Apostila Oficina de Fotografia

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  • 8/3/2019 Apostila Oficina de Fotografia

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    APOSTILA

    Oficinas de Fotografia nas Aldeias GuaraniProjeto AVA MARANDU

    MS2010

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    Fotografia: Elis Regina

    Fotografamos o que vemos, e o que vemos depende de quem somos.

    Ernest Hass

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    Ava Marandu, os Guarani Convidam

    O projeto AVA

    MARANDU

    OS

    GUARANI

    CONVIDAM

    envolve a cooperao de governos,sociedade civil organizada e as Naes Unidas em uma causa com grande repercusso nomundo de hoje: os direitos humanos e a sustentabilidade em bases culturalmente diferenciadasdos povos indgenas.

    Trata-se de projeto cultural, em realizao de 1 de janeiro a 30 de junho de 2010, que reneatividades voltadas para as questes dos direitos humanos dos Povos Guarani. O foco dainiciativa sensibilizar a populao em geral para as gravssimas violaes dos direitoshumanos que afligem, com grande repercusso, os Guarani, Kaiowa e andeva do Mato Grossodo Sul, uma populao superior a 40 mil pessoas.

    O projeto visa promover a reflexo sobre o confinamento social e cultural que afligeespecialmente essas etnias e incidir, por meio da valorizao cultural, sobre a autoestima dos jovens. Insere-se no esforo de fortalecer a identidade tnica e o protagonismo dos Kaiowa eandeva, informa os no ndios sobre a cultura indgena, suas tradies e conhecimentos, epropicia a oportunidade de intercmbio e troca de experincias entre os Guarani e a populaono indgena.

    Espera-se uma nova percepo, pelas futuras geraes, da cultura, dos valores e dos direitos dosPovos Guarani, como integrantes de coletividades indgenas e enquanto cidados brasileiros, e

    um novo patamar de discusso para a questo indgena em Mato Grosso do Sul, com aampliao do debate sobre diversidade cultural no Brasil.

    Oficinas de Cinema e Fotografia nas Aldeias

    As oficinas visam estimular a utilizao da fotografia e do cinema para registro, documentao,memria e expresso de olhares dos indgenas.

    Sero realizadas nas aldeias Guyra Roka e Teikue, no municpio de Caarap; aldeiasPanambizinho, Jaguapiru e Bororo, em Dourados; aldeia Yvy Katu, em Japor; aldeia Amamba,em Amambai e aldeia Jaguapire, em Tacuru.

    Esta apostila foi elaborada pelos fotgrafos Elis Regina, Vnia Juc e Leonardo Prado, com afinalidade de apoiar os participantes durante e aps os treinamentos.

    A Feira Meio Ambiente, Cultura e Direitos Humanos, que ser realizada em Campo Grande nodia 15 de maio, juntamente com o Show Cultura e Direitos Humanos dos Povos Guarani,acolher uma mostra fotogrfica resultante das oficinas de fotografia e uma mostra audiovisualresultante das oficinas de cinema, como um inventrio das representaes sobre os Guarani,pelo olhar dos participantes. Um estudo desse material poder contribuir para a superao depreconceitos em relao cultura indgena.

    Belchior CabralCoordenador-Geral

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    Introduo

    A fotografia uma arte e tcnica e com ela podemos aprimorar nossos sentidos depercepo, criao e comunicao. Com a fotografia tambm podemos registrarlembranas e comunicar nossas idias e pensamentos, e a nica com capacidade decongelar pra sempre um momento comum, um momento especial ou encanto universal.

    Para fazer uma boa foto no basta apenas apertar o boto. A gente tem que aprender ausar a mquina fotogrfica, entender e controlar a luz, alm de explorar bem todos ostipos de assunto. Porm, na fotografia, apenas saber como funciona a cmera no umponto decisivo, por mais importante que isso seja. Na fotografia fundamental aprendera ver e a compreender, muito mais do que simplesmente olhar.

    Nesta apostila voc vai saber que, acima de tudo, a fotografia interessante e divertida.

    Krah - Aldeia Nova (TO) Fotografia: Leonardo Prado

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    Um pouco da Histria da Fotografia

    Foi atravs da fotografia que o homem encontrou uma das formas mais perfeitas eprticas para gravar e reproduzir suas manifestaes culturais.

    Por volta de 1554, Leonardo da Vinci descobriu o principio da cmara escura, que oseguinte: a luz refletida por um objeto projeta fielmente sua imagem no interior de umacmara escura, se existir apenas um orifcio para a entrada dos raios luminosos.

    Baseados neste principio, os artistas simplificam o trabalho de copiar objetos e cenas,utilizando cmeras dos mais diversos formatos e tamanhos. Enfiavam-se dentro daprpria cmera e ganhavam a imagem refletida em uma tela ou pergaminho preso naparede oposta ao orifcio da caixa.

