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ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO COMPENSADOR ESTÁTICO DA SE BOM JESUS DA LAPA II BASEADO EM INDICADORES FMEA Laura da Silva Santa Rosa Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientador: Jorge Nemésio Sousa, M.Sc. Rio de Janeiro Setembro de 2017

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ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO COMPENSADOR ESTÁTICO

DA SE BOM JESUS DA LAPA II BASEADO EM INDICADORES FMEA

Laura da Silva Santa Rosa

Projeto de Graduação apresentado ao Curso

de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica

da Universidade Federal do Rio de Janeiro,

como parte dos requisitos necessários à

obtenção do título de Engenheiro.

Orientador: Jorge Nemésio Sousa, M.Sc.

Rio de Janeiro

Setembro de 2017

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ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO COMPENSADOR ESTÁTICO

DA SE BOM JESUS DA LAPA II BASEADO EM INDICADORES FMEA

Laura da Silva Santa Rosa

PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE

ENGENHARIA ELÉTRICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS

NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO

ELETRICISTA.

Examinado por:

Prof. Jorge Nemésio Sousa, M.Sc.

(Orientador)

Prof. Sebastião Ércules Melo de Oliveira, D.Sc.

Engª. Lívia Bastos Soares

(Coorientadora)

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

SETEMBRO DE 2017

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Santa Rosa, Laura da Silva

Análise dos Modos e Efeitos de Falha do Compensador

Estático da SE Bom Jesus da Lapa II Baseado em Indicadores

FMEA/ Laura da Silva Santa Rosa – Rio de Janeiro: UFRJ /

Escola Politécnica, 2017

LXXIX, 79 p.: il.; 29,7 cm

Orientador: Jorge Nemésio Sousa.

Projeto de Graduação – UFRJ / Escola Politécnica /

Curso de Engenharia Elétrica, 2017

Referências Bibliográficas: p. 53-55

1. Disponibilidade 2. Manutenção 3. FMEA 4. Compensador

Estático

I. Nemésio Sousa, Jorge. II. Universidade Federal do Rio de

Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Elétrica

III. Análise dos Modos e Efeitos de Falha do Compensador

Estático da SE Bom Jesus da Lapa II Baseado em Indicadores

FMEA

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter me capacitado, tornando possível o sonho de entrar

nesta Universidade e, principalmente, permitindo que eu concluísse esta jornada.

Agradeço ao meu pai Arthur, que foi meu exemplo durante toda a vida, que

sempre me apoiou e me fez acreditar que todo o sacrifício valeria a pena. Obrigada pelo

amor incondicional e por todo suporte que tornou tudo possível! Agradeço à minha mãe

Claudia por todo o amor, carinho e admiração que serviram de inspiração.

As minhas irmãs, Clara e Sarah, por serem meu porto seguro, minhas melhores

amigas. Obrigada pela admiração e por serem meu colo sempre que precisei. O amor de

vocês foi essencial e minha fonte de força!

Agradeço a toda minha família, em especial meus avós Arthur, Mauricéia e

Marcia, por serem exemplo de vida para mim e me apoiarem em todas as minhas

decisões.

Ao meu namorado Raphael, por todo amor dedicado a mim, pela paciência e

compreensão nos momentos mais difíceis. Começamos e terminamos esta caminhada

juntos, com muita cumplicidade, companheirismo e amor. Hoje, recapitulando todos os

momentos vividos, tenho a certeza de que não teria conseguido sem você. Obrigada!

Agradeço a todos os meus amigos, da faculdade e de fora, pela companhia, pelas

palavras de carinho, pelos momentos vividos e por toda força que me deram.

Aos meus colegas de trabalho da TAESA, em especial Renato, Lívia, Fernanda,

Ellen e Fábio, por todo o conhecimento passado, por serem exemplo de profissionais

para mim e por acreditarem no meu trabalho!

Aos professores do DEE, em especial ao professor Jorge Nemésio Sousa, pela

total disponibilidade, paciência ao passar seu conhecimento e por tornar este projeto

possível.

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Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica / UFRJ como parte

dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Eletricista.

ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO COMPENSADOR ESTÁTICO

DA SE BOM JESUS DA LAPA II BASEADO EM INDICADORES FMEA

Laura da Silva Santa Rosa

Setembro/2017

Orientador: Jorge Nemésio Sousa, M.Sc.

Curso: Engenharia Elétrica

De acordo com as regras do setor de transmissão brasileiro de energia elétrica, a

disponibilidade dos ativos é a base para o cálculo da receita das concessionárias. Logo, é

de extrema importância que o agente preze pela disponibilidade destes, seja evitando

desligamentos que causem indisponibilidades não programadas ou pelo bom

planejamento de suas manutenções. Com isto, o ideal para as concessionárias é que as

intervenções programadas sejam poucas, porém eficientes e suficientes para minimizar

os possíveis desligamentos indesejados.

Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado

equipamento, é possível priorizar as manutenções a serem realizadas de forma a encontrar

um ponto ótimo para intervir. Desta forma, esse trabalho apresenta a aplicação deste

método de confiabilidade no Compensador Estático de Reativos da subestação de Bom

Jesus da Lapa II, de modo a apresentar suas possíveis falhas e os critérios adotados para

a priorização da intervenção.

Palavras-chave: FMEA, Manutenção, Disponibilidade, Compensador Estático.

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Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of

the requirements for the degree of Engineer.

FAILURE MODE AND EFFECTS ANALYSIS OF STATIC VAR COMPENSATOR

FROM BOM JESUS DA LAPA II BASED ON INDICATORS FMEA

Laura da Silva Santa Rosa

September/2017

Advisor: Jorge Nemésio Sousa, M.Sc.

Course: Electrical Engineering

According to the rules of the Brazilian electricity transmission sector, the availability of

the assets is the basis for calculating the revenues of the concessionaires. Therefore, it is

extremely important that the agent values the availability of these, either avoiding

disconnections that cause non-scheduled unavailability or good planning of maintenance.

Thus, the pattern for the concessionaires is that the programmed interventions should be

few, but efficient and sufficient to minimize possible unwanted shutdowns.

Through the elaboration of the FMEA, and the application of this method in a certain

equipment, it is possible to prioritize the maintenance to be performed in order to find an

optimal point to intervene. That way, the work presents the application of this method of

reliability in the Static Var Compensator of the substation of Bom Jesus da Lapa II, in

order to present its possible failures and the criteria adopted for the prioritization of the

intervention.

Keywords: FMEA, Maintenance, Availability, Static Var Compensator.

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Lista de Abreviaturas e Siglas

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

CCQ Círculo de Controle de Qualidade

CER Compensador Estático de Reativos

FMEA Failure Mode and Effects Analysis ou Análise de Modos de Falha e Efeitos

FT Função de Transmissão

MCC Manutenção Centrada na Confiabilidade

MTBF Mean Time Between Failure ou TMEF - Tempo Médio Entre Falhas

IGP-M Índice Geral de Preços de Mercado

IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo

ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico

PB Pagamento Base

PI Proporcional-Integral

PVI Parcela Variável por Indisponibilidade

RAP Receita Anual Permitida

RCFA Root Cause Failure Analysis ou Análise de Causa Raiz da Falha

RPN Índice de Risco - Risk Priority Number (Número de Prioridade de Risco)

SE Subestação

SIN Sistema Interligado Nacional

SVC Static Var Compensator

TCR Thyristor Controled Reactor

TPM Total Productive Maintenance ou Manutenção Produtiva Total

TSC Thyristor Switched Capacitor

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Sumário

Capítulo 1 Introdução ....................................................................................................... 1

1.1. Objetivo ............................................................................................................................... 1

1.2. Motivação ........................................................................................................................... 2

1.3. Limitações .......................................................................................................................... 2

1.4. Contexto atual da regulamentação do setor de transmissão / Relevância .............. 3

1.5. Estrutura dos Capítulos .................................................................................................... 4

Capítulo 2 Referencial Teórico......................................................................................... 5

2.1 Ferramentas da qualidade ....................................................................................... 5

2.1.1 Análise de Pareto ..................................................................................................... 7

2.1.2 RCFA ....................................................................................................................... 8

2.1.3 CCQ ....................................................................................................................... 10

2.1.4 TPM ....................................................................................................................... 10

2.1.5 FMEA ............................................................................................................. 12

2.2 Conceitos importantes ...................................................................................... 13

2.2.1 Confiabilidade ................................................................................................. 13

2.2.2 Disponibilidade ............................................................................................... 13

2.2.3 Falha x Defeito ................................................................................................ 15

2.2.4 Manutenção ..................................................................................................... 15

2.2.5 Manutenção Preventiva ................................................................................... 16

2.2.6 Manutenção Corretiva ..................................................................................... 17

2.3 Indicadores de desempenho ............................................................................. 19

2.3.1 Taxa de Falha Observada - TXFO .................................................................. 19

2.3.2 Tempo Médio Entre Falhas - TMEF ............................................................... 21

2.3.3 Manutenção Centrada na Confiabilidade - MCC ............................................ 22

2.4 Conceitos e definições sobre FMEA................................................................ 23

2.4.1 Contexto Histórico .......................................................................................... 23

2.4.2 Aplicações ....................................................................................................... 24

2.4.3 Condução da FMEA ....................................................................................... 24

2.5 Compensador Estático ..................................................................................... 28

2.5.1 Características de Operação ............................................................................ 30

2.5.2 Compensador Estático da SE Bom Jesus da Lapa II ....................................... 31

Capítulo 3 ....................................................................................................................... 35

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Metodologia da pesquisa ................................................................................................ 35

3.1 Definição de Pesquisa ...................................................................................... 35

3.2 Classificação e Tipos de Pesquisa.................................................................... 35

Capítulo 4 Estudo de Caso ............................................................................................. 40

4.1 Equipamento de Estudo ................................................................................... 40

4.2 Montagem da FMEA ....................................................................................... 40

4.2.1 Técnica do RPN .............................................................................................. 41

4.2.2 Elaboração da Planilha FMEA ........................................................................ 44

Capítulo 5 Conclusão ..................................................................................................... 52

Referências Bibliográficas .............................................................................................. 53

ANEXO .......................................................................................................................... 56

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Lista de Figuras

Figura 2.1 - Ferramentas para promover a qualidade da manutenção. ............................. 6

Figura 2.2 - Exemplo genérico de um diagrama de Pareto. .............................................. 8

Figura 2.3 – Termos para Aplicação da RCFA... .............................................................. 9

Figura 2.4 - Curva da Banheira ...................................................................................... 20

Figura 2.5 - Passo a passo de elaboração da FMEA. ...................................................... 25

Figura 2.6 - Configuração típica do Compensador Estático de Reativos... .................... 28

Figura 2.7 - Modelo Composto do CER........ ................................................................. 29

Figura 2.8 - Curva Característica de Operação do CER. ................................................ 31

Figura 2.9 - Configuração básica do CE BJD ................................................................. 32

Figura 2.10 - Diagrama unifilar do Compensador Estático da SE Bom Jesus da Lapa II.

........................................................................................................................................ 33

Figura 2.11 - Imagem do Compensador Estático da SE Bom Jesus da Lapa II ............. 34

Figura 4.1 - Periodicidade de Ensaios e Verificações para o Compensador Estático de

Reativos .......................................................................................................................... 49

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Lista de Tabelas

Tabela 2.1- Etapas da MCC ............................................................................................ 22

Tabela 2.2– Modelo da FMEA. ...................................................................................... 26

Tabela 4.1 – Ranking de Severidade .............................................................................. 41

Tabela 4.2 – Ranking de Ocorrência. ............................................................................. 41

Tabela 4.3 – Ranking de Detecção. ................................................................................ 42

Tabela 4.4 – Tabela de Exemplificação FMEA do Compensador Estático de Reativos da

SE Bom Jesus da Lapa II ................................................................................................ 44

Tabela 4.5 - Guia de Atividades de Manutenção para o Compensador Estático de

Reativos – Tipo B – 3A. ................................................................................................. 49

Tabela 4.6 - Guia de Atividades de Manutenção para o Compensador Estático de

Reativos – Tipo B – 6A. ................................................................................................. 50

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Capítulo 1

Introdução

O Sistema Interligado Nacional, também conhecido como SIN, é um sistema de

geração e transmissão de energia de grande porte, que engloba as cinco regiões do Brasil,

permitindo a troca de energia entre as áreas e garantindo a confiabilidade do sistema.

Logo, os agentes responsáveis por transmitir esta energia devem garantir a máxima

disponibilidade dos seus ativos.

Para entender a importância da disponibilidade, tanto para o sistema elétrico quanto

para a empresa responsável por sua operação, é necessário o prévio conhecimento de

alguns conceitos que serão apresentados neste primeiro Capítulo.

Muitos estudos são realizados com o objetivo de melhorar a gestão da manutenção e

operação dos equipamentos, visando o bom desempenho dos mesmos, otimização dos

serviços e custos, tendo como referência todo o arcabouço regulatório do setor.

Diante deste cenário, este trabalho apresentará um exemplo do uso de uma ferramenta,

como metodologia já consolidada, denominada FMEA - Failure Mode and Effects

Analysis, ou, em português, Análise de Modos de Falha e Efeitos, que se mostra como

um excelente recurso para as áreas de planejamento da manutenção para identificação e

tratamento de falhas e defeitos em equipamentos.

1.1. Objetivo

O objetivo deste trabalho é realizar uma análise das possíveis falhas e defeitos em um

Compensador Estático de Reativos. Isso será feito analisando seus componentes e

histórico de ocorrências por meio da aplicação da FMEA, possibilitando a priorização das

manutenções para um melhor desempenho do ativo, aumentando sua confiabilidade, vida

útil, disponibilidade e diminuindo a incidência de falhas, evitando possíveis gastos

excessivos para a empresa, provenientes de multas e manutenções corretivas.

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1.2. Motivação

A motivação deste estudo se deu após observar a preocupação das empresas quanto a

confiabilidade do sistema. Através da minha experiência no estágio, pude identificar a

necessidade da utilização de ferramentas para o auxílio da priorização e planejamento das

manutenções.

A escolha da utilização deste método aplicado a um compensador estático de reativos

justifica- se pelo fato deste ser um equipamento muito complexo e ainda pouco utilizado

no sistema elétrico brasileiro. Logo, através deste material, outros profissionais poderão

tomar conhecimento sobre seu funcionamento, possíveis falhas e defeitos e informações

para subsidiar a tomada de decisão na hora de planejar sua manutenção.

1.3. Limitações

Para a realização deste trabalho, foram encontradas dificuldades no que diz respeito a

informações mais detalhadas relacionando cada componente do equipamento usado para

estudo com suas possíveis falhas. A concessionária, proprietária desta FT – Função de

Transmissão, está realizando um estudo neste sentido. Portanto, as informações

fornecidas no momento da elaboração deste projeto foram insuficientes, sendo necessário

constante contato com a equipe de manutenção do campo e a equipe de planejamento da

manutenção.

Deste modo, as tabelas elaboradas e apresentadas na Seção de estudo de caso deste

trabalho, no Capítulo 4, não pertenciam ao acervo da empresa, assim como as informações

mais específicas, sendo construídas pela própria autora, com auxílio de alguns membros

da empresa.

Devido à complexidade do equipamento analisado neste trabalho e a necessidade da

formação e participação de uma equipe de profissionais capacitados e com amplo

conhecimento sobre o equipamento para a aplicação deste método na íntegra, foi possível

a análise de apenas alguns componentes do equipamento, servindo como exemplo de

aplicação do método e não como elaboração final da tabela completa da FMEA.

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1.4. Contexto atual da regulamentação do setor de

transmissão / Relevância

Quando se trata do setor de transmissão de energia elétrica, existe uma legislação

específica na qual é estipulado o cálculo da Receita Anual Permitida, conhecida como

RAP, sendo esta a remuneração recebida pelas transmissoras por disponibilizarem seus

ativos ao ONS e prestar o serviço público de transmissão aos usuários.

