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CURSO DE PORTUGUÊS TJ/SP PROF. ODIOMBAR RODRIGUES [email protected] www.pontodosconcursos.com.br 1 Módulo 01 Sumário Apresentação .............................................................................................................................. 1 Provas e comentários ................................................................................................................. 2 PM de Sorocaba – Assistente de Almoxarife – 2012 (Nível médio) ......................................... 2 Gabarito.................................................................................................................................. 9 Prova sem comentário ............................................................................................................ 9 UNESP – Assistente administrativo I – 2012 – (Nível médio)................................................ 13 Gabarito................................................................................................................................ 19 Prova sem comentário .......................................................................................................... 19 Aspectos teóricos ..................................................................................................................... 22 Questões de revisão.................................................................................................................. 26 CREA-SP / Agente operacional – 2012 (Nível médio) .......................................................... 26 Gabarito................................................................................................................................ 30 Conclusão ................................................................................................................................. 30 Índice Remissivo ...................................................................................................................... 31 Apresentação No módulo 00 fizemos uma apresentação de nosso curso, agora damos continuidade ampliando os conteúdos do programa. O enfoque teórico será sobre interpretação de texto e ortografia. Esses conteúdos merecerão atenção maior quanto à revisão gramatical. Mantemos a disponsição de comentar as provas por completo a fim de dar ao curso um caráter mais prática e de acordo com a realidade dos concursos. O concurso para TJ/SP é de nível médio, por isso as provas comentadas são todas desta dificuldade, o que não impede de, através do fórum, solicitarem esclarecimentos sobre outras provas desta mesma banca. O fórum tem esta função de complementar nosso trabalho. Não deixe de participar. É hora de conhecermos melhor a banca. Para cada curso elaborado, realizo análise de diversas provas a fim de escolher algumas para comporem o módulo. Neste trabalho e avaliação, costumo observar algumas tendências das bancas. A VUNESP tem algumas características importantes. a) procura elaborar provas com questões positivas, ou seja, não utiliza enunciados como “identifique a alternativa errada” ou “assinale a que está em desacordo com...”. Isto é um fator importante, pois evita que o candidato, ao identificar uma alternativa gramaticalmente correta, marque-a e, assim, erre a questão. As questões negativas são armadilhas perigosas. b) as provas apresentam uma certa regularidade. Em dez questões, duas são de interpretação de texto, uma de vocabulário, uma ou duas de pontuação, três de

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Módulo 01

Sumário Apresentação .............................................................................................................................. 1

Provas e comentários ................................................................................................................. 2

PM de Sorocaba – Assistente de Almoxarife – 2012 (Nível médio) ......................................... 2

Gabarito .................................................................................................................................. 9

Prova sem comentário ............................................................................................................ 9

UNESP – Assistente administrativo I – 2012 – (Nível médio)................................................ 13

Gabarito ................................................................................................................................ 19

Prova sem comentário .......................................................................................................... 19

Aspectos teóricos ..................................................................................................................... 22

Questões de revisão .................................................................................................................. 26

CREA-SP / Agente operacional – 2012 (Nível médio) .......................................................... 26

Gabarito ................................................................................................................................ 30

Conclusão ................................................................................................................................. 30

Índice Remissivo ...................................................................................................................... 31

Apresentação No módulo 00 fizemos uma apresentação de nosso curso, agora damos

continuidade ampliando os conteúdos do programa. O enfoque teórico será sobre interpretação de texto e ortografia. Esses conteúdos merecerão atenção maior quanto à revisão gramatical. Mantemos a disponsição de comentar as provas por completo a fim de dar ao curso um caráter mais prática e de acordo com a realidade dos concursos.

O concurso para TJ/SP é de nível médio, por isso as provas comentadas são todas desta dificuldade, o que não impede de, através do fórum, solicitarem esclarecimentos sobre outras provas desta mesma banca. O fórum tem esta função de complementar nosso trabalho. Não deixe de participar.

É hora de conhecermos melhor a banca. Para cada curso elaborado, realizo análise de diversas provas a fim de escolher algumas para comporem o módulo. Neste trabalho e avaliação, costumo observar algumas tendências das bancas. A VUNESP tem algumas características importantes.

a) procura elaborar provas com questões positivas, ou seja, não utiliza enunciados como “identifique a alternativa errada” ou “assinale a que está em desacordo com...”. Isto é um fator importante, pois evita que o candidato, ao identificar uma alternativa gramaticalmente correta, marque-a e, assim, erre a questão. As questões negativas são armadilhas perigosas.

b) as provas apresentam uma certa regularidade. Em dez questões, duas são de interpretação de texto, uma de vocabulário, uma ou duas de pontuação, três de

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morfologia (conjugação de verbos, preposição e conjunção) e duas de sintaxe (concordância, regência e colocação pronominal). Esta distribuição é bem equilibrada e ajuda a prever a abordagem dos conteúdos.

c) os textos são recentes e, em geral, oriundos de revistas, jornais ou internet. Sempre de acordo com temas bem atuais. Interpretar um texto com assunto conhecido é bem mais fácil e permite avaliar o conhecimento do candidatos sobre a atualidade.

d) a banca tem utilizado elementos da linguagem não verbal, como desenhos, HQ e charges. Isto não cria dificuldade pelo fato de que as questões são elaboradas sobre os elementos verbais, o que seria mais difícil se exigissem a compreensão dos elementos semiológicos (os desenhos).

e) nas questões com três itens para definir quais são corretos, a banca utiliza sempre o mesmo esquema: a) I; b) II, c) III, d) I e II, e) II e III. Com esta distribuição, o candidato tem chance de acertar, tendo certeza em dois ítens. É uma vantagem.

f) as provas são curtas, apenas com 10 questões e um único texto um pouco mais longo. Isto facilita a leitura e concentra a atenção, pois provas com diversos textos curtos são mais dispersivas.

Vamos ao exame das provas de hoje.

Provas e comentários

PM de Sorocaba – Assistente de Almoxarife – 2012 (Nível médio) Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10. Casas importadoras

Casas importadoras ajudaram

a transformar a cidade de Santos

A cidade de Santos ao final do século XIX não foi apenas um intermediário do comércio do café com o mundo, mas também recebeu uma figura histórica importante: o importador. Em sua pesquisa pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Carina Marcondes F. Pedro mostra que as casas importadoras tiveram papel fundamental na cidade.

Os importadores recebiam produtos vindos da Europa e vendiam para comerciantes locais, que os revendiam com lucros significativos para outros municípios do estado, como São Paulo, ou mesmo em Santos. Segundo a pesquisadora, o contexto do período foi propício para que essa atividade crescesse, pois o estado de São Paulo se sustentava com a produção de café. Porém a sua indústria era incipiente e, conforme cresciam as cidades enriquecidas com o café, mais produtos eram importados da Europa.

Nesse processo, as importadoras colaboraram na transformação de Santos. Seus proprietários intervieram muito na cidade. Uma dessas intervenções veio pela exigência

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de investimentos no porto cujo primeiro trecho é inaugurado em 1892. Nesse trecho, as pontes de madeira, onde inicialmente atracavam os barcos e navios, foram trocadas por um acostamento linear em amurada. Este não mais impedia a entrada de embarcações maiores.

Esses comerciantes colaboraram ainda para a instalação de bondes na década de 1870. Reivindicaram na Câmara Municipal a iluminação pública da cidade e também agiam localmente nas ruas e quarteirões onde ficavam seus escritórios, com o alargamento das ruas para melhorar a passagem dos transportes. Embora as mudanças visassem ao benefício de seus negócios, atingiam igualmente a população.

Além disso, por precisarem trabalhar com o porto, os importadores impulsionaram o desenvolvimento da cidade de Santos para o litoral, a qual, antes, localizava-se mais no centro antigo. Depois de 1905, a cidade expandiu-se para o litoral, com mais pessoas morando perto da praia.

Quase todos os importadores no período estudado (de 1870 a 1900) eram europeus, da Inglaterra, França e Alemanha. Traziam de tudo do velho continente: de produtos alimentícios, como bebidas alcoólicas, em especial vinhos, bacalhau e presuntos, até materiais de construção, matéria-prima como carvão, ou mesmo móveis. As embarcações que os traziam passavam por vários portos europeus, diversificando as mercadorias.

Segundo a pesquisa, Santos não foi, portanto, somente um porto de passagem ou um porto do café.

(http://leiturasdahistoria.uol.com.br, agência USP.

Adaptado)

Questão 1 Segundo o texto, (A) o centro antigo de Santos impedia investimentos para o desenvolvimento do porto

da cidade. (B) os importadores intervinham na cidade de Santos, porém a população não se

beneficiava com as melhorias. (C) havia intercâmbio, isto é, importação e exportação de café por meio das casas

importadoras. (D) a produção de café no estado de São Paulo influenciava diretamente o ritmo das

vendas de produtos europeus. (E) a indústria nacional e a produção de café mantinham próspera a economia do país. Comentário - Interpretação de texto

As provas iniciam por questões de abordagem de texto. Neste caso, é uma questão de interpretação. Vejamos.

