8
¦ ¦ -'"'."'• ¦¦-'••, -¦. 'pWjf r;-;-';-' ¦¦ :¦• ~%^' ¦ ípllflfpí^y ft^^WT^Í^rCT^^ I •S#f- - '-*?*»-'. .'i li ¦ ¦¦¦Mi?vüí* -.:>,-> <££ ' Recife—Domingo; 4 Janeiro de 19Q3 ANNO XXVI NI 3 A^^^l A88IQNATURA . IcAílTAl Seis mezes. mezes. ^~1111,11 iii—-rmi iiiiMmicEaMJT.^'"'"^"'*1"1"^ ni, it-gargmaiwT»^^"—¦—*!______ 6^000 123ÕOD A88IQNATURA FORA DA CAPITAL uezss........•• 1ÍÇ5Í PAGAMENTO ADIAHTADO ^ IPAGAMERTO ADIANTADO Numero do dia 100 réis —' FOLHETIM Nunitíjo àlràzàdo 200 réis (50) TOM flBMUB A INGLEZINHA (IRADUCÇÃO D'A PROVÍNCIA) Quinta parte *i , «A força otivir. o pio.desta coruja, lady Rovel fiavíá assustado. Ella tinha sempre a Meca emcima do Coração J não podendo sup- portar a idéa de que se atrevessem a zombar delia, partira immediatamente para Genebra e nineis S9 Eremiterio no intuito de reclamar ííunaoíejal-â, «entro de vinte e quatro no- ras, para Fíorefièâ., , .- é-w^.«*Tá*« Apeiando-sè apenas lobngou Raymdjuüo, correu para èlle com relâmpagos nos olhos e Ebaihanaò~o á pa^e^angs ter feito signal ao si. de Soísgeotst pata lhes rettnir: —Senhor!—exclamou ella—o senhor enga- nou-me indignamente. —Gomo então, minha senhora i —O senhor me havia jurado que minha nina lhe era perfeitamente indifferente. —F a pura verdade, hoje ainda mais do que —Não é com essas 1 o senhor está apaixona- do por ella, foi o sr. de Boisgenet quem m o nisso —O sr. de Boisgenet éo mais penetrante dos adivinhos. Amo sus filha tanto quanto a eS_ÍE°conseguio ser amado por essa desmio- la^a; foi ainda o sr. de Boisgenet quem m o *-Es°sa' desmioíada - respondeu elle-está tão perdidlnha de amores por mim, qüe, esta noute^se poz ao fresco: Fazendo a sua respeitável família e a nós d'A Província a mais agradável das sorprezas. aqui chegou hontem de Ma- náos, onde ha tempos reside e advoga o âosso estimadissimo amigo dr. Amaro Bezerra, ex-redacíor d'esta folha, que lhe deve assignalados e desinteressados ser- viços., Regressou da Europa, a bordo do pa- quete inglez Maadalena, o respeitável sr. commeridador Antônio Fernandes Rlbei- ro, abastado capitalista e ha annos ver- dadeira providencia do commercio d esta PraÇa'j 4 1 >• Saudamol-o caraiaimcaíe- Em virtude da recente decisão do Supremo Tribunal Federal uo processo a qde rfispoüdia, foi hontem posto em li- herdade o sr; Paulo Pereira Simões. Lady Rovel deu dous passos ¦ para traz. -Que cantiga é este suá ^exclamou ella. -Sinto ihwto, mihha senhora, que a minha eMégã-BaS Inè agrade; mas tenho a honra de Üie Repetir que eu partia em perseguição de sua filha que se fez raptar, esta noute, por um aventureiro. —Como se çtiasig esse insecto W..-- —Este insecto, minha senhora, ê um tal sr. Gordon que não tem a ventura de ser seu co- nhscido e não perderei tempo em lhe fazer o respectivo retrato. —E o senhor ainda nâo o mandou prender ? —disse-lhe ella n'um tom desdenhoso. —O peior é que eu o ignorava, ha dous mi- nutos ainda, onde o sr. Gordon tinha julgado a propósito dirigir os seus passos. —Ha dous minutos que o sabe e ainda nao m'o disse . , —Se se dignasse deixar-me fallar, minha se- nhora, eu communicar-lhe-ia que sua filha está em Thonon. —E levara o seu obséquio ao ponto de me explicar onde fica Thonon. —A' margem do Léman, a uns trinta kilome- tros de Genebra.. Depois de uma pequena pattsa, ella reph- éou: —0 senhor è o primeiro e principal culpado, senhor. Quando se tem a mania, a raiva, a hy- drophobia de se ser tutor, trata-se de adquirir as qualidades do cargo, e quando se pede para ter uma rapariga sob sua guarda, dá-se a gente ao trabalho de a guardar. —E' uma honra, minha senhora, que eu não me recordo de ter solicitado \ na minha sim- plicidade, suppunha tel-a soüfrido bem contra minha vontade. —Não foi o senhor quem me impedio de ca- sar Meg com o sr. de Boisgenet 1 Se este casa- mento se tivesse effectuado, eu não teria mais de me oecupar com ella e seria ao marquez que competiria correr atraz de... como é que o senhor o chama ?... atraz do sr. Gordon. O marquez fez uma modesta inclinação de cabeça para testemunhar quanto este desgosto O acabrunbava. . —Ah ! sobre este ponto—retorquio Raymun- do—digo humildemente, peccavi, minha senho- ra. Reconheço que commetti a maior das as- neiras me oppondo a um consórcio tão conve- niente : apenas a senhora tiver entrado na pos- ae de súa filha, supplicar lhe-ei que a o mais depressa possível ao sr. de Boisgenet, e applaudirei com as duas mãos este feliz de- Este pequeno coiiodüio havia derramado tím balde d'agua fria sobre a paixão do sr. de Boisgenet. Sua prudência entrou em conferen- cias com a sua inclinação amantetica, decla- rou-lhe que esta lhe havia custado muito caro—que não estava nos seus meios fazer-lhe maiores sacrificios e que estava resolvida a suspender as despezas. Apostrophando Raymundo com o mais aze- do dos modos: —Õ senhor é o muito obsequiador—disse elle—mas, se eu quizer çasar-me, hei de fa- zel-o quando e como me approuver. —E uma vez que é Meg que lhe apraz—re- Íilicou de súbito lady Rovel—é com Meg que he ha de apprazer casar-se. —Perdão, minha senhora / para novos ca- sos, novos conselhos. Certos acontecimentos dão que pensar a um homem de senso. —Que lhe impede de pensar nelles ? Peço- lhe unicamente para se lembrar de que procu- rou, solicitou, pedio, mendigou a mão de mi- nha filha., .. —Rim, minha senhora l mas não havia pre- visto o sr. Gordon e confesso-lhe que este sr. Gordon me esfria um pouco._ Elle produz sobre mim o effeito directa- mente contrario —replicou ella—me aviva o desejo de casar Meg ; o senhor tinha-m'a pe- dido, concedo-lh'a. —E' muita bondade ; mas quanto mais re- flicto.., —Suas reflexões são perfeitamente imperti- nentes—interrompeu ella ; '- o senhor gnta eomo uma águia por muito pouca cousa. tm Bumma, de que ê que se trata ? De uma ím- prudência, de uma escapada ! apezar das ap- parencias, Meg não passa de uma ingênua. irínn.iha Tnnitn nhrierado l—exclamou elle Os olhos vencedores (traducçío d'A Província) Que bando l Elles suspiravam todos por Monette, a filha do torneiro, do ar- diloso Peyrebouc, que se oecupava em fabricar contas de rosários para as mer- cadoras de Lourdes. Quando Monette apparecía na monta- nha a maior parte dos montanhezes pia- tavam-se a ella, cercavam-n'a, cumula- vam-n'a de galanteios, metralhavam-n a com olhadellas e sorrisos. Ah! Santa Virgem de Lourdes ! Nao lhe faltariam noivos, no dia sm que ella quizesse ca- sar W<. , Esse dia approiimava-se, era crivei, pordne desde que o melro galhofava nas moitas chaínando a primavera com seus ritornellos doces como os trinados de flauta, o semblante de Monette tornara I um brilho, seu talhe um desenvolvimen- to1! E qae ternos chamados pare- ciainsahir de sua garganta em florescen- moços ligeiros como rspazas, que esca- laTam o pico para conquistai a. Be repente ella sentiu um braço pou- sar em voltn do seu talhe. Era o de Lorenáon, que chegara na ponta. Mas, em baixo, a meio caminho, os olhos melaram-se, contemplando esse es- pectaculo, e sob elles, na base do ro chedo. vinte «"ritos repercutiram : « Ah I bom Deus í Sebastião cahe 1...» Monette ssntiu o coração partir-se co mo uma romã amadurecida. Não repa- rou em Lorenzoü, q"ue anciosamente procurava colher nos seus lábios o fruc- to íla victoria; não prestou attençao Bescêtí correndo, inteiramente palli- da, e encontrando Sebastião ao do rochedo, Sebastião lodo ensangüentado, junto ás muletas partidas, inclinou-se ternamente, ajoelhou-se como perante um altar, e beijou os olhos, os pobres olhos que lhe agradeciam n'urn derra- deiro lampejo. Não 6 estel —resmungava Peyre- bouc, desgostoso com a escolha. Foi Lo- renzou o primeiro í Lorsnzou I - Não (disse Monette, sentindo a quen- tura de uma lagrima sob suas palpebras. Os olhos de Sebastião chegaram primei- ro... cia! Sebastião morreu. Lorenzoü e os ou tros casaram-se. Porém Monette ficou so!teií3. Toda sua vida se escoará entre a poeira do torno, fabricando contas de rosário para Nossa Senhora de Lourdes. Nenhum rapaz poderia tental-a agora. Sua alma casou-se com dois olhos, dois olhos de uns aleijado que não a vêem maiã, porém que ella julga reconhecer oor vezes, nas corollas azues dos col chicos, tristes flores ds outomno que pa- recém meditar sobre a montanha.. Jean Rameap. Palpitantes 'sorprèsãs são encontra- das dentro das caixinhas dos magníficos muito obrigado! —uma ingenuidade que vae passar a noute em Thonon em companhia de um indivíduo, an: gura-se-me a mais astuciosa do mundo e ahi está uma marqueza de Boisgenet que estaria chumbada na aza. —Marquez, o senhor ha de casar-se com ella-gritou-lhe lady Rovel com toda a força— ha de casar-se 1 e terá então a liberdade de tomar as suas precauções e defender a sua porta contra todos os Gordons que vierem. ¦jjr— Deus os abencÔ9, minha senhora ! mas, chronologicamente fadando, o primeiro de to- dos os Gordons, o que está em Thonon, nao tem de vir, que eu saiba; é de uma tremenda realidade ; não posso impedir este Gordon de tar vindo e é um Gordon que eu nao desejo tomar por minha conta. Sou um seu creado ! não hei de casar. Lady Rovel voltou-se para Raymundo : O—O senhor é o mau gênio de minha família —disse ella—e ponho sobre sua consciência a recusa do sr. de Boisgenet. Se o senhor e um homem honrado, bater-se-á com elle para obrigal-o a casar-se com Meg. —Não farei semelhante cousa I—respondeu Raymundo—consinto em correr atraz de sua filha, se conseguir restituir-lh'a, o sr. de Bois- genet desposalra-á ou não, que quizer. A um- ca cousa certa é que, d'amanhã em diante, a minha memória estará limpa da sua lembran- çs e desgraçado de quem se afoitar a pronun- •lar o seu nome deante de mim! E com esta correu para o seu carro, sumo lestamente, deu ordem ao bòleeiro para chico- tear com toda a força, e mettendo de proa para o sr. Gordon, pardo sem indagar se lady Ro- vel o seguia ou não. A estrada que vae de Genebra a Thonon atravessa uma bella região ; de um lado tem vista para os Alpes, do outro para o mais ad- miravel dos lagos. Acreditar-se-á sem custo que Raymundo não reparou neste dia nem no lago nem nos Alpes. Entretanto nao se aborre- C2U em caminho, pois tinha de que se oecupar. com que se entreter. Ora votava mais uma vez um ódio implacável a todas as mulheres, ás suas deslealuades, ás suas perâdias, aos seus artifícios envenenados ; amaldigoava_ esses cmniços que furam e despedaçam a mão bas- tsnte louca para se apoiar nelles. Ora felicita- va-se por estar curado para sempre, podia avocar impunemente a imagem de Meg, lem- brar-se sem perigo da sua belleza ; retempera- va-se no desnreso, esse outroStigecujas águas escuras e lamacentas, mas saluiares, tornam iavulneravel o coração que se banha nelle. Na verdade, acontecia-lhe por intervallos dizer a si mesmo que, se n'uma noute, n'uma biblio- taeca, elle tivesse cedido ao impulso de sua paixão, talvez que uma alma de desoito annos se lhe tivesse entregue para sempre e sem re s=!rva. Repellia depressa esta visão com hor- ror ¦ repetia intimamente cem e cem vezes que a inglezinha não era senão duplicidade e men- tira e por-se-ia á portinhola e gritaria aos transeuntes : ü —Pessoas honestas ! livrem-sa de amal-a í ella lhes tornaria a vida um inferno 1 Desejava que ella amasse o seu raptor afim da leval-a ao desespero, matando-o, pois que tinha decidido que o havia de matar, que nao uoderia respirar á vontade senão depois de ter Tineado, porquanto, por maior que pareça o mundo, era muito pequeno para conter um SõXne Raymundo Ferray. A este propósito, lembravlse com satisfação de que, certo.dia, na Arábia, tendo encontrado unsbeduinos eujas intenções eram duvidosas, e desejando tel-os em respeito, havia atirado a uma pedn- nha, a quarenta passos de distancia dando dous tiros de revolver e mettera justamente as duas balas no alvo, bem no meio. iCcmtinua.l Era o amor que áfià chamava, sem o saber, emquanto o melro cfcsnwVa a pri- mE'eóunor chegava, todos os lados, da montanha reverdecida, de todo O^vai- le, cheio de sol, onde zumbiam as abelhas, Chegava sob a forma desses montanhezes de pulsos forte§; de ousa- dos sorrisos, que positivamente tina-11* nos olhos todas as flechas do divino ca- çadòr. Por aual dellasse deixaria fe- rir? Por qual?... Monette não poderia sabel-o. Eram tantas 1... Muito indeciso andava a respeito o Peyrebouc. Certo dia resolvia casar sua filha com o Silverio, no outro opinava pelo Bertranot, quando não pensava em dal-a ao Pedro ou ao Lorenzoa. ²Com a breca I —disse uma vez ; sei que posso escolher meu genro por meio de concurso, ou antes, de uma cor- E assoviou com força, dobrando a lin- gua entre os dedos index e médio, gritan- do depois: ²Olá, rapariga 1 ²Chamou-me, man pai f ²Sim. Approximá-te. Queres te ca- sar ? Monette baixou os olhos, fez passar nm canto do avental entre os dedos, doi- rados pelo de buxo, com que também fazia as contas de rosário e balbuciou : ²Oh 1 não ha pressa... ²Não ? talvez menos do que uma pessoa tem de gritar—fogo! —quando sente labaredas na roupa, não é ? Ves aquella ponta escarpada, em cima ? ²Sim, munpai, vejo-a. ²Subiste alguma vez até ? ²Sim, fazendo a volta por detraz, por- que, deste lado... —... é muito diíficil 1 Ninguém o igno- ra. Pois bem, sabes o que deves fazer? Domingo, depois das vésperas, subirás áquelle pico—por detraz, note-se bem annunciando á tua chusma de namo- rados que o primeiro a chegar no alto, sem fazer a volta por detraz, será teu marido. ²Oh ! que idéa 1 ²Como 1 qüe dizes! Tens a liberda de então de criticar minhas idéas?... Eu acho-a excellente 1 Primeiro que tudo, dessa maneira verás quaes são os que nutrem verdadeiro amor por ti, pobresi- nhal Porqne deve ser preciso nma pessoa ter boa aose de amor para arriscar-se a quebrar o pescoço—e depois, comoeu te nho necessidade de nm cortador.de buxo para genro, .conheceremos qual de teus adoradores tem o mais forte ! Sabes que é preciso trepar, ás vezes, afim de ir cortar buxo na montanha... Vamos, decide-te e avisa o bando. Eu irei ver a cousa, domingo, se fizer bom tempo. E fez um dia esplendido.. . ¦ . O cume da montanha, enfeitado de giestas, sslientava-se no azul e abelhas zumbiam em volta a'elle. Depois das vésperas Monette subiu. Sim, ella consentira. A idéa parece- ra-lhe divertida. Valia a pena rir um pouco, algumas vezes, á custa daquelles pobres homens. E depois, ver-se-ia, com effeito, qual o verdadeiro apaixo- nado._„T A todo o grupo, ao Silverio e ao L.o- renzou, ao Pedro e ao Bertranot, ella de- clarara os projectos do pai. E Peyre- bouc também annunciara a cousa aos visinhos e camaradas, emquanto gyrava seu torno, fazendo saltar a poeira de buxo." .,1 „, E os moços riram-se da idéa. lroça- ram do velho Peyrebouc, porém cada um pensou de si para si: c E' impossível deixar que pertença a outro I Nunca ! j> Monette E eis porque, nesse domingo, reuni- ram-se todos, cerca de vinte, no logar convencionado.. Entre elles, quem o reconheceria / àe bastião, o pequeno aleijado, com suas muletas 1 Sim, o innocente mettia-se também na fileira; e olhava, no. alto, o cume do ro- chedoj onde a encantadora moça devia se apresentar. Elta appareceu, de repente, e seu sor- riso espalhou um pouco mais de sol no espaço., Muito bem, os rcpazes !... com- mandou Peyrebouc. Todos partiram em disparada, Süve rio, Bertranot, Pedro, Lorenzoü e os ou- tros, os montanhezes de pnlsos fortes, de olhares atrevidos. E o aleijado partiu junto a elles, com suas muletas. Oh! quando Monette o reconheceu, do alto, como ficou perturbada 1 Sebastião amava-a? Elle nunca lh'o dissera. De todos os que alli se acha- vam era elle o único que jamais a corte- jara, que nunca a perseguira na monta- tanha..., Mas seus olhos, gseus grandes olhos tristes e azues como os colchicos do ou- tomno tinham lhe parecido algumas ve- zes, doces, tão doces'^. Era por esie m j- tivo! Ella tornou avel-os, nesse dia, osbel- los olhos tristes, côr de colchico entre- aberto. Como elles olhavam-n'a! Quan- ta cousa parecia dizerem-lhe, baixinho, no semblante do miserável que se diri- «ia para ella ! a Sim, MonetU*, eu amo te muito l E's tão bella ! tão bella! Sibes que eu penso todos os dias em ti ? Que rezo touos os dias por ti ? Que a única alegria de minha vida é te ver passar, de tempos a tempos, mesmo quando vaes fallar com outro? Sabes, Monette?... Oh! Estou bem certo que chegarei primeiro em cima por milagre de Deus. Tenho as pernas tão fracas !... Mas Deus talvez faça o milagre! eu te amo tanto !...» Era isso o que a moça comprehendia, olhando, do alto, os olhos, os pobres J_ P.kViÍK:n fl-o-orlz^c n'all'. jj^ ellèS olhos de Sebastião fixados n'ella attrahiam n'a de tal forma, 03 bellos phosphoros KRÜGER, incontestável men- te a melhor marca de Phosphoros que vem a este mercado. - Os phosphoros KROGER acham-se á venda em todos os trapiches e mercearias c BANCO DAS lIASSES > d exm. sr. general Julião Augusto da Serra Marllüs^uviou-nos hontem a seguinte carta : « Gommando do 2.° districto militar -Reci- Vfíffpprò de 1903.-A' illustrada redacçao d'À ProvinciL..^endo toda a imprensa Comprimento-vos.—-^officíalidade da manhã noticiado hoje, que-^** um d'esta guarnição mandara offerecer_a cau- dos jornaes diários uma composição musical iniitulada «Banco das Classes», offerecida aos directores do mesmo banco, segundo os dize- res impressos na capa dos respectivos exem- plares, achaado-se no momento em que vos escrevo, reunidos em meu gabinete todos os commandantes dos corpos d'esta guarnição, venho declãrar-vos que é absolutamente falso que a referida officialidade tenha mandado fa- zer tal oferecimento e muito menos publicado a mencionada composição. Nesta data são tomadas as devidas providen- cias para a elucidação do caso. Com. a publi- cação desta muito vos agradecerá.—Vosso cria- do e admirador, Juliáo Augusto da Serra Mar' tins, general de brigada. » Os alferes do 34.° batalhão de infanta- ria do exercito, srs. Adolpho de Amorim Garcia, José de Magalhães Fontoura e Osório Barbalho Simonetti estiveram em nosso escriptorio, hontem, e solicitaram- nos que declaremos, em seus nomes e em nome de muitos officiaes do seu corpo, não haverem autorisado pessoa alguma nem mesmo terem tido conheci- mento da dedicatória que se na capa da polka ultimamente publicada com o titulo Banco das Classes. ' Hontem aceusamos o recebimento de nm exemplar, dizendo ter sido offertado pela guarnição do 2.° districto, devido a phrase escripta no alto da capa. Consta-nos achar-se preso o autor da referida composição e bem assim que não é elle o responsável pela alludida dedicatória. JURISPRUDÊNCIA Petição de habeas corpus em favor do coronel delmiro augusto da croz Gouveia. (Continuação) Tendo proseguido contra o paciente o processo da formação da empa, foi o mesmo paciente por despacho do dr. 1.» supplente do juiz municipal do 5.8 dis- tricto pronunciado como incurso no art. 270, § 2.o, combinado com os arts. 267 e 273, § 2.», do código penal, e por esse des- pacho foi novamente ordenada a sua pri- são. O despacho de pronuncia contra o ei- dadão Delmiro Gouveia, proferido em 11 do p. findo mez de novembro, foi em 24 do mesmo mez confirmado em grau de recurso pelo dr. juiz substituto recipro- co do de direito do 5.° districto crimi- nal, como tudo prova o documento a es- ta janto sob n. 2. Do exposto resulta que a prisão, a que está agora sujeito o cidadão Delmiro Gouveia e sob cuia imminente ameaça elle se acha, resulta do despacho de pro- nnncia, contra o mesmo cidadão ultima- mente proferido e confirmado. Serão por isso legaes a prisão agora ordenada contra aquelle cidadão e a ameaça de constrangimento, que do man- dado para essa prisão expedido por for- ça do despacho de pronuncia alludido resulta para aquelle mesmo cidadão ? 0 suDDlicante categoricamete respon- dera: não e não. Em face do art. 352, § 2.», do código do processo criminal, cujo dispositivo ne- nhuma lei até hoje derogou e antes tem sido confirmado pela jurisprudência dos tribunaes e por disposições posteriores (Acc. da Relação da Fortaleza de 24 de dezembro de 1865; dec. n, 3084 de 5 de novembro de 1898, parte II, art. 360), e bem assim do art. 18, § 2.», da lei n. 2033 de 20 de setembro de 1871, que se en- tende do despacho de pronuncia ou sen- tença de autoridade competente, e do art. 72, § 22, da constituição federal, que concede o habeas-corpus contra toda a illegaiidade ou abuso de poder sem res- tricções, que não lhe devem serereadas pelos juizes, não pode ser objecto de du vida a admissibilidade do recurso de habeas corpus contra a prisão on ameaça de prisão, que para qualquer indivíduo resultar de um despacho de pronuncia, proferido por autoridade incompetente ou em processo movido por parte illegi- tima ou radicalmente nullo por preteri- ção ou infracção de formalidades sub- stanciaes. E' o caso do despacho de pronuncia, proferido contra o cidadão Delmiro Gou veia no processo que lhe foi instaurado perante o dr. l.° supplente do juiz mu- nicipal do 5.» districto. Antes de tudo lembrará o supplicante qne, trataado se de crimes de rapto e defloramento, por iniciativa da offen- dida, verdadeira, ou supposta ou de seu representante legal, podia a autoridade policial ou judiciaria proceder a respei- to dos alludidos crimes. A razão disto é que nos crimes, que affectam a tranquillidade do lar ou a hon- ra das famílias, o legislador não quiz que um extranho, a autoridade policial ou o próprio ministério publico, pudessem se immiscuir, produzindo escândalos e mo- tivando vexames, a que preferiram pou- par se os verdadeiros interessados na punição de taes crimes, que a elles mais directameote aiíectam do que á socieda- de em geral. E', pois, com toda a razão que Carrara escreve: « A acção criminal pertence em these et á sociedade e aos seus representantes, « que se acham investidos delia; d'ahio « chamar se acçao publica. Algumas ve « zes, porém, por amor á paz, á reputação « ou aos interesses do offendidp, a lei «julga conveniente faz .r depender da &£!£)-__ olhos aue ella não podia mais fitar Sil- « vontade da pessoa lesada a punição do a, nem os outros, os delicto, que a ella prejudica. Esses verio, nem Lorenzoü, t delictos tomam então o nome de deli- «c ctos de acção privada. » Entre esses delictos figuram os de ra- pto e defloramento. Cod. Penal Brazil, art. 407, § 2/.. Assim o legislador brasileiro prefeno deixar ao arbítrio dos offendidos ou de seus respectivos representantes legaes a grave resolução de levar á publicida- de dos tribunaes ou de.sepultar em um calculado esquecimento a vergonha de factos, que importarem em nma offensa mais de caracter individual, que social, aos mesmos offendidos ou a seus le gitimos representantes cumpre fazer pu riir, affrontando o escândalo que d'ahi possa resultar, ou forraado-se a maiores desgostos e decepções, que poderiam provir de sua publicidade. Evitar quanto possível o perigo da perturbação da paz doaoestica e o da diffamação das famílias pelas delações de extranhos e de autoiidades levianas ou mal intencionadas, tal foi a preoecupa- ção do nosso legislador. Kem de outro modo deveria elle pro- ceder, mesmo em relação ao ministério publico, tendo em consideração o nosso meio social._ Não se pense que é nura creaçao do espirito do supplicanti a prevenção, que elle attribue ao nosso legislador contra o próprio ministerio publico en- tre nós._ . .._ . Semelhante prevençau justificada pe- los factos, é 3ttestada por quantos era nosso paiz se têm oecupado doassumpto. tara prova do que aifirma o suppli- cante permitta-se-ihe uma citação ao menos e esta será a seguinte passagem do livro de Joaquim Guimarães Acção publica e privada —, publicada em 1898 : « O nosso ministerio pablico é, de or- « dinario, o mais susceptível á paixão e « ao partidarismo e n.uitas vezes ve a mol-o qual mísero instrumento, snbor- « dinado á prepotência de governos até « boçaes. Custe-nos, embora, assim nos « exprimir, mas é preciso que dig.-mos « a verdade. Na nossa terra o capitulo a dos crimes de responsabilidade é sub- a stituido pelo regimen da impunidade, « acariciada pela politicagem dos gover- « nos de aldeia; e sendo, como é, o nos- a so ministério publico exercido quasi c sempre por indivíduos políticos, que « até nas capitães, longe de desempenha- «rem com critério as suas funeçoes, a sahem pelas ruas a fazer meetings e a «injuriar adversários, seria temerário « proporcionar lhe o ensejo de penetrar « no lar doméstico, a pretexto de punir a os criminosos, quando o seu fito talvez •r exercitar uma vingança contra um *fos*^^-<*litico. Nosso* estsdo de « adversário ^. '" mio exige a sup- « adiantamento aittu» 'em certos « pressão da accão privaa* - ' "on- «.crimes e esteja ernboí'á ella en» ^. « flicto com o fundamento do direito de 1 <r punir, fazemos votos para a sua ma- «c nutenção no código penal. » Eis a razão por que o nosso código penal considerou o rapto e o deflora- mento crimes de acção privada ou em qae somente caberá proceder por queixa da parte ou de seu representante legal. Ainda no caso de ser miserável a offen- dida a excepcional intervenção do mi- nisterio publico no facto criminoso não tira á acção o seu caracter de acção pri- ?ada.. E' verdade que no caso de miséria na offendida permittiu o nosso código a in- terVenção do ministerio pnblico nos cri- mes de. rapto e defior*mento e em ou- tros semelhantes; nías aimiu nesse caso nma tal intervenção ou procedimento of- ficial da justiça não tira á acção criminal o séu caracter de acção privada. Demais, é ponto incontestável e in- contestado em face da nossa lei e da constante e inveterada jurisprudência dos nossos tribunaes, em harmonia com as razões expendidas, que no caso de miséria da offendida o ministerio publi- co pode intervir no conhecimento dos crimes em questão por solicitação, á re- quisição ou em virtude de representação da mesma offendida ou de sen compe- tente representante legal. Isto quer dizer que. tratando-se de crimes de rapto e defloramento, antes de procurar a offendida a intervenção do ministerio publico, fazendo perante elle val<:r por si ou por intermédio de seu representante legal a sua qualidade de miserável, não pode o mesmo ministério publico sem provocação alguma ou spon~ te sua proceier criminalmente contra o respectivo offensor. O ministerio publico, portanto, tratan- do-se de crimes de rapto e defloramento mesmo contra pessoa miserável, não tem competência para agir sem provocação da offendida ou de seu legal represen- tante e antes que uma ou outro perante elle tenha allegado ou feito valer a con- dição de miserável da mesma offendida, isto é, a falta de meios da parte desta pelas circumstancias, em que se achar, para perseguir o seu offensor. Emquanto isto não se verifica, não snr- ge para o ministerio publico a opportu- nidade legal de agir em casos taes. Em outros termos, da representa- ção da offendida ou de seu representan- te legal do ministerio publico, para que este, em nome da mesma offendida e em vista da miséria delia, proceda criminal- mente contra o indigilado offensor, e bem assim do conseqüente reconheci- mento da miséria allegada, surge ou nas ce para dito ministerio a attribuição ou o dever jurídico de proceder officialmen- te contra quem de direito por crimes de rapto e de defloramento. O aviso n. 377 de 30 de agosto de 1865, prestigiado pelo nome por tantos títulos illustre do finado conselheiro Nabuco de Araújo, firmou no foro a doutrina de se dever considerar miserável para o fim do art. 73 do código do processo criminal aquelle, que perante a autoridade declara- va não ter meios de perseguir o seu offen - sor e a aul»ridade assim o reconhecia, fi- cando salva ao réo em sua defeza a pro- va do contrario. Consoantes á doutrina sustentada pelo supplicante sobre o modo de firmar-se a competência do ministerio publico p»ra funecionar nos casos de estupro e deflo- ramento, quando a offendida é pessoa miserável, podem entre outros ser cita- dos os seguintes dispositivos de proce- dencia do poder legislativo, quer da união, quer dos estados: Dec. n. 1030 de 14 de novembro de 1890, art. 166 § 2.»: -«Incumbe ao ministerio publico aar queixa em nome do offendi- do, a seu requerimento ou de seus re- presentantes legaes com prova de falta absoluta de meios para exercer a acção criminal, que privativamente lhes per- tença, salva a disposição do art. 279 § 2.0 do código penal.» Lei do estado da Bahia n. 15 de 15 de julho de 1892 :—«Ao ministerio publico incumbe;dardenunciaem nome dos offen- didos indigentes, nos crimes de acção particular, somente á requerimento dos próprios offendidos onde seus represen- tanles legaes.» Idênticas são as disposições de outras leis. Do que expendido fica logicamente se conclue que o ministerio publico não tem competência para de motu próprio dar patente de miserável a quem quer qae "seja e muito meuos para sob o re- conhecimento espontâneo da miserabili- dade de uma offendida proceder em no- me delia c: ntra o respectivo offensor por crimes de rapto e defloramento. A provocação ou requisição da acção official do órgão da justiça publiea por parte da offendida ou de seu represen- tante é, pois, condição sine qua non da legitimidade ou competência do minis- terio publico para mover processo por crime ae rapto e de delloramento em no- me de uma offendida miserável contra o offensor desta.. O que se acaba de dizer do ministério publico tem applicaçao á autoridade po- 0 ARTIGO DE FIDO" PftQV. (Na opposição) Leitores alerta! O governo quer precipitar a pátria em um abys- mo ! Estamos sobre ntn vulcão 1 listamos sobre dois vulcões. Ci- dadãos alerta! C0LDMA RELIGIOSA | possível era á luz rompe/ «queü* dnpja SO orgulho o avassalou até seu altimo dia de vida.-, Sentindo próxima a hora da justiça o»' vina, elle ainda atirava o vurmo de sétf ódio de revoltoso contra o Papado, pro> phetisando que este não sobreviveria a sua morte, nesta linguagem qne revela o conceito que formava de si mesmo : Pestis eram vious, moriens ero mo rs tua. papa ! En era uma peste em vida, ao morrer serei tua morte, oh Papa 1 . -* Quanto á volnptnosidade, vás bem sa- beis, meu caro padre Lino, que vosso inspirador na apostasia, ponde conso- lidar sua heresia permitündo a polyg»- mia e o divorcio.t De seus lábios sahiram um dia, no pul- pito de sua egreja, estas execrandas pa- lavras que o põem éto evidencia: «Si as mulheres são obstinadas, é bom que seap 3 Sob a responsabilidadt da ama associafi* relifiosa Epístolas ao padre Lin» da Costa Reverendo padre. Conta-se de Luthero, vosso patriarcha e mestre, que estando uma noite, ou no jardim ou na janella de sua casa, ao lado de sua amante a freira emancipada Ca- tharina de Bora, em mnda contemplação ao ceu estreitado que se desdobrava deante de seus olbos, em todo esplendor radiante, em toda fnlguração magestoia, com sua belleza triumphante e suggesti- va que leva o espirito humano a reco- nhecer sua pequenez em face da incom- mensurável grandeza do espirito divino que alli se revela; Catharina, deslum- ~-:~r:-,-~~; ;;r,;;;r7~ Mko «T»<>reis 7 ou- orada pela immensa riqneza que aquel- mandos lhes digam .-Nao qhv reis .oa Io cj VI \ t 1 I 1 ~**0<A (Com o governo) Despresemos os manejos dos inimigos da ordem 1 Que o povo se tranquillise. Se a náo do es- tado não fosse conduzida por mãos tão firmes estaríamos tão calmos ? (Desenho de Julião Mathado no álbum d'0 Pai:.) les innumeraveis pontos luminosos re- presentavam, embora vendo em cada nm d'elles outros tantos olhares aceusadores de sua perfídia sacrilega, dissera ao re- negado: ²Martinho,qne esplendido ceu I Quan- ta formosura e quanta luz ! O renegado, voltando-se para ella, com aquelle arrebatamento que não o aban donava, com aquella arrogância brutal que caracterisa a todes os revoltados, respondera-lhe: ²Sim, muito formoso^ com effeito, mnito formoso! mas... nao é para nés. qualquer outra, inclusive "•o que faltava com -'a lieial ou judiciaria,. Sendtí â*sí|a, è cw.- Micia para pro- petencia ao dr. cSefe v».- —tendidos ceder ás diligencias soírrá 03 pu. "-or- crimes de rapto e defloramento rte w melia, desde que a acção dessa auíorida- de não foi para tal fim provocada por Carmelia, nem por sna mãe, sua única re- presentante legal. Até ent?o nem de tutela de Carmelia se tinha ainda cogi^do, como tudo se prova ^jom o docnmento a esta junto sob n. 5. ^ __,^ Nem se diga, cbmç o faz a sentença de pronuncia constante' do doç. junto sob nrl; que bem avisada andou a antOrida- de policial, quando procedeu ás dffigen- cias necessárias para descobrimento dos factos narrados na petição de denuncia contra o cidadão Delmiro Gouveia, inde- pendentemente de queixa, por issfl1 qne a lei n. 2033 de 20 de setembro de 1871. art. 10, § 1.», diz, sem fazer distineçao, que incumbe ás autoridades pohciaes proceder ás diligencias necessárias para descobrimento dos factos e suas circum- stancias nos crimes commans fallando de qualquer delicto no § 4.° do art. 15, ao mesmo tempo qne o reg. n. 4824 de 22 de novembro no mesmo anno lhes impõe igual obrigação, logo que por qualquer meio lhes chegue a noticia de se ter pra- ticado algum crime commum. 3 nando mesmo nada mais se encon- trasse na lei n. 2033 e no reg. n. 4824 cita- dos, além das palavras mencionadas na sentença de pronuncia pelo dr. juiz for- madorda culpa, nem por isso seria me- nos improcedente a asserção d 3quelle juiz no sentido de terem as autoridades policiaes competencia_para proceder a diligencia ou inquérito sobre crimes, em que somente cabe proceder por queixa da parte., A ser assim, isto é, a prevalecer a dou- trina creada pelo illustre juiz, chegar-se- hia ao absurdo de considerar permitti- do ás auetoridades policiaes (ás famosas auetoridades policiaes deste pai/) o que a lei recusou ao ministério publico e aos próprios juizes e ainda por cima contra- vir-se hia illogicamente a razão da lei, quando ella em homenagem a interesses sacratissimos do lar doméstico e dos brios do cidadão exceptuou da competência do ministério publico e do conhecimento ex- ofãcio dos juizes certos crimes, como se- jam os do art. 407 § 2 °, n. 2 », do código do processo criminal (de violência car- nal, rapto, adultério, parto supposto, ca- lumnia e injnria). A lei n. 2U33, porém, e seu reg. n. 4824, não suffragam a extravagante doutrina de que se acaba de fazer menção. Eis a prova. A lei citada preceilüa no § 4.° do art. 15, combinado com o art. 10, § 1.°, qae as auetoridades policiaes colherão e remet- terão aos promotores públicos ou soas adjuntos as provas que obtiverem sobre a existência "de qualquer delicto, afim de que elles procedam na forma das leis. O reg. também citado dispõe no art 42, § 8.0, que nos crimes, em qae não tem logar a acção publica, o inquérito feito a requerimento da Darte interessada e re- duzido a instrumento, ser-lhe-ha entre- gue para o uso que entender. Fica visto, pois, que a acção das aueto- ridades policiaes está subordinada á com- petencia do ministério publico e que fora dos casos dessa competência as mes- mas auetoridades podem proceder a diligencias ou a inquérito a requerimen- to do offendido ou de seu representante legal. A policia, portanto, não se podia im- misenir em negocio tão melindroso, em que somente cabia vroceder por queixa da parte ou em virtude de representação delia on de seu representante legal, sem qne *;-• -a isto tivesse de uma ou de outro re ceòido queixa, representação ou provo- cação. Claro é, pois, que as decantadas dili- gencias, a que procedeu o dr. chefe de policia sem competência para fazel-o e entre as quaes figuram os rutos de per- <mntas a Manoel José Maia, Pedro José Celestino, Rufino Alves Monteiro e Hugo Hno José Machado, em cujas declaraçõe* se fundou o dr. 3.» promotor publi :c para requerer e o dr. 1.» supplente de juiz municipal do 5.° districto para orde- nar a prisão do cidadão Delmiro Gou veia, são nuilus de pleno direito e não podiam servir para fundamentar o cons trangimento de uma prisão prevontivi contra o mesmo cidadão, nem taraberc para documentara denuncia contra elh dada por crimes de rapto c defloramento. Isto quanto ao procedimento da poli cia, cuja illegaiidi-.de e conseqüente nul lidade, fiesm patentes. (Continua).BDr. José Vicente Meira de Vasconcellos. Não sei, reverendo padre, se esta ver- sã-- é ou não verídica. Vós que estaes mais esfarinhado do que eu a respeito da vida do vosso mes- tre, pois não se segue um mestre e che- fe sem conhecel-o cm todas as manifes- tações de sna existência, podeis confír- mar ou contestar a versão. Como quer que seja, confirmada ou contestada, ella corre mundo, e alguém m'a reproduziu um dia. Eu a acceito, desde que conheço o tem- peramento e o caracter do vosso amado chefe, de quem disse Bossuet gue— elle se deixava arrastar a excessos inanditos, injuriava a tudo; e, porque os prophe- tas, por ordem de Deus, faziam terríveis invectivas, chegou a ser o mais violento, dos homens e o mais fecundo em termos injuriosos, sempre dominado por suas exaltações. Esta opinião de Bossuet, suspeito a vós por sua orthodoxia, é confirmada por Melanchton, insuspeito a vós por- que era discípulo fervente do renegado, quando dizia que elle possuía a cole- ra de Achilles e os arrebatamentos de Hercules. Ora, padre Lino, desde que acceito como real a versão, que também podeis a acceitar sem quebra da fidelidade á do- ctrina que abraçaes e ao culto que pres- taes á pessoa de vosso atrabiliário che- fe, vamos discrelar a respeito d'ella. Não tenhaes escrúpulo em acceital-a, mesmo porque vosso patriarcha, apesar **» seu pretenso caracter de reformador u.. :nso, não escrupulisou em dizer e relig^ aue —nma noite, no castello poblic"»» ¦» -»nde se oceultara durante de Warbo^arg v- -?lar os i-afog de Car- nove mezes pa?» »»- -nio co£ o diabo, los V, tivera nm Coifo^ ?ierar elle a cuja conseqüência foi coosw missa nm abuso condemtíavel.na_ Permitti que abra um peqoeno r renthesis:B. _ .'-"- Por esie colloqnio de vosso chefe cota o diabo, e de que resultou a condemna- çãodã^nísea, podeis avaliar da sancttda- âe doctritm que andaes pregando, inspirada pêlo espirito das trevas ao vosso presado "mestre. m Fechado o parenthesis.- - Discretêemos pois, men reverendo p«* dre, a respeito d'aquelle ceu estrellado aue Catharina de Bora achava hndis- simo, e Martinko Luthero affirmava nao ter sido feito para ambos. I tra o quererá; a esposa recusa TW? ve- nha então a criada.» Proclamava desfarte o adultério cousa indifferente. Elle mesmo deu o exemplo de um sacrilego incesto. No dia em qae aquelle frade, domina- do pelas convulsões epilépticas da car- ne, desposou publicamente Catharina de Bora, religiosa claustral, garantiu e fixou seus espantosos suecessos. Sabeis ainda que elle não tinha escru- pulo em confessar-se realmente oicioso co- mo Calvino o chamava. «Nobres e plebeus, dizia elle uma vez, os mens sectários vivem como crêem. Crêem tanto quanto os porcos, vivem e morrem como verdadeiros porcos». A isto, seus sectários respondiam:— *EJ verdade, mas é bom qua saibas, on Luthero, que vivendo assim, vivemos como tu, vivemos a Imlherana :hodie lu- theranice vivemut.- Vós sabieis tudo e mais alguma coisa, padre Lino.e entretanto estendestes a mao pura aquella mão impura que des trevas se estendia para a vossa ,lt_^x Ella agarrou-a c nunca mais a soltar»* sem enorme -violência. % ' O grande Paulo diria, nos tempos de seu apostolado que—aquelles que es» clarecidos a principio pela luz da verda* deira fé, a abandonam depois, ficam em uma espécie de impossibilidade de vol- tar a ella por uma sincera penitencia, Quando se trata do sacerdote apóstata; então é uma tremenda desgraça. Não sei si houve um desses aposta- tas que se convertesse ao seio da' egreja donde sahira. O que toda gente sabe « que elles se obstinam em sna apostasia. ALMANACH HACHET- ', para 1903—edições simples e completa—acaba de chegar para a Livraria Franceza, á rua Primeiro de Março n. 9. Luthero dizia uma verdade. Aquelle ceu que os astros todas as noites ennastram de luz intensa e viva nara narrar aos homens a gloria de sen Creador, pode ser attingido por almas illuminadas pela fé, impregnadas do aro- ma da sanetidade, nimbadas pelo mar- tyrio, e, especialmente, por aquellas que são reflexos de ^;KfSíSf virginal de snas azas, pela iinal brancu- ra de suas vestes. Luthero, ao ouvir o grito espontâneo de admiração de sua amante por aquel- le formoso ceu constellado ímmcnso escrinio de pedras rutilantes qne cansa pasmo ao olhar e avidez ao pensamen- to -, sentiu que a pupilla de sua con- sciencia se abria e devassava toda sua ^cSíalma da sacrilega amante era viciada como a sua. e ambas tinham o sello da besta, não se demorou em con- fessar que aquelle ceu fulguroso nao fora feito para elles.,-»^« N'aauella oceasião talvez o renegauo comprehendesse toda extensão de sua queda ; o revoltado toda monstruosidade de sua revolU, Judas, toda hediondez de sua traição._ - - Mas, seu grito de desesperança nao 101 um grito de arrependimento, e sim um grito de conformidade." A carne suffocava o espirito, o demo- nio supplantava o anjo. O remorso não irrompeu do chos ua- quella alma, porque, nella não pairava o espirito de Deus como em o cahos primi- tivo.. - -~:. Entretanto, quem nos diz que aqueiie grito não fora um toque de chamada vin- do do alto, e vibrado embora porutisla- bios impuros ? Mas o renegado, o espirito soberbo, re- calcitrante e obstinado não o quiz com- prehender, naturalmente para não ser obrigado a viver bem. Nolait intelligere ut bene ageret, diz o u cal rri i st H Não é para nós este ceu formosissi- mo, crivado de estrellas I Não achaes, padre Lino, que si a alma de vosso patriarcha, do chefe cojas dou trinas subversivas de toda unidade, ae toda ordem e de toda castidade, vós, por desgraça, andaes propagando ; si a alma de vosso patriarcha não estivera sup plantada pela carne que a conduzia de excesso em excesso, de desordem em des- ordem a um estado abominável, ella se teria dobrado áquelle convite myste- rioso ? Mas, sabeis que é uma verdade que o homem carne deixa de ser o homem es i irito ; desde que elle se bestialisa, os mais brilhantes signaes da divindade se offuscam em sua alma. S. Paulo dizia qae o homem carnal tor- na se, em toda a força da expressão, nm bruto em tndo quanto se relaciona ás cousas de Dens (I. cor. II, 14). Effectivamente, meu reverendo padre, esse homem de que fala S. Paulo, des tendido diante de seus olhos deslumbra- dos aquelie immenso ra^nto recamado de gemmas fulgurantes que, com suas scin tillações, como que e.-tão a acenar á sua alma para subir até c lias, afim de conhe cer de perto o espirito de Deus que as il- lumina; elle tudo bto e fica ímpassi vel porque não comprehendc o chama- tiieuto do alto, e coruo sua alma c serva da carne, iimita-se a dizer, qual vosso iníeüz chife : Sim, muito formoso este ceu. muito formoso, mas... não é para nós ! Como tudo iito é tíiide, nao é, padre Lino?- . Conservasse vn?so chefe sua castidadc monacal, não soltasse as rédeas a seus- instinetos de animalidade, soffreasse, com preces, mo tificações e todas essas vir- tudes heróicas que dão azas de anjo ao homem, os z-guiihões estimulantes de sua carne, e elle comprehenderia o con- vite dos astros e não desesperaria do ceu. Elle, porém, tinha dupla cegueira: a do orgulho e a da voluptuosidade. Im Que desgraça a vossa, padre Lino! Ouvistes a voz do tentador, deixastes que elle escallasse a muralha da fortale- za de vossa alma, entre gaste-lhe tudo, desde a nenção de vossa mãe, piedosa e santa,' á graça salvadora daquella outra mãe muito mais santa—a igreja catholica em cujo peito ternissimo repousaveis a fronte qual o discípulo amado, prescu- tando segredos, no peito immaculado dp divino mastre; e abi estaes, calmo e obs- tinado, sem preoecupação alguma pelas lagrimas que chora pelo filho perdido I Que coração o vosso 1 Nem ao menos pode elevar-se ao alto n'um desses asso- mos de contricção e de dôr! Agora, si por acaso se elfiva, é para dizer descuido:; M —Sim mnito formoso este ceu, muno formoso, mas... nao é para nós. Cmeaí iabe si não dlasestes a mesma í^n?** alonma noite, quando ao lado da mãT'dtf vossos filhos, contemplastes áquelle pateio snmptuoso estendido a fulgtr, sobre Yossa cabeça e ao alcance de vossos olharff» "B. —Este ceu espleOiido, nao é para n«s t Ah, padre Lino, qu*mjs**}1*1* ™**>*l em-vez de repetir o gt2te desesperada dfvowo mestre! disseW á contenpla- dora sacrilega: jg -Este céu que admiras co.mo eu ag miro; este céu que narra a glontf aob* nhor, ainda pode ser nosso. Mas, para isso é mister uma violência heróica . Recede a me, afasta-te de num ; despeua» cemos esta união qne Deus não aben* coou porque ê sacrilega. Eu jurei a con- tinencia perpetua, soa um escravo des- se juramento , Deixa-me chorar as lagrimas de Pedro deante do Deus que trahi, e tu, chora as lagrimas de Magdalena na solidão oo deserto.. Essas lagrimas, ardentes e sinceras, Durificadas pela dôr ennobrecidas pek> p"t:_antsi cnntifícadas nela Deni- A - arrependimento, santificadas pela peni- tencia, ungidas pela contricção egjonfi» cadas pelo perdão, subindo para Deus se converterão em outros tantos pontos lu- minosos, radiando pela vasta extensão deste céu qae contemplamos absortos, e aue não pode ser nosso hoje porque tra- zemos na fronte o estigma daçnlpa, mas certamente será nosso amanha pela jior lencia de nosso pranto de arrependidos, por nossas supplicas de filhos pr^aigo* por nossa contricção de criminosos que reconhecem amargurado seu crime C d'elle fazem penitencia." -f Que tranfiguração para vossa alma, padie Lino ,__ _ ^.^ E que festa para nosso coração catuo» licol* _ Até a vista, meu reverendo ps dre, a não|vos zangueis com o pobre secular que- yos estima, '•L C '* Almanach Bachette, 1903^- yeriteble trésor de Ia vie pratique, ed. sirople et complete en vente, na Lwrana Economt- ca. à roaX-v* n _19VMETEOROLOGIA Boletim ds capitania do porto do Recife.-E». tadodo tempo de 2a 3 do corrente ao meio- dia de Graenwich: . Estado do ceo—quasi limpo. Estado atmospfierico—bom. ileteorot-nevoeuo tenuealto Vento—E.N.E. Estado do mor-chao.„„l^íoí Estado atmosphenco nas 24 horas ontem* re»—incerto. . Força do vento—regular* lrenio, capulo do porto. Capitania de Alagoas—Estado do tempo ua mesma data: Estado do céo—limpo. Estado atmospherico—bom. Vento—E. Estado do mar—chão.. Estado atmospherico nas 24 horas antena- res—bom.'*x ¦_-.—>,*: Força do vento—repular. Sadock de Sá, capitão do porto. PUBLICAÇÕES SOLICITADAS' (Sem responsriõilidde on solidariedade da) redacçao Salve 5 de Janeiro O travesso Lmzinho P. de Carvalho, completa hoje mais uma foturosa pn- mavera entre as caricias e beijos do» que extremosamente o amam, pelo qu* lambem abraça o tio e tias. Pedro Luiz d'Olweira.s Feliciana P. Olioeira Maria Prgsian. —- Anniversario A* nossa querida mãe Cândida Reguei- ra Costa abraçamos com o mais vivo aflVcto pelo seu anniversario natalicio, hi je. Jagme. Calecale. Conceça. Zephinha. Sinhá. Salve 4 de janeiro Cumprimento cffjsivamente a senho* rita Elisa Rodrigues das Chaga*, pelo seu feliz anniversario natalicio hoje. N. F. Borges, 'jíiíí ; JU^A.^. -\ aí... V, -. > -Ni -.-, ..¦'•TafiLsA.¦-.- , a-;;-ws.-. &Sí- "^~':,_ ILEGÍVEL

