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7/26/2019 Arquitetura Em Taipa
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Nilson Cardoso de Carvalho
ARQUITETURA EM TAIPA
um dos ltimos exemplares em Indaiatuba
Nilson Cardoso de Carvalho
Indaiatuba, 20 de abril de 1984
O QUE TAIPA DE PILO
A chamada taipa de pilo um processo antigo de
construo usado j pelos jesutas nas primeiras construes de
So Paulo, sendo de taipa o antigo Colgio. Com a migrao dos
primeiros habitantes de Piratininga, fundando povoaes vizinhas,
estes ncleos primitivos tinham como caracterstica comum suas
igrejas e seu casario construdos em taipa. So exemplos destes
ncleos: Mogi das Cruzes, Embu, Taubat, So Roque, Sorocaba,
Jundia, Santana do Parnaba, Itu, Atibaia e outros.
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Os bandeirantes do ciclo da caa ao ndio e do ciclo do ouro
levaram a taipa de pilo para Mato Grosso e Gois. Em Minas
Gerais, o processo no deu resultado devido inclinao dos
terrenos montanhosos, nos quais as enxurradas provocavam a
eroso das paredes de taipa. Os mineiros inventaram, ento, a
tcnica da taipa de mo, ou, pau-a-pique, introduzida por eles em
So Paulo, quando para c migraram, ao final do ciclo do ouro. A
tcnica da taipa de pilo era muito simples e resistente quando
bem construda, encontrando-se, ainda, exemplares deste tipo de
edificao com mais de duzentos anos. A mo de obra empregada
era o brao escravo - ndio ou negro - e perdurou at o final do
ciclo da cana de acar, em So Paulo, em meados do sculo
dezenove. Com o incio do ciclo do caf, e a vinda da mo de obra
europia, seus mestres de obra trouxeram o uso do tijolo queimado
que, embora j conhecido, s foi utilizado a partir de ento.
COMO ERA FEITA A TAIPA DE PILO
As paredes da taipa de pilo eram levantadas de alicerces
com 50 centmetros de profundidade. Dentro de uma forma de
tbuas mveis, de formato retangular colocava-se barro feito com
terra peneirada e gua, juntando-se em seguida, fibras vegetais,
sangue de gado, crina de animais e estrume de gado. Socava-se
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ento com os ps ou pilo, at se obter uma compactao bem
firme. Cada forma tinha, em mdia, 40 centmetros de altura, que
depois de socada, passava a 20 centmetros, aproximadamente.
Essas camadas eram feitas ao mesmo tempo em todo o permetro
da obra para dar uma resistncia homognea s paredes, tal comose faz hoje com o concreto. Nas construes comuns as paredes
tinham de 40 a 80 centmetros, e um metro ou mais nas
construes maiores.
Para a proteo contra a chuva o maior inimigo das
paredes de taipa o local escolhido era sempre um terreno plano,
evitando-se assim as enxurradas. Os beirais eram largos para
evitar que a gua da chuva umedecesse as paredes. No se
conhecia o uso da calha. O aspecto da construo era retangular,
com o p direito alto e o telhado, feito de duas ou quatro guas,coberto com telha canal.
O QUE E COMO SE FAZIA A TAIPA DE MO OU PAU-A-
PIQUE
Como j foi mencionado, para os terrenos em declive, foi
criado o sistema de taipa de mo ou pau-a-pique, utilizado na
Capitania de S. Paulo ao final do ciclo do ouro. Era um trabalho
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essencialmente de carpintaria, pois a casa era primeiramente
armada em madeira, ficando com o aspecto de uma gaiola.
Os esteios eram cravados no cho e ligados entre si por vigas
horizontais (baldrames e
frechais) que formavam um
sistema rgido de sustentao
do telhado. Para a construo
das paredes era montada uma
trama de paus rolios ou
taquara jativoca, que possui
cerne compacto, em posio vertical (pau-a-pique ou barrotes) e
horizontal (ripas), amarrada com cip. Em seguida atirava-se barro
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ao mesmo tempo do lado de dentro e de fora da trama, o que
requeria o trabalho de duas pessoas.
O CASARO DA FAZENDA PAU PRETO E SUA
ARQUITETURA
Com frente para a rua Pedro Gonalves, com uma rea
construda de 555,60 metros quadrados, est situado sobre um
terreno retangular de 9,810 metros quadrados. Existe ainda um
barraco de 124,80 metros quadrados de rea construda, muro de
fecho e um bosque de rvores.
EDIFICAO CARACTERSTICA DA CONSTRUO EM
TAIPA
O local escolhido foi o espigo da colina entre os ribeires do
Pau Preto e do matadouro. A esto localizadas outras construes
em taipa: a Casa Nmero Um; muros remanescentes e a Matriz.
