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apostila de fotografia

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  • por neto macedo

    www.netomacedo.com

    fotografiateoria e tcnica

  • ao mundo da fotografia.

    Seja bem-vindo

  • Introduo.O que voc deve esperar deste pequeno livro

    Quando comecei a estudar fotografia nunca imaginei um dia estar onde estou

    agora: aqui sentado escrevendo para outras pessoas, tentando compartilhar

    um pouco do que aprendi ao longo dos tempos.

    Provavelmente, o mesmo que vai acontecer a voc. Voc estar

    imediatamente apaixonado por esta arte e se ver cada vez mais envolvido,

    interessado em produzir novas imagens.

    Esta apostila um material de estudo para iniciantes, e foi produzida para

    guiar meus alunos atravs do contedo apresentado no meu Curso de

    Fotografia (entre em contato para lev-lo a sua cidade). Nela, eu introduzo

    alguns assuntos, apontando caminhos a serem seguidos.

    Comeo com um passeio pela histria da fotografia e apresento alguns

    grandes nomes e suas contribuies. Depois falo um pouco sobre esttica e

    composio fotogrfica para s ento falar de toda aquela parte tcnica, que

    a maioria tem maior interesse. Sobre isso, digo: aprenda a parte tcnica e

    volte na parte sobre histria, referncias a outros fotgrafos e composio, e

    ento se aprofunde mais. Isto ser a base para obter melhores resultados com

    o contedo do prximo captulo: iluminao, que voc deve continuar

    estudando a fundo.

    Se tiver alguma dvida, fale comigo. Voc pode me encontrar nos links ao

    lado.

    facebook.com/netomacedofoto

    www.netomacedo.com

    flickr.com/netomacedo

    Todo contedo desta apostila

    resumido e simplificado.

    Ela possui algumas regrinhas

    e direciosamentos. Aprenda a

    usar estas regrinhas (e depois

    a quebr-las) e voc ser capaz

    de produzir grandes imagens.

    www.aprendafotografia.org

    para saber mais, acompanhe

    instagram.com/netomacedo

  • Histria da fotografia.Um breve relato sobre como chegamos aqui

    Quando comeamos a falar em histria da

    fotografia descobrimos que ela bem recente.

    A fotografia uma atividade que, comparada

    pintura e outras artes, ainda est engatinhando.

    Porm, mais antigo que qualquer outro tipo de

    tcnica de reproduo de imagem o princpio

    ptico da cmara escura.

    Em tempos imemoriais, nosso primeiro

    ancestral j se deparava com este fenmeno

    dentro de sua caverna. O sol apontava no

    horizonte e seus primeiros raios atravessavam

    algum minsculo orifcio da caverna do nosso

    amigo do passado. Este pequeno feixe de luz,

    por mais fraco que fosse, projetava na parede

    da caverna a imagem do mundo l fora. Isto

    deveria causar bastante espanto, dado o pouco

    conhecimento cientfico da idade da pedra.

    Em seu Mito da Caverna, h 2300 anos,

    Plato j utilizava o princpio da cmara escura

    para explicar seus pensamentos, e Leonardo

    Da Vinci, o famosssimo faz-tudo, utilizava a

    cmara escura para pintar paisagens.

    A fixao da imagem na superfcie

    Convivemos com a cmara escura desde o

    comeo da histria da humanidade, sem nunca

    conseguir fixar sua imagem. S em 1826,

    Joseph Nipce conseguiu fixar uma imagem

    em uma placa de metal. Em 1833 Louis

    Daguerre obteve sucesso em seu primeiro

    Daguerretipo, obtendo maior qualidade que

    Nipce.

    Aos olhos do pblico, fotografia no diferia

    muito de feitiaria. Os primeiros fotgrafos

    viviam enfiados em suas salas escuras, fazendo

    experincias com qumicos em seus caldeires.

    Enquanto isso, uma corrida tecnolgica

    fotogrfica ocorria no mundo, com muitas

    outras descobertas realizadas por inventores

    espalhados pelo globo. Um destes inventores

    foi George Eastman (e aqui damos um salto

    gigante na histria, para 1903), que voc deve

    conhecer pelo nome da sua empresa: a Kodak.

    foto produzida por Nipce, em 1800 e borrachinha

    foto produzida por Daguerre, com qualidade superior

    em relao fotografia produzida por Nipce

  • Popularizao e acessibilidade

    Apesar de hoje falida, em seus tempos ureos a

    Kodak foi responsvel pela popularizao da

    fotografia em todo o mundo. Com o lanamento

    de sua cmera Brownie, a Kodak popularizou o

    ato de fotografar, simplificando o processo ao

    criar uma cmera fcil de usar, que utilizava filme

    gelatinoso, e que era revelado via correio pela

    prpria kodak.

    O que antes parecia bruxaria foi resumido por

    Eastman em uma simples frase: you push the

    button, we do the rest.

    Na dcada de 30, as tecnologias de impresso

    comearam a ficar cada vez melhores e

    acessveis, possibilitando a impresso de

    fotografias com qualidade. A partir de ento,

    houve um boom de revistas recheadas de

    pginas que traziam ao leitor imagens de lugares

    incrveis e diferentes pelo mundo. Revistas como

    a Life e a Colliers. Muitos grandes fotgrafos

    foram crias destas publicaes.

