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Rev. Científica Eletrônica UNISEB, Ribeirão Preto, v.7, n.7, p.16-32, jan/jun. 2016.
A CONTRIBUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PARA O
SUCESSO DO LÍDER NA ORGANIZAÇÃO
Fabricius F. Blentan - Acadêmico do Curso de Administração do Centro Universitário
ESTÁCIO/UNISEB – Ribeirão Preto SP - [email protected]
Bruno M. Vicentin - Acadêmico do Curso de Administração do Centro Universitário
ESTÁCIO/UNISEB – Ribeirão Preto SP - [email protected]
Victor A. A. Rocha - Acadêmico do Curso de Administração do Centro Universitário
ESTÁCIO/UNISEB – Ribeirão Preto SP - [email protected]
Antonio Nardi - Mestre em Administração pela Universidade de São Paulo (FEA USP).
Docente do Centro Universitário ESTÁCIO/UNISEB – Ribeirão Preto SP -
Resumo
O conceito de Inteligência Emocional foi descoberto relativamente há pouco tempo, todavia se
tornou um fenômeno a ser estudado pois possibilitou uma revolução no que acreditava-se “ser
inteligente”. Sua teoria e prática comprovam sua eficiência tanto no contexto profissional
quanto no pessoal. Assim sendo, o conceito clássico de quociente intelectual, fundamentado
somente no raciocínio lógico, mostrou não ser suficiente em fornecer resultados além dos
esperados. A finalidade geral deste artigo é apresentar sobre a importância da inteligência
emocional no âmbito empresarial, interligando-a aos conceitos de liderança e emoções, e relatar
de que forma a IE coopera para uma liderança bem sucedida. No geral, a inteligência emocional
pode ser mapeada em cinco áreas emocionais e sociais, sendo elas: autopercepção, auto-
regulamentação, motivação, empatia e habilidade social. Desse modo julga-se possível de
apontar que para se diferenciar em relação aos demais gestores e nas organizações, os líderes
querem ter um elevado domínio desses know-how. A fim de dissertar sobre o tema, a presente
pesquisa de natureza bibliográfica foi alicerçada em estudos qualitativos de grau exploratório.
Palavras-Chave: Inteligência emocional, liderança, emoção.
Abstract
The concept of emotional intelligence has been discovered relatively recently, but has become a
phenomenon to be studied because it made possible a revolution in what was believed to be "smart".
His theory and practice prove its efficiency both in the professional context and personally. Thus, the
classical concept of IQ, based only on the logical reasoning, shown not to be sufficient to provide results
beyond expected. The general purpose of this paper is to present the importance of emotional
intelligence in the business context, linking it to leadership concepts and emotions, and report how the
IE cooperate for a successful leadership. Overall, emotional intelligence can be mapped into five
emotional and social areas, which are: self-awareness, self-regulation, motivation, empathy and social
skills. Thus it is thought possible to point out that to differentiate themselves in relation to other
managers and organizations, leaders want to have a thorough grasp of such know-how. In order to speak
about the subject, this research literature nature was founded on qualitative studies exploratory degree.
Key Words: emotional intelligence, leadership, emotion.
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Rev. Científica Eletrônica UNISEB, Ribeirão Preto, v.7, n.7, p.16-32, jan/jun. 2016.
Introdução
No mundo contemporâneo vive-se em uma realidade onde o capitalismo é o sistema
econômico mais utilizado pelos países do mundo, trata-se de um sistema onde a grande parte
dos meios de produção são de propriedade privada, gerando uma acirrada competição entre as
empresas no cenário empresarial, necessitando então de líderes que saibam lidar com diferentes
tipos de contextos. Sendo assim pode-se afirmar que uma liderança eficaz e eficiente jamais é
formada por líderes com QI elevado mas também com uma parte considerável de QE
(Inteligência Emocional), no que se refere no conhecimento do pensamento para reproduzir
emoções com o intuído de integrá-las de forma correta salientando a criatividade e elaboração
das informações.
Os psicólogos, Peter Salovey, hoje na Universidade de Yale, e John Mayer, de New
Hampshire, em 1990, foram os pioneiros a publicarem sobre inteligência emocional por meio
de um artigo em uma revista acadêmica, relacionando-as com o “monitoramento dos
sentimentos e emoções em si mesmo e nos outros, na discriminação entre ambos e na utilização
desta informação para guiar o pensamento e as ações” (SALOVEY, MAYER, 1990, p.189).
