11

Guia de termos imobiliários

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Guia de termos imobiliários

Citation preview

Page 1: Guia de termos imobiliários
Page 2: Guia de termos imobiliários

2

Sou responsável pela criação

de conteúdo do Educa Simbo,

um portal de educação para

corretores de imóveis. Desde

que comecei a escrever so-

bre os conteúdos exclusivos

para profissionais do mercado

imobiliário, entrei em contato

com diversas imobiliárias rea-

lizando pesquisas para levar

sempre o que há de melhor

para dentro dessas empresas.

Isadora LopesJornalista do Simbo CRM

Page 3: Guia de termos imobiliários

Introdução

A

B - E

F - H

I - J

L - P

Q - Z

4

5

6

7

8

9

10

Page 4: Guia de termos imobiliários

4

Você, corretor, já deve ter passado algumas vezes pela situação de ouvir termos imobiliários e não saber o que é.

Frases como “você precisa conseguir a averbação do imóvel” ou “você já pagou o ITBI?” são comuns no merca-do imobiliário. Pior ainda é quando seu cliente pergunta o que significa algo e você não sabe responder.

Por isso, separamos os principais termos e siglas imo-biliárias para que você se livre de vez das dúvidas chatas e não deixe seu cliente sem resposta!

Page 5: Guia de termos imobiliários

5

Amortização: Termo comum para os clientes que aca-bam financiando parte do imóvel. Você pode, no momento da venda, informar que o comprador consegue “amortizar” a dívida com o passar dos anos. Ou seja, pagar parte dela além das parcelas normais.

Alvará: É o documento emitido pelo órgão público res-ponsável com autorização para incorporação e/ou constru-ção de projeto arquitetônico. Outro tipo de alvará é o de fun-cionamento. Se a construção é para um comércio, só poderá começar a funcionar depois que conseguir os documentos.

Área comum: Área de um condomínio que pode ser utilizada por todos os moradores, como os corredores, o sa-guão, o salão de festas e os locais de lazer.

Área útil: Soma das áreas internas de cada cômodo do imóvel, de parede a parede, sem contar sua espessura.

Área verde: Área do terreno com vegetação, que inte-gra o projeto paisagístico do condomínio.

Averbação: É a anotação feita pelo Cartório de Regis-tro de Imóveis de qualquer alteração que diga respeito ao proprietário (subjetiva) ou ao imóvel (objetiva). Um exem-plo muito simples é quando você mora na mesma casa há anos e resolve fazer um “puxadinho”. Sem a averbação, essa construção não está regular.

Page 6: Guia de termos imobiliários

6

Benfeitorias: Obras ou serviços realizados em um imó-vel ou condomínio, visando sua conservação e/ou melhoria.

Certidão negativa: Documento que comprova a exis-tência ou não de ação civil, criminal ou federal contra uma pessoa (física ou jurídica). Pode ser tanto o comprador quanto o vendedor do imóvel em questão.

Comprovação de renda: Exigência da instituição finan-ceira de que o pretendente a financiamento comprove com documentos (holerite, carteira de trabalho, declaração do Imposto de Renda) que ganha o suficiente para arcar com as prestações. O corretor pode orientar o comprador do imóvel sobre a comprovação de renda principalmente em casos de financiamento imobiliário.

Depreciação: Quando, por algum motivo, o imóvel perde seu valor de mercado. Pode acontecer por mau uso ou mesmo falta de conservação. Outro motivo que pode causar a baixa dos preços dos imóveis é o momento eco-nômico do país.

Escritura definitiva: A gente pode definir como um ato jurídico, lavrado em Cartório, em que o vendedor passa ao comprador a posse e domínio de imóvel. Ou seja, por mais ansioso que seu cliente esteja, o imóvel só será dele depois que tiver a escritura.

Page 7: Guia de termos imobiliários

7

FGTS: Com o surgimento do programa “Minha casa, Minha vida” aumentou o número de pessoas usando o FGTS para dar entrada no imóvel, mas muitas vezes não sabem exatamente o que é.

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é um valor depositado em conta poupança aberta pelo empregador. Por lei, todo mês o empregador deve depositar 8% do sa-lário do seu funcionário nesta conta, que rende juros e tem correção monetária. Além de poder usar para financia-mento imobiliário, também é possível sacar o dinheiro em caso de demissão ou em algumas situações específicas de doença.

Fiador: Pessoa que assume uma obrigação, como alu-guel, de outra pessoa, quando esta não arca com os paga-mentos.

