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APRESENTAÇÃO
Peça balizadora fundamental ao planejamento e ao desenvolvimento da
SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde este Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) 2016–2020 projeta a instituição de ensino para o futuro em
formato democrático e sustentável. Um documento que nasce de minuciosa
revisão do planejamento anterior e que evolui a partir da construção de um
processo sedimentado no diálogo entre colegiados acadêmicos e
administrativos da faculdade, em interação com representantes da sociedade
organizada. Dada a sua importância estratégica, o PDI detalha e identifica o
posicionamento da Instituição no seu trajeto histórico e sinaliza projeções
aplicáveis.
O Plano de Desenvolvimento Institucional, PDI da SOBRESP -
Faculdade de Ciências da Saúde, atende às exigências legais emanadas do
Ministério da Educação - MEC e normas específicas do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP e Conselho Nacional de Educação –
CNE, em especial ao Decreto Federal nº 5773 de 09 de maio de 2006 e a
Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007.
A rapidez das mudanças torna a busca por fatos uma característica
permanentemente necessária, principalmente para um setor, como o da
educação superior, que não está acostumado a trabalhar e a gerir suas
instituições com a visão de negócio. Assim os diagnósticos e os indicadores
presentes nesse plano trazem a base fundamental para impulsionar a gestão
acadêmica nas suas diferentes áreas do conhecimento. Operacionalizadas por
uma equipe técnica altamente qualificada, que buscou erguer estratégias a
partir do autoconhecimento institucional, da projeção de estratégias e da
prospecção de novos cenários.
Desse modo o PDI aponta para diferentes perfis de natureza
macroeconômica e institucional, transitando pelas atividades de ensino,
pesquisa e extensão acadêmica, com ênfase na gestão da inovação e na
assistência, objetivando delinear avanços sobre novas estratégias.
2
Para uma instituição de ensino superior em perante processo de
transformação e desenvolvimento, como a SOBRESP, é imperativo o processo
de informações e suas análises. Dessa forma, o PDI resgata a memória, traduz
o tempo real e impulsiona o pensamento da Faculdade onde queremos chegar,
porque a SOBRESP anseia atingir novas dimensões. E o PDI é um documento
que estimula e impulsiona o exercício de novas práticas e ao mesmo tempo,
demonstra o estágio em que estamos.
É com este espírito que encaramos e construímos o Plano de
Desenvolvimento Institucional - PDI da SOBRESP - Faculdade de Ciências da
Saúde para o período de 2016 - 2020.
Áureo Silva de Loreto
Diretor Geral
3
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA
RAZÃO SOCIAL: SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ENSINO E PESQUISA
LTDA
CNPJ: 05.067.943/0001-55
CÓDIGO DA MANTENEDORA: 14217
CATEGORIA ADMINISTRATIVA: Pessoa Jurídica de Direito Privado - Com
Fins Lucrativos - Sociedade Civil
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA
NOME DA MANTIDA: SOBRESP – FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CÓDIGO DA MANTIDA: 15894
REPRESENTANTE LEGAL: ÁUREO SILVA DE LORETO
ENDEREÇO: RUA APPEL, 520 – SANTA MARIA – RS CEP: 97015-030
SITE: www.sobresp.com
E-MAIL: [email protected]
4
SUMÁRIO
1 HISTÓRICO --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6
1.1 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICAS -------------------------------------------------------------------- 9
1.2 IDENTIDADE ESTRATÉGIA DA SOBRESP----------------------------------------------------------- 10
1.2.1 MISSÃO DA SOBRESP ---------------------------------------------------------------------------------- 10
1.2.2 VISÃO DA SOBRESP ------------------------------------------------------------------------------------ 11
1.2.3 VALORES DA SOBRESP -------------------------------------------------------------------------------- 11
1.2.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ------------------------------------------------------------------- 11
1.3 OBJETIVOS----------------------------------------------------------------------------------------------------- 14
1.4 OBJETIVOS, METAS E AÇÕES NA VIGÊNCIA DO PDI ------------------------------------------- 15
1.4.1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL --------------------------------------------- 16
1.4.2 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ------------------------------------------------------------- 16
1.4.3 POLÍTICAS ACADÊMICAS ------------------------------------------------------------------------------ 17
1.4.4 POLÍTICAS DE GESTÃO--------------------------------------------------------------------------------- 19
1.4.5 INFRAESTRUTURA FÍSICA ----------------------------------------------------------------------------- 20
1.5 VINCULAÇÃO DA OFERTA EDUCACIONAL DA SOBRESP – FACULDADE DE CIÊNCIAS
DA SAÚDE, ÀS DEMANDAS DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL, DA INCLUSÃO
SOCIAL, TECNOLOGIA, POLÍTICA E CULTURAL, DO RESPEITO E PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL........................................................................................................................21
2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI --------------------------------------- 24
2.1 INSERÇÃO REGIONAL ------------------------------------------------------------------------------------- 24
2.2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ----------------------------------------------------------------------------- 29
2.2.2 PRINCÍPIOS DIDÁTICO-METODOLÓGICOS ------------------------------------------------------- 31
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ----------------------------------------------------------- 37
2.3.1 ATIVIDADE PRÁTICA PROFISSIONAL, COMPLEMENTARES E DE ESTÁGIOS ------ 39
2.3.1.1 POLÍTICAS / NORMATIZAÇÃO PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO........................37
2.3.2 INOVAÇÕES CONSIDERADAS SIGNIFICATIVAS ----------------------------------------------- 41
2.3.3 OPORTUNIDADES DIFERENCIADAS DE INTEGRALIZAÇÃO DOS CURSOS ---------- 41
2.4 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL -------------------------------------------------------- 42
2.5 POLÍTICAS DE GESTÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 44
2.6.1 POLÍTICA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA ---------------------------------------------------------- 47
2.6.2 GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA ------------------------------------------------------------------------ 48
2.7 POLÍTICAS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO --------------------------------------------------- 49
2.8 POLÍTICAS DE EXTENSÃO -------------------------------------------------------------------------------- 51
2.9 POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE DA SOBRESP – FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 54
2.9.1. OBJETIVO DA POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE DA SOBRESP – FACULDADE DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE -------------------------------------------------------------------------------------------- 59
2.9.2 DIRETRIZES ACADÊMICAS DE ACESSIBILIDADE --------------------------------------------- 60
2.9.3 DIRETRIZES ADMINISTRATIVAS --------------------------------------------------------------------- 62
2.9.4 GESTÃO DE INFORMÁTICA E TECNOLOGIA E GESTÃO FINANCEIRA ----------------- 63
2.9.5 ACESSIBILIDADE UNIVERSAL NA INTERNET --------------------------------------------------- 64
2.10 PERFIL DO EGRESSO ------------------------------------------------------------------------------------ 65
3. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E DE CURSOS ------------------ 70
3.1 RELAÇÃO DOS CURSOS EXISTENTES E OFERTADOS ----------------------------------------- 70
5
3.2 PROGRAMAÇÃO DE EXPANSÃO E ABERTURA DE CURSOS DURANTE O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI 2016 - 2020 --------------------------------------------------------------------------- 71
4 PERFIL DO CORPO DOCENTE ---------------------------------------------------------------------------- 73
4.1 REQUISITOS DE TITULAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------- 73
4.2 PLANO DE CARREIRA -------------------------------------------------------------------------------------- 74
4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, CONTRAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOCENTE ------------------- 74
4.4 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOCENTE ------------------------------------------------------- 76
4.5 PLANO DE EXTENSÃO DO CORPO DOCENTE ---------------------------------------------------- 77
4.6 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO
TRABALHO DOCENTE........................................................................................................73
5 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO -------------------------------------------------------------------- 78
6 CORPO DISCENTE --------------------------------------------------------------------------------------------- 81
6.1 FORMA DE ACESSO ---------------------------------------------------------------------------------------- 82
6.2 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO------------------------------------------ 83
6.3 ESTÍMULOS A PERMANÊNCIA --------------------------------------------------------------------------- 83
6.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS -------------------------------------------------------------- 84
7 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ----------------------------------------------------------------------- 85
7.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO --------------------- 85
7.2 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO ----------------------------------------------- 86
7.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO --------------------------------- 98
7.4 ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ------------------------------------------- 100
7.5 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA --------------------------------------- 100
7.6 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS ---- 100
7.7 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO E PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE.......101
8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ------ 105
8.1 METODOLOGIA UTILIZADA NO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO ----------------------- 109
9 INFRAESTRUTURA ------------------------------------------------------------------------------------------ 110
9.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ------------------------------------------------------------------- 111
9.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ---------------------------------------------------------------------- 111
9.3 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SIGNIFICATIVAS ------------------------------------------------- 111
9.4 BIBLIOTECA ------------------------------------------------------------------------------------------------- 112
10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO -------------------------------------------- 114
REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 118
6
1 HISTÓRICO
A Mantenedora Sociedade Brasileira para o Ensino e Pesquisa surgiu
embasada inicialmente nas grandes dificuldades que seu fundador e atual
diretor, Áureo Silva de Loreto, teve, particularmente, na busca e realização de
sua qualificação de pós-graduação no Rio Grande do Sul, nos anos 90.
Associada a esta carência de cursos de Pós-graduação em Odontologia
no Rio Grande do Sul (especialmente no interior do Estado), somaram-se a
necessidade crescente de atualização e aprimoramento profissional e a
possibilidade de oferecer um atendimento odontológico de qualidade à
população no centro do Estado do RS. Dessa forma, estruturou-se a tríade de
fatores determinantes para o surgimento de um centro de ensino e saúde – a
SOBRESP.
As atividades iniciaram em 2001, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, à
Rua Duque de Caxias, 1515, sua primeira sede. Através da parceria com a
Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO/SP), a Especialização em
Ortodontia teve suas duas primeiras turmas formadas com êxito. Após alguns
meses, a Especialização em Implantodontia recebeu sua primeira turma. Da
mesma forma, a segunda e terceira turmas de Especialização em Ortodontia
somaram-se ao calendário da escola.
A dificuldade financeira para sua manutenção e a vontade de crescer
foram crescentes nos primeiros anos de trabalho. Buscando uma nova parceria
que permitisse viabilizar melhores condições financeiras para manutenção e
desenvolvimento da escola, em 2005, a Sociedade Brasileira para o Ensino e
Pesquisa firmou parceria com a Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL/SP).
Fruto do trabalho realizado e reinvestido na escola, a Sociedade
Brasileira para o Ensino e Pesquisa, em 2007, inicia suas atividades na nova
sede localizada na Rua Appel, 520, centro de Santa Maria, RS. Um passo
importante na evolução da Escola, pois, partindo de sua primeira sede com
menos de 300 m², inaugura uma sede própria, projetada para seu fim, com
7
cerca de 2000 m². A nova sede (Figura 1) representa grande avanço na
qualidade dos serviços oferecidos aos alunos e a comunidade onde o
aprimoramento constante no atendimento soma-se a estrutura física e
tecnológica moderna. Mensalmente são realizados mais de 3000 atendimentos
odontológicos.
Figura 1: Novas instalações da SOBRESP.
Com a intenção de ampliar o trabalho que vinha sendo realizado, a
Sociedade Brasileira para o Ensino e Pesquisa, lançou, em 2009, seu Centro
de Ensino em Saúde. Com a experiência de mais de oito anos de atividades,
desenvolve seus cursos, oferece qualificação especializada profissional e
fomento à saúde da comunidade. Agora busca levar também a outras áreas da
saúde sua contribuição. Desenvolveu-se, assim workshops, palestras e seus
cursos de aperfeiçoamento e pós-graduação, em áreas como a Psicologia,
Gestão Administrativa em Saúde, Nutrição e Fisioterapia.
Atualmente, o corpo discente da Sociedade Brasileira para o Ensino e
Pesquisa é composto por mais de 300 alunos regulares nos seus cursos,
palestras, aperfeiçoamentos, capacitações e pós-graduações nas áreas de
Gestão em Saúde, Nutrição, Psicologia e Fisioterapia, além de seus cursos na
8
área de Odontologia como: Ortodontia, Implantodontia, Prótese Dentária,
Dentística, Cirurgia, Endodontia e Periodontia.
A Sociedade Brasileira para o Ensino e Pesquisa também realiza e
subsidia, de maneira integral, workshops bimensais direcionados aos
acadêmicos de forma a apresentar temas atuais e importantes na formação do
futuro profissional da área. Ainda em 2009 a entidade reavaliou sua posição e
decidiu criar a SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde e buscar o
credenciamento oficial junto ao Ministério da Educação, ampliando assim sua
área de atuação para o ensino, pesquisa e extensão, integrando-se à
sociedade como um todo.
No ano de 2014, através da Portaria 852 de 1º de Outubro, publicada no
dia 02/10/2014 no Diário Oficial da União foi credenciada a SOBRESP –
Faculdade de Ciências da Saúde, a ser instalada na Rua Appel 520, bairro
Nossa Senhora de Fátima, no Município de Santa Maria, no Estado do Rio
Grande do Sul, mantida pela Sociedade Brasileira para o Ensino Pesquisa
Ltda. – Me, com sede no mesmo endereço. A mesma Portaria autorizou o
primeiro curso de graduação Bacharelado em Administração com 100 (cem)
vagas anuais noturnas.
O primeiro processo seletivo ocorreu no ano de 2015, ofertando a
comunidade santa-mariense 50 (cinquenta) vagas para o primeiro semestre e
mais 50 (cinquenta) para o segundo semestre. Dando continuidade ao
processo de expansão da SOBRESP - Faculdade de Ciências da Saúde, no
ano de 2016 foi autorizado pelo Ministério da Educação o Curso de
Bacharelado em Psicologia, com 100 (cem) vagas anuais noturnas. Através da
Portaria MEC 201 de 02 de junho de 2016, tendo seu primeiro processo
seletivo em julho de 2016 com 50 (cinquenta) vagas ofertadas.
9
Relação dos Cursos
Oferecidos Vagas Autorizadas Portaria de Autorização Portaria de
Reconhecimento
Bacharelado em
Administração –
Noturno
100 (cem) anuais Portaria nº 852 de 1º de
Outubro de 2014.
No ciclo avaliativo
Bacharelado em
Psicologia – Noturno 100 (cem) anuais Portaria nº 201 de 02 de
Junho de 2016. No ciclo avaliativo
Pós-Graduação em
Implantodontia 24 (vinte e quatro)
semestrais Portaria CEPE 004/2014.
-----
Pós-Graduação em
Ortodontia 24 (vinte e quatro)
semestrais Portaria CEPE 004/2014.
-----
Pós-Graduação em
Prótese Dentária 24 (vinte e quatro)
semestrais Portaria CEPE 004/2014.
-----
MBA em Gestão de
Pessoas e Marketing 30(trinta) semestrais Portaria CEPE 004/2014. -----
MBA em Finanças e
Controladoria 30(trinta) semestrais Portaria CEPE 004/2014. -----
MBA em Mídias
Sociais 30(trinta) semestrais Portaria CEPE 004/2014. -----
Pós-Graduação em
Gestão em Negócios
em Saúde
30(trinta) semestrais Portaria CEPE 004/2014. -----
Tabela 1 – cursos ofertados
1.1 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICAS
No âmbito legal, as áreas de atuação da SOBRESP – FACULDADE DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE, mantida pela Sociedade Brasileira para o Ensino e
10
Pesquisa, encontram suas bases nos pressupostos atuais da educação
superior brasileira, os quais são respaldados na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional de nº 9.394/96, mais especificamente em seu artigo 43.
Complementarmente, atende ao contido no Decreto 5.773 de 9 de maio
de 2006 e na Portaria Normativa nº 40, que legislam as funções de regulação,
supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos
superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino, bem
como nas demais leis pertinentes.
A Faculdade SOBRESP possui, desde a implantação, objetivos e
projetos definidos, que buscam, por meio da integração e harmonia entre
direção, discentes, docentes e colaboradores, atingir qualidade e excelência
em produtos e serviços, procurando atender as necessidades de um mundo em
transformação. A SOBRESP possui dois Cursos de Graduação autorizados
(conforme tabela 1), além dos cursos de graduação a instituição oferece cursos
de pós-graduação, atualização e extensão.
1.2 IDENTIDADE ESTRATÉGIA DA SOBRESP
A identidade estratégica de uma instituição educacional é reconhecida
pelo conjunto de ações políticas internas e externas, exercitadas pela
autonomia didático-pedagógica, avaliadas pelo grau de eficácia face os rumos
de suas Políticas Institucionais.
1.2.1 Missão da SOBRESP
A SOBRESP tem por missão formar profissionais competentes e
lideranças capazes de contribuir para o desenvolvimento da sociedade, com
clara compreensão da realidade social, norteados por uma postura ética e
11
empreendedora, sob o compromisso com o desenvolvimento e a promoção da
educação, da ciência e da cultura, relacionados especialmente à área de
saúde.
1.2.2 Visão da SOBRESP
Ser referência de qualidade educacional nacional e internacional no
ensino superior baseando-se nos pilares da evolução científica, priorizando o
ensino na prática, focando na formação ética de seu egresso, no
empreendedorismo e no desenvolvimento da comunidade, bem como na
promoção da saúde de nossa sociedade.
1.2.3 Valores da SOBRESP
Ética e Honestidade - Prezamos fortemente a integridade em nossas
ações;
Transformar Vidas - Buscamos traduzir nossa paixão por ensinar em
realizações positivas nas vidas das pessoas;
Evoluir e crescer juntos - Pensamos que juntos e bem acompanhados
podemos ir mais longe;
Responsabilidade Social - Valorizamos o compromisso em promover o
desenvolvimento de nossa comunidade.
1.2.4 Estrutura Organizacional
A estrutura Organizacional da SOBRESP foi estabelecida pela inter-
relação de seus setores a fim de atender os objetivos Institucionais com foco
12
no corpo discente e compreende: Administração Superior composta com o
Órgão Deliberativo (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), o Órgão
Executivo (Diretoria Geral, Diretoria Acadêmica e Diretoria Administrativa) com
os respectivos setores que abarcam as atividades inerentes da IES, os Órgãos
de Assessoria (Contábil, Jurídica e Comunicação) e as Coordenações de Pós-
Graduação, Pesquisa e Extensão e as Coordenações e Colegiados dos Cursos
de Graduação.
13
14
1.3 OBJETIVOS
A SOBRESP desenvolve suas atividades atenta aos princípios da moral
e destina-se a promover a saúde, a educação, a ciência, a cultura a serviço da
comunidade, tendo, ainda os objetivos que seguem:
I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico,
como também do pensamento reflexivo e crítico;
II – formar diplomados nas áreas do conhecimento que oferece,
totalmente aptos e capacitados para inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade em que se colocar e da própria
sociedade brasileira, assim como colaborar na sua formação contínua;
III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação social e científica,
visando o desenvolvimento e o aprimoramento da sociedade, ciência,
tecnologia e da criação e propagação da cultura e, assim, como consequência,
desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio do povo e comunicar o saber através do
ensino em sua forma mais plena, através de publicações e todas as formas de
divulgação aceitáveis;
V – suscitar, buscar desenvolver e promover o desejo e a vontade de
aperfeiçoamento cultural e profissional permanente e, assim, possibilitar essa
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada
geração;
VI – estimular o conhecimento e o entendimento dos problemas do
mundo presente, em particular os nacionais, regionais, assim como aqueles
que se der em grupos ou reuniões de países, de modo a prestar serviços
especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de
cooperação e reciprocidade;
15
VII – promover a extensão, aberta à participação da população, visando
à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e das
pesquisas e tecnologias geradas na instituição.
VIII - Estimular o conhecimento e a compreensão dos problemas atuais,
em particular os nacionais e regionais, favorecendo a prestação de serviços
especializados à comunidade em parceria e relação recíproca;
1.4 OBJETIVOS, METAS E AÇÕES NA VIGÊNCIA DO PDI
A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde fixa os seguintes
objetivos e metas específicas para o planejamento e gestão institucional.
Os objetivos, metas e ações, demonstradas nos quadros a seguir estão
embasados nas políticas e diretrizes institucionais para os próximos cinco
anos. Nas dimensões referentes ao ensino, integrando as atividades
articuladas de iniciação científica e extensão à gestão acadêmica, incluindo o
quadro técnico e os recursos de infraestrutura física e tecnológica.
