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Educação, Psicologia da Educação,Política da Educação, Metodologia dePesquisa Educacional, Estatística Aplica-da à Educação, Estrutura e Funcionamen-to da Educação Básica, Educação eDiversidade Etnorracial, Educação doCampo, Educação Especial e InclusãoEducacional, Educação Indígena, Educa-ção de Jovens e Adultos, Educação aDistância e Tecnologia Educacional.

As transformações tecnológicas, emaumento exponencial, estão exigindo daeducação escolar a formulação desucessivas e constantes modificaçõesnas propostas pedagógicas vigentes,bem como dos métodos de ensino.

O momento atual pode ser consideradocomo um divisor de águas para os méto-dos de ensino, ultrapassando os tradicio-nais e consolidando os novos, que, porsua vez, precisam de constante desenvol-vimento, devido à interação entre oseducandos e o mundo, que interferem noprocesso de aprendizagem.

Embora, em muitas partes do mundo,ainda existam dificuldades no ensino e nopartilhamento da informação, estas jáestão sendo vencidas, principalmente,nos grandes centros onde existem maio-res condições de acesso à informação e àcultura escolarizada.

Psicologia, Sociologia, Filosofia e Antro-pologia são as ciências que dão suporteteórico à Pedagogia.

O exercício da profissão, tanto do profes-sor, oriundo do Curso Normal Superior,quanto do graduado, nos cursos dePedagogia, é regulamentada por umasérie de leis aprovadas no âmbito doMinistério da Educação.

O curso na UEA – Anteriormente denomi-nado Curso Normal Superior, o curso dePedagogia da Universidade do Estado doAmazonas é destinado à formação de pro-fessores para a Educação Infantil e Seg-mento do Ensino Fundamental e EnsinoMédio. Isso reflete a preocupação com aqualidade do ensino e com as exigênciasestabelecidas pela Lei de Diretrizes eBases da Educação Nacional.

O curso tem como objetivo formar profes-sores em graduação plena, garantindo aindissolubilidade dos pilares que susten-tam o curso universitário, além de propor-cionar cursos de pós-graduação na áreaeducacional, possibilitando maior ampli-tude de atuação para o profissional. Essesprofissionais/estudantes têm que estar

comprometidos com a melhoria da quali-dade do ensino, conscientes do seupapel, exercendo, portanto, uma práxistransformadora no contexto educacionalbrasileiro e amazônico.

A UEA oferece o Curso de Pedagogiadesde o vestibular de 2007, em Manaus,em Parintins e em Tabatinga. Auniversidade atuou, ainda, na capacitaçãode professores da rede pública de ensinoem todo o Estado, por meio do Programade Formação e Valorização dosProfissionais de Educação (Proformar),que já graduou, em 2005, por meio doSistema Presencial Mediado, 8.840professores das redes estadual emunicipal de ensino, sendo 7.150 nointerior e 1.690 na capital. A segunda fasedo programa visa formar, até o final de2008, mais 7.221 professores,capacitando integralmente todos osprofessores da rede pública doAmazonas. O programa é uma das 20iniciativas vencedoras do Prêmio ODMBrasil 2007, instituído pelo GovernoFederal com a finalidade de incentivarações, programas e projetos quecontribuem efetivamente para o cum-primento dos Objetivos de Desen-volvimento do Milênio (ODM).

Os professores/alunos, depois deformados, poderão atuar em InstituiçõesEducacionais (públicas e privadas), nasSecretarias de Educação Municipal eEstadual, em Entidades da SociedadeCivil Organizada e como Empreendedo-res Educacionais.

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Índice

QUÍMICA

Termoquímica ........................... Pág. 03

(aula 115)

LITERATURA

Parnasianismo .......................... Pág. 05

(aula 116)

HISTÓRIA

A Primeira Guerra Mundial (1914–1918)

................................................... Pág. 07

(aula 117)

FÍSICA

Eletrodinâmica I ........................ Pág. 09

(aula 118)

GEOGRAFIA

Comércio e investimentos no Mercosul

................................................... Pág. 11

(aula 119)

BIOLOGIA

Introdução à zoologia .............. Pág. 13

(aula 120)

Referências bibliográficas ...... Pág. 15

Guia de Profissões

APedagogia é a ciência ou discipli-na cujo objetivo é a reflexão, aordenação, a sistematização e a

crítica do processo educativo. O termotem origem na Grécia antiga, paidós(criança) e agogé (condução).

Atualmente, denomina-se pedagogo oprofissional cuja formação é a Pedago-gia, que, no Brasil, é uma graduação dacategoria Licenciatura, que se destina àformação de docentes que poderão atuarem todos os campos das atividadesescolares. Devido a sua abrangência, aPedagogia engloba diversas disciplinas,que podem ser reunidas em três gruposbásicos: Disciplinas filosóficas, Disci-plinas científicas e Disciplinas técnico-pedagógicas.

As disciplinas básicas dos cursos dePedagogia são História da Educação,Filosofia da Educação, Sociologia da

Pedagogia

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Termoquímica1. INTRODUÇÃOEm pleno verão ou outono, as pessoas costumamreclamar da temperatura – “que calor insupor-tável!”, “que frio!”. Para ter conforto físico, vestemroupas leves quando a temperatura sobe, a fim deevitar o excesso de calor, e se agasalham quandoa temperatura cai. Assim, o organismo não ficaexposto às alterações térmicas que prejudicamsua estabilidade. O ar refrigerado dá umaagradável sensação de bem-estar porque écontrolado para manter o ambiente em tempera-tura constante, sejam quais forem as alteraçõesclimáticas que possam ocorrer.Nas regiões tropicais, o calor do verão é ameni-zado, também, pelo uso de ventiladores, circula-dores de ar e outros recursos. Nos lugares maisfrios, além da tradicional lareira, as casas costu-mam ser dotadas de sistemas de aquecimentocentral.Por outro lado, o calor é muito mais importanteem nossa vida do que a simples sensação quenos causa. O calor cozinha os alimentos, aquecea água, seca a roupa etc. Na indústria, o calor éutilizado para separar os minérios dos metais e natransformação destes em variados utensílios – doarado às armas de guerra –, para preparar acerâmica, para produzir papel, tecidos, vidro. Ocalor produzido na queima de combustível emmotores movimenta automóveis, navios, aviões efoguetes. Nas usinas termoelétricas e nucleares,o calor faz girar as turbinas que movimentamgeradores e produzem energia. O calor que ohomem usa provém de diversas fontes. As prin-cipais são o Sol, a terra, as reações químicas, oatrito e a energia nuclear.Apesar de tão evidente, a natureza do calor, sórecentemente, foi definida pela ciência. Até o finaldo século XVIII, os cientistas acreditavam que ocalor era uma espécie de fluido imponderável(sem massa) e invisível que aquecia ou resfriavaos corpos. Deram a essa substância o nome decalórico. O equilíbrio térmico era mantido quandoos corpos ganhavam ou perdiam calóricos.Em 1798, o físico Benjamim Thompson, condeRumford, observou que o atrito aquecia os me-tais e depois o calor se conservava por algumtempo nas peças atritadas. Logo o calor seriauma forma de energia obtida pelo trabalho me-cânico. Já o químico inglês Humphry Davyconcluiu que essa teoria poderia ser demons-trada esfregando-se dois blocos de gelo que sederreteriam pelo atrito, sem possuir calóricos.Assim, produzia-se calor do nada.Foi o físico alemão Hermann Von Helmholtz que,em 1847, estabeleceu a definição de calor comoenergia mecânica, afirmando que todas as formasde energia equivalem a calor. Isso foi provadologo depois por seu colega inglês James PrescottJoule. Construindo um aparelho simples, queaproveitava o trabalho mecânico produzido pelaqueda de corpos, Joule mediu a quantidade deenergia mecânica necessária para elevar, poragitação, a temperatura de uma certa quantidadede água. Estava demonstrada, quantitativamente,a equivalência mecânica do calor.Concluímos que, assim como o movimentoproduz calor, o calor, por sua vez, produzmovimento. Desse modo, a antiga teoria doscalóricos se uniu com a nova noção de energiatérmica.

2. CALORO calor (abreviado por Q) é a forma de inserir entredois corpos que se vale da diferença de existenteentre eles. Não é correto afirmar que um corpotem mais calor que outro; o calor é uma forma detransferir energia de um sistema para outro, semtransporte de massa, e que não corresponde àexecução de um mecânico. A transmissão deenergia sendo função da diferença de calor entreos dois sistemas – Convencionalmente, se umcorpo recebe energia sob a forma de calor (e nãosob a forma de trabalho), a quantidade Q épositiva e, se um corpo transfere energia sob aforma de calor, a quantidade transferida Q énegativa. A unidade do Sistema Internacional (Sl)para o calor é o (J), embora seja usualmenteutilizada a caloria (cal; 1cal=4,18 J).Todo corpo tem certa quantidade de energiainterna que está relacionada ao movimento con-tínuo de seus átomos ou moléculas e às forçasinterativas entre essas partículas. Os sólidos,líquidos ou gases apresentam constante movi-mento (vibrações) em suas particúlas. A somadessas vibrações de um corpo constitui a suaenergia térmica. Essa energia interna édiretamente proporcional à temperatura doobjeto. Quando dois corpos ou fluidos, emdiferentes temperaturas, entram em interação(por contato, ou radiação), eles trocam energiainterna até a temperatura ser igualada. A quan-tidade de energia transferida, enquanto houverdiferença de temperatura, é a quantidade Q decalor trocado, se o sistema se encontrar isoladode outras formas de transferência de energia.Termodinamicamente falando, calor e trabalhonão são funções de estado (ou seja, não depen-dem apenas da diferença entre o estado inicial eo estado final do processo), mas dependem docaminho, no espaço de estados, que descreve osistema em uma evolução quase-estática oureversível (no sentido termodinâmico) de umestado inicial A até um estado final B.Os processos pelos quais ocorre transferência decalor (transferências de energia sob a forma decalor) são: Condução, Convecção e Irradiação. Há muito tempo, muitos filósofos acreditavamque o calor seria um tipo de força fluindo invisívele muito leve, que era chamada por Lavoisier decalórico. Segundo essa teoria, um corpoaqueceria, quando recebesse calórico, eesfriaria, quando perdesse.O que, realmente, acontece é que um aquece,quando aumenta o valor médio da energiaassociada à vibração de suas moléculas, e esfria,quando diminui o valor médio dessa energia.

3. CALOR DE COMBUSTÃOCalor de combustão é a variação de entalpia(quantidade de calor liberada) pela queima deum mol de substância.Todas as substâncias estão no estado padrão.Sempre encontrará um valor negativo, pois todacombustao é exotermica.

4. CALOR DE NEUTRALIZAÇÃOCalor de neutralização ou Entalpia de neutraliza-ção é a entalpia resultante de uma reação deneutralização ácido-base:H+

(aq) + OH–(aq) → H2O(l)

ΔH ≈ –58kJA entalpia resultante da neutralização éconstante (ΔH ≈ –58kJ/mol=–13,7Kcal/mol) naneutralização entre ácidos fortes e bases fortes.O valor é proporcional ao número de mols doácido e da base.

5. ENTROPIAA entropia é uma grandeza termodinâmica geral-mente associada ao grau de desordem. Ela medea parte da energia que não pode ser transformadaem trabalho. É uma função de estado cujo valor

01. (Cesgranrio 90) Sendo dadas as seguin-tes entalpias de reação:C(s) → C (g)ΔH = +170,9 kcal/mol2H2(g) → 4H(g)ΔH = +208,4 kcal/molC(s) + 2H2(g) → CH4(g)ΔH = –17,9 kcal/mol,indique a opção que apresenta a energiade ligação H–C, aproximada:a) 5 kcal/mol b) 20 kcal/mol c) 50 kcal/mold) 100 kcal/mol e) 400 kcal/mol

02. (Cesgranrio 94) Quando se adiciona calviva (CaO) à água, há uma liberação decalor devida à seguinte reação química:CaO + H2O → Ca (OH)2 + X kcal/molSabendo-se que as entalpias de formaçãodos compostos envolvidos são a 1ATM e25°C (condições padrão)ΔH (CaO) = –151,9 kcal/molΔH (H2O) = –68,3 kcal/molΔH (Ca(OH)2) = –235,8 kcal/molAssim, o valor de X da equação anteriorserá:a) 15,6 kcal/mol b) 31,2 kcal/molc) 46,8 kcal/mol d) 62,4 kcal/mole) 93,6 kcal/mol

03. (Cesgranrio 95) Observe o gráfico.

O valor da entalpia de combustão de 1molde SO2(g), em kcal, a 25°C e 1atm, é:a) –71. b) –23. c) +23.d) +71. e) +165.

