Agenda Cultural do Recife_ janeiro 2015

2015

ANO 20 Nº 233

Prefeitura do Recife Secretaria de Cultura Fundação de Cultura JAN

Recife é Janeiro de Grandes Espetáculos

prefeitura do recifePrefeito do Recife Geraldo JúlioVice-prefeito do Recife Luciano SiqueiraSecretária de Cultura Leda Alves

Fundação de Cultura Cidade do RecifePresidente Diego RochaVice-presidente Sílvio MarinhoGerente Geral de Ações Culturais e Infraestrutura Sílvio Sérgio DantasGerente de Desenvolvimento e Descentralização Cultural Iana Cláudia Marques

Agenda CulturalEditor Manoel ConstantinoRepórteres Anax Botelho, Erika Fraga e Jaciana SobrinhoEstagiária de jornalismo Thays MonteiroEstagiária de fotografia Roberta MenezesEquipe Gerencial Christina Simão e Jacqueline Moraes Versão online Jacqueline MoraesRevisão Norma BarachoProjeto Gráfico Estúdio Vivo | Fernanda Lisboa e Matheus BarbosaDiagramação Lúcia RodriguesFoto da capa Doroteia com a Cia Teatro de Seraphim | Foto Laryssa Moura

Impressão MXM Gráfica e EditoraTiragem 10.000 exemplares

Cais do Apolo, 925, 15º andar, Bairro do Recife Recife-PE CEP 50030 230Telefone 81 3355 8065 Fax 81 3355 [email protected]/agendaculturalwww.agendaculturaldorecife.blogspot.comTwitter @agendaculturall

Programação sujeita a alteração. Por favor, confirmar.Sugestões de pauta devem ser enviadas até o dia 15.

A ALEGRIA DAS FÉRIAS NO RECIFE

Recife, por si só, já é iluminada. Suas festas, seus ciclos carnavalesco, junino e natalino, trazem cores e expressões que fazem da nossa cidade um lugar singular, especial.

E quando chega janeiro, com o sol do verão es-palhando brilho intenso, os recifenses saem às ruas com mais constância, pois é tempo de conviver, de sair do cotidiano, principalmente quem faz de deste mês, suas férias.

Além das nossas praias, Recife abre suas corti-nas para o Festival Internacional Janeiro de Gran-des Espetáculos que, na sua 21ª edição, se espalha por toda a cidade mostrando espetáculos de teatro, dança e música. Nessa oportunidade, os recifenses e turistas poderão ver ou rever os nossos espetáculos que durante todo o ano de 2014, pisaram nos pal-cos da cidade, além de contar na programação com convidados de outros lugares.

As férias no Recife não se resumem ao teatro, à dança, à música já que o mundo das artes é tão produtivo o ano inteiro, que você também pode vi-sitar, por exemplo, a exposição “Mestres da Gravu-ra”, no Instituto Ricardo Brennand ou as exposições na Caixa Cultural ou ainda visitar o Consulado da Venezuela e saborear a mostra fotográfica “Sabores da Venezuela: rum e chocolate”.

Também, para conhecer um pouco mais do Re-cife, que tal visitar “Desenho da Cidade”, exposição que mostra registros da ocupação da nossa cidade ao longo dos séculos, aberta até 10 de janeiro, no Museu das Cinco Pontas.

Para viver ainda mais as férias, ponha um sabor carnavalesco já em janeiro, brincando as inúmeras prévias que se espalham “frevendo” em cada canto do Recife e também da nossa cidade-irmã Olinda.

Manoel ConstantinoEditor

Conexão

Entrevista

Sabores do Recife

Janeiro de Grandes

Espetáculos

Artes Cênicas

Circo

Canto Daqui

Música

Circulando

Perfil do Artesão

Artes Visuais

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Diálogos sobre o teatroA arte carrega consigo dimensões estéticas, comu-

nicativas, além de uma função social bastante impor-tante e articulada com as diversas camadas da socieda-de. Dentro das linguagens artísticas, a 5ª arte, o teatro, que se utiliza do elemento básico da representação, atravessa a história desde a sua origem divertindo e fomentando reflexões sobre o homem por meio dos cenários, textos, representações, entre outros elemen-tos essenciais para execução da obra. Pela importância adquirida, a arte cênica se tornou objeto de estudos acadêmicos, interesse popular e garantiu espaço nos veículos de comunicação – principalmente, em jornais e na internet com a crítica especializada.

O papel do crítico e a importância da sua formação são fundamentais para enriquecer e consolidar um es-paço permanente de diálogo. Diferentemente do repór-

Por: Anax BotelhoFotos: Divulgação

ter, que apresenta uma abordagem objetiva dos fatos, o crítico teatral busca sintetizar os signos presentes na peça, como cenário, figurino, luz, interpretações, en-tre outros elementos, e construir um raciocínio que introduza o leitor no diálogo da obra consigo mesmo. A crítica se caracteriza como um gênero literário-jorna-lístico, que aparece pela primeira vez no século XIX por romancistas como Machado de Assis e José de Alencar.

Na comunicação, a crítica exerce papel fundamen-tal no processo de transmissão de mensagens entre a peça e o público, assim fortalecendo e enriquecendo os canais comunicativos entre tais. “A crítica deve auxiliar o espectador a pensar sobre a obra, a entendê-la me-lhor e deve, para o artista, ser um retorno a respeito do seu trabalho, um relato de uma experiência e recepção. Então, a crítica tem esses dois públicos-alvos e isso não é uma coisa fácil, encontrar esse equilíbrio, porque a crítica deve ser pedagógica também para o artista, deve fazê-lo ver o que ele não via na própria criação”, define o professor de teatro da Universidade Federal de Per-nambuco Rodrigo Dourado. Desde a origem, o papel da crítica compre-ende em aproximar o espectador de uma experiência mais imersa da representação artística, além do de-ver fundamental de superar os con-ceitos de bom e ruim do trabalho no teatro. Para o editor do caderno de Cultura do Jornal do Commer-cio, Marcelo Pereira, “A crítica tem o papel fundamental de refletir so-bre a produção que vem sendo le-vada ao palco, principalmente na atualidade. Ela serve de guia para o público como um balizador para os próprios agentes artísticos en-volvidos em sua encenação ou que acompanham a cena teatral, como Pioneiro na crítica literária no Brasil

6 JAN 2015 7CONEXÃO

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pesquisadores e pensadores do fa-zer teatral”. Vale lembrar que exis-tem outras formas de críticas, como as acadêmicas e as virtuais, que as-sumem características específicas. Para a jornalista Ivana Moura, que atuou como crítica no jornal Diario de Pernambuco, “Costuma-se dizer que existe uma crítica jornalística (cada vez mais rara nos veículos de comunicação) – que seria aque-la mais rápida, com menos espaço para desdobramentos de questões internas do espetáculo e suas cone-xões. E uma outra mais ensaística, praticada nas universidades por

pesquisadores. Essas fronteiras passaram a ser borradas e a crítica jornalística feita principalmente nos blogs adquiriu outras características”.

Além da formação acadêmica e profundo conheci-mento sobre o teatro, os traquejos para o exercício da crítica são essenciais na produção de um texto. Para Rodrigo, que cursou jornalismo e trabalhou em veícu-los de comunicação, a figura do crítico de teatro ainda é pouco valorizada em Pernambuco. Ele relata que em muitas vezes essa posição é ocupada por pessoas sem proximidade com a 5ª arte, prejudicando assim o de-senvolvimento do pensamento crítico de que o espaço necessita. “História e estética teatrais são essenciais. Uma formação mesmo. Acho que é leviano escrever crí-tica teatral sem nunca ter lido nada sobre dramaturgia, encenação, atuação, sobre os principais movimentos histórico-teatrais”, afirma o professor. Para superação dessa problemática, é constantemente apontado o in-teresse pela arte que os profissionais devem ter para ocupar a posição de críticos e assim, consequentemen-te, produzir um material com o mesmo valor dos quais exploram. O editor Marcelo Pereira defende o mesmo

Jornalista Ivana MouraFoto Helder Ferrer

pensamento sobre a posição profissional do crítico. “Em primeiro lugar, ter uma relação de empatia. Em segundo lugar, ser um profissional que se dedique a estudar sobre a dramaturgia e carpintaria teatral, bem como acompanhe de perto a cena teatral”, afirma ao se referir sobre as qualificações que acredita serem ne-cessárias para se tornar um crítico. Para Ivana Moura, conhecimento e proximidade também são grandes di-ferenciais na hora de escrever. “Para falar com proprie-dade, é preciso ter um pouco de conhecimento teórico, de história. Ver muito teatro, de todos os gêneros e, acima de tudo, ter um olhar generoso”, diz a jornalista.

Apesar da importância comunicativa e jornalística, a crítica teatral perdeu espaço nos últimos anos nos jornais de todo o País – isso não é uma exclusividade dos periódicos pernambucanos. O advento da internet transformou todo o universo da comunicação e os es-paços especializados começaram a transitar em outra esfera – do papel ao digital. “Os blogs e sites alojados na internet dão novo fôlego à crítica teatral. Os espaços são ilimitados, a leitura rompe as fronteiras geográ-ficas. E como a web não delimita territórios é possível escrever sobre o teatro que é feito em qualquer lu-gar do mundo. É um desafio muito interessante”, afirma Ivana Moura. Para Rodrigo, as redes sociais foram decisivas para superação da lógica hegemônica de discussão sobre a produção teatral. Segundo ele, os jornais têm a constante problemá-tica de espaços e a internet possi-bilitou novos caminhos, mas esses dificilmente dialogam com o públi-co real dos teatros. Outra dificulda-de apresentada é que especialistas Rodrigo Dourado

11ENTREVISTA10 JAN 2015

de jornais que migraram para blog/sites especializados, dificilmen-te abarcaram outras produções e acabam se localizando no mesmo ambiente mainstream dos jornais. “Sugiro que os grupos de artistas es-timulem essa troca via redes sociais e se documentem com esses mate-riais, validem-nos, porque se depen-dermos de críticos ‘oficiais’ seremos apagados da história”, finaliza. A reflexão sobre a crítica também en-

volve os objetos a serem analisados. No jornalismo, a proximidade dos fatos registrados com o seu público é mais um elemento importante para a produção de notícias e matérias. Na crítica especializada, esse ele-mento também se torna essencial para a construção de um compromisso com a função da comunicação social.

Com o passar dos anos, o formato da crítica teatral se modificou. Em busca de fomentar a comunicação entre a obra e o público, profissionais não cessam de se qualificar e lutar pela valorização dessa manifesta-ção artística. Valorizar a arte, o teatro, é fundamental para a educação da sociedade. Nesse âmbito, à crítica cumpre o papel de alicerçar essa linguagem em busca de uma evolução mútua. “Certamente. A crítica leva ao leitor a percepção de quem assistiu à montagem, co-mentando o texto, a performance em cena dos atores, entre outros elementos que ele pode observar, como a cenografia, a iluminação ou mesmo a empatia do públi-co com o espetáculo, se constituindo num testemunho vivo”, afirma Marcelo Pereira. Nesse contexto, a crítica se consolida como um dos poucos meios de comunica-ção capazes de exercer essa função na esfera artística e comprometimento com a função social do jornalismo.

Marcelo Pereira

Por: Anax BotelhoFotos: Roberta MenezesMaestro Maia

Com toda a vida dedicada à música, o Maestro Evanildo Maia registrou seu nome na história do Recife, com mais de 50 anos dedicados à Banda Sinfônica da Cidade do Recife, além dos trabalhos com jovens e com a Orquestra Maia. Integrante da bancada de trombone na BSCR, Maestro Maia fala do início do seu interesse pela música, da sua história, das iniciativas em favor da educação e valorização da arte.

Agenda Cultural: Como surgiu o interesse pela música?Maestro Maia: Surgiu quando eu era garoto ainda e minha família festejava, por devoção, Santa Luzia. Na novena que era realizada na minha casa, tocava um conjunto e eu, criança, despertei pelos os instrumentos que eram guarda-dos em casa, inclusive o trompete. O tempo passou e eu fiquei com esse interesse guardado, como toda criança. De-pois eu vim para a Escola Industrial, hoje ETEPAN, com 12 anos de idade. Na escola, tínhamos a divisão de profissões,

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12 JAN 2015 13ENTREVISTA

eu era lotado na mecânica de máquina, mas tinha uma banda de música que atraía o alunado, aí eu participei da banda. Em 1958, foi fundada a Banda Municipal do Recife, composta praticamente por ex-alunos da Escola Industrial. Eu não fiz parte por causa da pouca idade, eu tinha apenas 12 anos. Após quatro anos, eu vim para Banda (Municipal do Recife, hoje BSCR), me tornei conhecido, toquei em diversas orquestras e acompanhava cantores.AC: Como é sua história na Banda Sinfônica da Cidade do Recife?MM: Sou componente da banda, vinculado à bancada de trombone. Em 2015, possivelmente, me aposentarei. Estou com 69 anos e entrei com 15 anos, na época do regente Lou-rival Oliveira, autor de vários frevos que tocamos até hoje, como Corisco, Maria Bonita, Lampião, uma série de coisas.Entrei garoto na Banda Municipal da Cidade do Recife, de-pois transformada na BSCR, e mudei muito. Sou vinculado a um grupo excelente, com músicos de boa qualidade. Nesse período, fiz o curso superior pela Universidade Federal de Pernambuco e fiz concurso no Estado, onde sou professor da rede estadual na Escola Cônego Jonas TaurinoVivo satisfeito. A BSCR hoje é bem dirigida pelo maestro Ne-néu Liberalquino, que tem feito lindos concertos oficiais no

Teatro de Santa Isabel, já que a nossa sede, o Teatro do Parque, está inativa.AC: Quais são os seus trabalhos atu-ais?MM: Eu tenho mais de 100 músicas, nas categorias frevo de rua, frevo de bloco, entre outras. Desejo que haja uma valorização dos artistas da terra. Além de músico e compositor, também trabalho na produção de gravações. Tenho produzido alguns artistas daqui da região e também faço arranjos. Sou regente e coordenador de um curso de música na rede estadual, na Escola Cônego Jonas Taurino, e lá os alunos

saem praticamente profissionais, tocando os seus instru-mentos. São convidados para fazer concurso nas forças ar-madas, alguns já entram graduados como sargento ou cabo. Na escola, temos ex-alunos até no exterior, como o violinista Israel de França, Isaac do Oboé na Europa e muitos outros.AC: Qual a importância da música na sua vida?MM: A importância da música, para todos nós, está justa-mente em ensinar um caminho certo. Eu trabalho nesse sentido com crianças da comunidade de Aguazinha, onde fica a escola, e o nosso objetivo é evitar que esse aluna-do, que os garotos sigam outro caminho. Nesse sentido, a música ajuda a criança a encontrar um rumo correto. Eles saem da escola praticamente profissionais. AC: Como está a produção musical no Recife?MM: Nós temos várias escolas de música. Isso significa que todo ano saem músicos dessas escolas. Como é o caso da Escola Cônego Jonas Taurino, o Conservatório Pernambu-cano de Música, o Cemo [Centro de Educação Musical de Olinda], entre outras. O mercado é que está pequeno. Seria interessante criar novos mercados para o músico trabalhar, como novas bandas e novas orquestras. AC: Como é o seu trabalho na Orquestra Maia?MM: Com 36 anos e mais de 10 álbuns lançados, sou o re-gente dessa iniciativa. A orquestra tem entre 16 e 18 mú-sicos, quando o evento é feito em palco. Atualmente, ela se adapta ao tipo de evento, como a Frevioca, a orquestra itinerante e o corredor do frevo no Carnaval.AC: E o seu trabalho em outros gêneros?MM: O nosso ritmo primordial é o fre-vo no Recife. Na região, como compo-sitor, tenho músicas gravadas em ritmo regional, como é o caso do samba. En-tre vários, o destaque é Casa de viúva, essa música já foi gravada por três can-tores. Eu me sinto satisfeito em todos os gêneros. Quando aparecem canto-res para cantar romântico, forró, etc., eu produzo.

