2 Apostila Centro Cirurgico

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    CENTRO CIRURGICO

    É um conjunto de elementos destinados ás atividades cirúrgicas, bem quantoá recuperação pós anestésica (RP ! e, pós"operatória do paciente que passou portratamento cirúrgico# $este local tudo é reali%ado com técnicas assépticas,preservando o paciente#

    LOCALIZAÇÃO

    unidade de &entro &irúrgico deve ocupar uma área independente dacirculação geral, 'icando livre do tr nsito de pessoas e materiais estran)os aoserviço* com m+nimo de ru+do poss+vel* possibilitando o acesso livre e 'ácil depacientes das nidades de internação, Pronto -ocorro e ./#

    ESTRUTURA FÍSICA

    -ão considerados essenciais os elementos descritos a seguir0

    • 12-./3R/4- 5 -& 6/$4 2 725/$/$4

    8evem estar locali%ados na entrada do centro cirúrgico, de modo que ospro'issionais, e outras pessoas que ven)am da área de circulação e9terna, sópossam ter acesso ao setor após a troca de roupa# 4 vestiário deve conter tambémarmários para guardar pertences dos usuários e sanitários ane9os com lavabos ec)uveiro#

    • - 6 85/$/-.R ./1

    É o local destinado ao controle administrativo da nidade, concentrando a c)e'iade en'ermagem e a secretaria#

    • 3R2 82 R2&2P:;4 84 P &/2$.2

    É a área reservada para recepcionar e trans'erir pacientes da maca até a mesacirúrgica#

    • - 6 82 2-P2R

    É a área destinada aos 'amiliares ou acompan)antes do paciente, enquantoaguardam o término da cirurgia e alta da sala de recuperação pós"anestésica (RP !#2ste ambiente deve ser provido de poltronas e sanitário#

    • 3R2 82 2-&41 :;4 4 6 1

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    • - 6 82 &/R R@/

    É a área destinada A reali%ação de intervençBes cirúrgicas e endoscópicas# 4srequisitos que devem ser respeitados para 'acilitar o 'uncionamento são0

    a) Área física

    4 taman)o da sala cirúrgica, metros quadrados, varia de acordo com aespecialidade a que é destinada# sala cirúrgica mais 'uncional é a retangular, poiso'erece mel)or aproveitamento do espaço, mas pode ser circular ou quadrada#

    b) Paredes

    8evem ter os cantos arredondados em todas as junçBes, com a 'inalidade de'acilitar a limpe%a# 8evem ser revestidas de material resistente, mas que proporcionesuper'+cie lisa e lavável# 2ste material deve 'avorecer a diminuição de ru+dose9ternos# 2 quanto A cor, deve ser neutra e suave#

    c) Pis

    8eve ser liso de cor clara, de material resistente ao uso de água e soluçBesdesin'etantes, de super'+cies lisas e de 'ácil limpe%a#

    d) P r!as

    8evem ser amplas, no m+nino CC? cm, para 'acilitar a passagem de macas eequipamentos cirúrgicos, devem ser corrediças para evitar movimentação de ar,devem ser revestidas de material lavável e de cor neutra# 8evem, ainda, possuirproteção, a 'im de prevenir danos por poss+veis esbarrBes de macas# Precisam,também, ser providas de visor 'acilitando visuali%ar o interior da sala sem anecessidade de abri"las durante o ato cirúrgico#

    e) "a#e$as

    8evem estar locali%adas de modo a permitir a entrada de lu% natural em todoo ambiente, provida de vidro 'osco e ser lacrada, a 'im de evitar distraçBes#

    f) I$%&i#a'( e e#!i$a'(

    iluminação arti'icial da sala de cirurgia é 'eita por intermédio da lu% geral deteto, com l mpada 'luorescente e lu% direta# 4s 'ocos permitem a luminosidade idealem todo o campo operatório, garantem a aus=ncia de sombra e a alta naturalidadena cor dos tecidos# 4s tipos de 'ocos são0 'i9o ou central, au9iliar e 'rontal#

