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33.° anno N.1 11:118

1DMINISTR100R Lais Aagusto do imorl*

TolopDont n.# 117

ifttnrai em Lisboa

1 zoos SOO réli. Ànnoncioi, linha 20 réis. 3 moios 900 » Anauncios mundano», 11- AtqIso......... 10 » nhalOréii. Commonicidoi o ontroi artigos, contractam-se na adminiítraçlo.

FUNDIDOR: PEDRO CORREIA Dl" SILVA

Qninla-feira H de fevereiro de 4904

Asslgaalnras aas »roTlaelas

A c PREZA 35, 1.° andar

5 meies, pagamento adiantado 1#150 orrospomieucia sobre a administraç2o, ao director da BM- EDITORA DO DIÁRIO ILLUSTRADO, travem da Queimada,

e rua da Barroca, 130.

BDITOR RB8PON8ATBL

Luiz Augusto de Amorim

TTPOGRAPHIA B IMPMSSlO 35 — Travessa da Queimada —17

As auctoridades

de Faro

A comedia das contra-ma-

nifestações libertário -

governamentaes. — Dis-

curso e replica do sr.

Mello e Sousa na Cama-

ra dos deputados.

O nosso querido amigo e eminente

correligionário sr. Mello e Sousa tratou

hontem na camara dos deputados das

scenas picarescas que se passaram em

Faro, por occasião da estada alii do sr.

conselheiro Joio Franc#, e nas quaes se

revelou o facts indecoroso e grave da

alliança das auctoridades locaes com

agitadores libertários.

Referindo-se a essas auctoridades,

começou o sr. Msllo e Sousa por descre-

ver o administrador, disendo que já era

bem conhecido e não abonava o escrú-

pulo do governo na escolha dos seus

agentes. Esse administrador fora escri-

vão de faienda em Loulé e contra elle

se ordenára e fizera uma syndicancia, na

qual se provou ter elle recebido indevi-

damente dos contribuintes bastantes cen-

tenas de mil réis. Foi já no tempo do

actual governo que essa syndicancia se

fes; foi no tempo d'elle, e da presidên-

cia do sr. Hintse Ribeiro, que o conse-

lho disciplinar deliberou que fossem res-

tituídas as quantias indevidamente re-

cebidas, sendo além d'isso imposta ao

delinquente, pelo governo, a transferen-

cia por castigo. Acontece porém que,

depois da scisão regeneradora, o mesmo

governo, da mesma presidência do sr.

Hintse, achando que aquelle individuo

podia aer-lhe util em Faro, o premiou

afinal, depois de o haver castigado, no-

meando-o administrador do concelho!

Este é o administrador, muito conhe-

cido, como se vê.

Quanto ao governador civil, ficou o o

orador conhecendo agora; e a camara

verá, pelo que vae narrar, o que elle é.

O que ae passou em Faro foi uma

baixa comedia politica, que dividirá em

tres actos.

O primeiro acto começa na noite da

chegada do sr. João Franco e dos seus

amigos a Faro, ou ainda aates, quando

começaram a circular lá mesmo e até

aqui em Lisboa boatos terríveis de ma-

nifestações mais terríveis ainda, contra

os visitantes. Era de gelar de pavor os

maia affoitos; mas o orador e os seus

companheiros encheram se de coragem...

e resolveram ir a pé, da estação até á

casa onde ficariam hospedados. Esta

inaudita valentia encontrou a devida re-

compensa: o ar. João Franco e os seus

amigos foram incessantemente victoria-

dis pela multidão, n'uma iaexcedivel

manifestação de sympathia. E a par

d'este premio á coragem, outro resulta-

do apreciável se tirou, que foi o ficar

bem acceatuada e desmascarada a baixa

comedia que alli representaram as auc-

toridades.

Um pequeno grupo de indivíduos,

protegido pela policia contra a multidão

favorável, e até separado d esta por

aquella, gritava:

—Abaixo a lei de 13 de Fevereiro!

—Viva a revolução social!

A multidão dos manifestantes que

aoclamava o sr. João Franco não tomou

nenhumas represálias, porque os nossos

amigos tinham instado para que deixas-

sem em pas os gritadores hostis. Toda-

via o sr. Luis Trigoso, que aliás não é

correligionário nosso, dirigiu-se indig-

nado áquelle grupo, protestando eontra

a sua attitude. O sr. Trigoso fioou feri-

do... ca policia não prendeu nenhum

dos gritadores e aggressores.

Segundo acto da comedia: Durante

todo o dia seguinte o sr. João Franco e

os seus amigos passeiaram na cidade e

até no campo, sendo acclamados em toda

a parte com enthusiasmo, e não havendo

a menor nota discordante e a menor ma-

nifestação hostil. A' nsite realisou se a

oonferencia politica, á qual assistiram

n&o só amigos, mas simples curiosos e

até muitos adversários políticos. Abso-

lutamente nada se passou de anormal e

desagradável.

A' sahida da conferencia—dis o ora-

dor—os nossos amigos acompanharam-

nos á casa onde estávamos hospedados,

e só depois d'ellea se retirarem, appare-

ceu o mesmo grupo da vespera, sempre

mais ou menos acompanhado de policia.

Durante tres bons quartos de hora far-

taram-se os homens de gritar: viva a

revolução social, viva o sr. governador

civil, abaixo a lei de 13 de fev.} abaixo

ou morra o ar. conselheiro João

Franco. Este morra, respeitosamente

precedido de titulo e senhoria, morra

dado sem nenhuma vontade de que al-

guém morresse, é um morra de luva

branca, é um pobre morra de aluguel.

A baixa comedia resalta com a maior

evidencia.

Ora tudo isto são factos que o orador

presenceou e cuja veracidade garante

com o seu testemunho. Além d'isso sa-

be, não porque o ouvisse, mas porque

lh'o asseverou pessoa de toda a confian-

ça, que depois destes gritos a policia

disia aos manifestantes: agora vão se

embora! Mas d'ahi a pouco apparecia a

cavallaria, que dava as cargas destina-

das, decerto, a serem apenas telegrapha-

das, para dar a impressão de protecção.

Mas, cer.amente porque o official que

commandava a cavallaria não era capas

de ae prestar a tomar o papel que as

auctoridades queriam distribuir-lhe na

ignóbil farça, os borradores soffreram

algumas pranchadas authenticas, do que

resultou ficarem dois d'elles feridos.

Tanto bastou para que a cavallaria, que

tinha entrado, como se dis em lingua-

gem theatral, fóra de tempo — nunca

mais apparecesse, a faser mal aos ami-

gos e acclamadores do sr. governador

civil. E a camara verá como esta curio-

sa nota se accentua no 3.° acto da co-

media torpe, cujo entrecho o orador lhe

está descrevendo.

O terceiro acto passa sse no dia da

partida do sr. João Franco, para Lisboa

Logo de manhã se soube na cidade que

os libertários protegidos pela policia ha-

viam realÍ8ado uma reunião na praça pu-

blica, no largo do Carmo, sem qualquer

sombra de recato. A essa reunião assis-

tiu quem quis, fasendo-se espalhar aos

quatro ventos a deliberação tomada, de

apedrejar e apupar os visitantes, á ida

para o caminho de ferro. Auctoridades

que permittem reuniões de libertários

feitas com tal publicidade e nas quaes

se tomam e se anunciam deliberações

d'aquelle caracter são evidentemente

cúmplices confessas e conscientes de taes

factos.

«Realisado o banquete e não permit

tindo a hora adiantada que fossemos a

pé para a estação,—continua o orador —

manifestou elle orador e os seus compa-

nheiros de viagem aquella intemerata e

inexcedivel coragem de que já teve oc-

casião de gabar-se no principio do seu

discurso: sem amor á vida, apesar das

deliberações assassinas tomadas pcucas

horas antes, sob o olhar e a orelha pa-

ternal da policia e do governo civil, to-

maram logar em carroagens descobertas

e assim fiseram a travessia relativamen-

te longa para a gare do caminho de fer-

ro. E, nota característica, apesar dos

boatos de pedradas e apupos projecta-

dos, a cavallaria não appareceu d'esta

ves a proteger-nos. Viu se nitidamente

que o sr. governador civil não ficara sa-

tisfeito com o ensaio da vespera, receio-

80 de que, representando ao vivo o seu

papel, a cavallaria tornasse a maguar a

serio os queridos amigos e alliados da

auctoridade...

Durante o trajecto para a estação—

pro8eguiu o sr. Mello e Sousa—fomos

victoriado8 por uma grande multidão de

manifestantes; e a certa altura o grupo

libertario-policial acercou-se da carroa-

gem em que iam os srs. João Franco,

Virgilio Ingles e elle orador e sobre o

seu regaço foi delicadamente depositada

uma pedra. Era uma pedra de luva bran-

ca, irmã do morra o sr. conselheiro João

Franco. A intenção de apedrejar com

geitinho para fins de propaganda tele-

graphica mais uma vez ficou desmasca-

rada.

Na gare entraram os viajantes e com

elles a multidão dos manifestantes, vic-

toriando-os. Esta oppos-se então á en-

trada do pequeno grupo berrador e ape-

drejador\ mas á ordem da policia abriu-

se outra porta, e atras da policia entra-

ram os nossos des ou dose encarniçados

inimigos.

Estas são as scenas da ridícula farça

que as auctoridades do governo repre-

sentaram em Faro. Para provar a liga-

ção dos borradores libertários com o de-

legado local do governo basta a fraterni-

sação do governador civil com a revolu-

ção social nos mesmos vivas. Mas elle,

orador, sabe e affirma que durante a es-

tada do sr. João Franco em Faro e ain-

da depois da sua partida para Lisboa, o

chefe dos acratas manifestantes tinha

tido Y&rias conferencias com o governa-

dor civil em casa d'este. lia testemu-

nhas oculares da maior respeitabilidade,

promptas a declaral-o, quando quiserem

ouvil as.

Depois de ter feito, com 3 grande

auctoridade da sua affirmativa, estas ex-

traordinárias revelações, o sr. Mello e

Suuia fecha o seu brilhante discurso,

que impressionou visivelmente toda a

camara, verberando calorosa e severa-

mente o procedimento das auctoridades

do governo. Depois de ter fustigido

com cruel ironia a baixa comedia offi-

cial que se representou em Faro, o ora

dor censura e lamenta que assim acama

radem funccionarios que teem por

dever defender a ordem publica e man-

ter o prestigio da auctoridade, com cie

mentos perturbadores da peior especíe.

Arvorar gritos subversivos em manifes-

tações de carimbo official; permittir e,

mais do que isso, patrocinar o grito da

revolução social n'uma cidade de operá-

rios e de pescadores, ainda que seja pa

ra representar uma comedia politica in-

offensiva, é um precedente grave e é ui

acto ignóbil e vil, cujo único resultado

é deslustrar as auctoridades e o gover-

no que ellas representam !