Nesse local o terreno quase em nvel. As paredes do casaro,
onde no h envasaduras, foram levantadas inteiramente em taipa
de pilo (at o teto). Naquelas paredes onde se abrem portas e
janelas, a taipa sobre at cerca de oitenta centmetros e depois
comeam as janelas que se apiam sobre a taipa sem nenhuma
escora. Da para cima, nos cheios entre as janelas e portas, e
acima delas, foi utilizada a taipa de mo. Os elementos
fundamentais a esto presentes: p direito alto, aspecto
retangular, corpo principal de 35 x 10 metros e telhado em telha
canal, avanando em beiral largo.
APRESENTA CARACTERSTICAS DAS RESIDNCIAS DO
CICLO BANDEIRANTISTA
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As primeiras residncias do planalto de Piratininga so
chamadas residncias do ciclo bandeirista. Segundo Luiz Saia,
estudioso do assunto, as ltimas residncias do ciclo apresentam
elementos caractersticos para sua edificao que ele relaciona em
seu livro, A Casa Bandeirista, publicado pela Comisso do IVCentenrio da Cidade de So Paulo e que transcrevemos nas
pginas seguintes, para uma comparao com tais elementos
observados no Casaro.
Casa do Calu
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Casaro do Pau Preto
ELEMENTOCARACTERSTICO
LTIMASRESIDNCIAS DOCICLO BANDEIRISTA
CASARO DAFAZENDA PAU-PRETO
DIVISO INTERNA Diviso Interna depau-a-pique.
Diviso Interna depau-a-pique.
PORTAS E JANELAS medida que avanao sculo XVIIImultiplicam-se asenvasaduras.
A fachada doCasaro tem doze
janelas e duasportas.
COZINHA No existia cozinhadentro da casa, antesde meados do sculoXVIII, nas ltimasresidncias a cozinhaganha corpossuplementares.
Ao se examinar aplanta do Casaroobserva-se que acozinha umapndicesuplementar docorpo principal.
CAPELA Na maior parte dascasas apenascaracterizada pelaexistncia de um nichomais cuidado.
A capela identificada pelaexistncia de umnicho mais cuidadofeita numa grossaparede de taipa depilo.
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MADEIRA UTILIZADA No incio do ciclo amadeira usada era acanela preta e no finalperoba, arindiuva emaaranduba.
Este elementoprecisa ainda serverificado
ALPENDRE O chamado pretrio
era uma constante.
No se nota no
Casaro existnciade alpendre, o queindica ser j umacasa urbana, apesarde sede de chcara,construda noalinhamento da rua,alinhamento jexistente oudeterminado peloCasaro.
QUARTO DE
HSPEDES
H sempre a presena
do quarto de hospedes.As viagens demoradasexigiam local depousada.
H informaes de
que uma parte doCasaro eradependncia dehspedes.
FIXAO DASPORTAS E JANELAS
No incio do ciclo erafeita por gonzos e nofinal por dobradias.
As portas e janelasso fixadas porgonzos.
ESPELHOS DASFECHADURAS
Os espelhos dasfechaduras no final dociclo tm desenhomais rebuscado, os
anteriores eram maisrsticos.
Os espelhos dasfechaduras doCasaro tm umformato mais
simples, segundoinformaes.
As ltimas residncias do ciclo so de meados do sculo dezenove,
sendo portanto a data de construo um dado fundamental para a
caracterizao completa do Casaro como residncia do ciclo
bandeirista.
O CASARO E SUA HISTRIA
A CONSTRUO DO CASARO DA POCA DE D. JOO
VI
Foi construdo no incio do sculo dezenove, entre 1810 e
1820, em pleno ciclo da cana de acar na Capitania de So Paulo,
tendo, portanto, cerca de 170 anos. O casaro contemporneo da
igreja Matriz que teve incio sua construo em 1807. Ele era
sede de uma chcara, com rea de 15 alqueires aproximadamente.
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Era propriedade, no dos donos da Fazenda Pau Preto, mas sim,
de um padre, ou da Igreja. Era residncia do Proco, que ali
mantinha seus animais, necessrios para sua conduo aos locais,
s vezes distantes, para atendimento de seus paroquianos.
Embora no haja confirmao, h indcio de que ali tenha resididoo Padre Antonio Casimiro da Costa Roriz, notvel pregador sacro,
Proco de Indaiatuba, muito solicitado para pregar em festividades
religiosas, nas vilas da redondeza e, principalmente, em Campinas,
onde era muito estimado. Foi Padre Casimiro Roriz quem rezou o
Te Deum solene da elevao de Indaiatuba Municpio em 1859.
