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Questão 01 Documento 01. “Niéde Guidon é aplaudida d (Texto jornalístico, junho de 2 A arqueóloga Niéde Guidon f Ciência”, do talkshow VerCiê Shopping Leblon, no Dia Mun Ela conversou com os curador Sergio Brandão) e com o públ arqueológicas no Piauí, que e continente americano. Segun anos. Ao final do talkshow o p Documento 2 “Trecho de texto didático: Pr (texto historiográfico, 2007) Período aproximado Teoria/Tradiçã Há cerca de 50 mil anos Provável chega com as pesqu realizadas nos da Serra da Ca As evidências d de 50 mil anos essas evidênci fogueira pode possam ter sid de pé durante entrevista no Programa Ver Ciênc 2011) foi a segunda cientista brasileira homenageada ência na Travessa, transmitido ao vivo direto da ndial do Meio Ambiente (5 de junho). res do Projeto Ver Ciência (José Renato Monteiro lico sobre sua trajetória como mulher cientista e estão revolucionando as teorias sobre o povoame Foto Niéd sua l pela patri cultu Naci Capi Patri pela Com Piau desa pred ocup ndo ela, já havia caçadores vivendo no sul do Pi público presente aplaudiu de pé a cientista. Disponível em: http://www.portalserra Acessado em: 13 -história do território brasileiro” Pré-história do território brasileiro ão ada dos primeiros grupos humanos ao território uisas da equipe da arqueóloga Niède Guidon sítios arqueológicos do Boqueirão da Pedra Fura apivara, município de São Raimundo Nonato, no P dessa chegada são restos de fogueira e pedras la s. Entretanto, grande parte da comunidade cien ias sejam prova da presença humana, pois cons em ter sido na verdade madeira queimada por do lascadas durante a queda de um bloco de roch cia” pela série “Mulheres na a Livraria da Travessa do o, Maria Isabel Landim e e sobre suas descobertas ento das Américas. o: André Pessoa de falou também sobre luta de mais de 40 anos a preservação do imônio ambiental e ural na região do Parque ional da Serra da ivara (considerado imônio da Humanidade a UNESCO). m suas pesquisas no uí, Niéde Guidon tem afiado as teorias dominantes sobre a pação pré-histórica do iauí há cerca de 100 mil adacapivara.com.br/?p=6147 . 3 de junho de 2011, às 17:17h. o americano, de acordo n. As pesquisas foram ada, no Parque Nacional Piauí. ascadas, datados de mais ntífica não concorda que sidera que os restos de r um raio ou as pedras ha.

2ª Etapa Completa - cscj-pi.com.br · “O Brasil oferece grandes lucros aos portugueses. Em relação ao nosso país, verificar Em relação ao nosso país, verificar esses lucros

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Questão 01 Documento 01. “Niéde Guidon é aplaudida de pé durante entrevista no Programa Ver Ciência”(Texto jornalístico, junho de 2011) A arqueóloga Niéde Guidon foi a segunda cientista brasileira homenageada pela série “Mulheres na Ciência”, do talkshow VerCiência na Travessa, transmitido ao vivo direto da Livraria da Travessa do Shopping Leblon, no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho).Ela conversou com os curadores do Projeto Ver Ciência (José Renato Monteiro, Maria Isabel Landim e Sergio Brandão) e com o público sobre sua trajetória como mulher cientista e sobre suas descobertas arqueológicas no Piauí, que estão revolucionando as teorias sobre o povoamento das Américas.

continente americano. Segundo ela, já havia caçadores vivendo no sul do Piauí há cerca deanos. Ao final do talkshow o público presente aplaudiu de pé a cientista.

Documento 2 “Trecho de texto didático: Pré(texto historiográfico, 2007)

Período aproximado

Teoria/Tradição

Há cerca de 50 mil anos

Provável chegada dos primeiros grupos humanos ao território americano, de acordo com as pesquisas da equipe da arqueóloga Niède Guidon. As pesquisas foram realizadas nos sítios arqueológicos do Bda Serra da Capivara, município de São Raimundo Nonato, no Piauí.As evidências dessa chegada são restos de fogueira e pedras lascadas, datados de mais de 50 mil anos. Entretanto, grande parte da comunidade cienessas evidências sejam prova da presença humana, pois considera que os restos de fogueira podem ter sido na verdade madeira queimada por um raio ou as pedras possam ter sido lascadas durante a queda de um bloco de rocha.

“Niéde Guidon é aplaudida de pé durante entrevista no Programa Ver Ciência”(Texto jornalístico, junho de 2011)

A arqueóloga Niéde Guidon foi a segunda cientista brasileira homenageada pela série “Mulheres na talkshow VerCiência na Travessa, transmitido ao vivo direto da Livraria da Travessa do

Shopping Leblon, no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho). Ela conversou com os curadores do Projeto Ver Ciência (José Renato Monteiro, Maria Isabel Landim e

Brandão) e com o público sobre sua trajetória como mulher cientista e sobre suas descobertas arqueológicas no Piauí, que estão revolucionando as teorias sobre o povoamento das Américas.

Foto: André PessoaNiéde falou também sobre sua luta de mais de 40 apela preservação do patrimônio ambiental e cultural na região do Parque Nacional da Serra da Capivara (considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO).Com suas pesquisas no Piauí, Niéde Guidon tem desafiado as teorias predominantes sobre a ocupação

continente americano. Segundo ela, já havia caçadores vivendo no sul do Piauí há cerca deanos. Ao final do talkshow o público presente aplaudiu de pé a cientista.

Disponível em: http://www.portalserradacapivara.com.br/?p=6147Acessado em: 13 de junho de 2011, às 17:17h.

“Trecho de texto didático: Pré-história do território brasileiro”

Pré-história do território brasileiro

Teoria/Tradição

Provável chegada dos primeiros grupos humanos ao território americano, de acordo com as pesquisas da equipe da arqueóloga Niède Guidon. As pesquisas foram realizadas nos sítios arqueológicos do Boqueirão da Pedra Furada, no Parque Nacional da Serra da Capivara, município de São Raimundo Nonato, no Piauí.As evidências dessa chegada são restos de fogueira e pedras lascadas, datados de mais de 50 mil anos. Entretanto, grande parte da comunidade cienessas evidências sejam prova da presença humana, pois considera que os restos de fogueira podem ter sido na verdade madeira queimada por um raio ou as pedras possam ter sido lascadas durante a queda de um bloco de rocha.

“Niéde Guidon é aplaudida de pé durante entrevista no Programa Ver Ciência”

A arqueóloga Niéde Guidon foi a segunda cientista brasileira homenageada pela série “Mulheres na talkshow VerCiência na Travessa, transmitido ao vivo direto da Livraria da Travessa do

Ela conversou com os curadores do Projeto Ver Ciência (José Renato Monteiro, Maria Isabel Landim e Brandão) e com o público sobre sua trajetória como mulher cientista e sobre suas descobertas

arqueológicas no Piauí, que estão revolucionando as teorias sobre o povoamento das Américas.

Foto: André Pessoa Niéde falou também sobre sua luta de mais de 40 anos pela preservação do patrimônio ambiental e cultural na região do Parque Nacional da Serra da Capivara (considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO). Com suas pesquisas no Piauí, Niéde Guidon tem desafiado as teorias predominantes sobre a ocupação pré-histórica do

continente americano. Segundo ela, já havia caçadores vivendo no sul do Piauí há cerca de 100 mil

http://www.portalserradacapivara.com.br/?p=6147. Acessado em: 13 de junho de 2011, às 17:17h.

Provável chegada dos primeiros grupos humanos ao território americano, de acordo com as pesquisas da equipe da arqueóloga Niède Guidon. As pesquisas foram

oqueirão da Pedra Furada, no Parque Nacional da Serra da Capivara, município de São Raimundo Nonato, no Piauí. As evidências dessa chegada são restos de fogueira e pedras lascadas, datados de mais de 50 mil anos. Entretanto, grande parte da comunidade científica não concorda que essas evidências sejam prova da presença humana, pois considera que os restos de fogueira podem ter sido na verdade madeira queimada por um raio ou as pedras possam ter sido lascadas durante a queda de um bloco de rocha.

FERRARESI, C. M.; OLIVEIRA, M. da C.impérios e as primeiras religiões monoteístas.

