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EDITORIAL Informativo Semanal Páginas 01 e 02 EDITORIAL FIQUE SABENDO Faturamento do compo deve crescer 7,9% Solução Agroambiental Páginas 03 e 04 NOTÍCIA DA CNA Página 04 PEQUENAS NOTAS AGRICULTURA COM MAIS CRÉDITO Informativo Semanal 18 anos Ibama alerta para queimadas no Ceará ESPAÇO DO AGROPACTO Resumo da reunião do dia 18/09/2012 Páginas 05 e 06 Página 05 Carne suína volta a enfrentar barreiras na Argentina Solução Agroambiental (*) EVENTOS Página 02 Governo estuda proposta para racionalizar uso de agrotóxicos Ano 18 - Nº 677 - 19/09 a 02/10/2012 Quando o deputado federal Ronaldo Caiado, por fim, abrandou o discurso e aceitou, naquela quarta-feira 29 de agosto, votar favoravelmente ao relatório da Comissão Especial, levantou-se a senadora Kátia Abreu, presidente da poderosa Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e lhe beijou a face. O carinhoso gesto, aplaudido de pé, simbolizava o recuo dos ruralistas radicais, permitindo o acordo de votação sobre o Código Florestal. Rara unanimidade. No dia seguinte a Folha de S.Paulo estampava: Governo faz concessões a ruralistas. O Estado de S. Paulo também destacava: Novo Código Florestal beneficia ruralistas. Curiosamente, as manchetes invertiam a realidade dos fatos. Interessante. Nessa discussão da lei ambiental, as notícias sempre tenderam a desfavorecer o campo. Por que será? O assunto básico da Medida Provisória 571 recai sobre as chamadas áreas de preservação permanente (APPs), especialmente aquelas situadas nas margens dos rios. Qual a divergência básica entre ruralistas e ambientalistas? Estes propõem regredir a produção nesses locais, obrigando os agricultores a recuperá-los com vegetação nativa, numa distância mínima de 30 metros ao longo dos cursos d’água. Os ruralistas, ao contrário, querem manter os terrenos já ocupados historicamente, consolidando neles a agropecuária. No acordo de votação, definiu-se a querela: na situação mais comum, de propriedades médias, em rios estreitos a faixa obrigatória de recuperação ambiental será de 15 metros. Nem zero, nem 30 metros, exatamente a metade. Para aceitar o trato os ambientalistas exigiram que os rios intermitentes também participassem da regra ecológica. Os ruralistas, contrariados, tiveram de ceder. Vários outros detalhes da legislação florestal, agora definida, comprovam ter funcionado o mote anterior. Buscou-se uma composição capaz de assegurar equilíbrio entre as posições da produção agropecuária e da preservação ambiental. Nem lá, nem cá. A concertação política realizada expressa uma decisão típica, em matérias complexas, dos regimes democráticos maduros. Nem vencidos, nem vencedores. Bom para a sociedade. No Brasil, porém, as coisas se passam de forma um pouco diferente. Certo preconceito da sociedade urbana, exacerbado recentemente pelo discurso agressivo dos ecologistas, leva os formadores de opinião a tomar posição, invariavelmente, contra os produtores rurais. Estes são os “do mal”; os ambientalistas, “do bem”. Triste concepção. No polarizado debate sobre o Código Florestal, os ruralistas jamais defenderam a possibilidade, muito menos a facilidade, de realizar novos desmatamentos nas matas ciliares. O bicho pegou no suposto “passivo ambiental” da agricultura. Esse conceito, moderno, se refere àquelas áreas que deveriam ter sido mantidas com vegetação nativa, mas acabaram sendo incorporadas à agricultura. Parte desses locais - situados nas encostas montanhosas, nas beiradas de rios e lagoas, no topo dos morros - serve hoje à produção rural, lavouras e pastagens. Ademais, eles recebem residências e instalações, geram trabalho e riqueza. Os ruralistas queriam a regularização dessa ocupação histórica, livrando-se da conta de um passivo que, a bem da verdade, se existir, pertence a toda a sociedade. Afinal, foi exatamente a expansão agrícola do passado que permitiu o desenvolvimento apreciado no presente. Vale o mesmo para a “reserva legal” das propriedades rurais.

Jornal Semanal Agropacto

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Informativo do Agropacto com as principais notícias do Agronegócio no Brasil.