A RAP é estipulada inicialmente pela ANEEL – Agência Nacional de Energia

Elétrica, que é o agente regulador do setor elétrico. Esta é registrada no edital do leilão,

após um acordo entre a concessionária que arremata o lote e a ANEEL, sendo o valor que

deve ser usado para arcar com os gastos necessários como infraestrutura, indenizações,

licenças, operação e manutenção no período de 30 anos, que é o tempo em que a concessão

pertence ao agente de transmissão após a assinatura do contrato. Porém, a RAP é ajustada

anualmente por meio, principalmente, do IGP-M - Índice Geral de Preços de Mercado ou

IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.

O valor estipulado de RAP é o máximo de remuneração que a transmissora pode

receber em um ano pelos ativos que constam no contrato de concessão. Porém, esta

remuneração depende da disponibilidade destes ativos para operação durante todo o

tempo. Se a Função de Transmissão estiver indisponível para operação quando solicitado

pelo ONS, seja devido a uma manutenção ou por falha do equipamento, a empresa será

punida com um desconto da receita.

Logo, a qualidade do serviço prestado pelas transmissoras é medida através de

indicadores de desempenham que analisam, principalmente, a disponibilidade de seus

ativos. A ANEEL determina, através da Resolução Normativa 729/2016 [7], um indicador

definido como Parcela Variável por Indisponibilidade, ou PVI, sendo a parcela a ser

descontada da receita da transmissora caso a prestação de serviço público não seja

adequada.

A cobrança desta parcela pode ser feita de mais de uma forma, sendo uma delas

quando o desligamento da Função de Transmissão é programado junto ao ONS, e outra

quando há um impedimento da FT por qualquer outro motivo contingencial. Porém, neste

último caso, ocorrerá desconto de PVI somente se o ativo permanecer indisponível

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durante um tempo superior ao máximo estipulado pela ANEEL na REN 729/2016. Além

disso, para os casos de impedimentos não programados, o minuto do desligamento da

função é 15 vezes maior do que para os casos programados, visto que o ONS não teve

tempo suficiente para tomar as medidas necessárias e preparar o sistema para tal

contingência.

O objetivo e grande desafio das transmissoras é realizar a gestão do ativo de tal forma

que este fique indisponível o menor tempo possível e somente em situações programadas,

visto que dependem disto para obter maior RAP e menor desconto de PVI.

1.5. Estrutura dos Capítulos

Este trabalho está estruturado de forma a introduzir primeiramente os conceitos de

qualidade e confiabilidade, explicitando as possíveis ferramentas utilizadas para tal,

seguido dos conceitos de manutenção necessários para o entendimento da importância da

utilização da FMEA.

Desta forma, no Capítulo 2 é apresentado um referencial teórico com a exposição de

algumas ferramentas de qualidade utilizadas além da FMEA, assim como alguns

conceitos e definições importantes para o entendimento do objetivo final do projeto por

parte do leitor. Além disso, é feita uma apresentação do equipamento alvo de estudo.

O Capítulo 3 apresenta uma classificação deste projeto quanto aos aspectos

metodológicos utilizados na pesquisa, de acordo com a sua finalidade e os métodos

utilizados.

No Capítulo 4 é de fato realizada a elaboração da FMEA, mostrando primeiramente

todo o conhecimento necessário e as etapas que devem ser seguidas para a utilização deste

método com sucesso. Por fim, será apresentado um exemplo da aplicação da FMEA a um

Compensador Estático de Reativos.

No Capítulo 5 serão apresentadas as conclusões deste trabalho e, posteriormente a

este, a lista de referências bibliográficas utilizadas.

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Capítulo 2

Referencial Teórico

2.1 Ferramentas da qualidade

Para o completo entendimento da necessidade da utilização das ferramentas da

qualidade, é fundamental a compreensão do seu conceito e definição. Antes tratada como

função de apoio ao processo produtivo, hoje a Qualidade é uma variável que compõe a

produção somada à operação e à engenharia.

De acordo com a ABNT NBR ISO 8402 (1994), Qualidade é a “totalidade de

características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades

explícitas e implícitas” [2]. Entidade é o produto propriamente dito, as necessidades

explícitas são as próprias condições e objetivos propostos pelo produtor, e as necessidades

implícitas, são condições mais subjetivas, como as diferenças entre os possíveis defeitos e

falhas de cada componente do equipamento, as questões de segurança, entre outras.

As ferramentas para promover a Qualidade, devem fazer parte de um plano suportado

por melhores práticas a fim de alcançar as metas planejadas, portanto não devem ser

utilizadas isoladamente. Existem diferentes definições para o termo Qualidade,

dependendo do contexto em que se encaixa. Para a proposta a ser abordada neste projeto,

pode-se pensar em Qualidade como sendo conformidade com os requisitos da atividade.

Em 2013, quando da realização do 28º Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão

de Ativos, em Salvador - BA, foram coletados dados e informações de alguns setores

selecionados, e discutida a situação da manutenção no Brasil [3]. Dentre os dados

apurados, foi levantado o histórico da utilização de ferramentas para promover a

qualidade da manutenção pelas empresas ao longo dos anos, que pode ser observado na

Figura 2.1. A adoção dessas ferramentas constitui o cenário ideal na gerência da

manutenção, suportada pela utilização de um sistema de gestão dedicado. Houve um

crescimento nos últimos anos da utilização de métodos alternativos de gerenciamento da

manutenção como, por exemplo, a Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC).

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Por sua vez, a FMEA, que será a metodologia discutida neste projeto, foi incluída na

pesquisa no ano de 2007, comprovando ser uma ferramenta cada vez mais utilizada para

planejamento e melhoramento da manutenção pelas empresas, e está ganhando espaço

frente a outros métodos mais conhecidos e conservadores.

Porém, estas duas ferramentas (MCC e FMEA), apresentam uma certa dificuldade em

sua implantação, devido à sua complexidade e custo inicial, visto que é necessário um

treinamento para capacitação das equipes participantes.

Por outro lado, conforme NEMÉSIO SOUSA (2016), o 5S é uma prática que surgiu

no Japão, na década de 1950, onde os pais passam aos filhos princípios organizacionais

que os acompanham até o fim da vida. Este é um processo simples, com resultados

imediatos e duradouros, e de fácil implantação. Por isso, e por sua baixa complexidade

de manutenção, esta ferramenta ainda vem sendo muito utilizada pelas empresas.

Figura 2.1 - Ferramentas para promover a qualidade da manutenção. [3]

Na Seção 2.1 serão apresentadas algumas das diversas ferramentas existentes

utilizadas para controle e gerenciamento da qualidade para uma determinada atividade.

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2.1.1 Análise de Pareto1

Trata-se de um método utilizado para auxiliar na tomada de decisão, ajudando na

classificação e priorização do problema, auxiliando no controle de qualidade. O Princípio

de Pareto tem muitas aplicações no controle de qualidade, sendo a base para o Diagrama

de Pareto, uma das principais ferramentas utilizadas no controle de qualidade total e no 6

Sigma. Este consiste na divisão dos problemas em duas classes: os vitais e os triviais. Esta

análise parte do pressuposto de que os poucos problemas vitais são mais impactantes que

os muitos itens triviais. Esta técnica também é conhecida como a regra 80/20. Esta

nomenclatura vem da ideia de que cerca de 80% dos problemas são produzidos por apenas

algumas causas essenciais (20%), o que justifica a escolha dos itens a serem priorizados.

De acordo com NEMÉSIO SOUSA [22], a aplicação deste método envolve um passo

a passo que consiste em, basicamente, 6 etapas, sendo estas:

1. Identificação do problema, junto a definição dos dados a serem coletados

e como será realizada esta coleta;

2. Estratificação, que consiste na busca pelas causas que contribuem para o

aparecimento do problema;

3. Coleta de dados, quantificando a frequência da ocorrência de cada causa

listada anteriormente;

4. Priorização, é a etapa de construção do Diagrama de Pareto, que irá

ilustrar as causas que mais contribuem para o problema, expondo suas

respectivas frequências;

5. Desdobramento das causas mais frequentes, realizando uma análise mais

apurada em cima das causas a serem priorizadas. Esta etapa pode ser

repetida de acordo com a necessidade;

6. Estabelecer metas para a resolução do problema com base nos resultados

obtidos das etapas anteriores, focando nas causas priorizadas.

O Diagrama de Pareto, citado na etapa 4, é um gráfico que ajuda na visualização das

principais causas, relacionando-as com a frequência de acontecimentos, facilitando a

priorização das soluções do problema. Este gráfico é construído a partir de uma prévia

1 Vilfredo Pareto (1848-1923) foi um sociólogo, teórico político e economista italiano nascido em

Paris, França. Elaborou a teoria das elites dominantes e a teoria de que o comportamento político é

essencialmente irracional [30].

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coleta de dados. Observa-se na Figura 2.2 a fácil identificação das principais causas,

sendo estas relacionadas as maiores frequências de ocorrência.

Figura 2.2 - Exemplo genérico de um diagrama de Pareto.

Fonte: a autora

2.1.2 RCFA

A ferramenta RCFA - Root Cause Failure Analysis, ou, em português, Análise da

Causa Raiz da Falha, é uma metodologia indispensável para garantir que a manutenção

industrial saia do modo reativo, situação onde ela toma todo o seu tempo em atividades

corretivas, ou seja, aquelas realizadas após a ocorrência de defeitos ou falhas, trabalhando

sob a constante pressão de ter que reparar os equipamentos o quanto antes. Para maior

agilidade e eficácia na identificação dos fatos que contribuíram para a ocorrência dos

problemas, é essencial o emprego do método de análise da causa raiz.

HERAVIZADEH et al. (2008) dizem que, na ocorrência de defeitos, é comum que a

equipe busque soluções paliativas. Porém, o ideal não é solucionar um problema

momentaneamente, mas sim, tratar a causa do problema para que o mesmo não se torne

reincidente. Todas as vezes que um defeito volta a ocorrer, o custo e o tempo para

solucioná-lo tomam dimensões maiores.

C A U S A A C A U S A B C A U S A C C A U S A D C A U S A E C A U S A F

CAUSAS OU % DE CAUSAS

FREQ

UÊN

CIA

(%

) O

U Q

UA

NTI

DA

DE

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Para Rooney & Hewel (2004), a RCFA é uma forma de descobrir os motivos que

ajudaram no surgimento de um problema, uma vez que, se tentar atacar logo as causas, o

problema será mais bem resolvido. Partindo desse pressuposto, a elaboração e aplicação

de um plano de ação corretiva tornam-se possíveis e as causas dos defeitos passam a ser

controladas, atuando em toda a cadeia do processo e então, evitando que o defeito volte a

acontecer.

Segundo LEPREE (2008), o método da RCFA soma a descrição do modo, à

verificação e às hipóteses das não conformidades encontradas, permitindo a investigação

e a eliminação efetivas das falhas, definindo então, as origens do problema, sejam elas,

humanas, físicas ou ainda ocultas.

A RCFA é um método de análise de falhas, sempre utilizado para equipamentos

críticos que são considerados gargalos no processo produtivo. Esta ferramenta é projetada

para auxiliar a identificação ‘do porquê’ do acontecimento de um evento, e não somente

o que e como o evento aconteceu.

De acordo com Andersen & Fagerhaug (2006), a Análise da Causa Raiz da Falha usa

uma nomenclatura particular, que pode ser observada na Figura 2.3 [4].

Figura 2.3 – Termos para Aplicação da RCFA. [4]

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2.1.3 CCQ

O CCQ – Círculo de Controle de Qualidade, como apresentado na Figura 2.1, é uma

ferramenta de qualidade gerencial. Nas empresas, uma das formas de capacitar os

trabalhadores para o desempenho superior consiste em incentivá-los a montar equipes

voluntárias de estudo e de solução de problemas, nos seus locais de trabalho. Geralmente

denominadas CCQs, essas equipes são voluntárias e funcionam por tempo indeterminado,

o que facilita a criação de ambientes de aprendizagem por toda a empresa e por toda a

vida. Tais equipes propiciam a satisfação de algumas necessidades sociais, de estima e de

auto realização dos trabalhadores.

Conforme ISHIKAWA (1985), os japoneses, especialmente após sua derrota militar

em 1945, assumiram que todos os seres humanos têm potencial para resolver problemas,

que pode e deve ser atualizado e utilizado no trabalho. Compreenderam a necessidade de

formatar um ‘método’, associado a ferramentas apropriadas para a sua aplicação [16].

Ressalte-se que, sob a perspectiva de ISHIKAWA [16], seu criador, e da Toyota, a

empresa que melhor o implementou, o CCQ viabiliza a ‘Universidade do Trabalhador’,

no chão da fábrica. As equipes de CCQs tornam-se, informalmente, especialistas, mestres

e doutores em solução de problemas. Aprendem a aprender, praticando e refletindo, e

exercitam o conviver. Assim, o CCQ contribui decisivamente para a saúde e a

credibilidade da empresa. Seu efeito mais notável nas pessoas que é que desenvolvem os

sensos apropriados a uma vida produtiva e responsável.

Sendo assim, essas equipes tornam-se capacitadas para utilizar outros métodos e

ferramentas de qualidade, como, por exemplo, a FMEA, alvo de estudo deste projeto.

2.1.4 TPM

A Manutenção Produtiva Total, ou, em inglês Total Productive Maintenance, assim

como o CCQ, é uma ferramenta gerencial. Porém, esta é mais utilizada e tem seu uso mais

difundido pelas empresas.

De acordo com SUZUKI (1994), a partir do final da segunda Guerra mundial, com a

evolução das indústrias de fabricação e montagem, houve uma necessidade natural de

investimentos em novos equipamentos fazendo com que as máquinas tornassem

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altamente sofisticadas e automatizadas [31]. Dentre vários países, o Japão logo embarcou

no desenvolvimento de tecnologia industrial, se tornando um dos líderes mundiais na

aplicação de robôs. Com equipamentos mais sofisticados para produzir e o aumento de

volume, a necessidade então passou a ser fazer a produção programada no tempo correto.

O termo TPM foi definido originalmente pelo JIPM - Japan Institute of Plant

Maintenance, e é um método de gestão que identifica as perdas existentes no processo

produtivo e administrativo, maximiza a utilização do ativo industrial e garante a geração

de produtos de alta qualidade a custos competitivos.

De acordo com MARTINS & LAUGENI (2005) e RODRIGUES (2004), a TPM é

muito mais do que fazer manutenção. É uma filosofia gerencial que atua na forma

organizacional, no comportamento das pessoas, de como tratam os problemas, não só os

de manutenção, mas todos ligados ao processo produtivo [20] e [26].

No livro “TPM in Process Industries”, de acordo com SUZUKI [31], podemos dividir

os benefícios conquistados com este método em duas categorias: os tangíveis e os

intangíveis. Os primeiros são os benefícios que podemos mensurar como aumento da

produtividade, queda nos defeitos do processo, diminuição das paradas repentinas e até

mesmo redução dos custos de produção. Já os benefícios intangíveis são aqueles que não

podemos mensurar, mas podemos sentir os efeitos [31].

Para aumentar sua produtividade, sua implementação é dividida em 6 grandes perdas

que são sofridas durante o processo e que a TPM visa eliminar. Essas perdas, de acordo

com [20] e [26], são:

Perda 1 – Quebras: quantidade de itens que deixam de ser produzidos porque

o equipamento quebrou. Caso tivesse sido realizada a manutenção preventiva,

provavelmente esse problema não ocorreria.

Perda 2 – Setup (ajustes): quantidade de itens que deixam de ser produzidos

porque a máquina está sendo ajustada para a produção de um novo. A empresa

deve combater esta perda através de trocas rápidas.

Perda 3 – Pequenas paradas: quantidade de itens que deixam de ser produzidos

devido a paradas no processo para pequenos ajustes.

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Perda 4 – Baixa velocidade: é a quantidade de itens que deixam de ser

produzidos porque o equipamento está operando em uma velocidade menor

que a normal. Esse fato dá-se devido à falta de manutenção preventiva, que

seria a manutenção programada para a prevenção das possíveis falhas no

equipamento, que deve ser realizada antes da ocorrência e não por causa dela.

Perda 5 – Qualidade insatisfatória: é a quantidade de itens perdidos, quando o

processo já entrou em regime, isto é, quando ocorre algum problema durante

a operação, que vai gerar a perda do produto.

