Administracao Publica - 05

7/29/2019 Administracao Publica - 05

1/54

PACOTE DE EXERCCIOS TSEANALISTA JUDICIRIO REA JUDICIRIA

Prof. Leonardo Albernazwww.pontodosconcursos.com.br 1

Aula 5

NOES DE ADMINISTRAO PBLICA(EXERCCIOS)PROFESSOR LEONARDO ALBERNAZ

Ol, pessoal!

Sejam bem-vindos quinta aula do nosso curso de Exerccios de Noesde Administrao Pblica para o concurso do TSE em 2012.

Hoje, vamos resolver as questes de prova referentes a mais trstpicos do programa:

Excelncia nos servios pblicos. Convergncias e diferenas entre a gesto pblica e a gesto privada. O paradigma do cliente na gesto pblica.So assuntos que se conectam com os que vimos em aulas anteriores,

como, por exemplo, a qualidade na prestao de servios e a gesto porresultados na administrao pblica.

Novamente no caso dos temas desta aula, a Consulplan no tem umhistrico muito extenso de concursos, de forma que utilizaremos uma boaquantidade de questes da Esaf e do Cespe, de forma a cobrirmos a variedadede assuntos relacionados com esses tpicos.Como notamos na aula anterior,isso no ser difcil, porqueso assuntos j tradicionais em outros concursos decarter nacional.

Com as questes de hoje, encerramos o programa do edital e, na sextae ltima aula, na prxima semana, faremos as simulaes de provas, comquestes no separadas por tema, mas reunidas, ou seja, na forma comovocs encontraro os itens no dia do concurso.

Bem, est certo que nesta semana ente o Natal e o Ano Novo todomundo fica meio lento, mas vamos nossa misso de hoje...Fora, pessoal!

Desejo uma tima aula para vocs!


2/54



Resoluo de Questes de P rova

01.(Consulplan/Itabaiana-SE/Analista de Polticas e Gesto/2010)O termo

accountability encontra-se entre os mais utilizados na literaturarecente, sendo central para anlise do tema da governana,apresentando distintos significados, nfases e dimenses. Dasafirmativas a seguir, marque a que NO retrata adequadamenteaccountability:

A) So atores da accountability os movimentos sociais, associaes,ONGs e mdia.

B) o processo de informao contbil utilizado na entidade do terceirosetor.

C) Pode se situar em termo das polticas pblicas implementadas, dequestes administrativas, profissionais,financeiras, morais, legais econstitucionais.

D) So tipos de accountability a poltica, a vertical, a horizontal e asocietal.

E) A participao da sociedade civil no planejamento, naimplementao, no acompanhamento e verificao daspolticas pblicas,avaliando objetivos, processos e resultados.

Comentrio:

A gesto pblica deve contemplar o atributo da accountability , que,como sabemos, envolve pelo menos duas dimenses: o dever de prestarcontas sociedade e a responsabilizao pelos atos pblicos.

Entre os autores que estudam o assunto, comum a identificao detrs formas de accountability: vertical, horizontal e societal (como noacrnimo VHS). Vamos relembrar o que significam essas variedades dotema, a partir dos conceitos de ODonnell e Peruzzotti e Smulovitz:

VERTICAL:Pressupe uma ao entre desiguais, seja sob a forma domecanismo do voto (controle de baixo para cima) ou sob a forma do

controle burocrtico (de cima para baixo).


3/54



HORIZONTAL:Pressupe uma relao entre iguais, atravs domecanismo de checksandbalances, da mtua vigilncia entre os trs

poderes, autnomos, do estado.

SOCIETAL:Mecanismo de controle no eleitoral, que empregaferramentas institucionais e no institucionais (aes legais, participaoem instncias de monitoramento, denncias). Baseia-se na ao deassociaes de cidados, movimentos sociais e imprensa, objetivandoexpor falhas do governo, incluir novas questes na agenda pblica e

influenciar decises polticas a serem implementadas pelos rgospblicos.

Como podemos notar, o tipo societal tambm uma ao entredesiguais, mas diferenciada do tipo vertical. A respeito do tipo societal deaccountability , podemos lembrar o que afirma Carla Carneiro:

Uma concepo alternativa de accountability fornecida a partir de

outros recortes e configura o mbito da accountabilitysocietal. Taisperspectivas partem de uma matriz terica que privilegia a dicotomiaestado e sociedade civil, partilhando da idia de que o controle dasociedade sobre a ao governamental constitui uma especificidade emerece uma distino parte das perspectivas de accountability verticalou horizontal, abrindo vertentes para a discusso daaccountabilitysocietal.

Analisando-se os itens, devemos encontrar a exceo ao conceito, ou

seja, o item incorreto. O item A est certo, ao se referir a atores que serelacionam com o tema, como os movimentos sociais, associaes, ONGs emdia.

O item B est errado: conforme os conceitos que acabamos de estudar,no estamos nos referindo ao mero processo de informao contbil, e aindautilizado na entidade do terceiro setor. Assim, esta alternativa deveria serassinalada.


4/54



O item C est correto, pois a accountability pode se relacionarapolticas pblicas implementadas, assim como a questes administrativas,profissionais,financeiras, morais, legais e constitucionais.

O item D tambm est certo, ao se referir a alguns tipos deaccountability , incluindo, alm da tipologia que revimos, o tipo poltico.(Nesse ltimo caso, por exemplo, os atos do Poder Executivo recebem umacompanhamento poltico pelos membros do Congresso Nacional.)

Finalmente, est correto o item E, que trata da participao dasociedade civil no planejamento, na implementao, no acompanhamento everificao daspolticas pblicas, avaliando objetivos, processos e resultados,o que representa uma perspectiva bastante abrangente de accountability .

Gabarito: B

02. (Consulplan/Mun.Londrina/Administrador/2011/Adaptada)Comreferncia Administrao Pblica, analise:

I. Uma diferena entre a Administrao Pblica e a Privada que enquanto narea privada pode-se fazer tudo que a lei no probe, na pblica permite-se

realizar somente aquilo que a lei determina.II. Na Administrao Pblica, a obrigao de arrecadar todas as receitas decompetncia dos entes federados no significa que o objetivo maior dasorganizaes governamentais o melhor resultado financeiro.

III. A Unio e os Estados utilizam seus balanos como forma de representarsua execuo oramentria, financeira e patrimonial, contribuindo para ocontrole e a transparncia da gesto pblica.

IV. A Contabilidade Empresarial o ramo da contabilidade que estuda, orienta,controla e demonstra a organizao e a execuo da Fazenda Pblica; opatrimnio pblico e suas variaes.

Esto corretas apenas as afirmativas:

A) I, II, III, IV

B) I, II, III

C) I, II, IV


5/54



D) I, III, IV

E) I, III

Comentrio:

Vamos analisar todos os itens:

I. Uma diferena entre a Administrao Pblica e a Privada queenquanto na rea privada pode-se fazer tudo que a lei no probe, napblica permite-se realizar somente aquilo que a lei determina.

Correto. Essa uma distino clssica entre administrao privada epblica. Na gesto governamental, no basta que a lei no proba um

ato para que ele possa ser realizado; ele precisa ser autorizado, oudeterminado pela lei, ainda que de forma implcita, por intermdio dasatribuies consignadas aos rgos e agentes pblicos.

II. Na Administrao Pblica, a obrigao de arrecadar todas as receitasde competncia dos entes federados no significa que o objetivo maiordas organizaes governamentais o melhor resultado financeiro.

Correto. O objetivo maior dos rgos e entidades pblicas o interessepblico. Mesmo a Receita Federal, quando busca maximizar aarrecadao, o faz em prol do bem comum, e no simplesmente paracontribuir para o resultado financeiro do setor pblico.

III. A Unio e os Estados utilizam seus balanos como forma derepresentar sua execuo oramentria, financeira e patrimonial,contribuindo para o controle e a transparncia da gesto pblica.

Correto. A contabilidade pblica precisa, completa e confivel contribuipara a transparncia da gesto, permitindo a fiscalizao dos rgos de

controle e da sociedade.

IV. A Contabilidade Empresarial o ramo da contabilidade que estuda,orienta, controla e demonstra a organizao e a execuo da FazendaPblica; o patrimnio pblico e suas variaes.

Errado. Naturalmente, a contabilidade empresarial refere-se ao registrode questes prprias do setor privado.

Assim, estavam corretos os itens I, II e III, o que corresponde alternativa B.


6/54



Gabarito: B

03. (Consulplan/Mun.Londrina/Administrador/2011) Sobre o Cdigode tica nas organizaes, analise:

I. As empresas demonstram ter responsabilidade social por meio de umapreocupao efetiva com a qualidade de vida das pessoas e a preservao doambiente.

II. O estabelecimento e a publicao de Cdigos de tica resolvem o problematico enfrentado pela sociedade.

III. Deve-se retomar, com urgncia, a viso dos negcios como prtica moral,consequncia tica da ao organizacional.

IV. Os Cdigos de tica devem ser cuidadosamente escritos e ajustados filosofia e cultura das organizaes pblicas ou privadas.


A) I, II, III, IV

B) II, III, IV

C) III, IV

D) I, III, IV

E) I, II, III

Comentrio:

Como sabemos, a questo da tica um tema de interesse tanto paraorganizaes pblicas quanto para privadas, embora seus enfoques sejamdiferentes tambm em relao a esse aspecto.

Para a administrao pblica, toda a atuao dos rgos e agentesdever ser pautada, fundamentalmente, pelo nosso velho conhecido artigo 37da Constituio brasileira:

Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dosPoderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios

obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e eficincia (...)


7/54



Adicionalmente, devemos considerar o que estipula a Lei n 8.112, de11 de dezembro de 1990, que, entre diversos aspectos do regime jurdico dosservidores pblicos, define os seus deveres:

Art. 116. So deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo;

II - serleal s instituies a que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamenteilegais;

V - atender com presteza:

a) ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas,ressalvadas as protegidas por sigilo;

b) expedio de certides requeridas para defesa de direito ouesclarecimento de situaes de interesse pessoal;

c) s requisies para a defesa da Fazenda Pblica.