Registra-se ainda que os dirigentes da SOBRESP projetam quanto aos
novos rumos desejados para o crescimento institucional e a busca constante
da qualidade e a excelência em relação aos serviços prestados à comunidade.
Considerando-se a Lei 10.861/2004, optou-se por definir os objetivos e
metas do PDI (2016-2020), com base nos cinco eixos do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), que identificam o perfil e o
significado das ações institucionais, como segue:
16
1.4.1 Planejamento e Avaliação Institucional
1.4.2 Desenvolvimento Institucional
OBETIVO:
Verificar a coerência existente entre o PDI (2016-
2020) e as ações institucionais nas diferentes
vertentes de sua atuação acadêmica – ensino,
pesquisa, extensão e gestão.
Metas/Ações ANO I ANO II ANO
III
ANO IV ANO V
Divulgação da missão institucional na
comunidade acadêmica e a sociedade por meio
do site e nos documentos oficiais da SOBRESP;
X
X
X
X
X
Revisão anual do PDI para sua adequação
quando necessário.
X X X X X
OBETIVO:
Descrever e identificar os principais elementos do processo avaliativo da SOBRESP em relação ao seu PDI (2016-2020), aos relatórios elaborados pela CPA e aos demais documentos institucionais avaliativos desse período.
Metas/Ações ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
Elaborar o documento Institucional
a cada Avaliação (semestral)
X X X X X
Executar o processo de
autoavaliação da SOBRESP
X X X X X
Garantir, quantitativamente, a participação da comunidade acadêmica no processo de autoavaliação institucional.
X X X X X
Divulgar os resultados dos relatórios de autoavaliação e avaliações externas.
X X X X X
Anexar, anualmente, o relatório de autoavaliação institucional no e-MEC.
X X X X X
17
Cumprimento das metas e ações do PDI
conforme cronograma a ser estabelecido pelos
diretores;
X X X X X
Envolvimento e participação efetiva da CPA e
dos órgãos colegiados no cumprimento das
metas estabelecidas;
X X X X X
Avaliar a coerência entre o PDI e as ações
institucionais no que se refere à defesa do meio
ambiente, à memória cultural, à produção
artística e ao patrimônio cultural;
X
X
X
X
X
Estabelecimento de reuniões periódicas do
grupo responsável pela elaboração e
acompanhamento do PDI para avaliação;
X X X X
Avaliar a coerência entre o PDI e o aspecto de
trabalhos com a comunidade.
X X X X X
Avaliar a coerência entre o PDI e o aspecto de
melhoria da infraestrutura urbana e/ou local.
X X X X X
Avaliar a coerência entre o PDI e o aspecto de
melhoria de condições/qualidade de vida.
X X X X X
Avaliar a coerência entre o PDI e as atividades
voltadas para a cooperação, intercâmbio e
programas com finalidades de
internacionalização.
X X
1.4.3 Políticas Acadêmicas
OBETIVO:
Definir os elementos constitutivos das práticas do ensino, pesquisa e extensão, considerando como meta o aprendizado.
Metas/Ações ANO I ANO II ANO
III
ANO IV ANO V
Implementar uma sistemática de atualização
curricular, tomando como base os cursos e o
ciclo do ENADE.
X X X X X
Promover o desenvolvimento e a utilização de
material didático pedagógico.
X X X X X
18
Ampliar a oferta de componentes curriculares na
modalidade semipresencial.
X X X X X
Promover estudos de viabilidade técnico-
pedagógica-financeira e credenciar a Instituição
para oferta de serviços educacionais na
modalidade de educação a distância
X X
Desenvolver serviços educacionais na forma de
certificações, cursos de extensão, graduação e
pós-graduação, para que sejam ofertadas na
modalidade de educação a distância.
X X X X X
Consolidar a política de pós-graduação lato
sensu, considerando os aspectos de aprovação,
acompanhamento e avaliação do
desenvolvimento dos cursos existentes e novos
cursos.
X X X X
Consolidar a política de extensão, considerando
o apoio à realização de programas, projetos,
atividades e ações.
X X X X X
Consolidar as políticas de estímulo e difusão às
produções acadêmicas, considerando os
aspectos de incentivo a publicações, bolsas de
extensão, grupos de pesquisa e auxílio para
participação em eventos.
X X X X X
Consolidar os canais de comunicação interna e
externa, considerando os aspectos de acesso
da comunidade às informações acerca dos
resultados das avaliações recentes, divulgação
dos cursos, extensão, pesquisa e eventos,
existência de transparência institucional e
ouvidoria.
X X X X X
Assegurar os seguintes programas de apoio aos
estudantes: psicopedagógico, acessibilidade e
nivelamento.
X X X X X
Consolidar os seguintes programas de incentivo
aos estudantes: participação/realização de
eventos (congressos, seminários, palestras,
viagens de estudo e visitas técnicas) e produção
discente (científicas, tecnológicas, culturais,
técnicas e artísticas)
X X X X X
Consolidar a política de acompanhamento de
egressos, considerando os aspectos de
responsabilidade social, empregabilidade,
preparação para o mundo do trabalho, relação
com entidades de classe e empresas do setor.
X X X X X
19
Promover ações que contemplem a inovação
tecnológica e a propriedade intelectual.
X X X X X
Incentivo ao acesso, permanência e
continuidade dos estudos, por meio de
concessão de bolsas de estudos, parcerias com
o PROUNI, FIES e empresas de financiamento
universitário.
X X X X X
1.4.4 Políticas de Gestão
OBETIVO:
Aprimorar as políticas de pessoal, da organização e
gestão. Consolidar a Gestão Administrativa e
Financeira propiciando um melhor desempenho.
Metas/Ações ANO I ANO
II
ANO III ANO
IV
ANO
V
Consolidação e otimização do programa de
controle orçamentário da Instituição;
X X X X X
Implantação do Plano de Execução
Orçamentária, considerando a implantação de
novos cursos e disponibilidade de recursos para
sua operacionalização
X X X X X
Viabilização financeira para a implantação dos
novos cursos e programas.
X X X X X
Prover a capacitação do corpo técnico-
administrativo, considerando o incentivo/auxílio à
educação continuada.
X X X X X
Prover o incentivo/auxílio à participação em
eventos científicos/técnicos/culturais; capacitação
(formação continuada); qualificação acadêmica
docente e a devida divulgação das ações junto
aos docentes.
X X X X X
Garantir fontes de recursos suficientes ao custeio
e aos investimentos em ensino, extensão,
pesquisa e gestão, em conformidade com o
presente Plano.
X X X X X
20
1.4.5 Infraestrutura Física
OBETIVO:
Viabilizar a infraestrutura necessária ao desenvolvimento
das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão.
Metas/Ações ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
Garantir instalações acadêmico-
administrativas que atendam as
necessidades institucionais, considerando os
aspectos de quantidade, dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, segurança,
acessibilidade e conservação.
X X X X X
Garantir instalações à biblioteca que
atendam as necessidades institucionais,
considerando os aspectos de espaço físico
(dimensão, limpeza, iluminação, ventilação,
segurança, acessibilidade e conservação),
instalações para o acervo, ambientes de
estudos individuais e em grupo, espaço para
técnico-administrativos e plano de expansão
física.
X X X X X
Promover melhorias na informatização da
biblioteca, considerando os aspectos de
acesso via internet (consulta e reserva),
informatização da gestão do acervo,
empréstimo e horário de funcionamento.
X X X X X
Manter o acervo da biblioteca atualizado,
mediante a aquisição de obras em formato
impresso e acesso a repositórios digitais
abertos e/ou contratados.
X X X X X
Garantir laboratório(s) de informática que
atenda(m) as necessidades institucionais,
considerando os aspectos de equipamentos,
normas de segurança, espaço físico, acesso
à internet, atualização de software,
acessibilidade digital, serviços, suporte e
plano de atualização.
X X X X X
21
Prover recursos de tecnologias de
informação e comunicação que atendam, de
maneira suficiente, as necessidades dos
processos de ensino e aprendizagem, que
envolvem professores, técnicos e
estudantes.
X X X X X
Garantir laboratórios, ambientes e cenários
para práticas didáticas que atendam às
necessidades institucionais, considerando os
aspectos de serviços e normas de
segurança.
X X X X X
Ofertar espaços de convivência e de
alimentação que atendam, de maneira
suficiente, as necessidades institucionais,
considerando os aspectos de quantidade,
dimensão, limpeza, iluminação, ventilação,
segurança, acessibilidade e conservação.
X X X X X
1.5 VINCULAÇÃO DA OFERTA EDUCACIONAL DA SOBRESP –
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ÀS DEMANDAS DO
DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL, DA INCLUSÃO SOCIAL,
TECNOLOGIA, POLÍTICA E CULTURAL, DO RESPEITO E PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL
A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde conta atualmente com
2 (dois) cursos de graduação presenciais autorizados pelo MEC, nas áreas de
administração e psicologia, ainda estão em fase de tramitação junto ao
Ministério da Educação, o curso presencial em odontologia e os cursos
tecnológicos na modalidade a distância em gestão da qualidade, marketing e
gestão de cooperativas. Recentemente a Instituição recebeu o credenciamento
provisório para os cursos de lato sensu conforme portaria 370/2018.
Além dos cursos de graduação a SOBRESP ainda oferta cursos de
especialização presenciais nas áreas da saúde, gestão e meio ambiente. Conta
atualmente com 480 alunos matriculados nos cursos graduação e pós-
graduação, considerando que o curso de administração está no seu terceiro
22
ano de funcionamento (7 º semestre) e o curso de psicologia no segundo ano
de funcionamento (2º semestre). A SOBRESP emprega atualmente quase 60
colaboradores, com uma tendência de aumentar a cada semestre,
considerando que deverão ser abertas novas disciplinas a cada semestre para
que os alunos completem seus cursos no prazo previsto para conclusão,
conforme PPC’s, além da oferta dos novos cursos de graduação e pós-
graduação.
A Faculdade desde a sua fundação optou por atuar de forma
diferenciada das demais instituições educacionais da cidade, proporcionando
aos seus discentes vários programas sociais, primando pela máxima eficiência
profissional, aliada a uma base forte de instituições conveniadas que garantem
condições de maior competitividade na inserção de seus alunos no mercado de
trabalho. Atualmente a SOBRESP oferece bolsas de estudos a todos os seus
alunos que podem chegar a um percentual de 50% de desconto ao longo de
todo o curso. Percebeu-se que durante esse período de atuação da
SOBRESP, oportunizou-se para alunos, que certamente não teriam condições
de fazer um curso superior, sem esse benefício, uma oportunidade de inserção
social, econômica e financeira com condições de mais competitividade
profissional, considerando que possuem cursos superiores com a máxima
qualidade.
Esse posicionamento estratégico definido pela instituição, associada
com qualidade no ensino (o corpo docente é formado por professores com 93%
com formação stricto sensu), caracteriza a busca da SOBRESP para o
atendimento das demandas para o desenvolvimento local e regional, além da
busca estratégica pela inclusão social, tecnológica, política e cultural. Pois sem
esses benefícios uma parcela significativa de alunos não teria condições de
integrar essa camada limitada da sociedade que possuem cursos superiores.
Assim o desenvolvimento local, regional, da inclusão social, da
tecnologia, política e cultural, do respeito e preservação ambiental da
SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, podem ser vistos através das
estratégias assim definidas pela IES:
23
- Desenvolver e inserir na sociedade tecnologias sociais e a produção
artística e cultural;
- Aumentar a eficiência do processo de comunicação institucional;
- Desenvolver projetos relacionados a políticas públicas nas áreas de
saúde, educação, inclusão social, gestão ambiental e outras;
- Desenvolver projetos de extensão com foco na intervenção,
transformação e desenvolvimento da sociedade;
- Oferecer serviços de apoio à sociedade em consonância com a política
de inovação e de extensão acadêmica;
- Formar alunos com visão global e humanista, comprometidos com a
sociedade, com o meio-ambiente e com o desenvolvimento científico e
tecnológico;
- Desenvolver processos e rotinas de trabalho que considerem a
realidade institucional e os diferentes níveis de ensino;
- Ampliar os processos de relacionamentos e colaboração com dos
setores/cursos com a sociedade;
- Fortalecer o aprendizado extraclasse, oportunizando atividades de
extensão, inserção na sociedade, empreendedorismo, pesquisa e inovação;
- Ampliar a infraestrutura de engenharia e logística sempre respeitando
as premissas de acessibilidade e meio ambiente; e
- Fortalecer a cultura de inovação compromisso social e integração entre
ensino, pesquisa e extensão entre as diferentes áreas de conhecimento.
24
2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI
As iniciativas acadêmicas da SOBRESP – Faculdade de Ciências da
Saúde abrangem mais especificamente a área geográfica do centro do Rio
Grande do Sul, estendendo-se, através de diversas ações, a outros municípios
e estados, visando, também, intercâmbios e parcerias internacionais.
Caracterizada por uma marcada educacional em forte expansão regional, a
autorização institucional da SOBRESP, para a oferta de cursos de graduação e
de pós-graduação lato sensu na modalidade presencial, assume uma posição
estratégica a partir de 2014, ensejando ampliar a sua inserção regional e
nacional, com a oferta de novos cursos e do credenciamento da modalidade à
distância.
2.1 INSERÇÃO REGIONAL
O município de Santa Maria, também popularmente conhecido como o
"Coração do Rio Grande"(Figura 2), está situado no centro político-geográfico
do Rio Grande do Sul, em uma zona denominada Região Central. Esta área é
também conhecida sob o rótulo fisiográfico de Depressão Central, abrangendo
um total de 32 municípios, cuja população está estimada em 638.000
habitantes (IBGE, 2015).
Com 276.108 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE, 2015), Santa Maria é considerada uma cidade
de porte médio e de grande influência na região central do estado. É a 5ª
cidade mais populosa do Rio Grande do Sul e, isoladamente, a maior de sua
região.
Além da referida alcunha, Santa Maria também é conhecida como
"Cidade Cultura", em vista de suas características históricas e de ser um centro
referencial de convergência técnica e intelectual para todas as regiões do
Estado do Rio Grande do Sul. Dessa forma, o município é historicamente
reconhecido como pólo político, econômico e cultural em todo o sul brasileiro.
25
Figura 2: Localização geográfica do município de Santa Maria.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
perfil da população do Município, em 2010, possui as seguintes características:
123.634 eram homens e 137.397 eram mulheres. O Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal em 2010 (IDHM 2010) era de 0,784; O número de
Estabelecimentos de Saúde Credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS) –
68 estabelecimentos. Valor do rendimento nominal médio mensal dos
domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do
domicílio – Urbana – 3.420,41 reais.
Com base nos dados coletados pelo IBGE/2015 é possível identificar
que o valor dos rendimentos nominal mediano mensal per capita dos domicílios
particulares permanentes no meio rural por habitante é de 510, 00 reais e com
relação aos valores dos rendimentos nominais mediano per capita
permanentes urbanos é de 718,00 reais por habitante.
Segundo dados do IBGE de 2001, o município de Santa Maria apresenta
características sócio-econômicas semelhantes à média das cidades até 300 mil
habitantes da região sul e sudeste do Brasil. Percebe-se que a distribuição de
renda é proporcionalmente equilibrada entre as classes econômicas A, B e C.
26
A geografia regional favorece a prática de uma economia baseada na
agricultura, que, de fato, é responsável por grande parte do PIB. A despeito
disso, Santa Maria consolidou-se como um destacado pólo educacional,
empresarial e de saúde, em especial. Tal peculiaridade é devida a fatores
essencialmente históricos, visto a cidade ter servido como centro militar (ainda
no período monárquico brasileiro) e, após, ferroviário (nos idos da Primeira
República). A 3ª Divisão de Exército, Santa Maria tem hoje o segundo
contingente do País e é exatamente por isso que ficou conhecida como uma
das mais importantes áreas militares brasileiras. A divisão tem 17 unidades,
totalizando 44 organizações militares. E para quem acha que estes números
não dizem muito, basta andar pelas ruas de Santa Maria para perceber que
são, sim, grandiosos. É possível avistar quartéis por todo lado e homens
fardados a cada esquina.
Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do município, no ano de
2010, o valor adicionado pelo setor de serviços foi de R$ 1.179.459.000,00; a
agropecuária, por sua vez, foi responsável por R$ 111.118.000,00; a indústria,
por fim, foi responsável pelo incremento de R$ 376.200.000,00 na economia
local. Assim, o PIB total de 2010 foi de R$ 2.358.076.000,00 e o PIB per capita,
no mesmo ano, foi de R$ 8.864,00.
A economia em expansão, em particular, ajuda para que a renda da
população aumente e para que o capital circule em volumes cada vez maiores.
Em razão disso, somando-se à diversificação da matriz produtiva, ao
desenvolvimento das instituições e das empresas, ao aumento da oferta de
serviços e à melhora na sua qualidade, a população tem maiores condições de
buscar formação educacional e profissional.
Santa Maria é notavelmente reconhecida por sua vocação na prestação
de serviços, que concentra massivamente a principal atividade comercial do
município e pela qual recebe destaque regional, estadual e nacional, sob certos
aspectos. Ressaltam-se, nesse contexto, os seguintes ramos da prestação de
serviços: comercial, educacional, médico-hospitalar, rodoviário e militar. Estas
funções terciárias absorvem mais de 80% da população economicamente ativa
27
da cidade, salientando-se principalmente o setor ocupado em atividade
comercial e educacional.
O setor educacional abrange, quantitativamente, um admirável conjunto
de instituições de educação. Em se tratando da educação básica, há em Santa
Maria 82 escolas. Quanto à educação superior, há cursos presenciais ofertados
por: uma universidade federal, uma universidade privada, um centro
universitário e cinco faculdades particulares (inclusa a SOBRESP). Em
conjunto, estas instituições oferecem aproximadamente 5.000 vagas no ensino
superior, demanda ainda aquém do grande volume de candidatos. Além de o
contingente de egressos do Ensino Médio, apenas no município, ser
considerável (aproximados 3.200 alunos), é salutar mencionar que a cidade é
um centro de referência educacional já consolidado não apenas em nível
estadual, mas nacional – atrativo, portanto.
Em virtude disso, o contingente de estudantes que prestam vestibular,
anualmente é superior a 20.000 (considerando somente os processos seletivos
de verão), o que visivelmente constitui uma grande demanda reprimida; ou
seja, a maior parte dos candidatos permanecem sem acesso ao ensino
superior, abrindo espaço para crescimento das empresas já no mercado e
constituindo um nicho para novos empreendimentos. O quadro qualificado de
recursos humanos tem relação direta com os serviços educacionais oferecidos
na cidade, que garantem o contínuo ingresso de profissionais no mercado –
embora seja também um pólo disseminador de mão-de-obra qualificada.
Na área da saúde, Santa Maria constitui-se enquanto pólo assistencial
da região de abrangência da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, que cobre
os 32 municípios da Região Centro, além da 10ª Coordenadoria Regional de
Saúde, que abrange 13 municípios. Dessa forma, os municípios abrangidos por
essas coordenadorias representa um contingente populacional de 1.200.000
habitantes. Os serviços de saúde oferecidos na cidade ganham destaque pela
complexidade e pela reconhecida qualidade, sendo oferecida em serviços
municipais, estaduais e federais de saúde, em diversos hospitais e em um
grande número de clínicas especializadas. Conforme o último levantamento, a
cidade de Santa Maria possui a seguinte capacidade: (70) Leitos para
28
Internação em Estabelecimentos de Saúde Privado pelo SUS; (537) Leitos para
Internação em Estabelecimentos de Saúde no Total; (44) Leitos para
Internação em Estabelecimentos de Saúde Público Estadual; (308) Leitos para
Internação em Estabelecimentos de Saúde Público Federal; (24) Leitos para
Internação em Estabelecimentos de Saúde Público Municipal.
A cidade conta ainda, com (39) Estabelecimentos de Saúde sem
Internação Privado; (3) Estabelecimentos de Saúde sem Internação
Privado/SUS e (37) Estabelecimentos de Saúde sem Internação Público. Conta
ainda com 54 Clínicas de Saúde com atendimento ambulatorial com
atendimento odontológico com dentistas clínicos e especialistas e 2 Clínicas
com atendimento de emergência de Cirurgia Buco Maxilofacial.
