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A evolução mercadológica tem proporcionado situações em que cada vez mais as empresas precisam se organizar e definir seus objetivos e estratégias anuais, para que possam atingir os resultados esperados e, até mesmo, contornar possíveis situações que comprometeriam o sucesso dos negócios. Para tanto, torna-se necessário o desenvolvimento de um Planejamento Estratégico. O Planejamento Estratégico deve ser feito anualmente, para assim, traçar os objetivos e metas do ano seguinte ou do que está se iniciando, definindo um projeto consistente para a organização. O Planejamento Estratégico é, na verdade, a construção de um projeto comum, que pode ser visualizado e compartilhado por todos os integrantes da equipe responsável pela gestão da empresa. As fases do Planejamento Estratégico são as seguintes: • Avaliação Estratégica - análise do ambiente interno (forças e fraquezas da empresa) e do ambiente externo (oportunidades e ameaças do mercado). • Definição das Prioridades - identificação e definição dos principais focos de necessidades e objetivos da empresa, visando potencializar suas forças e minimizar ou eliminar suas fraquezas, convertendo-as em possíveis forças. • Programação das Ações - definir quem vai fazer, o que será feito, como será feito, quando será feito e quanto custará para ser realizado. • Monitoração - acompanhar todas as etapas para garantir que seguirão o planejamento previsto e atingir o sucesso almejado. Com estas ações mínimas realizadas anualmente, a empresa terá condições e ferramentas suficientes para caminhar durante o ano e contornar imprevistos que venham a surgir, considerando que terá realizado uma análise das possibilidades com antecedência. Conseguirá, desta forma, prever custos, delegar tarefas, otimizar tempo e potencializar resultados. Basta apenas ter foco e dedicação.

A evolução mercadológica tem proporcionado situações em que cada vez mais as empresas precisam se organizar e definir seus objetivos e estratégias anuais (Salvo Automaticamente)

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A evolução mercadológica tem proporcionado situações em que cada vez mais as empresas precisam se organizar e definir seus objetivos e estratégias anuais, para que possam atingir os resultados esperados e, até mesmo, contornar possíveis situações que comprometeriam o sucesso dos negócios. Para tanto, torna-se necessário o desenvolvimento de um Planejamento Estratégico.

O Planejamento Estratégico deve ser feito anualmente, para assim, traçar os objetivos e metas do ano seguinte ou do que está se iniciando, definindo um projeto consistente para a organização.

O Planejamento Estratégico é, na verdade, a construção de um projeto comum, que pode ser visualizado e compartilhado por todos os integrantes da equipe responsável pela gestão da empresa.

As fases do Planejamento Estratégico são as seguintes:• Avaliação Estratégica - análise do ambiente interno (forças e fraquezas da empresa) e do ambiente externo (oportunidades e ameaças do mercado).• Definição das Prioridades - identificação e definição dos principais focos de necessidades e objetivos da empresa, visando potencializar suas forças e minimizar ou eliminar suas fraquezas, convertendo-as em possíveis forças.• Programação das Ações - definir quem vai fazer, o que será feito, como será feito, quando será feito e quanto custará para ser realizado. • Monitoração - acompanhar todas as etapas para garantir que seguirão o planejamento previsto e atingir o sucesso almejado.

Com estas ações mínimas realizadas anualmente, a empresa terá condições e ferramentas suficientes para caminhar durante o ano e contornar imprevistos que venham a surgir, considerando que terá realizado uma análise das possibilidades com antecedência.

Conseguirá, desta forma, prever custos, delegar tarefas, otimizar tempo e potencializar resultados. Basta apenas ter foco e dedicação.

(http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/a-importancia-do-planejamento-estrategico-para-sua-empresa-2380/artigo/)

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EMPRESA 

Neste início de século, sem dúvida, o Planejamento Estratégico pode ser considerado

como uma das mais eficazes ferramentas da Administração de Empresas. Isto é tão

real que quase totalidade dos gestores de negócios a conceitua como essencial sua

implementação.

Além do mais, temos que ter consciência de que, pela intensa concorrência, estamos

deparando com ambientes dominados, cada vez mais, por turbulências e

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instabilidades que fazem com que existam necessidades cada vez maiores em

mapear tais ambientes para que possamos nos posicionar diante desta realidade.

