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Aula 00 Noções de Administração de Recursos Materiais p/ DPU - Agente Administrativo Professor: Felipe Petrachini 00000000000 - DEMO

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    Noes de Administrao de Recursos Materiais p/ DPU - Agente Administrativo

    Professor: Felipe Petrachini

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    AULA 00 1 Noes de administrao de recursos materiais. 1.1 Classificao de materiais.

    SUMRIO PGINA

    Sumrio Apresentao: ................................................................................................. 2

    Meus Pezinhos .............................................................................................. 4

    Consideraes sobre o Curso (Edital na Praa).............................................. 4 Vdeo Aulas ..................................................................................................... 6

    1. Introduo Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais ............. 7

    1.1 Os Recursos .......................................................................................... 7

    1.2 Administrao de Recursos Materiais .................................................... 9

    1.3 Conceituao de Material e Patrimnio ............................................... 16

    2. Classificao de Materiais ......................................................................... 21

    2.1 Atributos para classificao de materiais ............................................. 21

    2.2 Tipos de classificao .......................................................................... 26

    2.2.1 Classificao quanto importncia operacional (XYZ) ................. 26 2.2.2 Classificao ABC ......................................................................... 27

    Questes Comentadas .................................................................................. 29

    Questes Propostas ...................................................................................... 42

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    Apresentao:

    Ol a todos. Eu me chamo Felipe e serei o responsvel pelo curso de Administrao de Recursos Materiais para este concurso.

    Tenho 25 anos e atualmente exero o cargo de Agente Fiscal de Rendas do (VWDGR GH 6mR 3DXOR YXOJR )LVFDO GR ,&06 6RX IRUPDGR HP 'LUHLWR SHODUniversidade de So Paulo, mais conhecida como Largo So Francisco. E sim, isso significa que perdi horas de sono ao longo de meses a fio para fazer a FUVEST. Bons tempos aqueles...

    Ingressei no servio pblico em 2009, no cargo de Assistente Tcnico Administrativo do Ministrio da Fazenda. Fiquei mais de dois anos no cargo, onde aprendi desde furar papel at os meandros mais especficos da cincia do Direito Tributrio. De tanto choramingar, a partir de fevereiro comecei a supervisionar parte do setor onde trabalhava, ganhando um aumento singelo (sim, essas coisas existem no servio pblico se voc for ambicioso).

    Em abril de 2012 fui nomeado para o cargo de Tcnico Judicirio rea Administrativa do Tribunal Regional do Trabalho. Lembro-me at hoje de que mesmo estando na posio 1237, e j passados mais de trs anos da prova, ainda assim chegou minha vez. Mas lgico, se tivesse ido melhor, teria sido chamado mais cedo .

    Passei em 16 lugar no concurso de AFTM de So Paulo, ingressando na Prefeitura l para agosto de 2012 e ali fiquei at (finalmente ) ingressar na Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo (vulgo ICMS SP), cargo agora, em maro de 2014.

    Fora isso, fui chamado para ser Oficial de Justia do Tribunal de Justia de So Paulo (no lembro a posio de cabea, mas demorou pacas pra chamar e eu j estava na Prefeitura quando isso aconteceu) e Escrevente Tcnico Judicirio na Circunscrio de Mau, que tambm longe pacas de onde eu moro. Tambm fui convidado (recentemente) a ocupar a vaga de Tcnico do INSS na Agncia de Atibaia (8 lugar)

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    Prometendo no me alongar muito , fiquei em 4 lugar no concurso de Assistente de Licitao para a FURP (Fundao do Remdio Popular), concurso este do qual tambm no pude assumir e, fui chamado para ser Tcnico da SPPREV, em um concurso bastante peculiar (se tiver a curiosidade, pegue a lista de aprovados e veja as notas do pessoal, coisa de louco ), e, por fim, fui nomeado em 2010 (ou 11 ) para exercer o cargo de Tcnico do Ministrio Pblico da Unio.

    Mas pra fazer tudo isso, no necessrio nenhum lampejo de genialidade ou dom divino. Alias, boa parte dos meus conhecidos me tomam por algum bastante "desligado", de maneira que alguns ainda se espantam em saber que eu ainda no esqueci de respirar. O que eu sou, em verdade teimoso.

    E pra ser bem sincero, j levei fumo tambm em concurso . Fui to mal na prova do BACEN da poca que fiz que fiquei com vergonha. Mas foi s vergonha, no desisti por causa disso, nem voc deve se sua vez ainda no chegou. Alias, o desastre da poca foi o que me animou a estudar mais profundamente disciplinas como contabilidade geral, que me auxiliaram anos depois na obteno do cargo de Agente Fiscal de Rendas, o qual exero hoje.

    A vaga est l disponvel para quem quiser pegar, e j adianto: no necessrio nenhum lampejo de genialidade ou dom divino (embora ambos ajudem muito). Eu tive a oportunidade de conhecer pessoas muito talentosas, e a maior parte delas no quer virar funcionrio pblico. Para o resto de ns, sobra a certeza de que a dedicao e o empenho so os nicos fatores que fazem a diferena entre passar ou no.

    Quer dizer, quase. Material tambm bom ter. No adianta nada estudar feito um condenado se voc no estiver estudando a matria certa. Voc confiou neste material para aplicar o seu esforo. Eu vou te dar uma dor de cabea que valha o gasto .

    Bom, chega de conversa, mos a obra!

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    Meus Pezinhos

    Atendendo a uma orientao do site, reproduzo abaixo o seguinte informe:

    ---------------

    Observao importante: este curso protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias.

    Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente atravs do site Estratgia Concursos ;-)

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    um tanto ameaador, mas a mais pura verdade. Seu professor formado em Direito e atesta a ilicitude da conduta .

    Mas,no s isso: o curso toma tempo do seu querido professor, e ele usa o suado dinheirinho de vocs para comprar duas coisas: livros novos e pezinhos.

    Livros novos, pois sei que, ao mesmo tempo que eu me atualizo, as bancas tambm o fazem, e o nosso objetivo estar a frente da banca, e no ser engolido por ela (quando o predador mais rpido que a presa, j sabem o que acontece).

    Pezinhos, pois tanto eu como aqueles que amo e prezo precisam comer. E pezinhos so a coisa mais barata que consigo pensar em comprar .

    Mas srio, prestigiem o curso!

    Consideraes sobre o Curso (Edital na Praa) Nosso cronograma ser o seguinte:

    18/04/2015 Aula 00: 1 Noes de administrao de recursos materiais. 1.1 Classificao de materiais.

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    01/05/2015 Aula 01: 2 Gesto de estoques

    13/05/2015 Aula 02: 5 Recebimento e armazenagem. 5.1 Entrada. 5.2 Conferncia. 5.3 Critrios e tcnicas de armazenagem e Tpicos de Logstica.

    27/05/2015 - Aula 03: 3 Compras. 3.1 Modalidades de compra. 3.2 Cadastro de fornecedores. 4 Compras no setor pblico. 4.1 Edital de licitao. 6 Gesto patrimonial. 7.1 Controle de bens. 7.2 Inventrio. 7.3 Alteraes e baixa de bens.

    Para quem j cursou comigo, deve ter visto algo familiar aqui: este edital uma cpia desavergonhada dos editais padro do CESPE (de verdade, pode pegar qualquer prova do CESPE, e voc vai ver que tudo igual :P).

    O que isso significa? Significa que a banca no quis inovar com nenhum tema escabroso, fora do normal.

    Ento, pode ficar tranquilo que, no que diz respeito a ARM, voc estar em casa.

    Professor: tem vrios tpicos no seu material que no esto no edital, preciso ler? Precisar no precisa, mas deveria! Os captulos que escrevo sem correspondentes no seu edital possuem conhecimentos necessrios para o entendimento da matria. Deixar de l-los arriscado. Contudo, como sempre digo: voc senhor de seus estudos.