Responde o sr. presidente do conse-

lho, dizendo que não patrocinara mani-

festações contrarias a um homem publi-

co, especialmente como é o sr. conselhei-

ro João Franco, seu companheiro de

hontem. Não só para Faro, como para

todas as localidades visitadas, dera or-

dens terminantes, muito antes da

partida do sr. João Franco e dos illus-

tres homens públicos que o acompanha-

ram, para que fossem permittidas todas

as manifestações que se lhes fisessem,

dentro da lei. Lê trechos de uma oarta

em que o governador civil de Faro se

justifica, e termina por declarar que,

não duvidando das categóricas affirma

ções do sr. Mello e Sousa, procederia a

novas averiguações e saberia cumprir o

seu dever.

O sr. Mello e Sousa dis que desej

responder ao sr. presidente do conselho.

A camara, consultada, permitte que o

sr. Mello e Sousa responda.

O nosso illustre correligionário agra-

dece e começa a sua vehemente replica

por estranhar que o sr. Hintse Ribeiro

nem uma palavra dissesse a respeito do

administrador do concelho de Faro. No-

ta que haviam ficado tambBm inteira-

mente de pé todas as afiirmações que fi-

sera a respeito do governador civil.

Quanto á affirmaçâ i de que o sr. pre-

sidente do conselho havia dado, para to-

das as cidades do itinerário da viagem,

e com grande antecipação, ordem para

serem permittidas as manifestações —os

factos dizem o contrario. Em Aveiro a

primeira ordem do governo íôra para

prohibiçio das manifestações, e essa

prohibição só foi levantada, depois de

terem telegraphado a El Rei os nossos

amigos d'alli, pedindo que fossem per-

mittidas as manifestações ao sr. João

Franco.

Termina, consignando a esperança

de que o sr. presidente do conselho se

desembarace das auctoridades que em

Faro collaboraram tão claramente nos

conhecidos escândalos e não fazem se-

não enxovalhal-o.

Adhesões

importantes

Dissemos hontem que a situação

partidaria do sr. Ilintze Ribeiro no dis-

tricto de Faro está reduzida á expressas

mais simples. O partido regenerador or-

çamental acabou no districto, restando-

lhe apenas como ultimo baluarte a in-

fluencia do sr. dr. Matheus de Azevedo,

em Tavira. Uma ves na opposição, o sr.

llintze Ribeiro não terá mais nada no

Algarve, a não ser talvez a dedicação

incondicional do illuitrc acrata sr. Bar-

tholomeu Constantino.

Na sua quasi totalidade estão hoje

ligados ao partido regenerador-liberal

todos os grandes influentes e os fortes

núcleos da força politica do antigo par-

tido regenerador. E d'entre as muitas e

valiosíssimas adhesões que no Algarve

recebeu ultimamente o partido regene-

rador-liberal, aqui destacaremos hoje a

de um importantíssimo grupo de Olhão,

formado n'uma parte importante de an-

tigos elementos progressistas. Além de

este grupo, em que entram elementos

dos nossos illustres correligionários drs.

João Lucio, Carlos Fuzseta, Bernardino

Silva e Antonio Mendonça, honramo-nos

também com a adhesão do sr. José de

Sousa Marreiros Cintra, venerando an-

cião de noventa annos de edade, que é o

mais importante proprietário não só no

concelho da Villa do Bispo, onde reside,

mas também nos de Aljezur e Lagos.

«Foi—dis o nosso querido collega

O Sul—sempre progressista, mas hoje,

tendo deliberado adherir ao nobre mo-

vimento que em todo o pais se faz á

volta do sr. conselheiro João Franco,

veiu a Faro apresentar os seus cumpri-

mentos ao illustre e honrado estadista »

Escusado seríi accentuar a signifi-

cação a'estes factos que falam eloquen-

temente por si; mas não é ocioso repe-

tir mais uma vez que a lição que do taes

fsetoa se tira, impõe-so á meditação de

todos. Ao passo que o rotativismo se

desacredita a olhos vistos, vae engros-

sando a corrente dos protestos contra a

politica mais dissolvente que se conhe-

ce, na historia do nosso regimen repre

sentativo. E de como a onda da opinião

publica no9 é favorável acaba de pro

val-o a viagem do nosso chefe ao norte

e sul do paiz.

E', pois, certo que somo9 um grande

partido porque temos uma grande força

—a opinião. Esta é uma resultante das

aspirações das diversas classes que cons

tituem forças eflectivas no jogo dos in

teresses da nação. Á9 adhesões que de

todos os pontos do pai* chegam ao nos-

so chefe traduzem precisamente esse es-

tado d'alma da nação.

Partido regenerador liberal

em Faro

Continuamos hoje a publicar a lista,

longa mas ainda assim muito iacomple

ta, das principles pessoas que tomaram

parte nas manifestações do partido re

generador-liberal de Faro:

Fazela;

José Francisco Rodrigues de Passo,

proprietário; Maneei Joaquim Mendes

de Passo, proprietário; Francisco José

Mendes de Passo, capitalista e proprie-

tário; Antonio Augusto de Carvalho

Pessoa, pharmaceutico; Francisco Ro-

drigues de Passo, commerciante; João

Francisco Lã, negociante; João Sousa

Romão Junior, negociante; Joaquim de

Almeida, commerciante; Joaquim Con

ceição Sabino, ccmmerciaote; Annibal

Conceição Sabino, commerciante; José

Martins do O', professor; Leandro Silva

Ramos, proprietário; Emiliano Casimiro

Silveira, proprietário; Francisco Mar-

tins Senior, industrial; Adelino Francis-

co Lã, negociante; João do Rosario, ne

gociante; José Ferreira, proprietário;

João Bento de Aguiar, industrial; Ger-

mano Crus Rollão, proprietário; José

Raymundo Maldonado, proprietário; Sa-

miáo Ivares, industrial; José Pedro Ro-

meira, industrial; Domingos Xavier

Mendonça, commerciante; Antonio Soa-

res, empregado commercial.

José Falcão Berredo, proprietário;

Joaquim Alexandre da Fonseca, pro-

prietário; José Pedro Fernandes, pro-

prietário; Justino Ferreira Chaves, pro-

prietário; Damião de Brito, proprietá-

rio. y

CaatrojMarim:

M&jor José Joaquim Ssromenho.

Villa Beni de Santo Anto

nio:

Manoel Roldan, engenheiro; João

Salles Barroso, proprietário; João Tito

de Sousa, solicitador.

Loulé i

José de Soure Faisoa, proprietário;

Joaquim Marcello Adelino Pereira, pro-

prietário; Luis d'Albuquerque Rebello,

proprietário; Sebastião Martins Peres

Gomes, commerciante ; Cazimiro d'Ara-

gão Barros, proprietário ; Alexandre J.

N. Santos, pharmaceutico ; Sebastião

Corpas, proprietário; Manoel Viegas Es

padmha, proprietário; Antonio Caetano

de Sousa Campina, proprietário; Joa-

quim Pedro, proprietário; Joaquim Vie-

gas Espadinha, proprietário; Antonio

Martins Peres Gomes, commerciante;

José Vaz Mascarenhas e Manoel Vaz

Mascarenhas, proprietários; Francisco

José Faisca Teixeira, commerciante; dr.

Manoel Mexia de Mattos, proprietário;

Bento Martins Peres Gomes, commer-

ciante; Francisco Domingues Barbosa,

commerciante; Francisco Barbosa For-

mosinho, commerciante; José Rodrigues

Peres, commerciante; José Miguel Af-

fonso, commerciante; Manoel de Sousa

Coelho Fernandes e José de Sousa Coe-

lho Fernandes, proprietários ; Diogo da

Conceição Quintino, commerciante; João

Bernardo dos Santos, commerciante; An-

tonio Rodrigues Corrêa, commerciante ;

Antonio Martins Barbosa Gomes, com-

merciante; José Guerreiro Murta Se

nior e José Guerreiro Murta Junior,

proprietários; José de Scusa Faisca Ju-

nior e Antonio de Sousa Faisca, pro-

prietários; Pablo Garcia Rodrigues e

Sebastião Gania Rodrigues, commer

ciantes; Francisco Pinto

ciante.

Jssé Elias de Souea, escrevente de

cartoric; Francisco José Ramos e Bar-

ros, proprietário; José Martins Senior,

proprietário; Manoel Vicente Rendas,

proprietário; Silvestre da Piedade, com-

lerciante; Marçal Antonio, commercian-

te ; Joaquim Silvestre Alves Guerreiro,

commerciante ; José Alves Tilhó, nego-

ciante; José Francisco Nobre, escreven-

te; José da Luz Clara, proprietário; Joa-

quim Affonso Junior, proprietário; Ven-

tura de Sousa Pires, proprietário; Vasco

de Sequeira Barros, proprietário ; José

d'Assumpção Bolotinha, proprietário;

José Viegas Cascalheira e Manoel Vie-

gas, proprietário»; Antonio Mendes, pro-

prietário ; Manoel Silva, proprietário ;

Manoel Guerreiro de Brito, proprietá-

rio; José Rodrigues Pontes J unior, d'Al-

te; José Silva, proprietário; Joaquim

Clemente Pereira da Silva, proprietário

d'Alte; Antonio Silva, proprietário;

Francisco Belchior, proprietário de Be-

nafim ; José Dias, proprietário d'Alte ;

Manoel Martins Bexiga Junior, proprie-

tário; Sebastião de Sousa Ramos Junior,

erreira, nego-

commerciante; Manoel d 3 Sousa do Ro-

sal, commerciante; José Leal, negocian-

te; Miguel Joaquim da Silva, proprietá-

rio; Manoel da Cru* Clara, proprietário;

José Antonio Gonçalves, proprietário ;

José Luiz dos Ramos, negociante ; Ma-

noel Madeira, negociante; José de Sau-

sa Calleiros, industrial; Manoel de

Sant'Anna, negociante, e outros cujos

nomes nos não occorrem.

Não poderau comparecer por motivo

de doença os srs. João José de Barros

Aragão e Antonio Faisca Teixeira, e por

estarem de luto muito recente os srs.

José Faisca e Joaquim de Sousa Ramos

Faisca.