    O resto da histria voc conhece. Dependendo

    de sua idade, pode at ter acompanhado um

    pouco: cmera digital, internet e bl bl bl. O

    princpio da fotografia continua o mesmo,

    digitalizado, mas o mesmo: uma cmera escura

    e um crebro funcionando juntos.

    algumas imagens produzidas por Stieglitz

    Grandes nomes da fotografia.

    Como em qualquer outra atividade, na fotografia importante que voc tenha referncias. Os

    fotgrafos que apresento no so os nicos que merecem ser citados, mas esta uma apostila

    resumida, e com certeza voc encontrar mais do trabalho de cada um na internet. Considere isto

    como uma apresentao inicial, e voc dever conhecer mais sobre cada um destes nomes depois

    e, a partir deles, descobrir o trabalho de outros fotgrafos.

    Alfred Stieglitz

    Alfred Stieglitz foi o cara responsvel por fazer com que as pessoas entendessem que a fotografia

    era capaz de ser um meio de expresso artstica. Em 1890 ele se muda para Nova York determinado

    a provar isso. Cria inmeras galerias e se associa a inmeros artistas. A histria da fotografia

    moderna comea com ele e seu grupo de influncia.

  • Cartier-Bresson

    Alguns o chamam de o pai do fotojornalismo. A qualidade do seu trabalho

    unanimidade em todo mundo. Trabalhou para revistas como Life, Vogue e

    Harper's Bazaar, viajando pelo mundo para registrar imagens nicas. Da

    Europa aos Estados Unidos, da ndia China, Bresson parecia estar sempre

    no lugar certo, na hora certa. Fotografou grandes temas, como a Segunda

    Guerra Mundial e a vida na Rssia Sovitica.

    os momentos decisivos de Cartier-Bresson

    Robert Capa

    Se sua foto no est boa, porque voc no est perto o suficiente. Esta

    frase resume bem todo o trabalho de Robert Capa, provavelmente o mais

    famoso fotgrafo de guerra de todos os tempos. Durante sua vida cobriu

    inmeros eventos histricos, sempre nos presenteando com uma viso de

    dentro do conflito. Morreu fotografando a Guerra da Coria, ao pisar numa

    mina terrestre.

    Robert Capa, sempre perto de onde a imagem estivesse

  • Helmut Newton

    Newton estabeleceu um estilo particular, marcado por cenas estilizadas e

    erticas, frequentemente com mensagens sadomasoquistas e fetichistas. Ele

    ajudou a introduzir o nu nas publicaes de moda e a definir os padres de

    beleza do sculo XX. Helmut Newton foi um dos responsveis pelo que a

    indstria da moda hoje, uma indstria que antes era dominada pelo

    tradicionalismo.

    a opulncia e o fetichismo de Helmut Newton

    Sebastio Salgado

    Salgado abandonou a Economia para se dedicar Fotografia. J fez parte da

    Agncia Magnum, agncia criada por Bresson e Capa, e um dos

    fotojornalistas mais respeitados da atualidade. As imagens dele testemunham

    a humanidade, sua dignidade e a violao da mesma, suas lutas e suas

    dificuldades. Suas imagens utilizam pessoas para retratar movimentos, eras,

    problemas e acontecimentos sociais.

    a viso de Sebastio Salgado sobre o mundo

  • antes de apertar o boto?

    Voc pensa

  • Composio fotogrfica.Proporo e harmonia: como criar belas imagens

    Esttica um ramo da filosofia que estuda a

    essncia da beleza e alm: estuda como

    julgamos o que belo e a percepo do que

    considerado belo.

    Parece bobeira, frescura? Concordo. Detalhe

    demais? Pode ser. Mas o que separa uma foto

    mediana de uma grande imagem so estes

    pequenos detalhes que muitas vezes passam

    por ns e no somos capazes de perceber.

    Nesta apostila, vamos fugir das discusses

    filosficas acerca do que significa beleza e do

    que podemos considerar belo. Meu objetivo

    mostrar pequenas regras que voc pode utilizar

    no seu dia-a-dia para criar imagens que todos

    vo achar bonitas e harmnicas.

    Nosso crebro procura padres visuais e tem

    uma tendncia a gostar mais de imagens que o

    ajudem a entender. As regras de composio

    das quais vou falar nas prximas pginas nos

    ajudam a organizar visualmente os elementos

    de uma imagem, alm de criar caminhos para

    dar ao nosso crebro uma ordem de leitura.

    O pensar fotogrfico

    Antes de comear a fotografar, voc deve

    responder a uma pergunta: voc quer ser um

    criador ou um observador? Se a sua resposta

    o ltimo item, voc no precisa desta apostila.

    O bom fotgrafo no aponta a cmera e aperta

    o boto sem pensar nas consequncias.

    O pensar fotogrfico deve existir em todos os

    instantes. No importa se voc est numa

    guerra, com morteiros e granadas caindo ao

    seu lado e coisas inesperadas acontecendo, ou

    em uma situao similar a uma guerra, como

    um casamento.

    Fotografia no reportagem, nem jornalismo.

    Fotografia fico. a viso pessoal do

    fotgrafo. Quando voc fotografa algum ou

    algo aquilo se torna uma representao. Um

    momento morto no tempo congelado sob a

    viso pessoal do fotgrafo. No o objeto real,

    mas sim o objeto que o fotgrafo percebeu. O

    assunto fotografado se torna o que o fotgrafo

    quis retratar.

