8 - Teologia Pastoral

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    S E T E F ASeminrio Teolgico Pr. Dr. Eliseu Feitosa de Alencar

    Ficha tcnica

    CORPO ADMINISTRATIVOPresidente -Pr. Valdemar de Jesus Silva

    Vice Presidente -Pr. Sebastio Arajo da SilvaDiretor administrativo-Pr. Valter Jos Gimenes da Silva

    Conselho fiscal:

    Pr. Francisco da Silva ValentimPr. Marivalter HermgenesPr. Elias Quirino Souza dos Santos

    Reviso Teolgica:

    Pr. Moiss Madeira da SilvaPr. Raimundo de Souza MendesPr. Marivalter HermogenesPr. Ademar Ferreira JuniorPr. Josaf Feitosa da Silva

    Suplentes:

    Pr. Hlio LopesPr. Pedro Madureira

    Capa: Pr. Valter Jos G. da Silva/Nilton G. de Freitas

    Matria: Cedida pelo Seminrio Teolgico Paulo Leivas Macalo, com a devidaautorizao de seu Presidente Bispo Manuel Ferreira.

    Reviso Textual: Dr Maria Vilma Coqueiro da Silva

    Diagramao: Pr. Valter Jos G. da Silva

    Todos os direitos de publicao reservados ao SETEFA

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    Igreja Evanglica Assemblia de Deus do Ministrio de Madureira

    Estrada da Usina, 1219 B. Avirio / Rio Branco - AC. Cep. 69905-170Fone (68) 3223 6055 8119-2202

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    Apresentao

    Deus tem feito despontar nos ltimos tempos, obreiros voluntrios, que selevantam no poder do Esprito Santo e realizam trabalhos excelentes!

    Precisamos acompanh-los bem de perto, e fomentar ainda mais o fogo dessasfascas, trazendo para dentro do braseiro do Ministrio, e apoi-los como homens deDeus.

    O Pastor Valter Jos, juntamente com a equipe de Reviso Teolgica e outroscompanheiros, tm sido algumas dessas fascas, pois os mesmos, tm feito muitosesforos pessoais para levantar a bandeira do ensino em nosso Estado, na confeco dedezoito matrias, para nosso prprio seminrio: (SETEFA) Seminrio Teolgico Pr. Dr.Eliseu Feitosa de Alencar, seminrio este, que rgo vinculado Igreja Assemblia deDeus do Ministrio de Madureira no Estado do Acre. Dessa forma, sei que estas matriasserviro para o bem de todos obreiros e obreiras que querem ampliar seus conhecimentos

    bblicos.Que Deus ilumine a todos quantos se aprofundam nas riquezas que a Palavra de

    Deus nos oferece.

    Pastor Valdemar de Jesus SilvaMembro do Conselho Deliberativo - Betel

    Presidente da CONEMAD-ACPresidente da IEAD-ACPresidente do SETEFA

    Introduo

    A Escritura afirma que quem adquire sabedoria e conhecimento bem aventurado,porque isto melhor que pedras preciosas. O conhecimento d ao homem caminhos e veredasde paz. Nada neste mundo pode se comparar alegria de conhecer a Deus e estudando a suaPalavra que alcanamos isso. Entretanto, se acreditarmos na veracidade das Escrituras Sagradas,ela nos ensinar o melhor. O grande objetivo de nossas vidas no pode ser outro, seno a buscade conhecimento do Senhor.

    Embasados nessa verdade que o SETEFA oportuniza, a todos interessados, lies queperpetuaram na mente de seus alunos. Porm, o desejo e o interesse no bastam, pois um cursodo nvel que propomos realizar exige disciplina, tendo em vista que a leitura, muitas vezes difcil e rdua.

    Para facilitar o alcance de seus objetivos, siga nossas instrues.1 Procure um lugar isolado, livre de interferncia de pessoas ou barulho, lugar que tenhailuminao.2 Adquira um material de apoio, como: dicionrios, concordncias bblicas e acima de tudotenha a Bblia, as mais diversas verses possveis.3 Se desligue de tudo que tire sua ateno.4 Estipule um horrio de estudo para todos os dias.5 Grife as partes do livro nas quais voc porventura se sinta embaraado, ou que lhe chame aateno (se por acaso no consiga entender certos assuntos da Matria, pea auxilio de seu

    professor, caso no se sinta satisfeito, escreva para nossa central).6 Tenha em mente o propsito firme em aprender, no crie polmica, j que essa no a nossameta. Procure extrair o maximo desse material.7 Conte sempre com a ajuda do Esprito Santo de Deus. Ele o melhor instrutor.

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    1 - Teologia Pastoral

    Teologia Pastoral, a cincia da obra pastoral. A matria trata da edificao da Igreja.

    2 - A Igreja

    O propsito divino para com o povo de Israel era de us-lo para demonstrar ao mundosua infinita bondade e amor, e por intermdio deste povo encher a terra de sua glria (Nm 14.

    21). Israel falhou e, portanto, Deus visitou os gentios para tomar deles um povo para seu nome(At. 15.14). o resultado o ministrio da Igreja (Mt. 16. 13 -18 / Ef. 3. 3 - 6).

    O Novo Testamento apresenta a Igreja em trs figuras importantes:

    A Igreja como um edifcio - Da mesma forma como quando se constri umedifcio necessrio todo cuidado para que algo no seja feito errado, assimtambm na edificao da Igreja preciso sabedoria e cuidado. O apstolo Paulodisse: "veja cada um como edifica..." (1Co 3. 9 - 11). Analise as seguintesreferncias: Mt. 16. 18 / Ef. 2. 20 - 22 / 1Pe. 2. 4.

    A Igreja como uma noiva - A noiva, no dia do casamento, no se apresenta dequalquer maneira ao noivo. Ela procura ataviar-se da maneira mais bela e melhor

    possvel. Veste-se com esmero. Quando Jesus Cristo vier buscar sua Igreja, querencontr-la pura, sem mcula, nem ruga, nem coisa semelhante. O pastor tem,

    pois, grande responsabilidade de preparar a noiva para as Bodas do Cordeiro (Ef.5. 26 - 32 / 2Co. 11. 2 / Ap. 19. 7 - 8).

    A Igreja como um corpo (Rm. 12. 4 - 5) - Sendo a Igreja o corpo de Cristo, Elepermanece misticamente no mundo (Mt. 28. 20) a sua obra de pregar o Evangelhocom os sinais que o acompanham no est terminada, mas continua durante a

    presente dispensao da graa (At. 1. 1 / Mc. 16. 20). O livro de Atos dosapstolos a continuao do Ministrio de Cristo exaltado destra de Deus,operando por intermdio da sua Igreja e seu ministrio.

    Cristo anunciou seu propsito: "edificarei a minha Igreja". O apstolo Paulo declarouque Jesus amou a Igreja e se entregou por ela. O apstolo tambm relatou como trabalhar eafirmou que sofria por amor Igreja (Cl. 1. 24). No h melhor alvo que esse indicado no NovoTestamento. Portanto, o propsito de Deus que a Igreja continue conforme o modeloapresentado no Novo Testamento.

    3 - O Ministrio do Novo Testamento

    O Novo Testamento apresenta um ministrio ungido com o Esprito Santo e qualificadocom os dons espirituais. preciso conhecer os princpios do Novo Testamento e segu-los, emvez de ater-se somente letra (2Co. 3. 6). Examine 1Co. 9. 19 - 22.

    Em Efsios 4. 8 - 11 o apstolo Paulo disse: "...Ele deu uns para apstolos, outros paraprofetas, outros para evangelistas,e outros para pastores e mestres". Assim o Novo Testamentodefine os cinco ministrios principais da igreja. Vejamos cada um deles:

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    3. 1 - Apstolos

    A palavra apstolo significa enviado, mensageiro (Hb. 3. 1).Os sinais dos apstolos (2Co 12.12); experincia e encontro verdadeiro com Jesus (At. 1.