Em nível empresarial, vale destacar que o município concentra 81,9% de
seu PIB no terceiro setor. Com serviços altamente especializados e com alto
valor agregado, é notável que Santa Maria esteja se tornando referência
estadual no terceiro setor, em um intenso processo de exportação de seu
portfólio. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE, 2010), o município expôs um Produto Interno Bruto de 2.649.725 mil
reais, dos quais um montante superior a 70% foram adicionados pelo setor de
serviços. A importância do setor de serviços se deve ao à vocação favorecida,
especialmente, pela presença e poder econômico massivos do funcionalismo
público e do comércio voltado a este público. Este contingente absorve mais de
80% da população economicamente ativa da cidade.
É interessante referir, ainda em relação ao perfil socioeconômico da
cidade, que Santa Maria ocupa o 45º posto entre as cidades com melhor
qualidade de vida no Brasil e o 9º lugar entre as cidades do Rio Grande do Sul,
segundo dados da Organização das Nações Unidas (PNUD/2010).
Neste cenário, a SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde nasceu
em situação e posicionamento estratégico privilegiados, tanto do ponto de vista
geográfico quanto econômico. Situada no centro do Estado do Rio Grande do
Sul, posicionada próximo aos maiores centros populacionais, abrangendo em
um raio de até 300 km, cerca de 90% das cidades gaúchas.
29
Respeitando seus princípios e almejando os ideais de inovação,
direcionamento e convergência, a SOBRESP – Faculdade de Ciências da
Saúde, buscará oferecer a sociedade uma instituição de ensino com foco em
Saúde, uma grande lacuna na atualidade regional.
2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS GERAIS
QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO
2.2.1 Princípios filosóficos
A concepção filosófica que norteia os princípios formadores do projeto
pedagógico da SOBRESP está alicerçada na relação humana, sua influência
com o ambiente onde está inserida e os pressupostos que regem as
possibilidades de transformações mútuas do homem e ambiente provocadas
por suas interações.
Como instituição de ensino, a SOBRESP busca a inserção das relações
humanas, dos trabalhos desenvolvidos e das práticas de saúde no contexto
amplo de desenvolvimento do ensino acadêmico. Esta diretriz envolve o
entendimento de que toda prática acadêmica adotada como elemento
metodológico de ensino e busca do saber deve emanar da vontade latente do
homem envolvido.
Na busca desse ideal, a afirmação dos valores humanistas, éticos e
morais devem ser constantes. A transparência das atividades e o estímulo das
conquistas atuam como fatores motivadores das transformações no processo
de ensino, estimulando a curiosidade, a criatividade e o ímpeto inventivo.
A clareza na apresentação das normas institucionais, a importância de
suas aplicações e o respeito ao cumprimento das mesmas alicerça o bom
convívio, sendo o ponto de partida da política de relacionamento da SOBRESP.
O reconhecimento dos direitos e deveres sociais estimula o exercício da
cidadania colaborando também para a identificação do homem no seu meio,
30
promovendo a consciência da individualidade inserida na coletividade. Espera-
se, assim, que docentes e discentes reconheçam a importância de seu papel
como agentes transformadores da realidade em prol do desenvolvimento
pessoal, familiar e da sociedade onde todos estão inseridos.
O convívio acadêmico equilibrado é peça importante em todos os
relacionamentos e deve respeitar os processos curriculares. É imperativo o
cuidado na formulação das diretrizes didáticas incluindo a distribuição
curricular, as práticas de aprendizagem e a determinação dos mecanismos de
acompanhamento e controle de resultados. O compromisso da instituição de
ensino com esses fatores se materializa no processo de ensino-aprendizagem
que gere a prática pedagógica. O educador, no papel de tutor, não forma a
personalidade do educando, mas exerce uma tarefa de balizamento, estímulo
ao questionamento além de orientar o desenvolvimento de suas
potencialidades.
Compondo a tríade homem, meio e suas interações, a SOBRESP
respeita o pré-suposto que o ambiente é o elemento que fornece o suporte
adequado às inter-relações acadêmicas e sociais que envolvem o ensino.
Dessa forma, no contexto amplo em que está inserida a relação de
observação, compreensão e assimilação do conhecimento, o corpo discente,
corpo docente e a comunidade devem relacionar-se em ambiente propício de
forma que as ações e práticas aplicadas tenham real convergência ao ensino e
fomento à saúde.
Essa concepção filosófica institucional remete a necessidade de ações
específicas e métodos constituídos para sua implantação. Para isso, a
SOBRESP busca implementar políticas focadas para que todos os envolvidos
no processo de ensino e aprendizagem tenham as ferramentas de
comunicação necessárias para interações eficientes e eficazes. A
contextualização do ensino aprendizagem, os processos metodológicos e as
atividades para o desenvolvimento das capacidades pessoais e sociais devem
permitir à comunidade acadêmica a participação plena como elemento
constituinte da sociedade.
31
2.2.2 Princípios Didático-Metodológicos
A política referente às práticas pedagógicas desenvolvidas pelo
SOBRESP busca o embasamento nas seguintes concepções didático
metodológicas:
formar profissionais, em especial para as áreas das ciências da
saúde, engajados com o desenvolvimento sócio-econômico, político
regional e nacional;
estimular o espírito empreendedor dos alunos, latente em menor ou
maior grau, apresentando à sociedade, profissionais que possam fazer a
diferença no mercado de trabalho como potenciais transformadores dos
conceitos retrógrados de emprego e trabalho. Funcionando como
catalisadora dos processos de capacitação de seus alunos e professores,
a instituição amplia constantemente a miríade do aprendizado através da
disponibilização da maior quantidade possível de práticas acadêmicas
educativas.
respeitar a individualidade humana nos seus múltiplos nuances:
psicológicos, biológicos, culturais, políticos e sociais, de forma a dar
liberdade necessária à exposição natural de idéias em um ambiente
acadêmico potencialmente direcionado a este fim;
exercer, como instituição de ensino personificada em seu corpo
docente, a função mediadora do processo de formação e assimilação do
conhecimento entre os grupos de trabalho. Considerando a liberdade
dada, margeada pelo respeito aos direitos individuais e coletivos, evita-se
o cerceamento de idéias e de atividades multiplicadoras do saber;
discutir periodicamente os aspectos funcionais e operacionais do
projeto pedagógico institucional junto ao meio acadêmico e a
representatividade comunitária devidamente constituída. A adequação às
transformações e mudanças da sociedade permite à instituição de ensino
atualizar seus conceitos didáticos e metodológicos de forma participar
32
como peça transformadora de sua comunidade;
desenvolver os currículos dos cursos em conformidade com a
legislação e regulamentações vigentes oferecendo a possibilidade da
educação continuada e complementar tanto para seus alunos como
também estimulando a atualização constante de seus egressos, sempre
analisando os anseios dos seus estudantes e a viabilidade pedagógica e
administrativa da instituição;
manter no âmago de seus princípios educacionais a difusão do
conhecimento nos diversos segmentos da saúde, estimular a produção
científica, a iniciativa tecnológica e a universalização da cultura;
aplicar políticas de saúde priorizando o atendimento às carências
regionais de forma a apresentar sua parcela de colaboração a sociedade
através das atividades didáticas preconizadas nos currículos de seus
cursos e através do estabelecimento de relações de parcerias públicas
e/ou privadas;
proclamar os conceitos fundamentados na unidade familiar, a
responsabilidade, solidariedade, respeito ao semelhante, a coletividade e
códigos de ética preservando-os como sustentáculos dos princípios que
regem a metodologia aplicada em seus cursos;
concatenar a igualdade do direito de aprender com a diversidade
inicial das competências cognitivas dos alunos de forma a oferecer
distintas táticas e possibilidades metodológicas no arranque da formação
discente, objetivando a possibilidade de um ponto de convergência
comum a todos;
A definição de uma linha de conduta apoiada nas concepções didático-
metodológicas escolhidas pela SOBRESP visa contribuir para a formação da
totalidade humana em sintonia com as atuais possibilidades oferecidas para o
exercícios de suas habilidades adquiridas e competências. É necessário para
isso, a transição do "saber" para as "competências". Saber aprender, saber
fazer, saber viver e ser, transcendem às competências necessárias para
formação do profissional ideal. Essa busca orienta a formação curricular e
33
escolha de seus conteúdos, organizados por ordem de competências e
habilidades adquiridas.
A SOBRESP, com isso, normatiza sua grade curricular respeitando
preceitos definidos e linhas metodológicas particularizadas, conforme a
característica peculiar de seus cursos.
Como preceitos definidos é fator perene no currículo a parcialidade, o
dinamismo, a vinculação da teoria às atividades práticas, o dinamismo e a
flexibilidade da inovação como fator motivador para integração dos alunos e
potencializador do saber.
Como linhas metodológicas particularizadas, os currículos serão
brindados com atividades e disciplinas específicas que promovam a
complementação e aprimoramento de conteúdos.
A grade curricular da SOBRESP responde as normativas que
regulamentam seus cursos, conforme a legislação vigente e em respeito ao
Conselho Nacional de Educação (CNE).
2.2.2.1 Processo de Ensino e Aprendizagem
A prática pedagógica deve transcender o ensino do conhecimento
científico, devendo, também, ensinar aos acadêmicos e à comunidade
educativa formas de viver/conviver, de pensar, de agir, de avaliar e de proceder
em um processo coletivo definido em diálogo com os segmentos da
comunidade acadêmica. Para isso, procura-se ultrapassar a fragmentação e os
limites das especialidades tratando os componentes curriculares de modo
global e integrado que, organizados em áreas de conhecimento, são
desenvolvidos em uma dimensão contextualizada e interdisciplinar.
Os pressupostos metodológicos adotados na Instituição são
estabelecidos em vista da potencialização de uma aprendizagem significativa,
sólida e útil. Um modelo assim pensado equivale a assunção de técnicas e
formatos dinâmicos e participativos no processo de ensino-aprendizagem.
34
O processo educativo proposto pela SOBRESP – Faculdade de
Ciências da Saúde considera as práticas pedagógicas desenvolvidas em
função de uma racionalidade não apenas cognitiva, pois inclui a ética, a
política, a estética e a interação social, entre outros.
A noção de interdisciplinaridade fundamenta-se na crítica de uma
concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados
estáveis sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado. A
interdisciplinaridade é tratada principalmente sob a ótica das abordagens
epistemológica e antropológica. Portanto, busca-se contemplá-las nos
currículos e na prática educativa.
Destaca-se, também, a relevância em tratar o conhecimento de forma
contextualizada nas diferentes áreas, objetivando estabelecer, na prática
educativa, aprendizagens de conhecimento teoricamente sistematizado
(aprender sobre a realidade) em relação às questões da vida real e da sua
transformação. Em outro sentido, vale mencionar que a prática pedagógica
primará pela construção de saberes que, preferencialmente, deverá orientar-se
na integração ensino, pesquisa e extensão. Isso equivale a dizer que educador
e educando estarão de forma cidadã olhando a sociedade, problematizando-a
e propondo, permanentemente, maneiras de intervenção social.
A organização curricular dos cursos de graduação contempla os
princípios de interdisciplinaridade e contextualização através da sistematização
de projetos de ensino, extensão e pesquisa.
2.2.2.2 Avaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem
A SOBRESP admite que a avaliação possui um caráter definido,
podendo-se referi-la da seguinte forma: é um conjunto operacional descritivo e
informativo, diagnóstico como tal, dados os meios que emprega e os resultados
que produz; é formativa, na intenção que lhe preside junto à uma instituição; é,
também, um processo interior ao organismo institucional de qualquer gênero,
35
somativa portanto, inerente à interação humana e indispensável em qualquer
sistema escolar.
Particularmente, o pressuposto de que a avaliação é um meio e, ao
mesmo tempo, um produto da ação entre pares conviventes não deve causar
estranhamento. Basta vislumbrar brevemente que o ser humano precisa de
referenciais para compreender o transcurso dos acontecimentos, e, em se
tratando de um ambiente institucional, esse referencial é dado por uma certa
“medição” que se faz entre os atores institucionais.
No caso específico da instituição educacional, pode-se considerar que
os condutores da organização devem estar interessados em saber se,
realmente, está se cumprindo o propósito almejado e proposto nos
planejamentos prévios, em todos os níveis em que se manifesta a ação
institucional.
Assim, em relação ao processo ensino-aprendizagem, a avaliação é um
procedimento que analisa e descreve quais conhecimentos, atitudes ou
aptidões os alunos adquiriram, ou seja, que objetivos do ensino já foram
atingidos num determinado ponto do percurso e se há dificuldades em relação
a outros. Essa informação é necessária ao planejamento do ensino, portanto
ao professor, para que este procure meios e estratégias que possam ajudar os
alunos a resolver as dificuldades, bem como é necessária aos alunos, para que
estes aperceberem-se delas (não podem os alunos identificar claramente as
suas próprias dificuldades num campo que desconhecem) e busquem meios
para ultrapassá-las, com a devida ajuda do professor e com o próprio esforço.
Por isso, a avaliação tem uma intenção claramente formativa. Dessa forma,
constitui um instrumento de apoio, contribuindo para a obtenção de produtos ou
resultados de aprendizagem.
No contexto de ensino-aprendizagem, não tem sentido falar de avaliação
de resultados se não se assumir um planejamento de todo o processo. Através
dessa operação de planejamento, identifica-se o que se pretende atingir
(objetivos de aprendizagem), concebe-se o processo para conduzir aos
resultados (métodos, meios e materiais) e, finalmente, avalia-se a consecução,
ou não, do pretendido (através dos diversos tipos e instrumentos de avaliação).
36
Neste contexto, a definição de objetivos adquire grande importância na
avaliação. Além de formular objetivos, convém que o Colegiado os classifique,
isto é, que decida em que domínio de comportamento humano se inscrevem e
em que nível de atuação se situam. É nesse contexto que o professor tem de
estabelecer prioridades, para efeitos de avaliação de aprendizagem,
salientando certos comportamentos e conteúdos e planejando,
cuidadosamente, a avaliação dos objetivos selecionados.
A avaliação de um segmento – maior ou menor – de aprendizagem não
pode ser deixada à inspiração de momento ou improviso quando chega o
momento de proceder à "avaliação dos alunos". Na verdade não são os alunos
em si mesmos os objetos da avaliação – embora sejam os visados – mas sim
os resultados da aprendizagem que, se manifestando através deles, não
deixam de representar em grande parte o produto do trabalho do professor.
Assim, na avaliação de resultados, é difícil dizer se quem está mais em foco é
o professor ou são os alunos, ou o próprio processo de transmissão e
aquisição de conhecimentos, sendo certo que, sejam os resultados bons ou
maus, se refletem tanto sobre um como sobre os outros.
Assim, o sistema de avaliação adotado pela instituição e seus docentes
atenderá aos seguintes pressupostos gerais:
contribuir para uma aprendizagem mais rica, na quantidade de
aptidões adquiridas e no grau de proficiência com que cada uma é
denominada;
fornecer indicadores que levem a um ensino de maior qualidade e
eficácia;
proporcionar informações que, em conjunto com outras que a
instituição possui, possam construir uma base para a apreciação do
trabalho do aluno, para a atribuição de classificações quando tal é
necessário e para a tomada de decisões relativas à promoção para a
etapa seguinte.
37
Na explicitação das práticas referentes à avaliação da aprendizagem, a
orientação será dada, ainda, pelas disposições contidas no Regimento da
SOBRESP.
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
O currículo é concebido, pela SOBRESP – Faculdade de Ciências da
Saúde, como um espaço de formação plural, dinâmico e multicultural,
fundamentado nos referenciais sociais, psicológicos, epistemológicos e
pedagógicos, em consonância com o perfil profissional e geográfico e relativo a
cada área de formação.
Portanto, deve ser representado pelo conjunto de oportunidades e
experiências disponibilizadas ao acadêmico para o seu crescimento integral.
Os currículos dos cursos de graduação precisam ser compreendidos como um
processo coletivo discernido em diálogo com a comunidade acadêmica, sendo
selecionados os saberes, as competências, os conhecimentos e as
habilidades, todos contribuindo efetivamente para o aprimoramento profissional
e pessoal de todos os sujeitos.
Transcende-se, assim, a visão de prescrição metodológica ou de
estratégias de avaliação. Passa-se a trabalhar com a perspectiva de produção
cultural da educação e com a estruturação/reestruturação de relações sociais
em abordagens que envolvam questões referentes às minorias, seja em
relação à etnia, ao gênero, à raça ou à classe social, entre outras variáveis que
possam contribuir com a formação de nossos alunos. Isso, no entanto, não
desconsidera o caráter técnico, psicológico e operacional na condução do
ensino, apenas incorpora a este o caráter histórico, político, biográfico e
estético das áreas de conhecimento, fortalecendo suas capacidades e
aumentando a sua compreensão social.
A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, ciente da sua
responsabilidade com o ensino, trabalha em uma perspectiva que procura
incorporar às questões pedagógicas práticas que permitam permanentemente
38
revê-las e transformá-las, considerando-as como instrumento pelo qual se
sistematiza o processo educativo.
Assim, seus projetos pedagógicos dos cursos, de acordo com as suas
especificidades, demandam de uma reflexão constante e recorrente sobre a
organização de matrizes curriculares, ementas, bibliografias, conteúdos
programáticos e sobre o processo de avaliação. Desse modo, promove-se a
atualização e adequação de conhecimentos e necessidades na formação dos
profissionais, atividade constante dos colegiados dos cursos juntamente com o
Núcleo Docente Estruturante.
Os currículos plenos integrantes dos projetos pedagógicos dos cursos
de graduação, graduação tecnológica incluem disciplinas, atividades
complementares e estágios curriculares devidamente organizados, tendo como
objetivos assegurar a capacitação profissional e propiciar elementos
alternativos que visem à formação integral do acadêmico. Para a Instituição, os
projetos pedagógicos dos cursos devem seguir as seguintes diretrizes:
● Assegurar uma sólida formação geral necessária para que o futuro
profissional possa vir a superar os desafios profissionais;
● Contribuir para o entendimento de que o ensino deve estar centrado
na relação estabelecida entre professores e estudantes como sujeitos
fundamentais na construção do conhecimento;
● Estimular práticas de estudo independentes visando a uma
progressiva autonomia profissional e intelectual do acadêmico;
● Fortalecer uma indissociabilidade entre os objetos a conhecer e ação
dos sujeitos que procuram compreendê-los através da articulação da
teoria e prática;
● Entender a avaliação como um processo contínuo que utiliza
instrumentos variados, permitindo a docentes e discentes informações
sobre o desempenho das atividades didáticas;
● Conceber a formação profissional como articulação entre as
competências técnica, científica, política e humana como forma de
transformar a realidade, visando à igualdade social.
39
A construção dos currículos dos cursos tem como eixos norteadores
preceitos e normatizações constantes das Diretrizes Curriculares Nacionais do
MEC, o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia e do
Regimento da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde.
2.3.1 Atividade prática profissional, complementares e de estágios
As práticas curriculares constituem uma atividade que se constrói no
âmbito do ensino, e deverá ser uma atividade tão flexível quanto outros pontos
de apoio do processo formativo, de modo a abranger os múltiplos saberes da
atividade acadêmico-científica-profissional.
Essas atividades estão ligadas ao conceito de “capacidade laborativa”,
na medida em que as competências geradas irão contribuir para a formação
específica do aluno no que se refere à sua formação profissional, bem como ao
conceito de “laborabilidade” (em lugar de empregabilidade), na medida em que
essas competências constituem, na verdade, o perfil de um trabalhador
polivalente que pode, quando bem preparado, ser mais autônomo para decidir
seu percurso no mercado de trabalho.
A SOBRESP pretende oportunizar situações concretas vinculadas à
prática profissional dos graduandos, visando ao desempenho técnico, humano
e político. Subsidiada pelas fundamentações teóricas de ensino e de
aprendizagem, cuja formação concebe um profissional competente nos
atributos de sua profissão, a instituição detém uma metodologia de ensino cuja
prática associa-se inevitavelmente aos conceitos teóricos, de forma a
extrapolar as antigas concepções desarticuladas de prática versus teoria.
Para tanto, as organizações conveniadas oferecerão um ambiente
seguro e sustentável para a experienciação e incursão na prática profissional,
oferecendo aos egressos um modelo do que irão encontrar no mercado de
trabalho, promovendo a coexistência e a interrelação entre o exercício da
prática e a reflexão inerente, embasada nos fundamentos teóricos que lhe
servirão como patamar para análise.