    Se tiver alguma prova que voc gostaria que eu comentasse, por favor: s mandar! Contudo, poucas bancas cobram os temas introdutrios de ARM, razo pela qual nossa Aula 00 tem mais questes antigas. A partir da Aula 01 voc vai ver bastante coisa recente, pode acreditar!

    Utilize o frum de questes tantas vezes julgar conveniente, e faa a mesma pergunta at que obtenha o total entendimento do assunto. O curso em PDF uma tentativa bastante exitosa para substituio das aulas presenciais, mas no frum que uma apostila massificada se torna um verdadeiro material de aprendizado. Ento, indague, questione, perquira, pergunte!

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    O importante agora voc conseguir responder o seguinte: Felipe Cepkauskas Petrachini o professor apto a me ensinar uma matria vital para minha aprovao?

    Responda depois de ler o material :P.

    Vdeo Aulas

    Sim, seu professor tambm aderiu a este mtodo de ensino . Junto a cada aula, existem alguns vdeos com temas tratados em aula, para reforar ainda mais o contedo na sua cabea, a ponto de voc respirar Administrao de Recursos Materiais, e falar sobre os temas como se estivesse discutindo uma memria de infncia.

    Como acredito que o PDF e o vdeo so recursos complementares, a abordagem no vdeo um pouco diferente da realizada em aula:

    - Muitas figuras e pouco texto nos slides, para que acionar outro trecho da sua memria, nem tanto ligado ao conhecimento, mas sim ao acesso informao .

    - Seu professor procura ir bem devagar enquanto explica os temas, razo pela qual sugiro que voc tire um tempo s para ver o vdeo. Eles esto divididos em tpicos de 10 a 30 minutos, para sua convenincia .

    - Por fim, voc pode ver o vdeo e ler o PDT na ordem em que quiser, mas recomendo que faa os dois!

    A propsito, ainda estou buscando ideias sobre como melhorar a aula em vdeo. Sugestes so muito bem vindas, no s no sistema de avaliao do site, mas tambm diretamente pelo email [email protected]

    a sua opinio que torna o curso melhor. E no se engane: eu s estou aqui por causa de vocs! :D

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    1. Introduo Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais

    1.1 Os Recursos

    Meu mtodo favorito de aprendizado sempre foi o estudo que parte dos grupos gerais para chegarmos nos grupos especficos.

    De tal forma, antes de descobrirmos o que um "recurso material", interessa-nos entender o que um "recurso" em si.

    Toda empresa, ou mesmo toda entidade, pblica ou privada, o governo, e at mesmo a sua casa, tem sua disposio cinco tipos de recursos com os quais podem trabalhar, a fim de alcanar os objetivos que pretendem (que, no caso de uma empresa, ser ter lucro atravs de sua atividade).

    Os Recursos Materiais so objeto mais prximo de nossos estudos, e voc vai passar a Aula 01 inteira comigo falando sobre eles.

    Os Recursos Patrimoniais tambm so estudos nesta apostila, l na Aula 03. Quanto aos demais, so estudados em outros ramos da Administrao, ento, no terei o prazer de ajud-los nesta parte, mas os demais professores do Estratgia estaro com vocs sempre que eles forem necessrios!

    Pois bem, Recurso tudo aquilo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza, no sentido econmico do termo.

    Se voc prestou bastante ateno nas aulas de histria, em especial quando chegvamos perto do estudo da antiga Unio Sovitica, em algum momento seu professor deve ter utilizado o termo "fatores de produo".

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    Se voc estudou Administrao, este termo deve ter sido repetido a voc milhares de vezes no estudo da Administrao Clssica. E se voc estudou Direito, em seu ano de calouro apresentaram voc ao filsofo Karl Marx. Mas tudo isso para tentar puxar sua memria a respeito daquilo que voc j sabe

    Independentemente de onde voc venha e qual sua formao, os recursos mais lembrados pela doutrina so justamente aqueles que compunham o que se chamava de "fatores de produo clssicos", quais sejam:

    - Capital

    - Terra (Recursos Naturais)

    - Trabalho

    Veja que todos eles se encaixam na definio de recurso: tem a capacidade de gerar riqueza econmica ao seu detentor.

    De outro lado, um item em estoque tambm recurso, visto que, quando agregado a um processo, ir se transformar em um produto acabado que ser vendido aos clientes da empresa (obviamente, por um preo maior que a soma de todos os materiais nele empregados)

    E vamos mais longe: pessoas tambm so recursos! O conhecimento e o trabalho por elas empregado capaz de gerar riqueza.

    Enfim, exemplos no faltam, ento, ao invs de memorizar cada caso, sempre memorize a regra geral, ou melhor, a definio! Quem conhece a definio, armazena menos coisas na cabea e fica com a memria livre pra pensar em outras coisas .

    No que voc deva se preocupar com isso agora, mas apresento o diagrama geral de nossa disciplina, que mostrar a vocs o que que vamos estudar ao longo do curso.

    Nada de pnico: quando terminarmos, voc ser capaz de identificar todos os objetos do quadro. Fique tranquilo!

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    1.2 Administrao de Recursos Materiais

    No h como eu ministrar o curso de ARM sem ensinar este primeiro tpico a vocs. Este comeo de tudo. A Administrao de Recursos Materiais enquanto ideia e disciplina que serve a um propsito. E no s para engrossar editais de concurso pblico, a Administrao de Recursos Materiais possui objetivos bastante delimitados.

    Dito isto, comecemos a aula de hoje com uma pergunta:

    O que seria exatamente administrao de recursos materiais e qual seria a sua utilidade? Para encontrar a resposta desta questo preciso entender uma coisa:

    Dentro de um processo produtivo de qualquer empresa haver, em determinados momentos, materiais que sero empregados para a produo de

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    mercadorias e servios. Estes materiais tero que ser armazenados, trabalhados (modificados), transportados, dentre uma infinidade de outras tarefas, sendo que, em todos estes momentos, a administrao de materiais dever estar presente.

    Segundo Chiavenato1:

    3RU WUiVGHFDGD produto h um rol enorme de materiais necessrios para constru-OR

    Os materiais de um processo produtivo obviamente precisaro ser administrados, pois se no tomarmos os devidos cuidados quanto sua administrao, estes podero perecer, perderem-se, tornarem-se obsoletos ou mesmo completamente inteis.

    E mesmo que nada disso acontea, pode ser que o seu mal uso reduza sua utilidade, provocando prejuzos para a empresa. Nesta cadeia produtiva que os conceitos de administrao de matrias (AM) se fazem presentes, sendo o planejamento do ciclo produtivo uma atividade indispensvel.

    E qual o significado prtico daquele emaranhado terico?

    O significado previsvel: no basta aos materiais simplesmente existir ou encontrarem-se disposio da empresa. Estes materiais precisam existir, mas no momento certo, na quantidade certa e no local certo, porque somente assim o processo produtivo se ver servido de maneira adequada.

    1Chiavenato, Idalberto. Administrao de Materiais, ed. Campus, pg. 30.

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    Essas caractersticas devem estar presentes simultaneamente. De nada adianta para uma empresa possuir materiais em quantidade adequada se no forem disponibilizados no tempo certo, o inverso tambm se aplica, de nada adianta a empresa possuir materiais no momento certo, se a quantidade disponibilizada for inadequada.

    E agora voc est pronto para o conceito de Administrao de Recurso Materiais (afinal, sabendo o que que descobrimos para que serve ). E existem um monte delas dentro da doutrina. Mas acredito que ningum melhor que uma banca de concurso para dizer a voc o que voc deve achar .