    22), uma chamada de Cristo (At. 13. 2), uma revelao especial de Cristo (1Co. 11. 23 / Gl. 1.11 - 13).

    A obra dos apstolos: colocar o fundamento (1Co. 3. 10 / Ef. 2. 20 / Ap. 21. 14), ser

    possuidor de muitos dons, estabelecer Igrejas (At. 14. 21 - 23 / Fl. 1. 1), possuir capacidade parapresidir (1Co. 12. 28).

    Existem apstolos atualmente?

    No sentido dos doze apstolos, no (Ap. 21. 14 / 1Co 9. 1 / At. 1.22). Ainda que oapostolo Paulo no tenha andado com Jesus aqui na terra, teve seu encontro com ele de umamaneira especial (At. 9. 5). Uma revelao igual no de se esperar agora, seu encontro comJesus no caminho de Damasco tipifica o encontro do povo de Israel com o seu Messias (1Co.15. 8 - 9).

    No sentido geral, sim, existem apstolos hoje. Havia outros apstolos alm dos doze (At.

    14. 14 / Gl. 1. 19): Barnab e Tiago, irmo de Jesus. Deus deu o ministrio Apostlico Igreja(1Co. 12. 28 / Ef. 4. 11); as obras dos apstolos (1Co. 9. 1 - 2). Lutero, Knox Fox, Wesley,Carey, Hudson Taylor, Ccero Canuto de Lima, Paulo Leivas Macalo, Bispo Manuel Ferreira,Eliseu Feitosa de Alencar e outros grandes homens, fundadores de grandes trabalhos doevangelho, podem ser considerados apstolos.

    3. 2 - Profeta

    Existe no pouca confuso acerca do profeta. Alguns acham que profetizar o mesmoque pregar, outros pensam que profetizar revelar acontecimentos futuros. Profetizar falarimpulsionado por uma inspirao especial (1Co. 14. 30). falar inspirado pelo Esprito de

    Deus. preciso distinguir entre o dom de profecia e o ministrio do profeta (Ef 4.11; 1Co. 12.

    10). O dom de profecia distribudo de um modo geral para toda Igreja. "todos podereisprofetizar..."(1Co. 14. 31). O ministrio de profeta para alguns a quem Deus chama de modoespecial (Ef. 4. 11).

    O profeta do Novo Testamento diferente do profeta do Antigo Testamento, em que aPalavra de Deus vem para ele, e no saindo dele (1Co. 14. 36). Os profetas do AntigoTestamento receberam a Palavra de Deus por inspirao, e os profetas do Novo Testamentoexplicam a Palavra de Deus pela inspirao.

    3. 3 - Evangelista

    O mensageiro de boas novas (Ef. 4. 11 / 2Tm. 4. 5).

    O ministrio de evangelista: Despertar o povo para a conscincia do pecado,apelando poderosamente s emoes. Pregar salvao em Jesus (At. 8. 4 - 8 / 32 -35 / 1Co 9. 16).

    O alvo do evangelista: converso (At. 8. 4 - 8 e 32 - 38). O evangelista necessita

    do auxlio dos outros ministrios, como apstolos, pastores ou mestres (At. 8. 14 -26).

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    3. 4 - Pastor

    O exemplo perfeito de Jesus (Jo. 10. 1 - 18 / Sl. 23).As Igrejas do Novo Testamento tiveram ancios ou presbteros (no grego: "episkopos",

    bispos) designados ou consagrados para cuidar e apascentar a Igreja (At. 20. 17 - 28).Estes foram eleitos (no grego: designados por imposio de mos) pelos apstolos (Tt. 1.

    5).

    As qualificaes destes presbteros (1Tm. 3. 1 - 7 / Tt. 1. 7 - 9 / Jo. 21. 15 - 17).Um destes presbteros foi escolhido e reconhecido como pastor (1Tm 5.17). Ospresbteros "que cumprem o bem, etc"., no original : "que presidem ou governam" (Ap. 2. 1 /Hb. 13. 7 - 17 - 24 / Ef. 4. 11 / Rm. 12. 8).

    O trabalho do pastor (Sl. 23. 1 - 3 / 1Pe. 5. 1 - 4): o Senhor, que Sumo Pastor (1Pe. 5.4), apresenta seu rebanho por intermdio dos seus pastores.

    Apascentar (Sl. 23. 2);

    Refrescar (Sl. 23. 2).

    Aconselhar (Sl. 23. 3);

    Disciplinar (Sl. 23. 3).

    Tosquiar.

    Exemplos de pastores: Tiago (At. 11. 22 - 26), Paulo (1Co. 4. 14 - 15), Samuel (1Sm.12. 23).

    3. 5 - Mestre

    Presbteros com dom de ensino (Rm. 12. 7 / 1Co. 12. 28 / Ef. 4. 11 / 1Tm. 3. 2).O ministrio do mestre ajudar (At. 18. 27; 1Co. 3. 8), edificar (1Co 3. 6 - 10), alimentar

    (1Pe. 5. 2 e 2. 1 - 2 / 1Co. 3. 1 - 2), iluminar (Sl. 119. 105 / 2Pe. 1. 19), um ensino lgico esistemtico, mas inspirado (Jo. 7. 38). Os mestres devem guardar-se do perigo do orgulho e dasoberba, reconhecendo o que Deus tem revelado a outros (Ef. 3. 18 / 1Co. 13. 9 / At. 18. 24 -26).

    3. 6 - Outros Ministrios do Novo Testamento

    Auxiliares (1Co. 12. 28 / Rm. 12. 6 - 8) - Priscila e quila (Rm. 16. 3).

    Diconos (At. 6. 1 -6 / 1Tm. 3. 8 - 13).

    4 - O Ministro Evanglico

    A vocao do pastor mais elevada do que qualquer outra, como comerciante, mdico,engenheiro, etc., em virtude dos valores eternos com os quais ele trata. Ele trabalha com a almadas pessoas, e sua obra determinar a eternidade de muitas delas.

    Os dois aspectos da chamada:

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    Chamada Universal - H um sentido em que todos os crentes so chamados para pregaro evangelho. Em 1 Corntios 12. 13 somos lembrados de que por um Esprito, todosfomos batizados em um corpo, tendo todos provado do mesmo Esprito. Sabemos muito

    bem que a vida e natureza de Jesus Cristo, O cabea da Igreja, se caracteriza pelas almasperdidas e por um intenso esprito de evangelismo (Lc. 19. 10). Se o Senhor Jesus comocabea da Igreja derramou sua vida pelos perdidos e continuamente busca salv-los,

    obviamente o corpo que participa da mesma vida e natureza do cabea visar a salvaodos perdidos (1Co. 12. 13 / Mt. 28. 19 - 20).

    Chamada Especfica - Diramos que, em certo sentido, todos os crentes so chamadospara pregar o evangelho. Todavia, existe, para alguns, uma chamada especfica parapregar. Certas pessoas tm sido escolhidas para servir de modo definido e marcante,como propagadores da f. So aqueles que Deus deseja que dediquem tempo integral aotrabalho do evangelho (Rm. 10. 15 / Jo. 1. 35 - 51 / Mt. 4. 19 / 1Co. 9. 16).

    Atividades de Apoio

    O que voc entende por chamada ministerial? Explique.

    5 - A Preparao do Ministro

    5. 1 - O Novo Nascimento - a primeira condio para que algum seja pregador. Ningumpode falar de alguma coisa que ainda no tenha experimentado. Jesus disse a Nicodemos: "Sealgum no nascer de novo, no pode ver o Reino de Deus" (Jo.3.3). O homem natural jamaiscompreender as coisas de Deus, pelo que absolutamente necessrio que ao homem sejaconcedida a mente de Cristo, a qual confere entendimento espiritual (1Co. 2. 14 - 16). O Senhorse aborrece com o indivduo desobediente (Sl 50. 16 - 17).

