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O projeto educativo apresenta a estratégia para o próximo triénio, descrevendo a forma como o Agrupamento de Escolas Templários pretende criar valor para os seus alunos. ´ 2014, julho Agrupamento de Escolas Templários Projeto Educativo 2014/2017

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O projeto educativo apresenta a estratégia para o próximo

triénio, descrevendo a forma como o Agrupamento de Escolas

Templários pretende criar valor para os seus alunos.

´

2014, julho

Agrupamento de

Escolas

Templários

Projeto Educativo 2014/2017

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Índice

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 1

2 IDENTIDADE DO AGRUPAMENTO ....................................................................................................................... 2

2.1 HISTÓRIA .............................................................................................................................................................. 2

2.2 VISÃO, MISSÃO, VALORES E LEMA ............................................................................................................................. 3

3 CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO .............................................................................................................. 4

3.1 CONTEXTO EXTERNO ............................................................................................................................................... 4

3.1.1 Caracterização Territorial ............................................................................................................................. 4

3.1.2 Caracterização Demográfica ......................................................................................................................... 5

3.2 CONTEXTO INTERNO ............................................................................................................................................... 7

3.2.1 Estabelecimentos de ensino do agrupamento .............................................................................................. 7

3.2.2 Corpo docente ............................................................................................................................................... 8

3.2.3 Pessoal não docente ................................................................................................................................... 10

3.2.4 População discente ..................................................................................................................................... 10 3.2.4.1 Residência ............................................................................................................................................................11 3.2.4.2 Necessidades Educativas Especiais ......................................................................................................................11 3.2.4.3 Contexto familiar .................................................................................................................................................12 3.2.4.4 Alunos estrangeiros .............................................................................................................................................13 3.2.4.5 Idade dos alunos do ensino regular face ao ano de frequência ..........................................................................13

3.2.5 Oferta educativa e formativa ...................................................................................................................... 14

3.2.6 Parcerias ..................................................................................................................................................... 15

3.2.7 Outros agentes da comunidade educativa ................................................................................................. 16 3.2.7.1 Associação de Pais e Encarregados de Educação .................................................................................................16 3.2.7.2 Associação de Estudantes ....................................................................................................................................16

3.2.8 Áreas de Intervenção de Projetos ............................................................................................................... 17

3.2.9 Espaços de intervenção/formativos ............................................................................................................ 18

3.2.10 Resultados escolares............................................................................................................................... 19 3.2.10.1 Situação escolar ...................................................................................................................................................19 3.2.10.2 Taxa de sucesso no ensino regular ......................................................................................................................19 3.2.10.3 Taxa de sucesso em outras ofertas ......................................................................................................................20 3.2.10.4 Resultados comparativos das provas finais/Exames com resultados nacionais ..................................................22 3.2.10.5 Atribuição de mérito ............................................................................................................................................22 3.2.10.6 Resultados do acesso ao ensino superior ............................................................................................................23

3.2.11 Pontos Fortes .......................................................................................................................................... 23

4 PLANO ESTRATÉGICO ........................................................................................................................................25

4.1 PERSPETIVA 1 – ALUNOS ....................................................................................................................................... 27

4.1.1 Melhorar o Sucesso Académico .................................................................................................................. 27

4.1.2 Melhorar o Comportamento e Disciplina .................................................................................................... 28

4.1.3 Promover a Participação e Desenvolvimento Cívico ................................................................................... 28

4.2 PERSPETIVA 2 – SERVIÇO EDUCATIVO ....................................................................................................................... 29

4.2.1 Reforçar a Articulação Curricular e a Sequencialidade ............................................................................... 29

4.2.2 Fomentar a Comunicação e a utilização das Tecnologias........................................................................... 29

4.2.3 Gerir a Diferenciação e os Apoios ............................................................................................................... 31

4.3 PERSPETIVA 3 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLARES ................................................................................................. 32

4.3.1 Otimizar a Gestão de Recursos Humanos ................................................................................................... 32

4.3.2 Otimizar a Gestão de Instalações e Materiais ............................................................................................ 33

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4.3.3 Otimizar Estruturas e Grupos de Trabalho .................................................................................................. 33

4.3.4 Melhorar a Gestão de Recursos Financeiros ............................................................................................... 34

4.4 PERSPETIVA 4 – ESCOLA E COMUNIDADE .................................................................................................................. 35

4.4.1 Fomentar a Relação Escola Família ............................................................................................................ 35

4.4.2 Fomentar a relação com a comunidade local, regional e nacional............................................................. 35

4.4.3 Promover a Internacionalização ................................................................................................................. 36

5 METAS ...............................................................................................................................................................37

6 AVALIAÇÃO .......................................................................................................................................................44

Índice de Figuras

Figura 1 - Aspetos considerados na caracterização e análise dos contextos externos e internos ..................... 4

Figura 3 - Concelhos de Tomar: localização e freguesias .................................................................................. 5

Figura 4 - Evolução da população por grupo etário .......................................................................................... 5

Figura 5 - Evolução do número de alunos por níveis de ensino entre os anos letivos 06/07 e 12/13 .............. 6

Figura 6 – Residência dos alunos no ano letivo 2013/2014. ............................................................................ 11

Figura 7 – Habilitações dos pais dos alunos. ................................................................................................... 12

Figura 8 – Situação profissional dos pais. ........................................................................................................ 12

Figura 9 – Alunos com internet e computador. ............................................................................................... 13

Figura 10 – Idade dos alunos do ensino regular face ao ano de frequência. .................................................. 13

Figura 11 – Oferta formativa 2013/2014......................................................................................................... 14

Figura 12 – Resultados do acesso ao ensino superior em 2013 ...................................................................... 23

Figura 13 – Mapa de Estratégia 2014/2017 .................................................................................................... 26

Índice de Quadros

Quadro 1 – Estabelecimentos de ensino do agrupamento ............................................................................... 7

Quadro 2 – Distribuição dos docentes por situação profissional ...................................................................... 8

Quadro 3 – Distribuição dos docentes por nível de ensino ................................................................................ 8

Quadro 4 - Distribuição dos docentes de Quadro de Agrupamento ................................................................. 9

Quadro 5- Pessoal não docente ...................................................................................................................... 10

Quadro 6 - Distribuição alunos por níveis/ciclos de ensino no início do ano letivo 2013/2014. ..................... 10

Quadro 7 – Parcerias do agrupamento ........................................................................................................... 16

Quadro 8 – Áreas de Intervenção de Projetos ................................................................................................ 17

Quadro 9 – Espaço de intervenção/formativos............................................................................................... 18

Quadro 10 – Situação escolar 2012/2013 ....................................................................................................... 19

Quadro 11 – Taxa de sucesso no ensino regular ............................................................................................. 20

Quadro 12 – Taxa de sucesso em outras ofertas ............................................................................................ 21

Quadro 13 - Resultados comparativos das Provas Finais/Exames com resultados nacionais ........................ 22

Quadro 14 – Elementos Diferenciadores ........................................................................................................ 24

Quadro 15 – Objetivos, metas e estratégias para melhorar o sucesso académico ........................................ 27

Quadro 16 - Objetivos, metas e estratégias para Melhorar o comportamento e disciplina .......................... 28

Quadro 17 – Objetivos, metas e estratégias para Promover a participação e desenvolvimento cívico ......... 28

Quadro 18 - Objetivos, metas e estratégias para Reforçar a articulação curricular e a sequencialidade ...... 29

Quadro 19 - Objetivos, metas e estratégias para fomentar a comunicação e a utilização das tecnologias ... 30

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Quadro 20 - Objetivos, metas e estratégias para Gerir a diferenciação e os apoios ...................................... 31

Quadro 21 - Objetivos, metas e estratégias para Otimizar a gestão de recursos humanos ........................... 32

Quadro 22 - Objetivos, metas e estratégias para Otimizar a Gestão de instalações e materiais ................... 33

Quadro 23 - Objetivos, metas e estratégias para Otimizar estruturas e grupos de trabalho ......................... 33

Quadro 24 - Objetivos, metas e estratégias para Melhorar a gestão de recursos financeiros ....................... 34

Quadro 25 - Objetivos, metas e estratégias para Fomentar a relação Escola e Comunidade ........................ 35

Quadro 26 - Objetivos, metas e estratégias para Fomentar a relação com a comunidade ............................ 35

Quadro 27 - Objetivos, metas e estratégias para Promover a internacionalização ........................................ 36

Quadro 28 - Metas para Melhorar o sucesso académico ............................................................................... 37

Quadro 29 - Metas para Melhorar o Comportamento e Disciplina ................................................................ 38

Quadro 30 - Metas para Promover a participação e desenvolvimento cívico ................................................ 38

Quadro 31 - Metas para Reforçar a articulação curricular e a sequencialidade ............................................. 39

Quadro 32 – Metas para Fomentar a comunicação e a utilização das tecnologias ........................................ 40

Quadro 33 – Metas para Gerir a diferenciação e os apoios ............................................................................ 40

Quadro 34 – Metas para Otimizar a gestão de recursos humanos ................................................................. 41

Quadro 35 – Metas para Otimizar a gestão de instalações e materiais .......................................................... 41

Quadro 36 – Metas para Otimizar estruturas e grupos de trabalho ............................................................... 41

Quadro 37 – Metas para Melhorar a gestão de recursos financeiros ............................................................. 42

Quadro 38 – Metas para Fomentar a relação escola família .......................................................................... 42

Quadro 39 – Metas para Fomentar a relação com a comunidade local, regional e nacional ......................... 43

Quadro 40 – Metas para Promover a internacionalização .............................................................................. 43

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Projeto Educativo aprovado pelo Conselho Geral em

9 de julho de 2014

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 1

1 INTRODUÇÃO O Projeto Educativo é definido como “o documento que consagra a orientação educativa do agrupamento

de escolas ou escolas não agrupadas, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão

para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias

segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola não agrupada se propõe cumprir a função

educativa”1.

O presente documento, que constitui o Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Templários para o

período 2014/2017, apresenta a Visão, a Missão e os Princípios e Valores, define perspetivas, objetivos,

estratégias e metas importantes para o bom funcionamento do Agrupamento, tendo por base o interesse

dos alunos.

Através deste Projeto Educativo (adiante designado por PE), pretende-se que o Agrupamento seja capaz de

preparar e qualificar os seus alunos para ingressarem na vida ativa ou para prosseguirem os seus estudos,

munindo-os de competências pessoais e profissionais capazes de garantir a sua empregabilidade e uma

aprendizagem contínua e assim responder às necessidades da comunidade envolvente e às exigências do

mundo atual.

Aos docentes e não docentes e diferentes intervenientes no processo educativo cabe a nobre tarefa de

participar numa formação ética, moral e íntegra de jovens ativos, capazes de enfrentar os novos desafios

económicos e sociais em consequência do processo de globalização e a contribuir para a vitalidade do país.

Aos alunos, a razão de ser das escolas, e que são público-alvo de todo o trabalho nelas desenvolvido, cabe a

responsabilidade de se envolverem de forma mais ativa e sistemática em todo processo educativo,

adquirindo uma perspetiva de aprendizagem permanente com hábitos de trabalho e de vida saudáveis,

garantes de uma vida ativa útil e ao serviço da sociedade.

Da comunidade, que influencia e é influenciada pelos resultados obtidos, espera-se uma maior intervenção

em todo o processo educativo.

Embora este seja um longo caminho a percorrer, pretende-se que este PE contribua, com a envolvência de

todos os responsáveis no processo, de forma válida e construtiva para a formação de cidadãos conscientes

dos desafios que o mundo de hoje lhes coloca.

Edificamos pelo conhecimento e cidadania!

1 Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, artigo 9.º, número,1 alínea a)

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 2

2 IDENTIDADE DO AGRUPAMENTO

2.1 HISTÓRIA

“Nada nasce do nada”

Epicuro

O Agrupamento de Escolas Templários, com um passado muito curto enquanto agrupamento, foi criado em

03/07/2012 com homologação de Unidades Orgânicas e Nomeação de Comissão Administrativa Provisória

pelo Diretor Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo e integra o ex-Agrupamento de Escolas Gualdim

Pais, o ex-Agrupamento de Escolas Santa Iria e a Escola Secundária Jácome Ratton.

A Portaria nº 30/2014 de 05 de fevereiro identifica as escolas que integram o Agrupamento.

Abrangendo uma população escolar desde a Educação Pré-Escolar ao 12.º ano de escolaridade, tem sede

na Escola Secundária de Jácome Ratton.

É um Agrupamento que integra escolas com realidades muito diversas, a nível de história, de dispersão

geográfica, de instalações, de contextos sociais e de imagem pública.

