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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ALAN PEREIRA SOUSA ANÁLISE DE RISCO E RETORNO PARA OS EMPREENDIMENTOS DE GERAÇÃO ELÉTRICA PÓS MARCO REGULATÓRIO DE 2004 RIO DE JANEIRO 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ALAN PEREIRA SOUSA

ANÁLISE DE RISCO E RETORNO PARA OS EMPREENDIMENTOS DE

GERAÇÃO ELÉTRICA PÓS MARCO REGULATÓRIO DE 2004

RIO DE JANEIRO

2011

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Alan Pereira de Sousa

ANÁLISE DE RISCO E RETORNO PARA OS EMPREENDIMENTOS DE

GERAÇÃO ELÉTRICA PÓS MARCO REGULATÓRIO DE 2004

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração, Instituto COPPEAD de Administração, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Administração

Orientador: Prof. Vicente Antônio Ferreira de Castro, D.Sc.

Rio de Janeiro

2011

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S725 Sousa, Alan Pereira de.

Análise de risco e retorno para os empreendimentos de geração

elétrica pós marco regulatório de 2004. / Alan Pereira de Sousa. –

2011.

119 p. il.

Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade

Federal do Rio de Janeiro, Instituto COPPEAD de Administração,

Rio de Janeiro, 2011.

Orientador: Vicente Antônio de Castro Ferreira

1. Setor elétrico. 2. Regulação. 3. Administração - Teses. I. Ferreira,

Vicente Antônio de Castro. (Orient.). II. Universidade Federal do Rio

de Janeiro. Instituto COPPEAD de Administração. III. Título.

CDD 333.7

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Alan Pereira de Sousa

ANÁLISE DE RISCO E RETORNO PARA OS EMPREENDIMENTOS DE

GERAÇÃO ELÉTRICA PÓS MARCO REGULATÓRIO DE 2004

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração, Instituto COPPEAD de Administração, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Administração

Aprovada em ____________________________________________________

Prof. Vicente Antônio Ferreira de Castro, D.Sc. - Orientador (COPPEAD/UFRJ)

____________________________________________________

Prof. Margarida Sarmiento Gutierrez, D.Sc - (COPPEAD/UFRJ)

____________________________________________________

Prof. Ronaldo Bicalho, D. Sc - (IE/UFRJ)

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, gostaria de agradecer à minha família pelo apoio

incondicional dado durante o período do mestrado. À minha irmã Aline, ao meu

pai Sady e à minha mãe Maria da Glória, agradeço profundamente o carinho e

o incentivo de vocês, não somente para que eu pudesse vencer a jornada do

mestrado, mas também para superar os outros desafios que aparecem na vida

de todos nós.

Ao Instituto COPPEAD e todos os seus colaboradores, pois nos deram

as ferramentas e a estrutura para que pudéssemos ter o máximo de

aproveitamento em nossos estudos.

Ao meu orientador Vicente Ferreira, pois além de me ajudar a tornar

realidade um desejo meu de estudar sobre o tema de energia, sempre foi

solicito com minhas dúvidas e me ajudou em meu trabalho de diversas formas,

especialmente ao me colocar em contato com os professores Edmar Fagundes

e Ronaldo Bicalho, do grupo de pesquisa de Economia da Energia do Instituto

de Economia da UFRJ, aos quais estendo o meu agradecimento, pois foram

importantíssimos para que eu pudesse aumentar substancialmente o meu

conhecimento sobre o tema.

Aos professores do mestrado, pois com suas exigências e

conhecimentos, fizeram que superássemos nossos limites. Um agradecimento

especial aos professores Celso Lemme e Margarida Gutierrez, pela devoção de

ambos em preparar excelentes aulas em matérias que eu tinha especial

interesse.

Aos meus colegas, ou melhor, amigos do mestrado, pois eles tornaram o

ambiente de estudo muito intenso em um clima saudável, com muita

colaboração entre todos. Um agradecimento especial aos companheiros de

finanças.

A Deus, por tornar tudo isso realidade, me colocar em contato com as

pessoas acima citadas e por estar ao meu lado em todos os momentos de

minha vida.

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RESUMO

SOUSA, Alan Pereira. Análise de Risco e Retorno para os Empreendimentos de Geração Elétrica Pós Marco Regul atório de 2004 . Rio de Janeiro, 2011. Dissertação (Mestrado em Administração) – Instituto COPPEAD de Administração, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Em 2004, o setor elétrico brasileiro sofreu mudanças regulatórias que

visavam atingir os objetivos de modicidade tarifária, segurança do sistema e a

expansão do setor de geração. Para atingir esses objetivos, era necessário

criar regras e segurança jurídica que atraíssem investimentos privados para o

setor de geração, pois o setor público não possuía os recursos necessários.

Para atrair investimentos privados, é necessário que os projetos de geração

remunerem os investidores de acordo com o seu risco, o que indica uma

eficiência de mercado, de acordo com a literatura. Dentro dessa perspectiva,

esse trabalho visa analisar os retornos requeridos e os riscos percebidos pelos

investidores ao ofertarem os lances vencedores nos leilões de energia

provenientes de novos empreendimentos de geração. Para isso, serão

analisados os projetos leiloados de Usinas Hidrelétricas (UHE), Pequenas

Centrais Hidrelétricas (PCH) e Usinas Termelétricas a GNL (UTE), esperando

que os projetos de maior risco apresentem os maiores retornos, levando em

consideração as incertezas de cada tipo de empreendimentos. Os resultados

mostram que a relação é fraca, mesmo considerando os fatores de risco.

Contudo, ela fica mais forte ao levar em consideração outros fatores, como as

externalidades positivas geradas pelos empreendimentos e as possíveis

sinergias geradas por esses projetos dentro da cadeia de produção dos

investidores participantes.

Palavras-chave: Setor elétrico. Regulação. Economia da energia.

Infraestrutura. Eficiência de mercado. Risco e retorno.

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ABSTRACT

SOUSA, Alan Pereira. Análise de Risco e Retorno para os Empreendimentos de Geração Elétrica Pós Marco Regul atório de 2004 . Rio de Janeiro, 2011. Dissertação (Mestrado em Administração) – Instituto COPPEAD de Administração, Universidade Federal do Rio de Janeiro

In 2004, the Brazilian electric sector has undergone regulatory changes,

aimed to achieve the goals of tariff modicity, system reliability, and power

generation expansion. To achieve them, it was necessary to create rules and

legal certainty that would attract private investors to the power generation

business, because the public sector did not have the required resources for the

needed expansion of the sector. To attract private investment, it is necessary

for the power generation projects to reward investors according to their risk,

which indicates an efficient market structure, according to the literature. Within

this perspective, this study aims to analyze the required returns and the risks

perceived by investors by looking at their winning bid in the energy auctions in

Brazil. For this, we will analyze auctioned projects of Hydroelectric Plants, Small

Hydro Powers, and LNG-fired thermal plants, expecting that higher risk projects

have the highest returns, taking into account the uncertainties of each project.

The results show, initially, that the relation of risk and return is weak, even

considering all the risk factors. However, it gets more relevant when other

factors are taken into consideration, such as the positive externalities of each

project and the synergy that they generate in the production chain of the

investing companies.

Keywords: Electric sector. Power generation in Brazil. Regulation. Energy

economics. Infra Structure. Market efficiency. Risk and return

.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráfico 1: Variação semanal do PLD no período de 2004 a 2010 ................................... 35

Gráfico 2: Freqüência Simulada de Despachos de uma UTE com CVU R$ 140/Mwh 48

Figura 1: Modelo de Liberalização do Setor Elétrico .......................................................... 21

Figura 2 : Potencial Hídrico Brasileiro ................................................................................... 39

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Modelos regulatórios do setor elétrico brasileiro ............................................... 26

Tabela 2: Fator de Capacidade por Tipo de Usina ............................................................. 32

Tabela 3: Externalidades por Tipo de Geração Elétrica ..................................................... 40

Tabela 4: Custo de Capital Próprio para o Setor Elétrico Brasileiro ................................ 51

Tabela 5: Dados dos projetos de UHE .................................................................................. 55

Tabela 6: Dados dos projetos de PCH .................................................................................. 56

Tabela 7: Dados de projetos de UTE .................................................................................... 56

Tabela 8: Estrutura de Cálculo do Fluxo de Caixa do Acionista para UHE e PCH ....... 57

Tabela 9: Construção da distribuição triangular para o custo de construção das UHEs ..................................................................................................................................................... 64

Tabela 10: Estrutura de Cálculo do Fluxo de Caixa do Acionista para UTE ................. 66

Tabela 11: Freqüência de despacho de uma UTE em um ano usando as simulações do CMO ...................................................................................................................................... 69

Tabela 12: Resultado de Retorno e Volatilidade dos Empreendimentos Estudados .... 72

Tabela 13: Resultado médio consolidado por tipo de empreendimento.......................... 73

Tabela 14: Efeito na TIR dos fatores de risco para UHE e PCH ...................................... 73

Tabela 15: Análise Qualitativa dos Riscos ........................................................................... 75

Tabela 16: Estrutura societária dos empreendimentos de UHE ...................................... 77

Tabela 17: Coeficiente de regressão dos fatores de risco para UTE .............................. 79

Tabela 18: Investimentos por empresa nos leilões de UHE .............................................. 81

Tabela 19: Divisão dos investimentos entre empresas privadas e públicas nos leilões de UHE ....................................................................................................................................... 81

Tabela 20: Setores econômicos das empresas investidoras nos leilões de UHE ......... 82

Tabela 21: Diferença na TIR Simulada Incluindo a Possibilidade de Extensão do Prazo de Concessão das Usinas ...................................................................................................... 84

Tabela 22: Diferença na TIR levando em conta participação do empreendedor nos lucros da atividade de construção ......................................................................................... 86

Tabela 23: Estatísticas de regressão de risco e retorno para todos os empreendimentos estudados considerando mudanças na TIR das UHEs devido a possíveis sinergias ................................................................................................................... 86

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LISTA DE SIGLAS

ACL - Ambiente de Contratação Livre

ACR - Ambiente de Contratação Regulada

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica

CAPM - Capital Asset Pricing Model

CCEAR - Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado

CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

CEMIG - Centrais Elétricas de Minas Gerais

CMO - Custo Marginal de Operação

COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

CSLL - Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido

CVU - Custo Variável Unitário

EPE - Empresa de Pesquisas Energéticas

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

ICB - Índice Custo Benefício

MRE - Mecanismo de Realocação de Energia

OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

ONS - Operador Nacional do Sistema

P&D - Pesquisa e Desenvolvimento

PCH - Pequenas Centrais Hidrelétricas

PIS - Programa de Integração Social

PLD - Preço de Liquidação de Diferenças

PND - Programa Nacional de Desestatização

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PNE - Plano Nacional de Energia

PPA - Purchase Power Agreement

PROINFA - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica

SIN - Sistema Interligado Nacional

TFSEE - Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica

TIR - Taxa Interna de Retorno

TMA - Taxa Mínima de Atratividade

TUST - Tarifa do Uso do Sistema de Transmissão

UHE - Usina Hidrelétrica

UTE - Usina Termelétrica

VPL - Valor Presente Líquido

WACC - Weighted Average Cost of Capital

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 14

1.1. PROBLEMA ..................................................................................................... 14

1.2. OBJETIVO ....................................................................................................... 15

1.3. RELEVÂNCIA................................................................................................... 16

1.4. DELIMITAÇÃO ................................................................................................. 17

2. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................. 17

2.1 DINÂMICA DA INDÚSTRIA DO SETOR ELÉTRICO ....................................... 17

2.1.2. Reformas e Novos Modelos de Regulamentação do Setor Elétrico ........... 20

2.2. SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO .................................................................... 22

2.2.1. Nova Estrutura do Setor ............................................................................. 24

2.2.1.2. Ambiente de Contratação Regulada .................................................. 27

2.2.1.3 Ambiente de Contratação Livre .......................................................... 27

2.2.1.4 Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) ......................................... 28

2.2.1.5 Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) ................................... 29

2.3 EMPREENDIMENTOS DE GERAÇÃO ........................................................... 30

2.3.1 Projetos de Usinas Hidrelétricas (UHE) ................................................. 30

2.3.1.1. Características das Usinas ................................................................. 30

2.3.1.2 Fator de Capacidade ........................................................................... 31

2.3.2 Leilão das Usinas Hidrelétricas .............................................................. 32

2.3.3 Riscos no Setor de Geração Hidrelétrica ............................................... 33

2.3.3.1 Risco Hidrológico ................................................................................ 37

2.3.3.2. Risco Ambiental .................................................................................. 38

2.3.3.3. Risco de Construção .......................................................................... 40

2.3.3.4 Risco de Mercado ................................................................................ 41

2.3.4 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) ................................................. 42

2.3.5.1 Leilões de Usinas Termelétricas ........................................................ 44

2.3.5.2 Fatores de Risco para as UTEs .......................................................... 45

2.3.5.2.1 Risco de Insumo .................................................................................... 45

2.3.5.2.2 Política da Petrobras na Compra de GNL ............................................. 45

2.3.5.2.3 Risco de Despacho................................................................................ 47

2.4 RISCO, RETORNO E VALOR ......................................................................... 48

2.5 HIPÓTESE DE MERCADO EFICIENTE .......................................................... 51

3 METODOLOGIA ............................................................................................................... 53

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3.1 LIMITAÇÃO ..................................................................................................... 54

3.2 ESTUDO DE CASO ........................................................................................ 54

3.3 CALCULO DA TAXA INTERNA DE RETORNO DOS EMPREENDIMENTOS E DADOS UTILIZADOS ............................................................................................. 56

3.3.4 Avaliação de empreendimento das UHEs e PCHs ................................ 57

3.3.4.1. Construção do Fluxo de Caixa ............................................................ 57

3.3.4.2 Incertezas ............................................................................................. 63

3.3.5 Avaliação dos Empreendimentos de UTEs movidas a GNL ................... 65

3.3.5.1. Construção do Fluxo de Caixa ............................................................. 65

3.3.5.2. Incertezas .............................................................................................. 68

4. ANALISE DOS RESULTADOS .................................................................................... 71

4.1 ANÁLISES DOS RETORNOS DOS EMPREENDIMENTOS ........................... 72

4.2 ANÁLISE RISCO E RETORNO DOS PROJETOS .......................................... 80

5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 87

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................... 91

APÊNDICE ................................................................................................................................ 96

APÊNDICE A - FLUXO DE CAIXA DOS 24 PROJETOS ANALISADOS DE UHE, PCH E UTE ............................................................................................................. 96

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1. INTRODUÇÃO

1.1. PROBLEMA

O Brasil apresenta um parque energético concentrado, com 90% de sua

capacidade na esfera hidráulica, graças ao grande potencial hidrológico do país

e ao baixo custo de energia gerado por essa fonte, quando os reservatórios

estão em níveis satisfatórios. Apesar de o país possuir um potencial hidrelétrico

superior a sua atual capacidade instalada, principalmente na região da

Amazônia, grandes obras hidrelétricas requerem um investimento inicial

bastante alto e com riscos operacionais elevados, devido à complexidade da

obra. Em virtude desses e ao risco de racionamento, junto à crescente

demanda de energia ocasionada pelo crescimento econômico, tornou-se

atraente e necessária a diversificação do parque gerador brasileiro, com a

construção de usinas termelétricas (UTE) e pequenas centrais hidrelétricas

(PCH). A construção dessas tem um custo menor e sua elaboração não

depende de engenharia financeira complexa e entraves burocráticos e

ambientais como é o caso das grandes usinas hidrelétricas. Portanto, são

empreendimentos com riscos diferentes dos enfrentados pelas usinas

hidrelétricas (UHE).

Com o passar dos anos, a figura do investimento público no setor

elétrico deu espaço para o capital privado. Com a redução das taxas de juros, a

criação de um marco regulatório em 2004, o qual melhorou a segurança

jurídica dos investidores, e o interesse cada vez maior dos investidores nos

projetos de infra-estrutura do país, principalmente na área de energia elétrica, o

setor vem atraindo o interesse de investidores privados nacionais e

internacionais que estão dispostos a financiar esse tipo de projeto de longo

prazo. Para eles, é importante que a taxa de retorno em um investimento seja

compatível com os riscos percebidos para o mesmo projeto. Para conseguir

atingir o objetivo de atrair capital privado, é importante fazer com que o setor

remunere o capital investido de acordo com o risco do empreendimento.

Alguns estudos recentes fizeram a análise de atratividade de

investimentos no setor de geração após o novo marco regulatório. Castro

(2000) fez um estudo de avaliação de usinas termelétricas usando a teoria de

opções reais, para precificar o valor da flexibilidade desse tipo de investimento.

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Aguiar Filho (2007) estudou a capacidade que setor elétrico tem de atrair o

capital privado, utilizando um protótipo de empreendimento estruturado de

acordo com o modelo vigente, auferindo a sua viabilidade econômica e seu

risco. Sousa (2009) estudou o setor termelétrico a gás natural liquefeito (GNL),

analisando seu desenvolvimento e a sua atratividade ao investidor. Mello

(2008) analisou os empreendimentos de geração de energia hidrelétrica, em

que estudou o leilão da UHE Barra do Pomba, que estava sendo leiloada

naquele ano, e encontrou qual seria a tarifa necessária para que a

rentabilidade do projeto se igualasse ao custo de capital próprio do setor. Por

último, Braga (2008) fez um estudo sobre seleção de investimentos em

energia, sugerindo empreendimentos de energia hidrelétrica e térmica a gás

nas diversas regiões do país e propôs uma metodologia de avaliação de

investimentos sob incerteza, precificação de riscos e seleção de carteiras de

projetos de geração.

Analisando os estudos acima, percebe-se que nenhum deles fez uma

análise de atratividade levando em conta os lances oferecidos pelos

investidores nos leilões e poucos deles tentaram fazer uma análise do risco

percebido pelo investidor ao entrar no leilão.

1.2. OBJETIVO

Esse estudo objetiva verificar a relação entre os retornos requeridos e

riscos percebidos pelos investidores através dos lances ofertados nos leilões

de energia nova1. Ao analisar os resultados, verificar-se-á se existe uma

aproximação à eficiência de mercado no setor de geração elétrica brasileiro, ou

seja, que as informações contidas nos preços dos leilões refletem as

informações disponíveis para o empreendimento e se as taxas cobradas estão

de acordo com o risco percebido do investimento. A literatura que será

apresentada mostra que deve ser esperada uma relação positiva entre o risco

e retorno de um ativo, e que em mercados eficientes, não será possível obter

retornos extraordinários se a precificação de um ativo que, por ser falha, não

1 Energia proveniente de novos empreendimentos.

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está devidamente ajustada ao seu risco. Ou seja, em mercados eficientes, a

relação risco e retorno se mantém.

A razão para a escolha desses três tipos de usinas deve-se ao fato de

que elas deverão receber a maior atenção dos investidores. As usinas

hidrelétricas continuarão a ser importantes devido ao seu custo marginal baixo,

à grande escala de produção, aliada ao potencial hídrico brasileiro. As PCHs se

tornam importantes pelos fatores ambientais e ao baixo custo de investimento.

Já as térmicas a gás, mais especificamente à GNL, tornam-se importantes

porque o país precisa utilizar usinas de picos, que são úteis para garantir a

segurança de suprimento do sistema elétrico brasileiro. Além disso, seus

preços são competitivos com outros combustíveis fósseis e ela é mais eficiente

do ponto de vista ambiental. Por conseguinte, esses fatores farão com que

esses três tipos de empreendimentos recebam a maior parte da atenção, tanto

do governo como dos investidores privados.

Um julgamento preliminar sobre os três tipos de projetos de geração

escolhidos para esse estudo (UHE, PCH e UTE) diria que o projeto de uma

usina hidrelétrica é o que contém o maior risco, pois é mais intensivo em capital

e contém incertezas que os outros dois projetos não possuem. As PCHs são

projetos que têm escala muito inferior aos das UHEs, mas ainda possuem

riscos que as UTE não possuem. Por sua vez, as UTEs deveriam apresentar o

menor risco, pois, como será mostrado, no modelo brasileiro suas receitas são

fixas e garantidas pela vigência do contrato, seus custos variáveis são cobertos

pelas suas receitas variáveis e seu suprimento de GNL é garantido. Portanto,

espera-se encontrar uma relação no qual os riscos e retornos são maiores para

a UHEs e posteriormente para as PCHs e UTEs.

1.3. RELEVÂNCIA

Estudos que traçam um panorama de uma indústria recém aberta ao

modelo competitivo são importantes, pois auferem o grau de sucesso das

reformas e vislumbram se o intuito de atração de capital para expansão do

parque energético terá sucesso ou não. Nessa vertente, esse estudo é de

suma importância para entender se o governo brasileiro está tendo sucesso em

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seu propósito, iniciado com o novo marco regulatório de 2004, de incentivar a

competição no setor de geração, garantindo a expansão do sistema,

priorizando a modicidade tarifária e a segurança do setor.

1.4. DELIMITAÇÃO

Para conseguir o objetivo de análise da relação risco e retorno no setor

de geração, essa dissertação apresenta um estudo de caso com 24

empreendimentos diferentes, sendo treze UHEs, cinco PCHs e seis UTEs. O

critério de escolha foi baseado em usinas leiloadas em leilões de novos

empreendimentos, após a aprovação do novo marco regulatório até o ano de

2010. É importante frisar que estudar-se-á não uma amostra, mas sim todos os

projetos de UHEs e UTEs a GNL leiloados. Para as PCHs, não foi possível

encontrar dados confiáveis para uma usina leiloada. É importante mencionar

também que a maior parte das PCHs não são contratadas, ou seja, não

possuem receita cativa e por isso são empreendimentos com informações

muito escassas. Logo, o estudo das PCHs encontra essa limitação, de somente

ser possível estudar as usinas que foram leiloadas pela Agência Nacional de

Energia Elétrica-ANEEL.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 DINÂMICA DA INDÚSTRIA DO SETOR ELÉTRICO

O setor elétrico possui características próprias. Primeiramente, a

eletricidade não pode ser armazenada, o que faz com que o equilíbrio entre

demanda e oferta tenha que ser sempre mantido. Esse fato aumenta a

complexidade do setor, pois faz com que os diferentes agentes do lado da

oferta tenham que ter uma coordenação perfeita em um sistema complexo.

Esses agentes são: fornecedores de insumo para geração, geração,

transmissão e distribuição. (ARMSTRONG; COWAN; VICKERS, 1994).

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Essa complexidade na relação entre os agentes é um dos motivos pelo

qual o setor era verticalizado em seu início, na metade do século passado. O

modelo verticalização-monopólio fazia com que os diversos agentes pudessem

atuar com mais sincronia e aumentar as suas economias de escala,

fundamental nas atividades do setor. Assim, grandes investimentos em capital

eram necessários para o setor, porque as economias de escala que esses

investimentos iriam gerar permitiam reduções maiores nos custos.

De acordo com Sidak e Spulber (1998), o setor elétrico também é

marcado pela presença de economia de escopo, onde é mais vantajoso para

uma firma produzir alguns bens diferentes do que ter várias firmas produzindo

esses diferentes bens. Uma situação de monopólio natural exige economia de

escopo, mas o inverso não se confirma. A razão da existência da economia de

escopo é muito relacionada com a duplicidade dos ativos fixos, geralmente

atribuídos aos custos comuns à produção, o que faz com que não sejam

atribuídos especificamente a produção de um determinado bem.

Exemplos de economia de escopo podem ser vistos no setor de

distribuição e transmissão. No caso das linhas de transmissão, é mais

econômico tê-las atendendo diversos geradores e consumidores do que a

construir linhas paralelas. O mesmo vale para a distribuição, onde a

duplicidade dos ativos fixos iria eliminar a economia de escala e de escopo,

tornando o investimento menos atrativo.

De acordo com Bicalho (2004), no fim da década de 70, o modelo

baseado nos altos investimentos em ativos fixos para capturar economias de

escala e escopo começava já não produzia os resultados financeiros

esperados. A combinação de recessão econômica, inflação e altas taxas de

juros fizeram com que a rentabilidade dos ativos elétricos no mundo todo fosse

afetada negativamente. Na parte política uma visão liberal que ia contra as

empresas monopolistas começou a ganhar força, culpando-as pela ineficiência

do setor. Nesse sentido, a indústria tinha que se desenvolver, pois a partir

daquele momento, ficaria inviável seguir com o modelo vigente, onde os

aumentos de custos das empresas do setor eram repassados por inteiro para

as tarifas. Com o intuito de enfrentar esse novo cenário, era necessário

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desenvolver mecanismos de forte redução de custos, fator essencial ao

desenvolvimento da indústria.

Parte dessa estratégia de redução de custos vinha do desenvolvimento

tecnológico, e dentro desse panorama, a geração nuclear foi o grande foco da

indústria, pelo fato de ser mais barata, menos poluente e com maior escala do

que as energias tradicionais. No entanto, os juros altos da época, que

penalizavam investimentos em projetos intensivos em capital, junto com as

pressões regulatórias e políticas, fizeram que essa fonte de geração não fosse

utilizada em larga escala, sendo utilizada somente por um grupo pequeno de

países. Outro avanço tecnológico que beneficiou a redução de custos foi a

geração da turbina a gás e um melhor gerenciamento no controle de fluxos,

motivados pela tecnologia da inovação (BICALHO, 2004).

Essas novas tecnologias, no entanto, não sustentavam um processo

contínuo de redução de custos, assim, essa tarefa teria que ser alcançada por

outros meios. Na época, a estrutura do setor monopolista era apontada como a

razão principal de tal problema e a inserção da competição e liberalização dos

mercados eram vistos como soluções para o setor elétrico (BICALHO, 2004).

De acordo com Bacon e Besant-Jones (2001), as principais forças por trás das

reformas de liberalização do mercado eram: baixa performance das empresa

estatais provedoras de serviços elétricos, incapacidade do Estado de arcar com

os maciços investimentos necessários para operação e espansão do setor e

financiá-los, necessidade da diminuição dos subsídios governamentais

destinado a essa indústria e realocação desses recursos para outras áreas e

necessidade de obtenção de caixa com a venda de ativos para o setor privado.

Ainda sobre o insucesso do sistema monopolista, Pinto Junior et al. (2007, p.

180) pondera que a remuneração garantida dos agentes do setor induzia o

sobreinvestimento e a escolha de tecnologias de capital-intensivas, o que

provocava ineficiências dos recursos aportados; e também,os reguladores do

setor elétrico não estavam sendo capazes de supervisionar os custos das

concessionárias, o que fazia com que estes não tivessem controle.

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2.1.2. Reformas e Novos Modelos de Regulamentação do Setor Elétrico

De acordo com Bacon e Besant-Jones (2001), existem quatro modelos

de estruturas de mercado para os setor elétrico. O Modelo 1 é o monopólio

completo, sem competição em nenhum nível do setor e com uma estrutura

altamente monopolizada. Essa era a estrutura baseada na verticalização, tendo

o Estado como principal investidor. O Modelo 2 permite que um único

comprador escolha o fornecimento de energia de diferentes geradores do

sistema. Nesse modelo, forma-se o monopsônio que é formado para evitar que

os compradores, que não tenham escala no momento de negociação e por isso

possam vir a sofrer abusos por parte dos fornecedores, não saiam prejudicados

na negociação de fornecimento de energia elétrica. Nesse modelo, a estrutura

é baseada em competição por contratos de longo prazo, ou PPA (Purchase

Power Agreement). Durante a duração do contrato, o investidor estará

protegido dos riscos, e, essa mesma garantia de pagamento, se torna uma

excelente forma de financiamento do projeto (CAMARGO, 2005). O Modelo 3,

conhecido como modelo de atacado, permite que os agentes de compra e

venda de energia negociem livremente o preço do fornecimento, mas

transmitam essa energia por redes abertas a distribuidores que farão a entrega

de energia ao consumidor final. Isso faz com que o setor tenha um modelo

competitivo no atacado, mas não para o consumidor final. Já o Modelo 4

permite que todos os consumidores escolham os seus fornecedores de

energia, com livre acesso à rede de transmissão e distribuição, o que faz com

que o setor tenha competição pura tanto no atacado quanto no varejo.

De acordo com os modelos acima, durantes os anos 90, diversos países

caminharam do modelo 1 para o modelo 3. No Brasil, onde a influência do

governo no setor elétrico é considerável, a taxa de expansão demandada do

segmento tem sido alta, o histórico de confiança no mercado é recente e com

alto risco de crédito, faz com que a melhor solução para a configuração do

setor elétrico possa ser a de comprador único como está configurado no

modelo 2 (CAMARGO, 2005). Por isso é que o atual modelo concebido pela

legislação de 2004 é uma mistura do modelo 2 com o modelo 3, uma vez que

ao mesmo tempo em que incentiva a criação do mercado atacadista de

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energia, incentiva os contratos de longo prazo feitos através de um comprador

único. Além disso, no modelo brasileiro, os geradores têm livre acesso à rede

de transmissão, o que possibilita o fomento de competição na geração e não

nos outros níveis da indústria que são considerados monopólios naturais. Tal

nova estrutura do setor elétrico, que criou competição no segmento de

geração, também abriu espaço para a área de comercialização, onde os

distribuidores, geradores e consumidores livres compram e vendem energia no

mercado livre. Nagayama (2009), na figura 1, explicita os quatro modelos

acima explanados.

Figura 1: Modelo de Liberalização do Setor Elétrico

Fonte: Nagayama (2009)

Sobre a eficácia da liberalização do setor elétrico no mundo, Steiner

(2001) fez um estudo de painel com 19 países membros da OCDE entre 1987

e 1996. No estudo, foram comparados o ambiente regulatório, o grau de

verticalização e o nível de participação do setor privado para ver se estes

fatores influenciavam no preço e no nível de eficiência, sendo o último

determinado pela taxa de utilização da capacidade de produção. É esperado

que a eficiência do setor seja melhorada com a liberalização e os preços

fiquem mais baixos. O resultado do estudo indicou que não há indicação de

que a liberalização tenha influência nos preços, mas a eficiência teve um

coeficiente altamente positivo, indicando grande influência do processo de

liberalização. Em contra partida, os estudos de Hattori e Tsutsui (2004)

mostram que os preços são afetados negativamente pela liberalização. Zhang

et al. (2002), usando dados de 51 países entre 1995 e 2000, elaborou estudos

nos quais, através de variáveis dummie que identificavam a existência de

agências reguladoras independentes, existência de mercado de atacado,

presença de investidor privado, geração elétrica per capita, geração elétrica por

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empregado e tarifas para o setor residencial e industrial. A análise mostrou que

a privatização sozinha ou a regulação sozinha não trazem ganhos econômicos,

mas quando esses dois fatores coexistem, trazem ganhos de produtividade e

de capacidade mais significativos, portanto, o estudo mostra que a montagem

de um sistema regulatório eficiente é primordial no processo de privatização.

