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Estudos de Caso

Aula 04

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Estudos de Caso

Nesta aula, apresentaremos dois estudos de caso

de municípios com menos de 50 mil habitantes e

que produziram informações sobre precariedade

habitacional no âmbito da elaboração do PLHIS.

São eles: o município de Monte Mor no interior do

Estado de São Paulo e o município de Água Fria na

Bahia.

Objetivos de aprendizagem

• Conhecer alternativas para identificar e

mapear os assentamentos precários em

pequenos municípios.

• Conhecer a experiência dos municípios

de Monte Mor e Água Fria.

Estrutura da aula

Maria de Lourdes Pereira Fonseca

Ana Gabriela Akaishi

Robson Freire de Carvalho Basílio Alves

Lilian Farias Gonçalves

1. Introdução

2. O caso de Monte Mor Eleusina Lavôr Holanda de Freitas – Demacamp

Maria de Lourdes Pereira Fonseca

3. O caso de Água Fria

A elaboração dos Planos Locais de Habitação de

Interesse Social (PLHIS), obrigatória para todos os

municípios, deverá ser um instrumento estratégico no

planejamento e definição das ações do setor para reduzir

o déficit e as carências habitacionais.

A expectativa do Ministério das Cidades é que o PLHIS

contribua para a estruturação e/ou fortalecimento do

planejamento habitacional e ampliação da capacidade de

coordenação da política municipal na área. Entretanto

muitos municípios não produziram os PLHIS e outros

produziram planos que não alcançaram a qualidade

necessária.

Introdução

Vale ressaltar que a capacidade institucional dos

municípios brasileiros é bastante desigual e que as

pequenas cidades enfrentam muitas dificuldades. Apesar

da adesão dos pequenos municípios ao SNHIS, até

novembro de 2013, a execução do PLHIS era mais baixa

entre eles: somente 1.329 municípios (24,7%)

apresentaram PLHIS à Caixa Econômica Federal, sendo

que 958 (17,8%) entregaram a modalidade completa e

371 municípios (6,9%) elaboraram o PLHIS Simplificado

(BRASIL, 2013).

Muitos fatores explicam a baixa execução desses planos

pelos municípios pequenos:

• falta de capacidade administrativa;

• ausência de uma cultura de planejamento no setor

habitacional;

• falta de apoio político.

Além disso, conteúdo e procedimentos estabelecidos pelo

Ministério das Cidades e pela CAIXA para produção dos

planos são muito ambiciosos e não consideraram o porte

do município, desigual capacidade administrativa e

especificidades regionais.

O estudo ‘Capacidades administrativas, déficit e

efetividade na política habitacional’, realizado pelo Centro

de Estudos da Metrópole, do Centro Brasileiro de Análise

e Planejamento (CEM/CEBRAP), aponta que “a ausência

total de capacidade administrativa está concentrada em

municípios de porte inferior a 20 mil habitantes.” (BRASIL,

2007, p. 33).

Abrúcio et al. (2010, p. 23) lembram que a

descentralização de competências aos governos locais,

pós-Constituição de 1988, não se fez acompanhar de um

tratamento diferenciado, por conta das desiguais

condições institucional-administrativas. Segundo os

autores, a redemocratização do país trouxe resultados

que reproduziram, em boa medida, a desigualdade que já

marcava a Federação brasileira.

Em 2011, a Resolução no 43-CGFNHIS, de 5 de julho de

2011, estabeleceu o PLHIS simplificado para municípios

brasileiros com população de até 50 mil habitantes,

independentemente da região onde se situam. (BRASIL,

2011).

Um balanço preliminar do processo de elaboração dos

PLHIS indica que a limitada capacidade administrativa

dos municípios dificulta o planejamento das ações do

setor habitacional.

Entre outras são dificuldades encontradas:

• Inexistência de órgão específico para tratar das ações da

área habitacional e de planejamento do território;

• Ausência de informações básicas. A maioria das cidades

não dispõe de fontes de identificação das carências

habitacionais ou de cadastro dos projetos realizados;

• Ausência de sistemas de informação;

• A ausência de técnicos capacitados no quadro

permanente das prefeituras e de ‘interlocutores’

capacitados a tratar da política habitacional e territorial.

A produção de informações, segundo Marques et al.

(2007), é um desafio tanto para o governo federal como

para o governo local, cabendo ao primeiro a construção

de incentivos e a padronização conceitual, para que a

gestão municipal produza informações desagregadas e

detalhadas, e as atualize periodicamente.

A maioria das cidades não dispõe de fontes de

identificação das carências habitacionais ou de cadastro

dos projetos realizados.

Quando essa informação existe, não poucas vezes,

encontra-se dispersa entre órgãos municipais.

Entretanto a experiência de vários municípios

demonstra a possibilidade de superar estas limitações e

construir gradativamente um sistema de informações de

forma unificada e organizada e com isso produzir novas

informações com os recursos que estiverem acessíveis.