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Page 1: Jornal Semanal Agropacto

EDITORIAL

Informativo Semanal

Páginas 01 e 02

EDITORIAL FIQUE SABENDO

Faturamento do compo deve crescer 7,9% Solução Agroambiental

Páginas 03 e 04

NOTÍCIA DA CNA

Página 04

PEQUENAS NOTAS

AGRICULTURA COM MAIS CRÉDITO

Informativo Semanal18 anos

Ibama alerta para queimadas no Ceará

ESPAÇO DO AGROPACTOResumo da reunião do dia 18/09/2012

Páginas 05 e 06Página 05

Carne suína volta a enfrentar barreirasna Argentina

Solução Agroambiental(*)

EVENTOSPágina 02

Governo estuda proposta pararacionalizar uso de agrotóxicos

Ano 18 - Nº 677 - 19/09 a 02/10/2012

Quando o deputado federal Ronaldo Caiado, por fim,abrandou o discurso e aceitou, naquela quarta-feira 29 deagosto, votar favoravelmente ao relatório da ComissãoEspecial, levantou-se a senadora Kátia Abreu, presidenteda poderosa Confederação da Agricultura e Pecuária doBrasil (CNA), e lhe beijou a face. O carinhosogesto, aplaudido de pé, simbolizava o recuodos ruralistas radicais, permitindo o acordode votação sobre o Código Florestal. Raraunanimidade.

No dia seguinte a Folha de S.Pauloestampava: Governo faz concessões aruralistas. O Estado de S. Paulo tambémdestacava: Novo Código Florestal beneficiaruralistas. Curiosamente, as manchetesinvertiam a realidade dos fatos. Interessante.Nessa discussão da lei ambiental, as notíciassempre tenderam a desfavorecer o campo.Por que será?

O assunto básico da Medida Provisória 571recai sobre as chamadas áreas depreservação permanente (APPs),especialmente aquelas situadas nas margensdos rios. Qual a divergência básica entreruralistas e ambientalistas? Estes propõemregredir a produção nesses locais, obrigando os agricultoresa recuperá-los com vegetação nativa, numa distância mínimade 30 metros ao longo dos cursos d’água. Os ruralistas, aocontrário, querem manter os terrenos já ocupadoshistoricamente, consolidando neles a agropecuária.

No acordo de votação, definiu-se a querela: na situaçãomais comum, de propriedades médias, em rios estreitos afaixa obrigatória de recuperação ambiental será de 15metros. Nem zero, nem 30 metros, exatamente a metade.Para aceitar o trato os ambientalistas exigiram que os rios

intermitentes também participassem da regra ecológica.Os ruralistas, contrariados, tiveram de ceder.

Vários outros detalhes da legislação florestal, agoradefinida, comprovam ter funcionado o mote anterior.Buscou-se uma composição capaz de assegurar equilíbrioentre as posições da produção agropecuária e da

preservação ambiental. Nem lá, nem cá.A concertação política realizada expressauma decisão t ípica, em matériascomplexas, dos regimes democráticosmaduros. Nem vencidos, nemvencedores. Bom para a sociedade.

No Brasil, porém, as coisas se passamde forma um pouco diferente. Certopreconceito da sociedade urbana,exacerbado recentemente pelo discursoagressivo dos ecologistas, leva osformadores de opinião a tomar posição,invariavelmente, contra os produtoresrurais. Estes são os “do mal”; osambientalistas, “do bem”. Tristeconcepção.

No polarizado debate sobre o CódigoFlorestal, os ruralistas jamais defenderama possibilidade, muito menos a facilidade,

de realizar novos desmatamentos nas matas ciliares. Obicho pegou no suposto “passivo ambiental” daagricultura. Esse conceito, moderno, se refere àquelasáreas que deveriam ter sido mantidas com vegetaçãonativa, mas acabaram sendo incorporadas à agricultura.Parte desses locais - situados nas encostas montanhosas,nas beiradas de rios e lagoas, no topo dos morros -serve hoje à produção rural, lavouras e pastagens.Ademais, eles recebem residências e instalações, geramtrabalho e riqueza.

Os ruralistas queriama regularização dessa

ocupação histórica,livrando-se da contade um passivo que, abem da verdade, seexistir, pertence atoda a sociedade.

Afinal, foi exatamentea expansão agrícola

do passado quepermitiu o

desenvolvimentoapreciado no

presente. Vale omesmo para a

“reserva legal” daspropriedades rurais.

Page 2: Jornal Semanal Agropacto

CONSULTAPara maiores esclarecimentos sobre as infor-mações aqui divulgadas, favor comunicar-secom a SECRETARIA EXECUTIVA DO PAC-TO DE COOPERAÇÃO DA AGROPECUÁRIACEARENSE.Endereço: Rua Edite Braga, 50 -Jardim América - 60.410-436 Fortaleza - CETelefones: (0xx85) 3535-8006 Fax: (0xx85) 3535-8001E-mail: [email protected]: www.agropacto-ce.org.br

Órgão de divulgação de assuntos deinteresse do Setor Agropecuário e do Pactode Cooperação da Agropecuária Cearense.