Arruda Camargo, em suas reminiscncias sobre Indaiatuba, diz
que aqui viveu e paroquiou durante muitos anos, fazendotambm, metido nuns cales de baeta vermelha, os servios mais
rudes de sua grande chcara.
JOAQUIM EMDIO DE CAMPOS BICUDO E A CONSTRUO
DA PARTE DE TIJOLO VISTA J DEMOLIDA
Na segunda metade do sculo dezenove, o Capito da
Guarda Nacional Jos Manoel da Fonseca Leite, abastado
proprietrio de terras em Indaiatuba, por ocasio do casamento de
sua filha Escolstica Angelina Fonseca com Joaquim Emdio de
Campos Bicudo, d a Fazenda Pau Preto como dote. A Fazenda,
que tinha suas divisas alm do Ribeiro do Pau Preto, estava emplena decadncia com suas terras em abandono (final do ciclo da
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cana). Joaquim Emdio iniciou a cultura de caf na Fazenda com
amplo sucesso. Foi entre os anos de 1860 e 1870 que adquiriu do
Padre, ou da Igreja, o Casaro, com rea de terras de cerca de 15
alqueires, incorporando-a a rea da Fazenda Pau Preto. O Casaro,
nesta poca, j era velho. Construiu ento a parte mais nova doconjunto, de tijolo vista, recm demolida. Joaquim Emdio
montou ali a primeira machina de beneficiar caf do Municpio de
Indaiatuba. Como estas mquinas eram importadas, presume-se
que tenha vindo com ela, a planta do local onde seria instalada,
da o aspecto britnico do prdio, que to bem representava os
vestgios do ciclo do caf na arquitetura de Indaiatuba. Essa
construo era totalmente separada do Casaro, mas seharmonizava com ele, esteticamente, de maneira notvel. Nesta
poca e at a algumas dcadas recentes, a rua Pedro Gonalves
terminava ao porto do Casaro, no incio da rua Dom Jos,
sendo, da para frente, o terreiro de caf de Joaquim Emdio de
Campos Bicudo.
O CASARO PROPRIEDADE DA FAMLIA BICUDO HMAIS DE 100 ANOS
O Casaro propriedade da famlia Bicudo h mais de cem
anos e elogivel a maneira como o conservaram at nosso dias
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com o mnimo de interferncia em suas caractersticas. Os
sucessivos membros da famlia Bicudo, proprietrios do Casaro,
tem a seguinte seqncia: Joaquim Emdio de Campos Bicudo e
Dona Maria Jos Ferraz. Destes para Dona Regina Bicudo do Valle
e Dr. Raul do Valle.
Falecendo Dr. Raul, coube, por partilha, ao casal Ruth
Bicudo do Valle e seu marido Fbio Eduardo Kok S de Miranda. O
Dr. Raul do Valle tendo vindo de So Paulo para Indaiatuba residiu
no Casaro com sua famlia nos ltimos anos de sua vida, tendo a
feito algumas modificaes, como construo de banheiros etc.
A IMINNCIA DA DEMOLIO
No incio de 1982, os atuais proprietrios puseram venda,
loteada, a rea de 9.810 metros quadrados, onde se situa o
Casaro e, inclusive, o local onde ele est edificado. Na iminncia
de ser demolido, organizou-se na cidade um movimento pela sua
preservao, iniciado por Srgio Squilante. Passeatas, reunies,
protestos pela imprensa, inclusive pela televiso, resultaram no
decreto 2.394 de 20 de abril de 1982, do prefeito Clain Ferrari,
declarando de Utilidade Pblica, a fim de ser adquirido, mediante
desapropriao, o Casaro e sua rea de terreno de 9.810 metros
quadrados, para instalao de museu histrico, centro cultural e
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parque de lazer. Este decreto, entretanto, foi revogado em 14 de
dezembro de 1982, pelo prefeito Clain Ferrari atravs do decreto
2.571. Em 24 de fevereiro de 1983, o novo prefeito Jos Carlos
Tonin, pelo decreto 2.615, novamente declara de Utilidade
Pblica o Casaro, s que, agora, a rea considerada, ao invs de9.810 metros quadrados, tem 4500,9 metros quadrados, sendo
que o imvel declarado de Utilidade Pblica destina-se
instalao de museu histrico, centro cultural e parque de lazer.
O CASARO EST SE DETERIORANDO COM AS CHUVAS EPRECISA SER SOCORRIDO COM URGNCIA
Desde o Decreto do prefeito Jos Carlos Tonin, em 24 de
fevereiro de 1983, h mais de um ano, o Casaro est sem o
mnimo de cuidado e proteo. A cada dia que passa observa-se a
sua deteriorao sem que nada tenha sido feito para sua proteo
contra as chuvas seu principal inimigo tendo, neste perodo, se
observado a queda de paredes de pau-a-pique e seudestelhamento.