Com o Planejamento Estratégico como instrumento de gestão, os empreendedores

podem ganhar maior porcentagem sobre outros tipos de informação, uma vez que esta

ferramenta concede interessante clarividência da direção a qual a empresa deve

seguir para alcançar resultados, objetivos ou metas. Porém, isto será possível quando

se elabora um plano estratégico, a partir de um intenso conjunto de procedimentos

materializados num plano de negócio.

E, conforme Djalma de Oliveira, o Planejamento Estratégico pode ser

conceituado como um processo, considerando os aspectos abordados pelas

dimensões anteriormente apresentadas, desenvolvido para o alcance de uma

situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor

concentração de esforços e recursos pela empresa”.

Outro aspecto que temos que considerar é que a Globalização é uma idéia antiga,

mas só agora estamos dando início por estarmos numa inter-relação em freqüência

mundial. A expressão "globalização" tem sido utilizada mais recentemente num

sentido marcadamente ideológico. Assistimos no mundo inteiro a um processo de

integração econômica sob a égide do neoliberalismo, caracterizada pelo predomínio

dos interesses financeiros; pela desregulamentação dos mercados; pelas

privatizações das empresas estatais, pelo abandono do estado de bem-estar social e

pela implantação dos modelos de negócios para vencer a concorrência.

Porém, para que tenhamos nossos sonhos realizados, é necessário ter visão

estratégica, que é a capacidade de avaliar ou mesmo de investigar os fatos pelo

“sentir”, pelo “pensar” e pelo “agir”. Dessa forma, poderemos estabelecer metas e

alcançar os resultados. E mais: precisamos estar convictos de que aquilo que

queremos poderá tornar-se realidade.

Se pensarmos num sentido lógico, em muitas empresas, de pequeno ou de grande

porte, não podemos começar a elaborar o planejamento estratégico sem ser

questionada qual a razão de ser da empresa. É que até o trabalho de cada parceiro

perde o sentido, ou seja, torna-se sem objetivo se não for pensado o propósito da

atividade em si, da mesma forma que a empresa necessita decidir qual o seu

propósito de negócio.

Por isso, quando uma empresa estabelece uma missão, ela está exteriorizando sua

necessidade de seguir um caminho independentemente das dificuldades e espera que

seus colaboradores contribuam nesta trajetória.

Com isto, em primeiro lugar os gestores devem investigar para analisar os objetivos do

negócio, em seguida provocar uma significativa análise do contexto e dos pontos

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fortes e fracos da própria empresa.

Feita essa análise, a partir destes conhecimentos, a empresa poderá estabelecer

quais as possíveis ameaças e oportunidades do empreendimento e, assim, determinar

quais os fatores determinantes que concorreram para o sucesso.

Para se alcançar os objetivos, deverão ser elaboradas estratégias e ações - com

prazos determinados - que possibilitarão o alcance de resultados pela empresa.

Contudo, de maneira ampla, as empresas deverão implantar sistemas que incentivem

a produtividade, pelo planejamento estratégico, com orientação para resultados com

inovações e eficácia. Dessa forma, o empreendedorismo será colocado em prática e a

possibilidade de as empresas ganharem longevidade junto ao mercado será real.

Beto Mansur é Advogado pela UEM – PR, Qualificação Empretec pela ONU/Sebrae,

Diretor de Marketing da Bem Bonito Materiais Artísticos, de Londrina – PR, Colunista

do site www.vendamais.com.br, da Revista da Cidade, de Arapongas – PR, Pós-

graduando em Empreendedorismo pela Universidade Norte do PR; professor de

Sociologia em Cursos Pré-vestibulares e palestrante de Empreendedorismo.

(http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-planejamento-estrategico-na-empresa/20768/)

Planejamento Estratégico

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Método pelo qual a empresa define a mobilização de seus recursos para alcançar os objetivos propostos. É um planejamento global a curto, médio e longo prazo.

Estratégia

É a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir objetivos definidos previamente. É uma metodologia gerencial que permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa, visando elevar o grau de interações com os ambientes interno e externo.

O planejamento estratégico procura responder a questões básicas, como:

Por que a organização existe? O que e como ela faz? Onde ela quer chegar?

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Dele resulta um plano estratégico, ou seja, conjunto flexível de informações consolidadas, que serve de referência e guia para a ação organizacional. Pode ser considerado como uma bússola para os membros de uma determinada organização.