A^^^l Recife—Domingo; 4 dê Janeiro de 19Q3 ANNO XXVImemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1903_00003.pdf · —F a pura verdade, hoje ainda mais do que ... sobre este ponto—retorquio

  • Upload
    dangnhi

  • View
    248

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A^^^l Recife—Domingo; 4 dê Janeiro de 19Q3 ANNO XXVImemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1903_00003.pdf · —F a pura verdade, hoje ainda mais do que ... sobre este ponto—retorquio

¦ ¦ • -'"'."'• ¦¦-'••,

-¦.

'pWjf r;-;-';-' ¦¦ :¦• • ~%^' ¦

ípllflfpí^yft^^WT^Í^rCT^^

I

•S#f-

- '-*?*»-'.

.'i

li

¦ ¦¦¦Mi ?vüí* -.:>,-> <££ '

Recife—Domingo; 4 dê Janeiro de 19Q3 ANNO XXVI NI 3A^^^l

A88IQNATURA. IcAílTAl

Seismezes.mezes.

^~ 1111,11 iii—-rmi — iiiiMmicEaMJT.^'"'"^"'*1"1"^ ni, it-gargmaiwT»^^ "—¦—*! ______

6^000123ÕOD

A88IQNATURA

FORA DA CAPITAL

uezss ........•• 1ÍÇ5Í

PAGAMENTO ADIAHTADO ^

IPAGAMERTO ADIANTADO

Numero do dia 100 réis

—' FOLHETIM

Nunitíjo àlràzàdo 200 réis

(50)

TOM flBMUBA INGLEZINHA

(IRADUCÇÃO D'A PROVÍNCIA)

Quinta parte*i

, «A força dè otivir. o pio.desta coruja, ladyRovel fiavíá sé assustado. Ella tinha sempre aMeca emcima do Coração J não podendo sup-portar a idéa de que se atrevessem a zombardelia, partira immediatamente para Genebra es« nineis S9 Eremiterio no intuito de reclamarííunaoíejal-â, «entro de vinte e quatro no-ras, para Fíorefièâ. , , .- é-w^.«*Tá*«

Apeiando-sè apenas lobngou Raymdjuüo,correu para èlle com relâmpagos nos olhos eEbaihanaò~o á pa^e^angs ter feito signal aosi. de Soísgeotst pata sè lhes rettnir:

—Senhor!—exclamou ella—o senhor enga-nou-me indignamente.

—Gomo então, minha senhora i—O senhor me havia jurado que minha nina

lhe era perfeitamente indifferente.—F a pura verdade, hoje ainda mais do que

—Não é com essas 1 o senhor está apaixona-do por ella, foi o sr. de Boisgenet quem m onisso

—O sr. de Boisgenet éo mais penetrantedos adivinhos. Amo sus filha tanto quanto aeS_ÍE°conseguio ser amado por essa desmio-la^a; foi ainda o sr. de Boisgenet quem m o*-Es°sa'

desmioíada - respondeu elle-estátão perdidlnha de amores por mim, qüe, estanoute^se poz ao fresco:

Fazendo a sua respeitável família e anós d'A Província a mais agradável das

sorprezas. aqui chegou hontem de Ma-

náos, onde ha tempos reside e advogao âosso estimadissimo amigo dr. AmaroBezerra, ex-redacíor d'esta folha, que lhe

deve assignalados e desinteressados ser-viços. ,

Regressou da Europa, a bordo do pa-quete inglez Maadalena, o respeitável sr.commeridador Antônio Fernandes Rlbei-ro, abastado capitalista e ha annos ver-dadeira providencia do commercio d estaPraÇa' j 4 1 >•

Saudamol-o caraiaimcaíe-

Em virtude da recente decisão doSupremo Tribunal Federal uo processoa qde rfispoüdia, foi hontem posto em li-herdade o sr; Paulo Pereira Simões.

Lady Rovel deu dous passos ¦para traz.-Que cantiga é este suá ^exclamou ella.-Sinto ihwto, mihha senhora, que a minha

eMégã-BaS Inè agrade; mas tenho a honra deÜie Repetir que eu partia em perseguição desua filha que se fez raptar, esta noute, por umaventureiro.

—Como se çtiasig esse insecto ..--—Este insecto, minha senhora, ê um tal sr.

Gordon que não tem a ventura de ser seu co-nhscido e não perderei tempo em lhe fazer orespectivo retrato.

—E o senhor ainda nâo o mandou prender ?—disse-lhe ella n'um tom desdenhoso.

—O peior é que eu o ignorava, ha dous mi-nutos ainda, onde o sr. Gordon tinha julgado apropósito dirigir os seus passos.—Ha dous minutos que o sabe e ainda naom'o disse . ,—Se se dignasse deixar-me fallar, minha se-nhora, eu communicar-lhe-ia que sua filhaestá em Thonon.

—E levara o seu obséquio ao ponto de meexplicar onde fica Thonon.

—A' margem do Léman, a uns trinta kilome-tros de Genebra. .

Depois de uma pequena pattsa, ella reph-éou:—0 senhor è o primeiro e principal culpado,senhor. Quando se tem a mania, a raiva, a hy-drophobia de se ser tutor, trata-se de adquiriras qualidades do cargo, e quando se pede parater uma rapariga sob sua guarda, dá-se agente ao trabalho de a guardar.—E' uma honra, minha senhora, que eu nãome recordo de ter solicitado \ na minha sim-plicidade, suppunha tel-a soüfrido bem contraminha vontade.• —Não foi o senhor quem me impedio de ca-sar Meg com o sr. de Boisgenet 1 Se este casa-mento se tivesse effectuado, eu não teria maisde me oecupar com ella e seria ao marquezque competiria correr atraz de... como é queo senhor o chama ?... atraz do sr. Gordon.

• O marquez fez uma modesta inclinação decabeça para testemunhar quanto este desgostoO acabrunbava. >¦ . „—Ah ! sobre este ponto—retorquio Raymun-do—digo humildemente, peccavi, minha senho-ra. Reconheço que commetti a maior das as-neiras me oppondo a um consórcio tão conve-niente : apenas a senhora tiver entrado na pos-ae de súa filha, supplicar lhe-ei que a dê omais depressa possível ao sr. de Boisgenet, eapplaudirei com as duas mãos este feliz de-

Este pequeno coiiodüio havia derramadotím balde d'agua fria sobre a paixão do sr. deBoisgenet. Sua prudência entrou em conferen-cias com a sua inclinação amantetica, decla-rou-lhe que esta lhe havia custado já muitocaro—que não estava nos seus meios fazer-lhemaiores sacrificios e que estava resolvida asuspender as despezas.

Apostrophando Raymundo com o mais aze-do dos modos:

—Õ senhor é o muito obsequiador—disseelle—mas, se eu quizer çasar-me, hei de fa-zel-o quando e como me approuver.

—E uma vez que é Meg que lhe apraz—re-

Íilicou de súbito lady Rovel—é com Meg que

he ha de apprazer casar-se.—Perdão, minha senhora / para novos ca-

sos, novos conselhos. Certos acontecimentosdão que pensar a um homem de senso.

—Que lhe impede de pensar nelles ? Peço-lhe unicamente para se lembrar de que procu-rou, solicitou, pedio, mendigou a mão de mi-nha filha. • , ..—Rim, minha senhora l mas não havia pre-visto o sr. Gordon e confesso-lhe que este sr.Gordon me esfria um pouco. _Elle produz sobre mim o effeito directa-mente contrario —replicou ella—me aviva odesejo de casar Meg ; o senhor tinha-m'a pe-dido, concedo-lh'a.

—E' muita bondade ; mas quanto mais re-flicto..,

—Suas reflexões são perfeitamente imperti-nentes—interrompeu ella ; '- o senhor gntaeomo uma águia por muito pouca cousa. tmBumma, de que ê que se trata ? De uma ím-prudência, de uma escapada ! apezar das ap-parencias, Meg não passa de uma ingênua.

irínn.iha Tnnitn nhrierado l—exclamou elle

Os olhos vencedores(traducçío d'A Província)

Que bando l Elles suspiravam todos

por Monette, a filha do torneiro, do ar-diloso Peyrebouc, que se oecupava emfabricar contas de rosários para as mer-cadoras de Lourdes.

Quando Monette apparecía na monta-nha a maior parte dos montanhezes pia-tavam-se a ella, cercavam-n'a, cumula-vam-n'a de galanteios, metralhavam-n acom olhadellas e sorrisos. Ah! SantaVirgem de Lourdes ! Nao lhe faltariamnoivos, no dia sm que ella quizesse ca-sar <. ,

Esse dia approiimava-se, era crivei,pordne desde que o melro galhofava nasmoitas chaínando a primavera com seusritornellos doces como os trinados deflauta, o semblante de Monette tornara

I um brilho, seu talhe um desenvolvimen-to1! E qae ternos chamados pare-ciainsahir de sua garganta em florescen-

moços ligeiros como rspazas, que esca-laTam o pico para conquistai a.

Be repente ella sentiu um braço pou-sar em voltn do seu talhe.

Era o de Lorenáon, que chegara naponta.

Mas, em baixo, a meio caminho, osolhos melaram-se, contemplando esse es-pectaculo, e sob elles, na base do rochedo. vinte «"ritos repercutiram : « Ah Ibom Deus í Sebastião cahe 1...»

Monette ssntiu o coração partir-se como uma romã amadurecida. Não repa-rou em Lorenzoü, q"ue anciosamenteprocurava colher nos seus lábios o fruc-to íla victoria; não prestou attençao

Bescêtí correndo, inteiramente palli-da, e encontrando Sebastião ao pé dorochedo, Sebastião lodo ensangüentado,junto ás muletas partidas, inclinou-seternamente, ajoelhou-se como peranteum altar, e beijou os olhos, os pobresolhos que lhe agradeciam n'urn derra-deiro lampejo.

— Não 6 estel —resmungava Peyre-bouc, desgostoso com a escolha. Foi Lo-renzou o primeiro í Lorsnzou I

- Não (disse Monette, sentindo a quen-tura de uma lagrima sob suas palpebras.Os olhos de Sebastião chegaram primei-ro...

cia!

Sebastião morreu. Lorenzoü e os outros casaram-se. Porém Monette ficouso!teií3. Toda sua vida se escoará entrea poeira do torno, fabricando contas derosário para Nossa Senhora de Lourdes.Nenhum rapaz poderia tental-a agora.Sua alma casou-se com dois olhos, doisolhos de uns aleijado que não a vêemmaiã, porém que ella julga reconheceroor vezes, nas corollas azues dos colchicos, tristes flores ds outomno que pa-recém meditar sobre a montanha..

Jean Rameap.

Palpitantes 'sorprèsãs

são encontra-das dentro das caixinhas dos magníficos

muito obrigado!—uma ingenuidade que vae passar a noute emThonon em companhia de um indivíduo, an:gura-se-me a mais astuciosa do mundo e ahiestá uma marqueza de Boisgenet que estariachumbada na aza.

—Marquez, o senhor ha de casar-se comella-gritou-lhe lady Rovel com toda a força—ha de casar-se 1 e terá então a liberdade detomar as suas precauções e defender a suaporta contra todos os Gordons que vierem.¦jjr— Deus os abencÔ9, minha senhora ! mas,chronologicamente fadando, o primeiro de to-dos os Gordons, o que está em Thonon, naotem de vir, que eu saiba; é de uma tremendarealidade ; não posso impedir este Gordon detar vindo já e é um Gordon que eu nao desejotomar por minha conta. Sou um seu creado !não hei de casar.

Lady Rovel voltou-se para Raymundo :O—O senhor é o mau gênio de minha família—disse ella—e ponho sobre sua consciência arecusa do sr. de Boisgenet. Se o senhor e umhomem honrado, bater-se-á com elle paraobrigal-o a casar-se com Meg.

—Não farei semelhante cousa I—respondeuRaymundo—consinto em correr atraz de suafilha, se conseguir restituir-lh'a, o sr. de Bois-genet desposalra-á ou não, que quizer. A um-ca cousa certa é que, d'amanhã em diante, aminha memória estará limpa da sua lembran-çs e desgraçado de quem se afoitar a pronun-•lar o seu nome deante de mim!

E com esta correu para o seu carro, sumolestamente, deu ordem ao bòleeiro para chico-tear com toda a força, e mettendo de proa parao sr. Gordon, pardo sem indagar se lady Ro-vel o seguia ou não.

A estrada que vae de Genebra a Thononatravessa uma bella região ; de um lado temvista para os Alpes, do outro para o mais ad-miravel dos lagos. Acreditar-se-á sem custoque Raymundo não reparou neste dia nem nolago nem nos Alpes. Entretanto nao se aborre-C2U em caminho, pois tinha de que se oecupar.com que se entreter. Ora votava mais uma vezum ódio implacável a todas as mulheres, ássuas deslealuades, ás suas perâdias, aos seusartifícios envenenados ; amaldigoava_ essescmniços que furam e despedaçam a mão bas-tsnte louca para se apoiar nelles. Ora felicita-va-se por estar curado para sempre, podiaavocar impunemente a imagem de Meg, lem-brar-se sem perigo da sua belleza ; retempera-va-se no desnreso, esse outroStigecujas águasescuras e lamacentas, mas saluiares, tornamiavulneravel o coração que se banha nelle. Naverdade, acontecia-lhe por intervallos dizer asi mesmo que, se n'uma noute, n'uma biblio-taeca, elle tivesse cedido ao impulso de suapaixão, talvez que uma alma de desoito annosse lhe tivesse entregue para sempre e sem res=!rva. Repellia depressa esta visão com hor-ror ¦ repetia intimamente cem e cem vezes quea inglezinha não era senão duplicidade e men-tira e por-se-ia á portinhola e gritaria aostranseuntes :ü —Pessoas honestas ! livrem-sa de amal-a íella lhes tornaria a vida um inferno 1

Desejava que ella amasse o seu raptor afimda leval-a ao desespero, matando-o, pois quetinha decidido que o havia de matar, que naouoderia respirar á vontade senão depois de terTineado, porquanto, por maior que pareça omundo, era muito pequeno para conter umSõXne Raymundo Ferray. A este propósito,lembravlse com satisfação de que, certo.dia,na Arábia, tendo encontrado unsbeduinoseujas intenções eram duvidosas, e desejandotel-os em respeito, havia atirado a uma pedn-nha, a quarenta passos de distancia dandodous tiros de revolver e mettera justamenteas duas balas no alvo, bem no meio.

iCcmtinua.l

Era o amor que áfià chamava, sem o

saber, emquanto o melro cfcsnwVa a pri-mE'eóunor

chegava, dè todos os lados,da montanha reverdecida, de todo O^vai-le, cheio de sol, onde zumbiam }â asabelhas, Chegava sob a forma dessesmontanhezes de pulsos forte§; de ousa-dos sorrisos, que positivamente tina-11*nos olhos todas as flechas do divino ca-çadòr. Por aual dellasse deixaria fe-rir? Por qual?...

Monette não poderia sabel-o. Eramtantas 1...

Muito indeciso andava a respeito oPeyrebouc. Certo dia resolvia casar suafilha com o Silverio, no outro opinavapelo Bertranot, quando não pensava emdal-a ao Pedro ou ao Lorenzoa.

Com a breca I —disse uma vez ; jásei que só posso escolher meu genro pormeio de concurso, ou antes, de uma cor-

E assoviou com força, dobrando a lin-gua entre os dedos index e médio, gritan-do depois:

Olá, rapariga 1Chamou-me, man pai fSim. Approximá-te. Queres te ca-

sar ?Monette baixou os olhos, fez passar

nm canto do avental entre os dedos, doi-rados pelo pó de buxo, com que tambémfazia as contas de rosário e balbuciou :

Oh 1 não ha pressa...Não ? talvez menos do que uma

pessoa tem de gritar—fogo! —quandosente labaredas na roupa, não é ? Vesaquella ponta escarpada, lá em cima ?

Sim, munpai, vejo-a.Subiste alguma vez até lá ?Sim, fazendo a volta por detraz, por-

que, deste lado...—... é muito diíficil 1 Ninguém o igno-

ra. Pois bem, sabes o que deves fazer?Domingo, depois das vésperas, subirásáquelle pico—por detraz, note-se bem— annunciando á tua chusma de namo-rados que o primeiro a chegar no alto,sem fazer a volta por detraz, será teumarido.

Oh ! que idéa 1Como 1 qüe dizes! Tens a liberda

de então de criticar minhas idéas?... Euacho-a excellente 1 Primeiro que tudo,dessa maneira verás quaes são os quenutrem verdadeiro amor por ti, pobresi-nhal Porqne deve ser preciso nma pessoater boa aose de amor para arriscar-se aquebrar o pescoço—e depois, comoeu tenho necessidade de nm cortador.de buxopara genro, .conheceremos qual de teusadoradores tem o pé mais forte ! Sabesque é preciso trepar, ás vezes, afim deir cortar buxo na montanha... Vamos,decide-te e avisa o bando. Eu irei vera cousa, domingo, se fizer bom tempo.

E fez um dia esplendido. . . ¦ .O cume da montanha, enfeitado de

giestas, sslientava-se no azul e abelhaszumbiam em volta a'elle.

Depois das vésperas Monette subiu.Sim, ella consentira. A idéa parece-

ra-lhe divertida. Valia a pena rir umpouco, algumas vezes, á custa daquellespobres homens. E depois, ver-se-ia,com effeito, qual o verdadeiro apaixo-nado. _„ T

A todo o grupo, ao Silverio e ao L.o-renzou, ao Pedro e ao Bertranot, ella de-clarara os projectos do pai. E Peyre-bouc também annunciara a cousa aosvisinhos e camaradas, emquanto gyravaseu torno, fazendo saltar a poeira debuxo. " .,1 „,

E os moços riram-se da idéa. lroça-ram do velho Peyrebouc, porém cadaum pensou de si para si:

c E' impossível deixar quepertença a outro I Nunca ! j>

Monette

E eis porque, nesse domingo, reuni-ram-se todos, cerca de vinte, no logarconvencionado. .

Entre elles, quem o reconheceria / àebastião, o pequeno aleijado, com suasmuletas 1

Sim, o innocente mettia-se também nafileira; e olhava, no. alto, o cume do ro-chedoj onde a encantadora moça deviase apresentar.

Elta appareceu, de repente, e seu sor-riso espalhou um pouco mais de sol noespaço. ,

Muito bem, os rcpazes !... com-mandou Peyrebouc.

Todos partiram em disparada, Süverio, Bertranot, Pedro, Lorenzoü e os ou-tros, os montanhezes de pnlsos fortes,de olhares atrevidos.

E o aleijado partiu junto a elles, comsuas muletas.

Oh! quando Monette o reconheceu, lâdo alto, como ficou perturbada 1

Sebastião amava-a? Elle nunca lh'odissera. De todos os que alli se acha-vam era elle o único que jamais a corte-jara, que nunca a perseguira na monta-tanha... , „

Mas seus olhos, gseus grandes olhostristes e azues como os colchicos do ou-tomno tinham lhe parecido algumas ve-zes, doces, tão doces'^. Era por esie m j-tivo!

Ella tornou avel-os, nesse dia, osbel-los olhos tristes, côr de colchico entre-aberto. Como elles olhavam-n'a! Quan-ta cousa parecia dizerem-lhe, baixinho,no semblante do miserável que se diri-«ia para ella ! a Sim, MonetU*, eu amo temuito l E's tão bella ! tão bella! Sibesque eu penso todos os dias em ti ? Querezo touos os dias por ti ? Que a únicaalegria de minha vida é te ver passar,de tempos a tempos, mesmo quando vaesfallar com outro? Sabes, Monette?...Oh! Estou bem certo que só chegareiprimeiro lá em cima por milagre deDeus. Tenho as pernas tão fracas !...Mas Deus talvez faça o milagre! eu teamo tanto !...»

Era isso o que a moça comprehendia,olhando, lá do alto, os olhos, os pobres

,» J_ P.kViÍK:n fl-o-orlz^c n'all'. jj^ ellèSolhos de Sebastião fixados n'ellaattrahiam n'a de tal forma, 03 bellos

phosphoros KRÜGER, incontestável men-te a melhor marca de Phosphoros quevem a este mercado. - Os phosphorosKROGER acham-se á venda em todos ostrapiches e mercearias

c BANCO DAS lIASSES >d exm. sr. general Julião Augusto da Serra

Marllüs^uviou-nos hontem a seguinte carta :« Gommando do 2.° districto militar -Reci-

Vfíffpprò de 1903.-A' illustrada redacçao

d'À ProvinciL.. ^endo toda a imprensaComprimento-vos.—-^ ™ officíalidade

da manhã noticiado hoje, que-^ ** umd'esta guarnição mandara offerecer_a cau-dos jornaes diários uma composição musicaliniitulada «Banco das Classes», offerecida aosdirectores do mesmo banco, segundo os dize-res impressos na capa dos respectivos exem-plares, achaado-se no momento em que vosescrevo, reunidos em meu gabinete todos oscommandantes dos corpos d'esta guarnição,venho declãrar-vos que é absolutamente falsoque a referida officialidade tenha mandado fa-zer tal oferecimento e muito menos publicadoa mencionada composição.

Nesta data são tomadas as devidas providen-cias para a elucidação do caso. Com. a publi-cação desta muito vos agradecerá.—Vosso cria-do e admirador, Juliáo Augusto da Serra Mar'tins, general de brigada. »

Os alferes do 34.° batalhão de infanta-ria do exercito, srs. Adolpho de AmorimGarcia, José de Magalhães Fontoura eOsório Barbalho Simonetti estiveram emnosso escriptorio, hontem, e solicitaram-nos que declaremos, em seus nomes eem nome de muitos officiaes do seucorpo, não haverem autorisado pessoaalguma nem mesmo terem tido conheci-mento da dedicatória que se lê na capada polka ultimamente publicada como titulo Banco das Classes.' Hontem aceusamos o recebimento denm exemplar, dizendo ter sido offertadopela guarnição do 2.° districto, devidoa phrase escripta no alto da capa.

— Consta-nos achar-se preso o autorda referida composição e bem assim quenão é elle o responsável pela alludidadedicatória.

JURISPRUDÊNCIAPetição de habeas corpus em favor do

coronel delmiro augusto da crozGouveia.

(Continuação)Tendo proseguido contra o paciente o

processo da formação da empa, foi omesmo paciente por despacho do dr. 1.»supplente do juiz municipal do 5.8 dis-tricto pronunciado como incurso no art.270, § 2.o, combinado com os arts. 267 e273, § 2.», do código penal, e por esse des-pacho foi novamente ordenada a sua pri-são.

O despacho de pronuncia contra o ei-dadão Delmiro Gouveia, proferido em 11do p. findo mez de novembro, foi em 24do mesmo mez confirmado em grau derecurso pelo dr. juiz substituto recipro-co do de direito do 5.° districto crimi-nal, como tudo prova o documento a es-ta janto sob n. 2.

Do exposto resulta que a prisão, a queestá agora sujeito o cidadão DelmiroGouveia e sob cuia imminente ameaçaelle se acha, resulta do despacho de pro-nnncia, contra o mesmo cidadão ultima-mente proferido e confirmado.

Serão por isso legaes a prisão agoraordenada contra aquelle cidadão e aameaça de constrangimento, que do man-dado para essa prisão expedido por for-ça do despacho de pronuncia alludidoresulta para aquelle mesmo cidadão ?

0 suDDlicante categoricamete respon-dera: não e não.

Em face do art. 352, § 2.», do código doprocesso criminal, cujo dispositivo ne-nhuma lei até hoje derogou e antes temsido confirmado pela jurisprudência dostribunaes e por disposições posteriores(Acc. da Relação da Fortaleza de 24 dedezembro de 1865; dec. n, 3084 de 5 denovembro de 1898, parte II, art. 360), ebem assim do art. 18, § 2.», da lei n. 2033de 20 de setembro de 1871, que só se en-tende do despacho de pronuncia ou sen-tença de autoridade competente, e doart. 72, § 22, da constituição federal, queconcede o habeas-corpus contra toda aillegaiidade ou abuso de poder sem res-tricções, que não lhe devem serereadaspelos juizes, não pode ser objecto de duvida a admissibilidade do recurso dehabeas corpus contra a prisão on ameaçade prisão, que para qualquer indivíduoresultar de um despacho de pronuncia,proferido por autoridade incompetenteou em processo movido por parte illegi-tima ou radicalmente nullo por preteri-ção ou infracção de formalidades sub-stanciaes.

E' o caso do despacho de pronuncia,proferido contra o cidadão Delmiro Gouveia no processo que lhe foi instauradoperante o dr. l.° supplente do juiz mu-nicipal do 5.» districto.

Antes de tudo lembrará o supplicanteqne, trataado se de crimes de rapto edefloramento, só por iniciativa da offen-dida, verdadeira, ou supposta ou de seurepresentante legal, podia a autoridadepolicial ou judiciaria proceder a respei-to dos alludidos crimes.

A razão disto é que nos crimes, queaffectam a tranquillidade do lar ou a hon-ra das famílias, o legislador não quiz queum extranho, a autoridade policial ou opróprio ministério publico, pudessem seimmiscuir, produzindo escândalos e mo-tivando vexames, a que preferiram pou-par se os verdadeiros interessados napunição de taes crimes, que a elles maisdirectameote aiíectam do que á socieda-de em geral.

E', pois, com toda a razão que Carraraescreve:

« A acção criminal pertence em theseet á sociedade e aos seus representantes,« que se acham investidos delia; d'ahio« chamar se acçao publica. Algumas ve« zes, porém, por amor á paz, á reputação« ou aos interesses do offendidp, a lei«julga conveniente faz .r depender da

&£!£)-__

olhos aue ella não podia mais fitar Sil- « vontade da pessoa lesada a punição doa, nem os outros, os l« delicto, que a ella prejudica. Essesverio, nem Lorenzoü,

t delictos tomam então o nome de deli-«c ctos de acção privada. »

Entre esses delictos figuram os de ra-pto e defloramento. — Cod. Penal Brazil,art. 407, § 2/. .

Assim o legislador brasileiro prefenodeixar ao arbítrio dos offendidos ou deseus respectivos representantes legaesa grave resolução de levar á publicida-de dos tribunaes ou de.sepultar em umcalculado esquecimento a vergonha defactos, que importarem em nma offensamais de caracter individual, que social,só aos mesmos offendidos ou a seus legitimos representantes cumpre fazer puriir, affrontando o escândalo que d'ahipossa resultar, ou forraado-se a maioresdesgostos e decepções, que poderiamprovir de sua publicidade.

Evitar quanto possível o perigo daperturbação da paz doaoestica e o dadiffamação das famílias pelas delaçõesde extranhos e de autoiidades levianasou mal intencionadas, tal foi a preoecupa-ção do nosso legislador.

Kem de outro modo deveria elle pro-ceder, mesmo em relação ao ministériopublico, tendo em consideração o nossomeio social. _

Não se pense que é nura creaçao doespirito do supplicanti a prevenção,que elle attribue ao nosso legisladorcontra o próprio ministerio publico en-tre nós. _ . .._ .

Semelhante prevençau justificada pe-los factos, é 3ttestada por quantos eranosso paiz se têm oecupado doassumpto.

tara prova do que aifirma o suppli-cante permitta-se-ihe uma citação aomenos e esta será a seguinte passagemdo livro de Joaquim Guimarães — Acçãopublica e privada —, publicada em 1898 :

« O nosso ministerio pablico é, de or-« dinario, o mais susceptível á paixão e« ao partidarismo e n.uitas vezes vea mol-o qual mísero instrumento, snbor-« dinado á prepotência de governos até« boçaes. Custe-nos, embora, assim nos« exprimir, mas é preciso que dig.-mos« a verdade. Na nossa terra o capituloa dos crimes de responsabilidade é sub-a stituido pelo regimen da impunidade,« acariciada pela politicagem dos gover-« nos de aldeia; e sendo, como é, o nos-a so ministério publico exercido quasic sempre por indivíduos políticos, que« até nas capitães, longe de desempenha-«rem com critério as suas funeçoes,a sahem pelas ruas a fazer meetings e a«injuriar adversários, seria temerário« proporcionar lhe o ensejo de penetrar« no lar doméstico, a pretexto de punira os criminosos, quando o seu fito talvez

•r exercitar uma vingança contra um*fos*^^ -<*litico. Nosso* estsdo de« adversário ^.

'" mio exige a sup-« adiantamento aittu»

'em certos« pressão da accão privaa* - ' "on-«.crimes e esteja ernboí'á ella en» ^.« flicto com o fundamento do direito de 1<r punir, fazemos votos para a sua ma-«c nutenção no código penal. »

Eis a razão por que o nosso códigopenal considerou o rapto e o deflora-mento crimes de acção privada ou emqae somente caberá proceder por queixada parte ou de seu representante legal.

Ainda no caso de ser miserável a offen-dida a excepcional intervenção do mi-nisterio publico no facto criminoso nãotira á acção o seu caracter de acção pri-?ada. .

E' verdade que no caso de miséria naoffendida permittiu o nosso código a in-terVenção do ministerio pnblico nos cri-mes de. rapto e defior*mento e em ou-tros semelhantes; nías aimiu nesse casonma tal intervenção ou procedimento of-ficial da justiça não tira á acção criminalo séu caracter de acção privada.

Demais, é ponto incontestável e in-contestado em face da nossa lei e daconstante e inveterada jurisprudênciados nossos tribunaes, em harmonia comas razões expendidas, que no caso demiséria da offendida o ministerio publi-co só pode intervir no conhecimento doscrimes em questão por solicitação, á re-quisição ou em virtude de representaçãoda mesma offendida ou de sen compe-tente representante legal.