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 3

2.2 VISÃO, MISSÃO, VALORES E LEMA

Assumindo que a escola ocupa na sociedade um espaço privilegiado na formação dos cidadãos, o

Agrupamento pautará a sua ação tendo presentes as seguintes referências:

isão

Constituir-se como uma referência, capaz de favorecer a confiança das famílias na educação

ministrada, dando respostas às necessidades e preocupações da comunidade educativa, promovendo

a formação integral dos alunos em permanente busca da excelência da prestação do serviço educativo.

issão

Proporcionar à comunidade local a oportunidade de aceder a um serviço educativo de qualidade,

que contribua para a formação integral de jovens enquanto pessoas, cidadãos, sujeitos

interventivos e empreendedores que, de uma forma cooperante, ativa e responsável, contribuam para a

construção de uma sociedade evoluída, equilibrada, justa, solidária e inovadora.

alores

Persistência, através da expressão continuada e determinada de ações tendentes a concretizar as

metas a alcançar, no sentido da melhoria dos resultados.

Empenho, através do exemplo da necessidade de exigência pessoal e de aplicação de esforço para

concretizar objetivos pessoais.

Responsabilidade Partilhada, atribuindo cargos e promovendo as sinergias necessárias para atingir

objetivos comuns, abrangendo todos os elementos da comunidade escolar e envolvente.

Rigor, proporcionando experiências de aprendizagem diversificadas, reforçando a importância de

um trabalho refletido, metódico, organizado e disciplinado, para a obtenção do sucesso.

Solidariedade, no respeito pelas diferenças individuais, no atender às necessidades individuais,

proporcionando as condições favoráveis ao crescimento pessoal e à aprendizagem;

Tolerância, na atitude pessoal e comunitária de aceitar valores diferentes dos adotados pelo grupo

de pertença original.

Inovação, através da abertura à mudança, do acolhimento e promoção de boas práticas e do

estímulo da criatividade.

ema

Edificamos pelo conhecimento e cidadania

V

M M

V

L

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 4

3 CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO Mais do que um exercício de compilação de informação, de entre a muita disponível, interessa identificar e

analisar um conjunto de questões a merecer reflexão e atuação, por parte da comunidade educativa, que

exige medidas estratégicas de promoção da continuidade e melhoria nos aspetos considerados

globalmente positivos e de reorientação naqueles que, por serem pontos fracos, carecem de melhoria.

Figura 1 - Aspetos considerados na caracterização e análise dos contextos externos e internos

3.1 CONTEXTO EXTERNO

3.1.1 CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL

Com uma área aproximada de 350Km2 e uma população de 40.677 habitantes2, o concelho de Tomar,

localiza-se a cerca de 140Km de Lisboa, sendo um dos 11 concelhos que integra a Comunidade Urbana do

Médio Tejo.

É delimitado a Nordeste pelo concelho de Ferreira do Zêzere, a Este pelo concelho de Abrantes, a Sul pelo

concelho de Vila Nova da Barquinha, a Oeste/Sudoeste pelo concelho de Torres Novas e a Noroeste pelo

concelho de Ourém.

Este município, após a reorganização administrativa de 2013, é constituído por 11 freguesias das quais uma

urbana (Fig.2).

2 Censos 2011

Agrupamento

Demografia

Encarregados Educação

Resultados escolares

Oferta Educativa e Formativa

Parcerias

Docentes Discentes

Não docentes

Projetos

Comunidade

Instalações

Território

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 5

Figura 2 - Concelhos de Tomar: localização e freguesias

3.1.2 CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA

A evolução da estrutura escolar, em Portugal, ao longo das duas últimas décadas foi determinada por

fatores vários mas, nos últimos anos, a dinâmica da população escolar passou a ser comandada pela

diminuição da taxa de crescimento natural da população3.

População residente: total e por grupo etário

Fontes de Dados: INE - Estimativas Anuais da população Residente - Fonte: PORDATA

Figura 3 - Evolução da população por grupo etário

O concelho de Tomar, reflexo do que se passa a nível nacional, tem assistido a uma diminuição acentuada

da população residente e, igualmente, a uma diminuição da população em idade escolar (figura 3).

Esta tendência vem na sequência do decréscimo verificado ao nível das taxas de natalidade, o que se

reflete no número de alunos matriculados entre o 1º e o 3º ciclos do ensino básico tal como é apresentado

no gráfico da figura 4.

Ressalve-se que, com o aumento da escolaridade obrigatória para os 18 anos, o número de alunos no

ensino secundário ainda não revela o referido decréscimo que surgirá a curto prazo (fig.4).

3 Anuário Estatístico de Portugal 2011

1. Sabacheira 2. Além da Ribeira e Pedreira 3. Casais e Alviobeira 4. Olalhas 5. Serra e Junceira 6. União das Freguesias de Tomar 7. Carregueiros 8. Madalena e Beselga 9. Paialvo 10. Asseiceira 11. S. Pedro de Tomar

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 6

Figura 4 - Evolução do número de alunos por níveis de ensino entre os anos letivos 06/07 e 12/13

“Em termos gerais, no concelho, houve uma diminuição em 12% de crianças na educação pré-escolar,

correspondendo, em bruto, a menos 124 crianças no total; se se mantiverem as taxas de variação dos

últimos seis anos (redução média de 2% ao ano), o número de crianças em 2016/2017 tende a diminuir

para cerca de 817 crianças no concelho.

No 1º ciclo do ensino básico, em 2012/2013, o número total de alunos inscritos foi de 1410, menos

cerca de 5% do que no ano letivo anterior; esta diminuição do número de alunos tem provocado o

encerramento de algumas escolas, situação que também se verificou devido à construção de novos

centros escolares, com novas e melhores condições para os alunos e famílias.

No ano letivo de 2012/2013 encontravam-se matriculados, no ensino regular, 891 alunos no 2º ciclo

do ensino básico e 1290 alunos no 3.º ciclo do ensino básico, notando-se também uma diminuição

relativamente aos últimos anos.”4

No que respeita ao número de alunos no ensino secundário, o mesmo tem-se mantido nos últimos

anos.

Os dados apresentados vêm, assim, comprovar, para além do decréscimo significativo das classes

etárias mais jovens, o envelhecimento da população do concelho que, conjuntamente com as

migrações para regiões com melhores ofertas profissionais e culturais, são fatores que fragilizam não só as

escolas mas também, num futuro próximo, a auto sustentabilidade do concelho.

4 Monitorização da Carta Educativa –Tomar 2013

Fon

te:

Mo

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 7

3.2 CONTEXTO INTERNO

3.2.1 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas Templários é uma unidade orgânica de ensino público, abrangendo uma

população escolar desde a Educação Pré-Escolar ao 12º ano de escolaridade.

A sede do Agrupamento é a Escola Secundária Jácome Ratton, em Tomar.

Integram o Agrupamento 28 estabelecimentos de educação e ensino, situados no concelho de Tomar, que

mantendo a sua identidade e denominação próprias, permitem a sequencialidade entre todos os níveis de

ensino e uma oferta formativa diversificada.

Jardins de Infância Escolas Básicas do 1º Ciclo Escolas Básicas dos 2º e 3º Ciclos

Escola Secundária

Jardim de Infância de Cabeças Escola Básica do 1.º Ciclo Carvalhos de Figueiredo

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Gualdim Pais

Escola Secundária de Jácome Ratton

Jardim de Infância de Carvalhos de Figueiredo

Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância de Templários

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Santa Iria

Jardim de Infância de Casais - Centro Escolar de Casais

Escola Básica do 1.º Ciclo de Cabeças

Jardim de Infância de Curvaceiras

Escola Básica do 1.º Ciclo de Casais - Centro Escolar de Casais

Jardim de Infância de Fetal de Cima

Escola Básica do 1.º Ciclo de Curvaceiras

Jardim de Infância de Junceira Escola Básica do 1.º Ciclo de Fetal de Cima

Jardim de Infância de Linhaceira

Escola Básica do 1.º Ciclo de Infante D. Henrique

Jardim de Infância de Olalhas Escola Básica do 1.º Ciclo de Junceira

Jardim de Infância de Paialvo Escola Básica do 1.º Ciclo de Linhaceira

Jardim de Infância de S. Pedro – Centro Escolar de S. Pedro

Escola Básica do 1.º Ciclo de Olalhas

Jardim de Infância de Santa Cita

Escola Básica do 1.º Ciclo de Paialvo

Jardim de Infância de Serra - Centro Escolar da Serra

Escola Básica do 1.º Ciclo de S. Pedro – Centro Escolar de S. Pedro

Jardim de Infância de Templários

Escola Básica do 1.º Ciclo de Santa Cita

Jardim de Infância de Valdonas - Centro Escolar de Valdonas

Escola Básica do 1.º Ciclo de Serra - Centro Escolar da Serra

Escola Básica do 1.º Ciclo de Valdonas - Centro Escolar de Valdonas

Quadro 1 – Estabelecimentos de ensino do agrupamento

Fon

te:

Serv

iço

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3/2

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 8

3.2.2 CORPO DOCENTE

O Agrupamento tem 330 docentes.

Destes, 260 são professores/educadores pertencentes ao Quadro do Agrupamento (78%), o que constitui

um corpo docente qualificado e estável.

Professores do Quadro de Agrupamento

Professores do Quadro de Zona Pedagógica

Professores contratados

260 37 36*

*17 de AEC e 2 Técnicos Especiais Fonte: Serviços Administrativos, ano escolar de 2013/2014

Quadro 2 – Distribuição dos docentes por situação profissional

Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo e secundário Educação especial

25 58+17* 57 164 9

*de AEC Fonte: Serviços Administrativos, ano escolar de 2013/2014

Quadro 3 – Distribuição dos docentes por nível de ensino

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 9

Departamento Curricular

Número total de docentes de Quadro de Agrupamento

Grupos de Recrutamento

Fon

te:

Serv

iço

s A

dm

inis

trat

ivo

s, a

no

esc

ola

r d

e 20

13/

2014

Educação Pré-Escolar

21 100 – Educação Pré-Escolar

1.º Ciclo do Ensino Básico

37 110 – 1.º Ciclo do Ensino Básico

Português 5 210 – Português e Francês

7

220 – Português e Inglês

18 300 – Português

Línguas Estrangeiras

6

220 – Português e Inglês

4 320 – Francês

9 330 – Inglês

3 350 – Espanhol

Ciências Sociais e Humanas

4 200 – Português e Estudos Sociais/História

2 290 – Educação Moral e Religiosa Católica

6 400 – História

4 410 – Filosofia

6 420 – Geografia

10 430 – Economia e Contabilidade

Matemática e Informática

16

230 – Matemática e Ciências da Natureza

16 500 – Matemática

8 550 – Informática

Ciências Experimentais e Tecnológicas

16 *

230 – Matemática e Ciências da Natureza

12 510 – Física e Química

13 520 – Biologia e Geologia

11 530 – Educação Tecnológica

1 540 – Eletrotecnia

Expressões 7 240 – Educação Visual e Tecnológica

7 250 – Educação Musical

1 600 – Artes Visuais

Educação Física e Desporto Escolar

3 260 – Educação Física

14 620 – Educação Física

Educação Especial 9 910 - Educação Especial

* Grupo pertence simultaneamente a dois departamentos.

Quadro 4 - Distribuição dos docentes de Quadro de Agrupamento

Um retrato feito à contínua estabilidade do corpo docente do Agrupamento revela-nos um quadro que, nos

últimos anos, se tem mantido, satisfatoriamente, estável, com uma diminuição do número de docentes

contratados, permitindo assim, e sempre que possível, uma continuidade dos docentes a lecionar nos

respetivos ciclos aos mesmos alunos, favorecendo também o desenvolvimento de alguns projetos.

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Projeto educativo 2014/2017 10

25 Assistentes Técnicos

1 Chefe de Serviços de Administração Escolar

107 Assistentes Operacionais

3 Encarregados Operacionais

1 Técnica Superior (Psicóloga)

3.2.3 PESSOAL NÃO DOCENTE

O Agrupamento tem 137 funcionários não docentes subdividindo-se em pessoal do quadro do

agrupamento, pessoal em mobilidade, pessoal contratado e contratos de inserção ou a tempo parcial.

A grande maioria destes profissionais exerce funções no

Agrupamento há mais de 10 anos, assegurando serviços

administrativos, bufete, refeitório, almoços, biblioteca,

reprografia, papelaria, serviços de receção e

atendimento, acompanhamento dos alunos dentro do

espaço escolar, apoio a salas de aula e limpezas nos

diversos estabelecimentos.

Quadro 5- Pessoal não docente

3.2.4 POPULAÇÃO DISCENTE

O agrupamento tem 3002 alunos, desde a Educação Pré-Escolar até ao Ensino Secundário, distribuídos por

níveis/ciclos de ensino de acordo com o quadro que se segue:

Quadro 6 - Distribuição alunos por níveis/ciclos de ensino no início do ano letivo 2013/2014.

