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1 Boletim CONT-TRIB-JUR em 20.set.2015 Buscar professores não vai resolver suas dúvidas. Investigue a si mesmo para encontrar a verdade dentro, não fora. (Ajahn Chah) ECF - Campo 10 do registro 0010 da Escrituração Contábil Fiscal Como um forma de melhor esclarecer o preenchimento do campo 10 do registro 0010 da Escrituração Contábil Fiscal (ECD), seguem as orientações abaixo: Campo 10 do Registro 0010: TIP_ESC_PRE (Escrituração): 1 - Lucro Real: Sempre preencher "C", pois todas as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real estão obrigadas a entregar a ECD. 2 - Lucro Presumido: Preencher "L", quando utilizar livro caixa ou não está obrigada a entregar a ECD e não quer recuperar os dados da ECD (que pode ter sido entregue facultativamente) na ECF. 3 - Lucro Presumido: Preencher "C", quando está obrigada a entregar a ECD ou não está obrigada à ECD, mas quer recuperar os dados da ECD (que pode ter sido entregue facultativamente) na ECF. 4 - Imunes/Isentas: Preencher "L", quando não está obrigada a entregar a ECD e não quer recuperar os dados da ECD (que pode ter sido entregue facultativamente) na ECF. 5 - Imunes/Isentas: Preencher "C", quando está obrigada a entregar a ECD ou não está obrigada à ECD, mas quer recuperar os dados da ECD (que pode ter sido entregue facultativamente) na ECF. Fonte: Receita via José Adriano IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Boletim CONT-TRIB-JUR em 20.set.2015

Buscar professores não vai resolver suas dúvidas. Investigue a si mesmo para encontrar a verdade dentro, não fora.

(Ajahn Chah)

ECF - Campo 10 do registro 0010 da Escrituração Contábil Fiscal Como um forma de melhor esclarecer o preenchimento do campo 10 do registro 0010 da Escrituração Contábil Fiscal (ECD), seguem as orientações abaixo:

Campo 10 do Registro 0010: TIP_ESC_PRE (Escrituração):

1 - Lucro Real: Sempre preencher "C", pois todas as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real estão obrigadas a entregar a ECD.

2 - Lucro Presumido: Preencher "L", quando utilizar livro caixa ou não está obrigada a entregar a ECD e não quer recuperar os dados da ECD (que pode ter sido entregue facultativamente) na ECF.

3 - Lucro Presumido: Preencher "C", quando está obrigada a entregar a ECD ou não está obrigada à ECD, mas quer recuperar os dados da ECD (que pode ter sido entregue facultativamente) na ECF.

4 - Imunes/Isentas: Preencher "L", quando não está obrigada a entregar a ECD e não quer recuperar os dados da ECD (que pode ter sido entregue facultativamente) na ECF.

5 - Imunes/Isentas: Preencher "C", quando está obrigada a entregar a ECD ou não está obrigada à ECD, mas quer recuperar os dados da ECD (que pode ter sido entregue facultativamente) na ECF. Fonte: Receita via José Adriano

ECF - Nota Técnica-001 - Dúvidas Frequentes em Relação ao Preenchimento da ECF

Postado por Tadeu Cardoso em 18 setembro 2015 às 20:00 Exibir blog

A Receita Federal do Brasil publicou a Nota Técnica-001 relacionando as dúvidas frequentes em relação ao preenchimento da ECF-Escrituração Contábil Fiscal. 

Faça aqui   o download da Nota Técnica-001 da ECF

Fonte: Portal Nacional SPED

http://www1.receita.fazenda.gov.br/Sped/noticias/2015/setembro/noti...

http://tadeucardoso.blogspot.com.br/2015/09/sped-duvidas-frequentes...

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ECF - Nota Técnica - Esclarecimentos - Reunião de 17/09/2015

Publicado por Jorge Campos em 18 setembro 2015 às 16:37 em e-ECF ( Escrituração Contabil Fiscal

Pessoal,

Na reunião de ontem sobre a ECF com a RFB e as empresas piloto, em Brasília, várias solicitações forem feitas além da postergação. Esta última por seu turno foi solicitada via Ofício encaminhado ao Secretário da Fazenda, Sr. Jorge Rachid, e cuja resposta só deve sair na próxima semana. 

Em relação às questões levantadas pelas empresas, a RFB acaba de publicar uma nota técnica:

Nota Técnica da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) no 001, de 18 de....

Assunto: Dúvidas Frequentes em Relação ao Preenchimento da ECF

Nota Técnica da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) no 001, de 18 de setembro de 2015. Assunto:

Dúvidas Frequentes em Relação ao Preenchimento da ECF

I – Assinatura

As informações para a assinatura da ECF constam no registro 0930 da ECF. Importante ressaltar que os dados a serem preenchidos no registro devem ser os mesmos dos certificados digitais utilizados para a assinatura da ECF.

II – Procuração Eletrônica

De acordo com as informações do registro 0930 da ECF: Assinatura como procurador:

O contador pode assinar a ECF como contador e procurador. Para assinar como procurador, é necessária a procuração eletrônica cadastrada no e-CAC. É importante ressaltar que o serviço ECF – Escrituração Contábil Fiscal – deve estar explicitamente habilitado na procuração eletrônica. Isso não é automático, ou seja, se a empresa já possuía a procuração eletrônica, é necessário solicitar a habilitação do serviço ECF. Para o preenchimento do registro 0930 as duas linhas conterão os dados do contador (Nome e CPF, conforme e-CPF do contador); uma com a qualificação “Contabilista” e a outra linha com a qualificação “Procurador”.

III – Transformação

A transformação não é um evento que represente interrupção do período para cálculo dos tributos; portanto, as opções “Resultante de Transformação” (Código 3 do 0000.IND_SIT_INI_PER) e “Transformação” (Código 7 do 0000. SIT_ESPECIAL) foram excluídas do registro 0000.

No caso de transformação no período (Exemplo: A empresa passa de LTDA. para S.A.), a ECF deve ser transmitida em arquivo único para todo o período. Se não houve situação especial, nem abertura ou início de obrigatoriedade no período, os campos 0000.IND_SIT_INI_PER e 0000.SIT_ESPECIAL serão preenchidos da seguinte forma:

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0000.IND_SIT_INI_PER: 0 – Regular (Início no primeiro dia do ano). 0000.SIT_ESPECIAL:

0 – Normal (Sem ocorrência de situação especial ou evento).

A ECF deve recuperar os arquivos da ECD relativos à transformação (para as empresas obrigadas a entregar a ECD), tendo em vista que, na ECD, no caso de transformação, são transmitidos dois arquivos separados. Página 2 de 4

IV – Prejuízos Fiscais Acumulados de Períodos Anteriores

O registro de prejuízos fiscais acumulados de períodos anteriores deve ser feito da seguinte forma no registro M010:

1 – Código da Conta: Código da conta de prejuízos fiscais acumulados de períodos anteriores, definido pela própria pessoa jurídica.

2 – Descrição: Descrição da conta, definida pela própria pessoa jurídica.

3 – Data da Criação: Como a ECF inicia em 01/01/2014, pode ser utilizada 31/12/2013, como data da criação de contas da parte B com saldos antes do ano-calendário 2014.

4 – Código de Lançamento de Origem da Conta: Não há (deixar em branco).

5 – Data Limite para Uso do Saldo da Conta: Não há (deixar em branco).

6 – Tipo de Tributo: I (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)

7 – Saldo Inicial: Informar o saldo dos prejuízos acumulados de períodos anteriores.