A – O desenvolvimento do porto levou a cidade a expandir-se mais para o literal, mas isto não significa que era um impedimento para o desenvolvimento da cidade. Não serve como resposta correta.

B – O texto é claro: “Embora as mudanças visassem ao benefício de seus negócios, atingiam igualmente a população”. Como se vê a alternativa é incorreta, pois toda a cidade era beneficiada com as melhorias.

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C – O texto fala em importações. A produção de café não era objeto, pelo menos no texto, de comercialização pelos importadores. Até o final do século XIX, Santos apenas comerecializava o café, sem a interferência de empresas importadoras. É incorreta.

D – A produção de café trazia riqueza para São Paulo e esta riqueza possibilitava a aquisição de bens importados, por isso influenciava no rítmo das vendas. Como expressa o texto: “...conforme cresciam as cidades enriquecidas com o café, mais produtos eram importandos da Europa”. Esta é a alternativa correta.

D – No início do século XX, a indústria nacional era incipiente, não agregando grande valor econômico às transações comerciais. O café, sim era um produto valorizado e produtor de rendas. A alternativa é incorreta, em decorrência da primeira afirmativa.

Questão 2 No trecho – Porém, a sua indústria era incipiente... (2.º parágrafo) – a palavra destacada

pode ser substituída, sem prejuízo do sentido do texto, por (A) desqualificada. (B) experiente. (C) principiante. (D) potente. (E) infundada. Comentário - Sinônimos

Esta banca tem preferência por significação. No módulo 00 já comentamos este fato.

O termo “incipiente” significa o que está no início, que está começando. O conceito utilizado, nesta questão, é o “sinônimo”, pois a banca solicita a substituição “sem prejuízo do sentido do texto”.

A – O termo “desqualificada” tem sentido de “sem qualidade”, estar iniciando não significa não ter qualidade, portanto a alternativa é incorreta.

B – “Experiente” tem a ver com a prática, quem está iniciando não tem a prática, portanto este é um termo que não serve como sinônimo, nem como resposta correta.

C – O termo “principiante” é adequado para substituir “incipiente”, portanto é a resposta correta para a questão.

D – O termo “potente” não faz qualquer sentido neste contexto, portanto não pode ser considerado como resposta correta.

E – “Infundada” é o que não tem “fundamento”, que não tem base, por isso não tem possibilidade de substituir o termo “incipiente” na frase. É errada.

Questão 3

No trecho – Os importadores recebiam produtos vindos da Europa e vendiam para comerciantes locais, que os revendiam com lucros significativos para outros municípios do estado, como São Paulo, ou mesmo em Santos. (2.º parágrafo) – o pronome pessoal oblíquo os refere-se a

(A) comerciantes. (B) produtos.

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(C) lucros. (D) municípios. (E) importadores. Comentário - Referenciação

Este tipo de questão é muito frequente em provas, pois exige do candidato muita atenção e releitura. Tecnicamente, é designada como “referenciação

A – Não há possibilidade de utilizar o termo “comerciantes”, pois a frase ficaria sem sentido “....que revendiam os comerciantes....”. Não serve como resposta. O mesmo mecanismo pode ser empregado para avaliar as alternativas “c”, “d” e “e”.

B – Como já vimos, o termo “produtos” é o referente do pronome “o”. Esta é a alternativa correta.

Questão 4 A frase em que a preposição destacada estabelece uma relação de lugar é (A) ... alargamento das ruas para melhorar a passagem dos transportes. (4.º parágrafo) (B) ... (os importadores) vendiam para comerciantes locais... (2.º parágrafo) (C) ... pois o estado de São Paulo se sustentava com a produção de café. (2.º parágrafo) (D) ... os importadores impulsionaram o desenvolvimento da cidade de Santos para o

litoral... (5.º parágrafo) (E) ... de produtos alimentícios, como bebidas alcoólicas (...) bacalhau e presuntos, até

materiais de construção... (6.º parágrafo) Comentário - Preposições

O emprego das preposições é um assunto muito frequente nas provas desta banca. A preposição estabelece relações de sentido entre palavras, evidenciando circunstâncias como “lugar”, “finalidade”, “causa” e outros sentidos. Esta questão solicita a alternativa em que a preposição “estabelece uma relação de lugar”.

A – Em “passagem dos transportes”, a preposição indica quem utiliza a passagem (transportes), portanto não serve como resposta correta.

B – “...vendiam para comerciantes...” indica para quem os produtos eram vendidos e não o local, por isso não serve como resposta.

C – Em “produção de café” há o sentido do elemento produzido e não o seu local. Não é resposta correta.

D – Na expressão “...de Santos para o litoral...” indica o deslocamento de um lugar para outro. Esta é a alternativa correta.

E – Na frase “.... bebidas alcoólicas (....) bacalhau e presuntos, até materiais de construção...” a preposição está indicando uma gradação, ou seja de um elemento até outro. Não é o caso de lugar, por isso não é resposta adequada.

Questão 5 Observe as frases: I. Trocaram-se as pontes de madeira por um acostamento linear em amurada. II. Haviam pontes de madeira no primeiro trecho do porto de Santos. III. A instalação de bondes e a iluminação pública beneficiou não só os comerciantes

mas também a população. A concordância verbal está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em

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(A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. Comentário - Sintaxe – concordância verbal

No módulo 04, vamos abordar os aspectos teóricos da sintaxe de concordância, agora vamos comentar a questão e relambrar, rapidamente, o conteúdo.

I – Na frase “Trocaram-se as pontes de madeira...” temos uma voz passiva, tendo como sujeito a palavra “pontes”, portanto a concordância no plural está correta: “As pontes foram trocadas...” Correta.

II – No módulo anterior já surgiu o emprego do verbo “haver” com o sentido de existir, portanto impessoal (módulo 00, página 16). O correto é “Havia pontes de madeira....”. Errada

III – Esta frase tem sujeito composto (“bondes e iluminação pública”), portanto o verbo deve estar no plural: “A instalação de bondes e a iluminação pública beneficiaram não só.....”. Errada. Como observamos, apenas a afirmativa I é correta. Isto indica que a letra “A” é a

resposta adequada à questão.

Questão 6

Ao final do século XIX, a cidade de Santos, partia o café para o mundo, recebeu uma figura histórica importante, o importador, atuação alterou a paisagem urbana da cidade.

Na norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser completadas, correta e respectivamente, por

(A) onde … que a (B) de onde … cuja (C) da qual … cuja a (D) de onde … a qual (E) em que … cuja Comentário - Onde/aonde – cujo/qual/que

Na frase o pronome “cuja” está empregado para designar “a atuação do imperador”.

A – O verbo “partir” tem sentido de movimento, “partir” é “iniciar caminhada em direção a”, portanto não posso utilizar o pronome “onde”. Não serve como resposta.

B – Agora sim, “de onde” indica o local da partida, bem como o emprego de “cuja” indica a autoria da atuação (“o imperador”). Esta é a alternativa correta.

C – Nesta alternativa há dois erros: “Da qual” não designa local de procedência, pois o pronome “qual” é empregado para pessoas ou objetos e não locais. O pronome “cuja” não pode ser seguido de artigo, portanto “cuja a” é incorreto. Não serve como resposta.

D – “De onde” está correto o emprego, mas “a qual” não faz sentido na frase. Alternativa inadequada.

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E – A expressão “em que” não indica movimento e não pode ser empregada no lugar de “de onde” que indica origem. Errada.

Questão 7 A colocação pronominal está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: (A) Depois de 1905, a cidade logo expandiu-se para o litoral, com mais pessoas tendo

mudado-se para perto da praia. (B) ... os importadores impulsionaram o desenvolvimento da cidade de Santos para o

litoral, a qual localizava-se mais no centro antigo. (C) Se expandindo a cidade para o litoral, depois de 1905, mais pessoas foram morar

perto da praia. (D) ... os importadores impulsionaram o desenvolvimento da cidade de Santos para o

litoral, a qual não mais localizava-se apenas no centro antigo. (E) Depois de 1905, com a cidade expandindo-se para o litoral, mais pessoas queriam

mudar-se para perto da praia. Comentário - Sintaxe – colocação pronominal

O assunto teórico desta questão será abordado no módulo 03, aqui vamos apenas comentar os casos utilizados.

A – Os advérbios de lugar ou tempo exigem a próclise (o pronome oblíquo anteceder o verbo). “Logo” é um advérbio de tempo, portanto o correto é: “.... a cidade logo se expandiu para o litoral....” É inadequado o emprego.

