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Guia do formador 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL PROINFO INTEGRADO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL :: Guia do Formador :: BRASÍLIA, 2008 Primeira edição Leda Maria Rangearo Fiorentini

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL

PROINFO INTEGRADO

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL

:: Guia do Formador ::

BRASÍLIA, 2008

Primeira edição

Leda Maria Rangearo Fiorentini

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação a Distância

Diretoria de Produção de Conteúdos e Formação em Educação a Distância

Coordenação Geral de Formulação e Conteúdos Educacionais

Coordenação Geral da TV Escola

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Os textos que compõem o presente curso podem ser reproduzidos em partes ou na sua totalidade para fins educacionais sem autorização dos editores.Ministério da Educação / Secretaria de Educação a Distância

Telefone/fax: (0XX61)2104 8975 E-mail: [email protected] Internet: www.mec.gov.br

CURSO DE INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL - GUIA DO FORMADOR

Produção Editorial

Criação de íconesAndré Ramos (Döble Produções)

Editoração eletrônicaDöble Produções

CapaDöble Produções

Fotolitos e Impressão

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Centro de Informação e Biblioteca em Educação (CIBEC)

Introdução à educação digital : guia do formador. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância; 2008. 113 p.

1. Educação a distância. 2. Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional. I. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação à Distância.

CDU 37.018.43

Ficha CatalográficaISBN: 978-85-296-0097-0

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Apresentação........................................................................................................................................................................Mensagem aos formadores ..................................................................................................................................................

Parte I. O curso de Introdução à Educação Digital : orientações aos formadoresIntrodução ............................................................................................................................................................................1. Objetivos deste guia ..........................................................................................................................................................2. Proposta pedagógica do curso ..........................................................................................................................................

2.1. Os cursistas: perfis .....................................................................................................................................................2.2. Os formadores: funções ..............................................................................................................................................2.3. Os formadores: autoria e cooperação em rede ............................................................................................................2.4.Objetivos do curso Introdução à Educação Digital ........................................................................................................2.5. Organização do curso e Metodologia .........................................................................................................................

2.5.1. Unidades de Estudo e Prática ...........................................................................................................................2.5.2. Encontros presenciais e atividades a distância .................................................................................................2.5.3. Materiais didáticos do curso .............................................................................................................................2.5.4. Referenciais e estratégias de construção do texto das unidades ......................................................................

2.6. Avaliação e Certificação .............................................................................................................................................

Parte II. Comentários para a realização das atividades das unidades de estudo e prática01. Conhecimento dos materiais do curso .............................................................................................................................02. Orientações iniciais aos cursistas ...................................................................................................................................03. Ícones de comunicação e marcadores de estruturas do texto. ........................................................................................04. O encontro presencial de abertura do curso ...................................................................................................................05. Comentários sobre atividades da unidade 1: Tecnologias no cotidiano: desafios à inclusão digital e social ......................06. Comentários sobre atividades da unidade 2. Navegação, pesquisa na Internet e segurança07. Comentários sobre atividades da unidade 3. Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico ........................08. Comentários sobre atividades da unidade 4. Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão, netiqueta ...............09. Comentários sobre atividades da unidade 5: Elaboração e edição de textos ....................................................................10. Comentários sobre atividades da unidade 6: Apresentações para nossas aulas ...............................................................11. Comentários sobre atividades da unidade 7: Criação de blogs .........................................................................................12. Comentários sobre atividades da unidade 8: Cooperação e interação em rede ................................................................13. Comentários sobre atividades da unidade 9: Solução de problemas com planilhas eletrônica ..........................................

Referências bibliográficas .....................................................................................................................................................

SUMÁRIO

_____ 07_____ 09

_____ 10_____ 11_____ 11_____ 13_____ 15_____ 19_____ 22_____ 23_____ 25_____ 25_____ 26_____ 27_____ 32

_____ 33_____ 34_____ 35_____ 36_____ 40_____ 56_____ 70_____ 76_____ 85_____ 91____ 100____ 104____ 112

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A Secretaria de Educação a Distância, em 2007, no contexto do Plano de Desenvol-

vimento da Educação – PDE, elaborou revisão do Programa Nacional de Informática

na Educação – Proinfo.

Essa nova versão do Programa, instituído pelo Decreto nº 6.300, de 12 de dezembro

de 2007, intitula-se Programa Nacional de Tecnologia Educacional – Proinfo e postula

a integração e articulação de três componentes:

a) a instalação de ambientes tecnológicos nas escolas (laboratórios de informáti-

ca com computadores, impressoras e outros equipamentos e acesso à Internet banda

larga);

b) a formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o

uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs);

c) a disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídia e digitais,

soluções e sistemas de informação disponibilizados pela SEED/MEC nos próprios

computadores, por meio do Portal do Professor, da TV/DVD Escola etc.

Nesse contexto, surge o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnolo-

gia Educacional – Proinfo Integrado que congrega um conjunto de processos formati-

vos, dentre eles o curso Introdução à Educação Digital (40h) e o curso Tecnologias na

Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs (100h).

O objetivo central desse Programa é a inserção de tecnologias da informação e co-

municação (TICs) nas escolas públicas brasileiras, visando principalmente a:

a) promover a inclusão digital dos professores e gestores escolares das escolas

de educação básica e comunidade escolar em geral;

b) dinamizarequalificarosprocessosdeensinoedeaprendizagemcomvistasà

melhoria da qualidade da educação básica.

EsseProgramacumprirásuasfinalidadeseobjetivosemregimedecooperaçãoe

colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

APRESENTAÇÃO

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Caro(a) formador(a), Seja bem-vindo(a) ao Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Edu-

cacional – Proinfo Integrado.

Esse programa, promovido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), em parceria com o Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), é constituído por um conjunto de processos formativos que tem como objetivos promover a inclusão digital dos profes-sores e gestores das escolas públicas e dinamizar os processos de ensino e de aprendiza-gem com vistas à melhoria da qualidade da educação básica.

São duas as principais ações desse programa: o curso Introdução à Educação Digital (40h) e o curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs (140h).

O curso Introdução à Educação Digital tem como objetivo contribuir para a inclusão digital de profissionais da educação básica dos sistemas públicos de ensino (professores e gestores escolares). Tem também a intenção de promover a reflexão sobre o impacto das transformações provocadas pela evolução das mídias e da tecnologia na sociedade e, a partir do uso de recursos tecnológicos do computador, dinamizar as práticas pessoais e pedagógicas.

Desejamos sucesso na sua prática pedagógica e no atendimento aos cursistas.

A coordenação do curso

MENSAGEM AOS FORMADORES

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Introdução

Os temas, princípios e valores que aqui abordamos permeiam as orientações aos cursis-tas. Esperamos que compreendê-los contribua para que você possa atuar em consonância com o referencial teórico e metodológico que norteou a elaboração dos materiais do curso Introdução à Educação Digital.

O primeiro ponto é o reconhecimento das características da sociedade atual, que afe-tam os ambientes de educação e trabalho. Vivemos em um cenário sociocultural que afeta e modifica nossos hábitos, nossos modos de trabalhar e de aprender, além de introduzir novas necessidades e desafios relacionados à utilização das tecnologias de informação e comunicação - TICs. Os computadores começam a se fazer presentes em todos os lugares e, junto às novas possibilidades de comunicação, interação e informação advindas com a Internet, provocam transformações cada vez mais visíveis em nossas vidas.

Por isso, é importante saber que a equipe elaboradora dos materiais do curso Introdução à Educação Digital buscou familiarizar, motivar e preparar os professores e gestores escolares da rede pública de educação básica a utilizar computadores e seus aplicativos, bem como os recursos tecnológicos disponíveis na Internet.

Como formador, tenha clareza de que não se trata de um curso que se propõe a re-duzir o uso do computador a processos meramente operativos, embora reconheçamos que dominá-los é etapa necessária para a construção de esquemas mentais que facilitem seu uso.

No curso, estimulamos professores e/ou gestores escolares a desenvolver atividades significativas com os instrumentos tecnológicos do pacote Linux Educacional. Diversos temas foram abordados apoiando-se em reflexão sobre o contexto tecnológico da socie-dade do conhecimento, suas potencialidades e a necessidade de cada um empreender um esforço sistemático de clarificar o porquê e para que utilizar essas atividades na vida cotidiana e na escola com base em diálogo, criatividade e competência comunicativa.

Parte I. O curso Introdução à Educação Digital1: orientações aos formadores

1 Este guia do formador foi adaptado de texto de colaboração de Leda Fiorentini (2008) e do guia do curso TV na Escola e os Desafios de Hoje, 3ª

edição, Brasília: SEED & UniRede, 2003.

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1. Objetivos deste guia

n Refletir sobre inclusão digital e social e a contribuição do curso Introdução à Educa-ção Digital nessa direção, como parte de política pública de formação continuada de pro-fessores e gestores escolares.n Estimular a superação de representações ingênuas e equivocadas com relação à

tecnologia e seu papel no contexto da dinâmica social, com seus modismos tecnológicos, recursos e materiais didáticos vistosos que seduzem, mas nem sempre têm a adequada qualidade pedagógica.n Oferecer subsídios para a compreensão da proposta pedagógica do curso, como

referência para o planejamento, oferta, orientação acadêmica e apoio sistemático aos cur-sistas, em prol da aprendizagem.n Refletir sobre propostas para dinamizar a prática pedagógica dos formadores e a

vivência dos cursistas, com o uso de softwares livres utilizados no curso.n Refletir sobre aspectos e características da aprendizagem a serem levados em conta

nas atividades e no atendimento aos cursistas.n Estimular a organização e sistematização de conteúdos em vários tipos de textos, com

vistas à realização de atividades, experiências comunicativas e cooperativas de aprendiza-gem, dinâmicas, com e sem conexão à rede mundial de computadores, com cursistas e demais formadores. n Estimular a busca de soluções aos desafios provocados pelos diferentes perfis dos

cursistas, múltiplas possibilidades de trajetos de estudo e pesquisa, leitura, navegação, elaboração, socialização, produção, publicação de idéias, reflexões.n Estimular a pesquisa na Internet e a construção de blog do formador e outras formas

de publicação na rede.

2. Proposta pedagógica do curso

Sua proposta pedagógica está embasada nos seguintes fundamentos pedagógicos:Formaçãocontextualizadasignificativaquebuscaenvolverocursistanaanálisee•solução de problemas/questões que fazem parte de sua vivência.Promoção da autonomia do sujeito.•Interação na aprendizagem e construção do conhecimento.•

Que transformações provocam os

meios de comunicação integrados

aos computadores?

Quais os novos modos de aprender?

Qual o papel do educador ante as

tecnologias?

Como usar o computador nas

atividades escolares? E na vida

cotidiana?

Por que comunicar-se via Internet,

criar blogs e publicar conteúdos?

Como aprender a fazê-lo? O que

muda?

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Tecnologiascomomeioenãocomofim.•Relaçãoação/reflexão/açãoconstante.•Ênfase na aplicação prática no trabalho docente.•

Como projeto político-pedagógico, o curso procura garantir aos professores e gestores escolares oportunidades de exercício consciente e ativo de seu papel de protagonistas e interlocutores. Espera-se que se tornem aprendizes-autores e que socializem suas produções de várias maneiras e recebam contribuição dos demais, conectados ou não à Internet, contando com a orientação e apoio dos formadores, seus parceiros no curso e na prática profissional.

Entre os cursistas encontram-se professores e gestores de várias áreas curriculares, provenientes de lugares diferentes com sexo, idade, tipos e tempos de experiências profissionais variados. Tal variedade de perfis dos cursistas deve servir de referência ao planejamento, oferta, resultados e avaliação do curso. Como formador, sua experiência com a informática, a autoria e a docência também é variada e determinante do sucesso deste trabalho.

( D E S T A Q U E )

Consideramos tarefa essencial de todos valorizar a diversidade e a diferença que cadaumdoscursistaseformadorestrazemsuabagagempessoaleprofissionaleascaracterísticas e condições do contexto sociocultural e educacional em que atuam. Deve-se estimular o compartilhamento, o diálogo e a cooperação.

O curso contém atividades que partem da vivência dos cursistas e propõem um pro-cessoconstantedeação-reflexão-ação.Asatividadesserãopropostaseacompanhadaspelo formador, encarregado de proporcionar aos cursistas orientações pedagógicas que lhespermitamresolverosdesafiosprovocadospelousodocomputador,programas,fer-ramentas de edição, navegação, apresentação, comunicação, interação, produção coo-perativa e publicação na Internet.

O esforço de modernização do processo ensino-aprendizagem em que estão envol-vidos pessoas e instituições, apresenta algumas características essenciais e vantagens, entre as quais citamos a possibilidade de atender a diferenças individuais, favorecendo um enfoque construtivo e, no caso brasileiro, a superação das distâncias e das barreiras geográficas,dasdificuldadesdedeslocamentoeacesso,pormeiodasTICs.

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ORIENTAÇÃO ACADÊMICA AO LONGO DO CURSO

n planejada, controlada, realizada e avaliada pela equipe docente;

n incluída no material escrito - tutorial em papel e/ou na tela;n usando mapas conceituais e mapas mentais;

n orientação acadêmica/tutoria mediada:n presencial;n a distância;n por meio de atividades variadas e contextualizadas;p discussões virtuais;p comunicações virtuais por meio de mensagem, e-mail, videoconferência, audioconferência, telefone, fax, correio postal.

n comentários de atividades no material de estudo produzido pela equipe de autores: atividades para aprender;

n comentários e orientação pela equipe de orientação acadêmica/tutoria: atividades para aprender e para avaliação de desempenho;

n reordenamento de percursos e trajetórias;

n produções e reelaborações individuais, coletivas, grupais, cooperativas e colaborativas;

n atividades públicas e publicações.

Fonte: Fiorentini, 2007/UnB-DEX- mesa redonda sobre plataforma virtual de aprendizagem <www.aprender.unb.br>

Considerando que deixar de atribuir a devida importância aos recursos tecnológicos e ao seu uso em meios escolares corresponde a situar-se fora da realidade presente e futu-ra. Inúmeras pesquisas avançam nesta direção, reconhecendo que a tecnologia educativa tem potencial para dinamizar os processos de ensino e de aprendizagem à medida que valoriza a autonomia e os conhecimentos informais do aprendiz, deslocando-se a ênfa-se do ensinar para o aprender, para a aprendizagem por livre descoberta, colaborativa, cooperativa e construtivista, realimentando e redimensionando a prática de professores, alunos e gestores, fazendo com que a escola extrapole seus limites físicos interagindo efetivamente com o que se passa dentro e fora dela.

2.1. Os cursistas: perfisAoelaborarosmateriaisdocurso,trabalhamoscomumapossívelvariedadedeperfis

de experiência de nossos cursistas em relação às tecnologias em geral e ao mundo digital em particular.

De um lado, tomamos por base que a maioria dos futuros cursistas tem, pelo menos, contato indireto com as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) nas atividades da vida cotidiana, por exemplo: realizar compras e pagamentos em bancos ou

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lotéricas, manter comunicações telefônicas, ouvir músicas, assistir a programas de rádio, de televisão, etc.

Como os prestadores desses serviços utilizam equipamentos informatizados e em rede para oferecê-los ou veiculá-los, nossos cursistas, como usuários, utilizam terminais de acessoealgunsequipamentoscomotoca-fitas,rádio,toca-CDs,aparelhostelefônicos,telefones celulares, televisores, controles remotos, terminais bancários, caixas registrado-ras de supermercados, lojas, farmácias, lotéricas, terminais de informação sobre preços de produtos, entre outros.

Outros cursistas, em menor número, dispõem de laboratório de informática nas escolas em que atuam. Isso, entretanto, não quer dizer, necessariamente, que já os estejam utili-zando plenamente ou pelo menos em parte. Por outro lado, pelo menos têm acesso aos equipamentos caso desejem utilizá-los ou aprender a fazê-lo.

Muitos professores e gestores dispõem de computadores em suas residências e al-guns já têm conexão à Internet. Infelizmente, segundo estatísticas, muitos ainda utilizam alinhadiscada,quandooidealseriaabandalarga,oquedificultaetornalentootráfegode dados, anexos, imagens, especialmente de vídeos. Isso é particularmente relevante quando propomos trabalhar com materiais multimídia no curso e incorporá-los aos textos e apresentações de slides.

É comum que a maioria deles esteja no grupo dos imigrantes digitais - pessoas que procuram se adaptar a esse novo ambiente tecnológico, incorporando-o cada vez mais a sua vida cotidiana.

E há possibilidades concretas de encontrar, nas comunidades escolares em que os pro-fessores e gestores atuam, os chamados nativos digitais - pessoas jovens, que cresceram em ambientes ricos de tecnologia e as usam na vida cotidiana para estudar, relacionar-se, comprar, informar-se, divertir-se, trabalhar, compartilhar. A inclusão digital desses gesto-res e professores torna-se ainda mais necessária para uma convivência enriquecedora e cooperativa entre eles (imigrantes digitais) e os estudantes nativos digitais.

Na sociedade do conhecimento e

da aprendizagem, ninguém sabe

tudo. De um lado, sempre se pode

ensinar algo a alguém e, de outro, a

oportunidade de poder aprender com

outros, próximos ou distantes de nós

geograficamente falando.

S u g e s t ã o 1 : Levantamento do perfil dos cursistas

Detalheoperfildoscursistas,por turma/turno,criandoumaplanilhadecadastrocom o Calc, software livre que integra o Linux Educacional. Para isso precisará transformar esta planilha num formulário para os cursistas preencherem, caso ainda não o tenham feito na inscrição no curso. Nas linhas, insira o nome dos cursistas e nas colunas, os campos de cadastro ou

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vice-versa.Campos de cadastro sugeridos: a) dados pessoais (nome, endereço, telefone, idade, sexo, e-mail, blog, página Web); b) dados sobre matrícula no curso (turma, horário, formador);c)dadosprofissionais:(escola,endereço,telefone,e-mail,páginaWeb,áreadeatu-ação, carga horária, séries, turnos); d) dados de formação inicial e continuada (cursos realizados, instituição, ano); e) dados de experiência de produção de textos (título, assunto, destinatário, mídia usada (sonoros, visuais, audiovisuais, multimídia; impressos; CD-ROM, rádio, vídeo); site de hospedagem);f) expectativas em relação ao curso; g) familiaridade e manejo do computador; h)proficiêncianousodesoftwares(editoresdetexto,deapresentaçõesdeslides,decorreio eletrônico, de navegação na Internet); i) acesso ao computador fora do NTE e conexão à Internet;j) interesses que pretende atender a partir do curso; necessidades de material, de acesso, etc; k)dificuldades(vinculadasàsunidadesdocurso,atendimentosrealizados,encami-nhamentos de orientação acadêmica); l) disponibilidade para colaborar no curso (apoio a outros cursistas; outras atividades).

2.2. Os formadores: funçõesComo você pode perceber, não é uma tarefa fácil organizar um curso com um leque tão

heterogêneodeperfisdosprováveiscursistas.Masessaéanossarealidadeeautoreseformadores têm de atuar a partir dela ao propor materiais e atividades.

É com esses contrastes de vivência, manejo e uso de computadores e demais suportes tecnológicos que os formadores terão que lidar nas atividades do curso, o que não pode ser tido como problema, pois a experiência variada traz consigo muitas possibilidades de enriquecimento e trocas entre os participantes.

Como formador, não se deixe intimidar pelo desconhecimento desse tipo de trabalho, nem pela inexperiência, timidez e medo de errar de muitos cursistas. Ao contrário, essa é uma ótima chance de aproveitar e valorizar a experiência de cada um e de todos, de pro-

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mover um ambiente rico para estudar, praticar, buscar apoio e aprender a aprender mais e melhor, assim como de compartilhar, negociar, colaborar e cooperar.

O papel ativo de protagonistas e interlocutores dos formadores é referência básica da coordenação do curso, que reconhece como fundamental e decisivo a função que exercem nesse processo de trabalho, seja para viabilizar a proposta pedagógica em seus locais de atuação, seja para assegurar a qualidade da aprendizagem, em conformidade compolíticaspúblicasdeformaçãodequadrosdeprofissionaisdaeducaçãoedeinclu-são digital e social.

Tendo esse princípio como diretriz de seu trabalho como formador, cabe-lhe organizar grades horárias e planos de aulas aproveitando sua própria experiência na área, selecio-nando e elaborando (autoria e co-autoria) atividades em função das condições de infra-estrutura,doperfildoscursistassobsuaresponsabilidadeedaviabilidadederealizá-lasno tempo inicialmente previsto.

REFLEXÃO

Umadasmaioresdificuldadesdaspropostaspedagógicasécolocá-lasemprá-tica entre todos os participantes: autores, formadores, cursistas e coordenado-res e assegurar qualidade e construção colaborativa da concepção ao término do processo.

( D E S T A Q U E )

1. O lócus da formação será a escola e a formação será feita pelo NTE, em todas as escolas que têm o Proinfo 5.

2. Pode ser feita em escolas com ou sem conexão à Internet.3. Nos laboratórios das escolas que não tenham o Linux Educacional instalado, a

escola pode optar por: dual boot no micro; usar CD de boot do Linux Educacional ou CD de instalação do Linux Educacional.

4. As turmas serão compostas por professores e gestores, com um máximo de 20 cursistas, sendo 2 por microcomputador (prevendo-se uma margem de reserva de mais 10%).

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Caso seja necessário e viável, cabe-lhe ainda tomar decisões quanto à eventual am-pliação de carga horária, além de atuar de modo seletivo em relação ao material e ativi-dades e propositivo ao compor as experiências das turmas em que atuar como formador, até mesmo para agregar novos materiais e atividades ao curso sempre que considerar que podem contribuir para a aprendizagem. É o reconhecimento do valor da docência exercida pelos formadores.

5. Para a formação de turmas, o número mínimo de cursistas deve ser de 15 profes-sores (75%).

6. Os horários das turmas serão organizados de forma a atender às demandas dos professores e gestores das escolas.

Utilize o Calc para organizar

planilhas de caracterização de

perfís da equipe, dos cursistas,

das condições dos laboratórios, do

acervo de material com que poderá

contar no desenvolvimento do

curso, além de outros aspectos de

controle e acompanhamento das

atividades.

Qual a vantagem?

Dispor de informações objetivas

e atualizáveis que possam

apoiar decisões pedagógicas de

planejamento, acompanhamento,

controle e avaliação.

S u g e s t ã o 2 : Plano de trabalho - roteiro para caracterizar condições de atuação

Elabore, em conjunto com seus colegas de NTE, um plano de trabalho para a oferta do curso Introdução à Educação Digital nas escolas/turmas sob sua responsabili-dade, com base em diversos levantamentos propostos a seguir:A: Diretrizes, equipes, locais de atuação, turmas1) Diretrizes: conheça as diretrizes nacionais e o esboço inicial da oferta em cada NTE realizada nos encontros regionais de formadores, em que se detalhou o núme-ro de NTE por estado, o número de multiplicadores por NTE, a demanda de cur-sistas por NTE; as escolas com e sem conexão à Internet; o número de turmas por horários e turnos que serão possíveis e em que locais.2)Equipe:detalheoperfildaequipede formadoresdoNTE,criandoplanilhadecadastro com o Calc, software livre que integra o Linux Educacional.Campossugeridos:similaresaossugeridosparaoperfildoscursistas(sugestão1)3) Locais de atuação: detalhe as necessidades da equipe para viabilizar o deslo-camento para outras escolas que participem da oferta do curso e a realização das atividades naqueles locais. 4) Turmas: faça um quadro de turmas por turno, número de cursistas, formador e labo-ratório/escola (detalhe o horário de trabalho individual e o conjunto da equipe de forma-dores do NTE tendo em vista a composição de turmas do NTE, horários e turnos).

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B: Levantamento das condições dos laboratóriosElabore levantamento detalhado das condições de funcionamento do NTE em que atua e crie planilhas eletrônicas com o software Calc:1)Especificaçõesecondiçõesdefuncionamentodosequipamentosquefazempartedos laboratórios a serem utilizados na oferta do curso.2) Sistema operacional: no caso de ainda não ter o Linux Educacional instalado, qual a melhor opção para a escola: dual boot no micro; usar CD de Boot do Linux Educa-cional ou CD de instalação do Linux Educacional.3) Material permanente (câmera, scanner, impressora) e mobiliário (quadro branco, cavaleteouflipschart,muraloulocalparaafixarpôsteresetrabalhosdoscursistas);4) Materiais de consumo (papel, disquetes, cartolinas, canetas de quadro branco ou flipchart,fitasadesivas,pastas).5)Verifiquequestõesdeacessibilidadeeatendimentoaosportadoresdenecessida-des especiais.6) Deixe um campo para observações, onde registrará as atualizações e aquisições realizadas.C: Levantamento do acervo disponívelFaça o levantamento dos materiais disponíveis no acervo do NTE, escola e biblioteca escolar que possa ser utilizado no curso e crie planilhas eletrônicas com o software Calc para o registro dessas informações: 1) Conjuntos de materiais didáticos (impressos, CD-ROMs, DVDs, vídeos) que eventual-mente tenham sido preparados pelo NTE e que possam vir a integrar o acervo do curso.2) Conjuntos de atividades e dinâmicas que a equipe do NTE costuma utilizar e que possam ser utilizadas nas aulas presenciais do curso.3)Alternativasdeatuaçãoemcasodenecessidadesedificuldadesespecíficasdoscursistas,conformeseuperfil(atendimentoespeciale/ouhoráriosextrasparaativida-des, tutoria online ou por correio eletrônico).4) Exemplares de materiais que os cursistas possam trazer ao NTE.5)Bibliografiadaáreadetecnologiaseeducação(livros,revistas,artigos,jornais).6) Tutoriais e/ou passo a passo dos softwares que integram o Linux Educacional.7) Exemplares de cadernos de práticas de uso de programas de computador.8) Exemplos de textos formatados com imagens e vídeos inseridos, apresentações de slides e textos publicados em blogs que possam servir de referência aos cursistas.

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( S A I B A M A I S )

2.3. Os formadores: autoria e cooperação em redeUmimportantedesafioaosformadoresnessecursoéregistrarsuaexperiência(plano

detrabalho,planosdecursoedeaulas,proposições,modificações,novasatividadese/ou materiais) e avaliar sua contribuição à aprendizagem, como parte substantiva do pro-cesso, se quisermos aperfeiçoá-lo e atuar de modo cooperativo, da mesma maneira que está sendo proposto aos cursistas.

Isso requer que, como formador, você exercite também a função de autor, consolidan-do e socializando seus textos, propostas, materiais, atividades e dinâmicas, participando de atividades cooperativas de elaboração com os colegas, construindo comunidade de trabalho/aprendizagem em rede com os núcleos de tecnologia educacional do país.

Este curso se propõe a fazer com que cada um de nós mude a própria postura e o modo como utiliza o computador, seja como ambiente tecnológico, como ferramenta mental, como ambiente social na hora de estudar, produzir, comunicar-se, interagir e tra-balhar com os colegas e com os alunos na escola, de forma individual, em grupos e entre grupos.

Você temnasmãosodesafiodedescobrir novoscaminhosemodosdeatuarquefavoreçam um diálogo com a tecnologia ao promover a inclusão digital. O ideal é que, na comunicação e interação no curso, predomine uma via de mão dupla entre cursistas, cursistas e formadores, cursistas e seus alunos, gestores e professores, ampliando

O conceito de comunidade de trabalho e aprendizagem em rede (CTAR) foi cunha-do por professores da área de tecnologias e educação da Faculdade de Educação da UnB.Assim,reflete-senomododeconceituaraeducaçãotecnológicanaformaçãodoeducador, voltada para a democratização das oportunidades educativas e para a evo-lução continuada dos métodos de ensino em compasso com o desenvolvimento das tecnologias comunicativas, concebidas como fenômeno social e cultural que transcen-de os aparatos e as limitações tecnicistas de seu uso educativo. “Isso implica, como premissa,emnãocolocarosmeiosacimadosfins.”(fonte:SOUZA,AmaralinaM.etal.Outra educação a distância é possível: comunidade de trabalho/aprendizagem em rede (CTAR). Virtual Educa, Espanha, 2005).

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as possibilidades de interatividade, trocas de saberes, negociação compartilhada e cooperação. O resultado enriquecerá a experiência, a produção e a atuação de todos nós, conectados à Internet ou não.

Ao iniciarmos o curso Introdução à Educação Digital iniciamos, ao mesmo tempo, a segunda etapa de elaboração do material didático. É importante esclarecer, de início, que a versão atual, que você utiliza a partir de agora, é por nós considerada um material piloto em cuja elaboração pudemos contar com a contribuição de colegas da equipe de elabo-ração oriundos de NTE do Rio de Janeiro e especialistas do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de Brasília.

Porumasériederazõesquedificultaramaproduçãodostextoseoinícioiminentedasatividades previstas no cronograma de oferta dos cursos em âmbito nacional, manteve-se a edição do material na versão que você está recebendo agora. Tendo em vista os obje-tivos da inclusão digital e social que permeiam toda a proposta pedagógica do curso e conscientes de lacunas e aspectos que ainda podemos aperfeiçoar, estendemos a ótica de produção cooperativa aos formadores de todas as regiões do país.

Pretendemos elaborar uma nova versão do curso, a partir da revisão do material, para nele incorporar sugestões de atividades, dinâmicas, tutoriais, textos de aprofundamento, a partir de participação ampliada e de processos de elaboração cooperativa, com forma-dores de todo o país. Como viabilizar essa segunda etapa? Viabilizando a atual oferta.

Contamos com sua leitura atenta e anotações durante a execução das atividades, fundamentais para o aperfeiçoamento do curso, procedimentos e materiais didáticos. Como já havíamos mencionado, os registros da experiência ora iniciada são muito re-levantes para aperfeiçoarmos este curso, que integra programa de políticas públicas de inclusão digital.

Com essa diretriz em mente, sugerimos que leia os textos das orientações aos cursistas das Unidades de Estudo e Prática e o Guia do Formador, fazendo anotações de aspectos que requerem revisão da escrita, de procedimentos e sugestões de atividades e materiais que, certamente, já utiliza em sua prática pedagógica no NTE em que atua.

Utilize uma cópia do texto-base das unidades e faça anotações à margem dos pará-grafos a que se referem, para contextualizar a indicação que está fazendo; anexe cópias digitais de artigos e referências e, se necessário, inclua cópias impressas de dinâmicas.

Esperamos realizar atividades em ambiente virtual de trabalho e aprendizagem em rede e até em parceria com instituições de ensino superior nesse processo. Com sua efetiva colaboração, esperamos construir um banco de experiências com contribuições

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de formadores, coordenadores e elaboradores e socializá-las em portais, como o Portal do Professor, a que brevemente teremos acesso.

As sugestões a seguir visam auxiliar no registro do desenvolvimento e de suas obser-vações, mas você pode buscar outras formas, incluindo registros em áudio e em vídeo, por exemplo.

S u g e s t ã o 3 :

S u g e s t ã o 4 :

Registros de acompanhamento e controle do desenvolvimento das Unidades de Estudo e Prática de 1 a 9 e o desenvolvimento do curso (uma planilha por unidade)

Analise o texto das unidades, organize os campos referentes às atividades propostas e crie planilhas eletrônicas com o software Calc.n Nas linhas, insira o nome dos cursistas, para controle individualizado; se houver gru-pos (duplas) trabalhando em um mesmo texto e/ou material.n Nas colunas, insira o nome/nº de cada atividade prevista, textos elaborados pelo formador: atividades extras, materiais alternativos, dinâmicas usadas, orientações, tu-toriais, mencionando título, assunto, objetivo, mídia usada, site de hospedagem; su-gestões para aperfeiçoamento (idéias, materiais, atividades, dinâmicas, revisões, tu-toriais); observações sobre desempenho dos cursistas (participação em atividades e dinâmicas,dadosdedesempenho,facilidadesobservadas,dificuldadesobservadas,encaminhamentos de orientação acadêmica).

Visão geral das estratégias e materiais utilizados no desenvolvimento do curso

Reorganize dados dos materiais usados das planilhas referentes ao desenvolvimento de cada unidade de estudo e prática das unidades 1 a 9 e construa novas planilhas de registro e controle.Campos sugeridos: título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários, observações de qualidade, observações quanto ao uso, necessidades, sugestões.

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Temas sugeridos:- Atividades utilizadas no curso.- Materiais utilizados no curso.- Dinâmicas utilizadas no curso. - Tempo utilizado no desenvolvimento do curso (tempo utilizado em de cada atividade). - Textos elaborados pelos cursistas (título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários, etapas de edição e produção em que se encontrar).- Atividades de prática pedagógica com tecnologias (título, assunto, materiais e mídias usadas, site de hospedagem, destinatários, informações sobre utilização na escola, efeitos desencadeados resultados observados).- Atividades de orientação acadêmica: presenciais e a distância.- Atividades de elaboração cooperativa: presencial e virtual.- Relatórios diversos.- Registros da experiência realizados pelos formadores em diversas mídias.

2.4.Objetivos do curso Introdução à Educação Digital

Estecursovisaacontribuirparaainclusãodigitaldeprofissionaisdaeducação,bus-candofamiliarizá-los,motivá-loseprepará-losparaautilizaçãosignificativaderecursosde computadores (sistema operacional Linux Educacional e softwares livres) e recursos da Internet,refletindosobreoimpactodessastecnologiasnosdiversosaspectosdavida,dasociedade e de sua prática pedagógica.

Objetivos específicosnRefletirsobreoimpactodatecnologiaesuascontribuiçõesnavidacotidianaena

atuaçãoprofissional.n Conhecer e utilizar o sistema operacional Linux Educacional e outros softwares livres,

distribuídos em conjuntos com os computadores do Proinfo, que possam contribuir para a solução de necessidades, problemas e propostas pedagógicas mediadas por tecnolo-gias.n Desenvolver habilidades necessárias ao manejo do computador e de programas que

possibilitam a elaboração e edição de textos e de apresentações multimídia, a comunica-ção interpessoal, interatividade, navegação e pesquisa de informações, produção, coope-

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ração e publicação de textos na Internet.n Organizar e sistematizar conteúdos em vários tipos de textos, com apoio do compu-

tador e, se possível, de pesquisas na Internet.nRefletirsobrepropostasparadinamizarsuapráticapedagógicaeavivênciadeseus

alunos, com o uso de softwares livres utilizados no curso. n Participar de atividades, de experiências comunicativas e cooperativas de aprendiza-

gem, de dinâmicas, com ou sem conexão à rede mundial de computadores. nBuscarsoluçõesaosdesafiosprovocadospelasmúltiplaspossibilidadesdetrajetos

de estudo e pesquisa, leitura, navegação, elaboração, socialização, produção, publicação deidéias,reflexões.

2.5. Organização do curso e metodologia

Para organização deste curso elaboramos um mapa conceitual sobre a temática pro-posta, com a intenção de obter uma visão global deste processo formativo. Por ser uma ferramentacognitivadenaturezagráfica,éútilparasistematizarconceitos,suasrelaçõese interfaces, além de possibilitar uma visão sintética e ao mesmo tempo global do conte-údo e suas várias facetas de tratamento.