PALAVRAS-CHAVE: Pré-história. Povoame Ao analisarmos os documentos acima, podemos concluir: A. A recente valorização do trabalho da arqueóloga Niède Guidon demonstra o consenso da comunidade científica acerca da teoria sobre o processo de pela pesquisadora. B. A citação da teoria de povoamento das Américas proposta por Niède Guidon nos livros didáticos revela que, embora reconhecida, a ideia defendida com base nos vestígios encontrados nos sítios arqueológicos piauienses ainda é questionada no meio acadêmico.C. A controvérsia acerca do processo de povoamento da América exposto nos documentos se fundamenta em critérios científicos e políticos, visto que a consolidação da teoria de Guidón representaria o reconhecimento da fragilidade da maioria das teorias defendidas até então.D. A associação da biografia de Niède Guidon com o tema da ciência e do Meio Ambiente revela a posição de destaque que a arqueóloga e o Parque Nacional da Serra da Capivara hoje ocupam,na pesquisa do processo de povoamento da Américas quanto na preservação do cerrado piauiense.

Questão 02

Documento 3 “Descrição da Capitania de São José do Piauí

(relato de viagem, 1772)

Além dos senhores das famoram, como uma só família, há outras muitas a que chamam agregados, e são de duas formas: uns que em algumas ocasiões servem como criador inerentes às famílias, outros que nem servem, nena família se incluem, antes têm fogo separado, posto que dentro da mesma fazenda. Os primeiros, dado que maus, são toleráveis, mas os segundos, são péssimos e danosos em todo os sentidos.

Disfarçam este refinados vadios, preguiçosos, ladrões, matadores péssima condição com duas raízes de mandioca ou tabaco que fabricam e que nunca chega para os sustentar e suas famílias mais que um dois meses no ano, mantendofurtam e caloteiam na fazenda em que moroutro ofício nem qualquer que seus filhos aprendam.

Os donos das fazendas os toleram com semelhante vida e prejuízo seu, parte com medo, pois se encontram ou querem delas expulsar, só se expõem a um tiro, parte por dependência, porque se fazem mais respeitados com o seu auxílio; e quando se querem vingar deseus agregados para toda a casta de despique. A justiça os não pode castigar, porque os não pode prender. A sua vida ou vivenda no mato, os prontos avisos que recebem de qualquer movimento e o pouco que têm que perder lhes facilitam

Os seus bens são a casa de palha, que se fabrica num dia, um cavalo, uma espada, uma faca e alguns cachorros que facilmente consigo mudam e com a mesma facilidade sustentam enquanto lhes é preciso andar no mato. São estes demônios encarnados ou curibocas, mestiços, cabras, cafus e mais catres de que a terra só é abundante, que acossados pela justiça das outras capitanias em que

OLIVEIRA, M. da C. C.; SANTOS, A. P. História em projetos: as primeiras culturas humanas, os primeiros impérios e as primeiras religiões monoteístas. (5ª série/6º ano). São Paulo: Ática, 2007, p. 34.

história. Povoamento das América. Serra da Capivara. Arqueologia.

Ao analisarmos os documentos acima, podemos concluir:

A. A recente valorização do trabalho da arqueóloga Niède Guidon demonstra o consenso da comunidade científica acerca da teoria sobre o processo de povoamento das Américas defendida

B. A citação da teoria de povoamento das Américas proposta por Niède Guidon nos livros didáticos revela que, embora reconhecida, a ideia defendida com base nos vestígios encontrados nos sítios

cos piauienses ainda é questionada no meio acadêmico. C. A controvérsia acerca do processo de povoamento da América exposto nos documentos se fundamenta em critérios científicos e políticos, visto que a consolidação da teoria de Guidón

nhecimento da fragilidade da maioria das teorias defendidas até então.D. A associação da biografia de Niède Guidon com o tema da ciência e do Meio Ambiente revela a posição de destaque que a arqueóloga e o Parque Nacional da Serra da Capivara hoje ocupam,na pesquisa do processo de povoamento da Américas quanto na preservação do cerrado piauiense.

Descrição da Capitania de São José do Piauí, Antonio José de Morais Durão.”

Além dos senhores das fazendas ou seus feitores, vaqueiros, fábricas e mais pessoas que nela moram, como uma só família, há outras muitas a que chamam agregados, e são de duas formas: uns que em algumas ocasiões servem como criador inerentes às famílias, outros que nem servem, nena família se incluem, antes têm fogo separado, posto que dentro da mesma fazenda. Os primeiros, dado que maus, são toleráveis, mas os segundos, são péssimos e danosos em todo os sentidos.

Disfarçam este refinados vadios, preguiçosos, ladrões, matadores e pestes da república a sua péssima condição com duas raízes de mandioca ou tabaco que fabricam e que nunca chega para os sustentar e suas famílias mais que um dois meses no ano, mantendo-se o resto do mesmo, do que furtam e caloteiam na fazenda em que moram e nas circunvizinhanças, porque nenhum deles tem outro ofício nem qualquer que seus filhos aprendam.

Os donos das fazendas os toleram com semelhante vida e prejuízo seu, parte com medo, pois se encontram ou querem delas expulsar, só se expõem a um tiro, parte por dependência, porque se fazem mais respeitados com o seu auxílio; e quando se querem vingar de seus agregados para toda a casta de despique. A justiça os não pode castigar, porque os não pode prender. A sua vida ou vivenda no mato, os prontos avisos que recebem de qualquer movimento e o pouco que têm que perder lhes facilitam a fuga quando não têm forças para a resistência.

Os seus bens são a casa de palha, que se fabrica num dia, um cavalo, uma espada, uma faca e alguns cachorros que facilmente consigo mudam e com a mesma facilidade sustentam enquanto lhes

ato. São estes demônios encarnados ou curibocas, mestiços, cabras, cafus e mais catres de que a terra só é abundante, que acossados pela justiça das outras capitanias em que

as primeiras culturas humanas, os primeiros (5ª série/6º ano). São Paulo: Ática, 2007, p. 34.

nto das América. Serra da Capivara. Arqueologia.

A. A recente valorização do trabalho da arqueóloga Niède Guidon demonstra o consenso da povoamento das Américas defendida

B. A citação da teoria de povoamento das Américas proposta por Niède Guidon nos livros didáticos revela que, embora reconhecida, a ideia defendida com base nos vestígios encontrados nos sítios

C. A controvérsia acerca do processo de povoamento da América exposto nos documentos se fundamenta em critérios científicos e políticos, visto que a consolidação da teoria de Guidón

nhecimento da fragilidade da maioria das teorias defendidas até então. D. A associação da biografia de Niède Guidon com o tema da ciência e do Meio Ambiente revela a posição de destaque que a arqueóloga e o Parque Nacional da Serra da Capivara hoje ocupam, tanto na pesquisa do processo de povoamento da Américas quanto na preservação do cerrado piauiense.

, Antonio José de Morais Durão.”

zendas ou seus feitores, vaqueiros, fábricas e mais pessoas que nela moram, como uma só família, há outras muitas a que chamam agregados, e são de duas formas: uns que em algumas ocasiões servem como criador inerentes às famílias, outros que nem servem, nem na família se incluem, antes têm fogo separado, posto que dentro da mesma fazenda. Os primeiros, dado que maus, são toleráveis, mas os segundos, são péssimos e danosos em todo os sentidos.

e pestes da república a sua péssima condição com duas raízes de mandioca ou tabaco que fabricam e que nunca chega para os

se o resto do mesmo, do que am e nas circunvizinhanças, porque nenhum deles tem

Os donos das fazendas os toleram com semelhante vida e prejuízo seu, parte com medo, pois se encontram ou querem delas expulsar, só se expõem a um tiro, parte por dependência, porque se

alguém têm prontos os seus agregados para toda a casta de despique. A justiça os não pode castigar, porque os não pode prender. A sua vida ou vivenda no mato, os prontos avisos que recebem de qualquer movimento e o

a fuga quando não têm forças para a resistência. Os seus bens são a casa de palha, que se fabrica num dia, um cavalo, uma espada, uma faca e

alguns cachorros que facilmente consigo mudam e com a mesma facilidade sustentam enquanto lhes ato. São estes demônios encarnados ou curibocas, mestiços, cabras, cafus e

mais catres de que a terra só é abundante, que acossados pela justiça das outras capitanias em que

delinqüem e onde lhes não é fácil ocultarasilo das suas maldades e lugar próprio para continuarem nelas com todo o desafogo e sossego.

