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APRESENTAÇÃO

Peça balizadora fundamental ao planejamento e ao desenvolvimento da

SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde este Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) 2016–2020 projeta a instituição de ensino para o futuro em

formato democrático e sustentável. Um documento que nasce de minuciosa

revisão do planejamento anterior e que evolui a partir da construção de um

processo sedimentado no diálogo entre colegiados acadêmicos e

administrativos da faculdade, em interação com representantes da sociedade

organizada. Dada a sua importância estratégica, o PDI detalha e identifica o

posicionamento da Instituição no seu trajeto histórico e sinaliza projeções

aplicáveis.

O Plano de Desenvolvimento Institucional, PDI da SOBRESP -

Faculdade de Ciências da Saúde, atende às exigências legais emanadas do

Ministério da Educação - MEC e normas específicas do Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP e Conselho Nacional de Educação –

CNE, em especial ao Decreto Federal nº 5773 de 09 de maio de 2006 e a

Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007.

A rapidez das mudanças torna a busca por fatos uma característica

permanentemente necessária, principalmente para um setor, como o da

educação superior, que não está acostumado a trabalhar e a gerir suas

instituições com a visão de negócio. Assim os diagnósticos e os indicadores

presentes nesse plano trazem a base fundamental para impulsionar a gestão

acadêmica nas suas diferentes áreas do conhecimento. Operacionalizadas por

uma equipe técnica altamente qualificada, que buscou erguer estratégias a

partir do autoconhecimento institucional, da projeção de estratégias e da

prospecção de novos cenários.

Desse modo o PDI aponta para diferentes perfis de natureza

macroeconômica e institucional, transitando pelas atividades de ensino,

pesquisa e extensão acadêmica, com ênfase na gestão da inovação e na

assistência, objetivando delinear avanços sobre novas estratégias.

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Para uma instituição de ensino superior em perante processo de

transformação e desenvolvimento, como a SOBRESP, é imperativo o processo

de informações e suas análises. Dessa forma, o PDI resgata a memória, traduz

o tempo real e impulsiona o pensamento da Faculdade onde queremos chegar,

porque a SOBRESP anseia atingir novas dimensões. E o PDI é um documento

que estimula e impulsiona o exercício de novas práticas e ao mesmo tempo,

demonstra o estágio em que estamos.

É com este espírito que encaramos e construímos o Plano de

Desenvolvimento Institucional - PDI da SOBRESP - Faculdade de Ciências da

Saúde para o período de 2016 - 2020.

Áureo Silva de Loreto

Diretor Geral

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

RAZÃO SOCIAL: SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ENSINO E PESQUISA

LTDA

CNPJ: 05.067.943/0001-55

CÓDIGO DA MANTENEDORA: 14217

CATEGORIA ADMINISTRATIVA: Pessoa Jurídica de Direito Privado - Com

Fins Lucrativos - Sociedade Civil

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA

NOME DA MANTIDA: SOBRESP – FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CÓDIGO DA MANTIDA: 15894

REPRESENTANTE LEGAL: ÁUREO SILVA DE LORETO

ENDEREÇO: RUA APPEL, 520 – SANTA MARIA – RS CEP: 97015-030

SITE: www.sobresp.com

E-MAIL: [email protected]

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SUMÁRIO

1 HISTÓRICO --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6

1.1 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICAS -------------------------------------------------------------------- 9

1.2 IDENTIDADE ESTRATÉGIA DA SOBRESP----------------------------------------------------------- 10

1.2.1 MISSÃO DA SOBRESP ---------------------------------------------------------------------------------- 10

1.2.2 VISÃO DA SOBRESP ------------------------------------------------------------------------------------ 11

1.2.3 VALORES DA SOBRESP -------------------------------------------------------------------------------- 11

1.2.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ------------------------------------------------------------------- 11

1.3 OBJETIVOS----------------------------------------------------------------------------------------------------- 14

1.4 OBJETIVOS, METAS E AÇÕES NA VIGÊNCIA DO PDI ------------------------------------------- 15

1.4.1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL --------------------------------------------- 16

1.4.2 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ------------------------------------------------------------- 16

1.4.3 POLÍTICAS ACADÊMICAS ------------------------------------------------------------------------------ 17

1.4.4 POLÍTICAS DE GESTÃO--------------------------------------------------------------------------------- 19

1.4.5 INFRAESTRUTURA FÍSICA ----------------------------------------------------------------------------- 20

1.5 VINCULAÇÃO DA OFERTA EDUCACIONAL DA SOBRESP – FACULDADE DE CIÊNCIAS

DA SAÚDE, ÀS DEMANDAS DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL, DA INCLUSÃO

SOCIAL, TECNOLOGIA, POLÍTICA E CULTURAL, DO RESPEITO E PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL........................................................................................................................21

2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI --------------------------------------- 24

2.1 INSERÇÃO REGIONAL ------------------------------------------------------------------------------------- 24

2.2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ----------------------------------------------------------------------------- 29

2.2.2 PRINCÍPIOS DIDÁTICO-METODOLÓGICOS ------------------------------------------------------- 31

2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ----------------------------------------------------------- 37

2.3.1 ATIVIDADE PRÁTICA PROFISSIONAL, COMPLEMENTARES E DE ESTÁGIOS ------ 39

2.3.1.1 POLÍTICAS / NORMATIZAÇÃO PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO........................37

2.3.2 INOVAÇÕES CONSIDERADAS SIGNIFICATIVAS ----------------------------------------------- 41

2.3.3 OPORTUNIDADES DIFERENCIADAS DE INTEGRALIZAÇÃO DOS CURSOS ---------- 41

2.4 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL -------------------------------------------------------- 42

2.5 POLÍTICAS DE GESTÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 44

2.6.1 POLÍTICA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA ---------------------------------------------------------- 47

2.6.2 GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA ------------------------------------------------------------------------ 48

2.7 POLÍTICAS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO --------------------------------------------------- 49

2.8 POLÍTICAS DE EXTENSÃO -------------------------------------------------------------------------------- 51

2.9 POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE DA SOBRESP – FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 54

2.9.1. OBJETIVO DA POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE DA SOBRESP – FACULDADE DE

CIÊNCIAS DA SAÚDE -------------------------------------------------------------------------------------------- 59

2.9.2 DIRETRIZES ACADÊMICAS DE ACESSIBILIDADE --------------------------------------------- 60

2.9.3 DIRETRIZES ADMINISTRATIVAS --------------------------------------------------------------------- 62

2.9.4 GESTÃO DE INFORMÁTICA E TECNOLOGIA E GESTÃO FINANCEIRA ----------------- 63

2.9.5 ACESSIBILIDADE UNIVERSAL NA INTERNET --------------------------------------------------- 64

2.10 PERFIL DO EGRESSO ------------------------------------------------------------------------------------ 65

3. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E DE CURSOS ------------------ 70

3.1 RELAÇÃO DOS CURSOS EXISTENTES E OFERTADOS ----------------------------------------- 70

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3.2 PROGRAMAÇÃO DE EXPANSÃO E ABERTURA DE CURSOS DURANTE O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI 2016 - 2020 --------------------------------------------------------------------------- 71

4 PERFIL DO CORPO DOCENTE ---------------------------------------------------------------------------- 73

4.1 REQUISITOS DE TITULAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------- 73

4.2 PLANO DE CARREIRA -------------------------------------------------------------------------------------- 74

4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, CONTRAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOCENTE ------------------- 74

4.4 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOCENTE ------------------------------------------------------- 76

4.5 PLANO DE EXTENSÃO DO CORPO DOCENTE ---------------------------------------------------- 77

4.6 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO

TRABALHO DOCENTE........................................................................................................73

5 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO -------------------------------------------------------------------- 78

6 CORPO DISCENTE --------------------------------------------------------------------------------------------- 81

6.1 FORMA DE ACESSO ---------------------------------------------------------------------------------------- 82

6.2 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO------------------------------------------ 83

6.3 ESTÍMULOS A PERMANÊNCIA --------------------------------------------------------------------------- 83

6.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS -------------------------------------------------------------- 84

7 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ----------------------------------------------------------------------- 85

7.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO --------------------- 85

7.2 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO ----------------------------------------------- 86

7.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO --------------------------------- 98

7.4 ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ------------------------------------------- 100

7.5 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA --------------------------------------- 100

7.6 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS ---- 100

7.7 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO E PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE.......101

8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ------ 105

8.1 METODOLOGIA UTILIZADA NO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO ----------------------- 109

9 INFRAESTRUTURA ------------------------------------------------------------------------------------------ 110

9.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ------------------------------------------------------------------- 111

9.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ---------------------------------------------------------------------- 111

9.3 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SIGNIFICATIVAS ------------------------------------------------- 111

9.4 BIBLIOTECA ------------------------------------------------------------------------------------------------- 112

10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO -------------------------------------------- 114

REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 118

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1 HISTÓRICO

A Mantenedora Sociedade Brasileira para o Ensino e Pesquisa surgiu

embasada inicialmente nas grandes dificuldades que seu fundador e atual

diretor, Áureo Silva de Loreto, teve, particularmente, na busca e realização de

sua qualificação de pós-graduação no Rio Grande do Sul, nos anos 90.

Associada a esta carência de cursos de Pós-graduação em Odontologia

no Rio Grande do Sul (especialmente no interior do Estado), somaram-se a

necessidade crescente de atualização e aprimoramento profissional e a

possibilidade de oferecer um atendimento odontológico de qualidade à

população no centro do Estado do RS. Dessa forma, estruturou-se a tríade de

fatores determinantes para o surgimento de um centro de ensino e saúde – a

SOBRESP.

As atividades iniciaram em 2001, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, à

Rua Duque de Caxias, 1515, sua primeira sede. Através da parceria com a

Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO/SP), a Especialização em

Ortodontia teve suas duas primeiras turmas formadas com êxito. Após alguns

meses, a Especialização em Implantodontia recebeu sua primeira turma. Da

mesma forma, a segunda e terceira turmas de Especialização em Ortodontia

somaram-se ao calendário da escola.

A dificuldade financeira para sua manutenção e a vontade de crescer

foram crescentes nos primeiros anos de trabalho. Buscando uma nova parceria

que permitisse viabilizar melhores condições financeiras para manutenção e

desenvolvimento da escola, em 2005, a Sociedade Brasileira para o Ensino e

Pesquisa firmou parceria com a Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL/SP).

Fruto do trabalho realizado e reinvestido na escola, a Sociedade

Brasileira para o Ensino e Pesquisa, em 2007, inicia suas atividades na nova

sede localizada na Rua Appel, 520, centro de Santa Maria, RS. Um passo

importante na evolução da Escola, pois, partindo de sua primeira sede com

menos de 300 m², inaugura uma sede própria, projetada para seu fim, com

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cerca de 2000 m². A nova sede (Figura 1) representa grande avanço na

qualidade dos serviços oferecidos aos alunos e a comunidade onde o

aprimoramento constante no atendimento soma-se a estrutura física e

tecnológica moderna. Mensalmente são realizados mais de 3000 atendimentos

odontológicos.

Figura 1: Novas instalações da SOBRESP.

Com a intenção de ampliar o trabalho que vinha sendo realizado, a

Sociedade Brasileira para o Ensino e Pesquisa, lançou, em 2009, seu Centro

de Ensino em Saúde. Com a experiência de mais de oito anos de atividades,

desenvolve seus cursos, oferece qualificação especializada profissional e

fomento à saúde da comunidade. Agora busca levar também a outras áreas da

saúde sua contribuição. Desenvolveu-se, assim workshops, palestras e seus

cursos de aperfeiçoamento e pós-graduação, em áreas como a Psicologia,

Gestão Administrativa em Saúde, Nutrição e Fisioterapia.

Atualmente, o corpo discente da Sociedade Brasileira para o Ensino e

Pesquisa é composto por mais de 300 alunos regulares nos seus cursos,

palestras, aperfeiçoamentos, capacitações e pós-graduações nas áreas de

Gestão em Saúde, Nutrição, Psicologia e Fisioterapia, além de seus cursos na

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área de Odontologia como: Ortodontia, Implantodontia, Prótese Dentária,

Dentística, Cirurgia, Endodontia e Periodontia.

A Sociedade Brasileira para o Ensino e Pesquisa também realiza e

subsidia, de maneira integral, workshops bimensais direcionados aos

acadêmicos de forma a apresentar temas atuais e importantes na formação do

futuro profissional da área. Ainda em 2009 a entidade reavaliou sua posição e

decidiu criar a SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde e buscar o

credenciamento oficial junto ao Ministério da Educação, ampliando assim sua

área de atuação para o ensino, pesquisa e extensão, integrando-se à

sociedade como um todo.

No ano de 2014, através da Portaria 852 de 1º de Outubro, publicada no

dia 02/10/2014 no Diário Oficial da União foi credenciada a SOBRESP –

Faculdade de Ciências da Saúde, a ser instalada na Rua Appel 520, bairro

Nossa Senhora de Fátima, no Município de Santa Maria, no Estado do Rio

Grande do Sul, mantida pela Sociedade Brasileira para o Ensino Pesquisa

Ltda. – Me, com sede no mesmo endereço. A mesma Portaria autorizou o

primeiro curso de graduação Bacharelado em Administração com 100 (cem)

vagas anuais noturnas.

O primeiro processo seletivo ocorreu no ano de 2015, ofertando a

comunidade santa-mariense 50 (cinquenta) vagas para o primeiro semestre e

mais 50 (cinquenta) para o segundo semestre. Dando continuidade ao

processo de expansão da SOBRESP - Faculdade de Ciências da Saúde, no

ano de 2016 foi autorizado pelo Ministério da Educação o Curso de

Bacharelado em Psicologia, com 100 (cem) vagas anuais noturnas. Através da

Portaria MEC 201 de 02 de junho de 2016, tendo seu primeiro processo

seletivo em julho de 2016 com 50 (cinquenta) vagas ofertadas.

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Relação dos Cursos

Oferecidos Vagas Autorizadas Portaria de Autorização Portaria de

Reconhecimento

Bacharelado em

Administração –

Noturno

100 (cem) anuais Portaria nº 852 de 1º de

Outubro de 2014.

No ciclo avaliativo

Bacharelado em

Psicologia – Noturno 100 (cem) anuais Portaria nº 201 de 02 de

Junho de 2016. No ciclo avaliativo

Pós-Graduação em

Implantodontia 24 (vinte e quatro)

semestrais Portaria CEPE 004/2014.

-----

Pós-Graduação em

Ortodontia 24 (vinte e quatro)

semestrais Portaria CEPE 004/2014.

-----

Pós-Graduação em

Prótese Dentária 24 (vinte e quatro)

semestrais Portaria CEPE 004/2014.

-----

MBA em Gestão de

Pessoas e Marketing 30(trinta) semestrais Portaria CEPE 004/2014. -----

MBA em Finanças e

Controladoria 30(trinta) semestrais Portaria CEPE 004/2014. -----

MBA em Mídias

Sociais 30(trinta) semestrais Portaria CEPE 004/2014. -----

Pós-Graduação em

Gestão em Negócios

em Saúde

30(trinta) semestrais Portaria CEPE 004/2014. -----

Tabela 1 – cursos ofertados

1.1 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICAS

No âmbito legal, as áreas de atuação da SOBRESP – FACULDADE DE

CIÊNCIAS DA SAÚDE, mantida pela Sociedade Brasileira para o Ensino e

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10

Pesquisa, encontram suas bases nos pressupostos atuais da educação

superior brasileira, os quais são respaldados na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional de nº 9.394/96, mais especificamente em seu artigo 43.

Complementarmente, atende ao contido no Decreto 5.773 de 9 de maio

de 2006 e na Portaria Normativa nº 40, que legislam as funções de regulação,

supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos

superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino, bem

como nas demais leis pertinentes.

A Faculdade SOBRESP possui, desde a implantação, objetivos e

projetos definidos, que buscam, por meio da integração e harmonia entre

direção, discentes, docentes e colaboradores, atingir qualidade e excelência

em produtos e serviços, procurando atender as necessidades de um mundo em

transformação. A SOBRESP possui dois Cursos de Graduação autorizados

(conforme tabela 1), além dos cursos de graduação a instituição oferece cursos

de pós-graduação, atualização e extensão.

1.2 IDENTIDADE ESTRATÉGIA DA SOBRESP

A identidade estratégica de uma instituição educacional é reconhecida

pelo conjunto de ações políticas internas e externas, exercitadas pela

autonomia didático-pedagógica, avaliadas pelo grau de eficácia face os rumos

de suas Políticas Institucionais.

1.2.1 Missão da SOBRESP

A SOBRESP tem por missão formar profissionais competentes e

lideranças capazes de contribuir para o desenvolvimento da sociedade, com

clara compreensão da realidade social, norteados por uma postura ética e

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11

empreendedora, sob o compromisso com o desenvolvimento e a promoção da

educação, da ciência e da cultura, relacionados especialmente à área de

saúde.

1.2.2 Visão da SOBRESP

Ser referência de qualidade educacional nacional e internacional no

ensino superior baseando-se nos pilares da evolução científica, priorizando o

ensino na prática, focando na formação ética de seu egresso, no

empreendedorismo e no desenvolvimento da comunidade, bem como na

promoção da saúde de nossa sociedade.

1.2.3 Valores da SOBRESP

Ética e Honestidade - Prezamos fortemente a integridade em nossas

ações;

Transformar Vidas - Buscamos traduzir nossa paixão por ensinar em

realizações positivas nas vidas das pessoas;

Evoluir e crescer juntos - Pensamos que juntos e bem acompanhados

podemos ir mais longe;

Responsabilidade Social - Valorizamos o compromisso em promover o

desenvolvimento de nossa comunidade.

1.2.4 Estrutura Organizacional

A estrutura Organizacional da SOBRESP foi estabelecida pela inter-

relação de seus setores a fim de atender os objetivos Institucionais com foco

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12

no corpo discente e compreende: Administração Superior composta com o

Órgão Deliberativo (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), o Órgão

Executivo (Diretoria Geral, Diretoria Acadêmica e Diretoria Administrativa) com

os respectivos setores que abarcam as atividades inerentes da IES, os Órgãos

de Assessoria (Contábil, Jurídica e Comunicação) e as Coordenações de Pós-

Graduação, Pesquisa e Extensão e as Coordenações e Colegiados dos Cursos

de Graduação.

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14

1.3 OBJETIVOS

A SOBRESP desenvolve suas atividades atenta aos princípios da moral

e destina-se a promover a saúde, a educação, a ciência, a cultura a serviço da

comunidade, tendo, ainda os objetivos que seguem:

I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico,

como também do pensamento reflexivo e crítico;

II – formar diplomados nas áreas do conhecimento que oferece,

totalmente aptos e capacitados para inserção em setores profissionais e para a

participação no desenvolvimento da sociedade em que se colocar e da própria

sociedade brasileira, assim como colaborar na sua formação contínua;

III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação social e científica,

visando o desenvolvimento e o aprimoramento da sociedade, ciência,

tecnologia e da criação e propagação da cultura e, assim, como consequência,

desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e

técnicos que constituem patrimônio do povo e comunicar o saber através do

ensino em sua forma mais plena, através de publicações e todas as formas de

divulgação aceitáveis;

V – suscitar, buscar desenvolver e promover o desejo e a vontade de

aperfeiçoamento cultural e profissional permanente e, assim, possibilitar essa

correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo

adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada

geração;

VI – estimular o conhecimento e o entendimento dos problemas do

mundo presente, em particular os nacionais, regionais, assim como aqueles

que se der em grupos ou reuniões de países, de modo a prestar serviços

especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de

cooperação e reciprocidade;

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VII – promover a extensão, aberta à participação da população, visando

à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e das

pesquisas e tecnologias geradas na instituição.

VIII - Estimular o conhecimento e a compreensão dos problemas atuais,

em particular os nacionais e regionais, favorecendo a prestação de serviços

especializados à comunidade em parceria e relação recíproca;

1.4 OBJETIVOS, METAS E AÇÕES NA VIGÊNCIA DO PDI

A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde fixa os seguintes

objetivos e metas específicas para o planejamento e gestão institucional.

Os objetivos, metas e ações, demonstradas nos quadros a seguir estão

embasados nas políticas e diretrizes institucionais para os próximos cinco

anos. Nas dimensões referentes ao ensino, integrando as atividades

articuladas de iniciação científica e extensão à gestão acadêmica, incluindo o

quadro técnico e os recursos de infraestrutura física e tecnológica.