8 – Indicador do Saldo Inicial: D (Para prejuízos ou valores que reduzam o lucro real ou a base de cálculo da contribuição social em períodos subsequentes).

9 – CNPJ: Preencher somente no caso da conta Prejuízos Fiscais Acumulados de Períodos Anteriores estarem relacionados a outra pessoa jurídica.

V – Bases de Cálculo Negativas Acumuladas de Períodos Anteriores

O registro de bases de cálculos negativas acumuladas de períodos anteriores deve ser feito da seguinte forma no registro M010:

1 – Código da Conta: Código da conta de bases de cálculo negativas de períodos anteriores, definido pela própria pessoa jurídica.

2 – Descrição: Descrição da conta, definida pela própria pessoa jurídica.

3 – Data da Criação: Como a ECF inicia em 01/01/2014, pode ser utilizada 31/12/2013, como data da criação de contas da parte B com saldos antes do ano-calendário 2014.

4 – Código de Lançamento de Origem da Conta: Não há (deixar em branco).

5 – Data Limite para Uso do Saldo da Conta: Não há (deixar em branco).

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6 – Tipo de Tributo: C (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido)

7 – Saldo Inicial: Informar o saldo de base de cálculo negativa de períodos anteriores. Página 3 de 4 8 – Indicado do Saldo Inicial: D (Para prejuízos ou valores que reduzam o lucro real ou a base de cálculo da contribuição social em períodos subsequentes).

9 – CNPJ: Preencher no caso da conta Base de Cálculo Negativa Acumulada de Períodos Anteriores estar relacionada a outra pessoa jurídica.

VI – Registro do Prejuízo Fiscal do Período na Parte B do e-Lalur

Quando ocorrer um prejuízo fiscal no período (Registro M300), o procedimento a seguir será:

1 - Criar uma conta de Prejuízos Fiscais de Períodos Anteriores no registro M010.

2 - Registrar o saldo do Prejuízo Fiscal do período no registro M410 (Colocar o indicador de lançamento como “PF” – Prejuízo do Período). Observação: Se houver compensação de prejuízos fiscais em períodos posteriores, deve ser utilizada essa conta criada na parte B para compensação no registro M300 (Linhas de código 173 e 174 do M300), com tipo de relacionamento “1” (com conta da parte B).

VII – Registro da Base de Cálculo Negativa da CSLL do Período na Parte B do e-Lacs

Quando ocorrer uma base de cálculo negativa no período (Registro M350), o procedimento a seguir será:

1 - Criar uma conta de Base de Cálculo Negativa de Períodos Anteriores no registro M010.

2 - Registrar o saldo da Base de Cálculo Negativa do período no registro M410 (Colocar o indicador de lançamento como “BC” – Base de Cálculo Negativa da CSLL).

Observação: Se houver compensação de base de cálculo negativa da CSLL em períodos posteriores, deve ser utilizada essa conta criada na parte B para compensação no registro M350 (Linhas de código 173 e 174 do M350), com tipo de relacionamento “1” (com conta da parte B).

VIII – Mudança de Contador e Mudança de Plano de Contas no Período

Não é possível transmitir duas ou mais ECF por motivo de mudança de contador da empresa no período ou mesmo por motivo de mudança de plano de contas no período. Nesses casos, a ECF deve ser transmitida em arquivo único, a menos que ocorra alguma das situações especiais previstas no Registro 0000. Caso a pessoa jurídica tenha que recuperar os dados da ECD, devem ser recuperados os dois arquivos da ECD transmitidos (um para cada contador ou um para cada plano de contas). Contudo, para que a ECF recupere os dados corretamente é necessário que os saldos finais das contas que aparecem no primeiro arquivo (primeiro contador ou primeiro plano de contas) sejam iguais aos saldos iniciais dessas mesmas contas que aparecem no segundo arquivo (segundo contador ou segundo plano de contas). Se isso não ocorrer, a ECF recuperará somente os dados do segundo arquivo e os ajustes necessários deverão ser realizados na própria ECF (ou na ECD, por meio de substituição). Página 4 de 4

Observação: Na ECD, existe a opção de transferência de saldos por mudança de plano de contas por meio da utilização do registro I157. Contudo, essa funcionalidade do registro I157, que é recuperado no registro C157 da ECF, não está implementada na atual versão do programa da ECF (2015). Portanto, para que a ECF recupere corretamente os saldos dos dois planos de contas, é necessário que existam lançamentos de transferência dos saldos das contas do plano de contas antigo para as contas do plano de contas novo, nos registros I200/I250 da ECD. A outra opção é fazer os ajustes necessários na própria ECF.

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IX – Natureza da Operação do Registro X320

O registro X320 – Operações com Exterior (Importações) – não possui informação de data em seus campos. Portanto, os códigos utilizados no campo X320.COD_CNC devem ser os vigentes em 31/12/2014, para todas as operações ocorridas durante o ano da escrituração.

X – Natureza da Operação do Registro Y520

O registro Y520 – Pagamentos/Recebimentos do Exterior ou de Não Residentes – não possui informação de data em seus campos. Portanto, os códigos utilizados no campo Y520.NAT_OPER devem ser os vigentes em 31/12/2014, para todas as operações ocorridas durante o ano da escrituração.

XI – Transmissão do Arquivo da ECF em Versão Anteriores

Caso o arquivo da ECF já tenha sido enviado em uma versão anterior do programa da ECF, não há necessidade de enviá-lo novamente na versão mais atualizada do programa da ECF.

Adicionalmente, a esta NOTA, informamos que foi encaminhado um Ofício argumentando as dificuldades, ao Secretário da Fazenda Sr. Jorge Rachid, solicitando uma postergação para 30/11/2015. A resposta só deve sair na próxima semana.

ECF: Mudança de contador no períodoA ECF deve ser transmitida em arquivo único, a menos que ocorra alguma das situações especiais previstas no Registro 0000.

Não é possível transmitir duas ou mais ECF – Escrituração Contábil Fiscal – no caso de mudança de contador no período.

A ECF deve ser transmitida em arquivo único, a menos que ocorra alguma das situações especiais previstas no Registro 0000.

Caso a entidade tenha que recuperar os dados da ECD – Escrituração Contábil Digital, devem ser recuperados os dois arquivos da ECD transmitidos (um para cada contador).

Contudo, para que a ECF recupere os dados corretamente é necessário que os saldos finais das contas que aparecem no primeiro arquivo (primeiro contador) sejam iguais aos saldos inciais dessas mesmas contas que aparecem no segundo arquivo (segundo contador).

Se isso não ocorrer, a ECF recuperará somente os dados do segundo arquivo e os ajustes necessários deverão ser realizados na própria ECF ou na ECD, por meio de substituição.

Base: Manual da ECF – versão Agosto/2015.

Link: http://boletimcontabil.com/2015/09/11/ecf-mudanca-de-contador-no-periodo/

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Bloco K - Empresas precisam correr para ajustar sistemas ao SPED Fiscal O calendário do SPED Fiscal tem programado uma importância mudança para empresas para 1º de janeiro de 2016. É que a partir desta data essas empresas estarão obrigadas a enviar o livro Registro de Controle da Produção e do Estoque por meio do Bloco K do SPED Fiscal, conforme o Ajuste Sinief 17/14 que dispôs a obrigatoriedade do Bloco K.