Enquanto porém se lhes permite esta depravada vida, com perda dos gados que furtam, com irreparável dano das gentes que matam, das mulheres que vde suas próprias mães e outras dos lados de seus maridos, sem lhes aproveitarem as lágrimas e humildes rogativas e enquanto finalmente vivem como brutos cometendo todo o fato horroroso em toda a espécie de delitos, desempenham o nome de monstros e dando o mais escandaloso exemplo à sociedade.

DURÃO, Antonio José de Morais. “Descrição da Capitania de São José do Piauí” IN:

PALAVRAS-CHAVE: Sec. XVIII. Sociedade colonial. Piauí. A. O relato de Antônio Durão, ouvidor em visita à capitania, é um indício do interesse da metrópole em manter o controle sobre as distantes áreas de ocupação da colônia, apesar dascomunicação e domínio das mesmas.B. O trecho do documento, produzido no século XVIII, demonstra a avaliação positiva do potencial produtivo da população da capitania na ótica do ouvidor Antônio Durão.C. A descrição elaborada por Antônio época colonial, cuja organização social era influenciada pelas atividades econômicas ligadas à pecuária. D. A narrativa de Durão revela a insatisfação do ouvidor com a fragilidade do controle das instituições administrativas da metrópole sobre a população da província e seu intuito de transformar a mesma em um contingente de mão

Questão 03 Documento 4 “Lundu, Rugendas.” (litografia, 1835)

delinqüem e onde lhes não é fácil ocultar-se por povoadas e abertas, buscam esta casilo das suas maldades e lugar próprio para continuarem nelas com todo o desafogo e sossego.

Enquanto porém se lhes permite esta depravada vida, com perda dos gados que furtam, com irreparável dano das gentes que matam, das mulheres que violentam, arrebatadas umas dos regaços de suas próprias mães e outras dos lados de seus maridos, sem lhes aproveitarem as lágrimas e humildes rogativas e enquanto finalmente vivem como brutos cometendo todo o fato horroroso em

sempenham o nome de monstros e dando o mais escandaloso exemplo

DURÃO, Antonio José de Morais. “Descrição da Capitania de São José do Piauí” IN: MOTT, Luiz R. B. População, Economia e Sociedade. Teresina: Projeto Petrônio Port

Sec. XVIII. Sociedade colonial. Piauí.

A. O relato de Antônio Durão, ouvidor em visita à capitania, é um indício do interesse da metrópole em manter o controle sobre as distantes áreas de ocupação da colônia, apesar dascomunicação e domínio das mesmas. B. O trecho do documento, produzido no século XVIII, demonstra a avaliação positiva do potencial produtivo da população da capitania na ótica do ouvidor Antônio Durão. C. A descrição elaborada por Antônio Durão, demonstra a especificidade da sociedade piauiense da época colonial, cuja organização social era influenciada pelas atividades econômicas ligadas à

D. A narrativa de Durão revela a insatisfação do ouvidor com a fragilidade do controle das instituições administrativas da metrópole sobre a população da província e seu intuito de transformar a mesma em um contingente de mão-de-obra ordeiro e produtivo.

se por povoadas e abertas, buscam esta como um infalível asilo das suas maldades e lugar próprio para continuarem nelas com todo o desafogo e sossego.

Enquanto porém se lhes permite esta depravada vida, com perda dos gados que furtam, com iolentam, arrebatadas umas dos regaços

de suas próprias mães e outras dos lados de seus maridos, sem lhes aproveitarem as lágrimas e humildes rogativas e enquanto finalmente vivem como brutos cometendo todo o fato horroroso em

sempenham o nome de monstros e dando o mais escandaloso exemplo

MOTT, Luiz R. B. Piauí Colonial:

o Petrônio Portela, 1985, p. 74.

A. O relato de Antônio Durão, ouvidor em visita à capitania, é um indício do interesse da metrópole em manter o controle sobre as distantes áreas de ocupação da colônia, apesar das dificuldades de

B. O trecho do documento, produzido no século XVIII, demonstra a avaliação positiva do potencial

Durão, demonstra a especificidade da sociedade piauiense da época colonial, cuja organização social era influenciada pelas atividades econômicas ligadas à

D. A narrativa de Durão revela a insatisfação do ouvidor com a fragilidade do controle das instituições administrativas da metrópole sobre a população da província e seu intuito de

obra ordeiro e produtivo.

PALAVRAS-CHAVE: Século XIX. Festividades na América portuguesa. A. A imagem produzida por Rugendas representa uma celebração festiva próximo a uma construção senhorial, e revela o olhar estrangeiro sobre o cotidiano da sociedade escravocrata brasileira do século XIX. B. A presença de um padre ou capelão na imagem indica que a Igreja Católica tinha conhecimento e muitas vezes era conivente com as práticas de lazer dos negroC. A litografia de Rugendas demonstra a sociabilidade de origem africana no contexto da América portuguesa.D. Os personagens representado em primeiro plano revelam a aproximação entre o mundbrancos e a cultura negra, visto que os brancos aparecem tanto como espectadores como participantes do lundu, dança de origem africana.

Questão 04 Documento 5 “A guerra da Balaiada: a epopéia dos guerreiros balaios na versão dos oprimidos, de Magno Cruz”(trecho de romance de cordel, 1990) Foi em mil e oitocentos No ano de trinta e oito Quando explodiu a Balaiada Com muitos cabras afoitos Pra agarrar a burguesada E (ó) cortar-lhe o pescoço [...] Reivindicava liberdade Criticava o preconceito Queria total expulsão

Século XIX. Festividades na América portuguesa.

A imagem produzida por Rugendas representa uma celebração festiva próximo a uma construção senhorial, e revela o olhar estrangeiro sobre o cotidiano da sociedade escravocrata brasileira do

A presença de um padre ou capelão na imagem indica que a Igreja Católica tinha conhecimento e muitas vezes era conivente com as práticas de lazer dos negro-africanos.

A litografia de Rugendas demonstra a inclemente discriminação sofrida pelas formas desociabilidade de origem africana no contexto da América portuguesa.

Os personagens representado em primeiro plano revelam a aproximação entre o mundbrancos e a cultura negra, visto que os brancos aparecem tanto como espectadores como

s do lundu, dança de origem africana.

: a epopéia dos guerreiros balaios na versão dos oprimidos, de Magno Cruz”(trecho de romance de cordel, 1990)

Dos lusitanos solteiros Transformava em açãoO blá-blá politiqueiro A província naquela épocaTinha problemas sociaisSofriam caboclos e negrosCom os preconceitos raciaisFome, “pega”, desempregoTudo consta nos anais

A imagem produzida por Rugendas representa uma celebração festiva próximo a uma construção senhorial, e revela o olhar estrangeiro sobre o cotidiano da sociedade escravocrata brasileira do

A presença de um padre ou capelão na imagem indica que a Igreja Católica tinha conhecimento e

discriminação sofrida pelas formas de

Os personagens representado em primeiro plano revelam a aproximação entre o mundo dos brancos e a cultura negra, visto que os brancos aparecem tanto como espectadores como

: a epopéia dos guerreiros balaios na versão dos oprimidos, de Magno Cruz”

Transformava em ação

A província naquela época Tinha problemas sociais Sofriam caboclos e negros Com os preconceitos raciais Fome, “pega”, desemprego

[...] Esses negros organizados Chamados de quilombolas Viram na Balaiada

CRUZ, Magno. A guerra da Balaiada:

PALAVRAS-CHAVE: Século XIX. Século XXI. Balaiada. A. O cordel demonstra que a população pobre do Maranhão se revoltara para “agarrar a burguesada”, a elite conservadora.B. O autor recupera as ideias antilusitanasperíodo. C. A narrativa do cordel revela a sensibilidade dos balaios acerca do próprio movimento, seus ideais e reivindicações e sua forma de expressão artística.D. Esse cordel contemporâneo recuperacontemporâneos como: a miséria dos sertanejos, o racismo, os discursos políticos demagógicos, o desemprego, bem como para evocar a esperança de transformação social nos oprimidos.