    A maioria das imagens boas acontece de forma

    planejada. No caso acima, a modelo foi direcionada

  • Algumas regras de composio.

    Porque ns, fotgrafos, estudamos composio?

    Porque somos profissionais da imagem. Ao

    estudar composio, estamos enriquecendo

    nosso vocabulrio visual, para ento podermos

    criar novas imagens.

    Um escritor enriquece seu vocabulrio lendo

    livros de outros autores e atravs de

    experincias. O fotgrafo tambm faz o mesmo,

    atravs da anlise das imagens de outros

    fotgrafos ele constri um vocabulrio visual

    novo, recheado de referncias.

    Antigamente, o fotgrafo era pintor, e o

    desenhista era fotgrafo e todos conversavam

    entre si, e todos tinham referncias em todas as

    reas das artes visuais. Veja a si mesmo como

    um profissional da imagem. Veja um filme no

    cinema observando o que o diretor de fotografia

    fez. Admire um quadro analisando a luz criada

    pelo pintor. Volto a fazer a pergunta: voc quer

    ser um observador, ou um criador?

    As regras que voc vai ver te ajudar a

    construir imagens belas. E por belas entenda: o

    que o nosso crebro enxerga como informao

    organizada e fcil de assimilar. Estas regras

    servem para nos ajudar a dispor os elementos

    visuais dentro das nossas imagens. Elas valem

    para qualquer imagem, seja no design, na

    pintura, no cinema, e claro, na fotografia.

    Regra dos teros

    Divida seu quadro em dois cortes paralelos, verticalmente

    e horizontalmente, como um jogo da velha. Quatro pontos

    de interseo vo aparecer no centro de sua imagem. A

    regra dos teros : centralize o assunto principal na rea

    prximas aos pontos pois esta a rea de mais destaque.

    Encaixe as linhas horizontais e verticais paralelamente s

    linhas de referncia, para no dar a impresso de imagem

    torta. Por exemplo, o horizonte. Ele fica melhor quando

    posicionado paralelo a uma dessas linhas. s vezes pode

    ser difcil identificar linhas e pontos convergentes dentro

    de um enquadramento. Por fim, siga o dizer: se no ocupa

    pelo menos um tero do quadro, no deveria estar na l.

    Na foto a esquerda, mesmo sem um objeto principal,

    a regra dos teros foi utilizada para o alinhamento do

    horizonte. J na fotografia acima, a modelo foi

    posicionada em um ponto de interseo dos teros.

  • Simetria

    Falando bem fcil, imagens simtricas so imagens com

    lados gmeos ou quase gmeos. Desde sempre a simetria

    tem sido utilizada para criar composies harmnicas,

    equilibradas e unas. No toa que rostos simtricos so

    utilizados desde o comeo da histria da arte para retratar

    o belo. Nosso crebro gosta tanto de simetria que mesmo

    em imagens que no so simtricas, temos uma tendncia

    a enxergar lados iguais. Isso simplifica a informao visual

    para o nosso crebro digerir.

    Na foto abaixo o horizonte mais ou menos alinhado

    linha inferior da regra dos teros. E o assunto da foto

    est na rea de interesse do quadro.

    A foto no canto superior

    direito completamente

    simtrica, tanto

    verticalmente quanto

    horizontalmente.

    A fotografia direita no

    perfeitamente simtrica,

    mas utiliza-se do mesmo

    princpio para gerar uma

    composio harmnica.

  • Linhas

    Linhas so importantssimas. Elas so um dos

    elementos base de qualquer imagem. Se voc

    fosse comear um curso de desenho hoje, voc

    estudaria pontos, e depois linhas (que so

    formadas por pontos). Mesmo na fotografia, a

    linha ser sempre um elemento presente, a

    comear pelas bordas do quadro da imagem.

    Ns sempre encontraremos linhas em nossas

    imagens. Elas podem aparecer como linhas

    retas, cruzadas ou curvas. Geralmente um

    destes tipos de linha sempre estar mais

    presente que o resto. Se fizermos uma baguna

    com estas linhas, misturando tudo, nossa

    imagem fica um rudo s.

    No muito difcil enxergar as linhas presentes

    em uma imagem pronta, mas pode ser um pouco

    trabalhoso para quem iniciante encontrar estas

    linhas na hora de fotografar.

    Experimente fazer uma espcie de raio X na

    fotografia, como nos exemplos ao lado,

    simplificando ao mximo a informao visual. Ao

    fazer isto voc conseguir descobrir que tipo de

    esttica predomina na imagem.

    1. Predomina nesta imagem a esttica de linhas

    retas. A leitura da imagem de uma ponta a outra

    das linhas. Mesmo as linhas do quadro reforam

    esta esttica.

    2, As linhas formadas pelos esquadros da janela e

    pelos prdios na rua se cruzam, guiando o olhar

    para o centro.

    3. Toda a imagem formada por linhas que tem

    incio em um ponto e se curvam para terminar em

    outro ponto diferente. Nesta foto predomina uma

    esttica de linhas curvas.

