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Escola Secundária de Sampaio STC_6 – Sociedade, Tecnologia e Ciência, Unidade 6 Urbanismo e Mobilidade – Ruralidade e Urbanismo Formador: Carlos Trindade Cursos de Formação e Educação para adultos - EFA Evolução das Sociedades Quaisquer que sejam os fundamentos em que os cientistas sociais se baseiam, todos estão de acordo em que a sociedade sofreu um processo gradual de transformação ao longo do tempo. O tipo mais primitivo de organização social que se conhece é a ordem comunal ou tribal, em que os indivíduos viveram juntos para garantir a sobrevivência de todos. Esses agrupamentos dedicavam-se à busca nómada de alimentos e instalavam-se de forma provisória em cavernas e acampamentos. À medida que se esgotavam as reservas naturais ou as condições climáticas assim o exigissem, mudavam-se para outros sítios mais favoráveis ao grupo. 1. O texto anterior fala-nos, essencialmente, de um modelo de sociedade. Indique-a e caracterize-a. É uma sociedade recolectora quando acabava as reservas naturais mudavam de sitio, em que os homens caçavam e pescavam e as mulheres trabalhavam em casa. O grupo era praticamente só família 2. Só por si, domesticação de animais não permitiu a evolução das sociedades humanas recolectoras para sociedades tipicamente sedentárias. Indique duas razões para este facto. Não permiti-o a evolução porque mesmo tendo animais de estimação ele continuava sempre a mudar de local em busca de alimento e com animais de estimação tinha mais bocas para alimentar e é certo que as reservas naturais se esgotavam mais de pressa de maneira que mudavam mais depressa de local em busca de alimento vivendo assim até ao dia em que o Homem começou a observar a agricultura e a pecuária e a começou a por em prática podendo assim fixar-se. 1

8 evolucao das sociedades

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Escola Secundária de Sampaio

STC_6 – Sociedade, Tecnologia e Ciência, Unidade 6

Urbanismo e Mobilidade – Ruralidade e Urbanismo

Formador: Carlos Trindade

Cursos de Formação e Educação

para adultos - EFA

Evolução das Sociedades

Quaisquer que sejam os fundamentos em que os cientistas sociais se baseiam, todos estão

de acordo em que a sociedade sofreu um processo gradual de transformação ao longo do tempo.

O tipo mais primitivo de organização social que se conhece é a ordem comunal ou tribal, em que

os indivíduos viveram juntos para garantir a sobrevivência de todos. Esses agrupamentos

dedicavam-se à busca nómada de alimentos e instalavam-se de forma provisória em cavernas e

acampamentos. À medida que se esgotavam as reservas naturais ou as condições climáticas

assim o exigissem, mudavam-se para outros sítios mais favoráveis ao grupo.

1. O texto anterior fala-nos, essencialmente, de um modelo de sociedade. Indique-a e

caracterize-a.

É uma sociedade recolectora quando acabava as reservas naturais mudavam de sitio, em

que os homens caçavam e pescavam e as mulheres trabalhavam em casa. O grupo era

praticamente só família

2. Só por si, domesticação de animais não permitiu a evolução das sociedades humanas

recolectoras para sociedades tipicamente sedentárias. Indique duas razões para este facto.

Não permiti-o a evolução porque mesmo tendo animais de estimação ele continuava sempre

a mudar de local em busca de alimento e com animais de estimação tinha mais bocas para

alimentar e é certo que as reservas naturais se esgotavam mais de pressa de maneira que

mudavam mais depressa de local em busca de alimento vivendo assim até ao dia em que o

Homem começou a observar a agricultura e a pecuária e a começou a por em prática

podendo assim fixar-se.

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3. Nos dias de hoje será que ainda existam sociedades apoiadas em algum destes modelos? Se

sim, exemplifique.