Isto quer dizer que. tratando-se decrimes de rapto e defloramento, antesde procurar a offendida a intervenção doministerio publico, fazendo perante elleval<:r por si ou por intermédio de seurepresentante legal a sua qualidade demiserável, não pode o mesmo ministériopublico sem provocação alguma ou spon~te sua proceier criminalmente contra orespectivo offensor.

O ministerio publico, portanto, tratan-do-se de crimes de rapto e defloramentomesmo contra pessoa miserável, não temcompetência para agir sem provocaçãoda offendida ou de seu legal represen-tante e antes que uma ou outro peranteelle tenha allegado ou feito valer a con-dição de miserável da mesma offendida,isto é, a falta de meios da parte destapelas circumstancias, em que se achar,para perseguir o seu offensor.

Emquanto isto não se verifica, não snr-ge para o ministerio publico a opportu-nidade legal de agir em casos taes.

Em outros termos, só da representa-ção da offendida ou de seu representan-te legal do ministerio publico, para queeste, em nome da mesma offendida e emvista da miséria delia, proceda criminal-mente contra o indigilado offensor, ebem assim do conseqüente reconheci-mento da miséria allegada, surge ou nasce para dito ministerio a attribuição ouo dever jurídico de proceder officialmen-te contra quem de direito por crimes derapto e de defloramento.

O aviso n. 377 de 30 de agosto de 1865,prestigiado pelo nome por tantos títulosillustre do finado conselheiro Nabuco deAraújo, firmou no foro a doutrina de sedever considerar miserável para o fim doart. 73 do código do processo criminalaquelle, que perante a autoridade declara-va não ter meios de perseguir o seu offen -sor e a aul»ridade assim o reconhecia, fi-cando salva ao réo em sua defeza a pro-va do contrario.

Consoantes á doutrina sustentada pelosupplicante sobre o modo de firmar-se acompetência do ministerio publico p»rafunecionar nos casos de estupro e deflo-ramento, quando a offendida é pessoamiserável, podem entre outros ser cita-dos os seguintes dispositivos de proce-dencia do poder legislativo, quer da união,quer dos estados:

Dec. n. 1030 de 14 de novembro de 1890,art. 166 § 2.»: -«Incumbe ao ministeriopublico aar queixa em nome do offendi-do, a seu requerimento ou de seus re-presentantes legaes com prova de faltaabsoluta de meios para exercer a acçãocriminal, que privativamente lhes per-tença, salva a disposição do art. 279 § 2.0do código penal.»

Lei do estado da Bahia n. 15 de 15 dejulho de 1892 :—«Ao ministerio publicoincumbe;dardenunciaem nome dos offen-didos indigentes, nos crimes de acçãoparticular, somente á requerimento dospróprios offendidos onde seus represen-tanles legaes.»

Idênticas são as disposições de outrasleis.

Do que expendido fica logicamente seconclue que o ministerio publico nãotem competência para de motu própriodar patente de miserável a quem querqae

"seja e muito meuos para sob o re-

conhecimento espontâneo da miserabili-dade de uma offendida proceder em no-me delia c: ntra o respectivo offensorpor crimes de rapto e defloramento.

A provocação ou requisição da acçãoofficial do órgão da justiça publiea porparte da offendida ou de seu represen-tante é, pois, condição sine qua non dalegitimidade ou competência do minis-terio publico para mover processo porcrime ae rapto e de delloramento em no-me de uma offendida miserável contra ooffensor desta. .

O que se acaba de dizer do ministériopublico tem applicaçao á autoridade po-

0 ARTIGO DE FIDO"

PftQV.

(Na opposição)Leitores alerta! O governo quer

precipitar a pátria em um abys-mo ! Estamos sobre ntn vulcão 1listamos sobre dois vulcões. Ci-dadãos alerta!

C0LDMA RELIGIOSA | possível era á luz rompe/ «queü* dnpja

SO orgulho o avassalou até seu altimodia de vida. -,

Sentindo próxima a hora da justiça o»'vina, elle ainda atirava o vurmo de sétfódio de revoltoso contra o Papado, pro>phetisando que este não sobreviveria asua morte, nesta linguagem qne revela oconceito que formava de si mesmo :

Pestis eram vious, moriens ero mo rstua. papa ! En era uma peste em vida, aomorrer serei tua morte, oh Papa 1 . -*

Quanto á volnptnosidade, vás bem sa-beis, meu caro padre Lino, que vossoinspirador na apostasia, só ponde conso-lidar sua heresia permitündo a polyg»-mia e o divorcio. t

De seus lábios sahiram um dia, no pul-pito de sua egreja, estas execrandas pa-lavras que o põem éto evidencia: «Si asmulheres são obstinadas, é bom que seap

3

Sob a responsabilidadt da ama associafi*relifiosa

Epístolas ao padre Lin» da CostaReverendo padre.

Conta-se de Luthero, vosso patriarchae mestre, que estando uma noite, ou nojardim ou na janella de sua casa, ao ladode sua amante a freira emancipada Ca-tharina de Bora, em mnda contemplaçãoao ceu estreitado que se desdobravadeante de seus olbos, em todo esplendorradiante, em toda fnlguração magestoia,com sua belleza triumphante e suggesti-va que leva o espirito humano a reco-nhecer sua pequenez em face da incom-mensurável grandeza do espirito divinoque alli se revela; Catharina, deslum- ~-:~r:-,-~~;

;;r,;;;r7~ Mko «T»<>reis 7 ou-orada pela immensa riqneza que aquel- mandos lhes digam .-Nao qhv reis .oa

Io cj VI \

t 1 I 1

~**0<A

(Com o governo)Despresemos os manejos dos

inimigos da ordem 1 Que o povose tranquillise. Se a náo do es-tado não fosse conduzida pormãos tão firmes estaríamos tãocalmos ?(Desenho de Julião Mathado no álbum d'0Pai:.)

les innumeraveis pontos luminosos re-presentavam, embora vendo em cada nmd'elles outros tantos olhares aceusadoresde sua perfídia sacrilega, dissera ao re-negado:

Martinho,qne esplendido ceu I Quan-ta formosura e quanta luz !

O renegado, voltando-se para ella, comaquelle arrebatamento que não o abandonava, com aquella arrogância brutalque caracterisa a todes os revoltados,respondera-lhe:

Sim, muito formoso^ com effeito,mnito formoso! mas... nao é para nés.

qualquer outra, inclusive

"•o que faltava com

-'alieial oujudiciaria, .

Sendtí â*sí|a, è cw.- Micia para pro-petencia ao dr. cSefe d« v».- —tendidosceder ás diligencias soírrá 03 pu. "-or-crimes de rapto e defloramento rte wmelia, desde que a acção dessa auíorida-de não foi para tal fim provocada porCarmelia, nem por sna mãe, sua única re-presentante legal.

Até ent?o nem de tutela de Carmeliase tinha ainda cogi^do, como tudo seprova ^jom o docnmento a esta juntosob n. 5. ^ __ ,^

Nem se diga, cbmç o faz a sentença depronuncia constante' do doç. junto sobnrl; que bem avisada andou a antOrida-de policial, quando procedeu ás dffigen-cias necessárias para descobrimento dosfactos narrados na petição de denunciacontra o cidadão Delmiro Gouveia, inde-pendentemente de queixa, por issfl1 qnea lei n. 2033 de 20 de setembro de 1871.art. 10, § 1.», diz, sem fazer distineçao,que incumbe ás autoridades pohciaesproceder ás diligencias necessárias paradescobrimento dos factos e suas circum-stancias nos crimes commans fallando de

qualquer delicto no § 4.° do art. 15, aomesmo tempo qne o reg. n. 4824 de 22 denovembro no mesmo anno lhes impõeigual obrigação, logo que por qualquermeio lhes chegue a noticia de se ter pra-ticado algum crime commum.3 nando mesmo nada mais se encon-trasse na lei n. 2033 e no reg. n. 4824 cita-dos, além das palavras mencionadas nasentença de pronuncia pelo dr. juiz for-madorda culpa, nem por isso seria me-nos improcedente a asserção d 3quellejuiz no sentido de terem as autoridadespoliciaes competencia_para proceder adiligencia ou inquérito sobre crimes, emque somente cabe proceder por queixada parte. ,

A ser assim, isto é, a prevalecer a dou-trina creada pelo illustre juiz, chegar-se-hia ao absurdo de considerar permitti-do ás auetoridades policiaes (ás famosasauetoridades policiaes deste pai/) o quea lei recusou ao ministério publico e aospróprios juizes e ainda por cima contra-vir-se hia illogicamente a razão da lei,quando ella em homenagem a interessessacratissimos do lar doméstico e dos briosdo cidadão exceptuou da competência doministério publico e do conhecimento ex-ofãcio dos juizes certos crimes, como se-jam os do art. 407 § 2 °, n. 2 », do códigodo processo criminal (de violência car-nal, rapto, adultério, parto supposto, ca-lumnia e injnria).

A lei n. 2U33, porém, e seu reg. n. 4824,não suffragam a extravagante doutrina deque se acaba de fazer menção.

Eis a prova.A lei citada preceilüa no § 4.° do art.

15, combinado com o art. 10, § 1.°, qae asauetoridades policiaes colherão e remet-terão aos promotores públicos ou soasadjuntos as provas que obtiverem sobrea existência

"de qualquer delicto, afim de

que elles procedam na forma das leis.O reg. também citado dispõe no art

42, § 8.0, que nos crimes, em qae não temlogar a acção publica, o inquérito feito arequerimento da Darte interessada e re-duzido a instrumento, ser-lhe-ha entre-gue para o uso que entender.

Fica visto, pois, que a acção das aueto-ridades policiaes está subordinada á com-petencia do ministério publico e quefora dos casos dessa competência as mes-mas auetoridades só podem proceder adiligencias ou a inquérito a requerimen-to do offendido ou de seu representantelegal.

A policia, portanto, não se podia im-misenir em negocio tão melindroso, emque somente cabia vroceder por queixa daparte ou em virtude de representação deliaon de seu representante legal, sem qne*;-• -a isto tivesse de uma ou de outro receòido queixa, representação ou provo-cação.

Claro é, pois, que as decantadas dili-gencias, a que procedeu o dr. chefe depolicia sem competência para fazel-o eentre as quaes figuram os rutos de per-<mntas a Manoel José Maia, Pedro JoséCelestino, Rufino Alves Monteiro e HugoHno José Machado, em cujas declaraçõe*se fundou o dr. 3.» promotor publi :cpara requerer e o dr. 1.» supplente dejuiz municipal do 5.° districto para orde-nar a prisão do cidadão Delmiro Gouveia, são nuilus de pleno direito e nãopodiam servir para fundamentar o constrangimento de uma prisão prevontivicontra o mesmo cidadão, nem tarabercpara documentara denuncia contra elhdada por crimes de rapto c defloramento.

Isto quanto ao procedimento da policia, cuja illegaiidi-.de e conseqüente nullidade, fiesm patentes.(Continua). „Dr. José Vicente Meira de Vasconcellos.

Não sei, reverendo padre, se esta ver-sã-- é ou não verídica.

Vós que estaes mais esfarinhado doque eu a respeito da vida do vosso mes-tre, pois não se segue um mestre e che-fe sem conhecel-o cm todas as manifes-tações de sna existência, podeis confír-mar ou contestar a versão.

Como quer que seja, confirmada oucontestada, ella corre mundo, e alguémm'a reproduziu um dia.

Eu a acceito, desde que conheço o tem-peramento e o caracter do vosso amadochefe, de quem disse Bossuet gue— ellese deixava arrastar a excessos inanditos,injuriava a tudo; e, porque os prophe-tas, por ordem de Deus, faziam terríveisinvectivas, chegou a ser o mais violento,dos homens e o mais fecundo em termosinjuriosos, sempre dominado por suasexaltações.

Esta opinião de Bossuet, suspeito avós por sua orthodoxia, é confirmadapor Melanchton, insuspeito a vós por-que era discípulo fervente do renegado,quando dizia que — elle possuía a cole-ra de Achilles e os arrebatamentos deHercules.

Ora, padre Lino, desde que acceitocomo real a versão, que também podeis

a acceitar sem quebra da fidelidade á do-ctrina que abraçaes e ao culto que pres-taes á pessoa de vosso atrabiliário che-fe, vamos discrelar a respeito d'ella.

Não tenhaes escrúpulo em acceital-a,mesmo porque vosso patriarcha, apesar**» seu pretenso caracter de reformador

u.. :nso, não escrupulisou em dizer erelig^ aue —nma noite, no castellopoblic"»» ¦» -»nde se oceultara durantede Warbo^arg v- -?lar os i-afog de Car-nove mezes pa?» »»- -nio co£ o diabo,los V, tivera nm Coifo^ ?ierar elle acuja conseqüência foi cooswmissa nm abuso condemtíavel. na_

Permitti que abra um peqoeno rrenthesis: . _ .'-"-

Por esie colloqnio de vosso chefe cotao diabo, e de que resultou a condemna-çãodã^nísea, podeis avaliar da sancttda-âe dá doctritm que andaes pregando,inspirada pêlo espirito das trevas aovosso presado

"mestre. m

Fechado o parenthesis. - -Discretêemos pois, men reverendo p«*

dre, a respeito d'aquelle ceu estrelladoaue Catharina de Bora achava hndis-simo, e Martinko Luthero affirmava naoter sido feito para ambos.

I tra o quererá; a esposa recusa TW? ve-nha então a criada.»

Proclamava desfarte o adultério cousaindifferente. Elle mesmo deu o exemplode um sacrilego incesto.

No dia em qae aquelle frade, domina-do pelas convulsões epilépticas da car-ne, desposou publicamente Catharina deBora, religiosa claustral, garantiu e fixouseus espantosos suecessos.

Sabeis ainda que elle não tinha escru-pulo em confessar-se realmente oicioso co-mo Calvino o chamava.

«Nobres e plebeus, dizia elle uma vez,os mens sectários vivem como crêem.Crêem tanto quanto os porcos, vivem emorrem como verdadeiros porcos».

A isto, seus sectários respondiam:—*EJ verdade, mas é bom qua saibas, onLuthero, que vivendo assim, vivemoscomo tu, vivemos a Imlherana :hodie lu-theranice vivemut.-

Vós sabieis tudo e mais alguma coisa,padre Lino.e entretanto estendestes a mao

pura aquella mão impura que des trevasse estendia para a vossa lt_^x

Ella agarrou-a c nunca mais a soltar»*sem enorme -violência. % '

O grande Paulo já diria, nos temposde seu apostolado que—aquelles que es»clarecidos a principio pela luz da verda*deira fé, a abandonam depois, ficam emuma espécie de impossibilidade de vol-tar a ella por uma sincera penitencia,

Quando se trata do sacerdote apóstata;então é uma tremenda desgraça.

Não sei si já houve um desses aposta-tas que se convertesse ao seio da' egrejadonde sahira. O que toda gente sabe «que elles se obstinam em sna apostasia.

ALMANACH HACHET-', para 1903—edições simples e

completa—acaba de chegar para aLivraria Franceza, á rua Primeirode Março n. 9.

Luthero dizia uma verdade.Aquelle ceu que os astros todas as

noites ennastram de luz intensa e vivanara narrar aos homens a gloria de senCreador, só pode ser attingido por almasilluminadas pela fé, impregnadas do aro-ma da sanetidade, nimbadas pelo mar-tyrio, e, especialmente, por aquellas quesão reflexos de ^;KfSíSfvirginal de snas azas, pela iinal brancu-ra de suas vestes.

Luthero, ao ouvir o grito espontâneode admiração de sua amante por aquel-le formoso ceu constellado — ímmcnsoescrinio de pedras rutilantes qne cansapasmo ao olhar e avidez ao pensamen-to -, sentiu que a pupilla de sua con-sciencia se abria e devassava toda sua

^cSíalma da sacrilega amanteera viciada como a sua. e ambas tinhamo sello da besta, não se demorou em con-fessar que aquelle ceu fulguroso nao forafeito para elles. ,-»^«

N'aauella oceasião talvez o renegauocomprehendesse toda extensão de suaqueda ; o revoltado toda monstruosidadede sua revolU, Judas, toda hediondez desua traição. _ - -

Mas, seu grito de desesperança nao 101um grito de arrependimento, e sim um

grito de conformidade. "A carne suffocava o espirito, o demo-

nio supplantava o anjo.O remorso não irrompeu do chos ua-

quella alma, porque, nella não pairava oespirito de Deus como em o cahos primi-tivo. . - -~ :.

Entretanto, quem nos diz que aqueiiegrito não fora um toque de chamada vin-do do alto, e vibrado embora porutisla-bios impuros ?

Mas o renegado, o espirito soberbo, re-calcitrante e obstinado não o quiz com-prehender, naturalmente para não serobrigado a viver bem.

Nolait intelligere ut bene ageret, diz ou cal rri i st H

— Não é para nós este ceu formosissi-mo, crivado de estrellas I

Não achaes, padre Lino, que si a almade vosso patriarcha, do chefe cojas doutrinas subversivas de toda unidade, aetoda ordem e de toda castidade, vós, pordesgraça, andaes propagando ; si a almade vosso patriarcha não estivera supplantada pela carne que a conduzia deexcesso em excesso, de desordem em des-ordem a um estado abominável, ella seteria dobrado áquelle convite myste-rioso ?

Mas, sabeis que é uma verdade que ohomem carne deixa de ser o homem esi irito ; desde que elle se bestialisa, osmais brilhantes signaes da divindade seoffuscam em sua alma.

S. Paulo dizia qae o homem carnal tor-na se, em toda a força da expressão, nmbruto em tndo quanto se relaciona áscousas de Dens (I. cor. II, 14).

Effectivamente, meu reverendo padre,esse homem de que fala S. Paulo, vê destendido diante de seus olhos deslumbra-dos aquelie immenso ra^nto recamado degemmas fulgurantes que, com suas scintillações, como que e.-tão a acenar á suaalma para subir até c lias, afim de conhecer de perto o espirito de Deus que as il-lumina; elle vè tudo bto e fica ímpassivel porque não comprehendc o chama-tiieuto do alto, e coruo sua alma c servada carne, iimita-se a dizer, qual vossoiníeüz chife :

Sim, muito formoso este ceu. muitoformoso, mas... não é para nós !

Como tudo iito é tíiide, nao é, padreLino? - .

Conservasse vn?so chefe sua castidadcmonacal, não soltasse as rédeas a seus-instinetos de animalidade, soffreasse, compreces, mo tificações e todas essas vir-tudes heróicas que dão azas de anjo aohomem, os z-guiihões estimulantes desua carne, e elle comprehenderia o con-vite dos astros e não desesperaria do ceu.

Elle, porém, tinha dupla cegueira: ado orgulho e a da voluptuosidade. Im

Que desgraça a vossa, padre Lino!Ouvistes a voz do tentador, deixastes

que elle escallasse a muralha da fortale-za de vossa alma, entre gaste-lhe tudo,desde a nenção de vossa mãe, piedosa esanta,' á graça salvadora daquella outramãe muito mais santa—a igreja catholicaem cujo peito ternissimo repousaveis afronte qual o discípulo amado, prescu-tando segredos, no peito immaculado dpdivino mastre; e abi estaes, calmo e obs-tinado, sem preoecupação alguma pelaslagrimas que chora pelo filho perdido I

Que coração o vosso 1 Nem ao menospode elevar-se ao alto n'um desses asso-mos de contricção e de dôr!

Agora, si por acaso se elfiva, é paradizer descuido: ; M—Sim mnito formoso este ceu, munoformoso, mas... nao é para nós.

Cmeaí iabe si já não dlasestes a mesmaí^n?** alonma noite, quando ao lado damãT'dtf vossos filhos, contemplastesáquelle pateio snmptuoso estendido a

fulgtr, sobre Yossa cabeça e ao alcancede vossos olharff» .

—Este ceu espleOiido, nao é para n«s tAh, padre Lino, qu*mjs**}1*1* ™**>*l

em-vez de repetir o gt2te desesperadadfvowo mestre! disseW á contenpla-dora sacrilega: jg

-Este céu que admiras co.mo eu ag

miro; este céu que narra a glontf aob*nhor, ainda pode ser nosso. Mas, paraisso é mister uma violência heróica . —

Recede a me, afasta-te de num ; despeua»cemos esta união qne Deus não aben*coou porque ê sacrilega. Eu jurei a con-tinencia perpetua, soa um escravo des-se juramento

Deixa-me chorar as lagrimas de Pedrodeante do Deus que trahi, e tu, chora aslagrimas de Magdalena na solidão oodeserto. .

Essas lagrimas, ardentes e sinceras,Durificadas pela dôr ennobrecidas pek>p" t:_antsi cnntifícadas nela Deni-

A

-

arrependimento, santificadas pela peni-tencia, ungidas pela contricção egjonfi»cadas pelo perdão, subindo para Deus seconverterão em outros tantos pontos lu-minosos, radiando pela vasta extensãodeste céu qae contemplamos absortos, eaue não pode ser nosso hoje porque tra-zemos na fronte o estigma daçnlpa, mascertamente será nosso amanha pela jiorlencia de nosso pranto de arrependidos,por nossas supplicas de filhos pr^aigo*por nossa contricção de criminosos quereconhecem amargurado seu crime Cd'elle fazem penitencia."

-f

Que tranfiguração para vossa alma,padie Lino __ _ ^.^

E que festa para nosso coração catuo»licol * _

Até a vista, meu reverendo ps dre, anão|vos zangueis com o pobre secular que-yos estima, '• L

C '*

Almanach Bachette, 1903^- yeritebletrésor de Ia vie pratique, ed. sirople etcomplete en vente, na Lwrana Economt-ca. à roaX-v* n _19V „

METEOROLOGIABoletim ds capitania do porto do Recife.-E».

tadodo tempo de 2a 3 do corrente ao meio-dia de Graenwich: .

Estado do ceo—quasi limpo.Estado atmospfierico—bom.ileteorot-nevoeuo tenuealtoVento—E.N.E.Estado do mor-chao. „„l^íoíEstado atmosphenco nas 24 horas ontem*

re»—incerto.. Força do vento—regular*

lrenio, capulo do porto.

Capitania de Alagoas—Estado do tempo uamesma data:

Estado do céo—limpo.Estado atmospherico—bom.Vento—E.Estado do mar—chão. .Estado atmospherico nas 24 horas antena-

res—bom.'* x ¦_ -.—>,*:Força do vento—repular.

Sadock de Sá, capitão do porto.

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS'(Sem responsriõilidde on solidariedade da)

redacçao

Salve 5 de JaneiroO travesso Lmzinho P. de Carvalho,

completa hoje mais uma foturosa pn-mavera entre as caricias e beijos do»

que extremosamente o amam, pelo qu*lambem abraça o tio e tias.

Pedro Luiz d'Olweira.sFeliciana P. OlioeiraMaria Prgsian. —-

AnniversarioA* nossa querida mãe Cândida Reguei-

ra Costa abraçamos com o mais vivoaflVcto pelo seu anniversario natalicio,hi je.

Jagme.Calecale.Conceça.Zephinha.Sinhá.

Salve 4 de janeiroCumprimento cffjsivamente a senho*

rita Elisa Rodrigues das Chaga*, pelo seufeliz anniversario natalicio hoje.

N. F. Borges,

'jíiíí ; JU ^A.^.-\

aí... V,-. >-Ni -.-, ..¦'•TafiLsA.¦-.- , a-;;-ws.-.&Sí-

"^~':,_ ILEGÍVEL

Page 2: A^^^l Recife—Domingo; 4 dê Janeiro de 19Q3 ANNO XXVImemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1903_00003.pdf · —F a pura verdade, hoje ainda mais do que ... sobre este ponto—retorquio

¦¦-¦'

2 r^1»

.-::-

1

fa'-1-íJ&

\

| *ggovincítá—Domingo^ 41 de Janeiro n-: 3A's pessoas qne padecem de depressão

nervosa, aos neurasthenicos, aos estafa-¦dos, recommendamos o nso da verdadei-Ta « Senrosina Prunier », o tal maravi-liioso reconstituinte do systema nervoso.A « Neurosina Prunier » cujo nso pôdeser oontinuado indefinidamente sem in-conveniente algum acha-se em todas aspharmacias. p*^Moveis e objectos domésticosLIQUIDAÇÃO VERDADEIRA rjA. CASA SUI GE-

NERIS.f'» ÜIAS).Quatro camas fTaricezas, 6 cadeiras de

guarmçSo, 2 dites de braços, 1 sofá depão carga, 1 dito de jacarandá, 3 mar-~QP&fs Aa «naarello, 1 marquezão para52: i*°'% * cadeira americana, para es-«criptorio, 1 dita de junco com rosca, 3quartinhíjiras de colnmna, cabides deparede americanos, 2 cadeiras de braçosjnnco, 2 mesas quadradas tampo de pe-«rã, 2 bidèt, 1 lavatorio tampo de pedra,1 dito toilette de junco, 6 cadeiras dejacarandá encosto de palha, 1 dita de car-Valho, candieiros, jarros, bacias novas,1.filtro com banca, bancas com 1 e 2 gavetas, mesas de cosinha, 1 dita para ai-faiate e thesouras, armações para espri-guiçadeiras, 1 pratilheira de cosinha,fàyatoriós de ferro, 1 banco para marce-neiro e caixa de ferramentas complei?inclusive ferros para torneiros, \ ca«iei-ra, de cipó forrada depannó, 1 registropara gaz, 1 lnstre fino ojj&jqs quasi no-vo, etageres, 1 filtçc>.r& peara, 3 tapetespara cama e tàuitoos outros objectos^a^»^?iV^^t - m POE to(*° ° Prec0 doran-te 3 dia?^ tempo necessário para a defimtiva liquidação da CASA SDI-GENERISno Cães da Regeneração n. 68 uma banaeira tie flandres.

OBJEGTO PERDIDOPede-se a quem achou p.m rosário de

contas pretas lapidadas, perdido no tra-feft°.d9 convento da Gloria para a ruado Socego, pela rua dos Pires, o obse-quip.de entregal-o n'esta redacção, queserái gratificado.-_ __TNZXXX^AmÇs&.F- íi.. Gomes de Mattos communica ao

corjniercio e ao publico que transferiusfjfu^escriptoriò de" commissões e consi •^nações para a rua do Bom Jesus n. 8,

Savimento térreo,, onde fica á disposição

. e seus amigos e fregnezes.

LLOYD ERICANGCOMPAííflíA BE SEGUROS TERRESTRES E MARÍTIMOSCapital social rs. l.ooo:ooo$oooCapital realisado » 3oo:ooo#oooDeposito no Tiiesouro Federal » 2oo:ooo$oooRenda do ultimo anno social, excedeu. » - 8oo:ooo$ooo

SEDE RIO DE JANEIROAgencia em PernambucoDom. d3 Sampaio Ferraz

Bm do Comercie d. 16,1.' anflar—frente

iimii 19 de iaCOLLSGIO PORTO CARREIRO

FUNDADO EM 1883

53—Rua do Hospício—53Este estabelecimento de educação e

instrucçao, o mais antigo do estado dePernambuco, sempre sob a mesma di-rectoria, acaba de passar por varias re-formas e continua a acceitar alumnosIITTBBlsrOS,

EXTERNOS HSBZvflCX-I3>TTER3Sr O S

F. A. Gomes de Mattos — no armazémá rua do Bom Jesus n. 8—é quem pagaCACA'U pelo melhor preço.

CHAPE OS E VESTIDOSPessoa habilitadíssima prepara cha-

Séos por figurinos modernos, o que hae mais barato.

-.-.- FEITIO DOS VESTIDOSPhantasia, lO/fOOO. Merinó, 15^000. Seda

20#0ü0. Por figurinos, variados.A tratar na

Travessa da Concórdia n. 11.

fpj^Jfli IMPUBEZA DO SANGUEO único remédio que purifica o sangue,

dá força, actividíide, alegria e boa saúde é in-contestavelmente o

LICOR BE TAYÜYÀ' DE S. JOÃO BÀ BÀRPiNO BIO DB JANEIUO

Oliveira Júnior & C. e Araujo Freitas & C.Cattete 23 Ourives 114

íiíííjMBMM8lgMãÍB K'T IB3IC——> r..-*r±»r-M-s.\~L*;'r)mttSia&*M

F>A.FiA. IS/L^USU-iy^J^

INTEru*"T> =0 E(= EXTERNATOD DIRIGIDO POR — CLOTILDE DE OLIVEIRA (]

REABRIRi' SUAS AULAS P DIA 20 DE JANEIROAdmitte alumnas internas,

semi-internas e externas

9ÍRUA DASOLEDADE-36ESTATUTOS A' DISPOSIÇÃO

%¦:

'55*-.-' Sjf

'*?>i>1-.£

Gommesidador Frederioo Alves Pe--¦^V/."'",; "' "reira Pinto •;

('*>£& SEaTONDÒ ANNIVERSABIO v -*t.À viuva, filhos e parentes, mandam ce-lebrar missas por alma de seu inolvida-vel e presado esposo, pai, cunhado, so-brioho e primo commendador Frede-rico Alves Pereira Pinto, na próximasegunda-feira, 5 do corrente, pelas 8ho-ras da manhã, na venera vel Ordem Ter-ceira de S. Francisco, em commemora-ção ao 2.o anniversario de seu falleci-raento.¦ .

, Para assistirem esse piedoso acto deverdadeira religião e caridade christã,convidam a todos os seus parentes eamigos e aos do saudoso extincto, ante-cipando sinceros agradecimentos, aosqne se dignarem de, comparecer.

lilfMS 1)8 FEITOTosse, asthma,

coqiueliicEie e foroMcSiiíeCÜP.AM-SE COM O

IIHCPÉ OE GBISSEÜã Oliveira luniarNO RIO DE JANEIRO

Oliveira Jsinior £ 0. o Aranjs Freitas l Ç.Caítete 231 Ourives 114

Cursos:PRIMÁRIO,

PREPARATÓRIOos programmas offi-(de accordo com

ciaes) eCOMMERCIAL

Estão abertas as matriculas de7 de janeiro

em diante.As aulas funecionarão a começar de

15 de janeiro,

83-Rua.do Hospício-53N. B. —Para os alumnos que em

1902 se matricularam n'este esta-belecimento e quizerem prestar noGyranasio os exames de janeiro, asaulas estão abertas desde c dis. 2 dodito mez.

Fabrica de calcados a va-por « Maranhense »

Passa-se na capital do estado do Ma-ranhão este bem montado e único esta-belecimento n'este gênero, situado emexcellente logar, com os mais aperfei-coados e modernos apparelhos necessa-rios ao desenvolvimento d'esse ramo deindustria.

Acha-se localisado n'um excellenteprédio de optima construcção, podendoo negocio ser feito junto ou separada-mente.

Funcciona muito regularmente, comuma producção diária de 150 a 200 pa-res podendo ser augmentada.

Vendas diárias a dinheiro muito boase excellente freguezia para o interior duestado e fornecimento para o corpo deinfanteria do estado e arsenal dos menores, como tudo se provará com a escriptaque será facultada aos pretendentes.

Motiva a passagem da mesma terem osseus proprietários de se dedicar ao seucommercio principal, de marchanterià,o qual requer as suas presenças.

Qualquer consulta ou pedido de infor-mação deverá ser dirigido aos srs. M. P.Magalhães & C, rua do Sol n. 21, propric-rios do mesmo estabelecimento.

Acccitamos propostas até 30 de no-vembro vindouro. S. Luiz do Maranhão,rua do Sol n. 24.

AmostrasMarca A. Costa Campos.— Um pacote,Ref. 52Ô, vindo de Southampton no va-

por inglez Magdalena, entrado em maiode 1902.

Marca Fnn -isco Manoel da Silva.—Umpacote, Ref. §91, vindo de Southampton,no vapor inglez Danube. entrado em ju-nho de 1902.

Marca F. L. A C. — Uma caixi, n. 206,vinda de Bordeaox no vapor francez Cor-dillera, entrado em junho de 1932, naoconsta a consignação.'

Marca Loureiro Maia & C. — Um paçote, Ref. 13, vindo de Liverpool no vapo*inglez Mira, entrado em junho de 1902.

Alfândega de Pernambuco, 3 de janei-ro de 1903.

O inspectr<r,Hormino Rodrigues de Loureiro Praga.

grande, 1 mesi de bambu forrada de

panno, 1 forro compuJP de taPete av-el"Iodado para toda a casa, í norta-cartões

1 porta-

ir. ar Cava ícaâii

íilÃTITHVi ¦• '"'íi!tí»V

Wfíí o nIIP

Ulifillll

W.J.AYRES36^-RUA DO IMPERADOR—36

(PFD1E1RO ANDAR)

ACMCUniiMISSOES ?.. f

CHAPELARIA VICTORIA¦o

-«fc3

9t Ignes: Alves da FonsecaPRIMEIRO ANNIVERSARIO

™í^" A7*?lino d-» Fonseca, íoâo Aveli-2SL*T Fonseca» convidam a todos osparentes e amigos, para assistirem as¦Rissas. qne mandam celebrai* no Con-jenta de Nossa Senhora da Penha quar-ta-feh-a 7 do corrente, por alma de suanunca e esquecida esposa e mãi, IgnezAlvos da Fonséòa, primeiro anniversario!™s.ea«Hecimento, antecipando desdeja os agradecimemtos a todos que com-parecerem, a este acto de religião e cari-

Esoola particularA escola particular de instrucçao pri-maria para o sexo masculino á rua daPalma n. 87, regida pelo professor Trah-quilino da Cruz Ribeiro, recomeça osseus exercícios no dia 7 de janeiro cor-rente.

O mesmo professor continua a encar-regar-se também de leccionar portugueze arithmetioa no domicilio dos estudan-tes.

REPRESENTANTE DE FABRICANTES E FOR-NECEDORES DB

., iastallações electricas, quaes-quer accessorios para fabricação de

: tecidos, qualidade ga- írantida. Machinismòs para a industria

testii. Óleos para- ~ ' lubrificação, 1 .a qualidade,garantidos.

Ferragens de todas as qualidades,, dediversos fabricantes. ¦¦/,

Tintas, óleos etc.FERRO E AÇü BELGA E ING1"^

r. -âfÂEgi

RS WÊ......Em Virtude da appr0ximação dos exames de preparatórios, que deverão teriogar no me* de janeiro do anno vindou-ro, as aulss desse conhecido e acredita-ao est^oeiecinje^Q de edacação e in-s-racção, sito á rua do Hospicio n. 55,

desta cidade, estarão reabertas do dia 2em diante d'aquelle mez.

Recife, 29 de dezembro de 1902.

restauraRtVende-se nm muito afreguezado na

freguezia de Santo Antônio ; a tratar natravessa do Queimado n. 3, armazém deestivas. O motivo da venda é moléstiado proprietário.

m

RUA NOVA N»-)o(-

E' incontestavpVmente n'este estabelecimento o«iae temos visto vender maisnargt^, Ds diversos artigos que expõema venda, taes como: chapéos de cabeçapara homens e rapazes, chapéos e capo-tas para senhoras, toucas, bonets e cor-ros para crianças, chapéos de sol, ben-galas, roupinhas para meninos, capaspara senhoras, meias, gravatas écamisV* 'para homens, bolças ae couro, <***-' —•coroas mortuarias e ou**— . _»ieíras,virtude de ser u*~- .os artigos. Empomos, r"" ^-« realidá ie o^que^éi-cia ^ammendàmos ümà experien-

. «quem áihda hâo aproveitou as van-tagétis quê oSerece a

ÕÍAPELARIi VICTORIAWIUITQ8 QUE LA'2TÈtVI COMPRADO

Còllegio Spencer(cidade de nazabeth)

Curfos primários e secundários.Acceita alumnos internos, e sime-inter-

nos e externos.Reabre suas aulas no dia 12 de Janeiro.

O director,Pedro Elgsio de Macedo França.

Piecisa-se de um uo ramo de ccmmer-cio de ferrajeiro ; prefere se portuguezou de origem ; a tratar á rua Direita, 55.

Código commercial do Brazil pelo con-selheiro Salustiano Orlando de A. Costacuidadosamente revisto e augmentado.A' venda na Livraria Contemporânea.

Rua Primeiro de Marco n. 2

à 3 09*1 íUÊV.-aSfiiiiJiff*FUNDADO EM 1890

Pelo-Dr. ¥irginio MarquesPalacete do extincto Clab Carlos Gomes

RUA DO VISCONDE DO RIO BRANCO N. 71(ANTIGA AURORA)

f\DA!\[nj? estabelecimento de educa-uMiiillfi Cão e ensino reabre suas

aulas no dia 5 de janeiro.Curso primário, curso de preparatórios,

curso de madureza.Aulas praticas de francez e inglez. En-

sino de rtesenho e musica vocal e instiu-mental. Educação civica e religiosa.Gymnasticá escolar.

O curso primário está a cargo do di-rector, auxiliado pelos srs. Gaspar Loyo,acadêmico de direito, Rodrigo de Almei-da, acadêmico de engenharia e ManoelDuarte.

Corpo docente — Drs. Virginio Mar-quês, José Bandeira de Mello, Pedro Cel-soUchoa Cavalcsato, Trajsno Temporalde Mendonça, Cândido Duarte, GasparLoyo, Rodrigo tie Almeida e MunoelDuarte. .

Professores de musica — HenriqueJorge e Lourenço Thpmaz da Silva. Pro-fessor de desenha—Rodolphc Lima.

Acceita alnmnos internos, sen»»-5"'nos e externos. . ±ater-

O INSTITUTO t*-sado por sra*"' .^1 ultimamente pas-srs. P**~ -^es reformas e convida aos

.xcS DE FAMÍLIA a fazerem lheuma visita.

Estatutos á quem quizer conbeeerasua organisação inteina eóoniiçoesdematricula.

O director,Bacharel Cândido Duarte,

Dr. Carneiro 4a Cunhat* MBDIOOMudou sua residência para á rua Vis-conde <l£ üoyanna (antiga do Cotovello)

a. 80 -À e seu consultório para o n. 34 darua Bom Jesusj,

HEDICO, OPERADOR E PARTEIROTem sua residência e seu consuHori'

na rua Barãc da Victoria n. 58.1.° andar,onde dá consultas de 12 ás 2 horns datarde, c attende a chamados a qsalqn"?hors.

Tüleqdone 430.Co supra-se

Ouro, prata, pedras preciosas, moedase apólices da ultima emissão.

Em troca do mercadorias recebe-se ,ííapólices pelo maior «roço ao REGULADOR DA MARINHA.

Ti ¦ i i

Aonde se paga mais!Para obras velhas de

ouro, brilhantesemoerhsNa rua do Commerciori; io.

EDITA ES

DECLARAÇÕESIrmandade do Glorioso Santo

Amaro das SalinasMESA GERAL

EleiçãoDe conformidade com o que dispõe o

compromisso desta veneravel irm?ndade convido a todos os nossos irmãos acomoareerrem neste c^nsistorio, «ioir-iago, 4 do corrente, ás 6 hcr?s da tard?,;>fiai de prreader se á eleição da rnesnreg"dorrj pafò o anno cdmprcmissal de1903 a 190'í.

Consistorio da Irmandade de S-ntnAmaro das Salinas, 2 de janeiro de 19D3.

O oscrivã^.A 31. da Silva.

Sociedide M"iUe Pio B^m Sue-

úxoS, 2" graphophones com 122 bancas redondas entalhadas pa-

De

cessoASSEMBLÉA GERAL ORDINÁRIA

ordem uo nò&so director são con-todos os candia:'í«í5 e!*?i*os «?m

bro

de electro plate com estatua, .£ ,.cartões de crystal, 1 relógio de pha*».sia dourado.

SEGUNDA SALAUma importantemobilia austríaca com-

posta de 1 sofá, 2 cadeiras de braços, 2de balanço, 12 de guarnição e 2 conso-los com pedra. 1 dita austríaca compôs-ta de 1 sofá e 6 cadeira.; de guarnição, 2cadeiras de vime com caveta, 1 impor-tante lustre de crystal, 9 capachos decoco com orla de lã, 6 sanefás de ama-reilo, 2 cadeiras de balanço para crean-ça, 1 espelho, 1 piano forte do fàbrican-teS?s^i"peças,ra centro ás sala. 1 porta-cbapéos austriaco com espelho, 1 banca para jego,2 escarradeiras de porcelana, 1 campai-nha electrica, 1 porta-cartões de electro-plate em forma de cesta, 1 guarnição derenda para mobilia.

