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    PACOTE DE TEORIA E EXERCCIOS PARA TCNICODA REA ADMINISTRATIVA DO TJDFT

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    Voc agora deve querer saber como este curso est estruturado,

    certo? Tudo bem, eu vou explicar. Nossas aulas sero desenvolvidas com baseno edital do concurso anterior . Na ocasio, o Cespe foi contratado paraelaborar as provas e estabeleceu o seguinte contedo programtico:

    1 Compreenso e interpretao de textos. 2 Tipologia textual. 3 Ortografiaoficial. 4 Acentuao grfica. 5 Emprego das classes de palavras. 6 Empregodo sinal indicativo de crase. 7 Sintaxe da orao e do perodo. 8 Pontuao. 9

    Concordncia nominal e verbal. 10 Regncia nominal e verbal. 11 Significaodas palavras. 12 Redao de correspondncias oficiais.

    Voc estudar todos esses assuntos em nove aulas ; cada umadelas ser disponibilizada a voc semanalmente. Eis a distribuio docontedo:

    Aula 1 Ortografia, seleo vocabular e acentuao grfica;

    Aula 2 Emprego das classes de palavras;Aula 3 Regncia e crase;Aula 4 Sintaxe da orao e do perodo parte I;Aula 5 Sintaxe da orao e do perodo parte II;Aula 6 Pontuao;Aula 7 Sintaxe de concordncia;Aula 8 Texto: tipologia, compreenso e interpretao

    Aula 9 Redao de correspondncias oficiais.

    Utilizarei questes de provas elaboradas anteriormente peloCespe/UnB para incrementar os nossos estudos. Reproduzirei os textos e ositens (ser respeitada a grafia original dos enunciados) que tratam do assuntoabordado em cada aula. Como a instituio tem o costume de usar um mesmotexto para, a partir dele, apresentar vrias assertivas, possvel que eu repita

    o mesmo texto (ou fragmento dele) na explicao do contedo de outrasaulas. Portanto, no estranhe se isso acontecer. O procedimento puramente

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    didtico. Dessa forma, pretendo aproximar voc futuro servidor do Tribunal

    daquilo que vem sendo exigido pelo Cespe acerca de determinado assunto daLngua Portuguesa em concursos pblicos.

    Espero que aproveite cada explicao e cada exemplo da melhorforma possvel. Interaja comigo nos fruns. A sua participao fundamentalpara o bom rendimento do curso. No mais, vamos ao que interessa, pois jexiste muita gente estudando enquanto ns estamos aqui conversando.

    Apresentao da Matria

    A partir de agora, comeo a ministrar o primeiro contedo destecurso. Acredito que voc obter uma noo de como as explicaes serotransmitidas, do grau de complexidade das aulas e da linguagem que usareiem nossos prximos encontros.

    Espero que aproveite cada explicao e cada exemplo da melhor

    forma possvel. Interaja comigo nos fruns. A sua participao fundamentalpara o bom rendimento do curso. No mais, vamos ao que interessa!

    Ortografia

    No Brasil, quem dita as normas para a correta escrita das palavras a Academia Brasileira de Letras (ABL). Em seu Vocabulrio ortogrfico dalngua portuguesa (VOLP), a instituio mantm registrada a forma oficial de

    escrever as palavras.Apesar da vigncia do novo Acordo Ortogrfico, as regras antigas e

    as atuais estaro em vigor at 31 de dezembro 2012. Por qu? Porque o entopresidente Lula, por meio do Decreto n 6.583, de 26 de setembro de 2008,alm de ter promulgado o Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa que foiassinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990 , tambm estabeleceu umperodo de transio: de 1 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012,

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    durante o qual coexistiro a norma ortogrfica atualmente em vigor e a nova

    norma estabelecida.Voc e eu sabemos que humanamente impossvel decorar a

    grafia de todas as palavras da nossa Lngua. S para voc ter uma ideia dadificuldade que isso, saiba que a nova edio do VOLP, lanada oficialmentepela ABL em 19 de maro de 2009, tem 976 pginas, 381 mil verbetes eoutras coisas mais. Voc se atreve a decorar tudo isso?!

    Entretanto podemos sistematizar a grafia de certas palavras, emdecorrncia, por exemplo, da sua origem, do seu radical. isso que voc veraqui. A experincia nos permite dizer que esse processo muito til nomomento de resolver uma questo de concurso. No estou dizendo que tudose resumir ao que ser demonstrado nestas poucas linhas. O que vocprecisa entender que a prtica de leitura de livros, jornais, revistas edicionrios deve ser somada minha explicao.

    Comecemos pelo EMPREGO DE ALGUMAS LETRAS. Sempre que forpreciso, trarei para nossa aula as mudanas das novas regras ortogrficas

    Usa-se, normalmente, a letra X:QUANDO EXEMPLO CUIDADO

    1 depois de ditongos am eixa, frou xo, peixe Recau chutar

    2 depois da slaba EN en xame, en xergar

    en cher, en charcar,en chova, en chumaar ederivados dessaspalavras

    3 depois da slaba ME,quando fechada

    me xa (verbo), me xerico me cha (substantivo) =pronncia aberta

    Usa-se, normalmente, a letra G:

    QUANDO EXEMPLO CUIDADO1 nos sufixos AGEM, viagem (substantivo), p ajem , lajem ,

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    IGEM e UGEM vertigem , ferrugem lambujem

    2 nos sufixos AGIO,EGIO, IGIO, OGIO eUGIO

    pedgio , colgio ,prest gio , relgio ,ref gio

    3 nas palavrasderivadas daquelas quepossuem G no radical(voc perceber queesse princpio vale

    tambm para o emprego

    de outras letras )

    margem/margear,homenagem/homenagear

    monge/monja, eu dirijo(flexo do verbo dirigir ).Imaginem semantivssemos a letra

    g nas palavrasderivadas...

    Usa-se, normalmente, a letra J:QUANDO EXEMPLO

    1 nas palavras de origem indgena,africana e rabe paj, jiboia, jeca, jenipapo, jirau, jil,cafajeste, jerico, jequitib2 nas flexes dos verbos quepossuem J no radical

    viajar (verbo) que eles viajem;bocejar eu bocejei

    3 nas palavras derivadas daquelasque possuem J no radical

    gorja gorjeta; lisonja lisonjeado

    4 nas palavras de origem latina jeito, hoje, majestade, injetar, objeto,

    ultraje

    Usa-se, normalmente, a letra :QUANDO EXEMPLO

    1 nas palavras derivadas daquelasque possuem T no radical

    exceto exceo, setor seo, cantar cano

    2 nas palavras de origem indgena,rabe e africana

    mianga, paoca, murioca,muulmano, aougue, aoite

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    3 nos sufixos AU e AO

    babau , Paragu au , Nova Iguau ,

    golao , poet ao , atrevid ao 4 depois de ditongo compl eio, f eio, b eio

    Usa-se, normalmente, a letra S:QUANDO EXEMPLO

    1 nos substantivos que designamorigem, ttulo honorfico e feminino

    chins, japons, baronesa, duquesa,sacerdotisa, poetisa

    2 Nos sufixos ASE, ESE, ISI e OSE f ase , asc ese , eletrl ise , apote ose 3 nos sufixos OSO e OSA formoso , formosa , gost oso , gost osa

    4 nas palavras derivadas daquelasque possuem D, RT ou RG no seuradical

    iludir iluso, defender defesa;divertir diverso, inverter inverso;imergir imerso, submergir submerso

    5 no prefixo TRANS e nos seusderivados

    trans atlntico, tras ladar (outransladar)

    6 aps os ditongos m aisena, S ou sa, c oisa 7 nas formas verbais derivadas dosverbos QUERER e PR

    quis, quisera, pusera, compusera

    Usa-se, normalmente, SS:

    QUANDO EXEMPLO CUIDADO

    1 nas palavrasderivadas daquelas quepossuem as expressesCED, GRED, PRIM, MIT,MET e CUT no radical

    suceder sucesso,regredir regresso,comprimir compresso, demitir demisso, intrometer intromisso, discutir discusso

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    2 prefixo terminado

    em vogal + palavracomeada por S

    pre + sentir = pressentir

    (repare que o s foiduplicado)

    Usa-se, normalmente, a letra Z:QUANDO EXEMPLO CUIDADO

    1 nas terminaes EZe EZA, formandosubstantivosabstratos derivados deadjetivos

    insensato insensat ez ,nu nud ez ; claro clareza , belo bel eza

    2 nas terminaesIZAR, formandoinfinitivos verbais

    sintonia sinton izar ,real real izar , visual visualizar

    a) se a palavra possuirS em sua parte final, oinfinitivo verbal tambm

    levar S: anli se analisar, parali s ia paralisar;b) Hipnose hipnoti zar;Sntese sinteti zar;Batismo bati zar;Cateque se catequi zar;

    nfase enfati zar.(Lembre-se da sigla deum famoso banco, sque com E no final:HSBCE).

    3 como consoante deligao

    p + udo = pe zudo; guri+ ada = guri zada

    Usa-se, normalmente, a letra H:

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    outra forma. Selecionei para esta aula apenas alguns vocbulos que, volta e

    meia, surgem em diversos textos. Vejamos quais so.

    MAL x MAU

    a) Ela se houve mal na prova. (advrbio de modo, contrrio de bem ,refere-se a um verbo)

    b) Mal entrou, os portes foram fechados. (conjuno subordinativa

    adverbial, equivale-se a assim que , quando , indica circunstncia de tempo)c) Apesar do mau tempo, foi praia. (adjetivo, refere-se a um substantivo,contrrio de bom )

    ATENO! Quero que voc perceba que o vocbulo MALno possui a mesmaclassificao gramatical nas alternativas a) e b). Isso importante porquea banca examinadora pode sugerir o contrrio. O Cespe/UnB, por exemplo,

    pode selecionar duas frases de um texto em que esses vocbulos aparecem,destac-los e formular a seguinte assertiva: Nas linhas X e Y, os vocbulosem destaque possuem a mesma classificao gramatical. Muito cuidado antesde responder. Como vimos anteriormente, isso nem sempre ser verdade.Quero que note ainda as diferentes classificaes dos vocbulos que surgironos prximos exemplos.