40
Dentre os meios para operacionalizar a prática profissional, encontra-se:
as atividades complementares, que possibilitam a real integração
entre teoria e prática profissional, valendo como parte de um currículo
expresso, de um lado, e oculto de outro, que não se encontra muito
explicitado em estruturas curriculares regimentais;
a adoção de linhas didático-pedagógicas que orientem e direcionem
a prática, buscando respostas para as questões do cotidiano e a
sustentação dos modelos de ensino voltados para a prática;
programas de ensino, sustentados em concepções pedagógicas
crítico-reflexivas, com orientação teórico-metodológica que articule ensino
com a ação, ou seja, a integração teoria-prática.
Contudo, nos tempos modernos, não é possível tratar de práticas
profissionais sem levar em consideração os avançados recursos tecnológicos
introduzidos no meio social, nos mais diversos campos da atividade humana. O
profissional habilitado deve ter competência para o uso adequado desses
recursos em sua área de atuação e, ao mesmo tempo, saber buscar
constantemente o aprimoramento e a atualização. Os professores terão como
conduta metodológica, nesse ínterim, o ensino e o desenvolvimento das
habilidades dos alunos no uso adequado das tecnologias e equipamentos de
informática, com seus aplicativos e softwares contextualizados em suas
disciplinas.
2.3.1.1 Políticas / normatização para estágio supervisionado
Os Estágios Supervisionados e as Atividades Complementares têm o
objetivo de proporcionar ao aluno a oportunidade de estabelecer relações entre
teoria e prática, por meio da vivência e da aplicação dos conceitos
desenvolvidos nos cursos; da experiência com a realidade social, tornando-o
capaz de realizar intervenções no contexto em que vive e atua, com ética,
cidadania e profissionalismo. A Política de Estágio Supervisionado e Atividades
Complementares encontram-se detalhadas em regulamentos próprios de cada
curso conforme seus respectivos PPC’s .
41
2.3.2 Inovações consideradas significativas
As inovações curriculares na SOBRESP estão além de uma mera
possibilidade de flexibilização. Em vista a ideia de que o conhecimento é
histórico e, portanto, passível de reconstrução e adaptação, a instituição admite
que é necessário, por um lado, adequar-se a novas formatações sociais, a
novos conhecimentos que são constantemente produzidos e a métodos que
vêm a agregar valor ao saber e otimizar o processo de aprendizagem, e, por
outro, criar mecanismos para superar barreiras entre instituição-professor,
professor-aluno e instituição-aluno, bem como entre estes e a própria
comunidade.
Assim, pode-se estabelecer algumas das propostas implementadas ou
em vias de implementação na Instituição:
Promoção de ações inter-setoriais e interdisciplinares, com vistas à
inserir o acadêmico em atividades que tenham impacto social;
Viabilização de eventos integrativos, com vistas à disseminação de
saberes e ao estreitamento de vínculos entre a instituição e a
comunidade;
Desenvolvimento de projetos com instituições (assistenciais,
sanitárias, educacionais, etc.), a partir de temáticas emergentes no
cenário nacional;
Além destas, outras atividades serão promovidas, com base nas
expectativas de discentes e docentes e, certamente, nas demandas sociais e
ambientais.
2.3.3 Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos
42
Com o propósito de uma formação mais condizente com as demandas
do mundo do trabalho, a SOBRESP estrutura currículos flexíveis, que permitem
cursar Disciplinas Complementares de Graduação que contemplam problemas
contemporâneos ou com relevância para o aprofundamento do estilo dos
acadêmicos.
Outra oportunidade que pode ser utilizada na integralização curricular diz
respeito ao aproveitamento de Atividades Complementares de Graduação,
mediante aprovação pelos colegiados dos respectivos cursos, ou conforme
projeto pedagógico dos cursos de graduação ou tecnólogos.
Permite-se, ainda, o desenvolvimento de projetos de cunho social para
compor a carga horária dos cursos, bem como a estruturação de projetos de
inclusão social, de forma a desenvolver atividades relacionadas à área da
educação em saúde e a formação e capacitação de uma equipe multidisciplinar
com a função de criar atividades afins entre os cursos da instituição,
objetivando ações enriquecedoras referentes ao aprendizado do aluno, sempre
respeitando o regulamento de cada curso.
2.4 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
Não obstante sua personalidade jurídica de empresa privada, com fins
lucrativos, a SOBRESP preocupa-se com o planejamento de ações que
promovam a inclusão social da comunidade e que contribuam para a
construção da sua cidadania, visando a participar do desenvolvimento pessoal,
cultural, profissional e social de todos os envolvidos.
Como instituição formadora, também se posiciona frente aos desafios
postos pelas questões atinentes a seu tempo, orientando o ensino, a pesquisa
e a extensão de acordo com as demandas da comunidade e do mundo do
trabalho. Para tanto, a partir de sua especificidade, qual seja, a formação de
recursos humanos de nível superior, prima pela busca da excelência e de
atributos voltados à cidadania. Nesse sentido, objetiva contribuir com o
43
crescimento econômico regional, tendo em vista a promoção da qualidade de
vida da população e a inclusão social.
Dessa forma, pode-se afirmar que a responsabilidade social da
SOBRESP está embasada nos valores de liberdade, cidadania,
comprometimento social, justiça, democracia, educação, respeito, identidade,
criatividade, responsabilidade, pluralidade, integração, consciência e ética. A
SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde coloca como pauta de ação
pedagógica, a formação cidadã, a partir da inserção de seus acadêmicos em
espaços de vulnerabilidade social, esse movimento é deflagrado através de
seus projetos de extensão e por diversas disciplinas, oriundas dos cursos de
graduação e pós-graduação, quem permitem contribuir para uma formação
acadêmica em uma perspectiva muita mais humana.
É neste sentido, que a SOBRESP, propõe seus projetos de extensão,
pesquisa e ensino, em comunidades e instituições carentes. Isso significa que,
além dos projetos de extensão e pesquisas devidamente coordenados no
cenário acadêmico o aluno também faz uma imersão nas diversas instituições
sociais e comunitárias, localizadas em espaços que atendem pessoas
vulneráveis socialmente.
Estas vinculações, a projetos sociais, que atendem a um público
marcado pelas determinações sociais, sustenta-se na compreensão de que
uma instituição de ensino superior atenta às demandas da sociedade precisa
propor atividades e projetos acadêmicos, capazes de estabelecer uma rede de
relações entre seus acadêmicos e a sociedade em que atua.
Junto às demais práticas e procedimentos didático-pedagógicos, essa
proposta de interação com a comunidade qualifica a formação de nossos
acadêmicos, pois com experiências diversificadas contribui de forma qualitativa
para que nossos acadêmicos possam propor e operacionalizar ações que
venham ao encontro das necessidades apresentadas nestes espaços sociais.
Para isso faz-se necessário a proposta de novos conteúdos e de novas
práticas de ensino, sustentados por maneiras renovadas de criar vínculos e
parcerias entre a educação superior, a comunidade e os setores mais amplos
da sociedade. Nesta perspectiva, a SOBRESP, propõe uma imersão nos
44
espaços sociais carentes. A proposta é que o acadêmico tenha uma formação
técnica, crítica e, acima de tudo inovadora e humanista.
2.5 POLÍTICAS DE GESTÃO
A gestão, entendida como um conjunto de práticas administrativas que,
por meio de estratégias de consolidação, buscam resolver ou minimizar os
entraves administrativos, para maximizar os resultados com os recursos
existentes. Neste sentido o detalhamento do índice de participação nos
recursos de outras despesas correntes tem como objetivo permitir, por meio da
distribuição dos recursos orçamentários, o incentivo à produção, à
produtividade e à implementação de políticas de desenvolvimento de áreas de
atuação.
Visando a formatar e implantar uma Política de Gestão para os próximos
cinco anos, que contribua para desenvolvimento da SOBRESP, estabelece-se
as seguintes estratégias:
cumprir e fazer cumprir fielmente o Regimento Geral e as demais
resoluções normativas da Instituição;
qualificar e integrar harmonicamente todos os setores
administrativos e acadêmicos da Instituição;
primar pela otimização dos recursos e pela sua aplicação em áreas
prioritárias;
realizar pesquisa visando avaliar o clima organizacional da
Instituição;
equacionar as obrigações fiscais e tributárias da Instituição;
implementar programas com o objetivo de ampliar a receita, através
do aumento do quadro discente nos cursos existentes e/ ou em cursos
novos;
desenvolver projeto e viabilizar recursos para ampliação do espaço
45
físico da Instituição;
implementar programa de expansão dos cursos de graduação, pós-
graduação e extensão;
ampliar a formação continuada dos professores em exercício,
visando à reflexão crítica sobre as práticas docentes;
prover a Instituição de recursos e de infra-estrutura de apoio à
pesquisa e à extensão;
investir na qualificação de recursos humanos, bem como na
melhoria da infra-estrutura, dos equipamentos e dos materiais
necessários e adequados à práxis educativa;
descentralizar e delegar competências e responsabilidades,
estimulando a autonomia e a criatividade profissional;
ampliar mecanismos de planejamento, avaliação e gestão;
acompanhar e avaliar o PDI, o PPI e o PPC;
avaliar e, se necessário, adequar o Plano de Carreira e o Plano de
Cargos e Salários;
criar critérios para valoração da produtividade, do comprometimento
e da qualificação do quadro docente;
avaliar o impacto dos serviços prestados por docentes e técnicos
administrativos à sociedade;
implementar um amplo programa de comunicação interna entre os
distintos segmentos que integram a Instituição;
aprimorar a comunicação entre a Instituição e a Sociedade.
2.6 POLÍTICAS DE GRADUAÇÃO/ENSINO
A SOBRESP propõe as seguintes ações institucionais, como metas a
serem cumpridas na concretização do processo de aprendizagem:
46
valorizar a formação discente, através de seminários e de semanas
acadêmicas;
criar o Curso de Nivelamento, para minimizar as dificuldades dos
alunos em relação aos conteúdos;
incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o egresso
do curso possa vir a superar os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção do conhecimento;
estimular práticas de estudo independente, visando a uma
progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno;
incentivar conhecimentos, habilidades e competências adquiridas
fora do ambiente escolar, inclusive as que se referirem à experiência
profissional;
fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a
pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação
em atividades de extensão;
estabelecer mecanismos de avaliação periódica, que sirvam para
informar os docentes e alunos acerca do desenvolvimento das atividades
didáticas;
aperfeiçoar o acompanhamento permanente da formação dos
docentes e técnico-administrativos, de acordo com a legislação vigente.
No que se refere à Política de oferta de novos cursos de graduação, a
SOBRESP irá considerar, no processo de análise e possível implementação,
dentre outros aspectos, os seguintes:
resultados de pesquisas mercadológicas;
novos nichos existentes no mercado surgidos, especialmente, em
função do avanço da ciência e da tecnologia; ou, ainda, em função do
novo perfil profissional exigido pelo mercado de trabalho; e
os recursos de espaço físico, os equipamentos, os materiais e os
recursos humanos existentes na Instituição.
47
Assim, tendo em vista o entendimento acima, bem como os propósitos
da missão e da visão institucional, delineiam-se como diretrizes para as
políticas de ensino da SOBRESP as seguintes:
potencializar um ensino que vise à aprendizagem significativa;
facilitar o desenvolvimento de um processo educativo interdisciplinar,
contextualizado a partir das necessidades regionais;
desenvolver o ensino de modo a valorizar a cultura do
empreendedorismo, do relacionamento humano e da ética;
analisar as formas de ingresso e reingresso nos cursos, com a
intenção de qualificar os procedimentos vigentes;
ampliar os mecanismos de acompanhamento aos discentes
(psicológico, pedagógico, psicopedagógico, cognocente);
concretizar os mecanismos de acompanhamento, de formação
continuada e de insersão dos egressos da instituição no mundo do
trabalho;
estimular a autonomia e a participação discente junto aos colegiados,
aos diretórios e às outras atividades institucionais;
manter os projetos pedagógicos dos cursos condizentes com a
legislação vigente e com as demandas sociais.
2.6.1 Política de Educação à Distância
A política de educação a distância da SOBRESP – Faculdade de
Ciências da Saúde, surge como estratégia de fortalecimento da qualidade de
ensino, buscando, por meio da tecnologia da informação, desenvolver novas
formas de interação entre instituição e sociedade.
Assim, a SOBRESP tem como intencionalidade (após o seu
credenciamento como pólo) para EaD o seguinte:
48
oferecer cursos a distância, mantendo a mesma qualidade do ensino
dos cursos presenciais existentes;
subsidiar os cursos na modalidade presencial, disponibilizando
plataformas virtuais para suporte às disciplinas;
atrair novos alunos por meio de cursos de graduação e pós-
graduação na modalidade a distância;
impulsionar a formação constante de recursos humanos voltados
para a educação a distância;
incentivar o acesso de ambientes de aprendizagem, disponibilizando
ferramentas digitais para gestão pedagógica, tecnológica, administrativa e
financeira;
promover novos espaços virtuais de aprendizagem colaborativa para
a comunidade acadêmica;
proporcionar a educação inclusiva por meio do acesso digital;
ampliar a abrangência de atuação da Faculdade na sua proposta de
levar a educação para todos na modalidade a distância.
2.6.2 Graduação Tecnológica
Os Cursos Superiores de Tecnologia são cursos que formam
profissionais de nível superior, especializados em segmentos de uma ou mais
áreas profissionais com predominância de uma delas, atendendo as premissas
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, de 1996, e
buscando a adequação do tempo de formação na graduação como etapa inicial
de uma educação continuada que vise a atender a uma demanda social,
oportunizando uma formação voltada ao mundo do trabalho. A SOBRESP -
Faculdade de Ciências da Saúde, em seu plano de expansão tem como metas
solicitar a autorização de cursos superiores de tecnologia na modalidade de
ensino a distância e presencial.
49
Com a finalidade de atender às necessidades do mercado de trabalho e
também aos interesses da comunidade local, a SOBRESP no seu plano de
desenvolvimento institucional elaborando a proposta para 2016 de cinco cursos
de graduação tecnológica. Com a previsão de expansão para os próximos anos
de 2016 a 2020, nos eixos tecnológicos de gestão e negócios, ambiente, saúde
e segurança e hospitalidade e lazer.
Os Tecnólogos possuem formação direcionada para a aplicação,
desenvolvimento e difusão de tecnologias, com formação em gestão de
processos de produção de bens e serviços e capacidade empreendedora, em
sintonia com o mundo do trabalho. A organização curricular dos Cursos de
Tecnologia funda-se nos princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade e
contextualização.
2.7 POLÍTICAS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
As Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação estabelecidas pela
SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde visam à ampliação do
conhecimento nas diversas áreas do conhecimento e a capacitação científica
crescente do corpo docente e discente da unidade e das demais instituições,
assim, como a capacitação técnica das diversas empresas, organizações e
instituições governamentais e não governamentais de nossa cidade e da
região.
A pesquisa, em sua dimensão concreta, busca ampliar a participação de
docentes e discentes em suas ações e estreitar inter-relações com ensino e
extensão. Ela se vale da iniciação científica como contexto de interação entre o
professor pesquisador e o aluno de graduação, possibilitando a ambos
compartilhar conhecimentos, desenvolvendo atividades marcadas pela
criatividade e inovação, voltadas para a exploração de caminhos ainda não
trilhados pela comunidade acadêmica local. Através da iniciação científica
orientada por docentes, a integração entre ensino e pesquisa se torna
50
indissociável, possibilitando ao aluno aprofundamento de sua formação com
consequente aumento em sua capacitação profissional.
O ensino de pós-graduação lato sensu possibilita que profissionais do
mercado de trabalho tenham acesso imediato à atualização profissional e,
portanto, à sua formação continuada. A pós-graduação é realizada nas áreas
de atuação da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde.
O programa de Pós-graduação lato sensu desenvolverá cursos de
especialização dirigidos a profissionais com formação em nível superior, a fim
de atender à necessidade de aperfeiçoamento dos sujeitos que estão no
mundo do trabalho ou que desejam ampliar os conhecimentos adquiridos na
sua formação acadêmica, promovendo o processo de interação entre qualidade
de ensino, aperfeiçoamento profissional e produção científica.
A SOBRESP busca incentivar a pesquisa através de uma variada rede
de ações. Neste ínterim, pode-se destacar:
o cultivo da atividade científica e o estímulo ao pensamento crítico
em qualquer atividade didático-pedagógica;
a concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução
de projetos;
a realização de convênios com entidades patrocinadoras de
pesquisa;
a definição de uma política de pesquisa consubstanciada no
estabelecimento de linhas prioritárias de ação;
a divulgação de pesquisas realizadas;
o intercâmbio com outras instituições científicas, estimulando o
contato com outros pesquisadores e o desenvolvimento de projetos
comuns;
a programação de congressos, simpósios, seminários e encontros
de caráter científico, bem como a participação em iniciativas semelhantes.
Tendo em vista a consolidação da pesquisa na instituição, delineiam-se
suas diretrizes:
51
problematizar a pesquisa como principio educativo;
fortalecer a articulação entre ensino, pesquisa e extensão na
graduação e na pós-graduação, tendo como foco as demandas sociais,
priorizando necessidades locais e regionais;
estimular a iniciação científica nas áreas de conhecimento em que a
SOBRESP atua;
estimular a inserção dos docentes no desenvolvimento de pesquisas;
fortalecer as atividades inerentes ao Gabinete de Projetos da
Instituição;
avaliar a produção científica institucional;
apoiar docentes e discentes na produção e na publicação científica;
organizar e impulsionar eventos que visem a disseminar, construir e
(res)significar saberes impactantes nos problemas sócio-culturais;
promover práticas de intercâmbio nacional e internacional,
impulsionando a construção e divulgação de conhecimentos.
2.8 POLÍTICAS DE EXTENSÃO
A Política de Extensão da SOBRESP para o período de 2016-2020 é um
instrumento sinalizador de propósitos que a Instituição torna público, e que se
destina a orientar seus recursos humanos na previsão, execução e avaliação
de ações voltadas à formação de um profissional cidadão e ao atendimento de
demandas da sociedade.
Sua concepção se orienta pelos critérios legais da indissociabilidade das
áreas do ensino, pesquisa e extensão, que objetivam proporcionar à sociedade
brasileira aportes de conhecimentos destinados a superar os entraves de seu
desenvolvimento. Da mesma forma, numa mão dupla que se estabelece, a
instituição recebe da sociedade contribuições de suas vivências cotidianas e de
52
experiências agregadas historicamente por seus membros, as quais devem
estar aliadas às atividades do ensino e aos programas de pesquisa.
Sob uma ótica ampliada, a extensão universitária, por princípio, valoriza
todas as contribuições agregadas pela própria história das Instituições de
Ensino Superior (IES) ao longo da sua existência, bem como agrega novas
contribuições que respeitam as particularidades de cada área de conhecimento
dessas instituições, além de reconhecer questões pontuais demandadas pela
sociedade.
Por outro lado, considera como méritos todos os esforços envidados
pela comunidade acadêmica para estender saberes e realizar uma efetiva
interação com as comunidades-alvo, priorizando ações voltadas à melhoria das
condições de vida e de bem-estar da população. Nesse sentido, como parte de
uma realidade maior, que é a meta de reconhecimento público das IES plurais,
democráticas e de qualidade, a extensão é o canal institucional de diálogo com
a sociedade, de retro-alimentação dos programas de pesquisa e onde melhor
se estabelece a oportunidade para colocar a academia frente às realidades
sociais. Por isso, necessita ter muito claro esse papel, devendo sua política de
ação atender objetivamente os reais interesses da sociedade.