14 JAN 2015 15SABORES DO RECIFE

Sabores do RecifeBoa Vista

No coração da metrópole, o bairro da Boa Vista, localizado na Região Político-Administrativa 1 (RPA 1), é um importante centro comercial e local fundamental para conhecer a história e a dinâmica dos recifenses. Nesse cenário, shoppings, grande lojas, comércio in-formal, universidades, avenidas e ruas movimentadas dialogam com casarios antigos e algumas das lancho-netes, padarias, bares e restaurantes mais antigos e tradicionais do Recife, além do popular Mercado da Boa Vista, inaugurado no fim do século XIX e completamente reformado em 1946.

Ponto de referência na gastronomia nordestina, o Mercado da Boa Vista tornou-se um dos pontos cultu-rais mais frequentados por recifenses e turistas. Conhe-cido pela atmosfera festiva, na Rua de Santa Cruz, s/n, o local possui 63 boxes, sendo o de número 10, uma das

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Por: Anax BotelhoFotos: Roberta Menezes

Mercado da Boa Vista

opções para apreciar a culinária re-gional – o Buchadas Bar Ponto 13. Há 17 anos no Mercado, Teresa Cristina é responsável pelo ponto que tem em seu nome uma homenagem aos primeiros clientes – estudantes na-turais do Sertão e sindicalistas. Com variedades na comida regional, a bu-chada de bode é um dos destaques no Box. Prato típico do Nordeste brasileiro, a buchada é feita com as entranhas (rins, fígado e vísceras) do animal, lavadas, aferventadas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas – feitas com o próprio estômago do bode. Integram o cardápio mais 11 pratos, entre eles cus-cuz com bode, arrumadinho, galinha cabidela com fava e/ou feijão verde, diversos tipos de pirão, xerém salgado e o bode a passarinho – este, criação de Dona Cristina, como é conhecida pelos clientes. Para a proprietária do estabelecimento, a cultura dos mercados públicos fortalece toda a cultura regional. “É a gastronomia arte-sanal do nosso Estado”, afirma ao definir seu trabalho. Atualmente especializada em gastronomia regional pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (UniNassau) e capacitação realizada pela Prefeitura do Recife, Teresa Cristina credita a sua mãe o interesse, o aprendizado e a valorização na produção dos seus pratos. “Cozinhar é uma arte. Além de usar os segredos de família”, diz.

Durante anos, mesmo sendo conhecido como um dos locais indicados pela revista Veja no Recife e ten-do recebido premiações pela Rádio Jornal e Fundação Gilberto Freyre, Teresa Cristina não esquece as origens do seu estabelecimento. “O Mercado tem tudo da nos-sa cultura”, afirma ao completar que um dos maiores prazeres do seu ofício é o contato com o público plural, além de fazer o que gosta “com atenção e amor”, como diz. No local, também se encontram 52 tipos de cachaças orgânicas, além de sucos, refrigerantes e uma geladi-

Teresa Cristina no Buchadas Bar -

Ponto 13

16 JAN 2015 17SABORES DO RECIFE

nha para as pessoas que desejam se divertir no local. A proprietária do Buchadas Bar Ponto 13 Teresa Cristi-na também prepara bufê de comida regional para eventos externos.

Na movimentada Avenida Con-de da Boa Vista, importante via da Cidade, encontra-se a Cantina Star. Fundada em 1965, o local foi pioneiro no atendimento durante a madruga-da no Recife – serviço que oferece

até hoje de terça a domingo. Presente na história da cidade, o local foi fundado por Manoel Severino Sobri-nho, que na época trabalhava como garçom e pretendia ter seu próprio negócio. A tradição do local é sempre lembrada: do cardápio aos depoimentos dos familiares de Manoel que até hoje insistem em propor o mesmo

funcionamento: seja nos horários e no comportamento e roupas dos garçons. Atualmente, sua filha, que há 25 trabalha no local, Elizabeth de Sousa, o auxilia na administração do espaço que ficou famoso por reunir artistas e políticos. Ao longo dos anos, o bairro da Boa Vista mudou bastante, passou de um bairro resi-dencial para um centro comercial, além de abrigar novas construções verticalizadas, porém a Cantina Star permanece com as mesmas carac-terísticas, a atmosfera, no mesmo local – número 1084 da Avenida –, e os seus tradicionais filé Star e filé à parmegiana. Para Elizabeth, o molho madeira e o molho de tomate são os pontos fortes dos pratos famosos da

Desde 1965, Cantina Star é tradição no centro

A Cantina não mudou com o tempo

Cantina Star, que também disponibiliza outras opções de carne, petiscos, frutos do mar, massas, sobremesas e bebidas.

Com o desenvolvimento do espaço urbano, outro restaurante, presente na região, acompanhou o movi-mento da Cidade. Fundado por fazendeiros, o Restau-rante Mustang leva em seu nome e logo a paixão dos primeiros proprietários pelos cavalos, sem contar as histórias e opções culinárias que contribuem para o cotidiano do Recife desde 1969, na Rua José de Alencar, 44, esquina com a Av. Conde da Boa Vista. Ponto de encontro de jovens, intelectuais e artistas de esquerda que combatiam a ditadura militar do Brasil, o espaço tem como característica desde sua origem a diversidade do público frequentador. Tradicional desde a fundação pela baixa temperatura dos chopes servidos, o Mustang funciona com o mesmo estímulo ao longo dos anos. Localizado no centro da Cidade, o Restaurante serve como ponto de encontro de diversos grupos, afirma Val, garçom há 25 anos do estabelecimento. Para ele, o local é estratégico, além de oferecer uma proposta para agradar todos os perfis de clientes, oferecendo também churrascaria e pizzaria, além de um espaço para fes-

Chope do Mustang é famoso no Recife

18 JAN 2015

tas. Entretanto, o ponto forte mesmo é a tradição.“Os clientes são antigos e legais”, diz Val ao se referir ao perfil do público.

Especialidades da casa, a picanha e a carne de sol – pratos típicos do Nordeste –, são preparadas pelo método tradicional de conservar alimentos de origem animal, ou seja, salgando e secando ao sol as peças de carne. Essas são as grandes pedidas do Mustang. Outro fato que torna o espaço especial é de estar sempre com as portas abertas para os clientes. De domingo a domingo, feriados e datas comemorativas, o restaurante se mantém em funcionamento. Para Val, isso contribui para o fortalecimento do espaço. “Todo mundo sabe que o Mustang sempre estará aberto”, afirma. Segundo o Garçom, essa tradição é importante e ilustra casos de clientes que, em visita ao Recife, sempre vão até o local. Algumas das possibilidades para frequentar o espaço também são as agitadas quintas-feiras e sextas-feiras com música ao vivo e as transmissões televisivas dos

jogos de futebol dos clubes pernam-bucanos.

ServiçoBuchadas Bar – Ponto TrezeMercado da Boa Vista – Rua de Santa Cruz, s/nSeg a Sex 9h às 19hSáb 7h às 19h e Dom 7h às 18hCantina StarAvenida Conde da Boa Vista, 1084Seg 11h às 16h, Ter a Sex 11h às 2hSáb e Dom 11h 3hRestaurante MustangRua José de Alencar, 44 (Esquina com a Av. Conde da Boa Vista, ao lado do Shopping)Seg a Qui 11h às 0h30, Sex e Sáb 11h às 1hDom e feriado 11h às 23hVal, 25 anos no Mustang

19PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL

21º Janeiro de Grandes Espetáculos14 a 31

Um dos mais importantes festi-vais de artes cênicas e música de Pernambuco chega à sua 21º edição abrindo suas cortinas de 15 de janei-ro a 1 de fevereiro de 2015. É o Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco, promovido pela Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), com os produtores Paula de Renor, Paulo de Castro e Carla Valença à frente. O mega evento, que conta com o patrocínio da Governo do Estado de Pernambuco, através do Funcultura, Prefeitura do Recife e Sesc Pernambuco, reúne peças para adultos e crianças, espetáculos de dança, shows musi-cais, além de atividades formativas, não só no Recife, mas distribuído por Goiana, Caruaru e Arcoverde. Em 2015, são quase 90 atrações diferentes, além da entrega do Prêmio Apacepe de Teatro e Dança aos melhores da programação local. Por ser um período de férias, o público é enorme, muito também pelos ingressos po-pulares. Neste ano, o evento faz homenagem aos 40 anos de carreira da atriz Augusta Ferraz. Site: www.janeirodegrandesespetaculos.com

Ingressos podem ser adquiridos antecipadamente na Central de Vendas que funciona na bilheteria do Teatro de Santa Isabel (Tel. 3355 3322), das 9 às 16h, diariamente (sem intervalo para almoço)ou pelo site www.comprein-gressos.com

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Augusta Ferraz em Guiomar,

a Filha da MãeFoto Manuel Valdrez

20 JAN 2015

Programação de TeatroTEATRO MARCO CAMAROTTI

SESC Santo Amaro

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Maldito coração, me alegra que tu sofras

Artworks Produções (Porto Alegre/RS)

Qui e Sex 19h, R$ 20 e R$ 10

Texto: Vera Karam. Direção: Mauro Soares. A atriz Ida Celina interpreta uma mulher de meia idade que conta sua vida amorosa às pessoas que supostamente estão circulando no mesmo espaço onde se encontra. O desfecho inespera-do indaga sobre as loucuras do coração.

18As Travessuras de Mané Gostoso

Cia. Meias Palavras (Recife/PE)

Dom 10h30 e 16h30 (duas sessões), R$ 20 e R$ 10 (cada sessão)

Texto: Luciano Pontes. Direção: Fernando Escrich. Uma brincadeira inspirada na ora-lidade e nos contos populares que mistura música ao vivo, bonecos e atores para contar as estripulias de um dos brinquedos da nossa herança cultural: o Mané Gostoso, um inven-tador de causos.

22 e 23

Cara da Mãe

Coletivo Cênico Tenda Vermelha (Recife/PE)

Qui e Sex 19h, R$ 20 e R$ 10

Encenação e dramaturgia: Luciana Lyra. Numa experiência poética em dança das bailarinas Janaína Gomes, Ana Luiza Bione e Íris Campos, o espetáculo é inspirado em jornadas do fe-minino, especificamente na compreensão do universo da maternidade.

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Mané Gostoso

Centro de Criação Galpão das Artes (Limoeiro/PE)

Sáb 16h30, R$ 20 e R$ 10

*No hall do teatro, com a exposição “Mané Gostoso e o Vai e Vem do Lúdico”, de brinque-dos populares.

Texto: Elita Ferreira. Direção: Charlon Cabral. A história gira em torno de um dono de circo chamado seu Neco, que ao lado de sua esposa, dona Lucrécia, promovia a alegria da criançada. Até que um homem de aparência bizarra rouba a maior atração do circo: o Mané Gostoso.

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Trueque

Cia. Animée/As Levianas (Recife/PE)

Dom 16h30, R$ 20 e R$ 10

Direção: Fernando Escrich. As palhaças TanTan(Tâmara Floriano) e Mary En (Enne

Marx) atuam em hospitais e compartilham um pouco do que a memória corporal e afetiva guarda, momentos de graça e beleza tendo a música e o teatro como ferramentas lúdicas.

27 e 28Obscena

Duas Companhias, Unaluna e Coletivo Lugar Comum (Recife/PE)

Ter e Qua 19h, R$ 20 e R$ 10

Indicação: a partir de 16 anos

Texto e direção: Luciana Lyra. Com a atriz Fabiana Pirro em solo poético livremente ins-pirado no encontro com a obra de Hilda Hilst. No enredo, Líria, 40 anos, na contradição de estar só, é uma obscena mulher que deseja, mas o desejo é um abismo.

29

Anticorpo

Saulo Uchôa (Recife/PE)

Qui 19h, R$ 20 e R$ 10


Neste solo, o bailarino Saulo Uchôa manifesta sua relação com o real, que se veste de veias, sangue, dor e, principalmente, de uma memó-ria emocional que só o corpo é capaz de reve-lar. E faz um relato pessoal a partir do processo de cura de um câncer linfático no estômago.

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PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL

TEATRO

22 JAN 2015

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Como a Lua

Mambembe Produções Artísticas (Recife/PE)

Sáb 16h30, R$ 20 e R$ 10

Texto: Vladimir Capella. Direção: José Manoel. Em meio a brincadeiras de crianças, a obra trata do amor não correspondido de Colón pelo índio Payá, a descoberta da sexualidade, a perda e a morte, mas também a capacidade de mudar. Com trilha sonora ao vivo, humor e poesia.

1º/2

Haru – A Primavera do Aprendiz

RaphaSantacruz Produções Artísticas (Recife/PE)

Dom 16h30, R$ 20 e R$ 10

Em uma barraca de feira livre, um jovem mágico busca orientação de um mestre.

Descortinando um universo de mistérios e sem que ele perceba, cada ação que se desenrola é uma lição e um teste de magia ao mesmo tem-po. O espetáculo não faz uso de texto falado.

TEATRO HERMILO BORBA FILHO

15

Gaiola de moscasGrupo Peleja (Recife/PE)

Qui 21h, R$ 20 e R$ 10

Direção: Ana Cristina Colla. Adaptado de um conto de Mia Couto, o espetáculo é inspirado na brincadeira popular do Cavalo-Marinho. No enredo, um vendedor de cuspes passa a vender moscas para salvar os negócios, enquanto sua mulher se encanta por um forasteiro.

16PEBAIara Sales e TonlinCheng (Olinda/PE)

Sex 21h, R$ 20 e R$ 10

Proposta cênica entre dança, performan-ce e arquitetura sonora com Iara Sales e TonlinCheng. A pesquisa investe numa corpo-ralidade “peba”, que, sorrateiramente, transita entre brincadores, folguedos, ruas e festas dos estados de Pernambuco e Bahia.

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Pangéia

Limiar Teatro e Grupo Acaso (Espanha/Portugal e Recife/PE)

Sáb e Dom 19h, R$ 20 e R$ 10

Encenação e dramaturgia: Bárbara Aguiar e Fran Núñez. Um espetáculo com atores, bai-larinos e músicos que buscam se aprofundar nos caminhos que unem a Galícia, o Brasil e Portugal, tendo o caminho como ponto de encontro do humor e do poético.

21 e 22

A Caixa Não é de Pandora

Andrea Elia(Salvador/BA)

Qua e Qui 20h, R$ 30 e R$ 15

Direção: Elísio Lopes Jr. Primeiro monólogo da atriz baiana Andrea Elia, o espetáculo apresenta a personagem Pandora Lobo, es-

critora de sucesso internacional que, ao ser convidada para proferir uma palestra para acadêmicos, liberta todas as mulheres que existem dentro dela.

23

Frei Molambo

Naldo Venâncio Produções (Caruaru/PE)

Sex 21h, R$ 20 e R$ 10

Texto: Lourdes Ramalho. Direção: Severino Florêncio. O ator Naldo Venâncio interpreta Frei Molambo, que decide sair mundo afora pregando as profecias bíblicas e faz um acordo com seu anjo protetor para que a cada erro cometido, seja dado dos céus um rasgão em sua roupa.

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Dorival Obá

Cia. Vias da Dança (Recife/PE)

Ter 20h, R$ 20 e R$ 10

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TEATRO

24 JAN 2015

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Direção e coreografia: Juan Guimarães. Um ritual de oferenda e celebração da cultura negra, de suas origens, do povo baiano e suas baianas. Um encontro vivo no tempo entre as referências musicais de Dorival Caymmi, o cor-po do Vias e suas próprias memórias.

29 e 30

Três Mulheres e Um Bordado de Sol

Compassos Cia. de Danças (Recife/PE)

Qui e Sex 19h, R$ 20 e R$ 10

Direção: Raimundo Branco. Espetáculo de dan-ça-teatro concebido a partirdas obras e bio-grafias de Clarice Lispector, Edith Piaf e Frida Kahlo. Um olhar dançado, que borra fronteiras entre dança, teatro, literatura e música, sobre o ser mulher criando sua própria história.

