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1 1.1 Importância e história do controle e da melhoria da qualidade. 1.2 Causas aleatórias e atribuíveis da variação da qualidade. 1.3 Gerenciamento para manter e melhorar a qualidade. 1.4 Métodos estatísticos para o controle e a melhoria da qualidade. UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE (CEQ) Professor: Márcio José Coutinho de Paiva

1 1.1 Importância e história do controle e da melhoria da qualidade. 1.2 Causas aleatórias e atribuíveis da variação da qualidade. 1.3 Gerenciamento para

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1.1 Importância e história do controle e da melhoria da qualidade.1.2 Causas aleatórias e atribuíveis da variação da qualidade.1.3 Gerenciamento para manter e melhorar a qualidade.1.4 Métodos estatísticos para o controle e a melhoria da qualidade.

UNIDADE 1

INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE (CEQ)

Professor: Márcio José Coutinho de Paiva

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UNIDADE 1Bibliografia:

MONTGOMERY, Douglas. C. - Introdução ao controle estatístico da qualidade.

BUENO, Fabricio – Estatística para processos produtivos

MACHADO, J. F. – Método estatístico: gestão da qualidade para melhoria contínua.

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1.1 IMPORTÂNCIA E HISTÓRIA DO CONTROLE E MELHORIA DA QUALIDADE

Pontos Principais:

1 Evolução da garantia da qualidade.

2 Importância do controle estatístico da qualidade para as organizações.

3 O elo entre a qualidade e a produtividade.

UNIDADE 1

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UNIDADE 1

1.2 CAUSAS ALEATÓRIAS E ATRIBUÍVEIS (ESPECIAIS) DA VARIAÇÃO DA QUALIDADE

Pontos principais:

1 Um processo sempre apresenta variabilidade.

2 Produtos defeituosos são resultados da presença da variabilidade.

3 A redução da variabilidade dos processos possibilita a diminuição do número de produtos defeituosos fabricados.

4 Causa aleatória e assinalável (especial).

5 Para prever os resultados de um processo, é necessário que ele esteja sob controle estatístico.

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UNIDADE 1

1.3 GERENCIAMENTO PARA MANTER E MELHORAR A QUALIDADE

Pontos principais:

1 Itens de controle (efeito) e itens de verificação (causa).

2 Gerenciamento para controlar (manter) resultados.

3 Gerenciamento para melhorar resultados.

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UNIDADE 1

1.4 MÉTODOS ESTATÍSTICOS PARA O CONTROLE E MELHORIA DA QUALIDADE

Pontos principais:

1 Ferramentas estatísticas para controlar e melhorar os resultados dos processos.

2 Ferramentas estatísticas que serão estudadas nesta disciplina.

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Conceito da qualidade

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Conceito da qualidade

Dimensões da qualidade - GARVIN 1987• Desempenho (o produto realizará a tarefa pretendida?)

• Confiabilidade (qual a freqüência de falhas do produto?)

• Durabilidade (quanto tempo o produto durará?)

• Assistência técnica (qual a facilidade para se consertar o produto?)

• Estética (qual a aparência do produto?)

• Características (o que o produto faz?)

• Qualidade percebida (qual a reputação da companhia ou do produto?)

• Conformidade com as especificações (o produto é feito como o projetista pretendia?)

David Garvin publica o livroManaging Quality: the strategic and competitive edge

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• Qualidade é a satisfação do cliente com o produto.

• Qualidade é o atendimento às expectativas do cliente.

• Qualidade é o atendimento à especificação do cliente.

• Qualidade é adequar o produto para o uso.

• Qualidade é inversamente proporcional à variabilidade.

Conceito da qualidade

"Um produto não precisa necessariamente ter a melhor qualidade possível: o único requisito é que o produto satisfaça as exigências do cliente para o seu uso." (Shigeru Mizuno)

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• A qualidade é definida pela percepção que o cliente tem

do produto ou serviço.

• A qualidade percebida pode variar de pessoa para pessoa ou

de empresa para empresa.

Conceito da qualidade

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Conceito da qualidade

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Conceito da qualidade

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Importância e história da qualidade

A preocupação com a qualidade vem desde os tempos do homem pré-histórico...

... Preocupação com a adequação ao uso de seus

artefatos de caça ...

O atributo da qualidade é inerente às necessidades humanas

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Importância e história da qualidade Idade Média até meados do século XVIII

(Revolução Industrial)• Período do feudalismo.

• Os profissionais liberais compunham a classe dos artesãos: pintores, sapateiros, escultores, arquitetos, armeiros, etc.

