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A GRI P OINT CURSOS ONLINE Curso Online com: Rodrigo Paniago e Rodrigo Estevam Munhoz Integração Lavoura-Pecuária www.agripoint.com.br/ cursos Para mais informações, [email protected] ou ligue para (19) 3432-2199 A GRI P OINT C URSOS O NLINE 5 perguntas e respostas sobre Integração Lavoura Pecuária 5 perguntas e respostas sobre Integração Lavoura Pecuária

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com: Rodrigo Paniago e Rodrigo Estevam MunhozIntegração Lavoura-Pecuária

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Integração Lavoura PecuáriaA ILP proporciona inúmeros benefícios por manter a terra ocupada, permitir a diversificação da produção, reduzir riscos de erosão devido ao plantio direto e manutenção da cobertura do solo e ser uma alter-nativa para reforma de pastagens. Mas, para aproveitar todos esses benefícios, é preciso implantar corretamente o sistema e manejá-lo de forma adequada a sua propriedade.

Confira neste E-book, 5 perguntas e respostas sobre Integração Lavoura Pecuária.

Todas as perguntas foram realizadas por alunos da última edição do Curso Online "Integração Lavoura Pecuária" e, respondidas pelo ins-trutor Rodrigo Paniago, engenheiro agrônomo, sócio da Boviplan Consultoria Agropecuária e com grande experiência na implantação e manejo de sistemas ILP.

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Aluno - Hoje o pequeno produtor, pode inserir uma área de ILPF? Essa área seria dividida em pastagem e área de produção de silagem, visando a produção de leite.

Rodrigo Paniago - Sim, sem dúvidas, a integração de atividades agropecuárias pode ser utilizada tanto pelo grande como pelo pequeno produtor. Contudo, é importante destacar que para cada tamanho de propriedade e para cada região onde a propriedade está inserida as opções de atividades serão diferentes. Para o pequeno as atividades de produção leiteira e madeira, o iLPF é bem interessante. Neste caso a produção de grãos entra apenas nos primeiros anos, a fim de baixar o custo da implantação e garantir a produção na área até as árvores estarem num tamanho (diâmetro de caule) em que os bovinos não poderão causar danos ao seu crescimento.

Especificamente no seu caso, onde a silagem é necessária como suplementação volumosa, os plantios consorciados são muito utilizados, isto é, o plantio de milho e capim, assim você poderá colher a sua silagem e em seguida terá a área formada com capim para o pastejo dos animais. Vale destacar que neste caso você acabará por ensilar uma mistura de plantas de milho com plantas de capim, com maior participação da primeira, mesmo assim esta silagem terá uma qualidade nutricional um pouco menor do que a silagem pura de milho. Contudo, na maioria dos casos o custo benefício ainda assim é melhor com o plantio consorciado.

Pergunta 1

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Aluno - Hoje o pequeno produtor, pode inserir uma área de ILPF? Essa área seria dividida em pastagem e área de produção de silagem, visando a produção de leite.

Rodrigo Paniago - Sim, sem dúvidas, a integração de atividades agropecuárias pode ser utilizada tanto pelo grande como pelo pequeno produtor. Contudo, é importante destacar que para cada tamanho de propriedade e para cada região onde a propriedade está inserida as opções de atividades serão diferentes. Para o pequeno as atividades de produção leiteira e madeira, o iLPF é bem interessante. Neste caso a produção de grãos entra apenas nos primeiros anos, a fim de baixar o custo da implantação e garantir a produção na área até as árvores estarem num tamanho (diâmetro de caule) em que os bovinos não poderão causar danos ao seu crescimento.

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Especificamente no seu caso, onde a silagem é necessária como suplementação volumosa, os plantios consorciados são muito utilizados, isto é, o plantio de milho e capim, assim você poderá colher a sua silagem e em seguida terá a área formada com capim para o pastejo dos animais. Vale destacar que neste caso você acabará por ensilar uma mistura de plantas de milho com plantas de capim, com maior participação da primeira, mesmo assim esta silagem terá uma qualidade nutricional um pouco menor do que a silagem pura de milho. Contudo, na maioria dos casos o custo benefício ainda assim é melhor com o plantio consorciado.

Aluno - Houve-se falar muito sobre a ILP em pecuária de corte. Tenho uma área de 7 ha que gostaria de destinar a pecuária de leite, a fazenda é de fruticultura e necessito de esterco para manejo orgânico. A questão é a viabilidade de rotação de cultura, possivelmente entre baquiária e milho (que seria usado como ração) para produção de leite em semi-confinamento.

Pergunta 2

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Rodrigo Paniago - As discussões ou recomendações deste curso tenderam mesmo para pecuária de corte, isto ocorre devido ao maior uso das tecnologias de sistemas integrados por esta atividade pecuária em relação à bovinocultura leiteira. Contudo, as tecnologias recomendadas não são diferentes para a pecuária de corte ou leiteira. A escolha pela pecuária leiteira para a produção do esterco é correta, apesar da possibilidade de se recolher o esterco em ambas as atividades, na pecuária leiteira esta ação é possível ao longo de todo o ano, já na pecuária de corte seria usual apenas em períodos restritos (confinamento de engorda no período seco do ano).

