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RESUMO Os equipamentos utilizados para converter energia mecânica em hidráulica são chamados de bombas, estas podem ser de diversos tipos, possuindo vantagens e desvantagens de acordo com sua finalidade. A escolha do modelo ideal e determinação de suas condições operacionais é realizada por meio de catálogos oferecidos pela própria fornecedora, nos quais estão definidos os critérios de uso e seu desempenho que se apresenta na forma de curvas características da bomba. Se este equipamento for utilizado de forma forçada pode gerar o fenômeno conhecido por cavitação, criando bolhas de ar que com o tempo podem danificar o rotor da bomba. Para o presente relatório, o experimento feito utilizou bomba centrífuga. Das análises feitas, vale ressaltar que com o aumento da vazão no sistema, haverá a diminuição da queda de pressão entre a entrada e a saída daquela, com isso, a diminuição da capacidade de elevação de carga líquida ocorrerá. Palavras-chave: Bombas. Curvas características. Cavitação. Ponto ótimo.

Agitação e Mistura

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operações unitárias agitação e mistura

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  • RESUMO

    Os equipamentos utilizados para converter energia mecnica em hidrulica so

    chamados de bombas, estas podem ser de diversos tipos, possuindo vantagens e

    desvantagens de acordo com sua finalidade. A escolha do modelo ideal e

    determinao de suas condies operacionais realizada por meio de catlogos

    oferecidos pela prpria fornecedora, nos quais esto definidos os critrios de uso e

    seu desempenho que se apresenta na forma de curvas caractersticas da bomba. Se

    este equipamento for utilizado de forma forada pode gerar o fenmeno conhecido

    por cavitao, criando bolhas de ar que com o tempo podem danificar o rotor da

    bomba. Para o presente relatrio, o experimento feito utilizou bomba centrfuga. Das

    anlises feitas, vale ressaltar que com o aumento da vazo no sistema, haver a

    diminuio da queda de presso entre a entrada e a sada daquela, com isso, a

    diminuio da capacidade de elevao de carga lquida ocorrer.

    Palavras-chave: Bombas. Curvas caractersticas. Cavitao. Ponto timo.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Identificao dos elementos da unidade experimental ................................9

    Figura 2 Grfico demonstrativo do comportamento da bomba com a elevao da

    vazo .........................................................................................................................10

    Figura 3 Grfico comparativo entre o comportamento da curva do experimento e da

    curva do fabricante .....................................................................................................11

    Figura 4 Sistema de bombeamento de gua ...........................................................12

    Figura 5 Ponto timo de operao da bomba para o sistema desejado ...................13

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 Valores obtidos de presso na entrada e na sada da bomba .....................9

    Tabela 2 Resultados das cargas de altura da bomba em funo da vazo ..............15

  • SUMRIO

    1. FUNDAMENTOS E OBJETIVOS DA MISTURA .....................................................7

    2. EQUIPAMENTOS PARA MISTURA........................................................................8

    2.1 MISTURADORES DE SLIDOS E PASTAS ...............................................8

    3. FUNDAMENTOS DA MISTURA DE LQUIDOS ......................................................9

    3.1 MISTURADORES DE LQUIDOS ................................................................9

    4. CONCLUSO ........................................................................................................13

    REFERNCIAS .........................................................................................................16

  • 1. FUNDAMENTOS E OBJETIVOS DA MISTURA

    A agitao, ou mistura, uma das operaes mais antigas e mais comuns na

    engenharia qumica. O entendimento sobre ela, no entanto, ainda limitado. Embora

    a eficincia e o consumo de energia na agitao dependam de princpios bsicos da

    mecnica dos fluidos, as configuraes do escoamento nos vasos tpicos com

    agitao so to complicadas que a aplicao rigorosa dos princpios bsicos

    impossvel. Em lugar disso, preciso utilizar aproximaes empricas. (FOUST, 1982)

    Usualmente a agitao refere-se ao movimento induzido em um fluido por

    meios mecnicos em um recipiente. O fluido pode circular no recipiente ou apresentar

    outro padro de fluxo. A mistura est normalmente relacionada a duas ou mais fases

    inicialmente separadas que so aleatoriamente distribudas dentro ou atravs uma da

    outra.