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2014

Da análise dos dados salienta-se a sequencialidade e a diversidade de oferta educativa que passa também

pela educação de adultos e pretende dar resposta ao universo de alunos com diferentes ritmos de

aprendizagem e com modalidades educativas de caráter predominantemente prático.

3.2.4.1 Residência

A população discente do Agrupamento reside, maioritariamente fora da área urbana de Tomar, não

deixando de ser percentualmente forte o número de alunos da área urbana. Julga-se pertinente referir que

um forte contingente de alunos (8,7%) provém do exterior do Concelho pelo que a área de influência do

Agrupamento abrange uma dimensão considerável5.

Figura 5 – Residência dos alunos no ano letivo 2013/2014.

3.2.4.2 Necessidades Educativas Especiais

Frequentam o agrupamento 216 alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente

(7,2%), com problemáticas de diversos domínios, nomeadamente cognitivo, de linguagem, emocional e

motor.

5 8 alunos com residência superior a 50Km

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Projeto educativo 2014/2017 12

3.2.4.3 Contexto familiar

Sendo a família um pilar estruturante na educação das nossas crianças e jovens e a sua articulação com a

escola fundamental para a realização de aprendizagens, o conhecimento e compreensão dos contextos

familiares em que os alunos estão inseridos é indissociável do planeamento das dinâmicas escolares.

No que respeita às habilitações académicas dos pais, figura 6, constata-se que uma percentagem

significativa de pais (33,2%) possui escolaridade igual ou inferior ao 9º ano. Com o ensino secundário e

superior apresentam-se 18,6% e 11,8% respetivamente.

Figura 6 – Habilitações dos pais dos alunos.

No que à situação profissional dos pais diz respeito, o peso dos que referem estar desempregados começa

a ser considerável e preocupante, tendo o Agrupamento consciência do aumento destes valores no

decorrer do ano letivo.

Figura 7 – Situação profissional dos pais.

O contexto socioeconómico de onde provêm os alunos merece uma especial atenção do Agrupamento,

constatando-se que 1039 alunos são beneficiários da Ação Social Escolar, o que corresponde a uma taxa de

34,61% divididos entre o escalão A e B. Estes valores são aumentados pela realidade, considerando o

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2014

número de alunos a quem são atribuídos outros auxílios. Esta realidade prenuncia dificuldades

socioeconómicas que a escola não pode ignorar e que exigem, quando possível, medidas de apoio e

acompanhamento dos alunos, e até das famílias, capazes de introduzir equilíbrio e igualdade que,

assegurem as mesmas condições de desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

Sobre a utilização das tecnologias de informação e comunicação verifica-se que a maioria dos alunos dos

(66,46%) possui computador em casa e um número 60,39% possui internet.

Figura 8 – Alunos com internet e computador.

3.2.4.4 Alunos estrangeiros

Sendo a maioria dos alunos do Agrupamento de nacionalidade portuguesa, existem 51 alunos (1,70%) de

outras nacionalidades. Para estes alunos a língua portuguesa assume o caráter de segunda língua, face à

que é falada em casa; o domínio da língua pode constituir um constrangimento à aprendizagem,

beneficiando os mesmos de planos de apoio e acompanhamento individualizado, criando condições para

uma verdadeira integração de toda a comunidade

3.2.4.5 Idade dos alunos do ensino regular face ao ano de frequência

Face ao ano de escolaridade frequentado, 65,66% apresentam idade regular enquanto que 21,02%

apresentam uma idade irregular. Este último valor revela, não só uma significativa taxa de retenção,

mas também o universo dos alunos dos cursos de

Educação e Formação de Adultos.

Figura 9 – Idade dos alunos do ensino regular face ao ano de frequência.

Fon

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Projeto educativo 2014/2017 14

3.2.5 OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA

Figura 10 – Oferta formativa 2013/2014

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Projeto educativo 2014/2017 15

3.2.6 PARCERIAS

Os desafios hoje postos à escola dificilmente obtêm resposta com os meios e recursos de que ela dispõe.

Assim, assume especial importância a articulação com outras instituições locais, regionais, nacionais e até

internacionais e, portanto, as parcerias/protocolos e intercâmbios que com elas se estabeleçam.

Muitos são os projetos desenvolvidos pelo Agrupamento que envolvem instituições e empresas; Projetos,

no âmbito curricular da saúde, da leitura, da cidadania e participação cívica, da cultura, da solidariedade,

do desporto entre outros; as empresas e instituições são parceiros privilegiados para a formação em

contexto de trabalho dos alunos dos cursos qualificantes.

No quadro que se segue dá-se conta da rede de parcerias.

Entidade Localidade

ACRESCER – Associação de Pais e Amigos de Crianças com NEE Tomar

Aerocalminhas Tomar

Agência CARREIRA Tomar

António da Costa Lopes, LDA. “TEMPLARLUZ” Tomar

Associação de Apoio Social da Freguesia de S. Pedro de Tomar S. Pedro de Tomar

Biblioteca António Botto (CMA) Abrantes

CIRE - Centro de Integração e reabilitação de Tomar Tomar

COMET - Construções Metálicas, Lda Assentiz

Desafio contagiante – ginásio unipessoal Tomar

Entrenergy, Lda. Entroncamento

Escola de Música Canto Firme Tomar

Escola Superior de Educação de Santarém Santarém

Gabriel e Carlos Nunes Lda. Tomar

Ginásio Clube de Tomar Tomar

Hipercálculo II – Tecnologias de Informação, Lda Vila Nova da Barquinha

INCA – Sistemas Informáticos, Lda Tomar

Instituto Politécnico de Tomar Tomar

JF, Material de escritório de Jorge Miguel Eira Silva Tomar

Jornal Cidade Tomar Tomar

José António Rosa Ferreira Reparação de Automóveis Unipessoal, Lda Casais/Alviobeira

José Manuel da Silva Alves Pereira, Unipessoal Tomar

Junta de Freguesia de S. Pedro S. Pedro de Tomar

Junta de Freguesia de São João Baptista e de S. Maria dos Olivais Tomar

Laborline, Serviços de Engenharia, Segurança e Higiene, Lda Linhaceira

LR Fitness Tomar

Marante - Materiais de Construção Tomar

MegaPC – Informática e Software, Lda Ourem

Município da Barquinha Vila Nova da Barquinha

Município de Tomar Tomar

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Projeto educativo 2014/2017 16

Perola do Nabão - Sociedade de Confecções. Lda. Tomar

PRADO KARTON – Companhia de Cartão, S.A. Pedreira

Regimento de Infantaria 15 Tomar

Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Tomar Tomar

SKATEPLAZA UNIPESSOAL,LDA Tomar

Sociedade Filarmónica Gualdim Pais Tomar

Sociedade Lusitana de Destilação, Lda Riachos – Torres Novas

Sporting Clube de Tomar Tomar

Superidanha - Supermercados,Lda (Intermarché de Tomar) Tomar

Tomarforma,Lda Tomar

União Futebol Comércio e Indústria de Tomar Tomar

WORTEN Equipamentos para o Lar, S.A. – Tomar Tomar

Quadro 7 – Parcerias do agrupamento

3.2.7 OUTROS AGENTES DA COMUNIDADE EDUCATIVA

3.2.7.1 Associação de Pais e Encarregados de Educação

As Associações de Pais e Encarregados de Educação, enquanto organizações representativas, são parceiros

essenciais na construção de uma escola de sucesso. A sua dinâmica é fundamental enquanto membros da

comunidade educativa na missão de educadores, de membros dos órgãos de gestão da escola, na

promoção e no apoio a diversas atividades e iniciativas. O Agrupamento possui 27 Associações de Pais.

3.2.7.2 Associação de Estudantes

A Associação de Estudantes é um órgão representativo dos alunos do ensino secundário, eleito

anualmente, com sede na Escola Secundária de Jácome Ratton. Promove um conjunto de atividades,

inseridas no Plano Anual de Atividades, relacionadas com os interesses dos alunos.

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3.2.8 ÁREAS DE INTERVENÇÃO DE PROJETOS

Abrangendo áreas e modalidades muito diferenciadas, são numerosos os projetos que envolvem alunos,

professores e outros elementos da comunidade educativa. Todos os projetos contribuem para o sucesso

educativo, que também se constrói fora da sala de aula.

EMPREENDEDORISMO

Desenvolvimento de uma ideia empresarial de acordo com os conceitos que vão sendo adquiridos.

Desenvolvimento de capacidades empreendedoras nos jovens e a simulação das atividades inerentes a uma empresa.

TERAPIA Atividades musicais para promover a concentração, a descontração, a memorização e o relaxamento.

DESPORTO ESCOLAR Sessões semanais de treino; participação nas diferentes provas que integram o respetivo plano de atividades e demonstrações junto da comunidade escolar.

SOLIDARIEDADE

Participação na construção de uma biblioteca comunitária.

Colaboração com o projeto nacional "Papel por Alimentos".

Projetos de solidariedade social.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Promoção de ações no âmbito da Educação Ambiental/Educação para o Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente recolha de papel, de tampinhas, de rolhas de cortiça, de pilhas, de resíduos. Ações de sensibilização às famílias/comunidade para a proteção do ambiente/reciclagem, através das crianças; utilização criativa de embalagens/outros resíduos.

EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

Realização de receitas de fácil confeção, com a participação das crianças.

Projeto Promoção e Educação para a Saúde (PPES).

Rastreio e intervenção dietética.

CULTURA

Projeto "Concurso de Oratória Pública" em colaboração com a English Speaking Union.

Preparação e participação de alunos com vista à obtenção de um diploma oficial da Educação Francesa, reconhecido internacionalmente.

Exposições bibliográficas e leitura de textos de autor.

Incentivo à leitura em família.

Promoção de atividades no âmbito do Plano Nacional de Leitura (PNL).

CIDADANIA EUROPEIA

Cooperação entre escolas de vários Países Europeus para estudo colaborativo de sítios e monumentos, elaboração de trabalhos alusivos e produção de documentação utilizável noutros contextos.

Cooperação entre escolas de vários Países Europeus com vista a sensibilizar os jovens e a comunidade educativa para a diversidade das culturas europeias; ajudar os jovens a adquirir as aptidões e competências básicas de vida, necessárias ao seu desenvolvimento pessoal, à sua futura vida profissional e a uma cidadania europeia ativa; incentivar a aprendizagem de línguas estrangeiras e partilhar experiências, bem como promover e divulgar as melhores práticas pedagógicas.

Visitas de estudo e concursos no âmbito europeu.

MEDIA Projeto de Rádio.

Quadro 8 – Áreas de Intervenção de Projetos

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3.2.9 ESPAÇOS DE INTERVENÇÃO/FORMATIVOS

O Agrupamento dispõe de espaços ligados aos recursos técnico-pedagógicos fundamentais para

proporcionar a qualidade das aprendizagens dos alunos, bem como a formação contínua e a aprendizagem

ao longo da vida dos seus agentes educativos.

BIBLIOTECA ESCOLAR

O Agrupamento possui 6 bibliotecas escolares integradas na Rede de Bibliotecas Escolares e uma biblioteca que aguarda a sua integração. São coordenadas por um Professor Bibliotecário e são constituídas por um conjunto de recursos humanos, documentais e equipamento, que se organizam de modo a dar a toda a comunidade escolar os meios que contribuem para a sua educação, informação e lazer.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

A Educação Especial intervém na avaliação técnico-pedagógica e no acompanhamento do ensino-aprendizagem de crianças e jovens, com necessidades educativas especiais.

Tem por objetivos a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da escola para o emprego.

SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)

O Serviço de Psicologia e Orientação (S.P.O.) é uma unidade especializada de apoio educativo, que desenvolve a sua ação nos domínios do apoio psicopedagógico a alunos e professores, procedendo à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem e com competências e potencialidades específicas. No 3º ciclo do ensino básico e no ensino secundário, o SPO exerce ainda a sua atividade no domínio da orientação escolar e profissional (nos termos dos pontos 3, 4 e 5 do artigo 6º do Decreto-Lei nº 190/91 de 17 de Maio).

MOODLE Sistema desenvolvido para ajudar os educadores/professores a criar áreas on-line de suporte às atividades letivas, permitindo aos alunos o acesso a materiais; é um meio facilitador no processo ensino-aprendizagem.

PORTAL DO AGRUPAMENTO

Espaço de divulgação da atividade, de acesso a informação e a diferentes documentos do Agrupamento.

PROGRAMA ACOMPANHAMENTO

ESCOLAR

Espaço de permanência de alunos encaminhados das salas de aula por comportamentos desajustados.

