Miguel Torga

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Miguel Torga 1907 - 1995

Miguel Torga

Miguel Torga 1907 - 1995

Miguel Torga 1907 - 1995

“…foi mandado, aos dez anos, para uma casa apalaçada do Porto…O pequeno criado ganhava quinze tostões por mês e dormia num cubículo…”

Miguel Torga 1907 - 1995

Adolfo Rocha, seminarista, Miguel Torga Fotobiografia

Miguel Torga 1907 - 1995

Escola Primária de S. Martinho de Anta, Miguel Torga Fotobiografia

"…a escola, ao fundo do povo, tinha mimosas à volta.”

Miguel Torga 1907 - 1995

Fazenda de Santa Cruz (Minas Gerais), Miguel Torga Fotobiografia

Miguel Torga 1907 - 1995

Miguel Torga 1907 - 1995

Adolfo Rocha, estudante de Medicina, Catálogo de Miguel Torga

Miguel Torga 1907 - 1995

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Adolfo Rocha nas pedras de Panoias, Catálogo de Miguel Torga

Miguel Torga 1907 - 1995

“Eu sou um homem de granito.”

“…a encarnação humana destas serras inamovíveis.”

Miguel Torga 1907 - 1995

Com a mãe, Miguel Torga Fotobiografia

Miguel Torga 1907 - 1995

Com o pai, Miguel Torga Fotobiografia

Miguel Torga 1907 - 1995

Miguel Torga | Grupo da Revista de Portugal, Miguel Torga Fotobiografia

Miguel Torga 1907 - 1995

“Como o Diário, também esta obra era registo da sua vida, mas, algumas vezes, sob nomes fictícios …”

Miguel Torga 1907 - 1995

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Miguel Torga 1907 - 1995

Miguel Torga 1907 - 1995

Miguel Torga 1907 - 1995

Miguel Torga 1907 - 1995

Ariane

Ariane é um navio. Tem mastros, velas e bandeira à proa, E chegou num dia branco, frio, A este rio Tejo de Lisboa.

Carregado de Sonho, fundeou Dentro da claridade destas grades... Cisne de todos, que se foi, voltou Só para os olhos de quem tem saudades...

Foram duas fragatas ver quem era Um tal milagre assim: era um navio Que se balança ali à minha espera Entre as gaivotas que se dão no rio.

Mas eu é que não pude ainda por meus passos Sair desta prisão em corpo inteiro, E levantar âncora, e cair nos braços De Ariane, o veleiro.

Miguel Torga 1907 - 1995

“Quanto a outras artes, que não a sua, havia de escrever na Nota autobiográfica de 1950: “Gosta de música, particularmente de Bach”. “Em pintura moderna admira Picasso, Siqueiros, Orozco e Portinari.”

“Gostava de ser pintor e chegou mesmo a pintar um auto-retrato que atirou ao mar no Portinho da Arrábida”.

Miguel Torga 1907 - 1995

Documento de apreensão da PIDE, Catálogo de Miguel Torga

Documento de apreensão da PIDE, Catálogo de Miguel Torga

Miguel Torga 1907 - 1995

“No dia de Natal, ainda encarcerado, “em vez dum aberto e jubiloso poema de natividade, pus-me a escrever um apertado soneto de letal desespero com a Pietà de Miguel Angelo a doer-me na lembrança”: “A Virgem Maria dum presépio ingénuo” “era agora uma Mãe dolorosa; e o menino das palhinhas , um homem morto estendido no seu colo”.

Miguel Torga 1907 - 1995

Na Figueira da Foz com Andrée, Catálogo de Miguel Torga

“A vida afectiva. A única que vale a pena. “

Em Julho (1940) casa com Andrée (Jeanne Françoise) Crabbé, estudante de nacionalidade belga

Miguel Torga 1907 - 1995

Apresentação da neta ao avô, Miguel Torga Fotobiografia

Miguel Torga 1907 - 1995

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Miguel Torga 1907 - 1995

Catálogo de Miguel Torga

Miguel Torga 1907 - 1995

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Monumento em Sabrosa, Catálogo de Miguel Torga

Miguel Torga 1907 - 1995

A MORTE

E o Poeta morreu.A sombra do cipreste pôde enfim

Abraçar o cipreste.O torrão

Caiu desfeito ao chãoDa aventura celeste.

Nenhum tormento mais, nenhuma imagem

(No caixão, ninguém pode Fantasiar).

Pronto para a viagemDe acabar.

Só no ouvido dos versos,Onde a seiva não corre,

Uma rima perduraA dizer com brandura

Que um Poeta não morre.

In Nihil Sibi, 1948 “Morro com duas convicções arreigadas: a de que não há terra mais bela do que a lusitana e outra tão infeliz”.

Miguel Torga 1907 - 1995

• Todas estas fotografias foram retiradas do site Miguel Torga 1907 - 1995 : A Voz do Chão (purl.pt/13860/1)