2.2. SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

Nas últimas décadas, o sistema elétrico brasileiro sofreu grandes

mudanças. Devido à crise da década de 80, que prejudicou as contas públicas

dos governos, estados e municípios, a capacidade de investimento do ente

público em infra-estrutura, principalmente em energia elétrica ficou muito

prejudicada. Além disso, o modelo utilizado era altamente verticalizado, com

empresas públicas operando nos três segmentos de eletricidade: geração,

transmissão e distribuição. Esse monopólio de empresas públicas somado à

verticalização da época criou distorções tarifárias e alocação ineficiente de

recursos no sistema. Antigamente, o setor elétrico era gerido não somente de

forma a garantir a rentabilidade e operação do sistema, mas também como

política econômica. Segundo Castro et al. (2006), o sistema elétrico brasileiro

era utilizado para captar recursos, através de altos custos e sem vinculação

com investimentos; e para controlar a inflação, através da depreciação real das

tarifas. Um exemplo do exposto foi o período do plano cruzado, em que as

tarifas do setor foram congeladas em um nível incapaz de assegurar a

remuneração estabelecida para as concessionárias (DIAS, 2007). Ademais, na

época existiam subsídios às regiões do país onde a energia elétrica era mais

cara, favorecendo as empresas daquela região em detrimento dos

conglomerados localizados próximos aos grandes centros. De acordo com

Bacon e Besant-Jones (2001), mesmo que as empresas do setor sejam bem

geridas, elas ainda podem ser muito pequenas para explorar economia de

escala ou muito grande para prevenir abusos de monopólio.

As reformas do setor no Brasil foram focadas em três áreas, segundo

Pinto Junior. et al. (2007, p. 221). Primeiro, definiu-se um marco regulatório que

ajustava a regulação existente de concessões, regulações de monopólios

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naturais e regulação para facilitar competição. Segundo, definiu-se sistemas de

comercialização, cobrindo a compra e venda de energia excedente. Terceiro,

mudanças institucionais foram provocadas no governo e nas empresas do

setor controladas para que a implementação das duas primeiras medidas

pudessem tomar efeito.

O fator mais marcante para o setor elétrico brasileiro na década de 90 foi

a privatização de algumas empresas de distribuição. Na época, o Brasil

passava por problemas na captação de divisas internacional e problemas para

fechar o seu balanço de pagamentos. Por conseguinte, havia grande

necessidade do governo de gerar divisas através de desinvestimento de ativos;

com o setor elétrico não foi diferente. Segundo Dias (2007), o aspecto

financeiro ficou a frente de situações cruciais do setor elétrico, como a

construção de um marco regulatório e respeito à natureza do setor elétrico,

como o respeito aos monopólios naturais e a coordenação de todo o sistema.

Segundo Mendonça e Dahl (1999), outros problemas não foram resolvidos

antes da privatização, como o problema do baixo preço pago pelos

distribuidores aos geradores, tarifas essas que muita das vezes não cobriam o

preço de equilíbrio dos produtores. De acordo com o autor, nesse período no

Brasil, 40% do preço pago pelos consumidores finais eram para pagar os

custos de geração, contra uma média mundial de 60%, que se constituía uma

grande transferência de renda do setor de geração para o de distribuição.

Fatos como esses explicam o porquê de o governo ter tido um sucesso

substancial no programa de privatização do setor de distribuição, mas não no

setor de geração. Durante a privatização, de acordo com Mendonça e Dahl

(1999), grandes ágios foram pagos pelos compradores, em razão da renda

econômica excedente que estava sendo apropriada pelo setor de geração.

Contudo, na medida em que os contratos foram sendo renegociados com os

geradores, essa renda foi sendo perdida, afetando, assim, a saúde financeira

do setor de distribuição.

Outro grande entrave para a expansão do setor era o alto custo de

financiamento para os projetos. Na década de 90, os juros eram altíssimos

quando comparados a padrões internacionais. Historicamente, segundo Pinto

Junior et al. (2007, p. 208), a Eletrobrás usava como Taxa Interna de Retorno

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(TIR) mínima para projetos de geração o valor de 10%. Entretanto, essa taxa

era muito inferior à exigida por investidores privados, por isso o setor de

geração ficou sem investimentos e a expansão da demanda foi sendo coberta

pelos investimentos feitos na década de 80.

Sem os investimentos necessários em geração, aliado à falta de

coordenação do sistema e à estiagem da época que diminuiu a níveis

alarmantes os reservatórios, o Brasil precisou enfrentar o problema do

racionamento de energia elétrica, que ocasionou a desaceleração da economia

nacional, causando grandes prejuízos ao setor de distribuição e uma busca por

coordenação, ainda que tardia, do setor elétrico brasileiro. Além disso, foram

feitos grandes investimentos em usinas termelétricas, para ajudar no

suprimento de energia durante a época de estiagem.

Após a crise energética e com a posse do novo governo, diversas

medidas feitas na reforma do setor elétrico brasileiro foram revista. Deu-se

mais ênfase à regulação e à coordenação do sistema ao invés de se assumir

uma postura pró-mercado. Esse novo modelo privilegiou a modicidade tarifária,

criação de um modelo que incentivasse os investimentos, adequando a

equação risco e retorno; planejamento da expansão do sistema, através da

criação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); mitigação do risco

ambiental, com oferta de empreendimentos com licença ambiental previa;

compra conjunta de energia pelas concessionárias de distribuição para criar

escala na compra, diminuindo, assim as tarifas; concessão feita através de

leilões, no qual o venceria quem ofertasse a menor tarifa R$/Mwh, oposto do

que era praticado anteriormente, em que o vencedor era o agente que

ofertasse o maior valor pela Utilização do Bem Público (UBP); e outorga

concessões para novas linhas de transmissão. Essas mudanças no setor foram

feitas pela Lei n.º10.848/2004 (MELLO, 2008).

2.2.1. Nova Estrutura do Setor

Com a reestruturação, surgiram novas necessidades de fiscalização,

comercialização, regulação e planejamento. Por consequência a isso, fez-se

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necessário o surgimento de novos agentes para cumprir essas atividades.

Esses agentes são:

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica – Essa autarquia tem a função

de regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização

de energia elétrica no país.

ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico – Tem a função de operar,

supervisionar e controlar a geração de energia elétrica no Sistema Interligado

Nacional e administrar a rede básica de transmissão de energia do Brasil.

CCEE– Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – tem por finalidade

viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional

nos Ambientes de Contratação Regulada e Contratação Livre. A CCEE é

responsável por apurar o preço de liquidação de diferenças (PLD), liquidação

financeira das operações de compra e venda de energia elétrica no mercado

livre e regulado e a contabilização dos montantes de energia elétrica

comercializados.

EPE - Empresa de Pesquisas Energéticas- De acordo com o artigo 2º da Lei

10.847 de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na

área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor

energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados,

carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre

outras.

Na reforma instituída no setor elétrico brasileiro, criou-se um modelo

híbrido com características do modelo 2 e 3. Sobre o modelo 2, tem-se como

características a criação de um grupo de compradores no momento do leilão de

energia elétrica e a instituição de uma obrigatoriedade de que, no mínimo, 50%

da energia elétrica negociada pelas concessionárias geradoras sejam de

contratos cativos de longo prazo. Esse ambiente é chamado de Ambiente de

Contratação Regulada (ACR). A característica do modelo brasileiro – que

pertence ao modelo 3 – é a formação do mercado atacadista de energia, ou o

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Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual as relações comerciais são

pautadas por negociações bilaterais de compra e venda de energia em

contratos bilaterais e no mercado spot.

A tabela 1 mostra a transição que o Brasil viveu a partir na década de 80

em seu setor elétrico. Como pode ser notado, nos anos 90, buscou-se um

modelo que privilegiava o livre mercado. Apesar de o modelo que vigorou de

1995 a 2003 privilegiar os investimentos da iniciativa privada no setor e

estimular a competição nos níveis de geração e comercialização, o que se

notou foi uma reforma incompleta, que não fomentou o investimento na

geração e teve a participação da iniciativa privada somente nos processos de

comercialização e distribuição de energia, esse último sendo feito através das

privatizações das distribuidoras, como Light, CEMIG, Eletropaulo, entre outras.

Tabela 1: Modelos regulatórios do setor elétrico brasileiro

Fonte: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)

Modelo Antigo (até 1995) Modelo de Livre Mercado (1995 a 2003)

Novo Modelo (2004)

Financiamento através de recursos públicosFinanciamento através de recursos públicos e privados

Financiamento através de recursos públicos e privados

Empresas verticalizadasEmpresas divididas por atividade: geração, transmissão, distribuição e comercialização

Empresas divididas por atividade: geração, transmissão, distribuição, comercialização, importação e exportação.

Empresas predominantemente EstataisAbertura e ênfase na privatização das Empresas

Convivência entre Empresas Estatais e Privadas

Monopólios - Competição inexistenteCompetição na geração e comercialização

Competição na geração e comercialização

Consumidores Cativos Consumidores Livres e Cativos Consumidores Livres e Cativos

Tarifas reguladas em todos os segmentosPreços livremente negociados na geração e comercialização

No ambiente livre: Preços livremente negociados na geração e comercialização. No ambiente regulado: leilão e licitação pela menor tarifa

Mercado Regulado Mercado LivreConvivência entre Mercados Livre e Regulado

Planejamento Determinativo - Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas Elétricos (GCPS)

Planejamento Indicativo pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)

Planejamento pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

Contratação: 100% do MercadoContratação : 85% do mercado (até agosto/2003) e 95% mercado (até dez./2004)

Contratação: 100% do mercado + reserva

Sobras/déficits do balanço energético rateados entre compradores

Sobras/déficits do balanço energético liquidados no MAE

Sobras/déficits do balanço energético liquidados na CCEE. Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) para as Distribuidoras.

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Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR)

Os CCEARs são contratos assinados pelos agentes vendedores

vencedores do leilão de energia nova ou velha e o pool de agentes

compradores, que vêm a ser os distribuidores de energia. Os CCEAR podem

ser contratados por quantidade ou por disponibilidade. OS CCEARs por

quantidade são na modalidade na qual os riscos hidrológicos são assumidos

em sua totalidade pelos geradores, sendo eles os responsáveis pelos custos

de fornecimento da energia contratada. Já nos contratos por disponibilidade, os

riscos são assumidos pelos consumidores regulados.

2.2.1.2. Ambiente de Contratação Regulada

De acordo com o decreto n° 51563/04, as empresas di stribuidoras terão

que ter 100% de energia segurada e serão obrigadas a participar do Ambiente

de Contratação Regulada, que são leilões de venda de energia cativa de novos

empreendimentos. Nesse ambiente, os agentes vendedores são os geradores,

e os compradores são os distribuidores que no ato do leilão, estipulam a sua

demanda futura e entram em um pool de compradores, formando um

monopsônio e comprando a energia destinada ao mercado cativo. O agente

vendedor, para vencer a concessão da geração da energia nova, estipula

lances para o fornecimento MW/h, e o dono do menor lance é o vencedor.

2.2.1.3 Ambiente de Contratação Livre

Nesse ambiente, a comercialização de energia elétrica é feita com

contratos bilaterais ou com negociação de curto prazo, através do mercado

spot. Esses contratos bilaterais são resultado da negociação entre agentes do

setor elétrico, que são grandes consumidores de energia, distribuidores e

geradores. No ACL podem participar os agentes de comercialização, geração,

de exportação, de importação, consumidores livres e consumidores especiais.

Dessa maneira, ficam de fora as distribuidoras de energia, que podem

comercializar o seu excedente. No segmento de geração, a participação no

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mercado atacadista de energia é obrigatória para agentes com capacidade

instalada acima de 50 MW e facultativa para agentes que tenham capacidade

abaixo desse limite. O montante de energia comercializado no ACL são os

excedentes de oferta do ACR. Logo, se um gerador tem 85% da sua geração

direcionada para o mercado cativo, esse agente irá comercializar os 15%

restantes no mercado livre.

2.2.1.4 Preço de Liquidação de Diferenças (PLD)

Os agentes de energia elétrica, como mencionado, podem entrar em

contratos bilaterais, em contratos regulados (nos casos das distribuidoras) e

podem comercializar energia. Quando um agente consumir mais energia do

que estipulado em contrato, ele será obrigado a comprar essa diferença no

mercado de curto prazo, que são precificados através dos PLD, ou preço spot.

Os preços de mercado de curto prazo (spot) são obtidos através dos

dados do ONS para a otimização do sistema. Em função da preponderância de

usinas hidrelétricas do parque de geração brasileiro, são utilizados modelos

matemáticos para o cálculo do preço de curto prazo, que objetiva encontrar a

solução ótima de equilíbrio entre o benefício presente do uso da água e o

benefício futuro de seu armazenamento, medido em termos da economia

esperada dos combustíveis das usinas termelétricas. (CCEE, [20--?]).

A utilização da energia hidrelétrica é a forma de geração de larga escala

mais econômica que temos. Quanto maior o uso dessa fonte, mais barato será

o preço da energia elétrica. Mas tal uso, dependendo do nível do reservatório,

pode gerar riscos para o sistema e ocasionar déficits futuros de energia. Por

isso, é necessário, a fim de assegurar o sistema, que se preservem os níveis

dos reservatórios. Para isso, é preciso acionar as usinas térmicas, que

possuem um custo de energia mais elevado e são mais poluidoras do que a

energia proveniente de empreendimentos hidráulicos.

As condições hidrológicas, a demanda por energia elétrica, os preços de

combustível (óleo, gás e outros bicombustíveis), a entrada em funcionamento

de novos projetos de geração e a disponibilidade de equipamentos de geração

e transmissão irão determinar o nível ótimo entre segurança do sistema e

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processos de geração mais econômicos. Desse processo, obtém-se o custo

marginal de operação (CMO), que é o custo por unidade de energia produzida

(Mwh) para atender ao acréscimo de carga no sistema. O preço de liquidação

de diferenças será, então, o CMO limitado a um teto e a um piso para os

valores. O preço máximo é delimitado pela ANEEL e é calculado como sendo o

custo variável mais alto das térmicas em geração. O preço mínimo também

depende do nível dos reservatórios. Se o sistema estiver operando em um

ponto alto da curva de risco do sistema, o mínimo será o custo de manutenção

das operações hidrelétricas. Se o sistema não apresentar risco de

abastecimento, o mínimo será o próprio valor mínimo de liquidação de

diferenças.

2.2.1.5 Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)

O Brasil possui vasta dimensão territorial em que existem diferenças

hidrológicas entre as regiões geográficas, propiciando diferenças quanto ao

índice de precipitação e umidade em diferentes áreas do país. Cada usina

hidrelétrica possui seu total de energia assegurada, com as quais, através de

análises de probabilidade de precipitação de certa área e a capacidade total da

usina, calcula-se o total de energia que as usinas hidrelétricas podem

comprometer em contratos de venda. Essas variações de precipitação em

diversas regiões representam riscos para as usinas, que podem, em uma

determinada época do ano, ter dificuldade de honrar a entrega prometida

através do ACR ou dos contratos bilaterais firmados no ACL. Por outro lado, o

sistema de energia brasileiro também possui uma quantidade de energia

assegurada. Para mitigar os riscos hidrológicos de cada usina garantir a

entrega de energia assegurada para o sistema, foi criado o Mecanismo de

Realocação de Energia, que funciona como uma espécie de hedge do sistema.

Quando uma usina hidrelétrica de certo submercado apresenta déficit de

geração comparada com sua garantia física, essa usina tem alocada ao seu

balanço, os Megawatts gerados por usinas do mesmo submercado que sejam

superavitária. A alocação de energia é prioritariamente feita dentro dos

submercados. Caso um submercado seja deficitário, este irá receber energia

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de um submercado superavitário. A compensação financeira dessas

transações é feita pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) de cada

submercado. Ou seja, o vendedor vende ao preço de PLD de seu submercado

e o comprador compra ao preço PLD de seu submercado. Se a diferença

desses preços for positiva, tem-se o excedente financeiro, que não pertence a

nenhum agente e é utilizado para pagar eventuais exposições negativas que

possam haver com transações entre submercados. Esse mecanismo de

excedente financeiro tem por finalidade mitigar o risco de o agente comprador

de energia ficar exposto a preço de dois submercados (CCEE, [20--?]).

2.3 EMPREENDIMENTOS DE GERAÇÃO

2.3.1 Projetos de Usinas Hidrelétricas (UHE)

2.3.1.1. Características das Usinas

As usinas hidrelétricas são empreendimentos que utilizam o potencial

hidráulico presente em um rio e o transformam em energia. Essa

transformação ocorre por conta da força da água que passa pela casa de

máquina da usina e gira a turbina, faz girar o rotor do gerador, cujo campo

magnético, ao se deslocar, produz energia elétrica. É necessário que a força da

água seja grande o suficiente para fazer as turbinas girarem, e para isso,

necessita-se de uma vazão satisfatória do rio. Na ausência dessa vazão, são

construídos desníveis do curso do rio ou no leito do rio para criar vazão e

acionar essas turbinas (EPE, 2008).

As usinas que aproveitam a vazão do rio e não precisam de criação de

barragens para gerar o desnível do rio são chamadas de fios d’águas. Nelas, a

necessidade de alagamento das barragens é menor, já que aproveitam a força

do rio. Essas usinas se localizam ao longo do curso do rio para otimizar o

aproveitamento do potencial hidrológico. A grande vantagem dessas usinas é a

menor necessidade de alagamento de grandes áreas, o que diminui a

necessidade de desapropriação das populações locais e diminui o passivo

ambiental da obra, fato bastante observado nos dias de hoje. A grande

desvantagem se dá em relação ao fato que a diminuição dos tamanhos dos

reservatórios aumenta o risco do sistema, uma vez que a geração fica

comprometida em época de estiagem (EPE, 2008).

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O outro tipo de usina hidrelétrica é a com reservatórios de acumulação,

que geram energia a partir de água acumuladas em reservatórios. Esses

reservatórios, ao mesmo tempo em que funcionam como uma reserva para

épocas de estiagem, também ajudam a gerar a força para que as turbinas

funcionem de maneira satisfatória de modo a passar energia cinética ao

gerador. A vantagem desse tipo de empreendimento é a maior segurança que

representa ao sistema, uma vez que a usina tem um reservatório grande que a

permite gerar energia em época de estiagem, diminuindo o risco de

fornecimento de energia elétrica. A grande desvantagem decorre do fato que é

necessário alagar uma grande área ao redor da usina, o que aumenta

consideravelmente os seus impactos ambientais e por consequência os custos

para abrandar tais impactos. Nos últimos leilões de usinas hidrelétricas no

Brasil, tem sido notada a preferência por usinas fio d’água, justamente por

causa dos riscos ambientais provenientes das usinas de reservatórios de

acumulação (EPE, 2008).

2.3.1.2 Fator de Capacidade

Uma usina hidrelétrica tem oscilações de capacidade durante a sua

operação. Fatores hidrológicos e operacionais fazem com que as usinas

forneçam energia inferior a sua potência instalada. A produção esperada pela

usina, com base em históricos de vazões, de acordo com que é calculado o

quanto de energia a usina poderá produzir no período crítico, sem que ela

ocasione déficit no sistema, é chamado de Energia Firme. O conceito de

energia assegurada é um enfoque probabilístico do nível de déficit, em que é

dado um tratamento estatístico às vazões, proporcionando um nível de

confiabilidade no suprimento. A diferença entre a energia firme e a assegurada

está na produção de energia para consumo próprio da usina e a incremental,

que resulta do ganho de geração provocado pela regularização do reservatório

de acumulação da usina. O fator de capacidade de uma usina é definido como

a energia firme de uma usina sobre a potência instalada da mesma. (EPE,

2008).

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32

Como pode ser visto na tabela 2, as usinas de acumulação apresentam

fator de capacidade superior às usinas de fio d’água. Um fator de capacidade

maior significa uma produtividade maior da usina, o que gera benefícios

econômicos ao projeto, que, por conseguinte, resulta em um custo de produção

menor.

Tabela 2: Fator de Capacidade por Tipo de Usina

Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (EPE, 2008)

2.3.2 Leilão das Usinas Hidrelétricas

As usinas hidrelétricas de energia novas são leiloadas através do menor

preço por megawatt hora e tem que ter ao menos 50% da parcela da energia

vendida no mercado regulado (ACR). Vender energia no mercado cativo

garante previsibilidade no fluxo de caixa e isto pode funcionar como um

facilitador do financiamento do projeto. Contudo, a energia vendida no mercado

livre é vendida a um preço maior para os grandes produtores e pode aumentar

a rentabilidade do projeto. Muitas vezes, os consórcios participantes do leilão

oferecem uma tarifa baixa no ACR para conseguir vencer a disputa, para isso,

eles têm que negociar contratos vantajosos no ACL para garantir a viabilidade

do projeto. Assim, a expectativa dos agentes participantes dos projetos na

contratação de energia no mercado livre influência os lances dos leilões e pode

definir os ganhadores dos leilões de energia hídrica.

Os leilões de energia nova são diferentes entre os leilões de energia

existente. No caso dos leilões de energia de novos empreendimentos, a

licitação será realizada em prazos de cinco a três anos de antecedência em

relação ao ano de realização do mercado (A-5 e em A-3, respectivamente). As

primeiras visam à construção de plantas geradoras capazes de iniciar a

operação dentro de cinco anos e a segunda tem por objetivo a construção de

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33

empreendimentos que possa ter a sua operação iniciada no prazo de três anos.

Os contratos firmados de nova geração devem englobar prazos de duração

entre 15 e 35 anos, dependendo do tempo necessário para a amortização do

investimento, e possuir incentivos à modicidade tarifária. Com essas medidas,

espera-se reduzir os riscos de investimentos dos geradores que poderão iniciar

um projeto com fluxo de caixa garantido, com taxas de retornos aceitáveis e

condizentes com o risco do projeto e a possibilidade de barateamento do

financiamento do empreendimento, principalmente por Project Finance e pela

vinculação dos recebíveis como garantia aos empréstimos cedidos pelas

instituições financeiras. (CORREIA et al., 2006).

2.3.3 Riscos no Setor de Geração Hidrelétrica

Projetos de infra-estrutura possuem características próprias que os

diferenciam de projetos de investimento tradicionais, por ter em grande volume

de investimento exigido, longo prazo de maturação e pelo fato de serem

essenciais para a sociedade. Por essa série de fatores, esses projetos são

fortemente afetados por considerações políticas e regulatórias, que aumentam

significativamente o risco deste investimento para o investidor privado. Em

função disso, o investimento privado fará o necessário ajuste ao risco

(BRANDÃO; SARAIVA 2006).

O setor de geração elétrica é intensivo na utilização de capital e tem

prazos de maturação muito elevados. No caso das usinas hidrelétricas, de

acordo com os leilões de energia nova, os investimentos foram feitos para

serem amortizados em um prazo de trinta anos. No caso das usinas térmicas, o

prazo de maturação para esses investimentos é estimado em quinze anos

(EPE, 2008).

Investimentos em projetos de geração têm como características serem

irreversíveis. Irreversibilidade, ou custo afundado, significa que o custo

incorrido não pode ser recuperado, por causa especificidade do setor

(CASTRO, 2000). Uma usina hidrelétrica, caso o seu retorno prove ser

insatisfatório, terá o seu valor de mercado depreciado, devido à expectativa

futura de fluxo de caixa menor. Como uma usina somente poderá ser usada

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para a mesma finalidade – geração elétrica – e caso ela não proporcione valor

a um agente, dificilmente proporcionará valor ao outro, pois os fatores cruciais

para o sucesso do negócio, depois da usina já construída, são exógenos, como

preço da eletricidade e nível da chuva. Portanto, essas irreversibilidades dos

custos de capital são um fator extra de risco que é levado em consideração

pelos investidores ao tomarem a decisão de investir nessa indústria.

O mercado de eletricidade mostra comportamento único e extremamente

volátil no que diz respeito ao preço do mercado spot, como podemos ver a

figura 1. Porque energia não é armazenável, a relação oferta-demanda tem um

balanceamento difícil, e qualquer mudança na demanda, através da forte

sazonalidade dos consumidores finais ou pequenas alterações na quantidade

de energia gerada, podem provocar grandes mudanças nos preços de curto

prazo (CLEWLOW; STRICKLAND, 2000). Segundo Bicalho (2004), a não

estocabilidade do produto energia elétrica faz do mercado citado um mercado

futuro, ou seja, um mercado virtual com promessas de compra e vendas, no

qual há sempre uma lacuna de tempo a ser preenchida entre a contratação e a

realização do consumo e da produção. Essas lacunas entre o presente e o

futuro são preenchidas por expectativas, que são voláteis e acabam refletindo

na volatilidade dos preços, aumentando o risco do negócio.

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35

Gráfico 1: Variação semanal do PLD no período de 2004 a 2010

Fonte: CCEE e Elaboração Própria

No Brasil, com ao fato de termos mais de 80% de nossa energia gerada

por fontes hidráulicas, o mercado spot terá uma influência muito grande do

nível dos reservatórios. A volatilidade passada deste mercado é mais

correlacionada com a variação do nível dos reservatórios do que com a

demanda. O consumo de energia no Brasil não apresentou grandes variações

que justificassem o comportamento do preço spot. Por isso, o risco hidrológico

irá afetar não somente os empreendimentos de geração hidráulicos, mas todos

os outros, haja vista o preço de energia de novos projetos só serem viáveis se

tiverem seus preços de venda de energia compatíveis com os preços de

energia geradas pelas fontes hidráulicas que, por serem dominantes,

determinam o preço da energia elétrica no país.

Uma matriz energética segura necessita de usinas de geração de base e

de picos. As de base funcionam de forma ininterrupta e apresentam um custo

de capital alto e variável baixo. As de pico funcionam na forma contrária,

apresentam um custo de capital relativamente baixo, mas um custo variável, ou

de combustível alto. Projetos que são intensivos em capital necessitam de

escala, sendo essa a principal razão para sua inflexibilidade. Uma hidrelétrica e

usina nuclear são bons exemplos de usinas de base. A hidrelétrica é vista

0

100

200

300

400

500

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como usina de base em países como o Brasil e as usinas nucleares são vistas

como usinas de base em países com França e Japão. A respeito dessa

relação, Gross (2008) fala que empreendimentos de base se beneficiam

quando os preços de eletricidade estão em alta, pois para eles é

economicamente importante gerar energia mesmo a preços baixos para não

deixar o capital ocioso. Por isso, tais usinas são chamadas de price takers,

uma vez que para elas a melhor decisão será produzir energia,

independentemente do preço demandado. No Brasil, essa relação é um pouco

diferente. Como visto anteriormente, as usinas hidrelétricas têm uma grande

parcela de sua energia vendida no mercado cativo. Nesse mercado, ela estará

com sua receita assegurada pelos próximos trinta anos, logo, um aumento do

preço de energia não surtirá qualquer efeito para o investidor no que tange a

receita, pois ela é fixa. No caso de a usina não conseguir gerar, em um

determinado período, a energia garantida, o empreendedor estará coberto pelo

mecanismo de hedge do MRE, que funciona como um hedge para esses

possíveis déficits de produção causados pelos fatores hidrológicos. Essa

relação descrita por Gross irá acontecer na parte direcionada aos

consumidores livres, em que os benefícios dos preços altos de energia poderão

ser melhor capturados pelos investidores das usinas hidrelétricas. As PCHs,

caso sejam participantes do PROINFA2, não se beneficiarão do aumento de

preço de energia, ao contrário das PCHs flexíveis, que vendem a maior parte

de sua energia no mercado livre. Para as usinas térmicas a gás, a questão do

preço não deve ser preponderante, pois elas recebem uma receita fixa para

estarem disponíveis para gerar energia ao sistema. Quando são acionadas,

elas pagam e recebem o custo variável de produção, que no caso é o preço do

gás.

2 Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA), editado no Decreto n. 5.025 de 2004, foi criado para aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos de base em fonte eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) no Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN). A receita anual do produtor de energia será calculada com base na energia de referência de seu empreendimento, homologada pela ANEEL.

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2.3.3.1 Risco Hidrológico

O risco hidrológico é caracterizado pela variação dos níveis de vazão

de um rio. Uma vez que ele afeta todo o sistema elétrico nacional, e o Brasil

utiliza majoritariamente a energia hidráulica. Uma hidrelétrica é afetada por

esse risco porque não pode produzir energia em sua capacidade máxima e

isso gera imprevisibilidade de fluxo de caixa. Para diminuir esse problema, foi

criado o Mecanismo de Realocação de Energia – MRE, anteriormente

explicado.

Uma hidrelétrica que esteja em uma região onde a variabilidade das

chuvas é maior que em outras, será afetada pelo risco hidrológico mesmo

estando dentro do MRE, pois ela terá o risco de ficar improdutiva por grandes

períodos, fazendo com que o seu custo por Kw seja alto, afetando assim a

rentabilidade do empreendimento.

O risco hidrológico afeta um empreendimento antes mesmo de sua

operação. Muitas hidrelétricas são construídas em locais de difícil acesso e em

áreas dentro de floresta. Em época de cheia dos rios, algumas obras

necessitam ser interrompidas, por causa da inviabilidade de se manter algum

tipo de estrutura durante esse período. Por isso, um atraso de cronograma de

seis meses pode representar um atraso de mais de um ano. Segundo Dias

(2007), as mudanças climáticas que estão ocorrendo no mundo aumentam o

risco hidrológico, pois afetam a previsibilidade das chuvas para uma

determinada região e afeta o nível dos reservatórios, podendo fazer com que a

usina gere menos eletricidade do que o planejado durante sua concessão,

afetando desse modo, a taxa de retorno do empreendimento.

O risco hidrológico também afeta as usinas de outros tipos de fontes,

pois demanda energia desses quando o nível dos reservatórios se apresenta

baixo. Uma usina térmica ao ser despachada precisa providenciar rapidamente

o insumo para a geração de energia, seja este óleo combustível, GNL ou

carvão mineral. Isso exige uma logística eficiente e contratos de fornecimento

bem estruturados, para que o insumo não falte no momento do despacho,

porque além de gerar uma multa para o produtor, essa falta faz com que este

tenha prejuízos, pois terá que comprar energia no mercado livre para suprir

obrigações contratuais.

