27
5º GRUPAMENTO DE INCÊNDIO LUZIÂNIA – GOIÁS 2 0 0 5 1º SGT QPBM 1º SGT QPBM LUIZ LUIZ  MARCOS MARCOS

Apostila de mecânica de automóveis

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 1/27

 

5º GRUPAMENTO DE INCÊNDIOLUZIÂNIA – GOIÁS

2 0 0 5

1º SGT QPBM1º SGT QPBM

LUIZ LUIZ  MARCOSMARCOS

Page 2: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 2/27

 

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.

Código de Trânsito Brasileiro

CAPÍTULO IIIDAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de

 pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na

via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.

Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar aexistência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem comoassegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atençãoe cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintesnormas:

I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamentesinalizadas;

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demaisveículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e ascondições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

CHECK LIST ANTES DE UMA VIAGEM

Os motoristas devem adotar precauções para ter uma viagem segura e confortável. A primeira providênciaé fazer uma vistoria geral no veículo.

Confira os seguintes itens:

1. Nível do óleo,2. Nível da água da bateria,3. Parte elétrica,4. Calibragem dos pneus (não esqueça do estepe),5. Itens obrigatórios de segurança,6. Validade do extintor de incêndio7. Macaco, triângulo e chave de roda,8. Lâmpadas - estão funcionando?9. Líquido de arrefecimento do radiador 10. Fluido de freio11. Encher o tanque de combustível12. Encher o depósito de água do limpador de pára-brisa e verificar a paleta do limpa-vidros13. A documentação está em dia (DUT, IPVA, Seguro Obrigatório)?14. É sempre bom levar uma lanterna e um Guia 4 Rodas com as principais estradas, restaurantes,

hotéis, pousadas, postos de polícia rodoviária, etc..15. Kit de primeiros socorros

A cada 500 km rodados aconselha-se a verificar o nível do óleo do motor, através da vareta decontrole. Para melhor aferição o carro deve estar em locais planos.

2

Page 3: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 3/27

 

  ARREFECIMENTO:O que é arrefecimento?

  Quais são as partes de um sistema de arrefecimento?  Qual é a função de cada produto?  Qual é a temperatura de trabalho do motor?  Então o controle da temperatura é importante?  Posso alterar a temperatura do motor em locais mais quentes ou mais frios?  O que eu devo fazer então?

  Hoje a preocupação com o controle de temperatura do motor aumentou?  Então eu tenho que gastar mais dinheiro com o meu veículo?  Resumindo

  ESCAPAMENTOS:Quais são as partes que compõe um sistema de escapamento ?

  Quais as principais funções de cada uma das partes ?  Quais as principais causas da deterioração do escapamento ?  Quais os riscos de um escapamento em mal estado ?

  FREIOS:Quais são os componentes mais importantes do sistema de freios ?

  Quais os sintomas que definem a necessidade de serviços nos freios ?  Tabela de controle de manutenção do sistema de freios.

  ÓLEO:Quando se deve trocar o óleo do veículo?

  O filtro deve ser trocado a cada troca de óleo?  Para que serve o óleo de motor?  Porque deve-se atentar a substituição do filtro de óleo ?

  SUSPENSÃO:Quais são as partes que compõe o sistema de suspensão ?

  De quanto em quanto tempo deve-se fazer a revisão do sistema de suspensão?

  Quando se sabe que é necessário a substituição de algum item de suspensão ?  Qual a vida útil de um amortecedor ?  Qual a função de um amortecedor ?  Quais são os perigos de desgaste excessivo da suspensão ?

3

Page 4: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 4/27

 

O que e por que revisar Item para revisão  Para que serve 

O que pode acontecerem caso de defeito 

AmortecedoresGarantir a estabilidade do veículo,

principalmente nas curvas e em pisosirregulares

Perda do controle direcional doveículo e desconforto dos ocupantes

AlinhamentoPermite que se mantenha a

geometria da suspensão dentro dospadrões estabelecidos pelo fabricante

O veículo tende a sair para um doslados da pista ("puxa para direita ou

para esquerda").Além disso, ocorre um desgaste

prematuro dos pneus, da suspensãoe alto consumo de combustível

BalanceamentoServe para identificar e corrigir adistribuição de massa no conjunto

pneu e roda

Trepidação no volante em velocidadeacima de 80Km/h

Desgaste de pneus e suspensão

BateriaAcumular energia elétrica (através da

reação química)Falta de partida do veículo e falência

do sistema elétrico

Correia dentada Coordenar o funcionamento internodo motor Empenamento de válvulas e pistões,travando o motor

Correia dos acessórios

Transmite a rotação necessária parao funcionamento de diversos

conjuntos, como direção hidráulica ealternador

A ruptura da correia leva aoendurecimento da direção e

interrompe a geração de energiaelétrica para a bateria

Freios (discos,pastilhas, fluidos de

freio, lonas, tambores)

Garantia de controle de frenagem doveículo

Falta de eficiência na frenagem("pedal baixo").

Surpresas desagradáveis emsituações emergenciais

Limpeza dos bicosinjetores

Mantêm a dosagem correta decombustível para o bom

funcionamento do motor

Consumo excessivo de combustível efalta de rendimento do motor

Luzes Alertar e sinalizarConsumo excessivo de combustível e

falta de rendimento do motor

Óleo do motorLubrificação da peças móveis

internas do motorDesgaste prematuro e possível

travamento do motor

Palheta do limpador edesembaçadores

Manter a visibilidade do veículo nachuva

Colisões, entrar em buracos, sairfora da estrada, falta de visão de

placas indicativas

Pneus (estado dedesgaste e pressão,inclusive do estepe)

Gerar atrito necessário com o solopara proporcionar o deslocamento do

veículo

Instabilidade do veículo, falta decontrole, principalmente em dias dechuva, dificuldade na frenagem e

alto consumo de combustível

Sistema dearrefecimento(Radiador, mangueiras,válvulas e reservatórios

de água)

Serve para manter a temperaturaadequada de funcionamento do

motor

Superaquecimento, queima da juntade cabeçote, travamento do motor

O que é arrefecimento?4

Page 5: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 5/27

 

Todos os motores de veículos são máquinas geradoras de calor (motores de combustão interna), assim foicriado o sistema de arrefecimento para controlar essa quantidade de calor.

