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IMUNOBIOLÓGICOS Elaboração: Coordenação de Normatização/Subcoordenação de Capacitação/GIRF/SUVISA/SES

Atualização em Imunização e Rede de Frio · Objetivos do Curso - Atualizar noções básicas sobre Vacinas .-Facilitar o entendimento das dificuldades no dia a dia pelos profissionais

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IMUNOBIOLÓGICOS

Elaboração: Coordenação de Normatização/Subcoordenação de Capacitação/GIRF/SUVISA/SES

Objetivos do Curso

- Atualizar noções básicas sobre Vacinas .

-Facilitar o entendimento das dificuldades no dia a dia pelos profissionais de saúde que atuam nas salas de vacinação para tomada de decisões.

OBS.: O conteúdo destes slides tem como referências bibliográficas os Manuais do PNI, Notas e Informes Técnicos do MS.

Neste Módulo discutiremos:

Calendários Básicos de Vacinação;

Eventos Adversos Pós vacinação;

Informações Técnicas Sobre Vacinas;

Triagem da Clientela;

Caderneta de Vacinação (criança, adolescente, adulto e idoso);

Preparação dos Imunobiológicos;

Vias de Administração;

Limpeza e Conservação da Sala de Vacina.

Neste Módulo discutiremos:

ImunobiológicosÉ toda substância de origem biológica capaz de induzir uma resposta imunológica no ser

humano, usados na prevenção e tratamento de doenças.

Propriedades Vacinas Soro/Imunoglobulina

Conceito São preparações contendo microorganismos vivos ou mortos ou suas frações, possuidoras de propriedades antigênicas. Induzem o sistema imunológico da pessoa a produzir anticorpos, evitando a contração da doença.

Já contém os anticorpos necessários para combater uma determinada doença ou intoxicação. Homólogo: origem humanaHeterólogo: origem animal

Ações Preventiva Curativa

Duração daproteção

Longa Transitória

Propriedades Vacinas Soro/Imunoglobulina

Proteção após aplicação Geralmente após algumas semanas Imediata

Eliminação de portadores sãos Possível

Impossível

Erradicação de doenças Possível Impossível

Custo Variável, em geral baixoGeralmente alto

Imunobiológicos

Classificação das Vacinas Segundo o Tipo de Antígeno

Agente vivo atenuado

BCG Pólio (VOP) Sarampo Caxumba Rubéola Febre Amarela Varicela Rotavírus Febre Tifóide (oral)

Agente inativado

Pólio (VIP/SALK) Pertussis (células inteiras e acelular) Hepatite A Raiva

Fracionadas de base protéica (subunidade)

Hepatite B Toxóides tetânicos e diftéricos Influenza Pertussis (acelular) HPV

Fracionadas de base polissacarídica

Haemóphilus Influenzae tipo b Pneumococo Meningococo

Não vivo/Não vivo Nenhum intervalo

Vírus vivo atenuado/ Não vivo Nenhum intervalo

Vírus vivo atenuado/Vírus vivo atenuado

Intervalo de 30 dias: Menores de 2 anos -

Febre Amarela com Tríplice Viral e/ou Tetraviral para

primovacinados.(para ambas as vacinas) .

(NT nº 20/2014 PNI/MS)

Intervalo entre vacinas

CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO

Portaria GM/MS nº 1498 de 19 de julho de 2013

Define e Calendário Nacional de Vacinação

Há 15 produtos (imunobiológicos) que previnem 17 doenças .

Calendário Nacional de Vacinação

Informações Técnicas Sobre Vacinas

O Que Observar em Relação a Todas às Vacinas!!!

• - Conservação e Temperatura Adequada das Vacinas• - Prazo de Validade das Vacinas • - Identificação Correta do Cliente • - Idade Correta • - Vacina Correta• - Aprazamento Correto das Doses Subsequentes• - Registro Correto dos Dados nos Cartões (inclusive cartão espelho)• - Registro Correto dos Dados nos Boletins de Doses Aplicadas• - Diluição Correta das Vacinas• - Registro da Data e da Hora de Abertura dos Frascos de Vacinas• - Vias de Administração Corretas• - Posição do Bisel (voltado para cima em aplicações ID• e lateralmente em aplicações SC e IM) • - Higienização das mãos ANTES e DEPOIS de qualquer procedimento.

Diluentes... esses eternos esquecidos!!!

Vias de Administração

Técnica em “Z”

Vias de Administração

Região Ventro-Glútea

VACINA BCG

Doença evitada: formas graves de tuberculose (meníngea e miliar)

Apresentação: Vacina liofilizada, apresentada em ampolas com múltiplas doses (10 doses)

Composição: Bacilo de Calmette & Guérin vivo atenuado de cepas do Mycobacterium bovis, liofilizado, contendo glutamato de sódio

Idade e esquema: Ao nascer, de preferência nas primeiras doze horas de vida, na Maternidade. Dose única

Dosagem e via de administração: 0,1 ml por via ID

Local de aplicação: Inserção inferior do músculo deltóide D

Contraindicações:Ocorrência de hipersensibilidade confirmada após o recebimento da dose anterior; História de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos; Imunodeficiência clínica ou laboratorial grave; Grávidas - recomenda-se transferir a aplicação do BCG para depois de terminada a gravidez; Usuários a partir dos 5 anos de idade portadores de HIV, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência.

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Deve ser utilizada no prazo máximo de seis horas, após a diluição.

Eventos adversos: Lesões locais e regionais mais frequentes a) úlcera com diâmetro maior que 1cm; b) abscesso subcutâneo frio; c) abscesso subcutâneo quente; d) linfadenopatia regional supurada; e) cicatriz quelóide; f) reação lupóide. Lesões resultantes de disseminação. Podem ser localizadas ou generalizadas e sua incidência é bastante rara.a) lesões localizadas: em pele; osteoarticulares;. em linfonodos; em um único órgão.b) lesões generalizadas, acometendo mais de um órgão.

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Menores de 1 ano de idade:

- Não vacinados: administrar uma dose de BCG;

- Comprovadamente vacinados: não administrar outra dose de BCG;

- Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar uma dose de BCG seis

meses após a última dose.

A partir de 1 ano de idade:

- Sem cicatriz: administrar uma dose;

- Vacinados com uma dose: administrar outra dose de BCG, com o intervalo mínimo de 6 meses após a

dose anterior;

-Vacinados com duas doses: não administrar nenhuma dose.

Indivíduos expostos ao HIV:

- Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais precocemente possível até os 18

meses, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência;

- Crianças com idade entre 18 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias, não vacinadas, somente podem

receber a vacina BCG após sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos a revacinação é

contraindicada.

- A partir dos 5 anos de idade, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados, mesmo que

assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência.

- Adolescentes e adultos HIV+ assintomáticos com indicação de BCG, devem ser avaliados para tomada de

decisão.