    5. 2 - O Batismo no Esprito Santo - Subseqente experincia do Novo Nascimento existe,para cada crente, o batismo no Esprito Santo (At. 2. 38 - 39). Ora, se fica provado que h obatismo no Esprito Santo para todos os crentes, e como experincia prtica dos primeiroscristos, como bno adicional, ningum poderia assumir a posio de lder, mestre e exemplo

    para os santos, a menos que j tenha recebido o batismo do Esprito. Os apstolos foramordenados a no dar um nico passo na execuo da divina comisso dada pelo Senhor,enquanto no tivessem o revestimento espiritual necessrio, a saber, o batismo no Esprito Santo(Lc. 24. 47 49 / At. 1. 5 - 8).

    5. 3 - A Escola da Experincia - No devemos pensar que o batismo no Esprito Santo sejasinal de perfeio espiritual. Aps esta experincia necessrio que se desenvolva uma vida dentima comunho com Deus, como Abrao (Gn. 17. 1). O ministro, para cumprir com eficciaseu ministrio, deve passar pela transformao de carter e aprofundamento, nas experincias davida ntima com Deus.

    O ministro deve conhecer aquilo que ir ensinar. Faz parte da tarefa do pastor conduzirseu povo pela mo, a fim de gui-lo atravs das experincias, quando tomado de perplexidade econfuso. Mas o ministro estar totalmente despreparado para esta funo, a menos que tenha

    passado por experincias semelhantes. preciso que indivduo seja modo no moinho, a fim deque seja feito po para os outros. O andar na f, por exemplo, algo que ningum podecompreender, a menos que aprenda fazer pessoalmente.

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    5. 4 - Consagrao - Essas experincias pessoais, que devem envolver a vida do futuro pastortambm incluem consagrao que atingem a prpria alma. Sem uma consagrao total, ningumest apto a servir a Deus eficazmente.

    Todas as reas de nossa vida precisam ficar sob o controle de Deus. Ele chamar a nossaateno quando perceber que algo pode nos separar dEle, mesmo que seja algo lcito, mas queEle deseja que abramos mo (Mt. 10. 37 / Lc. 14. 26 - 27). Abrao foi levado a sacrificar o

    prprio filho amado sobre quem estava a promessa de Deus.Deus pode exigir que renunciemos algumas coisas boas e legtimas da vida, coisas quepoderamos conservar e desfrutar.

    5. 5 - Perodo de Treinamento - Deus procurou um homem para liderar espiritual eadministrativamente, o povo de Israel. Ao escolher Moiss, Deus no apenas escolheu umhomem preparado em toda a cincia egpcia, mas tambm um homem que esperou em Deusdurante longo perodo de humilhao no deserto, at que, estando amadurecido, Deus o chamou(At. 7. 22 / 7. 29 - 30). O lder chamado Moiss passou pela escola da experincia durantequarenta longos anos.

    O apstolo Paulo no foi produto do acaso. Foi antes, fruto de uma preparao deliberadade Deus. Aps sua converso no caminho de Damasco, foi para o deserto da Arbia, ondepermaneceu trs anos, e depois voltou a Damasco. Teve um breve contato com os apstolos e aIgreja em Jerusalm, mas em seguida retirou-se novamente para Tarso, sua cidade natal, a fimde esperar, em Deus, amadurecer na sua experincia pessoal.

    O Deus que faz amadurecer frgeis plantas em poucas semanas e gigantescas rvores emlongos anos, preferiu preparar essa "poderosa rvore" do cristianismo, mediante longo ecuidadoso perodo de crescimento e desenvolvimento.

    5. 6 - A Preparao Intelectual - Embora o apstolo Paulo no confiasse na sabedoria humana

    (1Co. 2. 13 - 17 / 2Co. 2. 1 - 4), possua bom preparo intelectual (At. 22. 3), e aconselhavaTimteo a estudar e a se preparar intelectualmente (2Tm. 2. 15 / 3. 14 - 15 / 1Tm. 4. 13).

    Jesus, embora no fosse preparado nos colgios dos fariseus, era bem instrudo. Haviauma lei judaica, segundo a qual todos os filhos homens deveriam estudar numa escola pelomenos at os doze anos, e deviam tambm aprender uma profisso.

    Os discpulos do prova de um preparo espiritual, embora elementar, nas suas pregaese epstolas. Moiss, Daniel e Paulo eram bem preparados nas cincias de seus dias (At. 7. 22 /Dn. 1. 17).

    O pregador precisa conhecer bem a gramtica para no cometer erros que venhamcomprometer o conceito que o povo faz do ministro do evangelho. Alm disso, ele precisa ler

    bons livros (1Tm. 4. 13). Ele deve conhecer um pouco de histria, cincia, geografia, etc..Todos esses conhecimentos lhes fornecero meios para ilustrar as verdades divinas, tornando-ascompreensveis ao povo que o escuta.

    Alm disso, necessrio que o ministro do evangelho estude sistematicamente asEscrituras, como por exemplo: as doutrinas fundamentais, as dispensaes, a geografia bblica,a hermenutica, a homiltica, a exegese e a histria da Igreja.

    O pregador deve ser apto para ensinar (2Tm. 2. 2), sempre pronto a dar uma respostaqueles que pedirem a razo da f que h em ns (1Pe. 3. 15)./////////////////////////////////////////////// //////////////////////////////////// ///////////////////////////////=====================================================6 - A Posio do Ministro em relao a Deus

    um homem de Deus (2Rs. 4. 7 / 1Tm. 6. 11 / 2Co. 5. 20).

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    cooperador de Deus (1Co. 3. 9) - cooperar significa trabalhar junto com Deus em suaobra.

    despenseiro ou administrador (1Co. 4. 1 / Mt. 13. 52 / Lc. 16. 1 - 8). Sacerdote (1Pe. 2. 9). Guarda ou atalaia (Ez. 3. 17). =========================================== ????????????????????????????????????????

    7 - A Posio do Ministro em relao Igreja

    Servo (Mt. 23. 10 - 12 / Jo. 13. 13 - 17 / 1Co. 9. 19) - o servo desempenha as tarefasnormais numa casa de famlia, e est sempre disposio de seus membros.

    Despenseiro da Verdade (Ml. 2. 4 - 7 / At. 20. 27 - 28) - dever do ministro alimentar aIgreja com a Verdade, para que as ovelhas no desejem comer alimentos errados.

    Ancio ou pai (1Pe. 5. 1) - Deve haver o terno amor de pai para com os filhos. O pastor

    como um pai amoroso no seio da famlia, que a Igreja. Caractersticas do pai:

    Ele protege a famlia. Ele dispensa carinho a famlia. Ele sempre quer estar perto da Famlia. Ele supre as necessidades da famlia.

    Mestre (1Co. 12. 28) - o ensino se faz atravs das explicaes pacientes, detalhadas ecorretas das verdades de Deus, de modo compreensvel ao povo.

    Exemplo (1Tm. 4. 12 / 2Tm. 2. 6) - uma posio muito delicada a de ser exemplo oumodelo. O ministro no deve apenas pregar ao povo como se deve viver, mas demonstraro que prega com sua prpria vida.

    8 - A Posio do Ministro em relao ao Mundo.

    Luz (Mt. 5. 13 - 15 / Fl. 2. 15) - o pastor deve ser como um farol, mostrando o portoaos perdidos.

    Embaixador (2Co. 5. 20) - nossa cidadania celestial, mas somos mantidos nestemundo com um propsito definido: representar o governo celestial e transmitir suasmensagens ao pas onde atualmente vivemos.

    9 - O Carter do Ministro

    Boa reputao o que o povo espera de ns. Carter o que verdadeiramente devemoster. Estevo era um homem de bom carter, cheio do Esprito, de graa, de poder, de sabedoria ede coragem (At. 6. 3 - 10 / 7. 1).

    9. 1 - Qualidades Naturais:

    Sinceridade - Espinha dorsal do carter (Js. 24. 14 / 1Co. 5. 8). Sem essa qualidade oministro estar falido.

