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As ações da CONERGE e o setor elétrico
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“O Setor Elétrico e as Ações Desenvolvidas “O Setor Elétrico e as Ações Desenvolvidas pelo CONERGE em prol do Desenvolvimento da pelo CONERGE em prol do Desenvolvimento da
Agropecuária Cearense”Agropecuária Cearense”
Agropacto Agropacto –– 18/09/201218/09/2012
Antonio Erildo Lemos PontesDiretor Técnico do Instituto Frutal
Vice-Presidente do CONERGERepresentante Titular do Setor Rural no CONERGE pela FAEC
Membro Titular do CGE/CE do Programa LUZ PARA [email protected]
Fone: (85) 3246.8126/9986.0807
O que são Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica
• Órgãos criados pela Lei N. 8.631/1993;• Tem representação das principais classes de
consumidores;• Classes: Rural, Industrial, Comercial, Residencial e Poder
Público;• Pode ter representação de Órgão de Desesa do
Consumidor;• Representantes não remunerados;• Secretário Executivo representante da Distribuidora;• Tem caráter consultivo;• Sem personalidade jurídica.
Configuração Normativa BásicaOs Conselhos de Consumidores foram criados pelaLei nº 8.631 de 04/03/1993, em seu art. 13, eforam regulamentados pelo art. 38. do Decreto nº774, de 18/03/1993.
“Art. 38. O concessionário do serviço público de distribuiçãode energia elétrica criará, no âmbito de sua área deconcessão, Conselho de Consumidores, de caráterconsultivo, composto por igual número de representantesdas principais classes tarifárias, voltado para orientação,análise e avaliação das questões ligadas ao fornecimento,tarifas e adequação dos serviços prestados ao consumidorfinal”
Histórico dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica
• 04/03/1993 – Lei N. 8631 - Cria os Conselhos de Consumidores deEnergia Elétrica;
• 13/02/1995 – Lei N. 8987 - Cria o Regime de Concessão e Permissão;• 26/12/1996 – Lei N. 9427 - Instituição da Aneel;• 04/10/1997 – Dec. N. 2335 - Constituição da Aneel / Estímulo a
Organização dos Conselhos;• 02/12/1997 – Início das atividades da Aneel;• Início de 1998 – Criação do Conselho de Consumidores da Coelce e
de Outras Distribuidoras do Brasil;• 22/04/1998 – Início da Concessão da Coelce;• 10/05/2000 – Res. N. 138 – Determina as Condições Gerais para
Formação e Funcionamento dos Conselhos;• 27/09/2011 – Res. N. 451 – Faz adequações para a Organização e
funcionamento dos Conselhos;• 13/06/2012 – AP 001 do CONERGE – Definição das Entidades
Representativas das Classes de Consumidores junto à COELCE.
Composição Atual do CONERGERepresentantes da Classe RuralTitular – Antonio Erildo Lemos PontesSuplente – Adriana Ribeiro Prado
Representantes da Classe ComercialTitular – Paulo Souza BarbosaSuplente - José Osmar Pontes
Representantes da Classe IndustrialTitular - Jurandir Marães Picanço JúniorSuplente - Adriano Silva Hulland
Representantes da Classe ResidencialTitular - Jerônimo Paulo da Silva (Licenciado)Suplente – Maria Gorete Nogueira
Representantes do Poder PúblicoTitular – Antônio Eduardo Diogo de Siqueira FilhoSuplente – Valdir Augusto da Silva
Órgão de Defesa do Consumidor - DECONParticipante – João Gualberto Feitosa
Soares
Secretaria ExecutivaTitular – Antônio Régis Alves GuimarãesSuplente – Ana Vládia Pinheiro Brasileiro
Composição Executiva do CONERGE
PresidentePaulo Sousa Barbosa
Representante Titular da Classe Comercial
Vice PresidenteAntonio Erildo Lemos Pontes
Representante Titular da Classe Rural
Secretário ExecutivoAntonio Régis Alves Guimarães
Representante da Companhia Energética do Ceará
O Setor de Distribuição de Energia Elétrica no Brasil
• Formado por 63 Distribuidoras (Ex.15 em São Paulo, 2 na Paraíba,1 no Ceará, …);
• Grandes Distribuidoras Privatizadas em Regime de Concessão;• Modelo Nacional avançado e em franca modernização;• 67 milhões de consumidores (2010);• 2 milhões de novos clientes por ano;• Sistema Nacional próximo da integração total;• Total separação das competências: Geração, Transmissão,
Conexão e Distribuição;• Reajuste anual com base no IGPM;• Revisão tarifária em média a cada 4 anos (estamos no 3º Ciclo);• Muitos Órgãos e Entidades envolvidas.