    POR QUE x POR QU a) Por que voc no veio? (advrbio interrogativo de causa, usado no incioda orao, equivale-se a por qual motivo , o que tono)

    b) Quero saber por que voc no veio. (a nica diferena que a fraseinterrogativa indireta)

    c) Voc no veio por qu ? (agora a expresso aparece no final da frase, e

    o que tnico)

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    d) Quero saber o motivo por que voc no veio. (preposio + pronome

    relativo, usado no incio da orao, equivale-se a pelo qual )

    ATENO! Note a colocao no final da frase ou no final de orao ,antes de pausa, com sentido de motivo , razo pela qual , sendo tnico.Ex.: O cantor estava inquieto, sem saber por qu . (Sem saber por qu , o

    cantor estava inquieto.Advertido pelo presidente da Mesa, o deputado quis saber por qu .

    Ningum lhe dava ateno. Por qu ?

    PORQUE x PORQU

    a) No vim porque estava cansado. (conjuno subordinativa adverbial,indica circunstncia de causa)

    b) Fique quieto, porque voc est incomodando. (conjuno coordenativa

    explicativa)c) Quero saber o porqu da sua falta. (vem precedido de artigo, substantivo, equivale-se a motivo , razo , causa )

    ATENO! Sempre que estiver diante de uma pergunta (direta ou indireta),use a expresso separada.

    SENO x SE NO

    a) Estudem, seno ficaro reprovados. (pode ser substitudo por ou , indicaalternncia de ideias que se excluem mutuamente)

    b) No fazia coisa alguma, seno criticar. (equivale-se a mas sim , porm ,a no ser )

    c) Essa pessoa s tem um seno . (significa defeito , mcula , mancha ;

    substantivo)

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    ATENO! Com relao a de menos , a professora Maria Tereza de Queiroz

    Piacentini ensina que nem sempre tal expresso tem como oposto de mais .De menos pode se referir a substantivo ("gente de menos") e verbo ("saberde menos"), segundo a autora do livro Portugus para redao (edioesgotada). Moral da histria: junto a substantivo, use de mais e de menos ;

    junto a verbo, use demais e pode usar de menos tambm.

    ONDE x DONDE x AONDE

    a) Onde voc est? (usa-se onde com verbo esttico que pede apreposio em , na lngua portuguesa no existe a suposta contrao nonde ,indicada por em + onde ; errada sua utilizao para substituir nomes queno indicam lugar: Na reunio onde estvamos, houve muita discusso.Nesse caso, prefira a locuo em que .)

    b) Donde voc vem? (usa-se com verbo de movimento que pea, em

    razo sua regncia, a preposio de , caso do verbo vem: Donde = de +onde)

    c) Aonde voc vai? (usa-se com verbo de movimento que exige, tambmpor causa de sua regncia, a preposio a , caso da forma verbal vai:

    Aonde = a + onde)

    MAS x MAIS

    a) Ela estudou muito, mas no foi aprovada. (conjuno coordenativaadversativa, conecta oraes que guardam entre si ideias opostas)

    b) Ela era a aluna mais simptica da turma. (advrbio de intensidade,refere-se a adjetivo, outro advrbio ou verbo)

    c) Menos dio e mais amor. (pronome indefinido adjetivo, refere-se asubstantivo)

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    H x A

    a) Ele chegou da Europa h dois anos. (refere-se a acontecimento passado)

    b) Ela voltar daqui a um ano. (refere-se a acontecimento futuro)

    DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE

    a) O nibus foi de encontro a o carro, causando a morte de duas pessoas.(indica posio contrria, coliso, confronto)

    A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos funcionrios.

    b) O filho foi ao encontro d o pai, abraando-o. (sugere posio favorvel,concordncia)

    TOA (o novo Acordo retirou o hfen, a diferena se dar pelocontexto )

    a) Ele era uma pessoa toa . (locuo adjetiva invarivel; refere-se a umsubstantivo; significa desprezvel, sem valor, insignificante)

    b) Ele andava toa na rua. (locuo adverbial; indica maneira, modo, semrumo certo, a esmo, sem fazer nada)

    DIA A DIA (o novo Acordo aboliu o hfen, a diferena se dar pelo

    contexto )a) O dia a dia do operrio brasileiro desgastante. (substantivo, precedidopor artigo, equivale-se a cotidiano )

    b) Os preos das mercadorias aumentam dia a dia . (locuo adverbial detempo, equivale-se a diariamente )

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    TAMPOUCO x TO POUCO

    a) No realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer justificativa.(advrbio de negao, equivale-se a tambm no )

    b) Tenho to pouco entusiasmo pelo trabalho. (to = advrbio deintensidade; pouco = pronome indefinido adjetivo, alude a um substantivo)

    c) Estudamos to pouco . (to = advrbio de intensidade, refere-se a outroadvrbio: pouco = advrbio de intensidade, refere-se ao verbo)

    A respeito do EMPREGO DO HFEN, vrias mudanas foramintroduzidas pelo novo Acordo Ortogrfico. Resumirei aqui os casosimportantes .

    Prefixos Usa-se hfen No se usa hfen

    Agro, ante, anti, arqui, auto,contra, extra, infra, intra,macro, mega, micro, maxi,mini, semi, sobre, supra,tele, ultra...

    Quando a palavraseguinte comea com hou com vogal igual ltima do prefixo: auto-

    -hipnose, auto--observao, anti-heri,anti-imperalista, micro--ondas, mini-hotel

    a) Em todos os demaiscasos: auto rr etrato,auto ss ustentvel,autoanlise,autocontrole,antirr acista, anti ss ocial,antivrus, minidicionrio,miniss aia, minirr eforma,ultrass om... ( percebaque as letras R e Sso duplicadas ).b) Quando se usam osprefixos des- e in- ,caem o h e o hfen :desumano, inabitvel,

    desonra, inbil.c) Tambm com os

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    prefixos co- e re- caem

    o h e o hfen : coordenar,coerdeiro, coabitar,reabilitar, reeditar,reeleio.

    Hiper, inter, super

    Quando a palavraseguinte comea com hou com r: super-homem,inter-regional

    Em todos os demaiscasos: hiperinflao,

    supersnico

    Sub, sob, ob, ab

    Quando a palavraseguinte comea com b,h ou r: sub-base, sub--reino, sub-humano (ousubumano )

    Em todos os demaiscasos: subsecretrio,subeditor

    Vice, ex, sem, alm, aqum,recm, ps, pr, pr

    Sempre: vice-rei, vice-presidente, alm-mar,alm-tmulo, aqum-mar, ex-aluno, ex-diretor,ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente,ps-graduao, pr-histria, pr-vestibular,pr-europeu, recm-casado, recm-nascido,sem-terra

    Pan, circum, mal

    Quando a palavra

    seguinte comea com h,m, n ou vogais: pan-americano, circum-hospitalar

    Em todos os demaiscasos: pansexual,circunciso

    Quero enfatizar as seguintes mudanas:

    1 Com prefixos, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por h.

    Exemplos: anti-higinico, anti-histrico, macro-histria,mini-hotel, proto-histria, sobre-humano, super-homem, ultra-humano.

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    2 No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal

    com que se inicia o segundo elemento.Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiareo, antieducativo,autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstruo, coautor, coedio,extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto,semiesfrico, semiopaco.

    3 Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hfen se o segundoelemento comear pela mesma consoante.Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecrio,super-racista, super-reacionrio, super-resistente, super-romntico.

    4 Quando o prefixo termina por consoante, no se usa o hfen se o segundoelemento comear por vogal.Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar,interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconmico,superexigente, superinteressante, superotimismo.

    Acentuao Grfica

    A partir de agora, vamos falar sobre acentuao grfica, quetambm mais um tpico do programa. Novamente, enfatizarei as regrasnovas. Tudo da forma mais clara e objetiva possvel. Comecemos assim:

    REGRAS GERAIS DE ACENTUAO GRFICA

    O propsito delas sistematizar a leitura das palavras de nossalngua; assim sendo, baseiam-se na posio da slaba tnica, no timbre davogal, nos padres prosdicos menos comuns da lngua. Em relao aosvocbulos:

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    1 MONOSSLABOS TNICOS o acento empregado naqueles

    terminados por A(S), E(S) ou O(S)Ex.: Elas so ms . / Pisaram o meu p . / Ningum ficar s .

    CUIDADO! Quando os prefixos PR e PR vierem separados por hfen, elessero acentuados: pr-tcnico , pr-labore .

    Quando no estiverem, no sero acentuados: pressentir , prosseguir .

    Nas formas verbais terminadas em R, S ou Z e seguidas porpronomes oblquos tonos A(s) ou O(S), essas consoantes so suprimidas, asvogais A, E ou O da terminao verbal recebem acento grfico e os pronomesoblquos tonos A(S) ou O(S) recebem a letra L: dar + o = d-lo; ps + os =

    p-los; fez + a = f-la.

    2 OXTONOS (a slaba tnica da palavra a ltima) usa-se o acentoquando terminarem em A(S), E(S), O(S), EM, ENS:Ex.: caj, cafs, cip, armazm, armazns

    CUIDADO! Os vocbulos oxtonos terminados por I ou U no seroacentuados, salvo se estiverem em hiato.Ex.: Bangu Graja // dividi-lo constru-lo

    3 PAROXTONOS (a slaba tnica a penltima) so acentuados aqueles

    que terminam em I(S), US, (S), O(S), UM, UNS, L, N, R, X, PS, DITONGOORAL.Ex.: jri, ris, vrus, m, rfs, rgo, stos, mdium, lbuns, amvel,abdmen, mrtir, ltex, bceps, on, ons, vlei, jquei, histria, gnio .