B – Assim como os advérbios, os pronomes relativos também exigem próclise. “.... qual se localizava....”. Errada.

C – Nunca é permitido iniciar frase com pronome oblíquo, portanto a posição do pronome “se” no início da frase é incorreta. O correto é: “....expandindo-se a cidade para o litoral....”

D – A presença da negação e do relativo, exigem a próclise. O correto é: “.... a qual não mais se localizava apenas......” Está errado o emprego do pronome oblíquo. Não serve como resposta.

E – Os dois empregos estão corretos, pois a posição normal do pronome oblíquo é ênclise, desde que não haja elementos que exijam próclise ou mesóclise. Esta é a alternativa correta.

Questão 8 Se os importadores _______ não mudanças na cidade de Santos, seu desenvolvimento

________ mais lento. Os espaços da frase devem ser completados, correta e respectivamente, por (A) propusessem … terá sido (B) propossem … será (C) proporem … seria (D) tivessem proposto … tivesse sido (E) tivessem proposto … teria sido Comentário - Conjugação verbal

Rara a prova em que esta banca não coloca uma questão de conjugação de verbos, tendo preferência pelos tempos futuro do pretérito, mais-que-perfeito ou pelo

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pretérito imperfeito do subjuntivo. No módulo 02 vamos detalhar o emprego dos tempos e modos verbais.

A frase expressa uma ideia de condição (“se os importadores não....”), portanto há necessidade de emprego do modo subjuntivo. A banca utiliza a forma simples “propusessem” e a composta “tivessem proposto”, ambas são corretas.

A – A forma “propusessem” está empregada corretamente, mas “terá sido” é uma impropriedade, pois o sentido é de pretérito e não de futuro (terá). É incorreta a alternativa.

B – A forma “propossem” é totalmente descabida, muito menos “será” que indica futuro. Não serve como resposta correta.

C – A forma “proporem” é infinitivo pessoal, sem possibilidade de emprego nesta frase. A forma “seria” é adequada, mas a alternativa é incorreta pela primeira opção.

D – A primeira parte “tivessem proposto” é correta, como já vimos, mas “tivesse sido” é do modo subjuntivo e não pode constituir a oração principal. Errada a alternativa.

E – Como já examinamos anteriormente, esta é a alternativa correta. Questão 9 Considere os períodos do texto:

• ... o estado de São Paulo se sustentava com a produção de café. Porém a sua indústria era incipiente... (2.º parágrafo) • Segundo a pesquisadora, o contexto do período foi propício para que essa atividade crescesse... (2.º parágrafo) É correto afirmar que as conjunções destacadas estabelecem entre as orações relações de sentido, respectivamente, de

(A) oposição e causa. (B) concessão e consequência. (C) causa e consequência. (D) oposição e finalidade. (E) conformidade e finalidade. Comentário - Morfologia – emprego de conjunções

Assim como o emprego de preposições, o emprego de conjunções é um assunto muito frequente nas provas desta banca. O que vale é prestar atenção no sentido da frase.

I – A produção de café era muito desenvolvida, porém (ao contrário, em oposição) a indústria era iniciante. Neste caso, o sentido é de oposição.

II – Na frase dois o sentido é de finalidade: “....o contexto do período foi propício para que essa atividade crescesse....”.

Os sentidos são “oposição e finalidade”, portanto é a alternativa “d” a correta. Questão 10 Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal e nominal. (A) As vendas de importados obedeciam os resultados da economia cafeeira. (B) O contexto do século XIX foi favorável de que a atividade dos importadores

crescesse. (C) Os produtos importados procediam de países europeus, como Inglaterra, por

exemplo.

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(D) Os importadores preferiam investir em melhorias urbanas do que diminuir suas vendas.

(E) O porto de Santos é hoje compatível em comércio internacional. Comentário - Sintaxe – regência verbal e nominal

No módulo 00, já vimos que em todas as provas há, pelo menos, uma questão de regência.

A – O verbo “obedecer” é transitivo indireto, exige a preposição “a”. A frase correta é “...obedeciam aos resultado...” É errada esta alternativa.

B – O nome “favorável” exige preposição “a”: “O contexto do século XIX foi favorável a que a atividade dos importadores crescesse”. É errada a questão.

C – O verbo “proceder”, com o sentido de “ter origem” exige a preposição “de”, portanto a frase é correta.

D – O verbo “preferir” exige preposição “a”, indicando preferir “isto” (investir em melhorias) a aquilo ( a diminuir sua vendas). É errada a alternativa.

E – O nome compatível exige a preposição “com”, portanto o correto é “.... é hoje compatível com o comércio internacional.” É errada a questão.

Gabarito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D C B D A B E E D C

Prova sem comentário

PM de Sorocaba – Assistente de Almoxarife – 2012 (Nível médio) Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Casas importadoras ajudaram

a transformar a cidade de Santos

A cidade de Santos ao final do século XIX não foi apenas um intermediário do

comércio do café com o mundo, mas também recebeu uma figura histórica importante: o importador. Em sua pesquisa pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Carina Marcondes F. Pedro mostra que as casas importadoras tiveram papel fundamental na cidade.

Os importadores recebiam produtos vindos da Europa e vendiam para comerciantes locais, que os revendiam com lucros significativos para outros municípios do estado, como São Paulo, ou mesmo em Santos. Segundo a pesquisadora, o contexto do período foi propício para que essa atividade crescesse, pois o estado de São Paulo se sustentava com a produção de café. Porém a sua indústria era incipiente e, conforme

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cresciam as cidades enriquecidas com o café, mais produtos eram importados da Europa.

Nesse processo, as importadoras colaboraram na transformação de Santos. Seus proprietários intervieram muito na cidade. Uma dessas intervenções veio pela exigência de investimentos no porto cujo primeiro trecho é inaugurado em 1892. Nesse trecho, as pontes de madeira, onde inicialmente atracavam os barcos e navios, foram trocadas por um acostamento linear em amurada. Este não mais impedia a entrada de embarcações maiores.

Esses comerciantes colaboraram ainda para a instalação de bondes na década de 1870. Reivindicaram na Câmara Municipal a iluminação pública da cidade e também agiam localmente nas ruas e quarteirões onde ficavam seus escritórios, com o alargamento das ruas para melhorar a passagem dos transportes. Embora as mudanças visassem ao benefício de seus negócios, atingiam igualmente a população.

Além disso, por precisarem trabalhar com o porto, os importadores impulsionaram o desenvolvimento da cidade de Santos para o litoral, a qual, antes, localizava-se mais no centro antigo. Depois de 1905, a cidade expandiu-se para o litoral, com mais pessoas morando perto da praia.

Quase todos os importadores no período estudado (de 1870 a 1900) eram europeus, da Inglaterra, França e Alemanha. Traziam de tudo do velho continente: de produtos alimentícios, como bebidas alcoólicas, em especial vinhos, bacalhau e presuntos, até materiais de construção, matéria-prima como carvão, ou mesmo móveis. As embarcações que os traziam passavam por vários portos europeus, diversificando as mercadorias.

Segundo a pesquisa, Santos não foi, portanto, somente um porto de passagem ou um porto do café.

(http://leiturasdahistoria.uol.com.br, agência USP. Adaptado)

Questão 1 Segundo o texto, (A) o centro antigo de Santos impedia investimentos para o desenvolvimento do porto

da cidade. (B) os importadores intervinham na cidade de Santos, porém a população não se

beneficiava com as melhorias. (C) havia intercâmbio, isto é, importação e exportação de café por meio das casas

importadoras. (D) a produção de café no estado de São Paulo influenciava diretamente o ritmo das

vendas de produtos europeus. (E) a indústria nacional e a produção de café mantinham próspera a economia do país. Questão 2 No trecho – Porém, a sua indústria era incipiente... (2.º parágrafo) – a palavra destacada

pode ser substituída, sem prejuízo do sentido do texto, por (A) desqualificada. (B) experiente. (C) principiante. (D) potente.

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(E) infundada. Questão 3 No trecho – Os importadores recebiam produtos vindos da Europa e vendiam para

comerciantes locais, que os revendiam com lucros significativos para outros municípios do estado, como São Paulo, ou mesmo em Santos. (2.º parágrafo) – o pronome pessoal oblíquo os refere-se a

(A) comerciantes. (B) produtos. (C) lucros. (D) municípios. (E) importadores. Questão 4 A frase em que a preposição destacada estabelece uma relação de lugar é (A) ... alargamento das ruas para melhorar a passagem dos transportes. (4.º parágrafo) (B) ... (os importadores) vendiam para comerciantes locais... (2.º parágrafo) (C) ... pois o estado de São Paulo se sustentava com a produção de café. (2.º parágrafo) (D) ... os importadores impulsionaram o desenvolvimento da cidade de Santos para o

litoral... (5.º parágrafo) (E) ... de produtos alimentícios, como bebidas alcoólicas (...) bacalhau e presuntos, até

materiais de construção... (6.º parágrafo) Questão 5 Observe as frases: I. Trocaram-se as pontes de madeira por um acostamento linear em amurada. II. Haviam pontes de madeira no primeiro trecho do porto de Santos. III. A instalação de bondes e a iluminação pública beneficiou não só os comerciantes

mas também a população. A concordância verbal está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. Questão 6 Ao final do século XIX, a cidade de Santos, partia o café para o mundo, recebeu uma

figura histórica importante, o importador, atuação alterou a paisagem urbana da cidade.