    No difcil imaginar os passos seguintes desta evoluo: uma lente, colocada noorifcio, melhorou o aproveitamento da luz: um espelho foi adaptado para rebater aimagem na tela; mecanismos foram desenvolvidos para facilitar o enquadramento doassunto. Com esses e outros aperfeioamentos, a caixa ficou cada vez menor e o artistatrabalhava j do lado de fora, tracejando a imagem protegido por um pano escuro.

    Surge a fotografia

    Para o processo se tornar mais automtico, faltava descobrir ainda, como substituto do

    pergaminho, um material sensvel ao da luz, isto , capaz de registrar uma imagemao ser atingida pela luz refletida de um objeto.

    Em 1816 o qumico Frances Nephre Nipce deu os primeiros passos para resolver oproblema, conseguindo registrar imagens em um material recoberto com cloreto deprata.

    Mais tarde, em 1826, ele associou-se ao pintor tambm Frances Daguerre, e ambosdesenvolveram uma chapa de prata que, tratada com vapor de iodo, criava uma camadasuperficial de iodeto de prata, substancia capaz de mudar de cor quando submetida luz.

    A experincia foi o primeiro passo prtico para a fotografia em toda a Europa,possibilitando combinar a chapa foto-sensvel (filme) e a cmera escura (mquinafotogrfica). A partir da, o aperfeioamento da tcnica fotogrfica teve muitascolaboraes.

    No campo da qumica, substncias mais sensveis luz foram preparadas, a pticacontribuiu com lentes cada vez mais perfeitas e mecanismo com algum requintepuderam ser adaptados s mquinas descendentes das cmeras escuras.

    J em 1860 surgiram os primeiros estdios fotogrficos, alvo de enorme curiosidade. Na

    poca, tirar uma foto era motivo de grande ginstica de um lado, a pessoa deveria ficarimvel cerca de dois minutos e precisava ser presa a um dispositivo para no tremer;

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    por sua parte, o fotografo era ainda um verdadeiro arteso no processamento qumico enos retoques indispensveis.

    No tardaram a aparecer tambm os fotgrafos ambulantes que, como pioneiros,correram o mundo divulgando a nova arte, transportando complicados laboratrios e

    equipamentos em carroas.

    Em 1867, o fsico Frances Louis Ducos anunciou outra novidade; a fotografia colorida.Treze anos mais tarde, por iniciativa do norte-americano George Eastman, a fotografiacomeou a se popularizar e o filme passou a ser embalado em rolos.

    O processo fotogrfico

    O estudo do processo pelo qual possvel se realizar uma fotografia foi dividido em trsetapas: o processo do ponto de vista ptico, fsico/qumico e qumico.

    O processo ptico

    Leonardo da Vinci, alm de descobrir que era possvel visualizar a imagem de umobjeto sobre uma superfcie plana atravs da utilizao de uma cmera escura e umpequeno orifcio, mostrou que esta imagem se formava invertida.

    Os raios de luz caminham em linha reta, o que faz com que a luz procedente de umsujeito, ao passar por um orifcio e se projetar no plano oposto, tenha vrias

    caractersticas:

    1. a imagem se forma invertida de cima pra baixo; isto se deve trajetria retilneada luz;

    2. a imagem muito tnue, porque a maioria dos raios no chegam at o plano deprojeo;

    3. quanto maior o orifcio, menor a definio da imagem. Isto se d pelo fato de osraios divergentes sados de um mesmo ponto do sujeito alcanarem pontosdiferentes no plano de projeo, criando discos de difuso.

    4. a utilizao de um pequeno orifcio e principalmente a utilizao de lentes(objetivas) possibilita a formao de uma imagem ntida.

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    O processo fsico/qumico

    A palavra vem de foto + grafo (escrever com a luz), sendo o processo pelo qual

    formamos e fixamos uma imagem em material sensvel luz.

    Certos materiais so sensveis luz, transformando-se sob a sua ao. Podemos citar

    alguns exemplos, como: a pele humana que escurece pela ao do sol, o papel que

    deixado ao sol fica amarelo, a prata que com a ao da luz enegrece. Esta caracterstica

    chamada de fotossensibilidade.

    Foi atravs do estudo da fotossensibilidade que se chegou composio dos materiais

    fotogrficos utilizados para a impresso de imagens.

    Os filmes e papis fotogrficos contm uma emulso formada por gelatina animal e saisde prata (material sensvel luz), que quando expostas luz gravam a imagem

    formando o negativo que, posteriormente, ser utilizado para a confeco da

    ampliao (positivo), no Processo Qumico.