Dessa forma, despertou um grande interesse em aprofundar sobre o assunto, e estudos mostram
que a Inteligência Emocional, quase vinte anos depois, mantém-se indispensável.
O psicólogo norte-americano Daniel Goleman, formado pela Universidade de Harvard,
publicou o seu livro que anos depois viria a ser um fenômeno mundial, nomeado de
“Inteligência Emocional – a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente”. Onde
enfatiza a liderança organizacional e o desempenho no trabalho na qual é possível separar os
indivíduos eminentes dos regulares, “Talvez minha maior surpresa tenha sido o impacto do QE
no mundo dos negócios, principalmente nas áreas de liderança e desenvolvimento de
funcionários. A Harvard Business Review saudou a inteligência emocional como “uma ideia
inovadora, capaz de destruir paradigmas”, umas das ideias empresariais mais influentes da
década” (GOLEMAN, 2012, p.11).
Para Goleman (2012) existem cinco alicerces no âmbito da Inteligência Emocional que
coordenam para o sucesso profissional das pessoas, sendo eles, “Consciência de si mesmo;
Administrar as emoções; Motivação; Empatia; Inteligência Interpessoal”.
Com a valorização do conceito de inteligência emocional no mercado de trabalho, os
líderes com um índice de QE superior tem-se destacado em relação aos seus adversários
alcançando com mais êxito o sucesso profissional. Com base nessa ideia é possível observar
um aumento substancial dos indivíduos em desenvolverem o seu índice de QE e é dessa forma
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que este artigo tem como o principal objetivo verificar de que maneira a inteligência emocional
coopera para que uma liderança seja bem sucedida, enfatizando os tipos de liderança juntamente
com as emoções no cenário de inteligência emocional.
1. Quadro Teórico
1.1 Liderança
A primeira parte do quadro teórico deste artigo, trata-se do conceito de liderança, em
que se aborda a princípio os conceitos baseados nos estudos de diferentes autores renomados
no âmbito de comportamento organizacional. Em seguida, as principais teorias dos tipos de
liderança presente no ambiente de trabalho, os quais grandes líderes podem ser identificados no
mundo dos negócios.
Segundo Hunter (2004), liderança é a capacidade de persuadir os indivíduos para
trabalharem motivadamente com a intenção de atingir aos objetivos definidos como uma meta
a ser alcançada. O líder é aquele que percebe as carências pessoais dos seus subordinados
satisfazendo-as e, dessa forma, eliminando todos os empecilhos para que seja efetuado um
excelente serviço ao cliente. E de acordo com Sobral e Peci (2008, p. 216), alegam que "a
liderança é um conceito controverso e de difícil definição. No contexto de administração, a
liderança pode ser definida como o processo social de dirigir e influenciar o comportamento
dos membros da organização, levando-os à realização de determinados objetivos".
Ferreira (2004, p. 516) entende que liderança é "Capacidade de liderar; espírito de
chefia. Forma de dominação baseada no prestígio pessoal e aceita pelos dirigidos". Sendo
assim, pode-se concluir que há preceitos e exigências para que o indivíduo seja classificado
como um líder, tendo em vista que o sucesso não é atingido sem empenho e dedicação. No
contexto de se tornar um grande líder, é preciso tomar decisões em relação ao seu
posicionamento e desenvolvimento profissional.
O significado de liderança inclui dois pontos cruciais, sendo um deles a propensão dos
subordinados a perceberem como seus líderes tomam as decisões corretas para alcançar suas
necessidades e desejos pessoais e o outro é a habilidade de entusiasmar os indivíduos a executar
as tarefas que precisam ser realizadas. Portanto, é perceptível que a liderança pode ser excelente
mas ao mesmo tempo desastrosa pois: qualquer indivíduo é capaz de tornar-se um líder a partir
do momento em que conseguir influenciar os subordinados a realizar tudo o que ele almeja; e
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terá êxito na mesma, assim que seus colaboradores começaram a enxergá-la como forma de
atingir suas ambições pessoais e alcançar suas metas (CHIAVENATO, 1997).
Continuando a dar ênfase no conceito de liderança, segundo Hampton, (1990, p. 210),
"o líder se caracteriza por uma forte queda para a responsabilidade e conclusão das tarefas,
vigor e persistência na consecução dos objetivos, espírito de empreendedor. Capacidade para
influenciar o comportamento de outras pessoas e capacidade para estruturar sistemas de
interação social para finalidades objetivas".
