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1 Anos 1980 Caso Ibrahim Abi-Ackel (Escândalo das Jóias) Em março de 1983, o norte-americano Mark Lewis foi preso na alfândega dos EUA ao tentar entrar no país com pedras preciosas, estimadas em U$10 milhões. Mark declarou que as pedras estavam relacionadas com o dono da empresa Embraime, Antonio Carlos Calvares, amigo do então ministro da justiça Ibrahim Abi-Ackel, no governo de Figueiredo. Logo, todas essas relações criaram a suspeita de contrabando de pedras preciosas. O Serviço Nacional de Informações (SNI) ajudou a polícia federal nas investigações até 1985, o que gerou a suspeita de que o SNI saberia de alguma informação que pudesse acusar de fato o ministro Ibrahim, porém quisesse protegê-lo. Ibrahim também era o advogado de uma empresa norte-americana que lidava com pedras preciosas. O advogado norte-americano que cuidava do caso nos EUA, redigiu um documento no qual acusava Ibrahim de contrabando. Esse documento tornou-se público graças a Rede Globo, denegrindo a imagem do ex-ministro, visto como corrupto. Acredita-se que a razão pela qual a Rede Globo ‘sujou’ a imagem de Ibrahim seja porque o ex-ministro tenha impedido a liberação de alguns equipamentos a rede televisiva, durante uma investigação de tráfico de drogas em containers. Nunca houve provas que relacionassem Ibrahim Abi-Ackel ao contrabando de pedras preciosas. Em 2005, o ex-ministro reaparece no mundo político sendo relator da CPI do Mensalão.

Anos 1980 9 Caso Ibrahim Abi Ackel Esc¶Ndalo Das Jàias1

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Page 1: Anos 1980 9 Caso Ibrahim Abi Ackel Esc¶Ndalo Das Jàias1

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Anos 1980

Caso Ibrahim Abi-Ackel (Escândalo das Jóias)

Em março de 1983, o norte-americano Mark Lewis foi preso na alfândega dos EUA ao tentar

entrar no país com pedras preciosas, estimadas em U$10 milhões. Mark declarou que as pedras

estavam relacionadas com o dono da empresa Embraime, Antonio Carlos Calvares, amigo do então

ministro da justiça Ibrahim Abi-Ackel, no governo de Figueiredo. Logo, todas essas relações

criaram a suspeita de contrabando de pedras preciosas.

O Serviço Nacional de Informações (SNI) ajudou a polícia federal nas investigações até

1985, o que gerou a suspeita de que o SNI saberia de alguma informação que pudesse acusar de fato

o ministro Ibrahim, porém quisesse protegê-lo.

Ibrahim também era o advogado de uma empresa norte-americana que lidava com pedras

preciosas. O advogado norte-americano que cuidava do caso nos EUA, redigiu um documento no

qual acusava Ibrahim de contrabando. Esse documento tornou-se público graças a Rede Globo,

denegrindo a imagem do ex-ministro, visto como corrupto.

Acredita-se que a razão pela qual a Rede Globo ‘sujou’ a imagem de Ibrahim seja porque o

ex-ministro tenha impedido a liberação de alguns equipamentos a rede televisiva, durante uma

investigação de tráfico de drogas em containers.

Nunca houve provas que relacionassem Ibrahim Abi-Ackel ao contrabando de pedras

preciosas. Em 2005, o ex-ministro reaparece no mundo político sendo relator da CPI do Mensalão.

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Fontes:

http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=454:o-caso-do-contrab

a n d o - d e - p e d r a s - p r e c i o s a s - & c a t i d = 3 4 : s a l a - d e - e s c a n d a l o s & I t e m i d = 5 3

h t t p : / / w w w . c a n a l d a i m p r e n s a . c o m . b r / c a n a l a n t / 5 5 e d i c a o / r e p o r t a g e m . h t m

http://www.pampalivre.info/figueiredo.htm.

http://www.diretodaredacao.com/noticia/interesses-particulares-e-inconfessaveis

Acessados em 7 set 2011.