ADMINISTRAÇÃO GERAL ANALISTA E TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA ANTT PROFESSOR: BERNARDO CONRADO Prof. Bernardo Conrado www.pontodosconcursos.com.br1 Olá caro aluno concurseiro. Seja bem vindo ao curso de Administração Geral para Analista e Técnico Administrativo da ANTT. Tenho o enorme prazer em dizer que sou cria dos concursos, tal como você que adquiriu essa aula. Sou Auditor Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro, formado em Administração, e comecei a estudar para concursos em 2009. Em 2010 fui aprovado no concurso do MPU, em 2011 passei no concurso do ICMS-RJ, cargo que ocupo hoje, e consegui aprovação também em Analista de Administração do Senado no ano de 2012. Fiquei fascinado por Administração para concursos quando prestei o ICMS e o Senado, ambos pegam muito pesado em Administração. Adquiri muitos livros e decidi que deveria passar a diante meus conhecimentos para facilitar, ainda que um pouco, a vida de você, caro concurseiro. Isso porque sei como é essa vida. A proposta é a de fazermos uma boa leitura da matéria e, ao final, apresentar algumas questões. O curso terá como base o edital recém lançado pelo CESPE. Ao longo das aulas colocarei matérias em observação. Essas são seções explicativas e elucidativas da matéria, mas que tem menor importância para o nosso concurso. Como entendo muito bem o que é estudar para várias matérias ao mesmo tempo, deixo-as separadas para os que não dispõem de tanto tempo para estudar. Mas aviso que são importantes e prováveis de serem abordadas nas provas. Fica ao seu critério. Ainda, trago a seção “Aqui fica a dica”, que traz um pequeno resumo que pode te ajudar a memorizar conceitos importantes. Além de destacar partes importantes da matéria. Bora pro conteúdo programático. Aula Demonstrativa Processo administrativo: Funções de administração: planejamento, organização, direção e controle. Aula 01 Processo de planejamento: Planejamento estratégico: visão, missão e análise SWOT. Planejamento tático. Planejamento operacional. Balanced scorecard. Aula 02 Análise competitiva e estratégias genéricas. Redes e alianças. Administração por objetivos. Aula 03 Processo decisório. Organização: Estrutura organizacional. Tipos de departamentalização: características, vantagens e desvantagens de cada tipo. Organização informal.
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1
Olá caro aluno concurseiro. Seja bem vindo ao curso de
Administração Geral para Analista e Técnico Administrativo da
ANTT.
Tenho o enorme prazer em dizer que sou cria dos concursos, tal como
você que adquiriu essa aula. Sou Auditor Fiscal de Rendas do Estado
do Rio de Janeiro, formado em Administração, e comecei a estudar
para concursos em 2009. Em 2010 fui aprovado no concurso do MPU, em
2011 passei no concurso do ICMS-RJ, cargo que ocupo hoje, e
consegui aprovação também em Analista de Administração do Senado no
ano de 2012. Fiquei fascinado por Administração para concursos
quando prestei o ICMS e o Senado, ambos pegam muito pesado em
Administração. Adquiri muitos livros e decidi que deveria passar a
diante meus conhecimentos para facilitar, ainda que um pouco, a
vida de você, caro concurseiro. Isso porque sei como é essa
vida.
A proposta é a de fazermos uma boa leitura da matéria e, ao final,
apresentar algumas questões.
O curso terá como base o edital recém lançado pelo CESPE.
Ao longo das aulas colocarei matérias em observação. Essas são
seções explicativas e elucidativas da matéria, mas que tem menor
importância para o nosso concurso. Como entendo muito bem o que é
estudar para várias matérias ao mesmo tempo, deixo-as separadas
para os que não dispõem de tanto tempo para estudar. Mas aviso que
são importantes e prováveis de serem abordadas nas provas. Fica ao
seu critério.
Ainda, trago a seção “Aqui fica a dica”, que traz um pequeno resumo
que pode te ajudar a memorizar conceitos importantes. Além de
destacar partes importantes da matéria.
Bora pro conteúdo programático.
Aula 01 Processo de planejamento: Planejamento estratégico: visão,
missão e análise SWOT. Planejamento tático. Planejamento
operacional. Balanced scorecard.
Aula 02 Análise competitiva e estratégias genéricas. Redes e
alianças. Administração por objetivos.
Aula 03 Processo decisório. Organização: Estrutura organizacional.
Tipos de departamentalização: características, vantagens e
desvantagens de
cada tipo. Organização informal.
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Aula 04 Evolução da administração: principais abordagens da
administração (clássica até
contingencial). Aula 05 Cultura organizacional. Direção: Motivação
e
liderança. Comunicação. Descentralização e delegação.
Aula 06 Controle: Características. Tipos, vantagens e desvantagens.
Sistema de medição de desempenho organizacional.
Aula 07 Gestão de pessoas: Equilíbrio organizacional. Objetivos,
desafios e características da gestão de pessoas. Recrutamento e
seleção de pessoas. Objetivos e características. Principais tipos,
características, vantagens e desvantagens. Principais técnicas de
seleção de pessoas: características, vantagens e desvantagens.
Análise e descrição de cargos. Capacitação de pessoas. Gestão de
desempenho.
Aula 08 Gestão da qualidade e modelo de excelência gerencial.
Principais teóricos e suas
contribuições para a gestão da qualidade.Ferramentas de gestão da
qualidade. Ciclo PDCA. Modelo da fundação nacional da qualidade.
Modelo de gespublica.
Aula 09 Evolução da administração pública no Brasil (após 1930);
reformas administrativas; a nova gestão pública.
Aula 10 Gestão de projetos. Elaboração, análise e avaliação de
projetos. Principais características
dos modelos de gestão de projetos. Projetos esuas etapas. Aula 11
Gestão de processos. Conceitos da abordagem
por processos. Técnicas de mapeamento, análise e melhoria de
processos. Processos e certificação ISO 9000:2000. Noções de
estatística aplicada ao controle e à melhoria de processos.
É possível que ao longo do curso haja alguma alteração, tendo em
vista ser um curso totalmente novo. Se for o caso, avisaremos,
ok?
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Apresentações feitas é hora de esquentar os motores e partir para o
que interessa.
Bons estudos!
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AULA DEMONSTRATIVA
1. Funções da Administração: Planejamento, Organização,
Direção e Controle.
Pois muito bem. Inicialmente, temos que entender o que é
Administração?
Administração é, em primeiro lugar, ação. A Administração é um
processo dinâmico de tomar decisões e realizar ações que compreende
quatro processos: Planejamento, Organização, Direção e Controle.
Vamos agora entender cada processo desse e o porquê de sua
ordem.
PLANEJAMENTO
Em um contexto cada vez mais dinâmico e complexo, é vital a uma
organização um rumo, uma direção. É por meio do planejamento que os
administradores definem para onde a organização deve caminhar e
como chegar lá.
Caro aluno, é claro que todas as quatro funções da administração
são importantes, mas, será que podemos determinar uma que seja a
mais importante? Se você disser “Mas claro!” Eu te digo! Claro por
quê?... Não há
nada claro para concursos, certo? Se fosse claro você não
precisaria estudar essa matéria, e seria inútil essa aula.
O que eu posso fazer é abrir o caminho para que você chegue a
conclusões por dedução, até porque não é meu intuito aqui esgotar o
assunto, mas fazê-lo compreender o suficiente pra se dar bem na
prova, ok?
Como veremos mais adiante, é do planejamento que se originam todas
as outras funções. Sem uma definição clara das metas e objetivos da
organização, e sem uma estratégia par alcançá-los, dificilmente os
administradores podem organizar os recursos, dirigir as pessoas e
controlar os
resultados. As organizações definem-se em torno de objetivos. No
entanto, para
alcançá-los, suas atividades devem seguir um plano. Cabe aos
administradores definirem os objetivos e, consequentemente, os
planos a serem seguidos.