Registra-se ainda que os dirigentes da SOBRESP projetam quanto aos

novos rumos desejados para o crescimento institucional e a busca constante

da qualidade e a excelência em relação aos serviços prestados à comunidade.

Considerando-se a Lei 10.861/2004, optou-se por definir os objetivos e

metas do PDI (2016-2020), com base nos cinco eixos do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES), que identificam o perfil e o

significado das ações institucionais, como segue:

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1.4.1 Planejamento e Avaliação Institucional

1.4.2 Desenvolvimento Institucional

OBETIVO:

Verificar a coerência existente entre o PDI (2016-

2020) e as ações institucionais nas diferentes

vertentes de sua atuação acadêmica – ensino,

pesquisa, extensão e gestão.

Metas/Ações ANO I ANO II ANO

III

ANO IV ANO V

Divulgação da missão institucional na

comunidade acadêmica e a sociedade por meio

do site e nos documentos oficiais da SOBRESP;

X

X

X

X

X

Revisão anual do PDI para sua adequação

quando necessário.

X X X X X

OBETIVO:

Descrever e identificar os principais elementos do processo avaliativo da SOBRESP em relação ao seu PDI (2016-2020), aos relatórios elaborados pela CPA e aos demais documentos institucionais avaliativos desse período.

Metas/Ações ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V

Elaborar o documento Institucional

a cada Avaliação (semestral)

X X X X X

Executar o processo de

autoavaliação da SOBRESP

X X X X X

Garantir, quantitativamente, a participação da comunidade acadêmica no processo de autoavaliação institucional.

X X X X X

Divulgar os resultados dos relatórios de autoavaliação e avaliações externas.

X X X X X

Anexar, anualmente, o relatório de autoavaliação institucional no e-MEC.

X X X X X

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17

Cumprimento das metas e ações do PDI

conforme cronograma a ser estabelecido pelos

diretores;

X X X X X

Envolvimento e participação efetiva da CPA e

dos órgãos colegiados no cumprimento das

metas estabelecidas;

X X X X X

Avaliar a coerência entre o PDI e as ações

institucionais no que se refere à defesa do meio

ambiente, à memória cultural, à produção

artística e ao patrimônio cultural;

X

X

X

X

X

Estabelecimento de reuniões periódicas do

grupo responsável pela elaboração e

acompanhamento do PDI para avaliação;

X X X X

Avaliar a coerência entre o PDI e o aspecto de

trabalhos com a comunidade.

X X X X X

Avaliar a coerência entre o PDI e o aspecto de

melhoria da infraestrutura urbana e/ou local.

X X X X X

Avaliar a coerência entre o PDI e o aspecto de

melhoria de condições/qualidade de vida.

X X X X X

Avaliar a coerência entre o PDI e as atividades

voltadas para a cooperação, intercâmbio e

programas com finalidades de

internacionalização.

X X

1.4.3 Políticas Acadêmicas

OBETIVO:

Definir os elementos constitutivos das práticas do ensino, pesquisa e extensão, considerando como meta o aprendizado.

Metas/Ações ANO I ANO II ANO

III

ANO IV ANO V

Implementar uma sistemática de atualização

curricular, tomando como base os cursos e o

ciclo do ENADE.

X X X X X

Promover o desenvolvimento e a utilização de

material didático pedagógico.

X X X X X

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18

Ampliar a oferta de componentes curriculares na

modalidade semipresencial.

X X X X X

Promover estudos de viabilidade técnico-

pedagógica-financeira e credenciar a Instituição

para oferta de serviços educacionais na

modalidade de educação a distância

X X

Desenvolver serviços educacionais na forma de

certificações, cursos de extensão, graduação e

pós-graduação, para que sejam ofertadas na

modalidade de educação a distância.

X X X X X

Consolidar a política de pós-graduação lato

sensu, considerando os aspectos de aprovação,

acompanhamento e avaliação do

desenvolvimento dos cursos existentes e novos

cursos.

X X X X

Consolidar a política de extensão, considerando

o apoio à realização de programas, projetos,

atividades e ações.

X X X X X

Consolidar as políticas de estímulo e difusão às

produções acadêmicas, considerando os

aspectos de incentivo a publicações, bolsas de

extensão, grupos de pesquisa e auxílio para

participação em eventos.

X X X X X

Consolidar os canais de comunicação interna e

externa, considerando os aspectos de acesso

da comunidade às informações acerca dos

resultados das avaliações recentes, divulgação

dos cursos, extensão, pesquisa e eventos,

existência de transparência institucional e

ouvidoria.

X X X X X

Assegurar os seguintes programas de apoio aos

estudantes: psicopedagógico, acessibilidade e

nivelamento.

X X X X X

Consolidar os seguintes programas de incentivo

aos estudantes: participação/realização de

eventos (congressos, seminários, palestras,

viagens de estudo e visitas técnicas) e produção

discente (científicas, tecnológicas, culturais,

técnicas e artísticas)

X X X X X

Consolidar a política de acompanhamento de

egressos, considerando os aspectos de

responsabilidade social, empregabilidade,

preparação para o mundo do trabalho, relação

com entidades de classe e empresas do setor.

X X X X X

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19

Promover ações que contemplem a inovação

tecnológica e a propriedade intelectual.

X X X X X

Incentivo ao acesso, permanência e

continuidade dos estudos, por meio de

concessão de bolsas de estudos, parcerias com

o PROUNI, FIES e empresas de financiamento

universitário.

X X X X X

1.4.4 Políticas de Gestão

OBETIVO:

Aprimorar as políticas de pessoal, da organização e

gestão. Consolidar a Gestão Administrativa e

Financeira propiciando um melhor desempenho.

Metas/Ações ANO I ANO

II

ANO III ANO

IV

ANO

V

Consolidação e otimização do programa de

controle orçamentário da Instituição;

X X X X X

Implantação do Plano de Execução

Orçamentária, considerando a implantação de

novos cursos e disponibilidade de recursos para

sua operacionalização

X X X X X

Viabilização financeira para a implantação dos

novos cursos e programas.

X X X X X

Prover a capacitação do corpo técnico-

administrativo, considerando o incentivo/auxílio à

educação continuada.

X X X X X

Prover o incentivo/auxílio à participação em

eventos científicos/técnicos/culturais; capacitação

(formação continuada); qualificação acadêmica

docente e a devida divulgação das ações junto

aos docentes.

X X X X X

Garantir fontes de recursos suficientes ao custeio

e aos investimentos em ensino, extensão,

pesquisa e gestão, em conformidade com o

presente Plano.

X X X X X

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1.4.5 Infraestrutura Física

OBETIVO:

Viabilizar a infraestrutura necessária ao desenvolvimento

das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

Metas/Ações ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V

Garantir instalações acadêmico-

administrativas que atendam as

necessidades institucionais, considerando os

aspectos de quantidade, dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, segurança,

acessibilidade e conservação.

X X X X X

Garantir instalações à biblioteca que

atendam as necessidades institucionais,

considerando os aspectos de espaço físico

(dimensão, limpeza, iluminação, ventilação,

segurança, acessibilidade e conservação),

instalações para o acervo, ambientes de

estudos individuais e em grupo, espaço para

técnico-administrativos e plano de expansão

física.

X X X X X

Promover melhorias na informatização da

biblioteca, considerando os aspectos de

acesso via internet (consulta e reserva),

informatização da gestão do acervo,

empréstimo e horário de funcionamento.

X X X X X

Manter o acervo da biblioteca atualizado,

mediante a aquisição de obras em formato

impresso e acesso a repositórios digitais

abertos e/ou contratados.

X X X X X

Garantir laboratório(s) de informática que

atenda(m) as necessidades institucionais,

considerando os aspectos de equipamentos,

normas de segurança, espaço físico, acesso

à internet, atualização de software,

acessibilidade digital, serviços, suporte e

plano de atualização.

X X X X X

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Prover recursos de tecnologias de

informação e comunicação que atendam, de

maneira suficiente, as necessidades dos

processos de ensino e aprendizagem, que

envolvem professores, técnicos e

estudantes.

X X X X X

Garantir laboratórios, ambientes e cenários

para práticas didáticas que atendam às

necessidades institucionais, considerando os

aspectos de serviços e normas de

segurança.

X X X X X

Ofertar espaços de convivência e de

alimentação que atendam, de maneira

suficiente, as necessidades institucionais,

considerando os aspectos de quantidade,

dimensão, limpeza, iluminação, ventilação,

segurança, acessibilidade e conservação.

X X X X X

1.5 VINCULAÇÃO DA OFERTA EDUCACIONAL DA SOBRESP –

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ÀS DEMANDAS DO

DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL, DA INCLUSÃO SOCIAL,

TECNOLOGIA, POLÍTICA E CULTURAL, DO RESPEITO E PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL

A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde conta atualmente com

2 (dois) cursos de graduação presenciais autorizados pelo MEC, nas áreas de

administração e psicologia, ainda estão em fase de tramitação junto ao

Ministério da Educação, o curso presencial em odontologia e os cursos

tecnológicos na modalidade a distância em gestão da qualidade, marketing e

gestão de cooperativas. Recentemente a Instituição recebeu o credenciamento

provisório para os cursos de lato sensu conforme portaria 370/2018.

Além dos cursos de graduação a SOBRESP ainda oferta cursos de

especialização presenciais nas áreas da saúde, gestão e meio ambiente. Conta

atualmente com 480 alunos matriculados nos cursos graduação e pós-

graduação, considerando que o curso de administração está no seu terceiro

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ano de funcionamento (7 º semestre) e o curso de psicologia no segundo ano

de funcionamento (2º semestre). A SOBRESP emprega atualmente quase 60

colaboradores, com uma tendência de aumentar a cada semestre,

considerando que deverão ser abertas novas disciplinas a cada semestre para

que os alunos completem seus cursos no prazo previsto para conclusão,

conforme PPC’s, além da oferta dos novos cursos de graduação e pós-

graduação.

A Faculdade desde a sua fundação optou por atuar de forma

diferenciada das demais instituições educacionais da cidade, proporcionando

aos seus discentes vários programas sociais, primando pela máxima eficiência

profissional, aliada a uma base forte de instituições conveniadas que garantem

condições de maior competitividade na inserção de seus alunos no mercado de

trabalho. Atualmente a SOBRESP oferece bolsas de estudos a todos os seus

alunos que podem chegar a um percentual de 50% de desconto ao longo de

todo o curso. Percebeu-se que durante esse período de atuação da

SOBRESP, oportunizou-se para alunos, que certamente não teriam condições

de fazer um curso superior, sem esse benefício, uma oportunidade de inserção

social, econômica e financeira com condições de mais competitividade

profissional, considerando que possuem cursos superiores com a máxima

qualidade.

Esse posicionamento estratégico definido pela instituição, associada

com qualidade no ensino (o corpo docente é formado por professores com 93%

com formação stricto sensu), caracteriza a busca da SOBRESP para o

atendimento das demandas para o desenvolvimento local e regional, além da

busca estratégica pela inclusão social, tecnológica, política e cultural. Pois sem

esses benefícios uma parcela significativa de alunos não teria condições de

integrar essa camada limitada da sociedade que possuem cursos superiores.

Assim o desenvolvimento local, regional, da inclusão social, da

tecnologia, política e cultural, do respeito e preservação ambiental da

SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, podem ser vistos através das

estratégias assim definidas pela IES:

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- Desenvolver e inserir na sociedade tecnologias sociais e a produção

artística e cultural;

- Aumentar a eficiência do processo de comunicação institucional;

- Desenvolver projetos relacionados a políticas públicas nas áreas de

saúde, educação, inclusão social, gestão ambiental e outras;

- Desenvolver projetos de extensão com foco na intervenção,

transformação e desenvolvimento da sociedade;

- Oferecer serviços de apoio à sociedade em consonância com a política

de inovação e de extensão acadêmica;

- Formar alunos com visão global e humanista, comprometidos com a

sociedade, com o meio-ambiente e com o desenvolvimento científico e

tecnológico;

- Desenvolver processos e rotinas de trabalho que considerem a

realidade institucional e os diferentes níveis de ensino;

- Ampliar os processos de relacionamentos e colaboração com dos

setores/cursos com a sociedade;

- Fortalecer o aprendizado extraclasse, oportunizando atividades de

extensão, inserção na sociedade, empreendedorismo, pesquisa e inovação;

- Ampliar a infraestrutura de engenharia e logística sempre respeitando

as premissas de acessibilidade e meio ambiente; e

- Fortalecer a cultura de inovação compromisso social e integração entre

ensino, pesquisa e extensão entre as diferentes áreas de conhecimento.

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2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI

As iniciativas acadêmicas da SOBRESP – Faculdade de Ciências da

Saúde abrangem mais especificamente a área geográfica do centro do Rio

Grande do Sul, estendendo-se, através de diversas ações, a outros municípios

e estados, visando, também, intercâmbios e parcerias internacionais.

Caracterizada por uma marcada educacional em forte expansão regional, a

autorização institucional da SOBRESP, para a oferta de cursos de graduação e

de pós-graduação lato sensu na modalidade presencial, assume uma posição

estratégica a partir de 2014, ensejando ampliar a sua inserção regional e

nacional, com a oferta de novos cursos e do credenciamento da modalidade à

distância.

2.1 INSERÇÃO REGIONAL

O município de Santa Maria, também popularmente conhecido como o

"Coração do Rio Grande"(Figura 2), está situado no centro político-geográfico

do Rio Grande do Sul, em uma zona denominada Região Central. Esta área é

também conhecida sob o rótulo fisiográfico de Depressão Central, abrangendo

um total de 32 municípios, cuja população está estimada em 638.000

habitantes (IBGE, 2015).

Com 276.108 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE, 2015), Santa Maria é considerada uma cidade

de porte médio e de grande influência na região central do estado. É a 5ª

cidade mais populosa do Rio Grande do Sul e, isoladamente, a maior de sua

região.

Além da referida alcunha, Santa Maria também é conhecida como

"Cidade Cultura", em vista de suas características históricas e de ser um centro

referencial de convergência técnica e intelectual para todas as regiões do

Estado do Rio Grande do Sul. Dessa forma, o município é historicamente

reconhecido como pólo político, econômico e cultural em todo o sul brasileiro.

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Figura 2: Localização geográfica do município de Santa Maria.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o

perfil da população do Município, em 2010, possui as seguintes características:

123.634 eram homens e 137.397 eram mulheres. O Índice de Desenvolvimento

Humano Municipal em 2010 (IDHM 2010) era de 0,784; O número de

Estabelecimentos de Saúde Credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS) –

68 estabelecimentos. Valor do rendimento nominal médio mensal dos

domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do

domicílio – Urbana – 3.420,41 reais.

Com base nos dados coletados pelo IBGE/2015 é possível identificar

que o valor dos rendimentos nominal mediano mensal per capita dos domicílios

particulares permanentes no meio rural por habitante é de 510, 00 reais e com

relação aos valores dos rendimentos nominais mediano per capita

permanentes urbanos é de 718,00 reais por habitante.

Segundo dados do IBGE de 2001, o município de Santa Maria apresenta

características sócio-econômicas semelhantes à média das cidades até 300 mil

habitantes da região sul e sudeste do Brasil. Percebe-se que a distribuição de

renda é proporcionalmente equilibrada entre as classes econômicas A, B e C.

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A geografia regional favorece a prática de uma economia baseada na

agricultura, que, de fato, é responsável por grande parte do PIB. A despeito

disso, Santa Maria consolidou-se como um destacado pólo educacional,

empresarial e de saúde, em especial. Tal peculiaridade é devida a fatores

essencialmente históricos, visto a cidade ter servido como centro militar (ainda

no período monárquico brasileiro) e, após, ferroviário (nos idos da Primeira

República). A 3ª Divisão de Exército, Santa Maria tem hoje o segundo

contingente do País e é exatamente por isso que ficou conhecida como uma

das mais importantes áreas militares brasileiras. A divisão tem 17 unidades,

totalizando 44 organizações militares. E para quem acha que estes números

não dizem muito, basta andar pelas ruas de Santa Maria para perceber que

são, sim, grandiosos. É possível avistar quartéis por todo lado e homens

fardados a cada esquina.

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do município, no ano de

2010, o valor adicionado pelo setor de serviços foi de R$ 1.179.459.000,00; a

agropecuária, por sua vez, foi responsável por R$ 111.118.000,00; a indústria,

por fim, foi responsável pelo incremento de R$ 376.200.000,00 na economia

local. Assim, o PIB total de 2010 foi de R$ 2.358.076.000,00 e o PIB per capita,

no mesmo ano, foi de R$ 8.864,00.

A economia em expansão, em particular, ajuda para que a renda da

população aumente e para que o capital circule em volumes cada vez maiores.

Em razão disso, somando-se à diversificação da matriz produtiva, ao

desenvolvimento das instituições e das empresas, ao aumento da oferta de

serviços e à melhora na sua qualidade, a população tem maiores condições de

buscar formação educacional e profissional.

Santa Maria é notavelmente reconhecida por sua vocação na prestação

de serviços, que concentra massivamente a principal atividade comercial do

município e pela qual recebe destaque regional, estadual e nacional, sob certos

aspectos. Ressaltam-se, nesse contexto, os seguintes ramos da prestação de

serviços: comercial, educacional, médico-hospitalar, rodoviário e militar. Estas

funções terciárias absorvem mais de 80% da população economicamente ativa

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27

da cidade, salientando-se principalmente o setor ocupado em atividade

comercial e educacional.

O setor educacional abrange, quantitativamente, um admirável conjunto

de instituições de educação. Em se tratando da educação básica, há em Santa

Maria 82 escolas. Quanto à educação superior, há cursos presenciais ofertados

por: uma universidade federal, uma universidade privada, um centro

universitário e cinco faculdades particulares (inclusa a SOBRESP). Em

conjunto, estas instituições oferecem aproximadamente 5.000 vagas no ensino

superior, demanda ainda aquém do grande volume de candidatos. Além de o

contingente de egressos do Ensino Médio, apenas no município, ser

considerável (aproximados 3.200 alunos), é salutar mencionar que a cidade é

um centro de referência educacional já consolidado não apenas em nível

estadual, mas nacional – atrativo, portanto.

Em virtude disso, o contingente de estudantes que prestam vestibular,

anualmente é superior a 20.000 (considerando somente os processos seletivos

de verão), o que visivelmente constitui uma grande demanda reprimida; ou

seja, a maior parte dos candidatos permanecem sem acesso ao ensino

superior, abrindo espaço para crescimento das empresas já no mercado e

constituindo um nicho para novos empreendimentos. O quadro qualificado de

recursos humanos tem relação direta com os serviços educacionais oferecidos

na cidade, que garantem o contínuo ingresso de profissionais no mercado –

embora seja também um pólo disseminador de mão-de-obra qualificada.

Na área da saúde, Santa Maria constitui-se enquanto pólo assistencial

da região de abrangência da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, que cobre

os 32 municípios da Região Centro, além da 10ª Coordenadoria Regional de

Saúde, que abrange 13 municípios. Dessa forma, os municípios abrangidos por

essas coordenadorias representa um contingente populacional de 1.200.000

habitantes. Os serviços de saúde oferecidos na cidade ganham destaque pela

complexidade e pela reconhecida qualidade, sendo oferecida em serviços

municipais, estaduais e federais de saúde, em diversos hospitais e em um

grande número de clínicas especializadas. Conforme o último levantamento, a

cidade de Santa Maria possui a seguinte capacidade: (70) Leitos para

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Internação em Estabelecimentos de Saúde Privado pelo SUS; (537) Leitos para

Internação em Estabelecimentos de Saúde no Total; (44) Leitos para

Internação em Estabelecimentos de Saúde Público Estadual; (308) Leitos para

Internação em Estabelecimentos de Saúde Público Federal; (24) Leitos para

Internação em Estabelecimentos de Saúde Público Municipal.

A cidade conta ainda, com (39) Estabelecimentos de Saúde sem

Internação Privado; (3) Estabelecimentos de Saúde sem Internação

Privado/SUS e (37) Estabelecimentos de Saúde sem Internação Público. Conta

ainda com 54 Clínicas de Saúde com atendimento ambulatorial com

atendimento odontológico com dentistas clínicos e especialistas e 2 Clínicas

com atendimento de emergência de Cirurgia Buco Maxilofacial.