    O processo qumico

    Enquanto no recebe luz, o papel fotogrfico se encontra virgem, aps sua exposio,

    passa a possuir uma imagem latente que deve ser processada para a revelao efixao definitiva da imagem. Aps a revelao o material deixa de ser sensvel luz.

    A fotografia convencional (filme) est baseada no processo fsico-qumico de registroda imagem: a imagem gravada no papel sensvel luz, como explicado acima no

    processo fsico-qumico.

    A fotografia digital est baseada no processo fsico-numrico: a luz que passa pela

    objetiva (processo ptico) sensibiliza um sensor eletrnico (chip) que produz uma

    interpretao numrica da intensidade luminosa, formando uma imagem que uma

    combinao de dados.

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    Cmeras fotogrficas

    Existem hoje centenas de modelos e marcas de cmeras fotogrficas. Dos modelosmais simples s mais sofisticadas.

    Cada cmera tem caractersticas e recursos diferentes. Mas todas possuem essaspartes bsicas:- Um corpo, uma cmera escura, que contm os outros componentes, ummecanismo de transporte do filme. Nas cmeras digitais, que no usam filme, noexiste esse mecanismo, porque a imagem gravada no chip.- Uma lente para projetar no interior da cmera a imagem formada pela luz.- Um obturador para controlar o tempo que a luz incide no filme ou no chip.- Um boto disparador para abrir e fechar o obturador.- Um visor onde o fotgrafo v a cena que ser registrada.

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    Cmeras digitais

    Funcionam como outros tipos de cmera, mas no usam filme. A luz registradanum chip eletrnico localizado atrs da lente. O chip capta a luz sob a forma de uma

    imagem composta por pontos, chamados pixels. A imagem pode ser gravada namemria interna da cmera ou em cartes de memria (que seriam os filmesdigitais).

    Voc pode ver a foto que acabou de tirar numa telinha atrs da cmera e, se noficou boa, apagar e fazer outra. Voc pode guardar as fotos em um computador oufazer cpias em papel levando seu arquivo para uma loja de fotografia que possuilaboratrio digital.

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    Resoluo, qualidade da imagem e impresso

    Na foto digital a imagem formada por pixels.

    PIXEL: a unidade de medida da imagem. Pode-se considerar que um pixel umponto. Quanto mais pixel tiver uma imagem, melhor sua resoluo e mais detalhes ter.Quanto maior a resoluo da imagem, maior ser o arquivo digital.

    Ex: se uma imagem possui a resoluo de 1600 x 1200 significa que ela temaproximadamente 1.920.000 pixels (2 megapixel = 2MP).

    O n de MP de uma cmera determina qual o tamanho mximo que uma imagem podeser ampliada em papel com qualidade fotogrfica. Fotos para serem apenas visualizadasna tela do computador a resoluo 640 x 480 ideal.

    FORMATO DE GRAVAO

    As fotos so gravadas na memria da cmera e nos cartes de memria em formatoJPEG, RAW.

    A diferena entre esses formatos est na compresso da imagem. A compresso daimagem diminui o espao ocupado no carto de memria. Quanto maior a compresso,menor o espao ocupado pela imagem e menor a resoluo final da imagem.

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    O formato RAW no tem compresso de imagem. O formato JPEG permite diferentestipos de compresso das imagens. Compresso pode ser regulada atravs:

    Modo Fine (tem cmeras com opo "superfina")Modo Normal e Modo Standard.

    Use, se possvel, o menor grau de compresso para garantir a melhor qualidadepossvel.

    A tabela abaixo mostra vrias resolues e o tamanho mximo da cpia em papel comqualidade fotogrfica:

    Resoluo doArquivo (pixels)

    SENSOR(megapixels)

    Tamanho da cpia(cm)

    1280 x 960 1.2 10 x 15

    1600 x 1200 2.1 10 x 15

    2048 x 1536 3.2 13 x 18

    2288 x 1712 4 15 x 21

    2560 x 1920 5 20 x 25

    3000 x 2000 6 25 x 30

    3827 x 2551 10 30 x 40

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    Velocidade do filme ou do sensor na cmera digital.(velocidade a medida da sensibilidade luz)

    A sigla ISO indica a sensibilidade do filme ou do sensor digital luz, ou seja,

    velocidade que o filme ou sensor demora para reagir luz.Essa caracterstica vem impressa na embalagem dos filmes ou nos comandos da cmera,e indica a intensidade de luz que o filme ou sensor da cmera precisa receber para queas imagens fiquem bem expostas.

    Em linhas gerais, quanto maior o ISO de um filme, mais sensvel luz ele ser. Ou seja,um ISO 3200 (super rpido) precisa de bem menos luz do que um ISO 25 (lento) paraser sensibilizado. Na prtica, devemos usar ISO mais lento (ISO 50, 100, 200) quandoestivermos ao ar livre com sol. ISO mais rpido (ISO 400, 800, 1000 ou mais) soindicados para fotos dentro de casa, dias nublados e fotos noturnas com ou sem flash.