O que é um mapa conceitual?

E para que serve?

Qual a vantagem em utilizá-lo?

( D E S T A Q U E )

Os mapas conceituais são diagramas que ajudam a ver como as palavras-chave se relacionam entre si. Sua construção parte de uma tempestade de idéias sobre uma temática que, numa segunda fase, são estruturadas em torno a palavras-chave, suas ramificaçõeserelaçõesentreelas.

Ter uma visão global de início contribui positivamente para a aprendizagem ao funcio-nar como referência para o desenvolvimento das atividades e para a compreensão, para acompanhamento e avaliação do desempenho, pois permite evocar, organizar e represen-targraficamenteoquesevaiaprendendo.

Utilizamos este mapa como um organizador prévio das idéias principais, secundárias e alguns aspectos complementares das relações entre elas, que serão abordadas neste curso.

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por meio de

entre

Apoiadas em procedimentos, posturas e valores que permitem:

elaborar, redigir, editar, formatar, armazenar, imprimir, publicar, distribuir, discutir, animar, inserir, elaborar,animar, usar linguagens visual, sonora, multimidiática, criar em txt, html, pdf, flash, ppt, wav, mp3, jpg, gif.

com a finalidade de realizar

e suasmanifestaçõesna

Sociedadetecnologias

TICs,Computadores,

Redes:Intranet - Internet

Geradora de processos de:informação,comunicação, interação, atividade, interatividade, educação, educação digital.

Hardwares:monitor, teclado, drives, memórias, placas, estabilizador, impressora, escaner, câmara.

Softwares:Navegador, correio eletrônico, editor de texto escrito, wiki, editor de imagem fixa, sonora e audiovisual, editor de apresentações, editor de páginas web, planilhas, blog.

portais, sites, blogs pessoais, institucionais, cooperativos, temáticos, de enciclopédias e dicionários, de jornalismo, científicos, de busca.

homem e máquina, indivíduos e grupos, comunidades, comunidades de discurso países, governos e instituições.

cultura, vida cotidiana, profissões, comunicação, linguagem, interação social, academia, ciência, ...

. ações e reflexões entre indivíduos, grupos, instituições. discussões e proposições. definição de políticas. produções formais e informais, públicas e privadas. desenvolvimento. inovações. investimentos econômicos, sociais, tecnológicos, educacionais, comunicacionais.

busca, aprendizagem,formação, produção,pesquisa, ciência,construção,divulgação,armazenamento,socialização,competência comunicativa, gênero mediacional, solução de problemas.

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Esperamos que você, como formador, consulte-o ao longo das Unidades de Estudo e Prática e organize outros mapas conceituais relativos ao que for estudado em cada uma delas, como estratégia de aprendizagem e de ensino.

Mapa conceitual sobre tecnologias no cotidiano e desafios da inclusão digital e socialAutora: Leda Fiorentini – UnB, 2008

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2.5.1. Unidades de Estudo e PráticaCom essa sistematização, foi possível distribuir a temática do curso Introdução à edu-

cação digital em nove Unidades de Estudo e Prática, quais sejam:

Unidade1:Tecnologiasnocotidiano:desafiosàinclusãodigital•Unidade 2: Navegação, pesquisa na Internet e segurança na rede•Unidade 3: Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico•Unidade 4: Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão, netiqueta•Unidade 5: Elaboração e edição de textos •Unidade 6: Apresentações para nossas aulas•Unidade 7: Criação de blogs•Unidade 8: Cooperação e interação em rede•Unidade 9: Solução de problemas com planilhas eletrônicas•

2.5.2. Encontros presenciais e atividades a distânciaCada unidade prevê atividades de aprendizagem, envolvendo conceitos, procedimen-

tos,reflexõesepráticaspara4horassemanais.Foramprevistas4horassemanaisparacada unidade de estudo e prática, num total de 40 horas, que podem ser totalmente pre-senciais ou ser distribuídas em:n encontros presenciais semanais de, no mínimo, 2h; e n estudo a distância, guiado pelas Unidades de Estudo e Prática de, no máximo, 2h

por semana.

unidades

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Carga horária da unidade 4h 4h 4h 4h 8h 4h 4h 4h 4h

Orga

niza

ção Opção 1:

4h presenciais

Opção 2:

2h presenciais e 2h a distância

Total de horas do curso Introdução à educação digital: 40 horas

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Cabe aos formadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) planejar e re-alizar os encontros de formação com os professores e gestores nas escolas, utilizando oslaboratóriosdeinformática,deacordocomascondiçõesespecíficasdecadaescola,disponibilidade de seu(s) laboratório(s), demandas dos cursistas, etc. Além disso, realizar asadaptaçõesnecessáriasaoplanodetrabalhoespecíficoacadaturma,promoverdinâ-micas e práticas, elaborar formas de acompanhamento e orientação acadêmica.

Emboraaduraçãomáximadocursosejadedezsemanas,poderáserflexibilizadaeampliada,casoaequipedoNTEconsideremaisadequadoaoperfildoscursistasdastur-mas que atendem. Dependendo da disponibilidade dos cursistas e dos laboratórios nas escolas, é possível realizar-se mais de um encontro semanal, diminuindo, assim, o tempo de duração do curso e vice-versa.

2.5.3. Materiais didáticos do cursoOs materiais do curso visam a ampliar sua aprendizagem sobre mídias e tecnologias,

manejo do computador e de alguns programas no ambiente Linux Educacional e ainda a busca de possibilidades de aproveitá-la no cotidiano e na prática pedagógica. Apresen-tam-se em dois suportes que se complementam: n dois volumes de material impresso, de fácil consulta e manuseio em qualquer ho-

rário e local em que o cursista esteja. O material impresso é constituído pelo texto-base, intitulado Introdução à Educação Digital, organizado em nove unidades de estudo e prática, contendo objetivos e diretrizes de cada uma delas, textos, atividades, orientações de trabalho, práticas, tutoriais, referências bibliográficas e pelo Guia do Formador, que oferece uma visão geral do curso, a concepção norteadora, objetivos e unidades de estudo e prática, dinâmica da formação, orientações de estudo, acompanhamento e avaliação de desempenho e do curso;n um volume de material digital apresentado em CD-ROM, (um cuidado especial para

os que ainda não dispõem de conexão à Internet) constituído por textos em outros meios (sons, imagens, vídeos) e estruturas (hipertextos), como base para experimentar navega-ção e interações com os temas tratados nas unidades de estudo e prática. É fundamental que você conheça os materiais do curso e se familiarize com a proposta de trabalho or-ganizada pelos autores. Elabore sínteses e resumos para organizar a informação estudada e elabore mapas conceituais para auxiliar na visualização dos conceitos aprendidos.

Tenha em mente que o material didático do curso foi organizado como um material orientador para os formadores e de referência para os cursistas, que, a partir dele, pode-

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL

Introdução à Educação Digital

GUIA DO FORMADOR

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rão realizar as atividades propostas e consultá-las, sempre que o desejarem, nos locais e horários que lhes forem convenientes.

2.5.4. Referenciais e estratégias de construção do texto das unidades Trabalhamos com a intenção de criar oportunidades de aprendizagem de edição, nave-

gação,pesquisa,comunicaçãoeproduçãoquepudessemsergratificantesaoscursistas,articulando-as à experiência prévia, oriunda da trajetória social, tecnológica e educacio-nal de cada um, como base para o conhecimento, incorporação e uso consistente das tecnologiasdigitaisnavidacotidianaeprofissional.

É muito importante compreender que materiais educativos nãosãosuficientesparaesse desenvolvimento autônomo e criativo dos cursistas. Não basta criar materiais multi-mídia,disponibilizá-loseacharquesãosuficientesparaaprender.

Como formador, é preciso que se organize para orientar, monitorar, participar e contribuir para o progresso dos cursistas enquanto eles utilizam o material indicado nas atividades propostas. É preciso também que recepcione os cursistas, promova o desenvolvimento das atividades propostas, a contextualização, a orientação acadêmica, o acompanhamen-to, controle, registro e avaliação da experiência, além de cooperar no aperfeiçoamento da proposta pedagógica, dos materiais e procedimentos utilizados no curso.

Da parte dos cursistas, é preciso que se organizem para estudar, que reconheçam suas própriasnecessidadesedificuldadesdeaprendizagemerealizemaçõesadequadasparasolucioná-las de modo efetivo, exercendo controle e imprimindo ritmo que lhes assegure aprender o que foi proposto no tempo acordado.

Escrita e gêneros textuais digitais emergentes. Na elaboração dos textos das unida-des de estudo e prática também assumimos a experiência da escrita que o adulto apren-diz já tem ao entrar em contato com as tecnologias. Ela é potencializadora do letramento digital, já que a escrita está amplamente presente nos ambientes virtuais, o que amplia olequedepossibilidadesparaescrever,ler,reconfigurarconceitosepráticas,nasnovasformas de interação, novos formatos de comunicação interpessoal, produzindo novos gêneros textuais (Coscarelli & Ribeiro, 2005).

Procuramos recuperar padrões de comunicação interpessoal e de escrita como base para a introdução da escrita eletrônica e gêneros digitais emergentes (Marcuschi & Antô-nio Carlos, 2004) ao utilizar programas de edição de texto, comunicação via e-mail, nave-gação, produção de apresentações, construção de blogs e planilhas eletrônicas.

Gênero textual mediacional. Aproveitamos a contribuição de Sousa (2001 e 2006)

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sobre gênero textual mediacional, ao estudar textos para ensino a distância ou mediado por tecnologias, ao decidir por uma forma dialogada no desenvolvimento dos temas e reflexõespararealizaramediaçãopedagógicaentretemasemanejodocomputador,pe-riféricos, programas, ambientes virtuais.

Estruturas de tratamento do tema. Nos textos das unidades, propomos situações de estudo permeadas por atividades práticas e de passo a passo na utilização do computa-dor, periféricos, aplicativos, ao mesmo tempo em que buscamos aguçar a atenção dos cursistas para detalhes, procedimentos, efeitos, implicações nas vida cotidiana e nas pro-postasdeatuaçãoprofissional.Procureidentificarasestruturascorrespondentesnotextoeosmarcadoresqueasacompanham,assimficarámaisfácildiferenciá-las,asaber:n Objetivos de aprendizagem – norteadores do trabalho e da atividade dos participan-

tes. n Introdução – texto curto introduzindo a unidade de estudo e sua importância; n Destaque – informação ressaltada. n Questionamento, reflexão, discussão – aspectos destacados para levantar efeitos,

( S A I B A M A I S ) G ê n e r o t e x t u a l m e d i a c i o n a l

Para um texto apresentar características interativas e envolventes como gênero mediacional, os autores utilizam algumas estratégias lingüísticas e conceituais para simbolizar um contexto de interação, como uma sala de aula virtual. Usam estratégias lingüísticas como vocativo, o termo você, contextualização, paráfrase, estilo sintático (frases que formam seqüências veiculadoras de sentidos), expressões quemarcamofluxodeinformação,expressõesdestacadas,discursodireto,repetição,intertextualidade. Entre as estratégias contextuais, uso de notas de rodapé, atividades teóricas e práticas.

(Sousa, 2001 e 2006, Gênero textual “mediacional”: um texto narrativo e envolvente na perspectiva de um contexto específico. (Dissertação de mestrado e tese de doutorado). Brasília: Universidade de Brasília/ Instituto de Letras, 2001).

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manifestações, necessidades do que se estuda e do contexto de atuação dos cursistas.

n Leituras propostas – textos selecionados para aprofundamento como base para ati-vidades das unidades.

nVídeo–selecionadosparavariaraabordagemdatemáticaparaestimularareflexão.n Para saber mais – trazer mais informações ou experiência consideradas interessan-

tes para os cursistas. n Indicações de sites, blogs, links – para aprofundar a experiência e facilitar a pesquisa. n Atividades de elaboração, redação de texto, de plano, de proposta, de pesquisa, de

navegação, de execução, de produção. n Atividades de prática pedagógica – estimular o desenvolvimento de atividades na

escola em que os cursistas atuam. n Atividades a distância – relacionadas ao contexto dos cursistas, demandam tempo

para sua elaboração e realização; buscam aplicaçação e transferência de idéias, ha-bilidades, produção contextualizada na escola.

nConcluindo–sistematizaçãofinaleindicaçõesparaaspróximasunidades.nReferênciasbibliográficasdaunidade.nGlossário-aoladodotextoemqueapalavraaparece(namargem)eaofinaldotexto

impresso.Projeto gráfico.Asestruturasseexpressamnoprojetográficoquantoaotratamento

das relações entre forma e conteúdo dos textos das unidades. Utilizamos recomendações da área de educação a distância, de modo que o texto foi organizado em uma coluna prin-cipal com uso da margem para informação complementar, posicionamento de ícones para indicar atividades solicitadas no texto, questionamentos, glossário, comentários. Veja alguns exemplos:

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Apresentação Estamos iniciando o curso Introdução à Educação Digital. Esse curso integra um con-

junto de políticas públicas voltadas à inclusão digital. Esperamos que você participe da construção deste processo formativo, aprendendo sobre mídias e tecnologias, no contexto do Linux Educacional, e que maneje ferramentas de produção e outros programas de com-putador.

É importante que você também refl ita sobre a tecnologia digital e as possibilidades de mudanças que elas podem provocar em sua trajetória pessoal e profi ssional.

A chegada das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na escola traz de-safi os e problemas, cujas soluções vão depender das potencialidades de cada escola, do trabalho pedagógico que nela se realiza, de seu corpo docente e discente, de sua co-munidade interna e externa, dos propósitos educacionais e das estratégias que propiciam aprendizagem.

Precisamos compreender a realidade em que atuamos e planejar a construção de no-vos cenários, de novos saberes, com as novas tecnologias e aprender a lidar com a diver-sidade, a abrangência e a rapidez de acesso às informações, com novas possibilidades de comunicação e interação, novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento.

Não há um só caminho, nem uma só solução. Ao contrário, há uma gama de possibili-dades por meio das quais poderemos encontrar novas respostas para velhas perguntas.

TECNOLOGIAS NO COTIDIANO: DESAFIOS À INCLUSÃO DIGITAL

1. [ G L O S S Á R I O ]

Educação digital: oportunidade

para utilizar os meios digitais com

autonomia e participação, individual e

cooperativa; promoção do letramento

digital na prática social, como

capacidade de ler e intervir no mundo,

de modo que cada um decida quando,

como e para que utilizar a tecnologia,

como produtor, criador, compositor,

montador, apresentador e difusor de

seus próprios produtos, o que requer

domínio de técnicas específi cas de

interação e formação de saberes,

promovendo a inclusão social.

Inclusão digital: garantia de acesso

à informação, domínio das linguagens

básicas e de programas para, com

autonomia, criar conhecimentos,

elaborar conteúdos, comunicar-se

e expressar idéias; utilizá-los como

ferramenta de desenvolvimento,

inovação, participação ativa na

sociedade e emancipação.

Linux: é um sistema operacional,

software livre, que nasceu de um

projeto de Linus Benedict Torvald.

O nome Linux surgiu da mistura de

Linus + Unix. Para saber mais sobre a

história do Linux acesse a Wikipedia

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux>.

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Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:

n Conceituar o que são mídias e tecnologias e a evolução desses conceitos.n Refl etir sobre a utilização e a importância dos computadores e da Internet na sua vida

e na educação.n Conhecer alguns recursos básicos do computador. n Elaborar um texto contendo refl exões sobre o papel da tecnologia na sua vida e na

formação de professores e gestores escolares.

Introdução

O homem vem evoluindo socialmente e utilizando recursos da natureza em benefício pró-prio, transformando-os em ferramentas. Elas ajudam a criar “conjuntos de conhecimentos, formas e técnicas de fazer as coisas, costumes e hábitos sociais, sistemas de comunicação ecrenças,transmitidasdegeraçãoemgeração”(KenskiapudFiorentinieCarneiro,2000,p.14).

Olhe a sua volta. Muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana são ferramentas como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes, talheres, televisor, telefone, câmara fotográfica,aparelhosdesom,vídeos,computador.

Vivemos em um cenário de constantes e aceleradas mudanças, provocadas pelos avan-çoscientíficosetecnológicoseportransformaçõessociaiseeconômicas.Essasmudançasrevolucionam nossos modos de comunicação, de relacionamento com as pessoas, com os objetos e com o mundo ao nosso redor, encurtando distâncias, expandindo fronteiras, num intenso intercâmbio de produtos e práticas socioculturais. Nesse contexto globalizado, as novas mídias e tecnologias invadem nosso cotidiano e aceleram e aprofundam essas transformações.

Na sociedade contemporânea, pós-moderna, a tecnologia e, principalmente, a informá-tica estão presentes em toda parte. Na hora de votar, por exemplo, a urna eletrônica é um computador. Para sacar dinheiro, muitas vezes usamos um caixa automático. Nos dois casos, apertamos botões, dando instruções que precisam ser cumpridas para que as má-quinas executem as ações desejadas. Que tal conhecer alguns recursos básicos do com-putador?

[ G L O S S Á R I O ]

Mídia (do inglês media): designa os meios

ou o conjunto dos meios de comunicação:

jornais, revistas, TV, rádio, cinema, etc.

Tecnologia: termo que envolve o

conhecimento técnico e científi co e as

ferramentas, processos e materiais criados

e/ou utilizados a partir de tal conhecimento.

Dependendo do contexto, a tecnologia pode

ser:

n ferramentas e máquinas que ajudam a

resolver problemas;

n técnicas, conhecimentos, métodos,

materiais, ferramentas, e processos usados

para resolver problemas ou ao menos

facilitar a solução dos mesmos;

n método ou processo de construção

e trabalho (tal como a tecnologia de

manufatura, a tecnologia de infra-estrutura

ou a tecnologia espacial).

Autor da foto: Vaughan Willis Fig. 1.1: Na década de 1980, apareceram no Brasil os primeiros terminais bancários, iniciando assim a evolução da automação bancária. <http://www.sxc.hu/photo/794351

1. Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?

Agora vamos conhecer mais de perto o computador. É uma máquina capaz de variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados que precisa receberinstruçõesclarasparaqueexecuteasoperações.Muitasvezesficamosemfrenteaos computadores sem entender direito o que acontecem nessas máquinas.

Olhe para o microcomputador.

Ao ser ligado o computador, o sistema operacional (software básico) entra em funciona-mento, permitindo a operacionalização da máquina por parte do usuário. É o principal pro-grama do computador, responsável pelo controle do equipamento em si, gerenciando o uso dos dispositivos de entrada e saída de informações (memória, drivers, impressora, scanner) e demais programas (processadores de texto, planilhas de cálculo).

Pode-se dizer que o sistema operacional é o elo entre o homem e a máquina, criando uma interface amigável para o trabalho a ser realizado. Esse sistema permite o funcio-namento do hardware (parte física do computador e que corresponde ao conjunto dos componentes eletrônicos e mecânicos que dele fazem parte, como monitor, caixas de som, teclado, placa-mãe, placa de vídeos, memórias, entre outros) e a sua comunicação com os demais softwares do computador.

Fig. 1.2. Computador com os principais periféricos

monitorcaixa de som

teclado

mouse

gabinete

unidade acionadora de CD e DVD

unidade acionadora de disquete

Auto

r: Ed

uard

o Le

mon

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tp://

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w.s

xc.h

u/ph

oto/

7007

68

Que coisas você vê? Imagine quais são as suas funções. Que coisas podem ser feitas num

computador? O que você gostaria de aprender a fazer num computador? O computador pode

contribuir para melhorar os processos de ensino e aprendizagem? Como utilizá-lo para estes fi ns?

[ G L O S S Á R I O ]

Placa-mãe: uma placa de circuito

impresso eletrônico.

É considerado o elemento mais

importante

de um computador, pois tem como

função permitir que o processador – a

CPU - comunique-se com todos os

periféricos instalados. Na placa-mãe

encontramos também a memória,

os circuitos de apoio, as placas

controladoras, etc.

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Intr

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30

Para agilizar a visualização de detalhes dos comandos e ferramentas dos softwares usados, utilizamos a captura de telas e janelas dos softwares com setas para facilitar a localização de informações destacadas e esclarecer detalhes nelas contidos. Algumas imagens foram inseridas no corpo do texto imediatamente vinculado a elas. Outras, à margem, próximo ao parágrafo que as menciona. Veja alguns exemplos:

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ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 5

Vamos usar o teclado?Para digitar e introduzir informações no sistema que gerencia o programa editor de texto que vamos usar, você precisará utilizar o teclado, que possui teclas com letras, números e outras funções especiais.

Figura 1.4: Teclado alfanuméricoAutor da foto: Petr Kovar. Acessível em <http://www.sxc.hu/photo/875821> Figura 1.5: As teclas ENTER e SHIFT

Teclas SHIFT, ENTER e CTRL. No teclado, ao digitar, essas teclas se destacam pelas funções que executam: a tecla SHIFT por inserir a letra maiúscula e outros sinais gráficoseateclaENTERporenviarainformaçãoaosistemaquecontrolaoprograma,respectivamente, e ainda temos a tecla CTRL que acionado em conjunto com outras teclas pode ter uma função especial. Por exemplo, no editor de texto a tecla <CTRL> + a tecla <N>, ativa a função negrito, ou seja, tudo digitado após este comando sairá em negrito (para desabilitar esta função pressione novamente <CTRL>+<N>).

Alguns teclados mais recentes trazem uma seta para cima ou a palavra CAPS LOCK,aoinvésdapalavraShIFT.EateclaENTERapareceemduasposiçõesnote-clado, para facilitar a digitação de letras e de números. Localize-os.

Essas teclas são muito usadas na digitação de textos. Veja o porquê nas dicas ao lado. Antes de começar, experimente livremente as dicas para digitar um texto.

DICAS:1. Enquanto estiver escrevendo, você

não precisa se preocupar em mudar de

linha, porque o editor de texto faz isso

automaticamente.

2. Quando terminar de digitar um

parágrafo ou título, você pode apertar

a tecla ENTER (que indica fi m de

parágrafo), ou ainda se preferir mudar

de linha ou para dar um espaço a mais

entre as linhas, pressione <SHIFT> +

<ENTER>.

3. Se você quiser escrever uma letra

maiúscula, mantenha apertada a tecla

SHIFT e aperte a tecla da letra escolhida.

4. Para escrever uma palavra ou frase

toda em letra maiúscula, aperte a

tecla CAPS LOCK ou FIXA (em alguns

teclados) e depois digite normalmente.

Para voltar a escrever com letras

minúsculas, basta apertar CAPS LOCK

ou FIXA de novo.

5. Não se usa separar sílabas das

palavras, o computador faz isso para

você nos editores de texto.

6. Para digitar um caractere localizado

na parte de cima da tecla (!, $, %, ?, @ ,

&, ^ etc.), é só apertar ao mesmo tempo

SHIFT e a tecla do símbolo que você

quer escrever (estes caracteres são

chamados de caracteres especiais).

7. Se você quiser acentuar uma letra,

basta digitar primeiro o acento e depois

a letra. Ele irá aparecer depois que a

letra for digitada, o mesmo vale para

o Ç, em alguns computadores existe a

tecla Ç, mas caso o seu computador não

tenha esta tecla, basta digitar o acento

<´> + <C> e terá um Ç.

[ D E S T A Q U E ]

[ S A I B A M A I S ]

Que tal aprender a posicionar os dedos no teclado?

Você encontrará a posição dos dedos no teclado, para digitar corretamente, no link: <http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html>

Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digita-ção e memorizar a posição das letras e teclas mais importantes.

Visite o site indicado.

Vamos digitar? Figura 1.5: A tecla CAPS LOCK, quando ativa, transforma todas

as letras em maiúsculas.

Autor da foto: Stephanie Bretherton. Disponível em <http://www.sxc.hu/

photo/706127>

ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 2

Vamos por etapas:

n Recupere o texto manuscrito que preparou – servirá como base para a digi-

tação.

n Planeje o tipo de texto que vai usar: pode ser uma carta a alguém que não

está no laboratório, mensagem de abertura do jornal da escola em que trabalha

(mesmo que ainda vá criá-lo), folheto de divulgação dos conceitos estudados,

resenha, relatório do que aprendeu, ou outro que preferir. A escolha é sua.

n Reorganize o texto para atender às características do tipo de texto escolhi-

do: faça os ajustes que forem necessários, introduzindo elementos que faltam,

mexendo na estrutura de apresentação das idéias, no modo de concluir e assim

por diante.

n Essa etapa é fundamental daqui para a frente, pois seu texto começa a ter

caráter de publicação.

nUmavezabertooprogramaBrOffice.orgWriter, iniciaremosadigitaçãodo

texto de síntese que você elaborou a partir do vídeo, dos textos recomendados,

dasreflexõesrealizadasedotipodetextoqueescolheudigitar.

Já percebeu que as publicações

impressas podem tornar-se excelentes

projetos, pois permitem que os alunos

conduzam a pesquisa e compartilhem

seus pensamentos?

Que tal planejar uma publicação sobre

temas de interesse da comunidade

escolar?

Anime-se!

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ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 5

Vamos usar o teclado?Para digitar e introduzir informações no sistema que gerencia o programa editor de texto que vamos usar, você precisará utilizar o teclado, que possui teclas com letras, números e outras funções especiais.

Figura 1.4: Teclado alfanuméricoAutor da foto: Petr Kovar. Acessível em <http://www.sxc.hu/photo/875821> Figura 1.5: As teclas ENTER e SHIFT

Teclas SHIFT, ENTER e CTRL. No teclado, ao digitar, essas teclas se destacam pelas funções que executam: a tecla SHIFT por inserir a letra maiúscula e outros sinais gráficoseateclaENTERporenviarainformaçãoaosistemaquecontrolaoprograma,respectivamente, e ainda temos a tecla CTRL que acionado em conjunto com outras teclas pode ter uma função especial. Por exemplo, no editor de texto a tecla <CTRL> + a tecla <N>, ativa a função negrito, ou seja, tudo digitado após este comando sairá em negrito (para desabilitar esta função pressione novamente <CTRL>+<N>).

Alguns teclados mais recentes trazem uma seta para cima ou a palavra CAPS LOCK,aoinvésdapalavraShIFT.EateclaENTERapareceemduasposiçõesnote-clado, para facilitar a digitação de letras e de números. Localize-os.

Essas teclas são muito usadas na digitação de textos. Veja o porquê nas dicas ao lado. Antes de começar, experimente livremente as dicas para digitar um texto.

DICAS:1. Enquanto estiver escrevendo, você

não precisa se preocupar em mudar de

linha, porque o editor de texto faz isso

automaticamente.

2. Quando terminar de digitar um

parágrafo ou título, você pode apertar

a tecla ENTER (que indica fi m de

parágrafo), ou ainda se preferir mudar

de linha ou para dar um espaço a mais

entre as linhas, pressione <SHIFT> +

<ENTER>.

3. Se você quiser escrever uma letra

maiúscula, mantenha apertada a tecla

SHIFT e aperte a tecla da letra escolhida.

4. Para escrever uma palavra ou frase

toda em letra maiúscula, aperte a

tecla CAPS LOCK ou FIXA (em alguns

teclados) e depois digite normalmente.

Para voltar a escrever com letras

minúsculas, basta apertar CAPS LOCK

ou FIXA de novo.

5. Não se usa separar sílabas das

palavras, o computador faz isso para

você nos editores de texto.

6. Para digitar um caractere localizado

na parte de cima da tecla (!, $, %, ?, @ ,

&, ^ etc.), é só apertar ao mesmo tempo

SHIFT e a tecla do símbolo que você

quer escrever (estes caracteres são

chamados de caracteres especiais).

7. Se você quiser acentuar uma letra,

basta digitar primeiro o acento e depois

a letra. Ele irá aparecer depois que a

letra for digitada, o mesmo vale para

o Ç, em alguns computadores existe a

tecla Ç, mas caso o seu computador não

tenha esta tecla, basta digitar o acento

<´> + <C> e terá um Ç.

[ D E S T A Q U E ]

[ S A I B A M A I S ]

Que tal aprender a posicionar os dedos no teclado?

Você encontrará a posição dos dedos no teclado, para digitar corretamente, no link: <http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html>

Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digita-ção e memorizar a posição das letras e teclas mais importantes.

Visite o site indicado.

Vamos digitar? Figura 1.5: A tecla CAPS LOCK, quando ativa, transforma todas

as letras em maiúsculas.

Autor da foto: Stephanie Bretherton. Disponível em <http://www.sxc.hu/

photo/706127>

ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 2

Vamos por etapas:

n Recupere o texto manuscrito que preparou – servirá como base para a digi-

tação.

n Planeje o tipo de texto que vai usar: pode ser uma carta a alguém que não

está no laboratório, mensagem de abertura do jornal da escola em que trabalha

(mesmo que ainda vá criá-lo), folheto de divulgação dos conceitos estudados,

resenha, relatório do que aprendeu, ou outro que preferir. A escolha é sua.

n Reorganize o texto para atender às características do tipo de texto escolhi-

do: faça os ajustes que forem necessários, introduzindo elementos que faltam,

mexendo na estrutura de apresentação das idéias, no modo de concluir e assim

por diante.

n Essa etapa é fundamental daqui para a frente, pois seu texto começa a ter

caráter de publicação.

nUmavezabertooprogramaBrOffice.orgWriter, iniciaremosadigitaçãodo

texto de síntese que você elaborou a partir do vídeo, dos textos recomendados,

dasreflexõesrealizadasedotipodetextoqueescolheudigitar.

Já percebeu que as publicações

impressas podem tornar-se excelentes

projetos, pois permitem que os alunos

conduzam a pesquisa e compartilhem

seus pensamentos?

Que tal planejar uma publicação sobre

temas de interesse da comunidade

escolar?

Anime-se!

( S A I B A M A I S )

Variar estratégias de composição do texto e do percurso da aprendizagem

Uma estratégia mais segura dessa forma de organizar atividades de aprendizagem é usar perguntas que convidam a pensar (Scardamalia e Bereiter,1987, p. 241). Utilizar estratégias variadas que possibilitem mobilizar recursos cognitivos variados por parte dos estudantes explorando suas habilidades, conceitos, teorias, princípios, valores, comportamentos, a partir de situações concretas de aprendizagem, de problemas reais, contextualizados, promovendo a conscientização dos sujeitos aprendizes de seus processos mentais, assegurando mais oportunidades de participação ativa a partir de estratégias metacognitivas (Fiorentini, 2006, Mídias na Educação, Produção de textos didáticos).

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Veja alguns exemplos dessas estruturas e estratégias nos textos:

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Vamos navegar?

Neste curso vamos utilizar o software Iceweasel para navegar pela Internet.

Para tanto selecione o ícone na barra de atalhos quando for necessária a utiliza-ção da Internet. Mas, por enquanto, vamos ver os demais ícones da barra de atalhos.

Observe a tela do seu computador. Como dissemos na unidade anterior, você pode notar que há uma imagem de fundo (área de trabalho), e sobre ela estão ícones, que são atalhos para vários programas disponíveis.

[ S A I B A M A I S ]

Iceweasel é um navegador para a Internet, exclusivamente destinado às distribuições Li-nux baseadas no Debian (base do Linux Educacional). Ele traz as mesmas funcionalidades doInternetExploreredoMozillaFirefox.OnomefoipropostoporoposiçãoaosignificadodapalavraeminglêsFirefox(literalmente,“raposadefogo”):“Iceweasel”significaliteral-mente“doninhadegelo”.

Na parte inferior da tela, há a barra de atalho com os seguintes ícones:

INICIAR: Ao clicar sobre este íco-ne, um grupo de opções se abre. Os itens desta lista são categorias de programas (softwares aplicativos), de arquivos, entre outros.

Onde:

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização dos endereços. Cada página (site) também tem seu endereço. Veja um exemplo: http://www.mec.gov.br

http–éoprotocolodeidentificaçãoetransferênciadedocumentosnaInternet;www–significaqueoendereçoestánaWorldWideWeb;mec – é o domínio (nome registrado) do site;gov — é o código para sites de instituições governamentais;br – é o código para sites registrados no Brasil.

OBS.: Os Estados Unidos organizaram a Internet. Por isso é o único país que não usa siglaidentificadoraemseussiteseendereçoseletrônicos.

Percorrendo com o cursor a lista do menu, podemos abrir submenus.

PASTA DO USUÁRIO: Como vimos na unidade anterior, é o local onde criamos nossas pastas pessoais ou acessamos algum arquivo.

WIRELESS:Redesemfio,queproporcionaacessoàInternetsemanecessidadede conexão física.

SOFTWARE ICEWEASEL: Programa para acesso à Internet.

LIXEIRA: Local para preparar os arquivos selecionados para serem deletados (apa-gados).Ofatodeumarquivoestarnalixeiranãosignificaquejáfoiapagado.Oarquivo para ser apagado deve ser excluído da lixeira.

DICAS:Uma habilidade fundamental para

trabalhar com o computador é a

de ler a tela com atenção - prestar

atenção nas mensagens que nela

aparecem quando se clica alguma

coisa; estar atento aos menus e

submenus; verifi car o endereço

digitado antes de pressionar o botão

IR ou ATUALIZAR ou a tecla ENTER,

pois um erro de digitação pode levá-

lo a um site diferente do desejado.

Intr

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ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 3

Vamos usar o mouse?Movimente-o para a direita, esquerda, para cima e para baixo. Observou que a setinha se moveu de acordo com seus movimentos no mouse?

Fig. 1.3 – O mouse funciona como um apontador sobre a tela do computador e disponibiliza normalmente quatro tipos operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar.

Auto

r da

foto

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gelis

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Existem diversos modelos de mouse com um, dois, três ou mais botões, cuja funcio-nalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que se utiliza. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado. O modelo mais comum tem dois botões.

Veja na tabela os diversos tipos de cliques que você poderá utilizar:

TIPO DE CLIQUE DESCRIÇÃO

Apertar e soltar o botão esquerdo do mouse uma vez.

Clicar

Clicar duas vezes (duplo clique)

Apertar e soltar duas vezes, rapidamente, o botão esquerdo do mouse.

Apertar e soltar uma vez o botão direito do mouse.Clicar com o botão direito

Posicionar o ponteiro do mouse em algum objeto da tela, pressionar e manter pressionado o botão esquerdo enquanto move-se o mouse, arrastando o objeto selecionado até o local desejado.

Arrastar e Largar

DICA:Quando dizemos “clicar” estamos nos

referindo à ação de apertar um dos

botões do mouse. Diferentes tipos de

cliques nos permitem fazer diferentes

coisas.

Exercite o uso do mouse para

acostumar-se a usá-lo com mais

facilidade e agilidade.

ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 4

Vamos assistir ao vídeo “Do sonho aos ares” (Santos Dumont)? Agora que já está logado(a), vamos prosseguir nossos estudos sobre o tema desta unidade. Você vai utilizar alguns arquivos que estão no CD-ROM do curso – basta inseri-lo no drive do computador. Ele está programado para iniciar automaticamente. Vamos assistir ao vídeo? Nesta atividade, conte com a ajuda do formador para localizar o arquivo do vídeo sugerido.

“Do sonho aos ares” (Santos Dumont)

Fonte do ícone: Curso TV na escola e os desafi os

de hoje, v.2, p. 45

No vídeo, conta-se uma história que faz parte da evolução da tecnologia humana, a partir do esforço de Santos Dumont em construir um aparelho que permitisse ao homem voar, o que mudou a vida de todos nós.

Depois de assistir ao videoclipe de 3 minutos, que faz parte do acervo virtual do portal Domínio Público, procure relacionar os pontos mais importantes que surgiram, a partir das questões que se seguem:

Como a história abordada no vídeo pode relacionar-se com a evolução tecnológica em geral e com a informática em particular? Essa evolução afeta nossas vidas?Como a informática pode modifi car a sua vida profi ssional e pessoal?Alguma vez você sentiu necessidade de acessar a Internet?Para qual motivo?

[ G L O S S Á R I O ]

Portal Domínio Público: biblioteca

virtual à disposição de todos os

usuários da rede mundial de

computadores (Internet). Você pode

acessá-lo em:

http://www.dominiopublico.gov.br

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Como achar qualquer informação nessa montanha de dados?

A Internet permite que qualquer pessoa com um pouco conhecimento técnico publique informações na rede. Esta facilidade é muito boa, pois democratiza a divulgação de idéias. Porém cabe ao internauta a tarefa de selecionar a informação de qualidade e separar o que merece crédito do que é apenas um palpite de amador.

Nem tudo que está na Internet merece a atenção. O problema é que as informações de qualidade aparecem misturadas com as descartáveis.

Senopassadohaviadificuldadeemseobterasinformações,oproblemaagoraése-lecionar as de qualidade. A quantidade de informações na Internet é tão grande e diversi-ficadaqueépraticamenteimpossívelencontrartudodoqueseprecisasemousodeummecanismo de busca.

Existem excelentes ferramentas de busca na Internet, como o Altavista (http://br.altavista.com), o AlltheWeb (http://www.alltheweb.com), o Yahoo (http://br.cade.yahoo.com) e o MSN (http://www.msn.com). No entanto, hoje, para muitos, sinônimo de pesqui-sar na Internet é Google. Nenhum dos outros sites de busca conseguem ter a amplitude do Google.

O serviço Google Search foi criado a partir de um projeto de doutorado, em 1996, dos estudantes Larry Page e Sergey Brin da Universidade de Stanford/USA. Este projeto sur-giu devido à frustração dos seus criadores com os sites de busca da época. A idéia era construir um site de busca mais avançado, mais rápido e com maior qualidade de links. Brin e Page conseguiram seu objetivo e, além disso, apresentaram um ambiente extrema-mente simples.

Sempre é possível encontrar no Google o que se deseja, mesmo que o assunto seja complexo ou desconhecido. Para tanto basta utilizar as opções de pesquisa disponíveis.

Já usou alguma ferra-menta de busca na Inter-net?

É uma ferramenta que torna sua pesquisa mais fácil e, em geral, utili-za palavras-chave para localizar a informação sobre o assunto de inte-resse.

[ S A I B A M A I S ]

Ao batizarem o novo serviço de busca como Google, seus criadores pretendiam um nome que demonstrasse a imensidão da web: google foi escolhido por causa da expres-são googol (lê-se gugol - sua forma de escrita em Portugal). Googol é o número 10100, ou seja, o dígito 1 seguido de cem zeros.

Dinamizando sua prática

Começando a pesquisarVeja como é simples pesquisar utilizando uma ferramenta de busca na Internet. Preci-

samos utilizar o programa de navegação e estar conectados para poder acessar a página do Google, digitando na linha de endereço www.google.com e clicando no comando IR na barra de ferramentas do programa. Você irá visualizar uma página com uma caixa de texto no centro da tela, em que irá digitar o que deseja buscar.

ATIVIDADE DE PESQUISA 1

n Escolha um tema relacionado com sua área de atuação.

n Escolhido o tema, faça uma pesquisa utilizando o buscador Google.

n A partir dos resultados dessa pesquisa, organize uma lista de endereços virtuais que ofereçam recursos educativos para o melhor desenvolvimento do tema em sala de aula.

PES SAQUI

DICA:É muito importante que experimente

usar as outras ferramentas de busca

mencionadas nesta unidade, pois podem

facilitar seu trabalho. Nada como ter

opções na Internet, pois as ferramentas

podem ser especializadas. Use os

endereços fornecidos.

Figura 2.12: Página principal da ferramenta de busca Google.

1°- Digite o termo procurado nesta

caixa.

2° - Escolha a opção “página do Brasil”.

3° - Clique no botão “Pesquisa Google”.

[ Q U E S T I O n A M E n T O S ]

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termoquevocêquer;depoiscliquenobotãoabaixoquedizVerificardisponibilidade.Parao nosso exemplo, escolhemos o nome João e o sobrenome Silva, sendo que joao.silva é o login.

Agora devemos escolher nossa senha pessoal.

Vamos continuar o cadastro?

Observe que, quando digitar a senha, no lugar das letras aparecerá apenas asteriscos para preservar sua segurança.

O próximo passo é determinar uma senha, com a qual você poderá acessar suas mensagens e outras funções que os usuários do Gmail possuem. Note que a senhadeveternomínimooitocaracteres:istosignificaqueasuasenhadevesercomposta de pelo menos oito letras ou oito números, ou ainda oito números e le-tras misturados.

3

DICA:n Se quiser escrever seu nome e

sobrenome, use o símbolo chamado

underline no lugar do espaço.

Exemplo: maria_siqueira.

n O termo que você está escolhendo

fi cará antes de @gmail.com. Ou seja,

todos os endereços eletrônicos que

são criados no Gmail têm a mesma

terminação. O que muda em cada

e-mail é o usuário, que fi ca antes do

símbolo @.

n Lembre-se sempre de verifi car a

disponibilidade para o login escolhido,

clicando no botão “verifi que a

disponibilidade”, como mostrado

anteriormente.

JoãoSilva

joao.silva

Após escolher a senha, digitando-a na primeira caixinha, você deverá repeti-la para verificarseestácorreta.

Notequehánocantodireitoumpequenográficoquelheajudaráa“medir”oníveldesegurança de sua senha .

Escolhida a senha, o sistema oferece ao usuário uma oportunidade de lembrar de seu login, por meio de um mecanismo (quase todos os programas de e-mail possuem este recurso) que oferece uma série de perguntas para auxiliar o usuário a lembrar-se.

DICA:Você terá que decidir entre duas

opções relativas a confi gurações que

aparecem no formulário:

n Se você marcar a opção

“salvar as minhas informações

neste computador” signifi ca que

você estará aceitando que suas

informações (usuário e senha) fi quem

salvas no computador que estiver

usando. Se este computador for

público, nunca marque esta opção,

para a sua segurança e das suas

mensagens e informações pessoais.

Revise informações sobre segurança

na Internet na Unidade de Estudo e

Prática 2.

n Marcar a opção de “ativar o

histórico” pode ser interessante, pois

permite que as pesquisas que você

já fez fi quem salvas. Isso é positivo

quando queremos reencontrar uma

informação já procurada, mas que

não lembramos como foi encontrada.

O nível de segurança de uma senha

é muito importante, pois no dia-a-dia

sempre estamos utilizando diversos

tipos de senha, para bancos, acesso

a informações confi denciais em

cadastros, etc.

João

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Alémdisso,háodesafiodeseproporcionarcondiçõesparasedesenvolvercompe-tênciacomunicativa,autonomia,criatividade,contextualizaçãodasreflexõesepropostaspara a prática pedagógica, o que exige disponibilidade, estudo, pesquisa e organização pessoaldapartedeformadoresecursistas.Alémdodesafiodaelaboraçãodetextosdi-versos de forma negociada, compartilhada e cooperativa.

Algumas atividades são de prática pedagógica, buscando adequações ao contexto em que os cursistas atuam. Incluímos algumas atividades a distância para o aprofundamento no estudo dos assuntos e desenvolvimento de habilidades específicas; elas requeremmais tempo de execução que a duração de um encontro presencial do curso.

Outras atividades propostas demandam visitas a portais na Internet, visando o aprofun-damento de temas e possíveis usos em textos elaborados pelos cursistas.

Veja alguns exemplos:

2.6. Avaliação e certificaçãoSerãoconsideradas,parafinsdecertificação,afreqüêncianosencontrospresenciais

de formação e atividades produzidas pelo cursista ao longo do curso, segundo as orienta-ções e critérios fornecidos em cada unidade de estudo e pelos formadores. Cada cursista criará sua pasta de usuário no computador onde armazenará os textos produzidos em cada unidade, que serão avaliados e comentados pelos formadores. Ajude-os a organizá-la desde a primeira unidade.

A seguir, na parte II deste guia, comentaremos as atividades do curso presentes no texto das unidades de estudo e prática, como subsídio à sua atuação como formador.

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105

Você já pensou em utilizar o bate-

papo pela Internet nas atividades

escolares?

Poderia promover um debate sobre

temas polêmicos, sobre propostas

de ação, para tirar dúvidas, para

planejar alguma atividade coletiva,

para trocar impressões sobre algum

fato ou notícia recente.

Que tal convidar alguém para deba-

ter um tema com os alunos.

Ou planejar sua publicação com

a participação dos estudantes e

outros colegas.

O que acha dessas possibilidades?

Gostaria de desenvolver alguma

delas? Peça ajuda ao formador,

pois dependendo do número de

pessoas alguns cuidados extras

são necessários, além de guardar o

registro das idéias.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 4

Entre no site indicado pelo formador, onde estará disponível o fórum de discus-são. O tema dessa discussão é o papel do educador e as mudanças ocorridas com a inserção da tecnologia na sala de aula.Veja a pergunta que orientará a discussão de todos:Ocomputadornasaladeaulamodificaaformadedaraulas?Nisso,provavel-mente, todos concordam que sim. Mas o que exatamente muda? Vamos pensar nas relações entre as pessoas, entre professores e alunos. O que poderíamos destacar como mudanças provenientes do uso das tecnologias, principalmente do uso do computador e da Internet? O que passa a acontecer de novo, que antes não era possível? Como o educador passa a agir e qual é agora o seu papel nesta época de uso dos recursos de comunicação e interação?

Vamos discutir sobre isso, buscando compartilhar idéias e experiências?

Registre no fórum a sua opinião sobre este assunto, buscando levar em conta todos os pontos importantes, levantando questões para os colegas ou apre-sentando suas experiências. Você também pode responder ao comentário de outros colegas no fórum. O objetivo é que todos possam trocar idéias sobre es-sas mudanças na escola, já que elas provocam muitas angústias e incertezas.Caso não tenha acesso à Internet, converse com o formador e participe da di-nâmica sobre fórum de discussão. Lembre-se de que um fórum assemelha-se a uma discussão registrada (em livro de atas, computador, etc). Uma mensagem inicial desencadeia uma série de respostas, na qual os envolvidos argumentam econtraargumentamsobreumepisódioqualqueratéasoluçãofinal.

Bate-papo (Chat)

O chat é uma ferramenta de comunicação síncrona muito usada, pois possibilita a troca de mensagens de forma bastante ágil, rápida e, na maioria das vezes, breve. É uma conversa em tempo real, na qual os participantes digitam suas perguntas, respostas ou

Conversa em tempo real? O que isso signifi ca?

[ G L O S S Á R I O ]

Síncrono: Termo utilizado na

educação a distância para caracterizar

o ambiente em que alunos e

professores estabelecem comunicação

intermediada por computadores

de forma simultânea. No ambiente

síncrono todos estão em contato com

a rede ao mesmo tempo. Algumas

ferramentas de cooperação síncrona

são as vídeoconferências, os editores

cooperativos e as sessões de chat.

O ambiente síncrono difere-se do

ambiente assíncrono, em que não

há participação simultânea de

todos os envolvidos no processo de

ensino aprendizagem na rede de

computadores.

afirmações,sendoquetodosqueparticipamdestaconversavêemnateladocomputadortudo que foi digitado.

O chat pode ser muito útil para tomada de decisões, resolução de problemas, tempes-tade de idéias e fortalecimento laços sociais. Além disso, por acontecer em tempo real, os participantes têm a certeza de que a presença social existe, que há mesmo outra pessoa do outro lado da tela e, como a interação é muito dinâmica, o tempo passa despercebido e há muita interação.

Por outro lado, o chat mostra-se pouco adequado para atividades que exijam tempo maiorpararefletireelaboraridéias,informaçõeseconteúdosmaiscomplexos(Mercado,2005, p. 53).

Em educação, o chat é muito utilizado para conversar sobre determinados assuntos e debater sobre textos. É interessante combinar data e hora do encontro; início e término da discussão; tema a ser debatido; aspectos relevantes a focalizar; necessidade de media-dores e objetivos da conversa.

O chat, bem como outros recursos da Internet, possui algumas regras de uso que de-vem ser repassadas para os participantes. Tais regras fazem parte da prática do mundo virtual e também devem ser seguidas nas aulas via chat.

Alguns chats ocorrem entre duas pessoas, mas a maioria não possui restrição quanto ao número de participantes. Quando esse número é muito grande, existe o risco da con-versa se tornar tumultuada pelo excesso de frases e conversas, muitas vezes, paralelas. Quem se acostuma com o chat consegue acompanhá-lo mesmo com um número grande de pessoas.

O que acontece quando alguém

digita muito devagar num chat?

Será fácil coordenar a leitura da

tela e digitar ao mesmo tempo?

Será útil gravar a sessão de bate-

papo para leitura e discussão

posterior?

[ R E f L E X Ã O ]

Você já imaginou como deve ser conversar por escrito com várias pessoas ao mesmo tempo, sabendo que o registro e envio das mensagens é feito pela hora da emissão, isto é, pela ordem de envio?

Será possível manter a coerência de turnos conversacionais entre os que perguntam e osquerespondem?Ouaconversaçãoficatruncadaporqueasrespostasnãosãoparaasperguntas formuladas na mesma ordem. Pode ocorrer de uma pessoa perguntar algo e só ter a resposta umas dez mensagens depois e assim por diante. Como manter o interesse em obter as respostas aos comentários e a contribuição de todos?

Você tem alguma idéia para organizar e controlar esse processo e fazer com que seja

[ Q U E S T I O n A M E n T O S ]

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Cada página tem um endereço na rede. Você pode acessar qualquer homepage digi-tando o respectivo endereço, no espaço mostrado na Figura 2.2.

[ S A I B A M A I S ]

Cada endereço na internet tem um único URL.URLscomeçamcomletrasqueidentifi-camotipodeendereço,como“http”,“ftp”etc.Essasletrassãoseguidaspordoispontos( : ) e duas barras ( // ). Em seguida, o nome do computador é listado, seguido de seguido de um diretório e do nome do arquivo.

Agora observe os endereços a seguir. n O que têm em comum com o endereço do MEC? n Em que eles diferem do endereço do MEC?www.cade.com.br – Cadê, site comercial (.com) localizado no Brasil (.br).www.google.com – Google, site comercial (.com) localizado nos Estados Unidos.www.linux.org – site dedicado ao sistema operacional Linux, de uma organização não-

governamental (.org).www.ufcg.edu.br – Portal da universidade federal de Campina Grande. O (.edu) designa

que é uma instituição educacional.

[ G L O S S Á R I O ]

URL: abreviação de Uniform Resource

Locator. Trata-se de uma forma

padronizada de especifi car o endereço

de qualquer recurso, site ou arquivo

existente em um servidor da WWW. Os

URLs correspondem a um número que

identifi ca determinado computador em

toda a Internet.

Figura 2.1: navegador – Barra de endereço

Caso você não tenha acesso à Internet,

utilize o CD-ROM para essa atividade.

Barra de endereço

Barra de menu

Barra de ferramenta

A tela que se abriu é do WebEduc, o portal de conteúdos educacionais do MEC. Vamos conhecê-lo?

ATIVIDADE DE NAVEGAÇÃO 1

Clique no botão INICIAR, existente no rodapé da tela. Em seguida, procure In-ternet no menu que se abre e clique, um novo menu surgirá, procure o navega-dor Web Icewealsel.

n Digite na linha de endereço o seguinte: http://webeduc.mec.gov.br

n No teclado, em seguida, pressione a tecla ENTER.

N

Fig. 2.2. Linha de endereço

Fig. 2.3: Tecla ENTERAutor: Musuvathi J Ubendran<http://www.sxc.hu/photo/466514

Figura 2.4:página Inicial do portal webeduc.

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Parte II. Comentários para a realização das atividades das unidades de estudo e prática

Esta parte do Guia do Formador apresenta comentários e sugestões em referência aos materiais postos à disposição dos cursistas, incluindo orientações e texto das atividades principais das unidades de estudo e prática de 1 a 9. Boa parte das orientações para rea-lizar tais atividades já consta do texto. Selecionamos as principais que foram destacadas em boxes para comentar.

Os comentários que se seguem são sugestões dos elaboradores. Você já está acostumado(a) a atuar como formador(a) nas atividades desenvolvidas pelo NTE de que faz parte e não pretendemos aqui substituir a riqueza de sua experiência. Ao contrário, contamos com ela para que o trabalho se desenvolva com facilidade e qualidade, contex-tualizado ao ambiente em que você e os cursistas atuam.

Sinta-se à vontade para realizar os (re)arranjos necessários ao trabalho com sua(s) turma(s), utilizando seus conhecimentos e experiências prévias neste trabalho, textos, tu-toriais e dinâmicas. Leve em consideração sua convivência constante com colegas profes-sores e gestores e dela extraia elementos importantes para o trabalho que ora se inicia.

Observações de como eles percebem as tecnologias e as atividades nos laboratórios de tecnologia educacional são subsídios de outros cursos com que você conta de início. No futuro, contaremos com sua experiência a partir dos registros do seu trabalho, observações e sugestões para o aperfeiçoamento cooperativo do curso, em prol da inclusão digital e social.

1. Conhecimento dos materiais do curso

Observe e analise detidamente o material impresso do curso Introdução à Educação Digital, procurando realizar as atividades propostas com antecedência aos encontros pre-senciais. Esse procedimento lhe dará uma boa noção do tempo que os cursistas precisa-rãoedasdificuldadesquepodemencontraremconceitosmaiscomplexos.

Lembre-se de que o material foi organizado como referência para o estudo, a aprendi-zagem e o planejamento das aulas, assegurando a você, formador(a), liberdade de escolha do que fazer no tempo previsto para atividades presenciais e a distância, como também para preparar roteiros, exemplos e dinâmicas alternativas.

Utilize as sugestões como

contribuições dos elaboradores para

apoiar seu trabalho e dos cursistas no

percurso da formação continuada.

Conheça e analise os materiais do

curso e planeje as atividades de

sua(s) turma(s).

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2. Orientações iniciais aos cursistas

Observe que as orientações aos cursistas foram inseridas logo após a apresentação e a mensagem da coordenação do curso. Elas buscam responder a possíveis perguntas e dúvidas iniciais dos cursistas, com uma apresentação geral da proposta pedagógica e de alguns elementos importantes para o desenvolvimento do curso e de sua oferta.

É importante que você conheça bem as orientações ao cursista, o texto de cada unida-de de estudo e prática e que realize antecipadamente as atividades propostas.

Além de realizar encontros presenciais, é importante que você incentive os cursistas a reservarem um horário para estudar e realizar as atividades, preferencialmente em um diário.Talmedidalhesassegurarátemposuficienteparaleituras,reflexãosobreostemaspropostos, pesquisa e organização pessoal para realizar as atividades que requerem o uso do computador e da Internet, se tiverem acesso à conexão.

Use planilhas de controle criadas com o software Calc para acompanhamento do de-sempenho dos cursistas (consulte na parte I, no tópico 2.3, as sugestões 3 e 4). Suas anotações permitirão um atendimento mais individualizado a partir do que observar. Te-nha sempre aberto um arquivo de texto para tomar notas rápidas no computador, onde tambémpoderáanotarlinksconsultados,referênciasbibliográficas,tutoriais,dinâmicas,observações,reflexõespessoais,etc.Nãoseesqueçaderegistrarosacertosdetodos,inclusive os seus.

Estimule e oriente os cursistas para que aprendam a utilizar a seção Ajuda dos softwares, sempre que tiverem dúvidas. Isso contribui para criar a lógica necessária ao trato com o que está na tela do computador e a realizar as atividades a contento. Lembre-se de que estimulamos os cursistas no texto das unidades a considerarem os formadores como parceiros que poderão auxiliá-los nas atividades, facilitando e apoiando a aprendizagem.

3. Ícones de comunicação e marcadores de estruturas do texto

Identifiqueosíconeseosmarcadoresdeestruturasdetrabalhonotextodasunidades,para orientar os cursistas na leitura e realização das atividades.

Estimule a formação de hábitos de

estudo.

DICA:Fique atento(a) para perceber

rapidamente sinais de

constrangimento, de timidez no uso do

teclado e mouse, dificuldade de leitura

da tela do computador. Esteja perto e

oriente os cursistas para que possam

ter mais destreza. Procure aliviar

a tensão que aprendizagens novas

podem provocar. Crie um clima de

trabalho agradável, leve, descontraído

e aproveite os pequenos enganos,

distrações, para brincar com os erros

e mostrar que se pode aproveitá-los

para aprender. Se não ocorressem,

muitas vezes nem perceberíamos

adequadamente certos fenômenos

nem confirmaríamos as teorias

que usamos como referência para

trabalhar.

Sinais de timidez, dificuldades? Atue de

imediato.

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LEMBRETE: Incluímos em cada unidade do material impresso alguns ícones para facilitar a comuni-

cação com você. Fique atento(a):

N

PES SAQUI

CONSULTE O CD-ROM ACESSE À INTERNET ATIVIDADES PRÁTICAS

ATIVIDADES DE NAVEGAÇÃO ATIVIDADES A DISTâNCIA

ATIVIDADES DE EXECUÇÃOATIVIDADE DE ELABORAÇÃO ATIVIDADES DE PESQUISA

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4. Encontro presencial de abertura do curso É interessante realizar o encontro de abertura do curso antecedendo o início da Unida-

de 1. Esse intervalo de tempo é fundamental para que os cursistas iniciem a leitura pro-priamente dita e estudem os temas, preparando-se previamente para o encontro presen-cial no laboratório de tecnologia educacional. Assim fazendo, você assegura um tempo mínimo de estudo e resgate de aprendizagens prévias necessário ao desenvolvimento dos encontros presenciais em todas as unidades.

Com base na leitura das diretrizes e dos textos das unidades, planeje a atividade de abertura do curso, que deverá ser presencial, se possível com duração de 4 horas. Veja, a seguir, algumas sugestões para o planejamento:

S u g e s t ã o 5 :

Planeje a atividade presencial de abertura do curso, na qual o material didático será distribuído aos cursistas. n Recomenda-se que essa atividade tenha 4 horas (talvez seja interessante usar outra sala e não o laboratório, mas você decide o que é melhor diante das possibilidades da escola).n Planeje a atividade de abertura do curso.nPrevejatemposuficienteparaumaprimeiraleituradasorientaçõesaoscursistasdu-rante a atividade presencial de abertura do curso.n Prepare uma apresentação sua do curso e seus materiais, além de um informe para as turmas em que atua sobre aspectos mais administrativos, como matrículas, cadas-tro, horários, locais, dinâmica de funcionamento, normas e procedimentos de uso do laboratório, sistemática de controle de freqüência e trabalhos, e outros aspectos que considerar importantes.n Organize um plano de curso contendo o calendário de atividades das unidades de estudo e prática. Prepare cópias para os cursistas.n Programe atividades/dinâmicas de confraternização para que cursistas e formador se conheçam.

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A seguir, algumas sugestões de dinâmicas e atividades para a realização dessa ativida-de. Se desejar, utilize outras.

S u g e s t ã o 6 :

Atividades e dinâmicas para a atividade presencial de abertura do curso1. Apresente-se e levante as expectativas dos cursistas em relação ao curso por meio de dinâmica inicial para que todos os participantes se conheçam. Se necessário, utilize etiquetasoucrachásdeidentificação.2.Sedispuserdecâmerafotográficaoudevídeo,nãodeixedefotografartodosparafazer um mural.

Dinâmica sugerida:“ARede”(precisaráderolodebarbanteounovelodelã;sedis-puser de câmera no NTE, registre-a em vídeo ou pelo menos em áudio para retomar nofinaldocurso):a)Definaotempoparacadapessoausarapalavra,de1a2minutos,nomáximo(21pessoas x 2 min = 42 min).b) A primeira pessoa a falar segura o novelo, faz a apresentação pessoal, fala de suas expectativas em relação ao curso. c) Ao terminar, passa o novelo para a próxima pessoa que vai falar (importante: utili-zar seqüência livre de pessoas, para que as linhas da rede se cruzem). d) Prosseguir até todos falarem. Você, formador, também participa. e)Aofinal,comentecomoscursistasaatividadeemredeesintetizeasprincipaisexpectativasemrelaçãoaocursoeosignificadodoquefoiconstruídoemrede,cadapessoa como um nó sui generis, único.

3. Explore com os cursistas as tecnologias presentes na sala em que se encontram e no laboratório que será usado no curso.

Dinâmica sugerida:"IdentificareExplorarTecnologia"(total=20a30minaproxi-madamente).Observação importante: esta atividade antecipa trecho do texto da Unidade 1. Caso disponha de somente 2 horas na abertura do curso; deixe esta atividade para o início da Unidade 1.•Atividadedetempestadedeidéiaséparaqueoscursistasidentifiquematec-nologia presente na sala em que estiverem e sua importância na aprendizagem.

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- O ideal é que atuem em duplas: em pé e circulando pela sala, explorem toda a tecnologia percebida e comentem livremente, expressando suas idéias. 5 minutos bastam; reserve uns 15 minutos para sistematizar e concluir.- Anote no quadro as tecnologias e idéias mencionadas.-Aofinaldaatividade,sistematizeastecnologiasidentificadaseasprincipaisidéias sobre a importância para a aprendizagem. Oralmente, faça com eles a sistematização, eliminando as repetições, ordenando por importância – anotar a síntese dessa atividade.

3) O curso Introdução à Educação Digital (preveja de 1h30 a 2 horas para essa ativida-de) •apresentaçãodocursopelo(a)formador(a);•distribuiçãodomaterialdidáticoeinstruçãodecomoseráadinâmicadocursoecomo esse material será usado nas atividades presenciais e a distância:

- leitura das orientações aos cursistas.- discussão das orientações, solução de dúvidas e encaminhamentos

•distribuiçãodoplanodocursoecalendáriodeatividadesdaUnidade1:- leitura do plano do curso pelos cursistas;- discussão, solução de dúvidas e encaminhamentos.

4) Resistências às tecnologias da informática:nota importante: você pode deixar para realizar esta atividade no encontro presencial

da Unidade 1 caso disponha somente de 2 horas para este primeiro encontro presencial.

Agora que os cursistas já exploraram o material didático, conhecem a proposta peda-gógica e o plano de curso com o calendário acadêmico, é hora de iniciar o conteúdo do curso propriamente dito como aquecimento para a Unidade 1.Dinâmica sugerida:“MitoseResistênciasàTecnologiadaInformática”-debatecomtécnica do cochicho. a) Sugestão 1: ouvir música ou poesia sobre impactos da tecnologia - todos de pé. nSugere-seamúsicaKidVinil,docantorZecaBaleiro,masvocêpodeconheceroutramúsica, de outro cantor, ou poesia, literatura de cordel a respeito;- se tiver acesso ao disco, toque a música; - se não, distribua a letra e cante, ou declame, com os cursistas - se alguém conhecer a música, pode colaborar.

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n Em duplas ou trios: discutir sobre a letra (solicite cópia da letra da música à coorde-nação do curso se desejar utilizá-la).

b) Sugestão 2 – discutir a partir da questão proposta (distribua questões diferentes para cada grupo): questões sugeridas (distribuir em tirinhas):1) “Existe toda uma mitologia construída em torno da tecnologia e de seu potencial para melhorar nossas vidas, conduzindo-nos a uma sociedade melhor. Você já pensou sobre isso?” (Lacerda, 2001, p. 20)2) “Você acha que a tecnologia da informática tem o poder necessário para transformar a sociedade e a educação brasileiras? Se sim, de que modo? Se não, por quê?” (Lacer-da, 2001, p. 25)3) Que resistências você tem com relação à tecnologia? Tais resistências estão relacio-nadas com um posicionamento crítico ou apenas com a dificuldade de lidar com tal aparato?”(fonte:Lacerda,2001,p.23)4) Indique algumas aplicações da informática na educação. Acredita que o computador pode contribuir para o redimensionamento da prática pedagógica? De que modo? (La-cerda, 2001, p. 25)

c) Sugestão 3: discutir a partir de texto sugerido (distribuir em tirinhas)“Ao dizermos que a integração do computador aos programas de ensino é algo que “tem um forte componente cultural”, estamos retomando a idéia de que os professo-res atualmente em exercício, que têm a missão de preparar o terreno para esta “nova cultura”, foram formados em uma cultura precedente, distanciados do manuseio da informática na vida cotidiana ou como recurso pedagógico, tecnologia essa que sequer existia nos moldes que hoje conhecemos. Conseqüentemente, é bastante comum que professores estabeleçam, implícita ou explícitamente, relações conflituosas com a in-formática, manifestando fobias de toda sorte, preconceitos, receios, insegurança, limi-tação de visão , etc. (...) Vamos fazer uma análise de sua própria prática de formador de crianças, jovens e adultos, de seus receios e dificuldades em lidar com essa tecnologia nova em nosso cotidiano escolar. E não deixe de observar o que se passa em sua volta, com seus colegas e na escola de seus filhos.” (Lacerda, 2001, p.39-40)

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5. Comentários sobre atividades da Unidade 1 – "Tecnologias no co-tidiano: desafios à inclusão digital e social"

Estratégia de trabalho: nesta análise vamos intercalar comentários com cópias de frag-mentos de texto e de atividades para os cursistas contidas na Unidade 1. Manteremos títuloseasatividadesemboxesconformeotextodaunidadeparafacilitaraidentificação.Nossos comentários serão numerados. Faremos comentários e destaques em texto aber-to para não confundir com os utilizados no texto da unidade.

Procuraremos manter a referência de conteúdo usada no texto da unidade, mas em alguns momentos será preciso agrupá-la. Como o texto é explicativo e tem características detutorialoupassoapasso,algunstrechosserãosaltadosparaagilizarareflexão.

Com esta unidade iniciamos o curso Introdução à Educação Digital. O começo é um momento crucial. A partir dele podemos construir uma série de hábitos de estudo e traba-lho que repercutirão no curso como um todo.

As atitudes dos cursistas em relação ao computador, periféricos e programas precisam sertrabalhadasdemodoquesintammaisgratificaçãopeloêxitoobtidonasatividadesemenos inibição diante de eventual falta de destreza visual-motora no manejo do mouse e na leitura de tela.

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Apresentação Estamos iniciando o curso Introdução à Educação Digital. Esse curso integra um con-

junto de políticas públicas voltadas à inclusão digital. Esperamos que você participe da construção deste processo formativo, aprendendo sobre mídias e tecnologias, no contexto do Linux Educacional, e que maneje ferramentas de produção e outros programas de com-putador.

É importante que você também refl ita sobre a tecnologia digital e as possibilidades de mudanças que elas podem provocar em sua trajetória pessoal e profi ssional.

A chegada das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na escola traz de-safi os e problemas, cujas soluções vão depender das potencialidades de cada escola, do trabalho pedagógico que nela se realiza, de seu corpo docente e discente, de sua co-munidade interna e externa, dos propósitos educacionais e das estratégias que propiciam aprendizagem.

Precisamos compreender a realidade em que atuamos e planejar a construção de no-vos cenários, de novos saberes, com as novas tecnologias e aprender a lidar com a diver-sidade, a abrangência e a rapidez de acesso às informações, com novas possibilidades de comunicação e interação, novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento.

Não há um só caminho, nem uma só solução. Ao contrário, há uma gama de possibili-dades por meio das quais poderemos encontrar novas respostas para velhas perguntas.

TECNOLOGIAS NO COTIDIANO: DESAFIOS À INCLUSÃO DIGITAL

1. [ G L O S S Á R I O ]

Educação digital: oportunidade

para utilizar os meios digitais com

autonomia e participação, individual e

cooperativa; promoção do letramento

digital na prática social, como

capacidade de ler e intervir no mundo,

de modo que cada um decida quando,

como e para que utilizar a tecnologia,

como produtor, criador, compositor,

montador, apresentador e difusor de

seus próprios produtos, o que requer

domínio de técnicas específi cas de

interação e formação de saberes,

promovendo a inclusão social.

Inclusão digital: garantia de acesso

à informação, domínio das linguagens

básicas e de programas para, com

autonomia, criar conhecimentos,

elaborar conteúdos, comunicar-se

e expressar idéias; utilizá-los como

ferramenta de desenvolvimento,

inovação, participação ativa na

sociedade e emancipação.

Linux: é um sistema operacional,

software livre, que nasceu de um

projeto de Linus Benedict Torvald.

O nome Linux surgiu da mistura de

Linus + Unix. Para saber mais sobre a

história do Linux acesse a Wikipedia

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux>.

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Os primeiros termos técnicos da área da informática começam a ser utilizados. É hora de familiarizar os cursistas com essa nomenclatura, orientando-os a sempre utilizar o glossário para as palavras negritadas em azul no corpo do texto. Nesta etapa, algumas palavras fundamentais foram apresentadas em glossário aberto na margem do texto para facilitar a compreensão imediata com a leitura. Entretanto, há muitas outras que podem ser consultadas para aprofundamento.

Consultar o glossário é um importante hábito que deve ser estimulado desde o início.Por isso, sugerimos que você o utilize sempre nos encontros presenciais e, quando nave-garem pela Internet, que explorem alguns desses termos. Uma atividade opcional interes-sante pode ser complementá-lo com texto e imagem, assim que os cursistas estiverem com mais prática no uso do programa de navegação, para localizar informações nos sites e nos dicionários on-line de tecnologia.

A. Recuperando os objetivos de aprendizagem da Unidade 1n Conceituar o que são mídias e tecnologias e a evolução desses conceitos.nRefletirsobreautilizaçãoeaimportânciadecomputadoresedaInternetnasuavida

e na educação.n Conhecer alguns recursos básicos do computador. nElaborarumtextocontendosuasreflexõessobresuavisãodatecnologianasuavida

e na formação de professores e gestores escolares.

