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TATIANE GODINHO GUIMARÃES SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA, ACERCA DAS CONCEPÇÕES TEORICO-METODOLOGICAS QUE PERPASSAM A PRATICA EM SALA DE AULA.

ABNT - UNOPAR - Completo · Web viewA aula de língua portuguesa nas escolas apresenta-se dividida em aulas de gramática, de literatura, de produção textual e, muitas vezes, até

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Ibirité2017

TATIANE GODINHO GUIMARÃES

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOCURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS

ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA, ACERCA DAS CONCEPÇÕES TEORICO-METODOLOGICAS

QUE PERPASSAM A PRATICA EM SALA DE AULA.

Ibirité2017

ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA, ACERCA DAS CONCEPÇÕES TEORICO-METODOLOGICAS

QUE PERPASSAM A PRATICA EM SALA DE AULA.

Trabalho de Letras apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média Semestral nas disciplinas de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura; Literaturas de Língua Portuguesa; Estruturalismo e Sociolingüística; Seminário IV.

Orientadores: Andressa Aparecida Lopes, Amanda Ferreira Crispim, Antonio Lemes Guerra Junior, Celso Leopoldo Pagnan, Ednéia de Cássia Santos Pinho, Juliana Fogaça Sanches Simm.

TATIANE GODINHO GUIMARÃES

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9

4 REFERÊNCIAS......................................................................................................10

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1. INTRODUÇÃO

A aula de língua portuguesa nas escolas apresenta-se dividida em

aulas de gramática, de literatura, de produção textual e, muitas vezes, até de leitura

de textos. As concepções teórico-metodológicas integradoras do ensino sugerem

que as diferentes disciplinas devem realizar atividades e discussões que propiciem a

interdisciplinaridade. Na perspectiva de que dar aula de Língua Portuguesa é dar

aula de aspectos lingüísticos e literários, entende-se que, ao ler um texto literário, o

fazemos por meio dos elementos lingüísticos, e adotamos uma postura de afinidade

entre esses campos.

Em vista dessa constatação, é necessário observar a inconsistência

do objeto de ensino de língua e a distância da necessidade de perceber que a aula

de língua portuguesa é, antes de tudo, aula de leitura, aula de produção textual e

que, a realização dessas atividades dá-se por meio da linguagem, materializada pelo

texto literário ou não. Pois, como afirma Geraldi (2003, p. 5) “... é crucial dar à

linguagem o relevo que de fato tem; não se trata evidentemente de confinar a

questão do ensino de língua portuguesa à linguagem, mas trata-se de pensá-lo à luz

da linguagem”.

Neste sentido, apresenta-se um poema como objeto de ensino e

com abordagem de variação lingüística regional, por que atualmente, a prática da

leitura de poema está um pouco esquecida nas escolas. Afirma Cunha (1986, p.

95):“... se o professor não se sensibilizar com o poema, dificilmente conseguirá

emocionar seus alunos.”

A interação com a poesia e o poema é uma das fontes responsáveis

pelo desenvolvimento pleno da capacidade lingüística  da criança e do adolescente,

através do acesso e da familiaridade com a linguagem conotativa, e refinamento da

sensibilidade para a compreensão de si própria e do mundo, o que faz deste tipo de

linguagem uma ponte imprescindível entre o indivíduo e a vida.

O objetivo específico em trabalhar um poema é para diversificar o

trabalho com textos e para perceber a especificidade da linguagem poética em

contraposição a de outros textos. Pretende-se desenvolver na proposta de ensino, o

incentivo á leitura critica do poema, compreendendo seu contexto, dando a

oportunidade de refletir e aprimorar esse gênero textual.

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2. DESENVOLVIMENTO

A variação lingüística é algo que acontece com a língua por

intermédio das variações históricas, regionais, sociais ou estilísticas. Em um mesmo

país, com um único idioma oficial, a língua pode sofrer diversas alterações. Claro

que um idioma nos une, mas as variações podem ser justificadas de acordo com a

comunidade na qual se manifesta. Isto ocorre porque o princípio fundamental da

língua é a comunicação, então é normal que os falantes façam modificações na

linguagem de acordo com suas necessidades para se comunicarem.

Os diferentes falares devem ser considerados como variações, e

não como erros. O português falado em algumas cidades do interior, por exemplo,

pode ganhar o estigma pejorativo de incorreto ou inculto, mas, na verdade, essas

diferenças enriquecem esse patrimônio cultural que é a nossa língua portuguesa.

