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FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO HYGOR MARCELINA BROEDEL ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA PNEUMONIA EM PACIENTES SUBMETIDOS A VENTILAÇÃO MECÂNICA VITÓRIA 2016

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

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Page 1: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

FACULDADE CATOacuteLICA SALESIANA DO ESPIacuteRITO SANTO

HYGOR MARCELINA BROEDEL

ASSISTEcircNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA PNEUMONIA EM PACIENTES SUBMETIDOS A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

VITOacuteRIA

2016

HYGOR MARCELINA BROEDEL

ASSISTEcircNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA PNEUMONIA EM PACIENTES SUBMETIDOS A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

VITOacuteRIA 2016

Trabalho de Conclusatildeo de Curso apresentado ao Curso de Graduaccedilatildeo em Enfermagem da Faculdade Catoacutelica Salesiana do Espiacuterito SantoES como requisito para a obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Bacharel em Enfermagem Orientador Profa Dra Thaiacutese Valentim Madeira

HYGOR MARCELINA BROEDEL

ASSISTEcircNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA PNEUMONIA EM PACIENTES SUBMETIDOS A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Trabalho de Conclusatildeo de Curso da Faculdade Salesiana de Vitoacuteria do Estado do

Espiacuterito SantoES do curso de Graduaccedilatildeo em Enfermagem

Apresentado e aprovado em______ de_______________ de 2016

_________________________________________ Profa Dra Thaiacutese Valentim Madeira ndash Orientadora

__________________________________________ Profordf Drordf Livia Bedin

_________________________________________ Profordf Me Claacuteudia Curbani

Dedico esse trabalho aos meus pais que sempre

acreditaram que chegaria a conquista

dos meus sonhos Ao Ronaldo por ter me

dado o ponta-peacute inicial e ter sempre me dado

o apoio necessaacuterio Aos meus irmatildeos Rocircmulo

e Bruno pelo carinho e forccedila que me deram

por estarmos sempre juntos nos momentos

mais importantes a famiacutelia Marcelino e aos

meus amigos sou feliz e grato pois fui abenccediloado

com um extraordinaacuterio conjunto de pessoas

uacutenicas com que posso compartilhar a minha vida

Satildeo pessoas que atraveacutes de sua presenccedila

seus sorrisos seus abraccedilos apoio compreensatildeo

amor e amizade datildeo sentido agrave minha vida

e a tornam mais faacutecil e prazerosa de viver

AGRADECIMENTOS

Apoacutes tantos obstaacuteculos enfrentados ao longo desta caminhada com forccedila de

vontade perseveranccedila e acima de tudo muito comprometimento finalmente consegui

realizar este feito no entanto nada teria conquistado se natildeo fosse agrave presenccedila de

alguns envolvidos que me ajudaram durante esta minha trajetoacuteria

Assim deixo meus agradecimentos

Agrave Deus pela forccedila e coragem durante toda essa longa caminhada pois grandes

foram as lutas maiores as vitoacuterias Sempre esteve comigo Muitas vezes pensei que

este momento nunca chegaria Queria recuar ou parar no entanto Tu sempre

estavas presente fazendo da derrota uma vitoacuteria da fraqueza uma forccedila Com a Tua

ajuda venci A emoccedilatildeo eacute forte Natildeo cheguei ao fim mas ao iniacutecio de uma longa

caminhada

Aos meus pais Maria Antocircnia Marcelina Broedel e Vanilton Joseacute Broedel que hoje

sorriem orgulhosos ou choram emocionados que muitas vezes na tentativa de

acertar cometeram falhas mas que inuacutemeras vezes foram vitoriosos que se doaram

por inteiro e renunciaram aos seus sonhos para que muitas vezes pudesse realizar

o meu

A vocecircs que compartilharam os meus ideais e os alimentaram me incentivando a

prosseguir na jornada me mostrando que o caminho deveria ser seguido sem medo

fossem quais fossem os obstaacuteculos Minha eterna gratidatildeo vai aleacutem de sentimentos

pois vocecircs cumpriram o dom divino O dom de ser Pai o dom de ser Matildee

Difiacutecil por em palavras o sentimento de gratidatildeo que tenho por vocecirc Ronaldo Ferreira

de Castro o meu grande incentivador de tudo Ora fomos amantes ora amigos e ateacute

momentos que substituiacutea meus pais me aconselhando quando os caminhos da vida

pareciam escuros Descobri que estamos completos quando olhamos nos olhos de

algueacutem e juntos criamos expectativas de compartilharmos o futuro concretizando o

mesmo sonho o mesmo destino ldquoLembrei-me de vocecirc e fiquei pensando o que

fazerrdquohellip Entatildeo fechei os olhos e agradeci a Deus por vocecirc existir

As minhas amigas de sala onde formamos o ldquoQuarteto Fantaacutesticordquo Beatriz Novais

Tonoli Marina Santos Mirela Kiffer onde tudo no iniacutecio parecia tatildeo distante

estaacutevamos na busca do desconhecido No entanto com o tempo no decorrer

desses anos conhecemos uns aos outros doamos todo nosso jeito as melhores e

as piores partes

Momentos bons e ruins sempre seratildeo lembrados com altos e baixos vencemos a

luta do dia-a-dia Com certeza fica um pedaccedilo um traccedilo de cada um na lembranccedila

de cada acontecimento gesto e fala Os caminhos comeccedilam a se dividir e o sabor

da despedida muda de cor quando a certeza do encontro permanece em chama

viva E por tudo a saudade haacute de ficar aos que natildeo constam na lista que a

ausecircncia nunca signifique o esquecimento

Aos meus Mestres Thaiacutese Valentim Madeira ndash Orientadora e Bruno Henrique Fiorin

que estiveram frente desse trabalho que por diversas vezes natildeo me deixou

desanimar Agradeccedilo por seus conhecimentos a mim transmitidos sua paciecircncia

compreensatildeo dedicaccedilatildeo e boa vontade

ldquoO haacutebito de basear convicccedilotildees em

evidecircncias e dar a elas apenas o grau

de certeza que a evidecircncia garante

seria se generalizado a cura para a

maioria dos males dos quais o mundo

estaacute sofrendordquo

Bertrand Russel (1957)

RESUMO Introduccedilatildeo Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da qualidade agrave sauacutede As unidades de terapia intensiva (UTI) vinham da necessidade de evoluccedilatildeo e destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe multidisciplinar Objetivos Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem Verificar quais os meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na unidade de terapia intensiva com pneumonia Verificar os principais cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica Meacutetodo Pesquisa bibliograacutefica Foram encontrados nos banco de dados do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Resultados Encontradas 297 publicaccedilotildees que apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 80 Da amostra 06 eacute da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados 2 e 46 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontrados 39 publicaccedilotildees que estatildeo de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Conclusatildeo Os estabelecimentos voltados para a sauacutede estatildeo cada vez mais se empenhando para realizar mudanccedilas pertinentes no que diz respeito agrave implantaccedilatildeo de novas tecnologias e avanccedilos que visem agrave melhoria da qualidade dos serviccedilos prestados trazendo agilidade seguranccedila e manejo do trabalho da equipe de enfermagem Diante disso a enfermagem se vecirc frente a um novo desafio que leva a repensar os seus processos de trabalho por isso ela pode contribuir de forma mais efetiva tendo como foco necessidades do paciente Palavras-chave Ventilaccedilatildeo mecacircnica Pneumonia Cuidados Enfermagem

ABSTRACT Introduction One of the most valuable assets that a human being has is health the search for lifestyle of healthy living and maintaining the vital condition is an indispensable need for the balance of health and disease Hospital infection has been demonstrated with one of the most important risks to inpatient justifying their inclusion in quality health performance indicators The intensive care units (ICU) came from the need for evolution and dexterity is mechanical or human resources for the care of patients who are critically ill and require attention of the entire multidisciplinary team Objectives To identify the main characteristics related to mechanical ventilation as well as the main care of nursing care Check that the assessment methods used by nurses to patients admitted to the intensive care unit with pneumonia Check the main nursing care to the patients admitted to the intensive therapy using mechanical ventilation Method Literature search Were found in the Scielo database (Scientific Electronic Library online) Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences) MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and the Nursing Database (BDENF) Results Found 297 publications that after the analysis and application of inclusion criteria resulted in 80 Of the sample 06 is the Lilacs database Medline has found no publication 26 of the database Scielo BDENF were found of 246 were resulting from the advanced search on other grounds such as Google Scholar Selection searched found 39 publications that are consistent with the goals of this research Conclusion Establishments facing health are increasingly striving to make relevant changes with regard to the implementation of new technologies and advancements that aim to improve the quality of services bringing agility security and management of team work nursing Thus nursing is faced with a new challenge which leads to rethink their work processes so it can contribute more effectively focusing on patient needs

Keywords Mechanical ventilation Pneumonia Care Nursing

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 ndash Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012 32

Quadro 2 - Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos 38

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame 44

Quadro 4 - Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM 46

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave

assistecircncia agrave sauacutede

50

Quadro 6 ndash Prevenccedilatildeo para pneumonia 51

Quadro 7 ndash Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia

associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados

58

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa 69

Tabela 2 Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais

caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

75

Tabela 3 Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na

UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

78

Tabela 4 Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI

que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto

82

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMIB Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira

ATSIDSA American Thoracic Society Infectious Diseases Society of America

ANVISA Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria

AHRQ Agency for Heal Thcare Research amp Quality

BDENF Base de Dados de Enfermagem

BAL Lavabo Alveolar

CCIH Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

CTI Centro de Terapia Intensiva

CVC Cateter Venoso Central

CMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada

CUFF Controle da Pressatildeo do Balatildeo

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CPAP Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo contiacutenua nas Vias Aeacutereas

DC Deacutebito Cardiacuteaco

DPOC Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica

EEUU Estados Unidos da Ameacuterica do Norte

FBP Fiacutestula Broncopleural

Hb Hemoglobina

IH Infecccedilatildeo Hospitalar

INT Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

ITO Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

IRpA Insuficiecircncia Respiratoacuteria Aguda

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MS Ministeacuterio da Sauacutede

NNISS National Nosocomial Infections Surveillance System

NAVA Neurally Adjusted Ventilatory Assisted

OMS Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede

PAVM Pneumonia Associada a Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

PSV Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo Suporte

PSB Broncoscoacutepico Escovado Protegido

PNM Pneumonia

PE Processo de Enfermagem

PNSP Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

PEEP Pressatildeo Positiva Expiratoacuteria Final

QEA Aspirado Traqueal Quantitativo

RDC Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada

REBRAENSP Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

PIC Pressatildeo Intracraniana

SCIELO Scientific Electronic Library Online

SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

SVD Sonda Vesical de Demora

SDR Siacutendrome do Desconforto Respiratoacuterio

SIMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria intermitente Sincronizada

SARA Siacutendrome da Anguacutestia Respiratoacuteria

TT Tubo T

TOT Tubo Orotraqueal

TQT Traqueostomia

TVP Trombose Venosa profunda

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

VNI Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva

VMI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva

VMNI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica natildeo Invasiva

LISTA DE SIacuteMBOLOS

ordm Indicador Ordinaacuterio Masculino

Nuacutemero

XXI Algarismo Romano

` Apoacutestrofe

PaO2 Pressatildeo Parcial de Oxigecircnio

CaO2 Pressatildeo Parcial de gaacutes carbocircnico

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 25

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO 29

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 29

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR 31

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 33

231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 36

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo 37

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte 39

234 Novas modalidades respiratoacuterias 40

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica 40

236 Desmame ventilatoacuterio 43

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 45

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico 45

242 Fisiopatologia 48

243 Fatores de risco 50

244 Incidecircncia 51

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA 53

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo 56

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva 56

253 Profilaxia da trombose venosa profunda 56

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica 57

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA 59

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM 60

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA61

281 Definiccedilatildeo e conceito 61

3 METODOLOGIA 67

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 69

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS87

REFEREcircNCIAS 91

25

1 INTRODUCcedilAtildeO

Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo

de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade

indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila (VICTORINO 2007) O homem eacute

vulneraacutevel a inuacutemeros fatores que podem afetaacute-lo e colocar a sua vida em risco

podendo causar danos irreversiacuteveis entre outras situaccedilotildees de maior ou menor

complexidade Um dos danos que afeta a sauacutede eacute a infecccedilatildeo hospitalar (IH)

(BERALDO 2008)

A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao

paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da

qualidade agrave sauacutede O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) define a IH em acircmbito nacional

como a infecccedilatildeo adquirida depois da admissatildeo que se manifesta durante a

internaccedilatildeo e pode ser tambeacutem apoacutes a alta hospitalar do paciente a IH pode estar

relacionada agrave internaccedilatildeo ou a procedimentos hospitalares (LINS PONTES

DAMIAN 2013 CAcircNDIDO 2012)

Portanto a assistecircncia agrave sauacutede do paciente deve ser independente da prevenccedilatildeo

da proteccedilatildeo tratamento ou da reabilitaccedilatildeo dessa forma o olhar para o paciente

deve ser integral e natildeo holiacutestico que natildeo se fragmenta para receber atendimento

em partes Sabemos que as IH existem por diversos fatores e todas as condutas de

como reduzir as infecccedilotildees intervenccedilotildees nas situaccedilotildees de surtos e manter sob

controle as infecccedilotildees por meio de um trabalho feito em equipe Vale ressaltar que

as IH natildeo eacute qualquer doenccedila infecciosa mas de fato ela pode ocorrer da evoluccedilatildeo

das praacuteticas e condutas assistenciais realizadas pelos profissionais de sauacutede para

tanto eacute indispensaacutevel que a organizaccedilatildeo invista em recursos humanos no sentido

de minimizar procedimentos e aprimorar e aplicar normas e rotinas baseadas em

evidecircncias (PEREIRA 2005)

O que pode de iniacutecio representar algo simples e trataacutevel pode alterar todo o quadro

da sauacutede pois e provado que as infecccedilotildees hospitalares atuam de forma evidente

sobre o tempo de hospitalizaccedilatildeo taxa de morbimortalidade repercutindo de forma

importante no acreacutescimo de custos principalmente o consumo de antibioacuteticos

26

despesas com medidas de precauccedilotildees de contato e exames laboratoriais

(ANDRADE ANGERAMI 1999 ANDRADE LEOPOLDO HAAS 2006)

A frequecircncia da IH ocorre entre pacientes internados nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) ambiente mais exposto ao risco de infecccedilatildeo a julgar sua condiccedilatildeo

cliacutenica e os tambeacutem pelos variados tipos de procedimentos invasivos realizados Eacute

importante evidenciar que pacientes internados na UTI tecircm entre cinco a dez vezes

mais capacidade de adquirir um IH que pode demonstrar cerca de 20 do total de

infecccedilotildees de um hospital O risco de infecccedilatildeo eacute equivalente agrave magnitude da doenccedila

das condiccedilotildees de nutriccedilatildeo e imunoloacutegicas do paciente ao periacuteodo de internaccedilatildeo

qualidade dos procedimentos diagnoacutesticos eou terapecircuticos entre outras situaccedilotildees

(OLIVEIRA KOVNER SILVA 2010 FRANCISCO 2009)

Entre as infecccedilotildees estaacute a pneumonia hospitalar cuja procedecircncia eacute bacteriana e seu

foco satildeo as vias aeacutereas inferiores Ela costuma ser diagnosticada apoacutes 72 horas de

internaccedilatildeo (FERNANDES et al 2000 FEIJOacute COUTINHO 2005)

O uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um dos principais fatores para o desenvolvimento

da pneumonia hospitalar (AMARAL CORTEZ SILVA 2009 FEIJOacute COUTINHO

2005) Dados do National Nosocomial Infections Surveillance System (NNISS)

evidenciam que pacientes em uso contiacutenuo de ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM)

apresentam um risco de 6 a 21 vezes maior para pneumonia (BERALDO 2008

VIEIRA 2009)

Ao longo da uacuteltima deacutecada ocorreu um avanccedilo no que se refere prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) Diversos estudos

investigatoacuterios foram realizados para descobrir o impacto de medidas direcionadas agrave

reduccedilatildeo da incidecircncia da pneumonia hospitalar indicaram variadas formas pelas

quais a bacteacuteria atinge as vias aeacutereas inferiores A pneumonia hospitalar pode ser

resultado da aspiraccedilatildeo de microrganismos da orofaringe da inspiraccedilatildeo de aerossoacuteis

incluindo a propagaccedilatildeo por bacteacuterias ou menos repetidamente dissipaccedilatildeo

hematogecircnica partindo de algum foco distante ou deslocamento bacteriano sendo

este o acesso microbiano e depois do luacutemem do trato gastrintestinal (GARCIA

2007 MELO 2008 VIEIRA 2009)

No entanto a via mais comum para obtenccedilatildeo da doenccedila tanto hospitalar como a

comunitaacuteria permanece sendo por meio da inalaccedilatildeo de microrganismos viventes na

27

orofaringe Assim como a orofaringe o estocircmago tambeacutem apresenta uma ameaccedila

uma vez que o tubo gaacutestrico ou enteral eleva a probabilidade de colonizaccedilatildeo

microbiana da nasofaringe possibilitando desta forma que os microorganismos

migrem para o trato respiratoacuterio (BERALDO 2008 SANTOS 2006)

Assim segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

podemos dizer que a infecccedilatildeo por pneumonia hospitalar e seus principais fatores de

risco satildeo de forma a ser divididos em trecircs categorias tais como meios de

favorecimento de colonizaccedilatildeo da orofaringe eou estocircmago (uso de antimicrobianos

hospitalizaccedilatildeo em UTI presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica)

A PAVM tem sua definiccedilatildeo segundo a literatura como aquela que se desenvolve de

48 a 72 apoacutes a intubaccedilatildeo endotraqueal e inicio da VM Eacute classificada como precoce

quando ocorre ateacute 96 horas da intubaccedilatildeo e instituiccedilatildeo da VM e tardia quando se

iniciada apoacutes 96 horas da instalaccedilatildeo da VM Geralmente as PAVM tardias estatildeo

relacionadas a microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos como a P

aeruginosa Acinetobacter spp E S aureus resistente a oxacilina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007 GONCcedilALVES 2012

BERALDO 2008)

A presenccedila do tubo orotraqueal e apontado como um fator de risco para a PAVM

principalmente por afetar as defesas do hospedeiro e proporcionar que partiacuteculas

inspiradas tenham acesso as vias aeacutereas inferiores Tambeacutem acomete a eficaacutecia do

processo de tosse pois os pacientes quando entubados perdem a barreira natural

entre a orofaringe e traqueacuteia facilitando o acuacutemulo de secreccedilotildees acima do cuff que

podem ser aspiradas para as vias aeacutereas inferiores (KOERNNER 1997 apud

BERALDO 2008)

Vale ressaltar que os microrganismos da cavidade bucal satildeo de fato uma ameaccedila

aos pacientes criacuteticos especialmente aqueles em VM A condiccedilatildeo cliacutenica do

paciente dificulta a realizaccedilatildeo da higiene bucal de maneira adequada favorecendo o

crescimento microbiano assim como a formaccedilatildeo do biofilme Assim estaacute

comprometida a manutenccedilatildeo da sauacutede bucal nos pacientes criacuteticos que estatildeo

impossibilitados de realizar o autocuidado devido ao seu estado de inconsciecircncia

Diante disso vale afirmar que o tubo orotraqueal natildeo facilita o acesso a cavidade

28

bucal prejudicando a higienizaccedilatildeo (MACHADO 2013 SCHLESENER 2012)

Maneiras simples e rotineiras como a mudanccedila de decuacutebito do paciente ou a

elevaccedilatildeo da grade do leito podem acarretar na passagem do liquido condensado do

umidificador existentes nos circuitos do ventilador mecacircnico para o trato

respiratoacuterio Este fluiacutedo contaminado pode ser levado para dentro das vias aeacutereas ou

fluindo ateacute os nebulizadores da medicaccedilatildeo onde satildeo criados aerossoacuteis que chegam

aos alveacuteolos pulmonares (NEPOMUCENO 2007)

Com base nesse contexto o problema do estudo fica assim definido quais as

consequecircncias da assistecircncia de enfermagem nos pacientes internados na unidade

de terapia intensiva submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

Dessa forma caracterizando o tema proposto o objetivo geral desta pesquisa eacute

verificar na literatura as publicaccedilotildees sobre os cuidados e contribuiccedilotildees da

assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da pneumonia que decorre da ventilaccedilatildeo

mecacircnica nos pacientes em terapia intensiva Tendo como objetivos especiacuteficos

Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem

como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem verificar quais os

meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na

unidade de terapia intensiva com pneumonia verificar os principais cuidados de

enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica

O presente estudo descreve as evidecircncias cientiacuteficas em torno das praacuteticas de

prevenccedilatildeo de PAVM visando estreitar as lacunas do conhecimento e contribuir para

a melhoria da qualidade da assistecircncia de enfermagem Estes fatores e a relevacircncia

social cientiacutefica e profissional do tema justificam o desenvolvimento e o meu

interesse pelo tema desta pesquisa Quanto aos procedimentos metodoloacutegicos

trata-se de uma revisatildeo integrativa que vai reunir e sintetizar resultados de

pesquisas sobre o tema em questatildeo de maneira sistemaacutetica e ordenada

contribuindo para o aprofundamento do conhecimento sobre a assistecircncia de

enfermagem aos pacientes submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

29

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram da necessidade de evoluccedilatildeo e

destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes

que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe

multidisciplinar (VILA ROSSI 2002)

A UTI tem sua definiccedilatildeo pela AMIB (Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira)

conforme a resoluccedilatildeo ndeg7 da RDC de 24 de Fevereiro de 2010 como uma aacuterea

criacutetica que se destina agrave internaccedilatildeo dos pacientes em estado grave que necessitam

de prudecircncia profissional de maneira especializada e permanente materiais e

condutas meacutedicas especiacuteficas com ciecircncia necessaacuterias ao diagnoacutestico com

vigilacircncia e terapia (BORGES 2012)

Em 1947 a epidemia de poliomielite nos Estados Unidos da Ameacuterica do Norte (EEUU) e na Europa desencadeou a necessidade de estudos em suporte ventilatoacuterio o que levou ao desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais Em 1950 foram criadas as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos EEUU Peter Safar austriacuteaco que imigrou para os EEUU apoacutes a segunda guerra mundial foi o primeiro meacutedico intensivista (MORITZ et al 2010 p 52)

A autora ainda diz que a primeira UTI surgiu na cidade de Baltimore e em 1962 foi

criada a primeira disciplina de ldquomedicina de apoio criacuteticordquo na Universidade de

Pittsburgh Segundo Borges (2012) as UTIrsquos no Brasil surgiram na deacutecada de 60 e

70 a primeira UTI surgiu no ano de 1967 no dia 08 de fevereiro pelo Doutor Tufik

na cidade localizada no Rio de Janeiro com 16 leitos No Estado de Santa Catarina a

primeira UTI foi inaugurada em 1968 no Hospital Governador Celso Ramos em

Florianoacutepolis

As UTIrsquos satildeo indicadas ao atendimento de pacientes que se encontram em estado

criacutetico e risco elevado de morte no momento em que necessitam de uma atenccedilatildeo e

observaccedilatildeo ininterrupta dos meacutedicos e da enfermagem com presenccedila de

equipamentos e recursos especializados No ambiente de terapia intensiva as

ocorrecircncias de infecccedilotildees hospitalares satildeo mais frequentes e estatildeo relacionadas a

certas doenccedilas e a diversos fatores como a sondas nasogaacutestricas ou sondas

30

enterais que permitem a colonizaccedilatildeo de microorganismos nas vias aeacutereas

superiores possibilitando um maior risco de infecccedilotildees do trato respiratoacuterio

(PADOVEZE DANTAS ALMEIDA 2010)

Outro conceito do surgimento do setor de unidade de terapia intensiva surgiu no

conflito da Guerra da Crimeacuteia quando Florence Nightingale em Scutari (Turquia)

atendeu juntamente com 38 enfermeiras os soldados britacircnicos brutalmente feridos

na guerra sendo agrupados de forma isolados em espaccedilos e com padrotildees

preventivos para conter infecccedilotildees e epidemias como disenteria e teacutetano sendo

marcante a reduccedilatildeo de mortalidade nesta eacutepoca (FERNANDES 2011)

A incidecircncia de mortalidade nos pacientes em UTIrsquoS e com pneumonia hospitalar eacute

10 vezes maior do que pacientes que se encontram sem essa infecccedilatildeo Essa taxa eacute

maior para aqueles que se encontram colonizados pela bacteacuteria Pseudomonas

aeroginosa sendo responsaacutevel por 13 dos pacientes em precauccedilatildeo de contato

seguida pela Pseudomonas aureus (12) (WEY DARRIGO 2002)

Em UTIrsquos encontram-se pacientes com diversas patologias e comorbidades ndash

pacientes cliacutenicos e ciruacutergicos graves que necessitam de que sejam monitorizados e

com suporte de forma contiacutenua das funccedilotildees vitais Estes tipos de paciente

apresentam uma doenccedila ou condiccedilotildees cliacutenicas que os predispotildee a infecccedilatildeo

diversos deles satildeo admitidos infectados e diversos deles seratildeo submetidos a

diversos procedimentos invasivos com finalidade diagnoacutestica e terapecircutica

(PEREIRA PENTEADO MARCELO 2000)

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em UTI visa o atendimento do paciente de uma forma

holiacutestica onde inclui o diagnoacutestico intervenccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos

da enfermagem permeando a qualidade de vida (MAIA BASTIAN 2013) Seja na

UTI ou em outras aacutereas de atuaccedilatildeo da enfermagem o cuidar eacute eacutetico baseados no

conforto empenho pudor e interaccedilatildeo humana (DREYER ZUNIGAtilde 2005)

A equipe de enfermagem eacute composta de enfermeiros teacutecnicos de enfermagem e

auxiliares cabendo ao enfermeiro chefiar e discriminar tarefas a toda equipe de

enfermagem melhorar seus conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos para desenvolver

uma melhor assistecircncia Quanto agraves competecircncias do profissional enfermeiro Primo

(2014) afirma em sua pesquisa que compete ao enfermeiro liderar os trabalhos da

31

unidade e executar tarefas descritas responsabilizando-se por um padratildeo ideal de

serviccedilos tais como envolver-se na admissatildeo de pacientes especificar as

complicaccedilotildees relativas a cada deficiecircncia baacutesica afetada criar um programa de

cuidados e conduzir sua execuccedilatildeo proporcionar a educaccedilatildeo em serviccedilo participar

da Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) ou seja do controle de

infecccedilatildeo hospitalar cumprindo normas de serviccedilo elaborar e executar as rotinas e

procedimentos de enfermagem e participar de reuniotildees cliacutenicas

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR

Perante a situaccedilatildeo da Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute importante destacar que mediante

a literatura pesquisada o seacuteculo XXI nos demonstra um novo contexto no cuidado agrave

sauacutede em decorrecircncia dos progressos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos logo a

manifestaccedilatildeo de novos agentes infecciosos e de infecccedilotildees que gradativamente

estavam equilibradas Desta forma com os avanccedilos tecnoloacutegicos relacionados aos

procedimentos invasivos procedimentos de diagnoacutesticos e terapecircuticos o

aparecimento dos microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos tornaram-se

as infecccedilotildees existentes em UTI um problema de sauacutede puacuteblica para os governantes

e um desafio aos profissionais que atuam na aacuterea (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

Para tanto a Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute obtida apoacutes a admissatildeo do cliente que pode

se manifestar no decurso da internaccedilatildeo ou apoacutes a sua alta hospitalar a IH da

mesma forma pode estar relacionada a condutas realizadas no hospital ou pode

estar relacionada agrave internaccedilatildeo hospitalar Diante disso a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) define que IH geralmente se relaciona com a flora bacteriana

humana que entra em desequiliacutebrio com os mecanismos de defesa do organismo

em valor da doenccedila dos meacutetodos invasivos e da proximidade com a flora hospitalar

(LINS 2013 FERNANDES 2008)

As IHrsquos em centros de terapia intensiva (CTI) estatildeo associadas primariamente ao

estado cliacutenico dos pacientes ao uso dos procedimentos invasivos como cateter

venoso central (CVC) sonda vesical de demora (SVD) o uso do ventilador

mecacircnico medicamentos imunossupressores internaccedilatildeo por longo tempo

32

ordenamento de colonizaccedilatildeo por microrganismos fortes aplicaccedilatildeo de

antimicrobianos e o respectivo ambiente do CTI que auxilia a escolha natural de

microrganismos (OLIVEIRA 2010)

As taxas de IH em UTI de acordo com Oliveira (2010) diversifica entre 18 e 54

assim sendo de cinco a dez vezes maior que os outras unidades de internaccedilatildeo da

unidade hospitalar sendo portanto responsaacutevel entre 5 a 35 de todas as IHrsquos e

por aproximadamente 90 de todos os surtos ocorrem na UTI Sabemos que no

Brasil infelizmente os dados sobre IH satildeo pouco divulgados Aleacutem disso eacute

importante ressaltar que muitas unidades hospitalares natildeo consolidam os dados de

IH dificultando assim por diversas razotildees o conhecimento da dimensatildeo do

problema no paiacutes (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

A pneumonia que estaacute associada com a ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute aquela que

evolui depois de 48 horas de ventilaccedilatildeo mecacircnica A proporccedilatildeo de acontecimento

varia muito alcanccedilando ateacute 397 dos casos por 1000 dias de ventilaccedilatildeo A

mortalidade tambeacutem varia podendo chegar segundo alguns informes ateacute a 70

(BORGES 2012)

Diante do descrito acima eacute importante informar que os dados do NNIS (National

Nosocomial Infections Surveillance System) apontam que as pneumonias somam

aproximadamente 31 de todas as infecccedilotildees em uma UTI Sendo assim as

pneumonias satildeo menos recorrentes que as infecccedilotildees urinaacuterias que chegam ateacute a

35 das infecccedilotildees (OLIVEIRA 2010)

A seguir num levantamento dos relatoacuterios de CCIH feitos por Borges (2012) em sua

pesquisa sobre a taxa mensal da pneumonia quando associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica (p1000 pacdia) verificou-se que a meacutedia da taxa de PAVM de janeiro de

2009 a agosto de 2012 eacute

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(continua)

2009 2010 2011 2012 Janeiro 2400 3540 4870 2760

Fevereiro 2170 2460 1560 2910

33

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(conclusatildeo)

2009 2010 2011 2012 Marccedilo 2850 2290 6610 0 Abril 4410 8000 3880 3360 Maio 2970 4340 2510 4690 Junho 10600 2630 2350 2390 Julho 5470 3920 3140 600

Agosto 1550 1600 1950 3730 Setembro 0 2090 625 XXXX Outubro 1720 1930 2280 XXXX

Novembro 980 3270 3630 XXXX Dezembro 730 3360 2330 XXXX

Fonte (BORGES 2012)

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Em algumas situaccedilotildees a condiccedilatildeo de sauacutede do paciente coloca a vida em elevado

risco de morte e uma das espeacutecies de cliacutenica complexa que acolhe pacientes graves

ou sistematicamente descompensados alternativas para mantecirc-la a internaccedilatildeo na

Unidade de Terapia Intensiva Uma entre as inuacutemeras preocupaccedilotildees em relaccedilatildeo a

esses pacientes eacute a necessidade de uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica que pode causar

por exemplo a pneumonia aleacutem de interferir na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente de

forma negativa (COLACcedilO ROSADO 2011)

Nesta perspectiva eacute importante conhecer e apresentar os principais aspectos da

ventilaccedilatildeo mecacircnica ou seja um processo de respiraccedilatildeo artificial Estudos

enfatizaram que haacute anos a ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) eacute um desafio no campo da

medicina no sentido de ocupar quando necessaacuterio e de forma eficaz o lugar da

respiraccedilatildeo natural como suporte agrave vida Os mesmo estudos destacam que os

experimentos realizados por Vesalius e Hooke em animais com o toacuterax aberto

demonstrou que um dos meios de preservar a vida eacute insuflar os pulmotildees com um

ldquobalatildeo de ar que passa pelos primeiros ventiladores mecacircnicos por pressatildeo

negativa com os pacientes aprisionados no interior de cacircmaras fechadas para

34

manter a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo de forma artificialrdquo (RODRIGUES et al 2012

POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 DOURADO GODOY 2004)

Os autores Carvalho Junior e Franca (2007) dizem em sua pesquisa que a

ventilaccedilatildeo artificial ou mecacircnica (VM) ou que podemos chamar tambeacutem de suporte

ventilatoacuterio se define como um meacutetodo de manutenccedilatildeo para os pacientes em

tratamento da insuficiecircncia respiratoacuteria aguda ou crocircnica agudizada que satildeo

classificadas de duas formas Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva e a ventilaccedilatildeo mecacircnica

natildeo invasiva da suporte as trocas gasosas minimizando o trabalho por parte da

musculatura respiratoacuteria nos eventos de alto requerimento metaboacutelico retornar ou

impedir a fadiga do muacutesculo respiratoacuterio que reduz o consumo de oxigecircnio

diminuindo assim o incocircmodo respiratoacuterio proporcionando a aplicaccedilatildeo de tratamento

especiacutefico

Mas com o passar dos anos com a inserccedilatildeo dos recursos tecnoloacutegicos em todos os

segmentos sociais e com mais ecircnfase na medicina Schwonke (2012) explica que

nos anos 50 em funccedilatildeo da epidemia de poliomielite os centros de atendimento

trajaram novas tecnologias de ventilaccedilatildeo mecacircnica e o uso de ventiladores por

pressatildeo positiva nesse caso os pulmotildees dos pacientes contaminados agrave eacutepoca

eram ventilados manualmente por voluntaacuterios

Natildeo se pode negar que esta teacutecnica em casos de impossibilidade de respiraccedilatildeo

natural funciona tanto que os ventiladores mecacircnicos evoluiacuteram ao longo dos anos

e se transformaram em um recurso constantemente aplicado nos casos de pacientes

graves e este desempenho possibilita novas intervenccedilotildees assistenciais e novas

monitorizaccedilotildees Por conseguinte exatamente em 1950 era o pulmatildeo de accedilo jaacute nos

anos 60 os ventiladores Bird Mark-7 e no ano de 1970 surge o ventilador mecacircnico

volumeacutetrico-Benneti nos anos 80 surgem os ventiladores microprocessados em

1990 surgem as vaacutelvulas mecatrocircnicas e nos anos 2000 enfim chegou a

monitorizaccedilatildeo ventilatoacuteria (SCHWONKE 2012)

35

Figura 1 - Ventilador Mecacircnico

Fonte (FILHO 2010 p 4)

Para os pacientes que satildeo internados numa UTI a ventilaccedilatildeo mecacircnica constitui um

importante mecanismo de suporte agrave vida por ser um tipo de maacutequina que substitui

de maneira total ou parcial a respiraccedilatildeo do paciente cujo propoacutesito eacute ldquorestabelecer o

balanccedilo entre a oferta e a demanda de oxigecircnio aleacutem de diminuir a carga de

trabalho respiratoacuterio dos pacientes com diagnoacutestico de insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

(RODRIGUES et al 2012 p 3)

Portanto eacute importante para o conhecimento informar os tipos de acesso das vias

aeacutereas superiores para que a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva seja feita com sucesso e

que pode ser obtido atraveacutes dos acessos por intubaccedilatildeo orotraqueal (ITO) intubaccedilatildeo

nasotraqueal (INT) cricotireotomia ou traqueostomia A Maacutescara lariacutengea e o

combitubo satildeo os tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos pacientes com

acesso de via aeacuterea e ainda a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva que por sua vez pode ser

conduzida com o uso dos dispositivos que natildeo atravessam a traqueia bem como as

como maacutescaras faciais maacutescaras nasais e ou os capacetes (CUNHA 2013)

Um dos fatores que contribuiu para a evoluccedilatildeo dos equipamentos e para

crescimento o uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica segundo Carvalho Toufen e Franccedila

(2007 p 65) foi o surgimento da aacuterea de Terapia Intensiva nos anos 60 tornando o

seu uso rotineiro e auxiliando na recuperaccedilatildeo do paciente contudo ldquomesmo com

este desenvolvimento tecnoloacutegico o prognoacutestico era reservado se tornando uma

preocupaccedilatildeo para os profissionais que atuavam nessas unidades devido agrave alta taxa

de mortalidade dos pacientes com insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

Como todo processo e equipamento que se aplica ao tratamento recuperaccedilatildeo e

36

preservaccedilatildeo da sauacutede a ventilaccedilatildeo mecacircnica tem aspectos positivos e negativos

Embora tenha sido utilizada desde como suporte agrave respiraccedilatildeo ainda nos anos de

1950 somente mais de trinta anos depois em 1985 eacute que os efeitos colaterais

negativos causados pelo uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica comeccedilaram a aparecer assim

o ldquoconceito de lesatildeo induzida pela ventilaccedilatildeo mecacircnica artificial passou a receber

atenccedilatildeo especial pois se comprovou que a VM inadequada era capaz de lesar as

microestruturas pulmonares e ser deleteacuteria ou ateacute fatal para o pacienterdquo

(NEPOMUCENO RODRIGUES 2012 p 790) 231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica

Vale ressaltar e entender que de acordo com Dias (2012) a ventilaccedilatildeo mecacircnica

em terapia intensiva pode ser utilizada tanto na sua forma invasiva nos pacientes

que estatildeo intubados e tambeacutem traqueostomizados como em sua forma natildeo

invasiva sendo por meio de maacutescaras Assim para utilizar a VM sabemos que eacute um

procedimento de intubar e de ventilar um paciente deve ser uma decisatildeo feita no

feita no momento certo da necessidade do paciente portanto este procedimento

requer conhecimento e teacutecnica a fim de evitar mortes e morbidade e deve ser feitos

nos paciente sob a anestesia geral e nos paciente em UTI dependentes de cuidados

intensivos

Dias (2012) descreve abaixo as indicaccedilotildees para ventilaccedilatildeo mecacircnica que variam

para diferentes distuacuterbios e raramente satildeo absolutas Em termos praacuteticos e de

alguma forma simplista incluem

A Siacutendrome do desconforto respiratoacuterio (SDR) Pneumonia Asma Doenccedila obstrutiva crocircnica Fraqueza dos muacutesculos respiratoacuterios Trauma toraacutecico Edema pulmonar Ventilaccedilatildeo poacutes-operatoacuteria eletiva e ex-trauma muacuteltiplo ou choque seacuteptico (DIAS 2012 p 19)

Vejamos abaixo outras indicaccedilotildees de acordo com Carvalho et al (2007) em sua

pesquisa

Reanimaccedilatildeo por motivo de parada cardiorrespiratoacuteria

Hipoventilaccedilatildeo e apneacuteia A elevaccedilatildeo na PaCO2 (com acidose respiratoacuteria) indica que estaacute ocorrendo hipoventilaccedilatildeo alveolar seja de forma aguda como em pacientes com lesotildees no centro respiratoacuterio intoxicaccedilatildeo ou abuso de drogas e na embolia pulmonar ou crocircnica nos pacientes portadores de doenccedilas com limitaccedilatildeo crocircnica ao fluxo aeacutereo em fase de agudizaccedilatildeo e na obesidade moacuterbida

37

(CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Insuficiecircncia respiratoacuteria devido a doenccedila pulmonar intriacutenseca e hipoxemia Diminuiccedilatildeo da PaO2 resultado das alteraccedilotildees da ventilaccedilatildeoperfusatildeo (ateacute sua expressatildeo mais grave o shunt intrapulmonar) A concentraccedilatildeo de hemoglobina (Hb) o deacutebito cardiacuteaco (DC) o conteuacutedo arterial de oxigecircnio (CaO2) e as variaccedilotildees do pH sanguiacuteneo satildeo alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenaccedilatildeo arterial e sua influecircncia na oxigenaccedilatildeo tecidual (CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Falecircncia mecacircnica do sistema respiratoacuterio

Fraqueza geral do muacutesculo doenccedilas neuromusculares e a paralisia

Controle respiratoacuterio de forma irregular (acidente vascular encefaacutelico

traumatismo craniano intoxicaccedilatildeo exoacutegena e ao excesso das drogas)

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo

Define-se sistema ventilatoacuterio como meacutetodo pelo qual o ventilador pulmonar

mecacircnico estabelece parcialmente ou totalmente a forma tal como e quando os

ciclos respiratoacuterios mecacircnicos e concedido ao paciente Dessa maneira a

modalidade ventilatoacuteria controla impreterivelmente a forma do padratildeo respiratoacuterio do

paciente dependente a ventilaccedilatildeo mecacircnica e durante toda ventilaccedilatildeo mecacircnica A

literatura refere ainda que haacute uma obrigaccedilatildeo de se ter um consenso ou um padratildeo

internacional sobre ventilaccedilatildeo mecacircnica pois sucede nos dias de hoje uma

nomenclatura e umas definiccedilotildees confusas e que ainda natildeo satildeo normalizadas

(HOLANDA 2014)

Diante da interatividade entre a interface-circuito-ventilador a escolha do ventilador

e do modo ventilatoacuterio eacute determinante e fundamental para o sucesso da Ventilaccedilatildeo

Natildeo Invasiva (VNI) principalmente na fase aguda Ultimamente com o aumento do

conhecimento e da aplicaccedilatildeo da VNI cresceu a preocupaccedilatildeo dos fabricantes dos

ventiladores mecacircnicos no que diz respeito em incluir as funccedilotildees especiacuteficas no que

tange facilitar a aplicaccedilatildeo da teacutecnica que promove o conforto e melhora a sincronia

Todos os modos ventilatoacuterios tecircm as suas vantagens e suas limitaccedilotildees Portanto a

escolha do modo ventilatoacuterio tem como premissa obter o melhor resultado

fisioloacutegico e cliacutenico para o paciente (CRUZ ZAMORA 2013 p 98)

38

Quadro 2- Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos

Fonte Holanda 2014

O avanccedilo tecnoloacutegico proporciona uma monitoraccedilatildeo da interaccedilatildeo do paciente com o

ventilador que cada vez mais a tecnologia nos ajuda a compreender as dificuldades

que encontramos na estrateacutegia ventilatoacuteria escolhida seja ela de forma invasiva ou

natildeo-invasiva Para termos uma maior evidecircncia e aprimorarmos o conhecimento eacute

de suma importacircncia sabermos diferenciar a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva da

ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva assim posto esta diferenccedila eacute na VM invasiva

usa-se tipos de proacuteteses traqueal para que a intubaccedilatildeo aconteccedila sendo que a

ventilaccedilatildeo natildeo invasiva usa-se as maacutescaras faciais na sua forma nasal ou facial que

facilita a respiraccedilatildeo do paciente no seu leito (JERRE et al 2007 ANDRADE 2013)

Ainda sobre os modos ventilatoacuterios convencionais e diante da literatura pesquisada

podemos dizer que existem diversos tipos de ventilaccedilatildeo bem como diversos tipos

de variaacuteveis de fases o que chamamos de modo ventilatoacuterio ou melhor modos

ventilatoacuterios Portanto padronizar o sistema de classificaccedilatildeo e a descriccedilatildeo dos

39

modos entendemos que se faz necessaacuterio jaacute que alguns autores relatam uma

definiccedilatildeo confusa para o termo No entanto mantecircm-se muitos modos acessiacuteveis

nos ventiladores com graus diferentes de complexidade tecnoloacutegica contudo os

mais tradicionais satildeo os mais aproveitados no cotidiano da assistecircncia diaacuteria

(HOLFF 2008 CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Modo ventilatoacuterio e suas variaacuteveis descritos abaixo satildeo apresentados por Gonzales

(2013) e Barbas (2013) como

CONTROLE Se manteacutem constante durante a fase inspiratoacuteria podendo ser a

volume ou a pressatildeo

FASE Variaacuteveis de fase (pressatildeo volume fluxo e ou tempo) satildeo mediccedilotildees

utilizadas para iniciar ou terminar alguma da fase do ciclo ventilatoacuterio dessa

forma tais variaacuteveis incluem disparo (abertura vaacutelvula inspiratoacuteria) e ciclagem

(passagem da fase inspiratoacuteria para a expiratoacuteria)

CONDICIONAL Sozinha ou de maneira combinada eacute determinado pelo

ventilador que analisa qual de dois ou mais de dois ciclos ventilatoacuterios seraacute

possiacutevel essa verificaccedilatildeo usualmente e vista em modos convencionais

entendido como modos ventilatoacuterios avanccedilados

Diante do apresentado podemos exprimir que um modo ventilatoacuterio eacute entatildeo uma

combinaccedilatildeo especiacutefica de variaacuteveis de controle fase e condicionais estabelecidas

tanto para ciclos mandatoacuterios quanto para ciclos espontacircneos Dessa maneira satildeo

quatro os modos ventilatoacuterios baacutesicos

1) Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada (CMV)

2) Ventilaccedilatildeo Assistido-Controlado (AC)

3) Ventilaccedilatildeo de forma Mandatoacuteria intermitente Sincronizada (SIMV) e

4) Ventilaccedilatildeo com a Pressatildeo Positiva e Contiacutenua nas Vias Aeacutereas (CPAP) (HOLANDA [2000])

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte De acordo com Holff 2008 a ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte (PSV) foi introduzida

nos anos 80 sendo modo ventilatoacuterio simples no entanto requer aparelhos

sofisticados e conhecimento teacutecnico e cliacutenico para seus paracircmetros utilizada

40

ultimamente como modo isolado de ventilaccedilatildeo em 15 dos pacientes em VMI Eacute um

modo ventilatoacuterio parcial auxiliando na ventilaccedilatildeo espontacircnea por meio de pressatildeo

positiva predeterminada e constante durante a inspiraccedilatildeo Sendo portanto um

modo ventilatoacuterio disparado pelo paciente limitado agrave pressatildeo e geralmente ciclado a

fluxo

Dessa forma o volume corrente que ocorre proveacutem do esforccedilo inspiratoacuterio e da

pressatildeo de suporte jaacute preacute-estabelecida e tambeacutem da forma mecacircnica que ocorre no

sistema respiratoacuterio Com isso a desvantagem que ocorre esta modalidade funciona

apenas quando o paciente exibe um drive respiratoacuterio (CARVALHO JUNIOR

FRANCA 2007)

234 Novas modalidades respiratoacuterias Em virtude agrave evoluccedilatildeo e a inclusatildeo que ocorre dos microprocessadores dos

ventiladores mecacircnicos a viabilidade de sofisticar-se os modos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica tornou-se enorme considerando que novos meacutetodos sejam

criados para diminuir as limitaccedilotildees presentes e agregar meacutetodos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica Sendo necessaacuterios mais avanccedilos pois ainda existe pouca

clareza quanto agrave efetividade e seguranccedila de alguns desses modos (LUZ 2012

CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Existem dois novos modos apresentados recentemente segundo Holff (2008) que

utilizam a pressatildeo diafragmaacutetica e atividade eleacutetrica do diagrama NAVA (neurally

adjusted ventilatory assisted ndash assistecircncia ventilatoacuteria ajustada neuramente)

Portanto as teacutecnicas relacionadas acima satildeo certamente promissoras visto que os

disparos que ocorrem nos modos citados natildeo afetam de certa forma o auto-PEEP

sendo este a diferenccedila positiva que ocorre da pressatildeo alveolar positiva no final da

expiraccedilatildeo e tambeacutem da pressatildeo positiva que ocorre na expiratoacuteria final assim

determina o auto-PEEP

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica A VM eacute um tratamento e um procedimento artificial utilizado na terapia intensiva

41

sendo eficaz e seguro para promover a troca gasosa pulmonar diante disso os

profissionais da enfermagem requerem cuidados de enfermagem criteriosos tais

como a aspiraccedilatildeo traqueal o controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT

alteraccedilatildeo do decuacutebito realizar transporte seguro para setores do hospital implantar

accedilotildees que previnem complicaccedilotildees como a pneumonia por aspiraccedilatildeo ou por VM

evitar uacutelceras de pressatildeo a extubaccedilatildeo acidental os barotraumas e pneumotoacuterax

como forma de prevenir tais complicaccedilotildees enunciadas (MELO 2014 GOMES et al

2010)

De acordo com a literatura encontrada uma das maiores indicaccedilotildees da VM eacute a

insuficiecircncia respiratoacuteria aguda (IRpA) e o seu uso estaacute completamente associado

agraves complicaccedilotildees existentes como

[] lesatildeo pulmonar microscoacutepica induzida pela ventilaccedilatildeo artificial barotrauma pneumonia com associaccedilatildeo agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica lesatildeo de via aeacuterea fraqueza da musculatura respiratoacuteria e comprometimento gastrointestinal e cardiovascular Tambeacutem o suporte ventilatoacuterio prolongado pode elevar a possibilidade dessas complicaccedilotildees e dessa mesma forma a retirada prematura da intubaccedilatildeo que pode levar agrave reintubaccedilatildeo aumentando o risco de morbidade e mortalidade bem como ao aumento do tempo de internaccedilatildeo na UTI (GOLDWASSER 2007 p 133)

Nemer e Barbas (2011) citam em uma pesquisa outras complicaccedilotildees associadas agrave

VM prolongada O desmame deve ser feito o mais breve possiacutevel afim de se evitar

problemas tais como disfunccedilatildeo diafragmaacutetica induzida pela VM polineuropatia do

doente criacutetico entre outras Portanto para evitar essas e outras complicaccedilotildees o

desmame da VM deve ser feito o mais breve possiacutevel

Discorreremos a seguir as principais complicaccedilotildees associadas agrave VM encontradas

na literatura pesquisada segundo Faraco (2013) Carvalho Junior Franca (2007)

Deacutebito Cardiacuteaco diminuiacutedo Sabemos que o Deacutebito cardiacuteaco eacute o volume ou a

frequecircncia de sangue bombeado pelo coraccedilatildeo em um minuto para tanto o deacutebito

cardiacuteaco diminuiacutedo eacute quando este bombeamento cardiacuteaco natildeo ocorre da forma

correta dentro de um minuto no entanto com relaccedilatildeo em pacientes com VM com

distensatildeo pulmonar ocorre a pressatildeo positiva acrescentada com a pressatildeo

intratoraacutecica prejudicando o retorno venoso principalmente quando eacute utilizado o

PEEP

Alcalose Respiratoacuteria Aguda Eacute um fato que ocorre dificultando a oxigenaccedilatildeo

42

cerebral alteraccedilatildeo do ritmo cardiacuteaco prejudicando o desmame de forma

concomitante Tambeacutem o momento da falta de ar secundaacuteria inquietaccedilatildeo ou dor o

aumento de ar que ocorre no alveacuteolo que resulta de uma regulagem de forma natildeo

adequada do ventilador e pelo fato de ser alterado pelos acertos da frequecircncia

respiratoacuteria do volume corrente de acordo que propotildee as exigecircncias do paciente

Com isso ocorre o aumento da pressatildeo intracraniana (PIC) onde o fluxo sanguiacuteneo

do ceacuterebro fica prejudicado pois a VM exerce pressatildeo positiva sob a pressatildeo

intracraniana aumentada isso ocorre de fato quando se utiliza o PEEP elevado

diminuindo o retorno venoso e aumentando a PIC

Meteorismo (Distensatildeo Gaacutestrica Maciccedila) Os pacientes que estatildeo sob a

ventilaccedilatildeo artificial ainda mais aqueles pacientes que decorre com baixa toleracircncia

no pulmatildeo-toacuterax podendo apresentar alongamento intestinal ou distensatildeo gasosa

gaacutestrica Isto previsivelmente pode ocorrer quando o vazamento do gaacutes em volta do

tubo endotraqueal ultrapassa o esfiacutencter esofaacutegico inferior Problema este que pode

ser resolvido e ateacute amenizado pela introduccedilatildeo de uma sonda nasogaacutestrica ou com o

ajuste da pressatildeo do balonete

Pneumonia Rotinas de troca implementadas no setor e os cuidados com os

circuitos e com os nebulizadores e tambeacutem desinfecccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo adequada

de alto niacutevel dos mesmos com diminuiccedilatildeo da incidecircncia de complicaccedilotildees Os

nebulizadores pequenos para administrar broncodilatadores e ateacute outras

medicaccedilotildees satildeo fontes de infecccedilatildeo quando natildeo satildeo manuseados corretamente de

forma esteacuteril adequadamente Assim o condensado que se acumula no circuito

expiratoacuterio se contamina pelos microrganismos por vias respiratoacuterias do paciente

que tambeacutem se natildeo for manuseado de forma correta pode de fonte de infecccedilatildeo

nosocomial Tambeacutem a lavagem das matildeos de forma adequada diminui infecccedilatildeo

Atelectasia A atelectasia e suas causas estatildeo associadas com a ventilaccedilatildeo

mecacircnica e tambeacutem referente a intubaccedilatildeo programada ou seletiva A atelectasia

tambeacutem esta associada a presenccedila de secreccedilatildeo secreccedilotildees espessas existentes no

tubo traqueal e nas vias aeacutereas e da hipoventilaccedilatildeo alveolar

Barotrauma O ar extra-alveolar traduzem situaccedilotildees como pneumotoacuterax

pneumomediastino e tambeacutem de enfisema intercutacircneo A pressatildeo e o volume

corrente de forma elevado ficam relacionados ao barotrauma nos pacientes com

43

ventilaccedilatildeo mecacircnica

Fiacutestula Broncopleural No suceder da ventilaccedilatildeo mecacircnica a fuga broncopleural

contiacutenua de ar ou a fiacutestula broncopleural (FBP) pode advir agrave ruptura alveolar

espontacircnea ou correspondente a laceraccedilatildeo direta da pleura visceral Com isso a

introduccedilatildeo de um sistema de drenagem deixado ao dreno de toacuterax (Sistema de

aspiraccedilatildeo contiacutenua) faz com que o gradiente de pressatildeo aumente cada vez mais

atraveacutes do sistema e pode aumentar o vazamento particularmente se o pulmatildeo natildeo

expandir perfeitamente

A frequecircncia de desenvolvimento de FBP eacute desconhecida como complicaccedilatildeo direta

da VM Estudo aborda e demonstra a heterogeneidade de formato padratildeo de dano

pulmonar que ocorre na siacutendrome da anguacutestia respiratoacuteria do adulto (SARA) dessa

forma a antiga noccedilatildeo reforccedila que o barotrauma pode ser mais uma doenccedila que se

manifesta do que de seu tratamento mesmo quando ocorre de forma tardia na

evoluccedilatildeo da siacutendrome e da existecircncia de sepse

Lesotildees de Pele eou laacutebios (TOT TNT e TQT) As ulceraccedilotildees de pele e dos laacutebios

sucede devido agrave forma da fixaccedilatildeo do tubo orotraquel todavia do tipo de material

utilizado como esparadrapo e agrave falta de movimentaccedilatildeo da cacircnula nos intervalos de

tempos regulares

Lesotildees Traqueais As lesotildees da traqueia satildeo lesotildees que provocadas pelos fatores

como o aumento da pressatildeo do cuff ou do tracionamento dos TOT ou TQT Por

pressotildees aumentadas do balonete que assim levam agrave menor quantidade de

atividade do epiteacutelio ciliado da diminuiccedilatildeo ou suspensatildeo do sangue (isquemia) e da

necrose ateacute fiacutestulas traqueais

Granuloma Eacute um tecido de granulaccedilatildeo benigno Eacute uma lesatildeo que se prolifera e se

estabelece em torno das cordas vocais levando a rouquidatildeo ou afonia se

caracteriza de forma esbranquiccedilada amarela ou vermelha Sua forma eacute

arrendondada bilobada ou multibolada

236 Desmame ventilatoacuterio

44

Saber o momento certo da interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica a qual chamamos de

extubaccedilatildeo pode ateacute ser considerada uma maneira simples nos casos em que

pacientes que se despertam depois de um procedimento com anesteacutesico mas pode

ser bastante difiacutecil e complicado nos pacientes que estatildeo sob a ventilaccedilatildeo mecacircnica

haacute vaacuterios dias ou ateacute por vaacuterias semanas Nesse uacuteltimo caso precisamos lanccedilar

matildeo de alguns criteacuterios para nos certificarmos de que eacute o momento cabiacutevel para a

retirada pois do contraacuterio a reintubaccedilatildeo que ocorre nas primeiras 48 horas sendo

de forma precoce e definida como falha na extubaccedilatildeo (CUNHA 2013)

Portanto a retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento ou uma tomada de

decisatildeo importantiacutessima na terapia intensiva pois a forma e a utilizaccedilatildeo dos vaacuterios

termos para definir este processo da retirada da VM pode se tornar difiacutecil no que

tange a avaliaccedilatildeo da sua duraccedilatildeo dos diferentes modos dos protocolos e do

prognoacutestico existente O desmame eacute um processo de substituiccedilatildeo que ocorre da

ventilaccedilatildeo artificial para a espontacircnea nos pacientes que continuam na ventilaccedilatildeo

mecacircnica invasiva por tempo maior que 24 horas O Quadro 3 identifica alguns

criteacuterios que podem ser consideraacuteveis de um paciente apto ao desmame (NEMER

BARBAS 2011)

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame

Criteacuterios cliacutenicos para o desmame

Motivo do iniacutecio da ventilaccedilatildeo mecacircnica solucionado ou amenizado Paciente sem hipersecreccedilatildeo (necessidade de aspiraccedilatildeo superior a 2h) Tosse eficaz (pico de fluxo expiratoacuterio gt 160 Lmin) Hemoglobina gt 8-10 gdl Adequada oxigenaccedilatildeo (PaO2FiO2 gt 150 mmHg ou SaO2 gt 90 com FiO2 lt 05) Temperatura corporal lt 385-390degC Sem dependecircncia de sedativos Sem dependecircncia de agentes vasopressores (Ex dopamina lt 5 μg Kgˉsup1 minˉsup1) Ausecircncia de acidose (pH entre 735 e 745) Ausecircncia de distuacuterbios eletroliacuteticos Adequado balanccedilo hiacutedrico

Fonte (NEMER BARBAS 2011 p25)

Para aprimorar o conhecimento eacute importante ressaltar que o processo de desmame

do sistema ventilatoacuterio eacute possiacutevel de complicaccedilotildees tais como

O adiamento desnecessaacuterio da extubaccedilatildeo traqueal ateacute a ocorrecircncia do risco de complicaccedilatildeo secundaacuteria pela extubaccedilatildeo precoce e a necessidade de

45

reintubaccedilatildeo do paciente Portanto as diretrizes baseadas em evidecircncias recomendam a realizaccedilatildeo do teste de respiraccedilatildeo espontacircnea ou da retirada progressiva realizada antes da extubaccedilatildeo a fim de fornecer informaccedilotildees sobre a capacidade respiratoacuteria do paciente Entre as mais estudadas estatildeo agrave ventilaccedilatildeo mandatoacuteria intermitente (SIMV) a pressatildeo de suporte (PSV) e o tudo T (TT) (PEREIRA et al 2013 p506)

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico

A pneumonia pode ser compreendida de duas formas tais como precoce ou tardia

a primeira ocorre ateacute 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal e instalaccedilatildeo da VM tem

um melhor prognoacutestico normalmente ocasionada por bacteacuterias sensiacutevel a

antibioacuteticos e a outra se manifesta apoacutes 96 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e

inicio da VM tendo essa com maior possibilidade da causa ser atraveacutes de bacteacuterias

multirresistentes aumentando a permanecircncia hospitalar a mortalidade e a

morbidade (FREIRE FARIAS RAMOS 2006 BORGES 2012)

A pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute a infecccedilatildeo nosocomial mais comum no ambiente de cuidados intensivos Tem prevalecircncia variaacutevel com taxas desde 6 ateacute 50 casos por 100 admissotildees na unidade de terapia intensiva (UTI)(12) Tal variabilidade se deve principalmente a dois aspectos a presenccedila de diferentes case-mix em diferentes unidades avaliadas na literatura e a inexistecircncia de criteacuterios diagnoacutesticos precisos que permitam um diagnoacutestico operacional acurado tornando a subjetividade um aspecto importante na definiccedilatildeo dos casos e nas decisotildees terapecircuticas(3) Vaacuterios estudos demonstram que a incidecircncia dessa infecccedilatildeo aumenta com a duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3 por dia durante os primeiros 5 dias de ventilaccedilatildeo (DALMORA et al 2013 p81)

Quanto ao tipo de Pneumonia por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica eacute o tipo hospitalar que

acomete os pulmotildees causada por bacteacuterias gram-negativas viacuterus ou fungos em

pacientes em VM por mais de 48 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal (POMBO

ALMEIDA RODRIGUES 2010)

Diante disso no acircmbito da literatura haacute conflitos em relaccedilatildeo ao diagnoacutestico cliacutenico

da PAVM em funccedilatildeo da dificuldade de ser feito um diagnoacutestico diferencial com

infecccedilotildees de vias respiratoacuterias inferiores como traqueobronquites Aleacutem disto outras

doenccedilas apresentam caracteriacutesticas semelhantes como por exemplo a

tromboembolia pulmonar a atelectasia o dano alveolar difuso o edema pulmonar e

46

a toxicidade por faacutermacos e hemorragia alveolar (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al

2007 SELIGMAN et al 2006)

ldquoAinda eacute realizada a coleta do material das vias aeacutereas e alveacuteolos teacutecnica de

broncoscopias e natildeo-broncoscoacutepicas para realizaccedilatildeo de culturas e se ter o

diagnoacutesticordquo (SELIGMAN et al 2006 p 341)

Esses procedimentos satildeo testes executados em pacientes que carecem da VM

prolongada que oferece um resultado precoce e especifico para VM No modelo natildeo

broncoscoacutepio e realizado um aspirado traqueal quantitativo (QEA) no broncoscoacutepio

o escovado protegido (PSB) ou lavado alveolar (BAL) satildeo ferramentas mais

minuciosas para identificaccedilatildeo de PAVM seguro o exame tecidual direto (VIEIRA

2009 LIMA 2007 MATURANA 2011)

Segundo Oliveira e Pombo Almeida Rodrigues (2010) a suspeita de que o

paciente estaacute desenvolvendo uma PAVM eacute quando estaacute em evidecircncia o infiltrado

pulmonar novo ou progressivo agrave radiografia de toacuterax (presente mais que 48 horas)

associado agrave presenccedila de febre leucocitose ou leucopenia ou secreccedilatildeo brocircnquica

purulenta

Neste sentido eacute importante destacar a classificaccedilatildeo e o local de ocorrecircncia dos

diferentes tipos de pneumonia conforme descrito no quadro 4

Quadro 4 ndash Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM Classificaccedilatildeo Local de ocorrecircncia Pneumonia Comunitaacuteria

Ocorre fora do hospital em pacientes sem fatores de risco para pneumonia associada aos cuidados de sauacutede

Pneumonia associada ao cuidado em sauacutede

Ocorre em pacientes que tem sua residecircncia nos asilos ou satildeo admitidos e ou tratados em sistema de internaccedilatildeo domiciliar pacientes que receberam medicamentos antimicrobianos por via endovenosa ou quimioterapia nos 30 dias anterior agrave infecccedilatildeo clientes em tratamento renal de substituiccedilatildeo e aqueles que foram internados com risco iminente de morte por dois ou mais dias nos uacuteltimos 90 dias de infecccedilatildeo

Pneumonia hospitalar

Ocorre apoacutes 48 horas de admissatildeo hospitalar eacute precoce quando ocorre ate 96 horas de internaccedilatildeo e tardia apoacutes 96 de hospitalizaccedilatildeo

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Surge apoacutes 48 a 72 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e a introduccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) invasiva Tambeacutem e classificada como precoce e tardia eacute precoce quando ocorre ate 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo e VM tardia apoacutes 96 da intubaccedilatildeo e VM

Traqueobronquite Hospitalar

Descreve pelo aparecimento de sinais de pneumonia sem diagnoacutestico de opacidade radioloacutegica nova ou gradual desconsiderando outras possibilidades de anaacutelises que seja capaz de comprovar tais sintomas sobretudo febre

Fonte (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al 2007)

47

Percebe-se pela classificaccedilatildeo apresentada por Teixeira e outros (2007) que cada

tipo de pneumologia tem caracteriacutesticas especiacuteficas e no caso da hospitalar O

tempo miacutenimo de ocorrecircncia varia entre 48 e 72 horas e em se tratando da PAVM o

prazo eacute mesmo a contar da intubaccedilatildeo endotraqueal ou seja ventilaccedilatildeo mecacircnica

invasiva

Os fatores de riscos relacionados agrave pneumonia se classificam em modificaacuteveis

aqueles cujas medidas podem ser realizadas com implementaccedilatildeo das praacuteticas para

a prevenccedilatildeo e o controle da IH (limpeza das matildeos vigilacircncia epidemioloacutegica uso

racional de antimicrobianos) nuacutemero adequados de profissionais na assistecircncia ao

paciente confecccedilatildeo e implantaccedilatildeo de protocolos sobre desmame ventilatoacuterio e natildeo

modificaacuteveis aqueles que satildeo inerentes ao hospedeiro (SOCIEDADE BRASILEIRA

DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007)

Com relaccedilatildeo ao microrganismo associado aacute pneumonia hospitalar tecircm-se bacilos

gram-negativos (Pseudomonas aeruginosas Proteus spp Acinetobacter spp) e

Staphylococcus aureus A microbiota pode variar dependendo do tempo e

internaccedilatildeo na UTI o uso de VM antimicrobianos e a sensibilidade do hospedeiro

(SELIGMAN 2013 AMARAL 2009)

Ainda assim Gomes (2014 p 11) descreve os agentes mais envolvidos na PAH que

satildeo

Enterobacteriaceae Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus Entre as bacteacuterias multirresistentes destacam-se Staphylococcus aureus meticilinorresistente Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter crsquoalcoaceticus baumannii Stenotrophomonas maltophilia dentre outras

O risco de infecccedilatildeo aumenta mais ainda em torno de 86 dos casos de pneumonia

(PNM) hospitalar quando satildeo associados agrave VM A prevalecircncia citada eacute de 205 a

344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em

pacientes natildeo ventilados

Aleacutem disso a patogecircnese da PNM estaacute inteiramente ligada aos cuidados prestados

na UTI compreende ldquoa relaccedilatildeo de patoacutegeno hospedeiro e variaacuteveis epidemioloacutegicas

que facilitam esta dinacircmica dessa forma vaacuterios mecanismos existentes contribuem

para a infecccedilatildeo ditardquo (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 p

11)

48

Diante do exposto vale ressaltar que diante da literatura pesquisada que o

desenvolvimento da PAVM eacute decorrente de aspiraccedilatildeo se secreccedilotildees da orofaringe

condensado gerado no circuito do ventilador mecacircnico ou conteuacutedo gaacutestrico

colonizado por microorganismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E

TISIOLOGIA 2007)

As informaccedilotildees citadas acima satildeo de fato importantes pois elevam agrave discussatildeo de

outro ponto relevante em relaccedilatildeo agrave PAVM a sua fisiopatologia 242 Fisiopatologia Eacute essencial o entendimento da patogecircnese da PAVM para se estabelecer os

cuidados de prevenccedilatildeo (VIEIRA 2009 BORGES 2012) A seguir descreve-se o

mecanismo de defesa na prevenccedilatildeo da infecccedilatildeo respiratoacuteria no hospedeiro

Habitualmente as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo satildeo colonizados por

bacteacuterias Contudo as vias aeacutereas inferiores satildeo habitualmente esteacutereis a menos

que a pessoa tenha bronquite crocircnica ou sofrido manipulaccedilatildeo das suas vias aeacutereas

respiratoacuterias (VIEIRA 2009 GOMES 2014 AGENCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

Estudos mostram que 50 dos adultos aspiram agrave noite mas raramente

desenvolvem pneumonia Para desencadear uma pneumonia os patoacutegenos

necessitam chegar agraves vias aeacutereas inferiores e sobressair sobre os mecanismos de

defesa do aparelho respiratoacuterio Os maiores mecanismos de defesa envolvem as

barreiras anatocircmicas das vias aeacutereas o reflexo gloacutetico e da tosse e o sistema de

transporte mucociliar O transporte mucociliar tem uma significativa atribuiccedilatildeo nas

vias aeacutereas superiores na retirada de partiacuteculas inaladas e de microacutebios que ganham

alcance a aacutervore brocircnquica (GOMES 2014 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

A limpeza mucociliar eacute um meacutetodo composto que depende do movimento mucociliar

por meio de uma tosse eficaz Inferiormente dos bronquiacuteolos terminais os sistemas

imunes humorais e celulares satildeo elementos essenciais para a defesa do hospedeiro

Os linfoacutecitos e os macroacutefagos alveolares retiram materiais particulados e patoacutegenos

criando dessa forma as citoquinas para reforccedilar a resposta do sistema celular imune

49

que atuam como ceacutelulas antigecircnicas que ativam o braccedilo humoral da imunidade e

favorece a fagocitose (BERALDO 2008 TEIXEIRA et al 2007 GOMES 2014)

Satildeo inuacutemeros fatores que comprometem as defesas do Paciente em VM como

doenccedila criacutetica comorbidades sistema de defesa imune comprometida pela maacute

nutriccedilatildeo e intubaccedilatildeo traqueal a qual impede o reflexo de tosse compromete a

limpeza mucociliar traumatizando a superfiacutecie epitelial traqueal de certa forma

promovendo um meio direto e de faacutecil alcance das vias aeacutereas superiores para as

inferiores (AMARAL 2006 MORAIS 2006)

Os procedimentos de dispositivos invasivos e de terapecircutica antimicrobiana firmam

um ambiente favoraacutevel para os patoacutegenos hospitalares resistentes aos antibioacuteticos

colonizarem as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo Essa combinaccedilatildeo

comprometem a defesa do hospedeiro e a exibiccedilatildeo contiacutenua das vias aeacutereas

inferiores e amplo nuacutemero de patoacutegenos por meio do tubo endotraqueal como

mostra a Figura 2 que evidencia o paciente em VM ao risco de desenvolver PAVM

(VIEIRA 2009 GADELHA ARAUacuteJO 2011)

Um dos pontos criacuteticos eacute a secreccedilatildeo que se concentra sobre o balonete do tubo

endotraqueal vinda da orofaringe que satildeo possiacuteveis reservatoacuterios formados nas

cavidades sinusais e do sistema digestivo superior Outro ponto eacute a presenccedila do

biolfilme dentro do tubo traqueal com contaminaccedilatildeo de bacteacuterias ldquoOutra fonte satildeo

os aerossoacuteis contaminados nas nebulizaccedilotildees e nos circuitos de ventilaccedilatildeo Natildeo

deve ser desprezada a translocaccedilatildeo bacteriana via trato intestinal na corrente

sanguiacuteneardquo (MATURANA 2011 p12)

Figura 2 ndash Pontos criacuteticos da secreccedilatildeo

Fonte (VIEIRA 2009)

50

A Figura 2 mostra como se formam os pontos criacuteticos decorrentes do acuacutemulo de

secreccedilatildeo acima do balonete A infecccedilatildeo pode ocorrer em qualquer etapa do

tratamento assim eacute preciso descrever a incidecircncia em pacientes internados na UTI

243 Fatores de risco

De acordo com Gomes (2014) o principal fator de risco para se adquirir a

pneumonia hospitalar eacute atraveacutes da ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva onde este risco se

eleva de 4 a 20 vezes por cada dia de VM invasiva Esta pneumonia com pacientes

em VM ocorre devido agrave colonizaccedilatildeo de patoacutegenos da orofaringe ocasionada pela

aspiraccedilatildeo no tubo traqueal Abaixo no quadro 5 mostraremos outros fatores de

risco que podem ocasionar esta infecccedilatildeo agrupadas em grupos

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave assistecircncia

agrave sauacutede Fatores que aumentam a colonizaccedilatildeo da orofaringe ou do estocircmago por microrganismos

Uso preacutevio de antibioacuteticos Presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica Permanecircncia numa Terapia Intensiva Contaminaccedilatildeo do circuito do ventilador

Condiccedilotildees que favorecem a aspiraccedilatildeo do trato respiratoacuterio ou refluxo do trato gastrintestinal

Intubaccedilatildeo orotraqueal Re-intubaccedilotildees Traqueostomia Utilizaccedilatildeo de sonda naso-enteacuterica Posiccedilatildeo supina (decuacutebito abaixo de 30ordm) Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia Reduccedilatildeo do reflexo de tosse Procedimentos ciruacutergicos envolvendo a cabeccedila pescoccedilo toacuterax e abdome superior Imobilizaccedilatildeo Duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Uso de antiaacutecidos ou antagonistas H2

Fatores do hospedeiro Sexo masculino Idade superior a 60 anos Desnutriccedilatildeo Imunossupressatildeo Paciente queimado Gravidade da doenccedila de base Imunossupressatildeo

Fonte (BRASIL 2014 p10)

Desta forma podemos trabalhar na prevenccedilatildeo principalmente com os fatores de

risco que podemos modificar segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2014) como mostra o

quadro 6

51

Quadro 6 Prevenccedilatildeo para pneumonia cabeceira da cama do paciente deve estar elevada entre 30 e 45 graus prevenindo a infecccedilatildeo Checar a sedaccedilatildeo rotineiramente no intuito de sempre diminuir quando possiacutevel e que natildeo tenha risco para o paciente A aspiraccedilatildeo da subgloacutetica deve ocorrer sempre acima do balonete prevenindo riscos Realizar rotineiramente a higiene bucaloral com antisseacutepticos padronizados como a clorexidina prevenindo infecccedilotildees

Fonte (BRASIL 2014)

244 Incidecircncia

A infecccedilatildeo eacute a maior complicaccedilatildeo dos pacientes internados principalmente aqueles

doentes graves que necessitam de terapia intensiva A PAVM eacute uma das infecccedilotildees

mais recorrentes na UTI e por meio dela ocorre um elevado nuacutemero na taxa de

mortalidade de permanecircncia hospitalar e de custos para a instituiccedilatildeo (GUIMARAtildeES

ROCCO 2006 AMARAL CORTES PIRES 2009 SILVA NASCIMENTO SALLES

2014)

A incidecircncia da PAVM nas literaturas varia bastante Podendo ocorrer desta forma

em funccedilatildeo das diferentes interpretaccedilotildees ou mecanismo que eacute feito o diagnoacutestico

diferencial com infecccedilotildees do trato respiratoacuterio inferior como traqueobronquites As

taxas variam conforme a definiccedilatildeo da pneumonia e da populaccedilatildeo que sendo

investigada Nas diretrizes da American Thoracic Society ndash Infectious Disease

Society of America - ATSIDSA (2005) o diagnoacutestico de PAVM eacute duas vezes maior

que as culturas qualitativas ou semi-qualitativas que nas culturas quantitativas de

exame de secreccedilotildees das vias aeacutereas inferiores (RODRIGUES et al 2012 VIEIRA

2009)

A PAVM ocorre em 9 a 27 de todos os pacientes intubados e sua ocorrecircncia

estaacute relacionada com o tempo de VM (VIEIRA 2009 GOMES 2014) O aumento e

mais evidente nos trecircs primeiros dias 3 por dia com duraccedilatildeo nos cinco primeiros

dias 2 ao dia entre o 5ordm e 10ordm dia 1 ao dia apoacutes o 10ordm dia O risco de PAVM eacute

de fato maior nos primeiros quatro dias de VM quando a metade de todos os

acontecimentos de PAVM ocorre pois o tempo de VM da maioria dos casos eacute curto

(BUSTAMANTE 2011 GONCcedilALVES 2012 GOMES 2014)

Conforme estudos brasileiros as taxas de IH apresentadas variam de 20 a 40

52

(VIEIRA 2009 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 GOMES

2014) Essa variaccedilatildeo de taxas mostra que haacute natildeo soacute no Brasil mas em todo

mundo tanto a dificuldade do diagnoacutestico como a necessidade de um olhar mais

desenvolvido para essa questatildeo A dimensatildeo desse problema e muito extensa pela

quantidade em nuacutemeros de eventos que podem ser evitados e pesquisas devem ser

feitas em busca de cuidados nos variados efeitos adversos Para aumentar a

seguranccedila do paciente e a qualidade nos serviccedilos de sauacutede eacute preciso implantar a

prevenccedilatildeo na praacutetica diaacuteria (DUARTE et al 2015)

De acordo com a Agecircncia Nacional De Vigilacircncia Sanitaacuteria (2009) ocorrem por ano

de 5 a 10 ocorrecircncias de PNM relacionados agrave assistecircncia agrave sauacutede por 1000

admissotildees Em 2008 a incidecircncia da PAVM nas UTIs cliacutenicas e ciruacutergicas dos

hospitais de ensino dos EUA foram de 23 casos por 1000 dias de uso do

ventilador e nas UTIs coronarianas foi 12 casos por 1000 dias de uso de

ventilador Jaacute na Ameacuterica Latina e no Brasil estudos demonstram que a incidecircncia

de PAVM para cada 100 dias de VM difere de 13 a 80 ou 26 a 62 casos com

mortalidade entre 20 a 75

Outros estudos mostram que a PNM eacute a segunda principal infecccedilatildeo associada agrave VM eacute a infecccedilatildeo que mais ocorre nos pacientes internados em UTI sendo que sua incidecircncia pode variar de 9 a 68 Aleacutem disso 86 dos casos de PNM hospitalar estatildeo associados agrave VM Por outro lado de 9 a 27 dos pacientes em ventilaccedilatildeo desenvolvem a PNM Sendo sua prevalecircncia de 205 a 344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em pacientes natildeo ventilados Haacute uma variaccedilatildeo de 10 a 50 dos pacientes intubados que podem desenvolver PNM com risco aproximado de 1 a 3 por dia de IOT e VM (GOMES 2014 p 107 )

O manual do trato respiratoacuterio da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2010)

diz respeito a acontecimentos nacionais de PAV tende a ser mais alta do que o

considerado visto que natildeo comunicados nacionais por ausecircncia de dados de forma

organizada e padronizada em todos os estados As taxas da pneumonia mudam

conforme o paciente e os meios de diagnoacutesticos disponiacuteveis perante a descriccedilatildeo

dos clientes atendidos nuacutemeros assistenciais de qualidade e aplicaccedilotildees na

educaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais (VASCONCELOS 2015)

Dados do Ministeacuterio da Sauacutede atribuem a incidecircncia desta infecccedilatildeo ao tempo de

permanecircncia na ventilaccedilatildeo mecacircnica Portanto existem quatro fatores de risco da

PAV agrupados em quatro categorias que veremos descritas abaixo que assim

foram definidas pelo Ministeacuterio da sauacutede o uso prolongado contiacutenuo da ventilaccedilatildeo

53

mecacircnica por muito tempo fazendo com que os aparelhos e ou as matildeos dos

profissionais de sauacutede estejam cataminados causando uma condiccedilatildeo de risco para

a infecccedilatildeo o refluxo gastrointestinal e a aspiraccedilatildeo endotraqueal satildeo formas e

condiccedilotildees que predispotildeem a risco para infecccedilatildeo devido agrave colonizaccedilatildeo dos

microorganismos que podem existir no estocircmago e na orofaringe a idade do

paciente bem como a desnutriccedilatildeo doenccedilas de base e imunidade diminuiacuteda

predispotildee a infecccedilatildeo (BRASIL 2010b VASCONCELOS 2015)

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA

Em 2012 foi publicada a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nuacutemero 26 que

dispotildee sobre os quesitos miacutenimos para o funcionamento das Unidades de Terapia

Intensiva com nuacutemero dos recursos humanos determina no seu Artigo 14 a

quantidade de um Enfermeiro que presta assistecircncia para cada 10 (dez) leitos em

cada turno e no miacutenimo 1 (um) Teacutecnico de Enfermagem para cada 2 (dois) leitos em

cada plantatildeo eou turno com isto nota-se que haacute um ocircnus de trabalho para o

profissional o que por sua vez impossibilita de prestar o cuidado individualizado e

especifico (BRASIL 2012)

Dentre os cuidados diaacuterios primordiais primeiramente o enfermeiro deve higienizar

as matildeos antes e apoacutes a manipulaccedilatildeo do aparelho de VM a fim de evitar infecccedilatildeo

respiratoacuteria

A enfermagem exerce primordial papel na instalaccedilatildeo e ajuste do ventilador eacute papel do enfermeiro testar o ventilador antes de iniciar a terapecircutica do paciente bem como conectar o aparelho a rede eleacutetrica e as saiacutedas de oxigecircnio e ar comprimido (OLIVEIRA MARQUES 2007 p 64)

A enfermagem realiza uma funccedilatildeo primordial no processo de avaliaccedilatildeo do paciente

em VM Dessa forma no momento que a avaliaccedilatildeo com enfacircse no sistema

neuroloacutegico o grau de consciecircncia e orientaccedilatildeo no tempo e no espaccedilo padrotildees para

iniciar o processo de desmame da proacutetese ventilatoacuteria (ANDRADE 2013)

Oliveira e Marques (2007 p 64) retratam com detalhes os cuidados essenciais aos

pacientes submetidos a VI

54

O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicaccedilatildeo alternativos com os pacientes avaliar diariamente a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo avaliar altos e baixos picos de pressatildeo proteger pele e face nos locais de maior pressatildeo do cadarccedilo de fixaccedilatildeo evitar traccedilatildeo da cacircnula por meio de utilizaccedilatildeo de dispositivos do circuito respiratoacuterio acompanhar a realizaccedilatildeo de exames no leito por outros profissionais realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessoacuteria realizar aspiraccedilatildeo traqueal avaliando a caracteriacutestica da mesma manter mecanismos de monitorizaccedilatildeo invasiva e natildeo invasiva trocar circuitos a cada 15 dias conforme protocolo do CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecccedilatildeo (leucocitose hipertermia e bastonetes acima de 10 no hemograma)

Outro autor ressalta em sua pesquisa sobre os cuidados de enfermagem criteriosos

aos pacientes com VM tais como

Aspiraccedilatildeo traqueal controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT mudanccedila de decuacutebito transporte seguro de pacientes para outras unidades do hospital accedilotildees para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees como pneumonia por aspiraccedilatildeo ou associada agrave ventilaccedilatildeo uacutelceras por pressatildeo extubaccedilatildeo acidental barotraumas e pneumotoacuterax (MELO et al 2014 p 58)

A fim de se ter um resultado favoraacutevel positivo para os pacientes em ventilaccedilatildeo

mecacircnica existem vaacuterios fatores que interferem neste resultado satisfatoacuterio entre

eles estatildeo entender e compreender o que eacute a ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como seus

princiacutepios e sua manutenccedilatildeo eacute de extrema importacircncia a comunicaccedilatildeo entre a

equipe para um cuidado pleno baseado nas necessidades do paciente As metas da

terapia os protocolos de desmame todos devem estar alinhados com relaccedilatildeo a

qualquer alteraccedilatildeo feita no cuidado pertinente e nos procedimentos para com o

paciente (MELO et al 2014 RODRIGUES et al 2012)

O enfermeiro no centro do cuidado ao monitorar o ventilador deve observar o tipo de ventilador as suas modalidades de controle os paracircmetros existentes de volume corrente e frequecircncia respiratoacuteria os paracircmetros de fraccedilatildeo de inspiraccedilatildeo de oxigecircnio (FiO2) a pressatildeo inspiratoacuteria alcanccedilada e limite de pressatildeo a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo o volume minuto os paracircmetros de suspiro quando aplicaacuteveis a verificaccedilatildeo da existecircncia de aacutegua no circuito e nas dobras ou a desconexatildeo das traqueias a umidificaccedilatildeo e a temperatura os alarmes que devem estar ligados e funcionando adequadamente e os niacuteveis da pressatildeo positiva no final da expiraccedilatildeo (PEEP) eou suporte de pressatildeo quando aplicaacutevel (RODRIGUES et al 2012 p 791)

Para tanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro assistencial na assistecircncia ventilatoacuteria e de

extrema importacircncia eacute intensa extensa complexa pela responsabilidade da

assistecircncia contiacutenua eacute extensa tambeacutem por iniciar-se antes da instalaccedilatildeo dos

dispositivos ventilatoacuterios ateacute a reabilitaccedilatildeo recuperaccedilatildeo do paciente Assim a

criaccedilatildeo de estudos e os treinamentos temaacuteticos devem ser frequentes regular a fim

de qualificar a equipe de enfermagem fornecendo conhecimento e teacutecnica

Compreender a correlaccedilatildeo entre as ocorrecircncias nas quais ocorrem o disparo dos

55

alarmes e os cuidados de enfermagem que orientam a aplicaccedilatildeo dos cuidados com

seguranccedila e competecircncia (NEPOMUCENO 2007)

Wagner (2015) e Primo (2007) em suas pesquisas discorrem sobre os cuidados de

enfermagem em pacientes com VM na prevenccedilatildeo da PAVM tais como

Quanto agrave elevaccedilatildeo da cabeceira

Posiccedilatildeo semi-fowler

Para evitar a broncoaspiraccedilatildeo deve-se manter a cabeceira do paciente entre

30 e 45 graus

Nos pacientes com trauma cervical e em estado grave a cabeceira deveraacute

estar com elevaccedilatildeo de no miacutenimo a 30 graus

Quando algum caso cliacutenico do paciente impedir a elevaccedilatildeo da cabeceira

mediante ao recomendado portanto deve-se adotar a posiccedilatildeo de

Trendelenburg reverso que eacute uma posiccedilatildeo de inclinaccedilatildeo da cama

Quanto agrave higiene oral

Recomenda-se o uso de clorexidina oral apenas em eventos de alto risco

haja vista que seu uso costumeiro pode acarretar agrave resistecircncia de germes

Recomenda-se a realizaccedilatildeo da higiene oral no miacutenimo 3x ao dia

Lembramos obedecer rigorosamente os horaacuterios de administraccedilatildeo das

dietas certificar-se da insuflaccedilatildeo do balonete das cacircnulas durante a

administraccedilatildeo das dietas trocar filtro de barreira a cada 24 horas e sempre

que necessaacuterio

Quanto agrave aspiraccedilatildeo endotraqueal

Aspiraccedilatildeo feita sob sistema fechado quando PEEP elevado

Todo o sistema da aspiraccedilatildeo eacute feita somente uma vez no paciente

A PAVM eacute transmissiacutevel e para que isso natildeo ocorra a troca do frasco deveraacute

ocorrer a cada paciente aspirado

Portanto devemos ressaltar como forma de prevenccedilatildeo a aspiraccedilatildeo enquanto

tipo de teacutecnica esteacuteril

56

Na evoluccedilatildeo de enfermagem deve conter os achados da secreccedilatildeo

encontrada

Quanto aos cuidados com traqueostomia

O tubo da traqueostomia eacute trocado de forma esteacuteril evitando contaminaccedilatildeo

Trocar o tubo de traqueostomia com a teacutecnica asseacuteptica

A traqueostomia melhora a retirada das secreccedilotildees

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo A retirada ou a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo para sedaccedilatildeo eacute uma medida primordial

recomendada em todos os bundles pois eacute fundamental na profilaxia da PAV

reduzindo o tempo de VM O protocolo de sedaccedilatildeo deve ser realizado diariamente

antes das 10 horas da manhatilde no entanto a sedaccedilatildeo deve ser suspensa para

anaacutelise do niacutevel de consciecircncia do paciente e se pertinente deveraacute ser desligada

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva A prevenccedilatildeo de uacutelcera de estresse eacute destinada apenas para aqueles pacientes com

ameaccedila evidente de sangramento (uacutelcera gastrointestinal duodenal ativa sangrante

sangramento digestivo preacutevio) com traumatismo cracircnio-encefaacutelico em uso de

ventilaccedilatildeo mecacircnica com politrauma coagulopatia e em uso de corticosteroacuteides

(AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009)

253 Profilaxia da trombose venosa profunda Portanto esse cuidado com a trombose venosa profunda tem grande impacto no

tempo de internaccedilatildeo e na diminuiccedilatildeo da mortalidade Eacute indicada em pacientes com

risco de trombose venosa profunda como obesos pacientes idosos histoacuteria de

estase venosa profunda imobilizaccedilatildeo prolongada cirurgias de grande porte e

doenccedilas vasculares e pulmonares preacutevias (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009 RABELO 2010)

57

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica

A drenagem da subgloacutetica avalia o uso de tubo endotraqueal com luz superior do

balonete planejando a prevenccedilatildeo da colonizaccedilatildeo das vias aeacutereas inferiores e da

PAV de iniacutecio preacutevio As intervenccedilotildees de enfermagem acima descritas estatildeo ligadas

diretamente ao cuidado com o paciente portanto para a prevenccedilatildeo da PAVM se faz

necessaacuterio uma intervenccedilatildeo atraveacutes de uma equipe multidisciplinar com abordagens

indispensaacuteveis como ldquohigienizaccedilatildeo das matildeos a pressatildeo do cuff a intubaccedilatildeo e

reintubaccedilatildeo bem como a limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos meacutedicos

hospitalares Eacute importante refletir e executar estes cuidadosrdquo (VAGNER et al 2007

p 7906 )

Veremos abaixo o que Gonccedilalves (2012) diz sobre os cuidados de enfermagem

relacionados agrave profilaxia da pneumonia que estaacute associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Realizar a montagem do ventilador com teacutecnica asseacuteptica

Descartar o condensado do ventilador mecacircnico de forma inadequada

Usar EPI para descartar o condensado

Trocar nebulizador apoacutes o uso

Realizar a mudanccedila de decuacutebito

Manter o acircngulo cabeceira da cama maior que 30 graus

Higienizar a liacutengua

Usar clorexidina apoacutes higiene bucal

Verificar pressatildeo do cuff antes do procedimento de higiene bucal

Realizar higiene brocircnquica quando necessaacuterio

Usar EPI durante higiene brocircnquica

Realizar higiene brocircnquica com teacutecnica asseacuteptica

58

Seguir a sequecircncia tubo- nariz -boca durante o procedimento de higiene

brocircnquica

Verificar a pressatildeo do cuff a cada periacuteodo

Manter a pressatildeo do cuff adequada

Avaliar radiografia apoacutes instalar a sonda nasoenteral

Os autores Silva e outros (2014) evidenciam em suas pesquisas os 17 cuidados

sobre a prevenccedilatildeo da PAV que se agrupam em cinco categorias e satildeo organizados

com seus respectivos niacuteveis de evidecircncia cientiacutefica podem assim serem

visualizados em siacutentese no quadro abaixo

Quadro 7 - Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada

agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados Florianoacutepolis-SC 2011

Categoria Cuidados de prevenccedilatildeo da PAV

Niacutevel de evidecircncia

dos cuidados

Higiene oral e das matildeos na

prevenccedilatildeo da PAV

Realizar higienizaccedilatildeo rigorosa das matildeos independente do uso de luvas Niacutevel I Realizar higiene oral com Gluconato de Clorexidina 012 Niacutevel I

A prevenccedilatildeo da broncoaspiraccedilatildeo

de secreccedilotildees

Manter cabeceira elevada (30deg-45ordm) se natildeo houver contraindicaccedilatildeo principalmente quando receber nutriccedilatildeo por sonda Niacutevel I Preferir sondagem orogaacutestrica ao inveacutes de nasogaacutestrica pelo risco de sinusite Niacutevel II Pausar a dieta nos momentos em que baixar a cabeceira da cama (PNR) Realizar controle de forma efetiva da pressatildeo do cuff do tubo endotraqueal manter entre 20 a 30 cm H2O Niacutevel II

Cuidados com a aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees e

circuito ventilatoacuterio

Realizar aspiraccedilatildeo das vias aeacutereas superiores de forma quando necessaacuterio com a ausculta pulmonar preacutevia e evitar instilar soluccedilatildeo fisioloacutegica a 09 ou de qualquer outra natureza

Niacutevel II

Ter todo cuidado pra natildeo fazer nenhuma contaminaccedilatildeo nesse momento Niacutevel I Preferir sistema fechado eou aberto de aspiraccedilatildeo para prevenccedilatildeo da PAV (PNR) Quando usar sistema fechado de aspiraccedilatildeo realizar avaliaccedilatildeo diaacuteria acerca das condiccedilotildees do cateter e capacidade de aspiraccedilatildeo pois eacute isso que determinaraacute a periodicidade da troca

(PNR)

Utilizar tubo de aspiraccedilatildeo subgloacutetica para prevenir PAV Niacutevel I

Natildeo realizar troca rotineira do circuito ventilatoacuterio Trocar apenas em casos de falhas sujidades ou quando o paciente receber alta Niacutevel I Manter o circuito do ventilador livre do acuacutemulo de aacutegua ou condensaccedilotildees Quando essas estiverem presentes devem ser descartadas Niacutevel II

Avaliaccedilatildeo diaacuteria da possibilidade de

extubaccedilatildeo

Evitar sedaccedilotildees desnecessaacuterias Niacutevel II Prever e antecipar o desmame ventilatoacuterio e extubaccedilatildeo Niacutevel II Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir a PAV (PNR)

Educaccedilatildeo continuada da

equipe

Realizar educaccedilatildeo permanentecontinuada da equipe sobre todos os cuidados que envolvem a prevenccedilatildeo da PAV e de outras infecccedilotildees Niacutevel I

Fonte (SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 840)

59

A literatura pesquisada retrata que a intervenccedilatildeo educativa tem eficaacutecia para a

realizaccedilatildeo correta da montagem do VM com teacutecnica totalmente asseacuteptica a limpeza

da liacutengua e o cuidado da ordem correta tubo-nariz-boca durante a conduta de

higiene brocircnquica Portanto a educaccedilatildeo continuada eacute de grande relevacircncia para o

aprendizado com atividades desenvolvidas como workshop cartazes com charges

aprendizagem contiacutenua e constante que transforme a praacutetica em realidade

(GONCcedilALVES 2012 SOUZA 2013 SILVA 2014)

Diante do exposto Gonccedilalves (2012 p103) em sua pesquisa diz que O bundle brasileiro enfoca a manutenccedilatildeo da cabeceira elevada e a descontinuaccedilatildeo da sedaccedilatildeo E reforccedila os cuidados relacionados agrave avaliaccedilatildeo da presenccedila de condensados no circuito respiratoacuterio troca de nebulizadores e inaladores quando em uso e agrave avaliaccedilatildeo da troca de filtros umidificadores quando em uso seguindo protocolos institucionais

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA

A literatura evidencia que a Pneumonia causada por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica (PAVM) eacute

uma infecccedilatildeo pulmonar que se evidecircncia entre 48h a partir da intubaccedilatildeo e 72 h apoacutes

a intubaccedilatildeo endotraqueal eacute estudada como uma cliacutenica distinta conforme a sua

relevacircncia cliacutenica e tambeacutem do seu perfil epidemioloacutegico visto que sua ocorrecircncia

implica num maior periacuteodo de permanecircncia sob aporte ventilatoacuterio invasivo e

prolonga a internaccedilatildeo na UTI de forma significativa tendo em meacutedia 14 dias

(WAGNER et al 2015)

Os fatores de risco da PAVM satildeo idade avanccedilada acima de setenta anos coma niacutevel de consciecircncia intubaccedilatildeo e reintubaccedilatildeo traqueal condiccedilotildees imunitaacuterias uso de drogas imunodepressoras choque gravidade da doenccedila antecedecircncia de Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica (DPOC) tempo prolongado de ventilaccedilatildeo mecacircnica maior que sete dias aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador desnutriccedilatildeo contaminaccedilatildeo exoacutegena antibioticoterapia como profilaxia colonizaccedilatildeo microbiana cirurgias prolongadas aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees contaminadas colonizaccedilatildeo gaacutestrica e aspiraccedilatildeo desta o pH gaacutestrico (maior que 4) (POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 p 1062)

Perante o conhecimento desses fatores de risco eacute imprescindiacutevel para a tomada de

resoluccedilatildeo do enfermeiro visando o melhor equiliacutebrio e cuidado das doenccedilas por meio

do processo de enfermagem (PE) sendo regra pela Resoluccedilatildeo COFEN nordm 3582009

por meio de uma ferramenta instrui o cuidado profissional de Enfermagem bem

60

como a fundamentaccedilatildeo da praacutetica profissional e estaacute estruturado em cinco etapas

relacionadas mutuamente e recorrentes satildeo elas histoacuterico de enfermagem o

diagnoacutestico de enfermagem tambeacutem o planejamento de enfermagem

implementaccedilatildeo da enfermagem avaliaccedilatildeo de enfermagem com estas medidas

implantadas garante a minimizaccedilatildeo de ocorrecircncias destas doenccedilas elencadas

(WAGNER et al 2015)

Desse modo o Decreto nordm 9440687 regulamenta a Lei nordm 749886 sobre o

exerciacutecio da Enfermagem em seu Art 8ordm no qual esclarece informes que ao

enfermeiro cabe enquanto elemento da equipe de sauacutede a cautela e o domiacutenio

organizado da infecccedilatildeo nosocomial e de doenccedilas contagiosas em geral (FARACO

2013)

Diante do exposto as avaliaccedilotildees encontradas na literatura satildeo de fato estrateacutegias

para prevenccedilatildeo da PAVM entatildeo a criaccedilatildeo de protocolos com medidas baseadas em

evidecircncias satildeo necessaacuterias para que depois de implantadas nos pacientes com VM

resultem em reduccedilotildees significativas na incidecircncia da pneumonia quando associada

VM Outra avaliaccedilatildeo encontrada se chama bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 293)

Portanto a aplicaccedilatildeo dos protocolos na assistencial eacute de fato um desafio Para

tanto estudos publicados sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em parceria

com a equipe de sauacutede (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014)

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM

De acordo com PRIMO (2007)

A higiene das matildeos deve ser feita antes e apoacutes qualquer procedimento

mesmo utilizando luvas

61

Os sinais vitais devem ser controlados e anotados bem como a

monitorizaccedilatildeo do coraccedilatildeo

Os sinais neuroloacutegicos devem ser observados

Monitorar o balaccedilo hidroeletroliacutetico e a hemodinacircmica do paciente

Glicemia capilar

A pressatildeo do balonete do tubo traqueal deve ser mantida maior ou igual a

20cmH2O bem como a cabeceira elevada entre 30 e 40 graus deve ser

mantida

A posiccedilatildeo da sonda em regiatildeo piloacuterica deve ser verificada

A antissepsia oral deve ser feita a cada 4 horas com antisseacuteptico

recomendado

Aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees com anotaccedilotildees dos achados com ausculta pulmonar

antes e apoacutes a aspiraccedilatildeo

O aumento do resiacuteduo gaacutestrico deve ser verificado a cada seis horas

A troca do circuito do respirador dos nebulizadores com medicaccedilatildeo deve ser

feita a cada 24 horas

Troca do tubo ou traqueostomia e do filtro de barreira a cada 24 horas e se

for necessaacuterio

Desprezar a aacutegua condensada no circuito do ventilador deve ser desprezada

bem como resultados de culturas

Os alarmes dos respiradores devem ser obrigatoriamente observados e

anotados conforme protocolo como forma de controle e seguranccedila

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTESIVA

281 Definiccedilatildeo Evidencia-se que existe um movimento global pela busca incessante e adequada

62

seguranccedila e qualidade nos prestadores de serviccedilos de sauacutede com a preocupaccedilatildeo

de proporcionar uma assistecircncia agrave sauacutede digna para a populaccedilatildeo com baixos

custos sendo este um grande desafio para a sociedade (GONCcedilALVES 2012)

Diante disso ultimamente com o advento dos programas de qualidade e

organizaccedilotildees acreditadores nacionais e internacionais observou-se portanto um

empenho extraordinaacuterio das instituiccedilotildees de sauacutede na mensuraccedilatildeo de resultados de

desempenho atraveacutes de indicadores Em face deste cenaacuterio e diante do mercado de

concorrecircncia observa-se uma dinacircmica e adequaccedilatildeo para a qualidade agrave

assistecircncia tais como reavaliaccedilatildeo de processo de trabalho formulaccedilatildeo de

estrateacutegias de negoacutecio e resoluccedilatildeo de problemas racionalizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

recursos velocidade e integraccedilatildeo de informaccedilotildees controle rigoroso dos gastos

entre outros com isso vislumbra-se uma necessidade fundamental pela qualidade

do cuidado (FARACO 2013)

Porto (2010) diz que cada vez mais os profissionais da aacuterea da sauacutede encontram-

se comprometidos em prestar e proporcionar as melhores condutas e condiccedilotildees

assistenciais mais determinadas com particularidade e conhecimento Isto comeccedilou

em 1859 por Florence Nightingale que jaacute clamava enunciar como dever

fundamental de um hospital natildeo proporcionar mal ao paciente Relacionado fatores

influentes para taxa de mortalidade agrave eacutepoca como a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias

de higiene de qualidade nos hospitais Entatildeo a partir da deacutecada de 90 surge o

tema seguranccedila do paciente em niacutevel de interesse mundial

Duarte e outros (2015) afirma que contudo o enfermeiro eacute o responsaacutevel pelo

planejamento das accedilotildees de enfermagem no que diz respeito aos procedimentos que

necessitam de recursos materiais corretos e assegurados treinamento e

envolvimento de toda equipe e nas condiccedilotildees tanto de trabalho como nos ambientes

adequados para realizar o cuidado garantindo a seguranccedila do paciente

Eacute importante e especial destacar que na aacuterea de enfermagem foi criado em maio

de 2008 a Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

(REBRAENSP) que eacute vinculada a Rede Internacional de Enfermagem e Seguranccedila

do Paciente tendo como objetivo auxiliar as discussotildees teacutecnicas entre instituiccedilotildees

ligadas agrave sauacutede e a educaccedilatildeo de profissionais da aacuterea da sauacutede fortificando a

assistecircncia de enfermagem segura e de qualidade aleacutem de desenvolver diversos

63

programas conforme as necessidades no territoacuterio nacional (FARACO 2013)

O Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem no seu artigo 12 diz sobre a responsabilidade em estar prestando uma assistecircncia livre de danos causados por imprudecircncia como omissatildeo precipitaccedilatildeo ato intempestivo e sem cautela negligecircncia falta de cuidado omissatildeo dos deveres e imperiacutecia como o resultado do desconhecimento ou uso equivocado do conhecimento teacutecnico adequado e da falta de habilidade (GOMES 2014 p60)

Ainda Porto (2010 p 12) ressalta que a Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede

(OPAS) [] aponta como relevante a questatildeo da seguranccedila do paciente uma vez que a incidecircncia de eventos adversos eacute uma consideraacutevel causa evitaacutevel de sofrimento humano que acarreta um alto ocircnus financeiro e custo de oportunidade para os serviccedilos de sauacutede (OPAS 2002 apud PORTO 2010 p12)

Conforme o documento divulgado pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) em

2009 a expressatildeo Seguranccedila do Paciente deve ser compreendida como a

diminuiccedilatildeo do perigo de falhas desnecessaacuterias relacionadas agrave assistecircncia em sauacutede

ateacute um ldquomiacutenimo aceitaacutevelrdquo A explicaccedilatildeo de Seguranccedila do Paciente tantas vezes natildeo

exprime com clareza a amplitude e extensatildeo do problema que ocasionalmente eacute

relacionado agrave qualidade do atendimento meacutedico-hospitalar e gestatildeo de riscos A

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2013) facilita a resoluccedilatildeo para melhor

conhecimento da sua grandeza ldquoato de evitar prevenir e melhorar os resultados

adversos ou as lesotildees originadas no processo de atendimento meacutedico-hospitalarrdquo

(LUZ 2012 p12)

Luz (2012) e Gomes (2014) em suas pesquisas dizem que a Alianccedila Mundial para

a Seguranccedila do Paciente (WHO 2009) expotildee a ansiedade com a temaacutetica

mediante o primeiro desafio global ldquoCuidado limpo eacute cuidado segurordquo Diante dessa

orientaccedilatildeo o cuidado com a seguranccedila de um paciente criacutetico com ventilaccedilatildeo

mecacircnica deve ser o mesmo em qualquer lugar ou seja em qualquer tipo de leito

que ocupar no entanto a realidade que temos em nosso paiacutes eacute diferente pois natildeo

haacute leitos de UTI para todos pacientes em estado criacutetico fazendo com que ocorra os

cuidados intensivos fora do ambiente da UTI o que pode dificultar a seguranccedila do

cuidado

Em razatildeo disso os mesmos autores o Censo 2009 da Associaccedilatildeo de Medicina

Intensiva Brasileira (AMIB) divulgou que apenas 519 dos estados brasileiros

64

apoderavam-se de escassez de leitos para a assistecircncia de pacientes criacuteticos com

isso o prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento da populaccedilatildeo

aumenta a escassez de vagas na terapia intensiva (GOMES 2014)

No Brasil o Ministeacuterio da Sauacutede instituiu o Programa Nacional de Seguranccedila do

Paciente (PNSP) por meio da Portaria MSGM nordm 529 de 1deg de abril de 2013 o qual

estabelece como objetivo geral cooperar para a destreza no cuidado na sauacutede em

todos os estabelecimentos de Sauacutede do territoacuterio brasileiro sendo eles puacuteblicos e

privados conforme o grau de prioridade agrave seguranccedila do paciente em entidades de

Sauacutede na agenda poliacutetica dos estados-membros da OMS e no decreto aprovado

durante a 57ordf Assembleia Mundial da Sauacutede (BRASIL 2014)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem implantados pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles o de seguranccedila na

prescriccedilatildeo e uso e administraccedilatildeo de medicamentos Ainda no mesmo ano a

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria

Colegiada de nuacutemero 36 (RDC 362013) instituindo as accedilotildees para melhoria da

seguranccedila do paciente e visando progresso da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O

PNSP eacute regulamentado pela Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Segundo Porto (2010) a Who (2010) relaciona o termo seguranccedila do paciente com

o reconhecimento anaacutelise e controle de riscos e incidentes relacionados com

paciente objetivando um cuidado mais seguro minimizando possiacuteveis danos Desta

forma o conceito que temos atraveacutes da literatura encontrada sobre gestotildees dentro

do ambiente de UTI bem como os erros que podem ocorrer todos eles ferem a

seguranccedila do paciente Mas no entanto a literatura pouco retrata as expectativas

relacionadas a estes erros que podem ser cometidos

Uma referecircncia relevante sobre a seguranccedila do paciente eacute o relatoacuterio do Instituto

Americano de Medicina To err is Human Building a safer health care system pois

traz dados preocupantes quanto aos desacertos que podem ser evitados advindos

dos cuidados prestados agrave sauacutede Como exemplo citamos os erros de medicaccedilatildeo

que proporcionam 7391 mortes anualmente de americanos nos hospitais e mais de

10000 mortes nas instituiccedilotildees ambulatoriais De certo esses dados preocupam os

profissionais gestores da aacuterea da sauacutede A partir de entatildeo surgiu a Era da

65

Seguranccedila do Paciente que motivou vaacuterias empresas de instituiccedilotildees de sauacutede

nacional e internacional para modificar a metodologia de assistecircncia em sauacutede mais

estaacutevel e menos passiacutevel de erros (RADUENZ et al 2010)

Neste contexto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) e a Joint Commission e

Agency for Healthcare Research amp Quality (AHRQ) satildeo referecircncia no assunto

seguranccedila do paciente no mundo Estas organizaccedilotildees iniciaram um processo de

construccedilatildeo para melhor compreensatildeo dos desafios na seguranccedila do paciente aleacutem

das soluccedilotildees de melhorias para os serviccedilos de sauacutede Com isso a Alianccedila Mundial

lanccedilou em 2005 para a Seguranccedila do Paciente e apontaram entre elas o progresso

de ldquosoluccedilotildees para a seguranccedila do paciente Assim sendo a Joint

Comission nomeada como o Centro Colaborador pela OMS constituiu e apresentou

a implantaccedilatildeo de seis metas internacionais de seguranccedila do paciente com vistas

assegurar melhorias especiacuteficas em ramos com maiores impasses da assistecircncia

em sauacutede (RADUENZ et al 2010)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem inseridos pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles a aplicaccedilatildeo de

medicamentos e a certeza na prescriccedilatildeo Ainda no mesmo ano a Agecircncia Nacional

de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada de nuacutemero 36

(RDC 362013) com as accedilotildees para a promoccedilatildeo da seguranccedila do paciente e visando

agrave melhora da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O PNSP eacute regulamentado pela

Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Em suma pesquisas tecircm reforccedilado a ideia de que os enfermeiros satildeo os principais

responsaacuteveis pela implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo de praacuteticas seguras nos serviccedilos de

sauacutede bem como de indicadores da qualidade do cuidado prestado

Complementamos portanto que a realizaccedilatildeo dos cuidados certos no momento

certo da maneira certa a pessoa certa visando obter os melhores resultados

possiacuteveis satildeo concepccedilotildees que constituem a qualidade da assistecircncia na sauacutede

(RADUENZ et al 2010)

66

67

3 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado atraveacutes de uma revisatildeo integrativa que compreende o

estudo de artigos importantes que datildeo assistecircncia para decisatildeo e o aperfeiccediloamento

da praacutetica cliacutenica permitindo a associaccedilatildeo do estado da ciecircncia de um definido

assunto aleacutem de determinar falhas no conhecimento que necessitam de ser

integradas com a produccedilatildeo de novos estudos

Esse meacutetodo de pesquisa proporciona a junccedilatildeo de vaacuterios estudos divulgados e

permite conclusotildees gerais a cumprimento de uma aacuterea especial de estudo Eacute uma

ferramenta valiosa para a enfermagem pois pela falta de tempo os profissionais natildeo

tecircm um periacuteodo para efetuar uma leitura de todo o conhecimento cientiacutefico acessiacutevel

(MENDES SILVEIRA GALVAtildeO 2008)

A base de construccedilatildeo do referencial teoacuterico foi um levantamento no banco de dados

do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e

do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Foram

usadas as palavras chaves ventilaccedilatildeo mecacircnica pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica cuidados e assistecircncia de enfermagem Os textos selecionados

correspondem ao periacuteodo de 1999 a 2014 Os criteacuterios de inclusatildeo foram livros

artigos e textos completos publicados na liacutengua portuguesa Os criteacuterios de exclusatildeo

foram textos incompletos artigos em liacutenguas estrangeiras e publicaccedilotildees que natildeo

contemplem a temaacutetica escolhida

Foram utilizadas as palavras-chave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Pneumonia e Cuidados

Enfermagem Cada qual foi selecionada com o intuito de realizar uma primeira

aproximaccedilatildeo com o tema abordado Em seguida a anaacutelise em conjunto dessas

palavras-chave trouxe uma compreensatildeo geral sobre o assunto em questatildeo

cruzando diferentes bibliografias sobre a mesma problemaacutetica avaliando seus

aspectos convergente e divergentes

Com base nos artigos selecionados foi realizada uma amostragem que veremos a

seguir Percebe-se atraveacutes da mesma que uma das medidas para a prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute a criaccedilatildeo de um protocolo baseado

em evidecircncias Quando aplicado tal protocolo pode reduzir significativamente a

68

siacutendrome infecciosa

Protocolo eacute a definiccedilatildeo de uma condiccedilatildeo especiacutefica de assistecircnciacuidado que

envolve particularidades operacionais e fundamentos sobre o que deve ser feito

quem e como se faz dirigindo os profissionais nas resoluccedilotildees da assistecircncia para

prevenccedilatildeo recuperaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo da sauacutede Um protocolo abrange vaacuterios

procedimentos pode antecipar accedilotildees de avaliaccedilatildeodiagnoacutestico ou de

cuidadotratamento

O uso de protocolos tende a melhorar a assistecircncia beneficiar o uso de praacuteticas

cientiacuteficas fundamentadas reduzir a instabilidade de informaccedilotildees e condutas entre

os membros da equipe de sauacutede estipular limites de accedilatildeo e participaccedilatildeo entre os

vaacuterios profissionais Construiacutedos a partir da praacutetica ordenado em evidecircncias fornece

a mais sensata opccedilatildeo disponiacutevel ao cuidado Haacute conceitos determinados para a

validaccedilatildeo e construccedilatildeo de protocolos de assistecircncia Um protocolo descreve a forma

de validaccedilatildeo pelos pares teacutecnicas de implementaccedilatildeo e a estruturaccedilatildeo dos

desfechos ou resultados esperados Protocolos de assistecircncia orientam o cuidado

natildeo orientam questotildees relacionadas agrave gestatildeo administrativa ou poliacutetica (PIMENTA

et al 2012)

Nos resultados e discussotildees seraacute apresentado o primeiro passo para o que poderaacute

ser o protocolo de assistecircncia agrave pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica

69

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO Os resultados deste trabalho foram agrupados em categorias de acordo com seu

enfoque principal que satildeo os objetivos Foram encontradas 297 publicaccedilotildees que

apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 83 Da amostra

selecionada 06 artigos satildeo da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado

nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados

2 e 49 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google

Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontradas 39 publicaccedilotildees que estatildeo

de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Quanto ao objetivo de

verificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os

principais cuidados da assistecircncia de enfermagem foram utilizados 13 artigos

relacionados a este objetivo Quanto ao objetivo de verificar os meacutetodos de

avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia foram

utilizados 11 artigos relacionados a este objetivo e para verificar os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que

utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica foram utilizadas 15 publicaccedilotildees conforme objetivo

proposto A descriccedilatildeo de cada categoria seraacute vista a seguir nas tabelas 1 2 3 e 4

respectivamente Os estudos selecionados na busca estatildeo de acordo com os

criteacuterios de inclusatildeo para o alcance dos objetivos

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continua)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

1 AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca

Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral

2009Scielo

2 ANDRADE D amp ANGERAMI ELS

Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio

1999Outros

3 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute

Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias

2006Scielo

4 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes

Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

2013Outros

70

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

5 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2009Outros

6 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Assistecircncia segura uma reflexatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica

2013Outros

7 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al

Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

2013Scielo

8 BERALDO Carolina Contador

Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

2008Outros

9 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

2012Outros

10 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2010Outros

11 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva

2012Lilacs

12 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

2014Lilacs

13 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes

Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia 2011Outros

14 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al

Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva

2012Outros

15 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires

Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

2007Scielo

16 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

2011Outros

17 CUNHA Sergio da Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais 2013Outros 18 CRUZ Mocircnica R ZAMORA Victor E C

Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva 2013Outros

19 DALMORA Camila Hubner et al

Definindo pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica um conceito em (des) construccedilatildeo

2013Scielo

20 DIAS Antonio Alexandre Guilherme

Anaacutelise comparativa entre condutas que utilizam o ventilador manual e manobras convencionais de fisioterapia respiratoacuteria em pacientes submetidos agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

21 DOURADO Victor Zuniga GODOY Irma

Recondicionamento muscular na DPOC principais intervenccedilotildees e novas tendecircncias

2004Scielo

22 DUARTE Sabrina da Costa Machado STIPP Marluci Andrade Conceiccedilatildeo SILVA Marcelle Miranda da OLIVEIRA Francimar Tinoco de

Eventos adversos e seguranccedila na assistecircncia de enfermagem

2015Scielo

23 DREYER E ZUNIGAcirc Q G P

Assistecircncia de enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2005Outros

24 FARACO Michel Maximiano

Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

2013Outros

25 FERNANDES Antonio Tadeu et al

O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio

2000Lilacs

71

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

26 FERNANDES Antonio Tadeu

Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

2008Outros

27 FERNANDES HS et al

Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees 2011Outros

28 FEIJOacute RD Coutinho AP

Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio

2005Scielo

29 FILHO Manoel Lopes

Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 2010Outros

30 FRANCISCO Leonardo Dias

Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura 2009Outros

31 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva

Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2006Outros

32 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al

Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio

2007Scielo

33 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos

Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e pneumonia nosocomial em pacientes em unidade de terapia intensiva revisatildeo da literatura

2011Outros

34 GONCcedilALVES FAF Brasil VV Ribeiro LCM Tipple AFV

Accedilotildees de enfermagem na profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2012Scielo

35 GONZALEZ Maria Margarita et al

I diretriz de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia resumo executivo

2013Scielo

36 GOMES Andreacutea Rodrigues et al

Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

2010Outros

37 GOMES Regina Kelly Guimaratildees

Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede e fatores associados em pacientes transplantados renais em Fortaleza-CE

2014Outros

38 GOLDWASSER Rosane et al

Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

39 GUIMARAES Maacutercio Martins de Queiroz ROCCO Joseacute Rodolfo

Prevalecircncia e prognoacutestico dos pacientes com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica em um hospital universitaacuterio

2006Scielo

40 GUIMARAES Munick Paula

Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico

2011Outros

41 HOLANDA Marcelo Alcacircntara

Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014Outros

72

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 42 HOLFF Fabriacutecia Cristina

Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia

2008Outros

43 JERRE George et al

Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

44 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute

Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva

2007Scielo

45 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo

Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM

2013Lilacs

46 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

2012Outros

47 MACHADO Ayanne Cris

Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

2013Outros

48 MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo Carlos

Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

2013Outros

49 MATARUNA Patriacutecia Cristina de Castro

Pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica 2011Outros

50 MELO Cristiane Ribeiro de

An educative intervention for the health-care workers to prevent ventilator-associated pneumonia

2008Outros

51 MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA Carlos Santos OLIVEIRA Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva Teixeira de VERAS Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

2014Outros

52 MORAIS Teresa Maacutercia Nascimento de et al

A importacircncia da atuaccedilatildeo odontoloacutegica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

2008Scielo

53 MORITZ Rachel Duarte et al

Anaacutelise das UTIs do Estado de Santa Catarina e avaliaccedilatildeo do perfil dos pacientes internados nesses setores

2010Outros

54 NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

2007Outros

73

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 55 NEMER Seacutergio Nogueira BARBAS Carmen Siacutelvia Valente

Paracircmetros preditivos para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Outros

56 OLIVEIRA Sidnei Antocircnio MARQUES Isaac Rosa

Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

2007Outros

57 OLIVEIRA Adriana Cristina de KOVNER Christine Tassone SILVA Rafael Souza da

Infecccedilatildeo hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitaacuterio brasileiro

2010Scielo

58 PADOVEZE M C Dantas S R P E amp Almeida V A

Infecccedilotildees hospitalares em UTI 2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

60 PEREIRA Milca Severino et al

A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

2005Scielo

61 PEREIRA Pacircmela Camila et al

Desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica comparaccedilatildeo entre pressatildeo de suporte e tubo Tndashuma revisatildeo de literatura

2013Outros

62 POMBO Carla Mocircnica Nunes ALMEIDA Paulo Ceacutesar de RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

63 PORTO Talita Padilha SILVA Francielle Maciel

A seguranccedila do paciente pediaacutetrico por meio da higienizaccedilatildeo das matildeos e da identificaccedilatildeo do paciente

2010Outros

64 PRIMO Dione Maria da Conceiccedilatildeo

Assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da Pneumonia Associada agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica-PAVM

2007Outros

65 VASCONCELOS

Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

74

Amanda Michele vasco

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

66 VICTORINO Ceacutelia Jurema Aito

Planeta aacutegua morrendo de sede uma visatildeo analiacutetica na metodologia do uso e abuso dos recursos hiacutedricos

2007Outros

67 VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

2009Outros

68 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido

2002Scielo

69 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al

Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario 2010BDENF

70 Raduenz Anna Carolina Hoffmann Priscila Radunz Vera Marcon Dal Sasso Grace Teresinha Alves Maliska Isabel Cristina Beryl Marck Patricia

Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica

2010BDENF

71 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al

Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

2012Scielo

72 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos

Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial

2006Outros

73 SELIGMAN Renato et al

Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Scielo

74 SILVA Sabrina Guterres NASCIMENTO Eliane Regina Pereira SALLES Raquel Kuerten

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

2014Scielo

75 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al

Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Scielo

76 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R

Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer 2010Outros

77 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF

Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Outros

78 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Outros

79 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques

O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI 2012Outros

80 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos

Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

75

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(conclusatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

81 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando

Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Scielo

82 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo

Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva 2002Lilacs

83 WAGNER Bruna Vanessa et al

O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Conforme mostra a tabela 1 e para integrar a amostra deste trabalho foram

selecionados 83 artigos com seus respectivos autores tiacutetulos ano de publicaccedilatildeo e

base de dados

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1 Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

BARBAS Carmen Siacutelvia

Valente et al2014

Avaliar caracteriacutesticas particulares dos diferentes ventiladores de acordo com os recursos e as necessidades de sua unidade Ventiladores com recursos baacutesicos Apresentam um ou mais modos baacutesicos sem curvas Em sua maioria satildeo ventiladores utilizados para transporte de pacientes em VM Ventiladores com recursos baacutesicos com curvas Apresentam os modos baacutesicos de ventilaccedilatildeo (VCV PCV SIMV e PSV) e curvas baacutesicas de ventilaccedilatildeo (volume fluxo e pressatildeo) Ventiladores com curvas e recursos avanccedilados de ventilaccedilatildeo Apresentam aleacutem dos modos baacutesicos e das curvas baacutesicas modos avanccedilados como modos com duplo controle (PRVC por exemplo) modos diferenccedilados para ventilaccedilatildeo espontacircnea (como PAV-plus NAVA) e formas avanccediladas de monitorizaccedilatildeo (como medida de trabalho P 01 PImax capnometria volumeacutetrica e calorimetria indireta)

76

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continuaccedilatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

WAGNER Bruna Vanessa et al

O cuidado deve ser norteado por princiacutepios cientiacuteficos o que exige dos enfermeiros mudanccedilas nas formas de pensar ser e agir diante das exigecircncias e requisitos da praacutetica assistencial

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jaqueline Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

PEREIRA Milca Severino et al

Caminha-se para um novo fazer de Enfermagem com modelos de cuidados mais seguros

5 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo

Carlos

O enfermeiro tem que estar preparado para cuidar dos pacientes na unidade de terapia intensiva pois estes pacientes natildeo desejam mais serem submetidos simplesmente agrave cura querem ser tratado como gente partilhar e interagir nos cuidados para alcanccedilar um bem viver

6 Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

FERNANDES Antocircnio Tadeu

O enfermeiro organiza o plano de cuidado assistencial e gerencia a atividade dos auxiliares e teacutecnicos prestando cuidado aos pacientes Muitas vezes exerce um controle social sobre os doentes na manutenccedilatildeo da ordem e disciplina concedida pelos meacutedicos ou pela proacutepria instituiccedilatildeo

7Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da De acordo com Leite (2009 p5) em se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em agravos ao paciente Este autor enfatiza que ldquoos cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de ventilaccedilatildeo artificial

77

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais

cuidados da assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

(continuaccedilatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

8 Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

RODRIGUES Yarla Cristine

Santos Jales et al

Tendo em vista o elevado nuacutemero de pacientes internados em UTI que estatildeo em uso de VM eacute de suma importacircncia que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes agrave monitorizaccedilatildeo dos paracircmetros ventilatoacuterios e dos alarmes agrave mobilizaccedilatildeo agrave remoccedilatildeo de secreccedilotildees ao aquecimento e agrave umidificaccedilatildeo dos gases inalados bem como ao controle das condiccedilotildees hemodinacircmicas do paciente visando a minimizar os efeitos adversos

9 Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

CARVALHO Carlos Roberto

Ribeiro de JUNIOR Carlos

Toufen FRANCA

Suelene Aires

As caracteriacutesticas da curva de fluxo nos modos espontacircneos (pico e duraccedilatildeo) satildeo determinadas pela demanda do paciente O comeccedilo e o final da inspiraccedilatildeo satildeo normalmente minimamente afetados pelo tempo de resposta do sistema de demanda (vaacutelvulas) Poreacutem em casos de alta demanda (por parte do paciente) o retardo na abertura da vaacutelvula inspiratoacuteria pode gerar dissincronia paciente-ventilador

10 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Outras aplicaccedilotildees cliacutenicas devem ser cuidadosamente avaliadas para que o atraso na intubaccedilatildeo natildeo aumente a mortalidade nesses pacientes Alguns protocolos estatildeo disponiacuteveis na literatura mas o julgamento cliacutenico e conhecimento dos recursos disponiacuteveis pela equipe bem treinada sao fundamentais para o sucesso da ventilaccedilatildeo nao invasiva

11 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Os ventiladores disponiacuteveis Bi-levels intermediaacuterios e microprocessados utilizados em UTI tecircm muitas diferenccedilas que podem impactar nos resultados Funccedilatildeo VNI atualmente disponiacutevel nos ventiladores das UTIs foi desenvolvida com objetivo de minimizar o impacto de vazamentos e otimizar a interaccedilatildeo com o paciente em todas as fases do ciclo ventilatoacuterio Ventiladores como o Nellcor Puritan Bennett 840 Siemens Servo 300 e Drager evita II e IV demonstraram menor atraso no tempo de disparo e pressurizaccedilatildeo em relaccedilatildeo a outros equipamentos

12 Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais

CUNHA Sergio da

A ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva por sua vez pode ser conduzida com o uso de dispositivos que natildeo invadem a traqueia tais como mascaras faciais mascaras nasais ou capacetes caracterizando a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva ou atraveacutes de tubos traqueais na ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

78

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Fonte Proacuteprio autor

Na tabela 2 destacamos 13 artigos selecionados com as informaccedilotildees pertinentes

que destacaram de modo a identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave

ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem

conforme objetivo proposto Diante do exposto encontramos poucos trabalhos

publicados que retratam sobre as principais caracteriacutesticas relacionadas a

ventiladores mecacircnicos assim encontramos um acervo tambeacutem um pouco maior

com publicaccedilotildees referentes ao cuidado de enfermagem com a VM

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE

Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea

Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Salientam a importacircncia dos registros de enfermagem no prontuaacuterio informando que os mesmos devem incluir a declaraccedilatildeo dos problemas frequentemente referidos pelos pacientes os diagnoacutesticos de enfermagem os tratamentos e as respostas tanto agrave assistecircncia meacutedica como agrave de enfermagem expressando o reflexo da avaliaccedilatildeo perioacutedica do paciente

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

13 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel

de Mendonccedila

Quanto ao ventilador a equipe de enfermagem centraliza o cuidado principalmente na atenccedilatildeo com circuitos umidificadores e filtros externos Contudo manteacutem certo afastamento do respirador propriamente dito Geralmente natildeo participa da definiccedilatildeo da modalidade ventilatoacuteria e talvez por isso limite a sua atuaccedilatildeo no controle dos paracircmetros e ajustes de alarmes

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

(continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SILVA Leandra

Terezinha Roncolato

da et al

Algumas medidas analisadas satildeo atividades realizadas rotineiramente pela enfermagem dentro da unidade o que aponta a necessidade de avaliaccedilatildeo sistemaacutetica que envolve aleacutem do processo educativo questotildees relacionadas agrave supervisatildeo e ao gerenciamento do cuidado na unidade uma vez que as normas embora instituiacutedas nem sempre foram incorporadas agrave praacutetica cliacutenica Outras estrateacutegias educativas devem ser discutidas e implementadas pela equipe de sauacutede dessas unidades A utilizaccedilatildeo de indicadores pode ser incorporada enquanto medida uacutetil para avaliaccedilatildeo da qualidade dos serviccedilos prestados

3 Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira

EF

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a criaccedilatildeo de um protocolo de medidas baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo denominada bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle - por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

4 Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

SILVA Sabrina

Guterres da NASCIMENTO Eliane

Regina Pereira do SALLES Raquel

Kuerten de

Entretanto aplicar os protocolos na praacutetica assistencial eacute um desafio pois estudos sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em conjunto com a equipe e que todos os envolvidos tenham motivaccedilatildeo permitindo a avaliaccedilatildeo da assistecircncia realizada e a criaccedilatildeo das metas propedecircuticas esclarecidas Normalmente tecircm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados eles reuacutenem um pequeno grupo de intervenccedilotildees que quando implementadas em conjunto resultam em melhorias na aacuterea Diferente dos protocolos convencionais existentes nos bundles onde nem todas as formas de tratamento implantadas necessitam estar inclusas assim o objetivo natildeo eacute ser uma referecircncia mas ser um conjunto pequeno e simples das praacuteticas baseadas nas evidecircncias existentes que quando executadas de forma coletiva melhoram os resultados dos pacientes A decisatildeo de qual intervenccedilatildeo incluir no bundle deve ter custo facilidade de implantar e adesatildeo das medidas

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

5 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS

Amanda Michele vasco

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

6 Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica

GOLDWASSER Rosane

et al

A retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute uma medida importante na terapia intensiva A utilizaccedilatildeo de diversos termos para definir este processo pode dificultar a avaliaccedilatildeo de sua duraccedilatildeo dos diferentes modos e protocolos e do prognoacutes-tico Por esse motivo eacute importante a definiccedilatildeo precisa dos termos

7 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de

Moraes

A concepccedilatildeo deste trabalho pretende prevecirc que a assistecircncia de enfermagem seja pautada na avaliaccedilatildeo do paciente e que este dados forneccedilam instrumentos para que o diagnoacutestico de enfermagem seja identificado para que a partir disto metas sejam definidas para selecionar as intervenccedilotildees mais apropriadas agrave situaccedilatildeo especifica do paciente A elaboraccedilatildeo de uma ficha do algoritmo e sua aplicabilidade em uma unidade de terapia intensiva nesta cidade provecirc um guia que vem facilitando o processo de enfermagem e contribuindo para garantir boa qualidade de cuidados de enfermagem

8 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

A praacutetica baseada em evidecircncias (PBE) eacute a aplicaccedilatildeo sistemaacutetica da melhor evidecircncia disponiacutevel para a avaliaccedilatildeo de opccedilotildees e tomada de decisatildeo no cuidado do paciente e cenaacuterio poliacutetico Sua principal caracteriacutestica eacute o uso da evidecircncia cientiacutefica nas decisotildees do cuidado reconhecendo a experiecircncia cliacutenica como necessaacuteria mas natildeo o suficiente fornecer o melhor cuidado possiacutevel

9 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline

Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Para o julgamento cliacutenico a enfermagem se alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados Para a etapa de avaliaccedilatildeo eacute utilizado pelos enfermeiros um instrumento de registro no formato de checklist

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

10 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF

Eacute recomendaacutevel que a unidade do estudo mantenha a avaliaccedilatildeo do resultado de suas accedilotildees como medida para o cuidado seguro e que novos estudos dessa natureza sejam realizados permitindo identificar o comportamento de outros grupos que trabalham com a prevenccedilatildeo da PAV

11 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos

BASTIAN Joatildeo Carlos

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em unidade de terapia intensiva visa ao atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida Eacute fundamental a adoccedilatildeo de protocolos assistenciais que contemple a magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vista a melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

12 Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

MACHADO Ayanne Cris

eacute fundamental a implantaccedilatildeo de protocolos de higiene no ambiente hospitalar principalmente em UTIs com teacutecnicas e ferramentas adequadas bem como a implantaccedilatildeo de um meacutetodo de avaliaccedilatildeo das condiccedilotildees da cavidade bucal no momento da internaccedilatildeo para que a equipe de enfermagem possa estabelecer as metas e planejar a assistecircncia para que se tenham paracircmetros de evoluccedilatildeo da mesma

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 3 destacamos 11 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que destacaram de modo a verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos

enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia Diante do exposto

encontramos poucos trabalhos publicados que se referem sobre as formas de

avaliaccedilatildeo Portanto diante da pesquisa realizada verificamos que a aplicaccedilatildeo de

protocolos check list e bundles Bem como conhecimento cientiacutefico e praacutetica no

ambiente da UTI satildeo fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida

do paciente Que esta pesquisa possa servir de exemplo para novas pesquisas

acerca do tema

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

1 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B

Ribeiro de Moraes

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

2 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

O propoacutesito desse estudo avaliar a participaccedilatildeo da enfermagem na produccedilatildeo das evidecircncias cientiacuteficas sobre praacuteticas de prevenccedilatildeo da PAVM alguns aspectos merecem atenccedilatildeo considerando sua participaccedilatildeo ativa no cuidado do paciente hospitalizado na UTI como na aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees respiratoacuterias higienizaccedilatildeo bucal e posicionamento do paciente no leito Em adiccedilatildeo o envolvimento da equipe eacute de suma relevacircncia com vistas ao controle das infecccedilotildees hospitalares

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jacqueline

O bom funcionamento da UTI natildeo estaacute garantido somente pelos equipamentos mais tambeacutem pelo potencial humano Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline Daiane

ROSADO Fernanda Menezes

No plano de cuidados individualizados a avaliaccedilatildeo de enfermagem investiga mudanccedilas no estado de sauacutede do indiviacuteduo certifica se todos os dados do histoacuterico de enfermagem satildeo exatos e estatildeo completos determina se os diagnoacutesticos de enfermagem estatildeo solucionados ou ocorreram novos problemas verifica se os resultados estatildeo sendo alcanccedilados e as accedilotildees satildeo adequadas e examina a forma com que o plano de cuidados foi implementado identificando fatores que afetaram ou contribuiacuteram para o sucesso do plano

5 Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

FARACO Michel Maximiano

O emprego da VM eacute uma decisatildeo meacutedica sendo de sua responsabilidade a escolha dos paracircmetros respiratoacuterios necessaacuterios para o iniacutecio do tratamento Entretanto eacute a equipe de enfermagem em seus cuidados ininterruptos e vigilacircncia constante que participa ativamente na continuidade da terapia implementada Ao enfermeiro cabe o conhecimento sobre a funccedilatildeo e as limitaccedilotildees dos modos ventilatoacuterios as causas de desconforto respiratoacuterio e assincronia com o ventilador e manejo adequado a fim de proporcionar atendimento de alta qualidade centrado no paciente com reconhecimento imediato dos problemas e a accedilatildeo para intervir na anguacutestia respiratoacuteria aguda dispneia aumento do trabalho ventilatoacuterio e prevenccedilatildeo de EA

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

6 Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio

FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Sabemos que inuacutemeros fatores podem contribuir para que o paciente tenha PAVM como vimos na literatura Poreacutem mesmo natildeo podendo afirmar que a pneumonia ocorreu devido ao uso inadequado dos passos na realizaccedilatildeo dos cuidados nos pacientes com VM estamos convictos de que a falta de diretrizes satildeo fatores que sinalizam o risco para que esses pacientes desenvolvam PAVM e mesmo para aqueles que por outras razotildees natildeo tiveram pneumonia

7 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF Os pesquisadores recomendam que o posicionamento de

45deg para indiviacuteduos em ventilaccedilatildeo mecacircnica deve tornar-se praacutetica comum no cenaacuterio da UTI pois esse cuidado reduz significativamente a incidecircncia de PAV em relaccedilatildeo ao paciente posicionado em decuacutebito dorsal e horizontal

8 Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

GOMES Andreacutea Rodrigues et al O manuseio dos equipamentos e o cuidado como

paciente deve entretanto seguir padrotildees estipulados nos regulamentos da instituiccedilotildees de sauacutede e entidades reguladoras entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicaccedilotildees causadas pela Ventilaccedilatildeo Mecacircnica nos pacientes em UTI

9 Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados influecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da Os resultados apontam para o principal fator identificado

pelos profissionais de enfermagem como influente na prestaccedilatildeo de um cuidado aos pacientes dependentes de assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados a infraestrutura que se expressa atraveacutes do ambiente das dificuldades com os recursos tecnoloacutegicos da carecircncia de insumos especiacuteficos para o paciente criacutetico da ausecircncia de protocolos norteadores da pressatildeo assistencial e particularmente pela falta do investimento em seguranccedila

10 Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA

Carlos Santos OLIVEIRA

Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva

Teixeira de VERAS Joelna

Eline Gomes Lacerda de

Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Relativamente agraves dificuldades dos profissionais nos cuidados ao utente em VM foram identificadas falta de conhecimento e seguranccedila tempo insuficiente para aprender e falta de oportunidade Com este estudo reforccedila-se a necessidade do profissional que interveacutem junto de utentes em estado criacutetico ampliar seu conhecimento a fim de oferecer assistecircncia qualificada sendo essencial a formaccedilatildeo permanente em serviccedilo Deste modo estudos com amostras maiores devem ser realizados de forma a promover evidecircncias cientiacuteficas abrangentes e ampliar o conhecimento acerca da temaacutetica reduzindo os riscos e agravamentos ao utente em suporte ventilatoacuterio invasivo

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

11 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

As autoras citadas comentam acerca das complicaccedilotildees decorrentes de iatrogenias ao cuidado direto com o paciente em uso de ventilaccedilatildeo mecacircnica e afirmam que satildeo duas as medidas fundamentais para preveni-las a presenccedila de profissionais experientes para o cuidado de pacientes graves e dependentes e a necessidade de melhor capacitaccedilatildeo da equipe como um todo

12 Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

OLIVEIRA Sidnei Antocircnio

MARQUES Isaac Rosa

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees necessaacuterias

13 Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

POMBO Carla Mocircnica Nunes

ALMEIDA Paulo Ceacutesar

RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

As UTI satildeo fontes de atenccedilatildeo especializada a pacientes criacuteticos e contam com equipes multidisciplinares capacitadas experientes que satildeo apoiadas pela Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar dos hospitais Dessa forma ao refletirmos sobre o agir do profissional que faz intensivismo nos veio a inquietaccedilatildeo em descobrirmos se esse profissional teve ou natildeo uma formaccedilatildeo suficiente para praacutetica da prevenccedilatildeo da PAVM

14 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS Amanda Michele

vasco

No estudo como resultado fica notoacuteria a existecircncia de avanccedilos tecnoloacutegicos nos estudos da assistecircncia ao paciente com PAV e que os mesmos facilitam o processo de cuidado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos Por fim conclui-se que devido aos avanccedilos e tecnologias observados nas UTIrsquos faz-se necessaacuterio profissional capacitado para utilizar as inovaccedilotildees presentes em tal ambiente

15 Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Na maioria dos protocolos de prevenccedilatildeo da PAVM disponiacuteveis na literatura a educaccedilatildeo da equipe de sauacutede eacute niacutevel de evidecircncia 1 e grau de recomendaccedilatildeo A Jaacute a compreensatildeo da extensatildeo do problema e o conhecimento dos cuidados de prevenccedilatildeo passam a ser fatores motivadores para a equipe de sauacutede Como a maioria dos cuidados de prevenccedilatildeo tem um foco nas accedilotildees de enfermagem ressalta a importacircncia das enfermeiras dominarem esse conhecimento

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 4 destacamos 15 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que se destacaram de modo a verificar os principais aspectos dos

cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI e que utilizam a VM

85

Diante do exposto encontramos um maior nuacutemero de trabalhos publicados

referentes a este cuidado de enfermagem aos pacientes na UIT com VM no entanto

a literatura mostra que nem sempre os protocolos e outros meacutetodos de avaliaccedilatildeo

estatildeo sendo praticados de fato para que a prevenccedilatildeo da pneumonia prevaleccedila com

qualidade e seguranccedila ao paciente Diante da pesquisa realizada podemos dizer

que toda equipe que pratica a assistecircncia na UTI em especial aos enfermeiros

detentores do conhecimento cientiacutefico e da experiecircncia no ambiente da UTI satildeo

fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida do paciente Que esta

pesquisa venha despertar novos conhecimentos e novas pesquisas acerca do tema

86

87

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

O presente trabalho concluiu segundo os objetivos da pesquisa no melhor

entendimento do tema e mostrou o quanto o profissional enfermeiro deve estar

presente fazendo melhorias para prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas agrave VM

Portanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro na UTI com os pacientes com VM visa ao

atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e

anaacutelise dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma concepccedilatildeo

humanista voltada para a qualidade e seguranccedila do paciente A enfermagem se

alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se

estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de

enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento

de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por

finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de

atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar

os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove

um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir

a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica

do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e

conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees

gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que

preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees

necessaacuterias

Se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais

sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em

agravos ao paciente ldquoOs cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes

no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo

constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade

de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam

realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos

88

adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de

cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de

ventilaccedilatildeo artificial

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a

criaccedilatildeo de um protocolo denominado ldquoBundle da ventilaccedilatildeordquo com medidas

baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os

pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia

de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo O ldquoBundle de prevenccedilatildeo de pneumonia

associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnicardquo possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo

da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a

avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera

de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra

indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle

- por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se

considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e

comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

Contudo os indicadores da qualidade eacute a higidez do cliente a qual conduzem ao

bem estar do paciente no aspecto fiacutesico mental e espiritual Acredita-se que a

atuaccedilatildeo de enfermagem pode ser favorecida pela implementaccedilatildeo de um instrumento

de avaliaccedilatildeo de enfermagem que oriente os profissionais caso o cliente admitido na

UTI apresente ou natildeo fatores de risco e que estes sejam evitados

Diante do estudo realizado eacute de fundamental importacircncia a criaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de

protocolos assistenciais baseado nas recomendaccedilotildees vigentes que contemplem a

magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vistas a

melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo

complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

Esta pesquisa reforccedila que as instituiccedilotildees voltadas para assistecircncia agrave sauacutede devem

se empenhar em promover transformaccedilotildees associadas no que diz respeito agrave

inserccedilatildeo de novas tecnologias e melhorias que visem evoluccedilatildeo na qualidade dos

trabalhos prestados trazendo seguranccedila agilidade e manejo do trabalho da equipe

de enfermagem

Diante disso a enfermagem se encontra frente a um desafio que leva a rever seus

89

processos de atividades diaacuterias por isso ela pode ajudar de maneira mais

fundamentada tendo como objetivo principal a prestaccedilatildeo de atividade de maneira

individual e assim instituir a diferenccedila na assistecircncia de qualidade

Acredita-se que este estudo poderaacute contribuir para novas discussotildees a despeito da

praacutetica assistencial uma vez que o conhecimento associado agrave adesatildeo das

intervenccedilotildees de caraacuteter preventivo satildeo a base para qualidade do cuidado

90

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REFEREcircNCIAS AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral J bras pneumol Satildeo Paulo v 35 n 11 p 1116-1124 Nov 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132009001100010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jul 2015

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GUIMARAES Munick Paula Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico 2011 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado) Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia 2011 Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1234567892817gt Acesso em 03 jun 2015 HOLANDA Marcelo Alcacircntara Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014 Disponiacutevel em lthttpsxlungnetmanual-de-vmmodos-ventilatorios-basicosgt Acesso em 01 Jul 2015 HOLFF Fabriacutecia Cristina Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia 2008 Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Medicina Cliacutenica Meacutedica Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1018313532gt Acesso em 03 de jul 2015 JERRE George et al Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica J bras pneumol Satildeo Paulo 2007 v 33 supl 2 p 142-150 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132007000800010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jun 2015 KOERNER RJ Contribution of endotracheal tubes to the pathogenesis of ventilador-associated pneumonia J Hosp Infect London v35 n 2 p 83-99 feb 1997 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva Rev bras ter intensiva 2007 Satildeo Paulo v 19 n 3 p 342-347 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2007000300013amplng=enampnrm=isogt Acesso em 26 jun 2015 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM J bras neurocir 23(4)281-287 2013 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi-binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahiahxisampsrc=googleampbase=LILACSamplang=pampnextAction=lnkampexprSearch=699471ampindexSearch=IDgt Acesso em 21 jun 2015 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in- fluecircncias no cuidado da enfermagem Marli da Luz 2012 89f 30 cm Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Enfermagem) ndash Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2012 Disponiacutevel em lthttpwww2uniriobrunirioccbsppgenfarquivosdissertacoes-arquivodissertacoes-2012marli-da-luzgt Acesso em 03 jul 2015 MACHADO Ayanne Cris Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de

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101

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102

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Page 2: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

HYGOR MARCELINA BROEDEL

ASSISTEcircNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA PNEUMONIA EM PACIENTES SUBMETIDOS A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

VITOacuteRIA 2016

Trabalho de Conclusatildeo de Curso apresentado ao Curso de Graduaccedilatildeo em Enfermagem da Faculdade Catoacutelica Salesiana do Espiacuterito SantoES como requisito para a obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Bacharel em Enfermagem Orientador Profa Dra Thaiacutese Valentim Madeira

HYGOR MARCELINA BROEDEL

ASSISTEcircNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA PNEUMONIA EM PACIENTES SUBMETIDOS A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Trabalho de Conclusatildeo de Curso da Faculdade Salesiana de Vitoacuteria do Estado do

Espiacuterito SantoES do curso de Graduaccedilatildeo em Enfermagem

Apresentado e aprovado em______ de_______________ de 2016

_________________________________________ Profa Dra Thaiacutese Valentim Madeira ndash Orientadora

__________________________________________ Profordf Drordf Livia Bedin

_________________________________________ Profordf Me Claacuteudia Curbani

Dedico esse trabalho aos meus pais que sempre

acreditaram que chegaria a conquista

dos meus sonhos Ao Ronaldo por ter me

dado o ponta-peacute inicial e ter sempre me dado

o apoio necessaacuterio Aos meus irmatildeos Rocircmulo

e Bruno pelo carinho e forccedila que me deram

por estarmos sempre juntos nos momentos

mais importantes a famiacutelia Marcelino e aos

meus amigos sou feliz e grato pois fui abenccediloado

com um extraordinaacuterio conjunto de pessoas

uacutenicas com que posso compartilhar a minha vida

Satildeo pessoas que atraveacutes de sua presenccedila

seus sorrisos seus abraccedilos apoio compreensatildeo

amor e amizade datildeo sentido agrave minha vida

e a tornam mais faacutecil e prazerosa de viver

AGRADECIMENTOS

Apoacutes tantos obstaacuteculos enfrentados ao longo desta caminhada com forccedila de

vontade perseveranccedila e acima de tudo muito comprometimento finalmente consegui

realizar este feito no entanto nada teria conquistado se natildeo fosse agrave presenccedila de

alguns envolvidos que me ajudaram durante esta minha trajetoacuteria

Assim deixo meus agradecimentos

Agrave Deus pela forccedila e coragem durante toda essa longa caminhada pois grandes

foram as lutas maiores as vitoacuterias Sempre esteve comigo Muitas vezes pensei que

este momento nunca chegaria Queria recuar ou parar no entanto Tu sempre

estavas presente fazendo da derrota uma vitoacuteria da fraqueza uma forccedila Com a Tua

ajuda venci A emoccedilatildeo eacute forte Natildeo cheguei ao fim mas ao iniacutecio de uma longa

caminhada

Aos meus pais Maria Antocircnia Marcelina Broedel e Vanilton Joseacute Broedel que hoje

sorriem orgulhosos ou choram emocionados que muitas vezes na tentativa de

acertar cometeram falhas mas que inuacutemeras vezes foram vitoriosos que se doaram

por inteiro e renunciaram aos seus sonhos para que muitas vezes pudesse realizar

o meu

A vocecircs que compartilharam os meus ideais e os alimentaram me incentivando a

prosseguir na jornada me mostrando que o caminho deveria ser seguido sem medo

fossem quais fossem os obstaacuteculos Minha eterna gratidatildeo vai aleacutem de sentimentos

pois vocecircs cumpriram o dom divino O dom de ser Pai o dom de ser Matildee

Difiacutecil por em palavras o sentimento de gratidatildeo que tenho por vocecirc Ronaldo Ferreira

de Castro o meu grande incentivador de tudo Ora fomos amantes ora amigos e ateacute

momentos que substituiacutea meus pais me aconselhando quando os caminhos da vida

pareciam escuros Descobri que estamos completos quando olhamos nos olhos de

algueacutem e juntos criamos expectativas de compartilharmos o futuro concretizando o

mesmo sonho o mesmo destino ldquoLembrei-me de vocecirc e fiquei pensando o que

fazerrdquohellip Entatildeo fechei os olhos e agradeci a Deus por vocecirc existir

As minhas amigas de sala onde formamos o ldquoQuarteto Fantaacutesticordquo Beatriz Novais

Tonoli Marina Santos Mirela Kiffer onde tudo no iniacutecio parecia tatildeo distante

estaacutevamos na busca do desconhecido No entanto com o tempo no decorrer

desses anos conhecemos uns aos outros doamos todo nosso jeito as melhores e

as piores partes

Momentos bons e ruins sempre seratildeo lembrados com altos e baixos vencemos a

luta do dia-a-dia Com certeza fica um pedaccedilo um traccedilo de cada um na lembranccedila

de cada acontecimento gesto e fala Os caminhos comeccedilam a se dividir e o sabor

da despedida muda de cor quando a certeza do encontro permanece em chama

viva E por tudo a saudade haacute de ficar aos que natildeo constam na lista que a

ausecircncia nunca signifique o esquecimento

Aos meus Mestres Thaiacutese Valentim Madeira ndash Orientadora e Bruno Henrique Fiorin

que estiveram frente desse trabalho que por diversas vezes natildeo me deixou

desanimar Agradeccedilo por seus conhecimentos a mim transmitidos sua paciecircncia

compreensatildeo dedicaccedilatildeo e boa vontade

ldquoO haacutebito de basear convicccedilotildees em

evidecircncias e dar a elas apenas o grau

de certeza que a evidecircncia garante

seria se generalizado a cura para a

maioria dos males dos quais o mundo

estaacute sofrendordquo

Bertrand Russel (1957)

RESUMO Introduccedilatildeo Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da qualidade agrave sauacutede As unidades de terapia intensiva (UTI) vinham da necessidade de evoluccedilatildeo e destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe multidisciplinar Objetivos Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem Verificar quais os meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na unidade de terapia intensiva com pneumonia Verificar os principais cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica Meacutetodo Pesquisa bibliograacutefica Foram encontrados nos banco de dados do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Resultados Encontradas 297 publicaccedilotildees que apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 80 Da amostra 06 eacute da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados 2 e 46 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontrados 39 publicaccedilotildees que estatildeo de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Conclusatildeo Os estabelecimentos voltados para a sauacutede estatildeo cada vez mais se empenhando para realizar mudanccedilas pertinentes no que diz respeito agrave implantaccedilatildeo de novas tecnologias e avanccedilos que visem agrave melhoria da qualidade dos serviccedilos prestados trazendo agilidade seguranccedila e manejo do trabalho da equipe de enfermagem Diante disso a enfermagem se vecirc frente a um novo desafio que leva a repensar os seus processos de trabalho por isso ela pode contribuir de forma mais efetiva tendo como foco necessidades do paciente Palavras-chave Ventilaccedilatildeo mecacircnica Pneumonia Cuidados Enfermagem

ABSTRACT Introduction One of the most valuable assets that a human being has is health the search for lifestyle of healthy living and maintaining the vital condition is an indispensable need for the balance of health and disease Hospital infection has been demonstrated with one of the most important risks to inpatient justifying their inclusion in quality health performance indicators The intensive care units (ICU) came from the need for evolution and dexterity is mechanical or human resources for the care of patients who are critically ill and require attention of the entire multidisciplinary team Objectives To identify the main characteristics related to mechanical ventilation as well as the main care of nursing care Check that the assessment methods used by nurses to patients admitted to the intensive care unit with pneumonia Check the main nursing care to the patients admitted to the intensive therapy using mechanical ventilation Method Literature search Were found in the Scielo database (Scientific Electronic Library online) Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences) MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and the Nursing Database (BDENF) Results Found 297 publications that after the analysis and application of inclusion criteria resulted in 80 Of the sample 06 is the Lilacs database Medline has found no publication 26 of the database Scielo BDENF were found of 246 were resulting from the advanced search on other grounds such as Google Scholar Selection searched found 39 publications that are consistent with the goals of this research Conclusion Establishments facing health are increasingly striving to make relevant changes with regard to the implementation of new technologies and advancements that aim to improve the quality of services bringing agility security and management of team work nursing Thus nursing is faced with a new challenge which leads to rethink their work processes so it can contribute more effectively focusing on patient needs

Keywords Mechanical ventilation Pneumonia Care Nursing

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 ndash Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012 32

Quadro 2 - Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos 38

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame 44

Quadro 4 - Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM 46

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave

assistecircncia agrave sauacutede

50

Quadro 6 ndash Prevenccedilatildeo para pneumonia 51

Quadro 7 ndash Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia

associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados

58

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa 69

Tabela 2 Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais

caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

75

Tabela 3 Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na

UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

78

Tabela 4 Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI

que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto

82

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMIB Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira

ATSIDSA American Thoracic Society Infectious Diseases Society of America

ANVISA Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria

AHRQ Agency for Heal Thcare Research amp Quality

BDENF Base de Dados de Enfermagem

BAL Lavabo Alveolar

CCIH Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

CTI Centro de Terapia Intensiva

CVC Cateter Venoso Central

CMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada

CUFF Controle da Pressatildeo do Balatildeo

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CPAP Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo contiacutenua nas Vias Aeacutereas

DC Deacutebito Cardiacuteaco

DPOC Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica

EEUU Estados Unidos da Ameacuterica do Norte

FBP Fiacutestula Broncopleural

Hb Hemoglobina

IH Infecccedilatildeo Hospitalar

INT Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

ITO Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

IRpA Insuficiecircncia Respiratoacuteria Aguda

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MS Ministeacuterio da Sauacutede

NNISS National Nosocomial Infections Surveillance System

NAVA Neurally Adjusted Ventilatory Assisted

OMS Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede

PAVM Pneumonia Associada a Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

PSV Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo Suporte

PSB Broncoscoacutepico Escovado Protegido

PNM Pneumonia

PE Processo de Enfermagem

PNSP Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

PEEP Pressatildeo Positiva Expiratoacuteria Final

QEA Aspirado Traqueal Quantitativo

RDC Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada

REBRAENSP Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

PIC Pressatildeo Intracraniana

SCIELO Scientific Electronic Library Online

SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

SVD Sonda Vesical de Demora

SDR Siacutendrome do Desconforto Respiratoacuterio

SIMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria intermitente Sincronizada

SARA Siacutendrome da Anguacutestia Respiratoacuteria

TT Tubo T

TOT Tubo Orotraqueal

TQT Traqueostomia

TVP Trombose Venosa profunda

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

VNI Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva

VMI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva

VMNI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica natildeo Invasiva

LISTA DE SIacuteMBOLOS

ordm Indicador Ordinaacuterio Masculino

Nuacutemero

XXI Algarismo Romano

` Apoacutestrofe

PaO2 Pressatildeo Parcial de Oxigecircnio

CaO2 Pressatildeo Parcial de gaacutes carbocircnico

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 25

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO 29

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 29

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR 31

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 33

231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 36

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo 37

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte 39

234 Novas modalidades respiratoacuterias 40

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica 40

236 Desmame ventilatoacuterio 43

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 45

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico 45

242 Fisiopatologia 48

243 Fatores de risco 50

244 Incidecircncia 51

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA 53

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo 56

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva 56

253 Profilaxia da trombose venosa profunda 56

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica 57

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA 59

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM 60

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA61

281 Definiccedilatildeo e conceito 61

3 METODOLOGIA 67

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 69

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS87

REFEREcircNCIAS 91

25

1 INTRODUCcedilAtildeO

Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo

de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade

indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila (VICTORINO 2007) O homem eacute

vulneraacutevel a inuacutemeros fatores que podem afetaacute-lo e colocar a sua vida em risco

podendo causar danos irreversiacuteveis entre outras situaccedilotildees de maior ou menor

complexidade Um dos danos que afeta a sauacutede eacute a infecccedilatildeo hospitalar (IH)

(BERALDO 2008)

A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao

paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da

qualidade agrave sauacutede O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) define a IH em acircmbito nacional

como a infecccedilatildeo adquirida depois da admissatildeo que se manifesta durante a

internaccedilatildeo e pode ser tambeacutem apoacutes a alta hospitalar do paciente a IH pode estar

relacionada agrave internaccedilatildeo ou a procedimentos hospitalares (LINS PONTES

DAMIAN 2013 CAcircNDIDO 2012)

Portanto a assistecircncia agrave sauacutede do paciente deve ser independente da prevenccedilatildeo

da proteccedilatildeo tratamento ou da reabilitaccedilatildeo dessa forma o olhar para o paciente

deve ser integral e natildeo holiacutestico que natildeo se fragmenta para receber atendimento

em partes Sabemos que as IH existem por diversos fatores e todas as condutas de

como reduzir as infecccedilotildees intervenccedilotildees nas situaccedilotildees de surtos e manter sob

controle as infecccedilotildees por meio de um trabalho feito em equipe Vale ressaltar que

as IH natildeo eacute qualquer doenccedila infecciosa mas de fato ela pode ocorrer da evoluccedilatildeo

das praacuteticas e condutas assistenciais realizadas pelos profissionais de sauacutede para

tanto eacute indispensaacutevel que a organizaccedilatildeo invista em recursos humanos no sentido

de minimizar procedimentos e aprimorar e aplicar normas e rotinas baseadas em

evidecircncias (PEREIRA 2005)

O que pode de iniacutecio representar algo simples e trataacutevel pode alterar todo o quadro

da sauacutede pois e provado que as infecccedilotildees hospitalares atuam de forma evidente

sobre o tempo de hospitalizaccedilatildeo taxa de morbimortalidade repercutindo de forma

importante no acreacutescimo de custos principalmente o consumo de antibioacuteticos

26

despesas com medidas de precauccedilotildees de contato e exames laboratoriais

(ANDRADE ANGERAMI 1999 ANDRADE LEOPOLDO HAAS 2006)

A frequecircncia da IH ocorre entre pacientes internados nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) ambiente mais exposto ao risco de infecccedilatildeo a julgar sua condiccedilatildeo

cliacutenica e os tambeacutem pelos variados tipos de procedimentos invasivos realizados Eacute

importante evidenciar que pacientes internados na UTI tecircm entre cinco a dez vezes

mais capacidade de adquirir um IH que pode demonstrar cerca de 20 do total de

infecccedilotildees de um hospital O risco de infecccedilatildeo eacute equivalente agrave magnitude da doenccedila

das condiccedilotildees de nutriccedilatildeo e imunoloacutegicas do paciente ao periacuteodo de internaccedilatildeo

qualidade dos procedimentos diagnoacutesticos eou terapecircuticos entre outras situaccedilotildees

(OLIVEIRA KOVNER SILVA 2010 FRANCISCO 2009)

Entre as infecccedilotildees estaacute a pneumonia hospitalar cuja procedecircncia eacute bacteriana e seu

foco satildeo as vias aeacutereas inferiores Ela costuma ser diagnosticada apoacutes 72 horas de

internaccedilatildeo (FERNANDES et al 2000 FEIJOacute COUTINHO 2005)

O uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um dos principais fatores para o desenvolvimento

da pneumonia hospitalar (AMARAL CORTEZ SILVA 2009 FEIJOacute COUTINHO

2005) Dados do National Nosocomial Infections Surveillance System (NNISS)

evidenciam que pacientes em uso contiacutenuo de ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM)

apresentam um risco de 6 a 21 vezes maior para pneumonia (BERALDO 2008

VIEIRA 2009)

Ao longo da uacuteltima deacutecada ocorreu um avanccedilo no que se refere prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) Diversos estudos

investigatoacuterios foram realizados para descobrir o impacto de medidas direcionadas agrave

reduccedilatildeo da incidecircncia da pneumonia hospitalar indicaram variadas formas pelas

quais a bacteacuteria atinge as vias aeacutereas inferiores A pneumonia hospitalar pode ser

resultado da aspiraccedilatildeo de microrganismos da orofaringe da inspiraccedilatildeo de aerossoacuteis

incluindo a propagaccedilatildeo por bacteacuterias ou menos repetidamente dissipaccedilatildeo

hematogecircnica partindo de algum foco distante ou deslocamento bacteriano sendo

este o acesso microbiano e depois do luacutemem do trato gastrintestinal (GARCIA

2007 MELO 2008 VIEIRA 2009)

No entanto a via mais comum para obtenccedilatildeo da doenccedila tanto hospitalar como a

comunitaacuteria permanece sendo por meio da inalaccedilatildeo de microrganismos viventes na

27

orofaringe Assim como a orofaringe o estocircmago tambeacutem apresenta uma ameaccedila

uma vez que o tubo gaacutestrico ou enteral eleva a probabilidade de colonizaccedilatildeo

microbiana da nasofaringe possibilitando desta forma que os microorganismos

migrem para o trato respiratoacuterio (BERALDO 2008 SANTOS 2006)

Assim segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

podemos dizer que a infecccedilatildeo por pneumonia hospitalar e seus principais fatores de

risco satildeo de forma a ser divididos em trecircs categorias tais como meios de

favorecimento de colonizaccedilatildeo da orofaringe eou estocircmago (uso de antimicrobianos

hospitalizaccedilatildeo em UTI presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica)

A PAVM tem sua definiccedilatildeo segundo a literatura como aquela que se desenvolve de

48 a 72 apoacutes a intubaccedilatildeo endotraqueal e inicio da VM Eacute classificada como precoce

quando ocorre ateacute 96 horas da intubaccedilatildeo e instituiccedilatildeo da VM e tardia quando se

iniciada apoacutes 96 horas da instalaccedilatildeo da VM Geralmente as PAVM tardias estatildeo

relacionadas a microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos como a P

aeruginosa Acinetobacter spp E S aureus resistente a oxacilina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007 GONCcedilALVES 2012

BERALDO 2008)

A presenccedila do tubo orotraqueal e apontado como um fator de risco para a PAVM

principalmente por afetar as defesas do hospedeiro e proporcionar que partiacuteculas

inspiradas tenham acesso as vias aeacutereas inferiores Tambeacutem acomete a eficaacutecia do

processo de tosse pois os pacientes quando entubados perdem a barreira natural

entre a orofaringe e traqueacuteia facilitando o acuacutemulo de secreccedilotildees acima do cuff que

podem ser aspiradas para as vias aeacutereas inferiores (KOERNNER 1997 apud

BERALDO 2008)

Vale ressaltar que os microrganismos da cavidade bucal satildeo de fato uma ameaccedila

aos pacientes criacuteticos especialmente aqueles em VM A condiccedilatildeo cliacutenica do

paciente dificulta a realizaccedilatildeo da higiene bucal de maneira adequada favorecendo o

crescimento microbiano assim como a formaccedilatildeo do biofilme Assim estaacute

comprometida a manutenccedilatildeo da sauacutede bucal nos pacientes criacuteticos que estatildeo

impossibilitados de realizar o autocuidado devido ao seu estado de inconsciecircncia

Diante disso vale afirmar que o tubo orotraqueal natildeo facilita o acesso a cavidade

28

bucal prejudicando a higienizaccedilatildeo (MACHADO 2013 SCHLESENER 2012)

Maneiras simples e rotineiras como a mudanccedila de decuacutebito do paciente ou a

elevaccedilatildeo da grade do leito podem acarretar na passagem do liquido condensado do

umidificador existentes nos circuitos do ventilador mecacircnico para o trato

respiratoacuterio Este fluiacutedo contaminado pode ser levado para dentro das vias aeacutereas ou

fluindo ateacute os nebulizadores da medicaccedilatildeo onde satildeo criados aerossoacuteis que chegam

aos alveacuteolos pulmonares (NEPOMUCENO 2007)

Com base nesse contexto o problema do estudo fica assim definido quais as

consequecircncias da assistecircncia de enfermagem nos pacientes internados na unidade

de terapia intensiva submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

Dessa forma caracterizando o tema proposto o objetivo geral desta pesquisa eacute

verificar na literatura as publicaccedilotildees sobre os cuidados e contribuiccedilotildees da

assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da pneumonia que decorre da ventilaccedilatildeo

mecacircnica nos pacientes em terapia intensiva Tendo como objetivos especiacuteficos

Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem

como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem verificar quais os

meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na

unidade de terapia intensiva com pneumonia verificar os principais cuidados de

enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica

O presente estudo descreve as evidecircncias cientiacuteficas em torno das praacuteticas de

prevenccedilatildeo de PAVM visando estreitar as lacunas do conhecimento e contribuir para

a melhoria da qualidade da assistecircncia de enfermagem Estes fatores e a relevacircncia

social cientiacutefica e profissional do tema justificam o desenvolvimento e o meu

interesse pelo tema desta pesquisa Quanto aos procedimentos metodoloacutegicos

trata-se de uma revisatildeo integrativa que vai reunir e sintetizar resultados de

pesquisas sobre o tema em questatildeo de maneira sistemaacutetica e ordenada

contribuindo para o aprofundamento do conhecimento sobre a assistecircncia de

enfermagem aos pacientes submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

29

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram da necessidade de evoluccedilatildeo e

destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes

que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe

multidisciplinar (VILA ROSSI 2002)

A UTI tem sua definiccedilatildeo pela AMIB (Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira)

conforme a resoluccedilatildeo ndeg7 da RDC de 24 de Fevereiro de 2010 como uma aacuterea

criacutetica que se destina agrave internaccedilatildeo dos pacientes em estado grave que necessitam

de prudecircncia profissional de maneira especializada e permanente materiais e

condutas meacutedicas especiacuteficas com ciecircncia necessaacuterias ao diagnoacutestico com

vigilacircncia e terapia (BORGES 2012)

Em 1947 a epidemia de poliomielite nos Estados Unidos da Ameacuterica do Norte (EEUU) e na Europa desencadeou a necessidade de estudos em suporte ventilatoacuterio o que levou ao desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais Em 1950 foram criadas as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos EEUU Peter Safar austriacuteaco que imigrou para os EEUU apoacutes a segunda guerra mundial foi o primeiro meacutedico intensivista (MORITZ et al 2010 p 52)

A autora ainda diz que a primeira UTI surgiu na cidade de Baltimore e em 1962 foi

criada a primeira disciplina de ldquomedicina de apoio criacuteticordquo na Universidade de

Pittsburgh Segundo Borges (2012) as UTIrsquos no Brasil surgiram na deacutecada de 60 e

70 a primeira UTI surgiu no ano de 1967 no dia 08 de fevereiro pelo Doutor Tufik

na cidade localizada no Rio de Janeiro com 16 leitos No Estado de Santa Catarina a

primeira UTI foi inaugurada em 1968 no Hospital Governador Celso Ramos em

Florianoacutepolis

As UTIrsquos satildeo indicadas ao atendimento de pacientes que se encontram em estado

criacutetico e risco elevado de morte no momento em que necessitam de uma atenccedilatildeo e

observaccedilatildeo ininterrupta dos meacutedicos e da enfermagem com presenccedila de

equipamentos e recursos especializados No ambiente de terapia intensiva as

ocorrecircncias de infecccedilotildees hospitalares satildeo mais frequentes e estatildeo relacionadas a

certas doenccedilas e a diversos fatores como a sondas nasogaacutestricas ou sondas

30

enterais que permitem a colonizaccedilatildeo de microorganismos nas vias aeacutereas

superiores possibilitando um maior risco de infecccedilotildees do trato respiratoacuterio

(PADOVEZE DANTAS ALMEIDA 2010)

Outro conceito do surgimento do setor de unidade de terapia intensiva surgiu no

conflito da Guerra da Crimeacuteia quando Florence Nightingale em Scutari (Turquia)

atendeu juntamente com 38 enfermeiras os soldados britacircnicos brutalmente feridos

na guerra sendo agrupados de forma isolados em espaccedilos e com padrotildees

preventivos para conter infecccedilotildees e epidemias como disenteria e teacutetano sendo

marcante a reduccedilatildeo de mortalidade nesta eacutepoca (FERNANDES 2011)

A incidecircncia de mortalidade nos pacientes em UTIrsquoS e com pneumonia hospitalar eacute

10 vezes maior do que pacientes que se encontram sem essa infecccedilatildeo Essa taxa eacute

maior para aqueles que se encontram colonizados pela bacteacuteria Pseudomonas

aeroginosa sendo responsaacutevel por 13 dos pacientes em precauccedilatildeo de contato

seguida pela Pseudomonas aureus (12) (WEY DARRIGO 2002)

Em UTIrsquos encontram-se pacientes com diversas patologias e comorbidades ndash

pacientes cliacutenicos e ciruacutergicos graves que necessitam de que sejam monitorizados e

com suporte de forma contiacutenua das funccedilotildees vitais Estes tipos de paciente

apresentam uma doenccedila ou condiccedilotildees cliacutenicas que os predispotildee a infecccedilatildeo

diversos deles satildeo admitidos infectados e diversos deles seratildeo submetidos a

diversos procedimentos invasivos com finalidade diagnoacutestica e terapecircutica

(PEREIRA PENTEADO MARCELO 2000)

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em UTI visa o atendimento do paciente de uma forma

holiacutestica onde inclui o diagnoacutestico intervenccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos

da enfermagem permeando a qualidade de vida (MAIA BASTIAN 2013) Seja na

UTI ou em outras aacutereas de atuaccedilatildeo da enfermagem o cuidar eacute eacutetico baseados no

conforto empenho pudor e interaccedilatildeo humana (DREYER ZUNIGAtilde 2005)

A equipe de enfermagem eacute composta de enfermeiros teacutecnicos de enfermagem e

auxiliares cabendo ao enfermeiro chefiar e discriminar tarefas a toda equipe de

enfermagem melhorar seus conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos para desenvolver

uma melhor assistecircncia Quanto agraves competecircncias do profissional enfermeiro Primo

(2014) afirma em sua pesquisa que compete ao enfermeiro liderar os trabalhos da

31

unidade e executar tarefas descritas responsabilizando-se por um padratildeo ideal de

serviccedilos tais como envolver-se na admissatildeo de pacientes especificar as

complicaccedilotildees relativas a cada deficiecircncia baacutesica afetada criar um programa de

cuidados e conduzir sua execuccedilatildeo proporcionar a educaccedilatildeo em serviccedilo participar

da Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) ou seja do controle de

infecccedilatildeo hospitalar cumprindo normas de serviccedilo elaborar e executar as rotinas e

procedimentos de enfermagem e participar de reuniotildees cliacutenicas

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR

Perante a situaccedilatildeo da Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute importante destacar que mediante

a literatura pesquisada o seacuteculo XXI nos demonstra um novo contexto no cuidado agrave

sauacutede em decorrecircncia dos progressos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos logo a

manifestaccedilatildeo de novos agentes infecciosos e de infecccedilotildees que gradativamente

estavam equilibradas Desta forma com os avanccedilos tecnoloacutegicos relacionados aos

procedimentos invasivos procedimentos de diagnoacutesticos e terapecircuticos o

aparecimento dos microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos tornaram-se

as infecccedilotildees existentes em UTI um problema de sauacutede puacuteblica para os governantes

e um desafio aos profissionais que atuam na aacuterea (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

Para tanto a Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute obtida apoacutes a admissatildeo do cliente que pode

se manifestar no decurso da internaccedilatildeo ou apoacutes a sua alta hospitalar a IH da

mesma forma pode estar relacionada a condutas realizadas no hospital ou pode

estar relacionada agrave internaccedilatildeo hospitalar Diante disso a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) define que IH geralmente se relaciona com a flora bacteriana

humana que entra em desequiliacutebrio com os mecanismos de defesa do organismo

em valor da doenccedila dos meacutetodos invasivos e da proximidade com a flora hospitalar

(LINS 2013 FERNANDES 2008)

As IHrsquos em centros de terapia intensiva (CTI) estatildeo associadas primariamente ao

estado cliacutenico dos pacientes ao uso dos procedimentos invasivos como cateter

venoso central (CVC) sonda vesical de demora (SVD) o uso do ventilador

mecacircnico medicamentos imunossupressores internaccedilatildeo por longo tempo

32

ordenamento de colonizaccedilatildeo por microrganismos fortes aplicaccedilatildeo de

antimicrobianos e o respectivo ambiente do CTI que auxilia a escolha natural de

microrganismos (OLIVEIRA 2010)

As taxas de IH em UTI de acordo com Oliveira (2010) diversifica entre 18 e 54

assim sendo de cinco a dez vezes maior que os outras unidades de internaccedilatildeo da

unidade hospitalar sendo portanto responsaacutevel entre 5 a 35 de todas as IHrsquos e

por aproximadamente 90 de todos os surtos ocorrem na UTI Sabemos que no

Brasil infelizmente os dados sobre IH satildeo pouco divulgados Aleacutem disso eacute

importante ressaltar que muitas unidades hospitalares natildeo consolidam os dados de

IH dificultando assim por diversas razotildees o conhecimento da dimensatildeo do

problema no paiacutes (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

A pneumonia que estaacute associada com a ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute aquela que

evolui depois de 48 horas de ventilaccedilatildeo mecacircnica A proporccedilatildeo de acontecimento

varia muito alcanccedilando ateacute 397 dos casos por 1000 dias de ventilaccedilatildeo A

mortalidade tambeacutem varia podendo chegar segundo alguns informes ateacute a 70

(BORGES 2012)

Diante do descrito acima eacute importante informar que os dados do NNIS (National

Nosocomial Infections Surveillance System) apontam que as pneumonias somam

aproximadamente 31 de todas as infecccedilotildees em uma UTI Sendo assim as

pneumonias satildeo menos recorrentes que as infecccedilotildees urinaacuterias que chegam ateacute a

35 das infecccedilotildees (OLIVEIRA 2010)

A seguir num levantamento dos relatoacuterios de CCIH feitos por Borges (2012) em sua

pesquisa sobre a taxa mensal da pneumonia quando associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica (p1000 pacdia) verificou-se que a meacutedia da taxa de PAVM de janeiro de

2009 a agosto de 2012 eacute

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(continua)

2009 2010 2011 2012 Janeiro 2400 3540 4870 2760

Fevereiro 2170 2460 1560 2910

33

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(conclusatildeo)

2009 2010 2011 2012 Marccedilo 2850 2290 6610 0 Abril 4410 8000 3880 3360 Maio 2970 4340 2510 4690 Junho 10600 2630 2350 2390 Julho 5470 3920 3140 600

Agosto 1550 1600 1950 3730 Setembro 0 2090 625 XXXX Outubro 1720 1930 2280 XXXX

Novembro 980 3270 3630 XXXX Dezembro 730 3360 2330 XXXX

Fonte (BORGES 2012)

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Em algumas situaccedilotildees a condiccedilatildeo de sauacutede do paciente coloca a vida em elevado

risco de morte e uma das espeacutecies de cliacutenica complexa que acolhe pacientes graves

ou sistematicamente descompensados alternativas para mantecirc-la a internaccedilatildeo na

Unidade de Terapia Intensiva Uma entre as inuacutemeras preocupaccedilotildees em relaccedilatildeo a

esses pacientes eacute a necessidade de uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica que pode causar

por exemplo a pneumonia aleacutem de interferir na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente de

forma negativa (COLACcedilO ROSADO 2011)

Nesta perspectiva eacute importante conhecer e apresentar os principais aspectos da

ventilaccedilatildeo mecacircnica ou seja um processo de respiraccedilatildeo artificial Estudos

enfatizaram que haacute anos a ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) eacute um desafio no campo da

medicina no sentido de ocupar quando necessaacuterio e de forma eficaz o lugar da

respiraccedilatildeo natural como suporte agrave vida Os mesmo estudos destacam que os

experimentos realizados por Vesalius e Hooke em animais com o toacuterax aberto

demonstrou que um dos meios de preservar a vida eacute insuflar os pulmotildees com um

ldquobalatildeo de ar que passa pelos primeiros ventiladores mecacircnicos por pressatildeo

negativa com os pacientes aprisionados no interior de cacircmaras fechadas para

34

manter a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo de forma artificialrdquo (RODRIGUES et al 2012

POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 DOURADO GODOY 2004)

Os autores Carvalho Junior e Franca (2007) dizem em sua pesquisa que a

ventilaccedilatildeo artificial ou mecacircnica (VM) ou que podemos chamar tambeacutem de suporte

ventilatoacuterio se define como um meacutetodo de manutenccedilatildeo para os pacientes em

tratamento da insuficiecircncia respiratoacuteria aguda ou crocircnica agudizada que satildeo

classificadas de duas formas Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva e a ventilaccedilatildeo mecacircnica

natildeo invasiva da suporte as trocas gasosas minimizando o trabalho por parte da

musculatura respiratoacuteria nos eventos de alto requerimento metaboacutelico retornar ou

impedir a fadiga do muacutesculo respiratoacuterio que reduz o consumo de oxigecircnio

diminuindo assim o incocircmodo respiratoacuterio proporcionando a aplicaccedilatildeo de tratamento

especiacutefico

Mas com o passar dos anos com a inserccedilatildeo dos recursos tecnoloacutegicos em todos os

segmentos sociais e com mais ecircnfase na medicina Schwonke (2012) explica que

nos anos 50 em funccedilatildeo da epidemia de poliomielite os centros de atendimento

trajaram novas tecnologias de ventilaccedilatildeo mecacircnica e o uso de ventiladores por

pressatildeo positiva nesse caso os pulmotildees dos pacientes contaminados agrave eacutepoca

eram ventilados manualmente por voluntaacuterios

Natildeo se pode negar que esta teacutecnica em casos de impossibilidade de respiraccedilatildeo

natural funciona tanto que os ventiladores mecacircnicos evoluiacuteram ao longo dos anos

e se transformaram em um recurso constantemente aplicado nos casos de pacientes

graves e este desempenho possibilita novas intervenccedilotildees assistenciais e novas

monitorizaccedilotildees Por conseguinte exatamente em 1950 era o pulmatildeo de accedilo jaacute nos

anos 60 os ventiladores Bird Mark-7 e no ano de 1970 surge o ventilador mecacircnico

volumeacutetrico-Benneti nos anos 80 surgem os ventiladores microprocessados em

1990 surgem as vaacutelvulas mecatrocircnicas e nos anos 2000 enfim chegou a

monitorizaccedilatildeo ventilatoacuteria (SCHWONKE 2012)

35

Figura 1 - Ventilador Mecacircnico

Fonte (FILHO 2010 p 4)

Para os pacientes que satildeo internados numa UTI a ventilaccedilatildeo mecacircnica constitui um

importante mecanismo de suporte agrave vida por ser um tipo de maacutequina que substitui

de maneira total ou parcial a respiraccedilatildeo do paciente cujo propoacutesito eacute ldquorestabelecer o

balanccedilo entre a oferta e a demanda de oxigecircnio aleacutem de diminuir a carga de

trabalho respiratoacuterio dos pacientes com diagnoacutestico de insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

(RODRIGUES et al 2012 p 3)

Portanto eacute importante para o conhecimento informar os tipos de acesso das vias

aeacutereas superiores para que a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva seja feita com sucesso e

que pode ser obtido atraveacutes dos acessos por intubaccedilatildeo orotraqueal (ITO) intubaccedilatildeo

nasotraqueal (INT) cricotireotomia ou traqueostomia A Maacutescara lariacutengea e o

combitubo satildeo os tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos pacientes com

acesso de via aeacuterea e ainda a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva que por sua vez pode ser

conduzida com o uso dos dispositivos que natildeo atravessam a traqueia bem como as

como maacutescaras faciais maacutescaras nasais e ou os capacetes (CUNHA 2013)