Questão 05 Jean de Walbeeck, no Relatório apresentado ao parlamento holandês em 1633,ao discorrer sobre a possibilidade de invasão as terras brasileiras apontou: Documento 6 “Trecho de Relatório apresentado ao parlamento holandês

(trecho de relatório)

“O Brasil oferece grandes lucros aos portugueses. Em relação ao nosso país, verificaresses lucros e vantagens serão maiores para nós. Os açucares do Brasil enviados diretamente ao nosso país custarão bem menos do que custam agora, pois eles se cobram em Portugal, desta forma, destruiremos seu comércio de açúcar. Os artigos europeus, tais como tecidos, panos, etc., poderão, pela mesmo razão, ser fornecidos por nós ao Brasil muito mais barato; o mesmo se dá com a madeira(Brasil) e o fumo.

Quanto à situação da parte norte do Brasil, verificarvantajosamente para nosso país, pois é a mais oriental de toda a América meridional, de modo que uma viagem comum, seja de ida, seja de volta, pode ser calculada em dois meses. Uma vez de posse dessa parte setentrional do Brasil, destruiríamos todo o comércio de açúcar português.”

SOBRE ESTE DOCUMENTO: TITULO: Relatório apresentado ao Parlamento holandêsTIPO DE DOCUMENTO: Trecho de relatórioORIGEM: Serviço de documentação. Documentos holandeses. Vol. 1.

Que era chegada a horaDa liberdade sonhada Renascer naquela aurora

A guerra da Balaiada: a epopéia dos guerreiros balaios na versão dos oprimidos. Disponível em: <www.ccnma.org.br/a_guerra_da_balaiada.doc>. Acesso em: 10 nov. 2005.

Século XIX. Século XXI. Balaiada.

O cordel demonstra que a população pobre do Maranhão se revoltara para “agarrar a burguesada”, a elite conservadora.

O autor recupera as ideias antilusitanas presentes no movimento de 1838 e em outras revoltas do

A narrativa do cordel revela a sensibilidade dos balaios acerca do próprio movimento, seus ideais e reivindicações e sua forma de expressão artística.

Esse cordel contemporâneo recupera a memória da Balaiada para fazer críticas contemporâneos como: a miséria dos sertanejos, o racismo, os discursos políticos demagógicos, o desemprego, bem como para evocar a esperança de transformação social nos oprimidos.

de Walbeeck, no Relatório apresentado ao parlamento holandês em 1633,ao discorrer sobre a possibilidade de invasão as terras brasileiras apontou:

Relatório apresentado ao parlamento holandês, 1633, Jean de Walbeeck.

O Brasil oferece grandes lucros aos portugueses. Em relação ao nosso país, verificaresses lucros e vantagens serão maiores para nós. Os açucares do Brasil enviados diretamente ao nosso país custarão bem menos do que custam agora, pois que serão libertados impostos que sobre eles se cobram em Portugal, desta forma, destruiremos seu comércio de açúcar. Os artigos europeus, tais como tecidos, panos, etc., poderão, pela mesmo razão, ser fornecidos por nós ao Brasil muito

o se dá com a madeira(Brasil) e o fumo. Quanto à situação da parte norte do Brasil, verificar-se-á que nenhuma outra aparece situada tão

vantajosamente para nosso país, pois é a mais oriental de toda a América meridional, de modo que de ida, seja de volta, pode ser calculada em dois meses. Uma vez de posse

dessa parte setentrional do Brasil, destruiríamos todo o comércio de açúcar português.”

: Relatório apresentado ao Parlamento holandês : Trecho de relatório

: Serviço de documentação. Documentos holandeses. Vol. 1.

hora

Renascer naquela aurora

a epopéia dos guerreiros balaios na versão dos oprimidos. Disponível em: ccnma.org.br/a_guerra_da_balaiada.doc>. Acesso em: 10 nov. 2005.

O cordel demonstra que a população pobre do Maranhão se revoltara para “agarrar a

presentes no movimento de 1838 e em outras revoltas do

A narrativa do cordel revela a sensibilidade dos balaios acerca do próprio movimento, seus ideais e

a memória da Balaiada para fazer críticas a problemas contemporâneos como: a miséria dos sertanejos, o racismo, os discursos políticos demagógicos, o desemprego, bem como para evocar a esperança de transformação social nos oprimidos.

de Walbeeck, no Relatório apresentado ao parlamento holandês em 1633,ao discorrer sobre a

, Jean de Walbeeck.”

O Brasil oferece grandes lucros aos portugueses. Em relação ao nosso país, verificar-se-á que esses lucros e vantagens serão maiores para nós. Os açucares do Brasil enviados diretamente ao

que serão libertados impostos que sobre eles se cobram em Portugal, desta forma, destruiremos seu comércio de açúcar. Os artigos europeus, tais como tecidos, panos, etc., poderão, pela mesmo razão, ser fornecidos por nós ao Brasil muito

á que nenhuma outra aparece situada tão vantajosamente para nosso país, pois é a mais oriental de toda a América meridional, de modo que

de ida, seja de volta, pode ser calculada em dois meses. Uma vez de posse dessa parte setentrional do Brasil, destruiríamos todo o comércio de açúcar português.”

- Rio de Janeiro: Ministério de Educação e Saúde Pública. 1945.CRÉDITOS: Autor: Jean de Walbeeck. PALAVRAS-CHAVE: Atividades econômicas; Holandeses no Brasil. Baseado nos seus conhecimentos e nas informações contidas no documento escolha a alternativa: A. O documento refere-se à justificativa para a invasão holandesa no Brasil.B. O documento indica interesse comercial holandês pelo Brasil.C. A região setentrional á qual o documento se refere é a atual região Norte do país.D. Além do açúcar, haviam vários interesses marítimodesmontagem do domínio português.

Questão 06 Documento 7 “Montagem gráfica com imagem de mapa das capitanias hereditárias (séc. XVI) e Bandeira do

Império Português.”

(ilustração)

Rio de Janeiro: Ministério de Educação e Saúde Pública. 1945. : Jean de Walbeeck.

: Atividades econômicas; Holandeses no Brasil.

Baseado nos seus conhecimentos e nas informações contidas no documento escolha a alternativa:

se à justificativa para a invasão holandesa no Brasil. documento indica interesse comercial holandês pelo Brasil.

ional á qual o documento se refere é a atual região Norte do país.lém do açúcar, haviam vários interesses marítimo-comerciais dos holandeses incluindo a

desmontagem do domínio português.

imagem de mapa das capitanias hereditárias (séc. XVI) e Bandeira do

Baseado nos seus conhecimentos e nas informações contidas no documento escolha a alternativa:

ional á qual o documento se refere é a atual região Norte do país. comerciais dos holandeses incluindo a

imagem de mapa das capitanias hereditárias (séc. XVI) e Bandeira do

PALAVRAS-CHAVE: Colonização da América Portuguesa; Sistema de Capitanias Hereditárias Conquistar as terras da América foi um marco na História dos aventuras marítimas e colonizadoras. Para assegurar o domínio sobre as suas conquistas, instituiu, no Brasil, o sistema de capitanias hereditárias. Historicamente, com essa medida, Portugal: A. Conseguiu manter seu padministrativas. B. Proporcionou maior domínio sobre as terras colonizadas, embora tenha enfrentado dificuldades na implantação sistema de governo.C. Afirmou a prevalência de princípios mercanteconômico de algumas capitanias.D. Transferia para mãos de particulares a responsabilidade da colonização.

Questão 07

Documento 8 “A formação das almas: o imaginário da República no Brasil

(trecho de artigo historiográfico)

: Colonização da América Portuguesa; Sistema de Capitanias Hereditárias

Conquistar as terras da América foi um marco na História dos povos europeus. Portugal fez parte das aventuras marítimas e colonizadoras. Para assegurar o domínio sobre as suas conquistas, instituiu, no Brasil, o sistema de capitanias hereditárias. Historicamente, com essa medida, Portugal:

Conseguiu manter seu poder local e garantir um êxito inquestionável nas suas ações

Proporcionou maior domínio sobre as terras colonizadas, embora tenha enfrentado dificuldades na implantação sistema de governo.

Afirmou a prevalência de princípios mercantilistas da colonização portuguesa e garantiu o êxito econômico de algumas capitanias.

Transferia para mãos de particulares a responsabilidade da colonização.

A formação das almas: o imaginário da República no Brasil, de José Murilo de Carvalho. 1990.”(trecho de artigo historiográfico)

: Colonização da América Portuguesa; Sistema de Capitanias Hereditárias

povos europeus. Portugal fez parte das aventuras marítimas e colonizadoras. Para assegurar o domínio sobre as suas conquistas, instituiu, no Brasil, o sistema de capitanias hereditárias. Historicamente, com essa medida, Portugal:

oder local e garantir um êxito inquestionável nas suas ações

Proporcionou maior domínio sobre as terras colonizadas, embora tenha enfrentado dificuldades

ilistas da colonização portuguesa e garantiu o êxito

José Murilo de Carvalho. 1990.”

