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PACOTE DE EXERCÍCIOS – TSE ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA Prof. Leonardo Albernazwww.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 6 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA(EXERCÍCIOS) PROFESSOR LEONARDO ALBERNAZ Olá, pessoal! Sejam bem-vindos àsexta e últimaaula do nosso curso de Exercícios de Noções de Administração Pública para o concurso do TSE em 2012. Como conseguimos concluir o programa do edital nas cinco primeiras aulas, vamos partir hoje para duas simulações de prova, ok?Sabemos que estudar os temas separadamente é muito bom do ponto de vista didático, e ajuda os alunos a fixarem e organizarem mentalmente os conteúdos. Treinamos isso até aqui no nosso curso. Hoje, ao invés de estudarmos questões classificadas por tema, vamos trabalhar com questões de temas variados, de forma a cobrir os pontos doedital do concurso. Com isso, reproduziremos o formato que vocês encontrarão no dia da prova – outro treino importante para assegurar o melhor desempenho no Dia D. Ao longo deste curso, reunimos questões da Consulplan com as de outras bancas que têm abordado os temas do nosso edital com maior frequência, normalmente em concursos de caráter nacional. Por isso, tivemos uma quantidade significativa de itens do Cespe, da Esaf e da FCC. Para a aula de hoje, novamente será preciso complementar a sequência de questões com outras bancas, e, como o interesse maior é simular o padrão da Consulplan, selecionamos questões da FCC e Cesgranrio que apresentam uma boa semelhança de estilo com a banca deste concurso. Nas páginas seguintes, vocês encontrarão dois conjuntos de questões, formando dois “simulados”, com 12 questões de prova em cada um. Assim, vamos iniciar 2012 concluindo nosso curso e entrando no ano novo com força total. Espero que tenham descansado um pouco durante as festas de fim de ano, porque agora é hora de trabalho duro. Ótima aula para vocês e até logo mais!

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Aula 6

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA(EXERCÍCIOS)

PROFESSOR LEONARDO ALBERNAZ

Olá, pessoal!

Sejam bem-vindos àsexta e últimaaula do nosso curso de Exercícios de Noções de Administração Pública para o concurso do TSE em 2012.

Como conseguimos concluir o programa do edital nas cinco primeiras aulas, vamos partir hoje para duas simulações de prova, ok?Sabemos que estudar os temas separadamente é muito bom do ponto de vista didático, e ajuda os alunos a fixarem e organizarem mentalmente os conteúdos. Treinamos isso até aqui no nosso curso.

Hoje, ao invés de estudarmos questões classificadas por tema, vamos trabalhar com questões de temas variados, de forma a cobrir os pontos doedital do concurso. Com isso, reproduziremos o formato que vocês encontrarão no dia da prova – outro treino importante para assegurar o melhor desempenho no Dia D.

Ao longo deste curso, reunimos questões da Consulplan com as de outras bancas que têm abordado os temas do nosso edital com maior frequência, normalmente em concursos de caráter nacional. Por isso, tivemos uma quantidade significativa de itens do Cespe, da Esaf e da FCC.

Para a aula de hoje, novamente será preciso complementar a sequência de questões com outras bancas, e, como o interesse maior é simular o padrão da Consulplan, selecionamos questões da FCC e Cesgranrio que apresentam uma boa semelhança de estilo com a banca deste concurso.

Nas páginas seguintes, vocês encontrarão dois conjuntos de questões, formando dois “simulados”, com 12 questões de prova em cada um. Assim, vamos iniciar 2012 concluindo nosso curso e entrando no ano novo com força total. Espero que tenham descansado um pouco durante as festas de fim de ano, porque agora é hora de trabalho duro.

Ótima aula para vocês e até logo mais!

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Simulando uma Prova (1)

SIM-1-01. (FCC/TER-AL/Analista Judiciário/2010) Quando a Administração Pública, diante da complexidade das atividades por ela desenvolvidas, distribui competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços, ocorre a técnica administrativa intitulada:

a) descentralização.

b) desconcentração.

c) delegação.

d) privatização.

e) desburocratização.

Comentário:

Pessoal, essa primeira questão retoma os clássicos temas “concentração e desconcentração”, de um lado, e “centralização e descentralização”, do outro.

Assim, precisamos retornar à doutrina do Direito Administrativo, quando aprendemos que a Administração Direta é formada por órgãos que não possuem personalidade jurídica própria.

Trata-se de unidades que compõem a estrutura do ente político (seja a União, os Estados, o DF ou os Municípios), permitindo a divisão do trabalho a ser executado em função de competências organizacionais diversas. Assim, o Ministério da Fazenda tem suas competências próprias, assim como o Ministério da Saúde, da Educação, etc.

Nesse caso, ocorre o processo que a doutrina denomina "desconcentração". Ou seja: trata-se da divisão de atribuições que ocorre dentro de uma mesma pessoa jurídica. No caso dos ministérios, por exemplo, trata-se da divisão de atribuições dentro de uma única pessoa jurídica: a União.

O mesmo pode ocorrer no âmbito de cada ministério, em que há diferentes secretarias, que por sua vez também são subdivididas em outros órgãos internos. A cada secretaria, corresponde um conjunto específico de atribuições, de forma a permitir a organização administrativa do ministério.

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Novamente neste caso, temos a figura da "desconcentração": divisão de atribuições que ocorre dentro de uma mesma pessoa jurídica.

Um caso diferente ocorre com a criação das entidades da Administração Indireta. Nessa outra situação, temos entidades com personalidade jurídica própria, diferente do ente político ao qual estão relacionadas. Assim, uma autarquia federal tem personalidade jurídica, não sendo uma subdivisão da pessoa jurídica da União.

Nesse caso, trata-se da atribuição de competências a outras pessoas jurídicas, fenômeno que a doutrina denomina "descentralização".E se uma entidade da Administração Indireta se subdividir em diversos órgãos internos, como diretorias, superintendências e gerências? Bem, como se trata de divisão de atribuições dentro de uma mesma pessoa jurídica, voltamos a falar de "desconcentração".

O diagrama a seguir ilustra bem essa distinção entre os dois processos de distribuição de competências no âmbito da Administração Pública: a desconcentração e a descentralização.

Dessa forma, para resolvermos a questão, a chave está no seguinte trecho do enunciado: “distribui competências, no âmbito de sua própria

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estrutura”. Ou seja, não se cria uma nova personalidade jurídica, mas somente divide-se a competência entre órgãos internos. Trata-se da técnica que conhecemos como “desconcentração”, como afirma o item B da questão.

Gabarito: B

SIM-1-02. (Consulplan/Cefet-RJ/Administrador/2006) Quanto à departamentalização, podemos afirmar que:

A) É um processo utilizado por empresas que não possuem critérios objetivos de organização.

B) É um processo que se define o curso de ação para a tomada de decisão.

C) É um processo longo e demorado, onde a eficiência e a eficácia não são pontos cruciais.

D) É um processo que estabelece unidades compostas de grupos, com funções relacionadas.

E) É um processo pelo qual o grau de incerteza nas decisões é maior, pois as funções não possuem similaridade.

Comentário:

Lá nas nossas primeiras aulas, lembramos que administrar engloba quatro grandes processos: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar(PODC).

A função "Organizar" corresponde à função administrativa de reunir os diversos tipos de recursos e estruturar os processos de trabalho, de maneira ordenada, de tal forma a criar um sistema produtivo capaz de gerar os resultados traçados a partir do planejamento.

Dessa forma, o processo de "organizar" inclui a definição da estrutura organizacional, ou seja, do conjunto de cargos e funções distribuídos segundo alguma hierarquia e aos quais serão atribuídas as diversas atividades a serem realizadas com vistas à consecução dos objetivos.

Esse processo, conhecido como divisão do trabalho, deve ser realizado a partir da adoção de critérios que permitam a estruturação de unidades administrativas de forma lógica e adequada aos propósitos da entidade. Ao proceder a essa criação de unidades para distribuir o trabalho, a instituição

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estará realizando o processo de departamentalização, de acordo com os critérios mais adequados aos seus objetivos, à sua estratégia.

(Lembram-se dos critérios de departamentalização? Funcional, geográfico, por produtos, por clientes, por processos, por unidades de negócio... É preciso estar com esses conceitos prontos, na ponta da língua, ok?)

Agora, vamos analisar os itens apresentados na questão.

O item A está errado, pois a departamentalização deve estar relacionada a critérios objetivos de organização.

O item B também está errado, pois a “definiçãodo curso de ação para a tomada de decisão” integra o processo de planejar, e não de organizar.

O item C também está incorreto, porque nem deve ser “um processo longo e demorado”, muito menos em que “a eficiência e a eficácia não são pontos cruciais”.

Por sua vez, o item D está correto: a departamentalizaçãoé um processo que “estabelece unidades compostas de grupos, com funções relacionadas”. Ou seja, divide-se o trabalho e cria-se órgãos com atribuições específicas e próprias.

Por fim, o item E está errado, porque não se trata de“um processo pelo qual o grau de incerteza nas decisões é maior”, em que “as funções não possuem similaridade”...

Gabarito: D

SIM-1-03. (Consulplan/CFN/PAE-Administrador/2010) Kaoru Ishikawa foi um dos “tradutores” das teorias norte-americanas para a realidade da cultura japonesa. A figura representa o diagrama que possui o seu nome – Diagrama de Ishikawa – e serve para:

A) Integrar a tecnologia aos princípios organizacionais.

B) Controlar os custos das falhas internas.

C) Criar pequenos grupos de funcionários que conduzem, de forma voluntária, procedimentos de controle da qualidade.

D) Identificar as causas de um desvio de qualidade, denominado efeito.