Veja-os no contexto do material impresso:

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Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:

n Conceituar o que são mídias e tecnologias e a evolução desses conceitos.n Refl etir sobre a utilização e a importância dos computadores e da Internet na sua vida

e na educação.n Conhecer alguns recursos básicos do computador. n Elaborar um texto contendo refl exões sobre o papel da tecnologia na sua vida e na

formação de professores e gestores escolares.

Introdução

O homem vem evoluindo socialmente e utilizando recursos da natureza em benefício pró-prio, transformando-os em ferramentas. Elas ajudam a criar “conjuntos de conhecimentos, formas e técnicas de fazer as coisas, costumes e hábitos sociais, sistemas de comunicação ecrenças,transmitidasdegeraçãoemgeração”(KenskiapudFiorentinieCarneiro,2000,p.14).

Olhe a sua volta. Muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana são ferramentas como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes, talheres, televisor, telefone, câmara fotográfica,aparelhosdesom,vídeos,computador.

Vivemos em um cenário de constantes e aceleradas mudanças, provocadas pelos avan-çoscientíficosetecnológicoseportransformaçõessociaiseeconômicas.Essasmudançasrevolucionam nossos modos de comunicação, de relacionamento com as pessoas, com os objetos e com o mundo ao nosso redor, encurtando distâncias, expandindo fronteiras, num intenso intercâmbio de produtos e práticas socioculturais. Nesse contexto globalizado, as novas mídias e tecnologias invadem nosso cotidiano e aceleram e aprofundam essas transformações.

Na sociedade contemporânea, pós-moderna, a tecnologia e, principalmente, a informá-tica estão presentes em toda parte. Na hora de votar, por exemplo, a urna eletrônica é um computador. Para sacar dinheiro, muitas vezes usamos um caixa automático. Nos dois casos, apertamos botões, dando instruções que precisam ser cumpridas para que as má-quinas executem as ações desejadas. Que tal conhecer alguns recursos básicos do com-putador?

[ G L O S S Á R I O ]

Mídia (do inglês media): designa os meios

ou o conjunto dos meios de comunicação:

jornais, revistas, TV, rádio, cinema, etc.

Tecnologia: termo que envolve o

conhecimento técnico e científi co e as

ferramentas, processos e materiais criados

e/ou utilizados a partir de tal conhecimento.

Dependendo do contexto, a tecnologia pode

ser:

n ferramentas e máquinas que ajudam a

resolver problemas;

n técnicas, conhecimentos, métodos,

materiais, ferramentas, e processos usados

para resolver problemas ou ao menos

facilitar a solução dos mesmos;

n método ou processo de construção

e trabalho (tal como a tecnologia de

manufatura, a tecnologia de infra-estrutura

ou a tecnologia espacial).

Autor da foto: Vaughan Willis Fig. 1.1: Na década de 1980, apareceram no Brasil os primeiros terminais bancários, iniciando assim a evolução da automação bancária. <http://www.sxc.hu/photo/794351

1. Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?

Agora vamos conhecer mais de perto o computador. É uma máquina capaz de variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados que precisa receberinstruçõesclarasparaqueexecuteasoperações.Muitasvezesficamosemfrenteaos computadores sem entender direito o que acontecem nessas máquinas.

Olhe para o microcomputador.

Ao ser ligado o computador, o sistema operacional (software básico) entra em funciona-mento, permitindo a operacionalização da máquina por parte do usuário. É o principal pro-grama do computador, responsável pelo controle do equipamento em si, gerenciando o uso dos dispositivos de entrada e saída de informações (memória, drivers, impressora, scanner) e demais programas (processadores de texto, planilhas de cálculo).

Pode-se dizer que o sistema operacional é o elo entre o homem e a máquina, criando uma interface amigável para o trabalho a ser realizado. Esse sistema permite o funcio-namento do hardware (parte física do computador e que corresponde ao conjunto dos componentes eletrônicos e mecânicos que dele fazem parte, como monitor, caixas de som, teclado, placa-mãe, placa de vídeos, memórias, entre outros) e a sua comunicação com os demais softwares do computador.

Fig. 1.2. Computador com os principais periféricos

monitorcaixa de som

teclado

mouse

gabinete

unidade acionadora de CD e DVD

unidade acionadora de disquete

Auto

r: Ed

uard

o Le

mon

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tp://

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w.s

xc.h

u/ph

oto/

7007

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Que coisas você vê? Imagine quais são as suas funções. Que coisas podem ser feitas num

computador? O que você gostaria de aprender a fazer num computador? O computador pode

contribuir para melhorar os processos de ensino e aprendizagem? Como utilizá-lo para estes fi ns?

[ G L O S S Á R I O ]

Placa-mãe: uma placa de circuito

impresso eletrônico.

É considerado o elemento mais

importante

de um computador, pois tem como

função permitir que o processador – a

CPU - comunique-se com todos os

periféricos instalados. Na placa-mãe

encontramos também a memória,

os circuitos de apoio, as placas

controladoras, etc.

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B. Ligar o computador e conhecer o Linux Educacional

1. Como você pode observar no texto, são pontos fundamentais desta unidade a ini-cializaçãodocomputador,doLinuxEducacionaledoeditordetextoBrOffice.orgWriter.São os primeiros passos. Por isso, trabalhe com cuidado a lógica envolvida no manejo do computador, teclado, mouse, tela e programas e explore positivamente a afetividade envolvida nos esforços solicitados nesse percurso. Trata-se de superar as primeiras bar-reiras experimentadas com as tecnologias digitais, que os cursistas costumam enfrentar nesse tipo de atividade.

2. As atividades introdutórias focalizam o cenário de constantes e aceleradas mudan-çasprovocadaspelosavançoscientíficosetecnológicoseportransformaçõessociaiseeconômicaseexploramseusimpactossobreaaprendizagem,avidacotidianaeprofis-sional. Isso nos leva a sugerir uma dinâmica:

Dinâmica sugerida:Façaumaatividadedotipo“tempestadedeidéias”paraqueoscursistasidentifiquematecnologiapresentenolaboratório.Oidealéqueselevantemeexplorem a sala em que estiverem. Depois, continua-se no laboratório.

3. Se você realizou atividade similar no encontro de abertura, retome os principais pontosdareflexãoanterioreprossiga(vejanaparteIdesteguiaassugestõesparaestaatividade).

Esta atividade é para um aquecimento em relação ao trecho que vão encontrar na in-trodução do texto-base da Unidade 1, página 20:

“Olhe à sua volta: muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana são ferramentas: como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes, talheres, televisor, telefone, câmara fotográfica, aparelhos de som, víde-os, computador.”

4. No tópico Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?, aproveite para ex-plorar o hardware e estimular os hábitos de ligar e desligar o micro. Explore detalhes dos computadores do laboratório de tecnologia educacional e permita que os cursistas se levantem para facilitar o manuseio do equipamento. Use o glossário para explicar as funções dos periféricos.

a) É oportuno agora explorar o papel do sistema operacional e software livre e os

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benefícios que seu uso pode trazer aos cidadãos e ao país. b) Momento de fazer o login e explorar o Linux Educacional, como é orientado no texto.

c) Chame a atenção para detalhes da tela do Linux, os ícones dos programas. Deixe-os explorar os ícones para observarem o conteúdo de cada um. Oriente onde clicar.

C. Conhecer o mouse e suas funções

1. Reserve um tempo para exploração do computador, mouse e tela, para que os cur-sistas percebam detalhes do hardware e dos periféricos. Estimule a percepção visual, fun-damental para a aprendizagem nesta etapa, seguindo as informações contidas no texto-base.

a) Faça-os explorar livremente o mouse para perceber as diferenças de cliques. Faz parte dessa seção a ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 3 e o box DESTAQUE que aparece no texto. Assegure um tempo conveniente a esta atividade. Vale a pena porque se constrói uma base segura para o futuro. Faça com que os cursistas se revezem nas duplas ao realizar essa atividade para familiarizar-se com o equipamento.b) Explore bastante (oralmente) o que o mouse provoca na tela – rastreie seu desloca-mento, faça com que percebam alterações no ícone do cursor conforme a operação. Estimule a atenção e a concentração visuais, não só a motora. Deixe-os exercitarem até alcançarem maior destreza.

ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 2

Vamos fazer seu login? Siga a orientação do tipo passo a passo do texto.Nomedousuário:digiteseunomeousuaprofissãooualgoqueoidentifique.No caso do Linux Educacional o nome do usuário é PROFESSOR, pois identi-ficaoperfildousuário.Senha: aqui digite sua senha, que deverá obrigatoriamente ser composta por caracteres alfa-numéricos, ou seja, apenas letras e números. Não use acentos, pontos, vírgulas e nenhum outro tipo de caractere que não seja letra ou núme-ro.

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2.Dominaromouseéumdesafioparaoadultoquenuncaoutilizou,principalmenteno que concerne coordenação motora e visual-motora, pois exige trabalho de percepção visual, tátil e coordenação da mão, dos dedos sobre uma superfície pequena, como o mouse, com botões com funções diversas. Faça-os manusear o mouse, ver como está construído para entenderem corretamente o que faz o botão direito, o esquerdo e o rola-mento. Esteja atento: como nem sempre o equipamento funciona bem, pode representar umadificuldadeamais.

3. Promova um clima leve, amigável, agradável e sem pressões nessa exploração inicial domouse.Aoperceberdificuldades, interfiracomoparceiro(a),coloque-seno lugardapessoa (empatia), tentando entender suas percepções e reações antes de interferir.

4.Brinquecomassituações,façaaspessoasriremdesuasdificuldades,procurealiviar

Dinâmica sugerida com o uso do mouse: interação por meio de imagens (requer preparo prévio). Esta atividade precisa ser criada previamente, para que você tenha tempo de selecionar e inserir arquivos de imagem nos micros do laboratório.

Objetivos: ajuda a criar um clima de auto-conhecimento e de conhecimento coletivo. Favorece o relacionamento interpessoal, principalmente entre os participantes das du-plas por computador. Todos se surpreederão com o impacto da imagem e seus efeitos sobreaspessoas.Aafetividadeafloracombinadacomacogniçãoeamotricidade.

Como funciona: selecione imagens sugestivas (aves voando, pôr-do-sol, mar, mon-tanhas,flores,árvores,amizade,quadrosfamosos,locaisdacidade;podeincluirima-gens animadas, como emoticons, cartõesmusicais e assim por diante – fica a seucritério).n Insira-as num arquivo no desktop, como uma galeria de fotos/imagens (pesquise

na Internet – pode preparar uma seqüência de slides, se preferir; nesse caso terá de orientar os cursistas sobre a transição de slides com o mouse).n Peça aos cursistas que abram o arquivo e as visualizem, clicando com o mouse. n Peça que selecionem a imagem que mais lhes chamou a atenção (individualmente

ou em duplas) e comentem o motivo dessa escolha oralmente. Incentive-os a verbaliza-rem suas percepções e sentimentos. n Se dispuser de aparelho datashow no laboratório, poderá projetar as imagens.

Será ótimo, porque a atividade torna-se ainda mais coletiva. Nesse caso, os cursistas se revezam para clicar na imagem escolhida, ampliá-la e comentar seus motivos. Todos trocam idéias depois de cada fala.

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o peso que elas possam trazer para quem as vivencia. Essa leveza afetiva nessa ativida-deéfundamentalparaqueapessoasuperedificuldades,medos,timidezebarreirasdequalquer tipo. Não se esqueça de valorizar o papel do erro na aprendizagem. Muito do que se sabe hoje, originou-se de descobertas espontâneas a partir de erros e/ou enganos cometidos.

5. Lembre-se de que a aprendizagem é situada, depende das condições em que se dá, de quem participa dela, da pressão da imagem social da pessoa, do conteúdo da atividadeefica impregnadadacargaafetivavivenciadanomomentoemqueocorre.Éprecisoassegurarque,aoevocaressaexperiência,ela,defato,sejagratificanteparaoscursistas,principalmenteaquelesquemanifestaremmaisdificuldadeouinibiçãoperanteo equipamento. Aqui o papel do formador é de parceria, coleguismo e o momento é de sensibilidade e disponibilidade para com o outro e seus sentimentos.

D. Atividade de reflexão apoiada em vídeo

1. Organizar-se para que os cursistas usem o mouse para assistir ao vídeo, "Do sonho aos ares" (Santos Dumont). Esta atividade requer preparo prévio: a) disponibilizar o arqui-vo do vídeo na tela dos computadores para facilitar o acesso – também está no CD-ROM; b) elaborar sinopse depois de assistir ao vídeo e disponibilizar em arquivo na tela.

ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 4

Agora que já está logado, vamos prosseguir nossos estudos sobre o tema des-ta unidade. Você vai utilizar alguns arquivos que estão no CD-ROM do curso; basta inseri-lo no drive do computador; ele está programado para iniciar auto-maticamente. Vamos assistir ao vídeo? Nesta atividade, conte com a ajuda do formador para localizar o arquivo do vídeo sugerido.

“Do sonho aos ares” (Santos Dumont

Fonte do ícone: curso TV na escola e os desafios

de hoje, v.2, p. 45

2. Explore o conteúdo do vídeo e o próprio vídeo. O motivo dessa escolha foi trabalhar a idéia da evolução de tecnologia a partir da atividade humana. Todos os detalhes são interessantes, inclusive a tecnologia preto e branco do vídeo e a qualidade da gravação. Faça comparações com a situação atual da aviação e da produção de vídeos.

3. Discuta o esforço de Santos Dumont em construir um aparelho que permitisse ao

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ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 1 (PÁGINA 28)

Você vai explorar e responder essas e outras perguntas escrevendo sobre você, sua vida e atividades que desenvolve, buscando resgatar seus momentos de relacionamento com algum tipo de tecnologia e com computadores. Primeirodeixesuasidéiasfluíremlivremente,anotando-aseprocurandoorga-nizá-las. Em seguida planeje seu texto ou faça um roteiro. Escreva e revise suas idéias e o texto elaborado. Completando esta atividade, mais adiante nesta unidade, você utilizará um pro-grama de edição de texto para registrar a sua síntese, que surgiu a partir do vídeo,“Dosonhoaosares”.

homem voar e que iniciou uma série de transformações em nossas vidas, gerou novos materiais, mudou formas de transporte e muitas outras coisas. Contribuiu para a quebra de paradigmas da época. Estimule-os a comentar as características e as mudanças ob-servadas no vídeo e na vida atual.

4. Como essa atividade serve de base para elaborar um texto que será digitado e edi-tadocomoprogramaBrOffice.orgWriter,reservetempoparaessareflexão.Useasques-tões propostas no texto da Unidade 1 na página 27 para orientar essa discussão:

“Como a história abordada no vídeo pode relacionar-se com a evolução tecnológica em geral e com a informática em particular? Essa evolução afeta nossas vidas? Como a informática pode modificar a sua vida pro-fissional e pessoal? Alguma vez você sentiu necessidade de acessar a Internet? Para qual motivo?”

E. Atividade de reflexão apoiada na elaboração de texto síntese a partir do vídeo e do debate

1.Apósadiscussão,oscursistaselaboramumtexto(manuscrito)contendoasrefle-xões mais importantes e que será utilizado para edição nesta e em outras unidades. Se houver possibilidade, os cursistas podem complementar a redação para o próximo encon-tro. Veja as orientações para a redação:

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F. Atividade de reflexão apoiada em resgate de conhecimentos prévios sobre a escrita e gêneros textuais

1. Este é o momento de resgatar conhecimentos prévios dos cursistas em relação à expe-riênciadelescomaescrita,quejáfazpartedavidadelespessoaleprofissional.

2. Recupere esse texto, na página 28."Você já chegou neste curso sabendo ler e escrever, além de utilizar textos escritos e orais em sua prática pedagógica. Será que alguma coisa muda porque passamos a incorporar o computador em nossas práticas sociais de escrita?"

a) Reserve tempo para que discutam livremente a partir da leitura em pequenos grupos para agilizar o pensamento e a troca de idéias. b) Destaque o conceito de gêneros textuais. Peça-lhes que consultem o verbete gêneros textuais, destacado em negrito no texto da unidade na página 29.c) Comente com eles os gêneros textuais conhecidos e os que estão mencionados na dica ao lado, que está na página 29.d) Promova a discussão das alterações que podem ocorrer nos gêneros textuais que os cursistas mencionarem quando se passa a utilizá-los no computador.e) Explore características conhecidas dos textos escritos, como se detalha no trecho que está na página 29.

"Alguns elementos costumam estar presentes nos textos escritos, como títu-lo, autoria, parágrafos, letras, sílabas, acentuação, sinais gráficos, elementos de destaque, marcas de ritmo, de interlocução, símbolos icônicos, ilustrações, es-quemas gráficos, tabelas e na organização do texto, como introdução, desenvol-vimento, considerações finais, referências bibliográficas, glossário, atividades, destaques, questionamentos, organizadores prévios e assim por diante."

f) A importância desta atividade exploratória é o foco na forma de elaboração dos textos, a partir da experiência prévia dos cursistas com textos e seus formatos que ajudará a per-cepção de detalhes importantes no momento da digitação e depois na edição.

[ G L O S S Á R I O ]

Gênero textual: padrão de comunicação

criado pela combinação de forças

individuais, sociais e técnicas implícitas

numa situação comunicativa. O gênero

textual estrutura a comunicação ao

criar expectativas que os participantes

partilham acerca da forma e do conteúdo

da interação, atenuando assim a pressão

da produção e interpretação. (Erickson,

2000, p.3)

DICA: Exemplos de gêneros textuais

podem ser orais, como o

telefonema, a cantiga de ninar;

escritos, como a carta comercial, a

carta pessoal, o cardápio, a receita

culinária, a bula de remédio, a

tirinha de jornal, a aula expositiva,

as instruções de uso, o romance, o

índice remissivo, o bilhete, o conto,

o anúncio classificado, a notícia

de jornal, o editorial, o artigo

científico, etc. São familiares,

não? O que muda quando se usa o

computador?

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G. Iniciando o uso do editor de texto BrOffice.org Writer

1. Estamos iniciando o tópico. Foi feita apenas uma chamada para que os cursistas percebam que vão mudar de atividade passando para a digitação. Mas há atividades pre-paratórias antes disso ocorrer efetivamente. Veja algumas delas:

G.1. Atividade de digitação com exploração do tecladoA atividade é conhecer o teclado e suas funções especiais na digitação. Trabalhe em

duplas, deixe os cursistas se movimentarem à vontade para que possam explorar detalha-damente o teclado. Veja a atividade de execução proposta, que está na página 30.

a) Faça uns exercícios orais de repetição para que memorizem a localização das teclas principais (como brincadeira mnemônica – ou seja, associar rimas, palavras, letra de música a detalhes que desejamos memorizar);n Sugestão: dividir o teclado em cinco áreas: os números, o alfabeto, os sinais grá-ficos,asteclasENTER,ShIFT,CONTROL,CAPSLOCK,DELETE,BACKSPACE,ALT. Por último, as teclas de funções. Não esqueça de destacar a tecla PRINT-SCREEN, pois será útil em outras unidades na edição e inserção de imagens e captura de telas e janelas.b) Explore todas as orientações contidas no texto da unidade sobre o teclado.c) Se dispõe de conexão à Internet, estimule-os a visitarem o site indicado na página 31 para aprender a digitar com mais agilidade.

ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 5

Vamos usar o teclado? Para digitar e introduzir informações no sistema que gerencia o programa editor de texto que vamos usar, você precisará utilizar o teclado, que possui teclas com letras, números e outras funções especiais.

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ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 2

Vamos por etapas:

n Recupere o texto manuscrito que preparou – servirá como base para a digi-

tação.

n Planeje o tipo de texto que vai usar: pode ser uma carta a alguém que não está

( S A I B A M A I S )

Que tal aprender a posicionar os dedos no teclado?

Você encontrará a posição dos dedos no teclado para digitar corretamente no link: <http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html>Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digi-tação e memorizar a posição das letras e teclas mais importantes. Visite o site indicado.

Sugestão: se você dispõe do equipamento datashow no laboratório, visite o site e mostre detalhes das orientações e possibilidades. Como só vamos tratar da navegação na Internet na próxima unidade, é mais adequado que você mesmo demonstre-as a eles. Se for possível, salve-as como arquivo e as armazene numa pasta nos computadores do laboratório.

G.2. Esta é a chamada que está no texto da Unidade 1, página 31: "Vamos digi-tar?"

1) É um estímulo inicial à digitação, mas ela ainda está sendo preparada.2) Para digitar é preciso elaborar um texto, que, neste caso, recupera o texto manuscri-

to elaborado após a discussão apoiada na exibição do vídeo.3) Nesta fase, o que queremos é que os cursistas reorganizem o texto preliminar esco-

lhendo um formato de texto (gênero textual). Isso visa a facilitar a formatação de acordo com essa escolha quando digitarem (está na página 31).

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no laboratório, mensagem de abertura do jornal da escola em que trabalha (mesmo

que ainda vá criá-lo), folheto de divulgação dos conceitos estudados, resenha, rela-

tório do que aprendeu, ou outro que preferir. A escolha é sua.

n Reorganize o texto para atender às características do tipo de texto escolhido:

faça os ajustes que forem necessários, introduzindo elementos que faltam, me-

xendo na estrutura de apresentação das idéias, no modo de concluir e assim por

diante.

n Essa etapa é fundamental daqui para a frente, pois seu texto começa a ter ca-

ráter de publicação.

nUmavezabertooprogramaBrOffice.orgWriter,iniciaremosadigitaçãodotex-

to de síntese que você elaborou a partir do vídeo, dos textos recomendados, das

reflexõesrealizadasedotipodetextoqueescolheudigitar.

Se considerar complicado demais fazer isso no encontro presencial, sinta-se à von-tade para permitir que digitem o texto tal como está e que realizem essa atividade a distância. Você pode também substituir essa atividade por outra que considere mais pertinente.

G.3. Atividade de criação de pasta do usuário

1) Atividade preparatória para salvar o texto digitado como arquivo. Crie a pasta de usuário para nela guardar o arquivo (página 33):

ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 3

É possível guardar arquivos em vários locais:

n No Linux Educacional - na sua pasta Home, no disco rígido, em uma unidade de rede, em um disquete, em um CD gravável, etc. No Windows - na pasta “Meus documentos”.

Crie sua pasta.

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ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 4

n Localize o cursor na tela, no ponto de inserção (representado por uma linha pequena vertical piscando no canto superior direito de sua página), e comece a escrever a partir desse ponto.

a)Explorearelaçãodepastasnocomputadorcompastasdeumfichárioguardadasnum armário de aço ou madeira – é uma associação com a experiência prévia dos cursistas, que possibilita um enlace cognitivo com a atividade que vão executar. Peça que explorem as orientações que estão no texto da unidade sobre isso.b)Oriente-osnaescolhadosnomesdosarquivosparafacilitaraidentificaçãopos-terior a partir das orientações que estão no texto da Unidade 1 sobre isso.

G.4. Vamos iniciar o editor de texto BrOffice.org Writer?

1)AorientaçãoparaabriroprogramaeditordetextoBrOffice.orgWriterestánotextoda unidade, na página 35.

a) Associar a idéia de página de texto na tela comparando-a a uma página de papel, para recuperar imagem que é do conhecimento prévio dos cursistas (veja frase no texto-base).b)ExploraraáreadetrabalhodoeditordetextoBrOffice.orgWriter:barradetítulo,barra de comandos, barra de ferramentas, barra de formatação. Use as descrições que estão no texto da unidade.

2) Estimule os cursistas a clicarem nas barras da área de trabalho para conhecerem o conteúdo de cada menu. É importante que não tenham receio nessa exploração.

a) Fique atento aos mais tímidos. Faça com que os cursistas se revezem para que cada um deles possa explorar a janela de documento do editor de texto. b) Familiarizar-se com a tela, saber onde está cada comando é o que se pretende.Reflitasobreaimportânciadelasparaaediçãodetextos.Estimule-osareconheceremos ícones, fazendo jogos orais de brincadeira de memorização e de localização.

3) Etapa de digitação propriamente dita - siga a orientação do texto. Não é o momento de tratar da edição de letras, parágrafos, etc., mas o de digitar o texto elaborado.

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n Digite seu texto: proceda como se estivesse escrevendo numa folha de papel:n Planeje os pontos importantes para o tipo de texto que escolheu redigir (na Atividade de Elaboração 2). Antes de começar, adapte o texto aos seus objetivos e à forma convencionada.nNoalto,identifique-se(escrevaseunome,adatadedigitaçãoeaunidadeaqueserefere).Façaumcabeçalhoidentificadordotexto.Comeceporumaintrodução;desenvolva suas idéias e tire conclusões de acordo com o tipo de texto escolhido. Observe a letra maiúscula no início de cada frase.n Neste momento, preocupe-se em digitar o texto, mesmo que tenha dúvidas quanto à melhor forma, destaques, etc. Depois terá oportunidade de melhorá-lo e complementá-lo nesse sentido, utilizando outros recursos do programa durante o curso.

4)Apareceachamada“Vamosguardarotextodigitado?”.a) Cada cursista salva o texto digitado como arquivo na sua pasta de usuário anterior-

mente criada, seguindo os passos contidos no texto da unidade.

G.5 Atividade de formatação do texto

1)Achamada“Vamoseditarotextodigitado?”,página40,iniciaaformataçãodotex-to. Os cursistas começam a utilizar alguns dos recursos do programa de edição de texto. Veja as chamadas principais que aparecem no texto; peça aos cursistas para seguirem as orientações tirando dúvidas, esclarecendo sobre o uso do mouse para ativar os comandos desejados.a)Comomodificaraletra(fonte)eoalinhamento?Aprenderaselecionarotextoamodificar.b)Oquepossoalterarnotextoselecionado?Modificaraletra(fonte),palavra,ouparágrafo.c)Modificaroalinhamentodotexto.d) Outras possibilidades de formatação.

H. Encerrando os trabalhos com o editor de texto BrOffice.org Writer

1) Exploramos aqui como se faz para sair do editor de texto. Não deixe de comentar as teclas especiais que permitem atalho para sair, minimizar, maximizar e fechar a janela e rolar a página para cima e para baixo.

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2)Achamada“Comodesligarocomputador?”iniciaaorientaçãoparasedesligarocomputador; aproveite para recuperar o hábito inicial de ligar e desligar computador e estabilizador.

I. Concluindo com atividade de prática pedagógica na escola

1) Essa parte do texto contém uma síntese do que foi abordado na unidade e onde também se anuncia o que será trabalhado na Unidade 2. Estimule os cursistas a reverem o texto, a praticarem, se tiverem acesso a um computador.

2) A atividade que se segue é uma atividade complementar, para estimular o uso de tecnologias na escola em que os cursistas atuam. Embora voltada para alunos, pode ser reorganizada para o trabalhos dos gestores, com vistas à busca de soluções para proble-mas vivenciados na comunidade escolar.

a) Deixe que escolham o que desejam e podem fazer: tema, tipo de trabalho, com quem, para quê. O importante é conversar sobre isso na sala, antes que se retirem.

ATIVIDADE DE PRÁTICA PEDAGÓGICA 1

Vamos usar cada vez mais os recursos do computador e dos programas nas ativida-des de sua prática pedagógica e na vida cotidiana. Que tal propor-se a organizar uma publicação com seus alunos? Que tema escolher?

Você poderia explicar sobre as tecnologias, a contribuição que pode dar à solução de problemas da comunidade escolar, como melhorar a infra-estrutura tecnológica da escola, a participação da família, a violência na escola, a gravidez na adolescência, problemas da falta de saneamento básico, a coleta seletiva do lixo, entre outros. O tema também poderia ser de uma unidade de conteúdo bimestral da série em que atua, por exemplo.

Elabore sua proposta de acordo com o tema escolhido. Assim, você poderá elaborar os textos e utilizar os recursos de edição, nas atividades das próximas unidades de estudo e prática.

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b) Explore as referências, destacando as que estão na Internet, mesmo que só o

possam fazer depois. Lembre-se de que haverá alguns textos no CD-ROM. Localize-

os previamente e ensine como encontrá-los.

3) Seria interessante reservar outros horários para que os cursistas possam realizar

essa prática no próprio laboratório de tecnologia educacional, desde que essa ativida-

de seja viável dentro da rotina da escola e do uso do laboratório pelos demais.

4) Sugerimos concluir o encontro presencial com dinâmica de confraternização, ex-

plorando as emoções e as conquistas dos cursistas, como entraram no curso e como

estão saindo dessa atividade inicial.

a) Focalizar os progressos realizados em iniciar o computador, localizar os progra-

mas, o vídeo, as imagens na tela do computador, etc. Restabeleça os laços afetivos

criados durante as atividades, valorizando essa conquista. Ressalte a relação e a coo-

peração entre as duplas de cursistas por computador e os trabalhos coletivos.

b) Seria bem oportuno se você pudesse imprimir a produção textual dos cursistas e

socializá-laemmural,bemcomoalgumasinformaçõesinteressantesdoperfilpessoal

eprofissionaldoscursistas,talvezcomodestaquesemanal.Alimentaromuralsema-

nalmente pode ser motivador e garantir o entusiasmo na superação das atividades e

suasdificuldades.

c) Poderia solicitar aos cursistas que tragam elementos interessantes para agregar

ao mural, principalmente abordando o tema das tecnologias digitais e inclusão digital e

social.

5) Estimule-os a estudar o texto dessa unidade e a consultá-lo sempre que preci-

sarem. Estimule-os a praticarem a digitação e o uso do mouse se tiverem acesso a

computadorforadocurso.Leiaotextodaseção“Concluindo”,quefazumbalançoda

Unidade 1 e sinaliza para a Unidade 2.

Lembre-se de solicitar a leitura e o estudo prévio da Unidade 2, como atividade pre-

paratória individual obrigatória. Assim a atividade no laboratório será mais produtiva.

Daqui para a frente, estaremos solicitando cada vez mais processos lógicos de tra-

balho no computador. Estimule a formação de hábitos de inicialização dos trabalhos,

inserindo mensagens iniciais na tela dos computadores.

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Sugerimos que elabore novos mapas conceituais, referentes aos conteúdos abor-

dados em cada unidade. É importante que os salve como arquivo e disponibilize-os no

desktopdoscomputadoresnolaboratório.Seofizer,peçaaoscursistasqueusemo

mouse para visualizar o arquivo correspondente antes de iniciar a unidade. Também

pode imprimir e distribuir cópias impressas ou em arquivos, para que a possam con-

sultar enquanto estudam. Estimule-os a elaborar seus próprios mapas, como apoio à

sistematização e controle do aprendizado.

Desejamos que realize um bom trabalho nessa unidade e nas seguintes.A Coordenação do curso

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6. Comentários sobre atividades da Unidade 2: "Navegação, pesquisa na Internet e segurança"

Estratégia de trabalho: É praticamente a mesma usada para comentar a unidade ante-rior. Nesta análise vamos intercalar comentários com cópias de fragmentos de texto e de atividades para os cursistas contidas na Unidade 2.

Manteremos títulos e as atividades em boxes conforme o texto da unidade para facilitar a identificaçãoenossoscomentáriosserãonumerados.Faremoscomentáriosedesta-ques em texto aberto para não confundir com os utilizados no texto da Unidade 2. Pro-curaremos manter a referência de conteúdo usada no texto da unidade, mas em alguns momentos será preciso agrupá-la. Como o texto é explicativo e tem características de tutorialoupasso-a-passo,algunstrechosserãosaltados,paraagilizarareflexão.

Com esta unidade iniciamos a navegação na Internet. É um momento para construir uma série de hábitos de estudo e trabalho que repercutirão sobre as atividades proposta nocursocomoumtodoenavidapessoaleprofissionaldoscursistas.

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Apresentação Nesta unidade vamos navegar pela rede mundial de computadores. A Internet é uma

rede de comunicação de milhões de computadores conectados, que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais variados temas, organizadas em websites.

É possível realizar pesquisas na Internet utilizando programas de navegação para lo-calizar informações e ferramentas de busca, que possibilitam refi nar os resultados en-contrados sobre um determinado assunto. Se, por um lado, a quantidade de informações disponível na Internet representa um enorme avanço na democratização de acesso, por outro, ela cria a necessidade de separar o que é de interesse, de qualidade e de confi -ança.

Além disso, nesse mar de possibilidades também há muitas armadilhas. Daí os cuida-dos com a segurança serem primordiais, para não sermos surpreendidos com invasão de nossas máquinas por pessoas indesejadas e/ou contaminadas por programas denomina-dos vírus de computador, que podem provocar toda sorte de problemas ao usuário comum e às instituições.

E ainda há o desafi o de aproveitar essas informações na vida cotidiana e na escola por professores, alunos e gestores, em várias modalidades de uso da Internet na apren-dizagem, como teleacesso, publicação virtual, telepresença, teleconsulta, teleparticipação, telecolaboração, etc.

NAVEGAÇÃO, PESQUISA NA INTERNET E SEGURANÇA NA REDE

2. [ G L O S S Á R I O ]

Website: conjunto de páginas ou

ambiente na Internet que é ocupado

com informações (textos, fotos,

animações gráfi cas, sons e até vídeos)

de uma empresa, governo, pessoa, etc.

É o mesmo que site.

Internet: rede em escala mundial de

milhões de computadores conectados,

também conhecida como web.

Iceweasel: software livre de

navegação, que roda em ambiente

Linux e Linux Educacional.

DICA:

Estimule a formação de hábitos ao

navegar na Internet.

Estimule a socialização das

descobertas.

Abra espaço para atividade de

socialização de notícias em cada

encontro presencial.

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As atitudes dos cursistas em relação à navegação na Internet precisam ser trabalhadas paraquepossamsentirmaisgratificaçãopeloêxitoobtidonasatividadesemenosinibi-ção diante de eventual falta de familiaridade na leitura de tela, de exploração dos menus contextuais dos sites visitados.

Os primeiros termos técnicos relacionados à navegação e à Internet começam a ser utilizados. Organize atividades para familiarizar os cursistas com essa nomenclatura, orientando-os a sempre utilizar o glossário para as palavras negritadas em azul no corpo do texto.

Nesta etapa, algumas palavras fundamentais foram apresentadas em glossário aberto na margem do texto para facilitar a compreensão imediata com a leitura. Entretanto, há muitas outras que podem ser consultadas para aprofundamento.

Incentivar, desde o início, a consulta a glossários impressos, off-line e on-line é colabo-rar para a formação de hábitos adequados de estudo; por isso sugerimos que você tam-bém o utilize rotineiramente nos encontros presenciais. Sempre que realizar atividades de navegação na Internet, não deixe de visitar e pedir que os cursistas explorem alguns deles. Nos sites de construção cooperativa, poderão preparar verbetes e incluí-los no acervo, quando já tiverem aprendido a fazer o upload em unidades mais à frente no curso.

Uma atividade opcional interessante pode ser complementá-lo com texto e imagem, assim que os cursistas estiverem com mais prática no uso do programa de navegação, para localizar informações nos sites e nos dicionários on-line de tecnologia.

Sugestão: estimular a organização de um arquivo de texto contendo referências obti-das na Internet. Considere que é preciso ensinar, desde o início, a armazenar informações úteis a respeito dos sites visitados: nome, endereço eletrônico, seções de interesse.