    Veja o que o CESPE, em 2012, cobrou em uma questo:

    CESPE (2012 MPE-PI):

    $ DGPLQLVWUDomR GH PDWHULDLV SRGH VHU FRQFHLWXDGD FRPR XP sistema integrado que garante o suprimento da organizao, no tempo oportuno, na quantidade necessria, na qualidade requerida e pelo menor custo

    1RWHTXHKiPXLWDVSDODYUDV-FKDYHTXHGHYHPVHUREVHUYDGDVQDGLVFLSOLQDde administrao de materiais, e mais ainda, o conceito do CESPE j indicou tambm a funo e objetivo da disciplina. Incrvel o que se pode aprender fazendo provas .

    Dentro de um processo produtivo, a Administrao de Materias (AM) precisa controlar:

    A Quantidade Evitar a falta ou o

    excesso de materiais

    O Tempo Momento em que os

    materias estaro disponveis

    A Localizao Disponibilidade no

    local certo

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    Do conceito que foi transcrito acima, surge um dos maiores problemas e um dos grandes desafios da administrao de materiais, qual seja, a manuteno de nveis adequados de estoques de determinado material. Esta problemtica surge porque um material parado investimento parado, um custo desnecessrio empresa. para isto que a Administrao de Recurso Materiais existe

    Chiavenato2 coloca como os dois principais desafios da administrao de materiais o armazenamento de materiais e a logstica de distribuio de materiais.

    Lgico que estes desafios no so os nicos, mas com certeza representam boa parte das preocupaes dos administradores.

    Marco Aurlio P Dias3 divide o sistema de materiais nas seguintes reas de concentrao: controle de estoques, compras, almoxarifado, planejamento e controle de produo, importao, transportes e distribuio.

    E ainda temos as bancas de concurso trabalhando com conceito bastante prximo do que j vimosA administrao de materiais visa colocar os materiais necessrios na quantidade certa, no local certo e no tempo certo disposio GRVyUJmRVTXHFRPS}HRSURFHVVRSURGXWLYRGDHPSUHVD

    E o tema j foi explorado tambm na prova do BACEN de 2013:

    Qualidade do material, quantidade necessria, prazo de entrega, preo e condies de pagamento so pr-requisitos da administrao de materiais para abastecer, continuamente, determinada empresa com material necessrio para suas atividades.

    E no paremos por a com as citaes .

    2 Chiavenato, Idalberto. Administrao de Materiais, ed. Campus.

    3Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e gesto, ed. Atlas, 6 ed.

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    Marco Aurlio P. Dias4 ainda nos diz:o objetivo principal de uma empresa , sem dvida, maximizar o retorno sobre o capital investido

    Esta maximizao do retorno sobre o capital investido feita atravs das atividades da empresa. A empresa, ao explorar seu objeto social, busca adicionar valor a um bem atravs do emprego de seu esforo sobre um conjunto de materiais, os quais, em decorrncia deste esforo, so mais valiosos do que a soma dos materiais que os compe. Essa definio, embora d ateno s empresas fornecedoras de mercadorias, tambm pode ser estendida s empresas de servio, com as devidas ressalvas.

    Mas como estamos falando de Recursos Materiais, nos voltaremos essencialmente s empresas produtoras de mercadorias.

    Pois bem, eu disse que a empresa agrega valor aos materiais por meio de seu esforo. Este esforo, por sua vez, estruturado e organizado, atravs de DOJRTXHFKDPDPRVGHprocesso produtivo

    Veja uma representao:

    4Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e

    gesto, ed. Atlas, 6 ed., pg.01.

    Entradas Processo Produtivo Sadas

    Insumos Processo Produtivo Produtos

    Almoxarifado de matrias-primas

    Processo Produtivo

    Depsito de mercadorias

    prontas

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    O processo produtivo transforma. E assim que a empresa maximiza o seu retorno.

    Passa esta parte, vamos voltar um pouquinho para citar uma conceituao apresentada por Chiavenato5 para a administrao materiais: A AM envolve a totalidade dos fluxos de materiais da empresa, desde a programao de materiais, compras, recepo, armazenamento no almoxarifado, movimentao de PDWpULDVWUDQVSRUWHLQWHUQRHDUPD]HQDPHQWRQRGHSyVLWRGHSURGXWRVDFDEDGRV

    Voc j deve ter percebido que o os objetivos da administrao de materiais so bastante amplos e envolvem todo o processo produtivo.

    Ok, j falamos que pelo processo produtivo que a empresa transforma materiais. Neste sentido, algo muito importante na administrao de materiais o dimensionamento de estoques.

    Por exemplo: deve se ter conhecimento do volume de estoque necessrio de matrias-primas, de quanto tempo os materiais devem permanecer no estoque e, no sentido contrrio, quando os estoques devem ser repostos.

    S que efetuar este dimensionamento bastante complicado. Esta complicao fruto de uma eterna guerra entre os departamentos da empresa.

    Veja s: o setor de compras no vai querer ser responsabilizado pela falta de matrias-primas, ento a tendncia que o setor de compras recomende a estocagem de matrias-primas e insumos em excesso6. Assim, quando o dono da empresa chamar os chefes, ver que em nenhum momento houve falta de materiais para produo, e o chefe do setor de compras vai ganhar um bnus.

    Por outro lado, o chefe do setor financeiro vai ganhar um sermo. A estocagem de insumos em excesso faz com que grande parte do dinheiro da

    5Chiavenato, Idalberto. Administrao de Materiais, ed. Campus, pg. 38.

    6 O setor de compras deve tambm buscar preos favorveis, pois, obviamente, o preo das matrias-

    primas tambm ir compor o custo dos produtos.

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    empresa fique parado, sem poder ser investido para gerar mais dinheiro. E isso pssimo.

    Para evitar esse sermo, o chefe do setor financeiro, por sua vez, no vai querer que ocorram gastos desnecessrios e procurar no liberar compras de insumos que julgar prescindveis (dispensveis). 'HSHQGHQGRGDVXD GHGLFDomRs sero comprados novos lpis de escrever quando o toquinho dos que j existem desaparecer. O setor financeiro, se pudesse, no permitiria nem mesmo a existncia de um estoque.

    Neste momento ser muito importante o papel da gesto de recursos materiais, ela que servir de meio de campo entre estas reas distintas da organizao, sendo que o desempenho deste papel depende da relao direta com os altos escales da organizao.

    3DUDDgerncia financeira, a minimizao dos estoques uma das metas SULRULWiULDV7

    muito importante no planejamento e controle de materiais que se busque um equilbrio entre o processo produtivo e os custos financeiros. Isto porque o objetivo da administrao de materiais a maximizao da utilizao dos

    7Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e

    gesto, ed. Atlas, 6 ed., pag. 07.

    O setor financeiro, para otimizar os custos, tende a

    querer reduzir estoques O setor de estoques, para evitar falta de matrias-primas, tende a

    querer acumular estoques

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    recursos da empresa, em um nvel de servios requerido pelos clientes. Materiais ociosos e parados em estoques geram custos no desejados.

    1.3 Conceituao de Material e Patrimnio

    Muito legal tudo isso, mas professor: do que exatamente estamos falando? No fao ideia do que seja material ou patrimnio!

    Caro aluno, fique tranquilo . O pnico deve ser reservado a obstculos intransponveis, e este, definitivamente, no o caso.

    Comecemos pelo patrimnio. O patrimnio objeto de estudos de uma disciplina muito cara pelos concurseiros da rea fiscal: a contabilidade. Por outro lado, como as alteraes patrimoniais normalmente se do por negcios jurdicos, tambm abordada pelo Direito, em especial, o Direito Civil, que cuida de classificar algumas espcies de bens que compem o patrimnio.

    Como voc pode ver, de ARM mesmo, s na parte de gesto, porque na conceituao, esta disciplina empresta os conceitos daquelas que j mencionei (e isso normal, j que nenhuma cincia consegue se isolar das demais).

    Depois desta breve divagao de cunho filosfico, vamos ao que interessa:

    - Patrimnio o conjunto de bens, direitos e obrigaes de uma pessoa que possam ser avaliados em pecnia(moeda, dinheiro).

    O que est destacado a chave do conceito: o que compe o conjunto e o que est excludo dele.

