Apostila SINALIZAÇÃO 2015

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  • 7/24/2019 Apostila SINALIZAO 2015

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN

    SETOR DE TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

    SINALIZAO RODOVIRIA

    CURSO: ENGENHARIA CIVILDISCIPLINA: TT-048INFRAESTRUTURA VIRIA

    PROFESSORES: Djalma Martins Pereira

    Eduardo Ratton

    Gilza Fernandes Blasi

    Mrcia de Andrade Pereira

    Wilson Kster Filho

    M

    2015

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    Sumrio

    1 INTRODU O........................................................................................................................... 3

    2 FATORES DE ORIENTA O PARA PROJETOS DE SINALIZA O.......................... 4

    3 CLASSIFICA O DOS SINA IS............................................................................................. 53.1 DISPOSITIVOS DE REGULAMENTAO........................................................................ 53.2 DISPOSITIVOS DE ADVERTNCIA................................................................................... 53.3 DISPOSITIVOS DE INDICAO ......................................................................................... 6

    4 SINALIZA O VERTICAL ...................................................................................................... 74.1 PADRONIZAES................................................................................................................ 7

    4.1.1 PADRONIZAO DE CORES........................................................ ............................................................ 74.1.2 PADRONIZAO DE SMBOLOS, LETRAS E NMEROS.................................................................. 84.1.3 PADRONIZAO DE REFLETORIZAO E ILUMINAO................................................................ 94.1.4 PADRONIZAO DE FORMAS................................................................. .............................................. 104.1.5 PADRONIZAO DE MATERIAIS.......................................................................................................... 10

    4.2 PLACAS DE SINALIZAO ............................................................................................... 114.2.1 PLACAS DE REGULAMENTAO........................................................... .............................................. 124.2.2 PLACAS DE ADVERTNCIA.......................................................... .......................................................... 144.2.3 PLACAS DE INDICAO................................................................ .......................................................... 16

    4.3 PAINIS ................................................................................................................................. 194.4 PAINIS DE MENSAGENS VARIVEIS.......................................................................... 204.5 PRTICOS E BANDEIRAS................................................................................................ 204.6 BALIZADORES ..................................................................................................................... 224.7 SETAS DIRECIONADORAS.............................................................................................. 244.8 SEMFOROS....................................................................................................................... 25

    4.9 DISPOSITIVOS MVEIS PORTTEIS............................................................................ 25

    5 SINALIZA O HORIZONTAL .............................................................................................. 265.1 CLASSIFICAO DAS MARCAS VIRIAS..................................................................... 27

    5.1.1 Quanto ao posicionamento em relao ao sentido de circulao dos veculos................................ 275.1.2 Quanto ao padro de traado................................................................................................................... 275.1.3 Quanto cor utilizada............................................................. ................................................................. ... 275.1.4 Quanto refletividade................................................................................................................................ 285.1.5 Quanto aos materiais utilizados.................................................................. .............................................. 285.1.6 Quanto aplicao................................................................ .................................................................. ... 30

    5.2 SINALIZAO COMPLEMENTAR TACHA E TACHO............................................ 305.3 PRINCIPAIS TIPOS DE MARCAS VIRIAS................................................................... 31

    5.3.1

    MARCAS LONGITUDINAIS EM PISTAS DE ROLAMENTO............................................................... 31

    5.3.2 MARCAS TRANSVERSAIS EM PISTAS DE ROLAMENTO ............................................................... 375.3.3 Marcas de Delimitao de Estacionamento e Parada........................................................................... 415.3.4 Inscries no Pavimento.................................................................. .......................................................... 42

    5.4 ZONAS DE ULTRAPASSAGEM PROIBIDA - ZUP........................................................ 43

    6 SINALIZA O M ISTA........................................................................................................... 476.1 BARREIRAS DE CANALIZAO ...................................................................................... 476.2 CONES, BALIZADORES E MARCADORES TUBULARES.......................................... 496.3 DISPOSITIVOS LUMINOSOS ............................................................................................ 51

    7 ELEMENTO VEGETAL .......................................................................................................... 52

    8

    EXEMPLOS DE PROJETOS DE SINALIZA O............................................................. 59

    9 BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................... 65

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    1 INTRODUO

    A finalidade essencial dos sinais de trnsito transmitir na via pblica, normasespecficas, mediante smbolos e legendas padronizados, com o objetivo de advertir,regulamentar e indicar a forma correta e segura para a movimentao veicular e de

    pedestres a fim de evitar acidentes e demoras desnecessrias. Assim sendo, por sua vez,um projeto de sinalizao visa indicar os sinais mais adequados, sua freqncia e suadisposio ideal. O Projeto de Sinalizao ser executado integralmente na fase final deelaborao do projeto da rodovia e a sua apresentao consistir em texto descritivo doprojeto, planta contendo a localizao e o tipo dos dispositivos definidos, plantas contendodetalhamentos, quadros-resumos e notas de servio indicando localizao, modelo, tipo equantidade dos diversos elementos da sinalizao.

    Os sinais so igualmente necessrios para ministrar informaes acerca dasdirees, sentidos, distncias, destinos e locais de servios auxiliares que complementam aoperao da rodovia.

    A tecnologia aplicada nos projetos geomtricos das rodovias permite a reduo doslugares perigosos e interferncias no trnsito, mas no consegue reduzir, e at chega aaumentar, as exigncias de uma boa sinalizao, a qual no pode ser considerada comoacessrio visual do projeto geomtrico, mas sim como dispositivo indispensvel desegurana.

    Dirigir significa tomar centenas a milhares de decises baseadas na acuidade visual ereflexos do condutor que, por sua vez, so variveis em funo da idade do condutor, dassuas condies fsicas como fadiga e stress, associados as condies climticas doambiente rodovirio, exercendo assim feito relevante na capacidade do condutor reagir a

    estmulos, muitos provocados por um sistema de sinalizao.

    Nos pases considerados mais avanados na rea de transportes, estudos tmdemonstrado e confirmado que os investimentos que oferecem melhor custo-benefcio emsegurana viria so aqueles aplicados na sinalizao, principalmente em sinalizaohorizontal. resultado prtico das pesquisas que, em termos de custo-benefcio, para cadainvestimento financeiro em demarcao horizontal equivale a um retorno de sessenta vezesna minimizao de fatalidades.

    Os sinais de trnsito devem ser implantados somente pela autoridade com jurisdiosobre a via pblica, em acordncia ao preconizado no Cdigo Nacional de Trnsito. Isto,contudo no deve impedir que, por delegao expressa da autoridade de trnsito, sejacolocada uma sinalizao temporria em determinado local, para proteger o usurio, osequipamentos e os trabalhadores em servio na via pblica.

    No Brasil, foi adotado o sistema de sinais contido no Manual Interamericano,regulamentado pelo Decreto n 73.696, de 28 de fevereiro de 1.974, pelo Cdigo Nacionalde Trnsito, pelas Normas Complementares para Interpretao, Colocao e Uso da MarcasVirias e Dispositivos Auxiliares Sinalizao de Trnsito (Resoluo 666/86 do ConselhoNacional de Trnsito) e pelo Manual de Sinalizao de Trnsito do DENATRAN e peloManual de Sinalizao Rodoviria do DNER, os quais contemplam todos os dispositivos de

    sinalizao ao longo dos trechos em projeto, inclusive ramos, vias interceptadoras e demaissituaes especiais.

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    De qualquer forma, conveniente destacar que uma sinalizao adequada deve serresultado de um processo de medidas que envolvem:

    Projeto - elaborao de projetos especficos de sinalizao definindo osdispositivos a serem utilizados e seus posicionamentos ao longo da via.

    Implantao a sinalizao deve ser implantada levando em conta ospadres de posicionamento estabelecidos para os dispositivos e eventuaisajustes decorrentes de condicionantes especficas de cada local, nem semprepassveis de serem consideradas no projeto.

    Operaoa sinalizao deve ser permanentemente avaliada quanto a suaefetividade para a operao da via, promovendo-se os ajustes necessrios deincluso, remoo e modificao de dispositivos.

    Manuteno para manter a credibilidade do usurio, deve ser feita uma

    manuteno cuidadosa da sinalizao, repondo dispositivos danificados e/ousubstituindo aqueles que se tornaram inapropriados.

    Materiaiso emprego de materiais adequados, sempre em conformidade comas Normas da A.B.N.T.

    2 FATORES DE ORIENTAO PARA PROJETOS DESINALIZAO

    Os fatores bsicos que devem servir de orientao para um projeto de sinalizao so:interpretao, continuidade, oportunidade, uniformidade e disposio.