Um dos fatores que contribuiu para a evoluccedilatildeo dos equipamentos e para

crescimento o uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica segundo Carvalho Toufen e Franccedila

(2007 p 65) foi o surgimento da aacuterea de Terapia Intensiva nos anos 60 tornando o

seu uso rotineiro e auxiliando na recuperaccedilatildeo do paciente contudo ldquomesmo com

este desenvolvimento tecnoloacutegico o prognoacutestico era reservado se tornando uma

preocupaccedilatildeo para os profissionais que atuavam nessas unidades devido agrave alta taxa

de mortalidade dos pacientes com insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

Como todo processo e equipamento que se aplica ao tratamento recuperaccedilatildeo e

36

preservaccedilatildeo da sauacutede a ventilaccedilatildeo mecacircnica tem aspectos positivos e negativos

Embora tenha sido utilizada desde como suporte agrave respiraccedilatildeo ainda nos anos de

1950 somente mais de trinta anos depois em 1985 eacute que os efeitos colaterais

negativos causados pelo uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica comeccedilaram a aparecer assim

o ldquoconceito de lesatildeo induzida pela ventilaccedilatildeo mecacircnica artificial passou a receber

atenccedilatildeo especial pois se comprovou que a VM inadequada era capaz de lesar as

microestruturas pulmonares e ser deleteacuteria ou ateacute fatal para o pacienterdquo

(NEPOMUCENO RODRIGUES 2012 p 790) 231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica

Vale ressaltar e entender que de acordo com Dias (2012) a ventilaccedilatildeo mecacircnica

em terapia intensiva pode ser utilizada tanto na sua forma invasiva nos pacientes

que estatildeo intubados e tambeacutem traqueostomizados como em sua forma natildeo

invasiva sendo por meio de maacutescaras Assim para utilizar a VM sabemos que eacute um

procedimento de intubar e de ventilar um paciente deve ser uma decisatildeo feita no

feita no momento certo da necessidade do paciente portanto este procedimento

requer conhecimento e teacutecnica a fim de evitar mortes e morbidade e deve ser feitos

nos paciente sob a anestesia geral e nos paciente em UTI dependentes de cuidados

intensivos

Dias (2012) descreve abaixo as indicaccedilotildees para ventilaccedilatildeo mecacircnica que variam

para diferentes distuacuterbios e raramente satildeo absolutas Em termos praacuteticos e de

alguma forma simplista incluem

A Siacutendrome do desconforto respiratoacuterio (SDR) Pneumonia Asma Doenccedila obstrutiva crocircnica Fraqueza dos muacutesculos respiratoacuterios Trauma toraacutecico Edema pulmonar Ventilaccedilatildeo poacutes-operatoacuteria eletiva e ex-trauma muacuteltiplo ou choque seacuteptico (DIAS 2012 p 19)

Vejamos abaixo outras indicaccedilotildees de acordo com Carvalho et al (2007) em sua

pesquisa

Reanimaccedilatildeo por motivo de parada cardiorrespiratoacuteria

Hipoventilaccedilatildeo e apneacuteia A elevaccedilatildeo na PaCO2 (com acidose respiratoacuteria) indica que estaacute ocorrendo hipoventilaccedilatildeo alveolar seja de forma aguda como em pacientes com lesotildees no centro respiratoacuterio intoxicaccedilatildeo ou abuso de drogas e na embolia pulmonar ou crocircnica nos pacientes portadores de doenccedilas com limitaccedilatildeo crocircnica ao fluxo aeacutereo em fase de agudizaccedilatildeo e na obesidade moacuterbida

37

(CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Insuficiecircncia respiratoacuteria devido a doenccedila pulmonar intriacutenseca e hipoxemia Diminuiccedilatildeo da PaO2 resultado das alteraccedilotildees da ventilaccedilatildeoperfusatildeo (ateacute sua expressatildeo mais grave o shunt intrapulmonar) A concentraccedilatildeo de hemoglobina (Hb) o deacutebito cardiacuteaco (DC) o conteuacutedo arterial de oxigecircnio (CaO2) e as variaccedilotildees do pH sanguiacuteneo satildeo alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenaccedilatildeo arterial e sua influecircncia na oxigenaccedilatildeo tecidual (CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Falecircncia mecacircnica do sistema respiratoacuterio

Fraqueza geral do muacutesculo doenccedilas neuromusculares e a paralisia

Controle respiratoacuterio de forma irregular (acidente vascular encefaacutelico

traumatismo craniano intoxicaccedilatildeo exoacutegena e ao excesso das drogas)

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo

Define-se sistema ventilatoacuterio como meacutetodo pelo qual o ventilador pulmonar

mecacircnico estabelece parcialmente ou totalmente a forma tal como e quando os

ciclos respiratoacuterios mecacircnicos e concedido ao paciente Dessa maneira a

modalidade ventilatoacuteria controla impreterivelmente a forma do padratildeo respiratoacuterio do

paciente dependente a ventilaccedilatildeo mecacircnica e durante toda ventilaccedilatildeo mecacircnica A

literatura refere ainda que haacute uma obrigaccedilatildeo de se ter um consenso ou um padratildeo

internacional sobre ventilaccedilatildeo mecacircnica pois sucede nos dias de hoje uma

nomenclatura e umas definiccedilotildees confusas e que ainda natildeo satildeo normalizadas

(HOLANDA 2014)

Diante da interatividade entre a interface-circuito-ventilador a escolha do ventilador

e do modo ventilatoacuterio eacute determinante e fundamental para o sucesso da Ventilaccedilatildeo

Natildeo Invasiva (VNI) principalmente na fase aguda Ultimamente com o aumento do

conhecimento e da aplicaccedilatildeo da VNI cresceu a preocupaccedilatildeo dos fabricantes dos

ventiladores mecacircnicos no que diz respeito em incluir as funccedilotildees especiacuteficas no que

tange facilitar a aplicaccedilatildeo da teacutecnica que promove o conforto e melhora a sincronia

Todos os modos ventilatoacuterios tecircm as suas vantagens e suas limitaccedilotildees Portanto a

escolha do modo ventilatoacuterio tem como premissa obter o melhor resultado

fisioloacutegico e cliacutenico para o paciente (CRUZ ZAMORA 2013 p 98)

38

Quadro 2- Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos

Fonte Holanda 2014

O avanccedilo tecnoloacutegico proporciona uma monitoraccedilatildeo da interaccedilatildeo do paciente com o

ventilador que cada vez mais a tecnologia nos ajuda a compreender as dificuldades

que encontramos na estrateacutegia ventilatoacuteria escolhida seja ela de forma invasiva ou

natildeo-invasiva Para termos uma maior evidecircncia e aprimorarmos o conhecimento eacute

de suma importacircncia sabermos diferenciar a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva da

ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva assim posto esta diferenccedila eacute na VM invasiva

usa-se tipos de proacuteteses traqueal para que a intubaccedilatildeo aconteccedila sendo que a

ventilaccedilatildeo natildeo invasiva usa-se as maacutescaras faciais na sua forma nasal ou facial que

facilita a respiraccedilatildeo do paciente no seu leito (JERRE et al 2007 ANDRADE 2013)

Ainda sobre os modos ventilatoacuterios convencionais e diante da literatura pesquisada

podemos dizer que existem diversos tipos de ventilaccedilatildeo bem como diversos tipos

de variaacuteveis de fases o que chamamos de modo ventilatoacuterio ou melhor modos

ventilatoacuterios Portanto padronizar o sistema de classificaccedilatildeo e a descriccedilatildeo dos

39

modos entendemos que se faz necessaacuterio jaacute que alguns autores relatam uma

definiccedilatildeo confusa para o termo No entanto mantecircm-se muitos modos acessiacuteveis

nos ventiladores com graus diferentes de complexidade tecnoloacutegica contudo os

mais tradicionais satildeo os mais aproveitados no cotidiano da assistecircncia diaacuteria

(HOLFF 2008 CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Modo ventilatoacuterio e suas variaacuteveis descritos abaixo satildeo apresentados por Gonzales

(2013) e Barbas (2013) como

CONTROLE Se manteacutem constante durante a fase inspiratoacuteria podendo ser a

volume ou a pressatildeo

FASE Variaacuteveis de fase (pressatildeo volume fluxo e ou tempo) satildeo mediccedilotildees

utilizadas para iniciar ou terminar alguma da fase do ciclo ventilatoacuterio dessa

forma tais variaacuteveis incluem disparo (abertura vaacutelvula inspiratoacuteria) e ciclagem

(passagem da fase inspiratoacuteria para a expiratoacuteria)

CONDICIONAL Sozinha ou de maneira combinada eacute determinado pelo

ventilador que analisa qual de dois ou mais de dois ciclos ventilatoacuterios seraacute

possiacutevel essa verificaccedilatildeo usualmente e vista em modos convencionais

entendido como modos ventilatoacuterios avanccedilados

Diante do apresentado podemos exprimir que um modo ventilatoacuterio eacute entatildeo uma

combinaccedilatildeo especiacutefica de variaacuteveis de controle fase e condicionais estabelecidas

tanto para ciclos mandatoacuterios quanto para ciclos espontacircneos Dessa maneira satildeo

quatro os modos ventilatoacuterios baacutesicos

1) Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada (CMV)

2) Ventilaccedilatildeo Assistido-Controlado (AC)

3) Ventilaccedilatildeo de forma Mandatoacuteria intermitente Sincronizada (SIMV) e

4) Ventilaccedilatildeo com a Pressatildeo Positiva e Contiacutenua nas Vias Aeacutereas (CPAP) (HOLANDA [2000])

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte De acordo com Holff 2008 a ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte (PSV) foi introduzida

nos anos 80 sendo modo ventilatoacuterio simples no entanto requer aparelhos

sofisticados e conhecimento teacutecnico e cliacutenico para seus paracircmetros utilizada

40

ultimamente como modo isolado de ventilaccedilatildeo em 15 dos pacientes em VMI Eacute um

modo ventilatoacuterio parcial auxiliando na ventilaccedilatildeo espontacircnea por meio de pressatildeo

positiva predeterminada e constante durante a inspiraccedilatildeo Sendo portanto um

modo ventilatoacuterio disparado pelo paciente limitado agrave pressatildeo e geralmente ciclado a

fluxo

Dessa forma o volume corrente que ocorre proveacutem do esforccedilo inspiratoacuterio e da

pressatildeo de suporte jaacute preacute-estabelecida e tambeacutem da forma mecacircnica que ocorre no

sistema respiratoacuterio Com isso a desvantagem que ocorre esta modalidade funciona

apenas quando o paciente exibe um drive respiratoacuterio (CARVALHO JUNIOR

FRANCA 2007)

234 Novas modalidades respiratoacuterias Em virtude agrave evoluccedilatildeo e a inclusatildeo que ocorre dos microprocessadores dos

ventiladores mecacircnicos a viabilidade de sofisticar-se os modos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica tornou-se enorme considerando que novos meacutetodos sejam

criados para diminuir as limitaccedilotildees presentes e agregar meacutetodos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica Sendo necessaacuterios mais avanccedilos pois ainda existe pouca

clareza quanto agrave efetividade e seguranccedila de alguns desses modos (LUZ 2012

CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Existem dois novos modos apresentados recentemente segundo Holff (2008) que

utilizam a pressatildeo diafragmaacutetica e atividade eleacutetrica do diagrama NAVA (neurally

adjusted ventilatory assisted ndash assistecircncia ventilatoacuteria ajustada neuramente)

Portanto as teacutecnicas relacionadas acima satildeo certamente promissoras visto que os

disparos que ocorrem nos modos citados natildeo afetam de certa forma o auto-PEEP

sendo este a diferenccedila positiva que ocorre da pressatildeo alveolar positiva no final da

expiraccedilatildeo e tambeacutem da pressatildeo positiva que ocorre na expiratoacuteria final assim

determina o auto-PEEP

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica A VM eacute um tratamento e um procedimento artificial utilizado na terapia intensiva

41

sendo eficaz e seguro para promover a troca gasosa pulmonar diante disso os

profissionais da enfermagem requerem cuidados de enfermagem criteriosos tais

como a aspiraccedilatildeo traqueal o controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT

alteraccedilatildeo do decuacutebito realizar transporte seguro para setores do hospital implantar

accedilotildees que previnem complicaccedilotildees como a pneumonia por aspiraccedilatildeo ou por VM

evitar uacutelceras de pressatildeo a extubaccedilatildeo acidental os barotraumas e pneumotoacuterax

como forma de prevenir tais complicaccedilotildees enunciadas (MELO 2014 GOMES et al

2010)

De acordo com a literatura encontrada uma das maiores indicaccedilotildees da VM eacute a

insuficiecircncia respiratoacuteria aguda (IRpA) e o seu uso estaacute completamente associado

agraves complicaccedilotildees existentes como

[] lesatildeo pulmonar microscoacutepica induzida pela ventilaccedilatildeo artificial barotrauma pneumonia com associaccedilatildeo agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica lesatildeo de via aeacuterea fraqueza da musculatura respiratoacuteria e comprometimento gastrointestinal e cardiovascular Tambeacutem o suporte ventilatoacuterio prolongado pode elevar a possibilidade dessas complicaccedilotildees e dessa mesma forma a retirada prematura da intubaccedilatildeo que pode levar agrave reintubaccedilatildeo aumentando o risco de morbidade e mortalidade bem como ao aumento do tempo de internaccedilatildeo na UTI (GOLDWASSER 2007 p 133)

Nemer e Barbas (2011) citam em uma pesquisa outras complicaccedilotildees associadas agrave

VM prolongada O desmame deve ser feito o mais breve possiacutevel afim de se evitar

problemas tais como disfunccedilatildeo diafragmaacutetica induzida pela VM polineuropatia do

doente criacutetico entre outras Portanto para evitar essas e outras complicaccedilotildees o

desmame da VM deve ser feito o mais breve possiacutevel

Discorreremos a seguir as principais complicaccedilotildees associadas agrave VM encontradas

na literatura pesquisada segundo Faraco (2013) Carvalho Junior Franca (2007)

Deacutebito Cardiacuteaco diminuiacutedo Sabemos que o Deacutebito cardiacuteaco eacute o volume ou a

frequecircncia de sangue bombeado pelo coraccedilatildeo em um minuto para tanto o deacutebito

cardiacuteaco diminuiacutedo eacute quando este bombeamento cardiacuteaco natildeo ocorre da forma

correta dentro de um minuto no entanto com relaccedilatildeo em pacientes com VM com

distensatildeo pulmonar ocorre a pressatildeo positiva acrescentada com a pressatildeo

intratoraacutecica prejudicando o retorno venoso principalmente quando eacute utilizado o

PEEP

Alcalose Respiratoacuteria Aguda Eacute um fato que ocorre dificultando a oxigenaccedilatildeo

42

cerebral alteraccedilatildeo do ritmo cardiacuteaco prejudicando o desmame de forma

concomitante Tambeacutem o momento da falta de ar secundaacuteria inquietaccedilatildeo ou dor o

aumento de ar que ocorre no alveacuteolo que resulta de uma regulagem de forma natildeo

adequada do ventilador e pelo fato de ser alterado pelos acertos da frequecircncia

respiratoacuteria do volume corrente de acordo que propotildee as exigecircncias do paciente

Com isso ocorre o aumento da pressatildeo intracraniana (PIC) onde o fluxo sanguiacuteneo

do ceacuterebro fica prejudicado pois a VM exerce pressatildeo positiva sob a pressatildeo

intracraniana aumentada isso ocorre de fato quando se utiliza o PEEP elevado

diminuindo o retorno venoso e aumentando a PIC

Meteorismo (Distensatildeo Gaacutestrica Maciccedila) Os pacientes que estatildeo sob a

ventilaccedilatildeo artificial ainda mais aqueles pacientes que decorre com baixa toleracircncia

no pulmatildeo-toacuterax podendo apresentar alongamento intestinal ou distensatildeo gasosa

gaacutestrica Isto previsivelmente pode ocorrer quando o vazamento do gaacutes em volta do

tubo endotraqueal ultrapassa o esfiacutencter esofaacutegico inferior Problema este que pode

ser resolvido e ateacute amenizado pela introduccedilatildeo de uma sonda nasogaacutestrica ou com o

ajuste da pressatildeo do balonete

Pneumonia Rotinas de troca implementadas no setor e os cuidados com os

circuitos e com os nebulizadores e tambeacutem desinfecccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo adequada

de alto niacutevel dos mesmos com diminuiccedilatildeo da incidecircncia de complicaccedilotildees Os

nebulizadores pequenos para administrar broncodilatadores e ateacute outras

medicaccedilotildees satildeo fontes de infecccedilatildeo quando natildeo satildeo manuseados corretamente de

forma esteacuteril adequadamente Assim o condensado que se acumula no circuito

expiratoacuterio se contamina pelos microrganismos por vias respiratoacuterias do paciente

que tambeacutem se natildeo for manuseado de forma correta pode de fonte de infecccedilatildeo

nosocomial Tambeacutem a lavagem das matildeos de forma adequada diminui infecccedilatildeo

Atelectasia A atelectasia e suas causas estatildeo associadas com a ventilaccedilatildeo

mecacircnica e tambeacutem referente a intubaccedilatildeo programada ou seletiva A atelectasia

tambeacutem esta associada a presenccedila de secreccedilatildeo secreccedilotildees espessas existentes no

tubo traqueal e nas vias aeacutereas e da hipoventilaccedilatildeo alveolar

Barotrauma O ar extra-alveolar traduzem situaccedilotildees como pneumotoacuterax

pneumomediastino e tambeacutem de enfisema intercutacircneo A pressatildeo e o volume

corrente de forma elevado ficam relacionados ao barotrauma nos pacientes com

43

ventilaccedilatildeo mecacircnica

Fiacutestula Broncopleural No suceder da ventilaccedilatildeo mecacircnica a fuga broncopleural

contiacutenua de ar ou a fiacutestula broncopleural (FBP) pode advir agrave ruptura alveolar

espontacircnea ou correspondente a laceraccedilatildeo direta da pleura visceral Com isso a

introduccedilatildeo de um sistema de drenagem deixado ao dreno de toacuterax (Sistema de

aspiraccedilatildeo contiacutenua) faz com que o gradiente de pressatildeo aumente cada vez mais

atraveacutes do sistema e pode aumentar o vazamento particularmente se o pulmatildeo natildeo

expandir perfeitamente

A frequecircncia de desenvolvimento de FBP eacute desconhecida como complicaccedilatildeo direta

da VM Estudo aborda e demonstra a heterogeneidade de formato padratildeo de dano

pulmonar que ocorre na siacutendrome da anguacutestia respiratoacuteria do adulto (SARA) dessa

forma a antiga noccedilatildeo reforccedila que o barotrauma pode ser mais uma doenccedila que se

manifesta do que de seu tratamento mesmo quando ocorre de forma tardia na

evoluccedilatildeo da siacutendrome e da existecircncia de sepse

Lesotildees de Pele eou laacutebios (TOT TNT e TQT) As ulceraccedilotildees de pele e dos laacutebios

sucede devido agrave forma da fixaccedilatildeo do tubo orotraquel todavia do tipo de material

utilizado como esparadrapo e agrave falta de movimentaccedilatildeo da cacircnula nos intervalos de

tempos regulares

Lesotildees Traqueais As lesotildees da traqueia satildeo lesotildees que provocadas pelos fatores

como o aumento da pressatildeo do cuff ou do tracionamento dos TOT ou TQT Por

pressotildees aumentadas do balonete que assim levam agrave menor quantidade de

atividade do epiteacutelio ciliado da diminuiccedilatildeo ou suspensatildeo do sangue (isquemia) e da

necrose ateacute fiacutestulas traqueais

Granuloma Eacute um tecido de granulaccedilatildeo benigno Eacute uma lesatildeo que se prolifera e se

estabelece em torno das cordas vocais levando a rouquidatildeo ou afonia se

caracteriza de forma esbranquiccedilada amarela ou vermelha Sua forma eacute

arrendondada bilobada ou multibolada

236 Desmame ventilatoacuterio

44

Saber o momento certo da interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica a qual chamamos de

extubaccedilatildeo pode ateacute ser considerada uma maneira simples nos casos em que

pacientes que se despertam depois de um procedimento com anesteacutesico mas pode

ser bastante difiacutecil e complicado nos pacientes que estatildeo sob a ventilaccedilatildeo mecacircnica

haacute vaacuterios dias ou ateacute por vaacuterias semanas Nesse uacuteltimo caso precisamos lanccedilar

matildeo de alguns criteacuterios para nos certificarmos de que eacute o momento cabiacutevel para a

retirada pois do contraacuterio a reintubaccedilatildeo que ocorre nas primeiras 48 horas sendo

de forma precoce e definida como falha na extubaccedilatildeo (CUNHA 2013)

Portanto a retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento ou uma tomada de

decisatildeo importantiacutessima na terapia intensiva pois a forma e a utilizaccedilatildeo dos vaacuterios

termos para definir este processo da retirada da VM pode se tornar difiacutecil no que

tange a avaliaccedilatildeo da sua duraccedilatildeo dos diferentes modos dos protocolos e do

prognoacutestico existente O desmame eacute um processo de substituiccedilatildeo que ocorre da

ventilaccedilatildeo artificial para a espontacircnea nos pacientes que continuam na ventilaccedilatildeo

mecacircnica invasiva por tempo maior que 24 horas O Quadro 3 identifica alguns

criteacuterios que podem ser consideraacuteveis de um paciente apto ao desmame (NEMER

BARBAS 2011)

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame

Criteacuterios cliacutenicos para o desmame

Motivo do iniacutecio da ventilaccedilatildeo mecacircnica solucionado ou amenizado Paciente sem hipersecreccedilatildeo (necessidade de aspiraccedilatildeo superior a 2h) Tosse eficaz (pico de fluxo expiratoacuterio gt 160 Lmin) Hemoglobina gt 8-10 gdl Adequada oxigenaccedilatildeo (PaO2FiO2 gt 150 mmHg ou SaO2 gt 90 com FiO2 lt 05) Temperatura corporal lt 385-390degC Sem dependecircncia de sedativos Sem dependecircncia de agentes vasopressores (Ex dopamina lt 5 μg Kgˉsup1 minˉsup1) Ausecircncia de acidose (pH entre 735 e 745) Ausecircncia de distuacuterbios eletroliacuteticos Adequado balanccedilo hiacutedrico

Fonte (NEMER BARBAS 2011 p25)

Para aprimorar o conhecimento eacute importante ressaltar que o processo de desmame

do sistema ventilatoacuterio eacute possiacutevel de complicaccedilotildees tais como

O adiamento desnecessaacuterio da extubaccedilatildeo traqueal ateacute a ocorrecircncia do risco de complicaccedilatildeo secundaacuteria pela extubaccedilatildeo precoce e a necessidade de

45

reintubaccedilatildeo do paciente Portanto as diretrizes baseadas em evidecircncias recomendam a realizaccedilatildeo do teste de respiraccedilatildeo espontacircnea ou da retirada progressiva realizada antes da extubaccedilatildeo a fim de fornecer informaccedilotildees sobre a capacidade respiratoacuteria do paciente Entre as mais estudadas estatildeo agrave ventilaccedilatildeo mandatoacuteria intermitente (SIMV) a pressatildeo de suporte (PSV) e o tudo T (TT) (PEREIRA et al 2013 p506)

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico

A pneumonia pode ser compreendida de duas formas tais como precoce ou tardia

a primeira ocorre ateacute 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal e instalaccedilatildeo da VM tem

um melhor prognoacutestico normalmente ocasionada por bacteacuterias sensiacutevel a

antibioacuteticos e a outra se manifesta apoacutes 96 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e

inicio da VM tendo essa com maior possibilidade da causa ser atraveacutes de bacteacuterias

multirresistentes aumentando a permanecircncia hospitalar a mortalidade e a

morbidade (FREIRE FARIAS RAMOS 2006 BORGES 2012)

A pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute a infecccedilatildeo nosocomial mais comum no ambiente de cuidados intensivos Tem prevalecircncia variaacutevel com taxas desde 6 ateacute 50 casos por 100 admissotildees na unidade de terapia intensiva (UTI)(12) Tal variabilidade se deve principalmente a dois aspectos a presenccedila de diferentes case-mix em diferentes unidades avaliadas na literatura e a inexistecircncia de criteacuterios diagnoacutesticos precisos que permitam um diagnoacutestico operacional acurado tornando a subjetividade um aspecto importante na definiccedilatildeo dos casos e nas decisotildees terapecircuticas(3) Vaacuterios estudos demonstram que a incidecircncia dessa infecccedilatildeo aumenta com a duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3 por dia durante os primeiros 5 dias de ventilaccedilatildeo (DALMORA et al 2013 p81)

Quanto ao tipo de Pneumonia por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica eacute o tipo hospitalar que

acomete os pulmotildees causada por bacteacuterias gram-negativas viacuterus ou fungos em

pacientes em VM por mais de 48 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal (POMBO

ALMEIDA RODRIGUES 2010)

Diante disso no acircmbito da literatura haacute conflitos em relaccedilatildeo ao diagnoacutestico cliacutenico

da PAVM em funccedilatildeo da dificuldade de ser feito um diagnoacutestico diferencial com

infecccedilotildees de vias respiratoacuterias inferiores como traqueobronquites Aleacutem disto outras

doenccedilas apresentam caracteriacutesticas semelhantes como por exemplo a

tromboembolia pulmonar a atelectasia o dano alveolar difuso o edema pulmonar e

46

a toxicidade por faacutermacos e hemorragia alveolar (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al

2007 SELIGMAN et al 2006)

ldquoAinda eacute realizada a coleta do material das vias aeacutereas e alveacuteolos teacutecnica de

broncoscopias e natildeo-broncoscoacutepicas para realizaccedilatildeo de culturas e se ter o

diagnoacutesticordquo (SELIGMAN et al 2006 p 341)

Esses procedimentos satildeo testes executados em pacientes que carecem da VM

prolongada que oferece um resultado precoce e especifico para VM No modelo natildeo

broncoscoacutepio e realizado um aspirado traqueal quantitativo (QEA) no broncoscoacutepio

o escovado protegido (PSB) ou lavado alveolar (BAL) satildeo ferramentas mais

minuciosas para identificaccedilatildeo de PAVM seguro o exame tecidual direto (VIEIRA

2009 LIMA 2007 MATURANA 2011)

Segundo Oliveira e Pombo Almeida Rodrigues (2010) a suspeita de que o

paciente estaacute desenvolvendo uma PAVM eacute quando estaacute em evidecircncia o infiltrado

pulmonar novo ou progressivo agrave radiografia de toacuterax (presente mais que 48 horas)

associado agrave presenccedila de febre leucocitose ou leucopenia ou secreccedilatildeo brocircnquica

purulenta

Neste sentido eacute importante destacar a classificaccedilatildeo e o local de ocorrecircncia dos

diferentes tipos de pneumonia conforme descrito no quadro 4

Quadro 4 ndash Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM Classificaccedilatildeo Local de ocorrecircncia Pneumonia Comunitaacuteria

Ocorre fora do hospital em pacientes sem fatores de risco para pneumonia associada aos cuidados de sauacutede

Pneumonia associada ao cuidado em sauacutede

Ocorre em pacientes que tem sua residecircncia nos asilos ou satildeo admitidos e ou tratados em sistema de internaccedilatildeo domiciliar pacientes que receberam medicamentos antimicrobianos por via endovenosa ou quimioterapia nos 30 dias anterior agrave infecccedilatildeo clientes em tratamento renal de substituiccedilatildeo e aqueles que foram internados com risco iminente de morte por dois ou mais dias nos uacuteltimos 90 dias de infecccedilatildeo

Pneumonia hospitalar

Ocorre apoacutes 48 horas de admissatildeo hospitalar eacute precoce quando ocorre ate 96 horas de internaccedilatildeo e tardia apoacutes 96 de hospitalizaccedilatildeo

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Surge apoacutes 48 a 72 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e a introduccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) invasiva Tambeacutem e classificada como precoce e tardia eacute precoce quando ocorre ate 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo e VM tardia apoacutes 96 da intubaccedilatildeo e VM

Traqueobronquite Hospitalar

Descreve pelo aparecimento de sinais de pneumonia sem diagnoacutestico de opacidade radioloacutegica nova ou gradual desconsiderando outras possibilidades de anaacutelises que seja capaz de comprovar tais sintomas sobretudo febre

Fonte (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al 2007)

47

Percebe-se pela classificaccedilatildeo apresentada por Teixeira e outros (2007) que cada

tipo de pneumologia tem caracteriacutesticas especiacuteficas e no caso da hospitalar O

tempo miacutenimo de ocorrecircncia varia entre 48 e 72 horas e em se tratando da PAVM o

prazo eacute mesmo a contar da intubaccedilatildeo endotraqueal ou seja ventilaccedilatildeo mecacircnica

invasiva

Os fatores de riscos relacionados agrave pneumonia se classificam em modificaacuteveis

aqueles cujas medidas podem ser realizadas com implementaccedilatildeo das praacuteticas para

a prevenccedilatildeo e o controle da IH (limpeza das matildeos vigilacircncia epidemioloacutegica uso

racional de antimicrobianos) nuacutemero adequados de profissionais na assistecircncia ao

paciente confecccedilatildeo e implantaccedilatildeo de protocolos sobre desmame ventilatoacuterio e natildeo

modificaacuteveis aqueles que satildeo inerentes ao hospedeiro (SOCIEDADE BRASILEIRA

DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007)

Com relaccedilatildeo ao microrganismo associado aacute pneumonia hospitalar tecircm-se bacilos

gram-negativos (Pseudomonas aeruginosas Proteus spp Acinetobacter spp) e

Staphylococcus aureus A microbiota pode variar dependendo do tempo e

internaccedilatildeo na UTI o uso de VM antimicrobianos e a sensibilidade do hospedeiro

(SELIGMAN 2013 AMARAL 2009)

Ainda assim Gomes (2014 p 11) descreve os agentes mais envolvidos na PAH que

satildeo

Enterobacteriaceae Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus Entre as bacteacuterias multirresistentes destacam-se Staphylococcus aureus meticilinorresistente Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter crsquoalcoaceticus baumannii Stenotrophomonas maltophilia dentre outras

O risco de infecccedilatildeo aumenta mais ainda em torno de 86 dos casos de pneumonia

(PNM) hospitalar quando satildeo associados agrave VM A prevalecircncia citada eacute de 205 a

344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em

pacientes natildeo ventilados

Aleacutem disso a patogecircnese da PNM estaacute inteiramente ligada aos cuidados prestados

na UTI compreende ldquoa relaccedilatildeo de patoacutegeno hospedeiro e variaacuteveis epidemioloacutegicas

que facilitam esta dinacircmica dessa forma vaacuterios mecanismos existentes contribuem

para a infecccedilatildeo ditardquo (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 p

11)

48

Diante do exposto vale ressaltar que diante da literatura pesquisada que o

desenvolvimento da PAVM eacute decorrente de aspiraccedilatildeo se secreccedilotildees da orofaringe

condensado gerado no circuito do ventilador mecacircnico ou conteuacutedo gaacutestrico

colonizado por microorganismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E

TISIOLOGIA 2007)

As informaccedilotildees citadas acima satildeo de fato importantes pois elevam agrave discussatildeo de

outro ponto relevante em relaccedilatildeo agrave PAVM a sua fisiopatologia 242 Fisiopatologia Eacute essencial o entendimento da patogecircnese da PAVM para se estabelecer os

cuidados de prevenccedilatildeo (VIEIRA 2009 BORGES 2012) A seguir descreve-se o

mecanismo de defesa na prevenccedilatildeo da infecccedilatildeo respiratoacuteria no hospedeiro

Habitualmente as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo satildeo colonizados por

bacteacuterias Contudo as vias aeacutereas inferiores satildeo habitualmente esteacutereis a menos

que a pessoa tenha bronquite crocircnica ou sofrido manipulaccedilatildeo das suas vias aeacutereas

respiratoacuterias (VIEIRA 2009 GOMES 2014 AGENCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

Estudos mostram que 50 dos adultos aspiram agrave noite mas raramente

desenvolvem pneumonia Para desencadear uma pneumonia os patoacutegenos

necessitam chegar agraves vias aeacutereas inferiores e sobressair sobre os mecanismos de

defesa do aparelho respiratoacuterio Os maiores mecanismos de defesa envolvem as

barreiras anatocircmicas das vias aeacutereas o reflexo gloacutetico e da tosse e o sistema de

transporte mucociliar O transporte mucociliar tem uma significativa atribuiccedilatildeo nas

vias aeacutereas superiores na retirada de partiacuteculas inaladas e de microacutebios que ganham

alcance a aacutervore brocircnquica (GOMES 2014 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

A limpeza mucociliar eacute um meacutetodo composto que depende do movimento mucociliar

por meio de uma tosse eficaz Inferiormente dos bronquiacuteolos terminais os sistemas

imunes humorais e celulares satildeo elementos essenciais para a defesa do hospedeiro

Os linfoacutecitos e os macroacutefagos alveolares retiram materiais particulados e patoacutegenos

criando dessa forma as citoquinas para reforccedilar a resposta do sistema celular imune

49

que atuam como ceacutelulas antigecircnicas que ativam o braccedilo humoral da imunidade e

favorece a fagocitose (BERALDO 2008 TEIXEIRA et al 2007 GOMES 2014)

Satildeo inuacutemeros fatores que comprometem as defesas do Paciente em VM como

doenccedila criacutetica comorbidades sistema de defesa imune comprometida pela maacute

nutriccedilatildeo e intubaccedilatildeo traqueal a qual impede o reflexo de tosse compromete a

limpeza mucociliar traumatizando a superfiacutecie epitelial traqueal de certa forma

promovendo um meio direto e de faacutecil alcance das vias aeacutereas superiores para as

inferiores (AMARAL 2006 MORAIS 2006)

Os procedimentos de dispositivos invasivos e de terapecircutica antimicrobiana firmam

um ambiente favoraacutevel para os patoacutegenos hospitalares resistentes aos antibioacuteticos

colonizarem as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo Essa combinaccedilatildeo

comprometem a defesa do hospedeiro e a exibiccedilatildeo contiacutenua das vias aeacutereas

inferiores e amplo nuacutemero de patoacutegenos por meio do tubo endotraqueal como

mostra a Figura 2 que evidencia o paciente em VM ao risco de desenvolver PAVM

(VIEIRA 2009 GADELHA ARAUacuteJO 2011)

Um dos pontos criacuteticos eacute a secreccedilatildeo que se concentra sobre o balonete do tubo

endotraqueal vinda da orofaringe que satildeo possiacuteveis reservatoacuterios formados nas

cavidades sinusais e do sistema digestivo superior Outro ponto eacute a presenccedila do

biolfilme dentro do tubo traqueal com contaminaccedilatildeo de bacteacuterias ldquoOutra fonte satildeo

os aerossoacuteis contaminados nas nebulizaccedilotildees e nos circuitos de ventilaccedilatildeo Natildeo

deve ser desprezada a translocaccedilatildeo bacteriana via trato intestinal na corrente

sanguiacuteneardquo (MATURANA 2011 p12)

Figura 2 ndash Pontos criacuteticos da secreccedilatildeo

Fonte (VIEIRA 2009)

50

A Figura 2 mostra como se formam os pontos criacuteticos decorrentes do acuacutemulo de

secreccedilatildeo acima do balonete A infecccedilatildeo pode ocorrer em qualquer etapa do

tratamento assim eacute preciso descrever a incidecircncia em pacientes internados na UTI

243 Fatores de risco

De acordo com Gomes (2014) o principal fator de risco para se adquirir a

pneumonia hospitalar eacute atraveacutes da ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva onde este risco se

eleva de 4 a 20 vezes por cada dia de VM invasiva Esta pneumonia com pacientes

em VM ocorre devido agrave colonizaccedilatildeo de patoacutegenos da orofaringe ocasionada pela

aspiraccedilatildeo no tubo traqueal Abaixo no quadro 5 mostraremos outros fatores de

risco que podem ocasionar esta infecccedilatildeo agrupadas em grupos

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave assistecircncia

agrave sauacutede Fatores que aumentam a colonizaccedilatildeo da orofaringe ou do estocircmago por microrganismos

Uso preacutevio de antibioacuteticos Presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica Permanecircncia numa Terapia Intensiva Contaminaccedilatildeo do circuito do ventilador

Condiccedilotildees que favorecem a aspiraccedilatildeo do trato respiratoacuterio ou refluxo do trato gastrintestinal

Intubaccedilatildeo orotraqueal Re-intubaccedilotildees Traqueostomia Utilizaccedilatildeo de sonda naso-enteacuterica Posiccedilatildeo supina (decuacutebito abaixo de 30ordm) Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia Reduccedilatildeo do reflexo de tosse Procedimentos ciruacutergicos envolvendo a cabeccedila pescoccedilo toacuterax e abdome superior Imobilizaccedilatildeo Duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Uso de antiaacutecidos ou antagonistas H2

Fatores do hospedeiro Sexo masculino Idade superior a 60 anos Desnutriccedilatildeo Imunossupressatildeo Paciente queimado Gravidade da doenccedila de base Imunossupressatildeo

Fonte (BRASIL 2014 p10)

Desta forma podemos trabalhar na prevenccedilatildeo principalmente com os fatores de

risco que podemos modificar segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2014) como mostra o

quadro 6

51

Quadro 6 Prevenccedilatildeo para pneumonia cabeceira da cama do paciente deve estar elevada entre 30 e 45 graus prevenindo a infecccedilatildeo Checar a sedaccedilatildeo rotineiramente no intuito de sempre diminuir quando possiacutevel e que natildeo tenha risco para o paciente A aspiraccedilatildeo da subgloacutetica deve ocorrer sempre acima do balonete prevenindo riscos Realizar rotineiramente a higiene bucaloral com antisseacutepticos padronizados como a clorexidina prevenindo infecccedilotildees

Fonte (BRASIL 2014)

244 Incidecircncia

A infecccedilatildeo eacute a maior complicaccedilatildeo dos pacientes internados principalmente aqueles

doentes graves que necessitam de terapia intensiva A PAVM eacute uma das infecccedilotildees

mais recorrentes na UTI e por meio dela ocorre um elevado nuacutemero na taxa de

mortalidade de permanecircncia hospitalar e de custos para a instituiccedilatildeo (GUIMARAtildeES

ROCCO 2006 AMARAL CORTES PIRES 2009 SILVA NASCIMENTO SALLES

2014)

A incidecircncia da PAVM nas literaturas varia bastante Podendo ocorrer desta forma

em funccedilatildeo das diferentes interpretaccedilotildees ou mecanismo que eacute feito o diagnoacutestico

diferencial com infecccedilotildees do trato respiratoacuterio inferior como traqueobronquites As

taxas variam conforme a definiccedilatildeo da pneumonia e da populaccedilatildeo que sendo

investigada Nas diretrizes da American Thoracic Society ndash Infectious Disease

Society of America - ATSIDSA (2005) o diagnoacutestico de PAVM eacute duas vezes maior

que as culturas qualitativas ou semi-qualitativas que nas culturas quantitativas de

exame de secreccedilotildees das vias aeacutereas inferiores (RODRIGUES et al 2012 VIEIRA

2009)

A PAVM ocorre em 9 a 27 de todos os pacientes intubados e sua ocorrecircncia

estaacute relacionada com o tempo de VM (VIEIRA 2009 GOMES 2014) O aumento e

mais evidente nos trecircs primeiros dias 3 por dia com duraccedilatildeo nos cinco primeiros

dias 2 ao dia entre o 5ordm e 10ordm dia 1 ao dia apoacutes o 10ordm dia O risco de PAVM eacute

de fato maior nos primeiros quatro dias de VM quando a metade de todos os

acontecimentos de PAVM ocorre pois o tempo de VM da maioria dos casos eacute curto

(BUSTAMANTE 2011 GONCcedilALVES 2012 GOMES 2014)

Conforme estudos brasileiros as taxas de IH apresentadas variam de 20 a 40

52

(VIEIRA 2009 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 GOMES

2014) Essa variaccedilatildeo de taxas mostra que haacute natildeo soacute no Brasil mas em todo

mundo tanto a dificuldade do diagnoacutestico como a necessidade de um olhar mais

desenvolvido para essa questatildeo A dimensatildeo desse problema e muito extensa pela

quantidade em nuacutemeros de eventos que podem ser evitados e pesquisas devem ser

feitas em busca de cuidados nos variados efeitos adversos Para aumentar a

seguranccedila do paciente e a qualidade nos serviccedilos de sauacutede eacute preciso implantar a

prevenccedilatildeo na praacutetica diaacuteria (DUARTE et al 2015)

De acordo com a Agecircncia Nacional De Vigilacircncia Sanitaacuteria (2009) ocorrem por ano

de 5 a 10 ocorrecircncias de PNM relacionados agrave assistecircncia agrave sauacutede por 1000

admissotildees Em 2008 a incidecircncia da PAVM nas UTIs cliacutenicas e ciruacutergicas dos

hospitais de ensino dos EUA foram de 23 casos por 1000 dias de uso do

ventilador e nas UTIs coronarianas foi 12 casos por 1000 dias de uso de

ventilador Jaacute na Ameacuterica Latina e no Brasil estudos demonstram que a incidecircncia

de PAVM para cada 100 dias de VM difere de 13 a 80 ou 26 a 62 casos com

mortalidade entre 20 a 75

Outros estudos mostram que a PNM eacute a segunda principal infecccedilatildeo associada agrave VM eacute a infecccedilatildeo que mais ocorre nos pacientes internados em UTI sendo que sua incidecircncia pode variar de 9 a 68 Aleacutem disso 86 dos casos de PNM hospitalar estatildeo associados agrave VM Por outro lado de 9 a 27 dos pacientes em ventilaccedilatildeo desenvolvem a PNM Sendo sua prevalecircncia de 205 a 344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em pacientes natildeo ventilados Haacute uma variaccedilatildeo de 10 a 50 dos pacientes intubados que podem desenvolver PNM com risco aproximado de 1 a 3 por dia de IOT e VM (GOMES 2014 p 107 )

O manual do trato respiratoacuterio da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2010)

diz respeito a acontecimentos nacionais de PAV tende a ser mais alta do que o

considerado visto que natildeo comunicados nacionais por ausecircncia de dados de forma

organizada e padronizada em todos os estados As taxas da pneumonia mudam

conforme o paciente e os meios de diagnoacutesticos disponiacuteveis perante a descriccedilatildeo

dos clientes atendidos nuacutemeros assistenciais de qualidade e aplicaccedilotildees na

educaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais (VASCONCELOS 2015)

Dados do Ministeacuterio da Sauacutede atribuem a incidecircncia desta infecccedilatildeo ao tempo de

permanecircncia na ventilaccedilatildeo mecacircnica Portanto existem quatro fatores de risco da

PAV agrupados em quatro categorias que veremos descritas abaixo que assim

foram definidas pelo Ministeacuterio da sauacutede o uso prolongado contiacutenuo da ventilaccedilatildeo

53

mecacircnica por muito tempo fazendo com que os aparelhos e ou as matildeos dos

profissionais de sauacutede estejam cataminados causando uma condiccedilatildeo de risco para

a infecccedilatildeo o refluxo gastrointestinal e a aspiraccedilatildeo endotraqueal satildeo formas e

condiccedilotildees que predispotildeem a risco para infecccedilatildeo devido agrave colonizaccedilatildeo dos

microorganismos que podem existir no estocircmago e na orofaringe a idade do

paciente bem como a desnutriccedilatildeo doenccedilas de base e imunidade diminuiacuteda

predispotildee a infecccedilatildeo (BRASIL 2010b VASCONCELOS 2015)

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA

Em 2012 foi publicada a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nuacutemero 26 que

dispotildee sobre os quesitos miacutenimos para o funcionamento das Unidades de Terapia

Intensiva com nuacutemero dos recursos humanos determina no seu Artigo 14 a

quantidade de um Enfermeiro que presta assistecircncia para cada 10 (dez) leitos em

cada turno e no miacutenimo 1 (um) Teacutecnico de Enfermagem para cada 2 (dois) leitos em

cada plantatildeo eou turno com isto nota-se que haacute um ocircnus de trabalho para o

profissional o que por sua vez impossibilita de prestar o cuidado individualizado e

especifico (BRASIL 2012)

Dentre os cuidados diaacuterios primordiais primeiramente o enfermeiro deve higienizar

as matildeos antes e apoacutes a manipulaccedilatildeo do aparelho de VM a fim de evitar infecccedilatildeo

respiratoacuteria

A enfermagem exerce primordial papel na instalaccedilatildeo e ajuste do ventilador eacute papel do enfermeiro testar o ventilador antes de iniciar a terapecircutica do paciente bem como conectar o aparelho a rede eleacutetrica e as saiacutedas de oxigecircnio e ar comprimido (OLIVEIRA MARQUES 2007 p 64)

A enfermagem realiza uma funccedilatildeo primordial no processo de avaliaccedilatildeo do paciente

em VM Dessa forma no momento que a avaliaccedilatildeo com enfacircse no sistema

neuroloacutegico o grau de consciecircncia e orientaccedilatildeo no tempo e no espaccedilo padrotildees para

iniciar o processo de desmame da proacutetese ventilatoacuteria (ANDRADE 2013)

Oliveira e Marques (2007 p 64) retratam com detalhes os cuidados essenciais aos

pacientes submetidos a VI

54

O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicaccedilatildeo alternativos com os pacientes avaliar diariamente a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo avaliar altos e baixos picos de pressatildeo proteger pele e face nos locais de maior pressatildeo do cadarccedilo de fixaccedilatildeo evitar traccedilatildeo da cacircnula por meio de utilizaccedilatildeo de dispositivos do circuito respiratoacuterio acompanhar a realizaccedilatildeo de exames no leito por outros profissionais realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessoacuteria realizar aspiraccedilatildeo traqueal avaliando a caracteriacutestica da mesma manter mecanismos de monitorizaccedilatildeo invasiva e natildeo invasiva trocar circuitos a cada 15 dias conforme protocolo do CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecccedilatildeo (leucocitose hipertermia e bastonetes acima de 10 no hemograma)

Outro autor ressalta em sua pesquisa sobre os cuidados de enfermagem criteriosos

aos pacientes com VM tais como

Aspiraccedilatildeo traqueal controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT mudanccedila de decuacutebito transporte seguro de pacientes para outras unidades do hospital accedilotildees para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees como pneumonia por aspiraccedilatildeo ou associada agrave ventilaccedilatildeo uacutelceras por pressatildeo extubaccedilatildeo acidental barotraumas e pneumotoacuterax (MELO et al 2014 p 58)

A fim de se ter um resultado favoraacutevel positivo para os pacientes em ventilaccedilatildeo

mecacircnica existem vaacuterios fatores que interferem neste resultado satisfatoacuterio entre

eles estatildeo entender e compreender o que eacute a ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como seus

princiacutepios e sua manutenccedilatildeo eacute de extrema importacircncia a comunicaccedilatildeo entre a

equipe para um cuidado pleno baseado nas necessidades do paciente As metas da

terapia os protocolos de desmame todos devem estar alinhados com relaccedilatildeo a

qualquer alteraccedilatildeo feita no cuidado pertinente e nos procedimentos para com o

paciente (MELO et al 2014 RODRIGUES et al 2012)

O enfermeiro no centro do cuidado ao monitorar o ventilador deve observar o tipo de ventilador as suas modalidades de controle os paracircmetros existentes de volume corrente e frequecircncia respiratoacuteria os paracircmetros de fraccedilatildeo de inspiraccedilatildeo de oxigecircnio (FiO2) a pressatildeo inspiratoacuteria alcanccedilada e limite de pressatildeo a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo o volume minuto os paracircmetros de suspiro quando aplicaacuteveis a verificaccedilatildeo da existecircncia de aacutegua no circuito e nas dobras ou a desconexatildeo das traqueias a umidificaccedilatildeo e a temperatura os alarmes que devem estar ligados e funcionando adequadamente e os niacuteveis da pressatildeo positiva no final da expiraccedilatildeo (PEEP) eou suporte de pressatildeo quando aplicaacutevel (RODRIGUES et al 2012 p 791)

Para tanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro assistencial na assistecircncia ventilatoacuteria e de

extrema importacircncia eacute intensa extensa complexa pela responsabilidade da

assistecircncia contiacutenua eacute extensa tambeacutem por iniciar-se antes da instalaccedilatildeo dos

dispositivos ventilatoacuterios ateacute a reabilitaccedilatildeo recuperaccedilatildeo do paciente Assim a

criaccedilatildeo de estudos e os treinamentos temaacuteticos devem ser frequentes regular a fim

de qualificar a equipe de enfermagem fornecendo conhecimento e teacutecnica

Compreender a correlaccedilatildeo entre as ocorrecircncias nas quais ocorrem o disparo dos

55

alarmes e os cuidados de enfermagem que orientam a aplicaccedilatildeo dos cuidados com

seguranccedila e competecircncia (NEPOMUCENO 2007)

Wagner (2015) e Primo (2007) em suas pesquisas discorrem sobre os cuidados de

enfermagem em pacientes com VM na prevenccedilatildeo da PAVM tais como

Quanto agrave elevaccedilatildeo da cabeceira

Posiccedilatildeo semi-fowler

Para evitar a broncoaspiraccedilatildeo deve-se manter a cabeceira do paciente entre

30 e 45 graus

Nos pacientes com trauma cervical e em estado grave a cabeceira deveraacute

estar com elevaccedilatildeo de no miacutenimo a 30 graus

Quando algum caso cliacutenico do paciente impedir a elevaccedilatildeo da cabeceira

mediante ao recomendado portanto deve-se adotar a posiccedilatildeo de

Trendelenburg reverso que eacute uma posiccedilatildeo de inclinaccedilatildeo da cama

Quanto agrave higiene oral

Recomenda-se o uso de clorexidina oral apenas em eventos de alto risco

haja vista que seu uso costumeiro pode acarretar agrave resistecircncia de germes

Recomenda-se a realizaccedilatildeo da higiene oral no miacutenimo 3x ao dia

Lembramos obedecer rigorosamente os horaacuterios de administraccedilatildeo das

dietas certificar-se da insuflaccedilatildeo do balonete das cacircnulas durante a

administraccedilatildeo das dietas trocar filtro de barreira a cada 24 horas e sempre

que necessaacuterio

Quanto agrave aspiraccedilatildeo endotraqueal

Aspiraccedilatildeo feita sob sistema fechado quando PEEP elevado

Todo o sistema da aspiraccedilatildeo eacute feita somente uma vez no paciente

A PAVM eacute transmissiacutevel e para que isso natildeo ocorra a troca do frasco deveraacute

ocorrer a cada paciente aspirado

Portanto devemos ressaltar como forma de prevenccedilatildeo a aspiraccedilatildeo enquanto

tipo de teacutecnica esteacuteril

56

Na evoluccedilatildeo de enfermagem deve conter os achados da secreccedilatildeo

encontrada

Quanto aos cuidados com traqueostomia

O tubo da traqueostomia eacute trocado de forma esteacuteril evitando contaminaccedilatildeo

Trocar o tubo de traqueostomia com a teacutecnica asseacuteptica

A traqueostomia melhora a retirada das secreccedilotildees

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo A retirada ou a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo para sedaccedilatildeo eacute uma medida primordial

recomendada em todos os bundles pois eacute fundamental na profilaxia da PAV

reduzindo o tempo de VM O protocolo de sedaccedilatildeo deve ser realizado diariamente

antes das 10 horas da manhatilde no entanto a sedaccedilatildeo deve ser suspensa para

anaacutelise do niacutevel de consciecircncia do paciente e se pertinente deveraacute ser desligada

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva A prevenccedilatildeo de uacutelcera de estresse eacute destinada apenas para aqueles pacientes com

ameaccedila evidente de sangramento (uacutelcera gastrointestinal duodenal ativa sangrante

sangramento digestivo preacutevio) com traumatismo cracircnio-encefaacutelico em uso de

ventilaccedilatildeo mecacircnica com politrauma coagulopatia e em uso de corticosteroacuteides

(AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009)

253 Profilaxia da trombose venosa profunda Portanto esse cuidado com a trombose venosa profunda tem grande impacto no

tempo de internaccedilatildeo e na diminuiccedilatildeo da mortalidade Eacute indicada em pacientes com

risco de trombose venosa profunda como obesos pacientes idosos histoacuteria de

estase venosa profunda imobilizaccedilatildeo prolongada cirurgias de grande porte e

doenccedilas vasculares e pulmonares preacutevias (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009 RABELO 2010)

57

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica

A drenagem da subgloacutetica avalia o uso de tubo endotraqueal com luz superior do

balonete planejando a prevenccedilatildeo da colonizaccedilatildeo das vias aeacutereas inferiores e da

PAV de iniacutecio preacutevio As intervenccedilotildees de enfermagem acima descritas estatildeo ligadas

diretamente ao cuidado com o paciente portanto para a prevenccedilatildeo da PAVM se faz

necessaacuterio uma intervenccedilatildeo atraveacutes de uma equipe multidisciplinar com abordagens

indispensaacuteveis como ldquohigienizaccedilatildeo das matildeos a pressatildeo do cuff a intubaccedilatildeo e

reintubaccedilatildeo bem como a limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos meacutedicos

hospitalares Eacute importante refletir e executar estes cuidadosrdquo (VAGNER et al 2007

p 7906 )

Veremos abaixo o que Gonccedilalves (2012) diz sobre os cuidados de enfermagem

relacionados agrave profilaxia da pneumonia que estaacute associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Realizar a montagem do ventilador com teacutecnica asseacuteptica

Descartar o condensado do ventilador mecacircnico de forma inadequada

Usar EPI para descartar o condensado

Trocar nebulizador apoacutes o uso

Realizar a mudanccedila de decuacutebito

Manter o acircngulo cabeceira da cama maior que 30 graus

Higienizar a liacutengua

Usar clorexidina apoacutes higiene bucal

Verificar pressatildeo do cuff antes do procedimento de higiene bucal

Realizar higiene brocircnquica quando necessaacuterio

Usar EPI durante higiene brocircnquica

Realizar higiene brocircnquica com teacutecnica asseacuteptica

58

Seguir a sequecircncia tubo- nariz -boca durante o procedimento de higiene

brocircnquica

Verificar a pressatildeo do cuff a cada periacuteodo

Manter a pressatildeo do cuff adequada

Avaliar radiografia apoacutes instalar a sonda nasoenteral

Os autores Silva e outros (2014) evidenciam em suas pesquisas os 17 cuidados

sobre a prevenccedilatildeo da PAV que se agrupam em cinco categorias e satildeo organizados

com seus respectivos niacuteveis de evidecircncia cientiacutefica podem assim serem

visualizados em siacutentese no quadro abaixo

Quadro 7 - Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada

agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados Florianoacutepolis-SC 2011

Categoria Cuidados de prevenccedilatildeo da PAV

Niacutevel de evidecircncia

dos cuidados

Higiene oral e das matildeos na

prevenccedilatildeo da PAV

Realizar higienizaccedilatildeo rigorosa das matildeos independente do uso de luvas Niacutevel I Realizar higiene oral com Gluconato de Clorexidina 012 Niacutevel I

A prevenccedilatildeo da broncoaspiraccedilatildeo

de secreccedilotildees

Manter cabeceira elevada (30deg-45ordm) se natildeo houver contraindicaccedilatildeo principalmente quando receber nutriccedilatildeo por sonda Niacutevel I Preferir sondagem orogaacutestrica ao inveacutes de nasogaacutestrica pelo risco de sinusite Niacutevel II Pausar a dieta nos momentos em que baixar a cabeceira da cama (PNR) Realizar controle de forma efetiva da pressatildeo do cuff do tubo endotraqueal manter entre 20 a 30 cm H2O Niacutevel II

Cuidados com a aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees e

circuito ventilatoacuterio

Realizar aspiraccedilatildeo das vias aeacutereas superiores de forma quando necessaacuterio com a ausculta pulmonar preacutevia e evitar instilar soluccedilatildeo fisioloacutegica a 09 ou de qualquer outra natureza

Niacutevel II

Ter todo cuidado pra natildeo fazer nenhuma contaminaccedilatildeo nesse momento Niacutevel I Preferir sistema fechado eou aberto de aspiraccedilatildeo para prevenccedilatildeo da PAV (PNR) Quando usar sistema fechado de aspiraccedilatildeo realizar avaliaccedilatildeo diaacuteria acerca das condiccedilotildees do cateter e capacidade de aspiraccedilatildeo pois eacute isso que determinaraacute a periodicidade da troca

(PNR)

Utilizar tubo de aspiraccedilatildeo subgloacutetica para prevenir PAV Niacutevel I

Natildeo realizar troca rotineira do circuito ventilatoacuterio Trocar apenas em casos de falhas sujidades ou quando o paciente receber alta Niacutevel I Manter o circuito do ventilador livre do acuacutemulo de aacutegua ou condensaccedilotildees Quando essas estiverem presentes devem ser descartadas Niacutevel II

Avaliaccedilatildeo diaacuteria da possibilidade de

extubaccedilatildeo

Evitar sedaccedilotildees desnecessaacuterias Niacutevel II Prever e antecipar o desmame ventilatoacuterio e extubaccedilatildeo Niacutevel II Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir a PAV (PNR)

Educaccedilatildeo continuada da

equipe

Realizar educaccedilatildeo permanentecontinuada da equipe sobre todos os cuidados que envolvem a prevenccedilatildeo da PAV e de outras infecccedilotildees Niacutevel I

Fonte (SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 840)

59

A literatura pesquisada retrata que a intervenccedilatildeo educativa tem eficaacutecia para a

realizaccedilatildeo correta da montagem do VM com teacutecnica totalmente asseacuteptica a limpeza

da liacutengua e o cuidado da ordem correta tubo-nariz-boca durante a conduta de

higiene brocircnquica Portanto a educaccedilatildeo continuada eacute de grande relevacircncia para o

aprendizado com atividades desenvolvidas como workshop cartazes com charges

aprendizagem contiacutenua e constante que transforme a praacutetica em realidade

(GONCcedilALVES 2012 SOUZA 2013 SILVA 2014)

Diante do exposto Gonccedilalves (2012 p103) em sua pesquisa diz que O bundle brasileiro enfoca a manutenccedilatildeo da cabeceira elevada e a descontinuaccedilatildeo da sedaccedilatildeo E reforccedila os cuidados relacionados agrave avaliaccedilatildeo da presenccedila de condensados no circuito respiratoacuterio troca de nebulizadores e inaladores quando em uso e agrave avaliaccedilatildeo da troca de filtros umidificadores quando em uso seguindo protocolos institucionais

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA

A literatura evidencia que a Pneumonia causada por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica (PAVM) eacute

uma infecccedilatildeo pulmonar que se evidecircncia entre 48h a partir da intubaccedilatildeo e 72 h apoacutes

a intubaccedilatildeo endotraqueal eacute estudada como uma cliacutenica distinta conforme a sua

relevacircncia cliacutenica e tambeacutem do seu perfil epidemioloacutegico visto que sua ocorrecircncia

implica num maior periacuteodo de permanecircncia sob aporte ventilatoacuterio invasivo e

prolonga a internaccedilatildeo na UTI de forma significativa tendo em meacutedia 14 dias

(WAGNER et al 2015)

Os fatores de risco da PAVM satildeo idade avanccedilada acima de setenta anos coma niacutevel de consciecircncia intubaccedilatildeo e reintubaccedilatildeo traqueal condiccedilotildees imunitaacuterias uso de drogas imunodepressoras choque gravidade da doenccedila antecedecircncia de Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica (DPOC) tempo prolongado de ventilaccedilatildeo mecacircnica maior que sete dias aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador desnutriccedilatildeo contaminaccedilatildeo exoacutegena antibioticoterapia como profilaxia colonizaccedilatildeo microbiana cirurgias prolongadas aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees contaminadas colonizaccedilatildeo gaacutestrica e aspiraccedilatildeo desta o pH gaacutestrico (maior que 4) (POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 p 1062)

Perante o conhecimento desses fatores de risco eacute imprescindiacutevel para a tomada de

resoluccedilatildeo do enfermeiro visando o melhor equiliacutebrio e cuidado das doenccedilas por meio

do processo de enfermagem (PE) sendo regra pela Resoluccedilatildeo COFEN nordm 3582009

por meio de uma ferramenta instrui o cuidado profissional de Enfermagem bem

60

como a fundamentaccedilatildeo da praacutetica profissional e estaacute estruturado em cinco etapas

relacionadas mutuamente e recorrentes satildeo elas histoacuterico de enfermagem o

diagnoacutestico de enfermagem tambeacutem o planejamento de enfermagem

implementaccedilatildeo da enfermagem avaliaccedilatildeo de enfermagem com estas medidas

implantadas garante a minimizaccedilatildeo de ocorrecircncias destas doenccedilas elencadas

(WAGNER et al 2015)

Desse modo o Decreto nordm 9440687 regulamenta a Lei nordm 749886 sobre o

exerciacutecio da Enfermagem em seu Art 8ordm no qual esclarece informes que ao

enfermeiro cabe enquanto elemento da equipe de sauacutede a cautela e o domiacutenio

organizado da infecccedilatildeo nosocomial e de doenccedilas contagiosas em geral (FARACO

2013)

Diante do exposto as avaliaccedilotildees encontradas na literatura satildeo de fato estrateacutegias

para prevenccedilatildeo da PAVM entatildeo a criaccedilatildeo de protocolos com medidas baseadas em

evidecircncias satildeo necessaacuterias para que depois de implantadas nos pacientes com VM

resultem em reduccedilotildees significativas na incidecircncia da pneumonia quando associada

VM Outra avaliaccedilatildeo encontrada se chama bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 293)

Portanto a aplicaccedilatildeo dos protocolos na assistencial eacute de fato um desafio Para

tanto estudos publicados sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em parceria

com a equipe de sauacutede (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014)

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM

De acordo com PRIMO (2007)

A higiene das matildeos deve ser feita antes e apoacutes qualquer procedimento

mesmo utilizando luvas

61

Os sinais vitais devem ser controlados e anotados bem como a

monitorizaccedilatildeo do coraccedilatildeo

Os sinais neuroloacutegicos devem ser observados

Monitorar o balaccedilo hidroeletroliacutetico e a hemodinacircmica do paciente

Glicemia capilar

A pressatildeo do balonete do tubo traqueal deve ser mantida maior ou igual a

20cmH2O bem como a cabeceira elevada entre 30 e 40 graus deve ser

mantida

A posiccedilatildeo da sonda em regiatildeo piloacuterica deve ser verificada

A antissepsia oral deve ser feita a cada 4 horas com antisseacuteptico

recomendado

Aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees com anotaccedilotildees dos achados com ausculta pulmonar

antes e apoacutes a aspiraccedilatildeo

O aumento do resiacuteduo gaacutestrico deve ser verificado a cada seis horas

A troca do circuito do respirador dos nebulizadores com medicaccedilatildeo deve ser

feita a cada 24 horas

Troca do tubo ou traqueostomia e do filtro de barreira a cada 24 horas e se

for necessaacuterio

Desprezar a aacutegua condensada no circuito do ventilador deve ser desprezada

bem como resultados de culturas

Os alarmes dos respiradores devem ser obrigatoriamente observados e

anotados conforme protocolo como forma de controle e seguranccedila

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTESIVA

281 Definiccedilatildeo Evidencia-se que existe um movimento global pela busca incessante e adequada

62

seguranccedila e qualidade nos prestadores de serviccedilos de sauacutede com a preocupaccedilatildeo

de proporcionar uma assistecircncia agrave sauacutede digna para a populaccedilatildeo com baixos

custos sendo este um grande desafio para a sociedade (GONCcedilALVES 2012)

Diante disso ultimamente com o advento dos programas de qualidade e

organizaccedilotildees acreditadores nacionais e internacionais observou-se portanto um

empenho extraordinaacuterio das instituiccedilotildees de sauacutede na mensuraccedilatildeo de resultados de

desempenho atraveacutes de indicadores Em face deste cenaacuterio e diante do mercado de

concorrecircncia observa-se uma dinacircmica e adequaccedilatildeo para a qualidade agrave

assistecircncia tais como reavaliaccedilatildeo de processo de trabalho formulaccedilatildeo de

estrateacutegias de negoacutecio e resoluccedilatildeo de problemas racionalizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

recursos velocidade e integraccedilatildeo de informaccedilotildees controle rigoroso dos gastos

entre outros com isso vislumbra-se uma necessidade fundamental pela qualidade

do cuidado (FARACO 2013)

Porto (2010) diz que cada vez mais os profissionais da aacuterea da sauacutede encontram-

se comprometidos em prestar e proporcionar as melhores condutas e condiccedilotildees

assistenciais mais determinadas com particularidade e conhecimento Isto comeccedilou

em 1859 por Florence Nightingale que jaacute clamava enunciar como dever

fundamental de um hospital natildeo proporcionar mal ao paciente Relacionado fatores

influentes para taxa de mortalidade agrave eacutepoca como a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias

de higiene de qualidade nos hospitais Entatildeo a partir da deacutecada de 90 surge o

tema seguranccedila do paciente em niacutevel de interesse mundial

Duarte e outros (2015) afirma que contudo o enfermeiro eacute o responsaacutevel pelo

planejamento das accedilotildees de enfermagem no que diz respeito aos procedimentos que

necessitam de recursos materiais corretos e assegurados treinamento e

envolvimento de toda equipe e nas condiccedilotildees tanto de trabalho como nos ambientes

adequados para realizar o cuidado garantindo a seguranccedila do paciente

Eacute importante e especial destacar que na aacuterea de enfermagem foi criado em maio

de 2008 a Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

(REBRAENSP) que eacute vinculada a Rede Internacional de Enfermagem e Seguranccedila

do Paciente tendo como objetivo auxiliar as discussotildees teacutecnicas entre instituiccedilotildees

ligadas agrave sauacutede e a educaccedilatildeo de profissionais da aacuterea da sauacutede fortificando a

assistecircncia de enfermagem segura e de qualidade aleacutem de desenvolver diversos

63

programas conforme as necessidades no territoacuterio nacional (FARACO 2013)

O Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem no seu artigo 12 diz sobre a responsabilidade em estar prestando uma assistecircncia livre de danos causados por imprudecircncia como omissatildeo precipitaccedilatildeo ato intempestivo e sem cautela negligecircncia falta de cuidado omissatildeo dos deveres e imperiacutecia como o resultado do desconhecimento ou uso equivocado do conhecimento teacutecnico adequado e da falta de habilidade (GOMES 2014 p60)

Ainda Porto (2010 p 12) ressalta que a Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede

(OPAS) [] aponta como relevante a questatildeo da seguranccedila do paciente uma vez que a incidecircncia de eventos adversos eacute uma consideraacutevel causa evitaacutevel de sofrimento humano que acarreta um alto ocircnus financeiro e custo de oportunidade para os serviccedilos de sauacutede (OPAS 2002 apud PORTO 2010 p12)

Conforme o documento divulgado pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) em

2009 a expressatildeo Seguranccedila do Paciente deve ser compreendida como a

diminuiccedilatildeo do perigo de falhas desnecessaacuterias relacionadas agrave assistecircncia em sauacutede

ateacute um ldquomiacutenimo aceitaacutevelrdquo A explicaccedilatildeo de Seguranccedila do Paciente tantas vezes natildeo

exprime com clareza a amplitude e extensatildeo do problema que ocasionalmente eacute

relacionado agrave qualidade do atendimento meacutedico-hospitalar e gestatildeo de riscos A

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2013) facilita a resoluccedilatildeo para melhor

conhecimento da sua grandeza ldquoato de evitar prevenir e melhorar os resultados

adversos ou as lesotildees originadas no processo de atendimento meacutedico-hospitalarrdquo

(LUZ 2012 p12)

Luz (2012) e Gomes (2014) em suas pesquisas dizem que a Alianccedila Mundial para

a Seguranccedila do Paciente (WHO 2009) expotildee a ansiedade com a temaacutetica

mediante o primeiro desafio global ldquoCuidado limpo eacute cuidado segurordquo Diante dessa

orientaccedilatildeo o cuidado com a seguranccedila de um paciente criacutetico com ventilaccedilatildeo

mecacircnica deve ser o mesmo em qualquer lugar ou seja em qualquer tipo de leito

que ocupar no entanto a realidade que temos em nosso paiacutes eacute diferente pois natildeo

haacute leitos de UTI para todos pacientes em estado criacutetico fazendo com que ocorra os

cuidados intensivos fora do ambiente da UTI o que pode dificultar a seguranccedila do

cuidado

Em razatildeo disso os mesmos autores o Censo 2009 da Associaccedilatildeo de Medicina

Intensiva Brasileira (AMIB) divulgou que apenas 519 dos estados brasileiros

64

apoderavam-se de escassez de leitos para a assistecircncia de pacientes criacuteticos com

isso o prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento da populaccedilatildeo

aumenta a escassez de vagas na terapia intensiva (GOMES 2014)

No Brasil o Ministeacuterio da Sauacutede instituiu o Programa Nacional de Seguranccedila do

Paciente (PNSP) por meio da Portaria MSGM nordm 529 de 1deg de abril de 2013 o qual

estabelece como objetivo geral cooperar para a destreza no cuidado na sauacutede em

todos os estabelecimentos de Sauacutede do territoacuterio brasileiro sendo eles puacuteblicos e

privados conforme o grau de prioridade agrave seguranccedila do paciente em entidades de

Sauacutede na agenda poliacutetica dos estados-membros da OMS e no decreto aprovado

durante a 57ordf Assembleia Mundial da Sauacutede (BRASIL 2014)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem implantados pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles o de seguranccedila na

prescriccedilatildeo e uso e administraccedilatildeo de medicamentos Ainda no mesmo ano a

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria

Colegiada de nuacutemero 36 (RDC 362013) instituindo as accedilotildees para melhoria da

seguranccedila do paciente e visando progresso da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O

PNSP eacute regulamentado pela Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Segundo Porto (2010) a Who (2010) relaciona o termo seguranccedila do paciente com

o reconhecimento anaacutelise e controle de riscos e incidentes relacionados com

paciente objetivando um cuidado mais seguro minimizando possiacuteveis danos Desta

forma o conceito que temos atraveacutes da literatura encontrada sobre gestotildees dentro

do ambiente de UTI bem como os erros que podem ocorrer todos eles ferem a

seguranccedila do paciente Mas no entanto a literatura pouco retrata as expectativas

relacionadas a estes erros que podem ser cometidos

Uma referecircncia relevante sobre a seguranccedila do paciente eacute o relatoacuterio do Instituto

Americano de Medicina To err is Human Building a safer health care system pois

traz dados preocupantes quanto aos desacertos que podem ser evitados advindos

dos cuidados prestados agrave sauacutede Como exemplo citamos os erros de medicaccedilatildeo

que proporcionam 7391 mortes anualmente de americanos nos hospitais e mais de

10000 mortes nas instituiccedilotildees ambulatoriais De certo esses dados preocupam os

profissionais gestores da aacuterea da sauacutede A partir de entatildeo surgiu a Era da

65

Seguranccedila do Paciente que motivou vaacuterias empresas de instituiccedilotildees de sauacutede

nacional e internacional para modificar a metodologia de assistecircncia em sauacutede mais

estaacutevel e menos passiacutevel de erros (RADUENZ et al 2010)

Neste contexto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) e a Joint Commission e

Agency for Healthcare Research amp Quality (AHRQ) satildeo referecircncia no assunto

seguranccedila do paciente no mundo Estas organizaccedilotildees iniciaram um processo de

construccedilatildeo para melhor compreensatildeo dos desafios na seguranccedila do paciente aleacutem

das soluccedilotildees de melhorias para os serviccedilos de sauacutede Com isso a Alianccedila Mundial

lanccedilou em 2005 para a Seguranccedila do Paciente e apontaram entre elas o progresso

de ldquosoluccedilotildees para a seguranccedila do paciente Assim sendo a Joint

Comission nomeada como o Centro Colaborador pela OMS constituiu e apresentou

a implantaccedilatildeo de seis metas internacionais de seguranccedila do paciente com vistas

assegurar melhorias especiacuteficas em ramos com maiores impasses da assistecircncia

em sauacutede (RADUENZ et al 2010)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem inseridos pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles a aplicaccedilatildeo de

medicamentos e a certeza na prescriccedilatildeo Ainda no mesmo ano a Agecircncia Nacional

de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada de nuacutemero 36

(RDC 362013) com as accedilotildees para a promoccedilatildeo da seguranccedila do paciente e visando

agrave melhora da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O PNSP eacute regulamentado pela

Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Em suma pesquisas tecircm reforccedilado a ideia de que os enfermeiros satildeo os principais

responsaacuteveis pela implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo de praacuteticas seguras nos serviccedilos de

sauacutede bem como de indicadores da qualidade do cuidado prestado

Complementamos portanto que a realizaccedilatildeo dos cuidados certos no momento

certo da maneira certa a pessoa certa visando obter os melhores resultados

possiacuteveis satildeo concepccedilotildees que constituem a qualidade da assistecircncia na sauacutede

(RADUENZ et al 2010)

66

67

3 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado atraveacutes de uma revisatildeo integrativa que compreende o

estudo de artigos importantes que datildeo assistecircncia para decisatildeo e o aperfeiccediloamento

da praacutetica cliacutenica permitindo a associaccedilatildeo do estado da ciecircncia de um definido

assunto aleacutem de determinar falhas no conhecimento que necessitam de ser

integradas com a produccedilatildeo de novos estudos

Esse meacutetodo de pesquisa proporciona a junccedilatildeo de vaacuterios estudos divulgados e

permite conclusotildees gerais a cumprimento de uma aacuterea especial de estudo Eacute uma

ferramenta valiosa para a enfermagem pois pela falta de tempo os profissionais natildeo

tecircm um periacuteodo para efetuar uma leitura de todo o conhecimento cientiacutefico acessiacutevel

(MENDES SILVEIRA GALVAtildeO 2008)

A base de construccedilatildeo do referencial teoacuterico foi um levantamento no banco de dados

do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e

do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Foram

usadas as palavras chaves ventilaccedilatildeo mecacircnica pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica cuidados e assistecircncia de enfermagem Os textos selecionados

correspondem ao periacuteodo de 1999 a 2014 Os criteacuterios de inclusatildeo foram livros

artigos e textos completos publicados na liacutengua portuguesa Os criteacuterios de exclusatildeo

foram textos incompletos artigos em liacutenguas estrangeiras e publicaccedilotildees que natildeo

contemplem a temaacutetica escolhida

Foram utilizadas as palavras-chave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Pneumonia e Cuidados

Enfermagem Cada qual foi selecionada com o intuito de realizar uma primeira

aproximaccedilatildeo com o tema abordado Em seguida a anaacutelise em conjunto dessas

palavras-chave trouxe uma compreensatildeo geral sobre o assunto em questatildeo

cruzando diferentes bibliografias sobre a mesma problemaacutetica avaliando seus

aspectos convergente e divergentes

Com base nos artigos selecionados foi realizada uma amostragem que veremos a

seguir Percebe-se atraveacutes da mesma que uma das medidas para a prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute a criaccedilatildeo de um protocolo baseado

em evidecircncias Quando aplicado tal protocolo pode reduzir significativamente a

68

siacutendrome infecciosa

Protocolo eacute a definiccedilatildeo de uma condiccedilatildeo especiacutefica de assistecircnciacuidado que

envolve particularidades operacionais e fundamentos sobre o que deve ser feito

quem e como se faz dirigindo os profissionais nas resoluccedilotildees da assistecircncia para

prevenccedilatildeo recuperaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo da sauacutede Um protocolo abrange vaacuterios

procedimentos pode antecipar accedilotildees de avaliaccedilatildeodiagnoacutestico ou de

cuidadotratamento

O uso de protocolos tende a melhorar a assistecircncia beneficiar o uso de praacuteticas

cientiacuteficas fundamentadas reduzir a instabilidade de informaccedilotildees e condutas entre

os membros da equipe de sauacutede estipular limites de accedilatildeo e participaccedilatildeo entre os

vaacuterios profissionais Construiacutedos a partir da praacutetica ordenado em evidecircncias fornece

a mais sensata opccedilatildeo disponiacutevel ao cuidado Haacute conceitos determinados para a

validaccedilatildeo e construccedilatildeo de protocolos de assistecircncia Um protocolo descreve a forma

de validaccedilatildeo pelos pares teacutecnicas de implementaccedilatildeo e a estruturaccedilatildeo dos

desfechos ou resultados esperados Protocolos de assistecircncia orientam o cuidado

natildeo orientam questotildees relacionadas agrave gestatildeo administrativa ou poliacutetica (PIMENTA

et al 2012)

Nos resultados e discussotildees seraacute apresentado o primeiro passo para o que poderaacute

ser o protocolo de assistecircncia agrave pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica

69

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO Os resultados deste trabalho foram agrupados em categorias de acordo com seu

enfoque principal que satildeo os objetivos Foram encontradas 297 publicaccedilotildees que

apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 83 Da amostra

selecionada 06 artigos satildeo da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado

nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados

2 e 49 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google

Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontradas 39 publicaccedilotildees que estatildeo

de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Quanto ao objetivo de

verificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os

principais cuidados da assistecircncia de enfermagem foram utilizados 13 artigos

relacionados a este objetivo Quanto ao objetivo de verificar os meacutetodos de

avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia foram

utilizados 11 artigos relacionados a este objetivo e para verificar os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que

utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica foram utilizadas 15 publicaccedilotildees conforme objetivo

proposto A descriccedilatildeo de cada categoria seraacute vista a seguir nas tabelas 1 2 3 e 4

respectivamente Os estudos selecionados na busca estatildeo de acordo com os

criteacuterios de inclusatildeo para o alcance dos objetivos

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continua)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

1 AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca

Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral

2009Scielo

2 ANDRADE D amp ANGERAMI ELS

Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio

1999Outros

3 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute

Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias

2006Scielo

4 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes

Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

2013Outros

70

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

5 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2009Outros

6 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Assistecircncia segura uma reflexatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica

2013Outros

7 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al

Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

2013Scielo

8 BERALDO Carolina Contador

Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

2008Outros

9 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

2012Outros

10 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2010Outros

11 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva

2012Lilacs

12 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

2014Lilacs

13 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes

Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia 2011Outros

14 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al

Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva

2012Outros

15 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires

Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

2007Scielo

16 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

2011Outros

17 CUNHA Sergio da Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais 2013Outros 18 CRUZ Mocircnica R ZAMORA Victor E C

Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva 2013Outros

19 DALMORA Camila Hubner et al

Definindo pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica um conceito em (des) construccedilatildeo

2013Scielo

20 DIAS Antonio Alexandre Guilherme

Anaacutelise comparativa entre condutas que utilizam o ventilador manual e manobras convencionais de fisioterapia respiratoacuteria em pacientes submetidos agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

21 DOURADO Victor Zuniga GODOY Irma

Recondicionamento muscular na DPOC principais intervenccedilotildees e novas tendecircncias

2004Scielo

22 DUARTE Sabrina da Costa Machado STIPP Marluci Andrade Conceiccedilatildeo SILVA Marcelle Miranda da OLIVEIRA Francimar Tinoco de

Eventos adversos e seguranccedila na assistecircncia de enfermagem

2015Scielo

23 DREYER E ZUNIGAcirc Q G P

Assistecircncia de enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2005Outros

24 FARACO Michel Maximiano

Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

2013Outros

25 FERNANDES Antonio Tadeu et al

O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio

2000Lilacs

71

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

26 FERNANDES Antonio Tadeu

Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

2008Outros

27 FERNANDES HS et al

Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees 2011Outros

28 FEIJOacute RD Coutinho AP

Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio

2005Scielo

29 FILHO Manoel Lopes

Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 2010Outros

30 FRANCISCO Leonardo Dias

Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura 2009Outros

31 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva

Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2006Outros

32 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al

Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio

2007Scielo

33 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos

Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e pneumonia nosocomial em pacientes em unidade de terapia intensiva revisatildeo da literatura

2011Outros

34 GONCcedilALVES FAF Brasil VV Ribeiro LCM Tipple AFV

Accedilotildees de enfermagem na profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2012Scielo

35 GONZALEZ Maria Margarita et al

I diretriz de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia resumo executivo

2013Scielo

36 GOMES Andreacutea Rodrigues et al

Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

2010Outros

37 GOMES Regina Kelly Guimaratildees

Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede e fatores associados em pacientes transplantados renais em Fortaleza-CE

2014Outros

38 GOLDWASSER Rosane et al

Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

39 GUIMARAES Maacutercio Martins de Queiroz ROCCO Joseacute Rodolfo

Prevalecircncia e prognoacutestico dos pacientes com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica em um hospital universitaacuterio

2006Scielo

40 GUIMARAES Munick Paula

Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico

2011Outros

41 HOLANDA Marcelo Alcacircntara

Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014Outros

72

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 42 HOLFF Fabriacutecia Cristina

Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia

2008Outros

43 JERRE George et al

Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

44 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute

Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva

2007Scielo

45 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo

Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM

2013Lilacs

46 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

2012Outros

47 MACHADO Ayanne Cris

Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

2013Outros

48 MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo Carlos

Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

2013Outros

49 MATARUNA Patriacutecia Cristina de Castro

Pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica 2011Outros

50 MELO Cristiane Ribeiro de

An educative intervention for the health-care workers to prevent ventilator-associated pneumonia

2008Outros

51 MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA Carlos Santos OLIVEIRA Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva Teixeira de VERAS Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

2014Outros

52 MORAIS Teresa Maacutercia Nascimento de et al

A importacircncia da atuaccedilatildeo odontoloacutegica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

2008Scielo

53 MORITZ Rachel Duarte et al

Anaacutelise das UTIs do Estado de Santa Catarina e avaliaccedilatildeo do perfil dos pacientes internados nesses setores

2010Outros

54 NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

2007Outros

73

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 55 NEMER Seacutergio Nogueira BARBAS Carmen Siacutelvia Valente

Paracircmetros preditivos para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Outros

56 OLIVEIRA Sidnei Antocircnio MARQUES Isaac Rosa

Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

2007Outros

57 OLIVEIRA Adriana Cristina de KOVNER Christine Tassone SILVA Rafael Souza da

Infecccedilatildeo hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitaacuterio brasileiro

2010Scielo

58 PADOVEZE M C Dantas S R P E amp Almeida V A

Infecccedilotildees hospitalares em UTI 2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

60 PEREIRA Milca Severino et al

A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

2005Scielo

61 PEREIRA Pacircmela Camila et al

Desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica comparaccedilatildeo entre pressatildeo de suporte e tubo Tndashuma revisatildeo de literatura

2013Outros

62 POMBO Carla Mocircnica Nunes ALMEIDA Paulo Ceacutesar de RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

63 PORTO Talita Padilha SILVA Francielle Maciel

A seguranccedila do paciente pediaacutetrico por meio da higienizaccedilatildeo das matildeos e da identificaccedilatildeo do paciente

2010Outros

64 PRIMO Dione Maria da Conceiccedilatildeo

Assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da Pneumonia Associada agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica-PAVM

2007Outros

65 VASCONCELOS

Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

74

Amanda Michele vasco

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

66 VICTORINO Ceacutelia Jurema Aito

Planeta aacutegua morrendo de sede uma visatildeo analiacutetica na metodologia do uso e abuso dos recursos hiacutedricos

2007Outros

67 VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

2009Outros

68 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido

2002Scielo

69 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al

Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario 2010BDENF

70 Raduenz Anna Carolina Hoffmann Priscila Radunz Vera Marcon Dal Sasso Grace Teresinha Alves Maliska Isabel Cristina Beryl Marck Patricia

Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica

2010BDENF

71 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al

Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

2012Scielo

72 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos

Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial

2006Outros

73 SELIGMAN Renato et al

Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Scielo

74 SILVA Sabrina Guterres NASCIMENTO Eliane Regina Pereira SALLES Raquel Kuerten

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

2014Scielo

75 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al

Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Scielo

76 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R

Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer 2010Outros

77 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF

Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Outros

78 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Outros

79 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques

O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI 2012Outros

80 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos

Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

75

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(conclusatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

81 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando

Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Scielo

82 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo

Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva 2002Lilacs

83 WAGNER Bruna Vanessa et al

O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Conforme mostra a tabela 1 e para integrar a amostra deste trabalho foram

selecionados 83 artigos com seus respectivos autores tiacutetulos ano de publicaccedilatildeo e

base de dados

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1 Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

BARBAS Carmen Siacutelvia

Valente et al2014

Avaliar caracteriacutesticas particulares dos diferentes ventiladores de acordo com os recursos e as necessidades de sua unidade Ventiladores com recursos baacutesicos Apresentam um ou mais modos baacutesicos sem curvas Em sua maioria satildeo ventiladores utilizados para transporte de pacientes em VM Ventiladores com recursos baacutesicos com curvas Apresentam os modos baacutesicos de ventilaccedilatildeo (VCV PCV SIMV e PSV) e curvas baacutesicas de ventilaccedilatildeo (volume fluxo e pressatildeo) Ventiladores com curvas e recursos avanccedilados de ventilaccedilatildeo Apresentam aleacutem dos modos baacutesicos e das curvas baacutesicas modos avanccedilados como modos com duplo controle (PRVC por exemplo) modos diferenccedilados para ventilaccedilatildeo espontacircnea (como PAV-plus NAVA) e formas avanccediladas de monitorizaccedilatildeo (como medida de trabalho P 01 PImax capnometria volumeacutetrica e calorimetria indireta)

76

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continuaccedilatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

WAGNER Bruna Vanessa et al

O cuidado deve ser norteado por princiacutepios cientiacuteficos o que exige dos enfermeiros mudanccedilas nas formas de pensar ser e agir diante das exigecircncias e requisitos da praacutetica assistencial

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jaqueline Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

PEREIRA Milca Severino et al

Caminha-se para um novo fazer de Enfermagem com modelos de cuidados mais seguros

5 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo

Carlos

O enfermeiro tem que estar preparado para cuidar dos pacientes na unidade de terapia intensiva pois estes pacientes natildeo desejam mais serem submetidos simplesmente agrave cura querem ser tratado como gente partilhar e interagir nos cuidados para alcanccedilar um bem viver

6 Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

FERNANDES Antocircnio Tadeu

O enfermeiro organiza o plano de cuidado assistencial e gerencia a atividade dos auxiliares e teacutecnicos prestando cuidado aos pacientes Muitas vezes exerce um controle social sobre os doentes na manutenccedilatildeo da ordem e disciplina concedida pelos meacutedicos ou pela proacutepria instituiccedilatildeo

7Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da De acordo com Leite (2009 p5) em se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em agravos ao paciente Este autor enfatiza que ldquoos cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de ventilaccedilatildeo artificial

77

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais

cuidados da assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

(continuaccedilatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

8 Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

RODRIGUES Yarla Cristine

Santos Jales et al

Tendo em vista o elevado nuacutemero de pacientes internados em UTI que estatildeo em uso de VM eacute de suma importacircncia que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes agrave monitorizaccedilatildeo dos paracircmetros ventilatoacuterios e dos alarmes agrave mobilizaccedilatildeo agrave remoccedilatildeo de secreccedilotildees ao aquecimento e agrave umidificaccedilatildeo dos gases inalados bem como ao controle das condiccedilotildees hemodinacircmicas do paciente visando a minimizar os efeitos adversos

9 Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

CARVALHO Carlos Roberto

Ribeiro de JUNIOR Carlos

Toufen FRANCA

Suelene Aires

As caracteriacutesticas da curva de fluxo nos modos espontacircneos (pico e duraccedilatildeo) satildeo determinadas pela demanda do paciente O comeccedilo e o final da inspiraccedilatildeo satildeo normalmente minimamente afetados pelo tempo de resposta do sistema de demanda (vaacutelvulas) Poreacutem em casos de alta demanda (por parte do paciente) o retardo na abertura da vaacutelvula inspiratoacuteria pode gerar dissincronia paciente-ventilador

10 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Outras aplicaccedilotildees cliacutenicas devem ser cuidadosamente avaliadas para que o atraso na intubaccedilatildeo natildeo aumente a mortalidade nesses pacientes Alguns protocolos estatildeo disponiacuteveis na literatura mas o julgamento cliacutenico e conhecimento dos recursos disponiacuteveis pela equipe bem treinada sao fundamentais para o sucesso da ventilaccedilatildeo nao invasiva

11 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Os ventiladores disponiacuteveis Bi-levels intermediaacuterios e microprocessados utilizados em UTI tecircm muitas diferenccedilas que podem impactar nos resultados Funccedilatildeo VNI atualmente disponiacutevel nos ventiladores das UTIs foi desenvolvida com objetivo de minimizar o impacto de vazamentos e otimizar a interaccedilatildeo com o paciente em todas as fases do ciclo ventilatoacuterio Ventiladores como o Nellcor Puritan Bennett 840 Siemens Servo 300 e Drager evita II e IV demonstraram menor atraso no tempo de disparo e pressurizaccedilatildeo em relaccedilatildeo a outros equipamentos

12 Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais

CUNHA Sergio da

A ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva por sua vez pode ser conduzida com o uso de dispositivos que natildeo invadem a traqueia tais como mascaras faciais mascaras nasais ou capacetes caracterizando a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva ou atraveacutes de tubos traqueais na ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

78

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Fonte Proacuteprio autor

Na tabela 2 destacamos 13 artigos selecionados com as informaccedilotildees pertinentes

que destacaram de modo a identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave

ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem

conforme objetivo proposto Diante do exposto encontramos poucos trabalhos

publicados que retratam sobre as principais caracteriacutesticas relacionadas a

ventiladores mecacircnicos assim encontramos um acervo tambeacutem um pouco maior

com publicaccedilotildees referentes ao cuidado de enfermagem com a VM

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE

Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea

Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Salientam a importacircncia dos registros de enfermagem no prontuaacuterio informando que os mesmos devem incluir a declaraccedilatildeo dos problemas frequentemente referidos pelos pacientes os diagnoacutesticos de enfermagem os tratamentos e as respostas tanto agrave assistecircncia meacutedica como agrave de enfermagem expressando o reflexo da avaliaccedilatildeo perioacutedica do paciente

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

13 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel

de Mendonccedila

Quanto ao ventilador a equipe de enfermagem centraliza o cuidado principalmente na atenccedilatildeo com circuitos umidificadores e filtros externos Contudo manteacutem certo afastamento do respirador propriamente dito Geralmente natildeo participa da definiccedilatildeo da modalidade ventilatoacuteria e talvez por isso limite a sua atuaccedilatildeo no controle dos paracircmetros e ajustes de alarmes

79

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

(continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SILVA Leandra

Terezinha Roncolato

da et al

Algumas medidas analisadas satildeo atividades realizadas rotineiramente pela enfermagem dentro da unidade o que aponta a necessidade de avaliaccedilatildeo sistemaacutetica que envolve aleacutem do processo educativo questotildees relacionadas agrave supervisatildeo e ao gerenciamento do cuidado na unidade uma vez que as normas embora instituiacutedas nem sempre foram incorporadas agrave praacutetica cliacutenica Outras estrateacutegias educativas devem ser discutidas e implementadas pela equipe de sauacutede dessas unidades A utilizaccedilatildeo de indicadores pode ser incorporada enquanto medida uacutetil para avaliaccedilatildeo da qualidade dos serviccedilos prestados

3 Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira

EF

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a criaccedilatildeo de um protocolo de medidas baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo denominada bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle - por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

4 Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

SILVA Sabrina

Guterres da NASCIMENTO Eliane

Regina Pereira do SALLES Raquel

Kuerten de

Entretanto aplicar os protocolos na praacutetica assistencial eacute um desafio pois estudos sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em conjunto com a equipe e que todos os envolvidos tenham motivaccedilatildeo permitindo a avaliaccedilatildeo da assistecircncia realizada e a criaccedilatildeo das metas propedecircuticas esclarecidas Normalmente tecircm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados eles reuacutenem um pequeno grupo de intervenccedilotildees que quando implementadas em conjunto resultam em melhorias na aacuterea Diferente dos protocolos convencionais existentes nos bundles onde nem todas as formas de tratamento implantadas necessitam estar inclusas assim o objetivo natildeo eacute ser uma referecircncia mas ser um conjunto pequeno e simples das praacuteticas baseadas nas evidecircncias existentes que quando executadas de forma coletiva melhoram os resultados dos pacientes A decisatildeo de qual intervenccedilatildeo incluir no bundle deve ter custo facilidade de implantar e adesatildeo das medidas

80

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

5 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS

Amanda Michele vasco

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

6 Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica

GOLDWASSER Rosane

et al

A retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute uma medida importante na terapia intensiva A utilizaccedilatildeo de diversos termos para definir este processo pode dificultar a avaliaccedilatildeo de sua duraccedilatildeo dos diferentes modos e protocolos e do prognoacutes-tico Por esse motivo eacute importante a definiccedilatildeo precisa dos termos

7 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de

Moraes

A concepccedilatildeo deste trabalho pretende prevecirc que a assistecircncia de enfermagem seja pautada na avaliaccedilatildeo do paciente e que este dados forneccedilam instrumentos para que o diagnoacutestico de enfermagem seja identificado para que a partir disto metas sejam definidas para selecionar as intervenccedilotildees mais apropriadas agrave situaccedilatildeo especifica do paciente A elaboraccedilatildeo de uma ficha do algoritmo e sua aplicabilidade em uma unidade de terapia intensiva nesta cidade provecirc um guia que vem facilitando o processo de enfermagem e contribuindo para garantir boa qualidade de cuidados de enfermagem

8 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

A praacutetica baseada em evidecircncias (PBE) eacute a aplicaccedilatildeo sistemaacutetica da melhor evidecircncia disponiacutevel para a avaliaccedilatildeo de opccedilotildees e tomada de decisatildeo no cuidado do paciente e cenaacuterio poliacutetico Sua principal caracteriacutestica eacute o uso da evidecircncia cientiacutefica nas decisotildees do cuidado reconhecendo a experiecircncia cliacutenica como necessaacuteria mas natildeo o suficiente fornecer o melhor cuidado possiacutevel

9 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline

Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Para o julgamento cliacutenico a enfermagem se alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados Para a etapa de avaliaccedilatildeo eacute utilizado pelos enfermeiros um instrumento de registro no formato de checklist

81

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

10 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF

Eacute recomendaacutevel que a unidade do estudo mantenha a avaliaccedilatildeo do resultado de suas accedilotildees como medida para o cuidado seguro e que novos estudos dessa natureza sejam realizados permitindo identificar o comportamento de outros grupos que trabalham com a prevenccedilatildeo da PAV

11 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos

BASTIAN Joatildeo Carlos

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em unidade de terapia intensiva visa ao atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida Eacute fundamental a adoccedilatildeo de protocolos assistenciais que contemple a magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vista a melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

12 Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

MACHADO Ayanne Cris

eacute fundamental a implantaccedilatildeo de protocolos de higiene no ambiente hospitalar principalmente em UTIs com teacutecnicas e ferramentas adequadas bem como a implantaccedilatildeo de um meacutetodo de avaliaccedilatildeo das condiccedilotildees da cavidade bucal no momento da internaccedilatildeo para que a equipe de enfermagem possa estabelecer as metas e planejar a assistecircncia para que se tenham paracircmetros de evoluccedilatildeo da mesma

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 3 destacamos 11 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que destacaram de modo a verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos

enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia Diante do exposto

encontramos poucos trabalhos publicados que se referem sobre as formas de

avaliaccedilatildeo Portanto diante da pesquisa realizada verificamos que a aplicaccedilatildeo de

protocolos check list e bundles Bem como conhecimento cientiacutefico e praacutetica no

ambiente da UTI satildeo fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida

do paciente Que esta pesquisa possa servir de exemplo para novas pesquisas

acerca do tema

82

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

1 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B

Ribeiro de Moraes

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

2 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

O propoacutesito desse estudo avaliar a participaccedilatildeo da enfermagem na produccedilatildeo das evidecircncias cientiacuteficas sobre praacuteticas de prevenccedilatildeo da PAVM alguns aspectos merecem atenccedilatildeo considerando sua participaccedilatildeo ativa no cuidado do paciente hospitalizado na UTI como na aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees respiratoacuterias higienizaccedilatildeo bucal e posicionamento do paciente no leito Em adiccedilatildeo o envolvimento da equipe eacute de suma relevacircncia com vistas ao controle das infecccedilotildees hospitalares

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jacqueline

O bom funcionamento da UTI natildeo estaacute garantido somente pelos equipamentos mais tambeacutem pelo potencial humano Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline Daiane

ROSADO Fernanda Menezes

No plano de cuidados individualizados a avaliaccedilatildeo de enfermagem investiga mudanccedilas no estado de sauacutede do indiviacuteduo certifica se todos os dados do histoacuterico de enfermagem satildeo exatos e estatildeo completos determina se os diagnoacutesticos de enfermagem estatildeo solucionados ou ocorreram novos problemas verifica se os resultados estatildeo sendo alcanccedilados e as accedilotildees satildeo adequadas e examina a forma com que o plano de cuidados foi implementado identificando fatores que afetaram ou contribuiacuteram para o sucesso do plano

5 Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

FARACO Michel Maximiano

O emprego da VM eacute uma decisatildeo meacutedica sendo de sua responsabilidade a escolha dos paracircmetros respiratoacuterios necessaacuterios para o iniacutecio do tratamento Entretanto eacute a equipe de enfermagem em seus cuidados ininterruptos e vigilacircncia constante que participa ativamente na continuidade da terapia implementada Ao enfermeiro cabe o conhecimento sobre a funccedilatildeo e as limitaccedilotildees dos modos ventilatoacuterios as causas de desconforto respiratoacuterio e assincronia com o ventilador e manejo adequado a fim de proporcionar atendimento de alta qualidade centrado no paciente com reconhecimento imediato dos problemas e a accedilatildeo para intervir na anguacutestia respiratoacuteria aguda dispneia aumento do trabalho ventilatoacuterio e prevenccedilatildeo de EA

83

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

6 Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio

FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Sabemos que inuacutemeros fatores podem contribuir para que o paciente tenha PAVM como vimos na literatura Poreacutem mesmo natildeo podendo afirmar que a pneumonia ocorreu devido ao uso inadequado dos passos na realizaccedilatildeo dos cuidados nos pacientes com VM estamos convictos de que a falta de diretrizes satildeo fatores que sinalizam o risco para que esses pacientes desenvolvam PAVM e mesmo para aqueles que por outras razotildees natildeo tiveram pneumonia

7 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF Os pesquisadores recomendam que o posicionamento de

45deg para indiviacuteduos em ventilaccedilatildeo mecacircnica deve tornar-se praacutetica comum no cenaacuterio da UTI pois esse cuidado reduz significativamente a incidecircncia de PAV em relaccedilatildeo ao paciente posicionado em decuacutebito dorsal e horizontal

8 Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

GOMES Andreacutea Rodrigues et al O manuseio dos equipamentos e o cuidado como

paciente deve entretanto seguir padrotildees estipulados nos regulamentos da instituiccedilotildees de sauacutede e entidades reguladoras entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicaccedilotildees causadas pela Ventilaccedilatildeo Mecacircnica nos pacientes em UTI

9 Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados influecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da Os resultados apontam para o principal fator identificado

pelos profissionais de enfermagem como influente na prestaccedilatildeo de um cuidado aos pacientes dependentes de assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados a infraestrutura que se expressa atraveacutes do ambiente das dificuldades com os recursos tecnoloacutegicos da carecircncia de insumos especiacuteficos para o paciente criacutetico da ausecircncia de protocolos norteadores da pressatildeo assistencial e particularmente pela falta do investimento em seguranccedila

10 Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA

Carlos Santos OLIVEIRA

Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva

Teixeira de VERAS Joelna

Eline Gomes Lacerda de

Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Relativamente agraves dificuldades dos profissionais nos cuidados ao utente em VM foram identificadas falta de conhecimento e seguranccedila tempo insuficiente para aprender e falta de oportunidade Com este estudo reforccedila-se a necessidade do profissional que interveacutem junto de utentes em estado criacutetico ampliar seu conhecimento a fim de oferecer assistecircncia qualificada sendo essencial a formaccedilatildeo permanente em serviccedilo Deste modo estudos com amostras maiores devem ser realizados de forma a promover evidecircncias cientiacuteficas abrangentes e ampliar o conhecimento acerca da temaacutetica reduzindo os riscos e agravamentos ao utente em suporte ventilatoacuterio invasivo

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

11 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

As autoras citadas comentam acerca das complicaccedilotildees decorrentes de iatrogenias ao cuidado direto com o paciente em uso de ventilaccedilatildeo mecacircnica e afirmam que satildeo duas as medidas fundamentais para preveni-las a presenccedila de profissionais experientes para o cuidado de pacientes graves e dependentes e a necessidade de melhor capacitaccedilatildeo da equipe como um todo

12 Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

OLIVEIRA Sidnei Antocircnio

MARQUES Isaac Rosa

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees necessaacuterias

13 Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

POMBO Carla Mocircnica Nunes

ALMEIDA Paulo Ceacutesar

RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

As UTI satildeo fontes de atenccedilatildeo especializada a pacientes criacuteticos e contam com equipes multidisciplinares capacitadas experientes que satildeo apoiadas pela Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar dos hospitais Dessa forma ao refletirmos sobre o agir do profissional que faz intensivismo nos veio a inquietaccedilatildeo em descobrirmos se esse profissional teve ou natildeo uma formaccedilatildeo suficiente para praacutetica da prevenccedilatildeo da PAVM

14 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS Amanda Michele

vasco

No estudo como resultado fica notoacuteria a existecircncia de avanccedilos tecnoloacutegicos nos estudos da assistecircncia ao paciente com PAV e que os mesmos facilitam o processo de cuidado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos Por fim conclui-se que devido aos avanccedilos e tecnologias observados nas UTIrsquos faz-se necessaacuterio profissional capacitado para utilizar as inovaccedilotildees presentes em tal ambiente

15 Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Na maioria dos protocolos de prevenccedilatildeo da PAVM disponiacuteveis na literatura a educaccedilatildeo da equipe de sauacutede eacute niacutevel de evidecircncia 1 e grau de recomendaccedilatildeo A Jaacute a compreensatildeo da extensatildeo do problema e o conhecimento dos cuidados de prevenccedilatildeo passam a ser fatores motivadores para a equipe de sauacutede Como a maioria dos cuidados de prevenccedilatildeo tem um foco nas accedilotildees de enfermagem ressalta a importacircncia das enfermeiras dominarem esse conhecimento

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 4 destacamos 15 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que se destacaram de modo a verificar os principais aspectos dos

cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI e que utilizam a VM

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Diante do exposto encontramos um maior nuacutemero de trabalhos publicados

referentes a este cuidado de enfermagem aos pacientes na UIT com VM no entanto

a literatura mostra que nem sempre os protocolos e outros meacutetodos de avaliaccedilatildeo

estatildeo sendo praticados de fato para que a prevenccedilatildeo da pneumonia prevaleccedila com

qualidade e seguranccedila ao paciente Diante da pesquisa realizada podemos dizer

que toda equipe que pratica a assistecircncia na UTI em especial aos enfermeiros

detentores do conhecimento cientiacutefico e da experiecircncia no ambiente da UTI satildeo

fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida do paciente Que esta

pesquisa venha despertar novos conhecimentos e novas pesquisas acerca do tema

86

87

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

O presente trabalho concluiu segundo os objetivos da pesquisa no melhor

entendimento do tema e mostrou o quanto o profissional enfermeiro deve estar

presente fazendo melhorias para prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas agrave VM

Portanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro na UTI com os pacientes com VM visa ao

atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e

anaacutelise dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma concepccedilatildeo

humanista voltada para a qualidade e seguranccedila do paciente A enfermagem se

alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se

estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de

enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento

de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por

finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de

atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar

os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove

um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir

a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica

do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e

conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees

gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que

preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees

necessaacuterias

Se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais

sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em

agravos ao paciente ldquoOs cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes

no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo

constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade

de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam

realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos

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adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de

cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de

ventilaccedilatildeo artificial

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a

criaccedilatildeo de um protocolo denominado ldquoBundle da ventilaccedilatildeordquo com medidas

baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os

pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia

de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo O ldquoBundle de prevenccedilatildeo de pneumonia

associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnicardquo possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo

da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a

avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera

de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra

indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle

- por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se

considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e

comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

Contudo os indicadores da qualidade eacute a higidez do cliente a qual conduzem ao

bem estar do paciente no aspecto fiacutesico mental e espiritual Acredita-se que a

atuaccedilatildeo de enfermagem pode ser favorecida pela implementaccedilatildeo de um instrumento

de avaliaccedilatildeo de enfermagem que oriente os profissionais caso o cliente admitido na

UTI apresente ou natildeo fatores de risco e que estes sejam evitados

Diante do estudo realizado eacute de fundamental importacircncia a criaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de

protocolos assistenciais baseado nas recomendaccedilotildees vigentes que contemplem a

magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vistas a

melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo

complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

Esta pesquisa reforccedila que as instituiccedilotildees voltadas para assistecircncia agrave sauacutede devem

se empenhar em promover transformaccedilotildees associadas no que diz respeito agrave

inserccedilatildeo de novas tecnologias e melhorias que visem evoluccedilatildeo na qualidade dos

trabalhos prestados trazendo seguranccedila agilidade e manejo do trabalho da equipe

de enfermagem

Diante disso a enfermagem se encontra frente a um desafio que leva a rever seus

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processos de atividades diaacuterias por isso ela pode ajudar de maneira mais

fundamentada tendo como objetivo principal a prestaccedilatildeo de atividade de maneira

individual e assim instituir a diferenccedila na assistecircncia de qualidade

Acredita-se que este estudo poderaacute contribuir para novas discussotildees a despeito da

praacutetica assistencial uma vez que o conhecimento associado agrave adesatildeo das

intervenccedilotildees de caraacuteter preventivo satildeo a base para qualidade do cuidado

90

91

REFEREcircNCIAS AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral J bras pneumol Satildeo Paulo v 35 n 11 p 1116-1124 Nov 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132009001100010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jul 2015

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Page 3: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

HYGOR MARCELINA BROEDEL

ASSISTEcircNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA PNEUMONIA EM PACIENTES SUBMETIDOS A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Trabalho de Conclusatildeo de Curso da Faculdade Salesiana de Vitoacuteria do Estado do

Espiacuterito SantoES do curso de Graduaccedilatildeo em Enfermagem

Apresentado e aprovado em______ de_______________ de 2016

_________________________________________ Profa Dra Thaiacutese Valentim Madeira ndash Orientadora

__________________________________________ Profordf Drordf Livia Bedin

_________________________________________ Profordf Me Claacuteudia Curbani

Dedico esse trabalho aos meus pais que sempre

acreditaram que chegaria a conquista

dos meus sonhos Ao Ronaldo por ter me

dado o ponta-peacute inicial e ter sempre me dado

o apoio necessaacuterio Aos meus irmatildeos Rocircmulo

e Bruno pelo carinho e forccedila que me deram

por estarmos sempre juntos nos momentos

mais importantes a famiacutelia Marcelino e aos

meus amigos sou feliz e grato pois fui abenccediloado

com um extraordinaacuterio conjunto de pessoas

uacutenicas com que posso compartilhar a minha vida

Satildeo pessoas que atraveacutes de sua presenccedila

seus sorrisos seus abraccedilos apoio compreensatildeo

amor e amizade datildeo sentido agrave minha vida

e a tornam mais faacutecil e prazerosa de viver

AGRADECIMENTOS

Apoacutes tantos obstaacuteculos enfrentados ao longo desta caminhada com forccedila de

vontade perseveranccedila e acima de tudo muito comprometimento finalmente consegui

realizar este feito no entanto nada teria conquistado se natildeo fosse agrave presenccedila de

alguns envolvidos que me ajudaram durante esta minha trajetoacuteria

Assim deixo meus agradecimentos

Agrave Deus pela forccedila e coragem durante toda essa longa caminhada pois grandes

foram as lutas maiores as vitoacuterias Sempre esteve comigo Muitas vezes pensei que

este momento nunca chegaria Queria recuar ou parar no entanto Tu sempre

estavas presente fazendo da derrota uma vitoacuteria da fraqueza uma forccedila Com a Tua

ajuda venci A emoccedilatildeo eacute forte Natildeo cheguei ao fim mas ao iniacutecio de uma longa

caminhada

Aos meus pais Maria Antocircnia Marcelina Broedel e Vanilton Joseacute Broedel que hoje

sorriem orgulhosos ou choram emocionados que muitas vezes na tentativa de

acertar cometeram falhas mas que inuacutemeras vezes foram vitoriosos que se doaram

por inteiro e renunciaram aos seus sonhos para que muitas vezes pudesse realizar

o meu

A vocecircs que compartilharam os meus ideais e os alimentaram me incentivando a

prosseguir na jornada me mostrando que o caminho deveria ser seguido sem medo

fossem quais fossem os obstaacuteculos Minha eterna gratidatildeo vai aleacutem de sentimentos

pois vocecircs cumpriram o dom divino O dom de ser Pai o dom de ser Matildee

Difiacutecil por em palavras o sentimento de gratidatildeo que tenho por vocecirc Ronaldo Ferreira

de Castro o meu grande incentivador de tudo Ora fomos amantes ora amigos e ateacute

momentos que substituiacutea meus pais me aconselhando quando os caminhos da vida

pareciam escuros Descobri que estamos completos quando olhamos nos olhos de

algueacutem e juntos criamos expectativas de compartilharmos o futuro concretizando o

mesmo sonho o mesmo destino ldquoLembrei-me de vocecirc e fiquei pensando o que

fazerrdquohellip Entatildeo fechei os olhos e agradeci a Deus por vocecirc existir

As minhas amigas de sala onde formamos o ldquoQuarteto Fantaacutesticordquo Beatriz Novais

Tonoli Marina Santos Mirela Kiffer onde tudo no iniacutecio parecia tatildeo distante

estaacutevamos na busca do desconhecido No entanto com o tempo no decorrer

desses anos conhecemos uns aos outros doamos todo nosso jeito as melhores e

as piores partes

Momentos bons e ruins sempre seratildeo lembrados com altos e baixos vencemos a

luta do dia-a-dia Com certeza fica um pedaccedilo um traccedilo de cada um na lembranccedila

de cada acontecimento gesto e fala Os caminhos comeccedilam a se dividir e o sabor

da despedida muda de cor quando a certeza do encontro permanece em chama

viva E por tudo a saudade haacute de ficar aos que natildeo constam na lista que a

ausecircncia nunca signifique o esquecimento

Aos meus Mestres Thaiacutese Valentim Madeira ndash Orientadora e Bruno Henrique Fiorin

que estiveram frente desse trabalho que por diversas vezes natildeo me deixou

desanimar Agradeccedilo por seus conhecimentos a mim transmitidos sua paciecircncia

compreensatildeo dedicaccedilatildeo e boa vontade

ldquoO haacutebito de basear convicccedilotildees em

evidecircncias e dar a elas apenas o grau

de certeza que a evidecircncia garante

seria se generalizado a cura para a

maioria dos males dos quais o mundo

estaacute sofrendordquo

Bertrand Russel (1957)

RESUMO Introduccedilatildeo Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da qualidade agrave sauacutede As unidades de terapia intensiva (UTI) vinham da necessidade de evoluccedilatildeo e destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe multidisciplinar Objetivos Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem Verificar quais os meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na unidade de terapia intensiva com pneumonia Verificar os principais cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica Meacutetodo Pesquisa bibliograacutefica Foram encontrados nos banco de dados do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Resultados Encontradas 297 publicaccedilotildees que apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 80 Da amostra 06 eacute da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados 2 e 46 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontrados 39 publicaccedilotildees que estatildeo de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Conclusatildeo Os estabelecimentos voltados para a sauacutede estatildeo cada vez mais se empenhando para realizar mudanccedilas pertinentes no que diz respeito agrave implantaccedilatildeo de novas tecnologias e avanccedilos que visem agrave melhoria da qualidade dos serviccedilos prestados trazendo agilidade seguranccedila e manejo do trabalho da equipe de enfermagem Diante disso a enfermagem se vecirc frente a um novo desafio que leva a repensar os seus processos de trabalho por isso ela pode contribuir de forma mais efetiva tendo como foco necessidades do paciente Palavras-chave Ventilaccedilatildeo mecacircnica Pneumonia Cuidados Enfermagem

ABSTRACT Introduction One of the most valuable assets that a human being has is health the search for lifestyle of healthy living and maintaining the vital condition is an indispensable need for the balance of health and disease Hospital infection has been demonstrated with one of the most important risks to inpatient justifying their inclusion in quality health performance indicators The intensive care units (ICU) came from the need for evolution and dexterity is mechanical or human resources for the care of patients who are critically ill and require attention of the entire multidisciplinary team Objectives To identify the main characteristics related to mechanical ventilation as well as the main care of nursing care Check that the assessment methods used by nurses to patients admitted to the intensive care unit with pneumonia Check the main nursing care to the patients admitted to the intensive therapy using mechanical ventilation Method Literature search Were found in the Scielo database (Scientific Electronic Library online) Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences) MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and the Nursing Database (BDENF) Results Found 297 publications that after the analysis and application of inclusion criteria resulted in 80 Of the sample 06 is the Lilacs database Medline has found no publication 26 of the database Scielo BDENF were found of 246 were resulting from the advanced search on other grounds such as Google Scholar Selection searched found 39 publications that are consistent with the goals of this research Conclusion Establishments facing health are increasingly striving to make relevant changes with regard to the implementation of new technologies and advancements that aim to improve the quality of services bringing agility security and management of team work nursing Thus nursing is faced with a new challenge which leads to rethink their work processes so it can contribute more effectively focusing on patient needs

Keywords Mechanical ventilation Pneumonia Care Nursing

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 ndash Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012 32

Quadro 2 - Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos 38

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame 44

Quadro 4 - Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM 46

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave

assistecircncia agrave sauacutede

50

Quadro 6 ndash Prevenccedilatildeo para pneumonia 51

Quadro 7 ndash Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia

associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados

58

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa 69

Tabela 2 Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais

caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

75

Tabela 3 Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na

UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

78

Tabela 4 Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI

que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto

82

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMIB Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira

ATSIDSA American Thoracic Society Infectious Diseases Society of America

ANVISA Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria

AHRQ Agency for Heal Thcare Research amp Quality

BDENF Base de Dados de Enfermagem

BAL Lavabo Alveolar

CCIH Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

CTI Centro de Terapia Intensiva

CVC Cateter Venoso Central

CMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada

CUFF Controle da Pressatildeo do Balatildeo

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CPAP Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo contiacutenua nas Vias Aeacutereas

DC Deacutebito Cardiacuteaco

DPOC Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica

EEUU Estados Unidos da Ameacuterica do Norte

FBP Fiacutestula Broncopleural

Hb Hemoglobina

IH Infecccedilatildeo Hospitalar

INT Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

ITO Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

IRpA Insuficiecircncia Respiratoacuteria Aguda

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MS Ministeacuterio da Sauacutede

NNISS National Nosocomial Infections Surveillance System

NAVA Neurally Adjusted Ventilatory Assisted

OMS Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede

PAVM Pneumonia Associada a Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

PSV Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo Suporte

PSB Broncoscoacutepico Escovado Protegido

PNM Pneumonia

PE Processo de Enfermagem

PNSP Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

PEEP Pressatildeo Positiva Expiratoacuteria Final

QEA Aspirado Traqueal Quantitativo

RDC Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada

REBRAENSP Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

PIC Pressatildeo Intracraniana

SCIELO Scientific Electronic Library Online

SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

SVD Sonda Vesical de Demora

SDR Siacutendrome do Desconforto Respiratoacuterio

SIMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria intermitente Sincronizada

SARA Siacutendrome da Anguacutestia Respiratoacuteria

TT Tubo T

TOT Tubo Orotraqueal

TQT Traqueostomia

TVP Trombose Venosa profunda

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

VNI Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva

VMI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva

VMNI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica natildeo Invasiva

LISTA DE SIacuteMBOLOS

ordm Indicador Ordinaacuterio Masculino

Nuacutemero

XXI Algarismo Romano

` Apoacutestrofe

PaO2 Pressatildeo Parcial de Oxigecircnio

CaO2 Pressatildeo Parcial de gaacutes carbocircnico

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 25

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO 29

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 29

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR 31

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 33

231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 36

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo 37

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte 39

234 Novas modalidades respiratoacuterias 40

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica 40

236 Desmame ventilatoacuterio 43

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 45

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico 45

242 Fisiopatologia 48

243 Fatores de risco 50

244 Incidecircncia 51

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA 53

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo 56

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva 56

253 Profilaxia da trombose venosa profunda 56

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica 57

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA 59

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM 60

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA61

281 Definiccedilatildeo e conceito 61

3 METODOLOGIA 67

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 69

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS87

REFEREcircNCIAS 91

25

1 INTRODUCcedilAtildeO

Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo

de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade

indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila (VICTORINO 2007) O homem eacute

vulneraacutevel a inuacutemeros fatores que podem afetaacute-lo e colocar a sua vida em risco

podendo causar danos irreversiacuteveis entre outras situaccedilotildees de maior ou menor

complexidade Um dos danos que afeta a sauacutede eacute a infecccedilatildeo hospitalar (IH)

(BERALDO 2008)

A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao

paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da

qualidade agrave sauacutede O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) define a IH em acircmbito nacional

como a infecccedilatildeo adquirida depois da admissatildeo que se manifesta durante a

internaccedilatildeo e pode ser tambeacutem apoacutes a alta hospitalar do paciente a IH pode estar

relacionada agrave internaccedilatildeo ou a procedimentos hospitalares (LINS PONTES

DAMIAN 2013 CAcircNDIDO 2012)

Portanto a assistecircncia agrave sauacutede do paciente deve ser independente da prevenccedilatildeo

da proteccedilatildeo tratamento ou da reabilitaccedilatildeo dessa forma o olhar para o paciente

deve ser integral e natildeo holiacutestico que natildeo se fragmenta para receber atendimento

em partes Sabemos que as IH existem por diversos fatores e todas as condutas de

como reduzir as infecccedilotildees intervenccedilotildees nas situaccedilotildees de surtos e manter sob

controle as infecccedilotildees por meio de um trabalho feito em equipe Vale ressaltar que

as IH natildeo eacute qualquer doenccedila infecciosa mas de fato ela pode ocorrer da evoluccedilatildeo

das praacuteticas e condutas assistenciais realizadas pelos profissionais de sauacutede para

tanto eacute indispensaacutevel que a organizaccedilatildeo invista em recursos humanos no sentido

de minimizar procedimentos e aprimorar e aplicar normas e rotinas baseadas em

evidecircncias (PEREIRA 2005)

O que pode de iniacutecio representar algo simples e trataacutevel pode alterar todo o quadro

da sauacutede pois e provado que as infecccedilotildees hospitalares atuam de forma evidente

sobre o tempo de hospitalizaccedilatildeo taxa de morbimortalidade repercutindo de forma

importante no acreacutescimo de custos principalmente o consumo de antibioacuteticos

26

despesas com medidas de precauccedilotildees de contato e exames laboratoriais

(ANDRADE ANGERAMI 1999 ANDRADE LEOPOLDO HAAS 2006)

A frequecircncia da IH ocorre entre pacientes internados nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) ambiente mais exposto ao risco de infecccedilatildeo a julgar sua condiccedilatildeo

cliacutenica e os tambeacutem pelos variados tipos de procedimentos invasivos realizados Eacute

importante evidenciar que pacientes internados na UTI tecircm entre cinco a dez vezes

mais capacidade de adquirir um IH que pode demonstrar cerca de 20 do total de

infecccedilotildees de um hospital O risco de infecccedilatildeo eacute equivalente agrave magnitude da doenccedila

das condiccedilotildees de nutriccedilatildeo e imunoloacutegicas do paciente ao periacuteodo de internaccedilatildeo

qualidade dos procedimentos diagnoacutesticos eou terapecircuticos entre outras situaccedilotildees

(OLIVEIRA KOVNER SILVA 2010 FRANCISCO 2009)

Entre as infecccedilotildees estaacute a pneumonia hospitalar cuja procedecircncia eacute bacteriana e seu

foco satildeo as vias aeacutereas inferiores Ela costuma ser diagnosticada apoacutes 72 horas de

internaccedilatildeo (FERNANDES et al 2000 FEIJOacute COUTINHO 2005)

O uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um dos principais fatores para o desenvolvimento

da pneumonia hospitalar (AMARAL CORTEZ SILVA 2009 FEIJOacute COUTINHO

2005) Dados do National Nosocomial Infections Surveillance System (NNISS)

evidenciam que pacientes em uso contiacutenuo de ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM)

apresentam um risco de 6 a 21 vezes maior para pneumonia (BERALDO 2008

VIEIRA 2009)

Ao longo da uacuteltima deacutecada ocorreu um avanccedilo no que se refere prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) Diversos estudos

investigatoacuterios foram realizados para descobrir o impacto de medidas direcionadas agrave

reduccedilatildeo da incidecircncia da pneumonia hospitalar indicaram variadas formas pelas

quais a bacteacuteria atinge as vias aeacutereas inferiores A pneumonia hospitalar pode ser

resultado da aspiraccedilatildeo de microrganismos da orofaringe da inspiraccedilatildeo de aerossoacuteis

incluindo a propagaccedilatildeo por bacteacuterias ou menos repetidamente dissipaccedilatildeo

hematogecircnica partindo de algum foco distante ou deslocamento bacteriano sendo

este o acesso microbiano e depois do luacutemem do trato gastrintestinal (GARCIA

2007 MELO 2008 VIEIRA 2009)

No entanto a via mais comum para obtenccedilatildeo da doenccedila tanto hospitalar como a

comunitaacuteria permanece sendo por meio da inalaccedilatildeo de microrganismos viventes na

27

orofaringe Assim como a orofaringe o estocircmago tambeacutem apresenta uma ameaccedila

uma vez que o tubo gaacutestrico ou enteral eleva a probabilidade de colonizaccedilatildeo

microbiana da nasofaringe possibilitando desta forma que os microorganismos

migrem para o trato respiratoacuterio (BERALDO 2008 SANTOS 2006)

Assim segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

podemos dizer que a infecccedilatildeo por pneumonia hospitalar e seus principais fatores de

risco satildeo de forma a ser divididos em trecircs categorias tais como meios de

favorecimento de colonizaccedilatildeo da orofaringe eou estocircmago (uso de antimicrobianos

hospitalizaccedilatildeo em UTI presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica)

A PAVM tem sua definiccedilatildeo segundo a literatura como aquela que se desenvolve de

48 a 72 apoacutes a intubaccedilatildeo endotraqueal e inicio da VM Eacute classificada como precoce

quando ocorre ateacute 96 horas da intubaccedilatildeo e instituiccedilatildeo da VM e tardia quando se

iniciada apoacutes 96 horas da instalaccedilatildeo da VM Geralmente as PAVM tardias estatildeo

relacionadas a microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos como a P

aeruginosa Acinetobacter spp E S aureus resistente a oxacilina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007 GONCcedilALVES 2012

BERALDO 2008)

A presenccedila do tubo orotraqueal e apontado como um fator de risco para a PAVM

principalmente por afetar as defesas do hospedeiro e proporcionar que partiacuteculas

inspiradas tenham acesso as vias aeacutereas inferiores Tambeacutem acomete a eficaacutecia do

processo de tosse pois os pacientes quando entubados perdem a barreira natural

entre a orofaringe e traqueacuteia facilitando o acuacutemulo de secreccedilotildees acima do cuff que

podem ser aspiradas para as vias aeacutereas inferiores (KOERNNER 1997 apud

BERALDO 2008)

Vale ressaltar que os microrganismos da cavidade bucal satildeo de fato uma ameaccedila

aos pacientes criacuteticos especialmente aqueles em VM A condiccedilatildeo cliacutenica do

paciente dificulta a realizaccedilatildeo da higiene bucal de maneira adequada favorecendo o

crescimento microbiano assim como a formaccedilatildeo do biofilme Assim estaacute

comprometida a manutenccedilatildeo da sauacutede bucal nos pacientes criacuteticos que estatildeo

impossibilitados de realizar o autocuidado devido ao seu estado de inconsciecircncia

Diante disso vale afirmar que o tubo orotraqueal natildeo facilita o acesso a cavidade

28

bucal prejudicando a higienizaccedilatildeo (MACHADO 2013 SCHLESENER 2012)

Maneiras simples e rotineiras como a mudanccedila de decuacutebito do paciente ou a

elevaccedilatildeo da grade do leito podem acarretar na passagem do liquido condensado do

umidificador existentes nos circuitos do ventilador mecacircnico para o trato

respiratoacuterio Este fluiacutedo contaminado pode ser levado para dentro das vias aeacutereas ou

fluindo ateacute os nebulizadores da medicaccedilatildeo onde satildeo criados aerossoacuteis que chegam

aos alveacuteolos pulmonares (NEPOMUCENO 2007)

Com base nesse contexto o problema do estudo fica assim definido quais as

consequecircncias da assistecircncia de enfermagem nos pacientes internados na unidade

de terapia intensiva submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

Dessa forma caracterizando o tema proposto o objetivo geral desta pesquisa eacute

verificar na literatura as publicaccedilotildees sobre os cuidados e contribuiccedilotildees da

assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da pneumonia que decorre da ventilaccedilatildeo

mecacircnica nos pacientes em terapia intensiva Tendo como objetivos especiacuteficos

Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem

como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem verificar quais os

meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na

unidade de terapia intensiva com pneumonia verificar os principais cuidados de

enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica

O presente estudo descreve as evidecircncias cientiacuteficas em torno das praacuteticas de

prevenccedilatildeo de PAVM visando estreitar as lacunas do conhecimento e contribuir para

a melhoria da qualidade da assistecircncia de enfermagem Estes fatores e a relevacircncia

social cientiacutefica e profissional do tema justificam o desenvolvimento e o meu

interesse pelo tema desta pesquisa Quanto aos procedimentos metodoloacutegicos

trata-se de uma revisatildeo integrativa que vai reunir e sintetizar resultados de

pesquisas sobre o tema em questatildeo de maneira sistemaacutetica e ordenada

contribuindo para o aprofundamento do conhecimento sobre a assistecircncia de

enfermagem aos pacientes submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

29

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram da necessidade de evoluccedilatildeo e

destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes

que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe

multidisciplinar (VILA ROSSI 2002)

A UTI tem sua definiccedilatildeo pela AMIB (Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira)

conforme a resoluccedilatildeo ndeg7 da RDC de 24 de Fevereiro de 2010 como uma aacuterea

criacutetica que se destina agrave internaccedilatildeo dos pacientes em estado grave que necessitam

de prudecircncia profissional de maneira especializada e permanente materiais e

condutas meacutedicas especiacuteficas com ciecircncia necessaacuterias ao diagnoacutestico com

vigilacircncia e terapia (BORGES 2012)

Em 1947 a epidemia de poliomielite nos Estados Unidos da Ameacuterica do Norte (EEUU) e na Europa desencadeou a necessidade de estudos em suporte ventilatoacuterio o que levou ao desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais Em 1950 foram criadas as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos EEUU Peter Safar austriacuteaco que imigrou para os EEUU apoacutes a segunda guerra mundial foi o primeiro meacutedico intensivista (MORITZ et al 2010 p 52)

A autora ainda diz que a primeira UTI surgiu na cidade de Baltimore e em 1962 foi

criada a primeira disciplina de ldquomedicina de apoio criacuteticordquo na Universidade de

Pittsburgh Segundo Borges (2012) as UTIrsquos no Brasil surgiram na deacutecada de 60 e

70 a primeira UTI surgiu no ano de 1967 no dia 08 de fevereiro pelo Doutor Tufik

na cidade localizada no Rio de Janeiro com 16 leitos No Estado de Santa Catarina a

primeira UTI foi inaugurada em 1968 no Hospital Governador Celso Ramos em

Florianoacutepolis

As UTIrsquos satildeo indicadas ao atendimento de pacientes que se encontram em estado

criacutetico e risco elevado de morte no momento em que necessitam de uma atenccedilatildeo e

observaccedilatildeo ininterrupta dos meacutedicos e da enfermagem com presenccedila de

equipamentos e recursos especializados No ambiente de terapia intensiva as

ocorrecircncias de infecccedilotildees hospitalares satildeo mais frequentes e estatildeo relacionadas a

certas doenccedilas e a diversos fatores como a sondas nasogaacutestricas ou sondas

30

enterais que permitem a colonizaccedilatildeo de microorganismos nas vias aeacutereas

superiores possibilitando um maior risco de infecccedilotildees do trato respiratoacuterio

(PADOVEZE DANTAS ALMEIDA 2010)

Outro conceito do surgimento do setor de unidade de terapia intensiva surgiu no

conflito da Guerra da Crimeacuteia quando Florence Nightingale em Scutari (Turquia)

atendeu juntamente com 38 enfermeiras os soldados britacircnicos brutalmente feridos

na guerra sendo agrupados de forma isolados em espaccedilos e com padrotildees

preventivos para conter infecccedilotildees e epidemias como disenteria e teacutetano sendo

marcante a reduccedilatildeo de mortalidade nesta eacutepoca (FERNANDES 2011)

A incidecircncia de mortalidade nos pacientes em UTIrsquoS e com pneumonia hospitalar eacute

10 vezes maior do que pacientes que se encontram sem essa infecccedilatildeo Essa taxa eacute

maior para aqueles que se encontram colonizados pela bacteacuteria Pseudomonas

aeroginosa sendo responsaacutevel por 13 dos pacientes em precauccedilatildeo de contato

seguida pela Pseudomonas aureus (12) (WEY DARRIGO 2002)

Em UTIrsquos encontram-se pacientes com diversas patologias e comorbidades ndash

pacientes cliacutenicos e ciruacutergicos graves que necessitam de que sejam monitorizados e

com suporte de forma contiacutenua das funccedilotildees vitais Estes tipos de paciente

apresentam uma doenccedila ou condiccedilotildees cliacutenicas que os predispotildee a infecccedilatildeo

diversos deles satildeo admitidos infectados e diversos deles seratildeo submetidos a

diversos procedimentos invasivos com finalidade diagnoacutestica e terapecircutica

(PEREIRA PENTEADO MARCELO 2000)

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em UTI visa o atendimento do paciente de uma forma

holiacutestica onde inclui o diagnoacutestico intervenccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos

da enfermagem permeando a qualidade de vida (MAIA BASTIAN 2013) Seja na

UTI ou em outras aacutereas de atuaccedilatildeo da enfermagem o cuidar eacute eacutetico baseados no

conforto empenho pudor e interaccedilatildeo humana (DREYER ZUNIGAtilde 2005)

A equipe de enfermagem eacute composta de enfermeiros teacutecnicos de enfermagem e

auxiliares cabendo ao enfermeiro chefiar e discriminar tarefas a toda equipe de

enfermagem melhorar seus conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos para desenvolver

uma melhor assistecircncia Quanto agraves competecircncias do profissional enfermeiro Primo

(2014) afirma em sua pesquisa que compete ao enfermeiro liderar os trabalhos da

31

unidade e executar tarefas descritas responsabilizando-se por um padratildeo ideal de

serviccedilos tais como envolver-se na admissatildeo de pacientes especificar as

complicaccedilotildees relativas a cada deficiecircncia baacutesica afetada criar um programa de

cuidados e conduzir sua execuccedilatildeo proporcionar a educaccedilatildeo em serviccedilo participar

da Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) ou seja do controle de

infecccedilatildeo hospitalar cumprindo normas de serviccedilo elaborar e executar as rotinas e

procedimentos de enfermagem e participar de reuniotildees cliacutenicas

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR

Perante a situaccedilatildeo da Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute importante destacar que mediante

a literatura pesquisada o seacuteculo XXI nos demonstra um novo contexto no cuidado agrave

sauacutede em decorrecircncia dos progressos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos logo a

manifestaccedilatildeo de novos agentes infecciosos e de infecccedilotildees que gradativamente

estavam equilibradas Desta forma com os avanccedilos tecnoloacutegicos relacionados aos

procedimentos invasivos procedimentos de diagnoacutesticos e terapecircuticos o

aparecimento dos microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos tornaram-se

as infecccedilotildees existentes em UTI um problema de sauacutede puacuteblica para os governantes

e um desafio aos profissionais que atuam na aacuterea (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

Para tanto a Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute obtida apoacutes a admissatildeo do cliente que pode

se manifestar no decurso da internaccedilatildeo ou apoacutes a sua alta hospitalar a IH da

mesma forma pode estar relacionada a condutas realizadas no hospital ou pode

estar relacionada agrave internaccedilatildeo hospitalar Diante disso a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) define que IH geralmente se relaciona com a flora bacteriana

humana que entra em desequiliacutebrio com os mecanismos de defesa do organismo

em valor da doenccedila dos meacutetodos invasivos e da proximidade com a flora hospitalar

(LINS 2013 FERNANDES 2008)

As IHrsquos em centros de terapia intensiva (CTI) estatildeo associadas primariamente ao

estado cliacutenico dos pacientes ao uso dos procedimentos invasivos como cateter

venoso central (CVC) sonda vesical de demora (SVD) o uso do ventilador

mecacircnico medicamentos imunossupressores internaccedilatildeo por longo tempo

32

ordenamento de colonizaccedilatildeo por microrganismos fortes aplicaccedilatildeo de

antimicrobianos e o respectivo ambiente do CTI que auxilia a escolha natural de

microrganismos (OLIVEIRA 2010)

As taxas de IH em UTI de acordo com Oliveira (2010) diversifica entre 18 e 54

assim sendo de cinco a dez vezes maior que os outras unidades de internaccedilatildeo da

unidade hospitalar sendo portanto responsaacutevel entre 5 a 35 de todas as IHrsquos e

por aproximadamente 90 de todos os surtos ocorrem na UTI Sabemos que no

Brasil infelizmente os dados sobre IH satildeo pouco divulgados Aleacutem disso eacute

importante ressaltar que muitas unidades hospitalares natildeo consolidam os dados de

IH dificultando assim por diversas razotildees o conhecimento da dimensatildeo do

problema no paiacutes (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

A pneumonia que estaacute associada com a ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute aquela que

evolui depois de 48 horas de ventilaccedilatildeo mecacircnica A proporccedilatildeo de acontecimento

varia muito alcanccedilando ateacute 397 dos casos por 1000 dias de ventilaccedilatildeo A

mortalidade tambeacutem varia podendo chegar segundo alguns informes ateacute a 70

(BORGES 2012)

Diante do descrito acima eacute importante informar que os dados do NNIS (National

Nosocomial Infections Surveillance System) apontam que as pneumonias somam

aproximadamente 31 de todas as infecccedilotildees em uma UTI Sendo assim as

pneumonias satildeo menos recorrentes que as infecccedilotildees urinaacuterias que chegam ateacute a

35 das infecccedilotildees (OLIVEIRA 2010)

A seguir num levantamento dos relatoacuterios de CCIH feitos por Borges (2012) em sua

pesquisa sobre a taxa mensal da pneumonia quando associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica (p1000 pacdia) verificou-se que a meacutedia da taxa de PAVM de janeiro de

2009 a agosto de 2012 eacute

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(continua)

2009 2010 2011 2012 Janeiro 2400 3540 4870 2760

Fevereiro 2170 2460 1560 2910

33

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(conclusatildeo)

2009 2010 2011 2012 Marccedilo 2850 2290 6610 0 Abril 4410 8000 3880 3360 Maio 2970 4340 2510 4690 Junho 10600 2630 2350 2390 Julho 5470 3920 3140 600

Agosto 1550 1600 1950 3730 Setembro 0 2090 625 XXXX Outubro 1720 1930 2280 XXXX

Novembro 980 3270 3630 XXXX Dezembro 730 3360 2330 XXXX

Fonte (BORGES 2012)

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Em algumas situaccedilotildees a condiccedilatildeo de sauacutede do paciente coloca a vida em elevado

risco de morte e uma das espeacutecies de cliacutenica complexa que acolhe pacientes graves

ou sistematicamente descompensados alternativas para mantecirc-la a internaccedilatildeo na

Unidade de Terapia Intensiva Uma entre as inuacutemeras preocupaccedilotildees em relaccedilatildeo a

esses pacientes eacute a necessidade de uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica que pode causar

por exemplo a pneumonia aleacutem de interferir na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente de

forma negativa (COLACcedilO ROSADO 2011)

Nesta perspectiva eacute importante conhecer e apresentar os principais aspectos da

ventilaccedilatildeo mecacircnica ou seja um processo de respiraccedilatildeo artificial Estudos

enfatizaram que haacute anos a ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) eacute um desafio no campo da

medicina no sentido de ocupar quando necessaacuterio e de forma eficaz o lugar da

respiraccedilatildeo natural como suporte agrave vida Os mesmo estudos destacam que os

experimentos realizados por Vesalius e Hooke em animais com o toacuterax aberto

demonstrou que um dos meios de preservar a vida eacute insuflar os pulmotildees com um

ldquobalatildeo de ar que passa pelos primeiros ventiladores mecacircnicos por pressatildeo

negativa com os pacientes aprisionados no interior de cacircmaras fechadas para

34

manter a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo de forma artificialrdquo (RODRIGUES et al 2012

POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 DOURADO GODOY 2004)

Os autores Carvalho Junior e Franca (2007) dizem em sua pesquisa que a

ventilaccedilatildeo artificial ou mecacircnica (VM) ou que podemos chamar tambeacutem de suporte

ventilatoacuterio se define como um meacutetodo de manutenccedilatildeo para os pacientes em

tratamento da insuficiecircncia respiratoacuteria aguda ou crocircnica agudizada que satildeo

classificadas de duas formas Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva e a ventilaccedilatildeo mecacircnica

natildeo invasiva da suporte as trocas gasosas minimizando o trabalho por parte da

musculatura respiratoacuteria nos eventos de alto requerimento metaboacutelico retornar ou

impedir a fadiga do muacutesculo respiratoacuterio que reduz o consumo de oxigecircnio

diminuindo assim o incocircmodo respiratoacuterio proporcionando a aplicaccedilatildeo de tratamento

especiacutefico

Mas com o passar dos anos com a inserccedilatildeo dos recursos tecnoloacutegicos em todos os

segmentos sociais e com mais ecircnfase na medicina Schwonke (2012) explica que

nos anos 50 em funccedilatildeo da epidemia de poliomielite os centros de atendimento

trajaram novas tecnologias de ventilaccedilatildeo mecacircnica e o uso de ventiladores por

pressatildeo positiva nesse caso os pulmotildees dos pacientes contaminados agrave eacutepoca

eram ventilados manualmente por voluntaacuterios

Natildeo se pode negar que esta teacutecnica em casos de impossibilidade de respiraccedilatildeo

natural funciona tanto que os ventiladores mecacircnicos evoluiacuteram ao longo dos anos

e se transformaram em um recurso constantemente aplicado nos casos de pacientes

graves e este desempenho possibilita novas intervenccedilotildees assistenciais e novas

monitorizaccedilotildees Por conseguinte exatamente em 1950 era o pulmatildeo de accedilo jaacute nos

anos 60 os ventiladores Bird Mark-7 e no ano de 1970 surge o ventilador mecacircnico

volumeacutetrico-Benneti nos anos 80 surgem os ventiladores microprocessados em

1990 surgem as vaacutelvulas mecatrocircnicas e nos anos 2000 enfim chegou a

monitorizaccedilatildeo ventilatoacuteria (SCHWONKE 2012)

35

Figura 1 - Ventilador Mecacircnico

Fonte (FILHO 2010 p 4)

Para os pacientes que satildeo internados numa UTI a ventilaccedilatildeo mecacircnica constitui um

importante mecanismo de suporte agrave vida por ser um tipo de maacutequina que substitui

de maneira total ou parcial a respiraccedilatildeo do paciente cujo propoacutesito eacute ldquorestabelecer o

balanccedilo entre a oferta e a demanda de oxigecircnio aleacutem de diminuir a carga de

trabalho respiratoacuterio dos pacientes com diagnoacutestico de insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

(RODRIGUES et al 2012 p 3)

Portanto eacute importante para o conhecimento informar os tipos de acesso das vias

aeacutereas superiores para que a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva seja feita com sucesso e

que pode ser obtido atraveacutes dos acessos por intubaccedilatildeo orotraqueal (ITO) intubaccedilatildeo

nasotraqueal (INT) cricotireotomia ou traqueostomia A Maacutescara lariacutengea e o

combitubo satildeo os tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos pacientes com

acesso de via aeacuterea e ainda a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva que por sua vez pode ser

conduzida com o uso dos dispositivos que natildeo atravessam a traqueia bem como as

como maacutescaras faciais maacutescaras nasais e ou os capacetes (CUNHA 2013)

Um dos fatores que contribuiu para a evoluccedilatildeo dos equipamentos e para

crescimento o uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica segundo Carvalho Toufen e Franccedila

(2007 p 65) foi o surgimento da aacuterea de Terapia Intensiva nos anos 60 tornando o

seu uso rotineiro e auxiliando na recuperaccedilatildeo do paciente contudo ldquomesmo com

este desenvolvimento tecnoloacutegico o prognoacutestico era reservado se tornando uma

preocupaccedilatildeo para os profissionais que atuavam nessas unidades devido agrave alta taxa

de mortalidade dos pacientes com insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

Como todo processo e equipamento que se aplica ao tratamento recuperaccedilatildeo e

36

preservaccedilatildeo da sauacutede a ventilaccedilatildeo mecacircnica tem aspectos positivos e negativos

Embora tenha sido utilizada desde como suporte agrave respiraccedilatildeo ainda nos anos de

1950 somente mais de trinta anos depois em 1985 eacute que os efeitos colaterais

negativos causados pelo uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica comeccedilaram a aparecer assim

o ldquoconceito de lesatildeo induzida pela ventilaccedilatildeo mecacircnica artificial passou a receber

atenccedilatildeo especial pois se comprovou que a VM inadequada era capaz de lesar as

microestruturas pulmonares e ser deleteacuteria ou ateacute fatal para o pacienterdquo

(NEPOMUCENO RODRIGUES 2012 p 790) 231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica

Vale ressaltar e entender que de acordo com Dias (2012) a ventilaccedilatildeo mecacircnica

em terapia intensiva pode ser utilizada tanto na sua forma invasiva nos pacientes

que estatildeo intubados e tambeacutem traqueostomizados como em sua forma natildeo

invasiva sendo por meio de maacutescaras Assim para utilizar a VM sabemos que eacute um

procedimento de intubar e de ventilar um paciente deve ser uma decisatildeo feita no

feita no momento certo da necessidade do paciente portanto este procedimento

requer conhecimento e teacutecnica a fim de evitar mortes e morbidade e deve ser feitos

nos paciente sob a anestesia geral e nos paciente em UTI dependentes de cuidados

intensivos

Dias (2012) descreve abaixo as indicaccedilotildees para ventilaccedilatildeo mecacircnica que variam

para diferentes distuacuterbios e raramente satildeo absolutas Em termos praacuteticos e de

alguma forma simplista incluem

A Siacutendrome do desconforto respiratoacuterio (SDR) Pneumonia Asma Doenccedila obstrutiva crocircnica Fraqueza dos muacutesculos respiratoacuterios Trauma toraacutecico Edema pulmonar Ventilaccedilatildeo poacutes-operatoacuteria eletiva e ex-trauma muacuteltiplo ou choque seacuteptico (DIAS 2012 p 19)

Vejamos abaixo outras indicaccedilotildees de acordo com Carvalho et al (2007) em sua

pesquisa

Reanimaccedilatildeo por motivo de parada cardiorrespiratoacuteria

Hipoventilaccedilatildeo e apneacuteia A elevaccedilatildeo na PaCO2 (com acidose respiratoacuteria) indica que estaacute ocorrendo hipoventilaccedilatildeo alveolar seja de forma aguda como em pacientes com lesotildees no centro respiratoacuterio intoxicaccedilatildeo ou abuso de drogas e na embolia pulmonar ou crocircnica nos pacientes portadores de doenccedilas com limitaccedilatildeo crocircnica ao fluxo aeacutereo em fase de agudizaccedilatildeo e na obesidade moacuterbida

37

(CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Insuficiecircncia respiratoacuteria devido a doenccedila pulmonar intriacutenseca e hipoxemia Diminuiccedilatildeo da PaO2 resultado das alteraccedilotildees da ventilaccedilatildeoperfusatildeo (ateacute sua expressatildeo mais grave o shunt intrapulmonar) A concentraccedilatildeo de hemoglobina (Hb) o deacutebito cardiacuteaco (DC) o conteuacutedo arterial de oxigecircnio (CaO2) e as variaccedilotildees do pH sanguiacuteneo satildeo alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenaccedilatildeo arterial e sua influecircncia na oxigenaccedilatildeo tecidual (CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Falecircncia mecacircnica do sistema respiratoacuterio

Fraqueza geral do muacutesculo doenccedilas neuromusculares e a paralisia

Controle respiratoacuterio de forma irregular (acidente vascular encefaacutelico

traumatismo craniano intoxicaccedilatildeo exoacutegena e ao excesso das drogas)

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo

Define-se sistema ventilatoacuterio como meacutetodo pelo qual o ventilador pulmonar

mecacircnico estabelece parcialmente ou totalmente a forma tal como e quando os

ciclos respiratoacuterios mecacircnicos e concedido ao paciente Dessa maneira a

modalidade ventilatoacuteria controla impreterivelmente a forma do padratildeo respiratoacuterio do

paciente dependente a ventilaccedilatildeo mecacircnica e durante toda ventilaccedilatildeo mecacircnica A

literatura refere ainda que haacute uma obrigaccedilatildeo de se ter um consenso ou um padratildeo

internacional sobre ventilaccedilatildeo mecacircnica pois sucede nos dias de hoje uma

nomenclatura e umas definiccedilotildees confusas e que ainda natildeo satildeo normalizadas

(HOLANDA 2014)

Diante da interatividade entre a interface-circuito-ventilador a escolha do ventilador

e do modo ventilatoacuterio eacute determinante e fundamental para o sucesso da Ventilaccedilatildeo

Natildeo Invasiva (VNI) principalmente na fase aguda Ultimamente com o aumento do

conhecimento e da aplicaccedilatildeo da VNI cresceu a preocupaccedilatildeo dos fabricantes dos

ventiladores mecacircnicos no que diz respeito em incluir as funccedilotildees especiacuteficas no que

tange facilitar a aplicaccedilatildeo da teacutecnica que promove o conforto e melhora a sincronia

Todos os modos ventilatoacuterios tecircm as suas vantagens e suas limitaccedilotildees Portanto a

escolha do modo ventilatoacuterio tem como premissa obter o melhor resultado

fisioloacutegico e cliacutenico para o paciente (CRUZ ZAMORA 2013 p 98)

38

Quadro 2- Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos

Fonte Holanda 2014

O avanccedilo tecnoloacutegico proporciona uma monitoraccedilatildeo da interaccedilatildeo do paciente com o

ventilador que cada vez mais a tecnologia nos ajuda a compreender as dificuldades

que encontramos na estrateacutegia ventilatoacuteria escolhida seja ela de forma invasiva ou

natildeo-invasiva Para termos uma maior evidecircncia e aprimorarmos o conhecimento eacute

de suma importacircncia sabermos diferenciar a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva da

ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva assim posto esta diferenccedila eacute na VM invasiva

usa-se tipos de proacuteteses traqueal para que a intubaccedilatildeo aconteccedila sendo que a

ventilaccedilatildeo natildeo invasiva usa-se as maacutescaras faciais na sua forma nasal ou facial que

facilita a respiraccedilatildeo do paciente no seu leito (JERRE et al 2007 ANDRADE 2013)

Ainda sobre os modos ventilatoacuterios convencionais e diante da literatura pesquisada

podemos dizer que existem diversos tipos de ventilaccedilatildeo bem como diversos tipos

de variaacuteveis de fases o que chamamos de modo ventilatoacuterio ou melhor modos

ventilatoacuterios Portanto padronizar o sistema de classificaccedilatildeo e a descriccedilatildeo dos

39

modos entendemos que se faz necessaacuterio jaacute que alguns autores relatam uma

definiccedilatildeo confusa para o termo No entanto mantecircm-se muitos modos acessiacuteveis

nos ventiladores com graus diferentes de complexidade tecnoloacutegica contudo os

mais tradicionais satildeo os mais aproveitados no cotidiano da assistecircncia diaacuteria

(HOLFF 2008 CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Modo ventilatoacuterio e suas variaacuteveis descritos abaixo satildeo apresentados por Gonzales

(2013) e Barbas (2013) como

CONTROLE Se manteacutem constante durante a fase inspiratoacuteria podendo ser a

volume ou a pressatildeo

FASE Variaacuteveis de fase (pressatildeo volume fluxo e ou tempo) satildeo mediccedilotildees

utilizadas para iniciar ou terminar alguma da fase do ciclo ventilatoacuterio dessa

forma tais variaacuteveis incluem disparo (abertura vaacutelvula inspiratoacuteria) e ciclagem

(passagem da fase inspiratoacuteria para a expiratoacuteria)

CONDICIONAL Sozinha ou de maneira combinada eacute determinado pelo

ventilador que analisa qual de dois ou mais de dois ciclos ventilatoacuterios seraacute

possiacutevel essa verificaccedilatildeo usualmente e vista em modos convencionais

entendido como modos ventilatoacuterios avanccedilados

Diante do apresentado podemos exprimir que um modo ventilatoacuterio eacute entatildeo uma

combinaccedilatildeo especiacutefica de variaacuteveis de controle fase e condicionais estabelecidas

tanto para ciclos mandatoacuterios quanto para ciclos espontacircneos Dessa maneira satildeo

quatro os modos ventilatoacuterios baacutesicos

1) Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada (CMV)

2) Ventilaccedilatildeo Assistido-Controlado (AC)

3) Ventilaccedilatildeo de forma Mandatoacuteria intermitente Sincronizada (SIMV) e

4) Ventilaccedilatildeo com a Pressatildeo Positiva e Contiacutenua nas Vias Aeacutereas (CPAP) (HOLANDA [2000])

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte De acordo com Holff 2008 a ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte (PSV) foi introduzida

nos anos 80 sendo modo ventilatoacuterio simples no entanto requer aparelhos

sofisticados e conhecimento teacutecnico e cliacutenico para seus paracircmetros utilizada

40

ultimamente como modo isolado de ventilaccedilatildeo em 15 dos pacientes em VMI Eacute um

modo ventilatoacuterio parcial auxiliando na ventilaccedilatildeo espontacircnea por meio de pressatildeo

positiva predeterminada e constante durante a inspiraccedilatildeo Sendo portanto um

modo ventilatoacuterio disparado pelo paciente limitado agrave pressatildeo e geralmente ciclado a

fluxo

Dessa forma o volume corrente que ocorre proveacutem do esforccedilo inspiratoacuterio e da

pressatildeo de suporte jaacute preacute-estabelecida e tambeacutem da forma mecacircnica que ocorre no

sistema respiratoacuterio Com isso a desvantagem que ocorre esta modalidade funciona

apenas quando o paciente exibe um drive respiratoacuterio (CARVALHO JUNIOR

FRANCA 2007)

234 Novas modalidades respiratoacuterias Em virtude agrave evoluccedilatildeo e a inclusatildeo que ocorre dos microprocessadores dos

ventiladores mecacircnicos a viabilidade de sofisticar-se os modos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica tornou-se enorme considerando que novos meacutetodos sejam

criados para diminuir as limitaccedilotildees presentes e agregar meacutetodos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica Sendo necessaacuterios mais avanccedilos pois ainda existe pouca

clareza quanto agrave efetividade e seguranccedila de alguns desses modos (LUZ 2012

CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Existem dois novos modos apresentados recentemente segundo Holff (2008) que

utilizam a pressatildeo diafragmaacutetica e atividade eleacutetrica do diagrama NAVA (neurally

adjusted ventilatory assisted ndash assistecircncia ventilatoacuteria ajustada neuramente)

Portanto as teacutecnicas relacionadas acima satildeo certamente promissoras visto que os

disparos que ocorrem nos modos citados natildeo afetam de certa forma o auto-PEEP

sendo este a diferenccedila positiva que ocorre da pressatildeo alveolar positiva no final da

expiraccedilatildeo e tambeacutem da pressatildeo positiva que ocorre na expiratoacuteria final assim

determina o auto-PEEP

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica A VM eacute um tratamento e um procedimento artificial utilizado na terapia intensiva

41

sendo eficaz e seguro para promover a troca gasosa pulmonar diante disso os

profissionais da enfermagem requerem cuidados de enfermagem criteriosos tais

como a aspiraccedilatildeo traqueal o controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT

alteraccedilatildeo do decuacutebito realizar transporte seguro para setores do hospital implantar

accedilotildees que previnem complicaccedilotildees como a pneumonia por aspiraccedilatildeo ou por VM

evitar uacutelceras de pressatildeo a extubaccedilatildeo acidental os barotraumas e pneumotoacuterax

como forma de prevenir tais complicaccedilotildees enunciadas (MELO 2014 GOMES et al

2010)

De acordo com a literatura encontrada uma das maiores indicaccedilotildees da VM eacute a

insuficiecircncia respiratoacuteria aguda (IRpA) e o seu uso estaacute completamente associado

agraves complicaccedilotildees existentes como

[] lesatildeo pulmonar microscoacutepica induzida pela ventilaccedilatildeo artificial barotrauma pneumonia com associaccedilatildeo agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica lesatildeo de via aeacuterea fraqueza da musculatura respiratoacuteria e comprometimento gastrointestinal e cardiovascular Tambeacutem o suporte ventilatoacuterio prolongado pode elevar a possibilidade dessas complicaccedilotildees e dessa mesma forma a retirada prematura da intubaccedilatildeo que pode levar agrave reintubaccedilatildeo aumentando o risco de morbidade e mortalidade bem como ao aumento do tempo de internaccedilatildeo na UTI (GOLDWASSER 2007 p 133)

Nemer e Barbas (2011) citam em uma pesquisa outras complicaccedilotildees associadas agrave

VM prolongada O desmame deve ser feito o mais breve possiacutevel afim de se evitar

problemas tais como disfunccedilatildeo diafragmaacutetica induzida pela VM polineuropatia do

doente criacutetico entre outras Portanto para evitar essas e outras complicaccedilotildees o

desmame da VM deve ser feito o mais breve possiacutevel

Discorreremos a seguir as principais complicaccedilotildees associadas agrave VM encontradas

na literatura pesquisada segundo Faraco (2013) Carvalho Junior Franca (2007)

Deacutebito Cardiacuteaco diminuiacutedo Sabemos que o Deacutebito cardiacuteaco eacute o volume ou a

frequecircncia de sangue bombeado pelo coraccedilatildeo em um minuto para tanto o deacutebito

cardiacuteaco diminuiacutedo eacute quando este bombeamento cardiacuteaco natildeo ocorre da forma

correta dentro de um minuto no entanto com relaccedilatildeo em pacientes com VM com

distensatildeo pulmonar ocorre a pressatildeo positiva acrescentada com a pressatildeo

intratoraacutecica prejudicando o retorno venoso principalmente quando eacute utilizado o

PEEP

Alcalose Respiratoacuteria Aguda Eacute um fato que ocorre dificultando a oxigenaccedilatildeo

42

cerebral alteraccedilatildeo do ritmo cardiacuteaco prejudicando o desmame de forma

concomitante Tambeacutem o momento da falta de ar secundaacuteria inquietaccedilatildeo ou dor o

aumento de ar que ocorre no alveacuteolo que resulta de uma regulagem de forma natildeo

adequada do ventilador e pelo fato de ser alterado pelos acertos da frequecircncia

respiratoacuteria do volume corrente de acordo que propotildee as exigecircncias do paciente

Com isso ocorre o aumento da pressatildeo intracraniana (PIC) onde o fluxo sanguiacuteneo

do ceacuterebro fica prejudicado pois a VM exerce pressatildeo positiva sob a pressatildeo

intracraniana aumentada isso ocorre de fato quando se utiliza o PEEP elevado

diminuindo o retorno venoso e aumentando a PIC

Meteorismo (Distensatildeo Gaacutestrica Maciccedila) Os pacientes que estatildeo sob a

ventilaccedilatildeo artificial ainda mais aqueles pacientes que decorre com baixa toleracircncia

no pulmatildeo-toacuterax podendo apresentar alongamento intestinal ou distensatildeo gasosa

gaacutestrica Isto previsivelmente pode ocorrer quando o vazamento do gaacutes em volta do

tubo endotraqueal ultrapassa o esfiacutencter esofaacutegico inferior Problema este que pode

ser resolvido e ateacute amenizado pela introduccedilatildeo de uma sonda nasogaacutestrica ou com o

ajuste da pressatildeo do balonete

Pneumonia Rotinas de troca implementadas no setor e os cuidados com os

circuitos e com os nebulizadores e tambeacutem desinfecccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo adequada

de alto niacutevel dos mesmos com diminuiccedilatildeo da incidecircncia de complicaccedilotildees Os

nebulizadores pequenos para administrar broncodilatadores e ateacute outras

medicaccedilotildees satildeo fontes de infecccedilatildeo quando natildeo satildeo manuseados corretamente de

forma esteacuteril adequadamente Assim o condensado que se acumula no circuito

expiratoacuterio se contamina pelos microrganismos por vias respiratoacuterias do paciente

que tambeacutem se natildeo for manuseado de forma correta pode de fonte de infecccedilatildeo

nosocomial Tambeacutem a lavagem das matildeos de forma adequada diminui infecccedilatildeo

Atelectasia A atelectasia e suas causas estatildeo associadas com a ventilaccedilatildeo

mecacircnica e tambeacutem referente a intubaccedilatildeo programada ou seletiva A atelectasia

tambeacutem esta associada a presenccedila de secreccedilatildeo secreccedilotildees espessas existentes no

tubo traqueal e nas vias aeacutereas e da hipoventilaccedilatildeo alveolar

Barotrauma O ar extra-alveolar traduzem situaccedilotildees como pneumotoacuterax

pneumomediastino e tambeacutem de enfisema intercutacircneo A pressatildeo e o volume

corrente de forma elevado ficam relacionados ao barotrauma nos pacientes com

43

ventilaccedilatildeo mecacircnica

Fiacutestula Broncopleural No suceder da ventilaccedilatildeo mecacircnica a fuga broncopleural

contiacutenua de ar ou a fiacutestula broncopleural (FBP) pode advir agrave ruptura alveolar

espontacircnea ou correspondente a laceraccedilatildeo direta da pleura visceral Com isso a

introduccedilatildeo de um sistema de drenagem deixado ao dreno de toacuterax (Sistema de

aspiraccedilatildeo contiacutenua) faz com que o gradiente de pressatildeo aumente cada vez mais

atraveacutes do sistema e pode aumentar o vazamento particularmente se o pulmatildeo natildeo

expandir perfeitamente

A frequecircncia de desenvolvimento de FBP eacute desconhecida como complicaccedilatildeo direta

da VM Estudo aborda e demonstra a heterogeneidade de formato padratildeo de dano

pulmonar que ocorre na siacutendrome da anguacutestia respiratoacuteria do adulto (SARA) dessa

forma a antiga noccedilatildeo reforccedila que o barotrauma pode ser mais uma doenccedila que se

manifesta do que de seu tratamento mesmo quando ocorre de forma tardia na

evoluccedilatildeo da siacutendrome e da existecircncia de sepse

Lesotildees de Pele eou laacutebios (TOT TNT e TQT) As ulceraccedilotildees de pele e dos laacutebios

sucede devido agrave forma da fixaccedilatildeo do tubo orotraquel todavia do tipo de material

utilizado como esparadrapo e agrave falta de movimentaccedilatildeo da cacircnula nos intervalos de

tempos regulares

Lesotildees Traqueais As lesotildees da traqueia satildeo lesotildees que provocadas pelos fatores

como o aumento da pressatildeo do cuff ou do tracionamento dos TOT ou TQT Por

pressotildees aumentadas do balonete que assim levam agrave menor quantidade de

atividade do epiteacutelio ciliado da diminuiccedilatildeo ou suspensatildeo do sangue (isquemia) e da

necrose ateacute fiacutestulas traqueais

Granuloma Eacute um tecido de granulaccedilatildeo benigno Eacute uma lesatildeo que se prolifera e se

estabelece em torno das cordas vocais levando a rouquidatildeo ou afonia se

caracteriza de forma esbranquiccedilada amarela ou vermelha Sua forma eacute

arrendondada bilobada ou multibolada

236 Desmame ventilatoacuterio

44

Saber o momento certo da interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica a qual chamamos de

extubaccedilatildeo pode ateacute ser considerada uma maneira simples nos casos em que

pacientes que se despertam depois de um procedimento com anesteacutesico mas pode

ser bastante difiacutecil e complicado nos pacientes que estatildeo sob a ventilaccedilatildeo mecacircnica

haacute vaacuterios dias ou ateacute por vaacuterias semanas Nesse uacuteltimo caso precisamos lanccedilar

matildeo de alguns criteacuterios para nos certificarmos de que eacute o momento cabiacutevel para a

retirada pois do contraacuterio a reintubaccedilatildeo que ocorre nas primeiras 48 horas sendo

de forma precoce e definida como falha na extubaccedilatildeo (CUNHA 2013)

Portanto a retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento ou uma tomada de

decisatildeo importantiacutessima na terapia intensiva pois a forma e a utilizaccedilatildeo dos vaacuterios

termos para definir este processo da retirada da VM pode se tornar difiacutecil no que

tange a avaliaccedilatildeo da sua duraccedilatildeo dos diferentes modos dos protocolos e do

prognoacutestico existente O desmame eacute um processo de substituiccedilatildeo que ocorre da

ventilaccedilatildeo artificial para a espontacircnea nos pacientes que continuam na ventilaccedilatildeo

mecacircnica invasiva por tempo maior que 24 horas O Quadro 3 identifica alguns

criteacuterios que podem ser consideraacuteveis de um paciente apto ao desmame (NEMER

BARBAS 2011)

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame

Criteacuterios cliacutenicos para o desmame

Motivo do iniacutecio da ventilaccedilatildeo mecacircnica solucionado ou amenizado Paciente sem hipersecreccedilatildeo (necessidade de aspiraccedilatildeo superior a 2h) Tosse eficaz (pico de fluxo expiratoacuterio gt 160 Lmin) Hemoglobina gt 8-10 gdl Adequada oxigenaccedilatildeo (PaO2FiO2 gt 150 mmHg ou SaO2 gt 90 com FiO2 lt 05) Temperatura corporal lt 385-390degC Sem dependecircncia de sedativos Sem dependecircncia de agentes vasopressores (Ex dopamina lt 5 μg Kgˉsup1 minˉsup1) Ausecircncia de acidose (pH entre 735 e 745) Ausecircncia de distuacuterbios eletroliacuteticos Adequado balanccedilo hiacutedrico

Fonte (NEMER BARBAS 2011 p25)

Para aprimorar o conhecimento eacute importante ressaltar que o processo de desmame

do sistema ventilatoacuterio eacute possiacutevel de complicaccedilotildees tais como

O adiamento desnecessaacuterio da extubaccedilatildeo traqueal ateacute a ocorrecircncia do risco de complicaccedilatildeo secundaacuteria pela extubaccedilatildeo precoce e a necessidade de

45

reintubaccedilatildeo do paciente Portanto as diretrizes baseadas em evidecircncias recomendam a realizaccedilatildeo do teste de respiraccedilatildeo espontacircnea ou da retirada progressiva realizada antes da extubaccedilatildeo a fim de fornecer informaccedilotildees sobre a capacidade respiratoacuteria do paciente Entre as mais estudadas estatildeo agrave ventilaccedilatildeo mandatoacuteria intermitente (SIMV) a pressatildeo de suporte (PSV) e o tudo T (TT) (PEREIRA et al 2013 p506)

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico

A pneumonia pode ser compreendida de duas formas tais como precoce ou tardia

a primeira ocorre ateacute 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal e instalaccedilatildeo da VM tem

um melhor prognoacutestico normalmente ocasionada por bacteacuterias sensiacutevel a

antibioacuteticos e a outra se manifesta apoacutes 96 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e

inicio da VM tendo essa com maior possibilidade da causa ser atraveacutes de bacteacuterias

multirresistentes aumentando a permanecircncia hospitalar a mortalidade e a

morbidade (FREIRE FARIAS RAMOS 2006 BORGES 2012)

A pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute a infecccedilatildeo nosocomial mais comum no ambiente de cuidados intensivos Tem prevalecircncia variaacutevel com taxas desde 6 ateacute 50 casos por 100 admissotildees na unidade de terapia intensiva (UTI)(12) Tal variabilidade se deve principalmente a dois aspectos a presenccedila de diferentes case-mix em diferentes unidades avaliadas na literatura e a inexistecircncia de criteacuterios diagnoacutesticos precisos que permitam um diagnoacutestico operacional acurado tornando a subjetividade um aspecto importante na definiccedilatildeo dos casos e nas decisotildees terapecircuticas(3) Vaacuterios estudos demonstram que a incidecircncia dessa infecccedilatildeo aumenta com a duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3 por dia durante os primeiros 5 dias de ventilaccedilatildeo (DALMORA et al 2013 p81)

Quanto ao tipo de Pneumonia por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica eacute o tipo hospitalar que

acomete os pulmotildees causada por bacteacuterias gram-negativas viacuterus ou fungos em

pacientes em VM por mais de 48 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal (POMBO

ALMEIDA RODRIGUES 2010)

Diante disso no acircmbito da literatura haacute conflitos em relaccedilatildeo ao diagnoacutestico cliacutenico

da PAVM em funccedilatildeo da dificuldade de ser feito um diagnoacutestico diferencial com

infecccedilotildees de vias respiratoacuterias inferiores como traqueobronquites Aleacutem disto outras

doenccedilas apresentam caracteriacutesticas semelhantes como por exemplo a

tromboembolia pulmonar a atelectasia o dano alveolar difuso o edema pulmonar e

46

a toxicidade por faacutermacos e hemorragia alveolar (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al

2007 SELIGMAN et al 2006)

ldquoAinda eacute realizada a coleta do material das vias aeacutereas e alveacuteolos teacutecnica de

broncoscopias e natildeo-broncoscoacutepicas para realizaccedilatildeo de culturas e se ter o

diagnoacutesticordquo (SELIGMAN et al 2006 p 341)

Esses procedimentos satildeo testes executados em pacientes que carecem da VM

prolongada que oferece um resultado precoce e especifico para VM No modelo natildeo

broncoscoacutepio e realizado um aspirado traqueal quantitativo (QEA) no broncoscoacutepio

o escovado protegido (PSB) ou lavado alveolar (BAL) satildeo ferramentas mais

minuciosas para identificaccedilatildeo de PAVM seguro o exame tecidual direto (VIEIRA

2009 LIMA 2007 MATURANA 2011)

Segundo Oliveira e Pombo Almeida Rodrigues (2010) a suspeita de que o

paciente estaacute desenvolvendo uma PAVM eacute quando estaacute em evidecircncia o infiltrado

pulmonar novo ou progressivo agrave radiografia de toacuterax (presente mais que 48 horas)

associado agrave presenccedila de febre leucocitose ou leucopenia ou secreccedilatildeo brocircnquica

purulenta

Neste sentido eacute importante destacar a classificaccedilatildeo e o local de ocorrecircncia dos

diferentes tipos de pneumonia conforme descrito no quadro 4

Quadro 4 ndash Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM Classificaccedilatildeo Local de ocorrecircncia Pneumonia Comunitaacuteria

Ocorre fora do hospital em pacientes sem fatores de risco para pneumonia associada aos cuidados de sauacutede

Pneumonia associada ao cuidado em sauacutede

Ocorre em pacientes que tem sua residecircncia nos asilos ou satildeo admitidos e ou tratados em sistema de internaccedilatildeo domiciliar pacientes que receberam medicamentos antimicrobianos por via endovenosa ou quimioterapia nos 30 dias anterior agrave infecccedilatildeo clientes em tratamento renal de substituiccedilatildeo e aqueles que foram internados com risco iminente de morte por dois ou mais dias nos uacuteltimos 90 dias de infecccedilatildeo

Pneumonia hospitalar

Ocorre apoacutes 48 horas de admissatildeo hospitalar eacute precoce quando ocorre ate 96 horas de internaccedilatildeo e tardia apoacutes 96 de hospitalizaccedilatildeo

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Surge apoacutes 48 a 72 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e a introduccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) invasiva Tambeacutem e classificada como precoce e tardia eacute precoce quando ocorre ate 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo e VM tardia apoacutes 96 da intubaccedilatildeo e VM

Traqueobronquite Hospitalar

Descreve pelo aparecimento de sinais de pneumonia sem diagnoacutestico de opacidade radioloacutegica nova ou gradual desconsiderando outras possibilidades de anaacutelises que seja capaz de comprovar tais sintomas sobretudo febre

Fonte (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al 2007)

47

Percebe-se pela classificaccedilatildeo apresentada por Teixeira e outros (2007) que cada

tipo de pneumologia tem caracteriacutesticas especiacuteficas e no caso da hospitalar O

tempo miacutenimo de ocorrecircncia varia entre 48 e 72 horas e em se tratando da PAVM o

prazo eacute mesmo a contar da intubaccedilatildeo endotraqueal ou seja ventilaccedilatildeo mecacircnica

invasiva

Os fatores de riscos relacionados agrave pneumonia se classificam em modificaacuteveis

aqueles cujas medidas podem ser realizadas com implementaccedilatildeo das praacuteticas para

a prevenccedilatildeo e o controle da IH (limpeza das matildeos vigilacircncia epidemioloacutegica uso

racional de antimicrobianos) nuacutemero adequados de profissionais na assistecircncia ao

paciente confecccedilatildeo e implantaccedilatildeo de protocolos sobre desmame ventilatoacuterio e natildeo

modificaacuteveis aqueles que satildeo inerentes ao hospedeiro (SOCIEDADE BRASILEIRA

DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007)

Com relaccedilatildeo ao microrganismo associado aacute pneumonia hospitalar tecircm-se bacilos

gram-negativos (Pseudomonas aeruginosas Proteus spp Acinetobacter spp) e

Staphylococcus aureus A microbiota pode variar dependendo do tempo e

internaccedilatildeo na UTI o uso de VM antimicrobianos e a sensibilidade do hospedeiro

(SELIGMAN 2013 AMARAL 2009)

Ainda assim Gomes (2014 p 11) descreve os agentes mais envolvidos na PAH que

satildeo

Enterobacteriaceae Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus Entre as bacteacuterias multirresistentes destacam-se Staphylococcus aureus meticilinorresistente Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter crsquoalcoaceticus baumannii Stenotrophomonas maltophilia dentre outras

O risco de infecccedilatildeo aumenta mais ainda em torno de 86 dos casos de pneumonia

(PNM) hospitalar quando satildeo associados agrave VM A prevalecircncia citada eacute de 205 a

344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em

pacientes natildeo ventilados

Aleacutem disso a patogecircnese da PNM estaacute inteiramente ligada aos cuidados prestados

na UTI compreende ldquoa relaccedilatildeo de patoacutegeno hospedeiro e variaacuteveis epidemioloacutegicas

que facilitam esta dinacircmica dessa forma vaacuterios mecanismos existentes contribuem

para a infecccedilatildeo ditardquo (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 p

11)

48

Diante do exposto vale ressaltar que diante da literatura pesquisada que o

desenvolvimento da PAVM eacute decorrente de aspiraccedilatildeo se secreccedilotildees da orofaringe

condensado gerado no circuito do ventilador mecacircnico ou conteuacutedo gaacutestrico

colonizado por microorganismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E

TISIOLOGIA 2007)

As informaccedilotildees citadas acima satildeo de fato importantes pois elevam agrave discussatildeo de

outro ponto relevante em relaccedilatildeo agrave PAVM a sua fisiopatologia 242 Fisiopatologia Eacute essencial o entendimento da patogecircnese da PAVM para se estabelecer os

cuidados de prevenccedilatildeo (VIEIRA 2009 BORGES 2012) A seguir descreve-se o

mecanismo de defesa na prevenccedilatildeo da infecccedilatildeo respiratoacuteria no hospedeiro

Habitualmente as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo satildeo colonizados por

bacteacuterias Contudo as vias aeacutereas inferiores satildeo habitualmente esteacutereis a menos

que a pessoa tenha bronquite crocircnica ou sofrido manipulaccedilatildeo das suas vias aeacutereas

respiratoacuterias (VIEIRA 2009 GOMES 2014 AGENCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

Estudos mostram que 50 dos adultos aspiram agrave noite mas raramente

desenvolvem pneumonia Para desencadear uma pneumonia os patoacutegenos

necessitam chegar agraves vias aeacutereas inferiores e sobressair sobre os mecanismos de

defesa do aparelho respiratoacuterio Os maiores mecanismos de defesa envolvem as

barreiras anatocircmicas das vias aeacutereas o reflexo gloacutetico e da tosse e o sistema de

transporte mucociliar O transporte mucociliar tem uma significativa atribuiccedilatildeo nas

vias aeacutereas superiores na retirada de partiacuteculas inaladas e de microacutebios que ganham

alcance a aacutervore brocircnquica (GOMES 2014 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

A limpeza mucociliar eacute um meacutetodo composto que depende do movimento mucociliar

por meio de uma tosse eficaz Inferiormente dos bronquiacuteolos terminais os sistemas

imunes humorais e celulares satildeo elementos essenciais para a defesa do hospedeiro

Os linfoacutecitos e os macroacutefagos alveolares retiram materiais particulados e patoacutegenos

criando dessa forma as citoquinas para reforccedilar a resposta do sistema celular imune

49

que atuam como ceacutelulas antigecircnicas que ativam o braccedilo humoral da imunidade e

favorece a fagocitose (BERALDO 2008 TEIXEIRA et al 2007 GOMES 2014)

Satildeo inuacutemeros fatores que comprometem as defesas do Paciente em VM como

doenccedila criacutetica comorbidades sistema de defesa imune comprometida pela maacute

nutriccedilatildeo e intubaccedilatildeo traqueal a qual impede o reflexo de tosse compromete a

limpeza mucociliar traumatizando a superfiacutecie epitelial traqueal de certa forma

promovendo um meio direto e de faacutecil alcance das vias aeacutereas superiores para as

inferiores (AMARAL 2006 MORAIS 2006)

Os procedimentos de dispositivos invasivos e de terapecircutica antimicrobiana firmam

um ambiente favoraacutevel para os patoacutegenos hospitalares resistentes aos antibioacuteticos

colonizarem as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo Essa combinaccedilatildeo

comprometem a defesa do hospedeiro e a exibiccedilatildeo contiacutenua das vias aeacutereas

inferiores e amplo nuacutemero de patoacutegenos por meio do tubo endotraqueal como

mostra a Figura 2 que evidencia o paciente em VM ao risco de desenvolver PAVM

(VIEIRA 2009 GADELHA ARAUacuteJO 2011)

Um dos pontos criacuteticos eacute a secreccedilatildeo que se concentra sobre o balonete do tubo

endotraqueal vinda da orofaringe que satildeo possiacuteveis reservatoacuterios formados nas

cavidades sinusais e do sistema digestivo superior Outro ponto eacute a presenccedila do

biolfilme dentro do tubo traqueal com contaminaccedilatildeo de bacteacuterias ldquoOutra fonte satildeo

os aerossoacuteis contaminados nas nebulizaccedilotildees e nos circuitos de ventilaccedilatildeo Natildeo

deve ser desprezada a translocaccedilatildeo bacteriana via trato intestinal na corrente

sanguiacuteneardquo (MATURANA 2011 p12)

Figura 2 ndash Pontos criacuteticos da secreccedilatildeo

Fonte (VIEIRA 2009)

50

A Figura 2 mostra como se formam os pontos criacuteticos decorrentes do acuacutemulo de

secreccedilatildeo acima do balonete A infecccedilatildeo pode ocorrer em qualquer etapa do

tratamento assim eacute preciso descrever a incidecircncia em pacientes internados na UTI

243 Fatores de risco

De acordo com Gomes (2014) o principal fator de risco para se adquirir a

pneumonia hospitalar eacute atraveacutes da ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva onde este risco se

eleva de 4 a 20 vezes por cada dia de VM invasiva Esta pneumonia com pacientes

em VM ocorre devido agrave colonizaccedilatildeo de patoacutegenos da orofaringe ocasionada pela

aspiraccedilatildeo no tubo traqueal Abaixo no quadro 5 mostraremos outros fatores de

risco que podem ocasionar esta infecccedilatildeo agrupadas em grupos

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave assistecircncia

agrave sauacutede Fatores que aumentam a colonizaccedilatildeo da orofaringe ou do estocircmago por microrganismos

Uso preacutevio de antibioacuteticos Presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica Permanecircncia numa Terapia Intensiva Contaminaccedilatildeo do circuito do ventilador

Condiccedilotildees que favorecem a aspiraccedilatildeo do trato respiratoacuterio ou refluxo do trato gastrintestinal

Intubaccedilatildeo orotraqueal Re-intubaccedilotildees Traqueostomia Utilizaccedilatildeo de sonda naso-enteacuterica Posiccedilatildeo supina (decuacutebito abaixo de 30ordm) Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia Reduccedilatildeo do reflexo de tosse Procedimentos ciruacutergicos envolvendo a cabeccedila pescoccedilo toacuterax e abdome superior Imobilizaccedilatildeo Duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Uso de antiaacutecidos ou antagonistas H2

Fatores do hospedeiro Sexo masculino Idade superior a 60 anos Desnutriccedilatildeo Imunossupressatildeo Paciente queimado Gravidade da doenccedila de base Imunossupressatildeo

Fonte (BRASIL 2014 p10)