    CUIDADO! No sero acentuados os vocbulos paroxtonos terminados por EMou ENS: item, itens, hifens (mas: hfen ou hfenes ), polens (mas: plen ou

    plenes )

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    Os prefixos paroxtonos terminados por I ou R no sero

    acentuados: semi-histrico, super-homem .

    4 PROPAROXTONOS (a slaba tnica a antepenltima) todos soacentuados.Ex.: histrico, cntico, lmpada, hfenes, plenes .

    REGRAS ESPECIAIS DE ACENTUAO GRFICA (note as mudanas

    introduzidas pelas novas regras )

    1 HIATOS a) No se acentua mais a primeira vogal dos hiatos OO, EE.Ex.: voo, enjoos, creem, deem, leem, veem . (3 pessoa do plural dos verboscrer , dar , ler e ver )

    ATENO! De acordo com as novas regras, o acento circunflexo deixa de

    existir, mas at 31/12/2012 possvel us-lo ( vo , crem etc.).

    b) Acentuam-se as vogais I(S) e U(S), quando formam a slaba tnica eocupam a segunda posio do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S.

    Ex.: sada, sade, pas, bas, inclu-lo .

    Compare com mia, via, lua, nua . Nessas palavras, as vogais I e U no ocupama segunda posio do hiato, ainda que constituam a slaba tnica.

    CUIDADO! Se as vogais I ou U formarem slabas com L, M, N, R, Z ou vieremseguidas de NH, no haver acento grfico: pa-ul, ru-im, a-in-da, sa-ir, ju-iz,ra-i-nha .

    Se as vogais I ou U formarem hiato com uma vogal idntica, nose usar acento grfico: xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba (nome de uma planta).O acento s surgir se a palavra for uma proparoxtona: fri-s-si-mo .

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    ATENO!Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem aps ditongos

    e a palavra for paroxtona, no levaro acento: baiuca, feiura . Ressalto que at31/12/2012 voc decidir se quer ou no usar o acento: baica, feira .

    Interessante o que acontece, por exemplo, com o vocbuloPiau . Observe que, agora, a vogal tnica I ocupa a ltima posio, a palavra oxtona. Casos como esse no foram atingidos pelas mudanas ortogrficas.

    2 DITONGOS a) EU, EI, OI: deixam de receber acento agudo quanto tnicos, abertos ecomo slabas tnicas de palavras paroxtonas ; mas o recebem quando apalavra for oxtona ou monosslaba tnica .Ex.: chapu, assembleia, jiboia, cu, heri .

    ATENO! Ressalto que at 31/12/2012 facultativo recorrer ao novo AcordoOrtogrfico. Portanto at l ainda possvel escrever jibia , assemblia etc.

    3 GUE, GUI e QUE, QUI a) Diante de E ou I, a letra U que compe os grupos GUE, GUI e QUE, QUIreceber trema quando for pronunciada fracamente; sendo, pois, semivogal.Ex.: agentar, pingim, lingia, eloqente, qinqnio.

    b) A letra U receber acento agudo quando for pronunciada fortemente;sendo, pois, vogal.Ex.: averige, apazige, argi, obliqes.

    CUIDADO! Quando a letra U no for pronunciada, no receber trema nemacento agudo: quilo, quente, guerra, guincho . O que temos aqui simplesmente um dgrafo representado pelas letras qu e gu.

    Diante de A e O, a letra U no receber trema: gua, quota (oucota), mesmo sendo semivogal. Mas receber acento agudo, sendo vogal, em

    flexes dos verbos aguar (ago), apaniguar, apaziguar, apropinquar, averiguar (averigo), desaguar, enxaguar, obliquar, delinqir e afins.

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    ATENO! O trema foi abolido pelas novas regras. Tambm o foi o acento

    agudo no U tnico dos grupos verbais mencionados acima ( averiguar,apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar e afins). Exemplos: arg uo, arg uis,argui, arg uem, arg ua, arg uas, arg uam, redarg uo, averig uo, enxag ue, oblique.Repito: at 31/12/2012 estaremos no perodo de transio , sendo aceitas asduas formas.

    4 ACENTO DIFERENCIAL (com a vigncia das novas regras, foiabolido, salvo algumas excees, que esto destacadas abaixo; todaviao perodo de transio que vai at 31/12/2012 d-nos a faculdadequanto ao uso )

    Ele tem eles tm (verbo TER na 3 pessoa do plural do presente doindicativo)Ele vem eles vm (verbo VIR na 3 pessoa do plural do presente do

    indicativo)ATENO! Repare que as formas TEM e VEM constituem monosslabos tnicosterminado por EM. Lembre-se de que apenas as terminaes A(S), E(S) e O(S)recebem acento: m, f, n . muito comum as bancas examinadorasexplorarem questes envolvendo esses verbos. Elas relacionam, por exemplo,um sujeito no singular forma verbal TM (com acento circunflexo mesmo) eperguntam se a concordncia est correta. Obviamente, se a forma verbalempregada TM, o sujeito deve ser representado por um nome plural. Fiqueatento para esse detalhe.

    Atente ainda para o fato de o acento circunflexo (diferencial)no ter sido abolido desses verbos nem de seus derivados . Portanto,continue a us-lo.

    Ele detm eles detm (verbo DETER na 3 pessoa do plural do presente doindicativo)

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    Ele provm eles provm (verbo PROVIR na 3 pessoa do plural do presente

    do indicativo)

    ATENO! Agora, a pegadinha outra. As bancas gostam de explorar omotivo do acento nos pares detm/detm, mantm/mantm, provm/provm ,todos derivados dos verbos TER e VIR. Repare que a forma correspondente terceira pessoa do singular recebe acento AGUDO em virtude de ser umaoxtona terminada por EM. J a forma correspondente terceira pessoa do

    plural recebe acento CIRCUNFLEXO para diferenciar-se do singular.Pde (3 pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo)Pode (3 pessoa do singular do presente do indicativo)

    ATENO! O novo acordo no aboliu o acento diferencial de PDE. Voc deveus-lo.

    Pr (verbo)Por (preposio)

    ATENO! O novo acordo tambm no aboliu o acento diferencial de PR.Voc deve us-lo.

    Frma (substantivo = molde)Forma (substantivo = disposio exterior de algo)

    ATENO! facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar aspalavras forma/frma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase maisclara: Qual a forma da frma do bolo?

    Significao Contextual das Palavras

    Para voc compreender melhor a mensagem transmitida por meiode um texto, s vezes no suficiente conhecer o significado isolado das

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    Contudo, o emigrante, no momento em que chega a outro lugar, no passa a

    ser tambm, obrigatoriamente, um imigrante?

    Sinnimos So palavras de sentidos idnticos ou aproximados, que podem ser

    substitudas uma pela outra em diferentes contextos. Embora se fale empalavras sinnimas, tambm existem frases sinnimas.

    Ex.: Voc j vacinou seu co? / Voc j vacinou seu cachorro.Joana a mulher de Marcelo. / Marcelo o marido de Joana.

    O uso de palavras sinonmias pode ser de grande utilidade nosprocessos de retomada de elementos que inter-relacionam as partes dostextos. (Cipro & Neto, 1999:565)

    Ex.: Alguns segundos depois, apareceu um menino. Era um garoto magro, depernas compridas e finas. Um tpico moleque.

    Polissemia a propriedade de uma palavra apresentar vrios sentidos.

    Compare este par de enunciados:

    a) No consigo prender o fio de l na agulha de tric.b) Enrosquei minha pipa no fio daquele poste.

    Observe que, nas duas ocorrncias da palavra fio, ela apresentasentidos diferentes: fibra, no primeiro enunciado, e cabo de metal nosegundo. Apesar disso, h um sentido comum entre elas: sequncia, fiada,eixo, alinhamento, encadeamento.

    Campo semntico , hiponmia e hiperonmia Leia o enunciado abaixo:

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    Comprou um computador, um monitor, um teclado e uma

    impressora para o escritrio, pois, sem esse equipamento, no conseguiria dar

    conta do trabalho.

    Palavras como computador, monitor, impressora e teclado apresentam certa familiaridade de sentido pelo fato de pertencerem ao mesmocampo semntico, ou seja, ao universo da informtica. J a palavra

    equipamento possui um sentido mais amplo, que engloba todas as outras.Nesse caso, dizemos que computador, monitor, impressora e teclado so hipnimos de equipamento. Por sua vez, equipamento umhipernimo das outras palavras.

    Homnimos So palavras diferentes no sentido, tendo a mesma escrita ou a

    mesma pronncia.

    Ex.: so (verbo ser eles so) / so (saudvel) / so (santo); como (advrbiointerrogativo) / como (verbo) homnimos perfeitos;

    caar (apanhar) / cassar (anular); concerto (harmonia) / conserto

    (remendo) homnimos homfonos

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    ele (pronome pessoal) / ele (substantivo, nome da letra L); almoo

    (verbo) / almoo (substantivo); sede (vontade de beber) / sede (residncia) homnimos homgrafos

    Parnimos So palavras diferentes no sentido, na escrita e na pronncia,

    apesar de se assemelharem nos dois ltimos aspectos.

    Ex.: flagrante (evidente) / fragrante (perfumado)arrear (por arreios) / arriar (abaixar)mandado (ordem judicial) / mandato (procurao)inflao (alta dos preos) / infrao (violao)eminente (elevado) / iminente (prestes a ocorrer)comprimento (extenso) / cumprimento (saudao)

    Denotao Em semntica, a denotao de um termo o objeto ao qual o

    mesmo se refere. A palavra tem valor referencial ou denotativo quando tomada no seu sentido usual ou literal, isto , naquele que lhe atribuem osdicionrios; seu sentido objetivo, explcito, constante. Ela designa ou denotadeterminado objeto, referindo-se realidade palpvel.

    Ex.: O papel foi rabiscado por todos. (papel: sentido prprio, literal)

    A linguagem denotativa basicamente informativa, ou seja, noproduz emoo ao leitor. informao bruta com o nico objetivo de informar. a forma de linguagem que lemos em jornais, bulas de remdios, em ummanual de instrues etc.