Perda 6 – Perdas com start-up: é a quantidade de itens perdidos, quando o

processo ainda não entrou em regime, ou seja, quando são identificados

problemas com os insumos, que impedem sua entrada no processo e geram

sua perda.

É necessário entender a definição destas perdas e como elas influenciam na rotina de

operação e no planejamento de manutenção da empresa. As perdas 1 e 2 definem o índice

de disponibilidade do equipamento. As perdas 3 e 4 definem o índice de eficiência do

equipamento. As perdas 5 e 6 definem o índice de qualidade do equipamento.

2.1.5 FMEA

A FMEA - Failure Mode and Effects Analysis, ou, em português, Análise de Modos

de Falha e Efeitos, é uma técnica utilizada para definir, identificar e eliminar falhas,

problemas ou erros potenciais ou conhecidos da unidade em análise antes que eles

cheguem ao usuário. Este método não é utilizado somente na manutenção, podendo

auxiliar no projeto de sistemas, produtos, processos ou serviços. Porém, neste trabalho

abordaremos a técnica somente no âmbito da manutenção de equipamentos.

O principal objetivo da FMEA é antecipar os modos de falhas, conhecidos ou

potenciais, e propor atividades corretivas que possam atenuar ou até mesmo eliminar os

efeitos ou a falha. O ganho que se tem neste caso é que, a intervenção no equipamento,

mesmo sendo corretiva, passa a ser programada e, por isso, pode ser planejada para um

período mais adequado. Assim, os recursos empregados podem ser melhor

dimensionados, visto que a FMEA permite calcular a criticidade de alguns modos de

falha.

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Segundo LAFRAIA (2001), a FMEA também pode ser aplicado nas seguintes situações:

Meio para identificar os testes necessários e os meios requeridos para

certificar um projeto;

Meio documentado de revisão de projetos;

Sistema lógico para considerações, avaliações ou certificação de

mudanças em: projetos, processos ou materiais.

Uma das vantagens deste método é que, por meio da análise dos modos possíveis de

falha, possibilita também descobrir falhas que provoquem outras, secundárias, em

diferentes pontos do equipamento, que antes não eram conhecidas. Isso permite que a

equipe da manutenção seja treinada para que, no momento da situação de emergência, ela

seja capaz de resolver o problema encontrado e disponibilizar o equipamento no tempo

mais curto possível.

2.2 Conceitos importantes

2.2.1 Confiabilidade

De acordo com KARDEC e LAFRAIA (2002), podemos definir confiabilidade como

sendo a confiança de que um componente ou equipamento desempenhe sua função básica,

durante um período de tempo preestabelecido, sob condições padronizadas de operação

[17].

Porém, é importante lembrar que a confiabilidade tem um custo e necessita de

investimento de capital. Isso porque, para garantir a confiabilidade de um sistema ou

equipamento, é preciso mais material, material de melhor qualidade ou mais nobre. O uso

de sobressalentes ou equipamentos reservas, no caso de falha no equipamento principal,

também implicam no aumento da confiabilidade.

2.2.2 Disponibilidade

A Disponibilidade (DISP) é definida na NBR 5462 como sendo:

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14

“Capacidade de um item estar em condições de executar uma certa

função em um dado instante ou durante um intervalo de tempo

determinado, levando-se em conta os aspectos combinados de sua

confiabilidade, mantenabilidade e suporte de manutenção, supondo que

os recursos externos requeridos estejam assegurados”.

Matematicamente pode ser representado pela seguinte fórmula:

DISP =

Ttotal−Tmancor− Tmanprev

Ttotal

(2.1)

Tal que,

Ttotal → Tempo total de funcionamento;

Tmancor → Tempo para manutenções corretivas;

Tmanprev → Tempo para manutenções preventivas.

A fórmula da Disponibilidade (DISP) varia de acordo com a empresa que a emprega.

Na área de energia elétrica, quando um equipamento é desligado por condições sistêmicas

deve-se desconsiderar este período desligado do tempo total de funcionamento. Na

prática, para componentes que operam continuamente, a Disponibilidade é expressa pelo

percentual de tempo em que o sistema está operando em perfeitas condições, para

componentes que operam continuamente. Em se tratando de componentes reservas, a

Disponibilidade é a confiança de sucesso na operação, quando esse componente é

demandado.

A missão da manutenção é garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e

instalações de modo a atender a um processo de produção ou de serviço, com

confiabilidade, segurança, preservação do meio ambiente e custo adequados. A adoção

de técnicas e ferramentas de engenharia da manutenção está diretamente relacionada ao

objetivo do aumento da Disponibilidade.

Para a manutenção, o objetivo principal é manter essa Disponibilidade a maior

possível, pois isso implica em alto retorno para a empresa. No ramo industrial, uma

máquina com alta disponibilidade, garante uma linha de produção com poucas

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15

interrupções. No ramo de geração de energia, uma turbina com alta disponibilidade, garante

uma grande produção de energia elétrica.

2.2.3 Falha x Defeito

Quando se trata de manutenção, pensando em seu planejamento e otimização, é

importante que os conceitos de falha e defeito sejam bem definidos para que se possa

entender sua diferença e como devem ser tratados em cada caso.

Para NEMÉSIO SOUSA (2017), defeito é toda ocorrência anormal que não impede o

equipamento, mas pode acarretar na sua indisponibilidade. Este defeito pode ser

considerado de alta gravidade, quando houver a possibilidade de levar o equipamento a

falhar em curto prazo se não for corrigido imediatamente [23]. Por outro lado, de acordo

para a NBR 5462 (1994), defeito é qualquer desvio de uma característica de um item em

relação aos seus requisitos; e falha é uma ocorrência que impede o equipamento, o

impossibilitando de desempenhar sua função requerida [1]. Esta falha pode ser

classificada como maior quando se tratar de uma falha completa do equipamento, que pode

causar a perda de uma ou mais de suas funções fundamentais. É comum que, após a

ocorrência de uma falha, o equipamento seja retirado de operação para sofrer os reparos

necessários.

2.2.4 Manutenção

O maior interesse da manutenção é a busca permanente da máxima disponibilidade

operacional de equipamentos, sistemas ou instalações. Segundo SANTOS (2007),

manutenção pode ser definida como um conjunto de atividades que visam reestabelecer

ou manter um determinado bem em seu estado natural de especificação. É manter em

perfeito estado de conservação e funcionamento: equipamentos, acessórios e tudo o que

está ligado ao setor fabril de uma indústria [28].

Uma definição mais atual, conforme KARDEC e LAFRAIA (2002), poderia ser: “um

conjunto de ações de gestão, técnicas e econômicas, aplicadas ao bem, com o objetivo de

mantê-lo, aumentando seu ciclo de vida” [17]. Estes autores trazem uma comparação

entre o conceito de manutenção antes e o conceito aplicado hoje. Até há pouco tempo, o

conceito predominante era de que a missão da manutenção era de restabelecer as

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16

condições originais dos equipamentos/sistemas. Porém, como dito na Seção 2.2.2, hoje a

manutenção não visa somente a correção após a ocorrência da falha, e sim um bom

planejamento para que este tipo de manutenção ocorra o mínimo possível de forma

indesejada.

Todas as falhas são ruins e, portanto, devem ser eliminadas. Porém, é preciso ter em

mente que é tecnicamente impossível evitar todas as falhas e, mesmo que fosse possível

prevê-las todas, não se teria recursos suficientes. Logo, deve-se focar em determinar o

tipo de manutenção adequado e necessário para manter o sistema funcionando. Neste

trabalho serão apresentadas duas formas de manutenção, sendo estas a preventiva e a

corretiva, a serem explicitadas nas próximas Seções.

2.2.5 Manutenção Preventiva

A Manutenção Preventiva, segundo LAFRAIA [18], “... procura reter o sistema em

estado operacional ou disponível através de prevenção de ocorrência de falhas. Isto pode

ser efetuado por meio de inspeção, controles e serviços como: limpeza, lubrificação,

calibração, detecção de defeitos (falhas incipientes) etc.”.

Com base nos estudos da NASA (2000), este tipo de manutenção é baseado em dois

princípios. O primeiro, analisa a relação que pode haver entre a idade do componente e a

Taxa de Falha Observada (TXFO), que é a quantidade total de falhas de um equipamento,

ou componente, em um determinado período de tempo analisado. O segundo considera

que a probabilidade de falha do equipamento pode ser determinada estatisticamente e

assim os componentes podem ser substituídos antes de sua falha. No entanto, para o

planejamento deste tipo de intervenção, os profissionais não podem se basear apenas na

idade dos componentes, visto que diversos estudos demonstram que esta relação não é

comum a todos os equipamentos [21].

Na Manutenção Preventiva, o objetivo é intervir no equipamento antes que ele

apresente algum defeito ou falha. Em geral ela é realizada em tempos e periodicidades

pré-definidas. Para definição do tempo necessário de intervenção, bem como a

periodicidade adotada, as empresas precisam utilizar alguns indicadores como Taxa de

Falha Observada (TXFO), Tempo Médio entre Falhas (TMEF) e Tempo Médio para

Reparo (TMPR), entre outros, que serão definidos na Seção 2.3 deste trabalho, assim

como experiência na realização das atividades, manuais de fabricantes e melhores práticas

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17

de mercado. Geralmente a periodicidade da manutenção também depende do tipo de

equipamento.

Para se medir a eficácia de um plano de manutenção é importante observar os

indicadores mencionados e compará-los com a periodicidade definida para o plano de

manutenção. Se um equipamento sofre intervenções preventivas programadas em um

intervalo de 6 anos e este costuma falhar de 7 em 7 anos, podemos dizer que o plano de

manutenção está bem ajustado e será capaz de, na maior parte dos casos, evitar que o

equipamento falhe. Caso o contrário ocorra, ou seja, este equipamento tenha um intervalo

entre suas falhas de 2 anos, por exemplo, e a intervenção preventiva é feita a cada 3 anos,

o plano de manutenção não será capaz de garantir a disponibilidade do equipamento.

As principais atividades de manutenção preventiva, de acordo com SANTOS (2007),

são:

1. Conservação: tarefas realizadas periodicamente para conservar o

equipamento de modo a assegurar que este irá permanecer em seu modo

operacional aceitável. Alguns exemplos são o acompanhamento do nível

de óleo e a limpeza de filtros;

2. Acompanhamento das condições: vigilância da operação com o intuito

de detectar alguma anormalidade;

3. Avaliação da condição e ações corretivas em função da condição:

analisar as condições dos componentes que são detectadas durantes

inspeções. A partir destas análises e avaliações, tomam-se medidas a

respeito da possibilidade da continuidade do uso destes componentes e

dos equipamentos dos quais fazem parte.

2.2.6 Manutenção Corretiva

Esse tipo de manutenção é realizado após a ocorrência de uma falha ou defeito, e

pode envolver reparos, substituição de peças e até mesmo a necessidade da instalação de

um equipamento completo.

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18

De acordo com a NBR 5462 [1], manutenção corretiva é aquela “efetuada após a

ocorrência de uma pane destinada a recolocar um item em condições de executar uma

função requerida".

Dependendo do segmento em que a manutenção está inserida, é necessário que a

equipe haja com rapidez para restabelecer a função principal do equipamento. No setor

de transmissão de energia elétrica, a empresa tem por obrigação deixar a Função de

Transmissão (linha de transmissão, transformador, reator etc) disponível em 100% do

tempo. Qualquer falha, que leve à indisponibilidade da FT, causa uma penalização a partir

do segundo minuto de indisponibilidade, sendo que essa penalização só se encerra a partir

do momento que o equipamento é novamente entregue à operação. Ainda assim, somente

após o equipamento ter sido energizado, é que se pode afirmar que a atividade de

manutenção foi feita com sucesso.

Neste setor – transmissão de energia elétrica, o trabalho da equipe de manutenção,

contudo, não é finalizado após a entrega do equipamento de volta à operação. É necessário

relatar o defeito, por meio de documentos específicos e elaborar um relatório de

manutenção com as atividades realizadas para disponibilizar o equipamento. O intuito, é

poder passar o máximo de informações possíveis e confiáveis à área responsável pela

engenharia de manutenção, caso exista uma área dessa na empresa, para que se possa

estudar o problema ocorrido e propor melhorias ou mudanças na rotina de manutenção.

Dependendo ainda do tipo de falha e do motivo pelo qual o equipamento não foi

disponibilizado no tempo adequado, é possível que o ONS sugira recomendações a serem

seguidas por outras empresas do setor para justificar a falha ou realizar ações para evitar

reincidência, assim como este poderá sofrer uma fiscalização regulatória da ANEEL.

Segundo KARDEC e LAFRAIA [17], “Nem sempre mais manutenção preventiva é

melhor. Nem sempre mais manutenção corretiva é pior”. É preciso um bom planejamento

e uma boa execução das atividades para que se possa fazer bom uso das manutenções.

Resumindo, a manutenção preventiva compreende tarefas desempenhadas de modo a

evitar ou prevenir as ocorrências anormais – defeitos ou falhas; enquanto a corretiva

abrange as tarefas desempenhadas para restaurar ou reestabelecer o equipamento, neste

caso, às condições normais de operação, após uma ocorrência anormal.

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19

As vantagens da manutenção preventiva frente a manutenção corretiva são mais

evidentes quando analisados os aspectos econômicos.

2.3 Indicadores de desempenho

Indicadores de desempenho são ferramentas de gestão de controle que permitem o

monitoramento e a medição de um determinado processo. São cada vez mais adotados

pelas empresas, na área de gestão dos ativos, e são de extrema importância no auxílio do

planejamento da manutenção. Por meio deles, decisões podem ser tomadas com objetivo

de melhorar a atividade, isto porque estes permitem uma análise mais apurada de como

os equipamentos estão se comportando sob uma determinada situação.

Nas próximas Seções serão apresentados alguns indicadores de desempenho

importantes para a gestão da manutenção.

2.3.1 Taxa de Falha Observada - TXFO

De acordo com BRANCO FILHO (2006), a TXFO permite que se saiba a razão de

variação com a qual um componente, ou um equipamento, falha em relação a outra

variável, normalmente o tempo. No entanto, esta razão de variação está normalmente

associada ao tempo de funcionamento.

A finalidade deste indicador é permitir uma avaliação rápida da taxa de falha de um

equipamento ao longo da variável considerada, sem colocar grandes estudos de estatística.

Podemos defini-la matematicamente como sendo:

K

T

(2.2)

Tal que:

λ é a Taxa de Falha;

K é a quantidade de falhas;

T é o período de tempo.

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Quando se trata de manutenção, costuma-se analisar o período de tempo (T) em horas.

A Taxa de Falha (λ) tem como objetivo fornecer informações a respeito do tempo para a

próxima falha, de modo que a manutenção tenha subsídios para intervir antes que esta

ocorra.

Porém, para se utilizar este recurso, é importante saber que este indicador varia de

acordo com o que se conhece como sendo a Curva da Banheira. “A curva da banheira

apresenta, de maneira geral, as fases da vida de um componente. Embora ela seja

apresentada como genérica, a curva da banheira só é válida para componentes individuais”

[18].

Figura 2.4 - Curva da Banheira [25].

O período chamado de ‘Infância’ na Curva da Banheira é onde ocorrem as falhas

prematuras. Neste período, a Taxa de Falha (λ) é decrescente e estas ocorrem por erros

nos processos de fabricação, controle de qualidade deficiente, entre outros. O período

chamado de ‘Vida Útil’ é a operação normal do equipamento, onde a taxa de falha é

constante. Por último, o período chamado de ‘Desgaste’, ocorre ao fim da vida útil do

equipamento. Neste período, a taxa de falha é crescente e o equipamento fica susceptível

às falhas.

Segundo NEMÉSIO SOUSA [23], a Curva da Banheira é a união de três outros tipos

de curvas de taxa de falha, indicando os períodos de tempo produtivo de um equipamento,

de acordo com a sua idade: fase inicial - na qual a taxa de falha é alta no início do

funcionamento, chamado de período de falhas prematuras, também conhecido como

tempo de ‘mortalidade infantil’, e constante na vida útil; fase da vida útil - com taxa de

falha constante durante a vida produtiva do equipamento, independentemente de seu

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21

tempo de operação; e fase final - com taxa de falha constante ao longo do tempo de

operação e aumento ao final, caracterizando uma zona de desgaste ou um período

chamado de ‘velhice ou obsolescência’.