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38

2.3.3.2. Risco Ambiental

O risco ambiental é uma parte preponderante no risco do

empreendimento de geração, principalmente hidrelétrico. Antes de serem

levadas a leilão, as usinas precisam ter licenças prévias de funcionamento

obtidas junto ao IBAMA à EPE. Todavia, essas licenças são provisórias e

podem ter que ser renovadas e podem até ser revogadas após a concessão ao

setor privado. Custos ambientais podem aumentar, fazendo com que o custo

de construção da usina suba consideravelmente, afetando a taxa de retorno do

empreendimento.

Assim, o risco ambiental persiste durante toda a duração do

empreendimento hidrelétrico, aumentando as incertezas a respeito dos custos

e o risco do empreendimento, como consequência das licenças posteriores à

Licença Prévia. Segundo relatório do Banco Mundial (2008), os custos

ambientais representam cerca de 12% dos custos totais de uma obra de usina

hidrelétrica, podendo variar para mais dependendo das exigências feitas

posteriormente pelos órgãos reguladores.

Outro fator que fará os riscos ambientais aumentarem nos próximos

empreendimentos hídricos é a característica da nova fronteira de expansão de

energia hidrelétrica brasileira, que pode ser visto na figura 2, cujos dados

mostram que a expansão do potencial energético de fonte hidráulica será

proveniente da Amazônia. Para aproveitar o potencial da área, será necessário

incorrer em grandes riscos ambientais, visto que são áreas longínquas e mata

densa. Portanto, é necessário algum tipo de dano ao meio ambiente para

construir usinas na região amazônica, como devastação da floresta em um raio

grande ao da usina, desvios de cursos de rios e alagamento de regiões

próximas à usina, devido à construção de barragens. Essa nova fronteira de

expansão dos projetos hidrelétricos e a crescente preocupação com o meio

ambiente fazem com que os riscos ambientais para esses projetos sejam cada

vez maiores e sejam fatores preponderantes na análise de viabilidade desses

investimentos por parte do governo brasileiro e dos investidores.

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Figura 2: Potencial Hídrico Brasileiro

Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (EPE, 2008)

Fora da bacia amazônica, os custos ambientais e sociais também

existem. Em áreas mais povoadas, a construção de uma UHE poderá provocar

impactos ambientais em menor escala, mas impactos sociais em escala maior.

Segundo Reis (2001), os maiores danos causados por essas hidrelétricas, no

caso do estudo, Simplício e Serra da Mesa, são com as perdas da atividade

agropecuária, impacto negativo da sedimentação do reservatório sobre

múltiplos usos e sobre a saúde ocupacional.

No que diz respeito ao impacto provocado pelas PCHs, essas oferecem

um risco ambiental muito menor, devido preponderantemente ao seu tamanho,

que propicia um impacto mínimo na região em que essa é instalada. Já o maior

impacto provocado pelas UTEs movidas a GNL se refere às emissões. No

entanto, o GNL, dentro da variedade de combustíveis fósseis usados para

geração de energia, é um dos menos poluentes e, por isso, apresenta-se como

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alternativa interessante para a geração de usinas de pico. Além disso, a

construção de uma usina térmica oferece resistência inferior por parte dos

reguladores ambientais, fazendo com que seu risco seja menor.

Estudos da IER (2005) mostram externalidades custosas à sociedade –

não necessariamente, incluídas nas tarifas, mas arcadas por ela –. Como se

pode perceber, a energia hidrelétrica só causa externalidade menor que as

energias eólica e nuclear, apesar de algumas daquela, porém, serem

internalizadas através do custo de mitigação. Conforme foi visto anteriormente,

este é o custo ambiental que consiste em grande parcela dos custos totais de

um empreendimento. Ainda, interessante notar que as externalidades geradas

pelas térmicas a gás e a biomassa são grandes, mas parecem receber atenção

inferior da sociedade quando comparada com os projetos hidrelétricos, que

apesar de causarem menor externalidade, recebem atenção superior a todos

os outros tipos de projetos de geração de energia elétrica.

Tabela 3: Externalidades por Tipo de Geração Elétrica

Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (EPE, 2008)

2.3.3.3. Risco de Construção

O risco de construção pode ser definido como a variabilidade dos custos

de construção durante a sua concepção. O tamanho dos empreendimentos e o

desconhecimento geológico das áreas a serem construídas em projetos

hidrelétricos, com UHEs e PCHs, produzem custos que tendem a ser altos. A

falta de desconhecimentos geológico citado afeta em menor escalas as PCHs,

por causa do tamanho e da localização dessas, que, por tendência, são mais

próximas dos grandes centros. As UHEs, por sua vez, são construídas em

locais mais longínquos e pouco habitados, onde, apesar de estudos

preliminares serem feitos, não é possível calcular os custos de construção com

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precisão exata, e,quão maior for o desconhecimento da área, maior tenderá a

ser esse risco. Segundo Reis (2001), os riscos de construção consistem na

quebra de eficiência de mão-de-obra e equipamentos destinados ao

empreendimento, erros de execução e planejamento do projeto, falhas na

produção e transporte dos equipamentos, risco e danos em razão de

decorrência de acidentes e riscos associados a eventos naturais e sociais.

Cabe destacar que o risco de construção pode ocasionar outro tipo de

risco importantíssimo para o empreendimento, que é o risco de

atraso/adiantamento da obra. Em virtude de problemas na construção de uma

UHE e PCH, podem surgir problemas a respeito do cronograma de execução

da obra, que pode fazer com que essa seja concluída com atraso. Esses

problemas no cronograma prejudicam substancialmente a rentabilidade do

empreendimento, pois um atraso de receita logo no início do empreendimento

afeta o seu valor substancialmente e pode causar perdas grandes a TIR do

projeto. Por outro lado, um adiantamento no cronograma de obras pode

melhorar substancialmente a TIR do projeto, fazendo inclusive esse fato ser um

fator decisivo para superar que a TIR ultrapasse a taxa mínima de atratividade

(TMA) do projeto, garantindo assim a sua viabilidade econômica.

2.3.3.4 Risco de Mercado

Esse risco é proveniente da mudança dos preços de energia no mercado

livre. Como mencionado anteriormente, os preços no mercado livre são

definidos pelo PLD, que é afetado, em sua maior parte, pelo nível de

reservatórios e, em menor escala, pela relação oferta e demanda. A

variabilidade do preço de energia no mercado livre afeta, principalmente aos

empreendimentos que vendem energia ao mercado livre. A venda de energia

desses empreendimentos no mercado livre é feito, preponderantemente, por

contratos bilaterais, que tendem a ter a sua variação correlacionada com a

variação do PLD, com desvio padrão substancialmente menor, por ser um

contrato de prazo maior.

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42

2.3.4 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)

As pequenas centrais hidrelétricas são empreendimentos cuja

capacidade de geração é igual ou menor a 30 Mwh. As PCHs têm várias

vantagens em relação às UHEs, segundo informe do (BRDE [200--?]) dentre

elas:

• Possibilidade de comercialização de energia elétrica

livremente com consumidores de carga maior ou igual a

500Kw;

• Desconto de 50% nas tarifas de uso do sistema de

distribuição e transmissão;

• Não pagam royalties (compensação financeira pelo uso do

recurso hídrico);

• Tempo de construção consideravelmente inferior às

hidrelétricas;

• Complexidade de construção inferior às hidrelétricas,

possuindo assim um risco de construção menor;

• Menor impacto ambiental;

• Possibilidade de uso de crédito de carbono;

• Não precisa vender sua energia no mercado cativo;

• Programas de incentivo, como o PROINFA.

A desvantagem das PCHs é que sua produção não é controlada pelo

Operador Nacional do Sistema, o que faz com que sofram mais com os riscos

hidrológicos, contudo, se preferirem elas podes ingressar no MRE e ficarem

suscetíveis ao controle do ONS.

Os custos de operação e manutenção são uma diferença considerável

entre as usinas hidrelétricas e as pequenas centrais hidrelétricas, pois aquela

consegue obter grandes economias de escala. Usinas maiores têm custos de

energia gerada inferiores aos das usinas menores. E tal diferença será refletida

no preço cobrado em leiloes de usinas menores e PCHs, as quais terão tarifa

mínima exigida pelos investidores superiores aos preços das UHEs de grande

porte.

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43

2.3.5 Usinas Termelétricas (UTE)

Existem dois tipos de UTEs a gás natural, as de ciclo simples e

combinado. O primeiro tipo utiliza somente turbinas a gás natural para gerar

energia elétrica e os gases resultantes da queima do referido gás para gerar

energia são descarregados diretamente ao ar livre. O ciclo combinado utiliza a

mesma técnica de queima do gás para gerar energia, e adicionalmente, utiliza-

se o ciclo a vapor, que absorve o calor contido nos gases exauridos pela

turbina a gás, fato esse que permite o aumento da geração de energia. Devido

a esse aumento de eficiência, as usinas de ciclo combinado produzem energia

mais barata e poluem menos, sendo uma opção plausível para geração de

base, enquanto as de ciclo simples, por serem mais caras e mais poluidoras,

funcionam como geração de pico (SOUSA, 2009).

As UTEs no Brasil são usadas de modo complementar a energia

hidráulica, pois têm um custo de produção de energia substancialmente mais

caro dos que as primeiras. Esse fator faz com que elas sejam acionadas

somente quando o custo da energia proveniente das hidrelétricas se torna mais

caro ou quando a curva de risco 3 do setor estiva alta. A curva de risco e o

CMO, que é o custo marginal mais baixo de uma UHE, ditarão o funcionamento

das usinas térmicas. Se o CMO for compatível com o Custo Variável Unitário 4

(CVU) das usinas térmicas, a UTE com CVU mais baixo será acionada e a

ordem de acionamento das usinas térmicas respeitará o CVU das usinas.

O valor do CVU é informado livremente pelo agente gerador aos

reguladores, podendo ser esse acima ou abaixo de seu valor econômico. O

CVU é explicado pela variação dos preços do insumo das usinas e na

configuração dessas usinas. Usinas que estão mais distantes da produção de

gás natural e que possuem nível de eficiência baixo terão um CVU mais alto.

3 A curva de risco representa a evolução ao longo do período dos requisitos mínimos de armazenamento de energia de um subsistema, necessários para que todo o sistema elétrico seja atendido em sua plena carga.

4 Custo incorrido para a produção de um Mwh adicional por uma usina termelétrica.

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2.3.5.1 Leilões de Usinas Termelétricas

O leilão de usinas térmicas é caracterizado por ser um leilão A-3 e o

lance vencedor é o que tem o menor ICB (Índice Custo Beneficio), que é

expresso pela equação:

sendo:

RF = Receita Fixa, expressa em R$/ano. Essa é a receita fixa requerida pelo

empreendedor para cobrir os custos do empreendimento, tais como

investimento em capital e custo de operação e manutenção.

QL = Quantidade de lotes ofertados. Expressa em (NW médios)

COP = Custo de Operação Flexível, expresso em R$/ano. Esse custo é

calculado pela EPE de acordo com o nível de inflexibilidade da usina e os

custos O&M declarados pelo empreendedor. Esse é o custo que a usina

agregará caso seja despachada pelo ONS.

CEC = Valor esperado do custo econômico de curto prazo. Esse valor

corresponde à diferença entre o CVU da usina e o PLD simulado. Muitas vezes

é mais barato para a UTE comprar energia no curto prazo para atender a

garantia física do que produzir energia. Outras vezes a UTE, quando

despachada, poderá não ter condições de atender a garantia física e terá que

comprar energia no mercado de curto prazo.

GF = Garantia Física da usina

∆K = Valor incremental esperado relacionado ao despacho antecipados para

UTEs a GNL.

Segundo Sousa (2009), como o CVU é informado pelo proprietário, eles

podem não informar esse valor corretamente. No entanto, pelo fato de o CVU

ser inversamente proporcional à garantia física da usina, caso ele opte por

colocar um CVU muito alto, a quantidade de energia que o empreendedor

poderá vender será menor, por consequência a sua receita fixa também será

menor.

As receitas das UTEs são fixas e variáveis. A fixa é garantida em leilão

pelo prazo de fornecimento estabelecido em contrato. Já as receitas variáveis

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são de acordo com a venda despachada da usina, entretanto, essa receita

variável é anulada pelo custo variável, caso não haja compra de energia no

mercado de curto prazo e o CVU esteja estimado corretamente.

2.3.5.2 Fatores de Risco para as UTEs

As UTEs, como as hidrelétricas, também contêm risco de construção.

Todavia, esse risco é de menor escala pelo fato de a obra ter proporção menor

e de o ambiente de instalação da usina não propiciar tantas incertezas que

acarretem em atrasos das obras e na mudança de seu custo estimado.

Ao se comprar a UTE com uma usina hidrelétrica, tem-se que a primeira

não apresenta exigência de grandes compensações ambientais, apesar de

existirem riscos ambientais, por ser poluidora. Além disso, como seu

funcionamento não é constante, esse passivo ambiental é mitigado.

Os riscos mais importantes para uma UTE, que merece um

aprofundamento, são os riscos de insumo e o risco de demanda, ou risco de

despacho.

2.3.5.2.1 Risco de Insumo

Toda UTE que vai a leilão é obrigada a apresentar um contrato de

fornecimento com a Petrobras pelo período da concessão. Porém, a política de

compra de gás pela Petrobras apresenta riscos, que poderão ocasionar em

escassez desse insumo no mercado nacional.

2.3.5.2.2 Política da Petrobras na Compra de GNL

A estratégia de compras da Petrobras para o GNL está baseada em

compras do mercado spot. O preço pago pelo gás nesse mercado pode ser

bem mais caro do que os contratos de longo prazo, mas acomoda a demanda

cíclica de gás natural pelo Brasil. Segundo Lapip (2007), a compra em

contratos spot permite certa diversificação da oferta de gás natural para a

indústria nacional, pois tem-se um maior número de ofertantes sem que a

compra tenha quer ser feita de maneira contínua, o que se adapta às

necessidades do país.

A partir de 2007, a Petrobras passou a ser flexível também com os seus

consumidores para a venda de gás natural. Antes desse período, a empresa

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ainda utilizava contratos de take-or-pay em seus contratos. Especialmente para

a indústria de geração elétrica, o que era bastante nocivo. A prova disso é que

apenas cinco empreendimentos de energia nova foram leiloados desde 2004

(LAPIP, 2007).

Essa estratégia de compra apresenta vários riscos. Primeiramente, o

risco de preço, pois o GNL que vem para o Brasil pertence à rota do Atlântico e

seu preço é cotado de acordo com os do Henry Hub, que apresenta uma

volatilidade alta. Como a demanda de gás nacional é cíclica, mas necessita de

opções de fornecimento de longo prazo, como, por exemplo, no caso das

térmicas nos quais os contratos de fornecimento têm que ter a duração de 15

anos, uma volatilidade alta pode inibir futuros investimentos.

O outro risco relacionado a essa estratégia é o risco volume. Em

contratos de longo prazo, o contratante tem garantido seu fornecimento, não

importe o que acontecer com o mercado spot. O único risco de não

fornecimento é o fornecedor não honrar os contratos ou a demanda superar o

valor estimado em contrato, fato que é minimizado por cláusula rump up, que

permitem um aumento no volume de compra com o passar dos anos. Apesar

disso, nada garante que a empresa contratada no mercado spot consiga ter as

mesmas condições futuras de abastecimento. O mercado spot depende de

vários fatores, dentre eles a capacidade de armazenamento no mundo, que é

afetada pela demanda mundial. Atualmente, temos um cenário em que o

consumo de GNL importado nos EUA é baixo, o que faz com que a rota do

GNL que abastece os EUA possa ser desviada para outros países sem

maiores problemas, como o Brasil (IEA, 2009). Ainda, a atividade econômica

mundial não voltou a níveis pré-crise, e isso se reflete na capacidade ociosa

das plantas de GNL ao redor do mundo. Caso haja mudança nesses fatores,

poderemos ter uma migração do mercado spot para o mercado de longo prazo,

que poderá resultar em um aumento substancial dos preços spot (IEA, 2009).

Carregamentos de GNL que antes eram destinados ao mercado spot, poderão

ser desviados para atender ao mercado cativo, deixando quem necessita de

flexibilidades nas compras sem gás, como é o caso da Petrobras.

Essas incertezas a respeito de preços e volumes são inibidores do

aumento de demanda no Brasil. A indústria do gás no Brasil cresceu

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sustentada na indústria e no comércio, diferentemente do que ocorre no resto

do mundo, lugares onde a indústria de geração elétrica é a grande demandante

desse tipo de insumo e isso é a grande causa da demanda cíclica que ocorre

no país. Para mudar essa situação e expor o país a menores riscos, a

Petrobras planeja construir plantas de liquefação em alto mar, para poder

monetizar as reservas de gás que atualmente são reinjetadas ou queimadas.

Ademais, é necessário aumentar o consumo de gás natural das indústrias e

das usinas termelétricas. Para isso, é necessário que haja confiança de que os

preços não serão muito voláteis no longo prazo e que o preço do gás natural

será competitivo em relação a outras fontes energéticas. (LAPIP, 2007).

2.3.5.2.3 Risco de Despacho

Segundo Castro et al. (2010), as térmicas flexíveis apresentam alta

mobilização de capital e também altos investimentos na cadeia de suprimento

dos insumos. É necessário construir uma cara infraestrutura de produção e

transporte sem que se possa ter uma previsão confiável de consumo desses

insumos. A estocagem desses insumos é cara e limitada e devido a possíveis

problemas logísticos, a UTE pode não conseguir atender ao chamado para

gerar energia.

O outro problema ligado ao despacho é relativo ao valor divulgado pelos

empreendedores do CVU. Como mencionado anteriormente, um CVU acima do

valor econômico diminui a receita fixa, mas permite ao empreendedor lucrar

quando ele é despachado, pois estará vendendo energia a um preço acima de

seu custo. No lado contrário, quando se tem um CVU baixo, tem-se uma

receita alta, mas o despacho afetaria a rentabilidade da UTE, pois ela teria que

vender energia a um preço abaixo de seu custo.

A figura abaixo, fruto de um estudo de Castro (2010), mostra uma

simulação de despachos de uma usina com um CVU de R$ 140/ MW. Nela,

percebe-se que em 45% dos casos essa UTE não será despachada e que em

12 % dos cenários, a usina será despachada integralmente. Com esse gráfico,

tem-se uma noção da incerteza que afeta o setor.

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Gráfico 2: Freqüência Simulada de Despachos de uma UTE com CVU R$ 140/Mwh

Fonte: (CASTRO, 2010)

2.4 RISCO, RETORNO E VALOR

Markowitz (1952) conceituou risco como uma relação de média-variância

entre os títulos. Segundo ele, o investidor, ao analisar um investimento, deveria

levar em consideração a relação risco e retorno entre os títulos. Para

Markowitz, um investidor racional deverá sempre maximizar o retorno para um

determinado nível de risco. Para atingir o objetivo de diminuição de risco, o

autor propõe a diversificação de títulos como a solução para a diminuição do

risco da carteira. Contudo, é importante levar em consideração nessa

diversificação a correlação entre os títulos, pois quanto menor a correlação

entre eles, mais eficaz será a diversificação no objetivo de redução de risco.

Sharpe (1964) mostra que existe uma relação linear positiva entre o

risco sistêmico (risco de mercado ou não diversificável) e o retorno esperado

do ativo. Considerando a racionalidade dos investidores, esses irão diversificar

seus investimentos para evitarem o risco não sistemático ou único (risco

diversificável ou risco inerente às empresas), exigindo retorno apenas pelo

risco sistemático. Não é a variância total dos retornos que afeta os retornos

esperados, mas somente a parte da variância dos retornos que não pode ser

eliminada com a diversificação dos investimentos. Isso quer dizer que se os

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investidores puderem eliminar todo o risco não sistemático por meio da

diversificação, eles não poderão demandar retornos mais altos pelo fato de

terem assumidos esses riscos únicos (ELTON et al., 2004, p. 266).

A expressão do modelo “Capital Asset Pricing Model”, que explicita a teoria de

Sharpe (1964) mencionada acima, é dada por:

Ra = Rf + β (Rm – Rf)

sendo que:

Ra é o retorno esperado para o ativo que se está analisando;

Rf é a taxa de retorno do ativo livre de risco;

Rm é a taxa de retorno do mercado; e

β é dado pela seguinte expressão:

β = Cov (Ra, Rm) / σ2 (Rm)

Para empreendimentos no setor elétrico para o setor de distribuição,

segundo a ANEEL (2007), incorporam-se prêmios de risco adicionais,

associados às especificidades do mercado local, como o prêmio de risco Brasil

Rb e o prêmio de risco cambial Rx e o risco político regulatório Rr:

Ra = Rf + β (Rm – Rf) + Rp+ Rx + Rr

Segundo a ANEEL (2007):

O prêmio de risco Brasil é definido pela ANEEL como a

diferença entre o prêmio de risco soberano do Brasil e o prêmio de

risco de crédito do Brasil. O prêmio de risco soberano é o spread que

um título de renda fixa do governo brasileiro em dólares paga sobre a

taxa livre de risco dos EUA. O prêmio de risco de crédito Brasil é

calculado como o spread sobre a taxa livre de risco que paga os

bônus emitidos por empresas dos EUA, com classificação

semelhante a do Brasil. Assim, para o cálculo do prêmio de risco

soberano, a ANEEL utilizou a série histórica diária do índice Emerging

Markets Bonds Index para o Brasil (EMBI+BR), de abril de 1994 a

junho de 2006, que resultou no valor médio de 7,87%. Para o cálculo

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do prêmio de risco de crédito Brasil, foram selecionadas empresas

com classificação de risco Ba2 (classificação do Brasil pela Moody´s

em 2006), que tinham série de títulos de longo prazo com liquidez

calculada no período de abril de 1994 a junho de 2006. Calculando a

média dos spreads dessas empresas ao longo da série, determina-se

uma taxa média de 2,96% como prêmio de risco de crédito Brasil.

Mello (2008) diz que não existem referências claras do Beta dos novos

empreendimentos de geração. Para o autor, o novo modelo de comercialização

do setor fez uma ruptura no risco dos novos negócios, uma vez que o novo

modelo regulatório diminui as incertezas devido à vinculação de contratos de

suprimento de energia de longo prazo, o que demanda um beta menor. Para o

cálculo do Beta, ele usou como referência o mercado americano,

desalavancando o Beta e realavancando para expressar a realidade da

estrutura de capital do Brasil.

Para o risco regulatório, a ANEEL adicionou ao Beta realavancado o

valor de 0.24 para refletir os riscos regulatórios do setor elétrico brasileiro.

Mello (2008) cita que apesar de o prêmio de risco regulatório adicionado ser

para o setor de distribuição, o mesmo pode ser aplicado para o setor de

geração, que também possui riscos regulatórios.

Utilizando a metodologia proposta pela ANEEL para os setores de

distribuição e transmissão, atinge-se o custo de capital próprio para o setor de

distribuição elétrica, segundo os dados na tabela 4.

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Tabela 4: Custo de Capital Próprio para o Setor Elétrico Brasileiro

Fonte: ANEEL (2007-2010)

Após 2007, a ANEEL entendeu ser desnecessário incluir o risco cambial

e regulatório no cálculo do capital próprio. A razão é que o risco Brasil já deve

contemplar esse risco e, além disso, o setor elétrico tem captação de recurso

atrelado ao câmbio muito pequena, inferior a 3% do total e por esse motivo o

risco cambial foi tirado do cálculo. Já sobre o risco regulatório, a ANEEL

considerou a metodologia de cálculo até 2007, sendo esse risco efeito da

diferença dos regimes de price cap e do custo de serviço, sendo o primeiro

praticado no Brasil e o segundo nos EUA. Esse risco vem da percepção que o

regime de price cap, que limita a tarifa que os distribuidores poderiam cobrar

por lei, estaria sujeito aos custos imprevisíveis ou variações de custos que não

podem ser diversificadas, tornando assim esse regime mais arriscado. Nesse

sentido, seria necessário calcular a exata diferença entre as diferentes regras

dos países. Ainda é necessário considerar que o risco regulatório já deverá

estar incluído no risco país e no risco de negócio (Beta) (ANEEL 2007).

2.5 HIPÓTESE DE MERCADO EFICIENTE

Fama (1988) introduziu no mundo das finanças o conceito de eficiência de

mercados, o qual utiliza para testar se os preços dos títulos financeiros refletem

integralmente todas as informações disponíveis. Essa hipótese provoca alguns

entendimentos controversos a respeito de seu conceito. Segundo Elton et al.

(2004), alguns acadêmicos exigem que os preços reflitam corretamente as

2007 2008 2009 2010

Beta Desalavancado ßD

0,30 0,27 0,30 0,33

Grau de Individamento D/A 57,16% 65,00% 65,00% 64,87%

Alíquota de Imposto Marginal IR 34% 34% 34% 34%

Beta Alavancado ßA

0,55 0,59 0,67 0,65

Risco Regulatório rr 0,218 xxxx

Beta Alavancado Final BAF

0,77 0,59 0,67 0,65

Prêmio de Risco de Mercado (rm-rf) 6,09% 6,01% 5,45% 5,78%

Prêmio de Risco do Ativo ßAF

(rm-rf) 4,70% 3,56% 3,66% 3,76%

Taxa Livre de Risco rf 5,32% 5,15% 5,09% 4,96%

Prêmio de Risco Cambial rx 1,78% xxxxx

Prêmio de Risco Brasil rB 4,91% 6,22% 6,07% 4,42%

Custo de Capital Próprio Nominal 16,71% 14,93% 14,83% 13,14%

Inflação EUA 2,60% 2,68% 2,71% 2,48%

Custo de Capital Próprio Real 13,75% 11,93% 11,80% 10,40%

Custo de Capital Próprio

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informações para que um mercado seja eficiente. No entanto, segundo os

autores, a hipótese de mercado eficiente trata a velocidade na qual a

informação é incorporada, mas não discutem se é propriamente incorporada

aos preços.

Em um artigo posterior, Fama (1982) classificou a eficiência de mercado

como “fraca”, pois as informações contidas em preços passados estão

completamente refletidas nos preços correntes; “semi-forte”, que atesta se as

informações disponíveis publicamente estão por inteiro refletidas nos preços

correntes dos títulos e “forte”, que verifica se toda a informação, disponível ao

público ou não, está integralmente refletida nos preços dos títulos.

Segundo Malkiel (2003), a idéia de mercado eficiente está diretamente

ligada ao conceito de “passeio aleatório”. As variações dos preços futuros

deste conceito não têm nada a ver com a variação dos preços passados, sendo

esse determinado de forma aleatória. Para esse autor, o termo “eficiência de

mercado” diz que um investidor não poderá ganhar retornos acima da média se

não incorrer em riscos também acima da média. Lo e Mackinlay (1999)

encontram que a correlação entre as diferentes séries temporais não é zero e

que a existência de muitos movimentos na mesma direção nas séries dos

títulos permite a ele rejeitar a hipótese de mercado eficiente.

Alguns estudos mostram que existem alguns fatores que podem explicar

os retornos das empresas. Banz (1981) publicou um artigo sobre o efeito

tamanho das empresas nos retornos extraordinários dos títulos. Nesse estudo,

o autor identificou que quem tivesse investido em empresas menores no

período de 1936-1977, obteria retornos excedentes e que esse efeito tem o

mesmo efeito estatístico do Beta na explicação dos retornos. Roll (1970) e

Reinganum (1981) concluíram que os betas dessas ações seriam viesados

para baixo porque são negociados menos frequentemente do que as ações de

empresas maiores e isso pode causar subestimação do beta, produzindo um

retorno alto para um risco erroneamente baixo. Para eles, a relação risco e

retorno se mantinha, mas o risco estava sendo subestimado. Chan e Chen

(1991) argumentaram, em seus estudos, que o risco elevado das empresas

pequenas se devia a uma menor eficiência produtiva e endividamento. Por fim,

Amihud e Mendleson (1991) alegaram que os investidores exigiam retorno

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esperados mais altos de ações menos líquidas por causa de um custo de

transação mais alto que estas envolvem.

O que há de comum nos estudos de mercado eficientes é que para que

um mercado seja eficiente, os investidores só podem ter retornos

extraordinários acima da média de forma aleatória. Nessa teoria, pressupõe-se

que os investidores sejam racionais. De acordo com Elton et al. (2004), se os

mercados forem racionais, não devem haver diferenças entre o preço das

ações e o valor intrínseco do título, baseado nas expectativas futuras de fluxo

de caixa. A racionalidade do investidor implicará que ele não aceitará investir

em um título ou negócio em que a relação risco e retorno seja desvantajosa

para ele, e se os mercados forem eficientes, ele não conseguirá obter retornos

adicionais constantes e caso esse fato ocorra, ele poderá subestimar os riscos

envolvidos em seu investimento.

3 METODOLOGIA

A metodologia de estudo será examinar as taxas de retorno dos

empreendimentos de geração hidráulica, tanto das Pequenas Centrais

Hidrelétricas (PCH), que possuem potência igual ou inferior a 30 MW e as

usinas hidrelétricas de energia (UHE), com potência superior a 30MW desde o

novo modelo regulatório do setor elétrico de 2004 e as Usinas Termelétricas

(UTE) de GNL.

Com os dados retirados das fontes primárias (ANEEL, EPE, CCEE e

Empresas Geradoras) e das fontes secundárias (estudos posteriores sobre o

assunto), calcular-se-á a rentabilidade de cada empreendimento, utilizando os

lances oferecidos pelos investidores no leilão, ou seja, o fluxo de caixa será

reconstruído de maneira reversa de acordo com as especificidades dos

investimentos.

Após a construção do fluxo e o cálculo da rentabilidade estática do

projeto, serão agregadas à análise as incertezas de cada projeto. Essas

incertezas serão colocadas para criar variações na TIR do acionista e serão

estimadas de modo qualitativo, através de observação das características dos

projetos e de estimativas de mercado. Essas incertezas são os riscos de

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construção/ambiental, de cronograma da obra e de mercado para as UHEs e

PCHs e os riscos de construção e de despacho para as UTEs. Para isso, será

necessário o uso de simulação de Monte Carlo para gerar diferentes cenários.