    Primeira pegadinha clssica: obrigaes so parte de nosso patrimnio. Aquela dvida monstro no cheque especial, que voc jamais conseguir pagar parte inexorvel de seu patrimnio, pois pode ser avaliada em moeda (ainda que negativamente ). Vou te explicar o que so obrigaes de acordo com a doutrina, mas voc j ganhou a dica do que seria.

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    Por outro lado, o amor de me, posto que no tem preo, no compe sua esfera patrimonial, justamente por no ser passvel de avaliao em pecnia (o que no quer dizer que no seja importante ).

    Disto isto, caminhamos para o prximo passo: o que so bens, direitos e obrigaes?

    Vejamos:

    Bens: inicio este tpico com uma frase de sabedoria milenar de meu SURIHVVRU GH 'LUHLWR &LYLO GR SULPHLUR DQR GD IDFXOGDGH &RLVD p TXDOTXHU FRLVD(sensacional!). O terPR &RLVD DWp PHVPR HP 'LUHLWR FRVWXPD GHVLJQDabsolutamente qualquer objeto dotado de existncia (ainda que meramente DEVWUDWD(GHQWURGHVWHFRQMXQWRWHPRVXPWLSRSDUWLFXODUGHFRLVDTXHpREMHWRde nossos estudos: os bens.

    Bens so elementos materiais e imateriais que integram o patrimnio (lembre-se de no perder de vista o fato de serem avaliados em moeda). J diria o economista que bens so coisas que servem para satisfazer uma necessidade humana. Mais ou menos assim:

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    O economista te diria mais um monte de coisas sobre os bens, e eu recomendo que voc o escute quando ele falar . Isto uma simplificao bastante grosseira do conceito.

    Conhea o primeiro de muitos modelos do Microsoft Paint que me acompanham desde os tempos das apresentaes do ginsio.

    Mas o jurista ainda no falou sobre bens . E lgico que considero esta definio bem mais legal.

    Bem tudo aquilo que suscetvel de se tornar objeto de direito e que est sujeito a utilizao e apropriao. Assim sendo, se dissermos que uma coisa um bem patrimonial, estamos dizendo que aquilo pode ser avaliado em dinheiro e que propriedade de algum.

    Note que esta definio um pouco mais restrita que a econmica, e est mais prxima do conceito de bens quando utilizado para nossa disciplina.

    Veja como fica:

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    No vejo diferena professor! Pense no ar. coisa? Sim, afinal, coisa qualquer coisa! Existe para satisfazer uma necessidade humana? Sim, respirar tambm uma necessidade humana. suscetvel de apropriao? No! Ningum pode sHUGRQRGRDUDLQGD'HVWDIRUPDMXULGLFDPHQWHIDODQGRRDUQmRpEHPembora exista para satisfazer uma necessidade humana.

    Estudaremos os bens mais a frente no curso, em suas especificidades, mas j adianto: o conceito de bem, quando o assunto patrimnio, costuma ser abordado pelo conceito jurdico de bem (coisa suscetvel de apropriao), ento, na dvida, trabalhe com este.

    Direitos7RPHFXLGDGRDTXLPHXFDUR1mRFRQIXQGD'LUHLWRVFRPEHQVLQFRUSyUHRVDLQGDDVHUHPYLVWRV

    Contabilmente falando, direitos so valores a receber ou a recuperar nas transaes com terceiros.

    Em nossa disciplina, este conceito reduzido demais, razo pela qual precisaremos estend-lo um pouco.

    Direitos so prerrogativas que determinada pessoa possui (credor) em exigir que outra pessoa (devedor) d (entregue-lhe um objeto), faa (pratique uma ao) ou deixe de fazer algo (abstenha-se de determinado ato) em favor do prprio credor, ou de terceiros.

    A definio um tanto vaga, mas os exemplos so bem melhores. Se voc for em uma loja e comprar um objeto de grande porte em parcelas (digamos aqui, um armrio que no cabe em seu fusquinha), ter feito um contrato de compra e venda. Entretanto, nem voc sair da loja com o mvel (pois no tem como transport-lo, nem a loja ficar com seu dinheiro, pois voc parcelou a compra. a que nascem dois direitos:

    - Voc tem o direito de receber o armrio, na data e forma aprazadas, possuindo a prerrogativa de exigir que o objeto lhe seja entregue;

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    - A loja tem o direito de receber o valor combinado, em tantas parcelas vencidas em determinado dia do ms.

    Ningum saiu daquela loja com qualquer coisa que fosse, entretanto, ambas as partes incorporaram ao seu patrimnio direitos, que so suscetveis de avaliao monetria.

    Obrigaes: Pode pensar no exemplo anterior que ele tambm serve. Obrigaes so deveres que determinada pessoa possui, no sentido de realizar uma prestao de dar, fazer ou no fazer algo em favor de outrem.

    Do mesmo modo que no exemplo anterior, cada uma das partes tem uma obrigao naquele contrato:

    - A loja tem a obrigao de entregar o mvel adquirido;

    - Voc tem a obrigao de pagar o valor das parcelas conforme elas forem vencendo.

    Simples assim. E voc j sabe o que o patrimnio

    E o patrimnio pblico, muda alguma coisa? No conceito intrnseco de patrimnio, no, mas quanto ao dono do patrimnio, devemos nos atentar para as peculiaridades do conceito.

    Veja s:

    Patrimnio Pblico o conjunto de direitos e bens, tangveis ou intangveis, onerados ou no, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor pblico, que seja portador ou represente um fluxo de benefcios, presente ou futuro, inerente prestao de servios pblicos ou explorao econmica por entidades do setor pblico e suas obrigaes.

    A Csar o que de Csar: o conceito acima saiu do livro dos Srs. Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato, de seu Manual de Contabilidade Pblica.

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    As cores so pra te ajudar a memorizar. Coloquei em vermelho diversas classificaes de bens, e em azul tudo aquilo que diferencia o patrimnio pblico do SDWULP{QLR QRUPDO 0DV VH TXHU UHDOPHQWH XPD GLFD ILTXH FRP D SULPHLUDdefinio, do comeo da aula, pois a definio de patrimnio pblico simples desdobramento daquela.

    O conceito de material j tem um qu de mais interessante: todos os livros de doutrina sobre o assunto no se ocupam de definir com preciso o que um material. J iniciam seus estudos na parte em como os materiais so classificados.

    E isto tem uma razo: o conceito de material por demais vago. Veja s:

    Material qualquer poro ou quantidade de matria, em qualquer estado fsico. Basicamente, quase qualquer coisa .

    Mas, para nossa disciplina, bom que voc j tenha em mente, antes mesmo de ver a classificao dos materiais, que os mesmos so objetos vocacionados a uma finalidade. A mais comum dentro de nossa disciplina compor o produto final (que nada mais do que um longo conjunto de materiais concatenados, prontos para venda).

    O resto voc vai sacar logo mais!

    2. Classificao de Materiais

    2.1 Atributos para classificao de materiais

    Dentro da dinmica do processo produtivo que ilustrarmos anteriormente, h um fluxo de materiais, que comea no momento em que a matria-prima comprada dos fornecedores e termina no instante em que temos um produto acabado, pronto para consumo do cliente final.

    Entender este fluxo fundamental para tambm entender esta classificao dos materiais.

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    Primeiramente gostaria que voc fizesse uma reflexo, voc j se perguntou qual o motivo de uma classificao?

    Segundo definio j utilizada em um concurso pblico (CESGRANRIO 2011):

    $ FODVVLILFDomR GH PDWHULDLV p R SURFHVVR GH aglutinao por caractersticas semelhantes, e determina grande parte do sucesso no JHUHQFLDPHQWRGHHVWRTXHV

    Disto que acabamos de ver, voc j pode tirar uma concluso:no h uma forma nica de classificar, bem pelo contrrio, haver infinitos modos de classificao tendo em vista os critrios que forem estabelecidos.