Estudos indicaram que apenas 4% dos equipamentos obedecem ao padrão completo

de taxa de falhas da Curva da Banheira; 68%, ao padrão de taxa de falha de mortalidade

infantil no início e constante na vida útil; 14%, ao padrão com taxa de falha constante ao

longo do tempo; e 2% ao padrão com taxa de falha constante no início da vida e aumento

ao final [23].

Ainda conforme NEMÉSIO SOUSA [23], analisando os padrões que melhor

representam os equipamentos eletroeletrônicos (com taxa de fallha inicial nula e constante

na vida útil; constante durante toda a vida útil ou falhas no início e constante na vida útil),

observa-se que sua confiabilidade melhora pouco ou nada mediante a execução da

manutenção preventiva, pois a probabilidade de ocorrência da maioria das falhas com o

envelhecimento do equipamento é baixa.

Também há de se notar que cerca de 82 a 89% dos equipamentos não apresentam

falhas associadas a idade operacional [23].

2.3.2 Tempo Médio Entre Falhas – TMEF

Comumente conhecido como MTBF, devido a sua nomenclatura original em inglês

Mean Time Between Failure, este indicador calcula o tempo médio, dentro de um

determinado período de tempo, em que o equipamento, ou um de seus componentes, pode

falhar. É determinado como uma relação do tempo total acumulado observado para o total

do número de falhas.

Matematicamente, podemos representar este indicador através da equação abaixo:

MTBF 1

(2.3)

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22

O componente λ, conforme dito em 2.3.1, é a Taxa de Falha. Logo, se ela é

representada em horas, o MTBF também o será. Em uma análise matemática, pode-se

entender este indicador como sendo a média aritmética dos tempos existentes entre o fim

de uma falha e o início de outra. Porém, este conceito se aplica apenas a equipamentos

reparáveis. Normalmente as manutenções preventivas não são computadas para este

indicador.

Por meio desta definição, as equipes de manutenção e engenharia podem avaliar

melhor a periodicidade das intervenções a serem realizadas, afim de evitar possíveis

falhas.

Existe uma definição parecida, conhecida como TMPF - Tempo Médio Para a Falha,

que é uma adaptação do MTBF para os componentes ou máquinas não reparáveis. Esta é

calculada como sendo “A média aritmética dos tempos desde a entrada em funcionamento

até a falha [...] O componente ou equipamento é descartado após a falha” [8].

2.3.3 Manutenção Centrada na Confiabilidade - MCC

A Manutenção Centrada na Confiabilidade, mais conhecida como MCC, tem como

objetivo principal garantir que um sistema continue a desempenhar suas funções

desejadas de maneira aceitável. Com base em LAFRAIA [18], este método nos ajuda a

determinar o que deve ser feito para que este objetivo seja alcançado, utilizando a

manutenção preventiva ao invés de tentar restaurar o equipamento a uma condição ideal.

Um equipamento sai da fábrica com sua confiabilidade determinada pelo fabricante,

desde que o mesmo opere nas condições especificadas em projeto. Um bom plano de

manutenção pode fazer com que esta confiabilidade aumente. Já um plano de manutenção

precário, pelo contrário, provavelmente diminuirá a confiabilidade do equipamento.

Como descreve LAFRAIA (2011, p.239):

“Nos casos de equipamentos/sistemas, com inúmeras tarefas de Manutenção

Preventiva (MP) ou com um grande histórico de Manutenção Corretiva (MC),

é que a MCC tem o seu maior potencial, seja pela redução de MP

desnecessária, seja pela adição de MP para reduzir MC indesejáveis” [18].

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23

Ou seja, o importante é utilizar esta ferramenta para intervir no equipamento com

inteligência.

A MCC vem ajudando a moldar o novo conceito de manutenção, como citado, de

que ela não mais deve ser vista como sendo somente para consertar falhas. Além desta

mudança na filosofia da manutenção, deve-se haver uma modificação na gestão de

pessoas por meio de monitoramento, treinamento e qualificação.

Tabela 2.1- Etapas da MCC.

Requisitos Operacionais

Análise Funcional

Elaborar FMEA Diagrama de

Decisões Programa de Manutenção

Montar equipe de análise

Identificar funções

Definir os modos de falhas

Aplicar diagrama de decisões

Comparar com atividades existentes

Identificar dados Definir funções Definir as

causas das falhas

Identificar tarefas

Manutenção Preventiva

Detalhar Instruções

Coletar dados Definir falhas

funcionais Definir efeitos

das falhas Selecionar

tarefas efetivas Revisar planos

Descrever sistema

Classificar

consequência Estabelecer intervalos

Conduzir auditorias

Identificar elementos

Identificar

sistemas críticos

Identificar mudanças de

projeto

Conduzir mudanças de

projeto

Definir fronteiras e interfaces

Fonte – Adaptado [17]

2.4 Conceitos e definições sobre FMEA

2.4.1 Contexto Histórico

A metodologia de Análise dos Modos de Falhas e seus Efeitos (FMEA) tem a

mesma origem que muitas outras ferramentas: uso em operações militares. Muitas

tecnologias usadas, atualmente, vieram da guerra, como a Internet e a energia nuclear, por

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24

exemplo.

No caso da FMEA, este surgiu nos Estados Unidos e, na época, foi denominado

de Procedures for Performing a Failure Mode, Effects and Criticality Analysis.

No fim dos anos 40, o propósito da FMEA consistia em uma técnica para avaliação

de confiabilidade dos sistemas e falhas em equipamentos. Depois de algum tempo, a

NASA [21] também se apoderou da metodologia e começou a usar variações da

ferramenta desenvolvida pelos militares.

Na sequência, a próxima empresa que fez uso da FMEA foi a Ford, que tinha como

principal objetivo cumprir as normatizações de segurança para veículos da época. Hoje

em dia, o seu uso é amplo nos mais diversos segmentos da indústria.

2.4.2 Aplicações

Para utilizar esta ferramenta, é preciso profissionais capacitados, que saibam

seguir a sua metodologia. Atualmente, a indústria emprega a técnica para proporcionar a

melhoria de processos ou produtos, para tanto, é preciso realizar uma análise feita de

maneira fracionada. Ou seja, é necessário olhar para cada parte, para se melhorar o todo.

Além das possíveis aplicações mencionadas na introdução deste trabalho, a FMEA

também tem a sua aplicação em projetos de novos produtos ou processos. Para muitos

profissionais, esse é o seu melhor uso, uma vez que se nessa etapa for utilizado com

perfeição, é pouco provável que nas etapas seguintes apresente falhas. Embora o seu

surgimento estivesse ligado com a fase de projeto de novos produtos e processos, a

metodologia FMEA passou a ser aplicada, ainda, nos processos administrativos. A

engenharia de segurança e a indústria de alimentos são também outros setores que usam

de forma constante o método, para garantir um produto de melhor qualidade.

2.4.3 Condução da FMEA

A partir da introdução feita na Seção 2.1.5 deste trabalho, pensando na FMEA

como uma ferramenta de qualidade, que auxilia na confiabilidade da manutenção

otimizando o planejamento, é fundamental o conhecimento de todo o processo, sabendo

o passo a passo a ser seguido para a realização de uma FMEA que resulte no produto

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25

esperado. A Figura 2.5, de acordo com FOGLIATTO (2009), apresenta um fluxograma

onde é possível ter uma visão geral de toda a elaboração da FMEA, desde a detecção da

falha até o plano de ação a ser elaborado e adotado pela empresa [11].

Figura 2.5 - Passo a passo de elaboração da FMEA. [11]

Para a condução da FMEA, é necessária uma equipe específica para cada projeto,

sendo esta, na maioria das vezes, multidisciplinar, visto que é necessária a presença de

especialistas de diferentes áreas de atuação, não somente da manutenção. A condução da

FMEA por um único profissional, ou profissionais de apenas uma área, pode levar a

informações incompletas e avaliações tendenciosas. Para este processo de condução, além

da seleção da equipe multidisciplinar, é necessária também a coleta dos dados a serem

analisados, seguida da sua análise detalhada, para que todos estejam aptos a preencher a

tabela FMEA.

A tabela a ser preenchida pela equipe deve conter os itens conforme ilustrado pelo

modelo genérico apresentado na Tabela 2.2.

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26

Tabela 2.2– Modelo da FMEA.

Item

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Fonte: adaptado pela autora

Abaixo, segue uma brevíssima explanação sobre o que deve ser contemplado em

cada uma das 12 colunas da FMEA, de acordo com CARDOSO (2014), com a abordagem

de manutenção, que é o objetivo do trabalho [9].

a) Item – é o equipamento ou sistema a ser analisado;

b) Componentes – elemento que faz parte do equipamento ou sistema;

c) Funções – é a atividade principal que o componente desempenha no

equipamento;

d) Modo de Falha – é a descrição da maneira que o componente falhou em fazer a

função que foi designada;

e) Efeito da Falha – é a consequência do modo de falha na operação do

equipamento;

f) Severidade – é o índice que reflete a gravidade do efeito da falha, considerando

que a mesma ocorra. É atribuída uma nota, podendo ser esta de 1 a 10, sendo 1 o

efeito mais brando e 10 a consequência mais grave. É necessário que a equipe

de análise, antes de montar a FMEA, elabore uma planilha de ranking de

Severidade baseado em algum critério (pode ser um critério interno da empresa

ou do mercado onde está inserido);

g) Causa – é a identificação das causas básicas da falha;

h) Ocorrência – é a possibilidade de ocorrência de determinada falha. Assim

como a Severidade, pode ser classificado de 1 a 10, sendo que 1 representa

uma possibilidade pequena de a falha acontecer e 10 uma possibilidade alta.

Os critérios de classificação de Ocorrência também precisam ser

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27

previamente discutidos e definidos;

i) Detecção – é a probabilidade que seja detectada uma falha em algum

componente ou equipamento antes que a mesma ocorra. Assim como é feito para

Severidade e Ocorrência, é classificado de 1 a 10, sendo 1 aplicada nos casos em

que a Detecção é extremamente simples e 10, quando a falha é indetectável. Os

critérios de classificação de Detecção também precisam ser previamente

discutidos e definidos pela equipe;

j) Meios de Detecção – é a maneira pela qual se consegue detectar uma falha em

potencial;

k) RPN – Índice de Risco. É calculado pela multiplicação Severidade x Ocorrência

x Detecção. Como cada índice desta multiplicação pode variar de 1 a 10, a

multiplicação pode variar de 1 a 1.000. Com isso se possibilita fazer um ranking

dos defeitos e se prioriza quais devem ser ‘atacados’ primeiro;

l) Ações Corretivas/Preventivas – baseadas no RPN, as falhas em potencial são

selecionadas e precisam ser tratadas. Então, monta-se um plano de ação. Nesta

coluna é informado o plano de ação, que tem por objetivo reduzir o RPN. Isso

pode ser feito através da redução de algum dos 3 índices - Severidade,

Ocorrência e Detecção.

Mesmo após elaborada a FMEA e implementado o plano de ação proposto pela

equipe, é necessário um contínuo acompanhamento do desempenho do equipamento

analisado. A FMEA, por ser um registro, pode evitar que problemas passados voltem a

ocorrer buscando a melhoria contínua, sendo um documento vivo, atualizado e que

representa as últimas mudanças realizadas do produto. Esta é uma ferramenta muito útil,

que deve ser revista de tempos em tempos até que todos os RPNs estejam em níveis

considerados aceitáveis pela empresa.

Quando se alcança este nível, a FMEA só será revista motivada por alguma

ocorrência ou situação que não tenha sido observada previamente. O material gerado pode

também servir em programas de capacitação, proporcionando um melhor entendimento

dos componentes e do sistema. Com isso, tem-se um maior conhecimento a respeito das

falhas, facilitando a escolha do tipo de manutenção, corretiva ou preventiva, garantindo

maior disponibilidade do equipamento.

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28

No Capítulo 4 será apresentado um estudo de caso onde será utilizada a FMEA

aplicada a um compensador estático e todos os conceitos poderão ser observados na

prática.

2.5 Compensador Estático

O CER - Compensador Estático de Reativos ou SVC - Static Var Compensator, é

um equipamento importante utilizado no auxílio do controle de tensão do sistema elétrico.

É um equipamento complexo e com poucas unidades operando atualmente no SIN. Nesta

Seção será apresentada uma breve explicação de seu funcionamento e suas principais

características.

Os equipamentos principais que compõe a configuração do CER são: reator

controlado por tiristor (TCR – Thyristor Controled Reactor), capacitor chaveado por

tiristor (TSC - Thyristor Switched Capacitor), o transformador de acoplamento e os filtros

harmônicos, sendo esse conjunto ligado em derivação ao sistema de transmissão. A Figura

2.6, segundo FRONTIN et al. (2013), ilustra a configuração típica do CER, demonstrando

a associação e conexão de seus componentes [12].

Figura 2.6 - Configuração típica do Compensador Estático de Reativos. [12]

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29

Porém, pensando em seu princípio de operação, pode-se analisar apenas um

modelo composto por um reator variável e um capacitor fixo, como representado na

Figura 2.7.

Figura 2.7 - Modelo Composto do CER. [12]

Sua principal vantagem é a realização do controle de tensão, no ponto de conexão,

sendo este o ponto onde o compensador estático está conectado no sistema, de maneira

rápida e contínua, de acordo com as variações de tensão não só na subestação em que este

está conectado, como também em regiões próximas a ele. Essa resposta rápida é útil pois,

o Compensador pode ser solicitado não somente em regime permanente, como também

no caso da ocorrência de um curto-circuito, por exemplo, onde este é capaz de compensar

o afundamento de tensão e reestabilizar o sistema elétrico naquela região. Seu

funcionamento é baseado na geração de compensação reativa para o sistema, ou seja, a

troca de potência reativa entre a rede elétrica e seus elementos passivos - capacitores e

indutores.

Para realizar esse controle, a tensão da barra na qual o CER está conectado é

comparada com uma tensão de referência, por meio de um controlador integral

proporcional. É responsável por regular rapidamente a tensão neste ponto, com tempo

inferior a 30 ms e precisão inferior a 0,25%. A saída desse controlador produz então uma

corrente de referência, utilizada para o disparo do controlador de reativos que, de acordo

com a tensão e corrente previamente escolhidas como referência, injeta ou absorve

potência reativa na rede. Assim, através da troca de potência reativa, o Compensador

Estático é capaz de manter a tensão no ponto de acoplamento constante.

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30

A potência de saída deste equipamento é a soma das potências reativas de todos

os elementos que o compõe. Para se obter uma potência de saída nula, por exemplo, é

necessário que o TSC esteja desconectado e o TCR esteja sendo controlado até que sua

potência seja da mesma ordem de grandeza dos filtros, já que estes estão constantemente

ligados a barra e são uma fonte de potência reativa capacitiva não controlável. Deste

modo, a equação 2.4 apresenta a potência resultante de saída do Compensador Estático de

Reativos, onde essa afeta diretamente o valor da tensão no ponto de conexão.

𝑄𝐶𝐸𝑅 = 𝑄𝐹𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠 + 𝑄𝑇𝐶𝑅 + 𝑄𝑇𝑆𝐶 + 𝑄𝑇𝑅 (2.4)

2.5.1 Características de Operação

Observa-se, na curva característica do Compensador Estático de Reativos,

representada na Figura 2.8, que seu funcionamento depende diretamente das alterações

que ocorrem na tensão do sistema e nas suas condições operativas, que podem ser

constantemente alteradas sem programação devido a mudanças na carga, leve ou pesada,

assim como na ocorrência de contingências.

Analisando o comportamento deste equipamento, de acordo com as variações da

carga, sabe-se que, para cargas leves, o compensador atua recebendo reativo. Porém, se

houver presença de reatores de barra, a carga indutiva pode aumentar até que o SVC atue

como gerador de reativo, realizando o ajuste fino no sistema. Já para as cargas pesadas, o

compensador atua gerando reativo.