    4 ar condicionado deve prover a renovação do ar ambiente sem produ%ircorrente%as, remover as impure%as e gases de ar e proporcionar temperatura eumidade adequadas ao ambiente* isso contribui para a diminuição dos riscos dein'ecção da 'erida operatória, considerando a renovação do ar, onde podem estarsuspensos bactérias e outras part+culas, além dos gases e vapores (sistema de arcondicionado central!#

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    • - 6 P R 5 .2R/ 6 82 6/5P2D

    É a área destinada A guarda de aparel)os, utens+lios e produtos utili%ados nalimpe%a#

    • - 6 82 2HP R@4

    É o local destinado a receber e lavar os materiais usados nas cirurgias#

    • - 6 82 2-. R P R 7 $&/4$3R/4-

    6ocal de repouso dos 'uncionários (onde 'a%em o intervalo, os CI minutos dedescanso!#

    &4PÉ a área destinada a lanc)es rápidos para toda a equipe, a 'im de evitar que o

    'açam em local inadequado ou dei9em a unidade em momentos inoportunos#

    E*UIPE CIR+RGICA

    &/R R@/;40 responsável pelo planejamento e e9ecução do ato cirúrgico, comandae mant=m ordem no campo operatório#

    PR/52/R4 H/6/ R0 médico que au9ilia e substitui se necessário o cirurgião#

    /$-.R 52$. 84R0 é da responsabilidade do instrumentador (a! o per'eito'uncionamento de instrumental e equipamentos usados pelo cirurgião#

    $2-.2-/-. 0 médico responsável pela e9ecução da anestesia, e controle dopaciente durante a cirurgia e após a mesma, até restabelecimento dos re'le9osdeste#

    &/R& 6 $.20 responsável pela sala onde será reali%ada a cirurgia, e0

    • Receber o paciente na sala de cirurgia e e9plicar tudo o que vai ser 'eitoenquanto ele estiver consciente*

    • /gualar a altura da mesa cirúrgica com a maca e encostar para 'acilitar apassagem do paciente*

    • brir sondas se )ouver, e colocar suporte de braço, acolc)oado, em nguloin'erior a >?J com o corpo, a 'im de prevenir complicaçBes*

    • daptar o manguito do es'igmomanKmetro e o estetoscópio de modo a'acilitar a veri'icação da P *

    • $unca dei9ar o paciente so%in)o na sala*• &olocar a placa neutra de bisturi elétrico sobre a panturril)a do paciente*• u9iliar a equipe cirúrgica a paramentar"se0 vestir o avental, amarrar os

    cadarços e cinto e em seguida apresentar as luvas*

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    P63-./& 0 restabelece, restaura a parte a'etada (restauradora* estética!#

    TIPOS .E CIRURGIA&/R R@/ 82 252R@L$&/ 0 deve ser reali%ada de imediato, é quando o pacientecorre o risco de morte ou perda de alguma 'unção vital#

    • -angramento ativo ()emorragia!*• 4bstrução de uma via aérea*• -o'rimento 'etal*• umento da pressão intracraniana#

    &/R R@/ 82 R@L$&/ 0 enquadram"se as cirurgias que podem ter MN )oras detoler ncia e que permite uma avaliação rápida e um preparo mais minucioso dopaciente# É aquela que o risco de perda de 'unçBes não é eminente#

    &/R R@/ 262./1 0 são aquelas que podem ser agendadas, sua reali%ação énecessária, mas não é urgente#

    CLASSIFICAÇÃO .AS CIRURGIAS *UANTO AO GRAU .E CONTA0INAÇÃO

    &/R R@/ - 6/5P -0 são reali%adas em tecidos estéreis ou pass+veis dedescontaminação, na aus=ncia de processo in'eccioso local# &onsideram"se limpasas cirurgias reali%adas na epiderme, tecido celular subcut neo, sistemas músculo"esquelético, nervoso e cardiovascular#

