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10. CONTEDO PROGRAMTICO DO CURSO DE ESPECIALIZAO EM GESTO
MUNICIPAL
10.1 MDULO BSICO
O mdulo bsico ser o ncleo comum para todas as habilitaes assim composto por
oito disciplinas, de 30 horas, perfazendo um total de 240 horas:
Ord. Disciplina C. H.
1 Introduo a Modalidade EaD* 30
2 Estado, Governo e Mercado 30
3 O Pblico e o Privado na Gesto Pblica 30
4 Desenvolvimento e Mudanas no Estado brasileiro 30
5 Polticas Pblicas 30
6 Planejamento Estratgico Governamental 30
7 O Estado e os Problemas Contemporneos 30
8 Indicadores Socioeconmicos na Gesto Pblica 30
TOTAL DE HORAS/AULA 240
Notas: * Programa em desenvolvimento ser alinhado s necessidades dos atores pedaggicos do PNAP.
A funo do Mdulo Bsico propiciar ao estudante uma tomada de conscincia
sobre a atual poltica do governo, situando-a na passagem que vem se dando, ao longo
destes ltimos anos, de um Estado Gerencial para um Estado Necessrio. Esse
referencial lhe permitir compreender melhor, ao longo do Mdulo Especfico, as
diferentes aes e programas implementados pela atual administrao pblica.
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Ementas e Referncias do Mdulo Bsico
Disciplina 2 Estado, Governo e Mercado
Objetivo
Essa disciplina enfoca as complexas relaes entre Estado, governo e mercado nas
sociedades capitalistas contemporneas. Partindo das duas matrizes tericas que
explicam as relaes entre Estado e sociedade no sistema capitalista a liberal e a
marxista , a disciplina analisa criticamente as diversas interpretaes concorrentes e/ou
sucessivas sobre as sempre tensas e dinmicas relaes entre Estado, governo e
mercado.
Ementa
Os atores envolvidos na esfera pblica, sejam eles governantes, funcionrios, fornecedores,
clientes, beneficirios, usurios de servios pblicos ou agentes objetos da regulao estatal,
movem-se e posicionam-se no espao pblico orientados por uma ou mais concepes tericas
concorrentes sobre as relaes entre Estado, governo e mercado nas modernas sociedades
capitalistas. Por essa razo, fundamental aos gestores pblicos, em exerccio ou em formao
independentemente da esfera de governo em que atuem ou venham a atuar , conhecer os
diferentes fundamentos e lgicas que orientam a ao dos agentes envolvidos (stakeholders).
Relaes entre Estado, governo e mercado na sociedade contempornea, segundo as
principais concepes e teorias: marxistas (PRZWORSKY, 1995) e liberais
(SARTORI, 1997).
Desafios tericos e polticos colocados aos analistas e atores polticos pelas
mudanas produzidas sob o capitalismo contemporneo (BOBBIO, 1983;
GUIDDENS, 1996; ANDERSON, 1996).
Referncias Bsicas
ANDERSON, Perry. Balano do neoliberalismo. In: SADER, Emir (Org.) Ps-
neoliberalismo: as polticas sociais e o estado democrtico. So Paulo: Paz e Terra,
1996. p. 9-23.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da poltica. So
Paulo: Paz e Terra, 2007.
3
______. Qual socialismo? So Paulo: Paz e Terra, 1983. Quais as alternativas
democracia representativa?, p. 55-74.
GIDDENS, Anthony. Para alm de esquerda e direita. So Paulo: UNESP, 1996.
Introduo, p. 9-30.
HAM, Cristopher; HILL Michael. O processo de elaborao de polticas no Estado
capitalista moderno. Campinas, 1996. (traduo para o portugus de The policy
process in the modern capitalist state. Londres, 1993, sob a responsabilidade de Renato
Dagnino para uso exclusivo dos alunos do Departamento de Poltica Cientfica e
Tecnolgica da Unicamp). Captulos 2 e 3 (p. 39-91).
ODONNELL, Guillermo. Anotaes para uma teoria do Estado. In: Revista de
Cultura e Poltica, n. 4, 1981.
OSZLAK, Oscar. Estado y sociedad:nuevas reglas de juego? Reforma Y Democracia.
