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UNESP INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA MEDICINA Disciplina de Microbiologia Humana AULAS PRÁTICAS DE BACTERIOLOGIA

Apostila Bacteriologia 2015

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Apostíla sobre o estudo de algumas Bactérias

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Page 1: Apostila Bacteriologia 2015

UNESP

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

MEDICINA

Disciplina de Microbiologia Humana

AULAS PRÁTICAS DE BACTERIOLOGIA

2015

Page 2: Apostila Bacteriologia 2015

ÍNDICE

LEMBRETES IMPORTANTES.........................................................................................3

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS.............................................................................3

MORFOLOGIA E COLORAÇÃO DA CÉLULA BACTERIANA.................................5

MEIOS DE CULTURA E CONDIÇÕES FÍSICAS DE CULTIVO BACTERIANO.....8

CONTROLE DE POPULAÇÕES BACTERIANAS.....................................................10

GENÉTICA BACTERIANA (CONJUGAÇÃO)..............Erro! Indicador não definido.

DETERMINAÇÃO DA SENSIBILIDADE BACTERIANA A DROGAS....................16

STREPTOCOCCUS..........................................................................................................17

STAPHYLOCOCCUS.......................................................................................................20

PSEUDOMONAS..............................................................................................................24

ENTEROBACTÉRIAS......................................................................................................26

Page 3: Apostila Bacteriologia 2015

LEMBRETES IMPORTANTES

1. Durante a permanência no laboratório de aulas práticas, é necessário o

uso de avental. Encerradas as atividades, o mesmo deve ser guardado em

uma sacola ou saco plástico, de modo a evitar possível contaminação do

ambiente fora do laboratório.

2. Não deixe seus pertences sobre as mesas onde os trabalhos práticos são

realizados.

3. Comunique imediatamente aos instrutores qualquer acidente

(derramamento de culturas sobre a bancada ou chão, ferimentos de

qualquer espécie, aspirações de culturas na boca, etc).

4. Coloque sempre nos recipientes indicados o material contaminado.

5. Lave bem as mãos com desinfetante antes de deixar o laboratório.

6. Não é permitido o uso de chinelo, sandália ou qualquer outro calçado que

deixe os pés expostos.

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

Após o término de cada aula prática, o aluno deverá entregar relatório

da(s) atividade(s) do dia ao docente responsável pela mesma. No caso da

atividade ocupar o tempo de mais de uma aula, o relatório correspondente deverá

ser entregue ao final da última aula, sendo que o aluno que faltar em pelo menos

uma das aulas necessárias para sua conclusão, terá nota igual a zero em seu

relatório, mesmo que o entregue.

Os relatórios deverão ser simples e objetivos. Devem ser apresentados de

forma resumida, contendo o (s) objetivo (s), os procedimentos e os resultados dos

experimentos. Devem ser manuscritos e preferencialmente não ocuparem mais

que duas folhas.

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Page 4: Apostila Bacteriologia 2015

Docentes:

Bacteriologia

Prof. Dr. Augusto Cezar Montelli

Prof. Dr. Josias Rodrigues

Prof. Dr. Rodrigo Tavanelli Hernandes

Profa. Dra. Vera Lúcia Mores Rall

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Page 5: Apostila Bacteriologia 2015

MORFOLOGIA E COLORAÇÃO DA CÉLULA BACTERIANA

Nesta aula, será feita a observação de bactérias ao microscópio. Uma das

lâminas será corada pelos alunos, conforme roteiro abaixo. As demais já foram

coradas e estão prontas para a observação. Na observação das lâminas coradas

pelo método de Gram, as bactérias deverão ser classificadas quanto à coloração

(como Gram positiva ou negativa), o arranjo (agrupamento) e a morfologia (coco

ou bacilo). Além das lâminas coradas pelo método de Gram, será feita a

observação de uma lâmina contendo um esfregaço de escarro apresentando

bacilos álcool-ácido resistentes (que não se coram pelo método de Gram) e

corada pelo método de Ziehl-Neelsen.

A) Coloração de Bactérias pelo Método de Gram

Material:

- Lâminas contendo o esfregaço de bactérias

- Bateria de Gram: violeta genciana (ou cristal violeta), lugol, álcool 95%

e fucsina.

Procedimento:

a) Cobrir os esfregaços com a solução de violeta genciana. Esperar 1

minuto.

b) Escorrer a violeta genciana e cobrir os esfregaços com lugol.