Portanto, a visão contemporânea de líder nos é permitido perceber que liderar de
maneira competente fundamenta-se em: construir e sustentar uma equipe bem designada;
preparar e potencializar periodicamente seus empregados, conservando-se um alto índice de
talentos e sabedoria; adquirir a entrega verdadeira dos subordinados com relação aos propósitos
e finalidades pessoais, de equipe e corporativo; e o mais importante, ocasionar uma motivação
das pessoas, elevando seu sentimento de dever cumprido juntamente com sua autoestima.
1.1.1 Tipos de Liderança
Com o passar do tempo, o fenômeno liderança fora muito estudado por diversos autores
com diferentes metodologias acarretando em vários conceitos de estilo de liderança onde vamos
apresentar neste artigo os mais relevantes.
Traços de liderança, uma das perspectivas mais antigas e segundo Sobral e Peci (2008,
p. 217), afirmam que "seu objetivo principal é a identificação dos traços, das características
individuais dos líderes, partindo do pressuposto de que eles nascem com tais características,
que os diferenciam de outras pessoas. Dessa forma, a abordagem pressupõe a existência de uma
personalidade que distingue os líderes e que eles não podem ser formados, nem treinados - já
nascem assim".
Inúmeras pesquisas foram realizadas para se provar a veracidade desta teoria mas
nenhuma obteve êxito em sua conclusão, abrindo assim oportunidades para pesquisadores e
psicólogos avançarem nos estudos sobre os estilos de liderança.
Liderança comportamental, que segundo Chiavenato (1999), está dividida em três tipos,
sendo eles autocrático, democrático e o liberal.
Estilo autocrático, caracteriza-se em um estilo com pouca influência dos subordinados
no processo de tomada de decisão, sendo assim trata-se de um sistema de liderança com a
centralização do poder, focado apenas nas tarefas.
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Quanto mais concentrada a autoridade no líder, mais autocrático seu comportamento
ou estilo. Muitas formas do comportamento autocrático abrangem prerrogativas da
gerência como as decisões que independem de participação ou aceitação. Infelizmente,
o estilo autocrático pode degenerar e tornar-se patológico, transformando-se no
autoritarismo (MAXIMIANO, 2000, p. 344).
Estilo democrático, caracteriza-se em um estilo com a participação dos subordinados no
processo de tomada de decisão, sendo assim trata-se de um sistema de liderança consultivo em
grupo, voltado para as pessoas. No pensamento de Maximiano (2000, p. 344), o líder
democrático refere-se: "quanto mais as decisões forem influenciadas pelos integrantes do
grupo, mais democrático é o comportamento do líder. Os comportamentos democráticos
envolvem alguma espécie de influência ou participação dos liderados no processo de decisão
ou de uso da autoridade por parte do dirigente".
Estilo liberal, também chamado por laissez-faire, caracteriza-se em um estilo de
liderança com total liberdade aos subordinados para executarem as tarefas do modo que
acharem certo, sendo assim, o líder apenas tem a função de providenciar os recursos de apoio
e solucionar as dúvidas. No pensamento de Maximiano (2000, p. 344), o estilo liberal,
caracteriza-se por ser "o líder transfere sua autoridade para os liderados, conferindo-lhes o
poder de tomar decisões".
Fonte: Sobral & Peci, 2008.
Aprofundando-se nos estudos, destaca-se a liderança situacional, no que tange às
características de um estilo de liderança heterogêneo, ou seja, as tomadas de decisões mudam
em decorrência do cenário empresarial ocupado, "para ser eficaz, o estilo tem q se adaptar à
situação" (MAXIMIANO, 2006, p. 292).
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1.2 Emoções
A segunda parte deste artigo, baseia-se de acordo com importantes autores no que tange
as emoções, enfatizando os principais conceitos e aspectos para melhor compreensão das
pessoas, e dessa forma utilizando como vantagem competitiva. Posteriormente, discorre-se
sobre os diferentes tipos de emoções juntamente com o esforço emocional, no qual tem a
finalidade demonstrar a sua importância e de melhorar a vida social de cada um.