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidadesde que tiver cincia em razo do cargo;

VII - zelar pela economia do material e a conservao do patrimniopblico;

VIII - guardarsigilo sobre assunto da repartio;

IX - manter conduta compatvel com a moralidade administrativa;

X - serassduo e pontual ao servio;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder.

Pargrafo nico. A representao de que trata o inciso XII serencaminhada pela via hierrquica e apreciada pela autoridade superiorquela contra a qual formulada, assegurando-se ao representandoampla defesa.

Nesta questo especfica, entretanto, o mais importante para ns realizar a anlise de cada alternativa apresentada:

I. As empresas demonstram ter responsabilidade social por meio deuma preocupao efetiva com a qualidade de vida das pessoas e apreservao do ambiente.


8/54



Este primeiro item refere-se mais especificamente s empresas, e estcorreto: a tica das organizaes e sua responsabilidade social seexpressa na sua relao com as pessoas e com o meio ambiente. Ouseja, uma organizao socialmente responsvel luta por seus objetivos,

mas sem descuidar de seus deveres perante a sociedade.

II. O estabelecimento e a publicao de Cdigos de tica resolvem oproblema tico enfrentado pela sociedade.

Este item est completamente equivocado. Afinal, a existncia decdigos de tica no tem o condo de resolver os problemas de ticaenfrentados pelas organizaes e pela sociedade. Ao contrrio: maisimportante do que a mera publicao de manuais de princpios e de

condutas haver um real comprometimento das pessoas e dasorganizaes com os indivduos e grupos dentro e fora das empresas, oudos rgos pblicos.

III. Deve-se retomar, com urgncia, a viso dos negcios como prticamoral, consequncia tica da ao organizacional.

Este item est certo. Deve-se buscar a compreenso da prticaempresarial de forma no restrita busca de objetivos financeiros;issono significa que esses objetivos possam ser ignorados, mas que devem

ser perseguidos em um contexto de respeito sociedade e ao ambienteem que as organizaes esto inseridas. Isso vale para todo tipo deorganizao, percebem?

IV. Os Cdigos de tica devem ser cuidadosamente escritos e ajustados filosofia e cultura das organizaes pblicas ou privadas.

Novamente, item correto. No se deve adotar cdigos de tica genricose supostamente aplicveis a todos os casos e organizaes. Ao

contrrio: faz mais sentido a elaborao de princpios e cdigos deconduta que considerem as especificidades de cada organizao. Notemque, no caso de rgos e entidades pblicas, embora haja um conjuntonorteador comum a todos os entes, tambm se deve buscar a utilizaode cdigos de tica que se mostrem adequados a cada caso.

Enfim, estavam corretos os itens I, III e IV, como apresentado naalternativa D, a ser assinalada.

Gabarito: D


9/54



04. (Consulplan/Pref.Mun. So Gabriel da Palha/ Gestor de RH/2008)Sabendo que qualidade no atendimento no algo exclusivo dainiciativa privada, mas tambm uma preocupao da administrao

pblica, aponte a alternativa abaixo que NO corresponde aospressupostos no estabelecimento dos padres de qualidade noatendimento pblico:

A) Ateno, respeito e cortesia no tratamento a ser dispensado aosusurios.

B) O tempo de espera para o atendimento no pode exceder opreviamente estipulado.

C) Atendimento diferenciado conforme gnero, raa ou etnia.

D) Os mecanismos de comunicao usados com os usurios devem estaradequados clientela, permitido agilidade e eficcia.

E) Os servidores devem estar identificados para facilitar oreconhecimento por parte do usurio.

Comentrio:

Em que pese a necessidade de adequao ao setor pblico, osfundamentos de excelncia gerencial so adotados como "pilares" do Modelode Excelncia em Gesto Pblica, definido no mbito do ProgramaGespblica, que visa qualificao da atuao de rgos e entidadesgovernamentais.

Assim, a partir da observao dos princpios constitucionais daadministrao pblica, devem ser incorporados pela gesto governamental os

seguintes fundamentos (que estudaremos em maiores detalhes nas questescomplementares):

Pensamento sistmico Aprendizado organizacional Cultura da inovao Liderana e constncia de propsitos Orientao por processos e informaes Viso de futuro


10/54



Gerao de valor Comprometimento com as pessoas Foco no cidado e na sociedade Desenvolvimento de parcerias Responsabilidade social Controle social Gesto participativaConsiderando esses fatores, podemos analisar as alternativas da

questo e identificar aquela que no corresponde aos fundamentos daqualidade na prestao de servios pblicos. Como veremos, estamos tratando

nessa questo, sobretudo, de gerao de valor, comprometimento com aspessoas, foco no cidado e na sociedade, orientao por processos einformaes e controle social.

Bem, sabemos que deve haver ateno, respeito e cortesia notratamento a ser dispensado aos usurios (item A). Alm disso, claro que otempo de espera para o atendimento no pode exceder o previamenteestipulado (item B). Faz sentido tambm que os mecanismos decomunicao usados com os usuriossejamadequados clientela, permitido

agilidade e eficcia (item D). Por fim, razovel pensar que os servidoresdevem estar identificados para facilitar o reconhecimento por parte do usurio(item E).

Dessa forma, resta incorreto o item C: a regra no haver, naadministrao pblica, atendimento diferenciado conforme gnero, raa ouetnia.(Isso seria, na verdade, uma forma de expresso de preconceitos.)

Gabarito: C

05. (FCC/Prefeitura de So Paulo/Auditor Fiscal do Municpio/2007) Oparadigma do cliente impacta de forma diferenciada as organizaesdo setor pblico e as do setor privado, em decorrncia de uma srie decondicionamentos e particularidades das respectivas gestes. No setorpblico:

(A) o paradigma do cliente no pode ser incorporado, pois as

organizaes pblicas no esto orientadas para o mercado e no


11/54



necessitam, assim, satisfazer a clientela destinatria dos servios queprestam.

(B) o administrador pblico no pode aderir plenamente defesa dos

direitos do consumidor, sob pena de perder o controle de seus planosoramentrios e distanciar-se das diretrizes governamentais maisamplas, s quais est subordinado.

(C) o paradigma do cliente acaba por ser negado em funo do carterde universalidade da atuao do Estado, que deve fornecer servios deigual qualidade para todos os cidados, independentemente de suasnecessidades e opinies individuais.

(D) a perspectiva do cliente tem impacto reduzido, dada a

impossibilidade legal e poltica de se promover alteraes na qualidadedos servios prestados pelo Estado, na medida em que seu foco deveser a ampliao dos cidados alcanados.

(E) o dever de atender est cerceado pela presena de interessesburocrticos ou corporativos e contrape-se limitao dos recursospblicos, o que acaba por determinar a oferta de servios que nemsempre satisfazem a massa de clientes atendida.

Comentrio:

No incio do nosso curso, apresentamos uma definio para qualidade,proposta por Feigenbaum:

"Total das caractersticas de um produto ou servio, referentes amarketing, engenharia, manufatura e manuteno, pelas quais oproduto ou servio, quando em uso, atender s expectativas docliente."

Dessa forma, seja no setor privado, seja na gesto pblica, os produtose servios devero ser considerados de menor ou maior qualidade conforme aavaliao dos respectivos clientes - que podem ser internos, quando estosituados dentro da prpria organizao, ou externos, quando fazem parte doambiente com o qual a entidade se relaciona.

Como temos estudado ao longo deste curso, esse enfoque est emsintonia com o chamado paradigma do cliente na administrao pblica, que,no contexto da Nova Gesto Pblica, prope que o foco da prestao de

servios pblicos deve estar no cidado e na sua satisfao em relao aosbens e servios que recebe.


12/54



Segundo essa perspectiva, vamos analisar as alternativas apresentadasna questo que estamos resolvendo:

(A) o paradigma do cliente no pode ser incorporado, pois as

organizaes pblicas no esto orientadas para o mercado e nonecessitam, assim, satisfazer a clientela destinatria dos servios queprestam.

Errado. Como sabemos, o usurio dos servios pblicos pode, sim, serentendido tambm como cliente desses mesmos servios. Alis, espera-se precisamente que as organizaes pblicas passem a considerar anecessidade de satisfazer a esses clientes.

(B) o administrador pblico no pode aderir defesa dos direitos do

consumidor, sob pena de perder o controle de seus planosoramentrios e distanciar-se das diretrizes governamentais maisamplas, s quais est subordinado.

Errado. O gestor pblico deve aderir defesa dos direitos doconsumidor, tanto em relao ao uso de servios provenientes deempresas privadas como na prestao de servios governamentais.

(C) o paradigma do cliente acaba por ser negado em funo do carter

de universalidade da atuao do Estado, que deve fornecer servios deigual qualidade para todos os cidados, independentemente de suasnecessidades e opinies individuais.

Errado. verdade que o setor pblico no pode considerar somente seuusurio direto, mas o interesse pblico de forma mais ampla; isso nosignifica, reitere-se, que o usurio dos srvios no possa ser tratadocomo cliente. Alm disso, no faz sentido desconsiderar as prefernciasindividuais dos cidados, uma vez que se busca elevar e qualificar a

participao e o controle social.

(D) a perspectiva do cliente tem impacto reduzido, dada aimpossibilidade legal e poltica de se promover alteraes na qualidadedos servios prestados pelo Estado, na medida em que seu foco deveser a ampliao dos cidados alcanados.

Errado. No h impossibilidade legal ou poltica para a promoo daqualidade na prestao de servios pblicos, nem o foco deve ser,

necessariamente, a ampliao do pblico atingido, a qualquer custo. H,claro, particularidades e dificuldades especficas para a administrao


13/54



governamental, a serem superadas pelos gestores e servidores pblicos mas isso no significa impossibilidade, como afirmou o item.