A elaboração do Planejamento Estratégico

1. Formulação dos objetivos organizacionaisA empresa define os objetivos globais que pretende alcançar a longo prazo e estabelece a ordem de importância e prioridade em uma hierarquia de objetivos.

2. Análise interna das forças e limitações da empresaA seguir, faz-se uma análise das condições internas da empresa para permitir uma avaliação dos principais pontos fortes e dos pontos fracos que a organização possui. Os pontos fortes constituem as forças propulsoras da organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais - e devem ser reforçados, enquanto os pontos fracos constituem as limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o seu alcance - e que devem ser superados. Essa análise interna envolve:

Análise dos recursos (recursos financeiros, máquinas, equipamentos, matérias-primas, recursos humanos, tecnologia etc.) de que a empresa dispõe para as suas operações atuais ou futuras.Análise da estrutura organizacional da empresa, seus aspectos positivos e negativos, divisão de trabalho entre departamentos e unidades e como os objetivos organizacionais foram distribuídos em objetivos departamentais.Avaliação do desempenho da empresa, em termos de lucratividade, produção, produtividade, inovação, crescimento e desenvolvimento dos negócios.

3. Análise externa Trata-se de uma análise do ambiente externo à empresa, ou seja, das condições externas que rodeiam a empresa e que lhe impõem desafios e oportunidades. A análise externa envolve:

Mercados abrangidos pela empresa, características atuais e tendências futuras, oportunidades e perspectivas.Concorrência ou competição, isto é, empresas que atuam no mercado, disputando os mesmos clientes, consumidores ou recursos.A conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais, legais etc., que afetam a sociedade e todas as demais empresas.

4. Formulação das Alternativas Estratégicas Nesta quarta fase do planejamento estratégico formulam-se as alternativas que a organização pode adotar para alcançar os objetivos organizacionais pretendidos, tendo em vista as condições internas e externas. As alternativas estratégicas constituem os cursos de ação futura que a organização pode adotar para atingir seus objetivos globais. De um modo genérico, o planejamento estratégico da organização refere-se ao produto (bens que a organização produz ou serviços que presta) ou ao mercado (onde a organização coloca seus produtos ou bens ou onde presta seus serviços).

O planejamento estratégico deve comportar decisões sobre o futuro da organização, como:

Objetivos organizacionais a longo prazo e seu desdobramento em objetivos departamentais detalhados.

As atividades escolhidas, isto é, os produtos (bens ou serviços) que a organização pretende produzir.

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O mercado visado pela organização, ou seja, os consumidores ou clientes que ela pretende abranger com seus produtos.

Os lucros esperados para cada uma de suas atividades. Alternativas estratégicas quanto às suas atividades (manter o produto atual, maior

penetração no mercado atual, desenvolver novos mercados). Interação vertical em direção aos fornecedores de recursos ou integração

horizontal em direção aos consumidores ou clientes. Novos investimentos em recursos (materiais, financeiros, máquinas e

equipamentos, recursos humanos, tecnologia etc.) para inovação (mudanças) ou para crescimento (expansão).

(http://www.curricular.com.br/artigos/empresas/planejamento-estrategico.aspx)

ARTIGOS | O planejamento estratégico e a sua importância nas Organizações

RESUMO  O artigo está focado no planejamento estratégico, mas antes de entender o que é o planejamento estratégico, há necessidade de uma análise das organizações vistas como pessoas. O processo de elaboração do planejamento estratégico não depende somente de ótimas ferramentas de gestão estratégica, mas também de pessoas competentes, que tenham visão futurística e que conheçam muito bem o ambiente interno, como também o ambiente externo. O conjunto formado por ferramenta de gestão estratégica e pessoas é o fator chave para o sucesso das organizações.Palavras-Chave: Planejamento estratégico, Organizações, Mapa estratégico, Negócio.  1. INTRODUÇÃO

O planejamento estratégico vem sendo utilizado por muitas organizações, sendo a principal técnica de gestão do negócio. Pode-se entender que o planejamento é o “..conjunto de métodos e medidas para a execução dum empreendimento; projeto” (FERREIRA, 2008).   “O processo de planejar envolve, portanto, um modo de pensar; e um salutar modo de pensar envolve indagações; e indagações envolvem questionamentos sobre o que fazer, como, quando, quanto, para quem, por que, por quem e onde” (OLIVEIRA, 2008, p.5)