31 e 1º/2No Pirex

Grupo de Teatro Armatrux (Belo Horizonte/MG)

Sáb e Dom 19h, R$ 20 e R$ 10

Teatro Hermilo Borba Filho

Direção: Eid Ribeiro. Um espetáculo com ingre-dientes surrealistas, que dispensa a palavra para narrar o encontro de cinco personagens grotescos em torno da mesa de um restauran-te. Numa atmosfera de traços góticos, faz-se uma mistura de teatro físico, comédia muda e clown.

TEATRO DE SANTA ISABEL

15As Bodas de Fígaro

Produção:Jefferson Bento (Recife/PE)

Qui 20h, R$ 30 e R$ 15

Coordenação: Mary Ruth Gomes. Ópera cô-mica em quatro atos de Mozart, com libreto de Lorenzo da Ponte, que satiriza hábitos da nobreza no século XVIII. A história conta a divertida confusão durante os preparativos do casamento dos serviçais Susanna e Fígaro.

21

Rio de Contas

Cia. de Dança do SESC Petrolina (Petrolina/PE)

Qua 20h, R$ 20 e R$ 10

Direção e coreografia: Jailson Lima. O trabalho coreográfico lança um olhar poético sobre o rio, suas contenções, transbordamentos e mis-térios, e traz na sua concepção a metáfora “a água e o tempo são irmãos gêmeos nascidos do mesmo ventre”.

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28Revivendo No Meio do Mundo – Som da Terra

J&R Produções (Recife/PE)

Qua 20h, R$ 30 e R$ 15

Direção: Rominho. O show reverencia o tem-po em que os integrantes da banda Som da Terra passaram juntos numa casa de shows do Recife, e celebra os 40 anos de carreira da equipe. O repertório é bem eclético, desde sucessos dos anos 1970 e 1980 até os tempos atuais.

30

Doroteia

Companhia Teatro de Seraphim (Recife/PE)

Sex 21h, R$ 20 e R$ 10


Texto: Nelson Rodrigues. Direção: Antonio Cadengue. Numa casasem quartos, chega Doroteia, ex-prostituta, parente distante da família, que é levada por um impulso de reden-ção a transformar-se numa mulher aceita por suas familiares, D. Flávia, Carmelita e Maura.

31Nações Africanas – Bacnaré 30 Anos

Balé de Cultura Negra do Recife – Bacnaré (Recife/PE)

Dom 21h, R$ 20 e R$ 10

Direção: Tiago Batista Ferreira. Coreografia: Antônia Batista e Tiago Batista Ferreira. Com danças e trilha sonora ao vivo, o espetáculo mostra a grande variedade cultural que há no continente africano, com cada uma das seis nações numa história de identidade e herança.

1º/2

Os Três Porquinhos

Pedro Portugal e Paulo de Castro Produções Artísticas (Recife/PE)

Dom, 17h, R$ 40 e R$ 20

Teatro de Santa Isabel

Direção: Cleusson Vieira. Musical infantil, mas que agrada a adultos também, que mostra as aventuras de três porquinhos, Prático, Cícera (sim, há uma porquinha!) e Heitor, às voltas com um terrível e faminto Lobo Mau, mestre em disfarces.

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TEATRO

26 JAN 2015

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ESPAÇO EXPERIMENTAL

Rua Tomazina, s/n, 1º andar, Bairro do Recife, 3224 1482/ 8812-1036

16 e 17Vivência,Alisson Lima (PE/SP)

Sex e Sáb 20h, R$ 20 e R$ 10

Intérprete e criação: Alisson Lima. Uma aula espetáculo em formato de contação de história que relata particularmente como tudo come-çou em sua trajetória artística na música e na dança e para onde tudo está caminhando.

23 e 24Elégùn, Um Corpo Em Trânsito

Jorge Kildery e Giorrdani de Souza, Kiran (Recife/PE)

Sex e Sáb 20h, R$ 20 e R$ 10

Pesquisa em dança que transita pelos con-ceitos de corporeidade e performatividade. Elégùn é aquele que, no candomblé, incorpora o Orixá. Com Jorge kildery eGiorrdanide Souza (Kiran) percorrendo as metáforas contidas nos sete chacras, ele narra o seu caminhar.

30 e 31Breguétu

Grupo Experimental (Recife/PE)

Sex e Sáb 20h, R$ 20 e R$ 10

Concepção e direção: Mônica Lira. Espetáculo de dança que mergulha no universo brega, pois ele é ritmo, um dançar, estilo de se vestir, aqui-lo que faz sorrir, o feio que bonito lhe parece,e até o amor é brega!Somos bregas em alguma coisa na vida.

Após o espetáculo acontece a festa: “Cola que eu sou tendência”

Se tu não é brega faz um conjuntinho e chega lá, e se já é, coloca o vale A no bolso que o resto é com a gente!! Roger de Renor disse para pre-parar a calça tergal e o sapato mocassim pra dançar até gastar a sola, que aqui brega é tu!

TEATRO VALDEMAR DE OLIVEIRA

17 e 18

A Energia de Um Polegar

Cia. do Sol (Recife/PE)

Sáb e Dom 16h30, R$ 40 e R$ 20

Texto: Paulo André Guimarães. Direção: Lano de Lins. Nessa mistura de teatro, TV, cinema e show, Polegar é um garoto órfão que encontra o mal humorado Rey e os dois vão parar no es-paço sideral, conhecendo personagens estela-res incríveis. Os figurinos usam tecnologia LED.

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24 e 25

Um Sábado Em 30

Teatro de Amadores de Pernambuco – TAP (Recife/PE)

Sáb e Dom 20h, R$ 40 e R$ 20

Direção: Valdemar de Oliveira e Reinaldo de Oliveira. O texto de Luiz Marinho, com lingua-gem apreendida do povo, mostra uma família de tipos curiosos cujo cenário é a copa de uma casa de engenho em que patrões e empregados participam de divertidos encontros e desen-contros.

TEATRO APOLO

17 e 18Noctiluzes

Cia. Plágio de Teatro e Guinada Produções (Brasília/DF)

Sáb e Dom 20h, R$ 20 e R$ 10

Texto: Santiago Serrano. Direção: Sérgio Sartório. Em uma madrugada, três desconhe-cidos em um píer não imaginam o rumo que suas vidas irá tomar depois deste encontro inesperado e cheio de revelações. Todos têm motivos secretos para estar ali.

20

Tapioca

Cia. Brincantes de Circo (Recife/PE)

Ter 20h, R$ 20 e R$ 10

Direção: José Manoel Sobrinho. É no espaço lúdico do circo que o espetáculo encontra o gancho para narrar a trajetória de um palhaço interpretado por Bóris Trindade Jr. (Borica), que, já ao nascer, descobre o prazer e as des-venturas mambembes.

24 e 25Let Me Stay

Vital Xposure Production(Londres/Inglaterra)

Sáb e Dom 20h, R$ 30 e R$ 15

* Parceria com o UNLIMETED: Arte Sem Limites, promovido pelo British Council, com legendas em português, tradução em libras e audiodescrição.

Uma celebração à vida e ao amor através dos olhos da atriz Shirley McNamara, que faz uma abordagem delicada e sensível do impacto cau-sado pelo Alzheimer no relacionamento entre mãe e filha, como uma potente carta de amor, tecida com emoção e humor inteligente.

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TEATRO

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Recriando as Raízes do Brasil

Grupo de Dança Fulôres de Palco e Escola de Referência do Ensino Médio de Beberibe(Recife/PE)

Ter 19h, gratuito

Concepção e direção: Ediane Ramos e Lílian Kelen.

Coreografia: Ediane Ramos e Aryslon Matheus. O espetáculodescortina para o público, de forma poética, cênica e corporal, como nossa identidade foi constituída, com as três etnias misturando-se no povo brasileiro.

29

A Dona da História

Duas Companhias (Recife/PE)

Qui 20h, R$ 20 e R$ 10

Texto: João Falcão. Direção: Duda Maia. Comédia de realismo fantástico que mostra uma mulher de meia idade conversando com ela mesma, 20 anos mais jovem, tentando rein-ventar sua história. As duas atrizes em cena, Lívia Falcão e Olga Ferrário, são mãe e filha na vida real.

31 e 1º/2

Rei Lear

Remo Produções Artísticas e Centro de Diversidade Cultural Teatro Armazém (Recife/PE)

Sáb 21h e Dom 20h30, R$ 20 e R$ 10

Texto: William Shakespeare. Direção: Moacir Chaves. Esta obra-prima trágica, com deze-nas de personagens, é encenada apenas com três atrizes: Paula de Renor, Sandra Possani e Bruna Castiel. A trama discorre sobre um velho monarca obrigado a dividir o reino com três filhas.

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ESPAÇO VILA

Rua Radialista Amarílio Nicéas, 76, Santo Amaro. Tel 3048 6066

17Noite Mística

Sab 22h, Ingresso: contribuição espontânea.

Encontro artístico em que o misticismo con-duz os movimentos de dança, circo e teatro, com destaque as performances “Dos Ritos”, com Patrícia Pina Cruz e Januária Finizola; “Caleidoscópio”, com direção de Carlla do Amaral; e o La Gitana, com comes, bebes e vestes...

23, 24 e 25Afar

Sete&Oito Companhia de Dança (Recife/PE)

Sex, Sab e Dom 20h, R$ 20 e R$ 10

Intérpretes criadores: Carlla do Amaral e Cleisson Barros. O espetáculo na eterna busca do ser humano pelo sentido de sua trajetória, tendo o barro como esse canal ideal para ex-pressar as dúvidas, anseios e conflitos causa-dos pela fonme de criação do homem.

31

Noite Mágica

Produção: Chistianne Gald_ino e Rafha Santacruz (Recife/PE)

Sáb 20h, ingresso: contribuição espontânea

Direção de ilusionismo: Rafha Santacruz e Astor Moraes Rego. No dia do Mágico, a data é celebrada por veteranos e jovens mágicos de Pernambuco em apresentação especial. Com Rafha Santacruz, Mr. Denis, Mr. Sales, Ryan Rodrigues e convidados.

TEATRO LUIZ MENDONÇA

Parque Dona Lindu

18

A Deus, Todo mundo – Uma Imoralidade do Nosso Tempo

Curso de Interpretação Para Teatro do SESC Piedade (Jaboatão dos Guararapes/PE)

Dom 19h, R$ 10 e R$ 5


Texto e encenação: João Denys. Montagem ex-perimental alicerçada no Barroco. A encenação reescreve uma Moralidade do século XV. Na peça, Deus convoca Todomundo a prestar con-tas de todos os atos de sua existência. Coagido pela Morte, Todomundo pede ajuda a muitos.

21 e 22A Mandrágora

Galharufas Produções (Olinda/PE)

Qua e Qui 20h30, R$ 20 e R$ 10

Texto: Maquiavel. Direção: Marcondes Lima.

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TEATRO

30 JAN 2015

Neste tratado cômico sobre a arte de enganar, Calímaco, apaixonado por Lucrécia, esposa de moral ilibada de um coronel, finge-se de médi-co e receita um infalível e mortal remédio para o casal finalmente ter filhos.

24 e 25

Retina

Camaleão Grupo de Dança (Belo Horizonte/MG)

Sáb 21h e Dom 20h, R$ 20 e R$ 10


Direção: MarjorieQuast. Coreografia: Jorge Garcia. Com movimentos da dança de rua e contemporânea, cinco bailarinos abordam o excesso de informações retido pelo olhar hu-mano. A trilha sonora reúne canções de Joplin, Hendrix, Morrison, Cobain e Winehouse.

28 e 29Materia Prima

La Tristura (Madrid/Espanha)

Qua e Qui 20h30, R$ 30 e R$ 15

Direção: ItsasoArana, Violeta Gil e Celso Giménez. Uma das mais destacadas compa-nhias da cena teatral espanhola traz esta obra sobre herança, educação e futuro, partindo da ideia de ver os seres humanos como corpos históricos e políticos desde o seu nascimento.

30 e 31

El Sur de Europa – Días de Amor Difíciles

La Tristura (Madrid/Espanha)

Sex e Sáb 21h, R$ 30 e R$ 15

Direção: ItsasoArana, Violeta Gil e Celso Giménez.Três histórias de amor e ódio que acontecem, talvez ao mesmo tempo, em algu-mas cidades lindas e sofridas do sul da Europa. O conceito partiu de uma instalação artística que propagou “O Capitalismo Mata o Amor”.

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1º/2

Não me abuse (Projeto Social)

Bando de Teatro A Gente Já Disse Tudo e Projeto Fábrica de Criação (Recife/PE)

Dom 19h, Gratuito

Direção: Genivaldo Francisco. Coreografia: Genivaldo Francisco e Pricila Freitas. Uma co-lagem das mais diversas situações de abuso e exploração sexual relatadas por um grupo de jovens que se reúne para pensar numa vivência melhor em comunidade.

PÁTIO DO PARQUE DONA LINDU

1º/2

Kalabazi

Companhia Tita8lou (Genebra/Suíça)

Dom 16h, gratuito

Autoria, direção e elenco: Jéssica Arpin. Através da poesia do humor, eis a história

de uma jovem mulher que quer se casar e organiza um concurso de amor. Dois felizes candidatos passarão por provas depois dela seduzi-los executando acrobacias na sua bi-cicleta amarela.

ESPAÇO CÊNICAS

R.Vigário Tenório, 2º andar, 199, Bairro do Recife. 9609 3838

Projeto Segunda Com Teatro de Primeira

A iniciativa da Cênicas Cia. de Repertório e do Espaço Cênicas lança um olhar sobre a nova dramaturgia pernambucana, trazendo ao pú-blico leituras dramatizadas com textos inéditos de autores pernambucanos contemporâneos.

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Leitura Dramatizada. Texto: Alexsandro Souto Maior)

Casa Outrora (Recife/PE)

Seg 18h, ingresso: contribuição espontânea

Antes de Esquecer

Leitura Dramatizada. Texto: Giordano Castro

D’Improvizzo Gang (Jaboatão dos Guararapes/PE


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TEATRO

32 JAN 2015

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Severinos, Virgulinos e Vitalinos (Leitura Dramatizada. Texto: Samuel Santos)

Dispersos Cia. de Teatro (Recife/PE)


Talvez Sim, Talvez Não (Leitura

Dramatizada. Texto: Cleyton Cabral)

Coletivo Grão Comum (Recife/PE)


TEATRO ARRAIAL

19 e 20Stupro (Leitura Dramatizada)

Grupo PharkasSerthanejaz (Recife/PE)

Seg e Ter 19h, R$ 5 (preço único promocional)

Texto: Franca Rame. Direção: Maria Rita Freire Costa. A atriz Augusta Ferraz descreve o abuso sexual real que viveua dramaturga por milita-res italianos na época do fascismo, como um desabafo e uma luta para criminalizar esta violação sofrida por mulheres ao longo dos tempos.

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Sexo, a Arte de Ser Censurado

Grupo Pharkas Serthanejaz (Recife/PE)

Sex 19h, R$ 20 e R$ 10

Com Augusta Ferraz. A partir da investigação da obra da italiana Franca Rame, o espetá-culo traz como tema central a liberdade de expressão, destrinchada por textos que abor-dam, com humor, temas tabus como aborto, orgasmo feminino e as relações sociais com o sexo oposto.

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MEDEAponto

Grupo Pharkas Serthanejaz (Recife/PE)

Sex 20h, R$ 20 e R$ 10

A tragédia de Eurípides é reconstruída através de uma ótica lusitana que se faz presente atra-vés da relação com o mar e do canto ao vivo de fados: elementos que acentuam o drama e a loucura desta supracitada mulher traída e filicida na construção da atriz Augusta Ferraz.