CONSIDERAÇÕES

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Reconstituição da Vacina BCG-ID

Lavar as mãos; Verificar na ampola o número de doses e a data de validade;

Bater levemente na ampola para que o pó vacinal se deposite no fundo;

Verificar se o local de abertura da ampola está limpo, envolver a ampola com o saco plástico que a acompanha, quebrando-a no ponto de ruptura; Retirar o plástico lentamente para permitir que o ar penetre na ampola gradualmente (desprezar o plástico junto com a parte quebrada);

Com uma seringa descartável estéril, diluir a vacina com o conteúdo do respectivo diluente (soro fisiológico, que deverá estar na mesma temperatura da vacina) da seguinte maneira: Injetar lentamente pela parede da ampola, duas gotas do diluente para umedecer o pó vacinal.

Adicionar um pouco mais do diluente agitando lentamente até obter uma suspensão homogênea e por fim, injetar lentamente o restante do diluente na ampola. Agitar novamente a ampola para que a suspensão se torne uniforme. Esse procedimento facilita a diluição e evita a formação de bolhas de ar, que retém o pó vacinal.

Cobrir a ampola com outro saco plástico (que acompanha a vacina) ou qualquer outro recipiente limpo e estéril. Obs.: Não utilizamos mais o cepo e a caneca de ágata!!!

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Reconstituição da Vacina BCG-ID

Após homogeneizar o conteúdo da ampola, aspirar a quantidade recomendada de vacina (0,1 ml)

Usar seringa apropriada (tuberculina). Segurando a ampola com os dedos indicador e médio. Não usar se apresentar formação de grumos.

Aplicar exclusivamente por via intradérmica na altura da inserção inferior do músculo deltóide do braço direito, com agulha 13x4,5.

O bisel da agulha deverá estar voltado para cima, com a seringa paralela à pele para maior firmeza, fixar o canhão da agulha com o polegar, evitando que o bisel saia da sua posição. Deverá ser introduzido somente o suficiente para injetar a vacina e fazer a pápula, pois injeções muito profundas aumentam o risco de formação de abcessos, linfadenopatias e cicatrizes extensas.

OBSERVAÇÕES:

- A vacina diluída deve ser utilizada no mesmo dia em um prazo máximo de seis horas

(ou de acordo com laboratório produtor).

- As sobras da vacina devem ser desprezadas após a inativação por calor (estufa a

170°C por duas horas ou autoclave a 121ºC / 127°C por trinta minutos).

- Recomenda-se o uso de EPI (máscara e óculos protetores) durante a reconstituição e

aplicação da vacina.

- Em casos de acidentes, como perfurar a mão ou cair nos olhos, lavar abundantemente

a região com água corrente por no mínimo 30 minutos.

- Observar a evolução das reações durante um mês para assegurar-se de que não

haverá necessidade de medicação específica para o caso.

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Vacina BCG Liofilizada Intradérmica

Caso não haja a “pega” da vacina, indica-se uma 2ª dose, respeitando-se o intervalo de 6 meses entre as doses.Se após a 2ª dose, observados a técnica e diluição corretas, não aparecer cicatriz, o indivíduo será considerado como não respondedor, não se indicando mais revacinação.

Evitar fazer outras vacinas e/ou injeções no deltóide D durante o período de cicatrização da lesão pelo BCG.

Teste Tuberculínico (PPD): É dispensável sua realização previamente ou após vacinação com BCG, ficando sua indicação restrita ao Programa de Tb (Tuberculose).

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Evolução Esperada da Lesão Vacinal pelo BCG-ID

VACINA HEPATITE B

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Doença evitada: Hepatite B

Apresentação: Vacina diluída, apresentada em ampola de múltiplas doses (10 doses).

Composição: Preparada por método de engenharia genética e obtida por tecnologia de recombinação do DNA do gene HBsAg adsorvido pelo hidróxido de Al e o timerosal como conservante.

Idade e esquema: Ao nascer até menores de 50 anos. Habitualmente consiste em três doses (0, 30 e 180 dias), em casos especiais há necessidade de maior número de doses (imunodeprimidos, renais crônicos).

Vacina Hepatite B (recombinante)

Dosagem e via de administração:

- Para recém-nascidos: administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24

horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade.

Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento.

- Completar o esquema de vacinação contra hepatite B com a combinada vacina pentavalente, aos 2 (dois), 4

(quatro) e 6 (seis) meses de idade.

- Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 (um) mês de idade até 4 (quatro) anos 11 meses e

29 dias: administrar 3 (três) doses da vacina penta, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30

dias.

- Para indivíduos de 5 (cinco) a 49 anos: Sem comprovação vacinal administrar 3 (três) doses da vacina

hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 (seis) meses entre a primeira e

a terceira doses (0, 1 e 6). Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas

completá-lo conforme situação encontrada.

- Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional e indivíduos integrantes dos grupos de risco e

vulneráveis, independente da faixa etária ou comprovação da condição de vulnerabilidade: administrar 3 (três)

doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda dose e de 6 (seis) meses entre a primeira e a

terceira dose. Considerar a história vacinal anterior.

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Vacina Hepatite B (recombinante)

Dosagem: Instituto Butantan: até 19 anos - 0,5 ml acima de 20 anos - 1 ml Estabilidade: 15 dias Sanofi Pasteur: até 15 anos – 0,5 ml acima de 16 anos – 1 ml Estabilidade: 10 dias

Contra-indicações: Anafilaxia prévia a qualquer componente da vacina contra-indica o seu uso e Púrpura trombocitopênica pós-vacinal.

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Deve ser utilizada conforme recomendações do laboratório produtor.

Eventos adversos:

Locais:

-Dor e enduração de pequena intensidade.

-Eventualmente podem ocorrer abscessos locais, decorrentes da contaminação bacteriana secundária por

falha técnica de aplicação vacinal;

Sistêmicos Gerais:

-Febre nas primeiras 24h, autolimitada e bem tolerada; fadiga, tontura, cefaléia, irritabilidade, desconforto

gastrintestinal leve pode estar presentes; (Notificar! Não contraindicam doses subsequentes);

-Púrpura trombocitopênica idiopática: É um evento raro cuja relação causal é difícil de ser comprovada,

porém, o tempo de latência entre a vacina e o aparecimento dos sintomas que geralmente é de alguns dias

até dois meses sugere esta relação (Notificar e investigar. Contraindica doses subsequentes);

Alérgicas:

-A anafilaxia é rara (Notificar e investigar! Contraindica doses subsequentes).

Vacina Hepatite B (recombinante)

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Intervalo entre as doses da Vacina Hepatite B (recombinante)

ACIMA de 1 ano até 49 anos

1ª dose: Dia zero2ªdose: 30 dias (1 mês) após a 1ª dose;3ªdose: 180 dias (6 meses) após a 1ª dose;

Grupos de Riscos - CRIE (acima de 50 anos de idade).

1ª dose: Dia zero 2ªdose: 30 dias (1 mês) após a 1ª dose; 3ªdose: 60 dias (2 meses) após a 1ª dose; 4ª dose: 180 dias (6 meses) após a 1ª dose; 1) Em caso de atraso da 2ª dose, até o 4º mês após aplicação da 1ª dose (dia

zero):Conduta: Fazer a 2ª dose e manter a 3ª dose agendada para o 6º mês (180

dias).2) Em caso de atraso da 2ª dose, após o 5º mês da aplicação da 1ª dose:Conduta: Fazer a 2ª dose e agendar a 3ª dose para 60 dias após.