A produção de informações sobre a precariedade

habitacional no âmbito do diagnóstico do PLHIS deve ser

também um instrumento de capacitação das equipes

locais mesmo quando o município contrata uma

assessoria para realizar a tarefa.

O conteúdo produzido pelos consultores deve ser

apropriado pelos servidores municipais.

Além disso, as definições relacionadas com a

classificação dos assentamentos e definição das

tipologias de intervenção e prioridades deve ser uma

decisão de governo e, portanto, dos técnicos e dirigentes

municipais.

• Adaptar o conteúdo estabelecido no PLHIS (registrado no

Guia de Adesão ao Sistema Nacional de Habitação de

Interesse Social e no Manual do Curso a Distância: Planos

Locais de Habitação de Interesse Social – EAD-PLHIS) para

sua realidade, iluminando as especificidades locais e dando

ênfase às questões de maior relevância local;

• Tratar o tema da terra como componente estruturante da

política habitacional e urbana do município;

• Transformar o PLHIS em uma ferramenta de planejamento

habitacional dinâmico, de forma a orientar ações e

investimentos no setor;

MAGALHAES (2013, p.22) recomenda:

• Estabelecer ações e programas locais articulados e

complementares à política e aos programas nacionais;

•Atuar como indutor dos investimentos no âmbito do Programa

Minha Casa Minha Vida – MCMV –, utilizando as áreas

adequadas e indicadas como prioritárias no Plano Diretor ou

PLHIS;

•Promover a produção de informações municipais sobre os

assentamentos precários para implementar estratégias de

urbanização;

•Trabalhar para que conteúdo do PLHIS seja apropriado por

técnicos e dirigentes, além de outros atores sociais;

•Articular o apoio do governo do Estado e a parceria com

universidades e organizações não governamentais envolvidas

no tema;

• Articular o PLHIS e seus investimentos às políticas setoriais,

de modo a promover sustentabilidade nos territórios

urbanizados ou produzidos pelo MCMV.

Referências Bibliográficas

ABRÚCIO, Fernando et al. Radiografia do associativismo territorial

brasileiro: tendências, desafios e impactos sobre as regiões

metropolitanas. In: KLINK, J. (org.). Governança das metrópoles:

conceitos, experiências e perspectivas. São Paulo: Annablume, 2010.

BONDUKI, N. Planos Locais de Habitação na estratégia da Politica

Nacional de Habitação. IN: DENALDI, R. (Org) Planejamento

Habitacional: notas sobre precariedade e terra nos Planos Locais de

Habitação. São Paulo, 2013.

BRASIL. Ministério das Cidades, Conselho Gestor do Fundo

Nacional de Habitação de Interesse Social. Resolução no 43, de 5

de julho de 2011. Dá nova redação ao inciso II, do § 3º, do art. 2º

da Resolução nº 2, de 24 de agosto de 2006, referente à

elaboração dos Planos Locais de Habitação de Interesse Social.

Diário Oficial da União, Poder Executivo, 22 jul. 2011, Seção 1, p.

100. Brasília-DF: DOU, 2011.

________ /ARRETCHE, Marta. Capacidades administrativas, déficit

e efetividade na política habitacional. Brasília: Ministério das

Cidades, Secretaria Nacional de Habitação/ Centro de Estudos da

Metrópole/Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, 2007.

________ /ARRETCHE, Marta. Capacidades administrativas, déficit e

efetividade na política habitacional. Brasília: Ministério das Cidades,

Secretaria Nacional de Habitação/ Centro de Estudos da

Metrópole/Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, 2007.

MAGALHAES, Inês. Planos Locais de Habitação na estratégia da

Politica Nacional de Habitação. IN: DENALDI, R. (Org) Planejamento

Habitacional: notas sobre precariedade e terra nos Planos Locais de

Habitação. São Paulo, 2013.

MARQUES, Eduardo; FERREIRA, Maria Paula; FUSARO, Edgard

R.; MINUCI, Elaine G. Uma metodologia para estimação de

assentamentos precários em nível nacional. In: Indicadores

sociais para políticas habitacionais. Brasília: Ministério das

Cidades, 2007.

Estudo de Caso I: PLHIS de Monte Mor

Eleusina Lavôr Holanda de Freitas – Demacamp

Maria de Lourdes Pereira Fonseca

O município de Monte Mor situa-se no quadrante oeste da

Região Metropolitana de Campinas e possuía 48.949

habitantes em 2010. O PLHIS do município foi concluído

em 2009 e foi elaborado pela empresa Demacamp.

Segundo a FJP/IBGE (BRASIL/FJP, 2000), o déficit

habitacional municipal era de apenas 347 domicílios,

sendo 75,22% referentes ao componente ‘famílias

conviventes’.

No entanto, no que se referia à inadequação habitacional,

havia 3.428 domicílios com carência de infraestrutura e

479 domicílios irregulares.