    Dica: nas cmeras que usam filmes voc no pode abrir a cmera antes de rebobinar ofilme at o final, porque a luz vai queimar seu filme e perder todas as fotos.

    Como segurar a cmera

    Ao fotografar importante segurar a cmera com firmeza, para que as fotos no saiamtremidas ou borradas.

    Aperte o boto com um movimento suave e uniforme. Se voc apertar com fora, vai

    balanar a cmera e a foto sair tremida. Nem sempre fcil segurar a cmera comfirmeza.

    mais fcil o auxlio de um trip quando se usa uma teleobjetiva ou quando se faz umaexposio longa, com pouca luz, sem flash. Pode-se apoiar tambm a cmera num lugarplanouma cadeira ou muro, ou mesa.

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    Lentes (objetivas)

    A lente funciona como o olho da cmera, portanto ela considerada a pea fundamentalde uma mquina fotogrfica, e a nitidez da foto depende da qualidade da lente.

    A abertura (diafragma) da lente controla a quantidade de luz que incide no filme ou nochip. Existem vrios tipos de lentes, que captam reas diferentes da mesma cena, ouseja, tem diferentes ngulos de viso. A lente normal aquela que v a mesma coisa

    que uma pessoa enxerga a olho nu. Uma lente grande angular enxerga um ngulo

    maior do que o olho humano e os objetos na cena parecem estar mais distantes. Umalente longa (teleobjetiva, ou tele) v uma rea mais estreita e os objetos parecem maisprximos.

    A lente de ngulo normal a de 50mmAs grandes angulares mais usadas so as de 28mm e a 35mmAs lentes de 85mm, 105mm e 135mm so chamadas de teleobjetivasAs lentes zoom so formadas por vrias lentes em um nico corpo, que avana ou recua,modificando o ngulo de viso.

    IMPORTANTE: Nunca toque na lente.

    Estas fotos foram feitas do mesmo lugar e com a mesma cmera, mas com lentesdiferentes, para mostrar como o ngulo de viso de cada lente modifica a parte da cenaque entra na imagem

    28mm 35mm

    55mm 80mm

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    200mm 300mm

    500mmFotografias: Elis Regina

    CONTROLES DA EXPOSIO

    DIAFRAGMA

    est dentro da objetiva representado por uma escala numrica universal definida pela letra f funo principal: controlar a quantidade de luz que entra pela objetiva o diafragma funciona como a nossa pupila, abre ou fecha de acordo com a luz

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    Efeitos da Abertura do Diafragma

    Para mostrar todos os pneus em foco, usou-se uma pequena abertura f16, e com issotemos grande profundidade de campo.

    Para mostrar s o pneu do meio em foco, usou-se uma grande abertura f4, reduzindo aprofundidade de campo.

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    Obturador

    Est no corpo da cmera, funciona como uma cortina que abre e fecha em temposespecficos.

    Funo principal: controlar o tempo de exposio do filme luz, o obturador funcionaabrindo e fechando de forma rpida ou lenta.

    Essa velocidade de abrir e fechar medida em fraes de segundos: 1 , , , 1/8, 1/15, 1/60 , 1/125, 1/250 etc...

    O obturador funciona em conjunto com a abertura.

    Efeitos da Velocidade do ObturadorAs velocidades lentas (menor que 1/30) produzem fotos riscadas, borradas

    (movimento)

    As velocidades rpidas (maior que 1/60) produzem fotos congeladas

    .

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    A luz

    Sem luz no existe fotografia. Tirar uma foto , no fundo, captar a luz. Por isso ofotgrafo deve ser um grande observador da luz. Ele deve prestar muita ateno na luz

    ao seu redor, porque ela est sempre mudando, conforme a hora do dia, a poca do ano eas condies atmosfricas. Tambm importante observar como a direo da luz influina imagem. Ela est batendo de frente ou vem de trs? De cima ou de lado? E qual afonte da luz? Natural, ou seja, a luz do sol, ou artificial, como uma luz fluorescente, ououtra fonte qualquer que no seja o sol?`

    Quando olhamos uma foto e ficamos impressionados com tanta beleza, isso se deve maneira como o fotgrafo aproveitou a luz.

    MBya / Florianpolis (SC) Fotografia: Leonardo Prado

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    Luz natural

    A luz do sol muda de acordo com as diferentes horas do dia. O melhor horrio para sefotografar nas primeiras horas da manh e ao entardecer, porque a luz do sol no

    direta, mais suave, proporcionando uma iluminao indireta sem muitas sombras.Num dia claro e limpo, a luz direta do sol dura. Ela cria sombras muito escuras,escondendo detalhes importantes. Mas sabendo us-la ela deixa as cores bem vivas.J num dia nublado, a iluminao mais suave, pois as nuvens fazem a luz do sol ficarmais difusa. Como a luz vem de todas as direes ao mesmo tempo, s vezes no temnenhuma sombra. Sem muita sombra, os dias nublados so timos para fazer retratos.