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Grupos de Risco Indicados Para Receber a Vacina Hepatite B (Recombinante)

Vítimas de abuso sexual

Vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção por VHB;

Comunicantes sexuais de portadores de VHB;

Profissionais da saúde;

Hepatopatias crônicas e portadores de hepatite C;

Doadores de sangue;

Transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea;

Doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea;

Potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos;

Nefropatias crônicas/dialisados/síndrome nefrótica;

Convívio domiciliar contínuo com pessoas portadoras de VHB;

Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;

Fibrose cística (mucoviscidose);

Doença de depósito (doenças metabólicas hereditárias);

Imunodeprimidos.

Grupos de Risco Indicados Para Receber a Vacina Grupos de Risco Indicados Para Receber a Vacina Hepatite B (Recombinante)Hepatite B (Recombinante)

Hemofílicos;

Talassêmicos;

Populações indígenas (todas as faixas etárias);

Portadores de neoplasias;

Populações de assentamentos;

Homens que fazem sexo com homens;

Usuários de drogas injetáveis;

Pacientes infectados pelo HIV;

Profissionais do sexo.

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Outros Grupos Vulneráveis a Hepatite B

Pessoal das forças armadas;

Policiais civis e militares;

População penitenciária;

População institucionalizada (abrigo de menores e psiquiatria);

Profissionais responsáveis pelo preparo de corpos (taxidermistas);

Profissionais de coleta de lixo domiciliar e hospitalar;

Podólogos e manicures/pedicure;

Tatuadores;

Auxiliares de necrópsia e dos IML.

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Esquemas Especiais da Vacina Hepatite B para Resposta Imunológica Rápida

Imunodeprimidos em Geral: Fazer 4 doses dobradas (1ml para os menores de 19 anos e 2ml para as pessoas acima de 20 anos) e recomendação de pesquisa sorológica, trinta à sessenta dias após a terceira dose e, posteriormente, todos os anos (titulação ideal acima de 10mUI/ml);

Pacientes usuários de hemodiálise: geralmente são mal respondedores e expostos a alto risco, necessitando de 4 doses com dobradas (0, 1, 2 e 6 meses) de acordo com a faixa etária.

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Imunização da Gestante com Vacina Hepatite B

Fazer esquema de 3 doses para gestantes que apresentam

sorologia negativa para a hepatite B e que perderam a

oportunidade de receber a vacina na rotina dos serviços.

Gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional.

Observações:

Gestantes em situação de violência sexual: Fazer 3 doses (se a

vítima não for vacinada) ou completar esquema + dose única de

Imunoglobulina Humana Anti-Hepatite B (IGHAHB).

VACINA ROTAVÍRUS

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Doença evitada: Diarréia por Rotavírus

Apresentação: seringada contendo 1,5 ml do componente vacinal

Composição: Elaborada com vírus isolados de humanos e atenuada para manter a capacidade imunogênica, porém não patogênica. Monovalente, ou seja, a cepa utilizada possui apenas um sorotipo em sua composição que é o G1[P8] da cepa RIX4414. Contem carbonato de cálcio.

Idade e esquema: 1ª dose: 2 meses (Pelo laboratório: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias) 2ª dose : 4 meses (Pelo laboratório: 3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias)

Dosagem e via de administração: 1,5 ml. Exclusivamente por Via Oral

Vacina Oral de Rotavírus Humano Cepa RIX4414 G1[P8] (VORH)

Eficácia da Vacina:Contra as gastroenterites graves por Rotavírus: entre 78% e 100% após duas doses da vacina;Contra qualquer outra gastroenterite causada por Rotavírus: entre 63% e 83%.

Eventos adversos: Febre, tosse, diarréia, vômitos, irritabilidade, perda de apetite. Invaginação Intestinal (mesmo não tendo relação causal com a VORH utilizada no Brasil todo caso deve ser notificado e investigado).

Atenção! - NÃO INICIAR esquema de vacinação após a data limite de 3 meses e 15 dias, ou seja, a criança que perdeu o prazo (idade) para fazer a 1ª dose, não tomará nenhuma dose;- Vacinação da 2ª dose após a data limite de 7 meses e 29 dias(criança que perdeu prazo (idade) para fazer a 2ª dose), ficará apenas com a 1ª dose.- Quando não administrada simultaneamente com a vacina oral contra poliomielite, deverá observar um intervalo mínimo de 15 dias entre elas, exceto nas campanhas nacionais contra poliomielite.( NT nº 01/2013 SES GO).

Vacina Oral de Rotavírus Humano Cepa RIX4414 G1[P8] (VORH)

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Vacina Oral Rotavírus Humano Cepa RIX4414 G1[P8]

ContraindicaçõesCrianças com imunodepressão severa ou que tenham histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal.Imunodeficiência primária e secundária;Uso de medicamentos imunossupressores (corticosteróides, 2mg/kg/dia acima de 2 semanas);Alergia grave à qualquer componente da vacina, em dose prévia;Doenças do Aparelho gastrointestinal (história de doença gastrointestinal crônica, má formação congênita do trato gastrointestinal);História prévia de invaginação intestinal;Idade inferior a 1 mês e 15 dias e superior a 7 meses e 29 dias.

Precauções: Crianças filhas de mãe soropositiva para HIV podem ser vacinadas, desde que não haja sinais clínicos ou laboratoriais de imunodepressão;Doença febril aguda, moderada ou grave;Crianças com quadro de gastrenterite e vômitos, adiar a vacinação;

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Vacina Oral Rotavírus Humano Cepa RIX4414 G1[P8]

• Não é indicado repetir a dose se o bebê cuspir, regurgitar ou vomitar após a administração da vacina.

• Não há restrição quanto a alimentação pela criança antes ou depois da vacinação;

• A vacinação não está contra-indicada para crianças que convivem com portadores de imunodeficiência;

• As pessoas em contato com as crianças vacinadas recentemente devem ser orientadas a observar a higiene pessoal e lavar as mãos após trocar as fraldas da criança. Os vírus continuam viáveis nas fezes por até 7 dias.

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Vacina Oral Rotavírus Humano Cepa RIX4414 G1[P8]

• Toda dose administrada será considerada dose válida para a criança;

• Nenhuma dose que seja administrada fora dos prazos recomendados deve ser repetida;

• Se a 1ª dose for administrada antes de 1 mês e 15 dias (fora da faixa etária recomendada) registrar como dose válida e agendar a 2ª dose obedecendo a faixa etária correta (aos 4 meses);

• A 2ª dose somente poderá ser administrada na criança que tenha, além da idade correta, o comprovante da 1ª dose.

NÃO HAVENDO COMPROVAÇÃO, NÃO VACINAR!