(E) o dever de atender est cerceado pela presena de interesses

burocrticos ou corporativos e contrape-se limitao dos recursospblicos, o que acaba por determinar a oferta de servios que nemsempre satisfazem a massa de clientes atendida.

Correto. Entre as dificuldades que podem afetar a oferta de serviospblicos de qualidade esto a presena de interesses burocrticos oucorporativos, assim como as restries oramentrias e financeiras.Como sabemos, esses obstculos existem, assim como outrosproblemas prprios da gesto pblica.

Enfim, deu letra E, nico item correto na questo.

Gabarito: E

06. (Consulplan/DMAE-PA/Administrador/2011) O Balanced Scorecard uma tcnica que visa a integrao e o balanceamento de todos osprincipais indicadores de desempenho existentes em uma empresa,

desde os financeiros at os relativos aos processos internos,estabelecendo objetivos e indicadores para funes e nveis relevantesdentro da organizao. Complete o mapa estratgico do BSC, a seguir,com as perspectivas referentes aos objetivos apresentados.


14/54



A sequncia est correta em:

A) 1. de Aprendizagem e Crescimento; 2. dos Clientes Externos; 3. deProcessos Internos; 4. Financeira

B) 1. de Processos Externos; 2. dos Clientes Externos; 3. Financeira; 4.de Aprendizagem e Crescimento

C) 1. dos Clientes Externos; 2. Financeira; 3. de Processos Internos; 4.de Crescimento Econmico

D) 1. Financeira; 2. dos Clientes Externos; 3. de Processos Internos; 4.de Aprendizagem e Crescimento

E) 1. Financeira; 2. dos Clientes Internos; 3. dos Processos Externos; 4.de Crescimento Econmico

Comentrio:

O Balanced Scorecard, ou simplesmente BSC, pode ser estudado comoum sistema de gesto estratgica, de forma mais ampla, assim como umsistema de medio e informao gerencial para organizaes privadas epblicas. Assim, com ele, pode-se dispor de um arsenal conceitual einstrumental til para a gesto do desempenho organizacional.

Uma importante particularidade desse sistema no restringir o foco dodesempenho ao aspecto financeiro. O fator financeiro continua relevante, masde forma equilibrada com outras perspectivas, interligadas e capazes dedeterminar o xito futuro das organizaes.

Dessa forma, o BSC prope que as organizaes estabeleam suasmetas e controlem seu desempenho contemplando quatro perspectivascomplementares e equilibradas:

- Perspectiva Financeira;

- Perspectiva dos Clientes;

- Perspectiva dos Processos Internos;

- Perspectiva do Aprendizado e do Crescimento.

Para resolver a questo proposta, basta analisarmos as alternativas

disponveis, procurando aquela que contempla as quatro perspectivas queacabamos de rever. Essa alternativa o item D, a ser assinalado como


15/54



correto: 1. Financeira; 2. dos Clientes Externos; 3. de Processos Internos; 4.de Aprendizagem e Crescimento.

Ateno: Pessoal, vale muito a pena conhecer os fundamentos do BSC,

figurinha fcil de muitos e muitos concursos, ok? Procurem conhecer ou reveros aspectos principais e deix-los afiados para eventuais questes de prova.

Gabarito: D

07. (Cespe/TC-AC/ACE/2008) A respeito do paradigma do cliente nagesto pblica, assinale a opo correta:

A) A administrao pblica com foco no cliente visa construo de umagesto eficiente, mesmo que os valores democrticos tenham de serabandonados.

B) As organizaes governamentais recebem claros sinais do mercado econseguem avaliar facilmente a necessidade dos seus clientes.

C) A administrao pblica voltada para o cliente menospreza aqualidade dos servios, uma vez que o seu objetivo atender ademanda do cidado no menor prazo possvel.

D) A gesto com foco no cliente pode ser facilmente adaptada daadministrao privada para o setor pblico, desde que a aplicao dealguns princpios bsicos que regem as organizaes pblicas, tais comoigualdade e transparncia, seja amenizada.

E) Uma das principais caractersticas de uma administrao pblica comalto desempenho a reestruturao de seus servios e processos detrabalho, para satisfazer as necessidades dos seus clientes.

Comentrio:

Aqui, a questo explora o tema da administrao pblica voltada para oatendimento ao cidado, compreendido tambm como um cliente dos serviospblicos. Como vimos na aula passada, trata-se de uma perspectiva associadaao paradigma da Nova Gesto Pblica e busca pela excelncia na atuaogovernamental.

Vamos analisar as alternativas disponveis:

A) A administrao pblica com foco no cliente visa construo de umagesto eficiente, mesmo que os valores democrticos tenham de serabandonados.


16/54



Errado, porque no admissvel o abandono dos princpios democrticosque devem reger a atuao do governo e da Administrao Pblica.

B) As organizaes governamentais recebem claros sinais do mercado econseguem avaliar facilmente a necessidade dos seus clientes.

Novamente errado, pois, ao contrrio das entidades privadas, asorganizaes pblicas no so muito sensveis ao mercado, inclusiveporque suas receitas derivam, em geral, de tributos, cujo cartercompulsrio no permite identificar o grau de satisfao dos clientes-cidados com o servio prestado pelo Estado.

C) A administrao pblica voltada para o cliente menospreza aqualidade dos servios, uma vez que o seu objetivo atender ademanda do cidado no menor prazo possvel.

Nada disso: se a organizao voltada para o cliente, no h sentidoem afirmar que ela "menospreza" a qualidade dos servios. uma claracontradio.

D) A gesto com foco no cliente pode ser facilmente adaptada daadministrao privada para o setor pblico, desde que a aplicao dealguns princpios bsicos que regem as organizaes pblicas, tais comoigualdade e transparncia, seja amenizada.

A gesto com foco no cliente pode ser adaptada para o setor pblico,mas no se trata de processo fcil, por uma srie de razes que incluemas formas de incentivo e controle, que diferem nos dois casos. Almdisso, no possvel pensar na reduo da importncia de princpioscomo igualdade e transparncia na gesto pblica - que, alis, tm baseconstitucional. Completamente equivocada, portanto.

E) Uma das principais caractersticas de uma administrao pblica comalto desempenho a reestruturao de seus servios e processos detrabalho, para satisfazer as necessidades dos seus clientes.

Essa est correta. Como acabamos de estudar, quem pode avaliarmelhor a qualidade do servio pblico o cliente, de forma que todo oaprimoramento do desempenho das organizaes governamentais deveser realizado em torno do atendimento s suas necessidades.

Enfim, apenas o item E est certo, e, portanto, deve ser assinalado,como solicita o enunciado.

Gabarito: E


17/54



08. (Esaf/STN/AFC/2008) O modelo atual de Administrao Pblica doBrasil enfrenta um grave problema: os servidores, quer sejam eles donvel gerencial ou no, tm a maior parte de seu tempo comprometida

com atividades que so produtos do excesso de formalismoburocrtico, o que faz com que percam de vista os objetivos das aesgovernamentais. A reverso deste quadro depende de uma mudanaprofunda na forma de administrar a coisa pblica, cuja alternativamais vivel a implantao de um novo modelo de gesto baseado nosconceitos da administrao gerencial.

Todos os enunciados a seguir so caractersticas da administraogerencial, exceto:

a) suas decises e aes so orientadas para os resultados.

b) tem como foco as demandas dos clientes-usurios dos serviospblicos.

c) pressupe uma instituio orientada basicamente para processos etarefas.

d) suas aes so baseadas no planejamento permanente e executadasde forma descentralizada e transparente.

e) pressupe uma instituio com seus corpos diretivo e funcionalcomprometidos com a misso institucional.

Comentrio:

Conforme temos estudado ao longo desse curso, os temas da gestopblica por resultados, a excelncia na prestao de servios pblicos e acompreenso do cidado como cliente das organizaes pblicas integram oparadigma da administrao pblica gerencial, e assim aparecemessencialmente em todas as expresses do que denominamos Nova GestoPblica.

A respeito do paradigma gerencial, devemos relembrar o que afirmava oPlano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, de 1995:

Administrao Pblica Gerencial - Emerge na segunda metade dosculo XX, como resposta, de um lado, expanso das funeseconmicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento

tecnolgico e globalizao da economia mundial, uma vez que ambosdeixaram mostra os problemas associados adoo do modelo


18/54



anterior. A eficincia da administrao pblica - a necessidade dereduzir custos e aumentar a qualidade dos servios, tendo o cidadocomo beneficirio - torna-se ento essencial. A reforma do aparelho doEstado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da

eficincia e qualidade na prestao de servios pblicos e pelodesenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizaes.

A administrao pblica gerencial constitui um avano e at um certoponto um rompimento com a administrao pblica burocrtica. Isto nosignifica, entretanto, que negue todos os seus princpios. Pelo contrrio,a administrao pblica gerencial est apoiada na anterior, da qualconserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princpiosfundamentais, como a admisso segundo rgidos critrios de mrito, a

existncia de um sistema estruturado e universal de remunerao, ascarreiras, a avaliao constante de desempenho, o treinamentosistemtico. A diferena fundamental est na forma de controle, quedeixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, eno na rigorosa profissionalizao da administrao pblica, quecontinua um princpio fundamental.

Com essas concepes em mente, podemos analisar as alternativas:

Esto corretos os itens A e B, pois o modelo gerencial direcionado paraos resultados e focaliza nas necessidades e expectativas dos usurios dosservios pblicos.

O item C est incorreto, porque o modelo gerencial no orientado paraprocessos e tarefas isso, na verdade, tpico do modelo burocrtico. Omodelo gerencial, como vimos, concentra-se em objetivos e resultados; ouseja, mais nos fins do que nos meios.