    Dia nublado

    Dia com sol Fotografias: Elis Regina

    Mas se o dia no est nublado e voc tem que fazer a foto, coloque seu modelo nasombra. Na sombra tambm h luz, mas ela refletida. Mas, escolher uma luz intensaou um dia nublado, vai depender do que se quer. Um interessante exerccio paraaprender sobre as alteraes da intensidade da luz do sol tirar fotos do mesmo assuntoem diferentes horas do dia.

    Sabendo usar a luz e a sombra, podemos dar profundidade e textura s fotos.

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    Luz Frontal

    Kaiowa / Pai-TavterPanambizinho / Dourados (MS) Fotografia: Vnia Juc

    Luz Lateral

    Krah - Aldeia Nova (TO) Fotografia: Leonardo Prado

    A luz que incide de lado. uma luz que cria sombra e mostra as formas e a textura,dando volume e profundidade cena.

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    Contra - Luz

    Kayap Fotografia: Leonardo Prado

    Kaiowa / Pai-Tavter - Aldeia Panambizinho / Dourados (MS) Fotografia: Vnia Juc

    Quando a luz est atrs do assunto, temos ento o contra-luz, que, dependendo de suaintensidade, pode provocar um efeito de halo, ou uma silhueta.

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    Luz de interior

    Fotografias: Vnia Juc

    Observe durante o dia a luz que ilumina sua casa. Essa iluminao vem da luz solarnatural que entra pelas janelas e portas.

    A luz de janelas ou refletida de uma varanda uma fonte de iluminao muito agradvele interessante, especialmente para retratos de pessoas.

    Kaiowa / Pai-Tavter - Aldeia Panambizinho / Dourados (MS) Fotografia: Vnia Juc

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    De um modo geral, a iluminao cumpre trs objetivos em uma imagem:

    1) sensibiliza o filme e permite que o fotgrafo veja o objeto que pretende retratar efocalize-o.

    2)

    informa sobre forma, tamanho, volume, cor e profundidade de foco do assunto.3) valoriza ou torna insignificantes componentes da cena. Alm disso, sugere climas eemoes, como pureza, alegria, tristeza e outros.

    Flash

    noite, a luz que ilumina sua casa vem de alguma fonte artificial. Existem trs tiposprincipais de luz artificial: incandescente (lmpada comum), fluorescente e halgena.Cada uma delas possui uma luz com cor caracterstica, todas bem diferentes da luz dosol.

    Quando voc ilumina um assunto com uma lmpada comum, a foto pode sair com umatonalidade amarelada. A luz fluorescente faz a foto ficar esverdeada, e a lmpadahalgena produz um tom azulado. Para reduzir esse problema, use o flash e aproxime-sedo assunto para ilumin-lo com a luz do flash. A luz do flash imita a luz natural.

    Krah - Aldeia Nova (TO) Fotografia: Leonardo Prado

    A maioria das cmeras possui um flash incorporado. Ou voc poder colocar um flashindependente, o que vai facilitar muito na hora de fazer fotos de interiores e noturnas.

    Veja algumas maneiras de usar o flash:Como fonte de luz direta e principal. Se h pouca luz, como em ambientes escuros ou

    cenas noturnas. Como fonte de luz direta e dura, pode provocar sombras, como a luz dosol de meio-dia.

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    Como fonte de luz refletida: quando usamos flash independente possvel alterar adireo da sua luz, rebatendo em uma parede ou teto. Isso ir suavizar a luz, tirando assombras, assim como um dia nublado.Como luz de preenchimento: a luz do sol muitoforte cria sombras duras, com o flash podemos suaviz-las para corrigir as cores. A luzbranca do flash permite a obteno de cores mais realistas sob iluminao artificial.

    A luz do flash limitada, ou seja, com o flash da cmera s possvel iluminar assuntosque estejam distantes de 3 a 5 metros. A 7 metros a luz vai perdendo sua intensidade e oassunto tende a ficar escuro. Portanto no adianta usar o flash num show, ou campo defutebol, porque a luz no ser suficiente para iluminar assuntos to distantes. S quemestiver prximo ser iluminado.

    O flash independente profissional tem mais potncia e pode atingir mais de 15 metros.Olhos vermelhos: quando a luz do flash se reflete na retina, ou seja, no fundo dos olhosda pessoa, cria o efeito de olhos vermelhos. Algumas cmeras possuem o recurso deredutor de olhos vermelhos. A cmera dispara o flash duas vezes. O primeiro disparo

    faz com que as pupilas se contraiam reduzindo o efeito de olhos vermelhos.