Os alunos são acompanhados, na realização de tarefas, por professores.

SALAS DE ESTUDO Espaço onde se cria um ambiente educativo com a finalidade de melhorar as aprendizagens.

Quadro 9 – Espaço de intervenção/formativos

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Projeto educativo 2014/2017 19

3.2.10 RESULTADOS ESCOLARES

O Agrupamento implementa uma prática de recolha, tratamento e análise de dados no final de cada

período e de cada ano letivo a nível dos departamentos curriculares, coordenação de diretores de turma e

a nível de Conselho Pedagógico; a deteção de áreas fortes e fracas com identificação das disciplinas de

menor sucesso permitem implementar, a cada ano, estratégias de superação de algumas dificuldades.

3.2.10.1 Situação escolar

No 1º Ciclo de Ensino Básico (CEB) a taxa de sucesso situa-se nos 92%, verificando-se que é no 2º ano de

escolaridade que os valores são mais baixos, 86%. Os valores de sucesso nos ciclos seguintes diminuem

situando-se nos 83% nos 2º CEB e 3º CEB e de 79% no ensino secundário regular.

Nos cursos de Educação e Formação (CEF) a taxa de sucesso é elevada, 94%, dado serem cursos que criam

condições para a redução das taxas de insucesso, permitindo não só a conclusão do 9º ano de escolaridade

e, por terem um carater eminentemente prático, uma qualificação profissional.

Nos cursos profissionais, apesar da qualificação profissional que lhes é concedida após conclusão, a taxa de

sucesso é relativamente baixa.

Nos cursos qualificantes destaca-se a elevada taxa de exclusão/anulação.

O alargamento da escolaridade obrigatória para os 18 anos, poderá ter impacto nos valores do abandono

escolar, pelo que deve merecer uma especial atenção.

Conclusão Anulação Transferência Exclusão por faltas

Retenção

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Pré-escolar 100% 0% 0% 0% 0%

1º Ciclo 92% 0% 4% 0% 4%

2º Ciclo 83% 0% 3% 0% 14%

3º Ciclo 83% 0% 2% 0% 15%

Secundário 79% 0% 1% 0% 20%

CEF 94% 0% 0% 5% 1%

Profissionais 79% 3% 1% 3% 14%

Quadro 10 – Situação escolar 2012/2013

3.2.10.2 Taxa de sucesso no ensino regular

Por ano de escolaridade:

1º CEB

Destaca-se o 1º ano com a taxa mais alta, 97%.

No 4º ano a taxa de sucesso é superior à taxa nacional.

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Projeto educativo 2014/2017 20

A taxa de sucesso do agrupamento é inferior à taxa nacional.

2º CEB

A taxa de sucesso para cada um dos anos e de ciclo é de 83%, inferior à taxa nacional.

3º CEB

Destaca-se o 7º ano com a taxa mais alta, 86%.

No 7º ano a taxa de sucesso é superior à taxa nacional.

A taxa de sucesso do agrupamento é igual à taxa nacional.

Ensino Secundário

Destaca-se o 10º ano com a taxa mais alta, 88%.

No 10º ano a taxa de sucesso é superior à taxa nacional.

A taxa de sucesso do agrupamento é superior à taxa nacional.

Agrupamento Nacional

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1º Ciclo

1º Ano 97% 100%

2º Ano 86% 90%

3º Ano 90% 94%

4º Ano 96% 95%

Total 1º Ciclo 92% 95%

2º Ciclo 5º Ano 83% 89%

6º Ano 83% 84%

Total 2º Ciclo 83% 87%

3º Ciclo

7º Ano 86% 83%

8º Ano 83% 86%

9º Ano 81% 81%

Total 3º Ciclo 83% 83%

Secundário

10º Ano 88% 83%

11º Ano 85% 86%

12º Ano 63% 63%

Total Secundário 79% 77%

Quadro 11 – Taxa de sucesso no ensino regular

3.2.10.3 Taxa de sucesso em outras ofertas

Por ano de escolaridade:

CEF

Qualquer das tipologias apresenta uma taxa de sucesso superior à taxa nacional.

A taxa de sucesso do agrupamento é superior à taxa nacional.

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 21

PROFISSIONAIS

Destaca-se o 2º ano com a taxa mais alta, 95%.

A taxa de sucesso do agrupamento é inferior à taxa nacional.

Agrupamento Nacional

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MIS

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CEF CEF T2 92% 87%

CEF T3 95% 90%

Total CEF 94% 89%

Profissionais

1º Ano 82% 98%

2º Ano 95% 99%

3º Ano 59% 62%

Total Profissionais 79% 86%

Quadro 12 – Taxa de sucesso em outras ofertas

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Projeto educativo 2014/2017 22

3.2.10.4 Resultados comparativos das provas finais/Exames com resultados nacionais

A análise dos resultados escolares, na avaliação externa, evidencia que os mesmos são variáveis consoante

o ciclo e a disciplina.

No quadro seguinte são apresentadas as classificações obtidas pelos alunos internos na 1ª fase do ano

letivo 2012/2013.

Agrupamento Nacional

Fon

te:

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B20

13,

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EN

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13

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Cic

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mes

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ase

4º Ano* Português 53 49

Matemática 61 57

6º Ano* Português 54 52

Matemática 50 49

9º Ano* Português 51 48

Matemática 39 44

11º Ano*

Biologia e Geologia 80 84

Física e Química 72 81

Desenho e Geometria Descritiva A 139 122

Economia A 96 113

Geografia A 102 98

12º Ano*

Português 98 98

Matemática 89 97

Literatura Portuguesa 152 112

História A 94 106

* Escala de 0 a 100 ** Escala de 0 a 200

Quadro 13 - Resultados comparativos das Provas Finais/Exames com resultados nacionais

No que se refere ao 1º, 2º e 3º ciclos, tendo em conta as Provas Finais de Português e Matemática, os

resultados evidenciam que os mesmos se situam acima dos resultados nacionais, exceto na disciplina de

Matemática, no 9º ano de escolaridade.

No ensino secundário, verifica-se que as classificações obtidas no exame variam de disciplina para

disciplina, destacando-se pela negativa a disciplina de Economia A cuja variação foi de 17 pontos e pela

positiva a disciplina de Literatura Portuguesa com uma variação de 40 pontos.

3.2.10.5 Atribuição de mérito

A atribuição do mérito é feita anualmente de acordo com critérios definidos em regulamento interno.

Cerca de 10% dos alunos recebem a menção de mérito académico.

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 23

Fon

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201

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Bas

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13

3.2.10.6 Resultados do acesso ao ensino superior

Do total de candidatos ao ensino

superior, 96% dos alunos foram

colocados na primeira fase.

Relativamente à colocação por opção, a

grande maioria dos alunos, cerca de

73%, entrou na primeira opção.

Figura 11 – Resultados do acesso ao ensino superior em 2013

3.2.11 PONTOS FORTES

Oferta educativa e formativa diversificada;

Dimensão do agrupamento;

Maioria do corpo docente estável, experiente, e qualificado em múltiplas áreas de formação;

Política de inclusão;

Continuidade pedagógica ao longo do ciclo de estudos;

Articulação entre ciclos;

Reconhecimento do mérito/excelência dos alunos;

Envolvimento em projetos a nível nacional e internacional;

Obtenção de prémios a nível nacional e internacional;

Estabilidade do pessoal não docente;

Equipamentos audiovisuais e informáticos na generalidade das escolas do Agrupamento;

Adequado apetrechamento das bibliotecas escolares/centro de recursos educativos;

Bibliotecas Escolares dinâmicas e participativas no apoio às aprendizagens dos alunos e atividades de enriquecimento cultural da comunidade escolar;

Instalações específicas, oficinas, laboratórios, ginásios, auditórios e espaços multiusos;

Manutenção e conservação dos espaços e equipamentos didáticos;

Segurança nos recintos escolares;

Suplemento alimentar aos alunos carenciados;

Horários de funcionamento dos diferentes serviços;

Regime de funcionamento das escolas do 1.º ciclo;

Disponibilidade dos meios e dos recursos existentes na escola-sede aos alunos e professores das diferentes escolas;

Recursos financeiros existentes;

Associação dos antigos alunos, professores e funcionários;

Associações de pais e encarregados de educação;

Associação de estudantes;

Promoção das permutas/compensação de aulas;

Envolvimento dos alunos em atividades desportivas;

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Projeto educativo 2014/2017 24

Existência do Serviço de Psicologia e Orientação;

Divulgação e explicitação dos critérios de avaliação junto dos alunos e Encarregados de Educação;

Implementação de diversos apoios educativos e planos de acompanhamento;

Articulação com as entidades que tutelam as crianças em risco;

Programa de voluntariado de docentes e não docentes e alunos.

Quadro 14 – Pontos Fortes

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Projeto educativo 2014/2017 25

4 PLANO ESTRATÉGICO Como Escola inclusiva que se assume, o Agrupamento reconhece e responde às diversas dificuldades e

diversidade dos seus alunos, adaptando tanto estilos como ritmos de aprendizagem, assegurando uma

educação de qualidade a todos através de modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de

recursos humanos e parcerias com a comunidade envolvente.

A formulação da estratégia para a melhoria do desempenho do nosso Agrupamento assenta em quatro

perspetivas de intervenção:

Perspetiva 1: Alunos – Melhorar o sucesso académico, valorizando o mérito e a excelência; Melhorar o

Comportamento e Disciplina; Promover a Participação e Desenvolvimento Cívico.

Perspetiva 2: Escola e Comunidade - Fomentar a Relação Escola Família; Fomentar a Relação Escola com o

meio envolvente; Promover a Internacionalização.

Perspetiva 3: Serviço Educativo - Reforçar a Articulação Curricular e a Sequencialidade como fator de

coesão e de sucesso; Fomentar a utilização das Tecnologias e Comunicação; Gerir a Diferenciação e os

Apoios.

Perspetiva 4: Organização e Gestão - Otimizar a Gestão de Recursos Humanos e Materiais; Melhorar a

Gestão de Recursos Financeiros.

Os objetivos estratégicos foram definidos em função dos resultados essenciais a atingir pelo agrupamento

no cumprimento da sua Missão e que lhe permitam atingir a Visão que estabeleceu, de acordo com os seus

Valores:

OE1 - Promover o sucesso de todos os alunos no respeito pela diversidade de percursos.

OE2 - Gerir os recursos com vista à melhoria do processo de aprendizagem.

OE3 - Promover a participação de toda a comunidade escolar e potenciar a interligação Escola-Meio.

O mapa estratégico para o triénio 2014-2017 é apresentado na figura seguinte:

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Figura 12 – Mapa de Estratégia 2014/2017

Alunos

Escola e

Comunidade

Serviço

Educativo

Organização e

Gestão

Mapa de Estratégia 2014/2017

Fomentar a utilização das tecnologias e acomunicação

Otimizar a gestão de recursos humanos

Melhorar sucesso académico

Fomentar a relação escola-família

Otimizar as estruturas e grupos de trabalho

Promover a participação e

desenvolvimento cívico

Gerir a diferenciação e apoios

Fomentar a relação com a comunidade local, regional

e nacional

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Promover a internacionalização

Melhorar a gestão de recursos financeiros

Melhorar comportamentoe disciplina

Otimizar a gestão de instalações e materiais

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Reforçar a articulação curricular e a

sequencialidade

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4.1 PERSPETIVA 1 – ALUNOS

4.1.1 MELHORAR O SUCESSO ACADÉMICO Objetivos Metas

Garantir valor acrescentado na formação;

Melhorar a qualidade e o sucesso da formação básica dos alunos;

Melhorar a qualidade da preparação dos alunos para prosseguimento de estudos de nível superior;

Melhorar os resultados obtidos pelos alunos dos cursos qualificantes;

Combater o absentismo; Diminuir o risco de abandono Potenciar a excelência.

Melhorar a taxa de sucesso, por ciclo; Diminuir a diferença entre classificação interna de frequência

e a classificação de Prova Final de ciclo/Exame Nacional; Melhorar a média de Prova Final de ciclo/Exame Nacional; Baixar os níveis de absentismo; Diminuir a taxa de risco de abandono escolar; Integrar, em cada ano letivo e por ano de escolaridade, mais

alunos no Quadro de Mérito; Aumentar o número de alunos que prossegue estudos na

primeira opção / integra o mercado de trabalho.