    Conotao Alm do sentido referencial, literal, cada palavra remete a

    inmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que so apenas sugeridos,evocando outras ideias associadas, de ordem abstrata, subjetiva.

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    qual , no caso sob anlise) poder ser substituda corretamente pela expresso

    porque (sem separao; conjuno causal ou explicativa, dependendo docaso). O texto at dispensvel. Assim, voc no desperdia tempo duranteuma prova.Resposta Item errado.

    2. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011)

    [...]

    [...]

    No perodo Parece que sim, porque (...) recebero efeitos. (l.11-16), asubstituio do ponto final por ponto de interrogao manteria a coernciado texto, mas, nesse caso, de acordo com a prescrio gramatical, ovocbulo porque deveria ser grafado como por que .

    Comentrio A forma porque serve para introduzir uma explicao ou causade um acontecimento. No texto sob anlise, o enunciador apresenta uma

    justificativa para se considerar importante o que foi declarado anteriormente.J a forma por que , associada a um ponto de interrogao e no incio deoraes interrogativas diretas ou indiretas, deve ser escrita separadamente esem acento. No entanto, estaria prejudicada coerncia textual. No trecho nocabe uma pergunta, mas sim a apresentao de um motivo que justifiqueaquela importncia.Resposta Item errado.

    [...]

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    22 Os grandes lderes de mercado parecem ainda ter

    dificuldade para entender o que est acontecendo de fato. Odiscurso e a prtica dessas empresas ainda esto baseados em

    25 modelos ultrapassados, que veem os custos ainda da maneiratradicional, deixando as externalidades para a sociedade.

    E mais, no so apenas os grandes lderes do setor28 privado que demonstram essa dificuldade. Uma manchete

    recente em um grande jornal dirio mostra que pesquisadorese jornalistas tambm no entenderam as oportunidades que

    31 esto surgindo a partir das transformaes que estamosvivendo. Eis o ttulo da matria: S estagnao econmicapode reduzir aquecimento global, diz estudo.[...]

    Ricardo Young. Mudanas no consumo . In : CartaCapital ,26/2/2010. Internet: (com adaptaes).

    3. (Cespe/AGU/Administrador/2010) O trecho a partir das (l.31) poderiaser substitudo, sem prejuzo sinttico ou semntico ao texto, por um dostermos a seguir: por razo das, em consequncia das, com as .

    Comentrio De acordo com o texto, as oportunidades (l. 30) so o efeitodas transformaes que estamos vivendo (l. 31-32). Essa ideia corroboradapela expresso a partir das, que ajuda a expressar essa noo de causa (ou

    motivo, razo) e consequncia (ou efeito). No h prejuzo sinttico ousemntico ao texto devido s mudanas propostas. Vamos reescrever apassagem e tirar a dvida:

    ...pesquisadores e jornalistas tambm no entenderam asoportunidades que esto surgindo por razo das transformaes que estamosvivendo.

    ...pesquisadores e jornalistas tambm no entenderam as

    oportunidades que esto surgindo em consequncia das transformaes queestamos vivendo.

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    ...pesquisadores e jornalistas tambm no entenderam as

    oportunidades que esto surgindo com as transformaes que estamosvivendo. Resposta Item certo.

    4. (Cespe/AGU/Administrador/2010) Na linha 22, o deslocamento dovocbulo ainda para imediatamente antes da forma verbal parecem

    ainda parecem alteraria a ideia original do vocbulo substitudo, quepassaria a significar tambm.

    Comentrio O significado do vocbulo ainda o mesmo; ele no se alterapor causa da mudana proposta pela banca. A ideia, j presente no textooriginal, de continuidade (noo de tempo), e no de incluso. O perodoseguinte fortalece essa ideia:

    O discurso e a prtica dessas empresas ainda esto baseadosem modelos ultrapassados, que veem os custos ainda damaneira tradicional, deixando as externalidades para asociedade (l. 23-26).

    Resposta Item errado.

    [...]

    5. (Cespe/STJ/Analista Judicirio/rea Judiciria/2012) O vocbulo epgrafe (L.2) significa inscrio sobre a lpide de tmulos ou sobre

    monumentos funerrios e usado no texto como metfora tanto da

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    materialidade tumular da biblioteca de Alexandria, quanto do tempo

    decorrido desde sua existncia at o presente.

    Comentrio A palavra epgrafe pode ser entendida metaforicamente nocontexto como algo que, semelhana de um ttulo, frase ou texto no incio deum livro, conto, captulo ou poema, resume seu sentido, expressa sua

    motivao , apresenta sua temtica.O que o examinador disse tem a ver com a palavra epitfio .

    Resposta Item errado.

    6. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Na opo a seguir, apresentado trecho adaptado de texto extrado do stio dos Correios naInternet. Julgue-a quanto correo gramatical.

    O progresso comercial advindo da chegada da famlia real no novo mundo

    abriu caminhos afim de que o servio postal se desenvolvesse. Esse fato permitiu a elaborao do primeiro Regulamento Postal do Brasil, o

    funcionamento regular dos Correios Martimos e a emisso de novos

    decretos que criassem os Correios Interiores.

    Comentrio Repara na expresso afim de, usada para exprimir finalidade,propsito, intento. Nesse sentido, a grafia correta separada: a fim de .Resposta Item errado.

    [...]O planejamento caiu em descrdito com a queda do

    16 Muro de Berlim, a imploso da Unio Sovitica e acontrarreforma neoliberal baseada no mito dos mercados quese autorregulam. Seria ingnuo pensar que esse mito

    19 desapareceu com a recente crise, mas, que ele est mal daspernas, est. Chegou, portanto, o momento de reabilitar e

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    atualizar o planejamento. At Jeffrey Sachs diretor do Earth22 Institute, da Columbia University, em Nova Iorque, e

    conselheiro do secretrio-geral das Naes Unidas pronuncia-se em favor de um planejamento flexvel a longo

    25 prazo, voltado para o enfrentamento dos trs desafiossimultneos da segurana energtica, segurana alimentar ereduo da pobreza, buscando uma cooperao tripartite entre

    28 os setores pblico e privado e a sociedade civil.[...]

    34 O fenomenal crescimento da economia mundial nodecorrer dos dois ltimos sculos, baseado no uso das energiasfsseis, provocou um aquecimento global de consequncias

    37 deletrias e, em parte, irreversveis. Seria, no entanto, um erroconsiderar que o clima a bola da vez e as urgncias sociaispodem esperar. Em 2007, existiam, no Brasil, 10,7 milhes de

    40 indigentes e 46,3 milhes de pobres. E, enquanto os latifndiosde mais de mil hectares 3% do total das propriedades ruraisdo Brasil ocupam 57% das terras agriculturveis,

    43 4,8 milhes de famlias sem-terra esto espera do cho paraplantar.[...]

    Ignacy Sachs. Voltando ao planejamento .Internet: (com adaptaes).

    7. (Cespe/Aneel/Cargos de Nvel Superior/2010) O sentido da expresso mal das pernas (l.19-20), caracterstica da oralidade, seria prejudicadocaso se substitusse mal por mau .

    Comentrio Em linguagem figurada, a expresso nos comunica que o mitodos mercados que se autorregulam est desacreditado, j no produz omesmo efeito, sua sustentabilidade est abalada, enfraquecida.

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    O vocbulo mal, no contexto, o contrrio de bem

    (advrbio) e no pode ser trocado por mau , antnimo de bom (adjetivo).Resposta Item certo.

    8. (Cespe/Aneel/Cargos de Nvel Superior/2010) O termo consequnciasdeletrias (l.36-37) significa resultados que no podem serapagados, alterados .

    Comentrio No adianta resmungar. Tem hora que o examinador abre odicionrio e de l retira uma palavra (que quase ningum usa) para montaruma questo de prova. Literalmente, o adjetivo deletrio significa algo que

    prejudica a sade, insalubre; que destri, causa dano . Figuradamente, indicaaquilo que corrompe, que degradante .Resposta Item errado.

    1 O poder poltico produto de uma conveno, noda natureza, como postulava Aristteles, e nasce juntamentecom a sociedade, quando os homens decidem abrir mo de

    4 toda a sua liberdade natural, a fim de protegerem os seusdireitos naturais, consubstanciados na propriedade, na vida,na liberdade e em outros bens. Mesmo antes do estado de

    7 sociedade, o homem no um ente isolado, avesso aocontato com outras pessoas. De um lado, a sociedadeconjugal tem o escopo de possibilitar a perpetuao da

    10 espcie. De outro lado, a sociedade poltica visa preservao da propriedade.[...]

    Daniela Romanelli da Silva. Poder, constituio e voto . In : Filosofia,cincia & vida . Ano III, n 27, p. 40-1 (com adaptaes).

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    9. (Cespe/Anatel/Nvel Superior/2009) A organizao do texto permite a

    substituio da expresso ao contato (l.7-8) por convivncia , semprejuzo para a coerncia entre os argumentos e para a correogramatical.

    Comentrio A palavra contato foi empregada figuradamente para indicarrelao de proximidade, relacionamento contnuo, coexistncia, mesmosignificado que convivncia.Resposta Item certo.

    10. (Cespe/Anatel/Nvel Superior/2009) Na linha 3, a argumentao do textomostra que a sociedade e os homens podem ser considerados, emsignificao conotativa, como sinnimos textuais; por isso, a troca deposio entre esses dois termos preservaria a coerncia e a correogramatical do texto.

    Comentrio No se deixe levar pelo canto da sereia. Esse jogo depalavras tem a finalidade de distra-lo. V ao texto e troque os dois termos deposio: ...e nasce juntamente com os homens, quando a sociedadedecidem.... Apesar de os dois termos serem sinnimos textuais e de estaremempregados em sentido conotativo (a sociedade no nasce literalmente e

    homens no representa apenas seres do sexo masculino), a troca causa

    prejuzo correo gramatical do texto, pois desfaz-se a concordncia entre overbo decidem e o sujeito correspondente.Resposta Item errado.