Em nível empresarial, vale destacar que o município concentra 81,9% de

seu PIB no terceiro setor. Com serviços altamente especializados e com alto

valor agregado, é notável que Santa Maria esteja se tornando referência

estadual no terceiro setor, em um intenso processo de exportação de seu

portfólio. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE, 2010), o município expôs um Produto Interno Bruto de 2.649.725 mil

reais, dos quais um montante superior a 70% foram adicionados pelo setor de

serviços. A importância do setor de serviços se deve ao à vocação favorecida,

especialmente, pela presença e poder econômico massivos do funcionalismo

público e do comércio voltado a este público. Este contingente absorve mais de

80% da população economicamente ativa da cidade.

É interessante referir, ainda em relação ao perfil socioeconômico da

cidade, que Santa Maria ocupa o 45º posto entre as cidades com melhor

qualidade de vida no Brasil e o 9º lugar entre as cidades do Rio Grande do Sul,

segundo dados da Organização das Nações Unidas (PNUD/2010).

Neste cenário, a SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde nasceu

em situação e posicionamento estratégico privilegiados, tanto do ponto de vista

geográfico quanto econômico. Situada no centro do Estado do Rio Grande do

Sul, posicionada próximo aos maiores centros populacionais, abrangendo em

um raio de até 300 km, cerca de 90% das cidades gaúchas.

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Respeitando seus princípios e almejando os ideais de inovação,

direcionamento e convergência, a SOBRESP – Faculdade de Ciências da

Saúde, buscará oferecer a sociedade uma instituição de ensino com foco em

Saúde, uma grande lacuna na atualidade regional.

2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS GERAIS

QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO

2.2.1 Princípios filosóficos

A concepção filosófica que norteia os princípios formadores do projeto

pedagógico da SOBRESP está alicerçada na relação humana, sua influência

com o ambiente onde está inserida e os pressupostos que regem as

possibilidades de transformações mútuas do homem e ambiente provocadas

por suas interações.

Como instituição de ensino, a SOBRESP busca a inserção das relações

humanas, dos trabalhos desenvolvidos e das práticas de saúde no contexto

amplo de desenvolvimento do ensino acadêmico. Esta diretriz envolve o

entendimento de que toda prática acadêmica adotada como elemento

metodológico de ensino e busca do saber deve emanar da vontade latente do

homem envolvido.

Na busca desse ideal, a afirmação dos valores humanistas, éticos e

morais devem ser constantes. A transparência das atividades e o estímulo das

conquistas atuam como fatores motivadores das transformações no processo

de ensino, estimulando a curiosidade, a criatividade e o ímpeto inventivo.

A clareza na apresentação das normas institucionais, a importância de

suas aplicações e o respeito ao cumprimento das mesmas alicerça o bom

convívio, sendo o ponto de partida da política de relacionamento da SOBRESP.

O reconhecimento dos direitos e deveres sociais estimula o exercício da

cidadania colaborando também para a identificação do homem no seu meio,

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promovendo a consciência da individualidade inserida na coletividade. Espera-

se, assim, que docentes e discentes reconheçam a importância de seu papel

como agentes transformadores da realidade em prol do desenvolvimento

pessoal, familiar e da sociedade onde todos estão inseridos.

O convívio acadêmico equilibrado é peça importante em todos os

relacionamentos e deve respeitar os processos curriculares. É imperativo o

cuidado na formulação das diretrizes didáticas incluindo a distribuição

curricular, as práticas de aprendizagem e a determinação dos mecanismos de

acompanhamento e controle de resultados. O compromisso da instituição de

ensino com esses fatores se materializa no processo de ensino-aprendizagem

que gere a prática pedagógica. O educador, no papel de tutor, não forma a

personalidade do educando, mas exerce uma tarefa de balizamento, estímulo

ao questionamento além de orientar o desenvolvimento de suas

potencialidades.

Compondo a tríade homem, meio e suas interações, a SOBRESP

respeita o pré-suposto que o ambiente é o elemento que fornece o suporte

adequado às inter-relações acadêmicas e sociais que envolvem o ensino.

Dessa forma, no contexto amplo em que está inserida a relação de

observação, compreensão e assimilação do conhecimento, o corpo discente,

corpo docente e a comunidade devem relacionar-se em ambiente propício de

forma que as ações e práticas aplicadas tenham real convergência ao ensino e

fomento à saúde.

Essa concepção filosófica institucional remete a necessidade de ações

específicas e métodos constituídos para sua implantação. Para isso, a

SOBRESP busca implementar políticas focadas para que todos os envolvidos

no processo de ensino e aprendizagem tenham as ferramentas de

comunicação necessárias para interações eficientes e eficazes. A

contextualização do ensino aprendizagem, os processos metodológicos e as

atividades para o desenvolvimento das capacidades pessoais e sociais devem

permitir à comunidade acadêmica a participação plena como elemento

constituinte da sociedade.

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2.2.2 Princípios Didático-Metodológicos

A política referente às práticas pedagógicas desenvolvidas pelo

SOBRESP busca o embasamento nas seguintes concepções didático

metodológicas:

formar profissionais, em especial para as áreas das ciências da

saúde, engajados com o desenvolvimento sócio-econômico, político

regional e nacional;

estimular o espírito empreendedor dos alunos, latente em menor ou

maior grau, apresentando à sociedade, profissionais que possam fazer a

diferença no mercado de trabalho como potenciais transformadores dos

conceitos retrógrados de emprego e trabalho. Funcionando como

catalisadora dos processos de capacitação de seus alunos e professores,

a instituição amplia constantemente a miríade do aprendizado através da

disponibilização da maior quantidade possível de práticas acadêmicas

educativas.

respeitar a individualidade humana nos seus múltiplos nuances:

psicológicos, biológicos, culturais, políticos e sociais, de forma a dar

liberdade necessária à exposição natural de idéias em um ambiente

acadêmico potencialmente direcionado a este fim;

exercer, como instituição de ensino personificada em seu corpo

docente, a função mediadora do processo de formação e assimilação do

conhecimento entre os grupos de trabalho. Considerando a liberdade

dada, margeada pelo respeito aos direitos individuais e coletivos, evita-se

o cerceamento de idéias e de atividades multiplicadoras do saber;

discutir periodicamente os aspectos funcionais e operacionais do

projeto pedagógico institucional junto ao meio acadêmico e a

representatividade comunitária devidamente constituída. A adequação às

transformações e mudanças da sociedade permite à instituição de ensino

atualizar seus conceitos didáticos e metodológicos de forma participar

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como peça transformadora de sua comunidade;

desenvolver os currículos dos cursos em conformidade com a

legislação e regulamentações vigentes oferecendo a possibilidade da

educação continuada e complementar tanto para seus alunos como

também estimulando a atualização constante de seus egressos, sempre

analisando os anseios dos seus estudantes e a viabilidade pedagógica e

administrativa da instituição;

manter no âmago de seus princípios educacionais a difusão do

conhecimento nos diversos segmentos da saúde, estimular a produção

científica, a iniciativa tecnológica e a universalização da cultura;

aplicar políticas de saúde priorizando o atendimento às carências

regionais de forma a apresentar sua parcela de colaboração a sociedade

através das atividades didáticas preconizadas nos currículos de seus

cursos e através do estabelecimento de relações de parcerias públicas

e/ou privadas;

proclamar os conceitos fundamentados na unidade familiar, a

responsabilidade, solidariedade, respeito ao semelhante, a coletividade e

códigos de ética preservando-os como sustentáculos dos princípios que

regem a metodologia aplicada em seus cursos;

concatenar a igualdade do direito de aprender com a diversidade

inicial das competências cognitivas dos alunos de forma a oferecer

distintas táticas e possibilidades metodológicas no arranque da formação

discente, objetivando a possibilidade de um ponto de convergência

comum a todos;

A definição de uma linha de conduta apoiada nas concepções didático-

metodológicas escolhidas pela SOBRESP visa contribuir para a formação da

totalidade humana em sintonia com as atuais possibilidades oferecidas para o

exercícios de suas habilidades adquiridas e competências. É necessário para

isso, a transição do "saber" para as "competências". Saber aprender, saber

fazer, saber viver e ser, transcendem às competências necessárias para

formação do profissional ideal. Essa busca orienta a formação curricular e

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escolha de seus conteúdos, organizados por ordem de competências e

habilidades adquiridas.

A SOBRESP, com isso, normatiza sua grade curricular respeitando

preceitos definidos e linhas metodológicas particularizadas, conforme a

característica peculiar de seus cursos.

Como preceitos definidos é fator perene no currículo a parcialidade, o

dinamismo, a vinculação da teoria às atividades práticas, o dinamismo e a

flexibilidade da inovação como fator motivador para integração dos alunos e

potencializador do saber.

Como linhas metodológicas particularizadas, os currículos serão

brindados com atividades e disciplinas específicas que promovam a

complementação e aprimoramento de conteúdos.

A grade curricular da SOBRESP responde as normativas que

regulamentam seus cursos, conforme a legislação vigente e em respeito ao

Conselho Nacional de Educação (CNE).

2.2.2.1 Processo de Ensino e Aprendizagem

A prática pedagógica deve transcender o ensino do conhecimento

científico, devendo, também, ensinar aos acadêmicos e à comunidade

educativa formas de viver/conviver, de pensar, de agir, de avaliar e de proceder

em um processo coletivo definido em diálogo com os segmentos da

comunidade acadêmica. Para isso, procura-se ultrapassar a fragmentação e os

limites das especialidades tratando os componentes curriculares de modo

global e integrado que, organizados em áreas de conhecimento, são

desenvolvidos em uma dimensão contextualizada e interdisciplinar.

Os pressupostos metodológicos adotados na Instituição são

estabelecidos em vista da potencialização de uma aprendizagem significativa,

sólida e útil. Um modelo assim pensado equivale a assunção de técnicas e

formatos dinâmicos e participativos no processo de ensino-aprendizagem.

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O processo educativo proposto pela SOBRESP – Faculdade de

Ciências da Saúde considera as práticas pedagógicas desenvolvidas em

função de uma racionalidade não apenas cognitiva, pois inclui a ética, a

política, a estética e a interação social, entre outros.

A noção de interdisciplinaridade fundamenta-se na crítica de uma

concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados

estáveis sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado. A

interdisciplinaridade é tratada principalmente sob a ótica das abordagens

epistemológica e antropológica. Portanto, busca-se contemplá-las nos

currículos e na prática educativa.

Destaca-se, também, a relevância em tratar o conhecimento de forma

contextualizada nas diferentes áreas, objetivando estabelecer, na prática

educativa, aprendizagens de conhecimento teoricamente sistematizado

(aprender sobre a realidade) em relação às questões da vida real e da sua

transformação. Em outro sentido, vale mencionar que a prática pedagógica

primará pela construção de saberes que, preferencialmente, deverá orientar-se

na integração ensino, pesquisa e extensão. Isso equivale a dizer que educador

e educando estarão de forma cidadã olhando a sociedade, problematizando-a

e propondo, permanentemente, maneiras de intervenção social.

A organização curricular dos cursos de graduação contempla os

princípios de interdisciplinaridade e contextualização através da sistematização

de projetos de ensino, extensão e pesquisa.

2.2.2.2 Avaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem

A SOBRESP admite que a avaliação possui um caráter definido,

podendo-se referi-la da seguinte forma: é um conjunto operacional descritivo e

informativo, diagnóstico como tal, dados os meios que emprega e os resultados

que produz; é formativa, na intenção que lhe preside junto à uma instituição; é,

também, um processo interior ao organismo institucional de qualquer gênero,

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somativa portanto, inerente à interação humana e indispensável em qualquer

sistema escolar.

Particularmente, o pressuposto de que a avaliação é um meio e, ao

mesmo tempo, um produto da ação entre pares conviventes não deve causar

estranhamento. Basta vislumbrar brevemente que o ser humano precisa de

referenciais para compreender o transcurso dos acontecimentos, e, em se

tratando de um ambiente institucional, esse referencial é dado por uma certa

“medição” que se faz entre os atores institucionais.

No caso específico da instituição educacional, pode-se considerar que

os condutores da organização devem estar interessados em saber se,

realmente, está se cumprindo o propósito almejado e proposto nos

planejamentos prévios, em todos os níveis em que se manifesta a ação

institucional.

Assim, em relação ao processo ensino-aprendizagem, a avaliação é um

procedimento que analisa e descreve quais conhecimentos, atitudes ou

aptidões os alunos adquiriram, ou seja, que objetivos do ensino já foram

atingidos num determinado ponto do percurso e se há dificuldades em relação

a outros. Essa informação é necessária ao planejamento do ensino, portanto

ao professor, para que este procure meios e estratégias que possam ajudar os

alunos a resolver as dificuldades, bem como é necessária aos alunos, para que

estes aperceberem-se delas (não podem os alunos identificar claramente as

suas próprias dificuldades num campo que desconhecem) e busquem meios

para ultrapassá-las, com a devida ajuda do professor e com o próprio esforço.

Por isso, a avaliação tem uma intenção claramente formativa. Dessa forma,

constitui um instrumento de apoio, contribuindo para a obtenção de produtos ou

resultados de aprendizagem.

No contexto de ensino-aprendizagem, não tem sentido falar de avaliação

de resultados se não se assumir um planejamento de todo o processo. Através

dessa operação de planejamento, identifica-se o que se pretende atingir

(objetivos de aprendizagem), concebe-se o processo para conduzir aos

resultados (métodos, meios e materiais) e, finalmente, avalia-se a consecução,

ou não, do pretendido (através dos diversos tipos e instrumentos de avaliação).

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Neste contexto, a definição de objetivos adquire grande importância na

avaliação. Além de formular objetivos, convém que o Colegiado os classifique,

isto é, que decida em que domínio de comportamento humano se inscrevem e

em que nível de atuação se situam. É nesse contexto que o professor tem de

estabelecer prioridades, para efeitos de avaliação de aprendizagem,

salientando certos comportamentos e conteúdos e planejando,

cuidadosamente, a avaliação dos objetivos selecionados.

A avaliação de um segmento – maior ou menor – de aprendizagem não

pode ser deixada à inspiração de momento ou improviso quando chega o

momento de proceder à "avaliação dos alunos". Na verdade não são os alunos

em si mesmos os objetos da avaliação – embora sejam os visados – mas sim

os resultados da aprendizagem que, se manifestando através deles, não

deixam de representar em grande parte o produto do trabalho do professor.

Assim, na avaliação de resultados, é difícil dizer se quem está mais em foco é

o professor ou são os alunos, ou o próprio processo de transmissão e

aquisição de conhecimentos, sendo certo que, sejam os resultados bons ou

maus, se refletem tanto sobre um como sobre os outros.

Assim, o sistema de avaliação adotado pela instituição e seus docentes

atenderá aos seguintes pressupostos gerais:

contribuir para uma aprendizagem mais rica, na quantidade de

aptidões adquiridas e no grau de proficiência com que cada uma é

denominada;

fornecer indicadores que levem a um ensino de maior qualidade e

eficácia;

proporcionar informações que, em conjunto com outras que a

instituição possui, possam construir uma base para a apreciação do

trabalho do aluno, para a atribuição de classificações quando tal é

necessário e para a tomada de decisões relativas à promoção para a

etapa seguinte.

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Na explicitação das práticas referentes à avaliação da aprendizagem, a

orientação será dada, ainda, pelas disposições contidas no Regimento da

SOBRESP.

2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

O currículo é concebido, pela SOBRESP – Faculdade de Ciências da

Saúde, como um espaço de formação plural, dinâmico e multicultural,

fundamentado nos referenciais sociais, psicológicos, epistemológicos e

pedagógicos, em consonância com o perfil profissional e geográfico e relativo a

cada área de formação.

Portanto, deve ser representado pelo conjunto de oportunidades e

experiências disponibilizadas ao acadêmico para o seu crescimento integral.

Os currículos dos cursos de graduação precisam ser compreendidos como um

processo coletivo discernido em diálogo com a comunidade acadêmica, sendo

selecionados os saberes, as competências, os conhecimentos e as

habilidades, todos contribuindo efetivamente para o aprimoramento profissional

e pessoal de todos os sujeitos.

Transcende-se, assim, a visão de prescrição metodológica ou de

estratégias de avaliação. Passa-se a trabalhar com a perspectiva de produção

cultural da educação e com a estruturação/reestruturação de relações sociais

em abordagens que envolvam questões referentes às minorias, seja em

relação à etnia, ao gênero, à raça ou à classe social, entre outras variáveis que

possam contribuir com a formação de nossos alunos. Isso, no entanto, não

desconsidera o caráter técnico, psicológico e operacional na condução do

ensino, apenas incorpora a este o caráter histórico, político, biográfico e

estético das áreas de conhecimento, fortalecendo suas capacidades e

aumentando a sua compreensão social.

A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, ciente da sua

responsabilidade com o ensino, trabalha em uma perspectiva que procura

incorporar às questões pedagógicas práticas que permitam permanentemente

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revê-las e transformá-las, considerando-as como instrumento pelo qual se

sistematiza o processo educativo.

Assim, seus projetos pedagógicos dos cursos, de acordo com as suas

especificidades, demandam de uma reflexão constante e recorrente sobre a

organização de matrizes curriculares, ementas, bibliografias, conteúdos

programáticos e sobre o processo de avaliação. Desse modo, promove-se a

atualização e adequação de conhecimentos e necessidades na formação dos

profissionais, atividade constante dos colegiados dos cursos juntamente com o

Núcleo Docente Estruturante.

Os currículos plenos integrantes dos projetos pedagógicos dos cursos

de graduação, graduação tecnológica incluem disciplinas, atividades

complementares e estágios curriculares devidamente organizados, tendo como

objetivos assegurar a capacitação profissional e propiciar elementos

alternativos que visem à formação integral do acadêmico. Para a Instituição, os

projetos pedagógicos dos cursos devem seguir as seguintes diretrizes:

● Assegurar uma sólida formação geral necessária para que o futuro

profissional possa vir a superar os desafios profissionais;

● Contribuir para o entendimento de que o ensino deve estar centrado

na relação estabelecida entre professores e estudantes como sujeitos

fundamentais na construção do conhecimento;

● Estimular práticas de estudo independentes visando a uma

progressiva autonomia profissional e intelectual do acadêmico;

● Fortalecer uma indissociabilidade entre os objetos a conhecer e ação

dos sujeitos que procuram compreendê-los através da articulação da

teoria e prática;

● Entender a avaliação como um processo contínuo que utiliza

instrumentos variados, permitindo a docentes e discentes informações

sobre o desempenho das atividades didáticas;

● Conceber a formação profissional como articulação entre as

competências técnica, científica, política e humana como forma de

transformar a realidade, visando à igualdade social.

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A construção dos currículos dos cursos tem como eixos norteadores

preceitos e normatizações constantes das Diretrizes Curriculares Nacionais do

MEC, o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia e do

Regimento da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde.

2.3.1 Atividade prática profissional, complementares e de estágios

As práticas curriculares constituem uma atividade que se constrói no

âmbito do ensino, e deverá ser uma atividade tão flexível quanto outros pontos

de apoio do processo formativo, de modo a abranger os múltiplos saberes da

atividade acadêmico-científica-profissional.

Essas atividades estão ligadas ao conceito de “capacidade laborativa”,

na medida em que as competências geradas irão contribuir para a formação

específica do aluno no que se refere à sua formação profissional, bem como ao

conceito de “laborabilidade” (em lugar de empregabilidade), na medida em que

essas competências constituem, na verdade, o perfil de um trabalhador

polivalente que pode, quando bem preparado, ser mais autônomo para decidir

seu percurso no mercado de trabalho.

A SOBRESP pretende oportunizar situações concretas vinculadas à

prática profissional dos graduandos, visando ao desempenho técnico, humano

e político. Subsidiada pelas fundamentações teóricas de ensino e de

aprendizagem, cuja formação concebe um profissional competente nos

atributos de sua profissão, a instituição detém uma metodologia de ensino cuja

prática associa-se inevitavelmente aos conceitos teóricos, de forma a

extrapolar as antigas concepções desarticuladas de prática versus teoria.

Para tanto, as organizações conveniadas oferecerão um ambiente

seguro e sustentável para a experienciação e incursão na prática profissional,

oferecendo aos egressos um modelo do que irão encontrar no mercado de

trabalho, promovendo a coexistência e a interrelação entre o exercício da

prática e a reflexão inerente, embasada nos fundamentos teóricos que lhe

servirão como patamar para análise.