O lado esquerdo da abscissa do gráfico ilustrado na Figura 2.8 representa a região

capacitiva de operação do Compensador Estático de Reativos, e o lado direito desta

representa a região indutiva. O ponto ótimo de operação é onde a tensão é 1,0 pu estando,

este ponto, na abscissa 0, onde a tensão da barra está igual a tensão de referência, como

desejado. É importante que o Compensador não atue nos extremos da curva,

representados como 𝐼𝐶𝑚𝑎𝑥 e 𝐼𝐿𝑚𝑎𝑥, visto que, chegando nesta condição, se houver qualquer

mudança no sistema, este não conseguirá responder.

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31

Figura 2.8 - Curva Característica de Operação do CER. [12]

Suas configurações são projetadas levando em consideração alguns critérios,

como: a potência reativa a ser trocada com o sistema, a topologia da área a ser controlada,

a velocidade de resposta do compensador, a flexibilidade operativa, as perdas e o nível de

distorção harmônica no ponto de acoplamento [12].

É importante o estudo da localidade mais adequada e funcional para a instalação

deste equipamento. O ideal seria sua conexão em uma barra que necessite de suporte de

tensão, visto que este é capaz de, não só controlar a tensão, como também melhorar a

estabilidade transitória e de regime permanente e minimização de perdas no sistema.

2.5.2 Compensador Estático da SE Bom Jesus da Lapa II

Fabricado pela Siemens, o Compensador Estático de Reativos entrou em operação

no dia 05/03/2003, de acordo com o Sistema de Informações Geográficas Cadastrais do

SIN (SINDAT) do ONS [24], dia em que ele foi energizado, na cidade de Bom Jesus da

Lapa, no estado da Bahia. Nos dias mais quentes, a cidade pode atingir temperaturas

superiores a 40°C, o que pode afetar na operação do equipamento e deve ser informado e

previsto pelo fabricante. O período de análise das falhas será desde sua energização até

31/05/2017.

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32

A respeito de sua configuração, este Compensador Estático de Reativos é

constituído de dois TCR, um TSC e dois filtros sintonizados para harmônicos de ordem 5

e 7. Os TCR e TSC são conectados em ‘delta’ e os filtros em ‘Y’ não aterrado. Os filtros são

fixos e estão quase sempre em operação. A tecnologia de alocação dos elementos TCR e

TSC permite uma operação contínua em toda a faixa operativa do CER nas condições

normais ou nos denominados modos degradados, quando um ou mais elementos estejam

indisponíveis para operação.

Os parâmetros dos componentes do CER podem ser vistos na Figura 2.9 e resultam

em um valor total no lado de 500 kV igual a +/- 250 MVAr de potência para 1,0 pu de

tensão no barramento 500 kV. Estes são valores reais fornecidos pelo fabricante Siemens.

Figura 2.9 - Configuração básica do CE BJD. [5]

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33

Para sua regulação de tensão, a partir do valor de tensão medido e do valor de

tensão de referência estabelecido, o regulador PI – Proporcional Integral, determina o

valor de potência reativa necessária para a devida correção do erro de controle. Quando

são detectadas oscilações de frequência superiores a 4 Hz no sinal de saída deste

regulador, o controle de estabilidade é ativado e atua reduzindo o ganho do PI.

O esquema de subtensão relativo ao lado de alta tensão (500 kV) atua quando

qualquer das tensões fase-fase ou fase-terra ficam abaixo de 80% do valor nominal. Para

o lado de baixa (17,5 kV), este atua quando a tensão fase-fase em pelo menos uma das

fases torna-se inferior a 25%. Em se tratando de sobretensão, o esquema atua quando a

tensão fase-terra em qualquer fase se torna superior a 120%. Este funciona limitando o

CER em 36 MVAr e bloqueando o disparo do TSC, ou seja, as válvulas de tiristores não

são permitidas a disparar.

A Figura 2.10 representa o diagrama unifilar do Compensador Estático de Reativos

da SE Bom Jesus da Lapa II, conectado a barra de 500 kV, onde é possível identificar as

características de tensão e os componentes mencionados nesta Seção. Para melhor

visualização da complexidade deste equipamento e da dimensão de seus componentes,

pode-se observá-lo através da imagem reproduzida na Figura 2.11, que foi registrada na

SE Bom Jesus da Lapa II em 28/01/2003.

Figura 2.10 - Diagrama unifilar do Compensador Estático da SE Bom Jesus da Lapa II. [32]

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34

Figura 2.11 - Imagem do Compensador Estático da SE Bom Jesus da Lapa II. [32]

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35

Capítulo 3

Metodologia da pesquisa

Neste Capítulo será relatada a metodologia escolhida pela autora para abordar o

temo proposto neste trabalho, objeto de estudo, e os métodos de pesquisa utilizados em

seu desenvolvimento. Serão apresentados os aspectos metodológicos empregados assim

como seus conceitos e fundamentos. Para o completo entendimento do leitor, se faz

necessária a definição de pesquisa, tal qual sua classificação quanto aos fins e aos meios

de investigação.

3.1 Definição de Pesquisa

Existem várias formas de definir o que é pesquisa. De maneira mais simplificada,

pesquisar significa procurar respostas para indagações propostas. DEMO (1996) insere a

pesquisa como atividade cotidiana considerando-a como uma atitude, um

“questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na

realidade, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico e prático”

[10].

Pensando na pesquisa com um caráter mais pragmático, fazendo uma relação com

o objetivo deste projeto, GIL (1999) coloca a pesquisa como “processo formal e

sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da

pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos

científicos” [14].

A pesquisa é o conjunto de ações que são tomadas quando se quer solucionar um

problema, comprovar ou explorar modo mais aprofundado algo que já tenha sido dito ou

até mesmo pelo próprio desejo de investigar alguma área de conhecimento específica.

3.2 Classificação e Tipos de Pesquisa

Assim como não existe apenas uma definição para pesquisa, várias são as formas

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36

utilizadas para classificá-las. Explorando as formas mais clássicas, pode-se pensar no

posicionamento metodológico do estudo.

Para uma primeira abordagem de classificação, segundo SILVA e MENEZES

(2005), pode-se pensar em uma divisão quanto a natureza da pesquisa, podendo ser

classificada como básica, quando ela objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o

avanço da ciência sem aplicação prática prevista, envolvendo verdades e interesses

universais. Já a pesquisa aplicada objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática e

dirigidos à solução de problemas específicos, envolvendo verdades e interesses locais

[29].

Ainda de acordo com SILVA e MENEZES [29], mudando a abordagem para o

problema a ser solucionado, é possível pensar em mais duas divisões. A primeira dessas

seria a pesquisa classificada como quantitativa, quando é considerado que tudo pode ser

quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-

las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média,

moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão etc.). Já a

pesquisa qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o

sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do

sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a

atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o

uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de

dados e o pesquisador é o instrumento-chave. Os pesquisadores tendem a analisar seus

dados de modo indutivo. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem

[29].

Para um outro enfoque, do ponto de vista de seus objetivos, segundo GIL (1991),

a pesquisa pode ser:

Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas

a torná-lo explícito. Envolve levantamento bibliográfico. Assume, em geral, as

formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.

Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou

fenômeno. Assume, em geral, a forma de Levantamento.

Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a

ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque

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37

explica a razão, ‘o porquê’ das coisas. Quando realizada nas ciências sociais

requer o uso do método observacional. Assume, em geral, as formas de pesquisa

Experimental e Ex post facto.

SILVA e MENEZES [29] afirmam que, do ponto de vista da forma de

abordagem dos problemas, a pesquisa pode ser:

Quantitativa: significa traduzir em números, opiniões e informações para

classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas.

Qualitativa: há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito não traduzido

em números, o ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o

pesquisador é o instrumento-chave. A interpretação dos fenômenos e a atribuição

de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. É descritiva e não

requer métodos e técnicas estatísticas.

Existe ainda uma outra abordagem que seria do ponto de vista dos procedimentos

teóricos. Segundo GIL [14], pode ser:

Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído

principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material

disponibilizado na internet.

Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam

tratamento analítico.

Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as

variáveis de influência, definem-se as formas de controle e de observação dos

efeitos que a variável produz no objeto.

Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo

comportamento se deseja conhecer.

Estudo de Caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos

objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.

Ex Post Facto: quando o experimento se realiza depois dos fatos.

Ação: realizada em estreita associação com a resolução de um problema coletivo.

Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou de problemas

estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

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38

Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e

membros das situações investigadas.

Temos ainda, de acordo com VERGARA (2003), dois critérios básicos para

definir e classificar as pesquisas: quanto aos fins e quanto aos meios. Segundo a autora,

sob esses aspectos os diversos tipos de pesquisa não são mutuamente excludentes,

podendo ser, ao mesmo tempo, de tipos e finalidades diversas [34].

Quanto à sua finalidade, uma pesquisa pode ser:

Exploratória: aquela que possui uma natureza de sondagem em uma área com

pouco conhecimento acumulado.

Descritiva: a pesquisa que expõe características de determinada população ou

fenômeno, não possuindo compromisso de explicar os fenômenos que descreve.

Explicativa: tem como objetivo principal tornar um fato ou fenômeno

compreensível, justificando os motivos e esclarecendo quais fatores contribuem

para a sua ocorrência.

Metodológica: é aquele que se refere aos instrumentos de captação ou de

manipulação da realidade e está, portanto, associada a caminhos, formas e

maneiras para se atingir um determinado fim.

Aplicada: a que é motivada pela necessidade de resolver problemas concretos e

existentes no ambiente da pesquisa. A pesquisa aplicada tem, portanto, finalidades

práticas, diferentes da pesquisa pura, a qual é basicamente motivada pela

curiosidade e desejo de pesquisar.

Intervencionista: tem como principal objetivo interpor e interferir na realidade

estudada, de forma a modificá-la.

Em relação ao presente estudo, com base nas classificações para as diferentes

abordagens apresentadas neste Capítulo, esta pesquisa é classificada como exploratória

e aplicada. É exploratória tendo em vista que não tem objetivo de verificar consistências

teóricas, mas sim investigar o assunto, explorado pelas organizações. Também é aplicada

no sentido de ser motiva por uma necessidade de resolver problemas no que diz respeito

a práticas de manutenção.

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39

Quanto aos meios de investigação, esta pesquisa é classificada como bibliográfica

e documental, tendo em vista que a autora se utilizou de materiais já publicados por

outros autores sendo estes acessíveis ao público em geral, além do estudo e análise de

documentos pertencentes a concessionária proprietária do ativo alvo do estudo.

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40

Capítulo 4

Estudo de Caso

Neste Capítulo será analisado o histórico de falhas do Compensador Estático de

Reativos da SE Bom Jesus da Lapa II, pertencente à Transmissora Aliança de Energia

Elétrica S.A. - TAESA. A partir da elaboração da FMEA, é possível analisar, através do

cálculo dos RPNs, a criticidade de cada modo de falha e os possíveis planos de ação que

deverão ser adotados.

4.1 Equipamento de Estudo

O CER é um equipamento importante para controle de tensão para a Transmissora,

e corresponde a uma significante parcela na receita da empresa, isto é, em caso de

indisponibilidade, poderá ser responsável por um desconto de Parcela Variável que

causaria grande impacto financeiro.

Como dito na Seção 2.5, este equipamento é composto de muitos elementos para

que possa desempenhar de modo satisfatório suas funções. Deste modo, a aplicação deste

método torna-se ainda mais importante na gestão e no auxílio à priorização de sua

manutenção, visto que, analisando o equipamento como um todo, existem muitos Modos

de Falhas possíveis, sendo que várias dessas falhas podem ser evitadas.

4.2 Montagem da FMEA

Nesta Seção será apresentada como deve ser a montagem da FMEA para o

Compensador Estático de Reativos apresentado no Capítulo 2. Para a implementação

deste método existem algumas etapas a serem cumpridas, que serão apresentadas nas

Seções deste Capítulo.

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41

4.2.1 Técnica do RPN

Para avaliar a criticidade dos itens analisados através da FMEA, é aplicado um

método conhecido como RPN - Risk Priority Number (Número de Prioridade de Risco),

como mencionado na Seção 2.4.3. Será calculado um valor numérico de RPN para cada

causa relacionada com os modos de falha analisados individualmente. O modo de cálculo

do RPN também foi mencionado no Capítulo 2.

Para a elaboração concreta do método e construção final da tabela e,

consequentemente, o cálculo do RPN, é necessário que os scores e conceitos adotados

como critérios dos fatores Severidade, Ocorrência e Detecção sejam pré-definidos.

Essa pontuação pré-definida deve ser estudada e elaborada especificamente e

individualmente para cada análise FMEA. Caso sejam analisados equipamentos ou

ocorrências semelhantes, é possível que seja reutilizada uma tabela de scores que tenha

sido elaborada em outra ocasião. Porém, para uma boa prática de aplicação deste método

e a busca por resultados mais precisos, mesmo que se utilize conceitos de pontuação já

elaborados, é necessário que esse ranking seja revisto pela equipe responsável antes de se

iniciar a construção da tabela FMEA.

Sendo assim, os rankings apresentados nas Tabelas 4.1, 4.2 e 4.3 foram

estruturados especificamente para analisar as ocorrências sofridas pelos componentes

apresentados na Tabela 4.4, correspondentes ao Compensador Estático de Reativos, de

acordo com os critérios que serão apresentados.

Severidade (S)

A Tabela 4.1 apresenta o ranking adotado para pontuar cada ocorrência de acordo

com a Severidade, baseado no histórico de ocorrências analisado do equipamento em

questão, levando em consideração a gravidade de cada falha. A Severidade é medida por

uma escala com amplitude que varia de 1 a 10, conforme indicado na tabela.

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42

Tabela 4.1 – Ranking de Severidade.

Severidade das Ocorrências Ranking

Muito Baixa

A falha de um componente que possui redundância. O reparo pode ser realizado com o equipamento energizado.

1

Baixa

A falha de um componente que não possui redundância. O reparo pode ser realizado com o equipamento energizado.

2

3

Moderada

A falha de um componente que possui redundância. O reparo deve ser realizado com o equipamento desenergizado.

4

5

6

Alta

A falha de um componente que não possui redundância e indisponibiliza o equipamento até que haja o seu reparo.

7

8

Muito Alta

A falha de um componente que pode ocasionar a falha de outros

componentes, que indisponibilizam o equipamento até que haja o reparo.

9

10

Fonte: adaptado pela autora

Ocorrência (O)

O ranking adotado para Ocorrência, conforme Tabela 4.2, requer uma análise mais

objetiva, pois depende basicamente da frequência de incidência de cada falha. Para se

avaliar a ocorrência de falha também é utilizada uma escala qualitativa graduada de 1 até

10, variando a passos unitários em acordo com critérios bem definidos e consistente,

conforme apresentado abaixo.

Tabela 4.2 – Ranking de Ocorrência.

Ocorrência Ranking

Remota

Não há histórico de falhas. 1

Baixa

A falha é improvável.

2

3

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43

Ocorrência Ranking

Moderada

Poucos registros da falha.

4

5

6

Alta

Alto número de falhas.

7

8

Muito Alta

Falhas ocorrem com frequência, próximas de inevitáveis.

9

10

Fonte: adaptado pela autora

Detecção (D)

O ranking adotado para Detecção, apresentado na Tabela 4.3, considera a

capacidade de se detectar a falha antes que esta afete o sistema. Para realizar a pontuação

do item de acordo com a Detecção, é preciso olhar o conjunto ‘modo de falha + efeito da

falha’. O grau atribuído à Detecção (D), assim como para os fatores S e O, segue uma

escala qualitativa que varia de 1 a 10, que pode ser visto na Tabela 4.3.

Tabela 4.3 – Ranking de Detecção.

Detecção Ranking

Muito Alta

A falha será detectada durante o processo de projeto/fabricação/montagem/operação.

1

2

Alta

Existem métodos eficazes para detecção da falha.

3

4

Média

A falha pode ou não ser detectada, através de métodos já

existentes.

5

6

7

Baixa

Não é provável que a falha seja detectada.