A Fundação João Pinheiro (BRASIL/FJP, 2000) não

constatou presença de aglomerados subnormais em

Monte Mor. Já o estudo do CEM/CEBRAP identificou

2.128 domicílios em setores precários (Figura 1).

Os dados municipais apontavam a existência de apenas 2

loteamentos clandestinos, 10 favelas e 20 cortiços.

Figura 1 - Assentamentos precários no

município de Monte Mor, Estado de

São Paulo. Brasil, 2007.

Fonte: Ministério das Cidades/Centro

de Estudos Metropolitanos/Centro

Brasileiro de Análise e Planejamento

(MCidades/CEM/Cebrap), 2007.

A equipe consultou os dados da Fundação SEADE e

observou a existência de setores com alta vulnerabilidade

o que poderia indicar a presença de precariedade

habitacional.

Em 2010, 31,4% dos setores urbanos apresentavam

vulnerabilidade alta, ao passo que em 37,8% dos

domicílios da zona rural, a renda não ultrapassava meio

salário mínimo per capita . Veja a Figura 2.

Figura 2 - Índice Paulista de Vulnerabilidade Social

(IPVS) para o município de Monte Mor/SP.

Nota:

Grupo 1 (baixíssima vulnerabilidade);

Grupo 2 (vulnerabilidade muito baixa);

Grupo 3 (vulnerabilidade baixa);

Grupo 4 (vulnerabilidade média – setores

urbanos);

Grupo 5 (vulnerabilidade alta – setores

urbanos);

Grupo 6 (vulnerabilidade muito alta –

aglomerados subnormais); e

Grupo 7 (vulnerabilidade alta – setores

rurais).

A ausência de informações consolidadas sobre a

precariedade habitacional levou a consultoria a buscar

outras fontes de informações para caracterizar e mapear a

precariedade habitacional no município.

1. Levantamento das informações municipais disponíveis (diversas

fontes).

2. Produção de um mapeamento preliminar dos assentamentos.

3. Organização das informações municipais existentes dos

assentamentos e inserção na Ficha de Caracterização dos

Assentamentos – FCA.

4. Realização de vistorias em campo.

5. Consolidação das informações obtidas em campo e revisão e

complementação da FCA.

6. Produção de mapa com a delimitação do perímetro (ou mancha)

do conjunto dos assentamentos.

Foram adotados os seguintes procedimentos:

Em Monte-Mor, as ações relativas à habitação eram

coordenadas pela Secretaria de Planejamento de Obras,

sendo que a consultoria, durante os seus trabalhos de

elaboração do PLHIS, tiveram como interlocutores a

coordenadora de planejamento, o chefe de gabinete e

também o vice-prefeito da cidade.

A prefeitura não possuía um mapeamento dos

assentamentos precários e as informações sobre a

precariedade habitacional estavam dispersas em

diferentes setores da prefeitura. Inicialmente buscou-se

coletar as informações existentes nos setores de

assistência social e Saúde.

1. Levantamento das informações municipais

disponíveis (diversas fontes).

Foram consultadas as seguintes fontes municipais de

informação:

a. O Sistema de Informação de Atenção Básica

A partir do Sistema de Informação de Atenção Básica

(SIAB)/Ministério da Saúde, foi possível acessar

informações sobre as condições de moradia das famílias.

Segundo o Departamento de Atenção Básica

(DAB)/Ministério da Saúde, em 2009, 100% da população

de Monte Mor era coberta pelas estratégias de Agentes

Comunitários de Saúde e Saúde da Família, totalizando

17.753 famílias atendidas (BRASIL, 2013a).

Com base em dados do SIAB, foi possível checar as

informações sobre a presença de domicílios rústicos.

Embora a Fundação João Pinheiro não considerasse a

existência desse tipo de domicílio no município, o SIAB

registrava 72 domicílios nessa condição: 4 construídos em

taipa não revestida; 49 em madeira; 19 em material

aproveitado; e 6 em outros materiais.

Em relação à carência de infraestrutura, o SIAB

contabilizava: 289 domicílios sem ligação com a rede

elétrica; 1.534 com abastecimento de água por poço ou

nascente, ou outro; 8.694 domicílios utilizando fossas; e

605 domicílios com esgoto a céu aberto (BRASIL, 2013b).

b. Cadastro de Áreas Verdes (2005)

O Departamento de Assistência Social possuía um

Cadastro de Áreas Verdes com informações sobre a

precariedade habitacional. Segundo o município, o

Cadastro foi construído a partir de vistorias em campo e

entrevistas (cadastro social).

A Assistência Social cadastrou as áreas verdes da cidade

ocupadas irregularmente e identificou a ocorrência de

risco, especialmente de enchentes, com base no

depoimento das famílias. O Cadastro incluiu 17

loteamentos da cidade e identificou um total de 91

domicílios em situação de risco (Figura 3).

Figura 3: Imagem extraída do Cadastro de Áreas Verdes, município de Monte Mor,

Estado de São Paulo.

