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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAE ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Viana Do Castelo A.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta em associação): Instituto Politécnico De Viana Do Castelo A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Escola Superior De Tecnologia E Gestão De Viana Do Castelo A.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação): Escola Superior De Tecnologia E Gestão De Viana Do Castelo A.3. Ciclo de estudos: Engenharia Civil e do Ambiente A.4. Grau: Licenciado A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências da Engenharia e de Especialidade A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 58 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 582 A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: NA A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 6 Semestres A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 35 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. As condições de acesso e ingresso cumprem as diretivas da Direção Geral do Ensino Superior, designadamente quanto às classificações mínimas exigidas. Não são feitas referências às condições de acesso por concursos especiais, regulamentados pelo pág. 1 de 13

ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAE · 2013-10-09 · ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAE 3.1.4. Pontos Fortes. Nada a assinalar. 3.1.5. Recomendações de melhoria

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAE

ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:Instituto Politécnico De Viana Do CasteloA.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta emassociação):Instituto Politécnico De Viana Do CasteloA.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):Escola Superior De Tecnologia E Gestão De Viana Do CasteloA.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação):Escola Superior De Tecnologia E Gestão De Viana Do CasteloA.3. Ciclo de estudos:Engenharia Civil e do AmbienteA.4. Grau:LicenciadoA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Ciências da Engenharia e de EspecialidadeA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):58A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:582A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:NAA.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:180A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):6 SemestresA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:35

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.As condições de acesso e ingresso cumprem as diretivas da Direção Geral do Ensino Superior,designadamente quanto às classificações mínimas exigidas.Não são feitas referências às condições de acesso por concursos especiais, regulamentados pelo

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAEDecreto-Lei n.º 393-B/99, de 2 de Outubro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 64/2006, de 21 deMarço, 88/2006, de 23 de Maio, e 196/2006, de 10 de Outubro.

A.11.2.1. DesignaçãoNão é adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A distribuição dos créditos ECTS por áreas científicas indicada no plano de estudos mostra que onúmero de créditos associado às áreas de Ciências de Engenharia (incluindo as Ciências deEspecialidade) é de 133 ECTS, a que acrescem 35 ECTS na área das Ciências de Base, que sãoclaramente de interesse para a Engenharia Civil. A reserva colocada reporta-se à inclusão dareferência ao Ambiente que não parece ser suportada por um número suficiente de unidadescurriculares específicas da área da Engenharia do Ambiente que representam apenas 13 ECTS deum total de 180 ECTS.A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSatisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.De uma forma geral o plano de estudos é adequado para o grau, permitindo a obtenção dascompetências específicas exigidas aos profissionais que visa formar (engenheiro-técnico ouengenheiro E1), particularmente nas áreas tradicionais das estruturas, construções civis, hidráulicae vias de comunicação. Os défices formativos existentes no domínio do planeamento urbano eterritorial não são impeditivos do exercício da atividade de engenheiro-técnico ou engenheiro E1,respeitadas as limitações deles resultantes.O plano de estudos cumpre a legislação aplicável, nomeadamente no que diz respeito à duração dociclo de estudos, ao número de créditos, às horas de trabalho em cada semestre e à relação entrehoras de trabalho previstas e créditos atribuídos.

A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosFoi indicado e tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O docente responsável pela coordenação do ciclo de estudos tem como formação de base umalicenciatura em Engenharia civil e formação pós-graduada (mestrado e doutoramento) na mesmaárea disciplinar. O currículo académico, profissional e científico apresentado é perfeitamenteajustado ao exercício das funções de coordenação que lhe estão atribuídas.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Não aplicávelA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).Não aplicávelA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Não aplicável.A.12.6. Pontos Fortes.Não aplicável.

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAEA.12.7. Recomendações de melhoria.Não aplicável.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Em parte1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objetivos do ciclo de estudos estão definidos de forma relativamente clara, embora devam serconsiderados demasiado abrangentes para um ciclo de estudos com a duração de 3 anos.Os objetivos são coerentes e compatíveis com a missão e a estratégia da instituição e são divulgadosao público e aos estudantes.