8

9

Muito Baixa Não há metodologia para detecção da falha. 10

Fonte: adaptado pela autora

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44

Durante a elaboração da FMEA, no caso de dúvida entre dois valores de

pontuação, qualquer que seja o critério, o maior deve ser escolhido. Do mesmo modo, em

caso de impasse entre os membros da equipe, deve-se trabalhar com valores médios.

Como apresentado nos critérios adotados para Severidade, Ocorrência e Detecção,

sendo o RPN o produto destes três fatores, seu valor pode variar de 0 a 1.000. Através da

análise de cada fator separadamente, pode-se notar que o valor médio do RPN é 125, se

pensarmos no produto dos valores médios de cada um dos fatores, sendo S x O x D = 5 x

5 x 5 = 125, e não 500 como seria intuitivo se pensar. Isso ocorre porque o crescimento

do valor numérico do RPN não obedece um comportamento linear.

4.2.2 Elaboração da Planilha FMEA

Após definidos os critérios adotados para Severidade, Ocorrência e Detecção, a

equipe, de posse de relatórios para suporte técnico, pode dar prosseguimento a elaboração

do método. O próximo passo é, de fato, a elaboração da tabela FMEA, com a análise de

cada falha, explorando os componentes principais do equipamento, pontuando-as por

meio dos rankings predefinidos.

A construção da Tabela 4.4 foi realizada com o intuito de ilustrar e exemplificar

como deve ser a análise FMEA do Compensador Estático de Reativos da SE Bom Jesus

da Lapa II. Para isso, foram analisados alguns componentes, os que a autora considerou

mais críticos, por apresentarem mais falhas historicamente, a partir do conhecimento

adquirido por ela através do manual do equipamento e do estudo de documentos que

relatam ocorrências anormais já sofridas pelo CER. Este manual e os documentos

analisados foram disponibilizados pela transmissora TAESA, proprietária e responsável

pela operação e manutenção deste ativo.

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44

Tabela 4.4 – Tabela de Exemplificação da FMEA do Compensador Estático de Reativos da SE Bom Jesus da Lapa II.

Item Componentes Funções Modo de Falha Efeito da Falha Causa Severidade Ocorrência Detecção Meios de Detecção

RPN

1 Buchas Isolantes do

Transformador

Interligar os componentes

ativos internos e os

sistemas elétricos

externos a um transformador

Quebra Explosão do

Transformador

Vandalismo 10 1 3 Inspeção visual

e atuação de alarmes

30

Sobrecarga 10 3 6 Termografia 180

Falha na fabricação 10 2 4 Não é

detectada 80

Vazamento de óleo 10 7 3 Inspeção visual

e atuação de alarmes

210

Envelhecimento do papel isolante

10 5 7

Avaliação dos derivados de

Furano e Cromatografia

350

2

Chave Secionadora Trifásica dos

Filtros

Isolação dos filtros

Abertura/fechamento indevida(o)/incompleta(o)

Danificação dos filtros de harmônicas

devido a curto circuito

Danificado 8 4 4 Inspeção visual

e ensaios 128

Desalinhado 8 7 4 Inspeção visual

e ensaios 224

Emperrado 8 4 4 Inspeção visual

e ensaios 128

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45

Item Componentes Funções Modo de

Falha Efeito da Falha Causa Severidade Ocorrência Detecção

Meios de Detecção

RPN

3 Inversor de Frequência

dos Exaustores

Controlar a velocidade

dos exaustores do

trocador de calor do

Sistema de Resfriamento

Travamento

Superação da temperatura máxima de

operação do fluido

refrigerante (parametrizada

em 55°C)

Distúrbio da alimentação do Serviço

Auxiliar 7 7 7

Atuação de alarmes ou da

proteção 343

4 Transformador de Corrente da

Barra (TC)

Reproduzir a corrente que

circula no enrolamento primário em

uma proporção

mais adequada

para medição

Explosão

Deformação da barra (dano

ao equipamento

protegido)

Curto-circuito no sistema

10 5 6 Atuação de

alarmes ou da proteção

300

Baixo isolamento 10 6 7 Ensaios

dielétricos 420

Rompimento de cabo (Circuito de corrente

aberto) 10 3 6

Inspeção visual e atuação de

alarmes ou da proteção

180

5 Válvula de

Tiristores do TSC

Controlar, através de disparos, a injeção ou

absorção de reativos na

rede.

Falha de disparo

Bloqueio do banco de

capacitores, por não

garantir a isolação

completa

Danos na instalação/montagem

3 3 3 Inspeção visual

e atuação de alarmes

27

Queima de tiristores 3 5 4

Inspeção visual e atuação de

alarmes ou da proteção

60

Problemas de comunicação entre a

placa e a válvula 3 6 7

Desmontagem do

componente 126

Fonte: adaptado pela autora

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46

4.2.3 Plano de Ação

No exemplo ilustrado neste projeto, foram listados 5 Modos de Falhas, com 15

Causas possíveis. Assim, foram calculados 15 Índices de Risco (RPN), onde o valor

médio foi de 185,7. Como se trata de um modelo didático para uma exemplificação, este

valor médio pode não demonstrar a real criticidade das falhas do equipamento como um

todo. Para um entendimento mais específico e próximo da realidade, deve ser realizada

uma análise completa, contemplando todos os componentes deste equipamento.

O próximo passo deve ser a montagem de um Plano de Ação. Para tal, foram

selecionados os RPNs com valores maiores ou iguais a 200, grifados na cor vermelha na

Tabela 4.4. Para a escolha desse valor de corte foram analisadas as possíveis Causas,

relacionadas aos Modos de Falhas, que se tornariam prioridade, sendo este valor igual a

média do produto dos fatores, ou seja, 125. Feito isto e ponderando os valores mais

apropriados, a autora chegou a este valor de corte igual a 200.

O valor de corte deve ser escolhido pela equipe responsável por elaborar a tabela,

e pode variar de acordo com o projeto ou as falhas analisadas. É essencial, para obter um

bom resultado deste método, que os profissionais envolvidos tenham bons conhecimentos

do equipamento e das potenciais falhas relatadas. Logo, se o corte de RPN for definido

antes da elaboração total da tabela final, pode ocorrer de uma falha, já conhecida e

considerada como relevante antes da análise FMEA, que necessita de providências

urgentes, ter sido descartada por ter seu RPN abaixo do valor de corte.

Para diminuição dos RPNs, é necessário que sejam tomadas ações para baixar

algum dos 3 valores dos fatores usados na multiplicação - Severidade x Ocorrência x

Detecção. É comum que algumas recomendações sejam sugeridas pela equipe durante a

reunião de análise FMEA, para evitar que as ocorrências relevantes voltem a acontecer e

priorizar as atividades de manutenção de alguns componentes. Estas recomendações

devem ser direcionadas para as áreas da empresa responsáveis, acompanhadas e

monitoradas. O registro das recomendações, assim como das providências tomadas e suas

evidências, é de extrema importância para o controle da empresa.

Para elaboração desta exemplificação da FMEA foram considerados apenas

alguns componentes principais para o funcionamento do equipamento alvo do estudo.

Porém, o Compensador Estático de Reativos é um equipamento muito complexo,

composto por outros equipamentos acessórios também de grande porte que, por sua vez,

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47

são compostos por muitos outros componentes como, por exemplo, um transformador,

um banco de capacitores e dois bancos de reatores. Assim, a análise de todos os

componentes presentes no CER torna-se muito complexa e foge da proposta deste projeto.

Para maior entendimento do equipamento e conhecimento geral de sua

composição e construção, a lista completa dos componentes encontra-se nos anexos deste

trabalho.

4.2.4 Política de Manutenção Preventiva de Equipamentos

Esta é uma política de gestão da TAESA [32], que tem por finalidade padronizar

os ensaios, inspeções e verificações a serem realizados e manutenções preventivas de

componentes de subestações de instalações de transmissão de Extra Alta Tensão, assim

como estabelecer a periodicidade com que essas manutenções devem ser realizadas. Esta

política é aplicada à TAESA como um todo, sendo estendida à terceiros, prestadores de

serviços, entre outros.

Esta política foi construída de acordo com os requisitos mínimos de manutenção

preventiva de equipamentos exigidos pelo órgão regulador, a Agência Nacional de

Energia Elétrica – ANEEL, somado ao conhecimento e experiência das equipes de

planejamento e execução da manutenção.

A Política de Manutenção [32] é revisada periodicamente e sempre que

necessário, visto que o órgão regulador exige apenas o mínimo a ser feito. Sendo assim,

cada empresa complementa as atividades de manutenção de acordo com as suas políticas,

práticas de gestão e necessidades observadas.

Esta necessidade de atualização da Política de Manutenção da empresa também

pode surgir quando da revisão ou edição de uma Resolução Normativa, pela ANEEL.

A Resolução Normativa que regulamenta os requisitos mínimos de manutenção e

o monitoramento da manutenção de instalações de transmissão da rede básica atualmente

é a REN 669/2015 [6].

Além do aspecto citado, outra motivação que pode levar a atualização da Política

de Manutenção é quando se observa a necessidade de acrescentar, no procedimento da

rotina de manutenção preventiva, um tipo mais específico de inspeção, uma análise mais

Page 60: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

48

detalhada de algum equipamento/componente, ou até a mudança na periodicidade das

atividades realizadas.

Um dos meios mais eficazes para se concluir que há necessidade de adaptação da

política é pela análise dos resultados da aplicação da FMEA para determinado

equipamento. Analisando as possíveis causas que levariam o equipamento a sofrer uma

ocorrência anormal e indesejada, por meio dos valores calculados de RPN, a equipe

responsável é capaz de criar um Plano de Ação para evitar que possíveis falhas ocorram

ou voltem a ocorrer.

De acordo com a Política vigente na TAESA, PL-001-OM [32], a periodicidade dos

ensaios e verificações para o Compensador Estático de Reativos deve ser de acordo com

a Figura 4.1.

Nessa figura, as inspeções Tipo A são as inspeções visuais periódicas,

consideradas como inspeções de observação, de funcionamento ou especializadas, com

periodicidade predefinida e executadas sem necessidade de retirar o equipamento de

operação.

Durante essas inspeções, podem ser previstas pequenas manutenções (limpezas,

pequenas substituições ou reparos etc.), mas, como regra geral, não se efetuará nenhuma

alteração nos equipamentos e nem deve estar prevista a abertura de compartimentos,

válvulas, registros, entre outros, senão em casos muito particulares, para evitar riscos à

operação dos equipamentos.

Já as inspeções Tipo B, são intervenções com periodicidade de execução

predefinida, que requerem a retirada do equipamento de operação para sua execução.

Compreendem ensaios padronizados, inspeções mais detalhadas, e atividades simples de

manutenções como limpezas, reapertos, substituições, complementações de níveis,

aferições, testes de funcionamento etc.

No que diz respeito a periodicidade, a letra ‘M’ refere-se a mês e a letra ‘A’ faz

referência a ano. Logo, tratando-se das atividades realizadas no Compensador Estático de

Reativos, existem as que são realizadas a cada mês, como a inspeção visual regular, assim

como atividades realizadas de 9 em 9 anos, como a revisão parcial do sistema de

resfriamento, por exemplo.

Page 61: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

49

Figura 4.1 - Periodicidade de Ensaios e Verificações para o Compensador Estático de

Reativos. [32]

Em relação ao guia de atividades de manutenção referente ao equipamento de

estudo deste projeto, consta, na Política de Manutenção da Empresa, a relação de todas

as atividades realizadas, separadas por tipo e com sua periodicidade bem especificada

para cada uma destas atividades.

Tratando-se este trabalho de um modelo didático para exemplificação da FMEA,

as Tabelas 4.5 e 4.6 ilustram exemplos de atividades realizadas em alguns dos

componentes que foram estudados e tiverem seus Modos de Falhas exemplificados e

analisados na Tabela 4.4. A válvula de tiristores, apesar de não ter seus Modos de Falhas

caracterizados como críticos na análise FMEA, é um componente muito importante e de

difícil operação e manutenção, por demandar um conhecimento específico por parte da

equipe.

Tabela 4.5 - Guia de Atividades Tipo B de Manutenção para o Compensador Estático de

Reativos – 3A. [32]

ATIVO AÇÃO DESCRIÇÃO

Chave

Secionadora

Executar Checar as conexões mecânicas quanto à

firmeza.

Executar Efetuar três ciclos completos abrir/fechar,

verificar posições, e indicações locais.

Page 62: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

50

ATIVO AÇÃO DESCRIÇÃO

Registrar Medição de resistência de contato2.

Executar Realizar a limpeza dos contatos.

Válvula de Tiristores

Visualizar Inspeção visual dos cabos de fibras óticas.

Registrar Realizar a medição de capacitância dos

capacitores snubber3.

Registrar Realizar a medição de resistência dos resistores

‘snubber’.

Registrar Realizar a medição de resistência dos resistores

divisores de tensão

Executar Testar a continuidade óptica das fibras de

disparo do Thyristor Monitoring.

Executar Testar a continuidade óptica das fibras de

checkback do Thyristor Triggering.

Visualizar Verificar o torque na pilha de tiristores.

Visualizar Verificar a integridade dos eletrodos de

equipotencialização.

Bucha Isolante

Visualizar Verificar se há danos ou fissuras na superfície

da resina.

Visualizar Verificar o bom estado das conexões primárias.

Transformador de

Corrente

Executar Verificar o torque das conexões elétricas e

fixação.

Executar Checar cabo e conexão de aterramento quanto

à corrosão.

Visualizar Inspecionar caixa quanto à vedação, corrosão,

ou contaminação.

Tabela 4.6 - Guia de Atividades Tipo B de Manutenção para o Compensador Estático de

Reativos – 6A. [32]

ATIVO AÇÃO DESCRIÇÃO

Chave Secionadora

Visualizar Verificar a regulagem eletromecânica.

Executar Verificar alarmes e indicação do mecanismo de

operação.

2 Resistência de contato: resistência adicional à dos materiais condutores envolvidos em uma conexão,

introduzida pela irregularidade entre as superfícies de contato. A qualidade de uma conexão está

relacionada com a sua resistência de contato [23]. 3 Snubber: são pequenos circuitos inseridos nas válvulas, cuja função é controlar os efeitos produzidos

pelas reatâncias intrínsecas do circuito. Estes podem amortecer oscilações, controlar a taxa de variação

da tensão e/ou corrente e grampear sobretensões [12].

Page 63: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

51

ATIVO AÇÃO DESCRIÇÃO

Transformador de

Corrente

Registrar Medir a resistência de isolamento4 dos

enrolamentos.

Executar Realizar a limpeza da resina epóxi e restaurar se

necessário.

Visualizar Verificar as conexões elétricas na caixa do

secundário no TC e na caixa de junção.

Visualizar Verificar as conexões elétricas secundárias.

Visualizar Verificar se há danos ou fissuras na superfície

da resina epóxi.

Na Tabela 4.6 foram apresentadas as atividades realizadas a cada 6 anos nas

Chaves Seccionadoras que compõe o Compensador Estático de Reativos. É possível

observar que estas atividades são diferentes das apresentadas na Tabela 4.5, que são

realizadas a cada 3 anos. Não existem atividades com periodicidade de 6 anos

relacionadas a válvula de tiristores ou bucha isolante.

De posse da Política de Manutenção atualizada da Empresa e dos resultados

obtidos através da análise FMEA, a equipe responsável pelo planejamento e execução da

manutenção terá subsídio para complementar e adaptar a norma interna de manutenção

de acordo com as necessidades observadas para cada equipamento.

4 Resistência de isolamento: é a resistência elétrica oferecida à circulação de uma corrente que surge quando dois condutores

são separados por um material isolante e é aplicada entre eles uma diferença de potencial. Chamamos esta corrente de corrente

de fuga pela isolação. Podemos distinguir dois tipos de resistência de isolamento, de acordo com os percursos que a corrente

de fuga, em geral, pode seguir: volumétrica - quando a corrente de fuga atravessa a massa isolante; e superficial - quando a

corrente de fuga seque pela superfície do corpo isolante. O termo resistência de isolamento está associado a um conceito

eletrocinético da isolação elétrica e deve ser usado quando estiver relacionado com o impedimento à passagem da corrente

elétrica [23].