04. (Fatec 96) As transformações representa-das a seguir referem-se à formação daágua.H2(g) + (1/2)O2(g) → H2O(l)ΔH = –286 kJ/mol H2O(l)H2(g) + (1/2)O2(g) → H2O(g)ΔH = –242 kJ/mol H2O(g)Para vaporizar 180g de água, são neces-sários: Dados: Massa molar H‚O = 18g/mola) 79 kJ b) 5280 kJ c) 44 kJd) 528 kJ e) 440 kJ

05. (Fei 96) Considerando as questões abaixo:C2H2(g) + 5/2 O2(g) → 2 CO2(g) + H2O(l) +1299,5 kJC(gr) + O2(g) → CO2(g) + 393,5 kJH2(g) + 1/2 O2(g) → H2(l) + 285,8 kJA entalpia molar de formação de C2H2(g) é:a) + 226,7 kJ b) + 620,2 kJ c) + 798,3 kJd) –1978,8 kJ e) –2372,3 kJ

Aula 115

QuímicaProfessor Pedro CAMPELO

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01. (Fei 94) A fabricação de diamante pode serfeita comprimindo-se grafite a uma tempe-ratura elevada empregando-se catalisadoresmetálicos como o tântalo e o cobalto. Anali-sando os dados obtidos experimentalmenteem calorímetros:C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ΔH=–393,5kJ/molC (diamante) + O2(g) → CO2(g)

ΔH=–395,6kJ/mola) a formação de CO2 é sempre endotérmicab) a conversão da forma grafite na forma diaman-

te é exotérmicac) a forma alotrópica estável do carbono, nas

condições da experiência, é a grafited) a variação de entalpia da transformação do

carbono grafite em carbono diamante, nascondições da experiência, é ΔH=–2,1kJ/mol

e) a forma alotrópica grafite é o agente oxidante,e a forma diamante é o agente redutor dasreações de combustão

02. (FGV 96) Em um conversor catálico, usadoem veículos automotores, em seu cano deescape, para reduzir a poluição atmosférica,ocorrem várias reações químicas, sendoque uma das mais importantes é:CO(g) + 1/2 O2(g) → CO2(g)

Sabendo-se que as entalpias das reaçõescitadas a seguir são:C(grafite) + 1/2 O2(g) → CO(g)

ΔH1 = -26,4 kcalC(grafite) + O2(g) → CO2(g)

ΔH2=–94,1 kcalpode-se afirmar que a reação inicial é:a) exotérmica e absorve 67,7 kcal/mol.b) exotérmica e libera 120,5 kcal/mol.c) exotérmica e libera 67,7 kcal/mol.d) endotérmica e absorve 120,5 kcal/mol.e) endotérmica e absorve 67,7 kcal/mol.

03. (Fuvest 91) A oxidação de açúcares no corpohumano produz ao redor de 4,0 quilocaloriaspor grama de açúcar oxidado. A oxidação deum décimo de mol de glicose (C6H12O6) vaiproduzir aproximadamente:Massas atômicas: H=1,0; C=12; O=16a) 40 kcal b) 50 kcal c) 60 kcald) 70 kcal e) 80 kcal

04. (Fuvest 94) Considere a reação de fotossín-tese (ocorrendo em presença de luz e cloro-fila) e a reação de combustão da glicose,representadas a seguir:

6CO2(g) + 6H2O(l) → C6H12O6(s) + 6O2(g)

C6H12O6(s) + 6O2(g) → 6CO2(g) + 6H2O(l)

Sabendo-se que a energia envolvida nacombustão de um mol de glicose é de2,8x106J, ao sintetizar meio mol de glicose, aplanta:a) libera 1,4 x 106 J. b) libera 2,8 x 106 J.c) absorve 1,4 x 106 J. d) absorve 2,8 x 106 J.e) absorve 5,6 x 106 J.

cresce durante um processo natural em umsistema fechado.A ideia surgiu no seguimento de uma funçãocriada por Clausius a partir de um processocíclico reversível. Em todo processo reversível, aintegral de curva de só depende dos estados

inicial e final, independente do caminho seguido.Portanto deve existir uma função de estado dosistema, S = f (P, V, T), chamada de entropia, cujavariação, em um processo reversível, entre osestados inicial e final, é:

, sendo Q reversível

A entropia física, em sua forma clássica, é dadapor:

, desde que o calor seja trocado de

forma reversível ou quando o processo éisotérmico:

onde S é a entropia, a

quantidade de calor trocado e T a temperaturaem Kelvin.O significado dessa equação pode ser descrito,em linguagem corrente, da seguinte forma:Quando um sistema termodinâmico passa doestado 1 ao estado 2, a variação em sua entropiaé igual à variação da quantidade de calorreversível dividido pela temperatura. Essa grandeza permite definir a Segunda Lei daTermodinâmica. Assim, um processo tende a dar-se de forma espontânea em único sentido. Poresses motivos, a entropia também é chamada deflecha do tempo. A unidade de entropia no SI édesignada por J/K'.

6. DEFINIÇÃO TERMODINÂMICA

No início da década de 1850, Rudolf Clausiusdescreveu o conceito de energia desperdiçadaem termos de diferenciais.Em 1876, o engenheiro químico William Gibbschegou à conclusão de que o conceito de ener-gia disponível ΔG, em um sistema termodinâmi-co, pode ser matematicamente obtido através dasubtração da energia perdida TΔS da variação daenergia total do sistema ΔH.Esses conceitos foram desenvolvidos posterior-mente por James Clerk Maxwell 1871 e MaxPlanck 1903.

7. A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA

A primeira lei da termodinâmica é a lei de conser-vação de energia aplicada aos processostérmicos. Nela, observamos a equivalência entretrabalho e calor. Esse princípio pode ser enun-ciado a partir do conceito de energia interna. Estapode ser entendida como a energia associadaaos átomos e moléculas em seus movimentos einterações internas ao sistema.

8. A SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA

A Segunda Lei da Termodinâmica, uma impor-tante lei física, determina que a entropia total deum sistema termodinâmico isolado tende a au-mentar com o tempo, aproximando-se de umvalor máximo. Duas importantes conseqüênciasdisso são que o calor não pode passar natural-mente de um corpo frio a um corpo quente e queum motor contínuo, ou seja, um motor queproduza trabalho infinitamente, mas por calor,seja impossível.

9. ORDEM X DESORDEM

A entropia está relacionada com o número deconfigurações (ou arranjos) de mesma energiaque um dado sistema pode assumir. A interpre-tação molecular da entropia sugere que, em umasituação puramente geométrica, quanto maior onúmero de configurações, maior a entropia. Poressa razão, a entropia é geralmente associada aoconceito subjetivo de desordem. No entanto oconceito de configurações eqüiprováveis não se

restringe às configurações geométricas, masenvolve, também, as diferentes possibilidades deconfigurações energéticas.

10. LEI DE HESS

Em 1840, um físico chamado Germain HenriHess, com base em seus estudos sobre caloresde reação, descobriu que, de um modo geral,quando uma reação se dá em etapas, a somados calores de reação correspondentes aosdiversos estágios é igual ao calor de reaçãoobtido quando a reação é realizada completa-mente em uma só etapa.Então, enunciou sua lei: "Quando uma reaçãoquímica apresenta etapas intermediárias, a varia-ção de entalpia da reação geral equivale à somadas variações de entalpia de cada uma dasetapas intermediárias.Podemos utilizar, como exemplo simples da apli-cação da Lei de Hess, a reação de oxidação docarbono. É possível que o carbono se combinecom um único átomo de oxigênio, formando omonóxido de carbono:C(gr) + 1/2 O2(g) → CO(g) ΔH= –26,4kcal/molO monóxido de carbono é combustível, isto é, elepode combinar-se com outro átomo de oxigênio,produzindo dióxido de carbono; por esse motivo,ocorre a reação de combustão:CO(g) + 1/2 O2(g) → CO2(g) ΔH= –67,6kcal/molSe somarmos essas duas equações (como seelas fossem equações algébricas), poderíamos,também, segundo a Lei de Hess, somar asentalpias de reação:C(gr) + 1/2O2(g) + CO(g) + 1/2O2(g) → CO(g) +CO2(g) ΔH= (–26,4)+(–67,6)=–94kcal/mollContinuando a utilizar regras análogas àsempregadas na álgebra, podemos eliminar todosos elementos que aparecem nos dois membrosda equação – neste caso, eliminamos o CO(g).Somando 1/2 O2(g) e 1/2 O2(g), podemos anotar 1mol desse gás, e o resultado final será:C(gr) + O2(g) → CO2(g) ΔH= –94kcal/molque é exatamente a entalpia da reação, se quei-mássemos, diretamente, o carbono a dióxido decarbono.

11. ENERGIA DE LIGAÇÃO

Outra forma de calcular a entalpia de uma reaçãoquímica envolve o conceito de energias de liga-ção, ou seja, aquela relacionada à intensidade daforça que une os átomos: energia de ligação é aenergia necessária para romper um mol de liga-ções químicas entre pares de átomos no estadogasoso.Considerando que a quebra de ligações é umprocesso endotérmico e que a formação de liga-ções é um processo exotérmico, podemoscalcular o: ΔH de uma reação química a partirdos valores de energia liberada na quebra deligações e absorvida na formação de novas liga-ções. Para tanto, faz-se necessário conhecer osvalores-padrão de energia de cada tipo de liga-ção entre átomos.Exemplo:C2H4(g) + H2(g) → C2H6(g)

total de ligações quebradas: 4 C – H1 H – H1 C = Ctotal de ligações formadas: 6 C – H1 C – C

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Parnasianismo1. ASPECTOS GERAIS

Cronologia – Cronologicamente, o Parnasia-nismo dura no Brasil de 1880 a 1893. Ainfluência do movimento, entretanto, ultrapas-sa a primeira fase do Modernismo (1922 a1930).

Início no Brasil – As primeiras obras do Par-nasianismo brasileiro são:

a) Sonetos e Rimas (poesias, 1880), de LuísGuimarães Júnior.

b) Fanfarras (poesias, 1882), de Teófilo Dias.

Poesia realista – A denominação “poesiarealista” não vinga. Por influência européia,dá-se o nome Parnasianismo à produçãopoética do Realismo-Naturalismo.

Oposição ao Romantismo – As manifesta-ções poéticas, durante a vigência do Realis-mo-Naturalismo, opõem-se, radicalmente,ao Romantismo.

Origem – O movimento parnasiano surge naFrança, com a publicação de uma série deantologias, denominada Parnaso Contempo-râneo. Por meio delas, prega-se um modonovo de fazer poemas: sem a emoção e semo subjetivismo da época romântica.

Origem do nome – O nome Parnasianismo éinspirado na mitologia grega. Parnaso é omonte consagrado a Apolo (o deus da bele-za) e às musas (divindades inspiradoras dapoesia).

Cultura grega – Tomando a cultura gregacomo modelo, os parnasianos retornam àépoca clássica. Fogem, assim, da influênciaromântica e adotam uma linguagem menosbrasileira, com gosto por termos rebuscadose eruditos.

Influência duradoura – A poesia com gostorefinado, mostrando perfeição, agrada o pú-blico leitor brasileiro da época. Prova disso éa extensão da influência parnasiana: nãodesaparece nem com as primeiras manifes-tações modernistas.

2. CARACTERÍSTICAS DOPARNASIANISMO

Arte pela arte – É a arte pelo simples prazerde fazer arte, sem a influência dos sentimen-tos, das emoções.

Perfeição formal – O poeta busca, a qual-quer custo, a perfeição exterior dos poemas.Passam a ter valor os seguintes aspectos:

a) rimas ricas e raras;b) vocabulário erudito, às vezes técnico-

científico;c) composição de soneto (2 quartetos e 2

tercetos);d) clareza e lógica;e) poesia descritiva;f) ausência de emoção.

Retomada do Classicismo – Valorização dacultura grega, com referência a obras de artee a nomes de deuses.

Amor carnal e erótico – O amor, ao contrárioda postura ingênua adotada no Romantismo,

ganha o erotismo. Os poemas falam da nu-dez feminina, destacando partes do corpo damulher cuja descrição era proibida no períodoanterior.

Impassibilidade – O poeta tenta abster-sedo sentimento, da emoção, preocupando-semais com os aspectos técnicos da composi-ção.

3. AUTORES E OBRAS

ALBERTO DE OLIVEIRA

Nascimento e morte – Antônio MarianoAlberto de Oliveira nasce em Palmital deSaquarema (RJ), em 28 de abril de 1857.Falece em Niterói (RJ), em 19 de janeiro de1937.

Popularidade – Alberto de Oliveira, demons-trando, a um só tempo, talento e técnica naarte de compor versos, torna-se um dos maispopulares poetas da literatura brasileira.

Atividades profissionais – Para sobreviver(a situação de escritor profissional é sonhona época), Alberto torna-se farmacêutico eprofessor. Diploma-se em Farmácia, em 1884,e cursa a Faculdade de Medicina até o tercei-ro ano, onde se torna amigo de Olavo Bilac.

Estréia – Em 1878, estréia em livro, com asCanções Românticas, mostrando-se, ainda,preso aos cânones do Romantismo.