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E) Inovar procedimentos de qualidade.

Comentário:

O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama Espinha-de-Peixe, ou Diagrama de Causa e Efeito, tem como objetivo identificar as causas que estão associadas a determinado problema ou resultado (daí o nome Diagrama de Causa e Efeito).

Com o uso de uma representação gráfica, permite-se visualizar a relação entre o efeito observado ou esperado, e os fatores, ou causas, que o estão gerando, permitindo a tomada de decisão e a solução de problemas.

Analisando-se as alternativas, percebemos que está correto o item D: o Diagrama de Ishikawa tem como objetivo “identificar as causas de um desvio de qualidade, denominado efeito”.

Gabarito: D

SIM-1-04. (Consulplan/Mun. Campo do Brito/Analista de Controle

Interno/2006) O princípio da publicidade é exigível para:

A) Dar ampla divulgação somente aos processos licitatórios.

B) Para dar transparência aos atos praticados apenas pelo Poder Judiciário.

C) Configurar a moralidade e eficiência de um ato administrativo.

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D) Atender os dispositivos da legislação eleitoral vigente.

E) Apenas para cumprir uma exigência constitucional.

Comentário:

Como vimos no início do nosso curso, o princípio da Publicidade integra o famoso “LIMPE”, conjunto de princípios explicitamente expressos no artigo 37 da Constituição:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)

Como veremos adiante, não se trata de um rol taxativo, ou seja, que esgota os princípios que regem a administração pública. Entretanto, para resolver esta questão, o que nos importa agora é saber “pra que serve” o princípio da publicidade, considerando as alternativas apresentadas na prova. Vamos a elas:

A) Dar ampla divulgação somente aos processos licitatórios.

Está errado, porque a divulgação não será apenas dos processos licitatórios.

B) Para dar transparência aos atos praticados apenas pelo Poder Judiciário.

Errado, porque não se visa à transparência apenas do poder judiciário.

C) Configurar a moralidade e eficiência de um ato administrativo.

Correto, porque a publicidade é condição para a moralidade do ato e, nos termos empregados pelo item, para sua “eficiência”. Mas ATENÇÃO: Na realidade, a doutrina mais aceita tem amplamente empregado o termo “eficácia”, muito mais apropriado neste contexto, pois diz respeito à capacidade do ato de gerar seus plenos efeitos sobre os administrados. Entretanto, em mais de uma ocasião a Consulplan empregou o termo “eficiência”, então fica a dica.

D) Atender os dispositivos da legislação eleitoral vigente.

Errado, porque o princípio não foi estabelecido em função da legislação eleitoral.

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E) Apenas para cumprir uma exigência constitucional.

Errado, porque não existe “apenas” para atender a uma exigência formal da Constituição (Notem que essa redação foi um tanto infeliz...).

Gabarito: C

SIM-1-05. (Consulplan/DMAE/Administrador/2011) “Segundo Fayol, o que contribui para aumentar a importância do papel do subordinado é a descentralização; o que contribui para reduzi-la é a centralização. Assim, a(o) ________________________________________ é considerada como um dos principais riscos da descentralização.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

A) resolução de problemas específicos com maior rapidez

B) estimulação da iniciativa

C) realce do senso de responsabilidade

D) busca do comprometimento

E) falta de compromisso com as consequências

Comentário:

Bem, pessoal, imaginem que vocês nunca tenham ouvido falar em Henri Fayol e sua Teoria Clássica da Administração. Nada disso importa, desde que vocês... não desistam da questão e saibam “interpretação de textos”.

Vamos lá: notem que o trecho que completa a afirmativa do enunciado refere-se a um dos “riscos” da descentralização. Ocorre que, analisando-se as alternativas apresentadas na questão, temos quatro possibilidades positivas:

A) resolução de problemas específicos com maior rapidez

B) estimulação da iniciativa

C) realce do senso de responsabilidade

D) busca do comprometimento

Assim, a única opção que se refere a risco, no sentido aqui empregado para a palavra, ou seja, de “problema potencial”, é o item E:

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Como vimos, o nome do ciclo deriva das iniciais das palavras em inglês que definem cada etapa: Plan, Do, Check, Action. Vamos relembrar estas fases:

1. Planejamento: Etapa que consiste na definição dos objetivos, metas e estratégias da organização, bem como no estabelecimento dos recursos e atividades necessárias à consecução dos resultados almejados.

2. Desenvolvimento: Corresponde à execução dos planos, quando são colocadas em prática as estratégias e busca-se, efetivamente, o alcance dos resultados planejados.

3. Controle (Verificação): Trata da verificação do andamento das operações, a partir da execução dos planos. Com isso, é possível encontrar desvios no desempenho esperado ou confirmar o êxito da realização das atividades.

4. Ação Corretiva: Etapa que encerra um ciclo e permite a atuação sobre todo o sistema organizacional, de forma a incorporar o aprendizado proveniente da sequência de planejamento, execução e verificação. Aprende-se com os erros e com os acertos, de forma a promover um novo ciclo com melhores condições de sucesso.

O ciclo então se repete indefinidamente, de sorte a propiciar um mecanismo de aprimoramento contínuo para a organização, com base nas experiências anteriores: acumula-se conhecimento e aperfeiçoa-se o desempenho.

Portanto, está correto o item A: “planejar, executar, verificar e tomada de ações corretivas”.

Gabarito: A

SIM-1-07. (Consulplan/DMAE/Administrador/2011) “Os administradores podem ser classificados pelo nível que ocupam na organização. O nível _______________ é o mais elevado da hierarquia organizacional e é composto pelos administradores de topo; o nível _______________________ representa um intermédio da estrutura organizacional; o nível _______________ é o mais baixo da hierarquia da organização, e é constituído pelos administradores de primeira linha.”

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Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

A) produção / marketing / finanças

B) staff / gerencial / departamento

C) financeiro / ChiefExecutive Officer (CEO) / fiscal

D) estratégico / tático / operacional

E) gerencial / burocrático / prático

Comentário:

Pessoal, essa também é pra resolver de primeira e partir para o abraço, certo? A questão da Consulplan pede que sejam identificados os três níveis clássicos em que se costuma dividir a hierarquia das organizações:

Enfim, letra D, tranquilo até demais. (Dá até pra desconfiar, certo? Na hora da prova, cuidado para não imaginar “pegadinhas” onde elas não existem.)

Gabarito: D

SIM-1-08. (FCC/TCM-CE/ACE/2010) O pressuposto central da excelência no serviço público é a:

ESTRATÉGICO

TÁTICO

OPERACIONAL

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(A) garantia de um atendimento impessoal e padronizado a todos os cidadãos.

(B) obrigação de participação direta dos cidadãos nas decisões em todos os âmbitos da administração pública.

(C) atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na condição de usuários de serviços públicos.

(D) publicação de toda a legislação e dos procedimentos que envolvem os atos da administração pública.

(E) redução dos gastos e a racionalização dos serviços em todos os âmbitos da administração pública.

Comentário:

Pensando em uma administração pública que se preocupe com a qualidade, buscando a excelência na prestação dos serviços públicos, vamos analisar os itens da questão:

(A) garantia de um atendimento impessoal e padronizado a todos os cidadãos.

Não se espera um atendimento despersonalizado e padronizado, de forma a não compreender as necessidades distintas de cada cidadão. (Isso não significa que poderão ser abandonados os princípios constitucionais da legalidade e da impessoalidade, percebem? Apenas se está notando que deve ser buscada a humanização na prestação dos serviços públicos.)

(B) obrigação de participação direta dos cidadãos nas decisões em todos os âmbitos da administração pública.

Não faria sentido! A vontade da sociedade deve ser expressa e considerada, mas seria impossível ouvir os cidadãos a cada decisão na administração pública.

(C) atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na condição de usuários de serviços públicos.

Essa está correta! Afinal, espera-se que a administração pública volte sua atenção aos resultados oferecidos à sociedade, compreendendo os cidadãos também como clientes da prestação de serviços públicos.

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(D) publicação de toda a legislação e dos procedimentos que envolvem os atos da administração pública.

A publicidade deverá ser respeitada, é claro, mas a publicação de todas as leis e procedimentos não pode ser confundida com a excelência na atuação governamental...

(E) redução dos gastos e a racionalização dos serviços em todos os âmbitos da administração pública.

Espera-se que a gestão governamental atue com economicidade e eficiência, realizando despesas com modicidade e evitando desperdícios. No entanto, a mera redução de gastos e racionalização de serviços não é garantia de qualidade na atuação de governo; em alguns casos, seguida de forma estrita, pode-se comprometer em muito a excelência dos serviços prestados e prejudicar o atendimento ao cidadão. Assim, fala-se hoje muito mais em qualificação dos gastos do que redução a qualquer preço.

Enfim, somente o item C estava correto.

Gabarito: C

SIM-1-09. (FCC/TRT 4ªR/Analista Judiciário/2011 - Adaptada) Com relação às convergências entre a gestão pública e a gestão privada, considere as afirmativas abaixo.

I. Deve-se gerir um órgão público de forma semelhante a uma empresa, no sentido de buscar compatibilizar custos e resultados, atuar com os olhos no cliente-consumidor e tomar decisões rápidas para aproveitar oportunidades de mercado.

II. A gestão pública funciona exclusivamente sob a forma do modelo burocrático, o que a impede de focar necessidades especiais dos cidadãos.

III. Os órgãos públicos existem para servir a todos igualmente, independentemente da capacidade de pagar pelo serviço prestado, o que pode dificultar alcançar a agilidade e a eficiência das empresas privadas.

IV. Os órgãos públicos devem operar sem levar em conta princípios típicos da gestão privada, como a economicidade e a eficiência.