Coordenação e Elaboração: GerardoAngelim de Abuquerque - Chefe de Gabineteda FAECCoordenador Geral do Agropacto:FLÁVIO VIRIATO DE SABOYA NETO(Presidente da FAEC) Membros do Comitê Consultivo: Setor PúblicoEvandro Vasconcelos Holanda Júnior - EmbrapaCaprinos e OvinosJoão Hélio Torres D'Ávila - UFCJosé Alves Teixeira - BNBLucas Antonio de Sousa Leite - EmbrapaAgroindustria TropicalPaulo Almicar Proença Sucupira - BBRaimundo Reginaldo Braga Lobo - ADECE

Setor PrivadoAlderito Raimundo de Oliveira - CS da CajuculturaÁlvaro Carneiro Júnior - CS de LeiteCristiano Peixoto Maia - CS do CamarãoEdgar Gadelha Pereira Filho - CS da CarnaúbaEuvaldo Bringel Olinda - Instituto FrutalJoão Teixeira Júnior - CS da Fruticultura e UNIVALEPaulo Roque Selbach - CS. FloresVinícius Araújo de Carvalho - CS do MelCarlos Prado - Itaueira AgropecuáriaFrancisco Férrer Bezerra - FIECJoão Nicédio Alves Nogueira - OCB/CELuiz Prata Girão - BETÂNIAPaulo Jorge Mendes Leitão - SEBRAE-CE

Secretária:Teresa Lenice Nogueira da Gama MotaKamylla Costa De Andrade Editoração Digital:Brunno CarvalhoHelena Monte LimaTaquigrafia:Irlana GurgelPatrocínio:BANCO DO BRASIL S/ABANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/ASEBRAE/CE

Nº 677

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PRODUTOR RURAL: Pague a Contribuição Sindical Rural em benefício da

manutenção do Sistema Sindical Rural

18 anos

Eventos

Os ruralistas queriam a regularização dessa ocupação histórica, livrando-se da conta de um passivo que, a bem da verdade, se existir, pertence a todaa sociedade. Afinal, foi exatamente a expansão agrícola do passado quepermitiu o desenvolvimento apreciado no presente. Vale o mesmo para a“reserva legal” das propriedades rurais.

Segundo o Código Florestal, além das áreas de preservação permanente,um porcentual da fazenda, variável conforme a região e o bioma, deveria serexcluído da exploração agropecuária. Por aqui, no Sul e no Sudeste do País,esse pedaço de preservação é de 20%. Por várias razões, porém, a lei nuncafoi devidamente cumprida. Pois bem, agora o acordo obriga os produtoresrurais a compensarem a supressão florestal realizada anteriormente.

Não será tarefa fácil. Fórmulas alternativas procuram torná-la viável. Oagricultor, por exemplo, pode recompor suas próprias matas; pode, ainda, adquirirflorestas noutros locais, mantendo-as intactas, compensando as que não tem nasua fazenda. Todos precisam regularizar, ambientalmente, sua propriedade. Mas,perceba, nenhum ruralista defendeu a extinção das reservas legais, nem quisfacilitar a derrubada de florestas virgens. Nada disso. O problema fundamentalresidia em como regularizar o passado.

Na leitura da sociedade, entretanto, ficou a pecha de que os agricultoressão “criminosos ambientais”. Imperou o raciocínio simplista, estimulado porcerto ambientalismo fundamentalista, de tipo messiânico, que agrada aosjornalistas especializados em vender notícias fortes, sensacionalistas. Osverdadeiros dilemas, que denomino agroambientais, cuja resolução significaum difícil acerto de contas entre o passado e o presente, sucumbiram no jogoda comunicação.

O pior, porém, estava por vir. Lendo os jornais daquele dia, a presidenteDilma Rousseff, assustada com o famigerado acordo com os ruralistas,repreendeu de pronto a sua equipe. Resultado: na semana seguinte, prestesa ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, o acerto miou. O senadorJorge Viana, petista de carteirinha, engenheiro florestal, o principal fiador daarticulação congressual nessa matéria do Legislativo federal, engoliu as suaspalavras. Estaca zero.

O governo federal preferiu desmoralizar a boa política, que no fundopatrocinara, a vender à opinião pública uma imagem associada ao ruralismo.Daí surgiu à cena do bilhetinho de Dilma, rechaçando a solução de compromissopelas regras da democracia. Sua atitude maltrata o campo, despreza opassado. Infeliz País que trata com desdém seus agricultores.(*) Xico Graziano, Engenheiro Agrônomo, ex-Secretário de Agricultura do Estado

de São Paulo

Evento: Curso – Conhecendo o Novo Código FlorestalData: 05 a 07 de outubro de 2012Local: Curitiba – PRContatos: telefones: (41) 3360-4222/ (41) 3360-4221 –e-mail: [email protected]

Evento: Curso – Como Produzir Leite com QualidadeData: 16 a 17 de outubro de 2012Local: Núcleo de Treinamento em Bovinocultura LeiteiraTropical – NUTRE, na Embrapa Gado de Leite, em CoronelPacheco - MGContatos: telefones: (32) 3249-4910 / (32) 3311-7484