Melhor livro – Nas páginas de Meridionais(1884), está o seu momento mais alto no queconcerne à ortodoxia parnasiana, concretizan-do-se o forte pendor pelo objetivismo e pelascenas exteriores.

Trindade parnasiana – Com Raimundo Cor-reia e Olavo Bilac, constitui a trindade parna-siana no Brasil.

Príncipe dos poetas – No concurso organi-zado pela revista Fon-Fon, em 1924, é eleito“Príncipe dos Poetas Brasileiros”.

OBRAS

1. Canções românticas (poesias,1878)2. Meridionais (poesias, 1884)3. Sonetos e poemas (poesias, 1885)4. Versos e rimas (poesias, 1895)

Sonetos famosos:1. Vaso Grego2. Vaso Chinês

RAIMUNDO CORREIA

Nascimento e morte – Raimundo da Motade Azevedo Correia nasce em 13 de maiode 1859, a bordo do navio brasileiro São Luís,ancorado na baía de Mogúncia (MA). Faleceem Paris, França, em 13 de setembro de1911.

Faculdade – Na Faculdade de Direito de SãoPaulo, conhece Raul Pompéia, Teófilo Dias,Eduardo Prado, Afonso Celso, Augusto deLima, Valentim Magalhães, Fontoura Xavier –todos destinados a ser grandes figuras dasletras, do jornalismo e da política.

Estréia – Começa na literatura em 1879, como volume de poesias Primeiros sonhos, expe-riência ainda romântica.

As Pombas – Em 1883, publica as Sinfonias,em cujas páginas se encontra um dos maisconhecidos sonetos da língua portuguesa:As Pombas.

OBRAS

1. Primeiros Sonhos (poesias, 1879)

01. (Desafio do Rádio) Identifique o autor doexcerto de poema seguinte.Longe do estéril turbilhão da rua,Beneditino, escreve! No aconchegoDo claustro, na paciência e no sossego,Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!

a) Castro Alvesb) Alberto de Oliveirac) Raimundo Correiad) Olavo Bilace) Francisca Júlia

02. Leia as informações seguintes. Opte,depois, pela alternativa coerente.

I Olavo Bilac, apesar de ser considerado umpoeta parnasiano, apresenta pequenos traçosromânticos.

II A fama de Raimundo Correia provém mais dossonetos antológicos (As Pombas, Mal Secreto)do que do sucesso de obras poéticaspublicadas.

III Vicente de Carvalho ficou conhecido peloepíteto de “Poeta do Mar”.

a) Todas são verdadeiras.b) Todas são falsas.c) São verdadeiras apenas a I e a III.d) São verdadeiras apenas a I e a II.e) Apenas a I é verdadeira.

03. (Desafio da TV) Somente uma das afirma-ções abaixo não se aplica ao Parnasianismo.a) Concepção objetiva da vida.b) Busca da perfeição formal.c) Valorização de elementos da mitologia grega.d) Espiritualismo e misticismo.e) Apego excessivo à métrica e à rima.

04. Leia a estrofe seguinte: “Se se pudesse, o espírito que chora,Ver através da máscara da face,Quanta gente, talvez que inveja agoraNos causa, então piedade nos causasse!”(Raimundo Correia, Mal Secreto)

Assinale a alternativa que exprime a oposiçãofundamental desse quarteto.

a) Matéria versus espírito.b) Infelicidade versus felicidade.c) Piedade versus falsidade.d) Essência do ser versus aparência.e) Tristeza versus alegria.

05. A que período da Literatura Brasileira otexto seguinte faz referência?“A poesia com gosto refinado, mostrando perfei-ção, agradou o público leitor brasileiro da época.Prova disso é a extensão da influência doperíodo: não desapareceu nem com as primeirasmanifestações modernistas.”

a) Pré-Modernismo.b) Simbolismo.c) Romantismo.d) Parnasianismo.e) Realismo.

Aula 116

LiteraturaProfessor João BATISTA Gomes

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2. Sinfonias (poesias, 1883)3. Versos e Versões (poesias, 1887)4. Aleluias (poesias, 1891)

Sonetos famosos:

1. As Pombas2. Mal Secreto3. Anoitecer

OLAVO BILACNascimento e Morte – Olavo Braz Martinsdos Guimarães Bilac nasce no Rio de Janei-ro (RJ), em 16 de dezembro de 1865, ondeFalece, em 28 de dezembro de 1918.

Medicina – Matricula-se na Faculdade de Me-dicina do Rio de Janeiro, mas é expulso noquarto ano, acusado de necrofilia. Tenta, aseguir, o curso de Direito em São Paulo, masnão passa do primeiro ano.

Jornalista e poeta – Dedica-se, desde cedo,ao jornalismo e à literatura. Tem intensa par-ticipação na vida política do Brasil e em cam-panhas cívicas, das quais a mais famosa éem favor do serviço militar obrigatório.

Perseguido por Floriano – Fazendo jornalis-mo político nos começos da República, é umdos perseguidos por Floriano Peixoto.

Briga com Pompéia – Fica famosa a brigaentre Olavo Bilac e Raul Pompéia. Os doischegam a comparecer em praça pública paraum duelo de espadas, que, felizmente, nãoacontece.

Estréia – Publica a primeria obra em 1888,Poesias, tornando-se o mais típico dos parna-sianos brasileiros. Na obra, encontram-se osfamosos sonetos de Via-Láctea e a antológi-ca Profissão de Fé, na qual codifica o seucredo estético, que se distingue pelo culto doestilo, pela pureza da forma e da linguageme pela simplicidade como resultado do lavor.

Poeta épico – Ao lado do poeta lírico, há, emBilac, um poeta de tonalidade épica, de queé expressão o poema O Caçador de Esmeral-das, celebrando os feitos, a desilusão e amorte do bandeirante Fernão Dias Pais Leme.

Príncipe dos poetas – Bilac é, no seu tempo,um dos poetas brasileiros mais populares emais lidos, tendo sido eleito o “Príncipe dosPoetas Brasileiros”, no concurso da revistaFon-Fon (1913).

Hino à Bandeira – Na linha patriótica, com-põe a letra do Hino à Bandeira.

OBRAS

1. Poesias (poesias, 1888)2. Crônicas e Novelas (prosa, 1894)3. Sagres (poesias, 1898)4. Poesias Infantis (poesias, 1904)

Poemas famosos:

1. Ouvir Estrelas2. Profissão de Fé3. Língua Portuguesa

Língua Portuguea

Última flor do Lácio, inculta e bela,És, a um tempo, esplendor e sepultura:Ouro nativo, que na ganga impuraA bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.Tuba de alto clangor, lira singela,Que tens o trom e o silvo da procela,E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aromaDe virgens selvas e de oceano largo!Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

em que da voz materna ouvi: “meu filho!”,E em que Camões chorou, no exílio amargo,O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

VICENTE DE CARVALHO

Nascimento e morte – Vicente Augusto deCarvalho nasce em Santos (SP), em 5 deabril de 1866. Falece em São Paulo (SP), em22 de abril de 1924.

Direito – Em 1882, aos 16 anos, ingressa naFaculdade de Direito, bacharelando-se aos21 anos incompletos.

Faz parte da chamada Boêmia Abolicionista,cujas reuniões, muitas vezes, se realizamnos bancos das praças públicas, impedidosque são pelas autoridades policiais de irem àsede.

Estréia – Em 1885, publica seu primeiro livrode versos, Ardêntias, nome inspirado na fos-forescência das ondas. A obra faz sucesso,consagrando-o aos 19 anos.

Muitas atividades – Em Santos, assume achefia da imprensa republicana, militando emtodos os jornais. Depois de casado, vira polí-tico, fazendeiro, empresário, mas faz carreirade verdade na área jornalística. Colabora, du-rante muitos anos, em O Estado de S. Paulo,em A Tribuna, e funda, em 1905, O Jornal.

Sucesso literário – Publica, em 1908, o livroPoemas e Canções, com enorme sucesso.

Apelido – Pela obsessão que tinha de falardo mar, ganha o apelido de “Poeta do Mar”.

OBRAS

1. Ardêntias (poesias, 1885)2. Relicário (pesias, 1888)3. Rosa, rosa de amor (poesias, 1901).4. Poemas e canções (poesias, 1908).

Poemas famosos:

1. Velho Tema2. Palavras ao Mar3. Pequenino Morto (elegia)4. A Flor e a Fonte

FRANCISCA JÚLIA

Nascimento e morte – Francisca Júlia nasceem Xiririca, hoje Eldorado (SP), em 1871. Mor-re em São Paulo (SP), em 1920.

ESTRÉIA – Em 1895, publica sua primeiraobra, Mármores, um livro de sonetos que cau-sa sensação nas rodas culturais de São Pauloe do Rio de Janeiro. Olavo Bilac faz-lhe elo-gios emocionados.

Talento feminino – Num universo inteiramen-te dominado por poetas do chamado sexoforte, Francisca Júlia prova que mulher tam-bém sabe fazer poesia de qualidade. Cria ver-sos perfeitos, elevando-se ao nivel da “trinda-de parnasiana” (Olavo Bilac, Raimundo Cor-reia e Alberto de Oliveira), que são seus admi-radores e principais incentivadores.

Última obra – Seu segundo e último livro depoesias, Esfinges, só vem a lume em 1903,merecendo os mesmos aplausos do primeiro.

OBRAS

1. Mármores (poesias, 1895)2. Esfinges (poesias, 1903)

Poemas famosos:

1. Musa Impassível2. Esfinges

ANTOLOGIA

Língua PortuguesaOlavo Bilac

Última flor do Lácio, inculta e bela,És, a um tempo, esplendor e sepultura:Ouro nativo, que na ganga impuraA bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.Tuba de alto clangor, lira singela,Que tens o trom e o silvo da procela,E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aromaDe virgens selvas e de oceano largo!Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”,E em que Camões chorou, no exílio amargo,O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Ouvir estrelasOlavo Bilac

“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto ...

E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?”

E eu vos direi: “Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas.”

Velho temaVicente de Carvalho

Só a leve esperança em toda a vidaDisfarça a pena de viver, mais nada;Nem é mais a existência, resumida,Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,Sonho que a traz ansiosa e embevecida,É uma hora feliz, sempre adiadaE que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,Árvore milagrosa que sonhamos Toda arreada de dourados pomos,

Existe, sim: mas nós não a alcançamos Porque está sempre apenas onde a pomos E nunca a pomos onde nós estamos.

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A primeira guerra mundial (1914–1918)

Ao iniciar o século XX, o avanço do capitalismo,agora na fase monopolista ou financeira, provo-cou uma desigualdade entre as nações européi-as. A disputa por novas áreas, por novos merca-dos, uma disputa pela hegemonia do continente,acabou por causar uma grande guerra, que ficouconhecida como Primeira Guerra Mundial.Por que houve a Primeira Guerra Mundial?a) Disputas imperialistas entre a Inglaterra e a

Alemanha.b) Revanchismo francês: a França desejava recu-

perar os territórios Alsácia-Lorena, perdidos em1871, na Guerra Franco-prussiana.

c) Os Incidentes nos Bálcãs: a Áustria anexou asprovíncias turcas da Bósnia e da Herzegovina,provocou reação da Rússia e da Servia.

d) Os Incidentes no Marrocos: o Marrocos, paíssemibárbaro governado por um sultão, eracobiçado pela França, que já conquistara aArgélia. Assinou acordo com a Inglaterra, donade Gibraltar, e com a Espanha, que dominavaalgumas praças ao Norte de Marrocos. O kaiserGuilherme II impediu a penetração francesa,proclamando a liberdade do Marrocos. AAlemanha acabou reconhecendo o direito dosfranceses de estabelecer seu protetorado noMarrocos. Franceses e alemães estavamdescontentes com a situação.

e) Causa imediata (estopim): O Assassinato doPríncipe Francisco Ferdinando (28/06/1914) –herdeiro do trono austríaco, foi assassinadopor um fanático estudante bosniaco, GraviloPrincip, na cidade de Serajevo. A Áustria –Hun-gria exigiu uma satisfação da Sérvia, onde ocrime fora tramado, por meio de um ultimato. ARússia, decidida a não admitir uma humilha-ção à Sérvia, rejeitou as propostas concilia-tórias da Alemanha e decretou a mobilizaçãogeral. A Alemanha, aliada da Áustria, declarouguerra à Rússia no dia 01 de agosto e, doisdias depois, à França. Tinha início a PrimeiraGuerra Mundial.