Essas incertezas possibilitarão o cálculo da volatilidade dos projetos e,

posteriormente, a comparação dos retornos estáticos e simulados para cada

projeto, analisando se há alguma relação entre eles.

Após o cálculo dos valores estáticos e simulados para as taxas de

retorno e da volatilidade de cada projeto, será feita uma análise quantitativa

através do cálculo de regressão linear simples para a relação estatística da

volatilidade sobre o retorno do projeto.

Adiante será feita uma análise qualitativa de cada empreendimento,

tentando explicar os riscos pertinentes e retornos aqui convenientes, e

analisando os resultados das análises qualitativas.

3.1 LIMITAÇÃO

Os empreendedores de geração elétrica não divulgam as suas

expectativas para o risco de construção, e, por esse motivo, há uma

necessidade de se inferir as possíveis alterações de previsões de custos

desses empreendimentos.

Outro fator importante é a questão da amostra. Como a regulamentação

do setor é nova, temos um número reduzido de projetos para avaliar, o que

pode afetar a análise quantitativa e por esse motivo é que uma análise

qualitativa se faz necessária para medir a relação risco e retorno do setor.

3.2 ESTUDO DE CASO

As UHEs estudadas são provenientes do leilão A-5 de 2005, leilão A-5

de 2006, leilão da Usina de Santo Antônio e Jirau de 2007, Baixo Iguaçu de

2008 e Belo Monte de 2010. No que range as PCHs, foram estudadas cinco

PCHs leiloadas no primeiro leilão de fonte renováveis de 2009. Para as

térmicas, foram analisadas as usinas leiloadas n° 6 º e 7º leilões T-15 de outras

fontes, que totalizam seis empreendimentos no total. Para as UHEs, estudou-

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se todas as usinas leiloadas até o presente momento, o que aumenta a

confiabilidade dos resultados. Para as UTEs a gás, exclui-se somente uma

usina, a do Atlântico, que é de gás natural de co-geração. Todas as outras

usinas leiloadas do início do novo modelo estão presente nesses estudos. Para

as PCHs, foi desconsiderada somente a usina “Pampeana” devido à falta de

dados. As tabelas 5, 6 e 7 mostram as principais características dos referidos

investimentos que serão objetos de estudo de caso nesse trabalho.

Tabela 5: Dados dos projetos de UHE

Fonte: ANEEL, EPE, CCEE e Elaboração Própria

l

Empreendimento UHE Belo Monte UHE Baixo Iguaçu UHE Santo Antônio UHE Jirau UHE Dardanelos UHE Mauá UHE Baguari UHE Simplício UHE Paulistas UHE Foz do Rio Claro UHE Retiro Baixo UHE Passo São João UHE São José

Data Leilão 2010 2008 2008 2007 2006 2006 2005 2005 2005 2005 2005 2005 2005

Início das Obas 2011 2009 2009 2008 2007 2007 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006

Vendedor Norte Energia Neoenergia Energia Sustentável Jirau Energia Aripuana Cons. Energia Sul Baguari (1) Furnas Furnas Alusa Orteng Eletrosul Alusa

Rio Xingu Iguaçu Rio Madeira Rio Madeira Aripuana Tibaji Doce Paraíba do Sul São Marcos Claro Paraopeba Ijuí Ijuí

Ano de Suprimento 2015 2013 2013 2012 2011 2011 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010

Sub-Mercado N S N N SE S SE SE SE SE SE S S

Preço Teto

R$/Mwh 81,00R$ 123,00R$ 122,00R$ 91,00R$ 125,00R$ 125,00R$ 125,00R$ 125,00R$ 125,00R$ 125,00R$ 125,00R$ 125,00R$ 125,00R$

Preço de Venda 77,91R$ 98,98R$ 78,87R$ 71,37R$ 112,68R$ 112,96R$ 116,00R$ 115,88R$ 114,72R$ 108,20R$ 115,37R$ 113,30R$ 115,80R$

Custo / Capacidade

Maxima 1.693,04R$ 3.116,90R$ 3.014,02R$ 2.633,33R$ 2.199,67R$ 2.220,21R$ 3.482,26R$ 4.715,43R$ 6.005,83R$ 3.448,25R$ 3.200,22R$ 3.475,27R$ 4.097,76R$

Custo/ Garantia

Fisica 4.160,60R$ 6.313,16R$ 4.281,06R$ 4.399,33R$ 3.706,35R$ 3.929,45R$ 6.078,76R$ 7.535,32R$ 6.596,57R$ 5.634,94R$ 6.816,05R$ 6.861,43R$ 6.874,54R$

Energia Contratada -

Mw(Lotes) 3.199,70 121 1.552,60 1382,71 147 192 77 185 47 41 36 37 30

Energia Habilitada

Mw 4.571 173 2.218 1.975 155 209 80 191 49 41 39 39 30

Percentual

Contratado 70,00% 70,02% 70,00% 70,00% 94,90% 91,87% 96,01% 96,71% 96,31% 100,00% 93,51% 94,87% 98,68%

Potência Instalada

Mw 11.233 350 3.150 3.300 261 370 140 306 54 67 82 77 51

Garantia Fisica

Principal -MW 4.571 173 2.218 1.975 155 209 80 191 49 41 39 39 30

Fator Capacidade 41% 49% 70% 60% 59% 57% 57% 63% 91% 61% 47% 51% 60%

Classificacao de

Tamanho Grande Grande Grande Grande Media Grande Media Grande Media Media Media Media Media

Custo do Estudo 143.654.193R$ 9.455.306R$ 48.471.405R$ 49.010.214R$ 16.503.266R$ 6.074.721R$ 3.785.453R$ 14.796.665R$ 6.759.401R$ 2.507.006R$ 2.420.741R$ 1.629.751R$ 1.145.266R$

capex 19.018.115.000R$ 1.090.914.120R$ 9.495.381.160R$ 8.690.000.000R$ 574.113.830R$ 821.255.370R$ 487.516.620R$ 1.441.505.800R$ 321.912.550R$ 231.032.620R$ 262.417.880R$ 267.595.880R$ 208.985.970R$

Capex Estimado 30.000.000.000R$ 782.000.000R$ 13.500.000.000R$ 1.100.000.000R$ 512.000.000R$ 2.200.000.000R$ 277.000.000R$

Custo do

Estudo/Capex 0,76% 0,87% 0,51% 0,56% 2,87% 0,74% 0,78% 1,03% 2,10% 1,09% 0,92% 0,61% 0,55%

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Tabela 6: Dados dos projetos de PCH

Fonte: Fonte: ANEEL, EPE, CCE e Elaboração Própria

Tabela 7: Dados de projetos de UTE

Fonte: ANEEL, EPE e Sousa(2009)

3.3 CALCULO DA TAXA INTERNA DE RETORNO DOS

EMPREENDIMENTOS E DADOS UTILIZADOS

Para o cálculo da Taxa Interna de Retorno de cada projeto, foi usada a

estrutura mostrada na tabela 3.1. Para o cálculo do fluxo de caixa do acionista,

junto à fonte dos dados usados e com os respectivos valores comuns a todos

os cálculos dos fluxos de caixa das UHEs, PCHs e UTEs estudadas nessa

dissertação.

Empreendimento Pedra Furada Arvoredo Varginha Santa Luzia Alto Ibirama

Vendedor AKEP CEM CEM CGL IBIRAMA

Tipo PCH PCH PCH PCH PCH

Submercado NE S SE S S

Estado PE SC MG SC SC

Energia Contratada- Mw

(lotes)3,00 7,00 4,00 14,00 13,00

Preço de Venda (R$/MWh)

R$ 134,97 R$ 135,00 R$ 135,00 R$ 135,00 R$ 134,98

Potência Instalada -Mw

6,50 11,00 7,00 28,50 21,00

Energia Assegurada-MW

3,42 7,20 4,40 18,42 13,92

% para o Mercado Livre

12,40% 2,78% 9,09% 24,00% 6,61%

% Para o Mercado Cativo

87,60% 97,22% 90,91% 76,00% 93,39%

Capex /Potência - R$/Mw

R$ 2.849.230,77 R$ 4.828.460,00 R$ 4.683.490,00 R$ 3.900.721,05 R$ 3.445.000,00

Valor do Investimento R$ 18.520.000,00 R$ 53.113.060,00 R$ 32.784.430,00 R$ 111.170.550,00 R$ 72.345.000,00

USINA Leilão Garantia Física Potência Nominal Investimento Receita Fixa Receita Fixa2 O&Mfixo O&M Var CVU INVEST/RF ICB

Mw Mw R$ R$/ano R$/MWh R$/kW/ano R$/MWh R$/MWh anos

José de Alencar A-3 173,3 300 631.249.000,00 87.159.929,67 58,87 46,5 1,47 195,27 7,2 130

Linhares A-3 98,7 204 283.148.000,00 46.550.026,54 55,35 27,14 2,01 237,87 6,1 131,44

Cacimbaes A-5 66,2 127 261.572.000,00 41.432.552,31 73,9 45 21 209,86 6,3 145

Escolha A-5 194,1 337 634.363.000,00 123.667.598,10 74,69 45 12 191,42 5,1 144,5

Joinville A-5 233,3 330 685.867.000,00 161.905.421,72 82,14 30 7,44 142,22 4,2 146

João Neiva A-5 233,3 330 685.867.000,00 161.905.421,72 82,14 30 7,44 142,22 4,2 146

Média 186,4767

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57

Tabela 8: Estrutura de Cálculo do Fluxo de Caixa do Acionista para UHE e PCH

Fonte: Elaboração Própria

3.3.4 Avaliação de empreendimento das UHEs e PCHs

3.3.4.1. Construção do Fluxo de Caixa

Receita

As receitas do mercado cativo (ACR) e do mercado livre serão dadas

pelas seguintes equações:

Receita ACR = (quantidade de lotes vendidos)*365*24*(preço de venda

vencedor)

Receita ACL = [(energia assegurada-quantidade de lotes vendidos)*365*24*

(Preço ACL)]*[1-(percentual de perda de energia e consumo próprio)]

Como visto acima, as quantidades geradas e vendidas são em megawatt

(MW), sendo necessário transformá-los para total de megawatt hora anual

(Mwh). Ainda, segundo Mello (2008), há perda na transmissão de energia

gerada e também consumo próprio por partes dos geradores que totalizam em

4,5% da energia gerada. Outros estudos, inclusive o da EPE (PNE 2030)

Item Descrição Valores Fonte

1 Receita Total (1)+(2) Calculado

2 Receita Cativo Valores ofertados em leilão EPE, CCEE e ANEEL

3 Receita Livre R$ 140/Mhw Premissas baseadas em dados da EPE, CCEE e ANEEL

4 Imposto sobre Receita (-) (5) Calculado

5 PIS/COFINS 8,20% sobre receita total (1), deduzidas de TUST (8) Receita Federal do Brasil

6 Despesas (-) (7)+(8)+(9)+(10)+(11)+(12)+(13)+(14)+(15)+(16)+(17) Calculado

7 Compras Mercado SpotQuando usina atrasar = -(Garantia Física * Preço spot), se adiantar =

(Garantia Física * Preço Mercado Livre)Calculado somente para TIR simulada

8 TUST Potência Instalada* TUST (R$/Kw.mês) * 1000*12 Mello (2008), EPE e ANEEL

9 P&D 1% da receita líquida de impostos [(1)-(4) *1%] EPE

10 UBP 0,5% da Receita Total [0,5% * (1)] EPE

11 Taxa CCEE 0,06 R$/Mwh Mello (2008) e EPE

12 Taxa Fiscalização ANEEL Potência Instalada* R$ 331,33/kw * 0,5% Mello (2008), Aguiar Filho (2008) e EPE.

13 Operação e Manutenção Energia Gerada * Custo O&M R$/Mwh Mello (2008), Aguiar Filho (2008) e EPE.

14 Seguro 0,5% do Valor Total do Investimento EPE

15 Royalties Energia Gerada *6,75*R$55,94/Mwh Aguiar Filho (2008), EPE e ANEEL

16 Custo do Estudo Valor estipulado em Edital EPE

17 Depreciação (-) Linear 30 Anos EPE

18 Lajir (=) (1)-(4)-(6) Calculado

19 Imposto de Renda (-) (20)+(21) Calculado

20 Acima 240 K 25% do Lajir Receita Federal e EPE

21 CSLL 8% do Lajir Receita Federal e EPE

22 Lucro Operacional (=) (18)-(19) Calculado

23 Depreciação (+) (17) EPE

24 Capex (-) Divulgado em Edital pela EPE EPE

25 Fluxo do Projeto (=) (22)+(23)-(24) Calculado

26 Isenção Tributária (+) 75% do IR por 10 anos para UHEs da Região Amazônica EPE

27 Financiamento (+) % Financiado pelo BNDES * Capex (24) BNDES e EPE

28 Juros (-) Juros da Divida do BNDES BNDES e EPE

29 IR sobre Juros (+) Benefício Fiscal da Dívida = 36% * Juros

30 Amortização (-) Amortização da Dívida - SAC BNDES e EPE

31 Fluxo de Caixa do Acionista (=) (25)+(26)+(27)-(28)+(29)-(30) Calculado

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58

apontam para perdas de 3%, sendo então esse o valor que será usado no

trabalho.

A tarifa do ACR será usada levando em conta a tarifa vencedora de cada

empreendimento do leilão. Para o ACL foi usada uma estimativa baseada em

relatórios de empresas do setor financeiro e energético, que calculam essa

energia em uma faixa de 130-150 R$ /Mwh. Para esse trabalho o valor estático

para a energia do ACL será de R$ 140/Mwh.

Impostos sobre a Receita

Segundo dados da Receita Federal do Brasil, os impostos incidentes

sobre a receita são o PIS e Confins, de 1,6% e 7,6% respectivamente. Os

custos de transmissão são dedutíveis desses encargos, portanto a base fiscal

para PIS/CONFIS é:

Base Fiscal PIS/CONFIS = Receita Bruta – Tarifa de Transmissão

ENCARGOS SETORIAIS

Custos de Transmissão

As tarifas de transmissão (TUST) são pagamentos feitos às

transmissoras para o uso do sistema. Essa tarifa varia para cada usina e seu

custo é influenciado pela localização da usina e pela economia de escala e

escopo das linhas de transmissão da região. Para esse estudo, utilizamos os

números divulgados pela EPE para os estudos técnicos das usinas Mauá,

Dardanelos, Baixo Iguaçu, Santo Antônio, Jirau e Belo Monte. Para as outras

usinas e PCHs, devido à falta de informação especifica para esses

empreendimentos, utilizou-se estimativas baseadas nos estudos de Mello

(2008). Frisa-se que para as PCHs, como forma de incentivo governamental,

os custos de transmissão possuem um desconto de 50%. O cálculo é feito

através da multiplicação das tarifas TUST pela potência nominal da usina. É

necessário transformar o valor em MW, multiplicando o total por 1000. Depois,

multiplica-se por 12 para levar a valores anuais. As PCHs têm isenção de 50%

dessa tarifa.

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59

Custo de Transmissão = TUST (R$/Kw/mês)* Potência nominal*1000*12

Pesquisa e Desenvolvimento

Outro custo importante é o de P&D, que foi criado pela lei n° 9941, de

24/07/2000, a qual estabelece o dever das empresas de geração de investir

anualmente, pelo menos, 1% de sua receita operacional líquida em pesquisa e

desenvolvimento no setor elétrico. As PCHs são isentas desse encargo.

Utilidade do Bem Público - UBP

Ainda existe o custo de utilização do bem de utilidade pública (UBP),

conforme artigo 20, do decreto 5163, de 30/6/2004. O valor da UBP varia, de

acordo com a atratividade do projeto, de 0,5% a 1% da Receita Bruta. Para

esse estudo, foi utilizado o valor de 0,5% da receita bruta, o mesmo percentual

recomendado nas análises técnicas da EPE para as usinas de Dardanelos,

Mauá e Barra do Pomba (não licitada). As PCHs são isentas desse encargo.

Taxa CCEE

A taxa do CCEE, criado pelo artigo 36 da convenção de Comercialização

de Energia Elétrica, aprovada por meio da Resolução Normativa da ANEEL n°

109, de 26/10/24, estabelece que os custos totais para o funcionamento da

CCEE, serão divididos entre todos os agentes da CCEE. Mello (2008), em sua

análise, usou o valor da taxa de R$0,06/Mwh, o que será também utilizado

nesse trabalho.

Taxa Fiscalização ANEEL

A taxa de fiscalização da ANEEL foi criada pela lei n° 9.427, de

26/12/1996. Essa taxa intenta constituir receita para a cobertura do custeio das

atividades da agência reguladora. Para essa taxa, utilizou-se o valor de R$

0,29/Mwh, o mesmo utilizado em Mello (2008).

Operação e Manutenção (O&M)

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60

Segundo Mello (2008) e estudos da EPE (PNE 2030), os custos de

Operação e Manutenção (O&M), variam de usina para usina, de acordo com o

seu grau de automação, localização, e outros fatores. Esses custos abrangem

serviços de inspeção e manutenção da usina e são vitais para o bom

funcionamento da mesma. Para esse encargo, utilizou-se o valor de

R$7,00/Mwh, que é condizente com as estimativas de Schaeffer (2004) e com

os relatórios técnicos das usinas supracitadas, e também, das usinas não

licitadas de Barra do Pomba e Cambuci. Para as PCHs, foi utilizada a

estimativa de Schaeffer (2004), segundo a qual o custo de O&M variável é de

R$19,2/Mwh.

Seguros

Os projetos de hidrelétrica envolvem diversos tipos de seguros, tanto na

fase de construção, como na fase operacional (Mello, 2008). O seguro ajuda a

mitigar o risco e se transforma num importante instrumento para criação do

Project Finance (Barreto, 2003). Para esse estudo, foi utilizada a taxa de 0,5%

do investimento do projeto, que é uma aproximação utilizada pela EPE em

seus diversos estudos técnicos.

Royalties

Estabelecida pela lei n° 7.990, de 28/12/1989, a co mpensação financeira

pela utilização de recursos hídricos é um custo obrigatório e tem por objetivo

compensar Estados e Municípios que sejam afetados de alguma forma pela

operação do empreendimento hidrelétrico. O cálculo desse encargo considera

a Tarifa Atualizada de referência, que é revista a cada quatro anos. Para o

nosso estudo, utilizou-se a TAR de R$59.95/Mwh, que vem a ser o valor

definido em 2008. A fórmula para o cálculo da compensação é:

Royalties Devido = Energia Gerada * TAR*6,75%

Depreciação

Foi utilizado o critério da EPE, para o qual a depreciação é linear por um

período de 30 anos.

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61

Custo do Estudo

Antes de um empreendimento ser posto em leilão, são contratados

agentes especializados que fazem os estudos necessários para a obtenção

dos preços de referência do leilão e do valor do investimento. O vencedor do

leilão tem que ressarcir esses custos, cujos valores são especificados nas

análises técnicas de cada empreendimento. Como não se tem informação à

falta dessa informação para as PCHs, utilizou-se a média do percentual dos

custos de estudos relativos aos custos de investimentos das UHEs.

Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido

(CSLL)

O IR e CSLL, de acordo com a Receita Federal do Brasil, são de 25% e

9%, respectivamente do Lucro Líquido antes do Imposto de Renda (LAIR).

Valor do Investimento (CAPEX)

O valor do investimento é divulgado em notas técnicas da EPE. Neles

constam os custos ambientais, equipamentos, conexão, construção e outros

custos indiretos. O cronograma de desembolso dos investimentos foi divulgado

para os empreendimentos Dardanelos, Mauá, Barra do Pomba e Cambuci (as

duas últimas não licitadas). Para Dardanelos e Mauá, foram usados os valores

de desembolso explicitados em suas notas técnicas. Para os restantes das

UHEs e PCHs, foi usada uma estimativa da EPE no PNE 2030. O gráfico 3

mostra o cronograma de desembolso do projeto da UHE Baixo Iguaçu, que é

assimilado ao fluxo de caixa de outros empreendimentos hidrelétricos e o

gráfico 4 mostra o fluxo de caixa do acionista acumulativo, levando em

consideração o CAPEX e o financiamento da obra.

Financiamento

O BNDES possui um programa especial para financiamento de geração

em energia elétrica. Os projetos são financiados até 80% dos itens financiáveis.

O custo desses empréstimos tem como base a TJLP, acrescido de spread

básico e spread de risco. Com a TJLP a 6,25% a.a., em média, nos anos de

construção das UHEs, estipulou-se um custo total de 9% para os projetos de

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UHE. O total financiado para cada usina foi estipulado em 75% de capital do

BNDES, exceto para Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, que por pertencerem à

região amazônica, contam com incentivos adicionais e têm 80% dos custos das

usinas financiados pela iniciativa pública. Para as PCHs, por causa de um

spread de risco maior e incentivos menores, considerou-se um custo total de

10% a.a. O período de amortização para as UHEs é de 20 anos a partir do

início das operações, exceto para Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, que

contam com incentivos especiais e podem amortizar os investimentos em até

25 anos. Para as PCHs, esse valor cai para 14 anos, todos pelo método SAC.

Gráfico 3: Fluxo de Caixa de um Projeto UHE

Fonte: Elaboração própria

-500

-400

-300

-200

-100

0

100

200

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

Milh

ões

Fluxo de Financiamento Fluxo Acionista

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63

Gráfico 4: Fluxo de Caixa do Acionista Acumulado para UHE

Fonte: Elaboração própria

3.3.4.2 Incertezas

As incertezas modeladas no fluxo de caixa de todos os projetos de UHE

e PCHs são custo de construção/ambiental, custo de equipamento, preço de

energia no mercado livre, possibilidade de adiantamento e atraso nas obras.

Risco de Construção/Meio Ambiente

Como mencionado anteriormente, o risco de construção é um fator muito

relevante ao definir o retorno que o projeto dará ao investidor. Mudanças nesse

custo podem provocar alterações bruscas na rentabilidade de um projeto.

Buscando proteção contra esse risco, os empreendedores podem

contratar empresas em construção através do contrato de Turn Key, no qual o

contratado (construtora) é responsável por toda a execução do projeto, sendo

obrigada a entregar o empreendimento pronto para operação. Quando o risco

do empreendimento é alto, o risco da obra é negociado entre contratante e

contratada. No caso dos projetos de geração, um preço máximo pode ser

estipulado para proteger o contratado, de modo que a construtora esteja

protegida se o custo de construção variar depois de o contrato ser assinado,

(R$ 400,00)

(R$ 200,00)

R$ 0,00

R$ 200,00

R$ 400,00

R$ 600,00

R$ 800,00

R$ 1.000,00

R$ 1.200,00

R$ 1.400,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

Milhões

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64

fato corrente em obras de grande risco. Isso é uma maneira de diminuir o risco

da obra para o contratado, pois permite repassar aumentos de custos vindo de

fatores que não puderam ser previstos no momento da assinatura do contrato,

e reduzir o risco do contratante, pois limita o risco de ver o custo de seu

investimento atingir níveis muito altos, comprometendo assim a rentabilidade

de um projeto de grande magnitude.

Para calcular o risco de construção, será usada uma estimativa de alta

no custo de até 30% para projetos de UHE, 20% para PCHs e 10 % para

UTEs. Essas premissas foram escolhidas baseadas na mudança dos custos de

alguns projetos hidrelétricos previamente leiloados para UHEs. Partindo da

premissa para as UHEs, inferiu-se que as PCHs e UTEs apresentam riscos

menores, como previamente comentados. A tabela 9 mostra como serão

simulados os fatores de risco de construção para os três tipos de

empreendimentos.

Tabela 9: Construção da distribuição triangular para o custo de construção das UHEs

Fonte: Elaboração Própria

Risco de Cronograma da Obra

As UHEs e PCHs são suscetíveis à mudança de cronograma. Muitos

empreendedores tentam acelerar os investimentos, pois ao adiantar o início

das operações, eles podem vender a energia no mercado livre a um preço

maior e, além, consegue antecipar a receita na fase mais crítica da

sensibilidade da rentabilidade do projeto, que é em seu início. Por outro lado,

atrasos em obras também são possíveis, pois pode haver atrasos em relação

às licenças ambientais, com desapropriações, mudança de projeto e até

mesmo o início do período de chuvas, que impossibilita a continuação da obra

por alguns meses.

Para a modelagem dessa incerteza para as UHEs, usou-se a

probabilidade discreta, onde haveria chance de 80% da obra ser concluída a

tempo, com 10% de chance de haver atrasos e 10% de haver adiantamento,

Tipo de Usina Moda e Valor Mínimo Valor Máximo

UHE Custo Previsto pela EPE 30% acima do previsto

PCH Custo Previsto pela EPE 20% acima do previsto

UTE Custo Previsto pela EPE 10% acima do previsto

Risco de Construção - Distribuição Triangular

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65

ambos de um ano. Para as PCHs, em razão da complexidade inferior da obra,

as probabilidades estimadas são de 5%, 90% e 5% respectivamente. Para as

UTEs, o risco de cronograma não foi incluído na análise, pois como

mencionado anteriormente, as incertezas relacionadas às construções de

termelétricas são menores que as apontadas para hidrelétricas. Além disso, as

térmicas não ficam suscetíveis a grandes atrasos oriundos da chegada da

temporada de chuvas, fato que impossibilita a continuidade das obras na

hidrelétrica.

Outro fator relevante no risco de cronograma é que ao atrasar a obra, o

empreendedor terá que comprar energia no mercado spot para cumprir os

contratos de entrega assinados no ato de assinatura de outorga. Desse modo,

um atraso de um ano na obra corresponde a uma despesa de:

Compra no mercado spot = Quantidade ACR (MW.ano) * Preço do Spot

(R$/Mwh)

3.3.5 Avaliação dos Empreendimentos de UTEs movidas a GNL

3.3.5.1. Construção do Fluxo de Caixa

As térmicas estudadas neste trabalho são contratadas, ou seja, recebem

uma receita fixa para estarem com sua capacidade disponível para eventual

despacho pelo SIN. Por isso, os seus custos variáveis devem ser cobertos

pelas receitas variáveis à medida que a usina for despachada. O gráfico 3

mostra o fluxo de caixa usado neste trabalho para auferir a rentabilidade dos

empreendimentos térmicos ofertados no 6º leilão de energia A-3 e 7º leilão de

energia A-5, ambos em 2008. A tabela 10 mostra como foi estruturado o fluxo

de caixa do projeto para auferir a rentabilidade das usinas térmicas a GNL.

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66

Tabela 10: Estrutura de Cálculo do Fluxo de Caixa do Acionista para UTE

Fonte: Elaboração Própria

Receitas Fixa e Variável e Diferencial a Pagar

Como mencionado anteriormente, as receitas das térmicas são fixas e

estipuladas no ato do leilão. As receitas variáveis, caso o CVU esteja próximo à

realidade econômica, devem se anular. Se o CVU estiver maior que seu

verdadeiro custo, essa diferença se converterá em receita para o

empreendedor. Como comentado anteriormente, os produtores, para serem

competitivos no leilão, podem ofertar uma receita fixa mais alta e um CVU

abaixo do custo econômico. Tal estratégia, segundo Sousa (2009) pode ser

usada se o empreendedor espera que a sua usina não seja despachada muito

frequentemente. Por outro lado, se o produtor espera que o preço de energia

se mantenha alto, este pode adotar uma estratégia inversa e ofertar um CVU

acima do custo real e receber uma receita fixa menor.

Ao analisar o último leilão de UTE a GNL em 2008, Sousa (2009) e

alguns analistas de mercado observaram que o CVUs ofertados nos leilões

eram muito baixos, especialmente para as UTEs MC2 Joinville e MC2 João

Neiva. Os analistas, então, estipularam que o CVU de UTEs a GNL estavam

em R$190/Mwh. Motivada por esse fator, a rentabilidade desses

Item Descrição Valores Fonte

1 Receita Total (1)+(2) Calculado

2 Receita Fixa Valores ofertados em leilão EPE, CCEE e ANEEL

3 Receita Variável Max {0;(CVU -Média dos CVU leiloados)}*Energia Despachada (Mw.ano)Premissas baseadas em dados da EPE e Sousa (2009)

4 Imposto sobre Receita (-) (5) Calculado

5 PIS/COFINS 8,20% sobre receita total (1) Receita Federal do Brasil

6 Despesas (-) (7)+(8)+(9)+(10)+(11)+(12)+(13)+(14) Calculado

7 Diferencial a Pagar Max {0;(Média dos CVU leiloados)-CVU }*Energia Despachada (Mw.ano)Premissas baseadas em dados da EPE e Sousa (200)

8 P&D 1% da receita líquida de impostos [(1)-(4) *1%] EPE

9 Taxa CCEE 0,06 R$/Mwh Mello (2008) e EPE

10 Taxa Fiscalização ANEEL Potência Instalada* R$ 331,33/kw * 0,5% Mello (2008), Aguiar Filho (2008) e EPE.

11 Operação e Manutenção Energia Gerada * Custo O&M R$/Mwh Sousa(2009) e EPE.

12 Seguro 0,5% do Valor Total do Investimento EPE

13 Depreciação (-) Linear 20 Anos Sousa(2009) e EPE.

14 Lajir (=) (1)-(4)-(6) Calculado

15 Imposto de Renda (-) (19)+(20) Calculado

16 Acima 240 K 25% do Lajir Receita Federal e EPE

17 CSLL 8% do Lajir Receita Federal e EPE

18 Lucro Operacional (=) (14)-(15) Calculado

19 Depreciação (+) (13) Sousa(2009) e EPE.

20 Capex (-) Valores de Acordo com Sousa (2009) Sousa(2009)

21 Valor Residual Capex - Depreciação acumulada durante duração do projeto (15 anos) Calculado

22 Fluxo do Projeto (=) (18)+(19)-(20)+(21) Calculado

23 Isenção Tributária (+) 75% do IR por 10 anos para UHEs da Região Amazônica EPE

24 Financiamento (+) % Financiado pelo BNDES * Capex (23) BNDES e EPE

25 Juros (-) Juros da Divida do BNDES BNDES e EPE

26 IR sobre Juros (+) Benefício Fiscal da Dívida = 36% * Juros

27 Amortização (-) Amortização da Dívida - SAC BNDES e EPE

28 Fluxo de Caixa do Acionista (=) (22)+(23)+(24)-(25)+(26)-(27) Calculado

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67

empreendimentos foi posta em xeque. Também foi observado que algumas

térmicas ofereceram lances de receita fixa muito baixa com CVU muito altos, o

que poderia ser um indício que o CVU estaria acima do custo real. Para

analisar a rentabilidade desses empreendimentos, era necessário levar em

consideração esses fatores de incerteza, que podem aumentar a dispersão dos

fluxos de caixa.

