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WORKSHOP Á Análise e Monitorização Química do Estado da Água Perspectivas para os Laboratórios Implementação da Directiva Quadro da Água (DQA) Directiva das Águas Subterrâneas DecretoLei nº 208/2008 Implementação na ARH do Alentejo – Planos de Gestão de Região Hidrográfica Alice Fialho Divisão de Planeamento e Informação ARH do Alentejo 14112013

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WORKSHOP

ÁAnálise e Monitorização Química do Estado da ÁguaPerspectivas para os Laboratórios

Implementação da Directiva Quadro da Água (DQA)

Directiva das Águas Subterrâneas Decreto‐Lei nº 208/2008Implementação na ARH do Alentejo – Planos de Gestão de Região Hidrográfica

Alice FialhoDivisão de Planeamento e InformaçãoARH do Alentejo

14‐11‐2013

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Di ti d Á S bt â DL 208/2008

ObjectivoObjectivo dada apresentaçãoapresentação

Directiva das Águas Subterrâneas – DL 208/2008

ObjectivoObjectivo dada apresentaçãoapresentaçãoDivulgar as normas de qualidade e os limiares paraos poluentes e indicadores de poluição da águasubterrânea definidos no âmbito do Decreto‐Leinº 208/2008 e do Plano de Gestão das BaciasHidrográficas que integram a Região Hidrográficad og á cas que eg a a eg ão d og á cado Sado e do Mira‐RH6, (RCM nº 16‐A/2013)

PontosPontos maismais importantesimportantesPontosPontos maismais importantesimportantesSistematização das normas de qualidade e limiaresaplicáveis para definição do Estado Químico dasp p çáguas subterrâneas

Estabelecimento dos limiares para os poluentesidentificados na massa de água subterrânea SinesZona‐Sul, classificada com Estado inferior a Bom

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D t L i º 208/2008 d 28 d O t bDecreto‐Lei nº 208/2008, de 28 de Outubro

Decorre,Decorre,• Transposição da DQA para a ordem jurídica interna

Visa,Visa,• Cumprimento do Art 47º e nº 3 da Art 102 da Lei• Cumprimento do Art.47º e nº 3 da Art.102 da Lei nº 58/2005 (LA) no respeitante à Avaliação do Avaliação do EEstado stado Químico da Água SubterrâneaQuímico da Água SubterrâneaQuímico da Água SubterrâneaQuímico da Água Subterrânea

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D t L i º 208/2008 d 28 d O t b

• Norma de qualidade da água subterrânea: concentração

Decreto‐Lei nº 208/2008, de 28 de Outubro

Norma de qualidade da água subterrânea: concentração de um dado poluente, grupo de poluentes ou indicador de poluição na água subterrânea, que tendo em vista a protecção da saúde humana e do ambiente, não deverá ser excedida;deverá ser excedida;

• Limiar: norma de qualidade da água subterrânea fixada em conformidade com o artigo 3.º;

• Artigo 3.º: Critérios para a avaliação do estado químico da água subterrânea;

– Aplicar normas do anexo IAplicar normas do anexo I– Estabelecer limiares para poluentes e outros (IP) do anexo II

• A nível da RH, da MA ou grupo de MA, g p• Até Dez/2008

– Publicação dos limiares no PGRH

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N d Q lid d /Li i Á S bt âNormas de Qualidade /Limiares para Águas SubterrâneasDecreto‐Lei nº 77/2006  • Limiares definidos com base nos resultados das acções

pH,

Condutividade eléctricaParâmetros a monitorizar nas águas subterrâneas NQA

de monitorização efectuadas entre 2000/2008

• Actuais PM visam a determinação destes parâmetros

Parâmetros a monitorizar em todas as MA Subterrâneas

O2 dissolvido

NitratosNitratos

Azoto amoniacal

Parâmetros a monitorizar nas águas subterrâneas NQA

Indicativo de intrusões salinas ou outras Condutividade

pH

Pesticidas

Decreto‐Lei nº 208/2008 pH

Oxigénio DissolvidoNitratoNitrato 50 mg/l

Azoto Amoniacal 0,5 mg/l

Sub Activas dos pesticidas 0 1 /lPesticidas

Cd total

Pb total

Hg total

Sub. Activas dos pesticidas, incluindo os respectivos 

metabolitos e produtos de degradação e de reacção

0,1 µg/l

0,5 (total) µg/l

Arsénio 0,01 mg/lHg total

Cloretos

Sulfatos

Sub., iões ou indicadores que podem ocorrer 

naturalmente ou como resultado de actividades 

humanas

, g/Cádmio 0,005 mg/lChumbo 0,01 mg/lMercúrio 0,001 mg/l

Cloreto 250 mg/lTricloroetileno (TCE)