Na norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser completadas, correta e respectivamente, por

(A) onde … que a (B) de onde … cuja (C) da qual … cuja a (D) de onde … a qual

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(E) em que … cuja Questão 7 A colocação pronominal está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: (A) Depois de 1905, a cidade logo expandiu-se para o litoral, com mais pessoas tendo

mudado-se para perto da praia. (B) ... os importadores impulsionaram o desenvolvimento da cidade de Santos para o

litoral, a qual localizava-se mais no centro antigo. (C) Se expandindo a cidade para o litoral, depois de 1905, mais pessoas foram morar

perto da praia. (D) ... os importadores impulsionaram o desenvolvimento da cidade de Santos para o

litoral, a qual não mais localizava-se apenas no centro antigo. (E) Depois de 1905, com a cidade expandindo-se para o litoral, mais pessoas queriam

mudar-se para perto da praia. Questão 8 Se os importadores _______ não mudanças na cidade de Santos, seu desenvolvimento

________ mais lento. Os espaços da frase devem ser completados, correta e respectivamente, por (A) propusessem … terá sido (B) propossem … será (C) proporem … seria (D) tivessem proposto … tivesse sido (E) tivessem proposto … teria sido Questão 9 Considere os períodos do texto: • ... o estado de São Paulo se sustentava com a produção de café. Porém a sua indústria

era incipiente... (2.º parágrafo) • Segundo a pesquisadora, o contexto do período foi propício para que essa atividade crescesse... (2.º parágrafo) É correto afirmar que as conjunções destacadas estabelecem entre as orações relações de sentido, respectivamente, de

(A) oposição e causa. (B) concessão e consequência. (C) causa e consequência. (D) oposição e finalidade. (E) conformidade e finalidade. Questão 10 Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal e nominal. (A) As vendas de importados obedeciam os resultados da economia cafeeira. (B) O contexto do século XIX foi favorável de que a atividade dos importadores

crescesse. (C) Os produtos importados procediam de países europeus, como Inglaterra, por

exemplo.

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(D) Os importadores preferiam investir em melhorias urbanas do que diminuir suas vendas.

(E) O porto de Santos é hoje compatível em comércio internacional.

UNESP – Assistente administrativo I – 2012 – (Nível médio) Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.

Lídia era conhecida, na cidade, como a mulher sem medos. Oscar começou a namorá-la levado pela curiosidade e não pela paixão. Acabava de fazer 42 anos e, sendo dominador, Oscar queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser obedecidas pela namorada. Mas como impor sua vontade? Como muitos, ele recorria a ameaças: quero o café servido às nove horas senão ... E aí vinham as advertências: senão eu grito com você ... senão eu bato em você ...

Acontece que Lídia não tomava conhecimento disso: ria e não temia nenhum tipo de ameaça. E até dizia gentilmente: "Bem que eu queria ficar assustada com suas ameaças, mas, você vê, não consigo".

Aquilo, além de humilhá-lo, deixava-o completamente perturbado. Colocar medo em Lídia transformou-se, para ele, em questão de honra. Tinha de vê-la pálida, trêmula, gritando por socorro. Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la, só barata ou rato. Resolveu optar pela barata. Foi até um depósito abandonado e lá conseguiu quatro exemplares que guardou num vidro de boca larga. Voltou para casa e ficou esperando que Lídia chegasse, quando, então, soltaria as baratas. Já imaginava a cena: ela, em seguida, subiria numa cadeira gritando de medo das baratas. E ele se sentiria vencedor.

Foi nesse momento que, surpreendentemente, um rato apareceu na sala. E, quando Lídia finalmente retornou, encontrou Oscar de pé sobre a cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando de medo. Ela, às gargalhadas, não demonstrou o menor temor. Foi buscar uma vassoura, caçou e liquidou o rato sem maiores problemas. Ajudou Oscar a descer da cadeira e aí viu que ele segurava o vidro com as baratas. O que ele pretendia fazer com os pobres insetos?

Aquela altura, Oscar já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque constatava que ela não tinha medo nem de barata, nem de rato. O jeito era aceitar a situação, entretanto, não se conformava. E admitir que namorar uma mulher sem medo era uma coisa, no mínimo, amedrontadora.

Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 17.01.11. Adaptado

Questão 1 De acordo com o texto, Oscar, (A) com uma vassoura, livrou-se facilmente do rato. (B) carregando quatro baratas, acabou com a tranquilidade de Lídia.

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(C) por estar apaixonado por Lídia, começou a namorá-la. (D) quando fazia ameaças era temido pela namorada. (E) ao aparecer um rato, demonstrou sentir muito medo. Comentário – Interpretação de texto

Esta prova utiliza um texto de ficção, o cuidado deve ser um pouco maior, pois não estamos lidando com realidades, mas com construções literárias. Esta primeira questão é de interpretação e muito fácil, pois como já vimos, basta conferir o texto.

A – No quarto parágrafo há a narração do fato de Oscar gritar de medo do rato que entrou na sala. Quem busca uma vassoura para expulsar o animal é a própria Lídia e não Oscar. É errada a alternativa.

B – Quem perdeu a tranquilidade foi Oscar, ao ver o rato. Lídia permaneceu tranquila e providenciou a expulsão do animal. É errada.

C – Esta alternativa está fora do contexto. Não serve como resposta. D – A namorada não se abalava com as ameaças dele, pelo contrário, zombava. Não é

resposta correta. E – O quarto parágrafo evidencia que ele sente medo ao surgir o rato. Esta é a

alternativa correta. Observe a armadilha que é esta questão para quem a lê com pressa, pois o senso

comum é exatamente o oposto do texto. Oscar é que não teria medo e expulsaria o rato!

Questão 2 Leia as afirmações: I. Tanto Oscar como Lídia costumavam sentir medo de baratas. II. Os medos que Lídia demonstrava sentir deixavam Oscar perturbado. III. Oscar já tinha 42 anos: o seu próximo aniversário, portanto, seria o quadragésimo

terceiro. Está correto o que se afirma apenas em (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III Comentário – Compreensão de texto

Para responder corretamente esta questão há necessidade de utilizar a dedução, pois nem tudo está explícito no texto.

I – Lídia não tinha medo, e de Oscar temos a reação de medo neste momento. Não podemos afirmar que costumasse ter medo. É errado este item.

II – Lídia não demonstrava medo, pelo contrário, ela é corajosa. É errado. III – A informação é trivial, pois o texto nos afirma que Oscar tem 42 anos, é lógico que

seu próximo aniversário será o quadragésimo terceiro. A banca quer apenas testar o conhecimento sobre numerais ordinários. Muito simplória a questão. É correta.

Como apenas o item III está de acordo com o texto, a alternativa “c” é a correta. Questão 3

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Em -... em seguida, subiria numa cadeira, gritando de medo das baratas... - a preposição destacada estabelece, entre as palavras da frase, uma relação

(A) de tempo. (B) finalidade. (C) instrumento. (D) causa. (E) lugar. Comentário – Emprego de preposição

As preposições, como já vimos, estabelecem relações entre as palavras. A banca solicita que identifiquemos a relação que se estabelece na expressão “...gritando de medo...”

A – Não há uma relação de consequência entre “gritar” e “medo”, portanto esta alternativa não pode ser a correta.

B – Oscar não grita para ter medo, portanto não é uma relação de finalidade. É errada. C – O medo não é um instrumento do grito, portanto não é correta esta alternativa. D – Oscar grita porque tem medo, portanto o medo é a causa de seus gritos. Esta é a

alternativa correta. E – Não se estabelece relação de lugar entre “grito e medo”, portanto é errada a

alternativa. Questão 4 Em — O jeito era aceitar a situação, entretanto, não se conformava. — a palavra

destacada pode ser substituída, sem alteração do significado do texto, por (A) por conseguinte. (B) porém. (C) pois. (D) portanto. (E) porque. Comentário 4 – Emprego de conjunções

Na frase há uma relação de oposição entre a aceitação da imposição e a conformidade com a situação.

A – Não há relação de consequência, a conformidade não é resultado lógico da determinação. Não serve como resposta.

B – Ele acata a determinação, mas não se conforma, é uma relação de contrariedade o que indica que a conjunção adequada é “porém”. Esta é a alternativa correta.

