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Anuo. IX ¦'¦ «¦ i'i li» ¦¦ -^i^_____l__JI____U-_lJ_i Ú -_l,-IM_J_i_____J.___-J---_'_ '¦'_____________.-*___i$---^ •''¦¦¦¦•¦•¦¦¦?***,****',f|^*^^^^^^^™^P^;^^^p?:^^árl***«-*-*^^™ I Rio, Janeiro *— Quarfa-Jeira 19 de Setembro de 1883 Ni 262 A..ÍÉtÉ. PARA A CORTE SÉUSSTRE" Jj59{| ANNO S pAfiABSENTO AmANTADO Escriptorio—Bna do Ouvidor n. 70 RIO DE JANEIRO æ²; ¦" : çg ASS1GMT.RAS PARA AS PROVÍNCIAS Semestre.........,....,•..... 88000 ANNO 168H00 a»A__Ai.JB3MTO ADIANTADO Typographia—Rua Sete de Setembro n. 7íf RIO DB JANEIRO ^-o._a_o.e3^o _a"VTXlso 40 x*s* As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junho, setembro ou dezembro ^-agaB."'"- Bg___B_g_g Os artigos enviados à redacção não serão restituidos ainda que não sejam publicados __^_T'0-i__--__í©___?»o ___ro~tiJL.so -^O _c»s« *K__ff____CtHS.|,^.^;.TKi:_iq^^ gzBBgnBg___a_g_ BS3_t3_-SS___S__5I2t Tiragem 24.Q0Q exemp. expediente *os Srs. assinantes que quizerem continuar com as suas assignaturas' .pedimos mio as rojoi-íüem em tempo para não íiayer interrupção ua remessa da follia. SESSÃO IMPERIAL Sua Magestado o Imperador, no traje golenmo de uma instituição jurada, dou l.,onloni á uma hora da tarde, no paço do senado, o golpo do misericórdia nos trabalhos parlamentares do presente iiii/10. 0 caso passou-se como do oostnme. .."omearam-so as commissCes respecti- ra. liara receberem a familia imperial, leito o quo, Sua Magestade o Imperador lou o seguinte: _ Augustos b Digníssimos' Senhores Rkhihsiíntantes nA Nação. Durante a actual sessão legislativa não foi per- turbada om nenhum ponto do Império a a_nquilHdade public*. Continuam som alteração as nossas ¦olaçües com as potoncias estrangeiras. Mais uma voz lixprlmo o pezar que Me musa o estado de guerra entra a re- publica do Cliilo c as do Peru o Bolivia. Foi o Governo do Brazil convidado para nomear o terceiro arbitro quo tem de fazei* parte do cada uma das commis- sues mistas, encarregadas de julgar as reclamações da Itália, Gran-Bretanha o Branca contra o governo do Chile, pelos prejuízos causados a eidadiíos iVaquellcs listados durante a guerra actual. Coitos- pondendo a essa prova do confiança) o Governo aceitou o eonvito, A opiilemta da febre amarella, que nos primeiros mozes do corrente anno gras- sou n'esta capital e era algumas povoa- çffos do littoral, ha felizmente cessado. Km algumas províncias tem-se manifes- tado a variola. 0 Governo esforça-se por attenual-n com o emprego dos meios apropriados. Agradeço-vos a decretação dos cre- ditos, que, para o desempenho de va- rios serviços públicos, vos foiam pe- didos. Espero que na vossa primeira reunião joiicluircis os trabalhos rccommendados pelo Governo, oecupando-vos tambem das reformas que são necessárias para melhorar a administraoção das províncias e a municipal. Augustos e Digníssimos Senhores Ee- pie.ontfi-ites da Nação. Hocolliendo-vos a vossas provinclas, Condo qttecontinuareis a concorrer com as vossas luzos o conselhos para o pro- grosso do nossa eivilisação o desenvolvi- monto das instituições. 1-sU encerrada a sessão» O, PhMSO II, IMPERADOR CONSTITUCIONAL R DH-KNSOR PBUPBTUO DO BHAZ1I,. » Terminada a leitura, Sua Magestade retirou-se com as formalidades do cos- tume. 1.11.1 mais informares vêr as noticias de todas as sessões imperiaes que tôm havido. COPACABANA O Sr. ministro da agricultura negou approvação ós plantas apresentadas pelos Srs. ünviviot' & C, para a linha de bonds da Copacabana. Pareço que a conseqüência natural do despacho, que cm seguida publicamos, u' a rescisão do contracto, quo apenas con- ceio tros mezes 1103 emprezarios para apresentação das plantas, o não previu o caso do divergirem estas do que tinha .ido estipulado. A não sor esta a icsolução do governo, fica rea Immi to prorogado o prazo não sd para apresentação das plantas, como tambem para começo das obras, o que falseia a intenção que tovo o governo quando oontractou. Bis o despacho: « Examinadas as plantas apresentadas pelos Srs. liuvivier & C, cm execução oa cláusula í' do contracto approvado pelo decreto 11. 8.9-. de 21) de março do correnle anno, veriilca-.se que os conces- sioi.ia.ios, cm mais do Um ponto, afasta- ram-se da directriz da linha do carris de rerro para Copacabana, estabelecida no contracto, aldm das i*umerosas variantes que sãò propostas ç(j memorial anjjeio aos trabalhos apresentados pelos süppli- cantes. « Assim, no prolongamento da rua Condo de Lagos o locação do tijnnol, na sahida para a rua do D. Luiza, são sacri- (Içadas as melhores condições do luz e ventilação, ndoptando os concessionários armamento diverso do quo prccoitíia o contracto, que manda prolongar a rua, a partir do tunnel, em direcção aos fundos da estalagem que fica ao lado direito da secretaria do ministério dos negocios estrangeiros, traçado quo se acha indicado na planta annexa ao con- tracto. _ Em relação aos molhoramentos da rua do Guarda-Mór, os concessionários limitam-se a propor rectiflcações de um 1? do da rua, traçando o prolonga- mento d'esta em direcção á rua do Prin- cipe om linha, ora recta, ora curva, em voz da linha recta prevista nn planta que acompanhão decreto n. 8,914. a Igualmente ó sacrificado o melhor alinhamento no prolongamonto da rua Carvalho do ate' a do Conselheiro Po- reira da Silva, achando-se supprimido o ramal do carris n'esta rua, em des- accordo cora a condição I do contracto e com o traçado da planta ofiicial. a São neiores as condições da locação do tunnel entre as ruas Farani e Guana- baia, fazendo o traçado offerecido pelos concessionários com as ruas de accesso ângulos mais fortes do que os quo se acham previstos 11a planta oíücial, dif- (Imitando consideravelmente assim a luz o ventilação para o tunnel. Em vez do uma ma recta em prolongamento da de Itamby, ontre as do Farani o Olinda, os concessionários apresentam uma rua deslocada o tortuosa o o mesmo se com o prolongamento das ruas da As- sumpção o D. Marianna, em que os an- gulos, mais ou menos approximnda- mente rectos, usuaes em armamento de cidades, são substituídos por alinhamon- ton curvcliueos, em contravenção do quo so acha delineado na planta ollicial. a A partir da rua da Real Grandeza, em direcção fi praia da Copacabana, a linha projoctada pelos concessionários segue traçado intoiramonte diverso do previsto no contracto o planta annexa. a Não se apresentou discriminação dos predios a desapropriar, conforme exige o contracto, nem o typo dos trilhos quo tôm do ser empregados. « Quaiilo aos projeetos do tunneis, limitaram-se os concessionários a apro- sentar a fachada das boceas, nada se podendo conhecer quanto ás condições do revestimento interior, nem quauto aos cortes de accosso. « No decreto 11. 8,914 de 29 do março ficou expressamente estatuído que a li- nha de carris do ferro ontre o contro da cidade o as praias da Saudado e Copa- cabana deve ser construída conforme a planta quo acompanha o mesmo decreto e serviu de baso á concurrencia aberta pelo edital do 7 do dezembro do 1882; acereseondo ainda quo, om additamento a esle, foi publicada no Diário Offieial do 8 de Janoiro do corrente anno a de- claraçao de que não sa auetorisava alto- rações do traçado que confundam em qualquer secção as duas linhas (Bota- nical e Copacabana), ou dispensem al- guina das obras ou melhoramentos ten- dentes a facilitar as communicações dos bairros, a estabelecer carris nas ruas gue os não tèm e a satisfazer as contliç$.'S exigidas a bem da commodi- dade dos habitantes e do saneamento e do aformoseamenlo da cidade. t Na cláusula IV, n. 3, determina-se expressamento quo os concessionários abrirão novas ruas indicadas naplanta e alargarão as ruas do Santa Thereza e do Güard.-Mór, na parte indicada na mesma planta. Esta cláusula deixou do ser onmpi'ii'a nos trabalhos apresen- tados fi approvação" do governo, pois, alii não so attende ao traçado das ruas novas, indicadas na planta ofiicial, pre- tendendo os concessionários abrir as novas ruas, adoptaiído o traçado quo mais lhos conveio, sob fundamento suppòsta commodidado publica, o para poupar prejuizo aos particulares. !_' do lei que estos serão indomnlsados de quaesquer predios ou bomfcitorias ex- proprindas pelo seu justo valor, não se podendo dar, porlanto, taes prejuízos, salvo se os emprezarios so referem ao seu próprio interesse em poupar dos- pezas do desapropriações custosas, con- forme so declara na memória justifica- tiva que apresentaram. a A directriz das plantas apresentadas pólos concessionários em varios trechos da linha constituo aiteração profunda do traçado approvado pelo decreto n. 8,914. Das alterações, modificações ou suppos- tos melhoramentos, em tão alta escala, deviam ter cogitado 03 concessionários quando orgamsaram a proposta para obterem a concessão, submettendo-os então á consideração do governo, allm do serem apreciados cm comparação com as propostas do outros concurrentes. Em taes condições, os trabalhos apresenta- dos pelos concossionarios dovem sor con- siderados antes nova proposta ou pro- jecto de contracto do que o cumprimento das cláusulas claras c terminantes do contracto approvado polo decreto do 29 do março, em nenhuma das quaes se acha auetorisado semelhante procedi- mento. « Nego, portanto, approvação ás plan- tas apresentadas por não so acharem do conformidade com as condições e clausu- las do contracto de 27 do março do cor- rente anno, approvado pelo decreto n. 8,91-1 do 29 do mesmo mez.—15 do setembro do 18S3.—_4. Penha. » ¦í .notas »a_ viAcusas Encetamos hojo a publicação do uma serie do cartas, quo, sob o titulo Notas de viagem yai eaviár-nõs o nosso il- lustre collaboradov Ramalho Ortigão, actualmente em Am*tcrdam, Não da qxposiçáo alli aberta se oceupará o eminonto escriptor. As suas cartas, oom o brilhantismo do seu es- tylo, a sua profunda observação e espi- rito cultivadissimo quo o distingue, hão do constituir mais uma obra de critica útil e aproveitável. A exposição pedagógica foi hontem visitada por 1.239 pessoas o os alumnos do oxtarnato Telles de Mouezc3 acompa- nhados pelo seu director. 0 tribunal da Relação julgou, liontem, 11 aggravos do petição, 1 recurso crimo. 1 processo do embargos remettidos, 1 petição de hQbeas-corjeus, negando a soltura, 4 appolIaçGes crimes, sendo 1 de Santa Maria Magdalena, 1 do Nova Fri- burgo, 1 de S. Matheus o 1 da corte, 5 appellações eommerciaes o 12 eiveis. N'oubliez pas los fantoches. (• Mandou-se transferir, n sou pedido, do 10* batalhão do infantaria para o 13' batalhão da mesma arma, o 2' cadete José Antônio de Menezes. Aprosentarara-so á repartição do aju- dante genoral do exercito: o tenente-eo- ronel Frederico Christiano Buys, vindo da provincia do Rio Grando do Sul aflm do seguir a reunir-se ao 16' batalhão do infantaria, para o qual tora ultimamente nomeado para commandar; o capitão do 3* regimento de artilharia a cavallo Ma- nuel Vicente Ferreira de Mello, vindo da provincia do Amazonas aflm do rou- nir-se a sou respectivo corpo, eo 1* te- nento Alfredo Joaquim Püget, quo servia no batalhão de engenheiros,ifondo foi dos- ligado por ter sido promovido áquello posto, ultimamonte. 0 grande prêmio da loteria de 10,000 pesos cxtrahida hontom, em Montevidéo, coube ao n. 2875, que sabe-so nâo tor sido vendido n'esta corto. Os ofliciaos, cadetes e praças da 3* ba- teria do 2* regimento de artilharia a cavallo, offereceram ao capitão Hermes Rodrigues da Fonseca,que commandava a mesma batoria, um jantar, ondo foram pronunciados alguns discursos c troca- ram-se diversos brindes, sondo igual- monte offerecido ao mosmo capitão uma espada, uma banda e uma passadeira do uniformo do corpo do estado maior do artilharia para onde fOra ello transfe- rido. Foi mandado continuar a servir addido na guarnição da provincia de Pernam- buco, o tenento do 20" batalhão de infantaria Justino Lopes Cardoso. Hontem abriu-se a sessão do jury com 47 jurados presentes. Compareceram a julgamento Antônio Borges Curvello, tendo por defensor e curador o Sr. Dr. Jansen Junior, Manuel Bernardo da Fonseca o Luiz da Rosa lia- mos, tendo por defensor o Sr. Joaquim Caetauo da Silva. Ao sortear-se o conselho a sorte dosi- gnou primeiro o Sr. Henrique Maria de Oliveira Bezerra, quo, sondo aceito polo defensor do primeiro réu o recusado pelo dos outros dois, foram estes separados do julgamonto. Ficou o conselho composto dos Srs. Henrique Maria do Oliveira Bezerra, Dr. Antônio Cândido Anastácio do Lago, Marcolino José de Souza, Damaso José Teixeira, capitão João Barreto Picanço da Costa, Olympio José Chavantcs, Ru- bem Julio Tavares, Luciano Alves da Silva Junior, Esdras Quintino do Moura, Antonio Vicente Madeira, coronel Fran- cisco Joaquim Pinto Paccu o José Luiz Pinto Campista. Consta sobre o facto pelo qual res- pondeu o aceusado, que na noite de 8 para 9 do dezembro do anno passado, ello o os dois co-réus assaltaram a casa n. 7 da rua do Fonseca Lima, onde residia o Dr. João Soveriano da Fonseca, então ausente com sua familia, arrom- bando a porta do entrada o depois sub- trahiram duas machinas de costura do cima do mesa; uma rede dc pennas j uma frasqueira e mais objectos domes- ticos, roupa de senhora e uma peça de linho, indo depois vcndelos á rua da Carioca. Interrogado no tribunal, declarou quo attribuia a denuncia a uma das tosta- munhas do nome Manuel Ziiferino; com quem conversou sobre o facto do quo so trata, por ter visto dous indivíduos car- regando alguns objectos em saccos; quo não conheceu os sous co-réus senão de- pois de estar com elles na prisão ; que na noite do que se trata não andou com elles; que foi preso dins depois, quando sabia com a carroça para buscar capim. Perguntando-lho o juiz prosidente, porque não tendo culpa estava envolvido no processo ? Respondeu que se foi por fer dito á testemuuha do nome Pedro da Cruz, que vira dous indivíduos carregando uns saccos pela rua Miguel de Frias, na ma- drugada de 9 do dezembro do anno pas- sado, os quaes pararam no botequim ondo é empregudo e beboram alguma cousa. O aceusado foi. prezo dias dep.ois o solto pelo subdelegado; sendo novamente prezo om virtude da pronuncia. Gomparoceu uma testomunha quo foi dispensada. Pelas respostas aos quositos, foi o réu absolvido por 11 votos. Por ultimo, tendo comparecido para ser julgado o réu João Ribeiro Gomes, o jurado do conselho Esdras Quintino de Moura declarou que não podia continuar por incommodado, ficando o conselho dissolvido. Não havendo numero para sortear-se outro, ficou o processo adiado pnra hoje e mais o dos co-réus do primeiro, e se houver tempo o do afiançado Francisco de Oliveira Vilella. Foram concedidos dous meze3 de li- cenç. paia tratar de negocios de seu interesso, ao major do corpo de euge- nlioiros, encarregado das obras milita- res da província do Pará, Emygdio Ca- valcanto de Mollo. OCCURBENCIAS DAS RUAS Na madrugada de hontem, desabou o telhado do prédio om ruinas o deshabi- tado, da rua do Cattete n. 21, sem que felizmente houvosse conseqüência lasti- mavel. Por ter fracturado a cabeça de Jero- nymo José da Silva, com uma dacetada, no botequim n. 1 da rua Theophilo Ot- toni, foi parao xadrez o Sr. João Natuba. O cabo verde José Ponnafoi fazer com- panhia ao Sr.Natuba, por ter, na ladeira da Madre do Deus, espancado a sua Mag- dalona Raltou. Depois d'estcs, foram suecessivamente recolhidos 5 ebrios, 1 ratoneiro, 3 des- ordeiros, 1 vngabundo e 3 infractores do posturas municipaes. Foi louvado, em ordem do dia do"quar- tcl-general da armada, o 1' tenento Alo- xandrino Faria de Alencar, pelo bom desempenho na commissão cm quo estove na provincia do Matto-Grosso. O movimenlo do liospilal da Sanla Casa da Misc- riconUa, dos hospícios do Pedro II, do Nossa Sonhora da Saudo, do S. João llaplisla o do Nossa Sonhora do Soecorro, foi no ilia 17 do corronto o seguinte: Nac. . . 1.055 17 14 4 . . 1.03. 0 movimento da Sala do Banco o dos consulto- rios publicos foi, no nie.mo dio, do 338 -cônsul- lanlos, para os quaes so aviaram 307 receitas. Pralicaram-so 12 eslracçõcsdc ilonles. Existiam . Entraram. Sahiram . |.'alleccram Existem. . Eslr.Tola! 8141.850 2843 2842 9 8181.831 O Sr. coronel Ewbanek, commandante do 2' regimento do artilharia a cavallo, em ordom do dia n. 450, mandou agra- docer a franca e valiosa coadjuvação que somprelhe prestou,dnranto o poriodo de cinco annos em que servio uo regimento sob sou commando, o capitão Hermes Rodrigues da Fonseca. *_______ggggg"^ FOT.T-TOTTM 8 S. PAULO A presidência da provincia, tondo em vista a proposta do engenheiro fiscal da companhia Cantareira e csgolo, resolveu quo: « Salvos os diroitos do terceiro, so proceda a modificação da cláusula 7* do contracto nlludido na parto de que se trata, sendo ella dirigida nos seguintes termos: «Só sorá pormittido fazer-so es- goto por grupos excedentes do quatro prédios, quando o governo assim julgar necessário, devendo o plano da obra a executar-se n'estas condições ser sujeito á sua approvação»; o para este flm la- vre-so o competente termo, que soríi assignado pela directoria da companhia o por esta presidência, feitas as necessa- rias communicações. » ²Refere o Piracicabano que uma commissão de engenheiros, encarregada Jielo Sr. commendador Vergueiro,est \ em exploração para a realisaçãò da estrada do ferro que, partindo do Itú, se dirige a Iguape passando por Ypanema. Uma pessoa de todo o critério infor- mou quo a opinião da commissão é favo- ravel á roalisação da empreza. A commissão é composta dos Srs. Drs. Ayrosft Gaivão (engenheiro chefe). Hen- rique B, Bauor o Carlos Von Meerkatz. ²Cartas recebidas pola Provincia de S. Paulo dizem quo em Serra Negra apparecera a variola, e está fazendo cs- tragos e afugentando as famílias. ²Rofore a (olha do Bananal: « No dia 5 do corrento mez, dirigiu- do-se o Sr. Engomo Gastei á situação de seu cunhado o Sr. Rodrigo Ribeiro de Almeida Miranda, afim de ver sua es- posa o filhos, que alli se achavam cm casa do irmão e tio, havia mezes, en- controu o Sr. Castcl, em vez dos cari- nhosos agrados da esposa o filhos, uma sova de páu applicada por escravos o camaradas do Sr. Rodrigo; o, se não _0ra a intervenção de visinhos, talvez o Sr. Gastei não pudesse contara historia. ^^3ssss^is^s^^ssi^sssess^A-,iiasexiasmiMií^jsíi O Juiz municipal mandou proceder a corpo de delido rio paciente, sendo cón- siderados loves os ferimentos». ²Fallecoram : em GuaraUnguçtá o tenente Antônio J. Siraõ.s da Cunha o D. Francisca Léscun França Guimarães, e om Pindamonhangaba Constantino Go- mes de Oliveira. ²Em Capivary uma menina do 12 annos de idade, pupilla da Sra. D. Ma- ria Joaquina Villares, na oceasião em que accendia fogo para fazer café, foi envolvida pelas chammas, ficando redu- zida a cinzas. Falleceu hontem a distineta professora publica D, Guilhermina do Azambuja Neves. A' sua familia os nossos pesamos. Um sócio da Associação Protectora da Instrucção do Engenho Velho, que não quiz declarar o nome, desejando comme- morar um anniversario do passamento do melhor dos seus amigos, offereceu no Lyceu do Engonho Velho a quantia do 503, Pa''a ser applicada aos flus a quo ella so propõe. Foi exonerado do sorviço da armada, a seu pedido, o pharmaceutico Eusebio José Antunes Sobrinho. A bordo do paqueto Minho, seguiram liontem para o Rio da Prata, os indivi- duos do nomos : Carlos Palmei), Ernesto Mazza, Joaquim José Teixeira, José Joa- quim Teixeira de Vasconcellos. Baldo- moro Fernandes. Adolpho Slhelman c Ita Swartz, deportado1? por ordem do govorno, como caftens, conformo ficou provado pelo inquérito aberto pelo Sr. desembargador chefe do policia. Nas mesmas condiçéos, acham-se ainda recolhidos á casa de detenção, mais onze estrangeiros, para serem como aquelles deportados para fora do império. Para commandar interinamente o bri- gue-oscnna Tonelero, foi nomeado o 1" tonento Juvencio Nogueira de Moraes. ASSEMBLEA PROVINCIAL Na sessão de liontem, depois da lei- tura da acta que foi approvada, passou- se ao expediente, quo constou de diver- sos oflicios, pareceres das commissões. O Sr. Oliveira Machado communica que o sou eollega Fernandes por motivo do moléstia deixou de comparecer á sessão. O Sn*. Ilonorio LJ.s.a apresenta um projecto, creando um deposito do menores om Angra, afim de quo elles aprendam artes o oflicios. O S»*. Oliveira Msiclaado justl- fica o manda á mesa dois projeetos; um fixando a porcentagem dos procu- radores das câmaras municipaes o outro regulando o processo executivo para a cobrança do imposto municipal. O Sr. Pedro Luiz declara ter impedimento offectivo para continuar no cargo de membro da commissão do obras publicas. O Sr. Castrloto pergunta a razão por que deixou de ser lido o parecer das commissões rounidas de fazenda e justiça sobre a reforma de"üma praça do corpo policial, estando jáassignadapor quatro do seus membros. O Sr. Nery [1' secretario) de- clara que o parecer om questão está as- signado pela commissão do justiça o por uma de fazenda. Não tondo ainda assignado os seis membros dns duas commissões, deixou de ser lido o pa- recer. O Sr. Císstrioto, jntende qne os estylos da assemblea slío contrários á interpretação quo acaba de ser dada polo Sr. Nery. O Sr. Alves Machado [presi- dente) diz que nenhuma commissão podo ser representada por monos do dois membros; que, portanto, não ha parecer da commissão do fazonda, e assim de- eide que sejam lidos os pareceres reu- nidos que estiverem assignados pela maioria de cada uma das commissS.s. O Sr. Antônio Leàte pede a com- missão do instrucção para dar parecer sobre os projeetos do escolas, que foram retirados da ordom do dia para aquelle flm especialmente. Refere-se n'essa sua reclamação ao projecto creando uma os- cola na colônia Porto Real, municipio do Rezende. O Sr. Martlidio Gainjpos oc- cupn-so com o requerimento do Sr. Pc- dro Luiz, pedindo informações a respeito da escola do Sana, em Maeahé. O re- querimento íoi approvado. Entrando-so na 1 * parto da ordom do dia, o posto em discussão o projecto n. .3212, revogando as auctorisaçõos con- cedidas ao presidento da provincia; ora- ram contra o projecto o Sr. Portella o a favor o Sr. Antônio Leito, ficando a discussão adiada. Passando-so íi 2" parto da ordem do dia, continuou a 3* discussão do orça- mento municipal. São lidas o apoiadas diversas emendas quo eutram conjunetamente em discussão com o projecto. O Sr. B-nrceíIla.o Coelho, dei- xando dc lado os immensos males da politica, quer no governo geral, onde a norma—nada fazer—foi a senha do alto, quer no governo da provincia, onde ao contrario d'iiquello é fazer tudo contra tHB8Ía_--B a lei expressa e exclusivamente em beneficio ^loa co-religionarios da presi- dencia, deitando de lado as theorias e normas, ó quo está feito ou o quo convém fazer, a respeito das municipalidades; sustentou o orçamento municipal em seu todo e as emendas quer apresen- tadas pela com missão quer por si indi- vidualraente. O Sr. Oliveira Machado oc- cupa-so largamente do projecto e apre- senta uma omenda espocitlcando as des- pezas das câmaras municipaes. N'esta omeuda está eomprohendido o novo plano para os futuros exorci- cios. A discussão ficou adiada. Levanta-se a sessão ás 3,horag da tarde. Por portaria de 5 do corrente concede- ram-se tres mezes de licença, com o or- denado a qno tiver direito, ao bacharel Marcolino Dornellas Gamara, juiz muni- cipal do tormo do Tacaratii, na provin- cia de Pernambuco, para tratar de sua saude. S._-CLA*.SAÇÕ_-S Chamamos a attenção do fiscal da fre- guezia do Sacramento para algumas casas do largo da Sé, onde so vendem miúdos de vacca o outros gêneros que se deterioram facilmente, exlialando um cheiro insupportavel. Parece-nos que não é codo para se começar a tratar do estado sanitário da cidade. Os moradores da rua dos Ourives, on- tro as do Ouvidor e Rosário, queixam-se de um enxame de pequenos vendedores de bilhetes de loteria que lhes invadem os estabeleeimontos o iiacommodam os freguezes. Se não houver ataque á liberdada do commercio, sorá bom quo a auctoridade competente chame A ordem os pequenos vendedores. Nada mais justo 'do quo elles fazerem o seu uogocio; mas tam- bem nada mais injusto do que impedi- rem o negocio alheio Chamamos a attenção da câmara mu- nicipal para o estado om quo so acha o ralo quo sorvo para o escoamento das águas pluviaes, na rua de S. Pedro es- quina da da Uruguayana. Os moradores da rua de D. Romana, no Engenho-Novo, reclamam o estado lastimavol d'aquclla rua, que, além de não tor calçamento, está cheia de bura- cos, do modo a impedir o transito por olla. Requerimentos despachados pelo mi- nislerio do imporio : Augusto Coelho Leite, almoxarifo do hospital provisório da ilha de Santa Barbara, pedindo seja elevada a 200f$ a gratificação que percebe, sondo igualada á quo era abonada ao sou antecessor.— Não tem logar. Polo da marinha *. Enéas Pontes, propondo-sa a fazer os leilões do material que este ministério tiver de_vender om hasta publica. Opportunhmente será attondiilo. Barbosa, Clemente & C. Deferido. Foi exonerado o capitão-tenente Hen rique Pinheiro Guedes, do commando do brigue escuna Tonelero. Era território da Leopoldina, em logar próximo ús divisas d'aquello termo com o dc Cataguazes, den-so um conflicto entre o italiano Luiz de tal o o brazi- leiro Roberto Maximino Poreira da Silva, resultando a morto instantânea do ita- liano, em conseqüência do uma facada que lho varou o coração, e ficar o so- gundo com um braço quasi docepado por um tiro o ferido por instrumento cor- tinto o perfurante. Roberto foi transferido quasi mori- bundo para a cadôa da Leopoldina, em cuja cidade se procedeu a inquérito po- liciiil, tendo sido feitos os autos do corpo do delicto polo delegado do Cataguazes. Recebemos: ²Relatório dn associação portugueza do beneficência Memória n Luiz de Ca- mões, apresentado á assemblea geral da mesma pelo sou prosidente, commenda- dor José Maria da Silva Guimarães. A sociedade conta actualmente 2S08 sócios. A receita durante o anuo social foi do 26:3-0S-56 o a despeza de 13:1328061' O patrimônio da sociedade 6 de 42:15SR765, representado por 40 apólices da divida publica. ²Testamentos, 'theoria e pratica, conforme a praxe actual do foro, e dou- trina do Gouvôa Pinto, pelo Dr. José Ro- berto da Cunha Sales, o editada pola casa Garnier. ²Manual de cstt.ilo adaptado ao curso de portuguez, por V. de Menezes. ²Cura da catarata o de outras moles- tias dos olhos, sem operação, provas da superioridade do tratamento medico so- bre a respectiva operação, pelo Sr. Dr. C. Chidloe. Acompanham este importante trabalho diversas cartas e pareceres dc clínicos conhocidos n'esta côrte. Passou da corveta Vital âe Oliveira para a canhoneira Inniciadora o 1* to- nente Luiz Pereira Arantes. NOTAS DE VIAGEM EM CAMINHO Vilfaraizb Sji. Steamer, Gabine n. 19, 5 de bjojIo. NSo podendo, na.oceasião presente, ir ou mesmo ao Brazil, ousei esperar quo o Brazil tivesse a complacência de vir elle a mim, em parte; e foi para nos encon- trarmos que tomei passagem para Bor- déos a bordo de um dos transatlânticos da companhia do Pacifico. Amarga desillusuo I nem o mais leve vestígio do Brazil., entro Lisboa o Bor- déos, a bordo d'osto bem conceituado o promettedor vaso da marinha Ingleza I Não temos a bordo senão hespanhóes do Peru o inglezes, um belga, dous ou tres italianos, um suisso o um portu- guez, Batalha Reis, ultimamcnto no- meado cônsul cm New-Castle e em ca- minho agora do sou posto. Do Brazil nem o cheiro. Digo o cheiro porque é de notar quo cada paiz, como cada individuo, segrega um cheiro espe- ciai, privativo sou, Voãeur á soi, que o caracterisa e rovela ao olfato. Os mari- nhoirts distinguem bom ossas nuauces de perfumaria goographica, o sabe-se que é tanto pelo nariz como pelos olhos que o gageiro descobre e reconheço do longe a torra da patria. O Valparai20,Aepois de desembarcados os passageiros e as mercadorias, com destino a Lisboa, não cheira a outra cousa senão unicamente á Inglaterra, cheiro peculiar a armazém e a doka, mistura do carvão do pedra e do panno patente, do ferro o de sabão Windsor. Entre os passageiros do Porú vem um noivado. Os deis jovens cônjuges, no momento em que en embarco no vapor em quarentena defronte do Lazareío, estão no tombadilho, sob a vela do toldo, sentados nos sous pliants ao Indo um do outro, com os joelhos cobertos polo mesmo cliailoescocoz de quadrados verdes e pretos. Desde Belém até Oascaos—meu Deus—como elles são ditososl Estrei- tados hombro com hombro, faliam ao ouvido um do outro trasbordantes do ternura o do carinho. Ella binocullsa vagamento o horisonte, onde a sorra de Cintra recorta o seu perfil granitico e pardacento docomente osfumado pela neblina sobre o'azul do céu. Ello, miope, para a vôr melhor de porto, tirou os óculos que usa, e contempla-a na grando meiguico vaga, abstracta e diffusa das vistas curtas que amam. De quando em quando a mão d'clla cae abandonada na mão d'ollo, que a cinge lentamente ou a leva aos lábios n'um rápido movimento convulso e furtivo. De fronte de Cascaes, ao sahir a barra, o mar acameiraum pouco, o navio ba- louça. Os dois noivos começam por des- covar, om seguida empallidecem e por flm osverdinhani. Erguem-se então, pro- curam equilibrar-se dando a mão um ao outro, sorriom ainda heroicamente de um sorriso amante mas bilioso, entre cuspido o desvairado ; o, em guinadas de bombordo a estibordo, curvas, acoco- rados, quasi sentados no chão e desgro- nhados pelo vento, b lixam á câmara depois de haverem espargido sobre a senda da vida, no tombadilho, as mar- garidas do sentimento o todo o almoço. Os passageiros hespanhóes seguem suecessivamente este grupo, recolhendo- se uns depois dos outros ás suas cabinas. Porquo é quo as raças merldionaes enjoam sempre primeiro do que as raças do norte? A esto respeito o piloto francez de bordo dizia-me: Ha vinte annos quo navego com pas- sageiros entre os portosjportuguezes o os da costa do França o do Inglaterra. As portuguezas, as hespanholas, as italia- nas enjoam ordinariamente aos primeiros balanços do navio, deitam-se vestidas nos seus boliches no meio de uma grande confusão de cestos e de saccos abortos o ninguém mais as torna a ver senão no dia da chegada. As inglezas resistem o persistem até á ultima bebendo golos d'agua gelada, dechampagno ou de soda Water, marchando na tolda contra a corrente do vento a grandes passadas. Ainda quo desçam doentes á câmara, erguem-so todos os dias, penteam-se cor- rectamonto, fazem toilette e vêm pas- seiar a horns certas e por tompo deter- minado ao longo do convez. Como desenvolvimento á informação do piloto meu amigo devo acerescentar que as inglezas em viagem de mar culti- ssim£___a3a_a3i_3_s___E_-___;i^^ vam a leitura com um fervor que espanti, as nossas moles naturezas oceidontaos. Um abastado negociante da cidado do Porto, tondo feito alli o conhecimento da Anthoro doQuoutal, oattribuindo-aruma- leitura frenética a pasmosa erudição d'aquelle ponsador, costumava pargun- tar-lho em cada manhã : ²Enlão 1 do hontom á noite para quantos voluníesinbos foram abaixo?.... E Anthero, louvaveltnente, para o nao desorientar da confiança posta na leitura como fonte de todo o saber, respondia-lhi fechando os olhos o collocando a mãi aberta sobre o estômago, n'um largi gesto de saciedsde: ²mo estão hojo nove obras em 8* | francez o duas in-folio, além de um8 brochurita em 16, quo chamei a mim hs pouco cm quauto mudava de camisola. Ora, ou a bordo tonho sempro vontadi do fazer igual pergunta ás estudiosa; miss que se me deparam. A passageira de nacionalidade bvitan- nica, mesmo a dormir, não cessa nunca de ler. Acordada, proseguo ininterrom- pidamento a leitura. Dil-a-hieis sempre adormecida. Tal 6 o seu fervor no es- tudo I A bordo do Valparaizo os passagoiroí inglezes o os ofliciaos organisaram, par» so ontretorom, uma partida do mio quente. O jogo assim intitulado è uma dns mai» engenhosas diversões ora que possa? empregar-se a actividade do homem- Imaginem um somi-circulo formade pelos jogadores junto da amurada. N. centro um d'elles, com os olhos tapsdo;' e do bruços na amurada, espalma atra' das costas a mão aberta com a palma par» fora. Uni dos circumstantos elástica« braço vigorosamente como para arro . moçar ao longo uma grande pedra, o ap plica de reponte uma palmada no jogadoi do centro. Este volta-se rapidamonta e ou adivinha quem lho dou e n'osto caso » aquelle para quem olle aponta quo'ft; substituo como objecto da massagem>oir não advinha o torna a voltar-se do brui çosparaa amurada o a por-se em posiçãc propicia para continuar a apanhar. Não se imagina a nobro emulação qus esto exercicio disperta n'uma assérabl.. ingleza 1 Depois de doz a doze surras operada na palma da mão ou extravasadas no. tecidos adiposos adjacentes, uma furif portentosa o quasi sobrenatural accoiri- mctte o homom exaltando-o no fogo dospique. Ao cabo do uma hora d'esto prazer—e as horas do prazer voam li- geiras—todos os jogadores tôm a mSo direita inchada, e nenhum (Pelles so poda sentar sem dOr n'aquella parto do corpo quo os homens costumam pôr em con- tacto com es assentos das cadeiras. Meus amiguinhos, ó do chorar..', do chorar do júbilo, bem entendido, pela alegria rara; que tão nobre jogo infunde nas nata*- reza3I A' noito, no saloom, cantam-se ao piano romanças inglezas da mai3 edificante monotonia, lontas melopéas no genero solemne dos oflicios divinos da igreja protestante e do hymno nacional da lar; glaterra. As senhoras vêm das cabinas1 com uma renovação mais ou menos com-, pleta da toilette consagrada ás oxigon- cias ecremoniosas da soirèe, e com os cadernos do musica, indo logo para o piano, sem se fazerem rogadas para isso. Entre as sonhoras portuguezas isto pa-, recoria um acto de roprehensivol immò- destia. A razão d'esta dilforença ê quo para as meninas inglozns a musica 6 simplosmento uma forma da arto, dos.ti-.; nada a servir de expressão a uma ordem." de sentimentos quo as palavras do pei* si*! são insuflleientes para representar. N'esto ponto de vista, pedir que nos toquo Mozart a uma senliora quo sabo¦.' tocar Mozart, é um pedida tão simples como seria o que lhe fizéssemos para quo. nos traduzisse uma passagem de Tácito ; ou uma passagem do Xenophonte, se olla soubesse o grego ou o latim. Compro- hende-se quanto seria inesperado o ridi-; culo que uma pessoa se lembrasse de pór cm jogo a sua modéstia pelo simples facto de nos fazer uma traducção. Ora, para uma ingleza, traduzir uma eslrophé de Lamartino ou tocar um trecho Verdi, são cousas da mesma natureza. Cantando, tocando ou traduzindo, elU não faz mais do,quo interpretar, como pede, a obra de pm artista, perante, o qual a sua personalidade sahe da quês- tão e desapparece. Para a menina bem.-: rou G. PRADEL PltUlEütA _'Aí.TE m [Continuação) Pouco mais ou menos, almirante, respondeu com hesitação Monlieu. 0 senhor achou capital V perguntou 0 ;ilm»'*>nte com sorpresa... pagou aos Bens credores! "¦Arranjei-me com elles. almiraoto inclinou-ío ironicamente; o* arranjos dc um miaero cirurgião som lríu"« alguma pareciam-lhe irrisórios. lm tenho sabido, terminou elle, a existência que o penhor leva á vista do 0'aamarinha em Toulon; pravinoMho ¦<-<» ultima vez de que cumpro que isto «ssc, ou eu ver-me-ei obrigado, com ""••lo pezar, a tomar medidas rigor. •¦*•"..o _,nhor pôde retirar-se. Não lhe 'lt«rai tambem quo h'e_se attentado ..si mU tc,,8Í(Jo victima a noite •loèxpÍicà!,COUSa8PI,ra mÍm iinD0Ssiveis Monlieu sahiu cumprimentando. Inun- dava-o um suor frio como nove. ²O diabo do homem, murmurou elle, retirando-se. tom suspeitas, tem duvidas. Como ello encarava para mim. No momento em que subia a rua do Canhão, uma voz bom timbrada chamou-o na passagem. Era Roberto de Laitres quo vinha ao seu encontro. Meu caro amigo, dobaldo esperei-o para almoçar, mas desculpo-o. Acabo do sabor, saltando om terra, o que lhe sue- cedeu esta noite. E' espantoso. Que des- graça não estar vocò armado I Com que alegria atirar-se-i» a gente sobre seme- llianto biltre. E o tenente do Ariel fez-so contar de- tíilhadamcnto a historia do amphiteatro. ²Que desgraça, disse elle, quo você não podesso voltnr-so o pela sua vez cstrangulal-o. Ah! se me acontecesse uma cousa d'cstas, o trataiitó teria a minha pelle ou ou a d'elío. ²Não é isto, meu caro Roberto, continuou Monlieu, tomando de súbito um partido e decidindo-so a ir adiante d;is accusaçõos que o almirante podesso formular contra olle. Imagine vocô quo eu acatyo do comparecer pò.anto o pre- feito que recebeu-me como so eu fosse algum cachorro. Nãó comprehendo cousa alguma do quo níe süccedèu j tiaó pode conceber coipo é qup eu fui victima do semelhan.e emboscada. Èmfim, despe- diu-mo, dizendo quo havia n'esta evasão alguma cousa que cllo não podia explicar. ²Ora esta I mas ollo está doido I ia- ter rompeu Roberto. Você fleou atterrado, seutindo-se agarrar por aquelle cadáver vivo. Que mais quer ollo? Quo intercssi poderia ter você em deixar evadir-so um galé? ²Não importa, vocô verá quo esla historia vai atrapalhav-mo em toda a minha carreira. Sabe, meu caro Roberto, quanto o mundo é máu. A calumnia co- meça pequenina, depois cresce o nos es- maga. Verú, so, devido ao almir.into o que eu estou a dizer-lha dar-sc-ha ou não. ²Pois bem, que ninguém o ataque á minha vista, disso impetuosamente Ro- berto, porquo eu sei o que hei de res- ponder para defendol-o. Moulieu apertou com força a mão do tenente, agradecendo-lhe com efusfio. ²Agora, continuou este, quo eu vejo que você não morrou, pormitta, caro amigo, que lho falle nm pouco de mira. Acertou hontem quando disse que eu ia casar-mo. E' vocô uma das primeiras pessoas a quem o communico. Fazia grande empenho n'isso, meu amigo, pois você não duvida da profunda estima c cordcal amizade quo lhe voto. Monlieu agradeceu cm tora commovido ao Sr. do Laitres. ²E com quem so cisa você? per- guntou-lhe. ²Com uma moça que ou pedira aules de partir para o Senegal. Amo-n dc todo o coração, com todas as minhas forças, e vocô tambem amal-a-ha, Lu- ciano, quando conheccl-a. Chama-so mademoisello Alini Vannières. Moulieu fez um gesto dc pasmo. ²A filha do banqueiro de Paris < ²Ella mesma. ²Mas, ha oito para dez mezes, sou pai não suicidou-so Inesperadamente, em conseqüência do perdas que soíTreu na praça do Commercio ? ²AI! é perfeitamente. Uma carta que mo esperava aqui communicou-mo hontem á noito; ella correu atraz do mim, pelo Senegal, pelo Gabor o por toda a costa d'Africa. E' uma morte muito extraordinária. Mademoisello Van- nières está inconsolavel; ella adorava o pai, que votava-lhe verdadeiro culto. Sua carta ó estranha, desesperada. ²Mas esta morte em nada modifica a situação de fortuna da moça 1 ²Temo que sim. Mas tenho minha patenteeuma fortuna modesta. Nem ella nem cu fazemos casamento por interesse. Por conseguinte, peço-lho que acredite, meu caro amigo, esta morte,que causou- me um vehemènte posar, pois o Sr. Van- niôres era um homem excellente. em cousa alguma modifica as minhas dis- posições. ²Não preciso dizer-lhe, Roberto, concluiu Monliou, os votos que faço pela sua felicidade. ²Em breve estarei corto da época do nosso casamento, terminou o Sr. de Lai- tres, pois a Sra. Vannières e sua fllha chegarão amanhã a Toulon. Vôm passar o fim do verão em casa de uma dns suas parentes, a Sra. de Armez, que tem uma propriedade a beira-mar, entre o Cabo Brun e o forle Santa Margarida. Na palestra, os dois moços tinham pas- sado a rua do Canhão, c tinham entrado na rua dos Saboeiros o depois na de Lar- medren. Do repente, Monlieu nãopOde conter um grito de sorproza. Um carro descoberto, tendo ao lado do cocheiro um criado do libre severa, passara por elle quasi roçando; e no carro, vestido com um elegante trajo de viagem, elle reconhecera Bernardo Pa- loque. Este, recostado indolentemente nas almofadas, fumava, com um ar in- differente, um charuto, ao mesmo tempo que a parelha levava-o a toda pressa na direcção do caminho de ferro. IV OS FILHOS DA TIA. Deixemos por um momento Luciano Monlieu dominado por suns perpléxida- des o angustias; abandonemos Bernardo Paloque, transformado em elegante gen- tleman, tomando sem difüeuldado o caminho de ferro, o oecupemo-nos do immediato do Ariel. Os Srs. do Laitres são originários da Bretanha. No fundo da bahia da Floresta, não longo do Concnrneau, acha-so o pequeno castello do Kergan, que lhes pertence de pai a filho. N'aquello tempo, com uns dez mil fran- cos de rendimento em terra, elle consti- tuia todo o patrimônio de Roberto eje Laitres, capitãp-teneiHo, j então immè- diato dV.cruzador L^Ariet, ¦—. Roborto perdera ps pais ainda muito criança. Não podia lembrar-se som trls- teza nom emoção de sua mãi, uma mulher adorável, anjo dc candura e de bondade, cuja morto feriralíno coração o marido, quo poucos annos depois a seguiu no túmulo. Os primeiros symptomas da moléstia que devia tão prematuramente arreba- tar a Sra. de Laitres, manifestaram-se alguns mezes depois do nascimento de Roberto. Não lhe foi permittido amamentar o filho. A Sra. de Laitres lembrou-se então da mulher de um pobre pescador, Yvonne Dantec, que ella havia arrancado das garras dos meirinhos e da miséria, quando, despedaçado de encontro aos rochedos o barco do marido, não havia no lar, nem pão, nem meios do o ganhar. Para os bons, a pratica do bem 6 a mais doce das alegrias. A Sra. de Lui- tres passava a vida a soecorrer os des- graçados. Pelos seus cuidados, comprou-se nm novo barco, os meirinhos foram-se em- bora, e Alam Dantec, a quem haviam appelidado, n'aquella povoação de mari- timos, o tio Çitord, sem duvida por causa da sua prèdilecçãò por eite genero do cordame, recomeçou a pesca da sar- dinha, o o bem-estar voltou a habitar a pequena palhoça. Ô tio BItord era. _,m valente mprinhei- ro, folgazijo, o rei dos horaeus, dizia sua miiliier,' Üò firme úo s_u fosto, tão cheio de aleatrão, como os fios do carete, que torcidos formam o oôrdame que lhe servia de nomo. A Sra. de Laitres não podia pensarem separar Yvonne do marido. Foi Roberto que íoi Viver na cabana dc* Uo quando Yvonne deu á luz um fllho, quo recebeu o nomo de Alam, como seu pai. O pequeno Roberto foi creado alli, a a dois passos de Kergan, ó verdade, mas com a mesma existoncia que Alam, amado, amimado, querido tanto como o seu irmão de leite. Yvonne nenhuma differença fazia entre as duas crianças. A Sra. de Laitres morreu e pouco de- pois sou marido, como dissemos, o Roborto achou-se só, com um tutor frio, severo e indifferente, encarregado de dirigir a sua educação. Yvonne Dantec devia tambem em breve ser fulminada. O tio fora escolhido, por ter salvado heroicamente diversas pes- soas, para ser um dos pilotos costeiros de Concarneau. Foi a sua perdição. Teve de arrostar com o mar, em um dia de horrível tem- pestade, para ir em soecorro de um brigue inglez que estava em perigo nos cachopos da Ilha Verde, e sossobrou, victioiada sua dedicação, antes de chegar ao brigue. Roberto e Alam tinham quinze annos. Yvonne Danteo estava viuva, porém, ainda assim, entendeu que d.evia adoptar o filho de um dos raarinhoircs, que morrera no bote de salvação na mesma oceasião que o tio. Roberto ontrou pouco depois para o navio escola, e dons annos dopois cíiff* gaVa a Con. "ii.au com os cordões de aspiran..* Foi um gratldo dia para a pobre viuva, cuja vida era bem f. isto depois da morte do sen querido homom, 4 Quando quiz chamar o joven aspirante. Sr. Roberto, olle fez-so muito amarellò/.wB e então, Iançando-se-lhe ao pescoço, :" Yvonne começou a tratal-o por tu como outr'ora. Roborto abraçou tambem seu irmKo dl leite, que estava um bello e robusto i*apá" gão, e promettia ser um valente e esperto marinheiro, como seu pai. E em torno d'elles, com o olhar espaà* tado, olhando de bocea aberta para os cordões o para a espada de Roberto, sg gyraya o pequeno adoptado por Yvonne,. o filho do pescador. Tinha tambem ella' perdido a mãi, havia pouco, e, graças â Deus, encontrara junto da viuva um" aflecto e uma ternura verdadoiraraenta maternaes. Nada mais esperto, mais alegre, maiéf travesso do que aquelle pequeno, a quem os marinheiros da costa chamavam o Dourado, nome d'aquelle peixe brilhann e vivo que devora as iscas sèm tocar no: anzol. Chamavam pois, Dourado, ao pequena j| j Luiz, como tinham conservado a Yvonne M o appellido de seu maj*ldo, continuando * o chamai-a a tia Bitord, Roberto do Laitres, com grande pezar , seu, fflra designado para o poríò /, Toulon, quando o desejava ser pára 6 5| de Brest.I, Brest está a dons passos de ConoJí* |. .neçtu.y partiu pois para Túi.19n, tendo coa* |,i, seguido Qi.2 eftíbarcasso côfi elle sô^ irmão de leite Ajam, &o principio com» grumete, e como marinheiro de terceia classe depois. (Continua.)