Procedimento similar deve existir quanto a artigos, reportagens, imagens que venham a ser de interesse do cursista: título, autor, link de acesso, licença de uso, data de acesso e link para baixar os arquivos. Sempre será possível agregar informações do tipo “saiba mais”sobreossitesvisitados,criandoverbetes.

Esse tipo de anotação pode ser feito em todas as atividades que exijam pesquisa na Internet, seja para localizar, seja para baixar o arquivo. Se os cursistas pretendem usar essa informação, o cuidado com direitos autorais precisa ser incentivado. Um arquivo de referências criado no editor de texto e alimentado durante o curso é nossa proposta.

Além do que, isso também contribui para superar a noção ingênua de que navegar na Internet é apenas digitar endereços eletrônicos e clicar. Há todo um universo de atividades socioculturais individuais e coletivas que a rede mundial de computadores proporciona e que pretendemos abordar neste curso como base para a inclusão digital e social.

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a) Recuperando os objetivos de aprendizagem da unidade

• Navegar pela Internet com o software livre de navegação, Iceweasel, prevenindo-se de riscos.

• Refletir sobre a importância da navegação na Internet na sua vida e na educação.• Identificar procedimentos de segurança na web.• Utilizar recursos básicos e simples para realizar pesquisa na Internet.• Armazenar os sites visitados no recurso FAVORITOS do navegador.• Exportar textos como arquivo PDF no editor de texto.• Salvar o documento com outro nome no editor de texto.

Veja-os no contexto do material impresso, na página anterior e nesta:b) Análise do texto “A Metáfora do Lápis”

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Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:

n Navegar pela Internet com o software livre de navegação, Iceweasel, prevenindo-se de riscos.

n Refl etir sobre a importância da navegação na Internet na sua vida e na educação.n Identifi car procedimentos de segurança na web.n Utilizar recursos básicos e simples para realizar pesquisa na Internet.n Armazenar os sites visitados no recurso FAVORITOS do navegador.n Exportar textos como arquivo PDF no editor de texto.n Salvar o documento com outro nome no editor de texto.

Introdução

Estamos cada vez mais rodeados de artefatos, objetos, bens e símbolos que remetem à tecnologia. Os meios de comunicação constantemente divulgam produtos e serviços tecno-lógicos para facilitar o cotidiano das pessoas, tornando a vida mais confortável, mais rápida, maiseficiente,maiságil.Vivemosnaeradatecnologiadainformação,tambémconhecidacomo sociedade do conhecimento.

A história da tecnologia tem início quando os seres humanos começaram a criar e usar ferramentas de caça e de proteção. Inclui, em sua cronologia, o uso dos recursos naturais, porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, do uso de um recurso natural adequado. Deste ponto de vista, a tecnologia está presente tanto numa enxada quanto num computador.

[ D E S T A Q U E ]

O laboratório de computador: uma má idéia, atualmente santifi cada - Gavriel Salomon

Há 20.000 anos, quando nossos ancestrais habitavam as

cavernas, as crianças - que não tinham idade para caçar - eram

diariamente mandadas a uma sala da caverna, para diminuir

a destruição e o incômodo que causavam. O mais distinguido

ancião da tribo que tivesse passado da idade de caçar era en- Autor: Evangelos Vlasopouloshttp://www.sxc.hu/photo/908612

carregado delas, e o melhor que podia fazer era ensinar-lhes a tradição, a mitologia, e a boa

conduta na vida diária da tribo. Decorando, as crianças eram logo capazes de recontar, pa-

lavra por palavra, a história do Grande Orelha, o grande caçador de mamutes, de contar nos

dedosdospésedasmãosonúmerodefolhasdefigonecessáriasparatemperarumasopa

deleãoparadozepessoasederecitaros17versosdograndepoema“FogoquePodia”.

Aprendernãoerafácil.Afinal,sóhaviaumaquantidadedeterminadadecoisasquepode-

riam ser memorizadas mecanicamente e só cálculos simples poderiam ser feitos nos dedos

das mãos e dos pés. Ainda assim, esse aprendizado era realizado com prazer por todos.

Um dia, a palavra chegou com os pássaros migratórios de uma nova tecnologia, uma

“tecnologiaemmuitosséculosdeinvenções”:OLápis.Foiumburburinhoé,semhesitação,

dois anciões foram mandados à Grande Caverna para aprender tudo sobre aquela maravilha.

Quando voltaram, uma sala especial da caverna foi imediatamente aparelhada para fazerem

estudos sobre o lápis. Foi acarpetada com as maiores folhas de mamoeiro e mobiliada com

almofadas especiais, feitas de pêlo de camelo (daí a origem da palavra software). Nenhuma

criança podia entrar na sala sem lavar as mãos!

Fascinado com a nova tecnologia, o ancião mais voltado para o futuro foi nomeado para

começar o planejamento e o ensino dos Estudos sobre a Capacidade do Lápis na sala re-

cém-aparelhada. Aliás, bastante cedo, surgiu um completo e o mais interessante currículo de

Lapislogia. E como era interessante! O currículo trazia tópicos maravilhosos! Como apontar

um lápis e como usar a outra ponta para apagar; como equilibrar um lápis na orelha e como

segurá-lo entre os dedos. A criança estudiosa, que tivesse sido bem sucedida nessas eta-

pasmaisdifíceis,poderiacomeçarausaroLapisLogo(paradesenharflores),oLapisScribe

(para rabiscar letras) e o LapisSupposer (para traçar a área de folhas de desenho incomum).

As crianças mais bem sucedidas, a nata da nata, poderiam ainda entrar no LapisBase - para

enumerar as invenções de armas da tribo, o campo de caça e a família das árvores.

Um desenvolvimento interessante deu-se bem diante dos olhos dos anciães. As crianças

começaram a escrever.

Havia, é claro, alguma preocupação com relação à possibilidade de esse novo empreen-

dimento interferir (ó Deus!) no que tinha sido desenvolvido no ensino de rotina da caverna

regular. Lá, os professores (naquele momento já havia dois) estavam verdadeiramente preo-

cupados como fato de que a introdução do lápis na sala privilegiada pudesse forçar algumas

mudanças no aprendizado mecânico, tão bem estabelecido. Na verdade, havia uma mulher

da tribo, conhecida pelo seu modo provocativo de encarar a vida (ela uma vez sugeriu que as

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1. Após a leitura e busca de palavras no glossário e/ou dicionário, a atividade mais importante é responder aos questionamentos inseridos na margem direita do texto da introdução da Unidade 2 e na chamada "Que tipo de informação podemos encontrar na Internet?", páginas 53.

[ Q U E S T I O n A M E n T O S ] p á g i n a 5 3

Que lhe parece poder ver, ouvir, ler, gravar, voltar atrás, avançar, enviar, receber, editar, revisitar,modificarostextosnaInternet?Talcondiçãoalteraarelaçãoentrequemescrevee quem lê, já que são inúmeros os caminhos, tudo pode ser feito e refeito e cada um pode tornar-se autor ou co-autor de textos de outros enquanto navega.

[ Q U E S T I O n A M E n T O S ] p á g i n a 5 2

QuerecursosvocêgostariadebuscarnaInternetparamelhorarsuaspráticasprofissio-nais? Sobre que assuntos?

a) Promova uma discussão das respostas dos cursistas e sistematize as principais idéias trocadas. Retome as conclusões da atividade de abertura do curso e da Unidade 1 sobre essa temática.

b) Não deixe de comentar que a discussão é um processo de comunicação oral co-nhecido e praticado pelos cursistas. Explore como poderia ser na Internet – o que mu-daria. É um estímulo à percepção de se trata de uma transformação de práticas culturais conhecidas, que se reorganizam ao serem colocadas no ambiente virtual e por escrito, condicionadas pelos suportes tecnológicos de comunicação que estiverem sendo usa-dos.

c) Se dispõe de conexão à Internet no laboratório, use o link do box [Para Saber Mais] que remete ao site da Wikipedia e nele explore os verbetes tecnologia e futuro da Inter-net.

d) Questões de história da informática.

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• Quelhepareceaproveitarestaunidadeparaqueoscursistasconheçamumpoucomais sobre a tecnologia do período que anteceu o advento das redes de computadores como as conhecemos hoje?

• Oquetínhamoseraoacessoexclusivoaprogramasdesenvolvidosparaumapla-taformaespecíficadehardwareesoftwareeprogramasorientadosaummonousuário.Isso impedia que os programas desenvolvidos para uma plataforma rodassem em outra [PC,MacIntosheUnix]eosusuáriosficavamprejudicadosporquenãopodiamteracessoa bons programas desenvolvidos para plataformas diferentes das que usavam. [Fonte: Campos et al. 2003. Cooperação e aprendizagem on-line. Ed. DP&A, p. 14]

• Outropontoimportanteéousodeprogramasquesópermitiamoacessoaumusuário de cada vez sem permitir o compartilhamento de informações em tempo real.

• Exploreconseqüênciassociaisdoprogresso tecnológiconas tecnologiasda in-formática, que possibilitou apresentação, armazenamento e manipulação de informações em redes. [Fonte: Campos et al. 2003. Cooperação e aprendizagem on-line. Ed. DP&A, p.14-15].

e) Não se esqueça de mencionar o fato de que, para acessar serviços da Internet, precisamos estar conectados a um provedor de acesso e que é com esse endereço ele-trônico que temos acesso aos serviços da rede mundial de computadores.

f) Informe-se sobre a situação da conexão à Internet no laboratório de tecnologia educacional e comente com os cursistas. É interessante que eles conversem com a dire-ção da escola sobre isso, para conhecer o caminho para se obter uma conexão na escola deles. Que tal um passo-a-passo desse tipo de iniciativa, segundo as possibilidades?

g) Outra atividade de pesquisa na Internet recomendada no texto da Unidade 2 é a leitura de jornais on-line. Se dispõe de conexão à Internet no laboratório, estimule-os a visitar os sites dos jornais indicados e outros que desejarem, inclusive revistas on-line de variedadesoucientíficas.Comentenotíciasveiculadasnodiaounavéspera,inclusivenosjornais da televisão.

C. "Vamos navegar?" Chamada no texto da Unidade 2 (página 54)

1) Explore a tela do programa de navegação Iceweasel e o portal de conteúdo educa-cional do MEC, o WebEduc. As atividades propostas valorizam a exploração de detalhes

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nas janelas que se abrem, a percepção de comandos de navegação e exploração de tex-tos acessados por meio dos links que remetem a eles.

2) Como se trata da primeira atividade desse tipo, é preciso tanto explorar a navegação quantooconteúdoaqueoslinksremetem.Reservetemposuficienteparaquerealizemaatividade,lerartigoserefletirsobreaexperiência.Levantedificuldadesnousodonavega-dor e no entendimento dos menus existentes nos sites.

D. "Você sabe o que é um vírus de computador?" Chamada no texto da Unidade 2 (página 59)

1) Todo cuidado é pouco quando se trata de segurança no uso de computadores, conectados ou não à Internet. Os comentários e atividades, imagens usadas no texto da Unidade 2 focalizam os riscos e como evitá-los.

2) Aproveite para criar rotinas de varredura de vírus no computador com os cursistas, para que possam habituar-se a usá-las no laboratório.

3) Conectados à Internet, os cursistas podem pesquisar sobre antivirus na Internet, so-bre a história do Cavalo de Tróia. Caso contrário, discuta os textos já incluídos na Unidade 2.

4) Outra atividade sugerida é o download de programa antivirus. Caso ainda não haja antivirus instalado nos computadores do laboratório, poderia ser uma oportunidade para baixar o arquivo nos sites indicados e detalhar os procedimentos para a instalação. Cabe avocêverificaraoportunidadedefazê-lo,segundoascondiçõesdolocal.

E. "Como achar qualquer informação nessa montanha de dados?" Chamada no texto da Unidade 2 (página 64)

1) Neste tópico abordam-se ferramentas de busca na Internet, suas funções e possibili-dades dos provedores desse serviço. Apesar de explicada a escolha pelo serviço de bus-ca Google, não esqueça de mostrar e utilizar outros programas de busca, se tiver conexão à Internet no laboratório. Explore os endereços fornecidos e a variação no tipo de resulta-dosdebuscaquecadaumofereceeasvantagensdecontarcomessadiversificação.

2) A atividade de pesquisa que se segue foi estruturada a partir da escolha de tema de interesse dos cursistas.

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PES SAQUI ATIVIDADE DE PESQUISA 1

Nesta atividade vamos iniciar uma busca, utilizando a ferramenta de busca na In-ternet Google.

•Escolhaumtemarelacionadocomsuaáreadeatuação.•Escolhidootema,façaumapesquisautilizandoobuscadorGoogle.•Apartirdosresultadosdessapesquisa,organizeumalistadeendereçosvirtuais

que ofereçam recursos educativos para o melhor desenvolvimento do tema em sala de aula.

3)“Começandoapesquisar”éapróximachamadanotextoecontémumaorientaçãodetalhada para ajudar na navegação e entender a janela do programa utilizado.

a) Estimule a pesquisa sobre outros assuntos e palavras-chave, como oportunidade de prática.

F. Vamos elaborar um mapa conceitual sobre tecnologias e inclusão digital? (pá-gina 6)

1) Estimule os cursistas a elaborarem mapas conceituais seguindo a orientação. É importanteaprenderautilizaressaferramentacognitiva,denaturezagráfica,parasiste-matizar conteúdos pesquisados na Internet. Ajuda a organizar os conceitos e suas rela-ções.

2) O próximo aspecto abordado é de fundamental importância para alertar e conter o deslumbramento que pode ocorrer pela atividade espontânea de pesquisa na Internet, quandoseinicianumpontoesedescobrenovoslinksdeinteresseesevai indefinida-mente abrindo páginas web e janelas, a ponto de perder de vista o objetivo que motivou a navegação.

a) ExploreotextodereflexãoqueconstadotextodaUnidade2.b) Esse tema é fundamental para os que trabalham com adolescentes e jovens pela

dispersão que pode provocar e suas conseqüências para a vida escolar e pessoal . c) Aproveite para discutir com os cursistas e construir encaminhamentos para enfren-

tar esse fenômeno na escola.

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ATIVIDADE DE REFLEXÃO

Lembre-se de que existem centenas de milhares de sites na internet e é muito fácil você se deixar levar por um link para alguma informação interessante, esquecendo o objetivooriginaldesua“pesquisa”.Essefenômenode“deixar-selevar”nooceanodaInternet é conhecimento como navegação informal ou aprendizagem informal, pois nos faz navegar para explorar tópicos, links, imagens nesse oceano de informações, que podem não ter relação com o que buscávamos, quando iniciamos a ferramenta de busca. Descobre-se tanta coisa e aprende-se muito. Mas é preciso tentar não se dispersar muito quando trabalhar na internet. Se lhe interessaram as descobertas in-formais, aproveite para anotar os endereços das páginas visitadas, para poder voltar a elas em outro momento ou armazená-las no recurso Favoritos do navegador. Deixe sempre aberta uma página do editor de texto usado para anotações, copie e cole nele os endereços eletrônicos, os títulos dos artigos, dos autores, das imagens, dos sites visitados – assim não os perde, não perde tempo na pesquisa atual e não perde tempo para recuperá-los em outra ocasião. Lembre-se de usar um nome de arquivo que lembre o seu conteúdo. Não é ótimo poder revisitar os conteúdos de interesse que são descobertos nas pesquisas na net? Aproveite, mas seja organizado. Estimu-le seus alunos a se organizarem ao pesquisar.

3) Explore catálogos e diretórios na Internet que facilitam a pesquisa sistematizada por área de interesse ou ramo do conhecimento. Siga as orientações contidas no texto da Unidade 2.

Utilize as indicações de sites sobre atividades de pesquisa na Internet.

4) Caso não disponha de conexão à Internet, todas essas atividades podem ser si-muladas por meio de cópias impressas que pelo menos forneçam uma idéia aproximada doprocessodepesquisapelos seus resultados, se sempre identificar a seqüênciadoprocesso, capturando as janelas utilizadas até chegar a eles.

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Organize uma atividade de busca off-line utilizando a ferramenta de busca no editor de textos, fornecendo um arquivo contendo um texto digitado ou baixado da Internet pre-viamente. Armazene-o nos computadores do laboratório e oriente a exploração temática dos cursistas. É uma simulação que não deixa de ser interessante e útil porque fornece busca de campo quando se está editando um texto, reescrevendo. Isso oferece condição cotidiana de prática que facilmente será transferida para a Internet.

5) Explore o box DESTAQUE e QUESTIONAMENTO, pois abordam aspectos interes-santes para os iniciantes: localizar textos em outras línguas, usar um tradutor on-line e como atribuir qualidade a resultados de pesquisa. A atividade busca conscientizar os cur-sistas das possibilidades enriquecedoras e dos riscos de baixa qualidade dos resultados obtidos e como se pode pesquisar com mais segurança.

G. Como guardar os endereços que mais me interessaram? (página 70).

1. Trata-se de armazenar endereços eletrônicos na ferramenta Favoritos do navega-dor.

[DESTAQUE]

É verdade que, na internet,

encontramos todo e qualquer

tipo informação e comunicação,

algumas desnecessárias e não

confiáveis. Porém, muitas delas são

importantes e de valor escolar e

acadêmico inestimável.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 1

Utilizando o menu Favoritos do navegador, abra uma página selecionada. Copie o endereço do site que lhe interessou e cole no editor de texto. No •editordetexto,selecioneoendereçocolocado.Observeafigura2.20.No menu Inserir / Hiperlink uma janela se abrirá e você deverá preencher •comomostradonafigura2.21.Aproveite e experimente as outras opções. Não esqueça de salvar o seu •trabalho na sua pasta/portifolio.

H. Como criar um documento hipertextual? (página 71).

1) A proposta é criar um documento hipertextual utilizando as ferramentas do editor de texto, a partir dos dados, informações e imagens coletadas na pesquisa.

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2) Organizamos uma orientação do tipo passo a passo para que os cursistas constru-am um hipertexto. Veja a atividade proposta:

3) Se considerar pertinente, pode detalhar ainda mais esse processo, criando outras atividades de prática, mostrando documentos que foram construídos por meio desse tipo deorientação.Oimportanteéqueoscursistasfiquemestimuladosatentar,principalmen-teporquepercebemqueépossívelfazê-lo.Taldescobertaégratificanteeestimuladora.Incentive-os.

4) Não deixe de publicar no mural do laboratório cópias impressas do material pro-duzido e inserir os documentos hipertextuais como arquivos para socialização no desktop dos computadores. Assim todos podem conhecer o trabalho de todos.

5) Estimule a análise crítica dos documentos produzidos, para que percebam deta-lhes a melhorar e estimule-os a reconstruí-los.

ATIVIDADE DE PUBLICAÇÃOJá pensou que publicar textos na Internet pode ser uma via de mão dupla:

os de outros países também poderão ler os textos que produzirmos em língua portuguesa?

Oquepodefazerparaqueseusalunostenhamessaexperiência?Essedesafiojá vem sendo colocado desde a Unidade de Estudo e Prática 1.

Planeje sua publicação. Preveja objetivos e atividades desse tipo. Escolha o tema, faça a pesquisa, elabore o texto, digite e edite o texto. Use o correio eletrôni-coparaareflexãoentrevocêeseusalunos.Usealistadediscussãoparaaredaçãocooperativafinaldotexto.Depoisésópublicarnoblogquevaicriarnestecurso.Anime-se.

I. Documentos legíveis e imprimíveis para todos, página 73.

1) Neste tópico os cursistas devem aprender a guardar documentos como arquivos PDF. Explore as vantagens desse tipo de arquivo que podem ser abertos em qualquer máquina sem perder a formatação e a preservação das referências de autoria e tratamento textual idêntico ao original.

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2) Na atividade que se segue, trabalha-se por etapas a serem cumpridas em outras unidades, como se indica. Isso é interessante porque os cursistas vivenciam um processo quevaisecomplexificandoeramificandoemoutraspossibilidadesàmedidaqueoCursose desenvolve. Não se perde um trabalho inicial. Ele é reorganizado, formatado de outro modo, salvo e publicado em outro ambiente, virtual ou não. E essa consciência é muito rica para a percepção do potencial da tecnologia digital para a vida das pessoas e sua atuaçãoprofissional.

O texto a que se refere a unidade é o que acabou de ser formatado como hipertexto e salvo como PDF pelos cursistas.

3) Na atividade a distância que se segue, o estímulo é à navegação em busca de textos sobre educação inovadora. Explore os outros títulos existentes no site, incentivando os cursistas a lerem esses outros artigos.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 2

Esta atividade será realizada em 4 etapas. Veja como:Etapa 1- Unidade 2:n Abra o texto.n No menu ARQUIVO,cliqueemExportarcomoPDF(figura6.9).nNacaixadegravaçãodearquivoqueaparece (figura6.10)esónomearo

arquivo e clicar no botão SALVAR.Etapa 2- na Unidade 3:n Quando tiver uma conta de correio eletrônico (Unidade 3), envie, como ane-

xo, o arquivo PDF que você criou para seus colegas de turma. Etapa 3- na Unidade 8:n Quando tiver criado o seu blog (Unidade 8), acrescente esse texto lá. Não

deixe de acessar os blogs dos colegas para comentar os posts. Etapa 4 n Que tal aproveitar para pesquisar e criar outros textos com links sobre outros

temas que você trabalha com seus alunos? Não deixe de compartilhar com seus colegas, postando-os no seu blog.

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ATIVIDADE A DISTÂNCIA 1

Visite o site http://www.eca.usp.br/prof/moran/ nNaopção“educaçãoinovadora”,escolhaumtextoparavocêler.n Depois da leitura, produza um texto hipertextual sobre o que você leu, com-

plementando o texto que já havia elaborado e digitado na Unidade de Estudo e Prática 1.

n Salve o texto em sua pasta/portfólio e publique em seu blog (ver como na Unidade 8).

Atenção: no seu texto deve haver um link com o texto lido como referência bibliográfica.

Figura 2.25: Site do Prof. José Manuel Moran - especialistas brasileiro no uso da Internet em sala de aula.

Figura 2.25: Site do Prof. José Manuel Moran - especialistas brasileiro no uso da Internet em sala de aula.

4) Nesta atividade a distância o convite é para visitar:a) o site do programa Salto para o Futuro em que se abordam inúmeros temas de

interesse dos professores e gestores escolares.

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ATIVIDADE A DISTÂNCIA 2

Fig. 2.26. Livro Integração das tecnologias na educação

Fig. 2.27. Acesso aos textos do programa Mídias na Educação

A atividade sugerida é a de navegação e leitura. Há muitas possibilidades na Internet.

Selecionamos duas que aprofundam temas que tratamos neste curso. n Que tal ler sobre a integração de tecnologias na educação? Acesse o site do Salto para o Futuro, digitando http://www.tve-brasil/salto. Procure o livro que aparece na imagem. Posicione o cursor no título do livro ou na ilustração da capa. Uma janela se abrirá e você terá acesso ao sumário. Basta clicar nos títulos e ler os textos. Aproveite as idéias para complementar o texto que elaborou e digitou na Atividade à Distância 1.

n Que tal ler sobre material impresso, TV e vídeo, rádio e/ou in-formática nos textos do Mídias na Educação? Clique na imagem para abrir o hipertexto (nível básico ou intermediário) que deseja navegar e ler, como exemplificamoscomassetasabaixo.Vocêpodelerdiretonatela.Aces-se os textos pelo link: http://www.webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/index.php

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b) O portal WebEduc, para leitura de textos do Programa Mídias na Educação. Esti-mule os cursistas a aproveitarem a oportunidade para aprender sobre textos impressos, visuais, sonoros (rádio), audiovisuais (vídeos e televisão). Essa é uma forma gratuita de aprender com especialistas que produziram esses cursos, oriundos de universidades bra-sileiras em parceria com a SEED/MEC.

L. Concluindo

Finalizando a unidade, apresentamos uma síntese do que foi abordado na Unidade 2. Convide os cursistas a produzir outros hipertextos a partir dos textos lidos.

Encerre os trabalhos do encontro presencial com uma dinâmica de confraternização, sepossívelem tornoaos textosproduzidos (afixadosemmural)eaexperiênciadesenavegar na Internet.

Explore a riqueza das informações encontradas, sistematize as principais facilidades e dificuldadesencontradasnanavegação,naexploraçãodossites,nodownloaddearqui-vos de interesse e na leitura na tela do computador.

Esse último ponto é muito interessante, já que a maioria dos cursistas são oriundos do sistema presencial com suas relações face a face e seus textos impressos.

Organize um debate em busca de soluções para a leitura na tela e estimule a pesquisa de questões mais ergonômicas. Oriente os cursistas sobre a posição do monitor para que não prejudique a visão, a posição do teclado para que não provoque lesões nos tendões e assim por diante.

Referências bibliográficas

Explore as referências mencionadas e indique outras.Conclua a unidade solicitando leitura do texto da Unidade 3 antes do próximo encontro

presencial, para que se possa tirar o máximo proveito do uso do laboratório de tecnologia educacional.

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Apresentação A comunicação é um componente tão natural e essencial em nossas vidas que muitas

vezes nem nos damos conta de como ocorrem seus processos. Desde o momento em que acordamos até a hora em que vamos dormir, utilizamos os mais variados processos de comunicação. Nós nos comunicamos, por exemplo, por meio da fala, de cartas, de sinais, do telefone e do computador. Nos últimos anos, o computador e a Internet pro-pagaram os serviços de comunicação e interação com suas ferramentas para a troca, ou intercâmbio de informação e a propagação do conhecimento.

Além do serviço de correio eletrônico, que permite a troca de mensagens entre pessoas do mundo todo com incrível rapidez (muitas vezes substituindo os meios de comunicação tradicionais, como a carta e o telefone), também estão bastante difundidas as listas de discussões, os grupos de notícias e as salas de bate-papo (chats).

Nesta unidade iremos explorar o e-mail – ferramenta de comunicação e interação que depende da Internet – e o utilizaremos para trocarmos informações, arquivos, idéias e para realizarmos algumas atividades deste curso.

Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:n Criar conta de e-mail num provedor gratuito.n Enviar mensagens eletrônicas pelo webmail.n Refl etir sobre as possibilidades de utilização do correio eletrônico nas atividades es-

colares.n Elaborar texto cooperativo por meio do correio eletrônico.

COMUNICAÇÃO MEDIADA PELO COMPUTADOR: CORREIO ELETRÔNICO

3.

7. Comentários sobre atividades da Unidade 3. Comunicação media-da pelo computador: correio eletrônico

A estratégia de trabalho é praticamente a mesma usada para comentar a unidade ante-rior. Nesta análise vamos intercalar comentários com cópias de fragmentos de texto e de atividades para os cursistas contidas na Unidade 2.

Manteremos títulos e as atividades em boxes conforme o texto da unidade para facilitar aidentificação.Nossoscomentáriosserãonumerados.Faremoscomentáriosedestaquesem texto aberto para não confundir com os utilizados no texto da unidade 2. Procurare-mos manter a referência de conteúdo usada no texto da unidade, mas em alguns momen-tos será preciso agrupá-la. Como o texto é explicativo e tem características de tutorial ou passoapasso,algunstrechosserãosaltadosparaagilizarareflexão.

Com esta unidade iniciamos a comunicação via correio eletrônico. É um momento para construir uma série de hábitos de redação, envio e recepção de mensagens que repercu-tirãosobreasatividadespropostasnocursoenavidapessoaleprofissionaldoscursis-tas.

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A. Recuperando objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:

n Criar conta de e-mail num provedor gratuito.n Enviar mensagens eletrônicas pelo Webmail.nRefletirsobreaspossibilidadesdeutilizaçãodocorreioeletrôniconasatividades

escolares.n Elaborar texto cooperativo por meio do correio eletrônico.

B. Questões de comunicação e interação

1) A Unidade 3 inicia com “Explorando conceitos de comunicação e interação e sua im-portância”.Ofundamentalaquiécompreenderopapeldastecnologiasnainteraçãopelarapidez e facilidade na comunicação entre pessoas, distantes ou não, que se conhecem ou que compartilham interesses e necessitam trocar informações.

2) A atividade que se segue propõe o foco no estudo da interação e na pesquisa na In-ternet de artigos sobre ela. Se você ainda não dispõe de conexão à Internet no laboratório de tecnologia educacional, pode selecionar alguns artigos sobre comunicação e interação e socializá-los armazenando os arquivos nos computadores para consulta pelos cursistas. Não é porque não se dispõe de conexão que não se pode vivenciar e estudar o tema.

ATIVIDADE DE REFLEXÃO

Aproveiteparainiciarareflexãosobreousodasnovastecnologiasnaescolae o papel do educador diante dessa realidade. Para isso, leve em conta a im-portânciadainteração,pensandocomoelaafetaemodificaasrelaçõesentrealunos e professores. Se desejar, anote suas idéias iniciais para a discussão no fórum.Como sugestão de pesquisa, procure na Internet informações sobre interação para conhecer as pesquisas sobre o tema, pois essa é uma questão bastante atual, e que pode ser encontrada inclusive nas idéias de autores conhecidos da área da educação.

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3) Seria interessante explorar alguma dinâmica de interação dos participantes com al-gum objetivo e depois analisar os modos de comunicação utilizados.

a) Sugestão: propor papéis que possam ser revertidos, ou seja, quem estiver como especialista no início da atividade, atua como iniciante depois e vice-versa. Isso ga-rante reversibilidade dos papéis e permite explorar competências diferentes. O mais importante é explorar a condição de aprendiz e a de ensinante que todos exercemos nasmaisdiversassituaçõesdavidasocial,atécomodesafioepossibilidadedaso-ciedade do conhecimento.

4) Sugestão: recuperar a experiência prévia dos cursistas com comunicação postal entrepessoasdistantesgeograficamente.Essareflexãoseráretomadaparaaanálisedastransformações de gênero textual quando se usa o e-mail.

a)Discutirotextodobox“Parasabermais”,queestánapágina81 da Unidade 3:

b) Essa ponte cognitiva da vivência com gêneros na vida cotidiana e suas transfor-mações em gêneros digitais emergentes é a base substantiva para construir a com-preensãodouniversodocorreioeletrônico,seusignificadoeseupotencial.Otextoda unidade 3 vai focalizar bastante essa experiência que o adulto traz para o curso.c) A atividade de prática pedagógica que se segue é uma provocação para estimular o uso do e-mail na escola. Embora planejada com alunos, pode ser reorganizada paraprofessoresegestores.Elapropõeumdesafioimportantequeéodesecomu-nicar e conversar por correio eletrônico sobre uma temática de interesse, ou seja, usá-lo para construir solução para determinados assuntos ou situações-problema.

( S A I B A M A I S )

Cada gênero textual de comunicação tem um formato consolidado, que se aprende no trabalho, na escola e na vida cotidiana. O correio eletrônico deve ser considerado como um gênero textual que evoluiu de outros gêneros conhecidos, como a carta, o bilhete, o memorando, a conversa face a face, a conversa pelo telefone, assincrônicos ou em tempo real. De cada um, herda aspectos de formalidade ou informalidade, fórmulas de abertura e fechamento.Dosorais,herdaosturnosconversacionaisentrepessoasquenãoestãofisi-camente juntas. De todos, a possibilidade de estabelecer comunicação, tratar conteúdos, explicitar sentimentos, valores, atitudes. (Marcuschi & Xavier, 2004, p. 85)

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ATIVIDADE DE PRÁTICA PEDAGÓGICA 1

Se tiver conexão à Internet, organize atividades usando e-mail e estimule a troca de mensagens sobre temas de interesse de seus alunos. Formule pergun-tassobreoqueapreciarammais,dificuldades,facilidades,sugestõeseincluaquestões que permitam saber o que pensam quando a resposta vem rápido, ou demora, ou não vem, como expressaram os sentimentos, como gostariam de ter escrito e assim por diante. Faça uma rodada de conversação pelo cor-reio eletrônico para a elaboração coletiva de um texto sobre essas reações e percepções. Envie a primeira mensagem abordando algum aspecto e solicite contribuições. Depois de algumas intervenções dos alunos, avalie o resultado e solicite propostas para melhorar o processo de comunicação e cooperação na rede.

d) Para os que não dispõem de conexão, é interessante utilizar uma dinâmica de si-mulação dessa situação que possa suscitar os modos de pensar e agir necessários, ouseja,enviarerespondermensagenscomobjetivoespecífico.Depoisficarámaisfácil transferir esse conhecimento quando os cursistas puderem utilizar a Internet.

C. Você já tem o seu endereço de correio eletrônico?

1) Explore os questionamentos inseridos na margem do texto da página 84 sobre a situação da pessoa frente ao impacto da comunicação via e-mail.

2) Apróximareflexãotemavercomaimportânciaatualdeseterumendereçodee-mail,jáquenotextoafirmamosqueteracessoaocorreioeletrônicoéquestãodeinclusãosocial e o endereço eletrônico (e-mail) é um endereço único no planeta na página 84.

3) A seguir explora-se a composição desse endereço, para que os cursistas possam começaracompreenderoquesignificamaspalavrasesimbologianelecontidaseane-cessidade de se ter um provedor de acesso para poder usar o serviço.

Considera possível exprimir sentimentos, expressões ou gestos nos correios ele-trônicos? Como?

Como você reagiria se não recebesse resposta ou fe-edback de uma mensagem enviada por correio eletrô-nico?

Sabia que há pressão por feedback? Se ele não ocor-re, a pessoa pode desani-mar e desistir da comuni-cação eletrônica?

[ Q U E S T I O n A M E n T O S ]

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D. Vamos criar um e-mail num provedor gratuito?

1)Aseguir,otextodaunidadeorientaacriaçãodeumacontadee-mailejustificaaes-colha do Gmail para essa atividade. O texto contém um passo-a-passo para acessar o site do Gmail e ensina a preencher um formulário de cadastro necessário para se criar a conta de e-mail. Na realidade, como o processo é relativamente longo, foi preciso desmembrá-lo em várias atividades menores, cuja aprendizagem pode ser transferida para criar conta de e-mail em outros provedores, caso os cursistas assim desejem. As atividades são:

a) Atividade de PráticA 1- Acesse o site e inicie o formulário de cadastro.b) Atividade de PráticA 2- Escolha um login.c) Atividade de PráticA 3- Escolha uma senha e a digite no espaço que aparece. d) Atividade de PráticA4–Salveounãoasconfiguraçõesnamáquinaqueestáuti-lizando.e) Atividade de PráticA 5– Pergunta de segurança e resposta.f) Atividade de PráticA 6– E-mail alternativo para resposta de segurança e/ou recu-peração de senha.g) Atividade de PráticA7–Verifiqueaspalavras.h) Atividade de PráticA 8– Leia os termos do serviço.

E. Como mandar um e-mail?

1) Será preciso inicializar o software navegador de Internet. Para mandar um e-mail é preciso que os cursistas entrem no site do provedor do serviço e efetuem o login.