Evento: XII Curso sobre Tecnologia de Produção deSementes de HortaliçasData: 22 a 24 de outubro de 2012Local: Centro Tecnológico do Agronegócio, na UFERSA –Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró – RNContatos: e-mail: [email protected]

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Fique SabendoIBAMA alerta para queimadas no Ceará

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O IBAMA,através dod o c u m e n t oa b a i x ot r a n s c r i t o ,ALERTA para aincidência deq u e i m a d a sneste período

de seca no Ceará: “SenhorPresidente. CONSIDE-RANDO osregistros de baixos índices deprecipitação pluviométrica no Cearáem 2012 e, por consequência, aantecipação do período de estiageme ocorrência de seca;CONSIDERANDO o prognóstico deintensificação (meses de setembro,outubro e novembro) de queimadase incêndios florestais no meio ruralem decorrência de queima de brocaspara fins de cultivo; CONSIDERANDOo empobrecimento da diversidadebiológica do Biomas Caatinga e aexpansão de áreas em processo dedesertificação no Ceará resultados depráticas agropastoris inadequadas,dentre as quais o uso inadivertido dofogo; CONSIDE-RANDO as condiçõesmeteorológicas vigentes e o risco“crít ico” para ocorrências deincêndios florestais para o Ceará, deacordo com o “Monitoramento deQueimadas e Incêndios por Satéliteem Tempo Quase-real” do INPE:

ht tp : / /www. inpe .b r /que imadas/risco.php; CONSIDERANDO os prejuízoseconômicos , sociais, ambientais e nasaúde humana resultado das queimadase incêndios florestais; CONSIDERANDOa necessidade de conciliação entrepolíticas de desenvolvimento agrário, deassistência técnica rural e ambientalcomo forma de garant ir o usosustentável dos recursos naturais doEstado; CONSIDERANDO adisponibilidade de produção científica etecnológica voltada para a realidade dosemiárido sobre alternativas ao uso dofogo no meio rural; CONSIDERANDO aexistência de legislação específica queversa sobre o uso controlado do fogono meio rural como fator de produçãoe que dá respaldo à aplicação desanções administrativas e penaisàqueles que queimam a vegetação semconsentimento legal; CONSIDERANDO anecessidade de atender as demandasde agricultores no tocante à emissão deautorização de queima controlada;CONSIDERANDO a publicação da LeiComplementar nº 140 (LC 140/11), de8 de dezembro de 2011 que fixa normaspara a cooperação entre a União, osEstados, o Distrito Federal e osMunicípios nas ações decorrentes doexercício da competência comumrelativas às questões de meio ambiente;CONSIDERANDO o Memo. Circular nº28, de 08 de fevereiro de 2012, da

Presidência do IBAMA, que informa àsSuperintendências Estaduais dacompetência dos estados e municípiospara emissão de autor ização dequeima controlada. 1. Vimos ALERTARdo aumento da vulnerabil idadeambiental à ocorrência de incêndiosflorestais no segundo semestre de2012, em todo território cearense; 2.Vimos ressaltar a importância damobilização conjunta da União, Estado,municípios cearenses e sociedade civilorganizada para deliberar, comprioridade, sobre a implementação dasmedidas, com ampla divulgação, paramitigar o grave problema dasqueimadas e incêndios florestais noCeará e seus impactos; 3. Vimos,também, ratificar a necessidade deregularização por parte dosagricultores/ produtores rurais junto aoórgão ambiental estadual, no tocanteà obtenção de autorização de queimacontrolada; 4. Outrossim, em virtudedo atual cenário “crí tico” devulnerabilidade ambiental à ocorrênciade incêndios florestais no Ceará, vimossugerir a suspensão do uso do fogono meio rural enquanto vigorar asportarias de reconhecimento “situaçãode emergência no período deestiagem”. Atenciosamente, José Wil-son Uchôa do Carmo, Superintendentedo IBAMA no Ceará”

Segundo Pedro de CamargoNeto, presidente da Abipecs, aassociação brasileira que reúne osindustriais exportadores dosegmento, nas últimas semanas osnegócios estão suspensos. “Ogoverno argentino não estáliberando declarações deimportação. Este mês só estamosprosseguindo com as compras quejá haviam sido autorizadas”, disse.

Desde fevereiro, todas ascompras argentinas do exteriorprecisam ser autorizadas caso acaso pelo governo, por meio de umadeclaração jurada. Nos primeirosmeses deste ano, as importaçõesde carne suína oriundas do Brasilcaíram da faixa de 4 mil toneladaspor mês para apenas 94 toneladas,registradas em maio. Um acordoentre os governos dos dois países,envolvendo uma cesta de produtos,

As exportações de carne suína do Brasil para a Argentina voltam a encontrar barreiras, apenas quatro meses depoisdo acordo entre os dois países para restabelecer o fluxo comercial

restabeleceu o comércio e no mêspassado entraram na Argentina 3,5 miltoneladas.