Desta forma podemos trabalhar na prevenccedilatildeo principalmente com os fatores de

risco que podemos modificar segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2014) como mostra o

quadro 6

51

Quadro 6 Prevenccedilatildeo para pneumonia cabeceira da cama do paciente deve estar elevada entre 30 e 45 graus prevenindo a infecccedilatildeo Checar a sedaccedilatildeo rotineiramente no intuito de sempre diminuir quando possiacutevel e que natildeo tenha risco para o paciente A aspiraccedilatildeo da subgloacutetica deve ocorrer sempre acima do balonete prevenindo riscos Realizar rotineiramente a higiene bucaloral com antisseacutepticos padronizados como a clorexidina prevenindo infecccedilotildees

Fonte (BRASIL 2014)

244 Incidecircncia

A infecccedilatildeo eacute a maior complicaccedilatildeo dos pacientes internados principalmente aqueles

doentes graves que necessitam de terapia intensiva A PAVM eacute uma das infecccedilotildees

mais recorrentes na UTI e por meio dela ocorre um elevado nuacutemero na taxa de

mortalidade de permanecircncia hospitalar e de custos para a instituiccedilatildeo (GUIMARAtildeES

ROCCO 2006 AMARAL CORTES PIRES 2009 SILVA NASCIMENTO SALLES

2014)

A incidecircncia da PAVM nas literaturas varia bastante Podendo ocorrer desta forma

em funccedilatildeo das diferentes interpretaccedilotildees ou mecanismo que eacute feito o diagnoacutestico

diferencial com infecccedilotildees do trato respiratoacuterio inferior como traqueobronquites As

taxas variam conforme a definiccedilatildeo da pneumonia e da populaccedilatildeo que sendo

investigada Nas diretrizes da American Thoracic Society ndash Infectious Disease

Society of America - ATSIDSA (2005) o diagnoacutestico de PAVM eacute duas vezes maior

que as culturas qualitativas ou semi-qualitativas que nas culturas quantitativas de

exame de secreccedilotildees das vias aeacutereas inferiores (RODRIGUES et al 2012 VIEIRA

2009)

A PAVM ocorre em 9 a 27 de todos os pacientes intubados e sua ocorrecircncia

estaacute relacionada com o tempo de VM (VIEIRA 2009 GOMES 2014) O aumento e

mais evidente nos trecircs primeiros dias 3 por dia com duraccedilatildeo nos cinco primeiros

dias 2 ao dia entre o 5ordm e 10ordm dia 1 ao dia apoacutes o 10ordm dia O risco de PAVM eacute

de fato maior nos primeiros quatro dias de VM quando a metade de todos os

acontecimentos de PAVM ocorre pois o tempo de VM da maioria dos casos eacute curto

(BUSTAMANTE 2011 GONCcedilALVES 2012 GOMES 2014)

Conforme estudos brasileiros as taxas de IH apresentadas variam de 20 a 40

52

(VIEIRA 2009 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 GOMES

2014) Essa variaccedilatildeo de taxas mostra que haacute natildeo soacute no Brasil mas em todo

mundo tanto a dificuldade do diagnoacutestico como a necessidade de um olhar mais

desenvolvido para essa questatildeo A dimensatildeo desse problema e muito extensa pela

quantidade em nuacutemeros de eventos que podem ser evitados e pesquisas devem ser

feitas em busca de cuidados nos variados efeitos adversos Para aumentar a

seguranccedila do paciente e a qualidade nos serviccedilos de sauacutede eacute preciso implantar a

prevenccedilatildeo na praacutetica diaacuteria (DUARTE et al 2015)

De acordo com a Agecircncia Nacional De Vigilacircncia Sanitaacuteria (2009) ocorrem por ano

de 5 a 10 ocorrecircncias de PNM relacionados agrave assistecircncia agrave sauacutede por 1000

admissotildees Em 2008 a incidecircncia da PAVM nas UTIs cliacutenicas e ciruacutergicas dos

hospitais de ensino dos EUA foram de 23 casos por 1000 dias de uso do

ventilador e nas UTIs coronarianas foi 12 casos por 1000 dias de uso de

ventilador Jaacute na Ameacuterica Latina e no Brasil estudos demonstram que a incidecircncia

de PAVM para cada 100 dias de VM difere de 13 a 80 ou 26 a 62 casos com

mortalidade entre 20 a 75

Outros estudos mostram que a PNM eacute a segunda principal infecccedilatildeo associada agrave VM eacute a infecccedilatildeo que mais ocorre nos pacientes internados em UTI sendo que sua incidecircncia pode variar de 9 a 68 Aleacutem disso 86 dos casos de PNM hospitalar estatildeo associados agrave VM Por outro lado de 9 a 27 dos pacientes em ventilaccedilatildeo desenvolvem a PNM Sendo sua prevalecircncia de 205 a 344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em pacientes natildeo ventilados Haacute uma variaccedilatildeo de 10 a 50 dos pacientes intubados que podem desenvolver PNM com risco aproximado de 1 a 3 por dia de IOT e VM (GOMES 2014 p 107 )

O manual do trato respiratoacuterio da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2010)

diz respeito a acontecimentos nacionais de PAV tende a ser mais alta do que o

considerado visto que natildeo comunicados nacionais por ausecircncia de dados de forma

organizada e padronizada em todos os estados As taxas da pneumonia mudam

conforme o paciente e os meios de diagnoacutesticos disponiacuteveis perante a descriccedilatildeo

dos clientes atendidos nuacutemeros assistenciais de qualidade e aplicaccedilotildees na

educaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais (VASCONCELOS 2015)

Dados do Ministeacuterio da Sauacutede atribuem a incidecircncia desta infecccedilatildeo ao tempo de

permanecircncia na ventilaccedilatildeo mecacircnica Portanto existem quatro fatores de risco da

PAV agrupados em quatro categorias que veremos descritas abaixo que assim

foram definidas pelo Ministeacuterio da sauacutede o uso prolongado contiacutenuo da ventilaccedilatildeo

53

mecacircnica por muito tempo fazendo com que os aparelhos e ou as matildeos dos

profissionais de sauacutede estejam cataminados causando uma condiccedilatildeo de risco para

a infecccedilatildeo o refluxo gastrointestinal e a aspiraccedilatildeo endotraqueal satildeo formas e

condiccedilotildees que predispotildeem a risco para infecccedilatildeo devido agrave colonizaccedilatildeo dos

microorganismos que podem existir no estocircmago e na orofaringe a idade do

paciente bem como a desnutriccedilatildeo doenccedilas de base e imunidade diminuiacuteda

predispotildee a infecccedilatildeo (BRASIL 2010b VASCONCELOS 2015)

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA

Em 2012 foi publicada a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nuacutemero 26 que

dispotildee sobre os quesitos miacutenimos para o funcionamento das Unidades de Terapia

Intensiva com nuacutemero dos recursos humanos determina no seu Artigo 14 a

quantidade de um Enfermeiro que presta assistecircncia para cada 10 (dez) leitos em

cada turno e no miacutenimo 1 (um) Teacutecnico de Enfermagem para cada 2 (dois) leitos em

cada plantatildeo eou turno com isto nota-se que haacute um ocircnus de trabalho para o

profissional o que por sua vez impossibilita de prestar o cuidado individualizado e

especifico (BRASIL 2012)

Dentre os cuidados diaacuterios primordiais primeiramente o enfermeiro deve higienizar

as matildeos antes e apoacutes a manipulaccedilatildeo do aparelho de VM a fim de evitar infecccedilatildeo

respiratoacuteria

A enfermagem exerce primordial papel na instalaccedilatildeo e ajuste do ventilador eacute papel do enfermeiro testar o ventilador antes de iniciar a terapecircutica do paciente bem como conectar o aparelho a rede eleacutetrica e as saiacutedas de oxigecircnio e ar comprimido (OLIVEIRA MARQUES 2007 p 64)

A enfermagem realiza uma funccedilatildeo primordial no processo de avaliaccedilatildeo do paciente

em VM Dessa forma no momento que a avaliaccedilatildeo com enfacircse no sistema

neuroloacutegico o grau de consciecircncia e orientaccedilatildeo no tempo e no espaccedilo padrotildees para

iniciar o processo de desmame da proacutetese ventilatoacuteria (ANDRADE 2013)

Oliveira e Marques (2007 p 64) retratam com detalhes os cuidados essenciais aos

pacientes submetidos a VI

54

O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicaccedilatildeo alternativos com os pacientes avaliar diariamente a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo avaliar altos e baixos picos de pressatildeo proteger pele e face nos locais de maior pressatildeo do cadarccedilo de fixaccedilatildeo evitar traccedilatildeo da cacircnula por meio de utilizaccedilatildeo de dispositivos do circuito respiratoacuterio acompanhar a realizaccedilatildeo de exames no leito por outros profissionais realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessoacuteria realizar aspiraccedilatildeo traqueal avaliando a caracteriacutestica da mesma manter mecanismos de monitorizaccedilatildeo invasiva e natildeo invasiva trocar circuitos a cada 15 dias conforme protocolo do CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecccedilatildeo (leucocitose hipertermia e bastonetes acima de 10 no hemograma)

Outro autor ressalta em sua pesquisa sobre os cuidados de enfermagem criteriosos

aos pacientes com VM tais como

Aspiraccedilatildeo traqueal controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT mudanccedila de decuacutebito transporte seguro de pacientes para outras unidades do hospital accedilotildees para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees como pneumonia por aspiraccedilatildeo ou associada agrave ventilaccedilatildeo uacutelceras por pressatildeo extubaccedilatildeo acidental barotraumas e pneumotoacuterax (MELO et al 2014 p 58)

A fim de se ter um resultado favoraacutevel positivo para os pacientes em ventilaccedilatildeo

mecacircnica existem vaacuterios fatores que interferem neste resultado satisfatoacuterio entre

eles estatildeo entender e compreender o que eacute a ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como seus

princiacutepios e sua manutenccedilatildeo eacute de extrema importacircncia a comunicaccedilatildeo entre a

equipe para um cuidado pleno baseado nas necessidades do paciente As metas da

terapia os protocolos de desmame todos devem estar alinhados com relaccedilatildeo a

qualquer alteraccedilatildeo feita no cuidado pertinente e nos procedimentos para com o

paciente (MELO et al 2014 RODRIGUES et al 2012)

O enfermeiro no centro do cuidado ao monitorar o ventilador deve observar o tipo de ventilador as suas modalidades de controle os paracircmetros existentes de volume corrente e frequecircncia respiratoacuteria os paracircmetros de fraccedilatildeo de inspiraccedilatildeo de oxigecircnio (FiO2) a pressatildeo inspiratoacuteria alcanccedilada e limite de pressatildeo a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo o volume minuto os paracircmetros de suspiro quando aplicaacuteveis a verificaccedilatildeo da existecircncia de aacutegua no circuito e nas dobras ou a desconexatildeo das traqueias a umidificaccedilatildeo e a temperatura os alarmes que devem estar ligados e funcionando adequadamente e os niacuteveis da pressatildeo positiva no final da expiraccedilatildeo (PEEP) eou suporte de pressatildeo quando aplicaacutevel (RODRIGUES et al 2012 p 791)

Para tanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro assistencial na assistecircncia ventilatoacuteria e de

extrema importacircncia eacute intensa extensa complexa pela responsabilidade da

assistecircncia contiacutenua eacute extensa tambeacutem por iniciar-se antes da instalaccedilatildeo dos

dispositivos ventilatoacuterios ateacute a reabilitaccedilatildeo recuperaccedilatildeo do paciente Assim a

criaccedilatildeo de estudos e os treinamentos temaacuteticos devem ser frequentes regular a fim

de qualificar a equipe de enfermagem fornecendo conhecimento e teacutecnica

Compreender a correlaccedilatildeo entre as ocorrecircncias nas quais ocorrem o disparo dos

55

alarmes e os cuidados de enfermagem que orientam a aplicaccedilatildeo dos cuidados com

seguranccedila e competecircncia (NEPOMUCENO 2007)

Wagner (2015) e Primo (2007) em suas pesquisas discorrem sobre os cuidados de

enfermagem em pacientes com VM na prevenccedilatildeo da PAVM tais como

Quanto agrave elevaccedilatildeo da cabeceira

Posiccedilatildeo semi-fowler

Para evitar a broncoaspiraccedilatildeo deve-se manter a cabeceira do paciente entre

30 e 45 graus

Nos pacientes com trauma cervical e em estado grave a cabeceira deveraacute

estar com elevaccedilatildeo de no miacutenimo a 30 graus

Quando algum caso cliacutenico do paciente impedir a elevaccedilatildeo da cabeceira

mediante ao recomendado portanto deve-se adotar a posiccedilatildeo de

Trendelenburg reverso que eacute uma posiccedilatildeo de inclinaccedilatildeo da cama

Quanto agrave higiene oral

Recomenda-se o uso de clorexidina oral apenas em eventos de alto risco

haja vista que seu uso costumeiro pode acarretar agrave resistecircncia de germes

Recomenda-se a realizaccedilatildeo da higiene oral no miacutenimo 3x ao dia

Lembramos obedecer rigorosamente os horaacuterios de administraccedilatildeo das

dietas certificar-se da insuflaccedilatildeo do balonete das cacircnulas durante a

administraccedilatildeo das dietas trocar filtro de barreira a cada 24 horas e sempre

que necessaacuterio

Quanto agrave aspiraccedilatildeo endotraqueal

Aspiraccedilatildeo feita sob sistema fechado quando PEEP elevado

Todo o sistema da aspiraccedilatildeo eacute feita somente uma vez no paciente

A PAVM eacute transmissiacutevel e para que isso natildeo ocorra a troca do frasco deveraacute

ocorrer a cada paciente aspirado

Portanto devemos ressaltar como forma de prevenccedilatildeo a aspiraccedilatildeo enquanto

tipo de teacutecnica esteacuteril

56

Na evoluccedilatildeo de enfermagem deve conter os achados da secreccedilatildeo

encontrada

Quanto aos cuidados com traqueostomia

O tubo da traqueostomia eacute trocado de forma esteacuteril evitando contaminaccedilatildeo

Trocar o tubo de traqueostomia com a teacutecnica asseacuteptica

A traqueostomia melhora a retirada das secreccedilotildees

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo A retirada ou a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo para sedaccedilatildeo eacute uma medida primordial

recomendada em todos os bundles pois eacute fundamental na profilaxia da PAV

reduzindo o tempo de VM O protocolo de sedaccedilatildeo deve ser realizado diariamente

antes das 10 horas da manhatilde no entanto a sedaccedilatildeo deve ser suspensa para

anaacutelise do niacutevel de consciecircncia do paciente e se pertinente deveraacute ser desligada

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva A prevenccedilatildeo de uacutelcera de estresse eacute destinada apenas para aqueles pacientes com

ameaccedila evidente de sangramento (uacutelcera gastrointestinal duodenal ativa sangrante

sangramento digestivo preacutevio) com traumatismo cracircnio-encefaacutelico em uso de

ventilaccedilatildeo mecacircnica com politrauma coagulopatia e em uso de corticosteroacuteides

(AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009)

253 Profilaxia da trombose venosa profunda Portanto esse cuidado com a trombose venosa profunda tem grande impacto no

tempo de internaccedilatildeo e na diminuiccedilatildeo da mortalidade Eacute indicada em pacientes com

risco de trombose venosa profunda como obesos pacientes idosos histoacuteria de

estase venosa profunda imobilizaccedilatildeo prolongada cirurgias de grande porte e

doenccedilas vasculares e pulmonares preacutevias (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009 RABELO 2010)

57

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica

A drenagem da subgloacutetica avalia o uso de tubo endotraqueal com luz superior do

balonete planejando a prevenccedilatildeo da colonizaccedilatildeo das vias aeacutereas inferiores e da

PAV de iniacutecio preacutevio As intervenccedilotildees de enfermagem acima descritas estatildeo ligadas

diretamente ao cuidado com o paciente portanto para a prevenccedilatildeo da PAVM se faz

necessaacuterio uma intervenccedilatildeo atraveacutes de uma equipe multidisciplinar com abordagens

indispensaacuteveis como ldquohigienizaccedilatildeo das matildeos a pressatildeo do cuff a intubaccedilatildeo e

reintubaccedilatildeo bem como a limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos meacutedicos

hospitalares Eacute importante refletir e executar estes cuidadosrdquo (VAGNER et al 2007

p 7906 )

Veremos abaixo o que Gonccedilalves (2012) diz sobre os cuidados de enfermagem

relacionados agrave profilaxia da pneumonia que estaacute associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Realizar a montagem do ventilador com teacutecnica asseacuteptica

Descartar o condensado do ventilador mecacircnico de forma inadequada

Usar EPI para descartar o condensado

Trocar nebulizador apoacutes o uso

Realizar a mudanccedila de decuacutebito

Manter o acircngulo cabeceira da cama maior que 30 graus

Higienizar a liacutengua

Usar clorexidina apoacutes higiene bucal

Verificar pressatildeo do cuff antes do procedimento de higiene bucal

Realizar higiene brocircnquica quando necessaacuterio

Usar EPI durante higiene brocircnquica

Realizar higiene brocircnquica com teacutecnica asseacuteptica

58

Seguir a sequecircncia tubo- nariz -boca durante o procedimento de higiene

brocircnquica

Verificar a pressatildeo do cuff a cada periacuteodo

Manter a pressatildeo do cuff adequada

Avaliar radiografia apoacutes instalar a sonda nasoenteral

Os autores Silva e outros (2014) evidenciam em suas pesquisas os 17 cuidados

sobre a prevenccedilatildeo da PAV que se agrupam em cinco categorias e satildeo organizados

com seus respectivos niacuteveis de evidecircncia cientiacutefica podem assim serem

visualizados em siacutentese no quadro abaixo

Quadro 7 - Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada

agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados Florianoacutepolis-SC 2011

Categoria Cuidados de prevenccedilatildeo da PAV

Niacutevel de evidecircncia

dos cuidados

Higiene oral e das matildeos na

prevenccedilatildeo da PAV

Realizar higienizaccedilatildeo rigorosa das matildeos independente do uso de luvas Niacutevel I Realizar higiene oral com Gluconato de Clorexidina 012 Niacutevel I

A prevenccedilatildeo da broncoaspiraccedilatildeo

de secreccedilotildees

Manter cabeceira elevada (30deg-45ordm) se natildeo houver contraindicaccedilatildeo principalmente quando receber nutriccedilatildeo por sonda Niacutevel I Preferir sondagem orogaacutestrica ao inveacutes de nasogaacutestrica pelo risco de sinusite Niacutevel II Pausar a dieta nos momentos em que baixar a cabeceira da cama (PNR) Realizar controle de forma efetiva da pressatildeo do cuff do tubo endotraqueal manter entre 20 a 30 cm H2O Niacutevel II

Cuidados com a aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees e

circuito ventilatoacuterio

Realizar aspiraccedilatildeo das vias aeacutereas superiores de forma quando necessaacuterio com a ausculta pulmonar preacutevia e evitar instilar soluccedilatildeo fisioloacutegica a 09 ou de qualquer outra natureza

Niacutevel II

Ter todo cuidado pra natildeo fazer nenhuma contaminaccedilatildeo nesse momento Niacutevel I Preferir sistema fechado eou aberto de aspiraccedilatildeo para prevenccedilatildeo da PAV (PNR) Quando usar sistema fechado de aspiraccedilatildeo realizar avaliaccedilatildeo diaacuteria acerca das condiccedilotildees do cateter e capacidade de aspiraccedilatildeo pois eacute isso que determinaraacute a periodicidade da troca

(PNR)

Utilizar tubo de aspiraccedilatildeo subgloacutetica para prevenir PAV Niacutevel I

Natildeo realizar troca rotineira do circuito ventilatoacuterio Trocar apenas em casos de falhas sujidades ou quando o paciente receber alta Niacutevel I Manter o circuito do ventilador livre do acuacutemulo de aacutegua ou condensaccedilotildees Quando essas estiverem presentes devem ser descartadas Niacutevel II

Avaliaccedilatildeo diaacuteria da possibilidade de

extubaccedilatildeo

Evitar sedaccedilotildees desnecessaacuterias Niacutevel II Prever e antecipar o desmame ventilatoacuterio e extubaccedilatildeo Niacutevel II Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir a PAV (PNR)

Educaccedilatildeo continuada da

equipe

Realizar educaccedilatildeo permanentecontinuada da equipe sobre todos os cuidados que envolvem a prevenccedilatildeo da PAV e de outras infecccedilotildees Niacutevel I

Fonte (SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 840)

59

A literatura pesquisada retrata que a intervenccedilatildeo educativa tem eficaacutecia para a

realizaccedilatildeo correta da montagem do VM com teacutecnica totalmente asseacuteptica a limpeza

da liacutengua e o cuidado da ordem correta tubo-nariz-boca durante a conduta de

higiene brocircnquica Portanto a educaccedilatildeo continuada eacute de grande relevacircncia para o

aprendizado com atividades desenvolvidas como workshop cartazes com charges

aprendizagem contiacutenua e constante que transforme a praacutetica em realidade

(GONCcedilALVES 2012 SOUZA 2013 SILVA 2014)

Diante do exposto Gonccedilalves (2012 p103) em sua pesquisa diz que O bundle brasileiro enfoca a manutenccedilatildeo da cabeceira elevada e a descontinuaccedilatildeo da sedaccedilatildeo E reforccedila os cuidados relacionados agrave avaliaccedilatildeo da presenccedila de condensados no circuito respiratoacuterio troca de nebulizadores e inaladores quando em uso e agrave avaliaccedilatildeo da troca de filtros umidificadores quando em uso seguindo protocolos institucionais

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA

A literatura evidencia que a Pneumonia causada por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica (PAVM) eacute

uma infecccedilatildeo pulmonar que se evidecircncia entre 48h a partir da intubaccedilatildeo e 72 h apoacutes

a intubaccedilatildeo endotraqueal eacute estudada como uma cliacutenica distinta conforme a sua

relevacircncia cliacutenica e tambeacutem do seu perfil epidemioloacutegico visto que sua ocorrecircncia

implica num maior periacuteodo de permanecircncia sob aporte ventilatoacuterio invasivo e

prolonga a internaccedilatildeo na UTI de forma significativa tendo em meacutedia 14 dias

(WAGNER et al 2015)

Os fatores de risco da PAVM satildeo idade avanccedilada acima de setenta anos coma niacutevel de consciecircncia intubaccedilatildeo e reintubaccedilatildeo traqueal condiccedilotildees imunitaacuterias uso de drogas imunodepressoras choque gravidade da doenccedila antecedecircncia de Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica (DPOC) tempo prolongado de ventilaccedilatildeo mecacircnica maior que sete dias aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador desnutriccedilatildeo contaminaccedilatildeo exoacutegena antibioticoterapia como profilaxia colonizaccedilatildeo microbiana cirurgias prolongadas aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees contaminadas colonizaccedilatildeo gaacutestrica e aspiraccedilatildeo desta o pH gaacutestrico (maior que 4) (POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 p 1062)

Perante o conhecimento desses fatores de risco eacute imprescindiacutevel para a tomada de

resoluccedilatildeo do enfermeiro visando o melhor equiliacutebrio e cuidado das doenccedilas por meio

do processo de enfermagem (PE) sendo regra pela Resoluccedilatildeo COFEN nordm 3582009

por meio de uma ferramenta instrui o cuidado profissional de Enfermagem bem

60

como a fundamentaccedilatildeo da praacutetica profissional e estaacute estruturado em cinco etapas

relacionadas mutuamente e recorrentes satildeo elas histoacuterico de enfermagem o

diagnoacutestico de enfermagem tambeacutem o planejamento de enfermagem

implementaccedilatildeo da enfermagem avaliaccedilatildeo de enfermagem com estas medidas

implantadas garante a minimizaccedilatildeo de ocorrecircncias destas doenccedilas elencadas

(WAGNER et al 2015)

Desse modo o Decreto nordm 9440687 regulamenta a Lei nordm 749886 sobre o

exerciacutecio da Enfermagem em seu Art 8ordm no qual esclarece informes que ao

enfermeiro cabe enquanto elemento da equipe de sauacutede a cautela e o domiacutenio

organizado da infecccedilatildeo nosocomial e de doenccedilas contagiosas em geral (FARACO

2013)

Diante do exposto as avaliaccedilotildees encontradas na literatura satildeo de fato estrateacutegias

para prevenccedilatildeo da PAVM entatildeo a criaccedilatildeo de protocolos com medidas baseadas em

evidecircncias satildeo necessaacuterias para que depois de implantadas nos pacientes com VM

resultem em reduccedilotildees significativas na incidecircncia da pneumonia quando associada

VM Outra avaliaccedilatildeo encontrada se chama bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 293)

Portanto a aplicaccedilatildeo dos protocolos na assistencial eacute de fato um desafio Para

tanto estudos publicados sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em parceria

com a equipe de sauacutede (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014)

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM

De acordo com PRIMO (2007)

A higiene das matildeos deve ser feita antes e apoacutes qualquer procedimento

mesmo utilizando luvas

61

Os sinais vitais devem ser controlados e anotados bem como a

monitorizaccedilatildeo do coraccedilatildeo

Os sinais neuroloacutegicos devem ser observados

Monitorar o balaccedilo hidroeletroliacutetico e a hemodinacircmica do paciente

Glicemia capilar

A pressatildeo do balonete do tubo traqueal deve ser mantida maior ou igual a

20cmH2O bem como a cabeceira elevada entre 30 e 40 graus deve ser

mantida

A posiccedilatildeo da sonda em regiatildeo piloacuterica deve ser verificada

A antissepsia oral deve ser feita a cada 4 horas com antisseacuteptico

recomendado

Aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees com anotaccedilotildees dos achados com ausculta pulmonar

antes e apoacutes a aspiraccedilatildeo

O aumento do resiacuteduo gaacutestrico deve ser verificado a cada seis horas

A troca do circuito do respirador dos nebulizadores com medicaccedilatildeo deve ser

feita a cada 24 horas

Troca do tubo ou traqueostomia e do filtro de barreira a cada 24 horas e se

for necessaacuterio

Desprezar a aacutegua condensada no circuito do ventilador deve ser desprezada

bem como resultados de culturas

Os alarmes dos respiradores devem ser obrigatoriamente observados e

anotados conforme protocolo como forma de controle e seguranccedila

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTESIVA

281 Definiccedilatildeo Evidencia-se que existe um movimento global pela busca incessante e adequada

62

seguranccedila e qualidade nos prestadores de serviccedilos de sauacutede com a preocupaccedilatildeo

de proporcionar uma assistecircncia agrave sauacutede digna para a populaccedilatildeo com baixos

custos sendo este um grande desafio para a sociedade (GONCcedilALVES 2012)

Diante disso ultimamente com o advento dos programas de qualidade e

organizaccedilotildees acreditadores nacionais e internacionais observou-se portanto um

empenho extraordinaacuterio das instituiccedilotildees de sauacutede na mensuraccedilatildeo de resultados de

desempenho atraveacutes de indicadores Em face deste cenaacuterio e diante do mercado de

concorrecircncia observa-se uma dinacircmica e adequaccedilatildeo para a qualidade agrave

assistecircncia tais como reavaliaccedilatildeo de processo de trabalho formulaccedilatildeo de

estrateacutegias de negoacutecio e resoluccedilatildeo de problemas racionalizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

recursos velocidade e integraccedilatildeo de informaccedilotildees controle rigoroso dos gastos

entre outros com isso vislumbra-se uma necessidade fundamental pela qualidade

do cuidado (FARACO 2013)

Porto (2010) diz que cada vez mais os profissionais da aacuterea da sauacutede encontram-

se comprometidos em prestar e proporcionar as melhores condutas e condiccedilotildees

assistenciais mais determinadas com particularidade e conhecimento Isto comeccedilou

em 1859 por Florence Nightingale que jaacute clamava enunciar como dever

fundamental de um hospital natildeo proporcionar mal ao paciente Relacionado fatores

influentes para taxa de mortalidade agrave eacutepoca como a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias

de higiene de qualidade nos hospitais Entatildeo a partir da deacutecada de 90 surge o

tema seguranccedila do paciente em niacutevel de interesse mundial

Duarte e outros (2015) afirma que contudo o enfermeiro eacute o responsaacutevel pelo

planejamento das accedilotildees de enfermagem no que diz respeito aos procedimentos que

necessitam de recursos materiais corretos e assegurados treinamento e

envolvimento de toda equipe e nas condiccedilotildees tanto de trabalho como nos ambientes

adequados para realizar o cuidado garantindo a seguranccedila do paciente

Eacute importante e especial destacar que na aacuterea de enfermagem foi criado em maio

de 2008 a Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

(REBRAENSP) que eacute vinculada a Rede Internacional de Enfermagem e Seguranccedila

do Paciente tendo como objetivo auxiliar as discussotildees teacutecnicas entre instituiccedilotildees

ligadas agrave sauacutede e a educaccedilatildeo de profissionais da aacuterea da sauacutede fortificando a

assistecircncia de enfermagem segura e de qualidade aleacutem de desenvolver diversos

63

programas conforme as necessidades no territoacuterio nacional (FARACO 2013)

O Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem no seu artigo 12 diz sobre a responsabilidade em estar prestando uma assistecircncia livre de danos causados por imprudecircncia como omissatildeo precipitaccedilatildeo ato intempestivo e sem cautela negligecircncia falta de cuidado omissatildeo dos deveres e imperiacutecia como o resultado do desconhecimento ou uso equivocado do conhecimento teacutecnico adequado e da falta de habilidade (GOMES 2014 p60)

Ainda Porto (2010 p 12) ressalta que a Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede

(OPAS) [] aponta como relevante a questatildeo da seguranccedila do paciente uma vez que a incidecircncia de eventos adversos eacute uma consideraacutevel causa evitaacutevel de sofrimento humano que acarreta um alto ocircnus financeiro e custo de oportunidade para os serviccedilos de sauacutede (OPAS 2002 apud PORTO 2010 p12)

Conforme o documento divulgado pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) em

2009 a expressatildeo Seguranccedila do Paciente deve ser compreendida como a

diminuiccedilatildeo do perigo de falhas desnecessaacuterias relacionadas agrave assistecircncia em sauacutede

ateacute um ldquomiacutenimo aceitaacutevelrdquo A explicaccedilatildeo de Seguranccedila do Paciente tantas vezes natildeo

exprime com clareza a amplitude e extensatildeo do problema que ocasionalmente eacute

relacionado agrave qualidade do atendimento meacutedico-hospitalar e gestatildeo de riscos A

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2013) facilita a resoluccedilatildeo para melhor

conhecimento da sua grandeza ldquoato de evitar prevenir e melhorar os resultados

adversos ou as lesotildees originadas no processo de atendimento meacutedico-hospitalarrdquo

(LUZ 2012 p12)

Luz (2012) e Gomes (2014) em suas pesquisas dizem que a Alianccedila Mundial para

a Seguranccedila do Paciente (WHO 2009) expotildee a ansiedade com a temaacutetica

mediante o primeiro desafio global ldquoCuidado limpo eacute cuidado segurordquo Diante dessa

orientaccedilatildeo o cuidado com a seguranccedila de um paciente criacutetico com ventilaccedilatildeo

mecacircnica deve ser o mesmo em qualquer lugar ou seja em qualquer tipo de leito

que ocupar no entanto a realidade que temos em nosso paiacutes eacute diferente pois natildeo

haacute leitos de UTI para todos pacientes em estado criacutetico fazendo com que ocorra os

cuidados intensivos fora do ambiente da UTI o que pode dificultar a seguranccedila do

cuidado

Em razatildeo disso os mesmos autores o Censo 2009 da Associaccedilatildeo de Medicina

Intensiva Brasileira (AMIB) divulgou que apenas 519 dos estados brasileiros

64

apoderavam-se de escassez de leitos para a assistecircncia de pacientes criacuteticos com

isso o prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento da populaccedilatildeo

aumenta a escassez de vagas na terapia intensiva (GOMES 2014)

No Brasil o Ministeacuterio da Sauacutede instituiu o Programa Nacional de Seguranccedila do

Paciente (PNSP) por meio da Portaria MSGM nordm 529 de 1deg de abril de 2013 o qual

estabelece como objetivo geral cooperar para a destreza no cuidado na sauacutede em

todos os estabelecimentos de Sauacutede do territoacuterio brasileiro sendo eles puacuteblicos e

privados conforme o grau de prioridade agrave seguranccedila do paciente em entidades de

Sauacutede na agenda poliacutetica dos estados-membros da OMS e no decreto aprovado

durante a 57ordf Assembleia Mundial da Sauacutede (BRASIL 2014)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem implantados pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles o de seguranccedila na

prescriccedilatildeo e uso e administraccedilatildeo de medicamentos Ainda no mesmo ano a

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria

Colegiada de nuacutemero 36 (RDC 362013) instituindo as accedilotildees para melhoria da

seguranccedila do paciente e visando progresso da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O

PNSP eacute regulamentado pela Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Segundo Porto (2010) a Who (2010) relaciona o termo seguranccedila do paciente com

o reconhecimento anaacutelise e controle de riscos e incidentes relacionados com

paciente objetivando um cuidado mais seguro minimizando possiacuteveis danos Desta

forma o conceito que temos atraveacutes da literatura encontrada sobre gestotildees dentro

do ambiente de UTI bem como os erros que podem ocorrer todos eles ferem a

seguranccedila do paciente Mas no entanto a literatura pouco retrata as expectativas

relacionadas a estes erros que podem ser cometidos

Uma referecircncia relevante sobre a seguranccedila do paciente eacute o relatoacuterio do Instituto

Americano de Medicina To err is Human Building a safer health care system pois

traz dados preocupantes quanto aos desacertos que podem ser evitados advindos

dos cuidados prestados agrave sauacutede Como exemplo citamos os erros de medicaccedilatildeo

que proporcionam 7391 mortes anualmente de americanos nos hospitais e mais de

10000 mortes nas instituiccedilotildees ambulatoriais De certo esses dados preocupam os

profissionais gestores da aacuterea da sauacutede A partir de entatildeo surgiu a Era da

65

Seguranccedila do Paciente que motivou vaacuterias empresas de instituiccedilotildees de sauacutede

nacional e internacional para modificar a metodologia de assistecircncia em sauacutede mais

estaacutevel e menos passiacutevel de erros (RADUENZ et al 2010)

Neste contexto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) e a Joint Commission e

Agency for Healthcare Research amp Quality (AHRQ) satildeo referecircncia no assunto

seguranccedila do paciente no mundo Estas organizaccedilotildees iniciaram um processo de

construccedilatildeo para melhor compreensatildeo dos desafios na seguranccedila do paciente aleacutem

das soluccedilotildees de melhorias para os serviccedilos de sauacutede Com isso a Alianccedila Mundial

lanccedilou em 2005 para a Seguranccedila do Paciente e apontaram entre elas o progresso

de ldquosoluccedilotildees para a seguranccedila do paciente Assim sendo a Joint

Comission nomeada como o Centro Colaborador pela OMS constituiu e apresentou

a implantaccedilatildeo de seis metas internacionais de seguranccedila do paciente com vistas

assegurar melhorias especiacuteficas em ramos com maiores impasses da assistecircncia

em sauacutede (RADUENZ et al 2010)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem inseridos pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles a aplicaccedilatildeo de

medicamentos e a certeza na prescriccedilatildeo Ainda no mesmo ano a Agecircncia Nacional

de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada de nuacutemero 36

(RDC 362013) com as accedilotildees para a promoccedilatildeo da seguranccedila do paciente e visando

agrave melhora da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O PNSP eacute regulamentado pela

Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Em suma pesquisas tecircm reforccedilado a ideia de que os enfermeiros satildeo os principais

responsaacuteveis pela implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo de praacuteticas seguras nos serviccedilos de

sauacutede bem como de indicadores da qualidade do cuidado prestado

Complementamos portanto que a realizaccedilatildeo dos cuidados certos no momento

certo da maneira certa a pessoa certa visando obter os melhores resultados

possiacuteveis satildeo concepccedilotildees que constituem a qualidade da assistecircncia na sauacutede

(RADUENZ et al 2010)

66

67

3 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado atraveacutes de uma revisatildeo integrativa que compreende o

estudo de artigos importantes que datildeo assistecircncia para decisatildeo e o aperfeiccediloamento

da praacutetica cliacutenica permitindo a associaccedilatildeo do estado da ciecircncia de um definido

assunto aleacutem de determinar falhas no conhecimento que necessitam de ser

integradas com a produccedilatildeo de novos estudos

Esse meacutetodo de pesquisa proporciona a junccedilatildeo de vaacuterios estudos divulgados e

permite conclusotildees gerais a cumprimento de uma aacuterea especial de estudo Eacute uma

ferramenta valiosa para a enfermagem pois pela falta de tempo os profissionais natildeo

tecircm um periacuteodo para efetuar uma leitura de todo o conhecimento cientiacutefico acessiacutevel

(MENDES SILVEIRA GALVAtildeO 2008)

A base de construccedilatildeo do referencial teoacuterico foi um levantamento no banco de dados

do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e

do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Foram

usadas as palavras chaves ventilaccedilatildeo mecacircnica pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica cuidados e assistecircncia de enfermagem Os textos selecionados

correspondem ao periacuteodo de 1999 a 2014 Os criteacuterios de inclusatildeo foram livros

artigos e textos completos publicados na liacutengua portuguesa Os criteacuterios de exclusatildeo

foram textos incompletos artigos em liacutenguas estrangeiras e publicaccedilotildees que natildeo

contemplem a temaacutetica escolhida

Foram utilizadas as palavras-chave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Pneumonia e Cuidados

Enfermagem Cada qual foi selecionada com o intuito de realizar uma primeira

aproximaccedilatildeo com o tema abordado Em seguida a anaacutelise em conjunto dessas

palavras-chave trouxe uma compreensatildeo geral sobre o assunto em questatildeo

cruzando diferentes bibliografias sobre a mesma problemaacutetica avaliando seus

aspectos convergente e divergentes

Com base nos artigos selecionados foi realizada uma amostragem que veremos a

seguir Percebe-se atraveacutes da mesma que uma das medidas para a prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute a criaccedilatildeo de um protocolo baseado

em evidecircncias Quando aplicado tal protocolo pode reduzir significativamente a

68

siacutendrome infecciosa

Protocolo eacute a definiccedilatildeo de uma condiccedilatildeo especiacutefica de assistecircnciacuidado que

envolve particularidades operacionais e fundamentos sobre o que deve ser feito

quem e como se faz dirigindo os profissionais nas resoluccedilotildees da assistecircncia para

prevenccedilatildeo recuperaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo da sauacutede Um protocolo abrange vaacuterios

procedimentos pode antecipar accedilotildees de avaliaccedilatildeodiagnoacutestico ou de

cuidadotratamento

O uso de protocolos tende a melhorar a assistecircncia beneficiar o uso de praacuteticas

cientiacuteficas fundamentadas reduzir a instabilidade de informaccedilotildees e condutas entre

os membros da equipe de sauacutede estipular limites de accedilatildeo e participaccedilatildeo entre os

vaacuterios profissionais Construiacutedos a partir da praacutetica ordenado em evidecircncias fornece

a mais sensata opccedilatildeo disponiacutevel ao cuidado Haacute conceitos determinados para a

validaccedilatildeo e construccedilatildeo de protocolos de assistecircncia Um protocolo descreve a forma

de validaccedilatildeo pelos pares teacutecnicas de implementaccedilatildeo e a estruturaccedilatildeo dos

desfechos ou resultados esperados Protocolos de assistecircncia orientam o cuidado

natildeo orientam questotildees relacionadas agrave gestatildeo administrativa ou poliacutetica (PIMENTA

et al 2012)

Nos resultados e discussotildees seraacute apresentado o primeiro passo para o que poderaacute

ser o protocolo de assistecircncia agrave pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica

69

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO Os resultados deste trabalho foram agrupados em categorias de acordo com seu

enfoque principal que satildeo os objetivos Foram encontradas 297 publicaccedilotildees que

apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 83 Da amostra

selecionada 06 artigos satildeo da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado

nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados

2 e 49 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google

Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontradas 39 publicaccedilotildees que estatildeo

de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Quanto ao objetivo de

verificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os

principais cuidados da assistecircncia de enfermagem foram utilizados 13 artigos

relacionados a este objetivo Quanto ao objetivo de verificar os meacutetodos de

avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia foram

utilizados 11 artigos relacionados a este objetivo e para verificar os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que

utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica foram utilizadas 15 publicaccedilotildees conforme objetivo

proposto A descriccedilatildeo de cada categoria seraacute vista a seguir nas tabelas 1 2 3 e 4

respectivamente Os estudos selecionados na busca estatildeo de acordo com os

criteacuterios de inclusatildeo para o alcance dos objetivos

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continua)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

1 AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca

Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral

2009Scielo

2 ANDRADE D amp ANGERAMI ELS

Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio

1999Outros

3 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute

Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias

2006Scielo

4 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes

Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

2013Outros

70

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

5 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2009Outros

6 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Assistecircncia segura uma reflexatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica

2013Outros

7 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al

Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

2013Scielo

8 BERALDO Carolina Contador

Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

2008Outros

9 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

2012Outros

10 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2010Outros

11 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva

2012Lilacs

12 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

2014Lilacs

13 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes

Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia 2011Outros

14 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al

Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva

2012Outros

15 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires

Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

2007Scielo

16 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

2011Outros

17 CUNHA Sergio da Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais 2013Outros 18 CRUZ Mocircnica R ZAMORA Victor E C

Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva 2013Outros

19 DALMORA Camila Hubner et al

Definindo pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica um conceito em (des) construccedilatildeo

2013Scielo

20 DIAS Antonio Alexandre Guilherme

Anaacutelise comparativa entre condutas que utilizam o ventilador manual e manobras convencionais de fisioterapia respiratoacuteria em pacientes submetidos agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

21 DOURADO Victor Zuniga GODOY Irma

Recondicionamento muscular na DPOC principais intervenccedilotildees e novas tendecircncias

2004Scielo

22 DUARTE Sabrina da Costa Machado STIPP Marluci Andrade Conceiccedilatildeo SILVA Marcelle Miranda da OLIVEIRA Francimar Tinoco de

Eventos adversos e seguranccedila na assistecircncia de enfermagem

2015Scielo

23 DREYER E ZUNIGAcirc Q G P

Assistecircncia de enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2005Outros

24 FARACO Michel Maximiano

Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

2013Outros

25 FERNANDES Antonio Tadeu et al

O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio

2000Lilacs

71

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

26 FERNANDES Antonio Tadeu

Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

2008Outros

27 FERNANDES HS et al

Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees 2011Outros

28 FEIJOacute RD Coutinho AP

Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio

2005Scielo

29 FILHO Manoel Lopes

Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 2010Outros

30 FRANCISCO Leonardo Dias

Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura 2009Outros

31 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva

Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2006Outros

32 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al

Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio

2007Scielo

33 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos

Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e pneumonia nosocomial em pacientes em unidade de terapia intensiva revisatildeo da literatura

2011Outros

34 GONCcedilALVES FAF Brasil VV Ribeiro LCM Tipple AFV

Accedilotildees de enfermagem na profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2012Scielo

35 GONZALEZ Maria Margarita et al

I diretriz de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia resumo executivo

2013Scielo

36 GOMES Andreacutea Rodrigues et al

Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

2010Outros

37 GOMES Regina Kelly Guimaratildees

Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede e fatores associados em pacientes transplantados renais em Fortaleza-CE

2014Outros

38 GOLDWASSER Rosane et al

Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

39 GUIMARAES Maacutercio Martins de Queiroz ROCCO Joseacute Rodolfo

Prevalecircncia e prognoacutestico dos pacientes com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica em um hospital universitaacuterio

2006Scielo

40 GUIMARAES Munick Paula

Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico

2011Outros

41 HOLANDA Marcelo Alcacircntara

Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014Outros

72

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 42 HOLFF Fabriacutecia Cristina

Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia

2008Outros

43 JERRE George et al

Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

44 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute

Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva

2007Scielo

45 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo

Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM

2013Lilacs

46 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

2012Outros

47 MACHADO Ayanne Cris

Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

2013Outros

48 MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo Carlos

Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

2013Outros

49 MATARUNA Patriacutecia Cristina de Castro

Pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica 2011Outros

50 MELO Cristiane Ribeiro de

An educative intervention for the health-care workers to prevent ventilator-associated pneumonia

2008Outros

51 MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA Carlos Santos OLIVEIRA Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva Teixeira de VERAS Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

2014Outros

52 MORAIS Teresa Maacutercia Nascimento de et al

A importacircncia da atuaccedilatildeo odontoloacutegica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

2008Scielo

53 MORITZ Rachel Duarte et al

Anaacutelise das UTIs do Estado de Santa Catarina e avaliaccedilatildeo do perfil dos pacientes internados nesses setores

2010Outros

54 NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

2007Outros

73

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 55 NEMER Seacutergio Nogueira BARBAS Carmen Siacutelvia Valente

Paracircmetros preditivos para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Outros

56 OLIVEIRA Sidnei Antocircnio MARQUES Isaac Rosa

Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

2007Outros

57 OLIVEIRA Adriana Cristina de KOVNER Christine Tassone SILVA Rafael Souza da

Infecccedilatildeo hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitaacuterio brasileiro

2010Scielo

58 PADOVEZE M C Dantas S R P E amp Almeida V A

Infecccedilotildees hospitalares em UTI 2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

60 PEREIRA Milca Severino et al

A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

2005Scielo

61 PEREIRA Pacircmela Camila et al

Desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica comparaccedilatildeo entre pressatildeo de suporte e tubo Tndashuma revisatildeo de literatura

2013Outros

62 POMBO Carla Mocircnica Nunes ALMEIDA Paulo Ceacutesar de RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

63 PORTO Talita Padilha SILVA Francielle Maciel

A seguranccedila do paciente pediaacutetrico por meio da higienizaccedilatildeo das matildeos e da identificaccedilatildeo do paciente

2010Outros

64 PRIMO Dione Maria da Conceiccedilatildeo

Assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da Pneumonia Associada agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica-PAVM

2007Outros

65 VASCONCELOS

Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

74

Amanda Michele vasco

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

66 VICTORINO Ceacutelia Jurema Aito

Planeta aacutegua morrendo de sede uma visatildeo analiacutetica na metodologia do uso e abuso dos recursos hiacutedricos

2007Outros

67 VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

2009Outros

68 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido

2002Scielo

69 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al

Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario 2010BDENF

70 Raduenz Anna Carolina Hoffmann Priscila Radunz Vera Marcon Dal Sasso Grace Teresinha Alves Maliska Isabel Cristina Beryl Marck Patricia

Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica

2010BDENF

71 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al

Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

2012Scielo

72 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos

Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial

2006Outros

73 SELIGMAN Renato et al

Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Scielo

74 SILVA Sabrina Guterres NASCIMENTO Eliane Regina Pereira SALLES Raquel Kuerten

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

2014Scielo

75 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al

Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Scielo

76 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R

Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer 2010Outros

77 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF

Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Outros

78 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Outros

79 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques

O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI 2012Outros

80 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos

Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

75

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(conclusatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

81 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando

Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Scielo

82 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo

Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva 2002Lilacs

83 WAGNER Bruna Vanessa et al

O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Conforme mostra a tabela 1 e para integrar a amostra deste trabalho foram

selecionados 83 artigos com seus respectivos autores tiacutetulos ano de publicaccedilatildeo e

base de dados

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1 Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

BARBAS Carmen Siacutelvia

Valente et al2014

Avaliar caracteriacutesticas particulares dos diferentes ventiladores de acordo com os recursos e as necessidades de sua unidade Ventiladores com recursos baacutesicos Apresentam um ou mais modos baacutesicos sem curvas Em sua maioria satildeo ventiladores utilizados para transporte de pacientes em VM Ventiladores com recursos baacutesicos com curvas Apresentam os modos baacutesicos de ventilaccedilatildeo (VCV PCV SIMV e PSV) e curvas baacutesicas de ventilaccedilatildeo (volume fluxo e pressatildeo) Ventiladores com curvas e recursos avanccedilados de ventilaccedilatildeo Apresentam aleacutem dos modos baacutesicos e das curvas baacutesicas modos avanccedilados como modos com duplo controle (PRVC por exemplo) modos diferenccedilados para ventilaccedilatildeo espontacircnea (como PAV-plus NAVA) e formas avanccediladas de monitorizaccedilatildeo (como medida de trabalho P 01 PImax capnometria volumeacutetrica e calorimetria indireta)

76

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continuaccedilatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

WAGNER Bruna Vanessa et al

O cuidado deve ser norteado por princiacutepios cientiacuteficos o que exige dos enfermeiros mudanccedilas nas formas de pensar ser e agir diante das exigecircncias e requisitos da praacutetica assistencial

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jaqueline Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

PEREIRA Milca Severino et al

Caminha-se para um novo fazer de Enfermagem com modelos de cuidados mais seguros

5 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo

Carlos

O enfermeiro tem que estar preparado para cuidar dos pacientes na unidade de terapia intensiva pois estes pacientes natildeo desejam mais serem submetidos simplesmente agrave cura querem ser tratado como gente partilhar e interagir nos cuidados para alcanccedilar um bem viver

6 Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

FERNANDES Antocircnio Tadeu

O enfermeiro organiza o plano de cuidado assistencial e gerencia a atividade dos auxiliares e teacutecnicos prestando cuidado aos pacientes Muitas vezes exerce um controle social sobre os doentes na manutenccedilatildeo da ordem e disciplina concedida pelos meacutedicos ou pela proacutepria instituiccedilatildeo

7Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da De acordo com Leite (2009 p5) em se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em agravos ao paciente Este autor enfatiza que ldquoos cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de ventilaccedilatildeo artificial

77

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais

cuidados da assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

(continuaccedilatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

8 Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

RODRIGUES Yarla Cristine

Santos Jales et al

Tendo em vista o elevado nuacutemero de pacientes internados em UTI que estatildeo em uso de VM eacute de suma importacircncia que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes agrave monitorizaccedilatildeo dos paracircmetros ventilatoacuterios e dos alarmes agrave mobilizaccedilatildeo agrave remoccedilatildeo de secreccedilotildees ao aquecimento e agrave umidificaccedilatildeo dos gases inalados bem como ao controle das condiccedilotildees hemodinacircmicas do paciente visando a minimizar os efeitos adversos

9 Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

CARVALHO Carlos Roberto

Ribeiro de JUNIOR Carlos

Toufen FRANCA

Suelene Aires

As caracteriacutesticas da curva de fluxo nos modos espontacircneos (pico e duraccedilatildeo) satildeo determinadas pela demanda do paciente O comeccedilo e o final da inspiraccedilatildeo satildeo normalmente minimamente afetados pelo tempo de resposta do sistema de demanda (vaacutelvulas) Poreacutem em casos de alta demanda (por parte do paciente) o retardo na abertura da vaacutelvula inspiratoacuteria pode gerar dissincronia paciente-ventilador

10 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Outras aplicaccedilotildees cliacutenicas devem ser cuidadosamente avaliadas para que o atraso na intubaccedilatildeo natildeo aumente a mortalidade nesses pacientes Alguns protocolos estatildeo disponiacuteveis na literatura mas o julgamento cliacutenico e conhecimento dos recursos disponiacuteveis pela equipe bem treinada sao fundamentais para o sucesso da ventilaccedilatildeo nao invasiva

11 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Os ventiladores disponiacuteveis Bi-levels intermediaacuterios e microprocessados utilizados em UTI tecircm muitas diferenccedilas que podem impactar nos resultados Funccedilatildeo VNI atualmente disponiacutevel nos ventiladores das UTIs foi desenvolvida com objetivo de minimizar o impacto de vazamentos e otimizar a interaccedilatildeo com o paciente em todas as fases do ciclo ventilatoacuterio Ventiladores como o Nellcor Puritan Bennett 840 Siemens Servo 300 e Drager evita II e IV demonstraram menor atraso no tempo de disparo e pressurizaccedilatildeo em relaccedilatildeo a outros equipamentos

12 Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais

CUNHA Sergio da

A ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva por sua vez pode ser conduzida com o uso de dispositivos que natildeo invadem a traqueia tais como mascaras faciais mascaras nasais ou capacetes caracterizando a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva ou atraveacutes de tubos traqueais na ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

78

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Fonte Proacuteprio autor

Na tabela 2 destacamos 13 artigos selecionados com as informaccedilotildees pertinentes

que destacaram de modo a identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave

ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem

conforme objetivo proposto Diante do exposto encontramos poucos trabalhos

publicados que retratam sobre as principais caracteriacutesticas relacionadas a

ventiladores mecacircnicos assim encontramos um acervo tambeacutem um pouco maior

com publicaccedilotildees referentes ao cuidado de enfermagem com a VM

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE

Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea

Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Salientam a importacircncia dos registros de enfermagem no prontuaacuterio informando que os mesmos devem incluir a declaraccedilatildeo dos problemas frequentemente referidos pelos pacientes os diagnoacutesticos de enfermagem os tratamentos e as respostas tanto agrave assistecircncia meacutedica como agrave de enfermagem expressando o reflexo da avaliaccedilatildeo perioacutedica do paciente

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

13 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel

de Mendonccedila

Quanto ao ventilador a equipe de enfermagem centraliza o cuidado principalmente na atenccedilatildeo com circuitos umidificadores e filtros externos Contudo manteacutem certo afastamento do respirador propriamente dito Geralmente natildeo participa da definiccedilatildeo da modalidade ventilatoacuteria e talvez por isso limite a sua atuaccedilatildeo no controle dos paracircmetros e ajustes de alarmes

79

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

(continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SILVA Leandra

Terezinha Roncolato

da et al

Algumas medidas analisadas satildeo atividades realizadas rotineiramente pela enfermagem dentro da unidade o que aponta a necessidade de avaliaccedilatildeo sistemaacutetica que envolve aleacutem do processo educativo questotildees relacionadas agrave supervisatildeo e ao gerenciamento do cuidado na unidade uma vez que as normas embora instituiacutedas nem sempre foram incorporadas agrave praacutetica cliacutenica Outras estrateacutegias educativas devem ser discutidas e implementadas pela equipe de sauacutede dessas unidades A utilizaccedilatildeo de indicadores pode ser incorporada enquanto medida uacutetil para avaliaccedilatildeo da qualidade dos serviccedilos prestados

3 Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira

EF

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a criaccedilatildeo de um protocolo de medidas baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo denominada bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle - por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

4 Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

SILVA Sabrina

Guterres da NASCIMENTO Eliane

Regina Pereira do SALLES Raquel

Kuerten de

Entretanto aplicar os protocolos na praacutetica assistencial eacute um desafio pois estudos sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em conjunto com a equipe e que todos os envolvidos tenham motivaccedilatildeo permitindo a avaliaccedilatildeo da assistecircncia realizada e a criaccedilatildeo das metas propedecircuticas esclarecidas Normalmente tecircm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados eles reuacutenem um pequeno grupo de intervenccedilotildees que quando implementadas em conjunto resultam em melhorias na aacuterea Diferente dos protocolos convencionais existentes nos bundles onde nem todas as formas de tratamento implantadas necessitam estar inclusas assim o objetivo natildeo eacute ser uma referecircncia mas ser um conjunto pequeno e simples das praacuteticas baseadas nas evidecircncias existentes que quando executadas de forma coletiva melhoram os resultados dos pacientes A decisatildeo de qual intervenccedilatildeo incluir no bundle deve ter custo facilidade de implantar e adesatildeo das medidas

80

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

5 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS

Amanda Michele vasco

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

6 Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica

GOLDWASSER Rosane

et al

A retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute uma medida importante na terapia intensiva A utilizaccedilatildeo de diversos termos para definir este processo pode dificultar a avaliaccedilatildeo de sua duraccedilatildeo dos diferentes modos e protocolos e do prognoacutes-tico Por esse motivo eacute importante a definiccedilatildeo precisa dos termos

7 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de

Moraes

A concepccedilatildeo deste trabalho pretende prevecirc que a assistecircncia de enfermagem seja pautada na avaliaccedilatildeo do paciente e que este dados forneccedilam instrumentos para que o diagnoacutestico de enfermagem seja identificado para que a partir disto metas sejam definidas para selecionar as intervenccedilotildees mais apropriadas agrave situaccedilatildeo especifica do paciente A elaboraccedilatildeo de uma ficha do algoritmo e sua aplicabilidade em uma unidade de terapia intensiva nesta cidade provecirc um guia que vem facilitando o processo de enfermagem e contribuindo para garantir boa qualidade de cuidados de enfermagem

8 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

A praacutetica baseada em evidecircncias (PBE) eacute a aplicaccedilatildeo sistemaacutetica da melhor evidecircncia disponiacutevel para a avaliaccedilatildeo de opccedilotildees e tomada de decisatildeo no cuidado do paciente e cenaacuterio poliacutetico Sua principal caracteriacutestica eacute o uso da evidecircncia cientiacutefica nas decisotildees do cuidado reconhecendo a experiecircncia cliacutenica como necessaacuteria mas natildeo o suficiente fornecer o melhor cuidado possiacutevel

9 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline

Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Para o julgamento cliacutenico a enfermagem se alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados Para a etapa de avaliaccedilatildeo eacute utilizado pelos enfermeiros um instrumento de registro no formato de checklist

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

10 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF

Eacute recomendaacutevel que a unidade do estudo mantenha a avaliaccedilatildeo do resultado de suas accedilotildees como medida para o cuidado seguro e que novos estudos dessa natureza sejam realizados permitindo identificar o comportamento de outros grupos que trabalham com a prevenccedilatildeo da PAV

11 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos

BASTIAN Joatildeo Carlos

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em unidade de terapia intensiva visa ao atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida Eacute fundamental a adoccedilatildeo de protocolos assistenciais que contemple a magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vista a melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

12 Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

MACHADO Ayanne Cris

eacute fundamental a implantaccedilatildeo de protocolos de higiene no ambiente hospitalar principalmente em UTIs com teacutecnicas e ferramentas adequadas bem como a implantaccedilatildeo de um meacutetodo de avaliaccedilatildeo das condiccedilotildees da cavidade bucal no momento da internaccedilatildeo para que a equipe de enfermagem possa estabelecer as metas e planejar a assistecircncia para que se tenham paracircmetros de evoluccedilatildeo da mesma

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 3 destacamos 11 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que destacaram de modo a verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos

enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia Diante do exposto

encontramos poucos trabalhos publicados que se referem sobre as formas de

avaliaccedilatildeo Portanto diante da pesquisa realizada verificamos que a aplicaccedilatildeo de

protocolos check list e bundles Bem como conhecimento cientiacutefico e praacutetica no

ambiente da UTI satildeo fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida

do paciente Que esta pesquisa possa servir de exemplo para novas pesquisas

acerca do tema

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

1 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B

Ribeiro de Moraes

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

2 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

O propoacutesito desse estudo avaliar a participaccedilatildeo da enfermagem na produccedilatildeo das evidecircncias cientiacuteficas sobre praacuteticas de prevenccedilatildeo da PAVM alguns aspectos merecem atenccedilatildeo considerando sua participaccedilatildeo ativa no cuidado do paciente hospitalizado na UTI como na aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees respiratoacuterias higienizaccedilatildeo bucal e posicionamento do paciente no leito Em adiccedilatildeo o envolvimento da equipe eacute de suma relevacircncia com vistas ao controle das infecccedilotildees hospitalares

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jacqueline

O bom funcionamento da UTI natildeo estaacute garantido somente pelos equipamentos mais tambeacutem pelo potencial humano Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline Daiane

ROSADO Fernanda Menezes

No plano de cuidados individualizados a avaliaccedilatildeo de enfermagem investiga mudanccedilas no estado de sauacutede do indiviacuteduo certifica se todos os dados do histoacuterico de enfermagem satildeo exatos e estatildeo completos determina se os diagnoacutesticos de enfermagem estatildeo solucionados ou ocorreram novos problemas verifica se os resultados estatildeo sendo alcanccedilados e as accedilotildees satildeo adequadas e examina a forma com que o plano de cuidados foi implementado identificando fatores que afetaram ou contribuiacuteram para o sucesso do plano

5 Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

FARACO Michel Maximiano

O emprego da VM eacute uma decisatildeo meacutedica sendo de sua responsabilidade a escolha dos paracircmetros respiratoacuterios necessaacuterios para o iniacutecio do tratamento Entretanto eacute a equipe de enfermagem em seus cuidados ininterruptos e vigilacircncia constante que participa ativamente na continuidade da terapia implementada Ao enfermeiro cabe o conhecimento sobre a funccedilatildeo e as limitaccedilotildees dos modos ventilatoacuterios as causas de desconforto respiratoacuterio e assincronia com o ventilador e manejo adequado a fim de proporcionar atendimento de alta qualidade centrado no paciente com reconhecimento imediato dos problemas e a accedilatildeo para intervir na anguacutestia respiratoacuteria aguda dispneia aumento do trabalho ventilatoacuterio e prevenccedilatildeo de EA

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

6 Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio

FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Sabemos que inuacutemeros fatores podem contribuir para que o paciente tenha PAVM como vimos na literatura Poreacutem mesmo natildeo podendo afirmar que a pneumonia ocorreu devido ao uso inadequado dos passos na realizaccedilatildeo dos cuidados nos pacientes com VM estamos convictos de que a falta de diretrizes satildeo fatores que sinalizam o risco para que esses pacientes desenvolvam PAVM e mesmo para aqueles que por outras razotildees natildeo tiveram pneumonia

7 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF Os pesquisadores recomendam que o posicionamento de

45deg para indiviacuteduos em ventilaccedilatildeo mecacircnica deve tornar-se praacutetica comum no cenaacuterio da UTI pois esse cuidado reduz significativamente a incidecircncia de PAV em relaccedilatildeo ao paciente posicionado em decuacutebito dorsal e horizontal

8 Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

GOMES Andreacutea Rodrigues et al O manuseio dos equipamentos e o cuidado como

paciente deve entretanto seguir padrotildees estipulados nos regulamentos da instituiccedilotildees de sauacutede e entidades reguladoras entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicaccedilotildees causadas pela Ventilaccedilatildeo Mecacircnica nos pacientes em UTI

9 Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados influecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da Os resultados apontam para o principal fator identificado

pelos profissionais de enfermagem como influente na prestaccedilatildeo de um cuidado aos pacientes dependentes de assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados a infraestrutura que se expressa atraveacutes do ambiente das dificuldades com os recursos tecnoloacutegicos da carecircncia de insumos especiacuteficos para o paciente criacutetico da ausecircncia de protocolos norteadores da pressatildeo assistencial e particularmente pela falta do investimento em seguranccedila

10 Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA

Carlos Santos OLIVEIRA

Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva

Teixeira de VERAS Joelna

Eline Gomes Lacerda de

Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Relativamente agraves dificuldades dos profissionais nos cuidados ao utente em VM foram identificadas falta de conhecimento e seguranccedila tempo insuficiente para aprender e falta de oportunidade Com este estudo reforccedila-se a necessidade do profissional que interveacutem junto de utentes em estado criacutetico ampliar seu conhecimento a fim de oferecer assistecircncia qualificada sendo essencial a formaccedilatildeo permanente em serviccedilo Deste modo estudos com amostras maiores devem ser realizados de forma a promover evidecircncias cientiacuteficas abrangentes e ampliar o conhecimento acerca da temaacutetica reduzindo os riscos e agravamentos ao utente em suporte ventilatoacuterio invasivo

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

11 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

As autoras citadas comentam acerca das complicaccedilotildees decorrentes de iatrogenias ao cuidado direto com o paciente em uso de ventilaccedilatildeo mecacircnica e afirmam que satildeo duas as medidas fundamentais para preveni-las a presenccedila de profissionais experientes para o cuidado de pacientes graves e dependentes e a necessidade de melhor capacitaccedilatildeo da equipe como um todo

12 Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

OLIVEIRA Sidnei Antocircnio

MARQUES Isaac Rosa

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees necessaacuterias

13 Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

POMBO Carla Mocircnica Nunes

ALMEIDA Paulo Ceacutesar

RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

As UTI satildeo fontes de atenccedilatildeo especializada a pacientes criacuteticos e contam com equipes multidisciplinares capacitadas experientes que satildeo apoiadas pela Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar dos hospitais Dessa forma ao refletirmos sobre o agir do profissional que faz intensivismo nos veio a inquietaccedilatildeo em descobrirmos se esse profissional teve ou natildeo uma formaccedilatildeo suficiente para praacutetica da prevenccedilatildeo da PAVM

14 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS Amanda Michele

vasco

No estudo como resultado fica notoacuteria a existecircncia de avanccedilos tecnoloacutegicos nos estudos da assistecircncia ao paciente com PAV e que os mesmos facilitam o processo de cuidado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos Por fim conclui-se que devido aos avanccedilos e tecnologias observados nas UTIrsquos faz-se necessaacuterio profissional capacitado para utilizar as inovaccedilotildees presentes em tal ambiente

15 Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Na maioria dos protocolos de prevenccedilatildeo da PAVM disponiacuteveis na literatura a educaccedilatildeo da equipe de sauacutede eacute niacutevel de evidecircncia 1 e grau de recomendaccedilatildeo A Jaacute a compreensatildeo da extensatildeo do problema e o conhecimento dos cuidados de prevenccedilatildeo passam a ser fatores motivadores para a equipe de sauacutede Como a maioria dos cuidados de prevenccedilatildeo tem um foco nas accedilotildees de enfermagem ressalta a importacircncia das enfermeiras dominarem esse conhecimento

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 4 destacamos 15 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que se destacaram de modo a verificar os principais aspectos dos

cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI e que utilizam a VM

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Diante do exposto encontramos um maior nuacutemero de trabalhos publicados

referentes a este cuidado de enfermagem aos pacientes na UIT com VM no entanto

a literatura mostra que nem sempre os protocolos e outros meacutetodos de avaliaccedilatildeo

estatildeo sendo praticados de fato para que a prevenccedilatildeo da pneumonia prevaleccedila com

qualidade e seguranccedila ao paciente Diante da pesquisa realizada podemos dizer

que toda equipe que pratica a assistecircncia na UTI em especial aos enfermeiros

detentores do conhecimento cientiacutefico e da experiecircncia no ambiente da UTI satildeo

fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida do paciente Que esta

pesquisa venha despertar novos conhecimentos e novas pesquisas acerca do tema

86

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5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

O presente trabalho concluiu segundo os objetivos da pesquisa no melhor

entendimento do tema e mostrou o quanto o profissional enfermeiro deve estar

presente fazendo melhorias para prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas agrave VM

Portanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro na UTI com os pacientes com VM visa ao

atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e

anaacutelise dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma concepccedilatildeo

humanista voltada para a qualidade e seguranccedila do paciente A enfermagem se

alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se

estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de

enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento

de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por

finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de

atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar

os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove

um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir

a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica

do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e

conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees

gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que

preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees

necessaacuterias

Se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais

sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em

agravos ao paciente ldquoOs cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes

no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo

constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade

de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam

realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos

88

adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de

cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de

ventilaccedilatildeo artificial

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a

criaccedilatildeo de um protocolo denominado ldquoBundle da ventilaccedilatildeordquo com medidas

baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os

pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia

de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo O ldquoBundle de prevenccedilatildeo de pneumonia

associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnicardquo possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo

da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a

avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera

de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra

indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle

- por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se

considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e

comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

Contudo os indicadores da qualidade eacute a higidez do cliente a qual conduzem ao

bem estar do paciente no aspecto fiacutesico mental e espiritual Acredita-se que a

atuaccedilatildeo de enfermagem pode ser favorecida pela implementaccedilatildeo de um instrumento

de avaliaccedilatildeo de enfermagem que oriente os profissionais caso o cliente admitido na

UTI apresente ou natildeo fatores de risco e que estes sejam evitados

Diante do estudo realizado eacute de fundamental importacircncia a criaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de

protocolos assistenciais baseado nas recomendaccedilotildees vigentes que contemplem a

magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vistas a

melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo

complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

Esta pesquisa reforccedila que as instituiccedilotildees voltadas para assistecircncia agrave sauacutede devem

se empenhar em promover transformaccedilotildees associadas no que diz respeito agrave

inserccedilatildeo de novas tecnologias e melhorias que visem evoluccedilatildeo na qualidade dos

trabalhos prestados trazendo seguranccedila agilidade e manejo do trabalho da equipe

de enfermagem

Diante disso a enfermagem se encontra frente a um desafio que leva a rever seus

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processos de atividades diaacuterias por isso ela pode ajudar de maneira mais

fundamentada tendo como objetivo principal a prestaccedilatildeo de atividade de maneira

individual e assim instituir a diferenccedila na assistecircncia de qualidade

Acredita-se que este estudo poderaacute contribuir para novas discussotildees a despeito da

praacutetica assistencial uma vez que o conhecimento associado agrave adesatildeo das

intervenccedilotildees de caraacuteter preventivo satildeo a base para qualidade do cuidado

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91

REFEREcircNCIAS AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral J bras pneumol Satildeo Paulo v 35 n 11 p 1116-1124 Nov 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132009001100010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jul 2015

ANDRADE D amp ANGERAMI ELS Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio Medicina Ribeiratildeo Preto 32 492-497 outdez 1999 Disponiacutevel em lt httprevistafmrpuspbr1999vol32n4reflexoes_acerca_infeccoes_hospitalarespdfgt Acesso em 03 jun 2015 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias Rev bras ter intensiva Satildeo Paulo v 18 n 1 p 27-33 mar 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2006000100006amplng=ptampnrm=isogt acessos em 13 set 2015 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba 2013 72 f Dissertaccedilatildeo de Conclusatildeo de Curso de mestrado em Terapia Intensiva SOBRATI 2013 Disponiacutevel em ltwwwibratiorgseidocstese_658docgt Acesso em 20 jun 2015 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede Brasiacutelia DF 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwanvisagovbrgt Acesso em 03 jun 2015 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013 Parte I Rev bras ter intensiva Satildeo Paulo 2014 v 26 n 2 p 89-121 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2014000200089amplng=enampnrm=isogt Acesso em 27 jun 2015 BERALDO Carolina Contador Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa 2008 160 f Dissertaccedilatildeo Ribeiratildeo Preto (SP) Universidade do Estado de Satildeo Paulo Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto 2008 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicoseletronicosufmabrindexphprevistahuufmaarticleview941642gt Acesso em 01 jun 2015 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt Trabalho de conclusatildeo de Curso de Poacutes-graduaccedilatildeo - Faculdade Redentor 2012 Itajubaacute 2012 59

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GUIMARAES Munick Paula Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico 2011 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado) Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia 2011 Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1234567892817gt Acesso em 03 jun 2015 HOLANDA Marcelo Alcacircntara Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014 Disponiacutevel em lthttpsxlungnetmanual-de-vmmodos-ventilatorios-basicosgt Acesso em 01 Jul 2015 HOLFF Fabriacutecia Cristina Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia 2008 Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Medicina Cliacutenica Meacutedica Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1018313532gt Acesso em 03 de jul 2015 JERRE George et al Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica J bras pneumol Satildeo Paulo 2007 v 33 supl 2 p 142-150 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132007000800010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jun 2015 KOERNER RJ Contribution of endotracheal tubes to the pathogenesis of ventilador-associated pneumonia J Hosp Infect London v35 n 2 p 83-99 feb 1997 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva Rev bras ter intensiva 2007 Satildeo Paulo v 19 n 3 p 342-347 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2007000300013amplng=enampnrm=isogt Acesso em 26 jun 2015 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM J bras neurocir 23(4)281-287 2013 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi-binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahiahxisampsrc=googleampbase=LILACSamplang=pampnextAction=lnkampexprSearch=699471ampindexSearch=IDgt Acesso em 21 jun 2015 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in- fluecircncias no cuidado da enfermagem Marli da Luz 2012 89f 30 cm Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Enfermagem) ndash Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2012 Disponiacutevel em lthttpwww2uniriobrunirioccbsppgenfarquivosdissertacoes-arquivodissertacoes-2012marli-da-luzgt Acesso em 03 jul 2015 MACHADO Ayanne Cris Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de

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101

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102

mecacircnica Rev enferm UFPE on line Recife 9(5)7902-9 maio 2015 Disponiacutevel em lt105205r euol6121-57155-1-ED0905201521gt Acesso em 03 jun 2015

Page 4: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

Dedico esse trabalho aos meus pais que sempre

acreditaram que chegaria a conquista

dos meus sonhos Ao Ronaldo por ter me

dado o ponta-peacute inicial e ter sempre me dado

o apoio necessaacuterio Aos meus irmatildeos Rocircmulo

e Bruno pelo carinho e forccedila que me deram

por estarmos sempre juntos nos momentos

mais importantes a famiacutelia Marcelino e aos

meus amigos sou feliz e grato pois fui abenccediloado

com um extraordinaacuterio conjunto de pessoas

uacutenicas com que posso compartilhar a minha vida

Satildeo pessoas que atraveacutes de sua presenccedila

seus sorrisos seus abraccedilos apoio compreensatildeo

amor e amizade datildeo sentido agrave minha vida

e a tornam mais faacutecil e prazerosa de viver

AGRADECIMENTOS

Apoacutes tantos obstaacuteculos enfrentados ao longo desta caminhada com forccedila de

vontade perseveranccedila e acima de tudo muito comprometimento finalmente consegui

realizar este feito no entanto nada teria conquistado se natildeo fosse agrave presenccedila de

alguns envolvidos que me ajudaram durante esta minha trajetoacuteria

Assim deixo meus agradecimentos

Agrave Deus pela forccedila e coragem durante toda essa longa caminhada pois grandes

foram as lutas maiores as vitoacuterias Sempre esteve comigo Muitas vezes pensei que

este momento nunca chegaria Queria recuar ou parar no entanto Tu sempre

estavas presente fazendo da derrota uma vitoacuteria da fraqueza uma forccedila Com a Tua

ajuda venci A emoccedilatildeo eacute forte Natildeo cheguei ao fim mas ao iniacutecio de uma longa

caminhada

Aos meus pais Maria Antocircnia Marcelina Broedel e Vanilton Joseacute Broedel que hoje

sorriem orgulhosos ou choram emocionados que muitas vezes na tentativa de

acertar cometeram falhas mas que inuacutemeras vezes foram vitoriosos que se doaram

por inteiro e renunciaram aos seus sonhos para que muitas vezes pudesse realizar

o meu

A vocecircs que compartilharam os meus ideais e os alimentaram me incentivando a

prosseguir na jornada me mostrando que o caminho deveria ser seguido sem medo

fossem quais fossem os obstaacuteculos Minha eterna gratidatildeo vai aleacutem de sentimentos

pois vocecircs cumpriram o dom divino O dom de ser Pai o dom de ser Matildee

Difiacutecil por em palavras o sentimento de gratidatildeo que tenho por vocecirc Ronaldo Ferreira

de Castro o meu grande incentivador de tudo Ora fomos amantes ora amigos e ateacute

momentos que substituiacutea meus pais me aconselhando quando os caminhos da vida

pareciam escuros Descobri que estamos completos quando olhamos nos olhos de

algueacutem e juntos criamos expectativas de compartilharmos o futuro concretizando o

mesmo sonho o mesmo destino ldquoLembrei-me de vocecirc e fiquei pensando o que

fazerrdquohellip Entatildeo fechei os olhos e agradeci a Deus por vocecirc existir

As minhas amigas de sala onde formamos o ldquoQuarteto Fantaacutesticordquo Beatriz Novais

Tonoli Marina Santos Mirela Kiffer onde tudo no iniacutecio parecia tatildeo distante

estaacutevamos na busca do desconhecido No entanto com o tempo no decorrer

desses anos conhecemos uns aos outros doamos todo nosso jeito as melhores e

as piores partes

Momentos bons e ruins sempre seratildeo lembrados com altos e baixos vencemos a

luta do dia-a-dia Com certeza fica um pedaccedilo um traccedilo de cada um na lembranccedila

de cada acontecimento gesto e fala Os caminhos comeccedilam a se dividir e o sabor

da despedida muda de cor quando a certeza do encontro permanece em chama

viva E por tudo a saudade haacute de ficar aos que natildeo constam na lista que a

ausecircncia nunca signifique o esquecimento

Aos meus Mestres Thaiacutese Valentim Madeira ndash Orientadora e Bruno Henrique Fiorin

que estiveram frente desse trabalho que por diversas vezes natildeo me deixou

desanimar Agradeccedilo por seus conhecimentos a mim transmitidos sua paciecircncia

compreensatildeo dedicaccedilatildeo e boa vontade

ldquoO haacutebito de basear convicccedilotildees em

evidecircncias e dar a elas apenas o grau

de certeza que a evidecircncia garante

seria se generalizado a cura para a

maioria dos males dos quais o mundo

estaacute sofrendordquo

Bertrand Russel (1957)

RESUMO Introduccedilatildeo Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da qualidade agrave sauacutede As unidades de terapia intensiva (UTI) vinham da necessidade de evoluccedilatildeo e destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe multidisciplinar Objetivos Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem Verificar quais os meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na unidade de terapia intensiva com pneumonia Verificar os principais cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica Meacutetodo Pesquisa bibliograacutefica Foram encontrados nos banco de dados do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Resultados Encontradas 297 publicaccedilotildees que apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 80 Da amostra 06 eacute da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados 2 e 46 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontrados 39 publicaccedilotildees que estatildeo de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Conclusatildeo Os estabelecimentos voltados para a sauacutede estatildeo cada vez mais se empenhando para realizar mudanccedilas pertinentes no que diz respeito agrave implantaccedilatildeo de novas tecnologias e avanccedilos que visem agrave melhoria da qualidade dos serviccedilos prestados trazendo agilidade seguranccedila e manejo do trabalho da equipe de enfermagem Diante disso a enfermagem se vecirc frente a um novo desafio que leva a repensar os seus processos de trabalho por isso ela pode contribuir de forma mais efetiva tendo como foco necessidades do paciente Palavras-chave Ventilaccedilatildeo mecacircnica Pneumonia Cuidados Enfermagem

ABSTRACT Introduction One of the most valuable assets that a human being has is health the search for lifestyle of healthy living and maintaining the vital condition is an indispensable need for the balance of health and disease Hospital infection has been demonstrated with one of the most important risks to inpatient justifying their inclusion in quality health performance indicators The intensive care units (ICU) came from the need for evolution and dexterity is mechanical or human resources for the care of patients who are critically ill and require attention of the entire multidisciplinary team Objectives To identify the main characteristics related to mechanical ventilation as well as the main care of nursing care Check that the assessment methods used by nurses to patients admitted to the intensive care unit with pneumonia Check the main nursing care to the patients admitted to the intensive therapy using mechanical ventilation Method Literature search Were found in the Scielo database (Scientific Electronic Library online) Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences) MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and the Nursing Database (BDENF) Results Found 297 publications that after the analysis and application of inclusion criteria resulted in 80 Of the sample 06 is the Lilacs database Medline has found no publication 26 of the database Scielo BDENF were found of 246 were resulting from the advanced search on other grounds such as Google Scholar Selection searched found 39 publications that are consistent with the goals of this research Conclusion Establishments facing health are increasingly striving to make relevant changes with regard to the implementation of new technologies and advancements that aim to improve the quality of services bringing agility security and management of team work nursing Thus nursing is faced with a new challenge which leads to rethink their work processes so it can contribute more effectively focusing on patient needs

Keywords Mechanical ventilation Pneumonia Care Nursing

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 ndash Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012 32

Quadro 2 - Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos 38

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame 44

Quadro 4 - Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM 46

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave

assistecircncia agrave sauacutede

50

Quadro 6 ndash Prevenccedilatildeo para pneumonia 51

Quadro 7 ndash Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia

associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados

58

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa 69

Tabela 2 Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais

caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

75

Tabela 3 Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na

UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

78

Tabela 4 Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI

que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto

82

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMIB Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira

ATSIDSA American Thoracic Society Infectious Diseases Society of America

ANVISA Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria

AHRQ Agency for Heal Thcare Research amp Quality

BDENF Base de Dados de Enfermagem

BAL Lavabo Alveolar

CCIH Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

CTI Centro de Terapia Intensiva

CVC Cateter Venoso Central

CMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada

CUFF Controle da Pressatildeo do Balatildeo

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CPAP Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo contiacutenua nas Vias Aeacutereas

DC Deacutebito Cardiacuteaco

DPOC Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica

EEUU Estados Unidos da Ameacuterica do Norte

FBP Fiacutestula Broncopleural

Hb Hemoglobina

IH Infecccedilatildeo Hospitalar

INT Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

ITO Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

IRpA Insuficiecircncia Respiratoacuteria Aguda

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MS Ministeacuterio da Sauacutede

NNISS National Nosocomial Infections Surveillance System

NAVA Neurally Adjusted Ventilatory Assisted

OMS Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede

PAVM Pneumonia Associada a Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

PSV Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo Suporte

PSB Broncoscoacutepico Escovado Protegido

PNM Pneumonia

PE Processo de Enfermagem

PNSP Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

PEEP Pressatildeo Positiva Expiratoacuteria Final

QEA Aspirado Traqueal Quantitativo

RDC Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada

REBRAENSP Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

PIC Pressatildeo Intracraniana

SCIELO Scientific Electronic Library Online

SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

SVD Sonda Vesical de Demora

SDR Siacutendrome do Desconforto Respiratoacuterio

SIMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria intermitente Sincronizada

SARA Siacutendrome da Anguacutestia Respiratoacuteria

TT Tubo T

TOT Tubo Orotraqueal

TQT Traqueostomia

TVP Trombose Venosa profunda

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

VNI Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva

VMI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva

VMNI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica natildeo Invasiva

LISTA DE SIacuteMBOLOS

ordm Indicador Ordinaacuterio Masculino

Nuacutemero

XXI Algarismo Romano

` Apoacutestrofe

PaO2 Pressatildeo Parcial de Oxigecircnio

CaO2 Pressatildeo Parcial de gaacutes carbocircnico

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 25

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO 29

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 29

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR 31

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 33

231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 36

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo 37

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte 39

234 Novas modalidades respiratoacuterias 40

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica 40

236 Desmame ventilatoacuterio 43

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 45

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico 45

242 Fisiopatologia 48

243 Fatores de risco 50

244 Incidecircncia 51

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA 53

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo 56

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva 56

253 Profilaxia da trombose venosa profunda 56

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica 57

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA 59

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM 60

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA61

281 Definiccedilatildeo e conceito 61

3 METODOLOGIA 67

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 69

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS87

REFEREcircNCIAS 91

25

1 INTRODUCcedilAtildeO

Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo

de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade

indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila (VICTORINO 2007) O homem eacute

vulneraacutevel a inuacutemeros fatores que podem afetaacute-lo e colocar a sua vida em risco

podendo causar danos irreversiacuteveis entre outras situaccedilotildees de maior ou menor

complexidade Um dos danos que afeta a sauacutede eacute a infecccedilatildeo hospitalar (IH)

(BERALDO 2008)

A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao

paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da

qualidade agrave sauacutede O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) define a IH em acircmbito nacional

como a infecccedilatildeo adquirida depois da admissatildeo que se manifesta durante a

internaccedilatildeo e pode ser tambeacutem apoacutes a alta hospitalar do paciente a IH pode estar

relacionada agrave internaccedilatildeo ou a procedimentos hospitalares (LINS PONTES

DAMIAN 2013 CAcircNDIDO 2012)

Portanto a assistecircncia agrave sauacutede do paciente deve ser independente da prevenccedilatildeo

da proteccedilatildeo tratamento ou da reabilitaccedilatildeo dessa forma o olhar para o paciente

deve ser integral e natildeo holiacutestico que natildeo se fragmenta para receber atendimento

em partes Sabemos que as IH existem por diversos fatores e todas as condutas de

como reduzir as infecccedilotildees intervenccedilotildees nas situaccedilotildees de surtos e manter sob

controle as infecccedilotildees por meio de um trabalho feito em equipe Vale ressaltar que

as IH natildeo eacute qualquer doenccedila infecciosa mas de fato ela pode ocorrer da evoluccedilatildeo

das praacuteticas e condutas assistenciais realizadas pelos profissionais de sauacutede para

tanto eacute indispensaacutevel que a organizaccedilatildeo invista em recursos humanos no sentido

de minimizar procedimentos e aprimorar e aplicar normas e rotinas baseadas em

evidecircncias (PEREIRA 2005)

O que pode de iniacutecio representar algo simples e trataacutevel pode alterar todo o quadro

da sauacutede pois e provado que as infecccedilotildees hospitalares atuam de forma evidente

sobre o tempo de hospitalizaccedilatildeo taxa de morbimortalidade repercutindo de forma

importante no acreacutescimo de custos principalmente o consumo de antibioacuteticos

26

despesas com medidas de precauccedilotildees de contato e exames laboratoriais

(ANDRADE ANGERAMI 1999 ANDRADE LEOPOLDO HAAS 2006)

A frequecircncia da IH ocorre entre pacientes internados nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) ambiente mais exposto ao risco de infecccedilatildeo a julgar sua condiccedilatildeo

cliacutenica e os tambeacutem pelos variados tipos de procedimentos invasivos realizados Eacute

importante evidenciar que pacientes internados na UTI tecircm entre cinco a dez vezes

mais capacidade de adquirir um IH que pode demonstrar cerca de 20 do total de

infecccedilotildees de um hospital O risco de infecccedilatildeo eacute equivalente agrave magnitude da doenccedila

das condiccedilotildees de nutriccedilatildeo e imunoloacutegicas do paciente ao periacuteodo de internaccedilatildeo

qualidade dos procedimentos diagnoacutesticos eou terapecircuticos entre outras situaccedilotildees

(OLIVEIRA KOVNER SILVA 2010 FRANCISCO 2009)

Entre as infecccedilotildees estaacute a pneumonia hospitalar cuja procedecircncia eacute bacteriana e seu

foco satildeo as vias aeacutereas inferiores Ela costuma ser diagnosticada apoacutes 72 horas de

internaccedilatildeo (FERNANDES et al 2000 FEIJOacute COUTINHO 2005)

O uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um dos principais fatores para o desenvolvimento

da pneumonia hospitalar (AMARAL CORTEZ SILVA 2009 FEIJOacute COUTINHO

2005) Dados do National Nosocomial Infections Surveillance System (NNISS)

evidenciam que pacientes em uso contiacutenuo de ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM)

apresentam um risco de 6 a 21 vezes maior para pneumonia (BERALDO 2008

VIEIRA 2009)

Ao longo da uacuteltima deacutecada ocorreu um avanccedilo no que se refere prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) Diversos estudos

investigatoacuterios foram realizados para descobrir o impacto de medidas direcionadas agrave

reduccedilatildeo da incidecircncia da pneumonia hospitalar indicaram variadas formas pelas

quais a bacteacuteria atinge as vias aeacutereas inferiores A pneumonia hospitalar pode ser

resultado da aspiraccedilatildeo de microrganismos da orofaringe da inspiraccedilatildeo de aerossoacuteis

incluindo a propagaccedilatildeo por bacteacuterias ou menos repetidamente dissipaccedilatildeo

hematogecircnica partindo de algum foco distante ou deslocamento bacteriano sendo

este o acesso microbiano e depois do luacutemem do trato gastrintestinal (GARCIA

2007 MELO 2008 VIEIRA 2009)

No entanto a via mais comum para obtenccedilatildeo da doenccedila tanto hospitalar como a

comunitaacuteria permanece sendo por meio da inalaccedilatildeo de microrganismos viventes na

27

orofaringe Assim como a orofaringe o estocircmago tambeacutem apresenta uma ameaccedila

uma vez que o tubo gaacutestrico ou enteral eleva a probabilidade de colonizaccedilatildeo

microbiana da nasofaringe possibilitando desta forma que os microorganismos

migrem para o trato respiratoacuterio (BERALDO 2008 SANTOS 2006)

Assim segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

podemos dizer que a infecccedilatildeo por pneumonia hospitalar e seus principais fatores de

risco satildeo de forma a ser divididos em trecircs categorias tais como meios de

favorecimento de colonizaccedilatildeo da orofaringe eou estocircmago (uso de antimicrobianos

hospitalizaccedilatildeo em UTI presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica)

A PAVM tem sua definiccedilatildeo segundo a literatura como aquela que se desenvolve de

48 a 72 apoacutes a intubaccedilatildeo endotraqueal e inicio da VM Eacute classificada como precoce

quando ocorre ateacute 96 horas da intubaccedilatildeo e instituiccedilatildeo da VM e tardia quando se

iniciada apoacutes 96 horas da instalaccedilatildeo da VM Geralmente as PAVM tardias estatildeo

relacionadas a microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos como a P

aeruginosa Acinetobacter spp E S aureus resistente a oxacilina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007 GONCcedilALVES 2012

BERALDO 2008)

A presenccedila do tubo orotraqueal e apontado como um fator de risco para a PAVM

principalmente por afetar as defesas do hospedeiro e proporcionar que partiacuteculas

inspiradas tenham acesso as vias aeacutereas inferiores Tambeacutem acomete a eficaacutecia do

processo de tosse pois os pacientes quando entubados perdem a barreira natural

entre a orofaringe e traqueacuteia facilitando o acuacutemulo de secreccedilotildees acima do cuff que

podem ser aspiradas para as vias aeacutereas inferiores (KOERNNER 1997 apud

BERALDO 2008)

Vale ressaltar que os microrganismos da cavidade bucal satildeo de fato uma ameaccedila

aos pacientes criacuteticos especialmente aqueles em VM A condiccedilatildeo cliacutenica do

paciente dificulta a realizaccedilatildeo da higiene bucal de maneira adequada favorecendo o

crescimento microbiano assim como a formaccedilatildeo do biofilme Assim estaacute

comprometida a manutenccedilatildeo da sauacutede bucal nos pacientes criacuteticos que estatildeo

impossibilitados de realizar o autocuidado devido ao seu estado de inconsciecircncia

Diante disso vale afirmar que o tubo orotraqueal natildeo facilita o acesso a cavidade

28

bucal prejudicando a higienizaccedilatildeo (MACHADO 2013 SCHLESENER 2012)

Maneiras simples e rotineiras como a mudanccedila de decuacutebito do paciente ou a

elevaccedilatildeo da grade do leito podem acarretar na passagem do liquido condensado do

umidificador existentes nos circuitos do ventilador mecacircnico para o trato

respiratoacuterio Este fluiacutedo contaminado pode ser levado para dentro das vias aeacutereas ou

fluindo ateacute os nebulizadores da medicaccedilatildeo onde satildeo criados aerossoacuteis que chegam

aos alveacuteolos pulmonares (NEPOMUCENO 2007)

Com base nesse contexto o problema do estudo fica assim definido quais as

consequecircncias da assistecircncia de enfermagem nos pacientes internados na unidade

de terapia intensiva submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

Dessa forma caracterizando o tema proposto o objetivo geral desta pesquisa eacute

verificar na literatura as publicaccedilotildees sobre os cuidados e contribuiccedilotildees da

assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da pneumonia que decorre da ventilaccedilatildeo

mecacircnica nos pacientes em terapia intensiva Tendo como objetivos especiacuteficos

Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem

como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem verificar quais os

meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na

unidade de terapia intensiva com pneumonia verificar os principais cuidados de

enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica

O presente estudo descreve as evidecircncias cientiacuteficas em torno das praacuteticas de

prevenccedilatildeo de PAVM visando estreitar as lacunas do conhecimento e contribuir para

a melhoria da qualidade da assistecircncia de enfermagem Estes fatores e a relevacircncia

social cientiacutefica e profissional do tema justificam o desenvolvimento e o meu

interesse pelo tema desta pesquisa Quanto aos procedimentos metodoloacutegicos

trata-se de uma revisatildeo integrativa que vai reunir e sintetizar resultados de

pesquisas sobre o tema em questatildeo de maneira sistemaacutetica e ordenada

contribuindo para o aprofundamento do conhecimento sobre a assistecircncia de

enfermagem aos pacientes submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

29

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram da necessidade de evoluccedilatildeo e

destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes

que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe

multidisciplinar (VILA ROSSI 2002)

A UTI tem sua definiccedilatildeo pela AMIB (Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira)

conforme a resoluccedilatildeo ndeg7 da RDC de 24 de Fevereiro de 2010 como uma aacuterea

criacutetica que se destina agrave internaccedilatildeo dos pacientes em estado grave que necessitam

de prudecircncia profissional de maneira especializada e permanente materiais e

condutas meacutedicas especiacuteficas com ciecircncia necessaacuterias ao diagnoacutestico com

vigilacircncia e terapia (BORGES 2012)

Em 1947 a epidemia de poliomielite nos Estados Unidos da Ameacuterica do Norte (EEUU) e na Europa desencadeou a necessidade de estudos em suporte ventilatoacuterio o que levou ao desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais Em 1950 foram criadas as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos EEUU Peter Safar austriacuteaco que imigrou para os EEUU apoacutes a segunda guerra mundial foi o primeiro meacutedico intensivista (MORITZ et al 2010 p 52)

A autora ainda diz que a primeira UTI surgiu na cidade de Baltimore e em 1962 foi

criada a primeira disciplina de ldquomedicina de apoio criacuteticordquo na Universidade de

Pittsburgh Segundo Borges (2012) as UTIrsquos no Brasil surgiram na deacutecada de 60 e

70 a primeira UTI surgiu no ano de 1967 no dia 08 de fevereiro pelo Doutor Tufik

na cidade localizada no Rio de Janeiro com 16 leitos No Estado de Santa Catarina a

primeira UTI foi inaugurada em 1968 no Hospital Governador Celso Ramos em

Florianoacutepolis

As UTIrsquos satildeo indicadas ao atendimento de pacientes que se encontram em estado

criacutetico e risco elevado de morte no momento em que necessitam de uma atenccedilatildeo e

observaccedilatildeo ininterrupta dos meacutedicos e da enfermagem com presenccedila de

equipamentos e recursos especializados No ambiente de terapia intensiva as

ocorrecircncias de infecccedilotildees hospitalares satildeo mais frequentes e estatildeo relacionadas a

certas doenccedilas e a diversos fatores como a sondas nasogaacutestricas ou sondas

30

enterais que permitem a colonizaccedilatildeo de microorganismos nas vias aeacutereas

superiores possibilitando um maior risco de infecccedilotildees do trato respiratoacuterio

(PADOVEZE DANTAS ALMEIDA 2010)

Outro conceito do surgimento do setor de unidade de terapia intensiva surgiu no

conflito da Guerra da Crimeacuteia quando Florence Nightingale em Scutari (Turquia)

atendeu juntamente com 38 enfermeiras os soldados britacircnicos brutalmente feridos

na guerra sendo agrupados de forma isolados em espaccedilos e com padrotildees

preventivos para conter infecccedilotildees e epidemias como disenteria e teacutetano sendo

marcante a reduccedilatildeo de mortalidade nesta eacutepoca (FERNANDES 2011)

A incidecircncia de mortalidade nos pacientes em UTIrsquoS e com pneumonia hospitalar eacute

10 vezes maior do que pacientes que se encontram sem essa infecccedilatildeo Essa taxa eacute

maior para aqueles que se encontram colonizados pela bacteacuteria Pseudomonas

aeroginosa sendo responsaacutevel por 13 dos pacientes em precauccedilatildeo de contato

seguida pela Pseudomonas aureus (12) (WEY DARRIGO 2002)

Em UTIrsquos encontram-se pacientes com diversas patologias e comorbidades ndash

pacientes cliacutenicos e ciruacutergicos graves que necessitam de que sejam monitorizados e

com suporte de forma contiacutenua das funccedilotildees vitais Estes tipos de paciente

apresentam uma doenccedila ou condiccedilotildees cliacutenicas que os predispotildee a infecccedilatildeo

diversos deles satildeo admitidos infectados e diversos deles seratildeo submetidos a

diversos procedimentos invasivos com finalidade diagnoacutestica e terapecircutica

(PEREIRA PENTEADO MARCELO 2000)

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em UTI visa o atendimento do paciente de uma forma

holiacutestica onde inclui o diagnoacutestico intervenccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos

da enfermagem permeando a qualidade de vida (MAIA BASTIAN 2013) Seja na

UTI ou em outras aacutereas de atuaccedilatildeo da enfermagem o cuidar eacute eacutetico baseados no

conforto empenho pudor e interaccedilatildeo humana (DREYER ZUNIGAtilde 2005)

A equipe de enfermagem eacute composta de enfermeiros teacutecnicos de enfermagem e

auxiliares cabendo ao enfermeiro chefiar e discriminar tarefas a toda equipe de

enfermagem melhorar seus conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos para desenvolver

uma melhor assistecircncia Quanto agraves competecircncias do profissional enfermeiro Primo

(2014) afirma em sua pesquisa que compete ao enfermeiro liderar os trabalhos da

31

unidade e executar tarefas descritas responsabilizando-se por um padratildeo ideal de

serviccedilos tais como envolver-se na admissatildeo de pacientes especificar as

complicaccedilotildees relativas a cada deficiecircncia baacutesica afetada criar um programa de

cuidados e conduzir sua execuccedilatildeo proporcionar a educaccedilatildeo em serviccedilo participar

da Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) ou seja do controle de

infecccedilatildeo hospitalar cumprindo normas de serviccedilo elaborar e executar as rotinas e

procedimentos de enfermagem e participar de reuniotildees cliacutenicas

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR

Perante a situaccedilatildeo da Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute importante destacar que mediante

a literatura pesquisada o seacuteculo XXI nos demonstra um novo contexto no cuidado agrave

sauacutede em decorrecircncia dos progressos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos logo a

manifestaccedilatildeo de novos agentes infecciosos e de infecccedilotildees que gradativamente

estavam equilibradas Desta forma com os avanccedilos tecnoloacutegicos relacionados aos

procedimentos invasivos procedimentos de diagnoacutesticos e terapecircuticos o

aparecimento dos microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos tornaram-se

as infecccedilotildees existentes em UTI um problema de sauacutede puacuteblica para os governantes

e um desafio aos profissionais que atuam na aacuterea (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

Para tanto a Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute obtida apoacutes a admissatildeo do cliente que pode

se manifestar no decurso da internaccedilatildeo ou apoacutes a sua alta hospitalar a IH da

mesma forma pode estar relacionada a condutas realizadas no hospital ou pode

estar relacionada agrave internaccedilatildeo hospitalar Diante disso a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) define que IH geralmente se relaciona com a flora bacteriana

humana que entra em desequiliacutebrio com os mecanismos de defesa do organismo

em valor da doenccedila dos meacutetodos invasivos e da proximidade com a flora hospitalar

(LINS 2013 FERNANDES 2008)

As IHrsquos em centros de terapia intensiva (CTI) estatildeo associadas primariamente ao

estado cliacutenico dos pacientes ao uso dos procedimentos invasivos como cateter

venoso central (CVC) sonda vesical de demora (SVD) o uso do ventilador

mecacircnico medicamentos imunossupressores internaccedilatildeo por longo tempo

32

ordenamento de colonizaccedilatildeo por microrganismos fortes aplicaccedilatildeo de

antimicrobianos e o respectivo ambiente do CTI que auxilia a escolha natural de

microrganismos (OLIVEIRA 2010)

As taxas de IH em UTI de acordo com Oliveira (2010) diversifica entre 18 e 54

assim sendo de cinco a dez vezes maior que os outras unidades de internaccedilatildeo da

unidade hospitalar sendo portanto responsaacutevel entre 5 a 35 de todas as IHrsquos e

por aproximadamente 90 de todos os surtos ocorrem na UTI Sabemos que no

Brasil infelizmente os dados sobre IH satildeo pouco divulgados Aleacutem disso eacute

importante ressaltar que muitas unidades hospitalares natildeo consolidam os dados de

IH dificultando assim por diversas razotildees o conhecimento da dimensatildeo do

problema no paiacutes (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

A pneumonia que estaacute associada com a ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute aquela que

evolui depois de 48 horas de ventilaccedilatildeo mecacircnica A proporccedilatildeo de acontecimento

varia muito alcanccedilando ateacute 397 dos casos por 1000 dias de ventilaccedilatildeo A

mortalidade tambeacutem varia podendo chegar segundo alguns informes ateacute a 70

(BORGES 2012)

Diante do descrito acima eacute importante informar que os dados do NNIS (National

Nosocomial Infections Surveillance System) apontam que as pneumonias somam

aproximadamente 31 de todas as infecccedilotildees em uma UTI Sendo assim as

pneumonias satildeo menos recorrentes que as infecccedilotildees urinaacuterias que chegam ateacute a

35 das infecccedilotildees (OLIVEIRA 2010)

A seguir num levantamento dos relatoacuterios de CCIH feitos por Borges (2012) em sua

pesquisa sobre a taxa mensal da pneumonia quando associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica (p1000 pacdia) verificou-se que a meacutedia da taxa de PAVM de janeiro de

2009 a agosto de 2012 eacute

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(continua)

2009 2010 2011 2012 Janeiro 2400 3540 4870 2760

Fevereiro 2170 2460 1560 2910

33

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(conclusatildeo)

2009 2010 2011 2012 Marccedilo 2850 2290 6610 0 Abril 4410 8000 3880 3360 Maio 2970 4340 2510 4690 Junho 10600 2630 2350 2390 Julho 5470 3920 3140 600

Agosto 1550 1600 1950 3730 Setembro 0 2090 625 XXXX Outubro 1720 1930 2280 XXXX

Novembro 980 3270 3630 XXXX Dezembro 730 3360 2330 XXXX

Fonte (BORGES 2012)

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Em algumas situaccedilotildees a condiccedilatildeo de sauacutede do paciente coloca a vida em elevado

risco de morte e uma das espeacutecies de cliacutenica complexa que acolhe pacientes graves

ou sistematicamente descompensados alternativas para mantecirc-la a internaccedilatildeo na

Unidade de Terapia Intensiva Uma entre as inuacutemeras preocupaccedilotildees em relaccedilatildeo a

esses pacientes eacute a necessidade de uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica que pode causar

por exemplo a pneumonia aleacutem de interferir na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente de

forma negativa (COLACcedilO ROSADO 2011)

Nesta perspectiva eacute importante conhecer e apresentar os principais aspectos da

ventilaccedilatildeo mecacircnica ou seja um processo de respiraccedilatildeo artificial Estudos

enfatizaram que haacute anos a ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) eacute um desafio no campo da

medicina no sentido de ocupar quando necessaacuterio e de forma eficaz o lugar da

respiraccedilatildeo natural como suporte agrave vida Os mesmo estudos destacam que os

experimentos realizados por Vesalius e Hooke em animais com o toacuterax aberto

demonstrou que um dos meios de preservar a vida eacute insuflar os pulmotildees com um

ldquobalatildeo de ar que passa pelos primeiros ventiladores mecacircnicos por pressatildeo

negativa com os pacientes aprisionados no interior de cacircmaras fechadas para

34

manter a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo de forma artificialrdquo (RODRIGUES et al 2012

POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 DOURADO GODOY 2004)

Os autores Carvalho Junior e Franca (2007) dizem em sua pesquisa que a

ventilaccedilatildeo artificial ou mecacircnica (VM) ou que podemos chamar tambeacutem de suporte

ventilatoacuterio se define como um meacutetodo de manutenccedilatildeo para os pacientes em

tratamento da insuficiecircncia respiratoacuteria aguda ou crocircnica agudizada que satildeo

classificadas de duas formas Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva e a ventilaccedilatildeo mecacircnica

natildeo invasiva da suporte as trocas gasosas minimizando o trabalho por parte da

musculatura respiratoacuteria nos eventos de alto requerimento metaboacutelico retornar ou

impedir a fadiga do muacutesculo respiratoacuterio que reduz o consumo de oxigecircnio

diminuindo assim o incocircmodo respiratoacuterio proporcionando a aplicaccedilatildeo de tratamento

especiacutefico

Mas com o passar dos anos com a inserccedilatildeo dos recursos tecnoloacutegicos em todos os

segmentos sociais e com mais ecircnfase na medicina Schwonke (2012) explica que

nos anos 50 em funccedilatildeo da epidemia de poliomielite os centros de atendimento

trajaram novas tecnologias de ventilaccedilatildeo mecacircnica e o uso de ventiladores por

pressatildeo positiva nesse caso os pulmotildees dos pacientes contaminados agrave eacutepoca

eram ventilados manualmente por voluntaacuterios

Natildeo se pode negar que esta teacutecnica em casos de impossibilidade de respiraccedilatildeo

natural funciona tanto que os ventiladores mecacircnicos evoluiacuteram ao longo dos anos

e se transformaram em um recurso constantemente aplicado nos casos de pacientes

graves e este desempenho possibilita novas intervenccedilotildees assistenciais e novas

monitorizaccedilotildees Por conseguinte exatamente em 1950 era o pulmatildeo de accedilo jaacute nos

anos 60 os ventiladores Bird Mark-7 e no ano de 1970 surge o ventilador mecacircnico

volumeacutetrico-Benneti nos anos 80 surgem os ventiladores microprocessados em

1990 surgem as vaacutelvulas mecatrocircnicas e nos anos 2000 enfim chegou a

monitorizaccedilatildeo ventilatoacuteria (SCHWONKE 2012)

35

Figura 1 - Ventilador Mecacircnico

Fonte (FILHO 2010 p 4)

Para os pacientes que satildeo internados numa UTI a ventilaccedilatildeo mecacircnica constitui um

importante mecanismo de suporte agrave vida por ser um tipo de maacutequina que substitui

de maneira total ou parcial a respiraccedilatildeo do paciente cujo propoacutesito eacute ldquorestabelecer o

balanccedilo entre a oferta e a demanda de oxigecircnio aleacutem de diminuir a carga de

trabalho respiratoacuterio dos pacientes com diagnoacutestico de insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

(RODRIGUES et al 2012 p 3)

Portanto eacute importante para o conhecimento informar os tipos de acesso das vias

aeacutereas superiores para que a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva seja feita com sucesso e

que pode ser obtido atraveacutes dos acessos por intubaccedilatildeo orotraqueal (ITO) intubaccedilatildeo

nasotraqueal (INT) cricotireotomia ou traqueostomia A Maacutescara lariacutengea e o

combitubo satildeo os tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos pacientes com

acesso de via aeacuterea e ainda a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva que por sua vez pode ser

conduzida com o uso dos dispositivos que natildeo atravessam a traqueia bem como as

como maacutescaras faciais maacutescaras nasais e ou os capacetes (CUNHA 2013)

Um dos fatores que contribuiu para a evoluccedilatildeo dos equipamentos e para

crescimento o uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica segundo Carvalho Toufen e Franccedila

(2007 p 65) foi o surgimento da aacuterea de Terapia Intensiva nos anos 60 tornando o

seu uso rotineiro e auxiliando na recuperaccedilatildeo do paciente contudo ldquomesmo com

este desenvolvimento tecnoloacutegico o prognoacutestico era reservado se tornando uma

preocupaccedilatildeo para os profissionais que atuavam nessas unidades devido agrave alta taxa

de mortalidade dos pacientes com insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

Como todo processo e equipamento que se aplica ao tratamento recuperaccedilatildeo e

36

preservaccedilatildeo da sauacutede a ventilaccedilatildeo mecacircnica tem aspectos positivos e negativos

Embora tenha sido utilizada desde como suporte agrave respiraccedilatildeo ainda nos anos de

1950 somente mais de trinta anos depois em 1985 eacute que os efeitos colaterais

negativos causados pelo uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica comeccedilaram a aparecer assim

o ldquoconceito de lesatildeo induzida pela ventilaccedilatildeo mecacircnica artificial passou a receber

atenccedilatildeo especial pois se comprovou que a VM inadequada era capaz de lesar as

microestruturas pulmonares e ser deleteacuteria ou ateacute fatal para o pacienterdquo

(NEPOMUCENO RODRIGUES 2012 p 790) 231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica

Vale ressaltar e entender que de acordo com Dias (2012) a ventilaccedilatildeo mecacircnica

em terapia intensiva pode ser utilizada tanto na sua forma invasiva nos pacientes

que estatildeo intubados e tambeacutem traqueostomizados como em sua forma natildeo

invasiva sendo por meio de maacutescaras Assim para utilizar a VM sabemos que eacute um

procedimento de intubar e de ventilar um paciente deve ser uma decisatildeo feita no

feita no momento certo da necessidade do paciente portanto este procedimento

requer conhecimento e teacutecnica a fim de evitar mortes e morbidade e deve ser feitos

nos paciente sob a anestesia geral e nos paciente em UTI dependentes de cuidados

intensivos

Dias (2012) descreve abaixo as indicaccedilotildees para ventilaccedilatildeo mecacircnica que variam

para diferentes distuacuterbios e raramente satildeo absolutas Em termos praacuteticos e de

alguma forma simplista incluem

A Siacutendrome do desconforto respiratoacuterio (SDR) Pneumonia Asma Doenccedila obstrutiva crocircnica Fraqueza dos muacutesculos respiratoacuterios Trauma toraacutecico Edema pulmonar Ventilaccedilatildeo poacutes-operatoacuteria eletiva e ex-trauma muacuteltiplo ou choque seacuteptico (DIAS 2012 p 19)

Vejamos abaixo outras indicaccedilotildees de acordo com Carvalho et al (2007) em sua

pesquisa

Reanimaccedilatildeo por motivo de parada cardiorrespiratoacuteria

Hipoventilaccedilatildeo e apneacuteia A elevaccedilatildeo na PaCO2 (com acidose respiratoacuteria) indica que estaacute ocorrendo hipoventilaccedilatildeo alveolar seja de forma aguda como em pacientes com lesotildees no centro respiratoacuterio intoxicaccedilatildeo ou abuso de drogas e na embolia pulmonar ou crocircnica nos pacientes portadores de doenccedilas com limitaccedilatildeo crocircnica ao fluxo aeacutereo em fase de agudizaccedilatildeo e na obesidade moacuterbida

37

(CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Insuficiecircncia respiratoacuteria devido a doenccedila pulmonar intriacutenseca e hipoxemia Diminuiccedilatildeo da PaO2 resultado das alteraccedilotildees da ventilaccedilatildeoperfusatildeo (ateacute sua expressatildeo mais grave o shunt intrapulmonar) A concentraccedilatildeo de hemoglobina (Hb) o deacutebito cardiacuteaco (DC) o conteuacutedo arterial de oxigecircnio (CaO2) e as variaccedilotildees do pH sanguiacuteneo satildeo alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenaccedilatildeo arterial e sua influecircncia na oxigenaccedilatildeo tecidual (CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Falecircncia mecacircnica do sistema respiratoacuterio

Fraqueza geral do muacutesculo doenccedilas neuromusculares e a paralisia

Controle respiratoacuterio de forma irregular (acidente vascular encefaacutelico

traumatismo craniano intoxicaccedilatildeo exoacutegena e ao excesso das drogas)

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo

Define-se sistema ventilatoacuterio como meacutetodo pelo qual o ventilador pulmonar

mecacircnico estabelece parcialmente ou totalmente a forma tal como e quando os

ciclos respiratoacuterios mecacircnicos e concedido ao paciente Dessa maneira a

modalidade ventilatoacuteria controla impreterivelmente a forma do padratildeo respiratoacuterio do

paciente dependente a ventilaccedilatildeo mecacircnica e durante toda ventilaccedilatildeo mecacircnica A

literatura refere ainda que haacute uma obrigaccedilatildeo de se ter um consenso ou um padratildeo

internacional sobre ventilaccedilatildeo mecacircnica pois sucede nos dias de hoje uma

nomenclatura e umas definiccedilotildees confusas e que ainda natildeo satildeo normalizadas

(HOLANDA 2014)

Diante da interatividade entre a interface-circuito-ventilador a escolha do ventilador

e do modo ventilatoacuterio eacute determinante e fundamental para o sucesso da Ventilaccedilatildeo

Natildeo Invasiva (VNI) principalmente na fase aguda Ultimamente com o aumento do

conhecimento e da aplicaccedilatildeo da VNI cresceu a preocupaccedilatildeo dos fabricantes dos

ventiladores mecacircnicos no que diz respeito em incluir as funccedilotildees especiacuteficas no que

tange facilitar a aplicaccedilatildeo da teacutecnica que promove o conforto e melhora a sincronia

Todos os modos ventilatoacuterios tecircm as suas vantagens e suas limitaccedilotildees Portanto a

escolha do modo ventilatoacuterio tem como premissa obter o melhor resultado

fisioloacutegico e cliacutenico para o paciente (CRUZ ZAMORA 2013 p 98)

38

Quadro 2- Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos

Fonte Holanda 2014

O avanccedilo tecnoloacutegico proporciona uma monitoraccedilatildeo da interaccedilatildeo do paciente com o

ventilador que cada vez mais a tecnologia nos ajuda a compreender as dificuldades

que encontramos na estrateacutegia ventilatoacuteria escolhida seja ela de forma invasiva ou

natildeo-invasiva Para termos uma maior evidecircncia e aprimorarmos o conhecimento eacute

de suma importacircncia sabermos diferenciar a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva da

ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva assim posto esta diferenccedila eacute na VM invasiva

usa-se tipos de proacuteteses traqueal para que a intubaccedilatildeo aconteccedila sendo que a

ventilaccedilatildeo natildeo invasiva usa-se as maacutescaras faciais na sua forma nasal ou facial que

facilita a respiraccedilatildeo do paciente no seu leito (JERRE et al 2007 ANDRADE 2013)

Ainda sobre os modos ventilatoacuterios convencionais e diante da literatura pesquisada

podemos dizer que existem diversos tipos de ventilaccedilatildeo bem como diversos tipos

de variaacuteveis de fases o que chamamos de modo ventilatoacuterio ou melhor modos

ventilatoacuterios Portanto padronizar o sistema de classificaccedilatildeo e a descriccedilatildeo dos

39

modos entendemos que se faz necessaacuterio jaacute que alguns autores relatam uma

definiccedilatildeo confusa para o termo No entanto mantecircm-se muitos modos acessiacuteveis

nos ventiladores com graus diferentes de complexidade tecnoloacutegica contudo os

mais tradicionais satildeo os mais aproveitados no cotidiano da assistecircncia diaacuteria

(HOLFF 2008 CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Modo ventilatoacuterio e suas variaacuteveis descritos abaixo satildeo apresentados por Gonzales

(2013) e Barbas (2013) como

CONTROLE Se manteacutem constante durante a fase inspiratoacuteria podendo ser a

volume ou a pressatildeo

FASE Variaacuteveis de fase (pressatildeo volume fluxo e ou tempo) satildeo mediccedilotildees

utilizadas para iniciar ou terminar alguma da fase do ciclo ventilatoacuterio dessa

forma tais variaacuteveis incluem disparo (abertura vaacutelvula inspiratoacuteria) e ciclagem

(passagem da fase inspiratoacuteria para a expiratoacuteria)

CONDICIONAL Sozinha ou de maneira combinada eacute determinado pelo

ventilador que analisa qual de dois ou mais de dois ciclos ventilatoacuterios seraacute

possiacutevel essa verificaccedilatildeo usualmente e vista em modos convencionais

entendido como modos ventilatoacuterios avanccedilados

Diante do apresentado podemos exprimir que um modo ventilatoacuterio eacute entatildeo uma

combinaccedilatildeo especiacutefica de variaacuteveis de controle fase e condicionais estabelecidas

tanto para ciclos mandatoacuterios quanto para ciclos espontacircneos Dessa maneira satildeo

quatro os modos ventilatoacuterios baacutesicos

1) Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada (CMV)

2) Ventilaccedilatildeo Assistido-Controlado (AC)

3) Ventilaccedilatildeo de forma Mandatoacuteria intermitente Sincronizada (SIMV) e

4) Ventilaccedilatildeo com a Pressatildeo Positiva e Contiacutenua nas Vias Aeacutereas (CPAP) (HOLANDA [2000])

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte De acordo com Holff 2008 a ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte (PSV) foi introduzida

nos anos 80 sendo modo ventilatoacuterio simples no entanto requer aparelhos

sofisticados e conhecimento teacutecnico e cliacutenico para seus paracircmetros utilizada

40

ultimamente como modo isolado de ventilaccedilatildeo em 15 dos pacientes em VMI Eacute um

modo ventilatoacuterio parcial auxiliando na ventilaccedilatildeo espontacircnea por meio de pressatildeo

positiva predeterminada e constante durante a inspiraccedilatildeo Sendo portanto um

modo ventilatoacuterio disparado pelo paciente limitado agrave pressatildeo e geralmente ciclado a

fluxo

Dessa forma o volume corrente que ocorre proveacutem do esforccedilo inspiratoacuterio e da

pressatildeo de suporte jaacute preacute-estabelecida e tambeacutem da forma mecacircnica que ocorre no

sistema respiratoacuterio Com isso a desvantagem que ocorre esta modalidade funciona

apenas quando o paciente exibe um drive respiratoacuterio (CARVALHO JUNIOR

FRANCA 2007)

234 Novas modalidades respiratoacuterias Em virtude agrave evoluccedilatildeo e a inclusatildeo que ocorre dos microprocessadores dos

ventiladores mecacircnicos a viabilidade de sofisticar-se os modos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica tornou-se enorme considerando que novos meacutetodos sejam

criados para diminuir as limitaccedilotildees presentes e agregar meacutetodos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica Sendo necessaacuterios mais avanccedilos pois ainda existe pouca

clareza quanto agrave efetividade e seguranccedila de alguns desses modos (LUZ 2012

CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Existem dois novos modos apresentados recentemente segundo Holff (2008) que

utilizam a pressatildeo diafragmaacutetica e atividade eleacutetrica do diagrama NAVA (neurally

adjusted ventilatory assisted ndash assistecircncia ventilatoacuteria ajustada neuramente)

Portanto as teacutecnicas relacionadas acima satildeo certamente promissoras visto que os

disparos que ocorrem nos modos citados natildeo afetam de certa forma o auto-PEEP

sendo este a diferenccedila positiva que ocorre da pressatildeo alveolar positiva no final da

expiraccedilatildeo e tambeacutem da pressatildeo positiva que ocorre na expiratoacuteria final assim

determina o auto-PEEP

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica A VM eacute um tratamento e um procedimento artificial utilizado na terapia intensiva

41

sendo eficaz e seguro para promover a troca gasosa pulmonar diante disso os

profissionais da enfermagem requerem cuidados de enfermagem criteriosos tais

como a aspiraccedilatildeo traqueal o controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT

alteraccedilatildeo do decuacutebito realizar transporte seguro para setores do hospital implantar

accedilotildees que previnem complicaccedilotildees como a pneumonia por aspiraccedilatildeo ou por VM

evitar uacutelceras de pressatildeo a extubaccedilatildeo acidental os barotraumas e pneumotoacuterax

como forma de prevenir tais complicaccedilotildees enunciadas (MELO 2014 GOMES et al

2010)

De acordo com a literatura encontrada uma das maiores indicaccedilotildees da VM eacute a

insuficiecircncia respiratoacuteria aguda (IRpA) e o seu uso estaacute completamente associado

agraves complicaccedilotildees existentes como

[] lesatildeo pulmonar microscoacutepica induzida pela ventilaccedilatildeo artificial barotrauma pneumonia com associaccedilatildeo agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica lesatildeo de via aeacuterea fraqueza da musculatura respiratoacuteria e comprometimento gastrointestinal e cardiovascular Tambeacutem o suporte ventilatoacuterio prolongado pode elevar a possibilidade dessas complicaccedilotildees e dessa mesma forma a retirada prematura da intubaccedilatildeo que pode levar agrave reintubaccedilatildeo aumentando o risco de morbidade e mortalidade bem como ao aumento do tempo de internaccedilatildeo na UTI (GOLDWASSER 2007 p 133)

Nemer e Barbas (2011) citam em uma pesquisa outras complicaccedilotildees associadas agrave

VM prolongada O desmame deve ser feito o mais breve possiacutevel afim de se evitar

problemas tais como disfunccedilatildeo diafragmaacutetica induzida pela VM polineuropatia do

doente criacutetico entre outras Portanto para evitar essas e outras complicaccedilotildees o

desmame da VM deve ser feito o mais breve possiacutevel

Discorreremos a seguir as principais complicaccedilotildees associadas agrave VM encontradas

na literatura pesquisada segundo Faraco (2013) Carvalho Junior Franca (2007)

Deacutebito Cardiacuteaco diminuiacutedo Sabemos que o Deacutebito cardiacuteaco eacute o volume ou a

frequecircncia de sangue bombeado pelo coraccedilatildeo em um minuto para tanto o deacutebito

cardiacuteaco diminuiacutedo eacute quando este bombeamento cardiacuteaco natildeo ocorre da forma

correta dentro de um minuto no entanto com relaccedilatildeo em pacientes com VM com

distensatildeo pulmonar ocorre a pressatildeo positiva acrescentada com a pressatildeo

intratoraacutecica prejudicando o retorno venoso principalmente quando eacute utilizado o

PEEP

Alcalose Respiratoacuteria Aguda Eacute um fato que ocorre dificultando a oxigenaccedilatildeo

42

cerebral alteraccedilatildeo do ritmo cardiacuteaco prejudicando o desmame de forma

concomitante Tambeacutem o momento da falta de ar secundaacuteria inquietaccedilatildeo ou dor o

aumento de ar que ocorre no alveacuteolo que resulta de uma regulagem de forma natildeo

adequada do ventilador e pelo fato de ser alterado pelos acertos da frequecircncia

respiratoacuteria do volume corrente de acordo que propotildee as exigecircncias do paciente

Com isso ocorre o aumento da pressatildeo intracraniana (PIC) onde o fluxo sanguiacuteneo

do ceacuterebro fica prejudicado pois a VM exerce pressatildeo positiva sob a pressatildeo

intracraniana aumentada isso ocorre de fato quando se utiliza o PEEP elevado

diminuindo o retorno venoso e aumentando a PIC

Meteorismo (Distensatildeo Gaacutestrica Maciccedila) Os pacientes que estatildeo sob a

ventilaccedilatildeo artificial ainda mais aqueles pacientes que decorre com baixa toleracircncia

no pulmatildeo-toacuterax podendo apresentar alongamento intestinal ou distensatildeo gasosa

gaacutestrica Isto previsivelmente pode ocorrer quando o vazamento do gaacutes em volta do

tubo endotraqueal ultrapassa o esfiacutencter esofaacutegico inferior Problema este que pode

ser resolvido e ateacute amenizado pela introduccedilatildeo de uma sonda nasogaacutestrica ou com o

ajuste da pressatildeo do balonete

Pneumonia Rotinas de troca implementadas no setor e os cuidados com os

circuitos e com os nebulizadores e tambeacutem desinfecccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo adequada

de alto niacutevel dos mesmos com diminuiccedilatildeo da incidecircncia de complicaccedilotildees Os

nebulizadores pequenos para administrar broncodilatadores e ateacute outras

medicaccedilotildees satildeo fontes de infecccedilatildeo quando natildeo satildeo manuseados corretamente de

forma esteacuteril adequadamente Assim o condensado que se acumula no circuito

expiratoacuterio se contamina pelos microrganismos por vias respiratoacuterias do paciente

que tambeacutem se natildeo for manuseado de forma correta pode de fonte de infecccedilatildeo

nosocomial Tambeacutem a lavagem das matildeos de forma adequada diminui infecccedilatildeo

Atelectasia A atelectasia e suas causas estatildeo associadas com a ventilaccedilatildeo

mecacircnica e tambeacutem referente a intubaccedilatildeo programada ou seletiva A atelectasia

tambeacutem esta associada a presenccedila de secreccedilatildeo secreccedilotildees espessas existentes no

tubo traqueal e nas vias aeacutereas e da hipoventilaccedilatildeo alveolar

Barotrauma O ar extra-alveolar traduzem situaccedilotildees como pneumotoacuterax

pneumomediastino e tambeacutem de enfisema intercutacircneo A pressatildeo e o volume

corrente de forma elevado ficam relacionados ao barotrauma nos pacientes com

43

ventilaccedilatildeo mecacircnica

Fiacutestula Broncopleural No suceder da ventilaccedilatildeo mecacircnica a fuga broncopleural

contiacutenua de ar ou a fiacutestula broncopleural (FBP) pode advir agrave ruptura alveolar

espontacircnea ou correspondente a laceraccedilatildeo direta da pleura visceral Com isso a

introduccedilatildeo de um sistema de drenagem deixado ao dreno de toacuterax (Sistema de

aspiraccedilatildeo contiacutenua) faz com que o gradiente de pressatildeo aumente cada vez mais

atraveacutes do sistema e pode aumentar o vazamento particularmente se o pulmatildeo natildeo

expandir perfeitamente

A frequecircncia de desenvolvimento de FBP eacute desconhecida como complicaccedilatildeo direta

da VM Estudo aborda e demonstra a heterogeneidade de formato padratildeo de dano

pulmonar que ocorre na siacutendrome da anguacutestia respiratoacuteria do adulto (SARA) dessa

forma a antiga noccedilatildeo reforccedila que o barotrauma pode ser mais uma doenccedila que se

manifesta do que de seu tratamento mesmo quando ocorre de forma tardia na

evoluccedilatildeo da siacutendrome e da existecircncia de sepse

Lesotildees de Pele eou laacutebios (TOT TNT e TQT) As ulceraccedilotildees de pele e dos laacutebios

sucede devido agrave forma da fixaccedilatildeo do tubo orotraquel todavia do tipo de material

utilizado como esparadrapo e agrave falta de movimentaccedilatildeo da cacircnula nos intervalos de

tempos regulares

Lesotildees Traqueais As lesotildees da traqueia satildeo lesotildees que provocadas pelos fatores

como o aumento da pressatildeo do cuff ou do tracionamento dos TOT ou TQT Por

pressotildees aumentadas do balonete que assim levam agrave menor quantidade de

atividade do epiteacutelio ciliado da diminuiccedilatildeo ou suspensatildeo do sangue (isquemia) e da

necrose ateacute fiacutestulas traqueais

Granuloma Eacute um tecido de granulaccedilatildeo benigno Eacute uma lesatildeo que se prolifera e se

estabelece em torno das cordas vocais levando a rouquidatildeo ou afonia se

caracteriza de forma esbranquiccedilada amarela ou vermelha Sua forma eacute

arrendondada bilobada ou multibolada

236 Desmame ventilatoacuterio

44

Saber o momento certo da interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica a qual chamamos de

extubaccedilatildeo pode ateacute ser considerada uma maneira simples nos casos em que

pacientes que se despertam depois de um procedimento com anesteacutesico mas pode

ser bastante difiacutecil e complicado nos pacientes que estatildeo sob a ventilaccedilatildeo mecacircnica

haacute vaacuterios dias ou ateacute por vaacuterias semanas Nesse uacuteltimo caso precisamos lanccedilar

matildeo de alguns criteacuterios para nos certificarmos de que eacute o momento cabiacutevel para a

retirada pois do contraacuterio a reintubaccedilatildeo que ocorre nas primeiras 48 horas sendo

de forma precoce e definida como falha na extubaccedilatildeo (CUNHA 2013)

Portanto a retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento ou uma tomada de

decisatildeo importantiacutessima na terapia intensiva pois a forma e a utilizaccedilatildeo dos vaacuterios

termos para definir este processo da retirada da VM pode se tornar difiacutecil no que

tange a avaliaccedilatildeo da sua duraccedilatildeo dos diferentes modos dos protocolos e do

prognoacutestico existente O desmame eacute um processo de substituiccedilatildeo que ocorre da

ventilaccedilatildeo artificial para a espontacircnea nos pacientes que continuam na ventilaccedilatildeo

mecacircnica invasiva por tempo maior que 24 horas O Quadro 3 identifica alguns

criteacuterios que podem ser consideraacuteveis de um paciente apto ao desmame (NEMER

BARBAS 2011)

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame

Criteacuterios cliacutenicos para o desmame

Motivo do iniacutecio da ventilaccedilatildeo mecacircnica solucionado ou amenizado Paciente sem hipersecreccedilatildeo (necessidade de aspiraccedilatildeo superior a 2h) Tosse eficaz (pico de fluxo expiratoacuterio gt 160 Lmin) Hemoglobina gt 8-10 gdl Adequada oxigenaccedilatildeo (PaO2FiO2 gt 150 mmHg ou SaO2 gt 90 com FiO2 lt 05) Temperatura corporal lt 385-390degC Sem dependecircncia de sedativos Sem dependecircncia de agentes vasopressores (Ex dopamina lt 5 μg Kgˉsup1 minˉsup1) Ausecircncia de acidose (pH entre 735 e 745) Ausecircncia de distuacuterbios eletroliacuteticos Adequado balanccedilo hiacutedrico

Fonte (NEMER BARBAS 2011 p25)

Para aprimorar o conhecimento eacute importante ressaltar que o processo de desmame

do sistema ventilatoacuterio eacute possiacutevel de complicaccedilotildees tais como

O adiamento desnecessaacuterio da extubaccedilatildeo traqueal ateacute a ocorrecircncia do risco de complicaccedilatildeo secundaacuteria pela extubaccedilatildeo precoce e a necessidade de

45

reintubaccedilatildeo do paciente Portanto as diretrizes baseadas em evidecircncias recomendam a realizaccedilatildeo do teste de respiraccedilatildeo espontacircnea ou da retirada progressiva realizada antes da extubaccedilatildeo a fim de fornecer informaccedilotildees sobre a capacidade respiratoacuteria do paciente Entre as mais estudadas estatildeo agrave ventilaccedilatildeo mandatoacuteria intermitente (SIMV) a pressatildeo de suporte (PSV) e o tudo T (TT) (PEREIRA et al 2013 p506)

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico

A pneumonia pode ser compreendida de duas formas tais como precoce ou tardia

a primeira ocorre ateacute 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal e instalaccedilatildeo da VM tem

um melhor prognoacutestico normalmente ocasionada por bacteacuterias sensiacutevel a

antibioacuteticos e a outra se manifesta apoacutes 96 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e

inicio da VM tendo essa com maior possibilidade da causa ser atraveacutes de bacteacuterias

multirresistentes aumentando a permanecircncia hospitalar a mortalidade e a

morbidade (FREIRE FARIAS RAMOS 2006 BORGES 2012)

A pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute a infecccedilatildeo nosocomial mais comum no ambiente de cuidados intensivos Tem prevalecircncia variaacutevel com taxas desde 6 ateacute 50 casos por 100 admissotildees na unidade de terapia intensiva (UTI)(12) Tal variabilidade se deve principalmente a dois aspectos a presenccedila de diferentes case-mix em diferentes unidades avaliadas na literatura e a inexistecircncia de criteacuterios diagnoacutesticos precisos que permitam um diagnoacutestico operacional acurado tornando a subjetividade um aspecto importante na definiccedilatildeo dos casos e nas decisotildees terapecircuticas(3) Vaacuterios estudos demonstram que a incidecircncia dessa infecccedilatildeo aumenta com a duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3 por dia durante os primeiros 5 dias de ventilaccedilatildeo (DALMORA et al 2013 p81)

Quanto ao tipo de Pneumonia por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica eacute o tipo hospitalar que

acomete os pulmotildees causada por bacteacuterias gram-negativas viacuterus ou fungos em

pacientes em VM por mais de 48 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal (POMBO

ALMEIDA RODRIGUES 2010)

Diante disso no acircmbito da literatura haacute conflitos em relaccedilatildeo ao diagnoacutestico cliacutenico

da PAVM em funccedilatildeo da dificuldade de ser feito um diagnoacutestico diferencial com

infecccedilotildees de vias respiratoacuterias inferiores como traqueobronquites Aleacutem disto outras

doenccedilas apresentam caracteriacutesticas semelhantes como por exemplo a

tromboembolia pulmonar a atelectasia o dano alveolar difuso o edema pulmonar e

46

a toxicidade por faacutermacos e hemorragia alveolar (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al

2007 SELIGMAN et al 2006)

ldquoAinda eacute realizada a coleta do material das vias aeacutereas e alveacuteolos teacutecnica de

broncoscopias e natildeo-broncoscoacutepicas para realizaccedilatildeo de culturas e se ter o

diagnoacutesticordquo (SELIGMAN et al 2006 p 341)

Esses procedimentos satildeo testes executados em pacientes que carecem da VM

prolongada que oferece um resultado precoce e especifico para VM No modelo natildeo

broncoscoacutepio e realizado um aspirado traqueal quantitativo (QEA) no broncoscoacutepio

o escovado protegido (PSB) ou lavado alveolar (BAL) satildeo ferramentas mais

minuciosas para identificaccedilatildeo de PAVM seguro o exame tecidual direto (VIEIRA

2009 LIMA 2007 MATURANA 2011)

Segundo Oliveira e Pombo Almeida Rodrigues (2010) a suspeita de que o

paciente estaacute desenvolvendo uma PAVM eacute quando estaacute em evidecircncia o infiltrado

pulmonar novo ou progressivo agrave radiografia de toacuterax (presente mais que 48 horas)

associado agrave presenccedila de febre leucocitose ou leucopenia ou secreccedilatildeo brocircnquica

purulenta

Neste sentido eacute importante destacar a classificaccedilatildeo e o local de ocorrecircncia dos

diferentes tipos de pneumonia conforme descrito no quadro 4

Quadro 4 ndash Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM Classificaccedilatildeo Local de ocorrecircncia Pneumonia Comunitaacuteria

Ocorre fora do hospital em pacientes sem fatores de risco para pneumonia associada aos cuidados de sauacutede

Pneumonia associada ao cuidado em sauacutede

Ocorre em pacientes que tem sua residecircncia nos asilos ou satildeo admitidos e ou tratados em sistema de internaccedilatildeo domiciliar pacientes que receberam medicamentos antimicrobianos por via endovenosa ou quimioterapia nos 30 dias anterior agrave infecccedilatildeo clientes em tratamento renal de substituiccedilatildeo e aqueles que foram internados com risco iminente de morte por dois ou mais dias nos uacuteltimos 90 dias de infecccedilatildeo

Pneumonia hospitalar

Ocorre apoacutes 48 horas de admissatildeo hospitalar eacute precoce quando ocorre ate 96 horas de internaccedilatildeo e tardia apoacutes 96 de hospitalizaccedilatildeo

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Surge apoacutes 48 a 72 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e a introduccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) invasiva Tambeacutem e classificada como precoce e tardia eacute precoce quando ocorre ate 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo e VM tardia apoacutes 96 da intubaccedilatildeo e VM

Traqueobronquite Hospitalar

Descreve pelo aparecimento de sinais de pneumonia sem diagnoacutestico de opacidade radioloacutegica nova ou gradual desconsiderando outras possibilidades de anaacutelises que seja capaz de comprovar tais sintomas sobretudo febre

Fonte (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al 2007)

47

Percebe-se pela classificaccedilatildeo apresentada por Teixeira e outros (2007) que cada

tipo de pneumologia tem caracteriacutesticas especiacuteficas e no caso da hospitalar O

tempo miacutenimo de ocorrecircncia varia entre 48 e 72 horas e em se tratando da PAVM o

prazo eacute mesmo a contar da intubaccedilatildeo endotraqueal ou seja ventilaccedilatildeo mecacircnica

invasiva

Os fatores de riscos relacionados agrave pneumonia se classificam em modificaacuteveis

aqueles cujas medidas podem ser realizadas com implementaccedilatildeo das praacuteticas para

a prevenccedilatildeo e o controle da IH (limpeza das matildeos vigilacircncia epidemioloacutegica uso

racional de antimicrobianos) nuacutemero adequados de profissionais na assistecircncia ao

paciente confecccedilatildeo e implantaccedilatildeo de protocolos sobre desmame ventilatoacuterio e natildeo

modificaacuteveis aqueles que satildeo inerentes ao hospedeiro (SOCIEDADE BRASILEIRA

DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007)

Com relaccedilatildeo ao microrganismo associado aacute pneumonia hospitalar tecircm-se bacilos

gram-negativos (Pseudomonas aeruginosas Proteus spp Acinetobacter spp) e

Staphylococcus aureus A microbiota pode variar dependendo do tempo e

internaccedilatildeo na UTI o uso de VM antimicrobianos e a sensibilidade do hospedeiro

(SELIGMAN 2013 AMARAL 2009)

Ainda assim Gomes (2014 p 11) descreve os agentes mais envolvidos na PAH que

satildeo

Enterobacteriaceae Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus Entre as bacteacuterias multirresistentes destacam-se Staphylococcus aureus meticilinorresistente Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter crsquoalcoaceticus baumannii Stenotrophomonas maltophilia dentre outras

O risco de infecccedilatildeo aumenta mais ainda em torno de 86 dos casos de pneumonia

(PNM) hospitalar quando satildeo associados agrave VM A prevalecircncia citada eacute de 205 a

344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em

pacientes natildeo ventilados

Aleacutem disso a patogecircnese da PNM estaacute inteiramente ligada aos cuidados prestados

na UTI compreende ldquoa relaccedilatildeo de patoacutegeno hospedeiro e variaacuteveis epidemioloacutegicas

que facilitam esta dinacircmica dessa forma vaacuterios mecanismos existentes contribuem

para a infecccedilatildeo ditardquo (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 p

11)

48

Diante do exposto vale ressaltar que diante da literatura pesquisada que o

desenvolvimento da PAVM eacute decorrente de aspiraccedilatildeo se secreccedilotildees da orofaringe

condensado gerado no circuito do ventilador mecacircnico ou conteuacutedo gaacutestrico

colonizado por microorganismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E

TISIOLOGIA 2007)

As informaccedilotildees citadas acima satildeo de fato importantes pois elevam agrave discussatildeo de

outro ponto relevante em relaccedilatildeo agrave PAVM a sua fisiopatologia 242 Fisiopatologia Eacute essencial o entendimento da patogecircnese da PAVM para se estabelecer os

cuidados de prevenccedilatildeo (VIEIRA 2009 BORGES 2012) A seguir descreve-se o

mecanismo de defesa na prevenccedilatildeo da infecccedilatildeo respiratoacuteria no hospedeiro

Habitualmente as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo satildeo colonizados por

bacteacuterias Contudo as vias aeacutereas inferiores satildeo habitualmente esteacutereis a menos

que a pessoa tenha bronquite crocircnica ou sofrido manipulaccedilatildeo das suas vias aeacutereas

respiratoacuterias (VIEIRA 2009 GOMES 2014 AGENCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

Estudos mostram que 50 dos adultos aspiram agrave noite mas raramente

desenvolvem pneumonia Para desencadear uma pneumonia os patoacutegenos

necessitam chegar agraves vias aeacutereas inferiores e sobressair sobre os mecanismos de

defesa do aparelho respiratoacuterio Os maiores mecanismos de defesa envolvem as

barreiras anatocircmicas das vias aeacutereas o reflexo gloacutetico e da tosse e o sistema de

transporte mucociliar O transporte mucociliar tem uma significativa atribuiccedilatildeo nas

vias aeacutereas superiores na retirada de partiacuteculas inaladas e de microacutebios que ganham

alcance a aacutervore brocircnquica (GOMES 2014 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

A limpeza mucociliar eacute um meacutetodo composto que depende do movimento mucociliar

por meio de uma tosse eficaz Inferiormente dos bronquiacuteolos terminais os sistemas

imunes humorais e celulares satildeo elementos essenciais para a defesa do hospedeiro

Os linfoacutecitos e os macroacutefagos alveolares retiram materiais particulados e patoacutegenos

criando dessa forma as citoquinas para reforccedilar a resposta do sistema celular imune

49

que atuam como ceacutelulas antigecircnicas que ativam o braccedilo humoral da imunidade e

favorece a fagocitose (BERALDO 2008 TEIXEIRA et al 2007 GOMES 2014)

Satildeo inuacutemeros fatores que comprometem as defesas do Paciente em VM como

doenccedila criacutetica comorbidades sistema de defesa imune comprometida pela maacute

nutriccedilatildeo e intubaccedilatildeo traqueal a qual impede o reflexo de tosse compromete a

limpeza mucociliar traumatizando a superfiacutecie epitelial traqueal de certa forma

promovendo um meio direto e de faacutecil alcance das vias aeacutereas superiores para as

inferiores (AMARAL 2006 MORAIS 2006)

Os procedimentos de dispositivos invasivos e de terapecircutica antimicrobiana firmam

um ambiente favoraacutevel para os patoacutegenos hospitalares resistentes aos antibioacuteticos

colonizarem as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo Essa combinaccedilatildeo

comprometem a defesa do hospedeiro e a exibiccedilatildeo contiacutenua das vias aeacutereas

inferiores e amplo nuacutemero de patoacutegenos por meio do tubo endotraqueal como

mostra a Figura 2 que evidencia o paciente em VM ao risco de desenvolver PAVM

(VIEIRA 2009 GADELHA ARAUacuteJO 2011)

Um dos pontos criacuteticos eacute a secreccedilatildeo que se concentra sobre o balonete do tubo

endotraqueal vinda da orofaringe que satildeo possiacuteveis reservatoacuterios formados nas

cavidades sinusais e do sistema digestivo superior Outro ponto eacute a presenccedila do

biolfilme dentro do tubo traqueal com contaminaccedilatildeo de bacteacuterias ldquoOutra fonte satildeo

os aerossoacuteis contaminados nas nebulizaccedilotildees e nos circuitos de ventilaccedilatildeo Natildeo

deve ser desprezada a translocaccedilatildeo bacteriana via trato intestinal na corrente

sanguiacuteneardquo (MATURANA 2011 p12)

Figura 2 ndash Pontos criacuteticos da secreccedilatildeo

Fonte (VIEIRA 2009)

50

A Figura 2 mostra como se formam os pontos criacuteticos decorrentes do acuacutemulo de

secreccedilatildeo acima do balonete A infecccedilatildeo pode ocorrer em qualquer etapa do

tratamento assim eacute preciso descrever a incidecircncia em pacientes internados na UTI

243 Fatores de risco

De acordo com Gomes (2014) o principal fator de risco para se adquirir a

pneumonia hospitalar eacute atraveacutes da ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva onde este risco se

eleva de 4 a 20 vezes por cada dia de VM invasiva Esta pneumonia com pacientes

em VM ocorre devido agrave colonizaccedilatildeo de patoacutegenos da orofaringe ocasionada pela

aspiraccedilatildeo no tubo traqueal Abaixo no quadro 5 mostraremos outros fatores de

risco que podem ocasionar esta infecccedilatildeo agrupadas em grupos

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave assistecircncia

agrave sauacutede Fatores que aumentam a colonizaccedilatildeo da orofaringe ou do estocircmago por microrganismos

Uso preacutevio de antibioacuteticos Presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica Permanecircncia numa Terapia Intensiva Contaminaccedilatildeo do circuito do ventilador

Condiccedilotildees que favorecem a aspiraccedilatildeo do trato respiratoacuterio ou refluxo do trato gastrintestinal

Intubaccedilatildeo orotraqueal Re-intubaccedilotildees Traqueostomia Utilizaccedilatildeo de sonda naso-enteacuterica Posiccedilatildeo supina (decuacutebito abaixo de 30ordm) Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia Reduccedilatildeo do reflexo de tosse Procedimentos ciruacutergicos envolvendo a cabeccedila pescoccedilo toacuterax e abdome superior Imobilizaccedilatildeo Duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Uso de antiaacutecidos ou antagonistas H2

Fatores do hospedeiro Sexo masculino Idade superior a 60 anos Desnutriccedilatildeo Imunossupressatildeo Paciente queimado Gravidade da doenccedila de base Imunossupressatildeo

Fonte (BRASIL 2014 p10)

Desta forma podemos trabalhar na prevenccedilatildeo principalmente com os fatores de

risco que podemos modificar segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2014) como mostra o

quadro 6

51

Quadro 6 Prevenccedilatildeo para pneumonia cabeceira da cama do paciente deve estar elevada entre 30 e 45 graus prevenindo a infecccedilatildeo Checar a sedaccedilatildeo rotineiramente no intuito de sempre diminuir quando possiacutevel e que natildeo tenha risco para o paciente A aspiraccedilatildeo da subgloacutetica deve ocorrer sempre acima do balonete prevenindo riscos Realizar rotineiramente a higiene bucaloral com antisseacutepticos padronizados como a clorexidina prevenindo infecccedilotildees

Fonte (BRASIL 2014)

244 Incidecircncia

A infecccedilatildeo eacute a maior complicaccedilatildeo dos pacientes internados principalmente aqueles

doentes graves que necessitam de terapia intensiva A PAVM eacute uma das infecccedilotildees

mais recorrentes na UTI e por meio dela ocorre um elevado nuacutemero na taxa de

mortalidade de permanecircncia hospitalar e de custos para a instituiccedilatildeo (GUIMARAtildeES

ROCCO 2006 AMARAL CORTES PIRES 2009 SILVA NASCIMENTO SALLES

2014)

A incidecircncia da PAVM nas literaturas varia bastante Podendo ocorrer desta forma

em funccedilatildeo das diferentes interpretaccedilotildees ou mecanismo que eacute feito o diagnoacutestico

diferencial com infecccedilotildees do trato respiratoacuterio inferior como traqueobronquites As

taxas variam conforme a definiccedilatildeo da pneumonia e da populaccedilatildeo que sendo

investigada Nas diretrizes da American Thoracic Society ndash Infectious Disease

Society of America - ATSIDSA (2005) o diagnoacutestico de PAVM eacute duas vezes maior

que as culturas qualitativas ou semi-qualitativas que nas culturas quantitativas de

exame de secreccedilotildees das vias aeacutereas inferiores (RODRIGUES et al 2012 VIEIRA

2009)

A PAVM ocorre em 9 a 27 de todos os pacientes intubados e sua ocorrecircncia

estaacute relacionada com o tempo de VM (VIEIRA 2009 GOMES 2014) O aumento e

mais evidente nos trecircs primeiros dias 3 por dia com duraccedilatildeo nos cinco primeiros

dias 2 ao dia entre o 5ordm e 10ordm dia 1 ao dia apoacutes o 10ordm dia O risco de PAVM eacute

de fato maior nos primeiros quatro dias de VM quando a metade de todos os

acontecimentos de PAVM ocorre pois o tempo de VM da maioria dos casos eacute curto

(BUSTAMANTE 2011 GONCcedilALVES 2012 GOMES 2014)

Conforme estudos brasileiros as taxas de IH apresentadas variam de 20 a 40

52

(VIEIRA 2009 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 GOMES

2014) Essa variaccedilatildeo de taxas mostra que haacute natildeo soacute no Brasil mas em todo

mundo tanto a dificuldade do diagnoacutestico como a necessidade de um olhar mais

desenvolvido para essa questatildeo A dimensatildeo desse problema e muito extensa pela

quantidade em nuacutemeros de eventos que podem ser evitados e pesquisas devem ser

feitas em busca de cuidados nos variados efeitos adversos Para aumentar a

seguranccedila do paciente e a qualidade nos serviccedilos de sauacutede eacute preciso implantar a

prevenccedilatildeo na praacutetica diaacuteria (DUARTE et al 2015)

De acordo com a Agecircncia Nacional De Vigilacircncia Sanitaacuteria (2009) ocorrem por ano

de 5 a 10 ocorrecircncias de PNM relacionados agrave assistecircncia agrave sauacutede por 1000

admissotildees Em 2008 a incidecircncia da PAVM nas UTIs cliacutenicas e ciruacutergicas dos

hospitais de ensino dos EUA foram de 23 casos por 1000 dias de uso do

ventilador e nas UTIs coronarianas foi 12 casos por 1000 dias de uso de

ventilador Jaacute na Ameacuterica Latina e no Brasil estudos demonstram que a incidecircncia

de PAVM para cada 100 dias de VM difere de 13 a 80 ou 26 a 62 casos com

mortalidade entre 20 a 75

Outros estudos mostram que a PNM eacute a segunda principal infecccedilatildeo associada agrave VM eacute a infecccedilatildeo que mais ocorre nos pacientes internados em UTI sendo que sua incidecircncia pode variar de 9 a 68 Aleacutem disso 86 dos casos de PNM hospitalar estatildeo associados agrave VM Por outro lado de 9 a 27 dos pacientes em ventilaccedilatildeo desenvolvem a PNM Sendo sua prevalecircncia de 205 a 344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em pacientes natildeo ventilados Haacute uma variaccedilatildeo de 10 a 50 dos pacientes intubados que podem desenvolver PNM com risco aproximado de 1 a 3 por dia de IOT e VM (GOMES 2014 p 107 )

O manual do trato respiratoacuterio da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2010)

diz respeito a acontecimentos nacionais de PAV tende a ser mais alta do que o

considerado visto que natildeo comunicados nacionais por ausecircncia de dados de forma

organizada e padronizada em todos os estados As taxas da pneumonia mudam

conforme o paciente e os meios de diagnoacutesticos disponiacuteveis perante a descriccedilatildeo

dos clientes atendidos nuacutemeros assistenciais de qualidade e aplicaccedilotildees na

educaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais (VASCONCELOS 2015)

Dados do Ministeacuterio da Sauacutede atribuem a incidecircncia desta infecccedilatildeo ao tempo de

permanecircncia na ventilaccedilatildeo mecacircnica Portanto existem quatro fatores de risco da

PAV agrupados em quatro categorias que veremos descritas abaixo que assim

foram definidas pelo Ministeacuterio da sauacutede o uso prolongado contiacutenuo da ventilaccedilatildeo

53

mecacircnica por muito tempo fazendo com que os aparelhos e ou as matildeos dos

profissionais de sauacutede estejam cataminados causando uma condiccedilatildeo de risco para

a infecccedilatildeo o refluxo gastrointestinal e a aspiraccedilatildeo endotraqueal satildeo formas e

condiccedilotildees que predispotildeem a risco para infecccedilatildeo devido agrave colonizaccedilatildeo dos

microorganismos que podem existir no estocircmago e na orofaringe a idade do

paciente bem como a desnutriccedilatildeo doenccedilas de base e imunidade diminuiacuteda

predispotildee a infecccedilatildeo (BRASIL 2010b VASCONCELOS 2015)

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA

Em 2012 foi publicada a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nuacutemero 26 que

dispotildee sobre os quesitos miacutenimos para o funcionamento das Unidades de Terapia

Intensiva com nuacutemero dos recursos humanos determina no seu Artigo 14 a

quantidade de um Enfermeiro que presta assistecircncia para cada 10 (dez) leitos em

cada turno e no miacutenimo 1 (um) Teacutecnico de Enfermagem para cada 2 (dois) leitos em

cada plantatildeo eou turno com isto nota-se que haacute um ocircnus de trabalho para o

profissional o que por sua vez impossibilita de prestar o cuidado individualizado e

especifico (BRASIL 2012)

Dentre os cuidados diaacuterios primordiais primeiramente o enfermeiro deve higienizar

as matildeos antes e apoacutes a manipulaccedilatildeo do aparelho de VM a fim de evitar infecccedilatildeo

respiratoacuteria

A enfermagem exerce primordial papel na instalaccedilatildeo e ajuste do ventilador eacute papel do enfermeiro testar o ventilador antes de iniciar a terapecircutica do paciente bem como conectar o aparelho a rede eleacutetrica e as saiacutedas de oxigecircnio e ar comprimido (OLIVEIRA MARQUES 2007 p 64)

A enfermagem realiza uma funccedilatildeo primordial no processo de avaliaccedilatildeo do paciente

em VM Dessa forma no momento que a avaliaccedilatildeo com enfacircse no sistema

neuroloacutegico o grau de consciecircncia e orientaccedilatildeo no tempo e no espaccedilo padrotildees para

iniciar o processo de desmame da proacutetese ventilatoacuteria (ANDRADE 2013)

Oliveira e Marques (2007 p 64) retratam com detalhes os cuidados essenciais aos

pacientes submetidos a VI

54

O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicaccedilatildeo alternativos com os pacientes avaliar diariamente a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo avaliar altos e baixos picos de pressatildeo proteger pele e face nos locais de maior pressatildeo do cadarccedilo de fixaccedilatildeo evitar traccedilatildeo da cacircnula por meio de utilizaccedilatildeo de dispositivos do circuito respiratoacuterio acompanhar a realizaccedilatildeo de exames no leito por outros profissionais realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessoacuteria realizar aspiraccedilatildeo traqueal avaliando a caracteriacutestica da mesma manter mecanismos de monitorizaccedilatildeo invasiva e natildeo invasiva trocar circuitos a cada 15 dias conforme protocolo do CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecccedilatildeo (leucocitose hipertermia e bastonetes acima de 10 no hemograma)

Outro autor ressalta em sua pesquisa sobre os cuidados de enfermagem criteriosos

aos pacientes com VM tais como

Aspiraccedilatildeo traqueal controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT mudanccedila de decuacutebito transporte seguro de pacientes para outras unidades do hospital accedilotildees para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees como pneumonia por aspiraccedilatildeo ou associada agrave ventilaccedilatildeo uacutelceras por pressatildeo extubaccedilatildeo acidental barotraumas e pneumotoacuterax (MELO et al 2014 p 58)

A fim de se ter um resultado favoraacutevel positivo para os pacientes em ventilaccedilatildeo

mecacircnica existem vaacuterios fatores que interferem neste resultado satisfatoacuterio entre

eles estatildeo entender e compreender o que eacute a ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como seus

princiacutepios e sua manutenccedilatildeo eacute de extrema importacircncia a comunicaccedilatildeo entre a

equipe para um cuidado pleno baseado nas necessidades do paciente As metas da

terapia os protocolos de desmame todos devem estar alinhados com relaccedilatildeo a

qualquer alteraccedilatildeo feita no cuidado pertinente e nos procedimentos para com o

paciente (MELO et al 2014 RODRIGUES et al 2012)

O enfermeiro no centro do cuidado ao monitorar o ventilador deve observar o tipo de ventilador as suas modalidades de controle os paracircmetros existentes de volume corrente e frequecircncia respiratoacuteria os paracircmetros de fraccedilatildeo de inspiraccedilatildeo de oxigecircnio (FiO2) a pressatildeo inspiratoacuteria alcanccedilada e limite de pressatildeo a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo o volume minuto os paracircmetros de suspiro quando aplicaacuteveis a verificaccedilatildeo da existecircncia de aacutegua no circuito e nas dobras ou a desconexatildeo das traqueias a umidificaccedilatildeo e a temperatura os alarmes que devem estar ligados e funcionando adequadamente e os niacuteveis da pressatildeo positiva no final da expiraccedilatildeo (PEEP) eou suporte de pressatildeo quando aplicaacutevel (RODRIGUES et al 2012 p 791)

Para tanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro assistencial na assistecircncia ventilatoacuteria e de

extrema importacircncia eacute intensa extensa complexa pela responsabilidade da

assistecircncia contiacutenua eacute extensa tambeacutem por iniciar-se antes da instalaccedilatildeo dos

dispositivos ventilatoacuterios ateacute a reabilitaccedilatildeo recuperaccedilatildeo do paciente Assim a

criaccedilatildeo de estudos e os treinamentos temaacuteticos devem ser frequentes regular a fim

de qualificar a equipe de enfermagem fornecendo conhecimento e teacutecnica

Compreender a correlaccedilatildeo entre as ocorrecircncias nas quais ocorrem o disparo dos

55

alarmes e os cuidados de enfermagem que orientam a aplicaccedilatildeo dos cuidados com

seguranccedila e competecircncia (NEPOMUCENO 2007)

Wagner (2015) e Primo (2007) em suas pesquisas discorrem sobre os cuidados de

enfermagem em pacientes com VM na prevenccedilatildeo da PAVM tais como

Quanto agrave elevaccedilatildeo da cabeceira

Posiccedilatildeo semi-fowler

Para evitar a broncoaspiraccedilatildeo deve-se manter a cabeceira do paciente entre

30 e 45 graus

Nos pacientes com trauma cervical e em estado grave a cabeceira deveraacute

estar com elevaccedilatildeo de no miacutenimo a 30 graus

Quando algum caso cliacutenico do paciente impedir a elevaccedilatildeo da cabeceira

mediante ao recomendado portanto deve-se adotar a posiccedilatildeo de

Trendelenburg reverso que eacute uma posiccedilatildeo de inclinaccedilatildeo da cama

Quanto agrave higiene oral

Recomenda-se o uso de clorexidina oral apenas em eventos de alto risco

haja vista que seu uso costumeiro pode acarretar agrave resistecircncia de germes

Recomenda-se a realizaccedilatildeo da higiene oral no miacutenimo 3x ao dia

Lembramos obedecer rigorosamente os horaacuterios de administraccedilatildeo das

dietas certificar-se da insuflaccedilatildeo do balonete das cacircnulas durante a

administraccedilatildeo das dietas trocar filtro de barreira a cada 24 horas e sempre

que necessaacuterio

Quanto agrave aspiraccedilatildeo endotraqueal

Aspiraccedilatildeo feita sob sistema fechado quando PEEP elevado

Todo o sistema da aspiraccedilatildeo eacute feita somente uma vez no paciente

A PAVM eacute transmissiacutevel e para que isso natildeo ocorra a troca do frasco deveraacute

ocorrer a cada paciente aspirado

Portanto devemos ressaltar como forma de prevenccedilatildeo a aspiraccedilatildeo enquanto

tipo de teacutecnica esteacuteril

56

Na evoluccedilatildeo de enfermagem deve conter os achados da secreccedilatildeo

encontrada

Quanto aos cuidados com traqueostomia

O tubo da traqueostomia eacute trocado de forma esteacuteril evitando contaminaccedilatildeo

Trocar o tubo de traqueostomia com a teacutecnica asseacuteptica

A traqueostomia melhora a retirada das secreccedilotildees

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo A retirada ou a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo para sedaccedilatildeo eacute uma medida primordial

recomendada em todos os bundles pois eacute fundamental na profilaxia da PAV

reduzindo o tempo de VM O protocolo de sedaccedilatildeo deve ser realizado diariamente

antes das 10 horas da manhatilde no entanto a sedaccedilatildeo deve ser suspensa para

anaacutelise do niacutevel de consciecircncia do paciente e se pertinente deveraacute ser desligada

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva A prevenccedilatildeo de uacutelcera de estresse eacute destinada apenas para aqueles pacientes com

ameaccedila evidente de sangramento (uacutelcera gastrointestinal duodenal ativa sangrante

sangramento digestivo preacutevio) com traumatismo cracircnio-encefaacutelico em uso de

ventilaccedilatildeo mecacircnica com politrauma coagulopatia e em uso de corticosteroacuteides

(AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009)

253 Profilaxia da trombose venosa profunda Portanto esse cuidado com a trombose venosa profunda tem grande impacto no

tempo de internaccedilatildeo e na diminuiccedilatildeo da mortalidade Eacute indicada em pacientes com

risco de trombose venosa profunda como obesos pacientes idosos histoacuteria de

estase venosa profunda imobilizaccedilatildeo prolongada cirurgias de grande porte e

doenccedilas vasculares e pulmonares preacutevias (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009 RABELO 2010)

57

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica

A drenagem da subgloacutetica avalia o uso de tubo endotraqueal com luz superior do

balonete planejando a prevenccedilatildeo da colonizaccedilatildeo das vias aeacutereas inferiores e da

PAV de iniacutecio preacutevio As intervenccedilotildees de enfermagem acima descritas estatildeo ligadas

diretamente ao cuidado com o paciente portanto para a prevenccedilatildeo da PAVM se faz

necessaacuterio uma intervenccedilatildeo atraveacutes de uma equipe multidisciplinar com abordagens

indispensaacuteveis como ldquohigienizaccedilatildeo das matildeos a pressatildeo do cuff a intubaccedilatildeo e

reintubaccedilatildeo bem como a limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos meacutedicos

hospitalares Eacute importante refletir e executar estes cuidadosrdquo (VAGNER et al 2007

p 7906 )

Veremos abaixo o que Gonccedilalves (2012) diz sobre os cuidados de enfermagem

relacionados agrave profilaxia da pneumonia que estaacute associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Realizar a montagem do ventilador com teacutecnica asseacuteptica

Descartar o condensado do ventilador mecacircnico de forma inadequada

Usar EPI para descartar o condensado

Trocar nebulizador apoacutes o uso

Realizar a mudanccedila de decuacutebito

Manter o acircngulo cabeceira da cama maior que 30 graus

Higienizar a liacutengua

Usar clorexidina apoacutes higiene bucal

Verificar pressatildeo do cuff antes do procedimento de higiene bucal

Realizar higiene brocircnquica quando necessaacuterio

Usar EPI durante higiene brocircnquica

Realizar higiene brocircnquica com teacutecnica asseacuteptica

58

Seguir a sequecircncia tubo- nariz -boca durante o procedimento de higiene

brocircnquica

Verificar a pressatildeo do cuff a cada periacuteodo

Manter a pressatildeo do cuff adequada

Avaliar radiografia apoacutes instalar a sonda nasoenteral

Os autores Silva e outros (2014) evidenciam em suas pesquisas os 17 cuidados

sobre a prevenccedilatildeo da PAV que se agrupam em cinco categorias e satildeo organizados

com seus respectivos niacuteveis de evidecircncia cientiacutefica podem assim serem

visualizados em siacutentese no quadro abaixo

Quadro 7 - Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada

agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados Florianoacutepolis-SC 2011

Categoria Cuidados de prevenccedilatildeo da PAV

Niacutevel de evidecircncia

dos cuidados

Higiene oral e das matildeos na

prevenccedilatildeo da PAV

Realizar higienizaccedilatildeo rigorosa das matildeos independente do uso de luvas Niacutevel I Realizar higiene oral com Gluconato de Clorexidina 012 Niacutevel I

A prevenccedilatildeo da broncoaspiraccedilatildeo

de secreccedilotildees

Manter cabeceira elevada (30deg-45ordm) se natildeo houver contraindicaccedilatildeo principalmente quando receber nutriccedilatildeo por sonda Niacutevel I Preferir sondagem orogaacutestrica ao inveacutes de nasogaacutestrica pelo risco de sinusite Niacutevel II Pausar a dieta nos momentos em que baixar a cabeceira da cama (PNR) Realizar controle de forma efetiva da pressatildeo do cuff do tubo endotraqueal manter entre 20 a 30 cm H2O Niacutevel II

Cuidados com a aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees e

circuito ventilatoacuterio

Realizar aspiraccedilatildeo das vias aeacutereas superiores de forma quando necessaacuterio com a ausculta pulmonar preacutevia e evitar instilar soluccedilatildeo fisioloacutegica a 09 ou de qualquer outra natureza

Niacutevel II

Ter todo cuidado pra natildeo fazer nenhuma contaminaccedilatildeo nesse momento Niacutevel I Preferir sistema fechado eou aberto de aspiraccedilatildeo para prevenccedilatildeo da PAV (PNR) Quando usar sistema fechado de aspiraccedilatildeo realizar avaliaccedilatildeo diaacuteria acerca das condiccedilotildees do cateter e capacidade de aspiraccedilatildeo pois eacute isso que determinaraacute a periodicidade da troca

(PNR)

Utilizar tubo de aspiraccedilatildeo subgloacutetica para prevenir PAV Niacutevel I

Natildeo realizar troca rotineira do circuito ventilatoacuterio Trocar apenas em casos de falhas sujidades ou quando o paciente receber alta Niacutevel I Manter o circuito do ventilador livre do acuacutemulo de aacutegua ou condensaccedilotildees Quando essas estiverem presentes devem ser descartadas Niacutevel II

Avaliaccedilatildeo diaacuteria da possibilidade de

extubaccedilatildeo

Evitar sedaccedilotildees desnecessaacuterias Niacutevel II Prever e antecipar o desmame ventilatoacuterio e extubaccedilatildeo Niacutevel II Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir a PAV (PNR)

Educaccedilatildeo continuada da

equipe

Realizar educaccedilatildeo permanentecontinuada da equipe sobre todos os cuidados que envolvem a prevenccedilatildeo da PAV e de outras infecccedilotildees Niacutevel I

Fonte (SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 840)

59

A literatura pesquisada retrata que a intervenccedilatildeo educativa tem eficaacutecia para a

realizaccedilatildeo correta da montagem do VM com teacutecnica totalmente asseacuteptica a limpeza

da liacutengua e o cuidado da ordem correta tubo-nariz-boca durante a conduta de

higiene brocircnquica Portanto a educaccedilatildeo continuada eacute de grande relevacircncia para o

aprendizado com atividades desenvolvidas como workshop cartazes com charges

aprendizagem contiacutenua e constante que transforme a praacutetica em realidade

(GONCcedilALVES 2012 SOUZA 2013 SILVA 2014)

Diante do exposto Gonccedilalves (2012 p103) em sua pesquisa diz que O bundle brasileiro enfoca a manutenccedilatildeo da cabeceira elevada e a descontinuaccedilatildeo da sedaccedilatildeo E reforccedila os cuidados relacionados agrave avaliaccedilatildeo da presenccedila de condensados no circuito respiratoacuterio troca de nebulizadores e inaladores quando em uso e agrave avaliaccedilatildeo da troca de filtros umidificadores quando em uso seguindo protocolos institucionais

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA

A literatura evidencia que a Pneumonia causada por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica (PAVM) eacute

uma infecccedilatildeo pulmonar que se evidecircncia entre 48h a partir da intubaccedilatildeo e 72 h apoacutes

a intubaccedilatildeo endotraqueal eacute estudada como uma cliacutenica distinta conforme a sua

relevacircncia cliacutenica e tambeacutem do seu perfil epidemioloacutegico visto que sua ocorrecircncia

implica num maior periacuteodo de permanecircncia sob aporte ventilatoacuterio invasivo e

prolonga a internaccedilatildeo na UTI de forma significativa tendo em meacutedia 14 dias

(WAGNER et al 2015)

Os fatores de risco da PAVM satildeo idade avanccedilada acima de setenta anos coma niacutevel de consciecircncia intubaccedilatildeo e reintubaccedilatildeo traqueal condiccedilotildees imunitaacuterias uso de drogas imunodepressoras choque gravidade da doenccedila antecedecircncia de Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica (DPOC) tempo prolongado de ventilaccedilatildeo mecacircnica maior que sete dias aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador desnutriccedilatildeo contaminaccedilatildeo exoacutegena antibioticoterapia como profilaxia colonizaccedilatildeo microbiana cirurgias prolongadas aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees contaminadas colonizaccedilatildeo gaacutestrica e aspiraccedilatildeo desta o pH gaacutestrico (maior que 4) (POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 p 1062)

Perante o conhecimento desses fatores de risco eacute imprescindiacutevel para a tomada de

resoluccedilatildeo do enfermeiro visando o melhor equiliacutebrio e cuidado das doenccedilas por meio

do processo de enfermagem (PE) sendo regra pela Resoluccedilatildeo COFEN nordm 3582009

por meio de uma ferramenta instrui o cuidado profissional de Enfermagem bem

60

como a fundamentaccedilatildeo da praacutetica profissional e estaacute estruturado em cinco etapas

relacionadas mutuamente e recorrentes satildeo elas histoacuterico de enfermagem o

diagnoacutestico de enfermagem tambeacutem o planejamento de enfermagem

implementaccedilatildeo da enfermagem avaliaccedilatildeo de enfermagem com estas medidas

implantadas garante a minimizaccedilatildeo de ocorrecircncias destas doenccedilas elencadas

(WAGNER et al 2015)

Desse modo o Decreto nordm 9440687 regulamenta a Lei nordm 749886 sobre o

exerciacutecio da Enfermagem em seu Art 8ordm no qual esclarece informes que ao

enfermeiro cabe enquanto elemento da equipe de sauacutede a cautela e o domiacutenio

organizado da infecccedilatildeo nosocomial e de doenccedilas contagiosas em geral (FARACO

2013)

Diante do exposto as avaliaccedilotildees encontradas na literatura satildeo de fato estrateacutegias

para prevenccedilatildeo da PAVM entatildeo a criaccedilatildeo de protocolos com medidas baseadas em

evidecircncias satildeo necessaacuterias para que depois de implantadas nos pacientes com VM

resultem em reduccedilotildees significativas na incidecircncia da pneumonia quando associada

VM Outra avaliaccedilatildeo encontrada se chama bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 293)

Portanto a aplicaccedilatildeo dos protocolos na assistencial eacute de fato um desafio Para

tanto estudos publicados sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em parceria

com a equipe de sauacutede (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014)

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM

De acordo com PRIMO (2007)

A higiene das matildeos deve ser feita antes e apoacutes qualquer procedimento

mesmo utilizando luvas

61

Os sinais vitais devem ser controlados e anotados bem como a

monitorizaccedilatildeo do coraccedilatildeo

Os sinais neuroloacutegicos devem ser observados

Monitorar o balaccedilo hidroeletroliacutetico e a hemodinacircmica do paciente

Glicemia capilar

A pressatildeo do balonete do tubo traqueal deve ser mantida maior ou igual a

20cmH2O bem como a cabeceira elevada entre 30 e 40 graus deve ser

mantida

A posiccedilatildeo da sonda em regiatildeo piloacuterica deve ser verificada

A antissepsia oral deve ser feita a cada 4 horas com antisseacuteptico

recomendado

Aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees com anotaccedilotildees dos achados com ausculta pulmonar

antes e apoacutes a aspiraccedilatildeo

O aumento do resiacuteduo gaacutestrico deve ser verificado a cada seis horas

A troca do circuito do respirador dos nebulizadores com medicaccedilatildeo deve ser

feita a cada 24 horas

Troca do tubo ou traqueostomia e do filtro de barreira a cada 24 horas e se

for necessaacuterio

Desprezar a aacutegua condensada no circuito do ventilador deve ser desprezada

bem como resultados de culturas

Os alarmes dos respiradores devem ser obrigatoriamente observados e

anotados conforme protocolo como forma de controle e seguranccedila

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTESIVA

281 Definiccedilatildeo Evidencia-se que existe um movimento global pela busca incessante e adequada

62

seguranccedila e qualidade nos prestadores de serviccedilos de sauacutede com a preocupaccedilatildeo

de proporcionar uma assistecircncia agrave sauacutede digna para a populaccedilatildeo com baixos

custos sendo este um grande desafio para a sociedade (GONCcedilALVES 2012)

Diante disso ultimamente com o advento dos programas de qualidade e

organizaccedilotildees acreditadores nacionais e internacionais observou-se portanto um

empenho extraordinaacuterio das instituiccedilotildees de sauacutede na mensuraccedilatildeo de resultados de

desempenho atraveacutes de indicadores Em face deste cenaacuterio e diante do mercado de

concorrecircncia observa-se uma dinacircmica e adequaccedilatildeo para a qualidade agrave

assistecircncia tais como reavaliaccedilatildeo de processo de trabalho formulaccedilatildeo de

estrateacutegias de negoacutecio e resoluccedilatildeo de problemas racionalizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

recursos velocidade e integraccedilatildeo de informaccedilotildees controle rigoroso dos gastos

entre outros com isso vislumbra-se uma necessidade fundamental pela qualidade

do cuidado (FARACO 2013)

Porto (2010) diz que cada vez mais os profissionais da aacuterea da sauacutede encontram-

se comprometidos em prestar e proporcionar as melhores condutas e condiccedilotildees

assistenciais mais determinadas com particularidade e conhecimento Isto comeccedilou

em 1859 por Florence Nightingale que jaacute clamava enunciar como dever

fundamental de um hospital natildeo proporcionar mal ao paciente Relacionado fatores

influentes para taxa de mortalidade agrave eacutepoca como a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias

de higiene de qualidade nos hospitais Entatildeo a partir da deacutecada de 90 surge o

tema seguranccedila do paciente em niacutevel de interesse mundial

Duarte e outros (2015) afirma que contudo o enfermeiro eacute o responsaacutevel pelo

planejamento das accedilotildees de enfermagem no que diz respeito aos procedimentos que

necessitam de recursos materiais corretos e assegurados treinamento e

envolvimento de toda equipe e nas condiccedilotildees tanto de trabalho como nos ambientes

adequados para realizar o cuidado garantindo a seguranccedila do paciente

Eacute importante e especial destacar que na aacuterea de enfermagem foi criado em maio

de 2008 a Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

(REBRAENSP) que eacute vinculada a Rede Internacional de Enfermagem e Seguranccedila

do Paciente tendo como objetivo auxiliar as discussotildees teacutecnicas entre instituiccedilotildees

ligadas agrave sauacutede e a educaccedilatildeo de profissionais da aacuterea da sauacutede fortificando a

assistecircncia de enfermagem segura e de qualidade aleacutem de desenvolver diversos

63

programas conforme as necessidades no territoacuterio nacional (FARACO 2013)

O Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem no seu artigo 12 diz sobre a responsabilidade em estar prestando uma assistecircncia livre de danos causados por imprudecircncia como omissatildeo precipitaccedilatildeo ato intempestivo e sem cautela negligecircncia falta de cuidado omissatildeo dos deveres e imperiacutecia como o resultado do desconhecimento ou uso equivocado do conhecimento teacutecnico adequado e da falta de habilidade (GOMES 2014 p60)

Ainda Porto (2010 p 12) ressalta que a Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede

(OPAS) [] aponta como relevante a questatildeo da seguranccedila do paciente uma vez que a incidecircncia de eventos adversos eacute uma consideraacutevel causa evitaacutevel de sofrimento humano que acarreta um alto ocircnus financeiro e custo de oportunidade para os serviccedilos de sauacutede (OPAS 2002 apud PORTO 2010 p12)

Conforme o documento divulgado pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) em

2009 a expressatildeo Seguranccedila do Paciente deve ser compreendida como a

diminuiccedilatildeo do perigo de falhas desnecessaacuterias relacionadas agrave assistecircncia em sauacutede

ateacute um ldquomiacutenimo aceitaacutevelrdquo A explicaccedilatildeo de Seguranccedila do Paciente tantas vezes natildeo

exprime com clareza a amplitude e extensatildeo do problema que ocasionalmente eacute

relacionado agrave qualidade do atendimento meacutedico-hospitalar e gestatildeo de riscos A

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2013) facilita a resoluccedilatildeo para melhor

conhecimento da sua grandeza ldquoato de evitar prevenir e melhorar os resultados

adversos ou as lesotildees originadas no processo de atendimento meacutedico-hospitalarrdquo

(LUZ 2012 p12)

Luz (2012) e Gomes (2014) em suas pesquisas dizem que a Alianccedila Mundial para

a Seguranccedila do Paciente (WHO 2009) expotildee a ansiedade com a temaacutetica

mediante o primeiro desafio global ldquoCuidado limpo eacute cuidado segurordquo Diante dessa

orientaccedilatildeo o cuidado com a seguranccedila de um paciente criacutetico com ventilaccedilatildeo

mecacircnica deve ser o mesmo em qualquer lugar ou seja em qualquer tipo de leito

que ocupar no entanto a realidade que temos em nosso paiacutes eacute diferente pois natildeo

haacute leitos de UTI para todos pacientes em estado criacutetico fazendo com que ocorra os

cuidados intensivos fora do ambiente da UTI o que pode dificultar a seguranccedila do

cuidado

Em razatildeo disso os mesmos autores o Censo 2009 da Associaccedilatildeo de Medicina

Intensiva Brasileira (AMIB) divulgou que apenas 519 dos estados brasileiros

64

apoderavam-se de escassez de leitos para a assistecircncia de pacientes criacuteticos com

isso o prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento da populaccedilatildeo

aumenta a escassez de vagas na terapia intensiva (GOMES 2014)

No Brasil o Ministeacuterio da Sauacutede instituiu o Programa Nacional de Seguranccedila do

Paciente (PNSP) por meio da Portaria MSGM nordm 529 de 1deg de abril de 2013 o qual

estabelece como objetivo geral cooperar para a destreza no cuidado na sauacutede em

todos os estabelecimentos de Sauacutede do territoacuterio brasileiro sendo eles puacuteblicos e

privados conforme o grau de prioridade agrave seguranccedila do paciente em entidades de

Sauacutede na agenda poliacutetica dos estados-membros da OMS e no decreto aprovado

durante a 57ordf Assembleia Mundial da Sauacutede (BRASIL 2014)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem implantados pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles o de seguranccedila na

prescriccedilatildeo e uso e administraccedilatildeo de medicamentos Ainda no mesmo ano a

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria

Colegiada de nuacutemero 36 (RDC 362013) instituindo as accedilotildees para melhoria da

seguranccedila do paciente e visando progresso da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O

PNSP eacute regulamentado pela Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Segundo Porto (2010) a Who (2010) relaciona o termo seguranccedila do paciente com

o reconhecimento anaacutelise e controle de riscos e incidentes relacionados com

paciente objetivando um cuidado mais seguro minimizando possiacuteveis danos Desta

forma o conceito que temos atraveacutes da literatura encontrada sobre gestotildees dentro

do ambiente de UTI bem como os erros que podem ocorrer todos eles ferem a

seguranccedila do paciente Mas no entanto a literatura pouco retrata as expectativas

relacionadas a estes erros que podem ser cometidos

Uma referecircncia relevante sobre a seguranccedila do paciente eacute o relatoacuterio do Instituto

Americano de Medicina To err is Human Building a safer health care system pois

traz dados preocupantes quanto aos desacertos que podem ser evitados advindos

dos cuidados prestados agrave sauacutede Como exemplo citamos os erros de medicaccedilatildeo

que proporcionam 7391 mortes anualmente de americanos nos hospitais e mais de

10000 mortes nas instituiccedilotildees ambulatoriais De certo esses dados preocupam os

profissionais gestores da aacuterea da sauacutede A partir de entatildeo surgiu a Era da

65

Seguranccedila do Paciente que motivou vaacuterias empresas de instituiccedilotildees de sauacutede

nacional e internacional para modificar a metodologia de assistecircncia em sauacutede mais

estaacutevel e menos passiacutevel de erros (RADUENZ et al 2010)

Neste contexto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) e a Joint Commission e

Agency for Healthcare Research amp Quality (AHRQ) satildeo referecircncia no assunto

seguranccedila do paciente no mundo Estas organizaccedilotildees iniciaram um processo de

construccedilatildeo para melhor compreensatildeo dos desafios na seguranccedila do paciente aleacutem

das soluccedilotildees de melhorias para os serviccedilos de sauacutede Com isso a Alianccedila Mundial

lanccedilou em 2005 para a Seguranccedila do Paciente e apontaram entre elas o progresso

de ldquosoluccedilotildees para a seguranccedila do paciente Assim sendo a Joint

Comission nomeada como o Centro Colaborador pela OMS constituiu e apresentou

a implantaccedilatildeo de seis metas internacionais de seguranccedila do paciente com vistas

assegurar melhorias especiacuteficas em ramos com maiores impasses da assistecircncia

em sauacutede (RADUENZ et al 2010)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem inseridos pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles a aplicaccedilatildeo de

medicamentos e a certeza na prescriccedilatildeo Ainda no mesmo ano a Agecircncia Nacional

de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada de nuacutemero 36

(RDC 362013) com as accedilotildees para a promoccedilatildeo da seguranccedila do paciente e visando

agrave melhora da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O PNSP eacute regulamentado pela

Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Em suma pesquisas tecircm reforccedilado a ideia de que os enfermeiros satildeo os principais

responsaacuteveis pela implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo de praacuteticas seguras nos serviccedilos de

sauacutede bem como de indicadores da qualidade do cuidado prestado

Complementamos portanto que a realizaccedilatildeo dos cuidados certos no momento

certo da maneira certa a pessoa certa visando obter os melhores resultados

possiacuteveis satildeo concepccedilotildees que constituem a qualidade da assistecircncia na sauacutede

(RADUENZ et al 2010)

66

67

3 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado atraveacutes de uma revisatildeo integrativa que compreende o

estudo de artigos importantes que datildeo assistecircncia para decisatildeo e o aperfeiccediloamento

da praacutetica cliacutenica permitindo a associaccedilatildeo do estado da ciecircncia de um definido

assunto aleacutem de determinar falhas no conhecimento que necessitam de ser

integradas com a produccedilatildeo de novos estudos

Esse meacutetodo de pesquisa proporciona a junccedilatildeo de vaacuterios estudos divulgados e

permite conclusotildees gerais a cumprimento de uma aacuterea especial de estudo Eacute uma

ferramenta valiosa para a enfermagem pois pela falta de tempo os profissionais natildeo

tecircm um periacuteodo para efetuar uma leitura de todo o conhecimento cientiacutefico acessiacutevel

(MENDES SILVEIRA GALVAtildeO 2008)

A base de construccedilatildeo do referencial teoacuterico foi um levantamento no banco de dados

do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e

do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Foram

usadas as palavras chaves ventilaccedilatildeo mecacircnica pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica cuidados e assistecircncia de enfermagem Os textos selecionados

correspondem ao periacuteodo de 1999 a 2014 Os criteacuterios de inclusatildeo foram livros

artigos e textos completos publicados na liacutengua portuguesa Os criteacuterios de exclusatildeo

foram textos incompletos artigos em liacutenguas estrangeiras e publicaccedilotildees que natildeo

contemplem a temaacutetica escolhida

Foram utilizadas as palavras-chave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Pneumonia e Cuidados

Enfermagem Cada qual foi selecionada com o intuito de realizar uma primeira

aproximaccedilatildeo com o tema abordado Em seguida a anaacutelise em conjunto dessas

palavras-chave trouxe uma compreensatildeo geral sobre o assunto em questatildeo

cruzando diferentes bibliografias sobre a mesma problemaacutetica avaliando seus

aspectos convergente e divergentes

Com base nos artigos selecionados foi realizada uma amostragem que veremos a

seguir Percebe-se atraveacutes da mesma que uma das medidas para a prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute a criaccedilatildeo de um protocolo baseado

em evidecircncias Quando aplicado tal protocolo pode reduzir significativamente a

68

siacutendrome infecciosa

Protocolo eacute a definiccedilatildeo de uma condiccedilatildeo especiacutefica de assistecircnciacuidado que

envolve particularidades operacionais e fundamentos sobre o que deve ser feito

quem e como se faz dirigindo os profissionais nas resoluccedilotildees da assistecircncia para

prevenccedilatildeo recuperaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo da sauacutede Um protocolo abrange vaacuterios

procedimentos pode antecipar accedilotildees de avaliaccedilatildeodiagnoacutestico ou de

cuidadotratamento

O uso de protocolos tende a melhorar a assistecircncia beneficiar o uso de praacuteticas

cientiacuteficas fundamentadas reduzir a instabilidade de informaccedilotildees e condutas entre

os membros da equipe de sauacutede estipular limites de accedilatildeo e participaccedilatildeo entre os

vaacuterios profissionais Construiacutedos a partir da praacutetica ordenado em evidecircncias fornece

a mais sensata opccedilatildeo disponiacutevel ao cuidado Haacute conceitos determinados para a

validaccedilatildeo e construccedilatildeo de protocolos de assistecircncia Um protocolo descreve a forma

de validaccedilatildeo pelos pares teacutecnicas de implementaccedilatildeo e a estruturaccedilatildeo dos

desfechos ou resultados esperados Protocolos de assistecircncia orientam o cuidado

natildeo orientam questotildees relacionadas agrave gestatildeo administrativa ou poliacutetica (PIMENTA

et al 2012)

Nos resultados e discussotildees seraacute apresentado o primeiro passo para o que poderaacute

ser o protocolo de assistecircncia agrave pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica

69

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO Os resultados deste trabalho foram agrupados em categorias de acordo com seu

enfoque principal que satildeo os objetivos Foram encontradas 297 publicaccedilotildees que

apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 83 Da amostra

selecionada 06 artigos satildeo da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado

nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados

2 e 49 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google

Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontradas 39 publicaccedilotildees que estatildeo

de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Quanto ao objetivo de

verificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os

principais cuidados da assistecircncia de enfermagem foram utilizados 13 artigos

relacionados a este objetivo Quanto ao objetivo de verificar os meacutetodos de

avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia foram

utilizados 11 artigos relacionados a este objetivo e para verificar os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que

utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica foram utilizadas 15 publicaccedilotildees conforme objetivo

proposto A descriccedilatildeo de cada categoria seraacute vista a seguir nas tabelas 1 2 3 e 4

respectivamente Os estudos selecionados na busca estatildeo de acordo com os

criteacuterios de inclusatildeo para o alcance dos objetivos

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continua)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

1 AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca

Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral

2009Scielo

2 ANDRADE D amp ANGERAMI ELS

Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio

1999Outros

3 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute

Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias

2006Scielo

4 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes

Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

2013Outros

70

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

5 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2009Outros

6 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Assistecircncia segura uma reflexatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica

2013Outros

7 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al

Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

2013Scielo

8 BERALDO Carolina Contador

Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

2008Outros

9 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

2012Outros

10 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2010Outros

11 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva

2012Lilacs

12 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

2014Lilacs

13 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes

Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia 2011Outros

14 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al

Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva

2012Outros

15 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires

Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

2007Scielo

16 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

2011Outros

17 CUNHA Sergio da Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais 2013Outros 18 CRUZ Mocircnica R ZAMORA Victor E C

Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva 2013Outros

19 DALMORA Camila Hubner et al

Definindo pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica um conceito em (des) construccedilatildeo

2013Scielo

20 DIAS Antonio Alexandre Guilherme

Anaacutelise comparativa entre condutas que utilizam o ventilador manual e manobras convencionais de fisioterapia respiratoacuteria em pacientes submetidos agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

21 DOURADO Victor Zuniga GODOY Irma

Recondicionamento muscular na DPOC principais intervenccedilotildees e novas tendecircncias

2004Scielo

22 DUARTE Sabrina da Costa Machado STIPP Marluci Andrade Conceiccedilatildeo SILVA Marcelle Miranda da OLIVEIRA Francimar Tinoco de

Eventos adversos e seguranccedila na assistecircncia de enfermagem

2015Scielo

23 DREYER E ZUNIGAcirc Q G P

Assistecircncia de enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2005Outros

24 FARACO Michel Maximiano

Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

2013Outros

25 FERNANDES Antonio Tadeu et al

O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio

2000Lilacs

71

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

26 FERNANDES Antonio Tadeu

Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

2008Outros

27 FERNANDES HS et al

Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees 2011Outros

28 FEIJOacute RD Coutinho AP

Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio

2005Scielo

29 FILHO Manoel Lopes

Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 2010Outros

30 FRANCISCO Leonardo Dias

Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura 2009Outros

31 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva

Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2006Outros

32 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al

Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio

2007Scielo

33 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos

Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e pneumonia nosocomial em pacientes em unidade de terapia intensiva revisatildeo da literatura

2011Outros

34 GONCcedilALVES FAF Brasil VV Ribeiro LCM Tipple AFV

Accedilotildees de enfermagem na profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2012Scielo

35 GONZALEZ Maria Margarita et al

I diretriz de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia resumo executivo

2013Scielo

36 GOMES Andreacutea Rodrigues et al

Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

2010Outros

37 GOMES Regina Kelly Guimaratildees

Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede e fatores associados em pacientes transplantados renais em Fortaleza-CE

2014Outros

38 GOLDWASSER Rosane et al

Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

39 GUIMARAES Maacutercio Martins de Queiroz ROCCO Joseacute Rodolfo

Prevalecircncia e prognoacutestico dos pacientes com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica em um hospital universitaacuterio

2006Scielo

40 GUIMARAES Munick Paula

Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico

2011Outros

41 HOLANDA Marcelo Alcacircntara

Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014Outros

72

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 42 HOLFF Fabriacutecia Cristina

Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia

2008Outros

43 JERRE George et al

Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

44 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute

Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva

2007Scielo

45 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo

Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM

2013Lilacs

46 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

2012Outros

47 MACHADO Ayanne Cris

Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

2013Outros

48 MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo Carlos

Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

2013Outros

49 MATARUNA Patriacutecia Cristina de Castro

Pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica 2011Outros

50 MELO Cristiane Ribeiro de

An educative intervention for the health-care workers to prevent ventilator-associated pneumonia

2008Outros

51 MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA Carlos Santos OLIVEIRA Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva Teixeira de VERAS Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

2014Outros

52 MORAIS Teresa Maacutercia Nascimento de et al

A importacircncia da atuaccedilatildeo odontoloacutegica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

2008Scielo

53 MORITZ Rachel Duarte et al

Anaacutelise das UTIs do Estado de Santa Catarina e avaliaccedilatildeo do perfil dos pacientes internados nesses setores

2010Outros

54 NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

2007Outros

73

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 55 NEMER Seacutergio Nogueira BARBAS Carmen Siacutelvia Valente

Paracircmetros preditivos para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Outros

56 OLIVEIRA Sidnei Antocircnio MARQUES Isaac Rosa

Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

2007Outros

57 OLIVEIRA Adriana Cristina de KOVNER Christine Tassone SILVA Rafael Souza da

Infecccedilatildeo hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitaacuterio brasileiro

2010Scielo

58 PADOVEZE M C Dantas S R P E amp Almeida V A

Infecccedilotildees hospitalares em UTI 2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

60 PEREIRA Milca Severino et al

A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

2005Scielo

61 PEREIRA Pacircmela Camila et al

Desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica comparaccedilatildeo entre pressatildeo de suporte e tubo Tndashuma revisatildeo de literatura

2013Outros

62 POMBO Carla Mocircnica Nunes ALMEIDA Paulo Ceacutesar de RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

63 PORTO Talita Padilha SILVA Francielle Maciel

A seguranccedila do paciente pediaacutetrico por meio da higienizaccedilatildeo das matildeos e da identificaccedilatildeo do paciente

2010Outros

64 PRIMO Dione Maria da Conceiccedilatildeo

Assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da Pneumonia Associada agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica-PAVM

2007Outros

65 VASCONCELOS

Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

74

Amanda Michele vasco

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

66 VICTORINO Ceacutelia Jurema Aito

Planeta aacutegua morrendo de sede uma visatildeo analiacutetica na metodologia do uso e abuso dos recursos hiacutedricos

2007Outros

67 VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

2009Outros

68 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido

2002Scielo

69 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al

Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario 2010BDENF

70 Raduenz Anna Carolina Hoffmann Priscila Radunz Vera Marcon Dal Sasso Grace Teresinha Alves Maliska Isabel Cristina Beryl Marck Patricia

Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica

2010BDENF

71 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al

Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

2012Scielo

72 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos

Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial

2006Outros

73 SELIGMAN Renato et al

Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Scielo

74 SILVA Sabrina Guterres NASCIMENTO Eliane Regina Pereira SALLES Raquel Kuerten

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

2014Scielo

75 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al

Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Scielo

76 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R

Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer 2010Outros

77 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF

Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Outros

78 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Outros

79 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques

O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI 2012Outros

80 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos

Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

75

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(conclusatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

81 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando

Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Scielo

82 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo

Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva 2002Lilacs

83 WAGNER Bruna Vanessa et al

O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Conforme mostra a tabela 1 e para integrar a amostra deste trabalho foram

selecionados 83 artigos com seus respectivos autores tiacutetulos ano de publicaccedilatildeo e

base de dados

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1 Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

BARBAS Carmen Siacutelvia

Valente et al2014

Avaliar caracteriacutesticas particulares dos diferentes ventiladores de acordo com os recursos e as necessidades de sua unidade Ventiladores com recursos baacutesicos Apresentam um ou mais modos baacutesicos sem curvas Em sua maioria satildeo ventiladores utilizados para transporte de pacientes em VM Ventiladores com recursos baacutesicos com curvas Apresentam os modos baacutesicos de ventilaccedilatildeo (VCV PCV SIMV e PSV) e curvas baacutesicas de ventilaccedilatildeo (volume fluxo e pressatildeo) Ventiladores com curvas e recursos avanccedilados de ventilaccedilatildeo Apresentam aleacutem dos modos baacutesicos e das curvas baacutesicas modos avanccedilados como modos com duplo controle (PRVC por exemplo) modos diferenccedilados para ventilaccedilatildeo espontacircnea (como PAV-plus NAVA) e formas avanccediladas de monitorizaccedilatildeo (como medida de trabalho P 01 PImax capnometria volumeacutetrica e calorimetria indireta)

76

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continuaccedilatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

WAGNER Bruna Vanessa et al

O cuidado deve ser norteado por princiacutepios cientiacuteficos o que exige dos enfermeiros mudanccedilas nas formas de pensar ser e agir diante das exigecircncias e requisitos da praacutetica assistencial

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jaqueline Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

PEREIRA Milca Severino et al

Caminha-se para um novo fazer de Enfermagem com modelos de cuidados mais seguros

5 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo

Carlos

O enfermeiro tem que estar preparado para cuidar dos pacientes na unidade de terapia intensiva pois estes pacientes natildeo desejam mais serem submetidos simplesmente agrave cura querem ser tratado como gente partilhar e interagir nos cuidados para alcanccedilar um bem viver

6 Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

FERNANDES Antocircnio Tadeu

O enfermeiro organiza o plano de cuidado assistencial e gerencia a atividade dos auxiliares e teacutecnicos prestando cuidado aos pacientes Muitas vezes exerce um controle social sobre os doentes na manutenccedilatildeo da ordem e disciplina concedida pelos meacutedicos ou pela proacutepria instituiccedilatildeo

7Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da De acordo com Leite (2009 p5) em se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em agravos ao paciente Este autor enfatiza que ldquoos cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de ventilaccedilatildeo artificial

77

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais

cuidados da assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

(continuaccedilatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

8 Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

RODRIGUES Yarla Cristine

Santos Jales et al

Tendo em vista o elevado nuacutemero de pacientes internados em UTI que estatildeo em uso de VM eacute de suma importacircncia que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes agrave monitorizaccedilatildeo dos paracircmetros ventilatoacuterios e dos alarmes agrave mobilizaccedilatildeo agrave remoccedilatildeo de secreccedilotildees ao aquecimento e agrave umidificaccedilatildeo dos gases inalados bem como ao controle das condiccedilotildees hemodinacircmicas do paciente visando a minimizar os efeitos adversos

9 Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

CARVALHO Carlos Roberto

Ribeiro de JUNIOR Carlos

Toufen FRANCA

Suelene Aires

As caracteriacutesticas da curva de fluxo nos modos espontacircneos (pico e duraccedilatildeo) satildeo determinadas pela demanda do paciente O comeccedilo e o final da inspiraccedilatildeo satildeo normalmente minimamente afetados pelo tempo de resposta do sistema de demanda (vaacutelvulas) Poreacutem em casos de alta demanda (por parte do paciente) o retardo na abertura da vaacutelvula inspiratoacuteria pode gerar dissincronia paciente-ventilador

10 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Outras aplicaccedilotildees cliacutenicas devem ser cuidadosamente avaliadas para que o atraso na intubaccedilatildeo natildeo aumente a mortalidade nesses pacientes Alguns protocolos estatildeo disponiacuteveis na literatura mas o julgamento cliacutenico e conhecimento dos recursos disponiacuteveis pela equipe bem treinada sao fundamentais para o sucesso da ventilaccedilatildeo nao invasiva

11 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Os ventiladores disponiacuteveis Bi-levels intermediaacuterios e microprocessados utilizados em UTI tecircm muitas diferenccedilas que podem impactar nos resultados Funccedilatildeo VNI atualmente disponiacutevel nos ventiladores das UTIs foi desenvolvida com objetivo de minimizar o impacto de vazamentos e otimizar a interaccedilatildeo com o paciente em todas as fases do ciclo ventilatoacuterio Ventiladores como o Nellcor Puritan Bennett 840 Siemens Servo 300 e Drager evita II e IV demonstraram menor atraso no tempo de disparo e pressurizaccedilatildeo em relaccedilatildeo a outros equipamentos

12 Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais

CUNHA Sergio da

A ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva por sua vez pode ser conduzida com o uso de dispositivos que natildeo invadem a traqueia tais como mascaras faciais mascaras nasais ou capacetes caracterizando a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva ou atraveacutes de tubos traqueais na ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

78

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Fonte Proacuteprio autor

Na tabela 2 destacamos 13 artigos selecionados com as informaccedilotildees pertinentes

que destacaram de modo a identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave

ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem

conforme objetivo proposto Diante do exposto encontramos poucos trabalhos

publicados que retratam sobre as principais caracteriacutesticas relacionadas a

ventiladores mecacircnicos assim encontramos um acervo tambeacutem um pouco maior

com publicaccedilotildees referentes ao cuidado de enfermagem com a VM

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE

Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea

Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Salientam a importacircncia dos registros de enfermagem no prontuaacuterio informando que os mesmos devem incluir a declaraccedilatildeo dos problemas frequentemente referidos pelos pacientes os diagnoacutesticos de enfermagem os tratamentos e as respostas tanto agrave assistecircncia meacutedica como agrave de enfermagem expressando o reflexo da avaliaccedilatildeo perioacutedica do paciente

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

13 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel

de Mendonccedila

Quanto ao ventilador a equipe de enfermagem centraliza o cuidado principalmente na atenccedilatildeo com circuitos umidificadores e filtros externos Contudo manteacutem certo afastamento do respirador propriamente dito Geralmente natildeo participa da definiccedilatildeo da modalidade ventilatoacuteria e talvez por isso limite a sua atuaccedilatildeo no controle dos paracircmetros e ajustes de alarmes

79

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

(continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SILVA Leandra

Terezinha Roncolato

da et al

Algumas medidas analisadas satildeo atividades realizadas rotineiramente pela enfermagem dentro da unidade o que aponta a necessidade de avaliaccedilatildeo sistemaacutetica que envolve aleacutem do processo educativo questotildees relacionadas agrave supervisatildeo e ao gerenciamento do cuidado na unidade uma vez que as normas embora instituiacutedas nem sempre foram incorporadas agrave praacutetica cliacutenica Outras estrateacutegias educativas devem ser discutidas e implementadas pela equipe de sauacutede dessas unidades A utilizaccedilatildeo de indicadores pode ser incorporada enquanto medida uacutetil para avaliaccedilatildeo da qualidade dos serviccedilos prestados

3 Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira

EF

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a criaccedilatildeo de um protocolo de medidas baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo denominada bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle - por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

4 Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

SILVA Sabrina

Guterres da NASCIMENTO Eliane

Regina Pereira do SALLES Raquel

Kuerten de

Entretanto aplicar os protocolos na praacutetica assistencial eacute um desafio pois estudos sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em conjunto com a equipe e que todos os envolvidos tenham motivaccedilatildeo permitindo a avaliaccedilatildeo da assistecircncia realizada e a criaccedilatildeo das metas propedecircuticas esclarecidas Normalmente tecircm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados eles reuacutenem um pequeno grupo de intervenccedilotildees que quando implementadas em conjunto resultam em melhorias na aacuterea Diferente dos protocolos convencionais existentes nos bundles onde nem todas as formas de tratamento implantadas necessitam estar inclusas assim o objetivo natildeo eacute ser uma referecircncia mas ser um conjunto pequeno e simples das praacuteticas baseadas nas evidecircncias existentes que quando executadas de forma coletiva melhoram os resultados dos pacientes A decisatildeo de qual intervenccedilatildeo incluir no bundle deve ter custo facilidade de implantar e adesatildeo das medidas

80

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

5 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS

Amanda Michele vasco

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

6 Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica

GOLDWASSER Rosane

et al

A retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute uma medida importante na terapia intensiva A utilizaccedilatildeo de diversos termos para definir este processo pode dificultar a avaliaccedilatildeo de sua duraccedilatildeo dos diferentes modos e protocolos e do prognoacutes-tico Por esse motivo eacute importante a definiccedilatildeo precisa dos termos

7 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de

Moraes

A concepccedilatildeo deste trabalho pretende prevecirc que a assistecircncia de enfermagem seja pautada na avaliaccedilatildeo do paciente e que este dados forneccedilam instrumentos para que o diagnoacutestico de enfermagem seja identificado para que a partir disto metas sejam definidas para selecionar as intervenccedilotildees mais apropriadas agrave situaccedilatildeo especifica do paciente A elaboraccedilatildeo de uma ficha do algoritmo e sua aplicabilidade em uma unidade de terapia intensiva nesta cidade provecirc um guia que vem facilitando o processo de enfermagem e contribuindo para garantir boa qualidade de cuidados de enfermagem

8 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

A praacutetica baseada em evidecircncias (PBE) eacute a aplicaccedilatildeo sistemaacutetica da melhor evidecircncia disponiacutevel para a avaliaccedilatildeo de opccedilotildees e tomada de decisatildeo no cuidado do paciente e cenaacuterio poliacutetico Sua principal caracteriacutestica eacute o uso da evidecircncia cientiacutefica nas decisotildees do cuidado reconhecendo a experiecircncia cliacutenica como necessaacuteria mas natildeo o suficiente fornecer o melhor cuidado possiacutevel

9 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline

Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Para o julgamento cliacutenico a enfermagem se alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados Para a etapa de avaliaccedilatildeo eacute utilizado pelos enfermeiros um instrumento de registro no formato de checklist

81

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

10 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF

Eacute recomendaacutevel que a unidade do estudo mantenha a avaliaccedilatildeo do resultado de suas accedilotildees como medida para o cuidado seguro e que novos estudos dessa natureza sejam realizados permitindo identificar o comportamento de outros grupos que trabalham com a prevenccedilatildeo da PAV

11 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos

BASTIAN Joatildeo Carlos

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em unidade de terapia intensiva visa ao atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida Eacute fundamental a adoccedilatildeo de protocolos assistenciais que contemple a magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vista a melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

12 Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

MACHADO Ayanne Cris

eacute fundamental a implantaccedilatildeo de protocolos de higiene no ambiente hospitalar principalmente em UTIs com teacutecnicas e ferramentas adequadas bem como a implantaccedilatildeo de um meacutetodo de avaliaccedilatildeo das condiccedilotildees da cavidade bucal no momento da internaccedilatildeo para que a equipe de enfermagem possa estabelecer as metas e planejar a assistecircncia para que se tenham paracircmetros de evoluccedilatildeo da mesma

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 3 destacamos 11 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que destacaram de modo a verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos

enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia Diante do exposto

encontramos poucos trabalhos publicados que se referem sobre as formas de

avaliaccedilatildeo Portanto diante da pesquisa realizada verificamos que a aplicaccedilatildeo de

protocolos check list e bundles Bem como conhecimento cientiacutefico e praacutetica no

ambiente da UTI satildeo fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida

do paciente Que esta pesquisa possa servir de exemplo para novas pesquisas

acerca do tema

82

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

1 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B

Ribeiro de Moraes

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

2 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

O propoacutesito desse estudo avaliar a participaccedilatildeo da enfermagem na produccedilatildeo das evidecircncias cientiacuteficas sobre praacuteticas de prevenccedilatildeo da PAVM alguns aspectos merecem atenccedilatildeo considerando sua participaccedilatildeo ativa no cuidado do paciente hospitalizado na UTI como na aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees respiratoacuterias higienizaccedilatildeo bucal e posicionamento do paciente no leito Em adiccedilatildeo o envolvimento da equipe eacute de suma relevacircncia com vistas ao controle das infecccedilotildees hospitalares

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jacqueline

O bom funcionamento da UTI natildeo estaacute garantido somente pelos equipamentos mais tambeacutem pelo potencial humano Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline Daiane

ROSADO Fernanda Menezes

No plano de cuidados individualizados a avaliaccedilatildeo de enfermagem investiga mudanccedilas no estado de sauacutede do indiviacuteduo certifica se todos os dados do histoacuterico de enfermagem satildeo exatos e estatildeo completos determina se os diagnoacutesticos de enfermagem estatildeo solucionados ou ocorreram novos problemas verifica se os resultados estatildeo sendo alcanccedilados e as accedilotildees satildeo adequadas e examina a forma com que o plano de cuidados foi implementado identificando fatores que afetaram ou contribuiacuteram para o sucesso do plano

5 Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

FARACO Michel Maximiano

O emprego da VM eacute uma decisatildeo meacutedica sendo de sua responsabilidade a escolha dos paracircmetros respiratoacuterios necessaacuterios para o iniacutecio do tratamento Entretanto eacute a equipe de enfermagem em seus cuidados ininterruptos e vigilacircncia constante que participa ativamente na continuidade da terapia implementada Ao enfermeiro cabe o conhecimento sobre a funccedilatildeo e as limitaccedilotildees dos modos ventilatoacuterios as causas de desconforto respiratoacuterio e assincronia com o ventilador e manejo adequado a fim de proporcionar atendimento de alta qualidade centrado no paciente com reconhecimento imediato dos problemas e a accedilatildeo para intervir na anguacutestia respiratoacuteria aguda dispneia aumento do trabalho ventilatoacuterio e prevenccedilatildeo de EA

83

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

6 Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio

FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Sabemos que inuacutemeros fatores podem contribuir para que o paciente tenha PAVM como vimos na literatura Poreacutem mesmo natildeo podendo afirmar que a pneumonia ocorreu devido ao uso inadequado dos passos na realizaccedilatildeo dos cuidados nos pacientes com VM estamos convictos de que a falta de diretrizes satildeo fatores que sinalizam o risco para que esses pacientes desenvolvam PAVM e mesmo para aqueles que por outras razotildees natildeo tiveram pneumonia

7 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF Os pesquisadores recomendam que o posicionamento de

45deg para indiviacuteduos em ventilaccedilatildeo mecacircnica deve tornar-se praacutetica comum no cenaacuterio da UTI pois esse cuidado reduz significativamente a incidecircncia de PAV em relaccedilatildeo ao paciente posicionado em decuacutebito dorsal e horizontal

8 Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

GOMES Andreacutea Rodrigues et al O manuseio dos equipamentos e o cuidado como

paciente deve entretanto seguir padrotildees estipulados nos regulamentos da instituiccedilotildees de sauacutede e entidades reguladoras entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicaccedilotildees causadas pela Ventilaccedilatildeo Mecacircnica nos pacientes em UTI

9 Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados influecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da Os resultados apontam para o principal fator identificado

pelos profissionais de enfermagem como influente na prestaccedilatildeo de um cuidado aos pacientes dependentes de assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados a infraestrutura que se expressa atraveacutes do ambiente das dificuldades com os recursos tecnoloacutegicos da carecircncia de insumos especiacuteficos para o paciente criacutetico da ausecircncia de protocolos norteadores da pressatildeo assistencial e particularmente pela falta do investimento em seguranccedila

10 Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA

Carlos Santos OLIVEIRA

Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva

Teixeira de VERAS Joelna

Eline Gomes Lacerda de

Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Relativamente agraves dificuldades dos profissionais nos cuidados ao utente em VM foram identificadas falta de conhecimento e seguranccedila tempo insuficiente para aprender e falta de oportunidade Com este estudo reforccedila-se a necessidade do profissional que interveacutem junto de utentes em estado criacutetico ampliar seu conhecimento a fim de oferecer assistecircncia qualificada sendo essencial a formaccedilatildeo permanente em serviccedilo Deste modo estudos com amostras maiores devem ser realizados de forma a promover evidecircncias cientiacuteficas abrangentes e ampliar o conhecimento acerca da temaacutetica reduzindo os riscos e agravamentos ao utente em suporte ventilatoacuterio invasivo

84

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

11 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

As autoras citadas comentam acerca das complicaccedilotildees decorrentes de iatrogenias ao cuidado direto com o paciente em uso de ventilaccedilatildeo mecacircnica e afirmam que satildeo duas as medidas fundamentais para preveni-las a presenccedila de profissionais experientes para o cuidado de pacientes graves e dependentes e a necessidade de melhor capacitaccedilatildeo da equipe como um todo

12 Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

OLIVEIRA Sidnei Antocircnio

MARQUES Isaac Rosa

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees necessaacuterias

13 Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

POMBO Carla Mocircnica Nunes

ALMEIDA Paulo Ceacutesar

RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

As UTI satildeo fontes de atenccedilatildeo especializada a pacientes criacuteticos e contam com equipes multidisciplinares capacitadas experientes que satildeo apoiadas pela Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar dos hospitais Dessa forma ao refletirmos sobre o agir do profissional que faz intensivismo nos veio a inquietaccedilatildeo em descobrirmos se esse profissional teve ou natildeo uma formaccedilatildeo suficiente para praacutetica da prevenccedilatildeo da PAVM

14 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS Amanda Michele

vasco

No estudo como resultado fica notoacuteria a existecircncia de avanccedilos tecnoloacutegicos nos estudos da assistecircncia ao paciente com PAV e que os mesmos facilitam o processo de cuidado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos Por fim conclui-se que devido aos avanccedilos e tecnologias observados nas UTIrsquos faz-se necessaacuterio profissional capacitado para utilizar as inovaccedilotildees presentes em tal ambiente

15 Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Na maioria dos protocolos de prevenccedilatildeo da PAVM disponiacuteveis na literatura a educaccedilatildeo da equipe de sauacutede eacute niacutevel de evidecircncia 1 e grau de recomendaccedilatildeo A Jaacute a compreensatildeo da extensatildeo do problema e o conhecimento dos cuidados de prevenccedilatildeo passam a ser fatores motivadores para a equipe de sauacutede Como a maioria dos cuidados de prevenccedilatildeo tem um foco nas accedilotildees de enfermagem ressalta a importacircncia das enfermeiras dominarem esse conhecimento

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 4 destacamos 15 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que se destacaram de modo a verificar os principais aspectos dos

cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI e que utilizam a VM

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Diante do exposto encontramos um maior nuacutemero de trabalhos publicados

referentes a este cuidado de enfermagem aos pacientes na UIT com VM no entanto

a literatura mostra que nem sempre os protocolos e outros meacutetodos de avaliaccedilatildeo

estatildeo sendo praticados de fato para que a prevenccedilatildeo da pneumonia prevaleccedila com

qualidade e seguranccedila ao paciente Diante da pesquisa realizada podemos dizer

que toda equipe que pratica a assistecircncia na UTI em especial aos enfermeiros

detentores do conhecimento cientiacutefico e da experiecircncia no ambiente da UTI satildeo

fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida do paciente Que esta

pesquisa venha despertar novos conhecimentos e novas pesquisas acerca do tema

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5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

O presente trabalho concluiu segundo os objetivos da pesquisa no melhor

entendimento do tema e mostrou o quanto o profissional enfermeiro deve estar

presente fazendo melhorias para prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas agrave VM

Portanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro na UTI com os pacientes com VM visa ao

atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e

anaacutelise dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma concepccedilatildeo

humanista voltada para a qualidade e seguranccedila do paciente A enfermagem se

alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se

estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de

enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento

de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por

finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de

atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar

os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove

um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir

a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica

do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e

conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees

gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que

preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees

necessaacuterias

Se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais

sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em

agravos ao paciente ldquoOs cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes

no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo

constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade

de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam

realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos

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adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de

cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de

ventilaccedilatildeo artificial

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a

criaccedilatildeo de um protocolo denominado ldquoBundle da ventilaccedilatildeordquo com medidas

baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os

pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia

de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo O ldquoBundle de prevenccedilatildeo de pneumonia

associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnicardquo possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo

da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a

avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera

de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra

indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle

- por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se

considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e

comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

Contudo os indicadores da qualidade eacute a higidez do cliente a qual conduzem ao

bem estar do paciente no aspecto fiacutesico mental e espiritual Acredita-se que a

atuaccedilatildeo de enfermagem pode ser favorecida pela implementaccedilatildeo de um instrumento

de avaliaccedilatildeo de enfermagem que oriente os profissionais caso o cliente admitido na

UTI apresente ou natildeo fatores de risco e que estes sejam evitados

Diante do estudo realizado eacute de fundamental importacircncia a criaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de

protocolos assistenciais baseado nas recomendaccedilotildees vigentes que contemplem a

magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vistas a

melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo

complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

Esta pesquisa reforccedila que as instituiccedilotildees voltadas para assistecircncia agrave sauacutede devem

se empenhar em promover transformaccedilotildees associadas no que diz respeito agrave

inserccedilatildeo de novas tecnologias e melhorias que visem evoluccedilatildeo na qualidade dos

trabalhos prestados trazendo seguranccedila agilidade e manejo do trabalho da equipe

de enfermagem

Diante disso a enfermagem se encontra frente a um desafio que leva a rever seus

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processos de atividades diaacuterias por isso ela pode ajudar de maneira mais

fundamentada tendo como objetivo principal a prestaccedilatildeo de atividade de maneira

individual e assim instituir a diferenccedila na assistecircncia de qualidade

Acredita-se que este estudo poderaacute contribuir para novas discussotildees a despeito da

praacutetica assistencial uma vez que o conhecimento associado agrave adesatildeo das

intervenccedilotildees de caraacuteter preventivo satildeo a base para qualidade do cuidado

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REFEREcircNCIAS AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral J bras pneumol Satildeo Paulo v 35 n 11 p 1116-1124 Nov 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132009001100010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jul 2015

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Sul Faculdade de Medicina Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Epidemiologia Disponiacutevel emlthttphdlhandlenet1018318777gt Acesso em 01 jul 2015 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido Rev Latino-Am Enfermagem Ribeiratildeo Preto v 10 n 2 p 137-144 abr 2002 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-11692002000200003amplng=ptampnrm=isogt Acessos em 14 jun 2015 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario REME rev min enferm v 14 n 3 p 293-300 2010 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi-binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahiahxisampsrc=googleampbase=BDENFamplang=pampnextAction=lnkampexprSearch=19548ampindexSearch=IDgt Acesso em 01 Jun 2015 RADUENZ Anna Carolina HOFFMANN Priscila RADUNZ Vera MARCO DAL SASSO Grace Teresinha MALISKA Isabel Cristina Alves MARCK Patricia beryl Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica Rev Latino-Am Enfermagem nov-dez 201018(6)[10 telas] Disponiacutevel em ltwwweerpuspbrrlaegt Acesso em 15 jul 2015 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem Esc Anna Nery Rio de Janeiro v 16 n 4 p 789-795 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-81452012000400021amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jun 2015 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial Daniella Fabiacuteola dos Santos ndash 2006 65 f il Disponiacutevel em lthttptedebibliotecaucgbrtde_arquivos10TDE-2007-10-23T115416Z-361PublicoDANIELLA20FABIOLA20DOS20SANTOSpdfgt Acesso em 02 jun 2015 SELIGMAN Renato et al Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica J bras pneumol Satildeo Paulo 2013 v 39 n 3 p 339-348 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132013000300339amplng=enampnrm=isogt Acesso em 04 jun 2015 SILVA Sabrina Guterres da NASCIMENTO Eliane Regina Pereira do SALLES Raquel Kuerten de Esc Anna Nery 2014 Rio de Janeiro v 18 n 2 p 290-295 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-81452014000200290amplng=enampnrm=isogt Acesso em 02 jun 2015 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica Rev Latino-Am Enfermagem Ribeiratildeo Preto v 19 n 6 p 1329-1336 Dec 2011 Disponiacutevel

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mecacircnica Rev enferm UFPE on line Recife 9(5)7902-9 maio 2015 Disponiacutevel em lt105205r euol6121-57155-1-ED0905201521gt Acesso em 03 jun 2015

Page 5: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

AGRADECIMENTOS

Apoacutes tantos obstaacuteculos enfrentados ao longo desta caminhada com forccedila de

vontade perseveranccedila e acima de tudo muito comprometimento finalmente consegui

realizar este feito no entanto nada teria conquistado se natildeo fosse agrave presenccedila de

alguns envolvidos que me ajudaram durante esta minha trajetoacuteria

Assim deixo meus agradecimentos

Agrave Deus pela forccedila e coragem durante toda essa longa caminhada pois grandes

foram as lutas maiores as vitoacuterias Sempre esteve comigo Muitas vezes pensei que

este momento nunca chegaria Queria recuar ou parar no entanto Tu sempre

estavas presente fazendo da derrota uma vitoacuteria da fraqueza uma forccedila Com a Tua

ajuda venci A emoccedilatildeo eacute forte Natildeo cheguei ao fim mas ao iniacutecio de uma longa

caminhada

Aos meus pais Maria Antocircnia Marcelina Broedel e Vanilton Joseacute Broedel que hoje

sorriem orgulhosos ou choram emocionados que muitas vezes na tentativa de

acertar cometeram falhas mas que inuacutemeras vezes foram vitoriosos que se doaram

por inteiro e renunciaram aos seus sonhos para que muitas vezes pudesse realizar

o meu

A vocecircs que compartilharam os meus ideais e os alimentaram me incentivando a

prosseguir na jornada me mostrando que o caminho deveria ser seguido sem medo

fossem quais fossem os obstaacuteculos Minha eterna gratidatildeo vai aleacutem de sentimentos

pois vocecircs cumpriram o dom divino O dom de ser Pai o dom de ser Matildee

Difiacutecil por em palavras o sentimento de gratidatildeo que tenho por vocecirc Ronaldo Ferreira

de Castro o meu grande incentivador de tudo Ora fomos amantes ora amigos e ateacute

momentos que substituiacutea meus pais me aconselhando quando os caminhos da vida

pareciam escuros Descobri que estamos completos quando olhamos nos olhos de

algueacutem e juntos criamos expectativas de compartilharmos o futuro concretizando o

mesmo sonho o mesmo destino ldquoLembrei-me de vocecirc e fiquei pensando o que

fazerrdquohellip Entatildeo fechei os olhos e agradeci a Deus por vocecirc existir

As minhas amigas de sala onde formamos o ldquoQuarteto Fantaacutesticordquo Beatriz Novais

Tonoli Marina Santos Mirela Kiffer onde tudo no iniacutecio parecia tatildeo distante

estaacutevamos na busca do desconhecido No entanto com o tempo no decorrer

desses anos conhecemos uns aos outros doamos todo nosso jeito as melhores e

as piores partes

Momentos bons e ruins sempre seratildeo lembrados com altos e baixos vencemos a

luta do dia-a-dia Com certeza fica um pedaccedilo um traccedilo de cada um na lembranccedila

de cada acontecimento gesto e fala Os caminhos comeccedilam a se dividir e o sabor

da despedida muda de cor quando a certeza do encontro permanece em chama

viva E por tudo a saudade haacute de ficar aos que natildeo constam na lista que a

ausecircncia nunca signifique o esquecimento

Aos meus Mestres Thaiacutese Valentim Madeira ndash Orientadora e Bruno Henrique Fiorin

que estiveram frente desse trabalho que por diversas vezes natildeo me deixou

desanimar Agradeccedilo por seus conhecimentos a mim transmitidos sua paciecircncia

compreensatildeo dedicaccedilatildeo e boa vontade

ldquoO haacutebito de basear convicccedilotildees em

evidecircncias e dar a elas apenas o grau

de certeza que a evidecircncia garante

seria se generalizado a cura para a

maioria dos males dos quais o mundo

estaacute sofrendordquo

Bertrand Russel (1957)

RESUMO Introduccedilatildeo Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da qualidade agrave sauacutede As unidades de terapia intensiva (UTI) vinham da necessidade de evoluccedilatildeo e destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe multidisciplinar Objetivos Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem Verificar quais os meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na unidade de terapia intensiva com pneumonia Verificar os principais cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica Meacutetodo Pesquisa bibliograacutefica Foram encontrados nos banco de dados do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Resultados Encontradas 297 publicaccedilotildees que apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 80 Da amostra 06 eacute da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados 2 e 46 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontrados 39 publicaccedilotildees que estatildeo de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Conclusatildeo Os estabelecimentos voltados para a sauacutede estatildeo cada vez mais se empenhando para realizar mudanccedilas pertinentes no que diz respeito agrave implantaccedilatildeo de novas tecnologias e avanccedilos que visem agrave melhoria da qualidade dos serviccedilos prestados trazendo agilidade seguranccedila e manejo do trabalho da equipe de enfermagem Diante disso a enfermagem se vecirc frente a um novo desafio que leva a repensar os seus processos de trabalho por isso ela pode contribuir de forma mais efetiva tendo como foco necessidades do paciente Palavras-chave Ventilaccedilatildeo mecacircnica Pneumonia Cuidados Enfermagem

ABSTRACT Introduction One of the most valuable assets that a human being has is health the search for lifestyle of healthy living and maintaining the vital condition is an indispensable need for the balance of health and disease Hospital infection has been demonstrated with one of the most important risks to inpatient justifying their inclusion in quality health performance indicators The intensive care units (ICU) came from the need for evolution and dexterity is mechanical or human resources for the care of patients who are critically ill and require attention of the entire multidisciplinary team Objectives To identify the main characteristics related to mechanical ventilation as well as the main care of nursing care Check that the assessment methods used by nurses to patients admitted to the intensive care unit with pneumonia Check the main nursing care to the patients admitted to the intensive therapy using mechanical ventilation Method Literature search Were found in the Scielo database (Scientific Electronic Library online) Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences) MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and the Nursing Database (BDENF) Results Found 297 publications that after the analysis and application of inclusion criteria resulted in 80 Of the sample 06 is the Lilacs database Medline has found no publication 26 of the database Scielo BDENF were found of 246 were resulting from the advanced search on other grounds such as Google Scholar Selection searched found 39 publications that are consistent with the goals of this research Conclusion Establishments facing health are increasingly striving to make relevant changes with regard to the implementation of new technologies and advancements that aim to improve the quality of services bringing agility security and management of team work nursing Thus nursing is faced with a new challenge which leads to rethink their work processes so it can contribute more effectively focusing on patient needs

Keywords Mechanical ventilation Pneumonia Care Nursing

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 ndash Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012 32

Quadro 2 - Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos 38

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame 44

Quadro 4 - Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM 46

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave

assistecircncia agrave sauacutede

50

Quadro 6 ndash Prevenccedilatildeo para pneumonia 51

Quadro 7 ndash Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia

associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados

58

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa 69

Tabela 2 Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais

caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

75

Tabela 3 Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na

UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

78

Tabela 4 Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI

que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto

82

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMIB Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira

ATSIDSA American Thoracic Society Infectious Diseases Society of America

ANVISA Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria

AHRQ Agency for Heal Thcare Research amp Quality

BDENF Base de Dados de Enfermagem

BAL Lavabo Alveolar

CCIH Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

CTI Centro de Terapia Intensiva

CVC Cateter Venoso Central

CMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada

CUFF Controle da Pressatildeo do Balatildeo

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CPAP Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo contiacutenua nas Vias Aeacutereas

DC Deacutebito Cardiacuteaco

DPOC Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica

EEUU Estados Unidos da Ameacuterica do Norte

FBP Fiacutestula Broncopleural

Hb Hemoglobina

IH Infecccedilatildeo Hospitalar

INT Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

ITO Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

IRpA Insuficiecircncia Respiratoacuteria Aguda

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MS Ministeacuterio da Sauacutede

NNISS National Nosocomial Infections Surveillance System

NAVA Neurally Adjusted Ventilatory Assisted

OMS Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede

PAVM Pneumonia Associada a Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

PSV Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo Suporte

PSB Broncoscoacutepico Escovado Protegido

PNM Pneumonia

PE Processo de Enfermagem

PNSP Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

PEEP Pressatildeo Positiva Expiratoacuteria Final

QEA Aspirado Traqueal Quantitativo

RDC Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada

REBRAENSP Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

PIC Pressatildeo Intracraniana

SCIELO Scientific Electronic Library Online

SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

SVD Sonda Vesical de Demora

SDR Siacutendrome do Desconforto Respiratoacuterio

SIMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria intermitente Sincronizada

SARA Siacutendrome da Anguacutestia Respiratoacuteria

TT Tubo T

TOT Tubo Orotraqueal

TQT Traqueostomia

TVP Trombose Venosa profunda

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

VNI Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva

VMI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva

VMNI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica natildeo Invasiva

LISTA DE SIacuteMBOLOS

ordm Indicador Ordinaacuterio Masculino

Nuacutemero

XXI Algarismo Romano

` Apoacutestrofe

PaO2 Pressatildeo Parcial de Oxigecircnio

CaO2 Pressatildeo Parcial de gaacutes carbocircnico

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 25

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO 29

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 29

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR 31

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 33

231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 36

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo 37

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte 39

234 Novas modalidades respiratoacuterias 40

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica 40

236 Desmame ventilatoacuterio 43

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 45

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico 45

242 Fisiopatologia 48

243 Fatores de risco 50

244 Incidecircncia 51

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA 53

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo 56

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva 56

253 Profilaxia da trombose venosa profunda 56

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica 57

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA 59

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM 60

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA61

281 Definiccedilatildeo e conceito 61

3 METODOLOGIA 67

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 69

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS87

REFEREcircNCIAS 91

25

1 INTRODUCcedilAtildeO

Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo

de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade

indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila (VICTORINO 2007) O homem eacute

vulneraacutevel a inuacutemeros fatores que podem afetaacute-lo e colocar a sua vida em risco

podendo causar danos irreversiacuteveis entre outras situaccedilotildees de maior ou menor

complexidade Um dos danos que afeta a sauacutede eacute a infecccedilatildeo hospitalar (IH)

(BERALDO 2008)

A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao

paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da

qualidade agrave sauacutede O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) define a IH em acircmbito nacional

como a infecccedilatildeo adquirida depois da admissatildeo que se manifesta durante a

internaccedilatildeo e pode ser tambeacutem apoacutes a alta hospitalar do paciente a IH pode estar

relacionada agrave internaccedilatildeo ou a procedimentos hospitalares (LINS PONTES

DAMIAN 2013 CAcircNDIDO 2012)

Portanto a assistecircncia agrave sauacutede do paciente deve ser independente da prevenccedilatildeo

da proteccedilatildeo tratamento ou da reabilitaccedilatildeo dessa forma o olhar para o paciente

deve ser integral e natildeo holiacutestico que natildeo se fragmenta para receber atendimento

em partes Sabemos que as IH existem por diversos fatores e todas as condutas de

como reduzir as infecccedilotildees intervenccedilotildees nas situaccedilotildees de surtos e manter sob

controle as infecccedilotildees por meio de um trabalho feito em equipe Vale ressaltar que

as IH natildeo eacute qualquer doenccedila infecciosa mas de fato ela pode ocorrer da evoluccedilatildeo

das praacuteticas e condutas assistenciais realizadas pelos profissionais de sauacutede para

tanto eacute indispensaacutevel que a organizaccedilatildeo invista em recursos humanos no sentido

de minimizar procedimentos e aprimorar e aplicar normas e rotinas baseadas em

evidecircncias (PEREIRA 2005)

O que pode de iniacutecio representar algo simples e trataacutevel pode alterar todo o quadro

da sauacutede pois e provado que as infecccedilotildees hospitalares atuam de forma evidente

sobre o tempo de hospitalizaccedilatildeo taxa de morbimortalidade repercutindo de forma

importante no acreacutescimo de custos principalmente o consumo de antibioacuteticos

26

despesas com medidas de precauccedilotildees de contato e exames laboratoriais

(ANDRADE ANGERAMI 1999 ANDRADE LEOPOLDO HAAS 2006)

A frequecircncia da IH ocorre entre pacientes internados nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) ambiente mais exposto ao risco de infecccedilatildeo a julgar sua condiccedilatildeo

cliacutenica e os tambeacutem pelos variados tipos de procedimentos invasivos realizados Eacute

importante evidenciar que pacientes internados na UTI tecircm entre cinco a dez vezes

mais capacidade de adquirir um IH que pode demonstrar cerca de 20 do total de

infecccedilotildees de um hospital O risco de infecccedilatildeo eacute equivalente agrave magnitude da doenccedila

das condiccedilotildees de nutriccedilatildeo e imunoloacutegicas do paciente ao periacuteodo de internaccedilatildeo

qualidade dos procedimentos diagnoacutesticos eou terapecircuticos entre outras situaccedilotildees

(OLIVEIRA KOVNER SILVA 2010 FRANCISCO 2009)

Entre as infecccedilotildees estaacute a pneumonia hospitalar cuja procedecircncia eacute bacteriana e seu

foco satildeo as vias aeacutereas inferiores Ela costuma ser diagnosticada apoacutes 72 horas de

internaccedilatildeo (FERNANDES et al 2000 FEIJOacute COUTINHO 2005)

O uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um dos principais fatores para o desenvolvimento

da pneumonia hospitalar (AMARAL CORTEZ SILVA 2009 FEIJOacute COUTINHO

2005) Dados do National Nosocomial Infections Surveillance System (NNISS)

evidenciam que pacientes em uso contiacutenuo de ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM)

apresentam um risco de 6 a 21 vezes maior para pneumonia (BERALDO 2008

VIEIRA 2009)

Ao longo da uacuteltima deacutecada ocorreu um avanccedilo no que se refere prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) Diversos estudos

investigatoacuterios foram realizados para descobrir o impacto de medidas direcionadas agrave

reduccedilatildeo da incidecircncia da pneumonia hospitalar indicaram variadas formas pelas

quais a bacteacuteria atinge as vias aeacutereas inferiores A pneumonia hospitalar pode ser

resultado da aspiraccedilatildeo de microrganismos da orofaringe da inspiraccedilatildeo de aerossoacuteis

incluindo a propagaccedilatildeo por bacteacuterias ou menos repetidamente dissipaccedilatildeo

hematogecircnica partindo de algum foco distante ou deslocamento bacteriano sendo

este o acesso microbiano e depois do luacutemem do trato gastrintestinal (GARCIA

2007 MELO 2008 VIEIRA 2009)

No entanto a via mais comum para obtenccedilatildeo da doenccedila tanto hospitalar como a

comunitaacuteria permanece sendo por meio da inalaccedilatildeo de microrganismos viventes na

27

orofaringe Assim como a orofaringe o estocircmago tambeacutem apresenta uma ameaccedila

uma vez que o tubo gaacutestrico ou enteral eleva a probabilidade de colonizaccedilatildeo

microbiana da nasofaringe possibilitando desta forma que os microorganismos

migrem para o trato respiratoacuterio (BERALDO 2008 SANTOS 2006)

Assim segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

podemos dizer que a infecccedilatildeo por pneumonia hospitalar e seus principais fatores de

risco satildeo de forma a ser divididos em trecircs categorias tais como meios de

favorecimento de colonizaccedilatildeo da orofaringe eou estocircmago (uso de antimicrobianos

hospitalizaccedilatildeo em UTI presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica)

A PAVM tem sua definiccedilatildeo segundo a literatura como aquela que se desenvolve de

48 a 72 apoacutes a intubaccedilatildeo endotraqueal e inicio da VM Eacute classificada como precoce

quando ocorre ateacute 96 horas da intubaccedilatildeo e instituiccedilatildeo da VM e tardia quando se

iniciada apoacutes 96 horas da instalaccedilatildeo da VM Geralmente as PAVM tardias estatildeo

relacionadas a microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos como a P

aeruginosa Acinetobacter spp E S aureus resistente a oxacilina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007 GONCcedilALVES 2012

BERALDO 2008)

A presenccedila do tubo orotraqueal e apontado como um fator de risco para a PAVM

principalmente por afetar as defesas do hospedeiro e proporcionar que partiacuteculas

inspiradas tenham acesso as vias aeacutereas inferiores Tambeacutem acomete a eficaacutecia do

processo de tosse pois os pacientes quando entubados perdem a barreira natural

entre a orofaringe e traqueacuteia facilitando o acuacutemulo de secreccedilotildees acima do cuff que

podem ser aspiradas para as vias aeacutereas inferiores (KOERNNER 1997 apud

BERALDO 2008)

Vale ressaltar que os microrganismos da cavidade bucal satildeo de fato uma ameaccedila

aos pacientes criacuteticos especialmente aqueles em VM A condiccedilatildeo cliacutenica do

paciente dificulta a realizaccedilatildeo da higiene bucal de maneira adequada favorecendo o

crescimento microbiano assim como a formaccedilatildeo do biofilme Assim estaacute

comprometida a manutenccedilatildeo da sauacutede bucal nos pacientes criacuteticos que estatildeo

impossibilitados de realizar o autocuidado devido ao seu estado de inconsciecircncia

Diante disso vale afirmar que o tubo orotraqueal natildeo facilita o acesso a cavidade

28

bucal prejudicando a higienizaccedilatildeo (MACHADO 2013 SCHLESENER 2012)

Maneiras simples e rotineiras como a mudanccedila de decuacutebito do paciente ou a

elevaccedilatildeo da grade do leito podem acarretar na passagem do liquido condensado do

umidificador existentes nos circuitos do ventilador mecacircnico para o trato

respiratoacuterio Este fluiacutedo contaminado pode ser levado para dentro das vias aeacutereas ou

fluindo ateacute os nebulizadores da medicaccedilatildeo onde satildeo criados aerossoacuteis que chegam

aos alveacuteolos pulmonares (NEPOMUCENO 2007)

Com base nesse contexto o problema do estudo fica assim definido quais as

consequecircncias da assistecircncia de enfermagem nos pacientes internados na unidade

de terapia intensiva submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

Dessa forma caracterizando o tema proposto o objetivo geral desta pesquisa eacute

verificar na literatura as publicaccedilotildees sobre os cuidados e contribuiccedilotildees da

assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da pneumonia que decorre da ventilaccedilatildeo

mecacircnica nos pacientes em terapia intensiva Tendo como objetivos especiacuteficos

Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem

como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem verificar quais os

meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na

unidade de terapia intensiva com pneumonia verificar os principais cuidados de

enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica

O presente estudo descreve as evidecircncias cientiacuteficas em torno das praacuteticas de

prevenccedilatildeo de PAVM visando estreitar as lacunas do conhecimento e contribuir para

a melhoria da qualidade da assistecircncia de enfermagem Estes fatores e a relevacircncia

social cientiacutefica e profissional do tema justificam o desenvolvimento e o meu

interesse pelo tema desta pesquisa Quanto aos procedimentos metodoloacutegicos

trata-se de uma revisatildeo integrativa que vai reunir e sintetizar resultados de

pesquisas sobre o tema em questatildeo de maneira sistemaacutetica e ordenada

contribuindo para o aprofundamento do conhecimento sobre a assistecircncia de

enfermagem aos pacientes submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

29

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram da necessidade de evoluccedilatildeo e

destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes

que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe

multidisciplinar (VILA ROSSI 2002)

A UTI tem sua definiccedilatildeo pela AMIB (Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira)

conforme a resoluccedilatildeo ndeg7 da RDC de 24 de Fevereiro de 2010 como uma aacuterea

criacutetica que se destina agrave internaccedilatildeo dos pacientes em estado grave que necessitam

de prudecircncia profissional de maneira especializada e permanente materiais e

condutas meacutedicas especiacuteficas com ciecircncia necessaacuterias ao diagnoacutestico com

vigilacircncia e terapia (BORGES 2012)

Em 1947 a epidemia de poliomielite nos Estados Unidos da Ameacuterica do Norte (EEUU) e na Europa desencadeou a necessidade de estudos em suporte ventilatoacuterio o que levou ao desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais Em 1950 foram criadas as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos EEUU Peter Safar austriacuteaco que imigrou para os EEUU apoacutes a segunda guerra mundial foi o primeiro meacutedico intensivista (MORITZ et al 2010 p 52)

A autora ainda diz que a primeira UTI surgiu na cidade de Baltimore e em 1962 foi

criada a primeira disciplina de ldquomedicina de apoio criacuteticordquo na Universidade de

Pittsburgh Segundo Borges (2012) as UTIrsquos no Brasil surgiram na deacutecada de 60 e

70 a primeira UTI surgiu no ano de 1967 no dia 08 de fevereiro pelo Doutor Tufik

na cidade localizada no Rio de Janeiro com 16 leitos No Estado de Santa Catarina a

primeira UTI foi inaugurada em 1968 no Hospital Governador Celso Ramos em

Florianoacutepolis

As UTIrsquos satildeo indicadas ao atendimento de pacientes que se encontram em estado

criacutetico e risco elevado de morte no momento em que necessitam de uma atenccedilatildeo e

observaccedilatildeo ininterrupta dos meacutedicos e da enfermagem com presenccedila de

equipamentos e recursos especializados No ambiente de terapia intensiva as

ocorrecircncias de infecccedilotildees hospitalares satildeo mais frequentes e estatildeo relacionadas a

certas doenccedilas e a diversos fatores como a sondas nasogaacutestricas ou sondas

30

enterais que permitem a colonizaccedilatildeo de microorganismos nas vias aeacutereas

superiores possibilitando um maior risco de infecccedilotildees do trato respiratoacuterio

(PADOVEZE DANTAS ALMEIDA 2010)

Outro conceito do surgimento do setor de unidade de terapia intensiva surgiu no

conflito da Guerra da Crimeacuteia quando Florence Nightingale em Scutari (Turquia)

atendeu juntamente com 38 enfermeiras os soldados britacircnicos brutalmente feridos

na guerra sendo agrupados de forma isolados em espaccedilos e com padrotildees

preventivos para conter infecccedilotildees e epidemias como disenteria e teacutetano sendo

marcante a reduccedilatildeo de mortalidade nesta eacutepoca (FERNANDES 2011)

A incidecircncia de mortalidade nos pacientes em UTIrsquoS e com pneumonia hospitalar eacute

10 vezes maior do que pacientes que se encontram sem essa infecccedilatildeo Essa taxa eacute

maior para aqueles que se encontram colonizados pela bacteacuteria Pseudomonas

aeroginosa sendo responsaacutevel por 13 dos pacientes em precauccedilatildeo de contato

seguida pela Pseudomonas aureus (12) (WEY DARRIGO 2002)

Em UTIrsquos encontram-se pacientes com diversas patologias e comorbidades ndash

pacientes cliacutenicos e ciruacutergicos graves que necessitam de que sejam monitorizados e

com suporte de forma contiacutenua das funccedilotildees vitais Estes tipos de paciente

apresentam uma doenccedila ou condiccedilotildees cliacutenicas que os predispotildee a infecccedilatildeo

diversos deles satildeo admitidos infectados e diversos deles seratildeo submetidos a

diversos procedimentos invasivos com finalidade diagnoacutestica e terapecircutica

(PEREIRA PENTEADO MARCELO 2000)

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em UTI visa o atendimento do paciente de uma forma

holiacutestica onde inclui o diagnoacutestico intervenccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos

da enfermagem permeando a qualidade de vida (MAIA BASTIAN 2013) Seja na

UTI ou em outras aacutereas de atuaccedilatildeo da enfermagem o cuidar eacute eacutetico baseados no

conforto empenho pudor e interaccedilatildeo humana (DREYER ZUNIGAtilde 2005)

A equipe de enfermagem eacute composta de enfermeiros teacutecnicos de enfermagem e

auxiliares cabendo ao enfermeiro chefiar e discriminar tarefas a toda equipe de

enfermagem melhorar seus conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos para desenvolver

uma melhor assistecircncia Quanto agraves competecircncias do profissional enfermeiro Primo

(2014) afirma em sua pesquisa que compete ao enfermeiro liderar os trabalhos da

31

unidade e executar tarefas descritas responsabilizando-se por um padratildeo ideal de

serviccedilos tais como envolver-se na admissatildeo de pacientes especificar as

complicaccedilotildees relativas a cada deficiecircncia baacutesica afetada criar um programa de

cuidados e conduzir sua execuccedilatildeo proporcionar a educaccedilatildeo em serviccedilo participar

da Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) ou seja do controle de

infecccedilatildeo hospitalar cumprindo normas de serviccedilo elaborar e executar as rotinas e

procedimentos de enfermagem e participar de reuniotildees cliacutenicas

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR

Perante a situaccedilatildeo da Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute importante destacar que mediante

a literatura pesquisada o seacuteculo XXI nos demonstra um novo contexto no cuidado agrave

sauacutede em decorrecircncia dos progressos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos logo a

manifestaccedilatildeo de novos agentes infecciosos e de infecccedilotildees que gradativamente

estavam equilibradas Desta forma com os avanccedilos tecnoloacutegicos relacionados aos

procedimentos invasivos procedimentos de diagnoacutesticos e terapecircuticos o

aparecimento dos microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos tornaram-se

as infecccedilotildees existentes em UTI um problema de sauacutede puacuteblica para os governantes

e um desafio aos profissionais que atuam na aacuterea (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

Para tanto a Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute obtida apoacutes a admissatildeo do cliente que pode

se manifestar no decurso da internaccedilatildeo ou apoacutes a sua alta hospitalar a IH da

mesma forma pode estar relacionada a condutas realizadas no hospital ou pode

estar relacionada agrave internaccedilatildeo hospitalar Diante disso a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) define que IH geralmente se relaciona com a flora bacteriana

humana que entra em desequiliacutebrio com os mecanismos de defesa do organismo

em valor da doenccedila dos meacutetodos invasivos e da proximidade com a flora hospitalar

(LINS 2013 FERNANDES 2008)

As IHrsquos em centros de terapia intensiva (CTI) estatildeo associadas primariamente ao

estado cliacutenico dos pacientes ao uso dos procedimentos invasivos como cateter

venoso central (CVC) sonda vesical de demora (SVD) o uso do ventilador

mecacircnico medicamentos imunossupressores internaccedilatildeo por longo tempo

32

ordenamento de colonizaccedilatildeo por microrganismos fortes aplicaccedilatildeo de

antimicrobianos e o respectivo ambiente do CTI que auxilia a escolha natural de

microrganismos (OLIVEIRA 2010)

As taxas de IH em UTI de acordo com Oliveira (2010) diversifica entre 18 e 54

assim sendo de cinco a dez vezes maior que os outras unidades de internaccedilatildeo da

unidade hospitalar sendo portanto responsaacutevel entre 5 a 35 de todas as IHrsquos e

por aproximadamente 90 de todos os surtos ocorrem na UTI Sabemos que no

Brasil infelizmente os dados sobre IH satildeo pouco divulgados Aleacutem disso eacute

importante ressaltar que muitas unidades hospitalares natildeo consolidam os dados de

IH dificultando assim por diversas razotildees o conhecimento da dimensatildeo do

problema no paiacutes (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

A pneumonia que estaacute associada com a ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute aquela que

evolui depois de 48 horas de ventilaccedilatildeo mecacircnica A proporccedilatildeo de acontecimento

varia muito alcanccedilando ateacute 397 dos casos por 1000 dias de ventilaccedilatildeo A

mortalidade tambeacutem varia podendo chegar segundo alguns informes ateacute a 70

(BORGES 2012)

Diante do descrito acima eacute importante informar que os dados do NNIS (National

Nosocomial Infections Surveillance System) apontam que as pneumonias somam

aproximadamente 31 de todas as infecccedilotildees em uma UTI Sendo assim as

pneumonias satildeo menos recorrentes que as infecccedilotildees urinaacuterias que chegam ateacute a

35 das infecccedilotildees (OLIVEIRA 2010)

A seguir num levantamento dos relatoacuterios de CCIH feitos por Borges (2012) em sua

pesquisa sobre a taxa mensal da pneumonia quando associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica (p1000 pacdia) verificou-se que a meacutedia da taxa de PAVM de janeiro de

2009 a agosto de 2012 eacute

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(continua)

2009 2010 2011 2012 Janeiro 2400 3540 4870 2760

Fevereiro 2170 2460 1560 2910

33

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(conclusatildeo)

2009 2010 2011 2012 Marccedilo 2850 2290 6610 0 Abril 4410 8000 3880 3360 Maio 2970 4340 2510 4690 Junho 10600 2630 2350 2390 Julho 5470 3920 3140 600

Agosto 1550 1600 1950 3730 Setembro 0 2090 625 XXXX Outubro 1720 1930 2280 XXXX

Novembro 980 3270 3630 XXXX Dezembro 730 3360 2330 XXXX

Fonte (BORGES 2012)

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Em algumas situaccedilotildees a condiccedilatildeo de sauacutede do paciente coloca a vida em elevado

risco de morte e uma das espeacutecies de cliacutenica complexa que acolhe pacientes graves

ou sistematicamente descompensados alternativas para mantecirc-la a internaccedilatildeo na

Unidade de Terapia Intensiva Uma entre as inuacutemeras preocupaccedilotildees em relaccedilatildeo a

esses pacientes eacute a necessidade de uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica que pode causar

por exemplo a pneumonia aleacutem de interferir na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente de

forma negativa (COLACcedilO ROSADO 2011)

Nesta perspectiva eacute importante conhecer e apresentar os principais aspectos da

ventilaccedilatildeo mecacircnica ou seja um processo de respiraccedilatildeo artificial Estudos

enfatizaram que haacute anos a ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) eacute um desafio no campo da

medicina no sentido de ocupar quando necessaacuterio e de forma eficaz o lugar da

respiraccedilatildeo natural como suporte agrave vida Os mesmo estudos destacam que os

experimentos realizados por Vesalius e Hooke em animais com o toacuterax aberto

demonstrou que um dos meios de preservar a vida eacute insuflar os pulmotildees com um

ldquobalatildeo de ar que passa pelos primeiros ventiladores mecacircnicos por pressatildeo

negativa com os pacientes aprisionados no interior de cacircmaras fechadas para

34

manter a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo de forma artificialrdquo (RODRIGUES et al 2012

POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 DOURADO GODOY 2004)

Os autores Carvalho Junior e Franca (2007) dizem em sua pesquisa que a

ventilaccedilatildeo artificial ou mecacircnica (VM) ou que podemos chamar tambeacutem de suporte

ventilatoacuterio se define como um meacutetodo de manutenccedilatildeo para os pacientes em

tratamento da insuficiecircncia respiratoacuteria aguda ou crocircnica agudizada que satildeo

classificadas de duas formas Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva e a ventilaccedilatildeo mecacircnica

natildeo invasiva da suporte as trocas gasosas minimizando o trabalho por parte da

musculatura respiratoacuteria nos eventos de alto requerimento metaboacutelico retornar ou

impedir a fadiga do muacutesculo respiratoacuterio que reduz o consumo de oxigecircnio

diminuindo assim o incocircmodo respiratoacuterio proporcionando a aplicaccedilatildeo de tratamento

especiacutefico

Mas com o passar dos anos com a inserccedilatildeo dos recursos tecnoloacutegicos em todos os

segmentos sociais e com mais ecircnfase na medicina Schwonke (2012) explica que

nos anos 50 em funccedilatildeo da epidemia de poliomielite os centros de atendimento

trajaram novas tecnologias de ventilaccedilatildeo mecacircnica e o uso de ventiladores por

pressatildeo positiva nesse caso os pulmotildees dos pacientes contaminados agrave eacutepoca

eram ventilados manualmente por voluntaacuterios

Natildeo se pode negar que esta teacutecnica em casos de impossibilidade de respiraccedilatildeo

natural funciona tanto que os ventiladores mecacircnicos evoluiacuteram ao longo dos anos

e se transformaram em um recurso constantemente aplicado nos casos de pacientes

graves e este desempenho possibilita novas intervenccedilotildees assistenciais e novas

monitorizaccedilotildees Por conseguinte exatamente em 1950 era o pulmatildeo de accedilo jaacute nos

anos 60 os ventiladores Bird Mark-7 e no ano de 1970 surge o ventilador mecacircnico

volumeacutetrico-Benneti nos anos 80 surgem os ventiladores microprocessados em

1990 surgem as vaacutelvulas mecatrocircnicas e nos anos 2000 enfim chegou a

monitorizaccedilatildeo ventilatoacuteria (SCHWONKE 2012)

35

Figura 1 - Ventilador Mecacircnico

Fonte (FILHO 2010 p 4)

Para os pacientes que satildeo internados numa UTI a ventilaccedilatildeo mecacircnica constitui um

importante mecanismo de suporte agrave vida por ser um tipo de maacutequina que substitui

de maneira total ou parcial a respiraccedilatildeo do paciente cujo propoacutesito eacute ldquorestabelecer o

balanccedilo entre a oferta e a demanda de oxigecircnio aleacutem de diminuir a carga de

trabalho respiratoacuterio dos pacientes com diagnoacutestico de insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

(RODRIGUES et al 2012 p 3)

Portanto eacute importante para o conhecimento informar os tipos de acesso das vias

aeacutereas superiores para que a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva seja feita com sucesso e

que pode ser obtido atraveacutes dos acessos por intubaccedilatildeo orotraqueal (ITO) intubaccedilatildeo

nasotraqueal (INT) cricotireotomia ou traqueostomia A Maacutescara lariacutengea e o

combitubo satildeo os tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos pacientes com

acesso de via aeacuterea e ainda a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva que por sua vez pode ser

conduzida com o uso dos dispositivos que natildeo atravessam a traqueia bem como as

como maacutescaras faciais maacutescaras nasais e ou os capacetes (CUNHA 2013)

Um dos fatores que contribuiu para a evoluccedilatildeo dos equipamentos e para

crescimento o uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica segundo Carvalho Toufen e Franccedila

(2007 p 65) foi o surgimento da aacuterea de Terapia Intensiva nos anos 60 tornando o

seu uso rotineiro e auxiliando na recuperaccedilatildeo do paciente contudo ldquomesmo com

este desenvolvimento tecnoloacutegico o prognoacutestico era reservado se tornando uma

preocupaccedilatildeo para os profissionais que atuavam nessas unidades devido agrave alta taxa

de mortalidade dos pacientes com insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

Como todo processo e equipamento que se aplica ao tratamento recuperaccedilatildeo e

36

preservaccedilatildeo da sauacutede a ventilaccedilatildeo mecacircnica tem aspectos positivos e negativos

Embora tenha sido utilizada desde como suporte agrave respiraccedilatildeo ainda nos anos de

1950 somente mais de trinta anos depois em 1985 eacute que os efeitos colaterais

negativos causados pelo uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica comeccedilaram a aparecer assim

o ldquoconceito de lesatildeo induzida pela ventilaccedilatildeo mecacircnica artificial passou a receber

atenccedilatildeo especial pois se comprovou que a VM inadequada era capaz de lesar as

microestruturas pulmonares e ser deleteacuteria ou ateacute fatal para o pacienterdquo

(NEPOMUCENO RODRIGUES 2012 p 790) 231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica

Vale ressaltar e entender que de acordo com Dias (2012) a ventilaccedilatildeo mecacircnica

em terapia intensiva pode ser utilizada tanto na sua forma invasiva nos pacientes

que estatildeo intubados e tambeacutem traqueostomizados como em sua forma natildeo

invasiva sendo por meio de maacutescaras Assim para utilizar a VM sabemos que eacute um

procedimento de intubar e de ventilar um paciente deve ser uma decisatildeo feita no

feita no momento certo da necessidade do paciente portanto este procedimento

requer conhecimento e teacutecnica a fim de evitar mortes e morbidade e deve ser feitos

nos paciente sob a anestesia geral e nos paciente em UTI dependentes de cuidados

intensivos

Dias (2012) descreve abaixo as indicaccedilotildees para ventilaccedilatildeo mecacircnica que variam

para diferentes distuacuterbios e raramente satildeo absolutas Em termos praacuteticos e de

alguma forma simplista incluem

A Siacutendrome do desconforto respiratoacuterio (SDR) Pneumonia Asma Doenccedila obstrutiva crocircnica Fraqueza dos muacutesculos respiratoacuterios Trauma toraacutecico Edema pulmonar Ventilaccedilatildeo poacutes-operatoacuteria eletiva e ex-trauma muacuteltiplo ou choque seacuteptico (DIAS 2012 p 19)

Vejamos abaixo outras indicaccedilotildees de acordo com Carvalho et al (2007) em sua

pesquisa

Reanimaccedilatildeo por motivo de parada cardiorrespiratoacuteria

Hipoventilaccedilatildeo e apneacuteia A elevaccedilatildeo na PaCO2 (com acidose respiratoacuteria) indica que estaacute ocorrendo hipoventilaccedilatildeo alveolar seja de forma aguda como em pacientes com lesotildees no centro respiratoacuterio intoxicaccedilatildeo ou abuso de drogas e na embolia pulmonar ou crocircnica nos pacientes portadores de doenccedilas com limitaccedilatildeo crocircnica ao fluxo aeacutereo em fase de agudizaccedilatildeo e na obesidade moacuterbida

37

(CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Insuficiecircncia respiratoacuteria devido a doenccedila pulmonar intriacutenseca e hipoxemia Diminuiccedilatildeo da PaO2 resultado das alteraccedilotildees da ventilaccedilatildeoperfusatildeo (ateacute sua expressatildeo mais grave o shunt intrapulmonar) A concentraccedilatildeo de hemoglobina (Hb) o deacutebito cardiacuteaco (DC) o conteuacutedo arterial de oxigecircnio (CaO2) e as variaccedilotildees do pH sanguiacuteneo satildeo alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenaccedilatildeo arterial e sua influecircncia na oxigenaccedilatildeo tecidual (CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Falecircncia mecacircnica do sistema respiratoacuterio

Fraqueza geral do muacutesculo doenccedilas neuromusculares e a paralisia

Controle respiratoacuterio de forma irregular (acidente vascular encefaacutelico

traumatismo craniano intoxicaccedilatildeo exoacutegena e ao excesso das drogas)

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo

Define-se sistema ventilatoacuterio como meacutetodo pelo qual o ventilador pulmonar

mecacircnico estabelece parcialmente ou totalmente a forma tal como e quando os

ciclos respiratoacuterios mecacircnicos e concedido ao paciente Dessa maneira a

modalidade ventilatoacuteria controla impreterivelmente a forma do padratildeo respiratoacuterio do

paciente dependente a ventilaccedilatildeo mecacircnica e durante toda ventilaccedilatildeo mecacircnica A

literatura refere ainda que haacute uma obrigaccedilatildeo de se ter um consenso ou um padratildeo

internacional sobre ventilaccedilatildeo mecacircnica pois sucede nos dias de hoje uma

nomenclatura e umas definiccedilotildees confusas e que ainda natildeo satildeo normalizadas

(HOLANDA 2014)

Diante da interatividade entre a interface-circuito-ventilador a escolha do ventilador

e do modo ventilatoacuterio eacute determinante e fundamental para o sucesso da Ventilaccedilatildeo

Natildeo Invasiva (VNI) principalmente na fase aguda Ultimamente com o aumento do

conhecimento e da aplicaccedilatildeo da VNI cresceu a preocupaccedilatildeo dos fabricantes dos

ventiladores mecacircnicos no que diz respeito em incluir as funccedilotildees especiacuteficas no que

tange facilitar a aplicaccedilatildeo da teacutecnica que promove o conforto e melhora a sincronia

Todos os modos ventilatoacuterios tecircm as suas vantagens e suas limitaccedilotildees Portanto a

escolha do modo ventilatoacuterio tem como premissa obter o melhor resultado

fisioloacutegico e cliacutenico para o paciente (CRUZ ZAMORA 2013 p 98)

38

Quadro 2- Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos

Fonte Holanda 2014

O avanccedilo tecnoloacutegico proporciona uma monitoraccedilatildeo da interaccedilatildeo do paciente com o

ventilador que cada vez mais a tecnologia nos ajuda a compreender as dificuldades

que encontramos na estrateacutegia ventilatoacuteria escolhida seja ela de forma invasiva ou

natildeo-invasiva Para termos uma maior evidecircncia e aprimorarmos o conhecimento eacute

de suma importacircncia sabermos diferenciar a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva da

ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva assim posto esta diferenccedila eacute na VM invasiva

usa-se tipos de proacuteteses traqueal para que a intubaccedilatildeo aconteccedila sendo que a

ventilaccedilatildeo natildeo invasiva usa-se as maacutescaras faciais na sua forma nasal ou facial que

facilita a respiraccedilatildeo do paciente no seu leito (JERRE et al 2007 ANDRADE 2013)

Ainda sobre os modos ventilatoacuterios convencionais e diante da literatura pesquisada

podemos dizer que existem diversos tipos de ventilaccedilatildeo bem como diversos tipos

de variaacuteveis de fases o que chamamos de modo ventilatoacuterio ou melhor modos

ventilatoacuterios Portanto padronizar o sistema de classificaccedilatildeo e a descriccedilatildeo dos

39

modos entendemos que se faz necessaacuterio jaacute que alguns autores relatam uma

definiccedilatildeo confusa para o termo No entanto mantecircm-se muitos modos acessiacuteveis

nos ventiladores com graus diferentes de complexidade tecnoloacutegica contudo os

mais tradicionais satildeo os mais aproveitados no cotidiano da assistecircncia diaacuteria

(HOLFF 2008 CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Modo ventilatoacuterio e suas variaacuteveis descritos abaixo satildeo apresentados por Gonzales

(2013) e Barbas (2013) como

CONTROLE Se manteacutem constante durante a fase inspiratoacuteria podendo ser a

volume ou a pressatildeo

FASE Variaacuteveis de fase (pressatildeo volume fluxo e ou tempo) satildeo mediccedilotildees

utilizadas para iniciar ou terminar alguma da fase do ciclo ventilatoacuterio dessa

forma tais variaacuteveis incluem disparo (abertura vaacutelvula inspiratoacuteria) e ciclagem

(passagem da fase inspiratoacuteria para a expiratoacuteria)

CONDICIONAL Sozinha ou de maneira combinada eacute determinado pelo

ventilador que analisa qual de dois ou mais de dois ciclos ventilatoacuterios seraacute

possiacutevel essa verificaccedilatildeo usualmente e vista em modos convencionais

entendido como modos ventilatoacuterios avanccedilados

Diante do apresentado podemos exprimir que um modo ventilatoacuterio eacute entatildeo uma

combinaccedilatildeo especiacutefica de variaacuteveis de controle fase e condicionais estabelecidas

tanto para ciclos mandatoacuterios quanto para ciclos espontacircneos Dessa maneira satildeo

quatro os modos ventilatoacuterios baacutesicos

1) Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada (CMV)

2) Ventilaccedilatildeo Assistido-Controlado (AC)

3) Ventilaccedilatildeo de forma Mandatoacuteria intermitente Sincronizada (SIMV) e

4) Ventilaccedilatildeo com a Pressatildeo Positiva e Contiacutenua nas Vias Aeacutereas (CPAP) (HOLANDA [2000])

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte De acordo com Holff 2008 a ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte (PSV) foi introduzida

nos anos 80 sendo modo ventilatoacuterio simples no entanto requer aparelhos

sofisticados e conhecimento teacutecnico e cliacutenico para seus paracircmetros utilizada

40

ultimamente como modo isolado de ventilaccedilatildeo em 15 dos pacientes em VMI Eacute um

modo ventilatoacuterio parcial auxiliando na ventilaccedilatildeo espontacircnea por meio de pressatildeo

positiva predeterminada e constante durante a inspiraccedilatildeo Sendo portanto um

modo ventilatoacuterio disparado pelo paciente limitado agrave pressatildeo e geralmente ciclado a

fluxo

Dessa forma o volume corrente que ocorre proveacutem do esforccedilo inspiratoacuterio e da

pressatildeo de suporte jaacute preacute-estabelecida e tambeacutem da forma mecacircnica que ocorre no

sistema respiratoacuterio Com isso a desvantagem que ocorre esta modalidade funciona

apenas quando o paciente exibe um drive respiratoacuterio (CARVALHO JUNIOR

FRANCA 2007)

234 Novas modalidades respiratoacuterias Em virtude agrave evoluccedilatildeo e a inclusatildeo que ocorre dos microprocessadores dos

ventiladores mecacircnicos a viabilidade de sofisticar-se os modos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica tornou-se enorme considerando que novos meacutetodos sejam

criados para diminuir as limitaccedilotildees presentes e agregar meacutetodos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica Sendo necessaacuterios mais avanccedilos pois ainda existe pouca

clareza quanto agrave efetividade e seguranccedila de alguns desses modos (LUZ 2012

CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Existem dois novos modos apresentados recentemente segundo Holff (2008) que

utilizam a pressatildeo diafragmaacutetica e atividade eleacutetrica do diagrama NAVA (neurally

adjusted ventilatory assisted ndash assistecircncia ventilatoacuteria ajustada neuramente)

Portanto as teacutecnicas relacionadas acima satildeo certamente promissoras visto que os

disparos que ocorrem nos modos citados natildeo afetam de certa forma o auto-PEEP

sendo este a diferenccedila positiva que ocorre da pressatildeo alveolar positiva no final da

expiraccedilatildeo e tambeacutem da pressatildeo positiva que ocorre na expiratoacuteria final assim

determina o auto-PEEP

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica A VM eacute um tratamento e um procedimento artificial utilizado na terapia intensiva

41

sendo eficaz e seguro para promover a troca gasosa pulmonar diante disso os

profissionais da enfermagem requerem cuidados de enfermagem criteriosos tais

como a aspiraccedilatildeo traqueal o controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT

alteraccedilatildeo do decuacutebito realizar transporte seguro para setores do hospital implantar

accedilotildees que previnem complicaccedilotildees como a pneumonia por aspiraccedilatildeo ou por VM

evitar uacutelceras de pressatildeo a extubaccedilatildeo acidental os barotraumas e pneumotoacuterax

como forma de prevenir tais complicaccedilotildees enunciadas (MELO 2014 GOMES et al

2010)

De acordo com a literatura encontrada uma das maiores indicaccedilotildees da VM eacute a

insuficiecircncia respiratoacuteria aguda (IRpA) e o seu uso estaacute completamente associado

agraves complicaccedilotildees existentes como

[] lesatildeo pulmonar microscoacutepica induzida pela ventilaccedilatildeo artificial barotrauma pneumonia com associaccedilatildeo agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica lesatildeo de via aeacuterea fraqueza da musculatura respiratoacuteria e comprometimento gastrointestinal e cardiovascular Tambeacutem o suporte ventilatoacuterio prolongado pode elevar a possibilidade dessas complicaccedilotildees e dessa mesma forma a retirada prematura da intubaccedilatildeo que pode levar agrave reintubaccedilatildeo aumentando o risco de morbidade e mortalidade bem como ao aumento do tempo de internaccedilatildeo na UTI (GOLDWASSER 2007 p 133)

Nemer e Barbas (2011) citam em uma pesquisa outras complicaccedilotildees associadas agrave

VM prolongada O desmame deve ser feito o mais breve possiacutevel afim de se evitar

problemas tais como disfunccedilatildeo diafragmaacutetica induzida pela VM polineuropatia do

doente criacutetico entre outras Portanto para evitar essas e outras complicaccedilotildees o

desmame da VM deve ser feito o mais breve possiacutevel

Discorreremos a seguir as principais complicaccedilotildees associadas agrave VM encontradas

na literatura pesquisada segundo Faraco (2013) Carvalho Junior Franca (2007)

Deacutebito Cardiacuteaco diminuiacutedo Sabemos que o Deacutebito cardiacuteaco eacute o volume ou a

frequecircncia de sangue bombeado pelo coraccedilatildeo em um minuto para tanto o deacutebito

cardiacuteaco diminuiacutedo eacute quando este bombeamento cardiacuteaco natildeo ocorre da forma

correta dentro de um minuto no entanto com relaccedilatildeo em pacientes com VM com

distensatildeo pulmonar ocorre a pressatildeo positiva acrescentada com a pressatildeo

intratoraacutecica prejudicando o retorno venoso principalmente quando eacute utilizado o

PEEP

Alcalose Respiratoacuteria Aguda Eacute um fato que ocorre dificultando a oxigenaccedilatildeo

42

cerebral alteraccedilatildeo do ritmo cardiacuteaco prejudicando o desmame de forma

concomitante Tambeacutem o momento da falta de ar secundaacuteria inquietaccedilatildeo ou dor o

aumento de ar que ocorre no alveacuteolo que resulta de uma regulagem de forma natildeo

adequada do ventilador e pelo fato de ser alterado pelos acertos da frequecircncia

respiratoacuteria do volume corrente de acordo que propotildee as exigecircncias do paciente

Com isso ocorre o aumento da pressatildeo intracraniana (PIC) onde o fluxo sanguiacuteneo

do ceacuterebro fica prejudicado pois a VM exerce pressatildeo positiva sob a pressatildeo

intracraniana aumentada isso ocorre de fato quando se utiliza o PEEP elevado

diminuindo o retorno venoso e aumentando a PIC

Meteorismo (Distensatildeo Gaacutestrica Maciccedila) Os pacientes que estatildeo sob a

ventilaccedilatildeo artificial ainda mais aqueles pacientes que decorre com baixa toleracircncia

no pulmatildeo-toacuterax podendo apresentar alongamento intestinal ou distensatildeo gasosa

gaacutestrica Isto previsivelmente pode ocorrer quando o vazamento do gaacutes em volta do

tubo endotraqueal ultrapassa o esfiacutencter esofaacutegico inferior Problema este que pode

ser resolvido e ateacute amenizado pela introduccedilatildeo de uma sonda nasogaacutestrica ou com o

ajuste da pressatildeo do balonete

Pneumonia Rotinas de troca implementadas no setor e os cuidados com os

circuitos e com os nebulizadores e tambeacutem desinfecccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo adequada

de alto niacutevel dos mesmos com diminuiccedilatildeo da incidecircncia de complicaccedilotildees Os

nebulizadores pequenos para administrar broncodilatadores e ateacute outras

medicaccedilotildees satildeo fontes de infecccedilatildeo quando natildeo satildeo manuseados corretamente de

forma esteacuteril adequadamente Assim o condensado que se acumula no circuito

expiratoacuterio se contamina pelos microrganismos por vias respiratoacuterias do paciente

que tambeacutem se natildeo for manuseado de forma correta pode de fonte de infecccedilatildeo

nosocomial Tambeacutem a lavagem das matildeos de forma adequada diminui infecccedilatildeo

Atelectasia A atelectasia e suas causas estatildeo associadas com a ventilaccedilatildeo

mecacircnica e tambeacutem referente a intubaccedilatildeo programada ou seletiva A atelectasia

tambeacutem esta associada a presenccedila de secreccedilatildeo secreccedilotildees espessas existentes no

tubo traqueal e nas vias aeacutereas e da hipoventilaccedilatildeo alveolar

Barotrauma O ar extra-alveolar traduzem situaccedilotildees como pneumotoacuterax

pneumomediastino e tambeacutem de enfisema intercutacircneo A pressatildeo e o volume

corrente de forma elevado ficam relacionados ao barotrauma nos pacientes com

43

ventilaccedilatildeo mecacircnica

Fiacutestula Broncopleural No suceder da ventilaccedilatildeo mecacircnica a fuga broncopleural

contiacutenua de ar ou a fiacutestula broncopleural (FBP) pode advir agrave ruptura alveolar

espontacircnea ou correspondente a laceraccedilatildeo direta da pleura visceral Com isso a

introduccedilatildeo de um sistema de drenagem deixado ao dreno de toacuterax (Sistema de

aspiraccedilatildeo contiacutenua) faz com que o gradiente de pressatildeo aumente cada vez mais

atraveacutes do sistema e pode aumentar o vazamento particularmente se o pulmatildeo natildeo

expandir perfeitamente

A frequecircncia de desenvolvimento de FBP eacute desconhecida como complicaccedilatildeo direta

da VM Estudo aborda e demonstra a heterogeneidade de formato padratildeo de dano

pulmonar que ocorre na siacutendrome da anguacutestia respiratoacuteria do adulto (SARA) dessa

forma a antiga noccedilatildeo reforccedila que o barotrauma pode ser mais uma doenccedila que se

manifesta do que de seu tratamento mesmo quando ocorre de forma tardia na

evoluccedilatildeo da siacutendrome e da existecircncia de sepse

Lesotildees de Pele eou laacutebios (TOT TNT e TQT) As ulceraccedilotildees de pele e dos laacutebios

sucede devido agrave forma da fixaccedilatildeo do tubo orotraquel todavia do tipo de material

utilizado como esparadrapo e agrave falta de movimentaccedilatildeo da cacircnula nos intervalos de

tempos regulares

Lesotildees Traqueais As lesotildees da traqueia satildeo lesotildees que provocadas pelos fatores

como o aumento da pressatildeo do cuff ou do tracionamento dos TOT ou TQT Por

pressotildees aumentadas do balonete que assim levam agrave menor quantidade de

atividade do epiteacutelio ciliado da diminuiccedilatildeo ou suspensatildeo do sangue (isquemia) e da

necrose ateacute fiacutestulas traqueais

Granuloma Eacute um tecido de granulaccedilatildeo benigno Eacute uma lesatildeo que se prolifera e se

estabelece em torno das cordas vocais levando a rouquidatildeo ou afonia se

caracteriza de forma esbranquiccedilada amarela ou vermelha Sua forma eacute

arrendondada bilobada ou multibolada

236 Desmame ventilatoacuterio

44

Saber o momento certo da interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica a qual chamamos de

extubaccedilatildeo pode ateacute ser considerada uma maneira simples nos casos em que

pacientes que se despertam depois de um procedimento com anesteacutesico mas pode

ser bastante difiacutecil e complicado nos pacientes que estatildeo sob a ventilaccedilatildeo mecacircnica

haacute vaacuterios dias ou ateacute por vaacuterias semanas Nesse uacuteltimo caso precisamos lanccedilar

matildeo de alguns criteacuterios para nos certificarmos de que eacute o momento cabiacutevel para a

retirada pois do contraacuterio a reintubaccedilatildeo que ocorre nas primeiras 48 horas sendo

de forma precoce e definida como falha na extubaccedilatildeo (CUNHA 2013)

Portanto a retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento ou uma tomada de

decisatildeo importantiacutessima na terapia intensiva pois a forma e a utilizaccedilatildeo dos vaacuterios

termos para definir este processo da retirada da VM pode se tornar difiacutecil no que

tange a avaliaccedilatildeo da sua duraccedilatildeo dos diferentes modos dos protocolos e do

prognoacutestico existente O desmame eacute um processo de substituiccedilatildeo que ocorre da

ventilaccedilatildeo artificial para a espontacircnea nos pacientes que continuam na ventilaccedilatildeo

mecacircnica invasiva por tempo maior que 24 horas O Quadro 3 identifica alguns

criteacuterios que podem ser consideraacuteveis de um paciente apto ao desmame (NEMER

BARBAS 2011)

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame

Criteacuterios cliacutenicos para o desmame

Motivo do iniacutecio da ventilaccedilatildeo mecacircnica solucionado ou amenizado Paciente sem hipersecreccedilatildeo (necessidade de aspiraccedilatildeo superior a 2h) Tosse eficaz (pico de fluxo expiratoacuterio gt 160 Lmin) Hemoglobina gt 8-10 gdl Adequada oxigenaccedilatildeo (PaO2FiO2 gt 150 mmHg ou SaO2 gt 90 com FiO2 lt 05) Temperatura corporal lt 385-390degC Sem dependecircncia de sedativos Sem dependecircncia de agentes vasopressores (Ex dopamina lt 5 μg Kgˉsup1 minˉsup1) Ausecircncia de acidose (pH entre 735 e 745) Ausecircncia de distuacuterbios eletroliacuteticos Adequado balanccedilo hiacutedrico

Fonte (NEMER BARBAS 2011 p25)

Para aprimorar o conhecimento eacute importante ressaltar que o processo de desmame

do sistema ventilatoacuterio eacute possiacutevel de complicaccedilotildees tais como

O adiamento desnecessaacuterio da extubaccedilatildeo traqueal ateacute a ocorrecircncia do risco de complicaccedilatildeo secundaacuteria pela extubaccedilatildeo precoce e a necessidade de

45

reintubaccedilatildeo do paciente Portanto as diretrizes baseadas em evidecircncias recomendam a realizaccedilatildeo do teste de respiraccedilatildeo espontacircnea ou da retirada progressiva realizada antes da extubaccedilatildeo a fim de fornecer informaccedilotildees sobre a capacidade respiratoacuteria do paciente Entre as mais estudadas estatildeo agrave ventilaccedilatildeo mandatoacuteria intermitente (SIMV) a pressatildeo de suporte (PSV) e o tudo T (TT) (PEREIRA et al 2013 p506)

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico

A pneumonia pode ser compreendida de duas formas tais como precoce ou tardia

a primeira ocorre ateacute 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal e instalaccedilatildeo da VM tem

um melhor prognoacutestico normalmente ocasionada por bacteacuterias sensiacutevel a

antibioacuteticos e a outra se manifesta apoacutes 96 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e

inicio da VM tendo essa com maior possibilidade da causa ser atraveacutes de bacteacuterias

multirresistentes aumentando a permanecircncia hospitalar a mortalidade e a

morbidade (FREIRE FARIAS RAMOS 2006 BORGES 2012)

A pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute a infecccedilatildeo nosocomial mais comum no ambiente de cuidados intensivos Tem prevalecircncia variaacutevel com taxas desde 6 ateacute 50 casos por 100 admissotildees na unidade de terapia intensiva (UTI)(12) Tal variabilidade se deve principalmente a dois aspectos a presenccedila de diferentes case-mix em diferentes unidades avaliadas na literatura e a inexistecircncia de criteacuterios diagnoacutesticos precisos que permitam um diagnoacutestico operacional acurado tornando a subjetividade um aspecto importante na definiccedilatildeo dos casos e nas decisotildees terapecircuticas(3) Vaacuterios estudos demonstram que a incidecircncia dessa infecccedilatildeo aumenta com a duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3 por dia durante os primeiros 5 dias de ventilaccedilatildeo (DALMORA et al 2013 p81)

Quanto ao tipo de Pneumonia por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica eacute o tipo hospitalar que

acomete os pulmotildees causada por bacteacuterias gram-negativas viacuterus ou fungos em

pacientes em VM por mais de 48 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal (POMBO

ALMEIDA RODRIGUES 2010)

Diante disso no acircmbito da literatura haacute conflitos em relaccedilatildeo ao diagnoacutestico cliacutenico

da PAVM em funccedilatildeo da dificuldade de ser feito um diagnoacutestico diferencial com

infecccedilotildees de vias respiratoacuterias inferiores como traqueobronquites Aleacutem disto outras

doenccedilas apresentam caracteriacutesticas semelhantes como por exemplo a

tromboembolia pulmonar a atelectasia o dano alveolar difuso o edema pulmonar e

46

a toxicidade por faacutermacos e hemorragia alveolar (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al

2007 SELIGMAN et al 2006)

ldquoAinda eacute realizada a coleta do material das vias aeacutereas e alveacuteolos teacutecnica de

broncoscopias e natildeo-broncoscoacutepicas para realizaccedilatildeo de culturas e se ter o

diagnoacutesticordquo (SELIGMAN et al 2006 p 341)

Esses procedimentos satildeo testes executados em pacientes que carecem da VM

prolongada que oferece um resultado precoce e especifico para VM No modelo natildeo

broncoscoacutepio e realizado um aspirado traqueal quantitativo (QEA) no broncoscoacutepio

o escovado protegido (PSB) ou lavado alveolar (BAL) satildeo ferramentas mais

minuciosas para identificaccedilatildeo de PAVM seguro o exame tecidual direto (VIEIRA

2009 LIMA 2007 MATURANA 2011)

Segundo Oliveira e Pombo Almeida Rodrigues (2010) a suspeita de que o

paciente estaacute desenvolvendo uma PAVM eacute quando estaacute em evidecircncia o infiltrado

pulmonar novo ou progressivo agrave radiografia de toacuterax (presente mais que 48 horas)

associado agrave presenccedila de febre leucocitose ou leucopenia ou secreccedilatildeo brocircnquica

purulenta

Neste sentido eacute importante destacar a classificaccedilatildeo e o local de ocorrecircncia dos

diferentes tipos de pneumonia conforme descrito no quadro 4

Quadro 4 ndash Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM Classificaccedilatildeo Local de ocorrecircncia Pneumonia Comunitaacuteria

Ocorre fora do hospital em pacientes sem fatores de risco para pneumonia associada aos cuidados de sauacutede

Pneumonia associada ao cuidado em sauacutede

Ocorre em pacientes que tem sua residecircncia nos asilos ou satildeo admitidos e ou tratados em sistema de internaccedilatildeo domiciliar pacientes que receberam medicamentos antimicrobianos por via endovenosa ou quimioterapia nos 30 dias anterior agrave infecccedilatildeo clientes em tratamento renal de substituiccedilatildeo e aqueles que foram internados com risco iminente de morte por dois ou mais dias nos uacuteltimos 90 dias de infecccedilatildeo

Pneumonia hospitalar

Ocorre apoacutes 48 horas de admissatildeo hospitalar eacute precoce quando ocorre ate 96 horas de internaccedilatildeo e tardia apoacutes 96 de hospitalizaccedilatildeo

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Surge apoacutes 48 a 72 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e a introduccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) invasiva Tambeacutem e classificada como precoce e tardia eacute precoce quando ocorre ate 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo e VM tardia apoacutes 96 da intubaccedilatildeo e VM

Traqueobronquite Hospitalar

Descreve pelo aparecimento de sinais de pneumonia sem diagnoacutestico de opacidade radioloacutegica nova ou gradual desconsiderando outras possibilidades de anaacutelises que seja capaz de comprovar tais sintomas sobretudo febre

Fonte (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al 2007)

47

Percebe-se pela classificaccedilatildeo apresentada por Teixeira e outros (2007) que cada

tipo de pneumologia tem caracteriacutesticas especiacuteficas e no caso da hospitalar O

tempo miacutenimo de ocorrecircncia varia entre 48 e 72 horas e em se tratando da PAVM o

prazo eacute mesmo a contar da intubaccedilatildeo endotraqueal ou seja ventilaccedilatildeo mecacircnica

invasiva

Os fatores de riscos relacionados agrave pneumonia se classificam em modificaacuteveis

aqueles cujas medidas podem ser realizadas com implementaccedilatildeo das praacuteticas para

a prevenccedilatildeo e o controle da IH (limpeza das matildeos vigilacircncia epidemioloacutegica uso

racional de antimicrobianos) nuacutemero adequados de profissionais na assistecircncia ao

paciente confecccedilatildeo e implantaccedilatildeo de protocolos sobre desmame ventilatoacuterio e natildeo

modificaacuteveis aqueles que satildeo inerentes ao hospedeiro (SOCIEDADE BRASILEIRA

DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007)

Com relaccedilatildeo ao microrganismo associado aacute pneumonia hospitalar tecircm-se bacilos

gram-negativos (Pseudomonas aeruginosas Proteus spp Acinetobacter spp) e

Staphylococcus aureus A microbiota pode variar dependendo do tempo e

internaccedilatildeo na UTI o uso de VM antimicrobianos e a sensibilidade do hospedeiro

(SELIGMAN 2013 AMARAL 2009)

Ainda assim Gomes (2014 p 11) descreve os agentes mais envolvidos na PAH que

satildeo

Enterobacteriaceae Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus Entre as bacteacuterias multirresistentes destacam-se Staphylococcus aureus meticilinorresistente Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter crsquoalcoaceticus baumannii Stenotrophomonas maltophilia dentre outras

O risco de infecccedilatildeo aumenta mais ainda em torno de 86 dos casos de pneumonia

(PNM) hospitalar quando satildeo associados agrave VM A prevalecircncia citada eacute de 205 a

344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em

pacientes natildeo ventilados

Aleacutem disso a patogecircnese da PNM estaacute inteiramente ligada aos cuidados prestados

na UTI compreende ldquoa relaccedilatildeo de patoacutegeno hospedeiro e variaacuteveis epidemioloacutegicas

que facilitam esta dinacircmica dessa forma vaacuterios mecanismos existentes contribuem

para a infecccedilatildeo ditardquo (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 p

11)

48

Diante do exposto vale ressaltar que diante da literatura pesquisada que o

desenvolvimento da PAVM eacute decorrente de aspiraccedilatildeo se secreccedilotildees da orofaringe

condensado gerado no circuito do ventilador mecacircnico ou conteuacutedo gaacutestrico

colonizado por microorganismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E

TISIOLOGIA 2007)

As informaccedilotildees citadas acima satildeo de fato importantes pois elevam agrave discussatildeo de

outro ponto relevante em relaccedilatildeo agrave PAVM a sua fisiopatologia 242 Fisiopatologia Eacute essencial o entendimento da patogecircnese da PAVM para se estabelecer os

cuidados de prevenccedilatildeo (VIEIRA 2009 BORGES 2012) A seguir descreve-se o

mecanismo de defesa na prevenccedilatildeo da infecccedilatildeo respiratoacuteria no hospedeiro

Habitualmente as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo satildeo colonizados por

bacteacuterias Contudo as vias aeacutereas inferiores satildeo habitualmente esteacutereis a menos

que a pessoa tenha bronquite crocircnica ou sofrido manipulaccedilatildeo das suas vias aeacutereas

respiratoacuterias (VIEIRA 2009 GOMES 2014 AGENCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

Estudos mostram que 50 dos adultos aspiram agrave noite mas raramente

desenvolvem pneumonia Para desencadear uma pneumonia os patoacutegenos

necessitam chegar agraves vias aeacutereas inferiores e sobressair sobre os mecanismos de

defesa do aparelho respiratoacuterio Os maiores mecanismos de defesa envolvem as

barreiras anatocircmicas das vias aeacutereas o reflexo gloacutetico e da tosse e o sistema de

transporte mucociliar O transporte mucociliar tem uma significativa atribuiccedilatildeo nas

vias aeacutereas superiores na retirada de partiacuteculas inaladas e de microacutebios que ganham

alcance a aacutervore brocircnquica (GOMES 2014 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

A limpeza mucociliar eacute um meacutetodo composto que depende do movimento mucociliar

por meio de uma tosse eficaz Inferiormente dos bronquiacuteolos terminais os sistemas

imunes humorais e celulares satildeo elementos essenciais para a defesa do hospedeiro

Os linfoacutecitos e os macroacutefagos alveolares retiram materiais particulados e patoacutegenos

criando dessa forma as citoquinas para reforccedilar a resposta do sistema celular imune

49

que atuam como ceacutelulas antigecircnicas que ativam o braccedilo humoral da imunidade e

favorece a fagocitose (BERALDO 2008 TEIXEIRA et al 2007 GOMES 2014)

Satildeo inuacutemeros fatores que comprometem as defesas do Paciente em VM como

doenccedila criacutetica comorbidades sistema de defesa imune comprometida pela maacute

nutriccedilatildeo e intubaccedilatildeo traqueal a qual impede o reflexo de tosse compromete a

limpeza mucociliar traumatizando a superfiacutecie epitelial traqueal de certa forma

promovendo um meio direto e de faacutecil alcance das vias aeacutereas superiores para as

inferiores (AMARAL 2006 MORAIS 2006)

Os procedimentos de dispositivos invasivos e de terapecircutica antimicrobiana firmam

um ambiente favoraacutevel para os patoacutegenos hospitalares resistentes aos antibioacuteticos

colonizarem as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo Essa combinaccedilatildeo

comprometem a defesa do hospedeiro e a exibiccedilatildeo contiacutenua das vias aeacutereas

inferiores e amplo nuacutemero de patoacutegenos por meio do tubo endotraqueal como

mostra a Figura 2 que evidencia o paciente em VM ao risco de desenvolver PAVM

(VIEIRA 2009 GADELHA ARAUacuteJO 2011)

Um dos pontos criacuteticos eacute a secreccedilatildeo que se concentra sobre o balonete do tubo

endotraqueal vinda da orofaringe que satildeo possiacuteveis reservatoacuterios formados nas

cavidades sinusais e do sistema digestivo superior Outro ponto eacute a presenccedila do

biolfilme dentro do tubo traqueal com contaminaccedilatildeo de bacteacuterias ldquoOutra fonte satildeo

os aerossoacuteis contaminados nas nebulizaccedilotildees e nos circuitos de ventilaccedilatildeo Natildeo

deve ser desprezada a translocaccedilatildeo bacteriana via trato intestinal na corrente

sanguiacuteneardquo (MATURANA 2011 p12)

Figura 2 ndash Pontos criacuteticos da secreccedilatildeo

Fonte (VIEIRA 2009)

50

A Figura 2 mostra como se formam os pontos criacuteticos decorrentes do acuacutemulo de

secreccedilatildeo acima do balonete A infecccedilatildeo pode ocorrer em qualquer etapa do

tratamento assim eacute preciso descrever a incidecircncia em pacientes internados na UTI

243 Fatores de risco

De acordo com Gomes (2014) o principal fator de risco para se adquirir a

pneumonia hospitalar eacute atraveacutes da ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva onde este risco se

eleva de 4 a 20 vezes por cada dia de VM invasiva Esta pneumonia com pacientes

em VM ocorre devido agrave colonizaccedilatildeo de patoacutegenos da orofaringe ocasionada pela

aspiraccedilatildeo no tubo traqueal Abaixo no quadro 5 mostraremos outros fatores de

risco que podem ocasionar esta infecccedilatildeo agrupadas em grupos

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave assistecircncia

agrave sauacutede Fatores que aumentam a colonizaccedilatildeo da orofaringe ou do estocircmago por microrganismos

Uso preacutevio de antibioacuteticos Presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica Permanecircncia numa Terapia Intensiva Contaminaccedilatildeo do circuito do ventilador

Condiccedilotildees que favorecem a aspiraccedilatildeo do trato respiratoacuterio ou refluxo do trato gastrintestinal

Intubaccedilatildeo orotraqueal Re-intubaccedilotildees Traqueostomia Utilizaccedilatildeo de sonda naso-enteacuterica Posiccedilatildeo supina (decuacutebito abaixo de 30ordm) Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia Reduccedilatildeo do reflexo de tosse Procedimentos ciruacutergicos envolvendo a cabeccedila pescoccedilo toacuterax e abdome superior Imobilizaccedilatildeo Duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Uso de antiaacutecidos ou antagonistas H2

Fatores do hospedeiro Sexo masculino Idade superior a 60 anos Desnutriccedilatildeo Imunossupressatildeo Paciente queimado Gravidade da doenccedila de base Imunossupressatildeo

Fonte (BRASIL 2014 p10)

Desta forma podemos trabalhar na prevenccedilatildeo principalmente com os fatores de

risco que podemos modificar segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2014) como mostra o

quadro 6

51

Quadro 6 Prevenccedilatildeo para pneumonia cabeceira da cama do paciente deve estar elevada entre 30 e 45 graus prevenindo a infecccedilatildeo Checar a sedaccedilatildeo rotineiramente no intuito de sempre diminuir quando possiacutevel e que natildeo tenha risco para o paciente A aspiraccedilatildeo da subgloacutetica deve ocorrer sempre acima do balonete prevenindo riscos Realizar rotineiramente a higiene bucaloral com antisseacutepticos padronizados como a clorexidina prevenindo infecccedilotildees

Fonte (BRASIL 2014)

244 Incidecircncia

A infecccedilatildeo eacute a maior complicaccedilatildeo dos pacientes internados principalmente aqueles

doentes graves que necessitam de terapia intensiva A PAVM eacute uma das infecccedilotildees

mais recorrentes na UTI e por meio dela ocorre um elevado nuacutemero na taxa de

mortalidade de permanecircncia hospitalar e de custos para a instituiccedilatildeo (GUIMARAtildeES

ROCCO 2006 AMARAL CORTES PIRES 2009 SILVA NASCIMENTO SALLES

2014)

A incidecircncia da PAVM nas literaturas varia bastante Podendo ocorrer desta forma

em funccedilatildeo das diferentes interpretaccedilotildees ou mecanismo que eacute feito o diagnoacutestico

diferencial com infecccedilotildees do trato respiratoacuterio inferior como traqueobronquites As

taxas variam conforme a definiccedilatildeo da pneumonia e da populaccedilatildeo que sendo

investigada Nas diretrizes da American Thoracic Society ndash Infectious Disease

Society of America - ATSIDSA (2005) o diagnoacutestico de PAVM eacute duas vezes maior

que as culturas qualitativas ou semi-qualitativas que nas culturas quantitativas de

exame de secreccedilotildees das vias aeacutereas inferiores (RODRIGUES et al 2012 VIEIRA

2009)

A PAVM ocorre em 9 a 27 de todos os pacientes intubados e sua ocorrecircncia

estaacute relacionada com o tempo de VM (VIEIRA 2009 GOMES 2014) O aumento e

mais evidente nos trecircs primeiros dias 3 por dia com duraccedilatildeo nos cinco primeiros

dias 2 ao dia entre o 5ordm e 10ordm dia 1 ao dia apoacutes o 10ordm dia O risco de PAVM eacute

de fato maior nos primeiros quatro dias de VM quando a metade de todos os

acontecimentos de PAVM ocorre pois o tempo de VM da maioria dos casos eacute curto

(BUSTAMANTE 2011 GONCcedilALVES 2012 GOMES 2014)

Conforme estudos brasileiros as taxas de IH apresentadas variam de 20 a 40

52

(VIEIRA 2009 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 GOMES

2014) Essa variaccedilatildeo de taxas mostra que haacute natildeo soacute no Brasil mas em todo

mundo tanto a dificuldade do diagnoacutestico como a necessidade de um olhar mais

desenvolvido para essa questatildeo A dimensatildeo desse problema e muito extensa pela

quantidade em nuacutemeros de eventos que podem ser evitados e pesquisas devem ser

feitas em busca de cuidados nos variados efeitos adversos Para aumentar a

seguranccedila do paciente e a qualidade nos serviccedilos de sauacutede eacute preciso implantar a

prevenccedilatildeo na praacutetica diaacuteria (DUARTE et al 2015)

De acordo com a Agecircncia Nacional De Vigilacircncia Sanitaacuteria (2009) ocorrem por ano

de 5 a 10 ocorrecircncias de PNM relacionados agrave assistecircncia agrave sauacutede por 1000

admissotildees Em 2008 a incidecircncia da PAVM nas UTIs cliacutenicas e ciruacutergicas dos

hospitais de ensino dos EUA foram de 23 casos por 1000 dias de uso do

ventilador e nas UTIs coronarianas foi 12 casos por 1000 dias de uso de

ventilador Jaacute na Ameacuterica Latina e no Brasil estudos demonstram que a incidecircncia

de PAVM para cada 100 dias de VM difere de 13 a 80 ou 26 a 62 casos com

mortalidade entre 20 a 75

Outros estudos mostram que a PNM eacute a segunda principal infecccedilatildeo associada agrave VM eacute a infecccedilatildeo que mais ocorre nos pacientes internados em UTI sendo que sua incidecircncia pode variar de 9 a 68 Aleacutem disso 86 dos casos de PNM hospitalar estatildeo associados agrave VM Por outro lado de 9 a 27 dos pacientes em ventilaccedilatildeo desenvolvem a PNM Sendo sua prevalecircncia de 205 a 344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em pacientes natildeo ventilados Haacute uma variaccedilatildeo de 10 a 50 dos pacientes intubados que podem desenvolver PNM com risco aproximado de 1 a 3 por dia de IOT e VM (GOMES 2014 p 107 )

O manual do trato respiratoacuterio da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2010)

diz respeito a acontecimentos nacionais de PAV tende a ser mais alta do que o

considerado visto que natildeo comunicados nacionais por ausecircncia de dados de forma

organizada e padronizada em todos os estados As taxas da pneumonia mudam

conforme o paciente e os meios de diagnoacutesticos disponiacuteveis perante a descriccedilatildeo

dos clientes atendidos nuacutemeros assistenciais de qualidade e aplicaccedilotildees na

educaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais (VASCONCELOS 2015)

Dados do Ministeacuterio da Sauacutede atribuem a incidecircncia desta infecccedilatildeo ao tempo de

permanecircncia na ventilaccedilatildeo mecacircnica Portanto existem quatro fatores de risco da

PAV agrupados em quatro categorias que veremos descritas abaixo que assim

foram definidas pelo Ministeacuterio da sauacutede o uso prolongado contiacutenuo da ventilaccedilatildeo

53

mecacircnica por muito tempo fazendo com que os aparelhos e ou as matildeos dos

profissionais de sauacutede estejam cataminados causando uma condiccedilatildeo de risco para

a infecccedilatildeo o refluxo gastrointestinal e a aspiraccedilatildeo endotraqueal satildeo formas e

condiccedilotildees que predispotildeem a risco para infecccedilatildeo devido agrave colonizaccedilatildeo dos

microorganismos que podem existir no estocircmago e na orofaringe a idade do

paciente bem como a desnutriccedilatildeo doenccedilas de base e imunidade diminuiacuteda

predispotildee a infecccedilatildeo (BRASIL 2010b VASCONCELOS 2015)

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA

Em 2012 foi publicada a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nuacutemero 26 que

dispotildee sobre os quesitos miacutenimos para o funcionamento das Unidades de Terapia

Intensiva com nuacutemero dos recursos humanos determina no seu Artigo 14 a

quantidade de um Enfermeiro que presta assistecircncia para cada 10 (dez) leitos em

cada turno e no miacutenimo 1 (um) Teacutecnico de Enfermagem para cada 2 (dois) leitos em

cada plantatildeo eou turno com isto nota-se que haacute um ocircnus de trabalho para o

profissional o que por sua vez impossibilita de prestar o cuidado individualizado e

especifico (BRASIL 2012)

Dentre os cuidados diaacuterios primordiais primeiramente o enfermeiro deve higienizar

as matildeos antes e apoacutes a manipulaccedilatildeo do aparelho de VM a fim de evitar infecccedilatildeo

respiratoacuteria

A enfermagem exerce primordial papel na instalaccedilatildeo e ajuste do ventilador eacute papel do enfermeiro testar o ventilador antes de iniciar a terapecircutica do paciente bem como conectar o aparelho a rede eleacutetrica e as saiacutedas de oxigecircnio e ar comprimido (OLIVEIRA MARQUES 2007 p 64)

A enfermagem realiza uma funccedilatildeo primordial no processo de avaliaccedilatildeo do paciente

em VM Dessa forma no momento que a avaliaccedilatildeo com enfacircse no sistema

neuroloacutegico o grau de consciecircncia e orientaccedilatildeo no tempo e no espaccedilo padrotildees para

iniciar o processo de desmame da proacutetese ventilatoacuteria (ANDRADE 2013)

Oliveira e Marques (2007 p 64) retratam com detalhes os cuidados essenciais aos

pacientes submetidos a VI

54

O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicaccedilatildeo alternativos com os pacientes avaliar diariamente a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo avaliar altos e baixos picos de pressatildeo proteger pele e face nos locais de maior pressatildeo do cadarccedilo de fixaccedilatildeo evitar traccedilatildeo da cacircnula por meio de utilizaccedilatildeo de dispositivos do circuito respiratoacuterio acompanhar a realizaccedilatildeo de exames no leito por outros profissionais realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessoacuteria realizar aspiraccedilatildeo traqueal avaliando a caracteriacutestica da mesma manter mecanismos de monitorizaccedilatildeo invasiva e natildeo invasiva trocar circuitos a cada 15 dias conforme protocolo do CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecccedilatildeo (leucocitose hipertermia e bastonetes acima de 10 no hemograma)

Outro autor ressalta em sua pesquisa sobre os cuidados de enfermagem criteriosos

aos pacientes com VM tais como

Aspiraccedilatildeo traqueal controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT mudanccedila de decuacutebito transporte seguro de pacientes para outras unidades do hospital accedilotildees para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees como pneumonia por aspiraccedilatildeo ou associada agrave ventilaccedilatildeo uacutelceras por pressatildeo extubaccedilatildeo acidental barotraumas e pneumotoacuterax (MELO et al 2014 p 58)

A fim de se ter um resultado favoraacutevel positivo para os pacientes em ventilaccedilatildeo

mecacircnica existem vaacuterios fatores que interferem neste resultado satisfatoacuterio entre

eles estatildeo entender e compreender o que eacute a ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como seus

princiacutepios e sua manutenccedilatildeo eacute de extrema importacircncia a comunicaccedilatildeo entre a

equipe para um cuidado pleno baseado nas necessidades do paciente As metas da

terapia os protocolos de desmame todos devem estar alinhados com relaccedilatildeo a

qualquer alteraccedilatildeo feita no cuidado pertinente e nos procedimentos para com o

paciente (MELO et al 2014 RODRIGUES et al 2012)

O enfermeiro no centro do cuidado ao monitorar o ventilador deve observar o tipo de ventilador as suas modalidades de controle os paracircmetros existentes de volume corrente e frequecircncia respiratoacuteria os paracircmetros de fraccedilatildeo de inspiraccedilatildeo de oxigecircnio (FiO2) a pressatildeo inspiratoacuteria alcanccedilada e limite de pressatildeo a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo o volume minuto os paracircmetros de suspiro quando aplicaacuteveis a verificaccedilatildeo da existecircncia de aacutegua no circuito e nas dobras ou a desconexatildeo das traqueias a umidificaccedilatildeo e a temperatura os alarmes que devem estar ligados e funcionando adequadamente e os niacuteveis da pressatildeo positiva no final da expiraccedilatildeo (PEEP) eou suporte de pressatildeo quando aplicaacutevel (RODRIGUES et al 2012 p 791)

Para tanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro assistencial na assistecircncia ventilatoacuteria e de

extrema importacircncia eacute intensa extensa complexa pela responsabilidade da

assistecircncia contiacutenua eacute extensa tambeacutem por iniciar-se antes da instalaccedilatildeo dos

dispositivos ventilatoacuterios ateacute a reabilitaccedilatildeo recuperaccedilatildeo do paciente Assim a

criaccedilatildeo de estudos e os treinamentos temaacuteticos devem ser frequentes regular a fim

de qualificar a equipe de enfermagem fornecendo conhecimento e teacutecnica

Compreender a correlaccedilatildeo entre as ocorrecircncias nas quais ocorrem o disparo dos

55

alarmes e os cuidados de enfermagem que orientam a aplicaccedilatildeo dos cuidados com

seguranccedila e competecircncia (NEPOMUCENO 2007)

Wagner (2015) e Primo (2007) em suas pesquisas discorrem sobre os cuidados de

enfermagem em pacientes com VM na prevenccedilatildeo da PAVM tais como

Quanto agrave elevaccedilatildeo da cabeceira

Posiccedilatildeo semi-fowler

Para evitar a broncoaspiraccedilatildeo deve-se manter a cabeceira do paciente entre

30 e 45 graus

Nos pacientes com trauma cervical e em estado grave a cabeceira deveraacute

estar com elevaccedilatildeo de no miacutenimo a 30 graus

Quando algum caso cliacutenico do paciente impedir a elevaccedilatildeo da cabeceira

mediante ao recomendado portanto deve-se adotar a posiccedilatildeo de

Trendelenburg reverso que eacute uma posiccedilatildeo de inclinaccedilatildeo da cama

Quanto agrave higiene oral

Recomenda-se o uso de clorexidina oral apenas em eventos de alto risco

haja vista que seu uso costumeiro pode acarretar agrave resistecircncia de germes

Recomenda-se a realizaccedilatildeo da higiene oral no miacutenimo 3x ao dia

Lembramos obedecer rigorosamente os horaacuterios de administraccedilatildeo das

dietas certificar-se da insuflaccedilatildeo do balonete das cacircnulas durante a

administraccedilatildeo das dietas trocar filtro de barreira a cada 24 horas e sempre

que necessaacuterio

Quanto agrave aspiraccedilatildeo endotraqueal

Aspiraccedilatildeo feita sob sistema fechado quando PEEP elevado

Todo o sistema da aspiraccedilatildeo eacute feita somente uma vez no paciente

A PAVM eacute transmissiacutevel e para que isso natildeo ocorra a troca do frasco deveraacute

ocorrer a cada paciente aspirado

Portanto devemos ressaltar como forma de prevenccedilatildeo a aspiraccedilatildeo enquanto

tipo de teacutecnica esteacuteril

56

Na evoluccedilatildeo de enfermagem deve conter os achados da secreccedilatildeo

encontrada

Quanto aos cuidados com traqueostomia

O tubo da traqueostomia eacute trocado de forma esteacuteril evitando contaminaccedilatildeo

Trocar o tubo de traqueostomia com a teacutecnica asseacuteptica

A traqueostomia melhora a retirada das secreccedilotildees

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo A retirada ou a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo para sedaccedilatildeo eacute uma medida primordial

recomendada em todos os bundles pois eacute fundamental na profilaxia da PAV

reduzindo o tempo de VM O protocolo de sedaccedilatildeo deve ser realizado diariamente

antes das 10 horas da manhatilde no entanto a sedaccedilatildeo deve ser suspensa para

anaacutelise do niacutevel de consciecircncia do paciente e se pertinente deveraacute ser desligada

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva A prevenccedilatildeo de uacutelcera de estresse eacute destinada apenas para aqueles pacientes com

ameaccedila evidente de sangramento (uacutelcera gastrointestinal duodenal ativa sangrante

sangramento digestivo preacutevio) com traumatismo cracircnio-encefaacutelico em uso de

ventilaccedilatildeo mecacircnica com politrauma coagulopatia e em uso de corticosteroacuteides

(AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009)

253 Profilaxia da trombose venosa profunda Portanto esse cuidado com a trombose venosa profunda tem grande impacto no

tempo de internaccedilatildeo e na diminuiccedilatildeo da mortalidade Eacute indicada em pacientes com

risco de trombose venosa profunda como obesos pacientes idosos histoacuteria de

estase venosa profunda imobilizaccedilatildeo prolongada cirurgias de grande porte e

doenccedilas vasculares e pulmonares preacutevias (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009 RABELO 2010)

57

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica

A drenagem da subgloacutetica avalia o uso de tubo endotraqueal com luz superior do

balonete planejando a prevenccedilatildeo da colonizaccedilatildeo das vias aeacutereas inferiores e da

PAV de iniacutecio preacutevio As intervenccedilotildees de enfermagem acima descritas estatildeo ligadas

diretamente ao cuidado com o paciente portanto para a prevenccedilatildeo da PAVM se faz

necessaacuterio uma intervenccedilatildeo atraveacutes de uma equipe multidisciplinar com abordagens

indispensaacuteveis como ldquohigienizaccedilatildeo das matildeos a pressatildeo do cuff a intubaccedilatildeo e

reintubaccedilatildeo bem como a limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos meacutedicos

hospitalares Eacute importante refletir e executar estes cuidadosrdquo (VAGNER et al 2007

p 7906 )

Veremos abaixo o que Gonccedilalves (2012) diz sobre os cuidados de enfermagem

relacionados agrave profilaxia da pneumonia que estaacute associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Realizar a montagem do ventilador com teacutecnica asseacuteptica

Descartar o condensado do ventilador mecacircnico de forma inadequada

Usar EPI para descartar o condensado

Trocar nebulizador apoacutes o uso

Realizar a mudanccedila de decuacutebito

Manter o acircngulo cabeceira da cama maior que 30 graus

Higienizar a liacutengua

Usar clorexidina apoacutes higiene bucal

Verificar pressatildeo do cuff antes do procedimento de higiene bucal

Realizar higiene brocircnquica quando necessaacuterio

Usar EPI durante higiene brocircnquica

Realizar higiene brocircnquica com teacutecnica asseacuteptica

58

Seguir a sequecircncia tubo- nariz -boca durante o procedimento de higiene

brocircnquica

Verificar a pressatildeo do cuff a cada periacuteodo

Manter a pressatildeo do cuff adequada

Avaliar radiografia apoacutes instalar a sonda nasoenteral

Os autores Silva e outros (2014) evidenciam em suas pesquisas os 17 cuidados

sobre a prevenccedilatildeo da PAV que se agrupam em cinco categorias e satildeo organizados

com seus respectivos niacuteveis de evidecircncia cientiacutefica podem assim serem

visualizados em siacutentese no quadro abaixo

Quadro 7 - Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada

agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados Florianoacutepolis-SC 2011

Categoria Cuidados de prevenccedilatildeo da PAV

Niacutevel de evidecircncia

dos cuidados

Higiene oral e das matildeos na

prevenccedilatildeo da PAV

Realizar higienizaccedilatildeo rigorosa das matildeos independente do uso de luvas Niacutevel I Realizar higiene oral com Gluconato de Clorexidina 012 Niacutevel I

A prevenccedilatildeo da broncoaspiraccedilatildeo

de secreccedilotildees

Manter cabeceira elevada (30deg-45ordm) se natildeo houver contraindicaccedilatildeo principalmente quando receber nutriccedilatildeo por sonda Niacutevel I Preferir sondagem orogaacutestrica ao inveacutes de nasogaacutestrica pelo risco de sinusite Niacutevel II Pausar a dieta nos momentos em que baixar a cabeceira da cama (PNR) Realizar controle de forma efetiva da pressatildeo do cuff do tubo endotraqueal manter entre 20 a 30 cm H2O Niacutevel II

Cuidados com a aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees e

circuito ventilatoacuterio

Realizar aspiraccedilatildeo das vias aeacutereas superiores de forma quando necessaacuterio com a ausculta pulmonar preacutevia e evitar instilar soluccedilatildeo fisioloacutegica a 09 ou de qualquer outra natureza

Niacutevel II

Ter todo cuidado pra natildeo fazer nenhuma contaminaccedilatildeo nesse momento Niacutevel I Preferir sistema fechado eou aberto de aspiraccedilatildeo para prevenccedilatildeo da PAV (PNR) Quando usar sistema fechado de aspiraccedilatildeo realizar avaliaccedilatildeo diaacuteria acerca das condiccedilotildees do cateter e capacidade de aspiraccedilatildeo pois eacute isso que determinaraacute a periodicidade da troca

(PNR)

Utilizar tubo de aspiraccedilatildeo subgloacutetica para prevenir PAV Niacutevel I

Natildeo realizar troca rotineira do circuito ventilatoacuterio Trocar apenas em casos de falhas sujidades ou quando o paciente receber alta Niacutevel I Manter o circuito do ventilador livre do acuacutemulo de aacutegua ou condensaccedilotildees Quando essas estiverem presentes devem ser descartadas Niacutevel II

Avaliaccedilatildeo diaacuteria da possibilidade de

extubaccedilatildeo

Evitar sedaccedilotildees desnecessaacuterias Niacutevel II Prever e antecipar o desmame ventilatoacuterio e extubaccedilatildeo Niacutevel II Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir a PAV (PNR)

Educaccedilatildeo continuada da

equipe

Realizar educaccedilatildeo permanentecontinuada da equipe sobre todos os cuidados que envolvem a prevenccedilatildeo da PAV e de outras infecccedilotildees Niacutevel I

Fonte (SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 840)

59

A literatura pesquisada retrata que a intervenccedilatildeo educativa tem eficaacutecia para a

realizaccedilatildeo correta da montagem do VM com teacutecnica totalmente asseacuteptica a limpeza

da liacutengua e o cuidado da ordem correta tubo-nariz-boca durante a conduta de

higiene brocircnquica Portanto a educaccedilatildeo continuada eacute de grande relevacircncia para o

aprendizado com atividades desenvolvidas como workshop cartazes com charges

aprendizagem contiacutenua e constante que transforme a praacutetica em realidade

(GONCcedilALVES 2012 SOUZA 2013 SILVA 2014)

Diante do exposto Gonccedilalves (2012 p103) em sua pesquisa diz que O bundle brasileiro enfoca a manutenccedilatildeo da cabeceira elevada e a descontinuaccedilatildeo da sedaccedilatildeo E reforccedila os cuidados relacionados agrave avaliaccedilatildeo da presenccedila de condensados no circuito respiratoacuterio troca de nebulizadores e inaladores quando em uso e agrave avaliaccedilatildeo da troca de filtros umidificadores quando em uso seguindo protocolos institucionais

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA

A literatura evidencia que a Pneumonia causada por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica (PAVM) eacute

uma infecccedilatildeo pulmonar que se evidecircncia entre 48h a partir da intubaccedilatildeo e 72 h apoacutes

a intubaccedilatildeo endotraqueal eacute estudada como uma cliacutenica distinta conforme a sua

relevacircncia cliacutenica e tambeacutem do seu perfil epidemioloacutegico visto que sua ocorrecircncia

implica num maior periacuteodo de permanecircncia sob aporte ventilatoacuterio invasivo e

prolonga a internaccedilatildeo na UTI de forma significativa tendo em meacutedia 14 dias

(WAGNER et al 2015)

Os fatores de risco da PAVM satildeo idade avanccedilada acima de setenta anos coma niacutevel de consciecircncia intubaccedilatildeo e reintubaccedilatildeo traqueal condiccedilotildees imunitaacuterias uso de drogas imunodepressoras choque gravidade da doenccedila antecedecircncia de Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica (DPOC) tempo prolongado de ventilaccedilatildeo mecacircnica maior que sete dias aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador desnutriccedilatildeo contaminaccedilatildeo exoacutegena antibioticoterapia como profilaxia colonizaccedilatildeo microbiana cirurgias prolongadas aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees contaminadas colonizaccedilatildeo gaacutestrica e aspiraccedilatildeo desta o pH gaacutestrico (maior que 4) (POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 p 1062)

Perante o conhecimento desses fatores de risco eacute imprescindiacutevel para a tomada de

resoluccedilatildeo do enfermeiro visando o melhor equiliacutebrio e cuidado das doenccedilas por meio

do processo de enfermagem (PE) sendo regra pela Resoluccedilatildeo COFEN nordm 3582009

por meio de uma ferramenta instrui o cuidado profissional de Enfermagem bem

60

como a fundamentaccedilatildeo da praacutetica profissional e estaacute estruturado em cinco etapas

relacionadas mutuamente e recorrentes satildeo elas histoacuterico de enfermagem o

diagnoacutestico de enfermagem tambeacutem o planejamento de enfermagem

implementaccedilatildeo da enfermagem avaliaccedilatildeo de enfermagem com estas medidas

implantadas garante a minimizaccedilatildeo de ocorrecircncias destas doenccedilas elencadas

(WAGNER et al 2015)

Desse modo o Decreto nordm 9440687 regulamenta a Lei nordm 749886 sobre o

exerciacutecio da Enfermagem em seu Art 8ordm no qual esclarece informes que ao

enfermeiro cabe enquanto elemento da equipe de sauacutede a cautela e o domiacutenio

organizado da infecccedilatildeo nosocomial e de doenccedilas contagiosas em geral (FARACO

2013)

Diante do exposto as avaliaccedilotildees encontradas na literatura satildeo de fato estrateacutegias

para prevenccedilatildeo da PAVM entatildeo a criaccedilatildeo de protocolos com medidas baseadas em

evidecircncias satildeo necessaacuterias para que depois de implantadas nos pacientes com VM

resultem em reduccedilotildees significativas na incidecircncia da pneumonia quando associada

VM Outra avaliaccedilatildeo encontrada se chama bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 293)

Portanto a aplicaccedilatildeo dos protocolos na assistencial eacute de fato um desafio Para

tanto estudos publicados sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em parceria

com a equipe de sauacutede (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014)

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM

De acordo com PRIMO (2007)

A higiene das matildeos deve ser feita antes e apoacutes qualquer procedimento

mesmo utilizando luvas

61

Os sinais vitais devem ser controlados e anotados bem como a

monitorizaccedilatildeo do coraccedilatildeo

Os sinais neuroloacutegicos devem ser observados

Monitorar o balaccedilo hidroeletroliacutetico e a hemodinacircmica do paciente

Glicemia capilar

A pressatildeo do balonete do tubo traqueal deve ser mantida maior ou igual a

20cmH2O bem como a cabeceira elevada entre 30 e 40 graus deve ser

mantida

A posiccedilatildeo da sonda em regiatildeo piloacuterica deve ser verificada

A antissepsia oral deve ser feita a cada 4 horas com antisseacuteptico

recomendado

Aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees com anotaccedilotildees dos achados com ausculta pulmonar

antes e apoacutes a aspiraccedilatildeo

O aumento do resiacuteduo gaacutestrico deve ser verificado a cada seis horas

A troca do circuito do respirador dos nebulizadores com medicaccedilatildeo deve ser

feita a cada 24 horas

Troca do tubo ou traqueostomia e do filtro de barreira a cada 24 horas e se

for necessaacuterio

Desprezar a aacutegua condensada no circuito do ventilador deve ser desprezada

bem como resultados de culturas

Os alarmes dos respiradores devem ser obrigatoriamente observados e

anotados conforme protocolo como forma de controle e seguranccedila

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTESIVA

281 Definiccedilatildeo Evidencia-se que existe um movimento global pela busca incessante e adequada

62

seguranccedila e qualidade nos prestadores de serviccedilos de sauacutede com a preocupaccedilatildeo

de proporcionar uma assistecircncia agrave sauacutede digna para a populaccedilatildeo com baixos

custos sendo este um grande desafio para a sociedade (GONCcedilALVES 2012)

Diante disso ultimamente com o advento dos programas de qualidade e

organizaccedilotildees acreditadores nacionais e internacionais observou-se portanto um

empenho extraordinaacuterio das instituiccedilotildees de sauacutede na mensuraccedilatildeo de resultados de

desempenho atraveacutes de indicadores Em face deste cenaacuterio e diante do mercado de

concorrecircncia observa-se uma dinacircmica e adequaccedilatildeo para a qualidade agrave

assistecircncia tais como reavaliaccedilatildeo de processo de trabalho formulaccedilatildeo de

estrateacutegias de negoacutecio e resoluccedilatildeo de problemas racionalizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

recursos velocidade e integraccedilatildeo de informaccedilotildees controle rigoroso dos gastos

entre outros com isso vislumbra-se uma necessidade fundamental pela qualidade

do cuidado (FARACO 2013)

Porto (2010) diz que cada vez mais os profissionais da aacuterea da sauacutede encontram-

se comprometidos em prestar e proporcionar as melhores condutas e condiccedilotildees

assistenciais mais determinadas com particularidade e conhecimento Isto comeccedilou

em 1859 por Florence Nightingale que jaacute clamava enunciar como dever

fundamental de um hospital natildeo proporcionar mal ao paciente Relacionado fatores

influentes para taxa de mortalidade agrave eacutepoca como a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias

de higiene de qualidade nos hospitais Entatildeo a partir da deacutecada de 90 surge o

tema seguranccedila do paciente em niacutevel de interesse mundial

Duarte e outros (2015) afirma que contudo o enfermeiro eacute o responsaacutevel pelo

planejamento das accedilotildees de enfermagem no que diz respeito aos procedimentos que

necessitam de recursos materiais corretos e assegurados treinamento e

envolvimento de toda equipe e nas condiccedilotildees tanto de trabalho como nos ambientes

adequados para realizar o cuidado garantindo a seguranccedila do paciente

Eacute importante e especial destacar que na aacuterea de enfermagem foi criado em maio

de 2008 a Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

(REBRAENSP) que eacute vinculada a Rede Internacional de Enfermagem e Seguranccedila

do Paciente tendo como objetivo auxiliar as discussotildees teacutecnicas entre instituiccedilotildees

ligadas agrave sauacutede e a educaccedilatildeo de profissionais da aacuterea da sauacutede fortificando a

assistecircncia de enfermagem segura e de qualidade aleacutem de desenvolver diversos

63

programas conforme as necessidades no territoacuterio nacional (FARACO 2013)

O Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem no seu artigo 12 diz sobre a responsabilidade em estar prestando uma assistecircncia livre de danos causados por imprudecircncia como omissatildeo precipitaccedilatildeo ato intempestivo e sem cautela negligecircncia falta de cuidado omissatildeo dos deveres e imperiacutecia como o resultado do desconhecimento ou uso equivocado do conhecimento teacutecnico adequado e da falta de habilidade (GOMES 2014 p60)

Ainda Porto (2010 p 12) ressalta que a Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede

(OPAS) [] aponta como relevante a questatildeo da seguranccedila do paciente uma vez que a incidecircncia de eventos adversos eacute uma consideraacutevel causa evitaacutevel de sofrimento humano que acarreta um alto ocircnus financeiro e custo de oportunidade para os serviccedilos de sauacutede (OPAS 2002 apud PORTO 2010 p12)

Conforme o documento divulgado pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) em

2009 a expressatildeo Seguranccedila do Paciente deve ser compreendida como a

diminuiccedilatildeo do perigo de falhas desnecessaacuterias relacionadas agrave assistecircncia em sauacutede

ateacute um ldquomiacutenimo aceitaacutevelrdquo A explicaccedilatildeo de Seguranccedila do Paciente tantas vezes natildeo

exprime com clareza a amplitude e extensatildeo do problema que ocasionalmente eacute

relacionado agrave qualidade do atendimento meacutedico-hospitalar e gestatildeo de riscos A

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2013) facilita a resoluccedilatildeo para melhor

conhecimento da sua grandeza ldquoato de evitar prevenir e melhorar os resultados

adversos ou as lesotildees originadas no processo de atendimento meacutedico-hospitalarrdquo

(LUZ 2012 p12)

Luz (2012) e Gomes (2014) em suas pesquisas dizem que a Alianccedila Mundial para

a Seguranccedila do Paciente (WHO 2009) expotildee a ansiedade com a temaacutetica

mediante o primeiro desafio global ldquoCuidado limpo eacute cuidado segurordquo Diante dessa

orientaccedilatildeo o cuidado com a seguranccedila de um paciente criacutetico com ventilaccedilatildeo

mecacircnica deve ser o mesmo em qualquer lugar ou seja em qualquer tipo de leito

que ocupar no entanto a realidade que temos em nosso paiacutes eacute diferente pois natildeo

haacute leitos de UTI para todos pacientes em estado criacutetico fazendo com que ocorra os

cuidados intensivos fora do ambiente da UTI o que pode dificultar a seguranccedila do

cuidado

Em razatildeo disso os mesmos autores o Censo 2009 da Associaccedilatildeo de Medicina

Intensiva Brasileira (AMIB) divulgou que apenas 519 dos estados brasileiros

64

apoderavam-se de escassez de leitos para a assistecircncia de pacientes criacuteticos com

isso o prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento da populaccedilatildeo

aumenta a escassez de vagas na terapia intensiva (GOMES 2014)

No Brasil o Ministeacuterio da Sauacutede instituiu o Programa Nacional de Seguranccedila do

Paciente (PNSP) por meio da Portaria MSGM nordm 529 de 1deg de abril de 2013 o qual

estabelece como objetivo geral cooperar para a destreza no cuidado na sauacutede em

todos os estabelecimentos de Sauacutede do territoacuterio brasileiro sendo eles puacuteblicos e

privados conforme o grau de prioridade agrave seguranccedila do paciente em entidades de

Sauacutede na agenda poliacutetica dos estados-membros da OMS e no decreto aprovado

durante a 57ordf Assembleia Mundial da Sauacutede (BRASIL 2014)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem implantados pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles o de seguranccedila na

prescriccedilatildeo e uso e administraccedilatildeo de medicamentos Ainda no mesmo ano a

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria

Colegiada de nuacutemero 36 (RDC 362013) instituindo as accedilotildees para melhoria da

seguranccedila do paciente e visando progresso da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O

PNSP eacute regulamentado pela Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Segundo Porto (2010) a Who (2010) relaciona o termo seguranccedila do paciente com

o reconhecimento anaacutelise e controle de riscos e incidentes relacionados com

paciente objetivando um cuidado mais seguro minimizando possiacuteveis danos Desta

forma o conceito que temos atraveacutes da literatura encontrada sobre gestotildees dentro

do ambiente de UTI bem como os erros que podem ocorrer todos eles ferem a

seguranccedila do paciente Mas no entanto a literatura pouco retrata as expectativas

relacionadas a estes erros que podem ser cometidos

Uma referecircncia relevante sobre a seguranccedila do paciente eacute o relatoacuterio do Instituto

Americano de Medicina To err is Human Building a safer health care system pois

traz dados preocupantes quanto aos desacertos que podem ser evitados advindos

dos cuidados prestados agrave sauacutede Como exemplo citamos os erros de medicaccedilatildeo

que proporcionam 7391 mortes anualmente de americanos nos hospitais e mais de

10000 mortes nas instituiccedilotildees ambulatoriais De certo esses dados preocupam os

profissionais gestores da aacuterea da sauacutede A partir de entatildeo surgiu a Era da

65

Seguranccedila do Paciente que motivou vaacuterias empresas de instituiccedilotildees de sauacutede

nacional e internacional para modificar a metodologia de assistecircncia em sauacutede mais

estaacutevel e menos passiacutevel de erros (RADUENZ et al 2010)

Neste contexto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) e a Joint Commission e

Agency for Healthcare Research amp Quality (AHRQ) satildeo referecircncia no assunto

seguranccedila do paciente no mundo Estas organizaccedilotildees iniciaram um processo de

construccedilatildeo para melhor compreensatildeo dos desafios na seguranccedila do paciente aleacutem

das soluccedilotildees de melhorias para os serviccedilos de sauacutede Com isso a Alianccedila Mundial

lanccedilou em 2005 para a Seguranccedila do Paciente e apontaram entre elas o progresso

de ldquosoluccedilotildees para a seguranccedila do paciente Assim sendo a Joint

Comission nomeada como o Centro Colaborador pela OMS constituiu e apresentou

a implantaccedilatildeo de seis metas internacionais de seguranccedila do paciente com vistas

assegurar melhorias especiacuteficas em ramos com maiores impasses da assistecircncia

em sauacutede (RADUENZ et al 2010)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem inseridos pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles a aplicaccedilatildeo de

medicamentos e a certeza na prescriccedilatildeo Ainda no mesmo ano a Agecircncia Nacional

de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada de nuacutemero 36

(RDC 362013) com as accedilotildees para a promoccedilatildeo da seguranccedila do paciente e visando

agrave melhora da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O PNSP eacute regulamentado pela

Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Em suma pesquisas tecircm reforccedilado a ideia de que os enfermeiros satildeo os principais

responsaacuteveis pela implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo de praacuteticas seguras nos serviccedilos de

sauacutede bem como de indicadores da qualidade do cuidado prestado

Complementamos portanto que a realizaccedilatildeo dos cuidados certos no momento

certo da maneira certa a pessoa certa visando obter os melhores resultados

possiacuteveis satildeo concepccedilotildees que constituem a qualidade da assistecircncia na sauacutede

(RADUENZ et al 2010)

66

67

3 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado atraveacutes de uma revisatildeo integrativa que compreende o

estudo de artigos importantes que datildeo assistecircncia para decisatildeo e o aperfeiccediloamento

da praacutetica cliacutenica permitindo a associaccedilatildeo do estado da ciecircncia de um definido

assunto aleacutem de determinar falhas no conhecimento que necessitam de ser

integradas com a produccedilatildeo de novos estudos

Esse meacutetodo de pesquisa proporciona a junccedilatildeo de vaacuterios estudos divulgados e

permite conclusotildees gerais a cumprimento de uma aacuterea especial de estudo Eacute uma

ferramenta valiosa para a enfermagem pois pela falta de tempo os profissionais natildeo

tecircm um periacuteodo para efetuar uma leitura de todo o conhecimento cientiacutefico acessiacutevel

(MENDES SILVEIRA GALVAtildeO 2008)

A base de construccedilatildeo do referencial teoacuterico foi um levantamento no banco de dados

do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e

do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Foram

usadas as palavras chaves ventilaccedilatildeo mecacircnica pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica cuidados e assistecircncia de enfermagem Os textos selecionados

correspondem ao periacuteodo de 1999 a 2014 Os criteacuterios de inclusatildeo foram livros

artigos e textos completos publicados na liacutengua portuguesa Os criteacuterios de exclusatildeo

foram textos incompletos artigos em liacutenguas estrangeiras e publicaccedilotildees que natildeo

contemplem a temaacutetica escolhida

Foram utilizadas as palavras-chave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Pneumonia e Cuidados

Enfermagem Cada qual foi selecionada com o intuito de realizar uma primeira

aproximaccedilatildeo com o tema abordado Em seguida a anaacutelise em conjunto dessas

palavras-chave trouxe uma compreensatildeo geral sobre o assunto em questatildeo

cruzando diferentes bibliografias sobre a mesma problemaacutetica avaliando seus

aspectos convergente e divergentes

Com base nos artigos selecionados foi realizada uma amostragem que veremos a

seguir Percebe-se atraveacutes da mesma que uma das medidas para a prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute a criaccedilatildeo de um protocolo baseado

em evidecircncias Quando aplicado tal protocolo pode reduzir significativamente a

68

siacutendrome infecciosa

Protocolo eacute a definiccedilatildeo de uma condiccedilatildeo especiacutefica de assistecircnciacuidado que

envolve particularidades operacionais e fundamentos sobre o que deve ser feito

quem e como se faz dirigindo os profissionais nas resoluccedilotildees da assistecircncia para

prevenccedilatildeo recuperaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo da sauacutede Um protocolo abrange vaacuterios

procedimentos pode antecipar accedilotildees de avaliaccedilatildeodiagnoacutestico ou de

cuidadotratamento

O uso de protocolos tende a melhorar a assistecircncia beneficiar o uso de praacuteticas

cientiacuteficas fundamentadas reduzir a instabilidade de informaccedilotildees e condutas entre

os membros da equipe de sauacutede estipular limites de accedilatildeo e participaccedilatildeo entre os

vaacuterios profissionais Construiacutedos a partir da praacutetica ordenado em evidecircncias fornece

a mais sensata opccedilatildeo disponiacutevel ao cuidado Haacute conceitos determinados para a

validaccedilatildeo e construccedilatildeo de protocolos de assistecircncia Um protocolo descreve a forma

de validaccedilatildeo pelos pares teacutecnicas de implementaccedilatildeo e a estruturaccedilatildeo dos

desfechos ou resultados esperados Protocolos de assistecircncia orientam o cuidado

natildeo orientam questotildees relacionadas agrave gestatildeo administrativa ou poliacutetica (PIMENTA

et al 2012)

Nos resultados e discussotildees seraacute apresentado o primeiro passo para o que poderaacute

ser o protocolo de assistecircncia agrave pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica

69

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO Os resultados deste trabalho foram agrupados em categorias de acordo com seu

enfoque principal que satildeo os objetivos Foram encontradas 297 publicaccedilotildees que

apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 83 Da amostra

selecionada 06 artigos satildeo da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado

nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados

2 e 49 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google

Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontradas 39 publicaccedilotildees que estatildeo

de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Quanto ao objetivo de

verificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os

principais cuidados da assistecircncia de enfermagem foram utilizados 13 artigos

relacionados a este objetivo Quanto ao objetivo de verificar os meacutetodos de

avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia foram

utilizados 11 artigos relacionados a este objetivo e para verificar os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que

utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica foram utilizadas 15 publicaccedilotildees conforme objetivo

proposto A descriccedilatildeo de cada categoria seraacute vista a seguir nas tabelas 1 2 3 e 4

respectivamente Os estudos selecionados na busca estatildeo de acordo com os

criteacuterios de inclusatildeo para o alcance dos objetivos

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continua)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

1 AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca

Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral

2009Scielo

2 ANDRADE D amp ANGERAMI ELS

Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio

1999Outros

3 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute

Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias

2006Scielo

4 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes

Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

2013Outros

70

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

5 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2009Outros

6 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Assistecircncia segura uma reflexatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica

2013Outros

7 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al

Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

2013Scielo

8 BERALDO Carolina Contador

Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

2008Outros

9 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

2012Outros

10 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2010Outros

11 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva

2012Lilacs

12 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

2014Lilacs

13 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes

Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia 2011Outros

14 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al

Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva

2012Outros

15 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires

Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

2007Scielo

16 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

2011Outros

17 CUNHA Sergio da Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais 2013Outros 18 CRUZ Mocircnica R ZAMORA Victor E C

Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva 2013Outros

19 DALMORA Camila Hubner et al

Definindo pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica um conceito em (des) construccedilatildeo

2013Scielo

20 DIAS Antonio Alexandre Guilherme

Anaacutelise comparativa entre condutas que utilizam o ventilador manual e manobras convencionais de fisioterapia respiratoacuteria em pacientes submetidos agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

21 DOURADO Victor Zuniga GODOY Irma

Recondicionamento muscular na DPOC principais intervenccedilotildees e novas tendecircncias

2004Scielo

22 DUARTE Sabrina da Costa Machado STIPP Marluci Andrade Conceiccedilatildeo SILVA Marcelle Miranda da OLIVEIRA Francimar Tinoco de

Eventos adversos e seguranccedila na assistecircncia de enfermagem

2015Scielo

23 DREYER E ZUNIGAcirc Q G P

Assistecircncia de enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2005Outros

24 FARACO Michel Maximiano

Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

2013Outros

25 FERNANDES Antonio Tadeu et al

O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio

2000Lilacs

71

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

26 FERNANDES Antonio Tadeu

Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

2008Outros

27 FERNANDES HS et al

Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees 2011Outros

28 FEIJOacute RD Coutinho AP

Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio

2005Scielo

29 FILHO Manoel Lopes

Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 2010Outros

30 FRANCISCO Leonardo Dias

Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura 2009Outros

31 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva

Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2006Outros

32 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al

Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio

2007Scielo

33 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos

Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e pneumonia nosocomial em pacientes em unidade de terapia intensiva revisatildeo da literatura

2011Outros

34 GONCcedilALVES FAF Brasil VV Ribeiro LCM Tipple AFV

Accedilotildees de enfermagem na profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2012Scielo

35 GONZALEZ Maria Margarita et al

I diretriz de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia resumo executivo

2013Scielo

36 GOMES Andreacutea Rodrigues et al

Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

2010Outros

37 GOMES Regina Kelly Guimaratildees

Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede e fatores associados em pacientes transplantados renais em Fortaleza-CE

2014Outros

38 GOLDWASSER Rosane et al

Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

39 GUIMARAES Maacutercio Martins de Queiroz ROCCO Joseacute Rodolfo

Prevalecircncia e prognoacutestico dos pacientes com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica em um hospital universitaacuterio

2006Scielo

40 GUIMARAES Munick Paula

Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico

2011Outros

41 HOLANDA Marcelo Alcacircntara

Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014Outros

72

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 42 HOLFF Fabriacutecia Cristina

Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia

2008Outros

43 JERRE George et al

Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

44 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute

Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva

2007Scielo

45 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo

Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM

2013Lilacs

46 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

2012Outros

47 MACHADO Ayanne Cris

Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

2013Outros

48 MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo Carlos

Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

2013Outros

49 MATARUNA Patriacutecia Cristina de Castro

Pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica 2011Outros

50 MELO Cristiane Ribeiro de

An educative intervention for the health-care workers to prevent ventilator-associated pneumonia

2008Outros

51 MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA Carlos Santos OLIVEIRA Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva Teixeira de VERAS Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

2014Outros

52 MORAIS Teresa Maacutercia Nascimento de et al

A importacircncia da atuaccedilatildeo odontoloacutegica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

2008Scielo

53 MORITZ Rachel Duarte et al

Anaacutelise das UTIs do Estado de Santa Catarina e avaliaccedilatildeo do perfil dos pacientes internados nesses setores

2010Outros

54 NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

2007Outros

73

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 55 NEMER Seacutergio Nogueira BARBAS Carmen Siacutelvia Valente

Paracircmetros preditivos para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Outros

56 OLIVEIRA Sidnei Antocircnio MARQUES Isaac Rosa

Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

2007Outros

57 OLIVEIRA Adriana Cristina de KOVNER Christine Tassone SILVA Rafael Souza da

Infecccedilatildeo hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitaacuterio brasileiro

2010Scielo

58 PADOVEZE M C Dantas S R P E amp Almeida V A

Infecccedilotildees hospitalares em UTI 2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

60 PEREIRA Milca Severino et al

A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

2005Scielo

61 PEREIRA Pacircmela Camila et al

Desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica comparaccedilatildeo entre pressatildeo de suporte e tubo Tndashuma revisatildeo de literatura

2013Outros

62 POMBO Carla Mocircnica Nunes ALMEIDA Paulo Ceacutesar de RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

63 PORTO Talita Padilha SILVA Francielle Maciel

A seguranccedila do paciente pediaacutetrico por meio da higienizaccedilatildeo das matildeos e da identificaccedilatildeo do paciente

2010Outros

64 PRIMO Dione Maria da Conceiccedilatildeo

Assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da Pneumonia Associada agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica-PAVM

2007Outros

65 VASCONCELOS

Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

74

Amanda Michele vasco

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

66 VICTORINO Ceacutelia Jurema Aito

Planeta aacutegua morrendo de sede uma visatildeo analiacutetica na metodologia do uso e abuso dos recursos hiacutedricos

2007Outros

67 VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

2009Outros

68 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido

2002Scielo

69 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al

Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario 2010BDENF

70 Raduenz Anna Carolina Hoffmann Priscila Radunz Vera Marcon Dal Sasso Grace Teresinha Alves Maliska Isabel Cristina Beryl Marck Patricia

Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica

2010BDENF

71 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al

Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

2012Scielo

72 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos

Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial

2006Outros

73 SELIGMAN Renato et al

Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Scielo

74 SILVA Sabrina Guterres NASCIMENTO Eliane Regina Pereira SALLES Raquel Kuerten

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

2014Scielo

75 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al

Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Scielo

76 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R

Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer 2010Outros

77 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF

Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Outros

78 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Outros

79 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques

O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI 2012Outros

80 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos

Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

75

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(conclusatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

81 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando

Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Scielo

82 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo

Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva 2002Lilacs

83 WAGNER Bruna Vanessa et al

O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Conforme mostra a tabela 1 e para integrar a amostra deste trabalho foram

selecionados 83 artigos com seus respectivos autores tiacutetulos ano de publicaccedilatildeo e

base de dados

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1 Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

BARBAS Carmen Siacutelvia

Valente et al2014

Avaliar caracteriacutesticas particulares dos diferentes ventiladores de acordo com os recursos e as necessidades de sua unidade Ventiladores com recursos baacutesicos Apresentam um ou mais modos baacutesicos sem curvas Em sua maioria satildeo ventiladores utilizados para transporte de pacientes em VM Ventiladores com recursos baacutesicos com curvas Apresentam os modos baacutesicos de ventilaccedilatildeo (VCV PCV SIMV e PSV) e curvas baacutesicas de ventilaccedilatildeo (volume fluxo e pressatildeo) Ventiladores com curvas e recursos avanccedilados de ventilaccedilatildeo Apresentam aleacutem dos modos baacutesicos e das curvas baacutesicas modos avanccedilados como modos com duplo controle (PRVC por exemplo) modos diferenccedilados para ventilaccedilatildeo espontacircnea (como PAV-plus NAVA) e formas avanccediladas de monitorizaccedilatildeo (como medida de trabalho P 01 PImax capnometria volumeacutetrica e calorimetria indireta)

76

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continuaccedilatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

WAGNER Bruna Vanessa et al

O cuidado deve ser norteado por princiacutepios cientiacuteficos o que exige dos enfermeiros mudanccedilas nas formas de pensar ser e agir diante das exigecircncias e requisitos da praacutetica assistencial

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jaqueline Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

PEREIRA Milca Severino et al

Caminha-se para um novo fazer de Enfermagem com modelos de cuidados mais seguros

5 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo

Carlos

O enfermeiro tem que estar preparado para cuidar dos pacientes na unidade de terapia intensiva pois estes pacientes natildeo desejam mais serem submetidos simplesmente agrave cura querem ser tratado como gente partilhar e interagir nos cuidados para alcanccedilar um bem viver

6 Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

FERNANDES Antocircnio Tadeu

O enfermeiro organiza o plano de cuidado assistencial e gerencia a atividade dos auxiliares e teacutecnicos prestando cuidado aos pacientes Muitas vezes exerce um controle social sobre os doentes na manutenccedilatildeo da ordem e disciplina concedida pelos meacutedicos ou pela proacutepria instituiccedilatildeo

7Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da De acordo com Leite (2009 p5) em se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em agravos ao paciente Este autor enfatiza que ldquoos cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de ventilaccedilatildeo artificial

77

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais

cuidados da assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

(continuaccedilatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

8 Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

RODRIGUES Yarla Cristine

Santos Jales et al

Tendo em vista o elevado nuacutemero de pacientes internados em UTI que estatildeo em uso de VM eacute de suma importacircncia que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes agrave monitorizaccedilatildeo dos paracircmetros ventilatoacuterios e dos alarmes agrave mobilizaccedilatildeo agrave remoccedilatildeo de secreccedilotildees ao aquecimento e agrave umidificaccedilatildeo dos gases inalados bem como ao controle das condiccedilotildees hemodinacircmicas do paciente visando a minimizar os efeitos adversos

9 Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

CARVALHO Carlos Roberto

Ribeiro de JUNIOR Carlos

Toufen FRANCA

Suelene Aires

As caracteriacutesticas da curva de fluxo nos modos espontacircneos (pico e duraccedilatildeo) satildeo determinadas pela demanda do paciente O comeccedilo e o final da inspiraccedilatildeo satildeo normalmente minimamente afetados pelo tempo de resposta do sistema de demanda (vaacutelvulas) Poreacutem em casos de alta demanda (por parte do paciente) o retardo na abertura da vaacutelvula inspiratoacuteria pode gerar dissincronia paciente-ventilador

10 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Outras aplicaccedilotildees cliacutenicas devem ser cuidadosamente avaliadas para que o atraso na intubaccedilatildeo natildeo aumente a mortalidade nesses pacientes Alguns protocolos estatildeo disponiacuteveis na literatura mas o julgamento cliacutenico e conhecimento dos recursos disponiacuteveis pela equipe bem treinada sao fundamentais para o sucesso da ventilaccedilatildeo nao invasiva

11 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Os ventiladores disponiacuteveis Bi-levels intermediaacuterios e microprocessados utilizados em UTI tecircm muitas diferenccedilas que podem impactar nos resultados Funccedilatildeo VNI atualmente disponiacutevel nos ventiladores das UTIs foi desenvolvida com objetivo de minimizar o impacto de vazamentos e otimizar a interaccedilatildeo com o paciente em todas as fases do ciclo ventilatoacuterio Ventiladores como o Nellcor Puritan Bennett 840 Siemens Servo 300 e Drager evita II e IV demonstraram menor atraso no tempo de disparo e pressurizaccedilatildeo em relaccedilatildeo a outros equipamentos

12 Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais

CUNHA Sergio da

A ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva por sua vez pode ser conduzida com o uso de dispositivos que natildeo invadem a traqueia tais como mascaras faciais mascaras nasais ou capacetes caracterizando a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva ou atraveacutes de tubos traqueais na ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

78

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Fonte Proacuteprio autor

Na tabela 2 destacamos 13 artigos selecionados com as informaccedilotildees pertinentes

que destacaram de modo a identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave

ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem

conforme objetivo proposto Diante do exposto encontramos poucos trabalhos

publicados que retratam sobre as principais caracteriacutesticas relacionadas a

ventiladores mecacircnicos assim encontramos um acervo tambeacutem um pouco maior

com publicaccedilotildees referentes ao cuidado de enfermagem com a VM

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE

Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea

Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Salientam a importacircncia dos registros de enfermagem no prontuaacuterio informando que os mesmos devem incluir a declaraccedilatildeo dos problemas frequentemente referidos pelos pacientes os diagnoacutesticos de enfermagem os tratamentos e as respostas tanto agrave assistecircncia meacutedica como agrave de enfermagem expressando o reflexo da avaliaccedilatildeo perioacutedica do paciente

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

13 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel

de Mendonccedila

Quanto ao ventilador a equipe de enfermagem centraliza o cuidado principalmente na atenccedilatildeo com circuitos umidificadores e filtros externos Contudo manteacutem certo afastamento do respirador propriamente dito Geralmente natildeo participa da definiccedilatildeo da modalidade ventilatoacuteria e talvez por isso limite a sua atuaccedilatildeo no controle dos paracircmetros e ajustes de alarmes

79

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

(continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SILVA Leandra

Terezinha Roncolato

da et al

Algumas medidas analisadas satildeo atividades realizadas rotineiramente pela enfermagem dentro da unidade o que aponta a necessidade de avaliaccedilatildeo sistemaacutetica que envolve aleacutem do processo educativo questotildees relacionadas agrave supervisatildeo e ao gerenciamento do cuidado na unidade uma vez que as normas embora instituiacutedas nem sempre foram incorporadas agrave praacutetica cliacutenica Outras estrateacutegias educativas devem ser discutidas e implementadas pela equipe de sauacutede dessas unidades A utilizaccedilatildeo de indicadores pode ser incorporada enquanto medida uacutetil para avaliaccedilatildeo da qualidade dos serviccedilos prestados

3 Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira

EF

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a criaccedilatildeo de um protocolo de medidas baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo denominada bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle - por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

4 Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

SILVA Sabrina

Guterres da NASCIMENTO Eliane

Regina Pereira do SALLES Raquel

Kuerten de

Entretanto aplicar os protocolos na praacutetica assistencial eacute um desafio pois estudos sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em conjunto com a equipe e que todos os envolvidos tenham motivaccedilatildeo permitindo a avaliaccedilatildeo da assistecircncia realizada e a criaccedilatildeo das metas propedecircuticas esclarecidas Normalmente tecircm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados eles reuacutenem um pequeno grupo de intervenccedilotildees que quando implementadas em conjunto resultam em melhorias na aacuterea Diferente dos protocolos convencionais existentes nos bundles onde nem todas as formas de tratamento implantadas necessitam estar inclusas assim o objetivo natildeo eacute ser uma referecircncia mas ser um conjunto pequeno e simples das praacuteticas baseadas nas evidecircncias existentes que quando executadas de forma coletiva melhoram os resultados dos pacientes A decisatildeo de qual intervenccedilatildeo incluir no bundle deve ter custo facilidade de implantar e adesatildeo das medidas

80

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

5 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS

Amanda Michele vasco

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

6 Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica

GOLDWASSER Rosane

et al

A retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute uma medida importante na terapia intensiva A utilizaccedilatildeo de diversos termos para definir este processo pode dificultar a avaliaccedilatildeo de sua duraccedilatildeo dos diferentes modos e protocolos e do prognoacutes-tico Por esse motivo eacute importante a definiccedilatildeo precisa dos termos

7 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de

Moraes

A concepccedilatildeo deste trabalho pretende prevecirc que a assistecircncia de enfermagem seja pautada na avaliaccedilatildeo do paciente e que este dados forneccedilam instrumentos para que o diagnoacutestico de enfermagem seja identificado para que a partir disto metas sejam definidas para selecionar as intervenccedilotildees mais apropriadas agrave situaccedilatildeo especifica do paciente A elaboraccedilatildeo de uma ficha do algoritmo e sua aplicabilidade em uma unidade de terapia intensiva nesta cidade provecirc um guia que vem facilitando o processo de enfermagem e contribuindo para garantir boa qualidade de cuidados de enfermagem

8 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

A praacutetica baseada em evidecircncias (PBE) eacute a aplicaccedilatildeo sistemaacutetica da melhor evidecircncia disponiacutevel para a avaliaccedilatildeo de opccedilotildees e tomada de decisatildeo no cuidado do paciente e cenaacuterio poliacutetico Sua principal caracteriacutestica eacute o uso da evidecircncia cientiacutefica nas decisotildees do cuidado reconhecendo a experiecircncia cliacutenica como necessaacuteria mas natildeo o suficiente fornecer o melhor cuidado possiacutevel

9 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline

Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Para o julgamento cliacutenico a enfermagem se alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados Para a etapa de avaliaccedilatildeo eacute utilizado pelos enfermeiros um instrumento de registro no formato de checklist

81

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

10 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF

Eacute recomendaacutevel que a unidade do estudo mantenha a avaliaccedilatildeo do resultado de suas accedilotildees como medida para o cuidado seguro e que novos estudos dessa natureza sejam realizados permitindo identificar o comportamento de outros grupos que trabalham com a prevenccedilatildeo da PAV

11 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos

BASTIAN Joatildeo Carlos

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em unidade de terapia intensiva visa ao atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida Eacute fundamental a adoccedilatildeo de protocolos assistenciais que contemple a magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vista a melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

12 Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

MACHADO Ayanne Cris

eacute fundamental a implantaccedilatildeo de protocolos de higiene no ambiente hospitalar principalmente em UTIs com teacutecnicas e ferramentas adequadas bem como a implantaccedilatildeo de um meacutetodo de avaliaccedilatildeo das condiccedilotildees da cavidade bucal no momento da internaccedilatildeo para que a equipe de enfermagem possa estabelecer as metas e planejar a assistecircncia para que se tenham paracircmetros de evoluccedilatildeo da mesma

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 3 destacamos 11 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que destacaram de modo a verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos

enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia Diante do exposto

encontramos poucos trabalhos publicados que se referem sobre as formas de

avaliaccedilatildeo Portanto diante da pesquisa realizada verificamos que a aplicaccedilatildeo de

protocolos check list e bundles Bem como conhecimento cientiacutefico e praacutetica no

ambiente da UTI satildeo fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida

do paciente Que esta pesquisa possa servir de exemplo para novas pesquisas

acerca do tema

82

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

1 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B

Ribeiro de Moraes

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

2 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

O propoacutesito desse estudo avaliar a participaccedilatildeo da enfermagem na produccedilatildeo das evidecircncias cientiacuteficas sobre praacuteticas de prevenccedilatildeo da PAVM alguns aspectos merecem atenccedilatildeo considerando sua participaccedilatildeo ativa no cuidado do paciente hospitalizado na UTI como na aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees respiratoacuterias higienizaccedilatildeo bucal e posicionamento do paciente no leito Em adiccedilatildeo o envolvimento da equipe eacute de suma relevacircncia com vistas ao controle das infecccedilotildees hospitalares

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jacqueline

O bom funcionamento da UTI natildeo estaacute garantido somente pelos equipamentos mais tambeacutem pelo potencial humano Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline Daiane

ROSADO Fernanda Menezes

No plano de cuidados individualizados a avaliaccedilatildeo de enfermagem investiga mudanccedilas no estado de sauacutede do indiviacuteduo certifica se todos os dados do histoacuterico de enfermagem satildeo exatos e estatildeo completos determina se os diagnoacutesticos de enfermagem estatildeo solucionados ou ocorreram novos problemas verifica se os resultados estatildeo sendo alcanccedilados e as accedilotildees satildeo adequadas e examina a forma com que o plano de cuidados foi implementado identificando fatores que afetaram ou contribuiacuteram para o sucesso do plano

5 Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

FARACO Michel Maximiano

O emprego da VM eacute uma decisatildeo meacutedica sendo de sua responsabilidade a escolha dos paracircmetros respiratoacuterios necessaacuterios para o iniacutecio do tratamento Entretanto eacute a equipe de enfermagem em seus cuidados ininterruptos e vigilacircncia constante que participa ativamente na continuidade da terapia implementada Ao enfermeiro cabe o conhecimento sobre a funccedilatildeo e as limitaccedilotildees dos modos ventilatoacuterios as causas de desconforto respiratoacuterio e assincronia com o ventilador e manejo adequado a fim de proporcionar atendimento de alta qualidade centrado no paciente com reconhecimento imediato dos problemas e a accedilatildeo para intervir na anguacutestia respiratoacuteria aguda dispneia aumento do trabalho ventilatoacuterio e prevenccedilatildeo de EA

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

6 Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio

FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Sabemos que inuacutemeros fatores podem contribuir para que o paciente tenha PAVM como vimos na literatura Poreacutem mesmo natildeo podendo afirmar que a pneumonia ocorreu devido ao uso inadequado dos passos na realizaccedilatildeo dos cuidados nos pacientes com VM estamos convictos de que a falta de diretrizes satildeo fatores que sinalizam o risco para que esses pacientes desenvolvam PAVM e mesmo para aqueles que por outras razotildees natildeo tiveram pneumonia

7 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF Os pesquisadores recomendam que o posicionamento de

45deg para indiviacuteduos em ventilaccedilatildeo mecacircnica deve tornar-se praacutetica comum no cenaacuterio da UTI pois esse cuidado reduz significativamente a incidecircncia de PAV em relaccedilatildeo ao paciente posicionado em decuacutebito dorsal e horizontal

8 Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

GOMES Andreacutea Rodrigues et al O manuseio dos equipamentos e o cuidado como

paciente deve entretanto seguir padrotildees estipulados nos regulamentos da instituiccedilotildees de sauacutede e entidades reguladoras entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicaccedilotildees causadas pela Ventilaccedilatildeo Mecacircnica nos pacientes em UTI

9 Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados influecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da Os resultados apontam para o principal fator identificado

pelos profissionais de enfermagem como influente na prestaccedilatildeo de um cuidado aos pacientes dependentes de assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados a infraestrutura que se expressa atraveacutes do ambiente das dificuldades com os recursos tecnoloacutegicos da carecircncia de insumos especiacuteficos para o paciente criacutetico da ausecircncia de protocolos norteadores da pressatildeo assistencial e particularmente pela falta do investimento em seguranccedila

10 Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA

Carlos Santos OLIVEIRA

Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva

Teixeira de VERAS Joelna

Eline Gomes Lacerda de

Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Relativamente agraves dificuldades dos profissionais nos cuidados ao utente em VM foram identificadas falta de conhecimento e seguranccedila tempo insuficiente para aprender e falta de oportunidade Com este estudo reforccedila-se a necessidade do profissional que interveacutem junto de utentes em estado criacutetico ampliar seu conhecimento a fim de oferecer assistecircncia qualificada sendo essencial a formaccedilatildeo permanente em serviccedilo Deste modo estudos com amostras maiores devem ser realizados de forma a promover evidecircncias cientiacuteficas abrangentes e ampliar o conhecimento acerca da temaacutetica reduzindo os riscos e agravamentos ao utente em suporte ventilatoacuterio invasivo

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

11 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

As autoras citadas comentam acerca das complicaccedilotildees decorrentes de iatrogenias ao cuidado direto com o paciente em uso de ventilaccedilatildeo mecacircnica e afirmam que satildeo duas as medidas fundamentais para preveni-las a presenccedila de profissionais experientes para o cuidado de pacientes graves e dependentes e a necessidade de melhor capacitaccedilatildeo da equipe como um todo

12 Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

OLIVEIRA Sidnei Antocircnio

MARQUES Isaac Rosa

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees necessaacuterias

13 Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

POMBO Carla Mocircnica Nunes

ALMEIDA Paulo Ceacutesar

RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

As UTI satildeo fontes de atenccedilatildeo especializada a pacientes criacuteticos e contam com equipes multidisciplinares capacitadas experientes que satildeo apoiadas pela Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar dos hospitais Dessa forma ao refletirmos sobre o agir do profissional que faz intensivismo nos veio a inquietaccedilatildeo em descobrirmos se esse profissional teve ou natildeo uma formaccedilatildeo suficiente para praacutetica da prevenccedilatildeo da PAVM

14 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS Amanda Michele

vasco

No estudo como resultado fica notoacuteria a existecircncia de avanccedilos tecnoloacutegicos nos estudos da assistecircncia ao paciente com PAV e que os mesmos facilitam o processo de cuidado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos Por fim conclui-se que devido aos avanccedilos e tecnologias observados nas UTIrsquos faz-se necessaacuterio profissional capacitado para utilizar as inovaccedilotildees presentes em tal ambiente

15 Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Na maioria dos protocolos de prevenccedilatildeo da PAVM disponiacuteveis na literatura a educaccedilatildeo da equipe de sauacutede eacute niacutevel de evidecircncia 1 e grau de recomendaccedilatildeo A Jaacute a compreensatildeo da extensatildeo do problema e o conhecimento dos cuidados de prevenccedilatildeo passam a ser fatores motivadores para a equipe de sauacutede Como a maioria dos cuidados de prevenccedilatildeo tem um foco nas accedilotildees de enfermagem ressalta a importacircncia das enfermeiras dominarem esse conhecimento

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 4 destacamos 15 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que se destacaram de modo a verificar os principais aspectos dos

cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI e que utilizam a VM

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Diante do exposto encontramos um maior nuacutemero de trabalhos publicados

referentes a este cuidado de enfermagem aos pacientes na UIT com VM no entanto

a literatura mostra que nem sempre os protocolos e outros meacutetodos de avaliaccedilatildeo

estatildeo sendo praticados de fato para que a prevenccedilatildeo da pneumonia prevaleccedila com

qualidade e seguranccedila ao paciente Diante da pesquisa realizada podemos dizer

que toda equipe que pratica a assistecircncia na UTI em especial aos enfermeiros

detentores do conhecimento cientiacutefico e da experiecircncia no ambiente da UTI satildeo

fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida do paciente Que esta

pesquisa venha despertar novos conhecimentos e novas pesquisas acerca do tema

86

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5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

O presente trabalho concluiu segundo os objetivos da pesquisa no melhor

entendimento do tema e mostrou o quanto o profissional enfermeiro deve estar

presente fazendo melhorias para prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas agrave VM

Portanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro na UTI com os pacientes com VM visa ao

atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e

anaacutelise dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma concepccedilatildeo

humanista voltada para a qualidade e seguranccedila do paciente A enfermagem se

alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se

estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de

enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento

de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por

finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de

atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar

os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove

um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir

a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica

do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e

conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees

gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que

preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees

necessaacuterias

Se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais

sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em

agravos ao paciente ldquoOs cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes

no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo

constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade

de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam

realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos

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adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de

cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de

ventilaccedilatildeo artificial

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a

criaccedilatildeo de um protocolo denominado ldquoBundle da ventilaccedilatildeordquo com medidas

baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os

pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia

de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo O ldquoBundle de prevenccedilatildeo de pneumonia

associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnicardquo possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo

da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a

avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera

de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra

indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle

- por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se

considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e

comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

Contudo os indicadores da qualidade eacute a higidez do cliente a qual conduzem ao

bem estar do paciente no aspecto fiacutesico mental e espiritual Acredita-se que a

atuaccedilatildeo de enfermagem pode ser favorecida pela implementaccedilatildeo de um instrumento

de avaliaccedilatildeo de enfermagem que oriente os profissionais caso o cliente admitido na

UTI apresente ou natildeo fatores de risco e que estes sejam evitados

Diante do estudo realizado eacute de fundamental importacircncia a criaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de

protocolos assistenciais baseado nas recomendaccedilotildees vigentes que contemplem a

magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vistas a

melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo

complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

Esta pesquisa reforccedila que as instituiccedilotildees voltadas para assistecircncia agrave sauacutede devem

se empenhar em promover transformaccedilotildees associadas no que diz respeito agrave

inserccedilatildeo de novas tecnologias e melhorias que visem evoluccedilatildeo na qualidade dos

trabalhos prestados trazendo seguranccedila agilidade e manejo do trabalho da equipe

de enfermagem

Diante disso a enfermagem se encontra frente a um desafio que leva a rever seus

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processos de atividades diaacuterias por isso ela pode ajudar de maneira mais

fundamentada tendo como objetivo principal a prestaccedilatildeo de atividade de maneira

individual e assim instituir a diferenccedila na assistecircncia de qualidade

Acredita-se que este estudo poderaacute contribuir para novas discussotildees a despeito da

praacutetica assistencial uma vez que o conhecimento associado agrave adesatildeo das

intervenccedilotildees de caraacuteter preventivo satildeo a base para qualidade do cuidado

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REFEREcircNCIAS AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral J bras pneumol Satildeo Paulo v 35 n 11 p 1116-1124 Nov 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132009001100010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jul 2015

ANDRADE D amp ANGERAMI ELS Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio Medicina Ribeiratildeo Preto 32 492-497 outdez 1999 Disponiacutevel em lt httprevistafmrpuspbr1999vol32n4reflexoes_acerca_infeccoes_hospitalarespdfgt Acesso em 03 jun 2015 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias Rev bras ter intensiva Satildeo Paulo v 18 n 1 p 27-33 mar 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2006000100006amplng=ptampnrm=isogt acessos em 13 set 2015 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba 2013 72 f Dissertaccedilatildeo de Conclusatildeo de Curso de mestrado em Terapia Intensiva SOBRATI 2013 Disponiacutevel em ltwwwibratiorgseidocstese_658docgt Acesso em 20 jun 2015 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede Brasiacutelia DF 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwanvisagovbrgt Acesso em 03 jun 2015 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013 Parte I Rev bras ter intensiva Satildeo Paulo 2014 v 26 n 2 p 89-121 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2014000200089amplng=enampnrm=isogt Acesso em 27 jun 2015 BERALDO Carolina Contador Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa 2008 160 f Dissertaccedilatildeo Ribeiratildeo Preto (SP) Universidade do Estado de Satildeo Paulo Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto 2008 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicoseletronicosufmabrindexphprevistahuufmaarticleview941642gt Acesso em 01 jun 2015 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt Trabalho de conclusatildeo de Curso de Poacutes-graduaccedilatildeo - Faculdade Redentor 2012 Itajubaacute 2012 59

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p Disponiacutevel em httpwwwredentorinfbrarquivospospublicacoes20052013Monografia20_Medidas20de20prevencao20a20PAVM20220-20Formatado2pdf Acesso em 10 jun 2015 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede 2010b Disponiacutevel em lthttpwwwan-visagovbrservicosaudecontrolemanual_20trato_respiratF3riopdfgt Acesso em 01 jun 2015 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisanvisa2012 rdc0026_11_05_2012htmlgt Acesso em 20 mai 2015 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 40 p il Disponiacutevel em lt httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesdocumento_referencia_programa_nacional_segurancapdfgt Acesso em 03 jun 2015 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia Eacuterik de Freitas Fortes Bustamante Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira-AMIB 2011 58 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso Especializaccedilatildeo em Medicina Intensiva Lato Sensu Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira-AMIB 2011 Disponiacutevel em lthttpwwwposgraduacaoredentorcombrhidepath_imgconteudo_542b0a41b737fpdfgt Acesso em 01 Jul 2015 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva Revista da Universidade Vale do Rio Verde v 10 n 2 p 148-163 2012 Disponiacutevel em lthttpdxdoiorg105892ruvrv2012102148163gt Acesso em 01 Jun 2015 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias J bras pneumol Satildeo Paulo 2007 v 33 supl 2 p 54-70 2007 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132007000800002amplng=enampnrm=isogt Acesso em 27 jun 2015 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva 2011 132 f Monografia (Trabalho de Conclusatildeo de Curso) ndash Curso de Graduaccedilatildeo em Enfermagem Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis SC 2011 Disponiacutevel em lthttpgeasspaginasufscbrfiles201303AvaliaC3A7C3A3o-de-Enfermagem-percepC3A7C3A3o-dos-enfermeiros-de-Unidade-de-Terapia-Intensivapdfgt Acesso em 01 Jun 2015