Deste modo, orientados substantivamente por tal política, aos atores
institucionais cabe estabelecer as tarefas de planejamento, de registro, de
inserção e de avaliação, que em última análise cumprirão a missão da
Instituição. Como resultado destas tarefas, a “extensão universitária”, entendida
como um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a
pesquisa, de forma indissociável, deve viabilizar a relação transformadora entre
as IES e a sociedade, de acordo com os seguintes princípios e diretrizes:
impacto e transformação: ação transformadora visando atender
interesses prioritários emanados pela Sociedade, consubstanciados em
estratégias de desenvolvimento regional e afirmados através de políticas
públicas;
interação dialógica: capacidade dos atores de atentar para o diálogo
necessário a ser estabelecido entre Faculdade e Sociedade, valorizando
a troca de saberes, minimizando o discurso da hegemonia acadêmica e
53
possibilitando a execução de ações que minimizem as desigualdades e a
exclusão social;
interdisciplinaridade: interação de modelos, conceitos, materiais
analíticos e metodologias voltadas a estruturar ações de impacto social;
indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão: reconhecimento
que o conhecimento produzido na academia deve ser apropriado pela
sociedade, no intuito precípuo da melhoria de suas condições estruturais,
materiais e humanas, o que inclui o desafio da flexibilização curricular.
Igualmente, a SOBRESP orienta-se pelos pressupostos da Lei Nº 9.394
– Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 20 de Dezembro
de 1996, que em seu Capítulo IV trata “da Educação Superior”. Em seu Art. 43,
estabelece como finalidade da extensão universitária:
“IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos, que constituem patrimônio da humanidade, e comunicar o
saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação”;
“VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e os regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade”;
“VII – promover a extensão, aberta à participação popular, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.”
Da mesma forma, o Plano Nacional de Extensão, formulado pelo Fórum
de Pró-Reitores das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX, 2006),
estabelece que extensão universitária deve ser entendida como um
processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. A Extensão é uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão
54
um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento. Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade.1
Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria/prática, a
Extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do
social.
2.9 POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE DA SOBRESP – FACULDADE DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Acessibilidade significa condições e possibilidades com segurança e
autonomia para todos. Significa oportunizar aos cidadãos com quaisquer
necessidades, sejam físicas, visuais, auditivas, motoras, cognitivas ou de
comunicação, o direito de participar, ir e vir em condições de igualdade.
Significa também a eliminação de barreiras para a equiparação de
oportunidades. E quando falamos em barreiras não significam apenas as
barreiras arquitetônicas. O conceito adotado para esta Política é o defendido
por Sassaki (2004), autor que aponta seis campos de abrangência da
acessibilidade: arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental,
programática e atitudinal. A acessibilidade resgata o comprometimento e a
justiça social com seus novos princípios democráticos e seu impacto na gestão
social.
A acessibilidade hoje, graças à evolução nas discussões sobre o
assunto e o movimento mundial pela inclusão, que é uma ação política,
cultural, social e pedagógica, é entendida como forma de atender a todos, não
importando qual sua peculiaridade, defendendo o direito de todos os alunos de
estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
A Acessibilidade e a educação inclusiva são indissociáveis, ambas estão
1 Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras – FORPROEX, 2006, p. 21.
55
fundamentadas na concepção de direitos humanos, constituindo-se, portanto,
desta maneira, em um novo paradigma educacional.
As diretrizes educacionais da legislação em vigor promovem o conceito
de diversidade como uma construção histórica, social, econômica e cultural das
diferenças adaptada ao contexto das relações sociais e de poder. O conceito
de educação de qualidade exige a incorporação dos nomeados culturalmente
“diferentes” nos espaços e tempos escolares e educacionais a eles negados.
Os sistemas de ensino enfrentam dificuldades, pois fazem parte de uma
sociedade que durante séculos reproduziu práticas discriminatórias.
Evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar
alternativas para superá-las. No mundo contemporâneo não só os governos,
mas toda a sociedade tem um papel na superação da lógica da exclusão,
principalmente as Instituições educacionais, que precisam se organizar a partir
dos novos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos,
implicando uma mudança estrutural e cultural para que todos os estudantes
tenham suas especificidades atendidas.
Nessa perspectiva, a SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde
busca acolher e incluir seus acadêmicos portadores de alguma deficiência
apresenta a Política de Acessibilidade na Perspectiva da Educação Inclusiva,
que está fundamentada na legislação do país, nos novos paradigmas
educacionais e lutas sociais na perspectiva dos direitos humanos.
No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na
época do Império com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos
Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto
dos Surdos Mudos, em 1857, atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos
– INES, ambos no Rio de Janeiro. Em 1926 é fundado o Instituto Pestalozzi -
instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental;
em 1954 é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
– APAE.
Fazendo um breve histórico é possível perceber diversos marcos das
conquistas das pessoas com deficiência. O mais importante foi na década de
1960 quando teve inicio o processo de formulação de um conceito de
56
deficiência. Conceito este, que teve como princípios orientadores as relações
existentes entre limitações que as pessoas com deficiência experimentam, a
estrutura do meio ambiente e a atitude da sociedade referente ao tema. A
referida concepção elaborada em 1966 por um grupo de especialistas da
CORDE – Coordenadoria para a Integração da pessoa com deficiência – ligada
ao Ministério da Justiça, foi aprovada pela ONU, em 1982.
Em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa
a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional Lei nº. 4.024/61. Em 1973 é criado, no Ministério da
Educação e Cultura - MEC, o Centro Nacional de Educação Especial –
CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil, que
impulsionou ações educacionais voltadas às pessoas com deficiência e às
pessoas com superdotação.
Contudo, somente a partir do processo de redemocratização do país,
com a instituição do Estado Democrático de Direito, através da “Constituição
Cidadã” é que se começa a pensar a pessoa humana a partir de sua
diversidade e especificidade. Isto quer dizer que o Estado não mais produz
apenas Leis como comandos gerais e abstratos dirigidos a um suposto “sujeito
universal de direitos”, mas é constituído para legislar e atender as demandas
de um sujeito de direitos concreto e contextualizado, de acordo com suas
necessidades específicas.
Assim, a nova Constituição regula e promove interesses plurais e
diversos de diferentes segmentos da população que estiveram à margem de
sua proteção e tutela como crianças e adolescentes, mulheres, índios e negros,
pessoas com deficiências (PCD’s), consumidores, sem teto, entre outros.
A evolução e transformação do estado brasileiro refletido no abandono
do modelo liberal e atual instituição do Estado Democrático de Direito, tem
importantes consequências quanto ao papel do Estado na regulação das
relações sociais, inclusive daquelas que se dão no âmbito privado. Isso ocorre
a partir do reconhecimento da diversidade e pluralidade de interesses
existentes na sociedade, que não se esgotam na esfera das relações entre o
capital e o trabalho, ou empregador e empregado. Isso porque a Constituição
57
Federal de 1988 estabelece claramente um projeto de sociedade embasado no
princípio da dignidade humana e em fundamentos, valores e objetivos que
estão expressos nos artigos 1º e 3º. Vejamos alguns artigos constitucionais:
Art. 1º- A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I- A soberania;
II- A cidadania;
III- A dignidade da pessoa humana;
IV- Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V- O pluralismo político.
Artigo 3º- Constituem objetivos fundamentais da República Federativa
do Brasil:
I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - Garantir o desenvolvimento social;
III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais regionais;
IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Como se infere dos artigos transcritos acima, existe um projeto de
sociedade cujos valores e objetivos foram democraticamente estabelecidos na
lei maior e, portanto, devem orientar e inspirar a atuação das instituições
sociais: públicas e privadas, como é o caso da SOBRESP – Faculdade de
Ciências da Saúde e como cada um dos cidadãos.
Destaca-se, também, que a Constituição Federal de 1988 dispõe
expressamente sobre o apoio às Pessoas Portadoras de Deficiência e sua
inclusão social a partir dos seguintes artigos:
Art. 37-.......
VII- A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
Art. 206 - inciso I - o ensino será ministrado com base no princípio da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Art. 208 – inciso III - é dever do Estado efetivar a educação mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
Art. 208 – inciso V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.
58
É preciso dar destaque, também, as seguintes legislações: a Resolução
CNE/CP nº1/2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica e que também define que as
instituições de ensino superior devem prever em sua organização curricular
formação docente voltada para a atenção à diversidade, contemplando
conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades
educacionais especiais.
Já a Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais como
meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas
formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da
disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação
de professores e de fonoaudiologia.
O Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, visando a
inclusão dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina
curricular, a formação e a certificação de professor, instrutor e
tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda
língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngüe no ensino
regular.
A Portaria nº 2.678/02 aprova diretriz e normas para o uso, o ensino, a
produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de ensino,
compreendendo o projeto da Grafia Braille para a Língua Portuguesa e a
recomendação para o seu uso em todo o território nacional. Em 2003, o
Ministério da Educação cria o Programa Educação Inclusiva, que entre outras
normativas promove à acessibilidade.
A Portaria MEC nº 3.284/2003, “dispõe sobre requisitos de
acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os
processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de
credenciamento de instituições”, no que concerne a alunos portadores de
deficiência visual e auditiva.
Registro especial deve ser feito para o Decreto nº 5.296/04 que
regulamentou as leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e
critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com
59
mobilidade reduzida. Nesse contexto, o Programa Brasil Acessível, do Governo
Federal, é implementado com o objetivo de promover e apoiar o
desenvolvimento de ações que garantam a acessibilidade.
A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas Deficientes
(2006) - define o portador de deficiência como “a pessoa que sofre uma
desvantagem física, mental ou sensorial que limita a sua capacidade de
executar as atividades cotidianas, causada ou agravada por condições sociais
e ambientais”.
Em 2007, é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE,
reafirmado pela Agenda Social de Inclusão das Pessoas com Deficiência,
tendo como eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a
implantação de salas de recursos e a formação docente para o atendimento
educacional especializado.
2.9.1. Objetivo da Política de Acessibilidade da SOBRESP – FACULDADE
DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
A Política de Acessibilidade da SOBRESP – Faculdade de Ciências da
Saúde na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a
inclusão escolar/acadêmica de alunos cegos, surdos, com deficiência física ou
quaisquer outras deficiências, bem como aqueles com transtornos globais do
desenvolvimento.
Para a garantia do acesso Universal destas pessoas, a todos os
espaços da Instituição, a Política de Acessibilidade objetiva a orientação do
corpo docente, discente e dos funcionários para o acolhimento deste segmento
populacional, possibilitando que todas as pessoas com deficiência tenham
participação e sucesso no processo de ensino e de aprendizagem e
continuidade nos níveis mais elevados do ensino, no caso de alunos e alunas,
sucesso no seu desempenho profissional como docentes ou funcionários da
instituição.
60
As políticas, formuladas a partir da Missão definem diretrizes e
estabelecem parâmetros para a tomada de decisões, fundamentando o
planejamento estratégico, nesse caso, explicitado pelo Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
Uma política de acessibilidade em instituições de ensino, quer de
Educação Básica ou de Ensino Superior, deve prever ambiente físico e
pedagógico que garanta e facilite a aprendizagem e a inclusão educacional de
pessoas com necessidades especiais que busquem a equiparação de
oportunidades, sejam elas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida.
Acessibilidade não significa apenas permitir que pessoas com
deficiências participem de atividades que incluem o uso de serviços, de
informações e do saber. É mais do que isso. Acessibilidade é um processo de
transformação do ambiente, da organização físico-espacial, da administração,
do atendimento, das atitudes, do comportamento e de mudança da
organização das atividades humanas que diminuem o efeito de uma
deficiência.
A educação inclusiva se efetiva por meio de ações que promovam o
acesso, a permanência e a participação dos alunos. E que estas ações
envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a
promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos sistemas de
informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser
disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as
atividades que envolvem o ensino, a pesquisa e a extensão.
2.9.2 Diretrizes Acadêmicas de Acessibilidade
Para realizar a inclusão não basta inserir os estudantes com deficiências
no sistema regular de ensino. A permanência dessas pessoas deve ser
assegurada de forma a possibilitar ensino e aprendizagem que possibilite a
61
construção do conhecimento por esses sujeitos. Dessa forma a SOBRESP –
Faculdade de Ciências da Saúde precisa:
● Ter um quadro de pessoal qualificado institucionalmente
(professores, equipes diretivas e funcionários) para construir um trabalho
continuado;
● Desenvolver iniciativas no campo da acessibilidade, através da
eliminação de barreiras arquitetônicas, instalando mobiliários e
equipamentos nos espaços de uso desses estudantes (salas de aula,
laboratórios, biblioteca, áreas de recreação e lazer, espaço de práticas
desportivas, corredores, pátio,...);
● Adotar materiais didáticos e pedagógicos adequados às mais
diversas diferenças.
As propostas apresentadas estão pautadas, pelo paradigma da
integração que visa preparar a pessoa com Necessidades Educacionais
Especiais (NEEs) para promover sua adaptação ao meio no qual está inserida.
Por outro lado, percebe-se que atendem ao princípio da inclusão quando
desloca a responsabilidade do processo para a IES, que se abre com e a partir
da diversidade, respeitando o direito dos alunos de se apropriarem dos
espaços educativos (Mantoan, 1998):
Promoção de formação continuada de docentes através de seminários
pedagógicos internos assim como de gestores, tendo em vista o
desenvolvimento de projetos em parceria com outras áreas, visando à
acessibilidade arquitetônica, os atendimentos de saúde, a promoção de ações
de assistência social, trabalho e justiça.
Estímulo à contínua participação de docentes e funcionários(as) técnico
administrativos(as) em atividades externas de formação pedagógica.
Atualização e ampliação sistemática do acervo de títulos e periódicos. Estímulo
à auto-avaliação docente e técnico-administrativa e à participação na avaliação
institucional. Criação de espaços de escuta das pessoas com necessidades
educacionais especiais das comunidades escolares e acadêmicas (estudantes,
docentes, funcionários técnico-administrativos, familiares).
62
Revisão dos currículos pelos colegiados de cursos, inserindo neles
disciplinas específicas de acordo com as diferenças apresentadas pelos
estudantes com NEEs, de modo a que desenvolvam profissionalmente
competências, atitudes e habilidades compatíveis com suas capacidades
(LIBRAS, Braille entre outras).
Definição, pelos colegiados, de critérios específicos de avaliação a
serem trabalhados no desenvolvimento dessas habilidades, competências e
atitudes em cada curso.
Acompanhamento do egresso com deficiência, pela Diretoria
Acadêmica;
Ouvidoria, na sua colocação no mercado de trabalho e as relações que
com ele estabelece, possibilitando conhecer as demandas da sociedade, o que
fornece elementos para a revisão dos currículos dos cursos, seus projetos e
programas;
Oferecimento de cursos de especialização lato sensu para profissionais
com deficiência já graduados, a partir das demandas percebidas através do
acompanhamento do egresso ou contando com as diversas parcerias que a
IES tem com a comunidade local - através da interface, esses parceiros podem
contribuir trazendo as demandas da realidade social.
2.9.3 Diretrizes Administrativas
A SOBRESP - Faculdade de Ciências da Saúde, consciente da
importância de garantir universalidade de acesso em todas as suas Unidades,
vem desenvolvendo intenso trabalho de adequação da infraestrutura física-
espacial para garantir o pleno desenvolvimento de suas atividades acadêmicas,
permitindo não apenas o acesso, mas a permanência da comunidade em suas
dependências.
63
A Política de Acessibilidade da SOBRESP orienta que as tarefas de
identificação, levantamento, propostas e fiscalização possam ser
compartilhadas com todos os dirigentes e colaboradores.
No que tange à comunicação, a Política de Acessibilidade da SOBRESP
deve contemplar dois aspectos:
● A comunicação interna (aos colaboradores, docentes e alunos);
● A comunicação externa (como divulgar aquilo que é desenvolvido
pela instituição sobre acessibilidade).
2.9.4 Gestão de Informática e Tecnologia e Gestão Financeira
A acessibilidade, vista sob o aspecto de Tecnologia da Informação (TI),
tem um viés essencialmente técnico e dependente de fatores externos que
trazem e fornecem os componentes necessários ao projeto, como políticas já
publicitadas, melhores práticas, e outros.
Por acessibilidade, tem-se a capacidade e a facilidade do produto
atender as necessidades e preferências do maior número de pessoas possível,
além de ser compatível com outras tecnologias que auxiliam a compreensão e
intelecção de pessoas com deficiências, possibilitando assim a troca de
conhecimento e estabelecimento de comunicação com as pessoas.
A acessibilidade atualmente é focada de maneira geral no
desenvolvimento de sites da internet que sejam compatíveis com tecnologias
que privilegiem a acessibilidade de forma mais universal possível, como
inserção de legendas em vídeos, vídeos de tradução em Libras. Por ser uma
rede de alcance mundial, foca-se cada vez mais na usabilidade da mesma pelo
maior número possível de pessoas, como forma de democratização e
universalização do conhecimento e informações/serviços.
64
2.9.5 Acessibilidade Universal na Internet
Dois tópicos principais sobre acessibilidade total na Internet, mostram-
se importantes, de acordo com levantamento feito na própria web:
Acesso para pessoas com deficiências (PCD’s): Para que algum tipo
de programa tenha eficácia é preciso que desenvolvedores web observem
algumas regras básicas na hora de construir um website. Entre estas regras
estão: código simplificado, marcação coerente (HTML, XHTML etc.),
apresentação de conteúdo textual alternativo para imagens, fontes com
tamanhos relativos, passíveis de alterar seu tamanho (para pessoas com visão
baixa).
Acessibilidade na web não se resume ao conteúdo específico para
pessoas com deficiência visual: A idéia é que um site possa ser visto das
mais diferentes formas e no maior número de dispositivos possíveis. Para
normatizar a apresentação de conteúdo na web existe o W3C, organização
mundial que normatiza o desenvolvimento Web através de especificações,
recomendações e análises técnicas em diversas áreas relativas à Internet. O
W3C estabeleceu uma série de normas que, quando seguidas e respeitadas,
garantem a boa acessibilidade de um Web site. A Web Content Accessibility
Guidelines 1.0 é a recomendação oficial do W3C para acessibilidade em
conteúdo Web, explicando sua necessidade e apresentando as diversas
maneiras de garantir que a informação esteja acessível a todo tipo de público.
Para otimização do Site Institucional, tendo em vista os princípios de
acessibilidade universal defendidos nesta Política, é importante que sejam
observados os seguintes pontos:
1. Utilizar regras padronizadas para que qualquer indivíduo de qualquer
parte do mundo tenha possibilidade de criar páginas que são acessíveis
universalmente aos diferentes tipos de usuários, independente do tipo de
software, hardware e limitação que possua, permitindo interoperabilidade.
65
2. Prover sempre mecanismos para gerar um texto alternativo quando
um elemento não puder ser exibido e devem assegurar que todos os
elementos do site são acessíveis via teclado.
3. Utilizar navegação consistente e objetiva, evitando o famoso “Clique
Aqui!”, além de colocar informação clara no topo dos cabeçalhos,
parágrafos, listas, etc.
4. Criar uma ordem lógica para os links apresentados, facilitando a
navegação. Fornecer links para a página inicial em todas as páginas e
garantir que os links textuais são formados por palavras ou sentenças
compreensíveis fora do texto.
5. Sempre que se usar elementos gráficos como botões, utilizar texto
com a mesma função para facilitar a interação por dispositivos não
gráficos e via teclado.
2.10 PERFIL DO EGRESSO
Tendo em vista as demandas do mundo do trabalho, as quais remetem a
um modelo de “produção flexível, sente-se a necessidade da construção de um
novo perfil profissional”. Assim, entende-se que a formação deve estar voltada
à resiliência, à cidadania, à criticidade, à criatividade. GONÇALVES2 também
pondera que o mundo do trabalho, na atualidade, necessita um profissional que
atue de forma “crítica e criativa, com aptidão para o trabalho em equipe e
capacidade para executar tarefas variadas e de responsabilidade”.
A despeito dessas competências, na SOBRESP perfila-se um
profissional que apresente, além das capacidades técnicas inerentes a sua
especificidade de formação, elevada consciência política e social, ética no agir
e no pensar bem como sensibilidade em uma busca pela humanização.
2 GONÇALVES, M. H. B.; WYSE, N. Ética e trabalho. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Nacional, 1997.
66
Entende-se ainda que um profissional precisa evidenciar um
aprofundado conhecimento das problemáticas locais, regionais e nacionais
com vistas a consolidar intervenções de relevância social. Nessa perspectiva, a
formação interdisciplinar é um fundamento da formação institucional, que
distingue os egressos no mercado de trabalho. Tal distinção se dá, na medida
em que o egresso se insere no lócus de atuação profissional expressando as
competências desenvolvidas e desta forma atendendo exigências da sociedade
contemporânea.