1.5. Pontos Fortes.Formação consistente no domínio do projeto e construção de edifícios.1.6. Recomendações de melhoria.A aposta na engenharia do Ambiente deve ser reequacionada. A manter, exigirá o reforço daformação nesta área disciplinar, o que, num ciclo de estudos de tão curta duração, implicaránecessariamente a redução do esforço formativo em áreas específicas da engenharia civil, opção quese afigura discutível.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A IES possui uma organização, estatutariamente definida, apropriada ao exercício do poderdecisório sobre o ciclo de estudos.As estruturas mais próximas dos docentes e dos estudantes são o Coordenador de Curso e respetivaComissão de Curso e o Conselho Pedagógico que é composto por docentes e estudantes.A coordenação do ciclo de estudos, designadamente em matéria de revisão do respetivo plano deestudos e identificação das necessidades de serviço docente, é competência do Coordenador deCurso, muito embora as propostas de revisão e de alteração do ciclo de estudos sejamobrigatoriamente submetidas à apreciação do Conselho Técnico-Científico, a quem competeigualmente a elaboração da distribuição do serviço docente, cabendo a validação final das propostasao Presidente do IPVC.

2.1.4. Pontos Fortes.

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAENada a assinalar.2.1.5. Recomendações de melhoria.Nada a assinalar.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Em parte2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Sim2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Sim2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A IES tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade certificado pela NormaInternacional ISO 9001 e que tem como responsável uma Pró-Presidente do IPVC. A avaliaçãoperiódica do CE faz-se através de relatórios anuais das unidades curriculares e de Curso, quepossibilitam um exercício de avaliação do mesmo e a definição de ações de melhoria apropriadas.2.2.8. Pontos Fortes.O reconhecimento internacional do curso pela FEANI (European Federation of National EngineeringAssociations).2.2.9. Recomendações de melhoria.A implementação do sistema de avaliação do desempenho do pessoal docente.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Sim3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As salas de aula são adequadas em número e tipo.Os laboratórios possuem o equipamento básico necessário para o nível de ensino ministrado.A escola possui computadores em número suficiente para utilização pelos estudantes e softwareeducacional adequado.A biblioteca possui os textos básicos exigidos por um primeiro ciclo de formação na área daengenharia civil.

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAE3.1.4. Pontos Fortes.Nada a assinalar.3.1.5. Recomendações de melhoria.Importa reforçar a aquisição de obras de referência na área da engenharia civil, para aumentar,atualizar e qualificar a oferta da biblioteca neste domínio de conhecimento.A viabilidade financeira do curso, no atual contexto económico, deve ser objeto de análise cuidadapelos órgãos competentes, tendo em vista a implementação de medidas garantes da mesma,designadamente tendo em atenção uma localização territorial menos favorável, face à existência deofertas formativas fortemente concorrenciais que lhe estão geograficamente próximas (Guimarães ePorto).

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Em parte3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Sim3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Sim3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.São referidas parcerias internacionais, embora em número muito limitado, apenas quatro, econtemplando somente acordos de mobilidade bilateral. Existe alguma colaboração com outros ciclos de estudos, onde se inclui, naturalmente, o mestradoda UO na área da engenharia civil.Outras parcerias referidas, designadamente de âmbito internacional, referem-se essencialmente aparticipações pontuais de docentes.Os procedimentos descritos para promover a cooperação interinstitucional existem e são claros.O relacionamento e interação com o tecido empresarial e o sector público é promovido,destacando-se neste domínio, para além das prestações de serviços de engenharia para empresas, arealização de Jornadas de Engenharia Civil e do Ambiente, bem como de seminários técnicos.

