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Problemas do Desenvolvimento e da Aprendizagem 2011/2012

A Hiperatividade

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Problemas do Desenvolvimento e da Aprendizagem 2011/2012

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• Existem diferentes designações: conduta hiperativa, síndrome hipercinética, perturbação por défice de atenção, etc.;

• No ponto vista pedagógico, a hiperatividade infantil está relacionada

com deficiências perspetivas e dificuldades de aprendizagem; • No ponto vista de alguns especialistas, trata-se de um síndrome

provavelmente de origem biológica ligada a alterações no cérebro, causadas por fatores hereditários ou resultantes de uma lesão, enquanto para outros constitui um modelo de condutas persistente em situações especificas.

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Apesar de não existir um consenso entre os especialistas quanto à definição de hiperatividade, existe um acordo generalizado quando se trata de descrever o comportamento das crianças hiperativas:

conduta é caótica, inquieta, não focalizada em objetivos ou finalidades e com falta de persistência;

Impacientes, incapazes de esperar pela sua vez;

Desobedientes, não cumprindo instruções dadas pelo adulto;

Irrequietas; Desordenadas; Descuidadas; Apresentam problemas de coordenação

motora , afetando assim a motricidade fina.

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A hiperatividade é uma dos problema mais comuns na infância.

Barkley,1982; Gutiérrez-Moyano e Becoña, 1989; Serrano, 1990, estimam que cerca de 3% a 5% das crianças escolarizadas são hiperativas.

Por outro lado, Whalen e Henker situam a taxa de prevalência em populações normais até aos 15% e, em amostras clinicas, em cerca de 50%.

No entanto, é difícil de conhecer a incidência real deste distúrbio uma vez que na sua estimativa influenciam vários fatores:

Conceito e definição da hiperatividade admitido pelos especialistas;

Critérios diagnósticos utilizados (DSM-III-R, CIE-10);

Fonte de informação consultada (pais, docentes, médicos).

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Outro aspeto de interesse da hiperatividade consiste em determinar como influi o sexo na presença desta perturbação. A este respeito, os dados também são discrepantes, embora exista consciência quanto a ela ser mais frequente entre os rapazes do que nas raparigas.

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para alem dos comportamentos de impulsividade, falta de atenção, etc.,

• condutas antissociais e agressivas e os problemas de comportamento, ou seja, o conceito de hiperatividade que se utiliza e os comportamentos que se consideram alterados se ampliam, pelo que nem só os que apresentam atividade motora excessiva, falta de atenção e impulsividade são diagnosticados como hiperativos.

• Prevê-se que em cada 100 rapazes, 8 sofrem de hiperatividade.

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os critérios de diagnóstico utilizam-se de forma restrita, de forma que se consideram hiperativas só aquelas que apresentam os sinais básicos do distúrbio: défice de atenção, impulsividade e mobilidade excessiva.

Sofrem uma ligeira desatenção

Prevê-se que em 100 raparigas só duas sofrem de hiperatividade.

Tal fato explica as percentagens de incidência da hiperatividade nos rapazes são maiores em comparação com as raparigas.

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Quando se pretende estudar como as crianças hiperativas evoluem nos primeiros anos de escolarização, têm em atenção duas questões:

Apesar de se começar a analisar a evolução e o diagnostico de desenvolvimento a partir do momento em que e detetado o distúrbio (que costuma coincidir com o começo da escolarização), o interesse dos especialistas debruça-se nos dados sobre a historia e o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida. Segundo Taylor (1991), os pais consideram os níveis elevados da atividade e vivacidade que observam nos seus bebes como indicadores de comportamentos hiperativos posteriores, no entanto, alguns estudos realizados para comprovar tal fato, revelam que uma atividade intensa nas primeiras semanas de vida não é um fator preditivo de condutas hiperativas no futuro.

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Nos primeiros anos de vida, antes da etapa pré-escolar existem no comportamento infantil determinados fatores que indicam a possibilidade de problemas posteriores:

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Os aspetos observados nas crianças hiperativas, nos anos pré-escolares são :

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Quando nos aproximamos da adolescência, vai haver uma diminuição na atividade motora deste tipo de crianças, no entanto:

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A origem da hiperatividade é outro dos desafios lançados pelos profissionais que trabalham com este género de crianças, bem como os seus pais. Apesar de se tratar de um distúrbio muito presente na infância e ser objeto de interesse por parte dos médicos e psicólogos, os fatores que a originam não foram identificados de forma precisa. O comportamento destas crianças pode ter origens distintas, daí existir uma dificuldade em delinear uma explicação de todas estas condutas a partir de uma etiologia comum.