Tetracloroetileno (PCE)

humanasSulfato 250 mg/l

Sub. Sintéticas artificiaisTricloroetileno 0,2 mg/l

Tetracloroetileno 0,3 mg/l

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E t d Q í i d MA S bt âEstado Químico das MA Subterrâneas

DelimitaçãoDelimitação dada MassaMassa dede ÁguaÁguaSinesSines ZonaZona SulSul

Massa de água Sines Zona SulMassa de água Sines Zona Sul

Estado Medíocre

Decorre do estado químico, porq pcontaminação com derivados de petróleo

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E t d Q í i /E t b l i t d Li iEstado Químico/Estabelecimento de Limiares

EstabelecimentoEstabelecimento dosdos LimiaresLimiares

Substâncias que causam pressão na massa de água Sines Zona Sul

Limiares definidos conjuntamente com aLimiares definidos conjuntamente com a Autoridade da Água (ex-INAG)

Limiares a regulamentar no âmbito do PGRH

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Li i Á S bt âLimiares para Águas Subterrâneas

RCM nº 16 A/2013

Limiar (µg/l)

Acenafteno 0 003 Benzo[a]0 01pireno 0 01

RCM nº 16‐A/2013 

Acenafteno 0,003 Benzo[a]0,01pireno 0,01

Acenaftaleno 0,005 Benzo[b]fluoranteno

0,1Fenantreno 0,003 Benzo[k]fluoranteno

0,1Fluoreno 0,003 Benzo[g,h,i]perileno

Pireno 0,003 Indeno[1,2,3‐d]antraceno

Naftaleno 2 4 Dibenzo[a h]antraceno 0 003Naftaleno 2,4 Dibenzo[a,h]antraceno 0,003

Fluoranteno 0,1 Etilbenzeno 1,3

Benzeno 1 Toluenao 1,3

Benzo[a]antraceno 0,003 Xileno 1,3

Criseno 0,003 MTBE 0,65

Antraceno 0 1Antraceno 0,1 ‐ ‐

Substância Prioritária Substância perigosa prioritária

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Obj ti A bi t iObjectivos Ambientais

ObjectivosObjectivos AmbientaisAmbientais

•Alcança o Bom Estado em 2027

Estes limiares apesar de definidos para esta MA podem ser utilizadospara esta MA, podem ser utilizados na avaliação do estado de outras massas de água a nível nacional, desde que tenham uma pressãodesde que tenham uma pressão idêntica e desde que não haja a ocorrência natural de hidrocarbonetos

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M did Adi i iMedidas  Adicionais

MedidasMedidas AdicionaisAdicionaisMedidasMedidas AdicionaisAdicionaisAplicadas às MA em que não é provável que sejam alcançados os objectivosambientais, bem como às MA em que é necessário corrigir os efeitos da poluição

PropostaProposta dede MedidasMedidas nono PGRHPGRHá âImplementação da rede de monitorização operacional da massa de água subterrânea Sines

– Zona Sul

Avaliação de derrames de hidrocarbonetos e remediação da massa de água subterrâneaSines

OutrasOutras MedidasMedidas IImplementadasmplementadasppApós a identificação da contaminação foram efectuadas reparações em infra‐estruturas existentes, limpeza de piezómetros e remoção, tratamento eencaminhamento para aterro de solos contaminadosencaminhamento para aterro de solos contaminados

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R d d M it i ã O i lRede de Monitorização Operacional

ObjectivosObjectivos dodo ProgramaPrograma dede MonitorizaçãoMonitorização•Permitir identificar substâncias em concentrações superioresaos valores regulamentaresaos valores regulamentares.

•Ser sensível (permitir identificar atempadamente níveis decontaminação ainda baixos pelo que alguns pontos foramlocalizados suficientemente perto das fontes prováveis emlocalizados suficientemente perto das fontes prováveis emposições estratégicas).

•Ser financeiramente eficiente (maximizando a probabilidade dedetecção minimizando a redundância e a probabilidade de falsosdetecção, minimizando a redundância e a probabilidade de falsospositivos).

•Ser generalista (o leque de parâmetros químicos deverá permitirdetectar emissões a partir da totalidade das indústrias pelo quedetectar emissões a partir da totalidade das indústrias, pelo quefoi incluída na lista de substâncias a analisar o conjunto daquelasque são prováveis encontrar no local.