O planejamento, portanto, é a função da administração responsável
pela definição dos objetivos da organização e pela concepção de
planos que interam e coordenam suas atividades. O planejamento tem
a dupla atribuição de definir o que deve ser feito – objetivos
– e como deve ser feito – planos.
Ok Bernardo, mas que são os objetivos?
Querido aluno, objetivos são resultados, propósitos, intenções ou
estados futuros que as organizações pretendem alcançar.
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Muito bem Bernardo, agora, que vêm a ser
os planos?
Os planos, caro aluno, são guias que indicam o que deve ser
feito,especificando os recursos e as ações necessárias para
alcançar os objetivos.
Entendido até aqui? Mais à frente aprofundaremos nos planos e nos
objetivos. Essa explicação básica foi só pra não deixá-lo boiando
até chegarmos lá.
O planejamento é indispensável em todas as organizações e em todos
os níveis organizacionais. O planejamento é a base de todas as
outras funções da administração.
Apesar de sua relevância para a administração, o planejamento nem
sempre é formalizado em documentos escritos. É comum encontrar
planejamentos informais, com definição vaga dos objetivos.
Dentre as vantagens do planejamento, podemos dizer que ele:
• Proporciona senso de direção • Focaliza
esforços
• Maximiza a eficiência
• Define parâmetros de controle
• Potencializa o autoconhecimento organizacional
Apesar de diversas pesquisas confirmarem que o planejamento formal
afeta positivamente o desempenho organizacional, quando nos
referimos às organizações situadas em ambientes turbulentos e
incertos, o planejamento formal impede os gestores de desenvolverem
muitas alternativas de ação. Nessas condições, o planejamento
formal não está associado ao
melhor desempenho organizacional.
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(CESPE - 2011 - ECT - Analista de Correios / Bibliotecário) O
planejamento estratégico deve possibilitar ao gestor avaliar
com
clareza as implicações futuras de decisões presentes, em função dos
objetivos empresariais.
Nesse caso, temos uma afirmativa correta. Essa é uma citação de
Peter Drucker. De acordo com ele, "O planejamento não diz respeito
a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões
presentes". Planejar é “prever o futuro”, ou, no mais das vezes,
antecipar-se a ele. Mas, ainda que não conheçamos Peter Drucker,
muito menos seu livro, poderíamos matar essa questão simplesmente
pela lógica do que foi dito. Através das ferramentas
corretas, o administrador deve preparar sua organização para
receber o futuro,transformar as ameaças em oportunidades. A decisão
do administrador deve, sempre, basear-se em fatos presentes, mas
considerar suas implicações futuras.
Tendo em vista que o planejamento informal carece de documentação e
é um processo mais empírico* do que metódico, focaremos nossos
estudos no planejamento formal, ok?
EXPLICANDO OS PALAVRÕES
Empirismo é o processo de aprendizado pela tentativa e erro, pela
experimentação. Nega a existência de axiomas (paradigmas) e
constrói o conhecimento a partir do zero.
Metódico, por outro lado, é o processo em que já se criou um modo
de agir. Segue preceitos desenvolvidos a priori.
Tipos de Planos
O planejamento formal engloba a definição dos objetivos e dos
planos. Os planos são a tradução formal do planejamento em
documentos que estipulam como os objetivos devem ser alcançados,
descrevendo como os recursos devem ser alocados e quais atividades
devem ser realizadas.
Dependendo do foco do planejamento, no entanto, os planos
apresentam características diferentes, podendo ser classificados de
acordo com sua abrangência, horizonte temporal, grau de
especificidade e permanência.
Em termos de abrangência, os planos podem ser estratégicos, táticos
ou operacionais.
Os planos estratégicos referem-se à organização como um todo.
Cobrem decisões sobre objetivos e estratégias de longo prazo e
servem de
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base aos planos táticos e operacionais. Esse tipo de plano tem
forte orientação externa à organização e serve para posicioná-la
perante seu ambiente externo
(concorrentes, clientes, governo etc.). De modo geral, os objetivos
são gerais e os planos são pouco específicos no que diz respeito a
atividades e recursos necessários.
Os planos táticos traduzem os objetivos gerais (firmados pelo plano
estratégico) em objetivos específicos de uma unidade da
organização, geralmente uma área funcional, como marketing, ou
recursos humanos. Assim, identificam quais os principais objetivos
e cursos de ações necessários para realizar as parte do plano
estratégico. Geralmente os planos táticos têm um horizonte temporal
de um ano.
Os planos operacionais identificam os procedimentos e
processosespecíficos requeridos nos níveis mais operacionais da
organização, que também contribuirão para sustentar as atividades
dos planos táticos e estratégicos. Os planos operacionais têm uma
orientação de curto prazo (dias, semanas ou meses) e são
constantemente adaptados diante de novos desafios ou
oportunidades.
(CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) A definição
dos procedimentos internos a serem seguidos de forma padronizada
pelos auditores é um exemplo de planejamento operacional.
Quando falamos em padronização, estamos lidando com a forma mais
pura de especificação. Padronização de procedimentos é função do
planejamento operacional.
Em termos de horizonte temporal , os planos podem ser de
longo, médio e curto prazos. De acordo com a conceituação acima,
disse que o plano estratégico se presta mais ao longo prazo; os
planos táticos são direcionados
ao médio prazo; e os planos operacionais mais ao curto prazo.
Obviamenteque a dimensão temporal dos planos depende do grau de
variabilidade do ambiente externo. Por exemplo, quando estamos
falando de empresas que fabricam celulares, os planos estratégicos
podem ser feitos para dois anos, os táticos para seis meses ou
menos. Agora, se falamos em estaleiros que fabricam navios para a
Petrobrás, pode ser que o planejamento estratégico seja para 20
anos, o tático para cinco anos.
Quanto ao grau de especificidade, os planos podem ser gerais ou
específicos. Os gerais são aqueles indetermináveis, por exemplo:
“ser a melhor empresa de espelhos para banheiro do mercado”, ou
“gerar a máxima
lucratividade para nossos investidores”. Os específicos são
quantificáveis, claramente definidos, por exemplo: “aumentar as
vendas no mercado externo
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em 10% em um ano”. Certamente que o plano mais abrangente (plano
estratégico) tende a ser o menos específico, isso porque ele dita a
diretriz, o
caminho a se seguir. Os detalhamentos e as metas devem ser
estipulados nos planos táticos e muito mais nos operacionais.
Por fim, no que diz respeito à permanência, os planos podem
ser classificados como permanentes ou temporários. Os permanentes
são utilizados constantemente, como tarefas desempenhadas
rotineiramente pela organização. Por exemplo, temos as normas e as
rotinas. Ao contrário, os panos temporários extinguem-se no tempo
quando os objetivos aos quais se destinam são realizados. Podemos
citar com exemplos os projetos, os orçamentos, os programas
etc.
Nível Estratégico
Administradores de Topo
• Foco na Organização como um todo • Forte orientação externa •
Orientação de Longo Prazo • Objetivos Gerais e Planos
Genéricos
Nível Tático
• Foco em unidades ou departamentos da organização
• Orientação de médio prazo • Definem as principais ações a
empreender para cada unidade
Nível Operacional Supervisores de 1ª linha
• Foco em tarefas rotineiras • Definem procedimentos e processos
específicos • Objetivos especificam os resultados esperados de
grupos ou indivíduos
Objetivos
Os objetivos são resultados, propósitos, intenções ou estados
futuros que as organizações pretendem alcançar, por meio da
alocação de esforços e recursos em determinada direção.
Os objetivos apresentam-se de forma hierárquica, de acordo com o
nível organizacional. No topo da hierarquia de objetivos estão a
missão e a visão.
A missão representa a razão de ser de uma empresa, sua
identidade, e
é uma declaração escrita que descreve o propósito, os valores, os
princípios eas linhas orientadoras da organização.
Veja a missão da Petrobrás:
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“Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade
social e ambiental, nos mercados nacional e internacional,
fornecendo produtos e
serviços adequados às necessidades dos clientes e contribuindo para
o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua.”