Por sua vez, esto corretos os itens D e E: a administrao gerencial

contempla o planejamento permanente e a execuodescentralizada etransparente; e deve haver compromisso dos corpos diretivo e funcional comas misses institucionais das organizaes pblicas.

Enfim, apenas o item C estava incorreto, e, portanto, deveria serassinalado.

Gabarito: C


19/54



09. (Consulplan/Pref.Mun.de Guarapari/Administrador/2009) Nomunicpio do interior de um determinado Estado, observou-se que umadas variveis que influenciavam seu desenvolvimento era a migraode profissionais para outras cidades em busca de melhores

oportunidades de emprego. Verificando e estudando os aspectosoriginrios da influncia dessa varivel, o gestor municipal definiu queseria necessrio mapear as reais necessidades de qualificao edesenvolveu um programa de capacitao profissional para apopulao. Levando-se em considerao os conceitos de planejamentoestratgico, a atitude do gestor municipal denominada:

A) Definio de objetivos, pois se torna fundamental definir em quesituao(es) pretende-se chegar a longo prazo.

B) Definio da misso, pois se deve apresentar a razo de ser domunicpio e a sua participao no mercado.

C) Avaliao e controle, pois fundamental comparar os objetivosestabelecidos com os resultados alcanados.

D) Definio dos valores e princpios que permeiam a organizao,considerando sua cultura organizacional.

E) Definio de estratgias, ou seja, quais os caminhos devem sertrilhados para atingir os objetivos, superar as ameaasdetectadas eaproveitar as oportunidades.

Comentrio:

A busca pela excelncia nos servios pblicos est relacionada adequada definio de objetivos, metas e estratgias organizacionais. Ou seja,a qualidade na gesto governamental est necessariamente relacionada ao

planejamento dos rgos e entidades pblicas.Aqui, devemos considerar as diferenas entre os conceitos que so

comumente empregados no mbito do planejamento estratgico, como solicitao enunciado: Levando-se em considerao os conceitos de planejamentoestratgico, a atitude do gestor municipal denominada....

Objetivos referem-se aos alvos, ou seja, aquilo que a organizaodeseja atingir.Metas so objetivos quantificados, com datas para suarealizao.Estratgias so os caminhos escolhidos para a consecuo dos

objetivos e metas.


20/54



Misso a razo de ser da organizao, ou seja, seu papel nomundo.Viso o que a organizao projeta para seu futuro, o que ela quervir a ser e como ele deseja vir a ser percebida pela sociedade.

Valores so os princpios que a organizao elege para nortear toda suaatuao, fundamentando todas as demais escolhas de planejamento eexecuo de planos pela instituio.

Na questo que estamos resolvendo, o enunciado afirma que o gestormunicipal definiu que seria necessrio mapear as reais necessidades dequalificao e desenvolveu um programa de capacitao profissional para apopulao. Ou seja, ele definiu o que fazer, o que se refere ao conceito deestratgia, que acabamos de rever.

Analisando as alternativas, identificamos que o item E trata-se do nicoque se refere a esse conceito: definio de estratgias, ou seja, quais oscaminhos devem ser trilhados para atingir os objetivos, superar asameaasdetectadas e aproveitar as oportunidades.

Gabarito: E

10. (Consulplan/Pref.Mun.de Guarapari/Administrador/2009) Socondies necessrias para que haja uma implementao perfeita deuma poltica pblica, EXCETO:

A) O programa deve dispor de tempo e recursos humanos, matrias efinanceiros suficientes.

B) A poltica a ser implementada deve ser baseada numa teoriaadequada sobre a relao entre a causa (de umproblema) e o efeito (de

uma soluo que est sendo proposta).

C) Essa relao entre a causa e o efeito deve ser direta e, se houverfatores intervenientes, estes devem ser mnimos.

D) Os atores que exercem posies de comando devem ser capazes deobter efetiva obedincia dos seus comandados.

E) Na fase de elaborao e desenvolvimento da poltica, caso no seconsiga o consenso dos atores, este dever sernegociado, no mximo,na fase de implementao da poltica.


21/54



Comentrio:

Podemos dizer que o governo e a administrao pblica estruturam suaatuao por meio de polticas pblicas. Assim, por meio da formulao e

implementao de polticas pblicas que so gerados produtos e servios quepossam atender s necessidades da sociedade.

Sabemos, entretanto, que vrios problemas podem intervir na ofertadesses produtos e servios pelo governo, ou seja, na realizao das polticaspblicas. A questo solicita que seja identificada a alternativa que se refere aum aspecto no necessrio para a implementao perfeita de uma polticapblica.

Analisando os itens, percebemos que a alternativa A est correta, pois

os programas de governo devem dispor de tempo e recursos humanos,materiais e financeiros suficientes. Ou seja, ele deve ter o que necessriopara sua execuo.

Tambm est correto o item B, porque os programas de governo devemse fundamentar em aes que ataquem as causas dos problemas que afetam asociedade.

No mesmo sentido, est correto o item C: a relao entre causas e

efeitos, identificada na concepo do programa, deve ser a mais direta econsistente possvel. Somente assim se pode esperar que o programa consigade fato resolver os problemas para os quais ele foi concebido.

Alm disso, est certo o item D, uma vez que a hierarquia funcionaldeve existir e operar de forma adequada. Com isso, pode-se esperar que osprogramas e projetos de governo consigam ser executados de acordo com osplanos traados.

Dessa forma, resta incorreto o item E. Caso no haja consenso entre osatores polticos na fase de elaborao, h uma boa chance de que sejaconcebida uma poltica inadequada, incompleta ou mesmo ambgua. Assim,idealmente deve-se buscar a soluo dos conflitos j durante a formulao.(No mundo real, claro, nem sempre o consenso pleno ser atingido; nessecaso, a negociao ir persistir por todo o ciclo da poltica pblica, no serestringindo etapa da implementao.)

Gabarito: E


22/54



Para registro, vale notar que a questo foi extrada de um texto daMaria das Graas Rua, grande referncia quando a questo alcana o tema daspolticas pblicas. Nesse texto, alm de apresentar conceitos bsicos, elarelaciona as condies para uma implementao perfeita, segundo algumas

concepes do processo de formulao e execuo de polticas pblicas:

Assim, h estudos que indicam dez pr-condies necessrias para quehaja uma implementao perfeita:

1) As circunstncias externas agncia implementadora no devem imporrestries que a desvirtuem;

2) O programa deve dispor de tempo e recursos suficientes;3) No apenas no deve haver restries em termos de recursos globais, mas

tambm, em cada estgio da implementao, a combinao necessria derecursos deve estar efetivamente disponvel;

4) A poltica a ser implementada deve ser baseada numa teoria adequadasobre a relao entre a causa (de um problema) e o efeito (de uma soluo

que est sendo proposta);

5) Esta relao entre causa e efeito deve ser direta e, se houver fatoresintervenientes, estes devem ser mnimos;

6) Deve haver uma s agncia implementadora, que no depende de outrasagncias para ter sucesso; se outras agncias estiverem envolvidas, a

relao de dependncia dever ser mnima em nmero e em importncia;

7) Deve haver completa compreenso e consenso quanto aos objetivos aserem atingidos e esta condio deve permanecer durante todo o processo

de implementao;

8) Ao avanar em direo aos objetivos acordados, deve ser possvelespecificar, com detalhes completos e em sequncia perfeita, as tarefas a

serem realizadas por cada participante;

9) E' necessrio que haja perfeita comunicao e coordenao entre os vrioselementos envolvidos no programa;

10)Os atores que exercem posies de comando devem ser capazes de obterefetiva obedincia dos seus comandados.

Para quem quiser conhecer mais, o texto est disponvel na internet, por meiodo link: http://vsites.unb.br/ceam/webceam/nucleos/omni/observa/downloads/pol_publicas.PDF


23/54



Questes Complementares

11. (Cespe/MS/Administrador/2009) A administrao pblica possui

como princpio basilar a legalidade, cuja expresso, em face daindisponibilidade do interesse pblico, ocorre pela necessriaexistncia de uma lei que imponha ou autorize determinada atuaodo agente pblico.Comentrio:

Novamente, temos uma questo que aborda os princpios que regem aadministrao pblica, para notarmos que o gestor governamental precisa sercapaz de equilibrar um conjunto vasto e nem sempre coerente de aspectos em

sua conduta.A busca pela excelncia, pela satisfao do usurio do servio pblico,

tem que ser conduzida ao mesmo tempo em que se tem em mente anecessidade de satisfazer o interesse pblico em sentido mais amplo, incluindotoda uma sociedade que nem sempre ser usuria direta daquele servioprestado.

Da mesma forma, a busca por um melhor desempenho em vriasdimenses, como a eficincia, a eficcia e a efetividade, no pode ser realizada

custa dos valores da cidadania, como a transparncia, a equidade, aparticipao e o controle social, o dever de prestar contas sociedade e aresponsabilizao dos agentes pblicos que utilizem e administrem recursospblicos.

E, como fundamento de todas as aes no setor pblico, o interessepblico dever ser perseguido em conformidade com o princpio da legalidade o agente pblico s poder fazer o que lei determinar ou, ao menos,autorizar. Lembrando: no basta a lei no proibir, como ocorre na iniciativa

privada.

Notem que o enunciado tambm se refere indisponibilidade dointeresse pblico. Nesse contexto, o que se quer dizer que o agente pblicono pode abrir mo do interesse pblico, ou seja, ele no pode, em suasescolhas e aes, ou melhor, em sua conduta em geral, deixar de lado o bemmaior da sociedade qual ele serve.

Enfim, o item do Cespe est correto.

Gabarito: C


24/54



12. (Cespe/MC/Administrao/2008) O PQGF apresenta como um deseus objetivos a proposta de alavancar setores estratgicos dogoverno para a excelncia na gesto pblica.