    INTERPRETA O:Todas as interpretaes possveis, inclusive dbias, devero serconsideradas na composio das mensagens a serem transmitidas. Deve-se evitar atendncia de uma quantificao exagerada de sinais com mensagens alheias a operao darodovia, em detrimento do fim especfico de transmitir mensagens claras e compreensivas,necessrias ao entrosamento Usurio-Rodovia.

    CONTINUIDADE:Cada dispositivo dever ser projetado coerentemente com os queo precedem, a fim de se obter continuidade atravs de trechos relativamente longos. Uma

    disposio freqente de sinais de indicao mantm o usurio da via pblica bem orientadona finalidade de buscar o objetivo almejado.

    OPORTUNIDADE: Os dispositivos devero ser localizados de forma a prevenir omotorista oportunamente, dando-lhe tempo suficiente para a tomada de deciso. Qualquersinal requerido por uma condio excepcional, em determinado trecho de uma rodovia,dever ser removido to logo essa condio deixe de existir.

    UNIFORMIDADE: As mensagens devero ser apresentadas de maneira uniforme,empregando sempre os mesmos termos e smbolos e, de preferncia, constantes de outrasfontes tais como mapas, roteiros, etc. Os sinais so padronizados para despertar reaes

    idnticas diante de uma mesma situao. Condies idnticas devero ter sempre osmesmos tipos de sinais.

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    DISPOSI O:Um elemento de sinalizao dever ser posicionado de tal forma queseja visto e entendido sob qualquer condio climtica, de visibilidade e de trnsito. A regrageral de se colocar os sinais do lado direito do sentido da direo. Em rodovias com maisde duas faixas de trnsito no mesmo sentido, onde se deseja controlar o uso das referidasfaixas, s vezes so necessrios sinais suspensos sobre a prpria pista. Em certas

    circunstncias podem-se usar sinais complementares, colocados esquerda, em rodoviasde vrias faixas de trnsito e em ilhas canalizadoras. Normalmente os sinais devem sercolocados em postes separados, exceto quando um sinal complementa o outro ou quandosinais de indicao precisam ser agrupados. Sinais com funes diferentes devem observaruma distncia mnima de 50,00m entre si, excepcionalmente nas interseces onde estadistncia pode ser reduzida.

    Deve ser considerada no projeto a diferenciao existente entre os dispositivos emfuno da sua avaliao. Alguns sinais, como os de estacionamento, necessitam ser vistose entendidos apenas pelo trnsito de movimentao lenta, enquanto outros devero servistos e entendidos pelo trnsito rpido em poucos segundos.

    Os dispositivos de controle de trfego devem atrair a ateno e confiana do usurio,atender a uma necessidade, ser legalmente institudo, ser obedecido, transmitir umamensagem objetiva e permitir um tempo de percepo e reao aos usurios, tendo comovariveis condicionantes a densidade e tipo de trfego que utiliza a via, a velocidade dosveculos, a complexidade do percurso e de manobra em funo das caractersticas da via eainda tipo e intensidade de ocupao lateral da via.

    Os sinais de trnsito tm caractersticas prprias em funo das atribuies a elesestabelecidas, utilizando cores e formas geomtricas puras (circular, triangular, quadrada,retangular, octogonal e especiais), objetivando sua identificao visual rpida e segura.

    3 CLASSIFICAO DOS SINAIS

    Os sinais ou dispositivos de sinalizao, em relao as suas funes, podem serclassificados em reguladores, de advertncia e de indicao.

    3.1 DISPOSITIVOS DE REGULAMENTAO

    Tem por objetivo notificar o usurio da via pblica acerca das limitaes, obrigaes,proibies e restries que governam a sua utilizao e cuja violao constitui uma infrao

    prevista no Cdigo Nacional de Trnsito. Podem ser subdivididos em:

    a) Imposio de Regulamentao: proibies, limite de velocidade, de peso, dedimenses;

    b) Instruo para Adoo de um Comportamento: parada, reduo de velocidade;

    c) Uso especfico para certos tipos de veculos, permisso de certos movimentos;

    d) Situaes Especiais: via interrompida, percursos obrigatrios ou preferncias.

    3.2 DISPOSITIVOS DE ADVERTNCIA

    Os sinais de advertncia tm por finalidade advertir a existncia de um perigoeminente e a natureza deste. Podem ser subdivididos em:

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    a) Presena de Situaes Potencialmente Perigosas: curvas, interseces, etc.;

    b) Mudanas nas caractersticas das Vias: estreitamento de pista, final de trechopavimentado, etc.;

    c) Existncia de Marcas e Obstrues: pouca distncia de visibilidade, homenstrabalhando na pista,.etc.;

    d) Existncia de reas que Requerem Ateno Especial: escolas, cruzamentosrodoferrovirios, reas escorregadias quando molhadas,.etc.;

    e) Existncia de Dispositivos Reguladores Frente: sinais de parada, zonas dereduo de velocidade,.etc.;

    f) Adoo de Comportamentos Apropriados: trfego entrando e/ou saindo da via,

    etc.

    3.3 DISPOSITIVOS DE INDICAO

    Os sinais de indicao tm por funo identificar, orientar, indicar e educar o usurioda via pblica, lhes proporcionado as informaes que possa necessitar no seudeslocamento. Podem ser subdivididos em:

    a) Identificao de Vias: nomes, cdigos, rotas,.etc.;

    b) Orientao de Condutores: destinos distncias, etc.;

    c) Delineamento de Vias: margens do pavimento, etc.;

    d) Fornecimento de Informaes:limites, acidentes geogrficos, servios, etc.

    Os dispositivos que constituem o conjunto de comunicao visual e/ou sonoro,atravs do qual o tcnico em Engenharia de Trnsito informa, adverte e regulamenta o usoda rodovia, so classificados em:

    SINALIZAO VERTICAL(placas e painis, prticos e bandeira, balizadores);

    SINALIZAO HORIZONTAL(marcas no pavimento, tachas e taches);

    SINALIZAO MISTA(especficos);

    ELEMENTO VEGETAL (sinalizao viva).

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    4 SINALIZAO VERTICAL

    A Sinalizao Vertical um subsistema da sinalizao viria constitudo por placas,

    painis, prticos, balizadores, marcos quilomtricos, balizadores e semforos, fixados aolado ou suspensos sobre a pista, dimensionados em funo da velocidade diretriz,transmitindo mensagens de carter permanente e, eventualmente, variveis, atravs desmbolos e/ou legendas pr-reconhecidos e legalmente institudos.

    A funo das placas de sinalizao aumentar a segurana, mantendo o fluxo detrfego em ordem e fornecendo as informaes necessrias aos usurios da via.

    Para ser eficiente, a sinalizao vertical necessita estar colocada corretamente nocampo visual do usurio, a mensagem transmitida precisa ser simples e ter clareza, serfacilmente entendida pelo condutor atravs da legibilidade de letras e smbolos e ainda ter

    uniformidade de aplicao. Assim, a sinalizao pode ser padronizada quanto s coresempregadas, quanto aos smbolos, letras e nmeros adotados, quanto a refletorizao eiluminao, quanto a forma e quanto a materiais empregados.

    4.1 PADRONIZAES

    4.1.1 PADRONIZA O DE CORES

    As cores empregadas devem ser mantidas inalteradas, tanto durante o dia quanto anoite mediante iluminao ou refletorizao, bem como ao longo do tempo.

    Da escala cromtica so utilizadas sete cores predominantes como fator decisivo naidentificao do tipo e funo do sinal de trnsito, a saber:

    Vermelho- limitar, restringir, proibir e obrigar.

    Amarelo- advertir.

    Verde- indicar, informar e orientar.

    Azul- servios auxiliares.

    Branco- identificar e educar (smbolos, tarjas, letras e nmeros).

    Preto- sentido de circulao (smbolos, tarjas, letras e nmeros).

    Laranja- sinalizao de obras

    Nenhum sinal possui mais de trscores, sendo sempre utilizadas as combinaes

    que identificam e caracterizam os sinais conforme esquematizado a seguir:

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    Esquema das Cores

    FUNDO BRANCOTARJA - BARRA DIAGONAL VERMELHA

    SMBOLOS, LETRAS E NMEROS PRETO

    REGULAMENTAO

    FUNDO AMARELO

    TARJA - BARRA DIAGONAL PRETA

    SMBOLOS, LETRAS E NMEROS PRETO

    ADVERTNCIA

    FUNDO VERDE

    TARJA - BARRA DIAGONAL BRANCA

    SMBOLOS, LETRAS E NMEROS BRANCO

    FUNDO BRANCO

    TARJA - BARRA DIAGONAL PRETA

    SMBOLOS, LETRAS E NMEROS PRETO

    FUNDO AZUL

    TARJA - BARRA DIAGONAL BRANCO

    SMBOLOS, LETRAS E NMEROS PRETO

    FUNDO LARANJASMBOLOS, LETRAS E NMEROS PRETO

    FUNDO PRETO

    SETAS BRANCA

    OBRAS

    SENTIDO E CIRCULAO

    INDICAOSENTIDOS E DISTNCIAS,

    LOCALIZAO, PR-INDICAO

    E ORDEM GERAL

    IDENTIFICAO E EDUCATIVAS

    SERVIOS AUXILIARES

    Com carter de exceo, so utilizadas as cores azul, branca, e vermelha no sinal deServio Auxiliar-Pronto Socorro.