QUARTOSUm lindo guarda-casaes, 1 toilette com

espelho biseaute, systema americano, 1lavatorio com pedra e guarnição fina, 1goarda-vestidos grande de aniarello, 1cabide de columna, 1 par de jarros paratoitette, 1 despertador de electro plate.4 phetomobiles de metal, 1 garr.-f.i coranrr.to doursda para rgua. 1 castiçal elec-tricô de electro plate, 1 sapateira tornea-da, 1 cesta de palba para costuras, eme-sa de ferro D^r.-í quarto.

PAVIMENTO SUPERIORUma importante csm;. fins de ferro pc-

ro solteiro, eclchão de arame, 1 ditaidení, co chão de arame, 1 excellentecima de ferro fina pnra cesal, 1 dita fi-ria í?mçricnns idem para caral. 1 mesatie jacarandá par.* jogo, 4 tapetes finosavcHudadcs nnra c^m-.

SÃL5. DE JANTARUm importante guarda louça de sus-

•Sbembléj gerai do dia 2 de dezen-.bro ne£iSgo, 1 mesa elistica com 6 taboas,do anno findo, a virem tomar posse dos •> nnesasconl pedras, 1 guarda comida decargos a que foram ei. itos no domingo, | an3arelio, 1 quartinbeiru idem, 12 esdei-4 do cor ente, ás 11 horas da ui.-nhS. | _ flT, -ioc;.í!, 1 cadeira e mesa psra

No Atelier Photographico de LouisPiereck, á rua do Bemfica n. 8, na Magda-lena, qualquer pessoa receberá um ex-plendido retrato pelo ultimo systema,novo, chegado da Inglaterra; entrega-seao exame dos mestres. Preços 1 dúzia de

» retratos no formato imperial 25^000, sen-

Ío no formato cartão de visita 12#000.'empo

para fazer entrega dos trabalhos6 dias. Telephone n. 312.

Ao sr. Vicente NovellnoEste senhor tem carta na rua Estreita

do Rosário n. 34.

Ao commercioCidade do Limoeiro

Pessoa residente nessa cidade, muitopratico em cobranças e dando garantia,offerece seus serviços ao commercio dapraça do Recife; encarrega-se tambémde cobranças em outros municípios. In-formações na rua do Cabugá n. 18, cha-

1'elaria, ou praça da Independência n. 17,

oja,

Entrega ao exame!! 1A começar desta data todos meus tra-

balhos photographicos, feitos em meuAtelier, á rua do Bemfica n. 8, Magdale-na, poderão as pessoas entregar ao exa-me dos mestres desta arte.

Recife, 1." de janeiro de 1903.O photographo Louis Piereck.

Aproveitem!!Grandes saldos de fantasia, cambraias,

casemlras, brins, sedas, madapolões ealgodão para liquidar; com grande aba-timento.

Só ná Loja do Povo Rua do Crespo 19J

BordadosIsabel e Cecília, de volta de sua viagem

do estado da Bahia, participam as exmas.famílias e freguezas que continuam atrabalhar em bordados a ouro, seda eUnha e mais outros trabalhos de costu-ras com o maior gosto e perfeição ; resi-dindos á rua Santa Theresa n. 17.

articular, muscular e cerebral, cura-se com oLICOR DE TAYUYA', de S. João da Barra

O S.lcor depnrativo c antt-rbeaniaUco de Taynyá. deS. João da Barra, não tem acção nociva sobre o estômago, pelocontrario, beneücia-o, dispertando o appetite e facilitando a di-gestão.

Oliveira Júnior &. C, Cattete 231Ourives 114.—Rio de Janeiro.

e Araújo Freitas & C.

Maria Amélia Marinho Sarmento com-potentemente habilitada e com algumapratica de ensino, offarece-se para lec-cionar primeiras lettras, portuguez, fran-cez, geograpbia e arithmetica em colle-gios e casas de família.

A tratar no Monteiro n. 10, com ossrs. Alfredo Borges no largo do Corpo-Santo n. 17, e Granville Costa, rua doMarquez de Olinda n. 34, 1« andar.

A' memória deJOÃO DE ARAÚJO CÉSAR

(AMANHÃ TRIGE5IMO DIA DE SUA MORTK)«Tons planez enfin an-desjus«de tout«s les miséres.

íKlopsiock.»

Gravíssimo Varão, de fronte augusta,Olhar ceruleo, e mento alabastrino 1Nove cordas quebrar na lyra adustaTu ouviste, na calma de um rabbino.Nos Arcanos, porém, fora marcado,Que a décima, trouxesse o teu vigor:—Por isso. adormeceste inebriadoNo carme íilial d'um puro amor.A' lei fatal, é certo, obedeceste ;Quem seria capaz de se eximir ?!Si n'outro mundo estás, e não mais neste,E' que delia .-—ninguém pôde fugir.Descança em paz, relíquia venerandaCujo aroma rescende ao puro incenso 1Na família, haverá sempre demandaEm traçar o teu busto, grande, immenso.

Um vate, que mirou tuas virtudes,Te envia aqui da terra um longo adeus,Mas... tu pairas em niveas altitudesMuito além deste vai de pigmeus.

GraçaPARANYMPHAS E PARANYMPHOS DA IMAGEM

DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, A CUJABENÇÃO SE TEEM DE PROCEDER NO DIA 6DO CORRENTE MEZ ÁS 8 HORAS DA MANHÃ,NA EGREJA-MATRIZ SOB SUA INVOCAÇÃO.

ParangmphasA's exmas. sras.:

D. Lucilla Fiúza Rastos de Oliveira.D. Cariara Lopes da Cunha.D. Marianna Loyo de Amorim.Baroneza de Utinga.D. Genoveva Marques de Amorim.D. Maria Carolina Tavares Fiúza.D. Adalgisa Fiúza Wanderley.D. Francisca Passo.D. Anna Revoil.D. Helena Cardoso Ribeiro.D. Clementina Octavia de Souza.D. Arcilla Rigueira Osório.D. Thereza Soares Raposo.D. Maria Edubite Ozorio de Azevedo.D. Joanna Mendes Gonçalves.D. Anna da Costa Britto.

ParangmphosOs illmos. srs.:

Manoel Carpinteiro Peres.Coronel Francisco José Jayme Galvão.Francisco Manoel da Silva Filho.Coronel André Maria Pinheiro.Dr. Virginio Marques Carneiro Leão.Coronel Epaminondas Lios Caldas.Major José d'A vila Rittencourt.José Gonçalves Ferreira.Jorge Tasso.Gommendador João Fernandes Lopes.João Benigno.Manoel Martins da Nova.Joaquim Nunes da Fonseca e Silva.Francisco Lauria.Manoel dos Santos Barros Cavalcanti.Dr. Tito Rosas.

Graça, 2 de janeiro de 1903O vigário Z. Ferreira Velloso.

¦sTra, ijwfr

mMTÜTOYfiES GAMAGRANDE ESTABELECIMENTO

DB INSTRUCÇAO FUNDADO E DIRIGIDO

PELO

BM ALFREDO BB ALBUQUERQUE GAMARUA DO HOSPÍCIO N. 1Õ

Reabre suas aulas no dia 10 de janeiro, con-'tinuando a manter os seguintes cursos : I

PBI33IARI0—^e accordo com os metho-¦ez-soso ios mais modernos e intui-tivos, sendo o ensino de leitura rigoro-samente feito pelo methodo JOÀO DEDEUS.SECUND4RI0I=ComPrehenílendo todas¦¦¦¦¦ii ¦mu —as matérias exigidas pciosprogrammas officiaes para as matricu-Ias em qualquer das academias de cnsi-no superior.COMMERCIâL=Estudo P^co de lin-^¦memngQas, escnptunçao mer-cantil, correspondência epistolar, tendo-se em vista o ensino mais pratico pos-sivel de todas- as matérias necessáriasaos que se propõem á vida commercial.

Continua a acceitar alumnos : |N-

TERNOS, SEIY1I-INTER-NOS E EXTERNOS, paru o quedispõe ue um corpo docente de reco-nhecida competência.VASTAS ACCOMMODAÇOES, ASSEIO E MIE

¦ata-Para os alumnos que teem de pres-

tar exames da — preparatórios noGymnasio, em janeiro, as aulas abrir-se ao no dia 2 do referido mez,

Transierenoia¦ Transfere-se o arrendamento de nm si-

tio em optimas condições na estrada dosRemédios, próximo ao ponto terminal dalinha de bond de Afogados e bem a:,simda estação de ferro via Central por qua-tro annos ; com três viveiros, trezentospés de coqueiros e muit :s frueteiras,com uma casa de vivenda e um fornopróprio para padaria em condições defornecer grande quantidade de pão. Atratar a roa do Imperador n. 75' l.« an-dar sala de datraz. Aos pretendentes diz-se-á o motivo de transferencia.

Christmas CardoA prettes choice collection, at modera-

te prices at Rosa dos Alpes.N' 32, rna Barão da Victoria (Nov a).

GONFETTI BARATO

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 1

Por esta inspectoria se faz pnblico queno dia 5 do corrente, ás 11 horas, irão aleilão a porta desta alf -udega as merca-üorias abu-xo declaradas :PRIMEIRA PRAC>

Armazém d. õ.—l«? * e^.—Um barri» "" .-- iote —Marca n. 33.cor»-*- .-. contendo óleo de linhaça,

_uo, pesando bruto 211 kilos.Marca J. F. n. 8S5—Um barril, idem,

pesando bruto 210 kilos, e liquido deambos os barris 378 kilos.

Armazém n. 7.—2.ulote—Marca A. M. C.n. 50—nm barril de vinho não é&peutí%cado, até 14,° ae álcool, pesando liquidolegal 45 kilos*

SEGUNDA PRAÇAArmazém n. 2.—3.° lote—Marca R. L. &

Ç, n* 22—Uma caixa contendo 203 küosliquido de tecido de algodão, liso, tinto,

Eesando mais.60 graroraas por metros na

ase de 10x10 fios, avariado:Guarda moria—4.0 lote.—Três escales

pequenos estragados.Alfândega, 2 de jsneiro de 1303.

O inspector,Horming Rodrigues de Loureiro Fraga

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 365

Por ordem da inspectoria desta repar-ção se faz publico, para conhecimento

"os interessados, que devem ser observadas as disposições do decreto n. 4697de 12 do corrente mez sobre os rótulos,com que os fabricantes nacionaes devemmarcar os seus produetos, decreto quefica abaixo transcripto.

l.a secção da alfândega de Pernambuco, 30 de dezembro de 1902.

O chefe de secção,Luiz F. Codeceira.

Recife, 3 de janeiro de 1903.OI.» sec-etirio,

Josc Cândido da Luz.

Oeutro Protector dos OperáriosELEIÇÃO

Convido a tod^s os "f. mpanheires aexercerem o direito de voto no proxíuiod^ming'?, 4 do corrente ís 10 h?í-»s dam:tnbã, em nossa sede, á rua das Trin-cheiras n. 34, afim de constituirmos anoVa oírecíoriS.

Sede social, 1 de janeiro -íe 1903.Pedro de Mello,

Secretario.

Hippodromo do Campo GrandeConvido a iodos os tiredoí e3 desta ex

tjD.ÇJ.*í sociedade a apresentarem suas"contas no praso de Lrez dias, na rauQuinze de Novembro c. 11, das 11 horasao meio-dia, afim de serem pngus depoisde conferidas.

Recife, 2 de janeiro de 1903.Q thesoureiro da commissão liquida-

Jora,José Firímna PJbeiro.

-i—- •

Banco Emissor de Pein-nibucoSão convidados os srs. possuidores de

lettras hypothecarias emittidas por estebáíícd 2 Sirena receber os juros do se-mestre findo.

Os coupons serão destacaaos üa 3ctodo pagamento.

Recife 31 de dezembro de 1902.Pelo Ranço Emissor de Pernambuco,

Jesuino Alves Fernandes.

DECRETO N. 4697 DB 12 DE DEZEMBRODE 1902

Providencia sobre a execução do art o5do regulstiiiento anoesu ao decreton. 3622, de 26 de março de 1900.O presidente da Republica dos Esta-

dos Unidos do Brazil, usando da attri-buição cor.fcrids so poder executivo peloart. 48, n. 1 da Constituição da Republi-ea e aíteadendo a que não tem sido de-vidamente comprehendida a disposiçãodo art. 55 do regalameuto annexo ao de-creto n. 3622. de 26 de março de 1900,resultando d'ahi embaraços á fiscalisação dos impostos de consumo a que es-tão sujeitos produetos de industria na-cional, decreta:

Artigo l.o Todos os fabricantes mar-carão os seus prodnctos com rotulo,collado ou impresso, que deverá contera denominação da fabrica ou o nome dofabricante e o logar onde estiver situadoo estabelecimento fabril, podendo ounão addicionar a expressão — industrianacional.

Art. 2 o Até 30 de jnnho vindouro poderão circular no commercio os prodo-ctos que e-tiverem rotulados em desaccordo com o aitigo antecedente, não po-dendo, porém, a contar de 1 de feve-reiro próximo, sahir das fabricas mer-cadoria alguma, cujo rotulo não conte-nha os requisitos exigidos.

Paragrapho único Os fabricantes po-derão utilisar- se dos rótulos que não estiverem nas condições do art. IA completando-os por meio de carimbo ouimpresso.

Art. 3.o Revogam-se as disposições emcontrario.

Capital Federal, 12 de dezembro de1902, 14.o da Republica.Francisco de Paula Rodrigues Alves.

Leopoldo de Bulhões.

Pernambu-Companhia Serrariacana

SEGUNDA CONVOCAÇÃOA directoria convida aos srs. accionis*

tas a se reunirem em assembléa geralextraordinária, no saião da AssociaçãoCommcrci.il Agrícola, no dia 12 de janei-ro de 1903, á uma hora da tarde, sfim detomarem conhecimento da forma porquetem de se effectuar sua liquidação, jáau-torisada, em assembléa geral, anterior-mente realisada.

Recife, 22 de dezembro de 1902.

Sociedade dos Artistas Míchanicose Liberaes, Mantenedora do Ly-ceu de Artes e Ofíicios de Per-nainbuco.

SESSÃO DE POSSEDe ordem do sr. director convido a

todos os srs. associados eleitos p*ra adirectoria que tem de administrar á so-ciedar!? em 1903, assim como os da actualdirectoria, a comparecerem na sede sociai no domingo, 4 do corrente, ásl2ko-ra<: do dia, afim de darem e tomaremposse dos cargos para os quaes forameleitos.

Recife, 31 de dezembro de 1902.José de Oliveira Guimarães,

l.o secretirio.

Club Musical AreienseAVÍSO

Da ordem do sr. presidente aviso aossrs. sócios que foi transferida a festa doanniversario social da data official parao dia 1 de fevereiro do corrente, em vir-tude de força maior.

Secretaria do Club Musical Areiense,em 1 de janeiro de 1903.

O 1.° secretario,Yiclor Augusto.

Companhia Industrial Peruam-bacana

Os possuidores de debentures da 2.»série são convidados a virem recber ocoupon relativo ao semestre venciveleste mez; á rua do Commercio n. 6, 1.*andar.

Recife, 1 de janeiro de 1903.

B:i:r-.o i$iooVende se na rua

BISPO SARDINHA, 9antiga do encantamento — RECIFE

HPÉOS DE »M

LOTm BE SERGIPE

»£SSOA HABILITADÍSSIMA E DE" apurado gosto prepara e reformachapéos por figurinos modernosços baratissimos.

Informações ápre-

Não se.pódeduvKiar da grande accei-tação que têm tido os tradicionaes vi-nhos Collares. Alcobaça, Tauro e o po-pnlar figueira de 500 réis a garrafa, qnetem á venda a mercearia sita á rua dasFlorentiuas n. 26.

Recife-4-1-1903.R.M.

Professor de línguasProfessor habilitado, com pratica nas

capitães do sul do Brazil e nos collegiosde Nova-York, lecciona inglez, francez eitaliano, tbeorica e praticamente, pelosystema mais fácil e moderno.

Dá licçoes em casas particulares, en-carrega-se de traducçoes litterarias e sei-eníificas, correspondência, manifestos,etc, por preços módicos. *

Curso pratico para os empregados docommercio, das 7 ás 10 horas da noite.iRaa Larga do Rosário, 36. l.° andar

(ESPERANÇA)Prêmios de 15:ooo§, 12:ooo$ e lo:ooo§

EXTRACÇÕÍES diárias[(ÁS 3 HORAS DA TARDE)===

E3

Vendas em grosso e a retalho sendoos pedidos acompanhados da respecti-va importância.

Remette-se stas com pontualidade-A.GKE:rsr3::E2s

MME VlàNM & IMA0Rua Primeiro de Março n. 25

endereço telegraphico—Lotes tados~— i y iii y i

AdvogadoJOÃO MARTINS D'ANDRADElem escnptorio de advocacia á ruaDuque de Caxias n. 21, l.o andar.

Rua da Concórdia n. 47Grande Reforma

RESTAUBANT OLIVEIRAEste antigo e bem conceituado estabe-

lecimento, tendo passsdo por grande re*forma devido aos esforços e lougi pr^ti-ca que tem seu proprietário, acha-se emexceílentes condições pa ra servir-se quai-quer freguez por mais exigente que seja,quer com relação a hygiene, quer naarte de servir, quer na culinária, pois fezaquisição de um perito cosinheiro chinez.

Depois disto encontrará o respeitávelpublico um completo sortimento de be-bidas como sejam: vinbos bordeaux,collares, clarete, verde, alcobaça e doporto, cerveja, cogaac, vermout, e lico-res.

Acceita-se assignateras.Preços sem competência.Rua Larga do Rosário n. 15—Recife.

Dr. TheopMio de Hollandai*e:e3x>ioo

Consultório—Rua Larga de Rosário,28, l.o andar. Consultas das 2 ás 4 rjc>-r*a' da tarde.

Edital n. 230 DIAS

Por esta inspectoria se faz pnblico que,achando-se as mercadorias abaixo decla-radas fora do tempo da lei, e assim nãopodendo continuar por mais tempo nosarmazéns a'eí>ta repartição, sao pelo pre-sente edital, convidados os seus donosou consiguatarios para no improrogavelprazo de trinta dias, contados da presen-te data, a virem despachal-as e retiral-assob pena de findos

"estes, serem annun-

ciadas a leilão e vendidas por conta erisco de quem pertencer, a sabsr :

Armazém n. iMarca H.—Uma grade, série, vinda de

Bremen no vapor allemão Boonn, entra-do em abril de 1902, e consignada a B.de Suassuna.

Marca G. R.- Quatro grades, ns1129/1132, vindas de Hamburgo no vaporallemão Christiania, entrado em maio de1902, c consignadas a Guimarães Braga&C.

A mesma marca.—Dez grades, ns331/340, vindas de Hambnrgo no vaporallemão S. Paulo, entrado em maio de1902, e consignadas a Guimarães Braga& C.

A mesma marca.—Dois fardos, ns. 1120e 1121, vindos de Hamburgo no vaporüllemão S. Paulo, entrado em maio de1902, sendo que o de n. 1121 está consi-gnado a F. M. da Silva e o outro não daconsignação. .

Marca C. C. & C. —Uma caixa, n. 4ol,vinda de Hamburgo no vapor allemãoChristiania, entrado em maio de 1902, econsignada a Cunha Campos & C.

Marca R. & C , contra-marca P.— Umacaixa, n. 1, vinda de Hamburgo no mes-mo vapor, mesma data e anno, e consi-gnada a Ramos & Carvalho.

Armazém n. 2Marca F. M. S.—Duas barricas, ns. 170

e 171 e duas caixas, ns. 172 e 173, vindasde L'verpool no vapor inglez Mira, en-trado er^ junho do 19J2, e consigaadas aFrancisco Manoel da S:lvi3.

Armazém n 4Marca J. D. M. & C—Uaia caixa, n. 353,

vinda do Hnvre no vapor francez Vtllede S. NicoLas, entrado em junho de,19Uii,e consign? Ja a João Dias Moreira & C.

Curso Primário e SecundárioPATEO DO CARMO N. 26

As aulas deste estabelecimento de in-stracção primaria e secundaria começa-rão a fanecionar no dia 7 de janeiro, _

Reccbe-se alumnos internos, semi in-5 ternos e externos.

O director,José de Souza Cordeiro Simões.

LEILÕESLeilão

DE PRÉDIOConstando:

De 1 casa n. 25 á rua da Soledade, fre-guezia da Bôa-Vista, com boas e b stan-tes accomodações e grande terreno ar-borisado, pertencente ao espolio deXar-ciso José Monteiro.

Sexta-feira, 9 do correnteA'S 11 HORAS

Na rua Marquez de Olinda n. 24(Agencia de leilões)

O agente Gusmão, autorizado porman-dado do exm. sr. dr. juiz seccional, arequerimento do illm. sr. dr procura-dor dos leitos da fazenda do estado, faráleilão da referida ca&a.

GEMM MMLDa importantes moveis, crystaes, elec-

tro-plate, piano lioo. 1 fono completode tapetes quasi novos para toda a ca-sa, lustres ue crystal, quuaros a óleoespelhos finos e diversas bemfeitorias.

A SABER:SAL\ DE VISITAS

Uma rica mobilia de velludo bordadaa seda, composta de 1 lindo sofá, 2 ca-deiras de braços e 3 de guarnição, 2 ca-deiras douradas com assento de velludobordado, 2 pelles de onça grandes, 4 di-tas pequenas, 3 capachos avelludadoscom franjas para janellas, 1 rabeca finaia ;;usiraoa de maúreperola em perfeitoestaco, 1 chaise longue, obra fina deapumdo gosto, 1 cunkerque com pedra,obra fina, 2 grandes jarros finos delou-ça c bronze, 6 santlas austríacas combambolinas de lã, 1 dita sem bambolinas,7 purês de cortinas de renda, 12 porta-cortinas com flores de louça, 1 rico ta-pete de velludo para sofá, 1 espelho

criança ^2

retíri»J~iras* 3 bicycletas pa-criança, z resrria».w_ ^ p ra ho.ra creanças, 1 dita Coluu.... v 1 iim.mem, 1 bomba psra as mesma», -pador de facas, apparelhos de pcreell*»na fina, dourada estampjda para almo-ço e jantsr, copos finos com pé e semelle, cálices. «Amnntíiiras de crystal. gar-raias paf» vinho, frueteiras de crystaldouradas, 1 bandeja de electro plati"com

bules, 1 assucareiro e 1 leiteira, 1 ap»-nha migrihss com escova de electro-plate, 1 poria cerveji de electro platecom 4 copos, 1 prato coberto de electro-Blute, i porta pão e manteígueira deèlcctro-plMe, í salsdeira com garfo ecolheres ae electro- ?la\e. 1 rica caixacom 2 palheiros de electro^plate, 1 cai-«a com chicaras pires e coi.,cr. de elec-tro pkte, 1 Hndo centro de elecTro-pl't8para mess, 1 g^lbeteiro de electro-J««e»1 quebra nozes idem, 1 si«carolhss, í*n-temático idem, 1 dito para ehamp*g°eiáem, 1 porta gelo de crystal elecu'0-plate, 2£ jarros de phantasia para mess,.-I saleiro de electro-plãte, 11 tsç.is finasDará champsgae, 1 syphao para gasasa,

tyoipanos de elecíro plate com mola.colheres, bandejas, guardanapos, bacias;de ««ianho, diversas plantas e outrosmuitos moveis e objectos de nso domes-tico.

COSrSíSAET-RRàÇOTrem de cosinha, mesa, ferramenta

para jirdim, diversos vasos com plantase outros objectos.

Quinta-feira, 8 de janeiroNa casa á ma de Fernandes Vieira.

n.32O agente Gnsmão, autorisado por uma

família, qne se retira para fora do esta-do, fará leilão dos movei5 acima des-críptos, . «

A's 10 e 40 minutos partirá u'm bondespecial da rna do Brnzn que dai*« pas-sagem gsatis aos concorrentes.

Grande leilãoEm continuação

De importantes moveis modernosentalhados de nogueira, carvalhoe outras madeiras, lustre de crys-tal para gaz carbônico, quadrosa óleo, importante piano ameri-cano do fabricante Decher Bro-thers, porcelanas, crystaes etc.

A saber: _SALA DE VISITAS

Uma ríza mobilia .ifc mogno entalhadacom palha no encosto constando de 12cadeiras de guarnição, 4 de braço, 1sofi, 2 lindos danquerque." com pedra eespelho, 1 importante piano americano,do fabricante Decher Brothers, 1 estra-do para o mesmo, 4 isoladores, 1 cadei-ra psra piano, 4 importantes quadros aóleo, 2 sanefas dourados, 3 lanças, 1 hn-do lustre de crystal com 2 bicos, 1 can-dieiro belga de suspensão, 1 linda mesi-nha entalhada e guarnecida de erablepara centro de sala, 1 tapete para so Tá,4 ditos para porta, 1 porta-chapéus aus-trfaco, 2 porta-retratos, 1 candieiro bel-ga para mesa, 1 mobiüa fina para 4íam-nete, entalhada com 1 sofá e 2 cadfirascom braço, jarros, escarradeiras, 1 i\ar-neira fina para sofá, 1 importante ca»xade musicas com 20 peças e 2 dunque r-

qUeS" MOVEIS PARA QUARTOS

Ua importante guarda-roupa modernoguaraecido de erable, 1 boda cama com2 frentes idem, 1 guarniçlo de porcella-na para lavatorio, 1 cupola para cama,1 importante cama austríaca para casal,1 tapete para cama, 1 cama de ferro paramenino, 4 cabides elastic-ss, 1 excellen-te mobilia de quarto com 1 sofá. Z ca-deiras de thesoura com braço, 1 toilette,1 cama de ferro para solteiro, 1 catMliei-ro e 1 santuário. . __. _,

MOVEIS PARA SALA DE JANTARUma excellente meza elástica com 7

taboas e cabeceiras ovaes, 1 panno_ finopara mesa, 1 sofá preto, 1 dito cte ]acu-randá, 1 importante guarda'pn'tos, lmachina Singer para costuras, con'» P^3»1 carteira d*amarello, 1 mocho p*.'ra amesma, 1 meza de carvalho quadrad».\ 2cadeiras com biaço, 1 lavatorio de fer.roe guarnição, 1 quartinheira de columnv'i1 escada pequena, 1 importante apparc-lho de porcellana francez a para almoço,

dito idem para jantar, copos de crys-tal, ditos de cores, cálices finos, talheres,,colheres, guardanapos, compoteiras, ga-lheteiro, bandeijas, bacias, chicaras deporcelana para chá e café, louças avnl-sas, 1 mobilia de junco com 1 sofá e 2cadeiras de braço, 1 dita de jacarandácom um sofá, 12 cadeiras de guarnição,4 de braço e 2 consolos com pedra,

consolos pequenos com pedra, 2 ca-deiras de junco com balanço, 2 a bidêspara alfaiate, 1 altar, 2 consolos, 1 mar-queza d'amarello, 1 fogão para gaz, 1banco para jarra, taboa p. ra cngomma-do e outros muitos moveis e objectos decasa de família.Segunda-feira, 5 do corrente

A'S 11 HORASNo 1° andar silo á rua do Bom Je-

sus n. 02, por cima do escriploriodo sr. Teo. Just., entrada pelarua da Senzala.

O agente Gusmão autorisado por nmafamília que residia fora da cidade faráleilão dos moveis acima descriptos osquaes foram transportados para o referi-do sobrado.

AGENTE_PESTAI\A2.° iieilão

Do grande e importante sitio, com di-versas casas e terreao próprio, á mar-gem do rio Capibaribe, no Poço da Pa-oelia, pertencente á viuva do fallccídoJoão da Cunha Reis, conhecido por Joãoda Ponte, servindo de base a offerta de2:OU0)> do sr. João da Silva Pinto, pelaqual será entregue não havendo maiorlance.

Quinta-feira, S do correnteAO MEIO DIA

Em seu escriplorio silo á rua do Vi-gario Tenorio n. 26, 1." andar,sala da frente.

O agente Pestana, competentemente au-torisado pela illma. viuva do fallccido

Is~>^*-

i&EBtwSV'

,.,.,.

. í a ¦ - ' * '--.-»;.. r. ?¦««»—•-;¦•—-'r-- ILEGÍVEL-'

Page 3: A^^^l Recife—Domingo; 4 dê Janeiro de 19Q3 ANNO XXVImemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1903_00003.pdf · —F a pura verdade, hoje ainda mais do que ... sobre este ponto—retorquio

I

V

/

¦:''-

\

*r 3 *S <*

íoao''àa Cunha Reis, conhecido por João*!.« Ponte, venderá o grande Sitio comPersas casas, bem arborisado, terrenofértil e próprio, á margem do rio CaPibaribe, no Poço da Panella, podendodesde ià os srs. pretendentes examina-rem e para informações com o mesmo«gente.

Em continuaçãoVenderá o mesmo agente 1 mobília

austríaca nova, completa, com encostode palhinha e 1 linda cama americanatambém nova, cujos moveis serão ven-didos pelo maior preço qne offereceremno diae hora acima mencionados.

. i • • s • a 6

AGENTE BURLAM AQUI

LeilãoDe boas moveis de 1 familia que se

retira para a EuropaQuarta-feira, 7 do corrente

A'S 11 HORASNo sobrado n.8á rua Primeiro de

Março, por cima do Banco dasClasses,

O agente acima, legalmente autorisa-do« venderá em leilão

JLo correr do maríeliomobílias de junco, jacarandá, toüettes,lavatorios, guarda-louças> guarda-comi-das, louças, vidros, toüettes, jarros, qua-üros, 1 rico lustre de crystal de 5 bicos,mesa elástica moderna de 8 taboas, di-versas mesas próprias para exposiçãode mercadorias, relógio, espelho e muitos outros artigos, que estarão á vistados srs. licitantes.

O leilão será definitivo e o sobradoaluga-se.

AGENTE BXJRLAMAQÜX3.° leilão ieiàim

Qu^Vtá-ieira, -7 do correnteÀ'S 11 HORAS . \ #

No primeiro andar á rua Primeirode Marçori. 8

De uma casa térreaO agente acima; por mandado do exm.

sr. drTjuiz de direito de orphaos, ven-dera em 3.» leilão definitivo a casa ter-rea n. 17 á rua Visconde de Albuquer-que, pertencente ao espolio de -Eelixvtonteiro de Castro e d. Maria ümbelmaTorres de Castro, servindo Pe base a©fferta de 2:5fiO0.

.AO

Couros cortidos ou preparados, íilo.Couros seccos salgados, idemCouros verdes, idem ènaCouros seccos espichados, idem ....Doces, idem ...u.í..í..i.Farellode cair. de algodão^ idemF&íiíiha de mandioca, idemFeijão, idem ....Fructas, cento ..Genebra, litro......................Jacarandá em costadinhos, um .;...Dito em pranchões, idem...<;.....»Dito em taboas, dusiaDitos em toros ou páos, um.L* ft 1,3,0, KllO m • * • V* * • i • •• ••'•••( ii m i •LíicorcSj litro • • • • ••• •••••••«•••• ¦ •'•¦•Louro em pranchões, um...........Dito em taboas de 0,040 degros,idemMadeira de construcção ou tinturariaMassas alimentícias, kiiò .:...:maDita de tomate, idem . a: i i i;¦ > i i t í iMilho, kilo ; i; < k i! i;;..) • i i«¦ííei Ou melãço, litroMel de abelhas, idemÓleo de bagas de mamona, litro;....Óleo de caroços d"e algodão, iaem.».Óleo de moec-ro, ideihGieo perfumado, idem-....;.........v/SSOS* Eli O •••¦•• ii •¦• í 11 ii i^ • • ti inOuro, gramma. ........'...;...;..;>.-Fumo em folha, kilo.. i í,Dito êm rolo ou corda, idemDito em lata, idemDito picado ou desfiado, idemOvos, cento ..................PáoBraziU tilciüiPau de jangada, umPão d'oleo em pranchões, idemPelles, kilo....................Pólvora, idem ,............... iPrata, gramma.»«n••<<».«.<<..»<».Resíduos de algodão, kilo. < i%»» »>.. •Dito de caroçode algodão, idem ....SahSo. idem... ^...Sandálias, par.Sapatos até 25 cent. de ccmp., idem.Ditos de mais de 22 cefat. de comp, idemSebo ou graxa, kilo ...._.Sçiâftíitês de carnaúba, idem........Semente de cacau, idemSola, meioTaboas de amarello, dúzia.Traves em linhas até 5 met., uma...Ditas de mais de 5 até 11 metros, idemDitas de mais de 11 metros, idem....Unhas, cento.Vaqueta, kilo ••Varas para canoa, umaVinhatico em costadinho, umDito em taboas até 40m de gros., dusiaVinagre, litroVinho de fructas,idem..Vinho de cana, idem..Vermouth, idemZinco, kilo

Prrwiríciá—Domingo) 4 de Janeiro•»- .nu .11—1 ¦¦^^™M"1"""»" HUJ.CTP«=WI3raK»—

255002#5003^1500102OÒfl8005070

¦•••••••

a a • a a a

LEUi AGENTE BMTTO

De bons mov&s, um piano etc.

515555200

255000S050001505000IO5OOO5400

láOOO65500156005.I5OOOlSn.OOA070

.504015SOO

«2005600656705030588054405550

15650I554O

lOiSOOo5040

10-5000550005200

15300

éõOO5020530055000I55OO35000150005800580075OOO

•130-50009S0O0255OOO425000540055OOO5500

225OOO1305000

51OO5200520055005500UUU , JU1U a a - • a a • • ar» ¦ »,•• ¦ -i~ L~— <V

Os demais gêneros de exportação nao solire-ram alteração alguma. ;

3.» Secção da Receaedona do estado de Per-nambuco, em 3 de janeiro de 190á—(Assig-nados), o chefe /. /. Alves de Albuquerque.-Approvo, Marianno A. deM.ede.iros.

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS EM 50 DE

DEZEMBRO DE 1902A. Cardoso 2 volumes com 7o8 kilos de ai

cool rectificado. .—nni".H. Forster &C. 200 volumes com l/oOO j$j,ps

de farinha ô<= '^^E.< ittôâèi & Buârté 35 volumes òom 1169 tà-

r los dê Eüanteigs', 30, ditos cpin 612 kilos da ge

¦a«aaaaaaaaa>ai

laaaaaaaa

,•*•••••«• i a a a • • •

»»*•••••*i a a a a a

carregaram . r. ^:t— .-_ „«com 36.CO0 e 6.000 k!Í0B de^e'accoa com 6000

Para o Pará: L. A. Silva, í«> saccoakilos de milko. _; _ ^,„c_ nara o Rio.

No vapor nacional Rio Fottloso' Knr.coS comcarreraram : Alfredo Borges, 500 ».... -^ <sac-30.000 kílos de feijão ; P. Alves & G., 5H;u -cos com 30 OCO kilos de assúcar braücd S 5v»iditos com 30.000 kilos de assutíar Demerârã ;A. Silva & G., 323 saccas com] 22.074 kilos dealgodão. _ „

No vapor Raciona! Pdrángà, para Ssntos, car-PégSranr: Silra Guimarães & C, 1.300 suecoscom 78.000 kilos de assucar mascavado e l~awditos com 7-2.000 kilos de assucar branco ; f.Alves & C, 500 saccos com 30.000 hilos de as-sucar branco e 500 ditos com Sü.000 kilos üeassucar mascavado. .... „a

Na barcaça Britannia, para Maceió, carre-garam.: A. J. Madeira & C.,10 caixas com 1.1-Ukilos de masSa de tomate.

N i barc*ç% Marlha, pára MamahguRp-3, csrreg"r»m : A"átonio Cruz & C, 4 barneas com360 kilos de assucar refinado.

No hiftte Taivem, praa o Natal, carregaram:L. Barbosa & 0,14 barris com o60 litros devinha de fructas, 2 barris com 83 litrea de ge-nebi-o, 1 dito com 40 litros de vinagre, 6 caixascom 4á litros de genebra, 5 barris com Mo ti-los de sssucfr branco, 2 caixas com do tuo>>de velas de cêrs. •-„,,.

Na barcaça xlícria José, psrr. o Aracsju. c..r-regaram : L. Ferreira & C, 80 caixas com lo80kilos de sabão.

No hnteArthur, para Amarração, carrega-ram • L. Barbosa & C, 5 críx^s com 60 htivsde coenac, 5 barris com 165 liros de vinho defructas, 5 ditos com .200 litros de vinagre, ogarrafas com 75 litros de genebra e 1 caixa com80 kilos de doce.

Na E. F. de Limoeiro, para Independência,carregaram : R. Lima & Ç., 6 fardos com 540kilos de tecido de algodão. ._

N* E F-Sul de Pernambuco, para a União,car^gou : Antônio F: Areias, 1 caixa com cha-péos de sol. .

â.ílHSCAyASOBaFSDSRAS5, JESTADÒÃÈS E MONlCIPiES

Dia 21. lEÍSSUva 3...., _£2io(Lti"id°i_

Total c.. = .,...... 75.967f.350T»SCKB33CO?.ÍA DO ESTADO

Retida geral15.D*a 2.......«»».•'•<*•«•»«

Dia 3:Dírsiios de importação...Oireiiss de exportação. .•

J98.í274

. -.*( ******

6 056'26219.872ã526_4Í7325i082

Elisa dos Saltos CorreiaTRIGESIMO DIA

+

Domingos Joaquim da Fonseca,Thereza da Fonseca Borges Dinize seus filhos, profundamente sen-tidos cem a perda de sua prezadaneta, sobrinha e prima Elisa dos

- Correia, fallecida no estado daSanto» . ^m a todos os seus paren-Bania, GOnviu^. -"istirem á missa quetes e amígná para »&~- ~^o eterno demandam resar pelo aescau, *«»; pelassua sima. na matriz da Bôa-\isw.. " ^o8Í horas da manhã de segunda-feira, í» ^-corrente, trigesitho d;a de seu fallecimento. Aos que se dignarem compare-cer desde já agradecem.SSSSSBE

Amélia Rodrigues VillaresPRIMEIRO ANNIV!ÍRSARIO

Bacharel Luiz Rodrigues Villares,seus filhos, (presentes e ausentes)genros, noras, netos, cunhada e tiamendam resar missas por alma desua idolatrada esposa, mãe. sogra,

avò.irmã e sobrinha Amélia RodriguesVillares, na Ordem Tercejra de S. Francisce, ás 8 horas da manha do dia 7 docorrente. Do intimo d'alma agradecema todos que so digaarem assistir a esseacto religioso.

Samuel F. SwensonSEGUNDO ANNIVEÍ-. SARIO

MELHOR MARCAPHOSPHOROS

Recife DrpynàgeDis 2.,....t.......•«««»•¦

?R£)?srSí5RA KÜNICIPAI.

D'=a 1 aDís c0..

Major

dos a>;jectos abaixo:*%na mobília de junco, i cama fran-

"ceza, 1 bidet e caoola, l/cómàioda, 1guarda-vestidos, 1 tôileíte, í mesa secretaria, 1 marquezão largo, 1 dito estrato,1 marqueza, 1 tear, 2 bancas, 2 cabidesde parede,, i.mesa elástica, 2 aparadòrestorneados, 12 cadeiras de junco, esdei-aras de braços .de amarello, 1 guardá^eo;-imida, 1 santuário, 1 serpentiaa com 5luzes, í carteira de araàreHo, quadros,jarros, 1 quàrtiáheira de coiumna. louçade porcelana para almoço e jantar, co-pos, cálices, cetapoteiras,- garrafas, ta-lheres, colherôs, relógio de parede, 6 ta-boas deloofo, 1 mesa e trem de cosinhaslsofádc^unco e outros objectosj queserão vendidos

Ao correr dft martello &Quinta-feira, 8 do corrente

à»lS 11 HORAS íí Si /RaaYmte e Quatro ^g&tàmifiBmauSu®u

dos Ossos n. 54,-í.* undàr eidosde algodão.

A. dos Reis & C. 7 volumes com 632 kilos deobras de ferro.

L. A. da Silveira 2 volumes com 330 kilos delivros impressos.

Ferreira & C1 volume cora 208 kilos de te-cidos. - -

M-. í. Pereira â volumes com 337 kilos deobras de vidro.

R. C. do R-gogl volume com 76 kilos de boi-sas, 1 dito com 56 kilos de papel.

M. J. Campos 1 volume com 2 kilos de botõese obras de cobre, 1 dito com 89 kilos de estum-pas e algodão em rama-

J. M. Ferreira 3 folur£és com 272 kilos dedrogas. .

Gosta Rocha & C. 1 volume com 6 kilos delouca.