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Dentre os meios para operacionalizar a prática profissional, encontra-se:

as atividades complementares, que possibilitam a real integração

entre teoria e prática profissional, valendo como parte de um currículo

expresso, de um lado, e oculto de outro, que não se encontra muito

explicitado em estruturas curriculares regimentais;

a adoção de linhas didático-pedagógicas que orientem e direcionem

a prática, buscando respostas para as questões do cotidiano e a

sustentação dos modelos de ensino voltados para a prática;

programas de ensino, sustentados em concepções pedagógicas

crítico-reflexivas, com orientação teórico-metodológica que articule ensino

com a ação, ou seja, a integração teoria-prática.

Contudo, nos tempos modernos, não é possível tratar de práticas

profissionais sem levar em consideração os avançados recursos tecnológicos

introduzidos no meio social, nos mais diversos campos da atividade humana. O

profissional habilitado deve ter competência para o uso adequado desses

recursos em sua área de atuação e, ao mesmo tempo, saber buscar

constantemente o aprimoramento e a atualização. Os professores terão como

conduta metodológica, nesse ínterim, o ensino e o desenvolvimento das

habilidades dos alunos no uso adequado das tecnologias e equipamentos de

informática, com seus aplicativos e softwares contextualizados em suas

disciplinas.

2.3.1.1 Políticas / normatização para estágio supervisionado

Os Estágios Supervisionados e as Atividades Complementares têm o

objetivo de proporcionar ao aluno a oportunidade de estabelecer relações entre

teoria e prática, por meio da vivência e da aplicação dos conceitos

desenvolvidos nos cursos; da experiência com a realidade social, tornando-o

capaz de realizar intervenções no contexto em que vive e atua, com ética,

cidadania e profissionalismo. A Política de Estágio Supervisionado e Atividades

Complementares encontram-se detalhadas em regulamentos próprios de cada

curso conforme seus respectivos PPC’s .

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2.3.2 Inovações consideradas significativas

As inovações curriculares na SOBRESP estão além de uma mera

possibilidade de flexibilização. Em vista a ideia de que o conhecimento é

histórico e, portanto, passível de reconstrução e adaptação, a instituição admite

que é necessário, por um lado, adequar-se a novas formatações sociais, a

novos conhecimentos que são constantemente produzidos e a métodos que

vêm a agregar valor ao saber e otimizar o processo de aprendizagem, e, por

outro, criar mecanismos para superar barreiras entre instituição-professor,

professor-aluno e instituição-aluno, bem como entre estes e a própria

comunidade.

Assim, pode-se estabelecer algumas das propostas implementadas ou

em vias de implementação na Instituição:

Promoção de ações inter-setoriais e interdisciplinares, com vistas à

inserir o acadêmico em atividades que tenham impacto social;

Viabilização de eventos integrativos, com vistas à disseminação de

saberes e ao estreitamento de vínculos entre a instituição e a

comunidade;

Desenvolvimento de projetos com instituições (assistenciais,

sanitárias, educacionais, etc.), a partir de temáticas emergentes no

cenário nacional;

Além destas, outras atividades serão promovidas, com base nas

expectativas de discentes e docentes e, certamente, nas demandas sociais e

ambientais.

2.3.3 Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos

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Com o propósito de uma formação mais condizente com as demandas

do mundo do trabalho, a SOBRESP estrutura currículos flexíveis, que permitem

cursar Disciplinas Complementares de Graduação que contemplam problemas

contemporâneos ou com relevância para o aprofundamento do estilo dos

acadêmicos.

Outra oportunidade que pode ser utilizada na integralização curricular diz

respeito ao aproveitamento de Atividades Complementares de Graduação,

mediante aprovação pelos colegiados dos respectivos cursos, ou conforme

projeto pedagógico dos cursos de graduação ou tecnólogos.

Permite-se, ainda, o desenvolvimento de projetos de cunho social para

compor a carga horária dos cursos, bem como a estruturação de projetos de

inclusão social, de forma a desenvolver atividades relacionadas à área da

educação em saúde e a formação e capacitação de uma equipe multidisciplinar

com a função de criar atividades afins entre os cursos da instituição,

objetivando ações enriquecedoras referentes ao aprendizado do aluno, sempre

respeitando o regulamento de cada curso.

2.4 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

Não obstante sua personalidade jurídica de empresa privada, com fins

lucrativos, a SOBRESP preocupa-se com o planejamento de ações que

promovam a inclusão social da comunidade e que contribuam para a

construção da sua cidadania, visando a participar do desenvolvimento pessoal,

cultural, profissional e social de todos os envolvidos.

Como instituição formadora, também se posiciona frente aos desafios

postos pelas questões atinentes a seu tempo, orientando o ensino, a pesquisa

e a extensão de acordo com as demandas da comunidade e do mundo do

trabalho. Para tanto, a partir de sua especificidade, qual seja, a formação de

recursos humanos de nível superior, prima pela busca da excelência e de

atributos voltados à cidadania. Nesse sentido, objetiva contribuir com o

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crescimento econômico regional, tendo em vista a promoção da qualidade de

vida da população e a inclusão social.

Dessa forma, pode-se afirmar que a responsabilidade social da

SOBRESP está embasada nos valores de liberdade, cidadania,

comprometimento social, justiça, democracia, educação, respeito, identidade,

criatividade, responsabilidade, pluralidade, integração, consciência e ética. A

SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde coloca como pauta de ação

pedagógica, a formação cidadã, a partir da inserção de seus acadêmicos em

espaços de vulnerabilidade social, esse movimento é deflagrado através de

seus projetos de extensão e por diversas disciplinas, oriundas dos cursos de

graduação e pós-graduação, quem permitem contribuir para uma formação

acadêmica em uma perspectiva muita mais humana.

É neste sentido, que a SOBRESP, propõe seus projetos de extensão,

pesquisa e ensino, em comunidades e instituições carentes. Isso significa que,

além dos projetos de extensão e pesquisas devidamente coordenados no

cenário acadêmico o aluno também faz uma imersão nas diversas instituições

sociais e comunitárias, localizadas em espaços que atendem pessoas

vulneráveis socialmente.

Estas vinculações, a projetos sociais, que atendem a um público

marcado pelas determinações sociais, sustenta-se na compreensão de que

uma instituição de ensino superior atenta às demandas da sociedade precisa

propor atividades e projetos acadêmicos, capazes de estabelecer uma rede de

relações entre seus acadêmicos e a sociedade em que atua.

Junto às demais práticas e procedimentos didático-pedagógicos, essa

proposta de interação com a comunidade qualifica a formação de nossos

acadêmicos, pois com experiências diversificadas contribui de forma qualitativa

para que nossos acadêmicos possam propor e operacionalizar ações que

venham ao encontro das necessidades apresentadas nestes espaços sociais.

Para isso faz-se necessário a proposta de novos conteúdos e de novas

práticas de ensino, sustentados por maneiras renovadas de criar vínculos e

parcerias entre a educação superior, a comunidade e os setores mais amplos

da sociedade. Nesta perspectiva, a SOBRESP, propõe uma imersão nos

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espaços sociais carentes. A proposta é que o acadêmico tenha uma formação

técnica, crítica e, acima de tudo inovadora e humanista.

2.5 POLÍTICAS DE GESTÃO

A gestão, entendida como um conjunto de práticas administrativas que,

por meio de estratégias de consolidação, buscam resolver ou minimizar os

entraves administrativos, para maximizar os resultados com os recursos

existentes. Neste sentido o detalhamento do índice de participação nos

recursos de outras despesas correntes tem como objetivo permitir, por meio da

distribuição dos recursos orçamentários, o incentivo à produção, à

produtividade e à implementação de políticas de desenvolvimento de áreas de

atuação.

Visando a formatar e implantar uma Política de Gestão para os próximos

cinco anos, que contribua para desenvolvimento da SOBRESP, estabelece-se

as seguintes estratégias:

cumprir e fazer cumprir fielmente o Regimento Geral e as demais

resoluções normativas da Instituição;

qualificar e integrar harmonicamente todos os setores

administrativos e acadêmicos da Instituição;

primar pela otimização dos recursos e pela sua aplicação em áreas

prioritárias;

realizar pesquisa visando avaliar o clima organizacional da

Instituição;

equacionar as obrigações fiscais e tributárias da Instituição;

implementar programas com o objetivo de ampliar a receita, através

do aumento do quadro discente nos cursos existentes e/ ou em cursos

novos;

desenvolver projeto e viabilizar recursos para ampliação do espaço

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físico da Instituição;

implementar programa de expansão dos cursos de graduação, pós-

graduação e extensão;

ampliar a formação continuada dos professores em exercício,

visando à reflexão crítica sobre as práticas docentes;

prover a Instituição de recursos e de infra-estrutura de apoio à

pesquisa e à extensão;

investir na qualificação de recursos humanos, bem como na

melhoria da infra-estrutura, dos equipamentos e dos materiais

necessários e adequados à práxis educativa;

descentralizar e delegar competências e responsabilidades,

estimulando a autonomia e a criatividade profissional;

ampliar mecanismos de planejamento, avaliação e gestão;

acompanhar e avaliar o PDI, o PPI e o PPC;

avaliar e, se necessário, adequar o Plano de Carreira e o Plano de

Cargos e Salários;

criar critérios para valoração da produtividade, do comprometimento

e da qualificação do quadro docente;

avaliar o impacto dos serviços prestados por docentes e técnicos

administrativos à sociedade;

implementar um amplo programa de comunicação interna entre os

distintos segmentos que integram a Instituição;

aprimorar a comunicação entre a Instituição e a Sociedade.

2.6 POLÍTICAS DE GRADUAÇÃO/ENSINO

A SOBRESP propõe as seguintes ações institucionais, como metas a

serem cumpridas na concretização do processo de aprendizagem:

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valorizar a formação discente, através de seminários e de semanas

acadêmicas;

criar o Curso de Nivelamento, para minimizar as dificuldades dos

alunos em relação aos conteúdos;

incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o egresso

do curso possa vir a superar os desafios de renovadas condições de

exercício profissional e de produção do conhecimento;

estimular práticas de estudo independente, visando a uma

progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno;

incentivar conhecimentos, habilidades e competências adquiridas

fora do ambiente escolar, inclusive as que se referirem à experiência

profissional;

fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a

pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação

em atividades de extensão;

estabelecer mecanismos de avaliação periódica, que sirvam para

informar os docentes e alunos acerca do desenvolvimento das atividades

didáticas;

aperfeiçoar o acompanhamento permanente da formação dos

docentes e técnico-administrativos, de acordo com a legislação vigente.

No que se refere à Política de oferta de novos cursos de graduação, a

SOBRESP irá considerar, no processo de análise e possível implementação,

dentre outros aspectos, os seguintes:

resultados de pesquisas mercadológicas;

novos nichos existentes no mercado surgidos, especialmente, em

função do avanço da ciência e da tecnologia; ou, ainda, em função do

novo perfil profissional exigido pelo mercado de trabalho; e

os recursos de espaço físico, os equipamentos, os materiais e os

recursos humanos existentes na Instituição.

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Assim, tendo em vista o entendimento acima, bem como os propósitos

da missão e da visão institucional, delineiam-se como diretrizes para as

políticas de ensino da SOBRESP as seguintes:

potencializar um ensino que vise à aprendizagem significativa;

facilitar o desenvolvimento de um processo educativo interdisciplinar,

contextualizado a partir das necessidades regionais;

desenvolver o ensino de modo a valorizar a cultura do

empreendedorismo, do relacionamento humano e da ética;

analisar as formas de ingresso e reingresso nos cursos, com a

intenção de qualificar os procedimentos vigentes;

ampliar os mecanismos de acompanhamento aos discentes

(psicológico, pedagógico, psicopedagógico, cognocente);

concretizar os mecanismos de acompanhamento, de formação

continuada e de insersão dos egressos da instituição no mundo do

trabalho;

estimular a autonomia e a participação discente junto aos colegiados,

aos diretórios e às outras atividades institucionais;

manter os projetos pedagógicos dos cursos condizentes com a

legislação vigente e com as demandas sociais.

2.6.1 Política de Educação à Distância

A política de educação a distância da SOBRESP – Faculdade de

Ciências da Saúde, surge como estratégia de fortalecimento da qualidade de

ensino, buscando, por meio da tecnologia da informação, desenvolver novas

formas de interação entre instituição e sociedade.

Assim, a SOBRESP tem como intencionalidade (após o seu

credenciamento como pólo) para EaD o seguinte:

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oferecer cursos a distância, mantendo a mesma qualidade do ensino

dos cursos presenciais existentes;

subsidiar os cursos na modalidade presencial, disponibilizando

plataformas virtuais para suporte às disciplinas;

atrair novos alunos por meio de cursos de graduação e pós-

graduação na modalidade a distância;

impulsionar a formação constante de recursos humanos voltados

para a educação a distância;

incentivar o acesso de ambientes de aprendizagem, disponibilizando

ferramentas digitais para gestão pedagógica, tecnológica, administrativa e

financeira;

promover novos espaços virtuais de aprendizagem colaborativa para

a comunidade acadêmica;

proporcionar a educação inclusiva por meio do acesso digital;

ampliar a abrangência de atuação da Faculdade na sua proposta de

levar a educação para todos na modalidade a distância.

2.6.2 Graduação Tecnológica

Os Cursos Superiores de Tecnologia são cursos que formam

profissionais de nível superior, especializados em segmentos de uma ou mais

áreas profissionais com predominância de uma delas, atendendo as premissas

da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, de 1996, e

buscando a adequação do tempo de formação na graduação como etapa inicial

de uma educação continuada que vise a atender a uma demanda social,

oportunizando uma formação voltada ao mundo do trabalho. A SOBRESP -

Faculdade de Ciências da Saúde, em seu plano de expansão tem como metas

solicitar a autorização de cursos superiores de tecnologia na modalidade de

ensino a distância e presencial.

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Com a finalidade de atender às necessidades do mercado de trabalho e

também aos interesses da comunidade local, a SOBRESP no seu plano de

desenvolvimento institucional elaborando a proposta para 2016 de cinco cursos

de graduação tecnológica. Com a previsão de expansão para os próximos anos

de 2016 a 2020, nos eixos tecnológicos de gestão e negócios, ambiente, saúde

e segurança e hospitalidade e lazer.

Os Tecnólogos possuem formação direcionada para a aplicação,

desenvolvimento e difusão de tecnologias, com formação em gestão de

processos de produção de bens e serviços e capacidade empreendedora, em

sintonia com o mundo do trabalho. A organização curricular dos Cursos de

Tecnologia funda-se nos princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade e

contextualização.

2.7 POLÍTICAS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

As Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação estabelecidas pela

SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde visam à ampliação do

conhecimento nas diversas áreas do conhecimento e a capacitação científica

crescente do corpo docente e discente da unidade e das demais instituições,

assim, como a capacitação técnica das diversas empresas, organizações e

instituições governamentais e não governamentais de nossa cidade e da

região.

A pesquisa, em sua dimensão concreta, busca ampliar a participação de

docentes e discentes em suas ações e estreitar inter-relações com ensino e

extensão. Ela se vale da iniciação científica como contexto de interação entre o

professor pesquisador e o aluno de graduação, possibilitando a ambos

compartilhar conhecimentos, desenvolvendo atividades marcadas pela

criatividade e inovação, voltadas para a exploração de caminhos ainda não

trilhados pela comunidade acadêmica local. Através da iniciação científica

orientada por docentes, a integração entre ensino e pesquisa se torna

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indissociável, possibilitando ao aluno aprofundamento de sua formação com

consequente aumento em sua capacitação profissional.

O ensino de pós-graduação lato sensu possibilita que profissionais do

mercado de trabalho tenham acesso imediato à atualização profissional e,

portanto, à sua formação continuada. A pós-graduação é realizada nas áreas

de atuação da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde.

O programa de Pós-graduação lato sensu desenvolverá cursos de

especialização dirigidos a profissionais com formação em nível superior, a fim

de atender à necessidade de aperfeiçoamento dos sujeitos que estão no

mundo do trabalho ou que desejam ampliar os conhecimentos adquiridos na

sua formação acadêmica, promovendo o processo de interação entre qualidade

de ensino, aperfeiçoamento profissional e produção científica.

A SOBRESP busca incentivar a pesquisa através de uma variada rede

de ações. Neste ínterim, pode-se destacar:

o cultivo da atividade científica e o estímulo ao pensamento crítico

em qualquer atividade didático-pedagógica;

a concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução

de projetos;

a realização de convênios com entidades patrocinadoras de

pesquisa;

a definição de uma política de pesquisa consubstanciada no

estabelecimento de linhas prioritárias de ação;

a divulgação de pesquisas realizadas;

o intercâmbio com outras instituições científicas, estimulando o

contato com outros pesquisadores e o desenvolvimento de projetos

comuns;

a programação de congressos, simpósios, seminários e encontros

de caráter científico, bem como a participação em iniciativas semelhantes.

Tendo em vista a consolidação da pesquisa na instituição, delineiam-se

suas diretrizes:

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problematizar a pesquisa como principio educativo;

fortalecer a articulação entre ensino, pesquisa e extensão na

graduação e na pós-graduação, tendo como foco as demandas sociais,

priorizando necessidades locais e regionais;

estimular a iniciação científica nas áreas de conhecimento em que a

SOBRESP atua;

estimular a inserção dos docentes no desenvolvimento de pesquisas;

fortalecer as atividades inerentes ao Gabinete de Projetos da

Instituição;

avaliar a produção científica institucional;

apoiar docentes e discentes na produção e na publicação científica;

organizar e impulsionar eventos que visem a disseminar, construir e

(res)significar saberes impactantes nos problemas sócio-culturais;

promover práticas de intercâmbio nacional e internacional,

impulsionando a construção e divulgação de conhecimentos.

2.8 POLÍTICAS DE EXTENSÃO

A Política de Extensão da SOBRESP para o período de 2016-2020 é um

instrumento sinalizador de propósitos que a Instituição torna público, e que se

destina a orientar seus recursos humanos na previsão, execução e avaliação

de ações voltadas à formação de um profissional cidadão e ao atendimento de

demandas da sociedade.

Sua concepção se orienta pelos critérios legais da indissociabilidade das

áreas do ensino, pesquisa e extensão, que objetivam proporcionar à sociedade

brasileira aportes de conhecimentos destinados a superar os entraves de seu

desenvolvimento. Da mesma forma, numa mão dupla que se estabelece, a

instituição recebe da sociedade contribuições de suas vivências cotidianas e de

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experiências agregadas historicamente por seus membros, as quais devem

estar aliadas às atividades do ensino e aos programas de pesquisa.

Sob uma ótica ampliada, a extensão universitária, por princípio, valoriza

todas as contribuições agregadas pela própria história das Instituições de

Ensino Superior (IES) ao longo da sua existência, bem como agrega novas

contribuições que respeitam as particularidades de cada área de conhecimento

dessas instituições, além de reconhecer questões pontuais demandadas pela

sociedade.

Por outro lado, considera como méritos todos os esforços envidados

pela comunidade acadêmica para estender saberes e realizar uma efetiva

interação com as comunidades-alvo, priorizando ações voltadas à melhoria das

condições de vida e de bem-estar da população. Nesse sentido, como parte de

uma realidade maior, que é a meta de reconhecimento público das IES plurais,

democráticas e de qualidade, a extensão é o canal institucional de diálogo com

a sociedade, de retro-alimentação dos programas de pesquisa e onde melhor

se estabelece a oportunidade para colocar a academia frente às realidades

sociais. Por isso, necessita ter muito claro esse papel, devendo sua política de

ação atender objetivamente os reais interesses da sociedade.