Para o cálculo da receita variável e o diferencial a pagar, calculamos o

CVU médio das térmicas leiloadas em 2008 e assumimos a premissa que esse

valor é o mais próximo do custo real do CVU para uma térmica a GNL. Essa

diferença seria recebida ou devida quando a térmica fosse despachada,

alterando o seu fluxo de caixa e aumentando a volatilidade do projeto. Para as

usinas estudadas, o valor médio do CVU foi de R$ 186,47/Mwh. A tabela 7

mostra os dados das seis usinas estudadas e nos mostra a grande

discrepância nos valores de Receita Fixa e CVU.

Se [(CVUusina > CVUmédia ) * Energia Despachada (Mwh)]= Receita

Se [(CVUusina < CVUmédia ) * Energia Despachada (Mwh)]= Custo

É importante frisar que a receita variável e o diferencial a pagar serão

valores simulados e não entrarão no calculo da TIR estática, ou caso-base.

Esse será o valor usado para a obtenção do fluxo de caixa com

incertezas, quando o CVU da usina for inferior ao CVU do mercado, quando a

usina for despachada.

Custo de Transmissão

Apesar de uma termelétrica não operar na maior parte do tempo, ela terá

que assegurar um espaço na rede de transmissão de acordo com sua

capacidade instalada, sendo esse considerado um encargo fixo para a térmica

(EPE, 2008b). Portanto, o cálculo da TUST será o mesmo mencionado

anteriormente para as UHEs e PCHs.

Operação e Manutenção (O&M)

Os custos de O&M que serão levados em consideração na montagem

do fluxo serão somente os fixos, pois os variáveis serão compensados pelas

receitas variáveis quando a usina for despachada. Os valores desses custos

encontram-se na tabela 7 e o seu custo anual é:

O&M Fixo = Potência Instalada * O&M Fixo (R$/Kw/ano)*1000

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68

Depreciação e Valor Residual

Segundo Sousa (2009) e EPE (PNE 2030), a vida útil estimada para

uma termelétrica é de 20 anos. Contudo, os contratos firmados para

fornecimento de gás e com o ONS, para fornecimento de energia, são de

somente 15 anos. Para adaptar essa discrepância, será calculado o valor

residual da usina ao final do projeto, que será o seu valor de custo menos a

depreciação acumulada de 15 anos.

Valor do Investimento (CAPEX)

O valor do investimento para esses empreendimentos foi estimado pela

EPE como sendo de R$ 900/Kw, o que é um valor que está dentro dos padrões

de usinas térmicas a gás natural de ciclo combinado, de acordo com o PNE

2030 (2008).

Financiamento

Para o financiamento de UTEs, o BNDES financia até 80% do valor total

dos itens financiáveis, o que representa um valor aproximado de 70% do valor

total da obra. O custo do empréstimo é o mesmo do que o explicado

anteriormente para as UHEs e PCHs, por isso será usado a taxa de 8,5%. O

prazo para amortização de uma termelétrica, entretanto, é mais baixo que para

hidrelétricas e PCHs, com um prazo de 14 anos.

3.3.5.2. Incertezas

Risco de Construção e Cronograma

Uma UTE, como explicado anteriormente, tem um risco de construção

menor, pelo fato de ser mais difícil a ocorrência de eventos que modificam o

custo durante a obra e por ser uma obra menos complexa do que a de grandes

hidrelétricas e de PCHs. Por esse motivo, usar-se-á uma distribuição triangular

com moda 0, limite inferior de -10% e limite superior de +10% sobre o custo

total da obra. Já o risco de cronograma da obra será desconsiderado para as

UTE, por entender que o cronograma é mais previsível que o de uma

hidrelétrica.

Risco de Despacho

Para calcular a probabilidade de uma usina térmica ser despachada,

utilizou-se a série de simulações do CMO de 2007 a 2014, feita pela EPE. A

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69

usina será despachada quando o CVU, no mês simulado for igual ou menor ao

preço simulado pela EPE. A tabela 11 abaixo traz o resultado da comparação

dos valores simulados de CMO e compara a série com os valores do CVU das

usinas. Quando valor do CMO for igual ao CVU da usina, essa será

despachada. A tabela abaixo mostra a freqüência que as usinas de CVU

diferente serão despachadas em um ano. Esses resultados serão usados para

o cálculo das simulações de despacho através de probabilidade discreta.

Tabela 11: Freqüência de despacho de uma UTE em um ano usando as simulações do CMO

Fonte: Adaptado de Castro (2010)

Risco de Mercado – Variação no Mercado Livre (ACL) e SPOT (PLD)

O mercado livre é composto por contratos bilaterais, onde o produtor de

energia negocia diretamente com o consumidor livre. Como esses contratos

não são divulgados ao público, sendo de conhecimento somente das partes

integrantes, é difícil de obter uma estimativa de um histórico desses preços.

Porém, vários relatórios financeiros e de empresas do setor fazem projeções

de longo prazo. Para esse trabalho, estimou-se um preço de longo prazo de

R$140/Mwh para o preço do ACL. Para a o mercado spot, foi utilizado a média

das simulações feitas pela CCEE, com o programa NEWAVE5, para o leilão de

5 Programa utilizado pela EPE que simula os preços do CMO utilizando variáveis como: série de chuvas, demanda de energia e oferta de energia no sistema.

Frequência

Meses

por Ano140 190 200 230

0 60,24% 71,38% 73,01% 76,25%

1 8,67% 7,72% 7,68% 7,03%

2 5,14% 4,53% 4,23% 3,93%

3 4,02% 3,24% 2,85% 2,53%

4 2,68% 2,08% 2,04% 1,75%

5 2,45% 1,65% 1,52% 1,38%

6 2,24% 1,37% 1,27% 0,99%

7 2,03% 1,15% 1,02% 0,93%

8 2,13% 1,18% 1,21% 0,87%

9 1,95% 1,14% 0,94% 0,72%

10 1,89% 0,96% 0,95% 0,87%

11 2,08% 1,36% 1,26% 1,04%

12 4,48% 2,24% 2,03% 1,72%

Preço R$/Mwh

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70

energia de A-3, de 2008, onde foram simulados os preços mensais do CMO de

2007 à 2014, cujo resultado foi de R$ 57,42/Mwh

Para o cálculo da volatilidade do preço spot e do ACL, será feita uma

simulação utilizando o processo estocástico de reversão “a média de Ornstein-

Uhlenbeck”. Brandão (2008) em seu trabalho sobre precificação das

flexibilidades de uma PCH através de opções reais utiliza o Movimento

Geométrico Browniano (MGB) para gerar a volatilidade de energia. O MGB, por

ser um processo de Wiener, considera que cada movimento do processo é

independente de movimentos anteriores (BRANDÃO, 2010). Segundo Brandão

(2010), muitos ativos como petróleo e outras commodities têm o seu preço

correlacionado com o seu custo marginal de produção, apesar de sofrer

variações aleatórias no curto prazo. À medida que o preço varia, os produtores

irão aumentar a produção para se beneficiar dos preços altos e isso irá forçar

os preços a baixarem e reverterá o valor ao equilíbrio em longo prazo. Para o

mercado de energia, o alto preço da energia contribui para que novos

empreendedores entrem no setor, mas, acima disso, a regularização dos

índices hidrológicos levará o valor a um equilíbrio de longo prazo, mantida

relação constante entre aumento da oferta e aumento da demanda por energia.

Por tal motivo, será utilizado nesse trabalho o processo de reversão “a média

de Ornstein-Uhlenbeck”, onde:

dV =η(V−Vm)dt +σ dz

em que: onde:

η= Velocidade de reversão

Vm = Média de longo prazo para a qual V tende a reverter

σ= Desvio padrão dos retornos dos preços dz = N(0,1)

Para esse estudo, será usada a equação de modelos discretos proposta

Dixit e Pyndick (1994), que segue um processo estacionário auto-regressivo de

primeira ordem, AR(1) e modificada por Fonseca (2006), para que o preço

resultante da fórmula não seja negativo., Dado que a parte aleatória segue uma

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71

distribuição normal, sem as modificações necessárias os valores poderiam

inviabilizar o estudo.

A série utilizada para o cálculo do desvio-padrão e da velocidade de

reversão a média será a mediana das séries geradas pelas 2000 simulações

feitas pela EPE. Após gerar essa série de medianas, será rodada uma

regressão linear simples, em que: ������ = �� + ��[�������� − ��(��)]. Como

o coeficiente β� será , então η=ln (�1)/∆t. Como os dados são mensais, é

necessário multiplicar η por 12. Para o cálculo do desvio padrão, utiliza-se a

fórmula: ln (Pt/ Pt-1) * √�.

Com a fórmula acima aplicada à série proposta, achou-se um η de 2,2 e

um σ de 0,72 e esses serão os parâmetros, junto às médias de R$ 140/Mwh

para o ACL e R$ 57,7 Mwh para o mercado spot, que serão usados para

simular o preço desses valores na análise de sensibilidade dos investimentos.

Volatilidade Final do Projeto

A volatilidade final do projeto será calculada usando o grau de dispersão

relativo das taxas internas de retornos dos projetos, através do coeficiente de

variação de cada um dos 23 projetos, fornecido pela fórmula:

CV = σ TIR/µTIR

4. ANALISE DOS RESULTADOS

A tabela 12 mostra os resultados obtidos com a construção dos fluxos de

caixa de cada projeto e a inserção das incertezas para o aferimento dos

rendimentos médios e das volatilidades. As taxas de retorno abaixo foram

calculadas do modo estático, sem as incertezas, e do modo simulado, com os

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fatores de risco presentes nos projetos. Pode-se observar que existem grandes

discrepâncias entre a TIR do acionista estática e as simuladas para diversos

projetos. Essa diferença é mostrada na coluna Hedge TIR, que mostra o

quanto o investidor pode colocar uma margem de segurança na rentabilidade

requerida no ato do leilão para acomodar os fatores de risco. Isso, faz

necessário olhar com maior atenção os fatores de risco que causam essa

diferença e analisar as causas dos retornos.

Tabela 12: Resultado de Retorno e Volatilidade dos Empreendimentos Estudados

Fonte: Elaboração Própria

4.1 ANÁLISES DOS RETORNOS DOS EMPREENDIMENTOS

Como mencionado anteriormente, os projetos de hidrelétricas devem ser

considerados como os que possuem os maiores risco e isso foi confirmado em

nossos resultados. Como podemos ver na tabela 13, as UHEs possuem uma

volatilidade média de 23,59%, contra 12,64% das PCHs e 14,21% das UTEs, o

que corrobora nossas expectativas. Para entender o motivo de essa

volatilidade ser razoavelmente maior, é importante observar a tabela 14, que

Empreendimento Tipo TIR Projeto Estático TIR Projeto Simulado TIR Acionista Estático TIR Acionista Simulado VPL Estático VPL Simulado Sharpe VOL TIR

Hedge TIR

(Estática - Simulada)

João Neiva UTE 9,40% 7,01% 18,57% 13,34% R$ 99.153.241,93 R$ 21.510.697,46 46,41% 17,96% 5,23%

Joinville UTE 9,40% 7,01% 18,57% 13,34% R$ 99.153.239,39 R$ 21.511.898,10 46,16% 18,06% 5,23%

Escolha UTE 6,48% 6,35% 12,21% 11,91% R$ 5.051.743,39 R$ 1.266.408,76 169,13% 4,08% 0,30%

Linhares UTE 4,84% 6,44% 8,15% 11,93% (R$ 21.498.485,32) R$ 213.991,88 25,66% 27,01% -3,78%

Cacimbaes UTE 4,36% 4,33% 7,33% 7,27% (R$ 22.114.616,81) (R$ 23.196.264,81) 30,36% 7,47% 0,06%

Jose de Alencar UTE 3,29% 3,35% 4,65% 4,79% (R$ 92.366.790,56) (R$ 93.678.098,37) -1,96% 10,65% -0,15%

Maua UHE 8,14% 7,37% 15,33% 13,86% R$ 31.929.836,04 (R$ 6.395.397,61) 39,13% 22,64% 1,47%

Santo Antonio UHE 5,77% 5,13% 13,06% 11,53% R$ 216.463.089,35 (R$ 177.972.791,15) 21,80% 29,96% 1,52%

Dardanelos UHE 8,06% 7,28% 15,40% 13,96% R$ 16.873.932,28 (R$ 3.895.839,71) 32,17% 27,85% 1,44%

Baguari UHE 7,44% 6,76% 14,02% 12,84% R$ 2.469.608,26 (R$ 13.130.463,32) 31,43% 24,94% 1,18%

Baixo Iguaçu UHE 5,99% 5,34% 10,13% 8,85% (R$ 43.985.585,62) (R$ 86.274.040,16) 18,37% 20,95% 1,28%

Belo Monte UHE 6,82% 6,13% 17,71% 16,03% R$ 3.231.581.804,66 R$ 2.414.398.536,97 42,01% 26,26% 1,68%

Foz do Rio Claro UHE 7,08% 6,39% 12,65% 11,34% (R$ 4.875.756,92) (R$ 13.057.117,70) 29,26% 21,65% 1,32%

São José UHE 6,21% 5,56% 10,71% 9,38% (R$ 11.739.393,76) (R$ 19.206.151,18) 22,19% 19,75% 1,33%

Paulistas UHE 6,33% 5,68% 10,72% 9,46% (R$ 19.455.227,80) (R$ 30.859.253,45) 23,86% 18,71% 1,25%

Passo São João UHE 5,86% 5,22% 10,34% 9,05% (R$ 16.669.704,77) (R$ 25.913.427,08) 20,61% 19,65% 1,29%

Retiro Baixo UHE 6,01% 5,36% 10,17% 8,88% (R$ 17.622.009,32) (R$ 26.930.444,23) 19,87% 19,54% 1,29%

Jirau UHE 4,27% 3,70% 8,58% 7,35% (R$ 748.956.898,38) (R$ 1.069.623.710,29) 6,42% 36,56% 1,24%

Simplicio UHE 5,42% 4,84% 8,81% 7,68% (R$ 132.833.725,11) (R$ 178.891.733,96) 14,77% 18,15% 1,13%

Santa Luzia Alto PCH 9,89% 9,01% 17,27% 15,37% R$ 26.458.451,86 R$ 19.958.164,52 87,56% 11,85% 1,89%

Pedra Furada PCH 8,18% 7,55% 12,03% 11,05% R$ 1.440.197,61 R$ 532.560,31 55,70% 10,86% 0,98%

Ibirama PCH 8,53% 7,69% 14,15% 12,40% R$ 9.496.355,22 R$ 5.183.259,45 66,48% 11,13% 1,74%

Varginha PCH 5,06% 4,35% 7,10% 5,85% (R$ 3.904.891,34) (R$ 5.792.413,32) 5,76% 14,84% 1,25%

Arvoredo PCH 5,28% 4,57% 7,56% 6,30% (R$ 5.286.479,48) (R$ 8.242.334,44) 8,98% 14,50% 1,26%

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73

mostra os coeficientes de regressão para cada fator de risco de um projeto

hidrelétrico.

Tabela 13: Resultado médio consolidado por tipo de empreendimento

Fonte: Elaboração Própria

A diferença de retorno que se vê em alguns projetos hidrelétricos pode

ser explicada como o risco percebido que o investidor tem no negócio e o

quanto ele tem que ter de margem de segurança para atingir a TIR esperada,

que é a que realmente importa para ele, pois levam em conta os riscos do

empreendimento. Vemos que em Belo Monte, a TIR, de acordo com as

informações oferecidas pela EPE, é de 17%. Contudo, colocando os fatores de

risco nos projetos, temos uma diminuição de 1,68% no rendimento, que é o que

o investidor deveria levar em conta ao decidir sua participação em um projeto.

Tabela 14: Efeito na TIR dos fatores de risco para UHE e PCH

Empreendimento TIR Acionista Estático TIR Acionista Simulado VPL Estático VPL Simulado Sharpe Volatilidade

UTE 11,58% 10,43% R$ 11.229.722,00 (R$ 12.061.894,50) 52,6% 14,21%

UHE 12,12% 10,79% R$ 192.552.305,30 R$ 58.634.474,39 24,8% 23,59%

PCH 11,62% 10,20% R$ 5.640.726,77 R$ 2.327.847,30 44,9% 12,64%

Fatores de Risco Cronograma de Obra Custo de Construção Variacao ACL

Variação

1 ano no cronograma

de obra

Mudança %

nos custos

1 desvio padrão

no preço de energia

Belo Monte 0,0316 -0,0143 0,0503

Passo São João 0,0136 -0,0095 0,0020

Jirau 0,0171 -0,0102 0,0538

São José 0,0141 -0,0098 0,0015

Santo Antônio 0,0237 -0,0126 0,0536

Baguari 0,0246 -0,0112 0,0066

Retiro Baixo 0,0130 -0,0094 0,0029

Paulistas 0,0138 -0,0093 0,0016

Foz do Rio Claro 0,0193 -0,0108 0,0026

Mauá 0,0248 -0,0122 0,0081

Dardanelos 0,0295 -0,0127 0,0071

Simplício 0,0092 -0,0088 0,0013

Baixo Iguaçu 0,0131 -0,0094 0,0256

Pedra Furada 0,0067 -0,0078 0,0058

Arvoredo 0,0033 -0,0080 0,0004

Varginha 0,0020 -0,0077 0,0023

Santa Luzia 0,0093 -0,0119 0,0161

Ibirama 0,0051 -0,0106 0,0021

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74

Fonte: Elaboração própria

Nos projetos analisados, nota-se que o maior fator de risco das usinas é

o risco de construção, seguido pelo risco de cronograma da obra. Os

empreendimentos que possuem uma parte considerável da energia vendida

para o mercado livre possuem esse fator de risco como sendo dominante na

variação da taxa interna de retorno. Pode-se observar que ano a ano, o fator de

risco associado ao mercado livre diminui o impacto na formação da taxa. Isso

se deve ao valor do dinheiro no tempo e faz com que flutuações no mercado de

energia nos anos iniciais do empreendimento tenham um impacto mais forte no

retorno do empreendimento do que flutuações futuras. A situação posta acima

é benéfica para o empreendedor, porque reduz os impactos nos

empreendimentos dos erros de previsões do preço de energia em prazos mais

distantes. Como esses preços são difíceis de serem previstos, então o

investidor não é penalizado por erros de previsão, que certamente irão ocorrer.

Contudo, se os impactos do preço de energia ao longo dos trinta anos do

projeto forem somados, perceber-se-á que para empreendimentos que vendem

para o mercado livre, como Belo Monte, Jirau, Santo Antônio, Baixo Iguaçu e

PCH Santa Luzia, os impactos somados ao longo do tempo tornam o fator

preço de energia no mercado livre como o mais importante a ser levado em

consideração para medir o risco do projeto, sendo que o peso dessa

importância se concentra nos primeiros anos de operação dos

empreendimentos.

Como mostrado na tabela 14, o que torna um projeto hidrelétrico mais

arriscado é seu grau de exposição ao mercado livre, a variabilidade dos custos

das obras e o risco de cumprimento de cronograma. A variabilidade dos custos

das obras afeta cada hidrelétrica em diferentes níveis, dependendo do custo da

hidrelétrica por megawatt instalado e o seu fator de capacidade. O quão maior

for o custo por megawatt gerado da hidrelétrica, maior será o impacto dos

custos de construção no retorno do empreendimento.

É possível também obter uma análise qualitativa dos riscos dos

empreendimentos de geração. Na tabela 15, classifica-se dois tipos de risco, o

de mercado, que leva em consideração a exposição da usina em relação aos

preços no mercado livre e no mercado spot; e os riscos de construção. Para

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75

classificar os riscos de construção, considera-se o tamanho da usina, pois

como obras civis são maiores, podem sofrer mudanças nos custos originais em

escala maior que os empreendimentos menores; a localidade da usina, visto

que usinas localizadas perto de áreas de proteção ambiental, como a Floresta

Amazônica e Pantanal, têm maiores risco ambientais, riscos de atraso e os

custos da usina por kW gerado, visto que uma usina com um custo por kW

gerado alto, será mais impactada por mudanças no custo original do

empreendimento.

Tabela 15: Análise Qualitativa dos Riscos

Fonte: Elaboração própria

Empreendimento Tipo de Usina Risco de Mercado - Variação do Preço do ACL e SPOT

Risco de Construção/Ambiental

e Cronograma de Obra Risco do Empreendimento

João Neiva UTE

Alto - CVU informado é substancialmente menor do que a

média de CVU informado pela EPE

Baixo - Licenças ambientais não são dificeis de

conseguir como as das UHEs e PCHs. Custo de

obras são mais fáceis de serem estimados. Médio

Joinville UTE

Alto - CVU informado é substancialmente menor do que a

média de CVU informado pela EPE

Baixo - Licenças ambientais não são dificeis de

conseguir como as das UHEs e PCHs. Custo de

obras são mais fáceis de serem estimados. Médio

Escolha UTE Baixo - CVU informado de acordo com o CVU estimado pela EPE

Baixo - Licenças ambientais não são dificeis de

conseguir como as das UHEs e PCHs. Custo de

obras são mais fáceis de serem estimados. Baixo

Linhares UTE

Baixo - CVU muito superior ao CVU estimado pela EPE.

Por isso, risco de ser despachada é baixo.

Baixo - Licenças ambientais não são dificeis de

conseguir como as das UHEs e PCHs. Custo de

obras são mais fáceis de serem estimados. Baixo

Cacimbaes UTE Baixo - CVU informado de acordo com o CVU estimado pela EPE

Baixo - Licenças ambientais não são dificeis de

conseguir como as das UHEs e PCHs. Custo de

obras são mais fáceis de serem estimados. Baixo

Jose de Alencar UTE Baixo - CVU informado de acordo com o CVU estimado pela EPE

Baixo - Licenças ambientais não são dificeis de

conseguir como as das UHEs e PCHs. Custo de

obras são mais fáceis de serem estimados. Baixo

Mauá UHE Médio - Baixo percentual de energia vendida no mercado livre

Médio - Custo por kw gerado baixo. Localizada

perto de grandes centros e longe das regiões do

Pantanal e Amazônica Médio

Santo Antonio UHE Alto - Alto percentual de energia vendida no mercado livre

Alto - Longe dos grandes centros, localizada em

área sensível do ponto de vista ambiental,custo

de construção elevado e custo/kw gerado baixo Alto

Dardanelos UHE Médio - Baixo percentual de energia vendida no mercado livre

Alto - Longe dos grandes centros, localizada em

área sensível do ponto de vista ambiental, mas

possui um índice custo/kw gerado. Alto

Baguari UHE Baixo - Quade toda a energia gerada é vendida no mercado cativo

Médio - Relação custo/kw gerado alto, porém

localizadas longe das regiões do Pantanal e

Amazônica. Médio

Baixo Iguaçu UHE Alto - Alto percentual de energia vendida no mercado livre

Alto - Localizada em área sensível do ponto de

vista ambiental, o custo / kw gerado é alto e

custo de construção total alto Alto

Belo Monte UHE Alto - Alto percentual de energia vendida no mercado livre

Alto - Longe dos grandes centros, localizada em

área sensível do ponto de vista ambiental, mas

possui um índice custo/kw gerado baixo Alto

Foz do Rio Claro UHE Baixo - Quade toda a energia gerada é vendida no mercado cativo

Médio - UHE de tamanho médio de custo de

construção baixo, distante das regiões da

floresta amazônica e Pantanal.

Médio

São José UHE Baixo - Quade toda a energia gerada é vendida no mercado cativo

Médio - UHE de tamanho médio de custo de

construção baixo, distante das regiões da

floresta amazônica e Pantanal.

Médio

Paulistas UHE Baixo - Quade toda a energia gerada é vendida no mercado cativo

Médio - UHE de tamanho médio, distante das

regiões da floresta amazônica e Pantanal.

Médio

Passo São João UHE Baixo - Quade toda a energia gerada é vendida no mercado cativo

Médio - UHE de tamanho médio, distante das

regiões da floresta amazônica e Pantanal.

Médio

Retiro Baixo UHE Baixo - Quade toda a energia gerada é vendida no mercado cativo

Médio - UHE de tamanho médio de custo de

construção baixo, distante das regiões da

floresta amazônica e Pantanal.

Médio

Jirau UHE Alto - Alto percentual de energia vendida no mercado livre

Alto - Longe dos grandes centros, localizada em

área sensível do ponto de vista ambiental e de

custo de construção elevado Alto

Simplicio UHE Baixo - Energia vendida no mercado cativo

Médio - Baixo fator de capacidade. Localizada

perto de grandes centros e longe das regiões do

Pantanal e Amazônica Médio

Santa Luzia Alto PCH Alto - Alto percentual de energia vendida no mercado livre

Baixo - obra de porte menor do que os das

UHEs. Custo de obras são mais fáceis de serem

estimados que às UHEs Médio

Pedra Furada PCH Médio - Baixo percentual de energia vendida no mercado livre

Baixo - obra de porte menor do que os das

UHEs. Custo de obras são mais fáceis de serem

estimados que às UHEs Baixo

Ibirama PCH Baixo - Quade toda a energia gerada é vendida no mercado cativo

Baixo - obra de porte menor do que os das

UHEs. Custo de obras são mais fáceis de serem

estimados que às UHEs Baixo

Varginha PCH Médio - Baixo percentual de energia vendida no mercado livre

Baixo - obra de porte menor do que os das

UHEs. Custo de obras são mais fáceis de serem

estimados que às UHEs Baixo

Arvoredo PCH Baixo - Quade toda a energia gerada é vendida no mercado cativo

Baixo - obra de porte menor do que os das

UHEs. Custo de obras são mais fáceis de serem

estimados que às UHEs Baixo

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76

Na tabela 15 acima, vemos que empreendimentos mais arriscados são

os localizados na região amazônica. Um exemplo disso é Belo Monte.

Localizada em Altamira no Pará, um lugar de difícil acesso, tem um projeto que

é tido como complexo, fruto de discussões que já somam três décadas. Seus

custos ambientais são difíceis de prever, a sua licença corre o risco de ser

revogada a qualquer momento e seu fator de capacidade é muito baixo,

fazendo com que esse projeto possua uma volatilidade muito grande. A TIR de

Belo Monte é considerada satisfatória, contudo é baseada em custos de

construção divulgados pela EPE que são questionados por outros investidores.

Outras hidrelétricas, como Jirau e Santo Antônio, possuem alta participação do

mercado livre nas receitas. Observa-se que nos primeiros leilões de 2005, os

projetos eram menores e possuíam volatilidade menor. A causa disso era a

venda de quase 100% da energia garantida para o mercado cativo, o que

diminuía sensivelmente o risco do empreendimento. Com o passar do tempo,

empreendimentos com crescente participação no mercado livre foram sendo

leiloados, como Dardanelos, Mauá, Baixo Iguaçu, Jirau, Santo Antônio e Belo

Monte. Esse incremente de risco e a conseqüente possibilidade de aumento de

ganhos, atraiu os empreendedores privados, como podemos ver na tabela 16,

que mostra a crescente participação de empreendedores privados nos leiloes

de 2006, 2007, 2008 e 2009, ao contrario dos leiloes de 2005 que foram

majoritariamente vencidos por empresas do setor publico.

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77

Tabela 16: Estrutura societária dos empreendimentos de UHE

Fonte: ANEEL e Elaboração Própria

Ao comparar a TIR do acionista dos projetos com os respectivos custos

de capital próprio, mostrados na tabela 12, vemos que dezesseis

empreendimentos possuem VPL negativo, sendo duas PCHs, duas UTEs e

doze UHEs. Como vimos anteriormente, em um mercado eficiente, os retornos

deveriam estar ajustados ao seu risco e retornos anormais seriam raros. Nessa

visão, deveríamos ter um VPL para esses projetos próximos a zero, pois eles

deveriam estar remunerando somente o custo de capital dos

empreendimentos. Nos resultados mostrados, nota-se que a maior parte

desses resultados adversos são das UHE leiloadas no inicio do novo regime

regulatório. Naquela época, como mencionado acima, a participação estatal

ainda era grande e o custo de capital próprio era alto, fazendo com que a

atratividade do setor naquele momento fosse baixa. Com o incremento da

participação privada, era esperado que ocorresse uma aproximação à

eficiência de mercado, mas a tabela 12 mostra que isso não ocorreu. Contudo,

os leilões foram realizados com lances competitivos e com a participação do

setor privado. Para que isso ocorra, existem duas alternativas: o custo de

capital ser diferente do que o projetado na tabela 4 ou a existência de fatores

que melhorem a rentabilidade do investidor, como opções reais ou ganho de

rentabilidade em outros negócios de seu portfólio devido ao investimento feito

nos projetos de geração. Nakamura (2010) estudou cálculos alternativos de

custo de capital ao modelo proposto para a revisão tarifária da ANEEL em 2006

Empresas Ramo Pública/Privada Baguari Foz do Rio Claro Passo São João Paulistas Retiro Baixo São José Simplício Dardanelos Mauá Jirau Baixo Iguaçu Santo Antônio Belo MonteAno 2005 2005 2005 2005 2005 2005 2005 2006 2006 2007 2008 2008 2010

Allen Construção Privada 10,00%

Alusa Construção Privada 100,00% 100,00%

Andrade Gutierrez Construção Privada 12,40%

Bolzano Participações Fundo de Pensão Privada 10,00%

Caixa Cevix Fundo de Participação Pública 5,00%

Camargo Correa Construção Privada 9,90%

Cemig Energia Pública 34,00% 10,00%

Chesf Energia Pública 24,50% 20,00% 15,00%

Copel Energia Pública 51,00%

Eletrobras Energia Pública 15,00%

Eletronorte Energia Pública 24,50% 20,00%

EletroSul Energia Pública 100,00% 49,00% 20,00%

FIP (Banif, Santander e FI-FGTS) Fundo de Participação Privada 20,00%

Funcef Fundo de Pensão Pública 2,50%

Furnas Energia Pública 15,00% 100,00% 49,00% 100,00% 39,00%

Gaia Autoprodutora de Energia Privada 9,00%

GDF Suez Energia Privada 50,10%J. Malucelli Energia,Queiroz Galvão, OAS, Contern,Cetenco, Galvão, Mendes Junior e Serveng. Construção Privada 12,50%

Logos Engenharia Construção Privada 15,50%

Neoenergia Energia Privada 51,00% 51,00% 100,00%

Odebrecht Construção Privada 18,60%

Orteng Equipamento de Energia Privada 25,50%

Petros Fundo de Pensão Pública 10,00%

Sinobras Autoprodutora de Energia Privada 1,00%

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78

para o setor de distribuição e encontrou um custo de capital (WACC) de

11,58% contra o de 9,95% da ANEEL, utilizando o modelo de CAPM Global.