Revista del CLAD. N.9 (Oct. 1997), p. 7-61
PRZWORSKY, Adam. Estado e economia no capitalismo. Rio de Janeiro: Relume-
Dumar, 1995. Parte 3, O governo do capital, p. 87-115.
SARTORI, Giovanni. A teoria da democracia revisitada. So Paulo: tica, 1997.
Cap. 6, A democracia vertical, p.181-245.
Referncias Complementares
BOBBIO, Norberto; BOVERO, Michelangelo. Sociedade e Estado na filosofia
poltica moderna. So Paulo: Brasiliense, 1987.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. So Paulo: Paz e Terra, 1999.
DAHL, Robert. Um prefcio teoria democrtica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1989. Cap. 3 A democracia polirquica.
GIDDENS, Anthony. O Mundo na Era da Globalizao. Lisboa: Editorial Presena,
2000.
OFFE, Claus. Problemas estruturais do Estado capitalista. Rio de Janeiro: Tempo
brasileiro, 1984.
POULANTZAS, Nicos. O Estado, o poder, o socialismo. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
SANTOS, Wanderley G. Ordem burguesa e liberalismo poltico. So Paulo: Duas
Cidades, 1978. A prxis liberal no Brasil: propostas para reflexo e pesquisa, pp. 67-
117.
SARTORI, Giovanni. Teoria democrtica. So Paulo: Fundo de Cultura, 1965. Cap.
XV, Liberalismo e democracia, p. 366-393.
SCHUMPETER, Joseph. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Zahar
Editora, 1984.
4
WEBER, Max. Economia e Sociedade. Rio de Janeiro, LCT, 1998.
Disciplina 3 O Pblico e o Privado na Gesto Pblica
Objetivo
Essa disciplina tem por objetivo delimitar com clareza para o aluno as diferenas entre a
esfera privada, que o mbito de atuao por excelncia do administrador de empresas,
e a esfera pblica, na qual se situa a Administrao pblica e age o gestor pblico.
Ementa
Tradicionalmente, os poucos cursos de administrao pblica oferecidos no pas partem do
ncleo duro das teorias e disciplinas que compem os currculos de administrao de
empresas, a ele acrescentando alguns outros temas e matrias mais diretamente ligados
gesto dos negcios pblicos pelo Estado. Esse ponto de partida deixa de pr suficientemente
em relevo a diferena fundamental entre a esfera pblica e a privada, da qual derivam todas as
demais diferenas teleolgicas, organizacionais e funcionais existentes entre as organizaes
do Estado e as da sociedade civil, sejam elas empresas, sindicatos e associaes com ou sem
fins lucrativos. Por ser essencial ao gestor pblico ter absoluta clareza dessa diferena, de
forma a poder exercer adequadamente as suas funes e atribuies com as quais ele se
encontra investido na qualidade de servidor pblico, que esta disciplina foi inserida no
mdulo bsico deste curso. Da precisa separao entre esfera pblica e esfera privada, que
remonta ao Direto Romano, mas que s recentemente adquiriu os seus contornos mais
definidos nas sociedades contemporneas do Ocidente, que decorrem todas as demais
diferenciaes relevantes para o agente pblico: de um Direito Pblico e de um Direito
Privado; a separao entre Estado e sociedade civil; a delimitao dos poderes dos
governantes em relao ao conjunto do Estado e aos cidados.
A dicotomia pblico-privado; a primazia do pblico sobre o privado; as fronteiras
entre o pblico e o privado; as prerrogativas do Estado sobre os agentes privados; os
direitos do cidado e os deveres do estado; interesses privados e interesses coletivos;
Instituio e organizao; organizaes pblicas e organizaes privadas.
O servidor como agente da ao do Estado; os diferentes agentes pblicos e as suas
formas de investidura; as prerrogativas do estado e as garantias do servidor; regime
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estatutrio e regime contratual; vnculo estatutrio e vnculo empregatcio; cargo
pblico e emprego no setor privado; A tica profissional do servidor pblico.
Os princpios norteadores do servio pblico legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficincia; poderes e deveres do administrador pblico;
dever de agir, dever de eficincia, dever de probidade, dever de prestar contas; poder
disciplinar, poder de polcia, poder discricionrio.
As diversas organizaes do terceiro setor e suas especificidades.
