ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAE

ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:Instituto Politécnico Do Cávado E AveA.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta emassociação):Instituto Politécnico Do Cávado E AveA.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):Escola Superior De GestãoA.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação):Escola Superior De GestãoA.3. Ciclo de estudos:Gestão de Actividades TurísticasA.4. Grau:LicenciadoA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Gestão e TurismoA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):34A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:345A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:812A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:180A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):6 semestresA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:50

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.As condições de acesso e ingresso referidas são adequadas (ser titular do 12º ano de escolaridade +uma Prova de Ingresso entre três possíveis— Português ou Geografia ou Economia) e indicadas asnotas mínimas exigidas. Contudo não são referidas outras modalidades como: Maiores de 23 Anos

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAE(Decreto-Lei n.º 64/2006,de 21 de Março); concursos especiais (transferência, reingresso e mudançade curso); Titulares de Cursos (Superiores, Médios ou CET).

Ciclo de estudos funciona em regimes Diurno (30 vagas) e Pós-laboral (30 vagas).

A.11.2.1. DesignaçãoÉ adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A designação do curso remete para uma formação de negócios turísticos de banda larga, tendo comobase as Ciências Empresariais. O curso poderá ser enquadrado na área principal 812 (Turismo eLazer), contudo ela é apenas indicada como a área científica secundária. A área de estudo é a34-Ciências empresariais e 341-Gestão e Administração como área de educação e formação, e a área812-Turismo e Lazer (da área de estudos 81-Serviços Pessoais), de acordo com a Portaria 256/2005,de 16 de Março, fato que é desajustado e para um ciclo de estudos na área do turismo. A IES deveponderar se de facto é um curso de turismo que pretende, então terá de atribuir enfase a áreacientífica de turismo (ver pontos A.6 e A13.4), ou se é um curso de gestão com alguma aplicação emturismo. Antes da gestão, é necessário estudar e compreender os recursos (culturais, naturais econstruídos), os serviços de apoio e o planeamento do turismo, no sentido de saber fazer para sabergerir.

A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSatisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O plano de estudos é composto por 180 ECTS, distribuídos ao longo de 6 semestres, pelas áreascientíficas do ciclo de estudos, sendo a área científica predominante a de Turismo (68,2 ECTS).

No ponto A13.4 a área científica com o maior número de ECTS é turismo (68,2 ECTS, incluindo 14ECTS de estágio profissional), seguida de uma forte componente de Gestão (33 ECTS) e áreas afinsContabilidade e Auditoria (15 ECTS), Fiscalidade (2 ECTS), mais as opcionais (até 16 ECTS). È dadagrande ênfase à área do Direito (16,8 ECTS) em detrimento de Ciências Sociais e Humanas (24,5ECTS, mas inclui 12 ECTS de línguas estrangeiras). Esta distribuição de ECTS é desajustada edemonstra um desequilíbrio do plano de estudos para um ciclo de estudos na área do Turismo.

A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosFoi indicado e tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A coordenação do ciclo de estudos sofreu alterações desde o envio do relatório de autoavaliação, nasequência do processo de eleição dos diretores dos cursos de licenciatura da instituição (Julho de2012). Foram indicadas duas Coordenadoras de Curso que estão a tempo integral na IES, que sãodoutoradas em Ciências Económicas. O ciclo de estudos funciona em regimes Diurno e Pós-laboral. Aresponsável pelo funcionamento do curso em regime diurno leciona a UC de Economia do Turismo ea do regime pós-laboral não leciona nesta licenciatura. Constata-se que não foi fornecida ficha destadocente e pouco envolvimento com o Curso, facto que desvaloriza o Turismo.Em ambos os casos éfornecida alguma evidência de investigação e/ou publicações, no âmbito das Ciências Empresariaiscom alguma aplicação a Turismo, em revistas científicas internacionais com revisão por pares, quese considera interessante na área do ciclo de estudos. Porém não é referida experiência profissionalrelevante.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAESimA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.SimA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.SimA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).NãoA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Há um período de estágio de 395 horas, das quais 135 são horas de contato no final do ciclo deestudos no 6º semestre, com 16 alunos da primeira turma (verão 2012) fazendo o estágio, 10 doturno do dia e 6 do turno da noite. De acordo com o regulamento da colocação em Estágio daLicenciatura em GAT, cada aluno é supervisionado por um professor/tutor durante o seu estágio. Asresponsabilidades como tutor estão claramente definidas. Elas garantem a qualidade da formaçãorecebida, que deve estar em consonância com o plano elaborado para cada aluno. Uma avaliação dodesempenho do estágio sobre o relatório e a apresentação feito pelo aluno é feita pelo professor epelo responsável da instituição de acolhimento.

A.12.6. Pontos Fortes.Um período de prática de 135 horas de contacto no 4 º semestre em Agências e Turismo oferece umconteúdo prático ao ciclo de estudos, embora não seja claro como as restantes 257 horas sãoasseguradas.

A.12.7. Recomendações de melhoria.Atualmente, a maioria dos alunos procura o seu próprio local de estágio, mas à medida que os alunoscomeçam a crescer em número é necessário mais acordos com empresas para receber os alunos emestágio, aumentando as escolhas possíveis para os alunos e melhorando as possibilidades deemprego após a formatura.