Isso mostra que os investidores podem estar utilizando cálculos de custo de

capital diferente aos propostos pela ANEEL, ou que o setor de geração tenha

custos de capital substancialmente diferente aos setores de transmissão e

distribuição.

Sobre o retorno das UHEs, é importante notar que é fundamental a

participação do BNDES nesses projetos. Podemos ver que a diferença da taxa

do projeto para a taxa do acionista é substancial e que sem a participação

expressiva dessa entidade no financiamento do setor elétrico, a expansão não

seria possível com a modicidade tarifaria requerida, pois as taxas dos projetos

são pouco atrativas, como pode ser visto na tabela 12. Além disso, para tornar

alguns projetos de hidrelétricas viáveis, como em Belo Monte, Jirau e Santo

Antônio, que são usinas de grande porte localizadas na bacia amazônica, o

governo ofereceu um desconto de 75% por dez anos no imposto de renda para

os empreendedores e, além disso, aumentou o prazo para amortização do

pagamento da divida com o BNDES. Essas medidas mostram que o mercado

de geração necessita da interferência governamental para garantir a

modicidade tarifária, pelo contrário, a expansão se daria com tarifas de energia

muito mais altas do que as leiloadas, e esse custo para a sociedade poderia

ser maior do que os subsídios dado pelo BNDES ao setor.

As volatilidades dos projetos das PCHs são consideravelmente mais

baixas do que os projetos de UHE. Um dos fatores que causou essa diferença

foi a adoção de premissas, onde as PCHs têm um risco menor de cronograma

de obra e de construção, o que está refletido no cálculos dos fatores de

regressão da tabela 14. Outra consideração importante é que essas PCHs

foram leiloadas em procedimento formal pela ANEEL e tem a maior parte de

seus contratos de receita atrelados ao mercado cativo, o que garante a

demanda pelo prazo de trinta anos, diminuindo assim as incertezas desses

projetos.

Para as usinas térmicas, os resultados dos seis empreendimentos

estudados são consideravelmente discrepantes. Ao analisar a TIR estática,

temos empreendimentos com retorno de 18,57%, 12,2%, 8,15% e 7,33%. Ao

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79

analisar essas taxas e comparar aos empreendimentos sem os fatores de risco

surge a duvida de qual seria a diferença entre esses projetos para justificar

uma diferença tão substancial entre os retornos, sendo que grande parte deles

são localizados próximos uns aos outros. A resposta para essa duvida pode

estar nos fatores de risco considerados para esses projetos. Como mencionado

anteriormente, em estudos da EPE, o CVU de uma usina térmica a GNL a uma

de aproximadamente R$190/Mwh. Para esse estudo, consideramos que o valor

de R$187,00, que é a taxa média dos CVUs ofertados pelos empreendedores

no ato do leilão. As usinas com CVU alto recebem uma receita fixa mais baixa

do que as que divulgam um CVU baixo. Nos resultados acima, percebe-se que

as térmicas com taxas estáticas muito altas, fato incomum para um projeto

considerado de risco baixo, perderam rendimentos nas simulações, pois essas

usinas perdem rentabilidade ao serem despachadas por estarem com o CVU

estimado abaixo do CVU real. Essa redução de TIR para as usinas com CVU

baixo e o aumento da TIR para as usinas que possuíam o CVU muito alto

fizeram com que as taxas das térmicas convergissem, ocasionando uma

distribuição de retorno mais adequada para os respectivos riscos dos projetos.

A tabela 17 mostra quais são as usinas térmicas mais suscetíveis ao risco

despacho, que podem tanto beneficiar quanto penalizar o retorno do

empreendimento.

Tabela 17: Coeficiente de regressão dos fatores de risco para UTE

Fonte: Elaboração Própria

Empreendimento Risco Construção Risco Despacho

Variação

Mudança %

nos custos

Meses de

despacho por ano

Escolha -0,0044 0,0072

Linhares -0,0050 0,1075

João Neiva -0,0048 -0,0815

Joinville -0,0048 -0,0814

José de Alencar -0,0036 0,0141

Cacimbaes -0,0038 0,0138

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80

4.2 ANÁLISE RISCO E RETORNO DOS PROJETOS

Ao fazer uma regressão linear simples entre a volatilidade dos projetos e

as taxas de retorno estáticas e simuladas, nota-se que essas duas variáveis

não apresentam relação, tendo um R2 baixo e um e uma estatística F não

significante. Esse resultado mostra que os riscos percebidos dos

empreendimentos não estão compatíveis com as respectivas taxas de retornos

requeridas pelos investidores no ato do leilão. Como pode ser visto na tabela

13, o premio de risco das hidrelétricas, representado pelo índice de Sharpe6, é

inferior aos das PCHs e das UTEs. Esse resultado mostra que o investidor

exige um retorno menor para cada unidade de risco de uma hidrelétrica do que

para uma PCH e UTE. Para hidrelétricas, o índice de Sharpe médio é de 24.8%

contra um índice de 44.9% para as PCHs e 52,6% para as UTEs. Isso é

conflitante com as teorias de risco e retorno mostradas anteriormente, onde o

investidor exige remuneração pelo risco incorrido.

Ainda analisando o índice de Sharpe, vemos que alguns

empreendimentos apresentam números muito distantes dos demais. Do lado

positivo, temos UTE Escolha e as PCH Santa Luzia Alto e Ibirama, com índices

de 100%, 88% e 64%. Do outro lado, temos as hidrelétricas de Jirau e UTE

José de Alencar, com aproximadamente 4% e 0% de prêmio por unidade

adicional de risco. Como o número de projetos estudados é reduzido, qualquer

projeto que tenha a relação risco e retorno muito discrepante, irá afetar

sensivelmente para baixo o coeficiente explicativo da regressão.

Como a relação risco e retornos das hidrelétricas são baixas, era de se

esperar que houvessem poucos projetos leiloados, o que não ocorreu. Houve

cancelamento de leilões devido à falta de interessados ou a outros problemas

6 Índice que mede o prêmio recebido por uma unidade a mais de risco incorrido. É

representado pela fórmula � =

����������������� ������

��������. A taxa livre de risco real usada foi de

5% para todos os projetos.

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de ordem legal, mas a grande parte do cronograma dos leilões foi mantida,

com ocorrência de lances competitivos, indicando concorrência, o que mostra a

atratividade desses empreendimentos. Para melhor compreender o interesse

por eles, foi feita uma análise de todos os consórcios vencedores dos leiloes

para analisar de qual atividade econômica pertenciam os seus membros e qual

seria o possível interesse deles ao entrar em projetos de geração elétrica.

Na tabela 18, vemos que as maiores investidoras em geração de energia

elétrica para novos empreendimentos de geração dentro do novo modelo de

2004 são empresas públicas, especialmente empresas do sistema Eletrobrás.

Vemos também que as grandes construtoras são participantes ativas desse

processo, sendo que respondem por 15,59% dos investimentos totais feitos

nesses 13 empreendimentos desde 2004.

Tabela 18: Investimentos por empresa nos leilões de UHE

Fonte: ANEEL e Elaboração Própria

Tabela 19: Divisão dos investimentos entre empresas privadas e públicas nos leilões de UHE

Fonte: ANEEL e Elaboração Própria

Empresa Atividade Econômica Tipo de Empresa % dos Investiment os Investimento em R$ % da Potência Instalada Potência Instalada - MWFurnas Energia Pública 13,21% 5.668.329.256,60R$ 8,48% 1.649,14 Chesf Energia Pública 11,03% 4.731.375.138,35R$ 12,39% 2.408,91 GDF Suez Energia Privada 10,15% 4.353.690.000,00R$ 8,50% 1.653,30 Eletronorte Energia Pública 9,19% 3.944.280.888,35R$ 11,89% 2.310,57 Eletrobras Energia Pública 6,65% 2.852.717.250,00R$ 8,67% 1.684,97 EletroSul Energia Pública 5,61% 2.408.011.011,30R$ 4,72% 918,25 J. Malucelli Energia,Queiroz Galvão, OAS,Contern, Cetenco, Galvão, Mendes Junior eServeng. Construção Privada 5,54% 2.377.264.375,00R$ 7,22% 1.404,14 Bolzano Participações Fundo de Pensão Privada 4,43% 1.901.811.500,00R$ 5,78% 1.123,31 Petros Fundo de Pensão Pública 4,43% 1.901.811.500,00R$ 5,78% 1.123,31 FIP (Banif, Santander e FI-FGTS) Fundo de Participação Privada 4,43% 1.899.076.232,00R$ 3,24% 630,08 Odebrecht Construção Privada 4,12% 1.766.140.895,76R$ 3,01% 585,97 Gaia Autoprodutora de Energia Privada 3,99% 1.711.630.350,00R$ 5,20% 1.010,98 Neoenergia Energia Privada 3,80% 1.632.345.649,50R$ 2,85% 554,51 Andrade Gutierrez Construção Privada 2,74% 1.177.427.263,84R$ 2,01% 390,65 Cemig Energia Pública 2,60% 1.115.293.766,80R$ 1,87% 362,64 Caixa Cevix Fundo de Participação Pública 2,22% 950.905.750,00R$ 2,89% 561,66 Camargo Correa Construção Privada 2,00% 860.310.000,00R$ 1,68% 326,70 Funcef Fundo de Pensão Pública 1,11% 475.452.875,00R$ 1,44% 280,83 Alusa Construção Privada 1,03% 440.018.590,00R$ 0,61% 118,00 Copel Energia Pública 0,98% 418.840.238,70R$ 0,97% 188,65 Sinobras Autoprodutora de Energia Privada 0,44% 190.181.150,00R$ 0,58% 112,33 Orteng Fabricante de Equipamentos Privada 0,16% 66.916.559,40R$ 0,11% 20,91 Logos Engenharia Construção Privada 0,09% 40.674.771,40R$ 0,07% 12,71 Allen Construção Privada 0,06% 26.241.788,00R$ 0,04% 8,20 Total 100,00% 42.910.746.800,00R$ 100,00% 19.440,70

Tipo de Empresa % Investido % da Potência InstaladaPública 57,02% 59,10%Privada 42,98% 40,90%

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82

Tabela 20: Setores econômicos das empresas investidoras nos leilões de UHE

Fonte: ANEEL e Elaboração Própria

A respeito dos investidores privados na área energética, destacam-se

dois grupos empresariais, que são a francesa GDF Suez e a Neoenergia, do

grupo espanhol Iberdrola. Comparando a participação desse tipo de investidor

em empreendimentos UHE com projetos de UTE e PCH, vemos que a

participação privada relativa nesses últimos empreendimentos é

substancialmente superior a participação privada nos projetos de UHE. Isso

pode ser explicado primeiramente pela escala dos investimentos requeridos por

grandes projetos hidrelétricos e o tamanho dos grupos empresariais

participantes dos consórcios vencedores. Em um simples cálculo, seriam

necessários para os grandes investidores privados diversos projetos de PCH e

de UTEs para que obtivessem VPLs semelhantes ao de uma única usina

hidrelétrica. Além disso, essas empresas podem atuar em outras atividades do

setor elétrico e a participação delas em geração pode gerar sinergia em outros

negócios, melhorando assim o desempenho do grupo como um todo.

A grande participação de empresas públicas nos leilões de energia

elétrica não causa surpresa, pois mesmo tendo um marco regulatório que

incentiva a participação do capital privado, tem-se uma estrutura que impede a

participação desses entes, como o alto nível do investimento, juros altos, pouco

acesso a crédito e a própria incerteza regulatória, que aumenta o risco do

empreendimento. O investidor privado não teve uma grande participação no

leilão A-5 de 2005, tendo uma participação maior nos leilões de 2006 de

Dardanelos e Mauá e principalmente nos projetos do rio madeira, onde sua

participação foi majoritária. Esses investidores públicos, ao entrarem em

projetos de geração, não têm como principal objetivo a remuneração de seus

Atividade Econômica do Investidor % Investido % da P otência InstaladaEnergia 63,21% 60,34%Construção 15,59% 14,64%Fundo de Pensão 9,97% 13,00%Autoprodutora de Energia 4,43% 5,78%Fabricante de Equipamentos 0,16% 0,11%

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acionistas. O compromisso está na sustentação dos três pilares do novo marco

regulatório. Caso a iniciativa privada não consiga atender esses pilares, o ente

público aumentará a sua participação para atingir esse objetivo e isso se

refletirá em taxas de retorno mais baixas. Os exemplos dessas ações do setor

público são inúmeros, especialmente nos leilões de 2005, onde os retornos

requeridos foram baixos comparados aos custos de capital da época, no leilão

de Belo Monte, onde o governo ajudou a estruturar o consorcio vencedor com

grande participação da Chesf e nos contratos de fornecimento de gás para as

térmicas pela Petrobras, onde obrigou a empresa a incorrer em riscos grandes

para garantir o fornecimento de gás às termelétricas, diminuindo assim as

incertezas para o investidor privado.

O governo, ao medir o retorno de seus investimentos, através de suas

empresas, leva em consideração as externalidades positivas que eles causarão

à sociedade. Energia é um fator altamente impactante na sociedade.

Sobressaltos causados na indústria energética de um país podem ocasionar

danos a economia e ao bem estar da população. Portanto, para o poder público

é necessário levar essas questões em consideração, além dos retornos

financeiros que esses empreendimentos irão causar.

Uma análise adicional que deve ser feita é a possibilidade de os

investidores incluírem na conta da rentabilidade a possibilidade de renovação

da concessão para a geração de energia no final do prazo estipulado, de trinta

anos para as UHEs e PCHs e de quinze anos para as UTEs. Para analisar

esse fator, construiu-se a tabela 21 com os resultados da extensão desses

prazos. Para o preço de energia a ser adotada, foi estipulado que o preço de

energia velha7 seria de 70% do preço que a usina vendia no mercado cativo.

Esse preço foi estipulado com base nos deságios médios do preço de energia

velha com os leilões de energia nova em períodos semelhantes.

7 Refere-se à quantidade de energia elétrica leiloadas pelas usinas pré-existentes, que já foram

totalmente amortizadas e, por se encontrarem nessa posição, podem cobrar tarifas mais

baixas que as usinas novas.

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Tabela 21: Diferença na TIR Simulada Incluindo a Possibilidade de Extensão do Prazo de Concessão das Usinas

Fonte: Elaboração Própria

Como mostra a tabela 21, a possibilidade de extensão de prazo não

causa grandes impactos na TIR das UHEs e das PCHs, mas causa um impacto

significativo nas UTEs. A razão disso é o valor do dinheiro no tempo, pois

grandes incrementos de fluxo de caixa em trinta anos não impactam a sua

rentabilidade da mesma forma que incrementos no fluxo em quinze anos, como

no caso das UTEs. Contudo, esse ganho incremental das térmicas pode ser

anulado pelos investimentos necessário para aumentar a vida útil da usina,

pois de acordo com a EPE (2008), o tempo de vida útil de uma usina térmica é

de vinte anos e a maior parte de seus custos de construção é de

equipamentos, ao contrário das usinas de fonte hidráulicas, que são

depreciadas em trinta anos, mas podem ter a sua vida útil aumentada com

investimentos muito inferiores ao de uma usina nova, pois grande parte de

seus custos se dá com a construção das barragens e não com os

Empreendimento Tipo de Usina

Diferença na

TIR

João Neiva UTE 3,40%

Joinville UTE 3,40%

Escolha UTE 3,85%

Linhares UTE 4,28%

Cacimbaes UTE 5,52%

Jose de Alencar UTE 7,18%

Maua UHE 0,20%

Santo Antonio UHE 0,19%

Dardanelos UHE 0,18%

Baguari UHE 0,27%

Baixo Iguaçu UHE 0,38%

Belo Monte UHE 0,09%

Foz do Rio Claro UHE 0,36%

São José UHE 0,54%

Paulistas UHE 0,52%

Passo São João UHE 0,57%

Retiro Baixo UHE 0,59%

Jirau UHE 0,28%

Simplicio UHE 0,76%

Santa Luzia Alto PCH 0,19%

Pedra Furada PCH 0,57%

Ibirama PCH 0,35%

Varginha PCH 1,05%

Arvoredo PCH 1,46%

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equipamentos. Por isso, podemos dizer que a extensão de prazo é um fator

que não deve afetar a decisão do investidor no ato do leilão.

Além da grande participação do setor público, outro fator que pode

explicar as baixas taxas de retorno são as empresas que tem a construção de

usinas e geração de energia elétrica como parte importante de sua cadeia

produtiva. As tabelas 19 e 20 mostram a grande participação de construtoras e

de empresas que tem grande presença no setor de distribuição de energia nos

leilões de geração. Para as construtoras, a participação nesses projetos

hidrelétricos é interessante, pois lhe permite obter receita substancial na

construção do empreendimento, visto que o custo do empreendimento orçado

pela EPE leva em consideração a margem de lucro na construção. Para elas,

pode ser vantajoso ter um ganho inferior no projeto de geração e um ganho

mais robusto no projeto de construção da usina, onde pode mitigar o risco da

construção, pois possui a expertise no setor. Dados de balanços de empresas

como a Odebrecht e a Mendes Júnior expõem que cerca de 10% do valor de

um contrato de construção se transformam em fluxo de caixa livre. Adaptando

esse valor ao fluxo de caixa dos projetos de geração de UHE, podemos ter

uma melhora na TIR Simulada de mais de 2%, como mostra a tabela 22. O

mesmo efeito ocorre com as empresas distribuidoras de energia, só que em

posição diferenciada, pois a geração, para elas, encontra-se no upstream da

cadeia produtiva. Nos resultados da tabela 22, foi considerado que todos os

participantes dos consórcios vencedores teriam os ganhos incrementais de

fluxo de caixa equivalentes aos das construtoras, pois a grande maioria dos

consórcios são formadas por construtoras e empresas de energia elétrica, que

obtém ganhos incrementais em outros negócios ao participar em projetos de

geração.

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Tabela 22: Diferença na TIR levando em conta participação do empreendedor nos lucros da atividade de construção

Fonte: Elaboração Própria

Para comparar as estatísticas de regressão para diferentes incrementos

a TIR simulada, construiu-se a tabela 23 que acrescenta ao resultado de TIR

Simulada os incrementos de taxa mostrados nas colunas da mesma tabela,

mantendo as outras variáveis constantes. O que ela nos mostra é um aumento

explicativo da regressão quando os projetos de hidrelétrica ganham retornos

incrementais devido a possíveis sinergias dos grupos econômicos vencedores

dos leilões. Isso nos permite dizer que quanto maior for a sinergia ou a

externalidade positiva gerada pelo projeto de UHE, maior será o retorno

incremental da TIR e mais equilibrada será a relação risco e retorno para os 24

projetos estudados. Isso pode explicar a crescente verticalização das empresas

do setor elétrico.

Tabela 23: Estatísticas de regressão de risco e retorno para todos os empreendimentos estudados considerando mudanças na TIR das UHEs devido a possíveis sinergias

Fonte: Elaboração Própria

Emprendimento Diferença na TIR

Maua 2,12%

Santo Antonio 2,21%

Dardanelos 2,23%

Baguari 1,95%

Baixo Iguaçu 1,67%

Belo Monte 2,43%

Foz do Rio Claro 1,83%

São José 1,71%

Paulistas 1,59%

Passo São João 1,65%

Retiro Baixo 1,65%

Jirau 1,84%

Simplicio 1,54%

Média 1,88%

Mudança na TIR 0% 2% 3% 4%

Interseção 0,0907 0,0843 0,0812 0,0780

Variável Independente 0,0795 0,1700 0,2153 0,2605

P-Valor Interseção 0,0000 0,0001 0,0002 0,0004

P-Valor Variável Independente 0,3587 0,0601 0,0231 0,0095

R2

0,0384 0,1515 0,2132 0,2684

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Como mostrado na revisão de literatura, o novo modelo brasileiro preve

a desverticalização do setor, o que de fato ocorreu no início de sua vigência,

com empresas atuando separadamente na área de geração, transmissão e

distribuição. Contudo, essa desverticalização vem se revertendo, pois como é

mostrado acima, é benéfico para as empresas do setor atuar em todos os

ramos da cadeia produtiva de energia do setor de geração hidrelétrica. Um

exemplo disso é a CEMIG, que está expandindo seus investimentos em outros

setores além do da distribuição.

Para os empreendimentos de térmicas e PCHs estudados, não são

encontrados empresas de grande porte atuando nesses segmentos. Destacam-

se como grandes investidores de PCH o grupo Cornélio Brennand e alguns

fundos de participação. No setor termelétrico também se observam alguns

fundos de participação, o grupo Thermes, especializado em geração de energia

térmica, e o frigorífico Bertin.

A grade participação de fundos de participação e de pensão deve-se às

características de investimentos buscadas por esses fundos. Eles necessitam

de investimento de longo prazo, que rendam acima da taxa de juros padrão de

mercado e que sejam relativamente seguros. O setor de infraestrutura oferece

essas condições, especialmente o setor elétrico. Com uma TIR real média de

11 a 12%, como mostrado na tabela 13, os investidores terão rendimentos

acima dos oferecidos por títulos do governo para um mesmo período. Em

época de expectativa de queda da taxa de juros, os projetos no setor elétrico

tornam-se bastante atraentes para esses investidores.

5 CONCLUSÃO

Esse trabalho teve como objetivo analisar a relação risco percebido e

retorno requerido pelos investidores no setor de geração elétrica para os novos

empreendimentos para usinas hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas e

usinas termelétricas a GNL. Além disso, analisamos o setor para saber se a

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relação risco e retorno dos empreendimentos mostrava que o setor se

aproximava da eficiência de mercado, como definido na revisão da literatura.

Era esperado que os projetos de UHE fossem mais arriscados que os de

PCH e que os menos arriscados fossem os das UTEs. Conforme previso, as

UHEs possuem volatilidade maior, mas as PCHs e UTE possuem um nível de

volatilidade e retorno semelhante. As UHE, apesar de possuirem um risco

maior, possuem uma taxa de retorno incompatível com o seu risco, o que

contrariaria a relação risco e retorno e enfraquece a idéia que o setor elétrico

brasileiro é eficiente, pois se assim fosse, os ativos teriam a taxa de retorno

compatível com todas as informações disponíveis para o projeto e um retorno

devidamente ajustado ao seu risco. Contudo, vimos que os investidores de

UHE podem ter ganhos incrementais ao participarem dos projetos de geração

hidrelétricos e esses possíveis ganhos podem equilibrar a relação risco e

retorno do empreendimentos estudados. Esses ganhos de sinergia estão

incorporados na taxa de retorno e podem explicar um prêmio de risco mais

baixo exigido pelo investidor no ato do leilão. Por esse motivo, não se pode

rejeitar que o mercado de energia elétrica seja eficiente.

Sobre os projetos de geração, vimos a crescente participação do setor

privado. Para as UHEs, ainda temos uma participação muito grande de

empresas do governo, mas com o passar dos anos, cresce o interesse do setor

privado nos projetos, sejam eles no ramo de construção civil ou grandes

empresas do setor de energia, como a GDF Suez e a Neoenergia. Para as

PCHs, o setor privado é dominante. Já no caso das UTEs, o setor privado

também continua sendo dominante, mas ele não vem se desenvolvendo devido

aos riscos de abastecimento de GNL ao Brasil. Podemos dizer que novas

térmicas a GNL no Brasil somente estão sendo construidas devido ao fato de a

Petrobras estar arcando com o risco de insumo, que é o principal fator de risco

para esse tipo de empreendimento.

Ao olhar para as taxas de retornos dos acionistas e a competitividade

nos leilões, temos a impressão de termos um mercado de energia elétrica

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funcionando de modo satisfatório, o que é verdade. Mas, olhando

cuidadosamente para esses projetos, vemos que sem ajuda do governo, por

meio do BNDES, a expansão do setor contemplando a segurança do sistema e

a modicidade tarifária não se sustentaria. Para as UHEs, temos os incentivos

do BNDES e descontos de imposto de renda concedidos para algumas usinas.

Para as PCHs, temos além do BNDES, descontos em encargos setoriais. Nas

UTEs, temos a Petrobras atuando fortemente no fornecimento de GNL e a

cobertura, por parte dos consumidores, dos custos fixos das usinas

termelétricas. Sem esses incentivos, não teríamos investimentos privados na

magnitude necessária para a obtenção do objetivo do novo marco regulatório

ou teríamos tarifas de energia elétrica substancialmente mais altas, que

afetariam negativamente a competitividade de nossa economia.

É importante notar, também, que os custos ambientais afetam

sensivelmente a taxa de retorno dos empreendimentos. Esses custos, que

compõe a maior parte do risco de construção, influenciam bastante as taxas de

retorno dos empreendimentos. Além disso, esses riscos ambientais podem

causar grandes atrasos nos empreendimentos. Uma maneira de reverter essa

situação e diminuir esse risco seria criar regras mais claras para o investidor,

dificultando que uma licença previamente liberada seja revogada, ou que uma

obra seja paralisada por causa de algum entrave ambiental que deveria ter sido

analisado pelos orgãos reguladores competentes antes do leilão. Medidas

como essa diminuiriam a incerteza do investidor, reduzindo a taxa de retorno

exigida, podendo atenuar também o preço da energia elétrica.

Para estudos futuros, sugere-se que seja examinado mais

cuidadosamente os efeitos dos riscos ambientais nos projetos de geração. Por

ser de dificil mensuração, seus efeitos são muitas vezes negligenciados, mas

eles podem transformar um bom projeto em um empreendimento com baixo

retorno. Além disso, sugere-se que no futuro sejam realizados mais análises

com um número maior de hidrelétricas, PCHs e térmicas leiloadas, pois com

um número maior de observações, será possível verificar de uma forma mais

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apurada se a relação risco e retorno dos empreendimentos mantém uma

relação positiva.

Por último, seria de grande importância para o setor elétrico o estudo de

como usar a diversificação na escolha de portfólio de projetos de geração. Para

isso seria necessário mensurar a correlação na volatiliade dos retornos entre

os empreendimentos de geração. Esse estudo, utilizando a teoria moderna de

portfólio, seria importante para analisar se o empreendedor poderia diversificar

os riscos indiossicráticos no setor de geração elétrica e otimizar a relação risco

e retorno dos projetos em que ele investe.