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FERNANDES Antonio Tadeu et al O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio In Infecccedilaumlo hospitalar e suas interfaces na aacuterea da sauacutede Atheneu 2000 p 129-59 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahiahxisampsrc=googleampbase=LILACSamplang=pampnextAction=lnkampexprSearch=268033ampindexSearch=IDgt Acesso em 02 jun 2015 FERNANDES Antonio Tadeu Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e aacutes praacuteticas de controle de infecccedilatildeo Satildeo Paulo 2008 Dissertaccedilatildeo (Mestrado) Faculdade de Medicina da Universidade de Satildeo Paulo Disponiacutevel em lt httpwwwtesesuspbrtesesdisponiveis55137tde-29012009-135158pt-brphpgt Acesso em 15 jul 2015 FERNANDES HS et al Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees Rev Bras Clin Med Satildeo Paulo v 9 n 2 p 129-137 2011 Disponiacutevel em lthttpfilesbvsbruploadS1679-10102011v9n2a1829pdfgt Acesso em 02 jun 2015 FEIJOacute RD Coutinho AP coordenadores Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio 2nd ed Satildeo Paulo Associaccedilatildeo Paulista de Estudos e Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar 2005 124 p Disponiacutevel em lt httpwwwscielobrscielophpscript=sci_nlinksampref=000068amppid=S1806-3713200800090001200003amplng=ptgt Acesso em 01 jun 2015 FILHO Manoel Lopes Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica [Monografia] Universidade Federal do Cearaacute ndash UFC Fortaleza 2010 56f Disponiacutevel em lthttpwwwcgetiufcbrmonografiasMANOEL_LOPES_FILHOpdfgt Acesso em 16 jul 2015 FRANCISCO Leonardo Dias Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura Leonardo Dias Francisco - Rio de Janeiro 2009 39 f 30cm Acesso em 01 Jun 2015 Disponiacutevel em ltfileCUserswindowsDocumentsMono20HygorMono20HygorTCC20Final20Ten20Al20DIASpdfgt Acesso em 01 Jun 2015 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva Rev eletrocircnica enferm v 8 n 3 p 377-397 2006 Disponiacutevel em lthttpswwwfenufgbrrevistarevista8_3v8n3a09htmgt Acesso em 02 de Jul 2015 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio J bras pneumol Satildeo Paulo v 33 n 2 p 175-184 Apr 2007 Disponiacutevel emlthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132007000200012amplng=enampnrm=isogt Acesso em 01 jun 2015 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e

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GUIMARAES Munick Paula Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico 2011 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado) Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia 2011 Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1234567892817gt Acesso em 03 jun 2015 HOLANDA Marcelo Alcacircntara Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014 Disponiacutevel em lthttpsxlungnetmanual-de-vmmodos-ventilatorios-basicosgt Acesso em 01 Jul 2015 HOLFF Fabriacutecia Cristina Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia 2008 Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Medicina Cliacutenica Meacutedica Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1018313532gt Acesso em 03 de jul 2015 JERRE George et al Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica J bras pneumol Satildeo Paulo 2007 v 33 supl 2 p 142-150 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132007000800010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jun 2015 KOERNER RJ Contribution of endotracheal tubes to the pathogenesis of ventilador-associated pneumonia J Hosp Infect London v35 n 2 p 83-99 feb 1997 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva Rev bras ter intensiva 2007 Satildeo Paulo v 19 n 3 p 342-347 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2007000300013amplng=enampnrm=isogt Acesso em 26 jun 2015 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM J bras neurocir 23(4)281-287 2013 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi-binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahiahxisampsrc=googleampbase=LILACSamplang=pampnextAction=lnkampexprSearch=699471ampindexSearch=IDgt Acesso em 21 jun 2015 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in- fluecircncias no cuidado da enfermagem Marli da Luz 2012 89f 30 cm Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Enfermagem) ndash Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2012 Disponiacutevel em lthttpwww2uniriobrunirioccbsppgenfarquivosdissertacoes-arquivodissertacoes-2012marli-da-luzgt Acesso em 03 jul 2015 MACHADO Ayanne Cris Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de

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Sul Faculdade de Medicina Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Epidemiologia Disponiacutevel emlthttphdlhandlenet1018318777gt Acesso em 01 jul 2015 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido Rev Latino-Am Enfermagem Ribeiratildeo Preto v 10 n 2 p 137-144 abr 2002 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-11692002000200003amplng=ptampnrm=isogt Acessos em 14 jun 2015 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario REME rev min enferm v 14 n 3 p 293-300 2010 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi-binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahiahxisampsrc=googleampbase=BDENFamplang=pampnextAction=lnkampexprSearch=19548ampindexSearch=IDgt Acesso em 01 Jun 2015 RADUENZ Anna Carolina HOFFMANN Priscila RADUNZ Vera MARCO DAL SASSO Grace Teresinha MALISKA Isabel Cristina Alves MARCK Patricia beryl Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica Rev Latino-Am Enfermagem nov-dez 201018(6)[10 telas] Disponiacutevel em ltwwweerpuspbrrlaegt Acesso em 15 jul 2015 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem Esc Anna Nery Rio de Janeiro v 16 n 4 p 789-795 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-81452012000400021amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jun 2015 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial Daniella Fabiacuteola dos Santos ndash 2006 65 f il Disponiacutevel em lthttptedebibliotecaucgbrtde_arquivos10TDE-2007-10-23T115416Z-361PublicoDANIELLA20FABIOLA20DOS20SANTOSpdfgt Acesso em 02 jun 2015 SELIGMAN Renato et al Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica J bras pneumol Satildeo Paulo 2013 v 39 n 3 p 339-348 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132013000300339amplng=enampnrm=isogt Acesso em 04 jun 2015 SILVA Sabrina Guterres da NASCIMENTO Eliane Regina Pereira do SALLES Raquel Kuerten de Esc Anna Nery 2014 Rio de Janeiro v 18 n 2 p 290-295 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-81452014000200290amplng=enampnrm=isogt Acesso em 02 jun 2015 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica Rev Latino-Am Enfermagem Ribeiratildeo Preto v 19 n 6 p 1329-1336 Dec 2011 Disponiacutevel

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em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-11692011000600008amplng=enampnrm=isogt Acesso em 16 jul 2015 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer Revista Einstein v8 p 102-106 2010 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica Rev Min Enferm 2013 17(1) 177-184 Disponiacutevel em lt httpwwwremeorgbrartigodetalhes588gt Acesso em 16 jul 2015 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica J Bras Pneumol 2007 33(Suppl 1)S1-S30 Disponiacutevel em lthttpwwwjornaldepneumologiacombrPDFSuple_131_44_1diretrizes1pdfgt Acesso em 03 jun 2015 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI Cinergis v 13 n 1 2012 Disponiacutevel em lthttpdxdoiorg1017058cinergisv13i13164gt Acesso em 01 jun 2015 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva 2012 165f Tese(doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Enfermagem Escola de Enfermagem 2012 Disponiacutevel em lthttprepositoriofurgbrhandle12944gt Acesso em 01 Jun 2015 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica - 2007 J bras pneumol Satildeo Paulo v 33 supl 1 p s1-s30 2007 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132007000700001amplng=enampnrm=isogtAcesso em 02 jun 2015 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva In VERONESE R FOCACCIA R Tratado de Infectologia 2ordf ed Satildeo Paulo Ateneu 2002 v I cap125 p 1547 ndash 1551 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi-binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahxisampsrc=googleampbase=LILACSamplang=pampnextAction=InKampexprSearch=317780ampindexSearch=Igt Acesso em 03 de jul 2015 WAGNER Bruna Vanessa et al O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo

102

mecacircnica Rev enferm UFPE on line Recife 9(5)7902-9 maio 2015 Disponiacutevel em lt105205r euol6121-57155-1-ED0905201521gt Acesso em 03 jun 2015

Page 6: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

As minhas amigas de sala onde formamos o ldquoQuarteto Fantaacutesticordquo Beatriz Novais

Tonoli Marina Santos Mirela Kiffer onde tudo no iniacutecio parecia tatildeo distante

estaacutevamos na busca do desconhecido No entanto com o tempo no decorrer

desses anos conhecemos uns aos outros doamos todo nosso jeito as melhores e

as piores partes

Momentos bons e ruins sempre seratildeo lembrados com altos e baixos vencemos a

luta do dia-a-dia Com certeza fica um pedaccedilo um traccedilo de cada um na lembranccedila

de cada acontecimento gesto e fala Os caminhos comeccedilam a se dividir e o sabor

da despedida muda de cor quando a certeza do encontro permanece em chama

viva E por tudo a saudade haacute de ficar aos que natildeo constam na lista que a

ausecircncia nunca signifique o esquecimento

Aos meus Mestres Thaiacutese Valentim Madeira ndash Orientadora e Bruno Henrique Fiorin

que estiveram frente desse trabalho que por diversas vezes natildeo me deixou

desanimar Agradeccedilo por seus conhecimentos a mim transmitidos sua paciecircncia

compreensatildeo dedicaccedilatildeo e boa vontade

ldquoO haacutebito de basear convicccedilotildees em

evidecircncias e dar a elas apenas o grau

de certeza que a evidecircncia garante

seria se generalizado a cura para a

maioria dos males dos quais o mundo

estaacute sofrendordquo

Bertrand Russel (1957)

RESUMO Introduccedilatildeo Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da qualidade agrave sauacutede As unidades de terapia intensiva (UTI) vinham da necessidade de evoluccedilatildeo e destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe multidisciplinar Objetivos Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem Verificar quais os meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na unidade de terapia intensiva com pneumonia Verificar os principais cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica Meacutetodo Pesquisa bibliograacutefica Foram encontrados nos banco de dados do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Resultados Encontradas 297 publicaccedilotildees que apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 80 Da amostra 06 eacute da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados 2 e 46 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontrados 39 publicaccedilotildees que estatildeo de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Conclusatildeo Os estabelecimentos voltados para a sauacutede estatildeo cada vez mais se empenhando para realizar mudanccedilas pertinentes no que diz respeito agrave implantaccedilatildeo de novas tecnologias e avanccedilos que visem agrave melhoria da qualidade dos serviccedilos prestados trazendo agilidade seguranccedila e manejo do trabalho da equipe de enfermagem Diante disso a enfermagem se vecirc frente a um novo desafio que leva a repensar os seus processos de trabalho por isso ela pode contribuir de forma mais efetiva tendo como foco necessidades do paciente Palavras-chave Ventilaccedilatildeo mecacircnica Pneumonia Cuidados Enfermagem

ABSTRACT Introduction One of the most valuable assets that a human being has is health the search for lifestyle of healthy living and maintaining the vital condition is an indispensable need for the balance of health and disease Hospital infection has been demonstrated with one of the most important risks to inpatient justifying their inclusion in quality health performance indicators The intensive care units (ICU) came from the need for evolution and dexterity is mechanical or human resources for the care of patients who are critically ill and require attention of the entire multidisciplinary team Objectives To identify the main characteristics related to mechanical ventilation as well as the main care of nursing care Check that the assessment methods used by nurses to patients admitted to the intensive care unit with pneumonia Check the main nursing care to the patients admitted to the intensive therapy using mechanical ventilation Method Literature search Were found in the Scielo database (Scientific Electronic Library online) Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences) MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and the Nursing Database (BDENF) Results Found 297 publications that after the analysis and application of inclusion criteria resulted in 80 Of the sample 06 is the Lilacs database Medline has found no publication 26 of the database Scielo BDENF were found of 246 were resulting from the advanced search on other grounds such as Google Scholar Selection searched found 39 publications that are consistent with the goals of this research Conclusion Establishments facing health are increasingly striving to make relevant changes with regard to the implementation of new technologies and advancements that aim to improve the quality of services bringing agility security and management of team work nursing Thus nursing is faced with a new challenge which leads to rethink their work processes so it can contribute more effectively focusing on patient needs

Keywords Mechanical ventilation Pneumonia Care Nursing

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 ndash Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012 32

Quadro 2 - Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos 38

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame 44

Quadro 4 - Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM 46

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave

assistecircncia agrave sauacutede

50

Quadro 6 ndash Prevenccedilatildeo para pneumonia 51

Quadro 7 ndash Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia

associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados

58

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa 69

Tabela 2 Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais

caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

75

Tabela 3 Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na

UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

78

Tabela 4 Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI

que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto

82

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMIB Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira

ATSIDSA American Thoracic Society Infectious Diseases Society of America

ANVISA Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria

AHRQ Agency for Heal Thcare Research amp Quality

BDENF Base de Dados de Enfermagem

BAL Lavabo Alveolar

CCIH Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

CTI Centro de Terapia Intensiva

CVC Cateter Venoso Central

CMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada

CUFF Controle da Pressatildeo do Balatildeo

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CPAP Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo contiacutenua nas Vias Aeacutereas

DC Deacutebito Cardiacuteaco

DPOC Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica

EEUU Estados Unidos da Ameacuterica do Norte

FBP Fiacutestula Broncopleural

Hb Hemoglobina

IH Infecccedilatildeo Hospitalar

INT Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

ITO Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

IRpA Insuficiecircncia Respiratoacuteria Aguda

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MS Ministeacuterio da Sauacutede

NNISS National Nosocomial Infections Surveillance System

NAVA Neurally Adjusted Ventilatory Assisted

OMS Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede

PAVM Pneumonia Associada a Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

PSV Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo Suporte

PSB Broncoscoacutepico Escovado Protegido

PNM Pneumonia

PE Processo de Enfermagem

PNSP Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

PEEP Pressatildeo Positiva Expiratoacuteria Final

QEA Aspirado Traqueal Quantitativo

RDC Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada

REBRAENSP Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

PIC Pressatildeo Intracraniana

SCIELO Scientific Electronic Library Online

SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

SVD Sonda Vesical de Demora

SDR Siacutendrome do Desconforto Respiratoacuterio

SIMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria intermitente Sincronizada

SARA Siacutendrome da Anguacutestia Respiratoacuteria

TT Tubo T

TOT Tubo Orotraqueal

TQT Traqueostomia

TVP Trombose Venosa profunda

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

VNI Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva

VMI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva

VMNI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica natildeo Invasiva

LISTA DE SIacuteMBOLOS

ordm Indicador Ordinaacuterio Masculino

Nuacutemero

XXI Algarismo Romano

` Apoacutestrofe

PaO2 Pressatildeo Parcial de Oxigecircnio

CaO2 Pressatildeo Parcial de gaacutes carbocircnico

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 25

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO 29

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 29

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR 31

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 33

231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 36

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo 37

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte 39

234 Novas modalidades respiratoacuterias 40

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica 40

236 Desmame ventilatoacuterio 43

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 45

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico 45

242 Fisiopatologia 48

243 Fatores de risco 50

244 Incidecircncia 51

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA 53

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo 56

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva 56

253 Profilaxia da trombose venosa profunda 56

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica 57

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA 59

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM 60

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA61

281 Definiccedilatildeo e conceito 61

3 METODOLOGIA 67

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 69

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS87

REFEREcircNCIAS 91

25

1 INTRODUCcedilAtildeO

Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo

de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade

indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila (VICTORINO 2007) O homem eacute

vulneraacutevel a inuacutemeros fatores que podem afetaacute-lo e colocar a sua vida em risco

podendo causar danos irreversiacuteveis entre outras situaccedilotildees de maior ou menor

complexidade Um dos danos que afeta a sauacutede eacute a infecccedilatildeo hospitalar (IH)

(BERALDO 2008)

A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao

paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da

qualidade agrave sauacutede O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) define a IH em acircmbito nacional

como a infecccedilatildeo adquirida depois da admissatildeo que se manifesta durante a

internaccedilatildeo e pode ser tambeacutem apoacutes a alta hospitalar do paciente a IH pode estar

relacionada agrave internaccedilatildeo ou a procedimentos hospitalares (LINS PONTES

DAMIAN 2013 CAcircNDIDO 2012)

Portanto a assistecircncia agrave sauacutede do paciente deve ser independente da prevenccedilatildeo

da proteccedilatildeo tratamento ou da reabilitaccedilatildeo dessa forma o olhar para o paciente

deve ser integral e natildeo holiacutestico que natildeo se fragmenta para receber atendimento

em partes Sabemos que as IH existem por diversos fatores e todas as condutas de

como reduzir as infecccedilotildees intervenccedilotildees nas situaccedilotildees de surtos e manter sob

controle as infecccedilotildees por meio de um trabalho feito em equipe Vale ressaltar que

as IH natildeo eacute qualquer doenccedila infecciosa mas de fato ela pode ocorrer da evoluccedilatildeo

das praacuteticas e condutas assistenciais realizadas pelos profissionais de sauacutede para

tanto eacute indispensaacutevel que a organizaccedilatildeo invista em recursos humanos no sentido

de minimizar procedimentos e aprimorar e aplicar normas e rotinas baseadas em

evidecircncias (PEREIRA 2005)

O que pode de iniacutecio representar algo simples e trataacutevel pode alterar todo o quadro

da sauacutede pois e provado que as infecccedilotildees hospitalares atuam de forma evidente

sobre o tempo de hospitalizaccedilatildeo taxa de morbimortalidade repercutindo de forma

importante no acreacutescimo de custos principalmente o consumo de antibioacuteticos

26

despesas com medidas de precauccedilotildees de contato e exames laboratoriais

(ANDRADE ANGERAMI 1999 ANDRADE LEOPOLDO HAAS 2006)

A frequecircncia da IH ocorre entre pacientes internados nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) ambiente mais exposto ao risco de infecccedilatildeo a julgar sua condiccedilatildeo

cliacutenica e os tambeacutem pelos variados tipos de procedimentos invasivos realizados Eacute

importante evidenciar que pacientes internados na UTI tecircm entre cinco a dez vezes

mais capacidade de adquirir um IH que pode demonstrar cerca de 20 do total de

infecccedilotildees de um hospital O risco de infecccedilatildeo eacute equivalente agrave magnitude da doenccedila

das condiccedilotildees de nutriccedilatildeo e imunoloacutegicas do paciente ao periacuteodo de internaccedilatildeo

qualidade dos procedimentos diagnoacutesticos eou terapecircuticos entre outras situaccedilotildees

(OLIVEIRA KOVNER SILVA 2010 FRANCISCO 2009)

Entre as infecccedilotildees estaacute a pneumonia hospitalar cuja procedecircncia eacute bacteriana e seu

foco satildeo as vias aeacutereas inferiores Ela costuma ser diagnosticada apoacutes 72 horas de

internaccedilatildeo (FERNANDES et al 2000 FEIJOacute COUTINHO 2005)

O uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um dos principais fatores para o desenvolvimento

da pneumonia hospitalar (AMARAL CORTEZ SILVA 2009 FEIJOacute COUTINHO

2005) Dados do National Nosocomial Infections Surveillance System (NNISS)

evidenciam que pacientes em uso contiacutenuo de ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM)

apresentam um risco de 6 a 21 vezes maior para pneumonia (BERALDO 2008

VIEIRA 2009)

Ao longo da uacuteltima deacutecada ocorreu um avanccedilo no que se refere prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) Diversos estudos

investigatoacuterios foram realizados para descobrir o impacto de medidas direcionadas agrave

reduccedilatildeo da incidecircncia da pneumonia hospitalar indicaram variadas formas pelas

quais a bacteacuteria atinge as vias aeacutereas inferiores A pneumonia hospitalar pode ser

resultado da aspiraccedilatildeo de microrganismos da orofaringe da inspiraccedilatildeo de aerossoacuteis

incluindo a propagaccedilatildeo por bacteacuterias ou menos repetidamente dissipaccedilatildeo

hematogecircnica partindo de algum foco distante ou deslocamento bacteriano sendo

este o acesso microbiano e depois do luacutemem do trato gastrintestinal (GARCIA

2007 MELO 2008 VIEIRA 2009)

No entanto a via mais comum para obtenccedilatildeo da doenccedila tanto hospitalar como a

comunitaacuteria permanece sendo por meio da inalaccedilatildeo de microrganismos viventes na

27

orofaringe Assim como a orofaringe o estocircmago tambeacutem apresenta uma ameaccedila

uma vez que o tubo gaacutestrico ou enteral eleva a probabilidade de colonizaccedilatildeo

microbiana da nasofaringe possibilitando desta forma que os microorganismos

migrem para o trato respiratoacuterio (BERALDO 2008 SANTOS 2006)

Assim segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

podemos dizer que a infecccedilatildeo por pneumonia hospitalar e seus principais fatores de

risco satildeo de forma a ser divididos em trecircs categorias tais como meios de

favorecimento de colonizaccedilatildeo da orofaringe eou estocircmago (uso de antimicrobianos

hospitalizaccedilatildeo em UTI presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica)

A PAVM tem sua definiccedilatildeo segundo a literatura como aquela que se desenvolve de

48 a 72 apoacutes a intubaccedilatildeo endotraqueal e inicio da VM Eacute classificada como precoce

quando ocorre ateacute 96 horas da intubaccedilatildeo e instituiccedilatildeo da VM e tardia quando se

iniciada apoacutes 96 horas da instalaccedilatildeo da VM Geralmente as PAVM tardias estatildeo

relacionadas a microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos como a P

aeruginosa Acinetobacter spp E S aureus resistente a oxacilina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007 GONCcedilALVES 2012

BERALDO 2008)

A presenccedila do tubo orotraqueal e apontado como um fator de risco para a PAVM

principalmente por afetar as defesas do hospedeiro e proporcionar que partiacuteculas

inspiradas tenham acesso as vias aeacutereas inferiores Tambeacutem acomete a eficaacutecia do

processo de tosse pois os pacientes quando entubados perdem a barreira natural

entre a orofaringe e traqueacuteia facilitando o acuacutemulo de secreccedilotildees acima do cuff que

podem ser aspiradas para as vias aeacutereas inferiores (KOERNNER 1997 apud

BERALDO 2008)

Vale ressaltar que os microrganismos da cavidade bucal satildeo de fato uma ameaccedila

aos pacientes criacuteticos especialmente aqueles em VM A condiccedilatildeo cliacutenica do

paciente dificulta a realizaccedilatildeo da higiene bucal de maneira adequada favorecendo o

crescimento microbiano assim como a formaccedilatildeo do biofilme Assim estaacute

comprometida a manutenccedilatildeo da sauacutede bucal nos pacientes criacuteticos que estatildeo

impossibilitados de realizar o autocuidado devido ao seu estado de inconsciecircncia

Diante disso vale afirmar que o tubo orotraqueal natildeo facilita o acesso a cavidade

28

bucal prejudicando a higienizaccedilatildeo (MACHADO 2013 SCHLESENER 2012)

Maneiras simples e rotineiras como a mudanccedila de decuacutebito do paciente ou a

elevaccedilatildeo da grade do leito podem acarretar na passagem do liquido condensado do

umidificador existentes nos circuitos do ventilador mecacircnico para o trato

respiratoacuterio Este fluiacutedo contaminado pode ser levado para dentro das vias aeacutereas ou

fluindo ateacute os nebulizadores da medicaccedilatildeo onde satildeo criados aerossoacuteis que chegam

aos alveacuteolos pulmonares (NEPOMUCENO 2007)

Com base nesse contexto o problema do estudo fica assim definido quais as

consequecircncias da assistecircncia de enfermagem nos pacientes internados na unidade

de terapia intensiva submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

Dessa forma caracterizando o tema proposto o objetivo geral desta pesquisa eacute

verificar na literatura as publicaccedilotildees sobre os cuidados e contribuiccedilotildees da

assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da pneumonia que decorre da ventilaccedilatildeo

mecacircnica nos pacientes em terapia intensiva Tendo como objetivos especiacuteficos

Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem

como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem verificar quais os

meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na

unidade de terapia intensiva com pneumonia verificar os principais cuidados de

enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica

O presente estudo descreve as evidecircncias cientiacuteficas em torno das praacuteticas de

prevenccedilatildeo de PAVM visando estreitar as lacunas do conhecimento e contribuir para

a melhoria da qualidade da assistecircncia de enfermagem Estes fatores e a relevacircncia

social cientiacutefica e profissional do tema justificam o desenvolvimento e o meu

interesse pelo tema desta pesquisa Quanto aos procedimentos metodoloacutegicos

trata-se de uma revisatildeo integrativa que vai reunir e sintetizar resultados de

pesquisas sobre o tema em questatildeo de maneira sistemaacutetica e ordenada

contribuindo para o aprofundamento do conhecimento sobre a assistecircncia de

enfermagem aos pacientes submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

29

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram da necessidade de evoluccedilatildeo e

destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes

que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe

multidisciplinar (VILA ROSSI 2002)

A UTI tem sua definiccedilatildeo pela AMIB (Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira)

conforme a resoluccedilatildeo ndeg7 da RDC de 24 de Fevereiro de 2010 como uma aacuterea

criacutetica que se destina agrave internaccedilatildeo dos pacientes em estado grave que necessitam

de prudecircncia profissional de maneira especializada e permanente materiais e

condutas meacutedicas especiacuteficas com ciecircncia necessaacuterias ao diagnoacutestico com

vigilacircncia e terapia (BORGES 2012)

Em 1947 a epidemia de poliomielite nos Estados Unidos da Ameacuterica do Norte (EEUU) e na Europa desencadeou a necessidade de estudos em suporte ventilatoacuterio o que levou ao desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais Em 1950 foram criadas as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos EEUU Peter Safar austriacuteaco que imigrou para os EEUU apoacutes a segunda guerra mundial foi o primeiro meacutedico intensivista (MORITZ et al 2010 p 52)

A autora ainda diz que a primeira UTI surgiu na cidade de Baltimore e em 1962 foi

criada a primeira disciplina de ldquomedicina de apoio criacuteticordquo na Universidade de

Pittsburgh Segundo Borges (2012) as UTIrsquos no Brasil surgiram na deacutecada de 60 e

70 a primeira UTI surgiu no ano de 1967 no dia 08 de fevereiro pelo Doutor Tufik

na cidade localizada no Rio de Janeiro com 16 leitos No Estado de Santa Catarina a

primeira UTI foi inaugurada em 1968 no Hospital Governador Celso Ramos em

Florianoacutepolis

As UTIrsquos satildeo indicadas ao atendimento de pacientes que se encontram em estado

criacutetico e risco elevado de morte no momento em que necessitam de uma atenccedilatildeo e

observaccedilatildeo ininterrupta dos meacutedicos e da enfermagem com presenccedila de

equipamentos e recursos especializados No ambiente de terapia intensiva as

ocorrecircncias de infecccedilotildees hospitalares satildeo mais frequentes e estatildeo relacionadas a

certas doenccedilas e a diversos fatores como a sondas nasogaacutestricas ou sondas

30

enterais que permitem a colonizaccedilatildeo de microorganismos nas vias aeacutereas

superiores possibilitando um maior risco de infecccedilotildees do trato respiratoacuterio

(PADOVEZE DANTAS ALMEIDA 2010)

Outro conceito do surgimento do setor de unidade de terapia intensiva surgiu no

conflito da Guerra da Crimeacuteia quando Florence Nightingale em Scutari (Turquia)

atendeu juntamente com 38 enfermeiras os soldados britacircnicos brutalmente feridos

na guerra sendo agrupados de forma isolados em espaccedilos e com padrotildees

preventivos para conter infecccedilotildees e epidemias como disenteria e teacutetano sendo

marcante a reduccedilatildeo de mortalidade nesta eacutepoca (FERNANDES 2011)

A incidecircncia de mortalidade nos pacientes em UTIrsquoS e com pneumonia hospitalar eacute

10 vezes maior do que pacientes que se encontram sem essa infecccedilatildeo Essa taxa eacute

maior para aqueles que se encontram colonizados pela bacteacuteria Pseudomonas

aeroginosa sendo responsaacutevel por 13 dos pacientes em precauccedilatildeo de contato

seguida pela Pseudomonas aureus (12) (WEY DARRIGO 2002)

Em UTIrsquos encontram-se pacientes com diversas patologias e comorbidades ndash

pacientes cliacutenicos e ciruacutergicos graves que necessitam de que sejam monitorizados e

com suporte de forma contiacutenua das funccedilotildees vitais Estes tipos de paciente

apresentam uma doenccedila ou condiccedilotildees cliacutenicas que os predispotildee a infecccedilatildeo

diversos deles satildeo admitidos infectados e diversos deles seratildeo submetidos a

diversos procedimentos invasivos com finalidade diagnoacutestica e terapecircutica

(PEREIRA PENTEADO MARCELO 2000)

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em UTI visa o atendimento do paciente de uma forma

holiacutestica onde inclui o diagnoacutestico intervenccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos

da enfermagem permeando a qualidade de vida (MAIA BASTIAN 2013) Seja na

UTI ou em outras aacutereas de atuaccedilatildeo da enfermagem o cuidar eacute eacutetico baseados no

conforto empenho pudor e interaccedilatildeo humana (DREYER ZUNIGAtilde 2005)

A equipe de enfermagem eacute composta de enfermeiros teacutecnicos de enfermagem e

auxiliares cabendo ao enfermeiro chefiar e discriminar tarefas a toda equipe de

enfermagem melhorar seus conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos para desenvolver

uma melhor assistecircncia Quanto agraves competecircncias do profissional enfermeiro Primo

(2014) afirma em sua pesquisa que compete ao enfermeiro liderar os trabalhos da

31

unidade e executar tarefas descritas responsabilizando-se por um padratildeo ideal de

serviccedilos tais como envolver-se na admissatildeo de pacientes especificar as

complicaccedilotildees relativas a cada deficiecircncia baacutesica afetada criar um programa de

cuidados e conduzir sua execuccedilatildeo proporcionar a educaccedilatildeo em serviccedilo participar

da Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) ou seja do controle de

infecccedilatildeo hospitalar cumprindo normas de serviccedilo elaborar e executar as rotinas e

procedimentos de enfermagem e participar de reuniotildees cliacutenicas

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR

Perante a situaccedilatildeo da Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute importante destacar que mediante

a literatura pesquisada o seacuteculo XXI nos demonstra um novo contexto no cuidado agrave

sauacutede em decorrecircncia dos progressos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos logo a

manifestaccedilatildeo de novos agentes infecciosos e de infecccedilotildees que gradativamente

estavam equilibradas Desta forma com os avanccedilos tecnoloacutegicos relacionados aos

procedimentos invasivos procedimentos de diagnoacutesticos e terapecircuticos o

aparecimento dos microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos tornaram-se

as infecccedilotildees existentes em UTI um problema de sauacutede puacuteblica para os governantes

e um desafio aos profissionais que atuam na aacuterea (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

Para tanto a Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute obtida apoacutes a admissatildeo do cliente que pode

se manifestar no decurso da internaccedilatildeo ou apoacutes a sua alta hospitalar a IH da

mesma forma pode estar relacionada a condutas realizadas no hospital ou pode

estar relacionada agrave internaccedilatildeo hospitalar Diante disso a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) define que IH geralmente se relaciona com a flora bacteriana

humana que entra em desequiliacutebrio com os mecanismos de defesa do organismo

em valor da doenccedila dos meacutetodos invasivos e da proximidade com a flora hospitalar

(LINS 2013 FERNANDES 2008)

As IHrsquos em centros de terapia intensiva (CTI) estatildeo associadas primariamente ao

estado cliacutenico dos pacientes ao uso dos procedimentos invasivos como cateter

venoso central (CVC) sonda vesical de demora (SVD) o uso do ventilador

mecacircnico medicamentos imunossupressores internaccedilatildeo por longo tempo

32

ordenamento de colonizaccedilatildeo por microrganismos fortes aplicaccedilatildeo de

antimicrobianos e o respectivo ambiente do CTI que auxilia a escolha natural de

microrganismos (OLIVEIRA 2010)

As taxas de IH em UTI de acordo com Oliveira (2010) diversifica entre 18 e 54

assim sendo de cinco a dez vezes maior que os outras unidades de internaccedilatildeo da

unidade hospitalar sendo portanto responsaacutevel entre 5 a 35 de todas as IHrsquos e

por aproximadamente 90 de todos os surtos ocorrem na UTI Sabemos que no

Brasil infelizmente os dados sobre IH satildeo pouco divulgados Aleacutem disso eacute

importante ressaltar que muitas unidades hospitalares natildeo consolidam os dados de

IH dificultando assim por diversas razotildees o conhecimento da dimensatildeo do

problema no paiacutes (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

A pneumonia que estaacute associada com a ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute aquela que

evolui depois de 48 horas de ventilaccedilatildeo mecacircnica A proporccedilatildeo de acontecimento

varia muito alcanccedilando ateacute 397 dos casos por 1000 dias de ventilaccedilatildeo A

mortalidade tambeacutem varia podendo chegar segundo alguns informes ateacute a 70

(BORGES 2012)

Diante do descrito acima eacute importante informar que os dados do NNIS (National

Nosocomial Infections Surveillance System) apontam que as pneumonias somam

aproximadamente 31 de todas as infecccedilotildees em uma UTI Sendo assim as

pneumonias satildeo menos recorrentes que as infecccedilotildees urinaacuterias que chegam ateacute a

35 das infecccedilotildees (OLIVEIRA 2010)

A seguir num levantamento dos relatoacuterios de CCIH feitos por Borges (2012) em sua

pesquisa sobre a taxa mensal da pneumonia quando associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica (p1000 pacdia) verificou-se que a meacutedia da taxa de PAVM de janeiro de

2009 a agosto de 2012 eacute

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(continua)

2009 2010 2011 2012 Janeiro 2400 3540 4870 2760

Fevereiro 2170 2460 1560 2910

33

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(conclusatildeo)

2009 2010 2011 2012 Marccedilo 2850 2290 6610 0 Abril 4410 8000 3880 3360 Maio 2970 4340 2510 4690 Junho 10600 2630 2350 2390 Julho 5470 3920 3140 600

Agosto 1550 1600 1950 3730 Setembro 0 2090 625 XXXX Outubro 1720 1930 2280 XXXX

Novembro 980 3270 3630 XXXX Dezembro 730 3360 2330 XXXX

Fonte (BORGES 2012)

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Em algumas situaccedilotildees a condiccedilatildeo de sauacutede do paciente coloca a vida em elevado

risco de morte e uma das espeacutecies de cliacutenica complexa que acolhe pacientes graves

ou sistematicamente descompensados alternativas para mantecirc-la a internaccedilatildeo na

Unidade de Terapia Intensiva Uma entre as inuacutemeras preocupaccedilotildees em relaccedilatildeo a

esses pacientes eacute a necessidade de uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica que pode causar

por exemplo a pneumonia aleacutem de interferir na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente de

forma negativa (COLACcedilO ROSADO 2011)

Nesta perspectiva eacute importante conhecer e apresentar os principais aspectos da

ventilaccedilatildeo mecacircnica ou seja um processo de respiraccedilatildeo artificial Estudos

enfatizaram que haacute anos a ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) eacute um desafio no campo da

medicina no sentido de ocupar quando necessaacuterio e de forma eficaz o lugar da

respiraccedilatildeo natural como suporte agrave vida Os mesmo estudos destacam que os

experimentos realizados por Vesalius e Hooke em animais com o toacuterax aberto

demonstrou que um dos meios de preservar a vida eacute insuflar os pulmotildees com um

ldquobalatildeo de ar que passa pelos primeiros ventiladores mecacircnicos por pressatildeo

negativa com os pacientes aprisionados no interior de cacircmaras fechadas para

34

manter a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo de forma artificialrdquo (RODRIGUES et al 2012

POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 DOURADO GODOY 2004)

Os autores Carvalho Junior e Franca (2007) dizem em sua pesquisa que a

ventilaccedilatildeo artificial ou mecacircnica (VM) ou que podemos chamar tambeacutem de suporte

ventilatoacuterio se define como um meacutetodo de manutenccedilatildeo para os pacientes em

tratamento da insuficiecircncia respiratoacuteria aguda ou crocircnica agudizada que satildeo

classificadas de duas formas Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva e a ventilaccedilatildeo mecacircnica

natildeo invasiva da suporte as trocas gasosas minimizando o trabalho por parte da

musculatura respiratoacuteria nos eventos de alto requerimento metaboacutelico retornar ou

impedir a fadiga do muacutesculo respiratoacuterio que reduz o consumo de oxigecircnio

diminuindo assim o incocircmodo respiratoacuterio proporcionando a aplicaccedilatildeo de tratamento

especiacutefico

Mas com o passar dos anos com a inserccedilatildeo dos recursos tecnoloacutegicos em todos os

segmentos sociais e com mais ecircnfase na medicina Schwonke (2012) explica que

nos anos 50 em funccedilatildeo da epidemia de poliomielite os centros de atendimento

trajaram novas tecnologias de ventilaccedilatildeo mecacircnica e o uso de ventiladores por

pressatildeo positiva nesse caso os pulmotildees dos pacientes contaminados agrave eacutepoca

eram ventilados manualmente por voluntaacuterios

Natildeo se pode negar que esta teacutecnica em casos de impossibilidade de respiraccedilatildeo

natural funciona tanto que os ventiladores mecacircnicos evoluiacuteram ao longo dos anos

e se transformaram em um recurso constantemente aplicado nos casos de pacientes

graves e este desempenho possibilita novas intervenccedilotildees assistenciais e novas

monitorizaccedilotildees Por conseguinte exatamente em 1950 era o pulmatildeo de accedilo jaacute nos

anos 60 os ventiladores Bird Mark-7 e no ano de 1970 surge o ventilador mecacircnico

volumeacutetrico-Benneti nos anos 80 surgem os ventiladores microprocessados em

1990 surgem as vaacutelvulas mecatrocircnicas e nos anos 2000 enfim chegou a

monitorizaccedilatildeo ventilatoacuteria (SCHWONKE 2012)

35

Figura 1 - Ventilador Mecacircnico

Fonte (FILHO 2010 p 4)

Para os pacientes que satildeo internados numa UTI a ventilaccedilatildeo mecacircnica constitui um

importante mecanismo de suporte agrave vida por ser um tipo de maacutequina que substitui

de maneira total ou parcial a respiraccedilatildeo do paciente cujo propoacutesito eacute ldquorestabelecer o

balanccedilo entre a oferta e a demanda de oxigecircnio aleacutem de diminuir a carga de

trabalho respiratoacuterio dos pacientes com diagnoacutestico de insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

(RODRIGUES et al 2012 p 3)

Portanto eacute importante para o conhecimento informar os tipos de acesso das vias

aeacutereas superiores para que a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva seja feita com sucesso e

que pode ser obtido atraveacutes dos acessos por intubaccedilatildeo orotraqueal (ITO) intubaccedilatildeo

nasotraqueal (INT) cricotireotomia ou traqueostomia A Maacutescara lariacutengea e o

combitubo satildeo os tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos pacientes com

acesso de via aeacuterea e ainda a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva que por sua vez pode ser

conduzida com o uso dos dispositivos que natildeo atravessam a traqueia bem como as

como maacutescaras faciais maacutescaras nasais e ou os capacetes (CUNHA 2013)

Um dos fatores que contribuiu para a evoluccedilatildeo dos equipamentos e para

crescimento o uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica segundo Carvalho Toufen e Franccedila

(2007 p 65) foi o surgimento da aacuterea de Terapia Intensiva nos anos 60 tornando o

seu uso rotineiro e auxiliando na recuperaccedilatildeo do paciente contudo ldquomesmo com

este desenvolvimento tecnoloacutegico o prognoacutestico era reservado se tornando uma

preocupaccedilatildeo para os profissionais que atuavam nessas unidades devido agrave alta taxa

de mortalidade dos pacientes com insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

Como todo processo e equipamento que se aplica ao tratamento recuperaccedilatildeo e

36

preservaccedilatildeo da sauacutede a ventilaccedilatildeo mecacircnica tem aspectos positivos e negativos

Embora tenha sido utilizada desde como suporte agrave respiraccedilatildeo ainda nos anos de

1950 somente mais de trinta anos depois em 1985 eacute que os efeitos colaterais

negativos causados pelo uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica comeccedilaram a aparecer assim

o ldquoconceito de lesatildeo induzida pela ventilaccedilatildeo mecacircnica artificial passou a receber

atenccedilatildeo especial pois se comprovou que a VM inadequada era capaz de lesar as

microestruturas pulmonares e ser deleteacuteria ou ateacute fatal para o pacienterdquo

(NEPOMUCENO RODRIGUES 2012 p 790) 231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica

Vale ressaltar e entender que de acordo com Dias (2012) a ventilaccedilatildeo mecacircnica

em terapia intensiva pode ser utilizada tanto na sua forma invasiva nos pacientes

que estatildeo intubados e tambeacutem traqueostomizados como em sua forma natildeo

invasiva sendo por meio de maacutescaras Assim para utilizar a VM sabemos que eacute um

procedimento de intubar e de ventilar um paciente deve ser uma decisatildeo feita no

feita no momento certo da necessidade do paciente portanto este procedimento

requer conhecimento e teacutecnica a fim de evitar mortes e morbidade e deve ser feitos

nos paciente sob a anestesia geral e nos paciente em UTI dependentes de cuidados

intensivos

Dias (2012) descreve abaixo as indicaccedilotildees para ventilaccedilatildeo mecacircnica que variam

para diferentes distuacuterbios e raramente satildeo absolutas Em termos praacuteticos e de

alguma forma simplista incluem

A Siacutendrome do desconforto respiratoacuterio (SDR) Pneumonia Asma Doenccedila obstrutiva crocircnica Fraqueza dos muacutesculos respiratoacuterios Trauma toraacutecico Edema pulmonar Ventilaccedilatildeo poacutes-operatoacuteria eletiva e ex-trauma muacuteltiplo ou choque seacuteptico (DIAS 2012 p 19)

Vejamos abaixo outras indicaccedilotildees de acordo com Carvalho et al (2007) em sua

pesquisa

Reanimaccedilatildeo por motivo de parada cardiorrespiratoacuteria

Hipoventilaccedilatildeo e apneacuteia A elevaccedilatildeo na PaCO2 (com acidose respiratoacuteria) indica que estaacute ocorrendo hipoventilaccedilatildeo alveolar seja de forma aguda como em pacientes com lesotildees no centro respiratoacuterio intoxicaccedilatildeo ou abuso de drogas e na embolia pulmonar ou crocircnica nos pacientes portadores de doenccedilas com limitaccedilatildeo crocircnica ao fluxo aeacutereo em fase de agudizaccedilatildeo e na obesidade moacuterbida

37

(CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Insuficiecircncia respiratoacuteria devido a doenccedila pulmonar intriacutenseca e hipoxemia Diminuiccedilatildeo da PaO2 resultado das alteraccedilotildees da ventilaccedilatildeoperfusatildeo (ateacute sua expressatildeo mais grave o shunt intrapulmonar) A concentraccedilatildeo de hemoglobina (Hb) o deacutebito cardiacuteaco (DC) o conteuacutedo arterial de oxigecircnio (CaO2) e as variaccedilotildees do pH sanguiacuteneo satildeo alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenaccedilatildeo arterial e sua influecircncia na oxigenaccedilatildeo tecidual (CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Falecircncia mecacircnica do sistema respiratoacuterio

Fraqueza geral do muacutesculo doenccedilas neuromusculares e a paralisia

Controle respiratoacuterio de forma irregular (acidente vascular encefaacutelico

traumatismo craniano intoxicaccedilatildeo exoacutegena e ao excesso das drogas)

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo

Define-se sistema ventilatoacuterio como meacutetodo pelo qual o ventilador pulmonar

mecacircnico estabelece parcialmente ou totalmente a forma tal como e quando os

ciclos respiratoacuterios mecacircnicos e concedido ao paciente Dessa maneira a

modalidade ventilatoacuteria controla impreterivelmente a forma do padratildeo respiratoacuterio do

paciente dependente a ventilaccedilatildeo mecacircnica e durante toda ventilaccedilatildeo mecacircnica A

literatura refere ainda que haacute uma obrigaccedilatildeo de se ter um consenso ou um padratildeo

internacional sobre ventilaccedilatildeo mecacircnica pois sucede nos dias de hoje uma

nomenclatura e umas definiccedilotildees confusas e que ainda natildeo satildeo normalizadas

(HOLANDA 2014)

Diante da interatividade entre a interface-circuito-ventilador a escolha do ventilador

e do modo ventilatoacuterio eacute determinante e fundamental para o sucesso da Ventilaccedilatildeo

Natildeo Invasiva (VNI) principalmente na fase aguda Ultimamente com o aumento do

conhecimento e da aplicaccedilatildeo da VNI cresceu a preocupaccedilatildeo dos fabricantes dos

ventiladores mecacircnicos no que diz respeito em incluir as funccedilotildees especiacuteficas no que

tange facilitar a aplicaccedilatildeo da teacutecnica que promove o conforto e melhora a sincronia

Todos os modos ventilatoacuterios tecircm as suas vantagens e suas limitaccedilotildees Portanto a

escolha do modo ventilatoacuterio tem como premissa obter o melhor resultado

fisioloacutegico e cliacutenico para o paciente (CRUZ ZAMORA 2013 p 98)

38

Quadro 2- Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos

Fonte Holanda 2014

O avanccedilo tecnoloacutegico proporciona uma monitoraccedilatildeo da interaccedilatildeo do paciente com o

ventilador que cada vez mais a tecnologia nos ajuda a compreender as dificuldades

que encontramos na estrateacutegia ventilatoacuteria escolhida seja ela de forma invasiva ou

natildeo-invasiva Para termos uma maior evidecircncia e aprimorarmos o conhecimento eacute

de suma importacircncia sabermos diferenciar a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva da

ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva assim posto esta diferenccedila eacute na VM invasiva

usa-se tipos de proacuteteses traqueal para que a intubaccedilatildeo aconteccedila sendo que a

ventilaccedilatildeo natildeo invasiva usa-se as maacutescaras faciais na sua forma nasal ou facial que

facilita a respiraccedilatildeo do paciente no seu leito (JERRE et al 2007 ANDRADE 2013)

Ainda sobre os modos ventilatoacuterios convencionais e diante da literatura pesquisada

podemos dizer que existem diversos tipos de ventilaccedilatildeo bem como diversos tipos

de variaacuteveis de fases o que chamamos de modo ventilatoacuterio ou melhor modos

ventilatoacuterios Portanto padronizar o sistema de classificaccedilatildeo e a descriccedilatildeo dos

39

modos entendemos que se faz necessaacuterio jaacute que alguns autores relatam uma

definiccedilatildeo confusa para o termo No entanto mantecircm-se muitos modos acessiacuteveis

nos ventiladores com graus diferentes de complexidade tecnoloacutegica contudo os

mais tradicionais satildeo os mais aproveitados no cotidiano da assistecircncia diaacuteria

(HOLFF 2008 CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Modo ventilatoacuterio e suas variaacuteveis descritos abaixo satildeo apresentados por Gonzales

(2013) e Barbas (2013) como

CONTROLE Se manteacutem constante durante a fase inspiratoacuteria podendo ser a

volume ou a pressatildeo

FASE Variaacuteveis de fase (pressatildeo volume fluxo e ou tempo) satildeo mediccedilotildees

utilizadas para iniciar ou terminar alguma da fase do ciclo ventilatoacuterio dessa

forma tais variaacuteveis incluem disparo (abertura vaacutelvula inspiratoacuteria) e ciclagem

(passagem da fase inspiratoacuteria para a expiratoacuteria)

CONDICIONAL Sozinha ou de maneira combinada eacute determinado pelo

ventilador que analisa qual de dois ou mais de dois ciclos ventilatoacuterios seraacute

possiacutevel essa verificaccedilatildeo usualmente e vista em modos convencionais

entendido como modos ventilatoacuterios avanccedilados

Diante do apresentado podemos exprimir que um modo ventilatoacuterio eacute entatildeo uma

combinaccedilatildeo especiacutefica de variaacuteveis de controle fase e condicionais estabelecidas

tanto para ciclos mandatoacuterios quanto para ciclos espontacircneos Dessa maneira satildeo

quatro os modos ventilatoacuterios baacutesicos

1) Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada (CMV)

2) Ventilaccedilatildeo Assistido-Controlado (AC)

3) Ventilaccedilatildeo de forma Mandatoacuteria intermitente Sincronizada (SIMV) e

4) Ventilaccedilatildeo com a Pressatildeo Positiva e Contiacutenua nas Vias Aeacutereas (CPAP) (HOLANDA [2000])

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte De acordo com Holff 2008 a ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte (PSV) foi introduzida

nos anos 80 sendo modo ventilatoacuterio simples no entanto requer aparelhos

sofisticados e conhecimento teacutecnico e cliacutenico para seus paracircmetros utilizada

40

ultimamente como modo isolado de ventilaccedilatildeo em 15 dos pacientes em VMI Eacute um

modo ventilatoacuterio parcial auxiliando na ventilaccedilatildeo espontacircnea por meio de pressatildeo

positiva predeterminada e constante durante a inspiraccedilatildeo Sendo portanto um

modo ventilatoacuterio disparado pelo paciente limitado agrave pressatildeo e geralmente ciclado a

fluxo

Dessa forma o volume corrente que ocorre proveacutem do esforccedilo inspiratoacuterio e da

pressatildeo de suporte jaacute preacute-estabelecida e tambeacutem da forma mecacircnica que ocorre no

sistema respiratoacuterio Com isso a desvantagem que ocorre esta modalidade funciona

apenas quando o paciente exibe um drive respiratoacuterio (CARVALHO JUNIOR

FRANCA 2007)

234 Novas modalidades respiratoacuterias Em virtude agrave evoluccedilatildeo e a inclusatildeo que ocorre dos microprocessadores dos

ventiladores mecacircnicos a viabilidade de sofisticar-se os modos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica tornou-se enorme considerando que novos meacutetodos sejam

criados para diminuir as limitaccedilotildees presentes e agregar meacutetodos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica Sendo necessaacuterios mais avanccedilos pois ainda existe pouca

clareza quanto agrave efetividade e seguranccedila de alguns desses modos (LUZ 2012

CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Existem dois novos modos apresentados recentemente segundo Holff (2008) que

utilizam a pressatildeo diafragmaacutetica e atividade eleacutetrica do diagrama NAVA (neurally

adjusted ventilatory assisted ndash assistecircncia ventilatoacuteria ajustada neuramente)

Portanto as teacutecnicas relacionadas acima satildeo certamente promissoras visto que os

disparos que ocorrem nos modos citados natildeo afetam de certa forma o auto-PEEP

sendo este a diferenccedila positiva que ocorre da pressatildeo alveolar positiva no final da

expiraccedilatildeo e tambeacutem da pressatildeo positiva que ocorre na expiratoacuteria final assim

determina o auto-PEEP

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica A VM eacute um tratamento e um procedimento artificial utilizado na terapia intensiva

41

sendo eficaz e seguro para promover a troca gasosa pulmonar diante disso os

profissionais da enfermagem requerem cuidados de enfermagem criteriosos tais

como a aspiraccedilatildeo traqueal o controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT

alteraccedilatildeo do decuacutebito realizar transporte seguro para setores do hospital implantar

accedilotildees que previnem complicaccedilotildees como a pneumonia por aspiraccedilatildeo ou por VM

evitar uacutelceras de pressatildeo a extubaccedilatildeo acidental os barotraumas e pneumotoacuterax

como forma de prevenir tais complicaccedilotildees enunciadas (MELO 2014 GOMES et al

2010)

De acordo com a literatura encontrada uma das maiores indicaccedilotildees da VM eacute a

insuficiecircncia respiratoacuteria aguda (IRpA) e o seu uso estaacute completamente associado

agraves complicaccedilotildees existentes como

[] lesatildeo pulmonar microscoacutepica induzida pela ventilaccedilatildeo artificial barotrauma pneumonia com associaccedilatildeo agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica lesatildeo de via aeacuterea fraqueza da musculatura respiratoacuteria e comprometimento gastrointestinal e cardiovascular Tambeacutem o suporte ventilatoacuterio prolongado pode elevar a possibilidade dessas complicaccedilotildees e dessa mesma forma a retirada prematura da intubaccedilatildeo que pode levar agrave reintubaccedilatildeo aumentando o risco de morbidade e mortalidade bem como ao aumento do tempo de internaccedilatildeo na UTI (GOLDWASSER 2007 p 133)

Nemer e Barbas (2011) citam em uma pesquisa outras complicaccedilotildees associadas agrave

VM prolongada O desmame deve ser feito o mais breve possiacutevel afim de se evitar

problemas tais como disfunccedilatildeo diafragmaacutetica induzida pela VM polineuropatia do

doente criacutetico entre outras Portanto para evitar essas e outras complicaccedilotildees o

desmame da VM deve ser feito o mais breve possiacutevel

Discorreremos a seguir as principais complicaccedilotildees associadas agrave VM encontradas

na literatura pesquisada segundo Faraco (2013) Carvalho Junior Franca (2007)

Deacutebito Cardiacuteaco diminuiacutedo Sabemos que o Deacutebito cardiacuteaco eacute o volume ou a

frequecircncia de sangue bombeado pelo coraccedilatildeo em um minuto para tanto o deacutebito

cardiacuteaco diminuiacutedo eacute quando este bombeamento cardiacuteaco natildeo ocorre da forma

correta dentro de um minuto no entanto com relaccedilatildeo em pacientes com VM com

distensatildeo pulmonar ocorre a pressatildeo positiva acrescentada com a pressatildeo

intratoraacutecica prejudicando o retorno venoso principalmente quando eacute utilizado o

PEEP

Alcalose Respiratoacuteria Aguda Eacute um fato que ocorre dificultando a oxigenaccedilatildeo

42

cerebral alteraccedilatildeo do ritmo cardiacuteaco prejudicando o desmame de forma

concomitante Tambeacutem o momento da falta de ar secundaacuteria inquietaccedilatildeo ou dor o

aumento de ar que ocorre no alveacuteolo que resulta de uma regulagem de forma natildeo

adequada do ventilador e pelo fato de ser alterado pelos acertos da frequecircncia

respiratoacuteria do volume corrente de acordo que propotildee as exigecircncias do paciente

Com isso ocorre o aumento da pressatildeo intracraniana (PIC) onde o fluxo sanguiacuteneo

do ceacuterebro fica prejudicado pois a VM exerce pressatildeo positiva sob a pressatildeo

intracraniana aumentada isso ocorre de fato quando se utiliza o PEEP elevado

diminuindo o retorno venoso e aumentando a PIC

Meteorismo (Distensatildeo Gaacutestrica Maciccedila) Os pacientes que estatildeo sob a

ventilaccedilatildeo artificial ainda mais aqueles pacientes que decorre com baixa toleracircncia

no pulmatildeo-toacuterax podendo apresentar alongamento intestinal ou distensatildeo gasosa

gaacutestrica Isto previsivelmente pode ocorrer quando o vazamento do gaacutes em volta do

tubo endotraqueal ultrapassa o esfiacutencter esofaacutegico inferior Problema este que pode

ser resolvido e ateacute amenizado pela introduccedilatildeo de uma sonda nasogaacutestrica ou com o

ajuste da pressatildeo do balonete

Pneumonia Rotinas de troca implementadas no setor e os cuidados com os

circuitos e com os nebulizadores e tambeacutem desinfecccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo adequada

de alto niacutevel dos mesmos com diminuiccedilatildeo da incidecircncia de complicaccedilotildees Os

nebulizadores pequenos para administrar broncodilatadores e ateacute outras

medicaccedilotildees satildeo fontes de infecccedilatildeo quando natildeo satildeo manuseados corretamente de

forma esteacuteril adequadamente Assim o condensado que se acumula no circuito

expiratoacuterio se contamina pelos microrganismos por vias respiratoacuterias do paciente

que tambeacutem se natildeo for manuseado de forma correta pode de fonte de infecccedilatildeo

nosocomial Tambeacutem a lavagem das matildeos de forma adequada diminui infecccedilatildeo

Atelectasia A atelectasia e suas causas estatildeo associadas com a ventilaccedilatildeo

mecacircnica e tambeacutem referente a intubaccedilatildeo programada ou seletiva A atelectasia

tambeacutem esta associada a presenccedila de secreccedilatildeo secreccedilotildees espessas existentes no

tubo traqueal e nas vias aeacutereas e da hipoventilaccedilatildeo alveolar

Barotrauma O ar extra-alveolar traduzem situaccedilotildees como pneumotoacuterax

pneumomediastino e tambeacutem de enfisema intercutacircneo A pressatildeo e o volume

corrente de forma elevado ficam relacionados ao barotrauma nos pacientes com

43

ventilaccedilatildeo mecacircnica

Fiacutestula Broncopleural No suceder da ventilaccedilatildeo mecacircnica a fuga broncopleural

contiacutenua de ar ou a fiacutestula broncopleural (FBP) pode advir agrave ruptura alveolar

espontacircnea ou correspondente a laceraccedilatildeo direta da pleura visceral Com isso a

introduccedilatildeo de um sistema de drenagem deixado ao dreno de toacuterax (Sistema de

aspiraccedilatildeo contiacutenua) faz com que o gradiente de pressatildeo aumente cada vez mais

atraveacutes do sistema e pode aumentar o vazamento particularmente se o pulmatildeo natildeo

expandir perfeitamente

A frequecircncia de desenvolvimento de FBP eacute desconhecida como complicaccedilatildeo direta

da VM Estudo aborda e demonstra a heterogeneidade de formato padratildeo de dano

pulmonar que ocorre na siacutendrome da anguacutestia respiratoacuteria do adulto (SARA) dessa

forma a antiga noccedilatildeo reforccedila que o barotrauma pode ser mais uma doenccedila que se

manifesta do que de seu tratamento mesmo quando ocorre de forma tardia na

evoluccedilatildeo da siacutendrome e da existecircncia de sepse

Lesotildees de Pele eou laacutebios (TOT TNT e TQT) As ulceraccedilotildees de pele e dos laacutebios

sucede devido agrave forma da fixaccedilatildeo do tubo orotraquel todavia do tipo de material

utilizado como esparadrapo e agrave falta de movimentaccedilatildeo da cacircnula nos intervalos de

tempos regulares

Lesotildees Traqueais As lesotildees da traqueia satildeo lesotildees que provocadas pelos fatores

como o aumento da pressatildeo do cuff ou do tracionamento dos TOT ou TQT Por

pressotildees aumentadas do balonete que assim levam agrave menor quantidade de

atividade do epiteacutelio ciliado da diminuiccedilatildeo ou suspensatildeo do sangue (isquemia) e da

necrose ateacute fiacutestulas traqueais

Granuloma Eacute um tecido de granulaccedilatildeo benigno Eacute uma lesatildeo que se prolifera e se

estabelece em torno das cordas vocais levando a rouquidatildeo ou afonia se

caracteriza de forma esbranquiccedilada amarela ou vermelha Sua forma eacute

arrendondada bilobada ou multibolada

236 Desmame ventilatoacuterio

44

Saber o momento certo da interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica a qual chamamos de

extubaccedilatildeo pode ateacute ser considerada uma maneira simples nos casos em que

pacientes que se despertam depois de um procedimento com anesteacutesico mas pode

ser bastante difiacutecil e complicado nos pacientes que estatildeo sob a ventilaccedilatildeo mecacircnica

haacute vaacuterios dias ou ateacute por vaacuterias semanas Nesse uacuteltimo caso precisamos lanccedilar

matildeo de alguns criteacuterios para nos certificarmos de que eacute o momento cabiacutevel para a

retirada pois do contraacuterio a reintubaccedilatildeo que ocorre nas primeiras 48 horas sendo

de forma precoce e definida como falha na extubaccedilatildeo (CUNHA 2013)

Portanto a retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento ou uma tomada de

decisatildeo importantiacutessima na terapia intensiva pois a forma e a utilizaccedilatildeo dos vaacuterios

termos para definir este processo da retirada da VM pode se tornar difiacutecil no que

tange a avaliaccedilatildeo da sua duraccedilatildeo dos diferentes modos dos protocolos e do

prognoacutestico existente O desmame eacute um processo de substituiccedilatildeo que ocorre da

ventilaccedilatildeo artificial para a espontacircnea nos pacientes que continuam na ventilaccedilatildeo

mecacircnica invasiva por tempo maior que 24 horas O Quadro 3 identifica alguns

criteacuterios que podem ser consideraacuteveis de um paciente apto ao desmame (NEMER

BARBAS 2011)

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame

Criteacuterios cliacutenicos para o desmame

Motivo do iniacutecio da ventilaccedilatildeo mecacircnica solucionado ou amenizado Paciente sem hipersecreccedilatildeo (necessidade de aspiraccedilatildeo superior a 2h) Tosse eficaz (pico de fluxo expiratoacuterio gt 160 Lmin) Hemoglobina gt 8-10 gdl Adequada oxigenaccedilatildeo (PaO2FiO2 gt 150 mmHg ou SaO2 gt 90 com FiO2 lt 05) Temperatura corporal lt 385-390degC Sem dependecircncia de sedativos Sem dependecircncia de agentes vasopressores (Ex dopamina lt 5 μg Kgˉsup1 minˉsup1) Ausecircncia de acidose (pH entre 735 e 745) Ausecircncia de distuacuterbios eletroliacuteticos Adequado balanccedilo hiacutedrico

Fonte (NEMER BARBAS 2011 p25)

Para aprimorar o conhecimento eacute importante ressaltar que o processo de desmame

do sistema ventilatoacuterio eacute possiacutevel de complicaccedilotildees tais como

O adiamento desnecessaacuterio da extubaccedilatildeo traqueal ateacute a ocorrecircncia do risco de complicaccedilatildeo secundaacuteria pela extubaccedilatildeo precoce e a necessidade de

45

reintubaccedilatildeo do paciente Portanto as diretrizes baseadas em evidecircncias recomendam a realizaccedilatildeo do teste de respiraccedilatildeo espontacircnea ou da retirada progressiva realizada antes da extubaccedilatildeo a fim de fornecer informaccedilotildees sobre a capacidade respiratoacuteria do paciente Entre as mais estudadas estatildeo agrave ventilaccedilatildeo mandatoacuteria intermitente (SIMV) a pressatildeo de suporte (PSV) e o tudo T (TT) (PEREIRA et al 2013 p506)

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico

A pneumonia pode ser compreendida de duas formas tais como precoce ou tardia

a primeira ocorre ateacute 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal e instalaccedilatildeo da VM tem

um melhor prognoacutestico normalmente ocasionada por bacteacuterias sensiacutevel a

antibioacuteticos e a outra se manifesta apoacutes 96 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e

inicio da VM tendo essa com maior possibilidade da causa ser atraveacutes de bacteacuterias

multirresistentes aumentando a permanecircncia hospitalar a mortalidade e a

morbidade (FREIRE FARIAS RAMOS 2006 BORGES 2012)

A pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute a infecccedilatildeo nosocomial mais comum no ambiente de cuidados intensivos Tem prevalecircncia variaacutevel com taxas desde 6 ateacute 50 casos por 100 admissotildees na unidade de terapia intensiva (UTI)(12) Tal variabilidade se deve principalmente a dois aspectos a presenccedila de diferentes case-mix em diferentes unidades avaliadas na literatura e a inexistecircncia de criteacuterios diagnoacutesticos precisos que permitam um diagnoacutestico operacional acurado tornando a subjetividade um aspecto importante na definiccedilatildeo dos casos e nas decisotildees terapecircuticas(3) Vaacuterios estudos demonstram que a incidecircncia dessa infecccedilatildeo aumenta com a duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3 por dia durante os primeiros 5 dias de ventilaccedilatildeo (DALMORA et al 2013 p81)

Quanto ao tipo de Pneumonia por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica eacute o tipo hospitalar que

acomete os pulmotildees causada por bacteacuterias gram-negativas viacuterus ou fungos em

pacientes em VM por mais de 48 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal (POMBO

ALMEIDA RODRIGUES 2010)

Diante disso no acircmbito da literatura haacute conflitos em relaccedilatildeo ao diagnoacutestico cliacutenico

da PAVM em funccedilatildeo da dificuldade de ser feito um diagnoacutestico diferencial com

infecccedilotildees de vias respiratoacuterias inferiores como traqueobronquites Aleacutem disto outras

doenccedilas apresentam caracteriacutesticas semelhantes como por exemplo a

tromboembolia pulmonar a atelectasia o dano alveolar difuso o edema pulmonar e

46

a toxicidade por faacutermacos e hemorragia alveolar (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al

2007 SELIGMAN et al 2006)

ldquoAinda eacute realizada a coleta do material das vias aeacutereas e alveacuteolos teacutecnica de

broncoscopias e natildeo-broncoscoacutepicas para realizaccedilatildeo de culturas e se ter o

diagnoacutesticordquo (SELIGMAN et al 2006 p 341)

Esses procedimentos satildeo testes executados em pacientes que carecem da VM

prolongada que oferece um resultado precoce e especifico para VM No modelo natildeo

broncoscoacutepio e realizado um aspirado traqueal quantitativo (QEA) no broncoscoacutepio

o escovado protegido (PSB) ou lavado alveolar (BAL) satildeo ferramentas mais

minuciosas para identificaccedilatildeo de PAVM seguro o exame tecidual direto (VIEIRA

2009 LIMA 2007 MATURANA 2011)

Segundo Oliveira e Pombo Almeida Rodrigues (2010) a suspeita de que o

paciente estaacute desenvolvendo uma PAVM eacute quando estaacute em evidecircncia o infiltrado

pulmonar novo ou progressivo agrave radiografia de toacuterax (presente mais que 48 horas)

associado agrave presenccedila de febre leucocitose ou leucopenia ou secreccedilatildeo brocircnquica

purulenta

Neste sentido eacute importante destacar a classificaccedilatildeo e o local de ocorrecircncia dos

diferentes tipos de pneumonia conforme descrito no quadro 4

Quadro 4 ndash Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM Classificaccedilatildeo Local de ocorrecircncia Pneumonia Comunitaacuteria

Ocorre fora do hospital em pacientes sem fatores de risco para pneumonia associada aos cuidados de sauacutede

Pneumonia associada ao cuidado em sauacutede

Ocorre em pacientes que tem sua residecircncia nos asilos ou satildeo admitidos e ou tratados em sistema de internaccedilatildeo domiciliar pacientes que receberam medicamentos antimicrobianos por via endovenosa ou quimioterapia nos 30 dias anterior agrave infecccedilatildeo clientes em tratamento renal de substituiccedilatildeo e aqueles que foram internados com risco iminente de morte por dois ou mais dias nos uacuteltimos 90 dias de infecccedilatildeo

Pneumonia hospitalar

Ocorre apoacutes 48 horas de admissatildeo hospitalar eacute precoce quando ocorre ate 96 horas de internaccedilatildeo e tardia apoacutes 96 de hospitalizaccedilatildeo

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Surge apoacutes 48 a 72 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e a introduccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) invasiva Tambeacutem e classificada como precoce e tardia eacute precoce quando ocorre ate 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo e VM tardia apoacutes 96 da intubaccedilatildeo e VM

Traqueobronquite Hospitalar

Descreve pelo aparecimento de sinais de pneumonia sem diagnoacutestico de opacidade radioloacutegica nova ou gradual desconsiderando outras possibilidades de anaacutelises que seja capaz de comprovar tais sintomas sobretudo febre

Fonte (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al 2007)

47

Percebe-se pela classificaccedilatildeo apresentada por Teixeira e outros (2007) que cada

tipo de pneumologia tem caracteriacutesticas especiacuteficas e no caso da hospitalar O

tempo miacutenimo de ocorrecircncia varia entre 48 e 72 horas e em se tratando da PAVM o

prazo eacute mesmo a contar da intubaccedilatildeo endotraqueal ou seja ventilaccedilatildeo mecacircnica

invasiva

Os fatores de riscos relacionados agrave pneumonia se classificam em modificaacuteveis

aqueles cujas medidas podem ser realizadas com implementaccedilatildeo das praacuteticas para

a prevenccedilatildeo e o controle da IH (limpeza das matildeos vigilacircncia epidemioloacutegica uso

racional de antimicrobianos) nuacutemero adequados de profissionais na assistecircncia ao

paciente confecccedilatildeo e implantaccedilatildeo de protocolos sobre desmame ventilatoacuterio e natildeo

modificaacuteveis aqueles que satildeo inerentes ao hospedeiro (SOCIEDADE BRASILEIRA

DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007)

Com relaccedilatildeo ao microrganismo associado aacute pneumonia hospitalar tecircm-se bacilos

gram-negativos (Pseudomonas aeruginosas Proteus spp Acinetobacter spp) e

Staphylococcus aureus A microbiota pode variar dependendo do tempo e

internaccedilatildeo na UTI o uso de VM antimicrobianos e a sensibilidade do hospedeiro

(SELIGMAN 2013 AMARAL 2009)

Ainda assim Gomes (2014 p 11) descreve os agentes mais envolvidos na PAH que

satildeo

Enterobacteriaceae Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus Entre as bacteacuterias multirresistentes destacam-se Staphylococcus aureus meticilinorresistente Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter crsquoalcoaceticus baumannii Stenotrophomonas maltophilia dentre outras

O risco de infecccedilatildeo aumenta mais ainda em torno de 86 dos casos de pneumonia

(PNM) hospitalar quando satildeo associados agrave VM A prevalecircncia citada eacute de 205 a

344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em

pacientes natildeo ventilados

Aleacutem disso a patogecircnese da PNM estaacute inteiramente ligada aos cuidados prestados

na UTI compreende ldquoa relaccedilatildeo de patoacutegeno hospedeiro e variaacuteveis epidemioloacutegicas

que facilitam esta dinacircmica dessa forma vaacuterios mecanismos existentes contribuem

para a infecccedilatildeo ditardquo (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 p

11)

48

Diante do exposto vale ressaltar que diante da literatura pesquisada que o

desenvolvimento da PAVM eacute decorrente de aspiraccedilatildeo se secreccedilotildees da orofaringe

condensado gerado no circuito do ventilador mecacircnico ou conteuacutedo gaacutestrico

colonizado por microorganismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E

TISIOLOGIA 2007)

As informaccedilotildees citadas acima satildeo de fato importantes pois elevam agrave discussatildeo de

outro ponto relevante em relaccedilatildeo agrave PAVM a sua fisiopatologia 242 Fisiopatologia Eacute essencial o entendimento da patogecircnese da PAVM para se estabelecer os

cuidados de prevenccedilatildeo (VIEIRA 2009 BORGES 2012) A seguir descreve-se o

mecanismo de defesa na prevenccedilatildeo da infecccedilatildeo respiratoacuteria no hospedeiro

Habitualmente as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo satildeo colonizados por

bacteacuterias Contudo as vias aeacutereas inferiores satildeo habitualmente esteacutereis a menos

que a pessoa tenha bronquite crocircnica ou sofrido manipulaccedilatildeo das suas vias aeacutereas

respiratoacuterias (VIEIRA 2009 GOMES 2014 AGENCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

Estudos mostram que 50 dos adultos aspiram agrave noite mas raramente

desenvolvem pneumonia Para desencadear uma pneumonia os patoacutegenos

necessitam chegar agraves vias aeacutereas inferiores e sobressair sobre os mecanismos de

defesa do aparelho respiratoacuterio Os maiores mecanismos de defesa envolvem as

barreiras anatocircmicas das vias aeacutereas o reflexo gloacutetico e da tosse e o sistema de

transporte mucociliar O transporte mucociliar tem uma significativa atribuiccedilatildeo nas

vias aeacutereas superiores na retirada de partiacuteculas inaladas e de microacutebios que ganham

alcance a aacutervore brocircnquica (GOMES 2014 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

A limpeza mucociliar eacute um meacutetodo composto que depende do movimento mucociliar

por meio de uma tosse eficaz Inferiormente dos bronquiacuteolos terminais os sistemas

imunes humorais e celulares satildeo elementos essenciais para a defesa do hospedeiro

Os linfoacutecitos e os macroacutefagos alveolares retiram materiais particulados e patoacutegenos

criando dessa forma as citoquinas para reforccedilar a resposta do sistema celular imune

49

que atuam como ceacutelulas antigecircnicas que ativam o braccedilo humoral da imunidade e

favorece a fagocitose (BERALDO 2008 TEIXEIRA et al 2007 GOMES 2014)

Satildeo inuacutemeros fatores que comprometem as defesas do Paciente em VM como

doenccedila criacutetica comorbidades sistema de defesa imune comprometida pela maacute

nutriccedilatildeo e intubaccedilatildeo traqueal a qual impede o reflexo de tosse compromete a

limpeza mucociliar traumatizando a superfiacutecie epitelial traqueal de certa forma

promovendo um meio direto e de faacutecil alcance das vias aeacutereas superiores para as

inferiores (AMARAL 2006 MORAIS 2006)

Os procedimentos de dispositivos invasivos e de terapecircutica antimicrobiana firmam

um ambiente favoraacutevel para os patoacutegenos hospitalares resistentes aos antibioacuteticos

colonizarem as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo Essa combinaccedilatildeo

comprometem a defesa do hospedeiro e a exibiccedilatildeo contiacutenua das vias aeacutereas

inferiores e amplo nuacutemero de patoacutegenos por meio do tubo endotraqueal como

mostra a Figura 2 que evidencia o paciente em VM ao risco de desenvolver PAVM

(VIEIRA 2009 GADELHA ARAUacuteJO 2011)

Um dos pontos criacuteticos eacute a secreccedilatildeo que se concentra sobre o balonete do tubo

endotraqueal vinda da orofaringe que satildeo possiacuteveis reservatoacuterios formados nas

cavidades sinusais e do sistema digestivo superior Outro ponto eacute a presenccedila do

biolfilme dentro do tubo traqueal com contaminaccedilatildeo de bacteacuterias ldquoOutra fonte satildeo

os aerossoacuteis contaminados nas nebulizaccedilotildees e nos circuitos de ventilaccedilatildeo Natildeo

deve ser desprezada a translocaccedilatildeo bacteriana via trato intestinal na corrente

sanguiacuteneardquo (MATURANA 2011 p12)

Figura 2 ndash Pontos criacuteticos da secreccedilatildeo

Fonte (VIEIRA 2009)

50

A Figura 2 mostra como se formam os pontos criacuteticos decorrentes do acuacutemulo de

secreccedilatildeo acima do balonete A infecccedilatildeo pode ocorrer em qualquer etapa do

tratamento assim eacute preciso descrever a incidecircncia em pacientes internados na UTI

243 Fatores de risco

De acordo com Gomes (2014) o principal fator de risco para se adquirir a

pneumonia hospitalar eacute atraveacutes da ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva onde este risco se

eleva de 4 a 20 vezes por cada dia de VM invasiva Esta pneumonia com pacientes

em VM ocorre devido agrave colonizaccedilatildeo de patoacutegenos da orofaringe ocasionada pela

aspiraccedilatildeo no tubo traqueal Abaixo no quadro 5 mostraremos outros fatores de

risco que podem ocasionar esta infecccedilatildeo agrupadas em grupos

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave assistecircncia

agrave sauacutede Fatores que aumentam a colonizaccedilatildeo da orofaringe ou do estocircmago por microrganismos

Uso preacutevio de antibioacuteticos Presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica Permanecircncia numa Terapia Intensiva Contaminaccedilatildeo do circuito do ventilador

Condiccedilotildees que favorecem a aspiraccedilatildeo do trato respiratoacuterio ou refluxo do trato gastrintestinal

Intubaccedilatildeo orotraqueal Re-intubaccedilotildees Traqueostomia Utilizaccedilatildeo de sonda naso-enteacuterica Posiccedilatildeo supina (decuacutebito abaixo de 30ordm) Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia Reduccedilatildeo do reflexo de tosse Procedimentos ciruacutergicos envolvendo a cabeccedila pescoccedilo toacuterax e abdome superior Imobilizaccedilatildeo Duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Uso de antiaacutecidos ou antagonistas H2

Fatores do hospedeiro Sexo masculino Idade superior a 60 anos Desnutriccedilatildeo Imunossupressatildeo Paciente queimado Gravidade da doenccedila de base Imunossupressatildeo

Fonte (BRASIL 2014 p10)

Desta forma podemos trabalhar na prevenccedilatildeo principalmente com os fatores de

risco que podemos modificar segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2014) como mostra o

quadro 6

51

Quadro 6 Prevenccedilatildeo para pneumonia cabeceira da cama do paciente deve estar elevada entre 30 e 45 graus prevenindo a infecccedilatildeo Checar a sedaccedilatildeo rotineiramente no intuito de sempre diminuir quando possiacutevel e que natildeo tenha risco para o paciente A aspiraccedilatildeo da subgloacutetica deve ocorrer sempre acima do balonete prevenindo riscos Realizar rotineiramente a higiene bucaloral com antisseacutepticos padronizados como a clorexidina prevenindo infecccedilotildees

Fonte (BRASIL 2014)

244 Incidecircncia

A infecccedilatildeo eacute a maior complicaccedilatildeo dos pacientes internados principalmente aqueles

doentes graves que necessitam de terapia intensiva A PAVM eacute uma das infecccedilotildees

mais recorrentes na UTI e por meio dela ocorre um elevado nuacutemero na taxa de

mortalidade de permanecircncia hospitalar e de custos para a instituiccedilatildeo (GUIMARAtildeES

ROCCO 2006 AMARAL CORTES PIRES 2009 SILVA NASCIMENTO SALLES

2014)

A incidecircncia da PAVM nas literaturas varia bastante Podendo ocorrer desta forma

em funccedilatildeo das diferentes interpretaccedilotildees ou mecanismo que eacute feito o diagnoacutestico

diferencial com infecccedilotildees do trato respiratoacuterio inferior como traqueobronquites As

taxas variam conforme a definiccedilatildeo da pneumonia e da populaccedilatildeo que sendo

investigada Nas diretrizes da American Thoracic Society ndash Infectious Disease

Society of America - ATSIDSA (2005) o diagnoacutestico de PAVM eacute duas vezes maior

que as culturas qualitativas ou semi-qualitativas que nas culturas quantitativas de

exame de secreccedilotildees das vias aeacutereas inferiores (RODRIGUES et al 2012 VIEIRA

2009)

A PAVM ocorre em 9 a 27 de todos os pacientes intubados e sua ocorrecircncia

estaacute relacionada com o tempo de VM (VIEIRA 2009 GOMES 2014) O aumento e

mais evidente nos trecircs primeiros dias 3 por dia com duraccedilatildeo nos cinco primeiros

dias 2 ao dia entre o 5ordm e 10ordm dia 1 ao dia apoacutes o 10ordm dia O risco de PAVM eacute

de fato maior nos primeiros quatro dias de VM quando a metade de todos os

acontecimentos de PAVM ocorre pois o tempo de VM da maioria dos casos eacute curto

(BUSTAMANTE 2011 GONCcedilALVES 2012 GOMES 2014)

Conforme estudos brasileiros as taxas de IH apresentadas variam de 20 a 40

52

(VIEIRA 2009 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 GOMES

2014) Essa variaccedilatildeo de taxas mostra que haacute natildeo soacute no Brasil mas em todo

mundo tanto a dificuldade do diagnoacutestico como a necessidade de um olhar mais

desenvolvido para essa questatildeo A dimensatildeo desse problema e muito extensa pela

quantidade em nuacutemeros de eventos que podem ser evitados e pesquisas devem ser

feitas em busca de cuidados nos variados efeitos adversos Para aumentar a

seguranccedila do paciente e a qualidade nos serviccedilos de sauacutede eacute preciso implantar a

prevenccedilatildeo na praacutetica diaacuteria (DUARTE et al 2015)

De acordo com a Agecircncia Nacional De Vigilacircncia Sanitaacuteria (2009) ocorrem por ano

de 5 a 10 ocorrecircncias de PNM relacionados agrave assistecircncia agrave sauacutede por 1000

admissotildees Em 2008 a incidecircncia da PAVM nas UTIs cliacutenicas e ciruacutergicas dos

hospitais de ensino dos EUA foram de 23 casos por 1000 dias de uso do

ventilador e nas UTIs coronarianas foi 12 casos por 1000 dias de uso de

ventilador Jaacute na Ameacuterica Latina e no Brasil estudos demonstram que a incidecircncia

de PAVM para cada 100 dias de VM difere de 13 a 80 ou 26 a 62 casos com

mortalidade entre 20 a 75

Outros estudos mostram que a PNM eacute a segunda principal infecccedilatildeo associada agrave VM eacute a infecccedilatildeo que mais ocorre nos pacientes internados em UTI sendo que sua incidecircncia pode variar de 9 a 68 Aleacutem disso 86 dos casos de PNM hospitalar estatildeo associados agrave VM Por outro lado de 9 a 27 dos pacientes em ventilaccedilatildeo desenvolvem a PNM Sendo sua prevalecircncia de 205 a 344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em pacientes natildeo ventilados Haacute uma variaccedilatildeo de 10 a 50 dos pacientes intubados que podem desenvolver PNM com risco aproximado de 1 a 3 por dia de IOT e VM (GOMES 2014 p 107 )

O manual do trato respiratoacuterio da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2010)

diz respeito a acontecimentos nacionais de PAV tende a ser mais alta do que o

considerado visto que natildeo comunicados nacionais por ausecircncia de dados de forma

organizada e padronizada em todos os estados As taxas da pneumonia mudam

conforme o paciente e os meios de diagnoacutesticos disponiacuteveis perante a descriccedilatildeo

dos clientes atendidos nuacutemeros assistenciais de qualidade e aplicaccedilotildees na

educaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais (VASCONCELOS 2015)

Dados do Ministeacuterio da Sauacutede atribuem a incidecircncia desta infecccedilatildeo ao tempo de

permanecircncia na ventilaccedilatildeo mecacircnica Portanto existem quatro fatores de risco da

PAV agrupados em quatro categorias que veremos descritas abaixo que assim

foram definidas pelo Ministeacuterio da sauacutede o uso prolongado contiacutenuo da ventilaccedilatildeo

53

mecacircnica por muito tempo fazendo com que os aparelhos e ou as matildeos dos

profissionais de sauacutede estejam cataminados causando uma condiccedilatildeo de risco para

a infecccedilatildeo o refluxo gastrointestinal e a aspiraccedilatildeo endotraqueal satildeo formas e

condiccedilotildees que predispotildeem a risco para infecccedilatildeo devido agrave colonizaccedilatildeo dos

microorganismos que podem existir no estocircmago e na orofaringe a idade do

paciente bem como a desnutriccedilatildeo doenccedilas de base e imunidade diminuiacuteda

predispotildee a infecccedilatildeo (BRASIL 2010b VASCONCELOS 2015)

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA

Em 2012 foi publicada a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nuacutemero 26 que

dispotildee sobre os quesitos miacutenimos para o funcionamento das Unidades de Terapia

Intensiva com nuacutemero dos recursos humanos determina no seu Artigo 14 a

quantidade de um Enfermeiro que presta assistecircncia para cada 10 (dez) leitos em

cada turno e no miacutenimo 1 (um) Teacutecnico de Enfermagem para cada 2 (dois) leitos em

cada plantatildeo eou turno com isto nota-se que haacute um ocircnus de trabalho para o

profissional o que por sua vez impossibilita de prestar o cuidado individualizado e

especifico (BRASIL 2012)

Dentre os cuidados diaacuterios primordiais primeiramente o enfermeiro deve higienizar

as matildeos antes e apoacutes a manipulaccedilatildeo do aparelho de VM a fim de evitar infecccedilatildeo

respiratoacuteria

A enfermagem exerce primordial papel na instalaccedilatildeo e ajuste do ventilador eacute papel do enfermeiro testar o ventilador antes de iniciar a terapecircutica do paciente bem como conectar o aparelho a rede eleacutetrica e as saiacutedas de oxigecircnio e ar comprimido (OLIVEIRA MARQUES 2007 p 64)

A enfermagem realiza uma funccedilatildeo primordial no processo de avaliaccedilatildeo do paciente

em VM Dessa forma no momento que a avaliaccedilatildeo com enfacircse no sistema

neuroloacutegico o grau de consciecircncia e orientaccedilatildeo no tempo e no espaccedilo padrotildees para

iniciar o processo de desmame da proacutetese ventilatoacuteria (ANDRADE 2013)

Oliveira e Marques (2007 p 64) retratam com detalhes os cuidados essenciais aos

pacientes submetidos a VI

54

O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicaccedilatildeo alternativos com os pacientes avaliar diariamente a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo avaliar altos e baixos picos de pressatildeo proteger pele e face nos locais de maior pressatildeo do cadarccedilo de fixaccedilatildeo evitar traccedilatildeo da cacircnula por meio de utilizaccedilatildeo de dispositivos do circuito respiratoacuterio acompanhar a realizaccedilatildeo de exames no leito por outros profissionais realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessoacuteria realizar aspiraccedilatildeo traqueal avaliando a caracteriacutestica da mesma manter mecanismos de monitorizaccedilatildeo invasiva e natildeo invasiva trocar circuitos a cada 15 dias conforme protocolo do CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecccedilatildeo (leucocitose hipertermia e bastonetes acima de 10 no hemograma)

Outro autor ressalta em sua pesquisa sobre os cuidados de enfermagem criteriosos

aos pacientes com VM tais como

Aspiraccedilatildeo traqueal controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT mudanccedila de decuacutebito transporte seguro de pacientes para outras unidades do hospital accedilotildees para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees como pneumonia por aspiraccedilatildeo ou associada agrave ventilaccedilatildeo uacutelceras por pressatildeo extubaccedilatildeo acidental barotraumas e pneumotoacuterax (MELO et al 2014 p 58)

A fim de se ter um resultado favoraacutevel positivo para os pacientes em ventilaccedilatildeo

mecacircnica existem vaacuterios fatores que interferem neste resultado satisfatoacuterio entre

eles estatildeo entender e compreender o que eacute a ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como seus

princiacutepios e sua manutenccedilatildeo eacute de extrema importacircncia a comunicaccedilatildeo entre a

equipe para um cuidado pleno baseado nas necessidades do paciente As metas da

terapia os protocolos de desmame todos devem estar alinhados com relaccedilatildeo a

qualquer alteraccedilatildeo feita no cuidado pertinente e nos procedimentos para com o

paciente (MELO et al 2014 RODRIGUES et al 2012)

O enfermeiro no centro do cuidado ao monitorar o ventilador deve observar o tipo de ventilador as suas modalidades de controle os paracircmetros existentes de volume corrente e frequecircncia respiratoacuteria os paracircmetros de fraccedilatildeo de inspiraccedilatildeo de oxigecircnio (FiO2) a pressatildeo inspiratoacuteria alcanccedilada e limite de pressatildeo a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo o volume minuto os paracircmetros de suspiro quando aplicaacuteveis a verificaccedilatildeo da existecircncia de aacutegua no circuito e nas dobras ou a desconexatildeo das traqueias a umidificaccedilatildeo e a temperatura os alarmes que devem estar ligados e funcionando adequadamente e os niacuteveis da pressatildeo positiva no final da expiraccedilatildeo (PEEP) eou suporte de pressatildeo quando aplicaacutevel (RODRIGUES et al 2012 p 791)

Para tanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro assistencial na assistecircncia ventilatoacuteria e de

extrema importacircncia eacute intensa extensa complexa pela responsabilidade da

assistecircncia contiacutenua eacute extensa tambeacutem por iniciar-se antes da instalaccedilatildeo dos

dispositivos ventilatoacuterios ateacute a reabilitaccedilatildeo recuperaccedilatildeo do paciente Assim a

criaccedilatildeo de estudos e os treinamentos temaacuteticos devem ser frequentes regular a fim

de qualificar a equipe de enfermagem fornecendo conhecimento e teacutecnica

Compreender a correlaccedilatildeo entre as ocorrecircncias nas quais ocorrem o disparo dos

55

alarmes e os cuidados de enfermagem que orientam a aplicaccedilatildeo dos cuidados com

seguranccedila e competecircncia (NEPOMUCENO 2007)

Wagner (2015) e Primo (2007) em suas pesquisas discorrem sobre os cuidados de

enfermagem em pacientes com VM na prevenccedilatildeo da PAVM tais como

Quanto agrave elevaccedilatildeo da cabeceira

Posiccedilatildeo semi-fowler

Para evitar a broncoaspiraccedilatildeo deve-se manter a cabeceira do paciente entre

30 e 45 graus

Nos pacientes com trauma cervical e em estado grave a cabeceira deveraacute

estar com elevaccedilatildeo de no miacutenimo a 30 graus

Quando algum caso cliacutenico do paciente impedir a elevaccedilatildeo da cabeceira

mediante ao recomendado portanto deve-se adotar a posiccedilatildeo de

Trendelenburg reverso que eacute uma posiccedilatildeo de inclinaccedilatildeo da cama

Quanto agrave higiene oral

Recomenda-se o uso de clorexidina oral apenas em eventos de alto risco

haja vista que seu uso costumeiro pode acarretar agrave resistecircncia de germes

Recomenda-se a realizaccedilatildeo da higiene oral no miacutenimo 3x ao dia

Lembramos obedecer rigorosamente os horaacuterios de administraccedilatildeo das

dietas certificar-se da insuflaccedilatildeo do balonete das cacircnulas durante a

administraccedilatildeo das dietas trocar filtro de barreira a cada 24 horas e sempre

que necessaacuterio

Quanto agrave aspiraccedilatildeo endotraqueal

Aspiraccedilatildeo feita sob sistema fechado quando PEEP elevado

Todo o sistema da aspiraccedilatildeo eacute feita somente uma vez no paciente

A PAVM eacute transmissiacutevel e para que isso natildeo ocorra a troca do frasco deveraacute

ocorrer a cada paciente aspirado

Portanto devemos ressaltar como forma de prevenccedilatildeo a aspiraccedilatildeo enquanto

tipo de teacutecnica esteacuteril

56

Na evoluccedilatildeo de enfermagem deve conter os achados da secreccedilatildeo

encontrada

Quanto aos cuidados com traqueostomia

O tubo da traqueostomia eacute trocado de forma esteacuteril evitando contaminaccedilatildeo

Trocar o tubo de traqueostomia com a teacutecnica asseacuteptica

A traqueostomia melhora a retirada das secreccedilotildees

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo A retirada ou a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo para sedaccedilatildeo eacute uma medida primordial

recomendada em todos os bundles pois eacute fundamental na profilaxia da PAV

reduzindo o tempo de VM O protocolo de sedaccedilatildeo deve ser realizado diariamente

antes das 10 horas da manhatilde no entanto a sedaccedilatildeo deve ser suspensa para

anaacutelise do niacutevel de consciecircncia do paciente e se pertinente deveraacute ser desligada

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva A prevenccedilatildeo de uacutelcera de estresse eacute destinada apenas para aqueles pacientes com

ameaccedila evidente de sangramento (uacutelcera gastrointestinal duodenal ativa sangrante

sangramento digestivo preacutevio) com traumatismo cracircnio-encefaacutelico em uso de

ventilaccedilatildeo mecacircnica com politrauma coagulopatia e em uso de corticosteroacuteides

(AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009)

253 Profilaxia da trombose venosa profunda Portanto esse cuidado com a trombose venosa profunda tem grande impacto no

tempo de internaccedilatildeo e na diminuiccedilatildeo da mortalidade Eacute indicada em pacientes com

risco de trombose venosa profunda como obesos pacientes idosos histoacuteria de

estase venosa profunda imobilizaccedilatildeo prolongada cirurgias de grande porte e

doenccedilas vasculares e pulmonares preacutevias (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009 RABELO 2010)

57

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica

A drenagem da subgloacutetica avalia o uso de tubo endotraqueal com luz superior do

balonete planejando a prevenccedilatildeo da colonizaccedilatildeo das vias aeacutereas inferiores e da

PAV de iniacutecio preacutevio As intervenccedilotildees de enfermagem acima descritas estatildeo ligadas

diretamente ao cuidado com o paciente portanto para a prevenccedilatildeo da PAVM se faz

necessaacuterio uma intervenccedilatildeo atraveacutes de uma equipe multidisciplinar com abordagens

indispensaacuteveis como ldquohigienizaccedilatildeo das matildeos a pressatildeo do cuff a intubaccedilatildeo e

reintubaccedilatildeo bem como a limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos meacutedicos

hospitalares Eacute importante refletir e executar estes cuidadosrdquo (VAGNER et al 2007

p 7906 )

Veremos abaixo o que Gonccedilalves (2012) diz sobre os cuidados de enfermagem

relacionados agrave profilaxia da pneumonia que estaacute associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Realizar a montagem do ventilador com teacutecnica asseacuteptica

Descartar o condensado do ventilador mecacircnico de forma inadequada

Usar EPI para descartar o condensado

Trocar nebulizador apoacutes o uso

Realizar a mudanccedila de decuacutebito

Manter o acircngulo cabeceira da cama maior que 30 graus

Higienizar a liacutengua

Usar clorexidina apoacutes higiene bucal

Verificar pressatildeo do cuff antes do procedimento de higiene bucal

Realizar higiene brocircnquica quando necessaacuterio

Usar EPI durante higiene brocircnquica

Realizar higiene brocircnquica com teacutecnica asseacuteptica

58

Seguir a sequecircncia tubo- nariz -boca durante o procedimento de higiene

brocircnquica

Verificar a pressatildeo do cuff a cada periacuteodo

Manter a pressatildeo do cuff adequada

Avaliar radiografia apoacutes instalar a sonda nasoenteral

Os autores Silva e outros (2014) evidenciam em suas pesquisas os 17 cuidados

sobre a prevenccedilatildeo da PAV que se agrupam em cinco categorias e satildeo organizados

com seus respectivos niacuteveis de evidecircncia cientiacutefica podem assim serem

visualizados em siacutentese no quadro abaixo

Quadro 7 - Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada

agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados Florianoacutepolis-SC 2011

Categoria Cuidados de prevenccedilatildeo da PAV

Niacutevel de evidecircncia

dos cuidados

Higiene oral e das matildeos na

prevenccedilatildeo da PAV

Realizar higienizaccedilatildeo rigorosa das matildeos independente do uso de luvas Niacutevel I Realizar higiene oral com Gluconato de Clorexidina 012 Niacutevel I

A prevenccedilatildeo da broncoaspiraccedilatildeo

de secreccedilotildees

Manter cabeceira elevada (30deg-45ordm) se natildeo houver contraindicaccedilatildeo principalmente quando receber nutriccedilatildeo por sonda Niacutevel I Preferir sondagem orogaacutestrica ao inveacutes de nasogaacutestrica pelo risco de sinusite Niacutevel II Pausar a dieta nos momentos em que baixar a cabeceira da cama (PNR) Realizar controle de forma efetiva da pressatildeo do cuff do tubo endotraqueal manter entre 20 a 30 cm H2O Niacutevel II

Cuidados com a aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees e

circuito ventilatoacuterio

Realizar aspiraccedilatildeo das vias aeacutereas superiores de forma quando necessaacuterio com a ausculta pulmonar preacutevia e evitar instilar soluccedilatildeo fisioloacutegica a 09 ou de qualquer outra natureza

Niacutevel II

Ter todo cuidado pra natildeo fazer nenhuma contaminaccedilatildeo nesse momento Niacutevel I Preferir sistema fechado eou aberto de aspiraccedilatildeo para prevenccedilatildeo da PAV (PNR) Quando usar sistema fechado de aspiraccedilatildeo realizar avaliaccedilatildeo diaacuteria acerca das condiccedilotildees do cateter e capacidade de aspiraccedilatildeo pois eacute isso que determinaraacute a periodicidade da troca

(PNR)

Utilizar tubo de aspiraccedilatildeo subgloacutetica para prevenir PAV Niacutevel I

Natildeo realizar troca rotineira do circuito ventilatoacuterio Trocar apenas em casos de falhas sujidades ou quando o paciente receber alta Niacutevel I Manter o circuito do ventilador livre do acuacutemulo de aacutegua ou condensaccedilotildees Quando essas estiverem presentes devem ser descartadas Niacutevel II

Avaliaccedilatildeo diaacuteria da possibilidade de

extubaccedilatildeo

Evitar sedaccedilotildees desnecessaacuterias Niacutevel II Prever e antecipar o desmame ventilatoacuterio e extubaccedilatildeo Niacutevel II Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir a PAV (PNR)

Educaccedilatildeo continuada da

equipe

Realizar educaccedilatildeo permanentecontinuada da equipe sobre todos os cuidados que envolvem a prevenccedilatildeo da PAV e de outras infecccedilotildees Niacutevel I

Fonte (SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 840)

59

A literatura pesquisada retrata que a intervenccedilatildeo educativa tem eficaacutecia para a

realizaccedilatildeo correta da montagem do VM com teacutecnica totalmente asseacuteptica a limpeza

da liacutengua e o cuidado da ordem correta tubo-nariz-boca durante a conduta de

higiene brocircnquica Portanto a educaccedilatildeo continuada eacute de grande relevacircncia para o

aprendizado com atividades desenvolvidas como workshop cartazes com charges

aprendizagem contiacutenua e constante que transforme a praacutetica em realidade

(GONCcedilALVES 2012 SOUZA 2013 SILVA 2014)

Diante do exposto Gonccedilalves (2012 p103) em sua pesquisa diz que O bundle brasileiro enfoca a manutenccedilatildeo da cabeceira elevada e a descontinuaccedilatildeo da sedaccedilatildeo E reforccedila os cuidados relacionados agrave avaliaccedilatildeo da presenccedila de condensados no circuito respiratoacuterio troca de nebulizadores e inaladores quando em uso e agrave avaliaccedilatildeo da troca de filtros umidificadores quando em uso seguindo protocolos institucionais

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA

A literatura evidencia que a Pneumonia causada por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica (PAVM) eacute

uma infecccedilatildeo pulmonar que se evidecircncia entre 48h a partir da intubaccedilatildeo e 72 h apoacutes

a intubaccedilatildeo endotraqueal eacute estudada como uma cliacutenica distinta conforme a sua

relevacircncia cliacutenica e tambeacutem do seu perfil epidemioloacutegico visto que sua ocorrecircncia

implica num maior periacuteodo de permanecircncia sob aporte ventilatoacuterio invasivo e

prolonga a internaccedilatildeo na UTI de forma significativa tendo em meacutedia 14 dias

(WAGNER et al 2015)

Os fatores de risco da PAVM satildeo idade avanccedilada acima de setenta anos coma niacutevel de consciecircncia intubaccedilatildeo e reintubaccedilatildeo traqueal condiccedilotildees imunitaacuterias uso de drogas imunodepressoras choque gravidade da doenccedila antecedecircncia de Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica (DPOC) tempo prolongado de ventilaccedilatildeo mecacircnica maior que sete dias aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador desnutriccedilatildeo contaminaccedilatildeo exoacutegena antibioticoterapia como profilaxia colonizaccedilatildeo microbiana cirurgias prolongadas aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees contaminadas colonizaccedilatildeo gaacutestrica e aspiraccedilatildeo desta o pH gaacutestrico (maior que 4) (POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 p 1062)

Perante o conhecimento desses fatores de risco eacute imprescindiacutevel para a tomada de

resoluccedilatildeo do enfermeiro visando o melhor equiliacutebrio e cuidado das doenccedilas por meio

do processo de enfermagem (PE) sendo regra pela Resoluccedilatildeo COFEN nordm 3582009

por meio de uma ferramenta instrui o cuidado profissional de Enfermagem bem

60

como a fundamentaccedilatildeo da praacutetica profissional e estaacute estruturado em cinco etapas

relacionadas mutuamente e recorrentes satildeo elas histoacuterico de enfermagem o

diagnoacutestico de enfermagem tambeacutem o planejamento de enfermagem

implementaccedilatildeo da enfermagem avaliaccedilatildeo de enfermagem com estas medidas

implantadas garante a minimizaccedilatildeo de ocorrecircncias destas doenccedilas elencadas

(WAGNER et al 2015)

Desse modo o Decreto nordm 9440687 regulamenta a Lei nordm 749886 sobre o

exerciacutecio da Enfermagem em seu Art 8ordm no qual esclarece informes que ao

enfermeiro cabe enquanto elemento da equipe de sauacutede a cautela e o domiacutenio

organizado da infecccedilatildeo nosocomial e de doenccedilas contagiosas em geral (FARACO

2013)

Diante do exposto as avaliaccedilotildees encontradas na literatura satildeo de fato estrateacutegias

para prevenccedilatildeo da PAVM entatildeo a criaccedilatildeo de protocolos com medidas baseadas em

evidecircncias satildeo necessaacuterias para que depois de implantadas nos pacientes com VM

resultem em reduccedilotildees significativas na incidecircncia da pneumonia quando associada

VM Outra avaliaccedilatildeo encontrada se chama bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 293)

Portanto a aplicaccedilatildeo dos protocolos na assistencial eacute de fato um desafio Para

tanto estudos publicados sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em parceria

com a equipe de sauacutede (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014)

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM

De acordo com PRIMO (2007)

A higiene das matildeos deve ser feita antes e apoacutes qualquer procedimento

mesmo utilizando luvas

61

Os sinais vitais devem ser controlados e anotados bem como a

monitorizaccedilatildeo do coraccedilatildeo

Os sinais neuroloacutegicos devem ser observados

Monitorar o balaccedilo hidroeletroliacutetico e a hemodinacircmica do paciente

Glicemia capilar

A pressatildeo do balonete do tubo traqueal deve ser mantida maior ou igual a

20cmH2O bem como a cabeceira elevada entre 30 e 40 graus deve ser

mantida

A posiccedilatildeo da sonda em regiatildeo piloacuterica deve ser verificada

A antissepsia oral deve ser feita a cada 4 horas com antisseacuteptico

recomendado

Aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees com anotaccedilotildees dos achados com ausculta pulmonar

antes e apoacutes a aspiraccedilatildeo

O aumento do resiacuteduo gaacutestrico deve ser verificado a cada seis horas

A troca do circuito do respirador dos nebulizadores com medicaccedilatildeo deve ser

feita a cada 24 horas

Troca do tubo ou traqueostomia e do filtro de barreira a cada 24 horas e se

for necessaacuterio

Desprezar a aacutegua condensada no circuito do ventilador deve ser desprezada

bem como resultados de culturas

Os alarmes dos respiradores devem ser obrigatoriamente observados e

anotados conforme protocolo como forma de controle e seguranccedila

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTESIVA

281 Definiccedilatildeo Evidencia-se que existe um movimento global pela busca incessante e adequada

62

seguranccedila e qualidade nos prestadores de serviccedilos de sauacutede com a preocupaccedilatildeo

de proporcionar uma assistecircncia agrave sauacutede digna para a populaccedilatildeo com baixos

custos sendo este um grande desafio para a sociedade (GONCcedilALVES 2012)

Diante disso ultimamente com o advento dos programas de qualidade e

organizaccedilotildees acreditadores nacionais e internacionais observou-se portanto um

empenho extraordinaacuterio das instituiccedilotildees de sauacutede na mensuraccedilatildeo de resultados de

desempenho atraveacutes de indicadores Em face deste cenaacuterio e diante do mercado de

concorrecircncia observa-se uma dinacircmica e adequaccedilatildeo para a qualidade agrave

assistecircncia tais como reavaliaccedilatildeo de processo de trabalho formulaccedilatildeo de

estrateacutegias de negoacutecio e resoluccedilatildeo de problemas racionalizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

recursos velocidade e integraccedilatildeo de informaccedilotildees controle rigoroso dos gastos

entre outros com isso vislumbra-se uma necessidade fundamental pela qualidade

do cuidado (FARACO 2013)

Porto (2010) diz que cada vez mais os profissionais da aacuterea da sauacutede encontram-

se comprometidos em prestar e proporcionar as melhores condutas e condiccedilotildees

assistenciais mais determinadas com particularidade e conhecimento Isto comeccedilou

em 1859 por Florence Nightingale que jaacute clamava enunciar como dever

fundamental de um hospital natildeo proporcionar mal ao paciente Relacionado fatores

influentes para taxa de mortalidade agrave eacutepoca como a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias

de higiene de qualidade nos hospitais Entatildeo a partir da deacutecada de 90 surge o

tema seguranccedila do paciente em niacutevel de interesse mundial

Duarte e outros (2015) afirma que contudo o enfermeiro eacute o responsaacutevel pelo

planejamento das accedilotildees de enfermagem no que diz respeito aos procedimentos que

necessitam de recursos materiais corretos e assegurados treinamento e

envolvimento de toda equipe e nas condiccedilotildees tanto de trabalho como nos ambientes

adequados para realizar o cuidado garantindo a seguranccedila do paciente

Eacute importante e especial destacar que na aacuterea de enfermagem foi criado em maio

de 2008 a Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

(REBRAENSP) que eacute vinculada a Rede Internacional de Enfermagem e Seguranccedila

do Paciente tendo como objetivo auxiliar as discussotildees teacutecnicas entre instituiccedilotildees

ligadas agrave sauacutede e a educaccedilatildeo de profissionais da aacuterea da sauacutede fortificando a

assistecircncia de enfermagem segura e de qualidade aleacutem de desenvolver diversos

63

programas conforme as necessidades no territoacuterio nacional (FARACO 2013)

O Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem no seu artigo 12 diz sobre a responsabilidade em estar prestando uma assistecircncia livre de danos causados por imprudecircncia como omissatildeo precipitaccedilatildeo ato intempestivo e sem cautela negligecircncia falta de cuidado omissatildeo dos deveres e imperiacutecia como o resultado do desconhecimento ou uso equivocado do conhecimento teacutecnico adequado e da falta de habilidade (GOMES 2014 p60)

Ainda Porto (2010 p 12) ressalta que a Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede

(OPAS) [] aponta como relevante a questatildeo da seguranccedila do paciente uma vez que a incidecircncia de eventos adversos eacute uma consideraacutevel causa evitaacutevel de sofrimento humano que acarreta um alto ocircnus financeiro e custo de oportunidade para os serviccedilos de sauacutede (OPAS 2002 apud PORTO 2010 p12)

Conforme o documento divulgado pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) em

2009 a expressatildeo Seguranccedila do Paciente deve ser compreendida como a

diminuiccedilatildeo do perigo de falhas desnecessaacuterias relacionadas agrave assistecircncia em sauacutede

ateacute um ldquomiacutenimo aceitaacutevelrdquo A explicaccedilatildeo de Seguranccedila do Paciente tantas vezes natildeo

exprime com clareza a amplitude e extensatildeo do problema que ocasionalmente eacute

relacionado agrave qualidade do atendimento meacutedico-hospitalar e gestatildeo de riscos A

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2013) facilita a resoluccedilatildeo para melhor

conhecimento da sua grandeza ldquoato de evitar prevenir e melhorar os resultados

adversos ou as lesotildees originadas no processo de atendimento meacutedico-hospitalarrdquo

(LUZ 2012 p12)

Luz (2012) e Gomes (2014) em suas pesquisas dizem que a Alianccedila Mundial para

a Seguranccedila do Paciente (WHO 2009) expotildee a ansiedade com a temaacutetica

mediante o primeiro desafio global ldquoCuidado limpo eacute cuidado segurordquo Diante dessa

orientaccedilatildeo o cuidado com a seguranccedila de um paciente criacutetico com ventilaccedilatildeo

mecacircnica deve ser o mesmo em qualquer lugar ou seja em qualquer tipo de leito

que ocupar no entanto a realidade que temos em nosso paiacutes eacute diferente pois natildeo

haacute leitos de UTI para todos pacientes em estado criacutetico fazendo com que ocorra os

cuidados intensivos fora do ambiente da UTI o que pode dificultar a seguranccedila do

cuidado

Em razatildeo disso os mesmos autores o Censo 2009 da Associaccedilatildeo de Medicina

Intensiva Brasileira (AMIB) divulgou que apenas 519 dos estados brasileiros

64

apoderavam-se de escassez de leitos para a assistecircncia de pacientes criacuteticos com

isso o prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento da populaccedilatildeo

aumenta a escassez de vagas na terapia intensiva (GOMES 2014)

No Brasil o Ministeacuterio da Sauacutede instituiu o Programa Nacional de Seguranccedila do

Paciente (PNSP) por meio da Portaria MSGM nordm 529 de 1deg de abril de 2013 o qual

estabelece como objetivo geral cooperar para a destreza no cuidado na sauacutede em

todos os estabelecimentos de Sauacutede do territoacuterio brasileiro sendo eles puacuteblicos e

privados conforme o grau de prioridade agrave seguranccedila do paciente em entidades de

Sauacutede na agenda poliacutetica dos estados-membros da OMS e no decreto aprovado

durante a 57ordf Assembleia Mundial da Sauacutede (BRASIL 2014)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem implantados pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles o de seguranccedila na

prescriccedilatildeo e uso e administraccedilatildeo de medicamentos Ainda no mesmo ano a

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria

Colegiada de nuacutemero 36 (RDC 362013) instituindo as accedilotildees para melhoria da

seguranccedila do paciente e visando progresso da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O

PNSP eacute regulamentado pela Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Segundo Porto (2010) a Who (2010) relaciona o termo seguranccedila do paciente com

o reconhecimento anaacutelise e controle de riscos e incidentes relacionados com

paciente objetivando um cuidado mais seguro minimizando possiacuteveis danos Desta

forma o conceito que temos atraveacutes da literatura encontrada sobre gestotildees dentro

do ambiente de UTI bem como os erros que podem ocorrer todos eles ferem a

seguranccedila do paciente Mas no entanto a literatura pouco retrata as expectativas

relacionadas a estes erros que podem ser cometidos

Uma referecircncia relevante sobre a seguranccedila do paciente eacute o relatoacuterio do Instituto

Americano de Medicina To err is Human Building a safer health care system pois

traz dados preocupantes quanto aos desacertos que podem ser evitados advindos

dos cuidados prestados agrave sauacutede Como exemplo citamos os erros de medicaccedilatildeo

que proporcionam 7391 mortes anualmente de americanos nos hospitais e mais de

10000 mortes nas instituiccedilotildees ambulatoriais De certo esses dados preocupam os

profissionais gestores da aacuterea da sauacutede A partir de entatildeo surgiu a Era da

65

Seguranccedila do Paciente que motivou vaacuterias empresas de instituiccedilotildees de sauacutede

nacional e internacional para modificar a metodologia de assistecircncia em sauacutede mais

estaacutevel e menos passiacutevel de erros (RADUENZ et al 2010)

Neste contexto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) e a Joint Commission e

Agency for Healthcare Research amp Quality (AHRQ) satildeo referecircncia no assunto

seguranccedila do paciente no mundo Estas organizaccedilotildees iniciaram um processo de

construccedilatildeo para melhor compreensatildeo dos desafios na seguranccedila do paciente aleacutem

das soluccedilotildees de melhorias para os serviccedilos de sauacutede Com isso a Alianccedila Mundial

lanccedilou em 2005 para a Seguranccedila do Paciente e apontaram entre elas o progresso

de ldquosoluccedilotildees para a seguranccedila do paciente Assim sendo a Joint

Comission nomeada como o Centro Colaborador pela OMS constituiu e apresentou

a implantaccedilatildeo de seis metas internacionais de seguranccedila do paciente com vistas

assegurar melhorias especiacuteficas em ramos com maiores impasses da assistecircncia

em sauacutede (RADUENZ et al 2010)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem inseridos pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles a aplicaccedilatildeo de

medicamentos e a certeza na prescriccedilatildeo Ainda no mesmo ano a Agecircncia Nacional

de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada de nuacutemero 36

(RDC 362013) com as accedilotildees para a promoccedilatildeo da seguranccedila do paciente e visando

agrave melhora da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O PNSP eacute regulamentado pela

Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Em suma pesquisas tecircm reforccedilado a ideia de que os enfermeiros satildeo os principais

responsaacuteveis pela implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo de praacuteticas seguras nos serviccedilos de

sauacutede bem como de indicadores da qualidade do cuidado prestado

Complementamos portanto que a realizaccedilatildeo dos cuidados certos no momento

certo da maneira certa a pessoa certa visando obter os melhores resultados

possiacuteveis satildeo concepccedilotildees que constituem a qualidade da assistecircncia na sauacutede

(RADUENZ et al 2010)

66

67

3 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado atraveacutes de uma revisatildeo integrativa que compreende o

estudo de artigos importantes que datildeo assistecircncia para decisatildeo e o aperfeiccediloamento

da praacutetica cliacutenica permitindo a associaccedilatildeo do estado da ciecircncia de um definido

assunto aleacutem de determinar falhas no conhecimento que necessitam de ser

integradas com a produccedilatildeo de novos estudos

Esse meacutetodo de pesquisa proporciona a junccedilatildeo de vaacuterios estudos divulgados e

permite conclusotildees gerais a cumprimento de uma aacuterea especial de estudo Eacute uma

ferramenta valiosa para a enfermagem pois pela falta de tempo os profissionais natildeo

tecircm um periacuteodo para efetuar uma leitura de todo o conhecimento cientiacutefico acessiacutevel

(MENDES SILVEIRA GALVAtildeO 2008)

A base de construccedilatildeo do referencial teoacuterico foi um levantamento no banco de dados

do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e

do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Foram

usadas as palavras chaves ventilaccedilatildeo mecacircnica pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica cuidados e assistecircncia de enfermagem Os textos selecionados

correspondem ao periacuteodo de 1999 a 2014 Os criteacuterios de inclusatildeo foram livros

artigos e textos completos publicados na liacutengua portuguesa Os criteacuterios de exclusatildeo

foram textos incompletos artigos em liacutenguas estrangeiras e publicaccedilotildees que natildeo

contemplem a temaacutetica escolhida

Foram utilizadas as palavras-chave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Pneumonia e Cuidados

Enfermagem Cada qual foi selecionada com o intuito de realizar uma primeira

aproximaccedilatildeo com o tema abordado Em seguida a anaacutelise em conjunto dessas

palavras-chave trouxe uma compreensatildeo geral sobre o assunto em questatildeo

cruzando diferentes bibliografias sobre a mesma problemaacutetica avaliando seus

aspectos convergente e divergentes

Com base nos artigos selecionados foi realizada uma amostragem que veremos a

seguir Percebe-se atraveacutes da mesma que uma das medidas para a prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute a criaccedilatildeo de um protocolo baseado

em evidecircncias Quando aplicado tal protocolo pode reduzir significativamente a

68

siacutendrome infecciosa

Protocolo eacute a definiccedilatildeo de uma condiccedilatildeo especiacutefica de assistecircnciacuidado que

envolve particularidades operacionais e fundamentos sobre o que deve ser feito

quem e como se faz dirigindo os profissionais nas resoluccedilotildees da assistecircncia para

prevenccedilatildeo recuperaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo da sauacutede Um protocolo abrange vaacuterios

procedimentos pode antecipar accedilotildees de avaliaccedilatildeodiagnoacutestico ou de

cuidadotratamento

O uso de protocolos tende a melhorar a assistecircncia beneficiar o uso de praacuteticas

cientiacuteficas fundamentadas reduzir a instabilidade de informaccedilotildees e condutas entre

os membros da equipe de sauacutede estipular limites de accedilatildeo e participaccedilatildeo entre os

vaacuterios profissionais Construiacutedos a partir da praacutetica ordenado em evidecircncias fornece

a mais sensata opccedilatildeo disponiacutevel ao cuidado Haacute conceitos determinados para a

validaccedilatildeo e construccedilatildeo de protocolos de assistecircncia Um protocolo descreve a forma

de validaccedilatildeo pelos pares teacutecnicas de implementaccedilatildeo e a estruturaccedilatildeo dos

desfechos ou resultados esperados Protocolos de assistecircncia orientam o cuidado

natildeo orientam questotildees relacionadas agrave gestatildeo administrativa ou poliacutetica (PIMENTA

et al 2012)

Nos resultados e discussotildees seraacute apresentado o primeiro passo para o que poderaacute

ser o protocolo de assistecircncia agrave pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica

69

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO Os resultados deste trabalho foram agrupados em categorias de acordo com seu

enfoque principal que satildeo os objetivos Foram encontradas 297 publicaccedilotildees que

apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 83 Da amostra

selecionada 06 artigos satildeo da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado

nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados

2 e 49 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google

Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontradas 39 publicaccedilotildees que estatildeo

de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Quanto ao objetivo de

verificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os

principais cuidados da assistecircncia de enfermagem foram utilizados 13 artigos

relacionados a este objetivo Quanto ao objetivo de verificar os meacutetodos de

avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia foram

utilizados 11 artigos relacionados a este objetivo e para verificar os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que

utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica foram utilizadas 15 publicaccedilotildees conforme objetivo

proposto A descriccedilatildeo de cada categoria seraacute vista a seguir nas tabelas 1 2 3 e 4

respectivamente Os estudos selecionados na busca estatildeo de acordo com os

criteacuterios de inclusatildeo para o alcance dos objetivos

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continua)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

1 AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca

Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral

2009Scielo

2 ANDRADE D amp ANGERAMI ELS

Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio

1999Outros

3 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute

Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias

2006Scielo

4 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes

Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

2013Outros

70

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

5 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2009Outros

6 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Assistecircncia segura uma reflexatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica

2013Outros

7 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al

Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

2013Scielo

8 BERALDO Carolina Contador

Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

2008Outros

9 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

2012Outros

10 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2010Outros

11 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva

2012Lilacs

12 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

2014Lilacs

13 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes

Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia 2011Outros

14 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al

Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva

2012Outros

15 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires

Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

2007Scielo

16 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

2011Outros

17 CUNHA Sergio da Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais 2013Outros 18 CRUZ Mocircnica R ZAMORA Victor E C

Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva 2013Outros

19 DALMORA Camila Hubner et al

Definindo pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica um conceito em (des) construccedilatildeo

2013Scielo

20 DIAS Antonio Alexandre Guilherme

Anaacutelise comparativa entre condutas que utilizam o ventilador manual e manobras convencionais de fisioterapia respiratoacuteria em pacientes submetidos agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

21 DOURADO Victor Zuniga GODOY Irma

Recondicionamento muscular na DPOC principais intervenccedilotildees e novas tendecircncias

2004Scielo

22 DUARTE Sabrina da Costa Machado STIPP Marluci Andrade Conceiccedilatildeo SILVA Marcelle Miranda da OLIVEIRA Francimar Tinoco de

Eventos adversos e seguranccedila na assistecircncia de enfermagem

2015Scielo

23 DREYER E ZUNIGAcirc Q G P

Assistecircncia de enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2005Outros

24 FARACO Michel Maximiano

Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

2013Outros

25 FERNANDES Antonio Tadeu et al

O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio

2000Lilacs

71

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

26 FERNANDES Antonio Tadeu

Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

2008Outros

27 FERNANDES HS et al

Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees 2011Outros

28 FEIJOacute RD Coutinho AP

Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio

2005Scielo

29 FILHO Manoel Lopes

Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 2010Outros

30 FRANCISCO Leonardo Dias

Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura 2009Outros

31 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva

Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2006Outros

32 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al

Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio

2007Scielo

33 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos

Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e pneumonia nosocomial em pacientes em unidade de terapia intensiva revisatildeo da literatura

2011Outros

34 GONCcedilALVES FAF Brasil VV Ribeiro LCM Tipple AFV

Accedilotildees de enfermagem na profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2012Scielo

35 GONZALEZ Maria Margarita et al

I diretriz de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia resumo executivo

2013Scielo

36 GOMES Andreacutea Rodrigues et al

Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

2010Outros

37 GOMES Regina Kelly Guimaratildees

Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede e fatores associados em pacientes transplantados renais em Fortaleza-CE

2014Outros

38 GOLDWASSER Rosane et al

Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

39 GUIMARAES Maacutercio Martins de Queiroz ROCCO Joseacute Rodolfo

Prevalecircncia e prognoacutestico dos pacientes com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica em um hospital universitaacuterio

2006Scielo

40 GUIMARAES Munick Paula

Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico

2011Outros

41 HOLANDA Marcelo Alcacircntara

Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014Outros

72

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 42 HOLFF Fabriacutecia Cristina

Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia

2008Outros

43 JERRE George et al

Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

44 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute

Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva

2007Scielo

45 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo

Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM

2013Lilacs

46 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

2012Outros

47 MACHADO Ayanne Cris

Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

2013Outros

48 MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo Carlos

Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

2013Outros

49 MATARUNA Patriacutecia Cristina de Castro

Pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica 2011Outros

50 MELO Cristiane Ribeiro de

An educative intervention for the health-care workers to prevent ventilator-associated pneumonia

2008Outros

51 MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA Carlos Santos OLIVEIRA Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva Teixeira de VERAS Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

2014Outros

52 MORAIS Teresa Maacutercia Nascimento de et al

A importacircncia da atuaccedilatildeo odontoloacutegica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

2008Scielo

53 MORITZ Rachel Duarte et al

Anaacutelise das UTIs do Estado de Santa Catarina e avaliaccedilatildeo do perfil dos pacientes internados nesses setores

2010Outros

54 NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

2007Outros

73

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 55 NEMER Seacutergio Nogueira BARBAS Carmen Siacutelvia Valente

Paracircmetros preditivos para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Outros

56 OLIVEIRA Sidnei Antocircnio MARQUES Isaac Rosa

Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

2007Outros

57 OLIVEIRA Adriana Cristina de KOVNER Christine Tassone SILVA Rafael Souza da

Infecccedilatildeo hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitaacuterio brasileiro

2010Scielo

58 PADOVEZE M C Dantas S R P E amp Almeida V A

Infecccedilotildees hospitalares em UTI 2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

60 PEREIRA Milca Severino et al

A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

2005Scielo

61 PEREIRA Pacircmela Camila et al

Desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica comparaccedilatildeo entre pressatildeo de suporte e tubo Tndashuma revisatildeo de literatura

2013Outros

62 POMBO Carla Mocircnica Nunes ALMEIDA Paulo Ceacutesar de RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

63 PORTO Talita Padilha SILVA Francielle Maciel

A seguranccedila do paciente pediaacutetrico por meio da higienizaccedilatildeo das matildeos e da identificaccedilatildeo do paciente

2010Outros

64 PRIMO Dione Maria da Conceiccedilatildeo

Assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da Pneumonia Associada agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica-PAVM

2007Outros

65 VASCONCELOS

Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

74

Amanda Michele vasco

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

66 VICTORINO Ceacutelia Jurema Aito

Planeta aacutegua morrendo de sede uma visatildeo analiacutetica na metodologia do uso e abuso dos recursos hiacutedricos

2007Outros

67 VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

2009Outros

68 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido

2002Scielo

69 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al

Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario 2010BDENF

70 Raduenz Anna Carolina Hoffmann Priscila Radunz Vera Marcon Dal Sasso Grace Teresinha Alves Maliska Isabel Cristina Beryl Marck Patricia

Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica

2010BDENF

71 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al

Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

2012Scielo

72 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos

Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial

2006Outros

73 SELIGMAN Renato et al

Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Scielo

74 SILVA Sabrina Guterres NASCIMENTO Eliane Regina Pereira SALLES Raquel Kuerten

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

2014Scielo

75 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al

Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Scielo

76 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R

Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer 2010Outros

77 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF

Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Outros

78 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Outros

79 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques

O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI 2012Outros

80 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos

Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

75

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(conclusatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

81 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando

Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Scielo

82 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo

Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva 2002Lilacs

83 WAGNER Bruna Vanessa et al

O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Conforme mostra a tabela 1 e para integrar a amostra deste trabalho foram

selecionados 83 artigos com seus respectivos autores tiacutetulos ano de publicaccedilatildeo e

base de dados

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1 Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

BARBAS Carmen Siacutelvia

Valente et al2014

Avaliar caracteriacutesticas particulares dos diferentes ventiladores de acordo com os recursos e as necessidades de sua unidade Ventiladores com recursos baacutesicos Apresentam um ou mais modos baacutesicos sem curvas Em sua maioria satildeo ventiladores utilizados para transporte de pacientes em VM Ventiladores com recursos baacutesicos com curvas Apresentam os modos baacutesicos de ventilaccedilatildeo (VCV PCV SIMV e PSV) e curvas baacutesicas de ventilaccedilatildeo (volume fluxo e pressatildeo) Ventiladores com curvas e recursos avanccedilados de ventilaccedilatildeo Apresentam aleacutem dos modos baacutesicos e das curvas baacutesicas modos avanccedilados como modos com duplo controle (PRVC por exemplo) modos diferenccedilados para ventilaccedilatildeo espontacircnea (como PAV-plus NAVA) e formas avanccediladas de monitorizaccedilatildeo (como medida de trabalho P 01 PImax capnometria volumeacutetrica e calorimetria indireta)

76

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continuaccedilatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

WAGNER Bruna Vanessa et al

O cuidado deve ser norteado por princiacutepios cientiacuteficos o que exige dos enfermeiros mudanccedilas nas formas de pensar ser e agir diante das exigecircncias e requisitos da praacutetica assistencial

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jaqueline Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

PEREIRA Milca Severino et al

Caminha-se para um novo fazer de Enfermagem com modelos de cuidados mais seguros

5 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo

Carlos

O enfermeiro tem que estar preparado para cuidar dos pacientes na unidade de terapia intensiva pois estes pacientes natildeo desejam mais serem submetidos simplesmente agrave cura querem ser tratado como gente partilhar e interagir nos cuidados para alcanccedilar um bem viver

6 Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

FERNANDES Antocircnio Tadeu

O enfermeiro organiza o plano de cuidado assistencial e gerencia a atividade dos auxiliares e teacutecnicos prestando cuidado aos pacientes Muitas vezes exerce um controle social sobre os doentes na manutenccedilatildeo da ordem e disciplina concedida pelos meacutedicos ou pela proacutepria instituiccedilatildeo

7Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da De acordo com Leite (2009 p5) em se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em agravos ao paciente Este autor enfatiza que ldquoos cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de ventilaccedilatildeo artificial

77

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais

cuidados da assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

(continuaccedilatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

8 Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

RODRIGUES Yarla Cristine

Santos Jales et al

Tendo em vista o elevado nuacutemero de pacientes internados em UTI que estatildeo em uso de VM eacute de suma importacircncia que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes agrave monitorizaccedilatildeo dos paracircmetros ventilatoacuterios e dos alarmes agrave mobilizaccedilatildeo agrave remoccedilatildeo de secreccedilotildees ao aquecimento e agrave umidificaccedilatildeo dos gases inalados bem como ao controle das condiccedilotildees hemodinacircmicas do paciente visando a minimizar os efeitos adversos

9 Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

CARVALHO Carlos Roberto

Ribeiro de JUNIOR Carlos

Toufen FRANCA

Suelene Aires

As caracteriacutesticas da curva de fluxo nos modos espontacircneos (pico e duraccedilatildeo) satildeo determinadas pela demanda do paciente O comeccedilo e o final da inspiraccedilatildeo satildeo normalmente minimamente afetados pelo tempo de resposta do sistema de demanda (vaacutelvulas) Poreacutem em casos de alta demanda (por parte do paciente) o retardo na abertura da vaacutelvula inspiratoacuteria pode gerar dissincronia paciente-ventilador

10 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Outras aplicaccedilotildees cliacutenicas devem ser cuidadosamente avaliadas para que o atraso na intubaccedilatildeo natildeo aumente a mortalidade nesses pacientes Alguns protocolos estatildeo disponiacuteveis na literatura mas o julgamento cliacutenico e conhecimento dos recursos disponiacuteveis pela equipe bem treinada sao fundamentais para o sucesso da ventilaccedilatildeo nao invasiva

11 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Os ventiladores disponiacuteveis Bi-levels intermediaacuterios e microprocessados utilizados em UTI tecircm muitas diferenccedilas que podem impactar nos resultados Funccedilatildeo VNI atualmente disponiacutevel nos ventiladores das UTIs foi desenvolvida com objetivo de minimizar o impacto de vazamentos e otimizar a interaccedilatildeo com o paciente em todas as fases do ciclo ventilatoacuterio Ventiladores como o Nellcor Puritan Bennett 840 Siemens Servo 300 e Drager evita II e IV demonstraram menor atraso no tempo de disparo e pressurizaccedilatildeo em relaccedilatildeo a outros equipamentos

12 Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais

CUNHA Sergio da

A ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva por sua vez pode ser conduzida com o uso de dispositivos que natildeo invadem a traqueia tais como mascaras faciais mascaras nasais ou capacetes caracterizando a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva ou atraveacutes de tubos traqueais na ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

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Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Fonte Proacuteprio autor

Na tabela 2 destacamos 13 artigos selecionados com as informaccedilotildees pertinentes

que destacaram de modo a identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave

ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem

conforme objetivo proposto Diante do exposto encontramos poucos trabalhos

publicados que retratam sobre as principais caracteriacutesticas relacionadas a

ventiladores mecacircnicos assim encontramos um acervo tambeacutem um pouco maior

com publicaccedilotildees referentes ao cuidado de enfermagem com a VM

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE

Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea

Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Salientam a importacircncia dos registros de enfermagem no prontuaacuterio informando que os mesmos devem incluir a declaraccedilatildeo dos problemas frequentemente referidos pelos pacientes os diagnoacutesticos de enfermagem os tratamentos e as respostas tanto agrave assistecircncia meacutedica como agrave de enfermagem expressando o reflexo da avaliaccedilatildeo perioacutedica do paciente

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

13 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel

de Mendonccedila

Quanto ao ventilador a equipe de enfermagem centraliza o cuidado principalmente na atenccedilatildeo com circuitos umidificadores e filtros externos Contudo manteacutem certo afastamento do respirador propriamente dito Geralmente natildeo participa da definiccedilatildeo da modalidade ventilatoacuteria e talvez por isso limite a sua atuaccedilatildeo no controle dos paracircmetros e ajustes de alarmes

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

(continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SILVA Leandra

Terezinha Roncolato

da et al

Algumas medidas analisadas satildeo atividades realizadas rotineiramente pela enfermagem dentro da unidade o que aponta a necessidade de avaliaccedilatildeo sistemaacutetica que envolve aleacutem do processo educativo questotildees relacionadas agrave supervisatildeo e ao gerenciamento do cuidado na unidade uma vez que as normas embora instituiacutedas nem sempre foram incorporadas agrave praacutetica cliacutenica Outras estrateacutegias educativas devem ser discutidas e implementadas pela equipe de sauacutede dessas unidades A utilizaccedilatildeo de indicadores pode ser incorporada enquanto medida uacutetil para avaliaccedilatildeo da qualidade dos serviccedilos prestados

3 Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira

EF

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a criaccedilatildeo de um protocolo de medidas baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo denominada bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle - por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

4 Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

SILVA Sabrina

Guterres da NASCIMENTO Eliane

Regina Pereira do SALLES Raquel

Kuerten de

Entretanto aplicar os protocolos na praacutetica assistencial eacute um desafio pois estudos sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em conjunto com a equipe e que todos os envolvidos tenham motivaccedilatildeo permitindo a avaliaccedilatildeo da assistecircncia realizada e a criaccedilatildeo das metas propedecircuticas esclarecidas Normalmente tecircm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados eles reuacutenem um pequeno grupo de intervenccedilotildees que quando implementadas em conjunto resultam em melhorias na aacuterea Diferente dos protocolos convencionais existentes nos bundles onde nem todas as formas de tratamento implantadas necessitam estar inclusas assim o objetivo natildeo eacute ser uma referecircncia mas ser um conjunto pequeno e simples das praacuteticas baseadas nas evidecircncias existentes que quando executadas de forma coletiva melhoram os resultados dos pacientes A decisatildeo de qual intervenccedilatildeo incluir no bundle deve ter custo facilidade de implantar e adesatildeo das medidas

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

5 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS

Amanda Michele vasco

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

6 Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica

GOLDWASSER Rosane

et al

A retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute uma medida importante na terapia intensiva A utilizaccedilatildeo de diversos termos para definir este processo pode dificultar a avaliaccedilatildeo de sua duraccedilatildeo dos diferentes modos e protocolos e do prognoacutes-tico Por esse motivo eacute importante a definiccedilatildeo precisa dos termos

7 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de

Moraes

A concepccedilatildeo deste trabalho pretende prevecirc que a assistecircncia de enfermagem seja pautada na avaliaccedilatildeo do paciente e que este dados forneccedilam instrumentos para que o diagnoacutestico de enfermagem seja identificado para que a partir disto metas sejam definidas para selecionar as intervenccedilotildees mais apropriadas agrave situaccedilatildeo especifica do paciente A elaboraccedilatildeo de uma ficha do algoritmo e sua aplicabilidade em uma unidade de terapia intensiva nesta cidade provecirc um guia que vem facilitando o processo de enfermagem e contribuindo para garantir boa qualidade de cuidados de enfermagem

8 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

A praacutetica baseada em evidecircncias (PBE) eacute a aplicaccedilatildeo sistemaacutetica da melhor evidecircncia disponiacutevel para a avaliaccedilatildeo de opccedilotildees e tomada de decisatildeo no cuidado do paciente e cenaacuterio poliacutetico Sua principal caracteriacutestica eacute o uso da evidecircncia cientiacutefica nas decisotildees do cuidado reconhecendo a experiecircncia cliacutenica como necessaacuteria mas natildeo o suficiente fornecer o melhor cuidado possiacutevel

9 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline

Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Para o julgamento cliacutenico a enfermagem se alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados Para a etapa de avaliaccedilatildeo eacute utilizado pelos enfermeiros um instrumento de registro no formato de checklist

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

10 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF

Eacute recomendaacutevel que a unidade do estudo mantenha a avaliaccedilatildeo do resultado de suas accedilotildees como medida para o cuidado seguro e que novos estudos dessa natureza sejam realizados permitindo identificar o comportamento de outros grupos que trabalham com a prevenccedilatildeo da PAV

11 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos

BASTIAN Joatildeo Carlos

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em unidade de terapia intensiva visa ao atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida Eacute fundamental a adoccedilatildeo de protocolos assistenciais que contemple a magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vista a melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

12 Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

MACHADO Ayanne Cris

eacute fundamental a implantaccedilatildeo de protocolos de higiene no ambiente hospitalar principalmente em UTIs com teacutecnicas e ferramentas adequadas bem como a implantaccedilatildeo de um meacutetodo de avaliaccedilatildeo das condiccedilotildees da cavidade bucal no momento da internaccedilatildeo para que a equipe de enfermagem possa estabelecer as metas e planejar a assistecircncia para que se tenham paracircmetros de evoluccedilatildeo da mesma

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 3 destacamos 11 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que destacaram de modo a verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos

enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia Diante do exposto

encontramos poucos trabalhos publicados que se referem sobre as formas de

avaliaccedilatildeo Portanto diante da pesquisa realizada verificamos que a aplicaccedilatildeo de

protocolos check list e bundles Bem como conhecimento cientiacutefico e praacutetica no

ambiente da UTI satildeo fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida

do paciente Que esta pesquisa possa servir de exemplo para novas pesquisas

acerca do tema

82

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

1 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B

Ribeiro de Moraes

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

2 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

O propoacutesito desse estudo avaliar a participaccedilatildeo da enfermagem na produccedilatildeo das evidecircncias cientiacuteficas sobre praacuteticas de prevenccedilatildeo da PAVM alguns aspectos merecem atenccedilatildeo considerando sua participaccedilatildeo ativa no cuidado do paciente hospitalizado na UTI como na aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees respiratoacuterias higienizaccedilatildeo bucal e posicionamento do paciente no leito Em adiccedilatildeo o envolvimento da equipe eacute de suma relevacircncia com vistas ao controle das infecccedilotildees hospitalares

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jacqueline

O bom funcionamento da UTI natildeo estaacute garantido somente pelos equipamentos mais tambeacutem pelo potencial humano Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline Daiane

ROSADO Fernanda Menezes

No plano de cuidados individualizados a avaliaccedilatildeo de enfermagem investiga mudanccedilas no estado de sauacutede do indiviacuteduo certifica se todos os dados do histoacuterico de enfermagem satildeo exatos e estatildeo completos determina se os diagnoacutesticos de enfermagem estatildeo solucionados ou ocorreram novos problemas verifica se os resultados estatildeo sendo alcanccedilados e as accedilotildees satildeo adequadas e examina a forma com que o plano de cuidados foi implementado identificando fatores que afetaram ou contribuiacuteram para o sucesso do plano

5 Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

FARACO Michel Maximiano

O emprego da VM eacute uma decisatildeo meacutedica sendo de sua responsabilidade a escolha dos paracircmetros respiratoacuterios necessaacuterios para o iniacutecio do tratamento Entretanto eacute a equipe de enfermagem em seus cuidados ininterruptos e vigilacircncia constante que participa ativamente na continuidade da terapia implementada Ao enfermeiro cabe o conhecimento sobre a funccedilatildeo e as limitaccedilotildees dos modos ventilatoacuterios as causas de desconforto respiratoacuterio e assincronia com o ventilador e manejo adequado a fim de proporcionar atendimento de alta qualidade centrado no paciente com reconhecimento imediato dos problemas e a accedilatildeo para intervir na anguacutestia respiratoacuteria aguda dispneia aumento do trabalho ventilatoacuterio e prevenccedilatildeo de EA

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

6 Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio

FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Sabemos que inuacutemeros fatores podem contribuir para que o paciente tenha PAVM como vimos na literatura Poreacutem mesmo natildeo podendo afirmar que a pneumonia ocorreu devido ao uso inadequado dos passos na realizaccedilatildeo dos cuidados nos pacientes com VM estamos convictos de que a falta de diretrizes satildeo fatores que sinalizam o risco para que esses pacientes desenvolvam PAVM e mesmo para aqueles que por outras razotildees natildeo tiveram pneumonia

7 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF Os pesquisadores recomendam que o posicionamento de

45deg para indiviacuteduos em ventilaccedilatildeo mecacircnica deve tornar-se praacutetica comum no cenaacuterio da UTI pois esse cuidado reduz significativamente a incidecircncia de PAV em relaccedilatildeo ao paciente posicionado em decuacutebito dorsal e horizontal

8 Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

GOMES Andreacutea Rodrigues et al O manuseio dos equipamentos e o cuidado como

paciente deve entretanto seguir padrotildees estipulados nos regulamentos da instituiccedilotildees de sauacutede e entidades reguladoras entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicaccedilotildees causadas pela Ventilaccedilatildeo Mecacircnica nos pacientes em UTI

9 Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados influecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da Os resultados apontam para o principal fator identificado

pelos profissionais de enfermagem como influente na prestaccedilatildeo de um cuidado aos pacientes dependentes de assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados a infraestrutura que se expressa atraveacutes do ambiente das dificuldades com os recursos tecnoloacutegicos da carecircncia de insumos especiacuteficos para o paciente criacutetico da ausecircncia de protocolos norteadores da pressatildeo assistencial e particularmente pela falta do investimento em seguranccedila

10 Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA

Carlos Santos OLIVEIRA

Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva

Teixeira de VERAS Joelna

Eline Gomes Lacerda de

Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Relativamente agraves dificuldades dos profissionais nos cuidados ao utente em VM foram identificadas falta de conhecimento e seguranccedila tempo insuficiente para aprender e falta de oportunidade Com este estudo reforccedila-se a necessidade do profissional que interveacutem junto de utentes em estado criacutetico ampliar seu conhecimento a fim de oferecer assistecircncia qualificada sendo essencial a formaccedilatildeo permanente em serviccedilo Deste modo estudos com amostras maiores devem ser realizados de forma a promover evidecircncias cientiacuteficas abrangentes e ampliar o conhecimento acerca da temaacutetica reduzindo os riscos e agravamentos ao utente em suporte ventilatoacuterio invasivo

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

11 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

As autoras citadas comentam acerca das complicaccedilotildees decorrentes de iatrogenias ao cuidado direto com o paciente em uso de ventilaccedilatildeo mecacircnica e afirmam que satildeo duas as medidas fundamentais para preveni-las a presenccedila de profissionais experientes para o cuidado de pacientes graves e dependentes e a necessidade de melhor capacitaccedilatildeo da equipe como um todo

12 Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

OLIVEIRA Sidnei Antocircnio

MARQUES Isaac Rosa

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees necessaacuterias

13 Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

POMBO Carla Mocircnica Nunes

ALMEIDA Paulo Ceacutesar

RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

As UTI satildeo fontes de atenccedilatildeo especializada a pacientes criacuteticos e contam com equipes multidisciplinares capacitadas experientes que satildeo apoiadas pela Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar dos hospitais Dessa forma ao refletirmos sobre o agir do profissional que faz intensivismo nos veio a inquietaccedilatildeo em descobrirmos se esse profissional teve ou natildeo uma formaccedilatildeo suficiente para praacutetica da prevenccedilatildeo da PAVM

14 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS Amanda Michele

vasco

No estudo como resultado fica notoacuteria a existecircncia de avanccedilos tecnoloacutegicos nos estudos da assistecircncia ao paciente com PAV e que os mesmos facilitam o processo de cuidado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos Por fim conclui-se que devido aos avanccedilos e tecnologias observados nas UTIrsquos faz-se necessaacuterio profissional capacitado para utilizar as inovaccedilotildees presentes em tal ambiente

15 Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Na maioria dos protocolos de prevenccedilatildeo da PAVM disponiacuteveis na literatura a educaccedilatildeo da equipe de sauacutede eacute niacutevel de evidecircncia 1 e grau de recomendaccedilatildeo A Jaacute a compreensatildeo da extensatildeo do problema e o conhecimento dos cuidados de prevenccedilatildeo passam a ser fatores motivadores para a equipe de sauacutede Como a maioria dos cuidados de prevenccedilatildeo tem um foco nas accedilotildees de enfermagem ressalta a importacircncia das enfermeiras dominarem esse conhecimento

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 4 destacamos 15 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que se destacaram de modo a verificar os principais aspectos dos

cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI e que utilizam a VM

85

Diante do exposto encontramos um maior nuacutemero de trabalhos publicados

referentes a este cuidado de enfermagem aos pacientes na UIT com VM no entanto

a literatura mostra que nem sempre os protocolos e outros meacutetodos de avaliaccedilatildeo

estatildeo sendo praticados de fato para que a prevenccedilatildeo da pneumonia prevaleccedila com

qualidade e seguranccedila ao paciente Diante da pesquisa realizada podemos dizer

que toda equipe que pratica a assistecircncia na UTI em especial aos enfermeiros

detentores do conhecimento cientiacutefico e da experiecircncia no ambiente da UTI satildeo

fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida do paciente Que esta

pesquisa venha despertar novos conhecimentos e novas pesquisas acerca do tema

86

87

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

O presente trabalho concluiu segundo os objetivos da pesquisa no melhor

entendimento do tema e mostrou o quanto o profissional enfermeiro deve estar

presente fazendo melhorias para prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas agrave VM

Portanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro na UTI com os pacientes com VM visa ao

atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e

anaacutelise dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma concepccedilatildeo

humanista voltada para a qualidade e seguranccedila do paciente A enfermagem se

alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se

estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de

enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento

de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por

finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de

atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar

os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove

um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir

a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica

do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e

conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees

gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que

preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees

necessaacuterias

Se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais

sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em

agravos ao paciente ldquoOs cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes

no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo

constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade

de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam

realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos

88

adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de

cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de

ventilaccedilatildeo artificial

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a

criaccedilatildeo de um protocolo denominado ldquoBundle da ventilaccedilatildeordquo com medidas

baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os

pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia

de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo O ldquoBundle de prevenccedilatildeo de pneumonia

associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnicardquo possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo

da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a

avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera

de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra

indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle

- por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se

considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e

comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

Contudo os indicadores da qualidade eacute a higidez do cliente a qual conduzem ao

bem estar do paciente no aspecto fiacutesico mental e espiritual Acredita-se que a

atuaccedilatildeo de enfermagem pode ser favorecida pela implementaccedilatildeo de um instrumento

de avaliaccedilatildeo de enfermagem que oriente os profissionais caso o cliente admitido na

UTI apresente ou natildeo fatores de risco e que estes sejam evitados

Diante do estudo realizado eacute de fundamental importacircncia a criaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de

protocolos assistenciais baseado nas recomendaccedilotildees vigentes que contemplem a

magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vistas a

melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo

complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

Esta pesquisa reforccedila que as instituiccedilotildees voltadas para assistecircncia agrave sauacutede devem

se empenhar em promover transformaccedilotildees associadas no que diz respeito agrave

inserccedilatildeo de novas tecnologias e melhorias que visem evoluccedilatildeo na qualidade dos

trabalhos prestados trazendo seguranccedila agilidade e manejo do trabalho da equipe

de enfermagem

Diante disso a enfermagem se encontra frente a um desafio que leva a rever seus

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processos de atividades diaacuterias por isso ela pode ajudar de maneira mais

fundamentada tendo como objetivo principal a prestaccedilatildeo de atividade de maneira

individual e assim instituir a diferenccedila na assistecircncia de qualidade

Acredita-se que este estudo poderaacute contribuir para novas discussotildees a despeito da

praacutetica assistencial uma vez que o conhecimento associado agrave adesatildeo das

intervenccedilotildees de caraacuteter preventivo satildeo a base para qualidade do cuidado

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REFEREcircNCIAS AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral J bras pneumol Satildeo Paulo v 35 n 11 p 1116-1124 Nov 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132009001100010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jul 2015

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GUIMARAES Munick Paula Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico 2011 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado) Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia 2011 Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1234567892817gt Acesso em 03 jun 2015 HOLANDA Marcelo Alcacircntara Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014 Disponiacutevel em lthttpsxlungnetmanual-de-vmmodos-ventilatorios-basicosgt Acesso em 01 Jul 2015 HOLFF Fabriacutecia Cristina Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia 2008 Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Medicina Cliacutenica Meacutedica Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1018313532gt Acesso em 03 de jul 2015 JERRE George et al Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica J bras pneumol Satildeo Paulo 2007 v 33 supl 2 p 142-150 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132007000800010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jun 2015 KOERNER RJ Contribution of endotracheal tubes to the pathogenesis of ventilador-associated pneumonia J Hosp Infect London v35 n 2 p 83-99 feb 1997 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva Rev bras ter intensiva 2007 Satildeo Paulo v 19 n 3 p 342-347 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2007000300013amplng=enampnrm=isogt Acesso em 26 jun 2015 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM J bras neurocir 23(4)281-287 2013 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi-binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahiahxisampsrc=googleampbase=LILACSamplang=pampnextAction=lnkampexprSearch=699471ampindexSearch=IDgt Acesso em 21 jun 2015 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in- fluecircncias no cuidado da enfermagem Marli da Luz 2012 89f 30 cm Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Enfermagem) ndash Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2012 Disponiacutevel em lthttpwww2uniriobrunirioccbsppgenfarquivosdissertacoes-arquivodissertacoes-2012marli-da-luzgt Acesso em 03 jul 2015 MACHADO Ayanne Cris Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de

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100

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102

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Page 7: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

ldquoO haacutebito de basear convicccedilotildees em

evidecircncias e dar a elas apenas o grau

de certeza que a evidecircncia garante

seria se generalizado a cura para a

maioria dos males dos quais o mundo

estaacute sofrendordquo

Bertrand Russel (1957)

RESUMO Introduccedilatildeo Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da qualidade agrave sauacutede As unidades de terapia intensiva (UTI) vinham da necessidade de evoluccedilatildeo e destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe multidisciplinar Objetivos Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem Verificar quais os meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na unidade de terapia intensiva com pneumonia Verificar os principais cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica Meacutetodo Pesquisa bibliograacutefica Foram encontrados nos banco de dados do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Resultados Encontradas 297 publicaccedilotildees que apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 80 Da amostra 06 eacute da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados 2 e 46 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontrados 39 publicaccedilotildees que estatildeo de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Conclusatildeo Os estabelecimentos voltados para a sauacutede estatildeo cada vez mais se empenhando para realizar mudanccedilas pertinentes no que diz respeito agrave implantaccedilatildeo de novas tecnologias e avanccedilos que visem agrave melhoria da qualidade dos serviccedilos prestados trazendo agilidade seguranccedila e manejo do trabalho da equipe de enfermagem Diante disso a enfermagem se vecirc frente a um novo desafio que leva a repensar os seus processos de trabalho por isso ela pode contribuir de forma mais efetiva tendo como foco necessidades do paciente Palavras-chave Ventilaccedilatildeo mecacircnica Pneumonia Cuidados Enfermagem

ABSTRACT Introduction One of the most valuable assets that a human being has is health the search for lifestyle of healthy living and maintaining the vital condition is an indispensable need for the balance of health and disease Hospital infection has been demonstrated with one of the most important risks to inpatient justifying their inclusion in quality health performance indicators The intensive care units (ICU) came from the need for evolution and dexterity is mechanical or human resources for the care of patients who are critically ill and require attention of the entire multidisciplinary team Objectives To identify the main characteristics related to mechanical ventilation as well as the main care of nursing care Check that the assessment methods used by nurses to patients admitted to the intensive care unit with pneumonia Check the main nursing care to the patients admitted to the intensive therapy using mechanical ventilation Method Literature search Were found in the Scielo database (Scientific Electronic Library online) Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences) MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and the Nursing Database (BDENF) Results Found 297 publications that after the analysis and application of inclusion criteria resulted in 80 Of the sample 06 is the Lilacs database Medline has found no publication 26 of the database Scielo BDENF were found of 246 were resulting from the advanced search on other grounds such as Google Scholar Selection searched found 39 publications that are consistent with the goals of this research Conclusion Establishments facing health are increasingly striving to make relevant changes with regard to the implementation of new technologies and advancements that aim to improve the quality of services bringing agility security and management of team work nursing Thus nursing is faced with a new challenge which leads to rethink their work processes so it can contribute more effectively focusing on patient needs

Keywords Mechanical ventilation Pneumonia Care Nursing

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 ndash Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012 32

Quadro 2 - Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos 38

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame 44

Quadro 4 - Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM 46

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave

assistecircncia agrave sauacutede

50

Quadro 6 ndash Prevenccedilatildeo para pneumonia 51

Quadro 7 ndash Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia

associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados

58

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa 69

Tabela 2 Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais

caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

75

Tabela 3 Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na

UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

78

Tabela 4 Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI

que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto

82

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMIB Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira

ATSIDSA American Thoracic Society Infectious Diseases Society of America

ANVISA Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria

AHRQ Agency for Heal Thcare Research amp Quality

BDENF Base de Dados de Enfermagem

BAL Lavabo Alveolar

CCIH Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

CTI Centro de Terapia Intensiva

CVC Cateter Venoso Central

CMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada

CUFF Controle da Pressatildeo do Balatildeo

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CPAP Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo contiacutenua nas Vias Aeacutereas

DC Deacutebito Cardiacuteaco

DPOC Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica

EEUU Estados Unidos da Ameacuterica do Norte

FBP Fiacutestula Broncopleural

Hb Hemoglobina

IH Infecccedilatildeo Hospitalar

INT Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

ITO Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

IRpA Insuficiecircncia Respiratoacuteria Aguda

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MS Ministeacuterio da Sauacutede

NNISS National Nosocomial Infections Surveillance System

NAVA Neurally Adjusted Ventilatory Assisted

OMS Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede

PAVM Pneumonia Associada a Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

PSV Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo Suporte

PSB Broncoscoacutepico Escovado Protegido

PNM Pneumonia

PE Processo de Enfermagem

PNSP Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

PEEP Pressatildeo Positiva Expiratoacuteria Final

QEA Aspirado Traqueal Quantitativo

RDC Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada

REBRAENSP Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

PIC Pressatildeo Intracraniana

SCIELO Scientific Electronic Library Online

SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

SVD Sonda Vesical de Demora

SDR Siacutendrome do Desconforto Respiratoacuterio

SIMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria intermitente Sincronizada

SARA Siacutendrome da Anguacutestia Respiratoacuteria

TT Tubo T

TOT Tubo Orotraqueal

TQT Traqueostomia

TVP Trombose Venosa profunda

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

VNI Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva

VMI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva

VMNI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica natildeo Invasiva

LISTA DE SIacuteMBOLOS

ordm Indicador Ordinaacuterio Masculino

Nuacutemero

XXI Algarismo Romano

` Apoacutestrofe

PaO2 Pressatildeo Parcial de Oxigecircnio

CaO2 Pressatildeo Parcial de gaacutes carbocircnico

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 25

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO 29

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 29

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR 31

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 33

231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 36

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo 37

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte 39

234 Novas modalidades respiratoacuterias 40

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica 40

236 Desmame ventilatoacuterio 43

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 45

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico 45

242 Fisiopatologia 48

243 Fatores de risco 50

244 Incidecircncia 51

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA 53

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo 56

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva 56

253 Profilaxia da trombose venosa profunda 56

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica 57

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA 59

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM 60

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA61

281 Definiccedilatildeo e conceito 61

3 METODOLOGIA 67

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 69

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS87

REFEREcircNCIAS 91

25

1 INTRODUCcedilAtildeO

Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo

de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade

indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila (VICTORINO 2007) O homem eacute

vulneraacutevel a inuacutemeros fatores que podem afetaacute-lo e colocar a sua vida em risco

podendo causar danos irreversiacuteveis entre outras situaccedilotildees de maior ou menor

complexidade Um dos danos que afeta a sauacutede eacute a infecccedilatildeo hospitalar (IH)

(BERALDO 2008)

A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao

paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da

qualidade agrave sauacutede O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) define a IH em acircmbito nacional

como a infecccedilatildeo adquirida depois da admissatildeo que se manifesta durante a

internaccedilatildeo e pode ser tambeacutem apoacutes a alta hospitalar do paciente a IH pode estar

relacionada agrave internaccedilatildeo ou a procedimentos hospitalares (LINS PONTES

DAMIAN 2013 CAcircNDIDO 2012)

Portanto a assistecircncia agrave sauacutede do paciente deve ser independente da prevenccedilatildeo

da proteccedilatildeo tratamento ou da reabilitaccedilatildeo dessa forma o olhar para o paciente

deve ser integral e natildeo holiacutestico que natildeo se fragmenta para receber atendimento

em partes Sabemos que as IH existem por diversos fatores e todas as condutas de

como reduzir as infecccedilotildees intervenccedilotildees nas situaccedilotildees de surtos e manter sob

controle as infecccedilotildees por meio de um trabalho feito em equipe Vale ressaltar que

as IH natildeo eacute qualquer doenccedila infecciosa mas de fato ela pode ocorrer da evoluccedilatildeo

das praacuteticas e condutas assistenciais realizadas pelos profissionais de sauacutede para

tanto eacute indispensaacutevel que a organizaccedilatildeo invista em recursos humanos no sentido

de minimizar procedimentos e aprimorar e aplicar normas e rotinas baseadas em

evidecircncias (PEREIRA 2005)

O que pode de iniacutecio representar algo simples e trataacutevel pode alterar todo o quadro

da sauacutede pois e provado que as infecccedilotildees hospitalares atuam de forma evidente

sobre o tempo de hospitalizaccedilatildeo taxa de morbimortalidade repercutindo de forma

importante no acreacutescimo de custos principalmente o consumo de antibioacuteticos

26

despesas com medidas de precauccedilotildees de contato e exames laboratoriais

(ANDRADE ANGERAMI 1999 ANDRADE LEOPOLDO HAAS 2006)

A frequecircncia da IH ocorre entre pacientes internados nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) ambiente mais exposto ao risco de infecccedilatildeo a julgar sua condiccedilatildeo

cliacutenica e os tambeacutem pelos variados tipos de procedimentos invasivos realizados Eacute

importante evidenciar que pacientes internados na UTI tecircm entre cinco a dez vezes

mais capacidade de adquirir um IH que pode demonstrar cerca de 20 do total de

infecccedilotildees de um hospital O risco de infecccedilatildeo eacute equivalente agrave magnitude da doenccedila

das condiccedilotildees de nutriccedilatildeo e imunoloacutegicas do paciente ao periacuteodo de internaccedilatildeo

qualidade dos procedimentos diagnoacutesticos eou terapecircuticos entre outras situaccedilotildees

(OLIVEIRA KOVNER SILVA 2010 FRANCISCO 2009)

Entre as infecccedilotildees estaacute a pneumonia hospitalar cuja procedecircncia eacute bacteriana e seu

foco satildeo as vias aeacutereas inferiores Ela costuma ser diagnosticada apoacutes 72 horas de

internaccedilatildeo (FERNANDES et al 2000 FEIJOacute COUTINHO 2005)

O uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um dos principais fatores para o desenvolvimento

da pneumonia hospitalar (AMARAL CORTEZ SILVA 2009 FEIJOacute COUTINHO

2005) Dados do National Nosocomial Infections Surveillance System (NNISS)

evidenciam que pacientes em uso contiacutenuo de ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM)

apresentam um risco de 6 a 21 vezes maior para pneumonia (BERALDO 2008

VIEIRA 2009)

Ao longo da uacuteltima deacutecada ocorreu um avanccedilo no que se refere prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) Diversos estudos

investigatoacuterios foram realizados para descobrir o impacto de medidas direcionadas agrave

reduccedilatildeo da incidecircncia da pneumonia hospitalar indicaram variadas formas pelas

quais a bacteacuteria atinge as vias aeacutereas inferiores A pneumonia hospitalar pode ser

resultado da aspiraccedilatildeo de microrganismos da orofaringe da inspiraccedilatildeo de aerossoacuteis

incluindo a propagaccedilatildeo por bacteacuterias ou menos repetidamente dissipaccedilatildeo

hematogecircnica partindo de algum foco distante ou deslocamento bacteriano sendo

este o acesso microbiano e depois do luacutemem do trato gastrintestinal (GARCIA

2007 MELO 2008 VIEIRA 2009)

No entanto a via mais comum para obtenccedilatildeo da doenccedila tanto hospitalar como a

comunitaacuteria permanece sendo por meio da inalaccedilatildeo de microrganismos viventes na

27

orofaringe Assim como a orofaringe o estocircmago tambeacutem apresenta uma ameaccedila

uma vez que o tubo gaacutestrico ou enteral eleva a probabilidade de colonizaccedilatildeo

microbiana da nasofaringe possibilitando desta forma que os microorganismos

migrem para o trato respiratoacuterio (BERALDO 2008 SANTOS 2006)

Assim segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

podemos dizer que a infecccedilatildeo por pneumonia hospitalar e seus principais fatores de

risco satildeo de forma a ser divididos em trecircs categorias tais como meios de

favorecimento de colonizaccedilatildeo da orofaringe eou estocircmago (uso de antimicrobianos

hospitalizaccedilatildeo em UTI presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica)

A PAVM tem sua definiccedilatildeo segundo a literatura como aquela que se desenvolve de

48 a 72 apoacutes a intubaccedilatildeo endotraqueal e inicio da VM Eacute classificada como precoce

quando ocorre ateacute 96 horas da intubaccedilatildeo e instituiccedilatildeo da VM e tardia quando se

iniciada apoacutes 96 horas da instalaccedilatildeo da VM Geralmente as PAVM tardias estatildeo

relacionadas a microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos como a P

aeruginosa Acinetobacter spp E S aureus resistente a oxacilina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007 GONCcedilALVES 2012

BERALDO 2008)

A presenccedila do tubo orotraqueal e apontado como um fator de risco para a PAVM

principalmente por afetar as defesas do hospedeiro e proporcionar que partiacuteculas

inspiradas tenham acesso as vias aeacutereas inferiores Tambeacutem acomete a eficaacutecia do

processo de tosse pois os pacientes quando entubados perdem a barreira natural

entre a orofaringe e traqueacuteia facilitando o acuacutemulo de secreccedilotildees acima do cuff que

podem ser aspiradas para as vias aeacutereas inferiores (KOERNNER 1997 apud

BERALDO 2008)

Vale ressaltar que os microrganismos da cavidade bucal satildeo de fato uma ameaccedila

aos pacientes criacuteticos especialmente aqueles em VM A condiccedilatildeo cliacutenica do

paciente dificulta a realizaccedilatildeo da higiene bucal de maneira adequada favorecendo o

crescimento microbiano assim como a formaccedilatildeo do biofilme Assim estaacute

comprometida a manutenccedilatildeo da sauacutede bucal nos pacientes criacuteticos que estatildeo

impossibilitados de realizar o autocuidado devido ao seu estado de inconsciecircncia

Diante disso vale afirmar que o tubo orotraqueal natildeo facilita o acesso a cavidade

28

bucal prejudicando a higienizaccedilatildeo (MACHADO 2013 SCHLESENER 2012)

Maneiras simples e rotineiras como a mudanccedila de decuacutebito do paciente ou a

elevaccedilatildeo da grade do leito podem acarretar na passagem do liquido condensado do

umidificador existentes nos circuitos do ventilador mecacircnico para o trato

respiratoacuterio Este fluiacutedo contaminado pode ser levado para dentro das vias aeacutereas ou

fluindo ateacute os nebulizadores da medicaccedilatildeo onde satildeo criados aerossoacuteis que chegam

aos alveacuteolos pulmonares (NEPOMUCENO 2007)

Com base nesse contexto o problema do estudo fica assim definido quais as

consequecircncias da assistecircncia de enfermagem nos pacientes internados na unidade

de terapia intensiva submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

Dessa forma caracterizando o tema proposto o objetivo geral desta pesquisa eacute

verificar na literatura as publicaccedilotildees sobre os cuidados e contribuiccedilotildees da

assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da pneumonia que decorre da ventilaccedilatildeo

mecacircnica nos pacientes em terapia intensiva Tendo como objetivos especiacuteficos

Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem

como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem verificar quais os

meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na

unidade de terapia intensiva com pneumonia verificar os principais cuidados de

enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica

O presente estudo descreve as evidecircncias cientiacuteficas em torno das praacuteticas de

prevenccedilatildeo de PAVM visando estreitar as lacunas do conhecimento e contribuir para

a melhoria da qualidade da assistecircncia de enfermagem Estes fatores e a relevacircncia

social cientiacutefica e profissional do tema justificam o desenvolvimento e o meu

interesse pelo tema desta pesquisa Quanto aos procedimentos metodoloacutegicos

trata-se de uma revisatildeo integrativa que vai reunir e sintetizar resultados de

pesquisas sobre o tema em questatildeo de maneira sistemaacutetica e ordenada

contribuindo para o aprofundamento do conhecimento sobre a assistecircncia de

enfermagem aos pacientes submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

29

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram da necessidade de evoluccedilatildeo e

destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes

que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe

multidisciplinar (VILA ROSSI 2002)

A UTI tem sua definiccedilatildeo pela AMIB (Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira)

conforme a resoluccedilatildeo ndeg7 da RDC de 24 de Fevereiro de 2010 como uma aacuterea

criacutetica que se destina agrave internaccedilatildeo dos pacientes em estado grave que necessitam

de prudecircncia profissional de maneira especializada e permanente materiais e

condutas meacutedicas especiacuteficas com ciecircncia necessaacuterias ao diagnoacutestico com

vigilacircncia e terapia (BORGES 2012)

Em 1947 a epidemia de poliomielite nos Estados Unidos da Ameacuterica do Norte (EEUU) e na Europa desencadeou a necessidade de estudos em suporte ventilatoacuterio o que levou ao desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais Em 1950 foram criadas as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos EEUU Peter Safar austriacuteaco que imigrou para os EEUU apoacutes a segunda guerra mundial foi o primeiro meacutedico intensivista (MORITZ et al 2010 p 52)

A autora ainda diz que a primeira UTI surgiu na cidade de Baltimore e em 1962 foi

criada a primeira disciplina de ldquomedicina de apoio criacuteticordquo na Universidade de

Pittsburgh Segundo Borges (2012) as UTIrsquos no Brasil surgiram na deacutecada de 60 e

70 a primeira UTI surgiu no ano de 1967 no dia 08 de fevereiro pelo Doutor Tufik

na cidade localizada no Rio de Janeiro com 16 leitos No Estado de Santa Catarina a

primeira UTI foi inaugurada em 1968 no Hospital Governador Celso Ramos em

Florianoacutepolis

As UTIrsquos satildeo indicadas ao atendimento de pacientes que se encontram em estado

criacutetico e risco elevado de morte no momento em que necessitam de uma atenccedilatildeo e

observaccedilatildeo ininterrupta dos meacutedicos e da enfermagem com presenccedila de

equipamentos e recursos especializados No ambiente de terapia intensiva as

ocorrecircncias de infecccedilotildees hospitalares satildeo mais frequentes e estatildeo relacionadas a

certas doenccedilas e a diversos fatores como a sondas nasogaacutestricas ou sondas

30

enterais que permitem a colonizaccedilatildeo de microorganismos nas vias aeacutereas

superiores possibilitando um maior risco de infecccedilotildees do trato respiratoacuterio

(PADOVEZE DANTAS ALMEIDA 2010)

Outro conceito do surgimento do setor de unidade de terapia intensiva surgiu no

conflito da Guerra da Crimeacuteia quando Florence Nightingale em Scutari (Turquia)

atendeu juntamente com 38 enfermeiras os soldados britacircnicos brutalmente feridos

na guerra sendo agrupados de forma isolados em espaccedilos e com padrotildees

preventivos para conter infecccedilotildees e epidemias como disenteria e teacutetano sendo

marcante a reduccedilatildeo de mortalidade nesta eacutepoca (FERNANDES 2011)

A incidecircncia de mortalidade nos pacientes em UTIrsquoS e com pneumonia hospitalar eacute

10 vezes maior do que pacientes que se encontram sem essa infecccedilatildeo Essa taxa eacute

maior para aqueles que se encontram colonizados pela bacteacuteria Pseudomonas

aeroginosa sendo responsaacutevel por 13 dos pacientes em precauccedilatildeo de contato

seguida pela Pseudomonas aureus (12) (WEY DARRIGO 2002)

Em UTIrsquos encontram-se pacientes com diversas patologias e comorbidades ndash

pacientes cliacutenicos e ciruacutergicos graves que necessitam de que sejam monitorizados e

com suporte de forma contiacutenua das funccedilotildees vitais Estes tipos de paciente

apresentam uma doenccedila ou condiccedilotildees cliacutenicas que os predispotildee a infecccedilatildeo

diversos deles satildeo admitidos infectados e diversos deles seratildeo submetidos a

diversos procedimentos invasivos com finalidade diagnoacutestica e terapecircutica

(PEREIRA PENTEADO MARCELO 2000)

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em UTI visa o atendimento do paciente de uma forma

holiacutestica onde inclui o diagnoacutestico intervenccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos

da enfermagem permeando a qualidade de vida (MAIA BASTIAN 2013) Seja na

UTI ou em outras aacutereas de atuaccedilatildeo da enfermagem o cuidar eacute eacutetico baseados no

conforto empenho pudor e interaccedilatildeo humana (DREYER ZUNIGAtilde 2005)

A equipe de enfermagem eacute composta de enfermeiros teacutecnicos de enfermagem e

auxiliares cabendo ao enfermeiro chefiar e discriminar tarefas a toda equipe de

enfermagem melhorar seus conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos para desenvolver

uma melhor assistecircncia Quanto agraves competecircncias do profissional enfermeiro Primo

(2014) afirma em sua pesquisa que compete ao enfermeiro liderar os trabalhos da

31

unidade e executar tarefas descritas responsabilizando-se por um padratildeo ideal de

serviccedilos tais como envolver-se na admissatildeo de pacientes especificar as

complicaccedilotildees relativas a cada deficiecircncia baacutesica afetada criar um programa de

cuidados e conduzir sua execuccedilatildeo proporcionar a educaccedilatildeo em serviccedilo participar

da Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) ou seja do controle de

infecccedilatildeo hospitalar cumprindo normas de serviccedilo elaborar e executar as rotinas e

procedimentos de enfermagem e participar de reuniotildees cliacutenicas

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR

Perante a situaccedilatildeo da Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute importante destacar que mediante

a literatura pesquisada o seacuteculo XXI nos demonstra um novo contexto no cuidado agrave

sauacutede em decorrecircncia dos progressos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos logo a

manifestaccedilatildeo de novos agentes infecciosos e de infecccedilotildees que gradativamente

estavam equilibradas Desta forma com os avanccedilos tecnoloacutegicos relacionados aos

procedimentos invasivos procedimentos de diagnoacutesticos e terapecircuticos o

aparecimento dos microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos tornaram-se

as infecccedilotildees existentes em UTI um problema de sauacutede puacuteblica para os governantes

e um desafio aos profissionais que atuam na aacuterea (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

Para tanto a Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute obtida apoacutes a admissatildeo do cliente que pode

se manifestar no decurso da internaccedilatildeo ou apoacutes a sua alta hospitalar a IH da

mesma forma pode estar relacionada a condutas realizadas no hospital ou pode

estar relacionada agrave internaccedilatildeo hospitalar Diante disso a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) define que IH geralmente se relaciona com a flora bacteriana

humana que entra em desequiliacutebrio com os mecanismos de defesa do organismo

em valor da doenccedila dos meacutetodos invasivos e da proximidade com a flora hospitalar

(LINS 2013 FERNANDES 2008)

As IHrsquos em centros de terapia intensiva (CTI) estatildeo associadas primariamente ao

estado cliacutenico dos pacientes ao uso dos procedimentos invasivos como cateter

venoso central (CVC) sonda vesical de demora (SVD) o uso do ventilador

mecacircnico medicamentos imunossupressores internaccedilatildeo por longo tempo

32

ordenamento de colonizaccedilatildeo por microrganismos fortes aplicaccedilatildeo de

antimicrobianos e o respectivo ambiente do CTI que auxilia a escolha natural de

microrganismos (OLIVEIRA 2010)

As taxas de IH em UTI de acordo com Oliveira (2010) diversifica entre 18 e 54

assim sendo de cinco a dez vezes maior que os outras unidades de internaccedilatildeo da

unidade hospitalar sendo portanto responsaacutevel entre 5 a 35 de todas as IHrsquos e

por aproximadamente 90 de todos os surtos ocorrem na UTI Sabemos que no

Brasil infelizmente os dados sobre IH satildeo pouco divulgados Aleacutem disso eacute

importante ressaltar que muitas unidades hospitalares natildeo consolidam os dados de

IH dificultando assim por diversas razotildees o conhecimento da dimensatildeo do

problema no paiacutes (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

A pneumonia que estaacute associada com a ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute aquela que

evolui depois de 48 horas de ventilaccedilatildeo mecacircnica A proporccedilatildeo de acontecimento

varia muito alcanccedilando ateacute 397 dos casos por 1000 dias de ventilaccedilatildeo A

mortalidade tambeacutem varia podendo chegar segundo alguns informes ateacute a 70

(BORGES 2012)

Diante do descrito acima eacute importante informar que os dados do NNIS (National

Nosocomial Infections Surveillance System) apontam que as pneumonias somam

aproximadamente 31 de todas as infecccedilotildees em uma UTI Sendo assim as

pneumonias satildeo menos recorrentes que as infecccedilotildees urinaacuterias que chegam ateacute a

35 das infecccedilotildees (OLIVEIRA 2010)

A seguir num levantamento dos relatoacuterios de CCIH feitos por Borges (2012) em sua

pesquisa sobre a taxa mensal da pneumonia quando associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica (p1000 pacdia) verificou-se que a meacutedia da taxa de PAVM de janeiro de

2009 a agosto de 2012 eacute

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(continua)

2009 2010 2011 2012 Janeiro 2400 3540 4870 2760

Fevereiro 2170 2460 1560 2910

33

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(conclusatildeo)

2009 2010 2011 2012 Marccedilo 2850 2290 6610 0 Abril 4410 8000 3880 3360 Maio 2970 4340 2510 4690 Junho 10600 2630 2350 2390 Julho 5470 3920 3140 600

Agosto 1550 1600 1950 3730 Setembro 0 2090 625 XXXX Outubro 1720 1930 2280 XXXX

Novembro 980 3270 3630 XXXX Dezembro 730 3360 2330 XXXX

Fonte (BORGES 2012)

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Em algumas situaccedilotildees a condiccedilatildeo de sauacutede do paciente coloca a vida em elevado

risco de morte e uma das espeacutecies de cliacutenica complexa que acolhe pacientes graves

ou sistematicamente descompensados alternativas para mantecirc-la a internaccedilatildeo na

Unidade de Terapia Intensiva Uma entre as inuacutemeras preocupaccedilotildees em relaccedilatildeo a

esses pacientes eacute a necessidade de uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica que pode causar

por exemplo a pneumonia aleacutem de interferir na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente de

forma negativa (COLACcedilO ROSADO 2011)

Nesta perspectiva eacute importante conhecer e apresentar os principais aspectos da

ventilaccedilatildeo mecacircnica ou seja um processo de respiraccedilatildeo artificial Estudos

enfatizaram que haacute anos a ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) eacute um desafio no campo da

medicina no sentido de ocupar quando necessaacuterio e de forma eficaz o lugar da

respiraccedilatildeo natural como suporte agrave vida Os mesmo estudos destacam que os

experimentos realizados por Vesalius e Hooke em animais com o toacuterax aberto

demonstrou que um dos meios de preservar a vida eacute insuflar os pulmotildees com um

ldquobalatildeo de ar que passa pelos primeiros ventiladores mecacircnicos por pressatildeo

negativa com os pacientes aprisionados no interior de cacircmaras fechadas para

34

manter a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo de forma artificialrdquo (RODRIGUES et al 2012

POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 DOURADO GODOY 2004)

Os autores Carvalho Junior e Franca (2007) dizem em sua pesquisa que a

ventilaccedilatildeo artificial ou mecacircnica (VM) ou que podemos chamar tambeacutem de suporte

ventilatoacuterio se define como um meacutetodo de manutenccedilatildeo para os pacientes em

tratamento da insuficiecircncia respiratoacuteria aguda ou crocircnica agudizada que satildeo

classificadas de duas formas Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva e a ventilaccedilatildeo mecacircnica

natildeo invasiva da suporte as trocas gasosas minimizando o trabalho por parte da

musculatura respiratoacuteria nos eventos de alto requerimento metaboacutelico retornar ou

impedir a fadiga do muacutesculo respiratoacuterio que reduz o consumo de oxigecircnio

diminuindo assim o incocircmodo respiratoacuterio proporcionando a aplicaccedilatildeo de tratamento

especiacutefico

Mas com o passar dos anos com a inserccedilatildeo dos recursos tecnoloacutegicos em todos os

segmentos sociais e com mais ecircnfase na medicina Schwonke (2012) explica que

nos anos 50 em funccedilatildeo da epidemia de poliomielite os centros de atendimento

trajaram novas tecnologias de ventilaccedilatildeo mecacircnica e o uso de ventiladores por

pressatildeo positiva nesse caso os pulmotildees dos pacientes contaminados agrave eacutepoca

eram ventilados manualmente por voluntaacuterios

Natildeo se pode negar que esta teacutecnica em casos de impossibilidade de respiraccedilatildeo

natural funciona tanto que os ventiladores mecacircnicos evoluiacuteram ao longo dos anos

e se transformaram em um recurso constantemente aplicado nos casos de pacientes

graves e este desempenho possibilita novas intervenccedilotildees assistenciais e novas

monitorizaccedilotildees Por conseguinte exatamente em 1950 era o pulmatildeo de accedilo jaacute nos

anos 60 os ventiladores Bird Mark-7 e no ano de 1970 surge o ventilador mecacircnico

volumeacutetrico-Benneti nos anos 80 surgem os ventiladores microprocessados em

1990 surgem as vaacutelvulas mecatrocircnicas e nos anos 2000 enfim chegou a

monitorizaccedilatildeo ventilatoacuteria (SCHWONKE 2012)

35

Figura 1 - Ventilador Mecacircnico

Fonte (FILHO 2010 p 4)

Para os pacientes que satildeo internados numa UTI a ventilaccedilatildeo mecacircnica constitui um

importante mecanismo de suporte agrave vida por ser um tipo de maacutequina que substitui

de maneira total ou parcial a respiraccedilatildeo do paciente cujo propoacutesito eacute ldquorestabelecer o

balanccedilo entre a oferta e a demanda de oxigecircnio aleacutem de diminuir a carga de

trabalho respiratoacuterio dos pacientes com diagnoacutestico de insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

(RODRIGUES et al 2012 p 3)

Portanto eacute importante para o conhecimento informar os tipos de acesso das vias

aeacutereas superiores para que a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva seja feita com sucesso e

que pode ser obtido atraveacutes dos acessos por intubaccedilatildeo orotraqueal (ITO) intubaccedilatildeo

nasotraqueal (INT) cricotireotomia ou traqueostomia A Maacutescara lariacutengea e o

combitubo satildeo os tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos pacientes com

acesso de via aeacuterea e ainda a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva que por sua vez pode ser

conduzida com o uso dos dispositivos que natildeo atravessam a traqueia bem como as

como maacutescaras faciais maacutescaras nasais e ou os capacetes (CUNHA 2013)

Um dos fatores que contribuiu para a evoluccedilatildeo dos equipamentos e para

crescimento o uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica segundo Carvalho Toufen e Franccedila

(2007 p 65) foi o surgimento da aacuterea de Terapia Intensiva nos anos 60 tornando o

seu uso rotineiro e auxiliando na recuperaccedilatildeo do paciente contudo ldquomesmo com

este desenvolvimento tecnoloacutegico o prognoacutestico era reservado se tornando uma

preocupaccedilatildeo para os profissionais que atuavam nessas unidades devido agrave alta taxa

de mortalidade dos pacientes com insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

Como todo processo e equipamento que se aplica ao tratamento recuperaccedilatildeo e

36

preservaccedilatildeo da sauacutede a ventilaccedilatildeo mecacircnica tem aspectos positivos e negativos

Embora tenha sido utilizada desde como suporte agrave respiraccedilatildeo ainda nos anos de

1950 somente mais de trinta anos depois em 1985 eacute que os efeitos colaterais

negativos causados pelo uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica comeccedilaram a aparecer assim

o ldquoconceito de lesatildeo induzida pela ventilaccedilatildeo mecacircnica artificial passou a receber

atenccedilatildeo especial pois se comprovou que a VM inadequada era capaz de lesar as

microestruturas pulmonares e ser deleteacuteria ou ateacute fatal para o pacienterdquo

(NEPOMUCENO RODRIGUES 2012 p 790) 231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica

Vale ressaltar e entender que de acordo com Dias (2012) a ventilaccedilatildeo mecacircnica

em terapia intensiva pode ser utilizada tanto na sua forma invasiva nos pacientes

que estatildeo intubados e tambeacutem traqueostomizados como em sua forma natildeo

invasiva sendo por meio de maacutescaras Assim para utilizar a VM sabemos que eacute um

procedimento de intubar e de ventilar um paciente deve ser uma decisatildeo feita no

feita no momento certo da necessidade do paciente portanto este procedimento

requer conhecimento e teacutecnica a fim de evitar mortes e morbidade e deve ser feitos

nos paciente sob a anestesia geral e nos paciente em UTI dependentes de cuidados

intensivos

Dias (2012) descreve abaixo as indicaccedilotildees para ventilaccedilatildeo mecacircnica que variam

para diferentes distuacuterbios e raramente satildeo absolutas Em termos praacuteticos e de

alguma forma simplista incluem

A Siacutendrome do desconforto respiratoacuterio (SDR) Pneumonia Asma Doenccedila obstrutiva crocircnica Fraqueza dos muacutesculos respiratoacuterios Trauma toraacutecico Edema pulmonar Ventilaccedilatildeo poacutes-operatoacuteria eletiva e ex-trauma muacuteltiplo ou choque seacuteptico (DIAS 2012 p 19)

Vejamos abaixo outras indicaccedilotildees de acordo com Carvalho et al (2007) em sua

pesquisa

Reanimaccedilatildeo por motivo de parada cardiorrespiratoacuteria

Hipoventilaccedilatildeo e apneacuteia A elevaccedilatildeo na PaCO2 (com acidose respiratoacuteria) indica que estaacute ocorrendo hipoventilaccedilatildeo alveolar seja de forma aguda como em pacientes com lesotildees no centro respiratoacuterio intoxicaccedilatildeo ou abuso de drogas e na embolia pulmonar ou crocircnica nos pacientes portadores de doenccedilas com limitaccedilatildeo crocircnica ao fluxo aeacutereo em fase de agudizaccedilatildeo e na obesidade moacuterbida

37

(CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Insuficiecircncia respiratoacuteria devido a doenccedila pulmonar intriacutenseca e hipoxemia Diminuiccedilatildeo da PaO2 resultado das alteraccedilotildees da ventilaccedilatildeoperfusatildeo (ateacute sua expressatildeo mais grave o shunt intrapulmonar) A concentraccedilatildeo de hemoglobina (Hb) o deacutebito cardiacuteaco (DC) o conteuacutedo arterial de oxigecircnio (CaO2) e as variaccedilotildees do pH sanguiacuteneo satildeo alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenaccedilatildeo arterial e sua influecircncia na oxigenaccedilatildeo tecidual (CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Falecircncia mecacircnica do sistema respiratoacuterio

Fraqueza geral do muacutesculo doenccedilas neuromusculares e a paralisia

Controle respiratoacuterio de forma irregular (acidente vascular encefaacutelico

traumatismo craniano intoxicaccedilatildeo exoacutegena e ao excesso das drogas)

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo

Define-se sistema ventilatoacuterio como meacutetodo pelo qual o ventilador pulmonar

mecacircnico estabelece parcialmente ou totalmente a forma tal como e quando os

ciclos respiratoacuterios mecacircnicos e concedido ao paciente Dessa maneira a

modalidade ventilatoacuteria controla impreterivelmente a forma do padratildeo respiratoacuterio do

paciente dependente a ventilaccedilatildeo mecacircnica e durante toda ventilaccedilatildeo mecacircnica A

literatura refere ainda que haacute uma obrigaccedilatildeo de se ter um consenso ou um padratildeo

internacional sobre ventilaccedilatildeo mecacircnica pois sucede nos dias de hoje uma

nomenclatura e umas definiccedilotildees confusas e que ainda natildeo satildeo normalizadas

(HOLANDA 2014)

Diante da interatividade entre a interface-circuito-ventilador a escolha do ventilador

e do modo ventilatoacuterio eacute determinante e fundamental para o sucesso da Ventilaccedilatildeo

Natildeo Invasiva (VNI) principalmente na fase aguda Ultimamente com o aumento do

conhecimento e da aplicaccedilatildeo da VNI cresceu a preocupaccedilatildeo dos fabricantes dos

ventiladores mecacircnicos no que diz respeito em incluir as funccedilotildees especiacuteficas no que

tange facilitar a aplicaccedilatildeo da teacutecnica que promove o conforto e melhora a sincronia

Todos os modos ventilatoacuterios tecircm as suas vantagens e suas limitaccedilotildees Portanto a

escolha do modo ventilatoacuterio tem como premissa obter o melhor resultado

fisioloacutegico e cliacutenico para o paciente (CRUZ ZAMORA 2013 p 98)

38

Quadro 2- Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos

Fonte Holanda 2014

O avanccedilo tecnoloacutegico proporciona uma monitoraccedilatildeo da interaccedilatildeo do paciente com o

ventilador que cada vez mais a tecnologia nos ajuda a compreender as dificuldades

que encontramos na estrateacutegia ventilatoacuteria escolhida seja ela de forma invasiva ou

natildeo-invasiva Para termos uma maior evidecircncia e aprimorarmos o conhecimento eacute

de suma importacircncia sabermos diferenciar a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva da

ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva assim posto esta diferenccedila eacute na VM invasiva

usa-se tipos de proacuteteses traqueal para que a intubaccedilatildeo aconteccedila sendo que a

ventilaccedilatildeo natildeo invasiva usa-se as maacutescaras faciais na sua forma nasal ou facial que

facilita a respiraccedilatildeo do paciente no seu leito (JERRE et al 2007 ANDRADE 2013)

Ainda sobre os modos ventilatoacuterios convencionais e diante da literatura pesquisada

podemos dizer que existem diversos tipos de ventilaccedilatildeo bem como diversos tipos

de variaacuteveis de fases o que chamamos de modo ventilatoacuterio ou melhor modos

ventilatoacuterios Portanto padronizar o sistema de classificaccedilatildeo e a descriccedilatildeo dos

39

modos entendemos que se faz necessaacuterio jaacute que alguns autores relatam uma

definiccedilatildeo confusa para o termo No entanto mantecircm-se muitos modos acessiacuteveis

nos ventiladores com graus diferentes de complexidade tecnoloacutegica contudo os

mais tradicionais satildeo os mais aproveitados no cotidiano da assistecircncia diaacuteria

(HOLFF 2008 CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Modo ventilatoacuterio e suas variaacuteveis descritos abaixo satildeo apresentados por Gonzales

(2013) e Barbas (2013) como

CONTROLE Se manteacutem constante durante a fase inspiratoacuteria podendo ser a

volume ou a pressatildeo

FASE Variaacuteveis de fase (pressatildeo volume fluxo e ou tempo) satildeo mediccedilotildees

utilizadas para iniciar ou terminar alguma da fase do ciclo ventilatoacuterio dessa

forma tais variaacuteveis incluem disparo (abertura vaacutelvula inspiratoacuteria) e ciclagem

(passagem da fase inspiratoacuteria para a expiratoacuteria)

CONDICIONAL Sozinha ou de maneira combinada eacute determinado pelo

ventilador que analisa qual de dois ou mais de dois ciclos ventilatoacuterios seraacute

possiacutevel essa verificaccedilatildeo usualmente e vista em modos convencionais

entendido como modos ventilatoacuterios avanccedilados

Diante do apresentado podemos exprimir que um modo ventilatoacuterio eacute entatildeo uma

combinaccedilatildeo especiacutefica de variaacuteveis de controle fase e condicionais estabelecidas

tanto para ciclos mandatoacuterios quanto para ciclos espontacircneos Dessa maneira satildeo

quatro os modos ventilatoacuterios baacutesicos

1) Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada (CMV)

2) Ventilaccedilatildeo Assistido-Controlado (AC)

3) Ventilaccedilatildeo de forma Mandatoacuteria intermitente Sincronizada (SIMV) e

4) Ventilaccedilatildeo com a Pressatildeo Positiva e Contiacutenua nas Vias Aeacutereas (CPAP) (HOLANDA [2000])

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte De acordo com Holff 2008 a ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte (PSV) foi introduzida

nos anos 80 sendo modo ventilatoacuterio simples no entanto requer aparelhos

sofisticados e conhecimento teacutecnico e cliacutenico para seus paracircmetros utilizada

40

ultimamente como modo isolado de ventilaccedilatildeo em 15 dos pacientes em VMI Eacute um

modo ventilatoacuterio parcial auxiliando na ventilaccedilatildeo espontacircnea por meio de pressatildeo

positiva predeterminada e constante durante a inspiraccedilatildeo Sendo portanto um

modo ventilatoacuterio disparado pelo paciente limitado agrave pressatildeo e geralmente ciclado a

fluxo

Dessa forma o volume corrente que ocorre proveacutem do esforccedilo inspiratoacuterio e da

pressatildeo de suporte jaacute preacute-estabelecida e tambeacutem da forma mecacircnica que ocorre no

sistema respiratoacuterio Com isso a desvantagem que ocorre esta modalidade funciona

apenas quando o paciente exibe um drive respiratoacuterio (CARVALHO JUNIOR

FRANCA 2007)

234 Novas modalidades respiratoacuterias Em virtude agrave evoluccedilatildeo e a inclusatildeo que ocorre dos microprocessadores dos

ventiladores mecacircnicos a viabilidade de sofisticar-se os modos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica tornou-se enorme considerando que novos meacutetodos sejam

criados para diminuir as limitaccedilotildees presentes e agregar meacutetodos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica Sendo necessaacuterios mais avanccedilos pois ainda existe pouca

clareza quanto agrave efetividade e seguranccedila de alguns desses modos (LUZ 2012

CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Existem dois novos modos apresentados recentemente segundo Holff (2008) que

utilizam a pressatildeo diafragmaacutetica e atividade eleacutetrica do diagrama NAVA (neurally

adjusted ventilatory assisted ndash assistecircncia ventilatoacuteria ajustada neuramente)

Portanto as teacutecnicas relacionadas acima satildeo certamente promissoras visto que os

disparos que ocorrem nos modos citados natildeo afetam de certa forma o auto-PEEP

sendo este a diferenccedila positiva que ocorre da pressatildeo alveolar positiva no final da

expiraccedilatildeo e tambeacutem da pressatildeo positiva que ocorre na expiratoacuteria final assim

determina o auto-PEEP

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica A VM eacute um tratamento e um procedimento artificial utilizado na terapia intensiva

41

sendo eficaz e seguro para promover a troca gasosa pulmonar diante disso os

profissionais da enfermagem requerem cuidados de enfermagem criteriosos tais

como a aspiraccedilatildeo traqueal o controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT

alteraccedilatildeo do decuacutebito realizar transporte seguro para setores do hospital implantar

accedilotildees que previnem complicaccedilotildees como a pneumonia por aspiraccedilatildeo ou por VM

evitar uacutelceras de pressatildeo a extubaccedilatildeo acidental os barotraumas e pneumotoacuterax

como forma de prevenir tais complicaccedilotildees enunciadas (MELO 2014 GOMES et al

2010)

De acordo com a literatura encontrada uma das maiores indicaccedilotildees da VM eacute a

insuficiecircncia respiratoacuteria aguda (IRpA) e o seu uso estaacute completamente associado

agraves complicaccedilotildees existentes como

[] lesatildeo pulmonar microscoacutepica induzida pela ventilaccedilatildeo artificial barotrauma pneumonia com associaccedilatildeo agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica lesatildeo de via aeacuterea fraqueza da musculatura respiratoacuteria e comprometimento gastrointestinal e cardiovascular Tambeacutem o suporte ventilatoacuterio prolongado pode elevar a possibilidade dessas complicaccedilotildees e dessa mesma forma a retirada prematura da intubaccedilatildeo que pode levar agrave reintubaccedilatildeo aumentando o risco de morbidade e mortalidade bem como ao aumento do tempo de internaccedilatildeo na UTI (GOLDWASSER 2007 p 133)

Nemer e Barbas (2011) citam em uma pesquisa outras complicaccedilotildees associadas agrave

VM prolongada O desmame deve ser feito o mais breve possiacutevel afim de se evitar

problemas tais como disfunccedilatildeo diafragmaacutetica induzida pela VM polineuropatia do

doente criacutetico entre outras Portanto para evitar essas e outras complicaccedilotildees o

desmame da VM deve ser feito o mais breve possiacutevel

Discorreremos a seguir as principais complicaccedilotildees associadas agrave VM encontradas

na literatura pesquisada segundo Faraco (2013) Carvalho Junior Franca (2007)

Deacutebito Cardiacuteaco diminuiacutedo Sabemos que o Deacutebito cardiacuteaco eacute o volume ou a

frequecircncia de sangue bombeado pelo coraccedilatildeo em um minuto para tanto o deacutebito

cardiacuteaco diminuiacutedo eacute quando este bombeamento cardiacuteaco natildeo ocorre da forma

correta dentro de um minuto no entanto com relaccedilatildeo em pacientes com VM com

distensatildeo pulmonar ocorre a pressatildeo positiva acrescentada com a pressatildeo

intratoraacutecica prejudicando o retorno venoso principalmente quando eacute utilizado o

PEEP

Alcalose Respiratoacuteria Aguda Eacute um fato que ocorre dificultando a oxigenaccedilatildeo

42

cerebral alteraccedilatildeo do ritmo cardiacuteaco prejudicando o desmame de forma

concomitante Tambeacutem o momento da falta de ar secundaacuteria inquietaccedilatildeo ou dor o

aumento de ar que ocorre no alveacuteolo que resulta de uma regulagem de forma natildeo

adequada do ventilador e pelo fato de ser alterado pelos acertos da frequecircncia

respiratoacuteria do volume corrente de acordo que propotildee as exigecircncias do paciente

Com isso ocorre o aumento da pressatildeo intracraniana (PIC) onde o fluxo sanguiacuteneo

do ceacuterebro fica prejudicado pois a VM exerce pressatildeo positiva sob a pressatildeo

intracraniana aumentada isso ocorre de fato quando se utiliza o PEEP elevado

diminuindo o retorno venoso e aumentando a PIC

Meteorismo (Distensatildeo Gaacutestrica Maciccedila) Os pacientes que estatildeo sob a

ventilaccedilatildeo artificial ainda mais aqueles pacientes que decorre com baixa toleracircncia

no pulmatildeo-toacuterax podendo apresentar alongamento intestinal ou distensatildeo gasosa

gaacutestrica Isto previsivelmente pode ocorrer quando o vazamento do gaacutes em volta do

tubo endotraqueal ultrapassa o esfiacutencter esofaacutegico inferior Problema este que pode

ser resolvido e ateacute amenizado pela introduccedilatildeo de uma sonda nasogaacutestrica ou com o

ajuste da pressatildeo do balonete

Pneumonia Rotinas de troca implementadas no setor e os cuidados com os

circuitos e com os nebulizadores e tambeacutem desinfecccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo adequada

de alto niacutevel dos mesmos com diminuiccedilatildeo da incidecircncia de complicaccedilotildees Os

nebulizadores pequenos para administrar broncodilatadores e ateacute outras

medicaccedilotildees satildeo fontes de infecccedilatildeo quando natildeo satildeo manuseados corretamente de

forma esteacuteril adequadamente Assim o condensado que se acumula no circuito

expiratoacuterio se contamina pelos microrganismos por vias respiratoacuterias do paciente

que tambeacutem se natildeo for manuseado de forma correta pode de fonte de infecccedilatildeo

nosocomial Tambeacutem a lavagem das matildeos de forma adequada diminui infecccedilatildeo

Atelectasia A atelectasia e suas causas estatildeo associadas com a ventilaccedilatildeo

mecacircnica e tambeacutem referente a intubaccedilatildeo programada ou seletiva A atelectasia

tambeacutem esta associada a presenccedila de secreccedilatildeo secreccedilotildees espessas existentes no

tubo traqueal e nas vias aeacutereas e da hipoventilaccedilatildeo alveolar

Barotrauma O ar extra-alveolar traduzem situaccedilotildees como pneumotoacuterax

pneumomediastino e tambeacutem de enfisema intercutacircneo A pressatildeo e o volume

corrente de forma elevado ficam relacionados ao barotrauma nos pacientes com

43

ventilaccedilatildeo mecacircnica

Fiacutestula Broncopleural No suceder da ventilaccedilatildeo mecacircnica a fuga broncopleural

contiacutenua de ar ou a fiacutestula broncopleural (FBP) pode advir agrave ruptura alveolar

espontacircnea ou correspondente a laceraccedilatildeo direta da pleura visceral Com isso a

introduccedilatildeo de um sistema de drenagem deixado ao dreno de toacuterax (Sistema de

aspiraccedilatildeo contiacutenua) faz com que o gradiente de pressatildeo aumente cada vez mais

atraveacutes do sistema e pode aumentar o vazamento particularmente se o pulmatildeo natildeo

expandir perfeitamente

A frequecircncia de desenvolvimento de FBP eacute desconhecida como complicaccedilatildeo direta

da VM Estudo aborda e demonstra a heterogeneidade de formato padratildeo de dano

pulmonar que ocorre na siacutendrome da anguacutestia respiratoacuteria do adulto (SARA) dessa

forma a antiga noccedilatildeo reforccedila que o barotrauma pode ser mais uma doenccedila que se

manifesta do que de seu tratamento mesmo quando ocorre de forma tardia na

evoluccedilatildeo da siacutendrome e da existecircncia de sepse

Lesotildees de Pele eou laacutebios (TOT TNT e TQT) As ulceraccedilotildees de pele e dos laacutebios

sucede devido agrave forma da fixaccedilatildeo do tubo orotraquel todavia do tipo de material

utilizado como esparadrapo e agrave falta de movimentaccedilatildeo da cacircnula nos intervalos de

tempos regulares

Lesotildees Traqueais As lesotildees da traqueia satildeo lesotildees que provocadas pelos fatores

como o aumento da pressatildeo do cuff ou do tracionamento dos TOT ou TQT Por

pressotildees aumentadas do balonete que assim levam agrave menor quantidade de

atividade do epiteacutelio ciliado da diminuiccedilatildeo ou suspensatildeo do sangue (isquemia) e da

necrose ateacute fiacutestulas traqueais

Granuloma Eacute um tecido de granulaccedilatildeo benigno Eacute uma lesatildeo que se prolifera e se

estabelece em torno das cordas vocais levando a rouquidatildeo ou afonia se

caracteriza de forma esbranquiccedilada amarela ou vermelha Sua forma eacute

arrendondada bilobada ou multibolada

236 Desmame ventilatoacuterio

44

Saber o momento certo da interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica a qual chamamos de

extubaccedilatildeo pode ateacute ser considerada uma maneira simples nos casos em que

pacientes que se despertam depois de um procedimento com anesteacutesico mas pode

ser bastante difiacutecil e complicado nos pacientes que estatildeo sob a ventilaccedilatildeo mecacircnica

haacute vaacuterios dias ou ateacute por vaacuterias semanas Nesse uacuteltimo caso precisamos lanccedilar

matildeo de alguns criteacuterios para nos certificarmos de que eacute o momento cabiacutevel para a

retirada pois do contraacuterio a reintubaccedilatildeo que ocorre nas primeiras 48 horas sendo

de forma precoce e definida como falha na extubaccedilatildeo (CUNHA 2013)

Portanto a retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento ou uma tomada de

decisatildeo importantiacutessima na terapia intensiva pois a forma e a utilizaccedilatildeo dos vaacuterios

termos para definir este processo da retirada da VM pode se tornar difiacutecil no que

tange a avaliaccedilatildeo da sua duraccedilatildeo dos diferentes modos dos protocolos e do

prognoacutestico existente O desmame eacute um processo de substituiccedilatildeo que ocorre da

ventilaccedilatildeo artificial para a espontacircnea nos pacientes que continuam na ventilaccedilatildeo

mecacircnica invasiva por tempo maior que 24 horas O Quadro 3 identifica alguns

criteacuterios que podem ser consideraacuteveis de um paciente apto ao desmame (NEMER

BARBAS 2011)

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame

Criteacuterios cliacutenicos para o desmame

Motivo do iniacutecio da ventilaccedilatildeo mecacircnica solucionado ou amenizado Paciente sem hipersecreccedilatildeo (necessidade de aspiraccedilatildeo superior a 2h) Tosse eficaz (pico de fluxo expiratoacuterio gt 160 Lmin) Hemoglobina gt 8-10 gdl Adequada oxigenaccedilatildeo (PaO2FiO2 gt 150 mmHg ou SaO2 gt 90 com FiO2 lt 05) Temperatura corporal lt 385-390degC Sem dependecircncia de sedativos Sem dependecircncia de agentes vasopressores (Ex dopamina lt 5 μg Kgˉsup1 minˉsup1) Ausecircncia de acidose (pH entre 735 e 745) Ausecircncia de distuacuterbios eletroliacuteticos Adequado balanccedilo hiacutedrico

Fonte (NEMER BARBAS 2011 p25)

Para aprimorar o conhecimento eacute importante ressaltar que o processo de desmame

do sistema ventilatoacuterio eacute possiacutevel de complicaccedilotildees tais como

O adiamento desnecessaacuterio da extubaccedilatildeo traqueal ateacute a ocorrecircncia do risco de complicaccedilatildeo secundaacuteria pela extubaccedilatildeo precoce e a necessidade de

45

reintubaccedilatildeo do paciente Portanto as diretrizes baseadas em evidecircncias recomendam a realizaccedilatildeo do teste de respiraccedilatildeo espontacircnea ou da retirada progressiva realizada antes da extubaccedilatildeo a fim de fornecer informaccedilotildees sobre a capacidade respiratoacuteria do paciente Entre as mais estudadas estatildeo agrave ventilaccedilatildeo mandatoacuteria intermitente (SIMV) a pressatildeo de suporte (PSV) e o tudo T (TT) (PEREIRA et al 2013 p506)

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico

A pneumonia pode ser compreendida de duas formas tais como precoce ou tardia

a primeira ocorre ateacute 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal e instalaccedilatildeo da VM tem

um melhor prognoacutestico normalmente ocasionada por bacteacuterias sensiacutevel a

antibioacuteticos e a outra se manifesta apoacutes 96 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e

inicio da VM tendo essa com maior possibilidade da causa ser atraveacutes de bacteacuterias

multirresistentes aumentando a permanecircncia hospitalar a mortalidade e a

morbidade (FREIRE FARIAS RAMOS 2006 BORGES 2012)

A pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute a infecccedilatildeo nosocomial mais comum no ambiente de cuidados intensivos Tem prevalecircncia variaacutevel com taxas desde 6 ateacute 50 casos por 100 admissotildees na unidade de terapia intensiva (UTI)(12) Tal variabilidade se deve principalmente a dois aspectos a presenccedila de diferentes case-mix em diferentes unidades avaliadas na literatura e a inexistecircncia de criteacuterios diagnoacutesticos precisos que permitam um diagnoacutestico operacional acurado tornando a subjetividade um aspecto importante na definiccedilatildeo dos casos e nas decisotildees terapecircuticas(3) Vaacuterios estudos demonstram que a incidecircncia dessa infecccedilatildeo aumenta com a duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3 por dia durante os primeiros 5 dias de ventilaccedilatildeo (DALMORA et al 2013 p81)

Quanto ao tipo de Pneumonia por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica eacute o tipo hospitalar que

acomete os pulmotildees causada por bacteacuterias gram-negativas viacuterus ou fungos em

pacientes em VM por mais de 48 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal (POMBO

ALMEIDA RODRIGUES 2010)

Diante disso no acircmbito da literatura haacute conflitos em relaccedilatildeo ao diagnoacutestico cliacutenico

da PAVM em funccedilatildeo da dificuldade de ser feito um diagnoacutestico diferencial com

infecccedilotildees de vias respiratoacuterias inferiores como traqueobronquites Aleacutem disto outras

doenccedilas apresentam caracteriacutesticas semelhantes como por exemplo a

tromboembolia pulmonar a atelectasia o dano alveolar difuso o edema pulmonar e

46

a toxicidade por faacutermacos e hemorragia alveolar (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al

2007 SELIGMAN et al 2006)

ldquoAinda eacute realizada a coleta do material das vias aeacutereas e alveacuteolos teacutecnica de

broncoscopias e natildeo-broncoscoacutepicas para realizaccedilatildeo de culturas e se ter o

diagnoacutesticordquo (SELIGMAN et al 2006 p 341)

Esses procedimentos satildeo testes executados em pacientes que carecem da VM

prolongada que oferece um resultado precoce e especifico para VM No modelo natildeo

broncoscoacutepio e realizado um aspirado traqueal quantitativo (QEA) no broncoscoacutepio

o escovado protegido (PSB) ou lavado alveolar (BAL) satildeo ferramentas mais

minuciosas para identificaccedilatildeo de PAVM seguro o exame tecidual direto (VIEIRA

2009 LIMA 2007 MATURANA 2011)

Segundo Oliveira e Pombo Almeida Rodrigues (2010) a suspeita de que o

paciente estaacute desenvolvendo uma PAVM eacute quando estaacute em evidecircncia o infiltrado

pulmonar novo ou progressivo agrave radiografia de toacuterax (presente mais que 48 horas)

associado agrave presenccedila de febre leucocitose ou leucopenia ou secreccedilatildeo brocircnquica

purulenta

Neste sentido eacute importante destacar a classificaccedilatildeo e o local de ocorrecircncia dos

diferentes tipos de pneumonia conforme descrito no quadro 4

Quadro 4 ndash Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM Classificaccedilatildeo Local de ocorrecircncia Pneumonia Comunitaacuteria

Ocorre fora do hospital em pacientes sem fatores de risco para pneumonia associada aos cuidados de sauacutede

Pneumonia associada ao cuidado em sauacutede

Ocorre em pacientes que tem sua residecircncia nos asilos ou satildeo admitidos e ou tratados em sistema de internaccedilatildeo domiciliar pacientes que receberam medicamentos antimicrobianos por via endovenosa ou quimioterapia nos 30 dias anterior agrave infecccedilatildeo clientes em tratamento renal de substituiccedilatildeo e aqueles que foram internados com risco iminente de morte por dois ou mais dias nos uacuteltimos 90 dias de infecccedilatildeo

Pneumonia hospitalar

Ocorre apoacutes 48 horas de admissatildeo hospitalar eacute precoce quando ocorre ate 96 horas de internaccedilatildeo e tardia apoacutes 96 de hospitalizaccedilatildeo

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Surge apoacutes 48 a 72 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e a introduccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) invasiva Tambeacutem e classificada como precoce e tardia eacute precoce quando ocorre ate 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo e VM tardia apoacutes 96 da intubaccedilatildeo e VM

Traqueobronquite Hospitalar

Descreve pelo aparecimento de sinais de pneumonia sem diagnoacutestico de opacidade radioloacutegica nova ou gradual desconsiderando outras possibilidades de anaacutelises que seja capaz de comprovar tais sintomas sobretudo febre

Fonte (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al 2007)

47

Percebe-se pela classificaccedilatildeo apresentada por Teixeira e outros (2007) que cada

tipo de pneumologia tem caracteriacutesticas especiacuteficas e no caso da hospitalar O

tempo miacutenimo de ocorrecircncia varia entre 48 e 72 horas e em se tratando da PAVM o

prazo eacute mesmo a contar da intubaccedilatildeo endotraqueal ou seja ventilaccedilatildeo mecacircnica

invasiva

Os fatores de riscos relacionados agrave pneumonia se classificam em modificaacuteveis

aqueles cujas medidas podem ser realizadas com implementaccedilatildeo das praacuteticas para

a prevenccedilatildeo e o controle da IH (limpeza das matildeos vigilacircncia epidemioloacutegica uso

racional de antimicrobianos) nuacutemero adequados de profissionais na assistecircncia ao

paciente confecccedilatildeo e implantaccedilatildeo de protocolos sobre desmame ventilatoacuterio e natildeo

modificaacuteveis aqueles que satildeo inerentes ao hospedeiro (SOCIEDADE BRASILEIRA

DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007)

Com relaccedilatildeo ao microrganismo associado aacute pneumonia hospitalar tecircm-se bacilos

gram-negativos (Pseudomonas aeruginosas Proteus spp Acinetobacter spp) e

Staphylococcus aureus A microbiota pode variar dependendo do tempo e

internaccedilatildeo na UTI o uso de VM antimicrobianos e a sensibilidade do hospedeiro

(SELIGMAN 2013 AMARAL 2009)

Ainda assim Gomes (2014 p 11) descreve os agentes mais envolvidos na PAH que

satildeo

Enterobacteriaceae Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus Entre as bacteacuterias multirresistentes destacam-se Staphylococcus aureus meticilinorresistente Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter crsquoalcoaceticus baumannii Stenotrophomonas maltophilia dentre outras

O risco de infecccedilatildeo aumenta mais ainda em torno de 86 dos casos de pneumonia

(PNM) hospitalar quando satildeo associados agrave VM A prevalecircncia citada eacute de 205 a

344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em

pacientes natildeo ventilados

Aleacutem disso a patogecircnese da PNM estaacute inteiramente ligada aos cuidados prestados

na UTI compreende ldquoa relaccedilatildeo de patoacutegeno hospedeiro e variaacuteveis epidemioloacutegicas

que facilitam esta dinacircmica dessa forma vaacuterios mecanismos existentes contribuem

para a infecccedilatildeo ditardquo (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 p

11)

48

Diante do exposto vale ressaltar que diante da literatura pesquisada que o

desenvolvimento da PAVM eacute decorrente de aspiraccedilatildeo se secreccedilotildees da orofaringe

condensado gerado no circuito do ventilador mecacircnico ou conteuacutedo gaacutestrico

colonizado por microorganismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E

TISIOLOGIA 2007)

As informaccedilotildees citadas acima satildeo de fato importantes pois elevam agrave discussatildeo de

outro ponto relevante em relaccedilatildeo agrave PAVM a sua fisiopatologia 242 Fisiopatologia Eacute essencial o entendimento da patogecircnese da PAVM para se estabelecer os

cuidados de prevenccedilatildeo (VIEIRA 2009 BORGES 2012) A seguir descreve-se o

mecanismo de defesa na prevenccedilatildeo da infecccedilatildeo respiratoacuteria no hospedeiro

Habitualmente as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo satildeo colonizados por

bacteacuterias Contudo as vias aeacutereas inferiores satildeo habitualmente esteacutereis a menos

que a pessoa tenha bronquite crocircnica ou sofrido manipulaccedilatildeo das suas vias aeacutereas

respiratoacuterias (VIEIRA 2009 GOMES 2014 AGENCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

Estudos mostram que 50 dos adultos aspiram agrave noite mas raramente

desenvolvem pneumonia Para desencadear uma pneumonia os patoacutegenos

necessitam chegar agraves vias aeacutereas inferiores e sobressair sobre os mecanismos de

defesa do aparelho respiratoacuterio Os maiores mecanismos de defesa envolvem as

barreiras anatocircmicas das vias aeacutereas o reflexo gloacutetico e da tosse e o sistema de

transporte mucociliar O transporte mucociliar tem uma significativa atribuiccedilatildeo nas

vias aeacutereas superiores na retirada de partiacuteculas inaladas e de microacutebios que ganham

alcance a aacutervore brocircnquica (GOMES 2014 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

A limpeza mucociliar eacute um meacutetodo composto que depende do movimento mucociliar

por meio de uma tosse eficaz Inferiormente dos bronquiacuteolos terminais os sistemas

imunes humorais e celulares satildeo elementos essenciais para a defesa do hospedeiro

Os linfoacutecitos e os macroacutefagos alveolares retiram materiais particulados e patoacutegenos

criando dessa forma as citoquinas para reforccedilar a resposta do sistema celular imune

49

que atuam como ceacutelulas antigecircnicas que ativam o braccedilo humoral da imunidade e

favorece a fagocitose (BERALDO 2008 TEIXEIRA et al 2007 GOMES 2014)

Satildeo inuacutemeros fatores que comprometem as defesas do Paciente em VM como

doenccedila criacutetica comorbidades sistema de defesa imune comprometida pela maacute

nutriccedilatildeo e intubaccedilatildeo traqueal a qual impede o reflexo de tosse compromete a

limpeza mucociliar traumatizando a superfiacutecie epitelial traqueal de certa forma

promovendo um meio direto e de faacutecil alcance das vias aeacutereas superiores para as

inferiores (AMARAL 2006 MORAIS 2006)

Os procedimentos de dispositivos invasivos e de terapecircutica antimicrobiana firmam

um ambiente favoraacutevel para os patoacutegenos hospitalares resistentes aos antibioacuteticos

colonizarem as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo Essa combinaccedilatildeo

comprometem a defesa do hospedeiro e a exibiccedilatildeo contiacutenua das vias aeacutereas

inferiores e amplo nuacutemero de patoacutegenos por meio do tubo endotraqueal como

mostra a Figura 2 que evidencia o paciente em VM ao risco de desenvolver PAVM

(VIEIRA 2009 GADELHA ARAUacuteJO 2011)

Um dos pontos criacuteticos eacute a secreccedilatildeo que se concentra sobre o balonete do tubo

endotraqueal vinda da orofaringe que satildeo possiacuteveis reservatoacuterios formados nas

cavidades sinusais e do sistema digestivo superior Outro ponto eacute a presenccedila do

biolfilme dentro do tubo traqueal com contaminaccedilatildeo de bacteacuterias ldquoOutra fonte satildeo

os aerossoacuteis contaminados nas nebulizaccedilotildees e nos circuitos de ventilaccedilatildeo Natildeo

deve ser desprezada a translocaccedilatildeo bacteriana via trato intestinal na corrente

sanguiacuteneardquo (MATURANA 2011 p12)

Figura 2 ndash Pontos criacuteticos da secreccedilatildeo

Fonte (VIEIRA 2009)

50

A Figura 2 mostra como se formam os pontos criacuteticos decorrentes do acuacutemulo de

secreccedilatildeo acima do balonete A infecccedilatildeo pode ocorrer em qualquer etapa do

tratamento assim eacute preciso descrever a incidecircncia em pacientes internados na UTI

243 Fatores de risco

De acordo com Gomes (2014) o principal fator de risco para se adquirir a

pneumonia hospitalar eacute atraveacutes da ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva onde este risco se

eleva de 4 a 20 vezes por cada dia de VM invasiva Esta pneumonia com pacientes

em VM ocorre devido agrave colonizaccedilatildeo de patoacutegenos da orofaringe ocasionada pela

aspiraccedilatildeo no tubo traqueal Abaixo no quadro 5 mostraremos outros fatores de

risco que podem ocasionar esta infecccedilatildeo agrupadas em grupos

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave assistecircncia

agrave sauacutede Fatores que aumentam a colonizaccedilatildeo da orofaringe ou do estocircmago por microrganismos

Uso preacutevio de antibioacuteticos Presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica Permanecircncia numa Terapia Intensiva Contaminaccedilatildeo do circuito do ventilador

Condiccedilotildees que favorecem a aspiraccedilatildeo do trato respiratoacuterio ou refluxo do trato gastrintestinal

Intubaccedilatildeo orotraqueal Re-intubaccedilotildees Traqueostomia Utilizaccedilatildeo de sonda naso-enteacuterica Posiccedilatildeo supina (decuacutebito abaixo de 30ordm) Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia Reduccedilatildeo do reflexo de tosse Procedimentos ciruacutergicos envolvendo a cabeccedila pescoccedilo toacuterax e abdome superior Imobilizaccedilatildeo Duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Uso de antiaacutecidos ou antagonistas H2

Fatores do hospedeiro Sexo masculino Idade superior a 60 anos Desnutriccedilatildeo Imunossupressatildeo Paciente queimado Gravidade da doenccedila de base Imunossupressatildeo

Fonte (BRASIL 2014 p10)

Desta forma podemos trabalhar na prevenccedilatildeo principalmente com os fatores de

risco que podemos modificar segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2014) como mostra o

quadro 6

51

Quadro 6 Prevenccedilatildeo para pneumonia cabeceira da cama do paciente deve estar elevada entre 30 e 45 graus prevenindo a infecccedilatildeo Checar a sedaccedilatildeo rotineiramente no intuito de sempre diminuir quando possiacutevel e que natildeo tenha risco para o paciente A aspiraccedilatildeo da subgloacutetica deve ocorrer sempre acima do balonete prevenindo riscos Realizar rotineiramente a higiene bucaloral com antisseacutepticos padronizados como a clorexidina prevenindo infecccedilotildees

Fonte (BRASIL 2014)

244 Incidecircncia

A infecccedilatildeo eacute a maior complicaccedilatildeo dos pacientes internados principalmente aqueles

doentes graves que necessitam de terapia intensiva A PAVM eacute uma das infecccedilotildees

mais recorrentes na UTI e por meio dela ocorre um elevado nuacutemero na taxa de

mortalidade de permanecircncia hospitalar e de custos para a instituiccedilatildeo (GUIMARAtildeES

ROCCO 2006 AMARAL CORTES PIRES 2009 SILVA NASCIMENTO SALLES

2014)

A incidecircncia da PAVM nas literaturas varia bastante Podendo ocorrer desta forma

em funccedilatildeo das diferentes interpretaccedilotildees ou mecanismo que eacute feito o diagnoacutestico

diferencial com infecccedilotildees do trato respiratoacuterio inferior como traqueobronquites As

taxas variam conforme a definiccedilatildeo da pneumonia e da populaccedilatildeo que sendo

investigada Nas diretrizes da American Thoracic Society ndash Infectious Disease

Society of America - ATSIDSA (2005) o diagnoacutestico de PAVM eacute duas vezes maior

que as culturas qualitativas ou semi-qualitativas que nas culturas quantitativas de

exame de secreccedilotildees das vias aeacutereas inferiores (RODRIGUES et al 2012 VIEIRA

2009)

A PAVM ocorre em 9 a 27 de todos os pacientes intubados e sua ocorrecircncia

estaacute relacionada com o tempo de VM (VIEIRA 2009 GOMES 2014) O aumento e

mais evidente nos trecircs primeiros dias 3 por dia com duraccedilatildeo nos cinco primeiros

dias 2 ao dia entre o 5ordm e 10ordm dia 1 ao dia apoacutes o 10ordm dia O risco de PAVM eacute

de fato maior nos primeiros quatro dias de VM quando a metade de todos os

acontecimentos de PAVM ocorre pois o tempo de VM da maioria dos casos eacute curto

(BUSTAMANTE 2011 GONCcedilALVES 2012 GOMES 2014)

Conforme estudos brasileiros as taxas de IH apresentadas variam de 20 a 40

52

(VIEIRA 2009 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 GOMES

2014) Essa variaccedilatildeo de taxas mostra que haacute natildeo soacute no Brasil mas em todo

mundo tanto a dificuldade do diagnoacutestico como a necessidade de um olhar mais

desenvolvido para essa questatildeo A dimensatildeo desse problema e muito extensa pela

quantidade em nuacutemeros de eventos que podem ser evitados e pesquisas devem ser

feitas em busca de cuidados nos variados efeitos adversos Para aumentar a

seguranccedila do paciente e a qualidade nos serviccedilos de sauacutede eacute preciso implantar a

prevenccedilatildeo na praacutetica diaacuteria (DUARTE et al 2015)

De acordo com a Agecircncia Nacional De Vigilacircncia Sanitaacuteria (2009) ocorrem por ano

de 5 a 10 ocorrecircncias de PNM relacionados agrave assistecircncia agrave sauacutede por 1000

admissotildees Em 2008 a incidecircncia da PAVM nas UTIs cliacutenicas e ciruacutergicas dos

hospitais de ensino dos EUA foram de 23 casos por 1000 dias de uso do

ventilador e nas UTIs coronarianas foi 12 casos por 1000 dias de uso de

ventilador Jaacute na Ameacuterica Latina e no Brasil estudos demonstram que a incidecircncia

de PAVM para cada 100 dias de VM difere de 13 a 80 ou 26 a 62 casos com

mortalidade entre 20 a 75

Outros estudos mostram que a PNM eacute a segunda principal infecccedilatildeo associada agrave VM eacute a infecccedilatildeo que mais ocorre nos pacientes internados em UTI sendo que sua incidecircncia pode variar de 9 a 68 Aleacutem disso 86 dos casos de PNM hospitalar estatildeo associados agrave VM Por outro lado de 9 a 27 dos pacientes em ventilaccedilatildeo desenvolvem a PNM Sendo sua prevalecircncia de 205 a 344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em pacientes natildeo ventilados Haacute uma variaccedilatildeo de 10 a 50 dos pacientes intubados que podem desenvolver PNM com risco aproximado de 1 a 3 por dia de IOT e VM (GOMES 2014 p 107 )

O manual do trato respiratoacuterio da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2010)

diz respeito a acontecimentos nacionais de PAV tende a ser mais alta do que o

considerado visto que natildeo comunicados nacionais por ausecircncia de dados de forma

organizada e padronizada em todos os estados As taxas da pneumonia mudam

conforme o paciente e os meios de diagnoacutesticos disponiacuteveis perante a descriccedilatildeo

dos clientes atendidos nuacutemeros assistenciais de qualidade e aplicaccedilotildees na

educaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais (VASCONCELOS 2015)

Dados do Ministeacuterio da Sauacutede atribuem a incidecircncia desta infecccedilatildeo ao tempo de

permanecircncia na ventilaccedilatildeo mecacircnica Portanto existem quatro fatores de risco da

PAV agrupados em quatro categorias que veremos descritas abaixo que assim

foram definidas pelo Ministeacuterio da sauacutede o uso prolongado contiacutenuo da ventilaccedilatildeo

53

mecacircnica por muito tempo fazendo com que os aparelhos e ou as matildeos dos

profissionais de sauacutede estejam cataminados causando uma condiccedilatildeo de risco para

a infecccedilatildeo o refluxo gastrointestinal e a aspiraccedilatildeo endotraqueal satildeo formas e

condiccedilotildees que predispotildeem a risco para infecccedilatildeo devido agrave colonizaccedilatildeo dos

microorganismos que podem existir no estocircmago e na orofaringe a idade do

paciente bem como a desnutriccedilatildeo doenccedilas de base e imunidade diminuiacuteda

predispotildee a infecccedilatildeo (BRASIL 2010b VASCONCELOS 2015)

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA

Em 2012 foi publicada a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nuacutemero 26 que

dispotildee sobre os quesitos miacutenimos para o funcionamento das Unidades de Terapia

Intensiva com nuacutemero dos recursos humanos determina no seu Artigo 14 a

quantidade de um Enfermeiro que presta assistecircncia para cada 10 (dez) leitos em

cada turno e no miacutenimo 1 (um) Teacutecnico de Enfermagem para cada 2 (dois) leitos em

cada plantatildeo eou turno com isto nota-se que haacute um ocircnus de trabalho para o

profissional o que por sua vez impossibilita de prestar o cuidado individualizado e

especifico (BRASIL 2012)

Dentre os cuidados diaacuterios primordiais primeiramente o enfermeiro deve higienizar

as matildeos antes e apoacutes a manipulaccedilatildeo do aparelho de VM a fim de evitar infecccedilatildeo

respiratoacuteria

A enfermagem exerce primordial papel na instalaccedilatildeo e ajuste do ventilador eacute papel do enfermeiro testar o ventilador antes de iniciar a terapecircutica do paciente bem como conectar o aparelho a rede eleacutetrica e as saiacutedas de oxigecircnio e ar comprimido (OLIVEIRA MARQUES 2007 p 64)

A enfermagem realiza uma funccedilatildeo primordial no processo de avaliaccedilatildeo do paciente

em VM Dessa forma no momento que a avaliaccedilatildeo com enfacircse no sistema

neuroloacutegico o grau de consciecircncia e orientaccedilatildeo no tempo e no espaccedilo padrotildees para

iniciar o processo de desmame da proacutetese ventilatoacuteria (ANDRADE 2013)

Oliveira e Marques (2007 p 64) retratam com detalhes os cuidados essenciais aos

pacientes submetidos a VI

54

O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicaccedilatildeo alternativos com os pacientes avaliar diariamente a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo avaliar altos e baixos picos de pressatildeo proteger pele e face nos locais de maior pressatildeo do cadarccedilo de fixaccedilatildeo evitar traccedilatildeo da cacircnula por meio de utilizaccedilatildeo de dispositivos do circuito respiratoacuterio acompanhar a realizaccedilatildeo de exames no leito por outros profissionais realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessoacuteria realizar aspiraccedilatildeo traqueal avaliando a caracteriacutestica da mesma manter mecanismos de monitorizaccedilatildeo invasiva e natildeo invasiva trocar circuitos a cada 15 dias conforme protocolo do CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecccedilatildeo (leucocitose hipertermia e bastonetes acima de 10 no hemograma)

Outro autor ressalta em sua pesquisa sobre os cuidados de enfermagem criteriosos

aos pacientes com VM tais como

Aspiraccedilatildeo traqueal controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT mudanccedila de decuacutebito transporte seguro de pacientes para outras unidades do hospital accedilotildees para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees como pneumonia por aspiraccedilatildeo ou associada agrave ventilaccedilatildeo uacutelceras por pressatildeo extubaccedilatildeo acidental barotraumas e pneumotoacuterax (MELO et al 2014 p 58)

A fim de se ter um resultado favoraacutevel positivo para os pacientes em ventilaccedilatildeo

mecacircnica existem vaacuterios fatores que interferem neste resultado satisfatoacuterio entre

eles estatildeo entender e compreender o que eacute a ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como seus

princiacutepios e sua manutenccedilatildeo eacute de extrema importacircncia a comunicaccedilatildeo entre a

equipe para um cuidado pleno baseado nas necessidades do paciente As metas da

terapia os protocolos de desmame todos devem estar alinhados com relaccedilatildeo a

qualquer alteraccedilatildeo feita no cuidado pertinente e nos procedimentos para com o

paciente (MELO et al 2014 RODRIGUES et al 2012)

O enfermeiro no centro do cuidado ao monitorar o ventilador deve observar o tipo de ventilador as suas modalidades de controle os paracircmetros existentes de volume corrente e frequecircncia respiratoacuteria os paracircmetros de fraccedilatildeo de inspiraccedilatildeo de oxigecircnio (FiO2) a pressatildeo inspiratoacuteria alcanccedilada e limite de pressatildeo a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo o volume minuto os paracircmetros de suspiro quando aplicaacuteveis a verificaccedilatildeo da existecircncia de aacutegua no circuito e nas dobras ou a desconexatildeo das traqueias a umidificaccedilatildeo e a temperatura os alarmes que devem estar ligados e funcionando adequadamente e os niacuteveis da pressatildeo positiva no final da expiraccedilatildeo (PEEP) eou suporte de pressatildeo quando aplicaacutevel (RODRIGUES et al 2012 p 791)

Para tanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro assistencial na assistecircncia ventilatoacuteria e de

extrema importacircncia eacute intensa extensa complexa pela responsabilidade da

assistecircncia contiacutenua eacute extensa tambeacutem por iniciar-se antes da instalaccedilatildeo dos

dispositivos ventilatoacuterios ateacute a reabilitaccedilatildeo recuperaccedilatildeo do paciente Assim a

criaccedilatildeo de estudos e os treinamentos temaacuteticos devem ser frequentes regular a fim

de qualificar a equipe de enfermagem fornecendo conhecimento e teacutecnica

Compreender a correlaccedilatildeo entre as ocorrecircncias nas quais ocorrem o disparo dos

55

alarmes e os cuidados de enfermagem que orientam a aplicaccedilatildeo dos cuidados com

seguranccedila e competecircncia (NEPOMUCENO 2007)

Wagner (2015) e Primo (2007) em suas pesquisas discorrem sobre os cuidados de

enfermagem em pacientes com VM na prevenccedilatildeo da PAVM tais como

Quanto agrave elevaccedilatildeo da cabeceira

Posiccedilatildeo semi-fowler

Para evitar a broncoaspiraccedilatildeo deve-se manter a cabeceira do paciente entre

30 e 45 graus

Nos pacientes com trauma cervical e em estado grave a cabeceira deveraacute

estar com elevaccedilatildeo de no miacutenimo a 30 graus

Quando algum caso cliacutenico do paciente impedir a elevaccedilatildeo da cabeceira

mediante ao recomendado portanto deve-se adotar a posiccedilatildeo de

Trendelenburg reverso que eacute uma posiccedilatildeo de inclinaccedilatildeo da cama

Quanto agrave higiene oral

Recomenda-se o uso de clorexidina oral apenas em eventos de alto risco

haja vista que seu uso costumeiro pode acarretar agrave resistecircncia de germes

Recomenda-se a realizaccedilatildeo da higiene oral no miacutenimo 3x ao dia

Lembramos obedecer rigorosamente os horaacuterios de administraccedilatildeo das

dietas certificar-se da insuflaccedilatildeo do balonete das cacircnulas durante a

administraccedilatildeo das dietas trocar filtro de barreira a cada 24 horas e sempre

que necessaacuterio

Quanto agrave aspiraccedilatildeo endotraqueal

Aspiraccedilatildeo feita sob sistema fechado quando PEEP elevado

Todo o sistema da aspiraccedilatildeo eacute feita somente uma vez no paciente

A PAVM eacute transmissiacutevel e para que isso natildeo ocorra a troca do frasco deveraacute

ocorrer a cada paciente aspirado

Portanto devemos ressaltar como forma de prevenccedilatildeo a aspiraccedilatildeo enquanto

tipo de teacutecnica esteacuteril

56

Na evoluccedilatildeo de enfermagem deve conter os achados da secreccedilatildeo

encontrada

Quanto aos cuidados com traqueostomia

O tubo da traqueostomia eacute trocado de forma esteacuteril evitando contaminaccedilatildeo

Trocar o tubo de traqueostomia com a teacutecnica asseacuteptica

A traqueostomia melhora a retirada das secreccedilotildees

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo A retirada ou a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo para sedaccedilatildeo eacute uma medida primordial

recomendada em todos os bundles pois eacute fundamental na profilaxia da PAV

reduzindo o tempo de VM O protocolo de sedaccedilatildeo deve ser realizado diariamente

antes das 10 horas da manhatilde no entanto a sedaccedilatildeo deve ser suspensa para

anaacutelise do niacutevel de consciecircncia do paciente e se pertinente deveraacute ser desligada

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva A prevenccedilatildeo de uacutelcera de estresse eacute destinada apenas para aqueles pacientes com

ameaccedila evidente de sangramento (uacutelcera gastrointestinal duodenal ativa sangrante

sangramento digestivo preacutevio) com traumatismo cracircnio-encefaacutelico em uso de

ventilaccedilatildeo mecacircnica com politrauma coagulopatia e em uso de corticosteroacuteides

(AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009)

253 Profilaxia da trombose venosa profunda Portanto esse cuidado com a trombose venosa profunda tem grande impacto no

tempo de internaccedilatildeo e na diminuiccedilatildeo da mortalidade Eacute indicada em pacientes com

risco de trombose venosa profunda como obesos pacientes idosos histoacuteria de

estase venosa profunda imobilizaccedilatildeo prolongada cirurgias de grande porte e

doenccedilas vasculares e pulmonares preacutevias (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009 RABELO 2010)

57

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica

A drenagem da subgloacutetica avalia o uso de tubo endotraqueal com luz superior do

balonete planejando a prevenccedilatildeo da colonizaccedilatildeo das vias aeacutereas inferiores e da

PAV de iniacutecio preacutevio As intervenccedilotildees de enfermagem acima descritas estatildeo ligadas

diretamente ao cuidado com o paciente portanto para a prevenccedilatildeo da PAVM se faz

necessaacuterio uma intervenccedilatildeo atraveacutes de uma equipe multidisciplinar com abordagens

indispensaacuteveis como ldquohigienizaccedilatildeo das matildeos a pressatildeo do cuff a intubaccedilatildeo e

reintubaccedilatildeo bem como a limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos meacutedicos

hospitalares Eacute importante refletir e executar estes cuidadosrdquo (VAGNER et al 2007

p 7906 )

Veremos abaixo o que Gonccedilalves (2012) diz sobre os cuidados de enfermagem

relacionados agrave profilaxia da pneumonia que estaacute associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Realizar a montagem do ventilador com teacutecnica asseacuteptica

Descartar o condensado do ventilador mecacircnico de forma inadequada

Usar EPI para descartar o condensado

Trocar nebulizador apoacutes o uso

Realizar a mudanccedila de decuacutebito

Manter o acircngulo cabeceira da cama maior que 30 graus

Higienizar a liacutengua

Usar clorexidina apoacutes higiene bucal

Verificar pressatildeo do cuff antes do procedimento de higiene bucal

Realizar higiene brocircnquica quando necessaacuterio

Usar EPI durante higiene brocircnquica

Realizar higiene brocircnquica com teacutecnica asseacuteptica

58

Seguir a sequecircncia tubo- nariz -boca durante o procedimento de higiene

brocircnquica

Verificar a pressatildeo do cuff a cada periacuteodo

Manter a pressatildeo do cuff adequada

Avaliar radiografia apoacutes instalar a sonda nasoenteral

Os autores Silva e outros (2014) evidenciam em suas pesquisas os 17 cuidados

sobre a prevenccedilatildeo da PAV que se agrupam em cinco categorias e satildeo organizados

com seus respectivos niacuteveis de evidecircncia cientiacutefica podem assim serem

visualizados em siacutentese no quadro abaixo

Quadro 7 - Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada

agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados Florianoacutepolis-SC 2011

Categoria Cuidados de prevenccedilatildeo da PAV

Niacutevel de evidecircncia

dos cuidados

Higiene oral e das matildeos na

prevenccedilatildeo da PAV

Realizar higienizaccedilatildeo rigorosa das matildeos independente do uso de luvas Niacutevel I Realizar higiene oral com Gluconato de Clorexidina 012 Niacutevel I

A prevenccedilatildeo da broncoaspiraccedilatildeo

de secreccedilotildees

Manter cabeceira elevada (30deg-45ordm) se natildeo houver contraindicaccedilatildeo principalmente quando receber nutriccedilatildeo por sonda Niacutevel I Preferir sondagem orogaacutestrica ao inveacutes de nasogaacutestrica pelo risco de sinusite Niacutevel II Pausar a dieta nos momentos em que baixar a cabeceira da cama (PNR) Realizar controle de forma efetiva da pressatildeo do cuff do tubo endotraqueal manter entre 20 a 30 cm H2O Niacutevel II

Cuidados com a aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees e

circuito ventilatoacuterio

Realizar aspiraccedilatildeo das vias aeacutereas superiores de forma quando necessaacuterio com a ausculta pulmonar preacutevia e evitar instilar soluccedilatildeo fisioloacutegica a 09 ou de qualquer outra natureza

Niacutevel II

Ter todo cuidado pra natildeo fazer nenhuma contaminaccedilatildeo nesse momento Niacutevel I Preferir sistema fechado eou aberto de aspiraccedilatildeo para prevenccedilatildeo da PAV (PNR) Quando usar sistema fechado de aspiraccedilatildeo realizar avaliaccedilatildeo diaacuteria acerca das condiccedilotildees do cateter e capacidade de aspiraccedilatildeo pois eacute isso que determinaraacute a periodicidade da troca

(PNR)

Utilizar tubo de aspiraccedilatildeo subgloacutetica para prevenir PAV Niacutevel I

Natildeo realizar troca rotineira do circuito ventilatoacuterio Trocar apenas em casos de falhas sujidades ou quando o paciente receber alta Niacutevel I Manter o circuito do ventilador livre do acuacutemulo de aacutegua ou condensaccedilotildees Quando essas estiverem presentes devem ser descartadas Niacutevel II

Avaliaccedilatildeo diaacuteria da possibilidade de

extubaccedilatildeo

Evitar sedaccedilotildees desnecessaacuterias Niacutevel II Prever e antecipar o desmame ventilatoacuterio e extubaccedilatildeo Niacutevel II Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir a PAV (PNR)

Educaccedilatildeo continuada da

equipe

Realizar educaccedilatildeo permanentecontinuada da equipe sobre todos os cuidados que envolvem a prevenccedilatildeo da PAV e de outras infecccedilotildees Niacutevel I

Fonte (SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 840)

59

A literatura pesquisada retrata que a intervenccedilatildeo educativa tem eficaacutecia para a

realizaccedilatildeo correta da montagem do VM com teacutecnica totalmente asseacuteptica a limpeza

da liacutengua e o cuidado da ordem correta tubo-nariz-boca durante a conduta de

higiene brocircnquica Portanto a educaccedilatildeo continuada eacute de grande relevacircncia para o

aprendizado com atividades desenvolvidas como workshop cartazes com charges

aprendizagem contiacutenua e constante que transforme a praacutetica em realidade

(GONCcedilALVES 2012 SOUZA 2013 SILVA 2014)

Diante do exposto Gonccedilalves (2012 p103) em sua pesquisa diz que O bundle brasileiro enfoca a manutenccedilatildeo da cabeceira elevada e a descontinuaccedilatildeo da sedaccedilatildeo E reforccedila os cuidados relacionados agrave avaliaccedilatildeo da presenccedila de condensados no circuito respiratoacuterio troca de nebulizadores e inaladores quando em uso e agrave avaliaccedilatildeo da troca de filtros umidificadores quando em uso seguindo protocolos institucionais

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA

A literatura evidencia que a Pneumonia causada por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica (PAVM) eacute

uma infecccedilatildeo pulmonar que se evidecircncia entre 48h a partir da intubaccedilatildeo e 72 h apoacutes

a intubaccedilatildeo endotraqueal eacute estudada como uma cliacutenica distinta conforme a sua

relevacircncia cliacutenica e tambeacutem do seu perfil epidemioloacutegico visto que sua ocorrecircncia

implica num maior periacuteodo de permanecircncia sob aporte ventilatoacuterio invasivo e

prolonga a internaccedilatildeo na UTI de forma significativa tendo em meacutedia 14 dias

(WAGNER et al 2015)

Os fatores de risco da PAVM satildeo idade avanccedilada acima de setenta anos coma niacutevel de consciecircncia intubaccedilatildeo e reintubaccedilatildeo traqueal condiccedilotildees imunitaacuterias uso de drogas imunodepressoras choque gravidade da doenccedila antecedecircncia de Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica (DPOC) tempo prolongado de ventilaccedilatildeo mecacircnica maior que sete dias aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador desnutriccedilatildeo contaminaccedilatildeo exoacutegena antibioticoterapia como profilaxia colonizaccedilatildeo microbiana cirurgias prolongadas aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees contaminadas colonizaccedilatildeo gaacutestrica e aspiraccedilatildeo desta o pH gaacutestrico (maior que 4) (POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 p 1062)

Perante o conhecimento desses fatores de risco eacute imprescindiacutevel para a tomada de

resoluccedilatildeo do enfermeiro visando o melhor equiliacutebrio e cuidado das doenccedilas por meio

do processo de enfermagem (PE) sendo regra pela Resoluccedilatildeo COFEN nordm 3582009

por meio de uma ferramenta instrui o cuidado profissional de Enfermagem bem

60

como a fundamentaccedilatildeo da praacutetica profissional e estaacute estruturado em cinco etapas

relacionadas mutuamente e recorrentes satildeo elas histoacuterico de enfermagem o

diagnoacutestico de enfermagem tambeacutem o planejamento de enfermagem

implementaccedilatildeo da enfermagem avaliaccedilatildeo de enfermagem com estas medidas

implantadas garante a minimizaccedilatildeo de ocorrecircncias destas doenccedilas elencadas

(WAGNER et al 2015)

Desse modo o Decreto nordm 9440687 regulamenta a Lei nordm 749886 sobre o

exerciacutecio da Enfermagem em seu Art 8ordm no qual esclarece informes que ao

enfermeiro cabe enquanto elemento da equipe de sauacutede a cautela e o domiacutenio

organizado da infecccedilatildeo nosocomial e de doenccedilas contagiosas em geral (FARACO

2013)

Diante do exposto as avaliaccedilotildees encontradas na literatura satildeo de fato estrateacutegias

para prevenccedilatildeo da PAVM entatildeo a criaccedilatildeo de protocolos com medidas baseadas em

evidecircncias satildeo necessaacuterias para que depois de implantadas nos pacientes com VM

resultem em reduccedilotildees significativas na incidecircncia da pneumonia quando associada

VM Outra avaliaccedilatildeo encontrada se chama bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 293)

Portanto a aplicaccedilatildeo dos protocolos na assistencial eacute de fato um desafio Para

tanto estudos publicados sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em parceria

com a equipe de sauacutede (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014)

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM

De acordo com PRIMO (2007)

A higiene das matildeos deve ser feita antes e apoacutes qualquer procedimento

mesmo utilizando luvas

61

Os sinais vitais devem ser controlados e anotados bem como a

monitorizaccedilatildeo do coraccedilatildeo

Os sinais neuroloacutegicos devem ser observados

Monitorar o balaccedilo hidroeletroliacutetico e a hemodinacircmica do paciente

Glicemia capilar

A pressatildeo do balonete do tubo traqueal deve ser mantida maior ou igual a

20cmH2O bem como a cabeceira elevada entre 30 e 40 graus deve ser

mantida

A posiccedilatildeo da sonda em regiatildeo piloacuterica deve ser verificada

A antissepsia oral deve ser feita a cada 4 horas com antisseacuteptico

recomendado

Aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees com anotaccedilotildees dos achados com ausculta pulmonar

antes e apoacutes a aspiraccedilatildeo

O aumento do resiacuteduo gaacutestrico deve ser verificado a cada seis horas

A troca do circuito do respirador dos nebulizadores com medicaccedilatildeo deve ser

feita a cada 24 horas

Troca do tubo ou traqueostomia e do filtro de barreira a cada 24 horas e se

for necessaacuterio

Desprezar a aacutegua condensada no circuito do ventilador deve ser desprezada

bem como resultados de culturas

Os alarmes dos respiradores devem ser obrigatoriamente observados e

anotados conforme protocolo como forma de controle e seguranccedila

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTESIVA

281 Definiccedilatildeo Evidencia-se que existe um movimento global pela busca incessante e adequada

62

seguranccedila e qualidade nos prestadores de serviccedilos de sauacutede com a preocupaccedilatildeo

de proporcionar uma assistecircncia agrave sauacutede digna para a populaccedilatildeo com baixos

custos sendo este um grande desafio para a sociedade (GONCcedilALVES 2012)

Diante disso ultimamente com o advento dos programas de qualidade e

organizaccedilotildees acreditadores nacionais e internacionais observou-se portanto um

empenho extraordinaacuterio das instituiccedilotildees de sauacutede na mensuraccedilatildeo de resultados de

desempenho atraveacutes de indicadores Em face deste cenaacuterio e diante do mercado de

concorrecircncia observa-se uma dinacircmica e adequaccedilatildeo para a qualidade agrave

assistecircncia tais como reavaliaccedilatildeo de processo de trabalho formulaccedilatildeo de

estrateacutegias de negoacutecio e resoluccedilatildeo de problemas racionalizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

recursos velocidade e integraccedilatildeo de informaccedilotildees controle rigoroso dos gastos

entre outros com isso vislumbra-se uma necessidade fundamental pela qualidade

do cuidado (FARACO 2013)

Porto (2010) diz que cada vez mais os profissionais da aacuterea da sauacutede encontram-

se comprometidos em prestar e proporcionar as melhores condutas e condiccedilotildees

assistenciais mais determinadas com particularidade e conhecimento Isto comeccedilou

em 1859 por Florence Nightingale que jaacute clamava enunciar como dever

fundamental de um hospital natildeo proporcionar mal ao paciente Relacionado fatores

influentes para taxa de mortalidade agrave eacutepoca como a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias

de higiene de qualidade nos hospitais Entatildeo a partir da deacutecada de 90 surge o

tema seguranccedila do paciente em niacutevel de interesse mundial

Duarte e outros (2015) afirma que contudo o enfermeiro eacute o responsaacutevel pelo

planejamento das accedilotildees de enfermagem no que diz respeito aos procedimentos que

necessitam de recursos materiais corretos e assegurados treinamento e

envolvimento de toda equipe e nas condiccedilotildees tanto de trabalho como nos ambientes

adequados para realizar o cuidado garantindo a seguranccedila do paciente

Eacute importante e especial destacar que na aacuterea de enfermagem foi criado em maio

de 2008 a Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

(REBRAENSP) que eacute vinculada a Rede Internacional de Enfermagem e Seguranccedila

do Paciente tendo como objetivo auxiliar as discussotildees teacutecnicas entre instituiccedilotildees

ligadas agrave sauacutede e a educaccedilatildeo de profissionais da aacuterea da sauacutede fortificando a

assistecircncia de enfermagem segura e de qualidade aleacutem de desenvolver diversos

63

programas conforme as necessidades no territoacuterio nacional (FARACO 2013)

O Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem no seu artigo 12 diz sobre a responsabilidade em estar prestando uma assistecircncia livre de danos causados por imprudecircncia como omissatildeo precipitaccedilatildeo ato intempestivo e sem cautela negligecircncia falta de cuidado omissatildeo dos deveres e imperiacutecia como o resultado do desconhecimento ou uso equivocado do conhecimento teacutecnico adequado e da falta de habilidade (GOMES 2014 p60)

Ainda Porto (2010 p 12) ressalta que a Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede

(OPAS) [] aponta como relevante a questatildeo da seguranccedila do paciente uma vez que a incidecircncia de eventos adversos eacute uma consideraacutevel causa evitaacutevel de sofrimento humano que acarreta um alto ocircnus financeiro e custo de oportunidade para os serviccedilos de sauacutede (OPAS 2002 apud PORTO 2010 p12)

Conforme o documento divulgado pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) em

2009 a expressatildeo Seguranccedila do Paciente deve ser compreendida como a

diminuiccedilatildeo do perigo de falhas desnecessaacuterias relacionadas agrave assistecircncia em sauacutede

ateacute um ldquomiacutenimo aceitaacutevelrdquo A explicaccedilatildeo de Seguranccedila do Paciente tantas vezes natildeo

exprime com clareza a amplitude e extensatildeo do problema que ocasionalmente eacute

relacionado agrave qualidade do atendimento meacutedico-hospitalar e gestatildeo de riscos A

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2013) facilita a resoluccedilatildeo para melhor

conhecimento da sua grandeza ldquoato de evitar prevenir e melhorar os resultados

adversos ou as lesotildees originadas no processo de atendimento meacutedico-hospitalarrdquo

(LUZ 2012 p12)

Luz (2012) e Gomes (2014) em suas pesquisas dizem que a Alianccedila Mundial para

a Seguranccedila do Paciente (WHO 2009) expotildee a ansiedade com a temaacutetica

mediante o primeiro desafio global ldquoCuidado limpo eacute cuidado segurordquo Diante dessa

orientaccedilatildeo o cuidado com a seguranccedila de um paciente criacutetico com ventilaccedilatildeo

mecacircnica deve ser o mesmo em qualquer lugar ou seja em qualquer tipo de leito

que ocupar no entanto a realidade que temos em nosso paiacutes eacute diferente pois natildeo

haacute leitos de UTI para todos pacientes em estado criacutetico fazendo com que ocorra os

cuidados intensivos fora do ambiente da UTI o que pode dificultar a seguranccedila do

cuidado

Em razatildeo disso os mesmos autores o Censo 2009 da Associaccedilatildeo de Medicina

Intensiva Brasileira (AMIB) divulgou que apenas 519 dos estados brasileiros

64

apoderavam-se de escassez de leitos para a assistecircncia de pacientes criacuteticos com

isso o prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento da populaccedilatildeo

aumenta a escassez de vagas na terapia intensiva (GOMES 2014)

No Brasil o Ministeacuterio da Sauacutede instituiu o Programa Nacional de Seguranccedila do

Paciente (PNSP) por meio da Portaria MSGM nordm 529 de 1deg de abril de 2013 o qual

estabelece como objetivo geral cooperar para a destreza no cuidado na sauacutede em

todos os estabelecimentos de Sauacutede do territoacuterio brasileiro sendo eles puacuteblicos e

privados conforme o grau de prioridade agrave seguranccedila do paciente em entidades de

Sauacutede na agenda poliacutetica dos estados-membros da OMS e no decreto aprovado

durante a 57ordf Assembleia Mundial da Sauacutede (BRASIL 2014)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem implantados pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles o de seguranccedila na

prescriccedilatildeo e uso e administraccedilatildeo de medicamentos Ainda no mesmo ano a

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria

Colegiada de nuacutemero 36 (RDC 362013) instituindo as accedilotildees para melhoria da

seguranccedila do paciente e visando progresso da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O

PNSP eacute regulamentado pela Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Segundo Porto (2010) a Who (2010) relaciona o termo seguranccedila do paciente com

o reconhecimento anaacutelise e controle de riscos e incidentes relacionados com

paciente objetivando um cuidado mais seguro minimizando possiacuteveis danos Desta

forma o conceito que temos atraveacutes da literatura encontrada sobre gestotildees dentro

do ambiente de UTI bem como os erros que podem ocorrer todos eles ferem a

seguranccedila do paciente Mas no entanto a literatura pouco retrata as expectativas

relacionadas a estes erros que podem ser cometidos

Uma referecircncia relevante sobre a seguranccedila do paciente eacute o relatoacuterio do Instituto

Americano de Medicina To err is Human Building a safer health care system pois

traz dados preocupantes quanto aos desacertos que podem ser evitados advindos

dos cuidados prestados agrave sauacutede Como exemplo citamos os erros de medicaccedilatildeo

que proporcionam 7391 mortes anualmente de americanos nos hospitais e mais de

10000 mortes nas instituiccedilotildees ambulatoriais De certo esses dados preocupam os

profissionais gestores da aacuterea da sauacutede A partir de entatildeo surgiu a Era da

65

Seguranccedila do Paciente que motivou vaacuterias empresas de instituiccedilotildees de sauacutede

nacional e internacional para modificar a metodologia de assistecircncia em sauacutede mais

estaacutevel e menos passiacutevel de erros (RADUENZ et al 2010)

Neste contexto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) e a Joint Commission e

Agency for Healthcare Research amp Quality (AHRQ) satildeo referecircncia no assunto

seguranccedila do paciente no mundo Estas organizaccedilotildees iniciaram um processo de

construccedilatildeo para melhor compreensatildeo dos desafios na seguranccedila do paciente aleacutem

das soluccedilotildees de melhorias para os serviccedilos de sauacutede Com isso a Alianccedila Mundial

lanccedilou em 2005 para a Seguranccedila do Paciente e apontaram entre elas o progresso

de ldquosoluccedilotildees para a seguranccedila do paciente Assim sendo a Joint

Comission nomeada como o Centro Colaborador pela OMS constituiu e apresentou

a implantaccedilatildeo de seis metas internacionais de seguranccedila do paciente com vistas

assegurar melhorias especiacuteficas em ramos com maiores impasses da assistecircncia

em sauacutede (RADUENZ et al 2010)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem inseridos pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles a aplicaccedilatildeo de

medicamentos e a certeza na prescriccedilatildeo Ainda no mesmo ano a Agecircncia Nacional

de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada de nuacutemero 36

(RDC 362013) com as accedilotildees para a promoccedilatildeo da seguranccedila do paciente e visando

agrave melhora da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O PNSP eacute regulamentado pela

Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Em suma pesquisas tecircm reforccedilado a ideia de que os enfermeiros satildeo os principais

responsaacuteveis pela implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo de praacuteticas seguras nos serviccedilos de

sauacutede bem como de indicadores da qualidade do cuidado prestado

Complementamos portanto que a realizaccedilatildeo dos cuidados certos no momento

certo da maneira certa a pessoa certa visando obter os melhores resultados

possiacuteveis satildeo concepccedilotildees que constituem a qualidade da assistecircncia na sauacutede

(RADUENZ et al 2010)

66

67

3 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado atraveacutes de uma revisatildeo integrativa que compreende o

estudo de artigos importantes que datildeo assistecircncia para decisatildeo e o aperfeiccediloamento

da praacutetica cliacutenica permitindo a associaccedilatildeo do estado da ciecircncia de um definido

assunto aleacutem de determinar falhas no conhecimento que necessitam de ser

integradas com a produccedilatildeo de novos estudos

Esse meacutetodo de pesquisa proporciona a junccedilatildeo de vaacuterios estudos divulgados e

permite conclusotildees gerais a cumprimento de uma aacuterea especial de estudo Eacute uma

ferramenta valiosa para a enfermagem pois pela falta de tempo os profissionais natildeo

tecircm um periacuteodo para efetuar uma leitura de todo o conhecimento cientiacutefico acessiacutevel

(MENDES SILVEIRA GALVAtildeO 2008)

A base de construccedilatildeo do referencial teoacuterico foi um levantamento no banco de dados

do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e

do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Foram

usadas as palavras chaves ventilaccedilatildeo mecacircnica pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica cuidados e assistecircncia de enfermagem Os textos selecionados

correspondem ao periacuteodo de 1999 a 2014 Os criteacuterios de inclusatildeo foram livros

artigos e textos completos publicados na liacutengua portuguesa Os criteacuterios de exclusatildeo

foram textos incompletos artigos em liacutenguas estrangeiras e publicaccedilotildees que natildeo

contemplem a temaacutetica escolhida

Foram utilizadas as palavras-chave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Pneumonia e Cuidados

Enfermagem Cada qual foi selecionada com o intuito de realizar uma primeira

aproximaccedilatildeo com o tema abordado Em seguida a anaacutelise em conjunto dessas

palavras-chave trouxe uma compreensatildeo geral sobre o assunto em questatildeo

cruzando diferentes bibliografias sobre a mesma problemaacutetica avaliando seus

aspectos convergente e divergentes

Com base nos artigos selecionados foi realizada uma amostragem que veremos a

seguir Percebe-se atraveacutes da mesma que uma das medidas para a prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute a criaccedilatildeo de um protocolo baseado

em evidecircncias Quando aplicado tal protocolo pode reduzir significativamente a

68

siacutendrome infecciosa

Protocolo eacute a definiccedilatildeo de uma condiccedilatildeo especiacutefica de assistecircnciacuidado que

envolve particularidades operacionais e fundamentos sobre o que deve ser feito

quem e como se faz dirigindo os profissionais nas resoluccedilotildees da assistecircncia para

prevenccedilatildeo recuperaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo da sauacutede Um protocolo abrange vaacuterios

procedimentos pode antecipar accedilotildees de avaliaccedilatildeodiagnoacutestico ou de

cuidadotratamento

O uso de protocolos tende a melhorar a assistecircncia beneficiar o uso de praacuteticas

cientiacuteficas fundamentadas reduzir a instabilidade de informaccedilotildees e condutas entre

os membros da equipe de sauacutede estipular limites de accedilatildeo e participaccedilatildeo entre os

vaacuterios profissionais Construiacutedos a partir da praacutetica ordenado em evidecircncias fornece

a mais sensata opccedilatildeo disponiacutevel ao cuidado Haacute conceitos determinados para a

validaccedilatildeo e construccedilatildeo de protocolos de assistecircncia Um protocolo descreve a forma

de validaccedilatildeo pelos pares teacutecnicas de implementaccedilatildeo e a estruturaccedilatildeo dos

desfechos ou resultados esperados Protocolos de assistecircncia orientam o cuidado

natildeo orientam questotildees relacionadas agrave gestatildeo administrativa ou poliacutetica (PIMENTA

et al 2012)

Nos resultados e discussotildees seraacute apresentado o primeiro passo para o que poderaacute

ser o protocolo de assistecircncia agrave pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica

69

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO Os resultados deste trabalho foram agrupados em categorias de acordo com seu

enfoque principal que satildeo os objetivos Foram encontradas 297 publicaccedilotildees que

apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 83 Da amostra

selecionada 06 artigos satildeo da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado

nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados

2 e 49 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google

Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontradas 39 publicaccedilotildees que estatildeo

de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Quanto ao objetivo de

verificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os

principais cuidados da assistecircncia de enfermagem foram utilizados 13 artigos

relacionados a este objetivo Quanto ao objetivo de verificar os meacutetodos de

avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia foram

utilizados 11 artigos relacionados a este objetivo e para verificar os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que

utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica foram utilizadas 15 publicaccedilotildees conforme objetivo

proposto A descriccedilatildeo de cada categoria seraacute vista a seguir nas tabelas 1 2 3 e 4

respectivamente Os estudos selecionados na busca estatildeo de acordo com os

criteacuterios de inclusatildeo para o alcance dos objetivos

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continua)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

1 AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca

Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral

2009Scielo

2 ANDRADE D amp ANGERAMI ELS

Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio

1999Outros

3 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute

Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias

2006Scielo

4 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes

Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

2013Outros

70

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

5 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2009Outros

6 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Assistecircncia segura uma reflexatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica

2013Outros

7 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al

Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

2013Scielo

8 BERALDO Carolina Contador

Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

2008Outros

9 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

2012Outros

10 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2010Outros

11 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva

2012Lilacs

12 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

2014Lilacs

13 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes

Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia 2011Outros

14 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al

Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva

2012Outros

15 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires

Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

2007Scielo

16 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

2011Outros

17 CUNHA Sergio da Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais 2013Outros 18 CRUZ Mocircnica R ZAMORA Victor E C

Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva 2013Outros

19 DALMORA Camila Hubner et al

Definindo pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica um conceito em (des) construccedilatildeo

2013Scielo

20 DIAS Antonio Alexandre Guilherme

Anaacutelise comparativa entre condutas que utilizam o ventilador manual e manobras convencionais de fisioterapia respiratoacuteria em pacientes submetidos agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

21 DOURADO Victor Zuniga GODOY Irma

Recondicionamento muscular na DPOC principais intervenccedilotildees e novas tendecircncias

2004Scielo

22 DUARTE Sabrina da Costa Machado STIPP Marluci Andrade Conceiccedilatildeo SILVA Marcelle Miranda da OLIVEIRA Francimar Tinoco de

Eventos adversos e seguranccedila na assistecircncia de enfermagem

2015Scielo

23 DREYER E ZUNIGAcirc Q G P

Assistecircncia de enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2005Outros

24 FARACO Michel Maximiano

Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

2013Outros

25 FERNANDES Antonio Tadeu et al

O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio

2000Lilacs

71

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

26 FERNANDES Antonio Tadeu

Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

2008Outros

27 FERNANDES HS et al

Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees 2011Outros

28 FEIJOacute RD Coutinho AP

Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio

2005Scielo

29 FILHO Manoel Lopes

Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 2010Outros

30 FRANCISCO Leonardo Dias

Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura 2009Outros

31 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva

Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2006Outros

32 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al

Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio

2007Scielo

33 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos

Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e pneumonia nosocomial em pacientes em unidade de terapia intensiva revisatildeo da literatura

2011Outros

34 GONCcedilALVES FAF Brasil VV Ribeiro LCM Tipple AFV

Accedilotildees de enfermagem na profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2012Scielo

35 GONZALEZ Maria Margarita et al

I diretriz de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia resumo executivo

2013Scielo

36 GOMES Andreacutea Rodrigues et al

Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

2010Outros

37 GOMES Regina Kelly Guimaratildees

Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede e fatores associados em pacientes transplantados renais em Fortaleza-CE

2014Outros

38 GOLDWASSER Rosane et al

Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

39 GUIMARAES Maacutercio Martins de Queiroz ROCCO Joseacute Rodolfo

Prevalecircncia e prognoacutestico dos pacientes com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica em um hospital universitaacuterio

2006Scielo

40 GUIMARAES Munick Paula

Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico

2011Outros

41 HOLANDA Marcelo Alcacircntara

Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014Outros

72

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 42 HOLFF Fabriacutecia Cristina

Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia

2008Outros

43 JERRE George et al

Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

44 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute

Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva

2007Scielo

45 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo

Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM

2013Lilacs

46 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

2012Outros

47 MACHADO Ayanne Cris

Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

2013Outros

48 MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo Carlos

Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

2013Outros

49 MATARUNA Patriacutecia Cristina de Castro

Pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica 2011Outros

50 MELO Cristiane Ribeiro de

An educative intervention for the health-care workers to prevent ventilator-associated pneumonia

2008Outros

51 MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA Carlos Santos OLIVEIRA Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva Teixeira de VERAS Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

2014Outros

52 MORAIS Teresa Maacutercia Nascimento de et al

A importacircncia da atuaccedilatildeo odontoloacutegica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

2008Scielo

53 MORITZ Rachel Duarte et al

Anaacutelise das UTIs do Estado de Santa Catarina e avaliaccedilatildeo do perfil dos pacientes internados nesses setores

2010Outros

54 NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

2007Outros

73

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 55 NEMER Seacutergio Nogueira BARBAS Carmen Siacutelvia Valente

Paracircmetros preditivos para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Outros

56 OLIVEIRA Sidnei Antocircnio MARQUES Isaac Rosa

Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

2007Outros

57 OLIVEIRA Adriana Cristina de KOVNER Christine Tassone SILVA Rafael Souza da

Infecccedilatildeo hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitaacuterio brasileiro

2010Scielo

58 PADOVEZE M C Dantas S R P E amp Almeida V A

Infecccedilotildees hospitalares em UTI 2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

60 PEREIRA Milca Severino et al

A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

2005Scielo

61 PEREIRA Pacircmela Camila et al

Desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica comparaccedilatildeo entre pressatildeo de suporte e tubo Tndashuma revisatildeo de literatura

2013Outros

62 POMBO Carla Mocircnica Nunes ALMEIDA Paulo Ceacutesar de RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

63 PORTO Talita Padilha SILVA Francielle Maciel

A seguranccedila do paciente pediaacutetrico por meio da higienizaccedilatildeo das matildeos e da identificaccedilatildeo do paciente

2010Outros

64 PRIMO Dione Maria da Conceiccedilatildeo

Assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da Pneumonia Associada agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica-PAVM

2007Outros

65 VASCONCELOS

Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

74

Amanda Michele vasco

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

66 VICTORINO Ceacutelia Jurema Aito

Planeta aacutegua morrendo de sede uma visatildeo analiacutetica na metodologia do uso e abuso dos recursos hiacutedricos

2007Outros

67 VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

2009Outros

68 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido

2002Scielo

69 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al

Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario 2010BDENF

70 Raduenz Anna Carolina Hoffmann Priscila Radunz Vera Marcon Dal Sasso Grace Teresinha Alves Maliska Isabel Cristina Beryl Marck Patricia

Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica

2010BDENF

71 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al

Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

2012Scielo

72 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos

Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial

2006Outros

73 SELIGMAN Renato et al

Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Scielo

74 SILVA Sabrina Guterres NASCIMENTO Eliane Regina Pereira SALLES Raquel Kuerten

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

2014Scielo

75 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al

Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Scielo

76 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R

Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer 2010Outros

77 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF

Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Outros

78 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Outros

79 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques

O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI 2012Outros

80 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos

Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

75

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(conclusatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

81 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando

Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Scielo

82 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo

Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva 2002Lilacs

83 WAGNER Bruna Vanessa et al

O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Conforme mostra a tabela 1 e para integrar a amostra deste trabalho foram

selecionados 83 artigos com seus respectivos autores tiacutetulos ano de publicaccedilatildeo e

base de dados

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1 Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

BARBAS Carmen Siacutelvia

Valente et al2014

Avaliar caracteriacutesticas particulares dos diferentes ventiladores de acordo com os recursos e as necessidades de sua unidade Ventiladores com recursos baacutesicos Apresentam um ou mais modos baacutesicos sem curvas Em sua maioria satildeo ventiladores utilizados para transporte de pacientes em VM Ventiladores com recursos baacutesicos com curvas Apresentam os modos baacutesicos de ventilaccedilatildeo (VCV PCV SIMV e PSV) e curvas baacutesicas de ventilaccedilatildeo (volume fluxo e pressatildeo) Ventiladores com curvas e recursos avanccedilados de ventilaccedilatildeo Apresentam aleacutem dos modos baacutesicos e das curvas baacutesicas modos avanccedilados como modos com duplo controle (PRVC por exemplo) modos diferenccedilados para ventilaccedilatildeo espontacircnea (como PAV-plus NAVA) e formas avanccediladas de monitorizaccedilatildeo (como medida de trabalho P 01 PImax capnometria volumeacutetrica e calorimetria indireta)

76

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continuaccedilatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

WAGNER Bruna Vanessa et al

O cuidado deve ser norteado por princiacutepios cientiacuteficos o que exige dos enfermeiros mudanccedilas nas formas de pensar ser e agir diante das exigecircncias e requisitos da praacutetica assistencial

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jaqueline Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

PEREIRA Milca Severino et al

Caminha-se para um novo fazer de Enfermagem com modelos de cuidados mais seguros

5 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo

Carlos

O enfermeiro tem que estar preparado para cuidar dos pacientes na unidade de terapia intensiva pois estes pacientes natildeo desejam mais serem submetidos simplesmente agrave cura querem ser tratado como gente partilhar e interagir nos cuidados para alcanccedilar um bem viver

6 Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

FERNANDES Antocircnio Tadeu

O enfermeiro organiza o plano de cuidado assistencial e gerencia a atividade dos auxiliares e teacutecnicos prestando cuidado aos pacientes Muitas vezes exerce um controle social sobre os doentes na manutenccedilatildeo da ordem e disciplina concedida pelos meacutedicos ou pela proacutepria instituiccedilatildeo

7Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da De acordo com Leite (2009 p5) em se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em agravos ao paciente Este autor enfatiza que ldquoos cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de ventilaccedilatildeo artificial

77

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais

cuidados da assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

(continuaccedilatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

8 Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

RODRIGUES Yarla Cristine

Santos Jales et al

Tendo em vista o elevado nuacutemero de pacientes internados em UTI que estatildeo em uso de VM eacute de suma importacircncia que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes agrave monitorizaccedilatildeo dos paracircmetros ventilatoacuterios e dos alarmes agrave mobilizaccedilatildeo agrave remoccedilatildeo de secreccedilotildees ao aquecimento e agrave umidificaccedilatildeo dos gases inalados bem como ao controle das condiccedilotildees hemodinacircmicas do paciente visando a minimizar os efeitos adversos

9 Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

CARVALHO Carlos Roberto

Ribeiro de JUNIOR Carlos

Toufen FRANCA

Suelene Aires

As caracteriacutesticas da curva de fluxo nos modos espontacircneos (pico e duraccedilatildeo) satildeo determinadas pela demanda do paciente O comeccedilo e o final da inspiraccedilatildeo satildeo normalmente minimamente afetados pelo tempo de resposta do sistema de demanda (vaacutelvulas) Poreacutem em casos de alta demanda (por parte do paciente) o retardo na abertura da vaacutelvula inspiratoacuteria pode gerar dissincronia paciente-ventilador

10 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Outras aplicaccedilotildees cliacutenicas devem ser cuidadosamente avaliadas para que o atraso na intubaccedilatildeo natildeo aumente a mortalidade nesses pacientes Alguns protocolos estatildeo disponiacuteveis na literatura mas o julgamento cliacutenico e conhecimento dos recursos disponiacuteveis pela equipe bem treinada sao fundamentais para o sucesso da ventilaccedilatildeo nao invasiva

11 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Os ventiladores disponiacuteveis Bi-levels intermediaacuterios e microprocessados utilizados em UTI tecircm muitas diferenccedilas que podem impactar nos resultados Funccedilatildeo VNI atualmente disponiacutevel nos ventiladores das UTIs foi desenvolvida com objetivo de minimizar o impacto de vazamentos e otimizar a interaccedilatildeo com o paciente em todas as fases do ciclo ventilatoacuterio Ventiladores como o Nellcor Puritan Bennett 840 Siemens Servo 300 e Drager evita II e IV demonstraram menor atraso no tempo de disparo e pressurizaccedilatildeo em relaccedilatildeo a outros equipamentos

12 Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais

CUNHA Sergio da

A ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva por sua vez pode ser conduzida com o uso de dispositivos que natildeo invadem a traqueia tais como mascaras faciais mascaras nasais ou capacetes caracterizando a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva ou atraveacutes de tubos traqueais na ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

78

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Fonte Proacuteprio autor

Na tabela 2 destacamos 13 artigos selecionados com as informaccedilotildees pertinentes

que destacaram de modo a identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave

ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem

conforme objetivo proposto Diante do exposto encontramos poucos trabalhos

publicados que retratam sobre as principais caracteriacutesticas relacionadas a

ventiladores mecacircnicos assim encontramos um acervo tambeacutem um pouco maior

com publicaccedilotildees referentes ao cuidado de enfermagem com a VM

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE

Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea

Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Salientam a importacircncia dos registros de enfermagem no prontuaacuterio informando que os mesmos devem incluir a declaraccedilatildeo dos problemas frequentemente referidos pelos pacientes os diagnoacutesticos de enfermagem os tratamentos e as respostas tanto agrave assistecircncia meacutedica como agrave de enfermagem expressando o reflexo da avaliaccedilatildeo perioacutedica do paciente

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

13 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel

de Mendonccedila

Quanto ao ventilador a equipe de enfermagem centraliza o cuidado principalmente na atenccedilatildeo com circuitos umidificadores e filtros externos Contudo manteacutem certo afastamento do respirador propriamente dito Geralmente natildeo participa da definiccedilatildeo da modalidade ventilatoacuteria e talvez por isso limite a sua atuaccedilatildeo no controle dos paracircmetros e ajustes de alarmes

79

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

(continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SILVA Leandra

Terezinha Roncolato

da et al

Algumas medidas analisadas satildeo atividades realizadas rotineiramente pela enfermagem dentro da unidade o que aponta a necessidade de avaliaccedilatildeo sistemaacutetica que envolve aleacutem do processo educativo questotildees relacionadas agrave supervisatildeo e ao gerenciamento do cuidado na unidade uma vez que as normas embora instituiacutedas nem sempre foram incorporadas agrave praacutetica cliacutenica Outras estrateacutegias educativas devem ser discutidas e implementadas pela equipe de sauacutede dessas unidades A utilizaccedilatildeo de indicadores pode ser incorporada enquanto medida uacutetil para avaliaccedilatildeo da qualidade dos serviccedilos prestados

3 Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira

EF

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a criaccedilatildeo de um protocolo de medidas baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo denominada bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle - por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

4 Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

SILVA Sabrina

Guterres da NASCIMENTO Eliane

Regina Pereira do SALLES Raquel

Kuerten de

Entretanto aplicar os protocolos na praacutetica assistencial eacute um desafio pois estudos sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em conjunto com a equipe e que todos os envolvidos tenham motivaccedilatildeo permitindo a avaliaccedilatildeo da assistecircncia realizada e a criaccedilatildeo das metas propedecircuticas esclarecidas Normalmente tecircm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados eles reuacutenem um pequeno grupo de intervenccedilotildees que quando implementadas em conjunto resultam em melhorias na aacuterea Diferente dos protocolos convencionais existentes nos bundles onde nem todas as formas de tratamento implantadas necessitam estar inclusas assim o objetivo natildeo eacute ser uma referecircncia mas ser um conjunto pequeno e simples das praacuteticas baseadas nas evidecircncias existentes que quando executadas de forma coletiva melhoram os resultados dos pacientes A decisatildeo de qual intervenccedilatildeo incluir no bundle deve ter custo facilidade de implantar e adesatildeo das medidas

80

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

5 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS

Amanda Michele vasco

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

6 Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica

GOLDWASSER Rosane

et al

A retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute uma medida importante na terapia intensiva A utilizaccedilatildeo de diversos termos para definir este processo pode dificultar a avaliaccedilatildeo de sua duraccedilatildeo dos diferentes modos e protocolos e do prognoacutes-tico Por esse motivo eacute importante a definiccedilatildeo precisa dos termos

7 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de

Moraes

A concepccedilatildeo deste trabalho pretende prevecirc que a assistecircncia de enfermagem seja pautada na avaliaccedilatildeo do paciente e que este dados forneccedilam instrumentos para que o diagnoacutestico de enfermagem seja identificado para que a partir disto metas sejam definidas para selecionar as intervenccedilotildees mais apropriadas agrave situaccedilatildeo especifica do paciente A elaboraccedilatildeo de uma ficha do algoritmo e sua aplicabilidade em uma unidade de terapia intensiva nesta cidade provecirc um guia que vem facilitando o processo de enfermagem e contribuindo para garantir boa qualidade de cuidados de enfermagem

8 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

A praacutetica baseada em evidecircncias (PBE) eacute a aplicaccedilatildeo sistemaacutetica da melhor evidecircncia disponiacutevel para a avaliaccedilatildeo de opccedilotildees e tomada de decisatildeo no cuidado do paciente e cenaacuterio poliacutetico Sua principal caracteriacutestica eacute o uso da evidecircncia cientiacutefica nas decisotildees do cuidado reconhecendo a experiecircncia cliacutenica como necessaacuteria mas natildeo o suficiente fornecer o melhor cuidado possiacutevel

9 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline

Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Para o julgamento cliacutenico a enfermagem se alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados Para a etapa de avaliaccedilatildeo eacute utilizado pelos enfermeiros um instrumento de registro no formato de checklist

81

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

10 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF

Eacute recomendaacutevel que a unidade do estudo mantenha a avaliaccedilatildeo do resultado de suas accedilotildees como medida para o cuidado seguro e que novos estudos dessa natureza sejam realizados permitindo identificar o comportamento de outros grupos que trabalham com a prevenccedilatildeo da PAV

11 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos

BASTIAN Joatildeo Carlos

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em unidade de terapia intensiva visa ao atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida Eacute fundamental a adoccedilatildeo de protocolos assistenciais que contemple a magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vista a melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

12 Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

MACHADO Ayanne Cris

eacute fundamental a implantaccedilatildeo de protocolos de higiene no ambiente hospitalar principalmente em UTIs com teacutecnicas e ferramentas adequadas bem como a implantaccedilatildeo de um meacutetodo de avaliaccedilatildeo das condiccedilotildees da cavidade bucal no momento da internaccedilatildeo para que a equipe de enfermagem possa estabelecer as metas e planejar a assistecircncia para que se tenham paracircmetros de evoluccedilatildeo da mesma

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 3 destacamos 11 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que destacaram de modo a verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos

enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia Diante do exposto

encontramos poucos trabalhos publicados que se referem sobre as formas de

avaliaccedilatildeo Portanto diante da pesquisa realizada verificamos que a aplicaccedilatildeo de

protocolos check list e bundles Bem como conhecimento cientiacutefico e praacutetica no

ambiente da UTI satildeo fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida

do paciente Que esta pesquisa possa servir de exemplo para novas pesquisas

acerca do tema

82

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

1 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B

Ribeiro de Moraes

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

2 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

O propoacutesito desse estudo avaliar a participaccedilatildeo da enfermagem na produccedilatildeo das evidecircncias cientiacuteficas sobre praacuteticas de prevenccedilatildeo da PAVM alguns aspectos merecem atenccedilatildeo considerando sua participaccedilatildeo ativa no cuidado do paciente hospitalizado na UTI como na aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees respiratoacuterias higienizaccedilatildeo bucal e posicionamento do paciente no leito Em adiccedilatildeo o envolvimento da equipe eacute de suma relevacircncia com vistas ao controle das infecccedilotildees hospitalares

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jacqueline

O bom funcionamento da UTI natildeo estaacute garantido somente pelos equipamentos mais tambeacutem pelo potencial humano Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline Daiane

ROSADO Fernanda Menezes

No plano de cuidados individualizados a avaliaccedilatildeo de enfermagem investiga mudanccedilas no estado de sauacutede do indiviacuteduo certifica se todos os dados do histoacuterico de enfermagem satildeo exatos e estatildeo completos determina se os diagnoacutesticos de enfermagem estatildeo solucionados ou ocorreram novos problemas verifica se os resultados estatildeo sendo alcanccedilados e as accedilotildees satildeo adequadas e examina a forma com que o plano de cuidados foi implementado identificando fatores que afetaram ou contribuiacuteram para o sucesso do plano

5 Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

FARACO Michel Maximiano

O emprego da VM eacute uma decisatildeo meacutedica sendo de sua responsabilidade a escolha dos paracircmetros respiratoacuterios necessaacuterios para o iniacutecio do tratamento Entretanto eacute a equipe de enfermagem em seus cuidados ininterruptos e vigilacircncia constante que participa ativamente na continuidade da terapia implementada Ao enfermeiro cabe o conhecimento sobre a funccedilatildeo e as limitaccedilotildees dos modos ventilatoacuterios as causas de desconforto respiratoacuterio e assincronia com o ventilador e manejo adequado a fim de proporcionar atendimento de alta qualidade centrado no paciente com reconhecimento imediato dos problemas e a accedilatildeo para intervir na anguacutestia respiratoacuteria aguda dispneia aumento do trabalho ventilatoacuterio e prevenccedilatildeo de EA

83

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

6 Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio

FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Sabemos que inuacutemeros fatores podem contribuir para que o paciente tenha PAVM como vimos na literatura Poreacutem mesmo natildeo podendo afirmar que a pneumonia ocorreu devido ao uso inadequado dos passos na realizaccedilatildeo dos cuidados nos pacientes com VM estamos convictos de que a falta de diretrizes satildeo fatores que sinalizam o risco para que esses pacientes desenvolvam PAVM e mesmo para aqueles que por outras razotildees natildeo tiveram pneumonia

7 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF Os pesquisadores recomendam que o posicionamento de

45deg para indiviacuteduos em ventilaccedilatildeo mecacircnica deve tornar-se praacutetica comum no cenaacuterio da UTI pois esse cuidado reduz significativamente a incidecircncia de PAV em relaccedilatildeo ao paciente posicionado em decuacutebito dorsal e horizontal

8 Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

GOMES Andreacutea Rodrigues et al O manuseio dos equipamentos e o cuidado como

paciente deve entretanto seguir padrotildees estipulados nos regulamentos da instituiccedilotildees de sauacutede e entidades reguladoras entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicaccedilotildees causadas pela Ventilaccedilatildeo Mecacircnica nos pacientes em UTI

9 Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados influecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da Os resultados apontam para o principal fator identificado

pelos profissionais de enfermagem como influente na prestaccedilatildeo de um cuidado aos pacientes dependentes de assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados a infraestrutura que se expressa atraveacutes do ambiente das dificuldades com os recursos tecnoloacutegicos da carecircncia de insumos especiacuteficos para o paciente criacutetico da ausecircncia de protocolos norteadores da pressatildeo assistencial e particularmente pela falta do investimento em seguranccedila

10 Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA

Carlos Santos OLIVEIRA

Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva

Teixeira de VERAS Joelna

Eline Gomes Lacerda de

Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Relativamente agraves dificuldades dos profissionais nos cuidados ao utente em VM foram identificadas falta de conhecimento e seguranccedila tempo insuficiente para aprender e falta de oportunidade Com este estudo reforccedila-se a necessidade do profissional que interveacutem junto de utentes em estado criacutetico ampliar seu conhecimento a fim de oferecer assistecircncia qualificada sendo essencial a formaccedilatildeo permanente em serviccedilo Deste modo estudos com amostras maiores devem ser realizados de forma a promover evidecircncias cientiacuteficas abrangentes e ampliar o conhecimento acerca da temaacutetica reduzindo os riscos e agravamentos ao utente em suporte ventilatoacuterio invasivo

84

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

11 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

As autoras citadas comentam acerca das complicaccedilotildees decorrentes de iatrogenias ao cuidado direto com o paciente em uso de ventilaccedilatildeo mecacircnica e afirmam que satildeo duas as medidas fundamentais para preveni-las a presenccedila de profissionais experientes para o cuidado de pacientes graves e dependentes e a necessidade de melhor capacitaccedilatildeo da equipe como um todo

12 Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

OLIVEIRA Sidnei Antocircnio

MARQUES Isaac Rosa

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees necessaacuterias

13 Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

POMBO Carla Mocircnica Nunes

ALMEIDA Paulo Ceacutesar

RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

As UTI satildeo fontes de atenccedilatildeo especializada a pacientes criacuteticos e contam com equipes multidisciplinares capacitadas experientes que satildeo apoiadas pela Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar dos hospitais Dessa forma ao refletirmos sobre o agir do profissional que faz intensivismo nos veio a inquietaccedilatildeo em descobrirmos se esse profissional teve ou natildeo uma formaccedilatildeo suficiente para praacutetica da prevenccedilatildeo da PAVM

14 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS Amanda Michele

vasco

No estudo como resultado fica notoacuteria a existecircncia de avanccedilos tecnoloacutegicos nos estudos da assistecircncia ao paciente com PAV e que os mesmos facilitam o processo de cuidado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos Por fim conclui-se que devido aos avanccedilos e tecnologias observados nas UTIrsquos faz-se necessaacuterio profissional capacitado para utilizar as inovaccedilotildees presentes em tal ambiente

15 Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Na maioria dos protocolos de prevenccedilatildeo da PAVM disponiacuteveis na literatura a educaccedilatildeo da equipe de sauacutede eacute niacutevel de evidecircncia 1 e grau de recomendaccedilatildeo A Jaacute a compreensatildeo da extensatildeo do problema e o conhecimento dos cuidados de prevenccedilatildeo passam a ser fatores motivadores para a equipe de sauacutede Como a maioria dos cuidados de prevenccedilatildeo tem um foco nas accedilotildees de enfermagem ressalta a importacircncia das enfermeiras dominarem esse conhecimento

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 4 destacamos 15 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que se destacaram de modo a verificar os principais aspectos dos

cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI e que utilizam a VM

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Diante do exposto encontramos um maior nuacutemero de trabalhos publicados

referentes a este cuidado de enfermagem aos pacientes na UIT com VM no entanto

a literatura mostra que nem sempre os protocolos e outros meacutetodos de avaliaccedilatildeo

estatildeo sendo praticados de fato para que a prevenccedilatildeo da pneumonia prevaleccedila com

qualidade e seguranccedila ao paciente Diante da pesquisa realizada podemos dizer

que toda equipe que pratica a assistecircncia na UTI em especial aos enfermeiros

detentores do conhecimento cientiacutefico e da experiecircncia no ambiente da UTI satildeo

fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida do paciente Que esta

pesquisa venha despertar novos conhecimentos e novas pesquisas acerca do tema

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5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

O presente trabalho concluiu segundo os objetivos da pesquisa no melhor

entendimento do tema e mostrou o quanto o profissional enfermeiro deve estar

presente fazendo melhorias para prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas agrave VM

Portanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro na UTI com os pacientes com VM visa ao

atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e

anaacutelise dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma concepccedilatildeo

humanista voltada para a qualidade e seguranccedila do paciente A enfermagem se

alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se

estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de

enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento

de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por

finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de

atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar

os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove

um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir

a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica

do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e

conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees

gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que

preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees

necessaacuterias

Se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais

sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em

agravos ao paciente ldquoOs cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes

no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo

constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade

de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam

realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos

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adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de

cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de

ventilaccedilatildeo artificial

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a

criaccedilatildeo de um protocolo denominado ldquoBundle da ventilaccedilatildeordquo com medidas

baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os

pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia

de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo O ldquoBundle de prevenccedilatildeo de pneumonia

associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnicardquo possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo

da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a

avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera

de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra

indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle

- por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se

considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e

comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

Contudo os indicadores da qualidade eacute a higidez do cliente a qual conduzem ao

bem estar do paciente no aspecto fiacutesico mental e espiritual Acredita-se que a

atuaccedilatildeo de enfermagem pode ser favorecida pela implementaccedilatildeo de um instrumento

de avaliaccedilatildeo de enfermagem que oriente os profissionais caso o cliente admitido na

UTI apresente ou natildeo fatores de risco e que estes sejam evitados

Diante do estudo realizado eacute de fundamental importacircncia a criaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de

protocolos assistenciais baseado nas recomendaccedilotildees vigentes que contemplem a

magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vistas a

melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo

complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

Esta pesquisa reforccedila que as instituiccedilotildees voltadas para assistecircncia agrave sauacutede devem

se empenhar em promover transformaccedilotildees associadas no que diz respeito agrave

inserccedilatildeo de novas tecnologias e melhorias que visem evoluccedilatildeo na qualidade dos

trabalhos prestados trazendo seguranccedila agilidade e manejo do trabalho da equipe

de enfermagem

Diante disso a enfermagem se encontra frente a um desafio que leva a rever seus

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processos de atividades diaacuterias por isso ela pode ajudar de maneira mais

fundamentada tendo como objetivo principal a prestaccedilatildeo de atividade de maneira

individual e assim instituir a diferenccedila na assistecircncia de qualidade

Acredita-se que este estudo poderaacute contribuir para novas discussotildees a despeito da

praacutetica assistencial uma vez que o conhecimento associado agrave adesatildeo das

intervenccedilotildees de caraacuteter preventivo satildeo a base para qualidade do cuidado

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REFEREcircNCIAS AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral J bras pneumol Satildeo Paulo v 35 n 11 p 1116-1124 Nov 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132009001100010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jul 2015

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GUIMARAES Munick Paula Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico 2011 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado) Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia 2011 Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1234567892817gt Acesso em 03 jun 2015 HOLANDA Marcelo Alcacircntara Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014 Disponiacutevel em lthttpsxlungnetmanual-de-vmmodos-ventilatorios-basicosgt Acesso em 01 Jul 2015 HOLFF Fabriacutecia Cristina Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia 2008 Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Medicina Cliacutenica Meacutedica Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1018313532gt Acesso em 03 de jul 2015 JERRE George et al Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica J bras pneumol Satildeo Paulo 2007 v 33 supl 2 p 142-150 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132007000800010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jun 2015 KOERNER RJ Contribution of endotracheal tubes to the pathogenesis of ventilador-associated pneumonia J Hosp Infect London v35 n 2 p 83-99 feb 1997 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva Rev bras ter intensiva 2007 Satildeo Paulo v 19 n 3 p 342-347 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2007000300013amplng=enampnrm=isogt Acesso em 26 jun 2015 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM J bras neurocir 23(4)281-287 2013 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi-binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahiahxisampsrc=googleampbase=LILACSamplang=pampnextAction=lnkampexprSearch=699471ampindexSearch=IDgt Acesso em 21 jun 2015 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in- fluecircncias no cuidado da enfermagem Marli da Luz 2012 89f 30 cm Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Enfermagem) ndash Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2012 Disponiacutevel em lthttpwww2uniriobrunirioccbsppgenfarquivosdissertacoes-arquivodissertacoes-2012marli-da-luzgt Acesso em 03 jul 2015 MACHADO Ayanne Cris Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de

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mecacircnica Rev enferm UFPE on line Recife 9(5)7902-9 maio 2015 Disponiacutevel em lt105205r euol6121-57155-1-ED0905201521gt Acesso em 03 jun 2015

Page 8: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

RESUMO Introduccedilatildeo Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da qualidade agrave sauacutede As unidades de terapia intensiva (UTI) vinham da necessidade de evoluccedilatildeo e destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe multidisciplinar Objetivos Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem Verificar quais os meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na unidade de terapia intensiva com pneumonia Verificar os principais cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica Meacutetodo Pesquisa bibliograacutefica Foram encontrados nos banco de dados do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Resultados Encontradas 297 publicaccedilotildees que apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 80 Da amostra 06 eacute da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados 2 e 46 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontrados 39 publicaccedilotildees que estatildeo de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Conclusatildeo Os estabelecimentos voltados para a sauacutede estatildeo cada vez mais se empenhando para realizar mudanccedilas pertinentes no que diz respeito agrave implantaccedilatildeo de novas tecnologias e avanccedilos que visem agrave melhoria da qualidade dos serviccedilos prestados trazendo agilidade seguranccedila e manejo do trabalho da equipe de enfermagem Diante disso a enfermagem se vecirc frente a um novo desafio que leva a repensar os seus processos de trabalho por isso ela pode contribuir de forma mais efetiva tendo como foco necessidades do paciente Palavras-chave Ventilaccedilatildeo mecacircnica Pneumonia Cuidados Enfermagem

ABSTRACT Introduction One of the most valuable assets that a human being has is health the search for lifestyle of healthy living and maintaining the vital condition is an indispensable need for the balance of health and disease Hospital infection has been demonstrated with one of the most important risks to inpatient justifying their inclusion in quality health performance indicators The intensive care units (ICU) came from the need for evolution and dexterity is mechanical or human resources for the care of patients who are critically ill and require attention of the entire multidisciplinary team Objectives To identify the main characteristics related to mechanical ventilation as well as the main care of nursing care Check that the assessment methods used by nurses to patients admitted to the intensive care unit with pneumonia Check the main nursing care to the patients admitted to the intensive therapy using mechanical ventilation Method Literature search Were found in the Scielo database (Scientific Electronic Library online) Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences) MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and the Nursing Database (BDENF) Results Found 297 publications that after the analysis and application of inclusion criteria resulted in 80 Of the sample 06 is the Lilacs database Medline has found no publication 26 of the database Scielo BDENF were found of 246 were resulting from the advanced search on other grounds such as Google Scholar Selection searched found 39 publications that are consistent with the goals of this research Conclusion Establishments facing health are increasingly striving to make relevant changes with regard to the implementation of new technologies and advancements that aim to improve the quality of services bringing agility security and management of team work nursing Thus nursing is faced with a new challenge which leads to rethink their work processes so it can contribute more effectively focusing on patient needs

Keywords Mechanical ventilation Pneumonia Care Nursing

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 ndash Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012 32

Quadro 2 - Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos 38

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame 44

Quadro 4 - Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM 46

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave

assistecircncia agrave sauacutede

50

Quadro 6 ndash Prevenccedilatildeo para pneumonia 51

Quadro 7 ndash Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia

associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados

58

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa 69

Tabela 2 Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais

caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

75

Tabela 3 Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na

UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

78

Tabela 4 Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI

que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto

82

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMIB Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira

ATSIDSA American Thoracic Society Infectious Diseases Society of America

ANVISA Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria

AHRQ Agency for Heal Thcare Research amp Quality

BDENF Base de Dados de Enfermagem

BAL Lavabo Alveolar

CCIH Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

CTI Centro de Terapia Intensiva

CVC Cateter Venoso Central

CMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada

CUFF Controle da Pressatildeo do Balatildeo

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CPAP Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo contiacutenua nas Vias Aeacutereas

DC Deacutebito Cardiacuteaco

DPOC Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica

EEUU Estados Unidos da Ameacuterica do Norte

FBP Fiacutestula Broncopleural

Hb Hemoglobina

IH Infecccedilatildeo Hospitalar

INT Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

ITO Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

IRpA Insuficiecircncia Respiratoacuteria Aguda

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MS Ministeacuterio da Sauacutede

NNISS National Nosocomial Infections Surveillance System

NAVA Neurally Adjusted Ventilatory Assisted

OMS Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede

PAVM Pneumonia Associada a Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

PSV Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo Suporte

PSB Broncoscoacutepico Escovado Protegido

PNM Pneumonia

PE Processo de Enfermagem

PNSP Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

PEEP Pressatildeo Positiva Expiratoacuteria Final

QEA Aspirado Traqueal Quantitativo

RDC Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada

REBRAENSP Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

PIC Pressatildeo Intracraniana

SCIELO Scientific Electronic Library Online

SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

SVD Sonda Vesical de Demora

SDR Siacutendrome do Desconforto Respiratoacuterio

SIMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria intermitente Sincronizada

SARA Siacutendrome da Anguacutestia Respiratoacuteria

TT Tubo T

TOT Tubo Orotraqueal

TQT Traqueostomia

TVP Trombose Venosa profunda

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

VNI Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva

VMI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva

VMNI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica natildeo Invasiva

LISTA DE SIacuteMBOLOS

ordm Indicador Ordinaacuterio Masculino

Nuacutemero

XXI Algarismo Romano

` Apoacutestrofe

PaO2 Pressatildeo Parcial de Oxigecircnio

CaO2 Pressatildeo Parcial de gaacutes carbocircnico

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 25

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO 29

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 29

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR 31

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 33

231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 36

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo 37

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte 39

234 Novas modalidades respiratoacuterias 40

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica 40

236 Desmame ventilatoacuterio 43

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 45

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico 45

242 Fisiopatologia 48

243 Fatores de risco 50

244 Incidecircncia 51

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA 53

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo 56

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva 56

253 Profilaxia da trombose venosa profunda 56

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica 57

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA 59

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM 60

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA61

281 Definiccedilatildeo e conceito 61

3 METODOLOGIA 67

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 69

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS87

REFEREcircNCIAS 91

25

1 INTRODUCcedilAtildeO

Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo

de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade

indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila (VICTORINO 2007) O homem eacute

vulneraacutevel a inuacutemeros fatores que podem afetaacute-lo e colocar a sua vida em risco

podendo causar danos irreversiacuteveis entre outras situaccedilotildees de maior ou menor

complexidade Um dos danos que afeta a sauacutede eacute a infecccedilatildeo hospitalar (IH)

(BERALDO 2008)

A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao

paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da

qualidade agrave sauacutede O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) define a IH em acircmbito nacional

como a infecccedilatildeo adquirida depois da admissatildeo que se manifesta durante a

internaccedilatildeo e pode ser tambeacutem apoacutes a alta hospitalar do paciente a IH pode estar

relacionada agrave internaccedilatildeo ou a procedimentos hospitalares (LINS PONTES

DAMIAN 2013 CAcircNDIDO 2012)

Portanto a assistecircncia agrave sauacutede do paciente deve ser independente da prevenccedilatildeo

da proteccedilatildeo tratamento ou da reabilitaccedilatildeo dessa forma o olhar para o paciente

deve ser integral e natildeo holiacutestico que natildeo se fragmenta para receber atendimento

em partes Sabemos que as IH existem por diversos fatores e todas as condutas de

como reduzir as infecccedilotildees intervenccedilotildees nas situaccedilotildees de surtos e manter sob

controle as infecccedilotildees por meio de um trabalho feito em equipe Vale ressaltar que

as IH natildeo eacute qualquer doenccedila infecciosa mas de fato ela pode ocorrer da evoluccedilatildeo

das praacuteticas e condutas assistenciais realizadas pelos profissionais de sauacutede para

tanto eacute indispensaacutevel que a organizaccedilatildeo invista em recursos humanos no sentido

de minimizar procedimentos e aprimorar e aplicar normas e rotinas baseadas em

evidecircncias (PEREIRA 2005)

O que pode de iniacutecio representar algo simples e trataacutevel pode alterar todo o quadro

da sauacutede pois e provado que as infecccedilotildees hospitalares atuam de forma evidente

sobre o tempo de hospitalizaccedilatildeo taxa de morbimortalidade repercutindo de forma

importante no acreacutescimo de custos principalmente o consumo de antibioacuteticos

26

despesas com medidas de precauccedilotildees de contato e exames laboratoriais

(ANDRADE ANGERAMI 1999 ANDRADE LEOPOLDO HAAS 2006)

A frequecircncia da IH ocorre entre pacientes internados nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) ambiente mais exposto ao risco de infecccedilatildeo a julgar sua condiccedilatildeo

cliacutenica e os tambeacutem pelos variados tipos de procedimentos invasivos realizados Eacute

importante evidenciar que pacientes internados na UTI tecircm entre cinco a dez vezes

mais capacidade de adquirir um IH que pode demonstrar cerca de 20 do total de

infecccedilotildees de um hospital O risco de infecccedilatildeo eacute equivalente agrave magnitude da doenccedila

das condiccedilotildees de nutriccedilatildeo e imunoloacutegicas do paciente ao periacuteodo de internaccedilatildeo

qualidade dos procedimentos diagnoacutesticos eou terapecircuticos entre outras situaccedilotildees

(OLIVEIRA KOVNER SILVA 2010 FRANCISCO 2009)

Entre as infecccedilotildees estaacute a pneumonia hospitalar cuja procedecircncia eacute bacteriana e seu

foco satildeo as vias aeacutereas inferiores Ela costuma ser diagnosticada apoacutes 72 horas de

internaccedilatildeo (FERNANDES et al 2000 FEIJOacute COUTINHO 2005)

O uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um dos principais fatores para o desenvolvimento

da pneumonia hospitalar (AMARAL CORTEZ SILVA 2009 FEIJOacute COUTINHO

2005) Dados do National Nosocomial Infections Surveillance System (NNISS)

evidenciam que pacientes em uso contiacutenuo de ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM)

apresentam um risco de 6 a 21 vezes maior para pneumonia (BERALDO 2008

VIEIRA 2009)

Ao longo da uacuteltima deacutecada ocorreu um avanccedilo no que se refere prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) Diversos estudos

investigatoacuterios foram realizados para descobrir o impacto de medidas direcionadas agrave

reduccedilatildeo da incidecircncia da pneumonia hospitalar indicaram variadas formas pelas

quais a bacteacuteria atinge as vias aeacutereas inferiores A pneumonia hospitalar pode ser

resultado da aspiraccedilatildeo de microrganismos da orofaringe da inspiraccedilatildeo de aerossoacuteis

incluindo a propagaccedilatildeo por bacteacuterias ou menos repetidamente dissipaccedilatildeo

hematogecircnica partindo de algum foco distante ou deslocamento bacteriano sendo

este o acesso microbiano e depois do luacutemem do trato gastrintestinal (GARCIA

2007 MELO 2008 VIEIRA 2009)

No entanto a via mais comum para obtenccedilatildeo da doenccedila tanto hospitalar como a

comunitaacuteria permanece sendo por meio da inalaccedilatildeo de microrganismos viventes na

27

orofaringe Assim como a orofaringe o estocircmago tambeacutem apresenta uma ameaccedila

uma vez que o tubo gaacutestrico ou enteral eleva a probabilidade de colonizaccedilatildeo

microbiana da nasofaringe possibilitando desta forma que os microorganismos

migrem para o trato respiratoacuterio (BERALDO 2008 SANTOS 2006)

Assim segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

podemos dizer que a infecccedilatildeo por pneumonia hospitalar e seus principais fatores de

risco satildeo de forma a ser divididos em trecircs categorias tais como meios de

favorecimento de colonizaccedilatildeo da orofaringe eou estocircmago (uso de antimicrobianos

hospitalizaccedilatildeo em UTI presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica)

A PAVM tem sua definiccedilatildeo segundo a literatura como aquela que se desenvolve de

48 a 72 apoacutes a intubaccedilatildeo endotraqueal e inicio da VM Eacute classificada como precoce

quando ocorre ateacute 96 horas da intubaccedilatildeo e instituiccedilatildeo da VM e tardia quando se

iniciada apoacutes 96 horas da instalaccedilatildeo da VM Geralmente as PAVM tardias estatildeo

relacionadas a microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos como a P

aeruginosa Acinetobacter spp E S aureus resistente a oxacilina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007 GONCcedilALVES 2012

BERALDO 2008)

A presenccedila do tubo orotraqueal e apontado como um fator de risco para a PAVM

principalmente por afetar as defesas do hospedeiro e proporcionar que partiacuteculas

inspiradas tenham acesso as vias aeacutereas inferiores Tambeacutem acomete a eficaacutecia do

processo de tosse pois os pacientes quando entubados perdem a barreira natural

entre a orofaringe e traqueacuteia facilitando o acuacutemulo de secreccedilotildees acima do cuff que

podem ser aspiradas para as vias aeacutereas inferiores (KOERNNER 1997 apud

BERALDO 2008)

Vale ressaltar que os microrganismos da cavidade bucal satildeo de fato uma ameaccedila

aos pacientes criacuteticos especialmente aqueles em VM A condiccedilatildeo cliacutenica do

paciente dificulta a realizaccedilatildeo da higiene bucal de maneira adequada favorecendo o

crescimento microbiano assim como a formaccedilatildeo do biofilme Assim estaacute

comprometida a manutenccedilatildeo da sauacutede bucal nos pacientes criacuteticos que estatildeo

impossibilitados de realizar o autocuidado devido ao seu estado de inconsciecircncia

Diante disso vale afirmar que o tubo orotraqueal natildeo facilita o acesso a cavidade

28

bucal prejudicando a higienizaccedilatildeo (MACHADO 2013 SCHLESENER 2012)

Maneiras simples e rotineiras como a mudanccedila de decuacutebito do paciente ou a

elevaccedilatildeo da grade do leito podem acarretar na passagem do liquido condensado do

umidificador existentes nos circuitos do ventilador mecacircnico para o trato

respiratoacuterio Este fluiacutedo contaminado pode ser levado para dentro das vias aeacutereas ou

fluindo ateacute os nebulizadores da medicaccedilatildeo onde satildeo criados aerossoacuteis que chegam

aos alveacuteolos pulmonares (NEPOMUCENO 2007)

Com base nesse contexto o problema do estudo fica assim definido quais as

consequecircncias da assistecircncia de enfermagem nos pacientes internados na unidade

de terapia intensiva submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

Dessa forma caracterizando o tema proposto o objetivo geral desta pesquisa eacute

verificar na literatura as publicaccedilotildees sobre os cuidados e contribuiccedilotildees da

assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da pneumonia que decorre da ventilaccedilatildeo

mecacircnica nos pacientes em terapia intensiva Tendo como objetivos especiacuteficos

Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem

como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem verificar quais os

meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na

unidade de terapia intensiva com pneumonia verificar os principais cuidados de

enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica

O presente estudo descreve as evidecircncias cientiacuteficas em torno das praacuteticas de

prevenccedilatildeo de PAVM visando estreitar as lacunas do conhecimento e contribuir para

a melhoria da qualidade da assistecircncia de enfermagem Estes fatores e a relevacircncia

social cientiacutefica e profissional do tema justificam o desenvolvimento e o meu

interesse pelo tema desta pesquisa Quanto aos procedimentos metodoloacutegicos

trata-se de uma revisatildeo integrativa que vai reunir e sintetizar resultados de

pesquisas sobre o tema em questatildeo de maneira sistemaacutetica e ordenada

contribuindo para o aprofundamento do conhecimento sobre a assistecircncia de

enfermagem aos pacientes submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

29

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram da necessidade de evoluccedilatildeo e

destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes

que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe

multidisciplinar (VILA ROSSI 2002)

A UTI tem sua definiccedilatildeo pela AMIB (Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira)

conforme a resoluccedilatildeo ndeg7 da RDC de 24 de Fevereiro de 2010 como uma aacuterea

criacutetica que se destina agrave internaccedilatildeo dos pacientes em estado grave que necessitam

de prudecircncia profissional de maneira especializada e permanente materiais e

condutas meacutedicas especiacuteficas com ciecircncia necessaacuterias ao diagnoacutestico com

vigilacircncia e terapia (BORGES 2012)

Em 1947 a epidemia de poliomielite nos Estados Unidos da Ameacuterica do Norte (EEUU) e na Europa desencadeou a necessidade de estudos em suporte ventilatoacuterio o que levou ao desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais Em 1950 foram criadas as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos EEUU Peter Safar austriacuteaco que imigrou para os EEUU apoacutes a segunda guerra mundial foi o primeiro meacutedico intensivista (MORITZ et al 2010 p 52)

A autora ainda diz que a primeira UTI surgiu na cidade de Baltimore e em 1962 foi

criada a primeira disciplina de ldquomedicina de apoio criacuteticordquo na Universidade de

Pittsburgh Segundo Borges (2012) as UTIrsquos no Brasil surgiram na deacutecada de 60 e

70 a primeira UTI surgiu no ano de 1967 no dia 08 de fevereiro pelo Doutor Tufik

na cidade localizada no Rio de Janeiro com 16 leitos No Estado de Santa Catarina a

primeira UTI foi inaugurada em 1968 no Hospital Governador Celso Ramos em

Florianoacutepolis

As UTIrsquos satildeo indicadas ao atendimento de pacientes que se encontram em estado

criacutetico e risco elevado de morte no momento em que necessitam de uma atenccedilatildeo e

observaccedilatildeo ininterrupta dos meacutedicos e da enfermagem com presenccedila de

equipamentos e recursos especializados No ambiente de terapia intensiva as

ocorrecircncias de infecccedilotildees hospitalares satildeo mais frequentes e estatildeo relacionadas a

certas doenccedilas e a diversos fatores como a sondas nasogaacutestricas ou sondas

30

enterais que permitem a colonizaccedilatildeo de microorganismos nas vias aeacutereas

superiores possibilitando um maior risco de infecccedilotildees do trato respiratoacuterio

(PADOVEZE DANTAS ALMEIDA 2010)

Outro conceito do surgimento do setor de unidade de terapia intensiva surgiu no

conflito da Guerra da Crimeacuteia quando Florence Nightingale em Scutari (Turquia)

atendeu juntamente com 38 enfermeiras os soldados britacircnicos brutalmente feridos

na guerra sendo agrupados de forma isolados em espaccedilos e com padrotildees

preventivos para conter infecccedilotildees e epidemias como disenteria e teacutetano sendo

marcante a reduccedilatildeo de mortalidade nesta eacutepoca (FERNANDES 2011)

A incidecircncia de mortalidade nos pacientes em UTIrsquoS e com pneumonia hospitalar eacute

10 vezes maior do que pacientes que se encontram sem essa infecccedilatildeo Essa taxa eacute

maior para aqueles que se encontram colonizados pela bacteacuteria Pseudomonas

aeroginosa sendo responsaacutevel por 13 dos pacientes em precauccedilatildeo de contato

seguida pela Pseudomonas aureus (12) (WEY DARRIGO 2002)

Em UTIrsquos encontram-se pacientes com diversas patologias e comorbidades ndash

pacientes cliacutenicos e ciruacutergicos graves que necessitam de que sejam monitorizados e

com suporte de forma contiacutenua das funccedilotildees vitais Estes tipos de paciente

apresentam uma doenccedila ou condiccedilotildees cliacutenicas que os predispotildee a infecccedilatildeo

diversos deles satildeo admitidos infectados e diversos deles seratildeo submetidos a

diversos procedimentos invasivos com finalidade diagnoacutestica e terapecircutica

(PEREIRA PENTEADO MARCELO 2000)

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em UTI visa o atendimento do paciente de uma forma

holiacutestica onde inclui o diagnoacutestico intervenccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos

da enfermagem permeando a qualidade de vida (MAIA BASTIAN 2013) Seja na

UTI ou em outras aacutereas de atuaccedilatildeo da enfermagem o cuidar eacute eacutetico baseados no

conforto empenho pudor e interaccedilatildeo humana (DREYER ZUNIGAtilde 2005)

A equipe de enfermagem eacute composta de enfermeiros teacutecnicos de enfermagem e

auxiliares cabendo ao enfermeiro chefiar e discriminar tarefas a toda equipe de

enfermagem melhorar seus conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos para desenvolver

uma melhor assistecircncia Quanto agraves competecircncias do profissional enfermeiro Primo

(2014) afirma em sua pesquisa que compete ao enfermeiro liderar os trabalhos da

31

unidade e executar tarefas descritas responsabilizando-se por um padratildeo ideal de

serviccedilos tais como envolver-se na admissatildeo de pacientes especificar as

complicaccedilotildees relativas a cada deficiecircncia baacutesica afetada criar um programa de

cuidados e conduzir sua execuccedilatildeo proporcionar a educaccedilatildeo em serviccedilo participar

da Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) ou seja do controle de

infecccedilatildeo hospitalar cumprindo normas de serviccedilo elaborar e executar as rotinas e

procedimentos de enfermagem e participar de reuniotildees cliacutenicas

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR

Perante a situaccedilatildeo da Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute importante destacar que mediante

a literatura pesquisada o seacuteculo XXI nos demonstra um novo contexto no cuidado agrave

sauacutede em decorrecircncia dos progressos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos logo a

manifestaccedilatildeo de novos agentes infecciosos e de infecccedilotildees que gradativamente

estavam equilibradas Desta forma com os avanccedilos tecnoloacutegicos relacionados aos

procedimentos invasivos procedimentos de diagnoacutesticos e terapecircuticos o

aparecimento dos microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos tornaram-se

as infecccedilotildees existentes em UTI um problema de sauacutede puacuteblica para os governantes

e um desafio aos profissionais que atuam na aacuterea (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

Para tanto a Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute obtida apoacutes a admissatildeo do cliente que pode

se manifestar no decurso da internaccedilatildeo ou apoacutes a sua alta hospitalar a IH da

mesma forma pode estar relacionada a condutas realizadas no hospital ou pode

estar relacionada agrave internaccedilatildeo hospitalar Diante disso a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) define que IH geralmente se relaciona com a flora bacteriana

humana que entra em desequiliacutebrio com os mecanismos de defesa do organismo

em valor da doenccedila dos meacutetodos invasivos e da proximidade com a flora hospitalar

(LINS 2013 FERNANDES 2008)

As IHrsquos em centros de terapia intensiva (CTI) estatildeo associadas primariamente ao

estado cliacutenico dos pacientes ao uso dos procedimentos invasivos como cateter

venoso central (CVC) sonda vesical de demora (SVD) o uso do ventilador

mecacircnico medicamentos imunossupressores internaccedilatildeo por longo tempo

32

ordenamento de colonizaccedilatildeo por microrganismos fortes aplicaccedilatildeo de

antimicrobianos e o respectivo ambiente do CTI que auxilia a escolha natural de

microrganismos (OLIVEIRA 2010)

As taxas de IH em UTI de acordo com Oliveira (2010) diversifica entre 18 e 54

assim sendo de cinco a dez vezes maior que os outras unidades de internaccedilatildeo da

unidade hospitalar sendo portanto responsaacutevel entre 5 a 35 de todas as IHrsquos e

por aproximadamente 90 de todos os surtos ocorrem na UTI Sabemos que no

Brasil infelizmente os dados sobre IH satildeo pouco divulgados Aleacutem disso eacute

importante ressaltar que muitas unidades hospitalares natildeo consolidam os dados de

IH dificultando assim por diversas razotildees o conhecimento da dimensatildeo do

problema no paiacutes (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

A pneumonia que estaacute associada com a ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute aquela que

evolui depois de 48 horas de ventilaccedilatildeo mecacircnica A proporccedilatildeo de acontecimento

varia muito alcanccedilando ateacute 397 dos casos por 1000 dias de ventilaccedilatildeo A

mortalidade tambeacutem varia podendo chegar segundo alguns informes ateacute a 70

(BORGES 2012)

Diante do descrito acima eacute importante informar que os dados do NNIS (National

Nosocomial Infections Surveillance System) apontam que as pneumonias somam

aproximadamente 31 de todas as infecccedilotildees em uma UTI Sendo assim as

pneumonias satildeo menos recorrentes que as infecccedilotildees urinaacuterias que chegam ateacute a

35 das infecccedilotildees (OLIVEIRA 2010)

A seguir num levantamento dos relatoacuterios de CCIH feitos por Borges (2012) em sua

pesquisa sobre a taxa mensal da pneumonia quando associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica (p1000 pacdia) verificou-se que a meacutedia da taxa de PAVM de janeiro de

2009 a agosto de 2012 eacute

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(continua)

2009 2010 2011 2012 Janeiro 2400 3540 4870 2760

Fevereiro 2170 2460 1560 2910

33

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(conclusatildeo)

2009 2010 2011 2012 Marccedilo 2850 2290 6610 0 Abril 4410 8000 3880 3360 Maio 2970 4340 2510 4690 Junho 10600 2630 2350 2390 Julho 5470 3920 3140 600

Agosto 1550 1600 1950 3730 Setembro 0 2090 625 XXXX Outubro 1720 1930 2280 XXXX

Novembro 980 3270 3630 XXXX Dezembro 730 3360 2330 XXXX

Fonte (BORGES 2012)

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Em algumas situaccedilotildees a condiccedilatildeo de sauacutede do paciente coloca a vida em elevado

risco de morte e uma das espeacutecies de cliacutenica complexa que acolhe pacientes graves

ou sistematicamente descompensados alternativas para mantecirc-la a internaccedilatildeo na

Unidade de Terapia Intensiva Uma entre as inuacutemeras preocupaccedilotildees em relaccedilatildeo a

esses pacientes eacute a necessidade de uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica que pode causar

por exemplo a pneumonia aleacutem de interferir na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente de

forma negativa (COLACcedilO ROSADO 2011)

Nesta perspectiva eacute importante conhecer e apresentar os principais aspectos da

ventilaccedilatildeo mecacircnica ou seja um processo de respiraccedilatildeo artificial Estudos

enfatizaram que haacute anos a ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) eacute um desafio no campo da

medicina no sentido de ocupar quando necessaacuterio e de forma eficaz o lugar da

respiraccedilatildeo natural como suporte agrave vida Os mesmo estudos destacam que os

experimentos realizados por Vesalius e Hooke em animais com o toacuterax aberto

demonstrou que um dos meios de preservar a vida eacute insuflar os pulmotildees com um

ldquobalatildeo de ar que passa pelos primeiros ventiladores mecacircnicos por pressatildeo

negativa com os pacientes aprisionados no interior de cacircmaras fechadas para

34

manter a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo de forma artificialrdquo (RODRIGUES et al 2012

POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 DOURADO GODOY 2004)

Os autores Carvalho Junior e Franca (2007) dizem em sua pesquisa que a

ventilaccedilatildeo artificial ou mecacircnica (VM) ou que podemos chamar tambeacutem de suporte

ventilatoacuterio se define como um meacutetodo de manutenccedilatildeo para os pacientes em

tratamento da insuficiecircncia respiratoacuteria aguda ou crocircnica agudizada que satildeo

classificadas de duas formas Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva e a ventilaccedilatildeo mecacircnica

natildeo invasiva da suporte as trocas gasosas minimizando o trabalho por parte da

musculatura respiratoacuteria nos eventos de alto requerimento metaboacutelico retornar ou

impedir a fadiga do muacutesculo respiratoacuterio que reduz o consumo de oxigecircnio

diminuindo assim o incocircmodo respiratoacuterio proporcionando a aplicaccedilatildeo de tratamento

especiacutefico

Mas com o passar dos anos com a inserccedilatildeo dos recursos tecnoloacutegicos em todos os

segmentos sociais e com mais ecircnfase na medicina Schwonke (2012) explica que

nos anos 50 em funccedilatildeo da epidemia de poliomielite os centros de atendimento

trajaram novas tecnologias de ventilaccedilatildeo mecacircnica e o uso de ventiladores por

pressatildeo positiva nesse caso os pulmotildees dos pacientes contaminados agrave eacutepoca

eram ventilados manualmente por voluntaacuterios

Natildeo se pode negar que esta teacutecnica em casos de impossibilidade de respiraccedilatildeo

natural funciona tanto que os ventiladores mecacircnicos evoluiacuteram ao longo dos anos

e se transformaram em um recurso constantemente aplicado nos casos de pacientes

graves e este desempenho possibilita novas intervenccedilotildees assistenciais e novas

monitorizaccedilotildees Por conseguinte exatamente em 1950 era o pulmatildeo de accedilo jaacute nos

anos 60 os ventiladores Bird Mark-7 e no ano de 1970 surge o ventilador mecacircnico

volumeacutetrico-Benneti nos anos 80 surgem os ventiladores microprocessados em

1990 surgem as vaacutelvulas mecatrocircnicas e nos anos 2000 enfim chegou a

monitorizaccedilatildeo ventilatoacuteria (SCHWONKE 2012)

35

Figura 1 - Ventilador Mecacircnico

Fonte (FILHO 2010 p 4)

Para os pacientes que satildeo internados numa UTI a ventilaccedilatildeo mecacircnica constitui um

importante mecanismo de suporte agrave vida por ser um tipo de maacutequina que substitui

de maneira total ou parcial a respiraccedilatildeo do paciente cujo propoacutesito eacute ldquorestabelecer o

balanccedilo entre a oferta e a demanda de oxigecircnio aleacutem de diminuir a carga de

trabalho respiratoacuterio dos pacientes com diagnoacutestico de insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

(RODRIGUES et al 2012 p 3)

Portanto eacute importante para o conhecimento informar os tipos de acesso das vias

aeacutereas superiores para que a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva seja feita com sucesso e

que pode ser obtido atraveacutes dos acessos por intubaccedilatildeo orotraqueal (ITO) intubaccedilatildeo

nasotraqueal (INT) cricotireotomia ou traqueostomia A Maacutescara lariacutengea e o

combitubo satildeo os tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos pacientes com

acesso de via aeacuterea e ainda a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva que por sua vez pode ser

conduzida com o uso dos dispositivos que natildeo atravessam a traqueia bem como as

como maacutescaras faciais maacutescaras nasais e ou os capacetes (CUNHA 2013)

Um dos fatores que contribuiu para a evoluccedilatildeo dos equipamentos e para

crescimento o uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica segundo Carvalho Toufen e Franccedila

(2007 p 65) foi o surgimento da aacuterea de Terapia Intensiva nos anos 60 tornando o

seu uso rotineiro e auxiliando na recuperaccedilatildeo do paciente contudo ldquomesmo com

este desenvolvimento tecnoloacutegico o prognoacutestico era reservado se tornando uma

preocupaccedilatildeo para os profissionais que atuavam nessas unidades devido agrave alta taxa

de mortalidade dos pacientes com insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

Como todo processo e equipamento que se aplica ao tratamento recuperaccedilatildeo e

36

preservaccedilatildeo da sauacutede a ventilaccedilatildeo mecacircnica tem aspectos positivos e negativos

Embora tenha sido utilizada desde como suporte agrave respiraccedilatildeo ainda nos anos de

1950 somente mais de trinta anos depois em 1985 eacute que os efeitos colaterais

negativos causados pelo uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica comeccedilaram a aparecer assim

o ldquoconceito de lesatildeo induzida pela ventilaccedilatildeo mecacircnica artificial passou a receber

atenccedilatildeo especial pois se comprovou que a VM inadequada era capaz de lesar as

microestruturas pulmonares e ser deleteacuteria ou ateacute fatal para o pacienterdquo

(NEPOMUCENO RODRIGUES 2012 p 790) 231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica

Vale ressaltar e entender que de acordo com Dias (2012) a ventilaccedilatildeo mecacircnica

em terapia intensiva pode ser utilizada tanto na sua forma invasiva nos pacientes

que estatildeo intubados e tambeacutem traqueostomizados como em sua forma natildeo

invasiva sendo por meio de maacutescaras Assim para utilizar a VM sabemos que eacute um

procedimento de intubar e de ventilar um paciente deve ser uma decisatildeo feita no

feita no momento certo da necessidade do paciente portanto este procedimento

requer conhecimento e teacutecnica a fim de evitar mortes e morbidade e deve ser feitos

nos paciente sob a anestesia geral e nos paciente em UTI dependentes de cuidados

intensivos

Dias (2012) descreve abaixo as indicaccedilotildees para ventilaccedilatildeo mecacircnica que variam

para diferentes distuacuterbios e raramente satildeo absolutas Em termos praacuteticos e de

alguma forma simplista incluem

A Siacutendrome do desconforto respiratoacuterio (SDR) Pneumonia Asma Doenccedila obstrutiva crocircnica Fraqueza dos muacutesculos respiratoacuterios Trauma toraacutecico Edema pulmonar Ventilaccedilatildeo poacutes-operatoacuteria eletiva e ex-trauma muacuteltiplo ou choque seacuteptico (DIAS 2012 p 19)

Vejamos abaixo outras indicaccedilotildees de acordo com Carvalho et al (2007) em sua

pesquisa

Reanimaccedilatildeo por motivo de parada cardiorrespiratoacuteria

Hipoventilaccedilatildeo e apneacuteia A elevaccedilatildeo na PaCO2 (com acidose respiratoacuteria) indica que estaacute ocorrendo hipoventilaccedilatildeo alveolar seja de forma aguda como em pacientes com lesotildees no centro respiratoacuterio intoxicaccedilatildeo ou abuso de drogas e na embolia pulmonar ou crocircnica nos pacientes portadores de doenccedilas com limitaccedilatildeo crocircnica ao fluxo aeacutereo em fase de agudizaccedilatildeo e na obesidade moacuterbida

37

(CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Insuficiecircncia respiratoacuteria devido a doenccedila pulmonar intriacutenseca e hipoxemia Diminuiccedilatildeo da PaO2 resultado das alteraccedilotildees da ventilaccedilatildeoperfusatildeo (ateacute sua expressatildeo mais grave o shunt intrapulmonar) A concentraccedilatildeo de hemoglobina (Hb) o deacutebito cardiacuteaco (DC) o conteuacutedo arterial de oxigecircnio (CaO2) e as variaccedilotildees do pH sanguiacuteneo satildeo alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenaccedilatildeo arterial e sua influecircncia na oxigenaccedilatildeo tecidual (CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Falecircncia mecacircnica do sistema respiratoacuterio

Fraqueza geral do muacutesculo doenccedilas neuromusculares e a paralisia

Controle respiratoacuterio de forma irregular (acidente vascular encefaacutelico

traumatismo craniano intoxicaccedilatildeo exoacutegena e ao excesso das drogas)

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo

Define-se sistema ventilatoacuterio como meacutetodo pelo qual o ventilador pulmonar

mecacircnico estabelece parcialmente ou totalmente a forma tal como e quando os

ciclos respiratoacuterios mecacircnicos e concedido ao paciente Dessa maneira a

modalidade ventilatoacuteria controla impreterivelmente a forma do padratildeo respiratoacuterio do

paciente dependente a ventilaccedilatildeo mecacircnica e durante toda ventilaccedilatildeo mecacircnica A

literatura refere ainda que haacute uma obrigaccedilatildeo de se ter um consenso ou um padratildeo

internacional sobre ventilaccedilatildeo mecacircnica pois sucede nos dias de hoje uma

nomenclatura e umas definiccedilotildees confusas e que ainda natildeo satildeo normalizadas

(HOLANDA 2014)

Diante da interatividade entre a interface-circuito-ventilador a escolha do ventilador

e do modo ventilatoacuterio eacute determinante e fundamental para o sucesso da Ventilaccedilatildeo

Natildeo Invasiva (VNI) principalmente na fase aguda Ultimamente com o aumento do

conhecimento e da aplicaccedilatildeo da VNI cresceu a preocupaccedilatildeo dos fabricantes dos

ventiladores mecacircnicos no que diz respeito em incluir as funccedilotildees especiacuteficas no que

tange facilitar a aplicaccedilatildeo da teacutecnica que promove o conforto e melhora a sincronia

Todos os modos ventilatoacuterios tecircm as suas vantagens e suas limitaccedilotildees Portanto a

escolha do modo ventilatoacuterio tem como premissa obter o melhor resultado

fisioloacutegico e cliacutenico para o paciente (CRUZ ZAMORA 2013 p 98)

38

Quadro 2- Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos

Fonte Holanda 2014

O avanccedilo tecnoloacutegico proporciona uma monitoraccedilatildeo da interaccedilatildeo do paciente com o

ventilador que cada vez mais a tecnologia nos ajuda a compreender as dificuldades

que encontramos na estrateacutegia ventilatoacuteria escolhida seja ela de forma invasiva ou

natildeo-invasiva Para termos uma maior evidecircncia e aprimorarmos o conhecimento eacute

de suma importacircncia sabermos diferenciar a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva da

ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva assim posto esta diferenccedila eacute na VM invasiva

usa-se tipos de proacuteteses traqueal para que a intubaccedilatildeo aconteccedila sendo que a

ventilaccedilatildeo natildeo invasiva usa-se as maacutescaras faciais na sua forma nasal ou facial que

facilita a respiraccedilatildeo do paciente no seu leito (JERRE et al 2007 ANDRADE 2013)

Ainda sobre os modos ventilatoacuterios convencionais e diante da literatura pesquisada

podemos dizer que existem diversos tipos de ventilaccedilatildeo bem como diversos tipos

de variaacuteveis de fases o que chamamos de modo ventilatoacuterio ou melhor modos

ventilatoacuterios Portanto padronizar o sistema de classificaccedilatildeo e a descriccedilatildeo dos

39

modos entendemos que se faz necessaacuterio jaacute que alguns autores relatam uma

definiccedilatildeo confusa para o termo No entanto mantecircm-se muitos modos acessiacuteveis

nos ventiladores com graus diferentes de complexidade tecnoloacutegica contudo os

mais tradicionais satildeo os mais aproveitados no cotidiano da assistecircncia diaacuteria

(HOLFF 2008 CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Modo ventilatoacuterio e suas variaacuteveis descritos abaixo satildeo apresentados por Gonzales

(2013) e Barbas (2013) como

CONTROLE Se manteacutem constante durante a fase inspiratoacuteria podendo ser a

volume ou a pressatildeo

FASE Variaacuteveis de fase (pressatildeo volume fluxo e ou tempo) satildeo mediccedilotildees

utilizadas para iniciar ou terminar alguma da fase do ciclo ventilatoacuterio dessa

forma tais variaacuteveis incluem disparo (abertura vaacutelvula inspiratoacuteria) e ciclagem

(passagem da fase inspiratoacuteria para a expiratoacuteria)

CONDICIONAL Sozinha ou de maneira combinada eacute determinado pelo

ventilador que analisa qual de dois ou mais de dois ciclos ventilatoacuterios seraacute

possiacutevel essa verificaccedilatildeo usualmente e vista em modos convencionais

entendido como modos ventilatoacuterios avanccedilados

Diante do apresentado podemos exprimir que um modo ventilatoacuterio eacute entatildeo uma

combinaccedilatildeo especiacutefica de variaacuteveis de controle fase e condicionais estabelecidas

tanto para ciclos mandatoacuterios quanto para ciclos espontacircneos Dessa maneira satildeo

quatro os modos ventilatoacuterios baacutesicos

1) Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada (CMV)

2) Ventilaccedilatildeo Assistido-Controlado (AC)

3) Ventilaccedilatildeo de forma Mandatoacuteria intermitente Sincronizada (SIMV) e

4) Ventilaccedilatildeo com a Pressatildeo Positiva e Contiacutenua nas Vias Aeacutereas (CPAP) (HOLANDA [2000])

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte De acordo com Holff 2008 a ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte (PSV) foi introduzida

nos anos 80 sendo modo ventilatoacuterio simples no entanto requer aparelhos

sofisticados e conhecimento teacutecnico e cliacutenico para seus paracircmetros utilizada

40

ultimamente como modo isolado de ventilaccedilatildeo em 15 dos pacientes em VMI Eacute um

modo ventilatoacuterio parcial auxiliando na ventilaccedilatildeo espontacircnea por meio de pressatildeo

positiva predeterminada e constante durante a inspiraccedilatildeo Sendo portanto um

modo ventilatoacuterio disparado pelo paciente limitado agrave pressatildeo e geralmente ciclado a

fluxo

Dessa forma o volume corrente que ocorre proveacutem do esforccedilo inspiratoacuterio e da

pressatildeo de suporte jaacute preacute-estabelecida e tambeacutem da forma mecacircnica que ocorre no

sistema respiratoacuterio Com isso a desvantagem que ocorre esta modalidade funciona

apenas quando o paciente exibe um drive respiratoacuterio (CARVALHO JUNIOR

FRANCA 2007)

234 Novas modalidades respiratoacuterias Em virtude agrave evoluccedilatildeo e a inclusatildeo que ocorre dos microprocessadores dos

ventiladores mecacircnicos a viabilidade de sofisticar-se os modos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica tornou-se enorme considerando que novos meacutetodos sejam

criados para diminuir as limitaccedilotildees presentes e agregar meacutetodos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica Sendo necessaacuterios mais avanccedilos pois ainda existe pouca

clareza quanto agrave efetividade e seguranccedila de alguns desses modos (LUZ 2012

CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Existem dois novos modos apresentados recentemente segundo Holff (2008) que

utilizam a pressatildeo diafragmaacutetica e atividade eleacutetrica do diagrama NAVA (neurally

adjusted ventilatory assisted ndash assistecircncia ventilatoacuteria ajustada neuramente)

Portanto as teacutecnicas relacionadas acima satildeo certamente promissoras visto que os

disparos que ocorrem nos modos citados natildeo afetam de certa forma o auto-PEEP

sendo este a diferenccedila positiva que ocorre da pressatildeo alveolar positiva no final da

expiraccedilatildeo e tambeacutem da pressatildeo positiva que ocorre na expiratoacuteria final assim

determina o auto-PEEP

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica A VM eacute um tratamento e um procedimento artificial utilizado na terapia intensiva

41

sendo eficaz e seguro para promover a troca gasosa pulmonar diante disso os

profissionais da enfermagem requerem cuidados de enfermagem criteriosos tais

como a aspiraccedilatildeo traqueal o controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT

alteraccedilatildeo do decuacutebito realizar transporte seguro para setores do hospital implantar

accedilotildees que previnem complicaccedilotildees como a pneumonia por aspiraccedilatildeo ou por VM

evitar uacutelceras de pressatildeo a extubaccedilatildeo acidental os barotraumas e pneumotoacuterax

como forma de prevenir tais complicaccedilotildees enunciadas (MELO 2014 GOMES et al

2010)

De acordo com a literatura encontrada uma das maiores indicaccedilotildees da VM eacute a

insuficiecircncia respiratoacuteria aguda (IRpA) e o seu uso estaacute completamente associado

agraves complicaccedilotildees existentes como

[] lesatildeo pulmonar microscoacutepica induzida pela ventilaccedilatildeo artificial barotrauma pneumonia com associaccedilatildeo agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica lesatildeo de via aeacuterea fraqueza da musculatura respiratoacuteria e comprometimento gastrointestinal e cardiovascular Tambeacutem o suporte ventilatoacuterio prolongado pode elevar a possibilidade dessas complicaccedilotildees e dessa mesma forma a retirada prematura da intubaccedilatildeo que pode levar agrave reintubaccedilatildeo aumentando o risco de morbidade e mortalidade bem como ao aumento do tempo de internaccedilatildeo na UTI (GOLDWASSER 2007 p 133)

Nemer e Barbas (2011) citam em uma pesquisa outras complicaccedilotildees associadas agrave

VM prolongada O desmame deve ser feito o mais breve possiacutevel afim de se evitar

problemas tais como disfunccedilatildeo diafragmaacutetica induzida pela VM polineuropatia do

doente criacutetico entre outras Portanto para evitar essas e outras complicaccedilotildees o

desmame da VM deve ser feito o mais breve possiacutevel

Discorreremos a seguir as principais complicaccedilotildees associadas agrave VM encontradas

na literatura pesquisada segundo Faraco (2013) Carvalho Junior Franca (2007)

Deacutebito Cardiacuteaco diminuiacutedo Sabemos que o Deacutebito cardiacuteaco eacute o volume ou a

frequecircncia de sangue bombeado pelo coraccedilatildeo em um minuto para tanto o deacutebito

cardiacuteaco diminuiacutedo eacute quando este bombeamento cardiacuteaco natildeo ocorre da forma

correta dentro de um minuto no entanto com relaccedilatildeo em pacientes com VM com

distensatildeo pulmonar ocorre a pressatildeo positiva acrescentada com a pressatildeo

intratoraacutecica prejudicando o retorno venoso principalmente quando eacute utilizado o

PEEP

Alcalose Respiratoacuteria Aguda Eacute um fato que ocorre dificultando a oxigenaccedilatildeo

42

cerebral alteraccedilatildeo do ritmo cardiacuteaco prejudicando o desmame de forma

concomitante Tambeacutem o momento da falta de ar secundaacuteria inquietaccedilatildeo ou dor o

aumento de ar que ocorre no alveacuteolo que resulta de uma regulagem de forma natildeo

adequada do ventilador e pelo fato de ser alterado pelos acertos da frequecircncia

respiratoacuteria do volume corrente de acordo que propotildee as exigecircncias do paciente

Com isso ocorre o aumento da pressatildeo intracraniana (PIC) onde o fluxo sanguiacuteneo

do ceacuterebro fica prejudicado pois a VM exerce pressatildeo positiva sob a pressatildeo

intracraniana aumentada isso ocorre de fato quando se utiliza o PEEP elevado

diminuindo o retorno venoso e aumentando a PIC

Meteorismo (Distensatildeo Gaacutestrica Maciccedila) Os pacientes que estatildeo sob a

ventilaccedilatildeo artificial ainda mais aqueles pacientes que decorre com baixa toleracircncia

no pulmatildeo-toacuterax podendo apresentar alongamento intestinal ou distensatildeo gasosa

gaacutestrica Isto previsivelmente pode ocorrer quando o vazamento do gaacutes em volta do

tubo endotraqueal ultrapassa o esfiacutencter esofaacutegico inferior Problema este que pode

ser resolvido e ateacute amenizado pela introduccedilatildeo de uma sonda nasogaacutestrica ou com o

ajuste da pressatildeo do balonete

Pneumonia Rotinas de troca implementadas no setor e os cuidados com os

circuitos e com os nebulizadores e tambeacutem desinfecccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo adequada

de alto niacutevel dos mesmos com diminuiccedilatildeo da incidecircncia de complicaccedilotildees Os

nebulizadores pequenos para administrar broncodilatadores e ateacute outras

medicaccedilotildees satildeo fontes de infecccedilatildeo quando natildeo satildeo manuseados corretamente de

forma esteacuteril adequadamente Assim o condensado que se acumula no circuito

expiratoacuterio se contamina pelos microrganismos por vias respiratoacuterias do paciente

que tambeacutem se natildeo for manuseado de forma correta pode de fonte de infecccedilatildeo

nosocomial Tambeacutem a lavagem das matildeos de forma adequada diminui infecccedilatildeo

Atelectasia A atelectasia e suas causas estatildeo associadas com a ventilaccedilatildeo

mecacircnica e tambeacutem referente a intubaccedilatildeo programada ou seletiva A atelectasia

tambeacutem esta associada a presenccedila de secreccedilatildeo secreccedilotildees espessas existentes no

tubo traqueal e nas vias aeacutereas e da hipoventilaccedilatildeo alveolar

Barotrauma O ar extra-alveolar traduzem situaccedilotildees como pneumotoacuterax

pneumomediastino e tambeacutem de enfisema intercutacircneo A pressatildeo e o volume

corrente de forma elevado ficam relacionados ao barotrauma nos pacientes com

43

ventilaccedilatildeo mecacircnica

Fiacutestula Broncopleural No suceder da ventilaccedilatildeo mecacircnica a fuga broncopleural

contiacutenua de ar ou a fiacutestula broncopleural (FBP) pode advir agrave ruptura alveolar

espontacircnea ou correspondente a laceraccedilatildeo direta da pleura visceral Com isso a

introduccedilatildeo de um sistema de drenagem deixado ao dreno de toacuterax (Sistema de

aspiraccedilatildeo contiacutenua) faz com que o gradiente de pressatildeo aumente cada vez mais

atraveacutes do sistema e pode aumentar o vazamento particularmente se o pulmatildeo natildeo

expandir perfeitamente

A frequecircncia de desenvolvimento de FBP eacute desconhecida como complicaccedilatildeo direta

da VM Estudo aborda e demonstra a heterogeneidade de formato padratildeo de dano

pulmonar que ocorre na siacutendrome da anguacutestia respiratoacuteria do adulto (SARA) dessa

forma a antiga noccedilatildeo reforccedila que o barotrauma pode ser mais uma doenccedila que se

manifesta do que de seu tratamento mesmo quando ocorre de forma tardia na

evoluccedilatildeo da siacutendrome e da existecircncia de sepse

Lesotildees de Pele eou laacutebios (TOT TNT e TQT) As ulceraccedilotildees de pele e dos laacutebios

sucede devido agrave forma da fixaccedilatildeo do tubo orotraquel todavia do tipo de material

utilizado como esparadrapo e agrave falta de movimentaccedilatildeo da cacircnula nos intervalos de

tempos regulares

Lesotildees Traqueais As lesotildees da traqueia satildeo lesotildees que provocadas pelos fatores

como o aumento da pressatildeo do cuff ou do tracionamento dos TOT ou TQT Por

pressotildees aumentadas do balonete que assim levam agrave menor quantidade de

atividade do epiteacutelio ciliado da diminuiccedilatildeo ou suspensatildeo do sangue (isquemia) e da

necrose ateacute fiacutestulas traqueais

Granuloma Eacute um tecido de granulaccedilatildeo benigno Eacute uma lesatildeo que se prolifera e se

estabelece em torno das cordas vocais levando a rouquidatildeo ou afonia se

caracteriza de forma esbranquiccedilada amarela ou vermelha Sua forma eacute

arrendondada bilobada ou multibolada

236 Desmame ventilatoacuterio

44

Saber o momento certo da interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica a qual chamamos de

extubaccedilatildeo pode ateacute ser considerada uma maneira simples nos casos em que

pacientes que se despertam depois de um procedimento com anesteacutesico mas pode

ser bastante difiacutecil e complicado nos pacientes que estatildeo sob a ventilaccedilatildeo mecacircnica

haacute vaacuterios dias ou ateacute por vaacuterias semanas Nesse uacuteltimo caso precisamos lanccedilar

matildeo de alguns criteacuterios para nos certificarmos de que eacute o momento cabiacutevel para a

retirada pois do contraacuterio a reintubaccedilatildeo que ocorre nas primeiras 48 horas sendo

de forma precoce e definida como falha na extubaccedilatildeo (CUNHA 2013)

Portanto a retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento ou uma tomada de

decisatildeo importantiacutessima na terapia intensiva pois a forma e a utilizaccedilatildeo dos vaacuterios

termos para definir este processo da retirada da VM pode se tornar difiacutecil no que

tange a avaliaccedilatildeo da sua duraccedilatildeo dos diferentes modos dos protocolos e do

prognoacutestico existente O desmame eacute um processo de substituiccedilatildeo que ocorre da

ventilaccedilatildeo artificial para a espontacircnea nos pacientes que continuam na ventilaccedilatildeo

mecacircnica invasiva por tempo maior que 24 horas O Quadro 3 identifica alguns

criteacuterios que podem ser consideraacuteveis de um paciente apto ao desmame (NEMER

BARBAS 2011)

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame

Criteacuterios cliacutenicos para o desmame

Motivo do iniacutecio da ventilaccedilatildeo mecacircnica solucionado ou amenizado Paciente sem hipersecreccedilatildeo (necessidade de aspiraccedilatildeo superior a 2h) Tosse eficaz (pico de fluxo expiratoacuterio gt 160 Lmin) Hemoglobina gt 8-10 gdl Adequada oxigenaccedilatildeo (PaO2FiO2 gt 150 mmHg ou SaO2 gt 90 com FiO2 lt 05) Temperatura corporal lt 385-390degC Sem dependecircncia de sedativos Sem dependecircncia de agentes vasopressores (Ex dopamina lt 5 μg Kgˉsup1 minˉsup1) Ausecircncia de acidose (pH entre 735 e 745) Ausecircncia de distuacuterbios eletroliacuteticos Adequado balanccedilo hiacutedrico

Fonte (NEMER BARBAS 2011 p25)

Para aprimorar o conhecimento eacute importante ressaltar que o processo de desmame

do sistema ventilatoacuterio eacute possiacutevel de complicaccedilotildees tais como

O adiamento desnecessaacuterio da extubaccedilatildeo traqueal ateacute a ocorrecircncia do risco de complicaccedilatildeo secundaacuteria pela extubaccedilatildeo precoce e a necessidade de

45

reintubaccedilatildeo do paciente Portanto as diretrizes baseadas em evidecircncias recomendam a realizaccedilatildeo do teste de respiraccedilatildeo espontacircnea ou da retirada progressiva realizada antes da extubaccedilatildeo a fim de fornecer informaccedilotildees sobre a capacidade respiratoacuteria do paciente Entre as mais estudadas estatildeo agrave ventilaccedilatildeo mandatoacuteria intermitente (SIMV) a pressatildeo de suporte (PSV) e o tudo T (TT) (PEREIRA et al 2013 p506)

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico

A pneumonia pode ser compreendida de duas formas tais como precoce ou tardia

a primeira ocorre ateacute 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal e instalaccedilatildeo da VM tem

um melhor prognoacutestico normalmente ocasionada por bacteacuterias sensiacutevel a

antibioacuteticos e a outra se manifesta apoacutes 96 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e

inicio da VM tendo essa com maior possibilidade da causa ser atraveacutes de bacteacuterias

multirresistentes aumentando a permanecircncia hospitalar a mortalidade e a

morbidade (FREIRE FARIAS RAMOS 2006 BORGES 2012)

A pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute a infecccedilatildeo nosocomial mais comum no ambiente de cuidados intensivos Tem prevalecircncia variaacutevel com taxas desde 6 ateacute 50 casos por 100 admissotildees na unidade de terapia intensiva (UTI)(12) Tal variabilidade se deve principalmente a dois aspectos a presenccedila de diferentes case-mix em diferentes unidades avaliadas na literatura e a inexistecircncia de criteacuterios diagnoacutesticos precisos que permitam um diagnoacutestico operacional acurado tornando a subjetividade um aspecto importante na definiccedilatildeo dos casos e nas decisotildees terapecircuticas(3) Vaacuterios estudos demonstram que a incidecircncia dessa infecccedilatildeo aumenta com a duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3 por dia durante os primeiros 5 dias de ventilaccedilatildeo (DALMORA et al 2013 p81)

Quanto ao tipo de Pneumonia por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica eacute o tipo hospitalar que

acomete os pulmotildees causada por bacteacuterias gram-negativas viacuterus ou fungos em

pacientes em VM por mais de 48 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal (POMBO

ALMEIDA RODRIGUES 2010)

Diante disso no acircmbito da literatura haacute conflitos em relaccedilatildeo ao diagnoacutestico cliacutenico

da PAVM em funccedilatildeo da dificuldade de ser feito um diagnoacutestico diferencial com

infecccedilotildees de vias respiratoacuterias inferiores como traqueobronquites Aleacutem disto outras

doenccedilas apresentam caracteriacutesticas semelhantes como por exemplo a

tromboembolia pulmonar a atelectasia o dano alveolar difuso o edema pulmonar e

46

a toxicidade por faacutermacos e hemorragia alveolar (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al

2007 SELIGMAN et al 2006)

ldquoAinda eacute realizada a coleta do material das vias aeacutereas e alveacuteolos teacutecnica de

broncoscopias e natildeo-broncoscoacutepicas para realizaccedilatildeo de culturas e se ter o

diagnoacutesticordquo (SELIGMAN et al 2006 p 341)

Esses procedimentos satildeo testes executados em pacientes que carecem da VM

prolongada que oferece um resultado precoce e especifico para VM No modelo natildeo

broncoscoacutepio e realizado um aspirado traqueal quantitativo (QEA) no broncoscoacutepio

o escovado protegido (PSB) ou lavado alveolar (BAL) satildeo ferramentas mais

minuciosas para identificaccedilatildeo de PAVM seguro o exame tecidual direto (VIEIRA

2009 LIMA 2007 MATURANA 2011)

Segundo Oliveira e Pombo Almeida Rodrigues (2010) a suspeita de que o

paciente estaacute desenvolvendo uma PAVM eacute quando estaacute em evidecircncia o infiltrado

pulmonar novo ou progressivo agrave radiografia de toacuterax (presente mais que 48 horas)

associado agrave presenccedila de febre leucocitose ou leucopenia ou secreccedilatildeo brocircnquica

purulenta

Neste sentido eacute importante destacar a classificaccedilatildeo e o local de ocorrecircncia dos

diferentes tipos de pneumonia conforme descrito no quadro 4

Quadro 4 ndash Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM Classificaccedilatildeo Local de ocorrecircncia Pneumonia Comunitaacuteria

Ocorre fora do hospital em pacientes sem fatores de risco para pneumonia associada aos cuidados de sauacutede

Pneumonia associada ao cuidado em sauacutede

Ocorre em pacientes que tem sua residecircncia nos asilos ou satildeo admitidos e ou tratados em sistema de internaccedilatildeo domiciliar pacientes que receberam medicamentos antimicrobianos por via endovenosa ou quimioterapia nos 30 dias anterior agrave infecccedilatildeo clientes em tratamento renal de substituiccedilatildeo e aqueles que foram internados com risco iminente de morte por dois ou mais dias nos uacuteltimos 90 dias de infecccedilatildeo

Pneumonia hospitalar

Ocorre apoacutes 48 horas de admissatildeo hospitalar eacute precoce quando ocorre ate 96 horas de internaccedilatildeo e tardia apoacutes 96 de hospitalizaccedilatildeo

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Surge apoacutes 48 a 72 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e a introduccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) invasiva Tambeacutem e classificada como precoce e tardia eacute precoce quando ocorre ate 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo e VM tardia apoacutes 96 da intubaccedilatildeo e VM

Traqueobronquite Hospitalar

Descreve pelo aparecimento de sinais de pneumonia sem diagnoacutestico de opacidade radioloacutegica nova ou gradual desconsiderando outras possibilidades de anaacutelises que seja capaz de comprovar tais sintomas sobretudo febre

Fonte (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al 2007)

47

Percebe-se pela classificaccedilatildeo apresentada por Teixeira e outros (2007) que cada

tipo de pneumologia tem caracteriacutesticas especiacuteficas e no caso da hospitalar O

tempo miacutenimo de ocorrecircncia varia entre 48 e 72 horas e em se tratando da PAVM o

prazo eacute mesmo a contar da intubaccedilatildeo endotraqueal ou seja ventilaccedilatildeo mecacircnica

invasiva

Os fatores de riscos relacionados agrave pneumonia se classificam em modificaacuteveis

aqueles cujas medidas podem ser realizadas com implementaccedilatildeo das praacuteticas para

a prevenccedilatildeo e o controle da IH (limpeza das matildeos vigilacircncia epidemioloacutegica uso

racional de antimicrobianos) nuacutemero adequados de profissionais na assistecircncia ao

paciente confecccedilatildeo e implantaccedilatildeo de protocolos sobre desmame ventilatoacuterio e natildeo

modificaacuteveis aqueles que satildeo inerentes ao hospedeiro (SOCIEDADE BRASILEIRA

DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007)

Com relaccedilatildeo ao microrganismo associado aacute pneumonia hospitalar tecircm-se bacilos

gram-negativos (Pseudomonas aeruginosas Proteus spp Acinetobacter spp) e

Staphylococcus aureus A microbiota pode variar dependendo do tempo e

internaccedilatildeo na UTI o uso de VM antimicrobianos e a sensibilidade do hospedeiro

(SELIGMAN 2013 AMARAL 2009)

Ainda assim Gomes (2014 p 11) descreve os agentes mais envolvidos na PAH que

satildeo

Enterobacteriaceae Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus Entre as bacteacuterias multirresistentes destacam-se Staphylococcus aureus meticilinorresistente Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter crsquoalcoaceticus baumannii Stenotrophomonas maltophilia dentre outras

O risco de infecccedilatildeo aumenta mais ainda em torno de 86 dos casos de pneumonia

(PNM) hospitalar quando satildeo associados agrave VM A prevalecircncia citada eacute de 205 a

344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em

pacientes natildeo ventilados

Aleacutem disso a patogecircnese da PNM estaacute inteiramente ligada aos cuidados prestados

na UTI compreende ldquoa relaccedilatildeo de patoacutegeno hospedeiro e variaacuteveis epidemioloacutegicas

que facilitam esta dinacircmica dessa forma vaacuterios mecanismos existentes contribuem

para a infecccedilatildeo ditardquo (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 p

11)

48

Diante do exposto vale ressaltar que diante da literatura pesquisada que o

desenvolvimento da PAVM eacute decorrente de aspiraccedilatildeo se secreccedilotildees da orofaringe

condensado gerado no circuito do ventilador mecacircnico ou conteuacutedo gaacutestrico

colonizado por microorganismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E

TISIOLOGIA 2007)

As informaccedilotildees citadas acima satildeo de fato importantes pois elevam agrave discussatildeo de

outro ponto relevante em relaccedilatildeo agrave PAVM a sua fisiopatologia 242 Fisiopatologia Eacute essencial o entendimento da patogecircnese da PAVM para se estabelecer os

cuidados de prevenccedilatildeo (VIEIRA 2009 BORGES 2012) A seguir descreve-se o

mecanismo de defesa na prevenccedilatildeo da infecccedilatildeo respiratoacuteria no hospedeiro

Habitualmente as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo satildeo colonizados por

bacteacuterias Contudo as vias aeacutereas inferiores satildeo habitualmente esteacutereis a menos

que a pessoa tenha bronquite crocircnica ou sofrido manipulaccedilatildeo das suas vias aeacutereas

respiratoacuterias (VIEIRA 2009 GOMES 2014 AGENCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

Estudos mostram que 50 dos adultos aspiram agrave noite mas raramente

desenvolvem pneumonia Para desencadear uma pneumonia os patoacutegenos

necessitam chegar agraves vias aeacutereas inferiores e sobressair sobre os mecanismos de

defesa do aparelho respiratoacuterio Os maiores mecanismos de defesa envolvem as

barreiras anatocircmicas das vias aeacutereas o reflexo gloacutetico e da tosse e o sistema de

transporte mucociliar O transporte mucociliar tem uma significativa atribuiccedilatildeo nas

vias aeacutereas superiores na retirada de partiacuteculas inaladas e de microacutebios que ganham

alcance a aacutervore brocircnquica (GOMES 2014 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

A limpeza mucociliar eacute um meacutetodo composto que depende do movimento mucociliar

por meio de uma tosse eficaz Inferiormente dos bronquiacuteolos terminais os sistemas

imunes humorais e celulares satildeo elementos essenciais para a defesa do hospedeiro

Os linfoacutecitos e os macroacutefagos alveolares retiram materiais particulados e patoacutegenos

criando dessa forma as citoquinas para reforccedilar a resposta do sistema celular imune

49

que atuam como ceacutelulas antigecircnicas que ativam o braccedilo humoral da imunidade e

favorece a fagocitose (BERALDO 2008 TEIXEIRA et al 2007 GOMES 2014)

Satildeo inuacutemeros fatores que comprometem as defesas do Paciente em VM como

doenccedila criacutetica comorbidades sistema de defesa imune comprometida pela maacute

nutriccedilatildeo e intubaccedilatildeo traqueal a qual impede o reflexo de tosse compromete a

limpeza mucociliar traumatizando a superfiacutecie epitelial traqueal de certa forma

promovendo um meio direto e de faacutecil alcance das vias aeacutereas superiores para as

inferiores (AMARAL 2006 MORAIS 2006)

Os procedimentos de dispositivos invasivos e de terapecircutica antimicrobiana firmam

um ambiente favoraacutevel para os patoacutegenos hospitalares resistentes aos antibioacuteticos

colonizarem as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo Essa combinaccedilatildeo

comprometem a defesa do hospedeiro e a exibiccedilatildeo contiacutenua das vias aeacutereas

inferiores e amplo nuacutemero de patoacutegenos por meio do tubo endotraqueal como

mostra a Figura 2 que evidencia o paciente em VM ao risco de desenvolver PAVM

(VIEIRA 2009 GADELHA ARAUacuteJO 2011)

Um dos pontos criacuteticos eacute a secreccedilatildeo que se concentra sobre o balonete do tubo

endotraqueal vinda da orofaringe que satildeo possiacuteveis reservatoacuterios formados nas

cavidades sinusais e do sistema digestivo superior Outro ponto eacute a presenccedila do

biolfilme dentro do tubo traqueal com contaminaccedilatildeo de bacteacuterias ldquoOutra fonte satildeo

os aerossoacuteis contaminados nas nebulizaccedilotildees e nos circuitos de ventilaccedilatildeo Natildeo

deve ser desprezada a translocaccedilatildeo bacteriana via trato intestinal na corrente

sanguiacuteneardquo (MATURANA 2011 p12)

Figura 2 ndash Pontos criacuteticos da secreccedilatildeo

Fonte (VIEIRA 2009)

50

A Figura 2 mostra como se formam os pontos criacuteticos decorrentes do acuacutemulo de

secreccedilatildeo acima do balonete A infecccedilatildeo pode ocorrer em qualquer etapa do

tratamento assim eacute preciso descrever a incidecircncia em pacientes internados na UTI

243 Fatores de risco

De acordo com Gomes (2014) o principal fator de risco para se adquirir a

pneumonia hospitalar eacute atraveacutes da ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva onde este risco se

eleva de 4 a 20 vezes por cada dia de VM invasiva Esta pneumonia com pacientes

em VM ocorre devido agrave colonizaccedilatildeo de patoacutegenos da orofaringe ocasionada pela

aspiraccedilatildeo no tubo traqueal Abaixo no quadro 5 mostraremos outros fatores de

risco que podem ocasionar esta infecccedilatildeo agrupadas em grupos

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave assistecircncia

agrave sauacutede Fatores que aumentam a colonizaccedilatildeo da orofaringe ou do estocircmago por microrganismos

Uso preacutevio de antibioacuteticos Presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica Permanecircncia numa Terapia Intensiva Contaminaccedilatildeo do circuito do ventilador

Condiccedilotildees que favorecem a aspiraccedilatildeo do trato respiratoacuterio ou refluxo do trato gastrintestinal

Intubaccedilatildeo orotraqueal Re-intubaccedilotildees Traqueostomia Utilizaccedilatildeo de sonda naso-enteacuterica Posiccedilatildeo supina (decuacutebito abaixo de 30ordm) Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia Reduccedilatildeo do reflexo de tosse Procedimentos ciruacutergicos envolvendo a cabeccedila pescoccedilo toacuterax e abdome superior Imobilizaccedilatildeo Duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Uso de antiaacutecidos ou antagonistas H2

Fatores do hospedeiro Sexo masculino Idade superior a 60 anos Desnutriccedilatildeo Imunossupressatildeo Paciente queimado Gravidade da doenccedila de base Imunossupressatildeo

Fonte (BRASIL 2014 p10)

Desta forma podemos trabalhar na prevenccedilatildeo principalmente com os fatores de

risco que podemos modificar segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2014) como mostra o

quadro 6

51

Quadro 6 Prevenccedilatildeo para pneumonia cabeceira da cama do paciente deve estar elevada entre 30 e 45 graus prevenindo a infecccedilatildeo Checar a sedaccedilatildeo rotineiramente no intuito de sempre diminuir quando possiacutevel e que natildeo tenha risco para o paciente A aspiraccedilatildeo da subgloacutetica deve ocorrer sempre acima do balonete prevenindo riscos Realizar rotineiramente a higiene bucaloral com antisseacutepticos padronizados como a clorexidina prevenindo infecccedilotildees

Fonte (BRASIL 2014)

244 Incidecircncia

A infecccedilatildeo eacute a maior complicaccedilatildeo dos pacientes internados principalmente aqueles

doentes graves que necessitam de terapia intensiva A PAVM eacute uma das infecccedilotildees

mais recorrentes na UTI e por meio dela ocorre um elevado nuacutemero na taxa de

mortalidade de permanecircncia hospitalar e de custos para a instituiccedilatildeo (GUIMARAtildeES

ROCCO 2006 AMARAL CORTES PIRES 2009 SILVA NASCIMENTO SALLES

2014)

A incidecircncia da PAVM nas literaturas varia bastante Podendo ocorrer desta forma

em funccedilatildeo das diferentes interpretaccedilotildees ou mecanismo que eacute feito o diagnoacutestico

diferencial com infecccedilotildees do trato respiratoacuterio inferior como traqueobronquites As

taxas variam conforme a definiccedilatildeo da pneumonia e da populaccedilatildeo que sendo

investigada Nas diretrizes da American Thoracic Society ndash Infectious Disease

Society of America - ATSIDSA (2005) o diagnoacutestico de PAVM eacute duas vezes maior

que as culturas qualitativas ou semi-qualitativas que nas culturas quantitativas de

exame de secreccedilotildees das vias aeacutereas inferiores (RODRIGUES et al 2012 VIEIRA

2009)

A PAVM ocorre em 9 a 27 de todos os pacientes intubados e sua ocorrecircncia

estaacute relacionada com o tempo de VM (VIEIRA 2009 GOMES 2014) O aumento e

mais evidente nos trecircs primeiros dias 3 por dia com duraccedilatildeo nos cinco primeiros

dias 2 ao dia entre o 5ordm e 10ordm dia 1 ao dia apoacutes o 10ordm dia O risco de PAVM eacute

de fato maior nos primeiros quatro dias de VM quando a metade de todos os

acontecimentos de PAVM ocorre pois o tempo de VM da maioria dos casos eacute curto

(BUSTAMANTE 2011 GONCcedilALVES 2012 GOMES 2014)

Conforme estudos brasileiros as taxas de IH apresentadas variam de 20 a 40

52

(VIEIRA 2009 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 GOMES

2014) Essa variaccedilatildeo de taxas mostra que haacute natildeo soacute no Brasil mas em todo

mundo tanto a dificuldade do diagnoacutestico como a necessidade de um olhar mais

desenvolvido para essa questatildeo A dimensatildeo desse problema e muito extensa pela

quantidade em nuacutemeros de eventos que podem ser evitados e pesquisas devem ser

feitas em busca de cuidados nos variados efeitos adversos Para aumentar a

seguranccedila do paciente e a qualidade nos serviccedilos de sauacutede eacute preciso implantar a

prevenccedilatildeo na praacutetica diaacuteria (DUARTE et al 2015)

De acordo com a Agecircncia Nacional De Vigilacircncia Sanitaacuteria (2009) ocorrem por ano

de 5 a 10 ocorrecircncias de PNM relacionados agrave assistecircncia agrave sauacutede por 1000

admissotildees Em 2008 a incidecircncia da PAVM nas UTIs cliacutenicas e ciruacutergicas dos

hospitais de ensino dos EUA foram de 23 casos por 1000 dias de uso do

ventilador e nas UTIs coronarianas foi 12 casos por 1000 dias de uso de

ventilador Jaacute na Ameacuterica Latina e no Brasil estudos demonstram que a incidecircncia

de PAVM para cada 100 dias de VM difere de 13 a 80 ou 26 a 62 casos com

mortalidade entre 20 a 75

Outros estudos mostram que a PNM eacute a segunda principal infecccedilatildeo associada agrave VM eacute a infecccedilatildeo que mais ocorre nos pacientes internados em UTI sendo que sua incidecircncia pode variar de 9 a 68 Aleacutem disso 86 dos casos de PNM hospitalar estatildeo associados agrave VM Por outro lado de 9 a 27 dos pacientes em ventilaccedilatildeo desenvolvem a PNM Sendo sua prevalecircncia de 205 a 344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em pacientes natildeo ventilados Haacute uma variaccedilatildeo de 10 a 50 dos pacientes intubados que podem desenvolver PNM com risco aproximado de 1 a 3 por dia de IOT e VM (GOMES 2014 p 107 )

O manual do trato respiratoacuterio da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2010)

diz respeito a acontecimentos nacionais de PAV tende a ser mais alta do que o

considerado visto que natildeo comunicados nacionais por ausecircncia de dados de forma

organizada e padronizada em todos os estados As taxas da pneumonia mudam

conforme o paciente e os meios de diagnoacutesticos disponiacuteveis perante a descriccedilatildeo

dos clientes atendidos nuacutemeros assistenciais de qualidade e aplicaccedilotildees na

educaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais (VASCONCELOS 2015)