Estratégias

Diversificação da oferta formativa; Utilização das avaliações diagnóstica, formativa e autoavaliação como recursos frequentes no

processo de ensino e aprendizagem; Diversificação dos instrumentos de avaliação; Divulgação on-line dos critérios de avaliação a alunos e encarregados de educação; Promoção prioritária das aprendizagens básicas, como as da comunicação em língua portuguesa e as

da matemática, articulando a sua lecionação com o Plano Nacional de Leitura, assim como competências orais e escritas no Inglês;

Promoção de um maior envolvimento e corresponsabilidade dos encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos;

Continuação do desenvolvimento da Componente de Apoio à Família (CAF), das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e das Atividades de Complemento Curricular (ACC) (desporto escolar, teatro, da rádio, do jornal escolar, das línguas, clubes de música…);

Formalização institucional do reconhecimento do mérito/excelência dos alunos; Continuação da participação nos projetos a nível nacional e internacional; Elaboração dos horários dos alunos de acordo com a natureza das disciplinas; Co docência em turmas que apresentam maior taxa de insucesso/indisciplina; Co docência nas disciplinas de língua estrangeira sujeitas a provas nacionais; Distribuição de serviço aos professores contemplando tempos para apoios/tutorias aos respetivos

alunos.

Quadro 15 – Objetivos, metas e estratégias para melhorar o sucesso académico

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4.1.2 MELHORAR O COMPORTAMENTO E DISCIPLINA Objetivos Metas

Promover a melhoria do comportamento dos alunos

Prevenir situações de indisciplina Implementar o código de conduta

Aplicar o Código de Conduta; Diminuir as situações de indisciplina; Diminuir o prazo de resolução de situações de

indisciplina; Aumento do grau de satisfação dos alunos e

encarregados de educação quanto ao comportamento e disciplina;

Aumento do programa de tutorias

Estratégias

Elaboração de código de conduta; Definição de estratégias comuns de atuação no âmbito dos conselhos de turma; Envolvimento dos pais/encarregados de educação de modo a contribuírem para a preservação da

disciplina na escola; Monitorização dos comportamentos desadequados dos alunos; Formar Equipa de acompanhamento de indisciplina; Promoção de atividades físicas e desportivas; Promoção de atividades relacionadas com disciplina, segurança e diminuição dos níveis de ruído nas

unidades educativas do agrupamento.

Quadro 16 - Objetivos, metas e estratégias para Melhorar o comportamento e disciplina

4.1.3 PROMOVER A PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CÍVICO Objetivos Metas

Fomentar hábitos de vida saudáveis;

Incentivar o exercício da cidadania; Promover o respeito pelo

Património e Ambiente; Garantir o respeito pelos Direitos

da Criança consagrados na Declaração Universal.

Aumentar o número de alunos participantes em iniciativas diversas;

Aumentar o número de iniciativas de voluntariado e cooperação;

Aumentar o número de medidas de proteção do material e equipamento escolares;

Diminuir as situações de risco.

Estratégias

Promoção da inclusão educativa e social dos alunos; Realização de ações de formação; Incentivo, apoio e dinamização de projetos ou ações direcionados para o desenvolvimento de uma

cidadania ativa e educação para estilos de vida saudáveis, nomeadamente no plano social, cultural, desportivo, ambiental e do património histórico;

Criação de um Gabinete de Atendimento e de Apoio ao Aluno e à Família dinamizado por uma equipa técnica (médico, psicólogo e enfermeira);

Cooperação dos Pais/Encarregados de Educação no controlo do refeitório e como utentes do mesmo.

Quadro 17 – Objetivos, metas e estratégias para Promover a participação e desenvolvimento cívico

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4.2 PERSPETIVA 2 – SERVIÇO EDUCATIVO

4.2.1 REFORÇAR A ARTICULAÇÃO CURRICULAR E A SEQUENCIALIDADE Objetivos Metas

Otimizar a articulação vertical entre os docentes do Agrupamento;

Otimizar a articulação horizontal entre os docentes do Agrupamento.

Promover um percurso sequencial e articulado dos alunos;

Estratégias

Reforço do trabalho colaborativo entre os professores (articulação curricular intra e interdepartamental, entre ciclos e em cada ciclo de ensino);

Garantia da compatibilidade dos horários;

Realização de reuniões periódicas intra e interestruturas; Implementação de práticas colaborativas de forma a melhorar o planeamento e gestão do processo

ensino-aprendizagem; Utilização das bibliotecas escolares como recurso transversal na operacionalização dos currículos e

na articulação de atividades com todas as estruturas educativas; Elaboração do Plano Anual de Atividades (PAA) como recurso transversal da articulação

interdisciplinar.

Quadro 18 - Objetivos, metas e estratégias para Reforçar a articulação curricular e a sequencialidade

4.2.2 FOMENTAR A COMUNICAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS Objetivos Metas

Melhorar a comunicação; Promover a utilização das

tecnologias no trabalho colaborativo;

Promover o portal do agrupamento.

Promover a comunicação eletrónica; Fomentar a utilização sistemática de ferramentas

colaborativas; Aumentar o número de visitas no portal.

Estratégias

Diversificação da utilização de recursos e materiais nas práticas educativas; Dinamização de ferramentas colaborativas; Criação de uma equipa multidisciplinar responsável pela divulgação da imagem do agrupamento; Comunicação da avaliação do projeto educativo; Divulgação do mapa estratégico (visão, missão, valores, objetivos estratégicos e objetivos de

primeiro nível) no início de cada ano letivo; Dinamização do portal do Agrupamento; Elaboração de um manual de procedimentos; Promover sessões de informação sobre o Agrupamento;

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Divulgação, no Portal do Agrupamento, da calendarização mensal das atividades do Plano Anual de Atividades por estabelecimento;

Melhoria da velocidade da internet; Melhoria do apoio técnico; Divulgação on-line de documentos a alunos, pais e encarregados de educação.

Quadro 19 - Objetivos, metas e estratégias para fomentar a comunicação e a utilização das tecnologias

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4.2.3 GERIR A DIFERENCIAÇÃO E OS APOIOS Objetivos Metas

Promover o sucesso escolar e educativo dos alunos com dificuldades que não estão abrangidos pelo Dec-Lei N.º3/2008 de 7 de janeiro;

Promover o sucesso escolar e educativo dos alunos abrangidos pelo Dec-Lei N.º3/2008 de 7 de janeiro;

Promover a participação das famílias dos alunos no processo de ensino-aprendizagem;

Promover a integração de alunos de diferentes etnias/comunidades.

Aumentar o sucesso escolar e educativo dos alunos com dificuldades que não estão abrangidos pelo Dec-Lei N.º3/2008 de 7 de janeiro;

Aumentar o sucesso escolar e educativo dos alunos abrangidos pelo Dec-Lei N.º3/2008 de 7 de janeiro;

Aumentar a participação das famílias; Reduzir o absentismo dos alunos de diferentes

etnias/comunidades.

Estratégias

Consolidação das medidas de reforço dos apoios educativos, tanto ao nível das necessidades educativas especiais, como ao nível das tutorias, salas de estudo, apoio individualizado e aulas de Português Língua Não Materna;

Implementação de medidas de apoio aos alunos do 1º ciclo que revelem atrasos na aprendizagem, de modo a que possam atingir as metas de aprendizagem propostas;

Sensibilização aos Encarregados de Educação para o acompanhamento dos seus educandos e para a frequência dos apoios propostos;

Promoção de ações de formação, para a comunidade educativa, na área de educação especial; Elaboração, aplicação, monitorização e avaliação de programas educativos individuais, currículos

específicos individuais e de planos de acompanhamento pedagógico individual; Colaboração com entidades competentes no que respeita à deteção de situações de risco familiar ou

social; Articulação do trabalho dos SPO com o de outras estruturas de orientação educativa e instituições

empregadoras; Realização de ações de sensibilização sobre a importância da aquisição de pré-requisitos para o

ingresso no 1º CEB, destinadas a pais, educadores e professores da rede pública e privada; Frequência do pré-escolar para a aquisição de pré-requisitos, nomeadamente no último ano.

Quadro 20 - Objetivos, metas e estratégias para Gerir a diferenciação e os apoios

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4.3 PERSPETIVA 3 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLARES

4.3.1 OTIMIZAR A GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Objetivos Metas

Melhorar a eficácia dos serviços prestados

Rentabilizar os recursos humanos existentes

Diminuir/extinguir o número de reclamações dos utentes Estabilizar horários antes do início do ano letivo

Estratégias

Elaboração de planos de formação para o pessoal docente e não docente, de acordo com as estratégias do agrupamento;

Gestão flexível dos recursos humanos; Distribuição de serviço orientada às necessidades Distribuição das componentes letiva e não letiva do horário docente antes do início do ano letivo; Afetação de recursos humanos necessários à implementação dos projetos.

Quadro 21 - Objetivos, metas e estratégias para Otimizar a gestão de recursos humanos

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4.3.2 OTIMIZAR A GESTÃO DE INSTALAÇÕES E MATERIAIS Objetivos Metas

Rentabilizar os recursos físicos e materiais existentes

Promover o cumprimento das diretivas de segurança

Prevenir situações de risco relacionadas com instalações e infraestruturas.

Elaborar o inventário; Reduzir acidentes relacionados com as instalações; Realizar simulacros;

Estratégias

Teste ao Plano de Segurança, envolvendo simulacros e ações de sensibilização para as questões de segurança;

Intervenção, junto das entidades responsáveis, para que se proceda à manutenção; Prevenção de situações de risco.

Quadro 22 - Objetivos, metas e estratégias para Otimizar a Gestão de instalações e materiais

4.3.3 OTIMIZAR ESTRUTURAS E GRUPOS DE TRABALHO Objetivos Metas

Manter estruturas de coordenação interescolas;

Constituir grupos de trabalho orientados por objetivos;

Aumentar o número de equipas de trabalho; Melhorar processos de avaliação do funcionamento do

agrupamento.

Estratégias

Constituição de grupos de trabalho orientados por objetivos; Definição, no início de cada ano letivo, do plano operacional dos órgãos, estruturas e grupos de

trabalho, alinhado com o projeto educativo. Avaliação das práticas por forma a identificar os problemas e definir e implementar soluções;

Quadro 23 - Objetivos, metas e estratégias para Otimizar estruturas e grupos de trabalho

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4.3.4 MELHORAR A GESTÃO DE RECURSOS FINANCEIROS Objetivos Metas

Elaborar e executar o orçamento; Aumentar as receitas próprias

através do recurso a alugueres, patrocínios, protocolos e candidaturas financiadas;

Incentivar a economia de recursos, a reutilização de materiais e a promoção da comunicação por meios eletrónicos.

Obter uma fraca taxa de desvio orçamental; Reduzir as despesas de funcionamento; Gerar receitas próprias; Garantir medidas de Apoio Social Escolar a alunos

carenciados; Reduzir a utilização de papel; Melhorar a eficiência energética; Aumentar candidaturas a projetos financiados.

Estratégias

Promoção de sistemas de comunicação eletrónica; Arrendamento das instalações escolares; Manutenção de candidaturas a projetos de financiamento; Controlo mensal da execução orçamental; Comunicação da execução orçamental aos responsáveis pelos projetos e estabelecimentos; Implementação de medidas com vista à eficiência energética.

Quadro 24 - Objetivos, metas e estratégias para Melhorar a gestão de recursos financeiros

Reduzir as despesas de funcionamento;

Garantir medidas de Apoio Social Escolar a alunos carenciados;

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4.4 PERSPETIVA 4 – ESCOLA E COMUNIDADE

4.4.1 FOMENTAR A RELAÇÃO ESCOLA FAMÍLIA Objetivos Metas

Promover a participação dos pais e encarregados de educação no Plano Anual de Atividades.

Aumentar o número de atividades em que os pais participam.

Estratégias

Realização de iniciativas de acolhimento dos alunos, encarregados de educação, docentes e não docentes que contribuam para um clima de bem-estar e de aproximação entre todos os elementos da comunidade educativa;

Realização de atividades ao longo do ano em parceria com encarregados de educação e/ou associações de pais;

Realização de atividades de encerramento do ano letivo

Quadro 25 - Objetivos, metas e estratégias para Fomentar a relação Escola e Comunidade

4.4.2 FOMENTAR A RELAÇÃO COM A COMUNIDADE LOCAL, REGIONAL E NACIONAL Objetivos Metas

Aumentar a relação do agrupamento com o meio empresarial;

Promover o envolvimento com entidades externas;

Promover a imagem do agrupamento.

Aumentar o número de protocolos e parcerias; Aumentar o número de workshops temáticos; Promover visitas de estudo; Integrar atividades relacionadas com a comunidade. Aumentar a representação do agrupamento em eventos

desportivos e culturais.