J. B. Edelbuock 1 volume com 73 kilos de ty-pos.

M. C. Teiga & C. 4 volumes com 385 kilos deobras de vidro, 4 diio« enm 5 f» kiioS de obrasoelouo*. - - ,„_.

Machado PferoiFà & Ü. 6 volumes com 13a4kilos da tecidos, 1 dito com 190 küos de toa-¦•¦ ÜUUã com sí65j kilos de te-

^\^E^âs & Z li K

'õi^ 3

"SiSKGABO S2 CAMBJ»O mercado de cambio abrio a 11 Nftg^èçli-

mando após as noticias do Rio para 11 a,/32 e11 */8 taxa que se manteve a'è no^echsr.

Em papel pírlícttiiir e bancário rppassari.ohouve veüdRs.a 11 Wi ° ^^ 23/à'

Assuóar—{Cotações da associação ?griccl»).

' 0Í

Uamab.." ».»...» 5J*2õí) a 5ô7C:dCrystalisados ,..i-..., . 4|20O a 4§700Dèmeráras »\'.\. $

'a \Brnncoe*...,,..».-,.,. . /4*0D0 » 5.S0OO

Somenop..., ^,-,. ... t 3*0i0 a ^-iOSM»acavadü&...;..-.,v.r1 ^2.5»03 a 2Í200Bratos.^3çrT!3 2àU"0 a ü^iOüBrutos.rujiadoi 1 ^800 & 10933Retair.as - .... = ...... 4*500 a 1^700

ALGorjXo—Hontem foi vendido este artijro a1^350,1ÕÔ5C0 e sertão a 10$600 o 10Ü700 os15 kilosenão como per eúgàno foi publi-cado.

Hoje, porém, foi negociado Limoeiro a 10^700e sertão a 105803.

Atcoou.—Gota-se para o agricultor de 950 aH^fOOJ a canada, e a posição actual é flr-¦me. : . „

Aguardente.—A posição d'este artigo é nr-me, cotando-se para o agricultor a 480 réisa canada.' ¦

Borracha de mangabeirà.—As vendas ef-fectuadas ultimamente foram : de 1£800 a2Ü200 o kilo, conforme a qualidade, e a demaniçoba a 2#500 e 2^700

Bagas de mamona—Foi vendida a l#8au.Caroços de algodão.—Deram-se transac-

ções a 950 e 960, conforme a procedência.Couros espichados.—O mercado sem exis-

tencia, cota-se nominalmente a IfiloO.Couros salgados seccos.—Compradores a

lfltOO é 1^120, conforme a procedência.Couros verdes.—Cotà-ee nominalmente a

a 660 réis o kilo.Cera de carnaúba As ulumas vendas

effectuadas de precedência de Mossoro,primeira qualidade 18^000, segunda 1M0O0 e procedência do Aracaty flor 22i}primeira l9#200 medianas. 16^500 e segun-da 14S200 os 15 kilos,

Milho.—Olferecem 70 réis o kdo, vendedo-res retrahidos. j.ninnn

Feijão.—As ultimas vendas foram de 10^000para o baFraôo e actualmente eíTerecem85C03 para o babado e 9S000 para o limpo.

Farinha de mandioca.-© mercado frouxo,cota-se nominalmente de 2£800 a 3^200,conforme a qualidade e procedência.

Pelles de cabra.—As offertas ora existen-te?, 2S800 por cada uma, primeira quah-

Pelles de carnehíO.—Cota-se a 1{300 porcada uma, primeira qualidade.

Sola. — As ultimas vendas foram ae eiuuu,; 8í500.9#000 é ÍP^OOO cada meio, conforme

a qualidade. ^^^HERCADO DE S. IQSS

PREÇOS DO DIA

Carne verde de 1£000 a 500 réis.Sumos áe 1«200 a 15100-Carneiros de 1^600 a 1AO0O.Farinha de mandioca de 500 a 380 réí«.Milho de 400 a 360 réis.Feijão de111000 a ÍIBfíP

RE8EBED0RIA DO ESJÍADO DE PERNAM-BUCO

PAOIA DOS T4L0RKS DAS MER0ÍDOWAS DE PRODDOCXO B MAHDFA-

OITOA DO ESTADO SUJEITA AO IMPOSTO DE EXPORTAÇ/O

Semana de 5 a 10 de Janeiro de ±903Assucar branco, kilo.. |^00Assucar mascavado, idem o»^Assucar refinado, idem..Assucar demerara, idemAguardente (cachaça), litroAguardente decanna, idemÁlcool, idemAlgodão em caroço, kiloAlgodão em rama, idemArroz em caroço, kiloArroz de casca,idemAzeite de coco, litroAzeite de dendê, idemAzeite de peixe, idemBagas de mamona, kiloBorracha de mangabeirà, idemBorracha de maniçoba, idemBotinas até 22 cent. de comp. par.;..Ditas de mais de 22 cent. idemBronze, kilo.Cacau, (frueto) idemCafé bom, idemCafé ordinário, idem,Capilé, litro ,V'"Cartas de jogar, baralhoCaroço de algodão, kiloCascos de tartaruga, idem.Cera em bruto ou preparada, idem..Cera amarella, idem. '• •Cera carnaúba, idem,Cerveja, litro,Charutos, cento.Chifres idem • Chinello, parCidra, litroCobre, kilo •••Chumbo, idem .^..........^.Cocos com casca, cento .~ÜHo sem casca, idem. ;••••Cigarros, milneiro.. Cognac, litro •. • ,.....»•••

Moreira Lima & C. 2 volumes com 424 kilosde teciãos de algodão.

Manoel Mendes 6 volumes com 1668 kilos de. papel de impressão.i J. F. Salsa 11 volumes com 673 kilos de vi-I nho, 2 ditos coíd 134 kiíos de azeite doce, 8ditos com 537 kilos de cominho e pimenta, 1dito com 43 kilos de massas.

Fsrnet & C. 2 volumes cora 57 kilos de teci-dos.

N. Msia & C 1 volu r.e com 261 kilos de teci-dos.

I The Norlh Braziüan 251 volumes com 31470kilos de ferramèiitü. ', .,

iúpé L. Duarte i volume com 36 kiíos de caí-

L. M-ria & C. 1 vokime com 316 kiles de te-ciaos, 26 ditos com 1386 kilos de vinho e azeitedoce.

Amorim Fernandes & C. 90 volumes com4662. kilos do manteiga, 1'00 dites com 2039 kl-los de genebra. . , , .

D Sticiff 1 volume com 2o kiíos ae bolacha.J. W. Medeiros & C. 1 vo.uuie com 94 kilos

db uma ê pi-píl, 1 velumo coin 5i kilos de car-tão e obras ue papel.

M. Fi-áiico & k-mãos 1 volume cem 6o kilosde botões. __,.,

Max Drechsler & C. 1 volume com 20 kilosde mi ias. ¦ „„ _ eno<Companhia de Fiação 32 volumes com 6961kilos de óleo mineral.

N. Fonseca &C.1 volume com 11 kilos depennas e espelhos, 1 dito com 113 kilos de per-fumadas, 1 dito com 80 kilos de vernizes 1 ditocom 87 kilos de mantilhas, 1 dito com 31 kilosde pentes. ^_Q_ ,., ,

F Praça & C. 4 volumes com 1587 kilos delcuça, 2 ditos com 162 kilos de obras de vidro.

D. A. da Rosa 1 volume com 8 kilos de ima-

23£592

£9............... ^SÉÉ g................. _il4E6i467 B^

TeUd.'...»'.^,... _30.310:.2C0 |——^ " í"""r "ri | B"""siSlsãiill.llIgi

ÜI üs r- m o .1 «o «'¦ l•vaooiv *; 1 ri \

uvonssv «° ^S0 1

'^ 1 1 1

—^ ^.^i^^;^^^ - - • • '

CO CO srt &> OÍ m O» ! !

,| ã ã ã ã ã es ã l l : : li

° * Eik 1-¦';'-.' • •;.; a

cs tí • • • 3.^ : : : : :0 ra : : :.í3«a : . - s •u m . . cs a o x • • • ç» •

8 S : lã&àv í í S « .tt g : -o^ío ' : * ra :fi P : iH&eVú ¦ ? a-is§ H --Ooooo : o "g

•S M • \°rT-««--S cá 2 «r?g : :fafafacss« § « e.g-

8 g,i*^«*§ «a S §a5f CS tS T3 13 "S u, CO 2.ggcsesçseso '— SeSt-i V2 '-t-J -t-» -*-» *J >?* ? C3 2

HcsOcnujcccoeí fa 'JSJS

A familia do injditosq SamuelF. Swenson menda resar nmsicissa no dia 5 do corrente, ás 8horas do dia na mairiz da Bôa-Vis-tà. Convida pos parentes e amigos

dOcfallecidp e Pgradece aos qu.G compa-rererem s ião bondoso a-jto de religião.

P N. A. M.

Conselheiro João Antônio de AraújoFreitas Henriques

João Josquiro de Freitas Henri-sua nmlher e filho, profunda-

e compungidos pelo fallecimento de seu ido!»trsdo pae, so-

ü gro e avô, o conselheiro João An-tonio do Aratijo Freitas Henriques.convidam seus parentes e amigos a as-sisíir ás missas de sétimo dia que peloeterno repouso de sua alm?. msndsm ce-lebrar, ás 8 horas da manhã do dia 7 docorrente,quarta-feira, na matriz daBôa-vlstxi.antecipando cs seus sinceros agra-deciro^r.ío-:.

_ Joai«Jiiqnes.

g meut£

lílanoel Beriiardíno Vieira u-valcant i

A frmilia do major Manoel Ber-nardino Vieira Cavalcanti, man-da celebrar missas em suffragio desua alma ás 7 e meia e ás 8 horasda manhã de segunda feira, 5 do

corrente, segando anniversano de seufalleciménto, na Ordem Terceira ue S.Francisco e na matriz da cidade ae Bar-reiros.

Ip^^^UNDUSTRi NACIONAL

^^FV PARÁ>ri

zEM,MOs&e:Eiii

BARCA PORTOGÜliZ;

TENTADORAPresentemente n'este perto acceita car*

ga para o dePORTO

Trata-se com

Âmorim Irmãos & C,Bom Jesus n. 3

LLÕYD BRAZILEIROO VAPOR

T^^.T gs£

Estes magníficos phosphoros acham-se á venda em todos os trapi-ches e mercearias.

fl ri 11 ¦¦'¦¦¦ ivri .0 POSITIVARemédios que curam

(Commandante Mario da Silveira)E* esperado dos portos do sul no dia

5 do corrente.Seguirá para os portos do norte no

mesmo dia.Para cargas, passagens e valores, tr**

t&-se com os agentes

As passagens pagas a bordo custam15»7 o.

mxnendas serão recebidas até

O leAlliurc Sativum Aborta on cura a influenza e constipação em 1 a 3 diasijiíimo trás um coelho pintado. ...

aurasthma Cura as bronchites asthmaticas e a asihma por mais antiga qne sejsFlou^esina Remédio heróico para as flores brancas, cuvj certa e radical.Ghenopcdio uníeimintico para espellir os vermes das crianças sem cansar irrl

taçâo intestinal, ^_ ,. ... •Essência odontalgica Remédio instantâneo contra dor de dentes,Fartttrina Para fazer po.rir sem grandes dores e rapidamente.Liaa osso Todo o chefe de familia deve ter sempre em casa este poderoso re

médio que liga immcdiataniente os cortes e estanca as hemorrhagias.Vsriolino Preservativo contra as bexigas.HoDflceopathia em tinturas e giobnlos,

J. COELHO BARBOSA & G.Rua dos Ourives, 88

AG^WTE GERAL—FRANCISCO MANOEL DA SILVAPERNAMBUCO _^___

1 hV4£fiWe do d» d* Mbiaa, no fra-

pkh?BSbSa, CO Gáes da CompanhiaPernamDucana. .

Aos srs. carregadores pedunos «suaattenção para a cláusula t* dos conn^ci-mentôs que éa seguinte:

No caso de haver alguma reclamação»centra a ccompanbia por avaria ou per-da. deve ser feita por escnpto ao agenteno respeeüvo porio de descarga, üentrode 3 dias dspms de realisaaa. ftao pr»-cedendo esta íormalidaáe a ÇL°mpií,líu*Üca isenta de toda a responsabdidadeo

Pereira Carneiro A C.6—Rua do Commersii—6

H.Cândido A Gerqueira Bello

NON&GESIMO DIA.Maria T. üe Cerqueir Bello e

seu filho Montefalco Cerqueira BclIo, convidam nos parentesgos

nos psrenies e amioara Essi&tirern á missas que^-™ celebrar ns f greja da Pe

?? >*orreate, ás 7 eJ«» seug mauu«_

nha, segunda feira, o>»« _ .meia.h9taí! da manhã, pÇT ^W«i «-idoisiràno esposo S pae CJaüdído &t,««Gerqueira Bello, e se ccníessaíu agra-decidos aos que comp-recerem a esseacto religioso. ____

[ARITIMOS

até 3 dias depois da entrada dos geueroína Alfândega.

No caso em que os volumes sejam det-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para"poder verificar o prejuizo e faltas se as houver.

para passagens, carga, üretc etc, trsta-se com os consignatarlosfÍÍSIN:& C.N. 4-Caes dó ílamos-N. 4

BARCA FORTDGUEZA

AMAZONA

gem.L. Barbosa & C 20 volumes com 3116 kilos

C. 65 velumes com 15586 kilos dede cháPasso &

tomates. _._ , .,M. L. S. Carvalho 11 volumes com o23 kilos

de biscoitos, 1 volume cem 4 kilos de facas.Santos da Figueira &. G. 6 volumes com 169

kilos de herva doce e folhas de louro.Herdeiros de F. G. Amaral 1 volume com 47

kilos de tecidos. .J. R. Fonseca 3 volu-nps com 260 kilos de

perfumaria, 1 dito com 93 kilos de gaiões.F. M. da Silva 105 volumes com 5211 kilos de

papel, cápsulas, drogas e obras de vidro.Lopes Araújo & C. 143 velumes com 116d6

kilos de obras de louça e cal. ot. ,.,José Ferreira & C. 2 volumes com 314 kilos

de tecidos, 3 ditos com 69 kilos de tecidos eroupa feita.

Neesen & C 1 voluma com 26 kilos de con-feitos e fructas.

A.de Carvalho & Cl volume com 70 kilos depincéis e obras de ferro.

»••••••¦

(•••••t««

»¦••••••

5*00m?£090£200£180£520£640£200£140

1£8002£0001£500

£1152MÍX)3£000350007£000£700£700£4-0£390

1£000£500'£0i0

1050C02£0005£0001£0001£000SfiOOO4£0001£6001£0001£000

£2007£000

10£000

EXPORTAÇÃOEM 30 DE DEZEMBRO DE 1902

ExteriorNo vapor inglez Easten Prlnce, para os Esta-

dos-Unjdos, carregaram : J, von Sohsten, bOCfce 1X0 • saccos com 219.000 e 72.UW» kilos de »ssucar mascsivado ; Lemos & C, 600, 50j e 9C0saccas com 45.100, 37.100 e 67.500 kilos de as-sucar bruto.

Para New-Yotk : L. Brothers, 993 couros e28 fardos com 5.568 kilos de pelles.

No vapor aLemão Beta, para New-York, car-regaram . H. Forster & C, 6.000 saccos com45 000 kilos de assucar mascavado.

Na barca portugusza Florida, para o Poito,carregaram : Guimarães & Valente 2 saccoacem 120 küos de café e 100 fardos com 11.165feilos de algodão ; Lemos & C, 100 saccas com93.600 kilos dw algodão.

InteriorNo vapor nacior.ai Jacuhype, para Penedo,

carrearam : F. Rodrigues & C, 10 caixas com220 kiíos de sabão ; Soares Irmãos & C, 2 cai-xas com 100 kilos de biscoutos.

Para a Bahia : P. Pinto & C, 10 pipas com5 SOO litros de acuardente ; Alves Costa & C,53 caixas com 1.650 litros d* ol&o de mamona ;Jo^é Pinto Lnpv, 40 caixas cem 1.200 kilos dedece : R. M. Costa, 1 caixa com lt8 kilos deviquetRS e 1 fardo com 434 kilos de raspas ;Amorim & Campos, 50 caixas com 1.650 litrosde óleo de ricino e 50 ditas com 1.65Ü litros decleo de caroço de a^odão ; F. Gonçalves k, C,40 caixas com 1.c60 litros de óleo de ricino ;Moieira & C, 3.160 baralhos ; J. O. Almeida &.G l caixa cem 114 dúzias de meias.

Para o ArocEJú : E. M. Barros, 10 barris com450 litros de álcool; Antônio Cruz & C, 2 bar-rss com 168 litros de aguardente, 2/2 pipas e 10barris com 1.Ü50 litros de álcool.

Para Maceió : Fredeiico & C, 1 pacote com28 kilos de vaquetas.

No vapor nacional Itanema, para o Rio, car-regaram : H. Silva Loyo & C, 4i saccos com2 6iO kilos de assucar branco ; Manosl Caetn-nu, 28 saccos com 2.80O cocos ; Elyseu Viatina& C.. 353 saccos com 35.0-Ü côjos.

Para o Rio Grande do Sul: P. Pinto & C, 2pipas com 1.U50 litros de álcool ; T. Beltrão,v?5j saccos com 18.750kilos tíe assucar br/n::o;H Silva Loyo & C.. 65'J saccos com 48.750 ki-los de assucar branco ; Companhia I. Peruam-bucana, 2 fardos c-im 10Ü kilos de tecido de si-godão; Elyseu Vianna & C.,50 saccos com 5000C

Para Pono-Alegra : H. Silva Loyo & C, 200ss-cos com l.'20ü kilos de a^suc^r branco.

Par* Pfilotas : H. Silva L<:yo & C.,150 saccoscom 11.250 kilos de assucar branco ; ManoelD.Fontes, 50 saccos com 5.000cocos.

Para Paranaguá : P. Alves & C, 200 saccos

Boteis KÂSüriíaâsVAPORES ESPERADOS

Mèz áe janeiroBragança, do norte, a 4.Belém, do sul, a 4.Espirito Santo, do sul, a 4.Oravia, do sul, a 4.Itatiaya, do sul, a 4.Coleridge, de New-York, a 5.íris, do sul, a 5.Crefeld, da Europa, a 5.Tennyson, do sul a 7.ltapacy, do sul, a 7.Itabira. do sul, a 7.Prinz Eitel Iriedrich, da Europa, a 7.Brézil, da Europa, a 8.Dresden. do sul, a 9.S, Salvador, do sul. s 11.Grecian Prince, de New-York, ali.Thames, do sul, a 12.Dánube, da Europa, a 14.Manaos, do norte, 15.Chili, do sul, a 18,Byron, de New-York, a 18.Alagoas, do sul, a 19.Califórnia, da Europa, a 24.Clyde, da Europa, a 29.

VAPOEZS A SAHIS.Pez de janeiro

Bahia e Rio esc, Santa Fe, a 4, ás 4 horas.Manáos esc, Espirito Santo, á 4, as 4 horas.Liverpool esc, Oravia, a 4, ás 12 horas.M*Dáos e escala, íris, a 5, ás 4 horas.Rio de Janeiro esc, coleridge. a 5, as 12 horas.New-York, esc. Tennyson, a 7, ás 12 horas.B. Ayres, esc, Brézil a 8, ás 12 horas.Santos esc , Prinz E. triedrick, a 8, as 4 ho.Manáos e esc, SI Salvador, à 11, ás 4 horas.Camocirn e escala, S. trancisco, a 11, ás 4 hoSouthampton esc, Thames, a 12, ás 12 horas.B. Ayres esc, Danube, a 14, ás 12 horas.R. de Janeiro e esc, Manáos, a 15, áá 4 horas.Rio de Janeiro esc, Byron, a 18, ás 12 horas-Bordeaux e esc, Chili, a 18, ás 12 horas.Manáos e esc, Alagoas, a 19, ás 4 horas,Vai paraíso e esc, Califórnia, a 24, ás 12 horasB. Ayres esc, Clyde, a 29. ás 12 horas.

NAVIOS ESPERADOSDe Cardff:

Capella.Elma.

De Barry:Roseminis.

PORTO ES REGSFSMOVIMENTO DO DIA 3 DH J.*N£IRO

EntradasManaus e escala—10 dias, vapor nacional Bra-

zil, de 1999 toneladas, commandante A. bu-va, equipagem 66, carga vários g meros; aPereira Carneiro & C.

Havre e esca a—22 dias, vapor francez SantaFé, de 1604 toneladas, commandante F. Tes-sei, equip8gem 38, carga vários gêneros; aJosé Baltsr Sn C.

SahidasPorto—Barca portugueza Florinda, comman-

dante A. Noé, em lastro.Rio de Janeiro e escala—Vapor nacional Bra-

zil. commandante A. Silva, carga vários ge-neros.

C0IPÀKEIÂ PBKSÀliOTGÀNADE

NAVEGAÇÃOPortos do sni

DIRECTO AO RIO DE JANEIROOPAQTTSTH

RI0-F0RM0S0Commandante GRennes Wanderley

Segue nestéa o ias.Recebe carga,encommendas,passagens

s dinheiro á frete, até ás 10 horas da ma-nhã do dia da partida.

Portos do nortePARAHYBA, NATAL, MACAU, MOSSO-

RO', ARACATY, CEARA' E CAMOCIM

-""te neste porto seguirá cmPfésSStCB**—

põÜíroà âias paia' B •**

de Janeiro, Santos e Montevidéo e Rue-nos-Aires.

r1 -E esperado do snl até o dia 18 de ja-

neiro o vapor francez

ã iCapitão Lartigtie

o qual seguirá após pequena demorapara Bordeaux com escalas por Dakare Lisboa.

N. B.—Não serão attendidas as recla-mações de faltes que não forem commn-nicadas por escripto a esta cgencia sté6 (seis) dias depois dss descargas das ai-varengas para a alfândega eu outros pon-tos por ella designados. Qusndo foremdescerregades volumes com termo deavaria, a presença da sgencia é necessa--?5i para a verificação da faltas, siashou-

DIVERSOS

i^sã^?

>.Trata-se com

AMORIM IEMÁOS & C< *£ Esía Jj^^ d? Í^SSi^i \Bom JesUS li. Royal Míil Steani.Pí?»^ ny. emit-

Paciítc SíeamNavigaiion Ccffip»-, -«rate bilhetes de primeira ciasse W&y^..

assistindo aò passageiro a «1-

Commandante Sá PereiraSegue no dia 11 do corrente ás 2 horas

da tarde.Recebe carga, encommendas, passa-

geas e dinheiro a frele, até ás 3 hora datarde do dia 10, sabbado.

Chama-se a attenção dos sra. earreg*-dores para a cláusula 10.» dos conheci-mentos qus è a seguinte :

No caso de haver ciguma rscJetcsçãocontra a companhia, por svaria ou per-<ia, deire ser feita por èsVripto ao agenteresoectivo do porto dn desenrea, dentrode três dias depois de Ênalisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compaahia fica isenta de toda responsabilidade.Escripíorió—Gâes da GompauMa

Pernambucana e. iâ

HAMBURG ÂM1R1KÂ-O VAPOR

PRINZ EIÍÊL FR1E0RICHE' esperado da Europa até o dia 7 de

aneiro e seguirá depois da demora ne-cessaria para Rio de Janeiro e Santos.

L ste vapor é illuminado a luz electnca eofferece optimas aceomraodações aos senhores passageiros,'

¦ Entrará no poriO.

H B. — Não se attenderá a nenhn-ma reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia ate3 dias depois da entrada dos gêneros naalfândega. .

'¦ ,^

No caso em eme os volumes sejam üescarregados com termo de ataria, éaecss-saria a presença da agencia no acip daabertura, para poder verificar o prejuízoc faltas se as houver.

Para passageiros, cargo, frete, etc.trata-se com os consignalarios

k d.

Anotes para ís estados do norteD. 3ÍGÍÉSILU0 k c.

Rna QniDze k MíSíro d. 17i»Bü3:TJô.2wa:B"crcJc?

111categoria, _...--.reito de interromper a viagem em qualquer escala, seguir e voltsr em cjnaíqneraos psqaeies dss três companhias.

Para carga, passagens, encommendase valores trata se com o agente

Dom. de Sampaio FerrazN. 16-LLNGUETÀ--% í%

PRIMEIRO ANDAR (FRENTE)TgE3X.E0PKCO3SrE—3ST- 18

S EOLT

TS1 H0 mais eííicaz procucl

therapeutico da medicina modernaCura freqüente de

ILCiTHCL j- isísssfi ps?-

BorstciiucN. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAB

E i?SÉBBno Fâ,mi

O VAPOR

*¦?.?2íjCOMPiHHtt

DE MVS6AÊM *VAPOR NACIONAL

O VAPOR

BELCommandante Souza Lobo

E' esperado do sul até o dia 4 de ja-neiro e seguirá com pequena demora pa-ra Rio de Janeiro, SaDtos, Rio Grande doSul, Pelotas e Porto Alegre*

Para carga, encommendas, valores epassageiros, a tratar com os agentes

José Baltar & C.9--RU3L do Commercio~9

PRIMEIRO ANDAR

LmHÀ LAJfPORTO VAPOR BELGA

COLERIDGEE' esperado de New-York no dia 5 de

janeiro seguindo depois da demora ne-^esaaria para Bahia, Rio de Janeiro eSantos.

VAPOR INGLEZ

TENNYSíQ.N ,E* esperado dí> sul até o dia 7 de janeiro,seguirá depois tíe pequena demora paraBarbados e New York,

Para passagens, csrgas.en ommendas,trita-se com o agente

-julius von So.osten

..t---»- e- nifiíilha». Cura prodigí»*paradoem xarô^. e P«^ coqueluche, in»samente: o™™u*Lj£Z^tisica pulmonar*-n&RS»3ÊjngRtmÊsss&ssst^clas' como

-fewbeniemanle hcíe"Si?8LSEStam ranilarea. Alentre prodnctos

^r

COIFâEffi

IT.

flAüiOSiL íjfi SIiiIfifi nnar À

PORANGàCommandante Moita Júnior

Presentemente n'este porto, seguirásem demora pnra Santos. Rio Grande doSul, Pelotas e Porto-Alegre.

O VAPOR

BMGÂlÇâCommandante Boaventura de Oli-

veiraPresentemente n'este porto,_ seguira depois de pequena demeira para Porto-

sem demora para Santos e Rio de Ja- ¦¦ - "

neiro.

O VAPOR

>fllllâ

ANNÜNGIOSFÚNEBRES

Jt

8^0001 com 12.1100 kilos de assucar Demerara.No vapor nacional Amazonas, para o Ceará, acto de religião.

Maria LeoDoltíinafldacriado QuintellaO bacharel Celso Qaintella im-

mensamente magoado agradece aosbons parentes e amigos que acom-

| panharsm a ultima morada os res-I tos mortaes de sua idolatrada espo-

sa Maria Leopoldina Machado Quin-tella, e ainda os convida para assistiremás missas qne por s=lma üa mesma man-da celebrar no dia 7 do corrente pelas 8e meia horas da manha, na matriz daBôa-Vista Reconhecimento eterno.

Francisco Machado Teixeira Cavai-cante

ANNIVERSARIOAnna Gercina da Silva Machado,

Amaro Machsdo da Silva, MariaMachado da Silva, Francisca de

;' Senna Machado e Francisco Ma-y chadoT. Cavalcsnte, convidam aos

parentes e amigos p?ra assistirem ásmissas que mandam celebrar no con-vento de S. Francisco, quarta feira, 7 docorrente, ás 7 e meia heras da mauhã,por alma do seu idolatrado esposo, paee sogro Francisco Machado TeixeiraCavalcante, primeiro anniversario deseu falleciménto, confessando-se agrade-cidos aos que comparecerem.

üiaria ijec-pylclina íviachado Qu.ntellaSÉTIMO DIA

m Francisco Laracciolo. sua mu-lher e fiihos, convida aos seus pa-rentes e amigos para assistirem ás

4 rniss s que por alma de sua estii mada p;;rna Islaria Leopoldina

Machado Quintella, mandam celebrarno dia 7 do coneate pelas 8 e meia ho-ras da manhã na" matriz*da Bqa-Vi^ta;antecipando o seu reconhecimento a to-dos aquelles que compareccreD% a este

O VAPOR

.M-PARA'Commandante Pinto

E' esperado do snl até o dia 8 do cor-rente e seguirá sem demora para :

CEARA' E PARA'Para csrç*. o er.*:orx:mv;iivXSS trats-54

com os «gsntosKG?.im Fernâijdeis <k C.

Presentemente n'este porto, seguirajpois de peque:

Alegre e escalas.

O VAPOR

ITAT

fluenze,enzantr

«conteeasímUarea. A sua ac^» *Jgj

berS^Steé 'qualquer

outra prepmrEçaw «*!

tf°?'n i mi\ ai Sem receio de contestae^

ALCATROL ^sr£SSL'Ssa

1 I ItM 5 Kllll dente,sxDATiTO porerin Íi\i^lS.tÍJIÀ ceHenciaestAr.caqT3«B»SííaWBneflie « toste; é ba^uoco^jnnpnco, CAUTERISA^•T« e na *erM_jfr*zr*ZaS^uVeffeitoi allirim e cur» comprwügl-»

STSbSí ea lota ís ptoffiKj» i to!»1»XPPCOS FA3RICAKTKS| ^

M.f.l.Dír|Ma*ffittí

s^.w Bfi >1*

O PAQUKTÉ

Commandanie F. MessvyE' esperado dos portos do sul nté 12 Co

corrente e seguirá após a demora i2d??pcnsavel para S. Vicente, Lisboa, Vige.Cherbonrg e Southampton.

O PAQUETETTTÜAJN iJBlí

M ettiulsãoJIAECA DE rASJUc*

é a

íiSSk

BARCA PORTUGUEZA

FI.ORIDACOM DESTINO AQ PORTO

Para engajamento de carga, a tratarcom

TRAVESSA MADRE DE DEUS N. 2

E* eeperado do sul até o dia 4 de ja-neiro e seguirá depois de pequena de-mora para Porto-Alegre e escalas.

O VAPOR

ITAPACYE' esperado do sul a é o dia 7 do cor

rente, e seguirá depois de pequena demora para:Rio de Janeiro, Paranaguá, Floria-

nopolis, Rio Grande, Pelotas ePorto-Alegre.

o VAPOR

ITABIRAE' esperado do sul até o dia 7 do cor-

rente, e seguirá depois de pequena de-mora para MOSSORO'.

reclamações de í'ilta&

Commandante L. R DickinsonEspera-se da EnropnatéM do corrente

e seguirá após a demora indi?pen.-,a\cípara Buenca-Aires com esrxda por EarraRic de Janeiro, cMontevióco.

A PaciSc Steam Navigation Company.de accordo com a Royal Mail Steam Pa-ckct Comp3ny, de 1 de março do correnteanno em diante, emittiram bilhetei tíepassagem de ida e vclla de l.*e 2.» cias-ses para os portes da Europa, Braiil eRic da Prata, podendo os srs. pass.-geiros voltar cm qualquer dos navios dasduri' co:cp:.nbias

A Emulsão tKepler*melhor combine*;2^ d™s

alimentos preciosos. oOleo

Conínr-õEías, Irspassagens, valores e co-

Amcnm-secou1 or. sgeT)lfi&Irmãos oc

N 3—Re» ás Stca ias**— 5. 3

Shü

hii 1Uü6

G YAPGRcLlGYÜ

E' esperado da Europa até o dia 5 dejaneiro e seguirá depois da demora ne-cessaria osra Rio de

"Janeiro e Santos.

Entrará no porto e recebe passsgei-ros.

e ercornmendat.

N. E.—As reclamações de liílai s<serão stlendidar. até 4 dias depcis ds:descargas dos vapores

Para'carga, valorestrata-se ecru o agente

José Igatció {ksáss PoeiraITR73ÍEIKÍJ .*^3ir>aK

kCHÁFb

COIFAHHIÂ FRASEEI(Navegação a vapor)

Linha regnlar entre Havre, Lisboa,Pernambuco, Bahia, Rio de Ja-neiro e Santos.

O VAPOR

SÁNTA-FECapitão Tessel

F esperado ca Europa atép dia 4 desc«uirá depois da demora ne-

t. *_.!..*— .

d« Fígado de Bacaihao* e o

Extracto de Malta grelaoavO óleo fica dissolvido na

cevada prenareda, e. portanto, é fácil e agradáveltomal-o.

É Um Alimento IdeaiN'uma Forma ideai.

Quando toma-se qualquerdose, nôr» sente-se náuseaalguma, e até mesmo ascrianças bebem-:ia cem

gosto. Ella dà firmeza eforças aos systemas entra-

queridos e exhauridos pordoenças graves ou tra-balhos excessivos.

'Para

as crianças jovens é nmalimento que maravilhosa-mentesuppre-lhesas forças

Á venda cm todas as Drogarias e Pkarmads».

Preparada somente por

Burroughs Wellcome & Ca.,

LONDRES e NOVA YORK.

B: Martins Costa

.

3MP-&GN5S

O VAPOR

6 6 'JL5

E' esperado do sul até o dia 9 -de ja-neiro e seguirá depois da demora n£,ces-saria para os portos de Funch -1 Lisboa,Leixões, Antuérpia e Bremen.

Entrará no porto e recebe pnss3gei-ros.

N. B.—Não se aitenderá mais a ne-nhuma recln mação por ialtas que não fo-remcommanicadas por escripto á agencia

DES

sLoynuLilibUB2

i IraLU

Paeaeíií-is. — Poste FirançateLinhas do Atiastico

E' esperado da Europa até o dia 8 de

janeiro o paquete francez

Capitão Gingueso qual seguirá após pequena cemora pa-ra La Plata, coin escalas por tíahia, Rio

8^ W5i ^ã 11

janeiro,

BAHIA, FJO DE JANEIRO E SANTOS

Prcvine-se aos srs. recebedores demercadorias que nao serão attendidasreclamações por faltr..- que nno foremcommunicadas por escripto a agencia,no prazo de seis dir.s conLados da dataida entrada das mercadorias na alfândega Ic no acto da descarga nos pontos por J nrella designados, e pan? assistênciaabertura de volumes descarregados com jtermo de avarias para verificaçãofaltas se as houver.

Chama-se também a attenção dos mes-raos srs. recebedorer para ns cláusulas1 a 3.», 6.» e 15.a dos conhecimentos.

Gonsultario medioo á na Larga doRcsarlo n. 38 4

ESPECIALIDADE—Moléstias do esto-mago, da peL'e e syphiüs.

Encarrega-se de analyses chimicas •micrographicas.

José BaHaí-Rua do Commercio—9

(•FHGLYl DE ALFAIATEJoão Domingos acaba de transfe-

_jr asua para a rna do Cabugá n.ra! 12> \o andar, onde se acha á mteí-

de 1 ra disposição dos amigos e fregue-zia e empenhado sempre em ser*»vil-os a contento.

Outrosim, vê-se obrigado a pe-dir a seus devedores que venhamsaldar ou ao menos amortizar &srespectivas contas.

•-;;

'. ILEGÍVEL

- - — .

Page 4: A^^^l Recife—Domingo; 4 dê Janeiro de 19Q3 ANNO XXVImemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1903_00003.pdf · —F a pura verdade, hoje ainda mais do que ... sobre este ponto—retorquio

-.'¦*/' -'-

te

¦!*f*S.'V>Sí!.!sÇiF' ¦'

"-VíC.S.í'-'-'

-V: \

Í-. • f.

Á P? ovifteià-ftominqo 4 de Jnaeirô N 3

¦

m

Fraqueza, corespallidas, anemia,lymphatismo, rachi-tiBzno, escrophulose,depressão orgânica,etc, curam-se com o—-Vinho eupeptico erestaurador de OLI-"VEIRA JÜNIOR. eK$ ^$ÉásS§8

Males do estômago,Fraqueza,

Neurasthenia,Tuberculose,

etc, etc, curam-secom o Vinho enpep-tico e restaurador deOLIVEIRA JÜNIOR.

NEURASTHENIAO dr. Pedro Rodrigues,

distincto clinico, attestater empregado em casosde neurasthenia, d^spe-psiaeem oratrosem queha necessidade io pode-rcso tonico,o Vinho eu-peptico e restauradorde Oliveira Júnior sem-pre com bom resultado.

AOS ANÊMICOS.—O dr. Henrique La-combe, distincto clioi-co desta copital.attestater empregado em ca-sos de ANEMIA e sem-pre com bom resultadoo "Vinho eupeptico erestaurador cie OLI-VEIRA JÜNIOR.

Dyspepsia ha 3 an-nos.—O dr. Carlos deAzevedo attesta queuma senhora sofrendode dyspepsia nervosaha 8 annos, curou-secem o Vinho eupep-tiro e restaurador deOLIVEIRA JÜNIOR,

Aos fracos, aos exgottados, aos ane-micos, aos dyspepticos, aos neurastheni*Cos, aos lymphaticos etc. etc. recom-menda-se o uso do excellenteVINHO E PEPTIG2E RESTAURADOR

UM FRASCO 4éOOODE OLIVEIRA JÜNIOR

Bepositos: No Rio de Janeiro: Araújo Freitas & €.—QnriTes 11, Oliveira Janior & C^Caltote 231. iVa Bahia: Drogaria Ameriea. Em Pernambuco em todas as drogarias e pharmaeias iA"

LÜGÂ-SÉ—o 2.° andar do sobrado n.71' na rua do Rangel, tem soton e e

muito frtísco; aTtratar na rua Nova n. d».

ALUGAM-SE—duas casas no Alto da

Torre; a tratar defronte da egreja.ifr LUGA-SE — duas casas na ma do

DITO BARATO — Vende-se a bemafreguezada barbearia da rua da Im-

peratriz n. 48. Ha mais um outro nego-cio de interesse na mesma casa que sedirá ao pretendente.

'

Are

A Leoncio n. 1 e 1-A com bastante comffiodòs para famüia perto do bond e trem

Magdalena ; tratar na rua Primeiroe Março n. 7-A. •

MA—precisa se de uma para cosiknhar e lavar para 2 pessoas na Tpr-

._ ; a tratar na Fabrica Lafayette, á ruaNova de Santa Rita n. 19.

ALUGA-SE—a importante casa n. 26 á

estrada dos Afflictos com bastantescommodos, bom sitio, água e gaz e es-tação de trilhos urbanos a oorta; a tra-tar no cães da Companhia Pernambuca-lia n. 8.

de unia para cosi-na rua Pedro Affonso n. 9.

H LUGA-SE—ou vende-se o chalet comJ& cinco quartos, duas salas e cçsiaha,sitio com arvores fruetiferas, no Arrayalá travessa da Casa Forte ; a tratar comp sr. Lydio José de Mello na rua de Santa Cecília n. 23.ili^íÂ/— precisa-se de uma que saibaA cosinhar para casa de família ; a tra

tor á rna do Livramento\n.^O, 2° andar.

ALUGA-SE—Uma casa com pequeno

sitio, caiada e pintada ultimamente,;é rua da Amizade n. 15 (Capunga); á ruaBarão da Victoria n. 59, loja.

NEGOCIO DE FUTURO-traspajssa se

uma importante mercearia na estra-da de Belém entre as estações da Encru-zilhada e doHippodromotendo o prédiobonita apparencia, espaçoso estabelecimento, commodos para, residência, cqrcheiras para vaccas è cavallos, fazendobom apurado. O motivo da venda é odono ter de retirar-se do estado ; a tratarno mesmo lògar, casa do Coelho.

s»?íRECISA-SE—de uma cosinheira quel^durma em casa, na rua Barão daVictoria n. 12—loja.

ÂO TOR-RADORN. 43-.RÜA DüOTEDE^GAXIAS-N. 43

—» GRANDE LIQUIDAÇÃO «~Os proprietários d'este antigo estabe-

lecimersto são forçados a fazerem ess»grande. liquidação em virtude de, o predio em que funcciona o mesmo, ter deser reformado."Dispondo de um enorme deposito defazendas chegadas recentemente da Europa, previnejri âs exmas. famílias paranão effectuarem suas compras sem pri-meiro ver os preços — da verdadeira Ifc-quidação—que está fazendo o armazém.

Recebe-se apólicesera troca da fazendas.