A missão deve conseguir o comprometimento de todas as pessoas da
empresa e deve ser formulada de forma a motivá- las, fazendo com
que seja encarada como um desafio de toda a organização. Para isso,
apesar de a formalização da missão ser de responsabilidade da alta
administração, é fundamental a participação de membros de todos os
níveis organizacionais na
sua elaboração.
A visão, por sua vez, é a declaração do que a organização deseja
ser.Essa é a diferença entre missão e visão. Aquela é a razão de
ser da organização, essa é o desejo da organização, ou seja a
posição que ela quer ocupar no futuro. Dessa forma, a visão reflete
as aspirações da organização, devendo ser apresentada como um
desafio para seus membros. A declaração de visão não estabelece
objetivos quantitativos, apenas fornece uma direção geral que
deverá orientar o comportamento dos membros quanto ao futuro que a
organização deseja construir.
Veja a visão da Petrobrás.
“Seremos uma das cinco maiores empresas integradas de energia
do mundo e a preferida pelos nossos públicos de interesse.”
A missão e a visão são essenciais para o desenvolvimento de todos
os objetivos e planos subsequentes.
Entenda que a missão e a visão são objetivos, mas estão no topo da
hierarquia. É a partir delas que se definem os outros objetivos.
Esses sim, com aspectos qualitativos e quantitativos.
No nível estratégico da organização, os objetivos estratégicos
referem-se à empresa como um todo e buscam traduzir a missão em
termos mais
concretos, sendo responsabilidade da alta administração. No nível
tático, osobjetivos táticos correspondem aos resultados esperados
para as principais divisões ou departamentos da organização, e são
formulados pelos gerentes de nível médio. Finalmente, no nível
operacional, os objetivos operacionais definem os resultados
específicos esperados de grupos e indivíduos, e são formulados
pelos supervisores de 1ª linha e, em alguns casos, pelos
funcionários.
Características dos objetivos eficazes:
•
Mensuráveis – deve ser possível mensurar o trabalho a ser feito
paraque se possa comparar com a meta.
• Desafiadores, porém alcançáveis.
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• Definidos no tempo – de nada adianta não estipular o tempo
para a realização do objetivo.
• Coerentes
• Hierarquizáveis – se não for possível o atingimento de
todos os objetivos, ou se forem conflitantes, deve-se saber qual
priorizar.
ORGANIZAÇÃO
A organização consiste em reunir os recursos humanos e materiais de
tal forma que sejam úteis aos objetivos estabelecidos na etapa de
planejamento. Roubando o conceito do Direito Empresarial, “Empresa
é uma atividade
econômica organizada, voltada para a produção ou circulação de bens
ou serviços.” Nosso caso aqui não leva em consideração somente a
empresa, mas até no Direito Empresarial a ideia de organização é
imprescindível para se caracterizar uma empresa. Veremos o que
seria essa tal organização. Aqui vale a recomendação de que a
palavra organização, que vem sendo usada nesta aula, tem conotação
diferente da que vamos usar. Por isso peço que se atente para a
diferença entre a entidade social e a função de
administração.
Tal como as demais funções de administração, organizar é um
processo de tomada de decisões. Nesse sentido, organizar é o
processo de dividir , integrar e
coordenar as atividades e os recursos organizacionais
de forma a alcançar as metas definidas.
A divisão e a integração do trabalho podem levar à perda da visão
da organização como um todo, fazendo com que cada departamento ou
área funcional possa se centrar apenas em suas próprias atividades
ou objetivos, abrindo espaço para conflitos interdepartamentais. A
coordenação tem como objetivo evitar isso, sem reduzir as
diferenças que contribuem para a realização eficiente das tarefas.
À medida que a organização cresce, novos departamentos e posições
são acrescentadas, tornando o processo de coordenação difícil e
complexo. Esse é um dos grandes dilemas dos
administradores, crescimento (departamentalização) x
coordenação.Organograma
De forma bem resumida direi o que é um organograma porque acredito
que se vier alguma questão sobre esse assunto, será nos moldes do
que ensinarei aqui. Não acho que haja espaço para se cobrar mais do
que isso.
O organograma é uma representação gráfica da hierarquia de uma
organização. São representados por assessoria e linha. As linhas
representam a linha de comando e são diretas e verticais, quando
representam subordinação, ou horizontais, quando representam mesmo
nível hierárquico.
Não confundam o desenho linha com o nome linha. Apesar de haver
linhas pratodo lado, as “linhas do organograma” são somente aquelas
que representam hierarquia. A assessoria é caracterizada por estar
lateralmente disposta ao
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assessorado. Não representa linha de comando, isto porque não há
relação de subordinação, mas de consultoria. É como se a Wolkswagen
contratasse uma
empresa de auditoria para fazer auditoria de suas contas. A relação
é de assessoria, ainda que o assessor tenha que ter alguns
privilégios sobre funcionários da empresa, não quer dizer que estes
devam àquele subordinação. Se o auditor necessitar dos balanços
contábeis da empresa, precisa solicitar ao departamento de
contabilidade. Geralmente os assessores são legitimados pelos
superiores (geralmente presidência).
Vamos direto a uma questão que aborda diretamente o que precisamos
saber.
(CESPE – 2011 – SESA/ES) Um organograma representa, por meio das
linhas de responsabilidade e autoridade, as relações formais de uma
empresa.
Considerando o organograma mostrado acima, que representa parte da
organização de uma empresa, julgue os itens seguintes.
1- Infere-se da organização do esquema apresentado que o chefe de
refeitório presta assessoria ao supervisor, atuando como um
consultor técnico para as atividades relativas à distribuição de
refeições.
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2- Esse organograma representa o tipo de autoridade de linha, ou
seja, o poder direto do chefe imediato em relação aos
subordinados.
Exatamente isso. O organograma apresentado representa somente
autoridade de linha. Não há assessoria como o exemplo colocado
anteriormente. Lembrando que o assessor é representado sempre
lateralmente ao assessorado. No exemplo da questão anterior, o
assessor presta consultoria ao supervisor, mas não se pode dizer
que seja superior hierárquico aos auxiliares. Ainda no exemplo da
questão anterior, verifica-se que os auxiliares estão no mesmo
nível hierárquico, não havendo entre eles relação de
subordinação.
3- No esquema mostrado, verifica-se duplicidade de comando, visto
que tanto o supervisor quanto o chefe são hierarquicamente
superiores aos auxiliares.
Esse é um organograma com dupla linha de comando. Existem dois
Chefes de refeitório sendo comandados por um Supervisor, mas
comandando conjuntamente os auxiliares. Ambos têm a mesma
hierarquia e comandam em igualdade os auxiliares. Esse é o jeitão.
Se cair na prova algo derivado disso
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DIREÇÃO
Querido aluno. Direção é uma das quatro funções de administração e
está relacionada com todas as atividades organizacionais que
envolvem a interação entre administradores e trabalhadores. Após
algumas evoluções no pensamento administrativo começou a se chamar
Gestão de Pessoas.
Essa é uma matéria específica no edital do nosso concurso que será
abordada em aula própria. Até lá, segurem o ímpeto.
CONTROLE
Controle é a quarta função de administração, justamente aquela que
permite que a administração se mantenha no rumo planejado e, mais
que isso, no rumo certo. Basicamente, trata-se do processo que
busca garantir o alcance eficaz e eficiente da missão e dos
objetivos organizacionais.
As funções de planejamento e de controle são intrinsecamente
relacionadas. Lembra que lá em cima, quando
estudamos o planejamento, eu disse que é no planejamento quese
definem os parâmetros de controle. Aqui, no controle, é que
usaremos daqueles parâmetros para medirmos o desempenho.
Muito bem, os parâmetros de controle estão relacionados com os
objetivos e é aqui que se garante que eles estão sendo
cumpridos.