Albufeiras

Dr. F. Cortes de Meneses, medico;

Antonio Mario, proprietário; José An

tonio de Lima, vice presidente da ca

mars; João da Silva de Oliveira Cabri-

ta, vereador e proprietário; Antonio Ma-

rim Teix ira, proprietário e vereador

da camara; José Marim Teixeira Junior,

proprietário e negociante; Joaquim de

Sousa Guerreiro, escrivão-notario; José

Aguas do Lima, José Barnardo da Cos-

ta, proprietário; Manoel Diogo, proprie-

tário; José Martins Pontes, proprietário

e juiz de paz; José Correia, proprietá-

rio; Antonio Cabrita, proprietário; Vic-

toriano Martins Pontes, prsprietario;

Acácio da Silva Júdice, proprietário;

Joaquim da Silva Madeira, proprietário;

Joaquim dos Santos Silva, proprietário;

Francisco do Carmo Dias, commercian-

te e proprietário, e filho; Joaquim Cor-

reia Pontes, proprietário; Lino da Costa

Morgado, Domingos R. Troncho.

Lagôa:

Commendador Theophilo Trindade,

proprietário; commendador Garcia Mi-

moso, proprietário; Antonio de Masca-

reniiAS Júdice, presidente da camara e

proprietário; José Mora Martins, verea-

dor da camara e proprietário; Joaquim

Cabrita, vereador e proprietário; João

Carlos Lsiria, proprietário; José M. Ro-

cha Callado, proprietário: Antonio Trin-

dade, proprietário; prior Lucio Floro

Martins, padre Antonio Christina, João

Francisco Junior, proprietário ; Luis

Martins, official náutico; José Dionísio,

proprietária; José Monteiro, marítimo;

José Martins, official náutico; Jssé Ca-

simiro, João Granadeiro, Antonio Va-

rella, João Francisc» dos Reis, proprie-

tário; José Lucas Tranqueira, proprie

íario; Manoel Bentes, proprietário; Luiz

Dionísio Junior, proprietário; João Dio-

niosio, proprietário; Francisco Filippa,

proprietário; Manoel Vieira, piloto-mór

e proprietário; Antonio Vieira, nego-

ciante em Africa; Antonio Moural, agri-

cultor no Príncipe; João Bentes, pro-

prietário; Antonio Cavaco, negociante;

Francisco Biker, proprietário ; José

Areias Christina, negociante e proprie-

tário; Joaquim Neves, industrial; José

Cabrita, commerciante; José Francisco

Bcgodinho, commerciante ; Francisco

Capa Branca, commerciante; Bernardo

M. Júdice Costa, propriet* rio eex-admi

nistrador do concelho; João Pires, in

áustrial; José Christina, proprietário;

João Rodrigues da Silva, industrial;

José Christina Monteiro, Ignacio d&

Cruz, Sebastião Pina, José Vicente, Jo-

sé Ignacio Estorninho, Francisco Folo-

ta, João de Jesu9 da Silva, Diogo José

Maria, João José Duarte, pharmacauti-

co; Gregorio Ramos, José Antonio Go-

mes, José Alves da Costa, José Raposo,

Antonio dos Santos Mendes, proprietá-

rio: Antonio Raposo, proprietário; Joa-

quim Carlos Vieira, proprietário; Igna-

cio Cabrita, proprietário; Sebastião Dra-

go Azevedo Lobo, proprietário; Salva

dor da Lux, proprietário; Tavares, agen-

te; Joaquim Cortes, proprietário; Joa-

quim dos Santos Cabrita, proprietário.

Silves:

General José Gregorio de Figueire-

do Mascarenhas, par do reino; dr. Patrí-

cio Júdice, antigo deputado; Luiz Au-

guito Mascarenhas, proprietaric; João

Guerreiro da Costa, commerciante e pro-

prietário; Lino Antonio Annes Caro, no-

tário; Aleixo P. Mascarenhas Netto, pro

prietsrioj João José Freire, pharmaceu-

tico; João Francisco Martins, notário;

Joaquim José Leiria, sollicitador; padre

José Rsmcs, Manoel Bentes Vieira, pro-

prietário; José Francisco Duarte, em-

pregado; João Francisco Vieira Junior,

proprietário; Manoel da Silva, proprie-

tário; Joaquim da Encarnação, proprie

tario; Francisco das Neves, proprietá-

rio; José Duarte d'Almeida, vereador da

camara; Joaquim Diogo Mascarenhas

Netto, vereador da camara; Manoel Jo-

sé de Figueiredo Mascarenhas, vereador

da^ camara; João Callado, praprictario;

João de Figueiredo Mascarenhas, pro-

prietário; padre Luis Arthur Peres,

prior do Algos, Antonio Caetano Gomes,

proprietário; João Vaz de Mascarenhas,

proprietário; José Caetano Gomes, pro

prietario; Antonio Cabrita Gomes, pro-

prietário; padre Baptista Vieira, prior

d'Alcantarilha; Luis Ramalho Ortigão,

proprietário; Jacintho Chaves, proprie-

tário; Joaquim Sequeira, proprietário;

padre Antonio João Mendes, prior de

Pera; > José Callado, proprietário; José

Rodrigues Pentes, proprietário; Antonio

das Neves, proprietário; José Guerreiro

da Costa Junior, proprietário; José Ra-

mos Moureira, proprietário; padre José

Pedro Coelho; Manoel Victoriano Lapso,

commerciante; José Pedro da Silva Mar-

tins, regedor de S. Bartholomeu de Mes-

sines; João Bernardo Pereira Martins,

pharmaceutico; Domingos José Ribeiro,

pharmaceutico; José dos Reis Gomes,

proprietário; João Gonçalves Netto,

commerciante; Seraphim Antonio Mon-

teiro, commerciante; Alberto Candido

Guerreiro, proprietário; Joaquim Fi-

Sueiredo Mascarenhas, proprietário;

oaquim Figueiredo Mascarenhas Neu-

tel, proprietário; Manoel Diogo, etc.

Monclitque:

Commendador Joséa Joaquim Aguas

antigo deputado; Joã> Gregorio de Fi-

gueiredo Mascarenhas, proprietário; Ma

nuel Moreira da Silva, proprietário; An-

tonio dos Reis Callapés, proprietário

Sebastião José Elias, proprietário; Fran-

cisco dos Reis Callapés, proprietário

José Francisco Guerreiro, proprietário

José Veríssimo de Mello, proprietário

José dos Santos Veríssimo de Mello

proprietário; J. Cabrita, proprietário; J

Costa, proprietário; José João da Silva

proprietário; Ventura de Sousa, pro-

prietário; José Antonio Correia, com

merciante; Gil Andres, proprietário:

José Joaquim Rosa. proprietário; Ma-

nuel Joaquim Rodrigues, proprietário:

Manuel Kliaa da Fonseca, proprietário:

Antonio Joaquim de Sousa, commer-

ciante; José Elias da Fonseca, pro-

prietário.

Portimão.*

Dr. José Teixeira Gomes, antigo de-

putado; José da Silva Ribeiro Junior,

proprietário; Manuel dos Santos, pro-

prietário; Antonio Gonçalves Pincari-

lho, proprietário; Valierido Luis Duar-

te, José d'Assis Amado, José Dias doa

Reis, pharmaceutico.

Lagoa:

Visconde de Sanches d Bayons, pro-

prietário; dr. Francisco José de Sousa

Cintra, conservador e proprietário; dr.

João Antonio Brak Lamy, proprietário;

Pedro Júdice Cabral, negociante e pro-

prietário; Manuel Ferreira Corte Real,

proprietário.

Villa do Bispo:

Jose de Sousa G. Cintra, proprietá-

rio.

Aljesnr:

José de Sousa Marreiros Cintra Ju-

nior, proprietário; José Brabn Marrei-

ros.

Palavras c aoíos

Na conferencia que fea em Beja

que foi uma das mais felizes e mag

traea das muitas que teve occasião

proferir ultimamente, disse o sr. cona

lheiro João Franco, exemplificando

asserto com factos do seu passado po

tico, que sempre soube harmonisar

seus actos cem as suas palavras. E a

crescentou que, ao passo que elle exti

guia concelhos por economia e ae sal

do governo nenhuma verba ficára p

pagar e nenhuma despesa por legalis;

na sua pasta, pelas outras criava se

exercito do sello, estabelecia-se o limi

de edade no exercito e tomavam-se c

tras medidas de prodigalidade, em v:

tude das quaes foi mais tarde promi

gado um decreto progressista com o f

de legalisar despesas feitas pelas vari

pastas do ministério anterior, exceptu

da a do Reino.

O Dia de hontem, em artigo que o

devido á penna do um distinctissii

parlamentar e chronista litterario e p

lítico, seu amigo, commenta aquella pi

sagem do discurso do sr. Joio Franc

com o fim de concluir que não ha I

harmonia entre as palavras e os acl

do illustre chefe do partido regenerad

liberal, e que sendo cúmplice das proc

galidades de 93 a 97, só agora protes

contra ellas, para captar as sympathi

do pais. O qual paiz sorri descrente

concluímos nós, continúa (?) a pedir

altos gritos a emulsão progressista i

fallivel.

Em primeiro logar não ha tal no\

dade no que o sr. João Franco sente

pensa a respeito do exercito do sello, .

limite de edade e de outras grandes de

pesas inúteis do ministério de que f

parte.

Mais de uma ves, no período da o

posição depois de 1893 1897 o sr. Jo

Franco mostrou no parlamento que n;

tinha concordado com essas medidas. M

n'essa occasião nenhum progressista, i

parlamento ou na imprensa, achou ia

extraordinário. Agora é que o oscarci

se alevanta, e os parlamentares disti

ctissimos, ao escreverem no Dia os sei

artigos, esquecem-80 convenientemen

do que repetidas veses ouviram no pa

lamento, para poderem escrever quo

agora é que o sr. João Franco pr

testa.

A base da argumentação do Dia, p

ra demonstrar que não ha conformida<

entre os actos e as palavras do illust:

estadista, resume se nas seguinteslinhe

onde o Dia julga apontar um dilemn

terrível: ou o ar. João Franco protesti

em conselho de ministros contra as pr.

digalidades de 1895 e n'esse caso, vis

terem sido levadas avante, devia abr

crise no gabinete; ou não protestou

concordou com essas medidss ruinosas,

os seus actos de então não se harmon

sam com as suas palavras de agora.

A hypothese de ter o ar. João Frai

co concordado com taes medidas es

fundamentalmente prejudicada pel;

próprias afiirmações do sr. João Franc

A prova de que não concordou está i

proprio facto de disar o que dis, tenc

vivos todos eu quasi todos os seus oo

legas de então.

Uma ves que não concordou, pergui

ta o Dia, porque não abriu então a cr

se? Disia o duque de Avila e Bolas

que no governo não se entra quando i

quer, mas também d'elle ae não sat

quando se deseja. O illustre parlamei

tar que escreve no Dia terá, decert

de ser ministro alguma ves e então vei

praticamente se era justa ou não a ci

nhecida phrase. E' preciso notar ainc

que essas medidas foram promulgadr

já no período dictatorial e com as Coi

tes encerradas. Todos comprehendei

que não era occssião para que o minii

tro do Reino sahisBe do govomo, sei

que a situação criada fosse liquidada.