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Evento Adverso Grave com a Vacina Oral Rotavírus Humano

Intussuscepção Intestinal (Invaginação) É uma forma de obstrução intestinal em que um segmento do intestino penetra em outro

segmento.

Frequência: Faixa etária de 4 a 9 meses de idade.Causa mais comum de emergência abdominal na faixa etária < de 2 anos.

Sinais e Sintomas: dor abdominal intensa e intermitente que evolui para obstrução intestinal;náuseas; -vômitos; -distensão abdominal;

Exame clínico pode-se apalpar uma tumoração tipo “chouriço”;Processo isquêmico no seguimento intestinal invaginado, causa a presença de sangue nas

fezes;Casos mais graves: necrose com perfuração intestinal;

Conduta: Notificar todos os casos que ocorram até 30 dias após a vacinação.Preencher Ficha de Investigação para Invaginação Intestinal, a Ficha de EAPV do SI-EAPV.

Contraindica doses Subsequentes.

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Fluxo de Encaminhamento da Ficha de Acompanhamento de Crianças Vacinadas Inadvertidamente com VORH

UBS Núcleo de Vigilância Epidemiológica e/ou Coordenação de Imunizações

municipal Regional de Saúde Coordenação de EAPV e CRIE/GIRF/SUVISA CGPNI

Após o fechamento dos casos, o núcleo deverá encaminhar as fichas às RS e essas à Gerência de Imunizações e Rede de Frio, para consolidação dos dados.

Prazo para acompanhamento e fechamento dos casos: 30 dias, sendo que a avaliação da criança deverá ser semanal, registrando no campo de visita da ficha, data e observações.

Durante a visita, se a criança apresentar algum sintoma (febre, tosse, coriza, diarréia, vômitos e outros) deverá ser encaminhada a UBS para avaliação, devendo ser preenchida a ficha de investigação de eventos adversos pós vacinação.

Outros sinais ou sintomas devem ser avaliados e investigados, conforme orientações do manual de Vigilância de EAPV.

VACINA POLIOMIELITE 1,2,3 (INATIVADA) (VIP)

Doença evitada: Poliomielite

Apresentação: solução injetável em frascos contendo 10 doses.

Composição: Três sorotipos de poliovírus inativados (Tipos I, II, III) – formaldeído, meio Hanks 199, ácido clorídrico ou hidróxido de sódio (para ajuste de pH). Pode conter traços indetectáveis de neomicina, estreptomicina e polimixina B.

Idade e esquema: uma dose aos 2 meses e outra aos 4 meses.

Dosagem e via de administração: 0,5 ml por via intramuscular.

Observação: A preferência para a administração da VIP aos 2 e 4 meses de idade tem a finalidade de evitar o risco (que é raríssimo) de evento adverso pós-vacinação (paralisia associada à vacina).

Vacina Inativada Poliomielite 1, 2 e 3 (VIP)

Local de aplicação: músculo vasto-lateral da coxa direita ou região ventroglútea e para crianças maiores, o músculo deltóide.

Contra indicações: alergia grave (anafilaxia) a qualquer componente da vacina ou quadro de reação alérgica grave a uma vacinação anterior com VIP.

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Deve ser utilizada até sete dias após abertura do frasco.

Eventos adversos: Eritema (0,5% a 1,5%), enduração (3% a 11%), hiperestesia ou sensibilidade local aumentada ao toque manual: de 14% a 29% dos vacinados.

Atenção !!!

A vacina inativada poliomielite - VIP não deve ser usada em controle

de surtos da poliomielite!

É indicado o uso da VOP - vacina oral poliomielite.

O vírus vacinal da VOP compete com o vírus selvagem pela

ocupação dos sítios de acoplamento no intestino e assim é eficaz

no bloqueio de surtos.

Diferenças Entre VOP e VIP

-Vírus vivo atenuado- Oral- Produz imunidade humoral e de mucosa- Imunidade individual e coletiva- Menor custo

- Vírus inativado - Injetável- Produz imunidade humoral- Imunidade individual- Maior Custo

VACINA POLIOMIELITE 1,2,3 (ATENUADA) VOP

Vacina Oral Poliomielite 1, 2 e 3 atenuada

Doença evitada: Poliomielite

Apresentação: Vacina em suspensão líquida, apresentada em frascos com múltiplas doses (25 doses).Geralmente bisnaga conta- gotas de plástico.

Composição: Três sorotipos de poliovírus atenuados (Tipos I, II, III) – conservantes (antibióticos) e termoestabilizador (cloreto de magnésio e aminoácidos).

Idade e esquema: Uma dose aos seis meses, primeiro reforço aos 15 meses e segundo aos 4 anos de idade.

Dosagem e via de administração: 2 gotas, exclusivamente por via VO.

Contraindicações: Crianças imunodeprimidas, contato de pessoa HIV positivo ou com AIDS, bem como que tenham histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP.Nos imunocomprometidos, o risco de paralisia pós-vacinal é 3200 vezes maior que nos imunocompetentes.

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Após abertura do frasco: Laboratório Biofarma = 4 semanasLaboratório Fiocruz: Deve ser utilizada até cinco dias após abertura do frasco.

Eventos adversos: Poliomielite associada à vacina

Eventos Adversos Pós VOP

EAPV Poliomielite associada à vacina.

DESCRIÇÃODoença aguda febril, com deficit motor flácido de intensidade variável, geralmente assimétrico, e que deixa sequela neurológica.

TEMPO / APLICAÇÃO/ EVENTO

Vacinado: 4 - 40 diasComunicante de vacinado: 4 - 85 dias após a vacinação.

FREQUÊNCIATodas as doses: 1 caso para 3,6 a 13 milhões  de doses administradas. 1ª dose: 1caso para 1,2 a 2,4 milhões de doses administradas.

CONDUTA

Notificar e investigar.

Tratamento de suporte.

Encaminhar aos Centros de Referência para continuar a vacinação com vacina inativada.

EXAME

Fezes: colher 1 amostra nos primeiros 14 dias após o início da deficiência motora.

Eletroneuromiografia.

VACINA PENTAVALENTE

Doença evitada: Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e infecções por Haemophilus Influenzae tipo B.

Apresentação: Inteiramente líquida na forma de suspensão injetável apresentada em ampola contendo 1 dose de 0,5 mL.

Composição: Toxóides diftérico e tetânico, Suspensão celular inativada de Bordetella pertussis, Antígeno de superfície de Hepatite B, Oligossacarídeos conjugados do Haemóphilus influenzae do tipo B conjugada com uma proteína transportadora. Contem fosfato de alumínio (adjuvante) e o timerosal (conservante).

Vacina Pentavalente

Idade e esquema: 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), a partir de 2 meses de idade. Os reforços aos 15 meses e aos 4 anos serão realizados com a vacina DTP. A idade máxima é de 6 anos 11 meses e 29 dias.

Dosagem e via de administração: 0,5 mL, via intramuscular.

Local de aplicação: Músculo vasto lateral da coxa.Outras topografias possíveis: região ventro glútea.Deltóide a partir de 2 anos de idade (avaliar massa muscular nesta faixa etária).