Anuo. IX Rio, dè Janeiro *— Quarfa-Jeira 19 de Setembro de 1883 …memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1883_A00262.pdf · 2012-05-08 · Os ofliciaos, cadetes e praças da 3* ba-teria

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Page 1: Anuo. IX Rio, dè Janeiro *— Quarfa-Jeira 19 de Setembro de 1883 …memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1883_A00262.pdf · 2012-05-08 · Os ofliciaos, cadetes e praças da 3* ba-teria

Anuo. IX

¦'¦ «¦ i'i li» ¦¦ -^i^_____l__JI____U-_lJ_i Ú -_l,-IM_J_i_____J.___-J---_'_ '¦' ____________ _.-*___i$---^

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IRio, dè Janeiro *— Quarfa-Jeira 19 de Setembro de 1883 Ni 262A..ÍÉtÉ. PARA A CORTE

SÉUSSTRE " Jj59{|ANNO S

pAfiABSENTO AmANTADO

Escriptorio—Bna do Ouvidor n. 70• RIO DE JANEIRO

; ¦" : çg

ASS1GMT.RAS PARA AS PROVÍNCIASSemestre........ .,....,•..... 88000ANNO 168H00

a»A__Ai.JB3MTO ADIANTADO

Typographia—Rua Sete de Setembro n. 7ífRIO DB JANEIRO

^-o._a_o.e3^o _a"VTXlso 40 x*s*As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junho,

setembro ou dezembro

^-agaB."'"- Bg___B_g_gOs artigos enviados à redacção não serão restituidos ainda que não sejam publicados

__^_T'0-i__--__í©___?»o ___ro~tiJL.so -^O _c»s«

*K__ff____CtHS.|,^.^;.TKi:_iq^^ gzBBgnBg___a_g_ BS3_t3_-SS___S__5I2t

Tiragem 24.Q0Q exemp.

expediente*os Srs. assinantes que

quizerem continuar com assuas assignaturas' .pedimosmio as rojoi-íüem em tempopara não íiayer interrupçãoua remessa da follia.

SESSÃO IMPERIALSua Magestado o Imperador, no traje

golenmo de uma instituição jurada, doul.,onloni á uma hora da tarde, no paçodo senado, o golpo do misericórdia nostrabalhos parlamentares do presenteiiii/10.

0 caso passou-se como do oostnme..."omearam-so as commissCes respecti-

ra. liara receberem a familia imperial,leito o quo, Sua Magestade o Imperadorlou o seguinte:

_ Augustos b Digníssimos' SenhoresRkhihsiíntantes nA Nação. — Durantea actual sessão legislativa não foi per-turbada om nenhum ponto do Império aa_nquilHdade public*.

Continuam som alteração as nossas¦olaçües com as potoncias estrangeiras.

Mais uma voz lixprlmo o pezar que Memusa o estado de guerra entra a re-publica do Cliilo c as do Peru o Bolivia.

Foi o Governo do Brazil convidadopara nomear o terceiro arbitro quo temde fazei* parte do cada uma das commis-sues mistas, encarregadas de julgar asreclamações da Itália, Gran-Bretanha oBranca contra o governo do Chile, pelosprejuízos causados a eidadiíos iVaquellcslistados durante a guerra actual. Coitos-pondendo a essa prova do confiança) oGoverno aceitou o eonvito,

A opiilemta da febre amarella, que nosprimeiros mozes do corrente anno gras-sou n'esta capital e era algumas povoa-çffos do littoral, ha felizmente cessado.Km algumas províncias tem-se manifes-tado a variola. 0 Governo esforça-se porattenual-n com o emprego dos meiosapropriados.

Agradeço-vos a decretação dos cre-ditos, que, para o desempenho de va-rios serviços públicos, vos foiam pe-didos.

Espero que na vossa primeira reuniãojoiicluircis os trabalhos rccommendadospelo Governo, oecupando-vos tambemdas reformas que são necessárias paramelhorar a administraoção das provínciase a municipal.

Augustos e Digníssimos Senhores Ee-pie.ontfi-ites da Nação.

Hocolliendo-vos a vossas provinclas,Condo qttecontinuareis a concorrer comas vossas luzos o conselhos para o pro-grosso do nossa eivilisação o desenvolvi-monto das instituições.

1-sU encerrada a sessão»O, PhMSO II, IMPERADOR CONSTITUCIONAL

R DH-KNSOR PBUPBTUO DO BHAZ1I,. »

Terminada a leitura, Sua Magestaderetirou-se com as formalidades do cos-tume.

1.11.1 mais informares vêr as noticiasde todas as sessões imperiaes que tômhavido.

COPACABANAO Sr. ministro da agricultura negou

approvação ós plantas apresentadas pelosSrs. ünviviot' & C, para a linha de bondsda Copacabana.

Pareço que a conseqüência natural dodespacho, que cm seguida publicamos, u'a rescisão do contracto, quo apenas con-ceio tros mezes 1103 emprezarios paraapresentação das plantas, o não previu ocaso do divergirem estas do que tinha.ido estipulado.

A não sor esta a icsolução do governo,fica rea Immi to prorogado o prazo nãosd para apresentação das plantas, comotambem para começo das obras, o quefalseia a intenção que tovo o governoquando oontractou.

Bis o despacho:« Examinadas as plantas apresentadas

pelos Srs. liuvivier & C, cm execuçãooa cláusula í' do contracto approvadopelo decreto 11. 8.9-. de 21) de março docorrenle anno, veriilca-.se que os conces-sioi.ia.ios, cm mais do Um ponto, afasta-ram-se da directriz da linha do carris dererro para Copacabana, estabelecida no

contracto, aldm das i*umerosas variantesque sãò propostas ç(j memorial anjjeioaos trabalhos apresentados pelos süppli-cantes.

« Assim, no prolongamento da ruaCondo de Lagos o locação do tijnnol, nasahida para a rua do D. Luiza, são sacri-(Içadas as melhores condições do luz eventilação, ndoptando os concessionáriosarmamento diverso do quo prccoitíia ocontracto, que manda prolongar a rua,a partir do tunnel, em direcção aosfundos da estalagem que fica ao ladodireito da secretaria do ministério dosnegocios estrangeiros, traçado quo seacha indicado na planta annexa ao con-tracto.

_ Em relação aos molhoramentos darua do Guarda-Mór, os concessionárioslimitam-se a propor rectiflcações de umsó 1? do da rua, traçando o prolonga-mento d'esta em direcção á rua do Prin-cipe om linha, ora recta, ora curva, emvoz da linha recta prevista nn plantaque acompanhão decreto n. 8,914.

a Igualmente ó sacrificado o melhoralinhamento no prolongamonto da ruaCarvalho do Sá ate' a do Conselheiro Po-reira da Silva, achando-se supprimidoo ramal do carris n'esta rua, em des-accordo cora a condição I do contracto ecom o traçado da planta ofiicial.

a São neiores as condições da locaçãodo tunnel entre as ruas Farani e Guana-baia, fazendo o traçado offerecido pelosconcessionários com as ruas de accessoângulos mais fortes do que os quo seacham previstos 11a planta oíücial, dif-(Imitando consideravelmente assim aluz o ventilação para o tunnel. Em vez douma ma recta em prolongamento da deItamby, ontre as do Farani o Olinda, osconcessionários apresentam uma ruadeslocada o tortuosa o o mesmo se dácom o prolongamento das ruas da As-sumpção o D. Marianna, em que os an-gulos, mais ou menos approximnda-mente rectos, usuaes em armamento decidades, são substituídos por alinhamon-ton curvcliueos, em contravenção do quoso acha delineado na planta ollicial.

a A partir da rua da Real Grandeza,em direcção fi praia da Copacabana, alinha projoctada pelos concessionáriossegue traçado intoiramonte diverso doprevisto no contracto o planta annexa.

a Não se apresentou discriminação dospredios a desapropriar, conforme exigeo contracto, nem o typo dos trilhos quotôm do ser empregados.

« Quaiilo aos projeetos do tunneis,limitaram-se os concessionários a apro-sentar a fachada das boceas, nada sepodendo conhecer quanto ás condiçõesdo revestimento interior, nem quautoaos cortes de accosso.

« No decreto 11. 8,914 de 29 do marçoficou expressamente estatuído que a li-nha de carris do ferro ontre o contro dacidade o as praias da Saudado e Copa-cabana deve ser construída conforme aplanta quo acompanha o mesmo decretoe serviu de baso á concurrencia abertapelo edital do 7 do dezembro do 1882;acereseondo ainda quo, om additamentoa esle, foi publicada no Diário Offieialdo 8 de Janoiro do corrente anno a de-claraçao de que não sa auetorisava alto-rações do traçado que confundam emqualquer secção as duas linhas (Bota-nical e Copacabana), ou dispensem al-guina das obras ou melhoramentos ten-dentes a facilitar as communicaçõesdos bairros, a estabelecer carris nasruas gue os não tèm e a satisfazer ascontliç$.'S exigidas a bem da commodi-dade dos habitantes e do saneamento edo aformoseamenlo da cidade.

t Na cláusula IV, n. 3, determina-seexpressamento quo os concessionáriosabrirão novas ruas indicadas naplantae alargarão as ruas do Santa Thereza edo Güard.-Mór, na parte indicada namesma planta. Esta cláusula deixou doser onmpi'ii'a nos trabalhos apresen-tados fi approvação" do governo, pois,alii não so attende ao traçado das ruasnovas, indicadas na planta ofiicial, pre-tendendo os concessionários abrir asnovas ruas, adoptaiído o traçado quomais lhos conveio, sob fundamento dçsuppòsta commodidado publica, o parapoupar prejuizo aos particulares. !_' dolei que estos serão indomnlsados dequaesquer predios ou bomfcitorias ex-proprindas pelo seu justo valor, não sepodendo dar, porlanto, taes prejuízos,salvo se os emprezarios so referem aoseu próprio interesse em poupar dos-pezas do desapropriações custosas, con-forme so declara na memória justifica-tiva que apresentaram.

a A directriz das plantas apresentadaspólos concessionários em varios trechosda linha constituo aiteração profunda dotraçado approvado pelo decreto n. 8,914.Das alterações, modificações ou suppos-tos melhoramentos, em tão alta escala,deviam ter cogitado 03 concessionáriosquando orgamsaram a proposta paraobterem a concessão, submettendo-osentão á consideração do governo, allm doserem apreciados cm comparação com aspropostas do outros concurrentes. Emtaes condições, os trabalhos apresenta-dos pelos concossionarios dovem sor con-siderados antes nova proposta ou pro-jecto de contracto do que o cumprimentodas cláusulas claras c terminantes docontracto approvado polo decreto do 29do março, em nenhuma das quaes seacha auetorisado semelhante procedi-mento.

« Nego, portanto, approvação ás plan-tas apresentadas por não so acharem doconformidade com as condições e clausu-las do contracto de 27 do março do cor-rente anno, approvado pelo decreton. 8,91-1 do 29 do mesmo mez.—15 dosetembro do 18S3.—_4. Penha. »

¦í .notas »a_ viAcusasEncetamos hojo a publicação do uma

serie do cartas, quo, sob o titulo Notasde viagem yai eaviár-nõs o nosso il-lustre collaboradov Ramalho Ortigão,actualmente em Am*tcrdam,

Não só da qxposiçáo alli aberta seoceupará o eminonto escriptor. As suascartas, oom o brilhantismo do seu es-tylo, a sua profunda observação e espi-rito cultivadissimo quo o distingue, hãodo constituir mais uma obra de criticaútil e aproveitável.

A exposição pedagógica foi hontemvisitada por 1.239 pessoas o os alumnosdo oxtarnato Telles de Mouezc3 acompa-nhados pelo seu director.

0 tribunal da Relação julgou, liontem,11 aggravos do petição, 1 recurso crimo.1 processo do embargos remettidos, 1petição de hQbeas-corjeus, negando asoltura, 4 appolIaçGes crimes, sendo 1 deSanta Maria Magdalena, 1 do Nova Fri-burgo, 1 de S. Matheus o 1 da corte, 5appellações eommerciaes o 12 eiveis.

N'oubliez pas los fantoches. (•

Mandou-se transferir, n sou pedido, do10* batalhão do infantaria para o 13'batalhão da mesma arma, o 2' cadeteJosé Antônio de Menezes.

Aprosentarara-so á repartição do aju-dante genoral do exercito: o tenente-eo-ronel Frederico Christiano Buys, vindoda provincia do Rio Grando do Sul aflmdo seguir a reunir-se ao 16' batalhão doinfantaria, para o qual tora ultimamentenomeado para commandar; o capitão do3* regimento de artilharia a cavallo Ma-nuel Vicente Ferreira de Mello, vindoda provincia do Amazonas aflm do rou-nir-se a sou respectivo corpo, eo 1* te-nento Alfredo Joaquim Püget, quo serviano batalhão de engenheiros,ifondo foi dos-ligado por ter sido promovido áquelloposto, ultimamonte.

0 grande prêmio da loteria de 10,000pesos cxtrahida hontom, em Montevidéo,coube ao n. 2875, que sabe-so nâo torsido vendido n'esta corto.

Os ofliciaos, cadetes e praças da 3* ba-teria do 2* regimento de artilharia acavallo, offereceram ao capitão HermesRodrigues da Fonseca,que commandavaa mesma batoria, um jantar, ondo forampronunciados alguns discursos c troca-ram-se diversos brindes, sondo igual-monte offerecido ao mosmo capitão umaespada, uma banda e uma passadeira douniformo do corpo do estado maior doartilharia para onde fOra ello transfe-rido.

Foi mandado continuar a servir addidona guarnição da provincia de Pernam-buco, o tenento do 20" batalhão deinfantaria Justino Lopes Cardoso.

Hontem abriu-se a sessão do jury com47 jurados presentes.

Compareceram a julgamento AntônioBorges Curvello, tendo por defensor ecurador o Sr. Dr. Jansen Junior, ManuelBernardo da Fonseca o Luiz da Rosa lia-mos, tendo por defensor o Sr. JoaquimCaetauo da Silva.

Ao sortear-se o conselho a sorte dosi-gnou primeiro o Sr. Henrique Maria deOliveira Bezerra, quo, sondo aceito polodefensor do primeiro réu o recusado pelodos outros dois, foram estes separadosdo julgamonto.

Ficou o conselho composto dos Srs.Henrique Maria do Oliveira Bezerra, Dr.Antônio Cândido Anastácio do Lago,Marcolino José de Souza, Damaso JoséTeixeira, capitão João Barreto Picançoda Costa, Olympio José Chavantcs, Ru-bem Julio Tavares, Luciano Alves daSilva Junior, Esdras Quintino do Moura,Antonio Vicente Madeira, coronel Fran-cisco Joaquim Pinto Paccu o José LuizPinto Campista.