Esperar 1 minuto.

c) Escorrer o lugol e descorar os esfregaços pelo álcool. Para isto,

deixe o álcool cair, gota a gota, sobre a lâmina, mantendo-a

inclinada. Considerar os esfregaços suficientemente descorados

quando o álcool não mais retirar o corante dos mesmos.

d) Lavar a lâmina em água corrente.

e) Cobrir os esfregaços com a solução de fucsina, esperar de 30

segundos a 1 minuto.

f) Lavar a lâmina em água corrente. Secar com auxílio de papel de

filtro.

g) Observar ao microscópio e desenhar.

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Page 6: Apostila Bacteriologia 2015

Observar e Desenhar:

Lâmina B (Staphylococcus aureus)

Forma:________________

Arranjo:________________

Gram: ________________

Lâmina A(Escherichia coli)

Forma:________________

Arramjo:________________

Gram:_________________

Lâmina C (Streptococcus agalactiae)

Forma:________________

Arranjo:________________

Gram: ________________

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Page 7: Apostila Bacteriologia 2015

Lâmina E(Neisseriasp.)

Forma:________________

Arranjo:_________________

Gram:_________________

Bacilos Álcool-Ácido Resistentes (BAAR)(Mycobacteriumtuberculosis)

Lâmina contendo um esfregaço de

escarro de um paciente com

tuberculose, corada pelo método de

Ziehl-Neelsen, apresentando bacilos

álcool-ácido resistentes (BAAR).

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Page 8: Apostila Bacteriologia 2015

MEIOS DE CULTURA E CONDIÇÕES FÍSICAS DE CULTIVO

BACTERIANO

A) Necessidades nutritivas de algumas bactérias

Material:

- Cultura A (Escherichia coli)

- Cultura B (Staphylococcus aureus)

- Cultura C (Streptococcus agalactiae)

- Caldo sintético

- Caldo comum

- Caldo glicosado (caldo comum mais glicose)

- Alça de níquel cromo

Procedimento:

1. Semear cada uma das 3 culturas bacterianas nos diferentes meios.

2. Deixar na estufa a 37ºC até o dia seguinte.

3. Verificar a presença de crescimento (turvação do meio).

4. Anotar os resultados.

Cultura Crescimento em:

caldo

sintético

Caldo

comum

caldo

glicosado

A (Escherichia coli)

B (Staphylococcus aureus)

C (Streptococcus agalactiae)

Lâmina D (Bacillus cereus)

Forma:________________

Arranjo:________________

Gram: ________________

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Page 9: Apostila Bacteriologia 2015

B) Dependência do oxigênio para o crescimento bacteriano

Material:

- Meio de Tiogel

- Cultura A (Escherichia coli)

- Cultura D (Pseudomonas aeruginosa)

- Cultura F (Clostridiumsp.)

- Agulha de níquel cromo

Procedimento:

Com a agulha de níquel cromo, semear as culturas A e D em tubos

de tiogel. Colocar todos os tubos na estufa a 37C por aproximadamente 18

horas. No dia seguinte, observar os tubos, verificando, no meio de tiogel, a

localização do crescimento. A cultura F será semeada no Laboratório de

aula prática do Departamento de Microbiologia e Imunologia, e observada

juntamente com as culturas A e D.

Culturas

Local de crescimento no meio de Tiogel: Classificação

SuperfícieToda

extensão

Base do

Meio

A (Escherichia coli)

D (Pseudomonas aeruginosa)

F (Clostridium sp.)

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Page 10: Apostila Bacteriologia 2015

CONTROLE DE POPULAÇÕES BACTERIANAS

A) Efeito de agentes físicos sobre as bactérias

Ação da temperatura, em função do tempo, sobre cultura bacteriana esporulada

ou não.

Material:

- Cultura A em salina (Escherichia coli, bactéria não esporulada)

- Cultura E em salina (Bacillus cereus, bactéria esporulada)

- Tubo contendo 1 ml da solução salina esterilizada

- Placas de Petri contendo ágar nutriente

- Banho-Maria a 60º C

- Alça de Níquel cromo

Procedimento:

1. Inocule (com a alça de níquel cromo) as suspensões bacterianas A e E no

quadrante correspondente ao tempo 0’.

2. Coloque o tubo com a suspensão em banho-maria a 60º C e, aos 5', 10' e 15',

retire amostras, inoculando-as nos respectivos quadrantes da placa de Petri

(proceda exatamente como no item 1).

3. Deixe a placa na estufa a 37 C até o dia seguinte.

4. Observe a variação quantitativa de crescimento nos quadrantes em função do

tempo de aquecimento da cultura e anote os resultados (de + a ++++,

conforme a intensidade de crescimento).