    &/R R@/ - P4.2$&/ 652$.2 &4$. 5/$ 8 -0 são as reali%adas em tecidoscoloni%ados por 'lora microbiana pouco numerosa, em tecidos cavitários comcomunicação com o meio e9terno, ou de di'+cil descontaminação, na aus=ncia deprocesso in'eccioso local# &onsideram"se potencialmente contaminadas as cirurgiasreali%adas nos tratos gastrintestinal (e9ceto cólon!, respiratório superior e in'erior,geniturinário, cirurgias oculares e de vias biliares#

    &/R R@/ - &4$. 5/$ 8 -0 são as reali%adas em tecidos coloni%ados por 'loramicrobiana abundante, de di'+cil descontaminação, na aus=ncia de processoin'eccioso local# &onsideram"se contaminadas as cirurgias reali%adas no cólon, retoe nus* em tecidos com lesBes cruentas e cirurgias de traumatismo cr nioence'álicos abertos#

    INCI.1NCIA ESPERA.A .E INFECÇÃO E0 FERI.A CIR+RGICA SEGUN.O OPOTENCIAL .E CONTA0INAÇÃO

    • 6/5P -0 C a IO• P4.2$&/ 652$.2 &4$. 5/$ 8 8 -0 a CCO• &4$. 5/$ 8 -0 C? a CQO

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    POSICIONA0ENTO CIRURGICO

    escol)a da posição cirúrgica para o paciente é 'eita pelo cirurgião# ma boaposição para o paciente deve prover o má9imo de segurança durante o

    procedimento cirúrgico# 4 má9imo de segurança inclui0C# 5anutenção de boa 'unção respiratória*2. 5anutenção de boa circulação sangu+nea*

    # Prevenção de pressão sobre músculos e nervos*N#

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    -25/"74T62R0 posição utili%ada para procedimentos de buco"ma9ilo,otorrinolaringologia e mastectomia#

    82&

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    • P$e7 $ares-um conjunto de nervos que 'orma um ple9o nervoso é bloqueadopor anestésicos locais, para conseguir a anestesia de uma região maior docorpo#

    .EP/& 0 aplicação de anestésico no local da super'+cie da pele ou de uma mucosa,para impedir a sensação dolorosa no local da injeção#

    ANTI8SEPSIA .A E*UIPE CIRURGICA

    • ntes de cada cirurgia é aconsel)ável que os membros da equipe cirúrgicatomem ban)o com sabonete anti"séptico*

    • sar touca com elástico, principalmente as pessoas de cabelos longos*•

    5ascara 'acial, deve cobrir o nari% e a boca, impedindo que 'luidos bucais eos ga%es da respiração ten)am contato direto com o local da cirurgia*• 1estir a roupa adequada ao centro cirúrgico*• tili%ar propés*• Reali%ar degermação das mãos, pun)os e antebraço#

    LA AGE0 .AS 0ÃOS

    • 6 1 @25 &45 50 remoção de sujidade e 'lora transitória*• $./--2P-/ 0 remoção e destruição de 'lora transitória*• $./--2P-/ " PR2P R4 &/R R@/&40 remoção, destruição da 'lora

    transitória e redução da 'lora permanente#

    T9CNICA .E LA AGE0 .AS 0ÃOS

    C# Retirar anéis, pulseiras e relógio#M# brir a torneira e mol)ar as mãos sem encostar na pia#

    # &olocar nas mãos apro9imadamente a I ml de sabão# 4 sabão deve ser, depre'er=ncia, l+quido e )ipoalerg=nico#N# 2nsaboar as mãos 'riccionando"as por apro9imadamente CI segundos#I# 7riccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços

    interdigitais, articulaçBes, polegar e e9tremidades dos dedos (o uso de escovasdeverá ser 'eito com atenção!#

    U# 4s antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por CI segundos#Q# 2n9aguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirandototalmente o res+duo do sabão#V# 2n9ugar as mãos com papel toal)a ou compressas estéril*