Sim hoje em dia ainda existem índios na América e esquimós que praticam este estilo de vida

recolectora em que quando falta alimento no local onde estão partem em busca de outro local

com mais alimento

O domínio do fogo deflagrou uma verdadeira revolução tecnológica

Permitiu o aperfeiçoamento dos utensílios e sua transformação em armas para a caça que,

junto à extracção de alimentos vegetais, era a fonte de alimentação. A domesticação de animais

marcou uma etapa importante da evolução da sociedade primitiva: o momento da transição de um

estado nómada para uma forma de vida sedentária, em locais geográficos permanentes. Surgiram

as tribos, agrupamentos de indivíduos ligados por laços de parentesco. Mas a permanência em

espaço circunscrito limitou o acesso às fontes alimentares, basicamente caça, pesca e colecta de

frutos e raízes silvestres. A necessidade de ampliar os stocks alimentares levou à actividade

agrícola e mais uma etapa foi alcançada com a conversão do pastoreio e da agricultura nas

principais fontes de subsistência. Surgiram os primeiros proprietários da terra, dominadores da

economia tribal.

A sociedade escravista surgiu quando a propriedade sobre os objectos e a terra ampliou-se

para a posse de seres humanos, os prisioneiros de guerra. Seu fundamento económico reside na

possibilidade de cada indivíduo ser capaz de produzir mais do que o necessário para a própria

sobrevivência, ou seja, um excedente, passível de ser apropriado por outrem. O processo de

acumulação de riqueza acentuou-se e algumas famílias tornaram-se mais ricas com o uso da

mão-de-obra escrava, barata e abundante.

O modelo de sociedade baseado no trabalho escravo declinou em função da inexistência de

estímulo para que o trabalhador escravizado executasse as funções mais complexas que

progressivamente lhe foram sendo exigidas. O progresso das técnicas produtivas e a necessidade

de maior produtividade impuseram uma revolução nas relações de produção: o trabalho livre, com

retribuição de certa forma proporcional ao esforço despendido, que se implantou com o sistema

feudal. Com uma hierarquia rígida, o feudalismo fundava-se basicamente na existência de três

classes: a nobreza e o clero, que formavam a classe dominante, no topo da pirâmide social; um

segmento intermediário formado por artesãos e comerciantes; e, na base, os servos que eram,

em sua maioria, descendentes dos antigos escravos ou camponeses arruinados.

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4. Chama-se Revolução Neolítica a expressão criada pelo arqueólogo inglês Gordon Childe

para designar a fase da evolução cultural em que se deu a passagem do Homem "de parasita

a sócio activo da Natureza". Diga como se procedeu esta revolução. Que factores tornaram

possível a passagem da sociedade anterior para a designada Sociedade Agrícola?

O mundo esta em constante mudança a fauna e a flora mudam e nem sempre uma árvore

que da muito fruto em um ano dá fruto no outro de maneira que eles começaram a plantar

começaram-se a dedicar a agricultura podendo dessa maneira alimentarem-se o ano todo e

fixar-se passando de recolectores a sedentários.

5. Para além de um sistema de governo, outros aspectos importantes para a sociedade

surgiram com a Sociedade Agrícola. Dê alguns exemplos.

O homem depois de se fixar e produzir o seu próprio produto. Mais tarde começo a vender na

altura era feito troca por troca até que um dia césar inventou o dinheiro e começou-se a trocar

alimentos, animais etc. em troca de dinheiro. Sendo assim o homem começou a ter o seu

próprio dinheiro podendo assim também construir a sua própria casa e cuidar da sua família.

em troca de trabalho recebiam dinheiro gerando-se assim trabalho para muita gente.

Características da sociedade tecnológica moderna

Na sociedade tecnológica, o ser humano não vive mais num meio natural e sim num meio

técnico, que interpõe entre o homem e a natureza uma rede de máquinas e técnicas apuradas. O

homem explora a natureza, domina-a e utiliza-a para seus fins. Em decorrência da expansão dos

recursos técnicos, a estrutura da sociedade tecnológica resulta muito mais complexa do que a da

sociedade tradicional. Quatro factores contribuíram para essa mudança social tão profunda: a

tecnologia, um avançado sistema monetário e creditício, a crescente divisão do trabalho e a

migração em massa da mão-de-obra do sector primário de produção (agricultura, caça, pesca e

mineração) para os sectores secundário (indústria) e terciário (comércio, transportes, profissões

liberais etc.).