Fonte: Prefeitura Municipal de Monte Mor/Demacamp, 2009.

Esse cadastro também possuía importantes informações

sobre a situação fundiária de cada área cadastrada,

classificadas nas seguintes situações-tipo: ocupação com

ou sem Termo de Concessão de Uso; ocupação em área

verde; ocupação em áreas de risco; e lote regular com ou

sem risco.

Com esses dados, foi possível verificar as informações in

loco e realizar um mapeamento preliminar dos

assentamentos em toda a cidade.

As informações foram verificadas mediante

fotointerpretação do levantamento de 2007, que, cruzado

com as plantas de loteamento, permitiu localizar cada

área ocupada por habitações precárias.

c. Cadastro do Programa Bolsa Família

O cadastro do Programa Bolsa Família foi consultado para

obter informações sobre a renda das famílias moradoras e

a situação do imóvel.

O seu município possui informações sistematizadas?

Quais seriam as fontes de informação no seu município?

Quais departamentos possuem informações sobre os

assentamentos precários?

Em seguida buscou-se produzir um mapeamento

preliminar dos assentamentos, ou seja, desenhar os

polígonos dos assentamentos (manchas) a partir das

informações coletadas na etapa anterior e também de

outras observadas em imagem satélite, ou seja,

informação do Google Earth.

Em especial é possível verificar no Google Earth a

imagem dos setores de alta e muito alta vulnerabilidade

do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS) para

verificar se apresentam características de assentamentos

precários. Evidentemente a informação deve ser

confirmada em campo como foi realizado neste caso.

2. Produção de um mapeamento

preliminar dos assentamentos

O passo seguinte foi preencher as Fichas com as

informações disponíveis no município.

Nessa etapa, produziu-se uma versão inicial da FCA com

as informações disponíveis no município:

• dados sobre o loteamento;

• informações sobre a infraestrutura;

• áreas com restrição ambiental;

• fotos existentes;

• número de domicílios (quando existe cadastro).

3. Organização das informações municipais

existentes dos assentamentos e inserção na Ficha

de Caracterização dos Assentamentos – FCA.

No caso de muitos assentamentos localizados em

pequenos municípios, é possível basear essa estimativa

na contagem dos domicílios lançando mão de fotos

aéreas.

Como são áreas, em sua maioria, pouco densas, a

contagem dos domicílios utilizando fotos aéreas aproxima-

se muito da realidade. Essa alternativa é utilizada quando

não se dispõe de informações cadastrais sobre a área, ou

quando as informações disponíveis estão muito

desatualizadas.

A partir do mapeamento preliminar e da produção da

versão inicial das Fichas de Caracterização dos

Assentamentos – FCA foi realizado vistorias em campo

com o objetivo de complementar e verificar as

informações coletadas.

Durante esse processo de vistoria e coleta de dados para

o preenchimento da FCA, muitas revisões e correções

foram realizadas, inclusive com eliminação de áreas até

então consideradas como assentamentos precários mas

que – in loco – não se apresentaram dessa forma.

4. Realização de vistorias em campo.

É importante diferenciar loteamento irregular de

loteamento irregular precário e ocupado pela população de

menor renda.

Nas vistorias de campo foi verificado:

• Perímetro do assentamento;

• Condições da infraestrutura urbana instalada;

• Qualidade das moradias;

• Padrão da infraestrutura urbana;

• Existência de áreas ambientalmente frágeis ocupadas;

• Número de unidades habitacionais (no caso de

pequenos aglomerados)

Além das informações, realizou-se, também, um registro

fotográfico do assentamento para complementar os dados

das FCAs e subsidiar a caracterização dos

assentamentos.

O passo seguinte foi a consolidação das informações

obtidas em campo e a revisão e a complementação da

FCA.

Figura 4 – Ficha da Favela 13 de Maio, Monte Mor.

Fonte: MONTE MOR/DEMACAMP, 2009.

As informações do campo foram apresentadas e debatidas

com os técnicos municipais para concluir a caracterização

do assentamento e indicar as categorias de assentamentos

e tipologias de intervenção. Primeiramente foi necessário

acordar com os técnicos municipais o enquadramento na

categoria de ‘assentamentos precários’.

Nem todos os assentamentos vistoriados e indicados pela

Prefeitura na etapa inicial se caracterizavam como

precários. Em seguida, buscou-se classificar os

assentamentos precários segundo o grau de consolidação e

o tipo de intervenção que deveria ser realizado.

5. Consolidação das informações obtidas em

campo e revisão e complementação da FCA.

Foram identificados 30 assentamentos precários, e

estimamos a existência de 394 domicílios no perímetro

desses. Este número de domicílios em assentamentos

precários é superior ao apontado pelo IBGE e pelo estudo

do CEM/CEBRAP. Veja a tabela abaixo.