    Se sua cmera no tem esse recurso, pea a pessoa que no olhe para a cmera.

    Fotografias: Vnia Juc

    Foto com flash de preenchimento

    Sem uso de flash

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    DicasgeraisparausodeflashReflexos: Preste ateno quando houver fundos brilhantes ou culos na cena, poisproduziro brilhos desagradveis quando o flash estiver apontado diretamente para eles.Coloque-se em ngulo quando fotografar com fundos tais como: espelho, vidraas

    ou revestimentos brilhantes. Pea s pessoas com culos para virar um pouco a cabeaou tirar os culos.

    Reflexos vermelhos: os olhos de algumas pessoas (e dos animais) podem refletir a luzdo flash com um brilho vermelho. Para evitar esse reflexo interno do olho, acenda todasas luzes do aposento a maior luminosidade ajudar a diminuir o tamanho da pupila.Alm disso, se for possvel, aumente a distncia do flash e a objetiva da cmera.

    Faixa de distncia: com cmeras simples, fotografe dentro dos limites de distnciarecomendados pela cmera, tipo de flash e filme. Com outras cmeras, a faixa dedistncia para expor corretamente determinada pela sensibilidade do filme, diafragmae eventualmente, pelo modo de operao do flash.

    Primeiro plano superexposto - qualquer pessoa ou objeto que estiver mais prximoque o limite da faixa do flash ficar superexposto, ou seja, muito iluminado na foto.Componha a cena de modo que o motivo principal esteja mais prximo que todas asoutras coisas, mas dentro do limite de distncias do flash.

    Grupos: pessoas que estejam a diferentes distncias da cmera recebem diferentesquantidades de luz do flashalgumas ficam muito claras, outras muito escuras. Procurefazer com que todas as pessoas estejam aproximadamente mesma distncia do flash

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    ComposioAspectos gerais da linguagem fotogrfica.

    Fotografar no quer dizer apenas dominar os padres tcnicos ou ter sua disposioum bom equipamento. To ou mais importante do que esses requisitos so a bagagem

    cultural, a sensibilidade, a viso de mundo e a criatividade de quem esta atrs das lentes.S essa pessoa capaz de tornar ou no uma foto especial.

    Mas conhecer alguns aspectos da linguagem fotogrfica pode ser um caminhointeressante. Composio nada mais do que o arranjo, no visor, do assunto que voc

    quer fotografar. Esse arranjo a seleo dos elementos da cena, que voc fotgrafo quermostrar. A composio no depende do tipo de cmera usado e sim, de uma decisopessoal.

    Vamos fazer uma comparao: os pintores comeam com uma tela em branco e vocolocando elementos at fazerem seu quadro. Os fotgrafos fazem ao contrrio: deixamno quadro, no visor, apenas o que valoriza o assunto principal e tiram os elementos quedistraem o observador.

    Quando for fotografar faa essas perguntas a si mesmo: qual o meu assunto principal?Qual a melhor posio para ele dentro do quadro? Como ele se relaciona com os outroselementos da cena?

    Fotografia: Vnia Juc

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    Enquadramento

    Enquadrar significa selecionar atravs do visor de uma cmera o que, dentro doselementos de um espao, ser parte da foto. Isso o que faz, por exemplo, que diante de

    uma mesma cena pessoas diferentes retratem as mais diversas imagens. Trata-se decomo e do que se enxerga de uma situao.

    Para escolher o contedo que far parte da cena, no se deve levar em conta apenas o

    elemento principal de seu interesse, mas tambm o fundo, formas, cores e texturas dosmotivos. Em uma floresta, por exemplo, resultados igualmente criativos podem serconseguidos fotografando desde um extenso corredor de rvores, com uma objetivagrande angular, ate as nervuras de uma folha, com uma macro. So muitas aspossibilidades e s voc pode determinar o que quer obter como resultado final. O maisimportante se soltar, criar seu prprio sentido de composio.

    Krah - Aldeia Nova (TO) Fotografia: Leonardo Prado

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    PlanosNo enquadramentodefinido tecnicamente como o quadro determinado pela distnciaentre o fotgrafo e o tema, e que tambm pode ser alterado de acordo com a objetivapossvel utilizar ainda diversos planos.