• O artesão participava de todo o ciclo do negócio: vendia, fabricava, inspecionava e entregava.

• O próprio artesão fazia a inspeção.

• Baixos volumes de vendas e produtos personalizados e caros.

• Detecção de defeitos sem uma metodologia preestabelecida.

• Foi a era da inspeção 100 % cujo auge ocorreu pouco antes da Revolução Industrial

• A qualidade era grandemente determinada pelo esforço individual do artesão

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Importância e história da qualidadeOs primeiros movimentos a partir da Revolução

Industrial• Findava-se o feudalismo e iniciava-se o mercantilismo.

• Produção artesanal para a produção com máquinas.

• Máquina a vapor e grandes teares da indústria têxtil.

• Aumento da produção, redução do custo do produto.

• Em 1875 Frederick W. Taylor inicia a abordagem científica do gerenciamento:divisão do trabalho em atividades menores e criação de padrões buscando aumento da produtividade.

• Muitas dessas atividades tiveram como objetivo a melhoria da qualidade do trabalho .

• 1900 ~ 1930 - Henry Ford – Linha de montagem- introduz conceitos para aprimorar ainda mais os métodos de

trabalho para ganhar produtividade.- Introduz a auto-inspeção e a inspeção durante o processo.

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Importância e história da qualidadeInício do século XX (1900 ...)

• Grande surto de desenvolvimento industrial (Europa e EUA)

• Aumento da demanda dos produtos industrializados

• 1920 a AT&T Bells Laboratories cria o departamento de garantia da qualidade (enfatizando a qualidade, inspeção, teste e confiabilidade)

• 1924 W. A. Shewhart introduz os conceitos de gráficos de controle

• 1928 Dodge & Rommig introduz os conceitos de inspeção por amostragem em substituição à amostragem 100 %

• 1940 a 1950 o controle estatístico da qualidade experimenta grande aplicação e uso nas forças armadas americanas (2ª Guerra Mundial), mas era pouco reconhecido pela indústria

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Importância e história da qualidadeApós 1946 ... (2ª Guerra Mundial)

• Inicia-se uma revolução silenciosa no Japão.

• 1946 Deming é convidado para ir para o Japão para a reconstrução.

• 1946 Formam-se a ASQ (EUA) e JUSE (Japão).

• 1948 Taguchi inicia o estudo e aplicação do planejamento de experimentos.

• 1950 Os métodos de controle estatístico começam a ser ensinados em todo o Japão.

• 1950 Ishikawa introduz o diagrama causa e efeito.

• 1951 Feigenbaum lança o livro “Controle da Qualidade Total,” – TQC; a JUSE institui o prêmio da qualidade “Deming”

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Importância e história da qualidadeApós 1946 ... (2ª Guerra Mundial)

• 1954 Juran vai ao Japão participar do movimento de reconstrução.

• 1959 Inicia-se um avanço nos estudos da confiabilidade a partir do plano espacial tripulado americano.

• 1960 Ishikawa lança no Japão o CCQ (Círculo do Controle da Qualidade).

• 1970s Indústria americana começa a sofrer com a competição de produtos japoneses – a indústria automobilística quase foi destruída.

• A revitalização da indústria Japonesa promove grandes mudanças no mundo industrial ocidental.

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Importância e história da qualidade1980 até os dias de hoje

• 1980s Houve um grande movimento nos EUA para o uso dos métodos estatísticos para melhoria da qualidade. Surgem nos EUA o interesse pelos círculos da qualidade que gerou o movimento do GQT (Gerenciamento da Qualidade Total) e os estudos de Taguchi com projetos de experimentos.

• 1987 Instituída a família de normas ISO 9001.

• 1988 Criado o prêmio Malcom Baldrige nos EUA para premiar as melhores empresas na área da qualidade.

• 1989 Inicio do projeto seis sigmas na Motorola.

• 1990s Crescem as atividades de certificação ISO 9000 no mundo inteiro. Surge a internet, acirra a competição internacional, globalização...

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• Físico, engenheiro e estatístico americano

• Iniciou a aplicação dos métodos estatísticos na melhoria da qualidade na década de 1920

• Criador do CEP.

• Criador do PDCA.

Walter A. Shewhart“A contribuição de longo prazo da estatística depende em não ter somente estatísticos altamente treinados para a indústria, mas criar uma geração de físicos, químicos, engenheiros e outros que pensem estatisticamente, os quais estarão desenvolvendo os processos de produção do futuro.” Walter A. Shewhart, Bell Labs, 1939

Importância e história da qualidade

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“Se eu pudesse resumir toda a minha mensagem em

poucas palavras, eu diria: reduza a variação”

W. Edwards Deming

• Estatístico americano.