    ># 7ec)ar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utili%ar o papel toal)a* ouainda, sem nen)um toque, se a torneira 'or 'otoelétrica# $unca use as mãos#

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    M " cionar a torneira (se por alavanca usar a lateral do cotovelo, evitando acontaminação!*

    " 5anter a mão que ainda não será en9aguada acima da lin)a do cotovelo*

    N " 4 braço que será en9aguado deverá ser colocado com uma leve inclinação damão em relação ao cotovelo e levada da mão ao cotovelo em direção ao jato dXágua*

    I " 4 braço nunca deverá voltar para repetir a ida ainda debai9o dXágua, contorne o jato e repita a operação quantas ve%es necessário até retirar todo o sabão#

    $as ilustraçBes a seguir voc= poderá entender mel)or o processo acima descrito

    0ANUSEIO .E 0ATERIAL ESTERILIZA.O

    o manusear o material esterili%ado com técnica asséptica, deve"se obedecera algumas normas a 'im de mant="lo estéril0

    1. É 'undamental lavar as mãos com água e sabão antes de manusear omaterial esterili%ado*

    2. tili%ar material com embalagem integra, seca, sem manc)as, comidenti'icação (tipo de material e data da esterili%ação!*

    3. .rabal)ar de 'rente para o material*

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    4. 5anipular o material ao n+vel da cintura para cima*5. 2vitar tossir, espirrar, 'alar sobre o material e9posto*6. $ão 'a%er movimentos sobre a área esterili%ada*7. &erti'icar"se da validade e adequação da embalagem*8. .rabal)ar em ambiente limpo, calmo, seco e sem corrente de ar*9. 5anter certa distancia entre o corpo e o material a ser manipulado*10. 4bedecer os demais princ+pios de assepsia#

    técnica de en'ermagem preconi%ada no manuseio de material esterili%ado é0

    a! Pacote01. bri"lo, iniciando"se pela e9tremidade oposta ao manipulador*2. Proteger o material e9posto com o campo esterili%ado que o envolva*3. .ocar com as mãos somente na parte e9terna do pacote*4. $ão guardar como material esterili%ado um pacote aberto

    anteriormente*

    b! -eringa de vidro1. brir o pacote con'orme e9plicação anterior*2. 5anter estéril a parte interna do =mbolo, a parte interna do cilindro e a

    ponta da seringa*3. Pegar a seringa pela parte e9terna do cilindro e encai9ar o =mbolo,

    segurando"o pela parte terminal#

    c! -eringa descartável1. Rasgar os invólucros no local onde se encontra a parte terminal do

    =mbolo*2. 5anter estéril a parte interna do =mbolo, a parte interna do cilindro e a

    ponta da seringa#

    d! gul)a comum1. 2scol)er o calibre desejado (escrito no can)ão da agul)a!*2. Retirar o algodão protetor do tubo de vidro, segurar o tubo e virá"lo de

    encontro A ponta da seringa*3. Retirar o tubo e 'i9ar adequadamente a agul)a A ponta da seringa,

    através do can)ão (única parte da agul)a que pode ser manipulada!*

    4. 5anter a agul)a protegida até o momento do seu uso#e! gul)a descartável0

    1. brir o invólucro no sentido can)ão"bi%el ou rasgar lateralmente pró9imo aocan)ão*

    2. 7i9á"la A ponta da seringa através do can)ão*3. 5anter a agul)a protegida até o momento do seu uso#

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    FASES .A CIRURGIA

    8/ÉR2-20 a diérese ou divisão constitui manobra cirúrgica destinada a criar uma viade acesso, através dos tecidos# 2sta via pode ser criada através da incisão que é'eita com instrumentos de corte, ou seja, por instrumentos que seccionam os tecidosmoles produ%indo uma 'erida cont+nua#