Todos os tipos de empresas sejam estas de grande ou pequeno porte, necessitam “trilhar” caminhos os quais possibilitam o seu crescimento e fortalecimento do seu o negócio, ou seja, desde que seja bem elaborado, o planejamento estratégico é o principal meio de auxiliar a empresa na busca de seus objetivos e metas. Muitas organizações ainda possuem pensamento linear, ou seja, foco apenas em seu micro ambiente, esquece de analisar as variantes externas, sendo que essas variantes não podem ser desprezadas, até porque é no ambiente externo que estão as principais informações para a elaboração de um planejamento estratégico consistente, ou seja, que condiz com a realidade de mercado.

O planejamento estratégico além de possibilitar conhecimento no ambiente externo, também possibilita o reconhecimento do ambiente interno, ou seja, dentro da própria organização é importante conhecer os seus próprios processos e saber a sua importância dentro da organização.  

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2. A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES E NA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.

As organizações como um todo são constituídas por pessoas que operam em diversos níveis, desde o nível de “chão de fábrica” até o presidente. Cada função é extremamente importante dentro do seu contexto, ou seja, a organização é como um conjunto de engrenagens dependentes, em que uma necessita da outra para movimentar a máquina. Seja esta uma engrenagem pequena ou não, tem um papel fundamental dentro dessa máquina, que aqui é representada pela organização.  Com base na metáfora acima, considera-se que o sucesso de uma organização depende de um conjunto de pessoas, com funções diferentes, mas com único foco, crescer em seu segmento e gerar lucro para os acionistas.

 No capítulo 7 “Explorando a caverna de Platão: as organizações vistas como prisões psíquicas”, do livro Imagens da Organização (MORGAN, 2002) relata o acontecimento na República de Platão “através da famosa alegoria da caverna na qual Sócrates estabelece as relações entre aparência, realidade e conhecimento” (MORGAN, 2002)

 Veja o que seria essa tal alegoria da caverna a qual Morgan descreve em seu livro Imagens da Organização, capítulo 7:A alegoria mostra uma caverna subterrânea, cuja entrada se acha voltada para uma fogueira crepitante. Dentro dela encontram-se pessoas acorrentadas de tal modo que não possam mover-se. Conseguem enxergar somente a parede da caverna diretamente à sua frente. Esta parede é iluminada pela claridade das chamas que nela projetam sombras de pessoas e objetos (Morgan, 2002, p.205).  Da mesma forma como essas pessoas estão acorrentadas na caverna, há muitas organizações que se encontram assim, ou seja, não conseguem “enxergar” o ambiente exterior, estão presas em suas crenças e paradigmas, certas de que estão fazendo o correto e que o ambiente externo é quem anda na contra-mão.

O acontecimento da caverna também relata que ao sair dela a pessoa tem outra visão, passa a conhecer o ambiente externo e se livra daquela imagem da caverna escura, que projeta na parede sombras de pessoas e objetos e que tudo isso não passa de uma prisão psíquicas, que leva a pessoa a “criar monstros” em sua mente, como por exemplo o barulho que se ouve do lado de fora da caverna, que na verdade pode ser apenas o barulho do vento ou algo insignificante.

 Trazendo essa metáfora para a realidade, percebe que muitas organizações estão falindo por conta dessa prisão psíquica, na qual impossibilita o seu crescimento, deixando de utilizar as novas práticas de mercados, ou seja, o benchmarking. Sabe-se que cada organização tem sua cultura própria, o que é natural no ramo dos negócios, porém, é nessa cultura que muitas vezes está a prisão psíquica que interfere no seu crescimento, ou seja, uma organização por mais estática que esteja, necessita no mínimo ter um crescimento proporcional ao produto interno bruto-PIB, assim considera-se que houve um “crescimento vegetativo”.