Outra competência que merece destaque diz respeito ao
desenvolvimento da consciência do inacabamento da formação profissional.
Tal consciência se alicerça a partir da construção diária da práxis pedagógica,
uma vez que esta tem a pesquisa como tema central da formação. Por isso, o
egresso terá a percepção de que o conhecimento não se estrutura e nem se
consolida de forma dogmática, ao contrário, é relativo, tendo em vista que o é
histórico, cultural e dialeticamente construído. Delineia-se assim, um perfil
profissional consciente da necessidade da formação permanente.
Em atendimento às exigências atuais, as quais se apresentam de forma
plural e globalizada, a SOBRESP assume com destaque o exercício de sua
missão, buscando a construção do perfil de egressos com as seguintes
características:
Profissional com sólida formação científica e técnica na área
específica de sua graduação;
Capaz de perceber, identificar e acompanhar as mudanças
contextuais da realidade na qual está inserido;
Fazer intervenções necessárias, baseadas em princípios éticos e
de cidadania como resultado de uma sólida visão humanística;
Inserir-se de forma dinâmica e capaz, porém flexível, em vista de
mudanças que possam ocorrer no mundo do trabalho;
Buscar o constante desenvolvimento de atitudes e habilidades
compatíveis com as demandas da sua área de formação e do mercado.
67
Contudo, no universo das exigências mercadológicas inerentes à
modernidade, destaca-se a necessidade de profissionais competentes e
comprometidos com as contínuas transformações contextuais.
Em seus diferentes cursos, a SOBRESP buscará desenvolver as
seguintes competências:
Refletir criticamente sobre o contexto sócio-histórico no qual está
inserido, fazendo a necessária intervenção que vise à melhoria do
mesmo;
Assumir a postura de investigador, utilizando sistematização da
pesquisa aplicada como requisito inerente à construção e/ou reconstrução
do conhecimento;
Exercer a profissão com autonomia, pautando-se nos princípios da
ética e cidadania;
Utilizar os benefícios resultantes das pesquisas científicas e
tecnológicas em prol da qualidade de vida;
Articular a profissão com as demais atividades sociais, numa
perspectiva multiprofissional e multidisciplinar;
Promover a participação contínua de ações que visem à valorização
do multiculturalismo em prol da soberania humana.
2.11 VINCULAÇÃO DA OFERTA EDUCACIONAL DA SOBRESP –
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ÀS DEMANDAS DO
DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL, DA INCLUSÃO SOCIAL,
TECNOLOGIA, POLÍTICA E CULTURAL, DO RESPEITO E PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL.
A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde conta atualmente com
2 (dois) cursos de graduação presenciais autorizados pelo MEC, nas áreas de
administração e psicologia, ainda estão em fase de tramitação junto ao
Ministério da Educação, o curso presencial em odontologia e os cursos
68
tecnológicos na modalidade a distância em gestão da qualidade, marketing e
gestão de cooperativas.
Conta atualmente com 480 alunos matriculados nos cursos graduação e
pós-graduação, considerando que o curso de administração está no seu
terceiro ano de funcionamento (7 º semestre) e o curso de psicologia no
segundo ano de funcionamento (2º semestre). A SOBRESP emprega
atualmente quase 60 colaboradores, com uma tendência de aumentar a cada
semestre nos próximos anos, considerando que deverão ser abertas novas
disciplinas a cada semestre para que os alunos completem seus cursos no
prazo previsto para conclusão dos cursos, conforme PPC’s, além da oferta dos
novos cursos.
A Faculdade desde a sua fundação optou por atuar de forma
diferenciada das demais instituições educacionais da cidade, proporcionando
aos seus discentes vários programas sociais, primando pela máxima eficiência
profissional, aliada a uma base forte de instituições conveniadas que garantem
condições de maior competitividade na inserção de seus alunos no mercado de
trabalho. Atualmente a SOBRESP oferece bolsas de estudos a todos os seus
alunos que podem chegar a um percentual de 50% de desconto ao longo de
todo o curso. Percebeu-se que durante esse período de atuação da IES,
oportunizou-se para alunos, que certamente não teriam condições de fazer um
curso superior, sem esse benefício, uma oportunidade de inserção social, com
condições de mais competitividade profissional, considerando que possuem
cursos superiores de qualidade.
Esse posicionamento estratégico definido pela instituição, associada
com qualidade no ensino (o corpo docente é formado por professores com 93%
com formação stricto sensu), caracteriza a busca da SOBRESP para o
atendimento das demandas para o desenvolvimento local e regional, além
busca estratégica pela inclusão social, tecnológico, política e cultural. Pois sem
esses benefícios uma parcela significativa de alunos não teria condições de
integrar essa camada limitada da sociedade que possuem cursos superiores.
69
Assim o desenvolvimento local, regional, da inclusão social, da
tecnologia, política e cultural, do respeito e preservação ambiental da
SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, podem ser vistos através das
estratégias assim definidas pela IES:
- Desenvolver e inserir na sociedade tecnologias sociais e a produção
artística e cultural;
- Aumentar a eficiência do processo de comunicação institucional;
- Desenvolver projetos relacionados a políticas públicas nas áreas de
saúde, educação, inclusão social, gestão ambiental e outras;
- Desenvolver projetos de extensão com foco na intervenção,
transformação e desenvolvimento da sociedade;
- Oferecer serviços de apoio à sociedade em consonância com a política
de inovação e de extensão acadêmica;
- Formar alunos com visão global e humanista, comprometidos com a
sociedade, com o meio-ambiente e com o desenvolvimento científico e
tecnológico;
- Desenvolver processos e rotinas de trabalho que considerem a
realidade institucional e os diferentes níveis de ensino;
- Ampliar os processos de relacionamentos e colaboração com dos
setores/cursos com a sociedade;
- Fortalecer o aprendizado extraclasse, oportunizando atividades de
extensão, inserção na sociedade, empreendedorismo, pesquisa e inovação;
- Ampliar a infraestrutura de engenharia e logística sempre respeitando
as premissas de acessibilidade e meio ambiente; e
- Fortalecer a cultura de inovação compromisso social e integração entre
ensino, pesquisa e extensão entre as diferentes áreas de conhecimento.
70
3. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E
DE CURSOS
3.1 RELAÇÃO DOS CURSOS EXISTENTES E OFERTADOS
RELAÇÃO DOS CURSOS
OFERECIDOS
VAGAS AUTORIZADAS
PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO
PORTARIA DE RECONHECIMENTO
Bacharelado em
Administração –
Noturno
100 (cem) anuais Portaria nº 852 de 1º de
Outubro de 2014.
No ciclo avaliativo
Bacharelado em
Psicologia – Noturno
100 (cem) anuais Portaria nº 201 de 02 de
Junho de 2016.
No ciclo avaliativo
Pós-Graduação em
Implantodontia
24 (vinte e quatro)
semestrais
Portaria CEPE 004/2014.
-----
Pós-Graduação em
Ortodontia
24(vinte e quatro)
semestrais
Portaria CEPE 004/2014.
-----
Pós-Graduação em
Prótese Dentária
24(vinte e quatro)
semestrais
Portaria CEPE 004/2014.
-----
MBA em Gestão de
Pessoas e Marketing
30(trinta)
semestrais
Portaria CEPE 004/2014. -----
MBA em Finanças e
Controladoria
30(trinta)
semestrais
Portaria CEPE 004/2014. -----
MBA em Mídias
Sociais
30(trinta)
semestrais
Portaria CEPE 004/2014. -----
Pós-Graduação em
Gestão em Negócios
em Saúde
30(trinta)
semestrais
Portaria CEPE 004/2014. -----
71
3.2 PROGRAMAÇÃO DE EXPANSÃO E ABERTURA DE CURSOS DURANTE
O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI 2016 - 2020
Conforme prevê o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2016
- 2020), a SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, buscou identificar as
necessidades do mercado e da região baseados em dados estatísticos e
econômicos.
A SOBRESP vem, ao longo de sua história, mostrando grande
capacidade de adaptação às mudanças do mercado de trabalho de Santa
Maria buscando, no menor tempo possível para que se respeitem os padrões
de qualidade estabelecidos tanto pelas diretrizes e objetivos da Instituição,
quanto pelos órgãos públicos e empresarias competentes, cursos relevantes
para o atendimento das demandas de médio e longo prazo do mercado de
trabalho da região de sua abrangência.
Assim, com a possibilidade de abertura de cursos tecnológicos, a
faculdade passa a abranger também as demandas de curto prazo, oferecendo
formação superior de qualidade por meio de cursos que duram, em média, dois
anos, possibilitando ao profissional pronto acompanhamento das tendências
mais significativas nas empresas dos mais variados segmentos e portes.
Para tanto no período de vigência de seu PDI (2016-2020) está previsto
a implementação de cursos que visem um aproveitamento da capacidade já
instaurada da Instituição, conforme disposto na tabela abaixo:
Nome do Curso Número de Vagas/anuais
Duração Previsão de Protocolo
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade
100 4 Semestres 2016
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas
100 4 Semestres 2016
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
100 4 Semestres 2016
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Marketing
100 4 Semestres 2016
Curso Superior de Tecnologia em 100 4 Semestres 2017
72
Gestão Desportiva e de Lazer
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira
100 4 Semestres 2017
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
100 4 Semestres 2017
Curso Superior de Tecnologia em Produção Publicitária
100 4 Semestres 2018
Em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2016 - 2020) a
SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, também visa a ampliação de
cursos de Graduação nas modalidades seqüenciais, de graduação, extensão e
pós-graduação, conforme disposto na próxima tabela:
Nome do Curso Número de Vagas/anuais Previsão de Protocolo
Bacharelado em Odontologia 60 vagas 2016
Bacharelado em Educação Física 100 vagas 2017
Bacharelado em Enfermagem 100 vagas 2018
Bacharelado em Nutrição 100 vagas 2019
Bacharelado em Farmácia 80 vagas 2020
Com relação os cursos de Pós-Graduação lato sensu a SOBRESP –
Faculdade de Ciências da Saúde prevê aprovação dos mesmos através do
CEPE (Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão) conforme prevê seu
regimento. Compete salientar que conforme previsto no Plano de
Desenvolvimento Institucional da SOBRESP, a mesma ingressará com o
pedido de pólo em Educação à Distância no ano de 2016, conforme previsto no
cronograma do Ministério da Educação. Assim que a Instituição for credenciada
com pólo de educação a distância, estão previstos cursos de graduação
tecnológica e de pós-graduação lato sensu à distância.
73
4 PERFIL DO CORPO DOCENTE
O corpo docente da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde é
constituído de professores recrutados, selecionados e admitidos nos termos do
Estatuto da Instituição, respeitando a legislação trabalhista vigente e o Plano
de Carreira Docente da Instituição.
4.1 REQUISITOS DE TITULAÇÃO
Os professores admitidos devem possuir qualificação acadêmica e
profissional em sua área de atuação, bem como capacidade didático-
pedagógica reconhecida e formação geral sólida. Respeitada a filosofia
didático-científica e o pluralismo de ideias, compatível com os ideais e
princípios da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde.
O corpo docente é admitido pela Mantenedora, mediante seleção,
através de edital público e homologado pelo diretor. É de competência dos
Coordenadores de Curso a realização do processo de recrutamento, seleção e
admissão do pessoal docente para as atividades dos respectivos cursos.
A presença do professor às reuniões de natureza didático-científica, de
qualquer órgão colegiado, comissão ou comitê da, SOBRESP – Faculdade de
Ciências da Saúde é obrigatória e inerente à sua função docente, estando o
mesmo ciente desde o momento de sua contratação.
O corpo docente da SOBRESP é formado por professores com
experiência acadêmica e profissional amplas, reconhecidas e adequadas às
disciplinas que ministram, principalmente sendo um estudioso na área em que
atua, bem como um profissional comprometido com a disciplina em que atua. O
requisito mínimo para o ingresso de docentes, nos cursos de graduação da
SOBRESP, é a titulação de mestre na área, aceitando-se, apenas em casos
especiais, a especialização.
74
4.2 PLANO DE CARREIRA
O Plano de carreira, a classes e salários do Corpo Docente da
SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, mantida pela Sociedade
Brasileira para o Ensino e Pesquisa LTDA, constitui-se no diploma legal que
define e regula a administração de carreira, a classes e salários no ingresso e
progressão dos docentes, como empregados, implementando a política de sua
valorização em consonância com as necessidades e diretrizes institucionais e
com as exigências do mercado de trabalho legais e regimentais.
Para efeito de implantação, o presente plano foi aprovado pelo Conselho
de Administração Superior e instituído a partir da data de sua publicação nos
termos de sua homologação pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O
presente plano tem como intuito o estabelecimento de condições mais
modernas e de concessões automáticas (Adicional de Tempo de Serviço e
Adicional de Aprimoramento Acadêmico) para contemplar a todos os Docentes,
constituindo exigência legal de alternância das promoções por tempo e
merecimento.
As bases legais consideradas para definição do PCD-SOBRESP são a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a legislação trabalhista
vigente, o Regimento Geral da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde e
o contrato social da mantenedora.
4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, CONTRAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOCENTE
A admissão do docente para provimento de qualquer a classe da
carreira ocorrerá mediante concurso de provas e títulos e com a constituição de
bancas examinadoras, desde que aprovadas pela Diretoria Geral, pela Diretoria
Acadêmica e pelo CEPE.
A contratação do docente deverá ser feita por regime de trabalho,
observando, no processo de seleção, os seguintes requisitos:
75
a) Titulação acadêmica;
b) Experiência acadêmica;
c) Trabalhos publicados;
d) Plano de pesquisa coerente com o perfil da Instituição.
Poderá haver a contratação de professores em regime de urgência por
um período não superior a cinco meses, vedada a prorrogação ou renovação
de contrato, para suprir a falta de docentes decorrentes de afastamento para
capacitação, de demissão, de falecimento e de licenças previstas em Lei. O
ingresso do docente ocorre com a sua admissão, sob o regime da CLT -
Consolidação das Leis do Trabalho.
O pessoal docente da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde
exerce suas funções dentro dos seguintes regimes de trabalho:
I. Tempo integral - docente contratado com 40 horas semanais de
trabalho na mesma instituição, reservado o tempo de, pelo menos, 20
horas semanais a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão,
planejamento, avaliação e orientação de estudantes.
II. Tempo parcial - docente contratado atuando com 12 ou mais horas
semanais de trabalho na mesma instituição, reservado, pelo menos,
25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de
estudantes.
III. Horista - docente contratado pela instituição exclusivamente para
ministrar aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que
não se enquadre nos outros regimes de trabalho acima definidos.
As horas remuneradas de atividades extraclasses deverão compreender,
entre outras:
I. orientação de trabalho de graduação;
II. orientação para o ENADE;
III. participação na elaboração do Projeto Pedagógico de Curso;
IV. orientação de estagiários;
V. orientação de atividades complementares;
76
VI. participação em qualquer colegiado acadêmico ou administrativo e
em comissões;
VII. participação em projetos de extensão e de pesquisa e orientação
discente em projetos de iniciação científica;
VIII. atividades administrativas, e
IX. outras atividades determinadas pela Diretoria Geral e Acadêmica.
No caso de eventual substituição o processo de dispensa do professor
ocorrerá quando o desempenho ineficiente de funções é verificado pelo
Coordenador do Curso no qual está lotado o professor, seguindo as seguintes
normas: verificação da pontualidade e assiduidade fornecidas pelo Setor de
Gestão de Pessoas, CPA, verificação do cumprimento dos deveres, conforme
Regimento; atendimento das normas dos setores de apoio e órgãos
suplementares (Setor de Apoio, Biblioteca, Registro e Controle Acadêmico),
desempenho didático-pedagógico avaliado pelo Coordenador do Curso;
advertências orais ou escritas feitas previamente pelo Coordenador do Curso e
relacionamento conflitivo frequente com colegas e/ou com alunos.
Também ocorrerá substituição eventual quando, este desrespeitar
membros do corpo docente, discente, técnico-administrativo e demais
servidores da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, cometer falta
grave contra a legislação vigente, ou conforme Regimento será submetido ao
Processo Administrativo Disciplinar determinado pelo mesmo.
4.4 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOCENTE
O Plano de Capacitação Docente integra a política de treinamento e
desenvolvimento da Faculdade e prevê os seguintes procedimentos:
I - Encaminhamento das solicitações de licença para capacitação de
docentes pela Coordenação;
II - Redução de atividades de ensino e isenção de atividades de
extensão, durante a realização do curso;
77
IV - Obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais, com visto
do professor orientador ou Coordenador do Curso, durante o período de
afastamento.
Cada coordenação deve adequar-se ao Plano de Capacitação da
Faculdade, de forma que garanta as necessidades da mesma como um todo.
O tempo de afastamento para atividades de capacitação é de:
I - 24 meses para Mestrado;
II - 36 meses para Doutorado.
III - 12 meses para Pós-Doutorado.
4.5 PLANO DE EXTENSÃO DO CORPO DOCENTE
TITULAÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020
Doutor
TI 1 50% 1 25% 1 25% 1 20% 1 20%
TP - - - 3 75% 3 60% 3 60%
H 1 50% 3 75% - - 1 20% 1 20%
Total de Doutores
2 100% 4 100% 4 100% 5 100% 5 100%
Mestre
TI 3 21,43% 4 20% 5 21,7% 6 25% 6 23,1%
TP 5 35,71% 9 45% 10 43,5% 10 41,7% 11 42,3%
H 6 42,86% 7 35% 7 30,4% 8 33,3% 9 34,6%
Total de Mestres
14 100% 20 100% 23 100% 24 100% 26 100%
Espec.
TI - - - - - - - - - -
TP - - - - - - - - - -
H 2 100% 2 100% 1 100% 02 100% 02 100%
Total de Espec.
2 100% 2 100% 1 100% 02 100% 02 100%
78
4.6 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO TRABALHO DOCENTE
As atividades de ensino próprias do corpo docente no ensino superior
são definidas como:
- Atividades de aulas: as aulas curriculares ministradas nos cursos de
graduação, extensão, sequenciais ou de pós–graduação;
- Atividades extra–aulas: aquelas desenvolvidas na área da
investigação científica ou extensão, ou concernentes à produção, ampliação,
revisão ou aprofundamento do conhecimento, as de coordenação,
administração e assessoria acadêmica, além das de orientação e supervisão
de estágios ou atividades suplementares específicas para melhoria do
aprendizado discente.
A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde entende que o
processo de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do
trabalho docente é algo fundamental para garantia do alcance de seus
objetivos e metas institucionais, além de possibilitar uma melhoria no
desempenho acadêmico, visando a otimização dos resultados apresentados
pelo corpo docente.
Quando avaliados alguns dos objetivos da SOBRESP, tem–se que a
intenção é:
1. Manter corpo docente e corpo técnico–administrativo qualificados,
atualizados, motivados e, sobretudo, comprometidos com a missão e a filosofia
Institucional;
2. Utilizar a autoavaliação como estratégia de conhecimento da própria
realidade institucional, a fim de melhorar a qualidade de suas atividades e
alcançar maior relevância social.
79
Para alcance desses objetivos a SOBRESP – Faculdade de Ciências da
Saúde vem desenvolvendo ações no intuito de garantir a organização didático–
pedagógica da Instituição condizendo com o proposto pelo seu PDI, que são:
- Proporcionar um ambiente que possibilite a discussão de problemas e
seus diversos encaminhamentos relacionados ao desenvolvimento da prática
pedagógica, através de uma gestão participativa e colegiada;
- Basear suas ações em levantamentos dos principais indicadores de
avaliação institucional (CPA, Ouvidoria, Caixa de Sugestões e Reuniões
Colegiadas), elencando assim os principais eixos norteadores para definições
de ações e readequações pedagógicas necessárias, com participação de
docentes e coordenação;
- Assessorar, psicopedagogicamente, os docentes nas fases de
planejamento, execução e avaliação da disciplina, com a participação efetiva
de vários profissionais e órgão da IES, na intenção de um trabalho
interdisciplinar, para essas ações são os envolvidos: Núcleo Docente
Estruturante (NDE), Coordenadoria Acadêmica e de Curso e o Núcleo de
Desenvolvimento Humano (NDH);
- Realizar reuniões, periodicamente, para o contato próximo com os
docentes e identificação precoce de eventuais problemas, desenvolvendo
assim, uma ação integrada de gestores, coordenadores e docentes.