As emoções, trata-se de um fenômeno subjetivo, com um índice de complexidade
elevado, onde relacionam-se às motivações e a personalidade de cada pessoa. Segundo
Goleman (2012, p. 303), "emoção se refere a um sentimento e seus pensamentos distintos,
estados psicológicos e biológicos, e uma gama de tendências para agir. Há centenas de emoções,
juntamente com suas combinações, variações, mutações e matrizes".
Toda emoção está acompanhada de um comportamento repentino, auxiliando para o
caminho a percorrer no processo de tomada de decisão, ou seja, qualquer procedimento
interligado com emoção tende a ser um processo mais eficaz (GOLEMAN, 2001).
Segundo os conceitos do psicólogo Reeve (2015, p. 191), da universidade de Iowa,
pode-se definir emoções sendo "fenômenos expressivos e propositivos, de curta duração, que
envolvem estados de sentimentos e ativação, e nos auxiliam na adaptação às oportunidades e
aos desafios que enfrentamos durante eventos importantes na vida". As emoções são divididas
em quatros aspectos para melhor compreensão, sendo eles, sentimentos, excitação corporal,
sentido de propósito e social-expressivo.
Com relação aos sentimentos, trata-se de uma experiência subjetiva, ligada à intimidade
do indivíduo juntamente com a cognição, ligado ao conjunto de processos mentais para a
aquisição dos conhecimentos. O aspecto de excitação corporal, refere-se a ativação fisiológica
que a partir de uma certa emoção o corpo humano passa a ficar pronto para qualquer ação que
seja, dessa forma, seria praticamente impossível de acreditar que uma pessoa tenha alguma
atitude sem estar excitada.
O elemento propositivo, refere-se ao estado motivacional orientado para as metas, onde
os indivíduos se sobressaem com a capacidade de sentir as emoções, aquelas que têm
dificuldades em ter a emoção, com certeza estaria em um degrau abaixo das outras. E por último
o componente social-expressivo, que se relaciona com a comunicação por meio de gestos,
expressões faciais, sentimentos, expressões verbais e postura (REEVE, 2015).
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Fonte: Reeve, 2015.
As emoções vêm sendo instrumento de estudos por diversas esferas acadêmicas. Toda
esfera, segue sua própria linha de raciocínio, tendo suas distintas estimativas e um jeito variado
de lidar com o assunto. Dessa maneira, da visão sociológica, o princípio da construção social
das emoções entende que elas retalham o mundo de formas distintas, de acordo com as inúmeras
culturas, definindo uma contingência cultural. Para essa corrente, a convivência social provoca
emoções (KEMPER, 2000). Em contrapartida, o lado psicológico do acontecimento busca
ampliar as emoções a fins de conhecimento, de métodos agarrados às pessoas e de convívio do
indivíduo com o mundo. Então, as emoções são enxergadas como maneiras que abrangem uma
análise do indivíduo baseado em acontecimentos passados, resultando na aceitação ou não do
homem na circunstância estabelecida. (FRIJDA, 2000)
No cenário moderno organizacional os indivíduos necessitam de um esforço mental e
físico para a realização de suas obrigações, todavia, muitas pessoas precisam do esforço
emocional, na qual se refere, "a expressão de emoções desejada pela organização feita pelos
funcionários durante os relacionamentos interpessoais no trabalho" (ROBBINS, JUDGE,
SOBRAL, 2010, p. 102). Um exemplo de esforço emocional são os atendentes de uma
operadora de celulares, que mesmo com várias reclamações e xingamentos dos clientes, é
importante se manterem alegres, educadas, esboçando-se uma pessoa amigável. De acordo
Robbins (2004), doutorado pela Universidade do Arizona, Estados Unidos, para melhor
entendimento das emoções, são separadas em dois tipos, sentidas e demonstradas.
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As emoções sentidas são aquelas genuínas para o indivíduo. Ao contrário, as emoções
demonstradas são as requeridas pela organização e consideradas apropriadas para
determinada função. Elas são inatas; são aprendidas (...) as emoções sentidas quase
sempre são diferentes das demonstradas. Na verdade, muitas pessoas têm problemas
em trabalhar com outras tão só porque acreditam, inocentemente, que as emoções
demonstradas por elas são verdadeiras. (ROBBINS, 2004, p.39)
Estudos relatam que existem infinitos tipos de emoções, porém é possível identificar
um grupo básico de seis emoções universais, sendo elas: raiva, medo, tristeza, felicidade,
desagrado, e surpresa. De acordo com a imagem abaixo pode-se notar uma sequência de
emoções interligadas, em que é possível perceber que quanto mais adjacentes uma emoção
estiver da outra, menor será as chances de serem identificadas pelas pessoas. Por exemplo,
desagrado e raiva quase sempre são confundidas, enquanto desagrado e felicidade dificilmente
serão (ROBBINS 2004).
|--------------------|--------------------|--------------------|--------------------|--------------------|
Felicidade Surpresa Medo Tristeza Raiva Desagrado
Fonte: Robbins, 2004.