    4.1.2 PADRONIZA O DE SMBOLOS, LETRA S E NMEROSO dimensionamento dos sinais padronizado de acordo com as caractersticas de

    cada rodovia com exceo dos sinais que dependem fundamentalmente da extenso damensagem, do tipo de letras, do espaamento entre letras, entre linhas e da dimenso dosmbolo, para que a mensagem a ser transmitida seja perfeitamente legvel numa distnciamnima de visibilidade.

    As letras e os smbolos so padronizados; em casos especiais, a sinalizao porsmbolos poder vir, no perodo inicial de implantao da sinalizao, acompanhada deplacas elucidativas com mensagens escritas.

    Nas rodovias convencionais, em todos os sinais contendo legendas, ser empregadoalfabeto com caracteres maisculos. Nas vias expressas, nos sinais de indicao e nospainis dos prticos e bandeiras, obrigatoriamente, ser utilizado alfabeto minsculo com aletra inicial maiscula.

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    Nos sinais com palavras, frases ou nomes geogrficos extensos, dever-se-, nessescasos, adotar um tipo de letra cujas dimenses se adaptem ao tamanho da placa,conciliando a orientao de que as dimenses das placas devem ser determinadas emfuno da legenda a ser escrita. Em carter excepcional, pode-se utilizar abreviaturas de

    fcil identificao.Nas legendas dos sinais, as dimenses do corpo tipogrfico das letras maisculas e

    minsculas e dos nmeros, devem ter caractersticas que proporcionem boa visibilidade,para que a leitura da mensagem escrita seja feita em tempo hbil, tanto de dia como denoite.

    4.1.3 PADRONIZA O DE REFLETORIZA O E ILUMINA O

    Todos os sinais devem ser refletorizados ou iluminados.

    A iluminao deve ser feita atravs de pontos de luz colocados atrs do sinal que,neste caso, dever ser de material translcido, que o ilumine adequadamente e noprovoque sombras nem ofuscamento. A iluminao no deve alterar as cores dos sinais.

    A refletorizao pode ser feita direta, indiretamente ou plena. No sinal refletorizado aspartes refletoras sero constitudas pelas legendas, smbolos e tarjas (Refletorizao Direta)ou, exclusivamente, de fundo (Refletorizao Indireta) ou ainda ambas as partes(Refletorizao Plena).

    A refletorizao pode ser feita com o emprego de pelculas refletivas ou tintasrefletivas. O material refletor a ser empregado no deve alterar as cores dos sinais.

    As pelculas ou tintas utilizadas no cobrimento da placa e composio de tarjas,smbolos e legendas, para se obter legibilidade tanto diurna como noturna, fornecem asensao de iluminao por luz retro-refletida oriunda da luz dos veculos. Estas pelculasou tintas refletivas consistem em uma camada de plstico transparente, de cor apropriada,na qual microesferas de vidro so embutidas; um refletor metlico colocado atrs doplstico, seguido de um adesivo e uma camada de proteo que retirada durante afabricao do sinal. A camada plstica de cobertura permite que a pelcula seja igualmenteretrorefletiva durante chuva ou tempo seco.

    Em todos os sinais verticais deve-se garantir uma pequena deflexo horizontal (emtorno de 3) em relao direo ortogonal ao trfego dos veculos que se aproximam, deforma a minimizar problemas de reflexo; semelhantemente, o mesmo se aplica em relao avertical.

    Deflexo do painel em planta

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    Deflexo do painel em perfil

    4.1.4 PADRONIZA O DE FORMAS

    Intimamente vinculada a padronizao de cores, as formas tambm so padronizadasvisando favorecer um ganho de tempo necessrio para distinguir um dispositivo e absorver asua mensagem, implicando portanto num menor tempo de reao por parte do usurio, oque tanto mais indispensvel quanto maior for a complexidade da operao da via.

    So definidas as seguintes formas: circular, octogonal, triangular, quadrada,retangular e algumas formas especiais.

    4.1.5 PADRONIZA O DE MATERIAIS

    Os materiais a serem empregados devem atender as especificaes apropriadas eadequadamente normatizadas com vistas a garantir a constncia indispensvel e atingir avida til espectada.

    So adotados materiais especficos como metais no ferrosos tratados, compensadosde madeira de alta resistncia, tintas especiais e pelculas plsticas.

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    4.2 PLACAS DE SINALIZAO

    So sinais dispostos em chapas metlicas do tipo zincada especial ou alumnio, comsuperfcie plana, tamanhos e formas apropriadas, pintadas ou recobertas por tintas oupelculas refletivas, montadas e fixadas em postes ou estruturas de madeira de lei tratada epintada ou ainda de ferro galvanizado, cravados no terreno em bases de concreto de formaa manter o conjunto em posio correta e permanente.

    O posicionamento das placas deve ser definido a margem da rodovia, a umadistncia mnima de 2,00m do bordo para pista sem acostamento e de 1,00m do bordo parapista com acostamento, sendo fixadas a uma altura de 1,20m medida da borda inferior daplaca, podendo-se adaptar para situaes especiais; todos os sinais devem ser implantadosformando um ngulo aproximadamente reto com a direo do trnsito mas, visando eliminara possibilidade de reflexos que prejudiquem a legibilidade das placas, deve-se posicion-laslevemente virada para fora da via em cerca de 3 conforme j mencionado.

    Pista sem acostamento

    Pista com acostamento

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    4.2.1 PLACAS DE REGULAMENTA O

    So aquelas cuja finalidade comunicar aos usurios proibies, restries eobrigaes no uso da via. Com exceo dos sinais de parada obrigatria e d apreferncia, todos os sinais de regulamentao tm formato circular, com fundo branco,

    orla e tarjas vermelhas, inscries e smbolos de cor preta. Uma barra cortando a 45 odimetro horizontal indica uma proibio; esta barra oblqua eliminada para indicar apenasuma restrio ou obrigao.

    Parada Obrigatria D a Preferncia Velocidade MximaPermitida

    Sentido Obrigatrio PassagemObrigatria

    Siga em Frente

    Vire Esquerda Vire Direita Siga em Frenteou Esquerda

    Siga em Frenteou Direita

    Sentido Proibido Proibido virar Esquerda

    Proibido virar Direita

    Proibido Retornar Proibido mudar deFaixa de Trnsito

    Carga MximaPermitida

    Altura MximaPermitida

    Largura MximaPermitida

    Peso MximoPermitido por Eixo

    ComprimentoMximo Permitido

    EstacionamentoRegulamentado

    Alfndega Uso Obrigatriode Corrente

    Conserve-se Direita

    Veculos Lentos.Usem Faixa da

    Direita

    Mo Dupla Pedestre Andepela Esquerda

    Pedestre Andepela Direita

    Proibido Estacionar Proibido Parare Estacionar

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    Proibido UltrapassarProibido Trnsito de

    Veculos de Carga

    Proibido Trnsitode VeculosAutomotores

    Proibido Trnsito de

    Veculos deTrao Animal

    Proibido Trnsito

    de Bicicletas

    Proibido Trnsito de

    Mquinas Agrcolas

    Proibido AcionarBuzina ouSinal

    Sonoro

    Proibido Trnsitode Pedestres

    Placa de SinalizaoUtilizada na RodoviaOsrio - Porto Alegre

    Free Way

    Velocidade MximaPermitida

    Velocidade MximaPermitida

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    4.2.2 PLACAS DE ADVERTNCIA

    Tem por finalidade alertar aos usurios da via a existncia de condies ou locaispotencialmente perigosos, indicando sua natureza. So quadradas, posicionadas com adiagonal na direo vertical, com fundo e orla externa na cor amarela e letras, smbolos e

    orla interna na cor preta. Excetuam-se dessas caractersticas a Cruz de Santo Andr esentido nico/duplo.