Resultados:

Observe a variação quantitativa de crescimento nos quadrantes em função

do tempo de aquecimento da cultura e anote os resultados (de + a ++++) na

tabela abaixo.

Cultura Tempo de aquecimento

0’ 5’ 10’ 15’

A (Escherichia

coli)

E (Bacillus cereus)

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Page 11: Apostila Bacteriologia 2015

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Page 12: Apostila Bacteriologia 2015

B) Efeito de agentes químicos sobre as bactérias: antisséptico para enxague bucal

Material:

03 zaragatoas estéreis

Anti-séptico bucal de uso comercial

01 placa de ágar-nutriente

Procedimento:

1. Divida uma placa de ágar nutriente em 3 quadrantes, marcando A (antes

do tratamento), B (depois do primeiro tratamento) e C (depois do segundo

tratamento).

2. Friccionar uma zaragatoa estéril na mucosa da bochecha e semear no

quadrante A em ziguezague.

3. Bochechar com parte do o anti-séptico bucal fornecido por 1 minuto.

4. Aguardar aproximadamente 3 minutos e repetir a coleta do material

semeando no quadrante B.

5. Bochechar novamente com o anti-séptico bucal por 1 minuto.

6. Aguardar 3 minutos e repetir a coleta do material semeando no quadrante

C.

7. Deixe a placa na estufa até o dia seguinte.

Resultados:

Fazer a leitura das placas, anotando o crescimento microbiano com cruzes

(de + a ++++) na tabela abaixo.

A B C

Cresciment

o

Microbiano

A (antes do tratamento)

B (depois do primeiro tratamento)

C (depois do segundo tratamento)

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Page 13: Apostila Bacteriologia 2015

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Page 14: Apostila Bacteriologia 2015

C) Efeito de agentes químicos sobre bactérias: álcool iodado a 0,1%

Material:

01 tubo contendo aproximadamente 1 mL de álcool iodado a 0,1%

01 tubo contendo salina estéril

01 Placa de ágar-nutriente

03 zaragatoas estéreis

Procedimento:

1. Umedeça uma zaragatoa em um tubo contendo salina. Após retirar o excesso

de salina, pressionando a zaragatoa contra a parede do tubo, esfregue-a

vigorosamente no dorso de uma das mãos;

2. Passe a zaragatoa em área correspondente à metade de uma placa com ágar

nutriente;

3. Umedeça uma segunda zaragatoa em álcool iodado a 0,1% e esfregue no

dorso da outra mão;

4. Aguarde 2 minutos para que haja ação do antisséptico;

5. Passe então, nessa área, uma terceira zaragatoa umedecida, tomando

cuidado para não ultrapassar a área higienizada. Inocule, passando a

zaragatoa na superfície da outra metade da placa com ágar nutriente;

6. Incube a placa na estufa, durante uma noite.

7. Observe a intensidade de crescimento anotando com sinal + na tabela abaixo.

Resultados:

Observe a intensidade do crescimento microbiano anotando com cruzes

(de + a ++++) na tabela abaixo.

Antes do

Tratamento

Depois do

Tratamento

Crescimento

Microbiano

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Page 15: Apostila Bacteriologia 2015

GENÉTICA BACTERIANA

CONJUGAÇÃO

Material:

01 Placa de MacConkey contendo ácido nalidíxico (Nal)

01 Placa de MacConkey contendo Cloranfenicol (Clo)

01 placa de ágar MacConkey contendo Nal + Clo

Culturas A (Escherichia coli C600, lac-), B (Escherichia coli J53, lac+) e M

(cultura A + cultura B) em meio líquido

Alça de níquel cromo

Procedimento:

1. Semeie as amostras A, B e a mistura (M) nas placas contendo meio

seletivo MacConkey, com antibóticos (Nal + Clo), conforme o esquema abaixo.

2. Para controle das culturas A e B, semeie cada uma das culturas recebidas

para essa aula prática em placas de ágar MacConkey contendo Nal e Clo

(separadamente), visando definir a capacidade das amostras em fermentar da

lactose e o perfil de resistência.

3. Incube as placas a 37ºC até o dia seguinte.

Resultados:

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Page 16: Apostila Bacteriologia 2015

Registre os resultados obtidos na tabela abaixo:

Bactéria

Crescimento em ágar

MacConkey:Fermentação

da lactose

Padrão

de ResistênciaNal Clo Nal + Clo

A

B

M

Nal (ácido nalidíxico, 50 g/mL), Clo (cloranfenicol, 50 g/mL)

Quais as hipóteses possíveis para explicar o ocorrido?