Podemos observar também que a língua varia de acordo com suas situações de

uso, pois um mesmo grupo social pode se comunicar de maneira diferente, de

acordo com a necessidade de adequação linguística. 

O estudo da variação tem sido muito discutido na área da lingüística,

mas ainda há muito a se divulgar principalmente no âmbito escolar do Ensino

Fundamental e Médio. As observações feitas pela sociedade e por educadores,

considerando algumas linguagens escritas como erro, precisa ser estudada de

forma, a redefinir novos padrões de conduta no âmbito sócio-educacional. Como

aponta a Sociolinguística, é necessário estudar as diferenças, divulgá-las

adequadamente e constatar que elas precisam ser consideradas.

Os alunos – crianças, adolescentes ou adultos – quando chegam à

escola já sabem a língua. Considerando este saber, o ensino de língua portuguesa

deve desenvolver a competência comunicativa levando em conta: uso de formas

orais em situações diferentes das cotidianas; processos argumentativos e de

raciocínio crítico; análise das interações verbais, produções discursivas, e atividades

cognitivas e reflexão sobre a língua e seus usos.

Dentro dessa visão apresentada, entende-se que o papel principal

do professor é propiciar a mudança, ou seja, levar o aluno a usar formas linguísticas

consideradas de prestígio e refletir sobre a gramática normativa. Esse ensino se dá

com conhecimentos sobre variação linguística em produções orais e, principalmente,

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escritas, que envolvam os gêneros textuais, dos mais simples aos mais complexos,

como, por exemplo, do bilhete ao artigo.

Todo texto pode ser lido de diferentes formas, dependendo dos

objetivos da leitura e dos conhecimentos em jogo no ato da leitura. Quando lemos

um texto literário, as possibilidades interpretativas aumentam, na medida em que os

recursos linguísticos utilizados para a composição do texto transgridem as regras da

linguagem, ou seja, podem-se atribuir às palavras sentidos diferentes daqueles que

habitualmente estamos acostumados a lhes dar.

No entanto, é por meio da leitura, sobretudo de textos literários, que

podemos nos aproximar desses significados culturais, atribuir-lhes sentido e

conhecer e respeitar as diferenças culturais, sociais e linguísticas que a literatura tão

generosamente reúne e nos presenteia. Um dos presentes que o texto literário nos

dá consiste na aproximação de mundos. Ao tematizar diferentes culturas, diversos

modos e concepções de vida, diferentes formas de atribuir sentido à língua, o texto

literário coloca em evidência povos, grupos sociais, valores, etc., aos quais às vezes

só temos acesso por meio da própria literatura.

É importante ressaltar que a língua é sóciohistórica, por isto está em

constante transformação e varia de acordo com o sexo, a etnia, o grau de

escolaridade, comunidade, tensão discursiva, profissão do falante, o contexto em

que ele está inserido e com a modalidade (oral ou escrita). Assim, é necessário ter

em mente que não existe um modo de falar “superior” ou “inferior”.

Segundo Votre (2008), é preciso atribuir à escola o mérito de ser

responsável por uma parcela relevante da tarefa socializadora que o uso de uma

língua nacional, de prestígio, requer. A escola é necessária para fazer a mudança

linguística, porém, ela não a faz sozinha. Ainda para este autor, a escola pode

quebrar a lacuna que há entre a língua coloquial e a língua culta, com professores

que façam adequadamente o uso da língua culta, exemplificando, explicando as

diferenças linguísticas e mostrando a importância de se saber o padrão culto na

sociedade em que vivemos.

A respeito desse assunto, Bagno (2002), afirma que parece ser mais interessante (por ser mais democrático) estimular, nas aulas de Língua, um conhecimento cada vez maior e melhor de todas as variedades sociolinguísticas, para que o espaço da sala de aula deixe de ser o local para o espaço exclusivo das variedades de maior prestígio social e se transforme num laboratório vivo de pesquisa do idioma em sua multiplicidade de formas e usos. (BAGNO, 2002, p. 32)

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E de acordo com as orientações dos PCN (1999), que traz como

proposta de tema transversal a pluralidade cultural que também se revela na

diversidade linguística, o aluno será capacitado a identificar palavras em desuso que

ajuda a ampliar seu vocabulário, as substituições escritas feitas por hábitos orais

que nos levam a adaptar a oralidade na grafia; fazer graficamente um estudo de

aumento ou diminuição da popularidade da língua, de costumes e da população e o

ajudará a entender certas atitudes e causas históricas do nosso povo.