A importância das emoções se dá pelo modo de como elas são discutidas pois, em
épocas passadas, a emoção teve uma grande influência nos hábitos das pessoas, mas atualmente
perante os avanços da atividade cognitiva, e de acordo com o Soto (2008, p. 47) discute-se se
ela é: "Um fenômeno natural ou um fenômeno patológico (...) é provável que o próximo destino
da emoção seja sua integração no âmbito profundo, com a finalidade de que se manifesta menos
exteriormente; e talvez posteriormente venha a desaparecer, se gerar condutas não adequadas à
sobrevivência da espécie".
1.3 Inteligência Emocional
A terceira parte deste artigo, disserta-se sobre os variados conceitos de inteligência
emocional, e qual a sua importância de um modo geral. Além disso, há considerações favoráveis
a IE e de que forma isso pode influenciar no sucesso dentro do âmbito empresarial, ressaltando-
se os cincos alicerces fundamentais sobre essa concepção.
Os primeiros estudiosos a publicarem por meio de um artigo sobre inteligência
emocional foram os psicólogos Salovey e Mayer (1997), onde salientam como o processo de
identificação, diagnóstico e elaboração das emoções, conduzem de maneira eficaz as emoções
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gerando um desenvolvimento para os indivíduos de acordo com as dificuldades do ambiente
confrontado.
A Inteligência Emocional envolve a capacidade de perceber acuradamente, de avaliar
e de expressar emoções; a capacidade de perceber e / ou gerar sentimentos quando eles
facilitam o pensamento; a capacidade de compreender a emoção e o conhecimento
emocional; e a capacidade de controlar emoções para promover o crescimento
emocional e intelectual (MAYER; SALOVEY, 1997, p. 15).
Outro conceito relevante de QE é a relevância das emoções em serem empregadas de
forma positiva, almejando consequências finais superiores. A "Inteligência Emocional é
simplesmente o uso inteligente das emoções - isto é, fazer intencionalmente com que as
emoções trabalhem a seu favor, usando-as como uma ajuda para ditar seu comportamento a seu
raciocínio de maneira a aperfeiçoar seus resultados" (WEISINGER, 2001, p. 14)
Segundo o estudo de Goleman (2001, p. 337) a inteligência emocional é “a capacidade
de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, de motivar a nós e em nossos
relacionamentos”. Dessa forma, trata-se da concepção das inteligência interpessoal e
intrapessoal, no que se diz nessa ordem o reconhecimento dos sentimentos pessoal, para instigar
e coordenar de forma satisfatória as emoções no nosso interior e identificar os sentimentos dos
demais e administrar nossas emoções no convívio do dia a dia. Além disso, enfatiza-se que um
alto QI e uma formação de uma universidade renomada, podem surgir grandes oportunidades
no mundo profissional, todavia o enfoque que decide o sucesso é o QE. E os recursos que
integram e estimulam a evolução profissional são os mesmos que fazem a vida valer a pena
(GOLEMAN, 2012).
As considerações em prol da IE incluem sua apelação pela intuição, a ocorrência de que
a intuição aparenta caminhar junto com o desempenho, agregado ao conceito de que ela é
justificada biologicamente (ROBBINS, JUDGE, SOBRAL, 2010)
A IE tem apelo intuitivo "Quase todo mundo concorda que é bom possuir inteligência
social e saber se virar. A intuição sugere que as pessoas que conseguem detectar as emoções
das outras, controlar as suas próprias e lidar bem com as interações sociais têm uma vantagem
no mundo dos negócios" (ROBBINS, JUDGE, SOBRAL, 2010, p. 106).
Um estudo feito por Cherniss (1999) apresentou que os membros de uma organização
multinacional no ramo de consultoria, com o índice QE elevada, obtiveram 1,2 milhão de
dólares a mais no faturamento da empresa em relação aos demais sócios.