Essa obrigatoriedade terá impacto direto para os estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e para os estabelecimentos atacadistas, podendo, a critério do Fisco, ser exigida de estabelecimento de contribuintes de outros setores, revela reportagem do portal Segs, especializado em Seguros.

“Assim, é muito importante que as empresas se antecipem a essa necessidade, pois, a obrigação é bastante complexa e trabalhosa, devido a necessidade de detalhamento de informações. Antes da nova obrigação a empresas já precisavam realizar esse envio, todavia isso não era uma prática dos empresários, já que o livro de Controle da Produção e de Estoque quase nunca era exigido. Agora esse quadro se altera, pois ao entrar no SPED Fiscal a fiscalização para essa obrigação será muito mais ativa”, explica o diretor tributário da Confirp Contabilidade, Welinton Mota.

Isso representa que essas empresas deverão cadastrar no Bloco K do SPED Fiscal, quais os produtos que tiver que ser utilizado para a fabricação de um produto, isto é, o consumo específico padronizado, além de perdas normais do processo produtivo e substituição de insumos para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiros.

Como as empresas só possuem seis meses para se adaptarem a essa nova demanda, é imprescindível que já iniciem o processo de adequação imediatamente, alerta Mota, pois será necessário a implantação ou parametrização do sistema da empresa a obtenção desses dados, pois é praticamente inviável o preenchimento manual.

Entenda melhor

As legislações do ICMS (estadual) e a do IPI (federal) obrigam essas empresas a registrar, nos livros próprios, as ações que realizam. No livro Registro de Controle da Produção e do Estoque devem ser registradas às entradas e saídas, à produção e às quantidades relativas aos estoques de mercadorias.

O grande problema é a complexidade desse registro sendo que nele deve se registrar todas as operações, com uma folha para cada espécie, marca, tipo e modelo de mercadoria. Isso torna imprescindível para empresas uma ERP bem amplo que fornaça uma estrutura para registro dessas informações.

Assim, a Receita Federal terá registrada no Bloco K do SPED Fiscal, as quantidades produzidas e os insumos consumidos em cada material intermediário ou produto acabado, podendo através desta

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informação, projetar o estoque de matéria-prima e de produto acabado do contribuinte. Além disso, contará também com as informações de industrialização efetuada por terceiros e dados dos comércios.

Fonte: Segs via José Adriano

Registro da Base de Cálculo Negativa da CSLL do Período na Parte B do e-LacsNo preenchimento da ECF – Escrituração Contábil Fiscal, quando ocorrer uma base de cálculo negativa no período (Registro M350), o procedimento a seguir é:

No preenchimento da ECF – Escrituração Contábil Fiscal, quando ocorrer uma base de cálculo negativa no período (Registro M350), o procedimento a seguir é:

– Criar uma conta de Base de Cálculo Negativa de Períodos Anteriores no registro M010.

– Registrar o saldo do prejuízo fiscal do período no registro M410 (Colocar o indicador de lançamento como “BC” – Base de Cálculo Negativa da CSLL).

Observação: Se houver compensação de base de cálculo negativa da CSLL em períodos posteriores, deve ser utilizada essa conta criada na parte B para compensação no registro M350 (Linhas de código 173 e 174 do M350), com tipo de relacionamento “1” (com conta da parte B).

Link: http://guiatributario.net/2015/09/17/registro-da-base-de-calculo-negativa-da-csll-do-periodo-na-parte-b-do-e-lacs/ Fonte: Blog Guia Tributário

Receita Federal envia comunicação de divergências para contribuintes pessoas físicas

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17/09 - Portal Contábil SC

A Receita Federal do Paraná e Santa Catarina está encaminhando, via Correios, a partir de hoje o quantitativo de 27.377 avisos para contribuintes sobre inconsistências nos dados informados na Declaração do IRPF 2015 tendo como objetivo alertar esses contribuintes e oferecer-lhes a chance de autorregularização, por meio da retificação à declaração.

Deverão receber os avisos, contribuintes cujas declarações apresentaram inconsistências, independentemente do resultado final apurado, ou seja, são contribuintes com saldo de imposto a pagar (IAP), sem saldo de imposto (SSI) ou imposto a restituir (IAR).

Nesta seleção do público-alvo atingido pelas correspondências, priorizou-se os casos mais comuns de ocorrências de erros por parte dos contribuintes, que são, principalmente, divergências de valores dos rendimentos informados e/ou do imposto retido, tanto em relação ao titular da declaração como de seus dependentes.

No link abaixo o arquivo com o quadro com quantitativos e percentuais de incidência por "parâmetro" de retenção, cabendo ressaltar que, tendo em vista que alguns contribuintes incidiram em mais de um parâmetro, o quantitativo de incidências (30.803) é maior que número de avisos (27.377), sendo que no Paraná receberão o aviso 16.600 contribuintes totalizando 18.780 incidências e em Santa Catarina são 10.777 contribuintes com 12.022 incidências:

Comunicado em PDF.

Tributação de Venda de desperdícios, resíduos ou aparas - Conceito Segundo os artigos n° 47 e n° 48 da Lei n° 11.196/2005 (Lei do Bem), há suspensão de PIS/COFINS para a venda de desperdícios, resíduos ou aparas.

Consta na Lei n° 11.196/2005, conhecida como “Lei do Bem”, medidas de desonerações tributárias. No artigo 48 desta está disposto a possibilidade de suspender a cobrança das contribuições para o PIS/Pasep e para a Cofins na venda de produtos reciclados, em especifico: venda de desperdícios, resíduos ou aparas. A suspensão busca incentivar as empresas de reciclagem, sendo este um modo para compensar a produção e comercialização dos materiais recicláveis que têm baixo valor agregado, permitindo que a empresa obtenha ganhos, adquira maquinários e eleve sua produtividade.

Dá-se por importante salientar que inicialmente a MP n° 252/2005 tratava somente de sucatas de alumínio, a conversão da MP n° 255/2005 na Lei n° 11.196/2005 incluiu os desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre, de níquel, de chumbo, de zinco, de estanho e demais desperdícios e resíduos metálicos do Capítulo 81 da TIPI/2011, aumentando o rol se produtos com suspensão de PIS/COFINS. Assim, a incidência da contribuição para o PIS/Cofins no caso de venda para pessoas jurídicas que apuram o Imposto de Renda (IR) com base no Lucro Real fica suspensa quando a venda se tratar de:

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Deve-se observar que a pessoa jurídica contribuinte do PIS/Cofins que quiser vender sucatas com a suspensão das contribuições supracitadas, deve cumprir dois requisitos básicos: o adquirente deve apurar seu IR com base no Lucro Real e o produto deve estar enquadrado nas classificações de NCM relacionadas acima. Cabe destacar que nas vendas com suspensão o vendedor deverá informar no campo "Dados Adicionais" da Nota Fiscal que emitir, a seguinte observação: "Venda com suspensão das contribuições para o PIS/Cofins nos termos do artigo 48 da Lei 11.196/2005".

Ainda, a suspensão das contribuições para o PIS/Cofins não se aplica às vendas efetuadas por pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional. Conforme entendimento da Receita Federal do Brasil (RFB), o benefício da suspensão das contribuições ao PIS/Cofins pode ser usufruída pela pessoa jurídica independentemente da atividade que pratica e de como esses desperdícios, resíduos e aparas são gerados, desde que tais produtos estejam classificados em algum dos códigos NCM listados acima. Por fim, as empresas que adquirirem estes, mesmo que para utilização como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, estão proibidos de utilizar os créditos oriundos de tais aquisições.

Fonte: Contábeis.