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    Coragem - O pastor ser pressionado, enfrentar oposio e lutas. Se lhe faltar coragemser vencido (Gl. 2. 14 / 1Tm. 5. 20 / At. 26. 27). Exemplos de coragem: Elias, Moiss,Joo Batista, Paulo e Jesus.

    Diligncia -No deve haver no ministro o menor sinal de preguia, e cada parcela de sua

    energia deve ser dedicada sua tarefa (Rm. 12. 8 - 11 / Pv. 22. 29 / Ef. 5. 16).

    Prudncia - Um corao totalmente simples pode colocar-se em situaes delicadas, porfalta de sabedoria, e at chegar a ser falsamente acusado. Prudncia a conformidadecom as leis da conduta apropriada em todas ocasies (1Ts. 5. 22 / Rm. 14. 16 / 1Co. 9. 22/ Pv. 2. 1 - 11).

    Cortesia - O toque gentil e o sorriso, bem como o refinado culto de um cavalheirocristo deve sempre caracterizar o homem de Deus (1Pe. 3. 8 / Rm. 2. 10).

    Honestidade - a coerncia de palavras e aes (1Tm. 6. 6 - 10 / Fl. 4. 19 / 1Tm. 3. 2 -7 / Pv. 22. 7).

    Pontualidade - J se disse que chegar tarde a um encontro marcado equivale a mentir ouroubar o tempo de outra pessoa. A pontualidade , sem dvida, uma virtude.

    Asseio - necessrio observar a pureza da mente e da linguagem, tanto quanto a higienecorporal.

    9. 2 - Qualidades Espirituais:

    Amor - a primeira de todas as qualificaes. O amor tem dois sentidos: vertical, isto, amor para com Deus; horizontal, isto , amor para com os outros (Mc. 12. 28 - 31 /Gl. 5. 14 - 22).

    F - Desde o comeo at o fim da vida crist, a f a chave capaz de abrir os tesourosde Deus. O ministro precisa ter f, para tambm inspirar f aos seus ouvintes (Hb. 11. 1- 40).

    Santidade - Como pode uma pessoa pregar a santidade e levar outras pessoas santidade, se ela mesma no tiver uma vida santa? (Is. 52. 11 / Hb. 12. 14 / 1Pe. 1. 14 -16).

    Humildade - Humildade no quer dizer complexo de inferioridade. Humildade noquerer parecer mais do que se , no se "inchar" quando elevado alguma posio, eno se sentir magoado ou ofendido, quando perder alguma posio (Fl. 2. 35 / Jo. 13. 1- 17).

    Mansido - Um esprito irritado e antagnico no faz parte da vida de um ministro.Um temperamento controlado pelo Esprito Santo, que evita contendas, sim, imprescindvel ao homem de Deus (2Tm. 2. 24 / Ef. 4. 15 Mt. 5. 5 - 9).

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    Pacincia - As obras importantes no se realizam em pouco tempo (Tg. 5. 7).Pacincia para suportar os mais fracos, para ensinar os mais novos , para esperar asemente da Palavra germinar e crescer (Hb. 10. 36 / Gl. 4. 19).

    Contentamento - Estar sempre alegre, na fartura ou na necessidade, sem reclamaes,queixumes ou maledicncias, eis o retrato de um verdadeiro servo de Deus (Fl. 4. 4 /

    1Tm. 6. 6).

    10 - Comportamento do Ministro

    10. 1 - Em casa:Ter uma esposa dedicada de grande proveito. Temos necessidades de orientao Divina

    na escolha da companheira para toda a vida. Joo Wesley foi um exemplo notrio dosobstculos que um homem ter que enfrentar se cometer o erro na escolha da esposa (Pv. 18. 22/ Lc. 10. 1 / Ec. 4. 1 - 12).

    Uma relao conjugal de paz e amor essencial para a espiritualidade e o progresso. da

    vontade de Deus que o pastor e sua esposa se conduzam no lar como padro para os crentes (Tt.2. 7). A Igreja certamente notar como a famlia do pastor se porta e far comentrios a respeito(Ef. 5. 25 - 33 / 1Co. 7. 1 - 5).

    O sucesso do marido obreiro depende, em grande parte, do bom comportamento de suaesposa. Ela pode, verdadeiramente, fazer ou desfazer o trabalho do marido, pois est to

    prxima dele, que tem condies de influenci-lo do modo mais decisivo (1Tm. 3. 11 / 1Pe. 4.15).Governar bem a famlia necessrio para o sucesso na obra pastoral. Ver os exemplos de Eli eAbrao (1Tm. 3. 4 / 1Sm. 3. 13 / Gn. 18. 17 - 19 / Ef. 6. 4).

    Regras certas na famlia:

    Cultos domsticos - Infelizmente, uma raridade.

    Pontualidade nos horrios - Estipular horas de dormir, de acordar, de trabalho, de lazer,de estudo, etc.

    Higiene - Uma carreira de vitrias na vida de um pastor, depende de uma srie defatores, e a higiene pessoal e higiene no lar fazem parte desse conjunto.

    10. 2 - Entre o Povo:

    Na rua, como embaixador ou representante de Cristo (2Co. 5. 20 / Fl. 4. 5), visitando oscrentes e incrdulos, com prudncia (Cl. 4. 5 - 8).

    A visitao de suma importncia para o crescimento da Igreja. Deve-se visitarespecialmente os enfermos, os que se ausentam dos cultos, e tambm os desinteressados.Preferivelmente, visitar os lares em companhia da esposa. A gentileza, o tato e as boas maneirasdevem estar presentes na vida do ministro no, seu relacionamento com qualquer pessoa.

    10. 3 - No Plpito:

    Aparncia - Roupas simples e limpas. Estar barbeado. As roupas em ordem, a gravatacolocada corretamente, a camisa devidamente abotoada, os sapatos limpos e engraxados.Os cabelos penteados.

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    A posio do corpo - No se deve sentar escarrapachando-se na cadeira, nem balanaras pernas. Ao levantar-se para pregar, deve faz-lo com serenidade, deliberao erespeito. No convm se escorar no plpito.

    Os gestos - De conformidade com as palavras. No devem ser exagerados. Evitar

    imitaes de outros pregadores. Quando estiver pregando no se deve manusearnervosamente qualquer objeto na mo, ou abotoar e desabotoar o palet, olhar a todomomento para o relgio. Estas coisas tiram a ateno do auditrio, que deixa de serabenoado pelo sermo.

    A voz - Que as palavras soem em voz alta e suficientemente clara para serem entendidaspor todos, mas ao mesmo tempo natural, sem serem articuladas foradamente. Deve-seevitar a tonalidade artificial, de falsa uno e efeitos estudados.

    Deve-se evitar a gritaria sem sentido - S para impressionar. Evite-se tambm um tom

    baixo demais e montono. Fazer pausas nas horas certas. Controlar o volume e tom davoz de acordo com o ambiente. O pastor deve cuidar bem de sua voz, conserv-la, pois uma ferramenta indispensvel para o seu trabalho.

    Hbitos maus a evitar - Nada de dizer que no est preparado para sua tarefa ou incapaz. Isso diminui a expectativa em relao sua imagem. Se Deus te chamou paratarefa da pregao, certamente Ele te capacitou para o trabalho. Procurar usar a lngua

    portuguesa o mais correto possvel. Evitar as grias ou brincadeiras desnecessrias.

    11 - O Ideal do Ministro

    A vida mais abundante o alvo ideal do ministro. A compreenso do seu ministrio e oseu objetivo so de muita importncia a ele.

    Ele no s busca a verdade para conhec-la, mas para us-la de modo prtico, paraproduzir vida espiritual.

    A Bblia tem passado pelo fogo do cristianismo racionalista, mas nada sofreu com isso.O pregador no precisa defender a Bblia, mas us-la para produzir resultados na vida dos queouvem. A Bblia se defende a si mesma.