    Grande plano geral

    Fotografia: Vnia Juc

    Plano geral

    Krah - Aldeia Nova (TO) Fotografias: Leonardo Prado

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    Plano mdio

    Kaiowa / Pai-Tavter - Aldeia Panambizinho / Dourados (MS) Fotografia: Vnia Juc

    Primeiro plano

    Kaiowa - Pai-Tavter - Aldeia Panambizinho / Dourados (MS) Fotografia: Vnia Juca

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    Plano detalhe

    Kaiap Fotografia: Leonardo Prado

    Vertical ou horizontal?Em funo da posio dos nossos olhos vemos o mundo horizontalmente. Nossocrebro nos permite ver objetos verticais, como um prdio, sem entortarmos o pescoo,a cmera no tem crebro. Se estamos fotografando um prdio, precisamos virar acmera na vertical. Mas o fato de um assunto ser horizontal ou vertical no significa que

    a posio da cmera tenha que ser a mesma. Podemos fotograf-lo das duas maneiras.Faa o enquadramento das duas formas e veja qual a melhor posio para o que vocquer mostrar.

    Lembre-se, a deciso sempre do fotgrafo, e ela esta diretamente ligada ao que se quermostrar.

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    O fundo

    Preste ateno na posio dos elementos do fundo em relao ao assunto principal. Se

    os elementos ao fundo ajudam a composio procure aproveit-los. Mas se prejudicamo assunto principal, tire-os do quadro.

    No deixe que sua foto mostre um poste de luz, ou qualquer outro elemento saindo dacabea de algum. Fique atento a tudo que est em volta e o fundo do seu assuntoprincipal. A sua foto ser mais forte e interessante medida que voc enfatiza melhor oseu elemento principal, eliminando tudo o que no interessa.

    Fotografia: Pamela Magpali

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    Aproxime do seu assunto

    Mostre apenas o seu assunto principal. D valor a ele, eliminando elementosdesinteressantes da cena. Quando fotografar, olhe bem o que est enquadrando no visor,descubra quais so os elementos que interessam e os que no interessam. Ao seaproximar do assunto voc elimina os elementos desinteressantes e d nfase aoprincipal. Se no puder chegar mais perto e voc tiver uma lente com zoom, use-a.

    Kaiowa - Aldeia Teikue / Caarap (MS) Fotografias: Vnia Juc

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    Canon SX 120

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    Para que usar no Manual, se no modo automtico a foto sai muito boa? que hsituaes onde, fotografando no modo automtico, voc jamais conseguir a foto quefaz a diferena. Veja o exemplo abaixo:

    Automtico Prepara o flash e o foco da cmera para automtico e usaconfigurao mdia de exposio. Costuma ser o modo padro das cmeras. Algumasvezes o item aparece como AUTO

    Prioridade de obturador (TV)Permite que se escolha a velocidade doobturador como prioritria, necessria quando se pretende congelar uma imagem outremer propositalmente um objeto, deixando a escolha da abertura para a cmera. Porexemplo, quando se fotografa ao de esportes, animais ou em fotojornalismo, a escolhade velocidade de obturador quase obrigatrio, com velocidades maiores, 1/500 porexemplo, para congelar a ao, ou baixas velocidades, 1/8 por exemplo, para tremer aimagem.

    Prioridade de abertura (AV)este modo permite que o fotgrafo selecionea abertura necessria para obter uma certa profundidade de campo enquanto o sistemacombina essa abertura com a velocidade de obturador necessria para o correto balanoda exposio. Usa-se esse modo sempre que a profundidade de campo for importante.Para ter certeza de um foco geral num cenrio, escolhe-se uma pequena abertura (ex,f/16). O mesmo funciona para uma foto close-up (onde o foco crtico). J para deixar ofundo fora de foco e concentrar a nitidez num nico plano, seleciona-se uma aberturagrande, exemplo f/4.

    Modo manual: Aqui voc obtm controle completo da abertura e da velocidadede disparo da cmera.

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    Modos programadospermite que o fotgrafo selecione uma variedade de situaes eainda a cmera que estabelece a abertura e a velocidade nessas condies.

    Os modos programados so:

    Paisagem: Para objetos distantes. O flash no deve disparar.

    Modo esporte: Para fotografar objetos em movimento. Coloca a velocidade dedisparo para o valor mais rpido e costuma usar o flash quando preciso.

    Modo retrato: Para rostos. Tenta borrar o fundo e pode usar o modo dereduo de olho vermelho.

    Modo noturno: Para situaes de pouca luz. Usa uma velocidade de disparobaixa e pode usar o flash. O cone tambm pode indicar um modo de luz de fundo quedispara um flash de preenchimento para poder compensar devidamente o objetosombreado.

    Close-up: Use esse modo para tirar fotos a 60 cm ou menos. Perceba que oflash pode no funcionar a menos que ele seja colocado manualmente no modo.

    Modo vdeo: Para filmagem de pequenos clipes. Estabilizao de imagem: ativao estabilizador de imagem para compensar as mos tremidas.