Como você poderia comprovar a sua hipótese utilizando métodos

moleculares?

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Page 17: Apostila Bacteriologia 2015

Análise Molecular do Experimento de Conjugação

Eletroforese do DNA em gel de agarose das amostras A, B e da resultante da

mistura M

Atividade:

Identifique o perfil plasmidial de cada uma das amostras empregadas

nessa aula prática no gel apresentado acima.

Perfil

Plasmidial

Amostra

1

2

3

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Page 18: Apostila Bacteriologia 2015

DETERMINAÇÃO DA SENSIBILIDADE BACTERIANA A DROGAS

Interpretação de Antibiograma pelo Método de Bauer e Kirby

Material:

- Culturas bacterianas em Ágar Müeller-Hinton crescidas em contato com 5 discos

contendo drogas distintas

- Régua

- Tabela de referência

Procedimento:

1. Com o auxílio da régua, medir o diâmetro do halo de inibição do crescimento.

2. Consultar a tabela de referência, para interpretar os resultados e anotar no

quadro abaixo.

Droga Concentração (g/ml)

Diâmetro do halo de inibição do

crescimento

Interpretação*

12345

* S = Sensível; R = Resistente; I = Intermediário.

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Page 19: Apostila Bacteriologia 2015

STREPTOCOCCUS

EXERCÍCIOS

A) Observar placas de ágar sangue semeadas com as culturas C, D e E.Verificar

o tipo de hemólise.

Cultura Hemólise

C

D

E

B) Observar a coloração de Gram das culturas C e E.

Cultura C Cultura E

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Page 20: Apostila Bacteriologia 2015

C) Prova da catalase.

Colocar sobre a cultura C(em caldo) e sobre uma cultura controle positivo

(Staphylococcus aureus) algumas gotas de água oxigenada. Verificar a reação e

anotar o resultado (Positivo = formação de bolhas).

Catalase

Cultura C

Staphylococcus aureus (Controle

+)

D) Prova de sensibilidade à bacitracina.

Princípio: O princípio desta prova baseia-se na inibição de crescimento do

Streptococcus pyogenes (-hemolítico, grupo A) frente a uma pequena

quantidade de bacitracina.

Técnica: Verificar se ocorre uma zona de inibição de crescimento ao redor do

disco de papel de filtro contendo bacitracina, colocado sobre a cultura C.

Leitura: sensível: existência de uma zona de inibição do crescimento.

resistente: ausência de zona de inibição de crescimento.

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Page 21: Apostila Bacteriologia 2015

E) CAMP Teste

Princípio:A atividade da hemolisina do S. aureus é aumentada pela atividade

hemolítica do S. agalactiae (-hemolítico do grupo B).

Técnica: Verificar zona de hemólise, em placa de ágar sangue (feito c/ sangue

de carneiro), semeada coma cultura D e S. aureus.

Leitura: resultado - positivo: formação de uma zona de hemólise semelhante à

"ponta de flecha" na união das duas hemolisinas.

negativo: não formação de "ponta de flecha".

F) Prova da bilesolubilidade

Princípio: Esta prova verifica a sensibilidade da bactéria à lise por sais biliares

Técnica: Adicionar 0,1 ml de uma solução a 10% de desoxicolato de sódio a 1

ml da cultura D. Incubar a 37o C e examinar após 15 minutos. Anotar o

resultado. Fazer o mesmo com a cultura E.

Leitura. Resultado positivo (suspensão solúvel) - a cultura fica transparente.

Resultado negativo (suspensão insolúvel) - a cultura permanece turva.

Cultura Bile-solubilidade

D

E

G) Identificação das culturas

Cultura C

Cultura D

Cultura E

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Page 22: Apostila Bacteriologia 2015

STAPHYLOCOCCUS

A) Observar placas de ágar sangue semeadas com as culturas A e B. Descrever

as características das colônias e verificar hemólise.

Cultura Características das Colônias

Hemólise

A

B

B) Observar esfregaço da cultura A, corada pelo método de Gram e desenhar.

Observar ao microscópio e desenhar.

Cultura A

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Page 23: Apostila Bacteriologia 2015

C) Prova da Catalase

Colocar sobre as culturas A e B e sobre uma cultura controle algumas gotas de

água oxigenada. Observar a reação e anotar o resultado.