Falharam os esforços das correntes republicanas que tentaram expandir a legitimidade do novo regime para além das fronteiras limitadas em que a encurralara a corrente vitoriosa. Não foram capazes de criar um imaginário popular republicano. Nos aspectos em se deveu a compromisso com a tradição imperial ou com valores religiosos. O esforço despendido não foi suficiente para quebrar a barreira criada pela ausência coletiva, a simbologia republicana caiu no vazio, como foi particularmente o caso da alegoria feminina”.

CARVALHO, José Murilo de.

Documento 9 “Proclamação da República Federativa Brasileira

(charge)

“Proclamação da República Federativa Brasileira”O Mequetrefe, 17/11/1889

FONTE: CARVALHO, José Murilo de. Paulo: Companhia das Letras, 1987.

PALAVRAS – CHAVES: República. Utopia.

O fragmento do texto acima juntamente com a imagem, se refere ao contexto histórico da Proclamação da República no Brasil em 1889. Mas, a partir desse fato, em que concerne especificamente o trecho até então mencionado?

A. Na alteração radicalmente da estrutural política e social do Império, devido à ascensão da burguesia e declínio da aristocracia. B. A falta de uma identidade republicana provinda da ausência do povo na participação da implantação de um novo regime político no país em 188caberia as classes educadas que fizeram com que sua influencia maior fosse exercida sobre as elites.C. É um debate ideológico e historiográfico, limitado ao pequeno círculo dos beneficiários do regime. Nesse caso, a discussão mais viva gira em torno do mito de origem e das utopias republicanas.

Falharam os esforços das correntes republicanas que tentaram expandir a legitimidade do novo regime para além das fronteiras limitadas em que a encurralara a corrente vitoriosa. Não foram capazes de criar um imaginário popular republicano. Nos aspectos em que tiveram algum êxito, este se deveu a compromisso com a tradição imperial ou com valores religiosos. O esforço despendido não foi suficiente para quebrar a barreira criada pela ausência coletiva, a simbologia republicana caiu

armente o caso da alegoria feminina”. CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da Republica no Brasil. São Paulo:

Companhia das Letras, 1990.

Proclamação da República Federativa Brasileira, O Mequetrefe, 17/11/1889.”

República Federativa Brasileira”

CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: Rio de Janeiro e a República que não foi. São

Paulo: Companhia das Letras, 1987.

República. Utopia. Imaginário

O fragmento do texto acima juntamente com a imagem, se refere ao contexto histórico da Proclamação da República no Brasil em 1889. Mas, a partir desse fato, em que concerne especificamente o trecho até então mencionado?

lmente da estrutural política e social do Império, devido à ascensão da burguesia e declínio da aristocracia.

A falta de uma identidade republicana provinda da ausência do povo na participação da implantação de um novo regime político no país em 1889. Portanto, o papel de protagonista política caberia as classes educadas que fizeram com que sua influencia maior fosse exercida sobre as elites.

É um debate ideológico e historiográfico, limitado ao pequeno círculo dos beneficiários do regime. aso, a discussão mais viva gira em torno do mito de origem e das utopias republicanas.

Falharam os esforços das correntes republicanas que tentaram expandir a legitimidade do novo regime para além das fronteiras limitadas em que a encurralara a corrente vitoriosa. Não foram

que tiveram algum êxito, este se deveu a compromisso com a tradição imperial ou com valores religiosos. O esforço despendido não foi suficiente para quebrar a barreira criada pela ausência coletiva, a simbologia republicana caiu

o imaginário da Republica no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

, O Mequetrefe, 17/11/1889.”

: Rio de Janeiro e a República que não foi. São

O fragmento do texto acima juntamente com a imagem, se refere ao contexto histórico da Proclamação da República no Brasil em 1889. Mas, a partir desse fato, em que concerne

lmente da estrutural política e social do Império, devido à ascensão da

A falta de uma identidade republicana provinda da ausência do povo na participação da 9. Portanto, o papel de protagonista política

caberia as classes educadas que fizeram com que sua influencia maior fosse exercida sobre as elites. É um debate ideológico e historiográfico, limitado ao pequeno círculo dos beneficiários do regime.

aso, a discussão mais viva gira em torno do mito de origem e das utopias republicanas.

D. A República criou uma cidadania precária, porque calcada na manutenção da iniqüidade das estruturas sociais, acentuou as distancias entre as diversas regiões do paísroupagem do federalismo difuso da “política dos governadores”, ou dando continuidade a geografia oligárquica do poder que, desde o Império, diluía o formalismo do Estado e das instituições.

Questão 08 Documento 10 “O redescobrimento do Brasil

(texto historiográfico) “A Revolução de 1930, embora sendo apenas um primeiro momento deste processo revolucionário o momento de libertação do antigo regime apenas no subconsciente da nação. A necessidade de retomar o ritmo evolutivo de nossa história que se desenvolvia lenta, mas seguro até o Império na qual a República Liberal interrompeu. O gráfico da história do país é expressivo e demonstra que, até 19terra, o que se agravara com a República inundada de Liberalismo. Foi para romper com esse passado que se fez a revolução, que marcou uma fase violenta em nosso processo político. Contudo, sua obra foi perturbada pelos duma real substituição do regime em 1937. Aí a revolução entra em sua segunda fase, etapa de verdadeira de constituição de uma nova ordem política”.

Documento 11 “Dia da Criança. Diário Oficial, Teresina 26 de Março de 1940. n 69.”(matéria de jornal) “A Pátria é o coração, a juventude, o sangue que faz pulsar esse coração; A Pátria é o organismo são e perfeito, a juventude, as artérias por onde circula a seiva vivificadora desse organismo; A Pátria é o cérebro, a juventude, os nervos que elaboram os fazendo vibrar, esse cérebro grandioso! A Pátria é o altar, a juventude, o sacerdote que ali celebrará o sacrifício do Patriotismo! A Pátria é a juventude! (...) Amoldai vosso coração na prática do bem, da verdade e da justiça! Uni-vos fraternalmente por esses elos indissolúveis e nobres, erguendoquando a pátria chamar por vós! Formai uma só coluna em que ela se apóie confiante e gloriosa! E desse modo, cumprireis a grande missão de viver”.

PALAVRAS-CHAVES: Estado Novo. Getúlio Vargas. Nação. A partir da analise do texto e o documento acima, podemos dizer que os mesmos apresentam: A. A Revolução de 1930, no Brasil que proporcionou uma novapermitindo a participação decisiva de novas forças políticas.B. Configura o homem novo como fruto da unificação da esfera política e social. Daí a importância estratégica que a revolução de 1930 assume no discurso de 1937, dC. A proposta de um novo Estado, “verdadeiramente nacional e humano” é a grande tônico do discurso político dos anos pós

A República criou uma cidadania precária, porque calcada na manutenção da iniqüidade das estruturas sociais, acentuou as distancias entre as diversas regiões do paísroupagem do federalismo difuso da “política dos governadores”, ou dando continuidade a geografia oligárquica do poder que, desde o Império, diluía o formalismo do Estado e das instituições.

do Brasil. Ângela de Castro Gomes, 1982.”

“A Revolução de 1930, embora sendo apenas um primeiro momento deste processo revolucionário o momento de libertação do antigo regime – tem o grande mérito de tornar consciente o que existapenas no subconsciente da nação. A necessidade de retomar o ritmo evolutivo de nossa história que se desenvolvia lenta, mas seguro até o Império na qual a República Liberal interrompeu. O gráfico da história do país é expressivo e demonstra que, até 1930, vivíamos na ignorância de nossa terra, o que se agravara com a República inundada de Liberalismo. Foi para romper com esse passado que se fez a revolução, que marcou uma fase violenta em nosso processo político. Contudo, sua obra foi perturbada pelos descaminhos do liberalismo constitucional dos anos 32/34, só havendo uma real substituição do regime em 1937. Aí a revolução entra em sua segunda fase, etapa de verdadeira de constituição de uma nova ordem política”.

CASTRO GOMES, Ângela Maria de. O redesc

Estado Novo: ideologia e poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

. Diário Oficial, Teresina 26 de Março de 1940. n 69.”