Globalizao e neoliberalismo: desregulamentao, privatizaes e abertura dos
mercados de bens e de capitais; reorientao do papel do estado: da produo
regulao de bens e servios; a defesa do interesse pblico na competio
globalizada: Estado e agentes econmicos privados internacionais; novos princpios
de gesto pblica: planejamento participativo; democratizao do Estado; promoo
da cidadania. a nova orientao estratgica de governo federal: incluso social e
reduo das desigualdades; crescimento econmico com gerao de emprego e
renda; promoo da cidadania e fortalecimento da democracia.
Referncias Bsicas
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da poltica.
Trad. Marco Aurlio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Cap. 1, A grande
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CARVALHO, Iuri M. O princpio da supremacia do interesse pblico sobre o privado:
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MEIRELLES, Helly Lopes. Direito administrativo brasileiro. 14 ed. So Paulo:
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. Acesso em: 18 jun. 2009.
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Referncias Complementares
http://www.direitopublico.com.br/pdf/PrincpiodaSupremacia_ULTIMAVERSO.pdfhttp://www.direitopublico.com.br/pdf/PrincpiodaSupremacia_ULTIMAVERSO.pdfhttp://www.direitonet.com.br/artigos/x/20/23/2023/
6
ANDERSON, Perry. Balano do neoliberalismo. In: SADER, Emir & GENTILI,
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BOBBIO, Norberto et al. Dicionrio de poltica. Braslia: Ed. UnB. 1986.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da poltica.
Trad. Marco Aurlio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Cap. 3, Estado,
poder e governo, p. 53-133.
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MONTESQUIEU, Charles Louis de Secondat. Do esprito das leis. 2 ed. So Paulo:
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WEBER, Max. Economia e sociedade: Fundamentos da sociologia compreensiva. 3.
ed. Braslia: Editora UnB, 1994.
http://www.cadtm.org/IMG/pdf/031227boron.pdf
7
Disciplina 4 Desenvolvimento e Mudanas no Estado Brasileiro
Objetivo
Essa disciplina tem por objeto levar o aluno a compreender como o Estado e a sociedade
foram se modificando e desenvolvendo no Brasil, a partir da Primeira Repblica, at chegar
conformao em que se encontram atualmente.
Ementa
A adequada compreenso de longos e complexos processos de transformao social, como os
experimentados pelo Brasil desde a proclamao da Repblica at os dias de hoje, repousa
sobre um conjunto variado de saberes produzidos por diferentes disciplinas, como a histria, a
sociologia, a economia, a administrao, o direito e a cincia poltica. Para que esses vrios
conhecimentos possam ser devidamente associados e adequadamente assimilados, faz-se
necessria a adoo de uma perspectiva interdisciplinar e histrica afim de costur-los com a
linha do tempo. Assim, interdisciplinaridade e contextualizao histrica so os eixos
fundamentais que devem orientar o desenvolvimento desta disciplina.
Desenvolvimento econmico, mudana social e centralizao e descentralizao poltico-
administrativas no Brasil: Da Repblica oligrquica Repblica democrtica do Sculo XXI .
Federalismo e governo de elites na primeira Repblica (ABRCIO, 1998, Cap 1;
BRESSER-PEREIRA, 2001);
Centralizao, autoritarismo e polticas sociais no perodo Vargas (1930-1945)
(SOUZA, 1976, Cap. IV; SANTOS, 1979, Cap. 4);
Democracia e desenvolvimento sob a Segunda Repblica (1946-1964) (SOUZA,
1976, Cap. V; LESSA, 1983, SOARES, 1973); e
Autoritarismo e redemocratizao (ABRCIO, 1998, Cap. 2; BRESSER-PEREIRA,
2001; SANTOS, 1979, Cap. 5; REIS, 1978; DINIZ, 1997).
Referncias Bsicas
ABRUCIO, Fernando L. Os bares da federao: os governadores e a
redemocratizao brasileira. So Paulo: HUCITEC, 1998. Cap. 2, A passagem do
modelo unionista-autoritrio para o federalismo estadualista: a origem do novo poder
dos governadores, p.59-108.
BRESSER-PEREIRA Luiz C. Do estado patrimonial ao gerencial. In: Pinheiro,
Wilheim e Sachs (Org.). Brasil: Um Sculo de transformaes. So Paulo: Cia. das
Letras, 2001. p. 222-259.