ITG 2002: CFC publica mudanças na contabilidade do Terceiro Setor

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CFC publica alterações que impactam no registro contábil de entidades sem fins lucrativos

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou hoje (02/9), no Diário Oficial da União (DOU), a revisão da Interpretação Técnica Geral (ITG) 2002 – Entidade sem finalidade de lucros, norma que regulamenta a contabilidade das entidades do Terceiro Setor.

De acordo com a vice-presidente Técnica do CFC, Verônica Souto Maior, as alterações realizadas na ITG 2002 têm como objetivo melhor esclarecer sobre o tratamento contábil que deve ser dispensado às subvenções e ao trabalho voluntário. De acordo com Verônica, o novo texto da ITG 2002 estabelece que as subvenções concedidas a pedido, e em caráter individual, devem ser reconhecidas como receitas no resultado das entidades, e as que são concedidas pelo Estado a todas as entidades sem fins lucrativos não devem ser registradas como receitas. Esclarece ainda que, o trabalho dos integrantes da administração das entidades deve ser incluído como trabalho voluntário e que os tributos objeto de renúncia fiscal não precisam ser registrados como se fossem devidos, bastando relacioná-los nas notas explicativas.

As entidades do Terceiro Setor movimentam 8% do Produto Interno Bruno (PIB) nacional e, segundo o presidente da Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social (Profis), Marcelo Henrique dos Santos, em geral, têm dificuldades técnicas de gestão. Santos fez parte do grupo de trabalho responsável pela produção do Manual de Procedimentos para o Terceiro Setor, publicação da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), em parceria com o CFC e a Profis, que traz instruções de boas práticas e governanças para as empresas sem fins lucrativos, com objetivo de auxiliar os gestores e profissionais da contabilidade destas instituições.

As alterações na ITG 2002 entram em vigor na data de sua publicação. Acesse a ITG 2002 (R1)

Por Juliana OliveiraRP1 Comunicação

Aspectos contábeis do Terceiro Setor ainda geram dúvidas

15 de setembro de 2015

Hoje, existem no Brasil pouco mais de 300 mil entidades da sociedade civil. Elas movimentam 8% do PIB, conforme dados da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong). A legislação que rege o funcionamento das entidades do terceiro setor, contudo, está dispersa em várias leis, o que dificulta o entendimento por parte dos gestores. No caso dos aspectos contábeis, as disposições ficaram reunidas nas Interpretação Técnica Geral (ITG) 2002 – Entidade sem finalidade de lucros, mas o conteúdo ainda gera dúvidas entre essas organizações e seus contadores.

Para auxiliar os profissionais da Contabilidade e os gestores das entidades sem fins lucrativos, a Federação Brasileira de Contabilidade (FBC), com apoio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e da Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Fundações e Entidades de Interesse Social (Profis), produziu um manual de boas práticas e governança bastante abrangente.

“O Manual de Procedimentos do Terceiro Setor é voltado tanto para quem não está acostumado com a linguagem quanto para contadores”, explica o coordenador do grupo de estudos do CFC que produziu o material, José Antônio de França. Segundo o também presidente da Academia Brasileira de Ciências

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Contábeis do Distrito Federal, “esse manual traz uma roupagem diferente, atualizada, por que incorpora os procedimentos das Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS”. O manual está disponível no site do CFC.

JC Contabilidade – O manual traz que tipo de conteúdo ao profissional contábil?

José Antônio de França – Esse manual traz um conjunto de práticas voltadas às organizações sociais sem fins lucrativos. Ele é o resultado de uma jornada que vem sendo trilhada desde o início dos anos 2000, quando foi editado o primeiro manual sobre Contabilidade e prestação de contas do terceiro setor e já teve duas edições. Esta edição traz uma roupagem diferente, atualizada por que incorpora os procedimentos das Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS. O Brasil adotou o padrão das IFRS em 2010. Em 2012, o Conselho Federal de Contabilidade editou uma norma específica a essas organizações. O Manual do Terceiro Setor trabalha especificamente com o conteúdo dessa norma, a fim de ajudar os profissionais da Contabilidade.

Contabilidade – Então o manual é apenas para contadores?

França – Não. A primeira parte desse manual é para os gestores das organizações e não é preciso ter conhecimento técnico ou fluência na linguagem da Contabilidade para entender. A segunda parte, sim, é específica para o contador e tem capítulos sobre reconhecimento e avaliação das transações econômicas que a entidade pratica, análise de desempenho, informações contábeis e necessidade de auditoria.

Contabilidade – O que o manual e a norma trazem de particularidade no tratamento das informações dessas entidades?

França – O tratamento, do ponto de vista contábil, é bem específico, por que essas organizações normalmente trabalham com projetos e a norma da Contabilidade disciplina que cada projeto deve ter uma contabilidade específica. Sendo assim, é como se a entidade fosse uma carteira de projetos que trabalha distintamente cada um deles e reúne isso na contabilidade da entidade. Ou seja, aqui, um projeto não pode se comunicar com outro.

Contabilidade – E os contadores já estão se voltando especificamente para esse setor? Você acha importante especializar-se?

França – A necessidade dos contadores está em seguir a norma, por que uma Contabilidade fora da norma não é regular. Ela pode implicar em desaprovação das contas no Ministério Público. Nesse caso, do terceiro setor, elas são reguladas. Se for uma entidade que usufrua de benefícios tributários, ela é fiscalizada pela Previdência Social, Ministério da Justiça ou da Fazenda. Tem que seguir essas normas para que não tenha problemas de autuação fiscal ou de perda de benefícios.

Contabilidade – Outro assunto que também terá impacto direto no segmento da Contabilidade para o terceiro setor será o Regime de Parcerias Voluntárias – Lei nº 13.019/2014, que entrará em vigor em janeiro de 2016 e estabelece dois instrumentos que substituem os convênios, os Termos de Colaboração e os Termos de Fomento. O CFC prevê estudos e publicações sobre o assunto?

França – Esse conteúdo consta no estudo denominado Marco Regulatório do Terceiro Setor, uma lei que aguarda regulamentação da presidente da República. Porém, não está em vigor. Quando estiver em vigor, certamente iremos incorporá-lo no arcabouço normativo que já existe hoje. Por enquanto, permanece em vigor a norma atual.

Contabilidade – O que essa nova lei traz não deve ir contra a norma.

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França – Não, não há nada contra a norma, mas ela flexibiliza algumas coisas, muda conceitos e prosseguimentos. Nesse sentido, se algum desses prosseguimentos tiverem de ser inseridos naquilo que se usa hoje, haverá naturalmente uma adequação da ITG 2002.

Fonte:Jornal do Comercio

Solução de Consulta COSIT Nº 188 DE 31/07/2015Publicado no DO em 14 set 2015

ASSUNTO: NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

EMENTA: SUBVENÇÃO. CRÉDITO PRESUMIDO DE ICMS.

O crédito presumido de ICMS concedido pelo Estado de Santa Catarina, conforme previsto no art. 15 § 35, inc. XI do Anexo 2 do Decreto n° 2.870/01 - RICMS/SC, não está revestido dos aspectos e formalidades necessários para ser considerado subvenção para investimento.

A mera intenção do subvencionador não caracteriza a operação como subvenção. Necessário haver um projeto pré aprovado e vinculação plena dos recursos. A disponibilização dos recursos diretamente ao subvencionado descaracteriza a subvenção.

O incentivo concedido, da forma como se apresenta, caracteriza receita tributável do Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e das Contribuições para o PIS/Pasep e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins.