Todos os gerentes devem envolver-se com as atividades de controle,
mesmo quando suas unidades apresentam desempenho
satisfatório.
Controle por nível estratégico
Controle estratégico – procura monitorar o desempenho da
organização como um todo, bem como acompanhar as tendências do
ambiente externo, fazendo os ajustes necessários na estratégia da
organização para que ela alcance sua missão e visão
corporativa.
Controle tático – os mecanismos de controle de nível tático
possibilitam que os gerentes tomem decisões específicas, visando
resolver problemas em suas áreas de atuação.
Controle operacional – mecanismos de controle ainda mais
específicos que focalizam atividades operacionais, na maioria das
vezes, de produção ou de acompanhamento.
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Concurseiro, podemos dizer que há três tipos de controle: o
preventivo, o concomitante e o posterior.
O controle preventivo tem foco nos insumos, pois trabalha com a
antecipação dos problemas. O controle concomitante corrige
problemas à medida que eles aparecem, por isso são controles de
processos. Já o controle posterior é aquele que corrige o problema
depois de que ele ocorreu, tem foco nos resultados.
É bom lembrar que esses tipos de controle não são mutuamente
excludentes. Para a garantia de maior eficácia
organizacional, é aconselhável que sejam utilizados em
conjunto.
Uma premissa básica que vale para todos os tipos de controle é a de
que
o custo do controle não pode ser maior do que o benefício gerado
por ele. Futuro funcionário público, será que vale a pena comprar
um
equipamento detector de metal para medir se o funcionário está
saindo do trabalho com sucata gerada no processo de produção? A
resposta é depende! Eu terei que analisar qual a quantidade de
sucata pode ser furtada pelos funcionários, qual o preço de venda
da sucata, fazer essas contas e chegar a um resultado. Não posso
simplesmente colocar o mecanismo de controle sem levar em
consideração a relação custo x benefício. Há coisas que é melhor
não controlar. Claro que quanto maior a organização, maior será a
quantidade de coisas a serem controladas exatamente pelo volume.
Dez funcionários levando sucata é uma coisa, mil levando é
outra.
Algumas das formas de controle:
• Recrutamento e seleção – identifica e contrata pessoas
cujos valores, atitudes e personalidade se encaixam no perfil
comportamental desejado pela organização.
• Orientação – define quais os comportamentos aceitáveis e
desejados
• Desenho de cargos – define as tarefas que o trabalhador
deve executar, os resultados desejados, o ritmo de trabalho
pretendido etc.
• Avaliação de desempenho – direciona o comportamento
dos
trabalhadores.
• Treinamento – ensina o modo correto de ser feita a
tarefa.
• Estabelecimento de objetivos – dirige o trabalho realizado
para o alcance da meta.
• Formalização – é a definição de regras, normas e
procedimentos.
• Incentivos e bônus – nem sempre o bom trabalho deve estar
ligado a uma recompensa, mas é uma forma de controle.
• Disciplina • Supervisão direta
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• Cultura organizacional – dita a forma como a organização
trabalha e como o funcionário será cobrado.
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
(CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) A definição
dos procedimentos internos a serem seguidos de forma padronizada
pelos auditores é um exemplo de planejamento operacional.
Resolução
Os planos operacionais identificam os procedimentos e
processos específicos requeridos nos níveis mais operacionais da
organização, que também contribuirão para sustentar as atividades
dos planos táticos e estratégicos. Os planos operacionais têm uma
orientação de curto prazo (dias, semanas ou meses) e são
constantemente adaptados diante de novos desafios ou
oportunidades.
Quando falamos em padronização, manualização, formalização ou
qualquer outro procedimento que torne o trabalho mecânico, estamos
tratando do nível mais operacional de uma organização. Por isso
essa questão está
correta. Padronização ocorre essencialmente no nível
operacional.
Gabarito Certo
(CESPE - 2011 - EBC - Analista - Administração) O detalhamento das
estratégias e políticas pela gerência intermediária, encarregada do
planejamento tático, ou seja, aquele responsável por aprimorar o
resultado de uma área específica da organização, resulta nos planos
de
ação, ferramentas características desse nível de
planejamento.
Resolução
Interessantíssima questão. Primeiro vejamos o conceito de plano
tático:
Os planos táticos traduzem os objetivos gerais (firmados pelo plano
estratégico) em objetivos específicos de uma unidade da
organização, geralmente uma área funcional, como marketing, ou
recursos humanos. Assim, identificam quais os principais objetivos
e cursos de ações necessários para realizar as parte do plano
estratégico. Geralmente os planos táticos têm
um horizonte temporal de um ano. Agora vejamos o conceito de plano
operacional:
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Os planos operacionais identificam os procedimentos e
processos específicos requeridos nos níveis mais operacionais da
organização, que
também contribuirão para sustentar as atividades dos planos táticos
e estratégicos. Os planos operacionais têm uma orientação de curto
prazo (dias, semanas ou meses) e são constantemente adaptados
diante de novos desafios ou oportunidades.
O conceito que eu trouxe para você foi extraído do livro
Administração, Teoria e Prática no Contexto Brasileiro, de Felipe
Sobral e Alketa Peci. Esse é um conceito corroborado por vários
outros autores, dentre eles, Maximiano.
O que temos que perceber são as nuances dos conceitos. No plano
tático, os cursos de ação são identificados, mas é no plano
operacional que as
ações são definidas. A ação, a operacionalização, no popular, a
“mão namassa”, é definida no plano operacional, isso porque é nele
que será realizada a ação. A ordem chega dos gerentes e os
supervisores decidem o que fazer. Compreendeu?
Por isso a questão está errada.
Gabarito Errado
(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Administrador)
Comrelação ao planejamento organizacional, julgue os seguintes
itens.
As metas definidas no planejamento devem ser diretamente ligadas a
recompensas e devem especificar o desempenho global que se espera
de pessoas, departamentos e organizações.
Resolução
Nem sempre as metas devem estar ligadas a recompensas. As
recompensas são uma ferramenta, mas não podem ser usadas sempre,
pois
criam uma relação obrigacional entre as partes. O salário é a
retribuição pelo trabalho e não a recompensa. É obrigação do
funcionário desempenhar sua função sempre com eficiência e
eficácia. A recompensa é um estímulo que, se mal utilizada,
transforma-se em desestímulo.
Além do mais, as metas devem, sempre que possível, ser
especificadas individualmente. Ainda que seja necessária a
divulgação das metas globais, não se podem ignorar as
individuais.
Gabarito Errado
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(CESPE - 2010 - MPS - Administrador) Segundo Amyr Klink, para se
chegar onde quer que seja não é preciso dominar a força;
basta
controlar a razão. Tendo como referência inicial essa assertiva,
julgue os seguintes itens, acerca do planejamento.
O processo de planejamento propicia o amadurecimento
organizacional. Nesse sentido, as variáveis autoridade e
responsabilidade são diretamente proporcionais ao nível de
planejamento abordado.
Resolução
O planejamento deve ser executado por quem tem competência
eautoridade para fazê-lo. Por isso, o planejamento estratégico deve
ser feito pela alta administração, o planejamento tático deve ser
feito pela gerência e o planejamento operacional pelos
supervisores. Quanto maior a autoridade, maior a responsabilidade,
portanto maior a abrangência do planejamento.
Gabarito Certo
(CESPE - 2010 - MPS - Administrador) Em função das constantes
mudanças nos ambientes de negócios, o planejamento estratégico
possui caráter de curto prazo. Um claro exemplo disso é a constante
revisão que a alta gerência executa semestralmente em algumas
empresas.
Resolução
Os planos estratégicos referem-se à organização como um todo,
cobrem decisões sobre objetivos e estratégias de longo prazo
e servem de base aos planos táticos e operacionais. Esse tipo de
plano tem forte orientação
externa à organização e serve para posicioná-la perante seu
ambiente externo (concorrentes, clientes, governo etc.). De modo
geral, os objetivos são gerais e os planos são pouco específicos no
que diz respeito a atividades e recursos necessários.