8
DINIZ, Eli. Governabilidade, democracia e reforma do Estado: os desafios da
construo de uma nova ordem no Brasil dos anos 90. In: DINIZ, Eli; AZEVEDO,
Srgio de. (Org.). Reforma do Estado e democracia no Brasil. Braslia: UnB, 1997.
FIGUEIREDO, Argelina; LIMONGI, Fernando. Partidos polticos na Cmara dos
Deputados, 1989-1994. In: DADOS, vol. 38, n3, 1995.
LESSA, Carlos. Quinze anos de poltica econmica. 4 ed. So Paulo: Brasiliense,
1983.
MARTINS, Luciano. Estado capitalista e burocracia no Brasil ps-64. So Paulo:
Paz e Terra, 1985.
OLIVEIRA, Francisco. Crtica razo dualista e o ornitorrinco. S. Paulo: Boitempo,
2003.
SANTOS, Wanderley G. Cidadania e justia. Rio de Janeiro: Campus, 1979. Cap. I e
II.
SOARES, Glucio Ary Dillon. Sociedade e poltica no Brasil. So Paulo: Difuso
Europia do Livro, 1973.
SOUZA, Maria C. C. Estado e partidos polticos no Brasil, 1930-1964. So Paulo: Alfa-
mega, 1976. Cap. IV, Os mecanismo da centralizao p. 83-104.
Referncias Complementares
ALMEIDA, Maria H. T. Federalismo e polticas sociais. In: Rev. bras. Ci. Soc, 1995,
vol.10, n. 28, p. 88-108.
FLEURY, Maria T. Leme, FISCHER, Rosa M. Cultura e poder nas organizaes.
So Paulo: Atlas, 1997.
GOULART, Jefferson O. Oramento participativo e gesto democrtica no poder local.
In: Revista de Cultura e Poltica, 2006, vol., n. 69.
LAMOUNIER, Bolvar; SOUZA, Amaury de. Democracia e reforma institucional no
Brasil: uma cultura poltica em mudana. In: Dados, v.34, n.3, 1991, p.311-348.
LAVINAS, Lena; MAGINA, Manoel A.; COUTO E SILVA, Mnica. Federalismo e
regionalizao dos recursos pblicos. Rio de Janeiro : IPEA, 1995. [Textos para
discusso n. 369].
LIMA JUNIOR, Olavo Brasil. Os partidos polticos brasileiros: a experincia federal
e regional, 1945-1964. Rio de Janeiro: Edies Graal, 1983.
QUEIRS, Maria Isaura Pereira de. O Coronelismo numa interpretao sociolgica. In:
Histria geral da civilizao brasileira. So Paulo: DIFEL, 1975. Tomo III O Brasil
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REIS, Fbio Wanderley (Org.). Os partidos e o regime: a lgica do processo eleitoral
brasileiro. So Paulo: Smbolo, 1978.
9
VELLOSO, Joo Paulo dos Reis (Org.). Governabilidade, sistema poltico e violncia
urbana. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1994.
Disciplina 5 Polticas Pblicas
Ementas
Sociedade. Poltica. Poltica Pblica. Anlise poltica. Anlise de polticas. As
principais abordagens na anlise de polticas pblicas e o modelo sistmico. A
concepo do ciclo da poltica. Atores polticos (stakeholders). Interesses e
expectativas. Poder e recursos de poder. Bem pblico. Escolha racional. Experincias
inovadoras que criam novas esferas pblicas de negociao e de participao popular:
conselhos, redes, parcerias e novos arranjos institucionais no nvel local de governo. A
formao de agenda de polticas pblicas. Tipos de demandas. Deciso. No-deciso.
Arenas polticas. Padres de comportamento e interao dos atores. Modelos de anlise
do processo decisrio: racional, organizacional e modelo da poltica burocrtica. As
lgicas do processo decisrio: racional-compreensiva, incremental e mixed-scanning.
Relaes entre formulao e implementao. Modelos de implementao de polticas.
Avaliao. Acompanhamento. Monitoramento. Pesquisa Avaliativa. Tipos de avaliao.
