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Acidentes de Trabalho

Acidentes de Trabalho MOD III

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Acidentes de Trabalho

Acidentes de Trabalho

Alunos: Alcilne, Arydiane, Camila, L. Ricardo

Professor: Sandro

Tcnico em Informtica - 3 Mdulo Noite

Introduo

Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa, com o segurado empregado, trabalhador avulso, mdico residente, bem como com o segurado especial, no exerccio de suas atividades, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, a perda ou reduo, temporria ou permanente, da capacidade para o trabalho.

O acidente do trabalho ser caracterizado tecnicamente pela percia mdica do INSS, mediante a identificao do nexo entre o trabalho e o agravo. Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo tcnico epidemiolgico entre a atividade da empresa e a entidade mrbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificao Internacional de Doenas (CID).

Conceito

Um acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo leso corporal, perturbao funcional ou doena de que resulte reduo na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte.

A incidncia do acidente do trabalho ocorre em 3 hipteses:

Quando ocorrer leso corporal;

Quando ocorrer perturbao funcional ou;

Quando ocorrer doena.

Consideram-se acidente do trabalho, as seguintes entidades mrbidas:

Doena Profissional desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social;

Doena do Trabalho desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social.

No so consideradas como doena do trabalho:

A doena degenerativa;

A inerente a grupo etrio;

A que no produza incapacidade laborativa;

A doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

Modelo casual de perdasFalta de controle

A falta de controle o princpio da seqncia de fatores causais que originam um acidente, que dependendo de sua gravidade, pode gerar poucas ou muitas perdas.

Por isso, o controle uma das funes essenciais em uma administrao efetiva, no importando o segmento que ela tiver. Um bom administrador deve utilizar-se sempre de planejamento, organizao, direo e controle de suas principais funes.

Ele deve conhecer os padres, planejar e organizar o trabalho, de modo a satisfaz-los e guiar seu grupo de trabalho na satisfao e cumprimento desses padres.

Avaliar seu prprio desempenho e o dos outros, avaliarem os resultados e as necessidades e corrigir de forma construtiva o desempenho das mesmas.

Causas bsicas

As causas bsicas so as razes de ocorrerem os atos e condies abaixo do padro. Tambm so chamadas de causas razes, causas reais, causas indiretas, causas fundamentais ou de contribuio de um acidente ou incidente. Geralmente so bem evidentes, mas para se ter um controle administrativo eficiente, faz-se necessrio um pouco mais de investigao sobre elas. Com este conhecimento pode-se explicar porque as pessoas cometem prticas abaixo dos padres e porque essas condies existem. importante considerarmos tambm, duas categorias de causas imediatas, os fatores pessoais e os fatores de trabalho (ambiente de trabalho), que so exemplificadas a seguir:

Fatores pessoais

Capacidade fsica/ fisiolgica inadequada;

Capacidade mental/psicolgica inadequada;

Tenso fsica/ fisiolgica;

Tenso mental/psicolgica;

Falta de conhecimento;

Falta de habilidade;

Motivao deficiente.

Fatores de trabalho (ambiente de trabalho)

Liderana e/ou superviso inadequada;

Engenharia inadequada;

Compra inadequada;

Manuteno inadequada;

Ferramentas, equipamentos e materiais inadequados;

Padres de trabalho inadequados;

Uso e desgaste;

Abuso e maltrato.

Causas imediatas

As causas imediatas so as circunstncias que precedem imediatamente o contato e que podem ser vistas ou sentidas. Atualmente, utilizam-se os termos abaixo dos padres e condies abaixo dos padres. As prticas e condies abaixo dos padres manifestam-se dos seguintes modos:

Atos ou prticas abaixo dos padres

Operar equipamentos sem autorizao;

No sinalizar ou advertir;

Operar em velocidade inadequada;

Tornar os dispositivos de segurana inoperveis;

Remover os dispositivos de segurana;

Usar equipamento defeituoso;

Usar equipamentos de maneira incorreta;

No usar adequadamente o EPI;

Carregar de maneira incorreta;

Armazenar de maneira incorreta;

Levantar objetos de forma incorreta;

Adotar uma posio inadequada para o trabalho;

Realizar manuteno de equipamentos em operao;

Fazer brincadeiras;

Trabalhar sob a influncia de lcool e/ou outras drogas.