Portanto, para abordar a variação lingüística no ensino da literatura,

é viável apresentar um trabalho que comece com a leitura, proporcionando ao aluno

o trabalho com diferentes gêneros textuais, passando pela escrita, através de

atividades de produção textual inseridas em contextos reais de interação e atingindo

seu auge com o estudo gramatical.

Como muitas vezes se trabalha com a variação linguística em sala

de aula apenas mostrando contextos regionais e sociais através de charges, textos

bem conhecidos e, como mesmo bem coloca Marcos Bagno, em seu livro “Nada na

Língua é por acaso: por uma pedagogia da variação”, os livros didáticos de

português muitas vezes só trabalham com as tiras de Chico Bento para mostrar as

variedades regionais que já se tornou uma “rotina” seguida pelos professores que

não atentam para materiais “ricos” em diversidades da língua e que estão ao nosso

alcance. É necessário, além de reverter esta visão, que o ensino da língua

portuguesa vise uma reformulação que se coadune com o objetivo de formar

cidadãos críticos. De acordo com essa visão, o plano de aula inserido em seguida,

apresenta um poema para o estudo da variação lingüística.

Proposta de trabalho de ensino de língua portuguesa e literaturaIdentificação da escola: Instituto de Educação Angelina Guimarães

Período de realização: Duas aulas de 50 minutos cada.

Turma: 3° ano do Ensino Médio.

Objetivo Geral: Identificar, estudar e interpretar as variações linguísticas no poema: Vício da fala de Oswald Andrade.

Objetivos Específicos:1. Mostrar que uma língua sofre muitas interferências;2. Que essas interferências podem aparecer na comunicação, tanto na pronúncia, quanto morfologia ou na sintaxe.

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Conteúdos: - Análise linguística: variação linguística: modalidades, variedades, registros.- Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens.

Cronograma de atividades:

DATA HORÁRIO ATIVIDADE25/10/17 7h AS 7h50min Leitura e interpretação de texto e oralidade

26/10/17 8h AS 8h50min Gêneros textuais, estudo da gramática e escrita

Percurso metodológico:

Aula 1:Atividade 1: Ir com os alunos para a sala de vídeo e apresentar o poema “Vício da Fala” de Oswald Andrade no datashow, realizando a leitura em grupo.

Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mio

Para pior pio

Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado

E vão fazendo telhados

Atividade 2: Apresentar a Biografia resumida do poeta, demonstrando a importância do seu trabalho para as concepções de arte, literatura e sua relevância para a identidade Cultural do Brasil.

- José Oswald de Sousa Andrade foi escritor e dramaturgo brasileiro. Uma das personalidades mais polêmicas do Modernismo. Juntamente com a pintora Anita Malfatti, o escritor Mário de Andrade e outros intelectuais, organizou a Semana de Arte Moderna de 1922. Nascido em São Paulo, no dia 11 de janeiro de 1890. Filho único, estudante de Ciências e Letras no Ginásio de São Bento, onde ouviu de um professor a profecia de que seria escritor. Após o fato, passou a se interessar por livros e começou a escrever.

Atividade 3: Levantar os seguintes tópicos para discussão em grupo:- Exemplos de gírias que são muito utilizadas pelos jovens na atualidade.- A diferença entre a linguagem dos jovens e dos adultos, e entre a linguagem das meninas e dos meninos. Explicando o porquê dessa diferença e comprovando com exemplos.

Aula 2:

Atividade 4: Copiar o poema no quadro branco, com o intuito de relembrar os alunos

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o conteúdo trabalhado na sala de vídeo e iniciar a aula recapitulando o que foi trabalhado no dia anterior. Após aplicar a seguinte atividade para trabalhar a escrita, estudo dos gêneros textuais e da gramática.

- O poema trabalhado na aula anterior foi escrito por um intelectual e poeta brasileiro, Oswald de Andrade, que, já em 1922, enfatizou a busca por uma "língua brasileira". Reescreva o poema na linguagem padrão.

Atividade 5: Passar as perguntas que seguem no quadro, para os alunos refletirem sobre a matéria e o poema.