Quais são as partes de um sistema de arrefecimento?

Radiador Líquido de arrefecimento (água + Aditivo)Bomba d’água

MangueirasVálvula termostáticaInterruptor térmico da ventoinhaVentoinhaSensores de temperaturaReservatório e tampa

Qual é a função de cada produto?

Radiador = diminuir a temperatura do líquido que sai do motor Líquido = elevar o ponto de ebulição e congelamento da água, lubrificar e proteger contra a corrosão

Bomba d’água = circular o líquido para todo o sistema;Mangueiras = interligar motor com radiador e reservatório;Válvula termostática = controlar o fluxo de líquido e a temperatura do motor;Interruptor = ligar e desligar a ventoinha;Ventoinha = resfriar o líquido no radiador;Sensores = indicar a temperatura ao painel e ao computador do veículo.

Qual é a função de cada produto?

Radiador = diminuir a temperatura do líquido que sai do motor Líquido = elevar o ponto de ebulição e congelamento da água, lubrificar e proteger contra a corrosãoBomba d’água = circular o líquido para todo o sistema;Mangueiras = interligar motor com radiador e reservatório;Válvula termostática = controlar o fluxo de líquido e a temperatura do motor;Interruptor = ligar e desligar a ventoinha;Ventoinha = resfriar o líquido no radiador;Sensores = indicar a temperatura ao painel e ao computador do veículo.

Qual é a temperatura de trabalho do motor?

Os veículos mais antigos trabalhavam com temperatura de 80 graus celsius aproximadamente, hoje é bem

maior, vai de 100 até 120 ºC, dependendo do projeto do motor. Com esse aumento na temperatura detrabalho do motor foi possível conseguir uma potência de 60 cv (cavalos) num motor 1.0 (popular).

Então o controle da temperatura é importante?Sim, sem dúvida!!!Um motor trabalhando numa temperatura correta conforme projetado pelas montadoras vai gerar a

 potência máxima, economizar combustível e emitir menos poluentes. Além de manter a temperatura idealdo óleo lubrificante evitando assim atritos e desgastes prematuros.

Posso alterar a temperatura do motor em locais mais quentes ou mais frios?

5

Page 6: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 6/27

 

Jamais!!! O motor foi projetado para trabalhar em qualquer local do País, de Norte a Sul.Já imaginou o que aconteceria com você se alterassem a temperatura de seu corpo?

O que eu devo fazer então?

Em primeiro lugar é seguir as instruções do manual do veículo!Manual do veículo? O que é isso?É aquele livrinho que quando compramos o veículo vem cheio de desenhos e letras e que nunca lemos.

Hoje a preocupação com o controle de temperatura do motor aumentou?

Sim, como os motores trabalham com temperaturas mais altas (acima de 100 graus celsius), sãonecessários maiores cuidados com a manutenção. Uma pesquisa realizada recentemente indicou que 80%dos veículos quebrados na serra do mar estavam com problemas relacionados ao sistema dearrefecimento.

Então eu tenho que gastar mais dinheiro com o meu veículo?

Sim! e Não!

Sim, se a manutenção for corretiva, ou seja o motor já ferveu e ocasionou estragos que seriam evitados; Não, se a manutenção for preventiva, foram tomadas algumas ações para que se evite que o motor ferva.

Resumindo

1) Estar sempre atento ao marcador de temperatura do painel (parece óbvio, muitos não sabem que existe)2) Verificar uma vez por semana o nível do líquido no reservatório de expansão sempre com o motor frio;Obs: Atenção, caso necessite sempre completar o líquido, pode existir algum vazamento no sistema.3) Apesar de gentil não deixe o frentista abrir o reservatório/radiador com motor quente e nem completar com água fria toda vez que for abastecer. Além de riscos de queimadura, pode danificar o sistema.4) Trocar o líquido de arrefecimento a cada 30.000 Km. Assim como o óleo do motor o líquido perde suascaracterísticas com o tempo e uso. É necessário a troca pois assim o motor vai economizar combustível,atingir potência máxima, emitir menos poluentes e reduzir o atrito e desgastes prematuros.5) Verificar os componentes do sistema quando da troca do líquido realizar a manutenção preventiva dosistema, verificar em que condições estão os componentes, caso estejam com mau funcionamento

 providencie a troca, estudos provam que a preventiva reduz drasticamente as despesas com um veículo.6) O sistema de arrefecimento é complexo, envolve muitos componentes e para uma boa manutençãoexige um trabalho de profissionais capacitados. Portanto procure sempre uma oficina de sua confiança

Quais são as partes que compõe um sistema de escapamento ?• Tubo dianteiro ou Tubo motor •

Catalisador • Silencioso intermediário• Silencioso traseiro

Quais as principais funções de cada uma das partes ?

• Tubo dianteiro ou Tubo motor – é conectado ao motor iniciando a direção dos gases.• Catalisador – item obrigatório nos veículos, tem como função principal transformar através de

reação química os gases nocivos em elementos não contaminantes.• Silencioso intermediário – é responsável pela primeira redução do nível sonoro, velocidade,

temperatura e pressão dos gases.• Silencioso traseiro – redução final dos níveis de ruídos.

Quais as principais causas da deterioração do escapamento ?

6

Page 7: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 7/27

 

• Corrosão externa principalmente em ambientes salinos e com alta umidade.• Combustíveis de má qualidade.• Impactos em objetos.• Mal funcionamento do motor.

Quais os riscos de um escapamento em mal estado ?

• Multa por ultrapassar os limites de ruído.• Penetração de gases no interior do veículo.• Acidentes causados por perda de um dos componentes.• Maior consumo de combustível.• Maior índice de poluição do ar.

Quais são os componentes mais importantes do sistema de freios ?

O sistema de freios é um item de segurança do veículo e é muito complexo no que refere a manutenção.