1º/2

Guiomar, a Filha da Mãe

Grupo PharkasSerthanejaz (Recife/PE)

Dom 19h, R$ 20 e R$ 10

Texto: Lourdes Ramalho. A encenadora Augusta Ferraz interpreta Guiomar,louca professora de História, personagem-espelho da realidade de um povo que ainda vive em busca de si, explorado. Ela carrega consigo uma carroça que se transmuta em nau, trono e carruagem.

ESPAÇO CARAMIOLAS

Av. Dantas Barreto, 324, Edif. Pernambuco, 7º andar, Santo Antônio - Centro

19, 23 e 30

Acontece Enquanto Você Não Quer Ver

(Mostra de Teatro Em Casa)

Cena OFF e Três de Copas (Recife/PE)

Seg, Sex e Sex 20h e 21h (duas sessões por noite),

R$ 20 e R$ 10 (cada sessão)

Reservas antecipadas: [email protected]. Capacidade: 50 espectadores por sessão. Indicação: a partir de 18 anos

Dramaturgia, direção e elenco: Daniel Barros e Fábio Calamy. Temas como morte violenta, vexame pessoal, matricídio, moral e inocência são desnudados por dois atores nesteespetá-culo que mexe nas fronteiras das linguagens cênicas com os recursos tecnológicos.

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TEATRO

34 JAN 2015

21 e 24COMBO: Solo Diva + Complexo de Cum-buca


Teatro de Fronteira (Recife/PE)

Qua e Sáb 20h, R$ 20 e R$ 10

Capacidade: 50 espectadores por sessão.Indicação: a partir de 18 anos

Orientação: Rodrigo Dourado e Wellington Jr. Dois biodramas, duas autobiografias (des)viadas. Nelson Lafayette interpreta projeções identitárias numa homenagem às não-divas. Já Rodrigo Cavalcanti apresenta as vivências de um jovem gay em suas aventuras amorosas e sexuais.

CASA OUTRORA

Rua da Glória, 300, Boa Vista

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Cenas Belas!



Ter 20h, R$ 20 e R$ 10

Textos: “A Mulher Independente”, de Simone de Beauvoir, e “Da Paz”, de Marcelino Freire.

Direção: Jorge Clésio. Com Hilda Torres e Luciana Pontual vivendo duas mulheres no li-mite do absurdo com o mundo que lhes cerca, enfrentando posições machistas ou a extrema violência.

(In)Cômodos



Ter 22h, R$ 20 e R$ 10

Texto: Cícero Belmar. Encenação e elenco: Cleyton Cabral, Hilda Torres e Luciana Pontual. Três personagens, aparentemente sem unida-de, se vinculam nas histórias de frustrações e solidão, presos pelo espaço físico de uma casa que é cenário e componente da própria história.

25, 26 e 27Deixa Ser Eu (Mostra de Teatro Em Casa)

Hazzô (Recife/PE)

Dom, Seg e Ter 20h, R$ 20 e R$ 10

Texto e direção: Marcelo Oliveira. Três histórias em cena. Um homem que mora só e vive a ma-tar formigas. Uma travesti que sonha em virar atriz porque sabe interpretar orgasmos. E uma mulher que ensina noivos a cuidar de flores. O sexo guarda muitos segredos...

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CIAMARAVILHAS

22 e 29Bon @pp!

Companhia Maravilhas e Projeto Teatro de Quinta da CASA.17 (Recife/PE)

Qui 20h, R$ 20 e R$ 10

Numa residência no Centro Histórico de Olinda (No intuito de preservar a privacidade do mo-rador, o endereço só será repassado pelo e--mail: [email protected])

Texto: Flávia de Gusmão. Direção: Márcia Cruz e Plínio Maciel. Com humor sagaz feminino, o espetáculo propõe uma degustação servida pelos atores Ana Medeiros, Lano de Lins e Ana Nogueira a partir dos sabores e dissabores que permeiam as relações humanas.

PAÇO DO FREVO

Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife. 3355 9500

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Frevo de Casa

Flaira Ferro, Valéria Vicente, Spok e Lucas dos Prazeres (Recife/PE)

Dom 16h, R$ 6 e R$ 3 (entrada no local. Professores da rede pública não pagam)

Trabalho de dança e música que investiga,

através da improvisação, a relação entre o in-divíduo e a tradição dinâmica, viva e criativa. As bailarinas Flaira Ferro e Valéria Vicente, junto aos músicos Spok e Lucas dos Prazeres, propõem, assim, um exercício de liberdade compartilhada.

TEATRO DE FRONTEIRA

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Na Beira


Teatro de Fronteira (Recife/PE)

Qua 19h, R$ 20 e R$ 10

Em uma residência no Bairro da Boa Vista (No intuito de preservar a privacidade do morador, o endereço só será repassado pelo e-mail: [email protected])

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TEATRO

36 JAN 2015

Espaço O Poste

Rua da Aurora, 529, Boa Vista

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Ombela

O Poste Soluções Luminosas (Recife/PE)

Sex 19h, R$ 20 e R$ 10


Direção: Samuel Santos. Neste texto/poema épico do escritor africano Manuel Rui, Ombela, a chuva, após cair, resolve deixar duas gotas que se transformam em entidades que tomam formas variadas absorvidas pelo processo de humanização, arquétipos do universo femi-nino.

31A Receita

O Poste Soluções Luminosas (Recife/PE)

Sáb 21h, R$ 20 e R$ 10

Texto e direção: Samuel Santos. Nesta obra tra-gicômica, a atriz Naná Sodré vive uma mulher em situação de total dependência emocional, casada e com filhos, que passa a maior parte do tempo na cozinha tentando temperar suas ilusões até mesmo em momentos desatinados.

Dramaturgia: Plínio Maciel e Rodrigo Dourado. Direção: Rodrigo Dourado. Divertido solo au-tobiográfico do ator Plínio Maciel, que faz um mergulho na memória do menino que nasceu em Surubim, veio para o Recife fazer teatro e se enamorou da contação de “causos”.

TEATRO CAPIBA

SESC Casa Amarela

29Arruados (Projeto Social)

Anexo Bando de Teatro, Movimento Cultural Fazendo Arte e Projeto Fábrica (Recife/PE)

Qui 20h, gratuito

Texto: Hypolito Patzdorf. Direção: Hypolito Patzdorf e Carlos Manzzi. Uma série de acon-tecimentos ocorridos em um dia, numa rua ou praça qualquer, com personagens que são meninos de rua, loucos, prostitutas, usuários de drogas e pedintes.

30Gracinha do Samba Aprendiz

Produção: Gracinha do Samba (Recife/PE)

Sex 20h, R$ 20 e R$ 10

Direção musical: Rubem França. Gracinha do Samba, filha de Budé do Cavaco, nasceu no bairro de Casa Amarela. Desde os 14 anos seu pai a inseria nas serestas que realizava em sua própria residência. Neste show, ela desfilará os sambas que canta tão bem.

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Programação de MúsicaTEATRO LUIZ MENDONÇA(Parque Dona Lindu)

15

Negona

KarynnaSpinelli (Recife/PE)

Qui 20h30, R$ 30 e R$ 15

Neste show, a cantora e compositora Ka-rynna Spinelli passeia entre sambas, ma-cumbas, toadas e a gafieira com a cara de Pernambuco, num balanço doce e forte que comunga com o sentimento de luta e reconhecimento da nossa ancestralidade índia e negra.

TEATRO DE SANTA ISABEL

16 e 17Elza Soares & Banda

Kaeru Produções e Eventos(Recife/PE)

Sex e Sáb 21h, R$ 60 e R$ 30

Nesse show, acompanhada de piano, ba-teria, guitarra e contrabaixo, a carioca Elza Soares, dona da Voz do Milênio (título dado pela BBC de Londres), brinca com ar-ranjos musicais de Chico Buarque, Cazuza, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, entre ou-trosgrandes compositores.

A Arte de Amália Rodrigues Por Maria Dapaz e Mahatma Costa

Produção: Jocelyne Aymon(Recife/PE)

Dom 19h, R$ 20 e R$ 10

Teatro de Santa Isabel

Direção: Jocelyne Aymon. Num emocio-nante recital, a violonista e cantora Maria Dapaz, junto ao acordeonista Mahatma Costa, homenageia Amália Rodrigues, que completaria 95 anos em 2015, grande ar-tista portuguesa, tendo como convidados-Tonfio e Beto do Bandolim.

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Cordões Umbilicais

Flaira Ferro (São Paulo/SP)

Sex 21h, R$ 30 e R$ 15

Primeiro projeto de música autoral de FlairaFerro. No repertório, frevo, batu-

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MÚSICA

38 JAN 2015

que paulista, caboclinho perré, cavalo--marinho e maracatu rural. Com cenas de dança, música e poesia, o show conta com participação de Spok, Lucas do Prazeres e Isadora Melo, entre outros.

24

No Grau

Silvério Pessoa (Recife/PE)

Sáb 20h30, R$ 40 e R$ 20

Neste show, Silvério Pessoa apresenta seu atual trabalho, com músicas autorais e algumas parcerias. Numa performance incrível de palco, ele amplia o universo tradicional e traz uma atmosfera mais contemporânea às suas canções, explo-rando levadas mais pop, rock e MPB.

TEATRO CAPIBA

(SESC Casa Amarela)

16Luzes

Pedro Souda (Recife/PE)

Sex 20h, R$ 20 e R$ 10

Direção artística: Wagner Staden. Um show de música instrumental e experi-mentalista integrado à linguagem audio-visual. O espetáculo conduz a uma expe-riência extra musicalúnica, provocando sensações e emoções através de sons, timbres, luzes e imagens.

17

Frevo Em Prelúdio

Cássio Sette, Beto do Bandolim e Beto Hortis (Recife/PE)

Sáb 20h, R$ 20 e R$ 10

Cássio Sette apresenta o Frevo como um estilo de música atemporal e universal, longe dos limites do ritmo carnavalesco. Sua voz é instrumento que se junta ao som do Bandolim e do Acordeon, acresci-do de violão, sopro e bateria para compor uma sonoridade diferenciada.

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39PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL

MÚSICA

18Sangue, Som e Frevo

Romero Ferro (Recife/PE)

Dom 20h, R$ 20 e R$ 10

Neste show, o cantor Romero Ferro inter-preta, além de frevos, uma diversidade de ritmos e compositores pernambucanos com uma roupagem diferente, utilizando uma pegada moderna e pop. O projeto tem como objetivo mostrar a força do fre-vo que atravessa gerações.

22Pernambucanto – A Cappella

Produção: Daniela Marques (Camaragibe/PE)

Qui 20h, R$ 20 e R$ 10

Direção: Joabson Guerra. O grupo vocal Pernambucanto, com seis vozes, desen-volve um trabalho musical diferenciado e voltado aos amantes da boa música, com repertório de grandes sucessos da música popular brasileira no gênero a cappella, sua especialidade.

23Henrique Annes Em Concerto

Produção: Pedro Castro (Recife/PE)

Sex 20h, R$ 30 e R$ 15

O virtuoso instrumentista e compositor Henrique Annes, um dos maiores nomes do violão no país, apresentará sua série Caribianas, além de choros e valsas, in-cluindo canções de compositores como Heitor Villa-Lobos e Mario Parodi.

24 e 25Cartas Brasileiras

Produção: Sérgio Gusmmão (Recife/PE)

Sáb 20h, R$ 30 e R$ 15

Dom 19h, R$ 30 e R$ 15

Concepção e direção: Sérgio Gusmmão. Um sarau lítero-musical que propõe uma viagem para entender o Brasil através da leitura de cartas históricas e de clássicos da MPB. Participam ainda Luiza Fittipaldi, Flávio Brayner e João Carlos Araújo.

TEATRO HERMILOBORBA FILHO

24Frevo Para Ouvir Deitado

Mônica Feijó e Terno de Areia (Recife/PE)

Sáb 21h, R$ 30 e R$ 15

Direção musical: Walter Areia. O frevo executado apenas com cordas e voz é a proposta deste show, que visita clássi-cos de Carlos Fernando, Capiba, Nelson Ferreira e Caetano Veloso, mas também obras de novos compositores do frevo, como China e Zé Manoel, entre outros.

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Frozen - Uma aventura congelanteTeatro GuararapesAv. Prof. Andrade Bezerra, Salgadinho, Olinda24

Adaptação do conto clássico de Hans Cristian Andersen, a peça conta a história das princesas Elsa e Anna, irmãs que são separadas pelas cir-cunstâncias e lutam para se reen-contrar.

Meu passado não me condenaTeatro Guararapes25 19hR$ 70 e R$ 35 (meia)Com Fernanda Souza, no espetácu-lo de stand up moderno, a atriz re-lembra seus personagens de sucesso (Mili de Chiquititas, Mirna de Alma Gêmea, Carola de O Profeta, Isadora de Toma lá da cá, dentre outros) ao longo de 25 anos de carreira e usa a plateia como se estivesse num con-fessionário.

Escrito por Fernanda Souza em par-ceria com o produtor Léo Fuchs e direção de Michel Bercovitch.

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Quantas gerações vivenciaram nas suas infâncias a magia e o encantamento dos circos, com seus palhaços, mágicos, malabaristas, trapezistas, equilibristas? E as gerações de agora, que ainda estão em crescimento, será que já vivenciaram tais deslumbramentos?

Como tudo gira, o circo de hoje possui outros ele-mentos tão encantadores quanto os de antigamente, porém com outras ferramentas que vão da mais fina tecnologia, iluminação especial, à mistura do teatro, da dança e da música, numa junção que também nos faz sentir felizes naqueles momentos fantasiosos do espetáculo circense.

Em dezembro, no dia 10, foi comemorado o Dia do Palhaço, a personagem mais emblemática do circo e agora, em janeiro, no dia 31, as comemorações são voltadas para o Dia do Mágico, outro elemento que

Por Manoel ConstantinoFotos DivulgaçãoEncantamentos do Circo:

Os Palhaços e Mágicos

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nos deixa em estado de surpresa diante das peripécias ilusionistas.

Assim sendo, a Agenda Cultural do Recife, presta homenagem ao palhaço e ao mágico, trazendo um pou-co da vida de dois palhaços e de um mágico da nova geração que, numa atitude louvável lança a Revista do Mágico, com patrocínio do funcultura.

Nessa homenagem aos palhaços e mágicos, começamos conversan-do com Josué Pereira de Moura, ou melhor, Palhaço Pinóquio também conhecido pela garotada como Tio Pinóquio, desde que ele iniciou sua carreira solo. Nascido em São Lou-renço da Mata em 1960, Pinóquio foi levado ao circo pela primeira por seu irmão mais velho que trabalhava como encarregado. Como ele tinha apenas nove anos o dono do circo mandou ele voltar para casa. Dois anos depois, já encantado e com 11 anos, decidiu ir embora com um ou-tro circo que passava por sua cidade. E aí surgiu o palhaço Labareda. Dois

anos depois mudou de identidade circense e assumiu o Palhaço Pinóquio. A partir de então sua vida foi de-dicada ao mundo da arte, do circo, à fantasia das lonas e aos picadeiros.

A experiência acumulada no picadeiro – palhaço, mágico, equilibrista, ventríloquo fez com que, aos 43 anos de carreira, Josué – o palhaço Pinóquio investisse na carreira solo, e hoje leva seu espetáculo para festas infantis particulares e empresas.

O ano era 1980, Carlos era um garoto curioso e que tinha um professor de teatro que animava festas. Conhecendo o aluno por sua desenvoltura, o convidou para ser ajudante de palhaço e então Carlos Vieira en-

Palhaço Pinóquio

trou no mundo do circo. Ao conhecer Luciano Bezerra, o palhaço Repolho, foi batizado per esse amigo como palhaço Pimpolho, formando uma dupla que durou um bom tempo. Luciano deixou a vida de palhaço para virar empresário e aí Carlos seguiu sua estrada como Pimpolho e hoje tem seu próprio ateliê, com uma infra-estrutura para atender festas infantis. Pai de três filhos que se juntam ao Pimpolho nas suas festas: Emerson, de 21 anos e a pequena Anita, com cinco anos, que se transforma numa bailarina.