    1 Com um alto grau de urbanizao, o Brasil japresenta cerca de 80% da populao nas cidades, mas,como advertem estudiosos do assunto, o pas ainda tem

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    4 muito a aprender sobre crescimento e planejamento urbanos.

    [...]o alerta: onde morar em metrpoles? melhor optar por uma

    28 casa ou um apartamento o mais distante possvel a doisquarteires, no mnimo das ruas e avenidas maismovimentadas. [...]

    Gazeta do Povo (PR), 8/1/2009 (com adaptaes).

    11. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A substituio de cerca de (l.2) poracerca de manteria a correo gramatical do perodo.

    Comentrio Cerca de e acerca de so locues prepositivas, mas elas nodevem ser confundidas. A primeira usada para indicar quantidadeaproximada; a segunda equivale-se preposio sobre .Resposta Item errado.

    12. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Manteria a correo gramatical e osentido do texto a insero de h dois quarteires no lugar de a doisquarteires (l.28-29).

    Comentrio A forma verbal h, nesse contexto, causaria incoerncia, vistoque indicaria a existncia de dois quarteires . No isso o que se pretendedizer no texto. O autor pretende indicar a distncia mnima da localizao doimvel. Nesse sentido, o vocbulo adequado a.Resposta Item errado.

    [...] Tendo como principal propsito a13 interligao das distantes e isoladas provncias com vistas

    constituio de uma nao-Estado verdadeiramente

    unificada, esses pioneiros da promoo dos transportes no16 pas explicitavam firmemente a sua crena de que o

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    crescimento era enormemente inibido pela ausncia de um

    sistema nacional de comunicaes e de que o19 desenvolvimento dos transportes constitua um fator crucial

    para o alargamento da base econmica do pas. [...]

    Olmpio J. de Arroxelas Galvo. In : Internet: (com adaptaes).

    13. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A palavra crucial (l.19) est sendoempregada com o sentido de rduo , difcil .

    Comentrio Cuidado com as aparncias. Em se tratando de significaocontextual de palavras e expresses, a melhor coisa que voc deve fazer irao texto. O adjetivo crucial pode realmente ser utilizado para caracterizar algorduo, difcil, espinhoso: Deixar a casa paterna foi uma deciso crucial . Mas,no texto em que surge, ele expressa a importncia para que algo acontea,ocorra, ou exista; o mesmo que capita; essncia; fundamental .Resposta Item errado.

    1 No mundo moderno em que vivemos, certamentedifcil reconstituir as sensaes, as impresses que tiveram osprimeiros homens em contato com a natureza. [...]

    Jos Leite Lopes. Tempo = espao = matria . In : Adauto Novaes (Org.). Tempo eHistria . So Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 167 (com adaptaes).

    14. (Cespe/Antaq/Especialista Economia/2009) No desenvolvimento datextualidade, a substituio do trecho em que vivemos (l.1) por no qualvivemos ou por onde vivemos no acarreta prejuzo para a coerncianem para a correo gramatical do texto.

    Comentrio A nfase aqui ser dada ao emprego de onde , que usadocom verbo esttico (vivem) que pede a preposio em ; na lngua

    portuguesa no existe a suposta contrao nonde , supostamente indicada porem + onde .

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    O pronome relativo que pode ser substitudo por o/a qual .

    Logo, a forma em que pode ser trocado pela forma no/na qual , conforme ocaso.Resposta Item certo.

    1 Nossos projetos de vida dependem muito do futurodo pas no qual vivemos. E o futuro de um pas no

    obra do acaso ou da fatalidade. Uma nao se constri.4 E constri-se no meio de embates muito intensos e, s

    vezes, at violentos entre grupos com vises de futuro,concepes de desenvolvimento e interesses distintos e

    7 conflitantes.[...]

    Plnio Arruda Sampaio. O Brasil em construo . In : Mrcia Kupstas (Org.). Identidade

    nacional em debate . So Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptaes).

    15. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2009) Na linha 2, mantendo-se a correogramatical do texto, pode-se empregar em que ou onde em lugar de noqual.

    Comentrio Esta foi s para confirmar o que eu disse anteriormente e comoo Cespe, volta e meia, explora o emprego dessas expresses. Quando

    tratarmos de pronomes, falaremos mais sobre o uso dos relativos.Resposta Item certo.

    [...]

    A coisa mais complicada na modernidade, em que10 os cidados comuns (como voc e eu) so a fonte de toda

    autoridade jurdica e moral. [...]

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    16. (Cespe/PF/Agente/2012) Suprimindo-se o emprego de termos

    caractersticos da linguagem informal, como o da palavra coisa (l.9) e odo trecho (como voc e eu) (l.10), o primeiro perodo do segundopargrafo poderia ser reescrito, com correo gramatical, da seguinteforma: Essa prtica social apresenta-se mais complexa namodernidade, onde a autoridade jurdica e moral submete-se opinio pblica .

    Comentrio O que pretendo demonstrar com esta questo o usoinadequado do vocbulo onde . Ele deve ser empregado para substituir termoque designe lugar, no uma situao, um conceito etc. Observe que nareescritura o termo substitudo modernidade, que no expresso sentido delugar.Resposta Item errado.

    17. (Cespe/MREIRBr/Bolsas-Prmio/2009) As palavras lderes, emprstimo, Econmico e pblicas recebem acento grfico com basena mesma justificativa gramatical.

    Comentrio Sim, todas so proparoxtonas.Resposta Item certo.

    18. (Cespe/TRE-ES/Tcnico/Operao de Computadores/2011) As palavras catstrofe e climtica recebem acento grfico com base em justificativas gramaticais diferentes.

    Comentrio A justificativa uma s. Ambas so palavras proparoxtonas edevem ser acentuadas por isso.Resposta Item errado.

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    O protocolo de adeso, assinado em julho de 2006,

    ainda precisa ser aprovado pelo Senado para entrar em vigor.7 Os congressos do Uruguai, da Argentina e da prpria

    Venezuela j votaram pela entrada do pas no MERCOSUL.Apenas o Paraguai e o Brasil ainda no chancelaram o

    10 acordo. [...]

    Maria Clara Cabral. Folha de S.Paulo ,18/12/2008.

    19. (Cespe/MREIRBr/Bolsas-Prmio/2009) A palavra chancelaram (l.9) estsendo empregada com o sentido de sancionaram .

    Comentrio Sim, ela significa dar aprovao ou aceitao a; confirmar,ratificar; aprovar; sancionar : O presidente chancelou a proposta do ministro.Resposta Item certo.

    Cano do Ver (fragmento)1 Por viver muitos anos

    dentro do matoModa ave

    4 O menino pegouum olhar de pssaro Contraiu viso fontana.

    7 Por forma que ele enxergavaas coisasPor igual

    10 como os pssaros enxergam.As coisas todas inominadas.gua no era ainda a palavra gua.

    13 Pedra no era ainda a palavra pedra. E tal.As palavras eram livres de gramticas e

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    Podiam ficar em qualquer posio.16 Por forma que o menino podia inaugurar.

    Podia dar s pedras costumes de flor.Podia dar ao canto formato de sol.

    19 E, se quisesse caber em uma abelha, era s abrir a[palavra abelha e entrar dentro dela.Como se fosse infncia da lngua.

    Manoel de Barros. Poemas rupestres . Rio de Janeiro: Record, 2004.

    20. (Cespe/MRE-IRBr/Diplomata/2009) A respeito do vocabulrio do textoacima, assinale a opo incorreta .

    a) Moda (v .3) significa conjunto de opinies, gostos e apreciaes crticas,assim como modos de agir, viver e sentir coletivos, aceitos pordeterminado grupo humano em um dado momento histrico.

    b) O sentido do vocbulo Contraiu ( v .6) restringe as possibilidadessemnticas de pegou ( v .4).

    c) Na expresso viso fontana ( v .6), o vocbulo sublinhado, adjetivoderivado de fonte , foi metaforicamente empregado com sentido deoriginrio, gerador, causal, seminal.

    d) Em As palavras eram livres de gramticas ( v .14), o vocbulo sublinhadoalude a regras gramaticais.

    e) O vocbulo posio (v .15) refere-se sintaxe, entendida comodisposio harmoniosa de partes ou elementos da frase.

    Comentrio Mais uma vez quero frisar que o contexto no deve serdesprezado durante a resoluo de questes sobre o significado de palavras.No texto, a expresso Moda ave significa maneira ou modo distinto e peculiarcomo o menino vivia: de acordo com os hbitos de uma ave.

    O contato com vrios alunos me fez perceber que muitos

    ficaram com dvida em relao ao item b. Esclareo que o verbo pegar admite a ideia de um agente desencadeador da ao, sendo ele mesmo o

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    responsvel por ela. O verbo contrair sugere um sujeito paciente, algum que

    acometido de algo (independentemente da sua vontade). Este o sentido notexto.Resposta A

    A diferena na linguagem

    1 Para os gramticos, a arte da palavra quase se esgota na

    arte da escrita, o que se v ainda pelo uso que fazem dosacentos, muitos dos quais fazem alguma distino ou evitam

    4 algum equvoco para os olhos mas no para os ouvidos. Neste texto Rousseau nos sugere que, para ler bem, precisoprestar ouvidos voz original, adivinhar as diferenas de

    7 acento que a articulam e que se tornaram imperceptveis noespao homogneo da escrita. Na leitura, o olho treinado doGramtico ou do Lgico deve subordinar-se a um ouvido

    10 atento melodia que d vida aos signos: estar surdo modulao da voz significa estar cego s modalidades dosentido. Na oposio que o texto faz entre a arte de falar e a

    13 arte de escrever, podemos encontrar no apenas as razes dadesqualificao da concepo gramatical da linguagem, mastambm a indicao do estatuto que Rousseau confere

    16 linguagem. O que importante notar aqui que a oposioentre falar e escrever no se funda mais na oposio entrepresena e ausncia: no a ausncia do sujeito falante que

    19 desqualifica a escrita, mas a atonia ou a homogeneidade dossignos visuais. Se a essncia da linguagem escapa Gramtica, porque esta desdobra a linguagem num elemento

    22 essencialmente homogneo.Bento Prado Jr. A retrica de Rousseau . So Paulo: Cosac Naify, 2008, p. 129-130.