Principais Entes Envolvidos no Setor Elétrico Nacional
• Poder Executivo – Medidas Provisórias;• Senado e Câmara Federal – Leis;• MME – Políticas e Diretrizes para o Setor;• Eletrobrás – Administração dos Encargos;• ONS – Operador do Sistema Nacional;• CCEE – Gestão Financeira da Geração/Distribuição;• ANEEL – Regulação e Fiscalização;• Conselhos de Consumidores – Defesa das Classes de
Consumidores;• Diversas Entidades Representativas.
Panorama do Setor de Distribuição de Energia Elétrica: 63 Concessionárias - Dados de 2010
• Consumidores: 67 milhões;• Nº de novas ligações/ano: 2,0 milhões;• Nº de empregados: 160 mil;• Receita bruta: R$ 118 bilhões;• Encargos e Tributos (Somente na Distribuição): R$ 44 bilhões;• Consumo do Mercado (livre + cativo): 375 mil GWh;• Participação no PIB: 2,2%;• Investimentos Anuais: R$ 8,0 bilhões;• Índice de Satisfação: 77,3 %;• Taxa de Atendimento: 99,2% dos domicílios.
Qualidade da Infra-estrutura –The Global Competitiveness Report 2011–2012
Qualidade da Infra-estrutura – RANKING 142 PaísesThe Global Competitiveness Report 2011–2012
Destinação dos recursos recolhidos na conta de luz
Índice de Variação de Preços 2005-2010
De 2010 para 2011Os encargos sofreram variação de quase 16%
Ações Para Reduzir a Fatura de Energia Elétrica
• Resolução nº 247 de 21/12/2006;• Criação do Consumidor Especial de Energia;• Carga de 500 a 3.000 KW;• Redução da TUSD;• Energia Gerada a partir de Biomassa, Solar, Eólica, Ondas
do Mar e PCH;• Redução na Fatura de 10 a 20%;• 2012 – Ano do Mercado Livre, determina o Governo
Federal.
A CIP em FortalezaA Constituição Federal dispõe, o seguinte:
• Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na formadas respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado odisposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
• Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, nafatura de consumo de energia elétrica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de2002)
Lei Municipal nº 9.343 de 11 de janeiro de 2008• Art. 1. º - Fica o chefe do Poder Executivo Municipal autorizado a utilizar recursos da
Contribuição de Iluminação Pública, instituída pela Lei nº 8.678, de 31 de dezembro de2002, com gastos relativos à engenharia, à fiscalização e à educação de trânsito e àsobras de infra-estrutura viária.
• Parágrafo Único – Os recursos de que trata este artigo referem-se aos resíduos daContribuição de Iluminação Pública.
• Art. 2.º - A Autorização de que trata o Art. 1.º deverá obedecer aos seguintes limites:• I – 25% (vinte e cinco por cento) da receita proveniente da arrecadação da Contribuição
de Iluminação Pública poderão ser realizados com o custeio de engenharia, fiscalizaçãoe educação de trânsito.
• II – 5% (cinco por cento) da receita proveniente da arrecadação da Contribuição daIluminação Pública poderão ser utilizados com o pagamento de custos com obras deinfra-estrutura viária.
VALORES COBRADOS – CIP: Fonte ANEEL –Tarifa em abril/2009: R$ 296,78.
Comparação da CIP de Fortaleza com a CIP de Salvador
ÍTEM Fortaleza Salvador Número Total de Luminárias 170.612 198 mil Valor Médio Mensal pago pelo Serviço de Cobrança da CIP
530.000,00 0 (Lei Municipal impede cobrança)
Valor Médio Mensal do Consumo
3.215.877,00 3,2 milhões
Valor Médio Mensal da Arrecadação da CIP
10.022.001,00 5,4 milhões
Manutenção e Ampliação Sem Informação 1,5 milhões Obs: Os valores acima referem-se a média dos últimos 11 meses, ou seja, de janeiro a novembro de 2011.