Estratégias

Realização de visitas de estudo que permitam aprofundar o conhecimento do tecido empresarial e do meio envolvente ao Agrupamento;

Cedência das instalações escolares por forma a promover o agrupamento; Elaboração de um anuário de final de ciclo; Manutenção dos encontros com antigos alunos, professores e funcionários; Promoção de mostras de profissões e de visitas a potenciais lugares empregadores; Alargamento do número de protocolos, parcerias e intercâmbios; Incentivo e apoio à realização de projetos ou ações de ligação ao exterior (meio local, regional,

nacional); Divulgação do PAA; Participação de alunos em eventos desportivos e culturais.

Quadro 26 - Objetivos, metas e estratégias para Fomentar a relação com a comunidade

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4.4.3 PROMOVER A INTERNACIONALIZAÇÃO Objetivos Metas

Promover a dimensão europeia da educação;

Fomentar o contacto com organizações internacionais.

Aumentar o número de projetos/iniciativas que fomentem a dimensão europeia da educação.

Estratégias

Incentivo e apoio à realização de projetos ou ações de ligação ao exterior (internacional); Promoção da mobilidade de docentes para análise e partilha de práticas inovadoras e sua transferência

entre países; Desenvolvimento de conteúdos pedagógicos e práticas inovadoras baseadas nas Tecnologias da

Informação e Comunicação; Incentivo ao desenvolvimento profissional através da participação em ações ou cursos de formação no

estrangeiro; Promoção de intercâmbios de alunos no âmbito de projetos internacionais.

Quadro 27 - Objetivos, metas e estratégias para Promover a internacionalização

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5 METAS

Quadro 28 - Metas para Melhorar o sucesso académico

4.1.1 MELHORAR O SUCESSO ACADÉMICO

Indicadores de resultados 14/15

Garantir valor acrescentado na formação Taxa de alunos cuja média de conclusão é superior à de entrada

---

Melhorar a qualidade e o sucesso da formação básica dos alunos.

Taxa de sucesso em Português ≈1%

Taxa de sucesso em Matemática ≈1%

Melhorar a qualidade da preparação dos alunos para prosseguimento de estudos de nível superior.

Taxa de sucesso ≈1% Diferença média entre classificação interna de frequência e a classificação de Prova final 1º ciclo

≈0

Diferença média entre classificação interna de frequência e a classificação de Prova final 2º ciclo

≈0

Diferença média entre classificação interna de frequência e a classificação de Prova final 3º ciclo

≈0

Diferença média entre classificação interna de frequência e a classificação de exame nacional (em pontos)

30

Média das Provas Finais no 1º ciclo +1%

Média das Provas Finais no 2º ciclo +1%

Média das Provas Finais no 3º ciclo +1%

Média de Exames no Ensino Secundário +10% Taxa de alunos que prossegue estudos na 1ª opção

+2%

Melhorar os resultados obtidos pelos alunos dos cursos qualificantes

Taxa de sucesso dentro do ciclo de formação +1%

Combater o absentismo Taxa de absentismo injustificado -2%

Diminuir risco de abandono Taxa risco de abandono escolar -2%

Potenciar a excelência

Taxa de alunos no quadro de mérito académico

+1%

Número de disciplinas sujeitas a avaliação externa com “Apoio de excelência”, por ano escolar

2

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Projeto educativo 2014/2017 38

Quadro 29 - Metas para Melhorar o Comportamento e Disciplina

Quadro 30 - Metas para Promover a participação e desenvolvimento cívico

4.1.2 MELHORAR O COMPORTAMENTO E DISCIPLINA

Indicadores de resultados 14/15

Promover a melhoria do comportamento dos alunos

Taxa de situações de indisciplina - 5%

Grau de satisfação dos alunos e Encarregados de Educação relativamente ao comportamento e disciplina

80%

Taxa de tutorias face às necessidades 80%

Prevenir situações de indisciplina

Taxa de alunos alvo de acompanhamento por indisciplina

+5%

Número de Workshops relacionados com indisciplina

1

4.1.3 PROMOVER A PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CÍVICO

Indicadores de resultados 14/15

Fomentar hábitos de vida saudáveis

Número de iniciativas para fomentar hábitos de vida saudáveis

+ 1%

Incentivar o exercício da cidadania

Número de iniciativas de voluntariado e cooperação

+ 1%

Taxa de alunos no quadro de mérito cívico, desportivo e cultural

+ 1%

Promover o respeito pelo Património e Ambiente

Número de iniciativas de proteção do Património e Ambiente

+1%

Garantir o respeito pelos Direitos da Criança consagrados na Declaração Universal

Taxa de docentes com formação no âmbito dos direitos da criança

15%

4.2.1 REFORÇAR A ARTICULAÇÃO CURRICULAR E A SEQUENCIALIDADE

Indicadores de resultados 14/15

Otimizar a articulação vertical entre os docentes do Agrupamento

Número de iniciativas de articulação vertical, por departamento

≈ 3

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Projeto educativo 2014/2017 39

Quadro 31 - Metas para Reforçar a articulação curricular e a sequencialidade

Otimizar a articulação horizontal entre os docentes do Agrupamento

Número de iniciativas de articulação horizontal, por grupo e disciplina

≈ 9

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 40

Quadro 32 – Metas para Fomentar a comunicação e a utilização das tecnologias

Quadro 33 – Metas para Gerir a diferenciação e os apoios

4.2.2 FOMENTAR A COMUNICAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS

Indicadores de resultados 14/15

Melhorar a comunicação

Taxa de Encarregados de educação cuja comunicação com o agrupamento é feita por meio eletrónico

10%

Número de sessões de informação sobre o Agrupamento

3

Número de notícias publicadas 75

Promover a utilização das tecnologias no trabalho colaborativo

Taxa de utilização da plataforma colaborativa

35%

Promover o portal do agrupamento Número de visitas do portal ---

4.2.3 GERIR A DIFERENCIAÇÃO E OS APOIOS

Indicadores de resultados 14/15

Promover o sucesso escolar e educativo dos alunos com dificuldades de aprendizagem abrangidos pelo Dec-Lei N.º3/2008 de 7 de janeiro

Taxa de implementação das medidas educativas necessárias

80%

Taxa de alunos com dificuldades de aprendizagem abrangidos pelo Dec-Lei N.º3/2008 de 7 de janeiro abrangidos por medidas

90%

Números de ações realizadas em colaboração com entidades competentes

3

Promover o sucesso escolar e educativo dos alunos não abrangidos pelo Dec-Lei N.º3/2008 de 7 de janeiro

Taxa de sucesso dos alunos não abrangidos pelo Dec-Lei N.º3/2008 de 7 de janeiro

90%

Promover a participação da família dos alunos no processo de ensino-aprendizagem

Número de ações de sensibilização junto dos encarregados de educação

2

Promover a integração de alunos de diferentes etnias/comunidades

Taxa de absentismo de alunos de diferentes etnias/comunidades

-5%

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Quadro 34 – Metas para Otimizar a gestão de recursos humanos

Quadro 35 – Metas para Otimizar a gestão de instalações e materiais

Quadro 36 – Metas para Otimizar estruturas e grupos de trabalho

4.3.1 OTIMIZAR A GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Indicadores de resultados 14/15

Melhorar a eficácia dos serviços prestados

Taxa de alunos satisfeitos com serviços +5%

Taxa de encarregados de educação satisfeitos com serviços

+5%

Taxa de docentes satisfeitos com serviços +5%

Taxa de não docentes satisfeitos com serviços +5%

4.3.2 OTIMIZAR A GESTÃO DE INSTALAÇÕES E MATERIAIS

Indicadores de resultados 14/15

Rentabilizar os recursos físicos e materiais existentes

Taxa de disponibilidade para utilização 90%

Promover o cumprimento das diretivas de segurança

Taxa de simulacros realizados face aos previstos 90%

Prevenir situações de risco relacionadas com instalações e infraestruturas.

Número de diligências promovidas, junto de entidades responsáveis

25

Taxa de acidentes -5%

4.3.3 OTIMIZAR ESTRUTURAS E GRUPOS DE TRABALHO

Indicadores de resultados 14/15

Manter estruturas de coordenação interescolas

Taxa de cumprimento das ações planeadas 90%

Constituir grupos de trabalho orientados por objetivos

Taxa de implementação de grupos de trabalho 80%

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Quadro 37 – Metas para Melhorar a gestão de recursos financeiros

Quadro 38 – Metas para Fomentar a relação escola família

4.3.4 MELHORAR A GESTÃO DE RECURSOS FINANCEIROS

Indicadores de resultados 14/15

Elaborar e executar o orçamento

Taxa de desvio de execução orçamental <10%

Taxa de redução despesa de funcionamento face ao ano anterior

-10%

Taxa de alunos carenciados abrangidos pelas medidas excecionais de apoio social

100%

Número de medidas excecionais de apoio social promovidas

3

Aumentar as receitas próprias através do recurso a alugueres, patrocínios, protocolos e candidaturas financiadas

Taxa de alunos financiados 25%

Número de cedências de espaços 2

Número de patrocínios 2

Incentivar a economia de recursos, a reutilização de materiais e a promoção da comunicação por meios eletrónicos

Taxa de redução de consumo de papel -10%

Taxa de redução de custos na comunicação com encarregados de educação.

-10%

4.4.1 FOMENTAR A RELAÇÃO ESCOLA FAMÍLIA

Indicadores de resultados 14/15

Promover a participação dos pais e encarregados de educação no Plano Anual de Atividades

Taxa de atividades em que os encarregados de educação participam

40%

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Quadro 39 – Metas para Fomentar a relação com a comunidade local, regional e nacional

Quadro 40 – Metas para Promover a internacionalização

4.4.2 FOMENTAR A RELAÇÃO COM A COMUNIDADE LOCAL, REGIONAL E NACIONAL

Indicadores de resultados 14/15

Aumentar a relação do agrupamento com o meio empresarial

Número de protocolos e parcerias +2

Promover o envolvimento com entidades externas;

Número de workshops temáticos +2%

Taxa de alunos envolvidos com entidades externas +10%

Promover a imagem do agrupamento

Número de eventos desportivos e culturais +5%

Taxa de 43atividades do PAA desenvolvidas com entidades externas

50%

4.4.3 PROMOVER A INTERNACIONALIZAÇÃO

Indicadores de resultados 14/15

Promover a dimensão europeia da educação

Número de projetos/iniciativas que fomentem a dimensão europeia da educação com organizações nacionais

3

Fomentar o contacto com organizações internacionais

Número de candidaturas a projetos/iniciativas promovidas com organizações internacionais

2

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Projeto educativo 2014/2017 44

6 AVALIAÇÃO A aprovação, o acompanhamento e a avaliação da execução do projeto educativo são efetuados pelo

Conselho Geral.6

Cabe à equipa de autoavaliação elaborar o relatório anual e efetuar a apresentação de resultados ao

Conselho Geral.

A avaliação, concretizada no relatório anual, será efetuada no final de cada ano letivo e tem como

finalidade:

Apresentar o grau de consecução dos objetivos definidos;

Identificar problemas na sua concretização;

Detetar obstáculos à concretização do projeto;

Identificar oportunidades de melhoria;

Propor novas estratégias;

com vista à adequação sistemática das estratégias, dos conteúdos, das atividades e dos objetivos definidos,

no intuito de adequar o Projeto Educativo à dinâmica do Agrupamento e às metas que se pretendem

alcançar.

Dada a importância estratégica do projeto educativo, o mesmo integra dispositivos de monitorização, de

modo a que se realize um acompanhamento sistemático das metas definidas e das ações desenvolvidas,

nomeadamente:

Ficheiros em Excel, para o registo de dados quantificáveis;

Grelhas com a execução das metas, por ano letivo.

No final do ciclo de vigência do projeto educativo será realizada uma avaliação final que será objeto de

divulgação pública.

6 Artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril.

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ANEXO

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REGULAMENTO DA CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

Preâmbulo

O presente Regulamento surge enquanto documento orientador da Constituição de Turmas para o

ano letivo 2015/2016 no Agrupamento de Escolas Templários nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e no

ensino secundário.

I - Disposições Gerais

Artigo 1º

Definição e Enquadramento legal

O Decreto-Lei nº 176/2012 de 2 de agosto regula o regime de matrícula e de frequência no âmbito

da escolaridade obrigatória e o Despacho normativo nº 7-B/2015 de 7 de maio, corrigido pela Declaração

de retificação nº 511/2015 de 18 de junho, estabelece os procedimentos da matrícula e respetiva

renovação bem como as normas a observar na distribuição de alunos e constituição de turmas.

O presente regulamento respeita integralmente os normativos em vigor e define outras prioridades

e critérios de desempate previstos no Despacho normativo nº 7-B/2015 de 7 de maio, corrigido pela

Declaração de retificação nº 511/2015 de 18 de junho.