    Os principais objetivos da operao unitria de agitao e mistura so:

    Misturar e movimentar fluidos: o objetivo a uniformizao de lquidos com

    diferenas de densidade, concentrao, viscosidade ou temperatura entre seus

    pontos. Seguemse os sistemas polifsicos, mas que se comportam como fase

    nica, como o caso das suspenses contendo muito pouco slido, e finalmente

    a mistura de lquidos imiscveis. A disperso de lquidos imiscveis trata-se de

    subdividir um lquido em gotculas com a menor dimenso possvel e dispers-las

    no outro de modo a uniformizar ou levar o sistema a um estado de desordem

    uniforme. Participam do fenmeno as foras de tenso superficial e interfacial;

    Suspender slidos em lquidos: os objetivos so a dissoluo do slido, a

    lixiviao, a cristalizao ou a mera suspenso das partculas para manter a

    homogeneidade do sistema. O vigor da agitao dever ser tanto maior quanto

    maior for o peso das partculas, que controlado pelo seu tamanho e densidade,

    e a forma das partculas. Visa evitar a decantao de partculas slidas que

    sedimentam com velocidade superior a 0,002 m/s. Se o slido for fino, difcil de

    molhar ou alimentado em grandes vazes, tcnicas especiais devero ser

    adotadas para se obter uma operao satisfatria;

    Disperso de gases: o objetivo absorver um gs pouco solvel num lquido onde

    ele ser consumido atravs de uma reao qumica. A turbina basicamente um

    dispositivo de contato de fases destinado a promover a transferncia de massa

  • entre o gs e o lquido. A disperso do gs na batelada visa primordialmente

    criao de grande quantidade de rea interfacial gs-lquido e a turbulncia, para

    melhorar a transferncia de massa;

    Transferncia de calor: promovendo o aumento da turbulncia no sistema, a

    agitao auxilia a transferncia de calor entre a batelada e o fluido de aquecimento

    ou resfriamento, atravs de uma superfcie de troca;

    Transferncia de massa: pode-se desejar acelerar a transferncia de massa para

    um slido, num problema de suspenso de slidos, lixiviao ou absoro, ou

    entre o gs e o lquido numa situao de disperso gasosa, entre dois lquidos

    imiscveis ou na extrao lquido-lquido;

    Promover reaes qumicas: provoca a mistura dos reagentes na batelada e

    acelera os processos de transferncia de calor e massa que beneficiam na

    velocidade de reao. No caso de reaes instantneas a rapidez com que os

    reagentes so postos em contato controla a velocidade do processo; Produzir emulses: envolvem geralmente fluidos no-newtonianos e por isso sua

    viscosidade diminui ou aumenta com a taxa de cisalhamento e s vezes com o

    tempo.

    O processo de mistura implica necessariamente o transporte dos

    componentes a misturar de modo a interpenetrarem-se, permutando material entre

    diferentes posies. Os processos fsicos envolvidos nesse processo de mistura so:

    conveco, turbulncia e difuso.

    As ps do agitador induzem um movimento circulatrio, convectivo, no fluido

    que se distribui entre os dois grandes circuitos de conveco (loops), acima e abaixo

    das ps. Os diferentes componentes da mistura, dispersos em pequenos volumes na

    zona das ps, so levados e distribuem-se, assim, por todo o volume do vaso de

    mistura (fermentador). Este transporte convectivo, rpido em pequenos

    fermentadores laboratoriais, pode ser muito lento em fermentadores industriais de

    grandes dimenses. O resultado uma uniformidade macroscpica mas ao nvel

    molecular a mistura permanece altamente segregada.

    Ao misturar os componentes de uma mistura, completamente segregados no

    incio, o processo evolui para a homogeneidade passando por estdios de

    uniformidade crescente. Ao longo do tempo o volume mnimo de amostra com um

  • grau de uniformidade representativo do todo o volume vai sendo cada vez menor e

    uma medida da escala de mistura.

    A caracterizao da extenso de mistura depende da escala considerada e,

    embora na macro-escala a mistura possa ser homognea, na micro-escala pode haver

    significativas heterogeneidades. Na escala considerada ter uma mistura completa

    significa que a probabilidade de um dado elemento ser detectado com a mesma

    concentrao a mesma qualquer que seja a posio considerada. A escala de

    avaliao a fazer depende naturalmente do processo e da aplicao em causa, mas

    para cada situao a questo da deteco pe restries no que respeita s

    dimenses do detector (sensor): a escala de mistura dever ser da ordem de 10% da

    dimenso caracterstica do sensor.

    A qualidade ou extenso da mistura pode ser caracterizada por dois

    parmetros: a intensidade de mistura e o tempo de mistura. O estudo feito

    normalmente recorrendo a tcnicas de injeo de pulsos de um material que introduza

    uma propriedade facilmente mensurvel (pH, condutividade elctrica, densidade

    ptica, ndice de refraco, radioatividade) numa ou em vrias posies ao longo do

    tempo.

    2. EQUIPAMENTOS PARA MISTURA

    2.1. MISTURADORES DE SLIDOS E PASTAS

    2.2. MISTURADORES DE LQUIDOS

    3. FUNDAMENTOS DA MISTURA DE LQUIDOS

    De acordo com Oldshue (1983) o principal objetivo dos processos envolvendo

    lquidos miscveis a homogeneizao da mistura, reduzindo as no-uniformidades e

    variaes de concentrao a nveis aceitveis. Essa geralmente uma tarefa fcil

    quando envolve reaes qumicas ou transferncia de massa. Contudo, se a diferena

    entre as viscosidades ou densidades dos lquidos envolvidos grande essa operao

    simples pode se tornar difcil, bem como nos casos em que pequenas pores de um

    componente devem ser uniformemente misturadas por toda a massa, como colocado

    por Harnby at al. (1985). Oldshue (1983) destaca ainda a importncia da

    homogeneizao da mistura para a cintica das reaes entre os componentes.