ÂMA—precisa se

nhar

IRECISA SE—de uma ama de cosi-nha no pateo do Paraizo a. 30—lcja.

ARA VACCAS—feijão furado vende-se barato no pateo do Mercado n,

62-B, mercearia Moreira.iNISTA—JosaphatMaia offerece-se

t para tocar em reuniões familiares.Pode ser procurado á rua da Imperatrizn. 8,2.« andar. .

'. ¦

ALUGAM-SE—o 2.» andar do prédio n.

50 á rua Nova ; a casa térrea comsotéa á rua dos Prazeres n. 48, ambascom commodos para grande família ten^do água e gaz encanados e a casa n. 91 arua do Coronel Suassuna; a tratar narua Nova n. 69—armazém.a MA—precisa-se de uma que saiba^cosinhar e queira fazer alguns traba-

lhos de casa de pequena familia ; a tra-tar á rua na Soledade n. 54.

ALUGA SE — nma sala para ensaios

carnavalescos na rua da Palma n. 121;a tratar na mesma.

MA DE LEITE — precisa-se de umana rua dos Coelhos n. 10 - venda.

OiRECiSA-SE -de uma engommadeiral^aue engornme para homem e senhora na Várzea ; a tratar na rua Primeirode Março n. 12—loja. .

para venderPedro Soâ

res ; o mesmo tem sempre sitios oessas á venda baratissimas.QUEM TIVER CASAS-

procure o corrector

A' RUA DO QUEIMADO — N. 43

HUMAMTOLDO PHARMACEUTICO

Antônio José DuarteLAUREADO PELA FACÜX.DADE DE MEDICINA

DO RIO DE JANEIROFormula approvada pela exma. Inspe

ctoria Geral de Hygiene e especialmentepelas dos estados de Alagoas e Bahia.

Capital realisado k......... 2.000:0005000Fundo de reserva >,........ 203:095^244Receita desde 1893 até 30 de junho de 1902 4.044 259£243458 sinistros pagos até 30 de junho de 1902 1.705.7085261Dividendos distribuidos 1.150:157^000

DOC

Sede--Rua Quinze de Novembro, 68ESTA C0JIP4PÍIÜA FAZ SEGUROS TEBMSTRESE MARÍTIMOS

AGENTE EM PERNAMBUCO

ALBERTO LOPES MACHADOliargo do Corpo Santo n, 2

AAMA-;precisà-se

de uma para serviçodoméstico, casa de ,pouca família,

rua das Trincheiras n. 1*.

LUGA-SE—em-\Çaxangá um chaletri cotn sitio arbórisadue-boa agua^per-

to da estação, aluguel mensal 25^000 ; atratar com o sr. Francisco Guedes.

ALUGA- SE-^2 boas casas sitas á rua

dos Prazeres n. 42 é 44 por preçosmódicos; a ^tratar na rua Daque de Ga-xiaâ ni 66 de 12 ás 3 horas da tarde.

AMA—para_JCOsinSárr_na rua dó BomJesus n. 10. ,-.=-. -

TIGIPIO'—neste pittoresco arrabalde

vende se nma importante merceariasituada em ponto especial para.grandee pequeno negocio; a tratará rua daVictoria n. 44.

VENDE-SE

—em estabelecimento demolhados, armação, uteneilios e mer

cadorias existentes no mesmo, muitobom ponto entrada da colônia Suassuna, rua Barão de Lucena n. 1, bem afrécuêzada garante-se a chave, até mesmof ende-se o prédio de tijollo tudo novo,o motivo da venda é o dono retirar-separa outro estado ; trata-se no mesmoestabelecimento em Jaboatao^

VENDE-SE-a mercearia e padaria no

Entroncamento n. 213.1ivre e desembaraçada.

ENDE SE—1 novilia tourina de opti-ma raça e prenhe ; a tratar na Torre,

na taverna de José Felix, junto a curvado bond.

VENDE-SE—a quitanda da rua de S.

Jorge n. 56; a tratar na mesma.

¥ESDE-SE—uma mercearia livre e des-

embaraçada própria para principiante, muito bem çollocada em um dosmelhores arrabaldes do Recife ; o moü-vo=drvend'á"se dirá ao comprador;.quempretender pode dirigir-se á rua Pedro Af-fonso n. 43, que será bem informado, o

ri ;OÜ iuçontestaveis efifeitos deste prodi-¦ gloáo .medicamento na cura da TUBERGULGSE e de todas as affecções pulmonar e catarrhaes, bem como reconstituidor das organisações débeis c de tempe-ramento lymphatico,—estão exhuberan-temente provados peles innumeros attestados publicados pela imprensa diarndeste estado e dos demais da RepublicaA TUBERCULOSE

ABR0NQUITEAASTHMA" A UÍFLUENZA

AS C0NSTIPAÇ0ESEncontram um curativo rápido e cer-

HUíVtANITOLPHÂKMÁCIA FíDEUDilDE

ALAGOAS—MACEIÓ'Único agente em Pernambuco

RÂPHAEL costaInformações à.

Rua Barão da Victoria n. 21

LUííA SE—a casa á rua Luiz do Re-tí-^go n. 46 com commodos para umafamília regalar, agúa encanada; a tratará rua do Commercio n. 6 andar térreo.

ALUGAM SE—o magnífico sobrado n.

21 à rüa da União e a casa térrea comsotéa á rua da Saudade n,18; a enten-der-se á rua dà Cadeia n.21.

BOM NEGOCIO-Jalio José da Cos-

ta, tendu dexeürar-se para fora doestado para tratar da saúde de sua fami-lia. vende ou dá sociedade nas suas mer-cearias; sendo uma na rua da Detençãon. 29 confronte a estação deCarnaiu e aoutra ha rua Visconde de Goyanna n. 51esquina do bseco das Barreiras ; a tra-tar na oi ima. ¦

BOA ACQUISIÇàO EMGRàVATÀ'-

venderse no manicioio de Gravata aexcellente propriedade Refrigerio distan-te oito kilometros

"da cidaae. A referi-da propriedade situatía s o lado sul domunicípio dispõe de uma légua quadrada em terras boas mattas de madeiras de

ualidade, cercado de arame de pertoo três quartos de léguas, águas perma

nentes boa casa-de vlvendfe, vinte mil

Êés de café fruetificando, açudes, curral

anheiro janto*á casa, horta, estribariae outras commodidades qae ficarão pa-tentes, á vista do pretendente. Para m-formsçõès coín o sr. agente do correiona cide de de Gravata.

VENDE-SE -iama taverna em Afoga-

dos própria para principiante por de-pender de pouco capital; faz-se qual-auer negocio com o pretendente ; a tra-ter no becco do Quiabo n. 41—Afogados.

V"~ENDE-SE—ajuntotaverna sita no Arruda

á estação ; a tratar na mesma.

VENDE SE—uma quitanda á rua Ma-

riz de Barros n. 16 (antiga rua do Cor-doniz) Recife.

ENDE SE—livre e desembaraçada amercearia sita á praça Maciel Pinhei

ro n. 8; a tratar na mesma.

B te© do Terço n. 29.ILHAR--compra;-Ae um no pa-

n ÓA MORDIA—aluga-se o 1.° andarES<io prédio n. 5 sito á rua do Padrefcioriano (freguèzia de S José todo es-tucado tendo um magaifico terraço ao.ar livre ; a tratar no pavimento térreo.

CAIXEIRO — precisa-se dé um com

bastante pratica dfr mercearia e quedê fiança de sua conduétá j, a tratar narna da Gamboa do Caririo;)?^-

COMPRA-SE—üínterrôdO com peqne-

na casa, onde s&pòssa ter 3 a 4 vac.cas ; na rua Doqae ae Caxias n. 51 -loja

COSINHEIRO ii COPEIRÒ -piecisa-

ise de uui cosinheiro, e am criadoque tenha pratica de copeiro; a tratar narua do Paysandú n. 19.

OMPRAM-SE —couros de carneiroem cabello, ou mesmo cortidos á rua

da Palma n. 97.

,—pretas c brancas, sollas'^para calçados, raspas em brato eürej-aradas, couros de carneiro corti dos,ê cordavão nacional, vende a p; v.ço semcompetência o üias na rca da PalmaD. 57 |

WENDüAi-Sn—as casas da rua da S?u-

dade n. .-A, rua Visconde de Goyan-na n. 42 e na travessa da Concórdia n.li ; a tratar com o corrector Pedro Soa-res.

VENDE-SE uma taverna no Campo

Grande, bem afreguezada livre e des-embaraçad- *.e qaalquer ônus, a mesmatem comm •< cs para grande familia; atratar cóim o sr. Carvalho Monteiro á ruado RaDgel n. 69, ou com Christovão dede Andrade no Campo Grande ; o moti-vo da venda se dirá ao pretendente.a> ENDE-SE— muito^yde taipa

COMPRA-SE—chumbo velho, em pe-

quenas e grandes quantidades á tra-vessa da Madre de Dkos n. 15; paga-semelhor do ,que .em outra qualquer parte.

OMPRA-SE—por bom preço barrisvazios na rua do Brum n.;16—fabri-

ca.

COSINHEIRA e ARRUMADEIRA—pre-

cisa-se á rua. da Aurora*n; 131.

COSINHEIRA—precisa- se de uma pa-

rá^cósinhar para pequena familia efazer outros serviços,' que durma em ca-sa, rua da Aurora n* 27, 2.» andar.

CAIXEIRO — precisa se de um com

pratica de padaria que dê fiador desua conduçta ; á tratar no armazém defarinha dos srs. Henry Forster & C.

CAIXKIRO—presisa-se de um qae te-

nha bastante prática de:molhados edê boas referenciais de sua conduçta : atratar á rua do Vigírio Tenorio d, 33

>AÍXEIRO_fdevum ní

ô-iGirlqaity.GAIXEIRO—

para psdaria_ precisa-sede^ um na rua de Sebastião Lopes n.

XERGITO — calça debom garance pór40g

e túnica de pau no finopor 80$, á rua das Trin-cheiras n. 3—Bazar Mi-litar.FOLHINHA

DE PORTA PARA. 1903. Minuciosa e exacta. Ven-

dè-sé n'esta typògraphia — 200 rs.1xima.

Mii'.OTHE'wAS — EoaprcsÜnsoü icbrt

canção da tituloi a hypothecai, dhi"nV-^Ses d corretor Pedro Soares

MERCEARIA.—vende-se a mercearia

á rua Marcilio Dias n. 78, (antiga Diréita) própria para principiante por terpouco capital. * »-' s*«

*3i'*»&3 ¦ ¦ ¦¦ - -. '¦'¦¦¦" á ? :-*' **¦> •: -

barato 2 casinhascobertas de telha a puucq

construidãs, situadas eatre Magdalena eTorre perto as estaçõss de bouds e trens;para informações com o sr. Siqueira, naestwção da Magdalena da ferro via deCaxaugá.

TENDE SE - barato uroa quitanda comarmação, á rua Vidal de Negreiros n.

91,-1." dittricto de S, José, garantindo-sea chave d» casa, sendo o aluguel rssoa-vel, e presta-se para quslqüer ramo denegocio ; o motivo da venda se dirá aocomprador.

VENDE SE—óleo, pastas e farello de

carroço de algodão na rua do Barãodo Triumpho n. 16, fabrica de RossbachBrothers.

¥ ENDE-SE—a taverna da1 rua do pha-rol n- 38 em um dos melhores pon-

tus da freguèzia do Recife estando completamento sortido e fazendo bom apu-rado o motivo do venda se dirá ao pre-tendente; a tratar na mesma.

A*ENDE-SE—uma casa qussi toda deV tijollo em Beberibe junto a estaçãodo Porto da Madeira, cem sitio e cacim-bá. A tratar no largo do cães do Apollon. 59 com Bento José Correia.

VACCAS— qaere s engordar- lha s ? com-

prae o feijão que a mercearia Moreiravende barato ; largo do Mercado n. 62 B.

VENDE-SE—4 importantes novilhas de

raça tourina e mestiça, 1 gnrrote, e 1ENDE-SE

navacca de raça mestiça que dá 12 litrosde leite achando-se prenhe de 7 a 8 mezes ; ver e tratar no Sslgadinho de Olin-da de manhã ás 3 da tarde com CarlosCavalcanti.

LIVRAMENTO 88Constante deposilo dos seguinte

igos :

dal de Lisboa,mia de jaguanôô.eiineiito PGíilaM.Potassa da Rússia.Sebo em barricas. "

Saxeta áé iinlio.PREÇOS RESUMIDOS

0^ *8rS '

%J- üÕRAOCHEGOU PA U.\

SANTOS M FIGlifiliU & C.Rua da Cadeia n. 54

oK;.•_:

. -¦

¦¦

Láy m B. SlüAíulü FMÇAAOOPTADAjNA EUROPA.

Remédio aena gordura

O

Cura efficaz da>moléstias da pelle.feridas empingens,frieiras, suor dos

pés, assada

XJLNO BRAZIL

[Araújo Freitas & G.

S. PEDRO N. 90Na Europa: Carlos Erba

MILaO,Vende-se na Drogaria Braga

GUIMARÃES BRAGA&CRua Marquezde Olinda, 60

I ras, manhas,& tinha, sarnas

brotoejas, etc-

MA

LOPES & ÂMUJ0LIVRAMENTO 33

Constante deposito dos seguin-tes artigos."

Óleos americanos paralubriíicação de machinas ecylindros.

Óleos de mocotó.Dito de Ficino.Azeite de peixe,Dito de carrapato.Dito de côõo.Graxa americana.Dita do Rio Grande e»

Pise em latas

ÍIIBil milIDÃQUALIDADE ESPECIAL

Acabam de receber em décimose vendem por preços módicos

LEMOS | C.Travessa ia ladre de Deus n. 4MEDICAMENTOS HERÓICOS

DO

nDR. II!Preservativo da Erysipela

E' de um eileito prodigioso na cura daerysipela, fazendo abortar os ataques empencas horas e desapparecer em poucotempo toda inchação, causada pelos re-petiaos accessos. Basta um vidro paracurar radicalmente a erysipela mais antiga, e em muitos casos tem sido bastan-te uma só dose para o completo resta-belecimento do doente. Este poderosomedicamento é também de acção prom-pta na lymphatite, edemas, etc.; nasmoléstias eruptivas, assim como no sa-rampe, esoarlatina e na varíola, curan-do em poucos dias sem deixar mar-cas. ^_^_

Regulador da MenstruaçãoPara todas as moléstias de mulher,

motivadas por falta e irregularidade demenstruação, a supressão repentinadesta, eólicas uteriuas, etc.

Para activar o parto a sahida das se-cundinas, fazer apparecer a secreçãodo leite e os lochios supprimidos.

Em todos estes casos o — Regulador— é de uma efficacia admirável; é deuma acção tão prompta, que nao dá lo-gar a impaciência das doentes.

Os prospectos. que envolvem os fras-quinlios destes poderosos medicamentos, têm valiosissimos attestados e car-tas de medicoã de grande nomeada e depessoas notáveis, que se curaram, queprovam a sua infalibilidade.

Preço de cada frasco 3£000.Único deposito em Pernambuco :

PHARMACIA DOS POBRESRua Large do Rosário n. 28"êRÃPJTfflCEMO

NA COTA BA ONÇA25 - Rn La- ga do Rosário — 25

Pois dá assignaturas a 50#000 e trataida form*. i;ue se trate, vaie a penal Assi™ coaio lunchs avulsos por preços re-suLüi.io- ; e que bôa pinga ; de todas asquiilid&des : Verde, Collares, Âlcobaça,Clarrte, Bor.tíeaòx, ütc.

PrompUtíao i.j.;r.,.:o e sinceridade.:¦.' bum ííXperíiücnUr para ver a rea-

lidade.

" il* t ->*jiâ. :á A.

WBr

ssmeisaaaa

CÁPSULASde Quinina de Pelletier

Estas Cápsulas, inalteráveis, datomanho de uma ervilha, nãoendurecem como as pílulas, e se engolem mais facilmente queas obreias. São soberanas osntra constipações, grippe. mfluenza,e geralmente contra insulto* febris que se manifestam ao começode todas as moléstias. Enxaf^cas, nevraigias, febres intermit-tentes e palustres, lassidão, fatia de energia, rheumatistno, gotaaffecções dos rins são tributy>ios d'este heróico medicamento.UMA CÁPSULA ó mais activa que um grande copo de quina.

Exija-si o nome PELLETIER sobr§ cada Cápsula23®posito em todas as Pharmaoia».

LOTERIA DE SERftlPfiExtraccões diárias ás 3 horas da tarde

ME2 DE DEZEMBROr.i. nAYni1OT, ^ CONCEITUADA LOTERIA (A pro-rW I *J

Oü U LI IciX C tectora aa pobrera) que tantos prêmios temj—ikj c«-t £jy^ £^ *-*"t*-* distribuído neste estaoo aos seus numerosos

freguezes, extra he este mez novos e importantes planos, que habilitam a uma for-tuna com pouco dinheiro.

_£k^ gj A"RP."ftA's segundas-feiras 15.000^000 por 40Ô rs.

A*s quartas-íeiras l:).OOOÕOí)0 por 200 rs.Aos sabbados 12.000^000 por 400 rs.

EM 12 DE DEZEMBROJ.J 1.000:0005000 POR 45000

Os pedidos devem vir acompanhacos de sua importância, e que haja amaior clareza.

Enviam-se LISTAS c PROSPECTOS, etc. etc.Toda correspondência deve ser dirigida ao agente neste estado

Bernardino Costa CamposPraça da Independência, 31 a 37

Endereç. telegraph.—BER. CAMPOS

j

a&giLTHtgyk ^iEgàm£&M£3£

!,*~'^'*Y^;3i;-^¦"!T3^,^5v*,ia*^-^—

iIS D L.THE ilil m JiolrJ iLilíin nILU <k m (MOINHO INGLEZ DO RIO DE JANEIRO)

XJ3STICOS -A.O-EISrTES 3STO ESTADO X>S T»BK3ST-A.lVEBTJCO

Pereira Garneiro & @.e —^Sia-a, do Coramercio-6 (i^ecife)

Chamàse a attenção dos padeiros e demais consumidores de farinha de trigotanto desta capital como do interior, para as farinhas do cMomho Inglez» enjaqualidades são as melhores que se podem obter. - .

Este «Moinho» é o mais importante da America do Sul em virtude danaenorme producção, o que lhe permitte offerecer aos cansumidores as vautaguesseguintes: \ sE:: t? g;'s S

1.» — Grande reducção de preços.2 à — Facilidade em obter sempre farinhas frescas e de superior qualidade3.» — Abstenção completa de falsificações e imposições de marcas estrangei

ras inferiores. , •', ... . ,^ „ „„„_4 a—Obter farinhas de marcas jà conhecidas e acreditadas em todo o Braz

rabricadas pelos processos mais modernos e aperfeiçoados, e finalmente grandeconomia nas despezas e transportes das farinhas que por se acharem acondicioaadas em saccos, sahem mais em conta do qae as embarricadas.

Às suas marcas são:

THE RIO DE JANEIROFLOTJR

ll^Oâ DO ifâPéRIGAUD y 0a Perfümistas

PASIS — 8, me Trríenne, 8 — PARIS

,A Égua de @aautatfiísS£S?ljque mais vigor dà à pelle, qaa mais braaqaaa a outis,Iperfumando-a dsficatamanta.

(Estrado de ^ananga^^T^ tó*tocraüco p**^gleo de (fíaiianga, gSce^^dfa^rabtühanUí 5<§abonête de §ananga, ?S&2ÍE£K&E2E

branqueao a tez dando-lhe elegante cormate, e a preservão de sardas.lós de (gananga,

Deposito asa princfpses Períttmuisa.

/

1111 LOTERIA 11 U1H10:000S000 •.

RIO DE !JANEIROFLÓUR

NACIONALMILLS

AND

GRAN&RIES LIMITEDENCARNADO

TfíE RIO DE JANEIROFLOTJR

BRASILEIRAMILLS

AND

6M8UIES- LIMITEDVERDE

PROGRESSOMILLS

AND

GRANàRlES LIMITEDROXO

Extracção infallivel sexta-feiraEXTRAGÇAO TODAS AS SEXTAS FEIRAS

COM VÁRIOS PLANOS

BILHETES À VENDA EM TODAS AS CASAS LOTERICAS E NA AGENCIA

as quaes se acham devidamente registradas na Junta Gommercial.Os saccos são cosidos na bocea com fio da mesma cor das marcas.Os ag«ntes encarregam-se do despacho e entrega de quaesquer pedidos tanto

da cidade como do interior, e em qualquer quantidade.Trata-se no escriptorio acima ou no

DEPOSITO ZE>-A.:EI.A. ^7"E2ST3D^e\.S

LARGO DO CORPO SANTO N. 3

Praça da Independência ns. 32 á 38J. Castro

.

- -

IrnQlpâiHmosChiariitâs JS

t^^ ^/'riAr^r-^r""^-"^ ^^.^rr^-^nr¦¦¦"¦ wae^wvrr ¦%\^".**.'mi »y <*gS

r ^FST\ GRANDE PRÊMIO Exposição Universal PARIS 1900

I ü)a mesmajerfumaria : /EUXIR - PASTA vP^l;.I Dentifrioios jS" íuqSSíne |¦ Em Pernambuco: JOaO da SILVA FARIA e nas principass casas di perfumaria. ¦

UZEM 0 TÔNICO GASPECIDA,qae não é um tônico vulgar, mais simuma especialidade pharmaceutica deA. DE SOUZA, que tem merecido altoconceito do publico, pelos resultadosde extinguir as caspas, empingens, dar-thros e nodoas da pelle.

O seu uzo tem curado a calvice, ampa-rado a queda dos cabellos, restituindo-lbes o brilho, vigcir e frescura ; dá ele-gancia e consistência aos penteados,evitando dores de cabeça e nervalgiaspelos medicamentos anti-septicos do senpreparado. . ,

Vende-se nas lojas de miudezas e naFLORIDA.rna Duque de Caxias n. 103.

«»-»>•

s

SALGUESRAL

V

*••»

Â\\

D IviELHORSUÜAR&% w %2

YpernambugjL

José Gonçalves DiasExporta vaquetas, soila e cordavão

(mouton) nacional, nas melhores condi-

Soes deste mercado. Capricho no traba-

ao e sinceridade nos tratos. Pedidos einformações á fabrica na rua da Palman. 97, Pernambuco. Endereço telegra-puico—Gondias.

Marca TalherA Gentil tendo arrematado na alfande-

ga uma grande partida de cogaac marcaTalher, está vendendo por menos 20°/flqae em outra qualquer casa importado-ra; tem também grande quantidade deconservas francezas, bem como uma in-fiaidade de amostras de diversas merca-dorias que vende para liquidação de fac-turas.

Rua Madre de Deus n. 11.

Painço novoReceberam

Guimarães & ValenteLARGO DO GoRPO SANTO N.

Í RESIDÊNCIA3STO

G LOEIREIROVende-se ou aluga-se o

Sitio Alegre na estrada doMonteiro n. 37, com boasaccommodações em trêsdifferentes casas,com chacara contendo jardim va~riado, horta e pomar sor~tidos, tudo em bom estado de conservação.

A tractar na rua doCommercio n. 6.

l.o Andar

VACCIM AMMAL0 dr. Bastos de Oliveira tem lym-

pha animal pura e acceita chamadospara vaccinações.

Residência — rua das Pernambu-canas n. 20—Capunga—Telephonen. 365.

Consultório—rua do Vigário n. 1,l.o andar, de 2 ás 4 horas da tarde.

MACHINAS SINGERAdvertência aos compradores

Recommendamos ao publico que se abstenha de comprar imitações antigua-das de nossas machinas de coser, lembrando simultaneamente qae n& AUemanhanão se fabricam machinas—SINGER.

Uma chapa, ou um medalhãode bronze da forma e do tama-nho que mostra a gravura ámargem, leva nossa marca defabrica, collocado no corpo detoda machina de nosso fabrico.

The Singer Mannfactnring Sc C. New-YorkDeposito permanente para vendas em grosso

Gomes de Mattos Irmãos & C.2b—Rua Harqnez de Olinda—28

Para vendas a retalho com garantia e ensino gratuitoGASPAR A. SOARES LEITE

Oa.r3Q.~boa, d.o Carmo »•

FABRICA DE TECIDOS DE MALHAJ. Octaviano de Almeida & Comp/ scientificam

ao commercio em geral desta praça e de outros Es-tados que, tendo acerescido os machinismos de suaíabrica, acham-se habilitados a satisfazer com pres-teza os productos de sua industria, constantes demeias e camizas de meia para homens, senhoras,meninos e meninas.

Chamam a attenção dos mercadores e consumi-dores para o primor da actual fabricação, digna depreferencia á do estrangeiro.TELEPHO! N. M. CAIXA POSTAL l 28

ENDEREÇO TELEGRAPHICO —MALHACODE USED ABC

VÁRZEA — PERNAMBUCO.~tt

SSfeâSKSi m-s •¦ÜWnaBeC'' i -.

Page 5: A^^^l Recife—Domingo; 4 dê Janeiro de 19Q3 ANNO XXVImemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1903_00003.pdf · —F a pura verdade, hoje ainda mais do que ... sobre este ponto—retorquio

I - ¦ • eu^rá^i m^hU. *J^gç?e?5!5*« ¦*m"W'ii»iiV;»íi' *5S^ . „,.i.^.:- «awçf^s^so» sças *-• ^erasagssE Jgg»»**

PEBIVAMBÜCÔ Beetfe^Bomljtgo; f <fo Janeiro dê 1903ÍÜMSRü 29 PU

IW róis/com a folha>''•.-'» * respectiva

. / Iprohibida a vende. em f aparado

¦f

»Bíè n»;

IJMCIA SClíaO ITIIUHIQOrált, nsaMi

rantouve$ prohüií* ¦ v-,^

I"'

Uma grande e completa resenha de factos,uma segura analyse de homens, e um acuradoestudo de paixões, tal devera ser esta chrcni-ca, hoje, para dar, assim, pei feita conta doanno findo, e dos acontecimentos, e dos vultosmáximos, e dos ódios inconfessáveis, e daspaixões ignóbeis, e dos sentimentos bons, edos espíritos de escol, tudo a se entrechocar,e a se ferir, e a se prender em constante rela-ção de dependência, perfazendo cs monótonose enfadonhos trezentos e sessenta e cinco diasdo segundo centésimo do século vinte. Assimdevera ser, uma espécie de verbosa et trémeri-ãa acta, resumo das aspirações da humanida-de, entre soluços e dores, glorias em pompas,gemidos de almas alanceadas, clangores detrombetas guiando exércitos victoriosos atra-vez de campos talados, arfar de bandeirasreaes, abrindo as azas sobre invencíveis na-¦ções ; marchas de poderosos impérios, sobreo mundo alastrando a destruirão e a morte ;e ao mesmo tempo cantos serenos da arte vi-ctoriosamente subindo a montanha da gloria,hymnos soberbos da industria, alargando aesphera de acção humana, e estupendas epo-péas da sciencia tornando o homem quasl in-vencivel e quasi immortal, resistindo ao ata-que do infinitamente pequeno, e uevassando aãmmensidãa siderea onde harmoniosamentegravita o infinitamente grande...

£ dessa fôrma diria sobre a gloriosa ascen-•ção de Dumont e a morte gloriosa de Severo ;sobre a paz firmada entre boers e inglezes esobre a guerra accesà na Venezuela; a res-peito do enorme desastre material da Martini-ca, e do não menos enorme desprestigio mo-ral das reaes estirpes seculares, representadaspelo komprinz allemão, pela facto de se ena-morar ese prenderá dengue e captivante miss<Gladys. E dessa maneira se refereria aos vivosillustres, pelo bem feito á humanidade, reme-morando fulgentes datas, como a das bodas¦de prata do pontífice catholico ; e também aosIllustres mortos, cuja passagem pela terra nãofoi inútil nem vasia de profícuo trabalho e deensinamentos profícuos, a exemplo de EmílioZola.

E desta forma recordaria faslos e grandezasda historia pátria, ascensões e retiradas desguiadores dos grandes rebanhos humanos,-apontando a figura do sr. Campos Salles, se--vera e frigida no occaso do poder e o busto dosr. Rodrigues Alves, emergindo, numa spo-theose de esperança e de bons votos pela feli-•cidade do paiz, na aurora do novo período go-vernamental; e também os dias de saudosoluto, pela morte dos Prudente e dos Victorino,e as horas de indignação inal contida, ao re-lembrar o Acre e as suas guerrilhas, a Bolívia-e os seus arreganhos, os Estados-Uoidos easua política tortuosa e pérfida, o Peru e o seu¦desacato ao nosso glorioso pavilhão...

È não esqueceria, de certo, a grande con-•quista da aspiração nacional, tendo o seu Co-digo Civil, e ao notar isto, projectaria a luz in-tensa do agradecimento sobre a fronte do jo-ven sábio Clovis Beviláqua; nem esqueceria,timbem, o movimento espiritual da pátria,desde Chanaan, o valioso livro de superiorfeitura esthetica, embora de these negativa edeprimente do caracter nacional, até os Tro-p/iéos de Domingos Magarinos, Alcyone deAmélia Beviláqua, Poesias de Olavo Bilac,Jíronzes de Eustaquio Gomes, e tantos outros.E assim fazendo, notaria também as novéis

.revistas, o endiabrado Malho, onde o lápis dedalisto Cordeiro, ferindo a epiderme dos ho-anens e roçando sobre a crosta dos factos, re-duz os factos e os homens ás justas propor-«ções do ridículo máximo ou da máxima gran-deza ; o delicado Lyrio, desbrochar da alma¦feminina, ensaiando o surto para as encanta-das paragens onde se evoluem os espíritos su-periores; e nReyista Pernambucana, o promet-iedor quinzenario onde se vão, a pouco e pou-«o, reunindo os mais esclarecidos talentos doRecife.

E assim desdobrado o movimento do anno,desde o inicio de janeiro, quando a pátria com-memora a fraternidade universal, até o enca-necido e tropego S. Silvestre, respeitável emeigo velhinho debruçado á beira do túmulo¦onde rolaram e se esconderam as phantasias e•os sonhos de doze mezes ; e assim feito sum-Diariamente o inventario do anno findo teriaslevado a effeito, ó chronica, essa tremenda etverbosa acta, ligeiro mas seguro transumptode quanto lucrou e de quanto perdeu a inst-ciavel humanidade, as lagrimas sentidas equentes das profundas e inconsolaveis dores,os risos alegres das largas satisfações e doscontentamentos largos, os anhelos indomitosdos sonhadores de chimeras, as puras phánta-«ias dos corações puros, todo esse transbor-dar da alma bumana em ondas de sentimentose paixões, de ódios e de amores, todo esse ma-rulho alto e assoberbante do oceano do espiri-to, varrendo de roldão as eminências dos in--ventos, das artes, das industrias, das sciencias,alluindo aqui, derrocando alé-n, erguendomais adiante, na faina continua de abaterpara construir, eternamente remodelando a es-pecie, e o mundo remodelando, e com o mun-do, e com a espécie, tudo quanto está, na suasoberba e na sua vaidade, vaidosa e soberba-mente alteiou á face d'aquelle.

E assim praticando, terias cumprido o teudever, ó chronica. Em logar disto, porém, dei-xas nestas columnas a pallida impressão damemória saudosa, longamente fitando os pas-sadoe dias ; e nem ao menos, paia isto fazer,envergaste a chlamyde vermelha da arte revol-tada, ou prendeste aos hombros o peplos azulceleste do sentimento, e de plectro entre osdedos, feriste harmoniosamente a lyra sono-rosa onde se cantam as glorias e onde as epo-péas se vibram. Mal podeste, inhàbil artista tagarrar um bloco informe de bruto granito, egrosseiramente o desbastando, • e imperfeita-mente o afeiçoando, erigiste á memória do

anno ido a tosca è inacabada estatua da re"-cordação. Perdure essa recordação, porém, ea estatua imperfeita e inacabada, grosseira-mente insculpida no bruto granito, converter-se-á em regio monumento, regiamente illumi-nado pela intensa e fulgurante luz da bondadehumana, tanto maior, quanto mais se alongapiedosamente atravez da escura noite do pas.-sado.

LanessanSiecle.

adquirio a propriedade do

T. F.Peçís de madapolão largo camiseiro

a 12(5 J peças de morim bretanha a 5$ ;peças de algodão largo para lençóes a 8$;cretones írancezes para vestido a 400 e500 réis ; cambraias suissas bordadasmodernas a 400 e 500 réis ; alpacões deseda azul marinho e preto, com 2 largu-ras a 3$ ; alpacas lavradas a 2$; merinóspretos com 2 larguras a 800 réis ; lençosde linho 4.S a dúzia; bramantes de linhopara lençóes com 4 larguras a 2$ o me-tro; ronpinhas para crianças a 8$ ; ca-pas francezas ricamente "bordadas parasenhora, a 85 e 10$; espartilhos inglezesde madame Dyuperat a 6$ e 8$ ; têJasbrancas e de cores para vestidos de bai-le e casamentos, a 10200, 1£500, 20, 20500e 30; fronhas ricamente bordadas a 10500;guarnições de mobília a 100; cortinadosde crochet a 100 e 120 ; grande sortimen-to de foulards, setioetas lavradas modernas e muitos outros artigos que seliquidam por metade de ssus valores, noArmazém do Leão á rua Nova n. 42, con-fronte á egreja dos militares.

TELEGRAMMASRio, 3.

Foram nomeados:Director do Banco da Republica, na

vaga do dr. Raymuado de Castro Maya,o conde de Figueiredo;

serventuário do cartório de registrofacultativo de títulos e documentos, odr. José Marianno Carneiro da Cunha ;

consultor geral da republica, o dr.Tristão de Alencar Araripe Júnior;

director geral da secretaria do inte-rior, o dr. Pelino Guedes.

O ministro do interior, dr. José Sea-bra, pretende lembrar, em seu relatórioao presidente da republica, a creação deuma universidade nesta capital.

Ao alferes José César foi permittidocontinuar no 40.» batalhão de infanteriapor mais 90 dias.

Em conseqüência de negócios e con-tractos não cumpridos, o corredor des*tá praça sr. José Maria da Silva Júnior,após renhida luct.a com o sr. Carlos Gia-nelli, presidente do Moinho Fluminense,disparou contra aquelle um tiro de re-volver, que o ferio gravemente.

O sr. Gianelli recusara- se agora a pa-gar ao corrector uma quantia por ellereclamada.

Está imminente nma grasde batalhaperto de Fez entra as tropas Fnrperiaes eos revoltosos.

Rozsa, 3.Annuncia-se a visita do presidente

Loubet a esta cidade por occasião docentenário da Academia de França..

Madrid, 3,Rompen em Barceloaa serio movímsnv

to grevista de carregadores e trabafâa-dores de estiva.

Buenos Aires, 3.La Nacion aconselha o governo a cuí-

dar das fortificações do Banco Chico,para defeza d'esta cidade.

Estão prestes de sua terminação as ne-gociações diplomáticas entre o Chile e aBolívia.

Deram-se casos de peste bubônica emMazattan, no Chile.

Glacial,—Tinta que nao esquenta como sol. Uma coberta de zinco pintada coma tinta GLACIAL baixa a temperatura de8 a 10 gráos. Vende se a tinta GLaCIALna casa de tintas de João Macedo, á ruada Imperatriz n. 45.

Completa ho.,'e seu primeiro anniversarionatalicio o iateret^ante Miguel, filho do illus-i tre dr. Octavio de feitas.

i Pereira e o sr. J. Dsn&trio de Menezes, direc-! tor d'0 Correio, semanário daquella cidade.

Retribuímos, agradecidos.€> Grupo Dramativo sob a d.!recção do actorCv Miranda e que funeciona anualmente emTiJBppió-, realisou quarta-üeira u.'tima sen se-

gundb espectaculo, levando á scei^a as come-dias Trvmpho ás avessas v Dois estudantes no•prego.O desempenho agradou, «otancfowo apenas

que as peças foram pouco ensaiada?, fa.Ua queprovavelmente, não se reproduzirá ro» «utrosespectacalos da apreciada troife. \Casiíruas—pura iâ, de 200006» a 5A100o covado—sé> Ba Loja do Povo á 7na do

Crespo n. 19.

nlS^™. fnt°',para não lhe Passar com-?Íff?cmePte desPercebido aquelle dia,r!diS»ará*Um.a retreta átardinha, na suásede em Areias, e um passeio nas ruas$l??%le

ar-rabíIde. '«endo soltar saí?Spela manha, ao meio-dia e á tarde.S^n«mem5ros» 1* dis«octa associaçãoprojectam dar todo o brilho ao festivalde 1 de fevereiro.

4

¦ H. -t

"S. t

U6A COJITIu 1 TMCOLOaHontem, para essa instituição, enviaram-«os : o interessante menino Miguel Castro d»

fèo0OS'Í,hn°nd° ÍÜU8tre

f- OSUT* de "Saí

lff.000 coupons ; a menina Maria Cândida de$%*?**??' Flavinho Bezerra Cavalcanti?3.0» d, Clarmda Lagreca 600 ; d. Maria Lui^za de Alencastro Araújo 530 ; a pequena Maria

Por ter ionte», chegado t*de a nos- I £o% p^S J*^'''leSSÊSso poder, deixamos de publicar hoje am'200: w n. «ar- * ?• ,._.B?..rtírr-,ra ^a*artigo do_dr- José Bezerra em ?esposí» á

Rio, 3.O dr. José Marianno tem recebido de

diversos logares cumprimentos pela suanomeação.

O mesmo doutor irá segunda feiraagradecer a nomeação ao dr. José Sea-bra e depois ao dr. Rodrigues Alves.

Logo que fôr publicado o regulamen-to, o dr. José Marianno embarcará paraesse estado, devendo em seu regressod'ahi, inaugurar o cartório a 6 de mar-ço próximo,

O barão do Rio Branco visitou hoje oSupremo Tribunal Federal, sendo rece-bido pelo respectivo presidente e de-mais juizes no alto da escada.

O dr. Nuno de Andrade teve hoje lar-ga conferência com o dr. Jo&é Seabra,parecendo carecer de fundamento a noticia de que elle pretendia exonerar-sedo cargo de director geral da saúde pu-blica.

Foi enviado ao contencioso o relato-rio do delegado fiscal da Bahia sobre odesfalque verificado em sua repartição.

D eram-se hoje nomeações para a ai-fandega e collectorias do Rio Grande doSul e do Piauhy.

Paris, 3.Começou hontem, em segredo de jus-

tiça, o interrogatório do casal Humberte de Romain d'Aurignac.

Ha noticias de que os generaes boersVizjoen, Sinyam, Fouché e Kruitzingerse estabelecerão no México, abandonan-do por uma vez a África.

A Turquia está negociando com esta-leiros da Inglaterra e da Itália a cons-trucção de diversos vasos de guerra.

:Es:kd:oxi-A.sNo dia 27 de dezembro ultimo rocebemos aseguinte carta:« Srs. redactores d'A Província.—Ulms. srs.—Incluso remetto-lhes a quantia de 50^000, pe-dmdo-lhes o especiol favor de mandar distri-buil-a entre seus pobres.—De vincas, amigoattento e criado.—JL»Distribuímos a quantia acima com as sras.dd. Maria Rita da Costa e Silva, Luiz» Bene-dieta Fernandes, Maria José da Silva, ElviraSobreira de Mello, Francisca Alexandrina Gon-

çalves, Florencia Dias de Barros, Francelina deAlbuquerque Silva, Maria José da Conceição,Joanna Maria Barretto, Basilia Fausta Guima-rães, Guilhermina Ferreira Lins, Maria Jovitade Menezes, Maria Adelaide dos Santos, MariaFeliciana Lins, Bemvenuta Maria da Conceição,Thereza Rita de Oliveira, Francelina da SilvaAlbuquerque, Anna Salgado, Maria BarbaraBastos, Francelina Maria da Conceição, MariaMargarida Rios de Mello, Maria do Carmo Ma-chado Rios, Anna Medeiros, Ignacia Maria dosSantos e Francisca de Jesus lama.

Passa hoje o anniveraario natalicio do esti-mavel moco Antônio do Carmo AlmeidaiSobri-nho, electricista da Great Western.

No .'paquete Espirito Santo segue amanhãpara o Ceará o illustre bacharel Francisco Go-mes de Mattos.

Agradecemos suas despedidas e lhe deseja-mos feliz viagem.

Deus, vosso amor me extasiaE a minha alma vos adora :Dai-me o pão de cada diaMas sempre da Bella A'ürora.