A Política de Alianças

Foi celebrada uma aliança defensiva entre a Ale-manha e o Império Austro-húngaro, em 1.879.Com a entrada da Itália em 1.882, surgiu a “Trípli-ce Aliança”. Em 1907, formou-se a “Tríplice Entente”, consti-

tuída pela Inglaterra, Rússia e França. A Inglaterraestava preocupada com o crescimento econômi-co da Alemanha e com o desenvolvimento damarinha alemã, que ameaçava sua soberaniamarítima. A “Triplice Entente”, assinada porEduardo VII, da Inglaterra, iniciou a política decerco à Alemanha. Paz Armada

Desde o final do século XIX até 1914, as naçõeseuropéias se fortaleceram, aumentando seupoderio bélico. Uma verdadeira corrida arma-mentista foi alimentando os países. Eles estavamem paz, mas, ao mesmo tempo, reforçando-se,armando-se para o grande conflito.Fases da Guerra

a) A Guerra do Movimento (1914) – Os alemãescomeçaram a luta com um ataque à Bélgica,neutra, marchando, depois, rumo a Paris. O planofrancês era invadir a Alsácia e a Lorena e protegera fronteira belga. Os alemães atacaram Liège. Nabatalha do Marne, os alemães foram derrotados

pelo general Joffre, obrigando este a retrocederpara Leste, depois de perderem milhares desoldados e armamentos. Essa batalha salvou, mo-mentaneamente, a França. Mas, os alemães, nãopodendo levar avante a investida inicial, firmaram-se no Nordeste da França, abrindo trincheiras,como fizeram também os franceses, ingleses ebelgas.b) A Guerra de Trincheiras (1915–1917) –Abriram-se trincheiras em toda a frente ocidental.O armamento e o aparelhamento aéreo desper-taram um novo surto industrial acelerado. Novasarmas apareceram. A Turquia e a Bulgária alia-ram-se aos impérios centrais. O Japão, a Itália, aRomênia, Portugal, os Estados Unidos, o Brasil, oPeru, o Equador e outros entraram ao lado da“Tríplice Entente”. Em 1916, os alemães ataca-ram Verdun, defendida pelo general Pétain. Foium insucesso dos alemães. Morreram cerca de600 mil homens. Na batalha naval da Jutlândia,os ingleses foram os vencedores. A Saída da Rússia

Com o triunfo da Revolução Russa de 1917, ondeos bolcheviques se estabeleceram no poder, foiassinado um acordo com a Alemanha para oficia-lizar sua retirada do grande conflito. Esse acordochamou-se Tratado de Brest-Litovsk, que impôsduras condições para a Rússia.Entrada dos Estados Unidos

Os norte-americanos tinham muito investimentosnessa guerra com seus amigos aliados(Inglaterra e França). Era preciso garantir o rece-bimento de tais investimentos. Utilizou-se, comopretexto, o afundamento do navio “Lusitânia”,que conduzia passageiros norte-americanos.Participação do Brasil – Os alemães, diante dasuperioridade naval da Inglaterra, resolveramempreender uma guerra submarina sem restri-ções. Na noite de 03 de abril de 1917, o naviobrasileiro “Paraná” foi atacado pelos submarinosalemães perto de Barfleur, na França. O Brasil,presidido por Wenceslau Brás, rompeu as rela-ções com Berlim. Revogou sua neutralidade naguerra. Novos navios brasileiros foram afun-dados. No dia 25 de outubro, quando recebeu anotícia do afundamento do navio “Macau”, oBrasil declarou guerra à Alemanha. Enviou auxílioà esquadra inglesa no policiamento do Atlânticoe uma missão médica.ConseqüênciasPolíticas:• Aparecimento de novas nações: Lituânia, Estô-

nia, Livônia, Polônia, Hungria;• A Rússia, desde setembro de 1917, república

socialista, tornou-se em novembro do mesmoano bolchevista;

• O desmembramento do império Austro-Húngaro;

• Hegemonia do militarismo francês, em decor-rência do desarmamento alemão;

• A Inglaterra dividiu sua hegemonia marítimacom os Estados Unidos.

a) As Conseqüências Econômicas: • Enriquecimento dos Estados Unidos;• A depreciação do marco alemão, que baixou à

milionésima parte do valor, e baixa do franco edo dólar;

• Crise de 1929. Os governos tiveram queintervir na economia com medidas severascomo valorização de produtos,regulamentação de certas culturas, semsucesso;

• O protecionismo, que impossibilitou a Alema-nha de pagar suas dividas por meio de expor-tação;

• Encarecimento do custo de vida, em conse-qüência das devastações e das despesas deguerra, que aumentaram a dívida de váriospaíses.

Aula 117

01. (FGV) O contexto europeu do final do séculoXIX e início do XX relaciona-se à eclosão daPrimeira Guerra Mundial porquea) a Primeira Revolução Industrial desencadeou

uma disputa, entre os países europeus, porfontes de carvão e de ferro e por consumidoresdos excedentes europeus.

b) a unificação da Itália rompeu o equilíbrioeuropeu, pois fez emergir uma nova potênciaindustrial, rival da Grã-Bretanha e do ImpérioAustríaco.

c) o revanchismo alemão, devido à derrota naGuerra Franco-Prussiana, fez a Alemanhadesenvolver uma política militarista e expan-sionista

d) a difusão do socialismo, principalmente nosBálcãs, acirrou os movimentos emancipacio-nistas na área, então sob domínio do ImpérioTurco.

e) a corrida imperialista, com o estabelecimentode colônias e de áreas de influência na África ena Ásia, aumentou as rivalidades entre ospaíses europeus.

02. (PUCRS) No interior do sistema de aliançasque caracterizava a diplomacia dos conflitosentre as potências imperialistas no começodo século XX, a Inglaterra abandonou a polí-tica do “esplêndido isolamento” da era vitori-ana (1837–1901), consolidando, através daTríplice Entente, de 1907, sua aproximaçãocoma) a Itália e a França.b) a Rússia e a Áustria.c) os Estados Unidos e a Rússia.d) a França e a Rússia.e) a Áustria e a Itália.

03. (MACKENZIE) Os fatores responsáveis pelaeclosão da I Guerra Mundial podem serresumidos por:a) revisionismo alemão, corrida armamentista,

Pan-eslavismo e Revolução Russa.b) choques imperialistas entre a França e a

Inglaterra, Pacto Anti-Komintern e desmem-bramento do Império Austro-Húngaro.

c) reorganização das fronteiras das nações bal-cânicas, surgimento do nazismo, desagregaçãodo Império Otomano.

d) fracasso da política de apaziguamento inglesa,anexação da Tchecoslováquia, rearmamentoalemão e crise do Marrocos.

e) Imperialismo, rompimento do equilíbrioeuropeu, Nacionalismo e Política de Alianças.

04. (PUCPR) Uma das causas da Primeira GuerraMundial (1914-1918) foi o rompimento doequilíbrio europeu, representadoa) pela França, potência em crescente expansão,

após dominar enormes áreas da África do Norte.b) pela Rússia, cujo crescimento industrial a

equiparava à Inglaterra e à Alemanha.c) pela Alemanha, unificada em 1870/71, em rápido

crescimento industrial e capaz de desafiar opoderio inglês.

d) pela Inglaterra, que monopolizava a produçãoindustrial européia.

e) pelos Estados Balcânicos, unificados pela“Grande Sérvia”, que ameaçavam apoderar-sedo Egito e Mesopotâmia.

HistóriaProfessor DILTON Lima

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b) O Tratado De Versalhes (1919) – Em Versa-lhes, em 1919, reuniu-se a Conferência da Paz,sob a liderança dos 4 grandes: Clemenceau,representante da França, Lloyd George, repre-sentante da Inglaterra, Woodrow Wilson, repre-sentante dos Estados Unidos, e Orlando, repre-sentante da Itália. O Brasil foi representado porEpitácio Pessoa. Baseados nos 14 princípios deWilson, instalou-se, em Genebra, a Liga dasNações.

c) A Liga das Nações – Wilson, presidente dosEstados Unidos, lançou a idéia de abolir a “diplo-macia em segredo” e de unir os povos com ointuito de evitar uma nova guerra, numa Liga dasNações, que tinha os seguintes princípiosfundamentais:• Autonomia dos povos;• Renúncia à política de alianças;• Governo de acordo com os governados;• Liberdade dos mares;• Desarmamento geral.A Liga, com sede em Genebra, tinha os seguintesórgãos: Assembléia, Conselho composto decinco membros permanentes (Inglaterra, França,Itália, Japão e, a partir de 1931, a Alemanha),Secretariado Permanente e Corte Permanenteem Haia. Os Estados Unidos não participaram daLiga das Nações. O Brasil foi admitido em 1926 esaiu mais tarde.

REGIMES TOTALITÁRIOS

Os regimes totalitários nasceram em uma épocaem que o capitalismo passava por uma crise.Após a 1ª Guerra Mundial, veio a crise de 1929nos Estados Unidos, que havia crescido econo-micamente com a guerra, até a crise conhecidacomo a grande depressão.Com o capitalismo em crise, tendo seus conceitosquestionados, houve o surgimento de um regimeque procurou ter um estado forte para que nãohouvesse transformações. A liberdade de pensa-mento deu lugar à censura e à repressão.

NAZISMOAs OrigensO kaiser Guilherme II abdicou e refugiou-se naHolanda. Proclamada a República, humilhação etentativas de implantação do comunismo agita-vam a Alemanha. A Constituição de Weimar esta-belecia o período presidencial de 7 anos e o cargode Chanceler de Reich. As dificuldades da novarepública eram muitas: desemprego, dificuldadesde abastecimento, inflação, presença de soldadosaliados em territórios alemães, movimentosseparatistas. O presidente Frederico Ebert,socialista, foi substituído, em 1925, pelo MarechalHindenburg, de grande prestígio e representanteda aristocracia agrária. Formou-se um novopartido, em Munique, “Operário Alemão”, que setransformou em Partido Nacional Socialista(abreviado para Partido Nazista), com AdolfoHitler, antigo pintor austríaco, influenciado pelasidéias anti-semitas, totalitárias e racistas deGottfried Feder. Numa cervejaria de Munique,foram apresentados os princípios fundamentais dopartido, entre outros: eliminação dos judeus davida pública, nacionalização das indústrias,participação do Estado no lucro das grandesindústrias, pena de morte para os traidores eaproveitadores e criação de um poder forte.Adolfo Hitler (1889–1945?) – Nasceu na Áustria.Foi soldado na Primeira Guerra Mundial, che-gando ao posto de cabo. Bom orador, recebeu oapoio de oficiais do exército e de homens comoRudolf Hess, Hermann Goering e Alfred Rosen-berg. Na prisão, escreveu o livro “Mein Kampf”(Minha Luta). Em 1930, teve notável ascensãocom a vitória obtida nas eleições parlamentares,conquistando a maioria no parlamento. Em 1933,Hindenburg encarregou Von Papen (falecido em1969) de organizar um gabinete, chefiado porHitler.

Hitler no Poder Convocou eleições imediatas. Forçou a dissolu-ção dos partidos políticos, exceto o seu, fechousindicatos, encheu os campos de concentraçãode socialistas, comunistas e judeus, arregimen-tou as forças morais, intelectuais, educacionais ereligiosas sob a vigilância da Gestapo. Passou ausar o nome “Fuehrer”. Nascia, assim, o EstadoTotalitário Alemão.O Estado Nazista – Criado por Hitler, era maistotalitário do que o fascismo. “As massas sãocomo uma mulher que se submeterá ao homemforte, em vez de dominar o fraco”, dizia Hitler. Oregionalismo foi abolido. A economia dirigidavisava à industria bélica. O nazismo combatia osocialismo, o comunismo e os ideais marxistas. Édiferente do fascismo pelo seu anti-semitismo. Características do Nazismo• Racismo.• Ideologia divulgada pelo Estado de que os

alemães pertencem a uma raça superior, araça ariana.

• Anti-semitismo.• Nacionalismo exacerbado.• Anticomunismo.• Unipartidarismo.• Governo totalitário.

FASCISMOAs OrigensNa Itália, depois da guerra, reinava descontenta-mento, desemprego, inflação, miséria. Os cam-poneses, arruinados, ocupavam as terras. Osoperários, as usinas. O governo era impotentepara deter a anarquia, o caos econômico, a de-sorganização dos serviços públicos e o fervordos agitadores. Benito Mussolini (1883–1945)Jornalista, antigo membro do Partido Socialista,redator do jornal “Avanti”, concretizou as corren-tes políticas, econômicas e sociais que agitarama Europa do pós-Guerra: crescimento do nacio-nalismo, desprezo pelas formas democráticas degoverno, conciliação entre o capital e o trabalho.Fundou, em 1919, em Milão, o “partido fascista”,de caráter político-militar.A Marcha Sobre Roma (1922)Com a retirada o ministério Facta, o rei VítorEmanuel foi obrigado a aceitar a colaboração dosfascistas, que marcharam sobre Roma. Musso-lini, à frente dos “camisas pretas”, entrou nacapital e foi nomeado por Vítor Emanuel IIIprimeiro ministro.O Governo FascistaModerado no início, o fascismo criou numerosasmilícias de voluntários e obteve maioria nas elei-ções de 1924. Assassinaram o líder socialistaMatteotti, opositor de Mussolini. Foram dissolvi-dos os partidos políticos, cassados mandatos dedeputados, suprimida a liberdade de imprensa,deportados os adversários. O governo, revestidode autoridade concentrada, combateu tambémas sociedades secretas e a concepção indivi-dualista da sociedade e do Estado e a economialiberal. Criou um Estado moderno e de corpo-rações para eliminar a luta de classes e o libera-lismo. O seu ideal era o “Estado Total”. Liquidoucom a “Questão Romana” pelo Tratado de Latrãode 1929.O Estado Fascista – foi criado pelo partido fas-cista, cujo Grande Conselho determinou, comocomissão eleitoral, a composição do parlamento.O chefe do governo é o Duce. Características do Fascismo• Corporativismo: as classes sociais ficavam sob

a tutela do Estado.• Totalitarismo: o Estado controla todos os

setores da sociedade.• Nacionalismo.• Militarismo.• Monopartidarismo.