A nova paralisação fez com queCamargo Neto procurasse a secretáriabrasileira de Comércio Exterior, TatianaPrazeres, para tratar do tema. Asempresas do ramo se comprometerama enviar informações ao governobrasileiro sobre o ritmo das liberaçõesnos últimos dias. O governo do Brasilpretende agir com prudência emrelação ao tema.

O entendimento de autoridades dosetor na área de comércio é que, coma normalização das importações russasda carne suína brasileira, a tendênciaé de que diminuam os atritos nestemercado entre Brasil e Argentina. Naavaliação brasileira, o resultado docomércio no último tr imestre foipositivo.

Segundo o executivo brasileiro, asexportadoras estão sendo informadaspor importadores de que o governo daArgentina teria começado retaliaçõesseletivas em função da resistência doBrasil em abrir o mercado local paracrustáceos.

A Argentina produz o lagostim, umaespécie de intermediário entre ocamarão e a lagosta, mas o mercadobrasileiro está fechado paraimportações desde 1999. O governoargentino aumentou a pressão sobreo brasileiro em função da situação de

crise na indústria pesqueira do país.Este ano, de acordo com dados doministério argentino da Agricultura,houve uma queda de 24% nofaturamento das exportações decrustáceos entre janeiro e agostodeste ano, em comparação com 2011.

Segundo Mart ín Gyldenfeldt,diretor da CAICHA, a associaçãoargentina que reúne os industriais dacarne suína, as importaçõesbrasileiras começam a encontrarproblemas por descumprimento doacordo do ano passado. “O que haviasido acertado é a entrada de carnesuína brasileira que servisse comomatéria-prima para a nossa indústria.Mas o que tem sido observado é acompra em volumes crescentes deprodutos industrializados, acabados,como o presunto cozido, porexemplo”, disse. De acordo comGyldenfeldt, no mês passadoingressaram na Argentina 250toneladas de presunto.

A indústria de suínos da Argentinadepende estruturalmente deimportações. O país produzanualmente cerca de 300 miltoneladas de carne suína, para umconsumo aparente de 360 miltoneladas. A demanda é atendida em85% pelo Brasil. O restante se divideentre o Chile e a Dinamarca, queabastece a Argentina de produtosdefumados.

Carne suína volta a enfrentar barreiras na Argentina

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Notícia CNA

Fique SabendoGoverno estuda proposta para racionalizar uso de agrotóxicos

Faturamento do campo deve crescer 7,9%O Valor Bruto da Produção (VBP) do setor agropecuário deve crescer 7,9% em 2012, para R$ 351,8 bilhões,

segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

A valorização das cotaçõesda maioria dos produtosagropecuários no mercadoexterno, reflexo da quebra desafra em países produtores,deverá influenciar o resultado doVBP neste ano, na comparaçãocom 2011, quando ofaturamento foi de R$ 326,3bilhões.

Na aval iação da CNA, oaumento da demanda externa porprodutos agropecuários,impulsionado pela antecipaçãodas exportações, tambémcontribuiu para a expectativa decrescimento do VBP em 2012. Ofaturamento bruto do setoragrícola deve alcançar R$ 216,9bilhões, em 2012, com aumentode 8,9%.

Para o trigo, o faturamentoestimado este ano é de R$ 2,6bilhões, aumento de 1,5% emrelação aos R$ 2,56 bilhões de2011. A CNA avalia que asperdas da safra russa de trigo eo aumento da demanda mundial,já que o cereal é substitutodireto do milho na ração animal,fizeram com que os preçosaumentassem 3,2%.

Apesar do cenário positivopara a maioria dos produtos, ofaturamento do café pode cair15,3% no ano, em função doavanço da colheita da safra2012. “O avanço da colheita ea melhora das condiçõesclimáticas trouxeram para omercado a expectativa demaior oferta, provocandoredução de 27% nos preços dogrão”, diz a CNA. O ProdutoInterno Bruto (PIB) daagropecuária cresceu 0,17%em junho, fechando o semestrecom crescimento de 0,02% nacomparação com igual períodode 2011, segundolevantamento da CNA e doCentro de Estudos Avançadosem Economia Aplicada (Cepea).