3.2.6. Pontos Fortes.A atratividade do IPVC para docentes doutorados jovens, em razão da sua localização geográfica.3.2.7. Recomendações de melhoria.Incrementar e consolidar as parcerias internacionais.Reforçar os mecanismos de cooperação com o meio exterior empresarial e do sector público.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Sim4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAEexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Sim4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Em parte4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Em parte4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Sim4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Após pronúncia refere a IES que:O corpo docente atual é constituído por 27 docentes (23,5ETI), sendo 22 estão em tempo integral(80%) dos quais 13 são doutorados representando mais de metade dos docentes em tempo integral).Assim, na área de Eng. Civil ou áreas afins, o CE conta com 8 Doutores e 2 Especialista (8,2 ETIs),correspondendo a 35% do total de docentes em ETI.

4.1.10. Pontos Fortes.Um corpo docente relativamente jovem e empenhado.4.1.11. Recomendações de melhoria.Adequação do corpo docente aos requisitos legais.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O pessoal não docente afeto ao CE é em número adequado e devidamente qualificado, verificando-seque, num total de 24 funcionários, 8 são técnicos superiores, 2 dos quais dão apoio às atividadeslaboratoriais.Referência ainda para a existência de ações de formação periódicas.A avaliação do pessoal não docente é realizada de acordo com o SIADAP.

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAE4.2.6. Pontos Fortes.Durante a visita realizada à UO foi possível percepcionar um clima de trabalho francamente positivoe um conjunto de funcionários globalmente empenhado na realização das tarefas que lhe estãocometidas.4.2.7. Recomendações de melhoria.Nada a assinalar.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A procura do curso por candidatos que usam a via do concurso geral de acesso ao ensino superiortem vindo a sofrer alguma erosão, situação que se agravou no ano letivo de 2011/2012.Neste contexto, merece referência a importância crescente adquirida por outras vias de acesso aoCE, designadamente através dos CET, situação que tem permitido o preenchimento integral dasvagas oferecidas, com exceção do ano letivo de 2011/2012.Destaque ainda para a atratividade do curso em termos geográficos, limitada exclusivamente àregião Norte.

5.1.4. Pontos Fortes.Nada a assinalar.5.1.5. Recomendações de melhoria.Investir fortemente na detecção de grupos potencialmente interessados no CE e desenvolver meiosde divulgação e promoção do CE direcionados para os mesmos.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Sim5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Sim5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.São várias as estruturas que no âmbito do CE, da UO e do IPCV se debruçam sobre as questõesrelacionadas com o apoio pedagógico aos estudantes e a sua integração na comunidade académica,nalgumas das quais os estudantes têm assento.

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAEO IPVC possui uma bolsa de emprego online bem como uma estrutura de apoio à inserção na vidaativa dos estudantes (UNIVA).O IPVC promove ainda o empreendedorismo dos seus estudantes através do fomento da suaparticipação em concursos de ideias (Poliempreende e Star Up Program).Está implementado um processo de auscultação dos estudantes direcionado para a melhoria doprocesso ensino/aprendizagem, assente no Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade deEnsino, de periocidade semestral, e cujos resultados são objeto de análise no âmbito do RelatórioAnual de Curso.Existem estruturas para apoio e promoção da mobilidade estudantil no âmbito do IPCV, mas comresultados pouco significativos no seio dos estudantes do CE em análise.

5.2.7. Pontos Fortes.Em termos gerais, o apoio prestado pelos docentes aos estudantes em termos pedagógicos e deintegração é valorizado por estes.5.2.8. Recomendações de melhoria.Incrementar e diversificar as parcerias de mobilidade Erasmus, procurando aumentar a suaatratividade no seio dos estudantes.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Em parte6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ouactividades profissionais.Em parte6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objetivos de aprendizagem são claramente definidos e estão ajustados ao conjunto decompetências específicas de uma licenciatura em engenharia civil.A estrutura curricular está definida de acordo com os princípios do Processo de Bolonha e existemmecanismos de revisão curricular instituídos.A integração dos estudantes na investigação científica é bastante limitada, centrando-se, quaseexclusivamente, na unidade curricular de Projeto Integrado de Edifícios, onde se procura incentivara realização de trabalhos práticos que apliquem princípios e métodos próprios da investigaçãocientífica.