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V. Os servidores públicos estão submetidos a normas jurídicas e a condições de trabalho que impedem sua responsabilização diante das possíveis falhas no atendimento aos cidadãos.

Estão corretas SOMENTE

(A) I, II, III e IV.

(B) II, III e V.

(C) I e III.

(D) III e IV.

(E) I, III e V.

Comentário:

Pessoal, esta questão trata das semelhanças e diferenças entre gestão nas organizações públicas e no setor privado. Sabemos que a ascensão dos modelos gerenciais de administração pública, a partir das últimas décadas do século XX, buscou dotar a gestão governamental de conhecimentos, técnicas e instrumentos desenvolvidos na administração de empresas. Além disso, o passar dos anos demonstrou que essa “importação” de conceitos e ferramentas deveria ser precedida de adaptações, pois sempre haverá distinções entre governo e empresas, entre administração pública e privada.

Para resolver esta questão, vamos analisar individualmente cada um dos enunciados:

I. Deve-se gerir um órgão público de forma semelhante a uma empresa, no sentido de buscar compatibilizar custos e resultados, atuar com os olhos no cliente-consumidor e tomar decisões rápidas para aproveitar oportunidades de mercado.

A ideia é essa mesmo: a gestão pública deve incorporar certos valores da gestão privada, como a compatibilização entre custos e resultados, atribuindo, assim, valor real aos recursos públicos. Além disso, deve-se ter atenção às necessidades da sociedade, compreendendo os cidadãos também sob a perspectiva de clientes do serviço público.

II. A gestão pública funciona exclusivamente sob a forma do modelo burocrático, o que a impede de focar necessidades especiais dos cidadãos.

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Isso está errado: a gestão pública pode adotar uma perspectiva gerencial, mantendo princípios do paradigma burocrático, mas superando as limitações do modelo. Isso significa ser mais flexível, ter uma atuação mais concentrada em resultados, mais preocupada com os seus clientes, reconhecendo o valor dos bens e recursos públicos.

III. Os órgãos públicos existem para servir a todos igualmente, independentemente da capacidade de pagar pelo serviço prestado, o que pode dificultar alcançar a agilidade e a eficiência das empresas privadas.

Isso é verdade. A administração pública deve obedecer a valores que a gestão privada não precisa necessariamente seguir, como a equidade, a transparência, a democracia, o controle social. Eventualmente, esses valores podem afetar a eficiência econômica das organizações públicas, problema que não aflige o setor privado.

IV. Os órgãos públicos devem operar sem levar em conta princípios típicos da gestão privada, como a economicidade e a eficiência.

Errado, porque a gestão pública deve buscar, na medida do possível equilíbrio com outros valores, a economicidade e a eficiência de suas ações.

V. Os servidores públicos estão submetidos a normas jurídicas e a condições de trabalho que impedem sua responsabilização diante das possíveis falhas no atendimento aos cidadãos.

Errado, porque a responsabilização é possível em caso de desvios funcionais.

Enfim, estavam corretas as afirmativas I e III, o que nos leva a assinalar o item C da questão.

Gabarito: C

SIM-1-10. (FCC/TRT/Analista Judiciário/2009) Sobre os princípios da Administração Pública, é correto afirmar:

(A) O art. 37 da Constituição Federal não é taxativo, pois, outros princípios existem, previstos em leis esparsas, ou, mesmo, não expressamente contemplados no direito objetivo, aos quais se sujeita a Administração Pública.

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(B) Segundo o princípio da legalidade, a Administração pode fazer tudo o que a lei não proíbe.

(C) O princípio da especialidade é concernente à idéia da centralização administrativa.

(D) O princípio da autotutela significa o controle que a Administração exerce sobre outra pessoa jurídica por ela mesma instituída.

(E) O princípio da continuidade do serviço público é a possibilidade de reeleição dos chefes do poder executivo.

Comentário:

Esta questão retoma o tema dos princípios da administração pública, indo além daqueles explícitos no artigo 37 da Constituição. Vamos analisar as alternativas disponíveis:

A. O art. 37 da Constituição Federal não é taxativo, pois, outros princípios existem, previstos em leis esparsas, ou, mesmo, não expressamente contemplados no direito objetivo, aos quais se sujeita a Administração Pública.

Está correto, pois o nosso famoso “LIMPE” enumera cinco princípios centrais da administração pública, mas não relaciona todos os princípios existentes. Podemos citar vários outros previstos na legislação brasileira, como finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, interesse público, probidade administrativa, entre outros. Além disso, há princípios que não estão positivados, como nota Maria Sylvia Zanella di Pietro: a autoraregistra, por exemplo, o princípio da “proteção à confiança”, que“leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e, nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros”.

B.Segundo o princípio da legalidade, a Administração pode fazer tudo o que a lei não proíbe.

Está errado, conforme o famoso ensinamento do administrativista Hely Lopes Meirelles: “enquanto os indivíduos, no campo privado, podem fazer tudo o que a lei não veda, o administrador público só pode atuar onde a lei autoriza”. Ou seja, ao gestor público, não basta a lei “não proibir”; ela precisa “autorizar”.

C. O princípio da especialidade é concernente à ideia da centralização administrativa.

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Não. Na realidade, o princípio da especialidade refere-se à necessidade que as entidades da administração descentralizadaatuem de forma a cumprir as finalidades específicas previstas na lei responsável por sua criação. Portanto, o princípio relaciona-se à descentralização administrativa, que dá origem às entidades da administração indireta.

D. O princípio da autotutela significa o controle que a Administração exerce sobre outra pessoa jurídica por ela mesma instituída.

Não é isso. A autotutela diz respeito à capacidade da administração de exercer o controle sobre seus próprios atos administrativos, inclusive revogando e anulando-os, conforme o caso. No caso de controle sobre outra pessoa jurídica, sobre entidades descentralizadas, conforme o item em análise, pode-se dizer que ocorre o princípio da tutela, e não autotutela.

E. O princípio da continuidade do serviço público é a possibilidade de reeleição dos chefes do poder executivo.

Nada disso. O princípio da continuidade refere-se à necessidade de que o serviço público seja prestado à sociedade de maneira ininterrupta, ou seja, de forma contínua, especialmente devido à sua importância para as pessoas. (Pense na interrupção de serviços de saúde, transporte público, limpeza de vias, coleta de lixo, fornecimento de água...)

Enfim, deu letra A.

Gabarito: A

SIM-1-11. (FCC/Prefeitura de São Paulo/Auditor Fiscal do Município/2007) No que diz respeito ao controle de gestão de redes organizacionais, é correto afirmar:

(A) Fundamenta-se na perspectiva de um sistema de unidades independentes, caracterizando-se pela preocupação em identificar e resolver problemas e pela adoção de comportamentos estratégicos

(B) A ênfase recai sobre a coordenação das ações individuais, perspectivas de curto prazo, com vistas ao alcance de resultados imediatos.

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(C) Seus gerentes atuam com base em procedimentos articulados e devem ser treinados a partir de perspectivas rigorosamente especializadas e totalizantes.

(D) Apóia-se na coordenação flexível e no reforço das hierarquias em linha, com permanentes e claras definições de tarefas.

(E) Busca, por meio de seus gerentes, sofisticar os mecanismos de controle e emitir comandos claramente delimitados, de molde a atingir pessoas que operam em diferentes unidades de trabalho.

Comentário:

As estruturas organizacionais em rede surgiram como uma alternativa às estruturas funcionais, com caráter tradicionalmente verticalizado e hierarquizado. Assim, na medida em que o meio ambiente se tornou mais turbulento, demandando mais capacidade de adaptação das organizações, as estruturas rígidas mostraram fortes limitações, abrindo espaço para surgimento real das redes em dois níveis fundamentais: na perspectiva intra-organizacional, ou seja, como um modelo de estrutura para uma única organização; e, sobretudo, como modelo de atuação inter-organizacional, permitindo a criação de umsupra-sistema capaz de articular diversas entidades com objetivos em comum.

Essa ideia de "objetivos em comum" é essencial à constituição das redes. Afinal, em um tipo de estrutura não baseada em hierarquia, são principalmente os interesses convergentes que mantém as várias unidades reunidas, formando os nós de uma rede.

Em outras palavras, uma estrutura em rede é uma alternativa à estrutura piramidal, com seus integrantes ligados “horizontalmente” a todos os demais, diretamente ou através dos que os cercam.

O conjunto resultante é uma malha de linhas múltiplas, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum dos seus nós seja considerado principal, como ilustrado a seguir em um dos modelos possíveis:

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As características principais das estruturas em rede são:

• São constituídas por um conjunto de unidades ou organizações com atividades coordenadas, por meio de contratos, acordos ou relações interpessoais;

• Surgem como alternativa às estruturas hierárquicas rígidas e formais;

• Proporcionam flexibilidade e dinamismo estrutural;

• Caracterizam-se pela descentralização da autoridade;

• Apresentam maiores níveis de democracia nas decisões (o que pode resultar em lentidão nos processos decisórios);

• Proporcionam alto grau de autonomia aos seus membros;

• Baseiam-se no compartilhamento de informações, conhecimentos e diversas formas de recursos;

• Podem dificultar a prestação de contas e a responsabilizaçãodos atores participantes;

• Demandam formas eficientes de comunicação e coordenação;

• Requerem um equilíbrio preciso entre integração e independênciados participantes da rede;

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• Requerem novos métodos de gestão e controle, que considerem a autonomia dos participantes e direcionem os esforços para o alcance dos resultados.

Se quisermos sintetizar mais, podemos dizer que as estruturas em rede são horizontalizadas, sem hierarquia, com compartilhamento de autoridade e responsabilidade, muita flexibilidade, baseadas em atuação conjunta das unidades que compõem a estrutura, com vistas ao desenvolvimento de estratégias que permitam o alcance de objetivos em comum.