Ação do CONERGE em parceria com o Ministério Público
• Ação junto ao Ministério Público por AçãoDireta de Inconstitucionalidade, com pedidode medida cautelar referente a LeiMunicipal de n°9.343 de 11/01.2008 (Açãode Inconstitucionalidade da Contribuiçãode Iluminação Pública para o Municípiode Fortaleza);
ADIN: 33631-44.2010.8.06.000 / 2010
Utilização do tempo na sessão ao vivo:
•ANEEL – 20 minutos;•Concessionária – 20 minutos;•Conselho de Consumidores – 20 minutos;•Demais participantes – 5 minutos.
Participação em Sessões ao Vivo de Audiências Públicas de Revisão Tarifária
Promovidas pela ANEEL
Plano de Redução da Tarifa de Energia Elétrica Anunciado pela Presidente Dilma em 11/09/2012
• Redução do Custo de Energia Elétrica;• Eliminação de 2 Encargos Setoriais: RGE, CCC e
Redução da CDE (25%);• Permanece 25% para a CDE para manter as
destinações para a Tarifa Social, Programa LUZ PARATODOS, Carvão Mineral Nacional e FontesAlternativas;
• Redução pela metade da Taxa de Fiscalização;• Antecipação do Pagamento da Amotização das
Gerações, Transmissões e Distribuições Vincendas de2015/16 para 2013.
Efeito Médio na Redução da Tarifa de Energia Elétrica para os Consumidores das Distribuidoras
Grupo Tarifa Nível de Tensão Redução das Tarifas (%) A1 230 KV ou mais 28A2 69 a 138 KV 24,7A3 69 KV 21,6A3a 30 a 44 KV 20A4 2,3 a 25 KV 19,4A5 Subterrânea 19,7
Baixa tensão B Inferior a 2,3 KV 16,220,2
Alta tensão
Redução Média das Tarifas
Valor Arrecadado pelos Principais Encargos em 2011
Encargo Valor (Bilhões de Reais)RGR 1,70CCC 5,85CDE 3,31
Total 10,86
Realizações do CONERGE no Setor Rural
• Ampliação de 6 para 8h para consumidores rurais irrigantes em 2001;
• Modernização do DIJA (2,5 milhões) através de Projeto de Eficientização Energética;
• Redução de 8 para (-6,67%) no aumento das tarifas dos consumidores rurais de baixa tensão na Revisão Tarifária da Coelce de 2012;
• Solicitação à Coelce para Realização de Curso de Gestão de Conta de Energia para mais de 50 produtores(Ago/2012) no Baixo – Jaguaribe;
• Desenvolvimento de Proposta para FAEC para pequenos Produtores Irrigantes – 1000 kWh/mês até o meio-dia;
Ações em Andamento e Próximas Ações do CONERGE
• Acompanhar o andamento do Processo de Inconstitucionalidade da CIP de Fortaleza;
• Audiência com a SEFAZ/CE, para encontrar opções de redução do ICMS (27% - 36,98%);
• Estimular outros cursos de Gestão de Contas para Produtores Rurais;
• Defender a nova resolução da ANEEL que trata de outros serviços prestados pelas Distribuidoras – K2 nos Perímetros de Irrigação;
• Acompanhar o desenvolvimento de novas Leis que possam trazer benefícios ao setor rural.
O Setor Elétrico Atual e Perspectivas• Setor Elétrico Avançado;• Processo de modernização dinâmica (muitas Resoluções em
Audiências Públicas);• Implementação do Smart Grid – Medição Inteligente;• Mini e Microgeração (Resolução ANEEL 286 de 06 de
Novembro de 2007);• Medidores de duplo sentido no fluxo da energia;• Falta homologação de medidores (muitas opções apresentadas
no INMETRO);• Realização de outros serviços pelas Concessionárias;• Compra de energia elétrica Pré e Pós – Paga;• Tarifa Branca.
Sede: Rua Padre Valdevino, 150 Joaquim TávoraCEP 60.135-040 – Fortaleza – CearáE-mail: [email protected]: www.conerge.com.brTelefone: (85) 3453-4600 / Fax: 3453-4601
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