Contra indicações: •Convulsões ou anormalidades neurológicas graves no período neonatal (que são contraindicações para o componente pertussis);•Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina ou manifestação de sinais de hipersensibilidade após administração prévia das vacinas difteria, tétano, coqueluche, hepatite B ou Hib;•Febre elevada (temperatura ≥ 39°C) dentro de 48 horas após a vacinação prévia (e não devido a outras causas identificáveis);•Convulsões até 72 horas após administração da vacina prévia;•Colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração de vacina prévia; •Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina prévia; •Púrpura trombocitopênica pós-vacinal (componente Hepatite B).

Conservação e validade: Armazenar ao abrigo da luz direta e em temperatura entre +2º C a + 8º C; Não pode ser congelada; Homogeneizar a suspensão antes da aplicação.

Eventos adversos:

Locais: dor, calor, enduração, eritema;

Sistêmicos:

Leves : Febre, agitação, vômito, anorexia, choro persistente, mal estar geral e

irritabilidade.

Moderados e Graves: Episódio hipotônico hiporresponsivo (até 48 horas);

- Convulsão (até 72 horas);

- Encefalopatia (dentro de 07 dias);

- Reações imuno-alérgicas (mais de 2 horas até dias);

- Apnéia (primeiras 48 horas).

Vacina Pentavalente

- A vacina pentavalente deve ser administrada em crianças na faixa etária de 2 meses a menor de 5 anos de idade para INÍCIO e/ou para COMPLETAR o esquema vacinal.

- A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos 11 meses e 29 dias.

- Criança iniciando esquema com 4 anos 11 meses e 29 dias, dispensado o reforço.

Observação: Para as crianças maiores de 5 anos e menores de 7 anos de idade, sem nenhuma dose ou esquema incompleto, utilizar preferencialmente a vacina DTP.

Indicações

Reforça-se que em todas as indicações para as vacinas DTPa, DT, Hib e hepatite B em situações especiais, devem ser mantidas as recomendações da Norma para os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

Reforça-se que em todas as indicações para as vacinas DTPa, DT, Hib e hepatite B em situações especiais, devem ser mantidas as recomendações da Norma para os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

LABORATÓRIOS PRODUTORES COMPOSIÇÃO

Vacina da Novartis/Berna Suspensão injetável de 0,5 mL

Toxóide purificado de difteria .... não inferior a 30 IUToxoide purificado de tétano .......não inferior a 60 IUB. pertusis inativado ................... não inferior a 4 IUOligossacarídeos Hib................... 10µg, conjugados para aproximadamente 25 µg de CRM 197Antígeno de superfície da hepatite B, purificado.........10 µg

Fosfato de alumínio (adjuvante) ...0,3 mg Al3+

Cloreto de sódio 4,5 mgExcipientes: Cloreto de sódio e água para injeçãoTraços de timerosal como resíduo do processo de produção da vacina.

Vacina do laboratório Serum Institute of India Ltda.  Suspensão injetável de 0,5 mL

Toxóide diftérico......................... ≤ 25 Lf (≥ 30 UI)Toxóide tetânico .........................≥ 2,5 Lf (≥ 40 UI)B. Pertussis (de celula inteira)...≤ 16 UO (≥ 4,0 UI)Polissacarídeo capsular purificado de Hib (PRP) conjugado com o toxóide tetânico (protrína transportadora).. 10 mcgHBsAg (rDNA)......................................... ≥ 10 mcgAdsorvido em fosfato de alumínio, Al3+..≤ 1,25 mg Conservante: Tiomersal...............................................0,005%

Atenção

Nas situações de eventos adversos graves(EAG) preencher a ficha de notificação e solicitar a vacina DTPa ( acelular) + Hib.

Nos casos de encefalopatia, está contraindicada qualquer dose subsequente, seja com a tríplice bacteriana de células inteiras ou acelular. Preencher ficha de notificação e solicitar vacina dupla infantil (DT).

Precauções

Indivíduos portadores de trombocitopenia ou distúrbio de coagulação.Sangramentos podem ocorrer após uma administração intramuscular nestes indivíduos. Nestes casos deve ser utilizada agulha fina para a vacinação e uma pressão firme aplicada ao local (sem esfregar) durante pelo menos 2 minutos após a administração.

Pacientes portadores de alguma imunodeficiência ou em uso de terapia imunossupressora ou corticosteróides podem ter resposta imunológica reduzida.

Doenças febris agudas moderadas ou graves. Recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

VACINA DTP - Difteria,Tétano e

Pertussis(Coqueluche)

Doença evitada: Difteria, Tétano e Coqueluche.Apresentação: Inteiramente líquida na forma de suspensão injetável com frasco de multidoses.Composição: Toxóides diftérico e tetânico e Suspensão celular inativada de Bordetella pertussis.Contem fosfato de alumínio (adjuvante) e o timerosal (conservante).

Idade e esquema: 2 (dois) reforços. Aos 15 meses de idade e 4 (quatro) anos de idade.

Dosagem e via de administração: 0,5 mL, via intramuscular profunda.

Local de aplicação: Músculo vasto lateral da coxa esquerda. Ventro glútea e deltóide a partir de 2 anos de idade (avaliar massa muscular).

Vacina Difteria Tétano e Coqueluche (DTP)

Contra indicações:

•Convulsões ou anormalidades neurológicas graves no período neonatal (que são contraindicações para o componente pertussis);•Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina ou manifestação de sinais de hipersensibilidade após administração prévia das vacinas difteria, tétano, coqueluche, hepatite B ou Hib;•Febre elevada (temperatura ≥ 39°C) dentro de 48 horas após a vacinação prévia (e não devido a outras causas identificáveis);•Convulsões até 72 horas após administração da vacina prévia;•Colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração de vacina prévia; •Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina prévia;

Conservação e validade: Armazenar ao abrigo da luz direta e em temperatura entre +2º C a + 8º C; Não pode ser congelada; Homogeneizar a suspensão antes da aplicação. Após aberto o frasco a vacina deverá ser utilizada em até 15 dias.

EAPVLocais: dor, calor, enduração, eritema;Sistêmicos:

• Leves : febre, agitação, vômito, anorexia, choro persistente, mal estar geral e irritabilidade.

• Moderados e Graves: episódio hipotônico hiporresponsivo (até 48 horas), convulsão (até 72 horas), encefalopatia (dentro de 07 dias), reações imuno-alérgicas (mais de 2 horas até dias) e apnéia (primeiras 48 horas).

VACINA PNEUMOCÓCICA 10-

VALENTE

Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada)Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada)

Doença evitada: Doenças causadas pelo Pneumococo (Pneumonia, Otite e Meningite)

Apresentação: a embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em unidose, com 0,5 ml.

Composição: Constituída por 10 (dez) sorotipos: 1,4,5,6B,7F,9V, 14, 18C, 19F, 23F conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos e carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT ou T) usados por dois sorotipos. Cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção

Idade e esquema: 3 (três) doses aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, em crianças menores de 1 (um) ano de idade e 1 reforço aos 12 meses de idade.