NO APENAS UMA VELHARIA MAS UM TESTEMUNHO
CONCRETO DA HISTRIA E DA ARQUITETURA DE INDAIATUBA
Localizado no ponto de origem do pequeno povoado, oCasaro assistiu sua histria, desde o pequeno aglomerado de
moradores, at a prspera cidade industrial que hoje Indaiatuba,
sendo lamentvel assistirmos sua deteriorao, ou demolio,
sem que a populao saiba que o Casaro no apenas uma
velharia mas um testemunho concreto da histria e da
arquitetura da cidade.
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NMERO DATA DECRETOMUNICIPAL
FINALIDADE PREFEITO
2.394 20.04.1982Declara deUtilidade Pblicaa fim de ser
adquiridomediantedesapropriao,o Casaro e reade 9.810 metrosquadrados.
Instalao demuseu histrico,centro cultural e
parque de lazer.
ClainFerrari
2.571 14.12.1982 Revoga o Decretoanterior.
ClainFerrari
2.615 24.02.1983Declara deUtilidade Pblicaa fim de seradquiridomediantedesapropriao,o Casaro e reade 4.500,90metrosquadrados.
Instalao demuseu histrico,centro cultural eparque de lazer.
Jos CarlosTonin
INDAIATUBA, MAIO DE 1996
Nota de NC Carvalho
Arquitetura em Taipa um dos ltimos exemplares em
Indaiatuba foi feito para chamar a ateno da populao de
Indaiatuba para a importncia do Casaro da Fazenda Pau Preto e
atingiu seus objetivos. Distribudo num momento em que o prdio
era destrudo, contribuiu para engrossar o movimento para sua
preservao que se avolumava na cidade. Este movimento teve seu
ponto alto na apresentao do audiovisual [com foto de Antonio da
Cunha Penna e sonorizao e narrao de Renato Carramenha]
para uma platia repleta, no auditrio da Cmara Municipal.
Numa grande tela foram exibidos slides sonorizados mostrando
exemplos de preservao de prdios de interesse histrico-
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arquitetnico em outras cidades e exemplos de destruio em
Indaiatuba, inclusive a forma como estava sendo depredado o
Casaro. A apresentao terminava, tal como este folheto, com um
veemente apelo para a preservao deste prdio, testemunho das
origens de Indaiatuba. O efeito deste audiovisual foi imediato: aofinal da apresentao o prefeito Jos Carlos Tonin anunciou a
desapropriao, o que fez vibrar a platia e foi uma festa.
A RECUPERAO
Infelizmente cerca da metade da rea original de 9.810
metros quadrados j tinha sido destruda; cortaram rvores e
demoliram a metade do prdio que abrigava a mquina de
beneficiar caf. Foi desapropriado o que restou.
A recuperao do Casaro foi executada diretamente pela
prefeitura, sob a direo do engenheiro Salvador Canton Garcia,
diretor do Departamento de Obras, com superviso de uma
comisso nomeada diretamente pelo prefeito.
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Recuperado, o Casaro foi simbolicamente entregue
populao da cidade, em 9 de dezembro de 1985, no dia do
aniversrio de Indaiatuba com a presena de uma multido,
constituda principalmente por seus antigos moradores,
sinalizando sua importncia como referncia histrica.Desde ento o Casaro tem abrigado, primeiro o
Departamento de Cultura das administraes municipais e, a
partir de 1989, tambm a Biblioteca Pblica Rui Barbosa. Na atual
administrao abriga a Secretaria da Cultura de Indaiatuba, e
utilizado para numerosos eventos culturais, o ano todo,
inteiramente revitalizado, cumprindo a tarefa para qual foi
destinado de centro cultural e parque de lazer, faltando apenas ainstalao do museu histrico que vir completar os objetivos da
desapropriao conforme consta do decreto-lei.
BIBLIOGRAFIA
CAMARGO, M. de A.
1931
Reminiscncias a propsito do primeiro centenrio de Indaiatuba,Instituto Ana Rosa.
GROFF, M. A.
1963
Pesquisa scio-econmica do municpio de Indaiatuba. Monografia
(Concluso de curso) Servio Social, PUCCAMP, Campinas.
Loureiro, M. A. S.
1981Evoluo da casa paulistana, So Paulo:Voz d'Oeste.
SAIA, L.
1955
A casa bandeirista, So Paulo: Comisso do IV Centenrio.
Valle, J. L. B. do
1984
Depoimento ao autor.