2) Nesta seqüência de orientações e atividades, os cursistas aprendem procedimentos para acessar sua caixa postal, gerenciá-la e usá-la, explorando as ferramentas e coman-dos do programa que permite o acesso.

a) Novamente é preciso que eles compreendam as funções e aprendam a utilizar os menus e comandos da janela do programa de e-mail (Webmail, no caso) .b) É importante orientar a criação de uma agenda de endereços de e-mail e essa atividade pode ser realizada off-line e depois inserida na ferramenta virtual do pro-grama de e-mail.c) Propõe-se o acesso à conta de e-mail de cada cursista, o que se pode fazer somente on-line no curso. Caso não haja conexão à Internet, pode-se preparar o texto

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das mensagens, repassar os passos a seguir para preencher e enviar mensagens de e-mail.d) A seguir, há uma proposta de atividade a distância para usar o e-mail e comunicar-se com outras pessoas.

F - Como aproveitar o e-mail nas atividades pessoais e escolares?

1) Seria interessante uma técnica de conversação do tipo cochicho, pois assim todos têm oportunidade de opinar em curto tempo.

2)Umaspectoimportantedereflexãosãoaspossíveismudançasderelacionamentoentre os atores escolares em geral, levando sempre em conta as possibilidades que a in-teração traz para a sala de aula e a gestão da escola.

G- Concluindo

Apresentamos um resumo do que foi abordado na Unidade 3. A seguir, propomos uma atividade de navegação para pesquisar sobre ferramentas de

comunicação e interação existentes na Internet.Conclua este encontro com uma confraternização e troca de impressões sobre a cria-

çãodecontadecorreioeletrônicoeseusignificado.Sugestão:afixeuma listadee-maildoscursistasnomuraldo laboratórioeosalve

como arquivo nos computadores para que os cursistas possam recuperar essas informa-ções sempre que precisarem. Ressalte a importância dessa conquista e convide-os a bus-car formas de utilizar a caixa postal de e-mail se não dispuserem de conexão à Internet.

Não se esqueça de mencionar as referências e de orientar a leitura da Unidade 4 para o próximo encontro presencial.

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8. Comentários sobre atividades da unidade 4. Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão e netiqueta

Com esta unidade damos continuidade à apresentação, demonstração e discussão sobre os recursos tecnológicos de comunicação e interação na Internet. Anteriormente conhecemos o e-mail e agora serão apresentadas outras ferramentas de comunicação e interação: fórum, chat e lista de discussão.

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Apresentação Nesta unidade daremos continuidade à discussão sobre os recursos tecnológicos para

a comunicação e interação. Anteriormente conhecemos o e-mail e agora vamos apresentar outras ferramentas: fórum, chat e lista de discussão. Entre as três há uma diferença funda-mental: o tempo de resposta.

O fórum é um espaço de discussão no qual cada participante, em um certo momento, escreve a sua opinião, em forma de mensagem. Após serem enviadas, as mensagens fi cam armazenadas e organizadas na ordem em que são recebidas no provedor de serviço.

No chat, as mensagens são apresentadas aos participantes em tempo real, como se fosse uma conversa tradicional, mas escrita na tela do computador.

Na lista de discussão, um grupo de pessoas é cadastrado em um provedor para receber as mensagens enviadas para essa lista.

Para utilizar essas ferramentas é preciso aprender a se comunicar de modo adequado e com bom senso, respeitando a chamada netiqueta. Conheceremos essas ferramentas e vamos refl etir sobre sua validade no contexto da sala de aula. Desde agora, questione e busque formas pedagógicas de utilizar esses recursos com os alunos.

DEBATE NA REDE: BATE-PAPO, LISTA, FÓRUM DE DISCUSSÃO E NETIQUETA

4.

Fórum? Chat? Lista de discussão?

O que é isso? Você já participou de

algum?

A. Recuperando objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática 4:

n Utilizar ferramentas de comunicação.n Listar e distinguir as ferramentas de comunicação via Internet: bate-papo (chat),

fórum, lista de discussão.n Refletir sobre as transformações que essas ferramentas de comunicação provocam

na sala de aula e na interação professor/aluno.n Elaborar texto contendo as reflexões sobre as várias ferramentas de comunicação.n Elaborar proposta de utilização pedagógica das ferramentas aprendidas.nConhecer procedimentos de segurança e etiqueta para comunicação na Internet.

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B. Participar de uma rede de comunicação (com ou sem o computador)

1.Comoformador,cabe-lheestimular reflexãoquepossibiliteampliaracompreensãosobreosentidoeosignificadodasferramentasdecomunicaçãoabordadasnaUnidade4.

2. Consta do texto dos cursistas a informação de que interagir pelo computador é mais que uma simples troca de mensagens do tipo pergunta e resposta. Muitas questões são propostas comparando a prática atual sem o computador e a que se propõe no curso, de usarocomputadorearedeparacomunicação,interaçãoeatuação.Vejaareflexãoqueconsta do texto sobre fórum de discussão na Unidade 4, na página 101.

Sugestão de dinâmica: trabalhar em rede presencial n Esta dinâmica se propõe a preparar os cursistas para participar de uma rede pela

Internet;n Simula instâncias de comunicação, interação, interatividade, compartilhamento, ne-

gociação,cooperaçãoeproduçãoparcialefinalpelacomunidadeparticipantedarede

a) Fato básico: a rede funciona por meio de turnos conversacionais entre os participan-tes com base em série de intervenções orais entre eles e uma estrutura de comunicação oral apoiada em mural, cavalete com folhas de papel (do inglês, flip chart)eafixaçãodetexto escrito em cartolina ou papel pardo nas paredes da sala, no local permitido para isso.

ATIVIDADE DE REFLEXÃO

Quantas vezes nos reunimos presencialmente para trocar idéias a respeito de um tema que nos inquieta! Você já está acostumado a participar desse tipo de discussão, seja na vida cotidiana, seja na vida escolar.

Pode-se fazer o mesmo através da rede de computadores?Será que muda alguma coisa nesse processo quando se debate e conversa

com outras pessoas pelo computador?

DICA:Essa técnica é também conhecida

como painel integrado.

O importante é a rapidez na construção

das idéias de muitos participantes, a

quem se garantiu voz, oportunidade de

cooperar na construção do resultado e

publicação.

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n Rodada 1: a idéia é registrar, em frases curtas e letras visíveis, o resultado de uma conversa sobre um tema entre duas ou três pessoas;n Rodada 2: troca-se apenas um ou dois dos parceiros da primeira rodada de conver-sa, e inicia-se nova rodada de conversação a partir do texto deixado escrito na rodada anterior;n Rodada 3: registra-se o resultado da nova conversa e há nova troca de um ou dois dos parceiros e novo registro da conversação;n Rodada 4: idem. Realize pelo menos quatro rodadas de conversação.

b)Conclusões-aofinaldadinâmica,recupere:n Os quatro movimentos realizados.n Comente os resultados escritos.n Evidencie que alguns registros foram sendo aproveitados e outros descartados até o documento da quarta rodada.n Explore as diferenças nos textos da quarta rodada como resultado de negociações parciais, que permitiu acréscimos ou eliminações nos textos produzidos pelas várias duplas ou trios.n Textofinal resultante: redaçãodeumúnico textocomo resultadodocomparti-lhamentodeidéiasenegociaçõesentretodos.Otextofinalcooperativovaiparaomural do laboratório e também será socializado via e-mail, se dispuser de conexão para isso.

4. Claro que, no início, pode acontecer de as pessoas utilizarem o correio eletrônico para questões mais pontuais de rápido encaminhamento;

a) À medida em que o uso do e-mail se consolida, muitas atividades cognitivas, afeti-vas, metacognitivas e sociais realizam-se utilizando as ferramentas de comunicação que não podem mais ser reduzidas a simples informação. Na realidade, constroem-se conhecimentos, instaura-se ambiente propício à discussão mais aprofundada. Ocorreoquereraprendercomoutros,compartilhar,negociarsignificadosdeidéiase ações propostas ou em realização. Pode-se assim cooperar efetivamente.b) Sugestão: se dispõe de conexão à Internet, use a lista de e-mail dos cursistas para criar uma lista de discussão. Se possível, convide outros formadores de sua região para participar dela na condição de especialistas que podem esclarecer as-pectos do manejo das ferramentas do fórum, lista de discussão e bate-papo.

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ATIVIDADE DE PESQUISA 1

Procure na Internet informações sobre os fóruns de discussão. Você poderá encontrar o significado e informações sobre como eles funcionam, além deencontrar alguns fóruns sobre assuntos bastante interessantes. Caso não tenha acesso à Internet localize pessoas que participam de fóruns de discussão e procure levantar e registrar questões sobre a experiência delas. Grave o seu texto como arquivo e guarde na sua pasta de usuário.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 1

Entre no site indicado pelo formador, onde estará disponível o fórum de discus-são. O tema dessa discussão é o papel do educador e as mudanças ocorridas com a inserção da tecnologia na sala de aula. Esse tema já foi apresentado na Unidade3,emquevocêrecebeuumtextoparalererefletir.Retomaremosapartir do texto e das suas descobertas até este momento.

PES SAQUI

5. Para aprofundar conhecimentos no texto da Unidade 4, sempre se propõe uma pes-quisa sobre a ferramenta em estudo (fórum, chat, lista de discussão) para que os cursistas pratiquem o uso de ferramentas de busca e a leitura de textos de outros autores sobre o tema em pauta. Veja um exemplo:

C- Vamos experimentar uma discussão em um fórum?

1) A atividade que se segue instaura as atividades práticas de comunicar-se por meio de mensagens enviadas e recebidas em um fórum de discussão (está na página 106).:

Ela pressupõe preparo prévio e conexão à Internet, divulgação do endereço do ambien-te em que o fórum de discussão estará hospedado e momento de cadastro dos cursistas para participar (use uma plataforma como a e-proinfo ou moodle, o que lhe parecer mais oportuno);

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Veja a pergunta que orientará a discussão de todos:Ocomputadornasaladeaulamodificaaformadedaraulas?Nisso,provavel-

mente, todos concordam que sim. Mas o que exatamente muda? Vamos pensar nas relações entre as pessoas, entre professores e alunos. O que poderíamos destacar como mudanças provenientes do uso das tecnologias, principalmente do uso do computador e da Internet. O que passa a acontecer de novo, que antes não era possível? Como o educador passa a agir e qual é agora o seu papel nesta época de uso dos recursos de comunicação e interação?Vamos discutir sobre isso, buscando compartilhar idéias e experiências?Registre no fórum a sua opinião sobre este assunto, buscando levar em conta todos os pontos importantes, levantando questões para os colegas ou apresentando suas experiências. Após, você também pode responder ao comentário de outros colegas no fórum. O objetivo é que todos possam trocar idéias sobre essas mudanças na escola, já que elas trazem muita angústia e incerteza em vários momentos.Caso não tenha acesso à Internet, converse com o formador e participe da dinâmica sobre fórum de discussão. Lembre-se que um fórum assemelha-se a uma discussão registrada em livro de atas, computador, etc. Uma mensagem inicial desencadeia uma série de respostas em que os envolvidos argumentam e contra-argumentam sobreumepisódioqualqueratéasoluçãofinal.

2)aofinaldessaAtividadedePrática1,háorientaçãodirigidaaoscursistassemco-nexão à Internet para contatar o formador e participar de dinâmica. Na realidade esta é uma dinâmica de simulação. Se já realizou a dinâmica sugerida no tópico B-3 acima, é suficiente,poiselasepropõearealizaressaoportunidademencionada,emsubstituiçãoàparticipação de uma rede virtual.

Não se esqueça de mostrar as diferenças entre o texto produzido na dinâmica e o texto que se troca em mensagens via e-mail, ainda que num ambiente virtual de aprendizagem. háváriosexemplosnotextodaUnidade4exemplificandomensagenstrocadasnofórum,turnos de conversação e ferramentas de localização, leitura e encadeamento das mensa-gens originais, de réplica, tréplica.

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D. O bate-papo virtual (chat)

Exploramos o conceito, as possibilidades de conversação, o uso pedagógico, vanta-gens,desvantagens,limitesedificuldadesreaisnaparticipaçãodeumbate-papovirtualcommuitaspessoas.Oquestionamentoaoladoorientaessareflexão.

2)Areflexãoqueseseguetratadessatemáticaemdetalhes.O que acontece quando alguém digita muito deva-gar num chat?Será fácil coordenar a lei-tura da tela e digitar ao mesmo tempo?Será útil gravar a sessão de bate-papo para leitura e discussão posterior?

ATIVIDADE DE REFLEXÃO

Você já imaginou como deve ser conversar por escrito com várias pessoas ao mesmo tempo, sabendo que o registro e envio das mensagens é feito pela hora da emissão, isto é, pela ordem de envio? Será possível manter a coerência de turnos conversacionais entre os que per-guntameosquerespondem?Ouaconversaçãoficatruncadaporqueasres-postas não são para as perguntas formuladas, na mesma ordem. Pode ocorrer de uma pessoa perguntar algo e só ter a resposta umas dez mensagens depois e assim por diante. Como manter o interesse em obter as respostas aos comen-tários e a contribuição de todos?Você tem alguma idéia para organizar e controlar esse processo e fazer com que seja produtivo para os participantes, tendo em vista o objetivo da conver-sação? Considera que pode ser usado na educação presencial e a distância?Participe de bate-papo sobre essa problemática que poderá ser útil a todos, procurando fazer encaminhamentos para a prática pedagógica.Caso não tenha acesso à Internet, converse com o formador e participe da di-nâmica sobre chat.

3)Aofinaldareflexão,novamente leva-seoscursistassemconexãoà Internetparauma dinâmica presencial.

a) Sugestâo de dinâmica: a técnica do cochicho simula bem um bate-papo oral e o burburinhodetodasasfalassimultâneas.Jáésuficienteparamostraradificuldadeda participação simultânea de todos num chat. Pode envolver muitas pessoas ao

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mesmo tempo e ser realizada até num auditório. b) Preparo prévio: copiar e guardar em arquivo exemplos de sessões de chat para exemplificaçãoaofinaldadinâmica.c) Como formador(a), você somente observa o grupo debatendo e interfere bem rapidamente para corrigir rumos da discussão, por exemplo.d)Adificuldadedeconclusãoéminimizadapelaestruturadecomunicaçãoeaor-demdetrabalho:aofinal,asconclusõestêmdechegaraoformador,quedestavezas recebe e sistematiza.e) Concluir com a exploração dos recursos de comunicação que utilizamos na con-versaçãooral,comotomdevoz,gestos,expressõesfisionômicas,manifestaçõesdealegria, discordância, etc. f) Retomar os recursos virtuais de demonstração da afetividade, emoticons (ou smileys) , que aparecem no texto da Unidade 4, na página 108.g) Estimule os cursistas a participarem de bate-papos virtuais externos ao curso, mencionados nas redes de televisão ou em programas ao vivo de rádio.

4) O texto da unidade apresenta, a seguir, o passo a passo para acessar e utilizar o chat para comunicação interpessoal.

a) A Atividade de PráticA 1- remete à conversação on-line com os conectados simul-taneamente num provedor desse serviço, associado ao serviço de e-mail ou não.

E. Lista de discussão

CombasenasreflexõescontidasnotextodaUnidade4enasdinâmicasevivênciasjáproporcionadas até este momento aos cursistas, cabe pensar no uso pedagógico dessa ferramenta de comunicação e interação. Os questionamentos que aparecem na página 113 tratam disso:

1) A chamada “Vamos utilizar ferramentas de comunicação em sua prática pedagógi-ca?”,notextodaUnidade4,abordaváriosaspectosdacomunicaçãovirtualeanecessi-dade de preparo prévio e acompanhamento e controle na execução.

a) No texto ressalta-se que há uma proposta pedagógica por trás do uso das fer-ramentas de comunicação via Internet, que articula os participantes em torno de

Você já participou de al-guma lista de discussão?Como pensa aproveitá-la para debater resultados de pesquisas sobre temas polêmicos, por exemplo? E para desenvolver sua publicação? Poderia utilizá-la para acompanhar o desenvol-vimento dos planos de trabalho com sua turma, por exemplo?Que vantagens sua turma poderia ter em participar de uma lista de discussão com estudantes de outras escolas, cidades, países? E com outros professores e gestores?

[ Q U E S T I O n A M E n T O S ]

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determinadas atividades de interesse comum. Se os cursistas puderem aproveitar a cooperação no desenvolvimento de atividades, farão com que os participantes possam atuar com autonomia e criatividade.b) Propomos uma atividade a distância para praticar esse universo temático das tecnologias na sociedade e na escola:

F. Regras de etiqueta para a Internet: netiqueta

1) Há muitos esclarecimentos no texto da Unidade 4 que você pode retomar e reforçar sobre a participação na Internet usando ferramentas de comunicação e interação.

a) Sugestão: sempre que utilizar uma ferramenta de comunicação pratique a neti-queta, estabelecendo padrões antes da atividade iniciar e controlando o desempe-nho dos participantes nesse sentido durante a execução. Isso vale também para dinâmicas presenciais. b) A formação de hábitos é fundamental para quem inicia. Claro que será bem pior ter de interferir e corrigir comportamentos o tempo todo. c) É bastante comum conversas entre pessoas que aparecem nos fóruns e listas de discussão: estabelecer regras para essa comunicação na mensagem de abertura organiza a participação de todos.d) Se acontecer, não dê broncas públicas. Use o e-mail para o toque particular a respeito. É o mesmo que se faz nos ambientes presenciais – a conversa particular,

ATIVIDADE A DISTÂNCIA(Atividade optativa para os que têm conexão à Internet na escola)

Escolhaumatemática,identifiquesituações-problemaseproponhaatividadesque exijam a utilização de ferramentas de comunicação mediada pelo compu-tador para solucioná-la a contento, de modo cooperativo. O fórum, a lista de discussão, o bate-papo podem ser úteis nesse processo para funções diversas. Explore o potencial de cada uma em função das características já estudadas, de modo que sejam úteis à realização da tarefa proposta no texto e às suas descobertas até este momento.

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reservada, ao pé do ouvido, como dizemos. e) Nos ambientes virtuais de aprendizagem pode haver uma ferramenta de comuni-cação entre duas pessoas (no moodle pode ser a mensagem, já disponível a todos inscritos, e o diálogo (este tem que ser criado pelo formador).

G. Concluindo

No texto da Unidade 4, há uma síntese rápida do que foi abordado sobre as ferramen-tas de comunicação e interação tratadas, questões de segurança e netiqueta.

Retome a vivência das dinâmicas presenciais que simularam as virtuais e recupere a afetividade presente nelas bem como os resultados da cooperação entre todos. Publique os textos produzidos nelas no mural. Se tiver conexão à Internet, organize um boletim ou informe e distribua-o via e-mail.

Comenteasreferênciasbibliográficaseindiqueoutrassedesejar.Estimuleosquetêmacesso à Internet a localizarem os textos virtuais indicados e realizarem a leitura.

NãoseesqueçadesolicitaraleituraparaaUnidade5eestimulá-los,afinalvãoconti-nuaraeditartextosusandooprogramaquejáconhecem,oBrOffice.orgWriter.Odesafiocontinua, mas evidencie os pequenos êxitos obtidos até agora. Isso é fundamental para manter o ânimo para continuar aprendendo a respeito do mundo digital.

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9. Comentários sobre atividades da unidade 5: Elaboração e edição de textos (parte I e parte II)

Com esta unidade vamos editar textos elaborados pelos cursistas nas unidades anterio-res,usandoosoftwareeditordetextosBrOffice.orWriter,comoqualjáestamostrabalhandodesde o início do curso. Além disso, prossegue a apropriação de ferramentas disponíveis na Internet e serviços que podem contribuir ao dia-a-dia e à prática pedagógica dos cursistas.

No texto da unidade já organizamos essa aprendizagem em duas frentes que recomen-damos sejam mantidas por vocês, formadores:

1.EdiçãodetextoscomrecursosdosoftwareBrOffice.orWriter,comoformatarpará-grafos, espaçamento, tipo, tamanho e cor da fonte; introdução de marcadores e numera-ção;utilizaçãodetabelasegráficos,ilustraçãodeidéiascontidasnostextosapartirdainserçãodefiguras,fotos,desenhos,íconesesímbolos,quepodemestarnaInternetouno computador.

2. Uso de softwares on-line de processamento de textos, editor de apresentações, edi-tor de planilha eletrônica, armazenamento desses documentos e arquivos.

Como formador, cabe a você organizar as atividades presenciais para essa Unidade 5, que estádivididaemduaspartescomoapresentamosacima.Ondeestáodesafio?Emaproveitaras ferramentas no modo off-line (desconectado da Internet) e no modo on-line (conectado à

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Apresentação

Desde o início do curso, você esteve elaborando textos nas atividades propostas ao longo das unidades. Também explorou algumas das funcionalidades que a Internet oferece a seus usuários, diretamente na rede (on-line) ou por meio do CD-ROM. Agora, vamos ver como se faz a edição desses textos, usando o editor de texto Writer do software BrOffi ce, com o qual você já tem alguma familiaridade.

Nesta unidade, vamos continuar explorando as ferramentas da Internet, bem como seus serviços, que nos auxiliam no nosso dia-a-dia e na nossa prática pedagógica. Quando se aprende a utilizar o computador, e a Internet, descortina-se um novo horizonte que nos permite aproveitar melhor os potenciais da tecnologia na execução de nossos trabalhos. Essas ferramentas disponibilizam uma série de funcionalidades, como trabalhos on-line, armazenamento em pastas, compartilhamento de documentos, postagem em blogs, elaboração colaborativa de textos com outras pessoas, entre outros.

Então, trabalharemos em duas frentes:1. Na primeira, você editará seus textos utilizando os vários recursos que o software ofe-

rece, tais como formatar parágrafos, espaçamento, tipo, tamanho e cor da fonte; introduzir marcadores e numeração; utilizar tabelas e gráfi cos; ilustrar idéias contidas nos textos a partir da inserção de fi guras, fotos, desenhos, ícones, símbolos, que podem estar na Inter-net ou no computador.

2. Na segunda, você usará softwares on-line de processador de texto, editor de apre-sentações, editor de planilha eletrônica, bem como armazenará esses documentos e ar-quivos. Qual a vantagem disso? Poder acessar seus documentos de qualquer computador conectado à Internet, em qualquer lugar e hora, no momento em que desejar.

Como pode ver, o impacto das tecnologias de informação e comunicação, utilizando a

ELABORAÇÃO E EDIÇÃO DE TEXTOS

5.

[ R E f L E X Ã O ]

Lembra-se dos suportes CD-ROM,

pendrive, disquetes? Pois com eles

você pode transportar alguns de seus

arquivos, mas se puder tê-los ao seu

alcance na Internet, poderá acessá-los

sempre, sem limite de memória.

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Internet), sem descontinuidade no trabalho. Vai depender da infra-estrutura tecnológica a que se tem acesso no laboratório de tecnologia educacional em que o curso é ministrado.

A. Recuperando os objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática 5

nUtilizaroeditordoBrOfficeWriterparaeditartextos,inserirtabelasegráficos,criarreferências das fontes para imagens e citações retiradas de materiais de outros autores, salvar documentos e exportar documentos como arquivos htm.n Conscientizar sobre o cuidado com os direitos autorais, citando sempre as fontes de

onde foram retirados os materiais (trechos de textos, citações, imagens, tabelas, etc.) que utilizamos. n Enviar mensagens eletrônicas com anexos.n Utilizar o Google Documents.nIdentificaroutrosserviçosdeeditoraçãodisponíveisnaInternet. B. A edição de textos

1) O texto da unidade está permeado de atividades do tipo passo a passo, com cap-tura de janelas e detalhes do editor de texto utilizado para facilitar e agilizar a prática dos cursistas.

a) Se achar pertinente incluir mais etapas e outros detalhes, sinta-se à vontade. Aproveite sua experiência e materiais disponíveis no NTE para isso e crie outros. b) Posteriormente terá oportunidade de socializar sua contribuição para os demais formadores no Portal do Professor ou em listas de discussão, por exemplo. c) Na elaboração do texto da Unidade 5 optou-se por inserir um texto padrão para exemplificaredeixarmaisevidenteotratamentodeformatação.d) Mas você pode deixar o cursista livre para trabalhar com os textos elaborados por ele desde o início. Consideramos que essa possobilidade é a motivação principal dos cursistas e o que desejamos com este curso. 5) Na Atividade de Prática 1- Abordamos basicamente diversos aspectos: abrir o editor de texto, digitá-lo, dar um formato, aprendendo alguns passos: selecionar palavras, negritar texto, mudar fontes, tamanhos, cores, etc. 6) Na Atividade de Prática 2- Abordamos diversos aspectos para criar uma tabela no texto e alterar sua aparência.

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a) Nas demais atividades propomos que os cursistas copiem a tabela por eles criada e outra tabela de interesse, elaborada por outro autor, para o tema estuda-do, e as insiram nos seus próprios textos que ora editam e formatam.

7) Na Atividade de Prática 3- Propomos temas para praticar a criação de tabelas, que podem ter conteúdos variados do interesse de cada cursista.8) Reserve momentos para debate coletivo sobre o trabalho de edição que estão aprendendo a realizar relacionando-o às questões propostas no texto da Unidade 5napágina142.Qualaimportânciadevocêsabercriartabelas,inserirgráficoseilustrações em textos? De que forma esses conhecimentos podem ajudá-lo na exe-cuçãodesuastarefasprofissionaisnodia-a-dia?9)Sempresistematizecomoscursistasoresultadodessasreflexõesesocializeotexto que as contém no mural do laboratório, em mensagem de e-mail ou ainda em pasta criada para notícias nos computadores do laboratório.10) Na Atividade de Prática 4- Propomos que os cursistas façam a escolha e a in-serção de imagens no texto que elaboram e editam, usando o navegador de web Iceweasel e explorando ferramentas de busca para isso.

a) Há uma abordagem de orientação pragmática, do tipo passo a passo, para esse trabalho de localização, captura e armazenamento de imagens disponíveis na Internet e no computador utilizado pelos cursistas.b) Orientamos como armazenar as imagens capturadas em arquivos na pasta de usuário.c) Orientamos como salvar o arquivo na pasta de usuário e como abri-lo poste-riormente sempre que precisar.

11) As páginas seguintes da Unidade 5 abordam a questão dos direitos autorais, que está submetida à legislação vigente no país. 12) É fundamental estimular a formação de bons hábitos aos que iniciam o uso da Internet e as inúmeras possiblidades de informações e imagens nela disponibilizadas.

C. Como enviar um anexo em mensagens eletrônicas?

O texto da Unidade 5 apresenta as orientações passo a passo para fazê-lo. Orienta também como localizar, abrir e salvar arquivos anexados em mensagens recebidas no computador dos cursistas, na pasta de usuário.

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D. Agora vamos aprender a utilizar um editor on-line, o Google Documents

1)háumasériedeexplicaçõesereflexõessobreaediçãodetextoson-line–verifiqueno texto da unidade 5. Como a leitura prévia foi realizada, levante aspectos interessantes, ou dúvidas, assim como a atividade que precede a elaboração de textos on-line.

2) A chamada no texto: “Vamoscomeçaraescreverotextoqueserácompartilhado?”,ini-cia uma série de orientações do tipo passo a passo para que os cursistas possam fazê-lo.

3) Aproveite o que está escrito no texto da Unidade 5 e destaque que, para criar o pri-meiro documento usando o serviço prestado pelo Google, é preciso efetuar login na conta do e-mail do Gmail e depois escolher o tipo de documento que se deseja criar ou enviar um arquivo pré-elaborado.

a) Oriente para o salvamento continuado do texto na Internet para evitar perda no caso de queda de conexão e/ou energia.

4) A atividade que se segue propõe a elaboração cooperativa de um texto e retoma orientações anteriores da própria Unidade 5, e outras de navegação, para que os cursis-tas compreendam como realizar a atividade, quais passos a observar e como localizar na janela do programa os comandos e ferramentas necessárias à execução do texto.

a) Leve em consideração que escrever textos em grupo é uma experiência conhecida por todos, vivenciada com freqüência na escola e presente na memória educativa dos cursistas e formadores. b) Aproveite-a novamente e organize uma atividade que simula a escrita, edição e for-matação do texto de modo cooperativo, sobre tema de interesse dos cursistas e rela-cionado à temática do curso. Use o computador off-line, porque os cursistas dispõem deles pelo menos nos encontros presenciais.c) O que for realizado off-line pode ser uma aprendizagem que se transfere facilmente para o ambiente virtual se você a organizar como uma simulação do que se faria na Internet, realizando-a presencialmente, com um editor de texto. d)Asimulaçãotambémsignificapublicação:imprimaostextosproduzidospelasdu-plas e publique-os no mural do laboratório. Faça circular o texto como arquivo ane-xado a mensagem de e-mail. Valorize as escolhas, o resultado e o sucesso do que foi empreendido até aqui. Elogie o esforço de aprender de todos e a cooperação efetiva.e) Quando pudermos utilizar o Portal do Professor, esse material poderá ser disponi-bilizado aperfeiçoando-o conforme as diretrizes lá observadas. Preserve a autoria e as referências tais como curso, NTE, turma, cidade, ano.

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ATIVIDADE DE PRÁTICA 11

5) A chamada no texto da Unidade 5, “OquemaispossoencontrarnaInternet?”, re-mete a outros sites:a)ositeKartooédescritocomoferramentadepesquisaqueapresentaoslinksresultan-tesdeumabuscaemformatocartográfico,comoosmapasconceituais,oqueestáemsintonia com o referencial que utilizamos neste curso. b) Não há só uma maneira de diagramar um mapa de conceitos, mas há uma estratégia cognitiva, uma lógica na base de sua elaboração que é interessante captar e apropriar-se. A prática possibilita aperfeiçoar esse processo de elaboração e apropriação estratégica.

E. Concluindo

1)NofinaldotextodaUnidade5apresenta-seumasíntesedoquefoiabordadonelae estimula-se os cursistas a aprofundarem conhecimentos sobre os temas abordados, sugere-se textos devidamente comentados, sobre a utilização das tecnologias e da Inter-net na educação.

2) Mais uma vez é interessante que você conclua o encontro presencial referente a esta unidade com um balanço do que foi realizado, evocando práticas realizadas, vivências, di-ficuldadesedesafios.Façaissocomoscursistas,ereservealgumtempoparaareflexão.Valorize o esforço e a cooperação.

3) Se houve conexão à Internet, todos puderam trabalhar a edição de textos on-line. Eessa,sim,éumaconquistaquemudaoperfileopatamardessegrupodecursistasnodomíniodastecnologiasdigitais.Éanúnciopromissoregratificantederealizaçõesecon-quistas ao mesmo tempo. Se algo de interessante ocorreu, tem de ser socializado. Orga-nize um slide comemorativo dessa conquista, imprima e coloque no mural do laboratório (imprima como cartaz e organize como folheto explicativo. Conte como é a atividade dos cursistas nesse sentido).

4) Socialize os textos editados pelos cursistas, agora com imagens.

Agora, vamos escrever um texto colaborativo, utilizando o Google Documents para com-partilharmosnossasreflexões.Conversecomoformadordocursoparaqueeleorganizevocês, cursistas, em grupos e dê orientações para a realização desta tarefa.

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Sugestões:

n Capture telas e janelas onde eles estiveram logados trabalhando cooperativamente on-lineeincluaidentificação,cabeçalho,etc.Esseregistroéfundamentalpoisdocu-menta e preserva a memória do grupo. E, no futuro, estimulará outros a empreenderem esse percurso. n Organize um boletim ou jornal escolar contando a experiência com fragmentos dos textoselaboradosedassituaçõesvividascomfotografiaseimagenscapturadas,in-clua textos de comentários e assim por diante.nUmavezdefinidooconteúdoqueoJornaldoNTEoudaturmaveiculará,todasasatividades de elaboração, edição, pesquisa, formatação poderão ser direcionadas para alimentá-lo. nReservemomentosnosencontrospresenciaisparaoplanejamentoeditorial,definafunçõeseasdistribuaentreoscursistas, incluaentrevistas, fotografia inclusivedosmurais e assim por diante. nSeplanejardesdeo início,haverá temposuficienteparaproduzirpelomenosumexemplar. Depois é só imprimir para socializar nas escolas de origem dos cursistas, no NTE e na Secretaria de Educação.n Remeta-o em forma de jornal eletrônico para a SEED/MEC.

5) Lembre-se de incluí-las nos registros de sua experiência como formador para aperfeiçoarmos nosso curso, materiais e atividades, com as devidas referências de autoria e produção.

6) Que tal elaborar um jornal escolar cooperativo entre formador e cursistas? E sociali-zá-lo como impresso e em versão eletrônica?

7) Vamos incentivar a inclusão digital e social? Temos que começar por nós mesmos. Comece por você. Conte conosco nessa atividade. Não desanime. Não deixe os cursistas desanimarem.Aocontrário,sentir-se-ãogratificadoscomaconsciênciadoquesãocapa-zes de realizar e o que ainda poderão fazer. Se você os valoriza, outros também o farão. O que pensa a respeito dessa proposta?

Também poderá organizar essa experiência como artigo e comunicação e apresentá-la em evento da área de tecnologias na educação e educação a distância. São vários durante o ano. Pode utilizá-la ainda em processo de pesquisa para curso de pós-graduação e extensão.

In tempo: Não deixe de solicitar a leitura do texto da unidade 6 aos cursistas.

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10. Comentários sobre atividades da Unidade 6: apresentações para nossas aulas

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Apresentação Nesta unidade focalizaremos as apresentações com slides, muito usadas em seminári-

os, palestras, reuniões de trabalho e aulas, utilizando o software livre BrOffi ce Impress. Abordaremos alguns elementos básicos das apresentações e alguns efeitos que elas pro-duzem sobre as pessoas quando projetadas numa tela na sala em que a atividade se re-aliza ou quando são visualizadas na tela de um computador.

Os softwares permitem utilizar texto escrito, imagens fi xas e audiovisuais, tabelas e grá-fi cos, nos slides que compõem uma apresentação sobre um determinado assunto. Tais fer-ramentas criam um ambiente que pode promover a aprendizagem, a compreensão, como também, despertam a afetividade dos participantes e podem produzir efeitos sobre seus sentimentos, emoções e reações.

Qual é o desafi o? Aproveitar as características de expressão da linguagem visual e/ou audiovisual e estar atentos às questões de forma e de conteúdo ao elaborar slides. É fundamental ter clareza dos objetivos ao tomar decisões sobre as letras, a cor do fundo, os efeitos visuais, a organização do conteúdo e a forma de apresentação do assunto, a quantidade de informações e a quantidade de slides, o tempo, a exposição oral e assim por diante.

APRESENTAÇÕES PARA NOSSAS AULAS

6.