01. (UFRS) Associe a coluna 1, que apresentanomes de países diretamente afetados pelaPrimeira Guerra Mundial, com a coluna 2,que apresenta afirmações relativas ao con-texto do confronto.

Coluna 11 - Inglaterra2 - França3 - Iugoslávia4 - Rússia5 - ItáliaColuna 2 ( ) Seu expansionismo sobre a região dos

Balcãs afetava diretamente os planosda Alemanha em direção a Bagdá.

( ) Adotou uma política revanchista,principalmente devido à perda deterritórios – Alsácia e Lorena – para seuvizinho.

( ) Sentiu sua hegemonia ameaçada pelacorrida navalista e pelo forte avançoindustrial da Alemanha.

A alternativa que apresenta a seqüênciacorreta de preenchimento dos parênteses,de cima para baixo, éa) 5 - 2 - 1 b) 4 - 2 - 1 c)4 - 3 - 2d) 5 - 3 - 2 e) 4 - 3 - 1

02. (UFSM) “Fascinante Fascismo” é o título doartigo em que Susan Sontag delineia essemovimento acontecido na Itália, durante aprimeira metade deste século.Com relação ao regime fascista, analise asafirmações indicando se são verdadeiras (V)ou falsas (F) .

( ) É adotado como posição política decrítica ao regime soviético.

( ) Suas bases foram preparadas porMussolini, que recebeu apoio daburguesia industrial e financeira paraimpor um regime ditatorial.

( ) Pode ser caracterizado pelo repúdio aocomunismo, ao nacionalismo e aocorporativismo.

( ) A partir da década de trinta, ocorreumaior intervenção do Estado naeducação, nos meios de comunicaçãoe na economia, o que se associou a umprojeto expansionista.

A seqüência correta éa) V - F - V - F. b) F - F - V - V. c) V - V - V - F.d) V - V - F - V. e) F - V - F - V.

03. (APROVAR) Os regimes totalitários que seestabeleceram durante o pós-Primeira Guer-ra Mundual fundamentavam-se:

a) no fortalecimento do militarismo.b) na oposição às manifestações nacionalistas.c) na edificação de um Estado forte e ditatorial.d) na valorização dos princípios liberais.e) na defesa do antibolchevismo.

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Eletrodinâmica ILeis de OHM

Corrente elétrica – É o movimento ordenado deportadores de carga elétrica, ou seja, um fluxo deportadores de carga num determinado sentido.

Intensidade da corrente elétrica

Seja Q a soma dos módulos de todas as cargasque atravessam uma seção transversal de umcondutor, num certo intervalo de tempo:

A intensidade i da corrente elétrica, nessecondutor, é definida por:

Qi = –––ΔtUnidade no SI: C/s = ampère = A.Uma intensidade de corrente de 10A, porexemplo, significa que passam 10C de cargapela seção em cada segundo.

Sentido convencional da corrente elétrica

O sentido que se convencionou para a correnteelétrica no condutor é o sentido dos potenciaisdecrescentes, como indica a figura anterior. Noteque esse sentido é oposto ao sentido real domovimento dos elétrons livres. No caso deportadores móveis positivos (como íons positivosem soluções eletrolíticas), o sentido do movi-mento dos portadores coincide com o sentidoconvencional.

Relação entre as correntes elétricas em um nó

Nó é o ponto de um circuito elétrico em que maisde dois fios condutores estão interligados (pontoP da figura abaixo).

Em qualquer intervalo de tempo, a quantidade deelétrons que chega ao nó é igual à que sai dele.Então, a soma das intensidades das correnteselétricas que chegam ao nó também é igual àsoma das que dele saem:i1 + i2 = i3 + i4

AplicaçãoA figura mostra quatro fios condutoresinterligados no ponto P. Em três desses fios,estão indicados os sentidos (convencionais) dascorrentes elétricas:

i1 = 20A, i2 = 15A e i3 = 21A (constantes).a) Qual a intensidade e o sentido da corrente

elétrica i4 no fio 4?b)Quantos elétrons passam por uma seção

transversal do fio 4 em cada segundo? (cargaelétrica elementar = e = 1,6 . 10–19C).

Solução:a)A soma das correntes que chegam ao nó é

igual à soma das que saem dele. Saindo do nó,temos:i2 + i3 = 15A+ 21A = 36AChegando ao nó:i1 = 20AEntão, pelo fio 4, deve chegar uma corrente i4= 16A, para totalizar também 36A.

b)16A = 16C/s1,6 . 10–19C → 1 elétron

16C → n elétronsn = 1,0 . 1020

Gerador elétrico

Diz-se de todo sistema capaz de gerar correnteselétricas, operando para converter alguma moda-lidade de energia não-elétrica em energia elé-trica. Pilhas, baterias e usinas hidroelétricas sãoexemplos de geradores.

Diferença de potencial elétrico (ddp)

Considere o fio metálico representado abaixo,cujas extremidades estão ligadas ao pólo de umgerador. Entre elas, existe uma diferença de po-tencial (ddp) ou tensão elétrica, cujo valorabsoluto vamos representar por U.

A ddp indica:• a energia potencial elétrica que cada coulomb

de carga entrega ao fio na forma de energiatérmica, quando se desloca pelo fio, de umaextremidade à outra;Ou

• a energia potencial elétrica que o geradorrepõe em cada coulomb de carga que sedesloca pelo gerador, de um terminal a outro.

Se, num certo intervalo de tempo, o fio recebe dogerador uma quantidade de energia elétrica E, apotência elétrica Pot, consumida ou dissipadapelo fio (ou fornecida pelo gerador), é dada por:

EPot =––––ΔtUnidade no SI: J/s = watt = W.Uma lâmpada operando numa potência de100W, por exemplo, consome 100J de energiaelétrica em cada segundo.Por outro lado, se há uma ddp igual a U voltsentre as extremidades do fio, isso significa que 1coulomb de carga entrega ao fio U joules deenergia. Se, num certo intervalo de tempo, passauma carga de módulo Q coulombs pelo fio, aenergia E entregue a ele será:1 coulomb → U joulesQ coulombs → E joulesE = Q . UEntão:

E Q.U QPot =–––– = –––– = U. ––– ⇒ Pot = U. iΔt Δt Δt

Quilowatt-hora (kWh)

É uma importante unidade de medida de energia.Equivale à energia consumida, por exemplo, porum aparelho que opera com potência de 1kWdurante 1h.1kWh = 1kW . 1h = 103W . 3600s = 3,6 . 106J

Resistência elétrica

Considere um condutor submetido a umadiferença de potencial U e percorrido por umacorrente elétrica de intensidade i:

Sua resistência elétrica R é definida por:UR = ––––i

01. (Desafio da TV) Um chuveiro de 2400W,funcionando 4 horas por dia, durante 30dias, consome a energia elétrica, em kWh,de:

a) 288 b) 320 c) 18.000

d) 288.000 e) 0,32

02. (UFPE) Alguns cabos elétricos são feitos devários fios finos, trançados e recobertoscom um isolante. Um certo cabo tem 150fios, e a corrente total transmitida pelo caboé de 0,75A quando a diferença de potencialé 220V. Qual é a resistência de cada fio,

individualmente, em kΩ?

03. (Unifesp) A linha de transmissão que levaenergia elétrica da caixa de relógio até umaresidência consiste de dois fios de cobrecom 10,0m de comprimento e seção retacom área 4,0mm2 cada um. Considerandoque a resistividade elétrica do cobre é ρρ =1,6 . 10-6Ω.m:

a) calcule a resistência elétrica r de cada fiodesse trecho do circuito.

b) Se a potência fornecida à residência forde 3.300W a uma tensão de 110V,calcule a potência dissipada P nessetrecho do circuito.

04. (UFRS) Quando uma diferença depotencial é aplicada aos extremos de umfio metálico, de forma cilíndrica, umacorrente elétrica i percorre esse fio. Amesma diferença de potencial é aplicadaaos extremos de outro fio, do mesmomaterial, com o mesmo comprimento, mascom o dobro do diâmetro. Supondo os doisfios à mesma temperatura, qual será acorrente elétrica no segundo fio?

a) i b) 2 i c) i / 2

d) 4 i e) i / 4

05. (Cesgranrio) O gráfico a seguir representaas intensidades das correntes elétricas quepercorrem dois resistores ôhmicos R1 e R2

em função da ddp aplicada em cada umdeles. Abaixo do gráfico, há o esquema deum circuito no qual R1 e R2 estão ligadosem série a uma fonte ideal de 12V.Nesse circuito, a intensidade da correnteelétrica que percorre R1 e R2 vale:a) 0,8A b) 1,0A c) 1,2A

d)1,5A e) 1,8A

Aula 118

FísicaProfessor Carlos Jennings

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Unidade no SI: V/A = ohm = Ω.Se a resistência elétrica de um fio metálico é, porexemplo, igual a 5Ω, são necessários 5V paraproduzir cada ampère de corrente. Assim, no SI,a resistência informa quantos volts são neces-sários para produzir 1A nesse fio.Em esquemas de circuitos, a resistência elétricaé simbolizada por:

Condutor ideal

Diz-se de todo condutor cuja resistência elétricaé igual a zero. Seu símbolo, em esquemas decircuitos, é:

Entre os terminais de um condutor ideal, adiferença de potencial é igual a zero, seja elepercorrido por corrente ou não.Mas é bom que se diga: excluindo o fenômeno dasupercondutividade, não existe condutor ideal.Há, entretanto, condutores cujas resistênciaspodem ser desprezadas em relação a outras: osfios de cobre usados na instalação de uma lâm-pada, por exemplo, têm resistências desprezíveisem comparação com a da lâmpada. Os fusíveisde proteção de circuitos e os interruptorestambém possuem resistências desprezíveis.Símbolos de um interruptor simples:

Interruptor aberto (não passa corrente: i = 0).

Interruptor fechado (passa corrente: i ¹ 0).

Símbolo de um fusível:

Se um fusível for de 30A, por exemplo, ele deveráqueimar quando passar por ele uma corrente isuperior a 30A. Ao queimar, o circuito ficaráaberto, e teremos i = 0.

Valores nominais

Valores nominais de um aparelho elétrico(lâmpada, chuveiro, ferro de passar roupa etc.)são os valores de tensão e de potência espe-cificados pelo seu fabricante para que funcionecorretamente. Considere, por exemplo, umalâmpada cujos valores nominais são: 100W –220V. Isso significa que ela opera com potênciade 100W desde que seja ligada a 220V.

CONDUTORES ÔHMICOS

Primeira Lei de OhmPara alguns condutores (metais e grafite, porexemplo), mantidos em temperaturas constantes,a ddp U e a intensidade de corrente i são dire-tamente proporcionais. A constante de propor-cionalidade é a sua resistência R:U––– = constante = Ri

Podemos escrever também:U = R . i (sendo R constante em temperaturaconstante).

Curva característica de um condutor ôhmico

Gráfico que relaciona a intensidade de corrente ino condutor com a ddp U entre seus terminais.

Resistores

São condutores em que a energia elétrica con-verte-se, exclusivamente, em energia térmica.Essa conversão (dissipação) é denominadaefeito Joule.