Critrios de avaliao. Controle e avaliao de polticas pblicas. Polticas Pblicas:
conceitos e evoluo no Brasil. Regularidades das polticas pblicas no Brasil. Novos
papis e responsabilidades dos entes federativos nas polticas pblicas.
Referncias Bsicas
ARRETCHE, Marta T. S. Polticas sociais no Brasil: descentralizao em um Estado
federativo. In: Rev. bras. Ci. Soc., Jun. 1999, vol.14, n. 40, p.111-141.
COTTA, Tereza Cristina. Metodologia de avaliao de programas e projetos sociais:
anlise de resultados e de impacto. In: Revista do Servio Pblico, n. 2, abr-jun 1998.
COUTINHO, Luciano. Coria do Sul e Brasil: paralelos, sucessos e desastres. In:
FIORI, Jos Lus (Org.). Estados e moedas no desenvolvimento das naes.
Petrpolis, Vozes, 1999.
DEMO, Pedro. Poltica social, educao e cidadania. Campinas: Papirus, 1996.
DERLIEN, Hans Ulrich. Una comparacin internacional en la evaluacin de las
polticas pblicas. In: Revista do Servio Pblico, n. 1, jan-mar, 2001.
DRAIBE, Snia Miriam. Qualidade de Vida e Reformas Sociais: O Brasil no Cenrio
Latino-Americano. Lua Nova, n. 31, 1993, p. 5-46.
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10
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DUNN, William N. Public policy analysis: An introduction. 3. ed. Upper Saddle River,
New Jersey: Prentice-Hall, 2004.
DYE, Thomas R. Understanding public policy. 11. ed. Upper Saddle River, New
Jersey: Prentice-Hall, 2005.
ELIAS, Paulo Eduardo. Reforma ou Contra-Reforma na Proteo Social Sade. Lua
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FAGNANI, Eduardo. Poltica Social e Pactos Conservadores no Brasil: 1964-1992. In:
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Disciplina 6 Planejamento Estratgico Governamental
Ementa
Introduo ao Planejamento Estratgico. Aspectos Gerais e Histricos. O Desenvolvimento
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12
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Disciplina 7 O Estado e os Problemas Contemporneos
Objetivo
O objetivo desta disciplina , a partir da anlise do contexto brasileiro atual, colocar em
destaque problemas de natureza poltica, social e econmica cujo equacionamento no poder
13
ocorrer sem uma ativa participao do Estado; seja por intermdio de polticas pblicas
focalizadas, seja atravs da gerao de um ambiente que permita um processo de negociao
mais adequado entre os atores com eles envolvidos.
Uma questo a tratar o processo, que parece estar ocorrendo, de crescente apropriao do
pblico pelo privado. Esclarecer as caractersticas desse processo e evidenciar os
procedimentos envolvidos, a partir da considerao desse tipo de problemas, um dos
objetivos da disciplina.
Ementa
Problemas de cunho socioeconmico, como os relacionados distribuio de renda e riqueza;
gerao de trabalho e renda; incluso social; realizao de reformas; ao aumento da
transparncia e da participao popular, sero, muito provavelmente, priorizados. As
trajetrias das polticas pblicas concernentes a esses problemas, e os efeitos da incluso da
agenda neoliberal no seu processo de elaborao, sero estudadas a partir dos instrumentos
usualmente empregados para analisar a conjuntura: reformas e coalizes.
Tema com abrangncia nacional, regional ou local definido pela Coordenao do
Curso.
Referncias Bsicas
KLIKSBERG, Bernardo. Falcias e mitos do desenvolvimento social. So Paulo:
Cortez; Braslia: UNESCO, 2001. Cap. 3 Como reformar o estado para enfrentar os
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Referncias Complementares
INSTITUTO DNA BRASIL. 50 brasileiros param para pensar a vocao do pas.
So Paulo: Instituto DNA Brasil, 2005.
Disciplina 8 Indicadores Socioeconmicos na Gesto Pblica
Objetivo
O objetivo dessa disciplina a de sistematizar as noes bsicas e introduzir as
potencialidades e limites da aplicao dos Indicadores nas diversas etapas do ciclo de
formulao e avaliao de Polticas Pblicas no Brasil. Ao apresentar as diferentes fontes de
14
dados, pesquisas, relatrios sociais e stios de informao estatstica e indicadores procura-se
oferecer aos estudantes os insumos bsicos para elaborao de diagnsticos socioeconmicos
abrangentes que subsidiam a proposio de programas sociais, bem como permitir a
construo de sistemas de indicadores que viabilizem o monitoramento contnuo da ao
governamental.