Dosagem e via de administração: 0,5 ml, por via IM

Local de aplicação: músculo vasto-lateral da coxa direita ou região ventroglútea

Intercambialidade: Sempre que possível, a mesma pneumocócica vacina deve ser utilizada para iniciar e finalizar um esquema de vacinação.

Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada) Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada)

Contra indicações: Presença de reações de hipersensibilidade grave aos componentes vacinais ou em vacinações anteriores

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada.

Eventos adversos: •Muito comum: sonolência perda de apetite, dor, rubor, edema no local da injeção e febre (≥ 38°C por via retal). Irritabilidade; •Comuns: enduração no local da injeção e febre (> 39°C por via retal);•Incomum: apnéia em bebês muito prematuros (≤28 semanas de gestação) diarréia, vômito, hematoma, hemorragia e nódulo no local da injeção e febre (> 40°C por via retal)*. Choro anormal;•Raros: convulsões febris, rash, reações alérgicas (tais como dermatite alérgica, dermatite atópica, eczema).

Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada)Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada) Acima de 6 meses de idade : Reforço: pelo menos 2 meses após a última dose do esquema básico, conforme descrito abaixo: Pode ser administrada com outras vacinas do calendário básico, simultaneamente ou com qualquer intervalo.

7 a 9 meses com zero dose: Fazer D1 aos 7 meses; D2 aos 8 meses e D3 aos 9 meses. Fazer o reforço entre 12 e 15 meses.

10 a 11 meses com zero dose: Fazer D1 aos 10 meses; D2 aos 11 meses e o reforço entre 13 a 15 meses.

11 a 12 meses com zero dose: Fazer D1 aos 11 meses e o reforço aos 13 ou 15 meses.

12 e 23 meses de idade: Sem comprovação vacinal, com nenhuma dose ou esquema incompleto para a vacina pneumo 10, dose única.

Vacina Adsorvida Vacina Adsorvida Meningocócica CMeningocócica C

(Conjugada CRM197)(Conjugada CRM197)

Vacina Adsorvida Meningocócica CVacina Adsorvida Meningocócica C(Conjugada CRM197)(Conjugada CRM197)

Doença evitada: Doença invasiva causada por Neisseria Meningitidis do sorotipo C.

Apresentação: Monodose. Frasco -ampola contendo 0,6 mL de vacina para administrar 0,5 mL.

Composição: Oligossacarídeo meningocócico C, Conjugado com proteína CRM197 de Corynebacterium diphteriae. Excipientes: Hidróxido de alumínio, histidina, cloreto de sódio e água para injetáveis.

Idade e esquema: 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com  intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.A dose de reforço deve ser administrada entre 12 e 15 meses de idade, preferencialmente aos 15 meses.

Dosagem e Via de administração e Local de aplicação: exclusivamente pela via IM profunda, músculo vasto anterolateral da coxa direita nos menores de 2 anos.

Vacina Adsorvida Meningocócica C Vacina Adsorvida Meningocócica C (Conjugada CRM197)(Conjugada CRM197)

Contra indicações: Presença de reações de hipersensibilidade grave aos componentes vacinais ou em vacinações anteriores.

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada.

Eventos adversos: vertigem, pirexia, cefaléia, náuseas, vômitos e desmaios. Foram relatados raros casos de bronco-espasmo, edema facial e angiodema. Convulsões, mialgia e artralgia.

Simultaneidade: Pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do calendário de vacinação.

Intercambialidade: Não existem dados sobre a utilização de diferentes vacinas meningocócicas do grupo C conjugada dentro do esquema vacinal, incluindo o reforço. Sempre que possível, uma mesma vacina deve ser utilizada para iniciar e finalizar um esquema de vacinação.

VACINA FEBRE AMARELA

Vacina Febre Amarela

Doença evitada: Febre amarela

Apresentação: forma liofilizada em frasco de múltiplas doses, acompanhada de diluente (soro fisiológico).

Composição: Preparação de vírus vivo da febre amarela, da cepa 17 D, de virulência atenuada. O vírus vacinal é cultivado em ovos embrionados de galinha. O Laboratório BioManguinhos produz a vacina composta de vírus vivo atenuado da subcepa 17 DD, sacarose, glutamato, sorbitol, gelatina bovina, eritromicina e kanamicina.

Idade e esquema: 1 (uma) dose aos 9 meses e 1 (uma) dose a cadadez anos.

Dosagem e via de administração: 0,5 ml, por via SC.

Local de aplicação: Região do músculo deltóide ou tríceps braquial.

Vacina Febre Amarela

Contra indicações: •Gestantes;•Mulheres que estejam amamentando crianças de até 6 (seis) meses de idade;•Indivíduos com 60 anos e mais primovacinados com a vacina Febre amarela. Em situação de risco de contrair a doença, o médico ou enfermeiro deverá avaliar o benefício/risco da vacinação;•Crianças menores de 6 meses de idade;•Reações anafiláticas relacionadas a ovo de galinha e seus derivados ou a outras substâncias presentes na vacina.

Conservação e validade: 2ºC e +8ºC. Averiguar a recomendações do fabricante.

Eventos adversos:

Locais: Dor, eritema, enduração, edema e/ou vermelhidão extensos, linfadenopatia,

limitação de movimentos acentuada e duradoura .

Sistêmicos gerais: Febre, cefaléia e mialgia

Reações de hipersensibilidade: são raras (incidência < 2/1.000.000).

Manifestações neurológicas variadas (meningismo, convulsão, paresia). A encefalite é

raríssima, dados da OMS (1994) referem mais de 200 milhões de vacinas aplicadas

com a descrição de 17 casos de encefalites temporalmente associados (4 casos em

crianças menores de 4 meses).

Doença Viscerotrópica Aguda (DVA) Dados de 2010/SP 0,043 a 2,13/1.000.000 doses

aplicadas

VACINA TRÍPLICE VIRAL

Vacina Tríplice Viral

Doença evitada: Sarampo, Caxumba e Rubéola

Apresentação: forma liofilizada, multidoses, acompanhada do respectivodiluente.

Composição: Vacina combinada contendo vírus vivo atenuado do Sarampo, da Caxumba e da Rubéola. Cultivados em embrião de galinha, traços de neomicina (conservante), gelatina, sorbitol ou albumina (estabilizante) e fenol (corante).

Idade e esquema: •Administrar a 1ª dose aos 12 meses de idade com a vacina tríplice viral e a 2ª dose aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral, para as crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. •Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade: administrar 1 (uma) dose, conforme situação vacinal encontrada. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 1 (uma) dose de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola ou sarampo e rubéola.

•Para indivíduos de 12 meses a 19 anos de idade: administrar 2 (duas) doses, conforme situação vacinal encontrada. A vacina TV não pode ser realizada simultaneamente com a Febre Amarela, estabelecer intervalo de 30 dias (primovacinados e menores de 2 anos)

Dosagem e via de administração: : 0,5 ml, por via SC

Local de aplicação: Região do músculo deltóide ou tríceps braquial.