O período de estágios programados para apenas 135 horas de contacto precisaria de ser provadosuficientemente, considerando o tempo necessário para obter as competências práticas requeridas.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Sim1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O objetivo do ciclo de estudos é preparar os alunos para serem capazes de trabalhar em qualquerinstituição e/ou organização, envolvendo atividades no sector do turismo, por isso, que engloba uma

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEvisão global da importância do turismo. Procura a excelência nos aspetos científicos e pedagógicos,bem como no serviço à comunidade, que são valores inspirados no eixo estratégico da instituição,coerentes com os objetivos e uma via para criar e manter elevados padrões éticos nas relaçõeshumanas e profissionais. Alunos e professores estão envolvidos no ciclo de estudos e informados dosseus objetivos através da comunicação tradicional no início de cada semestre e eletronicamente pelapágina web. O seu conhecimento sobre os objetivos do ciclo de estudos foi evidenciado nasentrevistas feitas durante a revisão do programa.1.5. Pontos Fortes.Tem o espírito de um curso de negócios turísticos de banda larga que permite a aquisição decompetências para trabalhar como profissionais qualificados em setores-chave das indústrias doturismo e do lazer.

1.6. Recomendações de melhoria.A ênfase do ciclo de estudos em gestão empresarial aplicada ao turismo precisa de um reforço dofoco em empreendedorismo, como foi reconhecido durante várias entrevistas realizadas durante avisita à instituição, sendo um ponto importante dentro da estratégia das instituições.

Seria recomendável que os coordenadores de curso e os Conselhos Técnico-Científico e Pedagógicopossam assumir maior envolvimento na divulgação dos objetivos do ciclo de estudos.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Há uma estrutura organizacional adequada responsável pelo ciclo de estudos, regulamentada pelalegislação estatutária do IPCA, pela qual o Presidente aprova a criação, suspensão e extinção deciclos de estudos, ouvido o Conselho Académico, o Conselho Pedagógico e o ConselhoTécnico-Científico da UO. A revisão e atualização do ciclo de estudos deve ser proposta pelocoordenador do ciclo de estudos para o diretor da UO, ouvido o PC.

Os estudantes têm um papel ativo na avaliação de professores e das UC´s, respondendo aosquestionários de avaliação do ensino por semestre. Os professores e os alunos (eleitos pelos seuspares) são ouvidos em várias fases da tomada de decisão através da sua representação em váriosconselhos. Além disso, os professores participam do CTC, das direções do Departamento, dacoordenação do ciclo de estudos e das UC. Os papéis e as funções estão bem definidas eestruturadas.

2.1.4. Pontos Fortes.Com uma organização interna estruturada, considera-se que a instituição estará aberta à inovação

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEcurricular e pedagógica indispensável à sua afirmação no contexto regional e, posteriormente,também nacional, com vista à projeção nacional e internacional do curso.

2.1.5. Recomendações de melhoria.O processo de uma mudança considerável no ciclo de estudo poderia ter sido melhor explicada,mostrando os passos a seguir e quem se envolve nela.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Sim2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O Manual da Qualidade, aprovado recentemente (dezembro de 2012), e o Sistema de Garantia deQualidade IPCA (SIGQ do IPCA) representam a estrutura central onde os procedimentos deacompanhamento e avaliação do ciclo de estudos de qualidade estão sendo desenvolvidos, osmecanismos previstos para o ensino/aprendizagem enfatiza a perspetiva da produção de relatóriosde autoavaliação das UC e do ciclo de estudos.

O relatório de avaliação da UC, que é apresentado no final de cada ano letivo, é um instrumentoatravés do qual cada professor faz uma avaliação do desempenho na UC e dos resultados obtidos(este processo está em desenvolvimento). O coordenador do ciclo de estudos também deve prepararum relatório final com os resultados obtidos no ciclo de estudos, identificando os pontos fracos e anecessidade de medidas corretivas. O diretor da escola, em seguida, reúne-se com o coordenador dociclo de estudos e avalia os resultados.

2.2.8. Pontos Fortes.A Garantia de Qualidade está presente na filosofia da instituição. O Gabinete de Avaliação eQualidade está a implementar os mecanismos de garantia da qualidade, liderada pelo Coordenadorde Avaliação e Qualidade.

2.2.9. Recomendações de melhoria.A implementação do plano de garantia de qualidade requer um bom processo de acompanhamento

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEpara garantir resultados de sucesso.

Faz-se um relatório com as descobertas e as ações corretivas implementadas, a fim de demonstraros avanços e as melhorias da avaliação da qualidade e da sua análise. A comunicação nesse sentidodeve ser melhorada.

O nível de respostas aos questionários dos alunos deve aumentar dos atuais 35%, a fim de ganharrepresentatividade.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Em parte3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Instalações físicas adequadas à lecionação do ciclo de estudos, nomeadamente as salas de aulapossuem áreas consideráveis e mobiliário adequado. Possui salas de informática, 3 auditórios,biblioteca e diversos gabinetes funcionais que prestam serviços diversos de apoio ao funcionamentode um ciclo de estudos na área do Turismo.

Existem alguns equipamentos didáticos de simulação empresarial e alguns recursos de carizcientífico relevantes na biblioteca, bem como diversos materiais necessários à lecionação do ciclo deestudos, incluindo alguns relativos às TIC´s, que são adequados, incluindo o acesso à plataformab-on e para uso de SIG. Porém, os recursos existentes a nível científico são ainda limitados e podemser atualizados na área do Turismo. Muitos dos recursos existentes para este curso também sãocomuns a outros cursos da IES.

3.1.4. Pontos Fortes.A sustentabilidade da IES está afirmada com base na procura do ciclo de estudos, cuja procuraestudantil no distrito de Braga está assegurada a médio prazo. Esta procura baseia-se também numasituação positiva do mercado de trabalho do turismo na região.