    A -1a A -1b A - 2a A - 2b A - 3a A - 3b

    Curva Acentuada Esquerda

    Curva Acentuada Direita

    Curva Esquerda Curva DireitaPista Sinuosa

    Direita

    Pista Sinuosa Esquerda

    A - 4a A - 4b A - 5a A - 5b A - 6a A - 7a

    Curva Acentudaem "S" Esquerda

    Curva Acentudaem "S" Direita

    Curva em"S" Direita

    Curva em"S" Esquerda

    Cruzamento de Vias Via Lateral Direita

    A - 7b A - 8 A - 9 A - 10a A - 10b A - 11a

    Via Lateral Esquerda

    Bifurcao em "T" Bifurcao em "Y" EntroncamentoOblquo

    Esquerda

    EntroncamentoOblquo Direita

    JunesSucessivas

    Contrrias1 Direita

    A - 11b A - 12 A - 13a A - 13b A - 14 A - 15

    Junes SucessivasContrrias1

    Esquerda

    Inteseo em Crculo Confluncia

    Direita

    Confluncia

    Esquerda

    Semforo a Frente Parada Obrigatria

    Frente

    A - 16 A - 17 A - 18 A - 19 A - 20a A - 20b

    Bonde Pista Irregular Salincia ou Lombada Depresso Declive Acentuado Aclive Acentuado

    A - 21a A - 21b A - 21c A - 22 A - 23 A - 24

    Estreitamento dePista ao Centro

    Estreitamento dePista Esquerda

    Estreitamento dePista Direita

    Ponte Estreita Ponte Mvel Obras

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    A - 25 A - 26a A - 26b A - 27 A - 28 A - 29

    Mo Dupla Adiante

    Sentido nico Sentido Duplorea com

    DesmoronamentoPista Escorregadia Projeo deCascalho

    A - 30 A - 31 A - 32a A - 33a A - 33b A - 34

    Ciclistas Maquinaria AgrcolaPassagem de

    Pedestresrea Escolar

    Passagem Sinalizadade Escolares Crianas

    A - 35 A - 36 A - 37 A - 38 A - 39 A - 40

    Cuidado Animais Animais SelvagensAltura Limitada Largura Limitada Passagem de Nvel

    sem BarreiraPassagem de Nvel

    com Barreira

    A - 41 A - 42a A - 42b A - 43 A - 44 A - 45

    Cruz de Sto. AndrIncio de Pista Dupla Fim de Pista Dupla Aeroporto Vento Lateral Rua sem Sada

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    4.2.3 PLACAS DE INDICA O

    Destinam-se a orientar o usurio e a prestar informaes de interesse ao longo deseu deslocamento, como identificao de vias, rotas, distncias, indicao de servios deapoio, incluindo mensagens educacionais. Tem forma retangular com o lado maior na

    horizontal, excetuando-se os sinais de identificao de rodovias que tm a forma de braso.

    Sinal de Posicionamento de Localidades Sinal de pr-indicao de Direoe Sentido para Sadas

    Placa de localizao

    Pr-Indicao

    Sinal de Indicao de Direo

    Marcos Quilomtricos

    Em tempo, marcos quilomtricos so placas, de pequenas dimenses, indicativas dacorrespondente quilometragem de referncia da rodovia tanto para o usurio quanto para amanuteno, operao e servios da rodovia. Longitudinalmente via, os marcos

    quilomtricos sero posicionados com uma tolerncia de at 15 metros, antes ou depois desua localizao prevista, sempre que haja impossibilidade de sua implantao no quilmetroexato. Caso no seja possvel a implantao do marco, ainda que com essa tolerncia, eleser omitido.

    Em rodovias de pista simples, os marcos sero dispostos alternadamente em ambosos lados da via, frontalmente ao fluxo de trfego, ficando o sentido crescente daquilometragem com os quilmetros pares e o sentido decrescente com os quilmetrosmpares.

    Nas rodovias de pista dupla, o marco correspondente a cada quilmetro serimplantado em ambas as pistas, frontalmente ao fluxo de trfego.

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    As placas de indicao, com exceo das placas de servios auxiliares e educativas,possuem fundo e orla externa na cor verde e letras, smbolos e orla interna na cor branca.

    As placas de servios auxiliares possuem fundo e orla externa na cor azul, smbolo pretosobre retngulo branco e letras e orla interna na cor branca. As placas educativas possuemfundo e orla externa na cor branca e letras, smbolos e orla interna na cor preta.

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    Servio Mecnico Abastecimento Servio Sanitrio RestauranteHotel

    Servio Telefnico

    rea de Campismo Aeroporto Estacionamento deTrailer

    rea deEstacionamento

    Transporte sobregua

    Ponto de Parada

    Passagem protegidapara Pedestres

    Pronto Socorro

    Parada Obrigatria Frente

    Pista Irregular Lombada Depresso Mo Dupla Adiante rea comDesmoronamento

    Estreitamento de Estreitamento de Estreitamento de Obras Incio da Pista Largura Limitada

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    Pista Direita Pista Esquerda Pista ao Centro Dividida

    Altura Limitada Projeo deCascalho

    Pista Escorregadia Caminhes na Pista Desvio Direita Desvio Direita a 200metros

    Desvio Esquerda Desvio Esquerda a200 metros

    Fim de Obras

    Identificao de Rodovias

    Rodovia Estadual Rodovia Federal Rodovia Pan-americana

    4.3 PAINIS

    So dispositivos especiais, de constituio bastante semelhante as placas, variandonas suas dimenses (maiores) e no seu posicionamento (sustentado sobre a via);constitudos por chapas metlicas com armao posterior e dispositivos para fixao nasvigas horizontais das estruturas de suporte. A altura livre dos sinais suspensos no deverser menor do que 6,50m, altura esta medida do bordo inferior do painel at a superfcie dapista. O afastamento lateral dos montantes de sustentao de painis ao bordo da pista, porsegurana, ser igual ou maior a 3,00m.

    MG

    BR 116

    BRASIL

    VIA PANA M

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    PAINIS DE MENSAGENS VARIVEISOs painis de mensagens variveis, tambm conhecidos por sinalizao dinmica,

    tem como objetivo fornecer aos usurios informaes em tempo real, em bases eletrnicas,sobre condies especiais da rodovia, do trfego e das condies climticas.

    So utilizados principalmente na gerncia de trfego em sistemas de vias expressas,com alto volume de veculos, informando instantaneamente sobre as condies dinmicasde trfego, condies fsicas da rodovia, alteraes nas condies climticas, localizao deincidentes e conseqentes atrasos, rotas alternativas, confirmao de percursos e aexistncia /localizao de servios de apoio e atendimento ao usurio.

    Os painis de mensagens variveis so do tipo fixo ou porttil, dependendo da funoque devem desempenhar. Quando esta funo associada a eventos localizados e nocorrentes, tais como desvios de trfego devido a obras de emergncia ou acidentes (detrfego ou naturais), emprega-se o tipo porttil. O tipo fixo tem a sua utilizao indicadanormalmente para vias expressas e, em condies especiais, para as rodovias de classe I,

    quando da existncia de entroncamentos importantes junto ao sistema de vias expressas.

    O posicionamento dos painis de mensagens variveis deve ser estrategicamenteestabelecido em razo de cruzamentos importantes e junto a limites conhecidos de reascom recorrncias de condies adversas de trfego e de visibilidade (neblina, fumaa ouchuvas intensas).

    4.4 PRTICOS E BANDEIRAS

    Tambm denominada de sinalizao elevada, constitui-se em estruturas metlicascompostas por colunas e trelia, destinadas precipuamente sustentao dos painis,

    avanando parcial ou totalmente as pistas de rolamento. Seus montantes so ancorados embases de concreto por meio de chumbadores. A locao correta das fundaes de acordocom o projeto fundamental uma vez que a estrutura metlica tem dimenses fixas.

    Os prticosdevem sustentar no mnimo dois painis, com mensagens indicativas desentidos e/ou distncias. Tm formato de um arco completo, com apoio nos dois lados davia, portanto cobrindo todas as pistas. So implantados nas aproximaes das intersees,a uma distncia aproximada de 1km do local onde deve ser efetuada a primeira manobra demudana de direo, indicada nos painis; tambm so implantados onde h restritadistncia de visibilidade, trs ou mais faixas de trfego, alta velocidade diretriz, espaoinsuficiente para sinais de solo ou seja, sua utilizao condicionada s caractersticas da

    rodovia, levando-se em conta, como fator predominante, volume mdio dirio de veculos damesma, o qual no deve ser inferior a 1.000 veculos/dia. As distncias de localizao ficamainda condicionadas as condies topogrficas locais.