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    21. (Cespe/MRE/IRBr/Diplomata/2009) Com relao s ideias do texto 3,

    julgue (C ou E) o item a seguir.

    A palavra acentos (l.3) refere-se a sinais grficos, ao passo que acento (l.7) designa qualidades como inflexo ou modulao.

    Comentrio Esta questo para voc constatar como o Cesperecentemente cobrou noes de polissemia em uma de suas provas. Creio queno difcil perceber os sentidos das palavras destacadas, mas bom ficar

    atento e no se deixar levar pelas aparncias.Na linha 3, a palavra acentos se refere a sinais grficos

    (como acento circunflexo, agudo, til, grave etc.) usados para marcar, porexemplo, nasalizao, diferena entre plural e singular (tm/tem) entre classesde palavras (preposio por , verbo pr ), fuso de sons iguais etc.

    Na linha 7, a palavra "acento" se refere ao timbre, pronncia tnica ou tona, melodia e ao ritmo, aspectos que no so visuais,

    e sim audveis, no se identificam por meio dos sinais grficos.Resposta Item certo.

    22. (CESPE/MRE/IRBr/Diplomata/2009 adaptada) Com relao s ideias eaos aspectos gramaticais do texto, julgue as opes abaixo.

    a) O uso recorrente de vocbulos pertencentes aos campos semnticos da

    viso e da audio prejudica a coerncia e a coeso do texto.

    b) a mesma a justificativa para o uso de inicial maiscula em Gramtico (l.9) e em Gramtica (l.21).

    Comentrio Alternativa A: o contrrio! Pela afinidade de sentidosexistente entre elas, as palavras do mesmo campo semntico contribuem coma coerncia e a coeso do texto.

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    Comentrio Para acertar esta questo, voc precisa saber (ou pelo menos

    perceber) o significado das seguintes palavras:

    a) raspados deixados sem nada, furtados, roubados;b) escorchados diz-se de quem foi explorado ( O fiscal

    corrupto tinha at uma lista dos comerciantes

    escorchados. );c) esbrugados que est sem carnes, descarnado ( Osso

    esbrugado. ); figuradamente , diz-se de quem ficou semnada, sem nenhum recurso, foi exposto totalmente;

    d) exatores cobrador de impostos.

    Resposta Item certo.

    [...]

    10 A declarao no previu que o desenvolvimentocapitalista chegasse sua atual etapa de globalizao e decapitais volteis, especulativos, que, sem controle, entram e

    13 saem de diferentes pases, gerando instabilidade permanentenas economias perifricas. [...]

    Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem . In : Francisco Alencar (Org.).Direitos mais humanos . Braslia: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptaes).

    24. (Cespe/TRT-21 Regio/Analista Judicirio/2011) Preservam-se a correogramatical e o sentido original do texto ao se substituir sem controle (l.12) por aleatoriamente .

    Comentrio No, pois aleatoriamente tem a ver com o acaso, com fatoresincertos ou acidentais; que ocorrem fortuita ou casualmente . Essa ideiaafasta-se do sentido original, que transmite a noo de uma situao

    repetitiva, sistemtica, mas sem sofrer qualquer tipo de controle ou gerncia.Resposta Item errado.

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    25. (Cespe/MPS/Anlise de Comprovantes/2010) As palavras ltimas,

    trnsito, econmica e contriburem recebem acento grfico porserem proparoxtonas.

    Comentrio So proparoxtonas apenas ltimas, trnsito e econmica.A palavra contriburem paroxtona e acentuada porque:

    a) a letra I representa a segunda vogal do hiato formadocom a vogal representada pela letra U,

    b) ela (a letra I) representa a slaba tnica da palavra ec) est s na slaba.

    Resposta Item errado.

    26. (Cespe/TRE-ES/Tcnico/Operao de Computadores/2011) Em contriburam, o emprego do acento grfico justifica-se pela presena deditongo em slaba tnica.

    Comentrio Ento, o que achou? A explicao da acentuao da palavra contriburem (questo acima) serve perfeitamente para a acentuao dapalavra contriburam .Resposta Item errado.

    27. (Cespe/SEDU-ES/Agente de Suporte Educacional/2010) As palavras metrpoles, acmulo, inmeros e mnimas recebem acento grficocom base em justificativas gramaticais diferentes.

    Comentrio Todas as palavras so proparoxtonas, sendo acentuadas poresse motivo.Resposta Item errado.

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    28. (Cespe/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/2010) O uso das letras

    iniciais maisculas em "Imprio Romano", "Cristianismo" e "RevoluoFrancesa" so exemplos de que substantivo usado para designar entesingular deve ser grafado com inicial maiscula, como, por exemplo, Lein 8.888/1998.

    Comentrio Alm de sempre usada no incio de perodos, nos ttulos deobras artsticas ou tcnico-cientficas, a letra maiscula (caixa alta) convencionalmente usada na grafia de substantivos singulares para indicardeferncia e, ainda, nos casos abaixo: nomes, sobrenomes (Jos Ferreira) e cognomes (Ivan, o Terrvel) das

    pessoas; alcunhas (Sete Dedos); pseudnimos (Joozinho Trinta); de nomes

    dinsticos (os Mdici); topnimos (Braslia, Paris);

    regies (Nordeste, Sul); nomes de instituies culturais, profissionais e de empresa (Fundao

    Getlio Vargas, Associao Brasileira de Jornalistas, Lojas Americanas); nome de diviso e de subdiviso das Foras Armadas (Marinha, Polcia

    Militar); nome de perodo e de episdio histrico (Idade Mdia, Estado Novo); nome de festividade ou de comemorao cvica (Natal, Quinze de

    Novembro); designao de nao poltica organizada, de conjunto de poderes ou de

    unidades da Federao (golpe de Estado, Estado de So Paulo); nome de pontos cardeais (Sul, Norte, Leste, Oeste); nome de zona geoeconmica e de designaes de ordem geogrfica ou

    poltico-administrativa (Agreste, Zona da Mata, Tringulo Mineiro); nome de logradouros e de endereo (Av. Rui Barbosa, Rua Cesrio

    Alvim);

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    nome de edifcio, de monumento e de estabelecimento pblico (edifcio

    Life Center, Estdio do Maracan, Aeroporto de Cumbica, Igreja da S); nome de imposto e de taxa (Imposto de Renda); nome de corpo celeste, quando designativo astronmico (A Terra gira

    em torno do Sol); nome de documento ao qual se integra um nome prprio (Lei urea, Lei

    Afonso Arinos).

    Resposta Item certo.

    29. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010) Os vocbulos polticas, desperdcio e carcerria recebem acento grfico com base na mesma regra deacentuao.

    Comentrio O vocbulo polticas acentuado por ser proparoxtono; mas

    desperdcio e carcerria recebem acento por serem palavras paroxtonasfinalizadas em ditongo oral.Resposta Item errado.

    30. (Cespe/TRT-21 Regio/Analista Judicirio/2011) O emprego de acentogrfico no vocbulo barbrie deve-se mesma regra que se observa noemprego de acento em caleidoscpio.

    Comentrio Sim, o emprego do acento em ambas as palavras justifica-seporque elas so paroxtonas terminadas em ditongo oral.Resposta Item certo.

    31. (Cespe/STM/Tcnico Judicirio/2011) A regra de acentuao grfica que justifica o emprego do acento grfico em aeroporturio a mesma que justifica o emprego do acento em meteorolgica.

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    Oxtonas Paroxtonas Proparoxtonas

    Cateter austero dvenaCister avaro aerdromoCondor aziago aerlitoGibraltar batavo dito (ordem judicial)Hangar ciclope eltrodoMasseter edito (lei, decreto) nterimMister filantropo lvedoNegus fortuito arqutipoNobel gratuito areteNovel ibero crisntemoObus ltex hierglifoOximel maquinaria mproboUreter misantropo lgubre

    necromancia munciperubrica notvago (ou noctvago)nenfar prottipopudico recnditorecorde trnsfuga

    vermfugoznite

    Resposta Item errado.

    36. (Cespe/Inca/Tcnico em Anlise Clnica/2010)

    [...] Criada em 1983 pela doutora Zilda Arns, a Pastoral da Crianamonitora atualmente cerca de 2 milhes de crianas de at 6 anos de

    idade e 80 mil gestantes [...]

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    Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir cerca de

    por acerca de .

    Comentrio Cerca de e acerca de so locues prepositivas, mas elas nodevem ser confundidas. A primeira usada para indicar quantidadeaproximada; a segunda equivale-se preposio sobre e locuo prepositivaa respeito de .Resposta Item errado.

    37. (Cespe/Inca/Tcnico em Anlise Clnica/2010) As palavras nico, crticas e pblico recebem acento grfico porque tm slaba tnica naantepenltima slaba.

    Comentrio Sim, a slaba tnica delas a antepenltima, outra maneira dedizer que so proparoxtonas.

    Resposta Item certo.

    38. (Cespe/Ibama/Analista Ambiental/2010) As palavras amaznico e viva acentuam-se de acordo com a mesma regra de acentuaogrfica.

    Comentrio No. A primeira acentuada porque uma proparoxtona; a

    segunda se enquadra na regra do hiato: letra I o U representando a segundavogal do hiato, constituindo a slaba tnica da palavra e estando s ouacompanhada de S ( pas , sade, Graja etc.).Resposta Item errado.

    39. (Cespe/Ibama/Analista Ambiental/2010) Estaria de acordo com o queestabelece a prescrio gramatical para textos escritos no nvel formal da

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    linguagem, tais como documentos oficiais, a substituio da expresso

    dali para a frente por dali pra frente .