A falta de agrotóxicos nasindústrias pode promover aracional ização do uso doproduto no Brasil. O ministro daAgricultura, Pecuária eAbastecimento, Mendes RibeiroFilho recebeu, No último dia 13,em Porto Alegre, o documentodo presidente do Conselho Re-gional de Engenharia e

Agronomia do Rio Grande do Sul(CREA-RS) contendo sugestõespara a utilização do produto noPaís. “Sabemos das dificuldadesde fiscalização que existem hoje.Estamos tentando mudarcritérios. Pela proporção conti-nental do Brasil e a diversidadede cl imas e culturas, esseprocesso precisa serregionalizado”, acredita Mendes.O material repassado ao ministropede a criação de um programade monitoramento de resíduosagrotóxicos, evidenciando que otrabalho já real izado peloMinistério da Agricultura e pelaAgência Nacional de VigilânciaSanitária (Anvisa) tem um númerode amostras ainda a crescer paraatender a produção agrícolanacional, descreve o documento.

Em Mato Grosso, as revendas jáestão com dif iculdades deencomendar o produto. Ainformação é do representantedo Conselho Estadual dasAssociações de Revendas deProdutos Agropecuários de MatoGrosso (Cearpa), Roberto Mota.Segundo ele, a indisponibilidadedo produto está atrasando aentrega para os consumidores.Segundo dados da Anvisa, oBrasil é hoje responsável por19% do consumo de químicos nomundo, perdendo apenas para osEstados Unidos. Foram utilizadas900 mil toneladas de defensivosagrícolas em 2011 no País.Mendes Ribeiro prometeu analisaro pedido e fazer parcerias comórgãos regionais para atender asituação atual.

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Espaço Agropacto

Pequenas Notas

Resumo da reunião de 18 de setembro de 2012Tema: As ações desenvolvidas pelo Conselho de Consumidores da COELCE – CONERGE, em prol dodesenvolvimento da agropecuária cearense.Palestrante: ANTONIO ERILDO LEMOS PONTES, Diretor Técnico do Instituto Frutal, Vice-Presidentedo CONERGE e terceiro representante do setor rural pela FAEC no CONERGE

Frango, ovo, milho e inflação: Um dos indicadores da inflação brasileira na vigência do real (o Índice Geralde Preços – Disponibilidade Interna; ou simplesmente, IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas) já anda próximo dos500 pontos (agosto de 1994 = 100): acumula, desde então, incremento de 395,95%. O milho, com as altas mais

recentes, não anda muito distante. Fechou agosto valendo 340,60% mais e, assim, ficou apenas 55 pontos percentuaisaquém do IGP-DI. Pior para o frango, que continua com evolução inferior não só à inflação, mas também à suaprincipal matéria-prima. É verdade que, graças à forte valorização registrada em agosto, reduziu um pouco a distânciaque o separava dos outros dois fatores. Mas, com evolução acumulada de 283%, registrou preço médio que ficou 57pontos aquém do milho e 112 pontos aquém do IGP-DI. Mas se o resultado acumulado pelo frango no decorrer dotempo continua ruim, bem pior é a situação do ovo. Pois até agora, na vigência do real, seu preço médio não evoluiumais do que 176%. Quer dizer: sua evolução é 164 pontos menor que a do milho e 220 pontos menor que a do IGP-DI.

BB disponibiliza R$ 1 bilhão para aquisição antecipada de insumo para safrinha: O vice-presidente deAgronegócios e de Micro e Pequenas Empresas, Osmar Fernandes Dias, anuncia que as agências do Banco do

Brasil em todo o País já podem contratar financiamento de custeio antecipado da safra para 2013 para as culturas demilho, algodão e sorgo. “A aquisição antecipada de insumos proporcionará ao produtor rural mais tranquilidade para aescolha do melhor momento e preço para realizar as suas compras, reduzindo seus custos, otimizando seus recursosfinanceiros e ampliando as margens do seu negócio”, afirma o vice-presidente.

Vendas de fertilizantes cresceram: As vendas de fertilizantes totalizaram 2,46 milhões de toneladas emjunho, segundo a Anda – Agência Nacional para Difusão de Adubos. Foi o mês de maior volume entregue no ano

e reflete, em parte, a antecipação das compras para o plantio da safra 2012/2013. No primeiro semestre de 2012,foram entregues ao consumidor final 11,72 milhões de t de adubos, 5.6% a mais, em comparação com o mesmoperíodo do ano passado. Do lado das importações, o Brasil comprou 2,06 milhões de adubos e matérias-primas emjunho. No acumulado do primeiro semestre de 2012 as importações somaram 7,72 milhões de t, frente a 9,06 milhõesde t no mesmo período de 2011.