Comentrio:

Nesta questo, vamos retomar o tema da excelncia na gestogovernamental sob a tica do Gespblica. Ento vamos relembrar, retornandoa 2005, quando, em mais um esforo de aprimoramento da gesto pblica noBrasil, instituiu-se o Programa Nacional de Gesto Pblica eDesburocratizao GESPBLICA, a partir da fuso dos programas

governamentais: Modelo de Excelncia em Gesto Pblica MEGP, com o

objetivo de nortear a elevao do nvel de gesto e decompetitividade das organizaes pblicas;

Prmio Nacional de Gesto Pblica, com o propsito deproporcionar visibilidade s entidades com maior destaque emrelao ao modelo de gesto proposto.

O GESPBLICA foi estabelecido pelo Decreto n 5.378, de 23 defevereiro de 2005. Vamos conhecer os dois primeiros artigos, que soessenciais:

Art. 1. Fica institudo o Programa Nacional de Gesto Pblica eDesburocratizao GESPBLICA, com a finalidade de contribuirpara a melhoria da qualidade dos servios pblicos prestados aoscidados e para o aumento da competitividade do Pas.

Art. 2. O GESPBLICA dever contemplar a formulao eimplementao de medidas integradas em agenda de transformaes dagesto, necessrias promoo dos resultados preconizados no planoplurianual, consolidao da administrao pblica profissional voltadaao interesse do cidado e aplicao de instrumentos e abordagensgerenciais, que objetivem:

I - eliminar o dficit institucional, visando ao integral atendimento

das competncias constitucionais do Poder Executivo Federal;


25/54



II - promover a governana, aumentando a capacidade deformulao, implementao e avaliao das polticas pblicas;

III - promover a eficincia, por meio de melhor aproveitamento dosrecursos, relativamente aos resultados da ao pblica;

IV - assegurar a eficcia e efetividade da ao governamental,promovendo a adequao entre meios, aes, impactos e resultados; e

V - promover a gesto democrtica, participativa, transparente etica.

Como percebemos, as diretrizes definidas pelo GESPBLICA se propem

a resolver um dos maiores desafios do setor pblico brasileiro: a qualificaogerencial. Nesse sentido, buscou-se a constituio de um modelo de excelnciaem gesto, focado em resultados e orientado para o cidado. Dessa forma, oModelo de Excelncia em Gesto Pblica se destina a orientar asorganizaes pblicas na busca por uma transformao gerencial.

Voltando questo, percebemos que a afirmativa est correta. OPrmio, como instrumento integrante do GESPBLICA, pretende destacar eincentivar as organizaes governamentais que busquem aprimorar seu

desempenho, com base no modelo de excelncia em gesto pblica. Ou, nostermos do enunciado: alavancar setores estratgicos do governo para aexcelncia na gesto pblica.

Gabarito: C

13. (Cespe/MC/Administrao/2008) O Programa Nacional de GestoPblica e Desburocratizao (GESPBLICA) tem como uma de suas

aes estratgicas o Prmio Nacional da Gesto Pblica (PQGF) eatualmente possui oito critrios de avaliao, entre eles: liderana,pessoas, processos e resultados.

Comentrio:

A seguir, reproduzimos o diagrama utilizado pelo GESPBLICA pararepresentar graficamente o Modelo de Excelncia em Gesto Pblica:


26/54



Representao do Modelo de Excelncia em Gesto Pblica

Na figura, so apresentados oito elementos diferentes ecomplementares: Liderana; Estratgias e Planos; Cidados; Sociedade;Informao e Conhecimento; Pessoas; Processos; e Resultados.

Esses elementos constituem os fatores de avaliao da gestogovernamental, nos termos propostos pelo modelo de excelncia. Cada umdesses critrios se subdivide em itens de avaliao, conforme o rol a seguir:

1. Liderana1.1 Governana pblica e governabilidade

1.2 Exerccio de Liderana e Promoo da Cultura da Excelncia

1.3 Anlise de desempenho da organizao

2. Estratgias e Planos

2.1 Formulao das estratgias

2.2 Implementao das estratgias

3. Cidados


27/54



3.1 Imagem e conhecimento mtuo

3.2 Relacionamento com os cidados-usurios

4. Sociedade

4.1 Atuao socioambiental

4.2 tica e controle social

4.3 Polticas pblicas

5. Informaes e Conhecimento

5.1 Informaes da organizao

5.2 Informaes comparativas

5.3 Gesto do conhecimento

6. Pessoas

6.1 Sistemas de trabalho

6.2 Capacitao e desenvolvimento

6.3 Qualidade de vida

7. Processos

7.1 Processos finalsticos e processos de apoio

7.2 Processos de suprimento

7.3 Processos oramentrios e financeiros

8. Resultados

8.1 Resultados relativos aos cidados-usurios

8.2 Resultados relativos sociedade

8.3 Resultados oramentrios e financeiros8.4 Resultados relativos s pessoas

8.5 Resultados relativos aos processos de suprimento

8.6 Resultados dos processos finalsticos e dos processos de apoio

A partir desses critrios e itens, e suas respectivas pontuaes, estabelecido o instrumento para avaliao e melhoria da gesto das

organizaes que tenham aderido ao Programa Nacional de Gesto Pblica eDesburocratizao, bem como para a avaliao dos Relatrios da Gesto (RG)


28/54



das organizaes que se candidatam ao Prmio Nacional da GestoPblica.

O Prmio, alis, uma das principais aes estratgicas doGESPBLICA, com a finalidade de "destacar, reconhecer e premiar asorganizaes pblicas que comprovem alto desempenho institucional comqualidade em gesto".

Voltando questo: considerando o que revimos agora, o item estcerto!Vejamos:

O Programa Nacional de Gesto Pblica e Desburocratizao(Gespblica) realmente tem como uma de suas aes estratgicas oPrmio Nacional da Gesto Pblica (PQGF);

So oito os critrios para avaliao empregados pelo prmio; Entre os critrios, realmente esto os itens: liderana, pessoas,

processos e resultados.

Ateno, pessoal: acima, vimos os oito fatores e sua subdiviso emcritrios. No comum haver questes de prova que envolvam essessubcritrios, ok? Ento, basta rever e entender o seu significado. Porm, osoito critrios principais devem ser decorados, porque aparecem com algumafrequncia nos concursos.

Gabarito: C

14. (Cespe/MC/Administrao/2008) O modelo de excelncia emgesto pblica foi concebido a partir da premissa de que umaorganizao pblica pode e deve ser excelente, levando em conta os

mesmos moldes da iniciativa privada.Comentrio:

Essa est errada! justamente o oposto: a gesto pblica deve buscar aqualificao gerencial, mas no pode desconsiderar que sua atuao caracterizada por uma srie de particularidades.

Vejamos o que diz o material oficial do Gespublica:

O Modelo de Excelncia em Gesto Pblica foi concebido a partir dapremissa de que a administrao pblica tem que ser excelente sem


29/54



deixar de considerar as particularidades inerentes sua

natureza pblica.

A seguir, so transcritas os fatores que o MPOG entendeu comorelevantes para justamente pontuar as distines entre os setores pblico eprivado, que devero pautar a busca pela excelncia na gestogovernamental:

a) Enquanto as organizaes do mercado so conduzidas pelaautonomia da vontade privada, as organizaes pblicas so regidaspela supremacia do interesse pblico e pela obrigao dacontinuidade da prestao do servio pblico.

b) O controle social requisito essencial para a administrao pblica

contempornea em regimes democrticos, o que implica em garantia detransparncia de suas aes e atos e na institucionalizao decanais de participao social, enquanto as organizaes privadasesto fortemente orientadas para a preservao e proteo dosinteresses corporativos (dirigentes e acionistas).

c) A administrao pblica no pode fazer acepo de pessoas, devetratar a todos igualmente e com qualidade. O tratamento diferenciadorestringe-se apenas aos casos previstos em lei. Por outro lado, as

organizaes privadas utilizam estratgias de segmentao demercado, estabelecendo diferenciais de tratamento para clientespreferenciais.

d) As organizaes privadas buscam o lucro financeiro e formas degarantir a sustentabilidade do negcio. A administrao pblica buscagerar valor para a sociedade e formas de garantir o

desenvolvimento sustentvel, sem perder de vista a obrigao deutilizar os recursos de forma eficiente.

e) A atividade pblica financiada com recursos pblicos, oriundos decontribuies compulsrias de cidados e empresas, os quais devemser direcionados para a prestao de servios pblicos e a produo dobem comum. A atividade privada financiada com recursos departiculares que tm legtimos interesses capitalistas.

f) A administrao pblica tem como destinatrios de suas aes oscidados, sujeitos de direitos, e a sociedade, demandante daproduo do bem comum e do desenvolvimento sustentvel. A iniciativa

privada tem como destinatrios de suas aes os clientes atuais e ospotenciais.


30/54



g) O conceito de partes interessadas no mbito da administraopblica ampliado em relao ao utilizado pela iniciativa privada, poisas decises pblicas devem considerar no apenas os interesses dosgrupos mais diretamente afetados, mas, tambm, o valor final

agregado para a sociedade.

h) A administrao pblica tem o poder de regular e gerarobrigaes e deveres para a sociedade, assim, as suas decises eaes normalmente geram efeitos em larga escala para a sociedade eem reas sensveis. O Estado a nica organizao que, de formalegtima, detm este poder de constituir unilateralmente obrigaes emrelao a terceiros.

i) A administrao pblica s pode fazer o que a lei permite,enquanto a iniciativa privada pode fazer tudo que no estiver proibidopor lei. A legalidade fixa os parmetros de controle da administrao edo administrador, para evitar desvios de conduta.

Concluindo: so vrias as questes que se referem a mesmo moldepara a administrao privada e para a gesto pblica. Como temos estudado everemos novamente ainda nesta aula, isso est incorreto. Pode-se referir, demaneira mais adequada, a moldes semelhantes, de forma a entendermosque h semelhanas sim, mas tambm distines entre eles.