    Zoom tico

    a aproximao da imagem atravs da mudana da distncia focal da lente. Noprovoca perda de qualidade

    Zoom digital

    Basicamente, amplia, digitalmente, a rea central da foto, isto , a imagem no ser aque a lente est captando, mas uma ampliao digital, efetuada pelo software da cmera,da imagem captada pela lente

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    Dicas para fotografar melhor

    Luz tudo na fotografia

    - observem a direo da luz e como ela incide no seu assunto.- voc sempre tem que estar de costas ou de lado para a origem da luz e seu assunto defrente ou de lado para a origem da luz.- seja sinttico e objetivo: enquadre apenas os elementos que interessam ao seu assuntoescolhido.- evite fundos com muitos elementos, eles desviam a ateno do objetivo da foto.

    A fotografia um meio de comunicao e expresso pessoal. Portanto, na hora defotografar no saia clicando sem pensar. Observe a cena e enquadre o que realmentevoc quer mostrar. Conte uma histria com a sua imagem. Ela tem que ter sentido,contedo. O grande desafio da fotografia esse: dar sentido a um instante captadopelo seu olhar.

    Fotografar dar importncia a grandes temas oua qualquer assunto que voc tenha interesse:Use seu olhar como forma de conhecimento.

    CONTE UMA HISTRIA COM FOTOGRAFIAS

    Cada foto o congelamento de um momento nico. Mas voc pode tirar muitas fotos deum mesmo assunto ou acontecimento e assim montar uma histria com imagens.Exemplo: vrias fotos de momentos de um jogo de futebol, encontro com amigos, uma

    pescaria, uma dana.

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    Sugesto de temas

    Fotos de gente (retratos)

    - observar gestos, expresses- se for uma pessoa que voc conhece, pense o que ela tem de especial e valorize essa

    qualidade- procure fotografar sem pose, tente captar as pessoas descontradas. Isso da mais

    movimento foto. Mais fora e naturalidade

    Fotos de paisagem

    - observar o que mais chama a ateno na paisagem- observe a linha do horizonte para no sair fora de nvel.- Vegetao, formaes rochosas, lagos e rios. Tudo deve ser explorado.- Explore a hora mgica para a fotografia: nascer do sol (at as 10h00min) e por

    do sol (aps as 16h:00min).

    Fotos de animais

    - Fotografar animais parecido com fotografar gente- Observe o que o animal tem de interessante- Procure observar seus hbitos, como ele come, dorme- Fique o mais prximo possvel para captar suas expresses- No utilize flash, pode assustar os animais

    Fotos de arquitetura

    - observar o melhor horrio para fazer a foto- estude bem o ngulo para valorizar a fachada e linhas arquitetnicas- cuidado com o nvelobservar bem o quadro para no entortar o prdio

    Foto de esporte

    - tente capturar o movimento e a ao- acompanhe o movimento e no meio aperte o boto- procure ngulos e composies que realmente mostrem o sentido do esporte

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    Projeto AVA MARANDUOS GUARANI CONVIDAM

    OFICINAS DE FOTOGRAFIA

    Orientadores em Fotografia: Leonardo Prado, Elis Regina, Vnia Juc

    Elaborao da Apostila: Elis Regina, Vnia Juc, Leonardo Prado

    Fotografias: Elis Regina, Vnia Juc, Leonardo Prado

    FONTES DE PESQUISA

    Michael Busselle, Tudo sobrefotografia, Livraria pioneira editora, (1990).

    Carlos H. Andrada Gomide, A tcnica e a prtica da fotografia, Ed. Tecnoprint,

    (1979). Leonard Gaunt, Fotografia com bom senso, Ed. Tecnoprint, (1980).D. H. Day, Fotografia de locais e Paisagens, Ed. Tecnoprint, (1980).

    Paul Petzold, 1001 efeitos especiais em fotografias, Ed. Tecnoprint, (1985).

    Leonard Gaunt, Guia prtico da cmara escura, Ed. Presena - Portugal, (1980).Kodak, The complete Book of photography, Kodak Library, (1989).Kodak, Informativo profissional Kodak, Kodak. (1992)

    Kodak, Close-up Photography, Kodak Workshop Series, (1984)

    Michael Langford, Fotografia - Manual de Laboratrio, Ed. Melhoramentos, (1987).

    Neil Johnson, Guia Kids de Fotografia National Geographic. Editora Abril

    Revistas:Curso completo de Fotografia - Edio Profissionalizante - Editora Escala Ltda.Fotografia Digital - Ano1 - Nmero 6 - Editora Digerati.

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    PONTO DE CULTURA GUAICURU

    Associao Cultural Oficina de Criao TeatralRua 13 de maio, 727Bairro: Santa DorothiaCampo Grande / MS.CEP: 79004-423. Tel.: (67) 30266356

    E-mails: [email protected] | [email protected]: www.pontaodeculturaguaicuru.org.br/avamarandu

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