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52

Capítulo 5

Conclusão

A proposta deste projeto foi mostrar os passos e conhecimentos necessários para

a elaboração de uma análise por meio da utilização da FMEA e como os resultados

obtidos através de uma boa aplicação desta ferramenta podem melhorar a política e o

planejamento de manutenção de uma empresa, através da elaboração de melhorias

baseadas nos indicadores calculados.

Este objetivo foi alcançado, uma vez que este trabalho abordou a análise de um

método utilizado como ferramenta de qualidade, sua aplicação em um ativo real

pertencente a uma transmissora de energia e demonstrou que melhorias podem ser

aplicadas, como a implementação de planos de ação, quando este método é realizado de

maneira correta. A realização de um estudo de modos de falha é muito importante para

controle da qualidade da operação e manutenção dos equipamentos, bem como a

monitoração do seu desempenho por meio de indicadores como confiabilidade e

disponibilidade.

Através da exemplificação de como deve ser realizada a elaboração da FMEA, foi

possível observar a importância do conhecimento do equipamento, do funcionamento de

seus componentes e seus possíveis Modos de Falha para se obter resultados precisos e

para que seja possível a elaboração de planos de ação eficazes.

O conhecimento prévio da política de manutenção da concessionária/empresa

proprietária do ativo também pode otimizar a aplicação destes planos de ação, à medida

que serão feitos os ajustes necessários para que sejam evitadas, na medida do possível,

futuras falhas.

Para subsidiar a tomada de decisão, os scores para Severidade, Ocorrência e

Detecção foram especialmente pensados e definidos para serem aplicados ao

Compensador Estático de Reativos, estudado neste trabalho.

Todo o texto apresentado poderá servir como base para futuros trabalhos

acadêmicos ou até mesmo como fonte de conhecimento para pessoas que desejem aplicar

métodos de confiabilidade em seus projetos e empresas.

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53

Referências Bibliográficas

[1] ABNT – Associação Brasileira de Norma Técnica. NBR 5462:1994 - Confiabilidade e

Mantenabilidade.

[2] ______. NBR ISO 8402:1994 - Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade.

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Nacional: A Situação da Manutenção no Brasil, 2013.

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Techniques., ASQ Quality Press, 2ª ed., 2006.

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[6] ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Normativa N° 669 de 14

de julho de 2015. Requisitos mínimos de manutenção e monitoramento da manutenção de

instalações de transmissão da Rede Básica.

[7] ______. Resolução Normativa N° 729 de 28 de junho de 2016. Disposições relativas à

qualidade do serviço público de transmissão de energia elétrica. Disponível em

<http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2016729.pdf>. Acesso em 31 de julho de 2017.

[8] BRANCO FILHO, G., Indicadores e Índices de Manutenção. Editora Ciência Moderna

Ltda., 2006.

[9] CARDOSO, A. J. R. R., Análise dos Planos de Manutenção de Transformadores e

Reatores Baseado em Indicadores de Desempenho e FMEA, Monografia MBA UFF,

Niterói, 2014.

[10] DEMO, P., Pesquisa e Construção de Conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 1996.

[11] FOGLIATTO, F., FMEA - Failure Mode and Effects Analysis (Análise dos Modos e

Efeitos de Falha), Estudo sobre confiabilidade, Rio de Janeiro, 2009.

[12] FRONTIN, Sérgio de Oliveira et al. Equipamentos de Alta Tensão - Prospecção e

Hierarquização de Inovações Tecnológicas. 1ª ed. Brasília; Goya Editora Ltda., 2013.

[13] GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.

[14] ______. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.

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54

[15] HERAVIZADEH, M., MENDLING, J. & ROSEMANN, M., Análise de Causa Raiz

em Processos de Negócio. São Paulo, 2008.

[16] ISHIKAWA, K., CCQ Koryo: princípios gerais do CCQ. Tradução de Márcio

Nishimura, 1985.

[17] KARDEC, A. & LAFRAIA, J. R. B., Gestão Estratégica e Confiabilidade,

Qualitymark Editora Ltda, 2002.

[18] LAFRAIA, J. R. B., Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade,

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[19] LEPREE, J., RCFA: Root Causes Failure Analysis. Disponível em:

<http://www.tarrani.net/linda/RootCauseAnalysis.pdf>. Acesso em: 3 de agosto de 2017.

[20] MARTINS, P. G. & LAUGENI, F. P. Administração da Produção., Saraiva, 5ª ed.,

2005.

[21] NASA - National Aeronautics and Space Administration. Reliability Centered

Maintenance Guide for Facilities and Collateral Equipment. Washington, 2000.

[22] NEMÉSIO SOUSA, J., Ferramentas para Gerenciamento por Meio do PDCA.

Material didático da disciplina de Engenharia do Trabalho. Rio de Janeiro: UFRJ, 2016.

[23] ______. Isolação de Equipamentos Elétricos. Material didático da disciplina de

Manutenção de Instalações e Equipamentos Elétricos. Rio de Janeiro: UFRJ, 2017.

[24] ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico, Sistema de Informações Geográficas

Cadastrais do SIN (SINDAT). Disponível em: <http://www.ons.com.br>. Acesso em 31

de julho de 2017.

[25] PROCESSOS – SOLUÇÕES DE ENGENHARIA (2017). Estudos de confiabilidade

para equipamentos e instalações. Disponível em: < http://www.processos.eng.br>.

Acesso em 06/09/2017.

[26] RODRIGUES, M. V., Ações para a qualidade: GEIQ, Gestão Integrada para a

Qualidade: padrão seis Sigma, classe mundial., Qualitymark, 2004.

[27] ROONEY, J. J. & HEWEL, L.N.V., Root cause analysis for beginners, Quality

Progress. July, 2004.

[28] SANTOS, W. B., MOTTA, S. B., & COLOSIMO, E. A., Tempo Ótimo Entre

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55

Manutenções Preventivas Para Sistemas Sujeitos a Mais de um Tipo de Evento Aleatório,

2007.

[29] SILVA, E. L. & MENEZES, E. M., Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação,

4. ed. rev. atual, Florianópolis: UFSC, 2005.

[30] SOUZA SANTOS, J. C., A Lei de Pareto na Solução de Problemas Empresariais,

Brasil Escola, 2007.

[31] SUZUKI, T., TPM in Process Industries, 1ª. ed. New York: Productivity Press, 1994.

[32] TAESA – Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A., Política de Manutenção

Preventiva de Equipamentos e Sistemas de Subestações e Centro de Operação e Controle,

PL-001-OM, 2016.

[33] TAVARES, L. A., Administração Moderna da Manutenção, Rio de Janeiro: Novo

Polo. Rio de Janeiro, 1999.

[34] VERGARA, S. C., Métodos de pesquisa em administração, Atlas, 2003.

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56

ANEXO

ANEXO I – Lista de componentes do Compensador Estático de Reativos da SE

Bom Jesus da Lapa II

Tabela A 0.1 – Lista completa de componentes do Compensador Estático

BARRA 17,5 KV FASE A

BARRA 17,5 KV FASE B

BARRA 17,5 KV FASE C

BATERIAS UPS

BOMBA DE RECALQUE 1 COOLING SYSTEM

BOMBA DE RECALQUE 2 COOLING SYSTEM

BOMBA DE REPOS. DE ÁGUA

BOMBA DE REPOSIÇÃO AGUA COOLING SYSTEM

BUCHA ISOL. RES. TIPO JANELA TSC FASE AB

BUCHA ISOL. RES. TIPO JANELA TSC FASE BC

BUCHA ISOL. RES. TIPO JANELA TSC FASE CA

CABOS DE COMUNICAÇÃO

CABOS DE INTERLIGAÇÃO

CAPAC REFERÊNCIA DE TERRA FASE A / X1

CAPAC REFERÊNCIA DE TERRA FASE A / X2

CAPAC REFERÊNCIA DE TERRA FASE B / X1

CAPAC REFERÊNCIA DE TERRA FASE B / X2

CAPAC REFERÊNCIA DE TERRA FASE C / X1

CAPAC REFERÊNCIA DE TERRA FASE C / X2

CAPAC REFERÊNCIA DE TERRA FASE SPW / X1

CAPAC REFERÊNCIA DE TERRA FASE SPW / X2

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 1

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 2

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 3

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 4

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 5

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 6

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 7

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 8

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 9

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 1

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 2

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 3

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57

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 4

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 5

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 6

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 7

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 8

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 9

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 1

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 2

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 3

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 4

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 5

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 6

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 7

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 8

CAPAC SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 9

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 1

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 2

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 3

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 4

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 5

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 6

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 7

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 8

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 9

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 1

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 2

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 3

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 4

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 5

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 6

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 7

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 8

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 9

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 1

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 2

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 3

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 4

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 5

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 6

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 7

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 8

Page 70: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

58

CAPAC SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 9

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 1

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 10

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 11

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 12

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 13

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 14

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 2

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 3

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 4

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 5

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 6

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 7

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 8

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 9

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 1

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 10

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 11

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 12

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 13

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 14

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 2

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 3

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 4

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 5

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 6

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 7

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 8

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 9

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 1

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 10

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 11

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 12

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 13

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 14

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 2

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 3

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 4

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 5

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 6

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 7

Page 71: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

59

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 8

CAPAC SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 9

CAPAC POT FILTRO DE 5° HARMÔNICO FASE A1

CAPAC POTFILTRO DE 5° HARMÔNICO FASE A2

CAPAC POTFILTRO DE 5° HARMÔNICO FASE B1

CAPAC POTFILTRO DE 5° HARMÔNICO FASE B2

CAPAC POTFILTRO DE 5° HARMÔNICO FASE C1

CAPAC POTFILTRO DE 5° HARMÔNICO FASE C2

CAPAC POTFILTRO DE 7° HARMÔNICO FASE A1

CAPAC POTFILTRO DE 7° HARMÔNICO FASE A2

CAPAC POTFILTRO DE 7° HARMÔNICO FASE B1

CAPAC POTFILTRO DE 7° HARMÔNICO FASE B2

CAPAC POTFILTRO DE 7° HARMÔNICO FASE C1

CAPAC POTFILTRO DE 7° HARMÔNICO FASE C2

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE AB SEG 1

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE AB SEG 2

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE AB SEG 3

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE AB SEG 4

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE BC SEG 1

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE BC SEG 2

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE BC SEG 3

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE BC SEG 4

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE CA SEG 1

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE CA SEG 2

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE CA SEG 3

CAPAC POTTSC 4° HARMÔNICO FASE CA SEG 4

CHAVE SECCIONADORA TRIFÁSICA DOS FILTROS

CIRCUITO FECHADO DE FLUIDO REFRIGERANTE

CONJUNTO DE BATERIAS CARGAS CC

CONTEINER CONTROLE

CONTEINER COOLING SYSTEM

CONTEINER NO-BREAK (UPS)

CONTEINER SERVIÇOS AUXILIARES

CONTEINER TCR1

CONTEINER TCR2

CONTEINER TSC

DFR PC

DISJUNTOR 3AP1 72,5 KV - TRIFÁSICO

DIVISOR RESISTIVO DE TENSÃO TSC FASE AB

DIVISOR RESISTIVO DE TENSÃO TSC FASE BC

DIVISOR RESISTIVO DE TENSÃO TSC FASE CA

Page 72: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

60

EXAUSTOR 1 COOLING SYSTEM

EXAUSTOR 2 COOLING SYSTEM

FIBRAS DISPARO INDIVIDUAL TIRISTORES

FIBRAS MONIT IND DISPARO DE TIRISTORES

FIBRAS ÓPTICAS DE DISPARO DE TIRISTORES

FIBRAS OPT DISPARO INDIVIDUAL TIRISTORES

FIBRAS OPT MONIT DISPARO CONJ TIRISTORES

FILTROS DE FLUIDO REFRIGERANTE

IHM WINCC PC

ILUMINAÇÃO DO PÁTIO

INVERSOR DE FREQUÊNCIA FAN 1

INVERSOR DE FREQUÊNCIA FAN 2

INVERSOR UPS

ISOLADORES DE PORCELANA

LAMINA DE TERRA 17,5 KV TRIFÁSICA

LINK COM BUSBAR/RT/BC FILT 5°HARM FASEA

LINK COM BUSBAR/RT/BC FILT 5°HARM FASEB

LINK COM BUSBAR/RT/BC FILT 5°HARM FASEC

LINK COM BUSBAR/RT/BC FILT 7°HARM FASEA

LINK COM BUSBAR/RT/BC FILT 7°HARM FASEB

LINK COM BUSBAR/RT/BC FILT 7°HARM FASEC

LINK DE CONEXÃO TCR1 / BARRA 01B1 FASE A

LINK DE CONEXÃO TCR1 / BARRA 01B1 FASE B

LINK DE CONEXÃO TCR1 / BARRA 01B1 FASE C

LINK DE CONEXÃO TCR1 / BUSBAR FASE AB

LINK DE CONEXÃO TCR1 / BUSBAR FASE BC

LINK DE CONEXÃO TCR1 / BUSBAR FASE CA

LINK DE CONEXÃO TCR2 / BARRA 01B1 FASE A

LINK DE CONEXÃO TCR2 / BARRA 01B1 FASE B

LINK DE CONEXÃO TCR2 / BARRA 01B1 FASE C

LINK DE CONEXÃO TCR2 / BUSBAR FASE AB

LINK DE CONEXÃO TCR2 / BUSBAR FASE BC

LINK DE CONEXÃO TCR2 / BUSBAR FASE CA

LINK CON TRFASEA-X1 / BARRA 01B1 - C (1)

LINK CON TRFASEA-X1 / BARRA 01B1 - C (2)

LINK CON TRFASEA-X1 / BARRA 01B1-C (1)

LINK CON TRFASEA-X1 / BARRA 01B1-C (2)

LINK CON TRFASEA-X2 / BARRA 01B1 - A (1)

LINK CON TRFASEA-X2 / BARRA 01B1 - A (2)

LINK CON TRFASEA-X2 / BARRA 01B1-A (1)

LINK CON TRFASEA-X2 / BARRA 01B1-A (2)

Page 73: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

61

LINK CON TRFASEB-X1 / BARRA 01B1 - A (1)

LINK CON TRFASEB-X1 / BARRA 01B1 - A (2)

LINK CON TRFASEB-X1 / BARRA 01B1-A (1)

LINK CON TRFASEB-X1 / BARRA 01B1-A (2)

LINK CON TRFASEB-X2 / BARRA 01B1 - B (1)

LINK CON TRFASEB-X2 / BARRA 01B1 - B (2)

LINK CON TRFASEB-X2 / BARRA 01B1-B (1)

LINK CON TRFASEB-X2 / BARRA 01B1-B (2)

LINK CON TRFASEC-X1 / BARRA 01B1 - B (1)

LINK CON TRFASEC-X1 / BARRA 01B1 - B (2)

LINK CON TRFASEC-X1 / BARRA 01B1-B (1)

LINK CON TRFASEC-X1 / BARRA 01B1-B (2)

LINK CON TRFASEC-X2 / BARRA 01B1 - C (1)

LINK CON TRFASEC-X2 / BARRA 01B1 - C (2)

LINK CON TRFASEC-X2 / BARRA 01B1-C (1)

LINK CON TRFASEC-X2 / BARRA 01B1-C (2)