• Desenvolveu o ciclo PDCA de Shewhart.

• Desenvolveu uma filosofia de gestão para a qualidade centrada no controle estatístico de processo.

• Um dos maiores responsáveis pela mudança da qualidade no Japão (pós guerra)

W. Edwards Deming

Importância e história da qualidade

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• Engenheiro americano.

• Desenvolveu uma filosofia de gestão para a qualidade centrada no envolvimento da administração, planejamento etc.

• Trilogia do Juran.

• Gráfico de Pareto.

• Outro grande responsável pela mudança da qualidade no Japão (pós guerra)

Joseph M. Juran

Importância e história da qualidade

Qualidade é adequação ao uso.

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Genie Taguchi

• Engenheiro Japonês

• Desenvolveu técnica para projetos robustos.

• Função perda.

Importância e história da qualidade

O objetivo principal dos métodos de Taguchi é o de melhorar as características de um processo ou de um produto através da identificação e ajuste dos seus fatores controláveis, que irão minimizar a variação do produto final em relação ao seu objetivo.

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Armand V. Feigenbaum

• Engenheiro americano.

• Criador da teoria do TQC – Controle da Qualidade Total

Importância e história da qualidade

Feigenbaum, conceitua a qualidade como "um conjunto de características incorporadas ao produto através de projeto e manufatura que determina o grau de satisfação do cliente".

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• Engenheiro Japonês• Ferramentas da qualidade• Círculos de controle da Qualidade - CCQ

Kaoru Ishikawa

Diagrama de Ishikawa

ou

Espinha de peixe

Importância e história da qualidade

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VARIAÇÃO DOS PROCESSOS

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Não há dois produtos exatamente iguais, já que os processos que os geram

podem apresentar inúmeras fontes de variação.

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O QUE É UM PROCESSO ?

• Um conjunto de atividades executadas com um certo objetivo ou finalidade.

• Conjunto de causas que geram um efeito (ou mais) efeitos.

PRODUTO

Medição Materiais Mão de obra

Máquinas Métodos Meio ambiente

Processo

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COMPONENTES DO

PROCESSO

ENTRADAS

SAÍDAS

PROCESSO

CLIENTES

FORNECEDORES

Processo

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Processo

Componente

Fornecedor

Fabricação de papel

Contratação de funcionário

fabricante de celulose mercado de trabalho

Entradas

Processo

Saída

Cliente

celulose

cozimento e calandragem

papel

empresas de todo mundo

candidatos

seleção e recrutamento

candidato aprovado

área solicitante

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Processo

Execução das atividades

&

Combinação dos recursos

ClientesProdutos e serviços

Identificando necessidades e

expectativas, mutáveis ao

longo do tempo

Pessoal

Equipamentos

Materiais

Métodos

Meio ambiente

Entradas Processos / sistemas

(hardware / software)

Resultados

Controle estatístico de processos

A voz do cliente

A voz do processo

Modelo de controle de processo com feedback

A B C D

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Prevenção

Efeitos da variabilidade na tomada de decisão

Controle do processo

• Define• Mede• Compara• Avalia• Corrige• Monitora resultados

processoentradas saídas

Agir e corrigir

Analisar e decidir

Observar ou medir

Avaliar e comparar

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A palavra controle pode ter dois significados distintos:

• sentido de vigilância

• sentido de ajuda

PROBLEMAS COM

CONTROLE

Subcontrole

Supercontrole

Gráfico de controle

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Variações do sist. medição

variações devidas ao

instrumento

variações devidas ao operador

variações devidas à

amostragem

variações de curto período

variações de longo período

variações do processo

variações totais do processo

calibração (exatidão)

linearidadeestabilidaderepetibilidade

(reprodutibilidade)

R&R

Variabilidade

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calibração (exatidão)

linearidadeestabilidaderepetitividade

variações devidas à

amostragem

variações do sist. medição

variações do processo

variações totais do processo

variações de curto período

variações de longo período

(reprodutibilidade)

variações devidas ao

instrumento

variações devidas ao operador

Causas especiais

Causas comuns

Variação é inerente a qualquer processo

Variabilidade

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Onde:TOTAL = desvio padrão das medidas realizadas (leituras)

PROC = desvio padrão devido à variação do processo

MED = desvio padrão devido à variação do sistema de medidas

Sob qualquer ponto de vista, podemos agrupar as variações em:

22MEDPROCTOTAL

Variabilidade

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37Variabilidade da medição

Va

riab

ilid

ad

e d

o p

roc

ess

o Variabilidade total

22MEDPROCTOTAL

Variabilidade

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Variabilidade

Em qualquer processo, sempre existe variabilidade

• Desgaste de uma ferramenta

• Erro de um operador; habilidade entre operadores

• Variação da matéria prima

• Falta de um procedimento

• Erros dos instrumentos de medição

• Erros de amostragem

• Quebra de equipamento

• Variações das condições atmosféricas, etc.