A SOBRESP - Faculdade de Ciências da Saúde apresenta uma
estrutura organizacional que visa garantir o desenvolvimento de instrumentos
viáveis e factíveis para o acompanhamento e avaliação do planejamento e
execução dos trabalhos docentes, sempre levando em consideração os
objetivos dos cursos ministrados: graduação e pós–graduação.
A supervisão acadêmica é realizada pela Diretoria Acadêmica e pelas
coordenações de curso que acompanham e avaliam a atividade docente
através de registros acadêmicos quanto ao cumprimento de programa e
80
consecução dos objetivos propostos em consonância com a proposta da
avaliação institucional. Essa supervisão leva em consideração:
- Plano de curso, no qual o professor dimensiona a carga horária da
disciplina, a ementa, os objetivos, a metodologia e o cronograma, além das
atividades extraclasse;
- Calendário acadêmico e horário da distribuição das aulas para
garantia do cumprimento dos 100 dias letivos semestrais, da carga horária da
disciplina, e do uso adequado das salas de aula, laboratórios e locais de
prática;
- Reuniões periódicas sobre o projeto pedagógico dos cursos para
planejamento, avaliação e correções necessárias para melhor desenvolvimento
do mesmo na prática, coordenadas pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo
Colegiado de Curso;
- Acompanhamento dos registros dos professores através dos diários de
classe e do sistema de registro acadêmico que possibilita identificar conteúdo
ministrado e carga horária realizada;
- Acompanhamento psicopedagógico para avaliar as atividades
docentes, suas possibilidades e limitações;
- Avaliação docente feita pelos alunos e pelos coordenadores através do
relatório da CPA e das demandas via Ouvidoria.
Sendo o processo de acompanhamento e avaliação do planejamento e
execução do trabalho docente, algo dinâmico, a SOBRESP está atenta a novas
demandas que surgem no decorrer do desenvolvimento do curso e tenta suprir
as mesmas realizando adequações, por ventura, necessárias.
5 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
81
O corpo técnico-administrativo da SOBRESP - Faculdade de Ciências da
Saúde é constituído do pessoal não-docente, contratado sob o regime da
legislação trabalhista, para as funções técnicas e administrativas. O pessoal
técnico-administrativo é contratado pela Mantenedora, sob supervisão da
gestão de pessoas. A Mantenedora poderá, também, contratar empresas ou
pessoas externas para a execução de serviços administrativos, de
infraestrutura entre outros. A admissão de funcionários técnico-administrativos
é efetuada pela Direção Geral através da análise do curriculum vitae e
entrevista do candidato.
A política de recursos humanos tem como objetivo adotar os princípios
da educação continuada nos programas de capacitação e qualificação dos
funcionários, recompor e manter o quadro de pessoal técnico-administrativo em
adequadas condições de formação e atualização profissional e melhorar e
modernizar as condições de trabalho, visando garantir ao desenvolvimento e a
capacitação dos funcionários, ao aprimoramento e inovação dos processos de
trabalho e assimilação de novas tecnologias e a melhoria dos serviços
prestados.
A capacitação dos funcionários, no âmbito da política institucional, é
considerada meta prioritária da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde
enfatizando a qualificação e a atualização sistemática dos recursos humanos
para o exercício pleno e eficiente de suas atividades.
Nível Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V
Acadêmico 03 04 04 05 06
Administrativo 03 04 05 05 06
Secretária Acadêmica 02 03 03 03 04
Biblioteca 02 03 03 04 04
Infraestrutura 02 04 05 06 07
Laboratórios 03 05 05 06 07
Clínicas 06 07 07 06 07
TOTAL 21 30 32 35 41
6 CORPO DISCENTE
82
Constituem o corpo discente da SOBRESP – Faculdade de Ciências da
Saúde, os acadêmicos regulares e os alunos especiais, duas categorias que se
distinguem pela natureza dos cursos a que estão vinculados.
6.1 FORMA DE ACESSO
O processo seletivo da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde
destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos que pretendem
ingressar em um de seus cursos e classificá-los, dentro do estrito limite das
vagas oferecidas, podendo ser efetuado sob a forma de concurso vestibular.
Além desta seleção, pode ainda ingressar alunos transferidos de outras
IES (transferência externa) e de cursos da própria Faculdade (transferência
interna), desde que haja compatibilidade entre os cursos que o aluno pleiteia.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual
constarão os cursos e habilitações oferecidas com as respectivas vagas, os
prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das
provas, os critérios de classificação e desempate e demais informações úteis.
O processo seletivo é regulamentado pelo CEPE, obedecida a legislação
e normas vigentes. A classificação faz-se pela ordem decrescente dos
resultados obtidos, sem ultrapassar o limite das vagas oferecidas pelo
Ministério da Educação - MEC, excluídos os candidatos que não obtiverem os
níveis mínimos de rendimento estabelecidos pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão da SOBRESP.
A classificação obtida só é válida para a matrícula no período letivo para
o qual se realizar o processo seletivo, tornando-se nulos seus efeitos se o
candidato classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a
documentação regimental completa dentro dos prazos fixados. Na hipótese de
restarem vagas não preenchidas, poderá ser realizado novo processo seletivo,
ou as vagas remanescentes poderão ser preenchidas com alunos transferidos
de outro curso afim, ou portadores de diploma de cursos superiores.
83
6.2 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde através de suas
políticas próprias de bolsas, concede à seus alunos bolsas de estudos de 30%
a 50% durante toda a sua graduação. A SOBRESP, orgulha-se de poder
proporcionar a inúmeras pessoas a oportunidade de cursar uma graduação,
através das inúmeras resoluções que são publicadas por seu Diretor
semestralmente visando atender as pessoas carentes, as comunidades de
classe e aos órgãos públicos, pois a SOBRESP acredita que a educação pode
transformar a sociedade em que vivemos.
6.3 ESTÍMULOS A PERMANÊNCIA
Aos estudantes ingressantes são oferecidas disciplinas de ajustes e
nivelamento, de conteúdo básico, relativas às áreas de interesse de seu curso,
de acordo com a definição do Colegiado de Curso e do Coordenador de Curso
responsável, a fim de suprir algum tipo de deficiência ou carência em sua
formação anterior. Tais disciplinas não possuem caráter obrigatório nem
contam crédito, apenas têm o intuito de contribuir para a aprendizagem dos
estudantes no escopo das disciplinas regulares.
A SOBRESP conta também com um Núcleo de Atendimento Pedagógico
que busca desenvolver programas com estudantes, professores e
coordenadores, visando à dinâmica do processo ensino-aprendizagem, à
formação global e à realização profissional e pessoal do estudante. Dessa
forma facilita a integração da vida acadêmica e social.
Com relação à extensão, procurar-se-á integração da comunidade
interna e externa, oferecendo programas especiais que promovam a saúde
mental, o enriquecimento da qualidade de vida e o sucesso acadêmico.
84
6.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
Os estudantes egressos dos cursos de graduação da SOBRESP –
Faculdade de Ciências da Saúde têm tratamento especial, pois no nosso
entender eles continuam participando da vida acadêmica da SOBRESP,
por isso é compromisso institucional:
Proporcionar oportunidades de formação continuada ofertando
cursos de Pós-Graduação (Especialização);
Incentivar a participação dos egressos na vida da Instituição;
Acompanhar a inserção profissional de seus egressos por meio de
um canal direto de comunicação via e-mail, site da instituição, via link
direto e por questionários distribuídos quando houver eventos
institucionais;
Proporcionar cursos de extensão para beneficiá-los;
Oferecer cursos de extensão, seminários, encontros, palestras
direcionadas aos profissionais formados pela SOBRESP.
85
7 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Aos responsáveis pela gestão da SOBRESP - Faculdade de Ciências da
Saúde compete à normalização de procedimentos de planejamento e gerência
das ações desenvolvidas no âmbito das atividades de ensino e da gestão, tais
como a criação de ações inovadoras visando qualificar ainda mais e fortalecer
as áreas de excelência da Faculdade, a fim de facilitar a concretização dos
princípios na prática.
7.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO
A estrutura da SOBRESP compreende: Administração Superior,
composta dos Órgãos Deliberativos (Conselho de Administração Superior e
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão); Órgão Executivo (Diretoria Geral)
e os Órgãos de Assessoria (Coordenadoria Acadêmica, Coordenadoria de Pós-
Graduação, Pesquisa e Extensão, Coordenadoria Administrativo-Financeira) e
a Administração Básica, composta das Coordenações e Colegiados dos
Cursos de Graduação.
80
7.2 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO
98
7.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO
O Conselho de Administração Superior, órgão máximo deliberativo em
matéria administrativa e disciplinar, conforme o artigo sétimo do Regimento
Geral compõe-se: Diretor Geral, Vice-Diretor; Coordenador administrativo-
financeiro; Coordenador(es) de Curso(s); um representante do corpo docente,
por curso, eleito por seus pares, para mandato de um ano e um representante
do corpo discente, por curso, eleito por seus pares, para mandato de um ano
com mandato de um ano. Compete ao Conselho: definir as diretrizes e políticas
da Instituição; aprovar as alterações e reformas deste Regimento Geral,
mediante aprovação de 2/3 dos membros do Conselho, em votação qualificada,
de acordo com a legislação e normas gerais aplicáveis; aprovar a concessão
de títulos de parte da Faculdade de Ciências da Saúde de Santa Maria;
referendar e aprovar a assinatura de convênios, acordos e contratos da
Instituição; apreciar o relatório anual das atividades da Instituição; exercer as
demais competências previstas em lei e deliberar quanto aos casos omissos e
não previstos e, reformular o seu regimento interno.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão superior de
natureza normativa, consultiva e deliberativa da Faculdade de Ciências da
Saúde de Santa Maria para todos os assuntos de ensino, pesquisa e extensão,
conforme reza o artigo nono do Regimento Geral será integrado pelo Diretor
geral; Vice-Diretor; Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão;
Coordenador Acadêmico; Coordenador(es) de Curso(s); dois representantes do
corpo docente, por curso, indicado pelo conjunto dos professores da
Faculdade, na forma que a representação destes entender, para mandato de
um ano; um representante do corpo discente da Faculdade, por curso, devendo
os mesmos serem indicados pelos seus pares, na forma determinada por
esses, para mandato de um ano.
Compete ao Conselho (Art. 10): estabelecer as diretrizes e políticas de
ensino, pesquisa e extensão, de acordo com a legislação e normas gerais
aplicáveis; normatizar e supervisionar as atividades de ensino, pesquisa e
extensão; propor reformulações regimentais; aprovar o calendário acadêmico,
99
normas gerais e/ou complementares sobre processo seletivo, currículos,
programas, matrículas, transferências, avaliação de rendimento escolar e
aproveitamento de estudos; aprovar os Projetos Pedagógicos dos diversos
cursos e suas alterações para posterior encaminhamento ao MEC; aprovar as
normas gerais sobre a coordenação didática dos cursos, bem como sobre
estágios e monografias; aprovar os regulamentos de estágios; baixar normas
complementares sobre cursos de extensão; aprovar os planos de cursos de
graduação e de pós-graduação; decidir sobre propostas, indicações ou
representações de interesse da Faculdade em assuntos de sua esfera de ação
e, deliberar originariamente, ou em grau de recurso, sobre qualquer outra
matéria de sua esfera de competência, não prevista no regimento.
Conforme consta no Regimento Geral, artigo 32, o Colegiado de Curso é
constituído pelo Coordenador do Curso; três representantes dos professores
com formação específica, eleitos por seus pares, e seus respectivos suplentes;
representação discente, constituída por um membro titular e um suplente,
devendo os mesmos serem indicados por seus pares, na forma determinada
por esse.
Ao Colegiado de Curso compete: promover a supervisão didática do
curso; elaborar os currículos plenos dos cursos, bem como as reformulações e
encaminhá-los ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão para aprovação;
decidir sobre aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas; analisar e
aprovar a oferta de disciplinas, em cada semestre, acompanhada da indicação
dos respectivos docentes; participar de todos os aspectos da vida acadêmica
do grupo discente em relação a: adaptação curricular, matrícula, trancamento,
dispensas e cancelamento de matrícula, determinar critérios de integralização
curricular, transferências, mudanças de cursos e aproveitamento de disciplinas;
avaliar a atuação dos docentes em relação aos objetivos do curso e da
instituição; estabelecer e dispensar pré-requisitos da matriz curricular e,
exercer as demais competências que lhe sejam previstas em Lei e neste
Regimento Geral.
100
7.4 ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
Constituem os órgãos de assessoria da Diretoria Geral, a Coordenadoria
Acadêmica, a Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, a
Coordenadoria Administrativo-Financeira.
7.5 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA
A SOBRESP tem por Mantenedora a Sociedade Brasileira para Ensino e
Pesquisa a qual compete tomar as medidas necessárias ao seu bom
funcionamento, respeitados os limites da lei, a liberdade acadêmica do corpo
docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e
executivos, sendo que a mesma é responsável pela nomeação do Diretor Geral
e Vice-Diretor. O artigo 120 do Regimento Geral reza que compete à
Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades
da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens móveis e imóveis
necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, assegurando-lhe
os suficientes recursos financeiros de custeio e dependem da aprovação da
Mantenedora as decisões dos órgãos colegiados que importem aumento de
despesas.
7.6 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E
EMPRESAS
A Faculdade SOBRESP propõe-se a:
Estimular o conhecimento e o entendimento dos problemas do
mundo presente, de modo a prestar serviços especializados à
101
comunidade e estabelecer com esta uma relação de cooperação e
reciprocidade;
Promover a extensão, aberta à participação da população, visando
a difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e
das pesquisas e tecnologias geradas na instituição;
Promover ações que propiciem a integração efetiva com a
comunidade onde a Instituição está inserida;
Incluir estratégias de divulgação das atividades desenvolvidas, dos
serviços prestados à comunidade e das ligações estabelecidas com
diversos segmentos da sociedade;
Engajar representantes de segmentos da sociedade interessados,
na definição de princípios, atividades e estratégias, que nortearão o
desenvolvimento dos cursos da Instituição;
Promover encontros científicos e culturais e o conseqüente
intercâmbio com outras instituições;
Promover ações que propiciem o intercâmbio entre Instituições de
Ensino;
Estabelecer convênios com organismos nacionais e internacionais,
a fim de propiciar o avanço do conhecimento para professores e alunos.
7.7 Políticas de qualificação e plano de carreira do corpo docente
Para atender as Políticas de Qualificação Continuada, a SOBRESP –
Faculdade de Ciências da Saúde, além das premissas contidas em seu Plano
de Carreira Docente (PCD) instituiu quatros metas para o incentivo à
qualificação de seus docentes.
As quatro principais metas do Plano de Incentivo à Qualificação Docente
concebido pela IES, são:
102
1. Investir na titulação dos professores, levando em consideração seus
interesses e também os do curso e da Instituição;
2. Estimular os docentes da Instituição a participar de cursos de pós-
graduação;
3. Criar núcleos de treinamento em didáticas alternativas e atualização
permanente do corpo docente com o objetivo de oferecer programas,
cursos, colóquios e outras atividades que desenvolvam o conhecimento;
e
4. Subsidiar aos docentes, por meio de ajuda de custos, a participação em
eventos científicos, tecnológicos, artísticos e culturais e em treinamentos
específicos.
Além dessas metas o Plano de Carreira Docente, é dos fortes incentivos
de qualificação, a classes e salários do Corpo Docente da SOBRESP –
Faculdade de Ciências da Saúde, mantida pela Sociedade Brasileira para o
Ensino e Pesquisa LTDA, constitui-se no diploma legal que de?ne e regula a
administração de carreira, a classes e salários no ingresso e progressão dos
Docentes, como empregados, implementando a política de sua valorização em
consonância com as necessidades e diretrizes institucionais e com as
exigências do mercado de trabalho legais e regimentais.
Para efeito de implantação, o presente plano é aprovado pelo Conselho
de Administração Superior e instituído a partir da data de sua publicação nos
termos de sua homologação pelo Ministério do Trabalho e Emprego. As bases
legais consideradas para definição do PCD-SOBRESP são a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, a legislação trabalhista vigente, o Regimento
Geral da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde e o contrato social da
mantenedora.
O Plano de Carreira do Pessoal Docente é um instrumento de
valorização e de proteção aos docentes, constituindo-se, também, em
importante elemento de estímulo ao ingresso na carreira e ao contínuo
aperfeiçoamento profissional e pessoal e também prevê as condições de
admissão, demissão, vantagens, deveres e responsabilidades dos membros do
Magistério Superior, o qual compreende os professores que constituem o corpo
103
docente da SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde. O Corpo docente é
formado pelas seguintes classes:
I – Professor Auxiliar;
II – Professor Assistente, e
III – Professor Adjunto ou Titular.
O Professor Auxiliar é o profissional da área de ensino que possua, além
do curso de graduação, pós-graduação lato sensu devidamente reconhecida
por órgão competente do país de origem da expedição do título.
O Professor Assistente é o profissional da área do ensino que possua,
além do curso de graduação, pós-graduação stricto sensu em nível de
mestrado devidamente reconhecido por órgão competente do país de origem
da expedição do título.
O Professor Adjunto ou Titular é o profissional da área do ensino que
possua, além do curso de graduação, pós-graduação stricto sensu em nível de
mestrado e doutorado devidamente reconhecido por órgão competente do país
de origem da expedição do título.
A promoção funcional é a passagem de um nível salarial para outro,
dentro de uma mesma classe. As formas de promoção são por antiguidade e
por merecimento, observado o limite de 20% (vinte por cento) de adicional,
independentemente do número de quadriênios.
A progressão em níveis é aquela que propicia o acesso aos níveis
dentro da mesma categoria na qual o docente estiver enquadrado. A
progressão por merecimento em níveis dentro da categoria em que estiver
enquadrado será concedida após 3 (três) anos do docente na SOBRESP e
obedecerá os critérios de produção técnico-científica e produtividade ou
avaliação positiva de desempenho. Ocorre sempre que o docente completar a
pontuação estabelecida para a mudança de nível. A progressão por
antiguidade em níveis dentro da categoria em que estiver enquadrado o
104
professor, será concedida após 3 (três) anos a contar da data da progressão
por merecimento. O acesso à categoria subsequente, ocorrerá exclusivamente
por titulação, mediante a apresentação da certificação.
A Diretoria Geral da Faculdade nomeará uma Comissão Avaliação
Docente, a qual será composta por um membro da Direção, um representante
dos Recursos Humanos, um representante da Diretoria Acadêmica e um
representante dos docentes, para elaborar e realizar as normas de
enquadramento para os docentes.
O docente que iniciou suas atividades após o período de avaliação
somente poderá solicitar sua avaliação no processo subsequente ao de sua
admissão e dentro do prazo estabelecido no Edital correspondente. A avaliação
para progressão será realizada pela Comissão de Avaliação de Docentes -
CAD, de acordo com o Edital. A ascensão funcional é a passagem do docente
para outra classe, dentro da carreira. A ascensão funcional dar-se-á nas
seguintes condições:
I - Professor Auxiliar que obtiver o título de Mestre ascenderá para o
primeiro nível da classe de Professor Assistente.
II - Professor Assistente que obtiver o título de Doutor ascenderá ao
primeiro nível de Professor Adjunto.
Os Professores também poderão ter ascensão funcional por
merecimento para nível superior ao que ocupa em sua categoria por relevantes
serviços prestados à Instituição, a critério da Mantenedora e mediante
manifestação da Diretoria Geral da Faculdade, ou por decisão unânime do
Conselho de Ensino Pesquisa- CEPE, sendo vedada, por esta modalidade, a
promoção vertical de uma categoria a outra somente possível mediante
titulação.
A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde estimula a produção
científica, técnica, pedagógica e cultural dos professores, inclusive de
professores para a disciplina Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Para tanto
oferece suporte técnico e apoio à produção do corpo docente, promovendo
105
cursos de capacitação de professores no ensino de libras, garantindo assim o
atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos nas
salas de aula. Como garantia do direito à educação das pessoas surdas ou
com deficiência auditiva e buscando assegurar aos alunos surdos ou com
deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação, em
conformidade com o artigo 23 do Decreto nº 5.626/2005, a SOBRESP
proporcionará aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de
LIBRAS – Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços
educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso
à comunicação, à informação e à educação sempre que necessário.