Deste modo, orientados substantivamente por tal política, aos atores

institucionais cabe estabelecer as tarefas de planejamento, de registro, de

inserção e de avaliação, que em última análise cumprirão a missão da

Instituição. Como resultado destas tarefas, a “extensão universitária”, entendida

como um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a

pesquisa, de forma indissociável, deve viabilizar a relação transformadora entre

as IES e a sociedade, de acordo com os seguintes princípios e diretrizes:

impacto e transformação: ação transformadora visando atender

interesses prioritários emanados pela Sociedade, consubstanciados em

estratégias de desenvolvimento regional e afirmados através de políticas

públicas;

interação dialógica: capacidade dos atores de atentar para o diálogo

necessário a ser estabelecido entre Faculdade e Sociedade, valorizando

a troca de saberes, minimizando o discurso da hegemonia acadêmica e

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possibilitando a execução de ações que minimizem as desigualdades e a

exclusão social;

interdisciplinaridade: interação de modelos, conceitos, materiais

analíticos e metodologias voltadas a estruturar ações de impacto social;

indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão: reconhecimento

que o conhecimento produzido na academia deve ser apropriado pela

sociedade, no intuito precípuo da melhoria de suas condições estruturais,

materiais e humanas, o que inclui o desafio da flexibilização curricular.

Igualmente, a SOBRESP orienta-se pelos pressupostos da Lei Nº 9.394

– Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 20 de Dezembro

de 1996, que em seu Capítulo IV trata “da Educação Superior”. Em seu Art. 43,

estabelece como finalidade da extensão universitária:

“IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e

técnicos, que constituem patrimônio da humanidade, e comunicar o

saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de

comunicação”;

“VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular os nacionais e os regionais, prestar serviços especializados à

comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade”;

“VII – promover a extensão, aberta à participação popular, visando à

difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da

pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.”

Da mesma forma, o Plano Nacional de Extensão, formulado pelo Fórum

de Pró-Reitores das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX, 2006),

estabelece que extensão universitária deve ser entendida como um

processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. A Extensão é uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão

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um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento. Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade.1

Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria/prática, a

Extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do

social.

2.9 POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE DA SOBRESP – FACULDADE DE

CIÊNCIAS DA SAÚDE

Acessibilidade significa condições e possibilidades com segurança e

autonomia para todos. Significa oportunizar aos cidadãos com quaisquer

necessidades, sejam físicas, visuais, auditivas, motoras, cognitivas ou de

comunicação, o direito de participar, ir e vir em condições de igualdade.

Significa também a eliminação de barreiras para a equiparação de

oportunidades. E quando falamos em barreiras não significam apenas as

barreiras arquitetônicas. O conceito adotado para esta Política é o defendido

por Sassaki (2004), autor que aponta seis campos de abrangência da

acessibilidade: arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental,

programática e atitudinal. A acessibilidade resgata o comprometimento e a

justiça social com seus novos princípios democráticos e seu impacto na gestão

social.

A acessibilidade hoje, graças à evolução nas discussões sobre o

assunto e o movimento mundial pela inclusão, que é uma ação política,

cultural, social e pedagógica, é entendida como forma de atender a todos, não

importando qual sua peculiaridade, defendendo o direito de todos os alunos de

estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.

A Acessibilidade e a educação inclusiva são indissociáveis, ambas estão

1 Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras – FORPROEX, 2006, p. 21.

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fundamentadas na concepção de direitos humanos, constituindo-se, portanto,

desta maneira, em um novo paradigma educacional.

As diretrizes educacionais da legislação em vigor promovem o conceito

de diversidade como uma construção histórica, social, econômica e cultural das

diferenças adaptada ao contexto das relações sociais e de poder. O conceito

de educação de qualidade exige a incorporação dos nomeados culturalmente

“diferentes” nos espaços e tempos escolares e educacionais a eles negados.

Os sistemas de ensino enfrentam dificuldades, pois fazem parte de uma

sociedade que durante séculos reproduziu práticas discriminatórias.

Evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar

alternativas para superá-las. No mundo contemporâneo não só os governos,

mas toda a sociedade tem um papel na superação da lógica da exclusão,

principalmente as Instituições educacionais, que precisam se organizar a partir

dos novos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos,

implicando uma mudança estrutural e cultural para que todos os estudantes

tenham suas especificidades atendidas.

Nessa perspectiva, a SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde

busca acolher e incluir seus acadêmicos portadores de alguma deficiência

apresenta a Política de Acessibilidade na Perspectiva da Educação Inclusiva,

que está fundamentada na legislação do país, nos novos paradigmas

educacionais e lutas sociais na perspectiva dos direitos humanos.

No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na

época do Império com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos

Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto

dos Surdos Mudos, em 1857, atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos

– INES, ambos no Rio de Janeiro. Em 1926 é fundado o Instituto Pestalozzi -

instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental;

em 1954 é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

– APAE.

Fazendo um breve histórico é possível perceber diversos marcos das

conquistas das pessoas com deficiência. O mais importante foi na década de

1960 quando teve inicio o processo de formulação de um conceito de

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deficiência. Conceito este, que teve como princípios orientadores as relações

existentes entre limitações que as pessoas com deficiência experimentam, a

estrutura do meio ambiente e a atitude da sociedade referente ao tema. A

referida concepção elaborada em 1966 por um grupo de especialistas da

CORDE – Coordenadoria para a Integração da pessoa com deficiência – ligada

ao Ministério da Justiça, foi aprovada pela ONU, em 1982.

Em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa

a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional Lei nº. 4.024/61. Em 1973 é criado, no Ministério da

Educação e Cultura - MEC, o Centro Nacional de Educação Especial –

CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil, que

impulsionou ações educacionais voltadas às pessoas com deficiência e às

pessoas com superdotação.

Contudo, somente a partir do processo de redemocratização do país,

com a instituição do Estado Democrático de Direito, através da “Constituição

Cidadã” é que se começa a pensar a pessoa humana a partir de sua

diversidade e especificidade. Isto quer dizer que o Estado não mais produz

apenas Leis como comandos gerais e abstratos dirigidos a um suposto “sujeito

universal de direitos”, mas é constituído para legislar e atender as demandas

de um sujeito de direitos concreto e contextualizado, de acordo com suas

necessidades específicas.

Assim, a nova Constituição regula e promove interesses plurais e

diversos de diferentes segmentos da população que estiveram à margem de

sua proteção e tutela como crianças e adolescentes, mulheres, índios e negros,

pessoas com deficiências (PCD’s), consumidores, sem teto, entre outros.

A evolução e transformação do estado brasileiro refletido no abandono

do modelo liberal e atual instituição do Estado Democrático de Direito, tem

importantes consequências quanto ao papel do Estado na regulação das

relações sociais, inclusive daquelas que se dão no âmbito privado. Isso ocorre

a partir do reconhecimento da diversidade e pluralidade de interesses

existentes na sociedade, que não se esgotam na esfera das relações entre o

capital e o trabalho, ou empregador e empregado. Isso porque a Constituição

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Federal de 1988 estabelece claramente um projeto de sociedade embasado no

princípio da dignidade humana e em fundamentos, valores e objetivos que

estão expressos nos artigos 1º e 3º. Vejamos alguns artigos constitucionais:

Art. 1º- A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I- A soberania;

II- A cidadania;

III- A dignidade da pessoa humana;

IV- Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V- O pluralismo político.

Artigo 3º- Constituem objetivos fundamentais da República Federativa

do Brasil:

I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - Garantir o desenvolvimento social;

III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais regionais;

IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Como se infere dos artigos transcritos acima, existe um projeto de

sociedade cujos valores e objetivos foram democraticamente estabelecidos na

lei maior e, portanto, devem orientar e inspirar a atuação das instituições

sociais: públicas e privadas, como é o caso da SOBRESP – Faculdade de

Ciências da Saúde e como cada um dos cidadãos.

Destaca-se, também, que a Constituição Federal de 1988 dispõe

expressamente sobre o apoio às Pessoas Portadoras de Deficiência e sua

inclusão social a partir dos seguintes artigos:

Art. 37-.......

VII- A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

Art. 206 - inciso I - o ensino será ministrado com base no princípio da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Art. 208 – inciso III - é dever do Estado efetivar a educação mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

Art. 208 – inciso V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

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É preciso dar destaque, também, as seguintes legislações: a Resolução

CNE/CP nº1/2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores da Educação Básica e que também define que as

instituições de ensino superior devem prever em sua organização curricular

formação docente voltada para a atenção à diversidade, contemplando

conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades

educacionais especiais.

Já a Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais como

meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas

formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da

disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação

de professores e de fonoaudiologia.

O Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, visando a

inclusão dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina

curricular, a formação e a certificação de professor, instrutor e

tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda

língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngüe no ensino

regular.

A Portaria nº 2.678/02 aprova diretriz e normas para o uso, o ensino, a

produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de ensino,

compreendendo o projeto da Grafia Braille para a Língua Portuguesa e a

recomendação para o seu uso em todo o território nacional. Em 2003, o

Ministério da Educação cria o Programa Educação Inclusiva, que entre outras

normativas promove à acessibilidade.

A Portaria MEC nº 3.284/2003, “dispõe sobre requisitos de

acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os

processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de

credenciamento de instituições”, no que concerne a alunos portadores de

deficiência visual e auditiva.

Registro especial deve ser feito para o Decreto nº 5.296/04 que

regulamentou as leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e

critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com

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mobilidade reduzida. Nesse contexto, o Programa Brasil Acessível, do Governo

Federal, é implementado com o objetivo de promover e apoiar o

desenvolvimento de ações que garantam a acessibilidade.

A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas Deficientes

(2006) - define o portador de deficiência como “a pessoa que sofre uma

desvantagem física, mental ou sensorial que limita a sua capacidade de

executar as atividades cotidianas, causada ou agravada por condições sociais

e ambientais”.

Em 2007, é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE,

reafirmado pela Agenda Social de Inclusão das Pessoas com Deficiência,

tendo como eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a

implantação de salas de recursos e a formação docente para o atendimento

educacional especializado.

2.9.1. Objetivo da Política de Acessibilidade da SOBRESP – FACULDADE

DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

A Política de Acessibilidade da SOBRESP – Faculdade de Ciências da

Saúde na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a

inclusão escolar/acadêmica de alunos cegos, surdos, com deficiência física ou

quaisquer outras deficiências, bem como aqueles com transtornos globais do

desenvolvimento.

Para a garantia do acesso Universal destas pessoas, a todos os

espaços da Instituição, a Política de Acessibilidade objetiva a orientação do

corpo docente, discente e dos funcionários para o acolhimento deste segmento

populacional, possibilitando que todas as pessoas com deficiência tenham

participação e sucesso no processo de ensino e de aprendizagem e

continuidade nos níveis mais elevados do ensino, no caso de alunos e alunas,

sucesso no seu desempenho profissional como docentes ou funcionários da

instituição.

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As políticas, formuladas a partir da Missão definem diretrizes e

estabelecem parâmetros para a tomada de decisões, fundamentando o

planejamento estratégico, nesse caso, explicitado pelo Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI).

Uma política de acessibilidade em instituições de ensino, quer de

Educação Básica ou de Ensino Superior, deve prever ambiente físico e

pedagógico que garanta e facilite a aprendizagem e a inclusão educacional de

pessoas com necessidades especiais que busquem a equiparação de

oportunidades, sejam elas portadoras de deficiência ou com mobilidade

reduzida.

Acessibilidade não significa apenas permitir que pessoas com

deficiências participem de atividades que incluem o uso de serviços, de

informações e do saber. É mais do que isso. Acessibilidade é um processo de

transformação do ambiente, da organização físico-espacial, da administração,

do atendimento, das atitudes, do comportamento e de mudança da

organização das atividades humanas que diminuem o efeito de uma

deficiência.

A educação inclusiva se efetiva por meio de ações que promovam o

acesso, a permanência e a participação dos alunos. E que estas ações

envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a

promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos sistemas de

informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser

disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as

atividades que envolvem o ensino, a pesquisa e a extensão.

2.9.2 Diretrizes Acadêmicas de Acessibilidade

Para realizar a inclusão não basta inserir os estudantes com deficiências

no sistema regular de ensino. A permanência dessas pessoas deve ser

assegurada de forma a possibilitar ensino e aprendizagem que possibilite a

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construção do conhecimento por esses sujeitos. Dessa forma a SOBRESP –

Faculdade de Ciências da Saúde precisa:

● Ter um quadro de pessoal qualificado institucionalmente

(professores, equipes diretivas e funcionários) para construir um trabalho

continuado;

● Desenvolver iniciativas no campo da acessibilidade, através da

eliminação de barreiras arquitetônicas, instalando mobiliários e

equipamentos nos espaços de uso desses estudantes (salas de aula,

laboratórios, biblioteca, áreas de recreação e lazer, espaço de práticas

desportivas, corredores, pátio,...);

● Adotar materiais didáticos e pedagógicos adequados às mais

diversas diferenças.

As propostas apresentadas estão pautadas, pelo paradigma da

integração que visa preparar a pessoa com Necessidades Educacionais

Especiais (NEEs) para promover sua adaptação ao meio no qual está inserida.

Por outro lado, percebe-se que atendem ao princípio da inclusão quando

desloca a responsabilidade do processo para a IES, que se abre com e a partir

da diversidade, respeitando o direito dos alunos de se apropriarem dos

espaços educativos (Mantoan, 1998):

Promoção de formação continuada de docentes através de seminários

pedagógicos internos assim como de gestores, tendo em vista o

desenvolvimento de projetos em parceria com outras áreas, visando à

acessibilidade arquitetônica, os atendimentos de saúde, a promoção de ações

de assistência social, trabalho e justiça.

Estímulo à contínua participação de docentes e funcionários(as) técnico

administrativos(as) em atividades externas de formação pedagógica.

Atualização e ampliação sistemática do acervo de títulos e periódicos. Estímulo

à auto-avaliação docente e técnico-administrativa e à participação na avaliação

institucional. Criação de espaços de escuta das pessoas com necessidades

educacionais especiais das comunidades escolares e acadêmicas (estudantes,

docentes, funcionários técnico-administrativos, familiares).

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Revisão dos currículos pelos colegiados de cursos, inserindo neles

disciplinas específicas de acordo com as diferenças apresentadas pelos

estudantes com NEEs, de modo a que desenvolvam profissionalmente

competências, atitudes e habilidades compatíveis com suas capacidades

(LIBRAS, Braille entre outras).

Definição, pelos colegiados, de critérios específicos de avaliação a

serem trabalhados no desenvolvimento dessas habilidades, competências e

atitudes em cada curso.

Acompanhamento do egresso com deficiência, pela Diretoria

Acadêmica;

Ouvidoria, na sua colocação no mercado de trabalho e as relações que

com ele estabelece, possibilitando conhecer as demandas da sociedade, o que

fornece elementos para a revisão dos currículos dos cursos, seus projetos e

programas;

Oferecimento de cursos de especialização lato sensu para profissionais

com deficiência já graduados, a partir das demandas percebidas através do

acompanhamento do egresso ou contando com as diversas parcerias que a

IES tem com a comunidade local - através da interface, esses parceiros podem

contribuir trazendo as demandas da realidade social.

2.9.3 Diretrizes Administrativas

A SOBRESP - Faculdade de Ciências da Saúde, consciente da

importância de garantir universalidade de acesso em todas as suas Unidades,

vem desenvolvendo intenso trabalho de adequação da infraestrutura física-

espacial para garantir o pleno desenvolvimento de suas atividades acadêmicas,

permitindo não apenas o acesso, mas a permanência da comunidade em suas

dependências.

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A Política de Acessibilidade da SOBRESP orienta que as tarefas de

identificação, levantamento, propostas e fiscalização possam ser

compartilhadas com todos os dirigentes e colaboradores.

No que tange à comunicação, a Política de Acessibilidade da SOBRESP

deve contemplar dois aspectos:

● A comunicação interna (aos colaboradores, docentes e alunos);

● A comunicação externa (como divulgar aquilo que é desenvolvido

pela instituição sobre acessibilidade).

2.9.4 Gestão de Informática e Tecnologia e Gestão Financeira

A acessibilidade, vista sob o aspecto de Tecnologia da Informação (TI),

tem um viés essencialmente técnico e dependente de fatores externos que

trazem e fornecem os componentes necessários ao projeto, como políticas já

publicitadas, melhores práticas, e outros.

Por acessibilidade, tem-se a capacidade e a facilidade do produto

atender as necessidades e preferências do maior número de pessoas possível,

além de ser compatível com outras tecnologias que auxiliam a compreensão e

intelecção de pessoas com deficiências, possibilitando assim a troca de

conhecimento e estabelecimento de comunicação com as pessoas.

A acessibilidade atualmente é focada de maneira geral no

desenvolvimento de sites da internet que sejam compatíveis com tecnologias

que privilegiem a acessibilidade de forma mais universal possível, como

inserção de legendas em vídeos, vídeos de tradução em Libras. Por ser uma

rede de alcance mundial, foca-se cada vez mais na usabilidade da mesma pelo

maior número possível de pessoas, como forma de democratização e

universalização do conhecimento e informações/serviços.

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2.9.5 Acessibilidade Universal na Internet

Dois tópicos principais sobre acessibilidade total na Internet, mostram-

se importantes, de acordo com levantamento feito na própria web:

Acesso para pessoas com deficiências (PCD’s): Para que algum tipo

de programa tenha eficácia é preciso que desenvolvedores web observem

algumas regras básicas na hora de construir um website. Entre estas regras

estão: código simplificado, marcação coerente (HTML, XHTML etc.),

apresentação de conteúdo textual alternativo para imagens, fontes com

tamanhos relativos, passíveis de alterar seu tamanho (para pessoas com visão

baixa).

Acessibilidade na web não se resume ao conteúdo específico para

pessoas com deficiência visual: A idéia é que um site possa ser visto das

mais diferentes formas e no maior número de dispositivos possíveis. Para

normatizar a apresentação de conteúdo na web existe o W3C, organização

mundial que normatiza o desenvolvimento Web através de especificações,

recomendações e análises técnicas em diversas áreas relativas à Internet. O

W3C estabeleceu uma série de normas que, quando seguidas e respeitadas,

garantem a boa acessibilidade de um Web site. A Web Content Accessibility

Guidelines 1.0 é a recomendação oficial do W3C para acessibilidade em

conteúdo Web, explicando sua necessidade e apresentando as diversas

maneiras de garantir que a informação esteja acessível a todo tipo de público.

Para otimização do Site Institucional, tendo em vista os princípios de

acessibilidade universal defendidos nesta Política, é importante que sejam

observados os seguintes pontos:

1. Utilizar regras padronizadas para que qualquer indivíduo de qualquer

parte do mundo tenha possibilidade de criar páginas que são acessíveis

universalmente aos diferentes tipos de usuários, independente do tipo de

software, hardware e limitação que possua, permitindo interoperabilidade.

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2. Prover sempre mecanismos para gerar um texto alternativo quando

um elemento não puder ser exibido e devem assegurar que todos os

elementos do site são acessíveis via teclado.

3. Utilizar navegação consistente e objetiva, evitando o famoso “Clique

Aqui!”, além de colocar informação clara no topo dos cabeçalhos,

parágrafos, listas, etc.

4. Criar uma ordem lógica para os links apresentados, facilitando a

navegação. Fornecer links para a página inicial em todas as páginas e

garantir que os links textuais são formados por palavras ou sentenças

compreensíveis fora do texto.

5. Sempre que se usar elementos gráficos como botões, utilizar texto

com a mesma função para facilitar a interação por dispositivos não

gráficos e via teclado.

2.10 PERFIL DO EGRESSO

Tendo em vista as demandas do mundo do trabalho, as quais remetem a

um modelo de “produção flexível, sente-se a necessidade da construção de um

novo perfil profissional”. Assim, entende-se que a formação deve estar voltada

à resiliência, à cidadania, à criticidade, à criatividade. GONÇALVES2 também

pondera que o mundo do trabalho, na atualidade, necessita um profissional que

atue de forma “crítica e criativa, com aptidão para o trabalho em equipe e

capacidade para executar tarefas variadas e de responsabilidade”.

A despeito dessas competências, na SOBRESP perfila-se um

profissional que apresente, além das capacidades técnicas inerentes a sua

especificidade de formação, elevada consciência política e social, ética no agir

e no pensar bem como sensibilidade em uma busca pela humanização.

2 GONÇALVES, M. H. B.; WYSE, N. Ética e trabalho. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Nacional, 1997.

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66

Entende-se ainda que um profissional precisa evidenciar um

aprofundado conhecimento das problemáticas locais, regionais e nacionais

com vistas a consolidar intervenções de relevância social. Nessa perspectiva, a

formação interdisciplinar é um fundamento da formação institucional, que

distingue os egressos no mercado de trabalho. Tal distinção se dá, na medida

em que o egresso se insere no lócus de atuação profissional expressando as

competências desenvolvidas e desta forma atendendo exigências da sociedade

contemporânea.