Existência de salas de aula de dimensão adequada, mobiliário moderno e equipamentos de projeção,bem como de diversos espaços de serviços gerais do IPCA para os alunos dos diversos cursos, quesão de boa qualidade e fácil acesso.

Situação geográfica privilegiada das infraestruturas do ESG e do IPCA em Barcelos.

3.1.5. Recomendações de melhoria.Apresentar mais detalhadamente os recursos materiais, didáticos e científicos específicos na área doTurismo.

Promover as saídas de campo e visitas de estudo porque o espaço turístico de inúmerasaprendizagens sobre as realidades e experiências turísticas.

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEAdquirir equipamentos pedagógicos e científicos mais recentes e adequados em função daespecificidade da formação no Turismo, nomeadamente software (newhotel, Galileu ou Amadeus,entre outros recursos) e obras bibliográficas mais recentes nesta área.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Sim3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Em parte3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Sim3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As parcerias estabelecidas com diversas IES, sobretudo europeias no âmbito do ERASMUS e Brasil,que visam a mobilidade de alunos e docentes a nível internacional, são avaliadas como positivas parao curso e a IES. Também as parcerias com a UAlg e o IPP, a nível nacional, são relevantes parapermitir melhorar as possibilidades de alunos terem formação na rede a nível nacional da área doTurismo.

A nível nacional verifica-se ainda a celebração de protocolos com organizações diversas públicas(nacional, regional e local) e privadas, principalmente para melhorar as colaborações mútuas epermitir fornecer estágios para alunos e a abertura da ESG às organizações turísticas, sobretudo doPorto e Norte de Portugal.

Existem profissionais convidados para análise de temáticas diversas e tendências atuais verificadasno turismo, que no âmbito do I e II CIT, quer em atividades desenvolvidas por discentes do Cursocomo a Feira de Turismo na ESG ou a visita à BTL.

3.2.6. Pontos Fortes.As ações de colaboração entre os cursos dentro da ESG parecem relevantes com vista a fomentar oespirito académico, que é observável por exemplo na tuna.

Existem mecanismos para promover a cooperação interinstitucional através de gabinetesespecificamente criados na ESG, que apoiam também o curso de GAT.

São promovidas as relações com o meio exterior, nomeadamente com o tecido empresarial e o sectorpúblico, quer no âmbito de seminários quer de estágios. Estas atividades são desenvolvidas pelacoordenação de curso e corpo docente mas é particularmente grato constatar que os discentes docurso de GAT desenvolveram algumas atividades importantes na área do Turismo sem queestivessem enquadradas no funcionamento normal de uma UC.

3.2.7. Recomendações de melhoria.Aumentar e diversificar os acordos bilaterais com instituições internacionais e nacionais com cursosna área do Turismo.

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEPoder-se-á melhorar a cooperação com organizações do mercado de trabalho de diversa natureza, naárea do turismo, com vista a criar sinergias e a melhorar o desempenho interinstitucional,designadamente a nível de estágio e da investigação aplicada.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Não4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Em parte4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Em parte4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Em parte4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Não4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Não4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Em parte4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Apesar de se identificarem alguns doutores (10 a TI), não existe nenhum Doutor e/ou Especialista naárea predominante do curso. Um conjunto de docentes foi aprovado como especialistas a títuloprovisório por deliberação do CTC da IES. Já com estes, o número de Especialista é de 1 a TI e 2 aTP, um dos docentes a TP é na área de turismo. Nº total de docentes no curso: 34; com 20 a TI(59%-- difere do ponto 4.1.3.1.b 74,6%). Destes 90% estão ligados à instituição há mais de 3 anos—difere do ponto 4.1.3.2 b 67,2%). De um total de 26,80 ETI´s, há Doutorados (10—37%); Mestres (13– 48,5%); Licenciados (3,8 -14%). A IES não tem corpo docente próprio – 59% dos docentes do cursotem ligação à IES a TI, independentemente do grau e da área científica. Apenas 1 docente a TI compublicações científicas com referee na área. IES informou que docentes da área do turismo não temsido contratados a TI por estarem em doutoramento—só depois de obterem o doutoramento é quepoderão ser contratados a TI.4.1.10. Pontos Fortes.Através das fichas curriculares dos docentes, observa-se que a proporção de docentes que já temligação à instituição há mais de três anos ultrapassa os 50% (critério exigido pela A3ES).

4.1.11. Recomendações de melhoria.O fato de haver um défice de docentes qualificados na área do turismo tem levado a algumasdificuldades em assegurar conteúdos específicos desta especialização, eg. Análise de Mercados

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAETurísticos e de Promoção e Animação Turística e Gestão de Eventos, o docente não é da área , nemtem experiência de trabalhar com mercados turísticos, embora tenha sido argumentado pela IES queesteja inscrita em doutoramento na área do turismo. Com a percentagem de horas de contato naordem dos 30-40%, para os docentes acompanharem devidamente os trabalhos autónomos dosalunos é necessário que tenham conhecimentos adequados da área específica. Para cumprir alegislação atual, a instituição terá de investir mais no seu corpo docente próprio e incentivardocentes a continuar a sua formação académica a nível de doutoramento na área de turismo,incentivar docentes a realizar as provas para obter o titulo de Especialista, recrutar doutores e/ouespecialistas disponíveis no mercado de trabalho.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Em parte4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Em parte4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O número de pessoal não docente indicado é referente à UO e à IES, constatando-se que a dimensãoda instituição IPCA permite uma proximidade no apoio dos vários serviços indicados comotransversais, quer à ESG quer ao ciclo de estudos em apreço.