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A IE está associada ao desempenho "De um modo geral, evidências empíricas sugerem
que quanto maior a IE de uma pessoa melhor o seu desempenho no trabalho" (ROBBINS,
JUDGE, SOBRAL, 2010, p. 106).
De acordo com uma pesquisa organizada por Law, Wong e Song (2004) com
colaboradores de uma indústria chinesa de cigarros revelou que a relação da IE com o
desempenho encontrava-se consideravelmente interligadas. Outra pesquisa feita por Elfenbein
e Ambady (2002) constatou que a capacidade de identificar as emoções no semblante e
reconhecer os sentimentos não explícitos dos demais, facilitou a identificação da percepção dos
companheiros sobre a importância que os indivíduos tinham para suas corporações.
A IE é biologicamente fundamentada:
Em um estudo, pessoas com danos na área do cérebro que governa o processo
emocional (parte do córtex pré-frontal) não obtiveram resultados mais baixos do que
os outros nos testes padrão de inteligência. No entanto, sua pontuação foi
significativamente mais baixa nos testes de IE, e suas decisões normais foram
prejudicadas, como demonstrado por seu baixo desempenho em um jogo de cartas com
direito a um prêmio em dinheiro (ROBBINS, JUDGE, SOBRAL, 2010, p. 106).
Tal estudo realizado por Bar-On, Tranel, Denburg e Bechara (2003) propõe que a QE
contém base neurológica, de maneira que não aponta conexão com os graus de inteligência
cognitiva. Do mesmo modo existem relatos fundamentados por Vernon, Petrides, Bratko e
Schermer (2008) de que a IE possui uma interferência genética, tonificando cada vez mais o
conceito de que mensura um aspecto biológico.
De acordo com o psicólogo Goleman (2001), a inteligência emocional, consiste em
cinco alicerces emocionais e sociais que coordenam o sucesso pessoal e profissional sendo eles:
autopercepção, auto-regulamentação, motivação, empatia e a habilidade social.
A autopercepção é a capacidade de entender os próprios sentimentos em uma situação,
desenvolvendo uma conduta adequada na tomada de decisão. Auto-regulamentação está
relacionada com o autodomínio, isto é, capacidade de administrar as emoções e os estímulos de
si próprio, com a finalidade de facilitar as obrigações cotidianas sejam elas particulares ou no
ambiente de trabalho.
A motivação é a habilidade de continuar perante as frustrações e as dificuldades, ou
seja, é a competência do indivíduo em coordenar suas emoções e sentimentos em prol das metas
e objetivos com a finalidade de alcançar a eficácia. Empatia é a competência de identificar os
sentimentos dos alheios. Sendo assim, significa a pessoa ter a percepção de suas ambições, que
se lidadas positivamente, conseguirá ter uma reciprocidade com um grupo elevado de
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indivíduos. E finalmente, a habilidade social que se define pela capacidade de se desenvolver e
saber lidar com as emoções na convivência de outras pessoas (GOLEMAN, 2001).
Uma curiosidade sobre inteligência emocional é em relação aos cargos hierárquicos
ocupados dentro de uma organização, pois suspeita-se que às posições mais altas e mais
almejadas pelos gestores teriam um grau de desenvolvimento das habilidades pessoais
superiores, “no entanto, parece que é o contrário que realmente acontece.
Muitos líderes são promovidos por seu conhecimento ou tempo de casa e não pela
habilidade de gerenciar pessoas. Quando chegam ao topo, na verdade passam menos tempo
interagindo com a equipe. No entanto, entre os executivos que apresentam QEs mais elevados
são os que têm o melhor desempenho no trabalho” (BRADBERRY; GREAVES, 2016, p. 209).
Fonte: Bradberry; Greaves, 2016.
1.4 Inteligência Emocional e a Liderança no Ambiente Organizacional
O líder tem seu papel em uma corporação, do mesmo modo que em uma família. É
intitulado gestor e necessita compreender a sua relevância conforme efetua ações que são
acolhidas pelos empregados de uma organização (GOLEMAN, 2001).