Artigo 2º

Objeto e âmbito

No Regulamento da Constituição de Turmas encontram-se as normas a respeitar nos

procedimentos da matrícula, respetiva renovação, distribuição de alunos e constituição de turmas para

todos os alunos do Agrupamento de Escolas Templários que vão frequentar a educação pré-escolar, os 1º,

2º e 3º ciclos do ensino básico e o ensino secundário, em regime diurno, no ano letivo 2015/2016.

Pretende-se ajustar as prioridades de preenchimento de vagas nos estabelecimentos de educação e

ensino do Agrupamento de Escolas Templários, de forma a corrigir assimetrias e garantir uma igualdade

efetiva de oportunidades, com o objetivo de melhorar os níveis de desempenho dos alunos, conciliando a

qualidade da educação com a equidade na sua prestação.

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II – Frequência, matrícula e renovação de matrícula

Artigo 3º

Frequência

A frequência de estabelecimentos de educação e de ensino implica a prática de um dos seguintes

atos:

a) Matrícula;

b) Renovação de matrícula.

A frequência do ensino básico ou do ensino secundário é obrigatória para os alunos com idades

compreendidas entre os 6 e os 18 anos.

Artigo 4º

Matrícula

A matrícula tem lugar para ingresso, pela primeira vez:

a) Na educação pré-escolar;

b) No 1º ciclo do ensino básico;

c) Nos ensinos básico ou secundário recorrente;

d) Em qualquer ano de escolaridade dos níveis e modalidades de ensino, por parte dos alunos que

pretendam alterar o seu percurso formativo, nas situações e nas condições legalmente permitidas;

e) Em qualquer ano de escolaridade dos níveis e modalidades de ensino, por parte dos candidatos que

pretendam retomar o seu percurso formativo, nas situações e nas condições legalmente permitidas;

f) Em qualquer ano de escolaridade dos níveis e modalidades de ensino, por parte dos candidatos titulares

de habilitações adquiridas em países estrangeiros.

A matrícula de crianças que completem três anos de idade até 15 de setembro, ou entre essa idade e a

idade de ingresso no 1.º ciclo do ensino básico, é efetuada na educação pré -escolar. A matrícula de

crianças, na educação pré-escolar, que completem três anos de idade entre 16 de setembro e 31 de

dezembro é aceite, a título condicional, dependendo a sua aceitação definitiva da existência de vaga nas

turmas já constituídas, depois de aplicadas as prioridades definidas no presente regulamento. A matrícula,

na educação pré-escolar, das crianças que completam três anos de idade entre 1 de janeiro e o final do ano

letivo, pode ser feita ao longo do ano letivo, e é aceite definitivamente desde que haja vaga, depois de

aplicadas as prioridades definidas no presente regulamento, podendo frequentar a partir da data em que

perfaz a idade mínima de frequência da educação pré-escolar.

A matrícula no 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico é obrigatória para as crianças que completem seis anos

de idade até 15 de setembro. As crianças que completem os seis anos de idade entre 16 de setembro e 31

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Projeto educativo 2014/2017 48

de dezembro podem ingressar no 1.º ciclo do ensino básico se tal for requerido pelo encarregado de

educação, dependendo a sua aceitação definitiva da existência de vaga nas turmas já constituídas, depois

de aplicadas as prioridades definidas. Em situações excecionais previstas na lei, o membro do Governo

responsável pela área da educação pode autorizar, a requerimento do encarregado da educação, a

antecipação ou o adiamento da matrícula no 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico.

O pedido de matrícula é dirigido ao estabelecimento de educação e de ensino indicado como primeira

escolha. A escolha do estabelecimento de educação ou de ensino está condicionada à existência de vaga,

depois de aplicadas as prioridades definidas no presente regulamento.

No ato da matrícula, deve ser verificada a correção dos registos pessoais e de todas as informações

respeitantes às opções obrigatórias e facultativas, nomeadamente opções de língua, disciplinas de oferta

de escola ou Educação Moral Religiosa e Católica. Deve ser registada a frequência do ensino articulado e,

quando aplicável, as disciplinas da matriz curricular que o aluno não frequentará. Também deverá constar a

situação de mudança de curso, quando aplicável.

Caso não haja boletim de matrícula, o impresso esteja incompleto ou contenha incorreções nos

campos anteriormente referidos, o aluno não será tido em conta na constituição de turmas. Todas as

correções deverão ser solicitadas, em tempo útil, ao encarregado de educação e aluno pelos serviços

administrativos do Agrupamento de Escolas Templários.

A matrícula considera-se condicional, só se tornando definitiva quando estiver concluído o processo

de distribuição dos alunos pelas escolas do Agrupamento.

Artigo 5º

Renovação de matrícula

Na educação pré-escolar, a renovação de matrícula tem lugar nos anos escolares subsequentes ao

da matrícula e cessa no ano escolar em que a criança atinja a idade de ingresso na escolaridade obrigatória,

ou seja autorizada a ingressar no 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico.

A renovação de matrícula tem lugar nos anos escolares subsequentes ao da primeira matrícula no

1º ano do 1º ciclo do ensino básico e até à conclusão do ensino secundário, em qualquer uma das suas

ofertas educativas.

A renovação de matrícula é efetuada até ao 3º dia útil subsequente à definição da situação escolar

do aluno.

Na educação pré-escolar, no ensino básico e no ensino secundário, em qualquer uma das suas

ofertas educativas, a renovação de matrícula realiza-se automaticamente no estabelecimento de educação

e de ensino frequentado pelo aluno no ano escolar anterior àquele em que se pretende inscrever, com

exceção da renovação de matrícula para o ano inicial de frequência do ensino secundário e da renovação

de matrícula que implique transferência de estabelecimento de educação ou ensino.

A renovação automática não se aplica às disciplinas de oferta obrigatória pela escola e de

frequência facultativa pelos alunos e nas disciplinas de opção, neste caso, quando aplicável.

No ato da renovação de matrícula, deve ser verificada a correção dos registos pessoais e de todas

as informações respeitantes às opções obrigatórias e facultativas, nomeadamente opções de língua,

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Projeto educativo 2014/2017 49

disciplinas de oferta de escola ou Educação Moral Religiosa e Católica. Deve ser registada a frequência do

ensino articulado e, quando aplicável, as disciplinas da matriz curricular que o aluno não frequentará.

Também deverá constar a situação do aluno caso se encontre retido ou, no ensino secundário, pretenda

manter-se no mesmo ano para efeitos de melhoria de classificações.

No ensino secundário, o boletim de renovação de matrícula deve ainda conter, de forma legível, a

indicação da Língua Estrangeira e do respetivo nível, iniciação ou continuação. Deverá ser verificado se o

aluno frequentou apenas uma Língua Estrangeira no 3º ciclo de forma a confirmar se deve iniciar uma

Língua Estrangeira no 10º ano de escolaridade. No documento referido, o aluno ou encarregado de

educação deverá, obrigatoriamente, registar 4 disciplinas de opção com indicação da ordem de preferência.

Caso não haja boletim de matrícula, o impresso esteja incompleto ou contenha incorreções nos

campos anteriormente referidos, o aluno não será tido em conta na constituição de turmas. Todas as

correções deverão ser solicitadas, em tempo útil, ao encarregado de educação e aluno pelos serviços

administrativos do Agrupamento de Escolas Templários.

Nos casos em que a renovação de matrícula não se realize automaticamente, o encarregado de

educação ou o aluno, quando maior, indica, por ordem de preferência, até cinco estabelecimentos de

educação ou de ensino, cuja escolha de frequência é pretendida.

A renovação de matrícula considera-se condicional, só se tornando definitiva quando estiver

concluído o processo de distribuição dos alunos pelos estabelecimentos de educação e de ensino.

III – Prioridades na matrícula ou renovação de matrícula

Artigo 6º

Prioridades na matrícula ou renovação de matrícula na educação pré-escolar

Na educação pré -escolar, as vagas existentes em cada estabelecimento de educação, para matrícula ou

renovação de matrícula, são preenchidas dando-se prioridade, sucessivamente às crianças:

1ª — Que completem os cinco anos de idade até 31 de dezembro;

2ª — Que completem os quatro anos de idade até 31 de dezembro;

3ª — Que completem os três anos de idade até 15 de setembro;

4ª — Que completem os três anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro.

No âmbito de cada uma das prioridades referidas, e como forma de desempate em situação de igualdade,

são observadas, sucessivamente, as seguintes prioridades:

1ª — Com necessidades educativas especiais de caráter permanente, de acordo com o artigo 19º do

Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual;

2ª — Filhos de mães e pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo 4.º da Lei n.º 90/2001, de

20 de agosto;

3ª — Crianças com irmãos a frequentar o estabelecimento de educação pretendido;

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Projeto educativo 2014/2017 50

4ª — Crianças cujos encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência do

estabelecimento de educação pretendido;

5ª — Crianças mais velhas, contando-se a idade, para o efeito, sucessivamente em anos, meses e dias;

6ª — Crianças cujos encarregados de educação desenvolvam a sua atividade profissional,

comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de educação pretendido;

Na renovação de matrícula na educação pré-escolar é dada prioridade às crianças que frequentaram no

ano anterior o estabelecimento de educação que pretendem frequentar, aplicando-se sucessivamente as

prioridades definidas nos números anteriores.

Artigo 7º

Prioridades na matrícula ou renovação de matrícula no ensino básico

No ensino básico, as vagas existentes em cada estabelecimento de ensino para matrícula ou

renovação de matrícula são preenchidas dando-se prioridade, sucessivamente, aos alunos:

1ª — Com necessidades educativas especiais de caráter permanente que exijam condições de

acessibilidade específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de educação,

conforme o previsto no artigo 19º do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual;

2ª — Com necessidades educativas especiais de caráter permanente não abrangidos pelas condições

referidas na prioridade anterior e com currículo específico individual, conforme definido no artigo 21º do

Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual;

3ª — Que no ano letivo anterior tenham frequentado o ensino básico no mesmo estabelecimento de

educação e ou de ensino;

4ª — Com irmãos já matriculados no estabelecimento de educação e de ensino;

5ª — Cujos encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência do

estabelecimento de ensino;

6ª — Que no ano letivo anterior tenham frequentado um estabelecimento de ensino do mesmo

agrupamento de escolas, dando preferência aos que residam comprovadamente mais próximo do

estabelecimento de ensino escolhido;

7ª — Cujos encarregados de educação desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na

área de influência do estabelecimento de ensino;

8ª — Mais velhos, no caso de matrícula, e mais novos, quando se trate de renovação de matrícula, à

exceção de alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no estabelecimento de

ensino.

Não deverá ser dada informação de vaga a alunos que transitaram ou ficaram retidos nas outras

escolas do agrupamento ou de outros agrupamentos de escolas sem a distribuição dos alunos que

frequentaram a escola no ano letivo 2014/2015 estar concluída. Excecionalmente, e por despacho do

Diretor do Agrupamento de Escolas Templários, poderá ser autorizada a transferência de alunos nas

condições acima indicadas, desde que fiquem asseguradas as condições de qualidade na educação e

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Projeto educativo 2014/2017 51

igualdade efetiva de oportunidades tendo em vista a melhoria dos níveis de desempenho da turma

constituída pela primeira vez ou da continuidade da turma.

Artigo 8º

Prioridades na matrícula ou renovação de matrícula no ensino secundário

No ensino secundário, as vagas existentes em cada estabelecimento de ensino para matrícula ou

renovação de matrícula são preenchidas dando-se prioridade, sucessivamente, aos alunos:

1ª — Com necessidades educativas especiais de caráter permanente que exijam condições de

acessibilidade específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de educação,

conforme o previsto no artigo 19º do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual;

2ª — Com necessidades educativas especiais de caráter permanente não abrangidos pelas condições

referidas na prioridade anterior e com currículo específico individual, conforme definido no artigo 21º do

Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual;

3ª — Que frequentaram o mesmo estabelecimento de ensino no ano letivo anterior;

4ª — Alunos com irmãos já matriculados no estabelecimento de educação e de ensino;

5ª — Alunos que comprovadamente residam ou cujos encarregados de educação comprovadamente

residam na área de influência do estabelecimento de educação e de ensino;

6ª — Que frequentaram um estabelecimento de ensino do mesmo agrupamento de escolas, no ano letivo

anterior;

7ª — Alunos que desenvolvam ou cujos encarregados de educação desenvolvam a sua atividade

profissional na área de influência do estabelecimento de educação e de ensino.

8ª — Nos cursos científico-humanísticos e profissionais com número de candidatos superior ao número de

vagas, deve ser realizada uma seriação e seleção de acordo com as normas aprovadas pelo Conselho

Pedagógico, ouvido o departamento da área disciplinar.