 Outro ponto importante abordado por Morgan é a questão da armadilha pelo aprisionamento do sucesso:A indústria de automóveis americana no início dos anos 70 tornou-se prisioneira do seu próprio sucesso. Numerosas outras empresa em outros ramos de atividades também viveram experiência similar, entrando em declínio e decadência como resultado de políticas que as fizeram líderes mundiais em estágios anteriores de desenvolvimento (Morgan, 2002, p.207).  Uma grande falha que pode ter em uma organização é acreditar que o sucesso do passado lhe garantirá o sucesso do futuro. Esse pensamento é enganoso e leva a decadência, pois o mercado é dinâmico, sofre “mutações” constantes através do surgimento de novas tecnologias e práticas que levam as melhores organizações a terem cases de sucesso.

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 A organização moderna e atualizada deve ter um pensamento focado no presente, com visão no futuro. É certo que o passado não pode ser esquecido, pois esse mesmo passado vitorioso é que abre as portas para o presente, porém, é esse presente que precisa ser trabalhado intensamente para garantir o sucesso do futuro, portanto, as pessoas que fazem parte da organização precisam se atualizar, sair do comodismo e fazer com que sua organização seja forte e competitiva.

 No planejamento estratégico, a organização deve ter uma atenção especial voltada para a visão externa, ou seja, sair da caverna e ir a busca de novos horizontes. Com certeza com um planejamento estratégico concreto, considerando a realidade de mercado, seus concorrentes, os fatores econômicos, etc, a organização alcançará seus objetivos e maximizará seu lucro.

O sucesso da organização também depende de sua modernidade, ou seja, no sentido que envolve pessoas, trabalho em grupo na tomada de decisões. Muitas organizações consideradas “modernas” precisam aprender a trabalhar em grupo, com pessoas que são capazes de tomar decisões e agregar valor para a empresa. Atualmente se vê muitas empresas “doentes”, com profissionais que ocupam cargos de confianças, mas que não sabem trabalhar em equipe e sequer tomar decisões, o que torna a organização “engessada”, o que não é bom no mundo moderno dos negócios, pois o tempo é fator primordial para obter vantagem e sair na frente dos seus concorrentes. A verdadeira organização moderna, precisa de grupos que são dependentes, mas com pessoas de certa forma independentes dentro do seu próprio grupo, que não sinta sempre a necessidade de ter um líder para lhe mostrar o caminho a seguir. Esse modelo leva o profissional à fuga ao invés de levá-lo a luta, ou seja, independente de sair vitorioso ou não, haverá sempre um aprendizado e crescimento profissional.

O outro papel importante dentro da organização é do líder capaz de desenvolver um relacionamento com os seus colegas de trabalho e subordinados, essa prática precisa acontecer para que haja confiança mútua, preparo profissional para aqueles que estão abaixo de sua hierarquia e também como forma de qualidade de vida em seu trabalho.Em algumas situações, líderes são incapazes de desenvolver relacionamentos próximos com os seus colegas e subordinados, seja devido a medos inconscientes, seja devido algum tipo de raiva ou inveja inconscientes que fazem com que estes não tolerem qualquer traço de rivalidade (Morgan, 2002, p. 225) Dentro do contexto aqui aplicado, não se pode deixar de comentar sobre o papel das mulheres nas organizações. Nota-se que o mundo tem mudado muito nas últimas décadas, as mulheres tem conquistado cada vez mais o seu espaço, estão deixando de ser meras donas de casa para tornarem executivas e profissionais de sucesso, mas nem sempre esse conceito é aplicado nas organizações que se dizem moderna, pois na maioria delas, poucas são as mulheres que ocupam cargo de confiança, pois ainda existe o preconceito de achar que a mulher deve somente ocupar cargo de secretária, assistente administrativa, telefonista e quando muito, analisa de alguma área. As organizações ditas modernas precisam se readequarem para o novo modelo de gestão que está sendo utilizado no meio empresarial, em que mulheres e homens estão se equiparando tanto na questão de cargo como também na questão de salário, ou seja, o meio empresarial aos poucos está sendo “invadido” pelas mulheres, o que é um ponto positivo, já que independente do sexo, os direitos devem ser iguais para ambos.