6.1.6. Pontos Fortes.Nada a assinalar.6.1.7. Recomendações de melhoria.Nada a assinalar.

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAE

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Sim6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Sim6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Em parte6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.De uma forma geral existe uma boa coordenação entre as UC e respetivos conteúdos programáticos,observando-se, complementarmente, uma boa coerência entre estes e os objetivos das mesmas UC,bem como do CE.Refira-se, no entanto, que não parecem existir mecanismos formais instituídos, visando garantir anecessária coordenação entre as UC.As metodologias de ensino, por seu lado, adequam-se aos objetivos e temas abordados nas UC.Estas questões são avaliadas periodicamente, através de inquéritos realizados aos estudantes.

6.2.7. Pontos Fortes.Nada a assinalar.6.2.8. Recomendações de melhoria.Os conteúdos programáticos de algumas das UC das áreas científicas de base (Química, emparticular) deveriam estar mais ajustados à especificidade do CE. Deveriam ser criados mecanismos que assegurassem uma boa coordenação entre as UC, através,designadamente, da discussão dos respetivos conteúdos programáticos entre os docentes dosdiferentes domínios científicos do CE.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Sim6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Sim6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Sim6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicase/ou profissionais.Em parte6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A correspondência entre os créditos ECTS atribuídos às UC e as correspondentes horas de trabalhoefetivas é verificada através dos inquéritos aos estudantes.Verifica-se que num número significativo de UC (cerca de 25%) os seus regentes, normalmenteprofessores, não têm atribuídas horas de contacto, que ficam integralmente a cargo de outros

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAEdocentes, normalmente assistentes.Existe uma preponderância do trabalho em grupo e de modelos de avaliação contínua no conjuntodas UC. Embora defensáveis, ambas as opções, nalgumas UC não parece estar adequadamentecontemplada a necessidade de realização de trabalho autónomo, nem garantidos exercícios deavaliação individual.

6.3.6. Pontos Fortes.O conceito de disciplinas associadas (DA) constitui, se bem articulado, uma mais valia do presenteCE.6.3.7. Recomendações de melhoria.Equilibrar, nalgumas das UC, os momentos de trabalho em grupo com os necessários exercíciosindividuais.Garantir, em todas as UC, a realização de exercícios de avaliação individual.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Em parte7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Sim7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Sim7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O sucesso escolar é globalmente positivo, destacando-se negativamente, apenas, a área científica deCB, cuja taxa de aprovação é algo inferior à que se regista nas restantes áreas científicas (cerca de60%).O sucesso escolar é alvo de monitorização e análise, sendo discutidas no âmbito da comissão decurso as correspondentes ações de melhoria.A empregabilidade, segundo os dados apresentados, é bastante elevada, cerca de 81%, sendo certoque para estes números também concorre a condição de estudante trabalhador de um númerosignificativo de estudantes.

7.1.6. Pontos Fortes.Nada a assinalar.7.1.7. Recomendações de melhoria.Devem ser ponderadas ações tendentes a melhorar o sucesso académico na área científica de CB,evitando-se, no entanto, que das mesmas possa decorrer qualquer tipo de facilitismo.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Sim7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAEinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Sim7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Sim7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Em parte7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Em parte7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os docentes estão envolvidos em atividades científicas e técnicas em Centros de Investigação dereferência na área científica do CE.São referidas 50 publicações em revistas internacionais com revisão por pares, referentes aosúltimos 5 anos, e são apresentadas 6 outras publicações relevantes, embora os exemplosapresentados estejam excessivamente centrados no coordenador do CE.É referida a participação em vários projetos de investigação financiados, mas esta é ilustrada,exclusivamente, com exemplos personalizados no coordenador do CE.