Gabarito Errado
planejamento estratégico deve possibilitar ao gestor avaliar
comclareza as implicações futuras de decisões presentes, em função
dos objetivos empresariais.
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Resolução Essa é uma citação de Peter Drucker. De acordo com
ele,
"O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às
implicações futuras de decisões presentes". Planejar é “prever o
futuro”, ou, no mais das vezes, antecipar-se a ele. Mas, ainda que
não conheçamos Peter Drucker, muito menos seu livro, poderíamos
matar essa questão simplesmente pela lógica do que foi dito.
Através das ferramentas corretas, o administrador deve preparar sua
organização para receber o futuro, transformar as ameaças em
oportunidades. A decisão do administrador deve, sempre, basear-se
em fatos presentes, mas considerar suas implicações futuras.
Gabarito Certo
(CESPE - 2011 - ECT - Analista de Correios / Bibliotecário) O
planejamento estratégico, cujo objetivo consiste em aperfeiçoar
determinadas áreas de resultado, é de responsabilidade de todos os
níveis decisórios da instituição.
Resolução Os planos estratégicos referem-se à
organização como um todo,
cobrem decisões sobre objetivos e estratégias de longo prazo e
servem de base aos planos táticos e operacionais. Esse tipo de
plano tem forte orientação externa à organização e serve para
posicioná-la perante seu ambiente externo (concorrentes, clientes,
governo etc.). De modo geral, os objetivos são gerais e os planos
são pouco específicos no que diz respeito a atividades e recursos
necessários.
Os planos táticos traduzem os objetivos gerais (firmados pelo
plano
estratégico) em objetivos específicos de uma unidade da
organização,geralmente uma área funcional, como marketing, ou
recursos humanos. Assim, identificam quais os principais objetivos
e cursos de ações necessários para realizar as parte do plano
estratégico. Geralmente os planos táticos têm um horizonte temporal
de um ano.
O planejamento estratégico trata das questões mais amplas da
organização, e é de responsabilidade da alta administração. O
planejamento tático é que é o responsável pelo aperfeiçoamento das
diversas áreas da organização, e é de responsabilidade dos
gerentes.
Gabarito Errado
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(CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico - Administração)
Adivisão do trabalho e a especialização da mão de obra especificam
como a estrutura organizacional aloca as tarefas, os recursos e os
departamentos que serão constituídos por chefes e
subordinados.
Resolução
Aqui o examinador trocou o criador e a criatura. Quem especifica
como serão alocadas as tarefas é a estrutura organizacional, não a
mão de obra. É através da estrutura escolhida pelo administrador
que serão desenvolvidos os
departamentos e escolhidas as pessoas.
Gabarito Errado
(CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico - Administração) O
controle organizacional é o processo sistemático pelo qual os
chefes ou gestores regulam as atividades organizacionais para
torná-las consistentes com as expectativas estabelecidas nos
planos, metas e padrões de desempenho.
Resolução
Exatamente isso. Através do controle é que os administradores
garantem que os resultados estejam de acordo com os objetivos
pré-estabelecidos nos planos.
Gabarito Certo
(CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico - Administração) As
funções administrativas procuram transformar recursos humanos,
financeiros, materiais, tecnológicos e informacionais em produtos e
serviços por meio da eficiência e eficácia do desempenho
organizacional.
Resolução
“Empresa é uma atividade econômica organizada, voltada para a
produção oucirculação de bens ou serviços.”
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A organização da empresa é fundamental para que os objetivos
organizacionais sejam atendidos. Transformar insumos em produtos
ou
serviços é tarefa difícil que, se feita sem método, significará o
fracasso de uma companhia.
Eficiência e eficácia são premissas para o desempenho de uma
organização. Organizar os recursos (humanos, financeiros,
materiais, tecnológicos e informacionais) de forma a produzir
produtos e serviços de maneira satisfatória é função dos
administradores através das funções de administração.
Gabarito Certo.
(CESPE - 2010 - DPU - Técnico em Assuntos Educacionais) A fase de
controle permeia todo o processo de gestão administrativa de uma
organização.
Resolução
Podemos dizer que há três tipos de controle: o preventivo, o
concomitante e o posterior.
O controle preventivo tem foco nos insumos, pois trabalha com a
antecipação dos problemas. O controle concomitante corrige
problemas à medida que eles aparecem, por isso são controles de
processos. Já o controle posterior é aquele que corrige o problema
depois de que ele ocorreu, tem foco nos resultados.
É bom lembrar que esses tipos de controle não são mutuamente
excludentes. Para a garantia de maior eficácia organizacional, é
aconselhável que sejam utilizados em conjunto.
Percebemos que o controle faz parte de todo o processo de gestão.
Ele
acompanha desde o estabelecimento dos parâmetros no planejamento
estratégico até a retroalimentação do planejamento estratégico
quando do final do processo. Ou seja, ele sai do planejamento
estratégico como objetivo e volta ao planejamento estratégico como
informação. Toda a gestão deve ser controlada.
Gabarito Certo
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1. (CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) A
definição dos procedimentos internos a serem seguidos de forma
padronizada
pelos auditores é um exemplo de planejamento operacional.
2. (CESPE - 2011 - EBC - Analista - Administração) O
detalhamento das estratégias e políticas pela gerência
intermediária, encarregada do planejamento tático, ou seja, aquele
responsável por aprimorar o resultado de uma área específica da
organização, resulta nos planos de ação, ferramentas
características desse nível de planejamento.
3. (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios -
Administrador)Com relação ao planejamento organizacional, julgue os
seguintes itens. As metas definidas no planejamento devem ser
diretamente ligadas a recompensas e devem especificar o desempenho
global que se espera de pessoas, departamentos e
organizações.
4. (CESPE - 2010 - MPS - Administrador) Segundo Amyr Klink,
para se chegar onde quer que seja não é preciso dominar a força;
basta controlar a razão. Tendo como referência inicial essa
assertiva, julgue os seguintes itens, acerca do planejamento.
O processo de planejamento propicia o amadurecimento
organizacional. Nesse sentido, as variáveis autoridade e
responsabilidade são diretamente proporcionais ao nível de
planejamento abordado.
5. (CESPE - 2010 - MPS - Administrador) Em função das
constantes mudanças nos ambientes de negócios, o planejamento
estratégico possui caráter de curto prazo. Um claro exemplo disso é
a constante
revisão que a alta gerência executa semestralmente em
algumasempresas.
6. (CESPE - 2011 - ECT - Analista de Correios / Bibliotecário)
O planejamento estratégico deve possibilitar ao gestor avaliar com
clareza as implicações futuras de decisões presentes, em função dos
objetivos empresariais.
7. (CESPE - 2011 - ECT - Analista de Correios / Bibliotecário)
O planejamento estratégico, cujo objetivo consiste em
aperfeiçoar
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determinadas áreas de resultado, é de responsabilidade de todos os
níveis decisórios da instituição.
8. (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico -
Administração) A divisão do trabalho e a especialização da mão de
obra especificam como a estrutura organizacional aloca as tarefas,
os recursos e os departamentos que serão constituídos por chefes e
subordinados.
9. (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico -
Administração) O controle organizacional é o processo sistemático
pelo qual os chefes
ou gestores regulam as atividades organizacionais para
torná-lasconsistentes com as expectativas estabelecidas nos planos,
metas e padrões de desempenho.
10. (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico -
Administração) As funções administrativas procuram transformar
recursos humanos, financeiros, materiais, tecnológicos e
informacionais em produtos e serviços por meio da eficiência e
eficácia do desempenho organizacional.
11. (CESPE - 2010 - DPU - Técnico em Assuntos Educacionais) A
fase de controle permeia todo o processo de gestão administrativa
de uma organização.