Condies abaixo dos padres

Protees e barreiras inadequadas;

Equipamentos de proteo inadequados ou insuficientes;

Ferramentas, equipamentos ou materiais defeituosos;

Espao restrito ou congestionado;

Sistemas de advertncia inadequados;

Perigos de exploso e incndio;

Ordem e limpeza deficientes, desordem;

Condies ambientais perigosas: gases, poeira, fumaa, vapores;

Exposies a rudos;

Exposies a radiaes;

Exposies a temperaturas extremas;

Iluminao excessiva ou inadequada;

Ventilao inadequada.

Acidente e incidente

Os incidentes so eventos que antecedem as perdas, isto , so os contatos que poderiam causar uma leso ou dano. Quando se permite que tenham condies abaixo do padro ou atos abaixo do padro, aumentam as chances de ocorrerem incidentes e acidentes. Essas condies so causas potenciais de acidentes, que provocam os contatos e trocas de energia que causam danos s pessoas, propriedade, ao processo e ao meio ambiente. Existem os tipos mais comuns de transferncia de energia, como listado pela American Standard Accident Classification Code apresentados abaixo:

Tipos de transferncia de energia

Golpeado contra (correndo em direo a ou tropeando em);

Golpeado por (atingido por objeto em movimento);

Queda para um nvel inferior (seja o corpo que caia ou o objeto que caia e atinja o corpo);

Queda no mesmo nvel (deslizar e cair, inclinar-se);

Apanhado por (pontos agudos ou cortantes);

Apanhado em (agarrado, pendurado);

Apanhado entre (esmagado ou amputado);

Contato com (eletricidade, calor, frio, radiao, substncias custicas, substncias txicas, rudos);

Sobre-tenso/ sobre-esforo/ sobrecarga.

Perdas

As perdas so os resultados de um acidente, que geram vrios tipos de perdas: s pessoas, propriedade, aos produtos, ao meio ambiente e aos servios. O tipo e o grau dessas perdas dependero da gravidade de seus efeitos, que podem ser insignificantes ou catastrficos. Depender tambm das circunstncias casuais e das aes realizadas para minimizar as perdas como:

Cuidar adequadamente dos primeiros socorros e da assistncia mdica;

Controlar e combater os incndios, rpido e efetivamente;

Reparar de imediato, equipamentos e instalaes danificadas;

Implementar planos de ao de emergncia eficientes;

Reintegrar as pessoas no trabalho, de modo efetivo.

Minimizar os efeitos de uma perda acidental fazer uso dos aspectos humanos e econmicos, motivando o controle dos acidentes que do origem s perdas. Quando essa prtica no aplicada, aumentam-se as chances de ocorrerem diversos tipos de perdas, que ocasionam vrios custos empresa como os exemplificados a seguir:

Perdas nos acidentes

Tempo do Trabalhador Ferido

Tempo produtivo do trabalhador ferido perdido e no reembolsado pelas leis de inadequao do trabalhador.

Tempo do Companheiro de Trabalho

Os companheiros de trabalho no local do acidente perdem tempo, assim como no momento de deslocar o ferido ao ambulatrio ou ambulncia;

Perde-se tempo por lstima ou curiosidade e pela interrupo do trabalho ao ocorrer a leso, e mais tarde, ao comentar o caso, contando estrias similares, trocando opinies acerca das causas, correndo boatos, etc.;

Perda de tempo devido a limpeza do lugar, recolhimento de donativos para ajudar ao trabalhador e sua famlia, assistncia s audincias, etc.;

Devem-se incluir tambm os custos das horas extras dos outros trabalhadores que tm que cobrir o trabalho do companheiro ferido, e o tempo gasto pelo pessoal de Segurana em relao ao acidente.

Tempo do Supervisor

O tempo do supervisor que se soma ao acidente inclui:

Assistncia ao trabalhador ferido;

Investigar a causa do acidente, investigao inicial, acompanhamento, pesquisa sobre como prevenir a repetio, etc.;

Planejar a continuao do trabalho, obter material novo, reprogramar;

Selecionar e treinar novos trabalhadores, incluindo a solicitao de candidatos ao posto, suas avaliaes, treinamento do empregado novo ou transferido;

Preparar o relatrio do acidente, relatrio de leses; relatrio de danos propriedade, relatrio de incidentes, relatrios das anomalias, dos acidentes de veculos, etc.;

Participar das audincias sobre o acidente.