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    Asbandeirasdevem sustentar um ou dois painis, com mensagens indicativas dedireo e/ou distncias. So implantadas nas intersees e em ilhas de separao, com oobjetivo de canalizao do trnsito, apontando a obrigatoriedade de circulao pela faixaindicada. Tm formato de um gancho, com apenas um apoio (estrutura em balano),

    cobrindo uma ou no mximo duas pistas. Sua utilizao obedecer as condies impostaspara a utilizao dos prticos.

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    4.5 BALIZADORES

    So dispositivos acessrios da sinalizao vertical, posicionados lateralmente a via,utilizados para delinear os bordos dos acostamentos das rodovias e as obstruesexistentes, assegurando percepo tica diurna e noturna das mudanas no alinhamentohorizontal da via e, mais remotamente, no seu greide. So constitudos de unidadesrefletoras, nas cores branca, amarela ou vermelha, capazes de refletir em condiesnormais de boa visibilidade, a uma distncia de 300m, a luz alta dos faris de um veculo.

    So implantados a margem da rodovia, a uma distncia entre 0,50m a 1,00m, daborda do acostamento (semelhante aos marcos quilomtricos e as setas direcionais) e seuselementos refletidos devem ficar a uma altura mnima de 0,50m em relao ao bordo darodovia. O espaamento normal entre balizadores de 60,00m, excetuando-se nas curvas

    horizontais, que dever obedecer a frmula D = 2R , sendo R = raio da curva. Podem serconfeccionados de concreto pr-moldado, de PVC ou de borracha. So utilizados elementosrefletores nas cores branca, amarela e vermelha.

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    Posicionamento vertical dos balizadores

    Posicionamento dos balizadores em curva

    Posicionamento dos balizadores em tangente

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    4.6 SETAS DIRECIONADORAS

    As setas direcionadoras ou delineadoras so dispositivos auxiliares de percurso,posicionados lateralmente a via, em srie, de forma a indicar aos usurios o alinhamento daborda da via, principalmente em situaes de risco de acidentes e so particularmenteimportantes em trajetos noturnos ou com m visibilidade devido a condies adversas detempo.

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    4.7 SEMFOROS

    So dispositivos de controle, fluidez e segurana de trfego que, atravs deindicaes luminosas, devidamente programadas, alternam o direito de passagem deconcorrentes de veculos ou de pedestres numa interseo de vias ou numa seo de via.

    Sua utilizao dever ser precedida de um estudo cuidadoso de sua necessidade tendo emvista as caractersticas operacionais e de custo dos equipamentos. Pelas dificuldades demanuteno numa rodovia e pelo fato de criar paradas obrigatrias periodicamente, osemforo deve ter sua necessidade cuidadosamente avaliada.

    4.8 DISPOSITIVOS MVEIS PORTTEIS

    So dispositivos destinados a auxiliar a sinalizao de obra e/ou servio, quando

    necessrio. Podem ser tambores pintados, cones, lanternas, tochas, lampies, etc. Ainiciativa quanto a utilizao destes dispositivos depende de situaes particulares, noprevistas no projeto, mas definidas em campo.

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    5 SINALIZAO HORIZONTAL

    A sinalizao horizontal um subsistema da sinalizao, constituda por marcas

    virias, tais como faixas (linhas), marcaes, legendas e smbolos, em tipos e corespreviamente definidos, apostas ao pavimento, podendo ser complementadas por tachas etaches.

    Sua funo regulamentar, advertir ou indicar aos usurios da via, quer condutoresde veculos ou pedestres, de forma a tornar mais eficiente e segura a operao da mesma. bsica na organizao do fluxo de veculos e pedestres e no delineamento da rodovia. Emalguns casos atua por si s como controladora de fluxos, em outros complementa asinalizao vertical e semafrica.

    Sua grande vantagem ser a forma de transmisso de uma mensagem de

    sinalizao de trnsito, para cuja percepo e entendimento, no se torna necessrio, aocondutor, desviar sua ateno do leito da via, vantagem esta potencializada quando doaumento dos volumes de trfego nas vias.

    De uso universal, deve ser reconhecida e compreendida por todo usurio,independente de sua origem ou freqncia com que usa a via; comumente empregada emconjunto com a sinalizao vertical quando for coerente, visando enfatizar a mensagem quese procura transmitir. Todavia, podero ser utilizadas isoladamente, quando isto propiciarmelhor entendimento para a mensagem transmitida.

    Suas limitaes se relacionam com a durabilidade quando sujeita a trfego intenso e

    a visibilidade reduzida quando em pavimento molhado ou sujo. Portanto fundamental amanuteno da pista limpa e peridicas reaplicaes conforme o desgaste verificado.

    Alguns problemas de sinalizao horizontal encontrados com maior freqncia emnossas vias so:

    Sinalizao apagada;

    Performance noturna deficiente, mesmo quando a aparncia diurna satisfatria;

    Falha no controle de qualidade, inspeo e gerenciamento;

    Seleo de materiais no baseado em anlises de custo benefcio;

    Testes, especificaes e avaliao de performance.

    As premissas da sinalizao horizontal so:

    Aparncia (dimenses e cores);

    Visibilidade diurna, visibilidade noturna;

    Durabilidade e custos compatveis.

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    5.1 CLASSIFICAO DAS MARCAS VIRIAS

    A sinalizao horizontal se utiliza de variados tipos de cores e padres, os quaisesto associados a determinados conceitos para enunciao de suas mensagens.Basicamente, as marcas virias podem ser englobadas dentro da seguinte classificao:

    5.1.1 Quant o ao po sic ionam ent o em relao ao sen tid o d e cir cu lao dos vecu los

    Longi tud inais : ordenam e orientam os deslocamentos laterais dos veculos,separando as correntes de trfego;

    Transversais: ordenam os deslocamentos frontais dos veculos e os harmonizamcom os deslocamentos de outros veculos e pedestres;

    Outras:complementam informaes fornecidas por outro tipo de sinalizao.

    5.1.2 Quan to ao pad ro de tr aado

    Con tnuas : esto associadas idia de proibio aos movimentos dos veculos,quando separam fluxos de trnsito (a idia acentuada quando dupla), delimitao daspistas destinadas a circulao de veculos e ao controle de estacionamentos e paradas deveculos;

    Tracejadas ou interromp idas: esto associadas idia de permisso de movimentode veculos, quando separarem fluxos de trnsito e delimitao das pistas destinadas acirculao de veculos. A cadncia, razo entre o comprimento do trecho pintado (segmento)

    pelo comprimento do trecho interrompido (intervalo), definida pela funo da linha e pelavelocidade diretriz, sendo comumente adotadas 1:1, 1:2 e 1:3.

    5.1.3 Quant o co r ut il izada

    Amarela: est associada a regulamentao de fluxos de sentidos postos e aoscontroles de estacionamentos e paradas;

    Branca: est associada a regulamentao de fluxos de mesmo sentido e adelimitao das pistas destinadas circulao de veculos (so utilizadas tambm pararegular movimentos de pedestres, pinturas de smbolos e legendas e outros);

    Vermelha: est associada regulamentao de limitao de espao paradeslocamento de biciclos leves;

    Preta:permite-se o uso da cor preta na combinao com as demais cores, onde opavimento, por si, no proporcionar contraste suficiente, no constituindo propriamente umacor, mas sim um contraste. Tambm usada para cobrir (apagar) antigas marcas;

    Azul:est associada a indicao de espao destinado a portadores de deficincia;

    Ver de Limo:particularmente para a cidade de Curitiba est associada a indicao

    de proximidade de radar eletrnico.

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    5.1.4 Quant o reflet ivi dad e

    A refletividade ocorre quando os raios de luz que incidem numa superfcie soredirecionados, podendo voltar na mesma direo da fonte de luz, o que denomina-se deretrorefletividade.

    Marcas Reflet ivas: facilitam a visibilidade noturna ou em condies atmosfricasadversas;

    Marcas No Refl etiv as: difcil visualizao a noite; no atinge todos objetivos desegurana das marcas de sinalizao.

    5.1.5 Quanto aos mater iais ut i l izados

    Para escolher-se o material mais adequado para sinalizar uma rodovia (aplicao ou

    reaplicao), alguns aspectos devem ser analisados, tais como o volume e composio detrfego, a exposio da equipe aos perigos da via, a seleo por regio, o clima, ascondies geomtricas do traado, o tipo/idade/estado do pavimento, o tempo de secagem,o custo total, a marcao anterior e futura e ainda a vida til desejada.

    Qualquer que seja o material escolhido para sinalizar uma rodovia preciso seguiruma rotina de procedimentos e verificaes para se obter uma boa aplicao:

    Materiais e equipamento;

    Preparao do pavimento;

    Temperatura do pavimento, ar e material;

    Pr-marcao;

    Taxas de aplicao / dimenses;

    Qualidade de marcao;

    Visibilidade diurna e noturna;

    Avaliaes peridicas;

    Documentao.