C – Não há relação de consequência, por isso é errada a alternativa. D – “Portanto” expressa uma relação de conclusão, o que não ocorre neste caso. Errada. E – Não há relação de causa, por isso o “porque” não pode ser empregado. Não vale

como resposta correta. Questão 5 Leia as afirmações seguintes. I. Na frase - ... e, sendo dominador, Oscar queria ser o rei da casa. (1.° parágrafo) - há

uma expressão empregada em sentido figurado,

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II . Em - E até dizia gentilmente... (2.° parágrafo) — a palavra destacada significa "falsamente".

III. Considerando o trecho —... que se tratava do derradeiro truque para assustá-la ... (5.° parágrafo) — pode-se dizer que o antônimo da palavra destacada é "último".

Está correto o que se afirma apenas em (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III Comentário 5 – Significação: conotação, sinônimo e antônimo. I – Esta alternativa exige que o candidato reconheça que a palavra “rei” está empregada

no sentido figurado (conotativo). É correta a afirmativa. II – A palavra “gentilmente” significa “com gentileza”, portanto não pode ser sinônimo

de “falsamente”. É errada. III – A palavra “derradeiro” tem sentido de último, mas a afirmativa exige o antônimo

(contrário), portanto é errada. Como é verdadeira apenas a afirmativa I, a alternativa “a” é a correta. Questão 6 Assinale a alternativa em que o emprego de vírgula está correto. (A) Lídia ouvia, gritos, algumas ofensas, ameaças e não se perturbava. (B) Lídia ouvia gritos algumas, ofensas ameaças, e não se perturbava. (C) Lídia ouvia, gritos algumas ofensas, ameaças e não se perturbava. (D) Lídia, ouvia gritos, algumas ofensas, ameaças e não se perturbava. (E) Lídia ouvia gritos, algumas ofensas, ameaças e não se perturbava. Comentário 6 – Pontuação A – Não podemos usar vírgula entre o predicado verbal (“ouvia”) e o complemento

(objeto direto – “gritos”). As vírgulas após “gritos” e “ofensas” são corretas, pois isolam elementos de mesma função sintática (objeto direto). Não serve como resposta adequada.

B – Falta uma vírgula entre “gritos” e “algumas ofensas”, mas não devem ser usadas as vírgulas após “algumas” e “ameaças”. É errada.

C – Já comentamos que não pode haver vírgula entre “ouvia” e “gritos”, bem como falta a vírgula após “gritos”. É errada a alternativa.

D – A vírgula após “Lídia” é um erro gravíssimo, pois isola o sujeito do predicado. Errada a alternativa.

E – Todos os empregos da vírgula, nesta alternativa, estão corretos. Esta é a alternativa solicitada pela ordem da questão.

Questão 7 Leia as afirmações: I. Lídia cansou-se, na escada, em razão dos degrais difíceis de subir. II. Oscar nunca se conformou com aquela humilhação.

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III. Desde o tempo de escola, brincamos com animais e não se preocupamos com baratas.

Considerando, respectivamente, o que está destacado: flexão de substantivos e adjetivos, colocação do pronome e emprego do pronome, verifica-se que está correto apenas o que consta em

(A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III Comentário 7 – Flexão dos nomes e emprego dos pronomes.

Esta é uma questão que apresenta mais de um conteúdo teórico, coisa não muito frequente nesta banca. Vamos examinar as afirmativas:

I – O plural de “degrau” é “degraus” e não “degrais”. É incorreta a afirmativa. II – O pronome oblíquo está bem colocado, pois o advérbio “nunca” exige a próclise. É

correta esta afirmativa. III – O sujeito desta frase é “nós”, portanto o pronome oblíquo deve ser “nos” e não

“se”: Desde o tempo de escola, brincamos com animais e não nos preocupamos com baratas”. Incorreta a afirmativa.

Somente a II é correta, por isso a alternativa a ser escolhida é a “b”.

Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, os espaços das frases dadas.

Questão 8 Oscar convenceu-se ________ não havia ratos na casa e passou _______varrer todos os

cômodos. (A) de que ... a (B) que ... à (C) em que ... a (D) de que ... à (E) em que ... à Comentário 8 – Regência verbal e uso da crase.

Nova questão sobre regência verbal e crase. A regência deixaremos para o módulo apropriado, mas a crase vamos aprofundar um pouco, examinando as regras básicas.

A – O verbo “convencer” exige preposição “de”, portanto é correto o uso: “Oscar convenceu-se de que não havia ratos....”. “Varrer” é uma forma verbal, portanto não pode ser antecedido por crase. Esta é a alternativa correta.

B – Nesta alternativa há duplo erro, pois falta a preposição e apresenta crase. É errada. C – Não é possível o uso de “em que”, neste caso, pois a regência do verbo exige a

preposição “de” e não “em”. O “a” sem crase está correto, mas a alternativa continua errada.

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D – A primeira lacuna está correta “de que”, mas o uso da crase diante da forma verbal é errado. Não serve como resposta correta.

E – Já comentamos acima, esta alternativa é plenamente errada. Questão 9 Se Oscar não ______ o serviço amanhã, Lídia poderá ficar _______ preocupada. (A) fizer... meia (B) faz... meia (C) fazer... meio (D) fizer... meio (E) fazer... meia Comentário 9 Morfologia – conjugação verbal.

Mais uma questão sobre conjugação de verbos, bem como o emprego do modo subjuntivo. Como já vimos, a frase exige subjuntivo quando indica dúvida, como é o caso desta questão. Somente as alternativas “a” e “d” apresentam forma verbal no subjuntivo.

A – A forma “fizer” é correta: “Se Oscar não fizer o serviço....”, mas a palavra “meio” como advérbio é invariável, portanto “meia” é errado. É errada a alternativa.

B – A forma “faz” é presente do indicativo, portanto é incorreta, bem como “meia”. Neste caso a alternativa é totalmente errada.

C – “Fazer” é infinitivo e não serve na frase. O advérbio “meio” está correto, mas a alternativa continua errada.

D – Agora sim temos as duas possibilidades como corretas: “fizer” e “meio”. Esta é a alternativa correta.

E – Como já constatamos anteriormente, estas duas opções são erradas. Questão 10 Considerando a concordância das palavras, assinale a alternativa correta. (A) Os namorados foram os mais alegre da festa. (B) Havia moradores, na praça, que reclamava do prefeito. (C) Precisa ser denunciada a falta de higiene deste local. (D) Baratas e ratos, às vezes, percorre o jardim e a calçada. (E) Oscar e Lídia, apesar de tudo, sempre estava conversando. Comentário – Sintaxe de concordância verbal e nominal. A – O termo “alegre” concorda com “namorados” que é plural, por isso a frase correta

é: “....foram os mais alegres da festa.” É errada a alternativa. B – Quem reclamava eram os “moradores”, portanto o verbo reclamar deve concordar

com “moradores”. “Havia moradores, na praça, que reclamavam do prefeito”. É errada a alternativa.

C – Esta é a alternativa correta. D – O sujeito do verbo “percorrer” é composto (baratas e ratos), portanto a forma verbal

deve estar no plural: “Baratas e ratos, às vezes, percorrem....”. Errada a alternativa.

E – Oscar e Lídia são sujeito (composto) da forma verbal “estar conversando”, portanto o correto é “Oscar e Lídia, apesar de tudo, sempre estavam conversando. Não é correta esta alternativa.

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Gabarito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E C D B A E B A D C

Prova sem comentário

UNESP – Assistente administrativo I – 2012 – (Nível médio) Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.

Lídia era conhecida, na cidade, como a mulher sem medos. Oscar começou a namorá-la levado pela curiosidade e não pela paixão. Acabava de fazer 42 anos e, sendo dominador, Oscar queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser obedecidas pela namorada. Mas como impor sua vontade? Como muitos, ele recorria a ameaças: quero o café servido às nove horas senão ... E aí vinham as advertências: senão eu grito com você ... senão eu bato em você ...

Acontece que Lídia não tomava conhecimento disso: ria e não temia nenhum tipo de ameaça. E até dizia gentilmente: "Bem que eu queria ficar assustada com suas ameaças, mas, você vê, não consigo".

Aquilo, além de humilhá-lo, deixava-o completamente perturbado. Colocar medo em Lídia transformou-se, para ele, em questão de honra. Tinha de vê-la pálida, trêmula, gritando por socorro. Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la, só barata ou rato. Resolveu optar pela barata. Foi até um depósito abandonado e lá conseguiu quatro exemplares que guardou num vidro de boca larga. Voltou para casa e ficou esperando que Lídia chegasse, quando, então, soltaria as baratas. Já imaginava a cena: ela, em seguida, subiria numa cadeira gritando de medo das baratas. E ele se sentiria vencedor.