  • Composio no termina aqui

    Voc ainda tem muito para estudar sobre

    composio fotogrfica. Por isso, no pare por

    aqui. Estas no so as nicas regras e nem esto

    perto de ser todos os elementos responsveis

    pela composio de uma imagem. Apresento

    tudo aqui de uma forma simplificada. Se eu fosse

    me aprofundar mais, poderia muito bem comear

    a procurar uma editora e lanar um livro, ao invs

    de uma mini-apostila.

    O mais importante sobre

    regras: depois de aprend-las,

    no as leve to a srio.

    S no se esquea que voc

    deve fazer isso de maneira

    consciente. Voc deve ter um

    bom motivo para quebrar uma

    regra. Um motivo que no seja

    porque sim.

    Veja outros exemplos de utilizao de linhas para

    criar uma ordem de leitura da imagem aplicadas a

    fotografias onde mais difcil identificar estas linhas.

  • uma extenso da sua viso e da maneira

    como voc enxerga o mundo

    A cmera fotogrfica

  • A cmera fotogrfica.Entenda sua ferramenta, para que ela no limite seu trabalho

    At hoje a cmera fotogrfica a mesma coisa

    do que era quando foi inventada 200 anos

    atrs. Uma cmara escura com um buraco para

    entrada de luz e uma superfcie que fixa a

    imagem projetada. No por coincidncia, o olho

    humano utiliza o mesmo princpio que a

    fotografia. A cmera uma reproduo do olho

    humano.

    O cristalino do nosso olho pode ser comparado

    objetiva da cmera, a pea que organiza os

    feixes de luz para que a imagem seja formada

    com nitidez e qualidade na nossa retina, que

    o equivalente biolgico ao filme ou sensor da

    mquina, a superfcie onde a imagem fixada e

    formada. Alm disso, da mesma forma que

    nossa plpebra controla a entrada de luz ou

    no no olho, na cmera temos o obturador, que

    como nossa plpebra, abre e fecha para a luz

    entrar. o obturador que faz aquele barulhinho

    quando apertamos o boto para fazer a foto.

    Objetiva, obturador e filme/sensor so os

    elementos bsicos para o funcionamento de

    qualquer cmera. Mesmo as mais

    rudimentares, como o daguerretipo, citado

    anteriormente.

    Tipos de cmera mais comuns hoje

    Um bom fotgrafo faz fotos boas com qualquer

    cmera. Mas ele faz fotos melhores com uma

    cmera melhor. Quem diz que no assim est

    dizendo besteira. Porm o inverso disso no

    verdadeiro. Um mau fotgrafo no faz fotos

    melhores com uma cmera melhor. Por isso

    importante conhecer bem os tipos de cmeras

    e suas limitaes.

    Hoje pode ser bem confuso classificar as

    cmeras em tipos devido ao nmero enorme de

    fabricantes e s inmeras classificaes que os

    mesmos do aos seus prprios equipamentos.

    Para simplificar, decidi distribuir as cmeras

    entre os seguintes grupos simplificados:

    compactas, superzoom e DSLR. Dentro de

    cada grupo voc encontrar cmeras ruins,

    medianas e avanadas.

    Esquea a denominao: cmera

    profissional/amadora. mais correto se falar em

    fotgrafos profissionais e fotgrafos amadores,

    sendo que os profissionais so aqueles que

    fazem da fotografia sua profisso, e amadores

    aqueles que somente a amam, mas no fazem

    dinheiro dela.

    ob

    jeto

    diafragma em ris

    lente

    abertura

    filme/sensor

    pupila

    ob

    jeto

    retina

    ris

    cristalino

  • Superzoom

    So as cmeras mais baratas do mercado.

    So pequenas e fceis de carregar.

    Geralmente possuem pouca ou nenhuma

    possibilidade de controle manual. So

    destinadas a pessoas que no tm interesse

    pelo controle sobre a fotografia. Pessoas que

    querem poder registrar suas viagens, festas e

    momentos pessoais e em famlia com uma

    qualidade maior do que a que um celular pode

    oferecer, s apertando um boto. Por isso so

    tambm chamadas por algumas pessoas de

    cmeras point-and-shoot.

    So cmeras muitas vezes classificadas como

    semi-profissionais, de maneira errnea, por

    serem um pouco maiores que as cmeras

    compactas. Essas cmeras so na verdade

    cmeras compactas, mas geralmente

    possuem objetivas maiores, com maior

    capacidade de zoom tico (fique de olho

    nisso, zoom digital roubada). Separei elas

    em um grupo diferente porque elas geralmente

    atendem bem usurios que querem ter um

    controle maior sobre a fotografia. A maioria

    delas vem com a funo M (manual).

    As Digital Single Lens Reflex so as cmeras

    utilizadas pela maioria dos profissionais. Elas

    tm esse nome por possuirem um espelho que

    reflete no visor ptico a imagem exata gerada

    pela objetiva. Nestas cmeras, o controle

    sobre a fotografia total. Elas podem ser

    completamente operadas no manual. Os

    modos automticos chegam a desaparecer

    completamente em modelos mais caros e

    avanados. Estas cmeras podem ter suas

    objetivas trocadas, e os fabricantes oferecem

    muitas lentes diferentes para fins diferentes.