Contudo, seria útil especificar os elementos que estão diretamente afetos ao apoio ao curso de GATcom vista a compreender o maior suporte dado às atividades de Coordenação de Curso e às outrasatividades de cariz mais extracurricular, como a Feira de Turismo que foi organizada pelos discentesde GAT.

Em termos gerais, o nível de qualificação da maioria dos elementos do corpo não docente é delicenciatura, sendo que dois possuem mestrado. Todos os elementos são avaliados de acordo com osistema integrado de gestão e avaliação do desempenho do IPCA.

4.2.6. Pontos Fortes.Existe estabilidade do pessoal não docente com cerca de 38 funcionários em regime de tempointegral na UO e na IES.

Os locais de trabalho do pessoal não docente são próximos entre si e possuem condições e ambientede trabalho de boa qualidade.

O IPCA valoriza a formação do pessoal não docente, sobretudo a formação específica, com apoiofinanceiro a sua inscrição a título individual em cursos técnicos ministrados por entidades externas.

4.2.7. Recomendações de melhoria.Promover a formação em línguas estrangeiras, sobretudo em língua Inglesa, por forma a prepararmelhor o ciclo de estudos e a instituição para a internacionalização.

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEA requalificação dos trabalhadores deve ser um objetivo estratégico para que possam desempenhareficaz e aperfeiçoadamente as funções profissionais, incentivando e financiando parte dos custos dafrequência dos cursos de pós-graduação e formação especializada úteis nos serviços do IPCA.

A monitorização contínua do desempenho dos funcionários pode ser dinâmica e não apenas sersuportada em indicadores numa base anual.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Sim5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Registos sobre as características dos alunos indicam que há 57% de mulheres e 62,2% dos alunossão menores de 23 anos de idade. Com 10,1% dos pais desempregados. A procura do curso émantida em níveis razoáveis de inscrição, apresentando uma entrada de 57 alunos em 2009/10, para72 alunos no ano de 2011/12, tendo aumentado o número de vagas de 50 para os atuais 65 em doisturnos, horário diurno e noturno.

5.1.4. Pontos Fortes.Proatividade dos alunos; puxam pelos professores. O número de alunos está a aumentar e apresentaequilíbrio entre o género masculino e o feminino.

5.1.5. Recomendações de melhoria.Pôr em prática uma campanha de marketing para tentar promover ainda mais o ciclo de estudos afim de aumentar o número de alunos que escolhem o ciclo de estudos como a primeira opção.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Em parte

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAE5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Em parte5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem os procedimentos necessários para assegurar a importância do Coordenador do Curso noâmbito do apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico. O Provedor deEstudante assume ainda um papel importante no aconselhamento dos estudantes a vários níveis.

O uso da plataforma Moodle, o apoio a visitas de estudo e seminários, assim como as tutorias nasUC´s do ciclo de estudos contribuem para a aprendizagem dos alunos de GAT.

A promoção de medidas para a melhor integração dos estudantes na comunidade académica do IPCA,sobretudo em articulação com os estudantes com responsabilidades de gestão, designados para oConselho Pedagógico. As iniciativas de receção e integração de alunos, sobretudo da parte daAssociação de Estudantes, podem ainda ser melhoradas.

5.2.7. Pontos Fortes.Os alunos são consultados semestralmente sobre a qualidade do ensino das várias UC´S do curso eos resultados dos inquéritos são utilizados para a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem,contudo ainda não conduziu a uma reestruturação curricular que agora é proposta pela necessidadede diversos acertos.

Os estudantes podem ter aconselhamento sobre possibilidades de financiamento e sobreoportunidades no mercado de trabalho dos vários setores turísticos, nomeadamente no G3E.

Ações de informação e formação sobre o processo de inserção na vida ativa, apoio à elaboração doPlano de Negócios e de Marketing e a solicitação de apoios e incentivos às diversas entidadescompetentes.

5.2.8. Recomendações de melhoria.Apresentar um plano regular de medidas corretivas e ações de melhoria contínua no curso de GAT enas suas UC´s, que se apoie na monitorização e acompanhamento feito pelas Coordenadoras deCurso, nomeadamente ao nível das metodologias de ensino-aprendizagem, métodos de avaliaçãoutilizados, entre outras componentes curriculares essenciais ao enfoque na aprendizagem.

O IPCA utiliza as diversas parcerias com IES estrangeiras mas ainda proporciona a poucos alunosuma experiência fora do país, sobretudo através do Programa Erasmus, pelo que se pode continuar apromover a internacionalização para melhorar o ambiente de ensino-aprendizagem, nomeadamentepara o Brasil.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEEm parte6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Em parte6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ouactividades profissionais.Em parte6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A estrutura curricular corresponde genericamente aos princípios do Processo de Bolonha, pelo queexiste um esforço de acompanhamento do cumprimento do mesmo através da recolha de indicadoresrelevantes sobre o tempo de trabalho médio em cada unidade curricular, por semestre. A revisãocurricular do curso que agora é apresentada deve ser realizada com base nos resultados dasavaliações semestrais das UC´s e das diversas reuniões realizadas com os alunos para o efeito daavaliação do Curso.

O plano de estudos inclui UC´s que requerem projetos individuais e de grupo, que exigem umtrabalho escrito sobre a definição de estratégias de informação encontrada e apresentação dosresultados. Os relatórios do estágio devem ser valorizados numa reflexão crítica à utilidade dosmesmos, bem como a estrutura científica do Projeto final de curso.