(Rua da Concórdia n. 57.)No logar Brejo de Macacos o alferes

Tito da cavallaria estadoal effectuouante-hontem ás 6 horas da tarde a prisão deJosé Joaquim do Rego Barros conhecidopor Zumbinha do Macaco, o qual se achaenvolvido em diversos processos.

Recolhido á casa de detenção com or-dem de incommunicabilidade, Zumbinhaserá amanhã interrogado na chefatnrade policia pelo dr. Antônio Paraizo, de-legado do 2.« districto da capital.

Terça-feira próxima, ás 8 horas, have-rá na Ordem Terceira de Nossa Senhorado Carmo, missa solemne a grande or-chestra, finalisando com a benção doSantíssimo Sacramento.

Faz annos hoje a gentil senhorita ElisaRodrigues das Chagas.

A repartição dos correios expede ma-Ias hoje pelos paquetes :

Sinta Fé, para a Bahia, Rio de Janei-ro e Santos; recebe impressos até 10 ho-ras da manhã, objectos para registrar até9, cartas com porte simples ate 10, idemcom porte duplo até 10 e meia;

Oravia, para a Europa, recebendo im-pressos ate 7 horas da manhã, objectospara registrar até 9, cartas para o exte-rior até 8.

Os srs. Amorim SUva & C, agentes daCompanhia de navegação a vapor do Ma-ranhao, mudaram seu escriptorio decommissões e consignações da rua doBom Jesus n. 18 para a rna do Commer-cio n. 42,1.» andar.

Brins de I5OOO a 600 rs. o covado—sóna Loja do Povo á rua do Crespo n. 19J

Publicou-se hontem o n. 3 dessa interes-sante revista mensal, redigida por distinetaasenhoras.

Esse numero, que estampa na primeira pa-gina o retrato da redactora-chefe, a exma. Bra.d. Amélia de Freitas Beviláqua, traz outrasgravuras e summario apreciável.

Gratos pelo exemplar com que fomos pre-senteados.Enviaram-nos de Palmares cumprimsntos

de sane bem o negociante. L. A. de França

com missão dr-negociantes da rua Barãoda. Victoria qse incnmbio-se de nellatabelecer uma illumãnação partienlar,Será publicado depois d'amauhã, na>secçao de solicüadasv

—O mesmo illustre cavalheira nosconunnnicou qae-a Companhia d*-IUn-min ação e Força Motriz pelo Álcool foiincumbida da illominação particular da

/fua«_â? c*Da8ái serviço que pretendeins&tUar até o fim do corrente mez.A*s 4 horas da tarde d» hontem, no lo>

gar Remédios, do districto da Magdalena,o carroceiro da limpeza pnblica ManoelFrancisco da Paz^feriu- a facadas o indi-viduo conhecido peba alcunha de Totoniõtrespernas.

Os dons haviam acabado de jantar nacasa do primeiro, que alii reside, econ-versavam na melhor camaradagem, quan-do sobreveio uma teima- que que lhesexaltou os ânimos, terminando pela san-guinolenta rixa.

O criminoso foi preso e recolhido aoxadrez do posto policial dol.1 districtoda Boa-Vista.

A' noute corria a noticia de haver Trêspernas fallecido em conseqüência dos fe-rimentos qne recebera.

Au Babais !—brevemente !Assumiu hontem o exercício de sub-

delegado de Santo Antônio, o capitão Ma-noel Joaquim Baptista, &• supplenteante-hontem nomeado.

Em a casa de resiuencia do sr. JoãoRodrigues Torres, presidente do clnbcarnavalesco Mixto Vasculhadores, á ruados Pescadores n. 38, haverá boje ás 7horas da noite, sessão ordinária e depoisensaio de cânticos; a directoria pede ocomparecimento de todos os sócios,

Procurou-nos hoje, ai hora da madrugada, osr. Antônio Silva, empregado na fabrica de te-cidos de Apipucos, e nos communicou quepoucos minutos antes fora atacado na rua daRoda por dois indivíduos, um adulto e um me-nino, dos quaea se livrou correndo.

D'aquella rua até as nossas ofucinu o sr.Silva não encontrou um oolicia sequer.

t. -ínrf: À ™ I d' Carmelma Regina de Sou-?&i r « cJem,en*°a Augusta ue CarvalhooíL;.8riJ,am>. f08é de Andrade 30; o chibcarnavalesco misto Canequinbas 200 ; srs. Jo-

S»i«T*m-45? ;â 3*R«»o Reinaldo da CunhaCunhí°°ob Patrocínio Ramos d»

j Au Ra&ais f—Brevemente !O Club união e Perseverança, da ca-

pitai.do Pará, publicou uma grande po-lyanthea ulti&ilada O' Dezeseie deDezem-br», para solemnisar o anniversario na-tabcio do illns*re senador e chefe politi-co daquelle esSado Antônio José de Le-mos,; O* grande numero de escriptos e as re-lerencias contidas na citada polyanthéarevelam a popularidade e estima de qne»merecidamente gosa aqueüe illustre do-litico. r' O- Dezeseie de Dezembro-éuma folhade seis paginas na primeira das quaesestampa o retrato do senador Lemos e asupressão é luxuosa.

Gratos pelo exemplar que nos foi re-mettido,

Em agosto de 187B- o Jornal do Recifetranscreveu do Earopean Mail um arti-go sobre o imperador d. Pedro II e nes-se artigo nós encontramos a seguinteprophecia, em parte realisada trese an-nos depois:

«Elle (Pedro II) não tem filho que lhesueceda no throno e quando morrer ser Asua filha mandada para a Europa e es-tabelecer-se-á a republica sem ser neces-saria a effusao de sangue.»

Cajcbraias de cores e brancas a 300.400 e 500 rs. o covado—só- na LOJA DO>POVO á rua do Crespo n. 1&

Escrevem-nos:« Foi preso hontem (2), pelas 7 horas da noi-

te, no logar Brejo, districto de Macacos, o ce-lebre criminoso de morte José Francisco doRego Barros, vulgo Zumbinha. Foi uma dili-gencia importante esta, tornando-se digno deencomios e da gratidão dos habitantes d'quel-Ia localidade o destimido alferes Tito, do re-gimento de cavallaria do estado, a quem coubea tarefa arriscada de effectuar semelhante pri-sao. £' justo que o dr. chefe de policia faca re-cahir sobre o perverso assassino os rigores dalei, não se esquecendo, porém, de providen-ciar sobre a prisão de muitos outros, homtsia-dos quer em Macacos, quer em Pedra Molle.

O celebre João Augusto, homisiado em Páu-ferro, ao saber da prisãa de seu sobrinho Znm-binha, mandou ameaçar de morte, isto pelasegunda vez. ao capitão Pedro Pessoa. l.° sup-plente da subdelegacia de Macacos !

Com vistas ás principaes autoridades ds es-tado.» *

Au Rabais !—Brevemente !

Raune-se hoje às 5 horas da tarde, em casado sr. Porfirio de Menezes, a devoção de s.Sebastião, do Cordeiro, para tratar da conti-nuação das obras da capella e o encerramentodo bazir, no-dia 25 do corrente.Foram recebidas as seguintes esportulas

para as obras da capella:Quantia já publicada....-.'.......... 588J620)Recebida da commissào da Várzea.. 48ã000>-Recebidas dos irmãos contribuintes

conforme os coupons ns. 697 a 707 19á00OBolça beneücente-venda de PorQriode Menezes 185900Apurado na barraca no dta 21 dedezembro de 19J2. 65320Juvencio F. Sanfiago I5ÜOO

Total...... G7928iÕA devoçaa não publica a lista dos nomes dosdevotos da Várzea que deram esmolas por nãoter recebido da respectiva commissào e sim ototal, como está publicado.Movimento dos doecies tratados no Hospital

Pedro li, durante o anno de 1902 :Existem 696 ; entraram. 7140 ; sahiram 5SS5 ;falleceram 127o; existem 696.Enfermaria militar: existiam 16; entraram;

503; sahiram 492 ; falleceram 14 \. existem 13.Salada maternidade : mulheres — existiam

8 ; entraram 154 ; sahiram 136 ; falleceram 5 jexistem 21.Crianças—existia 1; nasceram lõi; sahiram

107. ; falleceram 12;. nasceram, mortos 24 ; exis-tem 11.

Desejando nos felicidades em o annocorrente, fineza qne muito agradecemosenviou-nos o illustre sr. José de SouzaCordeiro Simões estatutos do seu cursoprimário e secundário para o sexo mas-cuiino, sito ao pateo do Carmo n. 26, e ida aula particular para o sexo feminino, jjÍ^SSrSÍ^SStL P°r SUa Írmã* Faz anDDS amaahà o-estimavel acade-dA^".Tshd.^ de

e^mÍC° ^ado A>'res dftSouza R—•sino abrir-se-ão a 8 do corrente.

Na sede do Instituto Vaccinogeaico estadoalsob a direcção do dr. Octavio de Freitas, tia-verá amanhã das 10 ás 11 horas do dia umasessão de vaccinação animal directa, sendo alimpba retirada de um vkello previamente in»-cilado para este fim.

O instituto Suncciona á. rua Fernandes Vieira.n. 21.

Ha dias acha-se doente o auxiliar átocommercio sr. Manoel Henrique Carnei-ro de Almeida, empregado dos srs.. LnizGuimarães & C.

Por alma do pranteado commctiedadorFrederico Alves Pereira Pinto, sesão re-sadas por iniciativa de sua exnaa» fami-lia, missas fúnebres,, amanhã, pelas 8horas do dia, &• anaiversari© de, seafallecimento, na Yeneravel Ocdem Ter»ceira de S. Francisco.

Reunem-se hoje os clubs carnav^ales-cos: Parteiras da Bôa Visia, ás 12 V*horas do dia, á rna da Gloria n. ?,6; Ca-neqninhaa* ás 6 da tarde, para ensaio demarchas.

Amanhã: Viuvas D.vertida^, ás 7 danoite.

Recebemos hontem. 11 secolo Iiluslraloe o Catalogo Generale delia secieta Edi-trice Sonrogno offertados pelo sr. Caeta-no Moscraelli, ane recebe assignaturaspara publicações italianas em sua taba-caria Bella Itália, á rua da Imperatriznk 57.

A Livraria Silveira presenteou nos comcs tomos n. XII da Bibüa Sagrada e IOdo romance histórico Marqoez de Pom-bal.

O club carnavalesco mixto Pás Olinden-ses, reune-se hoje ás 5 horas da tardepara dar o seu primeiro ensaio de ma*nobras.

Bicos, fitas, gazes, espartilhos, leu-ços, grampos imitação, bonecus c mui-tos outros artigos encontra-se grandesortimente !.'A L.IGA á rua Nova n. 20.

O Club Musical Areien^e transferiu afesta de sen 12.» anniversario de 6 docorrente para 1 de fevereiro próximo.^«oBfenM dtdwtçãq «ao In pabUcar.

O agente Gusmão continua amanhã ás11 horas oli 14.0 de moveis etc., no 1.»andar A ma de üum Jesus o. 62,

- >»

<'.-*

~X

-m- . * , s

V '

Page 6: A^^^l Recife—Domingo; 4 dê Janeiro de 19Q3 ANNO XXVImemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1903_00003.pdf · —F a pura verdade, hoje ainda mais do que ... sobre este ponto—retorquio

l

1 A PrôTÜciá—Bominfl^ 4 dê Janeiro 4éJl9Q3 ». 3Na matriz da Bôa-Vista celebram-sc

amanhã ás 8 horas missas por plma aed. Elisa dos Santos Correis ; na OrdenaTerceira de S. Francisco por glrns cocommendador Frederico AIv^s PereiraPintot

—cd-eia ayàüciã dos srs. André Vi?;tlI;a& Irmão foraru vendidos da acreditaria i0.íeria de S:-rgipe, exirehMs horit',íru, Dbilhete n. S)87ü premiado com 1 -/OG^OCO,asannrnxir^- õ --. ?^rtka c centenas e

Reunem-se hoje. rA irmandade de Sar.co Amai

ás 6 horas da '.arde, nonas.

o das £'lvrespectivo

SHnèlóveaoittos ybugá a. 14.»

^—

Umsci Feliz, Lr?* & G?-

uaca, Bambeita FernandoCruz, MsriaCisneirc õ<-

\ M';«cel Osudino de. Oliveira' lasusta da Silva, Mana Emdia

reira e

hoiaer

OperarioSjconsistono;o Centro Protector do*>

1 Vtoriedaae dos Artista Mecânicos e

I/.beraes, ao meio-dia.

do crando armazém

la^s^avatese me^s^ara ,senhoras e nierano.d, acaba ae re< ^bergrande sóítirsíenta A LIGA—á ru^ j^OVàn. 20.

grandede ^oIh*dos, fazendasjferragen^ calça-

ra-:\ Na-

^yrará

Os propietanos„e molhados, fazei .,'do-,

sal, cereaes e algodão sitofi «o psd- reira, em Garanhuns, .participar*

•Obííxe r

prüiiosfacto, :dr. chidade viv

Um

nos terem constituído a aova í\

ves, Guimarães &. G., sob a qualo mesmo negocio. ^_

No Hospitsl Português está de semana

até 11 do fiar rente o mordomo sr. Mano-

ei Gomes Ferreira.

Objectos para presentes e perfuma-ria dos melhores fabricantes, recebe a

A LIGA á rua Nova n. 20.

Escrevem nos de Panellas :Scs. redactores.— Tendo se do'-o aqai,

ás 11 hor^s do noite de 26 de dezembronlt; .o. um horroroso assassinato, cum-'

n dever de cammunicar-vos oficn de pedirdes provideaeias aofé de policia, porque esta locah

e entregue àos malfeitores.^^ pobre homem do povo Manoel

Lourenço, morador no logar Feijão, deste município, vendo se prejudicado emsua lavoura pelo gado de José Gomes daSilva, pediu a este que prendesse as vac-cas; não foi attendido e, levado pelo de-sespero, atirou .em um dos animaes ma-tando o. • a^

Depois, arrependido e atemori.s^ao,expoz o facto a alguns visinhos e lhes

pediu um conselho a respeito, ouvindoem resposta que devia participar o oe-corrido ao José Gomes. _ •: -

Assim o tez e José Gomes mandou di-zer-lhe que aproveitasse o animal mortoe depois o indemnisaria foi a Lagos <ieGatos e trouxe de lá uma ordem db í hafe político José Matheus para a prisãode Manoel Loureoço

O subdelegado, com duas praças, umade policia e outra municipal, e mais cito

Saisanos, armados de sabre, foram preu-

er o grande criminoso.Em meio á viagem a força entrou eui

casa^ de Manoel Dada, qne estava se di-vertindo com a familia espancou o feritihomens, mulheres e meninos, di.-parattdo até um tiro de Gomblain.

Dahi foi para á residência de ManoelLourenç j, que estava com seis ç&ssòásde sua famíha, iaclasive sua pobre niãi,velh , viuv;;, espancou a todos, dandoprofunda facada no infeliz Manoel Lou-renço, que dois dias depois expirou.

Não podemos deixar ;ieapreciar a es-tréa do l.« suppleáte ds süliapegSdoqueentron em exercido para as dilíg.;pci.-.s:principiou fazendo o corpo de dehçto^no offendido, de modo a declarar se queo ferimento era levíssimo e que a vioiima suppunha tsl-o praticado cona suss

próprias mãos !!Feiiiixieatc, cieio que manà?;do pel«

providencia, compareceu o dr. R»bello,juiz municipal, que achou o arranjo es-candaloso e desmanchou o, fazando pro-ceder-se a o2iro corpo de delicio e autoda perguntas com a áç^ída Ifgíuidade.

Esperamos quo a juiti^a puüá o bar-baio assassinato.»"

Sendo a próxima terça-feira dia saneti-ficado, fica transferida a sessão da juitaadministrativa da Sinta Cásã, qus düíu-ria ser neste dia, para 7 do corente, âhora do costume.

Recebedoria do Estado. Despachos do dia3 do corrente „ „

Alve3 de B-itto&G., Leuos & CíjMoreiraLima&C, Ferreira Roííriguea & C, (2 peli-ções), Menèz?s Irrr-ãos (2 petiçõii-).—D.-feriUoafim de ser dada b^ixa tia reâpjnssljilid.ide erestituida a importância em deposito, na ter-ma da lei.

Arthur Gouveia Costa, antÓriiaRosálmi.San-ta Rosa, âdelãiãò Maria de Souz i, HariDélitfdaCândida Bezerra uo Amar;-1, JotéJooqutrn DussFernandes, Marifetta Ui-çula de Alti>=iia, aba-de do Mosteiro de S. Basto de Olinda {i peti-çÕ5s).-I' f.rrce s Ia secção.

Josué Marinho Pereira Certifique se.Msria de A. Bastos Villiça.—D-fevtio. aum

de ser modificada collecia, leudo-se tm vis-ta o documento annexo.

Amorim Fernandes & C;-Deferido, :sfimdeser dada baixa ds collecia, em viSta-uaintor-maeão e do accordo c^m a áeci3.-o/-ies. tx;.osr. governa ior ao estado de 20 ae dezena-bro ultimo. . _ ,

Silva Aniunes &Lopi, Anlpmo> Gonçalvesde Azevedo, Ferraz & Ramos, Eladiouaneai-ves, Amélia R. de Magálhlaes.^-Coni oín.io aodr. director geral do Tnescuço.

Distribuição do éer«i&o d^ alfândega pav«asemana que enti a: '.'. T .

Arqueação-Dc. Aalonio Maranhão e Jo^eCa íanío de Moraes. .-_

Avarias — Augusto Biltar e José ftO:ün d?ello. 1" _.

M Vinhos -Chrisiovao Berros Rego.Bagagem—Francisco Maranhão.Co rcio—Leovigildo Custa. -•

A alfândega áestè eiiado arrecadou no mezde dezembro ultiaio, em valss oúro.emuiv:dos :

Pelo London Brasilian BankLimited .-s ....•••• •

Pelo London & River PlateBank Limited.......^«

Communicam-nos:tPelo srs. Martins Fiúza & C., ?g-ates

da loteria federal, foi vendido o bi.heie

n 15909, com o prêmio de l:u00$Uu,', oa

44-67» loteriahontem extrahida.» .

M-vici^ntocs aoutera; n-n«innEairadaa *\e depositei. ^». 2o.9"9W0üS^ln.üâft ie detigoH«>.,dK.... 8.466^000Saldo "oara a deUiajáa... 17 443J5000

E' director de semana o major Manoel doNÃStun/.ato César Builamjiqui.

Sr b a nrsbidencia do delegado de ensino sr.dr. i-r.-.o cisco'de Paula Correia de Araújo, ser-virado de exsminador José Ho nono Pires Fer-r -ira, e a professora da cadeira, foram exami-aadas á 12 de dezembro ultimo os alumnos daièscélà publics mixta do povoado de Macacos,münicipio de S. Lourenço da Matta, regida pelaprofessora d. Lgôpotdina Amehado R. Barros,o resultado foi o seguinte «áv-íÍ a

Primeiro grão — Maria Cavalcante Pessoa eAnti- B&ptista da Silva, spprovadas com dis-tiacç:o; João Fernandes Baptista da Sdva eTilo Alves Pequeno, approvados plenamente.

No mesmo dia effactuaram se os examesá* escola particular mixta da freguezia de b.Jc-^é, regida pela professora d. Maria bebas-tiâna,da Assumpção, perante a commissaoexaminadora composta do capitão HehodoroCatidido Ferreira Rabello, como presidente, doprofessor Cyrillo Augusto da Silva, Santiago,examiiiador e da professora da cadeira.

Eis o resultado „ , ... . ™- _•Primeiro grão — Octacilda Olmha de Ohvei-

ra, approvada com distineção.Segundo grão — Francisca Benediçta da Cos-

ta, Maria Francisca de Oliveira, dishnççao.Terceiro gráo — Joanna Mena Scheffiar, pie-

namente. Faltaram ;5 alumií&s no 1.° gráo.No dia 13 de dezembro realisaram-se os

exames da escola mixta municipal do Portoda Madeira, Beberibe, regida pela professorad. Maria Amélia dos Santos Porto, perante acommissão examinadora compesta do delega-do de ensino dr. Bernardino de Senna Bias,presidente, do professor José Antônio Bapüstade Souzj, examinador nomeado e da professo-ra da cadeira.

O resultado foi o seguinte :Primeira gráo — Maria do Carmo Francisca

de Assis, Maria Anna do Rego Barros, MariaRosa de Freitas e Marietta Pereira do Nasci-raento, approvadss com dislincCão.

Perr.nte a commissão examinadora com-posta do dr. FraDciscoSilveria de Farias, comapresidente, e ds professora publica d. Maria.Cindida Tavares de Mello, tiveram lugar nodir. 13 de dezembro os exames dos alumnos daescola particular da rua Lope3 de Carvalho, naMf gdalena, regida pela professora titulada ü.Anua Joaquina de Freitas Pereira.

O resultado foi o seguinte :•" fPrimeiro ordo-Eoaygdia Theodora da Silva,

approvada com distineção ; Jacob Plácido An-tüido Vi:ir?., plenaiuente. '

Segundo gráo.—~íosé Francisco Mendes bc-brinho e Alcebiades Gonçalves da Luz, appro-vedes com distinecãa ; Jate-fcixeira de Car-velho Filho, plenamente.

Assisiio ao acto grande numero de sennorase cavalheiros. .

_ Realisaram-se no dia 13 de dezembro osextmes mimarios e secundários da escola par-ticüíai- sita ao pátrio do Carmo, regida pelaprüfsssoía d. Anna Thsodora Simões, servin-do de presidenta ds biticaodr. Rcque Mel-chiades da Silva e da exáWStWiores o prefas-aor Fráciscò Mátqües da T.indade e o acade-mico D- tntitriu ác Miranda Castro.

Ao intio dii começaram as prevas oraes pe-ranteümá assémbléá numerosa dando o se-guiüie issultsdo c julgamento das provas :

Primeir gráo—Cândida Rosa do Amaral Lo-p*s, Mi-.tia dl Cavalcante de Moraas, Estepha-n<- Coelho da Süvs, Alarianpa Biptista dosSantos, álbertina Satilisgc^feVreira, approva-das com distineção.

Segundo gráo—Georginn. Azevedo de Andra-de, L-iiza de Souza Píuío, Maria Isabel de Sal-les eNoeima Tavares de;Almeida, approvadascc;n distineção.

Tecjeiro gráo—Eulalia Gomes L-:pes, JuliakniicléCtfÜo Naficimíníô, Chã-tina Lopes doAssumpçSò !'ti=üi ?., Ly ii^. Teixeira de Caiva-

decilia Xavier Bavioráe Aut.mia da Cou-fippruvádas com distioc-

£ . d"2S5'S3

1G 7

10353 8

32S36 19 3

. HeltoTpVlõgonia Umbelma Fer-«tmira Angelina Ferreira Pinto, todos

rf> ovíiàcs com dislineção.iCcevro gráo-WaUrido Alves ás. Silva O

^igisa Fitado de Mendonça, approvadoacom distineção. , c„;,„c3 a K'\r-

Quarto qráo-Maria A. do N, Feitosaf .AJiC3Luiz... da G,ms. apnrovadas com^âislincçao.

Quinio oráo-Evelina Cordeiro de Meaeiros cMaria Ida Feitcsa Pontes, approvadas com au-tmForámexaminadores

a professora d?, cadei-ra, o prcfeBáor municipal FeJippeBemcio deFigueiredo, a professora d. Silvina Augusta daCosta e o dr. Terluliauo Feitosa.

— No dia 13 de dezambro realisarcm-se os

-«ma de Lvra professora pu-Auti M-ria Quar» - --^

da vina de L2gòa debli:a interina da caueu.- „ie sscriptnrar oeGatos, pediu io que se mau ? de1ablií 3)seus vencimentos a contai

lho, -cei;ão AlbujqúerquE

--DistriDúsdos c?certificados e diplomas, useuds pçlavrà o prebidente da banca tendo igualprocediaieDío os examinadore3 os quaes sau-dniam ss exsmiü&ndas e a distiocta professo-ra da esdeira. ....

Éro seguida fueram- se ouvir as discípulasEul lia Litna e Msria Isabel do Salles, recitan-do éstà ua» linda pceãia aquella uma brilhan-té Eliocuvão.

resultado dos exames de francez e portu-kuíz f..-i o seguinte: ,. . _

EúlálittiLima, approvada com distineção emsínbás as rnatsrias.

Por iacominodò à3 &aude deixou de compa-receç ãõ c-Ãsme escripto e oral a alumua Idel-.lípíí Rodrigues Bacio ; reunida, porém, a bsn-ca èx^miuàdcra no di¦¦> 15 do mesmo mez pres-loü equeUã ò éxámo obtendo apprüvsção dis-linçta.

Sob a prcãiáencia do professor do Gym-na«io E; neste üa Silva Mirsndá, e servindo dee\ ¦mimido ei c p ròféssòrá Floriano B&ptistad-; Oliveira e a pròfassúra da cadeira, tiveramlun-ir.no dia Í3-.£de dezembro os exames dosaluinhos d^ cscols paiticul-ir mixta da Tcrre,regida i>£lí professora d. Francelina Jacinlhade Salles, dando o resultado seguinte :

'rimeiro gráo—Maria do Carmo Duarte, Se-ve-riüo Lopes cie Araújo e Tnemistocles NevesFerreira^ approvados com distineção e louvor ;Josepha Maria da Conceiç o, Francisca dePaula Baarte, Maria Fraauisca Duarte Sobn-uhs, Maria Luiza do Livramento, M*ria Joa-quina de B-nos e Antônio Evangebsta dosbantos ; i.ppvr.w.Jus com distineção.

Segundo g cij-Ernestina Ferreira da Costa,appievada. com dis-.incção e louvor.

Após.a procla^ação do exame foi cfferecidoá commissão examinadora é convidados pre-senin uaia refeição, durante a qual trocaram-se diversos brindes.

Tiveram logar a 13 de dezembro, sob apresidência do professor Domingos Nunes Fer-reir», os e&ious da escola particular regidapor d. Minervina Feitosa Brandão, sendo o"re-sult&do o seguinte J ô

Primeiro gráo—Guilherme Jorge da Motta,Bpprovâdd plenamente; Cherúbina Maria deSá Vüla-Nova e Rosa de Lima Buarque, appro-vadas com disüuccão o iouvor ; Ignez Amaliado N. Feitosa, Alies Vieira e Ernestina Cordei-ro de Medeiros, approvadas com disiincção. •

Segundo >g?áo—Hermillo Emílio Ferreira Go-

exames da escola particular mixta dr, fregue-zia de S. Jr.Fé, á rua Velha de Santa Rttta n. 1/ewSida pel* professora d. Isabel Valetitma

de junho do anno

das Chagas. ..-A banca examinadora compozso do capitão

Hèliodoro Cândido Ferreira Rsbello, preaiden-te, a examinadora sr. d. Luiza de Azevedo \ u-larcu-o e a professora da caueirs, compare-cenrTó támbain o dr. Feliciano André Gomesi, eas professoras d. d. Mau» Medeiros, TerçaLima, e Isabel Cardoso, havendo o seguinteresultado: _' 4„j_„j.

Primeiro gráo—Francisco José de Andrade,Fausta Bsstos Lrpes, Ernestina Ferreira Mag-na, Maria Tecla Ribeiro e Anna Ameba Xivier,aoprovadas com distineção.

Semiu-£é animada soirée dançante, que seprolongou ãté alta madrugada, reinando sem-pre muita satisfação e ordem.

—Sob a presidenna do dr. Juho Clemente deFarias, do professor Delmiro Sérgio de Farias,como examinador e do respectivo professor dacadeira, José Pereira de Mello Batalha, realisa-ram-se no dia 13 do corrente, os exaoiespri-marios da Escola Silva Jardim, situada n* CasaAmcrella, freguezia do Poço, dando o resulta-do seuuinte: . „ , ,,

Psi-iseiro gráo.—Armando tf oreira Soler, Al-lanum Djalma Guimarães, Álvaro de Oliveira,Alberto de Oliveira e Emygdio Ramos PereiraGonzaga, approvados com distineção.

Segundo gráo.—Rodrigo Gomes Correia eCândido Oscar da Silva, approvados com dis-titiccào

Terceiro gráo.—Annibal Firmo, MartinianoPereira Gonzaga eLsfayelte Coutinho, appro-vados com distineção.

Ao seto, que foi revestido de muita, solemni-dade, compareceram divereaa famílias e os srs.dr. Carvalho Nobre, vigário de Goyanna, rvdm.padre Batslha, Adolpho Vieira, alferes Antunese muitos outros. _

— No-dia-r3-derdezembro É«ectuaram-se osexames do curso primário e secundai id, sitouo pateo do Carmo n. 26. sob a direcçao doprofesòor José de Souza Cordeiro Sio-ões.

A banca examinadora compoz-se do dr. Ro-quo Melchiades da Silve, qu3 presidiu, e dosexaminadoras dr. Demetrio de Miranda Castroe do professor Francisco de Marques da Tnn-dade. ,

Julgadas as provas escriptas e oraes houve oseguinte resultado :

Primeiro gráo.—Estevão Marques dos ban-tos, Antônio Ferreira da Silva, João Teixeira deCarvalho e J ão Z;ferino Cajueiro, distineção.

Segundo gráo.— Nuno Alvares Pereira, dis-tihcçào ; Mandei da Silva Mria, Manoel da Cos-ta Bahia, Eugênio Sérgio de Moraes da M. Pi-mentel, Bernardino de Azevedo Ramos e Tho-maz da Gama Lobo filho, plenamente.

Terceiro gráo.—Samuel Oswaldo Chaves dosSantos, Alberto Fernandes Soares, Álvaro daSilva Ferreira, Zeferino Baptieta dos Sentos eÇüiIcs Alves Mendes Guimarães, distineção.

Portuguez e francez.— Adelino Augusto G»jodo Mirsnda, distineção.

i i

Secretaria da justiça. Despachos do exm.sr. dr. governador do estado do dia 31 de dezembro de 1901: . „

Seiihoiioua Maria do Espmto-Santo, solici-ta&do pagamento da pensão que se ficou a de-ver ao Jtu fdtecido marido Manoel da SilvaPaes, praça reformada do 1.° b -.talbão de in-fantaria. Volte oo sr. dr. director geral da se-cretaria da fazenda.

Francisco do Araújo Lima, peiindo para sernomeado escrivão dos feitos da tazenda do es-tado e municiaal, vago pelo. fallecimento dorespectivo serventuário general L. AugustoCoelho Cintrr-.—Itforme o er. dr. juiz de direi-to dos fiitcs da fazenda.

Miguel'Antônio dè Figueiredo, pedindo quese lhe m&ade yagar a importância de 35^ de 1mez o 22 dias de aluguel da casa que no Poçoda PanelTS servio de quartol ao respectivo des-tàcàmento. — Iuforme o sr. dr. director garalda secreta! ia da fszenda.

Ângelo Vieira Sampaio, residente na villa deEôa-Viíta, pedindo novamente providenciassobre o psgamenio de 145^880 de fornecimentofiito ao destacamento policial daquella villa.—Infarme o sr. coronel commandante da briga-da policial, devolvendo os papeis remettidosper de?pacho de 9 de cutubro do correnteando. .

Frt-ncisca Xavier Cavalcanti Vellez. profes-sora cublica em disponibilidade, requerendojusl íicsção de faltas.—Justifico.

Maria Nszareth de Jesus Lyra, professorainterina da cadeira mixta de S. Caetano da Ra-posa, solicitando pagamento da importânciadestinada ao aluguel da casa, onde funccionaa respectiva cadeira a contar de 20 de janeiroa 6 de sgesto do corrente r.nno. — Indeferido,por ter sido psgo o aluguel a professora effec-tiva.

Em adddsmento aos despachos de 30 de dezembro de 1902:

Feüsmioa Adolpha da Cunha Silles, pedindoque seja autorisado o thesouro do estado areceber a diffarença de sua jóia de accordocom o parsgrspho único do art. 14 em quatroprestaçõ.-s.—Defesido, com cfficio de hoje aodr. director geral da secretaria da fazenda.—O porteiro, C. Mtraes.

Despachos do dia 2 de janeiro :Bacharel Ernesto Cunha, requerendo a ser-

ventia vitalícia do oín-io de escrivão dos feitosda fazenda do estado e municipal vago pelofãliòcimsnto do serventuário effectivo generalLuiz AugUito Coelho Cintra.—Informe o sr. dr.juiz de direito dos feitos da fszenda.

Lins Vieira & C, p3dindo pagamento de di-verbos objectos fornecidos para o presidio deFernando de Noronha, constantes da contaque juntaram:—Informe o sr. dr. director ge-ral da secretaria da fazenda.

José da Carvalho Sobrinho, pedindo que selhe mande pagar a quantia de 42£320 despendi

próximo ttndov-Informe o

5- direcior í^ral da secretaria da fszenan.X •- ;Vp. rò-"~ T —, ex-servente da S2cre-Octavieno Borges i;^., _t . .,iecs0

t&rlft d:i juític-. negocio tãteriofes c [nsiwççaj

publica,pedindo P?.gaicento deseu3 rc«amen-tos relativos ao mez de novembro a 10 dius dom^z de dezembro ftndoi—DefenASí ^cra o om-cio desta daU ao dr. director seral da secrelaria d.^ fazenda. O porteiro. C. Moraes.

NOTAS MILITARESEXERcrrd

Foram nemeados pitra o co!1?í;ío militar: of-ficial de orderjs o alferes-alumno Hsrmss Se-váriano de Alincouct Fonseca, e subalterno dacomp&nhia de alumnos o 2.» tedente de arii-Ihsria I:iJro Leite Ferreira ds Araújo.

Mandou-se trfncar n matricula ao alferesalumno Boavenlura Gon^-iív-s de Abi eu.

Teve ordem para continuar a servir no 10.»batalhão de infantaria,-por mais 10 dias. oalfe-res do li.0 regimenlo de cavallaria José Ceü&rAntunes.

Apresentou-se hontem ao quartel- general dodistricto, por haver sido promovido, o capitãoR;dclpho Barreto da Fontoura. [

Ccncedeu-se a Capital Federal por msnsgírn,ao alferes do 6.° regimento de cavallaria LuizAntônio Ferreira do Souto.'

O rrr.jor do corpo de estado-maior de arti-Iherii Aif.-edo Joaquim Purjget foi nomesdo ad-junto da 3.» secção cU diiccção geral de art;-iheris.

O alferes alumno Oiympio Bandeira TeixeirapeJiu para que se lhe conie corno tempo deserviço o paiioJo decorrido d \ 18 de dezembrode lfe93 a 23 de janeiro de 1895.

Exbarca para o estado áo Ceará, no g030 delicença, o alferes slumno Deusdedit Birbosa,que servia na 2.» bateria de artilharia, aquar-telada no Brum.

Foi indeferido o requerimento em qua o ma-jor honorário Joté Carlos Vital pedia aispaiisado pagamento de s. l!o da patente.

Teve ordem de seguir para o estado do Para-ná, afim de concluir a in.-pecção de que seacha incumbido, o coronel de cavalaria Anto-nic Adolpho da Fontoura Menna Barretto.

Foram classificados nes corpos tbaixo men-cionados cs seguintes officiaes : a ma de arti-lheria—3.0 reg.mento—l.e tenente Raul Euge-nio dos Santos Lima ; 3.° batalhão - 2." -enenteMario Beriink ; arma de cavallaria—4.° regi-minto—alferes Polycamo Fer.-eira Lrite; armadeinfanteria—hlfeies B"ellarmino Antunes Ma-ciei.

Serviço da brigada policial para hoje:Superior do dia á guarniçao o er. major do

•2.o batalhão de infantaria João Joaquim Fran-cisco da Silva. . _

O i.° de infantaria dará a guarniçao aa ei-dade.

Dia ao quartel do cemmsndo da brigada oamanuense Júlio Gregorio de Almeida.

Uniforme n. 1.

Para amanhãli

de cavallariadoSuperior do dia á guarniçao o sr. capitão

j_í_ j„ ~_„.Ti-..;,, Caetano Soares dosesquadrãoSantos.

O 2.* de infantaria dará adade.

Dia ao quartel do coramando da brigada oamanueaso Marianao Joié de Moraes e

Uniforme n. 2

guarniçao da ei-

Silva.

da com o fornecimento d'agua e luz ao quartel | pto o catalogo que ttiu de vigorar

Diversas ordens.Foram transferidos do 1.° para o 2.° batalhão

os soldados Antônio Corroía Lins, Virgílio dada Silva Carvalho e Eítevã.- Leopoldino deSouza, e do 2.» para o l.J o soldado IídtljusoJosé Martins de Oliveira.

Passou a empregado na repartição cen-trai da policia o i..0 i-argento do 1.° batalhãoFrancisco Bezerra de Vasccncellos, em substi-luiçao ao cabo de esquadra do 2.° batalha;)João Barbosa da Silva, que passou a promptopor ter oe destacar para TaquaretiDga.

A banda da musica do 1." balulhio segui-ráhcje, no trem de G horas e o0 minutos damanhã para Jsboatão, ficando alli á dispori-ção do dr. Nobrcga de Lacerda.

Passcuse á disposição d > dr. chefe depolicia o tenente do 2.° batalhão João C^río.-Cavalcanti de Alhuquerq e, por ter de desis-car para Gravata na qualidade do 1.» supplentede delegado daqutile município.

Foram concedidos 15 dias de dispensa doserviço ao soldado do osquadião de cavallariaManoel Alves da Silva e 4 ao mu;ico do 2.° ba-talhão Antonto Vicente de Oliveira, sfim demedicar-se. , .M?.ndou-se substitutr, e buscar e3ccllaooem Serinháem o 2.° sargento do 2.° batalhãoRaymundo Ferreira da CoEta, £.fim de ser pu-nido por ter se portado iuconvenientementepor oceasião da festa de Santo Amaro.

Determinou-se ao 2.° batalhão que façadestacar Tn Rio Formoso o soldado Virgílio•Ia Silva Carvalhj e substituir no destacamen-to do Cabo o cabo de esquadra Manoel Fran-cisco de Lima.

Serviço da Companhia de Bombeiros do Re-cife para hoje: .. . ,

Estado maicr o 1.° sargento almoxarife ínte-rino João Sebastião Dias.

Inferior do dia o 2.» sargento cnefo de servi-ço interino Henriqus Affonso de Aguiar.

Guarda do quartel o cabo n. 7.Dia á companhia a praça n. 27.Piquete c ofcbo corzieteiro n. 19-UnilOLme n. 2

Segando communicação que tivemosdo sr. Antônio o?OIívéira Bsndouin, es-tabelecido a rua Marquez de Olinda n.30, ficam suspensos por alguns dias asvendes de sementes de flò.ei e ho;talicas. na casa do mesmo senhor e no depo-sito a cargo dos srs. Odilon Duarte & Ir-mão, á rua da Iir peratriz n. 60.

Esta interrupção será somente até quechegue o novo sortimento e fiqne prom¦ - * -- -- - ¦- - no

do destacamento daCapuuga no período dejulho a setembro do.anno próximo Ando.—Ia-forme o sr. coronel commandante da brigadapolicial.

Jo «quina Gualberto da Costa, pedindo que semande escripturar os vencimentos que lhe sãodevidos na qualidade de 1.° supplente do juizmunicipal de Gnr&nhuns em cujo cargo e-tevedo dia 6 a 13 do mez de janeiro e de 15 a 31 demaio como também de 1 a 10 de junho do annopassado.—O peticionario tem direito a quantiade 66|U1 que nesta data mando escnpturarpara opportuno pagamento.

corrente anno, augmentado com diversasnovidades

Hontem aa linhas do télégrapho nacionalfunecionaram bem.

A' noite estavam retidos na eã'ação desta ei-dade os seguirfles despachos :

Di Jaraguá, para d. Julia Magalhi s B .stes,Quinta Isabel, Csxacgá ; e <}a Limoeiro, pt.r.iArthur Vieira, Associação Coirmercial.