O coordenador Carlos BezerraFilho, Vice-Presidente deAdministração e Finanças da FAEC feza abertura da reunião, justificando aausência do Presidente Flávio Viriatode Saboya Neto, que se encontravaem Brasília. Teceu comentários sobreos problemas de abastecimento demilho para o Estado do Ceará,discutidos no Comitê da Secapassando em seguida, a palavra aopalestrante, Senhor Antonio ErildoLemos Pontes, que iniciou informandoque os conselhos de consumidores deenergia são órgãos criados pela LeiN. 8.631/1993, têm representação das

principais classes de consumidores(Rural, Industrial, Comercial,Residencial e Poder Público), pode terrepresentação de órgão de defesa doconsumidor, com representantes não-remunerados em que o SecretárioExecutivo era representante daDistribuidora e tinha caráter consultivo,sem personalidade jurídica. Disse queos conselhos de consumidores foramcriados pela Lei nº 8.631 de 04/03/1993, em seu art. 13, e foramregulamentados pelo art. 38. doDecreto nº 774, de 18/03/1993: “Art.38. O concessionário do serviço públicode distribuição de energia elétricacriará, no âmbito de sua área deconcessão, conselho de consumidores,de caráter consultivo, composto porigual número de representantes dasprincipais classes tarifárias, voltadopara orientação, análise e avaliaçãodas questões ligadas ao fornecimento,tarifas e adequação dos serviçosprestados ao consumidor final”. Osconselhos de consumidores tiveraminício em 04/03/1993 – Lei N. 8631 –cria os conselhos de consumidores deenergia elétrica e passou por diversaslegislações, chegando a 27/09/2011, aRes. N. 451, que faz adequações para

a organização e funcionamento dosconselhos e em 13/06/2012 – AP 001do CONERGE – def inição dasentidades representativas dasclasses de consumidores junto àCOELCE. Mostrou a composição doCONERGE, cujo presidente é o Sr.Paulo Sousa Barbosa, representantetitular da classe comercial. O setorde distribuição de energia elétrica noBrasil, disse que era formado por 63distribuidoras, grandes distribuidorasprivatizadas em regime deconcessão, um modelo nacionalavançado e em franca modernização,com 67 milhões de consumidores(2010), 2 milhões de novos clientespor ano, resultando num sistemanacional próximo da integração total,com total separação dascompetências (geração,transmissão, conexão edistribuição), reajuste anual combase no IGPM, revisão tarifária emmédia a cada 4 anos (atualmente no3º ciclo) e muitos órgãos e entidadesenvolvidas. O panorama do setor dedistribuição de energia elétrica: 63concessionárias – dados de 2010,160 mil empregados, receita brutade 118 bilhões de reais, índice de

Page 6: Jornal Semanal Agropacto

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satisfação de 77,3 %; e taxa deatendimento: 99,2% dos domicílios.Destinação dos recursos recolhidos naconta de luz: 45% de encargos etributos, 31% para geração etransmissão e 24% para distribuição,ressaltando que de 2010 para2011, osencargos sofreram variação de quase16%. Enumerou as ações realizadaspara reduzir a fatura de energiaelétrica: Resolução nº 247 de 21/12/2006; criação do consumidor especialde energia; carga de 500 a 3.000 KW;redução da TUSD; energia gerada apartir de biomassa, solar, eólica,ondas do mar e PCH; redução nafatura de 10 a 20% e em 2012 – anodo mercado livre, determinado pelogoverno federal. Mostrou umcomparativo entre a CIP (contribuiçãode iluminação pública) de Fortaleza eSalvador e a ação do CONERGE emparceria com o Ministério Público:ação junto ao Ministério Público poração direta de inconstitucionalidade,com pedido de medida cautelarreferente à Lei Municipal de n°9.343de 11/01.2008 (ação deinconstitucionalidade da contribuiçãode iluminação pública para o municípiode Fortaleza); participação emsessões ao vivo de audiências públicasde revisão tarifária promovidas pelaANEEL. Sobre o plano de redução datarifa de energia elétrica anunciadopela Presidente Dilma em 11/09/2012:redução do custo de energia elétrica;eliminação de 2 encargos setoriais:RGE, CCC e redução da CDE (25%);permanece 25% para a CDE paramanter as destinações para a tarifasocial, Programa LUZ PARA TODOS,carvão mineral nacional e fontesalternativas; redução pela metade dataxa de fiscalização; antecipação dopagamento da amortização dasgerações, transmissões edistribuições vincendas de 2015/2016para 2013. Efeito médio na reduçãoda tarifa de energia elétrica para osconsumidores das distribuidoras de20,2%. Realizações do CONERGE nosetor rural: ampliação de 6 para 8hpara consumidores rurais irrigantesem 2001; modernização do DIJA (2,5milhões) através de Projeto deeficientização energética; redução de8 para (-6,67%) no aumento dastarifas dos consumidores rurais debaixa tensão na revisão tarifária daCoelce de 2012; Solicitação à Coelcepara realização de curso de Gestãode conta de energia para mais de 50produtores(Ago/2012) no Baixo –Jaguaribe; Desenvolvimento deproposta para FAEC para pequenosprodutores irrigantes – 1000 kWh/mêsaté o meio-dia. Ações em andamentoe próximas ações do CONERGE:acompanhar o andamento doprocesso de inconstitucionalidade daCIP de Fortaleza; audiência com a