“A Pátria é o coração, a juventude, o sangue que faz pulsar esse coração; A Pátria é o organismo são e perfeito, a juventude, as artérias por onde circula a seiva vivificadora desse organismo; A Pátria é o cérebro, a juventude, os nervos que elaboram os pensamentos, produzindo os grandes ideais, fazendo vibrar, esse cérebro grandioso! A Pátria é o altar, a juventude, o sacerdote que ali celebrará o sacrifício do Patriotismo! A Pátria é a juventude! (...) Amoldai vosso coração na prática do bem, da

vos fraternalmente por esses elos indissolúveis e nobres, erguendoquando a pátria chamar por vós! Formai uma só coluna em que ela se apóie confiante e gloriosa! E desse modo, cumprireis a grande missão de viver”.

DIA da Criança. Diário Oficial, Teresina

Estado Novo. Getúlio Vargas. Nação.

A partir da analise do texto e o documento acima, podemos dizer que os mesmos apresentam:

A Revolução de 1930, no Brasil que proporcionou uma nova ordenação política do Estado, permitindo a participação decisiva de novas forças políticas.

Configura o homem novo como fruto da unificação da esfera política e social. Daí a importância estratégica que a revolução de 1930 assume no discurso de 1937, de construir um Estado Nacional.

A proposta de um novo Estado, “verdadeiramente nacional e humano” é a grande tônico do discurso político dos anos pós- 37. A importância e a grandeza de tão proposta dão a ela, na ótica de

A República criou uma cidadania precária, porque calcada na manutenção da iniqüidade das estruturas sociais, acentuou as distancias entre as diversas regiões do país, cobrindo-as com a roupagem do federalismo difuso da “política dos governadores”, ou dando continuidade a geografia oligárquica do poder que, desde o Império, diluía o formalismo do Estado e das instituições.

“A Revolução de 1930, embora sendo apenas um primeiro momento deste processo revolucionário – tem o grande mérito de tornar consciente o que existia

apenas no subconsciente da nação. A necessidade de retomar o ritmo evolutivo de nossa história que se desenvolvia lenta, mas seguro até o Império na qual a República Liberal interrompeu. O

30, vivíamos na ignorância de nossa terra, o que se agravara com a República inundada de Liberalismo. Foi para romper com esse passado que se fez a revolução, que marcou uma fase violenta em nosso processo político. Contudo,

escaminhos do liberalismo constitucional dos anos 32/34, só havendo uma real substituição do regime em 1937. Aí a revolução entra em sua segunda fase, etapa de

O redescobrimento do Brasil. In: Estado Novo: ideologia e poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

“A Pátria é o coração, a juventude, o sangue que faz pulsar esse coração; A Pátria é o organismo são e perfeito, a juventude, as artérias por onde circula a seiva vivificadora desse organismo; A Pátria é o

pensamentos, produzindo os grandes ideais, fazendo vibrar, esse cérebro grandioso! A Pátria é o altar, a juventude, o sacerdote que ali celebrará o sacrifício do Patriotismo! A Pátria é a juventude! (...) Amoldai vosso coração na prática do bem, da

vos fraternalmente por esses elos indissolúveis e nobres, erguendo-vos, quando a pátria chamar por vós! Formai uma só coluna em que ela se apóie confiante e gloriosa! E

iário Oficial, Teresina 26 de Março de 1940. n 69.

A partir da analise do texto e o documento acima, podemos dizer que os mesmos apresentam:

ordenação política do Estado,

Configura o homem novo como fruto da unificação da esfera política e social. Daí a importância e construir um Estado Nacional.

A proposta de um novo Estado, “verdadeiramente nacional e humano” é a grande tônico do 37. A importância e a grandeza de tão proposta dão a ela, na ótica de

seus defensores, o estatuto de usuas aspirações e necessidades significariam um autêntico redescobrimento do Brasil.D. O período de 1930 a 1945 representou na história da República brasileira, a expressão de um novo Estado estabelecidos por forças militares que acabaram com a política do café com leite no país. (Fim das oligarquias agrárias) REFERÊNCIAS: ______.Regionalismo e concentração política:

(Org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira

Questão 09 Documento 12 “Família Real Brasileira em viagem ao Egito

(fotografia)

PALAVRAS-CHAVE: Século XIX. D. Pedro II. Relações internacionais. A. A fotografia retrata o imperador D. Pedro II e sua família em visita ao Egitomonarquia brasileira no período devido ao desleixo do monarca com a própria imagem pública

seus defensores, o estatuto de um novo começo da historia do país. A formação do povo brasileiro suas aspirações e necessidades significariam um autêntico redescobrimento do Brasil.

O período de 1930 a 1945 representou na história da República brasileira, a expressão de um novo estabelecidos por forças militares que acabaram com a política do café com leite no país. (Fim

Regionalismo e concentração política: partidos e constituinte nos anos 30. (Org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

Família Real Brasileira em viagem ao Egito, 1871”

Século XIX. D. Pedro II. Relações internacionais. Tecnologia.

retrata o imperador D. Pedro II e sua família em visita ao Egitomonarquia brasileira no período devido ao desleixo do monarca com a própria imagem pública

m novo começo da historia do país. A formação do povo brasileiro suas aspirações e necessidades significariam um autêntico redescobrimento do Brasil.

O período de 1930 a 1945 representou na história da República brasileira, a expressão de um novo estabelecidos por forças militares que acabaram com a política do café com leite no país. (Fim

partidos e constituinte nos anos 30.

Tecnologia.

retrata o imperador D. Pedro II e sua família em visita ao Egito e indica a fragilidade da monarquia brasileira no período devido ao desleixo do monarca com a própria imagem pública.

B. Em suas expedições ao exterior, o monarca atendia a objetivos políticdivulgar a monarquia brasileira no exterior satisfazia sua curiosidade pessoal por antiguidades e pesquisas científicas. C. A presença do um imperador brasileiro no exterior era uma forma de transmitir uma imagem positiva da monarquia brasileira entre os países estrangeiros, sobretudo na Europa.D. Homem de seu tempo, D. Pedro II foi um homem dividido entre as atribuições de monarca e o fascínio pessoal pela ciência, fato que pode ser demonstrado em seu interesse em conhecer pcomo o Egito e os Estados Unidos e em trazer invenções como o telégrafo e o telefone para o Brasil. REFERÊNCIAS: Os diários do imperador

lista de Patrimônio Histórico da Humanidade em 2012. Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/emjunho de 2011, às 20:45h.

Questão 10 Brasil Império. Assim ficou conhecido o período que vai da proclamação da Independência em 1822 á proclamação da República em 1889. O termo império devefato de abranger o domínio de diferentes nações, como, por e Documento 13 “ Boca de cena do Teatro da Corte por ocasião da coroação de D. Pedro I

Baptiste Debret.” (pintura)

“Debret aproveita para esboçar uma primeira imagem do que seria o ‘povo brasileiro’. Brancos e índios mostram-se unidos e armados com seus machados, foices e armas de fogo na defesa da nova terra. Os índios, que na história do Brasil sempre resistiram às conquist

B. Em suas expedições ao exterior, o monarca atendia a objetivos políticos e científicos, pois além de divulgar a monarquia brasileira no exterior satisfazia sua curiosidade pessoal por antiguidades e

A presença do um imperador brasileiro no exterior era uma forma de transmitir uma imagem monarquia brasileira entre os países estrangeiros, sobretudo na Europa.

D. Homem de seu tempo, D. Pedro II foi um homem dividido entre as atribuições de monarca e o ciência, fato que pode ser demonstrado em seu interesse em conhecer p

como o Egito e os Estados Unidos e em trazer invenções como o telégrafo e o telefone para o Brasil.

Os diários do imperador: Documentos sobre viagens de D. Pedro II podem entrar na lista de Patrimônio Histórico da Humanidade em 2012. Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/os-diarios-do-imperador. Acessado em: 15 de

Brasil Império. Assim ficou conhecido o período que vai da proclamação da Independência em 1822 á proclamação da República em 1889. O termo império deve-se à grande expansão territorial, e não ao fato de abranger o domínio de diferentes nações, como, por exemplo, Império Austríaco ou Russo.