    F254-. -/ 0 a )emostasia tem o objetivo de parar o sangramento# ma boa)emostasia ultrapassa o ato cirúrgico, impedindo a perda e9cessiva de sangue,propiciando mel)ores condiçBes técnicas e aumentando o rendimento do trabal)o#4s principais métodos para se reali%ar uma )emostasia são o garroteamento, a ação'armacológica, a cauteri%ação, e o tamponamento#

    2HÉR2-20 é uma manobra cirúrgica utili%ada para retirar uma parte ou a totalidadede um órgão ou tecido visando A 'inalidade terap=utica#

    -/$.2-20 a s+ntese cirúrgica é uma operação 'undamental que consiste naapro9imação das bordas de tecidos seccionados ou ressecados# -eu maior objetivoé a contigWidade do tecido, 'acilitando as 'ases iniciais do processo de cicatri%ação,a 'im de que a continuidade tecidual possa ser restabelecida#

    0ESA CIRURGICA

    É rotina a montagem da mesa cirúrgica, observando"se regras para adistribuição dos instrumentais cirúrgicos0 o material de diérese permanece no canto

    in'erior esquerdo* o de s+ntese no canto superior esquerdo* o material de )emostasiae preensão no meio da mesa, in'eriormente, sendo os a'astadores no canto superior,con'orme ilustra a 'igura abai9o#

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgia

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    TIPOS .E INSTRU0ENTAIS CIRURGICOS

    INSTRU0ENTAL PARA .I9RESE

    4 bis!%ri é com certe%a o instrumento para diérese que mais representa ocirurgião# É constitu+do por um cabo de taman)o e 'ormato variados, onde seencai9am di'erentes tipos de $:&i#as , estas na grande maioria das ve%esdescartáveis# s !es %ras mais utili%adas0 reta para o corte de 'ios, de secção ou

    curva (5aYo! e a de dissecção, mais delicada (5et%embaum! tesouras reta e curva#

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    INSTRU0ENTAL PARA ;E0OSTASIA

    )emostasia pode ser temporária ou de'initiva, preventiva ou corretiva# 4

    método de )emostasia por pinçamento é cruento e temporário, podendo tran'ormar"se em de'initivo por ligadura e cauteri%ação# 2m cirurgia vascular, utili%am"se pinças)emostáticas atraumáticas para que não se produ%am danos na parede dos vasosquando aplicados# s atraumáticas mais utili%adas são as de

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    OUTROS INSTRU0ENTOS

    PREENSÃO " Pinça de preensão intestinal ou de llis* pinça de preensãoaponeurótica ou de [oc)er, pinças de 7oerstes e

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    FUNÇ2ES .O INSTRU0ENTA.OR CIR+RGICO

    1. o c)egar ao &entro &irúrgico vestir o uni'orme adequado, não esquecendodo gorro para proteger os cabelos, máscaras para cobrir o nari% e a boca, eproteção para os pés#2. 1eri'icar com o c)e'e do &entro &irúrgico a con'irmação da internação dopaciente, os e9ames pré"operatórios e para que sala o mesmo seráencamin)ado#

    # 2scol)er o material espec+'ico para a cirurgia e veri'icar se está em ordem#N# -e não estiver 'amiliari%ado com o cirurgião, perguntar antecipadamente os

    'ios que serão utili%ados durante a cirurgia#I# sar técnica de escovação correta, vestir avental esterili%ado e calçar as

    luvas#U# 8ispor na mesa o campo cirúrgico duplo, próprio para a mesa de

    instrumentador#Q# 8ispor o material da cirurgia na mesa, evitando contaminar o mesmo,

    veri'icando sempre se nen)um material necessário está 'altando#V# 2vitar qualquer tipo de contaminação, conservando as mãos acima da cintura,

    não podendo encostar estas em qualquer lugar que não esteja esterili%ado#># .omar o cuidado para não encostar com a parte não estéril do avental nas

    mesas au9iliares e de instrumentais* na 'alta de avental com opa (proteçãonas costas!#