Foi nesse momento que, surpreendentemente, um rato apareceu na sala. E, quando Lídia finalmente retornou, encontrou Oscar de pé sobre a cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando de medo. Ela, às gargalhadas, não demonstrou o menor temor. Foi buscar uma vassoura, caçou e liquidou o rato sem maiores problemas. Ajudou Oscar a descer da cadeira e aí viu que ele segurava o vidro com as baratas. O que ele pretendia fazer com os pobres insetos?

Aquela altura, Oscar já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque constatava que ela não tinha medo nem de barata, nem de rato. O jeito era aceitar a situação, entretanto, não se conformava. E admitir que namorar uma mulher sem medo era uma coisa, no mínimo, amedrontadora.

Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 17.01.11. Adaptado

Questão 1

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De acordo com o texto, Oscar, (A) com uma vassoura, livrou-se facilmente do rato. (B) carregando quatro baratas, acabou com a tranquilidade de Lídia. (C) por estar apaixonado por Lídia, começou a namorá-la. (D) quando fazia ameaças era temido pela namorada. (E) ao aparecer um rato, demonstrou sentir muito medo. Questão 2 Leia as afirmações: I. Tanto Oscar como Lídia costumavam sentir medo de baratas. II. Os medos que Lídia demonstrava sentir deixavam Oscar perturbado. III. Oscar já tinha 42 anos: o seu próximo aniversário, portanto, seria o quadragésimo

terceiro. Está correto o que se afirma apenas em (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III Questão 3 Em -... em seguida, subiria numa cadeira, gritando de medo das baratas... - a preposição

destacada estabelece, entre as palavras da frase, uma relação (A) de tempo. (B) finalidade. (C) instrumento. (D) causa. (E) lugar. Questão 4 Em — O jeito era aceitar a situação, entretanto, não se conformava. — a palavra

destacada pode ser substituída, sem alteração do significado do texto, por (A) por conseguinte. (B) porém. (C) pois. (D) portanto. (E) porque. Questão 5 Leia as afirmações seguintes. I. Na frase - ... e, sendo dominador, Oscar queria ser o rei da casa. (1.° parágrafo) - há

uma expressão empregada em sentido figurado, II . Em - E até dizia gentilmente... (2.° parágrafo) — a palavra destacada significa

"falsamente". III. Considerando o trecho —... que se tratava do derradeiro truque para assustá-la ...

(5.° parágrafo) — pode-se dizer que o antônimo da palavra destacada é "último".

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Está correto o que se afirma apenas em (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III Questão 6 Assinale a alternativa em que o emprego de vírgula está correto. (A) Lídia ouvia, gritos, algumas ofensas, ameaças e não se perturbava. (B) Lídia ouvia gritos algumas, ofensas ameaças, e não se perturbava. (C) Lídia ouvia, gritos algumas ofensas, ameaças e não se perturbava. (D) Lídia, ouvia gritos, algumas ofensas, ameaças e não se perturbava. (E) Lídia ouvia gritos, algumas ofensas, ameaças e não se perturbava. Questão 7 Leia as afirmações: I. Lídia cansou-se, na escada, em razão dos degrais difíceis de subir. II. Oscar nunca se conformou com aquela humilhação. III. Desde o tempo de escola, brincamos com animais e não se preocupamos com

baratas. Considerando, respectivamente, o que está destacado: flexão de substantivos e

adjetivos, colocação do pronome e emprego do pronome, verifica-se que está correto apenas o que consta em

(A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III

Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, os espaços das frases dadas.

Questão 8 Oscar convenceu-se ________ não havia ratos na casa e passou _______varrer todos os

cômodos. (A) de que ... a (B) que ... à (C) em que ... a (D) de que ... à (E) em que ... à

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Questão 9 Se Oscar não ______ o serviço amanhã, Lídia poderá ficar _______ preocupada. (A) fizer... meia (B) faz... meia (C) fazer... meio (D) fizer... meio (E) fazer... meia Questão 10 Considerando a concordância das palavras, assinale a alternativa correta. (A) Os namorados foram os mais alegre da festa. (B) Havia moradores, na praça, que reclamava do prefeito. (C) Precisa ser denunciada a falta de higiene deste local. (D) Baratas e ratos, às vezes, percorre o jardim e a calçada. (E) Oscar e Lídia, apesar de tudo, sempre estava conversando.

Aspectos teóricos Significação

Agora vamos revisar um pouco alguns conceitos da área de semântica que são frequentes nas provas: sinônimos, antônimos, homônimos, parônimos, hiperônimos e hipônimos. São termos que parecem estranhos, mas utilizados com certa frequência, apenas sem a denominação técnica. A banca utiliza o linguajar coloquial para solicitar os conteúdos. No módulo anterior já comentamos a “denotação” e a “conotação”, bem como a distinção entre “significado” e “significação”. Agora vamos revisar os conceitos que utilizam o vocábulo.

a. Sinônimos – O sinônimo indica semelhança de significados, o que significa que os termos não são idênticos, ou seja, eles têm uso específico de acordo com o contexto, assim devemos ter consciência de que não há sinônimos perfeitos. Observe o emprego dos termos “litoral” e “praia” no parágrafo cinco. Embora sejam sinônimos, o primeiro emprego refere-se às atividades portuárias e o segundo ao uso da população. Além do sentido básico, os termos agregam traços significativos distintos. Litoral pode estar relacionado ao porto, atividade comercial, porém praia tem mais sentido de lazer. Se trocarmos os dois temos, teremos um estranhamento de sentido. Ou seja, estas palavras são sinônimas, conforme o dicionário, mas no contexto não funcionam como tal.

b. Antônimos – Agora é o contrário, as palavras indicam sentidos opostos e, da mesma maneira, nem sempre podem ser intercambiados.

c. Homônimos (perfeitos, homógrafos ou homófonos) – São pares de palavras com sentido diferente, mas que apresentam semelhanças na grafia ou na pronúncia. A palavra “porto”, empregada no texto como substantivo, pode também ser empregada em outro contexto como forma verbal: “... eu porto um casaco novo.” Neste caso a grafia é a mesma, mas a pronúncia distingue (fechado/aberto), este é um par de homógrafos (mesma grafia), mas não homófonos (pronúncia diferente).

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d. Parônimos – Estes são preferidos pelas bancas de concursos, pois oferecem uma certa dificuldade. São pares de palavras com semelhança de grafia, mas com significado muito distinto. Entre os termos “ratificar” e “retificar” apenas a distinção de uma letra (a/e) muda o sentido, o primeiro caso significa “reafirmar”, “manter” enquanto o segundo “mudar”, “corrigir”.

e. Hiperônimos e hipônimos – Os hiperônimos surgem em questões de compreensão de texto, pois são termos aparentemente sinônimos, mas têm sentidos distintos. Um é mais amplo do que o outro, ou seja, um está contido no outro, portanto tem extensão semântica maior. Observe a palavra “transportes” no parágrafo quarto. Um pouco acima é empregada a palavra “bonde” que está incluída no significado de “transportes” assim como “barcos” e “navios”, porém cada um tem seu emprego próprio. O contrário ocorre com o “hipônimo” que é o termo contido no significado do mais amplo. Preste bem atenção no texto: Eu posso substituir “...onde inicialmente atracavam os barcos e navios.....” os termos sublinhados pela palavra “transportes” (hiperônimo), mas não posso utilizar “navios” no lugar de transportes na frase: “...com o alargamento das ruas para melhorar a passagem dos transportes”. Ficou claro que hiperônimos e hipônimos são questão de conteúdo e continente, nem sempre posso empregar um pelo outro. Para concluirmos este assunto, vamos construir um quadro que possa mostrar os

conceitos:

Sentido Som Escrita Exemplo 1 - Sinônimo Semelhante Diferente Diferente Belo, bonito, lindo 2 - Antônimo Contrário Diferente Diferente Alto / baixo 3 - Homônimos Homógrafos Diferente Diferente Igual Almoço (subst) / Almoço (ver.) Homófonos Diferente Igual Diferente Paço / passo Perfeitos Diferente Igual Igual Cravo (verbo) / cravo (tempero) Parônimos Diferente Semelhante Semelhante Ratificar / retificar

Referenciação

A referenciação é um dos recursos para a coesão textual, pois estabelece relações entre os elementos do texto, através da substituição. Outro modo de manter a coesão é estabelecer relações entre os termos, como ocorre com as preposições e as conjunções. Como temos observado, cada prova tem, pelo menos uma questão sobre eles elementos coesivos: referenciação (substituição), preposições (relação entre palavras) ou conjunções (relação entre frases).