Nos últimos anos, o QE tornou-se amplamente aceito como o registro sucinto da
inteligência emocional equivalente ao QI. Pesquisas afirmam que o executivo ou
profissional tecnicamente capaz com um alto QE. é quem capta - de forma mais total,
hábil e rápida que os outros - os crescentes conflitos que exigem solução, os pontos
fracos da equipe e da empresa que precisam ser corrigidos, as lacunas a serem
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identificadas ou preenchidas, as conexões ocultas que dão acesso a oportunidade e as
obscuras e misteriosas interações que parecem mais indicadas - e mais lucrativas
(COOPER, 1997, p. XV).
De acordo com Deutschendorf (2016), todo mundo quer ser ouvido e compreendido. A
capacidade de ouvir bem e responder aos outros é fundamental para o desenvolvimento de fortes
relações de trabalho. Muitas pessoas, no entanto, não são tão boas quanto poderiam ser em
realmente ouvir o que os outros estão dizendo. Devido à sua capacidade de compreender os
outros, pessoas com alto índice de inteligência emocional, são capazes de deixar suas próprias
emoções e desejos pessoais de lado, e levar os outros em consideração. Assim, sua habilidade
de entender as emoções das pessoas, através do tom de voz e linguagem corporal, é conveniente
no ambiente organizacional.
Líderes com alto QE, são menos arrogantes e mais abertos a críticas, especialmente
quando são relacionadas às áreas em que percebem necessidade de melhoria. Seu alto nível de
autoestima lhes permite olhar de forma positiva as áreas em que podem melhorar, em vez de
guardar rancor ou levar críticas para o lado pessoal. Além disso, não se abalam facilmente
quando as coisas não vão de acordo com o planejado. O seu talento de se dar bem com os outros
ao seu redor, faz com que sejam respeitados e estimula seus colaboradores a seguirem seus
passos. É por esse motivo que a inteligência emocional é a chave para influenciar as pessoas
em uma organização, independentemente de sua posição hierárquica. A habilidade de saber
administrar o estresse diário, garante às pessoas com alta inteligência emocional não só o
respeito de seus colegas de trabalho, como também dos que estão em uma posição superior
(DEUTSCHENDORF, 2016).
Por causa de sua capacidade de ver as coisas com clareza e enxergar o ponto de vista do
outro, líderes com alto QE, são capazes de tomar melhores decisões e compreender de que
forma tal decisão impactará os envolvidos. Isso não só resulta em melhoras tomadas de decisões
em geral, mas também serve de suporte para gerenciar os danos quando certas medidas levam
a consequências negativas. Ser capaz de julgar as consequências resultantes de suas próprias
decisões, faz com que os líderes que possuem alta inteligência emocional se comportem de
forma mais proativa. Um comportamento proativo relaciona-se à prática de solucionar ou
desviar um suposto contratempo antes do seu acontecimento.
Com a intenção de evitar acontecimentos indesejáveis e desfavoráveis para a empresa,
o indivíduo proativo elabora e coloca em prática ideias e tarefas em prol desse objetivo. Nesse
contexto, e em busca de diferenciação, as empresas buscam esse tipo de personalidade para
garantir uma qualidade profissional. (DEUTSCHENDORF, 2016).
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Desta forma, a administração das emoções é um relevante princípio de uma liderança
bem-sucedida, já que a afetividade é um instrumento significativo o qual a liderança exemplar
pode influenciar o desempenho de um staff (PIROLA-MERLO, 2002).
Segundo Goleman (2001), os padrões modernos do mercado de trabalho estão se
transformando, porque o que era apontado como relevante anteriormente, o QI, atualmente está
apontado nas características pessoais chamadas de inteligência emocional. Desta forma o êxito
no âmbito organizacional é a associação de um aglomerado de conhecimentos individuais
expostos devidamente. Por conseguinte, a utilização das emoções no ambiente empresarial é
uma peça relevante para o crescimento profissional, contanto que faça-se de modo racional e
acurada.
A carência de inteligência emocional afeta o desenvolvimento e o êxito do homem
dentro da organização e, em contrapartida, a sua utilização consegue atingir ganhos altamente
vantajosos e eficazes para ambos os lados. Desta maneira a inteligência emocional no âmbito
empresarial tem como propósito minimizar o stress, maximizando o prazer, a competência e a
concorrência nas empresas através dos indivíduos que estão introduzidos nela. O QE
proporciona um elevado bem-estar nos indivíduos, sendo capazes de gerenciar com mais
cuidado suas emoções e influenciando automaticamente a qualidade do setor empresarial, já
que tendem a se comportarem de modo mais amigável e a diminuir desentendimentos
irrelevantes e colocar em evidência as metas da organização (WEISINGER, 2001).