Gabarito: E

15. (Cespe/MC/Administrao/2008) O modelo de excelncia emgesto pblica considera que a liderana o elemento promotor dagesto, sendo responsvel pela orientao, estmulo ecomprometimento para o alcance e melhoria dos resultados

organizacionais.Comentrio:

O modelo de excelncia em gesto pblica, que temos estudado naparte complementar desta aula, considera que os rgos e agentes pblicosdevem qualificar a atuao governamental, contemplando os seguintesaspectos:

Liderana e constncia de propsitos: A liderana o elemento

promotor da gesto, responsvel pela orientao, estmulo ecomprometimento para o alcance e melhoria dos resultados


31/54



organizacionais e deve atuar de forma aberta, democrtica, inspiradorae motivadora das pessoas, visando o desenvolvimento da cultura daexcelncia, a promoo de relaes de qualidade e a proteo dointeresse pblico. exercida pela alta administrao, entendida como o

mais alto nvel gerencial e assessoria da organizao.

Pensamento sistmico: Entendimento das relaes deinterdependncia entre os diversos componentes de uma organizao,bem como entre a organizao e o ambiente externo, com foco nasociedade.

Aprendizado organizacional: Busca contnua e alcance de novospatamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio dapercepo, reflexo, avaliao e compartilhamento de informaes eexperincias.

Cultura da inovao: Promoo de um ambiente favorvel criatividade, experimentao e implementao de novas idias quepossam gerar um diferencial para a atuao da organizao.

Orientao por processos e informaes: Compreenso esegmentao do conjunto das atividades e processos da organizaoque agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada

de decises e a execuo de aes devem ter como base a medio eanlise do desempenho, levando-se em considerao as informaesdisponveis.

Viso de futuro: Indica o rumo de uma organizao e a constncia depropsitos que a mantm nesse rumo. Est diretamente relacionada capacidade de estabelecer um estado futuro desejado que d coernciaao processo decisrio e que permita organizao antecipar- se snecessidades e expectativas dos cidados e da sociedade. Inclui,

tambm, a compreenso dos fatores externos que afetam a organizaocom o objetivo de gerenciar seu impacto na sociedade.

Gerao de valor: Alcance de resultados consistentes, assegurando oaumento de valor tangvel e intangvel de forma sustentada para todasas partes interessadas.

Comprometimento com as pessoas: Estabelecimento de relaescom as pessoas, criando condies de melhoria da qualidade nasrelaes de trabalho, para que elas se realizem profissional e

humanamente, maximizando seu desempenho por meio do


32/54



comprometimento, de oportunidade para desenvolver competncias ede empreender, com incentivo e reconhecimento.

Foco no cidado e na sociedade: Direcionamento das aes pblicaspara atender, regular e continuamente, as necessidades dos cidados eda sociedade, na condio de sujeitos de direitos, beneficirios dosservios pblicos e destinatrios da ao decorrente do poder de Estadoexercido pelas organizaes pblicas.

Desenvolvimento de parcerias: Desenvolvimento de atividadesconjuntamente com outras organizaes com objetivos especficoscomuns, buscando o pleno uso das suas competncias complementarespara desenvolver sinergias.

Responsabilidade social: Atuao voltada para assegurar s pessoasa condio de cidadania com garantia de acesso aos bens e serviosessenciais, e ao mesmo tempo tendo tambm como um dos princpiosgerenciais a preservao da biodiversidade e dos ecossistemas naturais,potencializando a capacidade das geraes futuras de atender suasprprias necessidades.

Controle social: Atuao que se define pela participao das partesinteressadas no planejamento, acompanhamento e avaliao das

atividades da Administrao Pblica e na execuo das polticas e dosprogramas pblicos.

Gesto participativa: Estilo de gesto que determina uma atitudegerencial da alta administrao que busque o mximo de cooperaodas pessoas, reconhecendo a capacidade e o potencial diferenciado decada um e harmonizando os interesses individuais e coletivos, a fim deconseguir a sinergia das equipes de trabalho.

Notem, portanto, que a afirmativa est correta, reproduzindoliteralmente o primeiro aspecto que transcrevemos acima, sobre a liderana:a liderana o elemento promotor da gesto, responsvel pela orientao,estmulo e comprometimento para o alcance e melhoria dos resultadosorganizacionais.

Gabarito: C

16. (Cespe/MDS/Tcnico de Nvel Superior/2008)A organizaoburocrtica embasada no modelo racional-legal de administrao,


33/54



exclusiva da rea pblica, sendo caracterizada pela racionalidadedecorrente da objetividade das normas de julgamento; pelaimpessoalidade, que se revela nos mtodos objetivos de selecionar epromover funcionrios; e pelo grau de previsibilidade que proporciona

aos dirigentes pblicos.

Comentrio:

A questo tem um toque de maldade, que pode acabar derrubando oconcurseiro num momento de desateno. Vamos l.

Observem que as caractersticas mencionadas so adequadas paradescrever uma boa organizao burocrtica: a racionalidade, a objetividade, aprevalncia das normas, a impessoalidade, a meritocracia, a previsibilidade de

comportamentos e resultados. So fatores que, inclusive, concorrem para quea administrao pblica funcione de maneira adequada e proporcione bonsservios ao cidado, percebem?

No entanto, o item afirma que tal modelo exclusivo da rea pblica, oque no verdadeiro! Alis, na realidade, boa parte das organizaes privadasque conhecemos estruturada em torno dos princpios burocrticos (para obem e para o mal...)! Assim, embora mencione muitas coisas certas, o itemest errado...

Gabarito: E

Para terminar, vamos relembrar aqui as caractersticas fundamentais doparadigma burocrtico, que, como concebido e descrito por Weber, trariaeficincia s organizaes pblicas e privadas:

1. Predomnio das leis e das normas: a organizao deve operarsegundo regulamentos formalmente estabelecidos, que garantam a

normatizao para todas as atividades; assim, a vontade pessoal dosindivduos no poder substituir o que estiver definido pelas regras.

2. Carter racional: a organizao deve ser estruturada e dotada derecursos proporcionais aos objetivos que se prope a atingir.

3. Impessoalidade: as relaes devem ser pautadas sempre pelanorma, em termos dos cargos e funes desenvolvidas, e no de acordo comas preferncias ou questes pessoais de quem ocupa as posies em dadascircunstncias.


34/54



4. Diviso do trabalho e valorizao da hierarquia: com vistas asistematizar as operaes da organizao e torn-la mais eficiente, precisodividir o trabalho em funo das atividades a serem desempenhadas,constituindo o desenho adequado para a estrutura organizacional; neste

desenho, so estabelecidas as relaes de hierarquia, a ser exercida demaneira formal e em estrito cumprimento da norma, assegurando a supervisoe o controle das tarefas executadas.

5. Meritocracia: o xito do indivduo na organizao depender dassuas competncias e do seu desempenho; assim, o ingresso na organizao, aprogresso na carreira funcional e o recebimento de recompensas deve estarrelacionado ao mrito do trabalhador.

7. Especializao e valorizao da competncia tcnica: emconsonncia ao conceito de diviso do trabalho, surge a necessidade deespecializao das unidades administrativas e dos trabalhadores, que passama se aprimorar para a execuo de atividades especficas e agrupadas por suassimilaridades; ainda mais, espera-se do indivduo o desenvolvimento de suascapacidades tcnicas, de forma a tornar-se apto a desenvolver em nveisadequados as tarefas atribudas ao seu cargo ou s suas funes, comorequisito para a eficincia organizacional.

8. Comunicaes formais: o carter formal da burocracia est

expresso tambm nas comunicaes administrativas, desde a normatizao aser seguida por todos at as determinaes funcionais e as aesadministrativas em geral; com isso, objetiva-se a reduo de atritos entre aspessoas e as unidades, alm da obteno de um nvel mais elevado naeficincia dos processos de comunicao, devido padronizao dos meiosutilizados.

9. Profissionalizao dos trabalhadores: nas burocracias, a relaoentre a organizao e o trabalhador tem um carter contratual e profissional, o

que inclui o exerccio de uma atividade remunerada, a partir da ocupao deum cargo ao qual so atribudas tarefas e responsabilidades prprias, dentrode uma carreira a ser seguida dentro da estrutura organizacional.

10. Padronizao dos procedimentos: o estabelecimento de mtodose padres para o desempenho das atividades essencial para a busca daeficincia organizacional, sendo tambm uma forma exemplar do carterformal e normativo deste modelo de administrao.


35/54



17. (Esaf/STN/AFC/2008)Para Max Weber, burocracia a organizaoeficiente por excelncia. Ele destaca que este modelo possuicaractersticas que lhe so prprias e inmeras vantagens em relaoa outras formas. Entretanto, suas disfunes fazem com que o conceito

popular seja exatamente o inverso. Analise as opes a seguir emarque a resposta correta.

i) A burocracia baseada em caractersticas que tm como conseqncia aprevisibilidade do comportamento humano e a padronizao do desempenhodos participantes, cujo objetivo final a mxima eficincia da organizao.

ii) Weber viu inmeras vantagens que justificam o avano da burocracia sobreas demais formas de associao.

iii) A burocracia apresenta disfunes que tm como conseqncia aprevisibilidade do funcionamento da organizao.

iv) Weber entendia que as caractersticas da burocracia contribuam, em parte,para a segurana dos processos organizacionais.

a) Esto corretos os enunciados i, iii e iv.

b) Esto corretos os enunciados ii, iii e iv.

c) Esto corretos somente os enunciados i e iii.d) Esto corretos somente os enunciados i e ii.

e) Todos os enunciados esto corretos.