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GABARITO DAS QUESTÕES 1 C 5 E 9 C 2 E 6 C 10 C 3 E 7 E 11 C 4 C 8
E
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AULA 01 - PROCESSO DE PLANEJAMENTO: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
VISÃO, MISSÃO E ANÁLISE SWOT. PLANEJAMENTO
TÁTICO. PLANEJAMENTO OPERACIONAL. BALANCED SCORECARD.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Muito bem, caro aluno. Se iremos estudar o planejamento
estratégico, nada mais justo do que entendermos o que é estratégia,
certo?
O conceito de estratégia, em grego strateegia, em latim strategi,
em francês stratégie... Os senhores estão anotando? Brincadeira meu
querido
aluno. Não estamos no Tropa de Elite. Mas temos uma batalha tão
dura quanto. Por isso, mantenha-se acordado e vamos lá.
Bom, brincadeiras afora, a estratégia surgiu no período das grandes
guerras. Por isso é um conceito militar trazido para o ambiente
organizacional. Nesse contexto, um dos maiores autores sobre o
assunto (Mintzberg) formulou os 4 P’s da estratégia.
De acordo com o autor, existem várias concepções acerca da
estratégia que poderão ser úteis para entender as opções de uma
organização.
• Estratégia como um plano: pode-se entender a estratégia
como um
plano sempre que ela for formulada previamente, com base em um
processo consciente e deliberado.
• Estratégia como um padrão: a estratégia é entendida como um
padrão consistente de fluxo de ações. Nesse caso, ela emerge das
ações bem-sucedidas do passado que se tornam um padrão de
comportamento estratégico.
• Estratégia como posição: a definição de estratégia como
posição sugere a relação direta entre a organização e as condições
do ambiente. Esse enfoque pode considerar o posicionamento
estratégico
com relação às variáveis ambientais que influenciam positiva
ounegativamente a organização.
• Estratégia como perspectiva: relaciona-se com a visão de
mundo expressa no conjunto de valores compartilhados pelos membros
organizacionais. Assim, considera-se que cada organização tem sua
própria maneira de lidar com as incertezas e de tomar
decisões.
• Estratégia como pretexto: é entendida como uma manobra ou
truque, cuja finalidade é enganar o concorrente direto. A
estratégia, nesse caso, é um blefe, uma forma de iludir os
concorrentes quanto ao curso de ação a ser tomado.
Metas (ou objetivos) ditam quais e quando os resultados
precisam ser alcançados, mas não dizem como devem ser
seguidos. Todas as organizações
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têm metas múltiplas dentro de uma hierarquia complexa, desde
objetivos de valor, que expressam as mais amplas premissas da
organização, até objetivos
menos permanentes, que definem metas para cada unidade
organizacional. As metas principais – as que afetam a direção e a
viabilidade total da entidade – são chamadas de metas
estratégicas.
PLANEJAMENTO
Em um contexto cada vez mais dinâmico e complexo, é vital a uma
organização um rumo, uma direção. É por meio do planejamento que os
administradores definem para onde a organização deve caminhar e
como chegar lá.
As organizações definem-se em torno de objetivos. No entanto, para
alcançá-los, suas atividades devem seguir um plano. Cabe aos
administradores definirem os objetivos e, consequentemente, os
planos a serem seguidos.
O planejamento, portanto, é a função da administração responsável
pela definição dos objetivos da organização e pela concepção de
planos que interam e coordenam suas atividades. O planejamento tem
a dupla atribuição de definir o que deve ser feito – objetivos
– e como deve ser feito – planos.
Ok Bernardo, mas que são os objetivos?
Querido aluno, objetivos são resultados, propósitos, intenções ou
estadosfuturos que as organizações pretendem alcançar.
Muito bem Bernardo, agora, que vêm a ser os planos?
Os planos, caro aluno, são guias que indicam o que deve ser feito,
especificando os recursos e as ações necessárias para alcançar os
objetivos.
Entendido até aqui? Mais à frente aprofundaremos nos planos e nos
objetivos. Essa explicação básica foi só pra não deixá-lo boiando
até chegarmos lá.
O planejamento é indispensável em todas as organizações e em todos
os
níveis organizacionais. O planejamento é a base de todas as outras
funções da administração.
Apesar de sua relevância para a administração, o planejamento nem
sempre é formalizado em documentos escritos. É comum encontrar
planejamentos informais, com definição vaga dos objetivos.
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Dentre as vantagens do planejamento, podemos dizer queele:
• Proporciona senso de direção • Focaliza esforços
• Maximiza a eficiência • Reduz o impacto do ambiente
externo sobre a
organização • Define parâmetros de controle • Atua como
fonte de motivação e comprometimento • Potencializa o
autoconhecimento organizacional • Fornece consistência à
tomada de decisão.
Apesar de diversas pesquisas confirmarem que o planejamento formal
afeta positivamente o desempenho organizacional, quando nos
referimos às organizações situadas em ambientes turbulentos e
incertos, o planejamento formal impede os gestores de desenvolverem
muitas alternativas de ação. Nessas condições, o planejamento
formal não está associado ao
melhor desempenho organizacional.
(CESPE - 2011 - ECT - Analista de Correios / Bibliotecário)
Oplanejamento estratégico deve possibilitar ao gestor avaliar com
clareza as implicações futuras de decisões presentes, em função dos
objetivos empresariais.
Nesse caso, temos uma afirmativa correta. Essa é uma citação de
Peter Drucker. De acordo com ele, "O planejamento não diz
respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões
presentes". Planejar é “prever o futuro”, ou, no mais das vezes,
antecipar-se a ele. Mas, ainda que não conheçamos Peter Drucker,
muito menos seu livro, poderíamos matar essa questão simplesmente
pela lógica do que foi dito. Através das ferramentas
corretas, o administrador deve preparar sua organização para
receber o futuro,transformar as ameaças em oportunidades. A decisão
do administrador deve, sempre, basear-se em fatos presentes, mas
considerar suas implicações futuras.
Tendo em vista que o planejamento informal carece de documentação e
é um processo mais empírico* do que metódico, focaremos nossos
estudos no planejamento formal, ok?
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EXPLICANDO OS PALAVRÕES
Empirismo é o processo de aprendizado pela tentativa e erro, pela
experimentação. Nega a existência de axiomas (paradigmas) e
constrói o conhecimento a partir do zero.
Metódico, por outro lado, é o processo em que já se criou um modo
de agir. Segue preceitos desenvolvidos a priori.
Tipos de Planos
O planejamento formal engloba a definição dos objetivos e dos
planos. Os planos são a tradução formal do planejamento em
documentos que estipulam como os objetivos devem ser alcançados,
descrevendo como os recursos devem ser alocados e quais atividades
devem ser realizadas.
Dependendo do foco do planejamento, no entanto, os planos
apresentam características diferentes, podendo ser classificados de
acordo com sua abrangência, horizonte temporal, grau de
especificidade e permanência.
Em termos de abrangência, os planos podem ser estratégicos, táticos
ou operacionais.
(ATRFB – ESAF – 2012) Planejamento estratégico consiste no
estabelecimento de planos gerais que moldam o destino da
organização.
Essa questão de Analista da Receita Federal que dá uma ideia, bem
sucinta, de o que é o planejamento estratégico. Os planos
estratégicos (provenientes do planejamento estratégico) referem-se
à organização como um todo. Cobrem decisões sobre objetivos e
estratégias de longo prazo e servem de base aos planos táticos e
operacionais. Esse tipo de plano tem forte orientação externa à
organização e serve para posicioná-la perante seu ambiente externo
(concorrentes, clientes, governo etc.). De modo geral, os objetivos
são gerais e os planos são pouco específicos no que diz respeito a
atividades e recursos necessários.
Os planos táticos traduzem os objetivos gerais (firmados pelo
planoestratégico) em objetivos específicos de uma unidade da
organização, geralmente uma área funcional, como marketing, ou
recursos humanos.