- 1ª – A Língua Portuguesa possui variedades na forma de seu uso, mostrando muitas faces, demonstradas nas diferenças de falares, conforme idade, sexo, região, etc. A variedade lingüística apresentada no texto acima denota uma variedade urbana ou rural?

- 2ª – O que o autor quis retratar com o verso: “E vão fazendo telhados”, sabendo que tal verso foi empregado no sentido figurado?

3ª – Tendo em vista que variedades lingüísticas não devem ser vistas como um erro, o autor demonstra preconceito em relação a essa forma de falar? Por quê?

Recursos:- Leituras, exercícios em grupo.- Utilização da sala de vídeo e datashow.

Avaliação:- O trabalho em grupo na sala de vídeo será avaliado de acordo com o comportamento e participação dos alunos.- A avaliação será individual-processual.

Bibliografia:FIGUEIREDO, Vera Follain de. Oswald de Andrade e a descoberta do Brasil. In Oswald plural. Org. Helenice Valias de Moraes. Rio de Janeiro: Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 1995.

ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.

NOMURA, Masa. Linguagem funcional e literatura: presença do cotidiano no texto literário. São Paulo: Annablume, 1993.

SUGESTÕES DE AULA. Portal do Professor. Disponível em <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/buscarAulas.html>. Acesso em 26 de out, 2017.

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3. CONCLUSÃO

O ensino das disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura,

confrontam opiniões e pontos de vista acerca das concepções teórico-metodológicas

que perpassam a prática em sala de aula. Analisar, interpretar e aplicar os recursos

expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a

natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as

condições de produção e recepção.

Sabe-se que é necessário compreender e usar a língua portuguesa

como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do

mundo e da própria identidade. (BRASIL, 2000, p. 8-10).

De acordo com a proposta de ensino elaborada, entende-se que no

Ensino Médio, embora continue fazendo parte da disciplina de Língua Portuguesa, a

“[...] literatura possui alguma autonomia de disciplina”, como afirmam Ramos e

Corso (2010, p. 29). Estudar a língua é também estudar literatura e vice-versa, pois

o objeto do ensino de Língua Portuguesa e Literatura é a linguagem verbal (a

palavra, o texto, a linguagem em uso) nas suas múltiplas formas de manifestação,

incluindo a literária, nas diferentes esferas sociais.

A ação pedagógica utilizada no plano de aula apresentado, abrange

o sentido de trazer para a sala de aula textos que materializem os diferentes

discursos que circulam socialmente, considerando sempre suas condições de

produção e circulação, e estimular a produção oral e escrita observando os mesmos

critérios.

Pensar no ensino de Língua Portuguesa e Literatura implica,

portanto, considerar todas as questões mencionadas, levando em conta, novos

modos de falar, de ouvir e de trabalhar em grupo as realidades vivenciadas no

ambiente escolar e fora dele, como por exemplo, a variação lingüística que foi

escolhida como o tema do desenvolvimento.

Conclui-se então que, quanto mais significativas forem as atividades

de linguagem para os alunos, melhores serão os resultados do processo de ensino e

aprendizagem de Língua Portuguesa e Literatura.

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4. REFERÊNCIAS

ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.

ANTUNES, Maria Irandé Costa Moraes. Muito além da gramática: por um ensino de gramática sem pedra no caminho. São Paulo, Ed. Parábola, 2007.

BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.

CARVALHO, J. G. H. Teoria da linguagem: natureza do fenômeno linguístico e a análise das línguas. V. I. Coimbra: Atlântida, 1979.

COSERIU, E. Lições de linguística geral. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004.

FIGUEIREDO, Vera Follain de. Oswald de Andrade e a descoberta do Brasil. In Oswald plural. Org. Helenice Valias de Moraes. Rio de Janeiro: Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 1995.

NOMURA, Masa. Linguagem funcional e literatura: presença do cotidiano no texto literário. São Paulo: Annablume, 1993.

PRETI, Dino. Sociolinguística: os níveis de fala. 9. ed. São Paulo: EdUSP, 2003.

REHFELDT, Gládis Knak. O ensino da Língua Portuguesa: por uma gramática do

texto. Porto Alegre: EST, 1981.

ROJO, Roxane (Org.) A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de letras, 2000

SUGESTÕES DE AULA. Portal do Professor. Disponível em <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/buscarAulas.html>. Acesso em 26 de out, 2017.

TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e2º graus. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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