    C?# u9iliar na colocação dos campos que delimitam a área operatória,entregando"os ao assistente e ao cirurgião#

    CC#Passar os instrumentos, sempre tendo cuidado que seja do lado correto, paraevitar quedas, e que o cirurgião ten)a que virá"lo antes de usar, evitandoacidentar"se#

    CM#&onservar o campo operatório sempre limpo e em ordem para evitartranstornos#

    C #&onservar os instrumentos sempre no lugar próprio, nunca dei9ar a mesadesarrumada#

    CN#$o caso de cirurgias em que são retirados materiais para e9ame,responsabili%ar"se por elas até que sejam encamin)ados ao setorcompetente#

    CI#.er o controle do material e instrumental durante toda a cirurgia, prestandoatenção em toda e qualquer manobra do cirurgião* (contar compressas

    grandes, pequenas e ga%es antes e ao término de cada procedimentocirúrgico!#CU#2vitar o desperd+cio de 'ios, porém ter sempre o necessário para evitar

    complicaçBes durante o ato cirúrgico#CQ#-er consciencioso# 6embrar que a vida do paciente depende da assepsia do

    instrumental, além da )abilidade do cirurgião#18. o 'inal da cirurgia proceder o curativo na 'enda cirúrgica, separar o

    instrumental dos materiais per'urantes e cortantes, evitando dessa 'ormaacidentes#

    C># ntecipar os pedidos do cirurgião, evitando o atraso no tempo operatório# /stose consegue con)ecendo instrumental, tempo cirúrgico e, prestando atenção

    ao desenrolar da cirurgia, a 'im de estar sempre um passo á 'rente docirurgião

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    M?# tenção, iniciativa e rapide% durante todo o tempo# 5anter sempre umatécnica per'eita]

    ROTINAS .E ATI I.A.ES .E ENFER0AGE0 NA FUNÇÃO PERIOPERAT)

    2sta 'ase tem in+cio quando a intervenção cirúrgica é decidida e termina quandoo cliente estiver na mesa de cirurgia# É nesta 'ase que se iniciam as orientaçBes deum cuidadoso preparo de acordo com cada tipo de cirurgia#4 objetivo da assist=ncia é promover o mel)or estado '+sico e psicológico do cliente,visando evitar complicaçBes no per+odo pós"operatório#

    4 conteúdo do ensino pré"operatório imediato deve incluir in'ormaçBes sobre,procedimentos para a preparação cirúrgica, a seqW=ncia de eventos pela a qual ocliente será submetido, o tipo de incisão prevista, )ora da cirurgia, medicação pré"anestésica, as e9pectativas quanto A participação do cliente, a 'unção dos váriosmembros da equipe )ospitalar como0 cirurgiBes, anestesistas, en'ermeiros e opróprio cliente e a 'inalidade de diversos tipos de procedimentos pós"operatórios derotina#

    C# Receber cordialmente o paciente*M# /denti'icar o paciente*

    # Revisar o prontuário*4. valiar o n+vel de consci=ncia do paciente*5. 1eri'icar se os e9ames pré"operatórios estão completos*6. 29aminar a área a ser operada (tricotomia!*7. &ompletar o )istórico pré"operatório*8. 29plicar as 'ases do per+odo perioperatório ao paciente*9. 8esenvolver um plano de cuidados*10. valiar o estado psicológico*

    CC#8ar apoio psicológico*12. &omunicar sobre o estado emocional do paciente aos outros membros daequipe e aos 'amiliares

    C #1eri'icar as anotaçBes re'erentes ao pré"operatório0 dieta, medicação pré"anestésica, sinais vitais, eliminaçBes, retirada de prótese dentária, acessórios,esmalte###

    FASE INTRA8OPERAT

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    Para a reali%ação de uma cirurgia é necessária uma série de preparos erituais que irão au9iliar e 'acilitar nos procedimentos, assim evitando poss+velin'ecção#