Ele é composto de componentes de fricção e de sistema hidráulico.Os componentes de fricção são todos aqueles que agem utilizando o atrito entre partes para efetivar afrenagem do veículo, já os componentes hidráulicos do freio são para potencializar as forças das peçasque entraram em atrito ou são utilizados para acionar determinadas peças que farão o freio a funcionar.

As peças de fricção são :

• Disco de freio – podem equipar a parte dianteira ou a dianteira e a traseira.• Tambor de freio – são utilizados na parte traseira do veículo. Em modelos mais antigos são

também utilizados na dianteira.• Pastilha de freio – são utilizadas em conjunto com os discos• Lonas de freio – são utilizadas com os tambores de freio

As peças que formam o sistema hidráulico são :

• Cilindro mestre – é que direciona o fluído de freios para acionar o freio de cada roda.• Servo Freio – a função do servo freio é aumentar a força empregada no pedal de freio que por sua

vez irá acionar todo o sistema.• Cilindro de roda – é um componente que acionará o freio traseiro quando este utilizar o sistema

com tambores.• Pinça de freio – é a peça onde se encaixa as pastilhas e através de pressão hidráulica em seus

êmbolos pressiona as pastilhas de encontro com o disco.

Quais os sintomas que definem a necessidade de serviços nos freios ?

São vários os sintomas que podem ser sentidos no veículo. Iremos listar abaixo os mais comuns.

• Chiado quando se freia•  Necessidade de completar o reservatório de fluido de freio constantemente• O carro puxa para algum lado quando o freio é acionado• O pedal de freio pulsa quando acionado• O pedal de freio cede (abaixa) quando é mantido acionado• A luz do painel se acende• Os freios não tem potência

Tabela de controle de manutenção do sistema de freios.

7

Page 8: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 8/27

 

Quando se deve trocar o óleo do veículo?Existem diferentes tipos de lubrificantes. No manual do proprietário constam especificações para cadamodelo de motor e deve seguir orientação do fabricante com relação ao tipo de lubrificante a utilizar.

Os óleos lubrificantes são divididos em:• Óleo mineral – 20W40 – troca a cada 3000 KM• Óleo mineral – 20W50 – troca a cada 5000 KM• Óleo Base Sintética – 15W50 – troca a cada 7000 KM• Óleo Sintético – 15W50 – troca a cada 10000 KM

O filtro deve ser trocado a cada troca de óleo?O filtro pode ser substituído a cada 10000 KM.

Para que serve o óleo de motor?A função principal do óleo de motor é lubrificar as partes de atrito do motor e também resfriá-lo.

Porque deve-se atentar a substituição do filtro de óleo ?

Durante o processo de lubrificação o óleo acaba carregando impurezas geradas pelo atrito das partes.Estas são na maioria das vezes partículas de aço que podem danificar as superfícies de ação do óleo.Como os filtros utilizam uma matéria textil porosa eles retém as partículas que por ventura estejam emsuspensão no lubrificante.

Quais são as partes que compõe o sistema de suspensão ?

A suspensão de um carro juntamente com o sistema de freios faz parte do que se chama sistema desegurança do veículo.Exige ao menos uma revisão periódica para verificação de eventuais danos gerados pelas condições nãomuito propicias de nossas vias.

 No que diz respeito as peças a lista é extensa sendo que os principais itens são:• Amortecedores• Molas• Bandejas• Pivos• Barras e Terminais• Juntas homocinéticas

De quanto em quanto tempo deve-se fazer a revisão do sistema de suspensão? Nos casos onde não se nota nenhum sintoma deve-se verificar a suspensão a cada 3 meses.

Quando se sabe que é necessário a substituição de algum item de suspensão ? Normalmente o sintoma mais comum são os barulhos que aparecem quando se está dirigindo.

Qual a vida útil de um amortecedor ? Qual a função de um amortecedor ?8

Page 9: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 9/27

 

Em condições normais de uso um amortecedor mantém sua ação original em média durante 40.000 KM,de acordo com especificações do fabricante.Diferentemente do que se pensa a função principal de um amortecedor é limitar o curso de atuação dasmolas equalizando e balanceando as oscilações do sistema de suspensão e não a de absorver impactos.Esta função é do conjunto de molas que deve sempre ser substituída em conjunto com os amortecedores.

Quais são os perigos de desgaste excessivo da suspensão ?

• Maior fadiga do condutor e aumento do tempo de reação• Menor estabilidade em curvas• A aquaplanagem acontece a uma velocidade 10 % menor que o normal• O sistema de ABS não funciona adequadamente sem as rodas tocarem o solo• Maior distância de frenagem• Aumenta a possibilidade de derrapagem em solo molhado• Acentua o desgaste de outros elementos mecânicos

Bateria

Você deve verificar toda semana com o carro frio o nível de água. Trabalho dispensável para as bateriasseladas, que não precisam de água. Para completar o nível, utilize somente água destilada. Nunca coloquequalquer outro tipo de líquido. Complete de forma que as placas de chumbo fiquem totalmente cobertas,mas sem transbordar. Mantenha os pólos limpos. Evite deixar as luzes acesas, ou o rádio funcionandocom o motor desligado, pois pode descarregar a bateria. Ao instalar equipamentos que necessitem demuita energia, como rádio mais potente ou ar-condicionado, redimensione o sistema elétrico de maneiraque ele suporte o aumento de energia.

Câmbio

O nível de óleo do câmbio precisa ser verificado aos 25 mil quilômetros. A troca completa deve ser realizada a cada 50 mil quilômetros, conforme recomendação do fabricante. Evite apoiar o pé sobre o pedal da embreagem, pois provoca desgaste das peças, como rolamentos e discos de embreagem. Manter o carro numa subida, usando o pedal da embreagem e do acelerador, aumenta o consumo de combustívele gasta o disco e platô.

Injeção eletrônica

A cada 40 mil quilômetros deve-se limpar os bicos da injeção eletrônica porque a sujeira presente nocombustível pode entupir o sistema, aumentando o consumo e piorando o desempenho do motor.