    TINTAS: so compostas por um material base que forma o corpo da tinta, umsolvente para dar trabalhabilidade e por pigmentos que conferem a cor desejada aomaterial. Atualmente, no Brasil, as tintas so classificadas somente pelo material base,podendo ser a base de resina acrlica, a base de resina natural e/ou sinttica e ainda a basede gua. No entanto alm do material base pode-se selecionar as tintas tambm pelo tempo

    de secagem, pela aplicao (pelcula de 0,4 a 0,6mm) que pode ser feita a frio ou a quente,e pela refletorizao desejada. A tinta s poder ser aplicada com temperatura ambienteentre 10 a 40C e umidade relativa do ar inferior a 80%. A aplicao da tinta, no caso defaixas longitudinais, feita com mquina automotriz, provida de pistola e misturador

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    automtico no tanque. Cuidados devem ser tomados na regulagem da presso e altura dapistola, para que se obtenha a largura e espessura de faixa padronizada. Para pinturasdiversas, a tinta aplicada com pistola manual, com auxlio de gabaritos.

    Quanto ao tempo de secagem normal uma tinta pode ser:

    Instantnea- menos de 30 segundos;

    Rpida - 30 segundos a 7 minutos;

    Convencional- de 7 a 30 minutos.

    Vantagens em reduzir o tempo de secagem:

    Menos atraso ao trfego;

    Reduz a necessidade de proteo para a tinta fresca;

    Reduz exposio ao risco de acidentes;

    Reduz custo de mo-de-obra, de equipamento e de aplicao.

    Desvantagens em reduzir o tempo de secagem:

    Requer melhor equipamento com aumento do custo;

    Aumenta o custo da tinta;

    Menos adeso e durabilidade;

    Mais problemas com a penetrao das esferas de vidro.

    MASSAS TERMOPLSTICAS: o material termoplstico composto por partculasgranulares inertes como talco, dolomita, calcita ou similares, por um elemento ligantepodendo ser resinas naturais ou sintticas e um leo mineral no voltil como agenteplastificante e ainda por pigmentos que conferem a cor desejada. Dependendo da forma deaplicao e da espessura aplicada podem ser em spray ou extrudado.

    FILMES PR-FORMADOS: so materiais produzidos industrialmente comespessuras variveis de acordo com o tipo de utilizao a que se destina. So geralmenteretrorefletivos pela aplicao de esferas de vidro e podem ser aplicados ao pavimento porcolagem ou por fuso.

    POLYESTERS E EPXIES: materiais ainda muito pouco utilizados no Brasil; so dealta performance e apresentam vantagens em relao a maior durabilidade e ao custo finalmenor.

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    ESFERAS DE VIDRO: as esferas de vidro para uso em demarcao viria,responsveis pela refletividade, so na realidade microesferas fabricadas com vidro de altaqualidade, com caractersticas que envolvem a composio do vidro (porcentagem deslica), a forma, o ndice de refrao, a granulometria, o tratamento, a porcentagem deunidades defeituosas, a taxa de aplicao e a ancoragem. Dois tipos de microesferas so

    utilizados, denominados premix e drop-on, sendo que o primeiro misturado na tintaantes da aplicao, enquanto o segundo aspergido sobre a tinta, nas reas pintadas.

    5.1 .6 Qu an to ap li cao

    Para se obter um bom resultado final numa sinalizao horizontal preciso uma boacombinao de material e equipamento de aplicao. Um bom material que no tenha umaboa aplicao pode vir a ter resultados piores que um material inferior mais bem aplicado.

    Alm do uso do equipamento adequado, para cada material a ser aplicado

    fundamental o controle da velocidade de aplicao em funo das taxas de aplicao. Paratanto, recomendado o uso de equipamento com controle automtico de velocidade,eliminando as imprecises naturais oriundas dos controles manuais.

    extremamente importante que antes da execuo de qualquer sinalizaohorizontal seja feita a preparao do pavimento atravs de algumas verificaes econseqentes providncias referentes a limpeza geral, marcas existentes escamando ousoltando, superfcie irregular, graduao do pavimento, remoo das marcas existentesquando necessrio e tambm o excesso de umidade.

    5.2 SINALIZAO COMPLEMENTARTACHA E TACHO

    So elementos complementares da sinalizao horizontal constitudos de superfciesrefletoras mono ou bidirecionais nas cores branca ou amarela, aplicadas em suportes depequenas dimenses, principalmente quanto a altura, na cor amarela, de forma circular ouretangular, de alta resistncia/absoro aos impactos, fixadas no pavimento por meio depinos e/ou cola.

    As tachas e os taches diferenciam-se nas dimenses e efeitos desejados.Fundamentais para uma boa visibilidade noturna do alinhamento da rodovia, especialmentesob condies adversas de chuva e neblina, as tachas refletivas so um investimento dealto retorno em termos de segurana e confiana para o usurio. durante a noite que ousurio mais precisa da sinalizao horizontal, pois desaparecem praticamente todas asinformaes externas do alinhamento da rodovia.

    As tachas refletivas so uma garantia de que o delineamento da rodovia mantidovisvel mesmo sob condies climticas adversas.

    Tambm empregadas para imprimir resistncia aos deslocamentos que impliquemsua transposio, proporcionando um relativo desconforto ao faz-lo.

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    5.3 PRINCIPAIS TIPOS DE MARCAS VIRIAS

    5.3.1 MARCAS LONGITUDINAIS EM PISTAS DE ROLAMENTO

    Destinam-se a separao e ao ordenamento das correntes de trfego. Tm carter

    regulamentador dependendo da mensagem que estejam transmitindo. Pode proibirultrapassagem, proibir mudana de faixa, delimitar o acostamento indicando que no sepresta a circulao.

    No que se refere sinalizao horizontal, considera-se transposio a passagem deum para o outro lado da marca, caracterizando a mudana de faixa de trnsito eultrapassagem a passagem a frente de outro veculo que se desloca no mesmo sentido,pela mesma faixa de trnsito, portanto fazendo duas transposies consecutivas.

    Linh as de Div iso d e Fluxo s d e Sent idos Opos tos - LSO: so linhas queregulamentam e separam as correntes de trfego de sentidos opostos, delimitando na pista,

    o espao disponvel para cada sentido de trfego; efetivada ao longo de toda via desde queatingidas algumas condies mnimas como velocidade, volume de trfego, caractersticasgeomtricas e condies especiais. So demarcaes sempre na cor amarela, com 0,10 a0,15m de largura e comprimento do segmento de 2,00 a 4,00m quando secionado, podendoser dos seguintes modos, definidos em trechos parciais em funo das condies edistncias mnimas de visibilidade, respeitando a extenso mnima de 152,00m:

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    Lin ha sim ples contnu a:ultrapassagem proibida em ambos os sentidos.

    Linha s imp les secc ionada: ultrapassagem permitida em ambos os sentidos.

    Li nh a dupl a con tnu a: ultrapassagem proibida em ambos os sentidosenfatizada e aplicada em vias de maior importncia.

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    Linh a dup la seccionada d e um lado e con tnuo de ou tro: ultrapassagemproibida no sentido do lado contnuo e permitida no lado seccionado.

    Linha dupla secc ionada: indica existncia de faixa reversvel, ou seja, umaou mais faixas de trfego que tm sua circulao (mo de direo) invertidasomente em determinados horrios, normalmente nos horrios de pico, parapossibilitar maior escoamento do volume de trfego, minimizando os

    congestionamentos.

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    Lin has d e Diviso de Fluxos de Mesmo Sentid o - LMS: so linhas longitudinaisque demarcam as faixas de trnsito de mesmo sentido de circulao, regulamentando seuuso. So demarcaes sempre na cor branca, com 0,10 a 0,15m de largura e comprimentodo segmento de 1,50 a 4,50m quando seccionado, podendo ser dos seguintes modos:

    Linha s imp les secc ionada: transposio permitida.

    Lin ha sim ples contnu a: transposio proibida.

    Linh a dup la seccionada d e um lado e co ntnua d e outro : transposiopermitida do lado tracejado e proibida do lado contnuo.

    Li nh a dup la contnu a: transposio proibida enfatizada.

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    Linhas de Bordo - LBO: delineiam a parte da pista destinada ao rolamento,separando-a do acostamento quando houver e principalmente limitando o corpo estradalquando no houver acostamento. Sua importncia reside na melhoria das condies devisibilidade da pista a noite ou em condies atmosfricas adversas. So demarcaessempre na cor branca, em toda extenso da via, em ambos os lados, com 0,10 a 0,20m delargura e comprimento de segmento de 4,00m, preferencialmente contnuas, mas podendoser tambmseccionada.