O sr. João Franco fez a única coú

que podia faser: não voltar a tomar pai

te em situações ministeriaes cujos men

bros tivessem idéas e processos em dei

accordo com os seus. Tratou de não ei

trar, o que é mais fácil do que sahir d<

Page 2: 33.° anno - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1904-02-11/j-1244-g_1904-02-11_item2/j...33.° anno N.1 11:118 1DMINISTR100R Lais Aagusto do imorl* TolopDont n.# 117 ifttnrai em Lisboa

BffABIi ISAVMBUO

pois dn ter entrado. Iito pôde parecer,!

mts D :1o é um paradoxc; «éo tnnto me-

nos, quanto Uíjiih preponderante é a ai

to aça o que uo gcvrruo tem o ministro

que n um dado momento desejasse sa-

hir.

O outro grande argumento do dia

•.oneentrado nas seguintes palavras

suas: '.mm 1*

i a 4 A 111 ■

RUSSIA E JAPÃO

Combate a valer e por surpresa

«Em 1897, quando o ministro pro-

gressista d então, disse lealmente ao

pais quae* eram os encargos que o ga-

binete progressista herdára dos seus an-

tecessores, o sr. João Franco e os seus

amigos da minoria regeneradora, bastas

vezes protestaram em altcs brados con-

tra tal afirmação, disendo quo era uma

diffamação e uma falsidade!»

I.to não está bem certo. O que o sr.

Jjão Franco combateu então foi o pro-

cesso diffamatorio empregado pelo mi-

nistério progressists, vão contra clle,

(por cuja pasta não houve uma única

verba a reforçar nem uma única despe-

za a legalisar e a eccripturar (mas ccn

tra os seus collcgas no ministério rege-

nerador de 93 97. De resto, o que o sr

João Franco combateu fo', como disse-

moi, o processo espalhafatosamente

odioso, empregado poios progressistas.

O ministério regenerador de 93 97, quan-

do subiu ao poder, encontrou também

despesas a logalisar, provenientes da

gerência do sr Dias Ferreira—como es-

to as encontrára relativamente aos seus

antecessores, dados oa processos cahoti-

cos da nossa contabilidade. Mas nem o

sr. Diss desatou a promulgar decretos

diffamatmos em relação aos seus ante-

cessores, nem o gabiaete que subiu em

93 d fex com relação ao sr. Dias Ferrei-

ra*'. «J

Em segundo logar, o que o sr. J*ão

Franco combateu fji sobretudo a esper-

teza com que, a pretexto de reforçar

verbis, os progressistas foram aprovei-

tando a occasiào para se auctorisarem a

gistar á larga, lançando á conta do ao

no economic» de 90 97, como então se

provou, as próprias prodigalidades. Dd

resto, todo esse violento debate, consti-

tuiu uma verdadeira glorificação do sr.

J-áo Franco, porque, sendo elle o minis

tro da situação regeneradora mais com-

batido pelos progressistas, nada tiveram

elles que dizer da gercncia d'elle, nem o

seu decreto diffamatorio o attingiu nas

responsabilidades da sua pasta.

Isto prova que já então, como hoje e

como sempre, o sr. João Franco sabia

harmonisar as suas palavras com os seus

actos. E a recompensa já a teve o hon-

rado e prestigioso estadista; porque, ao

paiso que o pa;x não dá mostras visi-

veis de pedir a altos gritos n emulsão

rotativa injallivel—tera recebido o sr.

João Franco como quem confia e acredi-

ta nas suas palavras, como garantia dos

seus actos. £' isso o que agonia muito

boa gente, que se esfalfa no e*frrço vão

de virar os factos do avesso. E sc é cer-

to que o brilhante parlamentar que es-

creve no Dia enfileira ao lado a'es9es,

maia certo é que, quando um dia for mi-

nistro, por bem contente se dará se o

Dais o receber como r. ccbeu agora o sr.

J :ão Franco.

Contra a nova circumval-

lação

A revrltanta medida com que o sr.

ministro da fazenda vexa as populações

suburbanas levanta protestos em toda

a linha. Nos Olivaes, desde boje e du-

rante tres dt3s estarão fechados todos

os estabelecimentos; as fabricas, segun

do nos consta, vão fechar egualmente.

Os hortalicciroe resolveram não enviar

hortaliças ao mercado de Lisboa, llon-

tem, alguns ainda carregaram as carro-

ças, mas estas, ao che garem ás antigas

portas, voltaram para traz

Eis em que deu a teimosia do sr.

Teixeira do Sousa, que, por todas rs

formas possíveis, quer engrossar a sua

clientela particular.

GHBONICARELIGIOSA

11 Qaint. S. Lazaro, bispe. O* sete

fundad restos aervitas. A bíata Joicna

Valesia. Appariçã* da Immaeulada Coa

ceição em Lourdes.

Paramentos brancos.

Lauspereone na cip Ha das P.côas.

—A' S. Louis des Frauçais, Caíhé-

cisme á 2 h.

Theatro da Trindade

D correu muito animada a festa ar-

tística do estimado actor Colás, com a

peça «Capital Fedoral» em que este ar-

tista tem uma bella crcação.

Culás ao entrar em scena foi ac.lhi-

do com uma prolongada salva de palmas,

prova manifesta das muitas sympathise

que gosa do publico cm geral

A oficialidade 'do cruzador «Benja-

min Couetf.nt» asàociou se a esta freta

assistindo ao espectáculo do seu patrício.

No salão do theatio a banda de mu-

sica do cruzador, tambem por amavei

deferencia ao beneficiado, executou va

riadas p«çia ^o seu reporterio, sendo

muitíssimo appLudids.

Cwlái recebeu grande numero de

briodes, bilh tea c tel 'grammas.

No seu camfirim, eatre outros, pode

mos tomar nota dos seguintes:

Um grupo doa officiaea do cruzador

«Benjamin Cn tant», n uma rica mol

durs; uma photographia do cruzador

«Benjamin Constant», n uma moldura de

Eduardo Rosa; uma ehavena e pires do

Jipão, do actor Queirós; um appsrelho

em christcfle e palha para conducçâo

de garrafas, com duas do Porto «super-

fio», d'Eduardo Brrião; uma caixa com

camisas bordadas, da actriz Emilia Me-

dina; um est-jo com seis escovas para

differentes usos, de D. Carlota Emilia

Martins: uva pasta em «:hagrin», dos

filhos do beneíiciadc; um mealheiro em

fórma de burro, dc José Ferreira; uma

carteira de couro da Russia, d'Affoneo

Taveira; um annel de ouro crav» jado de

brilhantes e esmeraldas, da actriz Me-

dina de Sous?; uma ca'xa de sabonetes,

do actor S mlinhos; uma chiruteira da

actriz Theresa Matto?; uma caixa com

doze garrafas de vinho do Perto, de

Ivc; gravatas dos actores Soares e Bar-

reiros: um qtudro feito á peons, com

moldura dourada, de Arthur Ctmillo;

caixas de charutos, de Jcão Antonio Ro

drigue8 e act»r Grijó; pbotographias

dos actores Mattos, Francisco Costa,

Carles Lcsl, Emilio Velo, Carlos Shore

e maestro Nicolmo Milano.

Santos Camiseiro

Roupas brancas para homem

2*. ROCIO. 25 — Lisboa

Sem respeito pelas praxes e formali-

dades estabelecidas nos livros clássicos

do direito internacional marítimo, o Ja-

pão seguiu o conselho pratico de quem

se propõe a tirar um serio desforço do

inimigo — ser o primeiro a dar. E, se

os telegramma8 no meio da confusão das

noticias vindas por ennaes suspeitos, nos

permittem tirar uma razoavel media de

verdade, parece que o Japão, na primei-

ra investida, se sahiu muito satisfatoria-

mente.

O telegramma de aute-hontem, que

annunciava um tanto vagamente avarias

em dois couraçados c um cruzador rus-

sos, causadas por torpedeiros japoneses,

foi forjado evidentemente n'um intuito

optimista. Os torpedos, atacando por

surpresa os navios russos, decerto que

lhes causariam avarias grossas. K" o que

se deprehende dos telegrammas subse

quentes, a despeito das tintas macias

em que elles estão concebidos.

Notaremos tambem uma circunstan-

cia que nos tsz conceber graves receios

acerca do desfecho d'essa lucta que já

se apresenta com um caracter temeroso.

Sabe se que a chave do poderio ius90,

no theatro onde se degladiam os dois

contendores, é Port Arthur. E' um por-

to no mar da China que a Russia adqui-

riu por um arrendamento de 99 annos,

o que equivale a dizer que é um porto

russo para todos os effeitos.

Tem-se dito que esse porto está

admiravelmente fortificado, em harmo-

nia com todos os preceitos da sciencia

da guerra, e que a Russia tem alli meio

de concentrar tropas e de abaatecer-se

de combustível. Pois esse porto está

seriamente ameaçado pela esquadra do

inimigo. Por outro lado, uma esquadra

de torpedeiros vigia os navios russos

na babia da Coréa, sondo o seu plano

evidentemente paralysal-os, garantindo

*8sim a passagem aas tropas que do

Japão se dirijam á Coréa pelos tres

portos principaes dVste Estado: Ma-

sampho, Fusan e Chemulpo.

Se os japoneses forem bem succedi-

dos no bombardeamento de Port-Arthur,

cei tissim.amente que ganham um bom

trumpho n'este jogo terrível. Mas, te-

oha-se em vista que não é possível apu-

rar, pelo9 primeiros telegrammas, a ver-

dadeira importância dos acontecimentos

que sc estão dando no Extremo Oriente,

stbendo se que as fontes d'onde proma-

nam taes telegrammas são, em geral, in

glezas e francesas, e, portanto, um pou-

co suspeitas. As sympathias interessei-

ras da Inglaterra estão com os japone-

ses, as dos franceses teem por objecto

os russos.

Não é fácil, pois, obter em taes cir*

cumstanci&s uma infirmação imparcial

nem fazer um juízo seguro acerca das

vantagens e revezes obtidos pelos dois

antagonistas.

Seguem cs telegrammas:

#

• #

Pari8, 9, t.

No conselho de ministros, reunido no

Elysea, o sr. Delcassó, ministro dos Es-

trangeiros, communicon aos seus collegas

as noticias recebidas do Extremo Oriente

e disse que conforme com os desejos da

Knssia o ministro de França em Tokio foi

encarregado da protecção dos rnssos no

Japão.

New-York, 9, t.

Um telegramma de Chifu diz que os

navios russos qne tiveram avarias são o

«Poltava», «Czarevitch» e a «Boyarim» e

qne estão no fundo a fechar a entrada de

Port Arthur impedindo assim as canhonei-

ras de sahir e os navios de guerra de en-

trar para tomar m carvão.