    Compactas DSLR

    Cmeras pequenas, baratas, e fceis de usar, no

    entanto, com pouca qualidade em lugares escuros e pouca

    ou nenhuma possibilidade de controle sobre a foto

    Apesar de ter o mesmo sensor que uma cmera

    compacta, costumam ter uma qualidade tica melhor e

    maior capacidade de distncia focal

    Cmeras robustas, resistentes e algumas vezes

    difceis de serem operadas por leigos. Possuem excelente

    qualidade de imagem e a possibilidade de trocar lentes

  • Grande Formato

    As cmeras de mdio formato aliam

    portabilidade com grande qualidade de

    imagem. Apesar de em geral maiores e mais

    pesadas, possuem grande capacidade de

    nitidez e ampliao de suas fotografias. Este

    tipo de equipamento modular, possibilitando

    o uso de diferentes visores, pentaprismas,

    objetivas, backs e outras partes. So cmeras

    com preo elevado e geralmente so mais

    utilizadas em publicidade ou projetos de

    grande oramento.

    So o suprassumo da qualidade em termos de

    fotografia. Estas cmeras so pesadas e de

    difcil operao. So utilizadas somente em

    trip e o processo de focagem leva bastante

    tempo. Definitivamente no uma cmera

    para instantneos, mas excelente quando se

    pode planejar toda a sesso e se tem tempo.

    Geralmente utilizada em fotos de produto na

    publicidade para fotos de altssima resoluo,

    em arquitetura e paisagens.

    Mdio Formato

    Cmeras robustas sensor/filme maior que o comum. Muito

    utilizadas na publicidade por aliar portabilidade com alta

    fidelidade e nitidez, alm alta resoluo.

    Mamy

    ia

    Cmeras de difcil operao, pouco portteis. Utilizadas geralmente

    em studio. Tem altssima resoluo mas dependem de um grande

    planejamento e estrutura para utilizao.

    A grande questo no

    saber o que a sua cmera

    pode fazer, saber o que

    ela no pode.

    O mais importante entender do que a sua

    cmera no capaz de fazer. Sabendo isso,

    voc pode focar s no tipo de coisa que voc

    conseguir obter com qualidade, de acordo

    com o seu equipamento.

  • Profundidade de campo

    um efeito que

    determina a distncia de

    um ponto a outro onde

    os objetos estaro

    ntidos numa imagem.

    Ela expressa em

    numeraes f/, sendo

    que quanto menor o

    nmero, menor a

    profundidade de campo,

    e vice-versa.

    Por exemplo, f/2 tem

    pouca profundidade de

    campo, enquanto com

    f/32 vamos conseguir

    nitidez desde o primeiro

    plano at o infinito.

    Na primeira fotografia, temos uma profundidade de campo

    maior. A imagem ntida do comeo ao fim. J na segunda

    foto temos profundidade de campo muito baixa, onde

    somente a parte posterior do rosto da modelo est ntida, e

    o fundo a outra metade do rosto esto desfocados.

    Vou abrir um pequeno parntese aqui no livro para falar de distncia focal e

    profundidade de campo. Se voc no entende isso, no tem como entender que

    tipos de objetivas existem e para que servem. A distncia focal de toda objetiva

    expressa em milmetros (mm) e, para resumir, este valor indica o ngulo de

    viso oferecido por esta lente. Quanto menor o valor em milmetros, maior ser o

    ngulo da imagem. Uma lente 15mm ser capaz de um ngulo enorme

    enquanto uma lente 100mm ser capaz de fotografar objetos mais distantes.

    Distncia focal Profundidade de campo

    70mm 200mmDuas vises da Capela

    de Santa Rita em

    Serro/MG. Em uma das

    fotografias, temos um

    ngulo maior, na outra,

    um ngulo menor, que

    nos possibilita uma

    viso mais prxima.

    F/22

    F/2.8

    f/32 f/2

    Se voc quer saber

    detalhadamente como

    funciona Profundidade

    de Campo e Distncia

    Focal, esquea tudo

    que falei aqui e

    procure um artigo

    completo e detalhado,

    com todas as

    frmulas.

  • Tipos de objetiva

    No basta conhecer quais tipos de cmeras existem. Se voc quer ter total controle sobre suas

    imagens, necessrio conhecer tambm os tipos de objetivas e saber classificar uma quando voc a

    encontrar. No mundo inteiro, as objetivas so nomeadas pelo seu fabricante, sua distncia focal e a

    abertura mxima de seu diafragma (o nmer f da pgina anterior).

    Por exemplo, uma Canon 50mm f/1.8 quer dizer que esta lente fabricada pela Canon, tem distncia

    focal de 50mm e seu diafragma consegue uma abertura mxima de f/1.8. A coisa pode parecer um

    pouco mais complicada, por exemplo, quando temos lentes como a Nikkor 18-55mm f/3.5-5.6. Isso

    quer dizer que esta lente fabricada pela Nikon, sua distncia focal varia de 18 a 55 milmetros (18, 19,

    20, 21 at 55) e que seu diafragma tem abertura mxima de f/3.5 na menor distncia focal e f/5.6 na

    maior.

    Objetiva Grande Angular

    Objetiva MacroObjetiva Normal: objetivas normais tendem a

    oferecer um ngulo de viso prximo do olho

    humano. Lentes 35mm e 50mm por exemplo.

    Objetiva Grande Angular: as grande angulares

    oferecem ngulos maiores que a viso

    humana (como as famosas olho-de-peixe).

    Quanto maior o ngulo, maior a distoro

    causada na imagem, mas so teis para

    fotografar em espaos pequenos ou se h

    necessidade de fotografar temas muito

    extensos.