Cultur

a

Prova da Catalase

A

B

D) Prova da Coagulase

Princípio:

A coagulase é uma enzima bacteriana que age sobre o plasma sanguíneo.

Técnica:

Misturar 0,5 ml da cultura A com 0,25 ml de plasma citratado de sangue de coelho

a 1%. Incubar a 37oC e observar durante 4 horas. Fazer o mesmo com a cultura

B e anotar os resultados.

Resultado positivo - formação de coágulo.

negativo - suspensão inalterada

Cultura Prova da Coagulase

A

B

E) Compilação dos resultados e Identificação das culturas

Hemólise Catalase Coagulase Identificação

Cultura A

Cultura B

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Page 24: Apostila Bacteriologia 2015

ESQUEMA DE IDENTIFICAÇÃO DOS GÊNEROS Staphylococcus E Streptococcus

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Page 25: Apostila Bacteriologia 2015

PSEUDOMONAS

1. Observar placa de ágar sangue semeada com Pseudomonas aeruginosa.

Descrever as características das colônias e verificar hemólise. Observar, também,

a pigmentação verde do crescimento em ágar simples – uma característica

peculiar da espécie.

Cultura Característica das colônias

P. aeruginosa

2. Corar, pelo método de Gram, esfregaço da cultura de Pseudomonas

aeruginosa. Observar ao microscópio e desenhar.

Pseudomonas aeruginosa

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Page 26: Apostila Bacteriologia 2015

3. Teste de fermentação de Glicose

Observar uma cultura de Pseudomonas aeruginosa e uma de Escherichia

coli em caldo glicosado contendo vermelho fenol ou indicador andrade. Interpretar

a diferença de cor das culturas bacterianas e anotar os resultados na tabela

abaixo.

Cultura Cor da Meio Fermentação da Glicose

Pseudomonas aeruginosa

Escherichia coli

4. Prova da Citrocromo-oxidase

Fazer prova da citocromo-oxidase com a cultura de P. aeruginosa e com

uma cultura de Escherichia coli, para fins de comparação. Anotar o resultado.

Cultura Prova da citocromo-oxidase

Pseudomonas aeruginosa

Escherichia coli

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Page 27: Apostila Bacteriologia 2015

ENTEROBACTÉRIAS

1. Observar a coloração das colônias das bactérias A, B e C cultivadas em placas

de ágar MacConkey e SS. Anotar os resultados da prova de lactose.

CulturaColoração da colônia em

LactoseMacConkey SS

ABCD

2. Interpretar crescimento das culturas A, B, C e D em meio de EPM, MILi e

Citrato de Simmons (conforme orientação nas páginas 26 e27) Anotar abaixo os

resultados (+ ou -) das provas para cada cultura.

Prova CulturaA B C D

CitratoGlicoseGásUreaseH2SLTD*MotilidadeLisinaIndolLactose***LTD = L-triptofano desaminase

** Ver resultados nos meios de isolamento (item 1)

Comparando o perfil acima com o apresentado na tabela da página 28, identificar

cada uma das culturas.

Culturas: A________________________

B________________________

C________________________

D________________________

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Page 28: Apostila Bacteriologia 2015

3. Reação sorológica para confirmação dos resultados de identificação

bioquímica.

Fazer reação de aglutinação em lâmina com as culturas B e C, utilizando os

soros anti - S. flexnerie anti - Salmonella sp.Anotar os resultados (positivo ou

negativo).

Soro Cultura

B C

Anti - Shigella flexneri

Anti – Salmonella sp.

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Page 29: Apostila Bacteriologia 2015

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Page 30: Apostila Bacteriologia 2015

Perfil Bioquímico e Motilidade de Algumas Enterobactérias

Prova E. coli Shigella flexneri

Edwardsiella tarda

Salmonella sp

Citrobacter freundii

Klebsiella pneumoniae

Enterobactercloacae

Serratia marcescens

Proteus mirabili

s

Proteus vulgaris

Morganella morganii

Providencia rettigeri

Citrato - - - + ou- + + + + + ou- + ou- - +Glicose + + + + + + + + + + + +Gás + ou- - + + + + + + ou- + + ou- + ou- + ou-Urease - - - - + ou- + + ou- + ou- + ou- + + +H2S - - + + + - - - + + - -LTD* - - - - - - - - + + + +Motilidade + ou- - + + + - + + + + + ou- +Lisina + ou- - + + - + - + - - - -Indol + + ou- + - - - - - - + + +Lactose + - - - + ou- + + ou- - - - - -

*LTD = L-triptofano desaminase

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