Consta sobre o facto pelo qual res-pondeu o aceusado, que na noite de 8para 9 do dezembro do anno passado,ello o os dois co-réus assaltaram a casan. 7 da rua do Fonseca Lima, onderesidia o Dr. João Soveriano da Fonseca,então ausente com sua familia, arrom-bando a porta do entrada o depois sub-trahiram duas machinas de costura docima do mesa; uma rede dc pennas juma frasqueira e mais objectos domes-ticos, roupa de senhora e uma peça delinho, indo depois vcndelos á rua daCarioca.

Interrogado no tribunal, declarou quoattribuia a denuncia a uma das tosta-munhas do nome Manuel Ziiferino; comquem conversou sobre o facto do quo sotrata, por ter visto dous indivíduos car-regando alguns objectos em saccos; quonão conheceu os sous co-réus senão de-pois de estar com elles na prisão ; quena noite do que se trata não andou comelles; que só foi preso dins depois,quando sabia com a carroça para buscarcapim.

Perguntando-lho o juiz prosidente,porque não tendo culpa estava envolvidono processo ?

Respondeu que só se foi por fer dito á

testemuuha do nome Pedro da Cruz, quevira dous indivíduos carregando unssaccos pela rua Miguel de Frias, na ma-drugada de 9 do dezembro do anno pas-sado, os quaes pararam no botequimondo é empregudo e beboram algumacousa.

O aceusado foi. prezo dias dep.ois osolto pelo subdelegado; sendo novamenteprezo om virtude da pronuncia.Gomparoceu só uma testomunha quofoi dispensada.

Pelas respostas aos quositos, foi o réuabsolvido por 11 votos.

Por ultimo, tendo comparecido paraser julgado o réu João Ribeiro Gomes,o jurado do conselho Esdras Quintino deMoura declarou que não podia continuarpor incommodado, ficando o conselhodissolvido.

Não havendo numero para sortear-seoutro, ficou o processo adiado pnra hojee mais o dos co-réus do primeiro, e sehouver tempo o do afiançado Franciscode Oliveira Vilella.

Foram concedidos dous meze3 de li-cenç. paia tratar de negocios de seuinteresso, ao major do corpo de euge-nlioiros, encarregado das obras milita-res da província do Pará, Emygdio Ca-valcanto de Mollo.

OCCURBENCIAS DAS RUASNa madrugada de hontem, desabou o

telhado do prédio om ruinas o deshabi-tado, da rua do Cattete n. 21, sem quefelizmente houvosse conseqüência lasti-mavel.

Por ter fracturado a cabeça de Jero-nymo José da Silva, com uma dacetada,no botequim n. 1 da rua Theophilo Ot-toni, foi parao xadrez o Sr. João Natuba.

O cabo verde José Ponnafoi fazer com-panhia ao Sr.Natuba, por ter, na ladeirada Madre do Deus, espancado a sua Mag-dalona Raltou.

Depois d'estcs, foram suecessivamenterecolhidos 5 ebrios, 1 ratoneiro, 3 des-ordeiros, 1 vngabundo e 3 infractores doposturas municipaes.

Foi louvado, em ordem do dia do"quar-tcl-general da armada, o 1' tenento Alo-xandrino Faria de Alencar, pelo bomdesempenho na commissão cm quo estovena provincia do Matto-Grosso.

O movimenlo do liospilal da Sanla Casa da Misc-riconUa, dos hospícios do Pedro II, do NossaSonhora da Saudo, do S. João llaplisla o do NossaSonhora do Soecorro, foi no ilia 17 do corronto oseguinte:

Nac.. . 1.055

1714

4. . 1.03.

0 movimento da Sala do Banco o dos consulto-rios publicos foi, no nie.mo dio, do 338 -cônsul-lanlos, para os quaes so aviaram 307 receitas.

Pralicaram-so 12 eslracçõcsdc ilonles.

Existiam .Entraram.Sahiram .|.'alleccramExistem. .

Eslr. Tola!814 1.85028 4328 42

9818 1.831

O Sr. coronel Ewbanek, commandantedo 2' regimento do artilharia a cavallo,em ordom do dia n. 450, mandou agra-docer a franca e valiosa coadjuvação quesomprelhe prestou,dnranto o poriodo decinco annos em que servio uo regimentosob sou commando, o capitão HermesRodrigues da Fonseca.

*_______ggggg"^

FOT.T-TOTTM 8

S. PAULOA presidência da provincia, tondo em

vista a proposta do engenheiro fiscal dacompanhia Cantareira e csgolo, resolveuquo:« Salvos os diroitos do terceiro, soproceda a modificação da cláusula 7* docontracto nlludido na parto de que setrata, sendo ella dirigida nos seguintestermos: «Só sorá pormittido fazer-so es-goto por grupos excedentes do quatroprédios, quando o governo assim julgarnecessário, devendo o plano da obra aexecutar-se n'estas condições ser sujeitoá sua approvação»; o para este flm la-vre-so o competente termo, que soríiassignado pela directoria da companhiao por esta presidência, feitas as necessa-rias communicações. »

Refere o Piracicabano que umacommissão de engenheiros, encarregadaJielo Sr. commendador Vergueiro,est \ emexploração para a realisaçãò da estradado ferro que, partindo do Itú, se dirigea Iguape passando por Ypanema.

Uma pessoa de todo o critério infor-mou quo a opinião da commissão é favo-ravel á roalisação da empreza.

A commissão é composta dos Srs. Drs.Ayrosft Gaivão (engenheiro chefe). Hen-rique B, Bauor o Carlos Von Meerkatz.

Cartas recebidas pola Provincia deS. Paulo dizem quo em Serra Negraapparecera a variola, e está fazendo cs-tragos e afugentando as famílias.

Rofore a (olha do Bananal:« No dia 5 do corrento mez, dirigiu-

do-se o Sr. Engomo Gastei á situação deseu cunhado o Sr. Rodrigo Ribeiro deAlmeida Miranda, afim de ver sua es-posa o filhos, que alli se achavam cmcasa do irmão e tio, havia mezes, en-controu o Sr. Castcl, em vez dos cari-nhosos agrados da esposa o filhos, umasova de páu applicada por escravos ocamaradas do Sr. Rodrigo; o, se não_0ra a intervenção de visinhos, talvez oSr. Gastei não pudesse contara historia.

^^3ssss^is^s^^ssi^sssess^A-,iiasexiasmiMií^jsíi

O Juiz municipal mandou proceder acorpo de delido rio paciente, sendo cón-siderados loves os ferimentos».

Fallecoram : em GuaraUnguçtá otenente Antônio J. Siraõ.s da Cunha oD. Francisca Léscun França Guimarães,e om Pindamonhangaba Constantino Go-mes de Oliveira.

Em Capivary uma menina do 12annos de idade, pupilla da Sra. D. Ma-ria Joaquina Villares, na oceasião emque accendia fogo para fazer café, foienvolvida pelas chammas, ficando redu-zida a cinzas.

Falleceu hontem a distineta professorapublica D, Guilhermina do AzambujaNeves.

A' sua familia os nossos pesamos.

Um sócio da Associação Protectora daInstrucção do Engenho Velho, que nãoquiz declarar o nome, desejando comme-morar um anniversario do passamentodo melhor dos seus amigos, offereceu noLyceu do Engonho Velho a quantia do503, Pa''a ser applicada aos flus a quo ellaso propõe.

Foi exonerado do sorviço da armada,a seu pedido, o pharmaceutico EusebioJosé Antunes Sobrinho.

A bordo do paqueto Minho, seguiramliontem para o Rio da Prata, os indivi-duos do nomos : Carlos Palmei), ErnestoMazza, Joaquim José Teixeira, José Joa-quim Teixeira de Vasconcellos. Baldo-moro Fernandes. Adolpho Slhelman cIta Swartz, deportado1? por ordem dogovorno, como caftens, conformo ficouprovado pelo inquérito aberto pelo Sr.desembargador chefe do policia.

Nas mesmas condiçéos, acham-se aindarecolhidos á casa de detenção, mais onzeestrangeiros, para serem como aquellesdeportados para fora do império.

Para commandar interinamente o bri-gue-oscnna Tonelero, foi nomeado o1" tonento Juvencio Nogueira de Moraes.

ASSEMBLEA PROVINCIALNa sessão de liontem, depois da lei-

tura da acta que foi approvada, passou-se ao expediente, quo constou de diver-sos oflicios, pareceres das commissões.

O Sr. Oliveira Machado communicaque o sou eollega Fernandes por motivodo moléstia deixou de comparecer ásessão.

O Sn*. Ilonorio LJ.s.a apresentaum projecto, creando um deposito domenores om Angra, afim de quo ellesaprendam artes o oflicios.

O S»*. Oliveira Msiclaado justl-fica o manda á mesa dois projeetos;um fixando a porcentagem dos procu-radores das câmaras municipaes o outroregulando o processo executivo para acobrança do imposto municipal.

O Sr. Pedro Luiz declara terimpedimento offectivo para continuar nocargo de membro da commissão do obraspublicas.

O Sr. Castrloto pergunta a razãopor que deixou de ser lido o parecer dascommissões rounidas de fazenda e justiçasobre a reforma de"üma praça do corpopolicial, estando jáassignadapor quatrodo seus membros.

O Sr. Nery [1' secretario) de-clara que o parecer om questão está as-signado pela commissão do justiça opor uma de fazenda. Não tondo aindaassignado os seis membros dns duascommissões, deixou de ser lido o pa-recer.

O Sr. Císstrioto, jntende qne osestylos da assemblea slío contrários áinterpretação quo acaba de ser dada poloSr. Nery.

O Sr. Alves Machado [presi-dente) diz que nenhuma commissão podoser representada por monos do doismembros; que, portanto, não ha parecerda commissão do fazonda, e assim de-eide que sé sejam lidos os pareceres reu-nidos que estiverem assignados pelamaioria de cada uma das commissS.s.

O Sr. Antônio Leàte pede a com-missão do instrucção para dar parecersobre os projeetos do escolas, que foramretirados da ordom do dia para aquelleflm especialmente. Refere-se n'essa suareclamação ao projecto creando uma os-cola na colônia Porto Real, municipiodo Rezende.

O Sr. Martlidio Gainjpos oc-cupn-so com o requerimento do Sr. Pc-dro Luiz, pedindo informações a respeitoda escola do Sana, em Maeahé. O re-querimento íoi approvado.

Entrando-so na 1 * parto da ordom dodia, o posto em discussão o projecton. .3212, revogando as auctorisaçõos con-cedidas ao presidento da provincia; ora-ram contra o projecto o Sr. Portellao a favor o Sr. Antônio Leito, ficandoa discussão adiada.

Passando-so íi 2" parto da ordem dodia, continuou a 3* discussão do orça-mento municipal.

São lidas o apoiadas diversas emendasquo eutram conjunetamente em discussãocom o projecto.

O Sr. B-nrceíIla.o Coelho, dei-xando dc lado os immensos males dapolitica, quer no governo geral, onde anorma—nada fazer—foi a senha do alto,quer no governo da provincia, onde aocontrario d'iiquello é fazer tudo contra

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a lei expressa e exclusivamente embeneficio ^loa co-religionarios da presi-dencia, deitando de lado as theorias enormas, ó quo está feito ou o quo convémfazer, a respeito das municipalidades;sustentou o orçamento municipal emseu todo e as emendas quer apresen-tadas pela com missão quer por si indi-vidualraente.

O Sr. Oliveira Machado oc-cupa-so largamente do projecto e apre-senta uma omenda espocitlcando as des-pezas das câmaras municipaes.

N'esta omeuda está eomprohendidoo novo plano para os futuros exorci-cios.

A discussão ficou adiada.Levanta-se a sessão ás 3,horag da

tarde.

Por portaria de 5 do corrente concede-ram-se tres mezes de licença, com o or-denado a qno tiver direito, ao bacharelMarcolino Dornellas Gamara, juiz muni-cipal do tormo do Tacaratii, na provin-cia de Pernambuco, para tratar de suasaude.

S._-CLA*.SAÇÕ_-SChamamos a attenção do fiscal da fre-

guezia do Sacramento para algumascasas do largo da Sé, onde so vendemmiúdos de vacca o outros gêneros quese deterioram facilmente, exlialando umcheiro insupportavel.

Parece-nos que já não é codo para secomeçar a tratar do estado sanitário dacidade.

Os moradores da rua dos Ourives, on-tro as do Ouvidor e Rosário, queixam-sede um enxame de pequenos vendedoresde bilhetes de loteria que lhes invademos estabeleeimontos o iiacommodam osfreguezes.

Se não houver ataque á liberdada docommercio, sorá bom quo a auctoridadecompetente chame A ordem os pequenosvendedores. Nada mais justo 'do

quoelles fazerem o seu uogocio; mas tam-bem nada mais injusto do que impedi-rem o negocio alheio

Chamamos a attenção da câmara mu-nicipal para o estado om quo so acha oralo quo sorvo para o escoamento daságuas pluviaes, na rua de S. Pedro es-quina da da Uruguayana.

Os moradores da rua de D. Romana,no Engenho-Novo, reclamam o estadolastimavol d'aquclla rua, que, além denão tor calçamento, está cheia de bura-cos, do modo a impedir o transito porolla.

Requerimentos despachados pelo mi-nislerio do imporio :

Augusto Coelho Leite, almoxarifo dohospital provisório da ilha de SantaBarbara, pedindo seja elevada a 200f$ agratificação que percebe, sondo igualadaá quo era abonada ao sou antecessor.—Não tem logar.

Polo da marinha *.Enéas Pontes, propondo-sa a fazer os

leilões do material que este ministériotiver de_vender om hasta publica. —Opportunhmente será attondiilo.

Barbosa, Clemente & C. — Deferido.

Foi exonerado o capitão-tenente Henrique Pinheiro Guedes, do commando dobrigue escuna Tonelero.

Era território da Leopoldina, em logarpróximo ús divisas d'aquello termo como dc Cataguazes, den-so um conflictoentre o italiano Luiz de tal o o brazi-leiro Roberto Maximino Poreira da Silva,resultando a morto instantânea do ita-liano, em conseqüência do uma facadaque lho varou o coração, e ficar o so-gundo com um braço quasi docepado porum tiro o ferido por instrumento cor-tinto o perfurante.

Roberto foi transferido quasi mori-bundo para a cadôa da Leopoldina, emcuja cidade se procedeu a inquérito po-liciiil, tendo sido feitos os autos do corpodo delicto polo delegado do Cataguazes.

Recebemos:Relatório dn associação portugueza

do beneficência Memória n Luiz de Ca-mões, apresentado á assemblea geral damesma pelo sou prosidente, commenda-dor José Maria da Silva Guimarães.

A sociedade conta actualmente 2S08sócios. A receita durante o anuo socialfoi do 26:3-0S-56 o a despeza de13:1328061'

O patrimônio da sociedade 6 de42:15SR765, representado por 40 apólicesda divida publica.Testamentos, 'theoria e pratica,conforme a praxe actual do foro, e dou-trina do Gouvôa Pinto, pelo Dr. José Ro-berto da Cunha Sales, o editada pola casaGarnier.

Manual de cstt.ilo adaptado ao cursode portuguez, por V. Sá de Menezes.

Cura da catarata o de outras moles-tias dos olhos, sem operação, provas dasuperioridade do tratamento medico so-bre a respectiva operação, pelo Sr. Dr.C. Chidloe.

Acompanham este importante trabalhodiversas cartas e pareceres dc clínicosconhocidos n'esta côrte.

Passou da corveta Vital âe Oliveirapara a canhoneira Inniciadora o 1* to-nente Luiz Pereira Arantes.

NOTAS DE VIAGEMEM CAMINHO

Vilfaraizb Sji. Steamer, Gabine n. 19,5 de bjojIo.

NSo podendo, na.oceasião presente, irou mesmo ao Brazil, ousei esperar quo oBrazil tivesse a complacência de vir ellea mim, em parte; e foi para nos encon-trarmos que tomei passagem para Bor-déos a bordo de um dos transatlânticosda companhia do Pacifico.

Amarga desillusuo I nem o mais levevestígio do Brazil., entro Lisboa o Bor-déos, a bordo d'osto bem conceituado opromettedor vaso da marinha Ingleza I

Não temos a bordo senão hespanhóesdo Peru o inglezes, um belga, dous outres italianos, um suisso o um portu-guez, — Batalha Reis, ultimamcnto no-meado cônsul cm New-Castle e em ca-minho agora do sou posto.

Do Brazil nem o cheiro. Digo o cheiroporque é de notar quo cada paiz, comocada individuo, segrega um cheiro espe-ciai, privativo sou, Voãeur á soi, que ocaracterisa e rovela ao olfato. Os mari-nhoirts distinguem bom ossas nuaucesde perfumaria goographica, o sabe-seque é tanto pelo nariz como pelos olhosque o gageiro descobre e reconheço dolonge a torra da patria.

O Valparai20,Aepois de desembarcadosos passageiros e as mercadorias, comdestino a Lisboa, não cheira a outracousa senão unicamente á Inglaterra,cheiro peculiar a armazém e a doka,mistura do carvão do pedra e do pannopatente, do ferro o de sabão Windsor.

Entre os passageiros do Porú vem umnoivado. Os deis jovens cônjuges, nomomento em que en embarco no vaporem quarentena defronte do Lazareío,estão no tombadilho, sob a vela do toldo,sentados nos sous pliants ao Indo um dooutro, com os joelhos cobertos polomesmo cliailoescocoz de quadrados verdese pretos. Desde Belém até Oascaos—meuDeus—como elles são ditososl Estrei-tados hombro com hombro, faliam aoouvido um do outro trasbordantes doternura o do carinho. Ella binocullsavagamento o horisonte, onde a sorra deCintra recorta o seu perfil granitico epardacento docomente osfumado pelaneblina sobre o'azul do céu. Ello, miope,para a vôr melhor de porto, tirou osóculos que usa, e contempla-a na grandomeiguico vaga, abstracta e diffusa dasvistas curtas que amam. De quando emquando a mão d'clla cae abandonada namão d'ollo, que a cinge lentamente ou aleva aos lábios n'um rápido movimentoconvulso e furtivo.

De fronte de Cascaes, ao sahir a barra,o mar acameiraum pouco, o navio ba-louça. Os dois noivos começam por des-covar, om seguida empallidecem e porflm osverdinhani. Erguem-se então, pro-curam equilibrar-se dando a mão um aooutro, sorriom ainda heroicamente deum sorriso amante mas bilioso, entrecuspido o desvairado ; o, em guinadas debombordo a estibordo, curvas, acoco-rados, quasi sentados no chão e desgro-nhados pelo vento, b lixam á câmaradepois de haverem espargido sobre asenda da vida, no tombadilho, as mar-garidas do sentimento o todo o almoço.

Os passageiros hespanhóes seguemsuecessivamente este grupo, recolhendo-se uns depois dos outros ás suas cabinas.

Porquo é quo as raças merldionaesenjoam sempre primeiro do que as raçasdo norte?

A esto respeito o piloto francez debordo dizia-me:

— Ha vinte annos quo navego com pas-sageiros entre os portosjportuguezes o osda costa do França o do Inglaterra. Asportuguezas, as hespanholas, as italia-nas enjoam ordinariamente aos primeirosbalanços do navio, deitam-se vestidasnos seus boliches no meio de uma grandeconfusão de cestos e de saccos abortos oninguém mais as torna a ver senão nodia da chegada. As inglezas resistem opersistem até á ultima bebendo golosd'agua gelada, dechampagno ou de sodaWater, marchando na tolda contra acorrente do vento a grandes passadas.Ainda quo desçam doentes á câmara,erguem-so todos os dias, penteam-se cor-rectamonto, fazem toilette e vêm pas-seiar a horns certas e por tompo deter-minado ao longo do convez.

Como desenvolvimento á informaçãodo piloto meu amigo devo acerescentarque as inglezas em viagem de mar culti-

ssim£___a3a_a3i_3_s___E_-___;i^^

vam a leitura com um fervor que espanti,as nossas moles naturezas oceidontaos.

Um abastado negociante da cidado doPorto, tondo feito alli o conhecimento daAnthoro doQuoutal, oattribuindo-aruma-leitura frenética a pasmosa erudiçãod'aquelle ponsador, costumava pargun-tar-lho em cada manhã :

Enlão 1 do hontom á noite para cíquantos voluníesinbos foram abaixo?....

E Anthero, louvaveltnente, para o naodesorientar da confiança posta na leituracomo fonte de todo o saber, respondia-lhifechando os olhos o collocando a mãiaberta sobre o estômago, n'um largigesto de saciedsde:

Já cá mo estão hojo nove obras em 8* |francez o duas in-folio, além de um8brochurita em 16, quo chamei a mim hspouco cm quauto mudava de camisola.

Ora, ou a bordo tonho sempro vontadido fazer igual pergunta ás estudiosa;miss que se me deparam.

A passageira de nacionalidade bvitan-nica, mesmo a dormir, não cessa nuncade ler. Acordada, proseguo ininterrom-pidamento a leitura. Dil-a-hieis sempreadormecida. Tal 6 o seu fervor no es-tudo I

A bordo do Valparaizo os passagoiroíinglezes o os ofliciaos organisaram, par»so ontretorom, uma partida do mioquente.

O jogo assim intitulado è uma dns mai»engenhosas diversões ora que possa?empregar-se a actividade do homem-

Imaginem um somi-circulo formadepelos jogadores junto da amurada. N.centro um d'elles, com os olhos tapsdo;'e do bruços na amurada, espalma atra'das costas a mão aberta com a palma par»fora. Uni dos circumstantos elástica«braço vigorosamente como para arro .moçar ao longo uma grande pedra, o applica de reponte uma palmada no jogadoido centro. Este volta-se rapidamonta eou adivinha quem lho dou e n'osto caso »aquelle para quem olle aponta quo'ft;substituo como objecto da massagem>oirnão advinha o torna a voltar-se do bruiçosparaa amurada o a por-se em posiçãcpropicia para continuar a apanhar.

Não se imagina a nobro emulação qusesto exercicio disperta n'uma assérabl..ingleza 1

Depois de doz a doze surras operadana palma da mão ou extravasadas no.tecidos adiposos adjacentes, uma furifportentosa o quasi sobrenatural accoiri-mctte o homom exaltando-o no fogo dòdospique. Ao cabo do uma hora d'estoprazer—e as horas do prazer voam li-geiras—todos os jogadores tôm a mSodireita inchada, e nenhum (Pelles so podasentar sem dOr n'aquella parto do corpoquo os homens costumam pôr em con-tacto com es assentos das cadeiras. Meusamiguinhos, ó do chorar..', do chorar dojúbilo, bem entendido, pela alegria rara;que tão nobre jogo infunde nas nata*-reza3I

A' noito, no saloom, cantam-se ao pianoromanças inglezas da mai3 edificantemonotonia, lontas melopéas no generosolemne dos oflicios divinos da igrejaprotestante e do hymno nacional da lar;glaterra. As senhoras vêm das cabinas1com uma renovação mais ou menos com-,pleta da toilette consagrada ás oxigon-cias ecremoniosas da soirèe, e com oscadernos do musica, indo logo para opiano, sem se fazerem rogadas para isso.Entre as sonhoras portuguezas isto pa-,recoria um acto de roprehensivol immò-destia. A razão d'esta dilforença ê quopara as meninas inglozns a musica 6simplosmento uma forma da arto, dos.ti-.;nada a servir de expressão a uma ordem."de sentimentos quo as palavras do pei* si*!só são insuflleientes para representar. •N'esto ponto de vista, pedir que nostoquo Mozart a uma senliora quo sabo¦.'tocar Mozart, é um pedida tão simplescomo seria o que lhe fizéssemos para quo.nos traduzisse uma passagem de Tácito ;ou uma passagem do Xenophonte, se ollasoubesse o grego ou o latim. Compro-hende-se quanto seria inesperado o ridi-;culo que uma pessoa se lembrasse depór cm jogo a sua modéstia pelo simplesfacto de nos fazer uma traducção. Ora,para uma ingleza, traduzir uma eslrophéde Lamartino ou tocar um trecho d»Verdi, são cousas da mesma natureza.Cantando, tocando ou traduzindo, elUnão faz mais do,quo interpretar, comopede, a obra de pm artista, perante, oqual a sua personalidade sahe da quês-tão e desapparece. Para a menina bem.-:

rou

G. PRADEL

PltUlEütA _'Aí.TE

m[Continuação)

Pouco mais ou menos, almirante,respondeu com hesitação Monlieu.0 senhor achou capital V perguntou0 ;ilm»'*>nte com sorpresa... pagou aosBens credores!"¦Arranjei-me com elles.almiraoto inclinou-ío ironicamente;o* arranjos dc um miaero cirurgião somlríu"« alguma pareciam-lhe irrisórios.lm tenho sabido, terminou elle, aexistência que o penhor leva á vista do0'aamarinha em Toulon; pravinoMho¦<-<» ultima vez de que cumpro que isto«ssc, ou eu ver-me-ei obrigado, com""••lo pezar, a tomar medidas dò rigor.•¦*•"..o _,nhor pôde retirar-se. Não lhe

r« 'lt«rai tambem quo h'e_se attentado

..si mU tc,,8Í(Jo victima a noite

•loèxpÍicà!,COUSa8PI,ra mÍm iinD0Ssiveis

Monlieu sahiu cumprimentando. Inun-dava-o um suor frio como nove.

O diabo do homem, murmurou elle,retirando-se. tom suspeitas, tem duvidas.Como ello encarava para mim.

No momento em que subia a rua doCanhão, uma voz bom timbrada chamou-ona passagem.

Era Roberto de Laitres quo vinha aoseu encontro.

Meu caro amigo, dobaldo esperei-opara almoçar, mas desculpo-o. Acabo dosabor, saltando om terra, o que lhe sue-cedeu esta noite. E' espantoso. Que des-graça não estar vocò armado I Com quealegria atirar-se-i» a gente sobre seme-llianto biltre.

E o tenente do Ariel fez-so contar de-tíilhadamcnto a historia do amphiteatro.

Que desgraça, disse elle, quo vocênão podesso voltnr-so o pela sua vezcstrangulal-o. Ah! se me acontecesseuma cousa d'cstas, o trataiitó teria aminha pelle ou ou a d'elío.

Não é só isto, meu caro Roberto,continuou Monlieu, tomando de súbitoum partido e decidindo-so a ir adianted;is accusaçõos que o almirante podessoformular contra olle. Imagine vocô quoeu acatyo do comparecer pò.anto o pre-feito que recebeu-me como so eu fossealgum cachorro. Nãó comprehendo cousaalguma do quo níe süccedèu j tiaó podeconceber coipo é qup eu fui victima dosemelhan.e emboscada. Èmfim, despe-diu-mo, dizendo quo havia n'esta evasãoalguma cousa que cllo não podia explicar.

Ora esta I mas ollo está doido I ia-

ter rompeu Roberto. Você fleou atterrado,seutindo-se agarrar por aquelle cadávervivo. Que mais quer ollo? Quo intercssipoderia ter você em deixar evadir-so umgalé?

Não importa, vocô verá quo eslahistoria vai atrapalhav-mo em toda aminha carreira. Sabe, meu caro Roberto,quanto o mundo é máu. A calumnia co-meça pequenina, depois cresce o nos es-maga. Verú, so, devido ao almir.into oque eu estou a dizer-lha dar-sc-ha ounão.

Pois bem, que ninguém o ataque áminha vista, disso impetuosamente Ro-berto, porquo eu sei o que hei de res-ponder para defendol-o.

Moulieu apertou com força a mão dotenente, agradecendo-lhe com efusfio.

Agora, continuou este, quo eu vejoque você não morrou, pormitta, caroamigo, que lho falle nm pouco de mira.Acertou hontem quando disse que eu iacasar-mo. E' vocô uma das primeiraspessoas a quem o communico. Faziagrande empenho n'isso, meu amigo, poisvocê não duvida da profunda estima ccordcal amizade quo lhe voto.

Monlieu agradeceu cm tora commovidoao Sr. do Laitres.

E com quem so cisa você? per-guntou-lhe.

Com uma moça que ou já pediraaules de partir para o Senegal. Amo-ndc todo o coração, com todas as minhasforças, e vocô tambem amal-a-ha, Lu-ciano, quando conheccl-a. Chama-somademoisello Alini Vannières.

Moulieu fez um gesto dc pasmo.

A filha do banqueiro de Paris <Ella mesma.Mas, ha oito para dez mezes, sou

pai não suicidou-so Inesperadamente,em conseqüência do perdas que soíTreuna praça do Commercio ?

AI! é perfeitamente. Uma cartaque mo esperava aqui communicou-mohontem á noito; ella correu atraz domim, pelo Senegal, pelo Gabor o portoda a costa d'Africa. E' uma mortemuito extraordinária. Mademoisello Van-nières está inconsolavel; ella adorava opai, que votava-lhe verdadeiro culto.Sua carta ó estranha, desesperada.

Mas esta morte em nada modificaa situação de fortuna da moça 1

Temo que sim. Mas tenho minhapatenteeuma fortuna modesta. Nem ellanem cu fazemos casamento por interesse.Por conseguinte, peço-lho que acredite,meu caro amigo, esta morte,que causou-me um vehemènte posar, pois o Sr. Van-niôres era um homem excellente. emcousa alguma modifica as minhas dis-posições.

Não preciso dizer-lhe, Roberto,concluiu Monliou, os votos que faço pelasua felicidade.

Em breve estarei corto da época donosso casamento, terminou o Sr. de Lai-tres, pois a Sra. Vannières e sua fllhachegarão amanhã a Toulon. Vôm passaro fim do verão em casa de uma dns suasparentes, a Sra. de Armez, que tem umapropriedade a beira-mar, entre o CaboBrun e o forle Santa Margarida.

Na palestra, os dois moços tinham pas-sado a rua do Canhão, c tinham entrado

na rua dos Saboeiros o depois na de Lar-medren.

Do repente, Monlieu nãopOde conter umgrito de sorproza.

Um carro descoberto, tendo ao ladodo cocheiro um criado do libre severa,passara por elle quasi roçando; e nocarro, vestido com um elegante trajo deviagem, elle reconhecera Bernardo Pa-loque. Este, recostado indolentementenas almofadas, fumava, com um ar in-differente, um charuto, ao mesmo tempoque a parelha levava-o a toda pressa nadirecção do caminho de ferro.

IV

OS FILHOS DA TIA.

Deixemos por um momento LucianoMonlieu dominado por suns perpléxida-des o angustias; abandonemos BernardoPaloque, transformado em elegante gen-tleman, tomando sem difüeuldado ocaminho de ferro, o oecupemo-nos doimmediato do Ariel.

Os Srs. do Laitres são originários daBretanha. No fundo da bahia da Floresta,não longo do Concnrneau, acha-so opequeno castello do Kergan, que lhespertence de pai a filho.

N'aquello tempo, com uns dez mil fran-cos de rendimento em terra, elle consti-tuia todo o patrimônio de Roberto ejeLaitres, capitãp-teneiHo, j então immè-diato dV.cruzador L^Ariet, ¦—.

Roborto perdera ps pais ainda muitocriança. Não podia lembrar-se som trls-teza nom emoção de sua mãi, uma mulheradorável, anjo dc candura e de bondade,

cuja morto feriralíno coração o marido,quo poucos annos depois a seguiu notúmulo.

Os primeiros symptomas da moléstiaque devia tão prematuramente arreba-tar a Sra. de Laitres, manifestaram-sealguns mezes depois do nascimento deRoberto.

Não lhe foi permittido amamentar ofilho.

A Sra. de Laitres lembrou-se entãoda mulher de um pobre pescador, YvonneDantec, que ella havia arrancado dasgarras dos meirinhos e da miséria,quando, despedaçado de encontro aosrochedos o barco do marido, não haviano lar, nem pão, nem meios do o ganhar.