Assentamentos precários em Monte Mor

Fonte Número de

assentamentos Número de domicílios

FJP 2007 347

IBGE 2000 9.868

IBGE 2010 14.464

CEM/Cebrap 2.128

PLHIS 30 394

Os assentamentos foram classificados em três tipologias:

• favelas;

• quilombo em área central e

• moradias em risco de inundação.

Vale ressaltar que apenas três núcleos possuíam mais de

49 domicílios.

Nesta etapa também foi estimada para cada um dos

assentamentos o número de domicílios consolidáveis e

número de domicílios que precisavam ser removidos.

Para saber mais sobre as tipologias de assentamentos em

Monte Mor veja:

FREITAS, Eleusina. Caracterização dos assentamentos

precários em pequenos municípios paulistas: o caso

de Monte Mor. IN: DENALDI, R. (Org.) Planejamento

Habitacional: notas sobre precariedade e terra nos Planos

Locais de Habitação. São Paulo, 2013.

As informações do campo também permitiram ajustar os

perímetros dos assentamentos precários traçados

inicialmente e produzir uma planta com a localização do seu

conjunto, conforme pode ser observado na figura 5.

6. Produção de mapa com a delimitação do perímetro

(ou mancha) do conjunto dos assentamentos.

Figura 5 – Assentamentos precários em Monte Mor.

Fonte: MONTE MOR/DEMACAMP, 2009.

Referências Bibliográficas

EMPRESA PAULISTA DE PLANEJAMENTO

METROPOLITANO/DEMACAMP. Plano Metropolitano de Habitação de

Interesse Social – Região Metropolitana de Campinas. Campinas:

Emplasa/Demacamp, 2009.

FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS –

FUNDAÇÃO SEADE (2010). Índice Paulista de Vulnerabilidade Social.

Disponível em: <http://www.seade.gov.br/>. Acesso em 2013.

FREITAS, Eleusina. Caracterização dos assentamentos precários

em pequenos municípios paulistas: o caso de Monte Mor. IN:

DENALDI, R. (Org.) Planejamento Habitacional: notas sobre

precariedade e terra nos Planos Locais de Habitação. São Paulo,

2013.

Disponível em:

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/default_censo_2000.shtm.

Acesso em: 21 jun. 2012.

MONTE MOR, Prefeitura de/DEMACAMP. Plano Local de Habitação de

Interesse Social de Monte Mor. Campinas: PMM/Demacamp, 2009.

Estudo de Caso II: PLHIS de Água Fria

Maria de Lourdes Pereira Fonseca

Ana Gabriela Akaishi

Robson Freire de Carvalho Basilio Alves

Lílian Farias Gonçalves

O Município de Água Fria possui 643,2km2 e população

total de 15.726 habitantes, dos quais 9.949, 63,26% de

sua população, residem na área rural (IBGE, 2010).

Água Fria integra a microrregião geográfica de Feira de

Santana, localizada no Território de Identidade Portal do

Sertão na Bahia.

O SIAB divide o município de Água Fria em 40

microáreas: 14 na sede e 26 na zona rural. Segundo os

dados do SIAB 2010, habitavam Água Fria 14.172

indivíduos (5.225 na área urbana e 8.947 na área rural),

em um total de 4.302 domicílios (1.608 na área urbana e

2.694 na área rural).

Figura 6: Localização do município de

Água Fria – BA.

Fonte: Coordenação Estadual dos

Territórios, 2007, SEI, 2010.

O PLHIS de Água Fria foi elaborado em 2009, pela

assessoria da OSCIP Direito à Justiça, contratada da

Prefeitura Municipal, com recursos da União e da própria

Prefeitura.

O município não possuía cadastro das habitações

precárias ou diagnóstico das condições de moradia, e a

única informação de fonte nacional disponível, do Censo

do IBGE realizado no ano 2000, estava desatualizada e

não permitia o tratamento espacial das informações.

A assessoria utilizou as informações constantes na Ficha

A do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB)

para a identificação e o mapeamento preliminares da

precariedade habitacional. Como a Prefeitura de Água

Fria não dispunha de qualquer base cartográfica do

município foram utilizadas as fornecidas pelo IBGE.

O Sistema de Informação da Atenção Básica foi

implantado no país em 1998 (BRASIL, 2003) para gerenciar

as informações obtidas nas visitas às comunidades no

âmbito do Programa Saúde da Família, hoje chamado

Estratégia Saúde da Família - ESF.

No âmbito das informações do SIAB, são relevantes,

efetivamente, os dados coletados na Ficha A – ficha de

cadastramento das famílias –, que compreende a

identificação da família e seus membros, a situação da

moradia e saneamento e outras informações adicionais,

permitindo à equipe da ESF registrar informações sobre as

condições de vida das pessoas e as condições físicas e de

infraestrutura dos domicílios.