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APÊNDICE

APÊNDICE A - FLUXO DE CAIXA DOS 24 PROJETOS ANALISADOS DE UHE, PCH E UTE

UHE Belo Monte 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027

Re ce i ta Tota l 0 0 0 0 0 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373

Receita Cativo 0 0 0 0 0 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255Receita Livre 0 0 0 0 0 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118

Imp os to s o bre Re ce i ta (-) 0 0 0 0 0 (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851)

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851)

De s pe s a s (-) (143.654) (15.024) (47.831) (81.112) (95.091) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582)

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986)

P&D 0 0 0 0 0 (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262)

UBP 0 0 0 0 0 (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177)

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282)

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591)

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138)

Seguro 0 (15.024) (47.831) (81.112) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091)

Royalties 0 0 0 0 0 (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057)

Custo do Estudo (143.654) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

De p re ci a çã o (-) 0 0 0 0 0 (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937)

La ji r (=) (143.654) (15.024) (47.831) (81.112) (95.091) 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003

Imp os to de Re nda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121)

IR 0 0 0 0 0 (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501)

CSLL 0 0 0 0 0 (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620)

Lu cro Ope ra ci o na l (=) (143.654) (15.024) (47.831) (81.112) (95.091) 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882

De p re ci a çã o (+) 0 0 0 0 0 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937

Ca p e x (-) 0 (3.004.862) (6.561.250) (6.656.340) (2.795.663) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fl uxo do Proje to (=) (143.654) (3.019.886) (6.609.080) (6.737.453) (2.890.753) 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819

Is e nçã o Tri butá ri a (+) 0 0 0 0 0 412.591 412.591 412.591 412.591 412.591 412.591 412.591 412.591 412.591 412.591 0 0 0

Fi na n ci a me n to (+) 0 2.253.647 4.920.937 4.992.255 2.096.747 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ju ro s (-) 0 0 0 0 0 (545.975) (524.136) (502.297) (480.458) (458.619) (436.780) (414.941) (393.102) (371.263) (349.424) (327.585) (305.746) (283.907)

IR s obre Ju ro s (+) 0 0 0 0 0 197.916 189.999 182.083 174.166 166.249 158.333 150.416 142.499 134.583 126.666 118.749 110.833 102.916

Amorti za çã o (-) 0 0 0 0 0 (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543)

Fl uxo de Ca i xa do Aci o ni s ta (=) (143.654) (766.240) (1.688.143) (1.745.197) (794.006) 1.195.807 1.209.730 1.223.652 1.237.574 1.251.497 1.265.419 1.279.341 1.293.264 1.307.186 1.321.108 922.440 936.362 950.285

UHE Belo Monte 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044

Re ce i ta Tota l 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373 3.635.373

Receita Cativo 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255 2.118.255

Receita Livre 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118 1.517.118

Imp os to s o bre Re ce i ta (-) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851)

PIS/COFINS (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851) (190.851)

De s pe s a s (-) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582) (1.192.582)

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986) (673.986)

P&D (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262) (38.262)

UBP (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177) (18.177)

Taxa CCEE (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282) (2.282)

Taxa Fiscalização ANEEL (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591) (18.591)

Operação e Manutenção (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138) (209.138)

Seguro (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091) (95.091)

Royalties (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057) (137.057)

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

De p re ci a çã o (-) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937) (633.937)

La ji r (=) 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003 1.618.003

Imp os to de Re nda e CSLL (-) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121) (550.121)

IR (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501) (404.501)

CSLL (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620) (145.620)

Lu cro Ope ra ci o na l (=) 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882 1.067.882

De p re ci a çã o (+) 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937 633.937

Ca p e x (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fl uxo do Proje to (=) 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819

Is e nçã o Tri butá ri a (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fi na n ci a me n to (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ju ro s (-) (262.068) (240.229) (218.390) (196.551) (174.712) (152.873) (131.034) (109.195) (87.356) (65.517) (43.678) (21.839) 0 0 0 0 0

IR s obre Ju ro s (+) 95.000 87.083 79.166 71.250 63.333 55.416 47.500 39.583 31.667 23.750 15.833 7.917 0 0 0 0 0

Amorti za çã o (-) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) (570.543) 0 0 0 0 0

Fl uxo de Ca i xa do Aci o ni s ta (=) 964.207 978.130 992.052 1.005.974 1.019.897 1.033.819 1.047.741 1.061.664 1.075.586 1.089.508 1.103.431 1.117.353 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819 1.701.819

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UHE Passo São João 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Receita Total 0 0 0 0 0 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741

Receita Cativo 0 0 0 0 0 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723

Receita Livre 0 0 0 0 0 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174

Despesas (-) -1.630 -211 -673 -1.141 -1.338 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310

P&D 0 0 0 0 0 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399

UBP 0 0 0 0 0 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320

Seguro 0 -211 -673 -1.141 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338

Royalties 0 0 0 0 0 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194

Custo do Estudo -1.630 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920

Lajir (=) -1.630 -211 -673 -1.141 -1.338 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375

IR 0 0 0 0 0 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687

CSLL 0 0 0 0 0 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687

Lucro Operacional (=) -1.630 -211 -673 -1.141 -1.338 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920

Capex (-) 0 -42.280 -92.321 -93.659 -39.337 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) -1.630 -42.492 -92.994 -94.800 -40.675 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 31.710 69.240 70.244 29.502 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -7.682 -7.298 -6.914 -6.530 -6.146 -5.762 -5.378 -4.993 -4.609 -4.225 -3.841 -3.457 -3.073

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 2.785 2.646 2.506 2.367 2.228 2.089 1.949 1.810 1.671 1.532 1.392 1.253 1.114

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -1.630 -10.781 -23.753 -24.556 -11.172 6.362 6.607 6.852 7.097 7.342 7.587 7.832 8.076 8.321 8.566 8.811 9.056 9.301

UHE Passo São João 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040

Receita Total 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741 37.741

Receita Cativo 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723 36.723

Receita Livre 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018 1.018

Imposto sobre Receita (-) -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174

PIS/COFINS -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174 -2.174

Despesas (-) -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897 -7.897

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310 -2.310

P&D -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399 -399

UBP -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189 -189

Taxa CCEE -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20

Taxa Fiscalização ANEEL -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127 -127

Operação e Manutenção -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320 -2.320

Seguro -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338 -1.338

Royalties -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194 -1.194

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920 -8.920

Lajir (=) 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750 18.750

Imposto de Renda e CSLL (-) -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375 -6.375

IR -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687 -4.687

CSLL -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687 -1.687

Lucro Operacional (=) 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375 12.375

Depreciação (+) 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920 8.920

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -2.689 -2.305 -1.921 -1.536 -1.152 -768 -384 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 975 835 696 557 418 278 139 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 -10.035 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 9.546 9.791 10.035 10.280 10.525 10.770 11.015 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295 21.295

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UHE Jirau 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

Receita Total 0 0 0 0 0 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549

Receita Cativo 0 0 0 0 0 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472

Receita Livre 0 0 0 0 0 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256

Despesas (-) -49.010 -6.865 -21.855 -37.063 -43.450 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640

P&D 0 0 0 0 0 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758

UBP 0 0 0 0 0 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315

Seguro 0 -6.865 -21.855 -37.063 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450

Royalties 0 0 0 0 0 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498

Custo do Estudo -49.010 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667

Lajir (=) -49.010 -6.865 -21.855 -37.063 -43.450 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068

IR 0 0 0 0 0 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726

CSLL 0 0 0 0 0 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341

Lucro Operacional (=) -49.010 -6.865 -21.855 -37.063 -43.450 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667

Capex (-) 0 -1.373.020 -2.998.050 -3.041.500 -1.277.430 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) -49.010 -1.379.885 -3.019.905 -3.078.563 -1.320.880 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 105.801 105.801 105.801 105.801 105.801 105.801 105.801 105.801 105.801 105.801 0 0 0

Financiamento (+) 0 1.029.765 2.248.538 2.281.125 958.073 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -249.474 -237.000 -224.526 -212.053 -199.579 -187.105 -174.632 -162.158 -149.684 -137.211 -124.737 -112.263 -99.789

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 90.434 85.913 81.391 76.869 72.347 67.826 63.304 58.782 54.261 49.739 45.217 40.695 36.174

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -49.010 -350.120 -771.368 -797.438 -362.808 184.390 192.342 200.294 208.246 216.198 224.150 232.102 240.054 248.006 255.958 158.109 166.061 174.013

UHE Jirau 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043

Receita Total 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549 1.518.549

Receita Cativo 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472 864.472

Receita Livre 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077 654.077

Imposto sobre Receita (-) -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256

PIS/COFINS -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256 -57.256

Despesas (-) -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722 -756.722

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640 -530.640

P&D -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758 -15.758

UBP -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593 -7.593

Taxa CCEE -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007 -1.007

Taxa Fiscalização ANEEL -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462 -5.462

Operação e Manutenção -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315 -92.315

Seguro -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450 -43.450

Royalties -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498 -60.498

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667 -289.667

Lajir (=) 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905 414.905

Imposto de Renda e CSLL (-) -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068 -141.068

IR -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726 -103.726

CSLL -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341 -37.341

Lucro Operacional (=) 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837 273.837

Depreciação (+) 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667 289.667

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -87.316 -74.842 -62.368 -49.895 -37.421 -24.947 -12.474 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 31.652 27.130 22.609 18.087 13.565 9.043 4.522 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 -325.875 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 181.965 189.917 197.869 205.821 213.773 221.725 229.677 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504 563.504

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Receita Total 0 0 0 0 0 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135

Receita Cativo 0 0 0 0 0 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693

Receita Livre 0 0 0 0 0 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381

Despesas (-) -48.471 -7.501 -23.881 -40.498 -47.477 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365

P&D 0 0 0 0 0 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875

UBP 0 0 0 0 0 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657

Seguro 0 -7.501 -23.881 -40.498 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477

Royalties 0 0 0 0 0 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931

Custo do Estudo -48.471 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513

Lajir (=) -48.471 -7.501 -23.881 -40.498 -47.477 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829

IR 0 0 0 0 0 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639

CSLL 0 0 0 0 0 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190

Lucro Operacional (=) -48.471 -7.501 -23.881 -40.498 -47.477 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513

Capex (-) 0 -1.500.270 -3.275.907 -3.323.383 -1.395.821 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) -48.471 -1.507.772 -3.299.787 -3.363.881 -1.443.298 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 164.872 164.872 164.872 164.872 164.872 164.872 164.872 164.872 164.872 164.872 0 0 0

Financiamento (+) 0 1.125.203 2.456.930 2.492.538 1.046.866 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -272.595 -258.965 -245.335 -231.705 -218.076 -204.446 -190.816 -177.187 -163.557 -149.927 -136.297 -122.668 -109.038

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 98.816 93.875 88.934 83.993 79.052 74.112 69.171 64.230 59.289 54.349 49.408 44.467 39.526

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -48.471 -382.569 -842.858 -871.344 -396.432 378.255 386.944 395.633 404.322 413.011 421.700 430.389 439.078 447.767 456.456 300.273 308.962 317.651

UHE Santo Antonio 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043

Receita Total 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135 1.807.135

Receita Cativo 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693 1.072.693

Receita Livre 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442 734.442

Imposto sobre Receita (-) -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381

PIS/COFINS -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381 -80.381

Despesas (-) -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686 -763.686

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365 -510.365

P&D -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875 -18.875

UBP -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036 -9.036

Taxa CCEE -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131 -1.131

Taxa Fiscalização ANEEL -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214 -5.214

Operação e Manutenção -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657 -103.657

Seguro -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477 -47.477

Royalties -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931 -67.931

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513 -316.513

Lajir (=) 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556 646.556

Imposto de Renda e CSLL (-) -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829 -219.829

IR -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639 -161.639

CSLL -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190 -58.190

Lucro Operacional (=) 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727 426.727

Depreciação (+) 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513 316.513

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -95.408 -81.778 -68.149 -54.519 -40.889 -27.259 -13.630 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 34.585 29.645 24.704 19.763 14.822 9.882 4.941 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 -356.077 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 326.340 335.029 343.718 352.407 361.096 369.785 378.474 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239 743.239

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Receita Total 0 0 0 0 0 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432

Receita Cativo 0 0 0 0 0 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432

Receita Livre 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799

Despesas (-) -1.145 -165 -526 -891 -1.045 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530

P&D 0 0 0 0 0 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322

UBP 0 0 0 0 0 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840

Seguro 0 -165 -526 -891 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045

Royalties 0 0 0 0 0 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931

Custo do Estudo -1.145 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966

Lajir (=) -1.145 -165 -526 -891 -1.045 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354

IR 0 0 0 0 0 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937

CSLL 0 0 0 0 0 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417

Lucro Operacional (=) -1.145 -165 -526 -891 -1.045 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966

Capex (-) 0 -33.020 -72.100 -73.145 -30.721 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) -1.145 -33.185 -72.626 -74.036 -31.766 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 24.765 54.075 54.859 23.041 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -6.000 -5.700 -5.400 -5.100 -4.800 -4.500 -4.200 -3.900 -3.600 -3.300 -3.000 -2.700 -2.400

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 1.500 1.425 1.350 1.275 1.200 1.125 1.050 975 900 825 750 675 600

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -1.145 -8.420 -18.551 -19.178 -8.725 5.023 5.248 5.473 5.698 5.923 6.148 6.372 6.597 6.822 7.047 7.272 7.497 7.722

UHE São José 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040

Receita Total 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432

Receita Cativo 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432 30.432

Receita Livre 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Imposto sobre Receita (-) -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799

PIS/COFINS -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799 -1.799

Despesas (-) -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920 -5.920

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530 -1.530

P&D -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322 -322

UBP -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152 -152

Taxa CCEE -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16 -16

Taxa Fiscalização ANEEL -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84 -84

Operação e Manutenção -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840 -1.840

Seguro -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045 -1.045

Royalties -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931 -931

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966 -6.966

Lajir (=) 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747 15.747

Imposto de Renda e CSLL (-) -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354 -5.354

IR -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937 -3.937

CSLL -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417 -1.417

Lucro Operacional (=) 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393 10.393

Depreciação (+) 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966 6.966

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -2.100 -1.800 -1.500 -1.200 -900 -600 -300 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 525 450 375 300 225 150 75 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 -7.837 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 7.947 8.172 8.397 8.622 8.847 9.072 9.297 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359 17.359

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UHE Baguari 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Receita Total 0 0 0 0 0 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.21 8 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218

Receita Cativo 0 0 0 0 0 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244

Receita Livre 0 0 0 0 0 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163)

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163)

Despesa s (-) (3.785) (385) (1.226) (2.079) (2.438) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177)

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUSD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

P&D 0 0 0 0 0 (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844)

UBP 0 0 0 0 0 (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396)

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41)

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232)

O&M Fixo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770)

Seguro 0 (385) (1.226) (2.079) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438)

Royalties 0 0 0 0 0 (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456)

Custo do Estudo (3.785) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciaçã o (-) 0 0 0 0 0 (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251)

Lajir (=) (3.785) (385) (1.226) (2.079) (2.438) 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853)

IR 0 0 0 0 0 (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657)

CSLL 0 0 0 0 0 (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196)

Lucro Opera cional (=) (3.785) (385) (1.226) (2.079) (2.438) 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774

Depreciaçã o (+) 0 0 0 0 0 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251

Capex (-) 0 (77.028) (168.193) (170.631) (71.665) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) (3.785) (77.413) (169.419) (172.710) (74.103) 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025

Is enção Tributá ria (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financia mento (+) 0 57.771 126.145 127.973 53.749 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 (13.996) (13.296) (12.596) (11.896) (11.197) (10.497) (9.797) (9.097) (8.397) (7.698) (6.998) (6.298) (5.598)

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 5.073 4.820 4.566 4.312 4.059 3.805 3.551 3.298 3.044 2.790 2.537 2.283 2.029

Amortiza çã o (-) 0 0 0 0 0 (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282)

Fluxo de Caixa do Acionista (=) (3.785) (19.642) (43.274) (44.737) (20.354) 19.821 20.267 20.713 21.159 21.605 22.051 22.497 22.943 23.389 23.836 24.282 24.728 25.174

UHE Baguari 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040

Receita Total 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218 79.218

Receita Cativo 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244 78.244

Receita Livre 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974 974

Imposto sobre Receita (-) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163)

PIS/COFINS (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163) (5.163)

Despesa s (-) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177) (11.177)

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUSD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

P&D (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844) (844)

UBP (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396) (396)

Taxa CCEE (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41) (41)

Taxa Fiscalização ANEEL (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232) (232)

O&M Fixo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Operação e Manutenção (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770) (4.770)

Seguro (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438) (2.438)

Royalties (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456) (2.456)

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciaçã o (-) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251) (16.251)

Lajir (=) 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627 46.627

Imposto de Renda e CSLL (-) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853) (15.853)

IR (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657) (11.657)

CSLL (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196) (4.196)

Lucro Opera cional (=) 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.774 30.7 74 30.774 30.774 30.774

Depreciaçã o (+) 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251 16.251

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.0 25 47.025 47.025 47.025

Is enção Tributá ria (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financia mento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) (4.898) (4.199) (3.499) (2.799) (2.099) (1.400) (700) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 1.776 1.522 1.268 1.015 761 507 254 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortiza çã o (-) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) (18.282) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 25.620 26.066 26.512 26.958 27.404 27.851 28.297 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025 47.025

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UHE Retiro Baixo 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Receita Total 0 0 0 0 0 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033

Receita Cativo 0 0 0 0 0 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383

Receita Livre 0 0 0 0 0 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200

Despesas (-) -2.421 -207 -660 -1.119 -1.312 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460

P&D 0 0 0 0 0 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402

UBP 0 0 0 0 0 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290

Seguro 0 -207 -660 -1.119 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312

Royalties 0 0 0 0 0 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179

Custo do Estudo -2.421 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747

Lajir (=) -2.421 -207 -660 -1.119 -1.312 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493

IR 0 0 0 0 0 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774

CSLL 0 0 0 0 0 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719

Lucro Operacional (=) -2.421 -207 -660 -1.119 -1.312 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747

Capex (-) 0 -41.462 -90.534 -91.846 -38.575 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) -2.421 -41.669 -91.194 -92.965 -39.888 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 31.097 67.901 68.885 28.932 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -7.534 -7.157 -6.780 -6.403 -6.027 -5.650 -5.273 -4.897 -4.520 -4.143 -3.767 -3.390 -3.013

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 1.883 1.789 1.695 1.601 1.507 1.413 1.318 1.224 1.130 1.036 942 848 753

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -2.421 -10.573 -23.294 -24.081 -10.956 5.860 6.143 6.425 6.708 6.990 7.273 7.555 7.838 8.120 8.403 8.685 8.968 9.250

UHE Retiro Baixo 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040

Receita Total 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033 38.033

Receita Cativo 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383 36.383

Receita Livre 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650

Imposto sobre Receita (-) -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200

PIS/COFINS -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200 -2.200

Despesas (-) -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989 -7.989

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460 -2.460

P&D -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402 -402

UBP -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190 -190

Taxa CCEE -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20

Taxa Fiscalização ANEEL -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136 -136

Operação e Manutenção -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290 -2.290

Seguro -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312 -1.312

Royalties -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179 -1.179

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747 -8.747

Lajir (=) 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097 19.097

Imposto de Renda e CSLL (-) -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493 -6.493

IR -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774 -4.774

CSLL -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719 -1.719

Lucro Operacional (=) 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604 12.604

Depreciação (+) 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747 8.747

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -2.637 -2.260 -1.883 -1.507 -1.130 -753 -377 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 659 565 471 377 283 188 94 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 -9.841 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 9.533 9.815 10.098 10.380 10.663 10.945 11.228 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351 21.351

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UHE Paulistas 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Receita Total 0 0 0 0 0 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645

Receita Cativo 0 0 0 0 0 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233

Receita Livre 0 0 0 0 0 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895

Despesas (-) -6.759 -254 -810 -1.373 -1.610 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608

P&D 0 0 0 0 0 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505

UBP 0 0 0 0 0 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903

Seguro 0 -254 -810 -1.373 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610

Royalties 0 0 0 0 0 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495

Custo do Estudo -6.759 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730

Lajir (=) -6.759 -254 -810 -1.373 -1.610 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686

IR 0 0 0 0 0 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387

CSLL 0 0 0 0 0 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299

Lucro Operacional (=) -6.759 -254 -810 -1.373 -1.610 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730

Capex (-) 0 -50.862 -111.060 -112.669 -47.321 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) -6.759 -51.116 -111.869 -114.042 -48.931 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 38.147 83.295 84.502 35.491 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -9.242 -8.779 -8.317 -7.855 -7.393 -6.931 -6.469 -6.007 -5.545 -5.083 -4.621 -4.159 -3.697

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 2.310 2.195 2.079 1.964 1.848 1.733 1.617 1.502 1.386 1.271 1.155 1.040 924

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -6.759 -12.970 -28.575 -29.540 -13.440 8.589 8.935 9.282 9.628 9.975 10.321 10.668 11.015 11.361 11.708 12.054 12.401 12.747

UHE Paulistas 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040

Receita Total 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645 47.645

Receita Cativo 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233 47.233

Receita Livre 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412 412

Imposto sobre Receita (-) -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895

PIS/COFINS -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895 -2.895

Despesas (-) -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472 -8.472

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608 -1.608

P&D -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505 -505

UBP -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238 -238

Taxa CCEE -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25

Taxa Fiscalização ANEEL -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89 -89

Operação e Manutenção -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903 -2.903

Seguro -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610 -1.610

Royalties -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495 -1.495

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730 -10.730

Lajir (=) 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547 25.547

Imposto de Renda e CSLL (-) -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686 -8.686

IR -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387 -6.387

CSLL -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299 -2.299

Lucro Operacional (=) 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861 16.861

Depreciação (+) 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730 10.730

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -3.235 -2.772 -2.310 -1.848 -1.386 -924 -462 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 809 693 578 462 347 231 116 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 -12.072 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 13.094 13.440 13.787 14.134 14.480 14.827 15.173 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591 27.591

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UHE Foz do Rio Claro 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Receita Total 0 0 0 0 0 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861

Receita Cativo 0 0 0 0 0 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861

Receita Livre 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358

Despesas (-) -2.507 -183 -581 -985 -1.155 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404

P&D 0 0 0 0 0 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412

UBP 0 0 0 0 0 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514

Seguro 0 -183 -581 -985 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155

Royalties 0 0 0 0 0 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256

Custo do Estudo -2.507 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701

Lajir (=) -2.507 -183 -581 -985 -1.155 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050

IR 0 0 0 0 0 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184

CSLL 0 0 0 0 0 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866

Lucro Operacional (=) -2.507 -183 -581 -985 -1.155 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701

Capex (-) 0 -36.503 -79.706 -80.861 -33.962 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) -2.507 -36.686 -80.287 -81.847 -35.117 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 27.377 59.780 60.646 25.471 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -6.633 -6.301 -5.969 -5.638 -5.306 -4.974 -4.643 -4.311 -3.980 -3.648 -3.316 -2.985 -2.653

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 1.658 1.575 1.492 1.409 1.327 1.244 1.161 1.078 995 912 829 746 663

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -2.507 -9.308 -20.508 -21.201 -9.646 7.748 7.996 8.245 8.494 8.742 8.991 9.240 9.489 9.737 9.986 10.235 10.483 10.732

UHE Foz do Rio Claro 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040

Receita Total 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861

Receita Cativo 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861 38.861

Receita Livre 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Imposto sobre Receita (-) -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358

PIS/COFINS -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358 -2.358

Despesas (-) -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068 -8.068

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404 -2.404

P&D -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412 -412

UBP -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194 -194

Taxa CCEE -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22

Taxa Fiscalização ANEEL -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111 -111

Operação e Manutenção -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514 -2.514

Seguro -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155 -1.155

Royalties -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256 -1.256

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701 -7.701

Lajir (=) 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734 20.734

Imposto de Renda e CSLL (-) -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050 -7.050

IR -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184 -5.184

CSLL -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866 -1.866

Lucro Operacional (=) 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685 13.685

Depreciação (+) 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701 7.701

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -2.321 -1.990 -1.658 -1.327 -995 -663 -332 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 580 497 415 332 249 166 83 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 -8.664 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 10.981 11.230 11.478 11.727 11.976 12.224 12.473 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386 21.386

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UHE Mauá 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Receita Total 0 0 0 0 0 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149

Receita Cativo 0 0 0 0 0 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990

Receita Livre 0 0 0 0 0 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745

Despesas (-) -6.075 -578 -2.431 -4.384 -5.500 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053

P&D 0 0 0 0 0 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159

UBP 0 0 0 0 0 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431

Seguro 0 -578 -2.431 -4.384 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500

Royalties 0 0 0 0 0 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401

Custo do Estudo -6.075 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667

Lajir (=) -6.075 -578 -2.431 -4.384 -5.500 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916

IR 0 0 0 0 0 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615

CSLL 0 0 0 0 0 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301

Lucro Operacional (=) -6.075 -578 -2.431 -4.384 -5.500 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667

Capex (-) 0 -115.500 -370.700 -390.500 -223.300 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) -6.075 -116.078 -373.131 -394.884 -228.800 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 86.625 278.025 292.875 167.475 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -31.579 -30.000 -28.421 -26.842 -25.263 -23.684 -22.105 -20.526 -18.947 -17.368 -15.789 -14.211 -12.632

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 7.895 7.500 7.105 6.711 6.316 5.921 5.526 5.132 4.737 4.342 3.947 3.553 3.158

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -6.075 -29.453 -95.106 -102.009 -61.325 47.275 48.459 49.644 50.828 52.012 53.196 54.380 55.565 56.749 57.933 59.117 60.301 61.486

UHE Mauá 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041

Receita Total 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149 203.149

Receita Cativo 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990 189.990

Receita Livre 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159 13.159

Imposto sobre Receita (-) -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745

PIS/COFINS -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745 -12.745

Despesas (-) -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279 -39.279

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053 -11.053

P&D -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159 -2.159

UBP -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016 -1.016

Taxa CCEE -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107 -107

Taxa Fiscalização ANEEL -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612 -612

Operação e Manutenção -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431 -12.431

Seguro -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500 -5.500

Royalties -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401 -6.401

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667 -36.667

Lajir (=) 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459 114.459

Imposto de Renda e CSLL (-) -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916 -38.916

IR -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615 -28.615

CSLL -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301 -10.301

Lucro Operacional (=) 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543 75.543

Depreciação (+) 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667 36.667

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -11.053 -9.474 -7.895 -6.316 -4.737 -3.158 -1.579 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 2.763 2.368 1.974 1.579 1.184 789 395 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 -41.250 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 62.670 63.854 65.038 66.222 67.407 68.591 69.775 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209 112.209

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UHE Dardanelos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Receita Total 0 0 0 0 0 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090

Receita Cativo 0 0 0 0 0 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100

Receita Livre 0 0 0 0 0 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958

Despesas (-) 0 -365 -1.257 -2.308 -2.871 -60.002 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101

P&D 0 0 0 0 0 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560

UBP 0 0 0 0 0 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432

O&M Fixo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214

Seguro 0 -365 -1.257 -2.308 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871

Royalties 0 0 0 0 0 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744

Custo do Estudo -16.503 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137

Lajir (=) 0 -365 -1.257 -2.308 -2.871 62.993 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -21.418 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805

IR 0 0 0 0 0 -15.748 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562

CSLL 0 0 0 0 0 -5.669 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242

Lucro Operacional (=) 0 -365 -1.257 -2.308 -2.871 41.575 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137

Capex (-) 0 -72.912 -178.549 -210.126 -112.526 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 0 -73.277 -179.807 -212.434 -115.397 60.713 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 54.684 133.912 157.594 84.395 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -16.482 -15.658 -14.834 -14.009 -13.185 -12.361 -11.537 -10.713 -9.889 -9.065 -8.241 -7.417 -6.593

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 4.120 3.914 3.708 3.502 3.296 3.090 2.884 2.678 2.472 2.266 2.060 1.854 1.648

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 0 -18.593 -45.895 -54.839 -31.002 26.822 24.309 24.927 25.545 26.163 26.781 27.399 28.017 28.635 29.253 29.871 30.490 31.108

UHE Dardanelos 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041

Receita Total 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090 149.090

Receita Cativo 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100 145.100

Receita Livre 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989 3.989

Imposto sobre Receita (-) -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958

PIS/COFINS -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958 -6.958

Despesas (-) -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746 -64.746

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101 -45.101

P&D -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560 -1.560

UBP -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745 -745

Taxa CCEE -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79 -79

Taxa Fiscalização ANEEL -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432 -432

Operação e Manutenção -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214 -9.214

Seguro -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871 -2.871

Royalties -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744 -4.744

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137 -19.137

Lajir (=) 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249 58.249

Imposto de Renda e CSLL (-) -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805 -19.805

IR -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562 -14.562

CSLL -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242 -5.242

Lucro Operacional (=) 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444 38.444

Depreciação (+) 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137 19.137

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -5.769 -4.945 -4.120 -3.296 -2.472 -1.648 -824 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 1.442 1.236 1.030 824 618 412 206 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 -21.529 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 31.726 32.344 32.962 33.580 34.198 34.816 35.434 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581 57.581

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UHE Simplício 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Receita Total 0 0 0 0 0 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483

Receita Cativo 0 0 0 0 0 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795

Receita Livre 0 0 0 0 0 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769

Despesas (-) -14.797 -1.139 -3.625 -6.148 -7.208 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098

P&D 0 0 0 0 0 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993

UBP 0 0 0 0 0 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379

Seguro 0 -1.139 -3.625 -6.148 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208

Royalties 0 0 0 0 0 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859

Custo do Estudo -14.797 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050

Lajir (=) -14.797 -1.139 -3.625 -6.148 -7.208 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478

IR 0 0 0 0 0 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146

CSLL 0 0 0 0 0 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332

Lucro Operacional (=) -14.797 -1.139 -3.625 -6.148 -7.208 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050

Capex (-) 0 -227.758 -497.320 -504.527 -211.901 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) -14.797 -228.897 -500.945 -510.675 -219.109 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 170.818 372.990 378.395 158.926 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -41.383 -39.314 -37.245 -35.176 -33.106 -31.037 -28.968 -26.899 -24.830 -22.761 -20.691 -18.622 -16.553

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 10.346 9.828 9.311 8.794 8.277 7.759 7.242 6.725 6.207 5.690 5.173 4.656 4.138

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -14.797 -58.078 -127.955 -132.280 -60.183 24.061 25.613 27.165 28.716 30.268 31.820 33.372 34.924 36.476 38.028 39.579 41.131 42.683

UHE Simplício 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040

Receita Total 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483 188.483

Receita Cativo 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795 187.795

Receita Livre 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688 688

Imposto sobre Receita (-) -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769

PIS/COFINS -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769 -10.769

Despesas (-) -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081 -37.081

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098 -9.098

P&D -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993 -1.993

UBP -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942 -942

Taxa CCEE -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98 -98

Taxa Fiscalização ANEEL -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506 -506

Operação e Manutenção -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379 -11.379

Seguro -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208 -7.208

Royalties -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859 -5.859

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050 -48.050

Lajir (=) 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582 92.582

Imposto de Renda e CSLL (-) -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478 -31.478

IR -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146 -23.146

CSLL -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332 -8.332

Lucro Operacional (=) 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104 61.104

Depreciação (+) 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050 48.050

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -14.484 -12.415 -10.346 -8.277 -6.207 -4.138 -2.069 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 3.621 3.104 2.586 2.069 1.552 1.035 517 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 -54.056 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 44.235 45.787 47.339 48.891 50.442 51.994 53.546 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155 109.155

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UHE Baixo Iguaçu 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

Receita Total 0 0 0 0 0 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085

Receita Cativo 0 0 0 0 0 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915

Receita Livre 0 0 0 0 0 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170

Imposto sobre Receita (-) 0 0 0 0 0 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083

PIS/COFINS 0 0 0 0 0 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083

Despesas (-) -9.455 -862 -2.744 -4.653 -5.455 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST 0 0 0 0 0 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952

P&D 0 0 0 0 0 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712

UBP 0 0 0 0 0 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810

Taxa CCEE 0 0 0 0 0 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88

Taxa Fiscalização ANEEL 0 0 0 0 0 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579

Operação e Manutenção 0 0 0 0 0 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810

Seguro 0 -862 -2.744 -4.653 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455

Royalties 0 0 0 0 0 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292

Custo do Estudo -9.455 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) 0 0 0 0 0 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364

Lajir (=) -9.455 -862 -2.744 -4.653 -5.455 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940

Imposto de Renda e CSLL (-) 0 0 0 0 0 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839

IR 0 0 0 0 0 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735

CSLL 0 0 0 0 0 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105

Lucro Operacional (=) -9.455 -862 -2.744 -4.653 -5.455 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100

Depreciação (+) 0 0 0 0 0 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364

Capex (-) 0 -172.364 -376.365 -381.820 -160.364 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) -9.455 -173.226 -379.109 -386.473 -165.819 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 129.273 282.274 286.365 120.273 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) 0 0 0 0 0 -31.318 -29.752 -28.186 -26.620 -25.054 -23.489 -21.923 -20.357 -18.791 -17.225 -15.659 -14.093 -12.527

IR sobre Juros (+) 0 0 0 0 0 7.830 7.438 7.047 6.655 6.264 5.872 5.481 5.089 4.698 4.306 3.915 3.523 3.132

Amortização (-) 0 0 0 0 0 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -9.455 -43.953 -96.835 -100.108 -45.546 24.066 25.240 26.415 27.589 28.764 29.938 31.113 32.287 33.461 34.636 35.810 36.985 38.159

UHE Baixo Iguaçu 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043

Receita Total 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085 162.085

Receita Cativo 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915 104.915

Receita Livre 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170 57.170

Imposto sobre Receita (-) -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083

PIS/COFINS -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083 -9.083

Despesas (-) -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698 -37.698

Compras Mercado Spot 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUST -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952 -14.952