Para os bons, a pratica do bem 6 amais doce das alegrias. A Sra. de Lui-tres passava a vida a soecorrer os des-graçados.

Pelos seus cuidados, comprou-se nmnovo barco, os meirinhos foram-se em-bora, e Alam Dantec, a quem haviamappelidado, n'aquella povoação de mari-timos, o tio Çitord, sem duvida porcausa da sua prèdilecçãò por eite generodo cordame, recomeçou a pesca da sar-dinha, o o bem-estar voltou a habitar apequena palhoça.

Ô tio BItord era. _,m valente mprinhei-ro, folgazijo, o rei dos horaeus, dizia suamiiliier,' Üò firme úo s_u fosto, tãocheio de aleatrão, como os fios do carete,que torcidos formam o oôrdame que lheservia de nomo.

A Sra. de Laitres não podia pensaremseparar Yvonne do marido. Foi Robertoque íoi Viver na cabana dc* Uo quando

Yvonne deu á luz um fllho, quo recebeuo nomo de Alam, como seu pai.

O pequeno Roberto foi creado alli, aa dois passos de Kergan, ó verdade,mas com a mesma existoncia que Alam,amado, amimado, querido tanto como oseu irmão de leite. Yvonne nenhumadifferença fazia entre as duas crianças.

A Sra. de Laitres morreu e pouco de-pois sou marido, como já dissemos, oRoborto achou-se só, com um tutor frio,severo e indifferente, encarregado dedirigir a sua educação.

Yvonne Dantec devia tambem em breveser fulminada. O tio fora escolhido, porter salvado heroicamente diversas pes-soas, para ser um dos pilotos costeirosde Concarneau.

Foi a sua perdição. Teve de arrostarcom o mar, em um dia de horrível tem-pestade, para ir em soecorro de umbrigue inglez que estava em perigonos cachopos da Ilha Verde, e sossobrou,victioiada sua dedicação, antes de chegarao brigue.

Roberto e Alam tinham quinze annos.Yvonne Danteo estava viuva, porém,

ainda assim, entendeu que d.evia adoptaro filho de um dos raarinhoircs, quemorrera no bote de salvação na mesmaoceasião que o tio.

Roberto ontrou pouco depois para onavio escola, e dons annos dopois cíiff*gaVa a Con. • "ii.au com os cordões deaspiran..*

Foi um gratldo dia para a pobre viuva,cuja vida era bem f. isto depois da mortedo sen querido homom, 4

Quando quiz chamar o joven aspirante.

Sr. Roberto, olle fez-so muito amarellò/.wBe então, Iançando-se-lhe ao pescoço, :"Yvonne começou a tratal-o por tu comooutr'ora.

Roborto abraçou tambem seu irmKo dlleite, que estava um bello e robusto i*apá"gão, e promettia ser um valente e espertomarinheiro, como seu pai.

E em torno d'elles, com o olhar espaà*tado, olhando de bocea aberta para oscordões o para a espada de Roberto, sggyraya o pequeno adoptado por Yvonne,.o filho do pescador. Tinha tambem ella'perdido a mãi, havia pouco, e, graças âDeus, encontrara junto da viuva um"aflecto e uma ternura verdadoiraraentamaternaes.

Nada mais esperto, mais alegre, maiéftravesso do que aquelle pequeno, a quemos marinheiros da costa chamavam oDourado, nome d'aquelle peixe brilhanne vivo que devora as iscas sèm tocar no:anzol.

Chamavam pois, Dourado, ao pequena j| jLuiz, como tinham conservado a Yvonne Mo appellido de seu maj*ldo, continuando *

o chamai-a a tia Bitord,Roberto do Laitres, com grande pezar ,

seu, fflra designado para o poríò dê /, •Toulon, quando o desejava ser pára 6 5|de Brest. I,

Brest está a dons passos de ConoJí* |..neçtu. y

partiu pois para Túi.19n, tendo coa* |,i,seguido Qi.2 eftíbarcasso côfi elle sô^irmão de leite Ajam, &o principio com»grumete, e como marinheiro de terceiaclasse depois.

(Continua.)

Page 2: Anuo. IX Rio, dè Janeiro *— Quarfa-Jeira 19 de Setembro de 1883 …memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1883_A00262.pdf · 2012-05-08 · Os ofliciaos, cadetes e praças da 3* ba-teria

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1

1

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educada em Lisboa nfio tí assim. Paraella a gymmistica da dcdilliaçSo, appli-cada ao-pau sonoro do movei principal«Ia sala de visitas, representa a premiade mãos, característica nacional que

, distingue ii menina de estimação dosrudes seres inferiores, para quem o me-thodo Carpentler o* o pórtico augusto ecerrado dn distineção burgueza.

Depois das senhoras são os offlciaestio bordo qua so acercam do piano d*câmara o nos fnzera ouvir sucee3siva-mente essa interminável serie das can-Ções marítimas do repertório inglez, nasjunes, em couplets entroeortados de'ntomellas tugubrescomoDe-pro/iuHóífc,

.: .io íaz monção de tudo quanto a poesiaJem inventado sobro a vida dos embar-tadiços: A pasa do marinheiro, De-

•Çrõfundisl A familia do marinheiro, De-., pr.ofundis I O cio do marinheiro, De-

_.; - jorofundlsl O livro do marinheiro, De-

.-. ,I>!'Qfunais 1 As botas do marinheiro,-¦ De-profündis I O natal do marinheiro.

,-> De-profundis, etc, etc, otc., regules-_..cat in pace ! Não, decididamente a In-

•glaterra ostá bem castigada por todos osdesgostos que nos tem dado, por todasas humilhações por que nos tem feitopassar I A mão quente è a Ilagelação•ocla surra estabelecida o perpetuada na"ociedade

pela tradição dos jogos de salão. i de jardim. Aromança é a mais segura

•aruntia do que o tédio roedor conti-¦ itiava ainda a ser por mais do um se-

íulo o aspido posto pela musica no sei"Ja nacionalidade britannica. Oh! apro-adenda d por nós. A providencia vela.A providencia não dorme. Nds é facto

: que jã não temos colônias, mas ellestêm ainda a romança e tem a hj«oquente. Gloria a Deus I Honra âs bellas-Vtes !

Hoje, domingo, oflicio divino á 1 hor.»ja tarde. As barca rolas inglezas preju-dicam um pouco o eüuito dos hymnossagrados da igreja anglicana porque, ncfundo liarcarolas e rosas são tudo amesma espécie de musica. Ainda assiniporém o coro lutherano cantado d'estetaodo a bordo de um navio em pleno?ceono, n'uma casa de jantar, ao som

,4c nm órgão, toma uma expressão sin-gularmunte tocante, que não tem nastathedraes gotiicas destinadas As gran-jes pompas liturgieas do eatholieismo e»bsolulamoiite incompatíveis com uniculto celebrado por sonhoras de chapéus

, á Ninieho e por homens de suissas o dcoestons cintrès, a cujas physionomius n'.. religiosidade dá um car cter pouco ca-íhedralcsco, muito] mais snole do quotacerdotal.

Falta-me o espaço preciso para tratarfom a profundidade que o assumptopede, a importante questão da flirtation* bordo dos navios em que viajam in-glezas. N"este ponto eu teria demasiadas

"' cousas que dizor ao Sr. Taine a pro-' posito das suas convicções de critico emsobre a ausência do coquetlerie no ca-

. ¦ racter feminino da Grã-Bretanha. Con-tontar-me-hei em pòr o leitor de sobre-aviso na alludida matéria.

Os portuguezes e os brazileiros são pee-cantes no namoro mais do que nenhum ou-tro povo, e n'essa especialidade têm a suareputação feita e garantidamente eon-firmada om toda a superfície da Europa.Pois bem, as inglezas mereciam parti-eipar comnosco da fama quo temos. Tali a minha opinião.

Somente, o que as inglezas amam nalentimentilidade ó a sentimentalidadeem si mesma. Nds outros somos desti-tuidos d'esso poder de abstraeção ca-'- racteristico das raças septentrionaes, e' o que amamos no amor é a pessoa queO inspira.

Isto nos torna de uma constânciadoentia, ospeeie de monomania, sempreafllietiva, mas então em viagem verda-deiramenta calamitosa.

As doenças do sontimento demandamrepouso, como as do ventre, e tí este umcaso que deveria vir previsto em toda asguias:—Em viagem, meus filhos, nemameixas, nem namoros!

. Estamos chegados a Panillac. Deantede nós espraia-se o Gironde, com as suasmargens cobertas pela verdura, avelu-dadas dos vinhedos do Mtídoc. O vapor-«inho que tem de conduzir-nos a Bordéosatraca ao Valparaizo, o encho o meu•oração' de alegria, como o encontro deem velho conhecido que julgássemosmorto.

O que eu tenho redivivo deante demeus olhos tí o antigo vapor do Carre-gado, aquelle em quo Garrett fez a de-íiciosa viagem do Ribatejo, tão encan-tadoramonte narrada nas Viagens naminha terra, e o qual ou ainda tive agloria do conhecer na minha infância,vindo a ferias a Lisboa. E' o mesmo as-pecto vetusto e pittoresco de velha barcasaturada de sobreposições de breu, dcexperiência da3 águas e de velhas ane-doctas devolvidas no seu bojo. E' omesmo caranguejar pacato do verdadeirovapor do rocreio, de vapor sem negóciose sem cuidados, de vapor som pressa.Ò arquejar da sua caldeira tem um docornido caseiro de -panela ao lume, e obater do seu bélico lembra o rumor dapreparação confortável do um chocolate4e familia. Tem restaurante a bordo.No pequeno convés, á sombra de umtoldo onnegrecido pelas solhoiras, cobrem-se de grossas toalhas brancas quatroinesas rústicas. Surgem dois grandes'pães louros, compridos como trancas, oo clássico moringue girondino, de barroamarello, vidrado do meio para cima.Alguns repatriados francezes, que voltamio México ou do Pcrú, saudosos da co-jinha nacional, saltam apressados doValparaizo para bordo do rebocadorfluvial e ajudam a pOr os talhores, em-quanto em baixo, do que imprudente-mento julgaríamos ser a machina, sobeom appcritivo perfume de cosinha pro-vençal, temperada a tomate, a cebola ea alhos.

N'esío instante uma scena inesperadafere os meus olhos. Os dois noivos hes-panhóes cujo idyllio lhes fez entrever aoembarcar, separam-se um do outro aoportaló do paquete pelo modo maissimplesmente trágico d'esto mundo." — A Ia disposieion de V., senoral',' — Adios, cabiilleiro, adios, D. Joaquin!

E elie desembarca para Bordtíos, em-quanto cila prosegue para Liverpool.

Corro a procurar á pressa algunspormenores do terrivel drama, e sei douma velha passageira franceza que vemdc Calláu do Lima, quo os dois noivosnão são noivos, Mas, meu Deus, quepodom então elles ser um ao outr.?...SimpÜ.iisimo! Não são cois-*, nenhumanem sequer se coMue^ám. Encontra-ram-se apenas a .w.o por acaso. E 6Iodo um nlyysmo isto : — om oncontrocasual a, bordo I

Ramalho Obtiüão,

1_Hi____J_____WI________^^BE NOTICIAS — Quarta-feira 19 áe Setembro de 1883

TiBEATilOS B...L0UENGH1N

Hoje tí a primeira exhibição d'estapeçano imperial theatro Pedro II.

Ua uma certa curiosidade, muito na-tura. di parte do publico, relativa-mento a esta opera: é quo sobro Sera npern nova da estação, tí a primeiradan obras do Wagner a que assistimos;de Wagner o denominado musico dofuturo, de Wagner o iiicomprehonsivol,de Wagner o inconcebível.

Com relação íí parto mulical nada po-demos adiantar, e por duas razões, dasquaes a primeira tí igual áqnella quefazia com que o rei Francisco I não pu-desse declarar a guerra: não ouvimoscinda a afamada opera, e além' d'issonão convém avançar juizos antes da suaexhibição.

Quanto ao librelto, isso sim, algopodemos dizer. Nao só correm mundoas traducçoss italiana c franceza, comoformigam actualmente por esta capitalas rcducç.es explicativas :do entroclio.algumas mais ou menos em portugtiez.outras modestamente denominadas Re-sumos littorarios.

Isto posto, digamos a cousa como acousa é. .Um pouco metaphysico e umquasi nada confuso, hVste libretto haum assumpto meio divino e muito phautastico. Um cyano e uma pomba o.xercbminfluencia decisiva sobre o desenvolvi-

¦ mento da acção, o muito principalmenteo cysne, que de sna qualidade do simplescysne, branco e cândido, transforma-seao final da peça em um cavalheiroine so suppunlia assassinado antes do1* aoto.

Esto primeiro acto passà-sc nas mar-gons de Anvers, i^uma praia onde o reida Allemanha e vários nobres de Saxo ede Thnringe so acham, não a banhos comose poderia suppor do local escolhido—mas simplesmente para tratarem dcgraves negócios politicos.Trata-so ahi de' nada menos do que doarranjar—um chefo capaz do governaresses povos emquanto o rei Henrique vaidar uma sova níi Hungria; e essa diíli-cuidado, quc entre nós seria nenhum i>visto quo o que não nos falta ó um chefee,m cada esquina, augmeiita de grúvi-dade, visto que o principo de Brabant,eomo Mr. Miilbourough—est mart.

Justamente o rei lembra-se u'esse mo-mento de convidar Frederico Telivimundpara o logar de chefe; e Frederico, que• provoita o ensejo'para apresent.r-ihea espos i Ortrude, declara aceitar a es-colha e accrescctitando mais quo casaracom Ortrude porque, lendo sido encar-regado de dirigir os filhos do finadoprincipo dc Brabant, Elsn o Godofredo,soube que aquella assassinara C3te. um';bella tardo e n'um passeio, e não secompruhunde porque. De onde lhe veiua dupla idtía do não casar com Elsa— que era unia asi-asuin . c de casar eomOrtrude —de qucm*ello gostava.O povo horrorisa-se com esta narra-ção e do mesmo modo o roi o os nobreso mais arautos presentes. Chamada Elsa,apjiáreee a pobre rapariga, triste, meií.-;:ia ingênua, acceitaudo o julgamento quélhe infligem, o referindo qúe'"é facto tervisto na tal tarde dèsapparòcêi* o irmão';i quem aliás não matou, c por sigilftlque nesse momento àppareéou-íliè' ümbello cavalleiro armado, esbello o cora-josí—uma scílucção.

Ante a aceusação de Frederico e a ne-gativa de Elsa. decidem os juizes umacousa muito rasoavel no juízo criminaldas operas: que alguém tenha a cora-gem de defender Eisa, bntendo-sc comFrederico. Este vencido, elía estará in-nocente: se for o contrario, contrarioserá o julgamento.

Aiiniiiicia-se o repto. Que appâreçaum homem de peito, um capa/, de lu-ctar eom Frederico que alem do nometodo trinca-espinhos — Telraniiiríd— temuma fama de valente que anda por mnisde dez Icgnas em derredor. Ninguémapparcce. As trombetüs repetem o an-núncio; nâo apparcce liinguen*. E quandojá se ia dar por provado que Elsa dtíracabo do irmão e Frederico merecia real-mente ser o chefe dos brabanções, lem-br.i-sò aquella de invocar em seu auxi-lio o mysterinso cavalleiro, bello, joven,ardente e corajoso, e...

...e surge ao longe, desusando sobreas águas do rio, um rico batei, pnchadopor um cysne, o trazendo no seu bojo oannuiiciudo cavalleiro de Elsa, E'Lohen-grin.

Este salta do batei, conversa em lin-gungem com o cysne, que retira se coma gravidade exigida pelas circiunstan-cias, e depois vem para a scena e acceitào desafio.

Cruzando sua arma com Frederico, ompoucos instantes mostra-lhe Loliengrin osou valor e reduz o outro á expressãom -is simples.

Todo o mundo e.tliusiasma-se, havivas a Loliengrin. estoijca contractadopara cas,ir com Elsa — outro fora elleque-o não fizesse logo! — e de todo estepovo só a tal Ortrude não compartilhido onthusiasmo e da admiração por Lo-hengrin, e isso pela simples razão de quesuspeita ser elle, eomo èll i tí, um per-sonagem mysterioso e cheio de poderesinvisíveis.

O panno cahe, tendo antes Loliengrinconseguido de Elsa a promessa do que

marido a espada o esto de um só golpemanda para a outra vida o infeliz Tel-raiiiiind; raas um pouno tarda paraElsa, visto que olla trahiu seu jura-mento.

Conduzido 6 cadáver para o tribunaldo rei, apresenta-se, por uma mutaçãofi vista, a mesma scena do 1* acto ondeha o tal tribuna).

Os mesmos nobres, o toda a corte, evassalos o arautos, tudo reapparcce.Chegam Elsa, abatida o acompanhadapor suas damas, e Loliengrin armadodo ponto em branco.

[ Este declara que matou Frederico, quetivera o arrojo de atacal-o em sua casa,traiçoeiramente e á noite: o aceusa suamulher do ter porjurado, procurandosaber quom elle era. B como tudo estáacabado entre ambos vai dizor a todos oque a ella não podia nom devia dizer:

Elle é Loliengrin, filho de Párelfal,aqucllo que cinge a corim do Graal, noMonte-Salvat... Quem tem tal coroapossue poder sobrehumano.. e garanteesso poder á pomba branca, que é omesmo Graal. •'•¦¦.-,.,

E, como elle disse tudo, acabou-se amaravilha e vai embora. Apparcce ocysne puxandoo bateL eLohengrin paraelie Se dirige, entregando antes a Elsaduas prendas maravilhosas: uma trompa,que, nas mãos do seu irmão, caso esteappâreça, ser-lhe-h i de inestimável va-lor; e um annel, eme a salvará de des-graças.

Quando Lohongrin vai a retirar-se, dei-xando inconsolavel a pobre Elsn, entraOrtrude e diz que aquelle cysne ó o prin-eipe do Brabante, que ella pOde reduzira tal encanto, lançando-lhe ao pescoçouma cadeia...

Mal ou vo isto, Loliengrin faz um preca;e graças a este meio vô-se appareceruma pomba branca, qno não tí outra se-uão o Graal. Lòliorígrln tira a ciuieia docysne o esto transforma-se... em qno?ninguém o àdvinliárià': no irmão deElsa, que suppunliain todos ter sido as-sassiiiado I

Loliengrin afasta-se no batei, agorapueh ,do pela pomba, e Elsa desmaia nosbraços do seu irmão, com um grandeforte na orchestra.

Fim dot'rceii'o acto e da opera.Agora, quanto á partidura—hoje ãs 8

horas da noite.

Nos Novidades repete-se a D. Jua-nita.

A Filha áo Inferno vai mais umavez á soeua no Príncipe Imperial,

— Alfredo, lilhu do I. Josí Pinheiro, 9 an-nos. Variola.—Joaquim Peroira da Silva, lirazi-loiro, 42 annos, solleiro. Mera—Manuel, lillio doNicallna da Silvu Frcilas, fluminense, 13 incues.Idom.—Arthur, filho do Pedro Aua Guimarães, flu-minense, 2 annos. Idcin.—Afoslmho Gonçalo daCosia; Ituminoiise. U annos. Ideni.—Um feto, lilhodc Bòmana da Cosia.

Scpulton-so mais t escravo, que falleeeu doniilio periloiiito. -

fio munem dos 20 sepultados nos cemitérios pu-Micos incluem-se 11 indigentes, cujos enlorros solizcnim grátis.

?wii?*?;'?!r_'jsK-'_gy-^^

Foram exonerados: Do logar de secre-tario da intendencia da marinha d.i corte,o Sr. Oliverio de Paula Travassos, e dologar do fiel da 1' secção do almoxurifadodo mesmo arsenal, Liberato Marques deSouza.

Por portaria de 17 do corronte, conce-der,im-se tres mezes de licença, com doisterços da respectiva gratificação, ao cs-crevente de 2' classo do arsenal deguerra da província; da Bahia, 'José LuizMondes Diniz, para tratar, de-sua-saudeondo|lho convier.

, Poi*i decreto do 15 do corrento foi exó-ncradji-Saturnino—Mesqui ta :aé=-LoureiroMarães do log.ir do inspector da thesou-rarlt (ie fazenda da provineia do Amazonas."

•Doa.» Pera. —Este excellente ro-mance acha-so á venda no escriptoriod'csta folha. Preço 2g.

Por portaria de 17 do corrente conco-derum-se quatro mezes do licença, comvòiiõiméhtos nu fórma da lei, ao the-soureiro da estrada de forro do Sobral,Domingos Carlos de Saboía, para tratarde sua saude onde lhe convier.

Em Piracicaba foram libertos pelofundo do emancipação 14 escravos, e em.lacareliy dous, tambem pelo fundo deem iho.ipa.So.

— Na Cutia, S. Paulo, do 3 do agostoa 8 do corrente, foram libertados 19 es-cravos, por generosidade dc seus se-nhores.

GAZETILHA.Soli a presidência do Re. cominQndiylor Francisco

ile Paula Mayrink. rsiieii-am-si; lioiili-in.no salão doHauco Gominórciál do llio do .lanou-o, accionistasda Cohipánliiii Carris de Forro do S. Paulo., roníõ-sentando um lotai de 11,800 ae;rjiis.

Fei lida e aiipravada a nela dn sessão anlorlor.Seguiu-se a Içilui-ii do parecia- da cominissãç de

contas, sendo approvada a sua conclusão, exaradanos seguintes lermos:

ti Concluindo, ó agradável á commissão certili-çar-voB o estado prospero da Companhia, e propõeniio sejam àpprovadas as coutas do anno sociallindo o reconhecidos com louvor os sônicos daadministração;»

Procedendo-se, na fórma da lei, íi eleição do con-sélho liscal, foram eleilos os Srs.:

Dr. Joso Ililelonso de Soima Haines Sobrinho.,Manuel Joaquim Teixeira e William Monill.

betta, iria ao Rio deJaneiro no inverno,— o nosso inverno — do anuo que vemcom uma companhia de artistas drama-ticos «de primo cartello».

Depois o illustro escriptor aconseihaaos amadores de uutngraphos que escro-vam a Coquolin, pedindo-lhe quo tragaos livros em quo cada um dos aueto-res dramáticos modernos depositam umagradecimento ou uma lembrança eym-pathica, ao «ctor que tem desempenhadopapeis tão importantes na primeira sconado mundo.

Nós, que cá estamos o somos amadoresdeautographos, agradecemos o conselhoquo nos vem de tão boa fonte.

Em troca, porém, pedimos ao illustrefolhetinista que dô ao eminento actor,se porventura eilo so resolver a vir attíaqui, os seguintes conselhos:,' Primeiro: '..'.¦ '.-ík->' -

Trazer um theatro. '- '. ..— « .

Segundo: i--" fcTrazer um publicu;Terceiro:Trazcr-alguns críticos.

''•-^"v'""'ví

João Tiüsourin-iia.__^_T_____a_a_—^^~—^ss_<^_ss3?sssiís—íatsi

Dr. Cotíty-. — Moléstias nervosas e.internas.—Devido a ocòüpsçOès publicas,só póde attender a contei-.meias com col-legas e dar consultas ás terças, quintase sabbados. do 1 ás 3 horas, na rua doRosário n. 79. (•

Ao Paraíso rtas Criança»». —Casa do Gustavo.—Brinquedos. Ourives•15, logo abaixo da Camisaria Especiàli (*

Cnmlnarln num i*Iv«S (a pri-meira na cnpitul do Império), unica ondene encontra o maior sortimento. melhorqualidade o preços mais commodos, á nolargo de ri. Francisco de Paula n. 1.

AVISOS

Falleeeu no dia 17, em Nictheroy. omachinista dc 2' classe da armada Má-nuel Meirelles Paes ile Andrade.

O Diário Oflicial publicou hontem, arequerimento do Exm. Sr. senador Fran-cisco Correia, conformo noticiámos, orecurso apresentado ao senado pelit com-missão do finanças da União Operaria,como estudo (ín.-.l sobre o projecto demonte-pio dos operários do arsenal demarinha da corte, pelo qual verificouaquella commissão que pertenço aos ope-rarips do dito arsenal o capital de213:5928893; alem do Kil: 1693 de despez-.ifeita geralmente uo periodo de 1874 a1883: oujo capital tem sido acumuladono thesouro nacional sem reiiiler juros,contra o disposto na lei do 2 de maiodo 187-1, a qual determina que se lhe dôum emprego o mais conveniente ao limá que d destinado.

Por decretos do 15 do corrente mezconcedeu-se aos tenentes coadjuvantesdo corpo do bombeiros, Benevenuto dede Souza Nascimento e Antônio Jostí Lo-pes, a efiectividade das honras d'aqtiellespostos, do conformidade com o dispostonos arts. 40 o 41 do regulamento appro-vado pelo decreto n. 8337 de 17 de De-zembro do 1881.

Iícilisou-so hontem a primeira sessão do conselhodirector do Glnli de Engenharia, õloitq para o annosocial do liibM a I88Í, sob a presidência do Sr. Dr.Fernandes Pinheiro, achaiulo-s-e presentes os Srs.Dis. Fernandes Pinheiro, Aarão Heis., OliveiraBulhões, Wallace tVjckrane, Belfort Hèió*, AndréKcl)oii,;.is, Américo dos Sanlos, Jeronymo Jardim,p os Srs. Eduardo Kliügclliòefpr o Cornado ,\ie-mover.

Foram eleilos: presidente. Dr. Anlonio AugustoFiiruaudrs Pinheiro; 1» vice-presidenle, Dr. An-tomo Maria dc Oliveira Ilulhõcs: 25 dito, Dr. AmlrúKeliolH-as; secreinrio, Eduardo iilingèihoéloVj thu-soureiro, Coiirndo Jacob dc Nienieyor.

Foram ailmiUidiis. na qualidade lio soeios, osSi-F.ciieimhfirosGc.u-go Rurisòu, Dr. Dyouisio Mvau-gelista dc Casli-o Cei-queira, Dr, Propicio Poilcbsòjjhrrólo', Dr. .luaipmn (lundes de Moraes Surfiionlô.

Os Srs. Drs. Amorico dns Soutos, n André He-boiiç.as declaram que não se achavam u'esla cortepôr oceasião da ultima assemliléa geral, inotiyo esle.per OJ.ie não compareceram a esla; pedem (piesejam incluídos seus nomes entro os dos signatáriosila proposta votada em louvor dos serviços presla-dos ao Oiih pelo Sr. presidente.

No dia 16 do corroído ahriii-so a sessão litterariarjúiuzoiiol do Centro Litterario, sob a presidênciado Sr. J. Reis;

Approvada a acta da sessão anterior, o Sr. 1° se-cretario deu conla do expediente.- duas propostaspari sócios o ollerliis de jornaes.

Passuiido-se ;i parle 'lillcraria,

leram prodiicçõesorigiiiaes os Srs. Antônio de Sá, Abel Porlo o J.lieis.

OSr. PedroMoser fez nina prelecção scieutilicasobro as idades (lo homem.

Depois do lido o parecer da commissão sobro anova these.— O Brazil tem progredido normal ouãnormahneiili!?—foi esta discutida largamcule pelosSrs. Sá Barbosa o Jorge da Costa.

Em nma casa da rua do Ouvidor está expostaunia linda marinha, representando uma liarca des-arvorada navegando debaixo de guindes tcitiliornòs oagiiaceiros. Esse trabalho foi feito por um dislinclooilicial da nossa armada.

A directoria da Sociedade Abolicionista Cearense,em sessão do anle-Iioiilein, ápprpvdii as contas doSr. thesoureiro; resolveu marcar para domingo 23,a sessão da eleição da nova direclnria, e pára do-mingo 30., a ses«ão de. posse, d'essa directoria ocoiunicmorae.ão do 1* anniversario da sociedado.

Foi concedido um mez de licença commeio soldo ao capitão-tenente Jostí.Por-íirio de Souza Lobo, para vir a estacorto.

jamais procurará sabor o seu nome,quem eilo ê, de ondo vem e para ondevai.

No sogundo acto, Ortrude o Frederico,votados ao ostracismo—como se diz nosaltos círculos politicos—andam a vagarpor perto do palácio onde vão casarLoliengrin o Elsa. Sem bens nem honrasos dois vivem ao Deus dará, procurandoum meio do concertar a vid i ; e come-çam logo por terem uma larga contes-tação em seena, sendo Ortrude veho-mentementu acousada por sou marido.

Mas como Ortrude tí ura personagemmysterioso, o que tí alguma cousa; emulher, o quo tí muito; combina umplano c promctto a Frederico quc hadeviugal-o, modiante os seguintes meios :que esto fira Loliengrin ainda que.comum simples arranhão n'um dedo, e queLoliengrin seja obrigado a dizor a suamulher quom elle ó, e qual o seu nome.

Appareco Elsn na varanda do palácio ed'ahi canta um agradecimento ás aurasquo lho trouxeram a felicidade, dando-lheum esposo amado. Ortrude suspira pormusica, e ouvindo-a, pratica Elsa a jm-prudência de descer e vir ouvir as fal-luzes palavras de Ortrude, que humilha-see pede perdão á sua inimiga.

Dotada do bom coração, não sc recusaElsa a receber a outra no palácio, ed'esta ouve um conselho terrivel : queprocure sabor o nomo o a posição so-ciai do sou marido, do contrario «o cysnebranco loval-o-ha outra vez».

D"ahi a pouco rompe o dia, ha festa,o quando Elsa vai a entrar na igrejaonde deve dar-se a ceremonia do casa-mento, põe-se-lhe em frente Ortrude,quo a inquiro com força diante de todos,concitando-a a saber o nome e a pátriade Lohengin, para que, caso elle nãoqueira dizel-o, fique provado ser o seupoder devido a foitiçarias torpes.

N'esta critica situação chega Lohen-grin, e, quando informado do que ha, vóapproximar-so Frederico de Telramund,que tambem canta sobre o mesmo thema:saber quem tí Loliengrin.

Este declara que não o dirá senão ásua esposa, o emquanto o declara em de-morada phrase musical, Frederico appro-xima-se de Elsa e sopra-lhe ao ouvidoque se ella o deixar ferir Loliengrin,ainda que do leve, este perderá o en-canto, o sortilegio que lhe dá tão sor-prendente valor.

Elsa declara quo pão está para isso,nega-se a concorrei' para tao baixatraição e abraçindo-sc áo marido....cae o panno.

No 3' c ultimo acto estamos na câmaranupcial — isto d, lá estão òs dois: Lo-hengrin e Elsa. Ija ahi um duetto dcamor, cuja importância ps leitores bas-tanto conhecedores dò assumpto, ava-liarão convenientèinohte. Depois Elsaentra a pedir a Loliengrin aquillo quenao devia. Supplica, gemo, roga, tudopor musica; pede-lhè óm todos os tons eom todas as klaves, quo ólló lhe digaquom «', eomo. se chama e dc onde veiu,pois que receia ver o cysno apparecerparabuscal-6. Loliengrin, firme em seusprincípios, nèga-sc á responder.

Ella insiste, elle, persiste; e afinalqnando so olham Sm tal, contenda, entraFrederico acompanhado de quatro se-quazçs, o ari-cmessa-se contra Loliengrin.

Elaa volta a si da exaltação, dá ao

Na carvoaria da rua dn Evaristo daVeiga n. 20 A, hontom, ás 111/2 horasda manhã, houve um pequeno incêndio,que foi logo extineto pola bomba do 4'districto e guardas urbanos.

Attribue-so ao descuido de um dosem-pregados da mesma.

Por portaria de 17, foram concedidasus seguintes licenças:

De seis mezes, com vencimento nafórma da lei, ao procurado'- fiscal dathesouraria do Maranhão, bacharel LuizAntonio Vioira da Silva, para tratar desu i saude onde lhe convier.

De igual tempo, nas mesmas condi-ções e para flm identici., ao 3° escriptu-rario do thesouro nacional, HenriqueSoares Fortuna.