    No h trabalho mais sublime que o de ministro. Estes so os homens que Deus contanessa terra. So os profetas para esta gerao, entretanto a responsabilidade imensa. Porm,Deus nunca decepcionou aqueles que nEle confiam e pregam a Palavra com intrepidez.

    12 - A Organizao da Igreja

    Uma das figuras que o Novo Testamento usa para a Igreja o corpo. Ora uma dascaractersticas principais de um corpo a organizao. Isso em vista da posio, funo ecapacidade dos diferentes membros. Se essa diversidade no for organizada, resultar emconfuso.

    O propsito da organizao trplice. Em primeiro lugar, a Igreja precisa moldar-se natureza de Deus. Ele um Deus de ordem. Sua criao funciona com preciso, com cada coisano seu devido lugar.

    No princpio do livro de Gneses, lemos a histria de um Deus organizando o caosprimitivo. Como poderia a Igreja, que o corpo de Cristo, ser desorganizada?

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    Em segundo lugar, a organizao visa a eficincia. H muito trabalho a fazer e o tempo pouco. Se no houver uma perfeita coordenao na Igreja, perder-se-a muito tempo fazendopouco trabalho.

    Em terceiro lugar, a organizao evita a m distribuio de atividades, assegura ocontrole, sem ocorrer injustia no seio da Igreja.

    13 - Os Membros da Igreja

    13. 1 - Caracterstica Principal

    A regenerao a condio fundamental para que algum faa parte da Igreja. Ela umaassociao de pessoas nascidas de novo (1Co. 3. 11 / Jo. 3. 3 / Mt. 18. 3).

    13. 2 - Responsabilidade dos MembrosPrimeira, o servio, somos salvos para servir. Cada crente torna-se um servo de Cristo,

    trabalhando em prol do evangelho. Na Igreja no h lugar para preguiosos (Lc. 19. 1 - 26 / At.1. 7 - 8).

    Segunda, dar bom testemunho. O crente no pode manchar a imagem e a reputao daIgreja com m conduta. Ele a Igreja. A sua vida ser entendida como a vida da Igreja. Por issodevemos ter um viver irrepreensvel para que o nome da Igreja no seja escandalizado (Tt. 2. 1-15).

    13. 3 - Rol de Membros

    O simples fato de se conseguir uma aglomerao de pessoas para prestar culto, nosignifica que esteja edificando uma Igreja. O primeiro passo com vistas a tornar uma Igrejalocal um organismo vivo reconhecer um certo nmero de membros e fazer um arrolamento.Isso far com que os crentes sintam-se pertencentes a uma famlia. Facilita a disciplina e otrabalho do pastor (At. 5. 1 - 14 / 1. 15 / 2. 41 / 4. 4).

    Atividades de Apoio

    Faa uma pesquisa e descubra quantos membros tem em sua congregao. Descreva oque voc pode fazer para multiplicar esse nmero.

    14 - O Governo da Igreja

    1 Cristo, o Supremo Rei - A Igreja no pertence a nenhum homem. Ela pertence a Cristo, ocabea da Igreja. Qualquer deciso que esta quiser tomar, ter que, para isso, buscar primeiro avontade do Senhor em orao (Jo. 15. 5 / Ef. 5. 23 - 24).

    2 O Pastor - Representante legal de Cristo, na Igreja. o "anjo da Igreja" (Ap. 2. 1). A elecompete orientar e apascentar o rebanho, segundo a vontade de Cristo.

    3 O Presbtero - s vezes chamados de pastores (Ef. 4. 11 / At. 20. 28 / 1Tm. 3). Esses

    auxiliam o pastor, na Igreja sede, e tambm dirigindo congregaes.

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    4 Os Diconos - Enquanto a funo dos presbteros de carter espiritual, a dos diconos temum aspecto mais material (At. 6. 1 - 6 / 1Tm. 3. 8 - 13).

    15 - Departamentos da Igreja

    15. 1 - Escola Bblica Dominical

    Entre todos os departamentos sobressai este, pela sua importncia. A EBD (EscolaBblica Dominical) cuida do ensino sistemtico para os membros. Deve ela ter a maior atenodo pastor da Igreja. fundamental para edificao dos crentes.

    15. 2 - Unio de Crianas

    Quem ganha uma pessoa adulta, ganha uma alma, quem ganha uma criana para Cristo,ganha uma alma e uma vida inteira para o servio do Mestre. "Deixa vir a mim os pequeninos".

    As crianas no podem entender os cultos para adultos. Ela ainda no tem base suficientepara escutar e compreender uma mensagem do culto. necessrio, pois, realizar-se cultos,

    especialmente para elas.15. 3 - Unio de Mocidade

    O pastor sbio incentiva os jovens a se desenvolverem nas atividades da Igreja. Aosjovens deve ser dado o privilgio de escolherem uma diretoria do trabalho da mocidade, deacordo com a orientao do pastor.

    Os jovens sentem uma necessidade natural de associao, e se a Igreja no conceder essaoportunidade, iro buscar essa associao l fora, no mundo.

    15. 4 - Unio de SenhorasAs irms tm importante funo no trabalho da Igreja. Pois delas que partem a fora

    para o crculo de orao (sustentculo da Igreja). So elas que promovem as visitas aosenfermos, ajudam os necessitados, atravs da assistncia social da Igreja, etc. Entretanto, sehouver na Igreja uma Unio de Senhoras, o seu esforo ser coordenado e canalizado para o

    bem do corpo de Cristo.

    15. 5 - Departamento Musical

    No se pode imaginar uma Igreja, ou um culto sem msica. "Quem est alegre, cante". AIgreja precisa ter um coral, um conjunto de instrumentos musicais, etc. Enfim todos os crentesao cantarem, a msica sacra, eleva e edifica os que a ouvem.

    15. 6 - Outros Departamentos

    Podem ser criados, de acordo com as necessidades e possibilidades da Igreja.

    16 - Administrao da Igreja

    16. 1 - Diretoria

    Deve ser escolhido um vice-presidente, para que, se por qualquer motivo o pastorprecisar ausentar-se, este possa ser substitudo.

    O pastor sempre o presidente da Igreja, quando esta for a sede de um campo. Almdisso, necessrio que haja um secretrio, tesoureiro e outros elementos capazes e de bomtestemunho.

    16. 2 - As Finanas da Igreja

    Esta uma questo muito sria. O inimigo pode valer-se deste ponto para lanar calniassobre o pastor. O tesoureiro, devidamente eleito, deve receber as ofertas e dzimos da Igreja,

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    anot-los cuidadosamente, bem como as sadas para as despesas, e manter em dia o livrocontbil.

    Deve haver, na Igreja, uma comisso de contas para fiscalizar o movimento financeiro,de modo que ningum possa murmurar sobre o destino do dinheiro que recolhido.

    O pastor, ou dirigente da Igreja deve ter em mente uma meta, com relao s entradas dedzimos e ofertas. O dinheiro recolhido, depois que pago os dbitos mensais, tais como: contas

    de gua, luz, telefone, salrio pastoral, etc., deve ser aplicado em algo, para que melhore aindamais o bom andamento da Igreja. Deve se aplicar em: construo, reformas, novos templos,imveis, na evangelizao, etc.

    16. 3 - Disciplina

    Quanto aos membros que se desviam ou deixam de viver segundo os padres bblicos,merecem uma ateno particular.

    O pastor, junto com o presbtero, deve estudar cada caso cuidadosamente, procurandoentrar em contato com a pessoa que est andando de maneira errada, falar-lhe com amor sobre

    sua situao e convid-la ao arrependimento. Se a pessoa no esboar melhora espiritual, necessrio que seja disciplinada, com a aprovao do ministrio (Mt. 18. 15 - 17 / Gl. 6. 1).

    17 - Trs Fundamentos de uma Igreja Forte:

    Propagao - Capacidade e iniciativa para propagar a obra.