O mais interessante nessa histó-ria de hoje é que o Palhaço Pimpo-lho foi aluno do Palhaço Pinóquio, numa de suas oficinas.

Outro personagem que nos dei-xa abismados são as peripécias e o suspense que os mágicos nos cau-sam e para comemorar o dia 31 de janeiro, conversamos com Mickael de Azevedo Barbosa, o mágico Mi-ckael Marvey.

Mickael Marvey

Palhaço Pimpolho

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Mickael Marvey começou sua carreira em 2001 e tudo começou através do seu pai que sempre, ao voltar de suas viagens pelos mares como sargento da mari-nha, trazia para o filho material de mágica. Porém o seu primeiro treinamento e aprendizado com o circo foi através dos malabares, no Circo Bambolê. Ao saber de um certo mágico chamado Toni, Michael não teve dúvidas, foi assistir ao espetáculo do Circo Pimentinha, onde o mágico Toni trabalhava. Ali aconteceu sua pri-meira apresentação como artista circense e ali, surgia o Mágico Mickael Marvey.

Hoje, Mickael cria seus próprios efeitos, sendo espe-cialista em manipulação, bem como ensina os primeiros passos da mágica num hotel, em Porto de Galinhas.

Consciente de que a arte da mágica não deve mor-rer, Mickael Marvey mais uma vez foi atrevido e com muito orgulho lança, no próximo mês de fevereiro a Revista Shazam – a arte mágica, que tem como objetivo divulgar os grandes mágicos do mundo e, principalmen-te, as vidas e histórias dos mágicos pernambucanos.

Que as gargalhadas dos palhaços e as ilusões dos mágicos nos façam ver a vida mais lúdica e rica de alegria como é a vida dos circenses.

Contatos dos artistas:Palhaço PinóquioCel. (81) 8745.7203palhaç[email protected]ço PimpolhoCel. (81) 9871.1322/8606.7290Escritório: [email protected]ágico Mickael MarveyCel. (81) [email protected]

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Adelino: uma certa calma suburbana

Por Jaciana SobrinhoFotos Acervo Pessoal do artista

A brisa do mar, a luz do sol, a saudade de casa e a dúvi-da sobre qual caminho seguir foram temas que inspiraram as composições do primeiro disco do cantor Adelino. O ar-tista olindense de apenas 21 anos entrega ao mundo suas reflexões, seus sonhos e seu romantismo compilados no CD chamado Breve. Como ele mesmo define, “é um álbum pra descansar. Tem a ver com uma certa calma suburbana, com aquele silêncio quando é fim de tarde e os carros ain-da não começaram a passar”.

Adelino é estudante de jornalismo e multi-instrumen-tista. O interesse pela música surgiu ainda na infância e foi alimentado pelas aulas de piano que frequentou por quase um ano. “Eu aprendi a ler partituras e a tocar algu-mas músicas eruditas, mas eu curtia mesmo era o estilo

Foto Célio Gouveia

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mais popular. Então, parei de fazer aula e fiquei estudando sozinho em casa pra aprender as músicas que eu gostava mais.”

Com o tempo, e após conhecer um primo que toca violão muito bem, o garoto sentiu vontade de se aproximar também das cordas – e assim o fez. Da mesma forma, com o baixo, a guitarra, a gaita, o ukulele, a escaleta, a pandeirola e o pandei-ro. Ele aprendeu em casa com a aju-da remota de um ou outro amigo.

“Quando eu vi meu primo tocar, achei muito legal e vi que o violão era mais a minha cara, sem contar que é algo mais fácil de transportar, de tocar onde eu quiser, de interagir com as pessoas...”

A trajetória como músico começou com os amigos, na adolescência. Adelino já integrou quatro bandas de garagem criadas para tocar em festinhas de amigos, em eventos na faculdade ou apenas para se divertir com a música. Uma delas teve uma rápida carreira com dois shows e uma história que rende risadas até hoje. “A ban-da Dínamo era bem legal, tocava punk rock... Fizemos um show num bar aqui da cidade e foi tão legal que chamaram a gente pra tocar de novo. Nessa segunda apresentação, meu baixo quebrou e me arranjaram outro desafinado. Não me deixaram afiná-lo e tudo desandou. A apresentação foi tão ruim que as pessoas foram saindo do bar e sobrou apenas um casal que estava se beijando”, conta entre risos.

Há quase três anos, Adelino, que na época estudava ciências da computação, tomou a decisão de mudar de curso e também de dar espaço à música na sua vida. Esse período de transição e decisões foi o catalisador para a ideia de gravar o disco. “Eu sabia da importância da músi-ca pra mim e queria investir nisso, mas esse momento de

sair da faculdade foi bem difícil. Ao mesmo tempo em que eu estava voltando a estudar para o vestibular, via ami-gos indo morar fora, fazendo intercâmbio... Eu me sentia um peixe fora d’água. E aí comecei a fazer músicas pra me acalmar, com se fossem as coisas que eu queria que alguém dissesse para mim”, explica.

O disco, com dez faixas, foi gravado inteiramente em casa, com todos os instrumentos tocados por ele, assim como os equipamentos da gravação. “Eu queria algo mais acústico e mais calmo. Por isso não tem muita percussão, apenas uma pandeirola, um pandeiro, uma alfaia, no lu-gar de um surdo que eu não tenho, e um tamborim, que eu improvisei com uma capa de CD”, acrescenta.

A atmosfera que ele queria transmitir está impressa nas letras e na leveza dos arranjos. Alguns ruídos – como o latir de um cachorro e os trastejos do violão – deixados propositalmente nas gravações constroem essa simplicida-de e um aconchego que lembra a brisa do mar em fim de tarde. O repertório inclui valsa, samba, blues e a poesia de um jovem que não tem medo de mostrar que é romântico.

“Eu tinha receio de não acha-rem meu som cool, entende? Mas era isso que eu tinha para mostrar agora e precisava fazer isso. E acho que é muito importante não deixar esse medo da desaprovação dos ou-tros me dominar. Mais do que não ter medo, é preciso passar por cima dele”, avalia. As músicas do CD Breve estão disponíveis para audição no Soundcloud e, para do-wnload, no Bandcamp. Tudo que Adelino mais quer neste momento é vê-las circulando por aí e tocá-las ao vivo. Enquanto isso, ele volta a ouvir sua inspiração e a compor uma outra atmosfera.

Contato97850731 | www.facebook.com/adelinomusica?fref=tshttp://adelino.bandcamp.com/releaseshttps://soundcloud.com/adelino_breve

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Karla Karolla85858809 | 98740319Nascida em Olinda (PE), composito-ra, letrista e musicista. Sua carreira teve início na música clássica, com o canto erudito, participou de grandes óperas no estado de Pernambuco e no Nordeste. Seu segundo CD, intitula-do Quando o coração se engana, traz cinco músicas de autoria da cantora, Estúpido, Mentiras, Sua chance passou, Se uma vez e Você tem outra. Em to-das mantém a mesma linha do seu primeiro CD, relatando problemas de relacionamento vividos por casais em conflito.

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Eduardo Tintti87644810 | 98986848O cantor e turismólogo pernambu-cano Eduardo Tintti é dono de uma voz que vem ganhando espaço no cenário musical não só local, mas também internacional. Isso porque o artista mostrou na Europa o que melhor sabe fazer: cantar e encantar. O cantor, em parceria com grandes músicos, vem fazendo festas em bar-zinhos, nos palcos, nos trios elétricos e nas casas de shows do Recife. Seu CD traz um repertório repleto de clássicos da música pernambucana dentre elas Bicho maluco beleza, Dia-bo louro, Me segura se não eu caio de Alceu Valença.

Val Paraíso87438800Artista pernambucano que passou por diversos festivais de música e bailes demonstrando seu talento. Foi integrante da banda Pisa na Fulô, com a qual viajou por todo o país e apresentou-se em programas como Domingão do Faustão, Hebe Camar-go e Jô Soares. Seu novo CD Frevo na ponta do pé promete animar qual-quer folião com as melhores do nos-so carnaval: Elefante, Voltei Recife, Bom demais, Galo da Madrugada e Madeira do Rosarinho.

Puan e Flavi88963801 | 87596162 A dupla apresenta seu novo traba-lho repleto de swing e hits queridos eternizados na voz de Jorge Benjor, Nando Reis, Fernando Mendes e Ro-berto Carlos, só para citar alguns. O álbum inclui também músicas de autoria de Puan. As letras cheias de romantismo são marcadas pela voz rouca e forte do cantor e ótimos arranjos.

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Damião Mota96548240A sanfona choradeira e a voz que convida a dançar são marca regis-trada no autêntico forró pé de ser-ra feito por Damião Mota. O artis-ta lança agora um EP com quatro faixas de autoria de grandes nomes do forró: Maciel Melo, Flávio José e Acioly Neto.

Baile das Serpentinas31 22hClube Carnavalesco Misto LenhadoresRua Moçambique, 160 – MustardinhaIngressos: preço sob consulta pelos tele-fones: 34226214 | 88506263A diretoria do Clube Carnavalesco Misto Lenhadores realiza a festa dos

97 anos do Baile das Serpentinas. O evento contará com a Orquestra de Frevo Brilhante regida pelo maestro Memeu e a Bateria Nota 10 da Escola de Samba Sambista do Cordeiro.

Shows de lançamentos do CD “Um Bloco em Poesia – 15 Anos”10 16hPaço do FrevoPraça do Arsenal da Marinha, s/n – Bairro do Recife, 33559500GatuitoPalácio do Galo15 19hRua da Concórdia, 984 – São José32242899 | 32249615 | 32240204GratuitoLargo da Ribeira – Olinda19 19hGratuitoLançamento oficial do mais novo CD da Trupe Lírico Musical Um Bloco em Poesia, celebrando 15 anos de trajetória. A festa vai ter participação de todos os integran-tes devidamente fantasiados, com homenagem ao músico, guitarris-ta, compositor e maestro Luciano

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DJs Vinícius Leso e Rossi Love prepa-raram sets especiais para os interva-los das atrações.Atrações – Há quase 25 anos ferven-do seu caldeirão sonoro de punk rock, surf music, reggae, frevo e samba, a Eddie com seu balanço particularíssimo vem fundindo rit-mos, criando novas ambiências e quebrando os paradigmas. A Acade-mia da Berlinda, que completou uma década de suor e suingue em 2014, é uma das principais representantes do verbo olindar na atualidade. Tanto que, hoje, eles já podem ser conside-rados os embaixadores do estilo de vida olindense.Olindense nato e irmão do percus-sionista Naná Vasconcelos, Erasto é hoje um dos mais queridos músicos da cena musical pernambucana. Com 40 anos de carreira, ele já tri-lhou uma longa estrada, que inclui trabalhos com Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso. O primeiro disco solo de Erasto Vasconcelos, Jornal da Palmeira, foi lançado em 2005 e é uma reunião de canções compos-tas ao longo de mais de 20 anos. As músicas Maranguape, Guia de Olinda e Baile pra Betinha que foram grava-das pela Eddie, também fazem parte desse belo trabalho que diz respeito ao seu universo local sem limitar as influências ou presenças variadas.

Magno, além de recital poético com o ator Alexandre Sá. Um segundo lançamento acontecerá no Palácio do Galo, com novas homenagens e recital. O terceiro lançamento será no Largo da Ribeira, em Olinda, com homenagens a Seronildo Guerra. No carnaval de 2015, a Trupe Lírico Mu-sical Um Bloco em Poesia desfilará com o tema “O Império Egípcio na Poesia de um Bloco”

Eddie, Academia da Berlinda e Erasto Vasconcelos 10 22hCatamaran ToursAvenida Sul, s/n – Cais de Santa Rita34242845R$ 40 (meia-entrada) R$ 50 +1kg de alimento (entrada social)R$ 80 (inteira)Ingressos à venda no site http://www.eventick.com.br/eddieacade-miadaberlindaerastoAs bandas Academia da Berlinda, Eddie e o cantor Erasto Vasconcelos são as atrações do 1º Baile do Ano, no Catamaran. Além dos grupos, os

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Guetta World Tour8 21hCentro de ConvençõesR$ 60 a R$ 300Vendas de ingressos no site www.topingressos.com.brDavid Guetta estará de volta ao Brasil em janeiro de 2015, em uma turnê por 12 cidades, e o Recife será um dos palcos de mais um show do maior DJ do mundo.

Festival Pré-AMP continua revelando os talentos da música pernambucanaFestival Pré-AMP 2015Rua da Moeda30 e 31 e 1º/2 18hGratuitoO Festival Pré-AMP 2015 apresenta 18 atrações musicais que disputam o título de revelação da música per-nambucana e a oportunidade de gravar o seu primeiro disco. Os con-correntes se apresentarão na Rua da Moeda em três etapas eliminatórias, que acontecem entre os dias 30 de janeiro de 2015 e 1º de fevereiro de 2015. Podem participar do evento, as bandas ou artistas que desenvolvam

trabalhos autorais inéditos (sem re-gistros fonográficos comerciais lan-çados, nem de forma independente, nem por meio de gravadora).Seis concorrentes serão classificados para a fase final, sendo três pelo júri escolhido pela AMP e três pelo voto popular. A final será realizada no dia 6 de fevereiro de 2015. Os três primeiros colocados se apresentarão dentro da programação oficial do carnaval do Recife 2015. Além disso, o primeiro lugar geral ganha também a gravação, mixagem e prensagem de mil cópias de um CD, além de uma apresentação no Palco Pop do Festival de Inverno de Garanhuns. Uma novidade da edição deste ano é a realização de uma votação pelo público também durante a final. O vencedor da votação popular ganha-rá um vale compras no valor de R$ 2 mil em uma loja de instrumentos musicais da cidade. O Festival Pré AMP está na sua 12ª edição e é um projeto da Articulação Musical Pernambucana, a AMP, em parceria com a Prefeitura da Cidade do Recife. O objetivo do evento é dar visibilidade a músicos, artistas e bandas da nova cena musical per-nambucana. O festival também mo-vimenta outros setores da cultura com as oficinas direcionadas ao fo-mento e profissionalização do mer-cado da música em Pernambuco. A programação completa está no site: www.festivalpreamp.com.

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FenahallO Chevrolet Hall será palco da décima segunda edição da Feira Nacional de Artesanatos - Fenahall. O evento vai contar com artesães de cidades pernambucanas, estados brasileiros, além de 20 países. Nos mais de 220 estandes, os visitantes poderão conferir trabalhos de decoração, roupas, acessórios, brinquedos e culinária.Entre os expositores pernambucanos, é possível encontrar produtos de Poção, Pesqueira, Bezerros, Tracunhaém, Gravatá e Passira.Como acontece todo ano, também haverá apresentações culturais itine-rantes, como caboclinhos, maracatu, passistas e orquestras de frevo. A organização do evento espera superar a movimentação financeira da última edição – que foi de R$ 5 milhões – além de público, onde recebeu 110 mil pessoas nos 10 dias de evento.A feira contará ainda com espaço kids para os pais deixarem a criançada e circularem pelos estandes com tranquilidade, além de praça de alimentação com comidas regionais, como acarajé e a tradicional ‘pizza paulista’. Para melhor comodidade do público, será oferecido mais uma vez traslado com embarque no Chevrolet Hall e no Shopping Tacaruna.