    Comentrio A forma pra representa uma variao lingustica conhecidacomo linguagem informal ou popular, que no tem aceitao em documentosoficiais, justamente por se distanciar da norma gramatical. Abaixo h umquadro que assinala a diferena entre a variao padro (formal, culta) e a nopadro (informal ou popular) por meio de outros exemplos:

    FORMAL INFORMALEst TFalar FalQueijo QuejoVamos VamoVou VRegncia do verbo visar Ele visa o bem pblico. (deveria ser ao)

    Resposta Item errado

    40. (Cespe/Correios/Cargos de Nvel Superior/2011) As palavras nibus e inviolveis so acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuaogrfica.

    Comentrio A primeira recebe acento por ser proparoxtona ( -ni-bus ); asegunda, por ser paroxtona terminada em ditongo oral ( -eis ).Resposta Item errado.

    41. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Os vocbulos quilmetros, emblemtico e picol so acentuados de acordo com amesma regra de acentuao grfica.

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    Comentrio Os dois primeiros so acentuados por serem proparoxtonos

    (qui-l-me-tro / em-ble-m-ti-co ); picol oxtona terminada em E.Resposta Item errado.

    42. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/Taquigrafia/2011) Os vocbulos analtica e teramos recebem acento grfico com base na mesma regrade acentuao.

    Comentrio Sim, os dois acentos so usados porque as palavras soproparoxtonas (todas so acentuadas): a-na-l-ti-ca / te-r-a-mos .Resposta Item certo.

    [...]

    19 Para se ter uma ideia, apenas os alunos de timo boletim tm

    direito inscrio e, ainda assim, 85% deles ficam de fora.[...]

    43. (Cespe/FUB/Cargos de Nvel Mdio/2011) Em razo do contexto, o acentogrfico empregado na forma verbal tm (L.19) obrigatrio.

    Comentrio Sim, o acento obrigatrio. Este acento serve para diferenciar

    a terceira pessoa do plural (os alunos de timo boletim = eles ) da terceirapessoa do singular ( ele ). Nem mesmo a vigncia do novo Acordo o aboliu.Resposta Item certo.

    44. (Cespe/TJ-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) Os vocbulos pases e reas so acentuados de acordo com a mesma regra de acentuao

    grfica.

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    Comentrio Negativo. O acento agudo em pases justifica-se pela regra dos

    hiatos. A vogal I a segunda do hiato ( pa- -ses ), est sozinha na slaba econstitui a slaba tnica da palavra. Em reas , o acento ocorre porque apalavra paroxtona terminada em ditongo ( -reas ).Resposta Item errado.

    45. (Cespe/PC-ES/Perito Criminal Especial/2011) Os vocbulos pblico (L.9)

    e catico (L.12), que foram empregados no texto como adjetivos,obedecem mesma regra de acentuao grfica.

    Comentrio Sim, pois ambas so palavras proparoxtonas ( p -bli-co,ca- -ti-co ). Todas as proparoxtonas so acentuadas.Resposta Item certo.46. (Cespe/EBC/Gestor de Atividade Jornalstica/2011)

    No texto 2, o vocbulo joa poderia ser substitudo por coisa , semprejuzo para o sentido original e para a correo gramatical do texto.

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    Comentrio Leia como o dicionrio eletrnico Aulete apresenta um dos

    significados da palavra joa: Aquilo que no se consegue definir compreciso, por desconhecimento ou por esquecimento momentneo do seunome: Nunca soube para que servia aquela joa! . O mesmo dicionrioapresenta um dos significados da palavra coisa: objetos indeterminados ouque se no querem especificar: Contou-me coisas e loisas . O negcio tem suascoisas, intricado, difcil .. Portanto a substituio proposta mencionada peloexaminador adequada.Resposta Item certo.

    [...]

    [...]

    47. (Cespe/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2012) Na linha 13, asubstituio do vocbulo seno por se no , embora gramaticalmentecorreta, prejudicaria o sentido do texto.

    Comentrio O sentido realmente estaria prejudicado, passaria a indicar umacondio em vez de uma ressalva, equivalente a mas sim , porm , a no ser .Em relao gramaticalidade, o segredo voc analisar a orao subordinada

    embora gramaticalmente correta depois da principal. Assim, percebemos quea utilizao da forma se no constitui erro de ortografia no contexto.Resposta Item errado.

    Ento, o que voc achou? Posso esper-lo na prxima aula?

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    Lembre-se de que o xito deste curso tambm depende do dilogo

    entre ns dois. Portanto participe dos fruns, esclarea suas dvidas e mandesuas sugestes.

    Um grande abrao e que Deus o abenoe!

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    Lista das Questes Comentadas

    [...]

    1. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011) Na linha 26, por que poderia, sem prejuzo para a correo gramatical, ser grafado porque ,em razo de estar empregado como conjuno causal, tal como ocorre em

    mas o mandamento de agir unicamente porque se trata de um dever (L.31-32).

    2. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011)

    [...]

    [...]

    No perodo Parece que sim, porque (...) recebero efeitos. (l.11-16), asubstituio do ponto final por ponto de interrogao manteria a coernciado texto, mas, nesse caso, de acordo com a prescrio gramatical, ovocbulo porque deveria ser grafado como por que .

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    [...]22 Os grandes lderes de mercado parecem ainda ter

    dificuldade para entender o que est acontecendo de fato. Odiscurso e a prtica dessas empresas ainda esto baseados em

    25 modelos ultrapassados, que veem os custos ainda da maneiratradicional, deixando as externalidades para a sociedade.

    E mais, no so apenas os grandes lderes do setor28 privado que demonstram essa dificuldade. Uma manchete

    recente em um grande jornal dirio mostra que pesquisadorese jornalistas tambm no entenderam as oportunidades que

    31 esto surgindo a partir das transformaes que estamosvivendo. Eis o ttulo da matria: S estagnao econmicapode reduzir aquecimento global, diz estudo.[...]

    Ricardo Young. Mudanas no consumo . In : CartaCapital ,26/2/2010. Internet: (com adaptaes).

    3. (Cespe/AGU/Administrador/2010) O trecho a partir das (l.31) poderiaser substitudo, sem prejuzo sinttico ou semntico ao texto, por um dostermos a seguir: por razo das, em consequncia das, com as .

    4. (Cespe/AGU/Administrador/2010) Na linha 22, o deslocamento do

    vocbulo ainda para imediatamente antes da forma verbal parecem ainda parecem alteraria a ideia original do vocbulo substitudo, quepassaria a significar tambm.

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    [...]

    5. (Cespe/STJ/Analista Judicirio/rea Judiciria/2012) O vocbulo epgrafe (L.2) significa inscrio sobre a lpide de tmulos ou sobremonumentos funerrios e usado no texto como metfora tanto damaterialidade tumular da biblioteca de Alexandria, quanto do tempodecorrido desde sua existncia at o presente.

    6. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Na opo a seguir, apresentado trecho adaptado de texto extrado do stio dos Correios na

    Internet. Julgue-a quanto correo gramatical.O progresso comercial advindo da chegada da famlia real no novo mundo

    abriu caminhos afim de que o servio postal se desenvolvesse. Esse fato

    permitiu a elaborao do primeiro Regulamento Postal do Brasil, o

    funcionamento regular dos Correios Martimos e a emisso de novos

    decretos que criassem os Correios Interiores.

    [...]O planejamento caiu em descrdito com a queda do

    16 Muro de Berlim, a imploso da Unio Sovitica e acontrarreforma neoliberal baseada no mito dos mercados quese autorregulam. Seria ingnuo pensar que esse mito

    19 desapareceu com a recente crise, mas, que ele est mal daspernas, est. Chegou, portanto, o momento de reabilitar eatualizar o planejamento. At Jeffrey Sachs diretor do Earth

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    1 O poder poltico produto de uma conveno, no

    da natureza, como postulava Aristteles, e nasce juntamentecom a sociedade, quando os homens decidem abrir mo de

    4 toda a sua liberdade natural, a fim de protegerem os seusdireitos naturais, consubstanciados na propriedade, na vida,na liberdade e em outros bens. Mesmo antes do estado de

    7 sociedade, o homem no um ente isolado, avesso aocontato com outras pessoas. De um lado, a sociedadeconjugal tem o escopo de possibilitar a perpetuao da

    10 espcie. De outro lado, a sociedade poltica visa preservao da propriedade.[...]

    Daniela Romanelli da Silva. Poder, constituio e voto . In : Filosofia,cincia & vida . Ano III, n 27, p. 40-1 (com adaptaes).

    9.

    (Cespe/Anatel/Nvel Superior/2009) A organizao do texto permite asubstituio da expresso ao contato (l.7-8) por convivncia , semprejuzo para a coerncia entre os argumentos e para a correogramatical.

    10. (Cespe/Anatel/Nvel Superior/2009) Na linha 3, a argumentao do textomostra que a sociedade e os homens podem ser considerados, emsignificao conotativa, como sinnimos textuais; por isso, a troca deposio entre esses dois termos preservaria a coerncia e a correogramatical do texto.

    1 Com um alto grau de urbanizao, o Brasil japresenta cerca de 80% da populao nas cidades, mas,

    como advertem estudiosos do assunto, o pas ainda tem

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    4 muito a aprender sobre crescimento e planejamento urbanos.

    [...]o alerta: onde morar em metrpoles? melhor optar por uma

    28 casa ou um apartamento o mais distante possvel a doisquarteires, no mnimo das ruas e avenidas maismovimentadas. [...]

    Gazeta do Povo (PR), 8/1/2009 (com adaptaes).

    11. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A substituio de cerca de (l.2) poracerca de manteria a correo gramatical do perodo.

    12. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Manteria a correo gramatical e osentido do texto a insero de h dois quarteires no lugar de a doisquarteires (l.28-29).

    [...] Tendo como principal propsito a13 interligao das distantes e isoladas provncias com vistas

    constituio de uma nao-Estado verdadeiramenteunificada, esses pioneiros da promoo dos transportes no

    16 pas explicitavam firmemente a sua crena de que ocrescimento era enormemente inibido pela ausncia de umsistema nacional de comunicaes e de que o

    19 desenvolvimento dos transportes constitua um fator crucialpara o alargamento da base econmica do pas. [...]