De acordo com pesquisas realizadas pelos escritores Bradberry e Greaves, (2016, p. 21)
"a inteligência emocional é tão importante para o sucesso que corresponde por 58% do
desempenho em todos os tipos de funções no trabalho. É o maior fator preditivo do desempenho
no trabalho e o mais importante impulsionador da liderança e da excelência pessoal".
Segundo Robbins (2004) aponta que o rendimento no ambiente empresarial é
influenciado pelos sentimentos, principalmente pelos negativos que de certa forma
comprometem a performance do envolvido. Devido a essas variáveis as companhias buscam
extingui-las de seus diversos setores. No entanto tais emoções são capazes de implementar a
execução das atividades de duas maneiras, inicialmente; as emoções atuam no processo de
motivação impulsionando a ânsia do indivíduo para um desempenho satisfatório;
posteriormente, o esforço emocional relaciona-se às expressões de emoções almejadas pelas
empresas nos relacionamentos interpessoais dentro do ambiente de trabalho. Portanto, pode-se
afirmar que a competência de gerenciar efetivamente as emoções em graus hierárquicos
elevados, como líderes, se tornam imprescindíveis para triunfar.
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2. Metodologia
Através de estudos teóricos sobre a relevância da inteligência emocional juntamente
com o envolvimento da liderança e das emoções, foi identificado que os três, trabalhados de
maneira correta, na maioria dos casos apresentados, formam o caminho para o sucesso.
Neste artigo, trata-se de pesquisas bibliográficas que conforme Gil (2010) é estruturada
a partir de interpretações de fontes bibliográficas já conhecidas. No caso, foram utilizados
artigos, livros, revistas, jornais e dissertações impressos e na grande parte em meio eletrônico.
Além disso, foi feita pesquisa exploratória por meio de levantamentos bibliográficos com a
finalidade de atingir os diferentes conceitos apresentados por diversos autores em relação ao
tema definido.
Fundamentado na concepção de pesquisa qualitativa, nota-se que foi utilizada esse
método na elaboração do artigo, dado que "a pesquisa qualitativa preocupa-se, portanto com
aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e
explicação da dinâmica das relações sociais" (TROMBIN, 2009, p. 32).
Para tal pesquisa, utilizou-se as palavras chaves: liderança, emoção, inteligência
emocional.
Conclusões
Com a valorização do conceito de inteligência emocional no mercado de trabalho, os
líderes com um índice de QE (Inteligência Emocional) superior tem-se destacado em relação
aos seus adversários alcançando com mais êxito o sucesso profissional. Com base nessa ideia é
possível observar um aumento substancial dos indivíduos em desenvolverem o seu nível de QE
e é dessa forma que este artigo verificou de que maneira a inteligência emocional coopera para
que uma liderança seja bem sucedida, enfatizando os tipos de liderança juntamente com as
emoções no cenário de inteligência emocional.
O líder tem seu papel em uma corporação, do mesmo modo que em uma família. É
intitulado gestor e necessita compreender a sua relevância conforme efetua ações que são
acolhidas pelos empregados de uma organização. Os padrões modernos do mercado de trabalho
estão se transformando, porque o que era apontado como relevante anteriormente, o QI
(Quociente Intelectual), atualmente está apontado nas características pessoais chamadas de
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inteligência emocional. Desta forma o êxito no âmbito organizacional é a associação de um
aglomerado de conhecimentos
Pode-se afirmar que uma liderança eficaz e eficiente jamais é formada por líderes com
QI elevado mas também com uma parte considerável de QE, no que se refere no conhecimento
do pensamento para reproduzir emoções com o intuído de integrá-las de forma correta
salientando a criatividade e elaboração das informações.
Desta maneira a inteligência emocional no âmbito empresarial tem como propósito
minimizar o stress, maximizando o prazer, a competência e a concorrência nas empresas através
dos indivíduos que estão introduzidos nela. O QE proporciona um elevado bem-estar nos
indivíduos, sendo capazes de gerenciar com mais cuidado suas emoções e influenciando
automaticamente a qualidade do setor empresarial, já que tendem a se comportarem de modo
mais amigável e a diminuir desentendimentos irrelevantes e colocar em evidência as metas da
organização.
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