Por isso, dizemos que as estruturas em rede são opostas à ação individualista, à rigidez, à excessiva padronização de atividades, à concentração de poder e autoridade, ao controle meramente formal.Assim, analisando-se as alternativas da questão, elimina-se as opções B, C, D e E, restando correto apenas o item A: o controle na gestão de redes organizacionais “fundamenta-se na perspectiva de um sistema de unidades independentes, caracterizando-se pela preocupação em identificar e resolver problemas e pela adoção de comportamentos estratégicos”.

Gabarito: A

SIM-1-12. (Consulplan/CFN/PAE-Administrador/2010) “É considerado como uma filosofia de trabalho que busca promover a disciplina na empresa através de consciência e responsabilidade de todos, de forma a tornar o ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo.”

O texto refere-se ao Programa de Qualidade denominado:

A) Kaizen.

B) 5 S.

C) Círculo de Controle de Qualidade – CCQ.

D) Método de Análise e Solução de Problemas – MASP.

E) Análise de Pareto.

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Comentário:

Prestando bastante atenção ao enunciado, percebemos que a resposta é a alternativa B, pois 5S é o único “programa” entre os itens disponíveis.

Como vimos ao longo do nosso curso (devido à persistência da Consulplan no uso de questões sobre o tema), o programa conhecido como 5S é normalmente empregado como base para implantação da Qualidade Total em uma organização, visando à mobilização das pessoas e a construção de um ambiente adequado para a busca pela excelência produtiva.

Como estudamos, o nome do programa (5S) está relacionado aos cinco fatores que o integram, conforme suas denominações em japonês:

Seiri- DESCARTE: Separar o que é necessário do que é dispensável, em termos de UTILIZAÇÃO pela organização para a realização de suas atividades.

Seiton- ARRUMAÇÃO: Colocar as coisasnos locaisadequados ao trabalho, assegurando a ORGANIZAÇÃO do ambiente.

Seiso - LIMPEZA: Limpar e manter o ambiente de trabalho.

Seiketsu- SAÚDE: Criar um ambiente de trabalho saudável para as pessoas.

Shitsuke- DISCIPLINA: Definir rotinas e padronizar a aplicação dos "S" anteriores.

As demais alternativas da questão relacionam-se à gestão da qualidade, mas não correspondem ao programa descrito no enunciado:

O “Kaizen” (item A), como já estudamos, corresponde à ideia de melhoria gradual e contínua, adotado como princípio basilar da qualidade total, com o propósito de disseminar nas organizações a busca pelo aprimoramento permanente dos processos de trabalho.

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Os “Círculos de Controle de Qualidade – CCQ” (item C) são grupos de colaboradores provenientes de uma ou mais áreas de uma organização, que se reúnem de forma voluntária e compartilham o treinamento e a filosofia da qualidade. Seu objetivo é envolver todas as pessoas e unidades da organização na busca pelo aprimoramento contínuo do desempenho, buscando a redução de custos, o aumento da produtividade e a garantia da qualidade nos processos e seus produtos.

O “Método de Análise e Solução de Problemas – MASP” (item D) é uma ferramenta estruturada para o aprimoramento sistemático do ambiente de trabalho e dos seus processos, englobando passos para a identificação de problemas, análise de suas causas, proposição de soluções e avaliação dos resultados, permitindo o aprendizado na busca por soluções no âmbito organizacional.

A “Análise de Pareto” (item E) também é uma ferramenta empregada para a gestão da qualidade, tendo como objetivo a identificação de prioridades. Sua ideia central é que a maior parte dos efeitos está relacionada a uma pequena parte das causas. Assim, se pensarmos nas falhas dos processos produtivos, e empregarmos a análise de Pareto, nós poderemos identificar a pequena quantidade de fatores que estão dando origem à maior parte dos problemas. Notem que o princípio de Pareto também aparece denominado como princípio dos 20/80, que exprime a ideia de que 20% das causas geram 80% dos efeitos.

Gabarito: B

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Simulando uma Prova (2)

SIM-2-01. (Cesgranrio/INEA/Administrador/2008) A estrutura organizacional de uma empresa é fator fundamental em sua dinâmica e em seu desempenho final. Nesse sentido, analise os fatores a seguir.

I - Centralização e descentralização

II - Motivação específica dos funcionários

III - Especialização do trabalho

IV - Departamentalização

V - Nível de qualidade do atendimento aos consumidores

Estão corretos os fatores:

(A) I e II, somente.

(B) III e IV, somente.

(C) I, II e IV, somente.

(D) I, III e IV, somente.

(E) I, II, III, IV e V.

Comentário:

Esta questão tem uma redação um pouco confusa, mas o objetivo aqui é identificar quais são, entre os elementos relacionados nos itens de I a V, aqueles que estão relacionados com a definição da estrutura organizacional.

Antes de analisarmos os itens, vamos relembrar os conceitos de organização e de estrutura. Segundo Maximiano:

"Organizações são grupos sociais deliberadamente orientados para a realização de objetivos, que, de forma geral, se traduzem no fornecimento de produtos e serviços".

O autor acrescenta que as organizações existem com a finalidade de fornecer alguma combinação de produtos e serviços à sociedade, por meio de processos de trabalho que atuam sobre insumos importados do ambiente.

Em outras palavras, adotamos a visão da organização como um sistema aberto, cujos componentes internos estão arranjados segundo uma

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determinada forma de estrutura, construindo ao longo do tempo uma culturaprópria, que em dado momento pode se refletir em um clima interno mais ou menos favorável, e capaz de evoluir de forma contínua no tempo, sob processos de mudança e desenvolvimento organizacional.

Sabemos que as organizações não se restringem às empresas, embora boa parte da literatura sobre Administração tenha sido construída com o objetivo de gerar soluções mais lucrativas para a gestão de entidades privadas. Assim, os órgãos e entidades públicas também são organizações, assim como os entes do terceiro setor - incluindo as nossas velhas conhecidas Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.

As organizações deverão ser administradas, o que envolve – como já sabemos - Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. Sabemos também que o processo de "organizar" inclui a definição da estrutura organizacional, ou seja, do conjunto de cargos e funções distribuídos segundo alguma hierarquia e aos quais serão atribuídas as diversas atividades a serem realizadas com vistas à consecução dos objetivos.

Podemos relacionar assim as etapas que compõem o processo de definição da estrutura organizacional:

• Analisar os objetivos da entidade;

• Dividir o trabalho segundo critérios adequados;

• Definir e atribuir as responsabilidades;

• Definir e atribuir os níveis de autoridade;

• Desenhar a estrutura da organização.

Retomando os itens da questão, percebemos que a definição da estrutura organizacional está relacionada a:

I - Centralização e descentralização: diz respeito à forma de distribuição de responsabilidades e autonomia para decidir ou executar determinadas ações, ao longo dos níveis hierárquicos.

III - Especialização do trabalho: refere-se à distribuição do trabalho executado na organização, de forma a considerar as características comuns a certas atividades, permitindo a especialização das tarefas incumbidas a unidades ou cargos organizacionais.

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IV -Departamentalização: relaciona-se à divisão do trabalho segundo critérios adequados, dando origem às unidades organizacionais.

Por sua vez, não tem relação direta com o tema os itens II (Motivação específica dos funcionários) e V (Nível de qualidade do atendimento aos consumidores). Claro que a estrutura adequada pode levar ao melhor desempenho da organização, como notou o próprio enunciado, mas a conexão entre estrutura, de um lado, e motivação e qualidade, de outro, não é, como dissemos, direta.

Portanto, está correta a alternativa D, ao afirmar que os itens I, III e IV estão relacionados com a definição da estrutura organizacional.

Gabarito: D

SIM-2-02. (Cesgranrio/TJ-RN/Agente Judiciário/2008) Sabendo-se que esta estrutura é funcional, é correto afirmar que:

(A) tem como vantagem sua rápida resposta às contingências.

(B) tem como desvantagem o menor grau de controle organizacional.

(C) é flexível por desenvolver habilidades generalistas.

(D) reflete a auto-suficiência de cada departamento.

(E) privilegia as especializações departamentais.

Comentário:

Bem, como estudamos no início do nosso curso, os tipos clássicos de estrutura são:

• Linha;

• Linha-Estafe;

• Matricial;

• Funcional.

Além disso, hoje em dia, devemos nos lembrar da definição e da importância de modelos mais flexíveis, adaptativos e atuais, como as organizações em rede e aquelas estruturadas em função de equipes.

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Esta questão aborda, especificamente, a estrutura clássica do tipo funcional. Devemos lembrar sempre: o que define uma estrutura como "funcional" é o critério de departamentalização utilizado. Conforme estudamos no tópico anterior, quando as unidades que compõem uma organização são definidas em função do tipo de trabalho que exercem, estamos diante de uma estrutura funcional. É esse critério que dá origem a unidades que estamos acostumados a encontrar em várias e várias organizações, do setor privado e da administração pública: o Departamento de Administração, a Gerência Financeira, a Diretoria de Gestão de Pessoas, por exemplo.

Outro ponto importante a notar é que o critério de departamentalização funcional pode ser adotado sucessivamente. Assim, podemos imaginar uma organização que foi dividida inicialmente em diretorias: Financeira, Logística, Comercial, Produção, Gestão de Pessoas. A seguir, podemos tomar a Diretoria de Gestão de Pessoas e dividi-la novamente segundo o tipo de trabalho a ser desenvolvido, ou seja, conforme um critério funcional, formando gerências: Folha de Pagamento, Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento. Poderíamos seguir em frente, novamente dividindo cada gerência em supervisões específicas, de acordo com a especialização do trabalho em cada unidade.