    09TO.O RAZ2ES E PONTOS I0PORTANTESReceber o cliente ao c)egar no &entro&irúrgico e encamin)á"lo para a sala

    cirúrgica#

    Para que o cliente esteja 'amiliari%ado aoambiente que estará inserido e para iniciar

    os rituais do &entro &irúrgico#5anter diálogo e orientá"lo a cada passo

    do procedimento#Procurando acalmá"lo dei9ando 'alar de

    suas ansiedades#$ivelar a altura da mesa cirúrgica com a

    altura da maca e encoste a macaparalelamente A mesa cirúrgica,

    lembrando de 'i9á"la#

    Para 'acilitar a trans'er=ncia do cliente eprevenir quedas, evitando que a mesa se

    desloque#

    u9iliar o cliente na trans'er=ncia para amesa cirúrgica#

    &olocar em posição decúbito dorsal (88!con'ortável, cuidando sempre para não

    descobri"lo# u9iliar na trans'er=ncia de soros e

    sondas quando presentesPuncionar veia calibrosa#

    2vitar tracionar sondas e equipos de soro,prevenindo também a perda do acesso

    venoso#Para manter acesso venoso permeável

    para administração de medicaçBes#&olocar o lenço na cabeça do cliente,

    cobrindo todo o couro cabeludo#7acilitando visibilidade de áreas de punção(jugulares!, evitando que suje o cabelo desangue, e 'acilitando o manuseio da

    cabeça#&olocar apoio de braço (braçadeiras! o

    mais anatKmico poss+vel#Para 'acilitar quando necessário A punção

    venosa, além de possibilitar osprocedimentos do anestesista e a

    delimitação da equipe cirúrgica semprejudicar o ato anestesiar^operar e para

    colocar as amarras 'i9ando os braçosevitando qualquer movimento do cliente

    durante o ato cirúrgico#/nstalar os eletrodos do monitor card+acoe instalar o aparel)o de pressão arterial

    (P# !#

    Para monitorar os sinais vitais do clientedurante a cirurgia, pre'erencialmente

    instalando o aparel)o de (P# !, do ladooposto a punção venosa#

    /nstalar o o9+metro de pulso Para medir a quantidade de o9ig=nio que ocliente esta inspirando e pre'erencialmenteinstalando"o do lado oposto do aparel)o de

    (P# !Remover as cobertas e roupas do

    cliente#.em como 'inalidade iniciar a anti"sepsia ecolocação do campo estéril dando in+cio acirurgia#

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    Prender o campo no arco de narcose(divisório entre o anestesista e o

    cirurgião!#

    Procedimento reali%ado após o clienteanestesiado com objetivo de não )avercontaminação entre o anestesista e a

    cirurgia propriamente dita#&olocar a placa do bisturi elétrico em

    contato com a pele do cliente# placa serve como um 'io terra, evitandodescarga elétrica no cliente, utili%ando"se

    um gel condutor na placa, geralmentelocali%ada nas panturril)as ou região

    escapular#&olocar luvas de água nas

    proemin=ncias ósseas ou utili%ar co9insquando necessário#

    &om a 'inalidade de evitar escaras depressão#

    5anutenção da -egurançaC# Posicionar o paciente* a! lin)amento 'uncional b! 29posição da área cirúrgica c! 5anutenção da posição durante o procedimento^posição boa*M# 7i9ar a placa neutra (bisturi elétrico! ao paciente, geralmente na panturril)a ouregião escapular, serve para evitar descarga elétrica*

    # u9iliar na trans'er=ncia de soros e sondas quando presentes*N# ssegurar que a contagem de materiais (ga%es^compressas, agul)as einstrumental! está correta#

    5onitori%ação 7isiológica

    C# /nstalar os eletrodos do monitor card+aco e instalar o aparel)o de pressãoarterial*