Ementa
As atividades de formulao, monitoramento e avaliao de polticas pblicas vm
requerendo, em nvel crescente, o uso de informaes estatsticas e indicadores referidos
s diferentes reas de atuao governamental. Indicadores fornecem bases mais
consistentes para justificar a demanda de recursos para um determinado projeto social a
ser encaminhado a alguma instncia de governo ou agncia de fomento, para sustentar
tecnicamente a relevncia dos programas especificados nos Planos Plurianuais ou para
monitorar periodicamente os efeitos da ao governamental. Diagnsticos
socioeconmicos com escopo abrangente e com detalhamento geogrfico adequado so
insumos bsicos para orientar o planejamento governamental e para formulao de
programas pblicos mais ajustados natureza e gravidade dos problemas sociais
vivenciados. Sistemas de Monitoramento, por sua vez, contribuem para a gesto mais
eficiente dos programas sociais. Enfim, os indicadores socioeconmicos so a base
informacional de Diagnsticos para Programas Sociais e Sistemas de Monitoramento.
Alm da aplicabilidade nas atividades inerentes gesto de polticas pblicas, nos
ltimos anos, os indicadores vm sendo usados para conferir maior transparncia,
accountability e controle social do gasto pblico. Os rgos de controle, como as
controladorias e tribunais de contas, passaram a avaliar o desempenho dos programas e
dos rgos pblicos com base no apenas na legalidade dos atos, mas nos indicadores
de desempenho estabelecidos. Respondendo a essas demandas o IBGE, as agncias e
departamentos de estatsticas dos Ministrios e vrias outras instituies pblicas vm
produzindo e organizando um conjunto mais amplo de dados e indicadores sociais,
econmicos e ambientais, disponibilizando-o em diferentes suportes e formatos como
publicaes, CD-ROMs e aplicativos de consulta na Internet.
Conceitos bsicos sobre Indicadores Sociais:
Introduo histrica;
15
Indicadores Sociais: do conceito s medidas;
Indicadores e os diagnsticos socioeconmicos;
Principais Pesquisas e Fontes de Dados e de Indicadores Sociais;
Principais produtores de dados e indicadores no Brasil;
Os Censos Demogrficos;
As Pesquisas Amostrais e Institucionais do IBGE;
Registros Administrativos, Cadastros Pblicos e Dados de Programas;
Introduo s fontes de dados e indicadores econmicos;
Dados e Indicadores Econmicos;
Principais boletins de conjuntura; e
Principais pesquisas econmicas do IBGE.
Referncias Bsicas
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v. 23, n. 1, p. 27-42, jan./jun. 2006.
10.2. REA DE CONCENTRAO: GESTO PBLICA MUNICIPAL
10.2 rea de Concentrao: Gesto Pblica Municipal
Ord. Disciplina Carga horria
1 Plano Diretor e Gesto Urbana 30
2 Gesto Tributria 30
3 Gesto de Redes Pblicas e Cooperao 30
4 Gesto Democrtica e Participativa 30
5 Gesto Logstica 30
6 Elaborao e Avaliao de Projetos 30
7 Processos Administrativos 30
8 Metodologia Cientfica* 30
9. Monografia* 30
TOTAL DE HORAS DO MDULO 270
Notas: * Programas em desenvolvimento sero alinhados ao material desenvolvido no mbito do PNAP.
10.2.1 Ementas e Bibliografia de Gesto Pblica Municipal
Disciplina 1 Plano Diretor e Gesto Urbana
Ementa
Introduo ao Planejamento: para que planejar as cidades? Histrico do planejamento no
Brasil: expresso territorial da desigualdade. O quadro urbano atual. O novo marco legal e
instrumentos para planejar os municpios com participao popular: Constituio Federal, o
Estatuto da Cidade, Resolues do Conselho das Cidades. Constituio Estadual e Lei
Orgnica Municipal. Planejamento participativo: construir cidades melhores e mais justas.