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5
Assim, identificam quais os principais objetivos e cursos de ações
necessários para realizar as parte do plano estratégico. Geralmente
os planos táticos têm
um horizonte temporal de um ano. Os planos operacionais
identificam os procedimentos e processos
específicos requeridos nos níveis mais operacionais da organização,
que também contribuirão para sustentar as atividades dos planos
táticos e estratégicos. Os planos operacionais têm uma orientação
de curto prazo (dias, semanas ou meses) e são constantemente
adaptados diante de novos desafios ou oportunidades.
(CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) A definição
dos
procedimentos internos a serem seguidos de forma padronizada pelos
auditores é um exemplo de planejamento operacional.
Quando falamos em padronização, estamos lidando com a forma mais
pura de especificação. Padronização de procedimentos é função do
planejamento operacional.
Em termos de horizonte temporal , os planos podem ser de
longo, médio
e curto prazos. De acordo com a conceituação acima, disse que o
planoestratégico se presta mais ao longo prazo; os planos táticos
são direcionados ao médio prazo; e os planos operacionais mais ao
curto prazo. Obviamente que a dimensão temporal dos planos depende
do grau de variabilidade do ambiente externo. Por exemplo, quando
estamos falando de empresas que fabricam celulares, os planos
estratégicos podem ser feitos para dois anos, os táticos para seis
meses ou menos. Agora, se falamos em estaleiros que fabricam navios
para a Petrobrás, pode ser que o planejamento estratégico seja para
20 anos, o tático para cinco anos.
Quanto ao grau de especificidade, os planos podem ser gerais
ou
específicos. Os gerais são aqueles indetermináveis, por exemplo:
“ser a melhorempresa de espelhos para banheiro do mercado”, ou
“gerar a máxima lucratividade para nossos investidores”. Os
específicos são quantificáveis, claramente definidos, por exemplo:
“aumentar as vendas no mercado externo em 10% em um ano”.
Certamente que o plano mais abrangente (plano estratégico) tende a
ser o menos específico, isso porque ele dita a diretriz, o caminho
a se seguir. Os detalhamentos e as metas devem ser estipulados nos
planos táticos e muito mais nos operacionais.
Por fim, no que diz respeito à permanência, os planos podem
ser classificados como permanentes ou temporários. Os permanentes
são
utilizados constantemente, como tarefas desempenhadas
rotineiramente pela organização. Por exemplo, temos as normas e as
rotinas. Ao contrário, os
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6
panos temporários extinguem-se no tempo quando os objetivos aos
quais se destinam são realizados. Podemos citar com exemplos os
projetos, os
orçamentos, os programas etc.
(AFRFB - ESAF - 2012) Entre as opções abaixo selecione a mais
correta.
a) No nível institucional o planejamento envolve a determinação de
objetivos departamentais e operacionais.
b) No nível intermediário o planejamento é tático e trata da
alocação de recursos.
c) No nível intermediário o planejamento desdobra estratégias em
planos operacionais.
d) No nível operacional o planejamento desdobra planos operacionais
em planos estratégicos.
e) No nível operacional o planejamento desdobra planos estratégicos
em operacionais.
Nível Estratégico
Administradores de Topo
• Foco na Organização
como um todo• Forte orientação externa • Orientação de Longo Prazo
• Objetivos Gerais e Planos Genéricos
Nível Tático
Gerentes
• Foco em unidades ou departamentos da organização • Orientação de
médio prazo • Definem as principais ações a empreender para
cada unidade
• Foco em tarefas rotineiras • Definem procedimentos e processos
específicos • Objetivos especificam os resultados esperados de
grupos ou indivíduos
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Os objetivos são resultados, propósitos, intenções ou
estados futuros que as organizações pretendem alcançar, por meio da
alocação de esforços e
recursos em determinada direção. Os objetivos apresentam-se de
forma hierárquica, de acordo com o nível
organizacional. No topo da hierarquia de objetivos estão a missão e
a visão.
Missão
Peter Drucker argumenta que a missão de uma empresa é a base de seu
sucesso, e que o planejamento financeiro de uma organização não
deve ser a prioridade; e sim a realização da missão; essa deve ser
o centro das atenções
da organização. Os retornos financeiros devem ser o resultado de
uma missãobem sucedida, e não o contrário.
Muitas vezes a organização define a missão da empresa como uma
declaração de como ela vai atuar no mercado. Isso significa que se
as condições de mercado se modificarem, a missão também há de ser
alterada, ou seja, a missão estará sujeita a mudanças
contínuas.
O ideal é que a missão seja definida em termos mais permanentes.
Ela deve ser a própria razão de ser da empresa; deve refletir o
propósito básico da existência da organização, pensando-se
principalmente na sustentabilidade do negócio no longo prazo.
Apresentando uma metáfora, criada originalmente pelo filósofo
irlandês Charles Handy, a missão da empresa deve ser comparada a um
núcleo, que não pode ser modificado. Suas operações e a sua forma
de realizar negócios são flexíveis e devem estar permanentemente se
adaptando às contingências e à dinâmica do mercado, mas a estrutura
básica precisa manter-se sempre de acordo com o núcleo, ou seja,
com a missão da empresa que deve ser imutável.
A missão deve ser baseada no passado, na origem da empresa, nas
raízes sobre a qual ela foi fundada, ao contrário da visão, que
está relacionada
aos seus objetivos futuros, ou melhor, seu planejamento para
construir umfuturo para o negócio e para os seus clientes.
A missão, portanto, representa a razão de ser de uma empresa, sua
identidade, e é uma declaração escrita que descreve o propósito, os
valores, os princípios e as linhas orientadoras da
organização.
Veja a missão da Petrobrás:
“Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade
social e ambiental, nos mercados nacional e internacional,
fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades dos
clientes e contribuindo para o
desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua.”
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A missão deve conseguir o comprometimento de todas as pessoas da
empresa e deve ser formulada de forma a motivá-
las, fazendo com que seja encarada como um desafio de toda a
organização. Para isso, apesar de a formalização da missão ser de
responsabilidade da alta administração, é fundamental a
participação de membros de todos os níveis organizacionais na
sua elaboração.
Visão
Os objetivos para o futuro da organização – no que ela pretende se
tornar – precisam estar descritos na visão dessa organização. A
visão deve
refletir as expectativas dos administradores em relação ao negócio,
e o que eles pretendem realizar no futuro. Nesse sentido torna-se
necessário fazer um planejamento estratégico, criando uma previsão
possível do futuro da empresa, baseada na missão que ela
desempenhará.
Este é um bom momento de analisar a sociedade e, se for o caso,
fazer as correções de rumo, de forma que a empresa se enquadre em
uma nova forma de praticar o marketing.
A visão deve espelhar o que a organização se propõe a ser no
mercado, o que ela almeja alcançar. Claro que esses objetivos devem
estar sintonizados
com os de seus clientes alvo. A visão, então, é a declaração do que
a organização deseja ser. Essa é a
diferença entre missão e visão. Aquela é a razão de ser da
organização, essa é o desejo da organização, ou seja a posição que
ela quer ocupar no futuro. Dessa forma, a visão reflete as
aspirações da organização, devendo ser apresentada como um desafio
para seus membros. A declaração de visão não estabelece objetivos
quantitativos, apenas fornece uma direção geral que deverá orientar
o comportamento dos membros quanto ao futuro que a organização
deseja construir.
Veja a visão da Petrobrás. “Seremos uma das cinco maiores
empresas integradas de energia do mundo e a preferida pelos nossos
públicos de interesse.”
A missão e a visão são essenciais para o desenvolvimento de todos
os objetivos e planos subsequentes.
Entenda que a missão e a visão são objetivos, mas estão no topo da
hierarquia. É a partir delas que se definem os outros objetivos.
Esses sim, com aspectos qualitativos e quantitativos.
(ATRFB – ESAF – 2012) Objetivos estratégicos são afirmações amplas
que descrevem onde as organizações desejam estar no futuro.
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A questão acima nos remete aos objetivos, que no nível estratégico
da organização, os referem-se à empresa como um todo e buscam
traduzir a
missão em termos mais concretos, sendo responsabilidade da alta
administração. Gabarito correto.