DISPOSITIVOS LEGAIS: RIR/1999, arts. 392 e 443; PN CST n° 112, de 1978; Solução de Divergência Cosit n° 15, de 2003; Lei n° 12.973, de 13 de maio de 2014.

FERNANDO MOMBELLI

Coordenador-Geral

Isenção de pagamento do ITBI para integralização do capital social14 set 2015 - ICMS, IPI, ISS e Outros

O ITBI – Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis incide sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, de bens imóveis, por ato oneroso, e é regulamentado nos arts. 35 a 42 do Código Tributário Nacional e art. 156, II, da Constituição da República Federal do Brasil de 1988.

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A Constituição Federal estabelece, em seu artigo 156, II, que é de competência dos municípios instituir sobre o imposto in comento: “Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição”.

Conforme estabelece o art. 42 do Código Tributário Nacional, o contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributária, ou seja, tanto o transmitente quanto o adquirente. Ocorre que há casos em que há imunidade tributária, como, por exemplo, quando o bem é integralizado no capital social da pessoa jurídica, conforme disposto pela Lei Maior e também pelo Código Tributário Nacional. À luz do artigo 156, §2º, I, da Constituição: “§ 2º O imposto previsto no inciso II: I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil”.

Colhe-se do CTN: “Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior: I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito”.

Entretanto, o Art. 37 deste mesmo diploma legal dispõe que tal imunidade tributária não é aplicada nos casos em que a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição.

O nobre doutrinador Hugo de Brito Machado leciona sobre o assunto: “Não incide, outrossim, esse imposto sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de capital de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil (CF, art. 156, §2°, inc. I)”;

Para ilustrar melhor a situação, se duas pessoas são únicas possuidoras das cotas de uma sociedade, e legítimas proprietárias de um determinado imóvel, e resolvem integralizar este imóvel no capital social da sociedade, não é necessário o recolhimento do ITBI, tendo em vista a imunidade tributária. Acontece que no caso da atividade preponderante da pessoa jurídica ser a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição, a imunidade tributária não se aplica, devendo ser recolhido o ITBI.

*Paulo Henrique Pelegrim Bussolo é assessor jurídico e colaborador do escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados.

Fonte: Jornal do Brasil – RJ

5 vantagens da NFC-e para o contador ser mais eficienteNota Fiscal do Consumidor eletrônica trouxe benefícios práticos e diversas facilidades para o trabalho das contabilidades.

Nota Fiscal do Consumidor eletrônica trouxe benefícios práticos e diversas facilidades para o trabalho das contabilidades.

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Nos estados onde a Nota Fiscal do Consumidor eletrônica (NFC-e) já entrou em obrigatoriedade, os contadores conseguem sentir na prática os benefícios trazidos por este novo documento fiscal do varejo. A contadora e consultora de negócios do myrp, Karine Gresser, indica cinco vantagens que a NFC-e proporciona para os profissionais contábeis.

1 – Menos obrigações acessórias

Com a obrigatoriedade da emissão da NFC-e vieram alguns benefícios para os contadores e algumas obrigações acessórias a menos. No Paraná, por exemplo, onde as obrigatoriedades de NFC-e iniciaram em julho, não é mais necessário a entrega do SINTEGRA, fazendo com que o contador tenha uma declaração a menos para se preocupar. “No dia-a-dia do contador já existem diversas declarações mensais que devem ser enviadas, então não haver a necessidade de entrega de alguma faz com que o contador tenha mais tempo para outros processos”, analisa Gresser.

2- Padronização de processos

Com a recepção do documento eletrônico do varejo, o contador poderá padronizar a informação recebida no seu sistema contábil. Ele já recebe as Notas Fiscais eletrônicas (NF-e) emitidas pelo cliente e recebidas dos fornecedores, recebe os Conhecimentos de Transporte eletrônicos (CT-e) das empresas que transportam a mercadoria e agora poderá também importar as notas emitidas para o consumidor final.

3- Sem erros de digitação

Com a chegada da NFC-e não é mais preciso fazer a digitação das notas fiscais emitidas ou mesmo da Redução Z dos cupons fiscais. Isso elimina o risco que existia anteriormente de eventuais erros de digitação e consequente prestação errada de informações.

4 – Tempo maior para consultoria

Sem a necessidade de digitação das informações e portanto com a parte operacional mais rápida, o contador ganha tempo para fazer a análise das informações e oferecer uma consultoria mais completa para seus clientes em outras partes do processo.

5 – Parametrização dos impostos

Com a NFC-e, os impostos são parametrizados antes da emissão do documento. O contador faz a análise desta informação inicial e após a emissão do documento não precisa se preocupar se o cliente informou os impostos corretamente e fazer ajustes fiscais. “A nota eletrônica faz com que o contador receba as informações de forma mais prática e segura para geração dos impostos e declarações obrigatórias”, finaliza a consultora de negócios do myrp.

Link: http://www.jornalcontabil.com.br/?p=4632

Tratamento Contábil: Adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC)1) Pergunta:

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Qual o tratamento contábil dos AFAC, tendo em vista as alterações promovidas na Lei nº 6.404/1976 pelas Leis nºs 11.638/2007 e 11.941/2009?

2) Resposta:

Primeiramente, cabe nos esclarecer que os Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital Social (AFAC) são os recursos recebidos pela entidade, de seus acionistas ou quotistas, com a finalidade de serem utilizados no futuro para aumentar o Capital Social da mesma.

Esses adiantamentos não foram tratados especificamente pelas alterações trazidas pela Lei nº 11.638/2007 e pela Lei nº 11.941/2009. Todavia, eles devem ser contabilizados à luz do principio da essência sobre a forma, ou seja:

a. os AFAC realizados, sem que haja a possibilidade de sua devolução, devem ser registrados no Patrimônio Líquido (PL), após a conta de Capital Social;

b. os AFAC realizados, em que haja qualquer possibilidade de sua devolução, devem ser registrados no Passivo Não Circulante.

Base Legal: Itens 68 e 69 da Resolução CFC nº 1.159/2009 (UC: 16/09/15).

Informações Adicionais:

Este material foi escrito no dia 27/09/2013 e atualizado em 16/09/2015, pela Equipe Técnica da Tax Contabilidade. Sua reprodução é permitida desde que indicada a fonte: Tax Contabilidade. Tratamento Contábil: Adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC) (Area: Contabilidade Geral). Disponível em: http://www.tax-contabilidade.com.br/pergResps/pergRespsIndex.php?idPergResp=359. - Acesso em: 20/09/2015.

Como a Nota Fiscal Eletrônica pode ajudar sua empresaEntenda as mudanças dessa modernização de processos e os benefícios que ela traz para os negócios

Se você é empresário e ainda não ouviu falar da Nota Fiscal Eletrônica ou NF-e, algo está errado. A iniciativa faz parte do projeto do governo federal para simplificar e padronizar processos de empresas em todo o País, especialmente as pequenas e médias. A NF-e é um documento emitido e armazenado em formato digital, que cumpre as mesmas funções de uma nota fiscal física, isto é, documentar a circulação de mercadorias ou serviços.

Segundo o site do Ministério da Fazenda, a NF-e tem como objetivo "a implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico para a substituição da sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel". Essa mudança é significativa na emissão e gestão de informações fiscais, e traz benefícios como a redução de custos, a simplificação das obrigações dos contribuintes e a possibilidade de acompanhamento em tempo real pelo Fisco. Enfim, facilidades para todas as partes envolvidas.