Em esquemas de circuitos, um resistor é

simbolizado por:

A potência dissipada no resistor é a energiaelétrica que nele se converte em energia térmicapor unidade de tempo. Como já sabemos, essaenergia é dada por:Pot = U . iMas como U = R . i:Pot = R . i . i ⇒ Pot = R . i2

UComo i = –––:

RU U2

Pot = U. ––– = ⇒ Pot =–––R R

Segunda Lei de Ohm

Considere um condutor de comprimento L e seçãotransversal uniforme de área A. A resistência elétricaR desse condutor é diretamente proporcional aoseu comprimento L e inversamente proporcional àárea A. Sendo ρρ uma constante de proporcio-nalidade denominada resistividade elétrica ou resis-tência específica do material que constitui o con-dutor, temos:

LR = ρ. ––––

AAo se estabelecer uma corrente no condutor, L éa distância percorrida pelos portadores de cargalivres, e A é a área através da qual eles fluem.Numericamente, no SI, o valor de ρρ é igual ao daresistência de um condutor em que L = 1m e A =1m2.Da expressão anterior, temos:

Aρ = R. ––––

LUnidade de ρ no SI: Ω . m2/m = Ω . mUnidade prática de ρ: Ω . mm2/m

Reostato

É um resistor de resistência variável (ajustávelmecanicamente). Por exemplo, quando giramos opotenciômetro de volume de um rádio, aumenta-mos ou diminuímos uma certa corrente elétrica e,assim, aumentamos ou diminuímos o volume dosom. Veja detalhes internos de um potenciômetro:

O cursor é uma pequena haste metálica em con-tato com a película de grafite. Dependendo daposição do cursor, a corrente elétrica percorreráuma parte mais longa ou menos longa dessapelícula. Assim, para cada posição do cursor, opotenciômetro terá uma resistência elétricadiferente.Em esquemas de circuitos, um reostato ésimbolizado por:

Caiu no vestibular

01. (UEA) Um chuveiro submetido a uma tensão U =

220V opera com potência Pot = 4400W. Calcule:

a) a intensidade de corrente no chuveiro;

b)a resistência elétrica do resistor do chuveiro em

funcionamento;

c) a energia elétrica E consumida pelo chuveiro em

15 minutos de funcionamento, em J e em kWh.

Solução:

a)Pot = U . i

4400 = 220 . i ⇒ i = 20A

b)U = R . i

220 = R . 20 ⇒ R = 11Ω

Ou:

Pot = R2 . i

4400 = R . 202 ⇒ R = 11Ω

Ou ainda:

U2

Pot =–––R

2202

4400 = –––– ⇒ R = 11ΩR

c)Pot = 4400W = 4,4kW

Δt = 15min = 900s = 1/4 h

EPot = ––––

Δt

E = Pot . Δt

E = 4400W . 900s = 3,96 . 106J

Ou:

E = 4,4kW . 1/4 h = 1,1kWh

Observe que é muito mais simples calcular o con-

sumo em kWh.

02. (UEA) Um fio de cobre sem a cobertura isolante

(desencapado) tem seção transversal de área A =

6,0mm2 e é percorrido por uma corrente elétrica de

intensidade i = 30A. O cobre possui resistividade ρ =

1,8 . 10-2Ω. mm2/m. Considere dois pontos, P e Q,

desse fio, separados por 10cm:

Calcule a diferença de potencial entre P e Q.

Solução:

A resistência elétrica entre P e Q, aplicando a

Segunda Lei:

LRPQ = ρ. ––––

A

10.10–2mRPQ = 1,8.10–2mm2/m. ––––––––––

6,0mm2

RPQ = 3,0 . 104 Ω

Agora, calculemos UPQ pela Primeira Lei:

UPQ = RPQ . i = 3,0 . 104 . 30

UPQ = 9,0 . 10–3V

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Comércio e investimentos noMercosul

O Mercosul nasceu da conjugação de circunstân-cias políticas e econômicas que conduziram àaproximação geopolítica entre o Brasil e a Argen-tina. Essa aproximação representou uma rupturacom a tradição de rivalidade que caracterizouquase toda a história das relações entre os vizi-nhos da Bacia Platina.A condição prévia para a cooperação diplomáticaentre o Brasil e a Argentina foi a redemocratizaçãodos dois países, que ocorreu durante a década de1980. Depois do fim dos regimes militares nosdois países, o encontro dos presidentes JoséSarney e Raul Alfonsín, em novembro de 1985,em Foz do Iguaçu, deflagrou uma dinâmica deaproximação e de cooperação. A Ata de Iguaçu,uma declaração conjunta emanada do evento,assinalou os novos rumos da política externa dosantigos rivais.Mas o projeto do Mercosul foi também uma res-posta à encruzilhada econômica dos dois países.Na década de 1980, o esgotamento dos modelosde desenvolvimento baseados na substituição deimportações manifestou-se através de crises asso-ciadas às dívidas externas. No plano internacional,a lógica da globalização pressionava no sentidoda redução do protecionismo alfandegário. Osinvestimentos externos escasseavam, ameaçandoa modernização tecnológica tanto no Brasil quantona Argentina.O Mercosul representou a faceta externa das refor-mas internas de liberalização e de abertura daseconomias dos dois países. O bloco estavadestinado a funcionar como instrumento de adap-tação de ambas as economias ao ambiente deacirramento da concorrência internacional. Simul-taneamente, destinava-se a atrair investimentosexternos produtivos e financeiros.A adesão do Uruguai e do Paraguai ampliou paraa escala da Bacia Platina o quadro decooperação bilateral estabelecido entre Brasília eBuenos Aires. O Tratado de Assunção, firmadoem março de 1991, constituiu formal e juridica-mente o Mercosul.

O bloco do Cone Sul

O Tratado de Assunção estabeleceu duas metassucessivas para o processo de integração. Aprimeira consiste na configuração de uma zonade livre comércio pela eliminação de barreiras àcirculação de mercadorias no interior do bloco. Asegunda, na formação de uma união alfan-degária, através da adoção de uma tarifa exter-na comum (TEC) pelos países-membros.Apesar da denominação do bloco, o Tratado deAssunção não definiu rigorosamente a meta decriação de um mercado comum, que implica alivre circulação de serviços, capitais e pessoas.Contudo apontou nessa direção, ao estabelecera meta da coordenação de políticas macroeco-nômicas entre os integrantes.A estrutura institucional do Mercosul foi definidapelo Protocolo de Ouro Preto, firmado em 1994.Essa estrutura baseia-se em órgãos decisóriosde natureza intergovernamental, constituídos porrepresentantes dos Estados que agem apenaspor consenso. O órgão superior é o Conselho doMercado Comum (CMC), integrado pelos minis-tros das pastas de Relações Exteriores e

Economia de cada um dos Estados. Existe,ainda, uma Comissão Parlamentar Conjunta(CPC), integrada por igual número de parlamen-tares de cada Estado e destinada a acelerar atransformação dos acordos do bloco em leisnacionais.Todo o desenho institucional do Mercosul atestaa prioridade da integração econômica. Aocontrário da União Européia, cujos tratadosapontam para a direção de uma crescentecooperação política, militar e cultural, o bloco doCone Sul sustenta-se no intercâmbio comercial.Contudo uma “cláusula democrática” foiintroduzida no Tratado de Assunção. Essacláusula estabelece a obrigação dos Estados derespeitar os valores e as regras da democraciarepresentativa, que se consubstanciam nasliberdades políticas, na separação dos poderes ena vigência plena dos direitos humanos.O Mercosul assenta-se sobre a cooperaçãobilateral entre o Brasil e a Argentina. No contextodo processo de integração, a participação doUruguai e do Paraguai tem reduzida importânciaeconômica, mas elevado valor geopolítico. Deum lado, elimina fontes de rivalidade e atrito entreos dois parceiros maiores, que, desde asindependências, disputaram influência sobre osvizinhos menores. De outro, sinaliza ocompromisso do bloco com a noção deregionalismo aberto, que prevê a expansãohorizontal do Mercosul por meio da adesão denovos membros.Um primeiro passo na direção da expansão hori-zontal foram os acordos de associação firmadosem 1996 com o Chile e a Bolívia. Os acordosprevêem a formação de zonas de livre comércioentre o Mercosul e os países associados. Pormeio deles, o Mercosul começa a realizar a suavocação de integrar o conjunto das economiasdo Cone Sul.

O eixo platino

A consolidação do Mercosul derivou, antes detudo, da ampliação do comércio no interior dobloco. O crescimento do intercâmbio acompa-nhou a estabilização interna das economias doBrasil e da Argentina e o aumento geral daexposição de ambas ao comércio internacional,proporcionado pelas políticas de redução detarifas de importação. Mas as reduções tarifáriasespeciais negociadas no âmbito do Mercosulcontribuíram bastante para o resultado.No bloco do Cone Sul, o fator decisivo é aeconomia brasileira, que representa cerca de70% do PIB conjunto do Mercosul. Por isso, aevolução positiva do comércio intrabloco signi-ficou, essencialmente, o crescimento aceleradodo intercâmbio entre o Brasil e os outros paísesdo Mercosul. Entre 1992 e 1998, a soma dasexportações e importações do Brasil com osparceiros quase triplicou .Esse processo transformou o Mercosul num eixoprioritário do comércio exterior brasileiro. O blocoresponde por cerca de 17% do intercâmbiointernacional do País, e a Argentina é, isola-damente, o segundo maior parceiro comercial.O Mercosul é ainda mais importante para ointercâmbio externo da Argentina. Assim como oBrasil, a Argentina é um global trader, exibindosignificativos fluxos comerciais com a UniãoEuropéia e com o Nafta. Contudo o Mercosul é odestino de mais de 30% das exportações e aorigem de mais de 25% das importações argen-tinas. O Brasil, isoladamente, é o principalparceiro comercial da Argentina e responde porcerca de 23% do seu intercâmbio internacional.O Uruguai e o Paraguai, países com população eeconomia diminutas, exibem forte dependênciacomercial em relação ao bloco do Cone Sul. Os

Aula 119

01. (UFMS) Na fase atual da regionalização doespaço mundial, um dos fatores funda-mentais é o processo de globalização eco-nômica, sobre o qual é correto afirmar que:

a) Tem havido uma redução das relações comer-ciais com o aumento das restrições tarifáriasentre os países de um mesmo blocoeconômico.

b) Ocorre a crescente adoção de contratostemporários de trabalho, o aumento da práti-ca de terceirização da produção e a expan-são do setor de serviços.

c) Há maior preocupação com o desenvolvi-mento de novas tecnologias.

d) Os investimentos produtivos localizam-se emfunção da redução de custos e da possibi-lidade do aumento da produtividade.

e) Intensificam-se as trocas comerciais e aorganização dos países em blocos econô-micos.

02. (UEPA) Uma característica presente noespaço econômico globalizado é a exis-tência de uma outra face, que é a regio-nalização, da qual podemos afirmar que:

a) está presente no processo de reordenaçãoeconômica, em que megablocos econômicos,como o Mercosul, destacam-se pela plenaunificação dos países latino-americanos;

b) se manifesta através da formação de blocoseconômicos, como, por exemplo, o Nafta,que engloba países da América Saxônica eLatina como o México, o Chile e a Venezuela;

c) se materializa com o aumento dos fluxos decapitais que ultrapassam as fronteiras políti-cas dos Estados, pois, com a globalização,não existem mais barreiras protecionistasnacionais;

d) tem, nas alianças comerciais bilaterais, seumais evidente agente estimulador, uma vezque a união aduaneira, através de blocoseconômicos, não obteve sucesso, devido àacirrada competição econômica dos paísesque a compõem;

e) busca a retirada das barreiras que dificultamos fluxos de mercadorias, capitais, informa-ções e indivíduos, estabelecendo acordosque resultam em mercados comuns, uniõesaduaneiras ou simplesmente zonas de livrecomércio.

03. (UECE) Considerando a estrutura industrialbrasileira, no que se refere à origem docapital, é correto afirmar que:

a) desde a origem da industrialização brasileira,a indústria de capital privado nacional semprefoi, numericamente, superior às demais;

b) na atualidade, as indústrias de capital privadonacional são um setor forte e predominanteno sistema econômico;

c) somente após 1964, as empresas estataispassaram a uma fase de enfraquecimento;

d) as multinacionais, com sede no exterior,começaram a penetrar mais intensamente noBrasil após a Segunda Guerra Mundial.

Geografia Professor Paulo BRITO

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vizinhos maiores são os principais parceiroscomerciais desses dois países. A economia brasi-leira funciona como um ímã, orientando os fluxosde intercâmbio externo de ambos.Desde o início, o bloco do Cone Sul foi projetadocomo pólo de atração de capitais internacionais. Azona de livre comércio proporcionou o embrião deum mercado consumidor unificado no interior dobloco, contribuindo para atrair investimentos deempresas transnacionais na indústria e nosserviços.O crescimento acelerado dos investimentos inter-nacionais no Brasil e na Argentina, ao longo dadécada de 1990, não foi fruto, primordialmente,da criação do Mercosul, mas da estabilizaçãointerna e da abertura externa das duaseconomias. Contudo a formação do blocodesempenhou função suplementar nesse pro-cesso, especialmente no caso da indústria auto-mobilística e de autopeças. A implantação dediversas novas fábricas no Brasil e, em escalamenor, na Argentina, orientou-se pela lógica daglobalização, de forma que se criaram cadeiasprodutivas integradas por unidades instaladasnos dois países e estabeleceu-se uma divisão dotrabalho na produção de veículos e de com-ponentes.O núcleo geoeconômico do Mercosul é a regiãoplatina. No interior da Bacia do Prata, encontram-se o Centro-Sul do Brasil, o Pampa argentino, oUruguai e o leste do Paraguai. Nessa macroárea,localiza-se o principal eixo econômico de todo oHemisfério Sul, assentado sobre o triânguloindustrial São Paulo-Rio de Janeiro-BeloHorizonte, de um lado, e o vetor Buenos Aires-Rosário-Córdoba, de outro. Entre essasconcentrações industriais, estendem-se as áreasde agropecuária moderna do Centro-Sul brasilei-ro, do oriente paraguaio e do Pampa argentino euruguaio.Os portos de Santos, Paranaguá e do Rio Grandefuncionam como terminais dos corredores decomércio exterior do Centro-Sul brasileiro, doParaguai e do norte do Uruguai. Os portos deBuenos Aires e Montevidéu, no estuário platino,tendem a revitalizar-se com a conclusão dashidrovias Tietê-Paraná e Paraguai. A usina hidre-létrica binacional de Itaipu fornece parte significa-tiva da energia consumida no Centro-Sulbrasileiro e constitui importante fonte de rendapara a economia paraguaia.