Outro telegramma da mesma origem diz

que os navies de guerra russos «Variag» e

«Koriete» estão bloqueados pelo Japão

dentro do porto de Chemulpo.

Paris, 9, n.

Os jornaes da noite publicam o tele-

gramma seguinte, datado de Port Aithur

em 9 de fevereiro:

«A esquadra japoneza oomposta de 15

couraçados está bombardeando Port Ar

thur desde esta madrugada. Os fortes res-

pondem ao bombardeamento. Toda a es-

quadra mssa sahin logo da enseada. Está

travado o combate naval.

O plano dos japonezes é precipitar o

ataqne. Torna se flagrante o despreso do

direito das gentes. Convém notar que o

visconde Ilayaehy, ministro plenipotenciá-

rio do Japão em Londres, tinha annuucia-

do ha 3 dias uma batalha naval. Eil a ahi

s°m declaração previa»

Washington, .9, n.

O conselho de gabinete decidin guardar

neutralidade absoluta no conflito russo-ja-

ponez.

S. Petenburgo, 10, m.

Segundo as noticias officiaes, no ataqu9

feito pelos torpedeiros japonezes contra a

esquadra russa em Porth Arthur á meia-

noite do 8 para 9, o couraçado «Tzarewich»

soffreu avaria no leme, o «Rotwisau» no

apparelho das bombas e o «Paliada» no

m«io do costado. Os tres navios continuam

a fi actuar e estão tomadas as providencias

para os levar para a enseada interior. Hon

tem á« 11 horas da manhã uma esquadra

de 15 couraçados e cruzadores japonezes

bombardeou Port Arthur. A cidadela o a

esquadra russa rospoiuleram ao fogo. De

pois de uma hora de bombardeamento o*

japonezeR retiraram-se para o Mil. No de

curso do combate o couraçado «Poltawa» o

os cruzadores «Diana», «Rurik» e «Askold»

tiveram avarias abaixo da linha de fluctua-

ção.

Os estragos na cidadela são insignifi-

cantes.

Ficaram feridos 2 ofli úaes e 41 solda-

dos de marinha e mortos 9.

Madrid, 10.

O fogo da esquadra japoneza durante o

bombardeamento de Port Arthur foi nutri-

díssimo e certeiro.

A esquadra russa paIiíu a dar combate

aos japonezes, tendo se travado uma ro

nbidisRima batalha naval, qne continua

sem affrouxar.

Parts, .9.

A esquadra japoneza que bombardeou

Port-Artlmr era composta de 15 couraça-

dos.

Os fortes reponderam ao bombardea

mento.

S. Petersburg o, 9.

Não são conhecidos ainda nem os ro-

Rultados nem os pormenores do ataque de

Port Arthur pelos japonezes, porque o com-

bate continua e ó preciso esperar boletim

extraordinário da tarde do «Mensageiro Of-

ficial».

Washington, 9, m.

O sr. Hay, secretario d'Estado, dirigiu

ás potencias uma nota pedindo que se jun-

tem aos E8tados-Unidos a6m de notificar

á Russia e ao Japão o reconhecimento da

neutralidade e da China.

O secretario d'Estado espera respostas

favoráveis.

Londres, 10, m.

A todos os navios russos que se diri

giain para o Oriente foi mandada telegra

phicamente ordem para regressarem á Rus-

sia.

Londres, 10, m.

Telegrammas de Port Arthur com data

de hontem dizem que no ataquo dos torpe-

deiros japonezes á esquadra rusHa, na se-

gunda feira, o primeiro torpedo explodiu

ás 4 horas da tarde.

Depois continuou o combate durante

toda a noite.

Quando na madrugada do terça come-

çou a amanhecer viu se que tres navios russos estavam encalhados junto á entrada

do porto.

Então os fortes russos romperam o fo-

go contra os navios japonezes, que respon-

deram bem, tendo alcançado os seus pro-

jecteis alguns navios russos, sem que can-

sassem prejuizos de maior.

Em vista da pertinácia dos japonezes

alguns cruzadores russos pozeram-se em

movimento, procurando dar batalha aos

navios inimigos, mas estes retiraram para

Dalny.

Londres, 9.

Segundo um telegramma expedido de

Pekiin com a data de hoje para a Agencia

Reuter, alguns milhares de japonezes de-

sembarcaram hontem em Chemulpo, não

obstante a presença de dois navios de

guerra russos.

Londres, .9.

O governo japonez, depois de ter prohi-

bido em todo o território do império a ad-

missão de telegrammas em cifra ou em

linguagem não clara, resolveu cortar o ca-

bo submarino e ligai-o a um navio seu, no

alto mar.

D'esta fórma nenhum telegramma pas-

sará sem que o governo do Mikado tenha

conhecimento d'elle.

S Peter8burgo, 9.

Telegrapham de Port-Arthur que a ci- dade está sendo bombardeada pela esqua-

dra japoneza.

Faltam pormenores.

•Sabe se, porém, ter já havido mor-

tes.

Ila grande pânico.

A população, espavorida, fogo para os

campos.

Em vários ponto < da cidade declarou se

incêndio, que está sendo atacado pelos sol -

dados russos.

8. PETERSBURG», 9, I.

A estiaadra jiEioneza que

atacou a nolle pauada o»

navios de guerra rumos

deante de Port Arthur, com-

punliA-fte de 1? navios cou-

raçados. MCffundo ne dir..

Consta que o cruzador

• Astetaan» e o couraçado da

enquadra Trarevi Itch nofTre-

rara avarias serias.

Parece que o cruzador

«Paliadas» aonaohrou.

New-York, 9, n.

Conta um telearamma que

o paquete «Colombia» que

estava na enseada do Port

Arthur no momento do ata-

que doa japouezen nentlu a

explosão aos torpedos we-

Kunda-feira án II horan da

noite: o combate durou toda

a noite: pela manhã vlram-

ne dolN couraçados e um cru-

zador runoi nem governo e

encalhados ã entrada do

porto o cruzador forteinen

te inclinado aohre um dos

flancon; mal* tarde oh fort cn

ruftMon romperam fogo com

o alcance de S milha*: os Ja-

poneses* responderam, attln-

gindo vario* navio* ru*NOi

*em grande damno, oa ern-

zadorea rnaaoa nahftram do

porto, ma* a esquadra japo-

nesa deaappareceu : dizem

o* .olliclae» do «Colombia»

que a enquadra japoneza

era composta de 11 navio*

no momento do ataque: ou-

tro navio que mal* tarde a

encontrou dia que não eram

nenão IO,

8egundo a narração d'uni

tripulante do «Colombia» o*

3 navio* parecem não ter

avaria* acima da linha tie

flucluação: on tiro* doN ru*-

no* tinham muito pouco al-

cance.

e intimaram a. ren-

der-so dois; cruzado-

res russos que 1st. es-

tavam e os comman-

dantes entregaram

os navios.

Dizem os jornaes

que o embaixador da

Russia declarou qne

todos os navios de

guerra rnssos em via-

gem para o Extremo

Oriente receberam

ordem de retroceder.

Teleg-rapliam deTien

rJTsin ao «r>ail.y IVIail»

qne desembarcaram

em Chemulpo 8:000

japonezes, e que se-

guem para 1st. outros;

feievil será por elles

oecnpada; outras tro

pas Japonez as de-

sembarcaram em di-

versos portos de oes-

te e sul d a Coréa; uma

divisão militar occu-

pa Fusan e Masam-

j>Iio. ■

IMEVV-VORK, 10, madrugada.

Diz um lelegramma de Clie-Fu

que era o vice-almiraiile Togo

quem coiumandava a esquadra ja-

poneza no ataque a Forio Arthur:

Os cruzadores «Chilori». «Kasa-

gi», «Takasago» e «Yochimo»

formaram circulo fora da enseada,

attraliindo sobre si o fogo dos rus-

sos; depois juntaram-se ao gros-

so da esquadra a qual entrou na

enseada e atacou os cruzadores e

couraçados russos: a esquadra ja-

poneza consta de duas divisões; a

V compunha-sc dos couraçados

«Mikasa», navio almirante; «Fei

ji», «A*alii». «lfachima Cliikichi-

ma», «llatsuse» c «Tabuma»; o

almirante kainiiiaira commandava a

2.a composta dos* cruzadores «Ya-

kiiniic». Arama» e «Irvata».

FÁRIS. 10. ás 11.50 m.

A' sabida do consellio do gabi-

nete, o sr. Camillo Felician, minis

tro da marinha, conferenciou com

o chefe do estado maior, afim de

combinar as inslrueções para a es-

quadra do Extremo-Oricnle; todos

os navios d esta esquadra recebe-

ram ordem de náo sahir das

aguas francezas.

MADRID, 10. ás 6 t.

Camara dos deputados.

0 ministro dos negocios estran-

geiros deu conta de ter rebentado

a guerra com o Japão segundo as

informações da embaixada russa, e

accresceulou que a llespanlin guar-

dará neutralidade no conlliclo.

TOMO. 10.

Os navios japonezes atacaram

hontem ás onze horas da manhã

em Chemulpo dois 'navios russos

«Kosietz» e «Variag».

Depois de 4 horas de combate

o «kosielz» foi a pique e o «Va-

riag» incendiado.

Reduzida á impotência uma par-

le das tripulações desembarcou

na margem e foi capturada.

Os navios japonezes receberam

ligeiras avarias.

111ES DE OPEEA

S- C.A.IR,LOS

Todas as pessoas que honteu esti-

vera*] no Jyrico, quando para lá foran

já estavan plenamente convictos da de

liciosa noite que iam passar. ^

E a causa é simplicíssima: bastava

olhar o cartai, annunciador do especta

culo, e notar que os principaes inter-

pretes seriam a sr.* Regina Pacini, te

□or Bonci, Paãoi e Arimondi.

A estreia da sr.a Pacini, constitue

sempre uma noite de festa brilhaotissi

ma, porque os seus excepcionses méri-

tos artísticos ha muito a eollocarnm en

tre as estrellas de primeira grandeza

que fulgem no mundo iyrico.

Acceutuar que a notabilissima «di-

va» foi admirável na personagem de «El-

vira», é tarefa desnecessária, por demais

sabida.

A melódica opera de Bellini perten

ce ao numero d'aquelles onde Regina te

destaca em todo o seu esplendor, cau

sando o mais vivo enthusiasmo pelos

seus prodígios de vocalisação.

Foi o que ainda hontem succedcu.

Saudada calorosamente á tu a entra-

da, desde os «duos» com «Arthur», na

«arin» e na sequencia do «spartito», os

applausos foram sempre n'um «crescen-

do» até á scena final.

Finda a «Polonaise» e a «aria», Re-

gina foi delirantemente acclamada e re-

ci beu lindas «corbeillea» dos srs. Greea

field de Mello, Pedro d'Oliveira Pires,

P nho da Cunha, Alberto Braga, Freitas

Rego, etc.