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Portanto, está correta a alternativa E, pois a estrutura funcional “privilegia as especializações departamentais”.

Gabarito: E

SIM-2-03. (Cesgranrio/Bacen/Analista/2010) São características das autarquias federais a:

(A) personalidade jurídica de direito privado e a estabilidade de seus dirigentes, nomeados para mandato fixo.

(B) personalidade jurídica de direito privado e a independência normativa.

(C) personalidade jurídica de direito público e a capacidade de autoadministração.

(D) ausência de personalidade jurídica própria e a subordinação hierárquica perante o Poder Executivo Federal.

(E) ausência de personalidade jurídica própria e a submissão à Lei de Licitações e Contratos Administrativos.

Comentário:

No caso da organização da Administração Pública brasileira, vários fundamentos conceituais estão no Decreto-Lei nº 200/1967, conforme estudamos nas aulas anteriores. Vamos relembrar os artigos 4º e 5º do Decreto-Lei:

Art. 4° A Administração Federal compreende:

I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

a) Autarquias;

b) Emprêsas Públicas;

c) Sociedades de Economia Mista.

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d) fundações públicas.

Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, compersonalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

II - Emprêsa Pública - a entidade dotada depersonalidade jurídicade direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

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Isso nos leva ao seguinte diagrama:

Analisando as alternativas à luz das definições anteriores, percebemos que está correto o item C: as autarquias possuem“personalidade jurídica de direito público” e “capacidade de autoadministração”.

Gabarito: C

SIM-2-04. (Consulplan/São Vicente de Minas-MG/Auxiliar de Administração IV/2006) Quanto às vantagens dos fluxogramas, podemos afirmar que tal gráfico de processamento:

A) Exige que as decisões devam ser tomadas por administradores que estão mais próximos dos fatos.

B) Otimiza as condições de trabalho do pessoal única e exclusivamente ao que diz respeito ao ambiente físico de trabalho na linha de produção.

C) Define quais são os cargos e as funções inerentes a cada cargo dentro da organização, definindo critérios de avaliação de desempenho.

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D) Permite controlar o funcionário mais de perto, evitando que ele se envolva em processos de comunicação paralelos.

E) Permite verificar como funcionam, realmente, todos os componentes de um sistema, mecanizado ou não, facilitando a análise de sua eficácia.

Comentário:

Questão tranquila, turma. Basta lembrarmos o que é um fluxograma: um tipo de diagrama que, como tal, permite a representação gráfica de uma sequência de atividades que compõem um processo, ou, de maneira mais geral, permite retratar fluxos de informação, de trabalho ou de materiais.

Analisando as alternativas, percebemos que o fluxograma: não exige que as decisões sejam tomadas pelos administradores próximos aos fatos (item A); nem otimiza as condições de trabalho “única e exclusivamente” em relação ao ambiente físico (item B); não define cargos, funções ou critérios para avaliação de desempenho (item C); não serve para controlar o funcionário “mais de perto” (item D).

Assim, está correto o item E, pois o fluxograma realmente permite que seja visualizado e analisado o funcionamento de um processo ou sistema, facilitando, inclusive, a aferição de seu desempenho em vários aspectos, como eficiência e eficácia.

Gabarito: E

SIM-2-05. (Consulplan/INB/Engenheiro de Produção/2006) Das ferramentas abaixo, qual NÃO pode ser relacionada à Qualidade?

A) Ciclo PDCA.

B) Six Sigma.

C) 5S.

D) EVA.

E) kaizen.

Comentário:

Pessoal, vamos relembrar o que querem dizer cada um dos itens:

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Ciclo PDCA: Contempla os conceitos de aprendizado e aperfeiçoamento contínuos, sendo útil para a gestão da qualidade nas organizações. Como estudamos nas aulas anteriores, no Ciclo PDCA, devemos começar pelo “Planejamento”, seguir pelo “Desenvolvimento” (fazer o que foi planejado), “Checar” os resultados e promover a “Ação Corretiva”. Em inglês, as palavras que definem cada etapa são: Plan, Do, Check, Action.

Six Sigma (ou Seis Sigma): Ferramenta de gestão da qualidade que se fundamenta no princípio de reduzir continuamente a variação nos processos produtivos, de forma a minimizar ou eliminar a ocorrência de falhas nos produtos e serviços gerados.

5S: O Programa 5Sé normalmente empregado como base para implantação da qualidadetotal em uma organização, visando a mobilização das pessoas e a construção de um ambiente adequado para a busca pela excelência produtiva. O nome “5S” está relacionado aos cinco fatores que integram o programa, conforme suas denominações em japonês:Seiri – DESCARTE (UTILIZAÇÃO); Seiton – ARRUMAÇÃO (ORGANIZAÇÃO); Seiso– LIMPEZA; Seiketsu– SAÚDE; Shitsuke– DISCIPLINA.

Kaizen: Ideia de melhoria gradual e contínua, adotado como princípio basilar da qualidade total, com o propósito de disseminar nas organizações a busca pelo aprimoramento permanente dos processos de trabalho.

(Até aqui, examinamos os itens A, B, C e E. Todos se referem a ferramentas e princípios associados à gestão da qualidade, e, assim, não deveriam ser assinalados.)

EVA: Como define a Stern Stewart, consultoria que criou a ferramenta, o “EVA”(EconomicValueAdded, ou Valor Econômico Agregado, em português)éuma medida do lucro econômico da empresa e um sistema integrado de gestão financeira. De forma sucinta, pode-se dizer que o “EVA”busca demonstrar que a criação de valor econômico para os acionistas só ocorre se os custos, inclusive de capital, forem cobertos.

Portanto, a letra D, que se referiu ao “EVA”, indicava a alternativa não relacionada à gestão da qualidade, devendo ser assinalada, conforme solicitou o enunciado da questão.

Gabarito: D

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SIM-2-06. (Consulplan/Mun. Maruim/Administrador/2007) Atualmente, no mundo dos negócios, prioriza-se o gerenciamento de projetos como uma forma eficiente para que as organizações alcancem seus objetivos. Na verdade, tecnicamente um projeto é:

A) Uma série de atividades ou de tarefas desconexas que são desenvolvidas somente quando as empresas enfrentam situações contingenciais.

B) Uma técnica desenvolvida pelos escritórios para o planejamento de atividades de curto prazo e que não envolvam grande volume de recursos financeiros.

C) Uma série de atividades ou de tarefas inter-relacionadas focalizadas no alcance de um objetivo geral.

D) Uma série de modelos de simulações que desenvolvem as relações entre custos diretos e indiretos e apresentam para as organizações quais caminhos não devem ser seguidos.

E) Uma apresentação sucinta da estrutura e cultura organizacionais da empresa e o grau de satisfação dos colaboradores com o trabalho desenvolvido.

Comentário:

Segundo o Manual PMBOK, “projeto” pode ser entendido como um esforço temporário realizado para gerar um produto, serviço ou resultado. O guia também relaciona as principais características dos projetos:

• Temporários, ou seja, possuem início e fim determinados.

• Entregam produtos, serviços ou resultados exclusivos.

• São desenvolvidos em etapas e seguem uma elaboração progressiva.

• São realizados por pessoas.

• Dispõem de recursos limitados.

Considerando essas informações e analisando as alternativas, percebemos que a melhor opção é o item C: os projetos podem ser compreendidos como “uma série de atividades ou de tarefas inter-relacionadas”, focalizadas para o “alcance de um objetivo geral” – ou seja, um produto, serviço ou resultado planejado.

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(O item A da questão é digno de nota... Ou alguém acha que os projetos correspondem a atividades ou tarefas “desconexas”?!)

Gabarito: C

SIM-2-07. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2009) A implantação da gestão por resultados na administração pública envolve:

(A) orientar a avaliação da administração governamental pelos custos do serviço prestado.

(B) difundir em toda a administração pública o controle por objetivos e metas

(C) adotar indicadores de produtividade dos servidores públicos, para poder demitir os improdutivos.

(D) garantir uma ampla transparência dos serviços públicos, permitindo o controle pela sociedade.

(E) orientar as políticas de recursos humanos pelos parâmetros de avaliação de pesquisas de opinião pública.

Comentário:

A implantação da gestão por resultados na administração pública corresponde a uma mudança de paradigma: reduzir a importância do controle estrito de meios utilizados, e valorizar a realização de objetivos e metas, idealmente relacionados com o atendimento das necessidades da sociedade.

Assim, essa nova perspectiva não se refere simplesmente a avaliar a gestão pública pelos custos do serviço (item A). Também não se relaciona à adoção de indicadores de produtividade para servidores, com o propósito de demitir os pouco produtivos (item C). Embora a transparência seja essencial para a gestão pública, assegurar o controle social não significa garantir a adoção de um modelo de gestão por resultados (item D). Além disso, não se objetiva a orientação da gestão de pessoas em função de pesquisas de opinião (item E).

Portanto, a resposta correta é o item B: adotar a gestão por resultados envolve “difundir, em toda a administração pública, o controle por objetivos e metas”. Ou seja: alterar a cultura do setor público e da própria sociedade, assim como dotá-los de conceitos e ferramentas adequados para que a

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avaliação da gestão e o seu controle estejam relacionados aos resultados alcançados, ao invés de manter todo o foco no controle dos processos de trabalho e no cumprimento de regras de atuação.

Gabarito: B

SIM-2-08. (FCC/TCM-CE/Analista Inspeção Governamental/2010)O princípio da Constituição Federal de 1988, que garante a transparência na administração pública, estabelece, em resumo, que todo cidadão tem direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, com exceção dada:

(A) aos documentos relacionados em listas previamente elaboradas pelos órgãos públicos federais.