Chevrolet HallAv. Agamenon Magalhães, Complexo de Salgadinho - Olinda, 3207 75009 a 18 Seg a Sex 16h às 22; Sáb e Dom 14h às 22hR$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)

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Ludoteca no Museu da AboliçãoRua Benfica, 1150 - Madalena, 3228 3248Ter a Sex 9h às 12; 13h às 17hSáb 13h às 17hGratuitoNo mês de janeiro, o Museu e a Lu-doteca não abrirão nos dias 3 e 10.Inaugurada em novembro, a Ludo-teca no Museu da Abolição é um espaço com acesso gratuito, para atrair e integrar todos os públicos. É um ambiente de práticas lúdicas e educativas nas quais são abordadas várias questões e temáticas ligadas à cultura afrobrasileira. A ambien-tação do projeto pioneiro no Esta-do é assinada pelas arquitetas Kate Saraiva e Graciely Nery que fizeram

uma reestruturação no espaço para abrigar objetos, brinquedos e jogos que compõem o acervo.“O museu já tinha disponível um es-paço físico para tal, porém encontra-va-se em desuso. E o projeto visou justamente aproveitar esse espaço de modo que ele esteja permanen-temente oferecendo aos visitantes, sobretudo crianças e adolescentes, atividades lúdicas e de lazer a fim de preservar a memória do lugar, apro-ximando-os da sua história, identida-de e manifestações culturais” pontua a turismóloga e produtora, Clarisse Fraga, diretora do Bureau de Cultura. A Ludoteca realizará, um sábado por mês, uma programação especial com temas diversos para movimentar o espaço nos fins de semana.Sobre o museu - O Museu da Aboli-ção é uma instituição de acesso gra-tuito que tem como missão prestar serviços à sociedade através do res-gate, valorização e reconhecimento do patrimônio material e imaterial dos afrodescendentes, contribuindo para o fortalecimento da cidadania do povo brasileiro. O equipamento vem se consolidando como uma ins-tituição integrada às demandas da sociedade, oferecendo ao público, além das exposições de curta e de longa duração, espaço para a reali-zação de rodas de diálogo, oficinas, seminários, cursos, entre outros diversos eventos socioeducativos e culturais.

Feiras do Prodarte A Prefeitura do Recife promove, por meio do Programa de Desenvolvi-mento do Artesanato (Prodarte), feiras de artesanato em diversos pontos da capital pernambucana. A iniciativa, realizada desde 1987, tem o objetivo de apoiar os artesãos ca-dastrados no Programa, de fortale-cer a geração de renda e divulgar a cultura da cidade. Fibras, tecidos, madeira e couro são alguns dos ma-teriais selecionados pelos artesãos que dão vida à grande diversidade de peças, do vestuário à decoração, que a todos encantam pela beleza e criatividade.

Prodarte na RuaRua Barbosa Lima, Bairro do Recife4, 11, 18 e 25 13h às 21hFeira do CapibaribeAvenida Cais do Apolo, 925 - Bairro do Recife, 3355 8755 ou 3355 833026, 27 e 28 8h às 15hCasa FortePraça de Casa Forte10 e 24 15h às 21h

Boa ViagemPraça de Boa ViagemSeg a Sex 14h às 22hSáb e Dom 10h às 22hDona LinduAv. Boa Viagem3, 4, 10, 11, 17, 18, 24, 25 e 31 14h às 21h

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Natural de Ouricuri, município localizado no ser-tão do Estado, João Neto se mudou para o Recife para terminar o ensino médio e realizar um sonho: ser um artista reconhecido e, através do seu trabalho, promo-ver projetos sociais dentro de comunidades carentes. Fascinado pelo mundo das artes, João teve o teatro como porta de entrada, onde em 1983 atuou como con-trarregra na peça “Sonho de uma Noite de Verão” de William Shakespeare, com direção de Antonio Caden-gue. Com a experiência, surgiu também a oportunidade de fazer um curso de teatro, e lá foi apresentado a várias vertentes do trabalho no teatro, entre elas, as artes plásticas.

Até se entregar de fato para as artes plásticas, João dividia seu tempo entre o trabalho no Teatro Apolo,

Por Thays MonteiroFotos Roberta Menezes

onde por cinco anos foi assistente de teatro, e inúme-ros cursos e um magistério. O Brasil ainda se encontra na ditadura militar, período em que os movimentos culturais aconteciam na surdina e sem qualquer apoio, o contexto da época aumentou o desejo no artista de passar seu conhecimento adiante. “Fiz magistério, mas poderia ter feito faculdade. Fiz por não pensar apenas em mim, e sim na comunidade. Queria que as pessoas tivessem acesso à cultura. Queria ensinar!”, conta ele.

Graças ao estágio que fez, proporcionado pelo pro-jeto Escola Aberta, João levou a técnica do papel machê para comunidades dentro da Região Metropolitana do Recife. O trabalho na comunidade não consistia apenas em introduzir a arte no dia a dia das pessoas, mas cons-cientizar de que o lixo pode ser reutilizado e que dessa maneira eles estão contribuindo para o bem-estar da comunidade e do mundo.

A técnica consiste em reutilizar materiais descar-tados, o lixo acumulado nas ruas é recolhido e limpo. Objetos de plástico servem de base para as esculturas e o papel é a matéria-prima que dá vida. Inicialmente ele é triturado em um processador industrial e misturado com água até ficar no estado de “papa”; um tipo de cola feita de goma de tapioca é que dá liga a toda essa massa. Com a primeira etapa pronta, chega a hora de canalizar toda a inspiração. A infân-cia na fazenda dos pais está presente entre as esculturas, as senhoras que trabalhavam na roça, os bois, a vege-tação típica e outros elementos da cultura e do folclore pernambucano também são reproduzidos. Depois de moldadas, às esculturas ficam se-cando à sombra (esse processo dura em média uma semana) até chegar à fase de acabamento e pintura.

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“Comecei alugando uma sala no Pátio de São Pedro, onde passei quatro anos. Mudei e estou neste ateliê faz quinze anos, mas meu sonho é um dia conseguir abrir um museu que também funcione como oficina”, expli-ca ele sobre a criação do seu ateliê, lugar onde, além de criar, promove cursos de papel machê, de máscaras e de macramê, com duração de dois meses. Disseminar o amor pela arte e a vontade de perpetuar seu trabalho motivaram-lhe a produção de um livro, no qual ele dis-cute cultura e cidadania nas comunidades, relatando sobre o tempo em que atuou em projetos sociais.

Serviço: Atelier Artesania Rua Floriano Peixoto, 85, Bairro de Santo Antônio – Ed. Vieira da Cunha, Sala 108 99731349 joã[email protected]: Oficinas de papel machê, cestaria, macramê: R$ 200, 00 Oficina de Máscara: Inscrições até o período do carnaval R$ 200,00

Sabores da Venezuela: Rum e ChocolateConsulado Geral da República Bolivariana da Venezuela no RecifeAv. Conselheiro Aguiar, 597 – Boa Viagem, 31318150Gratuito

Das terras venezuelanas chegam ao Recife dois de seus melhores produtos: o Rum e o Chocolate, expressões da identidade nacional e da cultura apresentadas na exposição temporária “Sabor da Venezuela: Rum e Cho-colate”. Composta por mostra fotográfica, elementos audiovisuais e artísticos em um espaço sensitivo, o pú-blico poderá interagir em um passeio com os processos produtivos que vão da colheita da cana-de-açúcar e do cacau até chegar aos sabores do Rum e do Chocolate venezuelanos, fazendo um encontro entre a cultura de dois povos entrelaçada historicamente.

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Exposição Mestres da GravuraInstituto Ricardo Brennand, Alameda Antônio Brennand, s/n – Várzea Até 1º de março Ter a Dom 13h às 15h R$ 20 (inteira) e R$ 10 (última terça do mês grátis e crianças até sete anos não pagam)21210352

O Instituto Ricardo Brennand traz para Pernambuco a exposição “Mes-tres da Gravura”. Pela primeira vez no Estado, a mostra possui 144 obras representativas da gravura europeia pertencentes ao acervo da Fundação Biblioteca Nacional. As obras que es-tarão expostas para o público fazem parte do período do Renascimento ao Iluminismo, fruto do trabalho de 64 artistas que traduzem, com

sensibilidade e destreza de gestos, não apenas a construção do pen-samento religioso e filosófico, mas também ideias, ações, descobertas e costumes promovidos pela cultura europeia ao longo de quatro séculos.

Com curadoria de Fernanda Terra, mestre em Museologia e Patrimônio (UNIRIO) e pós-graduada em Histó-ria de Arte e Arquitetura (PUC), as 144 obras da exposição integram o acervo de 30 mil itens da Fundação Biblioteca Nacional, cuja origem re-monta à Real Biblioteca, trazida ao Brasil por ocasião da vinda da Cor-te portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808. Obras de Dürer, Rembran-dt, Callot, Goya e Hogarth fazem parte da mostra que está exposta em núcleos regionais de produção, formadas pelas coleções italiana, alemã, holandesa, flamenga, france-sa, inglesa, espanhola e portuguesa, com xilogravuras, exemplos da mais antiga técnica de gravar sobre papel e exemplares de diversas técnicas de gravação em metal. (calcografia.)

O Desenho da CidadeMuseu da Cidade do RecifeForte das Cinco Pontas, 3355 3106Ter a Sáb 9h às 17hAté 10Gratuito

Registros da ocupação do Recife ao longo de séculos, os mapas ajudam a contar a história da capital per-nambucana. São documentos car-

tográficos do acervo do Museu da Cidade do Recife que passaram pelos processos de restauro, catalogação e digitalização por quase 10 anos e agora compõem a exposição. A peça mais antiga é um mapa holandês de 1642 elaborado com base na gravura “A Cidade Maurícia, o Recife e os fortes circunjacentes”, publicada na obra de Gaspar Barlaeus. O mais recente é o documento litografado pelo artista plástico e arquiteto Pe-trônio Cunha para o álbum Imagens do Recife, em 1980.

Na exposição, pode ser visto ainda o Mapa do Recife desenhado por Ma-noel Bandeira, uma peça turística de 1940 com índice, ruas, praças e outros lugares da cidade de acor-do com a subjetividade do pintor, que foi publicado pela Comissão de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado.Crianças – A mostra tem uma ativi-dade voltada especialmente para os pequenos. Estimulando a compreen-são das crianças sobre a cidade, no fim da exposição, elas podem dese-nhar o percurso que fizeram até o Forte das Cinco Pontas, onde fica o museu. Depois de encontrar o ende-reço de casa ou da escola no mapa, devem seguir o percurso feito até a fortificação. Em seguida, o desenho é projetado na galeria.

Tudo se liga. Siga.Galeria Janete CostaParque Dona LinduAv. Boa Viagem, s/nº – Boa Viagem, 33559832 / 33559831Qua a Sex 12h às 20hSáb e Dom 14h às 20hGratuito

Foram quase 20 anos sem apresen-tar suas criações ao grande público. Agora, o artista plástico pernambu-cano Cristiano Artur volta à cena com sua primeira mostra indivi-dual no espaço da Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A mostra “Tudo se liga. Siga” tem curadoria da jornalista e pesquisadora Olívia Mindêlo e fica aberta ao público até 1º de março de 2015, com entrada franca.

ARTES VISUAIS62 JAN 2015 63

São cerca de 100 peças que mostram o trabalho recente do artista, de 2012 para cá, que ocuparão os 1,5 mil me-tros quadrados da Galeria. O públi-co que for ao local poderá conferir colagens, pinturas a óleo e grafite, nanquins, seis trabalhos em site--specific e uma instalação: criações de um profissional que prima pelas experimentações e não se contenta com uma única técnica.

VJ SuaveCAIXA Cultural RecifeAvenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife, 34251900Até 8/2Ter a Sáb 12h às 20hDom 10h às 17hGratuito

A instigante e tecnológica insta-lação A natureza invade a cidade é uma criação dos artistas audiovisu-ais Ygor Marotta e Cecília Soloaga, conhecidos por suas projeções urba-nas de grafite digital como a dessa foto. O duo vai apresentar pequenos contos animados, efeitos especiais e

paisagem sonora que colocam o ex-pectador dentro da obra, instigando a reflexão sobre a escassa natureza nos espaços públicos, numa expe-riência lúdica, divertida e muito colorida.

Alexandre Farto Aka VHILS – descascando a superfícieCAIXA Cultural RecifeAv. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero – Bairro do Recife, 34251900Até 25Ter a Sáb 12h às 20hDom 10h às 17hGratuito

A mostra do artista plástico portu-guês é formada por obras de arte de rua, num total de 15 obras, entre pinturas, instalações, vídeos, posters e fotos. O artista criou um mural reproduzindo retratos expressivos e realistas, como é característica do seu trabalho. Alexandre Farto é hoje um importante nome da street art mun-dial, tendo se apresentado ao lado de nomes como Banksy. Foi capa do jornal inglês The Times.

Ensaios de uma utopiaConvento de São FranciscoLadeira de São Francisco, s/n – Olinda, 34290517Até 6/2

Exposição-tributo à arte do frei Do-mingos Sávio. Falecido no último dia 15 de agosto, o acervo reunido para a exposição é composto por 16 pintu-ras em acrílico sobre tela, um painel de produção coletiva e 11 desenhos

que estavam guardados no Convento ou espalhados em cidades nordesti-nas visitadas pelo franciscano, em São Paulo e em instituições cultu-rais na Europa. Todo o acervo foi inventariado pelo grupo de pesqui-sa liderado pela produtora paulista Marleth Reis. Para a curadoria das obras, foi convidado o artista plásti-co e teólogo holandês, radicado em Olinda, Roberto Ploeg. Na opinião do curador, “a arte de Domingos se move entre a atitude crítica de in-dignação diante das injustiças e a esperança de uma sociedade mais igualitária”.

Autodidata, frei Domingos Sávio – apelidado pelos amigos de Mingo – deixou obras figurativas bem sin-gulares. Costumava explorar temas como sustentabilidade e consciên-cia ecológica antes de se tornarem assuntos globais. E sempre se dedi-cou a investigar figuras humanas. Abordou a fé e o cotidiano dos agri-cultores rurais, na mesma medida em que admirava a iconografia e o gestual das manifestações populares nordestinas ou mesmo temas como sexualidade e feminismo.

CINEMA E VÍDEO 65CLIC

Nós te am

amos R

ecife! por Jeysa Rodrigu

es(81) 9698-7573| jeysarodrigu

es.ft@gm

ail.com | facebook.com

/jeysarodriguesfotografi

asjeysarodrigu

es.wix.com

/fotografias

Branca de Neve(Blancanieves)

CINEFORUM DO INSTITUTO CERVANTES DO RECIFELivraria Cultura Rua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife, 33340450 | [email protected] 16h

Dir. Pablo Berger | 104min, 2012 | Classificação indicativa: 12 anos.

Sinopse: Versão livre, de caráter gótico, do popular conto dos irmãos Grimm, ambientada na Espanha dos anos 20. Branca de neve é Carmen, uma bela jovem com uma infância atormentada pela sua terrível madrasta Encarna. Fugindo do seu passado, Carmen empreenderá uma apaixonante viagem acompanhada pelos seus no-vos amigos: Uma trupe de Anões Toureiros. Blancanieves foi escolhido o melhor filme pelo Goya Awards, com 10 premiações.

CIN

EMA

E V

ÍDEO

MODA 6766 JAN 2015

CINE CLUBE BRASIL-ITÁLIARua Marques Amorim, 46 – Boa Vista | 322141129h, 15h, 17h, 19hGratuito

2

Somente um paiDir: Luca Lucini | 1h34 min, 2008. Carlos é um dermatologistajovem e bem sucedido, viúvo há menos de um ano. É também o delicado e aflito pai de “feijão-zinho”. Sem esperar, surge na sua vida um novo amor.

9

A Nossa VidaDir: Daniele Luchetti | 1h38m, 2010. Cláudio tem 30 anos e trabalha como operário no su-búrbio de Roma. Per-

didamente apaixonado por sua mulher que está grávida, ele vê o mundo desabar com a morte da esposa du-rante o parto.

16

O homem que amaDir: Maria Sole Tog-nazzi | 1h32min, 2008. Roberto, um farmacêu-tico de 40 anos, envol-vido com família, tra-balho e mulheres, com seus dramas.