De tres mezes. idem, idem ao guardada alfândega do Rio do Janeiro, Joaquimde Castro Souza Junior.

Do conformidade com o art. 1* dasinstrucções de 4 do maio de 1852 foi no-meado o barão de Cotegipe p ira o cargode presidonte da mesa administrativa dorecolhimento de Santa Thereza.

Quo o livreiro venda barato para vôrse augmenta o numero de leüores, con-cede-se e attí somos capazes de louvara acção; mas edictar pira dar, isso sólembra ao diabo, na pessoa dos Srs.- Faro& Lino.

Emfim, elles lá sabem o que fazem, equem lucra com isso tí o publico, a quemaquelles editores offerecem gratuitamenteo «Resumo litterario do Loliengrin», quotomos á vista e agradecemos.

Por portaria do 18 do corrente foi no-meado o engenheiro Jostí Custodio AlvesLima para o cargo de ajudante do engenheiro fiscal da estrada de ferro do Pa-raná, com a gratificação annual do3:6008000.

Foi mondado, louvar, em ordem do diada marinha, o 1' tenente Antoüio AlvesCâmara pelo bom desempenho da com-missão de quo foi ultimamente encarre-gado no porto da Bahia.

OBITUARIOForam sepultados no dia 17 dc setembro:GcrtrndeSj filho dc Manuel Marlins da Cosia fiui-

marães, fiiimineiise. Broucliilo capillar.—Argemiro,filho de Manuel Mendes Moreira, fluminense, 4- me-zes. Broncho-pneumonia.— Maria ingênua, lillia deJoscpha. Catarrho sufocante.—Joaquina Feinan-des Comes de Almeida, fluminense, iiü annos, sol-loira. Cancro do figado o estômago—Manuel; afri-cano CO annos. solleiro. Congeslãocerebral.—MariaPaula, filha de Paulo Francisco Heis, 18 mezes.Eclarapsia.—Francisco Pinheiro Cavalcanti, per-nanihucano. 'i0 annos, solleiro. Éclasia da aortaIiclredori Piclro, Italiano. 3 annos. Febre remil-tcnle.—Salvador Lucas, italiano, 40 annos presu-raiveis, casado. Ferimento, da artéria 1'onuiral dí-reita.—Maria da Conceição, portugueza, 70 aunos,solleira. Gaslritc.—Comiiiciidador Antônio JoaquimDias Draga, portuguez, 71 annos, viuvo. Castro eu-tero lien-ilile,— João do Ávila, brazileiro, lii annos.Hydropliobia.—AnloniOj jibcrlo, africano, 51) an-nó?, solteiro, llipçilropliia do conição.—Thomaz,filho de Anlonio Ribeiro de Almeida, fluminense,íi mezes. Lymplialile dos gânglios ceriseaes.—Bra-lilia, filha dc Manuel Marlins ituas, 9 mezes. Pneu-monta.—Guilherme, filho de Manuel VilaliniodoCerqueira. fluminense, l 1/2 anno. Sarampão.—Maria, filha ile Manuel Vilalinio do Cerqueira, ün»minense, 4 annos. Idem.—Ignacio Moreira, ('[osSanlos, portuguez, 83 annos. Schirrosc ç,V.tiphIcado ligado.—Sabina Nogueira do S;,uia, rio-gran-dense, 28 annos, casada. íabeiínfos pulmonares.-Gabiiel Tavares Gofitljo.a annos,solteiro. Idem.

BALAS Dl ESTALOAnda uma cousa no ar.Dizem os nstrologos da politica que tí

uma crise ministerial.Ella quo venha, que isto está de umn

semsiboria entorpeeedora.Desde maio do corrente anno que não

ha uma crise, o que é simplesmente in-decoroso para um regimen constituem-nal, que tem um Defensor Perpetuo daestatura d'aquelle que feli.-monto nosdefonde.

O Sr. Lafayette já deve ostar farto deser ministro. O Sr. Maciel igualmente,tanto mais que já se garantiu como de-puta1 Io. O Sr. Almeida Oliveira* já tevotempo de sobra para dissipar aquellesbcllos sonhos da sua mocidade da 29 an-nos. O Sr. Penna já fe/. o que tinha afazer; já rejeitou a planta Dnvivicr. OSr. Soares Brandão está morto pelo ci-ciar dos cannaviaes pernambucanos.O Sr. Prisco quisera tambom, se po-dera abandonar a sua reforma judiciaria.

Só o Sr. Rodrigues tí que tom razão dese querer demorar mais algum tempo.Esse esteve doente, e por conseqüênciaestá um pouco ntrnzado no exercício dasua pasta. Tudo portím, se podo con-ciliar: saiam os outros o fique o S;'. Ro-drigues attí completar o seu tempo.

Venha pois a crise. Precisamos (Possaagitação momentânea, para distracçãod'este bom publico.

O decreto do alfandegamento de Pe-lotas podo ser muito bem aproveitadocomo um pretexto.

Sua Magestade não o quor assignar.Espalhe o Sr. Lafayette que á S. Ex.que não concorda com a alfândega doSr. Maciel, e ahi está uma porta abertapara so salvar a responsabilidade dacoroa, o ao mesmo tempo para a sal.idado gabinete.

Vamos, Srs. ministros, tenham umbom movimenlo... para fdra.

Ao menos, se não sahirem, façam umacrise, uma pequenina crise de familia,que dó pasto a boatos, que ponha ospretendentes no meio da rua o que façatrabalhar os telcgraphos e o Montaury;emfim, dflni uma sacudidella a esta mo-notonia do todos os dias o do todas ashoras.

E depois, Srs. ministros, tí preciso quo.SS. EBxs. não se esqueçam, de que napresente situação, encerrado o parla-mento, quando já não tí permittido aoSr. Prisco usar dos seus muito querido -mais que perfeitos—, a unica manifes-tação de vida que .-S. EExs. podem dar—ê uma crise.

Se não fór a valer, ao menos que sejafingida.

O folhetinista do Vèr, Ouvir a Contar,acaba de nos enviar a seguinte noticia :

a Uma grande noticia correu hontemcomo faisca electrica por entre os rarosbrazileiros que ainda estão em Pariz asupporlar 35 graus centígrados tle calor,emquanto o.:; outros espr-aiam-so á beira-mar Oa scismam osub tegmino fagi».Corrou o boato de quc Coquelin, Co-q.uelin Scnior, Constando Coquelin, ounico Coquelin, Coquelin da ComediaFranceza, Coquelin, o amigo fiei de Bani-

O '"•'"eSl-Xl.f.O, .lOKNAI, 1)H jrODAS 011ikimhm. —Assignatura: na corte, anno.IOS; semestre 53ÍÍ00 ; províncias, anno\:% semestre 63500; Assigna-se Quitanda40, sobrado. (.

A Vêtlíiü (ííssü IFiksrefti:— Assigiu-soQuitanda -10, sobrado. ' (•

C. A. StosMo, especialista para con-certos de relógios. Candelária n. 8. (•

li-x*tO!síção fl»*-'t!a*ço.ír-ícirt—Pódeser visitada peio publico, todos os dias,das II horas da manhã ás 4 da tardo.Para informações encontra-se o 1" secre-tario. Leoncio de Carvalho, do meio-diaá 1 hora. (•

Sltósi-jiiüSiQ OfíIgMo. — A lei dainstrucção secundaria na caniara dosdeputados, em Portugal, 1 vol. lg. A'venda uo escriptorio d'esta folha e nasprincipaes livrarias. (•

A «_íi*is«n"5rt (ia. _'»'aí£{5a Io-teifí» «Ea c.rt<", para o fundo doemancipação, terá logur cm 20 d? outu-bro próximo fii'uro, por ordem deS. Ex.o Sr. ministro da fazenda.

O resto dos bilhetes acha-se á vendana thesouraria,' ii rua do Ouvidor ii. 5S,sendo 6 'prêmio 'maior 300:000._, ditoimmediato 150:000«000. (•

ffj«í,í>a*üsisi s-f-iiüíEes.— Vendem-sebilhetes; na rna da Gtfnilèlàíia n. 8, do-fronte do New-London Bank. — M. M.C. Alvim. (¦

FjoIJíiio th,m *f"ej.**.'<?Jsoss dn ¦••»«5ííii5*"ã«» «âo Aesusszoiuíiim. — I'i _vine-.seuo publico d'csla capital; que brevementeserão vendidos em leilão os terrenos darua Barão do Amazonas.

Em tempo será publicado o dia doleilão, podendo desde já ser vista aplanta, no B.*.neo "Prèiliál.)

por todosaquelles que pretenderem comprar ter-renos na indicada localidade. (•

IS<*je serão chamados a exames pre-paraturi"s:

Em arithmetica {ás 11 horas) 2" cha-mudn. — Lcvino Jostí Pacheco. MiguelEugênio Monteiro do Castro, Luiz Ay-que Cald ,s Maoli ido. Manuel ValérioGomes da Silva, Myrtillo Caetano Alvos,Nnrbortó Alves da Serra; Nilo Pessauln,Osório Barbosa Velloso, Oscar B .stos,Olymáip Vieira da Cunha (luimarães,Rundolpho Caetano Alves, Sebastião JostíVaz Carvalho, Joaquim Oomes CamposJunior, Julio Saldanha, da Silveira, Cario.Alves Teixeira de Carvalho, Fumandodo Aranjo Ferraz, Octavio Monteiro doBarros, Pedro Garcia Fialho. Oscar dcCastro Alvares Borgerf.h, Alexandre daSilveira Vargas t.lho, Jostí JoaquimVieira da Rocha, Jostí Horacio da Costa,Hõ.nbrio Pinto ilos Santos Brito. FábioVieira dè Almeida e Alfredo Nova.

Em philosopliia (ás 10 1/2 horns) 3* cultima chamada.—Jostí Joaquim Tci-xeira de Carvalho, Jostí Marques Rosa,Jeronymo Pacheco Pereira, Francisco daSilva Lima, Francisco de Amorim L"ão,E niliaiío David Pernoita, Diogo Tci-xeira de Faria, Epaminond is Leite Clier-mont, Antonio de Salvo Castro. AlfredoCosta. Buáventtira Gonçalves do MoraesCarvalho, Cândido Lopes M.irtins" ManuelJostí Ferreira Martins, Alberto Ft-lixTheodoro Scheinci* e Adolpho de SouzaVianna.

Em historia (ás 10 1/2 horas) 3* oultima chamada,—Olympio Garcia Pe-reira. Alberto de Figueiredo Pimentel,Anlonio Povoa de Brito, Carlos BloondoReoye, Carlos Barreto de Almeida eAlbuquerque, Olaudio Celestino soares,Jostí Mathias Gurgel do Amaral, JostíGonçalves Roxo, Joaquim Breves Costa.Manoel Valério Gomes da S'ilvn, ManoelJostí de Queiroz Ferreira, Manoel RibeiroAr.,s, Myrtillo Caetano Alves, NiloPessanh-i e Norberto Alves da Serra.

Em francez (ás 10 horas), 2' chamada.—Augusto Maria Coral Junior, João Ba-ptista Campos. Ayres da -ilva Cunha,Jostí Antonio Brota, Francisco AntônioÁlvaro de Souza, Manuel Octavio Pc-reira e Souza, Norberto Torres Quinta-nilha, João AÍves Baptista, Carlos Pe-reira de Castro, Camillo Dantas Horta.Antonio Nunes Viannn, Antônio Dinizde Faro Dantas, Auroliano Faria da sil-veira, João Henrique César, ArthurMesquita Cortines Laxe, Antonio AriostoPessoa,. Jostí Joaquim Godinho Junior,Carlos Roldon Mouren, Ramiro (Io3 ReisPirassinunga e Horacio dc Mendonça.

Em latim (ás 9 horas) 3' o ultimachamada.—João Augusto do OliveiraBello Junior. Luiz de Andrade Machado,Oetaviano Machado Botelho, Luiz Va-lentim da Costa, Ronualdo do Carvalho,Ba*ros, Antonio Gabriel de Moraes RegoAlfredo Cândido de Moraes Rogo. JostíTolentino Lobo Vianna, Felippe Smidt,Jostí Chistovão dos Santos, João BaptistaRodrigues Guião, Francisco Norberto daSilva Froire, Américo da Silva Freire,Antonio Saldanha da Silveira e AlcidesBruce.

Em ingloz (ao meio-dia) 3' e ultimachamada. — Arthur Eugênio Gurgel,Olympio Garcia Pereira, Oscar da GamaBentes, Benjamim Ferreira da Cunha,Custodio Jostí Esteves, Domingos Tei-xeira Alves Braga, Eloy Lima de Oli-veira, Epaminondas Leite Chcrmont,Francisco da Silva Lima, I-Iippolyto Pa-checo Alves de Aranjo, Joaquim Tei-xeira Abreu Junior, Joaquim Leite Men-des Junior, Adolpho de Souza Vianna,JoãoTuylor e.Eugênio Gomes Pires Fer-reira.

fcytsoii «Ie Artes e «...ciou.—Hoje, ás 7 horas da noite, no curso pu-biic.) de chimica orgânica, termina oestudo das—gorduras—e começa o dos—assucares.

•JooI-ey-CIi-.».—Sessão do conselhoadministrativo, quinta-feira, 20 do cor-rente, ás (51/2 horas da tarde.—C?-í't*i«»io'ãaXCosía, V secretario. (•' B*i.\ K-ó-có ->iuiz.— SvphihYc álTec-ções da pelle. C. 12 ás 2 h."Candelária 2.1.

iTatlieres *3.j.'istófíe. — Moniz,y.urives.em frente á Camisaria especial.tésa^3ia^iiíE3ia!aisxsíax^——sxsíSxasssiXr^3SE3;:PllBLlCi(iOEg.'ÍPÍIBÕ"

Co"M_eí-'ií*.-..-í.O Sr. ministro da agricultura não

iipprovou as modificações que os Srs. Du-vivier oc O.'se:julgaram com o direito deapresentar ao edital de concurrencia paraa construcção da ferro earril de Copa-cabana.

Este acto do justiça do S.-Ex. enchede- esperança aquelles que so doem dever o esiado de relaxamento moral, a quetem chegado a administrarão publica.Tudo uão está perdido. A imprensaainda tí uma força o a monarchia brazi-leira, na pessoa do imperador, se perdeutui>'o conserva intacta a probidade.Discutindo a cqhcé3s5o'Düvividí*'ií- O.,feita arbitrariamente, dissemos que pelaprimeira vez a probidade do soberanoentrava cm discussão. Felizmente ellasàhò illesa, immaculada o nós nos con-gra lidamos com o paiz por este facto.

Não, o imperador não se" prestará apatrocinar negócios escandalosos; nãofará dos decretos do estudo do ções paraequilibrar fortunas, nom embolso dcprejuizos de prestadores levianos do ca-pitaèsí

Não, o imperador não emprestará asua penna. para servir de ga/.úa áadvocacia administrativa para quc ellaabra os cofres das cnipre/as prós-perus.

A questão da Copacabana ba de serresolvida moraüsiidamciite; respeitai.'--do-so direitos incontestáveis.

Ao despacho tio Sr. ministro daagricuUiir.i seguir-sè-ha nnsisão docontracto, por isso que os Srs. Duvi-vier & C. declararam de antemão, qucnão podem cumprir as imposições doedital.

Os concessionários não podem vol-tar atraz; a palavra dada impõe arescisão.

Cumpra o governo com o seu dever;colloque-so acima dos interesses do quemquer que seja.

Demonstre quo o throno não tí umpáu secco levantado á beira do Atlantico pnra servir do siisteiitíiculò aosninhos das aves de arribação, enxotadasde outras niiçòes;

Oomprimentaudo sinceramente ao Sr.Aflonso Penna, tran.crevcmc. para aquio seu despacho.

fdvzcta áa Tarde do li ontem.)

Cornara «Ios <I<_*íj4«cI*)8ELEIÇÃO BE MINAS

t>* districtoO Brazil do hoje, na sua chronica

parlamentar, diz o seguinte:« A commissão de poderes decidiu re-

conhecer deputado pelo 6" districto doMinas-Geraes o nosso distineto amigoDr. Aureiiauo Martins de Curva!lioMou rão.

« A decisão terá logar na sessão doanno que entra. ¦>

So a decisão terá logir na sessão duanno que entra, como tí quo a commis-são já decidiu ?

Se a commissão jà decidiu, como tíque sd ?!iz sessão do anuo que entra terálogar a decisão?

Seria curiosa a conciliação d'estes dousacertos, que o órgão conservador roímo.o pretendo inculcar aos seus leitores,

O que poróoi desses dous tópicos ma-.nifesUuvfeiite resulta, tí.o .propósito cmqiiò se cMSnhíím os meus adversários,do prodiulr efleito na proviucia, iusi-nualidu a.existciicia do parecer cm sen-tido f ivorave! ao diploma do Dr. Mourão.

Mas o facto 6 que o parecer não".seapresen tou"; e o próprio Br.izil o con-fessa na secção òt nua falha que insere-ve : Aclualldade Politica.

Ora os poderes da commissão de cons-tituição e poderes, que serviu ria sessãofinda expiraram hoje. Logo não tí só acâmara quem para o anno terá de tomarconhecimento da « questão », como diz oBrazil. E' tambem a futura cmninissüo,que tem de examinar o assumpto e for-mo.lar o parecer não apresentado nasessão do anno corrente.

A commissão de IS-i-i póde còmpor-sodos mesmos membros. E' attí do sup or-se que não so componha de outros. Mas!em todo o caso, depende dé nova eleiçãono começo dns trabalhos legislativos donnno vindouro. ¦

Dipois. ha melhor ftí do mutilo, o juiz,emquatitò não senterieeia, póde mud ii'do òpi.Rsò.

Não seria impossível quc (('aqui aoito inézcs o voto do Dr. Bezerra doMenezes se pronunciasse contra mim.dando unanimidade desiiflíágios, no seioda commissão, ao meu antagonista, ouque algum dos outros dois viesso aadherirao do Dr. Bezerra, convertendoa maioria em meu favor.

C'imo quer quo seju, portím, não hadecisão, cmquaiiio não ha parec-r, e oparecer, já agora, será obra da commis-são futura.

Eis a vord ide que cumpro consignar,especialmente pira esclarecimento dosmeus comproviuciauos.

Dit. Galdino E. das Ni-ives. .Rio do Janeiro, 18 de setembro de

1SS3.

Ao Kxjji. Hv.justiça U(*

Parece incrível quo'em*tmigejlór uma constitu"que jiarecem ao

¦a iz,rege poiMima constituição''(Km''','!';",!*,«to:'da.

tia

AvJso.—Vnpnr allemão Santos, en-trado de Hamburgo o escalas no dia 12do corrente.—Achando-se hoje concluídaa descarga d'csse vapor para a alfândegao trapiches. ns reclamações por faltasdevem ser apresentadas por escripto, naagencia, á rua do S. Pedro n. 02, attí o dia21 do corrente; flndo esso prazo não seattenderá mais a nenhuma reclamação.Rio, 18 de setembro do 1S33. (•

Clinica medica.—O Dr. Marquesde Faria, convicto da eflioacia de seusmedicamentos c resultados obtidos ha 12annos, continua a garantir o rcstabele-cimento de qualquer doente cujo trata-mento fòr por elle iniciado. Residencin,V. do Itaúna u. 173. Consultório, Qui-tanda n. 104. (•

Coraímü-as. — Na repartição compe-tente do arsenal do guerra so distribuirácosturas, amanhã, ás pessoas que apre-sentarem guias do ns, 51 a 150, deixandode ser attendidas as quo uão comparece-rem no mosmo dia.

O Stiprciiio Tribunal de Justiçafuneciona hoje, das 10 horas em diante;dão audiência, ás 9 1/2, o juiz da prove-doria e ás 11 o da 2' vara eivei.

Correio. — Malas amanhã :Pelo paquete Bahia, para os portosdo Norte, recebendo impressos ató ás 7

horas da manhã, cartas ordinárias attíás 7 1/2, ou 8 com o porte duplo, o obje-ctos para registrar attí ás 6 horas datarde de hoje.

Ao Ex*»». Ss*. sHlBíüséróJustiça

É' candidato ao cargo de juiz do di-reito o actual juiz municipd do SantoAmaro, na Bahia, lia muitos annos. Emterceiro guatriennio exerço o cargo dejuiz municipal, o isto depois de li iverpercorrido o mnis alto sertão e toda acostn áo sul da província da Bahia.

Foi promotor em Ilhtíus antes de serjuiz municipal, e exerceu aquelle cargopor espãçd do dous nnnos.

Em 1800 foi uma das victimas dò pre-sidonte dVquella provineia, plissandopelo desgosto e ser exonerado do cargode promotor do Cámamú sójgelo crimede ser protegido do conselheiro Zacarias;

Como juiz, tem-se dis.tihgiiidó no cum-prirneiito dus seus deveres, e ainda nãotrahiu o seu cargo.

O quo tem sido como político e o qnefoi na imporial villa da Victoria não serápreciso invocar os manes do desembar-gador Sebastião Cardoso para dizel-p;appellamos n'eslo momento para o tes-temunho do toda a doputaçSÒ baniahá;e, reservada mente, para o do Exm.Sr. conselheiro Dant is, chefe presti»gioso do partido liberal, e do Sr. Dr.Marcolino Molira, honrado tabelliãon'esta corte.

O despacho do Di*. Cardoso da Cunha,sobre -or uma prova da lealdade de umgrande partido político, tí um acto dejustiça, que honrará o distineto Sr. con-selheiro Prisco Parnizo. Serviços pres-tados com dedicação á causa da justiçadevem ter uma recompensa. Semelhan-te,nente, serviços prestados a um par-tido, e, o que mais tí, em época do crisepolitica o no tempo da adversiáaáe,exprimem uma verdade que não deveser esquecida.

Um bahiano.

Ao cSÜKWSVníl!'* i.yprig*i*a'[nHo tíÍSoü .o'ttjjjEiitílscEl'0, o SíHiss. Hf.«?<>s_ íiiSieSs*** <Eí> K.«!*se'5'',o-Sautò «ÜíBütíão**

Reconheço, caro amigo, quanto solTres,Segundo o que mo ilizes sobre amor,Pois quem seu coração traz penhoradoJamais iióle isenlar-.se iPu na dôl'1B's escravo de uma (1 ir ind.i em botão,Em cujas pétalas alimentas a paixão!...

Compensando ao quesoffre hoje o amigo,A (lavei coração, çraiieò amoroso;Virá na brisa o beijo d'uín anjo,Entre afagos d'iim laço venturosolTransformar-lhe o coração em alegria,N'um conjunto de amor o harmonia!!

EVAUISTO Pr.UUIKA DA ClJNlIA.

lyiti-hupoy "Peça providencias, Sr. redacfor, contra

o acto aiiiitrario do Dr. Cintra, juiz debrpliãos dVpii. Manda recolher presa eineommiiuieavei a africana livro Riiflna,tendo nota de liberta na collectoria. comoescrava o ontrega-a ao seu pretenço se-nhor, João Pereira de Azevedo. A minhaliberdade periga aqui por sor eu o inte-

,..«.-.- , - ••0!,ao ,;V<ritodeiros; conto:, das mil e urcomo ii quc nVsta oceasião nó "0*'""'sorpresa, por que as auetorida,|i_ c""'paiz esquecem-se dodectíro n. » i ¦**•••ao povo, e praticam quanta sò,'i„ ,Víl"tropelias, que se nos alWni-i „¦ "*¦'-»cm ampla Barbaria. 15'Ci vefedespotismo! "-'uatielrc

Perseguem homens hon^io» .»ou aquella côr politica, pcrao-i •,.!, csl*ou aquelle porquo lhes na. um.,13*'em troei deixam escapar o àsHV*lmlrfio, porque muitas vc-_ ,'">"acohto ou tem a bolsa rccliéi-i.,83,1ouro. "-i-iiewtia it

E assim marcham de ilcscaf-ii...descalabro, attí quo boje lembra.Vi*mandar prender os indivíduos "o,,1cidos pela sociedade nor mtiino. '"*taiirar-lhea processo jw gff,

"3' • ¦»•*Proeurilm por meio da (ler,,-,,.',,.-,,alijarem d'estes homens l^U- !*

como so nfio houvesse na vi"".', "les.para puni!-os! ' ,ec«rso'(

Ii'bom-sim pies de ceiv,preliellu>,,-„ -procedimento da policia no ei . 1"tente, depqrte.-os porquo não nó<J \ Sdei-os visto que se acham Julf{. 'com ella mesma, em laços Ião

' - ''

que iliílicil tí conhecer qij,) 0 ,)0Sf"»qual o gatuno. "l^umocEntão'lembraram de inventai* ura „curso, e esse, tí a deportação *"

De Wrnia que\im indisidiio,-,ucá,i«plesmoiito gatuno, vVso nrcsn,"caftoii, iS-lhq instaurado uni niVwsummario. no qual sio (cst-muuihuT%mente policias secretas, seus coneutade vicio. -""umii

A policia ainda não podo <li_ei** Purenal porque as tcsie-minhas qua iTpõem u estçs processou são veriltulobícalteiiK, o portnlilo iiito*iioilem mim^la outros aquillo que só a elles i»tonce. "' '**•*A' policia compele condenuiar „ , _tuiios pelos crimes que elles mikmo as tostomuiituis falsas qiio flZi.nos processos de dc|iorção, convorícl'2de testem milia;- em rios, porquo sn ipolicia abrisse inquérito sobre „«.mbratloras das ruas do Lavradio Colstituição. Senado, Hospício, lisnlrii»Santo, Sete dè Setembro, l„"unte acvb.n-iajior conhecer que taes Icstomtinháis'io simplesmente nojentos c.iftcus ac.berçários c-.ur^i capa du policia,.Ao.s senhores cônsules 08trlmrair_

compete tomar .conta ;i policia0 ,„,!tenta emprestar aus seus subditos mai!um ertnio dc que elles se acham is'fllU08o caftitmo. 'O Exm. Sr. ministro tlovc tomar süaí

provideíicliis, ç fazer com qno a sodoideportação (io Sr. n. Larmino não viattí ao lar do braviloii-o, e.a-im j,j l(l,onteceu a um pobre Pimentel, uiu áiiili,pelas plagas estràngeiraa os.iiiul.in.lo tbblllo da e.iriilaile. •

Se a policia não póde comlemimi' igatunos, cogite meios, ponJiii não nnnilipara o estrangeiro esta orda ile luiuidus que, tanto lá còiiio ci, serão a vergoiilia da nação.

Continua.Um bratlleiro

HÍS|)(A' W. Es, gSftysíiís, 0 Msea«. eró»íH»Ítaivea 5>u3>íãc«

'O.abaixo assignado, leiido a infcliciiJadi

dc perder no dia II do.CQrreiilc sua idolatrãdã esposa, ainda leve que soílVer uin?outra quc se achava^-escrvíiilanaraiiini!o ferir.

Tendo tratado com o Sr, unilailoi' jmissa de septimo dia; que teria logaino dia 17 do corrente, o nnismo senflordeu-me em resposta; que tudo es avaprompto, visto que o Sr. vigário Iloiio-rato, linha so coihpromeüido n celebrai'a mesma. Em vista da rosposla lo mes-mo senhor, convidei pelo Jornal do Cam,m.rciò dos dias 10 e 17 pessoas do meuconhecimento o do d.i:faliocida, quando,aprbxiiiinndp-so a bora co,i)voiicioniidii|incumbi n uni amigo, par.i que, dirigia,do-so ao Sr. vigário, llio fizesse scicnliquo poderia celebrar a missa, vislo será.... ..... y.. ........... ,,_ .^. v.. »•••"- quo poderia cc obrar a míssãi visto serálessado na questão da referida preta. O . „„.'„,.„„„,,„:,,,,.„>. ..-,:„/. ,.„,'„,, n.

juiz de orphãos patrocina este escândalo. ISSgbí lílsse-nm?a _SMaximiano de Souza18 do setembro.

Ao Sr*, fiscal «Io Engenho-V.líio

IMPERIAL QUINTAPede-se a S. S. providencias para punirtantos abusos commcttidos liasse mal-

fadado logar, onde elles são freqüentespor não haver alli um guarda fiscal quevele e puna energicamente o com todo origor da lei os infractores de posturasmunicipaes. Há pessoas alli moradorasque não se vexam de, em pleno din,mandar despojar lixo e outras immun-dicies nas vallas, junto das quaes conti-nuamente transitam muitas pessoas quetôm olhos e consuram tão feio procedi-mento.

Espera-so da rectidão e cavalheirismode S. S. que attenderá a esta rocia-mação.

O vigilante.

IguassuOs herdeiros do fallecido J. M. des-

pensavam o osso aquelle que comeu acarne, só pedindo n'esto caso compaixãopnra com a infeliz viuva, e, para reforçod'esla, lembram ao Sr. T... não se es-,quecer da típeca do sou regresso deMinas, cuja típoca lhe deve ser momo-ravel por ter o fallecido do supprir-lhedinheiro (dado) para cortar o cabello elimpar-se.

A alma de Joaquim Mello. (*

Osi i*ei!tl i'«i*-Aeiiita quem comprar por menos igual; acasaá na rua da Quitanda — AUX 100,000PALETOTS. (•

Rcstíttic-jse o «linlieãfoa todos os freguezes quo provarem queem outra qualquer casa compram roupaspor menos que no grande armazém deroupas, denominado — Loao do Ouro —Rua do Hospício, esquina da dos An-dradas,

*__' (*-za*-

Interesse jnsluüco o segrnro tlevitla e invoiíHetlaíle

Para se gozar a maior tranquillidadede espirito, quer nis casas particularesquer nos estabelecimentos commerci-.ies,devo-se usar o garantido kerosone inex-plosivo dosinfectado c colorido, denomi-nado Salva vidas e ¦propriedades, deCoral & Cardoso.

A illuminação com este kerosene ómais garantida e econômica de que outraqualquer. (,

A_'V".C«lt?.**,«V* tMfSMimerelo eònr-aá sMilíIEéciis

A nm requerimento que apresentei aoExm. Sr. ministro da agricultura ob-tive o despacho : indeferido O funda-menlo da recusa do Sr. ministro pareceser devido á exhqrbitancia do meu pe-dido. Solicitei' licença de explorar ailha dos Abrolhos concernente ás .salinas,hom como certas vantagens para a in-troducção de immigrantes e fundaçãode uma colônia em terras de minhapropriedade, na Bahia,cem outras devo-iut.as.

E' evidente que do eada um d'ostesmeus pedidos nufereria o Estado nãopequenos beneílcios, tanto pelos ônuscjue sde impOr, como peias vantagensmediatas que d'clles emanariam em bemdn progresso o riqueza do paiz.

Ora, negar deferimento unicamentemotivado pelo numero de cousas pedi-dns, uão indica da parto do Sr. ministronem estudo das questões submoitidas ásua deliberação, nem interesse do atten-der e servir aos que carecem dos seusollicios.

Com relação ao primeiro ponto, o no-torio que a mencionada illiá nada vale onada produz actualmente, servindo só-mente uma extremidade d'eila á collo-cação o funecionamento de um pharol.

Quanto ao segundo, a falta de attençãòe estudo do Sr. ministro torna-se aindamais palpável, visto quo só pedi a roin-togração ou ampliação dos meus direitosjá adquiridos desde 1S05, época cm qneestabeleci, no mesmo lugar, um núcleodo immigrantes, os quaes debandaram-sepoli perseguição ou caçada de recrutasque exerceram as auetoridades locues,apezar das garantias o ise.mpçCes que motinham sido concedidas pólos Exms. Srs.presidente o chefe dn policia da Bahia.

Altím dos muitos documentos que pos-suo para comprovar o que acabo do af-firmar, appello para grande parte dehabitantes quc hoje moram o dirigemlavouras importantes em Belmonte oCannavieiras, o.s quaes, pertencendo aonumero (1'aquelles por mim levadosaquella região, poderão informar per-feitamente acerca do tudo quanto'af-firmei.