Como ter certeza de que a nota é verídica? A validade jurídica do documento é comprovada pela assinatura digital do emissor, certificada pela Fazenda, bem como pelo recebimento do documento eletrônico pelo órgão. Por isso, para utilizar a NF-e, a empresa, devidamente regularizada, precisa adquirir

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o Certificado Digital, cadastrando-se no site da Fazenda. Lá é possível encontrar todos os passos necessários para aderir ao uso da NF-e.

Os benefícios para as empresas são vários: redução de custos com papel, impressão, envio e armazenamento dos documentos fiscais, gerenciamento eletrônico dos documentos, redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira, além da possibilidade de estabelecer relações eletrônicas de negócios e com clientes através dessa adaptação tecnologia, que estimula o modelo business-to-business (B2B).

Utilizar um sistema de gestão financeira eletrônico é uma boa forma de integrar o uso da Nota Fiscal Eletrônica às atividades financeiras da empresa. 

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/economia-e-financas/como-a-nota-fiscal-eletronica-pode-ajudar-sua-empresa/105382/

Mais SPED em 2016: será que o comércio precisa se preocupar?

Postado por José Adriano em 14 setembro 2015 às 10:00

Por Roberto Dias Duarte

Possivelmente você pensa que o SPED seja assunto para o seu contador, quando muito envolvendo ainda o pessoal de tecnologia. Eu também já acreditei nisto. Mas, desde quando publiquei o primeiro livro sobre o tema, em 2008, imaginei que não seria bem assim. Vamos ser sinceros, alguém já te explicou, de forma clara e simples, o que é o SPED e quais são as consequências dele para a sua empresa?

Vamos imaginar o governo como seu sócio. Na prática, ele é! E quer saber como são feitas suas compras – de quem compra, quanto compra e paga, quais os itens e quantidades e os tributos envolvidos. Quer saber como vende, para quem, por qual valor, quantidades e impostos. Ainda, ele pede informações detalhadas sobre seus estoques, item a item, quantidades e valores. Você também é obrigado a informar seus pagamentos, recebimentos, custos, folha de pagamentos e a memória de cálculo da apuração de cada tributo.

Sócio de milhões de empresas, o governo submete esses dados em arquivos digitais padronizados compondo uma verdadeira sopa de letrinhas: EFD-ICMS/IPI, EFD-Contribuições, ECD, ECF (que não é o ECF do Cupom Fiscal), NF-e, NFS-e, NFC-e, MDF-e, CT-e, entre outros.

Todos estes arquivos são assinados eletronicamente com os tais certificados digitais. Esse tipo de tecnologia, no Brasil, tem validade jurídica para todos os fins. E cada um tem uma periodicidade definida para a transmissão das informações.

A partir de 2016 teremos mais letrinhas despejadas no panelão da sopa: eSocial e Bloco K. O primeiro trata das informações sobre seus funcionários – como e quando eles são admitidos, promovidos, demitidos, entram em férias, são afastados, submetem-se a exames médicos. Pede ainda informações sobre cada contracheque e os programas de medicina, saúde e segurança dos trabalhadores.

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O objetivo do governo é fazer com que as empresas cumpram mais rigorosamente a legislação trabalhista e previdenciária. Além, é claro, de aumentar a arrecadação dos tributos identificando de forma eletrônica (e rápida) uma série de pequenas (e grandes) fraudes que ocorrem com o FGTS, as contribuições previdenciárias e o imposto de renda das pessoas físicas.

Já o Bloco K é um novo “pedaço” do SPED Fiscal que inclui informações para controle da produção e dos estoques. O “sócio” quer conhecer a ficha técnica de cada produto, sua composição, as etapas do processo produtivo, o que foi consumido e produzido em cada etapa, e, claro, as perdas e insumos que foram substituídos. As quantidades devem ser coerentes com as compras dos insumos e a venda dos produtos, considerando as perdas “normais”.

O foco da fiscalização é a indústria de transformação e as empresas que fazem beneficiamento, montagem, acondicionamento ou reacondicionamento, renovação ou recondicionamento. Essa exigência é determinada aos estabelecimentos industriais, ou a eles equiparados pela legislação federal, e aos atacadistas, e o Fisco ainda poderá exigi-la para outros setores.

Há uma série de outras situações que tornam uma empresa obrigada a enviar o tal do Bloco K. Se ela é importadora, ou comercializa produtos importados por outra filial da mesma empresa, ou mesmo comercializa produtos industrializados de outros estabelecimentos da mesma empresa. Enfim, é preciso uma análise mais criteriosa para ter certeza se você está obrigado ou não à entrega das informações do temido bloco.

Mas, o que há em comum entre o eSocial e o Bloco K? Seu contador jamais conseguirá entregá-los para o “sócio” sem a sua “ajuda”. As informações destes arquivos dependem de uma boa administração empresarial. Sem gestão de compras, vendas, produção, estoques e recursos humanos não dá nem para começar a pensar em SPED.

Por fim, não se esqueça de que nosso “sócio”, ainda por cima, é fofoqueiro. Recebe dados enviados por seus fornecedores, clientes e parceiros. Portanto, nem pense em fornecer informações falsas, incompletas ou incoerentes pra ele!

http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/mais-...

Como deve ser a estrutura e hierarquia dos registros do Bloco K?

Postado por José Adriano em 14 setembro 2015 às 9:00 Exibir blog

A escrituração do Controle da Produção e do Estoque, Bloco K da EFD, é obrigatória, a partir de 1º de Janeiro de 2016, para os estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e para

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os estabelecimentos atacadistas, podendo, a critério do Fisco, ser exigida de estabelecimento de contribuintes de outros setores.

O arquivo magnético da EFD é um arquivo de texto puro que deve estar organizado em blocos de informações dispostos por tipo de documento, que, por sua vez, devem ser organizados em registros contendo dados.

Os blocos contemplam todas as informações econômicas e fiscais que eram prestadas em livros, ainda que gerados por sistemas informatizados, passando a serem digitais por conta da inovação tecnológica.

São estes os blocos:

0 – Abertura, Identificação e ReferênciasC – Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI)D – Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS)E – Apuração do ICMS e do IPIG – Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAPH – Inventário FísicoK – Controle da Produção e do Estoque1 – Outras Informações9 – Controle e Encerramento do Arquivo Digital

Vale ressaltar que, os registros envolvidos com o Controle da Produção e Estoque não ficam limitados apenas ao Bloco K, sendo vinculados diretamente a registros de outros blocos, no caso o Bloco 0 que se refere ao grupo de informações cadastrais.