Vacina Tríplice Viral

Contra indicações: •Gestantes;•Imunodeprimidos

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Após diluição utilizar a vacina por nomáximo 8 horas.

Eventos adversos: •Ardência, hiperestesia, eritema, enduração (1º dia);•Febre ≥ 39,5°C e cefaléia, irritabilidade, febre baixa, conjuntivite e/ou manifestações catarrais (5º ao 12º dias);•Exantema (7º ao 10º dia), linfadenopatia (7º ao 21º dias).Eventos raros:•Manifestações neurológicas;•Púrpura trombocitopênica;

VACINA TETRA VIRAL

Vacina Tetra Viral

Doença evitada: Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela

Apresentação: forma liofilizada, monodose, acompanhada do respectivodiluente.

Composição: Vacina combinada contendo o vírus do Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela cultivados em células embrionárias de pinto, traços de neomicina, lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos e água para injeção.

Idade e esquema: Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade até 23 meses, em crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral (corresponde a uma dose de varicela e a 2ª dose da tríplice viral).

A vacina Tetra viral não pode ser realizada simultaneamente com a Febre Amarela, estabelecer intervalo de 30 dias (primovacinados e menores de 2 anos)

Dosagem e via de administração: : 0,5 ml, por via SC.

Local de aplicação: Músculo deltóide ou tríceps braquial

Vacina Tetra ViralContra indicações: •Com hipersensibilidade conhecida a neomicina ou qualquer outro componente da vacina ou que tenham manifestado sinais de hipersensibilidade após administração das vacinas sarampo, caxumba, rubéola e ou varicela;•Com imunodeficiências primárias ou secundárias.

Conservação e validade: +2ºC e + 8ºC. Não pode ser congelada.

Precauções: •Crianças com histórico de convulsão febril devem ser cuidadosamente monitoradas, uma vez que no período de 4 a 12 dias após a administração pode ocorrer febre associada ao uso da vacina;•A vacina tetra viral não deve ser usada em pacientes que apresentam problemas raros de intolerância a frutose;•Avaliar risco benefício nas crianças com trombocitopenia;•Os salicilatos devem ser evitados por 6 semanas após a vacinação.

Eventos adversos: •Febre: 22%•Exantema semelhante ao sarampo: 3%•(5 a 12 dias após a vacina)•Convulsão febril: 1:2500•Varicela pós –vacinação: geralmente leve com menos de 50 lesões em pele, sem febre e menor duração da erupção.

RECONSTITUIÇÃO DA VACINA

- A vacina é reconstituída adicionando-se todo o conteúdo da seringa que contém o diluente ao

frasco que contém o pó liofilizado com a utilização de uma das agulhas contidas na embalagem

do produto.

- Após adicionar o diluente ao pó, a mistura deve ser homogeneizada em movimento rotatório,

até que o pó esteja completamente dissolvido.

- A vacina reconstituída deve ser inspecionada visualmente quanto a qualquer partícula

estranha e ou aspecto físico anormal. Em qualquer desses casos, a vacina deve ser

descartada.

Atenção! Na administração da vacina tetra viral, recomenda-se trocar a agulha após a reconstituição.

Considerar as agulhas disponíveis na embalagem do produto.

VACINA HPV

Vacina HPVDoença evitada: Infecção causada pelo Papiloma Vírus Humano tipos 6, 11, 16 e 18.

Apresentação: Frascos em doses individuais.

Composição: Proteína L1do Papiloma vírus humano tipo 6, tipo 11, tipo 16 e tipo 18; Excipientes: adjuvante sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água.

Idade:-Ano 2014: Meninas de 11 a 13 anos 11 meses e 29 dias;-Ano 2015: Meninas de 9 a 11 anos 11 meses e 29 dias;-Ano 2016 em diante: Meninas de 9 anos.Esquema:- 3 doses (0, 6 e 60 meses)

Dosagem e via de administração: 0,5 ml, por via intramuscular profunda.

Local de aplicação: Músculo deltóide ou vasto ântero lateral da coxa.

Vacina HPV

Conservação e validade: +2º C a +8º C. Não pode ser congelada.

Contraindicações: hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina, hipersensibilidade imediata grave a levedura. A vacina não é indicada para as gestantes.

Precauções: - Doenças agudas febris moderadas ou graves recomendam-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir a vacina as manifestações da doença;- Trombocitopenia: Utilização da técnica em Z;- Intercambialidade entre as vacinas HPV: recomendam-se que as adolescentes que tenham iniciado o esquema com a vacina bivalente terminem o esquema com a mesma vacina.

-Revacinação: As adolescentes já vacinadas com esquema completo com a vacina bivalente não serão revacinadas com a vacina quadrivalente e não foi estabelecida a necessidade de dose de reforço.

Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante)

Forma Farmacêutica Suspensão Injetável

Apresentação Frasco-ampola com 1 dose de 0,5ml

Composição

20 microgramas proteína L12,3 do Papilomavírus Humano1 tipo 6

40 microgramas proteína L12,3 do Papilomavírus Humano1 tipo 11

40 microgramas proteína L12,3 do Papilomavírus Humano1 tipo

16

20 microgramas proteína L12,3 do Papilomavírus Humano1 tipo

18

Excipientes: adjuvante sulfato de hidroxifosfato de alumínio

amorfo (225 microgramas de Al), cloreto de sódio, L-histidina,

polissorbato 80, borato de sódio e água para injetáveis.

VACINA HEPATITE A

Vacina Hepatite A

É uma vacina adsorvida, de vírus inteiro inativado altamente purificado, preparada a partir de culturas celulares em fibroblastos humanos.

Doença evitada: Infecção pelo vírus da Hepatite A

Apresentação: Solução injetável, frasco – ampola em doses individuais.

Composição: Vacina monovalente que contém aproximadamente 25U do antígeno do vírus da Hepatite A, 0,225 mg de alumínio na forma de sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo e 35 mcg de borato de sódio como estabilizador de pH, em cloreto do sódio de 0,9%.

Idade e esquema: Administrar 1 dose em crianças de 12 meses a menores de 2 anos

Dosagem e via de administração: 0,5 ml por via intramuscular profunda.

Local de aplicação: músculo ântero vasto lateral da coxa.

Vacina Hepatite A

Contraindicações: Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.

Conservação e validade: +2º C a + 8ºC. Não pode ser congelada.

Eventos adversos: - Reações locais: sensibilidade, vermelhidão, inchaço;- Reações sistêmicas: fraqueza/cansaço, febre, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, dor de garganta, resfriado, dor de cabeça e dor muscular.

VACINA DUPLA ADULTO dT

Vacina Dupla Adulto - dT

Doença evitada: Difteria e Tétano.

Apresentação: Inteiramente líquida na forma de suspensão injetável em frasco multidose.

Composição: Toxóides diftéricos e tetânicos, contém hidróxido de alumínio (adjuvante) e o timerosal (conservante).