Perdas Gerais

Perde-se tempo de produo devido ao transtorno, choque, ou distintas manifestaes de trabalhadores, baixa de rendimento e pelos comentrios;

Produzem-se perdas como resultado das paradas de mquinas, veculos, plantas, instalaes, que podem ser temporrias ou de longo prazo e afetar equipamentos e cronogramas relacionados;

A produtividade do trabalhador ferido freqentemente reduzida aps o retorno ao trabalho, devido s restries de trabalho, reduo de sua eficincia, aos impedimentos fsicos, s muletas, gessos, etc.;

A perda de novos negcios e de prestgio, publicaes negativas, problemas na obteno de novas contrataes, so perdas tpicas do caso;

Surgem gastos adicionais legais devido a processos judiciais com relao aos benefcios de indenizaes, demandas de responsabilidade civil, que requerem contratao de servios legais, alm dos gastos com agentes de seguro que esto includos nos custos diretos;

Os custos podem aumentar devido s reservas de seguro e aos itens que aumentam os impostos e que correspondem, respectivamente, s pequenas porcentagens anuais de perdas brutas, assim como os impostos baseados nos valores em dlares das perdas que esto amarradas as reservas;

Devem incluir itens variados adicionais, que podem ser especficos para certas operaes e que so apropriados para casos especficos de acidente;

Perdas de propriedade;

Gastos no fornecimento de equipamentos e recursos de emergncia;

Custo de equipamentos e materiais, como conseqncia da recuperao ou restaurao devido ao uso acima do normal;

Custo de material para reparo e peas de reposio;

Custo de tempo de reparo e de substituio de equipamentos em termos de perda de produtividade e atraso na manuteno planejada de outros equipamentos;

Custo de aes corretivas que no sejam as de reparo;

Perdas pela reposio de partes sobressalentes em estoque para os equipamentos destrudos;

Custos proporcionais de equipamentos de resgate e de emergncia;

Perda de produo durante o perodo de recuperao do empregado, investigao, limpeza, reparo e certificao.

Outras Perdas

Penalidades, multas, citaes por embargo, etc.

Preveno de Acidentes

Todos os dias em nosso pas ocorrem centenas de acidentes de trabalho, alguns em que o trabalhador sofre consequncias leves e outros em que as consequncias so irreparveis e ainda em que so acidentes fatais, causando at a morte do trabalhador. E o que mais faz pensar que esses acidentes podem ser evitados na maioria das vezes, se por exemplo o trabalhador nunca deixasse de usar os equipamentos de segurana, que descansasse suficientemente para que a falta de sono no tirasse sua ateno durante o trabalho e muitos outros cuidados necessrios para que esse tipo de acidente no continue ocorrendo.

Equipamento de Proteo Individual?(EPI)

Lei 8.213

Art.16.So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:

I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido; (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995)II - os pais;

III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido; (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 1A existncia de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito s prestaes os das classes seguintes.

2. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde que comprovado a dependncia econmica na forma estabelecida no Regulamento. (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997) 3Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantm unio estvel com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3 do art. 226 da Constituio Federal. 4A dependncia econmica das pessoas indicadas no inciso I presumida e a das demais deve ser comprovada.

Art.19.Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.

1A empresa responsvel pela adoo e uso das medidas coletivas e individuais de proteo e segurana da sade do trabalhador.

2Constitui contraveno penal, punvel com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurana e higiene do trabalho.

3 dever da empresa prestar informaes pormenorizadas sobre os riscos da operao a executar e do produto a manipular.

4O Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social fiscalizar e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharo o fiel cumprimento do disposto nos pargrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

Art.22.A empresa dever comunicar o acidente do trabalho Previdncia Social at o 1 (primeiro) dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade competente, sob pena de multa varivel entre o limite mnimo e o limite mximo do salrio-de-contribuio, sucessivamente aumentada nas reincidncias, aplicada e cobrada pela Previdncia Social.

1Da comunicao a que se refere este artigo recebero cpia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.

2Na falta de comunicao por parte da empresa, podem formaliz-la o prprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o mdico que o assistiu ou qualquer autoridade pblica, no prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.

3A comunicao a que se refere o 2 no exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo.

4Os sindicatos e entidades representativas de classe podero acompanhar a cobrana, pela Previdncia Social, das multas previstas neste artigo.

5o A multa de que trata este artigo no se aplica na hiptese do caput do art. 21-A. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006)Art. 42.A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carncia exigida, ser devida ao segurado que, estando ou no em gozo de auxlio-doena, for considerado incapaz e insusceptvel de reabilitao para o exerccio de atividade que lhe garanta a subsistncia, e ser-lhe- paga enquanto permanecer nesta condio.

