6 cosmologia

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  • 8/9/2019 6 cosmologia

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    A Expanso do Universoltima Atualizao 01 de maro de 2008

    Variao do comprimento de onda de uma fonte mvel em relao ao observadoEm 1913 Melvin Slipher, um astrnomoamericano, anunciou que um estudo feito em cerca de doze nebulosas mostrava que a maioria delas estava seafastando da Terra em velocidades de milhes de quilmetros por hora. Slipher foi um dos primeiros pesquisadores a usaro efeito Doppler para medir sistematicamente as velocidades de grandes objetos celestiais. Edwin Hubble observou estamudana da cor do espectro das galxias. A esta mudana foi dada a interpretao de que o universo estaria em

    expanso. As galxias ao se distanciarem ou ao se aproximarem da nossa galxia teriam a sua coralterada. Esta mudana observada atravs das alteraes das linhas do espectro de elementos como o sdio, opotssio e o hidrognio. Isto funciona de maneira anloga ao som da sirene de uma ambulncia. Quando a ambulnciaest se aproximando, o som mais agudo. Depois que ela passa, o som fica mais grave. Para uma pessoa dentro daambulncia o som no teria mudado. Essa interpretao do desvio espectrogrfico tem enfrentado dificuldadesrelacionadas com outras observaes: - Galxias interconectadas possuem desvios espectrogrficos diferentes.1 Isto significa que galxias que estointerconectadas possuem velocidades diferentes.- Desvios que se agrupam em valores especficos. Esses valores so indicados pelo smbolo z. Por exemplo, para umdesvio (redshift) de z=1, temos a indicao de que o comprimento da onda dobrou desde a sua emisso at chegar aoobservador. Os valores de z que as galxias tendem a assumir so 0,06; 0,3; 0,6; 0,9; 1,4 e 1,96. Isto traz consigo duasimportantes concluses: (1) que as galxia possuem velocidades preferidas, o que em se tratando de galxias, isto nofaz sentido, e (2) esta recesso implica que a Terra est numa posio nica. Uma posio que no fosse nica poderia

    explicar a recesso observada, mas os valores de z apareceriam de forma contnua e no em intervalos distintos comoobservados. Isto implica diretamente que nossa galxia estava no centro ou muito perto do centro do universo.2- O desvio para o vermelho implica tambm numa diminuio da freqncia. Sendo que a energia da luz proporcional sua freqncia, isto pode implicar numa perda de energia. At o momento, a Teoria do Big Bang no oferece explicaespara esta possvel perda de energia.3 importante salientar aqui que existem outras explicaes para o fenmeno dodesvio espectrog rfico da luz para o vermelho as quais so de grande importncia e relevncia. Todas elas tm um slidoembasamento cientfico e oferecem respostas igualmente compatveis com a evidncia. Apenas algumas delas estorelacionadas abaixo. O astrnomo Fritz Zwicky em 1929 j havia proposto que o desvio para o vermelho seria causadopela perda de energia da luz ao viajar pelo espao. Esta proposta ficou conhecida como a teoria da luzcansada. Esta teoria continua sendo estudada e pesquisada ainda hoje, por ser uma forte alterrnativa.4 Umaoutra cosmologia esttica proposta por I. E. Segal, apresenta o desvio para o vermelho diretamente proporcional curvatura do espao.5 V. S. Troitskii, desenvolveu um modelo cosmolgico no qual ele interpretou o desvio para overmelho como conseqncia da diminuio da velocidade da luz.6 Todas estas proposta mostram que a interpretao de

    um universo em expanso no a nica interpretao cientfica para o fenmeno do desvio espectrogrfico da luz. Maissobre isto ser tratado adiante. Tambm importante notar que a viso moderna no a expanso de objetos noespao, mas sim a expanso do prprio espao, o que faz com que os objetos sejam carregados por estaexpanso. Seria como o desenho numa bexiga que aumenta a medida que a bexiga inflada. Esta idia de umaexpanso sbida foi necessria para que a teoria do big bang pudesse ser adaptada a observao. Foi uma soluo adhoc. A proposta foi feita por Alan Guth. Nesta proposta o universo teria passado por um perodo de rpido crescimeneto(perodo inflacionrio) num curtssimo espao de tempo. Em outras palavras, ele teria expandido por um fator de 1025 emapenas 10-35 segundo. Isto seria como transformar uma ervilha numa galxia como a nossa (100.000 anos-luz dedimetro) em 0,00000000000000000000000000000000001 segundo! Referncias 1 Arp, Halton M. , Seeing Red,Montreal: Apeiron, 1998. Vert ambm do mesmo autor Quasars, Redshifts, and Controversies, Berkeley, CA: InterstellarMedia, 1987. 2 Tifft, William G., Global Redshift Periodicities and Periodicity Variability, AstrophysicalJournal, 485:465-483 (1997). Ver tambm do mesmo autor Properties of the Redshifht, TheAstrophysical Journal, Vol 382, December 1991, p. 396-415. Ver tambm, Tifft, William G., Redshift Quantizationin the Cosmic Background Rest Frame, Journal of Astrophysics and Astronomy, 18(4):415-433 (1977). 3Peebles, P.J.E., Principles of Physical Cosmology, Princeton: The University Press, 1993, p.138. 4 Gosh, A.,Velocity-dependent Inertial Induction: a Possible Tired-Light Mechanism, Apeiron, 1991, 9-10, p. 35-44.5 Segal, I. E. e Z. Zhou, Maxwells Equations in the Einstein Universe and ChronometricCosmology, Astrophysical Journal Supplement, 1995, 100, p. 307. 6 Troitskii, V. S., Physical Constantsand Evolution of the Universe, Astrophysics and Space Science, 1987, 139, p. 389-411. Sobre a velocidade daluz ter sido maior no passado, ver tambm S. Adams, The Speed of Light, Inside Science 147:4, NewScientist 173(2326) (January 19, 2002). Este artigo est baseado numa parte do Captulo 3 A Origem doUniverso: Astronomia e Cosmologia do livro Como Tudo Comeou Uma Introduo aoCriacionismo Desvio espectrogrfico para o vermelho (redshift) das linhas de H e K observado em cinco galxias

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