Exemplos:

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Variabilidade

As causas de variações são apresentadas em dois grupos:

Comuns, não-assinaláveis, aleatórias e inevitáveis.

Especiais, assinaláveis, identificáveis e podem ser eliminadas.

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CAUSAS DE VARIAÇÃO:

COMUNS E ESPECIAIS

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

causa especial

nível histórico

novo nível

Variabilidade

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Causas comuns São conhecidas como causas comuns, aleatórias, randômicas,

naturais. São as diversas causas de variação que atuam de forma

aleatória.• São variações naturais na saída do processo, criadas por

incontáveis pequenos fatores.• São variações usuais, inerentes ao processo.• Ausência de tendências, padrões.• Compra sistemática de materiais com baixa qualidade.• Inexistência de treinamento.• Falta de padronização das operações.• Variações de condições atmosféricas, etc.• Ajustando o processo aumenta sua variação.• São reduzidas apenas por grandes modificações no projeto,

instalações, equipamentos – ações da gerência.

Variabilidade

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Causas especiais

• São conhecidas por causas especiais, assinaláveis. explicáveis, controláveis, atribuíveis.

• É uma variação na saída do processo que pode ser identificada e eliminada a sua causa.

• Não são pequenas e não seguem um padrão aleatório. Devem ser identificadas e neutralizadas.

• São variações não usuais.• Pode exibir um padrão.• Ajustando o processo reduz sua variação.• Lote isolado de matéria prima com problema.• Desregulagem ocasional do equipamento de produção.• Quebra do equipamento de produção .• São eliminadas por ações locais, no processo pelo próprio operador.

Variabilidade

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ASPECTO CAUSAS ESPECIAIS CAUSAS COMUNS

Visibilidade do problema

Grande – a natureza súbita ou de tendência chama a atenção de todos.

Pequena – a natureza contínua faz com que todos se acostumem ao problema.

Ação requerida Restabelecer o nível anterior.

Mudar para nível melhor.

Dados Simples coleta rotineira e muito freqüente.

Complexos, coleta especial e pouco freqüente.

Análise Simples e feita por pessoal próximo do processo.

Complexa e feita por pessoal técnico.

Responsabilidade pela ação

Executantes (pessoal próximo ao processo).

Planejadores (pessoal da gerência).

Variabilidade

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Às vezes a diferenciação entre causas comuns e causas especiais não é bem

clara.

Variabilidade

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Os produtos de um processo apresentam variabilidade

Mas eles formam um padrão que, se for estável, é denominado distribuição.

As distribuições podem diferir em:

... Ou em qualquer combinação dos três.

locação variabilidade forma

Variabilidade: causas comuns e especiais

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Distribuição normal

Variabilidade

99,7 %

95,4 %

68,3 %

3σ 2σ 1σ 0σ 1σ 2σ 3σ

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Distribuição normal

Resultados muito raros ainda são

possíveis

Probabilidade > 0

Poucos resultados na calda inferior podem

acontecer

A maioria dos

resultados acontecem no centro

(próximo da media)

Poucos resultados na calda superior podem

acontecer

Resultados muito raros ainda são

possíveis

Probabilidade > 0

Variabilidade

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VARIAÇÃO E PREVISIBILIDADE

NÃO EXISTEM NA NATUREZA DOIS OBJETOS QUE

SEJAM ABSOLUTAMENTE IGUAIS. SEMPRE HÁ VARIAÇÃO.

CONTUDO, A VARIAÇÃO DEVIDA SOMENTE A CAUSAS COMUNS É PREVISÍVEL.

Variabilidade

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CONTROLE DE

PROCESSO

Variabilidade

tempo

Se somente causas comuns de variação estão presentes, o produto do processo

segue uma distribuição estável ao longo do tempo, sendo portanto previsível.

Se causas especiais de variação estão presentes, o produto do

processo não segue uma distribuição estável ao longo de

tempo, não sendo previsível.

??????

??

??

?

?

?

??

tempo

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“Se eu pudesse resumir toda a minha mensagem em

poucas palavras, eu diria: reduza a variação”

W. Edwards Deming

Variabilidade

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“A percepção extraordinária de Shewhart é que a variabilidade e a

qualidade são conceitos antagônicos; onde tem muito de um

tem pouco do outro”.