    M# /nstalar o9+metro de pulso*# Puncionar veia calibrosa*

    N# 29por área cirúrgica, e certi'icar"se do local*I# 5anter assepsia*U# Registrar tudo no prontuário do paciente*7. &omunicar as alteraçBes no paciente quanto ao pulso, respiração,

    temperatura e pressão sangu+nea*V# 5anter per'usão venosa e controlar o gotejamento*># tender solicitaçBes da equipe*C?#Registrar intercorr=ncias, para embasar e continuar a assist=ncia no pós"

    operatório#

    FASE P

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    4) 8escrever os 'atores intraoperatórios (isto é, inserção de drenos ecateteres, intercorr=ncias!*

    5) 8escrever as limitaçBes '+sicas*6) Relatar o n+vel de consci=ncia pré"operatória*7) 1eri'icar a permeabilidade das vias aéreas e adotar manobras quandonecessário, como0 colocar o9ig=nio*V! 1eri'icar sinais vitais*>! 5anter paciente aquecido*C?!4bservar náuseas e vKmitos*CC!4bservar cone9ão de drenos e sondas, controle e 'uncionamento*CM!&ontrolar a eliminação vesical (diurese!*C !&ontrolar per'usão venosa e gotejamento*CN!4bservar sinais de c)oque (sudorese, palide%, )ipotensão, alteração

    mental, e9tremidades 'rias, cianose, palide%, e pulso ausente!*CI!4bservar sangramentos de incisBes e drenos*

    CRIT9RIOS .E ALTA .A SALA .E RECUPERAÇÃO P

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    PREPARO .E INSTRU0ENTAIS CIRURGICOS- setor responsável por con'erir,preparar e acondicionar cai9as para as diversas especialidades cirúrgicas#

    ESTERILIZAÇÃO-destruição de todas as 'ormas de vida microbiana (v+rus,bactérias, esporos, 'ungos, proto%oários e )elmintos! por um processo que utili%aagentes qu+micos ou '+sicos#

    prática da esterili%ação visa a incapacidade de reprodução de todos osorganismos presentes no material a ser esterili%ado, causando a morte microbiana até que a probabilidade de sobreviv=ncia do agente contaminante seja menor queC0C#???#???, quando um objeto pode então ser considerado estéril#

    CLASSIFICAÇÃO .OS AGENTES ESTERILIZANTES

    4s agentes esterili%antes classi'icam"se em0• 7+sicos#• Gu+micos#• 7+sico"qu+mico#

    09TO.OS FÍSICOS .E ESTERILIZAÇÃO

    Ca$ r sec 0 a esterili%ação por calor seco é reali%ada a temperatura de CN?J& aCV?J&, em estu'as elétricas equipadas com termostato e ventilador para promover oaquecimento rápido, controlado e uni'orme da c mara# Ca$ r &id 0 é a esterili%ação pelo vapor sob pressão# É o método processado pelaautoclave# 4 calor úmido é o mais seguro e também mais utili%ado para esterili%ar amaior parte dos materiais médico")ospitalares#

    09TO.OS *UÍ0ICOS .E ESTERILIZAÇÃO

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    • -olução alcoólica de 'ormalde+do a VO#• -olução de 'ormalde+do a C?O e, ve+culo aquoso contendo glicerina ou

    propilenoglicol#

    CLASSIFICAÇÃO .OS 0ATERIAIS ;OSPITALARES

    4s materiais e equipamentos )ospitalares estão relacionados principalmenteA transmissão da in'ecção )ospitalar e9ógena# 4s materiais 'oram classi'icadoscon'orme o risco de transmissão de in'ecção em0 Ar!i, s crí!ic s 0 são aqueles que penetram através da pele e mucosas, atingindo

    os tecidos sub"epiteliais, e no sistema vascular, bem como todos os que estejamdiretamente conectados com este sistema#

    Ar!i, s se&i8crí!ic s 0 são todos aqueles que entram em contato com a pele não+ntegra, ou com mucosas +ntegras#

    Ar!i, s #( 8crí!ic s 0 são aqueles que entram em contato apenas com a pele+ntegra, e ainda os que não entram em contato direto com o paciente#