Plano Diretor: A obrigatoriedade do Plano Diretor para os municpios; O que um Plano
Diretor; Contedo e Processo de elaborao do Plano Diretor Participativo; Responsabilidade
do Poder Pblico e da Sociedade Civil. Implementao do Plano Diretor: Divulgao,
18
Aplicabilidade, a reorganizao interna da prefeitura. Gesto integrada e participativa do
plano: monitoramento e Reviso do Plano Diretor.
Referncias
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. Acesso em: 26 jun. 2009.
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em: 26 jun. 2009.
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MINISTRIO DAS CIDADES. Os vereadores no processo de elaborao dos planos
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. Acesso em: 2
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OBSERVATRIO DAS METRPOLES. Abrao da Paz. Disponvel em:
. Acesso em: 26 jun. 2009.
PINHEIRO, Otilie Macedo. Estatuto da cidade, o jogo tem novas regras. Cartilha. Belo
Horizonte: CREA-MG, 2002. Disponvel em: . Acesso em: 2 fev. 2009.
PINHEIRO, Otilie Macedo (Coord.). Acesso terra urbanizada: implementao de planos
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Janeiro: Revan, Fase, 2003.
ROLNIK, Raquel et al. Estatuto da cidade: guia para implementao pelos municpios e
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Disponvel em: . Acesso em: 2
fev. 2009.
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interesse social: a questo fundiria na poltica habitacional e urbana do pas. So Paulo:
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MEIRELLES, Ely Lopes. 1993. Direito Municipal Brasileiro. So Paulo, Malheiros, 2002.
OLIVEIRA, Regis Fernandes de. Receitas No Tributrias: taxas e preos pblicos. So
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Advogado, 2004.
TRRES, Heleno Taveira (Coord.). Leis Complementares em Matria Tributria. So
Paulo: Manole, 2003.
Disciplina 3 Redes Pblicas de Cooperao Local
Ementa
Desenvolvimento regional. Conceito e organizao de redes. Estrutura, funcionamento e
propriedades das redes. A colaborao entre estados e prefeituras para buscar ao grupal com
vistas ao desenvolvimento sustentvel, preservao ecolgica, ao respeito cultural e
equidade social. A transmisso do capital social (ou doenas transmissveis) nas redes
comunitrias. A estrutura ou a arquitetura mais eficiente para uma rede de organizaes.
Consrcios intermunicipais. Casos de redes estaduais e municipais. Alianas e parcerias.
Concesses. PPPs. Consrcios.
Referncias Bsicas
BAKER, Wayne. The network organization in theory and practice. In: NOHRIA, Nitin;
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CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. (Coords.). Arranjos produtivos locais e as
novas polticas de desenvolvimento industrial e tecnolgico. Rio de Janeiro: UFRJ, 2000.
MEYER-STAMER, Jrg. Estratgias de desenvolvimento local e regional: clusters, polticas
de localizao e competitividade sistmica. Fundao Friedrich Ebert Stiftung. Policy
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TEIXEIRA, Francisco (Org). Gesto de Redes de Cooperao Interempresariais. So Paulo:
Casa da Qualidade, 2004.
Disciplina 4 Gesto Democrtica e Participativa
Ementa
Fundamentos filosficos, polticos e legais da gesto democrtica no municpio. Processos e
mecanismos da gesto democrtica e participativa: plebiscito, referendo, leis de iniciativa
popular, Conselhos Municipais. Relaes da administrao pblica com os Conselhos
Municipais. Metodologias de interveno/participao dos Conselhos Municipais, instituies
e movimentos sociais no planejamento municipal, com destaque para o oramento. Discutir o
significado da poltica de controle social, em articulao direta com as instncias de
participao popular: Conselhos Municipais com Conselhos Populares. Compreender o papel
dos instrumentos de controle ditos oficiais: Tribunal de Contas e Ministrio Pblico,
detalhando suas funes e definindo estratgias de atuao da gesto transparente das polticas
pblicas de Estado, para, consequentemente, estabelecer uma melhoria da prtica e do
exerccio do controle social.
Referncias Bsicas
ARANTES, Rogrio Bastos. Direito e Poltica: o Ministrio Pblico e a defesa dos direitos
coletivos. In: Rev. Brasileira de Cincias Sociais, v. 14, n. 39, So Paulo, fev. 1999.
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So Paulo: ANNABLUME, 2009, p. 99.