    Meu professor de Introduo ao Estudo do Direito, j na primeira aula do curso, do segundo dia de curso universitrio da minha vida, disse algo interessante: no existem classificaes boas ou ruins, mas apenas classificaes teis ou inteis

    Contudo, devemos sempre ter em mente que uma classificao, embora possa balizar-se por qualquer critrio til empresa, deve procurar atender aos seguintes requisitos:

    - Abrangncia: Cada classificao deve buscar abarcar um nmero considervel de materiais em funo de suas caractersticas. Em outras palavras, a classificao deve agrupar o maior nmero de itens em funo de suas propriedades.

    - Flexibilidade: A classificao tambm deve permitir o inter-relacionamento entre outras classificaes, permitindo uma viso ampla do gerenciamento de estoques.

    - Praticidade: A classificao deve ser direta e simples.

    Dentre atributos (ou fatores) que podem ser levados em considerao na hora de classificar um material, podemos citar: a demanda (se a demanda justifica a formao de estoque de determinado material); a perecibilidade

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    (probabilidade do material perecer, ou seja, perder suas caractersticas fsico-qumicas, como costuma ocorrer com os alimentos); a periculosidade(materiais que possuam caractersticas incompatveis com outros materiais, oferecendo risco segurana, tais como combustveis inflamveis); a dificuldade de aquisio; o mercado fornecedor; como este material estocado; o valor econmico; a importncia operacional; dentre outros.

    Alm disso, dependendo dos atributos informados os materiais sero classificados como crticos ou no crticos.

    Esta ltima classificao merece um breve comentrio. Material crtico um material cuja demanda no previsvel, e cuja deciso de estocar baseia-se no risco que a empresa corre caso tais materiais no estejam disponveis no momento em que forem necessrios.

    Os motivos pelos quais um material pode ser considerado crtico podem ser variados: por serem difceis de obter, por serem de elevado valor, por seu custo de armazenagem ser muito alto, por serem de grande peso, por suas grandes dimenses, por s haver um fornecedor capaz de suprir a demanda, enfim, razes no faltam . Contudo, a doutrina costuma apontar as seguintes caractersticas:

    Problemas na Obteno

    Material Importado Fornecedor nico Escassez no Mercado Material Estratgico Difcil Fabricao

    Razes Econmicas Elevado Valor Elevado Custo de Armazenagem Elevado Custo de Transporte

    Problemas de Armazenagem e Transporte

    Perecibilidade Alta Periculosidade Elevado Peso Grandes Dimenses

    Problemas de Previso Difcil Previso da Utilizao

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    Razes de Segurana Alto Custo de Reposio Material Essencial Produo

    Outra classificao bastante cobrada em concursos aquela que divide os materiais segundo seu estgio de processamento.

    Segundo o estgio de processamento, os materiais se apresentaro da seguinte maneira8:

    1. Matrias-primas

    2. Materiais em processamento

    3. Materiais semiacabados

    4. Materiais acabados ou componentes

    5. Produtos acabados.

    Ora de conceituar:

    Matrias-primas so aqueles materiais que normalmente so obtidos dos chamados fornecedores, so aqueles materiais bsicos e necessrios para o

    8 Alm dos cinco tipos de estoques citados, temos tambm os Materiais

    auxiliares e de manuteno.

    Materias- primas

    Materiais em processamento

    Materiais semiacabados

    Materiais acabados ou componentes

    Produtos acabados

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    processo produtivo, seu volume est diretamente ligado quantidadede produtos acabados.

    Materiais em processamento So aqueles que j no so mais matrias-primas, mas que ainda no so um produto acabado, so materiais que ainda esto sendo utilizados na confeco de produtos, esto em uma fase intermediria, e desta forma, j no se encontram no almoxarifado.

    Materiais semiacabados So aqueles que esto em um estgio um pouco mais avanado do que os materiais em processamento, esto parcialmente acabados, faltam poucas etapas do processo produtivo para tornarem-se produtos acabados.

    Materiais acabados (ou componentes) So peas isoladas que sero componentes do produto final.

    Produtos acabados So aqueles que j passaram por todo processo produtivo, esto prontos e acabados. So os produtos que so oferecidos aos clientes.

    Durante o fluxo de materiais, haver itens que no sero utilizados para compor o produto final acabado, mas que sero utilizados durante o processo de produo, por isto a sua importncia. Estes materiais recebem o nome de materiais auxiliares e de manuteno.

    Materiais auxiliares e de manuteno -Como o prprio nome diz, estes materiais so aqueles auxiliares, que do apoio produo, so as tambm chamadas peas de manuteno ou de reposio. De nada adianta uma empresa dispor de matrias-primas se, por exemplo, as mquinas no podem funcionar por problemas de manuteno, RPHVPRULVFR LQFRUULGRFRPD IDOWDGHPDWpULD-prima SRGHRFRUUHUFRPDVSHoDVGHUHSRVLomR9

    9Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e

    gesto, ed. Atlas, 6 ed., pg. 15.

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    Como voc pde perceber, cada um destes materiais em estoque ter seu tempo oportuno de utilizao, e at l ficar aguardando sua vez no processo produtivo.

    2.2 Tipos de classificao

    Para conseguir gerenciar o estoque adequadamente, recomendvel que eu classifique os itens que compem o estoque de acordo com sua importncia e nvel de cuidado necessrio com o material.

    Alguns materiais, como veremos, no demandam tanto cuidado no sua guarda, de maneira que se a empresa prestar muita ateno neles, terminar incorrendo em gastos desnecessrios.

    Por outro lado, ao deixar de dar ateno a um material importante, tambm acabar tendo prejuzos.

    Para evitar isto, as classificaes so teis. Existem duas principais, mas eu peo que preste bem mais ateno na classificao ABC. Esta ser aprofundada ao longo do curso, ento, aqui vai s uma introduo.

    2.2.1 Classificao quanto importncia operacional (XYZ)

    Os materiais quanto importncia operacional (quanto importncia que possuem nos processos da empresa) so classificados em materiais X, materiais Y, materiais Z.

    Nesta classificao o que se avalia a imprescindibilidade do material do ponto de vista operacional, por isso a ideia de relacionar tal classificao ao grau de criticidade de determinado material.

    Os fatores que devemos levar em considerao para analisar a eficincia operacional e determinar o grau de criticidade so os seguintes:

    - Essencialidade para as fases operacionais (principalmente para a produo) da organizao.

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    - Facilidade de aquisio

    - Possibilidade de substituio por outro equivalente.

    Alis, repito, caso no tenha sido suficientemente enftico: a essencialidade do material diz respeito sua importncia operacional! Um material que seja essencial empresa em outra rea que no seja a de produo , muito provavelmente, um material da classificao X.

    um tipo de classificao pouco cobrada em prova, mas todo mundo erra quando cai! . Daqui para frente, voc no ser um destes candidatos .

    2.2.2 Classificao ABC

    A classificao dos materiais utilizando a chamada curva ABC , tambm, uma ferramenta administrativa, sendo uma maneira muito til para se conhecer e controlar estoques sem aumentar custos. Esta classificao leva em considerao a importncia de relativa dos itens.

    Importncia elevada Ausncia de similares na empresa Falta do material implica em paralisao de

    parte da produo da empresa Z

    Importncia mdia Falta do material no suficiente para

    interromper a produo da empresa Y

    Importncia diminuta Existncia de similares na empresa Falta do material no suficiente para

    interromper a produo da empresa X

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    Tambm denominada Curva de Pareto, EDVHLD-se no princpio de que a maior parte do investimento em materiais est concentrada em um pequeno nmero de LWHQV10. Atravs desta classificao, demonstra-se que poucos itens, algo em torno de 10% a 20% do total deles, respondem por mais ou menos 80% do capital empregado em estoques.