Idade e esquema: •Indivíduos a partir de 7 anos com esquema incompleto para difteria e tétano, completar o esquema com um total de 3 doses, considerando as doses anteriores, com o intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias;•Indivíduos sem comprovação vacinal, administrar 3 doses com o intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias;•Gestantes: administrar a vacina considerando o histórico vacinal para difteria e tétano:- Gestante com comprovação vacinal de 3 doses, sendo a última dose realizada há mais de 5 anos, administrar 1 reforço;- Esta vacina pode ser administrada a partir da comprovação da gravidez, em qualquer período gestacional;- A última dose ou reforço deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto.•Reforço:- Indivíduos a partir de 7 anos de idade com esquema vacinal completo, administrar uma dose a cada dez anos;- Em todos os casos após completar o esquema, administrar o reforço a cada dez anos;- Em casos de ferimentos graves, comunicantes de casos de difteria ou gestação, antecipar a dose quando a última foi administrada há mais de 5 anos.

Vacina Dupla Adulto (dT)

Dosagem e via de administração: 0,5 ml, via intramuscular profunda.

Local de aplicação: Músculo deltóide.

Contra indicações: Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina ou manifestação de sinais de hipersensibilidade após administração prévia da vacina.

Conservação e validade:+2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada.

Eventos adversos: Eventos locaisComuns: dor, rubor, calor, enduração;Intensas: dor intensa, edema, enduração e hiperemia extensa (até por toda a face lateral do braço), prurido ou ardor local, com melhora parcial após três dias e completa depois de uma semana. Impotência funcional temporária - observáveis em 1 a 2% dos vacinados.

Eventos sistêmicos Comuns (febre, mialgia, indisposição), geralmente leves e transitórias não durando mais que 24 horas.

Raras Reação de Arthus AnafilaxiaMono e polineuriteSíndrome de Guillain Barré

Imunoglobulina antitetânica

IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTITETÂNICA (IGHAT)

Composição: Constituída por imunoglobulinas da classe IgG que neutralizam a toxina produzida por Clostridium tetani, sendo obtida do plasma de doadores selecionados (pessoas submetidas recentemente à imunização ativa contra o tétano) com altos títulos no soro de anticorpos específicos (antitoxinas).

Apresentação: sob a forma líquida ou liofilizada, em frasco ampola de 2mL, contendo 250 UI.

Esquema: Dose Única

Indicação:

- Indivíduos que apresentaram algum tipo de hipersensibilidade quando da utilização de qualquer soro heterólogo (antitetânico, antirrábico, antidiftérico, antiofídico, etc.); - Indivíduos imunodeprimidos, nas indicações de imunoprofilaxia contra o tétano, mesmo que vacinado. Os imunodeprimidos deverão receber sempre a IGHAT no lugar do SAT, devido à meia vida maior dos anticorpos; - Recém-nascidos em situações de risco para tétano cujas mães sejam desconhecidas ou não tenham sido adequadamente vacinadas; - Recém-nascidos prematuros com lesões potencialmente tetanogênicas, independentemente da história vacinal da mãe.

Via de administração e Dosagem: Pode ser administrada em qualquer idade, por via intramuscular e em grupo muscular diferente daquele onde for aplicada a vacina.

Crianças até 20 Kg- 2 ml. Acima de 20kg e adultos – 5 ml.

IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTITETÂNICA (IGHAT)

Conservação e validade: +2º C e +8º C (não congelar). O prazo de validade especificado pelo fabricante deve ser rigorosamente respeitado.

Eventos Adversos:

Locais - Dor local, enduração e eritema

Sistemicos: Febre, sintomas gastrintestinais, mal-estar, cefaléia, exantema,

ocasionalmente.

Alérgicos: Anafilaxia é rara.

dTp ACELULARdTp ACELULAR

ObjetivoObjetivo: : IInduzir a produção de altos títulos de anticorpos contra a doença coqueluche na nduzir a produção de altos títulos de anticorpos contra a doença coqueluche na gestante, possibilitando a transferência transplancentária destes anticorpos para o feto, gestante, possibilitando a transferência transplancentária destes anticorpos para o feto, resultando na proteção do recém-resultando na proteção do recém-nascidos, nos primeiros meses de vida, até que se complete o nascidos, nos primeiros meses de vida, até que se complete o esquema vacinal contra a coqueluche.esquema vacinal contra a coqueluche.

Doença evitada: Difteria, tétano e coqueluche acelular.Apresentação: Apresentação: Solução injetável, frasco – seringa em doses individuais.Solução injetável, frasco – seringa em doses individuais.

Composição: Toxóide diftérico ,Toxóide tetânico, Antígeno Bordetella Pertussis (Toxóide pertussis,Hemaglutinina filamentosa,Pertactina)Adsorvidos de hidróxido de alumínio hidratado e fostato de alumínio.Excipientes: Hidróxido de alumínio, fostato de alumínio, cloreto de sódio e água para injeção.Resíduo de fomaldeído, polissorbato 80 e glicina.

Vacina dTpa – adulto Vacina dTpa – adulto

Idade e esquema: Para gestantesPara gestantes: : 1 dose a cada gestação.O esquema deverá ser completado até 20 dias antes da data provável do parto.Recomendado a partir da 27º semana até a 36º semana da gestação.Gestantes que residem em áreas de difícil acesso e com risco aumentado de prematuridade poderão ser vacinadas a partir da 20ª semana de gestação.

Dosagem e via de administração: 0,5 ml, por via intramuscular profunda.

Local de aplicação: Músculo deltóide esquerdo.

Estabilidade após aberta: 8 horas

Vacina dTpa – adultoVacina dTpa – adulto

Profissionais de Saúde que trabalham em:Profissionais de Saúde que trabalham em:

-Maternidades -Maternidades -Unidade de Terapia Intensiva Neonatal-Unidade de Terapia Intensiva Neonatal-Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal-Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal

• Enfermeiros;

• Técnicos em enfermagem

• Médicos Anestesiologistas;

• Ginecologistas

• Obstetras

• Neonatologistas

• Pediatras.

Idade e esquema: Administrar 1 (uma) dose de reforço a cada 10 anosMenos de 3 doses: administrar uma dose de dTpa e completar e esquema com uma ou duas doses de dT para totalizar 3 doses

Será exigido dos profissionais de saúde comprovação que conste execução de suas funções em maternidade e UTI/UCI neonatal.

Dosagem e via de administração: : 0,5 mlVia intramuscular.

Local de aplicação: Músculo deltóide esquerdo.

Limpeza e Conservação da Sala de Vacina

A limpeza deve ser realizada diariamente, ao término do turno de trabalho

ou sempre que necessário, sendo utilizado um desinfetante.

Quinzenalmente deve ser feita uma desinfecção terminal na sala (teto,

paredes, portas, janelas, globos, lâmpadas, armários, gavetas e

equipamentos

Objetos de decoração devem ser evitados por acumular poeiras e

microorganismos.

Na desinfecção de equipamentos e superfícies deve ser usado álcool a

70%.

A limpeza do filtro de ar condicionado deverá ser feita semanalmente, com

água e sabão e a manutenção do equipamento de 6/6 meses.

Obrigada !!!