Robert Wayne Samohyl

Variabilidade

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Gestão de um processo

• 1º passo - Identificar os clientes.

• 2º passo - Identificação dos produtos que serão fornecidos aos clientes.

• 3º passo Identificar as características da qualidade dos produtos.

• Estas características são grandezas mensuráveis que são chamados Itens de controle.

Em outras palavras itens de controle medem a qualidade intrínseca, o custo, a entrega, segurança do produto e o moral

das pessoas que trabalham no processo

Itens de controle são características mensuráveis por meio das quais um

processo é gerenciado

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Gestão de um processo

Exemplo: Processo de fazer doce de leite caseiro

Que características

devemos controlar

para ter um bom

doce?

• Quantidade de leite

• Quantidade de açúcar

• Temperatura

• Momento de tirar o doce

• Modo de mexer o doce

• Etc.

Itens de controle

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Gestão de um processo

Os itens de verificação são as principais causas que afetam os itens de controle de um

processo e que podem ser medidas e controladas

Itens de verificação Item de controle

causas efeito

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CONTROLE DE PROCESSO

Compreende três ações:

•Estabelecer a meta (planejar)

•Manter o nível de controle (manter padrões)

•Alterar o nível de controle (fazer melhorias)

Gestão de um processo

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Gestão de um processo

O controle do processo pode ser para:

Manter um padrão de operação

(manter a meta)

Melhorar o padrão de operação

(melhorar a meta)

Caso ocorram desvios, ações são tomadas para reposicionar o processo

no nível de operação padrão

Altera o nível de controle e os procedimentos padrão de tal forma que o novo nível de controle seja atingido

tempo

me

ta

me

ta

tempo

me

ta

tempo

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Gestão de um processo

Ciclo PDCA de controle de processo

O ciclo PDCA é um método gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à

sobrevivência de uma organização

• É conhecido como ciclo de Deming por ter sido o grande divulgador deste método, mas foi Shewhart quem concebeu o método.

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Gestão de um processo

Ciclo PDCA de controle de processo

A PC D

Defina as metas

Determine os métodos para alcançar as

metas

Eduque e treine

Execute o

trabalho

Verifique os efeitos do trabalho

executado

Atue no processo em função dos resultados

ACTION PLAN

DOCONTROL

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Gestão de metas para manterPDCA SDCA

S de standart (padrão)

1

2

3

4

5

META PADRÃO

Efetivo ?

S

D

C

A

nãosim

ma

nté

m

Meta padrãoQualidade padrão, custo padrão, etc.

Procedimento operacional padrão (POP)POP para atingir metas padrão

ExecuçãoCumprir o POP

Verificação

Confirmação da efetividade do POP

Ação corretivaRemoção do sintoma. Ação na causa

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Gestão de metas para melhorar

C

D

1

2

3

4

5

Efetivo ?

P

A

nãosim

8

7

6

ProblemaIdentificação do problemaObservaçãoReconhecimento das características do problemaAnáliseDescoberta das causas principais

Plano de açãoContramedidas às causas principaisExecuçãoAtuação de acordo com “Plano de ação”

VerificaçãoConfirmação da efetividade da ação

PadronizaçãoEliminação definitiva das causas

ConclusãoRevisão das atividades e planejamento para trabalho futuro

Meta para melhoria

Melhoramento contínuo

padronização

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Gestão de um processo

sCon

trole

para

Mante

r

Controle

para

melhorar

s

s

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Gestão de metas para melhorar

Ação corretiva

Verificação

Execução

Proced. padrão

Meta padrão

Conclusão

Padronização

Verificação

Execução

Plano de ação

Análise

Observação

Identif. problema

Gráfico Controle

Diagrama Disper

são

Histograma

DiagramaCausa efeito

Gráfico Pareto

Folha Verifica

ção

Estrati

ficação

Fases

PDCA / SDCA

Ferramenta muito efetiva

Ferramenta efetiva

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Gestão da qualidade

Quem é o responsável pela qualidade?Esta é uma estória sobre quatro pessoas, chamadas Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.

QUALIDADE era um serviço importante a ser feito e, Todo Mundo estava certo de que Alguém, o faria.

Qualquer Um poderia ter feito. Alguém ficou zangado sobre isso, porque era serviço de Todo Mundo. Todo Mundo pensou que Qualquer

Um podia fazê-lo, mas Ninguém percebeu que Todo Mundo não o faria.

No fim Todo Mundo culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.