O tenor Bunci, na parte de «Ar-

thur» foi o impeccavel artista dos mais

altamente cotados.

Nos «duos» com Regina e principal-

mente na linda «romanza» do 3.a acto,

«flirmou se o primoroso cantor, sempre

muito festejado.

José Pacini no «Ricardo» e Ari-

mondi no «Jorge» concorreram para o

excellente conjuncto do3 «Puritanos».

Arimondi cantou bem a «romanza»

do 2.° acto e teve phrases muito apre-

ciáveis no «duo» com o barytono Pa-

cini.

Folgamos em notar que o publics de

S. Círios, nos calorosos apphu9os com

que subliohou os prinepaes trechos,

soube, emfim, além de prestsr a mereci-

da homenagem á illustre artista sr.a Re-

gina Pacini, galardoar devidamente o

trabalho doa outros can toros.

0 ABBADE MOREUX

Pires, !Honra A ti.'

8?. 91. H do Carmo 93

e 95—Preços ae occasião.

Nova Sapataria Africana

114, Kt/a de S Nicolau, 116

WítHliing-ton, IO, in.

O governo america-

no decidiu enviar os

cruzadores da esqua-

dra das Filippinas ás

aguas chinezas para

seguirem as opera-

ções.

Ciic-Fu, 9, t.

A bn.ta.llia. dc JPoi-t

Arthur continuou bo-

je sem novas perdas

dos dois lados.

Oliang-llai^ O, n.

Parece que os japo-

nezes apresaram ao

largo de Oliari-Toxing-

o paquete russo Mon-

golia»#

New-York, O, n.

Os japonezes blo-

queiam em Chemulpo

o cruza dor protegido

russo «Wariag» e a

can bo n ei ra p o i't n-

torpedos «Korletz».

Ijondres, IO, m.

O «Daily Telegra-

pha assegura que os

japonezes desembar-

cavam em Ohomiilpo,

S. PEfERSRIiKtiO. 40.

lím manifesto doVTzar publicado

no «Mensageiro do Governo» re-

corda qne apezar dos esforços da

Russia para a manutenção da paz.

o Japão rompeu bruscamente as

relações diplomáticas pois sem

declarar a abertura das hostilida-

des atacou subi t» meu te a esqua-

dra russa em Port-Arlhur.

Por conseguinte a Russia res-

ponderá pelas armas á provocação

do Japão.

0 manifesto termina pedindo a

benção de Deus para as armas

russas.

(liavas).

Penteados

(de senhoras, nos domicílios)

FIGURINOS RECENTES

Maria Ronarlo

Rua das Pretas 7, 2.°

IHEÂTR0S

Zuns xuofi dos bastidores:

Que uma actriz de ha muito afas-

tada da scena, tendo se-lhe dado na vi-

da um acontecimento bein importante—

nó* chamamos lhe assim—resolveu, em

vez de lagrimas ou queixumes, dar um

salto, e qual arca de Noé, ao abrir a ji-

nella, appareceu a ave com o ramo d'oli

veira...;

Que se pensa em pedir a um actor

brasileiro que represente na sua frsta

artística o «D. Cesar de Basan», visto

que no Brasil consideram esse trabalho

perfeitíssimo.

No sabhado ás 11 e meia da noi-

te inauguração dos bailea de mascaras

no Coliseo estreando se tambem n'essa

noits o Carnaval Parisienze, peça mími-

ca em 3 actos, em que tomam parte to-

dos os arfrafas, terminando com uma ha

talha de ílôres.

D«s sabhado a torça feira gorda,

no popular theatro do Rato, representa-

se a «Capital de Portugal», em conse-

quência da revista «Beijos do Burro»,

de «Esculápio» e «Caracoles», subir á

scena impreterivelmente na prexima se-

mana.

Para as recitas de Carnaval além de

coplas novas, grandes surprezns e attra-

clivos

Trindade

Representa-se hoje «Os diabOvS na

terra» espoctaculosa peça porque está

sendo um succeaso para este theatro.

*n lã o da Trindade

Lá temos h>j-5 o tão falado baile to

do recheado de hurprezas para as quaes

o seu promotor não se poupou a despe

zas.

Coliseo do* Recreio*

Ellectua-8e hoj3 uma deslumbrante

«soiree» de gala.

O programma é uma verdadeira de

licia tm que figuram: a assombrosa no

vidade «La Héche humaine», os celebres

Btrgold & Suciles, as bellas Serrònitap,

e os incomparáveis Lieboos.

E' um dos novos mais distiuctos da

brilhante ploiade que, reunindo as indi-

cações da astronomia ás da meteorolo-

gia, se esforça por encontrar na conne-

xão do9 phenomenos da terra e do céo

revelação das tempestades futuras.

E' astronomo acima de tudo.

Nasceu em Argent (Cher), a 28 do

novembro da 1867. O pae foi o seu pri-

leiro professor e deve-se orgulhar d'es-

ae discípulo ú'elite. Depois estudou no

Lyceu de Bourges, passado ao Semi-

ario, onde o nomearam, em 1890, pro-

fessar de mathematicas.

O abbade é um dos melhores discí-

pulos do eminente astronomo Camillo

Flaiómarion.

As suas previsões fundam se princi-

palmente na observação das manchas

do sol de que conseguiu, desde 1892,

apresentar um excellente desenho. Des-

de então, não houve uma só d'essas per-

turbações solares de que não tirasse a

photographia celeste, as suas deducções

e previsões.

O Abbade Moreux, entre outras obras

apreciáveis, deu a sua theoria geral

n'um livro intitulado: o Problema solar,

que appareceu em 1900, e que é interes-

santíssimo.

Este sábio, á custa de sacrifícios pos-

soaes que o honram installou em Bour-

ges um observatório astronómico e me-

teorológico muito completo, estabeleci-

mento que presta j 4 á sciencia serviços

relevantíssimos.

CARNAVAL DE 1904

A commissáo organizadora dos bellos

festej s do carnaval desejando proporcio-

nar aos que qmzer m diverte :e a facili-

dade dé ter calçado proprio para baile e mascaradas, contraciou com a SAPATARIA

PARISIENSE, o respectivo fornecimento

por preços rea mente excepcicnaes.

Dirijam-?e pois á RUA DK SANTA JUS-

TA. 55 57.

A MODA

JOÃO JOSt MARTINS

Espartilhos de novidade iiltimos

modellos

17a. R.Onro, 174

Dr. Almeida e Cunha

A pou'0 mais de meio caminho da

vio'a, aciiba de succunibir vm Castello

Branco o dr. Aotonio d'Almoida e Cu-

nha, ju z da Relação de Lisboa e que

fregu ra a pua carreira pelo Ultramar.

Causa nos um duplo desgosto essa

mo? te. Era um correligionário nosso,

muito prestimoso e fôra 11 aso compa-

nheiro nas lides académicas, nos saúdo

aos tempos de Coimbra que nueca es-'

quccem, imprimindo um cunho especial

na nossa cxiítencia.

O dr. Almeida e Cunha era um ma-

gistrado digníssimo e um caracter de

GATO

?RETO

Us rins

Os rins trabalham cou taotemente, re-

movendo <lo sangue vemnos actiivos. Se

os nn« de xam de funccionar, mesmo por

poucas horas, o resultado é fatal. Se não

de,empenham senãi parte do seu traba-

lho ainda a?sim uma 1 geira porção de

veneno re'ida no sangue é sifllciente

para cansar granle soffrimenfo.' Uóres de

costas, dôres de cabeça, desassocego, di-

minuição na urina, nervosismo gerai, são

symp ornas que rrsul'am d'aqueTle desar-

ranjo. A Salsaparrilha do Dr. Ayer exerce

um clTeito pecu iar nos rins: desobstruin-

do os tubos delicados dentro d'estes

orgãos. allivra a congestão, permitindo

Sue elles desempenhem bem o seu of-

cio.

Preparada pelo Dr. J. C. AVER & C»

Lowell, Mass.. U. S A.

Venda nas boas oharmac as e drocana*.

■MHiiiimiBiiiami i 11

Os pellos do rosto

E cs que nascem kcb ouvidos desnp-

parecem ca poucos minutos e as raizes

dos cabellos deixam de existir para sem-

pre se ae usar o «Leite Verde». Náo

deixa o mais leve vestígio na pellu. E'

inoffensivo. Preço 1J200 réis; pelo cor-

reio, 1|250. Pharmacia Almeida, 134, K.

da Magdalena, 186, Lisboa, para onde

ae devem dirigir todos os pedidos. Ea-

coatra-se à venda uc Porto, pharmaci*

Moreno, e em Coimbra na drogaria Vil-

laçâ

Condecorações

Frederico Gaspar da Costa

SUCCESSOR DE

MtyUlM AUGUSTO DA COSTA

Fornecedor e*clu*ivo do Mii

ulnterlo do* Negocio* K*.

(rangefiro*. Sociedade de

keotfrapfitia. etc.

font iillieiim na rua de S. Ju-

lião. HO. 3.°, onde tem um coin-

_ pleto sortimento no seu genero c

excellente tenper». Cob a sua intelli- j pilfã (Ilide dCV® SGT dil'igidil lodii !i

gencia e com essas qualidades tão dia-

tinctas soube honrar a magistratura, de

que era inconttiátavelmeate um dos mais

notados e competentes membres.

Asscciamo-nos á dor que enluta a fa-

mília d'ente no8Fo querido amieo.

correspondência.

Suecursal no Porto, rua das Flo-

res. 201 e 203, casa de Albino Cou-

tinho.

Flores

liuu ao Uttrmo, **

Peixinho—florista

C. BRUXKLLAS

Alfavale de senhoras

VESTIDOS E ABAFOS EM TODO

O GENERO—R. de Santa JdrI», 60 1.°

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ABANEI & C.

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H. Augusta. Hl a !$9G

0T TT X O 8enh°ras consiste em possuir cm um rosto infinitamente lindo. E' por isso que

até as menos pretenciosa* usam o CREME D'ARROZ para con-

servação da formosura e do assetinado da pelle. Dá ao rosto

hygieíie, frescura, belleza, mocidpde e elegância. Deixa na cutis

uin perfume delicado, suave e tentador. Destroe os defeitos da

pelle e tira-lhe as inflammações. as borbulhas, as sardas e o

péssimo efiéito dos signaes das bexigas. Compõe com a maxima

perfeição a formosura das DAMAS sem deixar vestígios artifi-

cial e usado e recommendado pelo que ha de mais distincto na

sociedade elegante, e até as próprias senhoras francezas usain-

u 'o pelos seus finíssimos resultados e como perfume incomparável. Deposito ge-

nu', perfumaria Almeida, 134, rua da Magdalena, 136. Preço 800 rs e 500 réis

Rexuette pelo correio por 850 e 550 réis. Ha tambem o CREME D'ARROZ

MORANGO, que restitue á pelle uma côr de rosa finíssima e natural. CRE-

ME MORANGO, pelo correio frasco grande 1*050 réis e frasco pequeno 750

réis. Estes cremes tambem se vendem no Porto, pbarwacia Moreno, eu Coim-

bra, drogaria Villaça.