SEFAZ/CE, para encontrar opções deredução do ICMS (27% - 36,98%);estimular outros cursos de Gestão decontas para produtores rurais;Defender a nova resolução da ANEELque trata de outros serviços prestadospelas distribuidoras – K2 nosperímetros de irrigação; acompanharo desenvolvimento de novas leis quepossam trazer benefícios ao setorrural. Perspectivas do setor elétricoatual: setor elétrico avançado;processo de modernização dinâmica(muitas Resoluções em audiênciaspúblicas); implementação do SmartGrid – medição inteligente; mini emicrogeração (Resolução ANEEL 286de 06 de novembro de 2007);medidores de duplo sentido no fluxoda energia; falta homologação demedidores (muitas opçõesapresentadas no INMETRO);realização de outros serviços pelasconcessionárias; compra de energiaelétrica pré e pós – paga; tarifa branca.Finalizou agradecendo pela atenção edeixando os contatos do CONERGE:Rua Padre Valdevino, 150 JoaquimTávora, e-mail:[email protected], Site:www.conerge.com.br, telefone: (85)3453-4600.

Debates

O coordenador Carlos Bezerrarecompôs a mesa e abriu os debates,passando a palavra ao Sr. WilmarPereira, que apresentou a empresaBrasil Wind Service, iniciada em 2010e atualmente com serviços deimplantação e assistência técnica deparques eólicos de pequeno e médioportes. A partir de abril de 2012,iniciou trabalho com pequenosaerogeradores importados, porém apartir de 2013 seriam construídospasso a passo no Estado do Ceará. Amissão da empresa, disse que eragerar energia limpa, barata, comconsciência ecológica, produtos de altatecnologia, serviços de qualidade eatendimento personalizado. Sobre aempresa Hammer, disse que tinha 30anos de atividades, atuando em 91países, líder na fabricação depequenos e médios aerogeradores,contando com 14 engenheiros paradesenvolver novas tecnologias,trabalho pelo qual vinha ganhando porcinco anos consecutivos o Prêmio deOuro de melhor tecnologia na Feira deBruxelas. Mostrou fotos doequipamento e da tecnologiadesenvolvida pela empresa, paraotimizar a capacidade e potencializara eficiência do aerogerador. Vantagensdo produto com a tecnologia SCR:leves, operam de forma silenciosa,não causam impacto ao meio ambientee produzem 30% a mais de energia

que os similares, retorno rápido doinvestimento, custo baixo e conta comfinanciamento do FNE pelo BNB, comjuros de 6.15% a 10% ao ano, 120meses de prazo de pagamento e até36 meses de carência. Mostrou asdiversas diferenças de funcionamentoe layout e potência entre oaerogerador comum e o da empresaHammer e as aplicações do produto(ligado à rede ou não, com um campode baterias ou em paralelo comenergia solar/diesel). F inalizouagradecendo a todos pela atenção,colocando-se à disposição paramaiores informações e fornecendo oendereço: Torre Del Passeo 10º andar,sala 1008. Em seguida, no primeirobloco de perguntas, o Sr. José MariaPimenta referiu-se ao artigo 336 daConstituição Estadual, quando diz queo Estado estava obrigado a subsidiarenergia elétrica para agriculturairrigada, pedindo que o CONERGEvoltasse suas discussões para queaquele artigo fosse respeitado. O Sr.Franzé (Secretário de Agricultura deHorizonte) parabenizou pela palestrae considerou a FAEC muito bemrepresentada no CONERGE.Concordou que era um verdadeiroabsurdo os problemas em relação aoabastecimento de milho ao Estado doCeará e reforçou que a FAEC poderiaencaminhar solicitação deinterveniência do Governo do Estadopara resolução ao problema. Ocoordenador disse que a FAEC já haviaencaminhado todas as medidaspossíveis, tais como: que o Governodo Estado assumiu o transporte de 4mil toneladas de milho, houveinterferência da CNA no Conselho daSUDENE, etc. O Sr. José Ricardo disseque não tinha sentido a Coelce darprazo de até seis meses para fazerligações. O palestrante Erildo Pontesforneceu esclarecimentos sobre asconsiderações apresentadas, entreelas: que no Conselho recebiam assolicitações de ligações e verificavamquais deveriam ser feitas numprimeiro momento, considerando asregras do programa, por exemplo, emprimeiro colégios, assentamentos,etc.; já que o programa estava pertoda universalização, fez uma cartasugerindo que a fase 2 fosse melhorarenergia em comunidades queseguramente são produtivas; que nosetor rural era significativo o atrasonas ligações e procuravam interferire agilizar, fazendo solicitação aopresidente da Companhia uma reuniãopara tratar do assunto. Houve aindaalgumas intervenções a respeito desituações com medidores no meiorural e, na sequência, o coordenadoragradeceu a atenção de todos eencerrou a reunião.