Rodas e pneusO tipo dos pneus que equipam o seu veículo devem obedecer à indicação que vem no manual do

 proprietário. A cada duas semanas, ou antes de viajar, os pneus precisam ser calibrados aindafrios. Complete com a pressão correta indicada para os pneus, que vem impressa no manual docarro e nas tabelas específicas. Verifique também o estepe. O uso da tampinha na válvula de ar decada pneu é fundamental para evitar que o bico receba impurezas. O momento ideal para a trocados pneus é quando a marca de desgaste, um triângulo ou as letras TWI impressas na lateral deles,são atingidas.

Deve-se fazer o rodízio a cada 10 mil quilômetros, além do alinhamento de rodas e direção. Para os pneusradiais, o rodízio deve ser em linha reta. Os traseiros trocam de posição com os dianteiros, ou seja, o da

esquerda com o mesmo lado e o da direita com o seu equivalente. Para os pneus diagonais ou normais, orodízio é em forma de X, ou seja, os traseiros trocam de lado com os dianteiros, que passam em linha reta para os traseiros, sem alternar os lados. As rodas devem ser balanceadas após o rodízio, ou sempre quevocê substituir pneus.

9

Page 10: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 10/27

 

Motor

10

Page 11: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 11/27

 

O motor é a fonte de energia do automóvel. Converte a energia calorífica produzida pela combustão dagasolina em energia mecânica, capaz de imprimir movimento nas rodas. O carburante, normalmente

constituído por uma mistura de gasolina e ar (a mistura gasosa), é queimado no interior dos cilindros domotor.A mistura gasosa é formada no carburador ou calculada pela injeção eletrônica, nos motores maismodernos, e admitida nas câmaras de explosão. Os pistões, que se deslocam dentro dos cilindros,comprimem a mistura que é depois inflamada por uma vela de ignição. À medida que a mistura seinflama, expande-se, empurrando o pistão para baixo.

O movimento dos pistões para cima e para baixo é convertido em movimento rotativo pelo virabrequimou eixo de manivelas o qual, por seu turno, o transmite às rodas através da embreagem, da caixa decâmbio, do eixo de transmissão e do diferencial. Os pistões estão ligados ao virabrequim pelas bielas.Uma árvore de cames, também conhecida por árvore de comando de válvulas, movida pelo virabrequim,

aciona as válvulas de admissão e escapamento situadas geralmente na parte superior de cada cilindro.

A energia inicial necessária para por o motor em movimento é fornecida pelo motor de arranque. Esteengrena numa cremalheira que envolve o volante do motor, constituído por um disco pesado, fixado àextremidade do virabrequim ou árvore de manivelas.

O volante do motor amortece os impulsos bruscos dos pistões e origina uma rotação relativamente suaveao virabrequim. Devido ao calor gerado por um motor de combustão interna, as peças metálicas que estãoem contínuo atrito engripariam se não houvesse um sistema de arrefecimento.

Para evitar desgastes e aquecimento excessivos, o motor inclui um sistema de lubrificação. O óleo,armazenado no cárter sob o bloco do motor, é obrigado a circular sob pressão através de todas as peças domotor que necessitam de lubrificação. 

11

Page 12: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 12/27

 

Transmissão

A transmissão comunica às rodas a potência do motor transformada em energia mecânica. Numautomóvel convencional, com motor dianteiro, a transmissão tem inicio no volante do motor e prolonga-se através da embreagem, da caixa de câmbio, do eixo de transmissão e do diferencial até as rodas de trás.

Os automóveis com motor à frente e com tração dianteira ou com o motor atrás e tração nas rodas de trásdispensam o eixo transmissão sendo, neste caso, o movimento transmitido por meio de eixos curtos.A embreagem, que se situa entre o volante do motor e a caixa de cambio, permite desligar a energiamotriz da parte da parte restante da transmissão para libertar esta do torque quando as mudanças sãoengrenadas ou mudadas.

12

Page 13: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 13/27

 

Função da caixa de câmbio – Um automóvel, quando se movimenta ou sobe uma encosta, necessita de umtorque superior àquele de que precisa quando se desloca a uma velocidade constante numa superfície

 plana. A caixa de câmbio permite ao motor fornecer às rodas a força motriz apropriada a todas ascondições de locomoção. Assim, quanto maior for o número de rotações ao virabrequim em relação aonúmero de rotações das rodas, maior será a força motriz transmitida às rodas, verificando-se, ao mesmotempo, uma proporcional redução da velocidade do automóvel. Várias engrenagens são utilizadas para

 permitir uma ampla gama de desmultiplicações, ou reduções.A transmissão final, ou conjunto do eixo traseiro inclui um mecanismo – o diferencial – que permite àsrodas girarem a diferentes velocidades. A energia mecânica é finalmente transmitida às rodas motrizes

 por meio de um semieixo existente em cada um dos lados do diferencial.

Transmissão automática – Os automóveis apresentam, geralmente, uma embreagem acionada por um pedal e uma alavanca de mudanças.

Existem, contudo, outros sistemas de transmissão: transmissão semiautomática ou totalmente automática. No primeiro caso, o motorista apenas tem de selecionar as mudanças; já no segundo caso, as mudançassão selecionadas mudadas por meio de um mecanismo de comando que funciona de acordo com avelocidade do automóvel e com a utilização do acelerador.

Além da disposição de motor dianteiro e tração traseira, existem outros sistemas que dispensam o eixo detransmissão pelo fato de incluírem um motor que forma conjunta com a caixa de cambio e o diferencial.

13

Page 14: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 14/27

 

Tal conjunto pode ser montado longitudinal ou transversalmente em relação ao chassi e mover as rodas,quer seja a da frente, quer seja a de trás. Quando o motor é montado transversalmente, não é necessáriaqualquer alteração (90º) da direção do movimento, pois todos estão paralelos aos eixos das rodas.O diferencial faz parte integrante da caixa de cambio ou está ligado a esta que, por sua vez, está fixa aochassi. Desta forma, num piso regular, as rodas podem subir e descer em relação ao diferencial.Todos os automóveis com tração à frente e também alguns com tração traseira, apresentam cardans ouhomocinéticas nas extremidades dos semi eixos. Nos automóveis com tração dianteira estas

homocinéticas suplementares são necessárias para que as rodas possam girar quando se muda de direção.