Comentrio:

Sabemos que a eficincia um dos princpios da administrao pblicabrasileira, integrando o LIMPE. Sabemos tambm que a busca pelaqualificao da gesto pblica considera diversas dimenses do desempenho

governamental, incluindo, entre elas, novamente a eficincia. E sabemos queo modelo de burocracia weberiana descrevia um tipo de organizao quedeveria ser eficiente, por suas caractersticas o que no conseguimos notarcomo regra na nossa experincia real, face s disfunes verificadas naprtica.

Considerando isso, vamos analisar cada uma das afirmativasapresentadas pela questo:

i) A burocracia baseada em caractersticas que tm comoconseqncia a previsibilidade do comportamento humano e a


36/54



padronizao do desempenho dos participantes, cujo objetivo final amxima eficincia da organizao.

O item est correto, pois a padronizao de atividades e resultados,bem como a previsibilidade de comportamentos, so propostas domodelo burocrtico.

ii) Weber viu inmeras vantagens que justificam o avano da burocraciasobre as demais formas de associao.

verdade. Para Weber, a burocracia seria o modelo ideal para aestruturao de um aparato administrativo pblico ou privado, capaz decriar organizaes eficientes por natureza. Alis, o trecho inicial doenunciado da prpria questo j trazia uma boa dica: "Para Max Weber,

burocracia a organizao eficiente por excelncia".

iii) A burocracia apresenta disfunes que tm como conseqncia aprevisibilidade do funcionamento da organizao.

Bem, a burocracia apresenta mesmo disfunes, mas, entre elas, no seencontra a "previsibilidade de funcionamento". (Na realidade, essa seriauma qualidade esperada, mas usualmente no verificada na prtica.)Item errado, portanto.

iv) Weber entendia que as caractersticas da burocracia contribuam, emparte, para a segurana dos processos organizacionais.

Bem, se os itens "i" e "ii" esto certos, e o enunciado "iii" est errado, aanlise das alternativas nos permite concluir que o item "iv" esterrado... Para registro: o que "atrapalhou" este enunciado foi o "emparte", afinal, a obedincia aos princpios burocrticos deveria garantir asegurana dos processos organizacionais.

Resumindo: estavam corretas apenas as alternativas i e ii, conformeafirmou o item D.

Gabarito: D

18. (Cespe/TRE-MA/Analista Judicirio/2009)O Estado brasileiro tempassado por reformas que impactam em suas dimenses estruturais eculturais. Algumas tendncias contemporneas tm possibilitado geriras mquinas administrativas dos estados, enfatizando novas


37/54



estratgias de gesto pblica e sua correlao com a gesto privada.Acerca desse assunto, assinale a opo correta.

a) Se determinado hospital recebe recursos do SUS em funo dosvariados nveis de atendimento que presta, por exemplo, atendimentoambulatorial que custa X e internao que custa 4X, ento tal gesto caracteristicamente uma gesto com base em resultados, pois o hospitaldeve receber mais recursos para as atividades nas quais so gastosmais recursos.

b) A emisso de certides negativas pela Internet possibilita oacompanhamento de uma tendncia de atendimento s necessidadesdos cidados, usurios do sistema, de menos burocracia e maiscomodidade. Assim, sob a tica das relaes de fornecimento deprodutos e servios, essa ao transforma o cidado em cliente dosrgos da gesto pblica, como nas relaes de um cliente com umaempresa privada.

c) Diferentemente da gesto de um negcio privado, a gestocaracteristicamente pblica incapaz de funcionar sem alto nvel dedesperdcio de recursos, pois isso inerente s grandes dimenses e complexidade da sua mquina administrativa.

d) A gesto pblica, da mesma forma que a gesto privada, podepriorizar os resultados e a excelncia da prestao dos seus servios,independentemente das regras anteriormente institudas.

e) O empreendedorismo na gesto pblica caracteriza-se pelaelaborao de polticas pblicas que atendam prioritariamente snecessidades dos grupos de interesses, mesmo que divergentes dasdemandas e presses da sociedade, pois tais grupos possibilitam maiorrepercusso em face do processo de sucesso eleitoral.

Comentrio:

Vamos analisar as alternativas apresentadas na questo, que trata dasevolues que a gesto pblica vem sofrendo (lentamente, diga-se) nasltimas dcadas.

a) Se determinado hospital recebe recursos do SUS em funo dosvariados nveis de atendimento que presta, por exemplo, atendimentoambulatorial que custa X e internao que custa 4X, ento tal gesto

caracteristicamente uma gesto com base em resultados, pois o hospital


38/54



deve receber mais recursos para as atividades nas quais so gastosmais recursos.

A descrio da forma de remunerao do hospital no permite concluirque est sendo aplicado um modelo baseado em resultados! Afinal,remunerar com mais recursos as atividades mais complexas e onerosas um procedimento usual e pode ser verificado em qualquer boaadministrao burocrtica. Observe que a afirmativa no se refere aavaliao de nenhum tipo de resultado, como eficcia no atendimentoou satisfao da populao atendida, que, especialmente se utilizadoscomo instrumentos de medio e remunerao, poderiam caracterizaruma administrao gerencial.

b) A emisso de certides negativas pela Internet possibilita oacompanhamento de uma tendncia de atendimento s necessidadesdos cidados, usurios do sistema, de menos burocracia e maiscomodidade. Assim, sob a tica das relaes de fornecimento deprodutos e servios, essa ao transforma o cidado em cliente dosrgos da gesto pblica, como nas relaes de um cliente com umaempresa privada.

A redao do item est um tanto confusa, o que dificulta sua anlise,mas isso faz parte das agruras de resolver uma prova de concurso,

ento, vamos em frente! De fato, a implantao de solues de"governo eletrnico", como a emisso de certides negativas viainternet, visam ao fornecimento dos servios pblicos aos cidados commenor burocracia e com mais comodidade. Sob a "tica das relaes defornecimento de produtos e servios", caracteriza-se assim uma relaoque pode ser descrita como fornecedor-cliente, de forma similar a queocorre na gesto privada (embora nunca seja demais ressaltar asdiferenas nas condies que regem as relaes privadas e aspblicas!). J mencionamos que a redao no das mais precisas;ainda assim, como veremos, este item a melhor opo para estaquesto.

c) Diferentemente da gesto de um negcio privado, a gestocaracteristicamente pblica incapaz de funcionar sem alto nvel dedesperdcio de recursos, pois isso inerente s grandes dimenses e complexidade da sua mquina administrativa.

O item est incorreto, pois possvel haver gesto pblica com alto

nvel de eficincia! A busca do Modelo Gerencial inclui todo o esforopara tornar as organizaes governamentais mais produtivas - vale


39/54



dizer, capazes de produzir mais e melhor, com menor consumo derecursos e o mnimo de desperdcio. verdade que a grandeza ecomplexidade da mquina estatal, como um todo, so elementos quedificultam a gesto, mas nem por isso impedem os rgos e entidades

pblicas de atuarem de maneira eficiente.

d) A gesto pblica, da mesma forma que a gesto privada, podepriorizar os resultados e a excelncia da prestao dos seus servios,independentemente das regras anteriormente institudas.

verdade que a gesto pblica pode priorizar os resultados e aexcelncia na prestao dos seus servios, mas no pode fazer isso semconsiderar as "regras anteriormente institudas". Por exemplo, se umrgo tem um grande contingente de servidores pblicos comestabilidade adquirida, no poder simplesmente demiti-los sob aalegao de que precisa reduzir custos para ser mais eficiente. H,certamente, mais amarras submetendo os gestores pblicos do que osprivados.

e) O empreendedorismo na gesto pblica caracteriza-se pelaelaborao de polticas pblicas que atendam prioritariamente snecessidades dos grupos de interesses, mesmo que divergentes dasdemandas e presses da sociedade, pois tais grupos possibilitam maior

repercusso em face do processo de sucesso eleitoral.

Esta alternativa est claramente errada, pois o objetivo doempreendedorismo na gesto pblica no voltar-se a favor de gruposde interesse, especialmente se tal atuao for contrria aos interessesda sociedade. bem verdade que os grupos de interesse, porrepresentarem mobilizaes organizadas e articuladas para defenderseus propsitos, podem de fato gerar "maior repercusso", mas o gestorpblico "empreendedor" deve envidar seus esforos e capacidade para

atender sociedade em geral.

Enfim, estava correta apenas a alternativa B!

Gabarito: B

19. (Cespe/MDS/Tcnico de Nvel Superior/2008) A empresa privadae o governo demandam gesto eficiente, mas o gestor pblico deve

trabalhar com restries que um executivo de negcios privado notem. O executivo pode usualmente redefinir as metas da organizao,


40/54



modificar sua estrutura, mudar seu pessoal. Os gestores pblicos, poroutro lado, devem ter habilidades que lhes permitam operar dentro demetas fixadas por lei, de estruturas organizacionais controladas pelosistema jurdico, com funcionrios estveis e sob presso da poltica.

Comentrio:

Esta questo retoma o tema das diferenas na atuao do gestor nossetores pblico e privado, considerando as caractersticas diversas da buscapela excelncia na prestao de servios em cada caso.

Notem que verdade que as empresas e o governo devem buscar aeficincia, mas o gestor pblico tem restries prprias, diferentes dascomumente enfrentadas pelo administrador de empresas. Assim, o gestor

pblico deve seguir de forma estrita aquilo que for definido por lei, tendo suasaes pautadas e controladas por um sistema jurdico rgido, que lhe retiraflexibilidade e lhe impe restries. Alm disso, tem limitaes na gesto depessoas, inclusive porque a maior parte dos seus colaboradores soservidores estveis. Por fim, no se pode desconsiderar a presso exercidapela poltica, que, a rigor, tem um relevante grau de influncia e controle sobrea burocracia. Enfim, o item est correto.

(No o caso de ter pena do gestor pblico; os gestores na iniciativa

privada contam com obstculos prprios, restries de outros tipos e elevadonvel de cobranas por resultados e de responsabilizao.)