Outra competência que merece destaque diz respeito ao

desenvolvimento da consciência do inacabamento da formação profissional.

Tal consciência se alicerça a partir da construção diária da práxis pedagógica,

uma vez que esta tem a pesquisa como tema central da formação. Por isso, o

egresso terá a percepção de que o conhecimento não se estrutura e nem se

consolida de forma dogmática, ao contrário, é relativo, tendo em vista que o é

histórico, cultural e dialeticamente construído. Delineia-se assim, um perfil

profissional consciente da necessidade da formação permanente.

Em atendimento às exigências atuais, as quais se apresentam de forma

plural e globalizada, a SOBRESP assume com destaque o exercício de sua

missão, buscando a construção do perfil de egressos com as seguintes

características:

Profissional com sólida formação científica e técnica na área

específica de sua graduação;

Capaz de perceber, identificar e acompanhar as mudanças

contextuais da realidade na qual está inserido;

Fazer intervenções necessárias, baseadas em princípios éticos e

de cidadania como resultado de uma sólida visão humanística;

Inserir-se de forma dinâmica e capaz, porém flexível, em vista de

mudanças que possam ocorrer no mundo do trabalho;

Buscar o constante desenvolvimento de atitudes e habilidades

compatíveis com as demandas da sua área de formação e do mercado.

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Contudo, no universo das exigências mercadológicas inerentes à

modernidade, destaca-se a necessidade de profissionais competentes e

comprometidos com as contínuas transformações contextuais.

Em seus diferentes cursos, a SOBRESP buscará desenvolver as

seguintes competências:

Refletir criticamente sobre o contexto sócio-histórico no qual está

inserido, fazendo a necessária intervenção que vise à melhoria do

mesmo;

Assumir a postura de investigador, utilizando sistematização da

pesquisa aplicada como requisito inerente à construção e/ou reconstrução

do conhecimento;

Exercer a profissão com autonomia, pautando-se nos princípios da

ética e cidadania;

Utilizar os benefícios resultantes das pesquisas científicas e

tecnológicas em prol da qualidade de vida;

Articular a profissão com as demais atividades sociais, numa

perspectiva multiprofissional e multidisciplinar;

Promover a participação contínua de ações que visem à valorização

do multiculturalismo em prol da soberania humana.

2.11 VINCULAÇÃO DA OFERTA EDUCACIONAL DA SOBRESP –

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ÀS DEMANDAS DO

DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL, DA INCLUSÃO SOCIAL,

TECNOLOGIA, POLÍTICA E CULTURAL, DO RESPEITO E PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL.

A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde conta atualmente com

2 (dois) cursos de graduação presenciais autorizados pelo MEC, nas áreas de

administração e psicologia, ainda estão em fase de tramitação junto ao

Ministério da Educação, o curso presencial em odontologia e os cursos

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tecnológicos na modalidade a distância em gestão da qualidade, marketing e

gestão de cooperativas.

Conta atualmente com 480 alunos matriculados nos cursos graduação e

pós-graduação, considerando que o curso de administração está no seu

terceiro ano de funcionamento (7 º semestre) e o curso de psicologia no

segundo ano de funcionamento (2º semestre). A SOBRESP emprega

atualmente quase 60 colaboradores, com uma tendência de aumentar a cada

semestre nos próximos anos, considerando que deverão ser abertas novas

disciplinas a cada semestre para que os alunos completem seus cursos no

prazo previsto para conclusão dos cursos, conforme PPC’s, além da oferta dos

novos cursos.

A Faculdade desde a sua fundação optou por atuar de forma

diferenciada das demais instituições educacionais da cidade, proporcionando

aos seus discentes vários programas sociais, primando pela máxima eficiência

profissional, aliada a uma base forte de instituições conveniadas que garantem

condições de maior competitividade na inserção de seus alunos no mercado de

trabalho. Atualmente a SOBRESP oferece bolsas de estudos a todos os seus

alunos que podem chegar a um percentual de 50% de desconto ao longo de

todo o curso. Percebeu-se que durante esse período de atuação da IES,

oportunizou-se para alunos, que certamente não teriam condições de fazer um

curso superior, sem esse benefício, uma oportunidade de inserção social, com

condições de mais competitividade profissional, considerando que possuem

cursos superiores de qualidade.

Esse posicionamento estratégico definido pela instituição, associada

com qualidade no ensino (o corpo docente é formado por professores com 93%

com formação stricto sensu), caracteriza a busca da SOBRESP para o

atendimento das demandas para o desenvolvimento local e regional, além

busca estratégica pela inclusão social, tecnológico, política e cultural. Pois sem

esses benefícios uma parcela significativa de alunos não teria condições de

integrar essa camada limitada da sociedade que possuem cursos superiores.

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Assim o desenvolvimento local, regional, da inclusão social, da

tecnologia, política e cultural, do respeito e preservação ambiental da

SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, podem ser vistos através das

estratégias assim definidas pela IES:

- Desenvolver e inserir na sociedade tecnologias sociais e a produção

artística e cultural;

- Aumentar a eficiência do processo de comunicação institucional;

- Desenvolver projetos relacionados a políticas públicas nas áreas de

saúde, educação, inclusão social, gestão ambiental e outras;

- Desenvolver projetos de extensão com foco na intervenção,

transformação e desenvolvimento da sociedade;

- Oferecer serviços de apoio à sociedade em consonância com a política

de inovação e de extensão acadêmica;

- Formar alunos com visão global e humanista, comprometidos com a

sociedade, com o meio-ambiente e com o desenvolvimento científico e

tecnológico;

- Desenvolver processos e rotinas de trabalho que considerem a

realidade institucional e os diferentes níveis de ensino;

- Ampliar os processos de relacionamentos e colaboração com dos

setores/cursos com a sociedade;

- Fortalecer o aprendizado extraclasse, oportunizando atividades de

extensão, inserção na sociedade, empreendedorismo, pesquisa e inovação;

- Ampliar a infraestrutura de engenharia e logística sempre respeitando

as premissas de acessibilidade e meio ambiente; e

- Fortalecer a cultura de inovação compromisso social e integração entre

ensino, pesquisa e extensão entre as diferentes áreas de conhecimento.

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3. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E

DE CURSOS

3.1 RELAÇÃO DOS CURSOS EXISTENTES E OFERTADOS

RELAÇÃO DOS CURSOS

OFERECIDOS

VAGAS AUTORIZADAS

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO

PORTARIA DE RECONHECIMENTO

Bacharelado em

Administração –

Noturno

100 (cem) anuais Portaria nº 852 de 1º de

Outubro de 2014.

No ciclo avaliativo

Bacharelado em

Psicologia – Noturno

100 (cem) anuais Portaria nº 201 de 02 de

Junho de 2016.

No ciclo avaliativo

Pós-Graduação em

Implantodontia

24 (vinte e quatro)

semestrais

Portaria CEPE 004/2014.

-----

Pós-Graduação em

Ortodontia

24(vinte e quatro)

semestrais

Portaria CEPE 004/2014.

-----

Pós-Graduação em

Prótese Dentária

24(vinte e quatro)

semestrais

Portaria CEPE 004/2014.

-----

MBA em Gestão de

Pessoas e Marketing

30(trinta)

semestrais

Portaria CEPE 004/2014. -----

MBA em Finanças e

Controladoria

30(trinta)

semestrais

Portaria CEPE 004/2014. -----

MBA em Mídias

Sociais

30(trinta)

semestrais

Portaria CEPE 004/2014. -----

Pós-Graduação em

Gestão em Negócios

em Saúde

30(trinta)

semestrais

Portaria CEPE 004/2014. -----

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3.2 PROGRAMAÇÃO DE EXPANSÃO E ABERTURA DE CURSOS DURANTE

O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI 2016 - 2020

Conforme prevê o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2016

- 2020), a SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, buscou identificar as

necessidades do mercado e da região baseados em dados estatísticos e

econômicos.

A SOBRESP vem, ao longo de sua história, mostrando grande

capacidade de adaptação às mudanças do mercado de trabalho de Santa

Maria buscando, no menor tempo possível para que se respeitem os padrões

de qualidade estabelecidos tanto pelas diretrizes e objetivos da Instituição,

quanto pelos órgãos públicos e empresarias competentes, cursos relevantes

para o atendimento das demandas de médio e longo prazo do mercado de

trabalho da região de sua abrangência.

Assim, com a possibilidade de abertura de cursos tecnológicos, a

faculdade passa a abranger também as demandas de curto prazo, oferecendo

formação superior de qualidade por meio de cursos que duram, em média, dois

anos, possibilitando ao profissional pronto acompanhamento das tendências

mais significativas nas empresas dos mais variados segmentos e portes.

Para tanto no período de vigência de seu PDI (2016-2020) está previsto

a implementação de cursos que visem um aproveitamento da capacidade já

instaurada da Instituição, conforme disposto na tabela abaixo:

Nome do Curso Número de Vagas/anuais

Duração Previsão de Protocolo

Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade

100 4 Semestres 2016

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas

100 4 Semestres 2016

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

100 4 Semestres 2016

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Marketing

100 4 Semestres 2016

Curso Superior de Tecnologia em 100 4 Semestres 2017

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Gestão Desportiva e de Lazer

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

100 4 Semestres 2017

Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia

100 4 Semestres 2017

Curso Superior de Tecnologia em Produção Publicitária

100 4 Semestres 2018

Em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2016 - 2020) a

SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, também visa a ampliação de

cursos de Graduação nas modalidades seqüenciais, de graduação, extensão e

pós-graduação, conforme disposto na próxima tabela:

Nome do Curso Número de Vagas/anuais Previsão de Protocolo

Bacharelado em Odontologia 60 vagas 2016

Bacharelado em Educação Física 100 vagas 2017

Bacharelado em Enfermagem 100 vagas 2018

Bacharelado em Nutrição 100 vagas 2019

Bacharelado em Farmácia 80 vagas 2020

Com relação os cursos de Pós-Graduação lato sensu a SOBRESP –

Faculdade de Ciências da Saúde prevê aprovação dos mesmos através do

CEPE (Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão) conforme prevê seu

regimento. Compete salientar que conforme previsto no Plano de

Desenvolvimento Institucional da SOBRESP, a mesma ingressará com o

pedido de pólo em Educação à Distância no ano de 2016, conforme previsto no

cronograma do Ministério da Educação. Assim que a Instituição for credenciada

com pólo de educação a distância, estão previstos cursos de graduação

tecnológica e de pós-graduação lato sensu à distância.

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4 PERFIL DO CORPO DOCENTE

O corpo docente da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde é

constituído de professores recrutados, selecionados e admitidos nos termos do

Estatuto da Instituição, respeitando a legislação trabalhista vigente e o Plano

de Carreira Docente da Instituição.

4.1 REQUISITOS DE TITULAÇÃO

Os professores admitidos devem possuir qualificação acadêmica e

profissional em sua área de atuação, bem como capacidade didático-

pedagógica reconhecida e formação geral sólida. Respeitada a filosofia

didático-científica e o pluralismo de ideias, compatível com os ideais e

princípios da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde.

O corpo docente é admitido pela Mantenedora, mediante seleção,

através de edital público e homologado pelo diretor. É de competência dos

Coordenadores de Curso a realização do processo de recrutamento, seleção e

admissão do pessoal docente para as atividades dos respectivos cursos.

A presença do professor às reuniões de natureza didático-científica, de

qualquer órgão colegiado, comissão ou comitê da, SOBRESP – Faculdade de

Ciências da Saúde é obrigatória e inerente à sua função docente, estando o

mesmo ciente desde o momento de sua contratação.

O corpo docente da SOBRESP é formado por professores com

experiência acadêmica e profissional amplas, reconhecidas e adequadas às

disciplinas que ministram, principalmente sendo um estudioso na área em que

atua, bem como um profissional comprometido com a disciplina em que atua. O

requisito mínimo para o ingresso de docentes, nos cursos de graduação da

SOBRESP, é a titulação de mestre na área, aceitando-se, apenas em casos

especiais, a especialização.

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4.2 PLANO DE CARREIRA

O Plano de carreira, a classes e salários do Corpo Docente da

SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, mantida pela Sociedade

Brasileira para o Ensino e Pesquisa LTDA, constitui-se no diploma legal que

define e regula a administração de carreira, a classes e salários no ingresso e

progressão dos docentes, como empregados, implementando a política de sua

valorização em consonância com as necessidades e diretrizes institucionais e

com as exigências do mercado de trabalho legais e regimentais.

Para efeito de implantação, o presente plano foi aprovado pelo Conselho

de Administração Superior e instituído a partir da data de sua publicação nos

termos de sua homologação pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O

presente plano tem como intuito o estabelecimento de condições mais

modernas e de concessões automáticas (Adicional de Tempo de Serviço e

Adicional de Aprimoramento Acadêmico) para contemplar a todos os Docentes,

constituindo exigência legal de alternância das promoções por tempo e

merecimento.

As bases legais consideradas para definição do PCD-SOBRESP são a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a legislação trabalhista

vigente, o Regimento Geral da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde e

o contrato social da mantenedora.

4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, CONTRAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOCENTE

A admissão do docente para provimento de qualquer a classe da

carreira ocorrerá mediante concurso de provas e títulos e com a constituição de

bancas examinadoras, desde que aprovadas pela Diretoria Geral, pela Diretoria

Acadêmica e pelo CEPE.

A contratação do docente deverá ser feita por regime de trabalho,

observando, no processo de seleção, os seguintes requisitos:

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a) Titulação acadêmica;

b) Experiência acadêmica;

c) Trabalhos publicados;

d) Plano de pesquisa coerente com o perfil da Instituição.

Poderá haver a contratação de professores em regime de urgência por

um período não superior a cinco meses, vedada a prorrogação ou renovação

de contrato, para suprir a falta de docentes decorrentes de afastamento para

capacitação, de demissão, de falecimento e de licenças previstas em Lei. O

ingresso do docente ocorre com a sua admissão, sob o regime da CLT -

Consolidação das Leis do Trabalho.

O pessoal docente da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde

exerce suas funções dentro dos seguintes regimes de trabalho:

I. Tempo integral - docente contratado com 40 horas semanais de

trabalho na mesma instituição, reservado o tempo de, pelo menos, 20

horas semanais a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão,

planejamento, avaliação e orientação de estudantes.

II. Tempo parcial - docente contratado atuando com 12 ou mais horas

semanais de trabalho na mesma instituição, reservado, pelo menos,

25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de

estudantes.

III. Horista - docente contratado pela instituição exclusivamente para

ministrar aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que

não se enquadre nos outros regimes de trabalho acima definidos.

As horas remuneradas de atividades extraclasses deverão compreender,

entre outras:

I. orientação de trabalho de graduação;

II. orientação para o ENADE;

III. participação na elaboração do Projeto Pedagógico de Curso;

IV. orientação de estagiários;

V. orientação de atividades complementares;

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VI. participação em qualquer colegiado acadêmico ou administrativo e

em comissões;

VII. participação em projetos de extensão e de pesquisa e orientação

discente em projetos de iniciação científica;

VIII. atividades administrativas, e

IX. outras atividades determinadas pela Diretoria Geral e Acadêmica.

No caso de eventual substituição o processo de dispensa do professor

ocorrerá quando o desempenho ineficiente de funções é verificado pelo

Coordenador do Curso no qual está lotado o professor, seguindo as seguintes

normas: verificação da pontualidade e assiduidade fornecidas pelo Setor de

Gestão de Pessoas, CPA, verificação do cumprimento dos deveres, conforme

Regimento; atendimento das normas dos setores de apoio e órgãos

suplementares (Setor de Apoio, Biblioteca, Registro e Controle Acadêmico),

desempenho didático-pedagógico avaliado pelo Coordenador do Curso;

advertências orais ou escritas feitas previamente pelo Coordenador do Curso e

relacionamento conflitivo frequente com colegas e/ou com alunos.

Também ocorrerá substituição eventual quando, este desrespeitar

membros do corpo docente, discente, técnico-administrativo e demais

servidores da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, cometer falta

grave contra a legislação vigente, ou conforme Regimento será submetido ao

Processo Administrativo Disciplinar determinado pelo mesmo.

4.4 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOCENTE

O Plano de Capacitação Docente integra a política de treinamento e

desenvolvimento da Faculdade e prevê os seguintes procedimentos:

I - Encaminhamento das solicitações de licença para capacitação de

docentes pela Coordenação;

II - Redução de atividades de ensino e isenção de atividades de

extensão, durante a realização do curso;

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IV - Obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais, com visto

do professor orientador ou Coordenador do Curso, durante o período de

afastamento.

Cada coordenação deve adequar-se ao Plano de Capacitação da

Faculdade, de forma que garanta as necessidades da mesma como um todo.

O tempo de afastamento para atividades de capacitação é de:

I - 24 meses para Mestrado;

II - 36 meses para Doutorado.

III - 12 meses para Pós-Doutorado.

4.5 PLANO DE EXTENSÃO DO CORPO DOCENTE

TITULAÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020

Doutor

TI 1 50% 1 25% 1 25% 1 20% 1 20%

TP - - - 3 75% 3 60% 3 60%

H 1 50% 3 75% - - 1 20% 1 20%

Total de Doutores

2 100% 4 100% 4 100% 5 100% 5 100%

Mestre

TI 3 21,43% 4 20% 5 21,7% 6 25% 6 23,1%

TP 5 35,71% 9 45% 10 43,5% 10 41,7% 11 42,3%

H 6 42,86% 7 35% 7 30,4% 8 33,3% 9 34,6%

Total de Mestres

14 100% 20 100% 23 100% 24 100% 26 100%

Espec.

TI - - - - - - - - - -

TP - - - - - - - - - -

H 2 100% 2 100% 1 100% 02 100% 02 100%

Total de Espec.

2 100% 2 100% 1 100% 02 100% 02 100%

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4.6 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO TRABALHO DOCENTE

As atividades de ensino próprias do corpo docente no ensino superior

são definidas como:

- Atividades de aulas: as aulas curriculares ministradas nos cursos de

graduação, extensão, sequenciais ou de pós–graduação;

- Atividades extra–aulas: aquelas desenvolvidas na área da

investigação científica ou extensão, ou concernentes à produção, ampliação,

revisão ou aprofundamento do conhecimento, as de coordenação,

administração e assessoria acadêmica, além das de orientação e supervisão

de estágios ou atividades suplementares específicas para melhoria do

aprendizado discente.

A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde entende que o

processo de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do

trabalho docente é algo fundamental para garantia do alcance de seus

objetivos e metas institucionais, além de possibilitar uma melhoria no

desempenho acadêmico, visando a otimização dos resultados apresentados

pelo corpo docente.

Quando avaliados alguns dos objetivos da SOBRESP, tem–se que a

intenção é:

1. Manter corpo docente e corpo técnico–administrativo qualificados,

atualizados, motivados e, sobretudo, comprometidos com a missão e a filosofia

Institucional;

2. Utilizar a autoavaliação como estratégia de conhecimento da própria

realidade institucional, a fim de melhorar a qualidade de suas atividades e

alcançar maior relevância social.

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Para alcance desses objetivos a SOBRESP – Faculdade de Ciências da

Saúde vem desenvolvendo ações no intuito de garantir a organização didático–

pedagógica da Instituição condizendo com o proposto pelo seu PDI, que são:

- Proporcionar um ambiente que possibilite a discussão de problemas e

seus diversos encaminhamentos relacionados ao desenvolvimento da prática

pedagógica, através de uma gestão participativa e colegiada;

- Basear suas ações em levantamentos dos principais indicadores de

avaliação institucional (CPA, Ouvidoria, Caixa de Sugestões e Reuniões

Colegiadas), elencando assim os principais eixos norteadores para definições

de ações e readequações pedagógicas necessárias, com participação de

docentes e coordenação;

- Assessorar, psicopedagogicamente, os docentes nas fases de

planejamento, execução e avaliação da disciplina, com a participação efetiva

de vários profissionais e órgão da IES, na intenção de um trabalho

interdisciplinar, para essas ações são os envolvidos: Núcleo Docente

Estruturante (NDE), Coordenadoria Acadêmica e de Curso e o Núcleo de

Desenvolvimento Humano (NDH);

- Realizar reuniões, periodicamente, para o contato próximo com os

docentes e identificação precoce de eventuais problemas, desenvolvendo

assim, uma ação integrada de gestores, coordenadores e docentes.