Disciplina 5 Gesto Logstica
Ementa
Introduo Logstica. Caracterizao das Atividades Primrias e Secundrias da Logstica.
Nvel de Servio Logstico. Gesto de Compras. Gesto de Estoques. Processo de Negociao
com Fornecedores.
Referncias Bsicas
ARNOLD, J. R. Tony. Administrao de materiais. So Paulo: Atlas, 2002.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento,
organizao e logstica empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.
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DIAS, Marcos Aurlio P. Administrao de Materiais. So Paulo: Atlas, 1996.
MARTINS, Petrnio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administrao de Materiais e
Recursos Patrimoniais. So Paulo: Saraiva, 2002.
NOVAES, Antnio Galvo. Logstica e Gerenciamento da Cadeia de Distribuio:
Estratgia, Operao e Avaliao. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2001.
VIANA, Joo Jos. Administrao de Materiais: um enfoque. So Paulo: Atlas, 2001.
Referncias Complementares
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VIANA, Joo Jos. Administrao de materiais. So Paulo: Atlas, 2002.
Disciplina 6 Elaborao e Avaliao de Projetos
Ementa
Compreender como e em quais contextos a elaborao e estruturao de projetos contribuem
para gesto pblica municipal e desenvolvimento local. Construir os conceitos e indicar
25
algumas ferramentas existentes para elaborao de projetos. Discutir qual a utilidade e em
qual contexto o projeto deve ser estruturado. Apontar as etapas de um projeto. Conhecer a
lgica interna e discutir as consistncias pertinentes ao projeto. O papel do gestor municipal, a
gesto, o monitoramento, a avaliao, a concluso de um projeto e os encaminhamentos a
serem realizados em seu trmino.
Referncias Bsicas
ARMANI, Domingos. Como Elaborar Projetos? Guia Prtico para Elaborao e
Gesto de Projetos Sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2000.
BROSE, Markus. Introduo moderao e ao mtodo ZOPP. Recife: GTZ, 1993.
COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliao de projetos sociais. 3. ed.
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GTZ. Planejamento de Projeto Orientado por Objetivos: mtodo ZOPP. Recife:
GTZ/ SUDENE/IICA, 1993.
HUERTAS, Franco. O mtodo PES: entrevista com Matus. So Paulo: FUNDAP,
1996.
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FUNDAP, 1996.
______. Estratgias Polticas: Chimpanz, Maquiavel e Gandhi. Traduo Giselda
Barroso Sauveur. So Paulo, FUNDAP, 1996.
MELNICK, Julio. Manual de projetos de desenvolvimento econmico (Naes
Unidas). Rio de Janeiro: Unilivros, 1981.
Disciplina 7 Processos Administrativos
Ementa
Abordagens conceituais sobre processos; organizaes e suas mltiplas configuraes; tipos
de organizao e suas respectivas orientaes para processos; critrios de interdependncia
(vises: tradicional, contempornea e inovadora); organizaes pblicas e suas configuraes.
Identificao de processos; ferramentas para identificao e mapeamento de processos;
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padres para fluxogramao; metodologia para mapeamento de processos; a importncia do
fator documentao e a necessidade de capacitao e qualificao de pessoas.
Bibliografia Bsica
MINTZBERG, H. Criando Organizaes Eficazes: estruturas em cinco configuraes. So
Paulo; Atlas, 1995.
ROBBINS, S. P. O Processo Administrativo: integrando teoria e prtica. So Paulo; Atlas,
1981;
Bibliografia Complementar
HARVARD B. R. Processo decisrio: os melhores artigos da Harvard Business Review. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2006;
MATIAS-PEREIRA, J. Manual de gesto pblica contempornea. So Paulo: Atlas, 2008;
MORGAN, G. Imagens da organizao. So Paulo: Atlas, 1996.
NADLER, D. Arquitetura organizacional: a chave para a mudana empresarial. Rio de
Janeiro: Campus, 1993.
ROBBINS, S. P. Administrao: mudanas e perspectivas. So Paulo: Saraiva, 2005;
RUMMLER, G. A. BRACHE, A. P. Melhores desempenhos das organizaes: uma
abordagem prtica para transformar organizaes atravs da reengenharia. So Paulo: Makron
Books, 1994.