    Governo Prprio - Cada Igreja deve ter seu prprio administrador (pastor, dirigente,presidente). Esse deve exercer uma liderana coesa, de modo que faa a mesma sedesenvolver.

    Sustento Prprio - Capacidade financeira para manter a obra e ampli-la.

    O governo prprio vital, com reflexo em todos os setores da vida da Igreja. Portanto,devemos lanar esse fundamento desde o seu comeo. Examinaremos, primeiramente o governo

    prprio na esfera da Igreja local.Parece-nos intil instituir uma organizao regional da obra antes que haja Igrejas locais

    organizadas. No primeiro sculo do cristianismo, as Igrejas locais foram organizadas, desde asua fundao (At. 6. 1 - 6), mas somente mais tarde surgiram organizaes capazes de unir essasIgrejas. Portanto, a organizao de Igrejas individuais o primeiro passo e o fundamento para ogoverno geral da Igreja.

    Devemos ter cuidado para no depreciarmos as Igrejas locais, as quais representam umaverdadeira fora na obra evanglica. medida que houver Igrejas locais ativas e bemorganizadas, teremos uma obra forte, por outro lado, se no incorporarmos devidamente o novoconvertido, ainda que haja um bom nmero de crentes, jamais haver Igreja slida.

    O governo levantado nas Igrejas locais ajuda os crentes a reconhecerem suasresponsabilidades. Quando as pessoas aceitam a Cristo, despertam uma nova relao com Deus.Quando se constituem em Igrejas, os convertidos despertam para um novo convvio com oscrentes, membros e companheiros do corpo de Cristo.

    Este reconhecimento de responsabilidade gera, como resultado, unidade e zelo para aobra, atitudes indispensveis para se alcanar um esprito de sacrifcio por parte dacongregao. O esprito de colaborao e sacrifcio igualmente essencial para o sustento daobra. Que passo daremos, ento, para estabelecer uma Igreja local?

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    18 - A Base da Comunho na Igreja Local

    Para se formar uma Igreja, preciso que haja comunho e cooperao como fundamento,isto , acordo entre os membros quanto s doutrinas, propsitos e mtodos que se utilizaro paraalcanar suas finalidades. O profeta pergunta:"Andaro dois juntos, se no estiverem deacordo?"(Am. 3. 3).

    impossvel que os crentes andem juntos, unidos no entendimento e propsito semterem algum conserto ou acordo entre si.H aqueles grupos que desprezam e no querem estatutos e regimentos internos, no

    arrolam os membros, tm sua maneira prpria de trabalhar, dispensando normas escritas. Elessabem quem tem autoridade na Igreja e quais suas regras gerais de procedimentos.

    Outros dizem que a Bblia seu regulamento e o Esprito Santo seu guia. Bem, todos nsdesejamos isso. preciso porm saber como interpretar a Bblia e discernir se somos,verdadeiramente, guiados pelo Esprito Santo e no por caprichos e idias errneas. H muitosque afirmam que a Bblia seu guia, porm, os seus ensinamentos e prticas no demonstram.Seria uma confuso desastrosa se segussemos cada pensamento e crena de pessoas que

    professam o cristianismo, sem adotarem uma norma pela qual pudssemos julgar a pureza dadoutrina, ou da prtica.Ao formarem uma Igreja, os convertidos devem ser instrudos na Palavra de Deus e na

    vida crist de maneira a poderem chegar a um senso comum e declarar com certeza: "Isto oque cremos, o que somos e pregamos". Deve haver um acordo completo quanto s doutrinasfundamentais.

    O apstolo Paulo exortou os corntios: "Que digais todos uma mesma coisa, e no hajaentre vs dissenses, antes sejais unidos em um mesmo sentido e em um mesmo parecer" (1Co.1. 10). Os crentes tm que chegar num acordo com respeito doutrina para que todos falemuma mesma coisa, e devem ter uma concepo uniforme quanto ao que constitui a conduta

    crist, para que todos sejam unidos em um mesmo sentido, e em um mesmo parecer.Os crentes devem, necessariamente, ter o mesmo parecer com respeito doutrina da

    salvao, do pecado, do castigo futuro, da segunda volta de Cristo, no sustento da Igreja e vriasdoutrinas fundamentais. Tem que ser unidos em um mesmo parecer com o respeito atividadecrist, quanto aos vcios do lcool e do fumo, como tambm quanto s diverses popularescomo baile, jogos, etc, para que a Igreja possa manter seu testemunho limpo perante o mundo.

    Deve haver paralelamente um entendimento com o respeito s exigncias da lei civilquanto ao matrimnio, capaz de influenciar a admisso de membros novos. Do mesmo mododeve haver entendimento sobre a maneira de tratar com os membros que caem pecado, quedesonram o nome de Cristo, e da Igreja. Jesus Cristo disse aos seus discpulos: "Ide ensinai

    todas a naes... Ensinando-as..." (Mt. 28. 19-20).Vemos, pois, que o princpio da edificao e da organizao de uma Igreja deve ter por

    base o ensinamento bblico.

    19 - Os Membros

    A seleo dos membros fundadores de uma Igreja e a adio subseqente de novosmembros algo que merece uma vigilncia esmerada e a orao fervorosa da parte doevangelista, do pastor e tambm de toda Igreja.

    Quando um evangelista est lutando para estabelecer uma Igreja, muito natural quedeseje toda a ajuda possvel.

    Muitas vezes, h pessoas na vizinhana que j ouviram o evangelho em outro lugar, outambm pequenos grupos de membros de outras Igrejas evanglicas, que por motivos diversosno estejam contentes com sua prpria Igreja e desejam congregar-se ali, em um novo esforo.

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    Motivado pelo desejo legtimo de conseguir toda ajuda possvel para sua nova Igreja, o obreiropode ser tentado a aceitar imediatamente o auxlio desses crentes, sem prvio exame do carterdeles.

    Em regra geral, agir assim semear o fracasso na Igreja. Essa prtica no somentecompromete a tica crist quando ao modo de receber desgostosos de outras denominaes,como tambm pe em dvida a prudncia do obreiro que lana em bases duvidosas o

    fundamento da Obra. prefervel que o obreiro tome tempo para cavar bem e edificar sobre aRocha. Certamente requerer mais tempo; porm, o ministro ter gozo em ver a obra firme eresistente s intempries.

    Sem enfatizar as diferenas entre denominaes evanglicas ou excluir da comunhocrist o verdadeiro filho de Deus, mister reconhecer a necessidade de um acordo comum entreos membros de uma Igreja quanto doutrina e aos ideais propostos, para se trabalhar emunanimidade e harmonia.

    Crentes procedentes de outros grupos devem ser examinados cuidadosamente a fim dedescobrir se eles defendem doutrinas erradas. Admitir como membros indivduos com idiaserrneas com respeito s doutrinas fundamentais da Bblia, dar como resultado o

    enfraquecimento da estrutura espiritual da Igreja. Deve haver por exemplo, um entendimentobem definido acerca do sustento da Igreja, pois possvel que no se sintam responsveisquanto aos dzimos, e achem que outros devem levar a carga financeira da obra.

    Possivelmente faltem a esses crentes imaturos idias claras e maduras com respeito snormas de santidade que a Igreja deve manter. Se tais crentes so recebidos como membrosativos da nova congregao, certamente o pastor ter um conflito mais tarde, quando comear aensinar aos novos convertidos as normas e doutrinas bblicas. A, o pastor se encontrar emapuros, quando os membros por ele recebidos, apressadamente principiarem a solapar o trabalhoe a opor-se aos seus ensinamentos.

    Como crente de maior experincia, o membro contrariado pode exercer influncia

    negativa sobre os novos convertidos. Se lhes disser, por exemplo, que no necessrio dardzimo, o membro pode desfazer o trabalho do pastor nesse particular. Tambm no ver anecessidade de disciplinar um membro desviado, que nunca foi doutrinado com respeito a esseaspecto da vida crist.