    Objetiva Macro: so feitas especialmente para

    fotografar pequenos objetos com grande nvel

    de detalhe, como em fotografia de jias, por

    exemplo. Em contrapartida, geralmente

    apresentam profundidade de campo reduzida.

    Teleobjetiva: so objetivas apropriadas para

    fotografar objetos a longas distncias. So

    aquelas lentes que voc v fotgrafos

    utilizando nos campos de futebol, nas

    transmisss televisivas.

    Objetiva Zoom: ao contrrio do que voc pode

    achar, zoom no a capacidade de tirar fotos

    de longe. Objetivas zoom tem este nome por

    serem capazes de variar sua distncia focal.

    Acaba sendo muito verstil, mas geralmente

    lentes com distncia focal fixa tem qualidade

    ptica maior que as zoom.

    50mm

    15mm

  • Velocidade de Obturador, diafragma e ISO

    Quando se quer ter controle total da fotografia,

    imprescindvel saber calcular trs fatores

    primrios. Estes trs fatores recebem o nome de

    tringulo de exposio.

    A princpio pode parecer complexo, mas depois

    de um tempo treinando, este clculo fica

    automatizado. Pode-se comparar a aprender a

    dirigir: no comeo voc tem que ficar pensando

    em tudo, se passa ou no a marcha do carro,

    frear, acelerar, embreagem, etc. Mas depois de

    um tempo dirigindo voc faz tudo isso

    tranquilamente, sem precisar pensar.

    a mesma coisa quando se comea a operar a

    cmera fotogrfica no manual.

    Sensibilidade ISO

    Quanto maior o valor ISO, mais sensvel

    ser o sensor ou o filme. Em geral, quando

    temos uma situao de bastante luz,

    deixamos o valor de ISO mais baixo, para

    que a foto no fique superexposta. Quanto

    temos pouca luz, deixamos o valor de ISO

    mais alto, para que a foto no fique

    subexposta.

    A mudana desses valores no afeta

    somente a exposio: quanto maior o ISO,

    mais rudo ser gerado no resultado final. O

    rudo, ou granulao, uma aberrao que

    gera pontilhados de iluminao e cores

    deixando a imagem menos ntida. Alm

    disso, os pretos tendem a ficar mais

    acinzentados.

    O alcance da sensibilidade ISO depende de

    cada cmera. Nas DSLR comuns, ele

    costuma ir de 100 a 6400.

    O nvel de rudo gerado depende de cada

    cmera. Algumas cmeras tm melhor

    desempenho em ambientes com pouca luz

    e ISO alto. Algumas geram tanto rudo ao

    utilizar ISO alto que a imagem fica

    parecendo uma imagem de celular.

    gra

    nu

    la

    o

    /ru

    do

    ISO 6400

    sensibilidade do filme luz/ISO

    (quanto mais sensvel, mais luz)

    menor sensibilidade luz, menor granulao

    maior sensibilidade luz,maior granulao

    Detalhe da foto ao lado

    ISO 6400

  • Diafragma/abertura

    Dentro da objetiva h um mecanismo chamado

    diafragma (vide ilustrao). Ele o que abre e

    fecha para entrar mais ou menos luz.

    Resumindo para depois explicar: quanto maior a

    abertura de diafragma, mais luz entrar pela

    lente. Quanto menor a abertura, menos luz

    entrar.

    O uso de diferentes aberturas controla a

    passagem de luz, mas controla tambm a

    profundidade de campo (volte algumas pginas).

    O principal fator criativo que devemos observar

    a profundidade de campo.

    Aquele valor f/ que vimos l atrs sobre

    profundidade de campo mas tambm sobre a

    abertura do diafragma.

    Ao usar uma abertura maior (valor f/ mais baixo)

    a profundidade de campo diminui, ao usar uma

    abertura menor (valor f/ mais alto) a profundidade

    de campo aumenta.

    Com certeza isto vai confundir voc no incio,

    mas no d um n na cabea. Com tempo e

    prtica voc se dar bem.

    O diafragma fica na objetiva da mquina. Ele

    controla a quantidade de luz que chega ao sensor

    permitindo ou no que ela passe.

    Na primeira imagem o diafragma est

    completamente aberto, proporcionando uma

    profundidade de campo rasa, onde somente uma

    parte da imagem fica ntida.

    Na segunda imagem o diafragma est

    completamente fechado, e por isso tudo est ntido,

    at o infinito.

  • Velocidade de obturador

    O obturador o mecanismo da cmera que

    controla a quantidade de luz que chega ao

    sensor ou filme da mquina. Voc pode

    configurar a velocidade de obturador para obter

    diversos efeitos criativos.

    O obturador controla o tempo de exposio da

    fotografia. Voc pode fazer uma foto de 1

    milsimo de segundo, mas tambm pode fazer

    uma com 20 segundos de exposio.

    Quanto maior o tempo de exposio, mais tempo

    o sensor ficar captando a luz, tornando a foto

    mais clara. Porm, voc no ser capaz de

    'congelar' o movimento. E o contrrio: se voc

    colocar uma velocidade de obturador muito

    rpida, voc poder congelar numa imagem

    movimentos como o bater de asas de um beija-

    flor.