“ Boca de cena do Teatro da Corte por ocasião da coroação de D. Pedro I.(c. 1822), de Jean

aproveita para esboçar uma primeira imagem do que seria o ‘povo brasileiro’. Brancos e se unidos e armados com seus machados, foices e armas de fogo na defesa da nova

terra. Os índios, que na história do Brasil sempre resistiram às conquistas da terra, estão unidos aos

os e científicos, pois além de divulgar a monarquia brasileira no exterior satisfazia sua curiosidade pessoal por antiguidades e

A presença do um imperador brasileiro no exterior era uma forma de transmitir uma imagem monarquia brasileira entre os países estrangeiros, sobretudo na Europa.

D. Homem de seu tempo, D. Pedro II foi um homem dividido entre as atribuições de monarca e o ciência, fato que pode ser demonstrado em seu interesse em conhecer países

como o Egito e os Estados Unidos e em trazer invenções como o telégrafo e o telefone para o Brasil.

Documentos sobre viagens de D. Pedro II podem entrar na

. Acessado em: 15 de

Brasil Império. Assim ficou conhecido o período que vai da proclamação da Independência em 1822 á se à grande expansão territorial, e não ao

xemplo, Império Austríaco ou Russo.

.(c. 1822), de Jean -

aproveita para esboçar uma primeira imagem do que seria o ‘povo brasileiro’. Brancos e se unidos e armados com seus machados, foices e armas de fogo na defesa da nova

as da terra, estão unidos aos

soldados brasileiros. De desbravadores a civilizados, aliampara a derrubada das matas, promessas de desenvolvimento urbano. Ao mesmo tempo, a presença das crianças simboliza o futuro e

DIAS, Eliane. Revista Nossa História, n.11. Rio de Janeiro: Bi

PALAVRAS – CHAVES: Império. D. Pedro I. Identidade. A tela foi feita por Jean Debret para decorar o evento de coroação de D. Pedro São João, no Rio de Janeiro. Assim, em relação a analise da imagem e seu contexto histórico podemos afirmar: A. As províncias, até o príncipe regente D. João e a corte portuguesa chegarem à colônia, relacionavam-se diretamente com La construção de uma identidade comum a todos os habitantes da exB. A partir da organização dos poderes segundo a Constituição de 1824, a forma de governo estava estabelecida numa monarquia hereditária constitucional e representativa. As províncias (hoje chamadas de estados) tinham autonomia limitada, sendo administradas por presidentes escolhidos pelo imperador. C. A preocupação inicial do governo imperial era de construir uma união das províncias em um mesmo sentimento de nacionalidade.D. O período regencial (1831 afloraram em diversas regiões do país. Dentre essas tensõesno Rio Grande do Sul, e a Cabanagem no Pará.

BIBLIOGRAFIA: BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio.

2006. SODRÉ, Nelson Werneck. Formação histórica do Brasil.

Tarefa

Prezados participantes, Na primeira fase da Olimpíada, sua tarefa foi analisar as transformações do espaço urbano de

Teresina ocorridas entre 1970 e 1990. Agora, sua tarefa será morador de uma das áreas de expansão urbana cujo po(conforme o mapa e o texto da tarefa da primeira fase).

A entrevista é um método de pesquisa muito utilizado por pesquisadores das humanidades, como historiadores, geógrafos, cientistas sociais e antropólogos. realização é parte do trabalho da história oral.

A história oral é um método de obter informações sobre o passado, entrevistando pessoas que viveram ou testemunharam certos momarcadas pelo exercício do relembrar. As respostas geram um documento sobre o passado, que de fato nos ensina a maneira pela qual as pessoas recordam e narram o passado, e não um suposto passado verdadeiro em si. A experiência da entrevista, que entre os pesquisadores se estendem por muitas sessões e ao longo do tempo, é sempre muito enriquecedora.

soldados brasileiros. De desbravadores a civilizados, aliam-se aos negros prontos para a colheita e para a derrubada das matas, promessas de desenvolvimento urbano. Ao mesmo tempo, a presença das crianças simboliza o futuro e a mestiçagem no Brasil”.

DIAS, Eliane. Revista Nossa História, n.11. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2004. P. 26.

Império. D. Pedro I. Identidade.

A tela foi feita por Jean Debret para decorar o evento de coroação de D. Pedro São João, no Rio de Janeiro. Assim, em relação a analise da imagem e seu contexto histórico

As províncias, até o príncipe regente D. João e a corte portuguesa chegarem à colônia, se diretamente com Lisboa. Quando o Brasil tornou-se independente, fez

a construção de uma identidade comum a todos os habitantes da ex-colônia. A partir da organização dos poderes segundo a Constituição de 1824, a forma de governo estava

onarquia hereditária constitucional e representativa. As províncias (hoje chamadas de estados) tinham autonomia limitada, sendo administradas por presidentes escolhidos

A preocupação inicial do governo imperial era de construir uma identidade brasileira mediante a união das províncias em um mesmo sentimento de nacionalidade.

O período regencial (1831 – 1894) foi marcado pela instabilidade política, e conflitos sociais que afloraram em diversas regiões do país. Dentre essas tensões sociais podemos destacar a Farroupilha no Rio Grande do Sul, e a Cabanagem no Pará.

História: das cavernas ao terceiro milênio. 2. Ed. – São Paulo: Moderna,

Formação histórica do Brasil. São Paulo, Bertrand Brasil, 1987. P. 185

Na primeira fase da Olimpíada, sua tarefa foi analisar as transformações do espaço urbano de Teresina ocorridas entre 1970 e 1990. Agora, sua tarefa será realizar uma entrevistamorador de uma das áreas de expansão urbana cujo povoamento ocorreu após a década de 1970 (conforme o mapa e o texto da tarefa da primeira fase).

A entrevista é um método de pesquisa muito utilizado por pesquisadores das humanidades, dores, geógrafos, cientistas sociais e antropólogos. Entre os historiadores, sua

realização é parte do trabalho da história oral. A história oral é um método de obter informações sobre o passado, entrevistando pessoas que

viveram ou testemunharam certos momentos e eventos da história. As entrevistas são sempre marcadas pelo exercício do relembrar. As respostas geram um documento sobre o passado, que de fato nos ensina a maneira pela qual as pessoas recordam e narram o passado, e não um suposto

deiro em si. A experiência da entrevista, que entre os pesquisadores se estendem por muitas sessões e ao longo do tempo, é sempre muito enriquecedora.

se aos negros prontos para a colheita e para a derrubada das matas, promessas de desenvolvimento urbano. Ao mesmo tempo, a presença

blioteca Nacional, 2004. P. 26.

A tela foi feita por Jean Debret para decorar o evento de coroação de D. Pedro I, realizado no Teatro São João, no Rio de Janeiro. Assim, em relação a analise da imagem e seu contexto histórico

As províncias, até o príncipe regente D. João e a corte portuguesa chegarem à colônia, se independente, fez-se necessário

colônia. A partir da organização dos poderes segundo a Constituição de 1824, a forma de governo estava

onarquia hereditária constitucional e representativa. As províncias (hoje chamadas de estados) tinham autonomia limitada, sendo administradas por presidentes escolhidos

identidade brasileira mediante a

1894) foi marcado pela instabilidade política, e conflitos sociais que sociais podemos destacar a Farroupilha

São Paulo: Moderna,

São Paulo, Bertrand Brasil, 1987. P. 185-8.

Na primeira fase da Olimpíada, sua tarefa foi analisar as transformações do espaço urbano de realizar uma entrevista com um

voamento ocorreu após a década de 1970

A entrevista é um método de pesquisa muito utilizado por pesquisadores das humanidades, Entre os historiadores, sua

A história oral é um método de obter informações sobre o passado, entrevistando pessoas que mentos e eventos da história. As entrevistas são sempre

marcadas pelo exercício do relembrar. As respostas geram um documento sobre o passado, que de fato nos ensina a maneira pela qual as pessoas recordam e narram o passado, e não um suposto

deiro em si. A experiência da entrevista, que entre os pesquisadores se estendem por

A tarefa consiste em entrevistar deu a partir da década de 1970os dados obtidos com essas entrevistas.