A integração sul-americana

A trajetória do Mercosul oscilou ao sabor dosavanços e recuos do projeto dos Estados Unidosde construção de uma zona hemisférica de livrecomércio, abrangendo todo o continenteamericano. A Iniciativa para as Américas, anun-ciada em 1990, precedeu o próprio Tratado deAssunção. O tratado do Nafta representou apedra fundamental do edifício projetado emWashington. A sua gradual expansão, por meioda incorporação seletiva de novos membros,ameaçava condenar o Mercosul a uma existênciabreve e irrelevante.Mas o Nafta estancou. Em 1994, ano em quecomeçou a vigorar oficialmente, o México mergu-lhou em crise política e institucional.Meses depois, foi sacudido por uma crise cambialseguida de inadimplência externa e depressãoeconômica. Enquanto o México definhava, oprotecionismo ganhava força no Congressonorte-americano e cortava no nascedouro asnegociações para a incorporação do Chile aoNafta. Assim, surgiu a oportunidade para aassinatura dos tratados de associação do Chile eda Bolívia ao Mercosul.Nas novas circunstâncias, o presidente norte-americano Bill Clinton definiu uma estratégia

alternativa, lançando o projeto da Área de LivreComércio das Américas (Alca). No lugar daampliação do Nafta, a estratégia norte-americanaprevê sucessivas rodadas de negociaçõesmultilaterais, com reduções setoriais de tarifasalfandegárias, até a plena instalação da zonacomercial hemisférica.Nesse contexto, o Brasil desenhou todo o seuplanejamento em torno das metas de consoli-dação do bloco do Cone Sul e criação de umazona de livre comércio sul-americano. A confi-guração desse bloco subcontinental destina-se aestabelecer um balanço de forças mais equili-brado nas negociações da Alça. Na condição delíder do bloco sul-americano, o Brasil esperaimpor limites à redução de tarifas nos setores dealta tecnologia e de serviços e bombardear oprotecionismo americano em setores industriaistradicionais, como a siderurgia, os têxteis e oscalçados.A meta da integração sul-americana foi estabele-cida na Conferência de Brasília, que reuniu, noano 2000, os doze chefes de Estado do subcon-tinente. O documento emanado desse encontrodefiniu duas dimensões complementares doesforço: o livre comércio e a integração física.

O Mercosul e a Comunidade Andina

A formação de uma zona de livre comércio deâmbito sul-americano depende, basicamente, deum acordo entre o Mercosul e a ComunidadeAndina (CAN), cujo esboço foi formulado em1998, e da plena adesão do Chile ao bloco doCone Sul. A redução e a eventual eliminação detarifas alfandegárias é indispensável para incre-mentar o intercâmbio dos países andinos com oBrasil.Ao contrário dos parceiros do Mercosul, o co-mércio brasileiro com os integrantes da CAN épouco significativo. Mesmo a Venezuela, país daOpep e um dos maiores exportadores mundiaisde petróleo, realiza menos de 5% do seu inter-câmbio externo com o Brasil. Essa situaçãoconstitui um paradoxo em virtude da situaçãogeográfica de vizinhança, mas reflete a distânciahistórica entre o Brasil e a América Andina. Aexceção é a Bolívia, que realiza com o Brasil maisde um terço das suas importações.O principal parceiro comercial dos países daCAN são os Estados Unidos. Outros parceirossignificativos são o Japão e a Grã-Bretanha. Ointercâmbio no interior do bloco andino cresceunos últimos anos, mas continua relativamentemodesto.O Chile, que não faz parte da CAN, apresenta aeconomia mais moderna e industrializada detoda a vertente pacífica da América do Sul, ape-sar de seu pequeno peso demográfico – menosde 15 milhões de habitantes. O Brasil representaapenas pouco mais de 5% do comércio exteriorchileno. O intercâmbio do Chile estrutura-sesobre os eixos do Nafta, União Européia e Baciado Pacífico.Contudo há nítida complementaridade econômicaentre o Brasil e os países andinos. O gás naturalboliviano é a base do novo programa de usinastermelétricas brasileiras. A Venezuela, o Equador eo Peru são exportadores de petróleo. O Chiledestaca-se pelas exportações de papel e polpa.Na direção oposta, os países andinos sãoimportadores de bens de capital, bens interme-diários e automóveis, representando mercadospotenciais para a indústria brasileira.

01. (Cesgranrio–RJ) A divisão do Brasil emtrês grandes complexos – regionais, Ama-zônia, Nordeste e Centro-Sul, é determi-nada a partir de:

a) sua estrutura populacional;b) características geoeconômicas;c) influências militares;d) elementos naturais;e) limites territoriais dos estados.

02. (PUC–RS) O Mercosul é um bloco de esca-la sub-regional, com características muitopeculiares. Por isso, não é correto afirmarque:

a) o Mercosul surgiu no contexto da globaliza-ção e da regionalização, tendência quetambém levou à formação de megablocoscentrais;

b) o mercado platino não é promissor paracertos produtos gaúchos, já que muitosprodutos de exportação do Rio Grande doSul são os mesmos do Uruguai e daArgentina;

c) empresários gaúchos têm investido noUruguai e na Argentina, aumentando o fluxode capitais;

d) comercialmente, os grandes beneficiadoscom o Mercosul devem ser os estadosbrasileiros que exportam produtos tropicais ebens industrializados;

e) os países que compõem o Mercosulapresentam o mesmo patamar de desenvol-vimento industrial, pois todos são capita-listas, com a presença marcante detransnacionais.

03. (Cesgranrio–RJ) O sonho de união daAmérica Latina é muito antigo. Bolívar foi oprimeiro que formulou o ideal deintegração americana. Vários propostassurgiram, posteriormente, até chegarmosao Mercosul.Assinale a opção que contém um dosobjetivos de Bolívar.

a) Emancipar a América Latina como uma asso-ciação comercial unitária, que, posteriormen-te, daria origem à Alalc.

b) Criar uma Confederação de Estados Ameri-canos face à possível contra-ofensiva daEuropa apoiada pela Santa Aliança.

c) Desenvolver a solidariedade continental emtorno da hegemonia do Canadá, estabele-cendo um intercâmbio direto deste comtodos os países latino-americanos.

d) Desenvolver a industrialização no continentesob a hegemonia norte-americana parafazer frente à forte economia inglesa.

e) Estabelecer uma política separatista, respei-tando as diferenças culturais e até lingüís-ticas entre os países latino-americanos.

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Introdução à zoologiaO reino animal inclui grande variedade de orga-nismos. Embora, atualmente, haja cerca de 1milhão de espécies animais catalogadas, distri-buídas em cerca de 35 filos, acredita-se quepode haver entre 3 e 30 milhões de espéciesviventes no reino. Um dos objetivos dos cientis-tas é reunir, em cada filo, os organismos quecompartilham um mesmo plano básico de orga-nização corporal, o que, supostamente, indicaque eles tiveram um ancestral comum no passa-do. A seguir, estudaremos nove filos de animais,que abarcam os organismos mais conhecidos eimportantes. É possível que você já conheçamuitos deles; confira a seguir.Principais filos animaisO reino animal compreende uma enorme diversi-dade de tipos de organismos, alguns dos quaissão caracterizados a seguir.Os poríferosO filo Porífera reúne as esponjas, animais aquáti-cos com organização corporal muito simples. Amaioria das espécies é marinha, vivendo presas arochas e a objetos submersos. As esponjas nãoapresentam nenhum tipo de órgão, nem mesmotecidos diferenciados; são parazoários.Os cnidáriosO filo Cnidária reúne os cnidários, animaisaquáticos urticantes cujos representantes maisconhecidos são as águas-vivas, os corais, ascaravelas e as anêmonas-do-mar. A maioria doscnidários é marinha, podendo viver fixados aobjetos submersos ou nadando livremente.

Os platelmintosO filo Phatyhelminthes reúne animais de corpoachatado dorso-ventralmente que vivem na águadoce e salgada, em ambientes de terra firme,úmidos e no interior de outros animais, comoparasitas. As formas de vida livre, aquáticas outerrestres são as populares planárias; osparasitas mais conhecidos são as tênias e osesquistossomos.Os nematódeosO filo Nematoda reúne uma grande quantidadede animais de corpo cilíndrico, afilado nas duaspontas. Os representantes desse grupo vivemem todos os tipos de ambiente: na água, doce ousalgada, na terra úmida ou no interior do corpode animais e plantas, parasitando-os. Osparasitas mais conhecidos são as lombrigas, osancilóstomos, causadores do amarelão, e asfilárias, causadoras da elefantíase.moluscosO filo Mollusca reúne animais de corpo mole, emgeral revestido por uma concha calcária rígida.Os representantes desse grupo vivem na água,doce ou salgada, e nos mais diversos ambientesde terra firme; são os caramujos, os mexilhões,as lesmas, os polvos, as lulas etc.

Os anelídeosO filo Annelida reúne animais de corpo cilíndricodividido em segmentos. Eles vivem na água, doceou salgada, e em solo úmido. Os representantesmais conhecidos desse grupo são as minhocas eas sanguessugas, além dos poliquetos, que vivemno mar, vagando pelo fundo ou dentro de tubosque eles mesmos constroem.Os artrópodesO filo Arthropoda reúne uma grande diversidade deorganismos, que se caracterizam por ter o corpoconfinado dentro de uma armadura rígida: oexoesqueleto de quitina. Seus representantes sãodivididos em três subfilos: o dos crustáceos, o dosquelicerados e o dos unirâmios. Os crustáceos, emsua maioria aquáticos, são os camarões, aslagostas, os caranguejos, os siris, os tatuzinhos-de-jardim etc. Os quelicerados, representados poraranhas, escorpiões, carrapatos e ácaros, são

tipicamente de terra firme. Os unirâmios, como ospiolhos-de-cobra (diplópodes), as centopéias(miriápodes) e os insetos, são animais tipicamentede terra firme e constituem a maioria das espéciesconhecidas.

Os equinodermosO filo Echinodermata reúne animais exclusiva-mente marinhos, que os cientistas consideram osmais aparentados com os cordados. Seusrepresentantes mais conhecidos são as estrelas-do-mar, os ouriços-do-mar, as bolachas-do-mar eos pepinos-do-mar (holotúrias).Os cordadosO filo Chordata reúne alguns animais invertebra-dos aquáticos, como as ascídias e os anfioxos, etodos os animais vertebrados, como peixes,anfíbios, répteis, aves e mamíferos, como aespécie humana. É um grupo bem diversificado,que reúne animais com tamanhos e formascorporais bem variados e adaptados aos maisdiversos tipos de ambiente.

Características gerais dos animaisVamos analisar, uma a uma, as principais caracte-rísticas de um animal. Em primeiro lugar, animaissão organismos eucarióticos, isto é, suas célulasapresentam, além de um núcleo delimitado pelacarioteca, uma rede de tubos e fibras de proteínase diversas organelas membranosas no citoplasma.Nesse aspecto, os animais distinguem-se dasbactérias (reino Monera), que são organismosprocarióticos, e assemelham-se aos fungos, aosprotistas e às plantas, que também são sereseucarióticos.Em segundo lugar, os animais são seres multicelu-lares (ou pluricelulares), isto é, cada indivíduo éconstituído por grande número de células, quevão de algumas centenas até trilhões, dependen-do do animal. Nessa característica, os animaisdistinguem-se da maioria dos representantes doreino Protista (protozoários e algas unicelulares) eassemelham-se às plantas, aos fungos e aosprotistas multicelulares (algas macroscópicas).Outra característica importante dos animais é suanutrição heterotrófica, ou seja, o fato de obteremsubstâncias nutrientes e energia a partir de outrosseres vivos. Essa característica, compartilhadacom os fungos, que também são seres heterotró-ficos, distingue os animais das plantas e das algas,que são organismos autotróficos fotossintetizantes.Animais diblástícos e animais triblásticosOs animais do filo Cnidaria (corais, anêmonas-do-mar e águas-vivas) têm apenas dois folhetosgerminativos: o ectoderma e o endoderma; porisso, são chamados diblásticos ou diploblásticos(do grego diplos, duplo, dois, e blastos, aquiloque germina). Já os animais de todos os outrosfilos (excetuando-se os poríferos) apresentam umterceiro folheto germinativo, o mesoderma, e, porisso, são chamados triblásticos ou triploblásticos(do grego triplos, triplo, três).