Em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005, a Língua Brasileira de Sinais
– LIBRAS será inserida como componente curricular obrigatório nos cursos de
formação de professores para o exercício do magistério e no curso de
Fonoaudiologia, caso a SOBRESP venha a oferece–los. Nos demais cursos
superiores, será oferecida como componente curricular optativo. A SOBRESP,
em conformidade com o Decreto nº 5.626/2005, garantirá às pessoas surdas
acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos,
nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos.
8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da SOBRESP – Faculdade de
Ciências da Saúde tem como função planejar, implementar e conduzir o
processo de autoavaliação institucional, sistematizar e disponibilizar as
informações geradas, bem como prestar informações à Comissão Nacional de
Avaliação do Ensino Superior (CONAES).
A CPA está orientada pelas diretrizes, critérios e estratégias
estabelecidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES). Os responsáveis pela prestação de informações falsas ou pelo
preenchimento de formulários e relatórios de avaliação que impliquem omissão
106
ou distorção de dados a serem fornecidos ao SINAES responderão civil, penal
e administrativamente por essas condutas
A avaliação das instituições de ensino superior brasileiras é uma
ferramenta poderosa para as necessárias mudanças na educação superior,
visando à melhoria na qualidade e maior aproximação com a sociedade
contemporânea.
A valorização e a ampliação do conhecimento possibilitam a
oportunidade de novos serviços, forçando o indivíduo a buscar o
aprimoramento pessoal e a atualização dos seus conhecimentos. A avaliação
entendida como um insumo do processo mais amplo de planejamento da
organização permite, enfim, obter o diagnóstico de necessidades e identificar
as ações a serem contempladas na gestão da organização.
Assim, a avaliação institucional da SOBRESP – Faculdade de Ciências
da Saúde consiste em um processo permanente de elaboração de
conhecimento e de intervenção prática, que permite retro-alimentar as mais
diversas atividades da instituição, durante todo o seu desenvolvimento.
Avaliação é uma categoria imprescindível dessa produção contínua da
Faculdade. Assim a instituição precisa saber, de forma permanente e
integrada, quais são os valores dominantes nas suas atividades de ensino,
pesquisa e extensão e nas suas práticas administrativas. Ela precisa exercer
continuamente os seus julgamentos de valor a respeito da finalidade de seu
trabalho sistemático e das relações que tecem o conjunto. É um exercício com
forte sentido pedagógico. Assim que a SOBRESP, identifica esse processo.
A CPA desde a sua constituição vem buscando construir um modelo de
avaliação consoante ao demandado pelo Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES) e ao mesmo tempo, de acordo com o momento
em que a SOBRESP se encontra, levando em consideração o que está
estabelecido em seu PDI.
Em consonância com o Regimento Interno da SOBRESP – Faculdade
de Ciências da Saúde foi constituída no ano de 2015 a atual comissão
designada para atuar por um mandato de três anos, conforme previsto no
SINAES. Onde o propósito maior da Avaliação Institucional da SOBRESP está
107
diretamente relacionada à consolidação de uma política transversal de
avaliação na qual todos os setores da Faculdade sejam co-autores, co-
participes e parceiros desse permanente processo de autoconhecimento.
Nesse sentido, há que se considerar no processo de autoavaliação
pretende-se ser educativo, significando qualificar, promover o
autoconhecimento para transformar e melhorar a qualidade do ambiente
acadêmico.
Identificar os pontos fortes, que devem ser reforçados e as fragilidades
que dificultam o alcance das metas estabelecidas, irão ajudar a orientar nas
tomadas de decisão e no planejamento de novas metas, visando um processo
de autorregulação. A avaliação educativa não pode se confundir com a
prestação de contas, com a mensuração e muito menos com o mero controle.
Sua intencionalidade é radicalmente distinta da simples regulação
(SOBRINHO, 2008, p. 39). A proposta integra-se ao SINAES, criado pela Lei n°
10.861, de 14 de abril de 2004, com os seguintes componentes principais: a
avaliação das instituições e dos cursos.
A autoavaliação da Faculdade SOBRESP, esta em consonância com as
orientações do MEC, e avaliará os aspectos relacionados aos seguintes eixos:
o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, a política de
assistência estudantil, a gestão da Instituição, o corpo docente, a infraestrutura,
entre outros (INEP, 2013). De acordo com as diretrizes do MEC, as instituições
de ensino superior devem adotar o modelo de avaliação do SINAES, que
contempla orientações para autoavaliação definidas pela CONAES. O processo
autoavaliativo conta com três etapas consideradas cruciais, de acordo com o
Quadro Síntese das Etapas da Avaliação Interna:
108
No documento elaborado pela CONAES - Orientações Gerais para o
Roteiro da Autoavaliação das Instituições são apresentados alguns tópicos,
organizados em três núcleos: (a) Básico e Comum; (b) Temas Optativos e (c)
Documentação, Dados e Indicadores – que permitem a avaliação das
seguintes dimensões, respeitando as especificidades das IES de todo país: (1)
A missão e o plano de desenvolvimento institucional (PDI); (2) A política para o
ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de
operacionalização; (3) A responsabilidade social da instituição; (4) A
comunicação com a sociedade; (5) As políticas de pessoal, as carreiras do
corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento,
desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; (6) Organização e
gestão da instituição; (7) Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de
pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; (8) Planejamento
e avaliação, especialmente dos processos, resultados e eficácia da
autoavaliação institucional; (9) Políticas de atendimento aos estudantes; (10)
Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade
dos compromissos na oferta da educação superior e (11) Outras dimensões –
inclui outros itens considerados relevantes para a instituição.
109
8.1 METODOLOGIA UTILIZADA NO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO
São as seguintes as fases metodológicas assumidas pela CPA da
SOBRESP na implementação da Autoavaliação:
• sensibilização;
• diagnóstico;
• avaliação interna;
• relatório final;
• divulgação;
• análise da comissão (balanço): consolidação;
• avaliação externa (Avaliação Institucional) competência do MEC/Inep.
A escolha das dimensões e a definição de indicadores resultam na
combinação de metodologias existentes e na elaboração de novos indicadores
necessários. Esses indicadores quantitativos e qualitativos são utilizados para
diagnosticar, descrever, interpretar e avaliar a realidade de cada setor, seus
pontos fortes e fracos, possibilitando documento síntese (Relatório).
O sistema de Avaliação da SOBRESP adota um modelo de avaliação
que leva em consideração:
• A autoavaliação, realizada pela própria Instituição;
• As avaliações externas, realizadas pelo INEP e, também, promovidas
pela própria Instituição por meio de especialistas de outras IES;
• As avaliações de cursos, realizadas pelo INEP;
• Os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes –
ENADE, realizado pelo INEP;
• A análise global dos indicadores e desempenhos.
110
9 INFRAESTRUTURA
A mantenedora, SOBRESP - Sociedade Brasileira para o Ensino, conta
com uma área total de 3.200m². As instalações são praticamente novas,
confortáveis, de adequadas dimensões, dotadas de boa acústica, com
excelente ventilação natural e luminosidade condizente com o clima da região.
Contam, ainda, com mobiliário e equipamentos suficientes para as suas
destinações. Todas as salas de aula são climatizadas e contam com recursos
multimídias. O prédio principal conta com um jardim interno pensado para
cuidar do lazer e dos olhos e da parte psicossomática da pessoa humana.
Todos os corredores são largos a fim de cuidar do lazer e do descanso,
e, sobretudo da segurança de nossos alunos e colaboradores. É válido lembrar
as constantes ampliações dos espaços físicos que a SOBRESP – Faculdade
de Ciências da Saúde, vêem fazendo em seus espaços físicos são pensadas e
articuladas com a comunidade acadêmica afim de proporcionar a máxima
satisfação e qualidade em seus serviços acadêmicos, além de atender aos
requisitos propostos em seu plano de desenvolvimento institucional. Compete
salientar que somente no ano de 2016 a instituição ampliou seu espaço físico
em 86m² em área construída. E para o próximo ano está em fase de projeto o
anexo II com mais de 600m², o que irá atender as necessidades acadêmicas
dos próximos cursos.
Quant. Área(m²) Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V
Área de Lazer 2 2 3 3 3 3
Auditórios 1 1 1 1 1 1
Salas de Aula 10 10 16 20 22 26
Biblioteca 1 1 1 1 1 1
Laboratórios 3 3 4 4 4 4
Clínicas 2 2 3 3 3 3
Salas de Coordenações
2 2 3 4 4 5
Salas de Docentes 1 1 1 1 1 1
Instalações Administrativas
3 3 3 4 4 5
Banheiros 9 9 12 12 12 14
Outros (estacionamento)
1 1 1 1 1 1
111
Área Total Construída
1.380m² 1.466m² 2.066m² 2.786m² 3.024m² 3.200m²
9.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O Laboratório de Informática será utilizado para as aulas práticas de
todos os cursos de graduação que necessitarem. Dessa forma o mesmo
poderá ser agendado pelos docentes, em horários específicos das aulas
ministradas durante todo o semestre, ou também poderá ser utilizado pelos
alunos, quando não há agendamentos, para os estudos e trabalhos
extraclasse. Nas disciplinas em que o docente julgar necessária a utilização do
Laboratório, os trabalhos serão desenvolvidos pelos alunos em duplas. Todos
os computadores oferecem os softwares e aplicativos necessários para o
desenvolvimento das aulas, ou acesso aos mesmos, tais como: Internet
Explorer, Microsoft Office e suas ferramentas (Microsoft Office Word, Microsoft
Office Excel, Microsoft Office PowerPoint) Outlook Express, Adobe Reader,
Windows MSN Messenger, Adobe PageMaker. Sempre que necessário, de
acordo com os avanços tecnológicos, serão adquiridos novos softwares,
aplicativos e ferramentas para o bom desenvolvimento das disciplinas e
aprimoramento tecnológico dos alunos.
9.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS
Os laboratórios específicos atendem as particularidades individuais de
cada curso, atualmente a SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, conta
com o Laboratório de Anatomia, o Laboratório de Prótese Dentária e o
Laboratório de Genética.
9.3 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SIGNIFICATIVAS
112
A SOBRESP possui recursos tecnológicos variados para atender a
demanda dos alunos e dos professores com programas específicos
informatizados, pois está continuadamente atenta às inovações, buscando
sempre a implementação de recursos necessários para a melhor formação do
aluno.
A SOBRESP – Faculdade de Ciências da Saúde, reconhece que a
Tecnologia da Informação, no seu papel atual de motor determinante da nova
sociedade global, é ferramenta essencial para o suporte aos diversos
processos que envolvem manipulação e geração de conhecimento. A atividade
de educar, de acordo com sua natureza, é, portanto, inteiramente elegível para
usufruir de tal suporte.
Tem procurado, portanto, incentivar no corpo docente e discente a
percepção da importância da tecnologia nos diversos aspectos da sociedade e
no mundo do trabalho atual por meio da divulgação e utilização de tais
tecnologias, nos diversos meios disponíveis e adequados. Assim, a estrutura
de TI da SOBRESP está em expansão a fim de atender cada vez melhor as
necessidades de sua equipe e de seus alunos. A Faculdade dispõe de acesso
à internet por meio de uma rede sem fio Wi-Fi para os professores e para os
alunos nas dependências da Faculdade.
9.4 BIBLIOTECA
A finalidade da Biblioteca da SOBRESP é oferecer suporte informacional
aos programas de ensino, iniciação científica e extensão e destinam-se,
primordialmente, a alunos regularmente matriculados, seus professores,
empregados e a comunidade em geral para consultas locais. A Biblioteca vem
confirmar o compromisso em tornar-se uma Instituição de Ensino de
excelência, sempre em busca do conhecimento, proporcionando o avanço das
ciências e consequente progresso da sociedade na qual está inserida.
A Biblioteca está equipada com área destinada ao estudo individual e
coletivo equipada com gabinetes individuais, em um ambiente climatizado.
113
Conta com terminais para consulta, acesso a internet, sistema antifurto e
software de gerenciamento de empréstimo de livros. Além de um vasto acervo
que hoje conta com 2.486 exemplares, além de diversos periódicos
especializados. A instituição proporciona aos seus alunos também acesso a
uma base de livros online com mais de 2 mil exemplares disponíveis, os quais
são atualizados com novos títulos mensalmente.
A Política de Aquisição dos acervos determina-se pelos aspectos
qualitativos e quantitativos, possibilitando acesso a bibliografia básica e
complementar dos cursos, em número e conteúdo suficiente para o bom
andamento das atividades pedagógicas, bem como, para o cumprimento das
normas, critérios e indicadores regulatórios e de avaliação do MEC/INEP.
A Biblioteca conta, atualmente, com uma Bibliotecária, bacharel em
Biblioteconomia, legalmente habilitada para o exercício de suas funções,
auxiliares de biblioteca, além do pessoal de apoio e de serviços gerais. De
acordo com a expansão dos cursos e programas de extensão e pós-
graduação, a Biblioteca da SOBRESP ampliará a quantidade e qualificação de
seus técnicos e auxiliares técnicos. São atribuições da Bibliotecária e sua
equipe:
Registrar, catalogar, classificar e conservar o material bibliográfico
da SOBRESP;
Organizar coleções de referência bibliográfica e mantê-las
atualizadas;
Manter serviços de informações e intercâmbios; e
Exercer as demais atribuições previstas em Lei e no Regimento ou
que lhe forem conferidas pela Direção.
A Biblioteca da SOBRESP tem um horário flexível que proporciona aos
alunos e docentes, horários para estudos e pesquisa. O horário de
funcionamento abrange todos os turnos, matutino, vespertino e noturno, assim,
o aluno tem a possibilidade de realizar pesquisas, estudos e leituras em outros
horários, bem como os docentes, possuem essa mesma oportunidade. A
Biblioteca funciona aos sábados, possibilitando a alunos, docentes e
114
comunidade a oportunidade de estudar em períodos que não estejam no
horário da aula e de trabalho.
10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO
A Mantenedora adota como estratégias de gestão econômico-financeira
a promoção de adequadas condições de funcionamento das atividades da
Mantida, prioritariamente aquelas que dizem respeito ao ensino colocando à
disposição os bens imóveis, móveis e equipamentos necessários,
assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.
A sustentabilidade financeira será viabilizada majoritariamente, com os
recursos oriundos das mensalidades dos cursos de graduação, pós-graduação
(especialização) e extensão. Estes recursos serão obtidos basicamente de três
formas: diretamente dos alunos, via financiamento educacional ou via
convênios com instituições públicas ou privadas. Desta forma, os recursos
necessários para arcar com as despesas de custeio, investimentos e pessoal
ativo são consignados anualmente no orçamento da Instituição, o que permite
visualizar de forma clara os limites da gestão financeira. Além dos principais
recursos supracitados, a Instituição contará com outras fontes de receita,
patrimoniais e financeiras, obtidas por locações de espaço e outras receitas de
serviços.
Com o objetivo de viabilizar as ações acadêmicas, a Instituição elaborou
o planejamento econômico-financeiro a partir dos seguintes indicadores:
Desempenho econômico-financeiro da Instituição nos últimos anos;
Análise do comportamento do mercado financeiro nos últimos
anos;
Análise dos preços dos serviços educacionais nas outras
instituições da região;
Levantamento dos custos operacionais e investimentos
necessários ao cumprimento do plano de expansão, melhoria e
115
consolidação dos cursos de graduação e programas de pós-graduação,
das atividades de pesquisa/iniciação científica e extensão, com ênfase
para os seguintes aspectos:
Contratação e capacitação dos recursos humanos (professores e
pessoal não-docente), além da estruturação de um plano de carreira
para todos os colaboradores.
Ampliação e melhoria do acervo da biblioteca.
Ampliação e atualização tecnológica de equipamentos e
aparelhos para os laboratórios e serviços técnicos, sobretudo, recursos
de computação e informática.
Ampliação reforma e readaptação da infra-estrutura física e de
apoio.
Implementação e consolidação do processo de avaliação
institucional.
Contínua adequação da infraestrutura física aos requisitos de
acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades especiais.
O plano de previsão orçamentária estabelece que o total de recursos
destinados para investimentos estão distribuídos da seguinte forma:
Infraestrutura (salas de aula, laboratórios, acervo de biblioteca);
Atividades de extensão;
Programas iniciação científica;
Capacitação docente;
Avaliação institucional.
Registre-se, contudo, que para tais programas e projetos são investidos
recursos no pagamento de salários dos docentes e de pessoal técnico de
apoio, equipamentos e aparelhos para laboratórios e serviços e acervo da
biblioteca. Os investimentos foram estimados para atender à readaptação,
adaptação, melhoria e ampliação da infra-estrutura física e de apoio, assim
como a aquisição, melhoria e ampliação dos laboratórios dos serviços e da
biblioteca (espaço físico e acervo).
116
No quadro abaixo se encontra as previsões e condições de
financiamento da Instituição dos respectivos períodos, calculada com base no
número de discentes e no valor da mensalidade de cada curso.
PLANILHA GERAL
RECEITA
ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
PÓS-GRADUAÇÃO 518000,00 543900,00 571095,00 599649,75 629632,24
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 1353180,00 980000,00 1326000,00 1458600,00 1680000,00
BACHARELADO EM PSICOLOGIA 247500,00 864000,00 1440000,00 2016000,00 2592000,00
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA 450000,00 1350000,00 1950000,00 2550000,00
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 900000,00 1350000,00 1800000,00
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 1440000,00 2250000,00 2880000,00
BACHARELADO EM NUTRIÇÃO 936000,00
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA( Ead) 225000,00 825000,00 900000,00 1440000,00
TAXAS/SECRETARIA 10000,00 11000,00 12100,00 13310,00 14641,00
SERVIÇOS 5000,00 6000,00 6200,00 6800,00 7200,00
DIVERSOS 3000,00 3600,00 4200,00 4800,00 5200,00
RECEITA BRUTA 2136680,00 3083500,00 7874595,00 10549159,75 14534673,24
DESCONTOS
Bolsas 485604,00 761880,00 1825875,00 3233590,75 3476260,25
Inadimplência 42733,60 92505,00 236237,85 316474,79 436040,20
TOTAL DE DESCONTOS 528337,60 854385,00 2062112,85 3550065,54 3912300,45
RECEITA OPERACIONAL 1608342,40 2229115,00 5812482,15 6999094,21 10622372,79
DESPESAS
ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
1. PESSOAL
Docente 641004,00 925050,00 2756108,25 3692205,91 5087135,63
Técnicos e Administrativos 256401,60 294861,84 353834,21 406909,34 467945,74
Encargos 273418,21 378949,55 988121,97 1189846,02 1805803,37
Sub-total 1 1170823,81 1598861,39 4098064,42 5288961,27 7360884,75
2. MANUTENÇÃO
Consumo/Desp. Adm. 108000,00 113400,00 124740,00 137214,00 150935,40
Desp. Gerais 8000,00 8800,00 11440,00 14872,00 19333,60
Aluguel 60000,00 66000,00 72000,00 84000,00
Sub-total 2 116000,00 122200,00 136180,00 152086,00 170269,00
3. INVESTIMENTO
Mobiliário 8500,00 45000,00 80000,00 100000,00 120000,00
Reformas 5000,00 10000,00 20000,00 20000,00 10000,00
salas de Aula 15000,00 22000,00 120000,00 120000,00 140000,00
Laboratórios 8500,00 20000,00 35000,00 45000,00 28000,00
117
Biblioteca 15000,00 50000,00 35000,00 40000,00 35000,00
Equipamentos 8000,00 20000,00 26000,00 33800,00 43940,00
Sub-total 3 60000,00 167000,00 316000,00 358800,00 376940,00
4. OUTROS
Treinamento 6000,00 18000,00 20000,00 22000,00 24000,00
Pesquisa e Extensão 5000,00 15000,00 18000,00 21600,00 25920,00
Eventos 5000,00 15000,00 17250,00 19837,50 22813,13
Sub-total 4 16000,00 48000,00 55250,00 63437,50 72733,13
TOTAL DESPESAS 1362823,81 1936061,39 4605494,42 5863284,77 7980826,87
TOTAL GERAL [(Rec) - (Desp)] 245518,59 293053,61 1206987,73 1135809,44 2641545,92
118
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BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº 10.048, de 08 de novembro de 2000.
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119
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002.
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