    Olmpio J. de Arroxelas Galvo. In : Internet: (com adaptaes).

    13. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A palavra crucial (l.19) est sendoempregada com o sentido de rduo , difcil .

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    1 No mundo moderno em que vivemos, certamente

    difcil reconstituir as sensaes, as impresses que tiveram osprimeiros homens em contato com a natureza. [...]

    Jos Leite Lopes. Tempo = espao = matria . In : Adauto Novaes (Org.). Tempo eHistria . So Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 167 (com adaptaes).

    14. (Cespe/Antaq/Especialista Economia/2009) No desenvolvimento datextualidade, a substituio do trecho em que vivemos (l.1) por no qual vivemos ou por onde vivemos no acarreta prejuzo para a coerncia nempara a correo gramatical do texto.

    1 Nossos projetos de vida dependem muito do futurodo pas no qual vivemos. E o futuro de um pas no obra do acaso ou da fatalidade. Uma nao se constri.

    4 E constri-se no meio de embates muito intensos e, svezes, at violentos entre grupos com vises de futuro,concepes de desenvolvimento e interesses distintos e

    7 conflitantes.[...]

    Plnio Arruda Sampaio. O Brasil em construo . In : Mrcia Kupstas (Org.). Identidadenacional em debate . So Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptaes).

    15. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2009) Na linha 2, mantendo-se a correogramatical do texto, pode-se empregar em que ou onde em lugar de noqual.

    [...]

    A coisa mais complicada na modernidade, em que10

    os cidados comuns (como voc e eu) so a fonte de todaautoridade jurdica e moral. [...]

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    16. (Cespe/PF/Agente/2012) Suprimindo-se o emprego de termos

    caractersticos da linguagem informal, como o da palavra coisa (l.9) e odo trecho (como voc e eu) (l.10), o primeiro perodo do segundopargrafo poderia ser reescrito, com correo gramatical, da seguinteforma: Essa prtica social apresenta-se mais complexa namodernidade, onde a autoridade jurdica e moral submete-se opinio pblica .

    17. (Cespe/MREIRBr/Bolsas-Prmio/2009) As palavras lderes, emprstimo, Econmico e pblicas recebem acento grfico com basena mesma justificativa gramatical.

    18. (Cespe/TRE-ES/Tcnico/Operao de Computadores/2011) As palavras

    catstrofe e climtica recebem acento grfico com base em justificativas gramaticais diferentes.

    O protocolo de adeso, assinado em julho de 2006,ainda precisa ser aprovado pelo Senado para entrar em vigor.

    7 Os congressos do Uruguai, da Argentina e da prpriaVenezuela j votaram pela entrada do pas no MERCOSUL.Apenas o Paraguai e o Brasil ainda no chancelaram o

    10 acordo. [...]

    Maria Clara Cabral. Folha de S.Paulo ,18/12/2008.

    19. (Cespe/MREIRBr/Bolsas-Prmio/2009) A palavra chancelaram (l.9) estsendo empregada com o sentido de sancionaram .

    Cano do Ver (fragmento)

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    1 Por viver muitos anos

    dentro do matoModa ave

    4 O menino pegouum olhar de pssaro Contraiu viso fontana.

    7 Por forma que ele enxergavaas coisasPor igual

    10 como os pssaros enxergam.As coisas todas inominadas.gua no era ainda a palavra gua.

    13 Pedra no era ainda a palavra pedra. E tal.As palavras eram livres de gramticas ePodiam ficar em qualquer posio.

    16 Por forma que o menino podia inaugurar.Podia dar s pedras costumes de flor.Podia dar ao canto formato de sol.

    19 E, se quisesse caber em uma abelha, era s abrir a[palavra abelha e entrar dentro dela.Como se fosse infncia da lngua.

    Manoel de Barros. Poemas rupestres . Rio de Janeiro: Record, 2004.

    20. (Cespe/MRE-IRBr/Diplomata/2009) A respeito do vocabulrio do textoacima, assinale a opo incorreta .

    a) Moda (v .3) significa conjunto de opinies, gostos e apreciaes crticas,assim como modos de agir, viver e sentir coletivos, aceitos pordeterminado grupo humano em um dado momento histrico.

    b)

    O sentido do vocbulo Contraiu ( v .6) restringe as possibilidadessemnticas de pegou ( v .4).

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    c) Na expresso viso fontana ( v .6), o vocbulo sublinhado, adjetivo

    derivado de fonte , foi metaforicamente empregado com sentido deoriginrio, gerador, causal, seminal.

    d) Em As palavras eram livres de gramticas ( v .14), o vocbulo sublinhadoalude a regras gramaticais.

    e) O vocbulo posio (v .15) refere-se sintaxe, entendida comodisposio harmoniosa de partes ou elementos da frase.

    A diferena na linguagem

    1 Para os gramticos, a arte da palavra quase se esgota naarte da escrita, o que se v ainda pelo uso que fazem dosacentos, muitos dos quais fazem alguma distino ou evitam

    4 algum equvoco para os olhos mas no para os ouvidos. Neste texto Rousseau nos sugere que, para ler bem, precisoprestar ouvidos voz original, adivinhar as diferenas de

    7 acento que a articulam e que se tornaram imperceptveis noespao homogneo da escrita. Na leitura, o olho treinado doGramtico ou do Lgico deve subordinar-se a um ouvido

    10 atento melodia que d vida aos signos: estar surdo modulao da voz significa estar cego s modalidades dosentido. Na oposio que o texto faz entre a arte de falar e a

    13 arte de escrever, podemos encontrar no apenas as razes dadesqualificao da concepo gramatical da linguagem, mastambm a indicao do estatuto que Rousseau confere

    16 linguagem. O que importante notar aqui que a oposioentre falar e escrever no se funda mais na oposio entrepresena e ausncia: no a ausncia do sujeito falante que

    19 desqualifica a escrita, mas a atonia ou a homogeneidade dossignos visuais. Se a essncia da linguagem escapa

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    Gramtica, porque esta desdobra a linguagem num elemento22 essencialmente homogneo.

    Bento Prado Jr. A retrica de Rousseau . So Paulo: Cosac Naify, 2008, p. 129-130.

    21. (Cespe/MRE/IRBr/Diplomata/2009) Com relao s ideias do texto 3, julgue (C ou E) o item a seguir.

    A palavra acentos (l.3) refere-se a sinais grficos, ao passo que acento (l.7) designa qualidades como inflexo ou modulao.

    22. (CESPE/MRE/IRBr/Diplomata/2009 adaptada) Com relao s ideias eaos aspectos gramaticais do texto, julgue as opes abaixo.

    a) O uso recorrente de vocbulos pertencentes aos campos semnticos daviso e da audio prejudica a coerncia e a coeso do texto.

    b) a mesma a justificativa para o uso de inicial maiscula em Gramtico (l.9) e em Gramtica (l.21).

    Receita 96:924$985

    1 No oramento do ano passado houve supresso devrias taxas que existiam em 1928. A receita, entretanto,calculada em 68:850$000, atingiu 96:924$985.

    4 E no empreguei rigores excessivos. Fiz apenasisto: extingui favores largamente concedidos a pessoas queno precisavam deles e pus termo s extorses que afligiam

    7 os matutos de pequeno valor, ordinariamente raspados,escorchados, esbrugados pelos exatores.[...]

    Graciliano Ramos. 2. relatrio ao sr. governador lvaro Paes pelo prefeito domunicpio de Palmeira dos ndios . In : Relatrios Graciliano Ramos .

    Record/Fundao de Cultura de Recife, 1994, p. 51.

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    23. (Cespe/Sefaz-AC/Fiscal da Receita Estadual/2009) Considerando os

    sentidos e aspectos gramaticais do texto, julgue a opo abaixo.

    A expresso explorados pelos cobradores de impostos , emboramenos enftica, coerente com o sentido geral do trecho raspados,escorchados, esbrugados pelos exatores (l.7-8).

    [...]

    10 A declarao no previu que o desenvolvimentocapitalista chegasse sua atual etapa de globalizao e decapitais volteis, especulativos, que, sem controle, entram e

    13 saem de diferentes pases, gerando instabilidade permanentenas economias perifricas. [...]

    Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem . In : Francisco Alencar (Org.).Direitos mais humanos . Braslia: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptaes).

    24. (Cespe/TRT-21 Regio/Analista Judicirio/2011) Preservam-se a correogramatical e o sentido original do texto ao se substituir sem controle (l.12) por aleatoriamente .

    25. (Cespe/MPS/Anlise de Comprovantes/2010) As palavras ltimas, trnsito, econmica e contriburem recebem acento grfico porserem proparoxtonas.

    26. (Cespe/SEDU-ES/Agente de Suporte Educacional/2010) As palavras metrpoles, acmulo, inmeros e mnimas recebem acento grficocom base em justificativas gramaticais diferentes.

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    27. (Cespe/TRE-ES/Tcnico/Operao de Computadores/2011) Em

    contriburam, o emprego do acento grfico justifica-se pela presena deditongo em slaba tnica.

    28. (Cespe/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/2010) O uso das letrasiniciais maisculas em "Imprio Romano", "Cristianismo" e "RevoluoFrancesa" so exemplos de que substantivo usado para designar ente

    singular deve ser grafado com inicial maiscula, como, por exemplo, Lein 8.888/1998.

    29. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010) Os vocbulos polticas, desperdcio e carcerria recebem acento grfico com base na mesma regra deacentuao.

    30. (Cespe/TRT-21 Regio/Analista Judicirio/2011) O emprego de acentogrfico no vocbulo barbrie deve-se mesma regra que se observa noemprego de acento em caleidoscpio.

    31. (Cespe/STM/Tcnico Judicirio/2011) A regra de acentuao grfica que

    justifica o emprego do acento grfico em aeroporturio a mesma que justifica o emprego do acento em meteorolgica.

    32. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) Os vocbulos "espcies","difceis" e "histricas" so acentuados de acordo com a mesma regra deacentuao grfica.

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    33. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2