IV – Listas, distribuição, transferências e mudanças de curso

Artigo 9º

Divulgação das listas de alunos que requereram ou a quem foi renovada a matrícula

Em cada estabelecimento de educação e de ensino são elaboradas e afixadas as listas de crianças e

alunos que requereram ou a quem foi renovada a matrícula, respeitando os prazos indicados no Despacho

normativo nº 7-B/2015 de 7 de maio.

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Artigo 10º

Transferência e mudança de curso

Durante a frequência de cada ciclo ou nível de ensino não são permitidas, em regra, transferências

de alunos entre agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas.

Excetuam-se as transferências de alunos com os seguintes fundamentos:

a) A mudança de curso ou de disciplina de opção não existentes na escola que o aluno frequenta;

b) A aplicação de medida disciplinar sancionatória que determina a transferência de escola;

c) As situações, devidamente reconhecidas pelo Diretor do Agrupamento de Escolas Templários, em que é

solicitada a transferência por vontade expressa do encarregado de educação ou do aluno, quando maior.

A autorização da mudança de curso, requerida pelo encarregado de educação ou pelo aluno,

quando maior, dentro da mesma ou para outra oferta educativa ou formativa, pode ser concedida até ao

5º dia útil do 2º período letivo, desde que exista vaga nas turmas constituídas.

No Agrupamento de Escolas Templários, em situações excecionais, devidamente fundamentadas

pelo Encarregado de Educação em requerimento escrito dirigido ao Diretor do Agrupamento, poderá ser

ponderada e autorizada a mudança de turma de alunos que frequentam o mesmo estabelecimento de

educação ou a transferência de alunos de outros estabelecimentos do Agrupamento para o

estabelecimento pretendido, atendendo ao perfil do aluno, às características da turma e desde que não

ponha a causa o funcionamento das turmas de continuidade constituídas.

Artigo 11º

Restrições à frequência

Os alunos a frequentar os 2º e 3º ciclos do ensino básico com duas retenções no mesmo ciclo ou

três retenções durante o seu percurso no ensino básico são encaminhados para a oferta educativa que

melhor se adeque aos seus interesses e capacidades, tendo que, para esse efeito, existir o

comprometimento e a concordância do seu encarregado de educação. Excetuam-se os alunos que ficaram

retidos por motivos de uma doença comprovada que limitou o sucesso no seu percurso.

Caso não se verifique a concordância do encarregado de educação para o encaminhamento para

outra oferta educativa, o aluno aguardará a existência de vaga em qualquer estabelecimento do

Agrupamento de Escolas Templários nas turmas constituídas.

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Projeto educativo 2014/2017 53

V – Constituição de turmas

Artigo 12º

Critérios e procedimentos

Na constituição das turmas prevalecem critérios de natureza pedagógica definidos no projeto

educativo e no regulamento interno, competindo ao Diretor aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e

rentabilização de recursos humanos e materiais existentes e no respeito pelas regras constantes na

legislação vigente.

Na constituição das turmas é respeitada a heterogeneidade das crianças e jovens, podendo, no

entanto, o Diretor, após ouvir o Conselho Pedagógico, atender a outros critérios que sejam determinantes

para a promoção do sucesso e para a redução do abandono escolar.

O serviço de constituição de turmas é da responsabilidade das equipas nomeadas para o efeito,

devendo os elementos que as constituem respeitar todas as orientações e decisões do Diretor do

Agrupamento de Escolas Templários. Não serão transmitidas à comunidade educativa informações relativas

à constituição de turmas até à data de afixação das listas de alunos, salvo ordem contrária do Diretor.

Serão apreciados todos os pareceres dos docentes titulares de turma, dos conselhos de turma e os

pedidos escritos dos encarregados de educação, sempre que considerados fundamentados e deferidos pelo

Diretor. Deverá existir um registo normalizado dos pedidos feitos durante o ato da matrícula ou renovação

de matrícula ou das recomendações dos conselhos de turma. As reduções de turma previstas nos

Programas Educativos Individuais devem ser comunicadas atempadamente pelo Departamento de

Educação Especial mediante registo escrito. Os dados relativos aos alunos acompanhados pelo Serviço de

Psicologia e Orientação, considerados relevantes para a constituição de turmas, deverão igualmente ser

fornecidos.

O serviço de constituição de turmas apenas poderá ser concretizado com a receção atempada de

boletins de matrícula ou renovação de matrícula devidamente preenchidos e verificados. Num primeiro

momento, dar-se-á início à constituição de turmas de continuidade e, após a recolha dos respetivos

boletins, à constituição das turmas do pré-escolar e dos 1º, 5º, 7º, 10º e 12º anos. No que diz respeito às

ofertas formativas dos cursos qualificantes e de outros percursos, aguardar-se-á pelas instruções do

Diretor.

As salas afetas ao serviço de constituição de turmas terão acesso limitado à respetiva equipa e ao

Diretor e Subdiretor. Deverão ser disponibilizados às equipas todos os documentos, equipamentos e

programas necessários.

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Artigo 13º

Constituição de turmas na educação pré-escolar

Na educação pré-escolar as turmas são constituídas por um número mínimo de 20 e um máximo de 25

crianças. As turmas da educação pré-escolar que integrem crianças com necessidades educativas especiais

de caráter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade

o justifique, são constituídas por 20 crianças, não podendo incluir mais de duas crianças nestas condições.

Artigo 14º

Constituição de turmas no 1º ciclo do ensino básico

As turmas do 1.º ciclo do ensino básico são constituídas por 26 alunos. As turmas do 1.º ciclo do ensino

básico, nos estabelecimentos de ensino de lugar único, que incluam alunos de mais de dois anos de

escolaridade, são constituídas por 18 alunos. As turmas do 1.º ciclo do ensino básico, nos estabelecimentos

de ensino com mais de 1 lugar, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas

por 22 alunos. As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais de caráter

permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o

justifique, são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de dois alunos nestas condições.

Artigo 15º

Constituição de turmas nos 2º e 3º ciclos do ensino básico

As turmas de cursos vocacionais e percursos curriculares alternativos não se regem pelas normas

constantes no presente regulamento, respeitando os diplomas específicos.

As turmas dos 5º ao 9º anos de escolaridade do ensino regular são constituídas por um número

mínimo de 26 alunos e um máximo de 30 alunos.

Sempre que possível, ao abrigo do artigo 9º da Portaria nº 225/2012 de 30 de julho, os alunos que

frequentam o ensino artístico em regime articulado deverão ficar integrados na mesma turma.

No 7º ano de escolaridade, as turmas são constituídas de acordo com a opção de Língua Estrangeira

II.

Nos 7º e 8º anos de escolaridade, o número mínimo para a abertura de uma disciplina de opção do

conjunto das disciplinas que integram as de oferta de escola é de 20 alunos.

As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, cujo

programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas

por 20 alunos, não podendo incluir mais de dois alunos nestas condições.

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Agrupamento de Escolas Templários

Projeto educativo 2014/2017 55

No Agrupamento de Escolas Templários, a distribuição de alunos por turmas deverá respeitar o

princípio da equidade, não havendo lugar a discrepâncias significativas no número de alunos por turma e

por ano de escolaridade nos vários estabelecimentos de educação e ensino.

Respeitando as prioridades definidas no artigo 6º, os alunos que não transitaram de ano de

escolaridade deverão manter-se na escola que frequentaram. Excetuam-se os alunos referido no artigo 10º

quando não pretenderem mudar de oferta formativa.

Na distribuição de alunos retidos no mesmo ano de escolaridade na escola que frequentaram no

ano letivo 2014/2015, deverá ser evitada a inclusão de três ou mais alunos nessas condições na mesma

turma, procedendo-se a uma distribuição equilibrada e justa pelas várias turmas da escola. Excetuam-se as

turmas dos cursos vocacionais e percursos curriculares alternativos.

Caso o número de alunos retidos exceda a lotação prevista por turma numa escola, deverá ser

equacionada a possibilidade de os alunos frequentarem o ano de escolaridade em que ficaram retidos num

outro estabelecimento do Agrupamento de Escolas Templários, desde que sejam respeitadas as condições

de distribuição equitativa de alunos por turma e ano de escolaridade.

Não deverão ser distribuídos alunos de outros estabelecimentos do agrupamento ou de outros

agrupamentos de escolas sem a distribuição dos alunos que frequentaram a escola no ano letivo

2014/2015 estar concluída.

Artigo 16º

Constituição de turmas no ensino secundário

As turmas de cursos vocacionais não se regem pelas normas constantes no presente regulamento,

respeitando os diplomas específicos.

Nos cursos científico-humanísticos, o número mínimo para abertura de uma turma é de 26 alunos e

o de uma disciplina de opção é de 20 alunos, sendo o número máximo de 30 alunos.

O reforço nas disciplinas da componente de formação específica ou de formação científico-

tecnológica, decorrente do regime de permeabilidade previsto na legislação em vigor, pode funcionar com

qualquer número de alunos, depois de esgotadas as hipóteses de articulação e de coordenação entre

estabelecimentos de ensino da mesma área pedagógica, mediante autorização prévia dos serviços do

Ministério da Educação e Ciência competentes.

A distribuição de alunos por curso científico-humanístico deverá respeitar o princípio da equidade,

não havendo lugar a discrepâncias significativas no número de alunos por turma.

Nos cursos profissionais, as turmas são constituídas por um número mínimo de 24 alunos e um

máximo de 30 alunos, exceto nos cursos profissionais de Música, em que o limite mínimo é de 14.

As turmas de cursos profissionais que integrem alunos com necessidades educativas especiais de

caráter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o

justifique, são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de dois alunos nestas condições.

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Projeto educativo 2014/2017 56

É possível agregar componentes de formação comuns, ou disciplinas comuns, de dois cursos

diferentes numa só turma, não devendo os grupos a constituir ultrapassar nem o número máximo nem o

número mínimo de alunos previstos.

As turmas dos anos sequenciais dos cursos profissionais só podem funcionar com um número de

alunos inferior ao previsto, quando não for possível concretizar a agregação de componentes de formação

comuns ou disciplinas comuns de dois cursos diferentes.

Nos cursos científico-humanísticos e profissionais do ensino secundário, nas disciplinas de opção, serão

tidas em conta as preferências dos alunos para a abertura das disciplinas, que ficará condicionada à decisão

do Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico, quando aplicável. Caso não se verifique a possibilidade de abrir

uma disciplina de opção, será respeitada a ordem de preferência indicada pelo aluno no boletim de

matrícula ou renovação de matrícula. Nas listas afixadas em 29 de julho de 2015, os alunos deverão

verificar as disciplinas de opção nas quais ficaram inscritos.

Artigo 17º

Disposições comuns à constituição de turmas

Nas turmas de continuidade, em todos os ciclos e níveis de ensino, deverá ser mantida a

composição do grupo constituído no ano letivo 2014/2015, excetuando-se as situações previstas nos

artigos 7º e 10º do presente regulamento.

O desdobramento das turmas e ou o funcionamento de forma alternada de disciplinas dos ensinos básico e

secundário e dos cursos profissionais é autorizado nos termos definidos em legislação e ou regulamentação

próprias.

As turmas dos anos sequenciais do ensino básico e dos cursos de nível secundário de educação,

bem como das disciplinas de continuidade obrigatória, podem ser constituídas com um número de alunos

inferior ao previsto, desde que se trate de assegurar o prosseguimento de estudos aos alunos que, no ano

letivo anterior, frequentaram o estabelecimento de ensino com aproveitamento e tendo sempre em

consideração que cada turma ou disciplina só pode ser constituída com qualquer número de alunos quando

for única, mediante prévia autorização.

A constituição ou a continuidade, a título excecional, de turmas com número inferior ao

estabelecido, carece de autorização dos serviços do Ministério da Educação e Ciência competentes,

mediante análise de proposta fundamentada do Diretor do estabelecimento de educação e de ensino ou de

orientações do membro do Governo responsável pela área da educação, em casos em que se mostre

oportuno implementar ofertas educativas ou disciplinas para as quais não exista a garantia de ter o número

mínimo de alunos estipulado, atendendo, nomeadamente, à densidade populacional estudantil local ou à

especificidade da oferta.

A constituição ou a continuidade, a título excecional, de turmas com número superior ao

estabelecido, carece de autorização do Conselho Pedagógico, mediante análise de proposta fundamentada

do Diretor.

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Projeto educativo 2014/2017 57

VI – Disposições finais

As competências atribuídas ao Diretor no presente regulamento podem ser delegadas no

Subdiretor do Agrupamento de Escolas Templários.

As situações não previstas neste regulamento serão analisadas pelo Diretor do Agrupamento de

Escolas Templários.

Aprovado pelo Conselho Pedagógico,

em 08 de julho de 2015.

Aprovado pelo Conselho Geral,

em 18 de dezembro de 2015.