Em consequência da ruptura entre as funções de produtor e consumidor, desempenhadas no

passado pelos mesmos indivíduos, e da multiplicação artificial das necessidades de consumo (e

por isso esse tipo de sociedade também é denominado "sociedade de consumo"), a organização

social desdobrou os papéis sociais atribuídos a uma mesma pessoa. Um indivíduo é ao mesmo

tempo pai de família, empregado de uma fábrica e membro de um clube, de um partido político,

de um sindicato, de uma igreja etc. Por conseguinte, os riscos de conflito entre os papéis são

muito maiores do que na sociedade tradicional.

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6. A sociedade tecnológica é, essencialmente, uma sociedade urbana. Indique dois factores que

tenham contribuído para a evolução da sociedade agrícola para a sociedade urbana.

Um dos factores foi o aparecimento de dinheiro como já referi o aparecimento do dinheiro foi

bom tanto para a agricultura como para a sociedade urbana de tal maneira que os

agricultores começaram a produzir para eles e ao mesmo tempo para vender ganhando

assim o seu dinheiro como fruto do seu trabalho. Outro dos factores foi que para

produzir/cultivar em grandes quantidades da muito trabalho e uma pessoa só não consegue

fazer tudo gerando-se assim postos de trabalho não só a plantar e tratar mas também a

transportar para tudo o mundo.

7. Na sociedade actual, a mão-de-obra situa-se em grande parte nos sectores secundários e

terciários, indique as vantagens e desvantagens desta situação. Que implicação trará à

sociedade?

As desvantagens é que se esta a deixar de aproveitar a natureza que pertence ao sector

primaria e que devia ser prioridade em qualquer parte do mundo e esta a começar a

desaparecer as coisas agora começam a ser feitas em estufas e muitas outras são

produzidas em laboratórios e com isso ganha se calhar no sabor mar perde na qualidade á

muita mão-de-obra no sector secundário e primário é uma coisa boa porque assim

produzimos mais exportamos na área automóvel etc. o pais ganha mais e nos também de

certa forma não é mau ter muita mão-de-obra nos sectores secundários e terciários mas

também deviam começar a preocupar-se mais com o sector primário.

As sociedades modernas apresentam uma extrema divisão de trabalho

As profissões se especializam cada vez mais e uma forte competitividade actua como meio

de selecção no mercado de trabalho. A necessidade de controlo nas empresas, na administração

pública e nas inumeráveis instituições (desportivas, políticas, profissionais, religiosas etc.) confere

a essas sociedades um carácter eminentemente burocratizado. É também uma sociedade

basicamente urbana, na qual a concentração demográfica, a diversidade das profissões e as

desigualdades na distribuição de renda promovem uma profunda divisão de classes com

interesses conflituantes.

A fraqueza do indivíduo isolado levou à proliferação de grupos de interesse (sindicatos,

associações profissionais, sociedades agrárias etc.). A multiplicidade de associações dá lugar à

existência de diversas elites que representam, ou dizem representar, uma determinada

comunidade (etnia, sindicato, partido político etc.). Essas elites lutam entre si, actuando como

pontas de lança de seus respectivos grupos de interesse, o que leva o conflito a constituir-se em

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elemento permanente da organização social fragmentada e diversificada da sociedade

tecnológica.

8. Faça um pequeno comentário ao texto, relatando as implicações sociais numa sociedade

moderna.

Vivemos numa sociedade que muda a toda a hora que dá valor á boa educação e á

inteligência / sabedoria cada vez mais as empresas escolhem pessoas pelos cursos que têm

e menos pela experiencia cada vez mais a ciência / maquinas / informática evolui e a

experiencia deixa de ter valor porque os instrumentos de trabalhos de há 5 anos atrás já não

são os mesmo e é mais fácil despedir e por pessoas com cursos específicos para cada áreas.

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