O.s sacrifícios indíziveis que supportci,os gastos còlessaes a que fui levado du-rante annos e annos e, sobretudo, a ido-ncidude que apresento para o cumpri-mento dos novos favores que impetro,em virtude da cooperação de abastadoscapitalistas ex-associados n'esta tenta-tiva. deviam pesar no animo de S. Ex. oSr. ministro da agricultura antes doproferir qualquer despacho; altím deque, como acabo de demonstrar per-fnnctoriamcnte, o meu projecto tí i.ndú*bitavelmente manancial do lucros para oEstado e do enormes vantagens pnra ofuturo e progresso do paiz.

Seja-me ao menos licito esperar queesse acto do Sr. ministro será reconside-rado e devidamente ponderadas as suasconseqüências.

Toiin Wuison.

Co{*,ae.»E*aiiaComo pòtte, sem ler pena,-Dar-o Penna tal despacho?--O barco virou de crena,Lá sc foi por agua abaixo?O Conrado ficou gago,Souza Carvalho mal pago,Cahiu das nuvens o Reis,E o Galdino, que Deus haja,Que na patota sn engajaNão fez cal, só lama fez.

Até vêr.

C. I>.ALUMNOS DE MINERVA

Pede-se a esta muito digna sociedadepara repetir a comedia Uma véspera de cipiado'a

"sua carreira

"política!"_nnTei-

I rados entre os mais felizes conservadores.• *

Moíite-aíio obrigatórioSe o exercito não estivesse eivado do

espirito de partido, gosaria de mais im-por tancia.

Se o projecto tivesse sido assignadopor senadores conservadores, a linguagemdos ollieiaes seria mui dillerente ; seriamais enérgica, seria a dc Marins. Masos seus signatários, todos cinco, se dizemliberaes, posto que quatro tivessem prin

Reis.

não tem logar hoje, visto o nosso viga.rio, alem de cp'mpi'òitiéttoi"-se eónitigiipara hoje, comprnmelteii-sc com um lio,mem polenlado, quem 'niio lhe era possivel çompi'òm'etler-se; pori-ím oe, iio-mem do povo. reécqrr.ó a S. lix. Ruim,o iiv. bispo o ao respeitável pnbliaallm do apreciarem o procedimento ilfiim pa.slor, que com o seu poderio illigreja, s.ibo perfeita,nente fazer escolhado suas ovelhas. liis o meu procedimento ao fazer esta.* linhas, o comeum homem,que rodeado por in.ii;,.'eccii(100) pessoas dentro de'um templo sa-grado, tem om resposta uma ,e&'iti,'idesculposii com padres italianos, fpiaoiliioda a culpa nó tèm por origem a esco-lha quo modela, do rico para o plebeuFique certo o Sr. vigário, que a missa ío'tratada pela quuitia de Pog, os quaes siacham á disposição dos pobres (IVslifreguezia, para que, com suas orações,possa minha nunca osquedid i esposa _ozar o paraizo.

Luiz-Martins LorES.Rio, 18 do setembro de I8S3.¦ Rua da Pedreira dá Cáiiiíeiaria n, "o"

Illins. i. **«i). "•e.*Jacé<íi*íi!Í* cia^(•ÇinjjBcta tío rVoiSel.'.!?! »

CONSERVATOUIA, li DU SETEMDKO !>E 18$Eu, na qualidade do commaridanledo

destacamento policial (resta fregue/.ii-arauto que 6 ex 'cto tudo qunnltVV. ^S. exararam em sou conceituadissimo jornal do 11 do corrente, sobifo facto da (ornada á mão armada deumitaliano preso sendo o grupo 1'esisfenlícapitaneado por Domingos Contruci.

Oürhpre-me garantir o asseverai' aindaa' VV, S-,. q-.io, sendo en o auetor liaparto, tive pedidos do Sr. Dr FlnrisMLeite Ribeiro, subdelegado de polícia dalocalid.do'o do pessoas niuiio comi-deradas aiim de retirar a parto aceusa*toria contra Domingos Coiitr.uci, cm-gandò seus emissários attí a olferccerem-me dinlieiro.- "'«s a publicação d'oste linhas

Seu criado c obrigadoJosé RoniiKiuns in Castro

Passeio .mliiiiiuA Gazeta da Tarde de Iiontem dizen

um consta que foi aceita a proposta paraa conservação d'c.sto jardim, apresenta™pelo Sr, Morris Kohn.

Admittindo q.io isso seja vordnde, vejanies o que propoz o Sr. Morris ounaçios motivos que determinaram a preferenci i.

Diz a Gazela que o Sr. Morris /a» <serviço de graça, Isso tí inexueto.

O sr. Morris propoz caiwlriiir «»aquarium, balanços, apparelhos ffi>nasiicos, & outros melhoramentos efmpriatlos para goso publico mxltewretribuição; não lia mn unico d «ss-imellioranientos dado de graça. Os»Ktros melhoramentos apropria-los (|0Wsão elles? (luem os indica'/Ogovei»quo não os indicou no edital? 0 proRnente que não os indicou na IJ^ft, |Sèráiricluidb no contractoessido

WÍMo modo vago porque est^concebidirSe todos cs melhoramentos sao IÇ?

ianto retribuição, onde a V111*^^eira o publico, que não póde g.wupèríltio o que procura os Jal'''".',..

,.ão poder freqüentai' divertimentos a»justam dinlieiro? Msse publico w-.^,jãhlrj.dò. jardim, por que a8HLjt.serão tomadas pelos carros, veiociv

^('u<as' famiiias. A.

diapillo ,¦ i ..,,n,.-.•, .,,,,: .:¦¦¦¦• i - • .supérfluo o que procura os jarow i ¦não poder freqüentar divortimcnws^eussascrao tomadas pi— ,etc., dos passeiantes abast dos,

O munieinio só tem dois jai"*" ^contes, o do Caiiino o o Piis,s;.'jVÍ|pontos extremos dá cidade: será n :jque para o Estado cconomisJ' ^duzia de contos, se privo o l'"'°nies.d'esscs logradouros, entreganuo*" •

peculação particular? . ,..-'„«Em toda a parte os jardins |>« 0,são mantidos pelo governo Pa?L\èMuicipalidiule, para qne "W ^jjtsSpara todos, pobres e nees. g .^ MJ.pequenos; só aqui se querIaze'trario. . „ roía

Dè-se embora ao Sn. Mou s «-^do passeio, mas, não se diga 1U"o serviço de tjraça. ^iW*

Queremos acreditar quc s; jj lion-

noticia não passe de boato, ]«»¦ j „rado ministro da ngricultiira •-esperar tal resolução.

Assim o crê ^

Page 3: Anuo. IX Rio, dè Janeiro *— Quarfa-Jeira 19 de Setembro de 1883 …memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1883_A00262.pdf · 2012-05-08 · Os ofliciaos, cadetes e praças da 3* ba-teria

,,...._ iiieiMclii"*»» -e «garfo°^l!_!_-Ib«. Uo L-umia.. &

v. _ra tivo das enormidades, qual-SS me sela a sua natureza, quasi tudo

1 ', ,-in. a_eiit.es medicinaes que so

'•'""'"Mm A_ m. leal ias d ,'s pubnõos,mn 5por natureza, são diariamente,n .';. com o oleo puro medicinal deKodebaealliftti.da Lanman S Kemp.^ ., e uma mora asserção, mus simls1 stabolecido. l'orgunte-so nos

a todos que tôm

Tudo o que Lanman &m i! aproscital-o ao _ pu-

,,,-i tudo o...] . aitaes, aos médicos1 ird'esta maravilhosa e superior preu . ão e rcsponder-yos-hSo ser a pura•' illl,.' Não ho pois, egoismo em pi'o-ífnmal-ü. i»-««° agénteciirativo é um

dom da D,afea'(

!vJn_'u_i e-tado _e ól.ibnrstda perfeição,» ,n"•*("*•] qual seextrahèldos ligadosf. i -'.io Deixo, o mais frcscal o são, e_ _™ do iima fòrnifl, que desafia as

d - «iludes dos climas. IVaqui pois, áqueUm ii sua extraordinária reputação' ' -úidolo, nos casos do tísica, febre

inginas nguiliis o ehrmiicns,tosse-èp.tic. dflr das costas e'V,':',. empunhada do grande ema-|.-''i. mira. e & veiuln em todnsdo inundo, em todas ns lo.) is

n. mr

vie

_ mo üpulmonarísthrnn.

'

débil . .ci.ifiio. I'.tS |l!l!''<-';1- drogas

_.,.._ ^*4 Dj2 NOTICIAS — 'Quarta-feira

19 de Setembro de 1883.* I"* T)_,«__ t ¦¦ t ,.,, 1 . , ,1., HIaKbIÍJ.* _____-- A. ¦- ¦ ¦ , ,,, ..__¦_ _,. , - ¦

3l. Barata, lente da hiolestiíis ,)as cr .nço.*..

C. e it. pi-riç_ dn Acclamação n. 30. Consultasdc 1 ús 3 horas.

» Josio Paulo, -.liuicsi medica..-Consultas de {íis 3 horas, á rua de S. Pc.tro li. 56. Ilcsi-dencia si risa do Rezende n. 72.

» Lima Duarte, operador o patlciro— C. rua doVisconde dn Inhaúma ri. 31, dc 1 ás 3. R.ruado Rláchitclo n. 5!).

» Mnriuho.- li. Paysauilu n.2. ...Municipal n.23,da 1 As 3 l.onis. Especialidade: moléstias docrianças.

» Mailminno A. de Lemos.—Rua Paulino Fornan-des n. 8 ii nia da Quitanda n. 0(, apligo.

» Osslan BdíiricU—Esp. molcstíàs iseiiito-òurina-rias o syphi_ti_s. C. rua dos Ourives n. 37,dus 2 ás 4.

» Tcriro Paulo, operador o parlei ro.—(lons. o llrs.rua Sele de Setembro n. 58. C. das 2 is 4horas.

» Ribeiro Guimarães.—í,_ dn pei. c syph. C. ruado Bosario n. 30, das 12 ás 2 horas da tarde.It. rua do General Gamara n. 357.

» lloilricncs Peixoto.—Esnec. moléstias das viasourinarias; do meio-dia As 2 horas. Hospicion. 30.

» rtotlmLima.—R.Bio Comprido 21 A. Crua dasViolas 80, 2 As 3 horas.—Mol, da infância.—Mol. io fyttio c coração.

» WomccK.—C. ma de.Tli. philo Otton. n.80, das¦' 2 is 3 horas. It. íarsjo do Cattete n. 3. ,

Dr.SVPUILIS E MOLÉSTIAS DA.PELLR

Silva Araujo.—03 ruu do Ií. Mira] Ctimíflaj1 às 3 lioriis. , . ., ;.-;

. . OCU1JSTAS. • '¦

Ao {ll! .Sucocm modi-

chia pri»tino traio»rtsiiio, com si«a«:uns n

licmi

d «ihai.o assignado, doutor fnculdado da Bahia, attesta

lois doentes do rlie.um ií-mineraes artifíci .«os

Spliurüsas do Teixeira & Irrimo na.nferniiriado S. Roque, do hospital dn

.iedali! Portu. "eza 'le Beneficência,„ «eu cargo, fl obteve resultado satis-factorio. . .

n, -I-ra ainda, fjnc se acham submet-lidos.o mosmo tratnmento tros doou-les dois dos mines tinham feito uso do

mui ntos appropriiidos, mas sem re-„ Iodos com ns primeiros ba-

_.n-..&ni já melhoras sensíveis.H'possível qneb campo do applicação

ilVst.s ii"iias, atteiidendo n sous elemun-os componentes, se esteada a outras

niolestin . ficeroa de que, porem, nada3.-so adiantar pnr falta do experiência.'

Rjodo .Ianeiro.PJI, JOSÉ MAllIA M0ltEI.UA SüNUA.

-_»—¦- - ——

,.!o3o_íia <!«'» _iel'o,?u abaixo nssignadd, doutor em me.

dicina p la faculiladc da Biihia; ox-pri.neiro cirurgião do corpo dc saude, ocondecorado eom a m_ jlàlhii geral docampanha contra a Republica do Para-uiiay por Sua Magestade o Imperador,

,\tt.sto roí- sendo ,ln mim conbeeidosdiversos preparados pliarmaçeiiticos dnsgis, Meniles lsi*.'ig;iiíça:&.'C, tenho cn-pregado :;o trnttime frto dos meus ciion-{e.P_ci .nictíidos de bronchites^ fosses,catarrhos o outras nlTccçOes do peito, ojarnpo peitoral ile Angico composto dosrcfer.dos sunliorcs. o lenho sempre obtidoos melhores resultados, o quo aílirmòsob iifti 'Io meu grau.

Dn. ,losn' Martins Thixeiua-,

Ao i)5!£;!lc(>Josd Lucas encarregado das ofíiciniis

ilccalileiroiro de ferro, da casa FiniiieKemp AO. tendo sido mal aconselhadonlliu de deixar as mesmas oílicinas, re-conheci) o seu erro em ter feito tal. c-vem por meio (Peste agradecer aos Srs.Fi.nio Kemp & C, a consideração quotiveram pnra comigo, adniittindo-nienovamente como encarregado das ditasoílicinas de Ouldeireil'0 de ferro.

José Lucas.Rio, IS do setembro de 1SS3.

Joeliey-Cl-I-AO IIXM. Sil. BARÃO

Ilm lintureiro profundamente admi-rado eom a transformação que soíTreu ocavallo 1'ojucun, do em lugar da es-IrclLi que trazia na testa, ficar do frenteliberta como um cometa, e desejandolllüstrar n sua arto o quanto fôr possi-vol, roga encarccid.ainoiite a V. fix.peira ensinar-lho es_ nova. moda deli ."ir pura iissim coadjüvar alguns pro-çiiotarios.

A passagem do cometa.

Ei-lHeéliínènt.Anfonio Maximiano dó Figueiredo, ma-

cliinis1! dc 2* classe, acab i de perder suaest .mosa mãi D. Jncintha Tiierczn deJesus, qne após vinte mezes de snllVi-mentos continuos, baixou &. sepulturalotitcm, 18 do setembro; peço aceito o.s¦.riamos de sau amigo

M. J. Ai-KIDA.0 mellior ilepurnlivo conhecido parals cri ni.ns o o XAKOPE nu Rab.no

iodado üe Güimaui.t & C, de Pariz.Cura us erupçDes da pelle, ustígre,resolve ns glândulas infarlaâas, des-perla o appetite e combate com bomesilo :i pallides da côr o flacciães dascames. li' o xarope anti-scnrbiitico,tüo populnr, tornado mais activo pelanddicçfio inoflansiva do iodo, intimamente

.moinado eom o sueco do Rabano.

Dr. Hilário dç .ouvia.—Ç. rna ila Quitanda hi 79,dns 18 ií-, 2 horas. Aos pobres (iratis. II. tuaDellà da Princeza n. i.

» Moura Rrazil.—Consultório rna do Ouvidor 51,do meio-dia As 3 horas. R. rua Guanabara 33.

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ADVOGADOSConselheiro Joaquim Saldanha Marinho.— Rosário

n. 57, sohrailói das ll) ás 2 lioçis dn larde.Senador 5fun.s Gonçalves.—Escriptorio ;i rua do

Ilospicio ii. 22, dns 10 .1.3 da tardo.

;£HíB^;EzçsJK:!S35v;ac2iira___.^^

AlH_J««iaçSo «tí!«. .0.«(I)B*B'0- _I«Bi.uatki M{.»ii_os*S5& «o V2_i-<)ei<1uiio Uio Btl*__.IDCOSessão do conselho administrativo l_ije,as 0 1/2 horas da tarde, na sala da sc-cretaria á Praça Onze de Junho n. 5 A.sobrado.Peço aos Srs. sócios fundadores mnn-durem a esta secretaria suas flliaçCes

pnra regularidsida das respectivas ma-tricitlas.— O secretario, Frederico Ju-nior.

Sociedade de Ensaios LillerariosSessão liiterarin, hojo 19 de Setembro,us 7 horas da noite, no largo do Rosárion. 34.— Fidelis de Lemos 1* soei'etáriointerino.

IERCIALDO

RTO DE JANEIROConvStIa-_K* aos Si*ra. i>oisstti-«30»'OS «Io titBllO.-. _t> «>IK|SB>0.*-ÉSiwo _ ronlEHnt-CBBi bio linrtco(lo BCrmeiO, dc 20 tio «orfcaiten i *!<s oi9tBe!>ro,a IO' cat(it*(td»n «'«-«.o ile ÍS ./; do cn^ltal,

OBl OO^i JlOB» «IHIil_.«>n».Rio de Jttii<*iro, _tTf de se-tdtnhro «Io i SS3 — Hóroanno

Joiii»ei*4;, tlscsoiBrolro. (•

S. B. U. Cosmopolita UniversalAssemblóa geral, em continuação, Irnje,

ás 0 horna da tarde, na rua do Hospicion. 2(15, .para discussão de estatutos.-O 1* secretario. J.G. ãe Azev do. {.

mín-idillS

Ao íirtsSíco0 abaixo assignado rosidonto n'estacorte, declara par i os devidos effeitos,fluo em respeitn á sua própria dignidade,deixa do Ber procurador do Sr. Veris-simo Joa.': da Silva.

.losi. Auousto Pereira Pinto.Rio, em IS do setembro do 1833.

~- ^'^_*,^v^'T;:*"^¦f^~•*?c:^^^^

MiiaMÉDICOS

Dr. Caries Ei . .-Espec. nm molcstiinicnlacs; dá consultas si muMarço n. 0. das 2 às 3 Iioras.s nervosas oPrimeiro do

tei3*5_73^_^_^3--E._

Hffl íl.!.!

Iiiiaiei-S-Ü _3*K93nc»c5i_nI<> díts SkiííjíCrir. <5oh f-SIJiOtare»

De ordem dn irmão provedor o Exm.Sr. general fiuiocsneio Velloso Poder-neiras, convido a Iodos os irmãos, á Im-perial PovoçAo do Nossa Senhora daPiedade, As Exrnas. Sras. zeladórá per-petna o ai, . do Nossa Senhora diis D ,res,para assistirem ;'is lestas compromissacaque realisár^se-liãO nos din.s 21, 22, 23 e23 do corrente, pnhs 11 horas da manhã,do modo e nn ordem seguinte:

A dn Exaltação da Santa Cruz, comassistência de SS. MM. e AA. lmp .ines,pontificando o capellão rin irmandade oRevm. Sr. intinsenhor. I-.lix Maria dcFreitas Albuquerque, o subindo ú tri-bnna sagrada o pregador imperial oRevm. Sr. eonego Luiz Raymundo daSilva lirilo. '

A do N,',:isa Senhora ' das DOres, commissa cantada, pregando ao Rvnng-qllióo Revm. Sr. padi-e-mcstreJosóIlcrcuIanoda Costa ISrito.

A (lc S. Pedro Gonçálves, tambomcom missa cantada, pregando ao Evan-gelbo o mosinp Rovm. Sr. conego.

A do Senhor dos Desaggriivòs; commis.- pontificai, sendo .celebrante oRevm. Sr. monsenhor f)r. Pedro Peixotode Abreu Lima, pregando ao Evangelhoo pregador imperial o Revm. Sr, cònogoFrancisco Figueiredo de Andrade, "eTe-Deum Lanãamus. ús 7 horas danoite, pregando o Reviu. Sr. padro-mestre João Manuel do Carvalho:

A parte musical confiada ao distinetomaestro o cavalleiro Rapliaòl CoelhoMachado, no dia 21 executará, oomgrando orchestra o numeroso coro. abrilhante misssi intitulada—Santa Luzia--sendo os bellissimos solos desempe-nhndos por cinturas de reconhecido mo-rito: no dia22amissadoOstliernold; nodia 23 umst missa nova. composição domesmo maestro Rápl.in.ej, o no dia 28, agrande missa .-'e Moníano.

Consist.erin. 18 de setembro dn 1183.—O tenente Pedro Paulo da FonsecaGaleão, irmão de capella. (•

Danço de Credito Real de S. PauloO pagamento cies juros das letras hy-

pothoçarias d'este banco conieçar«. nodial* do outubro próximo.(_ Srs. possuidores de letras, que qui-zerem receber ns referidos juros no Riode Janeiro, são rogados a apresentai'as respectivas cautelas uo Binco Com-inércia! do Rio de .Ianeiro, atd o dia 20do corrente mez.

S. Paulo, i de setembro do 18S3.—Ogerente,"Josd Buarte Rodrigues. (.

S. íí. doai 13. dn»; O. _ .__.!_ _¦;__!«Jit Côfto

Dc ordem .do Sr... presidente, convidoa lodosos Srs. sócios a reiuiirem-ao èmnssembMa geral dst .ordinária paranogocios urgentes, boje,' quarta-feiralü do corrente, ,.s 6 horas da tarde.Rio de Janeiro. 19 de sotembro do 18S3.—Manuel R. Peixoto, 1" secretario.

_ H». de M. B,5ôi. da GloriaPor ordem do nosso presidente con-

viríamos a todos os Srs. soeios pnraacharem-se reunidos hoie, ás 6 horas dátarde em ponto, na nossa sala para umaãsscmbldá geral para triitnr-so de nego-cios ao bem estar da mesma.

Rio, 19 de setembro de 18S3.—O 1* se-eretario, Souza Lima.

BA-CO llliili BE SANTOSASS_M___A CEllAI. IJXTKAOKOiNARlA

Não tendo podido constituir-se, porfalta de numero, a ússembldà geral ex-traordinariii dos acoionistas d'este banco,convocada para liontem, são do novoconvidados os mesmos senhores, para areunião geral extraordinária que terálogar cm 10 de outubro próximo, aomeio-dia, no escriptorio do banco, parareformarem os _:_peeti.'os estatutos, dcáccÒrilò com a lei n. 3,150 de 4 de no-vqiiib.ro de 18>y.

Cum o tini dc facilitar, acha-se no es-criptorio do banco, á disposição dos mes-inos senhores, um projecto do tal rc-forma,

Santos, 11 de setembro ,de 1883; - Deordem da iliieeí.urisi do BáiVcb «Mercantilde. Santos (assignsulo) ./. S. Campos, ge-rente; (.

DECLARAÇÃONós abaixo assirrnodos declaramos

qua n'esta data vendemoa aos Srs. Costai_ Moraes o nosso estabeleeimento dohotel a negocio do molhados, que pps-suimoa.cmMiracnmn : pedindo, aos nossosamigos o frcsnezes quecontinue m a dis-nensar a estea senhores a mesma pro-t"cção que'sempre nos . lüspensnrsra ,Outrosim declaramos que damos 15 diasdo prazo para sor 'ttendida qiinlquorirc,-clamnção que n*csso sentido lhes sej ifeita.

Pidiui, 11 dc setembro de 1853.-Vieira tG Irmão,

Os abaixo nssiguados commiiniesim aquom possa interessar quo n'est,. datacompraram nos Srs. Vieira & Irmão,livro e deseiiilihraçiidò de qualquer onns.o seu estabelecimento do hotel o ne-co cio de molhados, em Miraéema ; cs-pernnd.-i merecer a mesma confiança enrotecção qne o publico sempre dispen-sou líquellcs .nliores.

Psidun, II de (setembro de Í8S3;—Costa& Moraes: f

Associação dc S. M. Memóriado Marquez do Paraná

315 Rlü 1)0 G.El. IL GAHARl 3152* CONVOCAÇÃO

Convido todos'os Srs. soeios a com-parecerem si nssembléa geral extraordi-naria, convocada por deliberação doconselho, a ciual terá logar quinta-feira,19 do corrente, ás 0 horas da tarde.'.

Secretaria, 17 dc setembro do 1."83.— 0 1° secretario,-Orlando GomcnioroFerreira. (•

&A»>íiea*Síiia Assòciáçiío l-iicüo-Bisal d-ís _i*í,5<.a_i B£ í*aB5!t.*5i*<i_i'_'n!ialí»'o, Uiiilào c i.Ioi*»H-dade

SEGUNDA CONVOCAÇÃODe ordem do Sr. presidente convido

os Srs. soeios a rouniroin-se quinta-fei-ra 20 do corrente, ás (5 horas da tarde,na sala du nossa associação, á rua daAlfândega n. 251, afim tio ter logar asegunda sessão de assembldá geral ordi-naria, para so eleger n commis<ão docontas que tem de examinar as contasdo thesoureiro o o.s actos administra-tivos.

Secretaria om 16 de setembro do 1883.—O 1" secretario, (andido Brandão daSouza Barros. (•

A. S. Familiar II. a Serpa PintoDe ordem do Illm. Sr. presidento con-

vido cs Srs. associados a reunirem-seem sessão do assmnbl.a gerai extraor-dinari-i, quartn-teirn 19 do corrente, sis0 horas da tórde, si rua dos Andradasn. 21, álliii do discutirem e votirem oregimento interno, assim como uma pro-posta apresentada pelo conselho.

Sècrotarisi da A. S. F. II. n SerpaPinto, om 17 de setembro de lS33.--._-.-iRicalãone, 1" secretário (¦

S. B. M. ao Mai. -iiíii Duque deSaldanha

Sessão do c,-íseího. bojo, áü fi 1/2 íioíasdn noite, á rua da Cario"a n, 37.

.Secretsiria, 18 dc setembro de 18.3.—O 1* secretario, Domingos Alves.

II;-R.Do ordem do Sr. presidente, convido

os S s. sncios quites p.ara rõiihiiíem-soem (issómbida geral, quarta-feira 19 docorrente. íis 10 Iioras da noite, para elei-ção da nova directoria e m;iisinto. esses.N. 1 .—O ensaio principiará ás 8 horase terminará ás 10 horas.

Rio, 18 de setembro de 1883. — 0 1*secretario,./. T. Machado._______ I^.s.—____>-;—S_r_.-,4^^

s LlHíASÍ-SE duas salas para escriptorio,135g; "O "m do Carmo n. 78.

¦ LU(.AM-SE oommoilos a casal sem filhos; na.rua'do Carmo n. S<., por _5g000.LUCA-SU nm commodo nara um ou doi* moços,

1 tom banhos; na nia do Silva Manuel n. 47. (.

ÂLUGA-SE um moleque boin copiiro;

na rua do Machado Coelho n. U6 E.fl LUHAM-SE salas u quartos, com on sem comida, ]._, banhos do chuva grátis, casa do familia; ua rna ,doRlac.linclon.inf) A. |fl LUCA-SE nm commodo arejado com agna o

B&t comida A uma senhora honesta; na praia'For-:miisaj). ij77, siudar lerrcii, perto doAltorrado. I

ÂI.U(i.V-SE nma machina do coslura dn pè, por-3 mensaes; na rua do Visconde do Rio Branco

n. 2o, luja. j

ÂLUfiA-Slí uni hom copeiro o cozinheiro, paracasa do família; na rua Primeiro de Março

n. 21, sobrado. I

por |*»ASAAIEN'i'ÜS. — Trata-so ..com bròvidadó eVpreço módico, tasnbcin trata-se do eobraiicás cnçijocios forenses; na travessa das Bellas Ailc. :i. 5.

ÂF1ÍÍÁDÔR DE rrÃNOS.-JÕiiõ__ãicTldã-

deira, sendo coubecído pelos maLs hsiheis pro-fessores, assim rc-comnionda-se ao rospeitave! jm-blico, proinettcndo servir liem com seu trabalho ;na rua dó Rosário n. 07. (•RflME. Viclorina dá consultas por meio das8-5cartas o.ljr, futnro nadara do ovo e no pó deealé; ira rua Lur- dc Cnmõcs n. 90, sobrado.

O OLEO sinii-rheumulico, fórmula do Dr. Sal-gado, que fur. dcsapparcccr a dôr cm dez nilnn-

tos o a liülanimaçiio, vonde-sò unicamente na rnado Hospicio n. 109, sobrado. (•

COMPRAMsSE n,ovcis c mais objectos do casa de

família ; pãgam-so melhor dn que cm outra parte;na rua Sctn de Setembro u. 27, loja. (•

ÂLUC.A-SE na rua do Paula ÍJattos n. 23 A,

uma casa com muitos commodos, linipa, bonsa... o água. (.

âLUí'A-SE uma ama do lciio, na rim da Indo-"

pnndcliciu n. 17, cm Icarahy. . i

j|.LUi_-SE 'uiiiii sala e alcova do frente, mohi-

•*»iunid Q coiii íutlu o mji viço a nua. ímn,-_s sul-teinisj iistr. seiras ou mestas luimileirus; no beccodcJosioRaptisla ii. 18, I" andar. . . (.

R HJUA-SE iiinii ia. . com bons coniniodoa o hflini_qiiint.il iiiursiilo, por 358; na'rua do TavaresFerreira ri; 11; Ri,ichúelo';

JLANTAS do todas as qualidades, vendem-so por_tulo e qualquer preço; uo lari;o do Paço n. 16.

EiNXERTOS de 33 qualidades de larangeiras

, muito bonitos; nu deposito do largo do Paço n. (6,' * S FILIÍAS DO CONDE. — O _iclor~põr

Mj^o lo o mez dará a ultima palavra ao publico.JOR 53 por mez ensina .ie st lír, escrever o contai';

infinns. (...naruu du Colovcllo n. 7.

fl LUliAM SE c.ninlias parn pequenas familins,Rcom ugua o quiiilsil; na travessa doS. Salvador

ris 9, Engcnlio-y.çlliOi (.

 LUOA-SE a easa com bons commodos o are-jados; dn ruu Flaclc 11. 2, estação do Riachuelo;

.. chave riá mesma ruu n. 4., LUCA-SE umu escrava para lodo o serviço; nairun dii-AIfandega n. 254;

âLUGA-SE uniu sala por 253 o um quailo porl.lg, indopcndcnl. o mohiliados; na rua Luiz

dó Cnniões 11. 90.R LUGA-SE nas Laiinigolras, 11 casa n. 4. da rua

#*à(lo Leão, com bons conimodcs, buuhciro ojardim

LUfi \-SE o graiidó o claro sirinuzem du ma do-Cotovello ri. 23. f.

ÂLUHAM-SE bonitos chalets a 2"8 com duus

sala , dois quartos, cozinha, ária, Ianque, ousina, livres do Immldiido o Buudavoi. n fttmlliashou,'.lus: 110 l!i _l-_-.nl- do Jlodina. A rua doS. Oin Islovão 11. 250 II, trata-se no chalet 11. 20. (.

, LUCA-SE um sotãoidos Aiidi-idiis n.25.

paru homem só;

S LUGA-SE uma senhora pnra rasa de família,__ cozinha, lava e 011. anima para hr.nioiii, levandoem sua companhia 11111 lilho ,l,i 3 sumo.-, i: muitolie! o dá liador á susi condueta, o siliieuèl i: niuüopm!conta; na rüa.da Praiulih ti.-27, sobrado. (.

£> LÜGAM-SE cm casas ,l« familia; bonitos com-£—'_iiioilo. com lindas vistas paru u barra; na prãiâdo i .ainengii 11. 20. ,'¦ f.

LUGAM-SE quaitos inõliiliiidòs, na travessa d,;U.l. .Manuel 11. l'i, üasped.ni.ia Activiilndp. (.

Sl m , .fóãqiilhl ií; !!!!.

M_&Ss.Kg_:&á__â

__ Af\ 1

I IliSÜI81 RÜA DO OUVIDOR 814

i _.UA Í.U UUV.W _ú?t,A cíísSC- «eonoimich i_ À'«so-

eSüiçuo í* .»*si«ve»»ttiB«!rt í.!'azii-!eãt*i!ii,.;'5í,!i*iisai,â(5is 55_.il. go.vevíio?Bsii5>(*s*S.i»fi, i>oi*-H)ia iis.sMB'éí5laii»Éf.M-_Sl5s(_:n.*,_..í>, I*('».=.<.Í1k* lS__lls«!Íl!'_omj dciüÒMiioj t*os* esides*ne .:_.demde tt._ i-íU. UKBtã aíé asiiíiíIoi* íjiisaisíiliB íg .e «c í5-ík_*deíiÕMlíai*, _-<ví»-_<S(j uiibübuI-jis'eisio _0 /, sJoh Isbcí*o. ._?.*5is5-<.*o*4 aos «(5H*i «H*iiiii>MEíaiitc'*_ .!j3l'-L'_ «.«Sl jílB-O . tl!l tülllulS». MltíiVilui (!«_ <--l. .íaa _(...