    Segundo Marco Aurlio P. Dias11: $ FXUYD $%& p XP LPSRUWDQWHinstrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que MXVWLILFDPDWHQomRHWUDWDPHQWRDGHTXDGRVTXDQWRjVXDDGPLQLVWUDomR

    As classes da chamada curva ABC so definidas da seguinte forma:

    Classe A: Itens mais importantes e em menor nmero

    (Quantidade em geral, em torno de 20% dos itens). Classe B:Itens em situao intermediria(30% dos itens). Classe C: Itens menos importantes e em maior nmero

    (Quantidade no geral, em torno de 50% dos itens).

    Afirmao do CESPE (2010 AGU): Na classificao ABC para planejamento e controle de estoque, os itens classificados como C so aqueles que correspondem faixa de 40% a 50% do total de itens de estoque, mas cujo valor financeiro de pouca importncia quando se considera o estoque total

    10Chiavenato, Idalberto. Administrao de Materiais, ed. Campus, pg. 79.

    11Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e

    gesto, ed. Atlas, 6 ed., pg. 73.

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    Para estabelecer a importncia relativa dos materiais, a curva ABC leva em considerao o seu valor e a sua quantidade, ou seja, qual o investimento feito em determinado material e qual a sua quantidade.

    A ateno da empresa dever ser concentrada nos itens da Classe A, porque, embora em menor quantidade, neles que estar a maior parte do capital investido em estoques. Isto muito importante, lembre-se ento que o controle de estoques pela chamada curva ABC considera os produtos de forma desigual, os itens do grupo A que representam entre10% e 20% da quantidade do estoque, respondem por 80% do capital empregado em estoques.

    J adianto que a classificao ABC vai receber ateno especial na nossa aula 01, isto s a introduo.

    Agora, para voc sentir um pouco o que vai enfrentar, experimente fazer as questes abaixo. Ver que no tem muito segredo.

    Questes Comentadas

    CESPE CNPQ 2011 Acerca de administrao de materiais, julgue os itens a seguir:

    Classe A. Representam poucos itens em estoque, mas so mais importantes, porque repondem pelo maior custo monetrio.

    Classe B Quantidade mdia de itens, grau mdio de importncia.

    Classe C. Maior nmero de itens, mas de pouca significncia financeira.

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    1.CESPE CNPQ - 2011 O profissional que atua na administrao de materiais deve dedicar especial ateno ao controle dos materiais crticos, os quais devem ser submetidos ao controle de obsolescncia de forma contnua e peridica.

    Comentrio: Essa afirmao j deu bastante o que falar. A banca faz referncia a um trecho do livro de Administrao de Recursos Materiais doJoo Jos Viana, mas necessrio entender o contexto no qual ela foi feita.

    Nas palavras do prprio autor "material crtico como seguro de vida: todos tm, mas no querem utiliz-lo". Veja: a partir desta abordagem, o material no mais estocado por conta da sua perspectiva futura de uso. A empresa no deseja e far o possvel para no utilizar aquele material estocado, a no ser que as circunstncias a obriguem. Com esta abordagem, o controle de obsolescncia perde o sentido: a empresa no estoca para utilizar, estoca por estocar.

    Pessoalmente, eu discordo um pouco deste posicionamento, principalmente pelo fato de que um material obsoleto dificilmente ser demandado. Porm, as provas pareciam seguir esta obra at mais ou menos 2011 ou 2012 e sempre pode haver uma recada...

    Item Errado.

    2.CESPE CNPQ 2011 Uma desvantagem de se utilizar a classificao de materiais do tipo importncia operacional que ela no fornece anlise econmica dos estoques.

    Comentrio: No que se baseia a classificao por importncia operacional mesmo?

    Ah ela aquela classificao das letrinhas XYZ. Esta classificao baseia-se no grau de imprescindibilidade de um bem. Alis, os fatores que devemos levar em considerao para analisar a eficincia operacional e determinar o grau de criticidade so os seguintes:

    - Essencialidade para as fases operacionais (principalmente para a produo) da organizao.

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    - Facilidade de aquisio

    - Possibilidade de substituio por outro equivalente.

    Alis, repito, caso no tenha sido suficientemente enftico: a essencialidade do material diz respeito sua importncia operacional! Um material que seja essencial empresa em outra rea que no seja a de produo , muito provavelmente, um material da classificao X.

    Pois bem, s que este mtodo, em momento algum, fez qualquer considerao a respeito do preo do bem. Ele ser classificado como item Z por sua importncia operacional, quer custe R$ 0,04 ou 4 bilhes de reais. Assim, uma anlise baseada apenas nesta classificao pode trazer problemas ao administrador que lida com os materiais (pode no sobrar oramento para qualquer outra coisa )

    Item Certo.

    CESPE DETRANES - 2010. Acerca de administrao de materiais, julgue os itens a seguir

    Importncia elevada Ausncia de similares na empresa Falta do material implica em paralisao de

    parte da produo da empresa Z

    Importncia mdia Falta do material no suficiente para

    interromper a produo da empresa Y

    Importncia diminuta Existncia de similares na empresa Falta do material no suficiente para

    interromper a produo da empresa X

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    3.CESPE DETRANES 2010 No estoque de matria-prima, armazenam-se os itens produzidos que ainda no foram vendidos.

    Comentrio: Matrias-primas so os insumos, esto no incio do processo de produo e ficam estocadas no almoxarifado (veremos com mais detalhes a distino entre almoxarifado e depsito quando estudarmos armazenagem).

    6HRLWHPMiIRLproduzidoGHL[RXGHVHUmatrias-prima, passando a ser um produto acabado. Alis, voc j sabe a diferena entre uma coisa e outra:

    Matrias-primas so aqueles materiais que normalmente so obtidos dos chamados fornecedores, so aqueles materiais bsicos e necessrios para o processo produtivo, seu volume est diretamente ligado quantidade de produtos acabados.

    Produtos acabados So aqueles que j passaram por todo processo produtivo, esto prontos e acabados. So os produtos que so oferecidos aos clientes.

    Voc descobrir ao longo do curso que lugar de Produto Acabado no depsito!

    Item Errado.

    4.CESPE DETRANES 2010 Emprega-se o mtodo de classificao ABC para organizar os itens de estoque em ordem alfabtica.

    Materias- primas

    Materiais em processamento

    Materiais semiacabados

    Materiais acabados ou componentes

    Produtos acabados

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    Comentrio: O mtodo ABC,tambm denominada curva de Pareto, EDVHLD-se no princpio de que a maior parte do investimento em materiais est FRQFHQWUDGD HP XP SHTXHQR Q~PHUR GH LWHQV12. Atravs desta classificao, demonstra-se que poucos itens, algo em torno de 10% a 20% do total deles, respondem por mais ou menos 80% do capital empregado em estoques.

    Segundo Marco Aurlio P. Dias13: $ FXUYD $%& p XP LPSRUWDQWHinstrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que MXVWLILFDPDWHQomRHWUDWDPHQWRDGHTXDGRVTXDQWRjVXDDGPLQLVWUDomR

    `Permita-me refrescar sua memria

    Classe A: Itens mais importantes e em menor nmero

    (Quantidade em geral, em torno de 20% dos itens). Classe B:Itens em situao intermediria(30% dos itens). Classe C: Itens menos importantes e em maior nmero

    (Quantidade no geral, em torno de 50% dos itens). Absolutamente nada a ver com organizao alfabtica.

    Item Errado.

    5.CESPE DETRANES 2010 O almoxarifado destina-se guarda fsica dos produtos em processo e dos entregues pelos fornecedores.

    Comentrio Vamos relembrar das matrias primas e dos produtos em processo (tecnicamente falando, ainda so materiais em processo, mas o enunciado resolveu abordar a questo do ponto de vista de que, um material que j foi

    12Chiavenato, Idalberto. Administrao de Materiais, ed. Campus, pg. 79.

    13Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e

    gesto, ed. Atlas, 6 ed., pg. 73.