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É realizada por neurologistas, psicologos, pediatras e essencialmente professores, através de exames/testes realizados na escola e em casa;

No ramo da psicologia deve-se ter em conta o deficit de

atenção, o nível de atividade motora e comportamento geral da criança no seu meio natural;

Para compreender e realizar uma boa avaliação é muito

importante realizar uma analise ao ambiente familiar, social e escolar, pois as crianças mudam de comportamento de acordo com o meio em questão, ou seja, as crianças agem de uma maneira em casa e de outra em casa.

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O psicólogo deve avaliar o comportamento das crianças de acordo com dois critérios:

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A avaliação processa-se por 5 áreas:

se ocupa dos comportamentos e problemas psicológicos que a criança apresenta, observando-se condutas agressivas, desobediência, agressividade, etc.

considerada a mais importante, devendo ter em conta os aspetos positivos e os aspetos negativos, a facilidade ou dificuldade na resolução de tarefas escolares, etc.

consiste na realização de um exame físico trabalhoso para conseguirem descobrir prováveis problemas neurológicos, anomalias, isto porque algumas crianças com lesões cerebrais manifestam características hiperativas.

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deve-se ter em ponderação o clima familiar, as relações interpessoais, as condições da casa, a disciplina, as atitudes dos pais, etc. com a analise destes pontos o psicólogo pode reconhecer as causas e melhorar o prognóstico da criança em estudo.

nesta área quem desempenha o papel principal é o professor, esta área é realizada devido ao desempenho da escola, porque existem diferenças entre as escolas, ou seja, o seu modo de funcionar varia de escola para escola, então focam-se nas características pessoais dos professores.

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As escalas de avaliação:

permitem-nos avaliar os níveis de hiperatividade das crianças, contudo estas escalas têm algumas limitações, ou seja, por vezes as informações fornecidas não estão de acordo com a realidade. Dentro das escalas de avaliação temos duas escalas, as escalas específicas e as escalas de conteúdo.

• Refere-se a um questionário de conduta escolar que é realizado pelos professores e um questionário de conduta infantil, sendo direcionado para pais

• servem para avaliar os problemas comportamentais relacionados com a PHDA. Esta escala foca-se em aspetos que não tenham sido abordados antes de avaliar a PHDA, como a impulsividade, a atividade motora a distração, etc. uma escala que se utiliza muito é a avaliação autocontrolo, que avalia comportamentos de autocontrole infantil, impulsividade entre outras características hiperativas

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Resumindo, a avaliação psicológica deve baserar-se na análise do ambiente familiar, escolar e social da criança em estudo, tendo sempre em atenção ao evolução do seu desenvolvimento, na recolha de informação o especialista de utilizar as entrevistas e as escalas de avaliação que forneçam dados sobre os comportamentos da criança, quando a recolha de informação é realizada na própria criança deve recorrer-se a testes.

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Pode ser feito através de duas formas:

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Tratamento Farmacológico

Efeitos secundários

Existem dois tipos de efeitos secundários, o físico e o psicológico. • Físico: dores de cabeça, insónias, falta de apetite, tristeza,

desanimo; • Psicológicos: falta de autoestima.

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Para se escolher o tratamento mais adequado o técnico deve seguir os seguintes pressupostos, primeiro deve ver as vantagens e desvantagens, de seguida fazer um balanço das propostas, observar a atitude dos adultos e por ultimo encarar o problema de forma seria.

Tratamento Comportamental

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Quando se trabalha com crianças hiperativas, é necessário adequar o espaço de sala de aula e as aulas a essa criança, de forma a mantê-la interessada.

Uma criança com PHDA tem muita dificuldade em seguir as regras definidas por isso, é importante estabelecer regras na sala de aula desde cedo de forma a certificarmo-nos que teremos ordem na sala e as crianças consigam aprender.

Os procedimentos utilizados pela escola são muito importantes, eles devem ser implementados desde as rotinas diárias a outras atividades que ocorram no espaço escolar. Os procedimentos em questão devem ser concretos e explícitos.

As atividades que os alunos realizam devem ser explícitas e seguir uma determinada ordem para que as crianças saibam os passos que tenham de seguir para a realização das tarefas.

Para que a criança com PHDA obtenha bons resultados é necessário que esta seja acompanhada e apoiada no processo de aprendizagem.

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