6.1.6. Pontos Fortes.Os objetivos do ciclo de estudos parecem estar organizados com vista a uma formação deprofissionais para assumir o planeamento, a gestão e a administração de atividades eempreendimentos turísticos, nos seus diferentes níveis de operação. Assim, as competências que osestudantes devem desenvolver estão definidas de forma objetiva e os objetivos do ciclo de estudosestão operacionalizados e são mensuráveis com o intuito de garantir as aprendizagensmultidisciplinares em Turismo, nomeadamente com a realização de eventos.

O IPCA está a lançar o espírito dos princípios de Bolonha, pois cada UC tem as componentescurriculares adequadas. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigaçãocientífica através da possibilidade de um Projeto no último semestre do curso. Por outro lado, aintegração profissional é incentivada através da possibilidade do estágio no final do curso.

6.1.7. Recomendações de melhoria.A nível curricular é recomendado implementar o plano de revisão agora proposto (em termos deforma estrutural), dado que existe uma estrutura com muitas UC´s por semestre e encontrar umasolução que adeque o tempo de trabalho médio em todas as UC´s, pois as 30 horas T e as 15 P (4 a 5ECTS) podem ser revistas por serem relativamente uniformes.

Desenvolver-se um mecanismo periódico de revisão da estrutura curricular para assegurar aatualização científica permanente do ciclo de estudos e dos métodos de trabalho e explicar como seavaliam as UC´s no final do ano letivo.

Desenvolver um plano de melhoria para o relatório de estágio e apresentar as regras defuncionamento do Projeto.

Alterações em determinadas UC´s para assegurar a coerência entre objetivos, conteúdosprogramáticos e metodologias de ensino e uma maior utilização de bibliografia específica deTurismo.

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6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Sim6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As competências visadas para os estudantes nas diversas UC´s estão definidas, porém nalgumasdelas trata-se da indicação de competências transversais e genéricas de acordo com o perfilprofissional de saída, que é visado pelo curso de GAT.

A coerência entre os conteúdos programáticos e os objetivos de cada unidade curricular pode sermelhorada e explicada, pois limita-se muitas vezes a uma simples descrição de conteúdos.

A congruência entre as metodologias de ensino e os objetivos de cada UC é referida mas assumeuma explicação generalista.

As Coordenadoras do Curso procuram garantir a articulação entre os docentes nas reuniões noinício do semestre, permitindo articular as várias UC´s numa cisão multidisciplinar. As reuniões decurso servem para garantir essa articulação e dar informações diversas aos estudantes.

6.2.7. Pontos Fortes.O desenvolvimento de projetos multidisciplinares entre vários docentes do curso permite articular osconteúdos de UC´s em torno de uma temática comum.

Existe uma boa comunicação entre os docentes do curso e com a respetiva Coordenadora, quetambém utiliza eficazmente a comunicação através do email institucional, permitindo partilharexperiências, estratégias e metodologias de ensino.

Existe coordenação entre as UC´s e os seus conteúdos, de forma a garantir a coerência com osobjetivos definidos para cada UC, que são conhecidos pelos docentes e estudantes através dasreuniões de curso.

6.2.8. Recomendações de melhoria.As UC´s poderiam ter diferentes pesos de trabalho por parte do estudante em função do número deECTS, sobretudo valorizando as componentes específicas e técnicas da área científica do Turismo,definindo a partir desta uma diferenciação dos objetivos visando uma elevada taxa deempregabilidade na área do turismo, uma formação mais sólida e técnica na perspetiva dosconteúdos e utilizando metodologias de ensino-aprendizagem adequadas, que fossem devidamentearticuladas pela ação das Coordenadoras do Curso.

Os objetivos das UC´s de cariz transversal podem ser melhor adequados e articulados em função dosobjetivos do curso de GAT, apresentando exemplos práticos dos conteúdos aplicados ao setor e

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEfenómeno do turismo.

As Coordenadoras do Curso de GAT devem ter um horário de atendimento específico para tratar dasquestões relativas ao bom e efetivo funcionamento do curso para garantir a coesão da sua estruturacurricular.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Em parte6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Em parte6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Em parte6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicase/ou profissionais.Em parte6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os estudantes adquirem conhecimento teórico (regra de 30 horas T) considerado pela comunidadecientífica do Turismo, pelo que as metodologias de ensino se estruturam através de uma exposiçãooral eficaz dos conteúdos através do desenvolvimento de ações de pesquisa, análise e síntese,sobretudo em trabalhos práticos. Em várias UC´s verifica-se uma abordagem genérica que nãoestimula a aprendizagem ativa, como estudos de caso, visitas de estudos ou outras atividadesextracurriculares.

O fato de haver uma tendência para a determinação de ECTS por UC´s de 4 a 5 créditos define umasolução de uniformidade. A distribuição média dos tempos de trabalho e estudo é quase uniforme(45 horas) nas várias componentes, apesar das diferenças no tempo total das UC´s.

São indicadas diversas metodologias de ensino fomentadas no curso de GAT que pretendemestimular os alunos a iniciar-se no desenvolvimento de atividades científicas no contexto escolar,sobretudo em Projecto.

6.3.6. Pontos Fortes.A avaliação dos estudantes parece ser feita em função dos objetivos apresentados em cada UC e éindicado que as fichas da UC contêm um elemento fundamental para a validação do sistema, que é aavaliação, e as várias componentes são uma prova inequívoca de que os objetivos de cada UC sãorespeitados, porque são ligadas as percentagens ao número de ECTS.

A consciência geral da importância de utilização de diversas metodologias de ensino com vista a umaação complementar no sentido de garantir a aprendizagem do conhecimento do Turismo por partedos futuros diplomados.