(B) aos documentos diplomáticos e dos relacionados com as Forças Armadas.

(C) aos atos legais e normativos publicados há mais de 10 anos.

(D) às informações que possam prejudicar órgãos ou empresas da administração pública federal.

(E) às informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado

Comentário:

A questão trata de um tema atual, como sabemos. A confidencialidade dos documentos públicos só pode ocorrer de forma excepcional, sempre em defesa dos interesses da segurança da sociedade e do Estado – como afirma o item E, que deveria ser assinalado como correto.

Assim, deve-se tomar muito cuidado com a ideia de que o sigilo pode ser invocado em defesa dos órgãos e entidades de governo, ou da administração pública em geral, como afirma o item D. Isso está incorreto: o que deve ser protegido é o interesse público, expresso na segurança da sociedade e do Estado.

Além disso, um documento não se torna sigiloso simplesmente porque pertence às Forças Armadas, ou porque os órgãos públicos assim o desejam, ou porque são antigos.

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Atenção:

Muito recentemente, no segundo semestre deste ano, foi estabelecida uma nova legislação a respeito desse tema, o que o torna mais relevante para nós. Em 18 de novembro, foi publicada a Leinº 12.527/2011, dispondo sobre a publicidade das informações dos órgãos e entidades públicas, em todas as esferas de governo.

Vejamos o que afirma o artigo 3º da Lei:

Art. 3º. Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:

I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;

II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;

IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;

V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

Mais adiante, e lei, em seu artigo 23, trata da questão da classificação da informação, para fins de restrição de acesso. Notem que no caput do artigo fica expressa a resposta à questão que estamos resolvendo, e que são relacionadas a seguir as situações que se enquadram na previsão de restrição para divulgação imediata das informações:

Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:

I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;

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II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;

III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;

IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;

V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;

VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional;

VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou

VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.

Como o tema é, digamos, quente, vale a pena prestar atenção à Leinº 12.527/2011, para os próximos concursos.

Gabarito: E

SIM-2-09. (FCC/TRT-23ª Região/Analista Judiciário/2011) Com relação à classificação dos indicadores de gestão, considere as afirmativas abaixo.

I. Indicadores de produtividade permitem medir a eficiência na aplicação dos recursos para a geração de bens e serviços

II. Indicadores de qualidade visam aperfeiçoar processos e expressam a eficácia na obtenção da conformidade do produto e do processo

III. Indicadores de desempenho são fundamentais para as organizações contemporâneas

IV. Indicadores de resultados são utilizados na monitoração do grau de sucesso dos objetivos perseguidos, que dependem exclusivamente das competências da empresa, visto não serem influenciados por fatores externos.

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V. Indicadores que não espelhem esforços e metas dos programas internos de melhorias dizem muito pouco à organização

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I, II, III e V

(B) II, III e IV.

(C) I e V.

(D) II, IV e V.

(E) I, III, IV e V.

Comentário:

Vamos analisar as alternativas apresentadas na questão:

I. Indicadores de produtividade permitem medir a eficiência na aplicação dos recursos para a geração de bens e serviços.

Correto: medir a produtividade significar avaliar a eficiência, ou seja, a capacidade de um processo ou organização de transformar insumos em produtos.

II. Indicadores de qualidade visam aperfeiçoar processos e expressam a eficácia na obtenção da conformidade do produto e do processo.

Correto: ao aferir a qualidade, almeja-se o aperfeiçoamento contínuo dos processos de trabalho, buscando-se avaliar em que medida a organização tem sido eficaz em gerar produtos em conformidade às especificações.

III. Indicadores de desempenho são fundamentais para as organizações contemporâneas.

Sem dúvida, pois não é possível aprimorar o desempenho das organizações sem que haja medição e avaliação de processos e resultados – o que só pode ser feito com a utilização de um conjunto apropriado de indicadores.

IV. Indicadores de resultados são utilizados na monitoração do grau de sucesso dos objetivos perseguidos, que dependem exclusivamente das competências da empresa, visto não serem influenciados por fatores externos.

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Errado: embora os indicadores de resultados sejam realmente utilizados para aferir o grau de êxito no alcance dos objetivos, devemos lembrar que os resultados não dependem apenas da organização, sofrendo grande influência de fatores externos. Por exemplo, o resultado de faturamento de uma empresa não depende apenas dos seus esforços e talentos; uma crise econômica grave pode derrubar as receitas das melhores organizações.

V. Indicadores que não espelhem esforços e metas dos programas internos de melhorias dizem muito pouco à organização.

Correto: os indicadores devem ser capazes de refletir as atividades e os resultados organizacionais no que diz respeito aos seus processos de aprimoramento.

Enfim, estava incorreta apenas a afirmativa IV, e corretos os itens I, II, III e V, como dispõe a alternativa A da questão.

Gabarito: A

SIM-2-10. (FCC/Prefeitura de São Paulo/Auditor Fiscal do Município/Adaptado) A respeito da abordagem da gestão de resultados na Administração Pública, é correto afirmar:

(A) O Plano Plurianual prevê clara relação entre os resultados dos programas e os resultados das políticas públicas aos quais se relacionam.

(B) Planejamento estratégico é uma abordagem de negócios centrada em variáveis de mercado e sua utilização em organizações públicas gera resultados distorcidos.

(C) O componente institucional das avaliações de desempenho utilizadas para efeito de pagamento das gratificações variáveis considera, na maior parte das vezes, metas de ações e não de desempenho.

(D) A gestão de resultados tem como vantagem a alta correlação entre complexidade do contexto geral e de setores específicos e a revisão de objetivos e metas.

(E) A maior dificuldade na aplicação desse conceito, pela Administração Pública, consiste na ausência de instrumentos capazes de refletir os objetivos estratégicos do Estado.

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Comentário:

Vamos analisar as alternativas disponíveis na questão:

(A) O Plano Plurianual prevê clara relação entre os resultados dos programas e os resultados das políticas públicas aos quais se relacionam.

Errado, infelizmente não é assim. O PPA se organiza em torno de programas (no caso do novo PPA, os chamados Programas Temáticos), mas não são claramente identificadas as políticas públicas aos quais eles se relacionam.

(B) Planejamento estratégico é uma abordagem de negócios centrada em variáveis de mercado e sua utilização em organizações públicas gera resultados distorcidos.

Errado, todas as organizações podem recorrer ao planejamento estratégico, como forma de definir sua relação com o ambiente e com o futuro.

(C) O componente institucional das avaliações de desempenho utilizadas para efeito de pagamento das gratificações variáveis considera, na maior parte das vezes, metas de ações e não de desempenho.

Correto. O que a assertiva quer dizer é que a avaliação de desempenho das instituições muitas vezes procura medir o que é feito (ou seja, as metas de ações), e não o que é alcançado (ou seja, os resultados). Percebem a diferença? Imagine um órgão de fazenda estadual, responsável pela arrecadação tributária. Muitas vezes, o desempenho da ação fiscal do órgão é aferido pelo número de autos de infração lavrados; porém, isso corresponde a medir ações, enquanto o objetivo real da receita estadual é obter a arrecadação correta, evitando a sonegação fiscal. Porém, medir a redução da sonegação é bem difícil, e não corresponde a meramente avaliar o tamanho da arrecadação, cuja variação está sujeita a uma série de outros fatores e influência. Com isso, recorre-se com frequência à medição de ações empreendidas, para fins de avaliação do desempenho nas organizações públicas.

(D) A gestão de resultados no setor público, em contextos de alta complexidade, torna desnecessária a avaliação de desempenho institucional e a revisão dos objetivos e metas ou da própria execução.

Errado. A avaliação de desempenho institucional é essencial para que a gestão por resultados de fato ocorra. A partir das informações colhidas

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na avaliação, é possível rever aspectos do planejamento ou da execução que podem ser aprimorados.

(E) A maior dificuldade na aplicação desse conceito, pela Administração Pública, consiste na ausência de instrumentos capazes de refletir os objetivos estratégicos do Estado.

Errado, pois, embora possa haver dificuldades, é possível estabelecer instrumentos que reflitam de forma adequada os objetivos estratégicos do Estado.

Gabarito: C

SIM-2-11. (FCC/ARCE/Analista/2006) Mensuração e comparação do desempenho real em relação a um padrão e tomada de ação gerencial para corrigir desvios ou padrões inadequados são etapas do processo de:

(A) organização.

(B) planejamento.

(C) coordenação.

(D) controle.

(E) liderança.

Comentário:

O processo de controle administrativo envolve:

- Estabelecimento de padrões

- Medição do que foi realizado

- Comparação entre o que foi realizado e os padrões estabelecidos

- Adoção de medidas corretivas

Ou seja: primeiro, define-se os padrões a serem obedecidos; depois, mede-se o que efetivamente foi realizado e compara-se com as referências adotadas previamente; finalmente, adotam-se as medidas cabíveis em face

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das possíveis discrepâncias entre o que foi observado e o que foi estabelecido como padrão esperado.

Com esse processo, as organizações podem verificar, por exemplo, se os seus planos estão sendo bem executados e se os resultados esperados estão sendo alcançados, de forma a adequar de forma tempestiva suas ações, sobretudo no caso de desvios que possam comprometer seus objetivos e metas.

Retornando à questão, está correto o item D, que identifica justamente o processo de controle como “mensuração e comparação do desempenho real em relação a um padrão e tomada de ação gerencial para corrigir desvios ou padrões inadequados”, nos termosdo enunciado.

Gabarito: D

SIM-2-12. (TJ-SC/TJ-SC/Analista Administrativo/2011/Adaptada) Nas organizações mais bem sucedidas do mundo, a área de comunicação interna recebe a máxima prioridade. Analise as proposições abaixo.