LINK DE CONEXÃO TSC / BARRA 01B1 FASE A

LINK DE CONEXÃO TSC / BARRA 01B1 FASE B

LINK DE CONEXÃO TSC / BARRA 01B1 FASE C

LINK DE CONEXÃO TSC / BUSBAR FASE AB

LINK DE CONEXÃO TSC / BUSBAR FASE BC

LINK DE CONEXÃO TSC / BUSBAR FASE CA

LINKS CON BUSBAR/RT/BC FILT 5°HARM FASEA

LINKS CON BUSBAR/RT/BC FILT 5°HARM FASEB

LINKS CON BUSBAR/RT/BC FILT 5°HARM FASEC

LINKS CON BUSBAR/RT/BC FILT 7°HARM FASEA

LINKS CON BUSBAR/RT/BC FILT 7°HARM FASEB

LINKS CON BUSBAR/RT/BC FILT 7°HARM FASEC

LINKS MÓD TIRIST BUCH ISO JAN TSC FASEAB

LINKS MÓD TIRIST BUCH ISO JAN TSC FASEBC

LINKS MÓD TIRIST BUCH ISO JAN TSC FASECA

LINKS C/ MÓD.TIRIST C/TC'S JAN TCR1FASAB

LINKS C/ MÓD.TIRIST C/TC'S JAN TCR1FASBC

LINKS C/ MÓD.TIRIST C/TC'S JAN TCR1FASCA

LINKS C/ MÓD.TIRIST C/TC'S JAN TCR2FASAB

LINKS C/ MÓD.TIRIST C/TC'S JAN TCR2FASBC

LINKS C/ MÓD.TIRIST C/TC'S JAN TCRFASCA

LINKS C/ MÓD.TIRIST C/TC'S JAN TSCFASEAB

LINKS C/ MÓD.TIRIST C/TC'S JAN TSCFASEBC

LINKS C/ MÓD.TIRIST C/TC'S JAN TSCFASECA

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR1 FASE AB

Page 74: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

62

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR1 FASE BC

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR1 FASE CA

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR2 FASE AB

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR2 FASE BC

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR2 FASE CA

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR1 FASE AB

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR1 FASE BC

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR1 FASE CA

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR2 FASE AB

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR2 FASE BC

LINK MÓD.TIRIST C/TRANS JAN TCR2 FASE CA

LINKS DE CONEXÃO TCR1 / BUSBAR FASE AB

LINKS DE CONEXÃO TCR1 / BUSBAR FASE BC

LINKS DE CONEXÃO TCR1 / BUSBAR FASE CA

LINKS DE CONEXÃO TCR2 / BUSBAR FASE AB

LINKS DE CONEXÃO TCR2 / BUSBAR FASE BC

LINKS DE CONEXÃO TCR2 / BUSBAR FASE CA

LINKS DE CONEXÃO TSC / BUSBAR FASE AB

LINKS DE CONEXÃO TSC / BUSBAR FASE BC

LINKS DE CONEXÃO TSC / BUSBAR FASE CA

MALHA DE ATERRAMENTO

MÓD. TIRISTOR TCR1 =K1-A111

MÓD. TIRISTOR TCR1 =K1-A112

MÓD. TIRISTOR TCR1 =K1-A113

MÓD. TIRISTOR TCR2 =K5-A111

MÓD. TIRISTOR TCR2 =K5-A112

MÓD. TIRISTOR TCR2 =K5-A113

MÓD. TIRISTOR TSC =K2-A111

MÓD. TIRISTOR TSC =K2-A112

MÓD. TIRISTOR TSC =K2-A113

MULTIMODE STARCOUPLER MÓD.TIRIST=K1-A111

MULTIMODE STARCOUPLER MÓD.TIRIST=K1-A112

MULTIMODE STARCOUPLER MÓD.TIRIST=K1-A113

MULTIMODE STARCOUPLER MÓD.TIRIST=K2-A111

MULTIMODE STARCOUPLER MÓD.TIRIST=K2-A112

MULTIMODE STARCOUPLER MÓD.TIRIST=K2-A113

MULTIMODE STARCOUPLER MÓD.TIRIST=K5-A111

MULTIMODE STARCOUPLER MÓD.TIRIST=K5-A112

MULTIMODE STARCOUPLER MÓD.TIRIST=K5-A113

PAINEL DE AVALIAÇÃO DC TCR1 FASE AB

PAINEL DE AVALIAÇÃO DC TCR1 FASE BC

Page 75: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

63

PAINEL DE AVALIAÇÃO DC TCR1 FASE CA

PAINEL DE AVALIAÇÃO DC TCR2 FASE AB

PAINEL DE AVALIAÇÃO DC TCR2 FASE BC

PAINEL DE AVALIAÇÃO DC TCR2 FASE CA

PAINEL DE CONTROLE DE MALHA ABERTA

PAINEL DE CONTROLE DE MALHA FECHADA

PAINEL DISP MONIT TIRISTORES - VBE TCR1

PAINEL DISP MONIT TIRISTORES - VBE TCR2

PAINEL DISP MONIT TIRISTORES - VBE TSC

PAINEL DE DISTRIBUIÇÃO DE CA

PAINEL DE DISTRIBUIÇÃO DE CC 1

PAINEL DE DISTRIBUIÇÃO DE CC 2

PAINEL ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO ALTERNADO

PAINEL ENT ALIMENTAÇÃO ALTER SERV. AUX.

PAINEL ENT ALIMENTAÇÃO ALTER SERV. AUX.

PAINEL DE INTERFACE REMOTA RTU

PAINEL DE INTERFACE ANALÓGICA

PAINEL DE INTERFACE BINÁRIA

PAINEL DE INTERFACE DA PROTEÇÃO

PAINEL DE INTERFACE DIGITAL

PAINEL DE JUNÇÃO DOS SINAIS EXTERNOS SE

PAINEL JUNÇÃO TP'S DE BARRA 17,5 KV

PAINEL DE PROTEÇÃO DOS FILTROS

PAINEL DE PROTEÇÃO TCR1, TCR2 E TSC

PAINEL PROTEÇÃO TRANSFORMADOR E BARRAS

PAINEL SIMATIC COOLING SYSTEM

PAINEL SINÓTICO UPS

PÁRA-RAIO DE BARRA K0-F1 FASE A

PÁRA-RAIO DE BARRA K0-F1 FASE B

PÁRA-RAIO DE BARRA K0-F1 FASE C

PÁRA-RAIO DE VÁLVULA K1-F1 FASE AB

PÁRA-RAIO DE VÁLVULA K1-F1 FASE BC

PÁRA-RAIO DE VÁLVULA K1-F1 FASE CA

PÁRA-RAIO ENTRE FASES K2-F1 FASE AB

PÁRA-RAIO ENTRE FASES K2-F1 FASE BC

PÁRA-RAIO ENTRE FASES K2-F1 FASE CA

REATOR SECO PARA DAMPING TSC AB

REATOR SECO PARA DAMPING TSC BC

REATOR SECO PARA DAMPING TSC CA

RT PARA FILTRO DE 5° HARMÔNICO FASE A

RT PARA FILTRO DE 5° HARMÔNICO FASE B

Page 76: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

64

RT PARA FILTRO DE 5° HARMÔNICO FASE C

RT PARA FILTRO DE 7° HARMÔNICO FASE A

RT PARA FILTRO DE 7° HARMÔNICO FASE B

RT PARA FILTRO DE 7° HARMÔNICO FASE C

REATOR SECO TCR1 FASE AB

REATOR SECO TCR1 FASE BC

REATOR SECO TCR1 FASE CA

REATOR SECO TCR2 FASE AB

REATOR SECO TCR2 FASE BC

REATOR SECO TCR2 FASE CA

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 1

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 10

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 11

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 12

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 13

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 14

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 15

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 16

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 17

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 18

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 2

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 3

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 4

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 5

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 6

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 7

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 8

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 9

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 1

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 10

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 11

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 12

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 13

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 14

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 15

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 16

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 17

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 18

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 2

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 3

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 4

Page 77: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

65

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 5

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 6

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 7

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 8

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 9

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 1

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 10

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 11

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 12

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 13

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 14

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 15

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 16

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 17

RES DIV TENSÃOTCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 18

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 2

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 3

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 4

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 5

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 6

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 7

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 8

RES DIV TENSÃO TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 9

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 1

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 10

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 11

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 12

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 13

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 14

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 15

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 16

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 17

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 18

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 2

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 3

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 4

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 5

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 6

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 7

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 8

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 9

Page 78: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

66

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 1

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 10

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 11

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 12

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 13

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 14

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 15

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 16

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 17

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 18

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 2

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 3

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 4

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 5

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 6

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 7

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 8

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 9

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 1

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 10

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 11

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 12

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 13

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 14

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 15

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 16

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 17

RES DIV TENSÃOTCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 18

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 2

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 3

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 4

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 5

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 6

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 7

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 8

RES DIV TENSÃO TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 9

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 1

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 10

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 11

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 12

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 13

Page 79: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

67

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 14

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 15

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 16

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 17

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 18

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 19

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 2

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 20

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 21

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 22

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 23

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 24

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 25

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 26

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 27

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 28

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 3

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 4

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 5

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 6

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 7

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 8

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A111 POS. 9

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 1

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 10

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 11

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 12

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 13

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 14

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 15

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 16

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 17

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 18

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 19

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 2

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 20

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 21

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 22

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 23

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 24

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 25

Page 80: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

68

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 26

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 27

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 28

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 3

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 4

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 5

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 6

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 7

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 8

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A112 POS. 9

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 1

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 10

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 11

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 12

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 13

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 14

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 15

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 16

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 17

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 18

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 19

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 2

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 20

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 21

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 22

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 23

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 24

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 25

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 26

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 27

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 28

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 3

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 4

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 5

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 6

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 7

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 8

RES DIV TENSÃO TSC MÓD. =K2-A113 POS. 9

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 1

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 2

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 3

Page 81: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

69

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 4

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 5

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 6

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 7

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 8

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 9

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 1

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 2

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 3

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 4

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 5

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 6

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 7

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 8

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 9

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 1

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 2

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 3

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 4

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 5

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 6

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 7

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 8

RESIST SNUBBER TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 9

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 1

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 2

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 3

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 4

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 5

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 6

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 7

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 8

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 9

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 1

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 2

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 3

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 4

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 5

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 6

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 7

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 8

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70

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 9

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 1

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 2

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 3

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 4

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 5

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 6

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 7

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 8

RESIST SNUBBER TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 9

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 1

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 10

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 11

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 12

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 13

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 14

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 2

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 3

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 4

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 5

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 6

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 7

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 8

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A111 POS. 9

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 1

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 10

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 11

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 12

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 13

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 14

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 2

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 3

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 4

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 5

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 6

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 7

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 8

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A112 POS. 9

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 1

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 10

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 11

Page 83: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

71

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 12

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 13

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 14

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 2

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 3

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 4

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 5

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 6

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 7

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 8

RESIST SNUBBER TSC MÓD. =K2-A113 POS. 9

RETIFICADOR CA / CC 1

RETIFICADOR CA / CC 2

RETIFICADOR UPS

T.C. 2000/1 A CF1 FASE A

T.C. 2000/1 A CF1 FASE B

T.C. 2000/1 A CF1 FASE C

T.C. 2000/1 A CF2 FASE A

T.C. 2000/1 A CF2 FASE B

T.C. 2000/1 A CF2 FASE C

T.C. 6000/1 A TCR1 FASE A

T.C. 6000/1 A TCR1 FASE B

T.C. 6000/1 A TCR1 FASE C

T.C. 6000/1 A TCR2 FASE A

T.C. 6000/1 A TCR2 FASE B

T.C. 6000/1 A TCR2 FASE C

T.C. 6000/1 A TSC FASE A

T.C. 6000/1 A TSC FASE B

T.C. 6000/1 A TSC FASE C

T.C. PARA PROTEÇÃO DE DESBALANÇO CF1

T.C. PARA PROTEÇÃO DE DESBALANÇO CF2

T.C. PROTEÇÃO DE DESBALANÇO TSC FASE AB

T.C. PROTEÇÃO DE DESBALANÇO TSC FASE BC

T.C. PROTEÇÃO DE DESBALANÇO TSC FASE CA

T.C. TIPO JANELA 3500/1A TCR1 FASE AB

T.C. TIPO JANELA 3500/1A TCR1 FASE BC

T.C. TIPO JANELA 3500/1A TCR1 FASE CA

T.C. TIPO JANELA 3500/1A TCR2 FASE AB

T.C. TIPO JANELA 3500/1A TCR2 FASE BC

T.C. TIPO JANELA 3500/1A TCR2 FASE CA

T.C. TIPO JANELA 3500/1A TSC FASE AB

Page 84: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

72

T.C. TIPO JANELA 3500/1A TSC FASE BC

T.C. TIPO JANELA 3500/1A TSC FASE CA

TANQUE DE EXPANSÃO

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 1

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 10

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 11

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 12

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 13

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 14

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 15

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 16

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 17

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 18

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 2

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 3

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 4

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 5

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 6

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 7

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 8

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 9

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 1

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 10

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 11

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 12

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 13

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 14

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 15

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 16

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 17

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 18

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 2

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 3

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 4

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 5

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 6

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 7

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 8

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 9

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 1

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 10

Page 85: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

73

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 11

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 12

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 13

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 14

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 15

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 16

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 17

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 18

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 2

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 3

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 4

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 5

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 6

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 7

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 8

TIRISTOR TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 9

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 1

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 10

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 11

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 12

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 13

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 14

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 15

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 16

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 17

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 18

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 2

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 3

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 4

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 5

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 6

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 7

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 8

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 9

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 1

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 10

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 11

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 12

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 13

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 14

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 15

Page 86: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

74

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 16

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 17

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 18

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 2

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 3

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 4

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 5

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 6

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 7

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 8

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 9

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 1

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 10

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 11

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 12

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 13

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 14

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 15

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 16

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 17

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 18

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 2

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 3

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 4

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 5

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 6

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 7

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 8

TIRISTOR TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 9

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 1

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 10

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 11

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 12

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 13

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 14

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 15

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 16

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 17

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 18

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 19

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 2

Page 87: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

75

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 20

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 21

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 22

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 23

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 24

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 25

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 26

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 27

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 28

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 3

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 4

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 5

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 6

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 7

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 8

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A111 POS. 9

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 1

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 10

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 11

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 12

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 13

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 14

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 15

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 16

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 17

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 18

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 19

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 2

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 20

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 21

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 22

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 23

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 24

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 25

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 26

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 27

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 28

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 3

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 4

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 5

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 6

Page 88: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

76

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 7

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 8

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A112 POS. 9

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 1

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 10

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 11

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 12

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 13

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 14

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 15

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 16

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 17

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 18

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 19

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 2

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 20

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 21

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 22

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 23

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 24

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 25

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 26

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 27

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 28

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 3

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 4

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 5

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 6

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 7

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 8

TIRISTOR TSC MÓD. =K2-A113 POS. 9

TRANSD TIP JAN I/V 3500/2,5V TCR1 FASEAB

TRANSD TIP JAN I/V 3500/2,5V TCR1 FASEBC

TRANSD TIP JAN I/V 3500/2,5V TCR1 FASECA

TRANSD TIP JAN I/V 3500/2,5V TCR2 FASEAB

TRANSD TIP JAN I/V 3500/2,5V TCR2 FASEBC

TRANSD TIP JAN I/V 3500/2,5V TCR2 FASECA

TRF DE POTÊNCIA DE BARRA 17,5 KV FASE A

TRF DE POTÊNCIA DE BARRA 17,5 KV FASE B

TRF DE POTÊNCIA DE BARRA 17,5 KV FASE C

TROCADOR DE ÍONS

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77

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 1

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 2

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 3

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 4

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 5

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 6

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 7

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 8

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A111 POS. 9

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 1

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 2

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 3

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 4

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 5

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 6

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 7

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 8

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A112 POS. 9

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 1

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 2

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 3

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 4

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 5

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 6

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 7

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 8

TVM CARD TCR1 MÓD. =K1-A113 POS. 9

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 1

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 2

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 3

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 4

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 5

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 6

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 7

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 8

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A111 POS. 9

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 1

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 2

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 3

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 4

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 5

Page 90: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

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TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 6

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 7

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 8

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A112 POS. 9

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 1

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 2

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 3

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 4

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 5

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 6

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 7

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 8

TVM CARD TCR2 MÓD. =K5-A113 POS. 9

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 1

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 10

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 11

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 12

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 13

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 14

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 2

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 3

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 4

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 5

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 6

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 7

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 8

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A111 POS. 9

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 1

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 10

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 11

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 12

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 13

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 14

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 2

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 3

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 4

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 5

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 6

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 7

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 8

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A112 POS. 9

Page 91: ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHA DO … · Através da elaboração da FMEA e a aplicação deste método em um determinado equipamento, é possível priorizar as manutenções

79

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 1

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 10

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 11

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 12

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 13

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 14

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 2

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 3

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 4

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 5

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 6

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 7

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 8

TVM CARD TSC MÓD. =K2-A113 POS. 9