Dados do Ministeacuterio da Sauacutede atribuem a incidecircncia desta infecccedilatildeo ao tempo de

permanecircncia na ventilaccedilatildeo mecacircnica Portanto existem quatro fatores de risco da

PAV agrupados em quatro categorias que veremos descritas abaixo que assim

foram definidas pelo Ministeacuterio da sauacutede o uso prolongado contiacutenuo da ventilaccedilatildeo

53

mecacircnica por muito tempo fazendo com que os aparelhos e ou as matildeos dos

profissionais de sauacutede estejam cataminados causando uma condiccedilatildeo de risco para

a infecccedilatildeo o refluxo gastrointestinal e a aspiraccedilatildeo endotraqueal satildeo formas e

condiccedilotildees que predispotildeem a risco para infecccedilatildeo devido agrave colonizaccedilatildeo dos

microorganismos que podem existir no estocircmago e na orofaringe a idade do

paciente bem como a desnutriccedilatildeo doenccedilas de base e imunidade diminuiacuteda

predispotildee a infecccedilatildeo (BRASIL 2010b VASCONCELOS 2015)

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA

Em 2012 foi publicada a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nuacutemero 26 que

dispotildee sobre os quesitos miacutenimos para o funcionamento das Unidades de Terapia

Intensiva com nuacutemero dos recursos humanos determina no seu Artigo 14 a

quantidade de um Enfermeiro que presta assistecircncia para cada 10 (dez) leitos em

cada turno e no miacutenimo 1 (um) Teacutecnico de Enfermagem para cada 2 (dois) leitos em

cada plantatildeo eou turno com isto nota-se que haacute um ocircnus de trabalho para o

profissional o que por sua vez impossibilita de prestar o cuidado individualizado e

especifico (BRASIL 2012)

Dentre os cuidados diaacuterios primordiais primeiramente o enfermeiro deve higienizar

as matildeos antes e apoacutes a manipulaccedilatildeo do aparelho de VM a fim de evitar infecccedilatildeo

respiratoacuteria

A enfermagem exerce primordial papel na instalaccedilatildeo e ajuste do ventilador eacute papel do enfermeiro testar o ventilador antes de iniciar a terapecircutica do paciente bem como conectar o aparelho a rede eleacutetrica e as saiacutedas de oxigecircnio e ar comprimido (OLIVEIRA MARQUES 2007 p 64)

A enfermagem realiza uma funccedilatildeo primordial no processo de avaliaccedilatildeo do paciente

em VM Dessa forma no momento que a avaliaccedilatildeo com enfacircse no sistema

neuroloacutegico o grau de consciecircncia e orientaccedilatildeo no tempo e no espaccedilo padrotildees para

iniciar o processo de desmame da proacutetese ventilatoacuteria (ANDRADE 2013)

Oliveira e Marques (2007 p 64) retratam com detalhes os cuidados essenciais aos

pacientes submetidos a VI

54

O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicaccedilatildeo alternativos com os pacientes avaliar diariamente a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo avaliar altos e baixos picos de pressatildeo proteger pele e face nos locais de maior pressatildeo do cadarccedilo de fixaccedilatildeo evitar traccedilatildeo da cacircnula por meio de utilizaccedilatildeo de dispositivos do circuito respiratoacuterio acompanhar a realizaccedilatildeo de exames no leito por outros profissionais realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessoacuteria realizar aspiraccedilatildeo traqueal avaliando a caracteriacutestica da mesma manter mecanismos de monitorizaccedilatildeo invasiva e natildeo invasiva trocar circuitos a cada 15 dias conforme protocolo do CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecccedilatildeo (leucocitose hipertermia e bastonetes acima de 10 no hemograma)

Outro autor ressalta em sua pesquisa sobre os cuidados de enfermagem criteriosos

aos pacientes com VM tais como

Aspiraccedilatildeo traqueal controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT mudanccedila de decuacutebito transporte seguro de pacientes para outras unidades do hospital accedilotildees para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees como pneumonia por aspiraccedilatildeo ou associada agrave ventilaccedilatildeo uacutelceras por pressatildeo extubaccedilatildeo acidental barotraumas e pneumotoacuterax (MELO et al 2014 p 58)

A fim de se ter um resultado favoraacutevel positivo para os pacientes em ventilaccedilatildeo

mecacircnica existem vaacuterios fatores que interferem neste resultado satisfatoacuterio entre

eles estatildeo entender e compreender o que eacute a ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como seus

princiacutepios e sua manutenccedilatildeo eacute de extrema importacircncia a comunicaccedilatildeo entre a

equipe para um cuidado pleno baseado nas necessidades do paciente As metas da

terapia os protocolos de desmame todos devem estar alinhados com relaccedilatildeo a

qualquer alteraccedilatildeo feita no cuidado pertinente e nos procedimentos para com o

paciente (MELO et al 2014 RODRIGUES et al 2012)

O enfermeiro no centro do cuidado ao monitorar o ventilador deve observar o tipo de ventilador as suas modalidades de controle os paracircmetros existentes de volume corrente e frequecircncia respiratoacuteria os paracircmetros de fraccedilatildeo de inspiraccedilatildeo de oxigecircnio (FiO2) a pressatildeo inspiratoacuteria alcanccedilada e limite de pressatildeo a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo o volume minuto os paracircmetros de suspiro quando aplicaacuteveis a verificaccedilatildeo da existecircncia de aacutegua no circuito e nas dobras ou a desconexatildeo das traqueias a umidificaccedilatildeo e a temperatura os alarmes que devem estar ligados e funcionando adequadamente e os niacuteveis da pressatildeo positiva no final da expiraccedilatildeo (PEEP) eou suporte de pressatildeo quando aplicaacutevel (RODRIGUES et al 2012 p 791)

Para tanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro assistencial na assistecircncia ventilatoacuteria e de

extrema importacircncia eacute intensa extensa complexa pela responsabilidade da

assistecircncia contiacutenua eacute extensa tambeacutem por iniciar-se antes da instalaccedilatildeo dos

dispositivos ventilatoacuterios ateacute a reabilitaccedilatildeo recuperaccedilatildeo do paciente Assim a

criaccedilatildeo de estudos e os treinamentos temaacuteticos devem ser frequentes regular a fim

de qualificar a equipe de enfermagem fornecendo conhecimento e teacutecnica

Compreender a correlaccedilatildeo entre as ocorrecircncias nas quais ocorrem o disparo dos

55

alarmes e os cuidados de enfermagem que orientam a aplicaccedilatildeo dos cuidados com

seguranccedila e competecircncia (NEPOMUCENO 2007)

Wagner (2015) e Primo (2007) em suas pesquisas discorrem sobre os cuidados de

enfermagem em pacientes com VM na prevenccedilatildeo da PAVM tais como

Quanto agrave elevaccedilatildeo da cabeceira

Posiccedilatildeo semi-fowler

Para evitar a broncoaspiraccedilatildeo deve-se manter a cabeceira do paciente entre

30 e 45 graus

Nos pacientes com trauma cervical e em estado grave a cabeceira deveraacute

estar com elevaccedilatildeo de no miacutenimo a 30 graus

Quando algum caso cliacutenico do paciente impedir a elevaccedilatildeo da cabeceira

mediante ao recomendado portanto deve-se adotar a posiccedilatildeo de

Trendelenburg reverso que eacute uma posiccedilatildeo de inclinaccedilatildeo da cama

Quanto agrave higiene oral

Recomenda-se o uso de clorexidina oral apenas em eventos de alto risco

haja vista que seu uso costumeiro pode acarretar agrave resistecircncia de germes

Recomenda-se a realizaccedilatildeo da higiene oral no miacutenimo 3x ao dia

Lembramos obedecer rigorosamente os horaacuterios de administraccedilatildeo das

dietas certificar-se da insuflaccedilatildeo do balonete das cacircnulas durante a

administraccedilatildeo das dietas trocar filtro de barreira a cada 24 horas e sempre

que necessaacuterio

Quanto agrave aspiraccedilatildeo endotraqueal

Aspiraccedilatildeo feita sob sistema fechado quando PEEP elevado

Todo o sistema da aspiraccedilatildeo eacute feita somente uma vez no paciente

A PAVM eacute transmissiacutevel e para que isso natildeo ocorra a troca do frasco deveraacute

ocorrer a cada paciente aspirado

Portanto devemos ressaltar como forma de prevenccedilatildeo a aspiraccedilatildeo enquanto

tipo de teacutecnica esteacuteril

56

Na evoluccedilatildeo de enfermagem deve conter os achados da secreccedilatildeo

encontrada

Quanto aos cuidados com traqueostomia

O tubo da traqueostomia eacute trocado de forma esteacuteril evitando contaminaccedilatildeo

Trocar o tubo de traqueostomia com a teacutecnica asseacuteptica

A traqueostomia melhora a retirada das secreccedilotildees

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo A retirada ou a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo para sedaccedilatildeo eacute uma medida primordial

recomendada em todos os bundles pois eacute fundamental na profilaxia da PAV

reduzindo o tempo de VM O protocolo de sedaccedilatildeo deve ser realizado diariamente

antes das 10 horas da manhatilde no entanto a sedaccedilatildeo deve ser suspensa para

anaacutelise do niacutevel de consciecircncia do paciente e se pertinente deveraacute ser desligada

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva A prevenccedilatildeo de uacutelcera de estresse eacute destinada apenas para aqueles pacientes com

ameaccedila evidente de sangramento (uacutelcera gastrointestinal duodenal ativa sangrante

sangramento digestivo preacutevio) com traumatismo cracircnio-encefaacutelico em uso de

ventilaccedilatildeo mecacircnica com politrauma coagulopatia e em uso de corticosteroacuteides

(AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009)

253 Profilaxia da trombose venosa profunda Portanto esse cuidado com a trombose venosa profunda tem grande impacto no

tempo de internaccedilatildeo e na diminuiccedilatildeo da mortalidade Eacute indicada em pacientes com

risco de trombose venosa profunda como obesos pacientes idosos histoacuteria de

estase venosa profunda imobilizaccedilatildeo prolongada cirurgias de grande porte e

doenccedilas vasculares e pulmonares preacutevias (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009 RABELO 2010)

57

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica

A drenagem da subgloacutetica avalia o uso de tubo endotraqueal com luz superior do

balonete planejando a prevenccedilatildeo da colonizaccedilatildeo das vias aeacutereas inferiores e da

PAV de iniacutecio preacutevio As intervenccedilotildees de enfermagem acima descritas estatildeo ligadas

diretamente ao cuidado com o paciente portanto para a prevenccedilatildeo da PAVM se faz

necessaacuterio uma intervenccedilatildeo atraveacutes de uma equipe multidisciplinar com abordagens

indispensaacuteveis como ldquohigienizaccedilatildeo das matildeos a pressatildeo do cuff a intubaccedilatildeo e

reintubaccedilatildeo bem como a limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos meacutedicos

hospitalares Eacute importante refletir e executar estes cuidadosrdquo (VAGNER et al 2007

p 7906 )

Veremos abaixo o que Gonccedilalves (2012) diz sobre os cuidados de enfermagem

relacionados agrave profilaxia da pneumonia que estaacute associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Realizar a montagem do ventilador com teacutecnica asseacuteptica

Descartar o condensado do ventilador mecacircnico de forma inadequada

Usar EPI para descartar o condensado

Trocar nebulizador apoacutes o uso

Realizar a mudanccedila de decuacutebito

Manter o acircngulo cabeceira da cama maior que 30 graus

Higienizar a liacutengua

Usar clorexidina apoacutes higiene bucal

Verificar pressatildeo do cuff antes do procedimento de higiene bucal

Realizar higiene brocircnquica quando necessaacuterio

Usar EPI durante higiene brocircnquica

Realizar higiene brocircnquica com teacutecnica asseacuteptica

58

Seguir a sequecircncia tubo- nariz -boca durante o procedimento de higiene

brocircnquica

Verificar a pressatildeo do cuff a cada periacuteodo

Manter a pressatildeo do cuff adequada

Avaliar radiografia apoacutes instalar a sonda nasoenteral

Os autores Silva e outros (2014) evidenciam em suas pesquisas os 17 cuidados

sobre a prevenccedilatildeo da PAV que se agrupam em cinco categorias e satildeo organizados

com seus respectivos niacuteveis de evidecircncia cientiacutefica podem assim serem

visualizados em siacutentese no quadro abaixo

Quadro 7 - Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada

agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados Florianoacutepolis-SC 2011

Categoria Cuidados de prevenccedilatildeo da PAV

Niacutevel de evidecircncia

dos cuidados

Higiene oral e das matildeos na

prevenccedilatildeo da PAV

Realizar higienizaccedilatildeo rigorosa das matildeos independente do uso de luvas Niacutevel I Realizar higiene oral com Gluconato de Clorexidina 012 Niacutevel I

A prevenccedilatildeo da broncoaspiraccedilatildeo

de secreccedilotildees

Manter cabeceira elevada (30deg-45ordm) se natildeo houver contraindicaccedilatildeo principalmente quando receber nutriccedilatildeo por sonda Niacutevel I Preferir sondagem orogaacutestrica ao inveacutes de nasogaacutestrica pelo risco de sinusite Niacutevel II Pausar a dieta nos momentos em que baixar a cabeceira da cama (PNR) Realizar controle de forma efetiva da pressatildeo do cuff do tubo endotraqueal manter entre 20 a 30 cm H2O Niacutevel II

Cuidados com a aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees e

circuito ventilatoacuterio

Realizar aspiraccedilatildeo das vias aeacutereas superiores de forma quando necessaacuterio com a ausculta pulmonar preacutevia e evitar instilar soluccedilatildeo fisioloacutegica a 09 ou de qualquer outra natureza

Niacutevel II

Ter todo cuidado pra natildeo fazer nenhuma contaminaccedilatildeo nesse momento Niacutevel I Preferir sistema fechado eou aberto de aspiraccedilatildeo para prevenccedilatildeo da PAV (PNR) Quando usar sistema fechado de aspiraccedilatildeo realizar avaliaccedilatildeo diaacuteria acerca das condiccedilotildees do cateter e capacidade de aspiraccedilatildeo pois eacute isso que determinaraacute a periodicidade da troca

(PNR)

Utilizar tubo de aspiraccedilatildeo subgloacutetica para prevenir PAV Niacutevel I

Natildeo realizar troca rotineira do circuito ventilatoacuterio Trocar apenas em casos de falhas sujidades ou quando o paciente receber alta Niacutevel I Manter o circuito do ventilador livre do acuacutemulo de aacutegua ou condensaccedilotildees Quando essas estiverem presentes devem ser descartadas Niacutevel II

Avaliaccedilatildeo diaacuteria da possibilidade de

extubaccedilatildeo

Evitar sedaccedilotildees desnecessaacuterias Niacutevel II Prever e antecipar o desmame ventilatoacuterio e extubaccedilatildeo Niacutevel II Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir a PAV (PNR)

Educaccedilatildeo continuada da

equipe

Realizar educaccedilatildeo permanentecontinuada da equipe sobre todos os cuidados que envolvem a prevenccedilatildeo da PAV e de outras infecccedilotildees Niacutevel I

Fonte (SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 840)

59

A literatura pesquisada retrata que a intervenccedilatildeo educativa tem eficaacutecia para a

realizaccedilatildeo correta da montagem do VM com teacutecnica totalmente asseacuteptica a limpeza

da liacutengua e o cuidado da ordem correta tubo-nariz-boca durante a conduta de

higiene brocircnquica Portanto a educaccedilatildeo continuada eacute de grande relevacircncia para o

aprendizado com atividades desenvolvidas como workshop cartazes com charges

aprendizagem contiacutenua e constante que transforme a praacutetica em realidade

(GONCcedilALVES 2012 SOUZA 2013 SILVA 2014)

Diante do exposto Gonccedilalves (2012 p103) em sua pesquisa diz que O bundle brasileiro enfoca a manutenccedilatildeo da cabeceira elevada e a descontinuaccedilatildeo da sedaccedilatildeo E reforccedila os cuidados relacionados agrave avaliaccedilatildeo da presenccedila de condensados no circuito respiratoacuterio troca de nebulizadores e inaladores quando em uso e agrave avaliaccedilatildeo da troca de filtros umidificadores quando em uso seguindo protocolos institucionais

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA

A literatura evidencia que a Pneumonia causada por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica (PAVM) eacute

uma infecccedilatildeo pulmonar que se evidecircncia entre 48h a partir da intubaccedilatildeo e 72 h apoacutes

a intubaccedilatildeo endotraqueal eacute estudada como uma cliacutenica distinta conforme a sua

relevacircncia cliacutenica e tambeacutem do seu perfil epidemioloacutegico visto que sua ocorrecircncia

implica num maior periacuteodo de permanecircncia sob aporte ventilatoacuterio invasivo e

prolonga a internaccedilatildeo na UTI de forma significativa tendo em meacutedia 14 dias

(WAGNER et al 2015)

Os fatores de risco da PAVM satildeo idade avanccedilada acima de setenta anos coma niacutevel de consciecircncia intubaccedilatildeo e reintubaccedilatildeo traqueal condiccedilotildees imunitaacuterias uso de drogas imunodepressoras choque gravidade da doenccedila antecedecircncia de Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica (DPOC) tempo prolongado de ventilaccedilatildeo mecacircnica maior que sete dias aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador desnutriccedilatildeo contaminaccedilatildeo exoacutegena antibioticoterapia como profilaxia colonizaccedilatildeo microbiana cirurgias prolongadas aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees contaminadas colonizaccedilatildeo gaacutestrica e aspiraccedilatildeo desta o pH gaacutestrico (maior que 4) (POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 p 1062)

Perante o conhecimento desses fatores de risco eacute imprescindiacutevel para a tomada de

resoluccedilatildeo do enfermeiro visando o melhor equiliacutebrio e cuidado das doenccedilas por meio

do processo de enfermagem (PE) sendo regra pela Resoluccedilatildeo COFEN nordm 3582009

por meio de uma ferramenta instrui o cuidado profissional de Enfermagem bem

60

como a fundamentaccedilatildeo da praacutetica profissional e estaacute estruturado em cinco etapas

relacionadas mutuamente e recorrentes satildeo elas histoacuterico de enfermagem o

diagnoacutestico de enfermagem tambeacutem o planejamento de enfermagem

implementaccedilatildeo da enfermagem avaliaccedilatildeo de enfermagem com estas medidas

implantadas garante a minimizaccedilatildeo de ocorrecircncias destas doenccedilas elencadas

(WAGNER et al 2015)

Desse modo o Decreto nordm 9440687 regulamenta a Lei nordm 749886 sobre o

exerciacutecio da Enfermagem em seu Art 8ordm no qual esclarece informes que ao

enfermeiro cabe enquanto elemento da equipe de sauacutede a cautela e o domiacutenio

organizado da infecccedilatildeo nosocomial e de doenccedilas contagiosas em geral (FARACO

2013)

Diante do exposto as avaliaccedilotildees encontradas na literatura satildeo de fato estrateacutegias

para prevenccedilatildeo da PAVM entatildeo a criaccedilatildeo de protocolos com medidas baseadas em

evidecircncias satildeo necessaacuterias para que depois de implantadas nos pacientes com VM

resultem em reduccedilotildees significativas na incidecircncia da pneumonia quando associada

VM Outra avaliaccedilatildeo encontrada se chama bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 293)

Portanto a aplicaccedilatildeo dos protocolos na assistencial eacute de fato um desafio Para

tanto estudos publicados sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em parceria

com a equipe de sauacutede (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014)

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM

De acordo com PRIMO (2007)

A higiene das matildeos deve ser feita antes e apoacutes qualquer procedimento

mesmo utilizando luvas

61

Os sinais vitais devem ser controlados e anotados bem como a

monitorizaccedilatildeo do coraccedilatildeo

Os sinais neuroloacutegicos devem ser observados

Monitorar o balaccedilo hidroeletroliacutetico e a hemodinacircmica do paciente

Glicemia capilar

A pressatildeo do balonete do tubo traqueal deve ser mantida maior ou igual a

20cmH2O bem como a cabeceira elevada entre 30 e 40 graus deve ser

mantida

A posiccedilatildeo da sonda em regiatildeo piloacuterica deve ser verificada

A antissepsia oral deve ser feita a cada 4 horas com antisseacuteptico

recomendado

Aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees com anotaccedilotildees dos achados com ausculta pulmonar

antes e apoacutes a aspiraccedilatildeo

O aumento do resiacuteduo gaacutestrico deve ser verificado a cada seis horas

A troca do circuito do respirador dos nebulizadores com medicaccedilatildeo deve ser

feita a cada 24 horas

Troca do tubo ou traqueostomia e do filtro de barreira a cada 24 horas e se

for necessaacuterio

Desprezar a aacutegua condensada no circuito do ventilador deve ser desprezada

bem como resultados de culturas

Os alarmes dos respiradores devem ser obrigatoriamente observados e

anotados conforme protocolo como forma de controle e seguranccedila

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTESIVA

281 Definiccedilatildeo Evidencia-se que existe um movimento global pela busca incessante e adequada

62

seguranccedila e qualidade nos prestadores de serviccedilos de sauacutede com a preocupaccedilatildeo

de proporcionar uma assistecircncia agrave sauacutede digna para a populaccedilatildeo com baixos

custos sendo este um grande desafio para a sociedade (GONCcedilALVES 2012)

Diante disso ultimamente com o advento dos programas de qualidade e

organizaccedilotildees acreditadores nacionais e internacionais observou-se portanto um

empenho extraordinaacuterio das instituiccedilotildees de sauacutede na mensuraccedilatildeo de resultados de

desempenho atraveacutes de indicadores Em face deste cenaacuterio e diante do mercado de

concorrecircncia observa-se uma dinacircmica e adequaccedilatildeo para a qualidade agrave

assistecircncia tais como reavaliaccedilatildeo de processo de trabalho formulaccedilatildeo de

estrateacutegias de negoacutecio e resoluccedilatildeo de problemas racionalizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

recursos velocidade e integraccedilatildeo de informaccedilotildees controle rigoroso dos gastos

entre outros com isso vislumbra-se uma necessidade fundamental pela qualidade

do cuidado (FARACO 2013)

Porto (2010) diz que cada vez mais os profissionais da aacuterea da sauacutede encontram-

se comprometidos em prestar e proporcionar as melhores condutas e condiccedilotildees

assistenciais mais determinadas com particularidade e conhecimento Isto comeccedilou

em 1859 por Florence Nightingale que jaacute clamava enunciar como dever

fundamental de um hospital natildeo proporcionar mal ao paciente Relacionado fatores

influentes para taxa de mortalidade agrave eacutepoca como a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias

de higiene de qualidade nos hospitais Entatildeo a partir da deacutecada de 90 surge o

tema seguranccedila do paciente em niacutevel de interesse mundial

Duarte e outros (2015) afirma que contudo o enfermeiro eacute o responsaacutevel pelo

planejamento das accedilotildees de enfermagem no que diz respeito aos procedimentos que

necessitam de recursos materiais corretos e assegurados treinamento e

envolvimento de toda equipe e nas condiccedilotildees tanto de trabalho como nos ambientes

adequados para realizar o cuidado garantindo a seguranccedila do paciente

Eacute importante e especial destacar que na aacuterea de enfermagem foi criado em maio

de 2008 a Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

(REBRAENSP) que eacute vinculada a Rede Internacional de Enfermagem e Seguranccedila

do Paciente tendo como objetivo auxiliar as discussotildees teacutecnicas entre instituiccedilotildees

ligadas agrave sauacutede e a educaccedilatildeo de profissionais da aacuterea da sauacutede fortificando a

assistecircncia de enfermagem segura e de qualidade aleacutem de desenvolver diversos

63

programas conforme as necessidades no territoacuterio nacional (FARACO 2013)

O Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem no seu artigo 12 diz sobre a responsabilidade em estar prestando uma assistecircncia livre de danos causados por imprudecircncia como omissatildeo precipitaccedilatildeo ato intempestivo e sem cautela negligecircncia falta de cuidado omissatildeo dos deveres e imperiacutecia como o resultado do desconhecimento ou uso equivocado do conhecimento teacutecnico adequado e da falta de habilidade (GOMES 2014 p60)

Ainda Porto (2010 p 12) ressalta que a Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede

(OPAS) [] aponta como relevante a questatildeo da seguranccedila do paciente uma vez que a incidecircncia de eventos adversos eacute uma consideraacutevel causa evitaacutevel de sofrimento humano que acarreta um alto ocircnus financeiro e custo de oportunidade para os serviccedilos de sauacutede (OPAS 2002 apud PORTO 2010 p12)

Conforme o documento divulgado pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) em

2009 a expressatildeo Seguranccedila do Paciente deve ser compreendida como a

diminuiccedilatildeo do perigo de falhas desnecessaacuterias relacionadas agrave assistecircncia em sauacutede

ateacute um ldquomiacutenimo aceitaacutevelrdquo A explicaccedilatildeo de Seguranccedila do Paciente tantas vezes natildeo

exprime com clareza a amplitude e extensatildeo do problema que ocasionalmente eacute

relacionado agrave qualidade do atendimento meacutedico-hospitalar e gestatildeo de riscos A

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2013) facilita a resoluccedilatildeo para melhor

conhecimento da sua grandeza ldquoato de evitar prevenir e melhorar os resultados

adversos ou as lesotildees originadas no processo de atendimento meacutedico-hospitalarrdquo

(LUZ 2012 p12)

Luz (2012) e Gomes (2014) em suas pesquisas dizem que a Alianccedila Mundial para

a Seguranccedila do Paciente (WHO 2009) expotildee a ansiedade com a temaacutetica

mediante o primeiro desafio global ldquoCuidado limpo eacute cuidado segurordquo Diante dessa

orientaccedilatildeo o cuidado com a seguranccedila de um paciente criacutetico com ventilaccedilatildeo

mecacircnica deve ser o mesmo em qualquer lugar ou seja em qualquer tipo de leito

que ocupar no entanto a realidade que temos em nosso paiacutes eacute diferente pois natildeo

haacute leitos de UTI para todos pacientes em estado criacutetico fazendo com que ocorra os

cuidados intensivos fora do ambiente da UTI o que pode dificultar a seguranccedila do

cuidado

Em razatildeo disso os mesmos autores o Censo 2009 da Associaccedilatildeo de Medicina

Intensiva Brasileira (AMIB) divulgou que apenas 519 dos estados brasileiros

64

apoderavam-se de escassez de leitos para a assistecircncia de pacientes criacuteticos com

isso o prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento da populaccedilatildeo

aumenta a escassez de vagas na terapia intensiva (GOMES 2014)

No Brasil o Ministeacuterio da Sauacutede instituiu o Programa Nacional de Seguranccedila do

Paciente (PNSP) por meio da Portaria MSGM nordm 529 de 1deg de abril de 2013 o qual

estabelece como objetivo geral cooperar para a destreza no cuidado na sauacutede em

todos os estabelecimentos de Sauacutede do territoacuterio brasileiro sendo eles puacuteblicos e

privados conforme o grau de prioridade agrave seguranccedila do paciente em entidades de

Sauacutede na agenda poliacutetica dos estados-membros da OMS e no decreto aprovado

durante a 57ordf Assembleia Mundial da Sauacutede (BRASIL 2014)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem implantados pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles o de seguranccedila na

prescriccedilatildeo e uso e administraccedilatildeo de medicamentos Ainda no mesmo ano a

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria

Colegiada de nuacutemero 36 (RDC 362013) instituindo as accedilotildees para melhoria da

seguranccedila do paciente e visando progresso da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O

PNSP eacute regulamentado pela Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Segundo Porto (2010) a Who (2010) relaciona o termo seguranccedila do paciente com

o reconhecimento anaacutelise e controle de riscos e incidentes relacionados com

paciente objetivando um cuidado mais seguro minimizando possiacuteveis danos Desta

forma o conceito que temos atraveacutes da literatura encontrada sobre gestotildees dentro

do ambiente de UTI bem como os erros que podem ocorrer todos eles ferem a

seguranccedila do paciente Mas no entanto a literatura pouco retrata as expectativas

relacionadas a estes erros que podem ser cometidos

Uma referecircncia relevante sobre a seguranccedila do paciente eacute o relatoacuterio do Instituto

Americano de Medicina To err is Human Building a safer health care system pois

traz dados preocupantes quanto aos desacertos que podem ser evitados advindos

dos cuidados prestados agrave sauacutede Como exemplo citamos os erros de medicaccedilatildeo

que proporcionam 7391 mortes anualmente de americanos nos hospitais e mais de

10000 mortes nas instituiccedilotildees ambulatoriais De certo esses dados preocupam os

profissionais gestores da aacuterea da sauacutede A partir de entatildeo surgiu a Era da

65

Seguranccedila do Paciente que motivou vaacuterias empresas de instituiccedilotildees de sauacutede

nacional e internacional para modificar a metodologia de assistecircncia em sauacutede mais

estaacutevel e menos passiacutevel de erros (RADUENZ et al 2010)

Neste contexto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) e a Joint Commission e

Agency for Healthcare Research amp Quality (AHRQ) satildeo referecircncia no assunto

seguranccedila do paciente no mundo Estas organizaccedilotildees iniciaram um processo de

construccedilatildeo para melhor compreensatildeo dos desafios na seguranccedila do paciente aleacutem

das soluccedilotildees de melhorias para os serviccedilos de sauacutede Com isso a Alianccedila Mundial

lanccedilou em 2005 para a Seguranccedila do Paciente e apontaram entre elas o progresso

de ldquosoluccedilotildees para a seguranccedila do paciente Assim sendo a Joint

Comission nomeada como o Centro Colaborador pela OMS constituiu e apresentou

a implantaccedilatildeo de seis metas internacionais de seguranccedila do paciente com vistas

assegurar melhorias especiacuteficas em ramos com maiores impasses da assistecircncia

em sauacutede (RADUENZ et al 2010)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem inseridos pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles a aplicaccedilatildeo de

medicamentos e a certeza na prescriccedilatildeo Ainda no mesmo ano a Agecircncia Nacional

de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada de nuacutemero 36

(RDC 362013) com as accedilotildees para a promoccedilatildeo da seguranccedila do paciente e visando

agrave melhora da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O PNSP eacute regulamentado pela

Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Em suma pesquisas tecircm reforccedilado a ideia de que os enfermeiros satildeo os principais

responsaacuteveis pela implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo de praacuteticas seguras nos serviccedilos de

sauacutede bem como de indicadores da qualidade do cuidado prestado

Complementamos portanto que a realizaccedilatildeo dos cuidados certos no momento

certo da maneira certa a pessoa certa visando obter os melhores resultados

possiacuteveis satildeo concepccedilotildees que constituem a qualidade da assistecircncia na sauacutede

(RADUENZ et al 2010)

66

67

3 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado atraveacutes de uma revisatildeo integrativa que compreende o

estudo de artigos importantes que datildeo assistecircncia para decisatildeo e o aperfeiccediloamento

da praacutetica cliacutenica permitindo a associaccedilatildeo do estado da ciecircncia de um definido

assunto aleacutem de determinar falhas no conhecimento que necessitam de ser

integradas com a produccedilatildeo de novos estudos

Esse meacutetodo de pesquisa proporciona a junccedilatildeo de vaacuterios estudos divulgados e

permite conclusotildees gerais a cumprimento de uma aacuterea especial de estudo Eacute uma

ferramenta valiosa para a enfermagem pois pela falta de tempo os profissionais natildeo

tecircm um periacuteodo para efetuar uma leitura de todo o conhecimento cientiacutefico acessiacutevel

(MENDES SILVEIRA GALVAtildeO 2008)

A base de construccedilatildeo do referencial teoacuterico foi um levantamento no banco de dados

do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e

do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Foram

usadas as palavras chaves ventilaccedilatildeo mecacircnica pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica cuidados e assistecircncia de enfermagem Os textos selecionados

correspondem ao periacuteodo de 1999 a 2014 Os criteacuterios de inclusatildeo foram livros

artigos e textos completos publicados na liacutengua portuguesa Os criteacuterios de exclusatildeo

foram textos incompletos artigos em liacutenguas estrangeiras e publicaccedilotildees que natildeo

contemplem a temaacutetica escolhida

Foram utilizadas as palavras-chave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Pneumonia e Cuidados

Enfermagem Cada qual foi selecionada com o intuito de realizar uma primeira

aproximaccedilatildeo com o tema abordado Em seguida a anaacutelise em conjunto dessas

palavras-chave trouxe uma compreensatildeo geral sobre o assunto em questatildeo

cruzando diferentes bibliografias sobre a mesma problemaacutetica avaliando seus

aspectos convergente e divergentes

Com base nos artigos selecionados foi realizada uma amostragem que veremos a

seguir Percebe-se atraveacutes da mesma que uma das medidas para a prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute a criaccedilatildeo de um protocolo baseado

em evidecircncias Quando aplicado tal protocolo pode reduzir significativamente a

68

siacutendrome infecciosa

Protocolo eacute a definiccedilatildeo de uma condiccedilatildeo especiacutefica de assistecircnciacuidado que

envolve particularidades operacionais e fundamentos sobre o que deve ser feito

quem e como se faz dirigindo os profissionais nas resoluccedilotildees da assistecircncia para

prevenccedilatildeo recuperaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo da sauacutede Um protocolo abrange vaacuterios

procedimentos pode antecipar accedilotildees de avaliaccedilatildeodiagnoacutestico ou de

cuidadotratamento

O uso de protocolos tende a melhorar a assistecircncia beneficiar o uso de praacuteticas

cientiacuteficas fundamentadas reduzir a instabilidade de informaccedilotildees e condutas entre

os membros da equipe de sauacutede estipular limites de accedilatildeo e participaccedilatildeo entre os

vaacuterios profissionais Construiacutedos a partir da praacutetica ordenado em evidecircncias fornece

a mais sensata opccedilatildeo disponiacutevel ao cuidado Haacute conceitos determinados para a

validaccedilatildeo e construccedilatildeo de protocolos de assistecircncia Um protocolo descreve a forma

de validaccedilatildeo pelos pares teacutecnicas de implementaccedilatildeo e a estruturaccedilatildeo dos

desfechos ou resultados esperados Protocolos de assistecircncia orientam o cuidado

natildeo orientam questotildees relacionadas agrave gestatildeo administrativa ou poliacutetica (PIMENTA

et al 2012)

Nos resultados e discussotildees seraacute apresentado o primeiro passo para o que poderaacute

ser o protocolo de assistecircncia agrave pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica

69

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO Os resultados deste trabalho foram agrupados em categorias de acordo com seu

enfoque principal que satildeo os objetivos Foram encontradas 297 publicaccedilotildees que

apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 83 Da amostra

selecionada 06 artigos satildeo da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado

nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados

2 e 49 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google

Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontradas 39 publicaccedilotildees que estatildeo

de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Quanto ao objetivo de

verificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os

principais cuidados da assistecircncia de enfermagem foram utilizados 13 artigos

relacionados a este objetivo Quanto ao objetivo de verificar os meacutetodos de

avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia foram

utilizados 11 artigos relacionados a este objetivo e para verificar os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que

utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica foram utilizadas 15 publicaccedilotildees conforme objetivo

proposto A descriccedilatildeo de cada categoria seraacute vista a seguir nas tabelas 1 2 3 e 4

respectivamente Os estudos selecionados na busca estatildeo de acordo com os

criteacuterios de inclusatildeo para o alcance dos objetivos

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continua)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

1 AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca

Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral

2009Scielo

2 ANDRADE D amp ANGERAMI ELS

Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio

1999Outros

3 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute

Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias

2006Scielo

4 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes

Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

2013Outros

70

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

5 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2009Outros

6 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Assistecircncia segura uma reflexatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica

2013Outros

7 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al

Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

2013Scielo

8 BERALDO Carolina Contador

Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

2008Outros

9 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

2012Outros

10 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2010Outros

11 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva

2012Lilacs

12 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

2014Lilacs

13 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes

Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia 2011Outros

14 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al

Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva

2012Outros

15 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires

Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

2007Scielo

16 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

2011Outros

17 CUNHA Sergio da Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais 2013Outros 18 CRUZ Mocircnica R ZAMORA Victor E C

Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva 2013Outros

19 DALMORA Camila Hubner et al

Definindo pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica um conceito em (des) construccedilatildeo

2013Scielo

20 DIAS Antonio Alexandre Guilherme

Anaacutelise comparativa entre condutas que utilizam o ventilador manual e manobras convencionais de fisioterapia respiratoacuteria em pacientes submetidos agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

21 DOURADO Victor Zuniga GODOY Irma

Recondicionamento muscular na DPOC principais intervenccedilotildees e novas tendecircncias

2004Scielo

22 DUARTE Sabrina da Costa Machado STIPP Marluci Andrade Conceiccedilatildeo SILVA Marcelle Miranda da OLIVEIRA Francimar Tinoco de

Eventos adversos e seguranccedila na assistecircncia de enfermagem

2015Scielo

23 DREYER E ZUNIGAcirc Q G P

Assistecircncia de enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2005Outros

24 FARACO Michel Maximiano

Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

2013Outros

25 FERNANDES Antonio Tadeu et al

O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio

2000Lilacs

71

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

26 FERNANDES Antonio Tadeu

Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

2008Outros

27 FERNANDES HS et al

Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees 2011Outros

28 FEIJOacute RD Coutinho AP

Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio

2005Scielo

29 FILHO Manoel Lopes

Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 2010Outros

30 FRANCISCO Leonardo Dias

Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura 2009Outros

31 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva

Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2006Outros

32 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al

Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio

2007Scielo

33 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos

Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e pneumonia nosocomial em pacientes em unidade de terapia intensiva revisatildeo da literatura

2011Outros

34 GONCcedilALVES FAF Brasil VV Ribeiro LCM Tipple AFV

Accedilotildees de enfermagem na profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2012Scielo

35 GONZALEZ Maria Margarita et al

I diretriz de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia resumo executivo

2013Scielo

36 GOMES Andreacutea Rodrigues et al

Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

2010Outros

37 GOMES Regina Kelly Guimaratildees

Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede e fatores associados em pacientes transplantados renais em Fortaleza-CE

2014Outros

38 GOLDWASSER Rosane et al

Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

39 GUIMARAES Maacutercio Martins de Queiroz ROCCO Joseacute Rodolfo

Prevalecircncia e prognoacutestico dos pacientes com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica em um hospital universitaacuterio

2006Scielo

40 GUIMARAES Munick Paula

Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico

2011Outros

41 HOLANDA Marcelo Alcacircntara

Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014Outros

72

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 42 HOLFF Fabriacutecia Cristina

Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia

2008Outros

43 JERRE George et al

Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

44 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute

Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva

2007Scielo

45 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo

Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM

2013Lilacs

46 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

2012Outros

47 MACHADO Ayanne Cris

Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

2013Outros

48 MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo Carlos

Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

2013Outros

49 MATARUNA Patriacutecia Cristina de Castro

Pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica 2011Outros

50 MELO Cristiane Ribeiro de

An educative intervention for the health-care workers to prevent ventilator-associated pneumonia

2008Outros

51 MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA Carlos Santos OLIVEIRA Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva Teixeira de VERAS Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

2014Outros

52 MORAIS Teresa Maacutercia Nascimento de et al

A importacircncia da atuaccedilatildeo odontoloacutegica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

2008Scielo

53 MORITZ Rachel Duarte et al

Anaacutelise das UTIs do Estado de Santa Catarina e avaliaccedilatildeo do perfil dos pacientes internados nesses setores

2010Outros

54 NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

2007Outros

73

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 55 NEMER Seacutergio Nogueira BARBAS Carmen Siacutelvia Valente

Paracircmetros preditivos para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Outros

56 OLIVEIRA Sidnei Antocircnio MARQUES Isaac Rosa

Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

2007Outros

57 OLIVEIRA Adriana Cristina de KOVNER Christine Tassone SILVA Rafael Souza da

Infecccedilatildeo hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitaacuterio brasileiro

2010Scielo

58 PADOVEZE M C Dantas S R P E amp Almeida V A

Infecccedilotildees hospitalares em UTI 2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

60 PEREIRA Milca Severino et al

A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

2005Scielo

61 PEREIRA Pacircmela Camila et al

Desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica comparaccedilatildeo entre pressatildeo de suporte e tubo Tndashuma revisatildeo de literatura

2013Outros

62 POMBO Carla Mocircnica Nunes ALMEIDA Paulo Ceacutesar de RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

63 PORTO Talita Padilha SILVA Francielle Maciel

A seguranccedila do paciente pediaacutetrico por meio da higienizaccedilatildeo das matildeos e da identificaccedilatildeo do paciente

2010Outros

64 PRIMO Dione Maria da Conceiccedilatildeo

Assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da Pneumonia Associada agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica-PAVM

2007Outros

65 VASCONCELOS

Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

74

Amanda Michele vasco

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

66 VICTORINO Ceacutelia Jurema Aito

Planeta aacutegua morrendo de sede uma visatildeo analiacutetica na metodologia do uso e abuso dos recursos hiacutedricos

2007Outros

67 VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

2009Outros

68 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido

2002Scielo

69 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al

Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario 2010BDENF

70 Raduenz Anna Carolina Hoffmann Priscila Radunz Vera Marcon Dal Sasso Grace Teresinha Alves Maliska Isabel Cristina Beryl Marck Patricia

Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica

2010BDENF

71 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al

Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

2012Scielo

72 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos

Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial

2006Outros

73 SELIGMAN Renato et al

Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Scielo

74 SILVA Sabrina Guterres NASCIMENTO Eliane Regina Pereira SALLES Raquel Kuerten

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

2014Scielo

75 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al

Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Scielo

76 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R

Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer 2010Outros

77 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF

Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Outros

78 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Outros

79 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques

O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI 2012Outros

80 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos

Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

75

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(conclusatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

81 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando

Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Scielo

82 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo

Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva 2002Lilacs

83 WAGNER Bruna Vanessa et al

O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Conforme mostra a tabela 1 e para integrar a amostra deste trabalho foram

selecionados 83 artigos com seus respectivos autores tiacutetulos ano de publicaccedilatildeo e

base de dados

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1 Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

BARBAS Carmen Siacutelvia

Valente et al2014

Avaliar caracteriacutesticas particulares dos diferentes ventiladores de acordo com os recursos e as necessidades de sua unidade Ventiladores com recursos baacutesicos Apresentam um ou mais modos baacutesicos sem curvas Em sua maioria satildeo ventiladores utilizados para transporte de pacientes em VM Ventiladores com recursos baacutesicos com curvas Apresentam os modos baacutesicos de ventilaccedilatildeo (VCV PCV SIMV e PSV) e curvas baacutesicas de ventilaccedilatildeo (volume fluxo e pressatildeo) Ventiladores com curvas e recursos avanccedilados de ventilaccedilatildeo Apresentam aleacutem dos modos baacutesicos e das curvas baacutesicas modos avanccedilados como modos com duplo controle (PRVC por exemplo) modos diferenccedilados para ventilaccedilatildeo espontacircnea (como PAV-plus NAVA) e formas avanccediladas de monitorizaccedilatildeo (como medida de trabalho P 01 PImax capnometria volumeacutetrica e calorimetria indireta)

76

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continuaccedilatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

WAGNER Bruna Vanessa et al

O cuidado deve ser norteado por princiacutepios cientiacuteficos o que exige dos enfermeiros mudanccedilas nas formas de pensar ser e agir diante das exigecircncias e requisitos da praacutetica assistencial

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jaqueline Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

PEREIRA Milca Severino et al

Caminha-se para um novo fazer de Enfermagem com modelos de cuidados mais seguros

5 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo

Carlos

O enfermeiro tem que estar preparado para cuidar dos pacientes na unidade de terapia intensiva pois estes pacientes natildeo desejam mais serem submetidos simplesmente agrave cura querem ser tratado como gente partilhar e interagir nos cuidados para alcanccedilar um bem viver

6 Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

FERNANDES Antocircnio Tadeu

O enfermeiro organiza o plano de cuidado assistencial e gerencia a atividade dos auxiliares e teacutecnicos prestando cuidado aos pacientes Muitas vezes exerce um controle social sobre os doentes na manutenccedilatildeo da ordem e disciplina concedida pelos meacutedicos ou pela proacutepria instituiccedilatildeo

7Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da De acordo com Leite (2009 p5) em se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em agravos ao paciente Este autor enfatiza que ldquoos cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de ventilaccedilatildeo artificial

77

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais

cuidados da assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

(continuaccedilatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

8 Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

RODRIGUES Yarla Cristine

Santos Jales et al

Tendo em vista o elevado nuacutemero de pacientes internados em UTI que estatildeo em uso de VM eacute de suma importacircncia que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes agrave monitorizaccedilatildeo dos paracircmetros ventilatoacuterios e dos alarmes agrave mobilizaccedilatildeo agrave remoccedilatildeo de secreccedilotildees ao aquecimento e agrave umidificaccedilatildeo dos gases inalados bem como ao controle das condiccedilotildees hemodinacircmicas do paciente visando a minimizar os efeitos adversos

9 Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

CARVALHO Carlos Roberto

Ribeiro de JUNIOR Carlos

Toufen FRANCA

Suelene Aires

As caracteriacutesticas da curva de fluxo nos modos espontacircneos (pico e duraccedilatildeo) satildeo determinadas pela demanda do paciente O comeccedilo e o final da inspiraccedilatildeo satildeo normalmente minimamente afetados pelo tempo de resposta do sistema de demanda (vaacutelvulas) Poreacutem em casos de alta demanda (por parte do paciente) o retardo na abertura da vaacutelvula inspiratoacuteria pode gerar dissincronia paciente-ventilador

10 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Outras aplicaccedilotildees cliacutenicas devem ser cuidadosamente avaliadas para que o atraso na intubaccedilatildeo natildeo aumente a mortalidade nesses pacientes Alguns protocolos estatildeo disponiacuteveis na literatura mas o julgamento cliacutenico e conhecimento dos recursos disponiacuteveis pela equipe bem treinada sao fundamentais para o sucesso da ventilaccedilatildeo nao invasiva

11 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Os ventiladores disponiacuteveis Bi-levels intermediaacuterios e microprocessados utilizados em UTI tecircm muitas diferenccedilas que podem impactar nos resultados Funccedilatildeo VNI atualmente disponiacutevel nos ventiladores das UTIs foi desenvolvida com objetivo de minimizar o impacto de vazamentos e otimizar a interaccedilatildeo com o paciente em todas as fases do ciclo ventilatoacuterio Ventiladores como o Nellcor Puritan Bennett 840 Siemens Servo 300 e Drager evita II e IV demonstraram menor atraso no tempo de disparo e pressurizaccedilatildeo em relaccedilatildeo a outros equipamentos

12 Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais

CUNHA Sergio da

A ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva por sua vez pode ser conduzida com o uso de dispositivos que natildeo invadem a traqueia tais como mascaras faciais mascaras nasais ou capacetes caracterizando a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva ou atraveacutes de tubos traqueais na ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

78

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Fonte Proacuteprio autor

Na tabela 2 destacamos 13 artigos selecionados com as informaccedilotildees pertinentes

que destacaram de modo a identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave

ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem

conforme objetivo proposto Diante do exposto encontramos poucos trabalhos

publicados que retratam sobre as principais caracteriacutesticas relacionadas a

ventiladores mecacircnicos assim encontramos um acervo tambeacutem um pouco maior

com publicaccedilotildees referentes ao cuidado de enfermagem com a VM

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE

Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea

Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Salientam a importacircncia dos registros de enfermagem no prontuaacuterio informando que os mesmos devem incluir a declaraccedilatildeo dos problemas frequentemente referidos pelos pacientes os diagnoacutesticos de enfermagem os tratamentos e as respostas tanto agrave assistecircncia meacutedica como agrave de enfermagem expressando o reflexo da avaliaccedilatildeo perioacutedica do paciente

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

13 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel

de Mendonccedila

Quanto ao ventilador a equipe de enfermagem centraliza o cuidado principalmente na atenccedilatildeo com circuitos umidificadores e filtros externos Contudo manteacutem certo afastamento do respirador propriamente dito Geralmente natildeo participa da definiccedilatildeo da modalidade ventilatoacuteria e talvez por isso limite a sua atuaccedilatildeo no controle dos paracircmetros e ajustes de alarmes

79

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

(continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SILVA Leandra

Terezinha Roncolato

da et al

Algumas medidas analisadas satildeo atividades realizadas rotineiramente pela enfermagem dentro da unidade o que aponta a necessidade de avaliaccedilatildeo sistemaacutetica que envolve aleacutem do processo educativo questotildees relacionadas agrave supervisatildeo e ao gerenciamento do cuidado na unidade uma vez que as normas embora instituiacutedas nem sempre foram incorporadas agrave praacutetica cliacutenica Outras estrateacutegias educativas devem ser discutidas e implementadas pela equipe de sauacutede dessas unidades A utilizaccedilatildeo de indicadores pode ser incorporada enquanto medida uacutetil para avaliaccedilatildeo da qualidade dos serviccedilos prestados

3 Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira

EF

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a criaccedilatildeo de um protocolo de medidas baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo denominada bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle - por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

4 Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

SILVA Sabrina

Guterres da NASCIMENTO Eliane

Regina Pereira do SALLES Raquel

Kuerten de

Entretanto aplicar os protocolos na praacutetica assistencial eacute um desafio pois estudos sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em conjunto com a equipe e que todos os envolvidos tenham motivaccedilatildeo permitindo a avaliaccedilatildeo da assistecircncia realizada e a criaccedilatildeo das metas propedecircuticas esclarecidas Normalmente tecircm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados eles reuacutenem um pequeno grupo de intervenccedilotildees que quando implementadas em conjunto resultam em melhorias na aacuterea Diferente dos protocolos convencionais existentes nos bundles onde nem todas as formas de tratamento implantadas necessitam estar inclusas assim o objetivo natildeo eacute ser uma referecircncia mas ser um conjunto pequeno e simples das praacuteticas baseadas nas evidecircncias existentes que quando executadas de forma coletiva melhoram os resultados dos pacientes A decisatildeo de qual intervenccedilatildeo incluir no bundle deve ter custo facilidade de implantar e adesatildeo das medidas

80

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

5 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS

Amanda Michele vasco

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

6 Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica

GOLDWASSER Rosane

et al

A retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute uma medida importante na terapia intensiva A utilizaccedilatildeo de diversos termos para definir este processo pode dificultar a avaliaccedilatildeo de sua duraccedilatildeo dos diferentes modos e protocolos e do prognoacutes-tico Por esse motivo eacute importante a definiccedilatildeo precisa dos termos

7 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de

Moraes

A concepccedilatildeo deste trabalho pretende prevecirc que a assistecircncia de enfermagem seja pautada na avaliaccedilatildeo do paciente e que este dados forneccedilam instrumentos para que o diagnoacutestico de enfermagem seja identificado para que a partir disto metas sejam definidas para selecionar as intervenccedilotildees mais apropriadas agrave situaccedilatildeo especifica do paciente A elaboraccedilatildeo de uma ficha do algoritmo e sua aplicabilidade em uma unidade de terapia intensiva nesta cidade provecirc um guia que vem facilitando o processo de enfermagem e contribuindo para garantir boa qualidade de cuidados de enfermagem

8 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

A praacutetica baseada em evidecircncias (PBE) eacute a aplicaccedilatildeo sistemaacutetica da melhor evidecircncia disponiacutevel para a avaliaccedilatildeo de opccedilotildees e tomada de decisatildeo no cuidado do paciente e cenaacuterio poliacutetico Sua principal caracteriacutestica eacute o uso da evidecircncia cientiacutefica nas decisotildees do cuidado reconhecendo a experiecircncia cliacutenica como necessaacuteria mas natildeo o suficiente fornecer o melhor cuidado possiacutevel

9 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline

Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Para o julgamento cliacutenico a enfermagem se alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados Para a etapa de avaliaccedilatildeo eacute utilizado pelos enfermeiros um instrumento de registro no formato de checklist

81

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

10 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF

Eacute recomendaacutevel que a unidade do estudo mantenha a avaliaccedilatildeo do resultado de suas accedilotildees como medida para o cuidado seguro e que novos estudos dessa natureza sejam realizados permitindo identificar o comportamento de outros grupos que trabalham com a prevenccedilatildeo da PAV

11 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos

BASTIAN Joatildeo Carlos

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em unidade de terapia intensiva visa ao atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida Eacute fundamental a adoccedilatildeo de protocolos assistenciais que contemple a magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vista a melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

12 Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

MACHADO Ayanne Cris

eacute fundamental a implantaccedilatildeo de protocolos de higiene no ambiente hospitalar principalmente em UTIs com teacutecnicas e ferramentas adequadas bem como a implantaccedilatildeo de um meacutetodo de avaliaccedilatildeo das condiccedilotildees da cavidade bucal no momento da internaccedilatildeo para que a equipe de enfermagem possa estabelecer as metas e planejar a assistecircncia para que se tenham paracircmetros de evoluccedilatildeo da mesma

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 3 destacamos 11 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que destacaram de modo a verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos

enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia Diante do exposto

encontramos poucos trabalhos publicados que se referem sobre as formas de

avaliaccedilatildeo Portanto diante da pesquisa realizada verificamos que a aplicaccedilatildeo de

protocolos check list e bundles Bem como conhecimento cientiacutefico e praacutetica no

ambiente da UTI satildeo fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida

do paciente Que esta pesquisa possa servir de exemplo para novas pesquisas

acerca do tema

82

Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

1 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B

Ribeiro de Moraes

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

2 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

O propoacutesito desse estudo avaliar a participaccedilatildeo da enfermagem na produccedilatildeo das evidecircncias cientiacuteficas sobre praacuteticas de prevenccedilatildeo da PAVM alguns aspectos merecem atenccedilatildeo considerando sua participaccedilatildeo ativa no cuidado do paciente hospitalizado na UTI como na aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees respiratoacuterias higienizaccedilatildeo bucal e posicionamento do paciente no leito Em adiccedilatildeo o envolvimento da equipe eacute de suma relevacircncia com vistas ao controle das infecccedilotildees hospitalares

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jacqueline

O bom funcionamento da UTI natildeo estaacute garantido somente pelos equipamentos mais tambeacutem pelo potencial humano Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline Daiane

ROSADO Fernanda Menezes

No plano de cuidados individualizados a avaliaccedilatildeo de enfermagem investiga mudanccedilas no estado de sauacutede do indiviacuteduo certifica se todos os dados do histoacuterico de enfermagem satildeo exatos e estatildeo completos determina se os diagnoacutesticos de enfermagem estatildeo solucionados ou ocorreram novos problemas verifica se os resultados estatildeo sendo alcanccedilados e as accedilotildees satildeo adequadas e examina a forma com que o plano de cuidados foi implementado identificando fatores que afetaram ou contribuiacuteram para o sucesso do plano

5 Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

FARACO Michel Maximiano

O emprego da VM eacute uma decisatildeo meacutedica sendo de sua responsabilidade a escolha dos paracircmetros respiratoacuterios necessaacuterios para o iniacutecio do tratamento Entretanto eacute a equipe de enfermagem em seus cuidados ininterruptos e vigilacircncia constante que participa ativamente na continuidade da terapia implementada Ao enfermeiro cabe o conhecimento sobre a funccedilatildeo e as limitaccedilotildees dos modos ventilatoacuterios as causas de desconforto respiratoacuterio e assincronia com o ventilador e manejo adequado a fim de proporcionar atendimento de alta qualidade centrado no paciente com reconhecimento imediato dos problemas e a accedilatildeo para intervir na anguacutestia respiratoacuteria aguda dispneia aumento do trabalho ventilatoacuterio e prevenccedilatildeo de EA

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

6 Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio

FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Sabemos que inuacutemeros fatores podem contribuir para que o paciente tenha PAVM como vimos na literatura Poreacutem mesmo natildeo podendo afirmar que a pneumonia ocorreu devido ao uso inadequado dos passos na realizaccedilatildeo dos cuidados nos pacientes com VM estamos convictos de que a falta de diretrizes satildeo fatores que sinalizam o risco para que esses pacientes desenvolvam PAVM e mesmo para aqueles que por outras razotildees natildeo tiveram pneumonia

7 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF Os pesquisadores recomendam que o posicionamento de

45deg para indiviacuteduos em ventilaccedilatildeo mecacircnica deve tornar-se praacutetica comum no cenaacuterio da UTI pois esse cuidado reduz significativamente a incidecircncia de PAV em relaccedilatildeo ao paciente posicionado em decuacutebito dorsal e horizontal

8 Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

GOMES Andreacutea Rodrigues et al O manuseio dos equipamentos e o cuidado como

paciente deve entretanto seguir padrotildees estipulados nos regulamentos da instituiccedilotildees de sauacutede e entidades reguladoras entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicaccedilotildees causadas pela Ventilaccedilatildeo Mecacircnica nos pacientes em UTI

9 Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados influecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da Os resultados apontam para o principal fator identificado

pelos profissionais de enfermagem como influente na prestaccedilatildeo de um cuidado aos pacientes dependentes de assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados a infraestrutura que se expressa atraveacutes do ambiente das dificuldades com os recursos tecnoloacutegicos da carecircncia de insumos especiacuteficos para o paciente criacutetico da ausecircncia de protocolos norteadores da pressatildeo assistencial e particularmente pela falta do investimento em seguranccedila

10 Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA

Carlos Santos OLIVEIRA

Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva

Teixeira de VERAS Joelna

Eline Gomes Lacerda de

Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Relativamente agraves dificuldades dos profissionais nos cuidados ao utente em VM foram identificadas falta de conhecimento e seguranccedila tempo insuficiente para aprender e falta de oportunidade Com este estudo reforccedila-se a necessidade do profissional que interveacutem junto de utentes em estado criacutetico ampliar seu conhecimento a fim de oferecer assistecircncia qualificada sendo essencial a formaccedilatildeo permanente em serviccedilo Deste modo estudos com amostras maiores devem ser realizados de forma a promover evidecircncias cientiacuteficas abrangentes e ampliar o conhecimento acerca da temaacutetica reduzindo os riscos e agravamentos ao utente em suporte ventilatoacuterio invasivo

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

11 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

As autoras citadas comentam acerca das complicaccedilotildees decorrentes de iatrogenias ao cuidado direto com o paciente em uso de ventilaccedilatildeo mecacircnica e afirmam que satildeo duas as medidas fundamentais para preveni-las a presenccedila de profissionais experientes para o cuidado de pacientes graves e dependentes e a necessidade de melhor capacitaccedilatildeo da equipe como um todo

12 Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

OLIVEIRA Sidnei Antocircnio

MARQUES Isaac Rosa

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees necessaacuterias

13 Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

POMBO Carla Mocircnica Nunes

ALMEIDA Paulo Ceacutesar

RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

As UTI satildeo fontes de atenccedilatildeo especializada a pacientes criacuteticos e contam com equipes multidisciplinares capacitadas experientes que satildeo apoiadas pela Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar dos hospitais Dessa forma ao refletirmos sobre o agir do profissional que faz intensivismo nos veio a inquietaccedilatildeo em descobrirmos se esse profissional teve ou natildeo uma formaccedilatildeo suficiente para praacutetica da prevenccedilatildeo da PAVM

14 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS Amanda Michele

vasco

No estudo como resultado fica notoacuteria a existecircncia de avanccedilos tecnoloacutegicos nos estudos da assistecircncia ao paciente com PAV e que os mesmos facilitam o processo de cuidado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos Por fim conclui-se que devido aos avanccedilos e tecnologias observados nas UTIrsquos faz-se necessaacuterio profissional capacitado para utilizar as inovaccedilotildees presentes em tal ambiente

15 Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Na maioria dos protocolos de prevenccedilatildeo da PAVM disponiacuteveis na literatura a educaccedilatildeo da equipe de sauacutede eacute niacutevel de evidecircncia 1 e grau de recomendaccedilatildeo A Jaacute a compreensatildeo da extensatildeo do problema e o conhecimento dos cuidados de prevenccedilatildeo passam a ser fatores motivadores para a equipe de sauacutede Como a maioria dos cuidados de prevenccedilatildeo tem um foco nas accedilotildees de enfermagem ressalta a importacircncia das enfermeiras dominarem esse conhecimento

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 4 destacamos 15 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que se destacaram de modo a verificar os principais aspectos dos

cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI e que utilizam a VM

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Diante do exposto encontramos um maior nuacutemero de trabalhos publicados

referentes a este cuidado de enfermagem aos pacientes na UIT com VM no entanto

a literatura mostra que nem sempre os protocolos e outros meacutetodos de avaliaccedilatildeo

estatildeo sendo praticados de fato para que a prevenccedilatildeo da pneumonia prevaleccedila com

qualidade e seguranccedila ao paciente Diante da pesquisa realizada podemos dizer

que toda equipe que pratica a assistecircncia na UTI em especial aos enfermeiros

detentores do conhecimento cientiacutefico e da experiecircncia no ambiente da UTI satildeo

fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida do paciente Que esta

pesquisa venha despertar novos conhecimentos e novas pesquisas acerca do tema

86

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5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

O presente trabalho concluiu segundo os objetivos da pesquisa no melhor

entendimento do tema e mostrou o quanto o profissional enfermeiro deve estar

presente fazendo melhorias para prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas agrave VM

Portanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro na UTI com os pacientes com VM visa ao

atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e

anaacutelise dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma concepccedilatildeo

humanista voltada para a qualidade e seguranccedila do paciente A enfermagem se

alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se

estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de

enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento

de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por

finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de

atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar

os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove

um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir

a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica

do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e

conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees

gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que

preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees

necessaacuterias

Se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais

sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em

agravos ao paciente ldquoOs cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes

no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo

constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade

de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam

realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos

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adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de

cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de

ventilaccedilatildeo artificial

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a

criaccedilatildeo de um protocolo denominado ldquoBundle da ventilaccedilatildeordquo com medidas

baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os

pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia

de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo O ldquoBundle de prevenccedilatildeo de pneumonia

associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnicardquo possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo

da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a

avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera

de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra

indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle

- por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se

considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e

comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

Contudo os indicadores da qualidade eacute a higidez do cliente a qual conduzem ao

bem estar do paciente no aspecto fiacutesico mental e espiritual Acredita-se que a

atuaccedilatildeo de enfermagem pode ser favorecida pela implementaccedilatildeo de um instrumento

de avaliaccedilatildeo de enfermagem que oriente os profissionais caso o cliente admitido na

UTI apresente ou natildeo fatores de risco e que estes sejam evitados

Diante do estudo realizado eacute de fundamental importacircncia a criaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de

protocolos assistenciais baseado nas recomendaccedilotildees vigentes que contemplem a

magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vistas a

melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo

complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

Esta pesquisa reforccedila que as instituiccedilotildees voltadas para assistecircncia agrave sauacutede devem

se empenhar em promover transformaccedilotildees associadas no que diz respeito agrave

inserccedilatildeo de novas tecnologias e melhorias que visem evoluccedilatildeo na qualidade dos

trabalhos prestados trazendo seguranccedila agilidade e manejo do trabalho da equipe

de enfermagem

Diante disso a enfermagem se encontra frente a um desafio que leva a rever seus

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processos de atividades diaacuterias por isso ela pode ajudar de maneira mais

fundamentada tendo como objetivo principal a prestaccedilatildeo de atividade de maneira

individual e assim instituir a diferenccedila na assistecircncia de qualidade

Acredita-se que este estudo poderaacute contribuir para novas discussotildees a despeito da

praacutetica assistencial uma vez que o conhecimento associado agrave adesatildeo das

intervenccedilotildees de caraacuteter preventivo satildeo a base para qualidade do cuidado

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91

REFEREcircNCIAS AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral J bras pneumol Satildeo Paulo v 35 n 11 p 1116-1124 Nov 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132009001100010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jul 2015

ANDRADE D amp ANGERAMI ELS Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio Medicina Ribeiratildeo Preto 32 492-497 outdez 1999 Disponiacutevel em lt httprevistafmrpuspbr1999vol32n4reflexoes_acerca_infeccoes_hospitalarespdfgt Acesso em 03 jun 2015 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias Rev bras ter intensiva Satildeo Paulo v 18 n 1 p 27-33 mar 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2006000100006amplng=ptampnrm=isogt acessos em 13 set 2015 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba 2013 72 f Dissertaccedilatildeo de Conclusatildeo de Curso de mestrado em Terapia Intensiva SOBRATI 2013 Disponiacutevel em ltwwwibratiorgseidocstese_658docgt Acesso em 20 jun 2015 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede Brasiacutelia DF 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwanvisagovbrgt Acesso em 03 jun 2015 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013 Parte I Rev bras ter intensiva Satildeo Paulo 2014 v 26 n 2 p 89-121 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2014000200089amplng=enampnrm=isogt Acesso em 27 jun 2015 BERALDO Carolina Contador Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa 2008 160 f Dissertaccedilatildeo Ribeiratildeo Preto (SP) Universidade do Estado de Satildeo Paulo Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto 2008 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicoseletronicosufmabrindexphprevistahuufmaarticleview941642gt Acesso em 01 jun 2015 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt Trabalho de conclusatildeo de Curso de Poacutes-graduaccedilatildeo - Faculdade Redentor 2012 Itajubaacute 2012 59

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mecacircnica Rev enferm UFPE on line Recife 9(5)7902-9 maio 2015 Disponiacutevel em lt105205r euol6121-57155-1-ED0905201521gt Acesso em 03 jun 2015

Page 9: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

ABSTRACT Introduction One of the most valuable assets that a human being has is health the search for lifestyle of healthy living and maintaining the vital condition is an indispensable need for the balance of health and disease Hospital infection has been demonstrated with one of the most important risks to inpatient justifying their inclusion in quality health performance indicators The intensive care units (ICU) came from the need for evolution and dexterity is mechanical or human resources for the care of patients who are critically ill and require attention of the entire multidisciplinary team Objectives To identify the main characteristics related to mechanical ventilation as well as the main care of nursing care Check that the assessment methods used by nurses to patients admitted to the intensive care unit with pneumonia Check the main nursing care to the patients admitted to the intensive therapy using mechanical ventilation Method Literature search Were found in the Scielo database (Scientific Electronic Library online) Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences) MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and the Nursing Database (BDENF) Results Found 297 publications that after the analysis and application of inclusion criteria resulted in 80 Of the sample 06 is the Lilacs database Medline has found no publication 26 of the database Scielo BDENF were found of 246 were resulting from the advanced search on other grounds such as Google Scholar Selection searched found 39 publications that are consistent with the goals of this research Conclusion Establishments facing health are increasingly striving to make relevant changes with regard to the implementation of new technologies and advancements that aim to improve the quality of services bringing agility security and management of team work nursing Thus nursing is faced with a new challenge which leads to rethink their work processes so it can contribute more effectively focusing on patient needs

Keywords Mechanical ventilation Pneumonia Care Nursing

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 ndash Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012 32

Quadro 2 - Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos 38

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame 44

Quadro 4 - Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM 46

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave

assistecircncia agrave sauacutede

50

Quadro 6 ndash Prevenccedilatildeo para pneumonia 51

Quadro 7 ndash Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia

associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados

58

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa 69

Tabela 2 Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais

caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

75

Tabela 3 Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na

UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

78

Tabela 4 Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI

que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto

82

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMIB Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira

ATSIDSA American Thoracic Society Infectious Diseases Society of America

ANVISA Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria

AHRQ Agency for Heal Thcare Research amp Quality

BDENF Base de Dados de Enfermagem

BAL Lavabo Alveolar

CCIH Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

CTI Centro de Terapia Intensiva

CVC Cateter Venoso Central

CMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada

CUFF Controle da Pressatildeo do Balatildeo

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CPAP Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo contiacutenua nas Vias Aeacutereas

DC Deacutebito Cardiacuteaco

DPOC Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica

EEUU Estados Unidos da Ameacuterica do Norte

FBP Fiacutestula Broncopleural

Hb Hemoglobina

IH Infecccedilatildeo Hospitalar

INT Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

ITO Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

IRpA Insuficiecircncia Respiratoacuteria Aguda

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MS Ministeacuterio da Sauacutede

NNISS National Nosocomial Infections Surveillance System

NAVA Neurally Adjusted Ventilatory Assisted

OMS Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede

PAVM Pneumonia Associada a Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

PSV Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo Suporte

PSB Broncoscoacutepico Escovado Protegido

PNM Pneumonia

PE Processo de Enfermagem

PNSP Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

PEEP Pressatildeo Positiva Expiratoacuteria Final

QEA Aspirado Traqueal Quantitativo

RDC Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada

REBRAENSP Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

PIC Pressatildeo Intracraniana

SCIELO Scientific Electronic Library Online

SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

SVD Sonda Vesical de Demora

SDR Siacutendrome do Desconforto Respiratoacuterio

SIMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria intermitente Sincronizada

SARA Siacutendrome da Anguacutestia Respiratoacuteria

TT Tubo T

TOT Tubo Orotraqueal

TQT Traqueostomia

TVP Trombose Venosa profunda

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

VNI Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva

VMI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva

VMNI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica natildeo Invasiva

LISTA DE SIacuteMBOLOS

ordm Indicador Ordinaacuterio Masculino

Nuacutemero

XXI Algarismo Romano

` Apoacutestrofe

PaO2 Pressatildeo Parcial de Oxigecircnio

CaO2 Pressatildeo Parcial de gaacutes carbocircnico

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 25

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO 29

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 29

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR 31

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 33

231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 36

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo 37

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte 39

234 Novas modalidades respiratoacuterias 40

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica 40

236 Desmame ventilatoacuterio 43

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 45

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico 45

242 Fisiopatologia 48

243 Fatores de risco 50

244 Incidecircncia 51

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA 53

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo 56

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva 56

253 Profilaxia da trombose venosa profunda 56

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica 57

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA 59

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM 60

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA61

281 Definiccedilatildeo e conceito 61

3 METODOLOGIA 67

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 69

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS87

REFEREcircNCIAS 91

25

1 INTRODUCcedilAtildeO

Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo

de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade

indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila (VICTORINO 2007) O homem eacute

vulneraacutevel a inuacutemeros fatores que podem afetaacute-lo e colocar a sua vida em risco

podendo causar danos irreversiacuteveis entre outras situaccedilotildees de maior ou menor

complexidade Um dos danos que afeta a sauacutede eacute a infecccedilatildeo hospitalar (IH)

(BERALDO 2008)

A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao

paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da

qualidade agrave sauacutede O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) define a IH em acircmbito nacional

como a infecccedilatildeo adquirida depois da admissatildeo que se manifesta durante a

internaccedilatildeo e pode ser tambeacutem apoacutes a alta hospitalar do paciente a IH pode estar

relacionada agrave internaccedilatildeo ou a procedimentos hospitalares (LINS PONTES

DAMIAN 2013 CAcircNDIDO 2012)

Portanto a assistecircncia agrave sauacutede do paciente deve ser independente da prevenccedilatildeo

da proteccedilatildeo tratamento ou da reabilitaccedilatildeo dessa forma o olhar para o paciente

deve ser integral e natildeo holiacutestico que natildeo se fragmenta para receber atendimento

em partes Sabemos que as IH existem por diversos fatores e todas as condutas de

como reduzir as infecccedilotildees intervenccedilotildees nas situaccedilotildees de surtos e manter sob

controle as infecccedilotildees por meio de um trabalho feito em equipe Vale ressaltar que

as IH natildeo eacute qualquer doenccedila infecciosa mas de fato ela pode ocorrer da evoluccedilatildeo

das praacuteticas e condutas assistenciais realizadas pelos profissionais de sauacutede para

tanto eacute indispensaacutevel que a organizaccedilatildeo invista em recursos humanos no sentido

de minimizar procedimentos e aprimorar e aplicar normas e rotinas baseadas em

evidecircncias (PEREIRA 2005)

O que pode de iniacutecio representar algo simples e trataacutevel pode alterar todo o quadro

da sauacutede pois e provado que as infecccedilotildees hospitalares atuam de forma evidente

sobre o tempo de hospitalizaccedilatildeo taxa de morbimortalidade repercutindo de forma

importante no acreacutescimo de custos principalmente o consumo de antibioacuteticos

26

despesas com medidas de precauccedilotildees de contato e exames laboratoriais

(ANDRADE ANGERAMI 1999 ANDRADE LEOPOLDO HAAS 2006)

A frequecircncia da IH ocorre entre pacientes internados nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) ambiente mais exposto ao risco de infecccedilatildeo a julgar sua condiccedilatildeo

cliacutenica e os tambeacutem pelos variados tipos de procedimentos invasivos realizados Eacute

importante evidenciar que pacientes internados na UTI tecircm entre cinco a dez vezes

mais capacidade de adquirir um IH que pode demonstrar cerca de 20 do total de

infecccedilotildees de um hospital O risco de infecccedilatildeo eacute equivalente agrave magnitude da doenccedila

das condiccedilotildees de nutriccedilatildeo e imunoloacutegicas do paciente ao periacuteodo de internaccedilatildeo

qualidade dos procedimentos diagnoacutesticos eou terapecircuticos entre outras situaccedilotildees

(OLIVEIRA KOVNER SILVA 2010 FRANCISCO 2009)

Entre as infecccedilotildees estaacute a pneumonia hospitalar cuja procedecircncia eacute bacteriana e seu

foco satildeo as vias aeacutereas inferiores Ela costuma ser diagnosticada apoacutes 72 horas de

internaccedilatildeo (FERNANDES et al 2000 FEIJOacute COUTINHO 2005)

O uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um dos principais fatores para o desenvolvimento

da pneumonia hospitalar (AMARAL CORTEZ SILVA 2009 FEIJOacute COUTINHO

2005) Dados do National Nosocomial Infections Surveillance System (NNISS)

evidenciam que pacientes em uso contiacutenuo de ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM)

apresentam um risco de 6 a 21 vezes maior para pneumonia (BERALDO 2008

VIEIRA 2009)

Ao longo da uacuteltima deacutecada ocorreu um avanccedilo no que se refere prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) Diversos estudos

investigatoacuterios foram realizados para descobrir o impacto de medidas direcionadas agrave

reduccedilatildeo da incidecircncia da pneumonia hospitalar indicaram variadas formas pelas

quais a bacteacuteria atinge as vias aeacutereas inferiores A pneumonia hospitalar pode ser

resultado da aspiraccedilatildeo de microrganismos da orofaringe da inspiraccedilatildeo de aerossoacuteis

incluindo a propagaccedilatildeo por bacteacuterias ou menos repetidamente dissipaccedilatildeo

hematogecircnica partindo de algum foco distante ou deslocamento bacteriano sendo

este o acesso microbiano e depois do luacutemem do trato gastrintestinal (GARCIA

2007 MELO 2008 VIEIRA 2009)

No entanto a via mais comum para obtenccedilatildeo da doenccedila tanto hospitalar como a

comunitaacuteria permanece sendo por meio da inalaccedilatildeo de microrganismos viventes na

27

orofaringe Assim como a orofaringe o estocircmago tambeacutem apresenta uma ameaccedila

uma vez que o tubo gaacutestrico ou enteral eleva a probabilidade de colonizaccedilatildeo

microbiana da nasofaringe possibilitando desta forma que os microorganismos

migrem para o trato respiratoacuterio (BERALDO 2008 SANTOS 2006)

Assim segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

podemos dizer que a infecccedilatildeo por pneumonia hospitalar e seus principais fatores de

risco satildeo de forma a ser divididos em trecircs categorias tais como meios de

favorecimento de colonizaccedilatildeo da orofaringe eou estocircmago (uso de antimicrobianos

hospitalizaccedilatildeo em UTI presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica)

A PAVM tem sua definiccedilatildeo segundo a literatura como aquela que se desenvolve de

48 a 72 apoacutes a intubaccedilatildeo endotraqueal e inicio da VM Eacute classificada como precoce

quando ocorre ateacute 96 horas da intubaccedilatildeo e instituiccedilatildeo da VM e tardia quando se

iniciada apoacutes 96 horas da instalaccedilatildeo da VM Geralmente as PAVM tardias estatildeo

relacionadas a microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos como a P

aeruginosa Acinetobacter spp E S aureus resistente a oxacilina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007 GONCcedilALVES 2012

BERALDO 2008)

A presenccedila do tubo orotraqueal e apontado como um fator de risco para a PAVM

principalmente por afetar as defesas do hospedeiro e proporcionar que partiacuteculas

inspiradas tenham acesso as vias aeacutereas inferiores Tambeacutem acomete a eficaacutecia do

processo de tosse pois os pacientes quando entubados perdem a barreira natural

entre a orofaringe e traqueacuteia facilitando o acuacutemulo de secreccedilotildees acima do cuff que

podem ser aspiradas para as vias aeacutereas inferiores (KOERNNER 1997 apud

BERALDO 2008)

Vale ressaltar que os microrganismos da cavidade bucal satildeo de fato uma ameaccedila

aos pacientes criacuteticos especialmente aqueles em VM A condiccedilatildeo cliacutenica do

paciente dificulta a realizaccedilatildeo da higiene bucal de maneira adequada favorecendo o

crescimento microbiano assim como a formaccedilatildeo do biofilme Assim estaacute

comprometida a manutenccedilatildeo da sauacutede bucal nos pacientes criacuteticos que estatildeo

impossibilitados de realizar o autocuidado devido ao seu estado de inconsciecircncia

Diante disso vale afirmar que o tubo orotraqueal natildeo facilita o acesso a cavidade

28

bucal prejudicando a higienizaccedilatildeo (MACHADO 2013 SCHLESENER 2012)

Maneiras simples e rotineiras como a mudanccedila de decuacutebito do paciente ou a

elevaccedilatildeo da grade do leito podem acarretar na passagem do liquido condensado do

umidificador existentes nos circuitos do ventilador mecacircnico para o trato

respiratoacuterio Este fluiacutedo contaminado pode ser levado para dentro das vias aeacutereas ou

fluindo ateacute os nebulizadores da medicaccedilatildeo onde satildeo criados aerossoacuteis que chegam

aos alveacuteolos pulmonares (NEPOMUCENO 2007)

Com base nesse contexto o problema do estudo fica assim definido quais as

consequecircncias da assistecircncia de enfermagem nos pacientes internados na unidade

de terapia intensiva submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

Dessa forma caracterizando o tema proposto o objetivo geral desta pesquisa eacute

verificar na literatura as publicaccedilotildees sobre os cuidados e contribuiccedilotildees da

assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da pneumonia que decorre da ventilaccedilatildeo

mecacircnica nos pacientes em terapia intensiva Tendo como objetivos especiacuteficos

Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem

como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem verificar quais os

meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na

unidade de terapia intensiva com pneumonia verificar os principais cuidados de

enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica

O presente estudo descreve as evidecircncias cientiacuteficas em torno das praacuteticas de

prevenccedilatildeo de PAVM visando estreitar as lacunas do conhecimento e contribuir para

a melhoria da qualidade da assistecircncia de enfermagem Estes fatores e a relevacircncia

social cientiacutefica e profissional do tema justificam o desenvolvimento e o meu

interesse pelo tema desta pesquisa Quanto aos procedimentos metodoloacutegicos

trata-se de uma revisatildeo integrativa que vai reunir e sintetizar resultados de

pesquisas sobre o tema em questatildeo de maneira sistemaacutetica e ordenada

contribuindo para o aprofundamento do conhecimento sobre a assistecircncia de

enfermagem aos pacientes submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

29

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram da necessidade de evoluccedilatildeo e

destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes

que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe

multidisciplinar (VILA ROSSI 2002)

A UTI tem sua definiccedilatildeo pela AMIB (Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira)

conforme a resoluccedilatildeo ndeg7 da RDC de 24 de Fevereiro de 2010 como uma aacuterea

criacutetica que se destina agrave internaccedilatildeo dos pacientes em estado grave que necessitam

de prudecircncia profissional de maneira especializada e permanente materiais e

condutas meacutedicas especiacuteficas com ciecircncia necessaacuterias ao diagnoacutestico com

vigilacircncia e terapia (BORGES 2012)

Em 1947 a epidemia de poliomielite nos Estados Unidos da Ameacuterica do Norte (EEUU) e na Europa desencadeou a necessidade de estudos em suporte ventilatoacuterio o que levou ao desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais Em 1950 foram criadas as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos EEUU Peter Safar austriacuteaco que imigrou para os EEUU apoacutes a segunda guerra mundial foi o primeiro meacutedico intensivista (MORITZ et al 2010 p 52)

A autora ainda diz que a primeira UTI surgiu na cidade de Baltimore e em 1962 foi

criada a primeira disciplina de ldquomedicina de apoio criacuteticordquo na Universidade de

Pittsburgh Segundo Borges (2012) as UTIrsquos no Brasil surgiram na deacutecada de 60 e

70 a primeira UTI surgiu no ano de 1967 no dia 08 de fevereiro pelo Doutor Tufik

na cidade localizada no Rio de Janeiro com 16 leitos No Estado de Santa Catarina a

primeira UTI foi inaugurada em 1968 no Hospital Governador Celso Ramos em

Florianoacutepolis

As UTIrsquos satildeo indicadas ao atendimento de pacientes que se encontram em estado

criacutetico e risco elevado de morte no momento em que necessitam de uma atenccedilatildeo e

observaccedilatildeo ininterrupta dos meacutedicos e da enfermagem com presenccedila de

equipamentos e recursos especializados No ambiente de terapia intensiva as

ocorrecircncias de infecccedilotildees hospitalares satildeo mais frequentes e estatildeo relacionadas a

certas doenccedilas e a diversos fatores como a sondas nasogaacutestricas ou sondas

30

enterais que permitem a colonizaccedilatildeo de microorganismos nas vias aeacutereas

superiores possibilitando um maior risco de infecccedilotildees do trato respiratoacuterio

(PADOVEZE DANTAS ALMEIDA 2010)

Outro conceito do surgimento do setor de unidade de terapia intensiva surgiu no

conflito da Guerra da Crimeacuteia quando Florence Nightingale em Scutari (Turquia)

atendeu juntamente com 38 enfermeiras os soldados britacircnicos brutalmente feridos

na guerra sendo agrupados de forma isolados em espaccedilos e com padrotildees

preventivos para conter infecccedilotildees e epidemias como disenteria e teacutetano sendo

marcante a reduccedilatildeo de mortalidade nesta eacutepoca (FERNANDES 2011)

A incidecircncia de mortalidade nos pacientes em UTIrsquoS e com pneumonia hospitalar eacute

10 vezes maior do que pacientes que se encontram sem essa infecccedilatildeo Essa taxa eacute

maior para aqueles que se encontram colonizados pela bacteacuteria Pseudomonas

aeroginosa sendo responsaacutevel por 13 dos pacientes em precauccedilatildeo de contato

seguida pela Pseudomonas aureus (12) (WEY DARRIGO 2002)

Em UTIrsquos encontram-se pacientes com diversas patologias e comorbidades ndash

pacientes cliacutenicos e ciruacutergicos graves que necessitam de que sejam monitorizados e

com suporte de forma contiacutenua das funccedilotildees vitais Estes tipos de paciente

apresentam uma doenccedila ou condiccedilotildees cliacutenicas que os predispotildee a infecccedilatildeo

diversos deles satildeo admitidos infectados e diversos deles seratildeo submetidos a

diversos procedimentos invasivos com finalidade diagnoacutestica e terapecircutica

(PEREIRA PENTEADO MARCELO 2000)

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em UTI visa o atendimento do paciente de uma forma

holiacutestica onde inclui o diagnoacutestico intervenccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos

da enfermagem permeando a qualidade de vida (MAIA BASTIAN 2013) Seja na

UTI ou em outras aacutereas de atuaccedilatildeo da enfermagem o cuidar eacute eacutetico baseados no

conforto empenho pudor e interaccedilatildeo humana (DREYER ZUNIGAtilde 2005)

A equipe de enfermagem eacute composta de enfermeiros teacutecnicos de enfermagem e

auxiliares cabendo ao enfermeiro chefiar e discriminar tarefas a toda equipe de

enfermagem melhorar seus conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos para desenvolver

uma melhor assistecircncia Quanto agraves competecircncias do profissional enfermeiro Primo

(2014) afirma em sua pesquisa que compete ao enfermeiro liderar os trabalhos da

31

unidade e executar tarefas descritas responsabilizando-se por um padratildeo ideal de

serviccedilos tais como envolver-se na admissatildeo de pacientes especificar as

complicaccedilotildees relativas a cada deficiecircncia baacutesica afetada criar um programa de

cuidados e conduzir sua execuccedilatildeo proporcionar a educaccedilatildeo em serviccedilo participar

da Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) ou seja do controle de

infecccedilatildeo hospitalar cumprindo normas de serviccedilo elaborar e executar as rotinas e

procedimentos de enfermagem e participar de reuniotildees cliacutenicas

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR

Perante a situaccedilatildeo da Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute importante destacar que mediante

a literatura pesquisada o seacuteculo XXI nos demonstra um novo contexto no cuidado agrave

sauacutede em decorrecircncia dos progressos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos logo a

manifestaccedilatildeo de novos agentes infecciosos e de infecccedilotildees que gradativamente

estavam equilibradas Desta forma com os avanccedilos tecnoloacutegicos relacionados aos

procedimentos invasivos procedimentos de diagnoacutesticos e terapecircuticos o

aparecimento dos microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos tornaram-se

as infecccedilotildees existentes em UTI um problema de sauacutede puacuteblica para os governantes

e um desafio aos profissionais que atuam na aacuterea (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

Para tanto a Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute obtida apoacutes a admissatildeo do cliente que pode

se manifestar no decurso da internaccedilatildeo ou apoacutes a sua alta hospitalar a IH da

mesma forma pode estar relacionada a condutas realizadas no hospital ou pode

estar relacionada agrave internaccedilatildeo hospitalar Diante disso a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) define que IH geralmente se relaciona com a flora bacteriana

humana que entra em desequiliacutebrio com os mecanismos de defesa do organismo

em valor da doenccedila dos meacutetodos invasivos e da proximidade com a flora hospitalar

(LINS 2013 FERNANDES 2008)

As IHrsquos em centros de terapia intensiva (CTI) estatildeo associadas primariamente ao

estado cliacutenico dos pacientes ao uso dos procedimentos invasivos como cateter

venoso central (CVC) sonda vesical de demora (SVD) o uso do ventilador

mecacircnico medicamentos imunossupressores internaccedilatildeo por longo tempo

32

ordenamento de colonizaccedilatildeo por microrganismos fortes aplicaccedilatildeo de

antimicrobianos e o respectivo ambiente do CTI que auxilia a escolha natural de

microrganismos (OLIVEIRA 2010)

As taxas de IH em UTI de acordo com Oliveira (2010) diversifica entre 18 e 54

assim sendo de cinco a dez vezes maior que os outras unidades de internaccedilatildeo da

unidade hospitalar sendo portanto responsaacutevel entre 5 a 35 de todas as IHrsquos e

por aproximadamente 90 de todos os surtos ocorrem na UTI Sabemos que no

Brasil infelizmente os dados sobre IH satildeo pouco divulgados Aleacutem disso eacute

importante ressaltar que muitas unidades hospitalares natildeo consolidam os dados de

IH dificultando assim por diversas razotildees o conhecimento da dimensatildeo do

problema no paiacutes (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

A pneumonia que estaacute associada com a ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute aquela que

evolui depois de 48 horas de ventilaccedilatildeo mecacircnica A proporccedilatildeo de acontecimento

varia muito alcanccedilando ateacute 397 dos casos por 1000 dias de ventilaccedilatildeo A

mortalidade tambeacutem varia podendo chegar segundo alguns informes ateacute a 70

(BORGES 2012)

Diante do descrito acima eacute importante informar que os dados do NNIS (National

Nosocomial Infections Surveillance System) apontam que as pneumonias somam

aproximadamente 31 de todas as infecccedilotildees em uma UTI Sendo assim as

pneumonias satildeo menos recorrentes que as infecccedilotildees urinaacuterias que chegam ateacute a

35 das infecccedilotildees (OLIVEIRA 2010)

A seguir num levantamento dos relatoacuterios de CCIH feitos por Borges (2012) em sua

pesquisa sobre a taxa mensal da pneumonia quando associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica (p1000 pacdia) verificou-se que a meacutedia da taxa de PAVM de janeiro de

2009 a agosto de 2012 eacute

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(continua)

2009 2010 2011 2012 Janeiro 2400 3540 4870 2760

Fevereiro 2170 2460 1560 2910

33

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(conclusatildeo)

2009 2010 2011 2012 Marccedilo 2850 2290 6610 0 Abril 4410 8000 3880 3360 Maio 2970 4340 2510 4690 Junho 10600 2630 2350 2390 Julho 5470 3920 3140 600

Agosto 1550 1600 1950 3730 Setembro 0 2090 625 XXXX Outubro 1720 1930 2280 XXXX

Novembro 980 3270 3630 XXXX Dezembro 730 3360 2330 XXXX

Fonte (BORGES 2012)

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Em algumas situaccedilotildees a condiccedilatildeo de sauacutede do paciente coloca a vida em elevado

risco de morte e uma das espeacutecies de cliacutenica complexa que acolhe pacientes graves

ou sistematicamente descompensados alternativas para mantecirc-la a internaccedilatildeo na

Unidade de Terapia Intensiva Uma entre as inuacutemeras preocupaccedilotildees em relaccedilatildeo a

esses pacientes eacute a necessidade de uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica que pode causar

por exemplo a pneumonia aleacutem de interferir na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente de

forma negativa (COLACcedilO ROSADO 2011)

Nesta perspectiva eacute importante conhecer e apresentar os principais aspectos da

ventilaccedilatildeo mecacircnica ou seja um processo de respiraccedilatildeo artificial Estudos

enfatizaram que haacute anos a ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) eacute um desafio no campo da

medicina no sentido de ocupar quando necessaacuterio e de forma eficaz o lugar da

respiraccedilatildeo natural como suporte agrave vida Os mesmo estudos destacam que os

experimentos realizados por Vesalius e Hooke em animais com o toacuterax aberto

demonstrou que um dos meios de preservar a vida eacute insuflar os pulmotildees com um

ldquobalatildeo de ar que passa pelos primeiros ventiladores mecacircnicos por pressatildeo

negativa com os pacientes aprisionados no interior de cacircmaras fechadas para

34

manter a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo de forma artificialrdquo (RODRIGUES et al 2012

POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 DOURADO GODOY 2004)

Os autores Carvalho Junior e Franca (2007) dizem em sua pesquisa que a

ventilaccedilatildeo artificial ou mecacircnica (VM) ou que podemos chamar tambeacutem de suporte

ventilatoacuterio se define como um meacutetodo de manutenccedilatildeo para os pacientes em

tratamento da insuficiecircncia respiratoacuteria aguda ou crocircnica agudizada que satildeo

classificadas de duas formas Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva e a ventilaccedilatildeo mecacircnica

natildeo invasiva da suporte as trocas gasosas minimizando o trabalho por parte da

musculatura respiratoacuteria nos eventos de alto requerimento metaboacutelico retornar ou

impedir a fadiga do muacutesculo respiratoacuterio que reduz o consumo de oxigecircnio

diminuindo assim o incocircmodo respiratoacuterio proporcionando a aplicaccedilatildeo de tratamento

especiacutefico

Mas com o passar dos anos com a inserccedilatildeo dos recursos tecnoloacutegicos em todos os

segmentos sociais e com mais ecircnfase na medicina Schwonke (2012) explica que

nos anos 50 em funccedilatildeo da epidemia de poliomielite os centros de atendimento

trajaram novas tecnologias de ventilaccedilatildeo mecacircnica e o uso de ventiladores por

pressatildeo positiva nesse caso os pulmotildees dos pacientes contaminados agrave eacutepoca

eram ventilados manualmente por voluntaacuterios

Natildeo se pode negar que esta teacutecnica em casos de impossibilidade de respiraccedilatildeo

natural funciona tanto que os ventiladores mecacircnicos evoluiacuteram ao longo dos anos

e se transformaram em um recurso constantemente aplicado nos casos de pacientes

graves e este desempenho possibilita novas intervenccedilotildees assistenciais e novas

monitorizaccedilotildees Por conseguinte exatamente em 1950 era o pulmatildeo de accedilo jaacute nos

anos 60 os ventiladores Bird Mark-7 e no ano de 1970 surge o ventilador mecacircnico

volumeacutetrico-Benneti nos anos 80 surgem os ventiladores microprocessados em

1990 surgem as vaacutelvulas mecatrocircnicas e nos anos 2000 enfim chegou a

monitorizaccedilatildeo ventilatoacuteria (SCHWONKE 2012)

35

Figura 1 - Ventilador Mecacircnico

Fonte (FILHO 2010 p 4)

Para os pacientes que satildeo internados numa UTI a ventilaccedilatildeo mecacircnica constitui um

importante mecanismo de suporte agrave vida por ser um tipo de maacutequina que substitui

de maneira total ou parcial a respiraccedilatildeo do paciente cujo propoacutesito eacute ldquorestabelecer o

balanccedilo entre a oferta e a demanda de oxigecircnio aleacutem de diminuir a carga de

trabalho respiratoacuterio dos pacientes com diagnoacutestico de insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

(RODRIGUES et al 2012 p 3)

Portanto eacute importante para o conhecimento informar os tipos de acesso das vias

aeacutereas superiores para que a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva seja feita com sucesso e

que pode ser obtido atraveacutes dos acessos por intubaccedilatildeo orotraqueal (ITO) intubaccedilatildeo

nasotraqueal (INT) cricotireotomia ou traqueostomia A Maacutescara lariacutengea e o

combitubo satildeo os tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos pacientes com

acesso de via aeacuterea e ainda a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva que por sua vez pode ser

conduzida com o uso dos dispositivos que natildeo atravessam a traqueia bem como as

como maacutescaras faciais maacutescaras nasais e ou os capacetes (CUNHA 2013)

Um dos fatores que contribuiu para a evoluccedilatildeo dos equipamentos e para

crescimento o uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica segundo Carvalho Toufen e Franccedila

(2007 p 65) foi o surgimento da aacuterea de Terapia Intensiva nos anos 60 tornando o

seu uso rotineiro e auxiliando na recuperaccedilatildeo do paciente contudo ldquomesmo com

este desenvolvimento tecnoloacutegico o prognoacutestico era reservado se tornando uma

preocupaccedilatildeo para os profissionais que atuavam nessas unidades devido agrave alta taxa

de mortalidade dos pacientes com insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

Como todo processo e equipamento que se aplica ao tratamento recuperaccedilatildeo e

36

preservaccedilatildeo da sauacutede a ventilaccedilatildeo mecacircnica tem aspectos positivos e negativos

Embora tenha sido utilizada desde como suporte agrave respiraccedilatildeo ainda nos anos de

1950 somente mais de trinta anos depois em 1985 eacute que os efeitos colaterais

negativos causados pelo uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica comeccedilaram a aparecer assim

o ldquoconceito de lesatildeo induzida pela ventilaccedilatildeo mecacircnica artificial passou a receber

atenccedilatildeo especial pois se comprovou que a VM inadequada era capaz de lesar as

microestruturas pulmonares e ser deleteacuteria ou ateacute fatal para o pacienterdquo

(NEPOMUCENO RODRIGUES 2012 p 790) 231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica

Vale ressaltar e entender que de acordo com Dias (2012) a ventilaccedilatildeo mecacircnica

em terapia intensiva pode ser utilizada tanto na sua forma invasiva nos pacientes

que estatildeo intubados e tambeacutem traqueostomizados como em sua forma natildeo

invasiva sendo por meio de maacutescaras Assim para utilizar a VM sabemos que eacute um

procedimento de intubar e de ventilar um paciente deve ser uma decisatildeo feita no

feita no momento certo da necessidade do paciente portanto este procedimento

requer conhecimento e teacutecnica a fim de evitar mortes e morbidade e deve ser feitos

nos paciente sob a anestesia geral e nos paciente em UTI dependentes de cuidados

intensivos

Dias (2012) descreve abaixo as indicaccedilotildees para ventilaccedilatildeo mecacircnica que variam

para diferentes distuacuterbios e raramente satildeo absolutas Em termos praacuteticos e de

alguma forma simplista incluem

A Siacutendrome do desconforto respiratoacuterio (SDR) Pneumonia Asma Doenccedila obstrutiva crocircnica Fraqueza dos muacutesculos respiratoacuterios Trauma toraacutecico Edema pulmonar Ventilaccedilatildeo poacutes-operatoacuteria eletiva e ex-trauma muacuteltiplo ou choque seacuteptico (DIAS 2012 p 19)

Vejamos abaixo outras indicaccedilotildees de acordo com Carvalho et al (2007) em sua

pesquisa

Reanimaccedilatildeo por motivo de parada cardiorrespiratoacuteria

Hipoventilaccedilatildeo e apneacuteia A elevaccedilatildeo na PaCO2 (com acidose respiratoacuteria) indica que estaacute ocorrendo hipoventilaccedilatildeo alveolar seja de forma aguda como em pacientes com lesotildees no centro respiratoacuterio intoxicaccedilatildeo ou abuso de drogas e na embolia pulmonar ou crocircnica nos pacientes portadores de doenccedilas com limitaccedilatildeo crocircnica ao fluxo aeacutereo em fase de agudizaccedilatildeo e na obesidade moacuterbida

37

(CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Insuficiecircncia respiratoacuteria devido a doenccedila pulmonar intriacutenseca e hipoxemia Diminuiccedilatildeo da PaO2 resultado das alteraccedilotildees da ventilaccedilatildeoperfusatildeo (ateacute sua expressatildeo mais grave o shunt intrapulmonar) A concentraccedilatildeo de hemoglobina (Hb) o deacutebito cardiacuteaco (DC) o conteuacutedo arterial de oxigecircnio (CaO2) e as variaccedilotildees do pH sanguiacuteneo satildeo alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenaccedilatildeo arterial e sua influecircncia na oxigenaccedilatildeo tecidual (CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Falecircncia mecacircnica do sistema respiratoacuterio

Fraqueza geral do muacutesculo doenccedilas neuromusculares e a paralisia

Controle respiratoacuterio de forma irregular (acidente vascular encefaacutelico

traumatismo craniano intoxicaccedilatildeo exoacutegena e ao excesso das drogas)

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo

Define-se sistema ventilatoacuterio como meacutetodo pelo qual o ventilador pulmonar

mecacircnico estabelece parcialmente ou totalmente a forma tal como e quando os

ciclos respiratoacuterios mecacircnicos e concedido ao paciente Dessa maneira a

modalidade ventilatoacuteria controla impreterivelmente a forma do padratildeo respiratoacuterio do

paciente dependente a ventilaccedilatildeo mecacircnica e durante toda ventilaccedilatildeo mecacircnica A

literatura refere ainda que haacute uma obrigaccedilatildeo de se ter um consenso ou um padratildeo

internacional sobre ventilaccedilatildeo mecacircnica pois sucede nos dias de hoje uma

nomenclatura e umas definiccedilotildees confusas e que ainda natildeo satildeo normalizadas

(HOLANDA 2014)

Diante da interatividade entre a interface-circuito-ventilador a escolha do ventilador

e do modo ventilatoacuterio eacute determinante e fundamental para o sucesso da Ventilaccedilatildeo

Natildeo Invasiva (VNI) principalmente na fase aguda Ultimamente com o aumento do

conhecimento e da aplicaccedilatildeo da VNI cresceu a preocupaccedilatildeo dos fabricantes dos

ventiladores mecacircnicos no que diz respeito em incluir as funccedilotildees especiacuteficas no que

tange facilitar a aplicaccedilatildeo da teacutecnica que promove o conforto e melhora a sincronia

Todos os modos ventilatoacuterios tecircm as suas vantagens e suas limitaccedilotildees Portanto a

escolha do modo ventilatoacuterio tem como premissa obter o melhor resultado

fisioloacutegico e cliacutenico para o paciente (CRUZ ZAMORA 2013 p 98)

38

Quadro 2- Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos

Fonte Holanda 2014

O avanccedilo tecnoloacutegico proporciona uma monitoraccedilatildeo da interaccedilatildeo do paciente com o

ventilador que cada vez mais a tecnologia nos ajuda a compreender as dificuldades

que encontramos na estrateacutegia ventilatoacuteria escolhida seja ela de forma invasiva ou

natildeo-invasiva Para termos uma maior evidecircncia e aprimorarmos o conhecimento eacute

de suma importacircncia sabermos diferenciar a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva da

ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva assim posto esta diferenccedila eacute na VM invasiva

usa-se tipos de proacuteteses traqueal para que a intubaccedilatildeo aconteccedila sendo que a

ventilaccedilatildeo natildeo invasiva usa-se as maacutescaras faciais na sua forma nasal ou facial que

facilita a respiraccedilatildeo do paciente no seu leito (JERRE et al 2007 ANDRADE 2013)

Ainda sobre os modos ventilatoacuterios convencionais e diante da literatura pesquisada

podemos dizer que existem diversos tipos de ventilaccedilatildeo bem como diversos tipos

de variaacuteveis de fases o que chamamos de modo ventilatoacuterio ou melhor modos

ventilatoacuterios Portanto padronizar o sistema de classificaccedilatildeo e a descriccedilatildeo dos

39

modos entendemos que se faz necessaacuterio jaacute que alguns autores relatam uma

definiccedilatildeo confusa para o termo No entanto mantecircm-se muitos modos acessiacuteveis

nos ventiladores com graus diferentes de complexidade tecnoloacutegica contudo os

mais tradicionais satildeo os mais aproveitados no cotidiano da assistecircncia diaacuteria

(HOLFF 2008 CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Modo ventilatoacuterio e suas variaacuteveis descritos abaixo satildeo apresentados por Gonzales

(2013) e Barbas (2013) como

CONTROLE Se manteacutem constante durante a fase inspiratoacuteria podendo ser a

volume ou a pressatildeo

FASE Variaacuteveis de fase (pressatildeo volume fluxo e ou tempo) satildeo mediccedilotildees

utilizadas para iniciar ou terminar alguma da fase do ciclo ventilatoacuterio dessa

forma tais variaacuteveis incluem disparo (abertura vaacutelvula inspiratoacuteria) e ciclagem

(passagem da fase inspiratoacuteria para a expiratoacuteria)

CONDICIONAL Sozinha ou de maneira combinada eacute determinado pelo

ventilador que analisa qual de dois ou mais de dois ciclos ventilatoacuterios seraacute

possiacutevel essa verificaccedilatildeo usualmente e vista em modos convencionais

entendido como modos ventilatoacuterios avanccedilados

Diante do apresentado podemos exprimir que um modo ventilatoacuterio eacute entatildeo uma

combinaccedilatildeo especiacutefica de variaacuteveis de controle fase e condicionais estabelecidas

tanto para ciclos mandatoacuterios quanto para ciclos espontacircneos Dessa maneira satildeo

quatro os modos ventilatoacuterios baacutesicos

1) Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada (CMV)

2) Ventilaccedilatildeo Assistido-Controlado (AC)

3) Ventilaccedilatildeo de forma Mandatoacuteria intermitente Sincronizada (SIMV) e

4) Ventilaccedilatildeo com a Pressatildeo Positiva e Contiacutenua nas Vias Aeacutereas (CPAP) (HOLANDA [2000])

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte De acordo com Holff 2008 a ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte (PSV) foi introduzida

nos anos 80 sendo modo ventilatoacuterio simples no entanto requer aparelhos

sofisticados e conhecimento teacutecnico e cliacutenico para seus paracircmetros utilizada

40

ultimamente como modo isolado de ventilaccedilatildeo em 15 dos pacientes em VMI Eacute um

modo ventilatoacuterio parcial auxiliando na ventilaccedilatildeo espontacircnea por meio de pressatildeo

positiva predeterminada e constante durante a inspiraccedilatildeo Sendo portanto um

modo ventilatoacuterio disparado pelo paciente limitado agrave pressatildeo e geralmente ciclado a

fluxo

Dessa forma o volume corrente que ocorre proveacutem do esforccedilo inspiratoacuterio e da

pressatildeo de suporte jaacute preacute-estabelecida e tambeacutem da forma mecacircnica que ocorre no

sistema respiratoacuterio Com isso a desvantagem que ocorre esta modalidade funciona

apenas quando o paciente exibe um drive respiratoacuterio (CARVALHO JUNIOR

FRANCA 2007)

234 Novas modalidades respiratoacuterias Em virtude agrave evoluccedilatildeo e a inclusatildeo que ocorre dos microprocessadores dos

ventiladores mecacircnicos a viabilidade de sofisticar-se os modos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica tornou-se enorme considerando que novos meacutetodos sejam

criados para diminuir as limitaccedilotildees presentes e agregar meacutetodos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica Sendo necessaacuterios mais avanccedilos pois ainda existe pouca

clareza quanto agrave efetividade e seguranccedila de alguns desses modos (LUZ 2012

CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Existem dois novos modos apresentados recentemente segundo Holff (2008) que

utilizam a pressatildeo diafragmaacutetica e atividade eleacutetrica do diagrama NAVA (neurally

adjusted ventilatory assisted ndash assistecircncia ventilatoacuteria ajustada neuramente)

Portanto as teacutecnicas relacionadas acima satildeo certamente promissoras visto que os

disparos que ocorrem nos modos citados natildeo afetam de certa forma o auto-PEEP

sendo este a diferenccedila positiva que ocorre da pressatildeo alveolar positiva no final da

expiraccedilatildeo e tambeacutem da pressatildeo positiva que ocorre na expiratoacuteria final assim

determina o auto-PEEP

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica A VM eacute um tratamento e um procedimento artificial utilizado na terapia intensiva

41

sendo eficaz e seguro para promover a troca gasosa pulmonar diante disso os

profissionais da enfermagem requerem cuidados de enfermagem criteriosos tais

como a aspiraccedilatildeo traqueal o controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT

alteraccedilatildeo do decuacutebito realizar transporte seguro para setores do hospital implantar

accedilotildees que previnem complicaccedilotildees como a pneumonia por aspiraccedilatildeo ou por VM

evitar uacutelceras de pressatildeo a extubaccedilatildeo acidental os barotraumas e pneumotoacuterax

como forma de prevenir tais complicaccedilotildees enunciadas (MELO 2014 GOMES et al

2010)

De acordo com a literatura encontrada uma das maiores indicaccedilotildees da VM eacute a

insuficiecircncia respiratoacuteria aguda (IRpA) e o seu uso estaacute completamente associado

agraves complicaccedilotildees existentes como

[] lesatildeo pulmonar microscoacutepica induzida pela ventilaccedilatildeo artificial barotrauma pneumonia com associaccedilatildeo agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica lesatildeo de via aeacuterea fraqueza da musculatura respiratoacuteria e comprometimento gastrointestinal e cardiovascular Tambeacutem o suporte ventilatoacuterio prolongado pode elevar a possibilidade dessas complicaccedilotildees e dessa mesma forma a retirada prematura da intubaccedilatildeo que pode levar agrave reintubaccedilatildeo aumentando o risco de morbidade e mortalidade bem como ao aumento do tempo de internaccedilatildeo na UTI (GOLDWASSER 2007 p 133)

Nemer e Barbas (2011) citam em uma pesquisa outras complicaccedilotildees associadas agrave

VM prolongada O desmame deve ser feito o mais breve possiacutevel afim de se evitar

problemas tais como disfunccedilatildeo diafragmaacutetica induzida pela VM polineuropatia do

doente criacutetico entre outras Portanto para evitar essas e outras complicaccedilotildees o

desmame da VM deve ser feito o mais breve possiacutevel

Discorreremos a seguir as principais complicaccedilotildees associadas agrave VM encontradas

na literatura pesquisada segundo Faraco (2013) Carvalho Junior Franca (2007)

Deacutebito Cardiacuteaco diminuiacutedo Sabemos que o Deacutebito cardiacuteaco eacute o volume ou a

frequecircncia de sangue bombeado pelo coraccedilatildeo em um minuto para tanto o deacutebito

cardiacuteaco diminuiacutedo eacute quando este bombeamento cardiacuteaco natildeo ocorre da forma

correta dentro de um minuto no entanto com relaccedilatildeo em pacientes com VM com

distensatildeo pulmonar ocorre a pressatildeo positiva acrescentada com a pressatildeo

intratoraacutecica prejudicando o retorno venoso principalmente quando eacute utilizado o

PEEP

Alcalose Respiratoacuteria Aguda Eacute um fato que ocorre dificultando a oxigenaccedilatildeo

42

cerebral alteraccedilatildeo do ritmo cardiacuteaco prejudicando o desmame de forma

concomitante Tambeacutem o momento da falta de ar secundaacuteria inquietaccedilatildeo ou dor o

aumento de ar que ocorre no alveacuteolo que resulta de uma regulagem de forma natildeo

adequada do ventilador e pelo fato de ser alterado pelos acertos da frequecircncia

respiratoacuteria do volume corrente de acordo que propotildee as exigecircncias do paciente

Com isso ocorre o aumento da pressatildeo intracraniana (PIC) onde o fluxo sanguiacuteneo

do ceacuterebro fica prejudicado pois a VM exerce pressatildeo positiva sob a pressatildeo

intracraniana aumentada isso ocorre de fato quando se utiliza o PEEP elevado

diminuindo o retorno venoso e aumentando a PIC

Meteorismo (Distensatildeo Gaacutestrica Maciccedila) Os pacientes que estatildeo sob a

ventilaccedilatildeo artificial ainda mais aqueles pacientes que decorre com baixa toleracircncia

no pulmatildeo-toacuterax podendo apresentar alongamento intestinal ou distensatildeo gasosa

gaacutestrica Isto previsivelmente pode ocorrer quando o vazamento do gaacutes em volta do

tubo endotraqueal ultrapassa o esfiacutencter esofaacutegico inferior Problema este que pode

ser resolvido e ateacute amenizado pela introduccedilatildeo de uma sonda nasogaacutestrica ou com o

ajuste da pressatildeo do balonete

Pneumonia Rotinas de troca implementadas no setor e os cuidados com os

circuitos e com os nebulizadores e tambeacutem desinfecccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo adequada

de alto niacutevel dos mesmos com diminuiccedilatildeo da incidecircncia de complicaccedilotildees Os

nebulizadores pequenos para administrar broncodilatadores e ateacute outras

medicaccedilotildees satildeo fontes de infecccedilatildeo quando natildeo satildeo manuseados corretamente de

forma esteacuteril adequadamente Assim o condensado que se acumula no circuito

expiratoacuterio se contamina pelos microrganismos por vias respiratoacuterias do paciente

que tambeacutem se natildeo for manuseado de forma correta pode de fonte de infecccedilatildeo

nosocomial Tambeacutem a lavagem das matildeos de forma adequada diminui infecccedilatildeo

Atelectasia A atelectasia e suas causas estatildeo associadas com a ventilaccedilatildeo

mecacircnica e tambeacutem referente a intubaccedilatildeo programada ou seletiva A atelectasia

tambeacutem esta associada a presenccedila de secreccedilatildeo secreccedilotildees espessas existentes no

tubo traqueal e nas vias aeacutereas e da hipoventilaccedilatildeo alveolar

Barotrauma O ar extra-alveolar traduzem situaccedilotildees como pneumotoacuterax

pneumomediastino e tambeacutem de enfisema intercutacircneo A pressatildeo e o volume

corrente de forma elevado ficam relacionados ao barotrauma nos pacientes com

43

ventilaccedilatildeo mecacircnica

Fiacutestula Broncopleural No suceder da ventilaccedilatildeo mecacircnica a fuga broncopleural

contiacutenua de ar ou a fiacutestula broncopleural (FBP) pode advir agrave ruptura alveolar

espontacircnea ou correspondente a laceraccedilatildeo direta da pleura visceral Com isso a

introduccedilatildeo de um sistema de drenagem deixado ao dreno de toacuterax (Sistema de

aspiraccedilatildeo contiacutenua) faz com que o gradiente de pressatildeo aumente cada vez mais

atraveacutes do sistema e pode aumentar o vazamento particularmente se o pulmatildeo natildeo

expandir perfeitamente

A frequecircncia de desenvolvimento de FBP eacute desconhecida como complicaccedilatildeo direta

da VM Estudo aborda e demonstra a heterogeneidade de formato padratildeo de dano

pulmonar que ocorre na siacutendrome da anguacutestia respiratoacuteria do adulto (SARA) dessa

forma a antiga noccedilatildeo reforccedila que o barotrauma pode ser mais uma doenccedila que se

manifesta do que de seu tratamento mesmo quando ocorre de forma tardia na

evoluccedilatildeo da siacutendrome e da existecircncia de sepse

Lesotildees de Pele eou laacutebios (TOT TNT e TQT) As ulceraccedilotildees de pele e dos laacutebios

sucede devido agrave forma da fixaccedilatildeo do tubo orotraquel todavia do tipo de material

utilizado como esparadrapo e agrave falta de movimentaccedilatildeo da cacircnula nos intervalos de

tempos regulares

Lesotildees Traqueais As lesotildees da traqueia satildeo lesotildees que provocadas pelos fatores

como o aumento da pressatildeo do cuff ou do tracionamento dos TOT ou TQT Por

pressotildees aumentadas do balonete que assim levam agrave menor quantidade de

atividade do epiteacutelio ciliado da diminuiccedilatildeo ou suspensatildeo do sangue (isquemia) e da

necrose ateacute fiacutestulas traqueais

Granuloma Eacute um tecido de granulaccedilatildeo benigno Eacute uma lesatildeo que se prolifera e se

estabelece em torno das cordas vocais levando a rouquidatildeo ou afonia se

caracteriza de forma esbranquiccedilada amarela ou vermelha Sua forma eacute

arrendondada bilobada ou multibolada

236 Desmame ventilatoacuterio

44

Saber o momento certo da interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica a qual chamamos de

extubaccedilatildeo pode ateacute ser considerada uma maneira simples nos casos em que

pacientes que se despertam depois de um procedimento com anesteacutesico mas pode

ser bastante difiacutecil e complicado nos pacientes que estatildeo sob a ventilaccedilatildeo mecacircnica

haacute vaacuterios dias ou ateacute por vaacuterias semanas Nesse uacuteltimo caso precisamos lanccedilar

matildeo de alguns criteacuterios para nos certificarmos de que eacute o momento cabiacutevel para a

retirada pois do contraacuterio a reintubaccedilatildeo que ocorre nas primeiras 48 horas sendo

de forma precoce e definida como falha na extubaccedilatildeo (CUNHA 2013)

Portanto a retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento ou uma tomada de

decisatildeo importantiacutessima na terapia intensiva pois a forma e a utilizaccedilatildeo dos vaacuterios

termos para definir este processo da retirada da VM pode se tornar difiacutecil no que

tange a avaliaccedilatildeo da sua duraccedilatildeo dos diferentes modos dos protocolos e do

prognoacutestico existente O desmame eacute um processo de substituiccedilatildeo que ocorre da

ventilaccedilatildeo artificial para a espontacircnea nos pacientes que continuam na ventilaccedilatildeo

mecacircnica invasiva por tempo maior que 24 horas O Quadro 3 identifica alguns

criteacuterios que podem ser consideraacuteveis de um paciente apto ao desmame (NEMER

BARBAS 2011)

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame

Criteacuterios cliacutenicos para o desmame

Motivo do iniacutecio da ventilaccedilatildeo mecacircnica solucionado ou amenizado Paciente sem hipersecreccedilatildeo (necessidade de aspiraccedilatildeo superior a 2h) Tosse eficaz (pico de fluxo expiratoacuterio gt 160 Lmin) Hemoglobina gt 8-10 gdl Adequada oxigenaccedilatildeo (PaO2FiO2 gt 150 mmHg ou SaO2 gt 90 com FiO2 lt 05) Temperatura corporal lt 385-390degC Sem dependecircncia de sedativos Sem dependecircncia de agentes vasopressores (Ex dopamina lt 5 μg Kgˉsup1 minˉsup1) Ausecircncia de acidose (pH entre 735 e 745) Ausecircncia de distuacuterbios eletroliacuteticos Adequado balanccedilo hiacutedrico

Fonte (NEMER BARBAS 2011 p25)

Para aprimorar o conhecimento eacute importante ressaltar que o processo de desmame

do sistema ventilatoacuterio eacute possiacutevel de complicaccedilotildees tais como

O adiamento desnecessaacuterio da extubaccedilatildeo traqueal ateacute a ocorrecircncia do risco de complicaccedilatildeo secundaacuteria pela extubaccedilatildeo precoce e a necessidade de

45

reintubaccedilatildeo do paciente Portanto as diretrizes baseadas em evidecircncias recomendam a realizaccedilatildeo do teste de respiraccedilatildeo espontacircnea ou da retirada progressiva realizada antes da extubaccedilatildeo a fim de fornecer informaccedilotildees sobre a capacidade respiratoacuteria do paciente Entre as mais estudadas estatildeo agrave ventilaccedilatildeo mandatoacuteria intermitente (SIMV) a pressatildeo de suporte (PSV) e o tudo T (TT) (PEREIRA et al 2013 p506)

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico

A pneumonia pode ser compreendida de duas formas tais como precoce ou tardia

a primeira ocorre ateacute 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal e instalaccedilatildeo da VM tem

um melhor prognoacutestico normalmente ocasionada por bacteacuterias sensiacutevel a

antibioacuteticos e a outra se manifesta apoacutes 96 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e

inicio da VM tendo essa com maior possibilidade da causa ser atraveacutes de bacteacuterias

multirresistentes aumentando a permanecircncia hospitalar a mortalidade e a

morbidade (FREIRE FARIAS RAMOS 2006 BORGES 2012)

A pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute a infecccedilatildeo nosocomial mais comum no ambiente de cuidados intensivos Tem prevalecircncia variaacutevel com taxas desde 6 ateacute 50 casos por 100 admissotildees na unidade de terapia intensiva (UTI)(12) Tal variabilidade se deve principalmente a dois aspectos a presenccedila de diferentes case-mix em diferentes unidades avaliadas na literatura e a inexistecircncia de criteacuterios diagnoacutesticos precisos que permitam um diagnoacutestico operacional acurado tornando a subjetividade um aspecto importante na definiccedilatildeo dos casos e nas decisotildees terapecircuticas(3) Vaacuterios estudos demonstram que a incidecircncia dessa infecccedilatildeo aumenta com a duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3 por dia durante os primeiros 5 dias de ventilaccedilatildeo (DALMORA et al 2013 p81)

Quanto ao tipo de Pneumonia por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica eacute o tipo hospitalar que

acomete os pulmotildees causada por bacteacuterias gram-negativas viacuterus ou fungos em

pacientes em VM por mais de 48 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal (POMBO

ALMEIDA RODRIGUES 2010)

Diante disso no acircmbito da literatura haacute conflitos em relaccedilatildeo ao diagnoacutestico cliacutenico

da PAVM em funccedilatildeo da dificuldade de ser feito um diagnoacutestico diferencial com

infecccedilotildees de vias respiratoacuterias inferiores como traqueobronquites Aleacutem disto outras

doenccedilas apresentam caracteriacutesticas semelhantes como por exemplo a

tromboembolia pulmonar a atelectasia o dano alveolar difuso o edema pulmonar e

46

a toxicidade por faacutermacos e hemorragia alveolar (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al

2007 SELIGMAN et al 2006)

ldquoAinda eacute realizada a coleta do material das vias aeacutereas e alveacuteolos teacutecnica de

broncoscopias e natildeo-broncoscoacutepicas para realizaccedilatildeo de culturas e se ter o

diagnoacutesticordquo (SELIGMAN et al 2006 p 341)

Esses procedimentos satildeo testes executados em pacientes que carecem da VM

prolongada que oferece um resultado precoce e especifico para VM No modelo natildeo

broncoscoacutepio e realizado um aspirado traqueal quantitativo (QEA) no broncoscoacutepio

o escovado protegido (PSB) ou lavado alveolar (BAL) satildeo ferramentas mais

minuciosas para identificaccedilatildeo de PAVM seguro o exame tecidual direto (VIEIRA

2009 LIMA 2007 MATURANA 2011)

Segundo Oliveira e Pombo Almeida Rodrigues (2010) a suspeita de que o

paciente estaacute desenvolvendo uma PAVM eacute quando estaacute em evidecircncia o infiltrado

pulmonar novo ou progressivo agrave radiografia de toacuterax (presente mais que 48 horas)

associado agrave presenccedila de febre leucocitose ou leucopenia ou secreccedilatildeo brocircnquica

purulenta

Neste sentido eacute importante destacar a classificaccedilatildeo e o local de ocorrecircncia dos

diferentes tipos de pneumonia conforme descrito no quadro 4

Quadro 4 ndash Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM Classificaccedilatildeo Local de ocorrecircncia Pneumonia Comunitaacuteria

Ocorre fora do hospital em pacientes sem fatores de risco para pneumonia associada aos cuidados de sauacutede

Pneumonia associada ao cuidado em sauacutede

Ocorre em pacientes que tem sua residecircncia nos asilos ou satildeo admitidos e ou tratados em sistema de internaccedilatildeo domiciliar pacientes que receberam medicamentos antimicrobianos por via endovenosa ou quimioterapia nos 30 dias anterior agrave infecccedilatildeo clientes em tratamento renal de substituiccedilatildeo e aqueles que foram internados com risco iminente de morte por dois ou mais dias nos uacuteltimos 90 dias de infecccedilatildeo

Pneumonia hospitalar

Ocorre apoacutes 48 horas de admissatildeo hospitalar eacute precoce quando ocorre ate 96 horas de internaccedilatildeo e tardia apoacutes 96 de hospitalizaccedilatildeo

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Surge apoacutes 48 a 72 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e a introduccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) invasiva Tambeacutem e classificada como precoce e tardia eacute precoce quando ocorre ate 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo e VM tardia apoacutes 96 da intubaccedilatildeo e VM

Traqueobronquite Hospitalar

Descreve pelo aparecimento de sinais de pneumonia sem diagnoacutestico de opacidade radioloacutegica nova ou gradual desconsiderando outras possibilidades de anaacutelises que seja capaz de comprovar tais sintomas sobretudo febre

Fonte (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al 2007)

47

Percebe-se pela classificaccedilatildeo apresentada por Teixeira e outros (2007) que cada

tipo de pneumologia tem caracteriacutesticas especiacuteficas e no caso da hospitalar O

tempo miacutenimo de ocorrecircncia varia entre 48 e 72 horas e em se tratando da PAVM o

prazo eacute mesmo a contar da intubaccedilatildeo endotraqueal ou seja ventilaccedilatildeo mecacircnica

invasiva

Os fatores de riscos relacionados agrave pneumonia se classificam em modificaacuteveis

aqueles cujas medidas podem ser realizadas com implementaccedilatildeo das praacuteticas para

a prevenccedilatildeo e o controle da IH (limpeza das matildeos vigilacircncia epidemioloacutegica uso

racional de antimicrobianos) nuacutemero adequados de profissionais na assistecircncia ao

paciente confecccedilatildeo e implantaccedilatildeo de protocolos sobre desmame ventilatoacuterio e natildeo

modificaacuteveis aqueles que satildeo inerentes ao hospedeiro (SOCIEDADE BRASILEIRA

DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007)

Com relaccedilatildeo ao microrganismo associado aacute pneumonia hospitalar tecircm-se bacilos

gram-negativos (Pseudomonas aeruginosas Proteus spp Acinetobacter spp) e

Staphylococcus aureus A microbiota pode variar dependendo do tempo e

internaccedilatildeo na UTI o uso de VM antimicrobianos e a sensibilidade do hospedeiro

(SELIGMAN 2013 AMARAL 2009)

Ainda assim Gomes (2014 p 11) descreve os agentes mais envolvidos na PAH que

satildeo

Enterobacteriaceae Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus Entre as bacteacuterias multirresistentes destacam-se Staphylococcus aureus meticilinorresistente Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter crsquoalcoaceticus baumannii Stenotrophomonas maltophilia dentre outras

O risco de infecccedilatildeo aumenta mais ainda em torno de 86 dos casos de pneumonia

(PNM) hospitalar quando satildeo associados agrave VM A prevalecircncia citada eacute de 205 a

344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em

pacientes natildeo ventilados

Aleacutem disso a patogecircnese da PNM estaacute inteiramente ligada aos cuidados prestados

na UTI compreende ldquoa relaccedilatildeo de patoacutegeno hospedeiro e variaacuteveis epidemioloacutegicas

que facilitam esta dinacircmica dessa forma vaacuterios mecanismos existentes contribuem

para a infecccedilatildeo ditardquo (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 p

11)

48

Diante do exposto vale ressaltar que diante da literatura pesquisada que o

desenvolvimento da PAVM eacute decorrente de aspiraccedilatildeo se secreccedilotildees da orofaringe

condensado gerado no circuito do ventilador mecacircnico ou conteuacutedo gaacutestrico

colonizado por microorganismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E

TISIOLOGIA 2007)

As informaccedilotildees citadas acima satildeo de fato importantes pois elevam agrave discussatildeo de

outro ponto relevante em relaccedilatildeo agrave PAVM a sua fisiopatologia 242 Fisiopatologia Eacute essencial o entendimento da patogecircnese da PAVM para se estabelecer os

cuidados de prevenccedilatildeo (VIEIRA 2009 BORGES 2012) A seguir descreve-se o

mecanismo de defesa na prevenccedilatildeo da infecccedilatildeo respiratoacuteria no hospedeiro

Habitualmente as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo satildeo colonizados por

bacteacuterias Contudo as vias aeacutereas inferiores satildeo habitualmente esteacutereis a menos

que a pessoa tenha bronquite crocircnica ou sofrido manipulaccedilatildeo das suas vias aeacutereas

respiratoacuterias (VIEIRA 2009 GOMES 2014 AGENCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

Estudos mostram que 50 dos adultos aspiram agrave noite mas raramente

desenvolvem pneumonia Para desencadear uma pneumonia os patoacutegenos

necessitam chegar agraves vias aeacutereas inferiores e sobressair sobre os mecanismos de

defesa do aparelho respiratoacuterio Os maiores mecanismos de defesa envolvem as

barreiras anatocircmicas das vias aeacutereas o reflexo gloacutetico e da tosse e o sistema de

transporte mucociliar O transporte mucociliar tem uma significativa atribuiccedilatildeo nas

vias aeacutereas superiores na retirada de partiacuteculas inaladas e de microacutebios que ganham

alcance a aacutervore brocircnquica (GOMES 2014 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

A limpeza mucociliar eacute um meacutetodo composto que depende do movimento mucociliar

por meio de uma tosse eficaz Inferiormente dos bronquiacuteolos terminais os sistemas

imunes humorais e celulares satildeo elementos essenciais para a defesa do hospedeiro

Os linfoacutecitos e os macroacutefagos alveolares retiram materiais particulados e patoacutegenos

criando dessa forma as citoquinas para reforccedilar a resposta do sistema celular imune

49

que atuam como ceacutelulas antigecircnicas que ativam o braccedilo humoral da imunidade e

favorece a fagocitose (BERALDO 2008 TEIXEIRA et al 2007 GOMES 2014)

Satildeo inuacutemeros fatores que comprometem as defesas do Paciente em VM como

doenccedila criacutetica comorbidades sistema de defesa imune comprometida pela maacute

nutriccedilatildeo e intubaccedilatildeo traqueal a qual impede o reflexo de tosse compromete a

limpeza mucociliar traumatizando a superfiacutecie epitelial traqueal de certa forma

promovendo um meio direto e de faacutecil alcance das vias aeacutereas superiores para as

inferiores (AMARAL 2006 MORAIS 2006)

Os procedimentos de dispositivos invasivos e de terapecircutica antimicrobiana firmam

um ambiente favoraacutevel para os patoacutegenos hospitalares resistentes aos antibioacuteticos

colonizarem as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo Essa combinaccedilatildeo

comprometem a defesa do hospedeiro e a exibiccedilatildeo contiacutenua das vias aeacutereas

inferiores e amplo nuacutemero de patoacutegenos por meio do tubo endotraqueal como

mostra a Figura 2 que evidencia o paciente em VM ao risco de desenvolver PAVM

(VIEIRA 2009 GADELHA ARAUacuteJO 2011)

Um dos pontos criacuteticos eacute a secreccedilatildeo que se concentra sobre o balonete do tubo

endotraqueal vinda da orofaringe que satildeo possiacuteveis reservatoacuterios formados nas

cavidades sinusais e do sistema digestivo superior Outro ponto eacute a presenccedila do

biolfilme dentro do tubo traqueal com contaminaccedilatildeo de bacteacuterias ldquoOutra fonte satildeo

os aerossoacuteis contaminados nas nebulizaccedilotildees e nos circuitos de ventilaccedilatildeo Natildeo

deve ser desprezada a translocaccedilatildeo bacteriana via trato intestinal na corrente

sanguiacuteneardquo (MATURANA 2011 p12)

Figura 2 ndash Pontos criacuteticos da secreccedilatildeo

Fonte (VIEIRA 2009)

50

A Figura 2 mostra como se formam os pontos criacuteticos decorrentes do acuacutemulo de

secreccedilatildeo acima do balonete A infecccedilatildeo pode ocorrer em qualquer etapa do

tratamento assim eacute preciso descrever a incidecircncia em pacientes internados na UTI

243 Fatores de risco

De acordo com Gomes (2014) o principal fator de risco para se adquirir a

pneumonia hospitalar eacute atraveacutes da ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva onde este risco se

eleva de 4 a 20 vezes por cada dia de VM invasiva Esta pneumonia com pacientes

em VM ocorre devido agrave colonizaccedilatildeo de patoacutegenos da orofaringe ocasionada pela

aspiraccedilatildeo no tubo traqueal Abaixo no quadro 5 mostraremos outros fatores de

risco que podem ocasionar esta infecccedilatildeo agrupadas em grupos

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave assistecircncia

agrave sauacutede Fatores que aumentam a colonizaccedilatildeo da orofaringe ou do estocircmago por microrganismos

Uso preacutevio de antibioacuteticos Presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica Permanecircncia numa Terapia Intensiva Contaminaccedilatildeo do circuito do ventilador

Condiccedilotildees que favorecem a aspiraccedilatildeo do trato respiratoacuterio ou refluxo do trato gastrintestinal

Intubaccedilatildeo orotraqueal Re-intubaccedilotildees Traqueostomia Utilizaccedilatildeo de sonda naso-enteacuterica Posiccedilatildeo supina (decuacutebito abaixo de 30ordm) Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia Reduccedilatildeo do reflexo de tosse Procedimentos ciruacutergicos envolvendo a cabeccedila pescoccedilo toacuterax e abdome superior Imobilizaccedilatildeo Duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Uso de antiaacutecidos ou antagonistas H2

Fatores do hospedeiro Sexo masculino Idade superior a 60 anos Desnutriccedilatildeo Imunossupressatildeo Paciente queimado Gravidade da doenccedila de base Imunossupressatildeo

Fonte (BRASIL 2014 p10)

Desta forma podemos trabalhar na prevenccedilatildeo principalmente com os fatores de

risco que podemos modificar segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2014) como mostra o

quadro 6

51

Quadro 6 Prevenccedilatildeo para pneumonia cabeceira da cama do paciente deve estar elevada entre 30 e 45 graus prevenindo a infecccedilatildeo Checar a sedaccedilatildeo rotineiramente no intuito de sempre diminuir quando possiacutevel e que natildeo tenha risco para o paciente A aspiraccedilatildeo da subgloacutetica deve ocorrer sempre acima do balonete prevenindo riscos Realizar rotineiramente a higiene bucaloral com antisseacutepticos padronizados como a clorexidina prevenindo infecccedilotildees

Fonte (BRASIL 2014)

244 Incidecircncia

A infecccedilatildeo eacute a maior complicaccedilatildeo dos pacientes internados principalmente aqueles

doentes graves que necessitam de terapia intensiva A PAVM eacute uma das infecccedilotildees

mais recorrentes na UTI e por meio dela ocorre um elevado nuacutemero na taxa de

mortalidade de permanecircncia hospitalar e de custos para a instituiccedilatildeo (GUIMARAtildeES

ROCCO 2006 AMARAL CORTES PIRES 2009 SILVA NASCIMENTO SALLES

2014)

A incidecircncia da PAVM nas literaturas varia bastante Podendo ocorrer desta forma

em funccedilatildeo das diferentes interpretaccedilotildees ou mecanismo que eacute feito o diagnoacutestico

diferencial com infecccedilotildees do trato respiratoacuterio inferior como traqueobronquites As

taxas variam conforme a definiccedilatildeo da pneumonia e da populaccedilatildeo que sendo

investigada Nas diretrizes da American Thoracic Society ndash Infectious Disease

Society of America - ATSIDSA (2005) o diagnoacutestico de PAVM eacute duas vezes maior

que as culturas qualitativas ou semi-qualitativas que nas culturas quantitativas de

exame de secreccedilotildees das vias aeacutereas inferiores (RODRIGUES et al 2012 VIEIRA

2009)

A PAVM ocorre em 9 a 27 de todos os pacientes intubados e sua ocorrecircncia

estaacute relacionada com o tempo de VM (VIEIRA 2009 GOMES 2014) O aumento e

mais evidente nos trecircs primeiros dias 3 por dia com duraccedilatildeo nos cinco primeiros

dias 2 ao dia entre o 5ordm e 10ordm dia 1 ao dia apoacutes o 10ordm dia O risco de PAVM eacute

de fato maior nos primeiros quatro dias de VM quando a metade de todos os

acontecimentos de PAVM ocorre pois o tempo de VM da maioria dos casos eacute curto

(BUSTAMANTE 2011 GONCcedilALVES 2012 GOMES 2014)

Conforme estudos brasileiros as taxas de IH apresentadas variam de 20 a 40

52

(VIEIRA 2009 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 GOMES

2014) Essa variaccedilatildeo de taxas mostra que haacute natildeo soacute no Brasil mas em todo

mundo tanto a dificuldade do diagnoacutestico como a necessidade de um olhar mais

desenvolvido para essa questatildeo A dimensatildeo desse problema e muito extensa pela

quantidade em nuacutemeros de eventos que podem ser evitados e pesquisas devem ser

feitas em busca de cuidados nos variados efeitos adversos Para aumentar a

seguranccedila do paciente e a qualidade nos serviccedilos de sauacutede eacute preciso implantar a

prevenccedilatildeo na praacutetica diaacuteria (DUARTE et al 2015)

De acordo com a Agecircncia Nacional De Vigilacircncia Sanitaacuteria (2009) ocorrem por ano

de 5 a 10 ocorrecircncias de PNM relacionados agrave assistecircncia agrave sauacutede por 1000

admissotildees Em 2008 a incidecircncia da PAVM nas UTIs cliacutenicas e ciruacutergicas dos

hospitais de ensino dos EUA foram de 23 casos por 1000 dias de uso do

ventilador e nas UTIs coronarianas foi 12 casos por 1000 dias de uso de

ventilador Jaacute na Ameacuterica Latina e no Brasil estudos demonstram que a incidecircncia

de PAVM para cada 100 dias de VM difere de 13 a 80 ou 26 a 62 casos com

mortalidade entre 20 a 75

Outros estudos mostram que a PNM eacute a segunda principal infecccedilatildeo associada agrave VM eacute a infecccedilatildeo que mais ocorre nos pacientes internados em UTI sendo que sua incidecircncia pode variar de 9 a 68 Aleacutem disso 86 dos casos de PNM hospitalar estatildeo associados agrave VM Por outro lado de 9 a 27 dos pacientes em ventilaccedilatildeo desenvolvem a PNM Sendo sua prevalecircncia de 205 a 344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em pacientes natildeo ventilados Haacute uma variaccedilatildeo de 10 a 50 dos pacientes intubados que podem desenvolver PNM com risco aproximado de 1 a 3 por dia de IOT e VM (GOMES 2014 p 107 )

O manual do trato respiratoacuterio da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2010)

diz respeito a acontecimentos nacionais de PAV tende a ser mais alta do que o

considerado visto que natildeo comunicados nacionais por ausecircncia de dados de forma

organizada e padronizada em todos os estados As taxas da pneumonia mudam

conforme o paciente e os meios de diagnoacutesticos disponiacuteveis perante a descriccedilatildeo

dos clientes atendidos nuacutemeros assistenciais de qualidade e aplicaccedilotildees na

educaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais (VASCONCELOS 2015)

Dados do Ministeacuterio da Sauacutede atribuem a incidecircncia desta infecccedilatildeo ao tempo de

permanecircncia na ventilaccedilatildeo mecacircnica Portanto existem quatro fatores de risco da

PAV agrupados em quatro categorias que veremos descritas abaixo que assim

foram definidas pelo Ministeacuterio da sauacutede o uso prolongado contiacutenuo da ventilaccedilatildeo

53

mecacircnica por muito tempo fazendo com que os aparelhos e ou as matildeos dos

profissionais de sauacutede estejam cataminados causando uma condiccedilatildeo de risco para

a infecccedilatildeo o refluxo gastrointestinal e a aspiraccedilatildeo endotraqueal satildeo formas e

condiccedilotildees que predispotildeem a risco para infecccedilatildeo devido agrave colonizaccedilatildeo dos

microorganismos que podem existir no estocircmago e na orofaringe a idade do

paciente bem como a desnutriccedilatildeo doenccedilas de base e imunidade diminuiacuteda

predispotildee a infecccedilatildeo (BRASIL 2010b VASCONCELOS 2015)

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA

Em 2012 foi publicada a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nuacutemero 26 que

dispotildee sobre os quesitos miacutenimos para o funcionamento das Unidades de Terapia

Intensiva com nuacutemero dos recursos humanos determina no seu Artigo 14 a

quantidade de um Enfermeiro que presta assistecircncia para cada 10 (dez) leitos em

cada turno e no miacutenimo 1 (um) Teacutecnico de Enfermagem para cada 2 (dois) leitos em

cada plantatildeo eou turno com isto nota-se que haacute um ocircnus de trabalho para o

profissional o que por sua vez impossibilita de prestar o cuidado individualizado e

especifico (BRASIL 2012)

Dentre os cuidados diaacuterios primordiais primeiramente o enfermeiro deve higienizar

as matildeos antes e apoacutes a manipulaccedilatildeo do aparelho de VM a fim de evitar infecccedilatildeo

respiratoacuteria

A enfermagem exerce primordial papel na instalaccedilatildeo e ajuste do ventilador eacute papel do enfermeiro testar o ventilador antes de iniciar a terapecircutica do paciente bem como conectar o aparelho a rede eleacutetrica e as saiacutedas de oxigecircnio e ar comprimido (OLIVEIRA MARQUES 2007 p 64)

A enfermagem realiza uma funccedilatildeo primordial no processo de avaliaccedilatildeo do paciente

em VM Dessa forma no momento que a avaliaccedilatildeo com enfacircse no sistema

neuroloacutegico o grau de consciecircncia e orientaccedilatildeo no tempo e no espaccedilo padrotildees para

iniciar o processo de desmame da proacutetese ventilatoacuteria (ANDRADE 2013)

Oliveira e Marques (2007 p 64) retratam com detalhes os cuidados essenciais aos

pacientes submetidos a VI

54

O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicaccedilatildeo alternativos com os pacientes avaliar diariamente a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo avaliar altos e baixos picos de pressatildeo proteger pele e face nos locais de maior pressatildeo do cadarccedilo de fixaccedilatildeo evitar traccedilatildeo da cacircnula por meio de utilizaccedilatildeo de dispositivos do circuito respiratoacuterio acompanhar a realizaccedilatildeo de exames no leito por outros profissionais realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessoacuteria realizar aspiraccedilatildeo traqueal avaliando a caracteriacutestica da mesma manter mecanismos de monitorizaccedilatildeo invasiva e natildeo invasiva trocar circuitos a cada 15 dias conforme protocolo do CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecccedilatildeo (leucocitose hipertermia e bastonetes acima de 10 no hemograma)

Outro autor ressalta em sua pesquisa sobre os cuidados de enfermagem criteriosos

aos pacientes com VM tais como

Aspiraccedilatildeo traqueal controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT mudanccedila de decuacutebito transporte seguro de pacientes para outras unidades do hospital accedilotildees para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees como pneumonia por aspiraccedilatildeo ou associada agrave ventilaccedilatildeo uacutelceras por pressatildeo extubaccedilatildeo acidental barotraumas e pneumotoacuterax (MELO et al 2014 p 58)

A fim de se ter um resultado favoraacutevel positivo para os pacientes em ventilaccedilatildeo

mecacircnica existem vaacuterios fatores que interferem neste resultado satisfatoacuterio entre

eles estatildeo entender e compreender o que eacute a ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como seus

princiacutepios e sua manutenccedilatildeo eacute de extrema importacircncia a comunicaccedilatildeo entre a

equipe para um cuidado pleno baseado nas necessidades do paciente As metas da

terapia os protocolos de desmame todos devem estar alinhados com relaccedilatildeo a

qualquer alteraccedilatildeo feita no cuidado pertinente e nos procedimentos para com o

paciente (MELO et al 2014 RODRIGUES et al 2012)

O enfermeiro no centro do cuidado ao monitorar o ventilador deve observar o tipo de ventilador as suas modalidades de controle os paracircmetros existentes de volume corrente e frequecircncia respiratoacuteria os paracircmetros de fraccedilatildeo de inspiraccedilatildeo de oxigecircnio (FiO2) a pressatildeo inspiratoacuteria alcanccedilada e limite de pressatildeo a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo o volume minuto os paracircmetros de suspiro quando aplicaacuteveis a verificaccedilatildeo da existecircncia de aacutegua no circuito e nas dobras ou a desconexatildeo das traqueias a umidificaccedilatildeo e a temperatura os alarmes que devem estar ligados e funcionando adequadamente e os niacuteveis da pressatildeo positiva no final da expiraccedilatildeo (PEEP) eou suporte de pressatildeo quando aplicaacutevel (RODRIGUES et al 2012 p 791)

Para tanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro assistencial na assistecircncia ventilatoacuteria e de

extrema importacircncia eacute intensa extensa complexa pela responsabilidade da

assistecircncia contiacutenua eacute extensa tambeacutem por iniciar-se antes da instalaccedilatildeo dos

dispositivos ventilatoacuterios ateacute a reabilitaccedilatildeo recuperaccedilatildeo do paciente Assim a

criaccedilatildeo de estudos e os treinamentos temaacuteticos devem ser frequentes regular a fim

de qualificar a equipe de enfermagem fornecendo conhecimento e teacutecnica

Compreender a correlaccedilatildeo entre as ocorrecircncias nas quais ocorrem o disparo dos

55

alarmes e os cuidados de enfermagem que orientam a aplicaccedilatildeo dos cuidados com

seguranccedila e competecircncia (NEPOMUCENO 2007)

Wagner (2015) e Primo (2007) em suas pesquisas discorrem sobre os cuidados de

enfermagem em pacientes com VM na prevenccedilatildeo da PAVM tais como

Quanto agrave elevaccedilatildeo da cabeceira

Posiccedilatildeo semi-fowler

Para evitar a broncoaspiraccedilatildeo deve-se manter a cabeceira do paciente entre

30 e 45 graus

Nos pacientes com trauma cervical e em estado grave a cabeceira deveraacute

estar com elevaccedilatildeo de no miacutenimo a 30 graus

Quando algum caso cliacutenico do paciente impedir a elevaccedilatildeo da cabeceira

mediante ao recomendado portanto deve-se adotar a posiccedilatildeo de

Trendelenburg reverso que eacute uma posiccedilatildeo de inclinaccedilatildeo da cama

Quanto agrave higiene oral

Recomenda-se o uso de clorexidina oral apenas em eventos de alto risco

haja vista que seu uso costumeiro pode acarretar agrave resistecircncia de germes

Recomenda-se a realizaccedilatildeo da higiene oral no miacutenimo 3x ao dia

Lembramos obedecer rigorosamente os horaacuterios de administraccedilatildeo das

dietas certificar-se da insuflaccedilatildeo do balonete das cacircnulas durante a

administraccedilatildeo das dietas trocar filtro de barreira a cada 24 horas e sempre

que necessaacuterio

Quanto agrave aspiraccedilatildeo endotraqueal

Aspiraccedilatildeo feita sob sistema fechado quando PEEP elevado

Todo o sistema da aspiraccedilatildeo eacute feita somente uma vez no paciente

A PAVM eacute transmissiacutevel e para que isso natildeo ocorra a troca do frasco deveraacute

ocorrer a cada paciente aspirado

Portanto devemos ressaltar como forma de prevenccedilatildeo a aspiraccedilatildeo enquanto

tipo de teacutecnica esteacuteril

56

Na evoluccedilatildeo de enfermagem deve conter os achados da secreccedilatildeo

encontrada

Quanto aos cuidados com traqueostomia

O tubo da traqueostomia eacute trocado de forma esteacuteril evitando contaminaccedilatildeo

Trocar o tubo de traqueostomia com a teacutecnica asseacuteptica

A traqueostomia melhora a retirada das secreccedilotildees

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo A retirada ou a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo para sedaccedilatildeo eacute uma medida primordial

recomendada em todos os bundles pois eacute fundamental na profilaxia da PAV

reduzindo o tempo de VM O protocolo de sedaccedilatildeo deve ser realizado diariamente

antes das 10 horas da manhatilde no entanto a sedaccedilatildeo deve ser suspensa para

anaacutelise do niacutevel de consciecircncia do paciente e se pertinente deveraacute ser desligada

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva A prevenccedilatildeo de uacutelcera de estresse eacute destinada apenas para aqueles pacientes com

ameaccedila evidente de sangramento (uacutelcera gastrointestinal duodenal ativa sangrante

sangramento digestivo preacutevio) com traumatismo cracircnio-encefaacutelico em uso de

ventilaccedilatildeo mecacircnica com politrauma coagulopatia e em uso de corticosteroacuteides

(AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009)

253 Profilaxia da trombose venosa profunda Portanto esse cuidado com a trombose venosa profunda tem grande impacto no

tempo de internaccedilatildeo e na diminuiccedilatildeo da mortalidade Eacute indicada em pacientes com

risco de trombose venosa profunda como obesos pacientes idosos histoacuteria de

estase venosa profunda imobilizaccedilatildeo prolongada cirurgias de grande porte e

doenccedilas vasculares e pulmonares preacutevias (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009 RABELO 2010)

57

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica

A drenagem da subgloacutetica avalia o uso de tubo endotraqueal com luz superior do

balonete planejando a prevenccedilatildeo da colonizaccedilatildeo das vias aeacutereas inferiores e da

PAV de iniacutecio preacutevio As intervenccedilotildees de enfermagem acima descritas estatildeo ligadas

diretamente ao cuidado com o paciente portanto para a prevenccedilatildeo da PAVM se faz

necessaacuterio uma intervenccedilatildeo atraveacutes de uma equipe multidisciplinar com abordagens

indispensaacuteveis como ldquohigienizaccedilatildeo das matildeos a pressatildeo do cuff a intubaccedilatildeo e

reintubaccedilatildeo bem como a limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos meacutedicos

hospitalares Eacute importante refletir e executar estes cuidadosrdquo (VAGNER et al 2007

p 7906 )

Veremos abaixo o que Gonccedilalves (2012) diz sobre os cuidados de enfermagem

relacionados agrave profilaxia da pneumonia que estaacute associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Realizar a montagem do ventilador com teacutecnica asseacuteptica

Descartar o condensado do ventilador mecacircnico de forma inadequada

Usar EPI para descartar o condensado

Trocar nebulizador apoacutes o uso

Realizar a mudanccedila de decuacutebito

Manter o acircngulo cabeceira da cama maior que 30 graus

Higienizar a liacutengua

Usar clorexidina apoacutes higiene bucal

Verificar pressatildeo do cuff antes do procedimento de higiene bucal

Realizar higiene brocircnquica quando necessaacuterio

Usar EPI durante higiene brocircnquica

Realizar higiene brocircnquica com teacutecnica asseacuteptica

58

Seguir a sequecircncia tubo- nariz -boca durante o procedimento de higiene

brocircnquica

Verificar a pressatildeo do cuff a cada periacuteodo

Manter a pressatildeo do cuff adequada

Avaliar radiografia apoacutes instalar a sonda nasoenteral

Os autores Silva e outros (2014) evidenciam em suas pesquisas os 17 cuidados

sobre a prevenccedilatildeo da PAV que se agrupam em cinco categorias e satildeo organizados

com seus respectivos niacuteveis de evidecircncia cientiacutefica podem assim serem

visualizados em siacutentese no quadro abaixo

Quadro 7 - Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada

agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados Florianoacutepolis-SC 2011

Categoria Cuidados de prevenccedilatildeo da PAV

Niacutevel de evidecircncia

dos cuidados

Higiene oral e das matildeos na

prevenccedilatildeo da PAV

Realizar higienizaccedilatildeo rigorosa das matildeos independente do uso de luvas Niacutevel I Realizar higiene oral com Gluconato de Clorexidina 012 Niacutevel I

A prevenccedilatildeo da broncoaspiraccedilatildeo

de secreccedilotildees

Manter cabeceira elevada (30deg-45ordm) se natildeo houver contraindicaccedilatildeo principalmente quando receber nutriccedilatildeo por sonda Niacutevel I Preferir sondagem orogaacutestrica ao inveacutes de nasogaacutestrica pelo risco de sinusite Niacutevel II Pausar a dieta nos momentos em que baixar a cabeceira da cama (PNR) Realizar controle de forma efetiva da pressatildeo do cuff do tubo endotraqueal manter entre 20 a 30 cm H2O Niacutevel II

Cuidados com a aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees e

circuito ventilatoacuterio

Realizar aspiraccedilatildeo das vias aeacutereas superiores de forma quando necessaacuterio com a ausculta pulmonar preacutevia e evitar instilar soluccedilatildeo fisioloacutegica a 09 ou de qualquer outra natureza

Niacutevel II

Ter todo cuidado pra natildeo fazer nenhuma contaminaccedilatildeo nesse momento Niacutevel I Preferir sistema fechado eou aberto de aspiraccedilatildeo para prevenccedilatildeo da PAV (PNR) Quando usar sistema fechado de aspiraccedilatildeo realizar avaliaccedilatildeo diaacuteria acerca das condiccedilotildees do cateter e capacidade de aspiraccedilatildeo pois eacute isso que determinaraacute a periodicidade da troca

(PNR)

Utilizar tubo de aspiraccedilatildeo subgloacutetica para prevenir PAV Niacutevel I

Natildeo realizar troca rotineira do circuito ventilatoacuterio Trocar apenas em casos de falhas sujidades ou quando o paciente receber alta Niacutevel I Manter o circuito do ventilador livre do acuacutemulo de aacutegua ou condensaccedilotildees Quando essas estiverem presentes devem ser descartadas Niacutevel II

Avaliaccedilatildeo diaacuteria da possibilidade de

extubaccedilatildeo

Evitar sedaccedilotildees desnecessaacuterias Niacutevel II Prever e antecipar o desmame ventilatoacuterio e extubaccedilatildeo Niacutevel II Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir a PAV (PNR)

Educaccedilatildeo continuada da

equipe

Realizar educaccedilatildeo permanentecontinuada da equipe sobre todos os cuidados que envolvem a prevenccedilatildeo da PAV e de outras infecccedilotildees Niacutevel I

Fonte (SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 840)

59

A literatura pesquisada retrata que a intervenccedilatildeo educativa tem eficaacutecia para a

realizaccedilatildeo correta da montagem do VM com teacutecnica totalmente asseacuteptica a limpeza

da liacutengua e o cuidado da ordem correta tubo-nariz-boca durante a conduta de

higiene brocircnquica Portanto a educaccedilatildeo continuada eacute de grande relevacircncia para o

aprendizado com atividades desenvolvidas como workshop cartazes com charges

aprendizagem contiacutenua e constante que transforme a praacutetica em realidade

(GONCcedilALVES 2012 SOUZA 2013 SILVA 2014)

Diante do exposto Gonccedilalves (2012 p103) em sua pesquisa diz que O bundle brasileiro enfoca a manutenccedilatildeo da cabeceira elevada e a descontinuaccedilatildeo da sedaccedilatildeo E reforccedila os cuidados relacionados agrave avaliaccedilatildeo da presenccedila de condensados no circuito respiratoacuterio troca de nebulizadores e inaladores quando em uso e agrave avaliaccedilatildeo da troca de filtros umidificadores quando em uso seguindo protocolos institucionais

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA

A literatura evidencia que a Pneumonia causada por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica (PAVM) eacute

uma infecccedilatildeo pulmonar que se evidecircncia entre 48h a partir da intubaccedilatildeo e 72 h apoacutes

a intubaccedilatildeo endotraqueal eacute estudada como uma cliacutenica distinta conforme a sua

relevacircncia cliacutenica e tambeacutem do seu perfil epidemioloacutegico visto que sua ocorrecircncia

implica num maior periacuteodo de permanecircncia sob aporte ventilatoacuterio invasivo e

prolonga a internaccedilatildeo na UTI de forma significativa tendo em meacutedia 14 dias

(WAGNER et al 2015)

Os fatores de risco da PAVM satildeo idade avanccedilada acima de setenta anos coma niacutevel de consciecircncia intubaccedilatildeo e reintubaccedilatildeo traqueal condiccedilotildees imunitaacuterias uso de drogas imunodepressoras choque gravidade da doenccedila antecedecircncia de Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica (DPOC) tempo prolongado de ventilaccedilatildeo mecacircnica maior que sete dias aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador desnutriccedilatildeo contaminaccedilatildeo exoacutegena antibioticoterapia como profilaxia colonizaccedilatildeo microbiana cirurgias prolongadas aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees contaminadas colonizaccedilatildeo gaacutestrica e aspiraccedilatildeo desta o pH gaacutestrico (maior que 4) (POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 p 1062)

Perante o conhecimento desses fatores de risco eacute imprescindiacutevel para a tomada de

resoluccedilatildeo do enfermeiro visando o melhor equiliacutebrio e cuidado das doenccedilas por meio

do processo de enfermagem (PE) sendo regra pela Resoluccedilatildeo COFEN nordm 3582009

por meio de uma ferramenta instrui o cuidado profissional de Enfermagem bem

60

como a fundamentaccedilatildeo da praacutetica profissional e estaacute estruturado em cinco etapas

relacionadas mutuamente e recorrentes satildeo elas histoacuterico de enfermagem o

diagnoacutestico de enfermagem tambeacutem o planejamento de enfermagem

implementaccedilatildeo da enfermagem avaliaccedilatildeo de enfermagem com estas medidas

implantadas garante a minimizaccedilatildeo de ocorrecircncias destas doenccedilas elencadas

(WAGNER et al 2015)

Desse modo o Decreto nordm 9440687 regulamenta a Lei nordm 749886 sobre o

exerciacutecio da Enfermagem em seu Art 8ordm no qual esclarece informes que ao

enfermeiro cabe enquanto elemento da equipe de sauacutede a cautela e o domiacutenio

organizado da infecccedilatildeo nosocomial e de doenccedilas contagiosas em geral (FARACO

2013)

Diante do exposto as avaliaccedilotildees encontradas na literatura satildeo de fato estrateacutegias

para prevenccedilatildeo da PAVM entatildeo a criaccedilatildeo de protocolos com medidas baseadas em

evidecircncias satildeo necessaacuterias para que depois de implantadas nos pacientes com VM

resultem em reduccedilotildees significativas na incidecircncia da pneumonia quando associada

VM Outra avaliaccedilatildeo encontrada se chama bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 293)

Portanto a aplicaccedilatildeo dos protocolos na assistencial eacute de fato um desafio Para

tanto estudos publicados sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em parceria

com a equipe de sauacutede (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014)

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM

De acordo com PRIMO (2007)

A higiene das matildeos deve ser feita antes e apoacutes qualquer procedimento

mesmo utilizando luvas

61

Os sinais vitais devem ser controlados e anotados bem como a

monitorizaccedilatildeo do coraccedilatildeo

Os sinais neuroloacutegicos devem ser observados

Monitorar o balaccedilo hidroeletroliacutetico e a hemodinacircmica do paciente

Glicemia capilar

A pressatildeo do balonete do tubo traqueal deve ser mantida maior ou igual a

20cmH2O bem como a cabeceira elevada entre 30 e 40 graus deve ser

mantida

A posiccedilatildeo da sonda em regiatildeo piloacuterica deve ser verificada

A antissepsia oral deve ser feita a cada 4 horas com antisseacuteptico

recomendado

Aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees com anotaccedilotildees dos achados com ausculta pulmonar

antes e apoacutes a aspiraccedilatildeo

O aumento do resiacuteduo gaacutestrico deve ser verificado a cada seis horas

A troca do circuito do respirador dos nebulizadores com medicaccedilatildeo deve ser

feita a cada 24 horas

Troca do tubo ou traqueostomia e do filtro de barreira a cada 24 horas e se

for necessaacuterio

Desprezar a aacutegua condensada no circuito do ventilador deve ser desprezada

bem como resultados de culturas

Os alarmes dos respiradores devem ser obrigatoriamente observados e

anotados conforme protocolo como forma de controle e seguranccedila

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTESIVA

281 Definiccedilatildeo Evidencia-se que existe um movimento global pela busca incessante e adequada

62

seguranccedila e qualidade nos prestadores de serviccedilos de sauacutede com a preocupaccedilatildeo

de proporcionar uma assistecircncia agrave sauacutede digna para a populaccedilatildeo com baixos

custos sendo este um grande desafio para a sociedade (GONCcedilALVES 2012)

Diante disso ultimamente com o advento dos programas de qualidade e

organizaccedilotildees acreditadores nacionais e internacionais observou-se portanto um

empenho extraordinaacuterio das instituiccedilotildees de sauacutede na mensuraccedilatildeo de resultados de

desempenho atraveacutes de indicadores Em face deste cenaacuterio e diante do mercado de

concorrecircncia observa-se uma dinacircmica e adequaccedilatildeo para a qualidade agrave

assistecircncia tais como reavaliaccedilatildeo de processo de trabalho formulaccedilatildeo de

estrateacutegias de negoacutecio e resoluccedilatildeo de problemas racionalizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

recursos velocidade e integraccedilatildeo de informaccedilotildees controle rigoroso dos gastos

entre outros com isso vislumbra-se uma necessidade fundamental pela qualidade

do cuidado (FARACO 2013)

Porto (2010) diz que cada vez mais os profissionais da aacuterea da sauacutede encontram-

se comprometidos em prestar e proporcionar as melhores condutas e condiccedilotildees

assistenciais mais determinadas com particularidade e conhecimento Isto comeccedilou

em 1859 por Florence Nightingale que jaacute clamava enunciar como dever

fundamental de um hospital natildeo proporcionar mal ao paciente Relacionado fatores

influentes para taxa de mortalidade agrave eacutepoca como a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias

de higiene de qualidade nos hospitais Entatildeo a partir da deacutecada de 90 surge o

tema seguranccedila do paciente em niacutevel de interesse mundial

Duarte e outros (2015) afirma que contudo o enfermeiro eacute o responsaacutevel pelo

planejamento das accedilotildees de enfermagem no que diz respeito aos procedimentos que

necessitam de recursos materiais corretos e assegurados treinamento e

envolvimento de toda equipe e nas condiccedilotildees tanto de trabalho como nos ambientes

adequados para realizar o cuidado garantindo a seguranccedila do paciente

Eacute importante e especial destacar que na aacuterea de enfermagem foi criado em maio

de 2008 a Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

(REBRAENSP) que eacute vinculada a Rede Internacional de Enfermagem e Seguranccedila

do Paciente tendo como objetivo auxiliar as discussotildees teacutecnicas entre instituiccedilotildees

ligadas agrave sauacutede e a educaccedilatildeo de profissionais da aacuterea da sauacutede fortificando a

assistecircncia de enfermagem segura e de qualidade aleacutem de desenvolver diversos

63

programas conforme as necessidades no territoacuterio nacional (FARACO 2013)

O Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem no seu artigo 12 diz sobre a responsabilidade em estar prestando uma assistecircncia livre de danos causados por imprudecircncia como omissatildeo precipitaccedilatildeo ato intempestivo e sem cautela negligecircncia falta de cuidado omissatildeo dos deveres e imperiacutecia como o resultado do desconhecimento ou uso equivocado do conhecimento teacutecnico adequado e da falta de habilidade (GOMES 2014 p60)

Ainda Porto (2010 p 12) ressalta que a Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede

(OPAS) [] aponta como relevante a questatildeo da seguranccedila do paciente uma vez que a incidecircncia de eventos adversos eacute uma consideraacutevel causa evitaacutevel de sofrimento humano que acarreta um alto ocircnus financeiro e custo de oportunidade para os serviccedilos de sauacutede (OPAS 2002 apud PORTO 2010 p12)

Conforme o documento divulgado pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) em

2009 a expressatildeo Seguranccedila do Paciente deve ser compreendida como a

diminuiccedilatildeo do perigo de falhas desnecessaacuterias relacionadas agrave assistecircncia em sauacutede

ateacute um ldquomiacutenimo aceitaacutevelrdquo A explicaccedilatildeo de Seguranccedila do Paciente tantas vezes natildeo

exprime com clareza a amplitude e extensatildeo do problema que ocasionalmente eacute

relacionado agrave qualidade do atendimento meacutedico-hospitalar e gestatildeo de riscos A

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2013) facilita a resoluccedilatildeo para melhor

conhecimento da sua grandeza ldquoato de evitar prevenir e melhorar os resultados

adversos ou as lesotildees originadas no processo de atendimento meacutedico-hospitalarrdquo

(LUZ 2012 p12)

Luz (2012) e Gomes (2014) em suas pesquisas dizem que a Alianccedila Mundial para

a Seguranccedila do Paciente (WHO 2009) expotildee a ansiedade com a temaacutetica

mediante o primeiro desafio global ldquoCuidado limpo eacute cuidado segurordquo Diante dessa

orientaccedilatildeo o cuidado com a seguranccedila de um paciente criacutetico com ventilaccedilatildeo

mecacircnica deve ser o mesmo em qualquer lugar ou seja em qualquer tipo de leito

que ocupar no entanto a realidade que temos em nosso paiacutes eacute diferente pois natildeo

haacute leitos de UTI para todos pacientes em estado criacutetico fazendo com que ocorra os

cuidados intensivos fora do ambiente da UTI o que pode dificultar a seguranccedila do

cuidado

Em razatildeo disso os mesmos autores o Censo 2009 da Associaccedilatildeo de Medicina

Intensiva Brasileira (AMIB) divulgou que apenas 519 dos estados brasileiros

64

apoderavam-se de escassez de leitos para a assistecircncia de pacientes criacuteticos com

isso o prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento da populaccedilatildeo

aumenta a escassez de vagas na terapia intensiva (GOMES 2014)

No Brasil o Ministeacuterio da Sauacutede instituiu o Programa Nacional de Seguranccedila do

Paciente (PNSP) por meio da Portaria MSGM nordm 529 de 1deg de abril de 2013 o qual

estabelece como objetivo geral cooperar para a destreza no cuidado na sauacutede em

todos os estabelecimentos de Sauacutede do territoacuterio brasileiro sendo eles puacuteblicos e

privados conforme o grau de prioridade agrave seguranccedila do paciente em entidades de

Sauacutede na agenda poliacutetica dos estados-membros da OMS e no decreto aprovado

durante a 57ordf Assembleia Mundial da Sauacutede (BRASIL 2014)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem implantados pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles o de seguranccedila na

prescriccedilatildeo e uso e administraccedilatildeo de medicamentos Ainda no mesmo ano a

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria

Colegiada de nuacutemero 36 (RDC 362013) instituindo as accedilotildees para melhoria da

seguranccedila do paciente e visando progresso da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O

PNSP eacute regulamentado pela Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Segundo Porto (2010) a Who (2010) relaciona o termo seguranccedila do paciente com

o reconhecimento anaacutelise e controle de riscos e incidentes relacionados com

paciente objetivando um cuidado mais seguro minimizando possiacuteveis danos Desta

forma o conceito que temos atraveacutes da literatura encontrada sobre gestotildees dentro

do ambiente de UTI bem como os erros que podem ocorrer todos eles ferem a

seguranccedila do paciente Mas no entanto a literatura pouco retrata as expectativas

relacionadas a estes erros que podem ser cometidos

Uma referecircncia relevante sobre a seguranccedila do paciente eacute o relatoacuterio do Instituto

Americano de Medicina To err is Human Building a safer health care system pois

traz dados preocupantes quanto aos desacertos que podem ser evitados advindos

dos cuidados prestados agrave sauacutede Como exemplo citamos os erros de medicaccedilatildeo

que proporcionam 7391 mortes anualmente de americanos nos hospitais e mais de

10000 mortes nas instituiccedilotildees ambulatoriais De certo esses dados preocupam os

profissionais gestores da aacuterea da sauacutede A partir de entatildeo surgiu a Era da

65

Seguranccedila do Paciente que motivou vaacuterias empresas de instituiccedilotildees de sauacutede

nacional e internacional para modificar a metodologia de assistecircncia em sauacutede mais

estaacutevel e menos passiacutevel de erros (RADUENZ et al 2010)

Neste contexto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) e a Joint Commission e

Agency for Healthcare Research amp Quality (AHRQ) satildeo referecircncia no assunto

seguranccedila do paciente no mundo Estas organizaccedilotildees iniciaram um processo de

construccedilatildeo para melhor compreensatildeo dos desafios na seguranccedila do paciente aleacutem

das soluccedilotildees de melhorias para os serviccedilos de sauacutede Com isso a Alianccedila Mundial

lanccedilou em 2005 para a Seguranccedila do Paciente e apontaram entre elas o progresso

de ldquosoluccedilotildees para a seguranccedila do paciente Assim sendo a Joint

Comission nomeada como o Centro Colaborador pela OMS constituiu e apresentou

a implantaccedilatildeo de seis metas internacionais de seguranccedila do paciente com vistas

assegurar melhorias especiacuteficas em ramos com maiores impasses da assistecircncia

em sauacutede (RADUENZ et al 2010)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem inseridos pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles a aplicaccedilatildeo de

medicamentos e a certeza na prescriccedilatildeo Ainda no mesmo ano a Agecircncia Nacional

de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada de nuacutemero 36

(RDC 362013) com as accedilotildees para a promoccedilatildeo da seguranccedila do paciente e visando

agrave melhora da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O PNSP eacute regulamentado pela

Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Em suma pesquisas tecircm reforccedilado a ideia de que os enfermeiros satildeo os principais

responsaacuteveis pela implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo de praacuteticas seguras nos serviccedilos de

sauacutede bem como de indicadores da qualidade do cuidado prestado

Complementamos portanto que a realizaccedilatildeo dos cuidados certos no momento

certo da maneira certa a pessoa certa visando obter os melhores resultados

possiacuteveis satildeo concepccedilotildees que constituem a qualidade da assistecircncia na sauacutede

(RADUENZ et al 2010)

66

67

3 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado atraveacutes de uma revisatildeo integrativa que compreende o

estudo de artigos importantes que datildeo assistecircncia para decisatildeo e o aperfeiccediloamento

da praacutetica cliacutenica permitindo a associaccedilatildeo do estado da ciecircncia de um definido

assunto aleacutem de determinar falhas no conhecimento que necessitam de ser

integradas com a produccedilatildeo de novos estudos

Esse meacutetodo de pesquisa proporciona a junccedilatildeo de vaacuterios estudos divulgados e

permite conclusotildees gerais a cumprimento de uma aacuterea especial de estudo Eacute uma

ferramenta valiosa para a enfermagem pois pela falta de tempo os profissionais natildeo

tecircm um periacuteodo para efetuar uma leitura de todo o conhecimento cientiacutefico acessiacutevel

(MENDES SILVEIRA GALVAtildeO 2008)

A base de construccedilatildeo do referencial teoacuterico foi um levantamento no banco de dados

do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e

do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Foram

usadas as palavras chaves ventilaccedilatildeo mecacircnica pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica cuidados e assistecircncia de enfermagem Os textos selecionados

correspondem ao periacuteodo de 1999 a 2014 Os criteacuterios de inclusatildeo foram livros

artigos e textos completos publicados na liacutengua portuguesa Os criteacuterios de exclusatildeo

foram textos incompletos artigos em liacutenguas estrangeiras e publicaccedilotildees que natildeo

contemplem a temaacutetica escolhida

Foram utilizadas as palavras-chave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Pneumonia e Cuidados

Enfermagem Cada qual foi selecionada com o intuito de realizar uma primeira

aproximaccedilatildeo com o tema abordado Em seguida a anaacutelise em conjunto dessas

palavras-chave trouxe uma compreensatildeo geral sobre o assunto em questatildeo

cruzando diferentes bibliografias sobre a mesma problemaacutetica avaliando seus

aspectos convergente e divergentes

Com base nos artigos selecionados foi realizada uma amostragem que veremos a

seguir Percebe-se atraveacutes da mesma que uma das medidas para a prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute a criaccedilatildeo de um protocolo baseado

em evidecircncias Quando aplicado tal protocolo pode reduzir significativamente a

68

siacutendrome infecciosa

Protocolo eacute a definiccedilatildeo de uma condiccedilatildeo especiacutefica de assistecircnciacuidado que

envolve particularidades operacionais e fundamentos sobre o que deve ser feito

quem e como se faz dirigindo os profissionais nas resoluccedilotildees da assistecircncia para

prevenccedilatildeo recuperaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo da sauacutede Um protocolo abrange vaacuterios

procedimentos pode antecipar accedilotildees de avaliaccedilatildeodiagnoacutestico ou de

cuidadotratamento

O uso de protocolos tende a melhorar a assistecircncia beneficiar o uso de praacuteticas

cientiacuteficas fundamentadas reduzir a instabilidade de informaccedilotildees e condutas entre

os membros da equipe de sauacutede estipular limites de accedilatildeo e participaccedilatildeo entre os

vaacuterios profissionais Construiacutedos a partir da praacutetica ordenado em evidecircncias fornece

a mais sensata opccedilatildeo disponiacutevel ao cuidado Haacute conceitos determinados para a

validaccedilatildeo e construccedilatildeo de protocolos de assistecircncia Um protocolo descreve a forma

de validaccedilatildeo pelos pares teacutecnicas de implementaccedilatildeo e a estruturaccedilatildeo dos

desfechos ou resultados esperados Protocolos de assistecircncia orientam o cuidado

natildeo orientam questotildees relacionadas agrave gestatildeo administrativa ou poliacutetica (PIMENTA

et al 2012)

Nos resultados e discussotildees seraacute apresentado o primeiro passo para o que poderaacute

ser o protocolo de assistecircncia agrave pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica

69

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO Os resultados deste trabalho foram agrupados em categorias de acordo com seu

enfoque principal que satildeo os objetivos Foram encontradas 297 publicaccedilotildees que

apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 83 Da amostra

selecionada 06 artigos satildeo da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado

nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados

2 e 49 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google

Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontradas 39 publicaccedilotildees que estatildeo

de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Quanto ao objetivo de

verificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os

principais cuidados da assistecircncia de enfermagem foram utilizados 13 artigos

relacionados a este objetivo Quanto ao objetivo de verificar os meacutetodos de

avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia foram

utilizados 11 artigos relacionados a este objetivo e para verificar os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que

utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica foram utilizadas 15 publicaccedilotildees conforme objetivo

proposto A descriccedilatildeo de cada categoria seraacute vista a seguir nas tabelas 1 2 3 e 4

respectivamente Os estudos selecionados na busca estatildeo de acordo com os

criteacuterios de inclusatildeo para o alcance dos objetivos

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continua)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

1 AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca

Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral

2009Scielo

2 ANDRADE D amp ANGERAMI ELS

Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio

1999Outros

3 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute

Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias

2006Scielo

4 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes

Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

2013Outros

70

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

5 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2009Outros

6 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Assistecircncia segura uma reflexatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica

2013Outros

7 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al

Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

2013Scielo

8 BERALDO Carolina Contador

Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

2008Outros

9 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

2012Outros

10 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2010Outros

11 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva

2012Lilacs

12 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

2014Lilacs

13 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes

Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia 2011Outros

14 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al

Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva

2012Outros

15 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires

Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

2007Scielo

16 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

2011Outros

17 CUNHA Sergio da Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais 2013Outros 18 CRUZ Mocircnica R ZAMORA Victor E C

Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva 2013Outros

19 DALMORA Camila Hubner et al

Definindo pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica um conceito em (des) construccedilatildeo

2013Scielo

20 DIAS Antonio Alexandre Guilherme

Anaacutelise comparativa entre condutas que utilizam o ventilador manual e manobras convencionais de fisioterapia respiratoacuteria em pacientes submetidos agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

21 DOURADO Victor Zuniga GODOY Irma

Recondicionamento muscular na DPOC principais intervenccedilotildees e novas tendecircncias

2004Scielo

22 DUARTE Sabrina da Costa Machado STIPP Marluci Andrade Conceiccedilatildeo SILVA Marcelle Miranda da OLIVEIRA Francimar Tinoco de

Eventos adversos e seguranccedila na assistecircncia de enfermagem

2015Scielo

23 DREYER E ZUNIGAcirc Q G P

Assistecircncia de enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2005Outros

24 FARACO Michel Maximiano

Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

2013Outros

25 FERNANDES Antonio Tadeu et al

O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio

2000Lilacs

71

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

26 FERNANDES Antonio Tadeu

Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

2008Outros

27 FERNANDES HS et al

Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees 2011Outros

28 FEIJOacute RD Coutinho AP

Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio

2005Scielo

29 FILHO Manoel Lopes

Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 2010Outros

30 FRANCISCO Leonardo Dias

Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura 2009Outros

31 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva

Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2006Outros

32 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al

Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio

2007Scielo

33 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos

Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e pneumonia nosocomial em pacientes em unidade de terapia intensiva revisatildeo da literatura

2011Outros

34 GONCcedilALVES FAF Brasil VV Ribeiro LCM Tipple AFV

Accedilotildees de enfermagem na profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2012Scielo

35 GONZALEZ Maria Margarita et al

I diretriz de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia resumo executivo

2013Scielo

36 GOMES Andreacutea Rodrigues et al

Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

2010Outros

37 GOMES Regina Kelly Guimaratildees

Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede e fatores associados em pacientes transplantados renais em Fortaleza-CE

2014Outros

38 GOLDWASSER Rosane et al

Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

39 GUIMARAES Maacutercio Martins de Queiroz ROCCO Joseacute Rodolfo

Prevalecircncia e prognoacutestico dos pacientes com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica em um hospital universitaacuterio

2006Scielo

40 GUIMARAES Munick Paula

Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico

2011Outros

41 HOLANDA Marcelo Alcacircntara

Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014Outros

72

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 42 HOLFF Fabriacutecia Cristina

Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia

2008Outros

43 JERRE George et al

Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

44 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute

Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva

2007Scielo

45 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo

Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM

2013Lilacs

46 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

2012Outros

47 MACHADO Ayanne Cris

Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

2013Outros

48 MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo Carlos

Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

2013Outros

49 MATARUNA Patriacutecia Cristina de Castro

Pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica 2011Outros

50 MELO Cristiane Ribeiro de

An educative intervention for the health-care workers to prevent ventilator-associated pneumonia

2008Outros

51 MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA Carlos Santos OLIVEIRA Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva Teixeira de VERAS Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

2014Outros

52 MORAIS Teresa Maacutercia Nascimento de et al

A importacircncia da atuaccedilatildeo odontoloacutegica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

2008Scielo

53 MORITZ Rachel Duarte et al

Anaacutelise das UTIs do Estado de Santa Catarina e avaliaccedilatildeo do perfil dos pacientes internados nesses setores

2010Outros

54 NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

2007Outros

73

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 55 NEMER Seacutergio Nogueira BARBAS Carmen Siacutelvia Valente

Paracircmetros preditivos para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Outros

56 OLIVEIRA Sidnei Antocircnio MARQUES Isaac Rosa

Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

2007Outros

57 OLIVEIRA Adriana Cristina de KOVNER Christine Tassone SILVA Rafael Souza da

Infecccedilatildeo hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitaacuterio brasileiro

2010Scielo

58 PADOVEZE M C Dantas S R P E amp Almeida V A

Infecccedilotildees hospitalares em UTI 2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

60 PEREIRA Milca Severino et al

A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

2005Scielo

61 PEREIRA Pacircmela Camila et al

Desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica comparaccedilatildeo entre pressatildeo de suporte e tubo Tndashuma revisatildeo de literatura

2013Outros

62 POMBO Carla Mocircnica Nunes ALMEIDA Paulo Ceacutesar de RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

63 PORTO Talita Padilha SILVA Francielle Maciel

A seguranccedila do paciente pediaacutetrico por meio da higienizaccedilatildeo das matildeos e da identificaccedilatildeo do paciente

2010Outros

64 PRIMO Dione Maria da Conceiccedilatildeo

Assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da Pneumonia Associada agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica-PAVM

2007Outros

65 VASCONCELOS

Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

74

Amanda Michele vasco

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

66 VICTORINO Ceacutelia Jurema Aito

Planeta aacutegua morrendo de sede uma visatildeo analiacutetica na metodologia do uso e abuso dos recursos hiacutedricos

2007Outros

67 VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

2009Outros

68 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido

2002Scielo

69 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al

Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario 2010BDENF

70 Raduenz Anna Carolina Hoffmann Priscila Radunz Vera Marcon Dal Sasso Grace Teresinha Alves Maliska Isabel Cristina Beryl Marck Patricia

Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica

2010BDENF

71 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al

Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

2012Scielo

72 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos

Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial

2006Outros

73 SELIGMAN Renato et al

Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Scielo

74 SILVA Sabrina Guterres NASCIMENTO Eliane Regina Pereira SALLES Raquel Kuerten

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

2014Scielo

75 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al

Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Scielo

76 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R

Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer 2010Outros

77 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF

Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Outros

78 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Outros

79 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques

O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI 2012Outros

80 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos

Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

75

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(conclusatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

81 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando

Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Scielo

82 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo

Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva 2002Lilacs

83 WAGNER Bruna Vanessa et al

O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Conforme mostra a tabela 1 e para integrar a amostra deste trabalho foram

selecionados 83 artigos com seus respectivos autores tiacutetulos ano de publicaccedilatildeo e

base de dados

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1 Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