A produção do milho como fonte de alimentos para os bovinos, tanto pelo uso da planta inteira (silagem) como somente pelos grãos também é correta. O sorgo também pode ser encarado como alternativa para esta demanda. Contudo, dependendo do nível de produção, o uso de concentrados (milho por exemplo) pode ocorrer durante todo o ano, neste caso as vacas estariam mais tempo (todo os dias) dentro de local apropriado para o recolhimento do esterco, diferente do semi-confinamento que, em geral, é feito no próprio piquete da pastagem, onde a coleta do esterco não é simplificada (uso de pisos). Vale lembrar, que no caso da produção leiteira, o ideal é que além do uso de tecnologias para integração lavoura e pecuária, deve ser incluída a tecnologia do manejo rotacionado das pastagens, possibilitando um melhor aproveitamento da pastagem e, de quebra, gerando maior lotação das pastagens (mais animais numa mesma área). Neste caso, o ideal é que o período de ocupação seja de até 1 dia, mantendo a dieta, via pastagem, homogênea, isto é, evitando alteração de produção ao longo dos dias.

No caso da produção confinada os custos seriam mais elevados e, geralmente, com margem estreita, aumentando o risco da atividade leiteira. Por outro lado, com a produção integrada (frutas e leite), o resultado pode ser positivo, independente da questão do risco maior no setor pecuário da fazenda.

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Pergunta 3

Aluno - Quais espécies florestais são mais indicadas no sistema ILPF?

Rodrigo Paniago - As características e atributos desejáveis para árvores que serão utilizadas em sistemas agrossilvipastoris são: - associação com micorrizas; - capacidade de fixação de nitrogênio; - altura mínima de 7 metros, quando adulta; - arquitetura de copas do tipo flabeliforme, colunar, calciforme/cônica; elíptica vertical; - inserção de copa 6 metros do chão; - tipo fuste; - presença de raízes superficiais sob a copa; - tolerância a fogo; - potencial forrageiro (folhas e frutos);

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- velocidade de crescimento; - valor comercial (madeira, produtos não madeireiros); - produção de mudas; - copa rala e pouco densa, permitindo que a luz atravesse a copa até o chão.

As espécies mais utilizadas no Brasil são: eucalipto, pinus, mogno africano, cedro australiano, teca, pau de balsa e acácias.

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Rodrigo Paniago - As características e atributos desejáveis para árvores que serão utilizadas em sistemas agrossilvipastoris são: - associação com micorrizas; - capacidade de fixação de nitrogênio; - altura mínima de 7 metros, quando adulta; - arquitetura de copas do tipo flabeliforme, colunar, calciforme/cônica; elíptica vertical; - inserção de copa 6 metros do chão; - tipo fuste; - presença de raízes superficiais sob a copa; - tolerância a fogo; - potencial forrageiro (folhas e frutos);

- velocidade de crescimento; - valor comercial (madeira, produtos não madeireiros); - produção de mudas; - copa rala e pouco densa, permitindo que a luz atravesse a copa até o chão.

As espécies mais utilizadas no Brasil são: eucalipto, pinus, mogno africano, cedro australiano, teca, pau de balsa e acácias.

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Pergunta 4

Aluno - Será possível o pequeno produtor utilizar equipamentos manuais como a matraca para realizar o plantio de milho entre as fileiras de eucalipto? Depois deste plantio de milho ele pode realizar um plantio de forrageira a lanço nesta área?

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Rodrigo Paniago - Você pode fazer da forma como citou, como também, poderá fazer um plantio consorciado do milho com capim, mas neste caso, por conta da matraca, eu sugiro que você utilize o sistema Barreirão, que na verdade é o plantio do capim posterior ao plantio do milho. Neste caso, você faria a semeadura do capim no momento antes da capina das plantas invasoras na entrelinha do milho ou quando da adubação nitrogenada de cobertura, ambas as operações ocorrem geralmente por volta dos 30 dias após a emergência do milho.

Pergunta 5

Aluno - O sistema de forragem com braquiárias pode ser utilizado com fruticultura (café, cítricos, etc)? Quais os cuidados? Existe risco de compactação de solo devido ao pastejo?

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Rodrigo Paniago - Sim, pode ser utilizado. No oeste da Bahia já há casos de café irrigado com o pastejo de braquiárias. O importante é não descuidar para o capim crescer demais, causando competição com as plantas frutíferas, como também escolher bem o momento para iniciar este tipo de manejo, pois as plantas das frutíferas não podem ser muito pequenas, caso contrário os animais podem causar danos às mesmas.

A compactação do solo em áreas de lavoura, perene o anuais, motivadas pela integração com a pecuária é mínima, quando acontece ocorre nos primeiros centímetros e isso não impede o crescimento das raízes ou uso eficientes das semeadoras. Contudo, nos locais adjacentes aos bebedouros e saleiros esta compactação ocorre de forma mais intensa, mas representa uma área muito pequena em relação ao todo.

Na verdade o pastejo do capim causa um afofamento do solo, por assim dizer, pois a cada corte do capim pelos animais ou máquina a planta emite novos perfilhos para substituírem as folhas coletadas, a fim de aumentar a sua área de captação de energia solar, objetivando a fotossíntese. Conforme esta nova folha vai crescendo e o balanço de energia fica positivo, a planta passa a guardar novamente a energia em forma de carboidratos em novas raízes, já que as mais antigas foram "consumidas" para dar energia ao crescimento daquela nova folha. Desta forma, crescimento de novas raízes e o consumo das mais antigas vai criando pequenos canalículos no solo, causando uma espécie de afofamento do mesmo. Lembrando que os animais consomem em média apenas 50% do que a planta do capim produz de folha e talo, o restante vai ficando sobre o solo aumentando a matéria orgânica, aumentando a flexibilidade do solo, reduzindo os efeitos da compactação, seja por parte dos bovinos ou de máquinas.

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O Curso Online "Integração Lavoura Pecuária" terá umanova edição iniciando em 15/05. Aproveite para participar e

tirar as suas dúvidas sobre o assunto.

Apoio

Para mais informações:www.agripoint.com.br/curso/[email protected](19)3432-2199

Confira a programação completa em: www.agripoint.com.br/curso/ilp/

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