1A concesso de aposentadoria por invalidez depender da verificao da condio de incapacidade mediante exame mdico-pericial a cargo da Previdncia Social, podendo o segurado, s suas expensas, fazer-se acompanhar de mdico de sua confiana.

2A doena ou leso de que o segurado j era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social no lhe conferir direito aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progresso ou agravamento dessa doena ou leso.

Art.57.A aposentadoria especial ser devida, uma vez cumprida a carncia exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 1A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistir numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 2A data de incio do benefcio ser fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49.

3A concesso da aposentadoria especial depender de comprovao pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro SocialINSS, do tempo de trabalho permanente, no ocasional nem intermitente, em condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, durante o perodo mnimo fixado. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 4O segurado dever comprovar, alm do tempo de trabalho, exposio aos agentes nocivos qumicos, fsicos, biolgicos ou associao de agentes prejudiciais sade ou integridade fsica, pelo perodo equivalente ao exigido para a concesso do benefcio. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 5 O tempo de trabalho exercido sob condies especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais sade ou integridade fsica ser somado, aps a respectiva converso ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critrios estabelecidos pelo Ministrio da Previdncia e Assistncia Social, para efeito de concesso de qualquer benefcio. (Includo pela Lei n 9.032, de 1995) 6O benefcio previsto neste artigo ser financiado com os recursos provenientes da contribuio de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alquotas sero acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a servio da empresa permita a concesso de aposentadoria especial aps quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuio, respectivamente. (Redao dada pela Lei n 9.732, de 11.12.98) (Vide Lei n 9.732, de 11.12.98) 7 O acrscimo de que trata o pargrafo anterior incide exclusivamente sobre a remunerao do segurado sujeito s condies especiais referidas no caput. (Includo pela Lei n 9.732, de 11.12.98) 8 Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exerccio de atividade ou operao que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relao referida no art. 58 desta Lei. (Includo pela Lei n 9.732, de 11.12.98)Art. 59.O auxlio-doena ser devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o perodo de carncia exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

Pargrafo nico. No ser devido auxlio-doena ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social j portador da doena ou da leso invocada como causa para o benefcio, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progresso ou agravamento dessa doena ou leso.

Art. 63.O segurado empregado em gozo de auxlio-doena ser considerado pela empresa como licenciado.

Pargrafo nico. A empresa que garantir ao segurado licena remunerada ficar obrigada a pagar-lhe durante o perodo de auxlio-doena a eventual diferena entre o valor deste e a importncia garantida pela licena.

Art. 86. O auxlio-acidente ser concedido, como indenizao, ao segurado quando, aps consolidao das leses decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqelas que impliquem reduo da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. (Redao dada pela Lei n. 9.528, de 1997) 1 O auxlio-acidente mensal corresponder a cinqenta por cento do salrio-de-benefcio e ser devido, observado o disposto no 5, at a vspera do incio de qualquer aposentadoria ou at a data do bito do segurado. (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997) 2 O auxlio-acidente ser devido a partir do dia seguinte ao da cessao do auxlio-doena, independentemente de qualquer remunerao ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulao com qualquer aposentadoria. (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997) 3 O recebimento de salrio ou concesso de outro benefcio, exceto de aposentadoria, observado o disposto no 5, no prejudicar a continuidade do recebimento do auxlio-acidente. (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997) 4 A perda da audio, em qualquer grau, somente proporcionar a concesso do auxlio-acidente, quando, alm do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doena, resultar, comprovadamente, na reduo ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. (Restabelecido com nova redao pela Lei n 9.528, de 1997)Art.118.O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mnimo de doze meses, a manuteno do seu contrato de trabalho na empresa, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente de percepo de auxlio-acidente.

Art.121.O pagamento, pela Previdncia Social, das prestaes por acidente do trabalho no exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem.

Bibliografia:

http://www.fundacentro.gov.br/dominios/ctn/anexos/cdNr10/Manuais/M%C3%B3dulo02/6_13%20-%20ACIDENTES%20DE%20ORIGEM%20ELETRICA.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L8213cons.htmhttp://www.cabuloso.comhttp://www.gestaodeconcursos.com.br/site/cache/8a33b815-4ea3-4f7a-9894-7acc9eccd924/SESI%20SEBRAE.2005%20Dicas%20SST.pdf