P&D -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712 -1.712

UBP -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810 -810

Taxa CCEE -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88 -88

Taxa Fiscalização ANEEL -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579 -579

Operação e Manutenção -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810 -8.810

Seguro -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455 -5.455

Royalties -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292 -5.292

Custo do Estudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Depreciação (-) -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364 -36.364

Lajir (=) 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940 78.940

Imposto de Renda e CSLL (-) -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839 -26.839

IR -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735 -19.735

CSLL -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105 -7.105

Lucro Operacional (=) 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100 52.100

Depreciação (+) 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364 36.364

Capex (-) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo do Projeto (=) 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464

Isenção Tributária (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Financiamento (+) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Juros (-) -10.961 -9.395 -7.830 -6.264 -4.698 -3.132 -1.566 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

IR sobre Juros (+) 2.740 2.349 1.957 1.566 1.174 783 391 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amortização (-) -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 -40.909 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 39.334 40.508 41.682 42.857 44.031 45.206 46.380 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464 88.464

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PCH Pedra Furada 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Receita Total 0,00 0,00 0,00 308,36 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46

Receita Cativo 0,00 0,00 0,00 0,00 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10

Receita Livre 0,00 0,00 0,00 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 33,33 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 33,33 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70

Despesas (-) -1.018,52 -55,56 -92,60 -1.117,31 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11

Compras Mercado Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 -0,13 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00

Seguro -18,52 -55,56 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo -1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33

Lajir (=) -1.018,52 -55,56 -92,60 -1.392,95 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59

IR 0,00 0,00 0,00 0,00 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58

CSLL 0,00 0,00 0,00 0,00 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01

Lucro Operacional (=) -1.018,52 -55,56 -92,60 -1.392,95 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33

Capex (-) -3.704,00 -7.408,00 -7.408,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto -4.722,52 -7.463,56 -7.500,60 -775,61 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 2.592,80 5.185,60 5.185,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 -496,23 -465,22 -434,20 -403,19 -372,17 -341,16 -310,14 -279,13 -248,11 -217,10 -186,09 -155,07

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 179,88 168,64 157,40 146,16 134,91 123,67 112,43 101,18 89,94 78,70 67,46 56,21

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 -810,25 -810,25 -810,25 -810,25 -810,25 -810,25 -810,25 -810,25 -810,25 -810,25 -810,25 -810,25

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -2.129,72 -2.277,96 -2.315,00 -1.902,21 1.043,24 1.063,02 1.082,79 1.102,56 1.122,33 1.142,10 1.161,87 1.181,65 1.201,42 1.221,19 1.240,96

PCH Pedra Furada 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040

Receita Total 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46 4.357,46

Receita Cativo 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10 4.049,10

Receita Livre 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36 308,36

Imposto sobre Receita (-) -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70

PIS/COFINS -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70 -298,70

Despesas (-) -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11 -1.119,11

Compras Mercado Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50 -97,50

TUSD 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93 -1,93

Taxa Fiscalização ANEEL -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08 -1,08

O&M Fixo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Operação e Manutenção -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00 -926,00

Seguro -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60 -92,60

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33 -617,33

Lajir (=) 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33 2.322,33

Imposto de Renda e CSLL (-) -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59 -789,59

IR -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58 -580,58

CSLL -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01 -209,01

Lucro Operacional (=) 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74 1.532,74

Depreciação (+) 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33 617,33

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -62,03 -31,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

IR sobre Juros (+) 22,49 11,24 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Amortização (-) -810,25 -810,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 1.300,28 1.320,05 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07 2.150,07

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PCH Arvoredo 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

Receita Total 0,00 0,00 0,00 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72

Receita Cativo 0,00 0,00 0,00 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72

Receita Livre 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50

Despesas (-) -1.053,11 -159,34 -265,57 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82

Compra Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65

Seguro -53,11 -159,34 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo -1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44

Lajir (=) -1.053,11 -159,34 -265,57 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41

IR 0,00 0,00 0,00 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24

CSLL 0,00 0,00 0,00 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17

Lucro Operacional (=) -1.053,11 -159,34 -265,57 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44

Capex (-) -10.622,61 -21.245,22 -21.245,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto -11.675,73 -21.404,56 -21.510,79 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 7.435,83 14.871,66 14.871,66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 -1.423,13 -1.334,18 -1.245,23 -1.156,29 -1.067,34 -978,40 -889,45 -800,51 -711,56 -622,62 -533,67 -444,73 -355,78 -266,84

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 515,88 483,64 451,40 419,15 386,91 354,67 322,43 290,18 257,94 225,70 193,46 161,21 128,97 96,73

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70 -2.323,70

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -4.239,90 -6.532,91 -6.639,13 594,05 650,75 707,46 764,16 820,86 877,56 934,27 990,97 1.047,67 1.104,37 1.161,08 1.217,78 1.274,48 1.331,18

PCH Arvoredo 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041

Receita Total 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72

Receita Cativo 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72 8.514,72

Receita Livre 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50

PIS/COFINS -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50 -539,50

Despesas (-) -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82 -3.091,82

Compra Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00 -165,00

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78 -3,78

Taxa Fiscalização ANEEL -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82 -1,82

Operação e Manutenção -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65 -2.655,65

Seguro -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57 -265,57

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44 -1.770,44

Lajir (=) 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96 3.112,96

Imposto de Renda (-) -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41 -1.058,41

Acima 240 K -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24 -778,24

CSLL -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17 -280,17

Lucro Operacional (=) 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55 2.054,55

Depreciação (+) 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44 1.770,44

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -177,89 -88,95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

IR sobre Juros (+) 64,49 32,24 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Amortização (-) -2.323,70 -2.323,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 1.387,89 1.444,59 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99 3.824,99

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PCH Varginha 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

Receita Total 0,00 0,00 0,00 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10

Receita Cativo 0,00 0,00 0,00 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44

Receita Livre 0,00 0,00 0,00 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34

Despesas (-) -1.032,78 -98,35 -163,92 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89

Compra Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22

Seguro -32,78 -98,35 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo -1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81

Lajir (=) -1.032,78 -98,35 -163,92 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48

IR 0,00 0,00 0,00 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26

CSLL 0,00 0,00 0,00 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21

Lucro Operacional (=) -1.032,78 -98,35 -163,92 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81

Capex (-) -6.556,89 -13.113,77 -13.113,77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto -7.589,67 -13.212,13 -13.277,69 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 4.589,82 9.179,64 9.179,64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 -878,43 -823,53 -768,63 -713,73 -658,83 -603,92 -549,02 -494,12 -439,22 -384,32 -329,41 -274,51 -219,61 -164,71

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 318,43 298,53 278,63 258,73 238,82 218,92 199,02 179,12 159,22 139,31 119,41 99,51 79,61 59,71

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32 -1.434,32

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -2.999,85 -4.032,48 -4.098,05 332,07 367,07 402,07 437,07 472,07 507,07 542,07 577,07 612,07 647,07 682,07 717,07 752,07 787,07

PCH Varginha 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041

Receita Total 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10 5.429,10

Receita Cativo 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44 5.203,44

Receita Livre 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66 225,66

Imposto sobre Receita (-) -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34

PIS/COFINS -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34 -328,34

Despesas (-) -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89 -2.138,89

Compra Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18 -332,18

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41 -2,41

Taxa Fiscalização ANEEL -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16 -1,16

Operação e Manutenção -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22 -1.639,22

Seguro -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92 -163,92

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81 -1.092,81

Lajir (=) 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05 1.869,05

Imposto de Renda e CSLL (-) -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48 -635,48

IR -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26 -467,26

CSLL -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21 -168,21

Lucro Operacional (=) 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58 1.233,58

Depreciação (+) 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81 1.092,81

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -109,80 -54,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

IR sobre Juros (+) 39,80 19,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Amortização (-) -1.434,32 -1.434,32 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 822,07 857,07 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39 2.326,39

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PCH Santa Luzia 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

Receita Total 0,00 0,00 0,00 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69

Receita Cativo 0,00 0,00 0,00 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49

Receita Livre 0,00 0,00 0,00 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46

Despesas (-) -1.111,17 -333,51 -555,85 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06

Compra Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53

Seguro -111,17 -333,51 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo -1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69

Lajir (=) -1.111,17 -333,51 -555,85 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10

IR 0,00 0,00 0,00 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87

CSLL 0,00 0,00 0,00 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23

Lucro Operacional (=) -1.111,17 -333,51 -555,85 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69

Capex (-) -22.234,11 -44.468,22 -44.468,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto -23.345,28 -44.801,73 -45.024,07 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 15.563,88 31.127,75 31.127,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 -2.978,73 -2.792,56 -2.606,39 -2.420,22 -2.234,05 -2.047,88 -1.861,71 -1.675,54 -1.489,37 -1.303,20 -1.117,02 -930,85 -744,68 -558,51

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 1.079,79 1.012,30 944,82 877,33 809,84 742,36 674,87 607,38 539,90 472,41 404,92 337,43 269,95 202,46

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71 -4.863,71

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -7.781,40 -13.673,98 -13.896,32 6.111,41 6.230,09 6.348,78 6.467,46 6.586,14 6.704,83 6.823,51 6.942,19 7.060,88 7.179,56 7.298,25 7.416,93 7.535,61 7.654,30

PCH Santa Luzia 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041

Receita Total 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69 25.943,69

Receita Cativo 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49 21.783,49

Receita Livre 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19 4.160,19

Imposto sobre Receita (-) -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46

PIS/COFINS -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46 -1.788,46

Despesas (-) -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06 -6.558,06

Compra Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50 -427,50

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46 -11,46

Taxa Fiscalização ANEEL -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72 -4,72

Operação e Manutenção -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53 -5.558,53

Seguro -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85 -555,85

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69 -3.705,69

Lajir (=) 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48 13.891,48

Imposto de Renda (-) -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10 -4.723,10

Acima 240 K -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87 -3.472,87

CSLL -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23 -1.250,23

Lucro Operacional (=) 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38 9.168,38

Depreciação (+) 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69 3.705,69

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -372,34 -186,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

IR sobre Juros (+) 134,97 67,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Amortização (-) -4.863,71 -4.863,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 7.772,98 7.891,67 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06 12.874,06

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PCH Ibirama 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

Receita Total 0,00 0,00 0,00 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60

Receita Cativo 0,00 0,00 0,00 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33

Receita Livre 0,00 0,00 0,00 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45

Despesas (-) -1.072,35 -217,04 -361,73 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30

Compra Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25

Seguro -72,35 -217,04 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo -1.000,00 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50

Lajir (=) -1.072,35 -217,04 -361,73 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10

IR 0,00 0,00 0,00 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84

CSLL 0,00 0,00 0,00 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26

Lucro Operacional (=) -1.072,35 -217,04 -361,73 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50

Capex (-) -14.469,00 -28.938,00 -28.938,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto -15.541,35 -29.155,04 -29.299,73 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 10.128,30 20.256,60 20.256,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 -1.938,43 -1.817,28 -1.696,13 -1.574,97 -1.453,82 -1.332,67 -1.211,52 -1.090,37 -969,22 -848,06 -726,91 -605,76 -484,61 -363,46

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 702,68 658,76 614,85 570,93 527,01 483,09 439,18 395,26 351,34 307,42 263,51 219,59 175,67 131,75

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09 -3.165,09

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -5.413,05 -8.898,44 -9.043,13 2.991,90 3.069,14 3.146,37 3.223,61 3.300,84 3.378,08 3.455,31 3.532,54 3.609,78 3.687,01 3.764,25 3.841,48 3.918,72 3.995,95

PCH Ibirama 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041

Receita Total 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60 16.768,60

Receita Cativo 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33 16.459,33

Receita Livre 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27 309,27

Imposto sobre Receita (-) -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45

PIS/COFINS -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45 -1.151,45

Despesas (-) -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30 -5.658,30

Compra Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00 -315,00

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45 -7,45

Taxa Fiscalização ANEEL -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48 -3,48

Operação e Manutenção -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25 -3.617,25

Seguro -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73 -361,73

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40 -1.353,40

Depreciação (-) -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50 -2.411,50

Lajir (=) 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34 7.547,34

Imposto de Renda e CSLL (-) -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10 -2.566,10

IR -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84 -1.886,84

CSLL -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26 -679,26

Lucro Operacional (=) 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25 4.981,25

Depreciação (+) 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50 2.411,50

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -242,30 -121,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

IR sobre Juros (+) 87,84 43,92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Amortização (-) -3.165,09 -3.165,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 4.073,18 4.150,42 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75 7.392,75

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UTE Escolha 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Receita Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60

Receita Fixa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83

Despesas (-) 0,00 -501,15 -1.595,42 -2.705,56 -3.171,82 -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -618,34 -618,34 -618,34 -618,34 -618,34

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguro 0,00 -501,15 -1.595,42 -2.705,56 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15

Lajir (=) 0,00 -501,15 -1.595,42 0,00 0,00 54.869,68 54.869,68 54.869,68 54.869,68 54.869,68

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69

IR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42

CSLL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27

Lucro Operacional (=) 0,00 -501,15 -1.595,42 0,00 0,00 36.213,99 36.213,99 36.213,99 36.213,99 36.213,99

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31.718,15 31.718,15 31.718,15 31.718,15 31.718,15

Capex (-) 0,00 -100.229,35 -218.855,24 -222.027,05 -93.251,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto 0,00 -100.730,50 -220.450,66 -222.027,05 -93.251,36 67.932,14 67.932,14 67.932,14 67.932,14 67.932,14

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 70.160,55 153.198,66 155.418,94 65.275,95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -16.997,29 -15.783,19 -14.569,10 -13.355,01 -12.140,92

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.161,52 5.721,41 5.281,30 4.841,19 4.401,08

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 0,00 -30.569,95 -67.251,99 -66.608,12 -27.975,41 25.378,22 26.152,20 26.926,18 27.700,17 28.474,15

UTE Escolha 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027

Receita Total 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60

Receita Fixa 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60 123.667,60

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83

PIS/COFINS -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83 -6.710,83

Despesas (-) -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94 -30.368,94

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00 -10.110,00

P&D -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78 -1.303,78

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa Fiscalização ANEEL -618,34 -618,34 -618,34 -618,34 -618,34 -618,34 -618,34 -618,34 -618,34 -618,34

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguro -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82 -3.171,82

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15

Lajir (=) 54.869,68 54.869,68 54.869,68 54.869,68 54.869,68 54.869,68 54.869,68 54.869,68 54.869,68 54.869,68

Imposto de Renda e CSLL (-) -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69 -18.655,69

IR -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42 -13.717,42

CSLL -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27 -4.938,27

Lucro Operacional (=) 36.213,99 36.213,99 36.213,99 36.213,99 36.213,99 36.213,99 36.213,99 36.213,99 36.213,99 36.213,99

Depreciação (+) 31.718,15 31.718,15 31.718,15 31.718,15 31.718,15 31.718,15 31.718,15 31.718,15 31.718,15 31.718,15

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 158.590,75

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto 67.932,14 67.932,14 67.932,14 67.932,14 67.932,14 67.932,14 67.932,14 67.932,14 67.932,14 226.522,89

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -10.926,83 -9.712,73 -8.498,64 -7.284,55 -6.070,46 -4.856,37 -3.642,28 -2.428,18 -1.214,09 0,00

IR sobre Juros (+) 3.960,97 3.520,87 3.080,76 2.640,65 2.200,54 1.760,43 1.320,32 880,22 440,11 0,00

Amortização (-) -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 -31.718,15 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 29.248,13 30.022,12 30.796,10 31.570,08 32.344,07 33.118,05 33.892,04 34.666,02 35.440,00 226.522,89

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UTE Cacimbaes 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Receita Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55

Receita Fixa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60

Despesas (-) 0,00 -206,64 -657,85 -1.115,60 -1.307,86 -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -434,45 -434,45 -434,45 -434,45 -434,45

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -207,16 -207,16 -207,16 -207,16 -207,16

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguro 0,00 -206,64 -657,85 -1.115,60 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60

Lajir (=) 0,00 -206,64 -657,85 -1.115,60 -1.307,86 14.866,87 14.866,87 14.866,87 14.866,87 14.866,87

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74

IR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72

CSLL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02

Lucro Operacional (=) 0,00 -206,64 -657,85 -1.115,60 -1.307,86 9.812,14 9.812,14 9.812,14 9.812,14 9.812,14

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13.078,60 13.078,60 13.078,60 13.078,60 13.078,60

Capex (-) 0,00 -41.328,38 -90.242,34 -91.550,20 -38.451,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto 0,00 -41.535,02 -90.900,19 -92.665,80 -39.758,94 22.890,74 22.890,74 22.890,74 22.890,74 22.890,74

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 28.929,86 63.169,64 64.085,14 26.915,76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -7.008,63 -6.508,01 -6.007,40 -5.506,78 -5.006,16

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.540,63 2.359,15 2.177,68 1.996,21 1.814,73

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 0,00 -12.605,15 -27.730,56 -28.580,66 -12.843,19 5.344,14 5.663,28 5.982,42 6.301,57 6.620,71

UTE Cacimbaes 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Receita Total 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55

Receita Fixa 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55 41.432,55

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60

PIS/COFINS -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60 -2.012,60

Despesas (-) -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47 -11.474,47

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00 -3.810,00

P&D -434,45 -434,45 -434,45 -434,45 -434,45 -434,45 -434,45 -434,45 -434,45 -434,45

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa Fiscalização ANEEL -207,16 -207,16 -207,16 -207,16 -207,16 -207,16 -207,16 -207,16 -207,16 -207,16

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguro -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86 -1.307,86

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60

Lajir (=) 14.866,87 14.866,87 14.866,87 14.866,87 14.866,87 14.866,87 14.866,87 14.866,87 14.866,87 14.866,87

Imposto de Renda e CSLL (-) -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74 -5.054,74

IR -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72 -3.716,72

CSLL -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02 -1.338,02

Lucro Operacional (=) 9.812,14 9.812,14 9.812,14 9.812,14 9.812,14 9.812,14 9.812,14 9.812,14 9.812,14 9.812,14

Depreciação (+) 13.078,60 13.078,60 13.078,60 13.078,60 13.078,60 13.078,60 13.078,60 13.078,60 13.078,60 13.078,60

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 65.393,00

Fluxo do Projeto 22.890,74 22.890,74 22.890,74 22.890,74 22.890,74 22.890,74 22.890,74 22.890,74 22.890,74 88.283,74

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -4.505,55 -4.004,93 -3.504,31 -3.003,70 -2.503,08 -2.002,47 -1.501,85 -1.001,23 -500,62 0,00

IR sobre Juros (+) 1.633,26 1.451,79 1.270,31 1.088,84 907,37 725,89 544,42 362,95 181,47 0,00

Amortização (-) -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 -13.078,60 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 6.939,85 7.258,99 7.578,14 7.897,28 8.216,42 8.535,57 8.854,71 9.173,85 9.492,99 88.283,74

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UTE João Neiva 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Receita Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42

Receita Fixa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39

Despesas (-) 0,00 -541,83 -1.724,96 -2.925,22 -3.429,33 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguro 0,00 -541,83 -1.724,96 -2.925,22 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35

Lajir (=) 0,00 -541,83 -1.724,96 -2.925,22 -3.429,33 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02

IR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69

CSLL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33

Lucro Operacional (=) 0,00 -541,83 -1.724,96 -2.925,22 -3.429,33 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35

Capex (-) 0,00 -108.366,99 -236.624,12 -240.053,45 -100.822,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto 0,00 -108.908,82 -238.349,07 -242.978,67 -104.251,78 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 75.856,89 165.636,88 168.037,42 70.575,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -18.377,30 -17.064,63 -15.751,97 -14.439,31 -13.126,64

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.661,77 6.185,93 5.710,09 5.234,25 4.758,41

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 0,00 -33.051,93 -72.712,19 -74.941,26 -33.676,07 49.674,22 50.511,04 51.347,87 52.184,69 53.021,51

UTE João Neiva 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Receita Total 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42

Receita Fixa 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39

PIS/COFINS -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39

Despesas (-) -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00

P&D -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguro -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35

Lajir (=) 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77

Imposto de Renda e CSLL (-) -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02

IR -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69

CSLL -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33

Lucro Operacional (=) 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75

Depreciação (+) 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 171.466,75

Fluxo do Projeto 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 267.149,85

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -11.813,98 -10.501,31 -9.188,65 -7.875,98 -6.563,32 -5.250,66 -3.937,99 -2.625,33 -1.312,66 0,00

IR sobre Juros (+) 4.282,57 3.806,73 3.330,89 2.855,04 2.379,20 1.903,36 1.427,52 951,68 475,84 0,00

Amortização (-) -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 53.858,34 54.695,16 55.531,98 56.368,81 57.205,63 58.042,45 58.879,28 59.716,10 60.552,92 267.149,85

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UTE Joinville 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Receita Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42

Receita Fixa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39

Despesas (-) 0,00 -541,83 -1.724,96 -2.925,22 -3.429,34 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00

P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguro 0,00 -541,83 -1.724,96 -2.925,22 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35

Lajir (=) 0,00 -541,83 -1.724,96 -2.925,22 -3.429,34 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02

IR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69

CSLL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33

Lucro Operacional (=) 0,00 -541,83 -1.724,96 -2.925,22 -3.429,34 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35

Capex (-) 0,00 -108.366,99 -236.624,12 -240.053,45 -100.822,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto 0,00 -108.908,82 -238.349,07 -242.978,67 -104.251,78 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 75.856,89 165.636,88 168.037,42 70.575,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -18.377,30 -17.064,63 -15.751,97 -14.439,31 -13.126,64

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.661,77 6.185,93 5.710,09 5.234,25 4.758,41

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 0,00 -33.051,93 -72.712,19 -74.941,26 -33.676,07 49.674,22 50.511,04 51.347,87 52.184,69 53.021,51

UTE Joinville 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Receita Total 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42

Receita Fixa 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42 161.905,42

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39

PIS/COFINS -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39 -9.652,39

Despesas (-) -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91 -24.944,91

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00 -9.900,00

P&D -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58 -1.715,58

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguro -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34 -3.429,34

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35

Lajir (=) 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77 93.014,77

Imposto de Renda e CSLL (-) -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02 -31.625,02

IR -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69 -23.253,69

CSLL -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33 -8.371,33

Lucro Operacional (=) 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75 61.389,75

Depreciação (+) 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35 34.293,35

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 171.466,75

Fluxo do Projeto 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 95.683,10 267.149,85

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -11.813,98 -10.501,31 -9.188,65 -7.875,98 -6.563,32 -5.250,66 -3.937,99 -2.625,33 -1.312,66 0,00

IR sobre Juros (+) 4.282,57 3.806,73 3.330,89 2.855,04 2.379,20 1.903,36 1.427,52 951,68 475,84 0,00

Amortização (-) -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 -34.293,35 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 53.858,34 54.695,16 55.531,98 56.368,81 57.205,63 58.042,45 58.879,28 59.716,10 60.552,92 267.149,85

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UTE José de Alencar 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Receita Total 0,00 0,00 0,00 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93

Receita Fixa 0,00 0,00 0,00 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99

Despesas (-) -631,25 -1.893,75 -3.156,25 -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00

P&D 0,00 0,00 0,00 -909,81 -909,81 -909,81 -909,81 -909,81 -909,81

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 -435,80 -435,80 -435,80 -435,80 -435,80 -435,80

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguros -631,25 -1.893,75 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45

Lajir (=) -631,25 -1.893,75 -3.156,25 24.324,63 24.324,63 24.324,63 24.324,63 24.324,63 24.324,63

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38

IR 0,00 0,00 0,00 -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16

CSLL 0,00 0,00 0,00 -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22

Lucro Operacional (=) -631,25 -1.893,75 -3.156,25 16.054,26 16.054,26 16.054,26 16.054,26 16.054,26 16.054,26

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 31.562,45 31.562,45 31.562,45 31.562,45 31.562,45 31.562,45

Capex (-) ########### -252.499,60 -252.499,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto ########### -254.393,35 -255.655,85 47.616,71 47.616,71 47.616,71 47.616,71 47.616,71 47.616,71

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 88.374,86 176.749,72 176.749,72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 -16.913,85 -15.705,72 -14.497,58 -13.289,45 -12.081,32 -10.873,19

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 6.131,27 5.693,32 5.255,37 4.817,43 4.379,48 3.941,53

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -38.506,19 -77.643,63 -78.906,13 5.271,68 6.041,86 6.812,05 7.582,23 8.352,42 9.122,60

UTE José de Alencar 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

Receita Total 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93

Receita Fixa 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93 87.159,93

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99

PIS/COFINS -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99 -3.820,99

Despesas (-) -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85 -27.451,85

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00 -9.000,00

P&D -909,81 -909,81 -909,81 -909,81 -909,81 -909,81 -909,81 -909,81 -909,81

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa Fiscalização ANEEL -435,80 -435,80 -435,80 -435,80 -435,80 -435,80 -435,80 -435,80 -435,80

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguros -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25 -3.156,25

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45

Lajir (=) 24.324,63 24.324,63 24.324,63 24.324,63 24.324,63 24.324,63 24.324,63 24.324,63 24.324,63

Imposto de Renda e CSLL (-) -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38 -8.270,38

IR -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16 -6.081,16

CSLL -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22 -2.189,22

Lucro Operacional (=) 16.054,26 16.054,26 16.054,26 16.054,26 16.054,26 16.054,26 16.054,26 16.054,26 16.054,26

Depreciação (+) 31.562,45 31.562,45 31.562,45 31.562,45 31.562,45 31.562,45 31.562,45 31.562,45 31.562,45

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 157.812,25

Fluxo do Projeto 47.616,71 47.616,71 47.616,71 47.616,71 47.616,71 47.616,71 47.616,71 47.616,71 205.428,96

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -9.665,06 -8.456,92 -7.248,79 -6.040,66 -4.832,53 -3.624,40 -2.416,26 -1.208,13 0,00

IR sobre Juros (+) 3.503,58 3.065,64 2.627,69 2.189,74 1.751,79 1.313,84 875,90 437,95 0,00

Amortização (-) -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 -31.562,45 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 9.892,78 10.662,97 11.433,15 12.203,34 12.973,52 13.743,70 14.513,89 15.284,07 205.428,96

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UTE Linhares 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Receita Total 0,00 0,00 0,00 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03

Receita Fixa 0,00 0,00 0,00 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) 0,00 0,00 0,00 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36

PIS/COFINS 0,00 0,00 0,00 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36

Despesas (-) -283,15 -849,44 -1.415,74 -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST 0,00 0,00 0,00 -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00

P&D 0,00 0,00 0,00 -487,04 -487,04 -487,04 -487,04 -487,04 -487,04

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE 0,00 0,00 0,00 -51,88 -51,88 -51,88 -51,88 -51,88 -51,88

Taxa Fiscalização ANEEL 0,00 0,00 0,00 -232,75 -232,75 -232,75 -232,75 -232,75 -232,75

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguro -283,15 -849,44 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) 0,00 0,00 0,00 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40

Lajir (=) -283,15 -849,44 -1.415,74 16.394,30 16.394,30 16.394,30 16.394,30 16.394,30 16.394,30

Imposto de Renda e CSLL (-) 0,00 0,00 0,00 -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06

IR 0,00 0,00 0,00 -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58

CSLL 0,00 0,00 0,00 -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49

Lucro Operacional (=) -283,15 -849,44 -1.415,74 10.820,24 10.820,24 10.820,24 10.820,24 10.820,24 10.820,24

Depreciação (+) 0,00 0,00 0,00 14.157,40 14.157,40 14.157,40 14.157,40 14.157,40 14.157,40

Capex (-) -56.629,60 -113.259,20 -113.259,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo do Projeto -56.912,75 -114.108,64 -114.674,94 24.977,64 24.977,64 24.977,64 24.977,64 24.977,64 24.977,64

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 39.640,72 79.281,44 79.281,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) 0,00 0,00 0,00 -7.586,74 -7.044,83 -6.502,92 -5.961,01 -5.419,10 -4.877,19

IR sobre Juros (+) 0,00 0,00 0,00 2.750,19 2.553,75 2.357,31 2.160,87 1.964,42 1.767,98

Amortização (-) 0,00 0,00 0,00 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40

Fluxo de Caixa do Acionista (=) -17.272,03 -34.827,20 -35.393,50 5.983,69 6.329,16 6.674,63 7.020,09 7.365,56 7.711,03

UTE Linhares 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

Receita Total 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03

Receita Fixa 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03 46.550,03

Receita Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imposto sobre Receita (-) -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36

PIS/COFINS -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36 -2.154,36

Despesas (-) -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97 -13.843,97

Diferença a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TUST -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00 -6.120,00

P&D -487,04 -487,04 -487,04 -487,04 -487,04 -487,04 -487,04 -487,04 -487,04

UBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa CCEE -51,88 -51,88 -51,88 -51,88 -51,88 -51,88 -51,88 -51,88 -51,88

Taxa Fiscalização ANEEL -232,75 -232,75 -232,75 -232,75 -232,75 -232,75 -232,75 -232,75 -232,75

Operação e Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguro -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74 -1.415,74

Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo do Estudo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciação (-) -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40

Lajir (=) 16.394,30 16.394,30 16.394,30 16.394,30 16.394,30 16.394,30 16.394,30 16.394,30 16.394,30

Imposto de Renda e CSLL (-) -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06 -5.574,06

IR -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58 -4.098,58

CSLL -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49 -1.475,49

Lucro Operacional (=) 10.820,24 10.820,24 10.820,24 10.820,24 10.820,24 10.820,24 10.820,24 10.820,24 10.820,24

Depreciação (+) 14.157,40 14.157,40 14.157,40 14.157,40 14.157,40 14.157,40 14.157,40 14.157,40 14.157,40

Capex (-) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Residual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 70.787,00

Fluxo do Projeto 24.977,64 24.977,64 24.977,64 24.977,64 24.977,64 24.977,64 24.977,64 24.977,64 95.764,64

Isenção Tributária (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamento (+) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros (-) -4.335,28 -3.793,37 -3.251,46 -2.709,55 -2.167,64 -1.625,73 -1.083,82 -541,91 0,00

IR sobre Juros (+) 1.571,54 1.375,10 1.178,65 982,21 785,77 589,33 392,88 196,44 0,00

Amortização (-) -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 -14.157,40 0,00

Fluxo de Caixa do Acionista (=) 8.056,50 8.401,96 8.747,43 9.092,90 9.438,37 9.783,84 10.129,30 10.474,77 95.764,64