, .

b'AKRO l mm GLYCtKIMA

I} r .u V MMOfltM

1 I L'

Page 3: 33.° anno - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1904-02-11/j-1244-g_1904-02-11_item2/j...33.° anno N.1 11:118 1DMINISTR100R Lais Aagusto do imorl* TolopDont n.# 117 ifttnrai em Lisboa

bvakuw n,w*vuw»-&9m

HIGH-LIFE

Majestade El-Hei passeou hontem

na Avenida, acompanhado pelo sr. D. An-

tonio de Noronha (Parity)*

Sua Majestade a Rainha passeou hon-

tem de tarde na Avenida, de carruagem,

acompanhada da sua dama de serviço, sr.*

condessa de Figueiró.

Sua Alteia o Senhor Infante D. Affonso

ptsseou hontem de carruagem descoberta.

Suas Majestades e Sua Alteia o Se-

nhor Infante I). Alíonso assistiram hontem

ao espectáculo em S. Carlos.

Fazem amanhã annoe as ar.":

D Margarida Amelia Teixeira (Casaes

do Douro).

D. Luiia do Vadre de Mesquita e Mel-

lo (Andaluz). D. Eulália Geraldes Barbara de Noro-

nha (Trancoso).

D. Vlaria Kita de Carvalho Daun e Lo-

rena Pereira da Cunha (Pombal).

D. Maria do Carmo dos Heis Rodrigues

Gones de Sousa Belford. D Clementina HoplTer.

D. Thereia de Mello Breyner.

D. Guilhermina Carlota Vai. Salgado.

D. Kilalia de Sá.

D. Emeliuda Henriqueta d'Araujo Pi-

mentel.

D. L«t»oldiua Kulalia Ramos Monrato Ferreira Una.

D. Kmiãa Leal da Camara.

D. Mamniia Angelica Dordio de Car

valho Fernira.

K os sri:

Conselhiro Pedro Augusto de Figuei-

redo. Manoel .uiz Ferreira Tavares (Cruzei-

ro). Dr. Joaqim Theotonio Teixeira Duar-

te. Henrique'^opes de Mendonça.

Manoel C.-los de Sonsa Brandão.

Tbomat Iniz dos Santos Pereira.

Cassiano *6 vedo.

José da Cuha Lima.

José Telles de Sampaio Rio.

Bartholomeu Perestrello.

Gabriel d'Almeida Santos.

Augusto Manoel de Brito Chaves.

Antonio Luiz Serrão de Carvalho.

Frederico Leite Teixeira do Sampaio.

O sr. marquei do Liosta partiu para o

Porto.

—O sr. visconde de Bouças regressou

de MirandeUa.

—O sr. D. Fernando de Bourbon partiu

para o Porto.

-—Regressou a Braga o sr. Arcebispo-

Primaz.

o filhas, D. Olivia Pinto Leito, D. Leonor

Saldanha Baldeira e filhas, D. Maria Ca-

mara o filhas, J). Isabel Correia do Sá, D.

Emilia Trigueiros Martol. I). Magdalena

Patrício, D. Amalia Capello, D. Lupia da

Fouseca, D. Francisca Taronca, D. Isabel Tarouca, D. Theresa Tarouca, D. Maria

José Burnay, 1). Sophia de Mello Brey-

uey, D. Branca* Roquette, D. Maria Ro-

uette e filha, I). Magdalena Sotto Mayor,

lhas e irmã, D. Maria Camara Leme, D.

Julia e D. Lyce Seruya, D. Carlota Serpa

Pinto Moreira, D. Elisa Mauperrin dos

Santos e irmão, etc.

2

A «matinée» a bordo do «Benjamim

Constant», hontem, esteve muito concor-

rida.

Entre a assistência notamos:

Marqueza de Sabugosa, condessa de

Tarouca e filhas, condessa de Castro, con-

dessa da Guarda e filhas, condessa de Bur

nay, condessa da Ribeira (D. Maria da

Pureza), viscondessa de Maiorca, viscon-

dessa do Barcellinho8, viscondessa do Sil-

vares, D. Maria da Madre Deus Nápoles

de Carvalho (Chancelleiros) e filhas, D.

Elisa Burnay de Verda, D. Maria José

Coutinho Rebollo Monteiro Cancella e fi-

lhas, D. Ritta de Carvalho e filha D. Es-

trella, D. Bertha Ortigão Ramos, D. Rita

Horta e Costa, D. Jesuina e L). Isabel

Correia da Silva (Paço d'Arcos), D. Ma

rianna de Lencastre e Araujo iBarcelli-

nboB), D. Ma rianna d'Oliveira Pacheco e

filha, D. Manoela de Carvalho Ricca, D.

Sara Roquette d'Albergaria e filhas, D.

Magdalena da Cunha Sotto Mayor, filha e

irmã, D. Joaquina Gomes Pereira, m.elles

Guaraá, D. Elisa Guerra Baerlin, D. Alzi-

ra dos Santos Pereira e filha.

D. Maria do Carmo Crespo de Sam-

aio, D. Adelaide da Camara Leme, D.

Feliciana Ortigão Burnay e filha, D. Isa- bel de Mello (Sabugosa), D. Mary e D.

Ida Anahory, D. Assumpção Pessoa de

Amorim, D. Joanna Virgolino de Brito, D.

Judith Pinto e irmã, D. Laura Moraes de

Carvalho, m.elles Perry Vidal.

Coadessa de Penha Lorga, condessa

de Tarouca, condessa de Paço d'Arcos,

condessa da Serra da Tourega, ministra

do Brasil, ministra de Hespanha, consule-

sa do Brasil, mad elle Mendez Vigo, D. Guadalupe de Castro, D. Maria Cancella

I

E os 8r8.:

Conde da Serra da Tourega, conde de

Paço d'Arcos, visconde de Silvares, mi-

nistro do Brasil, cônsules do Brasil e de

Hespanha, Polo Bernabé, Santiago Men

des Vigo, conde da Ponte, Paulo Cancella,

Augusto Osorio e filhos, Jopó Bomfim, al- mirante Capello, Camara Leme, Roquet-

tea, Nuno Pombal, Blecks, Ruy Almeida

d'Eça, Miguel Horta e Costa, Fernando

Eça Leal, Oscar Zenha, Luiz Stauss, Ger-

chey, Eduardo dos Santos Moreira, conde

de Castro, barão de Marajó, barão de Gua-

má e filhos, barão da Areia Larga, coronel

Benjamim Pinto, Augusto Maria Osorio,

Mark Seruya, coronel Raposo Botelho, Ro-

drigo e Leopoldo de Freitas^ Diniz, D.

Luiz de Verda, Augusto e João da Silva

Carvalho Osorio, Simão Valdez Trigueiros

Martel, Henrique e Eduardo Burnay, dr.

Alvaro da Fonseca, Antonio Roquette,

Fernando Baerlein, Jo*é de Mello (Sabu-

gosa;, Luiz Perestrello d'Orey, Ferreira

d'Almeida, Joaquim Sotto, etc.

Hé Cariou

Assistência elegante á «premiòe» de

hontem:

Marqueza de Castello Melhor, marque-

za de Pomares, condessa do Alto Mearim,

condessa de Sabrosa, condessa de Figuei-

ró, condessa de Bertiandos, condessa de

Calharia de Bemfica, condessa da Penha

Longa e sobrinha, condessa do Calharia de

Bemfica (D. Isabel), condessa da Serra da

Tourega, viscondessa de Villa Nova da

Rainha e filha, D. Marianna de Lencastre

e Araujo (Barcellinhos), D. Maria Anna de

Castro Guimarães, D. Perpetua de Carva-

lho Monteiro, D. Palmyra d'Andrade Xi

menes de Sandoval Telles, D. Beatriz

Greenfield de Mello, D. Julia e D. Lyce

Seruya, D. Margarida e D. Maria de Je-

sus Salema", D. Sara da Motta Vieira Mar-

ques, D. Maria Monteiro d'Almeida, D.

Guilhermina Felix da Costa e filha, D. Ali-

ce de Castro Mattoso Corte-Real, D. Mag-

dalena Sotto Maior, filha e irmã, D. Luiza

Mayer de Mello, 1). Carolina d'Eça e Al-

buquerque, D. Maria Luiza e D. Beatriz

Roque de Pinho (Alto Mearim)1 D. Maria

Francisca d'Almeida e Vasconcello» da

Costa Lima' (Mossamedes), marqueza do

Quell y Bourbon, condessa das Galveias,

condessa da Silva Sanches |D. Julia$ mad.

Driesel Schrceter, mad. Santos Moreira,

D. Sophia Santos Pereira, D. Emilia Ca-

nongia Macieira, D. Sara Hamilton Fia-

lho, mad. Candido de Moraes e filha, D.

Alice d'Oliveira Pires, condessa de Nova

Goa, D. Carlota de Serpa Pinto Moreira,

D. Maria de Vasconcellos (Figueiró), D.

Maria Vaz, D. Maria das Dores de Mello

e Castro (Galveias), D. Alice Ferreira

Pinto, D. Maria Helena d'Almada e Len-

castre (Souto d'El-Rei), D. Therera Ca-

lheiros (Guarda), D. Maria Emilia Calhei-

ros de Lencastre (Alcáçovas), D. Rachel

Kendall, etc.

Continua melhorando a sr.* duqueza de

Palmella.

—Tem estado do3nte o sr. José de Cas-

tro Guimarães.

Chegaram a Villamanrique, vindos de

Sevilha, os Duques de Guisa.

Sahiram a cavallo a recebei os a Se-

nhora Condessa de Paris e a Princeza

Luiza.

ROCHEIRÂ

NECROLOGIA

Victima de dobros* enfermidade fal-

leceu em Madrid o estimado actor Paco

iglesiaj, que tantas eympathiai contava

em toda a Hespanha.

Est vá, devido á enfermidade, afas-

tado da scena.

E falleccu tamb m o pae da distinc-

ta «tiple» Josephina ChsfíVl, actual-

mente no theatro Albiau, da Havana.

O Papa doente

Sua Ssnlidade encoutra-ie um lauto

enfermo devido a usa infiammsção nos

olhos.

Parece que Pio X sahirá do Vatica-

no, acbando-8e este em negociações com

o governo italiano afim d'aplacar as

d flleuldades, indo passar o verão em

Castel Gondflfj, uma pequena aldeia

distante seis léguas de Roma.