Por último, mas não menos importante, a organização de sucesso além de deixar a caverna e as prisões psíquicas, precisa também deixar de lado as “bonecas e ursinhos de pelúcia” Morgan, 2002, p.226 que segundo Morgan, representa algo dentro da organização em que não se pode mexer porque há resistência a mudanças do maior nível da hierarquia (na maioria dos casos), o presidente. Como um exemplo clássico é os carros da presidência, pode ocorrer a crise que for, mas

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ninguém mexe no “brinquedinho” do presidente, ou seja, na hora de reduzir custos o carro de última geração do presidente está fora de cogitação, então o sacrificado acaba sendo o “cafezinho” da administração.  A melhor forma de ter uma organização de sucesso e um bom planejamento estratégico é garantir que as pessoas trabalhem em grupo, com liberdade de expressão, ação e decisão, estarem sempre desenvolvendo as competências humanas, deixar de lado a zona de conforto e sempre acreditar que o melhor ainda está por vir. Esses são alguns pontos que podem levar ao sucesso da organização, pois se sabe que a receita para o mesmo está na forma de administrar.

3. ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ANÁLISE DE SUAS ETAPAS.

Não existe uma receita pronta para elaboração do planejamento estratégico, o que existe são ferramentas que indicam as principais etapas a serem seguidas. O planejamento estratégico parece algo relativamente simples, porém, boa parte das organizações não consegue seguir corretamente esse mapa estratégico, talvez por julgar que algumas etapas não são importantes e por isso não são trabalhadas ou então por acreditar que outras etapas podem ser trabalhadas de forma rápida, ou seja, não há uma preocupação com o possível impacto da não interação dessa etapa com as demais, fato esse, que pode levar ao fracasso da organização e do planejamento estratégico.Além de seguir corretamente as etapas do mapa estratégico, o planejamento estratégico bem elaborado também depende de pessoas capacitadas e alguns outros fatores considerados importantes durante o processo:• Conhecimento (Interno e externo)• Definir de forma clara os objetivos e metas• Capacidade de liderança• Tomada de decisão• Profissionais capacitados• Trabalho em equipe O fato de a organização ter conhecimento do mapa estratégico e das principais premissas que fazem parte do processo de elaboração do planejamento estratégico, não é a garantia de sucesso, haja visto que cada etapa desse mapa estratégico deve ser muito bem analisada.

Para iniciar o planejamento estratégico a organização deve ter muito bem definida a sua visão, que consiste em saber quem ela é como empresa e a missão do negócio, que pode ser resumida em uma questão: aonde a empresa quer chegar? A definição da visão e missão da empresa tem que ser algo que fuja da realidade, ou seja, uma empresa tem que ter sua missão e visão desafiadora, mas por outro lado necessita ser algo que possa ser alcançado. A próxima etapa a ser analisada no mapa estratégico é o ambiente interno, que consiste na organização “olhar para dentro de si”, ou seja, entender muito bem seus processos, a fim de identificar suas forças e fraquezas. Durante essa etapa, muitas organizações comentem o erro de não analisar minuciosamente seus processos, na maioria das vezes se baseiam só em informações proveniente da alta direção (diretores e gerentes), quando o correto também seria coletar algumas informações diretamente como o “chão de fábrica” (operadores e líderes de produção), pois são eles quem trabalham no dia-a-dia operando as máquinas, conhecem cada etapa do processo produtivo e podem fornecer informações que para eles são simples, mas que para o planejamento estratégico será de suma importância, como por exemplo informar a causa do aumento no  índice de refugo, pois o refugo alto representa aumento no custo de produção, desperdício de matéria-prima, custo com mão-de-obra e tempo de máquina parada, ou seja, esse tipo de informação deve sim fazer parte do relatório da diretoria, porém, a fonte segura e confiável de onde provém a mesma é o “chão de fábrica”, portanto, eis aqui um exemplo das possíveis conseqüências de má análise do ambiente interno.

Em paralelo ao ambiente interno, está o ambiente externo, que consiste na análise do mercado atuante, a fim de identificar oportunidades e ameaças as quais possam

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contribuir ou não para os negócios. Conforme já citado anteriormente, muitas empresas também não dão a devida importância para essa etapa por acreditarem quem o sucesso do passado ou até mesmo o sucesso do presente, lhe garantirá o sucesso para o futuro, ou seja, tem ciência que existe uma concorrência, mas peca por achar que o concorrente que hoje possui menor participação de mercado, está estático e que sempre será um concorrente menor e quando esse tipo de pensamento cria raízes dentro da organização, infelizmente seu futuro é certo, perda de mercado ou até mesmo falência.