A fim de não repetir termos, o autor pode substituir um termo por um pronome ou por um sinônimo. A referenciação é, pois, um caso de substituição. O mais simples é buscar o termo que julgamos adequado e reescrever a frase utilizando-o, caso ela mantenha o mesmo sentido, o termo é a resposta correta. Vejamos o que ocorre nesta questão. A frase é: “Os importadores recebiam produtos vindos da Europa e vendiam para comerciantes locais, que os revendiam com lucros significativos para outros municípios do estado, como São Paulo, ou mesmo em Santos”. Como podemos observar, o pronome “o” tem como referente a palavra “produtos”. Façamos a substituição: “Os importadores recebiam produtos vindos da Europa e vendiam para comerciantes locais, que revendiam (os produtos) com lucros significativos para outros municípios do estado, como São Paulo, ou mesmo em Santos. Para evitar a repetição, o autor utiliza uma substituição, “referenciação”.

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Uso de termos

Onde – aonde – de onde

Alguns termos oferecem dificuldade, devido ao emprego indistinto na linguagem

coloquial. Os pares “onde/aonde – onde/de onde” merecem atenção. Ambos são designativos de lugar, porém “onde” é empregado para formas verbais com sentido estático, enquanto “aonde” é utilizado com formas verbais de movimento (observe o “a” que antecede a palavra –aonde – ele representa a preposição “para” que indicar “em direção a”. Por outro lado, “de onde” emprega-se com verbos de movimento, mas o sentido é de “origem”, “local de”.

Cujo

O pronome relativo “cujo” oferece alguma dificuldade, pois, além de funcionar como relativo, ele desempenha a função de possessivo. O importante é reforçar o seu uso correto. Como ele é um pronome relativo, ele tem um “antecedente” e um “consequente” (um possuidor e um elemento possuído). O pronome “cujo” tem o sentido de: “do qual”.

Ex: O candidato, cujo esforço é grande, deve ser aprovado. / O candidato do qual o esforço é grande deve ser aprovado.

Candidato – antecedente (possuidor) Esforço – consequente (coisa possuída) As dificuldades aparecem nos seguintes casos:

a) Após o pronome “cujo” não se usa artigo. b) Pode vir antecedido pela preposição regida pelo segundo verbo. c) Não pode ser substituído pelo pronome relativo “que”. O “que” não acrescenta a

ideia de posse. O pronome “cujo” concorda com o consequente mais próximo

Meio

Há certos casos simples que podem levar o candidato a erro, um deles é o uso da palavra “meio”. Quando for adjetivo, ela flexiona normalmente, porém quando advérbio é invariável. O modo de acertar é reconhecer o termo como pertencente a uma ou a outra classe gramatical.

A palavra “meio” será adjetivo quando acompanhar um substantivo, como na frase: “Lídia comeu meia maçã antes de enxotar o rato”. (metade da maçã).

Quando esta palavra acompanhar um adjetivo ou outro advérbio ela é advérbio e permanece invariável. “Lídia ficou meio braba com Oscar”.

Uso da vírgula

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Vamos aproveitar esta questão sobre pontuação para aprofundarmos um pouco o conhecimento do uso da vírgula. Este é um assunto fácil, mas costuma enredar alguns candidatos.

O uso da vírgula está relacionado com a estrutura da frase, pois quando a oração está na ordem direta, são poucos os casos de seu emprego, porém quando alteramos a sequência normal sujeito, predicado e complementos (S-P-C), surge a necessidade de utilizarmos a vírgula para marcar os deslocamentos. Veja a primeira frase do texto:

Lídia era conhecida, na cidade, como a mulher sem medos. O advérbio “na cidade” está deslocado, por isso foi isolado por vírgulas. Caso o coloquemos na sua posição correta, final da frase, não teremos mais necessidade de vírgulas: Lídia era conhecida como a mulher sem medos na cidade.

Vejamos alguns casos de uso da vírgula

a) vocativo – Oscar, deixe de ser medroso. Neste caso o termo “Oscar” está invocando o sujeito para ser advertido.

b) aposto – Oscar, o medroso, subiu na cadeira a gritar de medo. Observe que o qualificativo “o medroso” tem como referente Oscar. Às vezes, alguns confundem o vocativo com o aposto. O primeiro tem função de chamamento, enquanto o segundo apresenta um qualificativo ao nome que o antecede.

c) adjuntos adverbiais quando deslocados para o início da frase, ou intercalados. A expressão “Àquela altura” no início do último parágrafo deveria estar no final da frase, pois corresponde a um advérbio de tempo. Ao ser deslocado para o início, necessita ficar isolado por vírgula. Observe a frase: “Foi nesse momento que, surpreendentemente, um rato apareceu na sala”. O termo sublinhado é um advérbio e deveria estar no final da frase, mas como foi deslocado para o meio, necessita estar isolado por vírgulas duplas.

d) termos de mesma função sintática colocados em sequência – Vejamos a frase: “Tinha de vê-la pálida, trêmula, gritando por socorro”. A sequência dos dois adjetivos (adjuntos adnominais) e o verbo (gerúndio) formam uma sequência que descreve o estado que ele imagina para Lídia.

e) palavras ou expressões explicativas ou conclusivas – “... namorar uma mulher sem demo era uma coisa, no mínimo, amedrontadora”. “O jeito era aceitar a situação, entretanto, não se conformava. As expressões sublinhadas ficam entre vírgula pois são explicativas ou conclusivas.

f) Devemos ter cuidado e nunca usar vírgula nos seguintes casos: � entre o sujeito e o predicado – � entre o verbo e seus complementos – � entre o nome e o seu complemento – � entre a oração principal e a oração subordinada substantiva

Há outros casos para estudarmos sobre o uso da vírgula, mas aprofundaremos o assunto quando surgirem nas questões. Nosso objetivo não é produzir um curso teórico, mas prático.

Uso da crase

As regras sobre crase são simples e dificilmente alguém erra. O que ocorre é que as bancas buscam algumas “armadilhas”, como por exemplo, as expressões que formam

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locuções adverbiais (à vista / a prazo), no caso a palavra “prazo” é masculina, por isso não recebe a crase.

a) regra geral – Sempre que o termo anterior exigir a preposição “a” e o termo seguinte for feminino. Lídia foi à cozinha buscar uma vassoura. O verbo “ir” exige preposição “a” e o termo que segue é feminino, por isso o uso da crase.

b) Locuções formadas por palavras femininas, como vimos acima em “à vista”. Na frase: “Ela, às gargalhadas, não demonstrou ....” Outras locuções: “à noite”, “à mercê”, “à medida”.

c) Número de hora – observe o uso no texto: “...quero o café servido às nove horas senão....”

d) Facultativo o uso da crase com pronomes possessivos e nomes próprios femininos , como em: “Lídia foi à cozinha” (obrigatório o uso) ou “Lídia foi a/à sua cozinha”. (facultativo). A cena de medo do Oscar trouxe o riso à/a Lídia.

e) Não use crase: � diante de nomes masculinos; � diante de formas verbais;

Há outros casos de emprego da crase, mas serão abordados quando necessários.

Questões de revisão

Agora, como ocorreu no módulo 00, você pratica resolvendo as questões abaixo, logo após confere o gabarito e passa para o fórum a fim de resolver dúvidas, ou conversar um pouco. Mesmo que você não tenha dúvidas, vá ao fórum para “bater um papo”. Descontrair um pouco faz parte do estudo!!!!

CREA-SP / Agente operacional – 2012 (Nível médio) Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Como muitos adolescentes, Márcio tinha uma banda. E como muitos adolescentes, tinha de aceitar a dura realidade: nem todas as bandas são conhecidas, nem todas fazem sucesso. E, nessa situação, pediu licença ao pai, Senhor João, para fazer os ensaios da banda na garagem da casa. Ele concordou. Ele sempre ajudava o filho. Não tinha carro; possuía habilitação, mas não gostava de dirigir.

O que o Senhor João nem imaginava era a surpresa que a sorte lhe preparava. Um colega de trabalho ofereceu-lhe uma rifa de automóvel. Comprou um número. E foi contemplado. Foi-lhe entregue um novo e reluzente automóvel.

A primeira coisa que pensou foi em vender o veículo, todavia os seus chefes tinham uma proposta: se você dirigir, disseram, poderemos encarregá-lo das vendas de nossa empresa em várias cidades. E aí estava criado o dilema. Porque o uso do automóvel seria esporádico, alguns dias por mês. O resto do tempo ficaria parado. Na garagem da casa, naturalmente.

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cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

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Quando anunciou a novidade ao filho, Márcio ficou furioso. Perderia então o seu lugar de ensaios? Não podia concordar com a colocação do carro na garagem. A discussão azedou de manhã. A mãe e seus irmãos entraram na briga. Por fim, graças a um tio, Senhor Homero, que soube da situação, chegaram a uma fácil, rápida e apreciável solução: os rapazes continuariam ensaiando na garagem e o carro também permaneceria lá.