Freios

Um freio funciona graças ao atrito resultante do contato entre um elemento não rotativo do veículo e umdisco ou tambor (polia) que gira com a roda. O atrito produz a força necessária para reduzir a velocidadedo automóvel ao converter em calor que se dissipa no ar a energia mecânica do veículo.Durante muitos anos, a parte rotativa do freio constituiu num tambor ao qual podiam ser aplicados doistipos de mecanismo de atrito: uma cinta exterior que se contraía à volta do tambor ou sapatas interioresque se expandiam contra a superfície interior do tambor. Um revestimento (lona) resistente ao calor,contendo amianto, estava fixo à cinta ou as sapatas.

Os freios de tambor com expansão interior são ainda utilizados em grande quantidade de automóveis; por vezes, apenas nas rodas traseiras, caso em que se recorre aos freios de discos nas rodas dianteiras. Nossistemas mais atuais, o pedal do freio está ligado a quatro rodas, enquanto o freio de mão bloqueia apenasas rodas traseiras, a alavanca do freio de mão esta equipada com um sistema de serrilha que permitemanter o automóvel travado, mesmo quando se encontra estacionado.

Os freios de tambor são desenhados e fabricados de modo que a chuva, a neve, o gelo ou as impurezas deestradas de terra, já que a umidade reduz, substancialmente, o atrito entre o revestimentos das sapatas e otambor. Contudo, a blindagem que protege o tambor não é estanque em caso de imersão na água, pelo

que, após a passagem através de um pavimento inundado, o motorista deverá aplicar o uso dos freios paraque o atrito e o calor os sequem.

O sobre aquecimento diminui, contudo, a eficácia dos freios de tambor e, quando excessivo, inutilizará para sempre as suas lonas. Pode também se suceder uma perda temporária de eficácia durante uma

14

Page 15: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 15/27

 

frenagem prolongada, tal como acontece numa longa descida. Os freios a disco estão mais expostos ao ar e dissipam o calor mais rapidamente do que os freios de tambor, sendo por conseguintes, mais eficazesem caso de sobre aquecimento ou utilização prolongada. Na maioria dos automóveis de elevada potência,os freios de disco são utilizados, usualmente, somente nas rodas dianteiras.

Um freio a disco funciona como um freio de bicicleta, que é constituído por um bloco de frenagem decada lado da roda, os quais as apertam.

O freio a disco de um automóvel também apresenta um par de placas de atrito, as pastilhas; estas,contudo, em vez de atuarem diretamente sobre a roda, atuam sobre duas faces de um disco metálico quegira solidário com ela.

O tempo que o motorista demora para parar o seu automóvel depende da rapidez dos seus reflexos e dotempo necessário para que os freios imobilizem o veículo. Durante o período de tempo em que omotorista reage ao estímulo – cerca de dois terços de segundo na maioria dos casos -, o automóvel

 percorre uma determinada distância, a distância de reação.

O quadro mostra as distâncias percorridas, durante os tempos de reação e de frenagem, por automóveis dedimensões médias, equipados com freios de 60% e 80% de eficácia e a uma velocidade de deslocamento

de 50 km/h, 80 km/h e 110 km/h.

A eficiência dos freios devidamente regulados e em boas condições deverá ser, pelo menos, de 80%;

contudo, para obter as distâncias de frenagem indicadas, os pneus devem aderir devidamente à estrada. Normalmente é difícil avaliar a possibilidade de aderência ao pavimento apenas pelo aspecto deste e, por isso, é sempre aconselhável utilizar cuidadosamente os freios em condições de chuva ou gelo.

15

Page 16: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 16/27

 

Teoricamente, o esforço de frenagem deveria ser distribuído entre as rodas dianteiras e as traseiras, deacordo com o peso que elas suportam. Esta distribuição varia de acordo com o modelo do automóvel (demotor na frente ou na parte traseira do veículo, por exemplo), com o número de seus ocupantes e com aquantidade de bagagem. Contudo, em conseqüência da frenagem, uma parte do peso é transferida parafrente e acrescentada à carga que estão sujeitas às rodas da frente, reduzindo-se assim a carga sobre as detrás.Quando se aplicam os freios a fundo, a transferência de peso é maior, tendendo as rodas de trás a

 bloquear-se, o que, freqüentemente, provoca derrapagem lateral da parte de trás do automóvel. Se asrodas da frente ficarem imobilizadas primeiro, o automóvel deslocar-se-á em linha reta, perdendo-se,contudo, o domínio da direção. Em pavimentos escorregadios, é mais provável que as rodas fiquem

 bloqueadas em conseqüência de uma travagem a fundo e, nessas condições, o motorista deverá sempreutilizar cautelosamente os freios.

Ao projetar o automóvel, os engenheiros equilibram o efeito da frenagem entre as rodas da frente e as detrás, tendo em conta a distribuição de peso nas condições médias de utilização. Perda de rendimento – Oaquecimento excessivo dos freios, em conseqüência de frenagens repetidas ou prolongadas, pode

 provocar a perda da eficácia destes. O calor origina alterações temporárias nas propriedades de fricção domaterial utilizado nas pastilhas e nas lonas de freios, tornando estes menos eficazes à medida que

aquecem.Se um freio for sujeito a maiores esforços que os restantes poderá perder mais rapidamente a suaeficiência, do que resulta uma frenagem desigual, capaz de provocar uma derrapagem.

Os sistemas hidráulicos baseiam-se no fato de os líquidos serem praticamente incompressíveis. Uma  pressão aplicada em qualquer ponto de um fluído transmite-se uniformemente através deste. Umdispositivo de pistão e cilindro acionado por um pedal pode ser utilizado para gerar pressão numaextremidade de um circuito hidráulico, num sistema de freios de um automóvel. Esta pressão do fluído

 pode assim mover outro pistão situado na extremidade oposta do sistema e acionar o freio.

Em geral, a maior parte do esforço de frenagem atua sobre as rodas da frente, já que o peso do veículo édeslocado para a frente quando os freios são acionados. Por conseguinte, são utilizados nos freios dafrente os pistões de diâmetro maior.