6.3.7. Recomendações de melhoria.É aconselhável identificar e utilizar melhor as diversas pedagogias e didáticas úteis no ensino doTurismo com vista a otimizar a comunicação e a garantir as aprendizagens visadas para os alunos.

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAENeste contexto recomenda-se também que todas as componentes da UC´s estejam coerentementearticuladas e devidamente justificadas entre si no âmbito da estrutura curricular do curso e noâmbito do perfil de saída do curso.

Também se recomenda um estudo e análise cuidadosos no sentido de garantir uma aplicaçãoadequada do tempo necessário a cada UC, e correspondentes ECTS, e proceder a uma justificaçãoclara sobre os critérios de distribuição das várias componentes curriculares com vista a garantiruma formação sólida e técnica na área de conhecimento do curso.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Não7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Sim7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Não7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Relativamente a cada uma das áreas científicas, o Turismo apresentou as maiores taxas de sucesso,com valores superiores a 78% na relação aprovados/inscritos. A área da Contabilidade e Auditoria,com cerca de 30% de aprovados, e as Ciências Económicas e Financeiras, da área da Gestão, com48%, apresentaram os mais baixos índices de sucesso, demonstrando a debilidade dos estudantesnas áreas mais relacionadas com os cálculos e o raciocínio matemático.

Foram realizadas ações de melhoria após o acompanhamento dos resultados académicos eorganizaram seminários que complementam os temas abordados ao longo do curso. Também éhabitual que os professores deem aulas extra para esclarecimento de dúvidas.

O primeiro grupo de diplomados terminou no verão do ano letivo 2011/2012, por isso é muito cedopara estabelecer a taxa de empregabilidade.

7.1.6. Pontos Fortes.98% a 99% dos alunos submetem-se às avaliações nas respetivas unidades curriculares, o que é umbom sinal do envolvimento dos alunos.

7.1.7. Recomendações de melhoria.Com o plano de estudos atual (ou similar), as provas de ingresso devem ser alteradas para refletir operfil e preparação dos alunos para frequentar um Curso vocacionado para os cálculos e o raciocíniomatemático.

Melhorar a monitorização das ações para melhorar as menores taxas de sucesso nos resultadosacadémicos e implementar um acompanhamento das melhores práticas.

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEEstabelecer um processo de feedback dos alunos desde o início, com uma boa monitorização daqualidade do emprego dos graduados e da taxa de empregabilidade.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Não7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Em parte7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Em parte7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Não7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Não7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Não foi fornecida evidência da existência de algum centro de investigação, nem de docentes queestejam integrados em centros de investigação devidamente reconhecidos na área do Turismo, áreaque deveria constituir parte integrante da designação do centro a criar pelo IPCA nas áreas deEconomia e Gestão.

A instituição não demonstra ainda capacidade suficiente de investigação própria na área do ciclo deestudos, sobretudo por parte do corpo docente do curso de GAT. Não há evidência relevante denúmero significativo de publicações em revistas científicas internacionais com revisão por pares nos3 anos que antecederam à elaboração deste relatório.

7.2.8. Pontos Fortes.Não existe

7.2.9. Recomendações de melhoria.Estabelecimento de mais parcerias com instituições com reconhecida capacidade de investigação eformação na área específica do ciclo de estudos (Turismo), no sentido de criar centros deinvestigação em áreas fundamentais do ciclo de estudos com ligação ao Turismo ou possibilitar aosdocentes que lecionam UC’s do ciclo de estudos de GAT a participação nos centros de referência.

É fundamental publicar artigos científicos na área nuclear do ciclo de estudos (Turismo) em revistascientíficas internacionais com revisão por pares.

A instituição deve também investir na formação avançada do corpo docente na área específica dociclo de estudos (Turismo) e fornecer-lhes as condições necessárias para o desenvolvimento deatividades de investigação.

A qualidade dos alunos está relacionada com o nível do corpo docente, sem o qual não é possível

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEcumprir com um dos principais objetivos do Curso.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Em parte7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Em parte7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Em parte7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Mobilidade de estudantes e docentes, tanto a nível nacional como internacional, ainda reduzida.

Baixa produção científica aplicada por parte do corpo docente, sobretudo na área do turismo.

7.3.6. Pontos Fortes.Pode destacar-se as diversas ações realizadas pelo IPCA (Congresso Internacional de Turismo,seminários, workshops, cursos breves) que contribuem para uma imagem proactiva e a boadivulgação da Instituição, sobretudo na região Norte de Portugal.

7.3.7. Recomendações de melhoria.Mais mobilidade de alunos e docentes.Mais publicações na área do Turismo de docentes em revistas especialmente com refere.Maior intervenção na comunidade envolvente através da prestação de serviços na área do turismo ehotelaria.Realização de eventos diversos em que os alunos possam aplicar os seus conhecimentos académicos.

8. Observações8.1. Observações:Resposta da CAE à Pronúncia apresentada pelo Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA),primeiro ciclo em Gestão de Actividades Turísticas (GAT)

Atendendo ao conteúdo da pronúncia apresentada relativamente ao parecer e recomendações daCAE, e à luz da legislação em vigor, temos a mencionar o seguinte:

1. CAE tinha para avaliação o ciclo de estudos em GAT, em regime diurno, mas verificou que estãoem funcionamento dois regimes, com dois coordenadores. Cursos com elevada procura, numa IESpossuindo boas instalações, mas com dificuldades na composição do corpo docente, sem dúvida abase estrutural do funcionamento dos cursos e do desempenho noutros tópicos em avaliação, como ainvestigação, a publicação ou a internacionalização.