    Agata (1975) apresenta os problemas da agitao de lquidos de baixa

    viscosidade e de lquidos de alta viscosidade separadamente e com caractersticas

  • distintas. Essa separao parece interessante, pois as caractersticas dos

    impelidores, geralmente usados em cada caso e a reao dos lquidos ao ataque dos

    impelidores bem diferente, com fluxo e potncia requerida distintas.

    A agitao de lquidos newtonianos de baixa viscosidade a de mais fcil

    anlise dentre todos os problemas de agitao, por envolverem em geral lquidos de

    caractersticas semelhantes e seguir relaes muito estudadas e bem conhecidas.

    Ainda assim alguns aspectos devem ser considerados em seu projeto como o

    posicionamento dos impelidores, a colocao ou no de quebra-ondas, a

    inconvenincia de aerao do produto ou a forma de alimentao. Nestes casos o

    sistema de agitao dimensionado a partir das caractersticas crticas da mistura,

    em especial viscosidade e densidade, que correspondem, com raras excees, s

    caractersticas do produto final.

    A potncia consumida (P) por estes sistemas apresentada por Oldshue

    (1983) genericamente por:

    P = Np.N.Di5.

    Onde (Np) o nmero de potncia e varia com a geometria do sistema de

    agitao e nmero de Reynolds, (N) a rotao do impelidor, (Di) o dimetro do

    impelidor e () a massa especfica do fluido. Para um determinado impelidor

    trabalhando em regime turbulento, o nmero de potncia constante.

    Fluidos de alta viscosidade no seguem a funo acima e apresentam

    problemas como a formao de zonas estagnadas no vaso, geralmente nos cantos

    ou zonas mais distantes do impelidor como apresentado por Nagata (1975). Em geral

    so usados impelidores de baixa rotao e dimetros maiores, sendo que a potncia

    consumida dada por:

    P QHm

    Onde o peso especfico do lquidoHm a perda de carga durante a

    circulao do produto e Q a velocidade de circulao ou vazo de circulao mdia

    no vaso.

    Segundo Oldshue (1983), a emulso ocorre quando um lquido disperso por

    um sistema de agitao em outro, ao qual no se mistura, por exemplo, gua e leo.

  • Normalmente deseja-se conseguir uma emulso estvel, ou seja, aquela em os

    componentes permanece emulsificados aps o processo sem a necessidade de

    agitao constante. Nas emulses instveis os componentes tendem a se separar

    quando o produto fica por um perodo sem movimentao. Apesar de na maioria dos

    casos esta situao ser indesejvel, em alguns processos este comportamento pode

    ser usado beneficamente. A emulso pode, por exemplo, ser usada para produzir um

    incremento de rea de contato entre duas fases em operaes onde a transferncia

    de massa requerida, sendo estas fases separadas naturalmente ao fim do processo.

    A emulso de lquidos imiscveis depende de muitos fatores como o tamanho

    das "gotas", rea de interface, tenso superficial, densidades e viscosidades. Porm

    os testes e experimentos com os componentes e produtos desejados so, quase

    sempre, a base para o projeto dos equipamentos. Isto se deve a enorme variao de

    combinaes de componentes e da enorme variao de comportamento dessas

    combinaes, dificultando sobremaneira uma anlise matemtica deste tipo de

    processo.

    Um aspecto importante para a mistura" de lquidos imiscveis a razo de

    cisalhamento, responsvel pela fragmentao das gotas do lquido a ser disperso. No

    tanque existem duas zonas distintas quanto ao cisalhamento: a regio prxima ao

    impelidor, onde as gotas so fragmentadas e dispersas e a zona formada pelo restante

    do tanque, de coalescncia, onde as gotas so aglutinadas em gotas maiores.

    Nas emulses estveis, as gotas fragmentadas e dispersas na regio do

    impelidor, devido alta tenso de cisalhamento, tendem a manter o seu tamanho,

    mantendo assim a emulso. J nas emulses instveis as gotas voltam a aglutinar-se

    ao sair da zona de alto cisalhamento.

    Uma forma de facilitar a emulso de lquidos imiscveis introduzir o lquido a

    ser disperso prximo ao impelidor, na zona de alto cisalhamento. Isto propicia

    fragmentaes imediatas das gotas, reduzindo significativamente o tempo de

    processamento e a energia dispendida.

    3.1. MISTURADORES DE LQUIDOS

    4. CONCLUSO

    REFERNCIAS

  • FOUST, Alan S. Princpios das operaes unitrias. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC,

    1982.