16

Page 17: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 17/27

 

Em todos os automóveis atuais, o pedal do freio aciona hidraulicamente os freios. A ligação mecânica por meio de tirantes ou cabos ou por meio de ambos está reservada para o sistema de freio de mão,normalmente utilizado apenas após a parada do automóvel. Um sistema hidráulico de freio apresentavárias vantagens sobre um sistema acionado mecanicamente. É silencioso, flexível e auto lubrificado eassegura a aplicação de forças de frenagem automaticamente igualadas em ambos os lados do automóvel.

O pedal de freio está ligado, por meio de uma haste curta ao cilindro mestre. Quando o motorista pressiona o pedal, a haste faz mover o pistão no interior do cilindro mestre, empurrando o fluidohidráulico e forçando-o, através dos tubos, passar para os cilindros do freio das rodas, que aciona osfreios. Uma válvula de retenção existente na extremidade de saída cilindro mestre mantém-se sempre umaligeira pressão no circuito dos freios, a fim de impedir a entrada do ar.

Quando se deixa de exercer pressão sobre o pedal, o cilindro mestre entra em ligação com um depósito de17

Page 18: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 18/27

 

onde o fluído flui pela ação da gravidade, o que não só compensa qualquer perda de fluído, mas também permite a sua expansão e contração devido às variações de temperatura. É importante verificar, de vez emquando, o nível do fluído no reservatório.Alguns automóveis possuem circuitos hidráulicos independentes para as rodas da frente e para as de trás,tendo cada um dos circuitos o seu cilindro mestre. Assim, se ocorrer alguma falha de pressão num doscircuitos, o outro continuará funcionando.

A força exercida pelo motorista no pedal do freio é aplicada ao pistão do cilindro mestre depois demultiplicada por efeito de alavanca e, em seguida, transmitida pelo fluído até aos pistões dos cilindros dofreio, onde é novamente multiplicada, em virtude de o diâmetro destes ser superior ao diâmetro docilindro mestre. Neste diafragma, onde as dimensões aparecem aumentadas para melhor compreensão, ocurso do pedal é 3,5 vezes superior ao pistão do cilindro mestre que, por seu turno, é 1,25 e 2,5 vezes

maior do que os cursos dos pistões dos cilindros do freio. Assim, estes pistões aplicam uma força maior  percorrendo, contudo, um curso menor.

Funcionamento conjunto dos cilindros – A pressão necessária para acionar os freios hidráulicos é geradano cilindro mestre. Uma haste, movida pelo pedal dos freios, obriga o pistão a avançar.O fluído passa então através da válvula de retenção e dos tubos para os cilindros do freio, onde os pistões,acionados pela pressão, atuam sobre os freios. A pressão de frenagem é igual e simultânea em todas asrodas.

18

Page 19: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 19/27

 

Suspensão

Se o pavimento das faixas de rodagem oferecesse perfeitas condições de rolamento, os automóveis não

necessitariam de um sistema complexo de suspensão para proporcionar conforto aos seus ocupantes. Um bom sistema de suspensão deve incluir molejamento e amortecimento. O primeiro consiste na resistênciaelástica a uma carga e o segundo na capacidade de absorver parte da energia de uma mola após esta ter sido comprimida.

Se esta energia não for absorvida, a mola ultrapassará bastante a sua posição original e continuará aoscilar para cima e para baixo até que essas oscilações cessem.

O amortecimento converte a energia mecânica em energia calorífica. Para reduzir o ruído e aumentar asuavidade, as molas são montadas sobre borracha. O sistema de suspensão inclui ainda almofadadas dos

 bancos, que também protegem contra as vibrações.

As dimensões das rodas constituem um fator importante para uma marcha suave. Uma roda grandetransporá a maioria das irregularidades do pavimento; contudo, não é viável uma roda suficientementegrande para anular os efeitos de todas essas irregularidades. Uma roda não deverá também ser tão

 pequena que caiba em todos os buracos da superfície da faixa de rodagem o que resultaria numa marchairregular.

19

Page 20: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 20/27

 

Sistema elétrico

20

Page 21: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 21/27

 

Cerca de 1000 metros de fio unem os componentes elétricos num automóvel atual. Todos os fios dainstalação, à exceção das ligações à massa, à bateria e aos cabos de alta tensão da ignição, apresentamcores diversas, que correspondem a um código de identificação. Na maioria dos automóveis, o códigoestá normalizado a fim de permitir reconhecer rapidamente os diferentes circuitos ao efetuar-se qualquer reparação.

A bateria atua como reservatório de energia que fornece ao sistema quando o motor está parado; quandotrabalha a um regime superior da marcha lenta, o alternador supre todas as necessidades de energia doautomóvel e carrega a bateria. Para manter o motor do automóvel em funcionamento são apenas

solicitados alguns elementos do sistema elétrico; os restantes fazem funcionar as luzes, limpadores de para brisas e outros acessórios. Alguns destes, como a buzina, por exemplo, são considerados obrigatórios por lei, sendo muitos outros considerados extras.

Instalação dos diferentes circuitos – A corrente do sistema elétrico de um automóvel é fornecida pela bateria – quando o motor não esta funcionando – e pelo gerador, normalmente um dínamo que foisubstituído por um alternador, que fornece a corrente necessária para o número, sempre crescente, deacessórios elétricos que os automóveis modernos incluem.

Sempre que o motor estiver parado, toda a corrente utilizada tem a voltagem (tensão) da bateria(normalmente 12 volts). Com o alternador em funcionamento, a corrente é utilizada aproximadamente àtensão de 14,8 volts, exceto a que é fornecida às velas de ignição, que é elevada para mais de 30 000 volts

 por meio de sistema da ignição.

Uma das principais funções do sistema elétrico consiste em produzir a faísca, que permite a explosão, noscilindros, da mistura comprimida a gasolina e o ar, além de tornar possível o arranque do motor térmico

 por meio do motor de arranque. O sistema elétrico de um veículo está dividido em circuitos, cada um dosquais com diferentes funções básicas e comandos. São eles o circuito de ignição, o circuito de arranque, ocircuito da carga da bateria, o circuito das luzes e os circuitos acessórios, por vezes, comandado pelointerruptor da ignição e, na maior parte dos casos, protegidos por um fusível.