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    Linhas demarcadoras de faixas de trfegoLi nh as de Con tin ui dad e ou Canali zao - LCO:so linhas que do continuidade s

    anteriormente descritas quando, por algum motivo, h uma quebra no alinhamento visualque estas mantinham. Sua importncia reside em permitir que o condutor no perca a noodo alinhamento da pista ou da faixa em que vem circulando, quando a sinalizao destasofre qualquer interrupo visual, quer por supresso, quer por mudana no alinhamentogeomtrico. De uso opcional, na cor branca ou amarela, tem largura de 0,10m ecomprimento de segmento de 1,00m, sempre seccionada.

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    5.3.2 MARCAS TRANSVERSA IS EM PISTAS DE ROLAMENTO

    Ordenam os deslocamentos frontais dos veculos e os harmonizam com osdeslocamentos de outros veculos e pedestres, ou seja, chamam a ateno dos condutoresacerca da velocidade que se deve manter em trechos da via e da posio de parada, demodo a garantir sua prpria segurana e a dos demais usurios do sistema.

    L in has de Ret eno - LRE: so as linhas transversais a via que indicam aoscondutores o local-limite em que devero parar os veculos, caso isto seja imposto pelasinalizao de controle de trfego (placa PARE ou semforo) ou autoridade legalpertinente. Isto se d sempre em situaes onde o direito de passagem dos veculos na viaonde est aplicada deva ser limitado, em benefcio de pedestres ou de veculos, visando asegurana. Basicamente, so quatro casos de aplicao quais sejam: faixas de pedestres,cruzamento com ciclovias, cruzamento com ferrovias, cruzamento com outras vias de usorodovirio. So sempre de cor branca, contnuas, largura de 0,30 a 0,60m e comprimentoabrangendo toda a largura da pista destinada ao sentido de trfego a que est dirigida a

    mensagem. No caso de passagem de nvel, a LRE dupla com o espao entre as duaslinhas sendo igual a sua largura.

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    Detalhe da linha de reteno de parada associada placa PARE

    Cruzamento em nvel

    L inhas de D a Preferncia - LDP:so as linhas transversais a via que indicamaos condutores que a preferncia de circulao est com os veculos da via onde se quer teracesso. Em funo disso, embora no sejam sempre obrigados a parar seus veculos,devem redobrar sua ateno e fazer o acesso em velocidade conveniente, inclusive parandoquando necessrio, de modo a no afetar as condies de trfego da via preferencial, assimcomo as de segurana. So sempre de cor branca e descontnuas, largura de 0,20 a 0,40me comprimento de segmento de 0,50m com intervalo de igual tamanho.

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    L inha de Est im u lo Reduo d e Velo cidade - LEV : so marcas transversais apista, as quais, por efeito visual, do a impresso ao condutor de que seu veculo aumentade velocidade se, no trecho onde esto apostas, este no imprimir desacelerao coerente

    com a esperada e necessria para alcanar-se a velocidade conveniente, ou a parada, emum ponto adiante da via. Sua importncia est em permitir uma comunicao eficiente damensagem de reduo de velocidade ao condutor, sem ser necessrio recorrer-se amensagens coercivas. Seu uso recomendado antes de intersees e locais onde hajaobstculos transversais a pista. So sempre de cor branca, contnuas, largura de 0,20 a0,40m e comprimento abrangendo toda a largura da pista destinada ao sentido de trfego aque est dirigida a mensagem, com nmero de linhas varivel e espaamento entre elasdiminuindo a medida que se aproxima do local onde o veculo deve estar com a velocidadereduzida.

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    Linh a de Travessia de Pedestres - LTP:so marcas dispostas transversalmente aoeixo da via, com a finalidade de conduzir, em segmentos de travessia urbana, os pedestresatravs de um percurso seguro, e de advertir os motoristas para a existncia de pontosestabelecidos para essa travessia, em reas escolares ou em outros locais onde eles seconcentrem. So compostas por linhas de cor branca, paralelas entre si e ao eixo da via,

    com largura e espaamentos entre elas de 0,40m e comprimento de 4,00m distando 1,20mdas Linhas de Reteno e se estendendo pelo acostamento quando este for pavimentado.

    reas Zebradas : tm como finalidade bsica preencher reas pavimentadas notrafegveis, decorrentes de canalizao de fluxos divergentes ou convergentes, ou ainda deestreitamentos e alargamentos de pista (reas neutras) e delimitadas ao menos por umalinha de canalizao. Estas reas so compostas por linhas diagonais, nas cores branca ouamarela conforme a linha de canalizao, posicionadas em funo do sentido do fluxo, detal forma a sempre conduzir o veculo para a pista trafegvel, e formando um ngulo igual ou

    prximo a 45 com a linha de canalizao que lhe adjacente..

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    5.3.3 Marc as de Delim itao de Estac ionam ent o e ParadaSo marcas especiais, contnuas, indicando locais de permisso (cor branca), ou de

    proibio (cor amarela), de estacionamento e parada.

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    5.3.4 Insc ries no Pavim ento

    So recursos da sinalizao horizontal utilizados com o objetivo de melhorar apercepo do condutor quanto s condies de operao da via e assim permitir-lhe tomar adeciso adequada, no tempo apropriado, face s situaes que se apresentarem. Algumasvezes, tm o carter de regulamentao ou advertncia. So marcas na cor branca,

    podendo ser na forma de setas indicativas, smbolos ou legendas conforme exemplificadasa seguir.

    SETA SMBOLO LEGENDAS

    D a preferncia Cruz de Santo Andr,(Indicativo de cruzamento (Indicativo de cruzamento

    com via preferencial) rodoferrovirio)

    Smbolo de interseo com ferrovia para pista com sentido nico de trfego

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    Exemplo de aplicao de setas

    5.4 ZONAS DE ULTRAPASSAGEM PROIBIDA - ZUP

    As Zonas de Ultrapassagem Proibida ZUP so implantadas em rodovias de pistasimples, nos segmentos aonde a manobra de ultrapassagem venha a representar risco deacidentes, em funo de:

    Insuficincia de visibilidade (visibilidade restrita) em curvas horizontais everticais, em relao ao sentido oposto de trfego, o que no garante aousurio a possibilidade de executar a manobra de forma segura;

    Ocorrncia de fatores adicionais de risco num determinado segmento, como aexistncia de pontes e seus acessos, aproximao de obstrues, travessia deintersees, transies de largura em frente a postos de servios, em frente aescolas e outros que possam tornar a manobra de ultrapassagem ainda maisperigosa.

    As Zonas de Ultrapassagem Proibida ZUPso representadas fisicamente atravsdas Linhas de Ultrapassagem Proibida LUP, constitudas por linhas contnuas conforme

    mencionado no item Linhas de Diviso de Fluxos de Sentidos Opostos LSO vistoanteriormente.

    Nas ZUP, as LUP devem ser complementadas por sinalizao vertical pertinente.

    O incio da ZUP ou comeo da LUP para um determinado sentido de trfegocorresponde ao ponto em que a distncia de visibilidade passa a ser menor que a distnciade visibilidade recomendada e, por conseguinte, o final da ZUP ou trmino da LUPcorresponde ao ponto em que a distncia de visibilidade volte a ser maior que a distnciarecomendada.

    O comprimento mnimo a ser adotado para as LUP de 152,00m. Caso ocomprimento da ZUP seja inferior a este valor, a pintura da LUP deve ser iniciada antes, demaneira a completar os 152,00m. A distncia mnima entre duas LUP relativas a um mesmosentido de trfego de 120,00m, considerando-se um tempo mnimo para percepo e

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    tomada de deciso para efetuar a ultrapassagem, devendo-se unir duas LUP quando adistncia entre elas for inferior a esse valor. Nas aproximaes das LUP, as linhasdemarcadoras de faixas de trfego passam a ser tracejadas na cadncia 1:1, tambm comcomprimento de 4,00m, numa extenso de 152,00m.

    permitido a interrupo de uma LUP em trechos pequenos (10,00m) nos locaisonde ocorra situao de possibilidade de cruzamento de pista como cruzamentos comcaminhos secundrios, simples travessias de via e em frente a postos de servios, devendo-se substitu-las por Linha de Continuidade-LCO.

    Os limites da ZUP em curvas horizontais ou verticais so definidos em funo dadistncia de visibilidade, tendo seus extremos estabelecidos onde ela for menor que adistncia mnima de visibilidade necessria para a ultrapassagem com seguranaconsiderando-se os seguintes fatores:

    Distncia de visibilidade mnima, correspondente distncia dupla de

    visibilidade de parada, varivel em funo da velocidade de operao,conforme a tabela seguinte:

    Velocidade de Operao (km/h) Distncia de Visibilidade Mnimapara ultrapassagem segura (m)

    40 10050 13060 17070 21080 250

    100 320

    Altura de visada do observador em relao a superfcie do pavimento igual a1,20m;

    Altura do veculo em sentido oposto em relao a superfcie do pavimento,tambm de 1,20m.