Nessa unidade abordamos alguns elementos básicos das apresentações de slides e de alguns efeitos que elas produzem sobre as pessoas quando projetadas numa tela de auditório ou no computador. É nossa intenção discutir não só as etapas de elaboração e ediçãodeumaapresentação,masrefletirsobreosseusefeitoseastransformaçõesqueproduz.

Isso porque estamos diante de um processo de comunicação e de interação. Sendo assim, é importante aprender a fazer mais do que simplesmente transpor textos escritos e impressos para uma tela de projeção.

A. Recuperando os objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e práticanRefletirsobreosefeitosqueumaapresentaçãoproduzsobreosparticipantesesobre

sua aprendizagem.nIdentificarcaracterísticasdalinguagemvisualqueossoftwarespermitemaproveitar

ao preparar apresentaçõesn Conhecer os recursos do site Slide Share.n Criar uma apresentação de slides usando um plano de trabalho e depois os recursos

básicosdoBrOfficeImpress.

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nTransformarslidesempanfletos,folhetosexplicativosoudeeventosecartazes,so-bre um tema de sua escolha voltado para a escola em que atua.

B. As apresentações de slides: efeitos sobre as pessoas e repertório na Internet

No texto da Unidade 6 trabalhamos em duas frentes: n Criar suas próprias apresentações, levando em conta as referências e dicas apren-

didas e a experiência adquirida ao participar de atividades com apresentações de outras pessoas. n Saber que podem acessar pela Internet uma comunidade de usuários que cria e

disponibiliza suas apresentações para todos os cadastrados e para os visitantes. Para as atividades deste curso, selecionamos a comunidade Slide Share.

C. Vamos conhecer a comunidade Slide Share?

1) Iniciamos o estudo pelo conhecimento de apresentações já disponíveis na Internet. Para acessá-las, além da conexão, os cursistas precisam realizar atividades de busca de apresentações sobre um dado tema de seu interesse.

2) A orientação dada é do tipo passo a passo e requer, em alguns casos, o uso de tra-dutor ou troca da língua para o português no site visitado, no caso o Slide Share.

a) Ressaltamos que para visualizar as apresentações nesse site, os cursistas não precisam estar cadastrados no Slide Share, mas para publicar uma apresentação sim, portanto devem se cadastrar antes no site. b) Caso não disponha de conexão à Internet no laboratório, caberá a você forma-dorrealizar a pesquisa previamente, documentar os passos com a captura de tela, capturar e armazenar em arquivo algumas apresentações nos computadores do la-boratório.n Levante temas de interesse dos cursistas;n Faça as buscas previamente.

3) A Atividade de Pesquisa 1- Focaliza a busca de apresentações na Internet. No texto da Unidade 6 colocamos orientações do tipo passo a passo para que os cursistas possam localizar e assistir apresentações na Internet.

4) A chamada no texto da Unidade 6, “Vamosassistiràsapresentações?”, explora os comandos de tela do site Slide Share que permitem a visualização.

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D. Vamos criar apresentações?

1)Achamadanotexto“Vamoscriarapresentações?”,contémaorientaçãopararealizaressaatividade,chamandoatençãoinicialmenteaodesigngráfico,ouseja,combinaçãodeimagens e textos, e até movimento e interatividade tais como animações, sons, interações simples, como links para outras páginas mais complexas, como as de jogos digitais.

Esta é uma tarefa que exige algumas habilidades de comunicação e de digitação. Va-moscomeçarpelodesigngráfico,ouseja,combinarimagensetextos,eatémovimentoe interatividade (animações, sons; interações simples, como links para outras páginas e mais complexas, como as de jogos digitais)?

Considere os conceitos de design e educação:

“(...) O design é educação: a educação por meio do design pode ser equipa-rada ao processo de auto-educação e de auto-aprendizado.(...) O design é uma aproximação à educação: a solução de problemas, o planejamento e a implementação de ações para transformar uma situação existente em uma ou-tra desejada, como dimensão essencial do design, envolve o aprendizado com base na atividade – ação – do educando.”

(Fontoura, Antonio M. em: http://www.designbrasil.org.br/portal/artigos/exibir.jhtml?idArtigo=71)

2) Venturelli (2006) destaca os seguintes elementos de um planejamento visual: os ti-pos (fontes), as cores, o tamanho, a espessura da linha, a forma e o espaço. Segundo ela, ao examinar um cartaz ou uma página na Internet, pergunte-se: para onde meus olhos se dirigem em primeiro lugar?; qual é o caminho que eles fazem?; onde termina a leitura?; após a leitura para onde os meus olhos vão?

3) Como estamos diante de produtos em que predomina a linguagem visual, apre-sentamosalgunselementosdeprojetográfico,comocontraste,repetição,alinhamento,proximidade, explorando algumas de suas principais características. Explore a questão de cor e forma nas colunas de um jornal ou revista, por exemplo.

a) Não se esqueça de que a escolha das cores em função do tema que os cursistas estiveremtrabalhandoédeterminantenumtrabalhográfico.b) Sugestão: reunir exemplares e explorar esses conceitos na análise de jornais e

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revistas, livros didáticos, folhetos de propaganda, cartazes e assim por diante, pre-sencialmente, com os cursistas.c) Sugestão: visitar sites de jornais on-line (visitados em unidade anterior) e ob-servar as mesmas questões; também pode observá-las em arquivos em PDF com matérias de revistas ou livros. d) Sugestão: poderia solicitar a colegas da área de artes para que colaborem nesse sentido, se possível.

4) O movimento seguinte foi o de aplicar essas características na construção de um material visual, exemplificando nas estruturas que compõem o projeto gráfico de um jornal impresso. Consideramos interessante que seja produzido na escola pelos nossos cursistas com seu apoio, o Jornal do NTE, por exemplo.

E. Vamos planejar sua apresentação?

1) O princípio de organização dessa atividade foi o de partir da construção de repertó-rio, daí termos proposto a pesquisa inicial no Slide Share e outros sites da Internet.

2) Cada professor e gestor escolar tem seu estilo, sua experiência, seu saber docente. Organize as atividades de modo que possa aproveitar toda essa bagagem nas apresenta-ções que os cursistas prepararem.

3) Nas atividades de pesquisa os cursistas encontraram muitas idéias, imagens e mo-dos de abordar o tema que lhes interessa.

n Visualize algumas coletivamente com o datashow, se houver no laboratório esse equipamento. Explore a percepção e os efeitos sobre os cursistas das apresenta-ções encontradas, principalmente elementos que agradaram ou não.

4) Apresentamos na Unidade 6 um roteiro para construir um plano de produção de uma apresentação. A intenção foi superar um processo incipiente de ensaio e erro, que pode acabar frustrando as pessoas. Melhor investir em decidir o que se colocar numa apre-sentação e depois passar a coletar elementos e realizá-la. Haverá mais chances de êxito nesse tipo de comportamento.

a) Há várias etapas a se percorrer. Afinal, trata-se de um plano de produção. Defina as questões conceituais e as mais técnicas, da concepção à realização. No caso da apresentação, as relacionadas à utilização em atividade concreta. b) Recuperando a proposta que está no texto da unidade 6 na página 183.

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PLANO DE PRODUÇÃO DE UMA APRESENTAÇÃO: orientações gerais

1º Momento: de concepção e criação – planejar seu trabalho em duas etapas

a)definaoque,oporqueeelaboreoconteúdo(aquivocêjácomeçacommuitacoisaorganizada–ésórecuperá-las das unidades anteriores do curso)

nDefinaseusobjetivos,escolhendoosassuntosquepodemajudaraconcretizá-los.

n Comece com um texto de conteúdo: resgate todos os textos que estudou e os que já elaborou sobre o tema tecnologias e educação, que já vinha explorando sobre desde a unidade 1. Como são muitas as idéias abordadas até agora, é preciso organizar o tema.

n Use a estratégia da tempestade cerebral como técnica de exploração das idéias e a do mapa concei-tual para organizá-las segundo o objetivo do trabalho: para que servirá a apresentação? O que deseja comunicar? Para quem?

n Elabore um mapa conceitual do conteúdo: recupere o mapa que já elaborou e aproveite para comple-mentá-lo com as idéias obtidas nas pesquisas, inclusive as realizadas no Slide Share.

b) transforme o texto-base para a linguagem visual (depois poderá utilizar a linguagem sonora e audiovisual também): é o momento de fazer a passagem do texto escrito para o formato de slide – de criação, onde suascaracterísticaspessoaisaflorame“marcam”otrabalho.

n Elabore um roteiro1, ou um resumo2denomáximo6linhas,definindooquedeveaparecernosslides(texto, imagem, som , etc.), em sequência. (depois poderá ampliá-lo, inserindo ou retirando slides);

n Opcional: quem tem habilidades de desenho pode desenhar os slides utilizando a técnica do storybo-ardou“tirinha”.

2º Momento: de realização e criação – plano de produção, realização

a) pré-produção ou preparação: é como um plano de produção, que reune tudo que precisa para preparar osslides(texto,imagensfixas,sonoras,audiovisuais,software);

b)digitação–éahoradeusarosoftwareBrOfficeImpress(nemsempreosslidessãopreparadosnaor-demidealizadadevidoàsdificuldadestécnicaseimprevistos–osautorestrabalhamnaseqüênciapossívele depois reordenam);

c)pós-produçãooufinalização:osslidessãocolocadosemordem,melhora-seosom,define-seacordefundofinal,olayoutdoslideéretocado;verifica-seafonte,tamanhoecor,osmarcadores,atransiçãodosslides.

d) Gravação em arquivo, no portfólio, na sua pasta de usuário.

1 Carneiro (2003, p. 31), sobre a

importância do roteiro: “deve ser

simples, legível, objetivo, descritivo. O

roteirista escreve o que será mostrado

na tela”.2 Reis (2003, p. 61) diz que “toda e

qualquer boa história pode ser contada

em apenas seis linhas ou até menos”.

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3º Momento: de apresentação – uso em atividade concreta de prática pedagógica

Useomaterialproduzidocomoplanejouereflitasobreoqueocorreu,asreaçõesdaspessoas,oquepo-deriaterficadomelhor,comoaperfeiçoareassimpordiante.Useocorreioeletrônico,ofórumealistadediscussão para a troca de idéias a respeito desse trabalho.

F. Começar por onde?

1) Em seguida, passamos para elaboração de uma proposta de apresentação e sua construção, utilizando o software BrOffice Impress para criar apresentações.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 12

Plano de produção de apresentaçãoElabore um plano de produção de uma apresentação de slides (momento 1 e momento2.a),usandoosoftwareBrOfficeWriter,quevocêjáconhece.Utilizeas referências das pesquisas nas unidades anteriores e nesta. Discuta o plano com o formador antes de iniciar sua produção propriamente dita. Guarde-o como arquivo no seu portfólio na sua pasta de usuário.

2)Naseção“Destaque”esclarecemosqueoBrOffice.orgImpresséosoftwareparacriaçãodeapresentaçõescomslidesdoBrOffice.Elepermitequevocêcrieeformateosslides, textos, imagens e outros detalhes (como efeitos de transição e som).

a) Se dispõe de conexão à Internet e os cursistas não, procure visitar os sites indi-cados para maiores esclarecimentos sobre dicas de construção de apresentações, capture os textos, guarde como arquivos e disponibilize nos computadores do labo-ratório. Como dissemos, é uma boa maneira de saber o que há na Internet embora sem conexão direta a ela. b) A partir dessa parte do texto da Unidade 6, organizamos um passo a passo para a utilização do software de apresentações como um assistente para essa construção, para os cursistas. Inclui as etapas de criar uma apresentação e construir cada slide, editar, formatar, salvar e assim por diante.

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c)Apróximaetapaé“Vamosinseririmagensnosslides?”,emquesedisponibilizouum passo a passo para realizar esse procedimento a partir da escolha de imagens pelos cursistas.d) Continuando, passamos a orientar sobre:n exibir a apresentação, n programar efeitos especiais de transição de slides, n cronometrar as trocas de slides,n gravar a apresentação no portfólio, na pasta de usuário.

3) Na atividade que se segue, Atividade de Prática 2, orienta-se a elaboração de cartaz, folheto explicativo e álbum de recortes sobre tecnologia a partir de slides criados pelos cursistas.

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4) Na Atividade de Prática 13, prosseguimos com a proposta, agora para viabilizar o uso da apresentação em atividade concreta na escola.

G. Concluindo

Comosempre,aofinal.háumasíntesedoquefoiabordadonaUnidade6.

1) Como se trata de processo de criação básica, não deixe de explorar os sentimentos dos cursistas na elaboração da proposta, produção e uso das apresentações criadas pe-los cursistas.

2) Organize dinâmica coletiva com a projeção das apresentações, se possível em da-tashow, senão, intercambiando arquivos nos computadores no laboratório. O importante é valorizar o esforço e o resultado, mostrando os caminhos para aperfeiçoar esse tipo de trabalho.

3) Conserve cópias dessas produções para seu banco de dados sobre o desenvolvi-mento do curso em suas turmas. Futuramente poderemos disponibilizá-las, atendendo às diretrizes, no Portal do Professor. Esteja atento.

4) Não esqueça de divulgar em folhetos as apresentações, copiar algumas telas, no modo de miniaturas, pelo menos, e expô-las no mural do laboratório.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 13

Crie uma apresentação de slides, usando oBrOffice Impress, em semináriopara os seus alunos. Nesta etapa você vai precisar revisar o seu plano de pro-duçãoàluzdasfuncionalidadesdoBrOfficeImpress.Utilizecomoreferênciaas orientações e dicas apresentadas para que a apresentação seja um recurso útil, de apoio à explanação de um tema, e não apenas um meio de evitar ter que escrever no quadro. Utilize os recursos que você selecionou para montar sua apresentação no Impress. Guarde o seu trabalho como arquivo no seu portfólio, na sua pasta de usuário. Siga as orientações que se seguem.

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5) E como andam suas próprias apresentações? Algo a melhorar? Um som a incluir? Umanovaimagemoufotografiadogrupodecursistas?

6) Essa também é uma oportunidade de melhorar seu próprio trabalho. Na realidade, umdesafioparatodosqueusamastecnologiasdigitaiseaproveitamsuasfuncionalida-desnoseutrabalhopessoaleprofissional.

7) Prepare uma apresentação de slides sobre o processo de planejamento e produção dasapresentaçõesemsuaturma,fotografandoefilmando,issosedispuserdecâmerafotográficaoudevídeo.Poderádemonstrá-laemeventosdocursoouemoutroseventos.Oquelheparece?Odesafioestáposto.

8) A palavra de ordem é não perder a memória do trabalho que todos realizamos, espe-cialmenteoquegratificaosparticipantes.

9)Comenteas referênciasbibliográficas,nãodeixede imprimirartigoscomdicasetutoriais sobre o Impress que possam ajudar os cursistas em sua tarefa.

In tempo: não deixe de alertar para a leitura da Unidade 7 aos cursistas.

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11. Comentários sobre atividades da unidade 7: criação de blogs

Com esta unidade abordamos a criação de blogs, ferramenta popular por não deman-dar conhecimentos de especialista em informática para sua elaboração e utilização, e por ser gratuito tanto o uso quanto a hospedagem no site que oferece o serviço. De uma forma geralemaissimplificadapodemosconsideraroblogcomoumdiárioeletrônicoqueaspessoas criam na Internet.

E os educadores, utilizam blogs? Como formador, você já criou seu blog ou visitou blogs de outras pessoas?

Nesta unidade os cursistas criarão blogs e nele poderão disponibilizar toda a sua pro-dução no curso, dando a conhecer suas idéias na rede Internet. Permeia a unidade a ideia de que blogs e fotologs permitem a qualquer pessoa tornar-se um autor e publicar na Internet.

A. Recuperando os Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática

n Conhecer características dos blogs.n Criar um blog.n Visitar blogs de colegas e outras pessoas como repertório de possibilidades de es-

crita digital.

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Apresentação

Nesta unidade vamos trabalhar com blogs. Esta ferramenta se tornou muito popular por não demandar conhecimentos de especialista em informática para sua criação e utilização, e porque seu uso e hospedagem são oferecidos gratuitamente em alguns sites. Ela permite que se publiquem textos on-line, com funcionalidades de edição, atualização e manuten-ção dos textos disponibilizados na rede, recursos que, para muitos, são responsáveis pelo seu sucesso e popularidade. Blogs têm sido amplamente empregados na condição de diários digitais, na publicação de notícias e de outros gêneros textuais. Dessa forma, os blogs e fotologs (diários de fotos na web) permitem a qualquer pessoa que se prontifi que a mergulhar nos recursos oferecidos pela Internet tornar-se um(a) autor(a).

E os educadores utilizam blogs? Como professor ou gestor de escolas você já criou seu blog ou visitou blogs de outras pessoas? Se já os criou, parabéns! Se não, nesta unidade você terá a oportunidade de criar seu blog e nele disponibilizar toda a sua produção, feita no decorrer deste curso, tornando conhecidas suas idéias na Internet.

Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:n Conhecer características dos blogs.n Criar um blog.n Visitar blogs de colegas e outras pessoas como repertório de possibilidades de escrita

digital.n Refl etir sobre o impacto dos blogs sobre a aprendizagem e a comunicação.n Utilizar blogs em atividades de prática pedagógica.

CRIAÇÃO DE BLOGS

7.

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nRefletirsobreoimpactodosblogssobreaaprendizagemeacomunicação.n Utilizar blogs em atividades de prática pedagógica.

B. Vamos conhecer algumas características dos blogs?

1) No texto da unidade aprofundamos a temática dos blogs estimulando a atenção ao uso do tempo, espaço e interatividade, pois são características que marcam os blogs.

2) Além dessas, ainda há questões de estética (design ou layout), ou seja, formatos disponíveis no próprio site que oferece o serviço e a hospedagem, o que facilita ao leigo a apresentação das idéias em seu blog utilizando os templates (modelos prontos para serem usados).

3) Na Atividade de Prática 1, investimos em formação de repertório e aplicação de parâmetros para analisar detalhes do uso do tempo, espaço, interatividade e estética nos blogs disponíveis na Internet.

4) Caso não disponha de conexão à Internet no laboratório de tecnologia educacional, explore os exemplos de blogs inseridos no CD-ROM do curso.

5) No texto da Unidade 7 discutimos sobre características da interatividade tal como se manifesta nos blogs. O trecho a seguir evidencia aspectos teóricos da constituição dos blogs e está na página:

“A interatividade característica do suporte é evidenciada nessa produção de escritos sobre si, veiculados de maneira pública pela Internet. Não se trata dos segredos do indivíduo, velados pelas práticas diaristas tradicionais. Os blogs são redigidos para que as histórias pessoais sejam compartilhadas abertamen-te.” (Komesu,2004,p.117).

6) O uso de links também é característico dos blogs, pois quando os autores não po-dem disponibilizar o audiovisual ou o texto do artigo completo, fazem um comentário e divulgam o endereço eletrônico onde se pode acessá-los.

7) É possível inserir textos escritos, fotos, desenhos escaneados, mapas, etc. nos blogs.Porissoéimportanteque,comoformador,vocêverifiqueseexistecâmeradigitale/ou câmera de vídeo e escaner no laboratório de tecnologia educacional, que oriente os cursistas no manejo desses equipamentos.

8)háumaindicaçãodepesquisaquevaleapenaexplorarpreviamente:verifiqueseépossívelbaixaroarquivodocursobásicodefotografianeledisponibilizado.Assimpoderiater mais esse incentivo aos cursistas no laboratório.

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C. Vamos criar seu blog?

1) Nessa parte do texto da Unidade 7 organizamos uma orientação do tipo passo a passo para criar blogs.

2)Notextoháachamada“Vamospostaralgoemseublog?”.Emqueseorientaaposta-gem de conteúdos no blog. A Atividade de Prática 2 trata da inserção de textos no blog.

3)AAtividadedePrática3destina-seaoregistrodasreflexõessobreaquestão“Comoocomputador contribui para a transformação da escola, da aprendizagem e da prática peda-gógica?”,cujaproduçãodetextovemsendoelaborada,digitadaeeditadanasunidadesdeestudo e prática anteriores.

4) A atividade que se segue pode ser desenvolvida na Internet ou off-line.5)A Atividade a Distância propõe aos cursistas a consulta a glossários, a complementá-los

e a elaborar um manual do blogueiro. Na realidade funciona como uma proposta de pesquisa

ATIVIDADE DE PRÁTICA 4

na Internet e uso de chat como ambiente para planejar e acompanhar a construção de blogs dos cursistas.

6)Estaunidadeofereceaoscursistasaorientaçãonecessáriaparaquesesintamconfian-tes em publicar seus textos na Internet.

7) É importante que esteja apoiada em atividades de exploração de outros blogs, para que cadacursistapossaexaminarpossibilidadesatéencontraralgocomquetenhaafinidadeesedisponha a construir.

n Se dispõe de conexão à Internet na escola em que atua, organize uma atividade para que seus alunos possam criar seu próprio blog.

n Depois, organize um debate sobre essa experiência de criação dos blogs, utilizando o correio eletrônico, a lista e o fórum de discussão, o bate-papo e os próprios blogs porelescriadosparacomentaraexperiência,seusignificadoecomoprosseguir.

n Caso não tenha acesso à Internet na escola, poderá registrar no editor de texto as reflexõesdosalunossobreblogs,apartirdosexemplosqueestãonoCD-ROMdocurso.

n Salve os textos produzidos em arquivos na sua pasta de usuário e entre em contato com o formador para outras atividades a respeito de blogs.

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8)Comoaterminologianestaunidadeémaisespecífica,nãodeixedeutilizaroglossárioenele incluir palavras que faltam.

9) Este momento é o de investir na disponibilidade dos cursistas nessa criação. Se não houverconexãoàInternet,emboraotrabalhofiqueprejudicadopornãoserdisponibilizadoao público, pode haver dinâmicas que contribuam para uma simulação do trabalho. O mais próximo disso é o uso do editor de texto para produzir um boletim eletrônico, por exemplo.

10) Aquela atividade de visita a jornais on-line pode ser muito útil agora, ainda mais se tiver sido possível armazenar artigos, imagens e modelos. Se há esse banco de informações, é só organizar uma atividade que os resgate e permita explorar as características oralmente, tais como: formatos, estruturas, estética.

11) Debata com os cursistas as impressões que tiveram nessa exploração de blogs, seja on-line ou off-line e sintetize princípios que podem funcionar como diretrizes para a constru-ção de blogs.

12) Você sempre pode capturar telas ou enviar páginas por e-mail, para preservar a estrutura (projetográficooutemplate)epodearmazená-lanoscomputadoresdolaboratório.

13) Se dispuser de um datashow pode examinar os blogs e as imagens que deles captou (analisar a forma e o conteúdo é fundamental para que os cursistas tenham mais agilidade nessa tarefa).

14) Não deixe de preparar folheto informativo, socializando nomes e endereços eletrônicos e conteúdo abordado, com pequeno resumo do conteúdo que existe nos blogs criados pelos cursistas, a autoria, além de capturar a imagem da página inicial.

15) Esse folheto pode ser impresso, exposto em mural no laboratório e na escola, além de ser armazenado em arquivo nos computadores do laboratório para que todos tenham acesso a eles.

16) Organize atividade coletiva em que possam visitar os blogs criados pelos colegas, ex-plorando suas características (tempo, interatividade, etc).

17) Sugestão: quem sabe algumas das imagens da turma, postadas em blogs, mas pro-duzidas pelos cursistas, não podem ser utilizadas como protetores de tela na abertura do BrOffice,personalizandooscomputadoresdolaboratório?

18) Sintetize o que foi aprendido nesta unidade e valorize o que foi produzido pelos cursis-tas, estimulando-os a progredir nesse empreendimento.

19)Comenteasreferênciasbibliográficasdaunidadeeacrescenteoutrassenecessário.20) Remeta à leitura da Unidade 8, como base para o próximo encontro presencial.

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12. Comentários sobre atividades da unidade 8: cooperação e intera-ção em rede

Com esta unidade abordamos duas temáticas que se interpenetram: as relações de cooperação e interatividade que tal procedimento pode estimular e novos aspectos da publicação de documentos textuais na rede mundial de computadores.

A. Recuperando os objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática

nRefletirsobrearelaçãoentretecnologiaseimaginaçãoeseusreflexossobreaapren-dizagem.n Refletir sobre as possibilidades de interação e interatividade na redemundial de

computadores, cooperando na produção de documentos textuais.n Incorporar vídeos do Youtube e/ou outros sites que prestam serviços de armazena-

mento em documentos e apresentações de slides.nUtilizarferramentasdosoftwareBrOfficeImpressparapublicarseustextosemsites

e em blogs. n Guardar documentos e apresentações no formato html.

B. Possibilidades de interação e interatividade na rede mundial de computadores, cooperando na produção de documentos textuais

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Apresentação

Nesta unidade, vamos retomar um pouco as unidades 6 e 7, discorrendo mais sobre a importância da colaboração e interação na Web, incluindo o uso de blogs. Você irá apren-der a inserir vídeos em suas apresentações de slide, com o objetivo de enriquecer seu trabalho. E, por fi m, irá aprender algo totalmente novo, mas muito importante para publicar textos e outras produções na Internet: a transformação de seus trabalhos em página Web. Você vai continuar a elaborar seus próprios textos e apresentações, mas agora no formato html (linguagem utilizada para desenvolver páginas na web) e, assim, criar um site para apoiar sua ação como professor.

Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:n Refl etir sobre a relação entre tecnologias e seus refl exos sobre a aprendizagem.n Refl etir sobre as possibilidades de interação e interatividade na rede mundial de com-

putadores, colaborando na produção de documentos textuais.n Incorporar em documentos e apresentações de slides, vídeos de sites que prestam

serviços de armazenamento.n Utilizar ferramentas do software BrOffi ce Impress para criar e publicar textos no for-

mato html para Web.

COOPERAÇÃO E INTERAÇÃO EM REDE

8.

[ R E f L E X Ã O ]

Você já pensou que acessar a Internet

é mais do que ter contato com as

tecnologias? Acessar a rede é ter a

oportunidade de navegar por um mundo

de possibilidades, onde podemos nos

divertir, aprender, conhecer pessoas e

culturas variadas, trocar informações,

saber o que acontece no mundo todo,

além de trabalhar colaborativamente,

dando e recebendo opiniões e

contribuições. Como usufruir bem dessa

nova realidade?

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1)Iniciamospelosquestionamentos,reflexõesquevisamaguçaropensamentocríticoem relação às transformações que as tecnologias aceleradamente provocam na socieda-de, nas soluções para necessidades, comportamentos e possibilidades de aproveitamen-todelasnavidacotidianaeprofissional.

2) Neste curso, nesta unidade em particular, investimos na mudança de olhar sobre a tecnologia, pois é preciso superar a perspectiva de ingenuidade ou a tecnicista, como já abordamosemunidadesanteriores.Masnãosóaconstataçãoeareflexão.

3) Precisamos que vocês, formadores, de fato, criem atividades que iniciem o movi-mentodatransformação:decuriosidadeparaproficiência,deconsumidorparaautor,deatuação individual para atuação cooperativa, de ações off-line para ações on-line. E que atuemcontextualizadamente,ouseja,partindodascondiçõeslocaisedoperfildoscur-sistas e de suas turmas, a partir de situações-problema concretas, de interesse da comu-nidade escolar onde atuam esses professores e gestores.

4) Consideramos que é preciso instaurar a disponibilidade para com a tecnologia, a disposição para aprender a aprender a lidar com ela e a utilizá-la para participar de comu-nidadeson-lineearefletirsimultaneamentesobreosefeitosemudançasqueprovocam.

5) Claro que esses objetivos e essas propostas não se consolidam imediatamente e dependem, evidentemente, da infra-estrutura tecnológica disponível nos laboratórios de tecnologia educacional onde se ministra este curso. Sem conexão à Internet, como reali-zartalproposta?Éumgrandedesafioparaopaísinvestirnessadireção.

6)Deumlado,precisamosmodificarcomopensamosdiscussõesvirtuaiseotrabalhocooperativo de elaboração e desenvolvimento de projetos em ambiente de rede de com-putadores.Precisamosaprofundarosignificadodasinteraçõeserelaçõesqueseesta-belecem em projetos de grupo, na solução de problemas concretos, listas de discussão, fóruns, bate-papos, espaços colaborativos no ambiente on-line.

7) De outro, assumir a importância que vocês, formadores, têm num programa como o deste curso, de concretizar atividades on-line e de buscar experiências de simulação off-line e presenciais, quando a conexão à Internet não existe no laboratório.

8) Esperamos que instaurem a percepção de como funciona a rede, como atuar nela, como usar os programas na publicação, como utilizar os comandos e ferramentas de co-municação e interação, de elaboração, formatação e realização e o que advém desse uso para as pessoas e instituições escolares que desse movimento participem.

9) Pelo menos, nos laboratório do NTE há alguns computadores com alguns periféricos. É pouco? Sim, mas é um começo a preservar e disseminar. Precisamos conquistar mais

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que isso a partir de agora, em todas as escolas. Promover aprendizagem de tecnologias digitais está em estreita relação com os meios na situação de ensino e aprendizagem, pois o modo como ele é utilizado determina a efetividade, mas não o meio em si mesmo, pois não basta, precisamos mais que equipamentos.

( S A I B A M A I S )

Ao abordar esse fenômeno em suas vertentes socioculturais, econômicas, históricas, educacionais e tecnológicas, Ramal nos alerta sobre elementos inusitados no contexto contemporâneo, provocados pela velocidade das transformações e da circulação de informações. Assim,

“conhecimentos anteriores se modificam, fundem-se com outros ou simplesmente tornam-se ultrapassados (...) A conexão simultânea dos atores da comunicação a uma mesma rede traz uma relação totalmente nova com os conceitos de contexto, espaço e temporalidade. Passamos a uma percepção do tempo, mais do que como algo linear (marcado por anterioridades e posteridades), como pontos ou segmentos da imensa rede pela qual nos movimentamos.” (Ramal, 2003: 183-4)

C. Questões e possibilidades de autoria e co-autoria na rede mundial de compu-tadores

1) No texto da Unidade 8 destacamos a força pedagógica inovadora que existe na inte-ratividade, no movimento de cooperação e diálogo na rede, pois quem visita um blog nem sempre é apenas um leitor: muitos deles lêem, comentam, criam e compartilham.

2) Isso faz com que atuem como consumidores de mensagens, notícias, reportagens que se originam de determinada fonte, mas também como atores e co-autores, já que interferem e provocam novas idéias, maneiras de produzir as informações e conteúdos abordados.

3) É importante que você destaque a idéia de que os blogs não devem ser reduzidos apenas a locais de publicação restritos a relações professor/alunos.

4) Os blogs precisam ser entendidos como espaços de conversação na blogosfera e como ambiente de comunicação.

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5) Aproveite para debater as idéias de Barato (2008), que estão no texto da Unidade 8, na página 234, quando comenta sua experiência com blogs com seus alunos e conclui que os blogs são espaços de comunicação e interação, verdadeiros pontos de encontro no ciberespaço, até mesmo com interlocutores de outros países.

6) Explore nessa discussão, os questionamento postos na margem da página.

D. Vamos pesquisar vídeos na rede e incorporá-los em suas apresentações de slides?

1) A partir deste ponto, no texto da Unidade 8, passamos a abordar a inserção de ima-gens em textos produzidos pelos cursistas.

2) A proposta nesta unidade é a de incrementar as apresentações de slides, como pretexto para domínio dos procedimentos, comandos, ferramentas e recursos avançados dosoftwarelivreBrOfficeImpressedapesquisaemsitesquesocializamimagensaudio-visuais na Internet.

3) Há, inclusive, orientação para que os cursistas recuperem dicas e orientações de unidades de estudo e prática anteriores sobre como realizar pesquisas na Internet, para refiná-laenãoperderumtempoprecioso,comosenãosoubessemnadaarespeito.No-vamente, é recuperar conhecimentos prévios, desta vez promovidos neste curso, e atua-lizá-los com novos enfoques e possibilidades técnicas.

4) Issoficaevidentenaatividadeprática inicialque foipropostaparaessapartedaUnidade 8:

Já pensou que criar um blog é mais que um am-biente de armazenamen-to virtual de seus textos e opiniões?Que poderá receber opini-ões e contribuições sobre aspectos que nem tinha pensado?Que suas opiniões e tex-tos podem fazer diferença numa comunidade virtual interessada no tema que você aborda e na sua ex-periência sobre ele?

ATIVIDADE A DISTÂNCIA 1

Acesse o site do YouTube e explore seu conteúdo. Na página inicial do site, procureoespaço debusca:digiteo tema,ou termoespecíficonacaixadepesquisaRelembre e utilize os procedimentos já aprendidos nas Unidades de Estudo e Prática6e7utilizandoosrecursosdosoftwareBrOfficeImpressparacapturarvídeos e inseri-los em sua apresentação. Guarde sua apresentação como arquivo em seu portfólio, na sua pasta de usuário.

[ Q U E S T I O n A M E n T O S ]

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5) A novidade está na chamada do texto da Unidade 8: “Vamos transformar sua apre-sentaçãoempáginaweb?”,emquesepropõeaoscursistasexportarasapresentaçõescriadascomBrOffice.orgImpressparaformatohtml.

6) São apresentadas orientações do tipo passo a passo para essa exportação em html.

7)Opróximomovimentoé:“Vamosvercomoficaramaspáginashtmlquevocêacaboudeexportar?”.

8) Na seqüência, a orientação passo a passo é para que o vídeo escolhido e inserido no texto funcione.

9) Neste momento, os cursistas iniciam a aprendizagem sobre linguagem html. Aqui sua colaboração como especialista de informática é fundamental, já que pode facilitar o processo com dicas de especialista e caminhos que facilitem a compreensão e o saber fazer que queremos construir.

10) É interessante que, previamente, visite os sites indicados para obter introdução à linguagem html e que capture telas e janelas que possam facilitar o trabalhos dos cursis-tas, principalmente os que não dispõem de conexão à Internet. Com isso poderá organizar arquivos de orientação ou aprofundamento e inserí-los nos computadores do laboratório, para que possam ser consultados pelos cursistas.

E. Concluindo

1) Como de costume, há uma síntese das principais idéias abordadas no texto da Unidade 8 que se refere à idéia de que escolas e universidades constituem componentes essenciais à inclusão digital, uma vez que diversos protagonistas (professores, alunos, es-pecialistas membros da comunidade) atuam em conjunto para o processo de construção de conhecimento.

2) Tenha em mente que, uma vez superada a barreira inicial, os cursistas aprendem a utilizar mais que um programa editor de textos, que sempre acaba sendo o mais conhecido e utilizado por todos no início. Assim, começam a vislumbrar caminhos futuros, a pensar na necessidade de investir em caminhos mediados pelas tecnologias em outros espaços de atuação.

3) Temos observado em vários estudos a preocupação com a percepção social da necessi-dade da tecnologia, para superarmos visões ingênuas de que podemos descartá-la de nossas vidas. Elas estão aí e permeiam a vida social, a produção e o consumo cada vez mais.