1. Informações produzidas no âmbito da

Estratégia Saúde da Família - Ficha A do SIAB

Situação de moradia e saneamento

Tipo de casa Tratamento da água no domicílio

Tijolo/Adobe Filtração

Taipa revestida Fervura

Taipa não revestida Cloração

Madeira Sem tratamento

Material aproveitado

Outro – Especificar:

Nº de cômodos/peças Abastecimento de água

Energia elétrica Rede geral

Destino do lixo Poço ou nascente

Coletado Outros

Queimado/Enterrado Destino de fezes e urina

Céu aberto Sistema de esgoto (rede geral)

Fossa

Céu aberto

Figura 7 - Detalhe do verso da Ficha A do Sistema de Informação da Atenção Básica do

Departamento de Informática do SUS – SIAB/Datasus –, Ministério da Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde, Departamento de Informática do SUS, Sistema de Informação da Atenção

Básica (BRASIL, 2003).

A Ficha A é preenchida pelos Agentes Comunitários de

Saúde (ACS) devendo ser preenchida uma ficha por família,

atualizada cada vez que há uma alteração nas informações.

Cada ACS atende um conjunto de famílias que residem

numa determinada área geográfica do município,

denominada de ‘microárea’.

As informações dos relatórios de várias microáreas são

reunidas nos relatórios das áreas, que por sua vez, geram o

relatório geral do município, resultante da agregação dos

dados de todas as áreas/equipes.

Mensalmente, esses relatórios são encaminhados à

Coordenação Regional, a qual os reenvia à Coordenação

Estadual do Programa e ao Departamento de Informática

do SUS (Datasus), órgão do Ministério da Saúde

encarregado do gerenciamento do SIAB.

Importante ressaltar que a definição das microáreas – de

atuação dos ACS – e das áreas – região de cobertura das

equipes da ESF – é feita pelo coordenador da ESF do

Município e abrange as zonas urbana e rural.

As informações do SIAB permitem três níveis de análise e a

possibilidade de desagregação dos dados entre (i)

município, (ii) microárea e (iii) moradia.

Município: Os dados gerais relativos ao município,

fornecidos a todo o país pelo SIAB, estão disponíveis no

sítio eletrônico do Departamento de Atenção Básica do

Ministério da Saúde (DAB/MS).

Microárea: Os dados referentes a cada microárea dos

municípios apenas podem ser obtidos diretamente nas

Secretarias Municipais de Saúde, ou no setor da Prefeitura

responsável pela compilação dos dados para envio ao

Datasus, responsável pela administração do SIAB.

Moradia: dados referentes a cada moradia, que podem ser

obtidos somente consultando as Fichas A.

O Ministério da Saúde afirma que o ESF está presente em

100% dos municípios brasileiros. Porém, sua cobertura

varia e tende a ser maior quanto menor é o município.

Para acessar os dados gerais do município acesse:

http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php

É possível acessar as informações gerais da Estratégia

Saúde da Família para cada município, por diferentes

meses e anos.

Essas informações referem-se a:

• população;

• número de agentes comunitários de saúde;

• equipes de Saúde da Família e

• equipe de Saúde Bucal (ESB) presentes no município.

Além disso, é possível ter acesso às informações

sistematizadas das variáveis presentes na Ficha A, no

endereço

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?siab/cnv/sia

bcBA.def, onde os dados se encontram desagregados

por totalidade do município, zona urbana e rural.

As informações disponíveis até 2011 são anuais. No

entanto, a partir de julho de 2012, podem ser acessadas

por mês.

Sobre a cobertura do SIAB, perfil dos ACS e confiabilidade

das informações veja:

DENALDI et al. Utilização do Sistema de Informação da

Atenção Básica para identificar a precariedade

habitacional no território dos pequenos municípios. IN:

DENALDI, R. (Org.) Planejamento Habitacional: notas

sobre precariedade e terra nos Planos Locais de

Habitação. São Paulo, 2013.

Uma das vantagens do uso da base de dados do SIAB está

no fato de poderem ser especializados. Ou seja, é possível

saber a qual setor do município os dados do SIAB se

referem.

Entretanto, em muitas cidades, embora o setor da prefeitura

responsável pela Atenção Básica tenha um mapa com a

delimitação da área de atuação de cada ACS (microárea),

esses registros cartográficos, normalmente, não estão

digitalizados e atualizados.

O que se tem, quase sempre, é o desenho dos setores

sobre papel, em um mapa que, quase sempre, necessita

ser atualizado.

2. O tratamento da informação disponível no SIAB

No caso de Água Fria foram adotados os seguintes

procedimentos para a utilização dessa base de dados:

a) Obtenção dos dados do SIAB junto à Prefeitura

Municipal e identificação das microáreas da Estratégia

Saúde da Família e dos Agentes Comunitários de Saúde

- ACS.

b) Realização de uma reunião (oficina) com os ACS com

o objetivo de atualizar a base cartográfica do município,

disponibilizada pelo IBGE. No início dos trabalhos, foi

dada uma explicação, pelos membros da OSCIP, dos

conceitos relacionados com o território e necessidades

habitacionais.