A SOBRESP - Faculdade de Ciências da Saúde apresenta uma

estrutura organizacional que visa garantir o desenvolvimento de instrumentos

viáveis e factíveis para o acompanhamento e avaliação do planejamento e

execução dos trabalhos docentes, sempre levando em consideração os

objetivos dos cursos ministrados: graduação e pós–graduação.

A supervisão acadêmica é realizada pela Diretoria Acadêmica e pelas

coordenações de curso que acompanham e avaliam a atividade docente

através de registros acadêmicos quanto ao cumprimento de programa e

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consecução dos objetivos propostos em consonância com a proposta da

avaliação institucional. Essa supervisão leva em consideração:

- Plano de curso, no qual o professor dimensiona a carga horária da

disciplina, a ementa, os objetivos, a metodologia e o cronograma, além das

atividades extraclasse;

- Calendário acadêmico e horário da distribuição das aulas para

garantia do cumprimento dos 100 dias letivos semestrais, da carga horária da

disciplina, e do uso adequado das salas de aula, laboratórios e locais de

prática;

- Reuniões periódicas sobre o projeto pedagógico dos cursos para

planejamento, avaliação e correções necessárias para melhor desenvolvimento

do mesmo na prática, coordenadas pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo

Colegiado de Curso;

- Acompanhamento dos registros dos professores através dos diários de

classe e do sistema de registro acadêmico que possibilita identificar conteúdo

ministrado e carga horária realizada;

- Acompanhamento psicopedagógico para avaliar as atividades

docentes, suas possibilidades e limitações;

- Avaliação docente feita pelos alunos e pelos coordenadores através do

relatório da CPA e das demandas via Ouvidoria.

Sendo o processo de acompanhamento e avaliação do planejamento e

execução do trabalho docente, algo dinâmico, a SOBRESP está atenta a novas

demandas que surgem no decorrer do desenvolvimento do curso e tenta suprir

as mesmas realizando adequações, por ventura, necessárias.

5 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

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O corpo técnico-administrativo da SOBRESP - Faculdade de Ciências da

Saúde é constituído do pessoal não-docente, contratado sob o regime da

legislação trabalhista, para as funções técnicas e administrativas. O pessoal

técnico-administrativo é contratado pela Mantenedora, sob supervisão da

gestão de pessoas. A Mantenedora poderá, também, contratar empresas ou

pessoas externas para a execução de serviços administrativos, de

infraestrutura entre outros. A admissão de funcionários técnico-administrativos

é efetuada pela Direção Geral através da análise do curriculum vitae e

entrevista do candidato.

A política de recursos humanos tem como objetivo adotar os princípios

da educação continuada nos programas de capacitação e qualificação dos

funcionários, recompor e manter o quadro de pessoal técnico-administrativo em

adequadas condições de formação e atualização profissional e melhorar e

modernizar as condições de trabalho, visando garantir ao desenvolvimento e a

capacitação dos funcionários, ao aprimoramento e inovação dos processos de

trabalho e assimilação de novas tecnologias e a melhoria dos serviços

prestados.

A capacitação dos funcionários, no âmbito da política institucional, é

considerada meta prioritária da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde

enfatizando a qualificação e a atualização sistemática dos recursos humanos

para o exercício pleno e eficiente de suas atividades.

Nível Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V

Acadêmico 03 04 04 05 06

Administrativo 03 04 05 05 06

Secretária Acadêmica 02 03 03 03 04

Biblioteca 02 03 03 04 04

Infraestrutura 02 04 05 06 07

Laboratórios 03 05 05 06 07

Clínicas 06 07 07 06 07

TOTAL 21 30 32 35 41

6 CORPO DISCENTE

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Constituem o corpo discente da SOBRESP – Faculdade de Ciências da

Saúde, os acadêmicos regulares e os alunos especiais, duas categorias que se

distinguem pela natureza dos cursos a que estão vinculados.

6.1 FORMA DE ACESSO

O processo seletivo da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde

destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos que pretendem

ingressar em um de seus cursos e classificá-los, dentro do estrito limite das

vagas oferecidas, podendo ser efetuado sob a forma de concurso vestibular.

Além desta seleção, pode ainda ingressar alunos transferidos de outras

IES (transferência externa) e de cursos da própria Faculdade (transferência

interna), desde que haja compatibilidade entre os cursos que o aluno pleiteia.

As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual

constarão os cursos e habilitações oferecidas com as respectivas vagas, os

prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das

provas, os critérios de classificação e desempate e demais informações úteis.

O processo seletivo é regulamentado pelo CEPE, obedecida a legislação

e normas vigentes. A classificação faz-se pela ordem decrescente dos

resultados obtidos, sem ultrapassar o limite das vagas oferecidas pelo

Ministério da Educação - MEC, excluídos os candidatos que não obtiverem os

níveis mínimos de rendimento estabelecidos pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão da SOBRESP.

A classificação obtida só é válida para a matrícula no período letivo para

o qual se realizar o processo seletivo, tornando-se nulos seus efeitos se o

candidato classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a

documentação regimental completa dentro dos prazos fixados. Na hipótese de

restarem vagas não preenchidas, poderá ser realizado novo processo seletivo,

ou as vagas remanescentes poderão ser preenchidas com alunos transferidos

de outro curso afim, ou portadores de diploma de cursos superiores.

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6.2 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO

A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde através de suas

políticas próprias de bolsas, concede à seus alunos bolsas de estudos de 30%

a 50% durante toda a sua graduação. A SOBRESP, orgulha-se de poder

proporcionar a inúmeras pessoas a oportunidade de cursar uma graduação,

através das inúmeras resoluções que são publicadas por seu Diretor

semestralmente visando atender as pessoas carentes, as comunidades de

classe e aos órgãos públicos, pois a SOBRESP acredita que a educação pode

transformar a sociedade em que vivemos.

6.3 ESTÍMULOS A PERMANÊNCIA

Aos estudantes ingressantes são oferecidas disciplinas de ajustes e

nivelamento, de conteúdo básico, relativas às áreas de interesse de seu curso,

de acordo com a definição do Colegiado de Curso e do Coordenador de Curso

responsável, a fim de suprir algum tipo de deficiência ou carência em sua

formação anterior. Tais disciplinas não possuem caráter obrigatório nem

contam crédito, apenas têm o intuito de contribuir para a aprendizagem dos

estudantes no escopo das disciplinas regulares.

A SOBRESP conta também com um Núcleo de Atendimento Pedagógico

que busca desenvolver programas com estudantes, professores e

coordenadores, visando à dinâmica do processo ensino-aprendizagem, à

formação global e à realização profissional e pessoal do estudante. Dessa

forma facilita a integração da vida acadêmica e social.

Com relação à extensão, procurar-se-á integração da comunidade

interna e externa, oferecendo programas especiais que promovam a saúde

mental, o enriquecimento da qualidade de vida e o sucesso acadêmico.

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6.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

Os estudantes egressos dos cursos de graduação da SOBRESP –

Faculdade de Ciências da Saúde têm tratamento especial, pois no nosso

entender eles continuam participando da vida acadêmica da SOBRESP,

por isso é compromisso institucional:

Proporcionar oportunidades de formação continuada ofertando

cursos de Pós-Graduação (Especialização);

Incentivar a participação dos egressos na vida da Instituição;

Acompanhar a inserção profissional de seus egressos por meio de

um canal direto de comunicação via e-mail, site da instituição, via link

direto e por questionários distribuídos quando houver eventos

institucionais;

Proporcionar cursos de extensão para beneficiá-los;

Oferecer cursos de extensão, seminários, encontros, palestras

direcionadas aos profissionais formados pela SOBRESP.

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7 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Aos responsáveis pela gestão da SOBRESP - Faculdade de Ciências da

Saúde compete à normalização de procedimentos de planejamento e gerência

das ações desenvolvidas no âmbito das atividades de ensino e da gestão, tais

como a criação de ações inovadoras visando qualificar ainda mais e fortalecer

as áreas de excelência da Faculdade, a fim de facilitar a concretização dos

princípios na prática.

7.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO

A estrutura da SOBRESP compreende: Administração Superior,

composta dos Órgãos Deliberativos (Conselho de Administração Superior e

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão); Órgão Executivo (Diretoria Geral)

e os Órgãos de Assessoria (Coordenadoria Acadêmica, Coordenadoria de Pós-

Graduação, Pesquisa e Extensão, Coordenadoria Administrativo-Financeira) e

a Administração Básica, composta das Coordenações e Colegiados dos

Cursos de Graduação.

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7.2 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO

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7.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO

O Conselho de Administração Superior, órgão máximo deliberativo em

matéria administrativa e disciplinar, conforme o artigo sétimo do Regimento

Geral compõe-se: Diretor Geral, Vice-Diretor; Coordenador administrativo-

financeiro; Coordenador(es) de Curso(s); um representante do corpo docente,

por curso, eleito por seus pares, para mandato de um ano e um representante

do corpo discente, por curso, eleito por seus pares, para mandato de um ano

com mandato de um ano. Compete ao Conselho: definir as diretrizes e políticas

da Instituição; aprovar as alterações e reformas deste Regimento Geral,

mediante aprovação de 2/3 dos membros do Conselho, em votação qualificada,

de acordo com a legislação e normas gerais aplicáveis; aprovar a concessão

de títulos de parte da Faculdade de Ciências da Saúde de Santa Maria;

referendar e aprovar a assinatura de convênios, acordos e contratos da

Instituição; apreciar o relatório anual das atividades da Instituição; exercer as

demais competências previstas em lei e deliberar quanto aos casos omissos e

não previstos e, reformular o seu regimento interno.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão superior de

natureza normativa, consultiva e deliberativa da Faculdade de Ciências da

Saúde de Santa Maria para todos os assuntos de ensino, pesquisa e extensão,

conforme reza o artigo nono do Regimento Geral será integrado pelo Diretor

geral; Vice-Diretor; Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão;

Coordenador Acadêmico; Coordenador(es) de Curso(s); dois representantes do

corpo docente, por curso, indicado pelo conjunto dos professores da

Faculdade, na forma que a representação destes entender, para mandato de

um ano; um representante do corpo discente da Faculdade, por curso, devendo

os mesmos serem indicados pelos seus pares, na forma determinada por

esses, para mandato de um ano.

Compete ao Conselho (Art. 10): estabelecer as diretrizes e políticas de

ensino, pesquisa e extensão, de acordo com a legislação e normas gerais

aplicáveis; normatizar e supervisionar as atividades de ensino, pesquisa e

extensão; propor reformulações regimentais; aprovar o calendário acadêmico,

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normas gerais e/ou complementares sobre processo seletivo, currículos,

programas, matrículas, transferências, avaliação de rendimento escolar e

aproveitamento de estudos; aprovar os Projetos Pedagógicos dos diversos

cursos e suas alterações para posterior encaminhamento ao MEC; aprovar as

normas gerais sobre a coordenação didática dos cursos, bem como sobre

estágios e monografias; aprovar os regulamentos de estágios; baixar normas

complementares sobre cursos de extensão; aprovar os planos de cursos de

graduação e de pós-graduação; decidir sobre propostas, indicações ou

representações de interesse da Faculdade em assuntos de sua esfera de ação

e, deliberar originariamente, ou em grau de recurso, sobre qualquer outra

matéria de sua esfera de competência, não prevista no regimento.

Conforme consta no Regimento Geral, artigo 32, o Colegiado de Curso é

constituído pelo Coordenador do Curso; três representantes dos professores

com formação específica, eleitos por seus pares, e seus respectivos suplentes;

representação discente, constituída por um membro titular e um suplente,

devendo os mesmos serem indicados por seus pares, na forma determinada

por esse.

Ao Colegiado de Curso compete: promover a supervisão didática do

curso; elaborar os currículos plenos dos cursos, bem como as reformulações e

encaminhá-los ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão para aprovação;

decidir sobre aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas; analisar e

aprovar a oferta de disciplinas, em cada semestre, acompanhada da indicação

dos respectivos docentes; participar de todos os aspectos da vida acadêmica

do grupo discente em relação a: adaptação curricular, matrícula, trancamento,

dispensas e cancelamento de matrícula, determinar critérios de integralização

curricular, transferências, mudanças de cursos e aproveitamento de disciplinas;

avaliar a atuação dos docentes em relação aos objetivos do curso e da

instituição; estabelecer e dispensar pré-requisitos da matriz curricular e,

exercer as demais competências que lhe sejam previstas em Lei e neste

Regimento Geral.

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7.4 ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS

Constituem os órgãos de assessoria da Diretoria Geral, a Coordenadoria

Acadêmica, a Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, a

Coordenadoria Administrativo-Financeira.

7.5 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA

A SOBRESP tem por Mantenedora a Sociedade Brasileira para Ensino e

Pesquisa a qual compete tomar as medidas necessárias ao seu bom

funcionamento, respeitados os limites da lei, a liberdade acadêmica do corpo

docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e

executivos, sendo que a mesma é responsável pela nomeação do Diretor Geral

e Vice-Diretor. O artigo 120 do Regimento Geral reza que compete à

Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades

da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens móveis e imóveis

necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, assegurando-lhe

os suficientes recursos financeiros de custeio e dependem da aprovação da

Mantenedora as decisões dos órgãos colegiados que importem aumento de

despesas.

7.6 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E

EMPRESAS

A Faculdade SOBRESP propõe-se a:

Estimular o conhecimento e o entendimento dos problemas do

mundo presente, de modo a prestar serviços especializados à

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comunidade e estabelecer com esta uma relação de cooperação e

reciprocidade;

Promover a extensão, aberta à participação da população, visando

a difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e

das pesquisas e tecnologias geradas na instituição;

Promover ações que propiciem a integração efetiva com a

comunidade onde a Instituição está inserida;

Incluir estratégias de divulgação das atividades desenvolvidas, dos

serviços prestados à comunidade e das ligações estabelecidas com

diversos segmentos da sociedade;

Engajar representantes de segmentos da sociedade interessados,

na definição de princípios, atividades e estratégias, que nortearão o

desenvolvimento dos cursos da Instituição;

Promover encontros científicos e culturais e o conseqüente

intercâmbio com outras instituições;

Promover ações que propiciem o intercâmbio entre Instituições de

Ensino;

Estabelecer convênios com organismos nacionais e internacionais,

a fim de propiciar o avanço do conhecimento para professores e alunos.

7.7 Políticas de qualificação e plano de carreira do corpo docente

Para atender as Políticas de Qualificação Continuada, a SOBRESP –

Faculdade de Ciências da Saúde, além das premissas contidas em seu Plano

de Carreira Docente (PCD) instituiu quatros metas para o incentivo à

qualificação de seus docentes.

As quatro principais metas do Plano de Incentivo à Qualificação Docente

concebido pela IES, são:

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1. Investir na titulação dos professores, levando em consideração seus

interesses e também os do curso e da Instituição;

2. Estimular os docentes da Instituição a participar de cursos de pós-

graduação;

3. Criar núcleos de treinamento em didáticas alternativas e atualização

permanente do corpo docente com o objetivo de oferecer programas,

cursos, colóquios e outras atividades que desenvolvam o conhecimento;

e

4. Subsidiar aos docentes, por meio de ajuda de custos, a participação em

eventos científicos, tecnológicos, artísticos e culturais e em treinamentos

específicos.

Além dessas metas o Plano de Carreira Docente, é dos fortes incentivos

de qualificação, a classes e salários do Corpo Docente da SOBRESP –

Faculdade de Ciências da Saúde, mantida pela Sociedade Brasileira para o

Ensino e Pesquisa LTDA, constitui-se no diploma legal que de?ne e regula a

administração de carreira, a classes e salários no ingresso e progressão dos

Docentes, como empregados, implementando a política de sua valorização em

consonância com as necessidades e diretrizes institucionais e com as

exigências do mercado de trabalho legais e regimentais.

Para efeito de implantação, o presente plano é aprovado pelo Conselho

de Administração Superior e instituído a partir da data de sua publicação nos

termos de sua homologação pelo Ministério do Trabalho e Emprego. As bases

legais consideradas para definição do PCD-SOBRESP são a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, a legislação trabalhista vigente, o Regimento

Geral da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde e o contrato social da

mantenedora.

O Plano de Carreira do Pessoal Docente é um instrumento de

valorização e de proteção aos docentes, constituindo-se, também, em

importante elemento de estímulo ao ingresso na carreira e ao contínuo

aperfeiçoamento profissional e pessoal e também prevê as condições de

admissão, demissão, vantagens, deveres e responsabilidades dos membros do

Magistério Superior, o qual compreende os professores que constituem o corpo

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docente da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde. O Corpo docente é

formado pelas seguintes classes:

I – Professor Auxiliar;

II – Professor Assistente, e

III – Professor Adjunto ou Titular.

O Professor Auxiliar é o profissional da área de ensino que possua, além

do curso de graduação, pós-graduação lato sensu devidamente reconhecida

por órgão competente do país de origem da expedição do título.

O Professor Assistente é o profissional da área do ensino que possua,

além do curso de graduação, pós-graduação stricto sensu em nível de

mestrado devidamente reconhecido por órgão competente do país de origem

da expedição do título.

O Professor Adjunto ou Titular é o profissional da área do ensino que

possua, além do curso de graduação, pós-graduação stricto sensu em nível de

mestrado e doutorado devidamente reconhecido por órgão competente do país

de origem da expedição do título.

A promoção funcional é a passagem de um nível salarial para outro,

dentro de uma mesma classe. As formas de promoção são por antiguidade e

por merecimento, observado o limite de 20% (vinte por cento) de adicional,

independentemente do número de quadriênios.

A progressão em níveis é aquela que propicia o acesso aos níveis

dentro da mesma categoria na qual o docente estiver enquadrado. A

progressão por merecimento em níveis dentro da categoria em que estiver

enquadrado será concedida após 3 (três) anos do docente na SOBRESP e

obedecerá os critérios de produção técnico-científica e produtividade ou

avaliação positiva de desempenho. Ocorre sempre que o docente completar a

pontuação estabelecida para a mudança de nível. A progressão por

antiguidade em níveis dentro da categoria em que estiver enquadrado o

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professor, será concedida após 3 (três) anos a contar da data da progressão

por merecimento. O acesso à categoria subsequente, ocorrerá exclusivamente

por titulação, mediante a apresentação da certificação.

A Diretoria Geral da Faculdade nomeará uma Comissão Avaliação

Docente, a qual será composta por um membro da Direção, um representante

dos Recursos Humanos, um representante da Diretoria Acadêmica e um

representante dos docentes, para elaborar e realizar as normas de

enquadramento para os docentes.

O docente que iniciou suas atividades após o período de avaliação

somente poderá solicitar sua avaliação no processo subsequente ao de sua

admissão e dentro do prazo estabelecido no Edital correspondente. A avaliação

para progressão será realizada pela Comissão de Avaliação de Docentes -

CAD, de acordo com o Edital. A ascensão funcional é a passagem do docente

para outra classe, dentro da carreira. A ascensão funcional dar-se-á nas

seguintes condições:

I - Professor Auxiliar que obtiver o título de Mestre ascenderá para o

primeiro nível da classe de Professor Assistente.

II - Professor Assistente que obtiver o título de Doutor ascenderá ao

primeiro nível de Professor Adjunto.

Os Professores também poderão ter ascensão funcional por

merecimento para nível superior ao que ocupa em sua categoria por relevantes

serviços prestados à Instituição, a critério da Mantenedora e mediante

manifestação da Diretoria Geral da Faculdade, ou por decisão unânime do

Conselho de Ensino Pesquisa- CEPE, sendo vedada, por esta modalidade, a

promoção vertical de uma categoria a outra somente possível mediante

titulação.

A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde estimula a produção

científica, técnica, pedagógica e cultural dos professores, inclusive de

professores para a disciplina Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Para tanto

oferece suporte técnico e apoio à produção do corpo docente, promovendo

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cursos de capacitação de professores no ensino de libras, garantindo assim o

atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos nas

salas de aula. Como garantia do direito à educação das pessoas surdas ou

com deficiência auditiva e buscando assegurar aos alunos surdos ou com

deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação, em

conformidade com o artigo 23 do Decreto nº 5.626/2005, a SOBRESP

proporcionará aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de

LIBRAS – Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços

educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso

à comunicação, à informação e à educação sempre que necessário.