Por fim, as três últimas etapas do mapa estratégico consistem na formulação das metas e objetivos, formulação da estratégia e implementação da mesma. Essas são as etapas que as organizações dão mais ênfase e despendem esforços e recursos, como a contratação das consultorias dita especializada. Abre-se aqui um parêntese para abordar a respeito das consultorias de um modo geral.

Existem consultorias muito bem conceituadas no mercado, que realmente tem a capacidade de auxiliar a organização no processo de elaboração do planejamento estratégico de forma a garantir o sucesso, porém, por outro lado o que se vê é que esse mercado de consultoria está sendo denegrido por pessoas que dizem consultores e que vão para as organizações com a promessa da receita para o sucesso, mas na prática o que se vê são pessoas despreparadas, sem o mínimo de condição de prestar esse tipo de serviço, pois focam todos seus esforços só em metodologias e conceitos estratégicos, que são sim importantes, mas se esquecem do principal, o fator humano, ou seja, os profissionais experientes das organizações, detentores de conhecimento e informações preciosas que podem ajudar em muito no planejamento estratégico.

 O intuito em abordar as consultorias é mostrar que as organizações continuam errando nas três etapas que consideram as mais importantes no processo de elaboração do planejamento estratégico. As organizações erram não pelo fato de contratar a verdadeira consultoria (com profissionais gabaritados), mas sim pelo momento em que as contrata, pois a consultoria deve ser contratada desde a análise dos ambientes interno e externo, ou seja, dessa forma, a consultoria passa a ter uma visão completa e sistêmica da organização, podendo contribuir da melhor forma possível. Os erros cometidos pelas organizações não acabam por aí, já que na maioria dos casos as consultorias participam até a fase de implementação da estratégia, ou seja, a etapa final que irá garantir o resultado do planejamento estratégico não tem a participação da consultoria, sendo que essa etapa final é o feedback, ou seja, o controle e monitoramento de todo o trabalho de implementação que consiste na soma de todas as outras etapas do mapa estratégico.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para uma organização é importante conhecer a natureza do próprio negócio, estabelecendo o caminho para o qual a empresa deverá seguir, posicionando-se para uma análise do ambiente, visando sempre o cumprimento de sua missão e visão. No mundo atual dos negócios, as empresas competem com ambientes complexos, por isso a necessidade de identificar quem ela é, o que faz, de qual modo se prepara a fazer, é essa a proposta pela qual uma organização existe; essa mesma proposta que levará a se destacar no mercado e auxiliará na maximização do seu lucro.A principal ferramenta para uma organização atingir resultados positivos e concretos é colocando em prática o planejamento estratégico, que uma vez sendo bem elaborado é uma ferramenta preciosa para alavancar os negócios, porém, quando o inverso acontece, o planejamento estratégico passa a ser visto como um “vilão” dentro da organização. Na verdade os responsáveis por atachar o planejamento estratégico como vilão, são gestores despreparados e acomodados, que acreditam serem auto-suficientes, ou seja, não  conseguem enxergar que o mercado é dinâmico e que uma organização moderna depende de pessoas pró-

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ativas, “antenadas” ao mercado e suas novas tecnologias, que incluem novas práticas de gestão de negócio.

Em resumo, uma organização de sucesso necessita de boas ferramentas de gestão (incluindo o planejamento estratégico), pessoas comprometidas, missão e visão bem definida e conhecida por todos. Esses itens são o caminho para o sucesso, contribuindo de forma eficaz para obtenção e melhoria dos resultados.

           5. BIBLIOGRAFIAFERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Dicionário Aurélio da Lingua Portuguesa: 7. ed. Curitiba: Positivo, 2008. MORGAN, Gareth. Imagens da organização: edição executiva. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.  OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 25..ed. São Paulo: Atlas, 2008.  O Processo de Planejamento Estratégico do Negócio (Kotler, 1999) Disponível em: http://www.administradores.com.br/producao_academica/a_importancia_do_planejamento_estrategico_para_o_desenvolvimento_organizacional_de_pequenas_e_medias_empresas/721/download    AUTORES: Adriano Passos, Alfredo Nascimento,  Elucy Aparecida Banhi, Janice Canisella, João Paulo Vasconcelos e Renata Bongartiner.

http://www.sdconsultores.com.br/site/artigosdet.php?idNoticia=5