I - Dado é um registro ou anotação a respeito de um determinado evento ou ocorrência.

II - Emissor ou fonte é a pessoa, coisa ou processo que emite uma mensagem.

III - Informação é o conjunto de dados com um determinado significado.

IV - Ruído é uma interferência estranha que afeta a mensagem. É um elemento prejudicial ao processo de comunicação.

V - Comunicação é o processo de transmissão de uma informação de uma pessoa para outra, que se completa com a resposta do receptor ao emissor.

Assinale a alternativa correta.

a) As proposições I, II, III e V estão corretas.

b) As proposições I, II, III e IV estão corretas.

c) As proposições II, III, IV e V estão corretas.

d) Somente as proposições I e V estão corretas.

e) Todas as proposições estão corretas.

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Comentário:

Esta questão trata do processo de comunicação, de cujo êxito dependem vários outros processos organizacionais, qualquer que seja o tipo de estrutura empregado. Vamos analisar as afirmativas:

Está correto o item I, pois“dado” realmente pode ser entendido como um registro a respeito de um determinado evento ou ocorrência.

Também está correto o item II, pois o “emissor” é quemtransmite uma mensagem a alguém.

O item III está certo, porque “informação” é um conjunto de dados que ganha significado para um indivíduo. (Atenção, portanto: dado e informação não são sinônimos; dado é a matéria-prima que, ao sofrer processos e ser interpretado por alguém, torna-se informação).

Também está certo o item IV, porque “ruído”corresponde às interferências que prejudicam o processo de comunicação.

Finalmente, está correto o item V:“comunicação” é o processo de transmissão de uma informação de uma pessoa para outra, que interpretará a mensagem recebida e fornecerá o feedback ao emissor.

Enfim, estão corretas todas as proposições, como afirma o item E.

Gabarito: E

Beleza, pessoal?

Espero ter dado bastante trabalho para vocês nestas seis aulas. Foi um prazer preparar este curso e acompanhá-los no fórum. Por falar nisso, resolvam tudo e, se tiverem qualquer dúvida, apareçam por lá, ok?

Desejo que 2012 seja um ano especial, que traga a sonhada vaga no concurso do TSE para cada um e, caso seja o desejo de vocês, que traga também a aprovação em concursos futuros.

Vou ficar na torcida e, se precisarem de qualquer coisa, contem sempre comigo. Se é que posso deixar um último conselho de professor, digo: continuem na luta e persistam até alcançarem seus objetivos.

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A esta altura da vida, posso dizer com convicção que, mais do que otalento, é a persistência que leva às grandes conquistas.

Um grande abraço pra vocês e até breve!

Referências

1) Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Gestão. Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPública; Prêmio Nacional da Gestão Pública – PQGF; Instruções para Avaliação da Gestão Pública – 2010; Brasília; MP, SEGES, 2009. Versão 1/2010.

2) Manual de Avaliação: Plano Plurianual 2008-2011 - Exercício 2009: Ano Base 2008. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria Planejamento e Investimentos Estratégicos. Brasília: MP, 2009.

3) MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2007. ROBBINS,

4) Stephen P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

5) MOTTA, Fernando C. Prestes & VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Thomson, 2002.

6) Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, 1995.

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Questões comentadas nesta aula

Simulando uma Prova (1)

SIM-1-01. (FCC/TER-AL/Analista Judiciário/2010) Quando a Administração Pública, diante da complexidade das atividades por ela desenvolvidas, distribui competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços, ocorre a técnica administrativa intitulada:

a) descentralização.

b) desconcentração.

c) delegação.

d) privatização.

e) desburocratização.

SIM-1-02. (Consulplan/Cefet-RJ/Administrador/2006) Quanto à departamentalização, podemos afirmar que:

A) É um processo utilizado por empresas que não possuem critérios objetivos de organização.

B) É um processo que se define o curso de ação para a tomada de decisão.

C) É um processo longo e demorado, onde a eficiência e a eficácia não são pontos cruciais.

D) É um processo que estabelece unidades compostas de grupos, com funções relacionadas.

E) É um processo pelo qual o grau de incerteza nas decisões é maior, pois as funções não possuem similaridade.

SIM-1-03. (Consulplan/CFN/PAE-Administrador/2010) Kaoru Ishikawa foi um dos “tradutores” das teorias norte-americanas para a realidade da cultura japonesa. A figura representa o diagrama que possui o seu nome – Diagrama de Ishikawa – e serve para:

A) Integrar a tecnologia aos princípios organizacionais.

B) Controlar os custos das falhas internas.

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C) Criar pequenos grupos de funcionários que conduzem, de forma voluntária, procedimentos de controle da qualidade.

D) Identificar as causas de um desvio de qualidade, denominado efeito.

E) Inovar procedimentos de qualidade.

SIM-1-04. (Consulplan/Mun. Campo do Brito/Analista de Controle Interno/2006) O princípio da publicidade é exigível para:

A) Dar ampla divulgação somente aos processos licitatórios.

B) Para dar transparência aos atos praticados apenas pelo Poder Judiciário.

C) Configurar a moralidade e eficiência de um ato administrativo.

D) Atender os dispositivos da legislação eleitoral vigente.

E) Apenas para cumprir uma exigência constitucional.

SIM-1-05. (Consulplan/DMAE/Administrador/2011) “Segundo Fayol, o que contribui para aumentar a importância do papel do subordinado é a descentralização; o que contribui para reduzi-la é a centralização. Assim, a(o) ________________________________________ é considerada como um dos principais riscos da descentralização.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

A) resolução de problemas específicos com maior rapidez

B) estimulação da iniciativa

C) realce do senso de responsabilidade

D) busca do comprometimento

E) falta de compromisso com as consequências

SIM-1-06. (Consulplan/DMAE/Administrador/2011) O ciclo PDCA talvez seja uma das mais famosas ferramentas da Gestão pela Qualidade Total para o controle dos processos. Foi levada ao Japão por Deming e amplamente empregada naquele país. Seu significado é:

A) planejar, executar, verificar e tomada de ações corretivas.

B) participar, eleger, vistoriar e acabamento correto.

C) permitir, excluir, vigiar e criar alternativas.

D) praticar, eliminar, checar e alertar os possíveis erros.

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E) priorizar, fazer, comunicar e analisar alternativas.

SIM-1-07. (Consulplan/DMAE/Administrador/2011) “Os administradores podem ser classificados pelo nível que ocupam na organização. O nível _______________ é o mais elevado da hierarquia organizacional e é composto pelos administradores de topo; o nível _______________________ representa um intermédio da estrutura organizacional; o nível _______________ é o mais baixo da hierarquia da organização, e é constituído pelos administradores de primeira linha.”

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

A) produção / marketing / finanças

B) staff / gerencial / departamento

C) financeiro / ChiefExecutive Officer (CEO) / fiscal

D) estratégico / tático / operacional

E) gerencial / burocrático / prático

SIM-1-08. (FCC/TCM-CE/ACE/2010) O pressuposto central da excelência no serviço público é a:

(A) garantia de um atendimento impessoal e padronizado a todos os cidadãos.

(B) obrigação de participação direta dos cidadãos nas decisões em todos os âmbitos da administração pública.

(C) atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na condição de usuários de serviços públicos.

(D) publicação de toda a legislação e dos procedimentos que envolvem os atos da administração pública.

(E) redução dos gastos e a racionalização dos serviços em todos os âmbitos da administração pública.

SIM-1-09. (FCC/TRT 4ªR/Analista Judiciário/2011 - Adaptada) Com relação às convergências entre a gestão pública e a gestão privada, considere as afirmativas abaixo.

I. Deve-se gerir um órgão público de forma semelhante a uma empresa, no sentido de buscar compatibilizar custos e resultados, atuar com os olhos no

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cliente-consumidor e tomar decisões rápidas para aproveitar oportunidades de mercado.

II. A gestão pública funciona exclusivamente sob a forma do modelo burocrático, o que a impede de focar necessidades especiais dos cidadãos.

III. Os órgãos públicos existem para servir a todos igualmente, independentemente da capacidade de pagar pelo serviço prestado, o que pode dificultar alcançar a agilidade e a eficiência das empresas privadas.

IV. Os órgãos públicos devem operar sem levar em conta princípios típicos da gestão privada, como a economicidade e a eficiência.

V. Os servidores públicos estão submetidos a normas jurídicas e a condições de trabalho que impedem sua responsabilização diante das possíveis falhas no atendimento aos cidadãos.

Estão corretas SOMENTE

(A) I, II, III e IV.

(B) II, III e V.

(C) I e III.

(D) III e IV.

(E) I, III e V.

SIM-1-10. (FCC/TRT/Analista Judiciário/2009) Sobre os princípios da Administração Pública, é correto afirmar:

(A) O art. 37 da Constituição Federal não é taxativo, pois, outros princípios existem, previstos em leis esparsas, ou, mesmo, não expressamente contemplados no direito objetivo, aos quais se sujeita a Administração Pública.

(B) Segundo o princípio da legalidade, a Administração pode fazer tudo o que a lei não proíbe.

(C) O princípio da especialidade é concernente à idéia da centralização administrativa.

(D) O princípio da autotutela significa o controle que a Administração exerce sobre outra pessoa jurídica por ela mesma instituída.

(E) O princípio da continuidade do serviço público é a possibilidade de reeleição dos chefes do poder executivo.

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SIM-1-11. (FCC/Prefeitura de São Paulo/Auditor Fiscal do Município/2007) No que diz respeito ao controle de gestão de redes organizacionais, é correto afirmar:

(A) Fundamenta-se na perspectiva de um sistema de unidades independentes, caracterizando-se pela preocupação em identificar e resolver problemas e pela adoção de comportamentos estratégicos

(B) A ênfase recai sobre a coordenação das ações individuais, perspectivas de curto prazo, com vistas ao alcance de resultados imediatos.