Alguns registros que possuem relação direta especificamente com as informações do Bloco K – Controle da Produção e Estoque, são:

Bloco 0 – ABERTURA, IDENTIFICAÇÃO E REFERÊNCIAS

0000 – ABERTURA DO ARQUIVO DIGITAL E IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE0150 – TABELA DE CADASTRO DO PARTICIPANTE0175 – ALTERAÇÃO DA TABELA DE CADASTRO DE PARTICIPANTE0190 – IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE MEDIDA0200 – TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO ITEM (PRODUTO E SERVIÇOS)0205 – ALTERAÇÃO DO ITEM0210 – CONSUMO ESPECÍFICO PADRONIZADO0220 – FATORES DE CONVERSÃO DE UNIDADES

Bloco K – CONTROLE DA PRODUÇÃO E DO ESTOQUE

K001 – ABERTURA DO BLOCO KK100 – PERÍODO DE APURAÇÃO DO ICMS/IPIK200 – ESTOQUE ESCRITURADOK220 – OUTRAS MOVIMENTAÇÕES INTERNAS ENTRE MERCADORIASK230 – ITENS PRODUZIDOSK235 – INSUMOS CONSUMIDOSK250 – INDUSTRIALIZAÇÃO EFETUADA POR TERCEIROS – ITENS PRODUZIDOS

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K255 – INDUSTRIALIZAÇÃO EM TERCEIROS – INSUMOS CONSUMIDOSK990 – ENCERRAMENTO DO BLOCO K

Os registros da EFD envolvidos diretamente com o Bloco K – Controle da Produção e do Estoque seguem uma hierarquia conforme representação a seguir:

São três grandes grupos de informações necessárias: o primeiro grupo é cadastral, envolvendo materiais e listas técnicas de composição; o segundo grupo é de estoque, envolvendo o controle de saldos e registros de reclassificações de entre mercadorias, produtos e materiais; e o terceiro grupo envolve a produção, tanto interna como externa ao estabelecimento.

PONTOS DE ATENÇÃO

Ordem dos RegistrosOs registros devem estar ordenados no arquivo de acordo sequencialmente conforme verificado no tópico “1.3.1 Estrutura e hierarquia dos registros”. Caso contrário, não será possível importar o arquivo no PVA.

Por exemplo, o Registro K200 não pode estar informado entre os registros K230 ou outros. Independentemente da data da movimentação ou se o registro K220 tiver origem após uma entrada da

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produção estes tipos de registros devem ser todos relacionados após o Registro K200 (estoque escriturado) e antes dos registros K230.

Da mesma forma os Registros K250 e K255 da produção em terceiros não devem estar misturados com os Registros K230 e K235 da produção própria. Ou seja, primeiro devem ser relacionados todos os registros K230 e seus registros filhos K235, e depois todos os registros K250 e seus registros filhos K255

Hierarquia dos RegistrosAtentar-se para os registros filhos, que devem ser dispostos na sequencia dos seus registros pai. Por exemplo, o Registro K235 filho do registro K230 vai ser apresentado diversas vezes, porém sempre após o registro pai. Já o registro K220 que o registro pai é o K100 (período de apuração) e não possui nenhum registro filho devem ser todos relacionados agrupadamente sem nenhum registro diverso entre seu agrupamento, sendo ainda listado após o Registro K200 (estoque escriturado) e antes dos registros K230.

|K220||K220|

|K230||K235||K230||K235|

http://blog.wk.com.br/como-deve-ser-a-estrutura-e-hierarquia-dos-re...

Advogados comemoram liminar que suspende efeitos da MP 685 A decisão da Justiça Federal de suspender a exigência de que as empresas informem à Receita seu planejamento fiscal do último ano, como prevê a Medida Provisória 685/2015, foi comemorada por advogados nesta quarta-feira (2/9).

“A Justiça, diferentemente do Fisco federal, já reconhece como legítimo o planejamento tributário feito pelo contribuinte para pagar menos tributos por meio de estratégias legais. Preservar o patrimônio da empresa é obrigação legal dos gestores, que podem ser punidos caso não a cumpram. Mas o Fisco insiste em atribuir a essa economia em impostos a pecha de manobra irregular, raciocínio que a feliz liminar acaba de lançar por terra”, comemora o tributarista Igor Mauler Santiago, do escritório Sacha Calmon Misabel Derzi Advogados e Consultores e membro da Comissão de Direito Tributário do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Ainda sobre a decisão, Santiago provoca o secretário da Receita: “E dr. Rachid ainda diz que a ambiguidade da MP é um favor aos contribuintes, e que os advogados só a criticam pelo medo de perder serviço. Nessas horas, só a serena firmeza do Judiciário para socorrer a cidadania”.

Para o advogado Leonardo Sant’Anna Ribeiro, sócio e coordenador da área tributária do Marcelo Tostes Advogados, a liminar é acertada, na medida em que a exigência dessa nova declaração implica enorme insegurança jurídica para o contribuinte, que terá dificuldade em identificar todas as operações que devem

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ser declaradas. “O parágrafo único do artigo 116, do Código Tributário Nacional, que permite ao Fisco desconsiderar os atos ou negócios jurídicos praticados pelos contribuintes, ainda depende de uma regulamentação que defina adequadamente seus limites. A MP 685/15 não solucionou esse problema, pois termos genéricos como ‘não usual’ e ‘razões extratributárias relevantes’ permitem que o Fisco atue com discricionariedade e subjetivismo”, enfatiza o tributarista. 

Para o advogado Geraldo Wetzel Neto, sócio do Bornholdt Advogados, "a liminar é importante, pois auxilia o contribuinte na defesa de seus direitos nas questões envolvendo a MP, sendo também um indicativo para outros contribuintes". "Todavia, as decisões dos tribunais federais deverão nortear melhor o caminho que nossos tribunais irão seguir ao analisar a matéria. Vale mencionar, porém, que a Receita Federal adiou a obrigatoriedade da entrega das informações, aguardando os debates sobre a MP no Congresso", conclui.

Já na opinião do advogado Marcos Ottoni, sócio do Caldeira, Lôbo e Ottoni Advogados Associados, a apresentação de critérios vagos e subjetivos em muito contribui para a insegurança jurídica e fragilização do contribuinte. “Mais relevante ainda a decisão no que se refere à presunção de dolo. O simples fato de não comunicar ao Fisco algo que pode lhe prejudicar não pode ser considerado dolo na operação de planejamento tributário”, pondera. O tributarista considera que o máximo que o Fisco poderia fazer seria aplicar uma penalidade acessória, “totalmente desvinculada do planejamento em si, pela não apresentação da declaração”, observa.

Para a tributarista Cibele M. Malvone Toldo, sócia do Leite, Tosto e Barros Advogados, “a liminar merece elogios e cria um precedente favorável aos contribuintes que buscam realizar o chamado planejamento fiscal, sem as obrigações impostas pelas MP, que contém diversos artigos ilegais e inconstitucionais”.

Por sua vez, o tributarista Jayr Viégas Gavaldão Jr, sócio da Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados considera que a MP tem evidente objetivo de facilitar o trabalho de fiscalização e criar a presunção de intuito de fraude, que autoriza a aplicação da multa agravada de 150%.

“Obviamente, só o Fisco pode qualificar determinada operação como negócio que reduz, suprime ou difere tributos devidos, razão pela qual não cumpre ao contribuinte declarar informações dessa natureza. Aquelas operações que efetivamente são realizadas com intuito de fraude de forma alguma serão informadas. Outras, porém, consideradas legítimas pelo contribuinte, também não serão declaradas, justamente porque não se destinam a reduzir, suprimir ou diferir tributos. Restarão, portanto, as operações que o próprio Fisco entende ilegítimas e que agora, com o apoio da presunção de fraude, serão desconsideradas, presumindo-se fraudulentas, o que possibilitará a aplicação da multa agravada. É, justamente, essa presunção absoluta que torna a norma inconstitucional”, comenta Gavaldão Jr.

Fonte: ConJur

Prestação de serviço descaracterizadaUm contribuinte recebeu uma autuação do fisco federal sob o fundamento de que houve prestação de serviço simulado entre empresas do mesmo grupo, com o intuito apenas de gerar despesa e reduzir a tributação da que operava pelo regime do lucro real, carreando receita para as do lucro presumido.