Um dia, quando os rapazes estavam tocando, o Senhor João entrou de carro na garagem e deixou-o ligado. Aquilo despertou em Márcio uma inspiração súbita: por que não combinar o som do motor com os instrumentos musicais? Experimentaram isso, acelerando e desacelerando a máquina, fazendo soar a buzina de vez em quando e o resultado foi surpreendente. Muita gente veio ouvi-los: foram até convidados para um "show". São considerados pioneiros em um novo movimento, o da música motorizada. O carro agora é da banda. O pai está pensando em comprar outro, só não sabe onde vai guardá-lo.

(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 01.03.10. Adaptado)

Questão 1 De acordo com o texto, Márcio, ao ouvir do pai que iria guardar o novo carro na

garagem, (A) pediu-lhe o carro para servir de condução para a banda. (B) aceitou de um colega a oferta de uma rifa de automóvel. (C) protestou, pois isso iria atrapalhar os ensaios da banda. (D) mandou chamar o tio Homero para conversar com o pai. (E) reclamou com a mãe, que também entrou na briga. Questão 2 Conforme o texto, a ideia de juntar o som dos instrumentos musicais com o barulho do

motor do carro, nas apresentações da banda, surgiu (A) após longa pesquisa sobre inovações para aprimorar o desempenho musical. (B) por sugestão da mãe e dos irmãos de Márcio. (C) a partir de uma sugestão do tio Homero. (D) de repente, quando Márcio ouviu o carro funcionando. (E) durante a discussão de Márcio com o pai sobre a permanência do carro na

garagem. Questão 3 Leia as afirmações seguintes: I. Ao iniciar os ensaios na garagem, Márcio já fazia muito sucesso com a sua banda. II. O som dos instrumentos musicais e o ruído do carro foram reunidos por Márcio em

apresentações da banda. III. O Senhor João passou a usar o novo carro para vender instrumentos musicais. Está correto, segundo o texto, o que se afirma apenas em (A) I. (B) II. (C) III.

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(D) I e II. (E) II e III. Questão 4 Passando a frase - Ele sempre ajudava o filho.-(l° parágrafo) para a voz passiva,

conservando-se o mesmo tempo verbal, obtém-se: (A) O filho sempre será ajudado por ele. (B) O filho sempre é ajudado por ele. (C) O filho sempre foi ajudado por ele. (D) O filho sempre seria ajudado por ele. (E) O filho sempre era ajudado por ele. Questão 5 Assinale a alternativa em que a parte destacada do trecho — chegaram a uma fácil,

rápida e apreciável solução... (4.° parágrafo) está escrita corretamente no plural. (A) faces, rápidas e apreciáveis soluções. (B) fáceis, rápidas e apreciáveis soluçãos. (C) faces, rápidas e apreciáveis soluçãos. (D) fáceis, rápidas e apreciáveis soluções. (E) fáceis, rápida e apreciávis soluções. Questão 6 Em - Ele concordou. - (1 ° parágrafo) alterando-se o sujeito para Eles e colocando-se o

verbo no tempo futuro, obtém-se: (A) Eles concordam. (B) Eles concordaram. (C) Eles concordarão. (D) Eles concordavam. (E) Eles concordem. Questão 7 No trecho — todavia os seus chefes tinham uma proposta... (3o parágrafo) -

substituindo a expressão uma proposta por um pronome, de acordo com a norma culta da língua, obtém-se:

(A) tinham-nas... (B) tinham ela... (C) tinham-as... (D) tinham-a... (E) tinham-na... Questão 8 Assinale a alternativa em que as palavras estão escritas corretamente. (A) Os músicos não quiseram dar explicações. (B) Márcio durmiu mal e acordou cansado. (C) A banda comportou-se proficionalmente e voutou a agradar.

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(D) Não sejam pessimistas, vocês vão conceguir a vitória. (E) O Sr. João estava sosinho e acompanhou o rítimo da banda. Questão 9 Considerando a acentuação gráfica das palavras, assinale a alternativa correta. (A) Márcio e seus amigos saíram cêdo para pescar lambaris. (B) A imágem da banda ficou bem destacada neste cartáz. (C) Foram inúteis as inúmeras reclamações dos vizinhos. (D) Ontem, o Sr. João, apesar de continuar de fólga, estava muito nervoso. (E) O chôro de crianças e o barulho de um tratôr atrapalharam a apresentação musical. Questão 10 Estão corretos, de acordo com a norma culta da língua, a colocação e o emprego do

pronome pessoal apenas em: (A) Seu Homero nunca perturbava-se com brigas. (B) Eles não querem viajar sem eu e os músicos da banda. (C) Eu, amanhã, se encontrarei com você na porta da garagem. (D) Já estou com o disco e o entregarei a você amanhã. (E) Márcio viu o pai e disse que chamou-o aos gritos. Questão 11 Assinale a alternativa em que o emprego das vírgulas está correto. (A) Márcio, e seus colegas após o jantar, entusiasmados tocaram, os instrumentos. (B) Márcio e seus colegas, após o jantar, entusiasmados, tocaram, os instrumentos. (C) Márcio e seus colegas, após o jantar, entusiasmados, tocaram os instrumentos. (D) Márcio, e seus colegas após o jantar, entusiasmados tocaram seus instrumentos. (E) Márcio e seus colegas após o jantar, entusiasmados, tocaram, seus, instrumentos. Questão 12 Considere as seguintes frases: I. Vou relatar à Vossa Senhoria o que aconteceu, II. Vou falar àquelas pessoas sobre a banda. III. Os vizinhos já voltaram à reclamar do barulho. Está correto o emprego do acento indicador de crase apenas em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

Nas questões de números 13 e 14, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, os espaços das frases dadas.

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Questão 13 Quando eu _____ aqui com mais tempo, haverá uma longa conversa entre ___ e João. (A) vier... mim (B) vir... eu (C) vier... eu (D) vim... mim (E) vir... mim Questão 14 Estaremos aqui amanhã cedo e _____ encontraremos na praça para ir conhecer os

instrumentos musicais ______ lhe falei. (A) nos ... de que (B) se... que (C) se ... a que (D) se ... de que (E) nos ... a que Questão 15 Considerando a concordância das palavras, assinale a alternativa correta. (A) Márcio e seus amigos teimava em ensaiar de noite. (B) Muitas música bonita eram tocada por eles. (C) As músicas novas fazia muito sucesso. (D) As teimosias de Márcio preocupava seu pai. (E) Os rapazes, naquela noite animada, apresentaram-se muito bem.

Gabarito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 C D B E D C E A C D C B A A E

Conclusão

Chegamos ao final do módulo 01, temos outros três pela frente e muito espaço para produzirmos material. Não deixem dúvidas tomarem o estudo de vocês, entrem no fórum e solicitem explicações. Cada módulo é um roteiro de trabalho que, bem utilizado, pode proporcionar muitos estudos interessantes, mas para isto você precisa interagir, pois, sem suas solicitações, fico sem reconhecer as necessidades de cada um e, assim, poder ajudar mais.

Grande parte do sucesso de nosso trabalho depende da participação de vocês. Façam seus comentários, sugestões e críticas, pois tudo é motivo para aperfeiçoarmos os nossos textos.

Aguardo vocês na próxima semana.

Um abraço,

Odiombar – [email protected]

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Índice Remissivo Aspectos teóricos

Referenciação ............................................................................................................. 23 Sinônimos, antônimos, homônimos, parônimos e hiperônimos ................................. 22 Uso da crase ................................................................................................................ 26 Uso da vírgula ............................................................................................................. 25 Uso de termos ............................................................................................................. 24

Conteúdo dos comentários Antônimo .................................................................................................................... 16 Colocação pronominal .................................................................................................. 7 Compreensão de texto ................................................................................................ 14 Concordância verbal ..................................................................................................... 6 Concordância verbal e nominal .................................................................................. 19 Conjugação verbal .................................................................................................. 8, 18 Conotação ................................................................................................................... 16 Crase ........................................................................................................................... 18 Emprego da palavra "meio" ........................................................................................ 18 Emprego das conjunções ........................................................................................ 8, 15 Emprego das preposições ....................................................................................... 5, 15 Emprego de "Cujo" ....................................................................................................... 6 Emprego de "onde/de onde/aonde" .............................................................................. 6 Emprego dos pronomes oblíquos ............................................................................... 17 Flexão dos nomes ....................................................................................................... 17 Interpretação de texto ............................................................................................. 3, 14 Pontuação ................................................................................................................... 16 Referenciação ............................................................................................................... 5 Regência verbal .......................................................................................................... 18 Regência verbal e nominal ........................................................................................... 9 Sinônimo ................................................................................................................. 4, 16

Textos Casas importadoras ....................................................................................................... 2 Como muitos adolescentes ......................................................................................... 26 Lídia era conhecida ..................................................................................................... 13