    Dessa forma, os limites de visibilidade mnima em curvas verticais (definidores dasZUP) correspondem aos pontos a partir dos quais a linha imaginria com extensocorrespondente a distncia de visibilidade mnima, que une os pontos situados a 1,20m da

    superfcie do pavimento, tangencia a curva vertical.

    De maneira anloga, os limites de visibilidade mnima em curvas horizontais(definidores das ZUP) correspondem aos pontos a partir dos quais a linha imaginria comextenso correspondente a distncia de visibilidade mnima, unindo pontos situados no eixoda pista, tangencia obstculos com altura maior que 1,20m.

    Em caso de pontes (OAE) considerar incio da LUP a 150,00m antes e trmino daLUP a 80,00m aps a ponte em questo.

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    Linhas de proibio de ultrapassagem em curvas verticais

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    6 SINALIZAO MISTA

    Entende-se por sinalizao mista a forma de sinalizao no enquadrada

    perfeitamente nas sinalizaes horizontal e vertical, mesmo possuindo algumas de suascaractersticas. Trata-se de uma sinalizao bastante diversificada, com objetivos especiaispara atender as necessidades prprias no atendidas pelas formas j abordadas.

    Neste tipo de sinalizao, podemos considerar:

    6.1 BARREIRAS DE CANALIZAO

    So obstculos reais na direo normal do deslocamento do fluxo do trnsito paradelinear uma canalizao, devendo ser precedido por pr-sinalizao de advertncia e

    sinais luminosos; so empregados para bloquear parcialmente ou totalmente um trecho darodovia. Esses dispositivos no transmitem uma mensagem especfica alm de direcionarou bloquear o trfego, embora possa ter sinais de trnsito montados sobre si. Soimprescindveis para a segurana dos trabalhadores em servios nos trechos onde estosendo executadas obras na rodovia.

    As barreiras podem ter comprimentos variveis conforme a necessidade, podendo seragrupadas da maneira mais conveniente. Quando utilizadas a noite, as barreiras devem serrefletorizadas ou diretamente iluminadas com luzes fixas ou intermitentes.

    As barreiras fixas so empregadas somente em construes de grande vulto,

    terrenos acidentados ou acostamentos inclinados, sendo montadas e estabilizadas in loco.As mveis so apropriadas para obras de pequena durao, em servios executados emetapas ou onde a eventual passagem de equipamentos deve ocorrer, normalmenteconstruda na forma de cavalete visando facilitar o transporte e fixao.

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    6.2 CONES, BALIZADORES E MARCADORES TUBULARES.

    So dispositivos temporrios empregados para canalizar / encaminhar o fluxo detrnsito para a faixa apropriada ou isolar / contornar obstrues; a quantidade de sinais condicionada a velocidade regulamentada e a largura da faixa de rolamento, devendo ser

    uniformemente distribudo.Os cones so dispositivos constitudos de borracha ou plstico, na forma cnica,

    zebrado horizontalmente, normalmente nas cores amarela e preta, ou laranja e branca,devendo ser refletorizado para uso noturno; bastante utilizado por sua praticidade.

    Os balizadoresso empregados semelhantemente aos cones, s que com formatocilndrico ou retangular, zebrado transversalmente nas cores amarela e preta, ou laranja ebranca, normalmente de madeira ou chapa metlica.

    Os marcadores tubulares so constitudos de tambores de ao ou plstico, com

    grandes dimenses, zebrado horizontal ou transversalmente nas cores amarela e preta, oularanja e branca; proporcionam boa visibilidade a distncia em funo de suas dimenses.

    CONE BALIZADOR

    Cone Balizador

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    Marcadores Tubulares

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    6.3 DISPOSITIVOS LUMINOSOS

    Durante a noite a iluminao artificial necessria nos dispositivos de sinalizao deobras. O reconhecimento de barreiras refletorizadas e aviso de canalizao ocorrero a umadistncia limitada e dependero da suficincia da iluminao, assim, devem ser empregadasfontes de luzes independentes e capazes de serem vistas a longa distncia. So deemprego generalizado dispositivos de iluminao tais como lanternas, pisca-piscas,lmpadas eltricas e mangueiras luminosas.

    Os dispositivos luminosos podem ser portteis ou fixos, de alta ou baixa intensidade,relacionado com o espaamento entre pontos que varivel de 5,00 a 10,00m; podem sernas cores vermelha (perigo) ou amarela (advertncia).

    Iluminao

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    CURVA VERTICAL

    Utilizao repetida da vegetao de mesmo porte para aumentar a percepo dascurvas verticais.

    COMBINA O DE CURVA VERTICAL E HORIZONTAL

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    BIFURCA O

    Utilizao da vegetao de porte escalonado: arbustos frente (para amenizareventuais choques); rvores mdias e altas atrs para enfatizar distncia a existncia deobstculos frente.

    ACESSO AOS RAMOS DE TREVO

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    REDU O DE VELOCIDADE

    Utilizao de renques de vegetao em ambos os lados da rodovia, para que omovimento das plantas no campo de viso lateral dos motoristas acentue nos mesmos asensao de velocidade dos veculos, levando-os a, instintivamente reduzir a acelerao.

    ROTA TRIA

    Utilizao de vegetao no centro da rotatria, para enfatizar o obstculo, e derenques de vegetao nas aproximaes, para dar a impresso de enclausuramento einduzir reduo de velocidade.

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    SINALIZA O CONVENCIONAL

    Utilizao de arbustos e rvores como pano de fundo da sinalizao convencional,para dar maior destaque visual aos sinais.

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    SINALIZA O CONVENCIONAL

    Utilizao de vegetao para compartimentar informaes do mesmo assunto. Nestescasos, deve-se observar as distncias mnimas entre a vegetao e os sinais, tendo emvista a expanso da copa das plantas.

    POSTOS SE SERVIOS OU HAB ITAES PRXIMOS FA IXA DE DOMNIO

    Utilizao de agrupamentos densos de vegetao para melhor ambientao darodovia, dando proteo visual e sonora aos usos margem da via.

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    OBRAS DE ARTE

    Utilizao da vegetao para enquadrar a obra de arte, dirigindo a ateno dosmotoristas para o ponto de concentrao de movimentos da rodovia.

    TREVO DE ACESSOS S CIDADES

    Utilizao da vegetao expressiva e diferenciada para personalizar os acessos efacilitar sua memorizao.

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    8 EXEMPLOS DE PROJETOS DE SINALIZAO

    Os exemplos de Projeto apresentados nas figuras adiante, procuram mostrar

    situaes representativas da importncia do Projeto de Sinalizao, incluindo: Segmento crtico (com curva acentuada e ponte estreita);

    Travessia urbana;

    Interseo em nvel;

    Interseo em desnvel em rodovia de Classe I-A com rodovia de Classe I-B;

    Interseo em desnvel em rodovias de Classe 0 (via expressa).

    Os nomes de localidades e nmeros de rodovias representados nos exemplos someramente indicativos e no tm necessariamente qualquer relao com o seuposicionamento verdadeiro, quando porventura coincidirem com localidades e rodoviasreais.

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    SEGMENTO CRTICO COM CURVA ACENTUADA E PONTE ESTREITA

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    TRAVESSIA URBANA;

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    INTERSEO EM NVEL

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    INTERSEO EM DESNVEL EM RODOVIA DE CLASSE I-A COM RODOVIA DECLASSE I-B

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    INTERSEO EM DESNVEL EM RODOVIAS DE CLASSE 0 (VIA EXPRESSA).

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    9 BIBLIOGRAFIA

    DNIT Manual de Sinalizao Rodoviria, Rio de Janeiro, 2010. Disponvel em:

    http://ipr.dnit.gov.br/publicacoes/743_ManualSinalizacaoRodoviaria.pdfDNITManual de Sinalizao de obras e emergncias em rodovias,Rio de Janeiro,2010. Disponvel em:http://ipr.dnit.gov.br/publicacoes/738_ManualSinalizacaoObrasEmergenciaisRodovias.pdf

    DER/SPManual de Sinalizao Rodoviria,Volume I. So Paulo.

    DENATRAN Cdigo de Trnsito Brasileiro Disponvel em:http://www.denatran.gov.br/publicacoes/publicacao.asp

    DENATRAN Manual Brasileiro de Sinalizao de Trnsito.

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