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    processado , em certa medida, tambm um produto, na medida em que resultado de algum processo):

    Ora de conceituar:

    Matrias-primas so aqueles materiais que normalmente so obtidos dos chamados fornecedores, so aqueles materiais bsicos e necessrios para o processo produtivo, seu volume est diretamente ligado quantidade de produtos acabados.

    Materiais em processamento So aqueles que j no so mais matrias-primas, mas que ainda no so um produto acabado, so materiais que ainda esto sendo utilizados na confeco de produtos, esto em uma fase intermediria, e desta forma, j no se encontram no almoxarifado.

    Como os materiais em processamento ainda esto sendo sofrendo transformaes, no faz sentido ficar devolvendo eles para o almoxarifado. Eles so estocados no prprio local onde esto sendo processados, no curso do processo produtivo.

    Item errado.

    6. CESPE TRE MT - 2010. Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o material classificado como classe C representa aquele tipo de material que responde pela maior parte do faturamento.

    Materias- primas

    Materiais em processamento

    Materiais semiacabados

    Materiais acabados ou componentes

    Produtos acabados

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    Comentrio: Segundo a classificao ABC, os materiais da Classe C so aqueles que existem em maior quantidade, mas representam um baixo valor investido em estoque.

    Sempre bom lembrar-se de nosso quadro.

    Classe A: Itens mais importantes e em menor nmero

    (Quantidade em geral, em torno de 20% dos itens). Classe B:Itens em situao intermediria(30% dos itens). Classe C: Itens menos importantes e em maior nmero

    (Quantidade no geral, em torno de 50% dos itens). Item Errado.

    7. CESPE TRE MT - 2010. Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o material classificado como classe A representar o tipo de material com maior quantidade de itens.

    Comentrio:Acabamos de comentar isto na questo acima . A Classe A composta de materiais que, embora existindo em menor quantidade, representam um grande valor investido em estoque.

    Item Errado.

    CESPE - AGU - 2010Com relao administrao de materiais, julgue o item a seguir.

    8.CESPE - AGU - 2010 Na classificao ABC para planejamento e controle de estoque, os itens classificados como C so aqueles que correspondem faixa de 40% a 50% do total de itens de estoque, mas cujo valor financeiro de pouca importncia quando se considera o estoque total.

    Comentrio: Vamos ver o quadro de novo:

    Classe A: Itens mais importantes e em menor nmero

    (Quantidade em geral, em torno de 20% dos itens).

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    Classe B:Itens em situao intermediria(30% dos itens). Classe C: Itens menos importantes e em maior nmero

    (Quantidade no geral, em torno de 50% dos itens). Esses valores so gerais, e no caso da Classe C, a oscilao entre 40% a

    50% perfeitamente aceitvel, sem descaracterizar o raciocnio que fundamenta a curva.

    Item Certo.

    9. CESPE ANTAC - 2009 A administrao de materiais efetiva visa minimizar o conflito existente entre a rea-fim e a rea-meio de uma organizao, como a rea de compras e a rea financeira.

    Comentrio: Lembre-se do desenho feito na parte terica:

    A Administrao de Recursos Materiais visa balancear a eterna guerra entre o Departamento Financeiro (rea-meio) e o Departamento de Compras (rea-fim) da organizao.

    Veja s: o setor de compras no vai querer ser responsabilizado pela falta de matrias-primas, ento a tendncia que o setor de compras recomende a estocagem de matrias-primas e insumos em excesso. Assim, quando o dono da empresa chamar os chefes, ver que em nenhum momento houve falta de materiais para produo, e o chefe do setor de compras vai ganhar um bnus.

    O setor financeiro, para otimizar os custos, tende a

    querer reduzir estoques O setor de estoques, para evitar falta de matrias-primas, tende a

    querer acumular estoques

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    Por outro lado, o chefe do setor financeiro vai ganhar um sermo. A estocagem de insumos em excesso faz com que grande parte do dinheiro da empresa fique parado, sem poder ser investido para gerar mais dinheiro. E isso pssimo.

    Para evitar esse sermo, o chefe do setor financeiro, por sua vez, no vai querer que ocorram gastos desnecessrios e procurar no liberar compras de insumos que julgar prescindveis (dispensveis). 'HSHQGHQGRGDVXD GHGLFDomRs sero comprados novos lpis de escrever quando o toquinho dos que j existem desaparecer. O setor financeiro, se pudesse, no permitiria nem mesmo a existncia de um estoque.

    Item Certo.

    10. CESPE - FINEP - 2009.A curva ABC considera igualmente todos os produtos, para fins de controle de estoque.

    Comentrio:A curva ABC considera os bens de forma diferente e os classifica em trs classes (A, B, C) de acordo com a sua importncia relativa, na medida em que estabelece uma relao na qual alguns itens so mais importantes que outros itens.

    Somente por isto j possvel dizer que a curva ABC no trata os produtos de maneira igual.

    Item Errado.

    11. CESPE FHS - 2009 objetivo da administrao de materiais maximizar a utilizao dos recursos da empresa, em um nvel de servios requerido pelos clientes.

    Comentrio: Essa questo sempre causa polmica nos cursos em que DSDUHFH 2 VHQWLGR TXH D EDQFD GHX DR WHUPR PD[LPL]DU QHVWH FDVR WHP RPHVPR VHQWLGR GH RWLPL]DU ou seja, fazer o mximo possvel, com o mnimo possvel. E justamente a isto que ser presta a Administrao de Materiais (alm de um monte de outras coisas que vimos em aula )

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    Item Certo.

    12. CESPE - TJ-DFT - 2008 correto utilizar a curva ABC para classificar materiais em funo do valor e da quantidade de consumo.

    Comentrioara estabelecer a importncia relativa dos materiais, a Curva ABC leva em considerao o valor investido e a sua quantidade.

    E voc j sabia disso!

    Afinal, deve ter se lembrado do que vimos em aula;

    A Curva ABC EDVHLD-se no princpio de que a maior parte do investimento em materiais est concentrada em um pequeno nmero de itens

    Valor Investido e Quantidade!!!

    Item Certo.

    13. CESPE - SEBRAE-AC 2007. A classificao e a codificao dos bens patrimoniais da empresa contribuem para facilitar seu registro e controle.

    Comentrio: A classificao e a codificao tem como funes facilitar a organizao dos recursos materiais. Peguei esta questo, pois ela mencionava classificao, mas voc s vai entende-la completamente quando estudarmos controle patrimonial e codificao.

    Mas, por enquanto, guarde que a classificao dos bens contribui para facilitar seu registro e controle.

    Item Certo.

    14. CESPE TSE - 2006.Materiais que requerem cuidados especiais na armazenagem e no transporte so classificados como materiais crticos.

    Comentrio: Um material tido como crtico em decorrncia de riscos inerentes s suas caractersticas (aos seus atributos).

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    Materiais que demandem cuidados especiais na armazenagem e no transporte so classificados como materiais crticos (como exemplos, temos os materiais perecveis e de alta periculosidade).

    Item Certo.

    CESPE - DETRAN PR - 2006 - ADAPTADA. Considerando que determinado rgo da administrao direta possui uma unidade responsvel pela manuteno de carros oficiais encarregada de fazer desde a reforma esttica e mecnica at a limpeza desses carros, julgue os itens abaixo.

    15. CESPE - DETRAN PR 2006 - ADAPTADA. Tintas pretas para fazer retoques na pintura de um automvel,ao serem estocadas, so consideradas matrias-primas.

    Comentrio: Levando em conta que, no exemplo da questo adaptada, a tinta estava l para que faamos pequenos retoques na pintura de um produto j pronto e acabado, de fato, estamos diante de um item de manuteno.

    Situao diferente seria aquela em que a tinta fosse usada para pintar o chassis do carro ainda na sua fase de fabricao. Neste caso, a tinta seria considerada matria prima.

    Item Errado.