A partir disso, solicitou-se a cada um que identificasse a

poligonal correspondente a sua área de atuação

(microárea) e completasse o mapa da cidade, traçando

elementos como sistema viário, equipamentos

institucionais, áreas de risco, áreas cobertas e não cobertas

por serviços públicos.

Os mapas obtidos, a despeito da ausência de rigor e

precisão cartográfica, cumprem o papel de registrar essas

informações (Figura 8).

Dessa forma, essas oficinas, além de atualizar o mapa da

cidade e traçar o perímetro de cada área de atuação dos

ACSs, permitiu, também, realizar um levantamento

preliminar das condições de moradias nas microáreas.

Figura 9 - Oficina com os agentes comunitários de saúde

para atualização dos mapas, município de Água Fria-BA.

Fonte: Água Fria/ Direito à Justiça, 2009.

Figura 8 - Mapa elaborado por um agente comunitário de

saúde do município de Água Fria-BA.

Fonte: Município de Água Fria/OSCIP Direito à Justiça, 2009.

c) Sistematização das informações da Ficha A (moradia)

por microrregiões e para o município.

O passo seguinte foi o tratamento estatístico dos dados das

Fichas A relativos à população, número de domicílios e

situação de moradia e saneamento (Tabela 1).

Buscou-se identificar algumas variáveis que compõem o

déficit e inadequação, segundo conceito e metodologia da

Fundação João Pinheiro.

Nas fichas do SIAB, as microáreas são identificadas pelos

nomes de cada agente comunitário de saúde. Como esses

podem ser remanejados de suas áreas de atuação, criou-se

códigos de identificação para substituir seus nomes e

identificar as microáreas (Tabela 1).

