Texto: A juridicidade da lei Anticorrupção: Reflexão e interpretações prospectivas – Diogo de Figueiredo. Filipe Lima Analisando a Lei 12.846/2013, “Lei Anticorrupção Empresarial”, que retrata sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública. A lei veio com o intuito de extirpar a corrupção entre empresas privadas e órgãos públicos. As empresas responderão objetiva e solidariamente pelos atos de corrupção contra a administração pública, tornando favoráveis situações incoerentes de responsabilização. Certamente, a Lei Anticorrupção Empresarial fará acontecer mudanças importantes nas instituições no combate à corrupção no Brasil, ao tirar do foco a responsabilização subjetiva do agente público e estabelecer a responsabilidade objetiva das pessoas jurídicas. A corrupção e seus mais perversos efeitos atingiram, entretanto, dimensões internacionais quando da percepção de que o combate isolado da prática, limitado às fronteiras dos países, estava fadado ao fracasso. A responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, ao mesmo tempo, atendeu aos anseios internacionais e preencheu as lacunas da
Texto: Ajuridicidade dalei Anticorrupo: Reflexo
einterpretaesprospectivas Diogo de Figueiredo.Filipe LiaAnalisando
a Lei !".#$%&"'!() *Lei Anticorrupo +presarial,)
-ueretrataso.rearesponsa.ili/aoadinistrativaecivil
depessoasjur0dicaspela pr1tica de atos contra a adinistrao p2.lica.
A lei veio co o intuito deextirpar a corrupo entre epresas privadas
e 3rgos p2.licos. As epresasrespondero o.jetiva e solidariaente
pelos atos de corrupo contra aadinistrao p2.lica) tornando
favor1veis situaes incoerentes deresponsa.ili/ao. 4ertaente) a
LeiAnticorrupo +presarialfar1 acontecer udanasiportantes nas
instituies no co.ate 5 corrupo no 6rasil) ao tirar do focoa
responsa.ili/ao su.jetiva do agente p2.lico e esta.elecer
aresponsa.ilidadeo.jetivadas pessoas jur0dicas. Acorrupoeseus
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diensesinternacionais-uandodapercepode-ueoco.ateisoladodapr1tica)
liitado5sfronteirasdospa0ses) estava fadado ao
fracasso.Aresponsa.ili/aoadinistrativaecivil
depessoasjur0dicaspelapr1ticadeatoscontraaadinistraop2.lica)
nacional ouestrangeira) aoeso tepo) atendeu aos anseios
internacionais e preenc7eu as lacunas dalegislao nacional
coecanisos jur0dicos -ue atingissede fato
opatri8niodapessoajur0dicacorruptora.
Aresponsa.ilidadeo.jetivasurgiuento coo parte do ideal de
efic1cia.4o a dificuldade de coprovar eleento su.jetivo deu lugar 5
foraderesponsa.ili/ao-uesesatisfa/tosoentecoacoprovaodosfatos) do
nexo causal e do resultado e .enef0cio da pessoa jur0dica acusadade
corrupo. A responsa.ili/ao dos congloerados econ8icos foi
previstade aneira ainda ais dura: al9 de o.jetiva) esta.eleceu:se
aresponsa.ili/ao solid1ria. ;s grupos societ1rios coo superao do
odelotradicional da sociedade coercial aut8noa) independente e
dotada deresponsa.ilidade liitada. A judiciali/ao do tea parece
fato incontroverso. ; ncia 9 uaesp9ciede*delaopreiada,)
u.enef0cio-uepodeser concedidopelo4AD+ ?4onsel7o Adinistrativo de
Defesa +con8ica@ ao agente -uecola.orar co as investigaes e co o
processo adinistrativo) auxiliando naidentificao dos deais
envolvidos na infrao e na o.teno de inforaese docuentos -ue coprove
sua ocorr>ncia) -ue te o potencial de extinguira puni.ilidade
nos cries contra a orde econ8ica.; texto tra/ ta.9 alguas inforaes
coo seria a aplicao dosconceitos de copliance e coo seria a sua
aplicao no setor p2.lico.
