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DRENAGEM TORÁCICA Paulo R. Margotto/Albaneyde F. Formiga Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, editado por Paulo R. Margotto, 2 a Edição, 2004 INDICAÇÕES Pneumotórax hipertensivo Hemotórax Empiema Quilotórax Pneumotórax com colapso vascular MATERIAL NECESSÁRIO 1 pinça tipo Halsted reta 1 pinça tipo Mixter-baby 1 porta-agulhas 1 tesoura reta ponta fina 1 pinça tipo Adson com dentes 1 pinça tipo Adson sem dentes 1 cabo de bisturi nº 3 1 pinça tipo Allis 1 lâmina de bisturi 1 campo fenestrado 2 fios mononylon 3-0 2 seringas de 10 e 5 ml 1 agulha de insulina lidocaína a 2% (sem adrenalina) cateter: sonda de aspiração traqueal nº 10 e 12 ou Trocar torácico (Argyler R ) nº 8 e 10 Kit tórax para drenagem torácica LOCAL DA INCISÃO Via Anterior: Incisão entre o 1º e 3º espaços intercostais (linha hemiclavicular). Evitar a região do mamilo. A maioria dos drenos devem ser localizados anteriormente (82%), facilitando a drenagem do ar (pois o RN fica a maior parte do tempo em posição dorsal). Tem fixação difícil.

36[1]drenagem toracica (1).doc

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DRENAGEM TORCICAPaulo R. Margotto/Albaneyde F. FormigaCa!tulo do li"ro A##i#t$n%ia ao Re%&m'Na#%ido de Ri#%o( editado orPaulo R. Margotto( )a Edi*+o( ),,- INDICA./E0 Pneumotrax hipertensivo Hemotrax Empiema Quilotrax Pneumotrax com colapso vascular MATERIA1 NECE00RIO 1 pina tipo Halsted reta 1 pina tipo Mixter-baby 1 porta-agulhas 1 tesoura reta ponta fina 1 pina tipo dson com dentes 1 pina tipo dson sem dentes 1 cabo de bisturi n! " 1 pina tipo llis 1 l#mina de bisturi 1 campo fenestrado $ fios mononylon "-% $ seringas de 1% e & ml 1 agulha de insulina lidoca'na a $( )sem adrenalina* cateter+ sonda de aspira,o tra-ueal n! 1% e 1$ ou .rocar tor/cico )rgyler 0 * n!1 e 1% 2it trax para drenagem tor/cica 1OCA1 DA INCI02O 3ia nterior+4ncis,o entre o 1! e "! espaos intercostais )linha hemiclavicular*5 Evitar a regi,o domamilo5maioriados drenos devemser locali6ados anteriormente)1$(*7 facilitandoadrenagem do ar )pois o 08 fica a maior parte do tempo em posi,o dorsal*5.em fixa,o dif'cil58,o 9 local bom para a drenagem de l'-uidos e secre:es5.emadesvantagemdolocaldaincis,oserprximodagl#ndulamam/riaedaart9ria mam/ria interna7 com risco de les,o das mesmas5 3ia ;ateral+4ncis,o entre o bom para a drenagem de l'-uidos e secre:es5> -uestion/vel o melhor local para a incis,o+ damos prefer?ncia @ via lateral tanto para opneumotrax como para a drenagem de secre:es e l'-uidos+ T3CNICA .omar todos os cuidados com a assepsia )solu,o de clorexidina a &(* nestesia local com lidoca'na a $( sem adrenalina )%71 a 1 ml*7 subcut#nea com agulhade insulina 4ncis,o da pele com cerca de %7& a 1 cm Aivulsionar o tecido celular subcut#neo e o tecido muscular com pina tipo Mixter-baby)entrar com a pina na borda superior da costela inferior para evitar a les,o de estruturasvasculares e nervosas -ue est,o na borda inferior*seguir perfura-se a cavidade pleural 4nserir o cateter de drenagem clampeado com a aBuda da pina Mixter-baby5 Ce a via forlateral7 direcion/-lonosentido#ntero-superiorD enosentidocaudal-uandoaviaforanterior ntesdeiniciaradrenagemmediradist#nciaemcmdolocaldaincis,oat9opontom9dio da clav'cula )esta dist#ncia corresponde ao comprimento do dreno a ser inserido*5Esta medida deve ser marcada no dreno com uma pina 2elly tipo mos-uito Eonectarodrenotor/cicoaofrascodedrenagem)selodF/gua+deixarodreno1cmabaixo do n'vel da /gua* 0etire o clampe do dreno e verifi-ue seufuncionamento Gixar o dreno com fio mononylon "-% 0H de trax+ 9 obrigatrio para a locali6a,o do dreno5 Quando bem locali6ado7 a suaextremidadedeveestar napor,oanterior esuperior dohemitraxacometido7 comesva6iamento do pneumotrax5DRENAGEM COM O CAT3TER TIPO TROCAR4 Ibservar os mesmos procedimentos acima citados5 4ntrodu6ir o cateter paralelo @ pele5 ssim -ue for sentida a perfura,o da pleura parietal7 retirar imediatamente o trocar paraevitar les,o pulmonar5 Quandoodrenoforumasonda7 escolherdeprefer?nciaatra-ueal7comumorif'cioterminal e um lateral prximo @ extremidadeA0PIRA.2O CONT5N6A4ndicada para um melhor esva6iamento do arI frasco deescape deve ter press,o negativa de cerca de 1& cm a $% cm de /gua de press,o negativa epress,o de aspira,o em torno de 1% a $% cm de /gua5 8a nossa experi?ncia temos utili6adoapenas o frasco $ conectado ao v/cuo5RETIRADA DO DRENO TORCICO 0H sem evid?ncia de ar na cavidade pleural Cem borbulhamento ou oscila,o do sistema de selo dF/gua ou usando a aspira,o cont'nua+ Aesligar por $ a $< horas7 observando a ocorr?ncia ou n,o do acJmulo de ar5 Ce n,oocorrer acJmulodear7 clampearodrenopor =a1$horas7 retirando-o-uandon,ohouver acJmulo de ar5CA60A0 DE IN06CE00O Quandoaponta dodrenoficalocali6adaposteriormente7 oar tendeaacumular-seanteriormente7 como vemos5 I dreno se esbarra no esKfago e dobra 8aposi,oanterior7 odrenopodeestar introdu6idoemexcesso7 podendoatingiromediastino7 com resultante falha na drenagem5COMP1ICA./E0 ;acera,o ou perfura,o pulmonar Perfura,o e hemorragia de vasos intra-tor/cicos Perfura,o do f'gado Perfura,o card'aca ;es,o do tecido mam/rio Quilotrax ;es,o do tecido fr?nico Processos infecciosos7ibliogra8ia15Lir,o C0E5 Arenagem tor/cica5 Em+ 2opelman M7 Miyoshi M7 Luinsburg 05 AistJrbios0espiratrios no per'odo neonatal7 theneu7 C,o Paulo pg "$N71NN15$-MiyoshiMH7 Luinsburg05 ProcedimentosemO.4 neonatal5 3ideocassete-