Tabela 1 - Carências de infraestrutura por microáreas

urbana e rural do município de Água Fria-BA. Brasil, 2010

Estratégia

Saúde da Família

ESF

Agente comunitário

de saúde

Microáre

a

No de

pessoas

No de

domicílio

s

Domicílio

s rústicos

Sem

esgotamento

sanitário

adequado

Sem

energia

elétrica

Sem

abastecimen

to de água

Sem destino

de lixo

adequado

001 - Centro de Saúde de Água

Fria Jenivaldo Santos Barbosa S1 496 161 12 0 8 14 80

001 - Centro de Saúde de Água

Fria Odair Adriano Miranda Lopes S2 382 123 20 1 5 24 60

001 - Centro de Saúde de Água

Fria Filomena Barreto dos Santos S3 341 100 10 100 4 66 96

001 - Centro de Saúde de Água

Fria Edivânio Santos Lima S4 367 93 6 93 10 93 93

001 - Centro de Saúde de Água

Fria David de Jesus Ribeiro da Silva S5 187 48 0 48 32 48 48

001 - Centro de Saúde de Água

Fria Jovita Araújo de Carvalho S6 471 142 1 140 3 7 7

006 - ESF Sede II Antônio Ferreira da Silva S7 265 93 0 93 5 30 92

006 - ESF Sede II Vilma Maria Alves dos Reis S8 468 139 1 139 4 7 139

006 - ESF Sede II Valquíria Antonina de

Cerqueira S9 400 127 0 127 13 81 126

006 - ESF Sede II Jose Nilton Barreto de Jesus S10 428 127 13 127 8 126 127

006 - ESF Sede II Edinamar Ferreira dos Santos S11 577 194 0 193 1 22 31

006 - ESF Sede II Ângela Maria Alves da Silva S12 242 70 13 70 7 70 70

006 - ESF Sede II Neirimar Lopes Silva S13 342 124 1 119 5 10 31

001 - Centro de Saúde de Água

Fria Arlindo Silva Santos S14 259 67 6 66 26 65 64

004 - ESF de Barra Narcisa dos Santos Souza R1 307 89 13 68 4 0 47

004 - ESF de Barra Divanilde Almeida dos Santos R2 504 154 27 102 22 19 103

004 - ESF de Barra Gerson Lima Menezes R3 385 120 1 4 1 2 0

004 - ESF de Barra Elielton Ribeiro Santos R4 296 101 0 8 1 0 3

004 - ESF de Barra Janice Felix da S. Souza R5 355 87 15 66 19 7 34

004 - ESF de Barra Josenólia da Silva Lopes R6 436 143 1 13 6 2 8

004 - ESF de Barra Florinda Raimalda Santos Neres R7 432 110 20 83 37 7 83

004 - ESF de Barra Erasmo de Jesus Almeida R8 399 137 0 18 9 2 24

005 - ESF de Maracaí Belonísia Dias Evangelista Almeida R9 288 85 1 6 0 0 9

005 - ESF de Maracaí Eliene Leal de Carvalho R10 319 85 3 30 3 1 24

005 - ESF de Maracaí Magnólia da Silva R11 297 91 7 29 12 6 14

005 - ESF de Maracaí Edivaldo de Carvalho Gonçalves R12 370 92 0 79 4 0 73

005 - ESF de Maracaí Maria Idener Pereira R13 256 74 4 40 5 1 8

005 - ESF de Maracaí Antônio Carlos Ferreira de Jesus R14 265 83 15 47 16 12 49

002 - ESF de Catana Novo Anatalícia Sales Miranda R15 399 109 0 71 0 6 54

002 - ESF de Catana Novo Gilcélia Francisca de Jesus R16 364 100 0 11 0 1 20

002 - ESF de Catana Novo Cristina da Macena Leal R17 430 113 6 30 2 0 55

002 - ESF de Catana Novo Celeste Alves Mascarenhas R18 351 108 1 24 3 0 21

002 - ESF de Catana Novo Rubens de Almeida Cunha R19 311 105 15 53 3 10 59

003 - ESF de Pataíba Manoel Nunes de Almeida Filho R20 494 156 1 19 17 5 11

003 - ESF de Pataíba Edlene Menezes de Araújo R21 263 81 0 56 25 11 59

003 - ESF de Pataíba Lídia de Araújo Sobrinho R22 271 75 0 47 18 16 41

003 - ESF de Pataíba Florízia Ferreira de Araújo R23 432 154 0 21 2 3 1

003 - ESF de Pataíba Harley de Souza Barreto R24 452 150 0 3 0 2 2

003 - ESF de Pataíba Márcia Lima Santos R25 271 92 0 28 16 2 20

Fonte: Água Fria/ Direito à Justiça, 2009.

d) Produção de uma base cartográfica, identificando os

principais problemas habitacionais no território.

A partir do mapa-base do IBGE, a consultoria desenhou

setores, cujos limites coincidem com os das poligonais da

área de atuação de cada ACS, com o resumo das

informações sobre as condições de moradia (Figura 10).

Figura 10 - Condições de

moradia de uma microárea

da zona urbana do município

de Água Fria-BA.

Fonte: Água Fria/ Direito à

Justiça, 2009.

É possível dar tratamento estatístico para os dados das

Fichas A e gerar mapas temáticos através de softwares de

geoprocessamento.

Pelos dados disponíveis, pode-se aferir, para cada

microárea e para o município em geral, o número e o

percentual de domicílios rústicos e com carências de

infraestrutura – energia elétrica, abastecimento de água,

esgotamento sanitário e coleta de lixo.

A metodologia permite identificar as microáreas com maior

incidência de cada uma das variáveis de inadequação

selecionadas.

DENALDI et al. Utilização do Sistema de Informação da

Atenção Básica para identificar a precariedade

habitacional no território dos pequenos municípios. IN:

DENALDI, R. (Org.) Planejamento Habitacional: notas

sobre precariedade e terra nos Planos Locais de

Habitação. São Paulo, 2013.

Para saber mais consulte

Apesar de não ser um banco de dados específico para a

área habitacional, a Ficha A do SIAB mostrou ser um

instrumento importante para identificar e caracterizar,

preliminarmente, a precariedade habitacional.

É possível tratar espacialmente as informações nela

contidas e identificar diversos componentes do déficit.

Vale ressaltar que não se trata de substituir as alternativas

existentes para tratamento das necessidades habitacionais,

ou seja, as fontes de informações nacionais (IBGE e FJP),

senão considerar uma fonte de informação alternativa,

especialmente no caso de pequenos municípios com

limitada capacidade institucional e de produção de

informações para o planejamento.

Referências Bibliográficas

AGUA FRIA, município de /Direito à Justiça. Plano Local de Habitação

de Interesse Social de Água Fria – Relatório Final. Água Fria: Água

Fria/Direito à Justiça, 2009.

DENALDI et al. Utilização do Sistema de Informação da Atenção

Básica para identificar a precariedade habitacional no território dos

pequenos municípios. IN: DENALDI, R. (Org.) Planejamento

Habitacional: notas sobre precariedade e terra nos Planos Locais de

Habitação. São Paulo, 2013.

DENALDI et al. Metodologia de identificação e

dimensionamento da precariedade habitacional em pequenos

municípios brasileiros: uma leitura a partir de diagnósticos

habitacionais desenvolvidos em cidades da Bahia. Relatório

Parcial. Santo André: Monografia, 2012.

FONSECA ML, AKAISHI AG, ALVES RFB. Os Planos Locais de

Habitação de Interesse Social (PLHIS) como instrumento de

planejamento no contexto dos pequenos municípios da região

do semi-árido baiano. Feira de Santana: Anais do III Simpósio de

Cidades Médias e Pequenas da Bahia, 2012.

Coordenação Geral

Maria de Lourdes Pereira Fonseca

Coordenação de Conteúdo

Rosana Denaldi

Equipe Conteúdo

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Ana Gabriela Akaishi

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TUTORES (EaD) Professores

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Maria de Lourdes Pereira Fonseca

Ana Gabriela Akaishi

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Tutores

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Apoio Administrativo

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Tutora

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Revisão de Texto

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Colaboradora: Audréa Prado

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