Habite-se: Esse termo é mais famoso entre os cons-trutores. É o documento que diz que o imóvel foi construí-do seguindo as regras locais, que são estabelecidas pela prefeitura. Para conseguir o Habite-se, é necessário que o proprietário do imóvel ou construtora faça o pedido junto ao órgão competente da prefeitura, que deve providenciar uma vistoria no local para constatar se o que foi construído realmente condiz com o projeto inicial aprovado na prefei-tura. Por isso, não tem como dar um “jeitinho”. A obra será avaliada antes de ser aprovada.

Page 8: Guia de termos imobiliários

8

INCC: Índice Nacional da Construção Civil. Tem a fina-lidade de apurar a evolução dos custos das construções ha-bitacionais. É muito importante para as vendas de imóveis na compra, quando o cliente geralmente se interessa por esses valores.

Incorporação imobiliária: Esse termo pode muitas ve-zes confundir porque tem três usos diferentes. A primeira é a mais simples: quando uma construção é incorporada ao terreno. O segundo, que é o termo usado principalmente por advogados, é utilizado para explicar um prédio cons-truído no terreno de outra pessoa. O dono do terreno rece-be como parte do pagamento unidades do empreendimen-to. A terceira e última situação é quando nos referimos ao processo que permite a comercialização de um prédio que ainda está na planta ou em fase de construção. Ou seja: a famosa venda dos imóveis na planta, que está em alta.

ITBI: Na hora da compra do imóvel, é importante lem-brar ao seu cliente que reserve um dinheiro para o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis. Muitas vezes a pessoas esquece desse pequeno “detalhe”. É o tributo cobrado pela prefeitura sempre que há transmissão de propriedade de bens imóveis. Lembrando que esse valor quem deve pagar é o comprador.

Juro simples: Juro que é pago apenas sobre o valor do principal (ou montante) do empréstimo.

Page 9: Guia de termos imobiliários

9

Loteamento: é a divisão de uma grande área de terra em lotes menores destinados à construção civil. O respon-sável é o loteador, que pode ser tanto uma pessoa física, como uma empresa privada, um órgão público ou uma cooperativa.

Matrícula do imóvel: Número de registro do imóvel no cartório do Registro Geral de Imóveis, o mesmo desde sua construção.

Mora: É a demora e atraso na execução de uma obri-gação. Está em mora, por exemplo, aquele que não realiza um pagamento na data determinada (ou seja, está deven-do) e também quem se recusar a receber um pagamento na forma e prazo estipulados.

Opção de planta: Planta que difere em um ou mais aspectos da planta básica das unidades de determinado empreendimento. Com o aumento da venda de imóveis na planta, a maioria das construtoras oferece mais de uma opção para o cliente. Por exemplo: a mesma metragem do apartamento dividido em dois ou três quartos. O objetivo é que o cliente escolha a alternativa que mais se adequa a suas necessidades e estilo de vida.

Pré-lançamento: Fase que precede o lançamento ofi-cial de um projeto imobiliário, onde é convidada apenas uma parte exclusiva de clientes.

Page 10: Guia de termos imobiliários

10

Quitação: Quando o dono de um imóvel resolve pagar sua dívida integralmente. Isso pode ser feito tanto por meio de um dinheiro que ele mesmo guardou ou, também, com o uso do seu FGTS.

Rescisão: Rompimento ou anulação de um contrato. No setor imobiliário, é comum encontrar rescisão de contratos de imóveis ainda na planta.

SBPE: Assim como o “Minha casa, Minha vida”, essa é uma modalidade de financiamento. A sigla significa Sistema brasileiro de poupanças e empréstimos. Esta linha de crédito permite que o investidor parcele a aquisição da casa própria em até trinta anos.

SFH: Sistema Financeiro de Habitação. O objetivo é con-seguir captar dinheiro e pagar com juros baixos. Esse valor é utilizado para financiar imóveis. Pelas regras do SFH, o imóvel tem que ser para uso próprio do comprador, sendo permitida a utilização do FGTS para abatimento da dívida.

Valor de mercado: Valor de compra e venda de um imó-vel na prática. Geralmente, o próprio corretor de imóveis atri-bui um valor para o imóvel que será vendido.

Zoneamento: Estabelece o uso e a ocupação do solo e as atividades de urbanização. Em um município, existem zonas específicas que são definidas de acordo com as atividades que realizam.