    O tempo de exposio normalmente dado no

    formato 1 / x, onde X representa uma frao de

    tempo em segundos. Por exemplo: 1/100 quer

    dizer a cmera captar luz por 1 centsimo de

    segundo. 1/2 significar meio segundo, e

    somente 1 quer dizer um segundo.

    A primeira imagem uma fotografia comum. O

    movimento que a gua faz ao cair e passar sobre as

    pedras foi congelado. Isso aconteceu por causa da

    rpida velocidade do obturador.

    Na segunda foto, a aparncia da gua mudou

    porque o obturador ficou aberto por 4 segundos.

    Isso possibilitou cmera captar o movimento da

    gua em vrios pontos.

    Na foto 3 o movimento da hlice do avio em

    funcionamento foi congelado completamente.

    velocidade rpida longa exposio

  • mas tambm trevas. Tentamos entender

    a luz para saber como ela vai criar as sombras

    Fotografia luz,

  • Iluminao.O que voc deve saber sobre luz para fotografar bem

    No d pra chover mais no molhado do que

    comear dizendo que a palavra fotografia

    significa escrever com luz, mas no fim das

    contas esta a exata verdade, e para produzir

    boas fotografias voc precisa estudar e

    entender um mnimo sobre como a luz se

    comporta.

    Pense nos pintores e desenhistas. Eles so

    obrigados a fazer um estudo aprofundado da

    luz e seu comportamento porque em seu ofcio

    eles no encontram a luz pronta. O pintor cria a

    luz em sua pintura a partir do que ele entende

    de luz. Ele extrai a luz de sua mente e lana

    sobre os objetos na pintura.

    O fotgrafo, por outro lado, trabalha com luz

    pr-existente. Mas isso no quer dizer que ele

    no deva estudar a luz o mais a fundo que

    puder. No o que faremos nesta apostila, mas

    como venho dizendo desde o incio, tudo aqui

    um resumo e uma direo, voc deve pesquisar

    mais a fundo todas as coisas.

    Nem entrarei no assunto luz artificial aqui.

    Flashes, fresnels e outras ferramentas so

    assunto para outra apostila inteira, e um

    assunto bem extenso.

    Tipos de luz

    Estudamos a luz para entender de onde ela

    vem, que tipo de sombra e que tipo de cores

    ela gera. Independente da cor da luz e de sua

    fonte, podemos simplificar tudo e classificar a

    luz em dois tipos: luz dura e difusa.

    Luz dura a que gera sombras duras,

    sombras que no tm transio gradual de

    claro para escuro, isso cria bastante contraste

    na imagem.

    Podemos obt-la de fontes de luz que so

    pequenas em relao distncia, como o sol

    (que grande, mas pela distncia pequeno).

    A luz difusa criada quando a fonte de luz

    grande, quanto maior a fonte, mais difusa. A luz

    difusa gera sombras suaves e com transio

    gradual entre claro e escuro.

    Um exemplo de luz difusa, a luz do sol que

    passar por uma cortina grande em uma janela.

    O sol uma fonte pequena, mas quando ele

    passa pela cortina a luz se espalha e a fonte de

    luz passa a ser grande.

    Acima, iluminao gerada pela luz do poste atravs

    das cortinas e a luz da tela de um celular do outro

    lado. Esta iluminao difusa. Abaixo, iluminao

    frontal direta, o que gerou o que chamamos de luz

    dura.

  • A temperatura da luz

    Voc pode no saber, mas a luz tem temperatura. No tem nada a ver com

    calor ou frio, mas sim com tonalidade. A luz pode variar de tonalidades

    quentes a frias e isto expresso em Kelvin (K). Por exemplo, a luz natural tem

    em mdia 5.600K. Uma lmpada fluorescente tem luz fria, enquanto uma

    incandescente tem luz quente.

    Na fotografia necessrio controlar a temperatura da cor na cmera. E ns

    fazemos isto atravs do balano de branco. O branco a cor matriz que a

    cmera utiliza para entender quais so as outras cores presentes numa cena.

    Se quisermos que o branco fique realmente branco, precisamos indicar para a

    cmera com que tipo de luz ela est lidando. Na maioria das cmeras voc ir

    encontrar modos automticos de balano de branco, como nublado, ou luz

    incandescente, mas em algumas cmeras ns podemos inclusive indicar a

    temperatura da cor da luz do ambiente em Kelvin, para que a regulagem seja

    mais fina e exata.

    ISO 6400

    luz quente luz natural

    2.700K10.000K

    Na primeira foto, foi indicado para a cmera que a luz do local era de uma tonalidade muito

    mais quente do que realmente era e, por isso, a cmera tentou compensar este fato

    esfriando em excesso, deixando a foto azulada.

    O contrrio acontece na segunda foto. Foi indicado para a cmera que a temperatura da

    luz presente era muito fria, e a cmera na tentativa de compensar, acabou esquentando

    sobremaneira a cor da imagem.

    A terceira foto demonstra a fotografia com o balano de branco correto. D pra perceber

    que a roupa da modelo est com a cor correta (que sim, era branco).

    Luz Natural

    Luz natural qualquer luz

    proveniente do espao celeste, como

    o sol, a lua ou as estrelas.

    Utilizar esta fonte natural de luz

    implica em conhecer os horrios do

    sol em vrias pocas do ano, e saber

    que tipo de luz produzida em cada

    horrio.