    16.CESPE - DETRAN PR 2006 - ADAPTADA Se um carro, em fase final do processo de restaurao, sai da referida unidade passa a ser considerado pea de manuteno.

    Comentrio Se estamos na fase final do processo estamos diante de um produto acabado. O Carro um produto acabado. As peas de manuteno(ou de reposio)so materiais que no sero utilizados para compor o produto acabado, mas que, no entanto, sero utilizados durante o processo de produo. Tambm recebem o nome de materiais auxiliares, pois do apoio produo.

    Item Errado.

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    17 CESPE PF 2014 Um produto perecvel deve ser classificado como material no estocvel.

    Comentrio: Uma coisa no tem nada a ver com a outra . Nas palavras da prpria banca: Quase todos os produtos perecveis so estocados, ainda que como estoque de transbordo. Os produtos no estocveis so aqueles cujo consumo imprevisvel e de difcil criao de parmetro de ressuprimento automtico.

    Item Errado.

    18 CESPE ANATEL 2014 Os estoques de materiais e produtos de uma empresa so compostos por matria-prima, material auxiliar, material de manuteno, material de escritrio, material e peas em processos e produtos acabados.

    Comentrio: Voc ver a definio de estoque na prxima aula, mas j posso te dar uma prvia:

    Informao CESPE (2005/TRT 16 Regio): Estoque toda poro armazenada de mercadoria, ou seja, aquilo que reservado para ser utilizado em tempo oportuno.

    Quase todos foram vistos nesta aula, a exceo dos materiais de escritrio.

    Estes sero estudados na aula de gesto patrimonial. A rigor, eles no integram o processo produtivo, servindo para auxiliar no desempenho de tarefas administrativas. Todavia, utilizando a definio dada pelo CESPE desde 2005, estes materiais tambm formam estoques, SRLV SRGHP VHU YLVWRV FRPR SRUo}HVDUPD]HQDGDVGHPHUFDGRULDVSDUDXWLOL]DomRHPWHPSRRSRUWXQR

    Item Certo

    19 CESPE ANATEL 2014 Materiais crticos so aqueles cujo alto poder de depreciao requer menor tempo de armazenagem.

    Comentrio: No foi isso que o tio falou:

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    Material crtico um material cuja demanda no previsvel, e cuja deciso de estocar baseia-se no risco que a empresa corre caso tais materiais no estejam disponveis no momento em que forem necessrios.

    Item Errado.

    20 CESPE ICMBIO 2014 Nas organizaes, os materiais utilizados so classificados de acordo com a criticidade, a perecibilidade e a periculosidade.

    Comentrio: Os trs atributos mencionados podem servir de base para elaborao de uma classificao, conforme vimos em aula:

    'HQWUH atributos (ou fatores) que podem ser levados em considerao na hora de classificar um material, podemos citar: a demanda (se a demanda justifica a formao de estoque de determinado material); a perecibilidade (probabilidade do material perecer, ou seja, perder suas caractersticas fsico-qumicas, como costuma ocorrer com os alimentos); a periculosidade(materiais que possuam caractersticas incompatveis com outros materiais, oferecendo risco segurana, tais como combustveis inflamveis); a dificuldade de aquisio; o mercado fornecedor; como este material estocado; o valor econmico; a importncia operacionalGHQWUHRXWURV

    Quanto criticidade, referido atributo est contido na classificao XYZ:

    Os materiais, quanto importncia operacional (quanto importncia que possuem nos processos da empresa) so classificados em materiais X, materiais Y, materiais Z.

    Nesta classificao o que se avalia a imprescindibilidade do material do ponto de vista operacional, por isso a ideia de relacionar tal classificao ao grau de criticidade de determinado material.

    Item Certo

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    Questes Propostas

    CESPE CNPQ 2011 Acerca de administrao de materiais, julgue os itens a seguir:

    1. CESPE CNPQ - 2011 O profissional que atua na administrao de materiais deve dedicar especial ateno ao controle dos materiais crticos, os quais devem ser submetidos ao controle de obsolescncia de forma contnua e peridica.

    2. CESPE CNPQ 2011 Uma desvantagem de se utilizar a classificao de materiais do tipo importncia operacional que ela no fornece anlise econmica dos estoques.

    CESPE DETRANES - 2010. Acerca de administrao de materiais, julgue os itens a seguir

    3.CESPE DETRANES 2010 No estoque de matria-prima, armazenam-se os itens produzidos que ainda no foram vendidos.

    4. CESPE DETRANES 2010 Emprega-se o mtodo de classificao ABC para organizar os itens de estoque em ordem alfabtica.

    5. CESPE DETRANES 2010 O almoxarifado destina-se guarda fsica dos produtos em processo e dos entregues pelos fornecedores.

    6. CESPE TRE MT - 2010. Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o material classificado como classe C representa aquele tipo de material que responde pela maior parte do faturamento.

    7. CESPE TRE MT - 2010. Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o material classificado como classe A representar o tipo de material com maior quantidade de itens.

    CESPE - AGU - 2010 Com relao administrao de materiais, julgue o item a seguir.

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    8.CESPE - AGU - 2010 Na classificao ABC para planejamento e controle de estoque, os itens classificados como C so aqueles que correspondem faixa de 40% a 50% do total de itens de estoque, mas cujo valor financeiro de pouca importncia quando se considera o estoque total.

    9. CESPE ANTAC - 2009 A administrao de materiais efetiva visa minimizar o conflito existente entre a rea-fim e a rea-meio de uma organizao, como a rea de compras e a rea financeira.

    10. CESPE - FINEP - 2009.A curva ABC considera igualmente todos os produtos, para fins de controle de estoque.

    11. CESPE FHS - 2009 objetivo da administrao de materiais maximizar a utilizao dos recursos da empresa, em um nvel de servios requerido pelos clientes.

    12. CESPE - TJ-DFT - 2008 correto utilizar a curva ABC para classificar materiais em funo do valor e da quantidade de consumo.

    13. CESPE - SEBRAE-AC - 2007.A classificao e a codificao dos bens patrimoniais da empresa contribuem para facilitar seu registro e controle.

    14. CESPE TSE - 2006.Materiais que requerem cuidados especiais na armazenagem e no transporte so classificados como materiais crticos.

    CESPE - DETRAN PR 2006 - ADAPTADA.Considerando que determinado rgo da administrao direta possui uma unidade responsvel pela manuteno de carros oficiais encarregada de fazer desde a reforma esttica e mecnica at a limpeza desses carros, julgue os itens abaixo.

    15 CESPE - DETRAN PR 2006 - ADAPTADA.Tintas pretas para fazer retoques na pintura de um automvel,ao serem estocadas, so consideradas matrias-primas.

    16.CESPE - DETRAN PR - 2006 - ADAPTADA Se um carro, em fase final do processo de restaurao, sai da referida unidade passa a ser considerado pea de manuteno.

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    17 CESPE PF 2014 Um produto perecvel deve ser classificado como material no estocvel.

    18 CESPE ANATEL 2014 Os estoques de materiais e produtos de uma empresa so compostos por matria-prima, material auxiliar, material de manuteno, material de escritrio, material e peas em processos e produtos acabados.

    19 CESPE ANATEL 2014 Materiais crticos so aqueles cujo alto poder de depreciao requer menor tempo de armazenagem.

    20 CESPE ICMBIO 2014 Nas organizaes, os materiais utilizados so classificados de acordo com a criticidade, a perecibilidade e a periculosidade.

    Gabarito

    1 E 11 C

    2 C 12 C

    3 E 13 C

    4 E 14 C

    5 E 15 E

    6 E 16 E

    7 E 17 E

    8 C 18 C

    9 C 19 E

    10 E 20 C

    Essa foi s uma amostra do restante do curso. Espero que tenha gostado. Procurarei aumentar o nmero de questes comentadas nas prximas aulas, e mesmo ao longo do curso, medida que pesquiso novas questes. Grande abrao.

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