DESCONTAtítalós «Eo s'i)vcs'iio &-e«*«!,3ia*o-v5jt«S;iH o do líaíico _» Síb*!!;-.!!.

CAUCIONAasxslSci*!»! jdn iíiii«iio.— . oíra _ . Cg-«i'*_l.

!il*.*4-í« lísiMiií-Ssa-dl_ec_*_,i*

I .'Nia 58Bti*a*!B_i_:5oii«Be tlt>l SíifsnííeE-5ií*e e üi SiujióSíeesiS-íi:8ti*5 d;nr.iin.'_5,:j,'_isl.5 <-H Ciíwísssibc-ei. _>«sMtivitono tntti gl'italiahi e strnnieri

di trovnrsi alio 5 1/2 di sera nel ealonedelia Guarda Velha per pássaro poinel Club Mòzarti in rua Costitiizionen. 47, onde solenniz.are questa festache è mondialo ed um iriitüriu.

II b.lgliettp di ontrata ai Club Moziirtda ilritin a cioscun eavnliere conduz.elc s gnoro di própria famiglia. — Per lic.nminisslone, il segrelario, SalvadorSimoni.

TANGO DO GQMM _RCíF77 Rua Primeiro de Mnrço 77

Estio vigorando no Banco do Com-mercio as, seguintes taxas para o di-nheiro recebido a prêmio:Letras a prazo do 3 mezes.. 4 %_ a _ de i a .. 4 y, %»a» de 5 » .. 5 %n a » do G a 9 » .. 5 y~ %

» a » de 10 n 11 ji ;.'¦•'6. . %¦n íi » do 12 t .. 6 Vi %

^TO^^^^^ròg^B^^g^^^g^^g^^CTj^wg^^g____j___Bg

mm da mmA sessão de hoje tí para so tratai

finanças. — O secretario /. tVÁvilade

POBTOS 10 HORTEpaquete a vapo.í_

fl LUGA-SE a salão alçava do 2* andar d.ruaH Larga do S '

âí.t!GA-S''. mn lionilo cohihloitd iiiòliilinijn cóin

lbidsi vista o muilo avejiúlo, n mocos solteiros;nu rua Frasca ii. 28. písíia de D. Msínnel.

.fJE algum senhor viuvo com lilhos menores pro-__¦•¦__:¦ lãsistir.r seus iiiisos nos cuidados dc uma

senhora ho_.ic.Lq, [iodei-a encoíili-av para os mesmoscaiinhus.ii désvelos do verdadeira mãi, seja qualfór a sim ida lu, niclianUi unia uiensalidade: Cjllla". escriptorio d'csl;i- 1'olhn, por favor; n E. E.' E.

TRASI'ASS.\-SE uma casa dc louça c qiiilanda

muilostfr,'. uezada; na rua da Alfândega n. 2£i."1'RASPASSA-SE um bolequim, na rua do Culletc

f n. 77, trata-so no mesmo. ¦

CAUTELAS Monte-Soccorro c do penhores, jóias

usjidas^ paga-so muito bem; rua da Csuioi-a 72.

. .a_-r_.isaç__'^™«brancas; Irntu-sn ua rua da Uriignavana n. 15.

TOMA-SE roupa paia lavar e engommar, lauto

do liomom como dó senhora; no becco dn Ca-iiiicu n. 75. (•

—Cursos do dia o do noite.—Por-.;1_, france . hòspauliol, italiano,

lalini, r.ial!i('iiissti(..as, philcsophia, rhetorica, geogra-phia, ci)Sinogra|ihia; lli^tolia, desenha, calli^raphiuo esciipturaç_ mercantil por partidas dobradas.Todas as maiorias acima por 58 mensaes; na ruado General Câmara u. 235. Lições particulares eancasa do professor ,i fora. (•

E(j PORMEZ.-tí"ij) tu.ue/., ing

à RRENDA-SE limti bella o oícülloiitó situação (IsM u'umu ilha), :i lègüii e, nieiu do distsinciii du corte,ou meia hom do viagem, com casa para numerosa fa-milia, inuitü saudável pois que é lavada pOrlíódòs osventos, com muitos arvoredos daiidò frríeto, coniosejtini parreiras, frúctas do conde, liiráiijciit«silimoeiros, limeiras, cajueiros, iiiangiieiras, camias oputéas mniUts di|leroiilcs, c. cellontu para baiilios domar, logVir iriuUti alegro a frcqnónlado por enibsirca-ç5.ÒS*!iti) a vapor; paçn mais ini,,imações o ser vista,(liiijuin-so á Pinça íjo Mercado, lisiiica dó peixen. 21, tkíiic a manhã ülé ás 3' horas da tardo; tor-nsi-se muilo vantajosa para o preten,lente, mesmoso quizer viver peta pescaria de cercada ou ouiruÜilTçroati) fõ/hiu *lo fííiscaria. . ntú para criaçiio.

tt'|SI10 TÔNICO nutritivo dc Diui/. A Feijó j __W ni;id:i Caiidclsiiiu n. 17.

¥l_HO DE QÜINIÓ do Diniz. & Feijó; ua ruu da

C-audelaeiu n. 17. .VAROPE ÍANTI-RIIEUMATICO dolEcljo; nn rna dii Csin.lelaria n, 17.

Diniz, i.

â LUGA-SE nina eicólfoíito saiu com cnlr.ida in-dopondento, leai criado o banhos ,1o chuva; na

rna dos liaríamos n. 102.¦Sr. o Io ainlnr da casa du rim da Uru-

ALUGAmniyaiquena familia ou própria pnra e. .•iptoiio, aluguelbarato; as chaves por favor na loja e para tràlarnn rim de S. Pedro n. 44. (.

â LUGAM-SE coinniòdós pnra moços sol loiros,tem banhos dò chuva o serviço; nu'rua do So-

iludo u. 3 c ruu dó Riachuelo iu 11)s (.

ÂLUGA-SH o

du ina da S:

antiiríi uo din. 20 do corrente, ás 10horas dn manhã. Recebe carga peloNovo T_ jijiSelie Cíelo (entrailapela rua da Saude u. 10), aio o dia 17,e a bordo atd IS.

Caftí pelas docas nns dias 17 e IS.Kiicnmmcn ias hò-Wòvo -"«'«j. eSio

CSeto nos dias 18 c 19 attí o nieio-ilia.Valores no escriptorio no dia 19 ate

uma hora da tarde. ('10 Rua do General Gamara 10fi_"__£_"C_ri_*3'C2£q^

ANNUNCIOS"Â

LUGA-SE uma casa com bastantes óommodospara familia, nn ruu du Concórdia-n. 23. moro

do Paula Maltos; para tratar na rua do GeneralCâmara ii, 10-

fl LUGA-Sl:! nm cozinheiro o copeiro, rapaz, liei,_t'sêh'i|o muito dollgóntó; na rua do Condo d'l_iii, 2SS.

:rsiii,le solsio,solirádò.

na rua da Cou-LUGA-SE um :istituição n. 28,

LUGA-SE iiinsi rapariga perfeita engomam-ideira; na rua do Senado n. 79.

fll LUGAM-SE a grande chácara com grande casa,i _ bons o espaçosos conunodos própria piirã grandefamilia, com muito terreno, ahiuidaurin (1'sigun, gaz,bsinliciro, lavadouro c todos os necossorios; nn ruado Cosmc-Velho n. 30, ponto (los bonds das Lurnu-geiras. 0 clialet com bons commodos para familiaregular, água eni abundância, gaz, banheiro., etc,etc, na rua do Cosmo Velho n. 30 A ; as chaves, porfavor na mesma ruu n. 28. paru tratar na rua doS. Pedro n. W, alugueis baratos". (.

A LUGA-SE a frente da casa dn rua dc Itánirú_=_n. ií, Catumby. (.

âLUGA-SE um hom commodo com agna o ser-

vontia ein toda a casa, por 223; "3 riia da Uru-guayana ni iiiO, sobrado.

â LUGA-SE una sotão com entrada independente oesgoto, por 1S8; nn atiro dò S. Francisco n. 1.

ÂLUGA-SH uma casa para pequena familia. com

agun, grando terreno o bonita visla, por 308. nárua do Amicdurto u. 8; lialn-sc na ruu dn Àlfnn-dega n. 2/, as chaves estão ua rua do Aiiueducton. 0 A.

o eleganlo 1" andar da casa n. 171Saude, novamonto pintado n forradr

a paficl, com agun dentro, por 053 mensaes, ten-duas grande..; salas com gabinete nu frente, mai'4 alcovas, cozinha, dispensa ó outros conunodos; :•chave no armazém o liala-so risi rua do S. José n. 04.confeitaria; (.

y& LUGA-SE iuii'a rapariga quo cozinha, lnvn c_ión'gomma; para tratar na travessa da San-

(.dado n. 17 A.

ÂIsUGÁM-SE em casa de familia, bonitos com mo-

,lns com serviço o pensão, próprios para pessoassérias; na rua do Calloto u. 180. (.

¥MXI)E-SE por tólj 1 moinho, I torr.ador. 1 ba-

hinça com pisos. I nortu-fios, 3 bonitas lutas •1 barrica; _i' j travessa do Leonardo n. 7, Gamboa 1

VENDE-SE nns objectos bons para qualquer ne-

inicio; na rua da Carioca n. 17.?E\.I)E-SE uni

familia que se retihem piano de Plèyèl do um

ra; ll. Riachuelo 209.5ÍE-DE-SE mn hom piano para estudo, assi'-

\. como varias pecas o inoveis, dc uma senhorque, se retira ; nndadeirn do Castello n. 4, 1* andarWi'_l);í-SI_iina casa dó baibeivo bem afregin-\i zadaj no centro do conimereió: qhein lirecisii

deite carta n'c_u rel.icçsui com nsl iiiiciãõs X. X. PiÇff EXDEM-SE linnaçõos, balcões o vidraças par

(. fazendas, annaiaiilio. phannaeia, drogaria, rhs:rutaria, venda, botequim, livraria, chiipnus n par.lodo o qualquer negocio; nu rua do Visconde ditio Branco li. 03. (

¥E. DÈM-SI! machinas dn costura, do mão. -

lü!., 188, 208 o 258! «lhas dc pé, a 208,238- 3 .358. 4118 o 'Í5;|; estas machinas tém um mez si contento o dous sumos do (lança; nã rua liirga de S.loaqniin ns 150. (

"#AH()i'E DE T0I.1J'. goiniiia, aiigieóo álea ríó,

A .de Di: ia «. Feijó ; nn rua da Candelária n. 17.

C-IJÇIIia.ERRlíGlsObÕ.liio Diniz i_ Feijó; na3__iu.. iin Candelária h. 17.

VIKH.O; l)E QUINAj ci-l.ihi.ii ò.ahsiiíthó de Diniz

& Feijó; nn rna ;'.u flaiideliirin n. 17,

SOLUÇÃO dc chólorhydró-pliospliàtó dc cal do

.. Diniz _ Feijó: nn ruada Candelária hl i7.

OESAPPÁUECEU uniu iiuilsi preta «le quatroolhos, do losiil branco, da rua do Paysiíiiilii n. 20,

quem d'cllá der noticias certas ou entregai-uo donoserá grulilicado. (•

. AUTELAS do Monts do Soccorro —._> Compram-so .-o oiriprestii-so ilinhclro sobro as

mesmas; narua .Xova do Ouvidor n. 31, sobrado, nosóiiulos. (,

j ECCJONArSE piano a principiantes cm casuãüdiias liç/ies i_ >*.- semaiin 53 por uícz; indo á casala discijiuli, duas lições por scm,ana, 83 por me/.;:a i'r:ii.i formosa n. 277, andar térreo'; peito doiltorrndo. (•

3EC1'. H.M-SE mciiinas paia educar, internas a; Ê-58 o externas u ',3

por 1111:. lecciuíiíindo-so por-uiauez, gcagisiiiliiu, siritlinictica, francez, lii-loiiu,íiusicii e piano, ek'.,etc. bordados de i)i':iiico, ele.,rahallins com iin dc ouro, crochet, tapeçarias, Ira-•alhos com missanga., Ilórcsò fruclas de li, de sedaiouxa c fioco; na praia Formosa 11. 277, uudnrorreo, perto du AUerrnilu. ('(,.. A ruu do Santo Anlonio 11. 27, dsi-so consultasrapo. meio de cúrias. (•COMIDA.-Fo ! dn casa dò fumilin

1. issein; mt rua do ilospicio 11. 217, sobrado. ('*->oh+-'_3___ *^"w perfeita costureira fr. 1-V _,ulslUU_ CCZili tendo Irsiliullisido comooiiíra-moslrh uns principaes ülücinas do Pariz,oitasolire os últimos figurinos; alinhava ,1 prova osistidos pprâS o 38; ua ruu da Ajuda 11. 7, olllõina

lo costuras: (*TRASPASSA-SE uniu casa do chnnilos o cignr-3 ros, dcninudando pouco capital ; para infor-inçõcs, 1111 rua do Visconde do Uruguuy 11. 13',,ni Nictheroy'.ilOGOS do

EJRECISA-SH de uma boa cngoinmnifeira; na ru™ do Imperador n. 29, portão da Coroa. (•

PRECISA-SE de uma criada livre, do meia idade

o do cór. para arranjos do casa do nina senhor:só; as condições são: dormir em casa o sahir á riraos mandados; quem esliver nas condições, dirija-s'si ruu dos Ourives 11. 37, 2° andar. (•

PRECISA-SE do nm bom cozinheiro, dn trivial,

quo seja limpo, para casa dn pouca familia ; rirrua do Fonseca Telles 11. 17 H, S. Christovão. (•BQK__1SA-SE do dois oiíiciaes sapateiros para9 Iraha.lhar por mez (obra a ponto), pagando-sebem ; na ladeira do Barroso 11. 27 E. (•

ÂLUGA-SE em Villa-Izabel, um graude predio,

rua Souza Franco u. ',0; trata-so na rua doCarmo n. 22.ALUGA-SE a loja da ma do Carmo 11. 20, paraW negocio limpo o decênio.

__S_-_3E7.

LUGAM-SE duas salelas, uma por -138, oulrapor 258; na ma do Carmo rii 14.

,„-__iia»_____T_a_!___Es___c____s_

miiibliio, JS dc sclembro dc 1883.0 mercado dc cambio conservou-sc s"in nito-laça..

As transacções realisadás foram pequenas sobrew»'i' . a 21 j/4 d. bancário, 21 5/10 ò a 21 318•"Patlicnlar.

0 »'í'.ini'nto da Dolsa foi pequeno.

Ossoberanos fecharam com compradores a 118410em vendedores.

.For Bolsa vcniloram-so 8 acções do Rançoli!. ; 100dilas da companhia Docao 1238; 010 dilas da Ê. F. Leonol-

1753000. '

Jo BrazilD. Pedro'll.lia.

s«'!ilr.s dc café foram do 11,300 saccas."OV1JIENT0

DA BOLSA.et

V .'fioli.-is geraes dn r. •/. I-i.iiwinii

) ,'.'," wem nlfm, 1:08 .000,?"»»_'«si dc 2003, sifjjoi))).

6 »¦;««« Banco Itü-il. 2.18000./jutoslilem, 29.0000,ti «s idi-ii, 2338000.

•e'litas i,l,r, ,:„,, ,1

ial. 2.158000.I9ÜS00O.1 tparaolini do mez), 19:;c(XiO.Carangola, 170p)0;

61 ilSfyasjoril, iOSOOO.';,:'•.'•{.-•-'-'•-",.-i!iii_ soopaoo.

•"!•'• 0- ClieM ,lo Rrazil (ouro) 348000.JL'-V1'A DOS CORRETORES

coT.çiits orriciAMGani 6/0

_SfflM ¦.*«_-«.idem.

jj. «iieG.ss IJ.»«.•_

DlíiUi,!

col!

1 ^ãO •/..Apólices

. 1:0938000.-1 iio S00SS, 5418000."• 5108000."''" -08,2I6g00O.

• If-õís

."-.te»', 235S._

'«ml» ü;l£a_»

Rsinco Iridiiátrial, 2358000.Comp. Pastoril, 408OUO.Comp. E. LMP. do Grsim Pará, 1958000.Dita idem (para 30), 1958000.Comp. Carangola, 1708000,

Díi.ítíurísComp. E. F. Leopoldina. 2008000,Comp. Nnvegnçsio Paulista. 203fi00ü\.Dita idem, 2018000.

Lcírns llijpotkcariasBanco C. Real do Brazil (ouro) 948000.

BOLETIM QUINZENALCâmbios passados o cafó vendido de 10 a 31 do

agosto de 1883.L161MS

409.073 ás taxas do 21 7/10 a 21 3/10./•'ranços

1.234.490 ás taxas do 443 a 448 rs.Afnrcsj

98.552 ás taxas do 549 a 552 rs.Çafò

131.420 saccas ou 7.685.200 kilogrammas.J..1. A.Soiito, presidente.A. ic Barros, secretario.

Telegramma c.peiliío pela Associação Commcr-ciai do Rio do Janeiro paia .New-York, cm 18 desetembro dc 18S3:

Caie' :Existência de manhã, 250.000 saccas.Entradas 110 dia 17. 19,000 taccas.Vendas para os .stados-Unidos, 0,000 saccas.

'Estado do mercado, firme.Cambio«0.10 Londres, particular, 213/8.

—Frete-|K_.apor,-33c/ o-5-* /*.Paula semanal, kilo 403 rs.Direilos U •/,.

Piiüços:1* regular 48350 por 10 kilos. despezas c frete porvapor. 1(11/2 c/por libra.2* boaSgtíOO idem idem, 9 c/por libra.

CAFÉ EMBARCADO NO DIA 17 DESETEMBRO DE 1883

Hard Rand _ C, New-YorkGustavo Trinks _ C, Antuérpia ....Ed. 1'cehcr _ C. Aiilucrpia ........Kail Vaiais iV C., ll*i.i(.Emmanoclo Cresta cV Ç., IlavreJohn Bradshaw «_ C., AntuérpiaBeria Cotrhn ís (',..' AntuérpiaJ. ile Se;(ira i_ (',., Biieiios-AyfcsN. 'mui. _ Irmãos, Porto AlegroB. los Ciinliados ft C., Montevidéu ....Eil. Asliwortli & C, BueriVs-AyrcsDiversos para difíei entes poi los

Total , ..CesdBí dia 1' do mez 140X52 saccas.

SACCAS

2.3232.0371.080

80O380200201

25G9

150130

2..:,02

10.393

ENTRADAS DE CAFÉB. P. o, recuo 11:

Dia 17 Desde o dia 1* do mezIgual periodo do 1882

CABOTAGEM I

Dia 17 Desdo o dia -1* do mezIgual periodo de 1882

n. -mão:Dia 17 Desdo o dia 1» do mezIgual periodo do 1882

537.7707.143.904

10.209.400

128.2201.448.0952.919.470

07.1401.073.1202.288.140

DESPACHOS DF. EXPORTAÇÃO NO DIA 13Afontovidéii—Vap. ing. «Minho», Bacellar Pereira

«V C. 1.840 kilogrammas do fumo 110 valor de1:1048000.

Valparaizo—Vap. ing. .(Valparaizo,). Hail _ Belia-my, 50 saccas de ralé no valor de 1:3548080.

Haiilliiugo—Vap. ali. «Rida, Faria Cunha «. C.180 conçouciras dc jacarandá no valor dó4:5188000.

GÊNEROS ENTRADOS PELA ESTRADA DEFERRO NÔ DIA 17 DE SETEMBRO

Café 037.770 kilosFumo 10,549 »Toucinho 14.704 »Queijos 3.7;;', „Polvilho 718 »Milho 58.912 »Diversos 4.959 s>Aguardente 8 pipas

RENDIMENTOS FISCAESALFÂNDEGA :

Dia 18 987:129.-_Desdo o dia 1° do mez .... 1.092:9808910Ignal periodo do 1882 2.073:13.7jj430

nBCEDEooniA :Dia 18 lG:0J0_iil2Desdn o dia 1* do mez. .... 250:5^8854Igual periodo do 1882 209:8098780

MESA 1'EOVINCIAL :

Dia 18 1:71030-Desde o dia 1* do m.'7. .... 91:841.858Igual periodo dc 1882 130:1118034

ENTRADAS NO DIA 18Glasgow por S. Vicente — 27 ds., (Í0 ds., do

S. Vicente) vap. franc. «Minerva»,692 lons.,comm. A. Delon, equip. 33: vem tomar carvãoe segue para Bnenos-Àyres.

Poilo-Alegro e Rio Grande- 32 ds., (7 ds., doti!limo) çiV. nac. iJflãfl Pinteo. 107 tons., m.R''.n..iilo AntOliiq Soares Junior, equip. 8: c.im .tanentos n Teixeira Ferraz lc Pinto; passageiroo portuguez Jayme dc Simas o Cunha.

W.tervlk—77 ds., haic. nornèg. «Priniii. , 277tons., m. 11. K. Bcrhldsetl,equip.1: ema-deira a Francisco Clemente «_ C.

Itajahy—5 da... pat. «Paquetedcltajuby. .101 lons.

ni. Joaquim José Rodrigues; equip. 9: cimídelrãa Lima Junior 1. Queiroz; passags. Manuel doSouza Cunha n 1 escravo a entregar.

Liverpool e escalas—26 ds,, (3 1/2 tis", da Bahia),vap. ing. «(.aplaco», 90 tons. comm. J. Rnssel;equip. 32: c. vários gêneros, si Norton Megaw _ (!,;passags. D. Maria da Conceieslo Costa, o 2 de O*classe.

Triestee oscalas—38ds., (3 ds.daBahla). vap. nu_';«Medea», 1.215 tons., comm. G. Jlettel; equip.49: c.vários gencros, á.lohn Bradshaw o. C; pas-sags. José Siqueira, M. Fernandes do Siqueirac 1 criado.

SAHIDAS NO DIA 18Caho-Frio—Vap. «Barros «5: Ferreira», 144 lons.,

comm. Anlonio Rodrigues da Cunha, equip. 15 :c. vários gencros; passags. Anlonio José Mou-leiro Tones, Quirino Lourenço Corrêa, Dr. An-lonio Alves Teixeira dos Santos, Carlos Lcnden-berg. I). Erigriicia Coutinho, ,'„..'¦ Antônio .Mon-leiro, Cesario Pinto Pereira e 1 poli,'ial.

Uhatuba e escalas — Vap. «Leopoldo», 71 tons.,comm. Joaquim Pereira da Silva, equip. 13: c.vários gencros; passags. José Alves da CunhaFortes.

Rin da Prata—Paq. ing. «Alinho... coníra. Chap-man.

Bremcn o escalas—Vap. ali. «Holion.laiifcu», _s...tons. comm. ThomasJungst;equip. 13: c.café;passags. conselheira Anlodiò Garriciro da Rochasua. nuillier, 3 filhas e 7 ciiados, 1). Maria Jl.Chiislo rl'Uui'0. João Jesuino Laílisláu Júnior,Antônio Maria Pinto eo aliem:io lielene Zeh,

Rio da Prata por Paranaguá—Pai. «Cláudio di .in-cenzi.i, 172 loiis.,m. Josio Baptista Oneto; equip.10: c. vai ios gencros.

Macahé—Hiate, «Dous Amigos», 14 tons., m. An-lonio do Lomba; equip. 3: c. vários gêneros.

Barrado S. João—iliate «Alfredo», 33 tou... 1:1.Epifanio José de Oliveira Valença; equip. 5: c.vários gêneros.

Buenos-Ayres-Vap. franc. «Minerva», 692 tou...comm. A. Delen ; equip. 25: c. vários gêneros.

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 18Bio da Prata-Paq. belga «Kcplor_Liverpool—Paq. ing. «Orion».Vulpsuai;... -Unica ing. «William Naizbv».Sluj)3 Sland—Barca norueg. «BwoJralüíel».Bio Grande do Sul-Pat. nac. «Novo Darilião»'Buenos Ayres—Vap. franc. «Minerva».

VAPORES ESPERADOSPortos do Norte, «Esnirito Santo» . .Liverpool c cswjr,?. «Valparaizo». . . .Rio da Praln, íiRutfúnoRio da Prata, «Tamar»

VAPORES A SAHIR

Portos do Norte, «Bahia» (10 hs.). . . .Hamburgo e escalas, «Rio» ,, ,Santos, «Ayraoi.» (il) hs.) ,Valparaizo o escalas, «Ynlj.rò&(__. ..Rio Grande e Pelotas, «Chaiafli» (ü lis.)

ÍSRECISA-SE do um caixeiro com prática drfi seccos o molhados; dando liador á sna condueta.de 19 a 20 aniiüS do idado; na praia do Sacco doAlferos rii; 183. (•

|jRECI§A-,SE do um torneiro para madeira;nm Seto (!e Sotõriibrõ 11. 205.

SBI1ÈGIS.V-SE do uniu pessoa para cozinhar emíi casa de fsiniilia; nn travessa das Saudades 11.30.(.

g. 'EC1SA-SE dc uma criada; na rua dos An-

li dradas 11. 23.BJRECISÃ-SE do um ofiicial sapateiro quo tra-ii balho em toda obra do mesmo oOicio; na rua dcConde d'I.u 11. 172.

fâRECISÀ-SEdò oiOciaes sapateiro; na rua Sctití do Setembro n. 109.

PRECISA-SE do um cozinheiro o ajudante, pin-

_tore^o pedreiros; na rua do Condo ij'En 11.42. (¦QREGl.S_-S.E-do uma caiada para pequenafami-il lia, o quo üão durma fora; na rua dos lnvalidoiri; 115 A.

EJI.ÉCISA-SE do uma cozinheira na rua tia Alisc-9 riconlia 11. 04.

jaRECISÀ-SE lo lavadciras c engommadeiras naíi rua do Saliáo n. 297.

PRECISA-SE do um moleque para vender doces,

na rua do SanfAnna 11. 20; cm Nictheroy.ffJRECÍISÁ-SE do uma ama Ae leite., sondo do7 aa 8 mezes, para casa do tratamento; na rua doSenado 11. 88. (•

JBECISA-SE do oOir.iacs charuleiros no largodò Rosário ns. 18 e 20.

SJRECISA-SE do oOieiaes dc cigarreiros. peque'5 nos, o do aprondizes; ua rua do Riachuelo 11.100.ii: forma-se.

BRECISA-SE do uma menina dc qualquer cór,>_ porém livro, do 12 a 15 annos. para casa do fa-milia; na rua do Senado» Euzebio n. 40, col-clioána.IJREGISA-SE de uma menina dc doze annos pnra_T ciiuii, para cuidar de umu criança, dando-se or-loniulo; na rna do Carmo n. 11, loja. (•BREGISA-SE do oiíiciaes cigarreiros para tra-3 hálllár em fumo desfiado e picado; 110 becco doJoão José 11. 14, 1° andar, entra,lu pela rua da¦Saude; infoniia-sc na rua da Sandó ri. 53 A. ('BREGISA-SE ,1o aprendizes de cigarreiro; nonistii do Visconde ile Itauna n. 181, fundos. (•

PRECISA-SE de um paslcleiro c confeiteiro; na

ruu do Caitete 11. 211.

PRECISA-SE de uma perfeita cozinheira livro 011

escrava; na rua de S. Cluislovão n. 72 C.

^ÇA rua do S. José n. 77 lava-se, tinge-se e enfei-í-lta-se á ultima moda todo o qualquer chapéu dcsenhoras o meninas, por preços baratissimos.!£XTERNATO AV___I_AR.-A_!asdiurnasS_enoclur_as dopõrturiricz, francez, inglez e ari-Üimetiea, preço 58 mensaes; na ma dó S. Pedron. 174.

0\l moço portuguez, com muita pratica de cafe-

leiro. deseja empregar-se no mesmo trabalho ;quem precisar dirija-se á rua da Misericórdia n. 20,loja.3 AVA-SE ç engomma-so com perfeição; na nia__ido Vts_,d_dodo Sapucahy 11. 100.

0GÚS de reguás completos para alfaiates; ven-doiri-sò na ruu dos Ourives ri. 78. (•l

}URU, prata o brilhantes.— Quem paga melhor o

o J, G. Ferraz, ás ruas da Urugiiayuna 11. 5 oInridcá n. 80. (*

y§.'.CHINAS do coslura. — Cniicertuni-sn- comiíapericiçsiu, gnranlein-so os concertos e vendem-so.imtissimns; uu ruu Larga de S. Joaquim ri. 150,m lie.nle á rua do Nuncio. (•-ARTOMANTE.—Um grando atirador do cartas

_?dá consultas das 7 horas da manhã ás 0 daoito; ria rua da Imperatriz u. 141, 1° andar, na,-cnle. (.

•onipra-so e paga-so3

URI), prata o brilhantes, con:hem; nn rua da Carioca n. 88.

___ 1 _»__/__€ 1 M'I'I_ *![..._ 1*4ARTOMANTE. — Mino. Josephina dá consultas_. todos os dias, por cúrias, para descoberta do

pialqner espécie; na rna dò S. Josó n. 07, sobrado. (*

\fl\AS OURINARIAS, moléstias das miilhe-V7 res, electricidade nicdicu. Dr. il. Monat, C.

:. armo 25, das 12 sis 3. It. r. das Larangeiras 11. 30,(

f4IIERRY Cordial direcl importei by André de_. Oliveira 1. Gad; ruu Seto do Sotembro 11. 14. (•

ROTINAS de verniz, dc 58 a 108, ditos de couro.'_>da Rússia 08 a 108, dilas do dursiqua para se-nlioiu 233ÜÍ) o 38, bolas gaspeadas dé verniz 08,chinellas de tapeie 18201) u 38; na rua do Carmon. . casado Ribeiro Uaralciro. (¦n ijm h Sahiu do prelo eslo inlereísanto ro-I 11 I 11 manco iü ilisla, sendo a sua leitura só._____!• pára homens, por E. da Silva; von-de-so na lypographia Alííaiiça, rua do Hospicio11. 127. Preço 18000. (*

.(_]jiii uaioictou. sc„uro contra;, t,,,.potência ó a tintura do górigibro o marapúáma;vende-so iiuicanicnto na rua da Assembléa rii 89,pharniacia. (,

ODR. CAMPOS DA PAZ reside á ma do

Neves n. 0, e dá consultas, das 2 ás 4 horas, árna Theopliilo Oltoni ii. 45. (•

99 A.

composto, paia tosses, bron-cbilcs o asthma. Uruguayiina

0_í 3 . _jlÍ! Tornos do casimira, pannoH? ¦* U ^Tí? Preto o diagonal, para mo-

ninos do 10 a 12 annos; na rua da Assembléan. 43 A.