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAE2. Designação e área científica. Trata-se de um curso muito recente, de banda estreita numa árearecente, mas complexa, sempre em evolução, que exige um saber fazer sustentado em princípios eem regras muito precisas para o setor do turismo. O fato da designação incluir a área da gestão, nãodeixa, de forma alguma, que a área predominante seja de turismo. A CAE recomenda a revisão dadesignação das áreas científicas, seguindo a orientação da classificação das mesmas áreascientíficas de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março.

3. Plano de estudos. A CAE mantém que é necessário proceder com a atualização do plano deestudos, tal como foi recomendado no relatório preliminar.

4. Corpo docente. Apesar do considerável investimento da IES na formação de docentes a TI emdiversas áreas científicas, constata-se um défice em termos da formação avançada e/ou experiênciaprofissional e/ou produção cientifica significativa na área predominante. É por isso que a CAEmantém que, apesar de o corpo docente a TI ser genericamente qualificado, não cumpre osrequisitos de qualificação.

5. Investigação. Reitera-se, todavia, a insuficiente participação dos docentes em projetos deinvestigação aplicada e/ou científica que, sendo implementada, se possa, eventualmente, repercutirem publicações de artigos em revistas internacionais com revisão de pares.

6. Coordenadores de Curso. Duas coordenadoras; uma por regime. No regime PL, não lhe éatribuída carga letiva no curso; no diurno, assegura apenas a UC de Economia do Turismo. Dodiurno, apesar de não ter formação de base na área do turismo, tem vindo a qualificar-se comprodução científica significativa na área do turismo. Atendendo à premência da reestruturação doplano de estudos, em que é necessário estabelecer uma visão em termos científicos e curriculares, eàs competências a mobilizar para esse efeito, é uma mais-valia em termos de contributo para essavisão se as coordenadoras assegurarem a maioria do serviço letivo no curso que coordenam.

Face ao exposto, a CAE entende dever propor a manutenção da classificação de «acreditadocondicionalmente», e o prazo de três anos para o cumprimento integral das recomendações norelatório preliminar.

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:A UO possui o curso também em regime pós-laboral, que exige um esforço acrescido de articulação àCoordenação do Curso.

Os objetivos do ciclo de estudos incluem-se na estratégia do IPCA, relativamente à formação deprofissionais qualificados no Turismo, baseado num modelo de competência científica queidentificou fragilidades na estrutura curricular conforme plano de reestruturação e proposta demelhoria.

A ênfase no ciclo de estudos pode ser melhorada com o ajustamento do plano de estudos paraaumentar a componente prática, nomeadamente com o uso de ferramentas da tecnologia, bem comoorganizar um estágio como aprendizagem prática somativa.

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAE9.2. Alterações à estrutura curricular:Não existem propostas da UO.

9.3. Alterações ao plano de estudos:Não existem propostas da UO.

9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:A implementação do plano de Garantia de Qualidade requer um processo de acompanhamentoeficiente para garantir os melhores resultados. O relatório apresenta as descobertas e as açõescorretivas implementadas, a fim de demonstrar os avanços e as melhorias da avaliação da qualidadee da sua análise. O nível de resposta aos questionários dos alunos deve aumentar dos atuais 35%, afim de ganhar representatividade.

9.5. Recursos materiais e parcerias:Os recursos materiais, instalações e equipamentos parecem, em geral, ser adequados aofuncionamento do ciclo de estudos, nomeadamente com salas bem equipadas e com dimensãoadequada, apesar de se notar alguma necessidade de investimento na componente técnica e prática.

As instalações do IPCA são de boa qualidade e potenciam a relação entre as duas escolas, que podeser uma mais-valia para concretizar os seus objetivos estratégicos de ensino superior.

Para o ciclo de estudos na área do Turismo (GAT) será oportuno melhorar as verbas disponíveis parao acervo bibliográfico com vista ao estímulo do Projeto e da Investigação.

As propostas de melhoria são inadequadas ao curso pois são genéricas da IES apesar de poderinfluenciar positivamente.

9.6. Pessoal docente e não docente:Tem havido um aumento da insegurança no vínculo laboral devido a fatores externos à UO, pelo quese pode investir na motivação dos recursos humanos, sobretudo pelo efeito SIADAP e avaliação dedesempenho.

Considera-se que a instituição possui uma capacidade de investigação potencial na área do Turismopois o número de projetos e publicações científicas em revistas internacionais é reduzido, pelo que éimportante melhorar as evidências do envolvimento dos docentes com centros de investigaçãodevidamente reconhecidos na área do ciclo de estudos e noutras afins.

Atualmente, a elevada taxa de docentes inscritos em doutoramento poderá ter bons resultados naqualificação do corpo docente, a curto prazo, e influenciar o aumento da mobilidade e dainternacionalização no IPCA.

9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:A instituição faz esforço no sentido de providenciar um bom acompanhamento aos estudantes,porém o baixo orçamento do IPCA leva à limitação de algumas atividades de ensino de cariz prático,nomeadamente as relativas ao Turismo e, assim, nota-se falta de estruturas de apoio à realização detrabalhos e projetos nesta área.

Há boa procura nos 2 regimes, mas a opção de escolha deste ciclo de estudos prende-se, cada vezmais, por motivos de proximidade geográfica a nível regional, especialmente Braga. No entanto, é

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAEprojetada uma boa imagem recente do curso e da instituição a nível nacional.

Considera-se que o ajustamento e adequação da estrutura curricular do curso GAT, bem como dacarga de trabalho das UC, a criação de cursos livres, em particular de Inglês poderão melhorar aambiente e a eficácia no Curso.