Em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005, a Língua Brasileira de Sinais

– LIBRAS será inserida como componente curricular obrigatório nos cursos de

formação de professores para o exercício do magistério e no curso de

Fonoaudiologia, caso a SOBRESP venha a oferece–los. Nos demais cursos

superiores, será oferecida como componente curricular optativo. A SOBRESP,

em conformidade com o Decreto nº 5.626/2005, garantirá às pessoas surdas

acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos,

nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos.

8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da SOBRESP – Faculdade de

Ciências da Saúde tem como função planejar, implementar e conduzir o

processo de autoavaliação institucional, sistematizar e disponibilizar as

informações geradas, bem como prestar informações à Comissão Nacional de

Avaliação do Ensino Superior (CONAES).

A CPA está orientada pelas diretrizes, critérios e estratégias

estabelecidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES). Os responsáveis pela prestação de informações falsas ou pelo

preenchimento de formulários e relatórios de avaliação que impliquem omissão

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ou distorção de dados a serem fornecidos ao SINAES responderão civil, penal

e administrativamente por essas condutas

A avaliação das instituições de ensino superior brasileiras é uma

ferramenta poderosa para as necessárias mudanças na educação superior,

visando à melhoria na qualidade e maior aproximação com a sociedade

contemporânea.

A valorização e a ampliação do conhecimento possibilitam a

oportunidade de novos serviços, forçando o indivíduo a buscar o

aprimoramento pessoal e a atualização dos seus conhecimentos. A avaliação

entendida como um insumo do processo mais amplo de planejamento da

organização permite, enfim, obter o diagnóstico de necessidades e identificar

as ações a serem contempladas na gestão da organização.

Assim, a avaliação institucional da SOBRESP – Faculdade de Ciências

da Saúde consiste em um processo permanente de elaboração de

conhecimento e de intervenção prática, que permite retro-alimentar as mais

diversas atividades da instituição, durante todo o seu desenvolvimento.

Avaliação é uma categoria imprescindível dessa produção contínua da

Faculdade. Assim a instituição precisa saber, de forma permanente e

integrada, quais são os valores dominantes nas suas atividades de ensino,

pesquisa e extensão e nas suas práticas administrativas. Ela precisa exercer

continuamente os seus julgamentos de valor a respeito da finalidade de seu

trabalho sistemático e das relações que tecem o conjunto. É um exercício com

forte sentido pedagógico. Assim que a SOBRESP, identifica esse processo.

A CPA desde a sua constituição vem buscando construir um modelo de

avaliação consoante ao demandado pelo Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES) e ao mesmo tempo, de acordo com o momento

em que a SOBRESP se encontra, levando em consideração o que está

estabelecido em seu PDI.

Em consonância com o Regimento Interno da SOBRESP – Faculdade

de Ciências da Saúde foi constituída no ano de 2015 a atual comissão

designada para atuar por um mandato de três anos, conforme previsto no

SINAES. Onde o propósito maior da Avaliação Institucional da SOBRESP está

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diretamente relacionada à consolidação de uma política transversal de

avaliação na qual todos os setores da Faculdade sejam co-autores, co-

participes e parceiros desse permanente processo de autoconhecimento.

Nesse sentido, há que se considerar no processo de autoavaliação

pretende-se ser educativo, significando qualificar, promover o

autoconhecimento para transformar e melhorar a qualidade do ambiente

acadêmico.

Identificar os pontos fortes, que devem ser reforçados e as fragilidades

que dificultam o alcance das metas estabelecidas, irão ajudar a orientar nas

tomadas de decisão e no planejamento de novas metas, visando um processo

de autorregulação. A avaliação educativa não pode se confundir com a

prestação de contas, com a mensuração e muito menos com o mero controle.

Sua intencionalidade é radicalmente distinta da simples regulação

(SOBRINHO, 2008, p. 39). A proposta integra-se ao SINAES, criado pela Lei n°

10.861, de 14 de abril de 2004, com os seguintes componentes principais: a

avaliação das instituições e dos cursos.

A autoavaliação da Faculdade SOBRESP, esta em consonância com as

orientações do MEC, e avaliará os aspectos relacionados aos seguintes eixos:

o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, a política de

assistência estudantil, a gestão da Instituição, o corpo docente, a infraestrutura,

entre outros (INEP, 2013). De acordo com as diretrizes do MEC, as instituições

de ensino superior devem adotar o modelo de avaliação do SINAES, que

contempla orientações para autoavaliação definidas pela CONAES. O processo

autoavaliativo conta com três etapas consideradas cruciais, de acordo com o

Quadro Síntese das Etapas da Avaliação Interna:

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No documento elaborado pela CONAES - Orientações Gerais para o

Roteiro da Autoavaliação das Instituições são apresentados alguns tópicos,

organizados em três núcleos: (a) Básico e Comum; (b) Temas Optativos e (c)

Documentação, Dados e Indicadores – que permitem a avaliação das

seguintes dimensões, respeitando as especificidades das IES de todo país: (1)

A missão e o plano de desenvolvimento institucional (PDI); (2) A política para o

ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de

operacionalização; (3) A responsabilidade social da instituição; (4) A

comunicação com a sociedade; (5) As políticas de pessoal, as carreiras do

corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento,

desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; (6) Organização e

gestão da instituição; (7) Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de

pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; (8) Planejamento

e avaliação, especialmente dos processos, resultados e eficácia da

autoavaliação institucional; (9) Políticas de atendimento aos estudantes; (10)

Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade

dos compromissos na oferta da educação superior e (11) Outras dimensões –

inclui outros itens considerados relevantes para a instituição.

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109

8.1 METODOLOGIA UTILIZADA NO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO

São as seguintes as fases metodológicas assumidas pela CPA da

SOBRESP na implementação da Autoavaliação:

• sensibilização;

• diagnóstico;

• avaliação interna;

• relatório final;

• divulgação;

• análise da comissão (balanço): consolidação;

• avaliação externa (Avaliação Institucional) competência do MEC/Inep.

A escolha das dimensões e a definição de indicadores resultam na

combinação de metodologias existentes e na elaboração de novos indicadores

necessários. Esses indicadores quantitativos e qualitativos são utilizados para

diagnosticar, descrever, interpretar e avaliar a realidade de cada setor, seus

pontos fortes e fracos, possibilitando documento síntese (Relatório).

O sistema de Avaliação da SOBRESP adota um modelo de avaliação

que leva em consideração:

• A autoavaliação, realizada pela própria Instituição;

• As avaliações externas, realizadas pelo INEP e, também, promovidas

pela própria Instituição por meio de especialistas de outras IES;

• As avaliações de cursos, realizadas pelo INEP;

• Os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes –

ENADE, realizado pelo INEP;

• A análise global dos indicadores e desempenhos.

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110

9 INFRAESTRUTURA

A mantenedora, SOBRESP - Sociedade Brasileira para o Ensino, conta

com uma área total de 3.200m². As instalações são praticamente novas,

confortáveis, de adequadas dimensões, dotadas de boa acústica, com

excelente ventilação natural e luminosidade condizente com o clima da região.

Contam, ainda, com mobiliário e equipamentos suficientes para as suas

destinações. Todas as salas de aula são climatizadas e contam com recursos

multimídias. O prédio principal conta com um jardim interno pensado para

cuidar do lazer e dos olhos e da parte psicossomática da pessoa humana.

Todos os corredores são largos a fim de cuidar do lazer e do descanso,

e, sobretudo da segurança de nossos alunos e colaboradores. É válido lembrar

as constantes ampliações dos espaços físicos que a SOBRESP – Faculdade

de Ciências da Saúde, vêem fazendo em seus espaços físicos são pensadas e

articuladas com a comunidade acadêmica afim de proporcionar a máxima

satisfação e qualidade em seus serviços acadêmicos, além de atender aos

requisitos propostos em seu plano de desenvolvimento institucional. Compete

salientar que somente no ano de 2016 a instituição ampliou seu espaço físico

em 86m² em área construída. E para o próximo ano está em fase de projeto o

anexo II com mais de 600m², o que irá atender as necessidades acadêmicas

dos próximos cursos.

Quant. Área(m²) Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V

Área de Lazer 2 2 3 3 3 3

Auditórios 1 1 1 1 1 1

Salas de Aula 10 10 16 20 22 26

Biblioteca 1 1 1 1 1 1

Laboratórios 3 3 4 4 4 4

Clínicas 2 2 3 3 3 3

Salas de Coordenações

2 2 3 4 4 5

Salas de Docentes 1 1 1 1 1 1

Instalações Administrativas

3 3 3 4 4 5

Banheiros 9 9 12 12 12 14

Outros (estacionamento)

1 1 1 1 1 1

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Área Total Construída

1.380m² 1.466m² 2.066m² 2.786m² 3.024m² 3.200m²

9.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O Laboratório de Informática será utilizado para as aulas práticas de

todos os cursos de graduação que necessitarem. Dessa forma o mesmo

poderá ser agendado pelos docentes, em horários específicos das aulas

ministradas durante todo o semestre, ou também poderá ser utilizado pelos

alunos, quando não há agendamentos, para os estudos e trabalhos

extraclasse. Nas disciplinas em que o docente julgar necessária a utilização do

Laboratório, os trabalhos serão desenvolvidos pelos alunos em duplas. Todos

os computadores oferecem os softwares e aplicativos necessários para o

desenvolvimento das aulas, ou acesso aos mesmos, tais como: Internet

Explorer, Microsoft Office e suas ferramentas (Microsoft Office Word, Microsoft

Office Excel, Microsoft Office PowerPoint) Outlook Express, Adobe Reader,

Windows MSN Messenger, Adobe PageMaker. Sempre que necessário, de

acordo com os avanços tecnológicos, serão adquiridos novos softwares,

aplicativos e ferramentas para o bom desenvolvimento das disciplinas e

aprimoramento tecnológico dos alunos.

9.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS

Os laboratórios específicos atendem as particularidades individuais de

cada curso, atualmente a SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, conta

com o Laboratório de Anatomia, o Laboratório de Prótese Dentária e o

Laboratório de Genética.

9.3 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SIGNIFICATIVAS

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A SOBRESP possui recursos tecnológicos variados para atender a

demanda dos alunos e dos professores com programas específicos

informatizados, pois está continuadamente atenta às inovações, buscando

sempre a implementação de recursos necessários para a melhor formação do

aluno.

A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, reconhece que a

Tecnologia da Informação, no seu papel atual de motor determinante da nova

sociedade global, é ferramenta essencial para o suporte aos diversos

processos que envolvem manipulação e geração de conhecimento. A atividade

de educar, de acordo com sua natureza, é, portanto, inteiramente elegível para

usufruir de tal suporte.

Tem procurado, portanto, incentivar no corpo docente e discente a

percepção da importância da tecnologia nos diversos aspectos da sociedade e

no mundo do trabalho atual por meio da divulgação e utilização de tais

tecnologias, nos diversos meios disponíveis e adequados. Assim, a estrutura

de TI da SOBRESP está em expansão a fim de atender cada vez melhor as

necessidades de sua equipe e de seus alunos. A Faculdade dispõe de acesso

à internet por meio de uma rede sem fio Wi-Fi para os professores e para os

alunos nas dependências da Faculdade.

9.4 BIBLIOTECA

A finalidade da Biblioteca da SOBRESP é oferecer suporte informacional

aos programas de ensino, iniciação científica e extensão e destinam-se,

primordialmente, a alunos regularmente matriculados, seus professores,

empregados e a comunidade em geral para consultas locais. A Biblioteca vem

confirmar o compromisso em tornar-se uma Instituição de Ensino de

excelência, sempre em busca do conhecimento, proporcionando o avanço das

ciências e consequente progresso da sociedade na qual está inserida.

A Biblioteca está equipada com área destinada ao estudo individual e

coletivo equipada com gabinetes individuais, em um ambiente climatizado.

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Conta com terminais para consulta, acesso a internet, sistema antifurto e

software de gerenciamento de empréstimo de livros. Além de um vasto acervo

que hoje conta com 2.486 exemplares, além de diversos periódicos

especializados. A instituição proporciona aos seus alunos também acesso a

uma base de livros online com mais de 2 mil exemplares disponíveis, os quais

são atualizados com novos títulos mensalmente.

A Política de Aquisição dos acervos determina-se pelos aspectos

qualitativos e quantitativos, possibilitando acesso a bibliografia básica e

complementar dos cursos, em número e conteúdo suficiente para o bom

andamento das atividades pedagógicas, bem como, para o cumprimento das

normas, critérios e indicadores regulatórios e de avaliação do MEC/INEP.

A Biblioteca conta, atualmente, com uma Bibliotecária, bacharel em

Biblioteconomia, legalmente habilitada para o exercício de suas funções,

auxiliares de biblioteca, além do pessoal de apoio e de serviços gerais. De

acordo com a expansão dos cursos e programas de extensão e pós-

graduação, a Biblioteca da SOBRESP ampliará a quantidade e qualificação de

seus técnicos e auxiliares técnicos. São atribuições da Bibliotecária e sua

equipe:

Registrar, catalogar, classificar e conservar o material bibliográfico

da SOBRESP;

Organizar coleções de referência bibliográfica e mantê-las

atualizadas;

Manter serviços de informações e intercâmbios; e

Exercer as demais atribuições previstas em Lei e no Regimento ou

que lhe forem conferidas pela Direção.

A Biblioteca da SOBRESP tem um horário flexível que proporciona aos

alunos e docentes, horários para estudos e pesquisa. O horário de

funcionamento abrange todos os turnos, matutino, vespertino e noturno, assim,

o aluno tem a possibilidade de realizar pesquisas, estudos e leituras em outros

horários, bem como os docentes, possuem essa mesma oportunidade. A

Biblioteca funciona aos sábados, possibilitando a alunos, docentes e

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comunidade a oportunidade de estudar em períodos que não estejam no

horário da aula e de trabalho.

10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO

A Mantenedora adota como estratégias de gestão econômico-financeira

a promoção de adequadas condições de funcionamento das atividades da

Mantida, prioritariamente aquelas que dizem respeito ao ensino colocando à

disposição os bens imóveis, móveis e equipamentos necessários,

assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.

A sustentabilidade financeira será viabilizada majoritariamente, com os

recursos oriundos das mensalidades dos cursos de graduação, pós-graduação

(especialização) e extensão. Estes recursos serão obtidos basicamente de três

formas: diretamente dos alunos, via financiamento educacional ou via

convênios com instituições públicas ou privadas. Desta forma, os recursos

necessários para arcar com as despesas de custeio, investimentos e pessoal

ativo são consignados anualmente no orçamento da Instituição, o que permite

visualizar de forma clara os limites da gestão financeira. Além dos principais

recursos supracitados, a Instituição contará com outras fontes de receita,

patrimoniais e financeiras, obtidas por locações de espaço e outras receitas de

serviços.

Com o objetivo de viabilizar as ações acadêmicas, a Instituição elaborou

o planejamento econômico-financeiro a partir dos seguintes indicadores:

Desempenho econômico-financeiro da Instituição nos últimos anos;

Análise do comportamento do mercado financeiro nos últimos

anos;

Análise dos preços dos serviços educacionais nas outras

instituições da região;

Levantamento dos custos operacionais e investimentos

necessários ao cumprimento do plano de expansão, melhoria e

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115

consolidação dos cursos de graduação e programas de pós-graduação,

das atividades de pesquisa/iniciação científica e extensão, com ênfase

para os seguintes aspectos:

Contratação e capacitação dos recursos humanos (professores e

pessoal não-docente), além da estruturação de um plano de carreira

para todos os colaboradores.

Ampliação e melhoria do acervo da biblioteca.

Ampliação e atualização tecnológica de equipamentos e

aparelhos para os laboratórios e serviços técnicos, sobretudo, recursos

de computação e informática.

Ampliação reforma e readaptação da infra-estrutura física e de

apoio.

Implementação e consolidação do processo de avaliação

institucional.

Contínua adequação da infraestrutura física aos requisitos de

acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades especiais.

O plano de previsão orçamentária estabelece que o total de recursos

destinados para investimentos estão distribuídos da seguinte forma:

Infraestrutura (salas de aula, laboratórios, acervo de biblioteca);

Atividades de extensão;

Programas iniciação científica;

Capacitação docente;

Avaliação institucional.

Registre-se, contudo, que para tais programas e projetos são investidos

recursos no pagamento de salários dos docentes e de pessoal técnico de

apoio, equipamentos e aparelhos para laboratórios e serviços e acervo da

biblioteca. Os investimentos foram estimados para atender à readaptação,

adaptação, melhoria e ampliação da infra-estrutura física e de apoio, assim

como a aquisição, melhoria e ampliação dos laboratórios dos serviços e da

biblioteca (espaço físico e acervo).

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No quadro abaixo se encontra as previsões e condições de

financiamento da Instituição dos respectivos períodos, calculada com base no

número de discentes e no valor da mensalidade de cada curso.

PLANILHA GERAL

RECEITA

ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V

PÓS-GRADUAÇÃO 518000,00 543900,00 571095,00 599649,75 629632,24

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 1353180,00 980000,00 1326000,00 1458600,00 1680000,00

BACHARELADO EM PSICOLOGIA 247500,00 864000,00 1440000,00 2016000,00 2592000,00

BACHARELADO EM ODONTOLOGIA 450000,00 1350000,00 1950000,00 2550000,00

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 900000,00 1350000,00 1800000,00

BACHARELADO EM ENFERMAGEM 1440000,00 2250000,00 2880000,00

BACHARELADO EM NUTRIÇÃO 936000,00

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA( Ead) 225000,00 825000,00 900000,00 1440000,00

TAXAS/SECRETARIA 10000,00 11000,00 12100,00 13310,00 14641,00

SERVIÇOS 5000,00 6000,00 6200,00 6800,00 7200,00

DIVERSOS 3000,00 3600,00 4200,00 4800,00 5200,00

RECEITA BRUTA 2136680,00 3083500,00 7874595,00 10549159,75 14534673,24

DESCONTOS

Bolsas 485604,00 761880,00 1825875,00 3233590,75 3476260,25

Inadimplência 42733,60 92505,00 236237,85 316474,79 436040,20

TOTAL DE DESCONTOS 528337,60 854385,00 2062112,85 3550065,54 3912300,45

RECEITA OPERACIONAL 1608342,40 2229115,00 5812482,15 6999094,21 10622372,79

DESPESAS

ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V

1. PESSOAL

Docente 641004,00 925050,00 2756108,25 3692205,91 5087135,63

Técnicos e Administrativos 256401,60 294861,84 353834,21 406909,34 467945,74

Encargos 273418,21 378949,55 988121,97 1189846,02 1805803,37

Sub-total 1 1170823,81 1598861,39 4098064,42 5288961,27 7360884,75

2. MANUTENÇÃO

Consumo/Desp. Adm. 108000,00 113400,00 124740,00 137214,00 150935,40

Desp. Gerais 8000,00 8800,00 11440,00 14872,00 19333,60

Aluguel 60000,00 66000,00 72000,00 84000,00

Sub-total 2 116000,00 122200,00 136180,00 152086,00 170269,00

3. INVESTIMENTO

Mobiliário 8500,00 45000,00 80000,00 100000,00 120000,00

Reformas 5000,00 10000,00 20000,00 20000,00 10000,00

salas de Aula 15000,00 22000,00 120000,00 120000,00 140000,00

Laboratórios 8500,00 20000,00 35000,00 45000,00 28000,00

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Biblioteca 15000,00 50000,00 35000,00 40000,00 35000,00

Equipamentos 8000,00 20000,00 26000,00 33800,00 43940,00

Sub-total 3 60000,00 167000,00 316000,00 358800,00 376940,00

4. OUTROS

Treinamento 6000,00 18000,00 20000,00 22000,00 24000,00

Pesquisa e Extensão 5000,00 15000,00 18000,00 21600,00 25920,00

Eventos 5000,00 15000,00 17250,00 19837,50 22813,13

Sub-total 4 16000,00 48000,00 55250,00 63437,50 72733,13

TOTAL DESPESAS 1362823,81 1936061,39 4605494,42 5863284,77 7980826,87

TOTAL GERAL [(Rec) - (Desp)] 245518,59 293053,61 1206987,73 1135809,44 2641545,92

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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004.

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