Representação esquemática da gástrula em animaisdiploblásticos e triploblásticos.

Animais acelomados, animais pseudoceloma-dos e animais celomadosNo filo Platyhelminthes (vermes achatados), cujosprincipais representantes são as planárias, osesquistossomos e as tênias, o mesoderma sedesenvolve e preenche todo o espaço entre oectoderma e o endoderma, o que resulta emanimais de corpo maciço. Não há outras cavidadescorporais além da cavidade digestiva. Pelo fato denão apresentarem nenhuma cavidade corporal,esses animais são considerados acelomados (dogrego a, sem, e kôilos, oco, cavidade).No filo Nematoda (vermes cilíndricos), cujo repre-sentante mais conhecido é a lombriga, o mesoder-ma não preenche todo o corpo do animal. Noembrião, o mesoderma cresce aderido ao ectoder-

01. Observe o esquema a seguir:

Os números 5 e 6 indicam, respectiva-mente:a) esquizocelomados e enterocelomados.b) bilatérios e radiados.c) protostômios e deuterostômios.d) diblásticos e triblásticos.e) sem notocórdio e com notocórdio.

02. (FGV) A tabela apresenta característicasde algumas classes do filo ‘Arthropoda’.

Na tabela, ‘Arachnida’, ‘Crustacea’ e ‘Insecta’estão, respectivamente, representados pelosnúmerosa) 1, 2 e 3. b) 1, 3 e 2. c) 2, 3 e 1.d) 3, 1 e 2. e) 3, 2 e 1.

03. (Fuvest) O que é que a minhoca tem, e amosca também?a) Sistema circulatório fechado.b) Metameria.c) Respiração cutânea.d) Hermafroditismo.e) Desenvolvimento direto.

04. (G2) Assinale a opção que associa corre-tamente as Classes do Filo Arthropoda,apresentadas na coluna adiante, emalgarismos arábicos, com as característicasmorfológicas apresentadas a seguir, emalgarismos romanos:

1. Insetos 2. Crustáceos3. Aracnídeos 4. Quilópodes5. DiplópodesI. corpo dividido em cabeça, tórax e

abdome, hexápodes.II. corpo dividido em cabeça e tronco: um

par de patas por segmento do corpo.III. corpo dividido em cefalotórax e abdo-

me: aparelho bucal mandibulado.IV. corpo dividido em cefalotórax e abdo-

me: quelicerados.V. corpo dividido em cabeça e tronco:

dois pares de patas por segmento docorpo.

a) I - 1; II - 4; III - 2; IV - 3; V - 5.b) I - 3; II - 2; III - 4; IV - 1; V - 5.c) I - 1; II - 5; III - 3; IV - 2; V - 4.d) I - 2; II - 4; III - 1; IV - 5; V - 3.e) I - 2; II - 5; III - 1; IV - 3; V - 4.

Aula 120

BiologiaProfessor JONAS Zaranza

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ma, deixando um espaço que o separa do endo-derma que reveste o arquêntero. Esse espaço, emparte revestido por mesoderma, em parte por endo-derma, é chamado pelos biólogos de pseudo-celoma (do grego pseudés, falso, e kôilos, oco,cavidade). O pseudoceloma é preenchido por líqui-do e, nele, alojam-se os diversos órgãos do animal.Por apresentarem pseudoceloma, os nematódeossão denominados animais pseudocelomados.Com exceção dos dois filos mencionados ante-riormente, em todos os outros filos que estudare-mos, os animais apresentam uma cavidade cor-poral, o celoma, completamente revestida pormesoderma. Por isso, esses animais são chama-dos de celomados.

O celoma pode formar-se de duas maneiras: apartir de fendas internas que surgem no mesoder-ma do embrião ou do espaço interno das bolsas demesoderma que “brotam” do arquêntero (vejafigura abaixo). No primeiro caso, a formação doceloma é denominada esquizocélica (do gregoschizos, dividido, fendido); no segundo caso, oprocesso de formação do celoma é chamado ente-rocélico (do grego enteron, intestino).Dos filos de animais que estudaremos, os molus-cos, os anelídeos e os artrópodes apresentamceloma esquizocélico, sendo, por isso, conside-rados animais esquizocelomados. Nos equino-dermos (ouriços-do-mar e estrelas-do-mar) e noscordados (cujos principais representantes são osvertebrados), a formação do celoma é entero-célica e, por isso, esses organismos são chama-dos enterocelomados.

Representação esquemática das origens esquizocélica eenterocélica do celoma. O celoma do tipo esquizocélicoestá presente nos animais protostômios (anelídeos,moluscos e artrópodes), isto é, nos quais o blastóporoorigina a boca. Já o celoma enterocélico é caracterísicodos animais deuterostômios (equinodermos e cordados),isto é, daqueles em que o blastóporo origina o ânus.

Animais protostômios e animais deuterostômios

Os cientistas notaram que, em todos os animaisesquizocelomados, o blastóporo dá origem àboca, ou seja, todos os animais esquizoceloma-dos são também protostômios (do grego protos,primeiro, primitivo, e stoma, boca). Em todos osanimais enterocelomados, por outro lado, oblastóporo dá origem ao ânus, ou seja, todos osanimais enterocelomados são tambémdeuterostômios (do grego deuteros, segundo, estoma, boca). Essas duas características levaramos biólogos a reunir os moluscos, os anelídeos eos artrópodes no superfilo Protostomia. Osequinodermos e os cordados, por sua vez, foramreunidos no superfilo Deuterostomia.

Simetria – O conceito de simetriaA maioria dos animais apresenta simetria corporal.Ter simetria significa que, se o animal é cortado, realou imaginariamente, por um plano que passe pelocentro de seu corpo, se obtêm duas metadesequivalentes. Uma bola, por exemplo, apresentaum tipo de simetria denominada simetria esférica:qualquer plano que passe pelo centro da esfera adivide em metades simétricas.

Simetria radialA simetria radial ocorre em algumas esponjas (amaioria possui corpo assimétrico), em cnidários(águas-vivas, anêmonas-domar e corais) etambém nas formas adultas de equinodermos(ouriços-do-mar, estrelas-do-mar etc.). Animaiscom simetria radial não têm cabeça nem cauda;não têm lado direito nem lado esquerdo; não têmdorso nem ventre. Seu eixo corporal vai da regiãoonde fica a boca, chamada região oral, à regiãooposta, chamada região ab-oral. Muitos dosanimais radialmente simétricos são sésseis, isto é,vivem fixados a objetos e têm movimentos lentos.

Simetria bilateralOutro tipo de simetria, presente em todos os filosanimais, com exceção de poríferos, cnidários eequinodermos adultos, é a simetria bilateral.Nesse caso, há um único plano de simetria, queproduz duas metades simétricas. Os equinodermos, apesar de apresentaremsimetria radial na fase adulta, têm formas jovens –larvas – bilateralmente simétricas. Essa e outrascaracterísticas sugerem que os ancestrais dosequinodermos eram animais bilaterais e que asimetria radial das espécies atuais foi resultado deuma adaptação ao modo de vida séssil.

Na simetria bilateral, um único plano divide o objeto em duasmetades simétricas.

Sistemas esqueléticosEsqueleto hidrostáticoEm nematódeos (vermes cilíndricos, como alombriga) e em anelídeos (vermes segmentados,como a minhoca), as cavidades corporais cheiasde líquido servem de apoio para as contrações damusculatura, o que permite movimentar e alterar aforma do corpo. Fala-se, nesse caso, em esqueletohidrostático, uma vez que é o fato de a água serincompressível que permite sustentar a açãomuscular.

ExoesqueletoO exoesqueleto (do grego exos, fora) é umacobertura rígida que envolve totalmente (exoes-queleto completo) ou parcialmente (exoesque-leto incompleto) o corpo do animal, protegendoos órgãos internos e fornecendo pontos de apoiopara a musculatura.O exoesqueleto completo, típico dos artrópodes, éconstituído por placas articuladas de um polissa-carídeo, a quitina, à qual podem agregar-se outrassubstâncias. Nos crustáceos, por exemplo, oexoesqueleto é impregnado de carbonato decálcio, formando armaduras rígidas e resistentes,como as carapaças de caranguejos e lagostas.Um exoesqueleto completo, apesar de eficientetanto na proteção quanto na movimentação docorpo, tem suas limitações. A principal delas éque, para crescer, o animal precisa sair do exoes-queleto, despindo-o como uma velha roupaapertada e substituindo-o por um novo.Enquanto este ainda é flexível, o animal podecrescer. O processo de troca de exoesqueleto é amuda ou ecdise e pode ocorrer várias vezes navida de um animal.

01. (FUVEST) Um animal de corpo cilíndrico ealongado, dotado de cavidade celômica,apresenta fendas branquiais na faringedurante sua fase embrionária. Esse animalpode ser:

a) uma cobra; b) um poliqueto;c) uma lombriga; d) uma minhoca;e) uma tênia.

02. (UFG) Observe a tira a seguir:

O invertebrado, observado por Mafalda,pertence ao filo que, evolutivamente, é omais próximo dos cordados, por apresen--tarem

a) hábitat marinho; b) mesoderme;c) deuterostomia; d) fecundação externa;e) simetria radial.

03. (FGV) No gráfico, as curvas representam opadrão de crescimento de dois gruposdistintos de organismos.

A s

curvas A e B representam, respectiva-mente, o crescimento de

a) anelídeos e moluscos;b) mamíferos e anfíbios;c) moluscos e artrópodes;d) artrópodes e anfíbios;e) mamíferos e anelídeos.

04. (Mackenzie) A respeito dos platelmintos, éINCORRETO afirmar que:

a) há representantes que possuem tanto repro-dução assexuada como sexuada;

b) há representantes tanto de vida livre comoparasitas;

c) são todos triblásticos acelomados;d) possuem sistema respiratório e circulatório;e) há representantes hermafroditas e de sexos

separados.

05. (UFC) Assinale a alternativa que apresentao conjunto celular mais primitivo que seassemelha, em função, ao tecido conjunti-vo de um animal cordado vertebrado.

a) Pinacócitos dos poríferos.b) Manto dos moluscos.c) Cutícula dos nematódeos.d) Mesênquima dos platelmintos.e) Gastroderme dos cnidários.

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DESAFIO FÍSICO (p. 5)01. P = 1,2 . 10-2N;02. A; 03. a) “Saindo da partíicula;

2.105N/C,b) “Chegando” à partícula;

5.104N/C;04. E;

DESAFIO FÍSICO (p. 6)01. 85V;02. D;03. E

DESAFIO GRAMATICAL (p. 8)01. D;02. D;03. D;04. C;05. E;

DESAFIO HISTÓRICO (p. 9)01. E;02. C;03. B;04. E;

DESAFIO HISTÓRICO (p. 10)01. E;02. A;03. A;04. A;

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 11)01. D;02. E;03. B;

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 12)01. D;02. V, F, V, F e F;03. B;

EXERCÍCIOS (p. 12)01. D;02. C;03. E;

DESAFIO MATEMÁTICO (p. 13)01. C;02. C;03. C;04. A; 05. E; 06. E;07. E; 08. D; 09. 3 – 2i; –3 + 2i; 10. V = {1, i, –1, –i, 2, 2i, –2, –2i};

Gabarito donúmero anterior

Aprovar n.º 19

Anoitecer

Raimundo Correia

Esbraseia o Ocidente na Agonia O sol... Aves, em bandos destacados, Por céus de ouro e de púrpuras raiados, Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia...

Delineiam-se, além, da serrania Os vértices de chama aureolados, E em tudo, em torno, esbatem derramados Uns tons suaves de melancolia...

Um mundo de vapores no ar flutua... Como uma informe nódoa, avulta e cresce A sombra, à proporção que a luz recua...

A natureza apática esmaece... Pouco a pouco, entre as árvores, a lua Surge trêmula, trêmula... Anoitece.

Vaso chinês

Alberto de Oliveira

Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio.

Mas, talvez por contraste à desventura, Quem o sabe?... de um velho mandarim Também lá estava a singular figura.

Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a, Sentia um não sei quê com aquele chim De olhos cortados à feição de amêndoa.

Noturno

Francisca Júlia

Pesa o silêncio sobre a terra. Por extenso Caminho, passo a passo, o cortejo funéreo Se arrasta em direção ao negro cemitério... À frente, um vulto agita a caçoula do incenso.

E o cortejo caminha. Os cantos do saltério Ouvem-se. O morto vai numa rede suspenso; Uma mulher enxuga as lágrimas ao lenço; Chora no ar o rumor de misticismo aéreo.

Uma ave canta; o vento acorda. A ampla mortalhaDa noite se ilumina ao resplendor da lua...Uma estrige soluça; a folhagem farfalha.

E enquanto paira no ar esse rumor das calmasNoites, acima dele em silêncio, flutuaO lausperene mudo e súplice das almas.

Calendário2008

Aulas 148 a 189

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