Um fusível fundido (queimado) indica, quase sempre, que há uma avaria em qualquer outro ponto quenão seja o próprio fusível, tal como sobrecarga de um circuito (partindo-se do principio de que foiutilizado o fusível adequado). Os componentes elétricos de um automóvel estão ligados através deinterruptores a um dos lados da bateria, estando o outro lado ligado à carroceria ou ao chassi, isto é, àmassa. Deste modo, o circuito de qualquer componente completa-se através da carroceria quedesempenha naquele a função de um fio, o do retorno à massa.

Este processo de ligação à massa não só economiza cerca de 30 metros de fio de cobre, mas tambémreduz a possibilidade de interrupção no circuito e simplifica a localização de avaria e a instalação deextras. Recorre-se a fios de diferentes diâmetros para possibilitar a passagem da corrente necessária, semcausar aquecimento do fio. Assim, na ligação entre o motor de arranque e a bateria, por exemplo, utiliza-

se um fio de diâmetro muito maior que as dos restantes fios, porque a corrente que o atravessa chega aatingir de 300 a 400 A. Nos esquemas elétricos, as cores dos fios são normalmente indicadas por meio deletras.

Direção21

Page 22: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 22/27

 

Para dirigir um automóvel recorre-se ao volante, que vira as rodas da frente na direção pretendida,

seguindo as rodas de trás a trajetória daquelas.

Haveria várias desvantagens – a principal das quais seria a instabilidade – em orientar as rodas traseiras. Numa bicicleta, a direção é comandada pelo guidon. Num automóvel, contudo, o motorista não teria forçasuficiente para comandar as rodas da frente se estas estivessem diretamente ligadas ao volante. Assim, osistema de direção inclui um mecanismo de redução e , às vezes, um dispositivo de assistência mecânica

 para multiplicar o esforço que o motorista aplica ao volante.

São requisitos fundamentais, em qualquer mecanismo de direção, a facilidade de manobra e a tendência

das rodas da frente para se endireitarem após descreverem uma curva. A direção também não devetransmitir ao motorista os efeitos das irregularidades do pavimento, embora deva proporcionar-lhe umacerta sensibilidade a esses efeitos.

 Na coluna de direção, que aloja o eixo da direção e serve de apoio a este, estão montados, às vezes,alguns comandos, tais como a alavanca das mudanças de marchas, os interruptores das luzes e o botão da

 buzina. O comutador dos faróis encontra-se, com freqüência, montado sob o volante , ficando o comandodo pisca – pisca, por vezes, no lado oposto. Estes dois comandos podem também estar combinados numasó alavanca, bem como o comando do limpador do pára brisa que também nos carros modernos émontado junto ao volante.

Alguns automóveis apresentam uma coluna de direção ajustável. A parte superior, onde se encontra ovolante, pode ser deslocada telescopicamente para cima e para baixo e, em alguns casos, pode ser inclinada para se adaptar à estrutura e posição do motorista.

A coluna da direção pode ser construída de modo a ceder ou dobrar em caso de colisão. Por exemplo, nosistema AC Delco a coluna tubular é constituída por uma rede metálica que, apesar de resistir à torção,cede e absorve energia quando comprimida longitudinalmente. O eixo da direção apresenta uma uniãotelescópica. Em outro sistema o eixo está dividido em seções, ligadas entre si por cardans, cujo eixogeométrico não é comum.

Os eixos dianteiros de seção perfilada dos automóveis antigos possuíam pinos nos quais giravam as

mangas de eixo para dirigir as rodas. Alguns dos primeiros sistemas de suspensão independente possuíamainda um pino mestre da manga de eixo entre as forquilhas que servia de apoio ao elemento giratório.Em muitos casos, o sistema rotativo pôr pino mestre da manga de eixo substituído por um par de rótulasou pivôs entre as quais se encontra o elemento giratório.

22

Page 23: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 23/27

 

Carroceria

 Na sua expressão mais simples um automóvel é uma viga suportada em cada extremidade pôr rodas, pelo

que deve ser suficientemente forte para não dobrar na parte central, isto é, ser resistente à flexão. Umautomóvel deve também ser resistente aos esforços de torção impostos pelas irregularidades do pavimentosobre o qual roda e a determinadas cargas, tais como o peso do motor, o impulso das molas e pequenosembates, para que uma estrutura seja resistente, sem ser muito pesada, os materiais que a compõe devemser utilizados com um máximo de eficiência.

A carroceria deve, contudo, para além de ser resistente, proporcionar espaço para os ocupantes doautomóvel e para as bagagens e também proteger aqueles em caso de acidentes. Uma carroceriademasiadamente rígida, absorverá pouca energia resultante do impacto numa colisão, aumentando assim aque é transmitida aos ocupantes do veículo. Por outro lado, uma carroceria demasiadamente fraca podeabater-se sobre estes.

O movimento do automóvel é contrariado pela resistência do ar e dos pneus. A resistência imposta pelo ar aumenta proporcionalmente com o quadrado da velocidade; por exemplo: se a velocidade duplicar, aresistência ao avanço quadruplica, e se a velocidade triplicar, a resistência passa a ser nove vezes maior.O efeito da resistência do ar poderia ser reduzido caso a carroceria apresentasse a forma de uma gota deágua quando cai, forma impraticável devido à limitação do espaço destinado aos ocupantes. Foinecessário encontrar uma solução de compromisso entre essa forma ideal e das carrocerias antigas, com

 para brisas verticais e faróis exteriores, que opunham uma grande resistência ao avanço.A carroceria deve proteger os ocupantes contra as inclemências do tempo e também ser resistente a estas.Se a carroceria for de aço, o fabricante tem de evitar não só as zonas onde possa alojar–se umidade, que

 provocaria a formação de ferrugem, mas também o emprego de determinados metais em contato com oaço, do que resultaria corrosão por ação eletroquímica.

23

Page 24: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 24/27

 

24

Page 25: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 25/27

 

A forma básica da carroceria é a de uma cabina fechada, com duas ou quatro portas e um compartimento para bagagem normalmente atrás.Os pick-ups, com amplo espaço para carga, torna-se cada vez mais popular. O automóvel de cinco portas é uma bem sucedida concepção daquele tipo de veículo.