7.2.8. Pontos Fortes.Nada a assinalar.7.2.9. Recomendações de melhoria.Uma melhoria significativa dos resultados da atividade científica e tecnológica só será possívelaligeirando o peso da atividade docente, e outras, no conjunto das tarefas cometidas aos docentes.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Em parte7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A UO está bem inserida na comunidade regional e contribui de alguma forma para o progresso locale regional.O nível de internacionalização é absolutamente residual e sem expressão na vida da instituição.

7.3.6. Pontos Fortes.Nada a assinalar.7.3.7. Recomendações de melhoria.Importa aumentar o nível de internacionalização.Neste domínio, deveriam ser investigadas possíveis relações com Espanha que possam tirar partido

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAEdas diferenças existentes nos respetivos modelos formativos na área da engenharia civil e, nesteparticular, da maior proximidade do modelo português ao Processo de Bolonha, designadamente noquadro do 1.º ciclo de estudos.

8. Observações8.1. Observações:O guião de autoavaliação submetido é de boa qualidade, denotando rigor na sua execução eapresentando-se bastante coerente na maior parte dos aspetos tratados. Neste domínio, importaainda salientar o rigor da análise SWOT realizada ao CE, destacando a sua adesão à realidade dosfactos observados.Da análise do guião de autoavaliação e da visita efetuada à UO resultaram diversas considerações,dentre as quais importa realçar:- A importância local e regional da Escola;- A estabilidade do corpo docente;- A existência de instalações apropriadas e de boas condições de funcionamento;- O número excessivo de UC atribuídas à generalidade dos docentes; - A carga letiva manifestamente elevada para os docentes em formação;- A aposta num ensino centrado no projeto, pese embora as exigências acrescidas de coordenaçãoque o mesmo implica;- A necessidade de possuir no corpo docente um conjunto razoável de especialistas, com uma forteinserção no meio empresarial;- A relação muito próxima estabelecida entre docentes e estudantes;- O bom nível de satisfação dos estudantes e dos graduados;- As condições atrativas da biblioteca, pese embora as limitações do acervo na área da engenhariacivil;- A existência de laboratórios razoavelmente apetrechados e dotados de técnicos experientes;- O interesse em aumentar o nível de internacionalização.

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:A debilidade identificada, embora real, tem pouca relação com os objetivos gerais do CE.9.2. Alterações à estrutura curricular:As propostas apresentadas parecem poder vir a contribuir para a desejada melhoria dos mecanismosde garantia da qualidade.9.3. Alterações ao plano de estudos:Nada de relevante a assinalar.9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:É importante a criação de formas de valorização do exercício de cargos de gestão, nomeadamenteatravés do regulamento de avaliação dos docentes onde o exercício destas funções se encontracontemplado e com pontuação atribuída.9.5. Recursos materiais e parcerias:Proposta que se crê de alcance muito limitado.9.6. Pessoal docente e não docente:Proposta coerente com as necessidades do CE.

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ACEF/1112/21747 — Relatório final da CAE9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:As propostas apresentadas têm potencial para produzir melhorias ao nível da captação de alunos edas condições de ensino.9.8. Processos:Nada de relevante a salientar.9.9. Resultados:Proposta que se crê de alcance muito limitado e que conduzirá necessariamente a um aumento dacarga letiva dos docentes, já demasiado elevada.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado10.2. Fundamentação da recomendação:O plano curricular é relativamente equilibrado e possui o nível científico subjacente a um curso do1.º ciclo de estudos, pese embora as limitações apontadas, designadamente no âmbito da formaçãono domínios do Planeamento Regional e Urbano, bem como na inclusão da referência ao Ambientena designação do CE.Após pronúncia verificou-se uma alteração substantiva na composição/classificação do corpo docente,pelo que o mesmo cumpre os requisitos legais em vigor.Finalmente, cabe realçar a importância regional do IPVC e, de alguma forma, do próprio CE,enquanto solução de proximidade para a formação de quadros locais na área da engenharia civil.Tudo ponderado, a acreditação do CE deverá ser concedida nos moldes preconizados, sugerindo-se adesignação de "Engenharia Civil".

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