(C) Seus gerentes atuam com base em procedimentos articulados e devem ser treinados a partir de perspectivas rigorosamente especializadas e totalizantes.

(D) Apóia-se na coordenação flexível e no reforço das hierarquias em linha, com permanentes e claras definições de tarefas.

(E) Busca, por meio de seus gerentes, sofisticar os mecanismos de controle e emitir comandos claramente delimitados, de molde a atingir pessoas que operam em diferentes unidades de trabalho.

SIM-1-12. (Consulplan/CFN/PAE-Administrador/2010) “É considerado como uma filosofia de trabalho que busca promover a disciplina na empresa através de consciência e responsabilidade de todos, de forma a tornar o ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo.”

O texto refere-se ao Programa de Qualidade denominado:

A) Kaizen.

B) 5 S.

C) Círculo de Controle de Qualidade – CCQ.

D) Método de Análise e Solução de Problemas – MASP.

E) Análise de Pareto.

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Simulando uma Prova (2)

SIM-2-01. (Cesgranrio/INEA/Administrador/2008) A estrutura organizacional de uma empresa é fator fundamental em sua dinâmica e em seu desempenho final. Nesse sentido, analise os fatores a seguir.

I - Centralização e descentralização

II - Motivação específica dos funcionários

III - Especialização do trabalho

IV - Departamentalização

V - Nível de qualidade do atendimento aos consumidores

Estão corretos os fatores:

(A) I e II, somente.

(B) III e IV, somente.

(C) I, II e IV, somente.

(D) I, III e IV, somente.

(E) I, II, III, IV e V.

SIM-2-02. (Cesgranrio/TJ-RN/Agente Judiciário/2008) Sabendo-se que esta estrutura é funcional, é correto afirmar que:

(A) tem como vantagem sua rápida resposta às contingências.

(B) tem como desvantagem o menor grau de controle organizacional.

(C) é flexível por desenvolver habilidades generalistas.

(D) reflete a auto-suficiência de cada departamento.

(E) privilegia as especializações departamentais.

SIM-2-03. (Cesgranrio/Bacen/Analista/2010) São características das autarquias federais a:

(A) personalidade jurídica de direito privado e a estabilidade de seus dirigentes, nomeados para mandato fixo.

(B) personalidade jurídica de direito privado e a independência normativa.

(C) personalidade jurídica de direito público e a capacidade de autoadministração.

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(D) ausência de personalidade jurídica própria e a subordinação hierárquica perante o Poder Executivo Federal.

(E) ausência de personalidade jurídica própria e a submissão à Lei de Licitações e Contratos Administrativos.

SIM-2-04. (Consulplan/São Vicente de Minas-MG/Auxiliar de Administração IV/2006) Quanto às vantagens dos fluxogramas, podemos afirmar que tal gráfico de processamento:

A) Exige que as decisões devam ser tomadas por administradores que estão mais próximos dos fatos.

B) Otimiza as condições de trabalho do pessoal única e exclusivamente ao que diz respeito ao ambiente físico de trabalho na linha de produção.

C) Define quais são os cargos e as funções inerentes a cada cargo dentro da organização, definindo critérios de avaliação de desempenho.

D) Permite controlar o funcionário mais de perto, evitando que ele se envolva em processos de comunicação paralelos.

E) Permite verificar como funcionam, realmente, todos os componentes de um sistema, mecanizado ou não, facilitando a análise de sua eficácia.

SIM-2-05. (Consulplan/INB/Engenheiro de Produção/2006) Das ferramentas abaixo, qual NÃO pode ser relacionada à Qualidade?

A) Ciclo PDCA.

B) Six Sigma.

C) 5S.

D) EVA.

E) kaizen.

SIM-2-06. (Consulplan/Mun. Maruim/Administrador/2007) Atualmente, no mundo dos negócios, prioriza-se o gerenciamento de projetos como uma forma eficiente para que as organizações alcancem seus objetivos. Na verdade, tecnicamente um projeto é:

A) Uma série de atividades ou de tarefas desconexas que são desenvolvidas somente quando as empresas enfrentam situações contingenciais.

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B) Uma técnica desenvolvida pelos escritórios para o planejamento de atividades de curto prazo e que não envolvam grande volume de recursos financeiros.

C) Uma série de atividades ou de tarefas inter-relacionadas focalizadas no alcance de um objetivo geral.

D) Uma série de modelos de simulações que desenvolvem as relações entre custos diretos e indiretos e apresentam para as organizações quais caminhos não devem ser seguidos.

E) Uma apresentação sucinta da estrutura e cultura organizacionais da empresa e o grau de satisfação dos colaboradores com o trabalho desenvolvido.

SIM-2-07. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2009) A implantação da gestão por resultados na administração pública envolve:

(A) orientar a avaliação da administração governamental pelos custos do serviço prestado.

(B) difundir em toda a administração pública o controle por objetivos e metas

(C) adotar indicadores de produtividade dos servidores públicos, para poder demitir os improdutivos.

(D) garantir uma ampla transparência dos serviços públicos, permitindo o controle pela sociedade.

(E) orientar as políticas de recursos humanos pelos parâmetros de avaliação de pesquisas de opinião pública.

SIM-2-08. (FCC/TCM-CE/Analista Inspeção Governamental/2010) O princípio da Constituição Federal de 1988, que garante a transparência na administração pública, estabelece, em resumo, que todo cidadão tem direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, com exceção dada:

(A) aos documentos relacionados em listas previamente elaboradas pelos órgãos públicos federais.

(B) aos documentos diplomáticos e dos relacionados com as Forças Armadas.

(C) aos atos legais e normativos publicados há mais de 10 anos.

(D) às informações que possam prejudicar órgãos ou empresas da administração pública federal.

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(E) às informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado

SIM-2-09. (FCC/TRT-23ª Região/Analista Judiciário/2011) Com relação à classificação dos indicadores de gestão, considere as afirmativas abaixo.

I. Indicadores de produtividade permitem medir a eficiência na aplicação dos recursos para a geração de bens e serviços

II. Indicadores de qualidade visam aperfeiçoar processos e expressam a eficácia na obtenção da conformidade do produto e do processo

III. Indicadores de desempenho são fundamentais para as organizações contemporâneas

IV. Indicadores de resultados são utilizados na monitoração do grau de sucesso dos objetivos perseguidos, que dependem exclusivamente das competências da empresa, visto não serem influenciados por fatores externos.

V. Indicadores que não espelhem esforços e metas dos programas internos de melhorias dizem muito pouco à organização

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I, II, III e V

(B) II, III e IV.

(C) I e V.

(D) II, IV e V.

(E) I, III, IV e V.

SIM-2-10. (FCC/Prefeitura de São Paulo/Auditor Fiscal do Município/Adaptado) A respeito da abordagem da gestão de resultados na Administração Pública, é correto afirmar:

(A) O Plano Plurianual prevê clara relação entre os resultados dos programas e os resultados das políticas públicas aos quais se relacionam.

(B) Planejamento estratégico é uma abordagem de negócios centrada em variáveis de mercado e sua utilização em organizações públicas gera resultados distorcidos.

(C) O componente institucional das avaliações de desempenho utilizadas para efeito de pagamento das gratificações variáveis considera, na maior parte das vezes, metas de ações e não de desempenho.

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(D) A gestão de resultados tem como vantagem a alta correlação entre complexidade do contexto geral e de setores específicos e a revisão de objetivos e metas.

(E) A maior dificuldade na aplicação desse conceito, pela Administração Pública, consiste na ausência de instrumentos capazes de refletir os objetivos estratégicos do Estado.

SIM-2-11. (FCC/ARCE/Analista/2006) Mensuração e comparação do desempenho real em relação a um padrão e tomada de ação gerencial para corrigir desvios ou padrões inadequados são etapas do processo de:

(A) organização.

(B) planejamento.

(C) coordenação.

(D) controle.

(E) liderança.

SIM-2-12. (TJ-SC/TJ-SC/Analista Administrativo/2011/Adaptada) Nas organizações mais bem sucedidas do mundo, a área de comunicação interna recebe a máxima prioridade. Analise as proposições abaixo.

I - Dado é um registro ou anotação a respeito de um determinado evento ou ocorrência.

II - Emissor ou fonte é a pessoa, coisa ou processo que emite uma mensagem.

III - Informação é o conjunto de dados com um determinado significado.

IV - Ruído é uma interferência estranha que afeta a mensagem. É um elemento prejudicial ao processo de comunicação.

V - Comunicação é o processo de transmissão de uma informação de uma pessoa para outra, que se completa com a resposta do receptor ao emissor.

Assinale a alternativa correta.

a) As proposições I, II, III e V estão corretas.

b) As proposições I, II, III e IV estão corretas.

c) As proposições II, III, IV e V estão corretas.

d) Somente as proposições I e V estão corretas.

e) Todas as proposições estão corretas.

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Gabarito

Simulando uma Prova (1)

SIM-1-01. B SIM-1-02. D SIM-1-03. D SIM-1-04. C

SIM-1-05. E SIM-1-06. A SIM-1-07. D SIM-1-08. C

SIM-1-09. C SIM-1-10. A SIM-1-11. A SIM-1-12. B

Simulando uma Prova (2)

SIM-2-01. D SIM-2-02. E SIM-2-03. C SIM-2-04. E

SIM-2-05. D SIM-2-06. C SIM-2-07. B SIM-2-08. E

SIM-2-09. A SIM-2-10. C SIM-2-11. D SIM-2-12. E