INVERNO

Cmnmcom e galocha»

de borracha. Cha-

péos de chuva* La-

va» forradas de

pelle* Borrachas

para agua quente

(para aquecer a»

camai)« Jarros que

conservam agua

quente durante 4

boras. Fogões a pe-

tróleo*

JQÀD CASD050

ARMAZÉM DE NOVIDADES

Rua do Carmo,

62, 64, 66

Boletim meteorologico

11 de fevereiro — A manha ó de

vento, e em vista da anterior quasi se

pôde considerar agradavei.

Mas depois levanta-se norte, frio, in-

commodo, que fustiga, uma tarde de to-

dos os diabos.

Boso vae o tempo !

A esquadra ingleza

Conserva se em Vigo até ao dia 15.

Durante a viagem de Maiín áquelle

porto, e que durou 24 horas, fez exercí-

cios (Partilharia.

Cosomanda a o vice almirante Ar-

thur Wilson.

Dos 8rs. A. Carvalho cm C.ta, pro-

prietários da Imprensa Africana, na rua

de S. .Julião, recebemos uns elegantes

brindes, próprios para carteira, que são,

na verdade, o que ha de mais distincto.

Além do calendário com a respectiva

agenda e de tabellaa bastantes úteis, a

capa do elegante livrinho é tudo que ha

de mais novidade.

Agradecemos a ofFerta.

Duello em perspectiva

Chegou a Tunis, vindo de Palermo, o

afamado mestre d'armas Pini, provavel-

mente para se bater com o notável es-

pada Athos de San Malato.

Pini, depois de conferenciar com as

testemunhas d'este, pediu o prazo de 24

horas para acceitsr ou não as condições

do duello.

Mimi iVVix

Continua no Hospital da Princesa, e

se a gravidade do desastre não se accen-

tu*, também não se inicia nenhuma me-

lhoria na enferma.

Carnaval

Fecha hoje no picadeiro do profes

sor d'equitação sr. Gagliardi a inscrip

ção dos seus amigos e discípulos que

queiram tomar parte na grande cavai

gada que o «Grupo hippto João Ga-

gliardi» apresenta domingo prcx;mo na

batalha das flores.

Ficou definitivamente estabelecida a

circulação de caminhos na linha de Ven-

das Novas, passando por isso os passa-

geiros sem trasbordo c acceitando-f e

remessas de grande e pequena velocida-

de sem reserva por prasos de trans-

porte.

Espectáculos para boja

As 81j2—D. AMELIA.

O Sub perfe to de Chateau Buzard.

A's 8 1|2—TRINDADE.

Os diabos na terra.

A's 9—SAL AO DA TRINDADE.

Baile de mascaras.

A's 8 112—GYMN AS10.

Bcnefl io.

o espiritismo.

Solo de violino.

A's 8—PRINCIPE REAL.

Reneflcio. O Conde de Monte Christo.

A's 8 |3|4—RUA DOS CONDES.

De po tas a dentro.

8 1|2—COLISEU DOS RECREIOS.

Soirée de galla

Companhia equestre, gymnastica, acro-

bática e cómica.

'gv

7£0S "RETROZEIROS DA MODA 276

NUK ARTISKBNUnUlf a

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L-

OS RETROZEIROS DA MODA

278, RUI DO OURO, 278-1.' QUARTEIRÃO VINDO 00 ROCIO

IDA.O -A.S SENHAS DO A 001

i: 5

IBOUNTTTS TJINTT^V^IE IrtS-A-I-i

LUVARIA, MEIAS, GRAVATAS Últimos modelos GRANDE VARIEDADE

RENDAS, TULLES, PASSE MA NTERIES, FITAS, VÉ0S

E PERFUMARIAS, BOTÕES ALTA MODA- NOVIDADES PARISIENSES

Vj bc a ko» Mi»,m mu

276—RUA DO OURO—278 (Primeiro quarteirão junto ao Rocio)

121 2&ACA DE D. PEDRO A/ 26, 28, R. DA BITES GA, 30, 32

i~i—»

Grande liquidação por motivo de balanço extraordinário

ID _A. S

Extraordinário sortimento d«à retalhos e côrtes de seda que chegam a vestido. ' eo. mtm.ô

Surahs, g acés lisos, pongés, foulards damasks, fedas cruas e muitas outras qualidades por

baratos.—(As nossus sedas são todas de boa qualidades porque nao temos sedas de preços baratos, só n esta occa.siao «aze-

mos estes abatimentos).

L AS

Sortimento de côrte3 que restam da estação assim como algum da estação defvcráo.

COrtes de vestido que eram de 151000 a 20*000 preço actual **»••, **©•«> e •*•••■ .

Além dos artigos acima mencionados temos muitos outros artigos d« novidade, que vendemos

para vestidos e bluzas, meias 1'rancezas. guarnições para vestidos, etc., etc.. o que se acha tudo

CAZACOS

Grande saldo de casacos de verão e inverno que eram de preço superior a 15*000, preço actual para liquidar **©©©]

(N este saldo lia muitos em preto).

j R talhos que chegraEa vestidos e bluzaa.

CHAPEO S

N'este artigo é sabido quç só tf mos muito bom e nun^a de preço inferior a 12*000 sendo o preço actua' a Jaoo

lies;am ainda alguns moieios das principaes modistas de Paris que vendemos com grande abatimento.

com grande abatimento de preço, como bluzas de seda, boas de pluma, saídas de tlieatro, cortes bói-

em e\pos'ção com os preços marcados. Idados,

Cura das tosses e das doenças do peito pelos melhores caldos peitoraes

Com ouasi 200 annos de existência, acreditados por successlvas gerações: medicos, clero, povo e nobreza, que se fazeiu da bem _ . * n ., . . e oçfa.fnmanrn Tamhem se anolica mente estes caldos a grande numero do se pretenda preparar os verda- Prev nem-se os senhores consu- Padre Ignacio Isto explica a grtn phai-iuacla Almeida. ■*

acreditoda Farinha Peitoral do Pa torol de doente* com feliz resultado. deiros e saborosos Caldos da Kari- minores de que no commercio e de reputação que gosa i preciosa da Man dale na. 134. LI» Hir. na uC uucuir ^ cagasmenos escrupulosas se farinha do Padre Ignacio; pois que hoa vende-se (llllli,ra,

veude.se em encontrara á venda outras farinhas só productos de irnoortaute mere- nunrmm

todas as pes- com o titulo do Padre Ignacio, que cimento são susceptíveis de falsifl- BV r

careçam para fazer nada têm de parecença e de com- cação. E para os necessitados nác <*,a * coimora

sangue"pel^bocca; febre "conlmiiâ ^sTmodTrHs^pphcaVam 'diaria ra. quica que se deve adoptar qnan dôees. mum com a verdadeira farinha do serem enganados se devem á dirigir UroKr. VlUra.

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llirondelle

Tenho :incensas saudades tuas,

mas infelizmente não posso pedir

que me mandes as tuas noticias

por| motivo que depois te direi,

i Gostei immenso de te ver hon

te®, mas no regresso, não shí

como vem porque, não ccnsegui

o que tanto desejava. Adoro te

cada vez mais e mando te um

muodo de saudade e de ..

Jacaré

Qui torui vntosa noite m nina

mi d« li hon'e® em D. Aim 1 a.

Qui duvida tenho agora eui mui

esp rito u suas cartas tão e«cri-

ptas pi r mini na si por..... .jaca-

ré; si m u tu mi «irgana i mi fas

andar á« trancas ini espslho di

sociedá. O' mocinho novo é mui

ti caipóraa. Viva la geati !

Th. D. Amelia

Digii5»ndo-8e vir ás suas janel

las ás 2 h. t provará que começa

a honrar me com a sua confiança.

De ha muito que a venero e

admiro; não é para mim uma

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tantes d* artigo 11 doe estatu

tos.

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Apresentação do relatório e

contas da direcção e parecer do

concelho fiscal.

Eleição da direcção e supplcn-

tes do concelho fiscal.

Lisboa, 8 de fevereiro de 1004.

O 1° secretario

Adriano Heitor de Brito

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Prmfirmo qa a visita do presidente da Republica Franceza uUlllii iild'oC & Portugal, com o lim de retribuir a visita

quo lhe fez o rei D. Carlos.

Por tal facto, o proprietário do Restaurante «Flôr da Kscola», si»o

na rua de Penha de F/ança, 48 a 54, in roduziu no seu estabelecimento

notáveis melhoramentos e está caprichando na organisação dos menus,

que hão de agradar, não só a franceres e portuguezes, mas a gregos e troyanos se estes também visitarem o paiz. Hoje já ali ha um esplen-

didos serviço a preços modicos.

Cs almoços e os iantares são magníficos, e especialmente a pinga 1

é de rachar as pedras da mesma rua aa Penha de França, onde também

se fornecera vinhos a cs consumidores, em suas casas, não esquecendo dizer, que se acceitara commensaes de 95000 reis para cima- Fornecem-

se jantares para fora de 300 reis para cima. José Pinto Teixeira é Ç*

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Liveipool (diiecto) | Jerome ) 21 d

Pará e Mansoa (via Madeira) | Ambrose | 27 •

Os paquetes que vão a Havre ou Saint Nazaire reoetoem passagoi

para ParA* com direito a passagem de 1.» classe as cambei#

Preços: para Londres (via Liverpool) seis libras e m;

bilhetes de ida e volta orne libras. Para Liverpool e Par

seis libras, bilhetes de ida e volta dei libras, para Uai

TC A* air e e Havre cinco libras; e ida e'volta (do Havre) oito libi

0 desembarque immediate d«í passageiros is Pará ê feito pala

por FilãAtfXIRS, por «onts das âoapwÊM.

fara carga, passagens o outros 6ft6laroaLft*ft*o« ilrígir«B-«o

agent*—Aua do Usaria, *.• 16, !.• sudor.

aarlomtf Luldlsv A 61.*-

«ig

tubi ds Jt

íeiri. Sooievidei, Bienu ijr&i, Talpiriii»

uis pirUs d« Paeile*.

0rub* 10 de fevereiro. | Oravia 9 de marco.

•Oropesa 24 de fevereiro | 'Grita 23 de março.

^ 9k AUiiW «Oropesa. « «Orita. vão ãireetaassM m U. de J»ue

«s'f.tsi'ri, -'«"»««™»« Mos passagens de l.«, 2." e I.® classe por estes naguisos vasor

iuslttido vlihe á hora da oemida, cama, roupa, eu.

ã bordo ba criados, eosinbeiros portugueses e médios.

Pira urgi i passigeii trata-ii em is igeiíu

NO POBTO

r. bui» * o.»

Roa Infant* >. lasrin» 7S

KM LISBOA

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