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R d d M it i ã O i lRede de Monitorização Operacional

ObjectivosObjectivos dodo ProgramaPrograma dede MonitorizaçãoMonitorização•Ser específico (inclui os parâmetros químicos específicos quepermitem identificar assinaturas químicas para a contaminaçãop q p çdetectada, e que individualmente, ou em mistura com outrosvenham a permitir identificar nexos de causalidade, refira‐se oMtBE, PCBs, TCE, PCE, que pela especificidade da origem podemj d t iê iajudar a traçar a sua proveniência.

•Permitir identificar contaminação proveniente do exterior daZILS, pelo que inclui pontos na periferia do perímetro industrial.

•Enquadramento/articulação com as redes de monitorizaçãoexistentes (inclui 20 pontos das redes em operação pelasindustrias).

A rede foi considerada óptima quando a eficiência fosse pelo menos de 70% e desde que as áreas industriais com actividades em operação estivessemindustriais com actividades em operação estivessem devidamente cobertas

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R d d M it i ã O i lRede de Monitorização Operacional

EstaçõesEstações dede AmostragemAmostragemEstaçõesEstações dede AmostragemAmostragem

Águas Superficiais

2 estações Rib MoinhosAquífero ProfundoAquífero Superficial

22 t õ 2 estações Rib. Moinhos15 estações (100 m)22 estações

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R d d M it i ã O i lRede de Monitorização Operacional

ParâmetrosParâmetros

pH,

Frequência de Amostragem: SemestralFrequência de Amostragem: Semestral

Acenafteno Benzo[a]pirenoCondutividade eléctrica

O2 dissolvido

NitratosNitratos

[ ]p

Acenaftaleno Benzo[b]fluoranteno

Fenantreno Benzo[k]fluoranteno

Azoto amoniacal

Pesticidas

[ ]

Fluoreno Benzo[g,h,i]perileno

Pireno Indeno[1,2,3‐d]antraceno

Cd total

Pb total

Hg total

Naftaleno Dibenzo[a,h]antraceno

Fluoranteno Etilbenzeno

Benzeno ToluenaoCloretos

Sulfatos

Tricloroetileno (TCE)

Benzeno Toluenao

Benzo[a]antraceno Xileno

Criseno MTBE( )

Tetracloroetileno (PCE) Antraceno ‐

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R d d M it i ã O i lRede de Monitorização Operacional

TipologiaTipologia dede EstaçõesEstaçõesDadas as características dos aquíferos foram definidos piezómetros com características distintas em função do objectivo de monitorização da estação

Estação de Monitorização do Aquífero Profundo

Estação de Monitorização d A íf S fi i l

características distintas em função do objectivo de monitorização da estação

do Aquífero Profundodo Aquífero Superficial

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R d d M it i ã O i lRede de Monitorização Operacional

ArticulaçãoArticulação dasdas AcçõesAcções dede MonitorizaçãoMonitorização ee LicenciamentoLicenciamentoRevisão dos Programas de Monitorização definidos em:

• Licenças Ambientais

• TURH para captação de água subterrânea

Protocolo de colaboração recíproca entre:

OutrasOutras AcçõesAcções dede PlaneamentoPlaneamento ee GestãoGestão dede RecursosRecursos HídricosHídricos

• aicep Global Parques- Gestão de Área Empresariais e Serviços, S.A.

• CCDR Alentejo

• APA, I.P

Visa, o estabelecimento de mecanismos de colaboração relativamente às acções e iniciativas enquadradas no Plano de Monitorização Ambiental da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS)enquadradas no Plano de Monitorização Ambiental da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS)

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C l õConclusões

NoNo âmbitoâmbito dada implementaçãoimplementação dada DirectivaDirectiva dasdas ÁguasÁguasSubterrâneas,Subterrâneas, emem articulaçãoarticulação comcom osos PGRH,PGRH, procedeuprocedeu‐‐sese aa::

Objectivos Ambientais das MA

Subterrâneas,Subterrâneas, emem articulaçãoarticulação comcom osos PGRH,PGRH, procedeuprocedeu sese aa::

•• ClassificaçãoClassificação dodo EstadoEstado QuímicoQuímico dasdas MAMA subterrâneassubterrâneas

•• DefiniçãoDefinição dede normasnormas dede qualidadequalidade ee limiareslimiares parapara 3131poluentespoluentes

•• Definição/RevisãoDefinição/Revisão dede ProgramasProgramas dede MonitorizaçãoMonitorização

•• DefiniçãoDefinição dede ObjectivosObjectivos Ambientais,Ambientais, comcom recuperaçãorecuperação dodoDefiniçãoDefinição dede ObjectivosObjectivos Ambientais,Ambientais, comcom recuperaçãorecuperação dodoBomBom EstadoEstado emem 20272027

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Obrigada pela atençãoObrigada pela atençãoAlice Fialho

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