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Frente às decisões contrárias da via administrativa, o contribuinte levou a questão para o Judiciário, movendo uma ação de rito ordinário, mas apenas para anular a aplicação da multa agravada de 150%, alegando que “o que ocorreu foi mero planejamento tributário, pois, mediante a realização de atos ou negócios jurídicos formalmente lícitos, buscou obter uma economia de tributos, esquivando-se, de forma legal e com inteligência, da incidência da norma tributária, não havendo qualquer propósito de malícia, fraude ou dolo que justifique a multa ora em análise”.

Porém, em sentença foi mantida a multa, sendo destacada a falta de vários elementos que usualmente devem estar presentes na contratação de uma prestação de serviço; assim fundamentada:

Processo nº 0006896-65.2015.4.02.5101 (publicada em 13.08.2015)

Não obstante a autora chame essa estratégia de mero "planejamento tributário", o fato é que se pode concluir pela presença de comportamento doloso com o exclusivo propósito de buscar redução artificial da carga tributária. (...)

Soma-se a isso não ter sido provado pela autora que somente as coligadas, em todo o segmento concorrencial no qual atuam, estariam em condições de lhe oferecer os serviços mencionados nas notas fiscais. Nada está a indicar a especialidade ou a singularidade dos serviços ofertados pelas coligadas, o que ratifica a ideia de que a motivação exclusiva do negócio era a redução da carga tributária.

Como se não bastasse, boa parte dos pagamentos foram realizados em dinheiro e/ou através de cheques (fls. 263/343 e fls. 870/966). Tal qual ocorria com os contratos, tudo era feito informalmente entre as partes, quase nada se documentando, algo inusitado e suspeito no mundo empresarial. E mais, não chegaram aos autos as faturas discriminatórias dos serviços prestados pelas coligadas, nem quaisquer demonstrações contábeis a respeito dos custos, das despesas e dos supostos lucros que as coligadas teriam obtido com a alegada atividade. Ou seja, sequer se comprovou a efetiva prestação dos serviços à autora, mais um elemento a indicar que os aludidos negócios jurídicos não passavam de meras operações fictícias que, na essência, apenas objetivavam a diminuição da carga tributária. (...)

Desenhado este cenário fático-probatório (todo documentado nos autos do PAF), mostra-se legítima a constatação do fisco quanto à presença inequívoca do elemento dolo no comportamento da autora de, artificiosamente, criar as supostas sociedades coligadas para, através de operações fictícias demonstradas em supostas notas fiscais regulares, reduzir o seu lucro tributável, o que, por evidente, acarretar-lhe-ia a diminuição da carga tributária. É, portanto, provida de razoabilidade a decisão da União de qualificar tais operações não como mero planejamento tributário, mas como verdadeira evasão tributária ilícita.

Elmo Queiroz

Advogado sócio de Queiroz Advogados Associados. Vice-presidente do Instituto Pernambucano de Estudos Tributários (IPET). Pós-graduação em Direito Tributário (IBET/SP) e em Docência do Ensino Superior (UFRJ/RJ).

O Confaz e suas atribuiçõessetembro 15, 2015 em Geral por Karina Canesin Serra

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O Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ – não tem existência legal. Ele foi instituído pelo Convênio nº 8/75, de 15-4-1975.

Sua atribuição é a de coordenar a reunião dos Secretários de Fazenda dos Estados para discussão e aprovação de isenções e demais incentivos fiscais do ICMS a serem concedidos nos termos da Lei Complementar nº 24 de 7 de Janeiro de 1975, recepcionada pela Constituição de 1988. Havendo consenso de todos os Estados participantes é firmado o Convênio acerca da isenção do ICMS ou outro incentivo fiscal, sob a égide do CONFAZ.

Entretanto, esse órgão extravagante vem usurpando a função legislativa cabente ao Congresso Nacional e, às vezes, até promovendo uma Reforma Tributária, como veremos.

Como se sabe, em 1º de julho de 2011, o Plenário do STF julgou conjuntamente 14 ADIs envolvendo concessão unilateral de isenções do ICMS sem a necessária intermediação do CONFAZ. Não houve modulação dos efeitos. Daí a insegurança jurídica que tomou conta dos contribuintes beneficiados com a desoneração do ICMS, com reflexos para terceiras pessoas envolvidas nas operações realizadas sob o regime de incentivo fiscal.

Para contornar o problema, o Congresso Nacional passou a discutir o PLC nº 238/13 que, dentre outras coisas, autorizava os Estados a firmarem convênios com a intermediação do CONFAZ, convalidando aqueles incentivos fiscais mediante a concordância de no mínimo 3/5 das unidades federadas e 1/3 das unidades federadas integrantes de cada uma das cinco regiões do país.

Inexplicavelmente os textos referentes a essa propositura foram retirados do corpo do PLC nº 138/13 que prossegue com a discussão de outros textos.

Para a nossa surpresa, no dia 29-4-2014 o CONFAZ firmou o Convênio nº 70/14 concedendo diretamente a anistia e a remissão dos créditos tributários decorrentes de incentivos fiscais concedidos sem a observância de Lei Complementar nº 24/75, fazendo às vezes do legislador complementar. Sua inconstitucionalidade é gritante.

Em outra oportunidade, o CONFAZ firmou o Protocolo nº 21/2011 mediante adesão de apenas 20 Estados, promovendo a repartição do ICMS entre os Estados distribuidores e destinatários de mercadorias nas operações interestaduais por meios eletrônicos. Resolveu fazer a justiça de Salomão!

Esse Protocolo foi considerado inconstitucional no julgamento conjunto das ADIs ns. 4628 e 4713 e RE nº 680.089-RG, na sessão do dia 17-9-2014. Como disse um dos Ministros do STF, o CONFAZ promoveu a Reforma Tributária por meio de Protocolo.

A fúria legislativa do CONFAZ deve ser contida para a preservação do Estado de Direito.

Com o intuito de substituir a obsoletaLei Complementar nº 24/75, na qualidade de Presidente da Comissão de Direito Tributário constituída pelo Conselho Superior de Direito da FECOMÉRCIO, presidido pelo Prof. Ives Gandra da Silva Martins ofertamos um Projeto de Lei Complementar, regulando a forma como, mediante deliberação dos Estados, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados, relativamente ao ICMS. Dentre os benefícios fiscais incluímos: a) remissão; b) anistia; c) redução da base de cálculo; d) crédito presumido ou outorgado; e) subsídio com fundamento no ICMS apurado; f) fixação de alíquota interna inferior à maior alíquota prevista para a operação ou prestação interestadual; g) instrumentos de natureza financeiro-fiscal, inclusive financiamento do valor do imposto por meio de órgão, entidade ou fundo da administração pública; h) moratória; i) parcelamento de débitos por prazo superior a 60 (sessenta) meses; j) fixação de data de vencimento da obrigação tributária por prazo superior a 60 (sessenta) dias, contado da ocorrência do fato gerador; k) quaisquer outros benefícios fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no ICMS, dos quais resulte postergação, redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus.

A autorização para a concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais só poderá ser dada por meio de Convênio, aprovado em reunião para a qual tenham sido convocados representantes de todos Estados, sob a presidência do Confaz, que passa denominar-se Conselho Nacional do ICMS – CONACI. Os convênios aprovados no CONACI serão publicados no DOU, no prazo de 10 dias.

O referido anteprojeto depois de aprovado pelo plenário do Conselho Superior de Direito da FECOMÉRCIO foi encaminhado ao Congresso Nacional.

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por Kiyoshi Harada

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