Gabarito: C

20. (Cespe/MDS/Tcnico de Nvel Superior/2008) A gesto privada pautada pela busca da eficcia, ou seja, a utilizao de seus recursosda forma mais produtiva e econmica possvel. Por sua vez, a gesto

pblica no guiada pelos princpios da eficcia e da eficincia, pois aadministrao pblica, direta e indireta, obedece legalidade, nopodendo postergar o dever administrativo por excelncia.

Comentrio:

Errado, muito errado! verdade que a administrao pblica, direta eindireta, obedece legalidade, no podendo postergar o dever administrativopor excelncia? Sem dvida! Mas o gestor pblico deve, alm de obedecer a

esses princpios, buscar a eficincia e a eficcia da atuao governamental. Emoutras palavras, o gestor pblico deve buscar ser produtivo e conseguir


41/54



realizar as metas estabelecidas nos programas de governo. Alm disso, o inciodo enunciado tambm est incorreto: eficcia no se refere utilizao derecursos da forma mais produtiva e econmica possvel; essa definio mais prxima do conceito de eficincia.

Gabarito: E

21. (Cespe/MDS/Tcnico de Nvel Superior/2008) A administraopblica gerencial v o cidado como contribuinte de impostos e comocliente dos seus servios. Os resultados da ao do Estado soconsiderados bons no porque os processos administrativos esto sobcontrole e so seguros, como quer a administrao pblica

burocrtica, mas porque as necessidades do cidado-cliente estosendo atendidas.

Comentrio:

Essa questo Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado(PDRAE) na veia... E est correta: na administrao burocrtica, o queimporta saber se os processos administrativos esto sob controle e soseguros, sob a tica das normas e padres estabelecidos; na administraogerencial, o que mais importa so os resultados alcanados, e a forma comque esses resultados correspondem aos anseios dos cidados, entendidostambm como clientes dos servios pblicos.

Gabarito: C

22. (Cespe/TC-AC/ACE/2008) Diversos esforos tm sido envidadosno sentido de proporcionar maior celeridade gesto pblica,

equiparando-a ao modelo adotado em organizaes privadas. Acercadesse assunto, assinale a opo correta.

a) A eficincia no setor pblico deve ser mensurada nos mesmos moldespresentes na iniciativa privada.

b) Ao gestor pblico dada a mesma liberdade que ao gestor privado naconduo e implementao de suas aes gerenciais, mudando apenas otamanho da organizao.

c) O gestor pblico, por estar inserido em um regime democrtico, emque os gestores de mais alto nvel dependem da aprovao popular,


42/54



est legalmente impedido de contrariar os interesses dos administradosem suas aes gerenciais.

d) Tanto o gestor pblico como o gestor privado devem ter, comoprincipal foco, o retorno financeiro de suas aes.

e) A criao do Programa Nacional de Gesto Pblica eDesburocratizao (GESPBLICA) demonstra a busca da administraopblica no sentido de adotar modelos de excelncia semelhantes aos dainiciativa privada.

Comentrio:

Esta questo trata, ao mesmo tempo, da excelncia na gesto pblica e

das diferenas entre os setores pblico e privado. Vamos analisar os itensdisponveis.

a) A eficincia no setor pblico deve ser mensurada nos mesmos moldespresentes na iniciativa privada.

Errado. Ateno, pois esse tema clssico em concursos: o setorpblico deve buscar a eficincia; no entanto, a medio dessa eficinciadeve considerar as particularidades da gesto governamental, de formaque no deve ser feita segundo os mesmos moldes da iniciativa

privada. Como aparece em vrias questes, inclusive nesta: podem serusados princpios semelhantes, mas no idnticos, na aferio dodesempenho governamental.

b) Ao gestor pblico dada a mesma liberdade que ao gestor privado naconduo e implementao de suas aes gerenciais, mudando apenas otamanho da organizao.

Errado. O gestor pblico tem amarras legais, polticas e institucionaisque no so tpicas do setor privado. Isso no quer dizer que maisdifcil ser gestor no mbito governamental; o que se pode afirmar quemuitas dificuldades enfrentadas em cada setor tm natureza diversa.

c) O gestor pblico, por estar inserido em um regime democrtico, emque os gestores de mais alto nvel dependem da aprovao popular,est legalmente impedido de contrariar os interesses dos administradosem suas aes gerenciais.

Errado. O gestor pblico pode contrariar os interesses especficos de

administrados, desde que obedecidos os princpios da administraopblica e assegurado o interesse da sociedade como um todo. Por


43/54



exemplo: o poder pblico pode decidir desapropriar um terreno,contrariando os interesses de um ou mais administrados; para isso, ogestor deve observar o que dispe a legislao pertinente e atuarconforme o interesse pblico.

d) Tanto o gestor pblico como o gestor privado devem ter, comoprincipal foco, o retorno financeiro de suas aes.

Errado. O gestor pblico tem como foco o interesse pblico, e no oretorno financeiro das organizaes do Estado. Isso no quer dizer que aquesto financeira no seja importante, mas que ela est submetida questo maior do bem comum.

e) A criao do Programa Nacional de Gesto Pblica e

Desburocratizao (GESPBLICA) demonstra a busca da administraopblica no sentido de adotar modelos de excelncia semelhantes aos dainiciativa privada.

Correto. Como j vimos, o Gespblica busca a qualificao da atuaodos rgos e entidades de governo, em moldes semelhantes mas noidnticos aos da iniciativa privada (como observamos na anlise doitem A desta questo).

Gabarito: E

Tranquilo, pessoal?

Como na aula anterior, utilizamos, alm das questes da Consulplan,itens de provasrecentes do Cespe e da Esaf,para abordarmostodosos aspectosmais importantes relativos aos tpicos do edital que selecionamos para esta

aula.Com isso, conclumos todo o programa do concurso e poderemos, em

nosso ltimo encontro virtual, na prxima semana, resolver questes reunidasque percorram todo o edital, simulando o formato da prova.Bem, resolvamtudo e, se tiverem qualquer dvida, apaream l no frum, ok?Ficamos hojepor aqui e nos vemos em breve.

Desejo uma feliz passagem de ano a vocs. Aproveitem para descansarum pouco, relaxar e curtir o rveillon. E, no dia 1, tarde, voltem aos

estudos! Grande abrao e at a prxima aula!


44/54



Referncias

1) Brasil. Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. Secretaria deGesto. Programa Nacional de Gesto Pblica e

Desburocratizao GesPblica; Prmio Nacional da GestoPblica PQGF; Instrues para Avaliao da Gesto Pblica 2010; Braslia; MP, SEGES, 2009. Verso 1/2010.

2) Manual de Auditoria Operacional. Boletim do Tribunal de Contas daUnio. Ano XLIII - N 4. Braslia: TCU, 2010.

3) Manual de Avaliao: Plano Plurianual 2008-2011 - Exerccio2009: Ano Base 2008. Ministrio do Planejamento, Oramento e

Gesto. Secretaria Planejamento e Investimentos Estratgicos.Braslia: MP, 2009.

4) MAXIMIANO, Antnio Csar Amaru. Introduo Administrao.So Paulo: Atlas, 2007. ROBBINS,

5) Stephen P. Comportamento Organizacional. So Paulo: PearsonPrentice Hall, 2005.

6) MOTTA, Fernando C. Prestes & VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia.Teoria Geral da Administrao. So Paulo: Thomson, 2002.

7) ABRUCIO, Fernando Luiz. O impacto do modelo gerencial naadministrao pblica - Um breve estudo sobre a experinciainternacional recente. 52 p. (Cadernos ENAP; n. 10) ENAP, 1997.

8) Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Ministrio daAdministrao Federal e Reforma do Estado, 1995.


45/54



Questes comentadas nesta aula

01. (Consulplan/Itabaiana-SE/Analista de Polticas e Gesto/2010) O termo

accountability encontra-se entre os mais utilizados na literatura recente, sendocentral para anlise do tema da governana, apresentando distintossignificados, nfases e dimenses. Das afirmativas a seguir, marque a queNO retrata adequadamente accountability:

A) So atores da accountability os movimentos sociais, associaes, ONGs emdia.

B) o processo de informao contbil utilizado na entidade do terceiro setor.

C) Pode se situar em termo das polticas pblicas implementadas, de questes

administrativas, profissionais, financeiras, morais, legais e constitucionais.D) So tipos de accountability a poltica, a vertical, a horizontal e a societal.

E) A participao da sociedade civil no planejamento, na implementao, noacompanhamento e verificao das polticas pblicas, avaliando objetivos,processos e resultados.

02. (Consulplan/Mun.Londrina/Administrador/2011/Adaptada) Com referncia

Administrao Pblica, analise:I. Uma diferena entre a Administrao Pblica e a Privada que enquanto narea privada pode-se fazer tudo que a lei no probe, na pblica permite-serealizar somente aquilo que a lei determina.

II. Na Administrao Pblica, a obrigao de arrecadar todas as receitas decompetncia dos entes federados no significa que o objetivo maior dasorganizaes governamentais o melhor resultado financeiro.

III. A Unio e os Estados utilizam seus balanos como forma de representar

sua execuo oramentria, financeira e patrimonial, contribuindo para ocontrole e a transparncia da gesto pblica.

IV. A Contabilidade Empresarial o ramo da contabilidade que estuda, orienta,controla e demonstra a organizao e a execuo da Fazenda Pblica; opatrimnio pblico e suas variaes.


A) I, II, III, IV

B) I, II, IIIC) I, II, IV


46/54



D) I, III, IV

E) I, III

03. (Consulplan/Mun.Londrina/Administrador/2011)Sobre o Cdigo de ticanas organizaes, analise:

I. As empresas demonstram ter responsabilidade social por meio de umapreocupao efetiva com a qualidade de vida das pessoas e a preservao doambiente.

II. O estabelecimento e a publicao de Cdigos de tica resolvem o problematico e

Documents

Administracao Publica - 05