No nível tático, os objetivos táticos correspondem aos resultados
esperados para as principais divisões ou departamentos da
organização, e são formulados pelos gerentes de nível médio.
Finalmente, no nível operacional, os objetivos operacionais definem
os resultados específicos esperados de grupos e indivíduos, e são
formulados pelos supervisores de 1ª linha e, em alguns casos, pelos
funcionários.
Características dos objetivos eficazes:
• Específicos – clareza e objetividade na sua definição
• Mensuráveis – deve ser possível mensurar o trabalho a ser
feito para
que se possa comparar com a meta.
• Desafiadores, porém alcançáveis.
• Definidos no tempo – de nada adianta não estipular o tempo
para a realização do objetivo.
• Coerentes
• Hierarquizáveis – se não for possível o atingimento de
todos os
objetivos, ou se forem conflitantes, deve-se saber qual
priorizar.
Escolas do planejamento estratégico
Caro aluno, o planejamento, assim como outros vários assuntos em
administração, possui diversos conceitos e escolas. Podemos dizer
que hajam 10 escolas para o planejamento estratégico. Vamos dar uma
olhadinha em cada uma delas, ok?
(ESAF - 2009 - ANA - Analista Administrativo - Administração)
Segundo Henry Mintzberg, são dez as escolas de planejamento
estratégico: design, planejamento, posicionamento, empreendedora,
cognitiva, aprendizado, poder, cultural, ambiental e configuração.
Relacione as colunas na tabela abaixo e selecione a opção que
representa a sequência encontrada.
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10
a) 5, 10, 4, 3, 7, 6, 8, 2, 9, 1
b) 6, 9, 1, 3, 10, 2, 4, 5, 8, 7
c) 2, 4, 3, 5, 10, 6, 8, 7, 9, 1
d) 10, 9, 8, 7, 6, 5, 2, 3, 4, 1
e) 5, 9, 2, 3, 8, 1, 4, 6, 10, 7
1. Escola de design
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Em sua versão mais simples, a escola de design propõe um modelo de
formulação de estratégia que busca atingir uma adequação entre
as
capacidades internas e as possibilidades externas. Ou seja, a
estratégia será baseada em qualificações e oportunidades.
Premissas da escola de design
• A formação da estratégia deve ser um processo deliberado de
pensamento consciente.
• A responsabilidade por esse controle e essa percepção deve
ser do executivo principal: essa pessoa é o estrategista. Ou seja,
existe
somente um estrategista. • O modelo de formação de estratégia
deve ser mantido simples e
informal.
• As estratégias devem ser únicas: as melhores resultam de um
processo de design individual.
• O processo de design está completo quando as estratégias
parecem plenamente formuladas como perspectiva. Há pouco espaço
para incrementos ou estratégias emergentes, as quais permitem que a
formulação da estratégia continue depois da implementação.
• Essas estratégias devem ser explícitas; assim precisam ser
mantidas
simples.
• Finalmente, somente depois que essas estratégias únicas,
desenvolvida, explícitas e simples são totalmente formuladas é que
elas podem ser implementadas.
2. Escola de planejamento
É nessa escola que a figura do planejamento toma forma. O
planejamento, portanto, deve passar por estágios: • Fixação
de objetivos - Os proponentes da escola de planejamento
desenvolveram extensos procedimentos para explicar e quantificar as
metas da organização. Houve uma preocupação em diferenciar metas de
estratégias. As estratégias estendem-se por um campo muito mais
amplo do que a mera determinação de metas.
• Auditoria externa - Uma vez determinadas as metas
(objetivos), parte-se para a avaliação das condições externas e
internas da organização. Essa avaliação é chamada de auditoria. O
lema da escola de planejamento se tornou o “prever e preparar”. O
conhecimento do
ambiente fornece subsídios para uma previsão mais acertada.
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• Auditoria interna – o estudo das forças e fraquezas
(análise SWOT) foi sujeito a uma extensa decomposição na escola de
planejamento. Deve
ser feita a análise das competências distintivas. • Avaliação
da estratégia – nesse estágio é feita a análise da
estratégia.
Na literatura, a maioria das análises são as financeiras. Alguns
exemplos são a “análise de risco”, “curva do valor”, “valor para o
acionista”.
• Operacionalização da estratégia – os modelos tornam-se
detalhados nesse estágio. A formulação da estratégia deve ser
divergente e aberta (deixando a imaginação florescer), ao passo que
a implementação deve ser mais fechada e convergente (para sujeitar
as
novas estratégias às restrições da operacionalização). Todas
asestratégias precisam ser divididas em subestratégias para o
sucesso da implementação.
Premissas da escola de planejamento
A escola de planejamento aceitou a maior parte das premissas da
escola de design, com exceção de uma e meia. Mas estas fizeram uma
grande diferença. Em primeiro lugar, os modelos são parecidos, com
a diferença de o modelo de planejamento ser altamente formal. A
inovação pode ser
institucionalizada Quanto à meia premissa, o executivo principal
deveria permanecer como
arquiteto da estratégia – em princípio. Mas na prática, este
arquiteto não deveria conceber os planos estratégico, mas sim
aprová-los. Isto porque
juntamente com o planejamento vinham os planejadores, os
principais participantes do processo de acordo com esta escola.
Assim a recomendação é que os planejadores envolvessem a alta
direção nos pontos-chave, e somente neles.
• As estratégias devem resultar de um processo controlado e
consciente
de planejamento formal, decomposto em etapas distintas, cada
umadelineada por checklists e apoiada por técnicas.
• A responsabilidade por todo o processo está, em princípio,
com o executivo principal; na prática, a responsabilidade pela
execução está com os planejadores.
• As estratégias surgem prontas deste processo, devendo ser
explicitadas para que possam ser implementadas através da atenção
detalhada a objetivos, orçamentos, programas e planos operacionais
de vários tipos.
3. Escola de Posicionamento
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Embora esta escola aceitasse a maior parte das premissas
subjacentes às escolas do design e do planejamento, bem como seu
modelo fundamental,
ela acrescentou conteúdo de duas maneiras. Fez isso no sentido
literal de enfatizar a importância das próprias estratégias, não
apenas do processo pelo qual elas foram formuladas. E acrescentou
substância: depois de todos esses anos de pronunciamentos genéricos
da escola de planejamento e da repetição do modelo da escola do
design, a escola de posicionamento, ao focalizar o conteúdo das
estratégias, abriu o lado prescritivo da área a investigações
substanciais. A área, inclusive, começou a ser chamada de
“Administração Estratégica”. Mais um nome bonito pra escorregarmos
na prova.
Em 80, Michael Porter publicou seu livro Competitive
Strategy , que se tornou um divisor de águas, agindo como
estimulante aos estudos de planejamento.
Não houve um afastamento das escolas anteriores, a não ser por uma
exceção-chave. Podemos dizer que houve uma reorientação da
literatura.
O item mais notável nesta escola foi uma ideia única e
revolucionaria, para o melhor e para o pior. Tanto a escola de
planejamento como a do design não impem limites sobre as
estratégias que eram possíveis, em qualquer situação. A escola de
posicionamento, ao contrário, afirmou que poucas estratégias-chave
– como posições no mercado – são desejáveis em uma determinada
indústria: as que podem ser defendidas contra concorrentes
atuais e futuros. Facilidade de defesa significa que as empresas
que ocupam essas posições têm lucros maiores que as outras
empresas. E isto, por sua vez, provê um reservatório de recursos
com os quais elas podem expandir-se e, com isso, ampliar e
consolidar suas posições.
Acumulando essa lógica, a escola de posicionamento acabou ficando
com um número limitado de estratégias, por exemplo, diferenciação
de produtos e escopo focalizado no mercado. Estas eram denominadas
estratégias genéricas.
Ao lançar seu livro, Porter desconstruiu uma premissa básica da
escola do design – que as estratégia