23

Segredos do CoraçãoDir: Cristina Comenci-ni | 1h20m, 2005. Sabi-

na está feliz com seu trabalho e seu amor por Franco. Começa a ter pesadelos e desco-bre que está grávida e também um segredo em família.

30

O ConformistaDir: Bernardo Berto-lucci | 2h, 1970. Em 1938, Marcelo mora em Roma, flerta com uma jovem e em se-guida vão a Paris. Ele aproveita para cumprir sua missão trabalhan-do para o fascismo italiano.

Videoteca ItalianaTodas as ter 9h às 21hGratuito32214112

Documentários sobre a Itália e sua cultura.

Videoteca BrasileiraTodas as qua 9h até 21hGratuito32214112

Documentários sobre o Brasil e sua cultura.

Frescura de ModaComandada pelas estilistas Márcia Moura e Maiara

Miranda, a grife feminina Frescura de Moda, originada de um blog que levava o mesmo nome, comemora um ano de criação. Conhecida por levantar a bandeira de uma moda casual e bem romântica, elas já conquista-ram diversos clientes e possuem vários seguidores no Instagram.

A marca, que inaugurou exclusivamente com re-venda, conta hoje com uma vasta produção própria. Entre as peças mais procuradas estão as saias longas e os vestidos que, por sinal, são considerados o carro--chefe da loja. Optando sempre por novidades, as sócias providenciam quinzenalmente novas peças. “Temos que nos renovar sempre, o cliente chega procurando uma nova blusa, uma saia, um vestido e por isso nunca pa-ramos de produzir. Já as grandes coleções são lançadas a cada três meses”, comenta Márcia. As roupas seguem

Por Erika FragaFotos Roberta Menezes

MO

DA

MODA68 JAN 2015 69

tendências e se destacam pelas estampas diferenciadas e a fluidez dos tecidos. Para deixar tudo ainda mais exclusivo, as sócias produzem no máximo cinco peças de cada modelo.

Na loja, encontramos os aces-sórios da marca pernambucana AD Arte em Couro, que vende pulseiras, brincos e colares. Os preços são bem acessíveis. E como estratégia para atrair ainda mais os clientes, elas montam regularmente o Look do Dia, uma sugestão de look completo vendido com um desconto especial. Outra forma de atrair as clientes são os Bazares, que contam com preços promocionais. “Há dois meses, come-çamos essa campanha e observamos que vem fazendo o maior sucesso. Desde que a lançamos, o movimen-to aumenta a cada bazar”, ressalta Maiara.

Outro seguimento no qual elas vêm apostando é no de fantasias car-navalescas. “Sempre buscamos novas ideias e este ano abrimos para quem deseja a sua fantasia dos sonhos. Notamos que as pessoas voltaram a procurar as fantasias tradicionais como colombinas, as ciganas, mas claro que tudo com uma linguagem mais moderna”, diz Márcia.

A dinâmica de trabalho delas é bem simples, como as duas são designers, ambas possuem liberdade para criar novos modelos, pesquisar tendências e decidir so-bre o rumo da loja. No entanto, Márcia é responsável por toda a modelagem e Maiara cuida do marketing.

“Sempre tentamos estar presen-tes no Facebook, no Instagram e no Youtube, hoje temos um público legal nessas mídias que frequenta nossa loja”, diz Maiara. Já as vendas ainda não são realizadas pela internet, mas elas fazem reserva quando algum cliente pede por meio das mídias sociais. Segundo as estilistas, elas pensam em estruturar um site para realizar vendas e facilitar ainda mais o acesso das pessoas.Frescura de ModaAv. Visconde de Albuquerque, 913, Gale-ria d’Azevedo, Loja 4 – Madalena, www.facebook.com/frescurademodaoficialInstagram/Twitter: @FrescuradeModa

GIRO LITERÁRIO 71

GIR

O L

ITER

ÁR

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COMPANHEIRO (fragmentos)

Socorro Nunes

pela porta de entradaele chega

como quem não quer nadaou tudo.

quando se vêjá é noite

passam-se os diasmesesanos

e ele lá..................................................

o mar do recifeentra porta a dentrocomo as montanhas

de Minase o luar do sertão

e assim ficarátestemunhando de perto

mais um início

(Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya)

POESIA VIVA DO RECIFEHomenagem aos 477 anos da Cidade

SOCORRO NUNES - Nasceu em Araripe (CE). Professora universitária, poe-tisa. Mudou-se para Minas Gerais, onde viveu 30 anos. Doutorado em Edu-cação pela UFMG, tornou-se professora da Universidade Federal de São João del-Rei (2004). Pós-doutorado em Londres (2010) nas questões ligadas à cultura escrita, letramento e alfabetização. Desde 2013 reside no Recife e é professora da Universidade Federal de Pernambuco. Inédita em livro.

As Patuscadas de um livro infantil (...patuscadas?)http://www.cepe.com.br/

Escrito por Lílian Guinski com ilus-trações de Simone Mendes, a obra tem como personagens um livro in-fantil e um dicionário, para mostrar o prazer da leitura e os voos de ima-ginação que os livros proporcionam e que sempre terão lugar em nossas vidas, apesar de todos os avanços tecnológicos. R$ 20

Plin Porompim Plaf Pufthttp://www.cepe.com.br/

Uma aldeia indígena, onde serão realizadas as Olimpíadas reunindo diversas etnias, é o cenário descrito por Cecy Fernandes em sua obra. Es-tudiosa dos costumes indígenas, ela usa inúmeras referências da cultura universal, enquanto surpreende com uma série de trapalhadas provocadas por um indiozinho dorminhoco. Ana Raquel é a responsável pelas ilustra-ções. R$ 40

70 JAN 2015

GIRO LITERÁRIO72 JAN 2015 73

Era uma vez... Estórias de uma contadora de estóriashttp://www.cepe.com.br/

O livro da jornalista caruaruense Gabriela Kopinits, incorporada pelo personagem de uma cigana contado-ra de histórias, faz parte de um pro-jeto de incentivo à leitura, da prefei-tura municipal. O projeto costuma ser levado às escolas para sessões de contação. A jornalista transforma-se em personagem e narra várias de suas historinhas nesse livro. A obra é composta de 90 páginas e conta com as ilustrações de Rivaldo Bar-boza. R$ 40

O olhar que penetra nas camadas do mundohttp://www.cepe.com.br/

André Valença retrata o cenário do Recife e o linguajar “pernambuquês” e acentua as aventuras de Macabeu da adolescência aos 30 anos, cuja vida é narrada de maneira leve e descontraída. Temas como o isola-mento das pessoas, o domínio da internet na atualidade e a busca de elevação espiritual através de reli-giões alternativas e primitivas dão vida à obra. R$25

Ideário Humanísticohttp://www.cepe.com.br/

A obra do padre Daniel Lima ganha mais um título, o livro Ideário Huma-nístico (Da teologia ao rol de roupa). Foram reunidos trechos em prosa e verso de Daniel Lima, distribuídos em livros, artigos, discursos e pa-lestras durante quase 80 anos dedi-cados à literatura, durante os quais produziu mais de 20 títulos, muitos deles subdivididos em várias séries, abarcando desde temas transcenden-tais a questões do cotidiano, sempre com humor e irreverência. R$ 25

O corpo e a expressão teatralhttp://www.cepe.com.br/

O livro é resultado das experiências do autor com as artes do Budo (fi-losofia japonesa da via do guerrei-ro) e sua convivência com o teatro. Dedicado à prática de judô, kendo, iaido e aikido e as filosofias Zen e Yoga, com a formação de atores, re-sultando numa articulação entre a arte e o movimento. R$ 25

CURSOS E CONCURSOS 7574 JAN 2015

Subversivos 50 anos após o golpehttp://www.cepe.com.br/

O livro nasceu da tese de pós-gradu-ação em Jornalismo Político da auto-ra, a jornalista Joana Rozowykwiat, conforme depoimentos de pessoas que atuaram em Pernambuco con-tra o regime imposto após o golpe militar de 31 de março de 1964, entre eles, Luciano Siqueira e Humberto Costa, e o que esperam do país no futuro. R$ 25

Janeiro de Grandes Espetáculoshttp://www.livrariacultura.com.br/

A obra é um apanhado feito com o intuito de registrar de maneira organizada e de fácil compreensão o projeto Janeiro de Grandes Espetá-culos, que acontece anualmente no Recife, congregando espetáculos de teatro e dança do Brasil e convida-dos estrangeiros. O livro apresenta duzentas fotos do evento de maneira cronológica, com informações sobre os artistas e os espetáculos. R$ 50.

uso mensal ou diário do ateliê: Para uso mensal, o valor é de R$150, para uso diário, o valor é de R$50.

Curso de Fotografia com Assis LimaRua Gervásio Pires, 130, 1º andar – Boa Vista, 32310621 | www.assislima.comDuração: 60hO curso é ministrado pelo fotógrafo profissional Assis Lima, com 35 anos de carreira. Durante o período do curso, os alunos têm contato tanto com a parte teórica, quanto com a prática. Nas aulas serão abordados temas que vão de manuseio, anato-mia e tipos de câmera, passando por sistemas de focalização, diafragma no controle da luz, e profundidade de campo, até iluminação, composi-ção, enquadramento etc. São inúme-ras as técnicas utilizadas por quem convive diariamente com a arte da fotografia. As aulas são ministradas às segundas e quartas, ou às terças e quintas ou aos sábados.

Curso de Fotografia & Street PhotographyTer 19h às 21h30Sáb 9h às 12h30387331 | 96156679 | 88284829R$ 500 (podem ser divididos nos car-tões Visa, Mastercard, Hipercard e no cheque.)Nesse curso, serão apresentadas no-ções básicas de fotografia e ainda as técnicas e os segredos da fotogra-fia de rua, com aulas teóricas em uma sala de aula moderna e aulas

CUR

SOS

E CO

NCU

RSO

SPorto Musical 2015Continuam abertas as inscrições para a sétima edição do Porto Mu-sical 2015. A convenção internacio-nal de música, considerada a mais importante do país, acontece entre os dias 4 e 7 de fevereiro, no Bairro do Recife. Os inscritos terão aces-so à programação com seminários, workshops, speed-meetings e mesas--redondas. As inscrições para par-ticipantes podem ser feitas on-line pelo: http://www.portomusical.com.br/2015/inscricoes

Investimento

Segundo lote: Até 30 de janeiro R$ 180

Pessoalmente: 2 de fevereiro até o fim do evento R$ 220

Ateliê de Gravura do PeligroRua Dona Ada Vieira, 112 – Casa [email protected] | 92853815Horário de funcionamento: Quinta-feira das 14h às 17h e das 18h às 21h.O ateliê aberto de gravura recebe qualquer pessoa que esteja interes-sada em aprender e/ou desenvolver projetos pessoais nas linguagens de xilogravura (gravura em ma-deira) ou gravura em linóleo. Por não se configurar um “curso”, com datas fixas para início e fim, cada um pode escolher quando iniciar e finalizar sua participação nos encon-tros. Todos terão acompanhamento individual dos projetos. Os partici-pantes também poderão optar pelo

CURSOS E CONCURSOS76 JAN 2015 77

práticas em com saídas fotográficas toda semana, a fim de que o aluno adquira o conhecimento e a expe-riência necessária para mergulhar de cabeça no mundo da fotografia.

O conteúdo é composto por dois módulos:

Módulo I – Introdução à fotografia; Composição fotográfica; Diafragma x obturador x ISO; Fotômetro; Pro-fundidade de campo; Foco; Tipos de lentes e quando usá-las; Como aproveitar a iluminação natural da melhor maneira; Temperatura de cor; Noções básicas da captura ao tratamento da imagem; Fotografia noturna e Fluxo de imagem.

Módulo II – Street photography; Equipamentos: adequação e custo x benefício; Captura da espontanei-dade da interação entre os seres e o meio físico; Como se portar nas ruas e Locações obtendo melhores ima-gens e preservando a sua segurança.

Retrato – Modelo VivoQui 19h às 21h30 e Sáb 14h às 27h 30387331 | 96156679 | 88284829R$600 (podem ser divididos nos cartões Visa, Mastercard, Hipercard e no che-que.)O curso será ministrado pelo fotó-grafo Costa Neto em aulas em es-túdio e externas, com a presença de modelos fotográficos e até mesmo de um maquiador.

Programa Horta em Casa & Vida SaudávelFundação Mokiti OkadaRua Amaro Coutinho, n. 588 – Praça do Rosarinho. 38788200 | www.fmo.org.brDuração: 2 horas-aulaR$ 20A Fundação Mokiti Okada Vida Saudável oferece oficinas de horta caseira de agricultura natural, ba-seada nos princípios do filósofo e espiritualista japonês Mokiti Oka-da. Desenvolvendo sentimento de amor e gratidão à natureza, os alu-nos aprendem a cultivar hortaliças e verduras em pequenos espaços. Os participantes recebem um kit contendo vaso, terra, sementes or-gânicas e apostila.

Fotografia DigitalCURSO AURORA FILMESRua da Aurora, 987 – Santo Amaro30919338 / [email protected] em diversos dias e horários:Aulas teóricas e práticas de foto-grafia, tanto para iniciantes quanto para aqueles que querem aperfeiço-ar os conhecimentos da arte visual da fotografia. No final do curso, os alunos realizam uma exposição fo-tográfica com trabalhos de autoria deles.

Cinema DigitalCURSO AURORA FILMESO curso tem duração de seis meses e é dividido em módulos dinâmicos, relativos aos aspectos e às etapas de execução de um filme. No final do curso, os alunos realizam um curta--metragem.

WEB TVCURSO AURORA FILMESCom a modernização e a democra-tização da internet, conquistar o público da web é um bom negócio. Novas ideias surgem nesse ambiente dinâmico e repleto de informação. Os alunos têm aulas práticas na Au-rora Web TV.

TeatroCURSO AURORA FILMESO curso é voltado também para aqueles que querem perder a timi-dez, expressar-se melhor, trabalhar bem em grupo e ampliar os hori-zontes culturais, além de buscar o autoconhecimento.

Produção MusicalCURSO AURORA FILMESO curso oferece elementos de pro-dução disponíveis para desenvolver ao máximo a essência artística, atra-vés do eficiente direcionamento es-tético e musical da sua carreira.

Curso de GaitaRua do José de Alencar 44, bloco B, Ed. Ambassador – Boa Vista 98277803 / 30885419 O gaitista e licenciando em música pela UFPE Guto Santana ministra um curso de gaita com uma meto-dologia simples que enfatiza a práti-ca, especialmente para os iniciantes que nunca tiveram contato com a música. Além das aulas de gaita, o curso inclui teoria musical e conhe-cimentos acerca da manutenção do instrumento. As turmas são reduzi-das e os horários semiflexíveis.

Cursos Levino FerreiraEspaço Musical Levino FerreiraRua Siqueira Campos, 279, Edifício Brasí-lia, Sala 1406 – Santo Antônio. 30778851| 98539054 | 88007028 | 93745603Matrícula: R$ 120 / Mensalidade: R$ 120Seg a Sáb manhã, tarde e noiteEstão abertas as matrículas para os cursos de violino, cavaquinho, teclado, baixo, guitarra, pandeiro, clarinete, flauta, canto e outros.

Os alunos terão direito a duas au-las por semana, uma teórica e uma prática.


Cursos e Oficinas no Terraço de OlindaEspaço Cultural Terraço de OlindaRua 7 de Setembro, 109 – Carmo99495147 | [email protected] | ateliedabarbearia.blogspot.com

Oficina de Materiais ExpressivosEspaço Cultural Terraço de OlindaSeg e Sáb 14h às 17hR$ 50 por módulo (material incluso). Conhecer e manusear os materiais expressivos do universo das artes plásticas é no que consiste a Ofici-na, ministrada pela arte/terapeuta, arte/educadora e artista plástica Flávia Regina Nazaré de Souza. São 4 módulos, sendo um por semana: 1º Aquarela, 2º Nanquim, 3º Lápis pastel seco e a óleo, 4º Tinta acríli-ca. Serão utilizados vários tipos de papéis, de tintas, pincéis, bases para tela etc.