Do Brazil Medico de 15 de dezembro ultimocsti2hio:cs a seguinte e curiosa u&ã U :

ASSÒCIiÇÃO NACIOXAl, IE iE-l.XA,-OpC'ração cesariana. Dr. Henrique B-.ptis(^ com-muciea um C3so de operação ces* '.-

„.,"* n™ti.cada pelo_dr. Fauô Jcniob. -!"na' pra

7 *}:> íiéõpnHõ Torre? felicita á academia£ü»á b2Üa coaft2aunicaçSo que acaba tle ouvir.Sendo rsrisíirnas vezes praticada s. operaçãocesariana, aproveita a oppoitunidade paratam-bem c^mmunicar um caso que assistiu. Re-fere-se elie a senhora, grávida de 7tr.ezes, quehavia ingerido ácido phsnico. Chaior.dos maisdous facultativos para scccorrel:a, além doorador, estes, apÓ3 terem exgottàdo todos osrecuríos p?.ra sal vai-n, resolveram praticar aoperação cesariana, conseguindo tirr.r a crean-ça, a qusl viveu ainda cerce de 4'3 horas. Adoente, porém, suecutrbiu sntes de terminadaa operação. Essa intervenção, fazendo comque a creança vivesse algumss horas, 8provei-lou ao seu pregenitox, quo nssim não ficou le-sruto no seu direito de herdar, s

Movimento dos presos da C&". le DetençãoAo Recife, etr. 2 üe jinciro do 1DC3 :

Existiam. ..........•.•......•••• o»or.* ttâr&m.••««««•••«••¦»*e«»**«« ''.". . \: -.' — iii • e • • e tMiiiimitiii ^ ^

fi..<•*-*;¦:. i ¦ - i i • ' - i * ¦Existem

A saber:*" -".i-ir ^: ¦ ,.••¦•.••,.a......i..> iíft'.».' 11''. iti«f ••«•«•«••¦••t«*«i 'Fxírangeirss. ,.....••..........•MuiharüS

612

58219110

8125352045

S8

612Í10VÍM2XTO OA. ENFEiUURU

Existiam 29Entrou 1

Existem 30

Arraçoadòs bousArraçoados dosutes.arraçoadòs louces......Alimentados :. custa própriaCorrüCCionc-c^ •««...•••>>.......

Total

Lista geral da 44 67 loteria da Capital Fede-ral extrahida hontem:

Prêmios de 5Q:0G0ü a 29l>&

7967 5:0005£831 2:0C0J<J J 4 &•<••¦••••••••*•••*•••••••••• 1 .^. W-(5

IO JjJ* ••••••••••••¦« t •••••• ••••••• 1.VTVÜ0yá i4•«••••«• ••»•••«•••a••••••••¦ ouu0

loDOL ••¦¦iitMiiiiiit*** §•••••• ¦ OUU01 /-iOv5 •••••«•• •••»••••••*••••••••"• íJ^AJjj

1U'*~«*^>* ••¦•>¦ ¦•••••••• ••••••••¦ "**pi S*\ /••«•«••••••••••«•«•• ••••••* *^-'*,TÍo'1'Z'í * v ¦•••••••• i ••••••••••• • • • • jhA/0

10299 200*11597 200^1 ÕüÕO MMt*lll»t»»»lltltll|llt«M ^Al0210nXJ« títít tl<l*M«l tlllll •••• Jr\Aj_t24509, 2005

Prêmios de 100,%311 | 31C9 ! 8907 | 11575 i 14023

1589 i 4205 | 9570 | 12344 | 187772593 | 4358 | 1Ü97 | 13265 | 20354

Prêmios de 5033002 I 75Í6 | 9970 | 17073 I 191504!I8 | 7518 | 9S93 | 17131 | 215126212 I 7891 I 12487 1 18U3 | 2272370:ò' I 9417 | .4992 | 18C91 | 23530

Dezenas51 a 60 2005

7931 a 797J 1035i862 a 2870 100£

Apprcximações52 e 54 .. o03£

7956 e 7963 2O0JSS60 e 2S62 2005

Todos os números terminados em 3 estãopremiados com 85.

Lista geral da 6.» loteria do ple.no 114 doestado de Sergipe, extrahida no dii.t de ja-neiro :

Prêmios de IStfOOfi a 20C&1 ZOíAlV llllll'l«(M«(4*IIIM»f'f'*lfll11QOÍ4 *•••••••••••••«»• «••••-•»*ijòvJJ•••»•••«•••••••«•••••«•* ¦••80o /*'• e s • • • »,• e • * • ¦ia «.• e • .• ¦ * • « * • •;**2 iOO • » • « • • • e'e • e • a • • 1 • • • • • • a e • e aS 'V- ' itltllllllMI ••••••••*•••¦•

ÍO*_í i V'-. •••«••••••• aa«'e • •••••rc*V#16ü953 • • « • m • ã ••••••••• e'« •••»•••« ¦i (.5560 I . iMlil<Mlll««-.<MIIIHII*1 (JÜ5'i->a iMiiiiitn «« i.iiimiiin

**¦. üv /•«*••••••«••••••••••*••••••20C( ÍJ nilllltlliltllilllMIIMf2661153553....6851-1.. • •7õkü....

iu:h3jV145U56....172o3S

• ••¦••••••>•

¦ .•€»••*•

!¦•••••*»Prêmios de íOOqOGO

6í50 | £i?B59 i 916x1 | 1304387336 i L9i9l I licb/ò | 160588

19031 I 7f46l 1 119416 | 17222*Approxitna[ões

125363 a 125370..". .......116643 e 116i4).,...............•••••

68992 e 68994....,.«¦..............80869 e 80871

Dezenas125361 a 125370116641 a 116650

68S91 a 69:1.0S0SS1 a SJjíü..............

Cer.tcr.9s1 os ir-n

12.0005£000í:0CO51:0005

50055J05530550055J05500520032335--£03O05i005MW2C052003

*•«••*¦*

100,50L255253

103103103105

12530111660168931EOcOl

; t m « • • * •

35t*2523

69 0} .,

Milhares125001 s 128COÜ d3'jQ116001 a 117d00.. .." 3^0

Todos cs nuiuf ros terminados em 5'J63 cciãopremiados com 10^000.

Todos os números terminados eaa CGi4 estãopremiados com 10/,C00.

Todos os numeróa torminatícsem 8993 estãoprenii&dog cons 5.'-tÜ3.

Todos os numeres terminados em 0ó70 estãopremiados c. m ó^GOO.

Todos os nume ro3 terminados em 9 estãopremiados com 5400.

Passngeiros chrg<do3 do norte no vepor na-cfonal Brazil, no uia 3 do correute :

DE MANAUS — Dr. Amaro Bezerra, Fred.Beis, Eusu.quio da Costa, João Severiaao eJoann* da Conceição.

DO PABA' ALiliu F. Cardoso, Eduardo Arau-jo, Vicente R-j.b.-.. 2óS.qitim Henrique, JosepbaJ. Barros, lo.-é GaçaiTes, Manoel Chsgado^Jcíé Rodrigues, Antônio Rodrigues e JoséBarretto

BÜMARiNHAO—Alvnro iiilsnez, Lswis F.LxibaiQ e Joã B. de S^uia.

DOCEABa'-J. Brandão, Francisco Silvanode S .U2h, ibn-.e! AfT^niode Carvalho, MariaAnJ; nina 6 FianciâCa S:1ví.

DO NaTíL-C-do Pauüco Guedes, sargentoEstevão Cira-r . ssrgeiito Etencisco Ferreira

, do N isciu-cu.. & 1 iiuj.

' ~.s-;.-\è&¦-c . - —¦ ¦> •

- J_

i>

Page 7: A^^^l Recife—Domingo; 4 dê Janeiro de 19Q3 ANNO XXVImemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1903_00003.pdf · —F a pura verdade, hoje ainda mais do que ... sobre este ponto—retorquio

w^^^ymmmmKm^^sismsim^sM-^sàMm^ AJ.

S. 3 A^^/roTÍiteigL—Domiago; 4 Ae Janeiro de 19**3

A's8 hi^E^BOLOOIâ

>rss da manhã de hontem fal-

*

Ah

X

leceu, r>0 pTe(ü0 n. 5 á rua Visconde deGoyaR.'4a 0 respeitável ancião Vicente Liciní^ jigi Costa Campello, antigo e con-^eitjaádõ solicitador do foro desta ei-

d ide.V'ctimou o nma arterio-sclerose, con-

\ra a qual foram impotentes os disvellosda família e os recursos médicos.

Contava cerca de 70 annos de idade efo3 o único que nesfe estado, tirou o ti-tulo do notario 5 possuía invejáveis pre-dicados, que o tornavam digao de toda

Casado em segundas nupcias, deixouda pômeira duas filhas e oito netos, en-tre os quses dois do seu fallecido filho ode^cmburg-idor Edelberto Licinio da Cos •ta Campello. cuja morte, parece, muito oabatera. .-£-, ._ , , _

Era sogro do sr. Sebastião José Bezer-ra, actual thesoureiro do thesouro doestado, a quem, como ás demais pessoasda sua família, enviamos condolências.

O enterramento effectuou-se hontem átarde no cemitério pubiico de Santo Ama-ro, perante1 muitos convidados, sendo ocorpo inhtímado em nma caticumba daOrdem Terceüu dó Carmo.

Foram sepultadas no cemitério publico deSanto Amaro, no dia 22 de dezembro, as segum-tes pessoas: .

PedroThaodoroNeiy, B&hia,27 annos,soltei-ro, Boa-Vista.

Zaferino Enéas da Paz, Pernambuco, 19 an-nos, solteiro, Boa-Vista. .

Adriano Cursino de Almeida Sampaio, Riode Janeiro, 40 annos, casado, Recife.

Francisco do Assis da Silva, Pernambuco, 17annos, solteiro, Recife.

Francisco de Assis Santa Clara, Pernambuco,60 annos, Boa-Vista.

Cadáver de uma mulher, Pernambuco, oüannos, Necrc-terio.

Cadáver de um homem, Pernambuco, 40 ac-nos, Necrotério.

ManoeLPexeira da Silva, Pernambuco, 40annos, Méndicidade.

João Gomes da Silva, Pernambuco,25 annos,solteiro, hospital Pedro II.

José, Pernambuco, 8 mezes, Necrotério.'"'-. Um feto, Necrotério.

dia 25Maria Magdalena da Conceição Ferreira, Per-

nambuco, 54 annos, viuva, S. José.Fraucisca da Conceição Carvalho, Parahyba,

86 snrios, viuva, Graça. ..'.-.Francisco de Boi ja Ferreira, Pernambuco, 51

annos, casado, S. José. .Maria ülympia de Lima, Pernambuco, 3 dias,

Santo Antônio.Osvaldo Jo»é da H.ra, Pernambuco, 2 dias,

S. José. -_M^aifcolina Josepha de Assumpçao, Pernam-

buco, 2 annos, o 5 mezes, S. José.. Francisco Alberto da Conceição, Pernambu-co, õ annos, Graça.

Jqanna ülindina Gomes, Pernambuco, 2 Vaannos, Grega.

Maria da ConceíçSo, Pernambuco, 70 annos,* ; viuvai hospital Paaro II.

Manoel do Livramento, Pernambuco, 20 an-, nosi solteiro, hospital Pedro II.

Antônio Gormâno, Pernambuco,- 53 annos,. viuvo, hospital Pedro II.

Francelina Maria do E. Santo, Pernambuco,64 annos, solteira, hospital Pedro II.

Euthalia Maria da Conceição, Pernambuco,30 annos, casada, Sant'Agueda.j Innocencio Ferreira, Pernambuco, 4 annos,SanfAgueda.^

;. DIA28.; Rj»ymundo Nonato da Silva, Pernambuco, 27annos, cisado, S. José.

Mathaus Jo.-é Machado, Pernambuco, 70 an-nos, casado, Graça.. Ujn iecetauascido, Pernambuco, 24 horas,S. José. ••

Antônio Ferreira dos Santos, Pernambuco,40 annos, solteiro, hospital Pedro II.

Jeanò Fachet, França, 32 annos, solteiro,hospital Pedro II. "

Géraiciano Alves dos Santos, Pernambuco," 38 armas*- Necrotério. „_cadáver de homem, Pernambuco, 38 an-

<T03, Necrotério.Antonia Maria da Conceição, Pernambuco,

41?»nnos, solteira, Graça.

Alnqrx_seO prédio da ru d das Trincheiras

n. l.aonde estev^ a alfaiataria Motta.Temmoracja.A tratar d á rua Nova n. 38.

Aj publicoPrevine-/Se que foi extraviado o docu-

mento n.t 1937 da casa do sr. Luiz Vernet.

A s amigosA rifa d9 bicycleta Colômbia 57 que ha-

via de correr com a lotaria federal do dia5 do corrente, será transferida para a ultima loteria que extrahir-se neste mez.

Parabéns4 — 1 — 1903

Ao nosso illustre amigo e ccllcga sr.Antônio do Carmo Almeida Sobrinho,digao ciectricista da Great Western, feli-citamos pelo seu anniversario natalicio,desejando-lhe as maiores venturas.

A. Macedo.J. Rodrigues.F, Pedro da Cunha.

Bi k<fí1UWSl LI

PARABÉNSá

Elisa R. CliagasPor completar hoje 17 annos

RECIFE,- -1—903.J. M.

Caixa EconômicaPerdeu-se a caderneta sob o n. 47695,

quem a tiver achado fará o obséquio deentregal-a ao digno thesoureiro daquelleestabelecimento.

PlKi IHCfl DIS 01 as»

Especialista de moléstias do estômagoe intestinos, syphilis e suas manifesta-çyas, febres a ernptivas. tratamento doesíreitarnesto da nrethra pela dilataçãogradual, dá consultas das 7 ás 9 horasda manhã no seu escriptorio e residen-cia—Rua da Imperatriz n. 9.

CMCA CIRÚRGICA DEE4RIAde Augusto Rodrigues

Todos os trabalhos são feitos porprocessos allemães e americanos—os mais aperfeiçoados.

Collocação de dentes por todosos systemas modernos.

Correcção de desvios de dentes emaxillares pelos methodos maissimples adoptados naAllemanha.

Restauração de. maxillares e con-íecção de apparelhos de prothesepalatina e pâlato-nasal.

Extracções dentárias completa-mente sem dôr com o emprego daeucaina de Silex substancia isentados princípios tóxicos da cocaína—e tratamento de todas as moles-tias da bocea.

Todos os trabalhos são garanti-dos para sempre sem a menor ai-téração.

CONSULTAS—das 8 horas damsnhã ás 5 da tarde.

Gabinete^•-Rua Barão da Yictoria-^

PR SIEIRO ANDAR

fuiar a nossr< r.s.serção, diromosfoi abandonado o rêraedío antesnifestar-se o principio da cura,houve cautella no regimem diclc

que, oude rua-ou nãoíico.

Antônio Hermenegildotor medicina

dopela

Cüslrc, doa-faculdade daem

Bahia.Attesto, sob a fé de meu gráo, que

tenho applicado com muita vantagem o«Elixir Depurativo de Claudino Lagos»,nos casos de rheumatismos chrootcos,na syphilis em geral, e particularmentenas manifestações darthrosas.

Recife, 14 de janeiro de 1902.Dr. Antônio H. de Castro.

Reconhecida a assigostnra supra. —Recife, 14 de janeiro de J902 — Em tes-temunho de verdade, o tabellião publi-co. — Francisco Cintra Lima.

Acha-se a venda na Drogaria Silva eCompanhia de Drogas.

O abaixo assignado tendofeito imprimir uma musica in-titulada cBanco das Classe»,tendo sahido incorrectos os25 primeiros exemplares, poisonde se lê — OFFERECIDAPELOS OFFICÍAES — develer-se—D^DIG^DA AOS OF-FIGIAES — como se vê em di-versos exemplares distribui-dos no mesmo dia, e como issopossa dar logar a duvidas1 vemfazer a presente declaração.

Recife, 3-^1—903J. A. Cunha. U

DR. LADISLAU CAMCÀfflMEDICO ADJUNCTO DO HOSPITAL

PEDRO IIEspecialista em febres e

moléstias de crianças.Dá consultas de 12 ás 2

horas da tarde á rua Duquede Caxias u. 60,1.» andar (entra da pelo oitão) e reside naMangnbeira de Cima, 10 A.Chamados por escripto

cirúrgicaDR. PEDRO CÀLUTO

Consultório á rua Duquede Caxias n. 66, l.o andar.Consultas de 12 ás 3 ho-

ras da tarde.Residência em Olinda.Especialidades— Febres

e moléstias nervosas.

DR. SILVA LEALMEDICO OCULISTA

Com pratica nos hospitaes de Paris eclinicas dos professores de Wecker e Pa-nas, dá consultas de 11 ás 2 horas datar-de, em sen consultório á rua Larga doRosário n. 26, l.o andar. Chamados porescripto.

Residência, Largo da Paz n. 5. Affo-gados.

\ T

PIÍBUCâCuES SOLICITADASAgradecimento

A Associação JJenefieente.dos Empre-gados da Companhia Ferro Carril,. pe •nhorada pela fineza que lhe dispensaramas pessoas e associações que se digna-ram acceitar o convite e comparecer ásua festa anniversaria, vem manifestarpublicamente ò seu profundo reconhe-cimento de gratidão ao exm. rvdm sr.bispo diocesano, que de modo tão bon-doso è solicito se prestou a celebrar amissa e presidir á sessão solemne, diri-gindo em ambos os actos sua autorisada-palavra ao grande numero de pessoasque o ouviram attentos, á illustre dire-eteria da companhia, ás sociedades: dosArtistas Mechanicos e Liberaes, MontePio Popular Pernsmbacano, CorporaçãoOperaria de Camaragibe, ás exmas se-nhoras e cavalheiros e especialmente aosdistinetos çlubs musicaes {Areiense e deCamaragibe que com as respectivas ban-.das concorreram para maior briihantis-mo da festa.

Hypotheca também sua gratidão e demodo particular á Federação OperariaGhristã que gentilmente cedeu sua sede,p?.ra a realisação da festa a que tambémcompareceu.

A direciona.

Maneei dos Santos LiborioTBIGESIMO DIA

Ramiro Antônio da Costa e sua famüiatendo recebido a infausta noticia do foi-lecimento em Portcgrd, de seu csro tioManoel dos Santos Liborio, convidaaos seus parentes e amigos para assisti-rem a missa que por slma do extineto,terá lugar no Convento do C?rmo segtm-da-feira 5 do corrente ás 7 horas da ma-nhã,

Attenção! IPIANOS

Afina-sc pianos, dentro da cidade eseus arrabaldes, por módico preço ; nossubúrbios com o angmento das passa-gens do trem e bond.

Havendo collocação ou substituição decordas de aço por cada uma 500 réis.

Igualmente concerta-se relógios de pa-rede, despertadores, machiuas de costu-tura, caixas de musica, realejos, grapho-pbones, etc. ; a tratar na travessa da ruadas Flores n. 3.

2.- o B

c

ffloOi•JS«o•P".o»

'O

ofH M

j«3

0 ? w w 5S £ - HCA >¦

m . :

Aula particularPATEO DOCAKMO N. 26 1'° ANDAR

Anua Theodora Simões participa aossrs. pães de suas alumnks e ao publicoem geral, que reabrirá as suas aulas pri-maris e secundaria nè dia 7 de janeiro,recebendo alunas internas, simi-internase externas.

• . —» . '."' .{., »• tu;Amorim Silva & G, avisam, ao com-

mercio desta praça teremtran^endo seuescriptorio para a rua do Commercion. 42, l.o andar, entrada pela rua doTorres.

O clob C. Viuvas. Divertidas irá hojeassistir o primeiro ensaio em Olinda doclub C. Mixto Pás Olindense.

O TJw >CO ti

«o i Wi°si. -i, O

» as >

m

sei

|M%S5»

IDr. Baptistaáe Carvalho

Consultório á rca Larga -do Rosárion. 28, l.o andar, por cima da Pharmaciados Pobres, consultas ás 10 horas.

Residência; largo da matriz de SantoAntônio n. 2 l.o andar.

CLiMici iipiraDr. Antônio0 de Castro

(DA escada.)Residência: Rua Imperial, 15.Consultório: Raa da Imperattiz u=7,

l.o andar.Especialidade: partos e moléstias de

senhoras.

Br. Oetavio de FreüâsMEDICO

Mudou seu consultório e residênciapara a rna do Hospiceo n. S,onde dá con-sultas de 1 ás 3 horas da tarde e recebechamados por escripto a qualquer hora..

especialidades : Moléstias do pulmãoe do coração. Encarrega-se de analyseschimicas e microscópicasoutros líquidos orgânicos.

IDR. EÜSTACHIO DE CARYALHOMEDICO OPERADOR E PARTEIRO

CIRURGIÃO ADJÜNCTODO

HOSPITAL PEDRO HDá consultas e recebe cha-

ma dos para o exercício da s Japrofissão, á rna do Csbugán. 16, de 1 ás 3 horas da tar-de, on em sna residência, árua da Hora n. 21—Espinhei-ro.

Cbamãuos a qnalper bora

AF AMADO REMÉDIODO

llstsleiro de construcção naval e forrnecimento de madeiras

A viuva Izabel Maria da Cruz Ferreira,''suecessora de seu marido Maneei Gon-çslvés Ferreira, continua com o mesmogiro de negocio na Barra de S. Migael deUarnpos, sob a gerencia de seu genro o:jjsjor Manoel Cavalcanti Mello, g-^r, ntin-do perfeição nas construcções c concer-tos, visto estarem a seu serviço os anti-gos e peritos mestres que trabalhavam aseu finado marido.

A tratar em Maceió e Jarsguá com ocor:.:cL.tr Joaquim Ignacio Loureiro ouno Recife com Manoel Joaquim Pessoa eFrancisco Canuto da Bôa-Viagem.

GacáoCrmnra-se qualquer quantidade.Cães do Apollo n. 53^

Apólices estadoaes daultima emissão compra-se pelo maior preço; átratar na rua do BomJesus n. 1, 1.° andar.

Br. Tifo HpsasTem escriptorio de advecaca, á rna

Quinze de Novembro, antiga do Impera-dor, 71, l.o andar.

Mais uma victoria alcançada peloBalsamodos índios, de AlfredoBarros.

Leiam com attenção o qne imforma odigno illm. sr. dr. Jniz de Direito de Ja-tona de Tacaratü:

Jatobá de Tacaratü, 14 de agosto de1902.

Illm. amigo sr. Alfredo Barros.—Accei-te as minhas saudações.

Cumpro o grato deverde coramunicar-lhe qne, nesta villa, tem se realisado-importantes curas de diversos casos demoléstias da garganta, pela applicaçãoexclnsiva no tratamento, do Balsamo dosíndios, preparado de sna invenção. Tivatambém minha mulher accommettida deterrível aniygdalite, de que- conseguiorestabelecer-se em poucos dias, usandoem gargarejos o Balsamo dos Indiosaqne tenho aconselhado para alguns casosidênticos com o mesmo, pelo resultado.

Credor dos meus encomios, pelo seabemfasejo preparado, faça d'esta o usoque lhe convier.

Do amigo att° e criado obrigado.Sérgio N. de Magalhães,Acha-se reconhecida a firma pelo ta-

bellião publico de Floresta».Deposito : —Companhia de Drogas e

Prodaclos Chimicos.—á rna do Marquesd' Olinda n. 24. -

—^"^^^^~——Dcce

Goiabada de Pesqueira, 1« qualidadevende-se á rna 15 de Novembro n. 73.

de urina o de

CLINICA-MED1CADO

01. THE0DDB1C0 PâDSLHMEDICO DO HOSPITAL PEDRO II

Consultório á rua do Cabugf: n. 16,l.o andar.

Residência— Olinda.

Dr. Epiphanio SampaioMEDICO È PARTEIRO

especialidades — Febres, syphilis emoléstia de crianças..

Residência—Fernandes. Vieira n. 34.Consultório—Rua Marquez de Olinda

a 40.

CURA KFALIIYEI.CURARADICALMENTE os casos

de Perdas semlnaes, lnchacão dos testl..., ^j culos, prostração nervosa,

espermatorrhéa, emissões involun-tarias, moléstias dos

rins e da bexiga e debilidade dos órgãosgenltaes

Este afamado remédio ba de eflectuar curas,mesmo depois de tarem fallido todos os demaisremédios e é o único medicamenta que curarápida e radicalmente todos 03 casos.f DIVIDO HErUEDlQ IMFÀLLi.EL!

Puramente uma preparação vegetalVende-se em todas as pbarmacias e droga-

rias do Recife.Depositários geral do Erazil GRANADO & C.

—Rio de Janeiro. Em S. Paulo. BARUEL & Ç.BRAND & C-—Chimicos

1341 B. 81 ST. ÍSrOVA-TTORKAMERICA DO NORTE

MEDICODR. AMARO WANDERLEY

CONSULTÓRIORua do Bom Jesus n. 24, Recife

RESIDÊNCIARua do Pires n. 95—Bôa Vista

Br. BerardoOcculista do hospital Pedro II.—Mu-

dou o seu consultório para o n. 23 dsmesma rua do Bom-Jesus, l.o andar.Consulta de 2 ás 3 horas da tarde.

Residência—rua Real da Torre—Mag-dalêna. ~'

"

min mu i ebiUM FRASCO 4$000

PHARMACIA PINHO51 -RUA MOVA — 51

ÚNICO DEPOSITOEvita o al-.quc e cura a moléstia

DR. ALFREDO GASPARMEDICO OPERADOR E PARTEIRO

Trata especialmente de moléstias desenhoras e creanças.CONSULTÓRIO E RESIDÊNCIA—rua da

Imperatriz n. /l—Ir» andar.CONSULTAS—de 8 ás 10 da manhã.

Os chamados devem ser- feitos por es-cripto.

A questão do AcreIncontestavelmente, é o «Elixir Depn-

rativo de Clc udino do Lagos», o melhordepurativo que existe actu-almente. Ellequalquer moléstia de origem syphilitica,e com especialidade as que se manifes-tam na peite... Jse julguem pretender re-1

CIDADE D£ CARUARU'MÀWA SEVERINÀ

, ASSISTENTE EXAMINADA -

Tendo fixado residência na cida-de de Caruaru, presta os serviçosda sua profissão e acceita chama-dos para fora da cidade, principal-mente para os logares servidos pelalinha férrea. £,

CLINICA-CIRÚRGICA DEN-TARIA DO CIRURGIÃO DENTISTA

ALFREDO MACHADOConsultório— rua do Cabngá n. 11,

l.o andar. Consultas de -9 ás 5 da tarde. ; ^,-r

Alfândega de PernambuooEDITAI. N. 3

Por ordem da inspeciona desta repar-tição, se faz publico, para conhecimentodos interessados qne foram descarrega*dos para a mesma, com signa as de ava-ria e falta, os volumes abaixo declara-dos, devendo seus donos ou consignata-rios apresentar-se no praso de quinzedias para providenciarem a respeito:

Vapor inglez Explorer entrado de Li-verpsoi em 29 de dezembro próximo pas-sado :

Manifesto n. 374Armazém n. 5.—Marca C. D. & P. C."

—Duas caixas ns. 1122 e 1123, com indi«cio de avaria.

Marca F. M. S. — Duas ditas ns. 180 e872, idem.

Mesma marca — Uma barrica n. 179,idem.

Marca Â. C. & I. — Uma caixa n. 1021.com indicio de falta.

Marca diamante 81 no centro três latasns. 372,388 e 390, vasando.

Marca L. — Doze saccos sem" números,rotos;;" %

Vapor inglez Traveller entrado de Li-verpool em 13 de dezembro de 1902.'.

j,o.- ,. Manifeston.356Armazém n. 7. — Marca L. & C. — Uma

caixa sem numero, vasando.i Primeira secção, 3 de j; neiro de

1902.^ O chefe de secção, r

Luiz F. Ccdeceira.

Aljandega de Pernambuooedital, n. 2*-' Por ordem da inspectoria desta alfan-

dega se faz publico para conhecimentodos interessados, que se acha recolhidaao armazém n. 6, com indicio de avaria,nma caixa marca Gnardino Ernesto Me-deiros, tem numero, com o pezo de 48 ki-logrammcs, descarregada do vapor fran-cez La Plata, entrado de Bordeanx em'

_ 13 do mez próximo passado, manifesto n,355, devendo seus donos ou consignata-rios apresentar-se no prazo.de lõ diaspara providenciarem a respeito.-,Primeira secção, 3 de janeiro de 1903."j;!.tJii '

O chefe de secção,* .-* •? Luiz F. Cêdeceira.

> *jét?

ANNÜNCaOSA MA—precisa-se de uma para cosi-^£nhar, qne durma em casa dos pa-troes; a traur a rua Visconde de Govan-

:na:a.S6. Cm.'«

-4K:'^iW.r— '

. - . - t. \ •' ¦'

-¦¦-&.~*r&x '¦'¦

Page 8: A^^^l Recife—Domingo; 4 dê Janeiro de 19Q3 ANNO XXVImemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1903_00003.pdf · —F a pura verdade, hoje ainda mais do que ... sobre este ponto—retorquio

^*g*'l'3Ôra^?^C**5^^^;*Mrwíí;i"* ._, ..•- ¦¦-*. - . - . ;i .

i

* i -5CE——Dorniíigo, 4 ဠJaneira *• ÍÔÔ3 ti. 3

JOVEN87—Rua Duque de Caxias—-87

fiBANDE Í1EDUCÇ10 DE PREÇOSO proprietário deste estabelecimento de fazenda e moda, tendo grandes saldos de

fantasias finas, resolveu liquidal-as com cincoenta por cento deabatimento, como se vê abaixo mencionados

Grande saldo de cambraia de cordão matisado de 609 por 300 o rs. covado.'L^ Zephiros finos de quadros de 600 por 300 rs. o covado.

Grande saldo de fantasias com seda de 2£000 por 10000 o covado*Ganga para coberta de 800 por 500 rs. o covado.

Cretones para coberta de 1#200 por 900 rs. o covado.Madapolões camiseiros de 14$, 130 e 120 a peça.Peças de panninho a 20000 e 30.

Fustão branco de 105OÍ por 0800 o covado*Aioalhado branco e de cores 30600, e 40000 o metro.

: Cambraia branca e de cores 300, 400, e 500 rs. o covado.Ditas bordadas de 10000 a 800 rs. o covado.

Bramante de algodão 4 larguras 20200 o metro.Chitas cretones de 800 rs. por 400, 500, 600, 700 rs. o covado.

Brins de cores 500, 600, 700. 800,900 e 10000 o covado.Ditos brancos de puro linho 30500,40 e 50 o metro.

Ditos de algodão a 10200 e 10500 o metro.Cachemira de lã matisadas de 30 por 10500 e 10200 o covado.

Fantasia EMMY escosseza a 10500 e 10200 o covado.Dita NANOCA matisada de 10 por 500 o covado.v

Espartilhos muito finos» 8 j, 70, 60 e 50 um.Alpacão verde e azul marinho de 90 por 30,30500 o covado.

Meias pretas e cruas para senhoras 10000,900 e 800 o par.Ditas para homem a 500 e 400 o par.

Mantilln de linho a 10500.Peças de algodão com 20 metros a fo0OOO.

Casemiras pretas e azues a 305»h) e 40000 o covado.Fechús de cores de 30 a 20uOO tecido pelúcia.

Cobertores de 20500 e 4«ã00.Popelina de cores com matiz de 20500 por 10200 o covado.

Colchas bordadas a seda de 250000 por 120000 uma.Sargelim fino de ozenol a 500 e 400 rs. o covado.

Zephiro de listra 400 rs. o covado.Palha de seda para vestido a 500 rs. o covado.

Casemlra de cores, lenços, toalhas, collarinhos, punhos, calças, camisas eoutros artigos que se torna enfadonho mencionar. .

A melhor massa de tomates,a única fabricada com o maior escrúpulo e capricho é

Z31S

Oâ. VIGTORIA

SSA OE TOMATES

-RUA DUQUE DE CAXIAS-

ÜipiiiePEBFUMAB1AS. MODAS E PHANTAS1AS

Este elegante estabelecimento de modas recebe mensalmente as ultimas no-Cidades em miudezas finas.

Effectuando suas vendas ao cambio do dia, continua A GAMELIA fazendograndes reducções nos preços de seus

ARTIGOS COMPLETAMENTE NOVOS

[ Explendido sorli meulo de objectos para presentesCostureiras com musica.Estojos com perfumarias.Bolsas de phantasia.Mantas de seda escossezas.Bolsinhas com extracto.Enxovaes para baptisados.

Licoreiros finos.Estatuetas de Biscuits.Jarros de phantasia.Teléas para toilette.Porta flores de Biscuits.Grinaldas para noiva.

VARIEDADE EM ARTIGOS DE PRATA OXYDADAExposição elegante dos mais finos extractos de Houbigant, Lubin, Rogert,

JBallet, Piver e Colgate.Pó Bénéditins a 10200.Sabonetes de Reuter a 20000.Sabonetes de vazelina 2 por 10000.Sabonetes de ácido borico 2 por 10000.Sabonetes de coco e cevada 2 por 10000.Óleo oriza Legrand a 20000.Broches de prata de 10 a 30000.Chatelaines de prata de 30 a 80000.Pulseiras de prata de 30 a 70000.Relógios americanos de 100 a 350000.Marrafas douradas para senhoras.

Cadeias de prata de 50 a 100000.Botões a corrente de 20 a 80000.Rosetinhas de prata a 10000.Toalhas de phantasia a 20000.Lenços brancos, lavados de 40500 a 60000.Espartilhos finos de 60 a 150000.Gravatas de seda de 10500 a 30000.Suspensorios modernos de 20a 40000.Bicos e bordados finos de 10500 a 50000.Cintos modernos para homens de 50 a

80000.

ESPECIALIDADES PARA HOMENSCamisas de Unho Maison du Lyon de

50 a 90000.Pamisas de lã, de cores de 50500 a 60000.JCamisas de phantasia de cores de 40 a

40500.Eamisas de meia finas de 20 a 30000.

Peitilhos Maison du Lyon defj205OO a30000.

Punhos Maison du Lyon de 10600 a 10800.Collarinhos Maison du Lyon de 10200.

dúzia 130000.Collarinhos de cores de 10, dúzia 110000.

jjp 4-Rua do Cabugá--N. 4PBR1TAMBXJOO

MERCÚRIOCOMPANHIA DE SEfiüROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

CAPITAL 2.000:0008000 CONTOSIncorporada pela Associação dos Empregados no Commer-

cio do Rio de Janeiro e funecionando no palacete damesma Associação á rua Gonçalves Dias n. 40

DIRECTORBSJosé Ribeiro DuarteArmando Pereira de FigueiredoJoaquim Nunes da Rocha.

CONSKLHO PISCAI.Thomaz Gosta ||Emiliano do Amaral RibeiroJacintho Magalhães.

AGENTES EM PERNAMBUCONOGÜEIRA& PINTO

Rua do Commercio n. 34— RECIFE

c. j

de pureza absoluta, reconhecida em vários exames chimicos e nas juntas dehygiene do Pará, Pernambuco etc.

Ninguém coníunda a MASSA DE TOMATES DE PASSO k C. comos produetos nocivos á saúde, expostos á venda em algumas merceariascondemnados pela hygiene do Pará, Bahia e outras.

I

FUNDIÇÃO G1EAL44—RUA DO BStUBS 44

Taíxas de ferro batido, cravadas e caldeadas. Moenaas até 40 polegadas depanadura. Vapores para descaroçar, vapores de força de três a dez cavallo3, parieanna, rodas (Tagua, rodetes e arados.

Únicos agentes para motores a petróleoFabricante«"OCARRBOAlf-*« OB COKCRBTn W »«SBWTAVBVTf> na W4.RHTWT*OK1f

PRODWS ¦afWHB BRMLEIKQSAPPROVADOS PELA

Hygiene IR-u/blica, ZE^e^-eralPREPARADOS PELO PRâRMACEUTlGO

OOLLBT J^ISTTODSTIO JDJ^. FONSECASUCCESSOR DE EüGEXIO M. DE HOLLAXDA

ESPECÍFICOS

Elixir de salsa, carob* e nianacá, iodurado, poderoso depurativo do san-gne, efficaz e enérgico no tratamento radical das moléstias da pelle, darthroseezemas, ulceras, boubas, empigens, escrophulas, «rheumatismo,» agndo ou chro-nico, e todas as affecções de origem syphilitica, preparado com plantas escolhidase processo especial de concentração; este depurativo póie ser usado em peque-nas doses sem que isso modifique o seu prompto effeito,

Vinho de ananaz ferruginuso quinado é om especifico notável na ane-mia profunda, amenofrhéa leucorrhéa (flores brancas), edema anazarca, lym-phatite, opilação ou hypoemia intertropical.

Xarope peitoral de flores de aroeira, angico e mniamba, empregadocom beneücos resultados nas moléstias das vias respiratórias, bronchites he-moptises e tosse nocturna pertinaz. 'DEPOSITO NA

DROGs RIA DE FRANCISCO MANOEL DA SILVA60, d d Marquez de Olinda

PERNAMBUCO

FLORESTA SEGG1GAROLINO SILVA <5c G.

E' na FLORESTA que se pode comprar barato cal, cimento, barro, telhas,tijollos, ripas, traves, travetas, encha-més, curvas, canos e tndo para uma bôaconstrucção technica.

Madeiras serradas, só por encom-mendas.

Rua Marquez do Herval n. 7(ANTIGA DO SOL)

Fáo rolou caliiuEstivas em grosso e a

retalho só se compra emboas condições na ruada Praia ns. 76 a 82.

Não ha o que duvidare são os únicos, Alberto,Pereira & C.a a venderem boas condições, é narua da Praia 76a 82.

GABINETE DE LEITURA

livraria" popularAVELINO RODRIGUES DE TAIVAE' na rua Estreita do Rosário m. 8, o

Erincipal centro litterario de Pernam-

uco. Acceitam-se assignatnras para oque o assignante desejar desta livraria.

As condições são por demais venta-Jotas*

OBRAS DE CARNEIRO YILELLJNoemia 1 volnm»Innah i »Noivados originaes......... 1 »Três chronicas............. lO esqueleto..... 1 »Era maldita , 1 »Monólogos i »A' venda no escriptorio desta folha ena Livraria Francesa—rua Primeiro deMarço.

FABRICA 1 mM. Ferreira & C.

Rua da Guia n. 8TELEPHONE 49

FORMICIDA"SGHOMAKER"SOYO ESTE5T0 PRIVILEGIADO

INFALLIVEL-2L5EEKKmígueiros pela prodnccão contínua degazes após sua applicação.

0 FORMICIDA "SCHOMAKER"é completamente differente dos formici-das (sulphureto de carbono) até hojeconhecidos; é um invento de formulainteiramente nova e de effeito infallivel,como provam os attestados já publica-dos de agricultores competentissimos.

Únicos agentes noESTADO DE PERNAMBUCO

BARBOSA VIANNA & C.71- Rua Duque de Caxias -115

O ARMAZÉMCHRISTOVAO

a.

Rua do Cakgá n. HTEM TÜD0

Para quem quizer COMER do

bom e BEBER do melhor.

Á

ESTABELECIMENTHYDRO E ELECTRQTHERAPICO

PÜNDADO PELO OR.Sil-va ZE^erxeira.EM 1896

Rua da Matriz da Boa Vista n. IIFuncciona diariamente de 6 l/j as

10 da manhã

X>H PREÇOSDUCHAS — sob qualquer forma — 2J000AssiGNATURAS: — de 15 duchas — 255000

—de 30 » — 45£0M

BANHOS medicamentosos 15 —» a 30 —» de vapor —» hygienicos frios —a quentes —

550001£0001*500

O estabelecimento não fornece toalhas,podendo, porém, fazel-o como extraor-dinario.

As duchas serão applicadas de con-formidade com as indicações médicas,por escripto.

O gerente,Argemiro Augusto da Silva.

^ff?r*K BLENNORRHAGlaB±lLfk GONORRHEA<M> moiêtuud* i

• tfsiRINSrPuit.76.BMÍiaiUlKÍl«

£a forfâi a* prlnclpêmMtrmie/M • Dntâríti.

*-*•

USINAS E E»H0SGRANDE DEPOSITO

Cal de lisbôa.Dita virgem do pàiz.Óleo de mocotó.Dito de mamona.Dito americano para ma-

chinas e cylindros.Azeite de peixe.Dito de carrapato.Dito de coco.Potassa da Rússia.Graxa em bexigas.Dita cm barricas.Cimento coroa e pyra-mide.Pixe etc. etc.

Vendem a preços semcompetência

Único deposito do for-micida Gubba.

Formicida Capanema ePestana. ^

i

, JàB&ES & VUENTElargo do Corpo Santo m. 6

SfeH-

. »'*¦

....-,.. . i ¦ ¦.. -%¦ >

-.- :

ÉS.- -':"¦¦¦ ' ¦ ¦ •