BARBAS Carmen Siacutelvia

Valente et al2014

Avaliar caracteriacutesticas particulares dos diferentes ventiladores de acordo com os recursos e as necessidades de sua unidade Ventiladores com recursos baacutesicos Apresentam um ou mais modos baacutesicos sem curvas Em sua maioria satildeo ventiladores utilizados para transporte de pacientes em VM Ventiladores com recursos baacutesicos com curvas Apresentam os modos baacutesicos de ventilaccedilatildeo (VCV PCV SIMV e PSV) e curvas baacutesicas de ventilaccedilatildeo (volume fluxo e pressatildeo) Ventiladores com curvas e recursos avanccedilados de ventilaccedilatildeo Apresentam aleacutem dos modos baacutesicos e das curvas baacutesicas modos avanccedilados como modos com duplo controle (PRVC por exemplo) modos diferenccedilados para ventilaccedilatildeo espontacircnea (como PAV-plus NAVA) e formas avanccediladas de monitorizaccedilatildeo (como medida de trabalho P 01 PImax capnometria volumeacutetrica e calorimetria indireta)

76

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continuaccedilatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

WAGNER Bruna Vanessa et al

O cuidado deve ser norteado por princiacutepios cientiacuteficos o que exige dos enfermeiros mudanccedilas nas formas de pensar ser e agir diante das exigecircncias e requisitos da praacutetica assistencial

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jaqueline Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

PEREIRA Milca Severino et al

Caminha-se para um novo fazer de Enfermagem com modelos de cuidados mais seguros

5 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo

Carlos

O enfermeiro tem que estar preparado para cuidar dos pacientes na unidade de terapia intensiva pois estes pacientes natildeo desejam mais serem submetidos simplesmente agrave cura querem ser tratado como gente partilhar e interagir nos cuidados para alcanccedilar um bem viver

6 Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

FERNANDES Antocircnio Tadeu

O enfermeiro organiza o plano de cuidado assistencial e gerencia a atividade dos auxiliares e teacutecnicos prestando cuidado aos pacientes Muitas vezes exerce um controle social sobre os doentes na manutenccedilatildeo da ordem e disciplina concedida pelos meacutedicos ou pela proacutepria instituiccedilatildeo

7Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da De acordo com Leite (2009 p5) em se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em agravos ao paciente Este autor enfatiza que ldquoos cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de ventilaccedilatildeo artificial

77

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais

cuidados da assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

(continuaccedilatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

8 Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

RODRIGUES Yarla Cristine

Santos Jales et al

Tendo em vista o elevado nuacutemero de pacientes internados em UTI que estatildeo em uso de VM eacute de suma importacircncia que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes agrave monitorizaccedilatildeo dos paracircmetros ventilatoacuterios e dos alarmes agrave mobilizaccedilatildeo agrave remoccedilatildeo de secreccedilotildees ao aquecimento e agrave umidificaccedilatildeo dos gases inalados bem como ao controle das condiccedilotildees hemodinacircmicas do paciente visando a minimizar os efeitos adversos

9 Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

CARVALHO Carlos Roberto

Ribeiro de JUNIOR Carlos

Toufen FRANCA

Suelene Aires

As caracteriacutesticas da curva de fluxo nos modos espontacircneos (pico e duraccedilatildeo) satildeo determinadas pela demanda do paciente O comeccedilo e o final da inspiraccedilatildeo satildeo normalmente minimamente afetados pelo tempo de resposta do sistema de demanda (vaacutelvulas) Poreacutem em casos de alta demanda (por parte do paciente) o retardo na abertura da vaacutelvula inspiratoacuteria pode gerar dissincronia paciente-ventilador

10 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Outras aplicaccedilotildees cliacutenicas devem ser cuidadosamente avaliadas para que o atraso na intubaccedilatildeo natildeo aumente a mortalidade nesses pacientes Alguns protocolos estatildeo disponiacuteveis na literatura mas o julgamento cliacutenico e conhecimento dos recursos disponiacuteveis pela equipe bem treinada sao fundamentais para o sucesso da ventilaccedilatildeo nao invasiva

11 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Os ventiladores disponiacuteveis Bi-levels intermediaacuterios e microprocessados utilizados em UTI tecircm muitas diferenccedilas que podem impactar nos resultados Funccedilatildeo VNI atualmente disponiacutevel nos ventiladores das UTIs foi desenvolvida com objetivo de minimizar o impacto de vazamentos e otimizar a interaccedilatildeo com o paciente em todas as fases do ciclo ventilatoacuterio Ventiladores como o Nellcor Puritan Bennett 840 Siemens Servo 300 e Drager evita II e IV demonstraram menor atraso no tempo de disparo e pressurizaccedilatildeo em relaccedilatildeo a outros equipamentos

12 Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais

CUNHA Sergio da

A ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva por sua vez pode ser conduzida com o uso de dispositivos que natildeo invadem a traqueia tais como mascaras faciais mascaras nasais ou capacetes caracterizando a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva ou atraveacutes de tubos traqueais na ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

78

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Fonte Proacuteprio autor

Na tabela 2 destacamos 13 artigos selecionados com as informaccedilotildees pertinentes

que destacaram de modo a identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave

ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem

conforme objetivo proposto Diante do exposto encontramos poucos trabalhos

publicados que retratam sobre as principais caracteriacutesticas relacionadas a

ventiladores mecacircnicos assim encontramos um acervo tambeacutem um pouco maior

com publicaccedilotildees referentes ao cuidado de enfermagem com a VM

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE

Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea

Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Salientam a importacircncia dos registros de enfermagem no prontuaacuterio informando que os mesmos devem incluir a declaraccedilatildeo dos problemas frequentemente referidos pelos pacientes os diagnoacutesticos de enfermagem os tratamentos e as respostas tanto agrave assistecircncia meacutedica como agrave de enfermagem expressando o reflexo da avaliaccedilatildeo perioacutedica do paciente

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

13 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel

de Mendonccedila

Quanto ao ventilador a equipe de enfermagem centraliza o cuidado principalmente na atenccedilatildeo com circuitos umidificadores e filtros externos Contudo manteacutem certo afastamento do respirador propriamente dito Geralmente natildeo participa da definiccedilatildeo da modalidade ventilatoacuteria e talvez por isso limite a sua atuaccedilatildeo no controle dos paracircmetros e ajustes de alarmes

79

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

(continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SILVA Leandra

Terezinha Roncolato

da et al

Algumas medidas analisadas satildeo atividades realizadas rotineiramente pela enfermagem dentro da unidade o que aponta a necessidade de avaliaccedilatildeo sistemaacutetica que envolve aleacutem do processo educativo questotildees relacionadas agrave supervisatildeo e ao gerenciamento do cuidado na unidade uma vez que as normas embora instituiacutedas nem sempre foram incorporadas agrave praacutetica cliacutenica Outras estrateacutegias educativas devem ser discutidas e implementadas pela equipe de sauacutede dessas unidades A utilizaccedilatildeo de indicadores pode ser incorporada enquanto medida uacutetil para avaliaccedilatildeo da qualidade dos serviccedilos prestados

3 Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira

EF

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a criaccedilatildeo de um protocolo de medidas baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo denominada bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle - por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

4 Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

SILVA Sabrina

Guterres da NASCIMENTO Eliane

Regina Pereira do SALLES Raquel

Kuerten de

Entretanto aplicar os protocolos na praacutetica assistencial eacute um desafio pois estudos sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em conjunto com a equipe e que todos os envolvidos tenham motivaccedilatildeo permitindo a avaliaccedilatildeo da assistecircncia realizada e a criaccedilatildeo das metas propedecircuticas esclarecidas Normalmente tecircm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados eles reuacutenem um pequeno grupo de intervenccedilotildees que quando implementadas em conjunto resultam em melhorias na aacuterea Diferente dos protocolos convencionais existentes nos bundles onde nem todas as formas de tratamento implantadas necessitam estar inclusas assim o objetivo natildeo eacute ser uma referecircncia mas ser um conjunto pequeno e simples das praacuteticas baseadas nas evidecircncias existentes que quando executadas de forma coletiva melhoram os resultados dos pacientes A decisatildeo de qual intervenccedilatildeo incluir no bundle deve ter custo facilidade de implantar e adesatildeo das medidas

80

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

5 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS

Amanda Michele vasco

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

6 Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica

GOLDWASSER Rosane

et al

A retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute uma medida importante na terapia intensiva A utilizaccedilatildeo de diversos termos para definir este processo pode dificultar a avaliaccedilatildeo de sua duraccedilatildeo dos diferentes modos e protocolos e do prognoacutes-tico Por esse motivo eacute importante a definiccedilatildeo precisa dos termos

7 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de

Moraes

A concepccedilatildeo deste trabalho pretende prevecirc que a assistecircncia de enfermagem seja pautada na avaliaccedilatildeo do paciente e que este dados forneccedilam instrumentos para que o diagnoacutestico de enfermagem seja identificado para que a partir disto metas sejam definidas para selecionar as intervenccedilotildees mais apropriadas agrave situaccedilatildeo especifica do paciente A elaboraccedilatildeo de uma ficha do algoritmo e sua aplicabilidade em uma unidade de terapia intensiva nesta cidade provecirc um guia que vem facilitando o processo de enfermagem e contribuindo para garantir boa qualidade de cuidados de enfermagem

8 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

A praacutetica baseada em evidecircncias (PBE) eacute a aplicaccedilatildeo sistemaacutetica da melhor evidecircncia disponiacutevel para a avaliaccedilatildeo de opccedilotildees e tomada de decisatildeo no cuidado do paciente e cenaacuterio poliacutetico Sua principal caracteriacutestica eacute o uso da evidecircncia cientiacutefica nas decisotildees do cuidado reconhecendo a experiecircncia cliacutenica como necessaacuteria mas natildeo o suficiente fornecer o melhor cuidado possiacutevel

9 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline

Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Para o julgamento cliacutenico a enfermagem se alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados Para a etapa de avaliaccedilatildeo eacute utilizado pelos enfermeiros um instrumento de registro no formato de checklist

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

10 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF

Eacute recomendaacutevel que a unidade do estudo mantenha a avaliaccedilatildeo do resultado de suas accedilotildees como medida para o cuidado seguro e que novos estudos dessa natureza sejam realizados permitindo identificar o comportamento de outros grupos que trabalham com a prevenccedilatildeo da PAV

11 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos

BASTIAN Joatildeo Carlos

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em unidade de terapia intensiva visa ao atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida Eacute fundamental a adoccedilatildeo de protocolos assistenciais que contemple a magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vista a melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

12 Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

MACHADO Ayanne Cris

eacute fundamental a implantaccedilatildeo de protocolos de higiene no ambiente hospitalar principalmente em UTIs com teacutecnicas e ferramentas adequadas bem como a implantaccedilatildeo de um meacutetodo de avaliaccedilatildeo das condiccedilotildees da cavidade bucal no momento da internaccedilatildeo para que a equipe de enfermagem possa estabelecer as metas e planejar a assistecircncia para que se tenham paracircmetros de evoluccedilatildeo da mesma

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 3 destacamos 11 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que destacaram de modo a verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos

enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia Diante do exposto

encontramos poucos trabalhos publicados que se referem sobre as formas de

avaliaccedilatildeo Portanto diante da pesquisa realizada verificamos que a aplicaccedilatildeo de

protocolos check list e bundles Bem como conhecimento cientiacutefico e praacutetica no

ambiente da UTI satildeo fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida

do paciente Que esta pesquisa possa servir de exemplo para novas pesquisas

acerca do tema

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

1 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B

Ribeiro de Moraes

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

2 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

O propoacutesito desse estudo avaliar a participaccedilatildeo da enfermagem na produccedilatildeo das evidecircncias cientiacuteficas sobre praacuteticas de prevenccedilatildeo da PAVM alguns aspectos merecem atenccedilatildeo considerando sua participaccedilatildeo ativa no cuidado do paciente hospitalizado na UTI como na aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees respiratoacuterias higienizaccedilatildeo bucal e posicionamento do paciente no leito Em adiccedilatildeo o envolvimento da equipe eacute de suma relevacircncia com vistas ao controle das infecccedilotildees hospitalares

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jacqueline

O bom funcionamento da UTI natildeo estaacute garantido somente pelos equipamentos mais tambeacutem pelo potencial humano Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline Daiane

ROSADO Fernanda Menezes

No plano de cuidados individualizados a avaliaccedilatildeo de enfermagem investiga mudanccedilas no estado de sauacutede do indiviacuteduo certifica se todos os dados do histoacuterico de enfermagem satildeo exatos e estatildeo completos determina se os diagnoacutesticos de enfermagem estatildeo solucionados ou ocorreram novos problemas verifica se os resultados estatildeo sendo alcanccedilados e as accedilotildees satildeo adequadas e examina a forma com que o plano de cuidados foi implementado identificando fatores que afetaram ou contribuiacuteram para o sucesso do plano

5 Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

FARACO Michel Maximiano

O emprego da VM eacute uma decisatildeo meacutedica sendo de sua responsabilidade a escolha dos paracircmetros respiratoacuterios necessaacuterios para o iniacutecio do tratamento Entretanto eacute a equipe de enfermagem em seus cuidados ininterruptos e vigilacircncia constante que participa ativamente na continuidade da terapia implementada Ao enfermeiro cabe o conhecimento sobre a funccedilatildeo e as limitaccedilotildees dos modos ventilatoacuterios as causas de desconforto respiratoacuterio e assincronia com o ventilador e manejo adequado a fim de proporcionar atendimento de alta qualidade centrado no paciente com reconhecimento imediato dos problemas e a accedilatildeo para intervir na anguacutestia respiratoacuteria aguda dispneia aumento do trabalho ventilatoacuterio e prevenccedilatildeo de EA

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

6 Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio

FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Sabemos que inuacutemeros fatores podem contribuir para que o paciente tenha PAVM como vimos na literatura Poreacutem mesmo natildeo podendo afirmar que a pneumonia ocorreu devido ao uso inadequado dos passos na realizaccedilatildeo dos cuidados nos pacientes com VM estamos convictos de que a falta de diretrizes satildeo fatores que sinalizam o risco para que esses pacientes desenvolvam PAVM e mesmo para aqueles que por outras razotildees natildeo tiveram pneumonia

7 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF Os pesquisadores recomendam que o posicionamento de

45deg para indiviacuteduos em ventilaccedilatildeo mecacircnica deve tornar-se praacutetica comum no cenaacuterio da UTI pois esse cuidado reduz significativamente a incidecircncia de PAV em relaccedilatildeo ao paciente posicionado em decuacutebito dorsal e horizontal

8 Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

GOMES Andreacutea Rodrigues et al O manuseio dos equipamentos e o cuidado como

paciente deve entretanto seguir padrotildees estipulados nos regulamentos da instituiccedilotildees de sauacutede e entidades reguladoras entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicaccedilotildees causadas pela Ventilaccedilatildeo Mecacircnica nos pacientes em UTI

9 Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados influecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da Os resultados apontam para o principal fator identificado

pelos profissionais de enfermagem como influente na prestaccedilatildeo de um cuidado aos pacientes dependentes de assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados a infraestrutura que se expressa atraveacutes do ambiente das dificuldades com os recursos tecnoloacutegicos da carecircncia de insumos especiacuteficos para o paciente criacutetico da ausecircncia de protocolos norteadores da pressatildeo assistencial e particularmente pela falta do investimento em seguranccedila

10 Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA

Carlos Santos OLIVEIRA

Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva

Teixeira de VERAS Joelna

Eline Gomes Lacerda de

Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Relativamente agraves dificuldades dos profissionais nos cuidados ao utente em VM foram identificadas falta de conhecimento e seguranccedila tempo insuficiente para aprender e falta de oportunidade Com este estudo reforccedila-se a necessidade do profissional que interveacutem junto de utentes em estado criacutetico ampliar seu conhecimento a fim de oferecer assistecircncia qualificada sendo essencial a formaccedilatildeo permanente em serviccedilo Deste modo estudos com amostras maiores devem ser realizados de forma a promover evidecircncias cientiacuteficas abrangentes e ampliar o conhecimento acerca da temaacutetica reduzindo os riscos e agravamentos ao utente em suporte ventilatoacuterio invasivo

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

11 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

As autoras citadas comentam acerca das complicaccedilotildees decorrentes de iatrogenias ao cuidado direto com o paciente em uso de ventilaccedilatildeo mecacircnica e afirmam que satildeo duas as medidas fundamentais para preveni-las a presenccedila de profissionais experientes para o cuidado de pacientes graves e dependentes e a necessidade de melhor capacitaccedilatildeo da equipe como um todo

12 Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

OLIVEIRA Sidnei Antocircnio

MARQUES Isaac Rosa

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees necessaacuterias

13 Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

POMBO Carla Mocircnica Nunes

ALMEIDA Paulo Ceacutesar

RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

As UTI satildeo fontes de atenccedilatildeo especializada a pacientes criacuteticos e contam com equipes multidisciplinares capacitadas experientes que satildeo apoiadas pela Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar dos hospitais Dessa forma ao refletirmos sobre o agir do profissional que faz intensivismo nos veio a inquietaccedilatildeo em descobrirmos se esse profissional teve ou natildeo uma formaccedilatildeo suficiente para praacutetica da prevenccedilatildeo da PAVM

14 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS Amanda Michele

vasco

No estudo como resultado fica notoacuteria a existecircncia de avanccedilos tecnoloacutegicos nos estudos da assistecircncia ao paciente com PAV e que os mesmos facilitam o processo de cuidado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos Por fim conclui-se que devido aos avanccedilos e tecnologias observados nas UTIrsquos faz-se necessaacuterio profissional capacitado para utilizar as inovaccedilotildees presentes em tal ambiente

15 Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Na maioria dos protocolos de prevenccedilatildeo da PAVM disponiacuteveis na literatura a educaccedilatildeo da equipe de sauacutede eacute niacutevel de evidecircncia 1 e grau de recomendaccedilatildeo A Jaacute a compreensatildeo da extensatildeo do problema e o conhecimento dos cuidados de prevenccedilatildeo passam a ser fatores motivadores para a equipe de sauacutede Como a maioria dos cuidados de prevenccedilatildeo tem um foco nas accedilotildees de enfermagem ressalta a importacircncia das enfermeiras dominarem esse conhecimento

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 4 destacamos 15 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que se destacaram de modo a verificar os principais aspectos dos

cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI e que utilizam a VM

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Diante do exposto encontramos um maior nuacutemero de trabalhos publicados

referentes a este cuidado de enfermagem aos pacientes na UIT com VM no entanto

a literatura mostra que nem sempre os protocolos e outros meacutetodos de avaliaccedilatildeo

estatildeo sendo praticados de fato para que a prevenccedilatildeo da pneumonia prevaleccedila com

qualidade e seguranccedila ao paciente Diante da pesquisa realizada podemos dizer

que toda equipe que pratica a assistecircncia na UTI em especial aos enfermeiros

detentores do conhecimento cientiacutefico e da experiecircncia no ambiente da UTI satildeo

fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida do paciente Que esta

pesquisa venha despertar novos conhecimentos e novas pesquisas acerca do tema

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5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

O presente trabalho concluiu segundo os objetivos da pesquisa no melhor

entendimento do tema e mostrou o quanto o profissional enfermeiro deve estar

presente fazendo melhorias para prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas agrave VM

Portanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro na UTI com os pacientes com VM visa ao

atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e

anaacutelise dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma concepccedilatildeo

humanista voltada para a qualidade e seguranccedila do paciente A enfermagem se

alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se

estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de

enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento

de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por

finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de

atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar

os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove

um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir

a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica

do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e

conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees

gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que

preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees

necessaacuterias

Se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais

sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em

agravos ao paciente ldquoOs cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes

no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo

constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade

de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam

realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos

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adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de

cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de

ventilaccedilatildeo artificial

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a

criaccedilatildeo de um protocolo denominado ldquoBundle da ventilaccedilatildeordquo com medidas

baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os

pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia

de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo O ldquoBundle de prevenccedilatildeo de pneumonia

associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnicardquo possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo

da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a

avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera

de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra

indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle

- por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se

considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e

comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

Contudo os indicadores da qualidade eacute a higidez do cliente a qual conduzem ao

bem estar do paciente no aspecto fiacutesico mental e espiritual Acredita-se que a

atuaccedilatildeo de enfermagem pode ser favorecida pela implementaccedilatildeo de um instrumento

de avaliaccedilatildeo de enfermagem que oriente os profissionais caso o cliente admitido na

UTI apresente ou natildeo fatores de risco e que estes sejam evitados

Diante do estudo realizado eacute de fundamental importacircncia a criaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de

protocolos assistenciais baseado nas recomendaccedilotildees vigentes que contemplem a

magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vistas a

melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo

complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

Esta pesquisa reforccedila que as instituiccedilotildees voltadas para assistecircncia agrave sauacutede devem

se empenhar em promover transformaccedilotildees associadas no que diz respeito agrave

inserccedilatildeo de novas tecnologias e melhorias que visem evoluccedilatildeo na qualidade dos

trabalhos prestados trazendo seguranccedila agilidade e manejo do trabalho da equipe

de enfermagem

Diante disso a enfermagem se encontra frente a um desafio que leva a rever seus

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processos de atividades diaacuterias por isso ela pode ajudar de maneira mais

fundamentada tendo como objetivo principal a prestaccedilatildeo de atividade de maneira

individual e assim instituir a diferenccedila na assistecircncia de qualidade

Acredita-se que este estudo poderaacute contribuir para novas discussotildees a despeito da

praacutetica assistencial uma vez que o conhecimento associado agrave adesatildeo das

intervenccedilotildees de caraacuteter preventivo satildeo a base para qualidade do cuidado

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REFEREcircNCIAS AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral J bras pneumol Satildeo Paulo v 35 n 11 p 1116-1124 Nov 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132009001100010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jul 2015

ANDRADE D amp ANGERAMI ELS Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio Medicina Ribeiratildeo Preto 32 492-497 outdez 1999 Disponiacutevel em lt httprevistafmrpuspbr1999vol32n4reflexoes_acerca_infeccoes_hospitalarespdfgt Acesso em 03 jun 2015 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias Rev bras ter intensiva Satildeo Paulo v 18 n 1 p 27-33 mar 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2006000100006amplng=ptampnrm=isogt acessos em 13 set 2015 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba 2013 72 f Dissertaccedilatildeo de Conclusatildeo de Curso de mestrado em Terapia Intensiva SOBRATI 2013 Disponiacutevel em ltwwwibratiorgseidocstese_658docgt Acesso em 20 jun 2015 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede Brasiacutelia DF 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwanvisagovbrgt Acesso em 03 jun 2015 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013 Parte I Rev bras ter intensiva Satildeo Paulo 2014 v 26 n 2 p 89-121 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2014000200089amplng=enampnrm=isogt Acesso em 27 jun 2015 BERALDO Carolina Contador Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa 2008 160 f Dissertaccedilatildeo Ribeiratildeo Preto (SP) Universidade do Estado de Satildeo Paulo Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto 2008 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicoseletronicosufmabrindexphprevistahuufmaarticleview941642gt Acesso em 01 jun 2015 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt Trabalho de conclusatildeo de Curso de Poacutes-graduaccedilatildeo - Faculdade Redentor 2012 Itajubaacute 2012 59

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GUIMARAES Munick Paula Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico 2011 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado) Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia 2011 Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1234567892817gt Acesso em 03 jun 2015 HOLANDA Marcelo Alcacircntara Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014 Disponiacutevel em lthttpsxlungnetmanual-de-vmmodos-ventilatorios-basicosgt Acesso em 01 Jul 2015 HOLFF Fabriacutecia Cristina Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia 2008 Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Medicina Cliacutenica Meacutedica Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1018313532gt Acesso em 03 de jul 2015 JERRE George et al Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica J bras pneumol Satildeo Paulo 2007 v 33 supl 2 p 142-150 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132007000800010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jun 2015 KOERNER RJ Contribution of endotracheal tubes to the pathogenesis of ventilador-associated pneumonia J Hosp Infect London v35 n 2 p 83-99 feb 1997 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva Rev bras ter intensiva 2007 Satildeo Paulo v 19 n 3 p 342-347 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2007000300013amplng=enampnrm=isogt Acesso em 26 jun 2015 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM J bras neurocir 23(4)281-287 2013 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi-binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahiahxisampsrc=googleampbase=LILACSamplang=pampnextAction=lnkampexprSearch=699471ampindexSearch=IDgt Acesso em 21 jun 2015 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in- fluecircncias no cuidado da enfermagem Marli da Luz 2012 89f 30 cm Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Enfermagem) ndash Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2012 Disponiacutevel em lthttpwww2uniriobrunirioccbsppgenfarquivosdissertacoes-arquivodissertacoes-2012marli-da-luzgt Acesso em 03 jul 2015 MACHADO Ayanne Cris Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de

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Page 10: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA ...Quadro 1 – Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012..... 32 Quadro 2 - Principais características dos modos ventilatórios básicos

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 ndash Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012 32

Quadro 2 - Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos 38

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame 44

Quadro 4 - Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM 46

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave

assistecircncia agrave sauacutede

50

Quadro 6 ndash Prevenccedilatildeo para pneumonia 51

Quadro 7 ndash Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia

associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados

58

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa 69

Tabela 2 Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais

caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

75

Tabela 3 Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na

UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

78

Tabela 4 Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI

que utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto

82

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMIB Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira

ATSIDSA American Thoracic Society Infectious Diseases Society of America

ANVISA Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria

AHRQ Agency for Heal Thcare Research amp Quality

BDENF Base de Dados de Enfermagem

BAL Lavabo Alveolar

CCIH Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

CTI Centro de Terapia Intensiva

CVC Cateter Venoso Central

CMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada

CUFF Controle da Pressatildeo do Balatildeo

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CPAP Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo contiacutenua nas Vias Aeacutereas

DC Deacutebito Cardiacuteaco

DPOC Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica

EEUU Estados Unidos da Ameacuterica do Norte

FBP Fiacutestula Broncopleural

Hb Hemoglobina

IH Infecccedilatildeo Hospitalar

INT Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

ITO Intubaccedilatildeo Nasotraqueal

IRpA Insuficiecircncia Respiratoacuteria Aguda

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MS Ministeacuterio da Sauacutede

NNISS National Nosocomial Infections Surveillance System

NAVA Neurally Adjusted Ventilatory Assisted

OMS Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede

PAVM Pneumonia Associada a Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

PSV Ventilaccedilatildeo com Pressatildeo Suporte

PSB Broncoscoacutepico Escovado Protegido

PNM Pneumonia

PE Processo de Enfermagem

PNSP Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

PEEP Pressatildeo Positiva Expiratoacuteria Final

QEA Aspirado Traqueal Quantitativo

RDC Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada

REBRAENSP Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

PIC Pressatildeo Intracraniana

SCIELO Scientific Electronic Library Online

SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

SVD Sonda Vesical de Demora

SDR Siacutendrome do Desconforto Respiratoacuterio

SIMV Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria intermitente Sincronizada

SARA Siacutendrome da Anguacutestia Respiratoacuteria

TT Tubo T

TOT Tubo Orotraqueal

TQT Traqueostomia

TVP Trombose Venosa profunda

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilaccedilatildeo Mecacircnica

VNI Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva

VMI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva

VMNI Ventilaccedilatildeo Mecacircnica natildeo Invasiva

LISTA DE SIacuteMBOLOS

ordm Indicador Ordinaacuterio Masculino

Nuacutemero

XXI Algarismo Romano

` Apoacutestrofe

PaO2 Pressatildeo Parcial de Oxigecircnio

CaO2 Pressatildeo Parcial de gaacutes carbocircnico

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 25

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO 29

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 29

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR 31

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 33

231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 36

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo 37

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte 39

234 Novas modalidades respiratoacuterias 40

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica 40

236 Desmame ventilatoacuterio 43

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA 45

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico 45

242 Fisiopatologia 48

243 Fatores de risco 50

244 Incidecircncia 51

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA 53

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo 56

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva 56

253 Profilaxia da trombose venosa profunda 56

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica 57

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA 59

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM 60

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA61

281 Definiccedilatildeo e conceito 61

3 METODOLOGIA 67

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 69

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS87

REFEREcircNCIAS 91

25

1 INTRODUCcedilAtildeO

Um dos bens mais preciosos que o ser humano possui eacute a sauacutede a busca por estilo

de vida de vida saudaacutevel e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo vital eacute uma necessidade

indispensaacutevel para o equiliacutebrio da sauacutede-doenccedila (VICTORINO 2007) O homem eacute

vulneraacutevel a inuacutemeros fatores que podem afetaacute-lo e colocar a sua vida em risco

podendo causar danos irreversiacuteveis entre outras situaccedilotildees de maior ou menor

complexidade Um dos danos que afeta a sauacutede eacute a infecccedilatildeo hospitalar (IH)

(BERALDO 2008)

A infecccedilatildeo hospitalar tem sido evidenciada com um dos mais importantes riscos ao

paciente internado o que justifica sua inclusatildeo nos indicadores de eficiecircncia da

qualidade agrave sauacutede O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) define a IH em acircmbito nacional

como a infecccedilatildeo adquirida depois da admissatildeo que se manifesta durante a

internaccedilatildeo e pode ser tambeacutem apoacutes a alta hospitalar do paciente a IH pode estar

relacionada agrave internaccedilatildeo ou a procedimentos hospitalares (LINS PONTES

DAMIAN 2013 CAcircNDIDO 2012)

Portanto a assistecircncia agrave sauacutede do paciente deve ser independente da prevenccedilatildeo

da proteccedilatildeo tratamento ou da reabilitaccedilatildeo dessa forma o olhar para o paciente

deve ser integral e natildeo holiacutestico que natildeo se fragmenta para receber atendimento

em partes Sabemos que as IH existem por diversos fatores e todas as condutas de

como reduzir as infecccedilotildees intervenccedilotildees nas situaccedilotildees de surtos e manter sob

controle as infecccedilotildees por meio de um trabalho feito em equipe Vale ressaltar que

as IH natildeo eacute qualquer doenccedila infecciosa mas de fato ela pode ocorrer da evoluccedilatildeo

das praacuteticas e condutas assistenciais realizadas pelos profissionais de sauacutede para

tanto eacute indispensaacutevel que a organizaccedilatildeo invista em recursos humanos no sentido

de minimizar procedimentos e aprimorar e aplicar normas e rotinas baseadas em

evidecircncias (PEREIRA 2005)

O que pode de iniacutecio representar algo simples e trataacutevel pode alterar todo o quadro

da sauacutede pois e provado que as infecccedilotildees hospitalares atuam de forma evidente

sobre o tempo de hospitalizaccedilatildeo taxa de morbimortalidade repercutindo de forma

importante no acreacutescimo de custos principalmente o consumo de antibioacuteticos

26

despesas com medidas de precauccedilotildees de contato e exames laboratoriais

(ANDRADE ANGERAMI 1999 ANDRADE LEOPOLDO HAAS 2006)

A frequecircncia da IH ocorre entre pacientes internados nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) ambiente mais exposto ao risco de infecccedilatildeo a julgar sua condiccedilatildeo

cliacutenica e os tambeacutem pelos variados tipos de procedimentos invasivos realizados Eacute

importante evidenciar que pacientes internados na UTI tecircm entre cinco a dez vezes

mais capacidade de adquirir um IH que pode demonstrar cerca de 20 do total de

infecccedilotildees de um hospital O risco de infecccedilatildeo eacute equivalente agrave magnitude da doenccedila

das condiccedilotildees de nutriccedilatildeo e imunoloacutegicas do paciente ao periacuteodo de internaccedilatildeo

qualidade dos procedimentos diagnoacutesticos eou terapecircuticos entre outras situaccedilotildees

(OLIVEIRA KOVNER SILVA 2010 FRANCISCO 2009)

Entre as infecccedilotildees estaacute a pneumonia hospitalar cuja procedecircncia eacute bacteriana e seu

foco satildeo as vias aeacutereas inferiores Ela costuma ser diagnosticada apoacutes 72 horas de

internaccedilatildeo (FERNANDES et al 2000 FEIJOacute COUTINHO 2005)

O uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um dos principais fatores para o desenvolvimento

da pneumonia hospitalar (AMARAL CORTEZ SILVA 2009 FEIJOacute COUTINHO

2005) Dados do National Nosocomial Infections Surveillance System (NNISS)

evidenciam que pacientes em uso contiacutenuo de ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM)

apresentam um risco de 6 a 21 vezes maior para pneumonia (BERALDO 2008

VIEIRA 2009)

Ao longo da uacuteltima deacutecada ocorreu um avanccedilo no que se refere prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) Diversos estudos

investigatoacuterios foram realizados para descobrir o impacto de medidas direcionadas agrave

reduccedilatildeo da incidecircncia da pneumonia hospitalar indicaram variadas formas pelas

quais a bacteacuteria atinge as vias aeacutereas inferiores A pneumonia hospitalar pode ser

resultado da aspiraccedilatildeo de microrganismos da orofaringe da inspiraccedilatildeo de aerossoacuteis

incluindo a propagaccedilatildeo por bacteacuterias ou menos repetidamente dissipaccedilatildeo

hematogecircnica partindo de algum foco distante ou deslocamento bacteriano sendo

este o acesso microbiano e depois do luacutemem do trato gastrintestinal (GARCIA

2007 MELO 2008 VIEIRA 2009)

No entanto a via mais comum para obtenccedilatildeo da doenccedila tanto hospitalar como a

comunitaacuteria permanece sendo por meio da inalaccedilatildeo de microrganismos viventes na

27

orofaringe Assim como a orofaringe o estocircmago tambeacutem apresenta uma ameaccedila

uma vez que o tubo gaacutestrico ou enteral eleva a probabilidade de colonizaccedilatildeo

microbiana da nasofaringe possibilitando desta forma que os microorganismos

migrem para o trato respiratoacuterio (BERALDO 2008 SANTOS 2006)

Assim segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

podemos dizer que a infecccedilatildeo por pneumonia hospitalar e seus principais fatores de

risco satildeo de forma a ser divididos em trecircs categorias tais como meios de

favorecimento de colonizaccedilatildeo da orofaringe eou estocircmago (uso de antimicrobianos

hospitalizaccedilatildeo em UTI presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica)

A PAVM tem sua definiccedilatildeo segundo a literatura como aquela que se desenvolve de

48 a 72 apoacutes a intubaccedilatildeo endotraqueal e inicio da VM Eacute classificada como precoce

quando ocorre ateacute 96 horas da intubaccedilatildeo e instituiccedilatildeo da VM e tardia quando se

iniciada apoacutes 96 horas da instalaccedilatildeo da VM Geralmente as PAVM tardias estatildeo

relacionadas a microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos como a P

aeruginosa Acinetobacter spp E S aureus resistente a oxacilina (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007 GONCcedilALVES 2012

BERALDO 2008)

A presenccedila do tubo orotraqueal e apontado como um fator de risco para a PAVM

principalmente por afetar as defesas do hospedeiro e proporcionar que partiacuteculas

inspiradas tenham acesso as vias aeacutereas inferiores Tambeacutem acomete a eficaacutecia do

processo de tosse pois os pacientes quando entubados perdem a barreira natural

entre a orofaringe e traqueacuteia facilitando o acuacutemulo de secreccedilotildees acima do cuff que

podem ser aspiradas para as vias aeacutereas inferiores (KOERNNER 1997 apud

BERALDO 2008)

Vale ressaltar que os microrganismos da cavidade bucal satildeo de fato uma ameaccedila

aos pacientes criacuteticos especialmente aqueles em VM A condiccedilatildeo cliacutenica do

paciente dificulta a realizaccedilatildeo da higiene bucal de maneira adequada favorecendo o

crescimento microbiano assim como a formaccedilatildeo do biofilme Assim estaacute

comprometida a manutenccedilatildeo da sauacutede bucal nos pacientes criacuteticos que estatildeo

impossibilitados de realizar o autocuidado devido ao seu estado de inconsciecircncia

Diante disso vale afirmar que o tubo orotraqueal natildeo facilita o acesso a cavidade

28

bucal prejudicando a higienizaccedilatildeo (MACHADO 2013 SCHLESENER 2012)

Maneiras simples e rotineiras como a mudanccedila de decuacutebito do paciente ou a

elevaccedilatildeo da grade do leito podem acarretar na passagem do liquido condensado do

umidificador existentes nos circuitos do ventilador mecacircnico para o trato

respiratoacuterio Este fluiacutedo contaminado pode ser levado para dentro das vias aeacutereas ou

fluindo ateacute os nebulizadores da medicaccedilatildeo onde satildeo criados aerossoacuteis que chegam

aos alveacuteolos pulmonares (NEPOMUCENO 2007)

Com base nesse contexto o problema do estudo fica assim definido quais as

consequecircncias da assistecircncia de enfermagem nos pacientes internados na unidade

de terapia intensiva submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

Dessa forma caracterizando o tema proposto o objetivo geral desta pesquisa eacute

verificar na literatura as publicaccedilotildees sobre os cuidados e contribuiccedilotildees da

assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da pneumonia que decorre da ventilaccedilatildeo

mecacircnica nos pacientes em terapia intensiva Tendo como objetivos especiacuteficos

Identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica bem

como os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem verificar quais os

meacutetodos de avaliaccedilatildeo utilizados pelos enfermeiros aos pacientes internados na

unidade de terapia intensiva com pneumonia verificar os principais cuidados de

enfermagem junto aos pacientes internados na terapia intensiva que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica

O presente estudo descreve as evidecircncias cientiacuteficas em torno das praacuteticas de

prevenccedilatildeo de PAVM visando estreitar as lacunas do conhecimento e contribuir para

a melhoria da qualidade da assistecircncia de enfermagem Estes fatores e a relevacircncia

social cientiacutefica e profissional do tema justificam o desenvolvimento e o meu

interesse pelo tema desta pesquisa Quanto aos procedimentos metodoloacutegicos

trata-se de uma revisatildeo integrativa que vai reunir e sintetizar resultados de

pesquisas sobre o tema em questatildeo de maneira sistemaacutetica e ordenada

contribuindo para o aprofundamento do conhecimento sobre a assistecircncia de

enfermagem aos pacientes submetidos a assistecircncia ventilatoacuteria

29

2 REFERENCIAL TEOacuteRICO

21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram da necessidade de evoluccedilatildeo e

destreza seja dos recursos mecacircnicos ou humanos para o atendimento de pacientes

que se encontram em estado criacutetico e necessitam de uma atenccedilatildeo de toda equipe

multidisciplinar (VILA ROSSI 2002)

A UTI tem sua definiccedilatildeo pela AMIB (Associaccedilatildeo de Medicina Intensiva Brasileira)

conforme a resoluccedilatildeo ndeg7 da RDC de 24 de Fevereiro de 2010 como uma aacuterea

criacutetica que se destina agrave internaccedilatildeo dos pacientes em estado grave que necessitam

de prudecircncia profissional de maneira especializada e permanente materiais e

condutas meacutedicas especiacuteficas com ciecircncia necessaacuterias ao diagnoacutestico com

vigilacircncia e terapia (BORGES 2012)

Em 1947 a epidemia de poliomielite nos Estados Unidos da Ameacuterica do Norte (EEUU) e na Europa desencadeou a necessidade de estudos em suporte ventilatoacuterio o que levou ao desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais Em 1950 foram criadas as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos EEUU Peter Safar austriacuteaco que imigrou para os EEUU apoacutes a segunda guerra mundial foi o primeiro meacutedico intensivista (MORITZ et al 2010 p 52)

A autora ainda diz que a primeira UTI surgiu na cidade de Baltimore e em 1962 foi

criada a primeira disciplina de ldquomedicina de apoio criacuteticordquo na Universidade de

Pittsburgh Segundo Borges (2012) as UTIrsquos no Brasil surgiram na deacutecada de 60 e

70 a primeira UTI surgiu no ano de 1967 no dia 08 de fevereiro pelo Doutor Tufik

na cidade localizada no Rio de Janeiro com 16 leitos No Estado de Santa Catarina a

primeira UTI foi inaugurada em 1968 no Hospital Governador Celso Ramos em

Florianoacutepolis

As UTIrsquos satildeo indicadas ao atendimento de pacientes que se encontram em estado

criacutetico e risco elevado de morte no momento em que necessitam de uma atenccedilatildeo e

observaccedilatildeo ininterrupta dos meacutedicos e da enfermagem com presenccedila de

equipamentos e recursos especializados No ambiente de terapia intensiva as

ocorrecircncias de infecccedilotildees hospitalares satildeo mais frequentes e estatildeo relacionadas a

certas doenccedilas e a diversos fatores como a sondas nasogaacutestricas ou sondas

30

enterais que permitem a colonizaccedilatildeo de microorganismos nas vias aeacutereas

superiores possibilitando um maior risco de infecccedilotildees do trato respiratoacuterio

(PADOVEZE DANTAS ALMEIDA 2010)

Outro conceito do surgimento do setor de unidade de terapia intensiva surgiu no

conflito da Guerra da Crimeacuteia quando Florence Nightingale em Scutari (Turquia)

atendeu juntamente com 38 enfermeiras os soldados britacircnicos brutalmente feridos

na guerra sendo agrupados de forma isolados em espaccedilos e com padrotildees

preventivos para conter infecccedilotildees e epidemias como disenteria e teacutetano sendo

marcante a reduccedilatildeo de mortalidade nesta eacutepoca (FERNANDES 2011)

A incidecircncia de mortalidade nos pacientes em UTIrsquoS e com pneumonia hospitalar eacute

10 vezes maior do que pacientes que se encontram sem essa infecccedilatildeo Essa taxa eacute

maior para aqueles que se encontram colonizados pela bacteacuteria Pseudomonas

aeroginosa sendo responsaacutevel por 13 dos pacientes em precauccedilatildeo de contato

seguida pela Pseudomonas aureus (12) (WEY DARRIGO 2002)

Em UTIrsquos encontram-se pacientes com diversas patologias e comorbidades ndash

pacientes cliacutenicos e ciruacutergicos graves que necessitam de que sejam monitorizados e

com suporte de forma contiacutenua das funccedilotildees vitais Estes tipos de paciente

apresentam uma doenccedila ou condiccedilotildees cliacutenicas que os predispotildee a infecccedilatildeo

diversos deles satildeo admitidos infectados e diversos deles seratildeo submetidos a

diversos procedimentos invasivos com finalidade diagnoacutestica e terapecircutica

(PEREIRA PENTEADO MARCELO 2000)

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em UTI visa o atendimento do paciente de uma forma

holiacutestica onde inclui o diagnoacutestico intervenccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos

da enfermagem permeando a qualidade de vida (MAIA BASTIAN 2013) Seja na

UTI ou em outras aacutereas de atuaccedilatildeo da enfermagem o cuidar eacute eacutetico baseados no

conforto empenho pudor e interaccedilatildeo humana (DREYER ZUNIGAtilde 2005)

A equipe de enfermagem eacute composta de enfermeiros teacutecnicos de enfermagem e

auxiliares cabendo ao enfermeiro chefiar e discriminar tarefas a toda equipe de

enfermagem melhorar seus conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos para desenvolver

uma melhor assistecircncia Quanto agraves competecircncias do profissional enfermeiro Primo

(2014) afirma em sua pesquisa que compete ao enfermeiro liderar os trabalhos da

31

unidade e executar tarefas descritas responsabilizando-se por um padratildeo ideal de

serviccedilos tais como envolver-se na admissatildeo de pacientes especificar as

complicaccedilotildees relativas a cada deficiecircncia baacutesica afetada criar um programa de

cuidados e conduzir sua execuccedilatildeo proporcionar a educaccedilatildeo em serviccedilo participar

da Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) ou seja do controle de

infecccedilatildeo hospitalar cumprindo normas de serviccedilo elaborar e executar as rotinas e

procedimentos de enfermagem e participar de reuniotildees cliacutenicas

22 INFECCcedilAtildeO HOSPITALAR

Perante a situaccedilatildeo da Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute importante destacar que mediante

a literatura pesquisada o seacuteculo XXI nos demonstra um novo contexto no cuidado agrave

sauacutede em decorrecircncia dos progressos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos logo a

manifestaccedilatildeo de novos agentes infecciosos e de infecccedilotildees que gradativamente

estavam equilibradas Desta forma com os avanccedilos tecnoloacutegicos relacionados aos

procedimentos invasivos procedimentos de diagnoacutesticos e terapecircuticos o

aparecimento dos microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos tornaram-se

as infecccedilotildees existentes em UTI um problema de sauacutede puacuteblica para os governantes

e um desafio aos profissionais que atuam na aacuterea (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

Para tanto a Infecccedilatildeo Hospitalar (IH) eacute obtida apoacutes a admissatildeo do cliente que pode

se manifestar no decurso da internaccedilatildeo ou apoacutes a sua alta hospitalar a IH da

mesma forma pode estar relacionada a condutas realizadas no hospital ou pode

estar relacionada agrave internaccedilatildeo hospitalar Diante disso a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) define que IH geralmente se relaciona com a flora bacteriana

humana que entra em desequiliacutebrio com os mecanismos de defesa do organismo

em valor da doenccedila dos meacutetodos invasivos e da proximidade com a flora hospitalar

(LINS 2013 FERNANDES 2008)

As IHrsquos em centros de terapia intensiva (CTI) estatildeo associadas primariamente ao

estado cliacutenico dos pacientes ao uso dos procedimentos invasivos como cateter

venoso central (CVC) sonda vesical de demora (SVD) o uso do ventilador

mecacircnico medicamentos imunossupressores internaccedilatildeo por longo tempo

32

ordenamento de colonizaccedilatildeo por microrganismos fortes aplicaccedilatildeo de

antimicrobianos e o respectivo ambiente do CTI que auxilia a escolha natural de

microrganismos (OLIVEIRA 2010)

As taxas de IH em UTI de acordo com Oliveira (2010) diversifica entre 18 e 54

assim sendo de cinco a dez vezes maior que os outras unidades de internaccedilatildeo da

unidade hospitalar sendo portanto responsaacutevel entre 5 a 35 de todas as IHrsquos e

por aproximadamente 90 de todos os surtos ocorrem na UTI Sabemos que no

Brasil infelizmente os dados sobre IH satildeo pouco divulgados Aleacutem disso eacute

importante ressaltar que muitas unidades hospitalares natildeo consolidam os dados de

IH dificultando assim por diversas razotildees o conhecimento da dimensatildeo do

problema no paiacutes (LIMA ANDRADE HAAS 2007)

A pneumonia que estaacute associada com a ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute aquela que

evolui depois de 48 horas de ventilaccedilatildeo mecacircnica A proporccedilatildeo de acontecimento

varia muito alcanccedilando ateacute 397 dos casos por 1000 dias de ventilaccedilatildeo A

mortalidade tambeacutem varia podendo chegar segundo alguns informes ateacute a 70

(BORGES 2012)

Diante do descrito acima eacute importante informar que os dados do NNIS (National

Nosocomial Infections Surveillance System) apontam que as pneumonias somam

aproximadamente 31 de todas as infecccedilotildees em uma UTI Sendo assim as

pneumonias satildeo menos recorrentes que as infecccedilotildees urinaacuterias que chegam ateacute a

35 das infecccedilotildees (OLIVEIRA 2010)

A seguir num levantamento dos relatoacuterios de CCIH feitos por Borges (2012) em sua

pesquisa sobre a taxa mensal da pneumonia quando associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica (p1000 pacdia) verificou-se que a meacutedia da taxa de PAVM de janeiro de

2009 a agosto de 2012 eacute

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(continua)

2009 2010 2011 2012 Janeiro 2400 3540 4870 2760

Fevereiro 2170 2460 1560 2910

33

Quadro 1 - Taxa de PAVM de janeiro de 2009 a agosto de 2012

(conclusatildeo)

2009 2010 2011 2012 Marccedilo 2850 2290 6610 0 Abril 4410 8000 3880 3360 Maio 2970 4340 2510 4690 Junho 10600 2630 2350 2390 Julho 5470 3920 3140 600

Agosto 1550 1600 1950 3730 Setembro 0 2090 625 XXXX Outubro 1720 1930 2280 XXXX

Novembro 980 3270 3630 XXXX Dezembro 730 3360 2330 XXXX

Fonte (BORGES 2012)

23 VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

Em algumas situaccedilotildees a condiccedilatildeo de sauacutede do paciente coloca a vida em elevado

risco de morte e uma das espeacutecies de cliacutenica complexa que acolhe pacientes graves

ou sistematicamente descompensados alternativas para mantecirc-la a internaccedilatildeo na

Unidade de Terapia Intensiva Uma entre as inuacutemeras preocupaccedilotildees em relaccedilatildeo a

esses pacientes eacute a necessidade de uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica que pode causar

por exemplo a pneumonia aleacutem de interferir na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente de

forma negativa (COLACcedilO ROSADO 2011)

Nesta perspectiva eacute importante conhecer e apresentar os principais aspectos da

ventilaccedilatildeo mecacircnica ou seja um processo de respiraccedilatildeo artificial Estudos

enfatizaram que haacute anos a ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) eacute um desafio no campo da

medicina no sentido de ocupar quando necessaacuterio e de forma eficaz o lugar da

respiraccedilatildeo natural como suporte agrave vida Os mesmo estudos destacam que os

experimentos realizados por Vesalius e Hooke em animais com o toacuterax aberto

demonstrou que um dos meios de preservar a vida eacute insuflar os pulmotildees com um

ldquobalatildeo de ar que passa pelos primeiros ventiladores mecacircnicos por pressatildeo

negativa com os pacientes aprisionados no interior de cacircmaras fechadas para

34

manter a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo de forma artificialrdquo (RODRIGUES et al 2012

POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 DOURADO GODOY 2004)

Os autores Carvalho Junior e Franca (2007) dizem em sua pesquisa que a

ventilaccedilatildeo artificial ou mecacircnica (VM) ou que podemos chamar tambeacutem de suporte

ventilatoacuterio se define como um meacutetodo de manutenccedilatildeo para os pacientes em

tratamento da insuficiecircncia respiratoacuteria aguda ou crocircnica agudizada que satildeo

classificadas de duas formas Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva e a ventilaccedilatildeo mecacircnica

natildeo invasiva da suporte as trocas gasosas minimizando o trabalho por parte da

musculatura respiratoacuteria nos eventos de alto requerimento metaboacutelico retornar ou

impedir a fadiga do muacutesculo respiratoacuterio que reduz o consumo de oxigecircnio

diminuindo assim o incocircmodo respiratoacuterio proporcionando a aplicaccedilatildeo de tratamento

especiacutefico

Mas com o passar dos anos com a inserccedilatildeo dos recursos tecnoloacutegicos em todos os

segmentos sociais e com mais ecircnfase na medicina Schwonke (2012) explica que

nos anos 50 em funccedilatildeo da epidemia de poliomielite os centros de atendimento

trajaram novas tecnologias de ventilaccedilatildeo mecacircnica e o uso de ventiladores por

pressatildeo positiva nesse caso os pulmotildees dos pacientes contaminados agrave eacutepoca

eram ventilados manualmente por voluntaacuterios

Natildeo se pode negar que esta teacutecnica em casos de impossibilidade de respiraccedilatildeo

natural funciona tanto que os ventiladores mecacircnicos evoluiacuteram ao longo dos anos

e se transformaram em um recurso constantemente aplicado nos casos de pacientes

graves e este desempenho possibilita novas intervenccedilotildees assistenciais e novas

monitorizaccedilotildees Por conseguinte exatamente em 1950 era o pulmatildeo de accedilo jaacute nos

anos 60 os ventiladores Bird Mark-7 e no ano de 1970 surge o ventilador mecacircnico

volumeacutetrico-Benneti nos anos 80 surgem os ventiladores microprocessados em

1990 surgem as vaacutelvulas mecatrocircnicas e nos anos 2000 enfim chegou a

monitorizaccedilatildeo ventilatoacuteria (SCHWONKE 2012)

35

Figura 1 - Ventilador Mecacircnico

Fonte (FILHO 2010 p 4)

Para os pacientes que satildeo internados numa UTI a ventilaccedilatildeo mecacircnica constitui um

importante mecanismo de suporte agrave vida por ser um tipo de maacutequina que substitui

de maneira total ou parcial a respiraccedilatildeo do paciente cujo propoacutesito eacute ldquorestabelecer o

balanccedilo entre a oferta e a demanda de oxigecircnio aleacutem de diminuir a carga de

trabalho respiratoacuterio dos pacientes com diagnoacutestico de insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

(RODRIGUES et al 2012 p 3)

Portanto eacute importante para o conhecimento informar os tipos de acesso das vias

aeacutereas superiores para que a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva seja feita com sucesso e

que pode ser obtido atraveacutes dos acessos por intubaccedilatildeo orotraqueal (ITO) intubaccedilatildeo

nasotraqueal (INT) cricotireotomia ou traqueostomia A Maacutescara lariacutengea e o

combitubo satildeo os tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos pacientes com

acesso de via aeacuterea e ainda a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva que por sua vez pode ser

conduzida com o uso dos dispositivos que natildeo atravessam a traqueia bem como as

como maacutescaras faciais maacutescaras nasais e ou os capacetes (CUNHA 2013)

Um dos fatores que contribuiu para a evoluccedilatildeo dos equipamentos e para

crescimento o uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica segundo Carvalho Toufen e Franccedila

(2007 p 65) foi o surgimento da aacuterea de Terapia Intensiva nos anos 60 tornando o

seu uso rotineiro e auxiliando na recuperaccedilatildeo do paciente contudo ldquomesmo com

este desenvolvimento tecnoloacutegico o prognoacutestico era reservado se tornando uma

preocupaccedilatildeo para os profissionais que atuavam nessas unidades devido agrave alta taxa

de mortalidade dos pacientes com insuficiecircncia respiratoacuteriardquo

Como todo processo e equipamento que se aplica ao tratamento recuperaccedilatildeo e

36

preservaccedilatildeo da sauacutede a ventilaccedilatildeo mecacircnica tem aspectos positivos e negativos

Embora tenha sido utilizada desde como suporte agrave respiraccedilatildeo ainda nos anos de

1950 somente mais de trinta anos depois em 1985 eacute que os efeitos colaterais

negativos causados pelo uso da ventilaccedilatildeo mecacircnica comeccedilaram a aparecer assim

o ldquoconceito de lesatildeo induzida pela ventilaccedilatildeo mecacircnica artificial passou a receber

atenccedilatildeo especial pois se comprovou que a VM inadequada era capaz de lesar as

microestruturas pulmonares e ser deleteacuteria ou ateacute fatal para o pacienterdquo

(NEPOMUCENO RODRIGUES 2012 p 790) 231 Indicaccedilotildees da assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica

Vale ressaltar e entender que de acordo com Dias (2012) a ventilaccedilatildeo mecacircnica

em terapia intensiva pode ser utilizada tanto na sua forma invasiva nos pacientes

que estatildeo intubados e tambeacutem traqueostomizados como em sua forma natildeo

invasiva sendo por meio de maacutescaras Assim para utilizar a VM sabemos que eacute um

procedimento de intubar e de ventilar um paciente deve ser uma decisatildeo feita no

feita no momento certo da necessidade do paciente portanto este procedimento

requer conhecimento e teacutecnica a fim de evitar mortes e morbidade e deve ser feitos

nos paciente sob a anestesia geral e nos paciente em UTI dependentes de cuidados

intensivos

Dias (2012) descreve abaixo as indicaccedilotildees para ventilaccedilatildeo mecacircnica que variam

para diferentes distuacuterbios e raramente satildeo absolutas Em termos praacuteticos e de

alguma forma simplista incluem

A Siacutendrome do desconforto respiratoacuterio (SDR) Pneumonia Asma Doenccedila obstrutiva crocircnica Fraqueza dos muacutesculos respiratoacuterios Trauma toraacutecico Edema pulmonar Ventilaccedilatildeo poacutes-operatoacuteria eletiva e ex-trauma muacuteltiplo ou choque seacuteptico (DIAS 2012 p 19)

Vejamos abaixo outras indicaccedilotildees de acordo com Carvalho et al (2007) em sua

pesquisa

Reanimaccedilatildeo por motivo de parada cardiorrespiratoacuteria

Hipoventilaccedilatildeo e apneacuteia A elevaccedilatildeo na PaCO2 (com acidose respiratoacuteria) indica que estaacute ocorrendo hipoventilaccedilatildeo alveolar seja de forma aguda como em pacientes com lesotildees no centro respiratoacuterio intoxicaccedilatildeo ou abuso de drogas e na embolia pulmonar ou crocircnica nos pacientes portadores de doenccedilas com limitaccedilatildeo crocircnica ao fluxo aeacutereo em fase de agudizaccedilatildeo e na obesidade moacuterbida

37

(CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Insuficiecircncia respiratoacuteria devido a doenccedila pulmonar intriacutenseca e hipoxemia Diminuiccedilatildeo da PaO2 resultado das alteraccedilotildees da ventilaccedilatildeoperfusatildeo (ateacute sua expressatildeo mais grave o shunt intrapulmonar) A concentraccedilatildeo de hemoglobina (Hb) o deacutebito cardiacuteaco (DC) o conteuacutedo arterial de oxigecircnio (CaO2) e as variaccedilotildees do pH sanguiacuteneo satildeo alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenaccedilatildeo arterial e sua influecircncia na oxigenaccedilatildeo tecidual (CARVALHO JUNIOR FRANCcedilA 2007 p 56)

Falecircncia mecacircnica do sistema respiratoacuterio

Fraqueza geral do muacutesculo doenccedilas neuromusculares e a paralisia

Controle respiratoacuterio de forma irregular (acidente vascular encefaacutelico

traumatismo craniano intoxicaccedilatildeo exoacutegena e ao excesso das drogas)

232 Modos e paracircmetros de ventilaccedilatildeo

Define-se sistema ventilatoacuterio como meacutetodo pelo qual o ventilador pulmonar

mecacircnico estabelece parcialmente ou totalmente a forma tal como e quando os

ciclos respiratoacuterios mecacircnicos e concedido ao paciente Dessa maneira a

modalidade ventilatoacuteria controla impreterivelmente a forma do padratildeo respiratoacuterio do

paciente dependente a ventilaccedilatildeo mecacircnica e durante toda ventilaccedilatildeo mecacircnica A

literatura refere ainda que haacute uma obrigaccedilatildeo de se ter um consenso ou um padratildeo

internacional sobre ventilaccedilatildeo mecacircnica pois sucede nos dias de hoje uma

nomenclatura e umas definiccedilotildees confusas e que ainda natildeo satildeo normalizadas

(HOLANDA 2014)

Diante da interatividade entre a interface-circuito-ventilador a escolha do ventilador

e do modo ventilatoacuterio eacute determinante e fundamental para o sucesso da Ventilaccedilatildeo

Natildeo Invasiva (VNI) principalmente na fase aguda Ultimamente com o aumento do

conhecimento e da aplicaccedilatildeo da VNI cresceu a preocupaccedilatildeo dos fabricantes dos

ventiladores mecacircnicos no que diz respeito em incluir as funccedilotildees especiacuteficas no que

tange facilitar a aplicaccedilatildeo da teacutecnica que promove o conforto e melhora a sincronia

Todos os modos ventilatoacuterios tecircm as suas vantagens e suas limitaccedilotildees Portanto a

escolha do modo ventilatoacuterio tem como premissa obter o melhor resultado

fisioloacutegico e cliacutenico para o paciente (CRUZ ZAMORA 2013 p 98)

38

Quadro 2- Principais caracteriacutesticas dos modos ventilatoacuterios baacutesicos

Fonte Holanda 2014

O avanccedilo tecnoloacutegico proporciona uma monitoraccedilatildeo da interaccedilatildeo do paciente com o

ventilador que cada vez mais a tecnologia nos ajuda a compreender as dificuldades

que encontramos na estrateacutegia ventilatoacuteria escolhida seja ela de forma invasiva ou

natildeo-invasiva Para termos uma maior evidecircncia e aprimorarmos o conhecimento eacute

de suma importacircncia sabermos diferenciar a ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva da

ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva assim posto esta diferenccedila eacute na VM invasiva

usa-se tipos de proacuteteses traqueal para que a intubaccedilatildeo aconteccedila sendo que a

ventilaccedilatildeo natildeo invasiva usa-se as maacutescaras faciais na sua forma nasal ou facial que

facilita a respiraccedilatildeo do paciente no seu leito (JERRE et al 2007 ANDRADE 2013)

Ainda sobre os modos ventilatoacuterios convencionais e diante da literatura pesquisada

podemos dizer que existem diversos tipos de ventilaccedilatildeo bem como diversos tipos

de variaacuteveis de fases o que chamamos de modo ventilatoacuterio ou melhor modos

ventilatoacuterios Portanto padronizar o sistema de classificaccedilatildeo e a descriccedilatildeo dos

39

modos entendemos que se faz necessaacuterio jaacute que alguns autores relatam uma

definiccedilatildeo confusa para o termo No entanto mantecircm-se muitos modos acessiacuteveis

nos ventiladores com graus diferentes de complexidade tecnoloacutegica contudo os

mais tradicionais satildeo os mais aproveitados no cotidiano da assistecircncia diaacuteria

(HOLFF 2008 CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Modo ventilatoacuterio e suas variaacuteveis descritos abaixo satildeo apresentados por Gonzales

(2013) e Barbas (2013) como

CONTROLE Se manteacutem constante durante a fase inspiratoacuteria podendo ser a

volume ou a pressatildeo

FASE Variaacuteveis de fase (pressatildeo volume fluxo e ou tempo) satildeo mediccedilotildees

utilizadas para iniciar ou terminar alguma da fase do ciclo ventilatoacuterio dessa

forma tais variaacuteveis incluem disparo (abertura vaacutelvula inspiratoacuteria) e ciclagem

(passagem da fase inspiratoacuteria para a expiratoacuteria)

CONDICIONAL Sozinha ou de maneira combinada eacute determinado pelo

ventilador que analisa qual de dois ou mais de dois ciclos ventilatoacuterios seraacute

possiacutevel essa verificaccedilatildeo usualmente e vista em modos convencionais

entendido como modos ventilatoacuterios avanccedilados

Diante do apresentado podemos exprimir que um modo ventilatoacuterio eacute entatildeo uma

combinaccedilatildeo especiacutefica de variaacuteveis de controle fase e condicionais estabelecidas

tanto para ciclos mandatoacuterios quanto para ciclos espontacircneos Dessa maneira satildeo

quatro os modos ventilatoacuterios baacutesicos

1) Ventilaccedilatildeo Mandatoacuteria Controlada (CMV)

2) Ventilaccedilatildeo Assistido-Controlado (AC)

3) Ventilaccedilatildeo de forma Mandatoacuteria intermitente Sincronizada (SIMV) e

4) Ventilaccedilatildeo com a Pressatildeo Positiva e Contiacutenua nas Vias Aeacutereas (CPAP) (HOLANDA [2000])

233 Ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte De acordo com Holff 2008 a ventilaccedilatildeo com pressatildeo suporte (PSV) foi introduzida

nos anos 80 sendo modo ventilatoacuterio simples no entanto requer aparelhos

sofisticados e conhecimento teacutecnico e cliacutenico para seus paracircmetros utilizada

40

ultimamente como modo isolado de ventilaccedilatildeo em 15 dos pacientes em VMI Eacute um

modo ventilatoacuterio parcial auxiliando na ventilaccedilatildeo espontacircnea por meio de pressatildeo

positiva predeterminada e constante durante a inspiraccedilatildeo Sendo portanto um

modo ventilatoacuterio disparado pelo paciente limitado agrave pressatildeo e geralmente ciclado a

fluxo

Dessa forma o volume corrente que ocorre proveacutem do esforccedilo inspiratoacuterio e da

pressatildeo de suporte jaacute preacute-estabelecida e tambeacutem da forma mecacircnica que ocorre no

sistema respiratoacuterio Com isso a desvantagem que ocorre esta modalidade funciona

apenas quando o paciente exibe um drive respiratoacuterio (CARVALHO JUNIOR

FRANCA 2007)

234 Novas modalidades respiratoacuterias Em virtude agrave evoluccedilatildeo e a inclusatildeo que ocorre dos microprocessadores dos

ventiladores mecacircnicos a viabilidade de sofisticar-se os modos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica tornou-se enorme considerando que novos meacutetodos sejam

criados para diminuir as limitaccedilotildees presentes e agregar meacutetodos baacutesicos de

ventilaccedilatildeo mecacircnica Sendo necessaacuterios mais avanccedilos pois ainda existe pouca

clareza quanto agrave efetividade e seguranccedila de alguns desses modos (LUZ 2012

CARVALHO JUNIOR FRANCA 2007)

Existem dois novos modos apresentados recentemente segundo Holff (2008) que

utilizam a pressatildeo diafragmaacutetica e atividade eleacutetrica do diagrama NAVA (neurally

adjusted ventilatory assisted ndash assistecircncia ventilatoacuteria ajustada neuramente)

Portanto as teacutecnicas relacionadas acima satildeo certamente promissoras visto que os

disparos que ocorrem nos modos citados natildeo afetam de certa forma o auto-PEEP

sendo este a diferenccedila positiva que ocorre da pressatildeo alveolar positiva no final da

expiraccedilatildeo e tambeacutem da pressatildeo positiva que ocorre na expiratoacuteria final assim

determina o auto-PEEP

235 Complicaccedilotildees da ventilaccedilatildeo mecacircnica A VM eacute um tratamento e um procedimento artificial utilizado na terapia intensiva

41

sendo eficaz e seguro para promover a troca gasosa pulmonar diante disso os

profissionais da enfermagem requerem cuidados de enfermagem criteriosos tais

como a aspiraccedilatildeo traqueal o controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT

alteraccedilatildeo do decuacutebito realizar transporte seguro para setores do hospital implantar

accedilotildees que previnem complicaccedilotildees como a pneumonia por aspiraccedilatildeo ou por VM

evitar uacutelceras de pressatildeo a extubaccedilatildeo acidental os barotraumas e pneumotoacuterax

como forma de prevenir tais complicaccedilotildees enunciadas (MELO 2014 GOMES et al

2010)

De acordo com a literatura encontrada uma das maiores indicaccedilotildees da VM eacute a

insuficiecircncia respiratoacuteria aguda (IRpA) e o seu uso estaacute completamente associado

agraves complicaccedilotildees existentes como

[] lesatildeo pulmonar microscoacutepica induzida pela ventilaccedilatildeo artificial barotrauma pneumonia com associaccedilatildeo agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica lesatildeo de via aeacuterea fraqueza da musculatura respiratoacuteria e comprometimento gastrointestinal e cardiovascular Tambeacutem o suporte ventilatoacuterio prolongado pode elevar a possibilidade dessas complicaccedilotildees e dessa mesma forma a retirada prematura da intubaccedilatildeo que pode levar agrave reintubaccedilatildeo aumentando o risco de morbidade e mortalidade bem como ao aumento do tempo de internaccedilatildeo na UTI (GOLDWASSER 2007 p 133)

Nemer e Barbas (2011) citam em uma pesquisa outras complicaccedilotildees associadas agrave

VM prolongada O desmame deve ser feito o mais breve possiacutevel afim de se evitar

problemas tais como disfunccedilatildeo diafragmaacutetica induzida pela VM polineuropatia do

doente criacutetico entre outras Portanto para evitar essas e outras complicaccedilotildees o

desmame da VM deve ser feito o mais breve possiacutevel

Discorreremos a seguir as principais complicaccedilotildees associadas agrave VM encontradas

na literatura pesquisada segundo Faraco (2013) Carvalho Junior Franca (2007)

Deacutebito Cardiacuteaco diminuiacutedo Sabemos que o Deacutebito cardiacuteaco eacute o volume ou a

frequecircncia de sangue bombeado pelo coraccedilatildeo em um minuto para tanto o deacutebito

cardiacuteaco diminuiacutedo eacute quando este bombeamento cardiacuteaco natildeo ocorre da forma

correta dentro de um minuto no entanto com relaccedilatildeo em pacientes com VM com

distensatildeo pulmonar ocorre a pressatildeo positiva acrescentada com a pressatildeo

intratoraacutecica prejudicando o retorno venoso principalmente quando eacute utilizado o

PEEP

Alcalose Respiratoacuteria Aguda Eacute um fato que ocorre dificultando a oxigenaccedilatildeo

42

cerebral alteraccedilatildeo do ritmo cardiacuteaco prejudicando o desmame de forma

concomitante Tambeacutem o momento da falta de ar secundaacuteria inquietaccedilatildeo ou dor o

aumento de ar que ocorre no alveacuteolo que resulta de uma regulagem de forma natildeo

adequada do ventilador e pelo fato de ser alterado pelos acertos da frequecircncia

respiratoacuteria do volume corrente de acordo que propotildee as exigecircncias do paciente

Com isso ocorre o aumento da pressatildeo intracraniana (PIC) onde o fluxo sanguiacuteneo

do ceacuterebro fica prejudicado pois a VM exerce pressatildeo positiva sob a pressatildeo

intracraniana aumentada isso ocorre de fato quando se utiliza o PEEP elevado

diminuindo o retorno venoso e aumentando a PIC

Meteorismo (Distensatildeo Gaacutestrica Maciccedila) Os pacientes que estatildeo sob a

ventilaccedilatildeo artificial ainda mais aqueles pacientes que decorre com baixa toleracircncia

no pulmatildeo-toacuterax podendo apresentar alongamento intestinal ou distensatildeo gasosa

gaacutestrica Isto previsivelmente pode ocorrer quando o vazamento do gaacutes em volta do

tubo endotraqueal ultrapassa o esfiacutencter esofaacutegico inferior Problema este que pode

ser resolvido e ateacute amenizado pela introduccedilatildeo de uma sonda nasogaacutestrica ou com o

ajuste da pressatildeo do balonete

Pneumonia Rotinas de troca implementadas no setor e os cuidados com os

circuitos e com os nebulizadores e tambeacutem desinfecccedilatildeo e esterilizaccedilatildeo adequada

de alto niacutevel dos mesmos com diminuiccedilatildeo da incidecircncia de complicaccedilotildees Os

nebulizadores pequenos para administrar broncodilatadores e ateacute outras

medicaccedilotildees satildeo fontes de infecccedilatildeo quando natildeo satildeo manuseados corretamente de

forma esteacuteril adequadamente Assim o condensado que se acumula no circuito

expiratoacuterio se contamina pelos microrganismos por vias respiratoacuterias do paciente

que tambeacutem se natildeo for manuseado de forma correta pode de fonte de infecccedilatildeo

nosocomial Tambeacutem a lavagem das matildeos de forma adequada diminui infecccedilatildeo

Atelectasia A atelectasia e suas causas estatildeo associadas com a ventilaccedilatildeo

mecacircnica e tambeacutem referente a intubaccedilatildeo programada ou seletiva A atelectasia

tambeacutem esta associada a presenccedila de secreccedilatildeo secreccedilotildees espessas existentes no

tubo traqueal e nas vias aeacutereas e da hipoventilaccedilatildeo alveolar

Barotrauma O ar extra-alveolar traduzem situaccedilotildees como pneumotoacuterax

pneumomediastino e tambeacutem de enfisema intercutacircneo A pressatildeo e o volume

corrente de forma elevado ficam relacionados ao barotrauma nos pacientes com

43

ventilaccedilatildeo mecacircnica

Fiacutestula Broncopleural No suceder da ventilaccedilatildeo mecacircnica a fuga broncopleural

contiacutenua de ar ou a fiacutestula broncopleural (FBP) pode advir agrave ruptura alveolar

espontacircnea ou correspondente a laceraccedilatildeo direta da pleura visceral Com isso a

introduccedilatildeo de um sistema de drenagem deixado ao dreno de toacuterax (Sistema de

aspiraccedilatildeo contiacutenua) faz com que o gradiente de pressatildeo aumente cada vez mais

atraveacutes do sistema e pode aumentar o vazamento particularmente se o pulmatildeo natildeo

expandir perfeitamente

A frequecircncia de desenvolvimento de FBP eacute desconhecida como complicaccedilatildeo direta

da VM Estudo aborda e demonstra a heterogeneidade de formato padratildeo de dano

pulmonar que ocorre na siacutendrome da anguacutestia respiratoacuteria do adulto (SARA) dessa

forma a antiga noccedilatildeo reforccedila que o barotrauma pode ser mais uma doenccedila que se

manifesta do que de seu tratamento mesmo quando ocorre de forma tardia na

evoluccedilatildeo da siacutendrome e da existecircncia de sepse

Lesotildees de Pele eou laacutebios (TOT TNT e TQT) As ulceraccedilotildees de pele e dos laacutebios

sucede devido agrave forma da fixaccedilatildeo do tubo orotraquel todavia do tipo de material

utilizado como esparadrapo e agrave falta de movimentaccedilatildeo da cacircnula nos intervalos de

tempos regulares

Lesotildees Traqueais As lesotildees da traqueia satildeo lesotildees que provocadas pelos fatores

como o aumento da pressatildeo do cuff ou do tracionamento dos TOT ou TQT Por

pressotildees aumentadas do balonete que assim levam agrave menor quantidade de

atividade do epiteacutelio ciliado da diminuiccedilatildeo ou suspensatildeo do sangue (isquemia) e da

necrose ateacute fiacutestulas traqueais

Granuloma Eacute um tecido de granulaccedilatildeo benigno Eacute uma lesatildeo que se prolifera e se

estabelece em torno das cordas vocais levando a rouquidatildeo ou afonia se

caracteriza de forma esbranquiccedilada amarela ou vermelha Sua forma eacute

arrendondada bilobada ou multibolada

236 Desmame ventilatoacuterio

44

Saber o momento certo da interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica a qual chamamos de

extubaccedilatildeo pode ateacute ser considerada uma maneira simples nos casos em que

pacientes que se despertam depois de um procedimento com anesteacutesico mas pode

ser bastante difiacutecil e complicado nos pacientes que estatildeo sob a ventilaccedilatildeo mecacircnica

haacute vaacuterios dias ou ateacute por vaacuterias semanas Nesse uacuteltimo caso precisamos lanccedilar

matildeo de alguns criteacuterios para nos certificarmos de que eacute o momento cabiacutevel para a

retirada pois do contraacuterio a reintubaccedilatildeo que ocorre nas primeiras 48 horas sendo

de forma precoce e definida como falha na extubaccedilatildeo (CUNHA 2013)

Portanto a retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento ou uma tomada de

decisatildeo importantiacutessima na terapia intensiva pois a forma e a utilizaccedilatildeo dos vaacuterios

termos para definir este processo da retirada da VM pode se tornar difiacutecil no que

tange a avaliaccedilatildeo da sua duraccedilatildeo dos diferentes modos dos protocolos e do

prognoacutestico existente O desmame eacute um processo de substituiccedilatildeo que ocorre da

ventilaccedilatildeo artificial para a espontacircnea nos pacientes que continuam na ventilaccedilatildeo

mecacircnica invasiva por tempo maior que 24 horas O Quadro 3 identifica alguns

criteacuterios que podem ser consideraacuteveis de um paciente apto ao desmame (NEMER

BARBAS 2011)

Quadro 3 - Criteacuterios cliacutenicos para considerar o paciente apto ao desmame

Criteacuterios cliacutenicos para o desmame

Motivo do iniacutecio da ventilaccedilatildeo mecacircnica solucionado ou amenizado Paciente sem hipersecreccedilatildeo (necessidade de aspiraccedilatildeo superior a 2h) Tosse eficaz (pico de fluxo expiratoacuterio gt 160 Lmin) Hemoglobina gt 8-10 gdl Adequada oxigenaccedilatildeo (PaO2FiO2 gt 150 mmHg ou SaO2 gt 90 com FiO2 lt 05) Temperatura corporal lt 385-390degC Sem dependecircncia de sedativos Sem dependecircncia de agentes vasopressores (Ex dopamina lt 5 μg Kgˉsup1 minˉsup1) Ausecircncia de acidose (pH entre 735 e 745) Ausecircncia de distuacuterbios eletroliacuteticos Adequado balanccedilo hiacutedrico

Fonte (NEMER BARBAS 2011 p25)

Para aprimorar o conhecimento eacute importante ressaltar que o processo de desmame

do sistema ventilatoacuterio eacute possiacutevel de complicaccedilotildees tais como

O adiamento desnecessaacuterio da extubaccedilatildeo traqueal ateacute a ocorrecircncia do risco de complicaccedilatildeo secundaacuteria pela extubaccedilatildeo precoce e a necessidade de

45

reintubaccedilatildeo do paciente Portanto as diretrizes baseadas em evidecircncias recomendam a realizaccedilatildeo do teste de respiraccedilatildeo espontacircnea ou da retirada progressiva realizada antes da extubaccedilatildeo a fim de fornecer informaccedilotildees sobre a capacidade respiratoacuteria do paciente Entre as mais estudadas estatildeo agrave ventilaccedilatildeo mandatoacuteria intermitente (SIMV) a pressatildeo de suporte (PSV) e o tudo T (TT) (PEREIRA et al 2013 p506)

24 PNEUMONIA ASSOCIADA COM A VENTILACcedilAtildeO MECAcircNICA

241 Definiccedilatildeo e diagnoacutestico

A pneumonia pode ser compreendida de duas formas tais como precoce ou tardia

a primeira ocorre ateacute 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal e instalaccedilatildeo da VM tem

um melhor prognoacutestico normalmente ocasionada por bacteacuterias sensiacutevel a

antibioacuteticos e a outra se manifesta apoacutes 96 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e

inicio da VM tendo essa com maior possibilidade da causa ser atraveacutes de bacteacuterias

multirresistentes aumentando a permanecircncia hospitalar a mortalidade e a

morbidade (FREIRE FARIAS RAMOS 2006 BORGES 2012)

A pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica (PAVM) eacute a infecccedilatildeo nosocomial mais comum no ambiente de cuidados intensivos Tem prevalecircncia variaacutevel com taxas desde 6 ateacute 50 casos por 100 admissotildees na unidade de terapia intensiva (UTI)(12) Tal variabilidade se deve principalmente a dois aspectos a presenccedila de diferentes case-mix em diferentes unidades avaliadas na literatura e a inexistecircncia de criteacuterios diagnoacutesticos precisos que permitam um diagnoacutestico operacional acurado tornando a subjetividade um aspecto importante na definiccedilatildeo dos casos e nas decisotildees terapecircuticas(3) Vaacuterios estudos demonstram que a incidecircncia dessa infecccedilatildeo aumenta com a duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3 por dia durante os primeiros 5 dias de ventilaccedilatildeo (DALMORA et al 2013 p81)

Quanto ao tipo de Pneumonia por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica eacute o tipo hospitalar que

acomete os pulmotildees causada por bacteacuterias gram-negativas viacuterus ou fungos em

pacientes em VM por mais de 48 horas apoacutes intubaccedilatildeo endotraqueal (POMBO

ALMEIDA RODRIGUES 2010)

Diante disso no acircmbito da literatura haacute conflitos em relaccedilatildeo ao diagnoacutestico cliacutenico

da PAVM em funccedilatildeo da dificuldade de ser feito um diagnoacutestico diferencial com

infecccedilotildees de vias respiratoacuterias inferiores como traqueobronquites Aleacutem disto outras

doenccedilas apresentam caracteriacutesticas semelhantes como por exemplo a

tromboembolia pulmonar a atelectasia o dano alveolar difuso o edema pulmonar e

46

a toxicidade por faacutermacos e hemorragia alveolar (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al

2007 SELIGMAN et al 2006)

ldquoAinda eacute realizada a coleta do material das vias aeacutereas e alveacuteolos teacutecnica de

broncoscopias e natildeo-broncoscoacutepicas para realizaccedilatildeo de culturas e se ter o

diagnoacutesticordquo (SELIGMAN et al 2006 p 341)

Esses procedimentos satildeo testes executados em pacientes que carecem da VM

prolongada que oferece um resultado precoce e especifico para VM No modelo natildeo

broncoscoacutepio e realizado um aspirado traqueal quantitativo (QEA) no broncoscoacutepio

o escovado protegido (PSB) ou lavado alveolar (BAL) satildeo ferramentas mais

minuciosas para identificaccedilatildeo de PAVM seguro o exame tecidual direto (VIEIRA

2009 LIMA 2007 MATURANA 2011)

Segundo Oliveira e Pombo Almeida Rodrigues (2010) a suspeita de que o

paciente estaacute desenvolvendo uma PAVM eacute quando estaacute em evidecircncia o infiltrado

pulmonar novo ou progressivo agrave radiografia de toacuterax (presente mais que 48 horas)

associado agrave presenccedila de febre leucocitose ou leucopenia ou secreccedilatildeo brocircnquica

purulenta

Neste sentido eacute importante destacar a classificaccedilatildeo e o local de ocorrecircncia dos

diferentes tipos de pneumonia conforme descrito no quadro 4

Quadro 4 ndash Classificaccedilatildeo e locais de ocorrecircncia da PAVM Classificaccedilatildeo Local de ocorrecircncia Pneumonia Comunitaacuteria

Ocorre fora do hospital em pacientes sem fatores de risco para pneumonia associada aos cuidados de sauacutede

Pneumonia associada ao cuidado em sauacutede

Ocorre em pacientes que tem sua residecircncia nos asilos ou satildeo admitidos e ou tratados em sistema de internaccedilatildeo domiciliar pacientes que receberam medicamentos antimicrobianos por via endovenosa ou quimioterapia nos 30 dias anterior agrave infecccedilatildeo clientes em tratamento renal de substituiccedilatildeo e aqueles que foram internados com risco iminente de morte por dois ou mais dias nos uacuteltimos 90 dias de infecccedilatildeo

Pneumonia hospitalar

Ocorre apoacutes 48 horas de admissatildeo hospitalar eacute precoce quando ocorre ate 96 horas de internaccedilatildeo e tardia apoacutes 96 de hospitalizaccedilatildeo

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Surge apoacutes 48 a 72 horas da intubaccedilatildeo endotraqueal e a introduccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica (VM) invasiva Tambeacutem e classificada como precoce e tardia eacute precoce quando ocorre ate 96 horas apoacutes intubaccedilatildeo e VM tardia apoacutes 96 da intubaccedilatildeo e VM

Traqueobronquite Hospitalar

Descreve pelo aparecimento de sinais de pneumonia sem diagnoacutestico de opacidade radioloacutegica nova ou gradual desconsiderando outras possibilidades de anaacutelises que seja capaz de comprovar tais sintomas sobretudo febre

Fonte (VIEIRA 2009 TEIXEIRA et al 2007)

47

Percebe-se pela classificaccedilatildeo apresentada por Teixeira e outros (2007) que cada

tipo de pneumologia tem caracteriacutesticas especiacuteficas e no caso da hospitalar O

tempo miacutenimo de ocorrecircncia varia entre 48 e 72 horas e em se tratando da PAVM o

prazo eacute mesmo a contar da intubaccedilatildeo endotraqueal ou seja ventilaccedilatildeo mecacircnica

invasiva

Os fatores de riscos relacionados agrave pneumonia se classificam em modificaacuteveis

aqueles cujas medidas podem ser realizadas com implementaccedilatildeo das praacuteticas para

a prevenccedilatildeo e o controle da IH (limpeza das matildeos vigilacircncia epidemioloacutegica uso

racional de antimicrobianos) nuacutemero adequados de profissionais na assistecircncia ao

paciente confecccedilatildeo e implantaccedilatildeo de protocolos sobre desmame ventilatoacuterio e natildeo

modificaacuteveis aqueles que satildeo inerentes ao hospedeiro (SOCIEDADE BRASILEIRA

DE PNEUMONIA E TISIOLOGIA 2007)

Com relaccedilatildeo ao microrganismo associado aacute pneumonia hospitalar tecircm-se bacilos

gram-negativos (Pseudomonas aeruginosas Proteus spp Acinetobacter spp) e

Staphylococcus aureus A microbiota pode variar dependendo do tempo e

internaccedilatildeo na UTI o uso de VM antimicrobianos e a sensibilidade do hospedeiro

(SELIGMAN 2013 AMARAL 2009)

Ainda assim Gomes (2014 p 11) descreve os agentes mais envolvidos na PAH que

satildeo

Enterobacteriaceae Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus Entre as bacteacuterias multirresistentes destacam-se Staphylococcus aureus meticilinorresistente Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter crsquoalcoaceticus baumannii Stenotrophomonas maltophilia dentre outras

O risco de infecccedilatildeo aumenta mais ainda em torno de 86 dos casos de pneumonia

(PNM) hospitalar quando satildeo associados agrave VM A prevalecircncia citada eacute de 205 a

344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em

pacientes natildeo ventilados

Aleacutem disso a patogecircnese da PNM estaacute inteiramente ligada aos cuidados prestados

na UTI compreende ldquoa relaccedilatildeo de patoacutegeno hospedeiro e variaacuteveis epidemioloacutegicas

que facilitam esta dinacircmica dessa forma vaacuterios mecanismos existentes contribuem

para a infecccedilatildeo ditardquo (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 p

11)

48

Diante do exposto vale ressaltar que diante da literatura pesquisada que o

desenvolvimento da PAVM eacute decorrente de aspiraccedilatildeo se secreccedilotildees da orofaringe

condensado gerado no circuito do ventilador mecacircnico ou conteuacutedo gaacutestrico

colonizado por microorganismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E

TISIOLOGIA 2007)

As informaccedilotildees citadas acima satildeo de fato importantes pois elevam agrave discussatildeo de

outro ponto relevante em relaccedilatildeo agrave PAVM a sua fisiopatologia 242 Fisiopatologia Eacute essencial o entendimento da patogecircnese da PAVM para se estabelecer os

cuidados de prevenccedilatildeo (VIEIRA 2009 BORGES 2012) A seguir descreve-se o

mecanismo de defesa na prevenccedilatildeo da infecccedilatildeo respiratoacuteria no hospedeiro

Habitualmente as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo satildeo colonizados por

bacteacuterias Contudo as vias aeacutereas inferiores satildeo habitualmente esteacutereis a menos

que a pessoa tenha bronquite crocircnica ou sofrido manipulaccedilatildeo das suas vias aeacutereas

respiratoacuterias (VIEIRA 2009 GOMES 2014 AGENCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

Estudos mostram que 50 dos adultos aspiram agrave noite mas raramente

desenvolvem pneumonia Para desencadear uma pneumonia os patoacutegenos

necessitam chegar agraves vias aeacutereas inferiores e sobressair sobre os mecanismos de

defesa do aparelho respiratoacuterio Os maiores mecanismos de defesa envolvem as

barreiras anatocircmicas das vias aeacutereas o reflexo gloacutetico e da tosse e o sistema de

transporte mucociliar O transporte mucociliar tem uma significativa atribuiccedilatildeo nas

vias aeacutereas superiores na retirada de partiacuteculas inaladas e de microacutebios que ganham

alcance a aacutervore brocircnquica (GOMES 2014 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009)

A limpeza mucociliar eacute um meacutetodo composto que depende do movimento mucociliar

por meio de uma tosse eficaz Inferiormente dos bronquiacuteolos terminais os sistemas

imunes humorais e celulares satildeo elementos essenciais para a defesa do hospedeiro

Os linfoacutecitos e os macroacutefagos alveolares retiram materiais particulados e patoacutegenos

criando dessa forma as citoquinas para reforccedilar a resposta do sistema celular imune

49

que atuam como ceacutelulas antigecircnicas que ativam o braccedilo humoral da imunidade e

favorece a fagocitose (BERALDO 2008 TEIXEIRA et al 2007 GOMES 2014)

Satildeo inuacutemeros fatores que comprometem as defesas do Paciente em VM como

doenccedila criacutetica comorbidades sistema de defesa imune comprometida pela maacute

nutriccedilatildeo e intubaccedilatildeo traqueal a qual impede o reflexo de tosse compromete a

limpeza mucociliar traumatizando a superfiacutecie epitelial traqueal de certa forma

promovendo um meio direto e de faacutecil alcance das vias aeacutereas superiores para as

inferiores (AMARAL 2006 MORAIS 2006)

Os procedimentos de dispositivos invasivos e de terapecircutica antimicrobiana firmam

um ambiente favoraacutevel para os patoacutegenos hospitalares resistentes aos antibioacuteticos

colonizarem as vias aeacutereas superiores e o trato digestivo Essa combinaccedilatildeo

comprometem a defesa do hospedeiro e a exibiccedilatildeo contiacutenua das vias aeacutereas

inferiores e amplo nuacutemero de patoacutegenos por meio do tubo endotraqueal como

mostra a Figura 2 que evidencia o paciente em VM ao risco de desenvolver PAVM

(VIEIRA 2009 GADELHA ARAUacuteJO 2011)

Um dos pontos criacuteticos eacute a secreccedilatildeo que se concentra sobre o balonete do tubo

endotraqueal vinda da orofaringe que satildeo possiacuteveis reservatoacuterios formados nas

cavidades sinusais e do sistema digestivo superior Outro ponto eacute a presenccedila do

biolfilme dentro do tubo traqueal com contaminaccedilatildeo de bacteacuterias ldquoOutra fonte satildeo

os aerossoacuteis contaminados nas nebulizaccedilotildees e nos circuitos de ventilaccedilatildeo Natildeo

deve ser desprezada a translocaccedilatildeo bacteriana via trato intestinal na corrente

sanguiacuteneardquo (MATURANA 2011 p12)

Figura 2 ndash Pontos criacuteticos da secreccedilatildeo

Fonte (VIEIRA 2009)

50

A Figura 2 mostra como se formam os pontos criacuteticos decorrentes do acuacutemulo de

secreccedilatildeo acima do balonete A infecccedilatildeo pode ocorrer em qualquer etapa do

tratamento assim eacute preciso descrever a incidecircncia em pacientes internados na UTI

243 Fatores de risco

De acordo com Gomes (2014) o principal fator de risco para se adquirir a

pneumonia hospitalar eacute atraveacutes da ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva onde este risco se

eleva de 4 a 20 vezes por cada dia de VM invasiva Esta pneumonia com pacientes

em VM ocorre devido agrave colonizaccedilatildeo de patoacutegenos da orofaringe ocasionada pela

aspiraccedilatildeo no tubo traqueal Abaixo no quadro 5 mostraremos outros fatores de

risco que podem ocasionar esta infecccedilatildeo agrupadas em grupos

Quadro 5 - Fatores de risco para aquisiccedilatildeo de pneumonia associada agrave assistecircncia

agrave sauacutede Fatores que aumentam a colonizaccedilatildeo da orofaringe ou do estocircmago por microrganismos

Uso preacutevio de antibioacuteticos Presenccedila de doenccedila pulmonar crocircnica Permanecircncia numa Terapia Intensiva Contaminaccedilatildeo do circuito do ventilador

Condiccedilotildees que favorecem a aspiraccedilatildeo do trato respiratoacuterio ou refluxo do trato gastrintestinal

Intubaccedilatildeo orotraqueal Re-intubaccedilotildees Traqueostomia Utilizaccedilatildeo de sonda naso-enteacuterica Posiccedilatildeo supina (decuacutebito abaixo de 30ordm) Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia Reduccedilatildeo do reflexo de tosse Procedimentos ciruacutergicos envolvendo a cabeccedila pescoccedilo toacuterax e abdome superior Imobilizaccedilatildeo Duraccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Uso de antiaacutecidos ou antagonistas H2

Fatores do hospedeiro Sexo masculino Idade superior a 60 anos Desnutriccedilatildeo Imunossupressatildeo Paciente queimado Gravidade da doenccedila de base Imunossupressatildeo

Fonte (BRASIL 2014 p10)

Desta forma podemos trabalhar na prevenccedilatildeo principalmente com os fatores de

risco que podemos modificar segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2014) como mostra o

quadro 6

51

Quadro 6 Prevenccedilatildeo para pneumonia cabeceira da cama do paciente deve estar elevada entre 30 e 45 graus prevenindo a infecccedilatildeo Checar a sedaccedilatildeo rotineiramente no intuito de sempre diminuir quando possiacutevel e que natildeo tenha risco para o paciente A aspiraccedilatildeo da subgloacutetica deve ocorrer sempre acima do balonete prevenindo riscos Realizar rotineiramente a higiene bucaloral com antisseacutepticos padronizados como a clorexidina prevenindo infecccedilotildees

Fonte (BRASIL 2014)

244 Incidecircncia

A infecccedilatildeo eacute a maior complicaccedilatildeo dos pacientes internados principalmente aqueles

doentes graves que necessitam de terapia intensiva A PAVM eacute uma das infecccedilotildees

mais recorrentes na UTI e por meio dela ocorre um elevado nuacutemero na taxa de

mortalidade de permanecircncia hospitalar e de custos para a instituiccedilatildeo (GUIMARAtildeES

ROCCO 2006 AMARAL CORTES PIRES 2009 SILVA NASCIMENTO SALLES

2014)

A incidecircncia da PAVM nas literaturas varia bastante Podendo ocorrer desta forma

em funccedilatildeo das diferentes interpretaccedilotildees ou mecanismo que eacute feito o diagnoacutestico

diferencial com infecccedilotildees do trato respiratoacuterio inferior como traqueobronquites As

taxas variam conforme a definiccedilatildeo da pneumonia e da populaccedilatildeo que sendo

investigada Nas diretrizes da American Thoracic Society ndash Infectious Disease

Society of America - ATSIDSA (2005) o diagnoacutestico de PAVM eacute duas vezes maior

que as culturas qualitativas ou semi-qualitativas que nas culturas quantitativas de

exame de secreccedilotildees das vias aeacutereas inferiores (RODRIGUES et al 2012 VIEIRA

2009)

A PAVM ocorre em 9 a 27 de todos os pacientes intubados e sua ocorrecircncia

estaacute relacionada com o tempo de VM (VIEIRA 2009 GOMES 2014) O aumento e

mais evidente nos trecircs primeiros dias 3 por dia com duraccedilatildeo nos cinco primeiros

dias 2 ao dia entre o 5ordm e 10ordm dia 1 ao dia apoacutes o 10ordm dia O risco de PAVM eacute

de fato maior nos primeiros quatro dias de VM quando a metade de todos os

acontecimentos de PAVM ocorre pois o tempo de VM da maioria dos casos eacute curto

(BUSTAMANTE 2011 GONCcedilALVES 2012 GOMES 2014)

Conforme estudos brasileiros as taxas de IH apresentadas variam de 20 a 40

52

(VIEIRA 2009 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009 GOMES

2014) Essa variaccedilatildeo de taxas mostra que haacute natildeo soacute no Brasil mas em todo

mundo tanto a dificuldade do diagnoacutestico como a necessidade de um olhar mais

desenvolvido para essa questatildeo A dimensatildeo desse problema e muito extensa pela

quantidade em nuacutemeros de eventos que podem ser evitados e pesquisas devem ser

feitas em busca de cuidados nos variados efeitos adversos Para aumentar a

seguranccedila do paciente e a qualidade nos serviccedilos de sauacutede eacute preciso implantar a

prevenccedilatildeo na praacutetica diaacuteria (DUARTE et al 2015)

De acordo com a Agecircncia Nacional De Vigilacircncia Sanitaacuteria (2009) ocorrem por ano

de 5 a 10 ocorrecircncias de PNM relacionados agrave assistecircncia agrave sauacutede por 1000

admissotildees Em 2008 a incidecircncia da PAVM nas UTIs cliacutenicas e ciruacutergicas dos

hospitais de ensino dos EUA foram de 23 casos por 1000 dias de uso do

ventilador e nas UTIs coronarianas foi 12 casos por 1000 dias de uso de

ventilador Jaacute na Ameacuterica Latina e no Brasil estudos demonstram que a incidecircncia

de PAVM para cada 100 dias de VM difere de 13 a 80 ou 26 a 62 casos com

mortalidade entre 20 a 75

Outros estudos mostram que a PNM eacute a segunda principal infecccedilatildeo associada agrave VM eacute a infecccedilatildeo que mais ocorre nos pacientes internados em UTI sendo que sua incidecircncia pode variar de 9 a 68 Aleacutem disso 86 dos casos de PNM hospitalar estatildeo associados agrave VM Por outro lado de 9 a 27 dos pacientes em ventilaccedilatildeo desenvolvem a PNM Sendo sua prevalecircncia de 205 a 344 casos de PNM por 1000 dias de VM e de 32 casos por 1000 dias em pacientes natildeo ventilados Haacute uma variaccedilatildeo de 10 a 50 dos pacientes intubados que podem desenvolver PNM com risco aproximado de 1 a 3 por dia de IOT e VM (GOMES 2014 p 107 )

O manual do trato respiratoacuterio da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2010)

diz respeito a acontecimentos nacionais de PAV tende a ser mais alta do que o

considerado visto que natildeo comunicados nacionais por ausecircncia de dados de forma

organizada e padronizada em todos os estados As taxas da pneumonia mudam

conforme o paciente e os meios de diagnoacutesticos disponiacuteveis perante a descriccedilatildeo

dos clientes atendidos nuacutemeros assistenciais de qualidade e aplicaccedilotildees na

educaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais (VASCONCELOS 2015)

Dados do Ministeacuterio da Sauacutede atribuem a incidecircncia desta infecccedilatildeo ao tempo de

permanecircncia na ventilaccedilatildeo mecacircnica Portanto existem quatro fatores de risco da

PAV agrupados em quatro categorias que veremos descritas abaixo que assim

foram definidas pelo Ministeacuterio da sauacutede o uso prolongado contiacutenuo da ventilaccedilatildeo

53

mecacircnica por muito tempo fazendo com que os aparelhos e ou as matildeos dos

profissionais de sauacutede estejam cataminados causando uma condiccedilatildeo de risco para

a infecccedilatildeo o refluxo gastrointestinal e a aspiraccedilatildeo endotraqueal satildeo formas e

condiccedilotildees que predispotildeem a risco para infecccedilatildeo devido agrave colonizaccedilatildeo dos

microorganismos que podem existir no estocircmago e na orofaringe a idade do

paciente bem como a desnutriccedilatildeo doenccedilas de base e imunidade diminuiacuteda

predispotildee a infecccedilatildeo (BRASIL 2010b VASCONCELOS 2015)

25 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ASSISTEcircNCIA

VENTILATOacuteRIA

Em 2012 foi publicada a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nuacutemero 26 que

dispotildee sobre os quesitos miacutenimos para o funcionamento das Unidades de Terapia

Intensiva com nuacutemero dos recursos humanos determina no seu Artigo 14 a

quantidade de um Enfermeiro que presta assistecircncia para cada 10 (dez) leitos em

cada turno e no miacutenimo 1 (um) Teacutecnico de Enfermagem para cada 2 (dois) leitos em

cada plantatildeo eou turno com isto nota-se que haacute um ocircnus de trabalho para o

profissional o que por sua vez impossibilita de prestar o cuidado individualizado e

especifico (BRASIL 2012)

Dentre os cuidados diaacuterios primordiais primeiramente o enfermeiro deve higienizar

as matildeos antes e apoacutes a manipulaccedilatildeo do aparelho de VM a fim de evitar infecccedilatildeo

respiratoacuteria

A enfermagem exerce primordial papel na instalaccedilatildeo e ajuste do ventilador eacute papel do enfermeiro testar o ventilador antes de iniciar a terapecircutica do paciente bem como conectar o aparelho a rede eleacutetrica e as saiacutedas de oxigecircnio e ar comprimido (OLIVEIRA MARQUES 2007 p 64)

A enfermagem realiza uma funccedilatildeo primordial no processo de avaliaccedilatildeo do paciente

em VM Dessa forma no momento que a avaliaccedilatildeo com enfacircse no sistema

neuroloacutegico o grau de consciecircncia e orientaccedilatildeo no tempo e no espaccedilo padrotildees para

iniciar o processo de desmame da proacutetese ventilatoacuteria (ANDRADE 2013)

Oliveira e Marques (2007 p 64) retratam com detalhes os cuidados essenciais aos

pacientes submetidos a VI

54

O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicaccedilatildeo alternativos com os pacientes avaliar diariamente a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo avaliar altos e baixos picos de pressatildeo proteger pele e face nos locais de maior pressatildeo do cadarccedilo de fixaccedilatildeo evitar traccedilatildeo da cacircnula por meio de utilizaccedilatildeo de dispositivos do circuito respiratoacuterio acompanhar a realizaccedilatildeo de exames no leito por outros profissionais realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessoacuteria realizar aspiraccedilatildeo traqueal avaliando a caracteriacutestica da mesma manter mecanismos de monitorizaccedilatildeo invasiva e natildeo invasiva trocar circuitos a cada 15 dias conforme protocolo do CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecccedilatildeo (leucocitose hipertermia e bastonetes acima de 10 no hemograma)

Outro autor ressalta em sua pesquisa sobre os cuidados de enfermagem criteriosos

aos pacientes com VM tais como

Aspiraccedilatildeo traqueal controle da pressatildeo do balatildeo (cuff) do TOT ou TQT mudanccedila de decuacutebito transporte seguro de pacientes para outras unidades do hospital accedilotildees para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees como pneumonia por aspiraccedilatildeo ou associada agrave ventilaccedilatildeo uacutelceras por pressatildeo extubaccedilatildeo acidental barotraumas e pneumotoacuterax (MELO et al 2014 p 58)

A fim de se ter um resultado favoraacutevel positivo para os pacientes em ventilaccedilatildeo

mecacircnica existem vaacuterios fatores que interferem neste resultado satisfatoacuterio entre

eles estatildeo entender e compreender o que eacute a ventilaccedilatildeo mecacircnica bem como seus

princiacutepios e sua manutenccedilatildeo eacute de extrema importacircncia a comunicaccedilatildeo entre a

equipe para um cuidado pleno baseado nas necessidades do paciente As metas da

terapia os protocolos de desmame todos devem estar alinhados com relaccedilatildeo a

qualquer alteraccedilatildeo feita no cuidado pertinente e nos procedimentos para com o

paciente (MELO et al 2014 RODRIGUES et al 2012)

O enfermeiro no centro do cuidado ao monitorar o ventilador deve observar o tipo de ventilador as suas modalidades de controle os paracircmetros existentes de volume corrente e frequecircncia respiratoacuteria os paracircmetros de fraccedilatildeo de inspiraccedilatildeo de oxigecircnio (FiO2) a pressatildeo inspiratoacuteria alcanccedilada e limite de pressatildeo a relaccedilatildeo inspiraccedilatildeoexpiraccedilatildeo o volume minuto os paracircmetros de suspiro quando aplicaacuteveis a verificaccedilatildeo da existecircncia de aacutegua no circuito e nas dobras ou a desconexatildeo das traqueias a umidificaccedilatildeo e a temperatura os alarmes que devem estar ligados e funcionando adequadamente e os niacuteveis da pressatildeo positiva no final da expiraccedilatildeo (PEEP) eou suporte de pressatildeo quando aplicaacutevel (RODRIGUES et al 2012 p 791)

Para tanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro assistencial na assistecircncia ventilatoacuteria e de

extrema importacircncia eacute intensa extensa complexa pela responsabilidade da

assistecircncia contiacutenua eacute extensa tambeacutem por iniciar-se antes da instalaccedilatildeo dos

dispositivos ventilatoacuterios ateacute a reabilitaccedilatildeo recuperaccedilatildeo do paciente Assim a

criaccedilatildeo de estudos e os treinamentos temaacuteticos devem ser frequentes regular a fim

de qualificar a equipe de enfermagem fornecendo conhecimento e teacutecnica

Compreender a correlaccedilatildeo entre as ocorrecircncias nas quais ocorrem o disparo dos

55

alarmes e os cuidados de enfermagem que orientam a aplicaccedilatildeo dos cuidados com

seguranccedila e competecircncia (NEPOMUCENO 2007)

Wagner (2015) e Primo (2007) em suas pesquisas discorrem sobre os cuidados de

enfermagem em pacientes com VM na prevenccedilatildeo da PAVM tais como

Quanto agrave elevaccedilatildeo da cabeceira

Posiccedilatildeo semi-fowler

Para evitar a broncoaspiraccedilatildeo deve-se manter a cabeceira do paciente entre

30 e 45 graus

Nos pacientes com trauma cervical e em estado grave a cabeceira deveraacute

estar com elevaccedilatildeo de no miacutenimo a 30 graus

Quando algum caso cliacutenico do paciente impedir a elevaccedilatildeo da cabeceira

mediante ao recomendado portanto deve-se adotar a posiccedilatildeo de

Trendelenburg reverso que eacute uma posiccedilatildeo de inclinaccedilatildeo da cama

Quanto agrave higiene oral

Recomenda-se o uso de clorexidina oral apenas em eventos de alto risco

haja vista que seu uso costumeiro pode acarretar agrave resistecircncia de germes

Recomenda-se a realizaccedilatildeo da higiene oral no miacutenimo 3x ao dia

Lembramos obedecer rigorosamente os horaacuterios de administraccedilatildeo das

dietas certificar-se da insuflaccedilatildeo do balonete das cacircnulas durante a

administraccedilatildeo das dietas trocar filtro de barreira a cada 24 horas e sempre

que necessaacuterio

Quanto agrave aspiraccedilatildeo endotraqueal

Aspiraccedilatildeo feita sob sistema fechado quando PEEP elevado

Todo o sistema da aspiraccedilatildeo eacute feita somente uma vez no paciente

A PAVM eacute transmissiacutevel e para que isso natildeo ocorra a troca do frasco deveraacute

ocorrer a cada paciente aspirado

Portanto devemos ressaltar como forma de prevenccedilatildeo a aspiraccedilatildeo enquanto

tipo de teacutecnica esteacuteril

56

Na evoluccedilatildeo de enfermagem deve conter os achados da secreccedilatildeo

encontrada

Quanto aos cuidados com traqueostomia

O tubo da traqueostomia eacute trocado de forma esteacuteril evitando contaminaccedilatildeo

Trocar o tubo de traqueostomia com a teacutecnica asseacuteptica

A traqueostomia melhora a retirada das secreccedilotildees

251 Interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo A retirada ou a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo para sedaccedilatildeo eacute uma medida primordial

recomendada em todos os bundles pois eacute fundamental na profilaxia da PAV

reduzindo o tempo de VM O protocolo de sedaccedilatildeo deve ser realizado diariamente

antes das 10 horas da manhatilde no entanto a sedaccedilatildeo deve ser suspensa para

anaacutelise do niacutevel de consciecircncia do paciente e se pertinente deveraacute ser desligada

252 Profilaxia da uacutelcera peacuteptica e a descontaminaccedilatildeo digestiva A prevenccedilatildeo de uacutelcera de estresse eacute destinada apenas para aqueles pacientes com

ameaccedila evidente de sangramento (uacutelcera gastrointestinal duodenal ativa sangrante

sangramento digestivo preacutevio) com traumatismo cracircnio-encefaacutelico em uso de

ventilaccedilatildeo mecacircnica com politrauma coagulopatia e em uso de corticosteroacuteides

(AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA 2009)

253 Profilaxia da trombose venosa profunda Portanto esse cuidado com a trombose venosa profunda tem grande impacto no

tempo de internaccedilatildeo e na diminuiccedilatildeo da mortalidade Eacute indicada em pacientes com

risco de trombose venosa profunda como obesos pacientes idosos histoacuteria de

estase venosa profunda imobilizaccedilatildeo prolongada cirurgias de grande porte e

doenccedilas vasculares e pulmonares preacutevias (AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA

SANITAacuteRIA 2009 RABELO 2010)

57

254 Aspiraccedilatildeo subgloacutetica

A drenagem da subgloacutetica avalia o uso de tubo endotraqueal com luz superior do

balonete planejando a prevenccedilatildeo da colonizaccedilatildeo das vias aeacutereas inferiores e da

PAV de iniacutecio preacutevio As intervenccedilotildees de enfermagem acima descritas estatildeo ligadas

diretamente ao cuidado com o paciente portanto para a prevenccedilatildeo da PAVM se faz

necessaacuterio uma intervenccedilatildeo atraveacutes de uma equipe multidisciplinar com abordagens

indispensaacuteveis como ldquohigienizaccedilatildeo das matildeos a pressatildeo do cuff a intubaccedilatildeo e

reintubaccedilatildeo bem como a limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos meacutedicos

hospitalares Eacute importante refletir e executar estes cuidadosrdquo (VAGNER et al 2007

p 7906 )

Veremos abaixo o que Gonccedilalves (2012) diz sobre os cuidados de enfermagem

relacionados agrave profilaxia da pneumonia que estaacute associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

Realizar a montagem do ventilador com teacutecnica asseacuteptica

Descartar o condensado do ventilador mecacircnico de forma inadequada

Usar EPI para descartar o condensado

Trocar nebulizador apoacutes o uso

Realizar a mudanccedila de decuacutebito

Manter o acircngulo cabeceira da cama maior que 30 graus

Higienizar a liacutengua

Usar clorexidina apoacutes higiene bucal

Verificar pressatildeo do cuff antes do procedimento de higiene bucal

Realizar higiene brocircnquica quando necessaacuterio

Usar EPI durante higiene brocircnquica

Realizar higiene brocircnquica com teacutecnica asseacuteptica

58

Seguir a sequecircncia tubo- nariz -boca durante o procedimento de higiene

brocircnquica

Verificar a pressatildeo do cuff a cada periacuteodo

Manter a pressatildeo do cuff adequada

Avaliar radiografia apoacutes instalar a sonda nasoenteral

Os autores Silva e outros (2014) evidenciam em suas pesquisas os 17 cuidados

sobre a prevenccedilatildeo da PAV que se agrupam em cinco categorias e satildeo organizados

com seus respectivos niacuteveis de evidecircncia cientiacutefica podem assim serem

visualizados em siacutentese no quadro abaixo

Quadro 7 - Categorias cuidados relacionados agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada

agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e niacutevel de evidecircncia dos cuidados Florianoacutepolis-SC 2011

Categoria Cuidados de prevenccedilatildeo da PAV

Niacutevel de evidecircncia

dos cuidados

Higiene oral e das matildeos na

prevenccedilatildeo da PAV

Realizar higienizaccedilatildeo rigorosa das matildeos independente do uso de luvas Niacutevel I Realizar higiene oral com Gluconato de Clorexidina 012 Niacutevel I

A prevenccedilatildeo da broncoaspiraccedilatildeo

de secreccedilotildees

Manter cabeceira elevada (30deg-45ordm) se natildeo houver contraindicaccedilatildeo principalmente quando receber nutriccedilatildeo por sonda Niacutevel I Preferir sondagem orogaacutestrica ao inveacutes de nasogaacutestrica pelo risco de sinusite Niacutevel II Pausar a dieta nos momentos em que baixar a cabeceira da cama (PNR) Realizar controle de forma efetiva da pressatildeo do cuff do tubo endotraqueal manter entre 20 a 30 cm H2O Niacutevel II

Cuidados com a aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees e

circuito ventilatoacuterio

Realizar aspiraccedilatildeo das vias aeacutereas superiores de forma quando necessaacuterio com a ausculta pulmonar preacutevia e evitar instilar soluccedilatildeo fisioloacutegica a 09 ou de qualquer outra natureza

Niacutevel II

Ter todo cuidado pra natildeo fazer nenhuma contaminaccedilatildeo nesse momento Niacutevel I Preferir sistema fechado eou aberto de aspiraccedilatildeo para prevenccedilatildeo da PAV (PNR) Quando usar sistema fechado de aspiraccedilatildeo realizar avaliaccedilatildeo diaacuteria acerca das condiccedilotildees do cateter e capacidade de aspiraccedilatildeo pois eacute isso que determinaraacute a periodicidade da troca

(PNR)

Utilizar tubo de aspiraccedilatildeo subgloacutetica para prevenir PAV Niacutevel I

Natildeo realizar troca rotineira do circuito ventilatoacuterio Trocar apenas em casos de falhas sujidades ou quando o paciente receber alta Niacutevel I Manter o circuito do ventilador livre do acuacutemulo de aacutegua ou condensaccedilotildees Quando essas estiverem presentes devem ser descartadas Niacutevel II

Avaliaccedilatildeo diaacuteria da possibilidade de

extubaccedilatildeo

Evitar sedaccedilotildees desnecessaacuterias Niacutevel II Prever e antecipar o desmame ventilatoacuterio e extubaccedilatildeo Niacutevel II Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir a PAV (PNR)

Educaccedilatildeo continuada da

equipe

Realizar educaccedilatildeo permanentecontinuada da equipe sobre todos os cuidados que envolvem a prevenccedilatildeo da PAV e de outras infecccedilotildees Niacutevel I

Fonte (SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 840)

59

A literatura pesquisada retrata que a intervenccedilatildeo educativa tem eficaacutecia para a

realizaccedilatildeo correta da montagem do VM com teacutecnica totalmente asseacuteptica a limpeza

da liacutengua e o cuidado da ordem correta tubo-nariz-boca durante a conduta de

higiene brocircnquica Portanto a educaccedilatildeo continuada eacute de grande relevacircncia para o

aprendizado com atividades desenvolvidas como workshop cartazes com charges

aprendizagem contiacutenua e constante que transforme a praacutetica em realidade

(GONCcedilALVES 2012 SOUZA 2013 SILVA 2014)

Diante do exposto Gonccedilalves (2012 p103) em sua pesquisa diz que O bundle brasileiro enfoca a manutenccedilatildeo da cabeceira elevada e a descontinuaccedilatildeo da sedaccedilatildeo E reforccedila os cuidados relacionados agrave avaliaccedilatildeo da presenccedila de condensados no circuito respiratoacuterio troca de nebulizadores e inaladores quando em uso e agrave avaliaccedilatildeo da troca de filtros umidificadores quando em uso seguindo protocolos institucionais

26 MEacuteTODOS DE AVALIACcedilAtildeO UTILIZADOS POR ENFERMEIROS EM

PACIENTES NA UTI COM PNEUMONIA

A literatura evidencia que a Pneumonia causada por Ventilaccedilatildeo Mecacircnica (PAVM) eacute

uma infecccedilatildeo pulmonar que se evidecircncia entre 48h a partir da intubaccedilatildeo e 72 h apoacutes

a intubaccedilatildeo endotraqueal eacute estudada como uma cliacutenica distinta conforme a sua

relevacircncia cliacutenica e tambeacutem do seu perfil epidemioloacutegico visto que sua ocorrecircncia

implica num maior periacuteodo de permanecircncia sob aporte ventilatoacuterio invasivo e

prolonga a internaccedilatildeo na UTI de forma significativa tendo em meacutedia 14 dias

(WAGNER et al 2015)

Os fatores de risco da PAVM satildeo idade avanccedilada acima de setenta anos coma niacutevel de consciecircncia intubaccedilatildeo e reintubaccedilatildeo traqueal condiccedilotildees imunitaacuterias uso de drogas imunodepressoras choque gravidade da doenccedila antecedecircncia de Doenccedila Pulmonar Obstrutiva Crocircnica (DPOC) tempo prolongado de ventilaccedilatildeo mecacircnica maior que sete dias aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador desnutriccedilatildeo contaminaccedilatildeo exoacutegena antibioticoterapia como profilaxia colonizaccedilatildeo microbiana cirurgias prolongadas aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees contaminadas colonizaccedilatildeo gaacutestrica e aspiraccedilatildeo desta o pH gaacutestrico (maior que 4) (POMBO ALMEIDA RODRIGUES 2010 p 1062)

Perante o conhecimento desses fatores de risco eacute imprescindiacutevel para a tomada de

resoluccedilatildeo do enfermeiro visando o melhor equiliacutebrio e cuidado das doenccedilas por meio

do processo de enfermagem (PE) sendo regra pela Resoluccedilatildeo COFEN nordm 3582009

por meio de uma ferramenta instrui o cuidado profissional de Enfermagem bem

60

como a fundamentaccedilatildeo da praacutetica profissional e estaacute estruturado em cinco etapas

relacionadas mutuamente e recorrentes satildeo elas histoacuterico de enfermagem o

diagnoacutestico de enfermagem tambeacutem o planejamento de enfermagem

implementaccedilatildeo da enfermagem avaliaccedilatildeo de enfermagem com estas medidas

implantadas garante a minimizaccedilatildeo de ocorrecircncias destas doenccedilas elencadas

(WAGNER et al 2015)

Desse modo o Decreto nordm 9440687 regulamenta a Lei nordm 749886 sobre o

exerciacutecio da Enfermagem em seu Art 8ordm no qual esclarece informes que ao

enfermeiro cabe enquanto elemento da equipe de sauacutede a cautela e o domiacutenio

organizado da infecccedilatildeo nosocomial e de doenccedilas contagiosas em geral (FARACO

2013)

Diante do exposto as avaliaccedilotildees encontradas na literatura satildeo de fato estrateacutegias

para prevenccedilatildeo da PAVM entatildeo a criaccedilatildeo de protocolos com medidas baseadas em

evidecircncias satildeo necessaacuterias para que depois de implantadas nos pacientes com VM

resultem em reduccedilotildees significativas na incidecircncia da pneumonia quando associada

VM Outra avaliaccedilatildeo encontrada se chama bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014 p 293)

Portanto a aplicaccedilatildeo dos protocolos na assistencial eacute de fato um desafio Para

tanto estudos publicados sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em parceria

com a equipe de sauacutede (SOUZA 2013 SILVA NASCIMENTO SALLES 2014)

27 PLANO DE ASSISTEcircNCIA DA ENFERMAGEM PARA A PREVENCcedilAtildeO DA

PAVM

De acordo com PRIMO (2007)

A higiene das matildeos deve ser feita antes e apoacutes qualquer procedimento

mesmo utilizando luvas

61

Os sinais vitais devem ser controlados e anotados bem como a

monitorizaccedilatildeo do coraccedilatildeo

Os sinais neuroloacutegicos devem ser observados

Monitorar o balaccedilo hidroeletroliacutetico e a hemodinacircmica do paciente

Glicemia capilar

A pressatildeo do balonete do tubo traqueal deve ser mantida maior ou igual a

20cmH2O bem como a cabeceira elevada entre 30 e 40 graus deve ser

mantida

A posiccedilatildeo da sonda em regiatildeo piloacuterica deve ser verificada

A antissepsia oral deve ser feita a cada 4 horas com antisseacuteptico

recomendado

Aspiraccedilatildeo das secreccedilotildees com anotaccedilotildees dos achados com ausculta pulmonar

antes e apoacutes a aspiraccedilatildeo

O aumento do resiacuteduo gaacutestrico deve ser verificado a cada seis horas

A troca do circuito do respirador dos nebulizadores com medicaccedilatildeo deve ser

feita a cada 24 horas

Troca do tubo ou traqueostomia e do filtro de barreira a cada 24 horas e se

for necessaacuterio

Desprezar a aacutegua condensada no circuito do ventilador deve ser desprezada

bem como resultados de culturas

Os alarmes dos respiradores devem ser obrigatoriamente observados e

anotados conforme protocolo como forma de controle e seguranccedila

28 SEGURANCcedilA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTESIVA

281 Definiccedilatildeo Evidencia-se que existe um movimento global pela busca incessante e adequada

62

seguranccedila e qualidade nos prestadores de serviccedilos de sauacutede com a preocupaccedilatildeo

de proporcionar uma assistecircncia agrave sauacutede digna para a populaccedilatildeo com baixos

custos sendo este um grande desafio para a sociedade (GONCcedilALVES 2012)

Diante disso ultimamente com o advento dos programas de qualidade e

organizaccedilotildees acreditadores nacionais e internacionais observou-se portanto um

empenho extraordinaacuterio das instituiccedilotildees de sauacutede na mensuraccedilatildeo de resultados de

desempenho atraveacutes de indicadores Em face deste cenaacuterio e diante do mercado de

concorrecircncia observa-se uma dinacircmica e adequaccedilatildeo para a qualidade agrave

assistecircncia tais como reavaliaccedilatildeo de processo de trabalho formulaccedilatildeo de

estrateacutegias de negoacutecio e resoluccedilatildeo de problemas racionalizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de

recursos velocidade e integraccedilatildeo de informaccedilotildees controle rigoroso dos gastos

entre outros com isso vislumbra-se uma necessidade fundamental pela qualidade

do cuidado (FARACO 2013)

Porto (2010) diz que cada vez mais os profissionais da aacuterea da sauacutede encontram-

se comprometidos em prestar e proporcionar as melhores condutas e condiccedilotildees

assistenciais mais determinadas com particularidade e conhecimento Isto comeccedilou

em 1859 por Florence Nightingale que jaacute clamava enunciar como dever

fundamental de um hospital natildeo proporcionar mal ao paciente Relacionado fatores

influentes para taxa de mortalidade agrave eacutepoca como a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias

de higiene de qualidade nos hospitais Entatildeo a partir da deacutecada de 90 surge o

tema seguranccedila do paciente em niacutevel de interesse mundial

Duarte e outros (2015) afirma que contudo o enfermeiro eacute o responsaacutevel pelo

planejamento das accedilotildees de enfermagem no que diz respeito aos procedimentos que

necessitam de recursos materiais corretos e assegurados treinamento e

envolvimento de toda equipe e nas condiccedilotildees tanto de trabalho como nos ambientes

adequados para realizar o cuidado garantindo a seguranccedila do paciente

Eacute importante e especial destacar que na aacuterea de enfermagem foi criado em maio

de 2008 a Rede Brasileira de Enfermagem e Seguranccedila do Paciente

(REBRAENSP) que eacute vinculada a Rede Internacional de Enfermagem e Seguranccedila

do Paciente tendo como objetivo auxiliar as discussotildees teacutecnicas entre instituiccedilotildees

ligadas agrave sauacutede e a educaccedilatildeo de profissionais da aacuterea da sauacutede fortificando a

assistecircncia de enfermagem segura e de qualidade aleacutem de desenvolver diversos

63

programas conforme as necessidades no territoacuterio nacional (FARACO 2013)

O Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem no seu artigo 12 diz sobre a responsabilidade em estar prestando uma assistecircncia livre de danos causados por imprudecircncia como omissatildeo precipitaccedilatildeo ato intempestivo e sem cautela negligecircncia falta de cuidado omissatildeo dos deveres e imperiacutecia como o resultado do desconhecimento ou uso equivocado do conhecimento teacutecnico adequado e da falta de habilidade (GOMES 2014 p60)

Ainda Porto (2010 p 12) ressalta que a Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede

(OPAS) [] aponta como relevante a questatildeo da seguranccedila do paciente uma vez que a incidecircncia de eventos adversos eacute uma consideraacutevel causa evitaacutevel de sofrimento humano que acarreta um alto ocircnus financeiro e custo de oportunidade para os serviccedilos de sauacutede (OPAS 2002 apud PORTO 2010 p12)

Conforme o documento divulgado pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) em

2009 a expressatildeo Seguranccedila do Paciente deve ser compreendida como a

diminuiccedilatildeo do perigo de falhas desnecessaacuterias relacionadas agrave assistecircncia em sauacutede

ateacute um ldquomiacutenimo aceitaacutevelrdquo A explicaccedilatildeo de Seguranccedila do Paciente tantas vezes natildeo

exprime com clareza a amplitude e extensatildeo do problema que ocasionalmente eacute

relacionado agrave qualidade do atendimento meacutedico-hospitalar e gestatildeo de riscos A

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (2013) facilita a resoluccedilatildeo para melhor

conhecimento da sua grandeza ldquoato de evitar prevenir e melhorar os resultados

adversos ou as lesotildees originadas no processo de atendimento meacutedico-hospitalarrdquo

(LUZ 2012 p12)

Luz (2012) e Gomes (2014) em suas pesquisas dizem que a Alianccedila Mundial para

a Seguranccedila do Paciente (WHO 2009) expotildee a ansiedade com a temaacutetica

mediante o primeiro desafio global ldquoCuidado limpo eacute cuidado segurordquo Diante dessa

orientaccedilatildeo o cuidado com a seguranccedila de um paciente criacutetico com ventilaccedilatildeo

mecacircnica deve ser o mesmo em qualquer lugar ou seja em qualquer tipo de leito

que ocupar no entanto a realidade que temos em nosso paiacutes eacute diferente pois natildeo

haacute leitos de UTI para todos pacientes em estado criacutetico fazendo com que ocorra os

cuidados intensivos fora do ambiente da UTI o que pode dificultar a seguranccedila do

cuidado

Em razatildeo disso os mesmos autores o Censo 2009 da Associaccedilatildeo de Medicina

Intensiva Brasileira (AMIB) divulgou que apenas 519 dos estados brasileiros

64

apoderavam-se de escassez de leitos para a assistecircncia de pacientes criacuteticos com

isso o prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento da populaccedilatildeo

aumenta a escassez de vagas na terapia intensiva (GOMES 2014)

No Brasil o Ministeacuterio da Sauacutede instituiu o Programa Nacional de Seguranccedila do

Paciente (PNSP) por meio da Portaria MSGM nordm 529 de 1deg de abril de 2013 o qual

estabelece como objetivo geral cooperar para a destreza no cuidado na sauacutede em

todos os estabelecimentos de Sauacutede do territoacuterio brasileiro sendo eles puacuteblicos e

privados conforme o grau de prioridade agrave seguranccedila do paciente em entidades de

Sauacutede na agenda poliacutetica dos estados-membros da OMS e no decreto aprovado

durante a 57ordf Assembleia Mundial da Sauacutede (BRASIL 2014)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem implantados pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles o de seguranccedila na

prescriccedilatildeo e uso e administraccedilatildeo de medicamentos Ainda no mesmo ano a

Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria

Colegiada de nuacutemero 36 (RDC 362013) instituindo as accedilotildees para melhoria da

seguranccedila do paciente e visando progresso da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O

PNSP eacute regulamentado pela Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Segundo Porto (2010) a Who (2010) relaciona o termo seguranccedila do paciente com

o reconhecimento anaacutelise e controle de riscos e incidentes relacionados com

paciente objetivando um cuidado mais seguro minimizando possiacuteveis danos Desta

forma o conceito que temos atraveacutes da literatura encontrada sobre gestotildees dentro

do ambiente de UTI bem como os erros que podem ocorrer todos eles ferem a

seguranccedila do paciente Mas no entanto a literatura pouco retrata as expectativas

relacionadas a estes erros que podem ser cometidos

Uma referecircncia relevante sobre a seguranccedila do paciente eacute o relatoacuterio do Instituto

Americano de Medicina To err is Human Building a safer health care system pois

traz dados preocupantes quanto aos desacertos que podem ser evitados advindos

dos cuidados prestados agrave sauacutede Como exemplo citamos os erros de medicaccedilatildeo

que proporcionam 7391 mortes anualmente de americanos nos hospitais e mais de

10000 mortes nas instituiccedilotildees ambulatoriais De certo esses dados preocupam os

profissionais gestores da aacuterea da sauacutede A partir de entatildeo surgiu a Era da

65

Seguranccedila do Paciente que motivou vaacuterias empresas de instituiccedilotildees de sauacutede

nacional e internacional para modificar a metodologia de assistecircncia em sauacutede mais

estaacutevel e menos passiacutevel de erros (RADUENZ et al 2010)

Neste contexto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) e a Joint Commission e

Agency for Healthcare Research amp Quality (AHRQ) satildeo referecircncia no assunto

seguranccedila do paciente no mundo Estas organizaccedilotildees iniciaram um processo de

construccedilatildeo para melhor compreensatildeo dos desafios na seguranccedila do paciente aleacutem

das soluccedilotildees de melhorias para os serviccedilos de sauacutede Com isso a Alianccedila Mundial

lanccedilou em 2005 para a Seguranccedila do Paciente e apontaram entre elas o progresso

de ldquosoluccedilotildees para a seguranccedila do paciente Assim sendo a Joint

Comission nomeada como o Centro Colaborador pela OMS constituiu e apresentou

a implantaccedilatildeo de seis metas internacionais de seguranccedila do paciente com vistas

assegurar melhorias especiacuteficas em ramos com maiores impasses da assistecircncia

em sauacutede (RADUENZ et al 2010)

O Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente (PNSP) definiu seis protocolos a

serem inseridos pelas instituiccedilotildees de sauacutede entre eles a aplicaccedilatildeo de

medicamentos e a certeza na prescriccedilatildeo Ainda no mesmo ano a Agecircncia Nacional

de Vigilacircncia Sanitaacuteria publicou a Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada de nuacutemero 36

(RDC 362013) com as accedilotildees para a promoccedilatildeo da seguranccedila do paciente e visando

agrave melhora da qualidade nos serviccedilos de sauacutede O PNSP eacute regulamentado pela

Portaria 529 de 2013 da Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (BRASIL 2014)

Em suma pesquisas tecircm reforccedilado a ideia de que os enfermeiros satildeo os principais

responsaacuteveis pela implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo de praacuteticas seguras nos serviccedilos de

sauacutede bem como de indicadores da qualidade do cuidado prestado

Complementamos portanto que a realizaccedilatildeo dos cuidados certos no momento

certo da maneira certa a pessoa certa visando obter os melhores resultados

possiacuteveis satildeo concepccedilotildees que constituem a qualidade da assistecircncia na sauacutede

(RADUENZ et al 2010)

66

67

3 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado atraveacutes de uma revisatildeo integrativa que compreende o

estudo de artigos importantes que datildeo assistecircncia para decisatildeo e o aperfeiccediloamento

da praacutetica cliacutenica permitindo a associaccedilatildeo do estado da ciecircncia de um definido

assunto aleacutem de determinar falhas no conhecimento que necessitam de ser

integradas com a produccedilatildeo de novos estudos

Esse meacutetodo de pesquisa proporciona a junccedilatildeo de vaacuterios estudos divulgados e

permite conclusotildees gerais a cumprimento de uma aacuterea especial de estudo Eacute uma

ferramenta valiosa para a enfermagem pois pela falta de tempo os profissionais natildeo

tecircm um periacuteodo para efetuar uma leitura de todo o conhecimento cientiacutefico acessiacutevel

(MENDES SILVEIRA GALVAtildeO 2008)

A base de construccedilatildeo do referencial teoacuterico foi um levantamento no banco de dados

do Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) Lilacs (Literatura Latino-americana e

do Caribe em Ciecircncias da Sauacutede) Medline (Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Foram

usadas as palavras chaves ventilaccedilatildeo mecacircnica pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo

mecacircnica cuidados e assistecircncia de enfermagem Os textos selecionados

correspondem ao periacuteodo de 1999 a 2014 Os criteacuterios de inclusatildeo foram livros

artigos e textos completos publicados na liacutengua portuguesa Os criteacuterios de exclusatildeo

foram textos incompletos artigos em liacutenguas estrangeiras e publicaccedilotildees que natildeo

contemplem a temaacutetica escolhida

Foram utilizadas as palavras-chave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Pneumonia e Cuidados

Enfermagem Cada qual foi selecionada com o intuito de realizar uma primeira

aproximaccedilatildeo com o tema abordado Em seguida a anaacutelise em conjunto dessas

palavras-chave trouxe uma compreensatildeo geral sobre o assunto em questatildeo

cruzando diferentes bibliografias sobre a mesma problemaacutetica avaliando seus

aspectos convergente e divergentes

Com base nos artigos selecionados foi realizada uma amostragem que veremos a

seguir Percebe-se atraveacutes da mesma que uma das medidas para a prevenccedilatildeo da

pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute a criaccedilatildeo de um protocolo baseado

em evidecircncias Quando aplicado tal protocolo pode reduzir significativamente a

68

siacutendrome infecciosa

Protocolo eacute a definiccedilatildeo de uma condiccedilatildeo especiacutefica de assistecircnciacuidado que

envolve particularidades operacionais e fundamentos sobre o que deve ser feito

quem e como se faz dirigindo os profissionais nas resoluccedilotildees da assistecircncia para

prevenccedilatildeo recuperaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo da sauacutede Um protocolo abrange vaacuterios

procedimentos pode antecipar accedilotildees de avaliaccedilatildeodiagnoacutestico ou de

cuidadotratamento

O uso de protocolos tende a melhorar a assistecircncia beneficiar o uso de praacuteticas

cientiacuteficas fundamentadas reduzir a instabilidade de informaccedilotildees e condutas entre

os membros da equipe de sauacutede estipular limites de accedilatildeo e participaccedilatildeo entre os

vaacuterios profissionais Construiacutedos a partir da praacutetica ordenado em evidecircncias fornece

a mais sensata opccedilatildeo disponiacutevel ao cuidado Haacute conceitos determinados para a

validaccedilatildeo e construccedilatildeo de protocolos de assistecircncia Um protocolo descreve a forma

de validaccedilatildeo pelos pares teacutecnicas de implementaccedilatildeo e a estruturaccedilatildeo dos

desfechos ou resultados esperados Protocolos de assistecircncia orientam o cuidado

natildeo orientam questotildees relacionadas agrave gestatildeo administrativa ou poliacutetica (PIMENTA

et al 2012)

Nos resultados e discussotildees seraacute apresentado o primeiro passo para o que poderaacute

ser o protocolo de assistecircncia agrave pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica

69

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO Os resultados deste trabalho foram agrupados em categorias de acordo com seu

enfoque principal que satildeo os objetivos Foram encontradas 297 publicaccedilotildees que

apoacutes a anaacutelise e aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de inclusatildeo resultaram em 83 Da amostra

selecionada 06 artigos satildeo da base de dados Lilacs da Medline natildeo foi encontrado

nenhuma publicaccedilatildeo 26 da base de dados da Scielo da BDENF foram encontrados

2 e 49 foram resultantes da busca avanccedilada em outras bases como o Google

Acadecircmico Da Seleccedilatildeo pesquisada foram encontradas 39 publicaccedilotildees que estatildeo

de acordo com os objetivos propostos desta pesquisa Quanto ao objetivo de

verificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os

principais cuidados da assistecircncia de enfermagem foram utilizados 13 artigos

relacionados a este objetivo Quanto ao objetivo de verificar os meacutetodos de

avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia foram

utilizados 11 artigos relacionados a este objetivo e para verificar os principais

aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que

utilizam a ventilaccedilatildeo mecacircnica foram utilizadas 15 publicaccedilotildees conforme objetivo

proposto A descriccedilatildeo de cada categoria seraacute vista a seguir nas tabelas 1 2 3 e 4

respectivamente Os estudos selecionados na busca estatildeo de acordo com os

criteacuterios de inclusatildeo para o alcance dos objetivos

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continua)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

1 AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca

Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral

2009Scielo

2 ANDRADE D amp ANGERAMI ELS

Reflexotildees acerca das infecccedilotildees hospitalares agraves portas do terceiro milecircnio

1999Outros

3 ANDRADE Denise de LEOPOLDO Vanessa Cristina HAAS Vanderlei Joseacute

Ocorrecircncia de bacteacuterias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergecircncias

2006Scielo

4 ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de Moraes

Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

2013Outros

70

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

5 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Trato respiratoacuterio criteacuterios de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2009Outros

6 AGEcircNCIA NACIONAL DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Assistecircncia segura uma reflexatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica

2013Outros

7 BARBAS Carmen Siacutelvia Valente et al

Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

2013Scielo

8 BERALDO Carolina Contador

Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

2008Outros

9 BORGES Jacqueline Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

2012Outros

10 BRASIL Manual de Infecccedilotildees do Trato Respiratoacuterio Orientaccedilotildees para Prevenccedilatildeo de Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede

2010Outros

11 BRASIL Resoluccedilatildeo - RDC Nordm 26 2012 Dispotildee sobre os requisitos miacutenimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva

2012Lilacs

12 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Documento de referecircncia para o Programa Nacional de Seguranccedila do Paciente

2014Lilacs

13 BUSTAMANTE Eacuterik de Freitas Fortes

Traqueostomias em UTI - precoce ou tardia 2011Outros

14 CAcircNDIDO Rui Barbosa Rodrigues et al

Avaliaccedilatildeo das infecccedilotildees hospitalares em pacientes criacuteticos em um Centro de Terapia Intensiva

2012Outros

15 CARVALHO Carlos Roberto Ribeiro de JUNIOR Carlos Toufen FRANCA Suelene Aires

Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

2007Scielo

16 COLACcedilO Aline Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

2011Outros

17 CUNHA Sergio da Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais 2013Outros 18 CRUZ Mocircnica R ZAMORA Victor E C

Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva 2013Outros

19 DALMORA Camila Hubner et al

Definindo pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica um conceito em (des) construccedilatildeo

2013Scielo

20 DIAS Antonio Alexandre Guilherme

Anaacutelise comparativa entre condutas que utilizam o ventilador manual e manobras convencionais de fisioterapia respiratoacuteria em pacientes submetidos agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

21 DOURADO Victor Zuniga GODOY Irma

Recondicionamento muscular na DPOC principais intervenccedilotildees e novas tendecircncias

2004Scielo

22 DUARTE Sabrina da Costa Machado STIPP Marluci Andrade Conceiccedilatildeo SILVA Marcelle Miranda da OLIVEIRA Francimar Tinoco de

Eventos adversos e seguranccedila na assistecircncia de enfermagem

2015Scielo

23 DREYER E ZUNIGAcirc Q G P

Assistecircncia de enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2005Outros

24 FARACO Michel Maximiano

Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

2013Outros

25 FERNANDES Antonio Tadeu et al

O desafio da infecccedilaumlo hospitalar a tecnologia invade um sistema em desequiliacutebrio

2000Lilacs

71

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

26 FERNANDES Antonio Tadeu

Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

2008Outros

27 FERNANDES HS et al

Gestatildeo em terapia intensiva conceitos e inovaccedilotildees 2011Outros

28 FEIJOacute RD Coutinho AP

Manual de prevenccedilatildeo de infecccedilotildees hospitalares do trato respiratoacuterio

2005Scielo

29 FILHO Manoel Lopes

Simulador virtual de assistecircncia ventilatoacuteria mecacircnica 2010Outros

30 FRANCISCO Leonardo Dias

Controle de infecccedilotildees hospitalares revisatildeo de literatura 2009Outros

31 FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS Cristiane da Silva

Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2006Outros

32 GARCIA Joseani Coelho Pascual et al

Impacto da implantaccedilatildeo de um guia terapecircutico para o tratamento de pneumonia nosocomial adquirida na unidade de terapia intensiva em hospital universitaacuterio

2007Scielo

33 GADELHA Raissa de Lima ARAUacuteJO Juacutelio Maciel Santos

Relaccedilatildeo entre a presenccedila de microorganismos patogecircnicos respiratoacuterios no biofilme dental e pneumonia nosocomial em pacientes em unidade de terapia intensiva revisatildeo da literatura

2011Outros

34 GONCcedilALVES FAF Brasil VV Ribeiro LCM Tipple AFV

Accedilotildees de enfermagem na profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2012Scielo

35 GONZALEZ Maria Margarita et al

I diretriz de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia resumo executivo

2013Scielo

36 GOMES Andreacutea Rodrigues et al

Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

2010Outros

37 GOMES Regina Kelly Guimaratildees

Infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia agrave sauacutede e fatores associados em pacientes transplantados renais em Fortaleza-CE

2014Outros

38 GOLDWASSER Rosane et al

Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

39 GUIMARAES Maacutercio Martins de Queiroz ROCCO Joseacute Rodolfo

Prevalecircncia e prognoacutestico dos pacientes com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica em um hospital universitaacuterio

2006Scielo

40 GUIMARAES Munick Paula

Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico

2011Outros

41 HOLANDA Marcelo Alcacircntara

Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014Outros

72

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 42 HOLFF Fabriacutecia Cristina

Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia

2008Outros

43 JERRE George et al

Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica 2007Scielo

44 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute

Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva

2007Scielo

45 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo

Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM

2013Lilacs

46 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

2012Outros

47 MACHADO Ayanne Cris

Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

2013Outros

48 MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo Carlos

Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

2013Outros

49 MATARUNA Patriacutecia Cristina de Castro

Pneumonia associada a ventilaccedilatildeo mecacircnica 2011Outros

50 MELO Cristiane Ribeiro de

An educative intervention for the health-care workers to prevent ventilator-associated pneumonia

2008Outros

51 MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA Carlos Santos OLIVEIRA Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva Teixeira de VERAS Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

2014Outros

52 MORAIS Teresa Maacutercia Nascimento de et al

A importacircncia da atuaccedilatildeo odontoloacutegica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

2008Scielo

53 MORITZ Rachel Duarte et al

Anaacutelise das UTIs do Estado de Santa Catarina e avaliaccedilatildeo do perfil dos pacientes internados nesses setores

2010Outros

54 NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

2007Outros

73

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo) Autor Tiacutetulo Ano Base de

Dados 55 NEMER Seacutergio Nogueira BARBAS Carmen Siacutelvia Valente

Paracircmetros preditivos para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Outros

56 OLIVEIRA Sidnei Antocircnio MARQUES Isaac Rosa

Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

2007Outros

57 OLIVEIRA Adriana Cristina de KOVNER Christine Tassone SILVA Rafael Souza da

Infecccedilatildeo hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitaacuterio brasileiro

2010Scielo

58 PADOVEZE M C Dantas S R P E amp Almeida V A

Infecccedilotildees hospitalares em UTI 2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

60 PEREIRA Milca Severino et al

A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

2005Scielo

61 PEREIRA Pacircmela Camila et al

Desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica comparaccedilatildeo entre pressatildeo de suporte e tubo Tndashuma revisatildeo de literatura

2013Outros

62 POMBO Carla Mocircnica Nunes ALMEIDA Paulo Ceacutesar de RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2010Scielo

59 PEREIRA Isabel Maria Teixeira Bicudo PENTEADO Regina Zanella MARCELO Vacircnia Cristina Marcelo

Promoccedilatildeo da sauacutede e educaccedilatildeo em sauacutede uma parceria saudaacutevel

2000Lilacs

63 PORTO Talita Padilha SILVA Francielle Maciel

A seguranccedila do paciente pediaacutetrico por meio da higienizaccedilatildeo das matildeos e da identificaccedilatildeo do paciente

2010Outros

64 PRIMO Dione Maria da Conceiccedilatildeo

Assistecircncia de enfermagem na prevenccedilatildeo da Pneumonia Associada agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica-PAVM

2007Outros

65 VASCONCELOS

Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

74

Amanda Michele vasco

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(continuaccedilatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

66 VICTORINO Ceacutelia Jurema Aito

Planeta aacutegua morrendo de sede uma visatildeo analiacutetica na metodologia do uso e abuso dos recursos hiacutedricos

2007Outros

67 VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

2009Outros

68 VILA Vanessa da Silva Carvalho ROSSI Liacutedia Aparecida

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido

2002Scielo

69 RABELO Lucielle Peres de Oliveira et al

Perfil de idosos internados em um Hospital Universitario 2010BDENF

70 Raduenz Anna Carolina Hoffmann Priscila Radunz Vera Marcon Dal Sasso Grace Teresinha Alves Maliska Isabel Cristina Beryl Marck Patricia

Cuidados de enfermagem e seguranccedila do paciente visualizando a organizaccedilatildeo acondicionamento e distribuiccedilatildeo de medicamentos com meacutetodo de pesquisa fotograacutefica

2010BDENF

71 RODRIGUES Yarla Cristine Santos Jales et al

Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

2012Scielo

72 SANTOS Daniella Fabiacuteola dos

Caracteriacutesticas microbioloacutegicas de Klebsiella pneumoniae isoladas no meio ambiente hospitalar de pacientes com infecccedilatildeo nosocomial

2006Outros

73 SELIGMAN Renato et al

Fatores de risco para multirresistecircncia bacteriana em pneumonias adquiridas no hospital natildeo associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Scielo

74 SILVA Sabrina Guterres NASCIMENTO Eliane Regina Pereira SALLES Raquel Kuerten

Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

2014Scielo

75 SILVA Leandra Terezinha Roncolato da et al

Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2011Scielo

76 SOUZA M T SILVA M D CARVALHO R

Revisatildeo integrativa o que eacute e como fazer 2010Outros

77 SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira EF

Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2013Outros

78 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Outros

79 SCHLESENER Vacircnia Frantz DALLA ROSA Uyara RAUPP Suziane Maria Marques

O cuidado com a sauacutede bucal de pacientes em UTI 2012Outros

80 SCHWONKE Camila Rose Guadalupe Barcelos

Conhecimento da equipe de enfermagem e cultura de seguranccedila anaacutelise sistecircmica dos riscos na assistecircncia ao doente criacutetico em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

2012Outros

75

Tabela 1 - Descriccedilatildeo da Amostra Selecionada para a pesquisa

(conclusatildeo)

Autor Tiacutetulo Ano Base de Dados

81 TEIXEIRA Paulo Joseacute Zimermann CORREcircA Ricardo de Amorim SILVA Jorge Luiz Pereira LUNDGREENm Fernando

Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

2007Scielo

82 WEY Sergio Barsanti DARRIGO Lucas Eduardo

Infecccedilotildees em Unidades de Terapia Intensiva 2002Lilacs

83 WAGNER Bruna Vanessa et al

O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

2015Outros

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Conforme mostra a tabela 1 e para integrar a amostra deste trabalho foram

selecionados 83 artigos com seus respectivos autores tiacutetulos ano de publicaccedilatildeo e

base de dados

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1 Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013

BARBAS Carmen Siacutelvia

Valente et al2014

Avaliar caracteriacutesticas particulares dos diferentes ventiladores de acordo com os recursos e as necessidades de sua unidade Ventiladores com recursos baacutesicos Apresentam um ou mais modos baacutesicos sem curvas Em sua maioria satildeo ventiladores utilizados para transporte de pacientes em VM Ventiladores com recursos baacutesicos com curvas Apresentam os modos baacutesicos de ventilaccedilatildeo (VCV PCV SIMV e PSV) e curvas baacutesicas de ventilaccedilatildeo (volume fluxo e pressatildeo) Ventiladores com curvas e recursos avanccedilados de ventilaccedilatildeo Apresentam aleacutem dos modos baacutesicos e das curvas baacutesicas modos avanccedilados como modos com duplo controle (PRVC por exemplo) modos diferenccedilados para ventilaccedilatildeo espontacircnea (como PAV-plus NAVA) e formas avanccediladas de monitorizaccedilatildeo (como medida de trabalho P 01 PImax capnometria volumeacutetrica e calorimetria indireta)

76

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (continuaccedilatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 O conhecimento do enfermeiro acerca das intervenccedilotildees destinadas agrave prevenccedilatildeo da pneumonia associada aacute ventilaccedilatildeo mecacircnica

WAGNER Bruna Vanessa et al

O cuidado deve ser norteado por princiacutepios cientiacuteficos o que exige dos enfermeiros mudanccedilas nas formas de pensar ser e agir diante das exigecircncias e requisitos da praacutetica assistencial

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jaqueline Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 A infecccedilatildeo hospitalar e suas implicaccedilotildees para o cuidar da enfermagem

PEREIRA Milca Severino et al

Caminha-se para um novo fazer de Enfermagem com modelos de cuidados mais seguros

5 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos BASTIAN Joatildeo

Carlos

O enfermeiro tem que estar preparado para cuidar dos pacientes na unidade de terapia intensiva pois estes pacientes natildeo desejam mais serem submetidos simplesmente agrave cura querem ser tratado como gente partilhar e interagir nos cuidados para alcanccedilar um bem viver

6 Percepccedilotildees de profissionais de sauacutede relativas agrave infecccedilatildeo hospitalar e agraves praacuteticas de controle de infecccedilatildeo

FERNANDES Antocircnio Tadeu

O enfermeiro organiza o plano de cuidado assistencial e gerencia a atividade dos auxiliares e teacutecnicos prestando cuidado aos pacientes Muitas vezes exerce um controle social sobre os doentes na manutenccedilatildeo da ordem e disciplina concedida pelos meacutedicos ou pela proacutepria instituiccedilatildeo

7Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in-fluecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da De acordo com Leite (2009 p5) em se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em agravos ao paciente Este autor enfatiza que ldquoos cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de ventilaccedilatildeo artificial

77

Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais

cuidados da assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto

(continuaccedilatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

8 Ventilaccedilatildeo mecacircnica evidecircncias para o cuidado de enfermagem

RODRIGUES Yarla Cristine

Santos Jales et al

Tendo em vista o elevado nuacutemero de pacientes internados em UTI que estatildeo em uso de VM eacute de suma importacircncia que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes agrave monitorizaccedilatildeo dos paracircmetros ventilatoacuterios e dos alarmes agrave mobilizaccedilatildeo agrave remoccedilatildeo de secreccedilotildees ao aquecimento e agrave umidificaccedilatildeo dos gases inalados bem como ao controle das condiccedilotildees hemodinacircmicas do paciente visando a minimizar os efeitos adversos

9 Ventilaccedilatildeo mecacircnica princiacutepios anaacutelise graacutefica e modalidades ventilatoacuterias

CARVALHO Carlos Roberto

Ribeiro de JUNIOR Carlos

Toufen FRANCA

Suelene Aires

As caracteriacutesticas da curva de fluxo nos modos espontacircneos (pico e duraccedilatildeo) satildeo determinadas pela demanda do paciente O comeccedilo e o final da inspiraccedilatildeo satildeo normalmente minimamente afetados pelo tempo de resposta do sistema de demanda (vaacutelvulas) Poreacutem em casos de alta demanda (por parte do paciente) o retardo na abertura da vaacutelvula inspiratoacuteria pode gerar dissincronia paciente-ventilador

10 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Outras aplicaccedilotildees cliacutenicas devem ser cuidadosamente avaliadas para que o atraso na intubaccedilatildeo natildeo aumente a mortalidade nesses pacientes Alguns protocolos estatildeo disponiacuteveis na literatura mas o julgamento cliacutenico e conhecimento dos recursos disponiacuteveis pela equipe bem treinada sao fundamentais para o sucesso da ventilaccedilatildeo nao invasiva

11 Ventilaccedilatildeo mecacircnica natildeo invasiva

CRUZ Mocircnica R ZAMORA

Victor E C

Os ventiladores disponiacuteveis Bi-levels intermediaacuterios e microprocessados utilizados em UTI tecircm muitas diferenccedilas que podem impactar nos resultados Funccedilatildeo VNI atualmente disponiacutevel nos ventiladores das UTIs foi desenvolvida com objetivo de minimizar o impacto de vazamentos e otimizar a interaccedilatildeo com o paciente em todas as fases do ciclo ventilatoacuterio Ventiladores como o Nellcor Puritan Bennett 840 Siemens Servo 300 e Drager evita II e IV demonstraram menor atraso no tempo de disparo e pressurizaccedilatildeo em relaccedilatildeo a outros equipamentos

12 Ventilaccedilatildeo mecacircnica meacutetodos convencionais

CUNHA Sergio da

A ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva por sua vez pode ser conduzida com o uso de dispositivos que natildeo invadem a traqueia tais como mascaras faciais mascaras nasais ou capacetes caracterizando a ventilaccedilatildeo natildeo invasiva ou atraveacutes de tubos traqueais na ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

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Tabela 2 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informem as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da

assistecircncia de enfermagem conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Fonte Proacuteprio autor

Na tabela 2 destacamos 13 artigos selecionados com as informaccedilotildees pertinentes

que destacaram de modo a identificar as principais caracteriacutesticas relacionadas agrave

ventilaccedilatildeo mecacircnica e os principais cuidados da assistecircncia de enfermagem

conforme objetivo proposto Diante do exposto encontramos poucos trabalhos

publicados que retratam sobre as principais caracteriacutesticas relacionadas a

ventiladores mecacircnicos assim encontramos um acervo tambeacutem um pouco maior

com publicaccedilotildees referentes ao cuidado de enfermagem com a VM

Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

1Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE

Izaura Luzia Silveacuterio FARIAS Glaucea

Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Salientam a importacircncia dos registros de enfermagem no prontuaacuterio informando que os mesmos devem incluir a declaraccedilatildeo dos problemas frequentemente referidos pelos pacientes os diagnoacutesticos de enfermagem os tratamentos e as respostas tanto agrave assistecircncia meacutedica como agrave de enfermagem expressando o reflexo da avaliaccedilatildeo perioacutedica do paciente

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

13 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel

de Mendonccedila

Quanto ao ventilador a equipe de enfermagem centraliza o cuidado principalmente na atenccedilatildeo com circuitos umidificadores e filtros externos Contudo manteacutem certo afastamento do respirador propriamente dito Geralmente natildeo participa da definiccedilatildeo da modalidade ventilatoacuteria e talvez por isso limite a sua atuaccedilatildeo no controle dos paracircmetros e ajustes de alarmes

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de

verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia conforme objetivo proposto

(continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

2 Avaliaccedilatildeo das medidas de prevenccedilatildeo e controle de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SILVA Leandra

Terezinha Roncolato

da et al

Algumas medidas analisadas satildeo atividades realizadas rotineiramente pela enfermagem dentro da unidade o que aponta a necessidade de avaliaccedilatildeo sistemaacutetica que envolve aleacutem do processo educativo questotildees relacionadas agrave supervisatildeo e ao gerenciamento do cuidado na unidade uma vez que as normas embora instituiacutedas nem sempre foram incorporadas agrave praacutetica cliacutenica Outras estrateacutegias educativas devem ser discutidas e implementadas pela equipe de sauacutede dessas unidades A utilizaccedilatildeo de indicadores pode ser incorporada enquanto medida uacutetil para avaliaccedilatildeo da qualidade dos serviccedilos prestados

3 Avaliaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de novo protocolo de higiene bucal em um centro de terapia intensiva para prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

SOUZA AF Guimaratildees AC Ferreira

EF

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a criaccedilatildeo de um protocolo de medidas baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo denominada bundle da ventilaccedilatildeo O bundle de prevenccedilatildeo de pneumonia associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle - por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

4 Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica discursos de profissionais acerca da prevenccedilatildeo

SILVA Sabrina

Guterres da NASCIMENTO Eliane

Regina Pereira do SALLES Raquel

Kuerten de

Entretanto aplicar os protocolos na praacutetica assistencial eacute um desafio pois estudos sugerem que sejam dinacircmicos e implantados em conjunto com a equipe e que todos os envolvidos tenham motivaccedilatildeo permitindo a avaliaccedilatildeo da assistecircncia realizada e a criaccedilatildeo das metas propedecircuticas esclarecidas Normalmente tecircm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados eles reuacutenem um pequeno grupo de intervenccedilotildees que quando implementadas em conjunto resultam em melhorias na aacuterea Diferente dos protocolos convencionais existentes nos bundles onde nem todas as formas de tratamento implantadas necessitam estar inclusas assim o objetivo natildeo eacute ser uma referecircncia mas ser um conjunto pequeno e simples das praacuteticas baseadas nas evidecircncias existentes que quando executadas de forma coletiva melhoram os resultados dos pacientes A decisatildeo de qual intervenccedilatildeo incluir no bundle deve ter custo facilidade de implantar e adesatildeo das medidas

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

5 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS

Amanda Michele vasco

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

6 Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica

GOLDWASSER Rosane

et al

A retirada da ventilaccedilatildeo mecacircnica eacute uma medida importante na terapia intensiva A utilizaccedilatildeo de diversos termos para definir este processo pode dificultar a avaliaccedilatildeo de sua duraccedilatildeo dos diferentes modos e protocolos e do prognoacutes-tico Por esse motivo eacute importante a definiccedilatildeo precisa dos termos

7 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B Ribeiro de

Moraes

A concepccedilatildeo deste trabalho pretende prevecirc que a assistecircncia de enfermagem seja pautada na avaliaccedilatildeo do paciente e que este dados forneccedilam instrumentos para que o diagnoacutestico de enfermagem seja identificado para que a partir disto metas sejam definidas para selecionar as intervenccedilotildees mais apropriadas agrave situaccedilatildeo especifica do paciente A elaboraccedilatildeo de uma ficha do algoritmo e sua aplicabilidade em uma unidade de terapia intensiva nesta cidade provecirc um guia que vem facilitando o processo de enfermagem e contribuindo para garantir boa qualidade de cuidados de enfermagem

8 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

A praacutetica baseada em evidecircncias (PBE) eacute a aplicaccedilatildeo sistemaacutetica da melhor evidecircncia disponiacutevel para a avaliaccedilatildeo de opccedilotildees e tomada de decisatildeo no cuidado do paciente e cenaacuterio poliacutetico Sua principal caracteriacutestica eacute o uso da evidecircncia cientiacutefica nas decisotildees do cuidado reconhecendo a experiecircncia cliacutenica como necessaacuteria mas natildeo o suficiente fornecer o melhor cuidado possiacutevel

9 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline

Daiane ROSADO Fernanda Menezes

Para o julgamento cliacutenico a enfermagem se alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados Para a etapa de avaliaccedilatildeo eacute utilizado pelos enfermeiros um instrumento de registro no formato de checklist

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Tabela 3 - Informaccedilotildees expressas nos textos que informam a modo de verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos enfermeiros em pacientes internados na UTI

com pneumonia conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia

AutorAno

Comentaacuterios

10 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF

Eacute recomendaacutevel que a unidade do estudo mantenha a avaliaccedilatildeo do resultado de suas accedilotildees como medida para o cuidado seguro e que novos estudos dessa natureza sejam realizados permitindo identificar o comportamento de outros grupos que trabalham com a prevenccedilatildeo da PAV

11 Iatrogenias accedilotildees do enfermeiro na prevenccedilatildeo de ocorrecircncias iatrogecircnicas em unidade de terapia intensiva

MAIA Luiz Faustino Santos

BASTIAN Joatildeo Carlos

A atuaccedilatildeo do enfermeiro em unidade de terapia intensiva visa ao atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e avaliaccedilatildeo dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida Eacute fundamental a adoccedilatildeo de protocolos assistenciais que contemple a magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vista a melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

12 Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de Protocolo para Cuidados de Enfermagem

MACHADO Ayanne Cris

eacute fundamental a implantaccedilatildeo de protocolos de higiene no ambiente hospitalar principalmente em UTIs com teacutecnicas e ferramentas adequadas bem como a implantaccedilatildeo de um meacutetodo de avaliaccedilatildeo das condiccedilotildees da cavidade bucal no momento da internaccedilatildeo para que a equipe de enfermagem possa estabelecer as metas e planejar a assistecircncia para que se tenham paracircmetros de evoluccedilatildeo da mesma

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 3 destacamos 11 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que destacaram de modo a verificar os meacutetodos de avaliaccedilatildeo dos

enfermeiros em pacientes internados na UTI com pneumonia Diante do exposto

encontramos poucos trabalhos publicados que se referem sobre as formas de

avaliaccedilatildeo Portanto diante da pesquisa realizada verificamos que a aplicaccedilatildeo de

protocolos check list e bundles Bem como conhecimento cientiacutefico e praacutetica no

ambiente da UTI satildeo fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida

do paciente Que esta pesquisa possa servir de exemplo para novas pesquisas

acerca do tema

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

1 Proposta de Avaliaccedilatildeo de Enfermagem na Assistecircncia Ventilatoacuteria em Pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva em Hospital de Joatildeo Pessoa ndash Paraiacuteba

ANDRADE Rebecca de B

Ribeiro de Moraes

Nas uacuteltimas deacutecadas a assistecircncia agrave sauacutede inter e multidisciplinar no ambiente intensivo vem sendo compreendido na sua totalidade nas diversas faces do processo sauacutede-doenccedila a fim de orientar as linhas de cuidados centradas na humanizaccedilatildeo dignidade e respeito ao cliente e sua famiacutelia Os processos de trabalhos envolvidos na assistecircncia ao paciente portador de PAV requerem tecnologias em sauacutede comunicaccedilatildeo recursos humanos materiais empenho das equipes assistenciais processos de trabalhos definidos e na conduccedilatildeo do assistir em enfermagem o cuidar de forma sistematizado com uso de fundamentos teacutecnico-cientiacuteficos e accedilotildees de educaccedilatildeo permanente

2 Prevenccedilatildeo da Pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica revisatildeo integrativa

BERALDO Carolina Contador

O propoacutesito desse estudo avaliar a participaccedilatildeo da enfermagem na produccedilatildeo das evidecircncias cientiacuteficas sobre praacuteticas de prevenccedilatildeo da PAVM alguns aspectos merecem atenccedilatildeo considerando sua participaccedilatildeo ativa no cuidado do paciente hospitalizado na UTI como na aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees respiratoacuterias higienizaccedilatildeo bucal e posicionamento do paciente no leito Em adiccedilatildeo o envolvimento da equipe eacute de suma relevacircncia com vistas ao controle das infecccedilotildees hospitalares

3 Medidas de Prevenccedilatildeo de Pneumonias Associadas agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica Invasiva na UTI adulto do HE da FMIt

BORGES Jacqueline

O bom funcionamento da UTI natildeo estaacute garantido somente pelos equipamentos mais tambeacutem pelo potencial humano Os enfermeiros teacutecnicos de enfermagem que atuam na UTI assumem grande parcela de cuidados diretos executam procedimentos complexos e de risco para o paciente Satildeo eles que realizam tambeacutem o trabalho mais pesado e imprescindiacutevel para o ser humano doente como higienizaccedilatildeo auxilio na alimentaccedilatildeo a promoccedilatildeo de conforto entre outros

4 Avaliaccedilatildeo de enfermagem percepccedilatildeo dos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva

COLACcedilO Aline Daiane

ROSADO Fernanda Menezes

No plano de cuidados individualizados a avaliaccedilatildeo de enfermagem investiga mudanccedilas no estado de sauacutede do indiviacuteduo certifica se todos os dados do histoacuterico de enfermagem satildeo exatos e estatildeo completos determina se os diagnoacutesticos de enfermagem estatildeo solucionados ou ocorreram novos problemas verifica se os resultados estatildeo sendo alcanccedilados e as accedilotildees satildeo adequadas e examina a forma com que o plano de cuidados foi implementado identificando fatores que afetaram ou contribuiacuteram para o sucesso do plano

5 Eventos adversos associados agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva no paciente adulto em uma unidade de terapia intensiva

FARACO Michel Maximiano

O emprego da VM eacute uma decisatildeo meacutedica sendo de sua responsabilidade a escolha dos paracircmetros respiratoacuterios necessaacuterios para o iniacutecio do tratamento Entretanto eacute a equipe de enfermagem em seus cuidados ininterruptos e vigilacircncia constante que participa ativamente na continuidade da terapia implementada Ao enfermeiro cabe o conhecimento sobre a funccedilatildeo e as limitaccedilotildees dos modos ventilatoacuterios as causas de desconforto respiratoacuterio e assincronia com o ventilador e manejo adequado a fim de proporcionar atendimento de alta qualidade centrado no paciente com reconhecimento imediato dos problemas e a accedilatildeo para intervir na anguacutestia respiratoacuteria aguda dispneia aumento do trabalho ventilatoacuterio e prevenccedilatildeo de EA

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (continua)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

6 Prevenindo pneumonia nosocomial cuidados da equipe de sauacutede ao paciente em ventilaccedilatildeo mecacircnica invasiva

FREIRE Izaura Luzia Silveacuterio

FARIAS Glaucea Maciel de RAMOS

Cristiane da Silva

Sabemos que inuacutemeros fatores podem contribuir para que o paciente tenha PAVM como vimos na literatura Poreacutem mesmo natildeo podendo afirmar que a pneumonia ocorreu devido ao uso inadequado dos passos na realizaccedilatildeo dos cuidados nos pacientes com VM estamos convictos de que a falta de diretrizes satildeo fatores que sinalizam o risco para que esses pacientes desenvolvam PAVM e mesmo para aqueles que por outras razotildees natildeo tiveram pneumonia

7 Eficaacutecia de intervenccedilatildeo educativa relacionada agrave profilaxia da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

GONCcedilALVES FAF Os pesquisadores recomendam que o posicionamento de

45deg para indiviacuteduos em ventilaccedilatildeo mecacircnica deve tornar-se praacutetica comum no cenaacuterio da UTI pois esse cuidado reduz significativamente a incidecircncia de PAV em relaccedilatildeo ao paciente posicionado em decuacutebito dorsal e horizontal

8 Complicaccedilotildees no trato respiratoacuterio desenvolvidas por pacientes submetidos agrave Ventilaccedilatildeo Mecacircnica na Unidade de Terapia Intensiva

GOMES Andreacutea Rodrigues et al O manuseio dos equipamentos e o cuidado como

paciente deve entretanto seguir padrotildees estipulados nos regulamentos da instituiccedilotildees de sauacutede e entidades reguladoras entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicaccedilotildees causadas pela Ventilaccedilatildeo Mecacircnica nos pacientes em UTI

9 Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados influecircncias no cuidado da enfermagem

LUZ Marli da Os resultados apontam para o principal fator identificado

pelos profissionais de enfermagem como influente na prestaccedilatildeo de um cuidado aos pacientes dependentes de assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados a infraestrutura que se expressa atraveacutes do ambiente das dificuldades com os recursos tecnoloacutegicos da carecircncia de insumos especiacuteficos para o paciente criacutetico da ausecircncia de protocolos norteadores da pressatildeo assistencial e particularmente pela falta do investimento em seguranccedila

10 Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica internado em unidade de terapia intensiva

MELO Elizabeth Mesquita TEIXEIRA

Carlos Santos OLIVEIRA

Rogeacuteria Terto de ALMEIDA Diva

Teixeira de VERAS Joelna

Eline Gomes Lacerda de

Freitas STUDART Rita Mocircnica Borges

Relativamente agraves dificuldades dos profissionais nos cuidados ao utente em VM foram identificadas falta de conhecimento e seguranccedila tempo insuficiente para aprender e falta de oportunidade Com este estudo reforccedila-se a necessidade do profissional que interveacutem junto de utentes em estado criacutetico ampliar seu conhecimento a fim de oferecer assistecircncia qualificada sendo essencial a formaccedilatildeo permanente em serviccedilo Deste modo estudos com amostras maiores devem ser realizados de forma a promover evidecircncias cientiacuteficas abrangentes e ampliar o conhecimento acerca da temaacutetica reduzindo os riscos e agravamentos ao utente em suporte ventilatoacuterio invasivo

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Tabela 4 - Informaccedilotildees expressas nos textos verificando os principais aspectos dos cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI que utilizam a

ventilaccedilatildeo mecacircnica conforme objetivo proposto (conclusatildeo)

Referecircncia AutorAno

Comentaacuterios

11 Condutas de enfermagem diante da ocorrecircncia de alarmes ventilatoacuterios em pacientes criacuteticos

NEPOMUCENO Raquel de Mendonccedila

As autoras citadas comentam acerca das complicaccedilotildees decorrentes de iatrogenias ao cuidado direto com o paciente em uso de ventilaccedilatildeo mecacircnica e afirmam que satildeo duas as medidas fundamentais para preveni-las a presenccedila de profissionais experientes para o cuidado de pacientes graves e dependentes e a necessidade de melhor capacitaccedilatildeo da equipe como um todo

12 Assistecircncia de enfermagem ao paciente submetido agrave ventilaccedilatildeo invasiva

OLIVEIRA Sidnei Antocircnio

MARQUES Isaac Rosa

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees necessaacuterias

13 Conhecimento dos profissionais de sauacutede na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

POMBO Carla Mocircnica Nunes

ALMEIDA Paulo Ceacutesar

RODRIGUES Jorge Luiz Nobre

As UTI satildeo fontes de atenccedilatildeo especializada a pacientes criacuteticos e contam com equipes multidisciplinares capacitadas experientes que satildeo apoiadas pela Comissatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar dos hospitais Dessa forma ao refletirmos sobre o agir do profissional que faz intensivismo nos veio a inquietaccedilatildeo em descobrirmos se esse profissional teve ou natildeo uma formaccedilatildeo suficiente para praacutetica da prevenccedilatildeo da PAVM

14 Tecnologias e avanccedilos nos estudos da assistecircncia ao paciente com pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica

VASCONCELOS Amanda Michele

vasco

No estudo como resultado fica notoacuteria a existecircncia de avanccedilos tecnoloacutegicos nos estudos da assistecircncia ao paciente com PAV e que os mesmos facilitam o processo de cuidado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos Por fim conclui-se que devido aos avanccedilos e tecnologias observados nas UTIrsquos faz-se necessaacuterio profissional capacitado para utilizar as inovaccedilotildees presentes em tal ambiente

15 Implantaccedilatildeo de protocolo de prevenccedilatildeo da pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica impacto do cuidado natildeo farmacoloacutegico

VIEIRA Deacutebora Feijoacute Villas Boas

Na maioria dos protocolos de prevenccedilatildeo da PAVM disponiacuteveis na literatura a educaccedilatildeo da equipe de sauacutede eacute niacutevel de evidecircncia 1 e grau de recomendaccedilatildeo A Jaacute a compreensatildeo da extensatildeo do problema e o conhecimento dos cuidados de prevenccedilatildeo passam a ser fatores motivadores para a equipe de sauacutede Como a maioria dos cuidados de prevenccedilatildeo tem um foco nas accedilotildees de enfermagem ressalta a importacircncia das enfermeiras dominarem esse conhecimento

Fonte Elaboraccedilatildeo proacutepria

Na tabela 4 destacamos 15 artigos publicados e selecionados com as informaccedilotildees

pertinentes que se destacaram de modo a verificar os principais aspectos dos

cuidados de enfermagem junto aos pacientes internados na UTI e que utilizam a VM

85

Diante do exposto encontramos um maior nuacutemero de trabalhos publicados

referentes a este cuidado de enfermagem aos pacientes na UIT com VM no entanto

a literatura mostra que nem sempre os protocolos e outros meacutetodos de avaliaccedilatildeo

estatildeo sendo praticados de fato para que a prevenccedilatildeo da pneumonia prevaleccedila com

qualidade e seguranccedila ao paciente Diante da pesquisa realizada podemos dizer

que toda equipe que pratica a assistecircncia na UTI em especial aos enfermeiros

detentores do conhecimento cientiacutefico e da experiecircncia no ambiente da UTI satildeo

fundamentais para qualidade do cuidado preservando a vida do paciente Que esta

pesquisa venha despertar novos conhecimentos e novas pesquisas acerca do tema

86

87

5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

O presente trabalho concluiu segundo os objetivos da pesquisa no melhor

entendimento do tema e mostrou o quanto o profissional enfermeiro deve estar

presente fazendo melhorias para prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas agrave VM

Portanto a atuaccedilatildeo do enfermeiro na UTI com os pacientes com VM visa ao

atendimento do cliente incluindo-se o diagnoacutestico de sua situaccedilatildeo intervenccedilotildees e

anaacutelise dos cuidados especiacuteficos de enfermagem a partir de uma concepccedilatildeo

humanista voltada para a qualidade e seguranccedila do paciente A enfermagem se

alicerccedila em modelos de praacutetica como o Processo de Enfermagem (PE) que se

estrutura em cinco etapas interrelacionadas e recorrentes coleta de dados de

enfermagem (histoacuterico de enfermagem) diagnoacutestico de enfermagem planejamento

de enfermagem implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de enfermagem Estas fases tecircm por

finalidade identificar as necessidades do indiviacuteduo planejar uma estrateacutegia de

atuaccedilatildeo traccedilar os objetivos a serem alcanccedilados intervir sobre a situaccedilatildeo e avaliar

os resultados de seu trabalho Portanto o PE caracteriza uma praacutetica que promove

um cuidado humanizado e orientado para a obtenccedilatildeo de resultados

O enfermeiro necessita ter conhecimentos especiacuteficos sobre a mesma para garantir

a qualidade da assistecircncia Estaacute qualidade poderaacute ser verificada na evoluccedilatildeo cliacutenica

do paciente submetido a esta terapia - O enfermeiro deve ter discernimento e

conhecimento suficientes para identificar indiacutecios de infecccedilatildeo alteraccedilotildees

gasomeacutetricas e sempre buscar o controle de complicaccedilotildees atraveacutes de teacutecnicas que

preservem assepsia e antes dos procedimentos envolvidos nas intervenccedilotildees

necessaacuterias

Se tratando da ventilaccedilatildeo mecacircnica ldquoinfelizmente nem todos os profissionais

sabem como lidar e nem sabem manuseaacute-la corretamenterdquo o que pode resultar em

agravos ao paciente ldquoOs cuidados de enfermagem tem repercussotildees importantes

no quadro cliacutenico do paciente ventilado artificialmenterdquo exigindo observaccedilatildeo

constante para evitar complicaccedilotildees em outros oacutergatildeos vitais ou seja haacute necessidade

de planejar o cuidado para que eventuais intervenccedilotildees de enfermagem sejam

realizadas adequadamente e o paciente esteja livre de iatrogenias eventos

88

adversos e o profissional da ocorrecircncia de erros destaca a ldquonecessidade de

cuidados de enfermagem fundamentaisrdquo holiacutesticos voltados para quem precisa de

ventilaccedilatildeo artificial

A estrateacutegia para a prevenccedilatildeo de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo mecacircnica foi a

criaccedilatildeo de um protocolo denominado ldquoBundle da ventilaccedilatildeordquo com medidas

baseadas em evidecircncias que quando implementadas em conjunto para todos os

pacientes em ventilaccedilatildeo mecacircnica resultam em reduccedilotildees significativa na incidecircncia

de pneumonia associada agrave ventilaccedilatildeo O ldquoBundle de prevenccedilatildeo de pneumonia

associado agrave ventilaccedilatildeo mecacircnicardquo possui quatro componentes principais a elevaccedilatildeo

da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus a interrupccedilatildeo diaacuteria da sedaccedilatildeo e a

avaliaccedilatildeo diaacuteria das condiccedilotildees de extubaccedilatildeo a profilaxia de uacutelcera peacuteptica (uacutelcera

de stress) e a profilaxia de trombose venosa profunda (TVP) (a menos que contra

indicado) Nem todas as estrateacutegias terapecircuticas possiacuteveis estatildeo incluiacutedas no bundle

- por exemplo a higiene bucal Na escolha de quais intervenccedilotildees adotar deve-se

considerar uma seacuterie de fatores como custo facilidade de implementaccedilatildeo e

comprovada aderecircncia agraves medidas preventivas mais baacutesicas em primeira instacircncia

Contudo os indicadores da qualidade eacute a higidez do cliente a qual conduzem ao

bem estar do paciente no aspecto fiacutesico mental e espiritual Acredita-se que a

atuaccedilatildeo de enfermagem pode ser favorecida pela implementaccedilatildeo de um instrumento

de avaliaccedilatildeo de enfermagem que oriente os profissionais caso o cliente admitido na

UTI apresente ou natildeo fatores de risco e que estes sejam evitados

Diante do estudo realizado eacute de fundamental importacircncia a criaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de

protocolos assistenciais baseado nas recomendaccedilotildees vigentes que contemplem a

magnitude desses fatores e condiccedilotildees identificadas e discutidas com vistas a

melhorar a qualidade da assistecircncia tornando-a mais humanizada reduzindo

complicaccedilotildees decorrentes das iatrogenias

Esta pesquisa reforccedila que as instituiccedilotildees voltadas para assistecircncia agrave sauacutede devem

se empenhar em promover transformaccedilotildees associadas no que diz respeito agrave

inserccedilatildeo de novas tecnologias e melhorias que visem evoluccedilatildeo na qualidade dos

trabalhos prestados trazendo seguranccedila agilidade e manejo do trabalho da equipe

de enfermagem

Diante disso a enfermagem se encontra frente a um desafio que leva a rever seus

89

processos de atividades diaacuterias por isso ela pode ajudar de maneira mais

fundamentada tendo como objetivo principal a prestaccedilatildeo de atividade de maneira

individual e assim instituir a diferenccedila na assistecircncia de qualidade

Acredita-se que este estudo poderaacute contribuir para novas discussotildees a despeito da

praacutetica assistencial uma vez que o conhecimento associado agrave adesatildeo das

intervenccedilotildees de caraacuteter preventivo satildeo a base para qualidade do cuidado

90

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REFEREcircNCIAS AMARAL Simone Macedo CORTES Antonieta de Queiroacutez PIRES Faacutebio Ramocirca Pneumonia nosocomial importacircncia do microambiente oral J bras pneumol Satildeo Paulo v 35 n 11 p 1116-1124 Nov 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132009001100010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jul 2015

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GUIMARAES Munick Paula Ocorrecircncia de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenecircmicos em pneumonias associadas a ventilaccedilatildeo mecacircnica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitaacuterio brasileiro fatores de risco e prognoacutestico 2011 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado) Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia 2011 Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1234567892817gt Acesso em 03 jun 2015 HOLANDA Marcelo Alcacircntara Modos ventilatoacuterios baacutesicos 2014 Disponiacutevel em lthttpsxlungnetmanual-de-vmmodos-ventilatorios-basicosgt Acesso em 01 Jul 2015 HOLFF Fabriacutecia Cristina Dois modos de ciclagem em pressatildeo suporte estudo da mecacircnica respiratoacuteria conforto ventilatoacuterio e padrotildees de assincronia 2008 Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Medicina Cliacutenica Meacutedica Disponiacutevel em lthttphdlhandlenet1018313532gt Acesso em 03 de jul 2015 JERRE George et al Fisioterapia no paciente sob ventilaccedilatildeo mecacircnica J bras pneumol Satildeo Paulo 2007 v 33 supl 2 p 142-150 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1806-37132007000800010amplng=enampnrm=isogt Acesso em 03 jun 2015 KOERNER RJ Contribution of endotracheal tubes to the pathogenesis of ventilador-associated pneumonia J Hosp Infect London v35 n 2 p 83-99 feb 1997 LIMA Mery Ellen ANDRADE Denise de HAAS Vanderlei Joseacute Avaliaccedilatildeo prospectiva da ocorrecircncia de infecccedilatildeo em pacientes criacuteticos de unidade de terapia intensiva Rev bras ter intensiva 2007 Satildeo Paulo v 19 n 3 p 342-347 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-507X2007000300013amplng=enampnrm=isogt Acesso em 26 jun 2015 LINS Amanda Corfelis Pontes Grafes Oliveira Damian Maacutercia Melo Infecccedilotildees Hospitalares em pacientes submetidos agrave clipagem de aneurisma internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitaacuterio Getuacutelio Vargas na Cidade de Manaus-AM J bras neurocir 23(4)281-287 2013 Disponiacutevel em lthttpbasesbiremebrcgi-binwxislindexeiahonlineIsisScript=iahiahxisampsrc=googleampbase=LILACSamplang=pampnextAction=lnkampexprSearch=699471ampindexSearch=IDgt Acesso em 21 jun 2015 LUZ Marli da Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados Influecircncias no cuidado da enfermagem Assistecircncia ventilatoacuteria invasiva em unidades de leitos natildeo especializados in- fluecircncias no cuidado da enfermagem Marli da Luz 2012 89f 30 cm Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Enfermagem) ndash Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2012 Disponiacutevel em lthttpwww2uniriobrunirioccbsppgenfarquivosdissertacoes-arquivodissertacoes-2012marli-da-luzgt Acesso em 03 jul 2015 MACHADO Ayanne Cris Sauacutede Bucal na Terapia Intensiva Proposta de

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