Aulas de Trompete ou Teoria MusicalEspaço Cultural Terraço de OlindaTer e Qua 14h às 20hR$ 130As aulas são ministradas por Wilson de Sá.

Aulas de PandeiroEspaço Cultural Terraço de OlindaQui 18h às 19h30Máximo de 15 alunosR$ 120As aulas ministradas por Linaldo Batista contam com orientação in-dividual ou em grupo.

Aulas de Desenho e PinturaEspaço Cultural Terraço de Olinda Qui e Sáb 14h às 17h (2 Turmas)Vagas limitadas: 10 alunos por turmaR$ 120Para adultos e crianças a partir de 7 anos. Ministrado por Sérgio Birukoff.

Teatro para Iniciantes e IniciadosInstituto de Cultura TécnicaDuque de Caxias, 356 Pavimentos 1/2/3 – Santo Antôniowww.ictnet.com.br | [email protected] | 34242625 Sáb 13h50 às 17h (Os domingos pela manhã serão reservados para ensaios).R$ 150Estudo sobre o teatro desde a sua origem, além de técnicas de inter-pretação, preparação corporal e vo-cal, aprofundando conhecimentos através de uma didática estruturada com o objetivo de despertar o ta-lento, vencer a inibição, exercitar a criatividade, desenvolver o trabalho em grupo, estimular a iniciativa e desenvolver a autoestima. Ministra-do pelo ator Alfredo Borba e outros profissionais da área, a duração do curso será de 10 meses com uma montagem profissional no final.

Oficina de TeatroInstituto de Cultura TécnicaTer e Qui 18h45 às 21h ouDom 13h às 17hR$ 60A duração do curso será de 3 meses.

Curso de Teatro InfantilInstituto de Cultura TécnicaSáb 9h30 às 12hR$ 150

Desenho Artístico e PinturaInstituto de Cultura TécnicaNo curso, o aluno aprende toda a base de desenho, desenvolve o pensamento estrutural (base para a criação), conhece o padrão que o induz ao erro, além de outros temas. Como facilitador, o artista plástico Sanderson Alves. Consta da programação do curso, o estudo dos elementos mais simples, como volume, sombra e luz, aos mais com-plexos, como desenho de objetos e corpo humano. Depois dessa fase, já na avançada, o aluno é envolvi-do em uma técnica de pintura para aprofundamento. Terças, quintas ou exclusivamente aos sábados, à tarde, nos horários disponíveis.

Turismo e Informação CulturalInstituto de Cultura TécnicaSáb 9h30 às 12h30 (Duração: 4 meses)O objetivo do curso é oferecer in-formações sobre Pernambuco, sua história e suas manifestações fol-clóricas. Entre os professores: Da-ciel Santos, Clemência Araújo, entre outros. Público-alvo: estudantes de Turismo, História e Geografia de ní-vel técnico e superior e profissionais liberais e público em geral.

Dança do VentreInstituto de Cultura TécnicaSeg ou Qua 19h às 21h O programa, além de ensinar téc-nicas de dança do ventre, trabalha com exercícios, o que torna mais simples a compreensão do bom funcionamento do corpo, evita le-sões e gera leveza na dança. O curso também fornece informações para a compreensão do contexto, ajudan-do no desempenho durante as aulas práticas. O curso é, a princípio, vol-tado para iniciantes e é dividido em dois níveis: ‘básico’ e ‘intermediário’.

Curso de Hip-HopPonto de DançaRua Ribeiro de Brito, 573, sala 109 – Boa Viagem, 88631440Sáb 9hCom professor vindo de Portugal, Rui Alexandre, as turmas destinam--se àqueles que desejam iniciar no mundo do hip-hop.

Coreografia para NoivosPonto de DançaCoreografia em vários ritmos.

Dança AeróbicaPonto de DançaQua e Sex 19hR$100Ótima opção para quem quer ema-grecer e se divertir. A na aula é com-posta por diversos ritmos como zouk, merengue, funk, axé e muitos outros.


Belly Dance ForcePonto de DançaTer e Qui 20hR$100O treino dessa modalidade permite um corpo firme, melhora o sistema respiratório, amplia a flexibilidade. Os resultados aparecem com um mês de treino. Totalmente baseado em dança do ventre.

Curso de TeatroEspaço Cultural João TeimosoRua do Aragão, 27, sala 4 – Boa VistaInformações: 41415125 ou 88971513www.joaoteimoso.com.brTurma 1: Sáb 9 às 12h Turma 2: Sáb 16 às 19hDuração: 6 mesesExpressão corporal, técnica vocal, interpretação, criação do persona-gem, dentre outros. O curso é mi-nistrado pelo ator e diretor Oséas Borba Neto.

Curso de Teatro AvançadoEspaço Cultural João TeimosoTer e Qui 19h às 21hDuração: 04 mesesCentrado no trabalho do ator e o seu corpo, o curso visa aperfeiçoar a arte do ator em cena (haverá tes-tes para alunos novos). O curso é ministrado pelo ator e diretor Vavá Schön-Paulino.

Oficina Break DanceEspaço Cultural João TeimosoAs modalidades apresentadas no curso são: top rock, move, power move, dentre outras. Também são abordados temas como a história do hip-hop, a cultura e a essência da dança. Aulas às sextas-feiras, das 14h às 17h, com B-boy Lobo. R$ 70 (mensais).

Curso de violãoEspaço Cultural João TeimosoAulas às quartas-feiras, das 15h às 16h. Os encontros são ministrados pelo músico e cantor João Natureza (João Ricardo). R$ 70 (mensais).

Oficina Burlesco & SensualidadeEspaço Cultural João TeimosoO Burlesque traduz a liberdade da mulher de se mostrar como ela realmente é, com sua forma físi-ca, magrinha ou gordinha, com sua atitude própria, com seu jeito mais debochado ou mais sensual, ou mais ingênuo. O Burlesque está intimamente ligado ao universo pin--Ups como se pode perceber pelos figurinos, além de trabalhar toda a sensualidade feminina por meio da dança. Ministrado pela bailarina Ysa-bella Malheiros, as aulas acontecem às segundas-feiras, das 19h às 21h. R$ 80 (mensal)

Curso de ViolãoEspaço Cultural João TeimosoQua 15h às 16hR$ 80O curso é ministrado pelo músico e cantor João Natureza (João Ricardo).

SÉRIE LÍNGUA E LITERATURACultura Nordestina Letras & ArtesRua Sérgio Magalhães, 54 – Graças32433927 | Facebook: CulturaNordesti-naLetras

Atualização da Língua PortuguesaQui 17h às 18h30Proporcionar aos participantes mo-mentos de reflexão, estudo e debate sobre princípios básicos da correta utilização oral e escrita da Língua Portuguesa, incluindo às mudanças estabelecidas no Novo Acordo Or-tográfico. Instrutora: Anna Maria Ventura de Lyra e César.

Oficina de criação literáriaQui 19h às 20hA preparação do escritor: Técnicas de construção literária, desenvolvi-mento da capacidade criativa e com-preensão de clássicos da literatura. Instrutor: Raimundo Carrero.

Oficina de textos dissertativosTer 15h às 17hProporcionar aos participantes a habilidade de produzir textos dis-sertativos, em que o autor expressa

a sua opinião com base na interpre-tação de textos, livros e filmes. Ins-trutoras: Débora Suassuna e Flávia Suassuna.

Seg 18h às 19h Laboratório de expres-são poética e oratóriaProporcionar aos participantes a capacidade de se apresentar em público, através da utilização dos recursos da linguagem oral e cor-poral. Instrutora: Bernadete Bruto.

SÉRIE BEM-ESTAROficina de apreciação musicalQua 15h às 17hMinistrado por Fabiana Guima-rães, a oficina tem como objetivos: Compreender a música como parte de seu próprio corpo; Capacitar o aluno a diferenciar os timbres dos instrumentos musicais, as técnicas, as variações da música erudita e os ritmos populares; Conhecer a Te-oria Musical e percebê-la em uma orquestra, em uma partitura ou, até mesmo, na filosofia.

Oficina de artesQua 9h às 12hTransformação de objetos através da arte; Retomada da autoestima; Desenvolvimento da criatividade. Instrutora: Tita Araújo.

Oficina de moda, acessórios e decoraçãoQua 15h às 17h Confecção de roupas, acessórios e


objetos de decoração – produtos sustentáveis que prezam pelo re-aproveitamento de malhas, jeans, entre outros tecidos. Instrutora: Socorro Meira.

Desenho Artístico e Pintura em TelaEscola de Arte Joaz Silva88328825 |79099207 | www.facebook.com/escoladeartejoazsilvaO espaço oferece aula como forma de incentivo aos interessados em aprender uma base técnica do de-senho artístico e pintura em tela artística. O aluno terá oportunidade de aprender sobre noções básicas da construção de desenho livre de objetos simples. Joaz Silva, artista plástico responsável pelas aulas, desenvolveu novo formato e me-todologia de ensino que facilita o desenvolvimento da habilidade ar-tística de cada indivíduo. Matrículas: Seg a Sáb (horário comercial)

Oficina de Comunicação PopularONG Missão EducarAv. Vereador Otacílio Azevedo – Nova Descoberta, 88036405Qui 14hGratuitaMinistrado pelo radialista Paulo Xavier, o curso vai abordar temas como: rádio, vídeo, internet, foto-grafia e texto, com direito a material e certificado de participação. Aber-to para jovens e adultos, a partir

dos 15 anos, que gostam de comu-nicação comunitária e querem ter mais conhecimentos nessa área. O curso tem duração de cinco meses e estágio prático voluntário com produção de conteúdo audiovisual. Inscrições e informações: 88036405 ou no local (de segunda a sexta das 14 às 17 horas).

II Oficina de Dança AfroMuseu de Artes Afro-Brasil Rolando ToroR. Mariz e Barros, 328 – Bairro do Recife, [email protected], 17, 24 e 31A oficina é ministrada pela professo-ra Joana d’Arc, bailarina e coreógrafa do Afoxé Oxum Pand.

Oficina de Comunicação PopularONG Missão EducarVereador Otacílio Azevedo,1000 – Nova Descoberta, 88036405Ministrado pelo radialista Paulo Xavier, o curso aborda temas como rádio, vídeo, internet, fotografia e texto com direito a material e cer-tificado de participação. As aulas serão ministradas sempre na às quintas-feiras, a partir das 14h, com duração de 5 meses e estágio prático voluntário com produção de conte-údo audiovisual. O curso é aberto para jovens e adultos, a partir dos 15 anos, que gostam de comunica-ção comunitária e querem ter mais conhecimentos nessa área.

Aulas de teatro88707853 | 95189843Uma vez por semanaR$60Ministrado por Flávio Renovato, o curso irá abordar os fundamentos básicos do teatro, como, por exem-plo, se ter uma boa respiração, con-trolar a saída e entrada de ar, con-densar e expandir as energias etc. As aulas são inspiradas em alguns mestres do teatro como: Meierhold, Grotovissk, Yoshi Oida, Eugênio Bar-ba. Cinco alunos por turma.

Curso de Língua e Cultura Italiana Instituto Brasil-ItáliaRua Marques Amorim, 46 – Boa VistaInício: 06, 07 e 10O curso tem como objetivo alfabe-tizar o aluno, possibilitando uma rápida aprendizagem da língua e cultura italiana: ler, falar e escrever em italiano; gramática, conversação, geografia, história, gastronomia e conhecimentos da cultura italiana. No decorrer do curso serão exibi-dos filmes e documentários sobre a Itália. No final de cada mês, será realizado um jantar italiano com todos os alunos e professores.

Bolsas de estudo na Itáliaintensivo13 meses | 14 horas semanaisTer a Sáb 9h às 11h; 15h às 17h; 17h às 19h; 19h às 21h.Regular5 semestres | 4 horas semanais Ter a Sáb 9h às 11h30; 15h às 17h30; 17h às 19h30; 19h às 21h30.

Curso de Italiano JurídicoSex 9h; 15h; 17h; 19hIndicado para provas de mestrado e doutorado em direito. Matrículas abertas.

Curso de FrevoPraça Tertuliano Feitosa, HipódromoQua 7h às 8h40Sáb 15h às 17h30O grupo Guerreiros do Paço oferece aulas gratuitas de dança de frevo para iniciantes de todas as idades. Além de ensinar os foliões a dançar eles também estimulam a maior in-teração das pessoas com a história do frevo. A técnica é a mesma usada pelo Mestre Nascimento do Passo, um dos principais nomes do frevo na cidade.

ENDEREÇOS84 JAN 2015 85

POSTOS DE DISTRIBUIÇÃOTELEFONES ÚTEISAeroporto 3322 4188

3322 4180

Auxílio à lista 102

Hospital da Restauração 3181 5400

Informações Turísticas 3355 0128

Polícia Militar 190

Porto do Recife 3183 1949

Procon Estadual 3181 7000

/ 0800 280 21 512

Rodoviária 3452 1211

Samu 192

Grande Recife Consórcio

de Transporte 0800 081 0158

3182 5552 / 3182 5554

EMPRESAS DE TÁXI

Coopetáxi 3424 8944

Copseta 3462 1584

DiskTáxi 3419 9595

Ourotáxi 3423 7777

Teletáxi 3493 8383

2121 4242

Biblioteca Central da UFPE

2126 8090

Biblioteca da Universidade Católica

de Pernambuco 2119 4122

/ 2119 4252

Biblioteca da Faculdade de Filosofia

do Recife – FAFIRE 2122 3500

Biblioteca da Faculdade Maurício de

Nassau 3413 4611

Biblioteca Pública do Estado de

Pernambuco 3181 2647 / 3181 2642

Biblioteca da Faculdade

Metropolitana da Grande Recife

2128 0500

Biblioteca Popular de Afogados

3355 3122 / 3355 3123

Biblioteca Popular de Casa Amarela

3355 3130

Box de Turismo da PCR – Aeroporto

3182 8299

Box de Turismo do Arsenal – PCR

3355 3402

Box de Turismo do TIP

– PCR 3182 8298

Box de Turismo da Praça de Boa

Viagem 3182 8297

Casa da Cultura Luiz Gonzaga

3184 3151 / 3184 3152

Casa do Carnaval (Pátio de São

Pedro) 3355 3302 / 3355 3303

Centro Apolo – Hermilo (Cine e

Teatro) 3355 3319 / 3355 3321

Centro Cultural Correios 3224 5739

/ 3424 1935

Centro de Artesanato de Pernambuco

3181 3451

Disk Turismo 3355 8409

Empetur - Casa da Cultura

3182 8296

Espaço IPHAN 3228 3011

/ 3228 3496

Espaço Pasárgada – Casa Manuel

Bandeira 3184 3165

Escola Profissional de Artes João

Pernambuco 3355 4092/ 3355 4093

Fundação Joaquim Nabuco

– Casa Forte 3073 6363

Fundação Joaquim Nabuco – Derby

3073 6767

Instituto Cervantes de Recife

3334 0450

Mercado da Boa Vista 3355 3042

Mercado da Madalena 3445 1170

Museu da Abolição 3228 3248

Museu da Cidade do Recife

- Forte das 5 pontas 3355 3107

/ 3355 3108

Museu de Arte Aloísio Magalhães

(MAMAM) 3355 6870

/ 3355 6871 / 3355 6872

Museu do Estado de Pernambuco

3184 3170 / 3184 3174

Museu Murillo La Greca 3355 3126

/ 3355 3127 / 3355 3129

Posto de Turismo do Mercado

São José 3355 3022

Posto de Turismo do Pátio de São

Pedro 3355 3310

Teatro Barreto Júnior 3355 6398 /

3355 6399

Teatro de Santa Isabel 3355 3322

/ 3355 3323 / 3355 3324

POR VOCÊ TRABALHANDO SEM PARAR

Documents

Agenda Cultural do Recife_ janeiro 2015