Regras para a equipe realizar entrevistas:1. escolha dois entrevistados (por exemplo, um senhor e uma senhora). Essas pessoas entrevistadas podem ser amigo ou parente (avô ou avó por exemplo) de algum membro da equipe, podem trabalhar ou não na escola onde vocês estudam, mas é interessante que sejam pessoaspara vocês, ou pessoas significativas para a comunidade em que vocês vivem.2. é fundamental que os entrevistados escolhidos tenham uma certa idade, afinal, vocês vão fazer perguntas também sobre o passado e as lembranças deles. Sugerimos que mais de 60 anos de idade. É indiferente se o grupo escolher entrevistar um senhor e uma senhora, ou dois senhores, ou duas senhoras. A profissão passada ou presente da pessoa é também indiferente: pode ser um pedreiro, um médico, uma d3. a equipe deve fazer um roteiro de perguntas a ser seguido durante a entrevista. Esse roteiro deve seguir os grandes temas que elencamos abaixo. É claro, ao longo da conversa, outras dúvidas e informações podem dar origem a outras perguntas: aproveitem! 4. marque um dia e horário para conversar com os entrevistados. Escolha um lugar tranqüilo, e vá com tempo. A equipe pode decidir gravar ou simplesmente anotar as respostas. Em todo caso, é sempre importante que a equipe faça a entrevista com todos os seus membros presentes; várias pessoas prestando atenção é sempre melhor do que apenas uma.5. ao realizar as entrevistas, paciência e gentileza! Se bem entrevistadas, as pessoas gostam de contar sobre seus passados, e cada informação pode ser importante, mesmo que à primeira vista pareçam irrelevantes. O que perguntar: Nome: Idade: Cidade e estado onde nasceu:

Cidade e estado onde mora: Tema 1: A Cidade Quando você era jovem, como era como era o trânsito, como eram as casas e as ruas? Cite outros aspectos urbanos ou transformações urbanas importantes, quando comparamos com a cidade hoje. Quais são os maiores problemas que a sua cidade tem hoje em dia?Tema 2: Vida cotidiana e lazer

Quando você era jovem, como era o lazer? Quais os lugares preferidos na cidade faziam passeios, faziam viagens? Onde você vivia, tinha alguma festa típica? Como se divertiam nos finais de semana? Quem eram seus melhores amigos? O que vocês gostavam de fazer juntos?Tema 3: O Trabalho Qual é sua profissão? Que outras profissões você teve?campo, na cidade, na indústria, no comércio etc? Como era o trabalho, o que você fazia ao longo do dia? Como eram a rotina, os horários, os colegas de trabalho? O que você mais gostava em seu trabalho, e o que menos gostava? Após as entrevistas, as equipes devem enviar um devem se reunir e redigir pequenos textos recebidas pelos entrevistados. O texto deve ser escrito emou “nossa entrevistada informou que”). Procurem ser fiéis ao que os entrevistados contaram. Ou

entrevistar um morador de um dos bairros de Teresina cujo povoamento se da década de 1970, observando as indicações que damos a seguir, e em seguida enviar

os dados obtidos com essas entrevistas.

Regras para a equipe realizar entrevistas: dois entrevistados (por exemplo, um senhor e uma senhora). Essas pessoas entrevistadas

podem ser amigo ou parente (avô ou avó por exemplo) de algum membro da equipe, podem trabalhar ou não na escola onde vocês estudam, mas é interessante que sejam pessoaspara vocês, ou pessoas significativas para a comunidade em que vocês vivem.

é fundamental que os entrevistados escolhidos tenham uma certa idade, afinal, vocês vão fazer perguntas também sobre o passado e as lembranças deles. Sugerimos que mais de 60 anos de idade. É indiferente se o grupo escolher entrevistar um senhor e uma senhora, ou dois senhores, ou duas senhoras. A profissão passada ou presente da pessoa é também indiferente: pode ser um pedreiro, um médico, uma dona-de-casa, até mesmo um professor…vocês decidem.

a equipe deve fazer um roteiro de perguntas a ser seguido durante a entrevista. Esse roteiro deve seguir os grandes temas que elencamos abaixo. É claro, ao longo da conversa, outras dúvidas e

s podem dar origem a outras perguntas: aproveitem! marque um dia e horário para conversar com os entrevistados. Escolha um lugar tranqüilo, e vá

com tempo. A equipe pode decidir gravar ou simplesmente anotar as respostas. Em todo caso, é nte que a equipe faça a entrevista com todos os seus membros presentes; várias

pessoas prestando atenção é sempre melhor do que apenas uma. ao realizar as entrevistas, paciência e gentileza! Se bem entrevistadas, as pessoas gostam de

assados, e cada informação pode ser importante, mesmo que à primeira vista

Cidade e estado onde nasceu:

Quando você era jovem, como era Teresina? Sugestões: Quais eram os edifícios mais importantes, como era o trânsito, como eram as casas e as ruas? Cite outros aspectos urbanos ou transformações urbanas importantes, quando comparamos com a cidade hoje. Quais são os maiores problemas que

m dia? : Vida cotidiana e lazer

Quando você era jovem, como era o lazer? Sugestões: Como as crianças e os jovens se divertiam? na cidade para ir se divertir? Dançavam, iam ao cinema, iam ao circo,

iagens? Onde você vivia, tinha alguma festa típica? Como se divertiam nos finais de semana? Quem eram seus melhores amigos? O que vocês gostavam de fazer juntos?

Qual é sua profissão? Que outras profissões você teve? Sugestões: Que tipo de trabalho era, no campo, na cidade, na indústria, no comércio etc? Como era o trabalho, o que você fazia ao longo do dia? Como eram a rotina, os horários, os colegas de trabalho? O que você mais gostava em seu

gostava?

Após as entrevistas, as equipes devem enviar um resumo de cada um desses temasdevem se reunir e redigir pequenos textos (no máximo 150 palavras cada) a partir das informações recebidas pelos entrevistados. O texto deve ser escrito em 3ª pessoa (por ex: “Sr José contou que” ou “nossa entrevistada informou que”). Procurem ser fiéis ao que os entrevistados contaram. Ou

um morador de um dos bairros de Teresina cujo povoamento se , observando as indicações que damos a seguir, e em seguida enviar

dois entrevistados (por exemplo, um senhor e uma senhora). Essas pessoas entrevistadas podem ser amigo ou parente (avô ou avó por exemplo) de algum membro da equipe, podem trabalhar ou não na escola onde vocês estudam, mas é interessante que sejam pessoas importantes para vocês, ou pessoas significativas para a comunidade em que vocês vivem.

é fundamental que os entrevistados escolhidos tenham uma certa idade, afinal, vocês vão fazer perguntas também sobre o passado e as lembranças deles. Sugerimos que escolham pessoas com mais de 60 anos de idade. É indiferente se o grupo escolher entrevistar um senhor e uma senhora, ou dois senhores, ou duas senhoras. A profissão passada ou presente da pessoa é também indiferente:

casa, até mesmo um professor…vocês decidem. a equipe deve fazer um roteiro de perguntas a ser seguido durante a entrevista. Esse roteiro deve

seguir os grandes temas que elencamos abaixo. É claro, ao longo da conversa, outras dúvidas e

marque um dia e horário para conversar com os entrevistados. Escolha um lugar tranqüilo, e vá com tempo. A equipe pode decidir gravar ou simplesmente anotar as respostas. Em todo caso, é

nte que a equipe faça a entrevista com todos os seus membros presentes; várias

ao realizar as entrevistas, paciência e gentileza! Se bem entrevistadas, as pessoas gostam de assados, e cada informação pode ser importante, mesmo que à primeira vista

Quais eram os edifícios mais importantes, como era o trânsito, como eram as casas e as ruas? Cite outros aspectos urbanos ou transformações urbanas importantes, quando comparamos com a cidade hoje. Quais são os maiores problemas que

e os jovens se divertiam? para ir se divertir? Dançavam, iam ao cinema, iam ao circo,

iagens? Onde você vivia, tinha alguma festa típica? Como se divertiam nos finais de semana? Quem eram seus melhores amigos? O que vocês gostavam de fazer juntos?

Sugestões: Que tipo de trabalho era, no campo, na cidade, na indústria, no comércio etc? Como era o trabalho, o que você fazia ao longo do dia? Como eram a rotina, os horários, os colegas de trabalho? O que você mais gostava em seu

resumo de cada um desses temas. As equipes a partir das informações

3ª pessoa (por ex: “Sr José contou que” ou “nossa entrevistada informou que”). Procurem ser fiéis ao que os entrevistados contaram. Ou

seja, não “consertem” ou alterem as informações recebidas nem misturem as informações deles com suas opiniões pessoais.

seja, não “consertem” ou alterem as informações recebidas nem misturem as informações deles com

seja, não “consertem” ou alterem as informações recebidas nem misturem as informações deles com