    Assim, sem ser intolerante ou mesquinho, necessrio que o pastor selecione comcuidado as pedras do fundamento da futura Igreja. Deve instruir novos membros nas verdadesessenciais para o desenvolvimento da Igreja, e somente os que esto devidamente doutrinados

    podero ser admitidos como membros. Claro que pode haver uma certa tolerncia quanto sopinies sobre pontos no fundamentais, porm, quando se trata de doutrinas e prticas bsicasda Igreja, no podemos deixar de exigir acordo completo.

    Quando uma Igreja est sendo organizada, os convertidos podem ser examinados pelopastor, em cooperao com dois ou trs membros mais espirituais e fiis. Depois de organizar aIgreja e eleger seus dirigentes, o dever de examinar os novos convertidos cabe ao pastor, juntocom a aprovao da Igreja.

    Havendo chegado a um acordo quanto doutrina, os mtodos de trabalho e os objetivosda Igreja, esta, composta dos membros, cujos nomes aparecem no rol, comear a exercer a suaautonomia.

    A Igreja autnoma em sua esfera local, e pode resolver seus problemas, desde que noprejudique os direitos e prerrogativas de uma co-irm, ou contrarie princpios aprovados porconvenes regionais ou nacional.

    O pastor elege suas prprias autoridades, as quais, assim eleitas, so responsveisprimeiramente perante Deus e tambm perante a congregao.

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    J vimos que o pastor indica quem deve receber funes. Agora veremos a relao quedeve existir entre pastor, presbteros, diconos e membros.

    O pastor de uma Igreja ocupa um cargo importante, quase sempre difcil, no qual postopor Deus como responsvel pelo rebanho (1Pe. 5. 1 - 4). Mas o pastor tambm ministro paraservir a Igreja. Certamente chamado por Deus e indicado por uma Conveno.

    O pastor o lder espiritual da Igreja e responsvel pelo bem-estar desta (Hb. 13. 17).

    A ele cabe tambm, presidir a diretoria e o presbitrio, os quais no devem considerar-se nodireito de agir independentemente do pastor, nem, sem o conhecimento deste, jamais podemreunir-se secretamente para tratar de negcios da Igreja.

    Todavia, a autoridade do pastor tem certas limitaes. Por isso o apstolo Pedroadmoesta os pastores que no devem considerar-se "como tendo domnio sobre a herana de

    Deus".

    Ele um ministro, servo da Igreja e exemplo para os crentes. Embora a Igreja elejasubordinada a ele, o pastor no deve defraudar a congregao, passando por cima dos membrossem lhes dar a devida considerao.

    O pastor no deve aceitar ou excluir membros sem motivos justos. Em outras palavras,

    ele no deve agir com esprito de ditador na direo da Igreja, e sim, estabelecer relaesharmoniosas e de cooperao com os membros do corpo de Cristo. Cabe a ele tomar a iniciativade manter o clima de harmonia e de paz geral. Deve convocar semanalmente ou mensalmente adiretoria e o ministrio da Igreja para tratarem assuntos administrativos, e deve manter a ordemestabelecida nas deliberaes. Com isso no queremos dizer que ele no deve agir se necessrio,

    pelo contrrio, como lder da Igreja, ele deve tomar as decises importantes, claro que com aorientao do Esprito Santo.

    H assuntos que, quase sempre, requerem ateno, como, por exemplo, entrevistar oscandidatos ao batismo, disciplinar membros, examinar os deveres financeiros da Igreja, eoutros.

    Ainda que tudo parea seguir normalmente, o pastor no deve deixar de reunir oministrio da Igreja. Muitas vezes os membros sabem de dificuldades que ele prpriodesconhece. O pastor deve dar oportunidade aos obreiros da Igreja para que apresentem seusrelatrios.

    Ainda que no haja qualquer assunto de gravidade a ser discutido, mesmo assim, osobreiros devem se reunir para orar. No h nada melhor para estabelecer a unidade entre osoficiais da Igreja e seu pastor de que reunirem-se para testemunharem e orar juntos, visando o

    progresso da obra. Feliz o pastor que aprende bem esta lio e sabe trabalhar em harmonia comtodo ministrio.

    Quanto s indicaes, provvel que ele precise de certa direo e conselho. O

    presidente da reunio deve explicar Igreja as qualidades bblicas para o dicono (1Tm. 3. 8 -13 / At. 6. 1 - 6).

    bem provvel, que a Igreja ainda imatura, poder s vezes, escolher algum pormotivos falsos, como simpatia pessoal, antes de faz-lo por qualificaes espirituais. Portanto, aconselhvel que haja uma comisso encarregada de apresentar candidatos, a qual o presidente

    pode explicar mais claramente as qualificaes necessrias ao posto, e fazer perguntas parasaber acerca dos candidatos apontados. Portanto, sugere-se que a Igreja eleja uma comissoencarregada de propor os candidatos eleio.

    Tambm, proveitoso que o presidente, juntamente com a comisso nomeada, explique acada candidato os predicados exigidos, para que cada um possa retirar seu nome, caso no se

    sinta capaz de cumpri-lo. A comisso que preparar os candidatos deve ser criteriosa epermanente.

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    importante, que os nomes dos candidatos a alguma funo ministerial, venha acomisso, indicado pelo seu dirigente ou supervisor.

    20 - Disciplina dos Membros

    O alto privilgio da autonomia leva consigo certas responsabilidades srias. A Igrejalocal que procura governar-se segundo o modelo do Novo Testamento faz-se automaticamente

    responsvel em manter a ordem e a norma bblica. Sem dvida, um dos aspectos difceis dogoverno prprio a disciplina dos membros. A Bblia contm exortaes com respeito aoassunto (Mt. 18. 15 / Gl. 6. 1 / Rm. 16. 17 / 1Co. 5. 12).

    Quando se tem conhecimento que um dos membros tem ferido o bom testemunho daIgreja por atos indignos, cabe ao pastor e ao presbitrio investigar e tomar uma deciso, emnome da Igreja. muito natural no desejar encarar uma pessoa faltosa, pois nunca sabemosqual ser a sua reao.

    Ocorre ainda que os membros da congregao podem ser influenciados negativamente.Por causa deste risco, muitos pastores se refugiam na orao, certos de que ser melhor confiarem Deus do que tratar do assunto. Acham melhor manifestar um esprito amvel do que agir

    com dureza com aquele que pecou.Claro que a orao importante, e muito necessria quando temos que tratar dessesassuntos, porm a orao por si s no solucionar o problema que requer deciso e ao. Pauloorava em tais casos, mas fazia mais que isso. Orava e agia (1Co. 5).

    No devemos ter outro sentimento seno o amor para com aqueles que no cumprem avontade de Deus. Quando um pai corrige um filho, no mostra a falta de amor, antes, a correo a prova de seu amor. Assim, na Igreja no seria uma manifestao de zelo para com Deus nem

    para com a pessoa, deix-la arruinar o bom nome da Igreja e sua prpria vida espiritual, sempalavra de admoestao ou de correo mais sria, conforme o caso.

    O pastor no digno de sua alta vocao se deixa de cumprir um dever somente para ser

    agradvel. Se passarmos por cima dessas coisas, o testemunho do evangelho sofrer dano. Osincrdulos no crero se, apesar de nossa pregao e nosso testemunho de santidade, fecharmosos olhos ao pecado e em nada sermos diferentes deles.

    Portanto, por amor Igreja, alma dos crentes faltosos e por amor aos no convertidosque nos observam, que devemos cumprir nossa solene responsabilidade. Faamo-lo, porm,em orao e amor. Sejamos misericordiosos para que alcancemos misericrdia. Entretanto,quanto os interesses do reino de Deus o exigirem, no vacilemos.