    Voc se adapta mais luz do que ela

    a voc, apesar de ser possvel fazer

    algumas manipulaes.

    Luz Artificial

    Luz artificial qualquer luz gerada

    por equipamentos eltricos ou por

    combusto.

    Trabalhar com luz artificial ter mais

    controle sobre a luz e poder criar

    diferentes situaes, algumas at

    irreais.

    possvel adaptar completamente a

    luz aos seus desgnios e ter real

    controle. comum tambm

    fotgrafos utilizarem luz artificial em

    conjunto com a luz natural para

    efeitos dramticos.

    luz fria

  • Algumas exemplos de manipulao de luz.

    Manipulao da luz

    Esta parte do captulo no se destina a

    ensinar diferentes maneiras de

    manipular a luz. O que eu preciso que

    voc entenda que no fim das contas,

    voc senhor das suas imagens. Voc

    deve ser capaz de imaginar o que quer

    e descobrir uma maneira de atingir o

    resultado que voc deseja.

    Existem dezenas de ferramentas para

    manipular tanto a luz natural como a

    artificial. Flashes, lmpadas de luz

    contnua, softboxes, difusores,

    rebatedores, etc. Mas tambm existem

    mil coisas a serem inventadas e

    testadas para criar novos tipos e

    formas de luz.

    Trace objetivos e teste sempre, sempre

    pensando se na imagem falta ou sobra

    luz e se voc alcanou o resultado

    desejado.

    Utilizao criativa de uma simples

    cortina persiana (muito fcil de

    conseguir) para fazer um recorte

    da luz, criando um padro de

    sombras interessante no corpo da

    modelo.

    Como a modelo estava contra a

    luz, seu rosto estava ficando em

    silhueta. Foi fcil resolver com um

    rebatedor simples, que reflete a luz

    do sol para onde apontado.

    Exemplo ao lado: utilizei uma luminria cncava da sala de casa

    para criar uma luz difusa no corpo da modelo. O resultado ficou

    excelente! Mas poderia ter ficado ruim tambm. O importante

    testar a idia e persistir at dar certo.

  • Encerramento.E agora, o que fazer para aprender mais?

    Fotografia um eterno aprendizado. A

    boa notcia que um aprendizado

    divertido e interessante, e aprende-se

    rpido.

    A m notcia que quanto mais voc

    aprender, mais difcil fica aprender. Voc

    vai comear a fazer boas fotografias

    num estalo, mas a partir da vai sentir

    que cada degrau mais alto e cada vez

    mais difcil de ser alcanado.

    Existe um grfico que gosto de

    imaginar: a curva de aprendizagem da

    fotografia (e acho que de qualquer outra

    coisa). Reproduzo-o a ao lado.

    Sua obrigao como fotgrafo

    fotografar. Fotografe muito e sempre, e a

    tendncia ser sempre melhorar.

    Espero poder ter contribudo um pouco

    para sua ascenso nesta curva. Se tiver

    alguma dvida, me d um al.

    nv

    el

    de

    fo

    da

    cid

    ae

    em

    fo

    tog

    ra

    fia um fotgrafo

    mais ou menos

    sabe n

    ada

    (comp

    leto ini

    ciante

    r)

    0 d

    ias

    muito

    s

    longos

    anos

    tempo de prtica

    Gnio

    sou uma fraude,

    vo chamar a polcia

    h muita gente boa no mundo,

    vou desistir e vender bijuteria na praia

    em caso de no desistir voc

    decide continuar a aprender mais

  • Sobre o autor.

    Sou um fotgrafo entusiasta que est

    constantemente buscando a perfeio em

    suas imagens. Procuro sempre forar o

    desenvolvimento no meu trabalho.

    Estou na rea desde 2010 e meu trabalho

    passou por muitos estgios de

    desenvolvimento. A cada dia eu aprendo algo

    novo sobre fotografia, e parece que isso no

    vai mudar muito.

    Trabalho com nudez e beleza feminina,

    publicidade, viagens e lifestyle.

    Desde 2011 leciono fotografia em uma

    universidade, e descobri l que ao ensinar eu

    acabo aprendendo mais que os prprios

    alunos.

    Desde 2012 tenho projeto Libertine.Nu, sobre

    beleza feminina e autoestima.

    Em janeiro de 2014 lancei o DoisNaTrip, uma

    expedio rumo Aurora Boreal.

    Ainda escrevo textos de vrios tipos no blog

    AprendaFotografia.Org.

    H 3 anosfereo Workshops com a inteno

    de conhecer novos fotgrafos e mais pessoas

    interessadas, alm de me forar a estudar

    mais ainda. Entre em contato se tiver interesse

    em levar para sua cidade.

    Se quiser falar comigo, fique vontade. Meus

    contatos esto ali ao lado. Conhea meus

    projetos nos links abaixo.

    facebook.com/netomacedofoto

    www.netomacedo.com

    flickr.com/netomacedo

    Conhea meus projetos

    www.aprendafotografia.org www.doisnatrip.com.brwww.libertine.nu

  • Gostei da sua apostila. Posso compartilhar nas redes sociais/postar no meu blog/usar com meus alunos?

    Fique vontade.

    Posso imprimir tambm?

    Com certeza.

    Posso vender ou usar para fins comerciais?

    Nunca. Never. Aldrig. Pas du tout.

    apostila_curso_fotografia_web