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(REFLEXÃO) Uma metáfora que podemos usar é a de que uma pedra jogada no centro das águas mansas de um lago provoca ondas que reverberam até alcançar a margem. O fato de que não percebamos as ondas da mesma maneira que no início não querdizerquedesapareceramoudeixaramdeinfluenciaraságuase,porconseguinte,a vida nelas existente.

4) Ainda que as soluções tecnológicas não tenham chegado a todos nem a todos os cantos, por meio delas, as idéias e possibilidades se disseminam e difundem o novo, já não mais só no meio urbano. É muito mais grave e avassalador que isso, o movimento de transformação acelerado, quase vertiginoso que as transformações econômicas e sociocul-turais vêm sofrendo com a introdução de mudanças tecnológicas quase diárias. Muitos im-pactos delas sobre a vida humana sequer têm sido captados ou estudados devidamente.

5) Um exemplo desse movimento é o que ocorre com a miniaturização e as tecnologias integradas que vêm sendo acopladas aos celulares e aos televisores. Eles já funcionam emmuitasregiõescomobaseparaaeducaçãoprofissionalepessoalnoslocaisondeatecnologia e a infra-estrutura avançam mais rapidamente em conjunto. É o caso da apren-dizagem mediada pelo telefone celular (do inglês, m-learning ou mobil learning), para citar um exemplo mais próximo a nós.

6) Diante de tal panorama, como professores e gestores podem atuar nessa dinâmica sociocultural ecientífico-tecnológicasemomanejodecomputadores,periféricos,pro-gramas e redes de comunicação? Como se as mudanças que tal panorama produz nas

( S A I B A M A I S )

Salmon(2002)propõe-nospassaradenominarosaprendizesde“e-participantes”eospro-fessores,treinadores,facilitadoresde“e-moderadores”(doinglêse-learners e e-moderators), dadas as circunstâncias e o avanço das tecnologias da informação e da comunicação, já que o mover-se em ambiente virtual não obstaculiza participação socialmente ativa nas oportuni-dadesdeaprendizagem.Pelocontrário,osaprendizespodemfalardostemas,dosdesafios,das mudanças, dos projetos, contando com o apoio dos moderadores, à medida em que se colocam em contato com as idéias e o trabalho de outros colegas, o que, sem dúvida, pode vir até mesmo a ser divertido e promover companheirismo e aprendizagem cooperativa. Por outro lado, ressalta que, em se tratando de inovações, antecipar aspectos relacionados à participação, às emoções e ao fator espaço-temporal, desde o início, contribui para reduzir a ocorrência de erros e distorções, além de ampliar as chances de qualidade na aprendizagem on-line. (Fiorentini, Pesquisando ambientes de aprendizagem a distância, 2006)

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atividades humanas e educacionais não estivessem ocorrendo, como se as soluções que os homens encontram e aproveitam no cotidiano a partir das novas possibilidades tecno-lógicas não existissem ou não estivessem sendo divulgadas...

7) Retomando o conceito de “e-moderadores”,mencionadonoiníciodestescomen-tários à Unidade 8, queremos destacar que aqui estamos trabalhando com o quarto ce-nário tecnológico-social-educacional proposto por Salmon (2002): o das comunidades de aprendizagem e sua interação, buscando ampliar horizontes de acesso, a despeito de limites de tempo e espaço, com o uso efetivo da rede mundial de computadores.

8) Busque promover o engajamento dos participantes e abordar as tecnologias como ambientesdeaprendizagemmaisquecomoinstrumentosparaessefim.Tenteviabilizarprocessos mais democráticos de relacionamento e de construção cooperativa de conhe-cimento entre os aprendizes.

9) Na condição de mediador atento, você, formador pode aproveitar as condições de origem dos cursistas, desanuviar tensões e promover clima ameno de interação produti-va, intercâmbio de informações (com humor e postura lúdica), alternar sua condição de orientador acadêmico/formador, para a de colega, que colabora organizando, estruturan-do, estabelecendo pontes cognitivas e apóia a interatividade dos participantes de sua(s) turma(s).

10) Mais uma vez consideramos que a divulgação impressa dos textos produzidos, como notícia em mural do laboratório é um estímulo importante que, ao valorizar a produ-çãoeoresultadoalcançado,gratificaoscursistaseseuesforçodeaprendereproduzir.

11)Uma atividade coletiva de balanço do aprendido, de visualização dos textos dos colegas,dereflexãosobreasconquistasatéaquiéfundamental.Sempreconcluaosen-controspresenciaiscomessareflexão.

12)Nãosãofáceisosdesafiosdaaprendizagemdalinguagemhtml,queapenasfoiini-ciadanestaunidade,pelosistemalógicoeacodificaçãoqueutiliza.Valorizepublicamenteas realizações e conquistas de todos os cursistas.

13)ComenteasreferênciasbibliográficasmencionadasnotextodaUnidade8esocia-lize outras que considerar pertinentes.

14)Lembre-sedequeoregistrodasvivênciasdoscursistas,suaspercepçõesedificul-dades, formas de superação na realização das atividades desta unidade são fundamentais para o processo cooperativo de aperfeiçoamento do curso, seus materiais e atividades. Contamos com sua participação diuturna nesse processo.

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15) No futuro, os textos e apresentações de slides dos cursistas poderão ser divulga-dos, adaptando-se à diretrizes, no Portal do Professor e em outros.

16) Ficaodesafiodeque, como formador, vocêcrie novas iniciativasnoNTEparaprosseguir a formação continuada dos cursistas de suas turmas na linguagem html, por exemplo, para consolidar o aprendido nesta unidade. Que lhe parece?

17) Que tal organizar um curso de introdução à linguagem html?18) Consideramos que isso pode ser excelente investimento na direção do domínio das

ferramentas e na aprendizagem da informática e altera o patamar de inclusão digital dos cursistas, no futuro próximo. Vamos investir nessa direção?

19) As escolas constituem componentes essenciais à inclusão digital, uma vez que di-versos protagonistas (professores, alunos, especialistas, membros da comunidade) atuam em conjunto para o processo de construção de conhecimento.

20) Na próxima unidade estaremos focalizando as planilhas eletrônicas e sua contribui-ção para planejar e atuar na solução de problemas da comunidade escolar.

21) Não esqueça do lembrete para a leitura da Unidade 9, como preparo para o próximo encontro presencial.

Referências bibliográficas

FIORENTINI, L.M.R. Pesquisando ambientes de aprendizagem a distância. In: Silva, Marco (org.) Avaliação da Educação Online. SP: Loyola, 2006, p.123-140.

OWSTON, R. The World Wide Web: a technology to enhance teaching and learning? Edu-cational Researcher, 1997, 26(2), 27-33.

RAMAL, A.C. Educação com tecnologias digitais: uma revolução epistemológica em mãos do desenho instrucional. In: Silva, Marco (org.) Educação Online – teorias, práticas, legislação e formação corporativa. SP: Loyola, 2003, p. 183-198.

SALMON,GillyK.Hearts, minds and screens: taming the future, United States Distance LearningAssociationJournal,KeynoteSpeech-EduCATummit,Innovationine-Edu-cation,3rd-5thApril2002,hamiltonNewZealand.Disponívelem:<http://www.usdla.org/html/journal/MAY02_Issue/index.html>, v. 16, n.5

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NestaUnidadeabordamososoftwarelivreBrOffice.orgCalc,comaintençãodequeoscursistas possam utilizá-lo na solução de problemas e efetuar as mais diversas tarefas de acompanhamento e controle de dados de suas atividades escolares e pessoais.

A. Recuperando os objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática

n Introduzir a criação de planilhas eletrônicas.nRefletirsobreopotencialdasferramentasdosoftwarenasistematizaçãodedados

para encaminhar a solução de problemas concretos.

B. Possibilidades de uso da planilha eletrônica

1)IniciamosaUnidade9comreflexõessobreascaracterísticasdaplanilhaeletrônica,de modo a explorar o potencial de trabalho que oferecem aos cursistas.

2) Assim, explicamos que práticas de planejamento, de gastos, de controle de recur-sos, de objetos, de notas, de mantimentos, de atividades são bastante comuns na vida escolar e na vida cotidiana e os relatórios, que até agora vinham sendo feitos em papel, poderiam passar a ser realizados em planilhas eletrônicas.

3)Entãoodesafioestáemrealizarasmesmascoisas,masagoraaproveitartodaessa

13. Comentários sobre atividades da Unidade 9: Solução de proble-mas com planilhas eletrônica

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Apresentação

Nesta unidade, trabalharemos com um aplicativo, o software livre Calc, que faz parte do pacote BrOffi ce e visa a solução de problemas do usuário, de modo que ele possa efetuar as mais diversas tarefas que envolvam números, conforme suas necessidades.

São inúmeras as situações que podem ser pensadas com base em uma planilha: ho-rários de aulas, registros de notas, orçamentos, controle de estoque, inventário da sala de aula, criação de banco de dados, controle de empréstimo de livros e vídeos de biblioteca, controle de trabalhos de alunos, estatística, sistematização de dados de pesquisa, geração de tabelas e gráfi cos, entre outros.

Como você pode ver, o potencial dessa ferramenta para representar situações e realizar simulações é enorme. E pode ajudar muito a projetar cenários diferentes, a partir dos quais você poderá tomar decisões diferenciadas para cada momento.

Não são poucas as funcionalidades úteis do Calc na gestão ou na organização de um trabalho, já que possibilita trabalhar com o controle das mais variadas ações. Uma de suas vantagens está em executar operações matemáticas e estatísticas, geradas automatica-mente pelo sistema. Além disso, as ações podem ser realizadas com segurança, pois, caso haja erro, você poderá retomar e fazer as alterações, sem ter de recomeçar tudo.

Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:n Criar planilhas eletrônicas.n Refl etir sobre o potencial das ferramentas do software Calc na sistematização de

dados para solucionar problemas concretos.

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM PLANILHAS ELETRÔNICAS

9.

[ R E f L E X Ã O ]

Planejamentos de gastos, controle

de recursos, de objetos, de notas, de

mantimentos, de atividades são bastante

comuns na vida escolar e cotidiana.

Que tal aproveitar todas as

funcionalidades e facilidades de uma

planilha eletrônica para realizar essas

tarefas de forma mais organizada e

prática?

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experiência e transformá-la em meio digital, usando planilhas eletrônicas.4) Qual seria a vantagem de aprender a manejar o programa que permite criar planilhas

eletrônicas? 5) É preciso que os cursistas percebam claramente que uma delas é que o programa

modificaosresultadosautomaticamente,desdequedadosutilizadosnoscálculossejamalterados.

6) Ou seja, podem-se construir modelos de organização dos dados e aproveitá-los de outras maneiras e em outros momentos. Essa é realmente uma grande vantagem para quem tem pouco tempo para analisar problemas e buscar soluções, por estar assoberba-do de atividades de docência e gestão.

7) Fazer e refazer procedimentos que podem ser equacionados com aplicativos digita-lizados de uma vez e serem reaproveitados em outros momentos pode colaborar e agilizar o trabalho dos cursistas e das escolas, permitindo que a energia dispendida em controles exclusivamente manuais passem a ser feitos com o apoio do computador.

8)Então,maisqueaprenderausarcomandosecriartabelas,que,enfim,éoqueumaplanilhapode,agrossomodo,fazer,estamosdiantedeumapossibilidadedemodificarcomportamentos sem perder sua destinação social e melhorar o uso que se pode fazer deles.

9) Mas também não podemos perder de vista que é preciso continuar essa formação e investirnomanejodeferramentasmaissofisticadasqueasplanilhasoferecem,pelome-nos no futuro, já que neste curso vocês apenas iniciam essa aprendizagem.

C. Vamos iniciar o Calc?

1) Nesta parte do texto da Unidade 9, iniciamos a orientação do tipo passo-a-passo para que os cursistas aprendam a construir planilhas, compreendendo como é o funcionamento delas.

2) Mais que em quantidade, estamos investindo em compreensão.3) Uma das formas de fazê-lo é relacionar as funcionalidades aprendidas nas unidades

anteriores, no trabalho com outros softwares usados neste curso. Entre elas, há várias semelhanças, como por exemplo: salvar arquivo, inserir linhas, editar texto, formatar texto, verificarortografia,copiar,moverdados,inseririmagemeassimpordiante.

4) Torna-se, portanto, muito importante que você focalize nas atividades de exploração livre e sistemática, o trabalho a partir dos ícones na barra de ferramentas, que são atalhos

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que facilitam e agilizam a elaboração.5) Invista na percepção lógica do que as atividades propõem aos cursistas. Se neces-

sário, recorra aos conceitos de coordenadas x e y, para recuperar fundamentos desse trabalho.

6) Sugestão: explorar exemplos de uso das coordenadas, como em mapas de ruas da cidade,queestãonaslistastelefônicas,porexemplo.Oumapasgeográficos,apartirdeum problema de localização e navegação aérea ou no mar. O jogo de batalha naval tam-bém pode ser um bom exemplo. Até mesmo o jogo da velha pode servir para recuperar vivências prévias com coordenadas, linhas, colunas e posicionamento no espaço.

7) Todos esses exemplos precisam dos conceitos de linhas e colunas. Depois de explo-raressapercepçãoeadevidalocalizaçãosertreinadademodolivre,ficamaisfácillidarcom a abstração do simbolismo que são usados nas planilhas, seja no endereçamento das células seja nos atalhos a dados, fórmulas ou funções por meio de ícones.

D. Vamos entender o endereço ou referência das células?

1) Nesta etapa, iniciamos pelos conceitos de selecionar célula e endereçamento. Ter realizado alguma dinâmica mais livre sobre esses conceitos facilitará, em muito, as novas etapas a seguir.

2) A próxima tarefa surge com a chamada no texto da Unidade 9: "Como inserir os da-dos nas células?" E prossegue com o preenchimento e digitação nas células da planilha: caracteres, números, títulos.

3) Lembre-se de uma substituição de conceito importante: de fonte para caractere e de caractere para valor, na verdade determinante, se pensarmos no lado mais operacional das planilhas. O destaque a seguir é um exemplo dos detalhes operacionais implicados:

[ D E S T A Q U E ]Pela Barra de Fórmulas, você pode ver o conteúdo da célula onde está posicionado

o cursor. Para corrigir um texto ou valor digitado em uma célula, clique na tecla F2 ou dê um duplo clique na célula. Em seguida, o texto ou valor preenchido será reeditado na Barra de Fórmulas. Para corrigir utilize as teclas de BACKSPACE ou DELETE. Após a correção, clique em ENTERparaconfirmar;ouemESC para cancelar a correção. Caso queira excluir o conteúdo de uma célula, clique no botão DELETE, do teclado, sobre a célula.

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4) A orientação prossegue com a chamada "Como criar um documento novo?" Aqui, mais uma vez, a recuperação de nomear e guardar um texto como arquivo numa pasta será fundamental.

5) Em seguida, passamos para as operações propriamente ditas, com a chamada no texto da Unidade 9: "Vamos entender como realizar operações na planilha?"m

6) Embora haja outros operadores matemáticos, concentramo-nos nas quatro opera-ções fundamentais, nos conceitos de resultado das operações e média.

7) O passo-a-passo vai introduzindo os cursistas na compreensão dos movimentos necessários para realizar operações simples e operações com seqüência de números. O exemplo com que se trabalha usa poucos elementos nas planilhas, para estimular a aprendizagem das rotinas de digitação e cálculo, com o uso do mouse.

8) A Atividade de Prática 1 procura recuperar o aprendido até aqui, sobre linhas, colu-nas, células, operações e funções:

ATIVIDADE DE PRÁTICA 19

Agora você vai praticar o que aprendeu criando uma planilha. Assim, poderá en-tender melhor como inserir e trabalhar com os dados, familiarizar-se com os co-mandos e os efeitos produzidos quando movimenta o mouse, utiliza o teclado e os menus.

Crie uma planilha com as seguintes características:a)Coloqueo título“RegistrodeNotasemhistóriano2ºBimestrede2008”na

linha 1. b) Deixe a linha 2 em branco. c) Na linha 3 coloque os títulos das colunas: nome do aluno na célula A3; trabalho

1 na B3; trabalho 2 na C3; trabalho 3 na D3; trabalho 4 na E3; trabalho 5 na F3. Na célulaG3escreva“Notatotal”;nacélulah3escreva“Média”.

d) Deixe a coluna G em branco. e) Nas linhas (A 4 a A9) insira os nomes de 5 alunos (use ordem alfabética).f) Na célula H 4 insira a função Soma, para calcular a nota do primeiro aluno; faça

o mesmo nas células H 5, H 6, H 7, H 8 e H 9 para poder calcular a nota dos demais alunos;

g) Na célula I 4 insira a função Média, para calcular a nota média do primeiro aluno;

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9) Um conceito importante que passa a ser usado é a prioridade entre operações: para efetuar qualquer combinação de cálculos sempre é necessário lembrar que o Calc obede-ce à prioridade entre as operações. Assim sendo, multiplicação e/ou divisão têm priorida-de em relação à soma e/ou subtração. Vale ressaltar esse conceito aos cursistas.

E. Como colocar uma fórmula na planilha?

1) Novamente usamos a orientação tutorial, que destaca a necessidade de localizar as informações usadas no cálculo, para se poder criar uma fórmula.

2) Lembre-se de que nos estudos anteriores de matemática, os cursistas aplicaram muitas fórmulas. Recupere esses conceitos e explique como eles se constroem nas plani-lhas, lembrando que na maioria das vezes usavam as fórmulas para solucionar equações ou problemas, mas não numa tabela necessariamente. É preciso, portanto, avançar nessa visualização.

3) Examine com cuidado o exemplo 1, que aparece nesta parte do texto da Unidade 9, parafacilitaracompreensãodoscursistasparaosignificadodosmovimentos.Esclareçaque as fórmulas não aparecem na planilha, mas somente o seu resultado.

4) Sugestão: realizar várias atividades de substituição simples (trocar quantidades e valores), para prática e condicionamento da percepção do que está na tela do monitor.

5) Se tiver um datashow, faça demonstrações e depois peça que os cursistas preen-cham as planilhas com outros dados. Reserve um tempo adequado a essa prática, que embora simples, assegurará menos dúvidas e erros mais à frente.

6) Use um ponteiro para que, de fato, focalizem os pontos em que precisam prestar atenção. Um condicionamento do olhar é o que precisamos, para perceber detalhes do que permanece e do que se altera.

faça o mesmo nas células I 5, I 6, I 7, I 8 e I 9, para poder calcular a média dos demais alunos;

h) Os valores são de sua livre escolha. Revise o exemplo que está no texto nas figuras10.13e10.14enquantoconstróisuaplanilha.

i) Salve sua planilha no seu Portfólio, na Pasta de Usuário.

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7) É preciso que percebam detalhes nos caracteres e símbolos utilizados e, por exem-plo, a relação entre argumentos e resultados.

8)Osparêntesesdefinemondeosargumentoscomeçameterminam.Notequeosar-gumentos podem ser números, constantes, texto, valores lógicos ou outras fórmulas.

F. Como usar funções nas planilhas?

1) No destaque, mais um passo-a-passo: "aprender a digitar e usar as funções."2) Antes de prosseguir, recupere os conceitos de soma e média. Faça exercícios rápi-

dos no quadro branco, para saber o que será digitado e onde aparecerá o argumento, o resultado e a fórmula.

3) É hora de novos exercícios de substituição de dados.

[ D E S T A Q U E ]

Como digitarSe as células são adjacentes: =SOMA (C2:C8) - Essa função soma o conteúdo de

células adjacentes (seqüência C2 até C8)Se as células não são adjacentes: =SOMA(B2;C3;D1)

Um atalho: a função somatória

A função soma, que dá a soma dos elementos digitados consecutivamente em uma linha ou em uma coluna, é tão freqüentemente utilizada que tem um atalho pró-prio.

Como usar o atalho somatória:- Digitar os dados amostrais em uma coluna (ou linha). Selecioná-los. - Clicar em uma célula onde deseja que o resultado apareça.

- Clicar no atalho .Observar que aparece na barra de fórmulas a função =SOMA(__:__) - Clicar em <Enter>. Notar que o resultado aparece na célula clicada anteriormente.

Como inserir uma funçãoPode-se digitar a fórmula correta na barra de fórmulas. Por exemplo, para se obter

uma média basta digitar: =MÉDIA (B12:B16)

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Várias funções jáestãocodificadasedisponíveisnoCalc.Amédiaéumadelas.Assim, existe o comando Inserir função (ou CTRL <F2>) que já possui várias fórmulas codificadas,epré-divididasemváriascategorias.

Pressionar Será selecionado

Seta para cima Uma célula para cima

Seta para baixo ou Enter Uma célula para baixo

Seta para direita ou Tab Uma célula para direita

Seta para esquerda Uma célula para esquerda

Enter Uma célula para baixo

Home início da linha atual

CTRL Home Célula A1

CTRL A Toda a planilha

Page Down Uma tela para baixo

Page Up Uma tela para cima

CTRL Seta para direita Primeira coluna da linha atual

CTRL Seta para cima Primeira linha da coluna atual

Tabela 3. Usando o teclado para formatar célula

4) A seguir, entramos no território mais concreto da digitação: conhecer os símbolos, osprocedimentoseseusignificado.Porexemplo:aoselecionarumacélula,oquesedevefazer? n selecionar uma célula, utilizando o mouse: clicar com o botão esquerdo do mouse

sobre ela. n utilizando o teclado: veja na tabela 3 os comandos de teclado.

Organize a atividade de prática mais livre, simulando e vendo os resultados. Não es-queça de mostrar o que se altera a cada novo movimento.

G. Podemos formatar textos e células de planilhas?

1) O próximo movimento tem a ver com o uso de atalhos da Barra de Ferramentas “Formatação”–aquificamaisfácilporqueaassociaçãoéautomáticaeoscursistasjáconhecem a maioria dos elementos e ícones que estão na Barra de Ferramentas. Recu-

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pere esses conhecimentos prévios em brincadeiras orais para que os cursistas o façam de maneira mais leve, com menos tensão.

2) Emoutraunidade,emquefizeramaediçãodetexto,oscursistasaprenderamausar tabelas. Agora é hora de alterar a aparência delas. Recupere o modo que se traba-lhavanoBROffice.orgWriter.

3) Exemplifiqueváriasvezesocaminhodomousenaseleçãodoscomandosdasabas e evidencie as alterações na tela, em questões de cor, forma, espaçamento, uso de efeitos de fontes (caracteres), tamanho, posição dos dados nas tabelas, nas linhas e colu-nas.

4) Relembre o que se pode fazer em termos de edição no Calc: como copiar, colar, excluir conteúdos de uma célula e assim por diante.

5) Explore bastante o conteúdo do box em que se menciona o uso de assistentes do Calc para determinados trabalhos, como modelos de textos ou estruturas inseridas em textos.

6) Escolhaalgunsedemonstre-os.Conversesobreasfacilidades,dificuldades,van-tagens do uso do assistente.

[ S A I B A M A I S ]

Assistente do Calc

Carta... Inicia o assistente para um modelo de carta.Fax... Abre o Assistente de Fax. O Assistente ajudará você a criar modelos para do-cumentos de fax. Você poderá então enviar os documentos diretamente por modem (se disponível).Agenda...Inicia o Assistente para ajudá-lo a criar um modelo de agenda.Apresentação...Use o Assistente para criar interativamente uma apresentação. Com o Assistente,vocêpodemodificarosexemplosdemodelosconformeanecessidade.Página da Web... O Assistente Página da Web ajuda você a manter um site da Web em um servidor da Internet,convertendo em um formato para Web os arquivos exis-tentes em uma pasta local e carrega-os no servidor. O Assistente também utiliza um dos modelos fornecidos para criar uma página de índice que contenha hyperlinks aos arquivos carregados.

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Conversor de Documentos... Copia e converte documentos para o formato XML do OpenDocumentusadopeloBrOffice.org.Conversor de Euros...Converte em euros os valores monetários encontrados em do-cumentosdoBrOffice.orgCalceemcamposetabelasdedocumentosdoBrOffice.org Writer.Fontes de dados de endereço... Esse Assistente registra um catálogo de endereços existentecomoumafontededadosnoBrOffice.org.

H. Como criar gráficos a partir de planilhas?

1)Depoisdeexplorarbastanteopasso-a-passosobregráficos,passeàprática.De-monstre você mesmo como fazer, para que percebam o esquema mental presente no uso dos comandos e das ferramentas do programa de computador.

2) A atividade de prática 2 retoma a prática 1, só que de modo mais livre, como uma instância de prática de segundo nível, incluindo recursos de edição e formação de textos, números, dados, linhas e colunas.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 20

Agora você pode criar planilhas com mais dados e usar outras funcionalidades, para praticar mais.nParaestaatividadevocêcriaráumaplanilhacomcaracterísticasdefinidaporvocê: você escolhe o tema e planeja o trabalho. n Utilize recursos de edição e formatação dos textos, números, cores dos da-dos das linhas e colunas, usando o Menu Formatar Célula.n Reconstrua a planilha usando formato padrão, usando Menu de Autoforma-tação. nElaboreumgráficocomosresultadosencontrados,escolhendooformatonoMenu.Inserirgráfico.n Depois de construir a planilha, não esqueça de guardá-la como arquivo no seu Portfólio, na sua Pasta de Usuário. n Se tiver dúvidas, entre em contato com o formador.

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3) Como formador, sinta-se à vontade para criar outras atividades de prática menores, a partir de sua própria experiência. Assim fazendo, contribui para evitar desânimo pela superaçãodasdificuldades.Oêxitonumprocedimentocorretosempregratifica.É issoque temos de conseguir neste momento.

4) Sugestão: usar dados trazidos pelos próprios cursistas, montar juntos, coletivamen-te planilhas demonstrativas e depois estimulá-los a confeccionar a deles usando o Calc.

5) Aproveite essa atividadade para que experimentem vários conteúdos ao elaborar planilhas. Alguns modelos de planilhas que podem usar:n Orçamento de um projeto.n Horário de aulas.n Cronograma de Atividades.n Resultados dos alunos.n Controle de livros e empréstimos da biblioteca escolar. n Controle de atividades de projetos. n Mala direta para convites de eventos na escola.n Plano de uso de laboratório de informática educativa.6)Comoafirmamosquesepodeconservaromodeloeatualizardadose/oureagrupá-

los, é importante que você prepare algumas planilhas com maior riqueza de dados do que as que usamos no texto da Unidade 9 e demonstre essas possíveis variações: o que permanece e o que se altera.

7) Organize uma atividade oral de discussão sobre essa vivência, focalize detalhes im-portantes. Incentive-os a investir nessa construção.

E. Concluindo...

8) Nesse tópico, além da sistematização usual da Unidade, muitas sugestões foram apresentadas sobre o que se pode fazer usando planilhas. Recuperando-as:n Na vida pessoal, há muitas coisas que pode organizar com planilhas, como compras,

gastos com reformas, com manutenção, inventário de móveis e equipamentos, controle mensal de gastos, comparação de preços de supermercados, agenda de telefone, ende-reço, aniversários e muitos outros.n Procure organizar as informações coletadas nas buscas realizadas na Internet em pla-

nilhas indicando título, autor, link, site, palavras-chave, por exemplo. Pode fazer uma plani-lha apenas para relacionar os vídeos de interesse que localizou, agrupando-os por assunto.

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Pode fazer uma planilha para os artigos, os sites, os blogs visitados e assim por diante.n Se atua como gestor na escola, é uma ajuda poderosa usar planilhas para organizar

e registrar o desenvolvimento de todas as etapas do trabalho, incluindo previsão de locais, gastos, responsáveis, resultados, alterações a fazer, etc. n Pode organizar um controle do desenvolvimento do currículo em termos de elemen-

tos do projeto político-pedagógico da escola, por exemplo, para cada área do conheci-mento, por série, por turno, por turma, e assim por diante. n Pode programar atividades periódicas com alunos, com pais, a participação de es-

pecialistas,doinícioaofinaldoano.Podefazerumaprojeçãoderecursosnecessáriospara essas atividades, em termos de infra-estrutura, mobiliário, equipamentos, pessoal, custos, entradas e saídas de recursos, etc.

9)AatividadefinaldestaUnidadetambémencerraocurso.10) Sugestão: criarem uma planilha de controle do que eles realizaram neste neste cur-

so em todas as Unidades: textos elaborados, pesquisas realizadas, conceitos aprendidos em cada unidade e assim por diante.

11) Se reservar tempo para criarem essa planilha, poderão usá-la para uma grande sín-tesefinal,damesmamaneiraquepoderíamosrealizarcomummapaconceitual,sóqueem uma planilha.

12) Como a atividade seria igual para todos, poderiam trabalhar em pequenos grupos, dividindoosaspectosereunindotodosnumamesmaplanilhaaofinal.

13) Você, formador, teria um balanço objetivo das realizações que poderia utilizar nos relatórios e em outros momentos de trabalho dos NTEs.

14) Que tal utilizar os temas (ou alguns dos temas) sugeridos de planilhas no tópico 2.3 da Parte I, deste Guia, que focaliza os formadores, a autoria e a cooperação em rede, participando como co-autor dessas planilhas, como por exemplo:

Registros de acompanhamento e controle do desenvolvimento das Unidade de Estu-do e Prática 1, 2, 3,..., 9 e o desenvolvimento do Curso (uma planilha por Unidade)Analise o texto das Unidades, organize os campos referentes às atividades propostas e crie planilhas eletrônicas com o software CALC.•Naslinhas,insiraonomedoscursistas,paracontroleindividualizado;sehouvergrupos(duplas) trabalhando em um mesmo texto e/ou material .•Nascolunas,insiraonome/nºdecadaatividadeprevista,textoselaboradospelofor-

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mador: atividades extras, materiais alternativos, dinâmicas usadas, orientações, tutoriais, (mencionando título, assunto, objetivo, mídia usada, site de hospedagem); sugestões para aperfeiçoamento (idéias, materiais, atividades, dinâmicas, revisões, tutoriais); observações sobre desempenho dos cursistas (participação em atividades e dinâmicas, dados de de-sempenho,facilidadesobservadas,dificuldadesobservadas,encaminhamentosdeorien-tação acadêmica);

S u g e s t ã o 4 :

Visão geral das estratégias e materiais utilizados no desenvolvimetno do CursoReorganize dados dos materiais usados das planilhas referente ao desenvolvimento de cada Unidade de Estudo e Prática das Unidades 1 a 9 e construa novas planilhas de registro e controle. Campos sugeridos: título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários, observações de qualidade, observações quanto ao uso, necessidades, sugestões. Temas sugeridos:•Atividadesutilizadasnocurso.•Materiaisutilizadosnocurso.Dinâmicas utilizadas no curso. •Tempoutilizadonodesenvolvimentodocurso(tempoutilizadoemdecadaativida-de). •Textoselaboradospeloscursistas(título,assunto,mídia,hospedagem,destinatários,etapas de edição e produção em que se encontra).•Atividadesdepráticapedagógicacomtecnologias(título,assunto,materiaisemídiasusadas, site de hospedagem, destinatários, informações sobre utilização na escola, efeitos desencadeados resultados observados).•Atividadesdeorientaçãoacadêmica:presenciaiseadistância.•Atividadesdeelaboraçãocooperativa:presencialevirtual.•Relatóriosdiversos.•Registrosdaexperiênciarealizadospelosformadores:emdiversasmídias.

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Sejaqualforasuadecisão,nãodeixedeimprimirasplanilhasfinaissugeridascons-truídas de modo cooperativo com os cursistas e socialize-as no mural do laboratório, da escola, publique-as em jornal impresso e eletrônico do NTE, além de salvar como arquivo de modo que todos possam consultá-las.

16) É um bom documento de produtividade para os gestores escolares, por exemplo. O que pensa a respeito? Tem outra idéia? Sabemos que dá trabalho, mas se a coleta dos dados for realmente sendo feita ao longo da oferta do curso, o que se fará nesse momento será a sistematização, só que compartilhada entre os cursistas e você, formador.

17) Sabemos que o que aqui propomos nesta Unidade e neste curso, só poderá se viabilizar com um trabalho sistemático, a se consolidar no futuro. Como só iniciamos o estudo das planilhas neste curso, será importante que outras oportunidades de formação continuda sobre elas sejam organizadas. E como formador, você pode participar desse trabalhoemnovoscursos.Ficaodesafio.

18) Sem a formação continuada, o uso das planilhas permanerá incipiente, da mesma maneira que uma pessoa alfabetizada que não tem mais oportunidade de ler e escrever acaba por tornar-se um analfabeto funcional. Isso não é o que queremos. Portanto, preci-saremos encontrar formas de investir nessa continuidade da formação sobre as planilhas eletrônicas. Por meio delas, se continuará o investimento em inclusão digital, mas sobre-tudo social. E o mesmo poderá ocorrer com o programa de edição de texto, de construção de apresentações, de construção de blogs e assim por diante. A chama do mundo digital foi acesa com o curso, precisa de cuidados para não se esvair rapidamente.

19) Quanto ao que fazer, todos podemos pensar em novas idéias e soluções, mas cer-tamente as suas são fundamentais, porque organiza e gestiona todo o processo. Também não acreditamos em cooperação sem substância que subsidie as atividades em que se colabora. O que você propõe para o seu trabalho, o NTE de que faz parte, as escolas em que atua e o curso Introdução à Educação Digital?

20) O que poderá oferecer aos cursistas daqui pra frente, agora que os vínculos se formarameaconfiançamútuaseestabeleceentrevocês?Comoseapoiarmutuamente?Como trabalhar juntos na solução de problemas?

21) Agora não temos o que pedir aos cursistas que leiam, apenas que continuem a ler os textos das Unidades, do CD-ROM e que usem os programas aprendidos e atuem na rede mundial dos computadores de alguma forma. Que impregnem sua prática pedagó-gica e pessoal do aprendido, iniciando uma nova trajetória de formação continuada auto-iniciada e também com apoio dos NTEs.

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Consideramos uma excelente oportunidade trabalharmos juntos e cooperativamente, entre

coordenadores, formadores, técnicos, elaboradores do material do curso. Temos certeza de

termos iniciado coletivamente um trabalho de importância para o país na direção da inclusão

social pela via digital.

E de modo cooperativo com os cursistas de todo o país. Contamos sinceramente com sua participação, apoio, contribuições e sugestões nos desafios da oferta e do aperfeiçoamento do curso num futuro próximo.Votos sinceros de muito sucesso no desenvolvimento do curso a partir deste momento.

Receba nosso abraço fraterno e cordial.

Coordenação do curso.Elaboradores do material

Equipes de apoio técnico e administrativo

[ R E f E R ê n C I A S B I B L I O G R Á f I C A S ]

ARAUJO, José Paulo.[2002] O Que os aprendizes esperam dos professores na Educação a Distân-cia On-line? Em: Portal da ABED, seção Textos, publicado em 10/09/2002 às 19:00. Disponí-vel em: http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=135&sid=116

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Portal EducaRede: www.educarede.org.br

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