9.8. Processos:No curso verifica-se uma gradual melhoria dos conteúdos programáticos, embora ainda existaalguma desadequação dos conteúdos de algumas UC, que podem ser melhorados com areestruturação curricular proposta.

Deve continuar-se na implementação do sistema de gestão da qualidade dos serviços e naimplementação de um sistema que reduza a burocracia e morosidade de alguns procedimentos eresposta a processos, bem como a desarticulação entre alguns serviços da UO, que passará tambémpela formação dos recursos humanos.

A integração das várias plataformas de informação ajudará à simplificação e à eficácia processual.

9.9. Resultados:Procurar melhorar o número e o rácio de docentes doutorados e especialistas, sobretudo na áreacientífica do Turismo, dinamizar e acreditar o junto da FCT o Centro de Investigação da Gestão eTurismo, aumentar a participação dos docentes do curso em projetos de investigação científica, napublicação de artigos em revistas internacionais com revisão de pares, aumentar a inovação, oempreendedorismo e a internacionalização no curso, permanentemente, construindo mais parceriascom entidades profissionais e académicas, ao nível nacional e internacional.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente10.2. Fundamentação da recomendação:Pese embora a existência de muitos aspetos positivos, é necessário considerar os aspetosnegativos,particularmente os relativos ao incumprimento dos requisitos legais em termos daconstituição do pessoal docente, facto que nos conduz a propor a acreditação condicional deste ciclode estudos. Face às evidências anteriormente mencionadas e à legislação vigente, a instituiçãodeverá considerar o seguinte:

1. O corpo docente integra diversos doutorados, embora não cumpra os requisitos legais, por faltade corpo docente próprio, doutorados e/ou especialistas ou sendo noutra área científica demonstrarcapacidade comprovada de investigação e/ou publicações significativas na área predominante dociclo de estudos. Recomenda-se o prazo de dois anos para o corpo docente cumprir com os requisitoslegais.

2.A instituição possui um potencial de investigação muito débil na área do ciclo de estudos.Recomenda-se o prazo de três anos para o corpo docente demonstrar maior capacidade de produçãocientifica na área do ciclo de estudos.

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ACEF/1112/25042 — Relatório final da CAE3.O Coordenador de Curso deve satisfazer os requisitos estipulados pela A3ES. Foram indicados 2Coordenadores que estão a TI, doutorados em Ciências Económicas. O curso funciona em regimesDiurno e Pós-laboral. Apenas para o Coordenador em regime Diurno há alguma evidência deinvestigação e/ou publicações, embora das Ciências Económicas com alguma aplicação a Turismo,em revistas científicas internacionais com revisão por pares, que se considera interessante na áreado curso. Para que o curso funcione em 2 regimes e com 2 coordenadores, ambos devem comprimiros requisitos. Em ambos os regimes, o Coordenador deve assegurar considerável serviço docente eprodução científica e/ou profissional que demonstre conhecimentos da área de especialização docurso, de forma regular. Recomenda-se o prazo de um ano para o ciclo de estudos cumprir com estesrequisitos.

4.A internacionalização da instituição é ainda limitada. Dada a importância que a internacionalizaçãorepresenta para a carreira profissional futura dos diplomados na área do ciclo de estudos,recomenda-se um prazo de três anos para que a instituição possa alargar consideravelmente onúmero de acordos bilaterais com outras instituições europeias.

5.É fundamental uma reestruturação que equilibre o plano de estudos dando ênfase a uma formaçãomais técnica na área do turismo, assim como outros aspetos identificados neste relatório preliminar(ver, por exemplo, o ponto 6.1). Recomenda-se o prazo de um ano para a alteração ao plano deestudos. Numa análise do plano de estudos em funcionamento, a CAE faz as seguintesrecomendações: aplicações informáticas como Galileo/Amadeus e SPSS (SIG já está a ser assegurado;maior aposta na tecnologia aplicada); reforço de Animação Turística (OGE separado)—áreacarenciada na oferta do turismo nacional (saída profissional muito provável); reforço de Análise deMercados e Produtos Turísticos (por exemplo, em duas UC´s de Análise de Mercados Turísticos e deDesenvolvimento de Produtos Turísticos—que poderia substituir UC´s de produtos específicos);Acrescentar Gestão de Destinos Turísticos; Outras áreas (por exemplo, ciências sociais)nomeadamente metodologia de investigação, uma vez que é realçado competências de projetos eestudos empíricos que envolvam os estudantes e projeto profissional; Repensar a necessidade de 4UC´s na área de Direito e 3 de História: Maior contributo do património, dada a importância dosrecursos, particularmente culturais, para o turismo e para a região, a incluir conteúdos dainterpretação e valorização turística do património; Línguas estrangeiras em mínimo de quatrosemestres consecutivos, com inglês obrigatório e a opção de mais uma língua entre o mínimo deduas opções (apostar no laboratório de línguas a ser criado); UC de Itinerários Turísticos (Nacionaise Internacionais) mais relacionada com a conceção de itinerários (temático), com recurso à aplicaçãodo SIG; Maior abertura ao turismo internacional para melhor conhecer as políticas, organizações etendências mundiais com impactes no turismo; UC de Prática de AVOT incluir GALILEO (ousemelhante) nos conteúdos; Para UC´s com horas de contacto na ordem dos 30% é necessárioproporcionar ferramentas para os alunos poderem completar os restantes 70% da carga letiva (denão contacto). Um exemplo é o Laboratório de línguas; outro a simulação empresarial para reforçaro empreendedorismo / inovação/projetos.

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