Restaurant Bahiano.Almoço 500 rs., jantar 000 rs., pensionistas 10 •/,do desconto ; rua da Uruguayana 11. 39 D. (,

Paletot sobre, croisé 011 fraque,calça o collete dc

panno fino òn merinó, 333,403 o 458! jaquetão oupaletot a Rink; calça e ,-olleta de panno fino, me-riuó, casimira dl côr ou diagonal, 238. o 30.;!calçsis do casimira no cór do lindos gostos, dc 03 a1281 calça do casimira preta setim, 9g 0IO3Ifraques francezes do alpaca lona, 1381 paletots(vcíIoii) francozes do Unho branco, 48300! jaqsict.ãoon paletot a Rink do alpaca lona. 581 na notávelalfaiataria, A' Coroa da União, 180 A rna do Hos-picio, esquina da da Conceição^

GRANDE o variado sorlimonlo dc chapéus dc

.. fantasia o de. luto para senhoras o meninas, pre-sumidos que ò _sivcl • na ma dcços os mais resu

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Id;-m de vulcanlte, um dento103. tcado mais dontes d cadadente

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MANUEL FERREIRA LOPES G-lf_ARÃE$"Viuva e filhos, .Miguel Lopes'Guimarães e sou fllho. AlbinaGonçalves Ramos da Costa o seumarido, Mnthias Fernandes dáCosta, ,Ios_ Gonçalves Gomes

«sa y*.'w!nn> v'»iva, tllhos, irniso, so-_V brinho, compadre o cunhado,agradecem do intimo d .Ima a todas aspessoas quo so dignaram a acompanharos restos mortaes do mesmo finado atéíi sua ultima inorad.i, e com especial _•dade ao Revd. padre Damazio do KegóBirros pelas orações fnnebres que líieprestou atô1 o cemitério, assim como oairmãos da Irmandade de Nossa Senhor.das Dores o o Dr. Miguel Telles do Mo-nezes, por tudo quanto lhe prestaram,e ao mosmo tempo rogam ao^ seus ainigoáe parentes d caridoso obséquio de assis-1-tirem ás miss ,s do setimo dia do seupassamento, pelo reprfiiso eterno de sua.lima, quo mandam celebrar aínatitiS, 20do corrente, na igroja do mesmo Ciiráto,ás 9 horas, e ás 81/2, do mesmo dia, naigreju da .Conceição; pôr esse 3_o dareligião o caridade se confessam eterna-mente gratos. v

lOfiOOC

53000IOSOOO3080003800O53000330003S0OO

50 RUA DE GONÇALVES DIAS 50NOVIDADES MUSICAES

rouGP.EGORIO DE REZENDE

Romance Sou Eu, parac.flto e piano; Ave? .iria,para canto é piano ; Que-

radinba, polka parapiano; Mo I an eti oli ea,polka para piano ; sahi-ram estas quatro peças eacham-se á venda no im-perial est ibclecimento de

pianos e musicas di Narciso «_. ArthurNapoleão.

89 RÜA DO OUVIDOR 89• ___N_/V*^_.W-_^/-W»

B fil -íf-i-iiay.BSm bs. s» & i a p

l_il_-__-ft--S1_ -

í II _Mm .

BFWfBrlffiU_ ii u __§_

Ea*S'ICACIÜ. CEi_._. no tralainontodas S.o.estlMB da S.i>SIe,

j_.ffBc9iie.-i; c-utsuea-i provindo -lc SypliílisnaíSca, f t_, o tod_ as doenças causadas

por um Vicio ao Saague..PARIS, 20, PLACB LES VOSÜES.

Rlo..In-.ich*o:í/f_. o'_ f,/,-.i ÍQuirino) Domingos J.mFohsiCã •< d. Silva GohiãJ X (.; A. owcs Dl&s & Oa

Sociedade Loterica Pe-rola do Oceano •

Pertencem aos abaixo assignados 10deciinrs dens. 2'l,(iíl a 2-1,030"da grandeloteri da provii.cia do Rio do Janeiro,cujos ÍJillib.tes lieani oin poder do sócioL:sbo.. Itio, IS do setembro do 1S83.

Daniel Francisco Lisboa.João Ganciti Barroso;Antônio Luiz do Espirito Santo Castro.Antônio Joaquim Vieira ^Bastos ( Rei

Tatu.'

PfÍ».«»..ffJáiico legalmente auelorisado

pelo governo de Pbr.lügáíj e approva-do pelo eonselíio de saude do mesmopaiz, depois de evidenciada a sua olli-caeia em repetidas observações noshospitaes oiíiciaes.

Cada frasco está acompanhado deum impresso com as observações dosprincipaes médicos do Lisboa, reco-nlieciiiíis pelos cônsules do Brazil.

Únicos depositários ire.-ta cirteHermann Sohlobácli & Costa.

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casía b cójiiciiãò curári. so radicalmente e em poucolenipo com 6 'Licor o os Saiioneies ANTi-iiiiiirn-ticos do Dr. 1'ulilo ..asichez, os únicos especilleoigarantidos contra ns moléstias da pello, Unico do-posito, Urugiiuyana 99 A.

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. Consultas das S iís^ 10 iioras £_.da niiinhã >-H Tambem recebe chamados á rua .3 do Ouvidor n. 70. £/¦TY7Y7TTYT-7TTTYYTTTTTY .

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Montépin) 1 volJonatiiaii (comediu) lvol.Os RetirantesCançOes ro náuticas (Al-

berto de Oliveira) lvol.Iza (Alexis l;ouvier)2vol.Iza Lollotto & il. (Alexis

Bouvier) 1 volA Cruz de SangueHistoria (Jhrónóldgica do

Brazil (Kphemerides na-cionaes) pelo Dr. Tei-seira de Mello

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BIBLIOTHECA

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Carlota Joaquina dos PassosPerdigão

jKl Leopoldina Maria de Castro__B___1^m't'1' *'01'iíe .emes dos Passos"' *"¦ ' Perdigão, JosÜ Gomos dos Passos

Perdigão, 1 .siticiscn Gomes dosPsi-^sos Perdigão, Antônio Gomesdos Passos perdigão, fatiscnté)*-"• o mais lllbns,genros e netos convi-dam a todos os seus amigos o parentes

para assistirem á missa do setimo diàque por alma do sua sempro lembradairnilí. niãi; npgra e avd D. Carlota «Toa-quina dos Passos Perdigão, mandam co-lebrar hoje quinta-feira 19 do corrente,«is 9 horas, ra igreja da Venerai OrdemTerceira :1o Monte do Carmo, e desde jijse confessam gratos..-__zs_-_i'r_^,-_-re__ia^

VISCONDE OE AB.ETJfj

A mesa administrativa do.« Asylo dn Santa Leopoldina, sen-

pf5- sivelmeiite peiialisadsi, pelo fal-leeiinento de sou muito prezadoo venerando provedor o Exm.Sr. visconde de Ahuetó, manda*-*" sutTragar a alma do (lnado, na

capella do mesmo Asvlo, quinta-feira 2Cdo corrente, íis S 1/2'horas. Pura assis-tirem a esto acto,-convida aos nossosirniíos o mais pessoas, que a queiramacompanhar n'este acto rclijilnso. Ni-ctheroy, IS do setembro de 18 .. — Osecretario,/.. A, Cordeiro de Meuezeie Souza.¦___*r__>_SWR_____í--^^

MARIA THEREZA DA FONSECAJ|

Joaquim Pinto da Fonseca,u. Tbbma/, Pinto llurbedà e Manuel"Til' A-nt0!1'° Monteiro, ilibo o genros

g da tliiada Maria Thereza da Pon-R soca, mnmlain dizer tiiiiii missa,

.M. hoje, 10 do correu te, ás l) horas, no*»«_. igreja de S. Francisco de Paula,pelo primoiro unwiversario dosou passa-monto; o para'esse flsn convidam a iodosos parentes o amigos paru assistirem aesso acto do roligião; pelo que desde j_so confessam siimmamonte agradecidos.fc_-X____$m-_t_-__^^

GASGADURAfg] Josá Mauricio da Silva e Rosa-

,__•—.lina,;,-.»;=¦,'""* Maria da Silva convidam aL^fe/p^sous parentes e amigns para.L" assistirem á missa de sotinio dia,que so ha de celebrar por alma de

M seu muito presado filho Alfredo«'•••¦'• Joso' Joaquim Antônio, quinta-'feira 20 do corrente, na capella do NossaSenliora do Amparo, ás 9 horas, peloque se confessam gratos._-____Ig__________!__«_ f__tJIUMfr-W^

D. _tifrauzina Rosa Monteiro,'Gervnsio José Mon loiro, Olegario"Josá Monteiro, Manuel Luiz Mou-teiro, D. Julia tios Santos, Mon-teiro e D. Sabina dos SantosMonteiro, viuva, pai, irmãos ôcunhados do fallecido Antônio

Fernandes Monteiro, convidam aos seusiparentes e amigos para nssistirem áimissa do setimo dia ile seu passamentoquo terá logar na matriz de S. Chris-tovão, amanhã, 20 do julho, ás 9 horas,,pelo que se confessam òfti extremo agra-decidos, bem assim si totlos os-amigosquo so dignaram acompanhar os restos;mortaes do mesmo fallecido!;"___3______i*ir____^s._3__^^

I___,'¦_.

DA

NOTICIASO Crimo de ReginaSonetos e Rimas por Luiz

Guimarães, edição deluxo,feita em Roma,..,

Os doidos • de Pari. (J.Lermina) 1 vol

O Sello da MorteA Canalha GraúdaO Segredo de Jesuíta....Reino EncantadoO DesconhecidoUm drama no fundo do

mar e Historia das trescápsulas

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- -HOCOLATI-' louihiigiieiio; o melhor reme.sU.ji*_7para espellir os vermes, tanto em crianc?.-, ,-mnr, 1

111 adultos; deposito na pharmacia da 7,1a Selo deSetembro n. 74.

Casamentos. fef »* '¦*- «¦#_ smd .

narua doilosi-icion. MCl

?:5-_£?^_g_g_g-3_^g?:I___^^;-f_____-j_ __-_. ',^___.i_^_____;j-T^vg. -;_^«iS|v'_V'^^'r_>^ ___ ^-"7. g'f. ;"_.''!? ÍJV

PERFUMARIAda .

____, _S B SE Illl ,- -.,..-..-•a - K=_.írf3i iv,-! H| n. .ríI1_II1IÍ'ÜI? __¦

PARIS, 55, Rue de Rivoli, 55, PARISARTIGOS _EC0_lf.E_DADQS

OLEO PHILÒGOME d* SOCIÊTÉSABÃO de TOILETTE da SOCIÊTÉPÓ jDENTIFRXCIO da SOCIÊTÉVINAGRE cie TOILETTE da SOCIÊTÉÁGUA de COLOGNE da SOCIÊTÉEXTRACTOS para o Lenço da SOCIÊTÉ

_£______________________-__:

HYGIÉNIQUEHYGIÉNIQUEHYGIÉNIQUEHYGIÉNIQUEHYGIÉNIQUEHYGIÉNIQUE

Vendem-se em todos as principaes Perfumarias, Drogarias & Pharmacias.rJ_^-_g__i5_^_,^^__^£__4^^!^í^'¦_ãi^^"-_-:^"^:?r:^ -i**^^-^^^v*'-j. p'*-'-'..-'^' -iy*^'_ £*7L£?tí':

II_i

A directoria do Club At.bleticoJuBrazilelro cheia do mais pro»Síj|i-íuiido pezar communiça a todos .

os membros d'csto sociedade, queno dia 13 do corrente moz, fal-leceu nu villa do Itaborahy, oSr. Américo Gonçalves Negreiros,

um dos mais dignos directores o sóciofundador (l'aquoile club o convida nãosd a Exm. familia do finado como tam-bem a todos os sócios a assistirom &missa, quo por sua alma manda celebrar,hoje, 19 do corrente, ás 9 horas na..igreja matriz de S. João Baptista, omNictheroy.

Maria Antonia Lembert Bar-..roso, Mme. Lembert o seus fl-;í=S lhos, Joso Barroso (ausente', Josó1

Maria Lavaudeira o Luiz José.Coelho, esposa, sogra, cunhadoso testamenteiros de Fernando daSilva Barroso, fallecido cm S.

Paulo, fazem celebrar uma míssil poralma do mesmo finado, na igreja ma- *triz do S. João Baptista do Nictheroy,.'quinta-feira 20 do corrente ás 9 horaspara cujo aeto religioso convidam atodos ' os parentes o pessoas de suaamizado. (•___E______EI____E£S3SZ______-^

rHi Maria Luiza Gonzaga da Costa.!»__, Alfredo Evangelista da Costa,.*'

Déõíiiida Evangelista da Costa,Amélia Evangelista da Costa,..João Evangelista da Costu, con-vidam os seus parentes c amigospara assistirem á. missa do pri--meiro anniversario do fallecimento de

seu marido o pai o tenente João JoséEvangelista da Costa, na igroja do SantaAnna, ús 8 1/2 horas do dia 20 do cor-rente, o por tão caridoso acto se con-fessam agradecidos.-tf ff'"'^'''*^^""'""^'''"^^

isi llermenogildo Josá tle Azam-,JSJ—,buja Noves, D. Angelical'' Ma--' .'.'i—l chado, João B. da Rocha. Ma-'

nuol A, Machado, Arthur F. dé..,.Azambuja Neves e D. Florisbelía 'M. de Azambuja Neves convidamaos seus parentes o amigos para

acompanharem os rostos mortaes de suaesposa, irmã e cunhada a professoraD. Guilhermina do Azambuja Neves,bojo. ás 10 horas da manhã, da travessadas Flores n. 5 (S. Christovão) ao cerni--terio de S. Francisco Xavier.

DOEHCÃS DO FÍGADO

BANHA

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Um dos agentes therapeuticos quomais utilidade trouxeram á humanidadefoi a JtwitSíebu, conhecida sob e.'nome de VihiIio nio .Di-si-iaüichafou_j!«!sío, do Rebello <_. Granjo; comesta medicina (hoje tão vulgarisnda), ásdoenças do ligado e baço_ dcsapparecemcomo por milagre, e, devido ásuaacçãO;tônica, e reparadora, os doentes oxperi-1mentam em pouco tempo uma transfor-mação, pois que o appotite se lhes res- .tabelecems-dejceções-se-rcgularisam. a--¦-de tristes o cachetieos se tornem vigo-rosos, levantando hosanusl

Nos hospitaes. na clinica civil, o nosso-Vi ii Es o, <5<; .Ii!í'cilís.'3>a cossajs».. totem sido applicado sempro com o maioirproveito para os doentes e honra paraos médicos que o prescrevem.

Vende-se na rua Primeiro de Marçon. 61 B, esquina da de S. Pedro. phar-.macia. (•

___.£_.:_:__Vende-se um botequim bem afregue.

zado, o motivo da venda á o dono nãopoder estar ú testa; pnra informações na,praça Municipal n. 1. venda. (•

de Porto Alegre, em latas de 5, 10 e likilos; vende-se no becco das Caucel»Ias n. 3. C

. CASA DO GATO

*,I

Page 4: Anuo. IX Rio, dè Janeiro *— Quarfa-Jeira 19 de Setembro de 1883 …memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1883_A00262.pdf · 2012-05-08 · Os ofliciaos, cadetes e praças da 3* ba-teria

fiÂÍÊifÁ 3DB KOWGÍÂS —-.QuaHa-feírã 10 de Setembro de 188-8 ^B____gB___sx^^^.,*^_j.J!uga« S /n.2fl

Ia Hõã

^A^ÊTl Í>E_ NOffCÍÃS --.QuaHa-feírã 10 «ie Setembro de 1883^_3segEffi5__p__iea_B__g__a___i ___qagmaBGjfflBamgga3ig_; ¦-^----^*^-j__-it<_ar^sa__s_-J5-**^

.ESTIAS DA PELL!Essência ilepnrativa concentrada de

caroba miúda, approvada pola Exma.junta do hygiene publica. O melhor detodos os ri-purativoa vejjctae. at'" hojeconhecidos para curar, sem recolhimento,empigens, sarnas, comichOes, darlos,pannos, manchas e todas as moléstiasdo origem syphillca; preço de cadafrasco com uma instrucção, 23, duziaSOS. A.1 venda unicamente na pharmaciaRaspail, rua da Assbmbl.a n. 78.

TOSSESòroncliifes. coqueluche, defluxos, rou-quidiío, tosses nervosa» o rebeldes, de-iluxo nsthniati.o o todas aa moléstiasuo peito, ele, cura rápida pelo xaropebeitúral de DliSESSARTZ e alcatriío da

, Noruega. Frasco i„, tfü.ia 108; unica-mento na rua da Assembl.a n. 78, phar-macia Raspail. Rocommenda-so muitoào respeitavol publico esto excollentepreparado.

GOMORRHEAS *chronicas o recentes, flore., brancas, etc,curados i>aclk*uTniei*tfl em tres dias, semd.i* nem recolhimento, polo opiato deUorton ; unicamente na pharmaoia Ras-pail, rua da Assembléa n. 78.

¦>. GAVEÂS. L VENCEDORES DA BOA VISTA

Pertencem S mesma os décimos ns. :11.508, 22.27.1, 22.271, 171, 2.091, 20.093• 1.5, da grande loteria da provincia;cs associados quo nfio pagarem ns suasquotas, attí á véspera de oxtruhli- a lo-teria, perderão o direito do prêmio, quepor sorte lhos possa salilr.— O thesou-reiro, Pacifico.

LIMPADORES DE NAVALHASVcndcm-se na rua do Ouvidor n. 35,

.1' andar.

N. 26...Quero te escrever, catou saudoso desde

Iiontem.—L...

800 rs.sada metro dc superior cretonne com Ge-7/4 de largura, na rua da Assembl.a•o. 43 A.

Á PRAGAAlmeida Cruz & C. participam a esta

praça que n'esta data deixou amigável-mente de fn.er pnrte, como interessado,o emprogado. de sua casa comniercial ílrua da Uruguayana n. 81, o Sr. H.r-cules Tavares Campos.—Rio do Jadoiro,18 de setembro do 1883.

Estrella do Brazil, 1" alfaiataria doImpério.

LOTERIA DO RIOGRANDE EO SUL N.1GExtraliir-sc-ha amanhã, 20 do cor-

.•ento, improtorivelmonta; garante-se opagamento dos promios-, no largo doPaço n. 11.

- —- *» _.._-_de panno preto superior • na rua da Ca-rloca n. 21.

ESCRIPTORIOAluga-se um, com uma ou duas salas,

próximo da rua do Ouvidor, próprio paraconsultório. Preço commodo, por seroccúpado depois das i horas. Informa-ções na Linda Brazileira, 76 rua de Gon-çalves Dias. ^^

cada uma duzia de superiores moias lis-tradas, para lioinom, valem 58; na ruafla Assemblda n. 43 A.

ÓLEO DE BABOSAContra quo'da do cabello acha-se cui*

.idosamente preparado na pharmaciaâa rua Primeiro de Março n. 91, cantoda rua dos Pescadores. (•

___,Das damas, em pacotinhos, vende-se

na confeitaria Paschoal e Sito do Setem-bro, canto da travessa do Ouvidor. (•

ACÇÕES ENTRE AMIGOSRelógio dc ouro com chantelaine, pnra

senhora e outros obiectos, quo devia cx-traliir-se com a 31 irfistomo- (pròvincki)ílca transferida para a ultima de novem-bro, tambem da provincia. (•

Sociedade Loterica Triumphanteda, Victoria

Pede-se aos sócios quo ainda não satis-fizeram suas entradas de o virem fazeruté hoje, quando o não façam hão terãodireito a qualquer prêmio que sahirpor sorte, e será riscado da lista. Rio,30 de setembro de 18-33.— A. M. Alves.—Rua da Uruguayana n. 7.

LOTERIAAviso. —Todos os bilhetes da 3* sorie

da grande loteria da provincia do Riodc Janeiro, carimbados com as letrasV. O. Teixeira. — Previne-se ao respei-tavel publico, cambistas e ao digno the-soureiro, que sd poderá sor pago qual-quer prêmio, que aconteça ser cxtraliido,a quem provar ser o próprio.

S E BRONCHITESCuram-se com o xarope peitoral de

iedegoso, angico o alcatrão de Noruega,approvado pela Exma. junta do hygienepublica, para combater todas as alToc-çCes dos órgãos respiratórios e da gar-gaula, como sejam: tosses, bronciiitosrecentes e chronicas, asthma, dores depeito, sutTocaçõos, defluxos é laryn«e,como áttestam os distinetos médicos Drs.Tíiváno, Azevedo Macedo, Antônio daSiqueira o Pereira Portugal, etc; vonde-se unicamente na rua da Assembléa n. S9,pharmacia, o drogaria do Povo, rua daQuitanda n. 10S (_*

MOLÉSTIAS DÃ PELLETintura de salsa, caroba e sucupira

branca, depurativo vegetal do sangue,.pprovado pela Kxmii. junta do hygienojiubliea, o melhor purificador do sangue,pra a oura radical das cscrophulas alodns as moléstias provenientes iFellas;como scjuni: erupções, borbulhas, sai'-nas, empigens, darlhros, crysipellas,rlieumattsmos, syphilis o todas as mo-lestias quo tiverem sua origem na impu-rc.ii do sangue; unico deposito, na ruada Assembléa n. 89, pharmacia. (•"DOENÇAS

DO ESTQiÍGfO elixir de c-imomilla composto, apa

provado pela Exma. junta de hygiouopublica, é o melhor tônico pura torti-llcar oa órgãos digestivos o facilitar ndigestão o todas as moléstias do esto-mago e do fígado; unico deposito, ruatia Assembléa n. 89, pliarmncia, e drogaria do Povo, rua da Quitanda u. 108.

G0Í.0RBHE&Santigas c recentes, ilòres brancas, e cor-imoutos, curam-se radicalmente em tre3dias, sem dôr nem recolhimento, peloespecifico dc Beyrun, approvado pelaExma. junta de hygieno publica; depo-sito na rua -Ja Assembléa n. 89, phar-macia. ['

THEATRO S. LUIZA dama do vestido preto, quo te den

li rosa encarnada, no dia 12 do corrente,podo-fo que venhas fallar na rua do 55,das 7 ás 9 da manhã. Se não qui.qresvir á rua indicada, annuncia pela mesmafolha para ... procurado.- Tua P.

FEBJÍAS ANTIGAS'-'

Cuvam-se com a pomada do Ulcardsunica garantida para «ma ciü-a euicàz)unico deposito, rua da Assembléa n. 89.

J-oto J8, du_ia 1OSQ00. (*

C_i A

oc Ü_ca Mm.

*vor

oc:-os»eoIOe_

30«O

Vl.nl Ecrnanclcs Fai-i» pro-prietario da grando e popular alfaiata-ria Estrella do Brazil, declara que rece-bo, tanto «Ia corte como do In-terior, qualquer encommenda de rou-pas, e manda a seu destino, sem altefa-ção do preços; o convicto rto «juenuo Im quem venda ou faça por mo-dida roupas finas do cheviot, elástico-tine, panno, casimiras de còr ou diago-nãos, lão superiores o tão baratas, comoem sua Grniiilii alfulatna*!» Kl.--_'c_ia «lo Hvànil.

-"a-evSi.e ao. respeitável publico quonão perca tempo e venha primeiro visi-tar cato estabelecimento, mesmo que nãocompre, para vèr a realidade? ondo en-contrarã uma enormidade do camisas,moias, lenços, punhos, ceroulas o colla-riu hoa, g-rniitle i_«ia__titlmle de.oii]>«- a escolher, por preços ba-,ratissimos, assim como fazem-se ehxo-vaes para casamentos ou uniformes paracollegios e roupas para luto, com per-feição, em 8, i*. o S4_ lio.-ns. Maisbarato que ninguém.—NÃo se enganem,tí n. 81.

Kslit sendo distribuído um delicadomimo a todos os freguezes deste grandeestabeleclmonto.

Vejam, não comprem om outra parte,julgando que compram em nossa casa, (.'81 PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO 81

TYPOGRAPHO !Offerece-so um com bastantes habili-

tncões, para ir ao int6.ior. Deixo cartaaZZZ.

Sociedade Loterica dos TeimososPortenco aos 25 sócios abaixo men-

cionados, em partes iguaes, os Í7 déci-*mos da grando loteria de 200 contos, dáprovíncia do llio de Janeiro, do ns. 31023,_?3.8, 42305, 4.397, 42394, 42302, 42391,'13227, .3309, 21589, 2-4791, 2-1670, 11040,-11122, 11123. 24792, 21792. ¦

Vicente Ferreira da Cru., ProjectoFausto do Queiroz, Raymindo Fausto de.'Queiroz, Melitina de Assis Queiroz;, Leo-"poldina Rosa da Costa, Miguel Alves daCru., Modesta Ludovina de Almeidij,"Geraldina da Conceição, Manuel Valeri-tim do Mattos, Crescendo de OliveiraCesta, Francisco de Oliveira Costa, Ma-nuel Saúde, Cândida Joaquina Rosa, Ave-liua Augusta da Silva Barros, GermiuS.da silva, Manuel Rodrigues dos Santos;Cândida Maria Ferreira, Adelaide Motta,Francisco da Silva Bravo, Marianíia José-phina Silva Bravo, Firmina Alves deMagalhães, João Bastos Montoiro, OvidiaMaria da Conceição, Quintino Pacheco ôIgnacio Xavier de Castro. Os bilhetesficam em poder do primeiro socio.

TRASPASSA-SEuma casa do barbeiro, no centro do com;mereio; para informações na rüa Sôtóde Setembro n, 15, para fallar coni ô"Sr. Olivoira.

TELHAVendo-se a 4SO0O o cento l na rua do

Senador Vergeiro n. 32. (*

dartos, borbulhas, comichOes o todas;as moléstias da pelle, são curadasradicalmente com o Licor aaitl-S_e_*_>eti.o preparado por A. Ve.eiíftGuimarães, e approvado pela junta aóhygiene.

Mais do 10 annos de emprego destelicor, sempro com optimo resultado," att-ctorisa a garantir sua eílicacia. Rua Primolro do Março n. 94, canto da áPescadores. i

DO!

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nma caixa com seis Unas camisas de finolinho, com e sem collarinho; na rua daAssembléa n. 43 A

Precisa-se de um empregado que tenhabastante pratica de pharmacia; á rua daAssembléa n. 6..

A. 21500cada calça do brim espinha superior; narua da Assembléa n. 43 A.

_-*~-!tg-t.en. «le.xn_>á <le consi j*a*<-i* fazendas, por preços liara-tls-th-io-*, mo liivs** «lo S. Francisco do Puula n. 6—AU BOÜ-H-EVAIíSí.

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a duzia do lenços de linlio.A -dSOOO

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A 4^500 uma peça do morim imperial, com £0 metros.A 360 rs. o motro do flnos parcales do cores, padrões do novidade.A 28 uma duzia de lenços do linho, finos.A 58 uma peça de algodão enfestado, superior, para lonçóes. :--A 6U0 rs. o metro do linho branco, infestado, para vestidos. iA 78 um rico enxoval com todos os pertences, para baptisado.A 18500 o metro do merinó preto cachemir, muito largo e fluo.A 200 o 300 rs., enorme quantidade de tiras bordadas para este preço»A 58 e 53-00 cada peça de morim flo redondo, com 20 melros.A 58 uma duzia de toalhas do linho do Porto, superiores.A 2g e 43 ricas bolsas de setim c mudroperola, próprias para presentes.A 18 uma peça de superior algodão marca T. ,A 58 uma colcha branca acolclioada, muito superior, para casal.A lJíCOO o metro do setim de todas as cores da moda.A 700-rs. o motro de cretonne francez, para lençdesiA 18500 uma peça de íluissima cambrainha.A 5U0 rs. o metro de lindas lãs mescladas, para vestidos.A 700 rs. o metro de nanzuk muito ílno.A 1.S500 cada lençol de crotonno para solteiro, o a 28 para casai.A 158 un*íl caixa com sois camisas de Unho fino, para homens

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ENSINO GRÁTISEscola, livra do sexo feminino de Nossa

Sonliora do Rosário do Alagôa, dirigidapela professora D. Mariãnna (_ome3 deSouza Moraes.

PROGRAMMA DO ENSINOI* cadeira.—Instrucção moral o reli-

gioso, leitura c escripta, princípios dearithmetica e systema métrico, nrçõesde grammatica portugueza, trabalhosde lã, linha o seda, economia domes-tica.

2* cadeira.—Leitura esplicala do evan-gelho, arithmetica e suas applicações,geographia e geographia physica, hia-toria universal e do Brazil, geometria edesenho linear, historia natural, ele-meutos do horticultura, musica, fran-cez e explicações da constituição do es-

j tado.Estão matriculadas 5.2 alumnas, sendo

26 miseráveis.A 1' cadeira 6 dirigida pelas profes-

soras: D. Mariãnna Gomos de SouzaMoraes e D. Emilianna Guimarães G. dedo Souza.

A 2' cadeira é dirigida pelo professor,Luciaao Gomes de Souza.

As nulas ftinccionam Jesde o dia 1*do Setembro do corrento anno. Estãoabertas desde as 9 horas da manhã atóús 2 da tarde.

Alagôa do Ayuruoca, 2 de Setembrode l.H3._A"V-ria)ma Gomes de SousaMoraes, directorà e professora. (.

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&I.EL, eptirainiiSreza pode.. 051''-v.cerüllcar-so indof';"casa, 011 aos sous,.,.',anos n-osta ,4,|r<* *'0Ç, casa ,181, ™denominada'-.1'" 'C1Barateiro. Ctaü

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As encommendas dè Ijillietes respeitam-sô até ao meio-dia; -.Brevêiuciito — A ópe,t*a cuuiica ~ AS GEOUGIAtíÁSíA actriz Esther de Carvalho, certa da admiração rjile causará ao püBÜòo vel-a

trabalhar estaníò gravemente doeTite, e prohibida pelos illa.tres facultativo- M?ã observaram, de o fazer, declara què nao . porque não tenlni em muita considá-ração os conselhos de tão hábeis médicos, mas sim porque tem deveros a cumpriri|iio preza maia quo a sua saúde. Pede pois mais uma vez a indulgência do pu-blico para qualquer tolta qne possa comraetter.

^::'f :,yf--<íy''-y'V'-'f-'P

Ü_P ^3 .O^IOCOMPANHIA

THEATRO

LYRICA ITALIANA — EMPREZA DE A. FERRARIMAESTRO REGENTE DA ORCHESTRA CAV. N. BASSI

HOJE QUARTA-FEIRA 19 DE SETEMBRO DE 1883 HOJEli' RECITA DE ASSIGNATURA .;¦

Primeira representação n"esta capital da grande opera em quatro actos, do celebre maestro Ricaroo Wa.gneh

"Pcrsonnsc.-.*-.—Enrico 1'Üccell itóre. rei allemão, Sr. Na varri ni; Lohengiin, Sr. Cardinali; Elsa de Brabante,Sra. .'efiii; o duque Golrcdo, seu irmão, N. N.: Frederico de Telramondo, coude brabantino, Sr. Athos; ..Ortruda, suamulher, Srá, Scarlatij o arauto do rei, Sr. Silvestri,

Condes . nobres Sassonio Turingi. Condes e nobres Brabantini. Damas. Pagens. Mulheres e homens do paço,> . criados, otc, etc. Coros de ambos os sexos. Banda de musica.

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i_iii_c_n<In _B«_*a nuo ititcp.*o_-J.»er o h>_*-;»_._.aie. illa o*ic_*n. A'8 8 HORAS 'O resto dos bilhetes desdo já á vendi c.m casa de V. Castcll.es, rua do Ouvidor n. 114, e no bilheteiro do tlieatr*.

O a.*£uuscii.o c5a o_sc_*a ©•« casa rio S?. C»3leJl-Cf_ —J Vrcço *JOO ra,

THEATRO SMnNNAEMPREZA DO ARTISTA HELLBB

HOJE QUARTA-FEIRA 19 DE

títECITA EM BENEFICIO

DA

iTUIJT IIA m i

Com a representação da esplendida opera cômica em tres actos, on*Arthur Azevedo, musica do pranteado maestro portugueí

Sã IVoronSta—A.-PRINCEZPÜl

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TOMA PARTE TODA A COMPANHIAA- níusica ó o»_mâa(.a n cnj*s**icI»o pelo h'00

Cftv. ES. do Ble.-iiiilt» _rTfMISE-EN-SGÉNE DÔ ARTISTA

O actor Mattos, em obséquio a sociedade, cantará a caníMíf}J?^Artliur Azovecfd, musica do Exm. Sr. Dr. Cardoso de m» ,

G-XJ _A. _ÈS I_> _f__ TLJ^EÍ-^*1

ítacoro'***"

A'S HORAS DO COSTÍ.*»-.*1