O que checar na moto antes de pegar estradaFique atento aos cuidados que você deve ter com a sua moto

antes de fazer uma viagem.

MANUTENÇÃOCombustível:Calcular o percurso a ser vencido e a quantidade de gasolina no tanque, principalmente para motosmaiores e sem indicador de “reserva” no painel de instrumento, para não pagar mico na estrada e colocar sua vida em perigo.

Pneus:Para evitar qualquer dano a roda caso encontre um buraco e ainda manter o comportamento ideal nascurvas, é fundamental verificar a calibragem dos pneus e mantê-los sempre em condições ideais de

rodagem

Luzes:Verifique os faróis e piscas e substitua as luzes, caso estejam queimadas.

Lubrificação e Folga da corrente:

É preciso manter a corrente sempre lubrificada, para evitar um desgaste precoce ou um desgaste doconjunto (pinhão, corrente, coroa). Verifique também a folga da corrente, em alguns casos é necessáriosomente um ajuste. No manua

 

l do proprietário de cada modelo, existe a tolerância recomendada pelamontadora, a troca vai evitar que a corrente escape e cause conseqüências graves para a moto e seu

condutor.

25

Page 26: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 26/27

 

Cabos e manetes:

Os cabos precisam ser mantidos lubrificados, evitando assim um desgaste prematuro. Verifique seapresentam áreas onde começam a desfiar. Esta constatação pode demonstrar o que esta por vir: a quebrado cabo. Por se tratar de uma peça de baixo custo o ideal é trocá-la assim que perceber que começou adesfiar, sai mais barato que pagar o mico de improvisar, correr riscos desnecessários ou ainda andar deguincho.

Óleo, Líquido refrigerante do motor (em caso de motor refrigerado a água) e nível dosreservatórios de freios e embreagem:Coisa simples e de fácil verificação, é só olhar o nível e trocá-los segundo a recomendação da montadora.Isto vai evitar que haja, no caso do óleo, um desgaste antecipado das peças móveis do motor. Verifique

também a cor e a viscosidade, elas podem indicar se a necessidade de troca.

Líquido refrigerante:Verifique o nível e sua coloração. Uma redução não explicada do nível pode indicar que algumamangueira esta solta ou mesmo furada e precise ser substituída. Lembre-se o super aquecimento do motor 

 pode levar a queima da junta do cabeçote ou mesmo o seu tratamento.

Fluídos de freio e embreagem:

Estes líquidos proporcionam a atuação dos comandos, sua falta resultará no não funcionamento de algumdestes comandos, imagine você apertando o freio dianteiro e nada, a manete vai até o fim e a moto não

 para. Por isto é extremamente importante a verificação do nível destes fluídos. Eles evaporam e precisamser completados periodicamente. Porém, atenção para reduções de nível não explicados, isso pode indicar vazamentos e neste caso a recomendação é procurar ajuda em seu mecânico ou concessionária autorizada.

*Verifique frequentemente o nível da água da sua bateria: baterias secas ou com nível de água baixotendem a isolar as placas e não segurarem mais a carga.Toda bateria possui um nível mínimo e um nívelmáximo (exceto baterias seladas): cuide para que a sua esteja no nível correto.

*Ande sempre com a corrente espichada e engraxada: correntes bambas ou com pouca lubrificação fazemo conjunto de relação durarem a metade do poderiam durar. Dica:para motos de fazenda, onde se anda

muito em estradas de chão, recomenda-se pelo menos uma vez por semana, lavar e engraxar a relação.*Use sempre um filtro de gasolina: a maioria das gasolinas vem um pouco "suja" e prejudicam ofuncionamento,o filtro impede as "sujeiras" de irem para o carburador.

*Não ande sem o filtro de ar: ele é muito importante para evitar que a poeira do meio ambiente entre parao carburador e consequentemente para o motor.

*Verifique sempre se as lâmpadas de farol,freio e setas estão acendendo, pois o não funcionamento podeacarretar multas de trânsito.

*Evite acelerar sua moto parada. O motor pode sofrer superaquecimento e ocasionar a quebra de algumaválvula, danificar o comando etc.

*Nunca ande com pneus ressolados ou recapados. Eles não são confiáveis nem para carros, imagine para

26

Page 27: Apostila de mecânica de automóveis

5/12/2018 Apostila de mecânica de automóveis - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-mecanica-de-automoveis 27/27

 

motos. O pneu ressolado está sujeito a "descolar" suas "beiradas" e ocasionar sua queda. Fique esperto!

*Mantenha os cabos de comandos limpos e engraxados, facilitando seu uso.

*Tenha sempre uma boa tranca em sua moto. A tranca do guidão (original de fábrica) nem sempre éonfiável.

*Sobre motos passadas à álcool:hoje em dia está muito comum as pessoas transformarem motos à

gasolina em motos à álcool, devido ao alto preço da gasolina.Essa transformação não acarreta danos aomotor, mas diminui a vida útil do carburador (pode durar em torno de 2 a 3 anos); existe uma certadificuldade para se dar a partida, principalmente de manhã; motos retiradas de concessionárias (0 km),não devem ser passadas á álcool, devendo-se primeiramente andar bastante na moto ou "amaciar" omotor, pois o álcool é muito quente. Caso você queira realizar essa transformação, troque o giclê da baixa(marcha lenta) para #42 e o giclê da alta para #125 (somente nas motos CG 125 e Titan) e entre emcontato conosco para saber mais detalhes.

*Verifique sempre o nível de óleo do motor: retire a vareta e observe. Motor que anda sem óleo corre orisco de travar e fundir. Para motos que usam freio à disco como a ML, Turuna, Strada, XLX 350,

 NX200, Sahara, CBX 750, etc, sempre é bom conferir o fluído de freio.

Bem, estes são os principais itens que requerem sua atenção. Fique atento e boa viagem !

 LUIZ   M  ARCOS   DE C  AMARGO – 1º SGT QPBM 00.900

 Instrutor de Trânsito Detran-DF / Sest - Senat 

27