    Quando correr a notcia de que um membro da Igreja tem cado em pecado, o pastor devefalar primeiramente com o acusado, e se no puder esclarecer o assunto, reunir o presbitrio e

    proceder uma investigao (Mt. 18. 15 -17). O acusado deve ser chamado para uma reunio. Se

    negar a culpa, ser-lhe- dada a oportunidade de provar sua inocncia, e no ser tido porculpado, at que se encontre a evidencia da culpa. Uma vez provada a culpa, o presbitriotratar com ele, segundo a gravidade do caso.

    Em faltas de menores conseqncias, se o acusado mostrar esprito humilde earrependido, deve ser perdoado e aconselhado. Provavelmente em tais casos, no havernecessidade de disciplina mais sria. Se a falta foi tal, que causou censura do mundo aotestemunho da Igreja, como no caso de embriaguez ou imoralidade, ento o culpado deve seraconselhado, e se demonstrar arrependimento sincero, deve ser perdoado, porm ao mesmotempo o presbitrio deve impor-lhe um perodo de disciplina durante o qual o culpado dar

    provas de sinceridade, de arrependimento e se restabelecer na confiana dos irmos.

    Para alcanar o efeito devido, a deciso do pastor deve ser anunciada para que a Igreja osaiba e ore por ele, ajudando-o a voltar a vida espiritual. Ao mesmo tempo, isso o farreconhecer a gravidade da falta. Em tudo isto, mister que se manifeste o esprito de amor e de

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    misericrdia. O objetivo da disciplina no castigar, mas antes restaurar a vida espiritual. Deus o Juiz de todos, porm, o pastor responsvel em vigiar os membros da Igreja e o testemunhoque do (1Co. 5. 12 - 13).

    Os pastores e oficiais da Igreja devem ser homens ntegros, caracterizados pelamisericrdia, coragem e justia. Devem ser imparciais, sem favoritismo, mas sem tolernciacom o pecado. A importncia da disciplina para o crescimento e estabilidade da Igreja de

    valor inestimvel. Deus honrar a Igreja que honra a sua Palavra.

    Atividades de Apoio

    Para que serve a disciplina? Justifique.

    21 - Deciso Final

    s vezes surgem circunstncias nas quais o pastor e os membros da Igreja no podemchegar a um acordo completamente. O pastor e a diretoria no chegam a um acordo sobre a

    melhor maneira de resolv-las. H ocasies em que boa parte dos membros no concorda com opastor ou com o presbitrio. aconselhvel evitar um passo precipitado e no insistir em adotar uma deciso quando

    os nimos esto agitados. O melhor a fazer adiar a deciso, dando lugar a paz e a calmaria. Hpastores que muitas vezes insistem em seu prprio ponto de vista, dividindo a congregao,causando srias dificuldades que poderiam ser evitadas com um pouco de pacincia.

    Se o pastor percebe que no tem apoio dos membros da diretoria ou do presbitrio emdeterminado assunto, e mesmo que espere um tempo para trat-lo com pacincia o presbitriono chega a uma concluso, e se ele considera o caso como importante e necessrio para o bemestar geral, seu nico recurso apelar para a Igreja. A deciso final em assuntos locais se

    tomar com a Igreja reunida. Ainda nesta parte o pastor tem a grande responsabilidade deensinar a Igreja a conduzir-se de modo que tudo seja feito sob a direo do Esprito Santo,conforme a Palavra de Deus.

    Portanto, quando houver um desacordo que no possa ser resolvido pela ao dopresbitrio, o pastor deve levar o assunto Igreja, em reunio convocada para esse fim, e aquesto ser discutida e colocada em votao. A deciso da maioria ser decisiva nos assuntoslocais.

    Coordenao Geral

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    Pr. Valter Jos G. da Silva

    Bacharel em Teologia Pela Faculdade FAIFA.Bacharel em Teologia Pelo Seminrio Maior de Ensino Teolgico do Pantanal (IBA).Autor dos Livros:Teologia da Liderana Crist Teologia do Jejum e da Orao

    Discipulado Homiltica, (SETEFA) Manual de Mensagens O que so MensagensSubliminares Filho de Pastor.Questionrio de Teologia PastoralNome_______________________________________

    Professor_____________________ Data / /

    Coloque ( V ), se a frase for Verdadeira e ( F ), se a frase for falsa.

    1 - ( ) Teologia Pastoral, a cincia da obra pastoral. A matria trata da modificao da Igreja.2 - ( ) Quando Jesus Cristo vier buscar sua Igreja, quer encontr-la pura, sem macula, nem ruga, nem coisa semelhante.3 - ( ) A palavra apstolo significa enviado, mensageiro.4 - ( ) Profetizar falar impulsionado por uma inspirao especial. falar inspirado pelo Esprito de Deus.5 - ( ) O profeta do Novo Testamento diferente do profeta do Antigo Testamento.

    6 - ( ) O batismo no Esprito Santo sinal de perfeio espiritual.7 - ( ) Sem uma consagrao total, ningum est apto a servir a Deus eficazmente.8 - ( ) O apstolo Paulo possua bom preparo intelectual.9 - ( ) Estevo no era um homem de bom carter.10 - ( ) O toque gentil e o sorriso, bem como o refinado culto de um cavalheiro cristo deve sempre caracterizar o homemde Deus.

    Marque x na alternativa Certa.11 Quais as qualidades espirituais do Ministro:

    1 - ( ) Amor, f, santidade, humildade, mansido, pacincia e contentamento.2 - ( ) Amor, f, santidade, humildade, mansido, pacincia e avareza.3 - ( ) As opes 1 e 2 esto certas.4 - ( ) Nenhuma das alternativas.

    12 O batismo com Esprito Santo para todos os crentes?1- ( ) No 3- ( ) Talvez2- ( ) Sim 4- ( ) Nenhuma alternativa

    13 Quanto aos membros que se desviam:

    1 - ( ) Devemos esquec-los, pois, a obra no pode parar.2 - ( ) Devemos orient-los a filiar-se em outra Igreja.3 - ( ) Merecem uma ateno especial.4 - ( ) Nenhuma alternativa.

    14 Os fundamentos essenciais de uma Igreja forte so:

    1 - ( ) Propagao 3 - ( ) Sustento Prprio2 - ( ) Governo Prprio 4 - ( ) Todas as alternativas.

    15 O Novo Testamento apresenta a Igreja em trs figuras importantes:1 - ( ) A porta, O sol e um edifcio.2 - ( ) Uma noiva, uma esposa, e a porta.3 - ( ) Um edifcio, uma noiva, e um corpo.

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    4 - ( ) Todas as alternativas esto corretas.

    16 Qual a primeira condio para que algum seja pregador?1 - ( ) Ler toda a Bblia 2 - ( ) Novo Nascimento3 - ( ) Filiar-se a uma Conveno 4 - ( ) Todas as alternativas esto corretas.

    17 Para o pastor, ter uma esposa dedicada de grande proveito?

    1 - ( ) Sim 2 - ( ) Talvez 3 - ( ) No 4 - ( ) Nenhuma alternativa.

    18 Segundo a lio, o pastor como Lder espiritual da Igreja deve ser:

    1 - ( ) Doutrinador e severo pois ele a conduzir aos Cus.2 - ( ) Responsvel pelo seu crescimento, pois se isso no acontecer ele ser tirado da direo.3 - ( ) Responsvel pelo bem-estar desta.4 - ( ) Todas as alternativas esto corretas.

    19 Em faltas de menor conseqncia, se o acusado demonstrar esprito de humildade e de arrependimento, deve

    ser:1 - ( ) Excomungado e excludo.2 - ( ) Perdoado e disciplinado.3 - ( ) Afastado e reintegrado.4 - ( ) Perdoado e aconselhado.

    20 - Qual o nome da Matria que voc acabou de estudar.

    1 - ( ) Teologia Sistemtica Pastoral.2 - ( ) Teologia e a Prtica Ministerial.3 - ( ) Teologia da Liderana Ministerial.4 - ( ) Nenhuma alternativa.